DINÂMICA DOS FLUIDOS
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Montmorency Falls – Quebec - CA
- Regimes de escoamentoRegime laminar
- Escoamento em baixas velocidades
- Escoamento em camadas
- Não há passagem de moléculas entre camadas
- Movimento ordenado
Regime turbulento
- Escoamento em altas velocidades
- Sem formação de camadas
- Intensa passagem de moléculas entre camadas
- Movimento desordenado
Regime de transição
- Intermediário entre laminar e turbulento
DINÂMICA DOS FLUIDOS
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EXPERIÊNCIA DE REYNOLDS
Osborne Reynolds(1842-1912)
EXPERIMENTO DE REYNOLDS
http://www.youtube.com/watch?v=oApDhs4xtaY
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EXPERIMENTO DE REYNOLDS
V = baixa (laminar) Re < 2100
V = intermediária (transição) 2100 < Re < 4000
V = alta (turbulento) Re > 4000
Observou que as condições escoamento dependem do diâmetro tubulação, densidade, viscosidade e velocidade escoamento.
=
DvRe Efeito inercial/efeito viscoso
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http://www.youtube.com/watch?v=p08_KlTKP50&feature=related
A transferência de calor e de massa é
maior em que regime de escoamento?
- Lei da conservação da massa
- Conservação de Quantidade de movimento –
Segunda lei de Newton - (F=m.a)
- Primeira lei da termodinâmica (Conservação da energia)
PRINCÍPIOS FÍSICOS QUE REGEM O ESCOAMENTO DE FLUIDOS
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CONSERVAÇÃO DA MASSA - EQUAÇÃO CONTINUIDADE
222111 AvAv =
1
2
2
1
A
A
v
v=
PARA FLUIDOS INCOMPRESSÍVEIS:
TRANSFERÊNCIA DE Q.M.
Q.M. = (m.v)
Equação viscosidade Newton:
=−𝜇 ∙𝑑𝑢
𝑑𝑦> (g).(cm/s)/(cm2).(s) > Fluxo Q.M.
Fluido Incompressível:
=−𝜇 ∙𝑑𝑢
𝑑𝑦=-𝜇
𝜌∙𝑑 𝑢∙𝜌
𝑑𝑦=− ∙
𝑑 𝑢∙𝜌
𝑑𝑦
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L
RP
Nas
rL
P
LrPr
amF
−=
−=
−=
==
4
: tubodo paredes
2
2
io)estacionárou permanente (Regime 0
s
2
R
TRANSFERÊNCIA DE Q.M.
2max
2max
0
4
Rr para 0 v:que se-abendo
4
L2
P-
Newtoniano Fluidolaminar escoamento
max
RL
Pv
S
rL
Pvv
dvdrr
dr
dv
Para
r v
v
−=
==
+=
−=
−=
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( )
) Poiseuille-Hagen ( L8
RPQ
)rrR(L4
P2
drr2vQ
rRL4
Pv
4
32
R
0
R
0
22
−=
=−
−=
==
−
−=
CONSERVAÇÃO DE ENERGIA MECÂNICA
Ec = m.v2/2
Ep = m.g.h
P/ sólidos (ignorando atrito):
Ec+Ep = constante
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BALANÇO DE ENERGIA MECÂNICA
Para fluidos, ignorando perdas por atríto:
Ep + Ec + Epress = constante
BALANÇO DE ENERGIA MECÂNICA (FLUIDO IDEAL)
•04 hipóteses:
• 1. Fluido ideal - Escoamento Invíscido (válido para fluidos de baixaviscosidade, ex. água e gases),
• 2. Estado estacionário (Perfil de escoamento desenvolvido, quenão se altera com o tempo),
• 3. Fluidos incompressíveis (válido para todos os líquidos e paragases escoando a baixas velocidades, de forma que a variação nadensidade do gás seja inferior a 5%),
• 4. Escoamento em linhas de corrente (Regime laminar).
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LINHAS DE CORRENTE:
• Linha de corrente é o trajeto de
um elemento de volume do fluido.
• A direção da velocidade do fluido
é tangente à linha de corrente.
Dividindo por g:
g2
vh
g
P
g2
vh
g
P 22
22
21
11
++
=
++
– Equação de Bernoulli
Unidades de comprimento (L), também denominadas de “cargas”
Expansão equação para fluidos incompressíveis reais (Equação de Engenharia):
aT
22
22
b
21
11 HH
g2
vh
g
PH
g2
vh
g
P++
++
=+
++
➢Hb = Altura manométrica de Bomba
➢HT = Queda de altura Turbina
➢Ha = Perdas de carga por atrito ou acidentes no sistema em escoamento.
EQUAÇÃO DE BERNOULLI (UNIDADE DE MASSA)
2
vhg
P
2
vhg
P 2
22
2
2
11
1 ++
=++
– Equação de Bernoulli
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D
L
g
vfHa
=2
2
A perda de carga devido ao atrito por acidentes na tubulação, Ha, pode ser
estimada por vários métodos, sendo a equação de Darcy-Weisbach relativamente
simples e amplamente utilizada:
Figura 1. Diagrama de Moody para o fator de fricção de Darcy
para escoamento em tubos (Re=.v.D/).
Sendo
f = fator de atrito de Darcy (adimensional);
L é o comprimento total da tubulação,
D é o diâmetro, e
v a velocidade de escoamento.
Como em toda tubulação existem vários acidentes (curvas,
conexões, reduções, válvulas, etc..), um procedimento
bastante empregado é a soma de um comprimento
(equivalente), para cada tipo de acidente, de forma a se
estimar sua contribuição no valor total de Ha; existindo
também outras metodologias.
𝐿 = 𝐿𝑡𝑢𝑏 +𝐿𝑒𝑞
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APLICAÇÕES DA EQUAÇÃO DE BERNOULLI
➢Equação da Hidrostática:
P1, h1
P2, h2
)(
22
2112
22
22
21
11
hhgPP
vhg
Pvhg
P
−=−
++=++
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➢ Velocidade de descarga em orifício:
Hg2v
2
vPHg
P
2
2
2AA
=
+
=+
➢ MEDIDORES DE VAZÃO
a) Venturi
b) Placa de orifício
c) Tubo de Pitot
d) Rotâmetro
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a) Venturi e placa de orifício:
b) Placa de orifício:
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C) TUBO DE PITOT :
MEDIDORES DE VAZÃO
a) Venturi e placa de orifício:
( )
)1(
P2Cvv
d/,A/A1
P2v
vAvA,2
vvPP
Zg2
vPZg
2
vP
4d02
T2
12
2
2
2211
2
1
2
221
2
2
221
2
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−
==
=−
=
=−
=
−
++
=++
0d
mas
Re no orifício > 10.000 Cd: = 0,98 – Venturi
0,61 – placa orifício
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Re no orifício > 10.000 Cd: = 0,98 – Venturi
0,61 – placa orifício
B) TUBO DE PITOT
=
=
−
++
=++
P2v
2
vPP
Zg2
vPZg
2
vP
1
2
121
2
2
221
2
11
0
PT = PE+PD Medidor primário
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Outros Medidores
Rotâmetros:
( )
f
ff2R
A
V2ACW
−=
v C AR1 2= '
Num fluído com densidade fixa, os termos no interior da raiz
são praticamente constantes e não dependem da vazão.
Combinando-se estes termos com CR e com Af para fornecer
uma nova constante, CR', tem-se que:
> Geralmente são fornecidos calibrados pelo fabricante
Outros Medidores
Anemômetros:
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FILMES REFERENTES AO ESCOAMENTO DE FLUIDOS
• http://web.mit.edu/fluids/www/Shapiro/ncfmf.html
Sugestões:
- Flow Visualization
- Low Reynolds Number Flow