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Diário de Bordo
Ano letivo 2014/2015
Dados Gerais:
Mestrado em Ciências da Educação na área de Administração Educacional
Aluna: Erica Fabíola Côrte da Lomba
Orientadora: Prof. Marta Almeida
Local de Estágio: AE O
Duração: ano letivo 2014/2015
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1 de Agosto 2014 – 1ª Reunião na escola
Pode se considerar que o ponto de partida, que oficializa o início do estágio, foi a primeira reunião que tive na escola das Olaias. Tendo me sido facultado o contacto da Coordenadora do programa TEIP, a Dra. Luísa de Castro, foi por e‐mail que foi agendada a reunião. Ao chegar à escola fui informada que a Dra. Luísa, devido a problemas de saúde, não poderia comparecer. Reuni‐me então com a Dra. AP, que é a coordenadora dos alunos e responsável do 2 e 3º ciclo no agrupamento. A reunião tinha como principal propósito a minha apresentação à Coordenadora, e outros membros da Administração da Escola que fosse possível. Queria ter a oportunidade de falar um pouco de mim, e dos meus objetivos com o estágio. Baseando‐me no meu anteprojeto, desenvolvido na cadeira de Metodologias de Investigação, expliquei que tinha como objetivo caracterizar o trabalho do gestor. Foi‐me respondido que as oportunidades de realmente acompanhar o gestor, não seriam muitas, pelo que iria ser um obstáculo se eu quisesse manter o tema. Foi me proposto acompanhar e integrar a equipa TEIP, direcionando mais o meu trabalho para a avaliação. A equipa TEIP, conta com uma psicólogo, uma animadora sociocultural e uma assistente social. Eu gostei da sugestão, até porque, sempre que pude, escolhi a “Avaliação” como cadeira opcional no meu mestrado de administração. Outros assuntos foram abordados na reunião, alusivos a horários e início do estágio, mas nada ficou certo, porque a Dra. AP não queria decidir nada de definitivo comigo sem a Dra. Luísa presente. Informei‐a das minhas preferências, e combinámos que a voltaria a contactar mais perto do mês de Setembro.
8 de Setembro – 2ª Reunião na escola
Como combinado, no início do mês de Setembro, voltei a contactar a Dra. Luísa, tendo sido marcada a segunda reunião no dia 8 de Setembro. Nesta reunião pude acertar o meu horário. Tinha pedido para que o meu horário cobrisse a parte da manha, até pouco mais da hora de almoço. A Dra. Luísa aconselhou‐me a estar mais presenta na parte da tarde, principalmente final da tarde que é quando as equipas podem discutir ideias e refletir. De manha e durante a tarde estão todos muito ocupados com os alunos e suas respetivas tarefas, podia não ser muito proveitoso para mim. Tendo o horário sempre alguma flexibilidade, aceitei a sugestão, tentando ao máximo estar presente no final da tarde.
A melhor maneira de começar o estágio é conhecendo a escola, seus problemas, pontos fortes, e planos para este ano letivo. A Dra. Luísa, já consciente de tal, veio para a reunião com um conjunto de papéis para me dar. Foi entregue o plano de melhoria (PM), que julgo estar associado na íntegra ao Programa TEIP. Para melhor conhecer a escola, achei fundamental
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pedir o plano educativo (PE). No fim, no seguimento desta reunião foram me entregues, via e‐mail, os seguintes documentos:
Plano de melhoria 2013/2014 (no âmbito do programa TEIP) – este documento consiste num quadro onde se apresenta o plano de ação da escola. Neste documento estão especificados os “eixos” de ação, objetivos, público‐alvo, recursos, entre outras alíneas.
Plano Educativo da Escola Básica 2, 3 das Olaias
Relatório T.E.I.P – com informações alusivas aos resultados da escola
Relatório e Balanço Anual das Atividades T.E.I.P ‐ com informações centradas no sucesso do plano de ação criado no âmbito do programa TEIP.
Com a leitura destes documentos, pude perceber melhor a escola que ia integrar. Fiquei particularmente bem impressionada com a organização da escola, porque de outros planos educativos que estudei no mestrado, todos eles eram dotados de erros, alguns graves, no entanto o plano educativo desta escola estava muito superior em qualidade. Com estes documentos, considero que dei inicio à fase de caracterização do local de estágio.
Mais acrescento, que foi também uma oportunidade de ir conhecendo mais membros da organização, visto que a Dra. Luísa, muito simpaticamente, fez questão de me apresentar a toda a gente com quem nos cruzávamos. Ficou combinado no final da reunião, que mal a equipa TEIP esteja colocada eu posso dar início ao meu estágio numa versão mais participativa do mesmo. Se nada me fosse dito no passar dos dias, deveria contactar para pedir novidades.
17 de Setembro de 2014 – Reunião com o professor Luís Carvalho
Neste dia, estava agendada uma reunião que inaugurava, de certo modo, o início do ano letivo. Foi nesta reunião que todos os alunos do Mestrado em Administração Educacional puderam ficar a saber qual seria o seu orientador na elaboração do relatório de estágio. Fiquei a saber que a minha orientadora é a Prof. Marta Almeida, facto que eu já desconfiava. A reunião serviu também para analisar a estrutura do relatório de estágio, no qual estão especificadas as datas de entrega para cada fase do mesmo. Além destas divulgações principais, foi uma reunião onde foi possível esclarecer algumas dúvidas em geral. Fiquei a saber que o estágio deve respeitar um mínimo e máximo de 15 a 20horas semanais, limites que pretendo respeitar.
Neste mesmo dia, mandei um e‐mail à Dra. Luísa, para informar que a minha leitura dos documentos estava a correr bem, e para saber se já foram feitas as colocações. Foi‐me respondido no próprio dia que não. Por esta altura, comecei a ficar triste porque queria começar o meu estágio e conhecer a equipa TEIP.
24 de Setembro de 2014 ‐ Reunião com a Orientadora
Sabendo a orientadora que me vai acompanhar, a primeira coisa que fiz foi enviar um e‐mail para combinar um encontro, seja entre mim e a orientadora ou de grupo, com as minhas colegas. A professora informou‐nos da melhor data para o mesmo, ao mesmo tempo que nos desejou a melhor sorte nesta etapa da nossa vida e enviou um conjunto de textos que nos irão ajudar no nosso estudo.
Na reunião, pudemos as três dizer, em poucas palavras, o ponto de situação perante a nossa escola. O meu infelizmente não é o melhor, porque estou cheia de vontade de começar e sem as colocações da equipa TEIP, a minha integração na vida da escola não é tao fácil. No entanto, cheguei a um ponto que não devo esperar mais, e devo fazer presença na escola, em ultimo
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caso para ajudar noutras coisas que sejam precisas e continuar a dar‐me a conhecer. Foi esta a conclusão a que cheguei em conversas na reunião. A professora Marta, confortou‐nos dizendo que no início é normal sentir este desemparo. Outras dúvidas foram tiradas, pelo que a reunião foi curtinha, mas correu bastante bem.
25 de Setembro de 2014
Tal como referido anteriormente, mandei um e‐mail à Dra. Luísa, anunciando a minha ida à escola, sendo que, mesmo sem equipa dispunha‐me a participar e apoiar noutro tipo de tarefas. A Dra. Luísa em resposta ao meu e‐mail, disse para aguardar pela colocação da equipa T.E.I.P, sendo que só assentia a minha ida à escola nesse contexto. Sem uma certeza face à data em que realmente terá início ao meu estágio, aprofundei as minhas leituras dos documentos que me foram facultados, criando os meus apontamentos sobre a escola. Tentei também dar inicio à caracterização da Escola, recorrendo essencialmente às informações disponíveis no Plano Educativo.
25 de Setembro de 2014 – Conhecer a escola e o MC L
Após muita ânsia, e e‐mails enviados no sentido de dar finalmente um início ao estágio, deu‐se a derradeira reunião que marcou efetivamente o início do meu estágio. A Dra. Luísa reformou‐se, a partir daí comecei a contactar a Dra. M que é a nova coordenadora T.E.I.P do Agrupamento de escolas das O. Olhando para trás, percebo que o meu erro foi ter esperado pela equipa TEIP estar colocada. Hoje, na escola, ouvi entre professores e assistentes operacionais q esta situação é normal, só no início de Novembro é que todos os professores e técnicos estão colocados e as ações do programa TEIP arrancam. Se esperasse até Novembro grande parte do meu estágio seria perdida.
A reunião contou com a Dra. M, a coordenadora TEIP, e o Mediador de Conflitos L (MC L), que é a figura principal no trabalho associado ao combate à indisciplina. A Dra. AP, também se juntou a nós em algumas partes da reunião. Foi uma oportunidade para falar sobre os meus interesses na escola, pude expor uma lista de “hipóteses de estágio” criada por mim com base no estudo que fiz sobre os documentos estruturantes do agrupamento. Das sete hipóteses enunciadas na minha lista, as primeiras três foram bem aceites, não fazendo sentido apresentar as restantes até porque as tinha organizado por ordem de preferência. Em primeiro lugar, tinha chamado a minha atenção a ação de Coadjuvação Comportamental, gerida pelo MC L. Percebi na reunião que esta ação consiste no acompanhamento de aulas, onde a indisciplina se revela maior, usualmente as aulas de teor mais prático, por um segundo professor. Este professor deverá fazer um controlo da ordem da sala, advertindo os alunos com mau comportamento, levando‐os consigo para o Gabinete de Disciplina se necessário. É uma forma do professor titular não ter de estar constantemente a interromper a aula, podendo assim, dar a matéria com maior facilidade e rapidez. Esta ação, mostrou resultados muito bons, havendo já este ano professores a “requisitar” este segundo professor (a maior parte das vezes o segundo professor acaba por ser o MC L). A minha segunda hipótese de estágio consistia numa simples vontade de integrar o gabinete da disciplina (GD) e apoiar no seu dia‐a‐dia em geral, que também foi muito bem aceite. Durante a reunião foi‐me explicado um pouco melhor a sua dinâmica em que os alunos são encaminhados para esse gabinete diariamente, com tarefas‐castigo, como cópias para fazer. Devem também relatar por escrito o motivo pela qual foram encaminhados para o gabinete, e o que pensam fazer para remediar os seus atos. Há uma lista‐horário de professores para, durante o seu horário extracurricular, assumirem o GD. Pude também ver as fichas (chamadas também, instrumentos de avaliação) que possibilitam exercer as dinâmicas próprias desta ação. A minha terceira hipóteses de estágio era apoiar o MC L em outra ação gerida por ele, o “Crescer +”. Durante a reunião, pude
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entender melhor em que consiste esta ação. Consiste num acompanhamento de alunos chumbados e desmotivados que, segundo o Estado não devem deixar de frequentar a escola. Por acompanhamento entende‐se a disposição de aulas a estes alunos, aulas que permitem a desenvolvimento de aptidões sociais que revelaram não ter, a reflexão no seu percurso de vida, e um acompanhamento leve das principais disciplinas para que os alunos continuem a aprender. É uma oferta flexível, que se irá adaptar todos os anos ao grupo de alunos que chumba a meio do ano letivo. Apesar da ausência de notas, desmotivadora para os alunos que continuam a ir à escola, há um forte interesse para os encarregados de educação (EE) para que estes alunos participem nesta ação. Só continuando alunos inscritos na escola os EE poderão aceder a todos os abonos associados ao facto de terem filhos com idade correspondente ao ensino obrigatório.
De uma forma geral, foi uma oportunidade de ouvir na boca de quem é a coordenadora do programa e quem trabalha no terreno (MC L) tudo aquilo que li acerca dos problemas e pontos fortes da escola. Em poucas palavras posso concluir que foi uma reunião muito rica e proveitosa. Em termos práticos, a coordenadora convidou‐me a assistir a uma reunião de apresentação do programa TEIP, nomeadamente de três ações associadas ao combate à indisciplina. A reunião terá início na próxima 4ª feira (dois dias depois da reunião). Ficou inclusive em aberto, a hipótese de eu ajudar o MC L na organização dessa apresentação, sendo que esta está a seu cargo. Na próxima 5ª feira o GD inicia a sua atividade, o que significa que esta é sem dúvida uma semana marcadas com vários “inícios”.
Seguidamente o MC L foi‐me apresentar a escola, nomeadamente a sala do GD, que era uma sala que eu precisava conhecer. Mal ficamos sozinhos convidou‐me para trata‐lo por tu, o que me deixou mais a vontade na sua companhia. Durante esse percurso muitas informações foram transmitidas acerca da dinâmica da escola, problemas com os alunos, funcionários foram apresentados a todo o momento, e foi feito um esforço de todos para me deixar a vontade naquele espaço. No fim, sentei‐me um pouco a frente do computador com o MC L para ver como este tem organizado as informações necessárias para a reunião/apresentação do programa TEIP. Outros documentos foram mostrados. Combinei com o MC L que iria fazer a apresentação por ele no programa prezzi, que este já tinha ouvido falar. No dia seguinte, seria esse o meu principal objetivo.
14 de Outubro – 1º dia, preparação da apresentação
O primeiro dia de estágio foi centrado na reunião de quarta‐feira que exigia alguma preparação. Como referido anteriormente, esta reunião tinha como propósito apresentar aos docentes interessados (com horário não letivo a exercer na escola) as ações do PM associadas ao Eixo 2 “Prevenção do abandono escolar, absentismo e indisciplina”, fazendo um pequeno preambulo com a exposição dos principais objetivos do programa TEIP. As ações são: “Crescer+”, Gabinete da Disciplina e Coadjuvação Comportamental. O MC L ficou de passar dados entregues em Word pela Dra. M para PowerPoint. Eu sugeri passar esses dados para o programa prezzi, por achar ser uma plataforma de exposição de ideias mais atrativa. O MC L aceitou a minha sugestão, apesar de ter continuado a fazer os PowerPoint durante a tarde. À medida que ia fazendo as suas tabelas ia‐me perguntando algumas coisas e desabafando outras que julgava estarem mal. O combinado era eu fazer a apresentação, e se ele gostasse iria usar senão, não teria qualquer efeito. Independentemente desse fato, foi produtivo trabalhar a seu lado. No decorrer da tarde pude conhecer mais alguns professores e funcionários que passavam. O meu local de trabalho foi e será, a sala dos professores.
15 de Outubro – Apresentação do programa TEIP e suas 3 ações
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Garantindo que, neste diário, serão referidos os aspetos mais relevantes no meu percurso de estágio, posso referir que neste dia tive a oportunidade de reunir com a Dra. M, com o MC L e com a prof. ML (também coordenadora pedagógica e dos Diretores de turma) para discutir a apresentação, isto é, dar uns últimos reparos. Senti da parte da Dra. M um grande interesse por ouvir “perspetivas” de fora ou seja, da minha parte, senti que a minha palavra foi muito bem aceite. Após essa reunião, sentei me com o MC L para rever os procedimentos do GD, do qual pretendo integrar, enquanto ele acertava o PowerPoint fomos sempre trocando ideias, o que me permitiu perceber plenamente a dinâmica do GD e sentir‐me ao mesmo tempo útil e estimada pela escola.
A reunião foi sem dúvida um momento importante a nível de informações que pude apreender da dinâmica da escola, problemas e preocupações sentidas. Esperavam‐se 26 professores, apenas compareceram 18. Eu interpreto deste fato que os professores partilham de um sentimento de frustração e descrença sobre reuniões que abordem o que é o programa TEIP e as suas respetivas ações, como se tudo fosse dito mas pouca coisa muda efetivamente. Uma professora inclusive referiu que os temas abordados são de fato importantes, mas perde o sentido discutir os assuntos quando falta tanta gente, porque querendo mudar atitudes e alertar para factos, tais intenções só resultam quando todos estão presentes. Outros problemas relevantes foram levantados. Por exemplo, detetei que existe uma certa desorganização no trabalho dos professores com a criação da plataforma “inovar”. Segundo percebi, esta plataforma funciona para diversos fins, desde escrever sumários, a relatar ocorrências de disciplinas entre outros. Alguns professores funcionam bem dando uso a essa plataforma outros nem tanto, uns percebem e dominam‐na, outros tem algumas duvidas não a utilizando em pleno. É consensual que se deve acabar com a “papelada”, mas é preciso que todos saibam funcionar com a plataforma de forma a uniformizar o trabalho do corpo docente. Outro problema, este de maior dimensão, é a sobrecarga da Direção, pois enquanto as ações de combate à indisciplina não arrancam, nomeadamente o GD e a Coadjuvação Comportamental, os professores e funcionários têm recorrido à Direção para resolver conflitos de pequena dimensão. Esta situação impede a Direção de exercer os seus trabalhos habituais, ficando sobrecarregada. A Dra. M inclusive partilhou um exemplo representativo deste exagero ao contar que foi pessoalmente chamada a uma sala de aula apenas porque o aluno não tinha a caderneta assinada. Outro problema levantado diz respeito à ação de Coadjuvação Comportamental. Um professor, assumidamente contra esta ação, afirmou que esta tarefa diminui o papel do professor. Mais acrescentou, que é uma tarefa com poucos resultados, porque mesmo erradicando a indisciplina as aulas mantêm‐se ineficazes, com os alunos indisciplinados presentes e sem perturbar, mas a assumir uma postura apática perante a aula. Comentei esta crítica com o MC L no fim da reunião, pelo que ele me esclareceu, que sendo uma tarefa degradante para um professor ou não, está instituído pelo programa TEIP, os professores têm de desempenhar estas tarefas não‐educativas, logo mesmo que tivesse razão é algo que não se pode contornar. A Dra. M foi a principal oradora da reunião, eu queria ter falado com ela no final da mesma, mas esta estava visivelmente cansada, preferi mandar um e‐mail ao chagar a casa. No e‐mail em primeiro lugar, agradeci toda a hospitalidade que ate agora pude sentir. O assunto principal era expressar a minha vontade de preencher os “buracos” no horário do GD e para também, fazer coadjuvação.
16 de Outubro – Nova proposta, o folheto
Ao entrar na escola encontrei a Dra. M, que recebeu‐me com o sorriso e disse que concorda com as minhas sugestões. Não tinha nenhuma tarefa em específico para fazer, por isso aproveitei para avançar com a caracterização da escola. O MC L pediu‐me para fazer uns folhetos cujo tema são os procedimentos a saber pelos professores que assumem o GD e o papel de professor coadjuvante na ação de Coadjuvação Comportamental. Uma professora
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fez‐lhe esse pedido porque nem todos os professores dão importância a estas ações, e apenas conhecem instruções básicas. O número de ausências na reunião é também prova deste fato. Eu aceitei a proposta, naturalmente. Foi um dia marcado por inúmeras interrupções, nomeadamente um aluno que quis atirar‐se de um muro, numa alegada tentativa de suicídio. Foi no calor deste sucedido que tive oportunidade de conhecer a Assistente social do agrupamento (AS M) pertencente ao GAAF (Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família), sendo que esta após uma pequena conversa, apresentou‐me a sala do seu gabinete que até à data não conhecia.
20 Outubro – Gabinete da Disciplina
Após a tarefa dos folhetos, no dia seguinte mal cheguei, perguntei à Dra. M o que poderia fazer mais. A Dra. M disse‐me para criar com o MC L uma lista de regras para os alunos. Seria uma síntese das regras principais, que deveriam estar no ambiente de trabalho de todos os professores. Por outras palavras, servia para tirar do regulamento interno, que é um documento massudo as principais informações alusivas às regras dos alunos. O MC L já as tinha feito, eram 14 regras. Eu dei uma vista de olhos e alterei algumas coisas. No fim ficaram 11 regras e ele concordou com os meus ajustes. Infelizmente é um trabalho que requer pouco tempo e esforço, logo não foi um dia muito produtivo. Dediquei o resto do tempo à caracterização da organização. Durante esta fase inicial, a caracterização foi sempre o meu trabalho para preencher os momentos parados.
21 de Outubro – Gabinete da Disciplina
Determinada a não ter outro dia tão “parado”, mal cheguei à escola fui para o GD, mesmo não tendo uma hora atribuída para lá estar. Queria aproveitar para observar este espaço e familiarizar‐me com os procedimentos, ao mesmo tempo conhecendo os obstáculos ao seu bom funcionamento. Assim, não me iria surpreender tanto quando estivesse sozinha, servia de preparação. Tive azar, porque enquanto estive no Gabinete com a professora C (Professora de Ed. Tecnológica) não apareceu nenhum aluno. No entanto foi muito proveitoso, porque pude falar com ela, ficando a conhecer inúmeros problemas da escola, na perspetiva de uma professora com 40 anos de serviço, sendo 30 desses anos na escola das O. Em conversa, abordámos assuntos como, as carências a nível de material, e a falta de dinheiro em geral, os problemas associados às diferentes culturas dos alunos, as assistentes operacionais que nem sempre estão disponíveis para fazer um pouco mais do que lhes compete, tal como os professores, entre outros problemas. Toda esta experiencia, beneficiada por esta longa conversa permitiu que eu tivesse um conhecimento muito mais alargado e fundamentado sobre o mal‐estar docente. Falo de uma professora de 62 anos, que pelo menos à terça‐feira tem de estar 7 horas no gabinete para completar o seu horário de 25 horas por semana. Assumir o GD não é algo que os professores gostam, muitos tentam conceber projetos extracurriculares para fugir à atribuição de horas não letivas no mesmo. O GD em si, hoje não aparentou representar um momento proveitoso nem para o aluno, que apesar de refletir no seu comportamento apenas faz tarefas como cópias ou ditados, nem para o professor. A reflexão é quase sempre forçada e falsa da parte do aluno. Todos os dias os alunos repetem frases nas fichas como “Pedir desculpa ao professor”, que não representam a verdade e não há ninguém que se preocupa em fazê‐las ser verdade. A quantidade de tempo que os alunos permanecem no GD não é propícia para uma verdadeira reflexão, pois é geralmente menos de meia hora. O GD, como ação TEIP, é uma boa estratégia para o combate da indisciplina porque “protege” as aulas dos alunos perturbadores. Tem também a vantagem de registar toda a indisciplina, o que permite o estudo deste problema, individualmente, por turma e numa escala mais alargada, a nível de escola (repare‐se que é um registo mesmo a nível de escola e não de agrupamento). Depois deste momento com a professora, estive com o MC L que me
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mostrou o processo de avaliação do P.I.E.F. Pude perceber que é um processo de alguma complexidade, o que contrapõe a ideia que me tem sido passada, nomeadamente de que este é um programa que ninguém acredita ter valor e impacto no sucesso dos alunos a nível das aprendizagens. Antes de me ir embora, voltei ainda ao Gabinete da Disciplina, onde pude ver dois alunos a serem repreendidos pelo seu comportamento. Percebi acima de tudo, que as pessoas da escola envolvem‐se emocionalmente com casos específicos, pois alguns alunos têm graves problemas familiares.
23 de Outubro de 2014 – Reunião com a orientadora, a professora Marta
Neste dia não me dirigi à escola das O, fui reunir com a minha orientadora, a professora Marta. Foi a primeira vez que tive oportunidade de contar como estavam a ser os meus primeiros passos na escola. Queria que antes que se fixassem tarefas para mim, ou qualquer tipo de rotina, que a professora aprovasse. Foram feitos alguns telefonemas antes desta reunião, em que a professora salientou que apesar de estar a tudo a correr‐me bem, devia participar na avaliação do plano de melhoria TEIP. Deveria nas suas palavras “integrar a equipa de avaliação do agrupamento”. Passei essa ideia a coordenadora, a Dra. M, ao que me foi respondido que não existe tal coisa na escola como “equipa de avaliação”. Cada um vai avaliando o trabalho que lhe compete, sendo uma tarefa dispersa e partilhada no agrupamento. Tal declaração, só deu mais sentido à minha reunião com a professora Marta.
Transmiti à professora, que estava a gostar muito destes meus primeiros dias, e que, por me sentir mais próxima dos professores, queria que o meu tema de estágio tivesse os professores como agentes principais. Ao dizer professores incluía os diretores de turma. A professora Marta, deu o ultimo empurrãozinho que faltava para ter o tema afinado. Foi sugerido que o meu tema se focasse nos Diretores de turma (DT). Por fim, o tema assumiu‐se como: “ O papel dos Diretores de turma como estrutura intermédia de gestão de um AE TEIP”. Saliente‐se que, a reunião correu bastante bem.
24 de Outubro de 2014 – Conversa com a Dra. M
Após ter falado com a minha orientadora, quis transmitir as novidades à minha orientadora da organização de acolhimento, a Dra. M. A Dra. M. adorou a ideia e disse que tinha todas as razões para me entusiasmar com o tema, pois os DTs, são efetivamente uma peça essencial para estreitar o laço entre a administração, alunos, professores e famílias. São quem deve acompanhar mais de perto o processo de alunos em risco, tendo um rol de responsabilidades específicas só para eles, responsabilidades essas que devem ser geridas juntamente com a função de professor. Curioso pensar que os Diretores de turma, além de terem tantas responsabilidades assumem também, e uma posição de vulnerabilidade muito concreta que tende para um envolvimento emocional com os problemas dos seus alunos. Igualmente curioso pensar que são professores com os restantes colegas, e apenas duas horas estão estipuladas para o serviço de “direção de turma”. Muitas outras ideias foram lançadas no decorrer desta conversa, que também correu muito bem. A parte mais importante foi o relembrar um outro conselho da Dra. Marta. Segunda a mesma, eu deveria não fazer a avaliação do PM todo, mas sim aproveitar o meu tema e incidir apenar nas ações que dizem respeito aos DTs. Foi assim que encontrei pela primeira vez, uma proximidade entre o meu tema e o trabalho que pretendo desempenhar durante o meu estágio profissional, que vai igualmente ao encontro das expetativas de uma aluna de Administração Educacional.
28 de Outubro de 2014 – Organização de tarefas
Os restantes dias tem servido para tentar esquematizar ao máximo as tarefas do meu estágio ao longo do ano letivo. Entre essas tarefas, planeei conceber um dossier de avaliação para as
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ações respetivas. Que instrumentos de avaliação terei de criar, e de quem eu dependo para conseguir integrar as ações TEIP, aquelas onde o DT revela a sua participação. A compra do material é o próximo passo. Ao mesmo tempo tenho também investigado mais sobre a caracterização da escola (nomeadamente as parcerias da educação especial e do GAAF), e comparecido no GD para prestar algum apoio.
29 de Outubro de 2014 – Investigação/Gabinete e Reunião Conselho de Turma 6ºF
Para este dia, tinha já agendado uma conversa no GAAF. O objetivo obter uma explicação um pouco aprofundada sobre as parcerias da escola, neste caso, aquelas que existem no âmbito do trabalho realizado no Gabinete. Cheguei uma hora mais cedo do que o combinado, e tinha como ideia inicial, adiantar algum trabalho da caracterização, nomeadamente passar para o computador tudo o que apontei sobre as parcerias que existem na escola, no âmbito da Educação Especial. Fui alegremente surpreendida pelo professor A, o coordenador do Departamento de Matemática e Ciências da escola, que tem simpatia e gosto em perguntar pelo meu estágio e saber como anda o meu trabalho. A conversa que tive com o professor foi muito proveitosa, pois fiquei a conhecer mais alguns casos dramáticos que marcam a profissão docente, nomeadamente com o cargo de instrutor. Explicando por linhas gerais o caso que me foi relatado, os professores são/podem vir a ser convidados a serem instrutores, se recusarem são processados, se aceitarem têm um trabalho acrescido a gerir como resolver toda a burocracia associada aos processos disciplinares de alunos e professores. Este trabalho acrescido foi psicologicamente e emocionalmente muito prejudicial para o professor, levando‐o a não ter tempo para ser professor e a desistir de outras tarefas não letivas que tinha gosto de realizar como por exemplo o jornal da escola. De seguida, o professor fez questão de me mostrar os jornais que o ano passado concebeu. Gostei de consultar estes antigos jornais, porque mostraram‐me um lado humorístico da escola, mesmo entre professores e restantes assistentes operacionais. Permitiu‐me perceber que a escola é bastante viva e que nela decorrem inúmeras atividades. Aqui ficam alguns exemplos de algumas edições:
Fig. 1
Um pouco atrasada, dirigi‐me ao GAAF. A conversa correu muito bem. Foi a primeira vez que estive realmente no Gabinete e pude fazer algumas questões, na sua essência ligadas às parcerias e à forma de trabalhar em conjunto com as outras equipas, sendo que outras perguntas remetiam para curiosidades minhas sobre o corpo de alunos da escola e seus problemas comuns. Mais uma vez, fiquei com a sensação de como em poucos minutos posso aprender imenso sobre o agrupamento.
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Às 16:10, fui para o GD, que apenas recebeu um aluno indisciplinado. Correu tudo bem, existiu um momento de reflexão e um pequeno momento de trabalho.
Às 18:00 pude assistir à reunião do Conselho de Turma (CT) do 6º F. Repare‐se que não é sem motivo que tive acesso a esta reunião. Existe no PM TEIP, uma ação denominada por “Tutor de Turma”, esta ação consiste no “apadrinhamento” de turmas complicadas a nível de indisciplina pelos técnicos do agrupamento. Assim, tendo a escola três técnicos TEIP( o mediador de conflitos, e no GAFF, a assistente social e educadora social ), foram escolhidas turmas para cada um. O MC L, que desde o início se revelou uma espécie de orientador não‐oficial, apadrinha o 6ºF, e foi através dele que pude assistir ao meu primeiro CT. Considerando o meu tema de investigação, assistir a um CT era muito importante para poder observar o DT numa das inquestionáveis tarefas deste cargo.
A turma do 6º F, é uma turma que junta apenas alunos repetentes em risco de não poder frequentar mais o ensino regular. A turma conta, já neste mês de Outubro, com cinco alunos a menos, por chumbo ou transferência de escola, tendo agora apenas 13 alunos. Na reunião foi comentado a atitude e percurso escolar dos alunos individualmente, foram levantados os principais problemas da turma. De entre os problemas foi referido, o uso indevido do telemóvel, o não saber entrar ordeiramente na sala de aula, os atrasos, o uso da pastilha elástica, e não saber pôr o dedo no ar para poder falar. Após o relato de algumas situações, foi acordado em CT que todos os professores iriam diminuir a sua tolerância face às faltas de respeito e mau comportamento. Segundo o que foi dito, e passo a citar “Será preciso um cair, para a turma mudar de atitude”. Isto significa dizer, que basta um aluno ser suspenso, ou sofrer outra medida sancionatória grave, para o resto da turma alterar os seus comportamentos com medo das represálias. Ficou também acordado, que se irá ter em conta o passado dos alunos, para que esta nova postura dos professores não venha a prejudicar alunos com um histórico de maus comportamentos mais leve. Como estratégias a aplicar, temos a ação de Coadjuvação Comportamental, em que o MC L irá ter a maior participação. Aplicar castigos fortes, sendo a suspensão o ultimo recurso para criar um efeito de medo na turma. Foi feita uma lista de regras principais que os alunos, professores e E.E devem assinar, de forma a reforçar este compromisso de bom comportamento da parte da turma do 6º F. Outros aspetos interessantes foram mencionados. A Diretora de Turma, apelou aos professores para um maior rigor nas avaliações finais, porque o ano passado a Avaliação Externa detetou uma enorme discrepância com os resultados internos dos alunos. Uma professora de Educação para a Cidadania, em forma de desabafo, disse que rejeita totalmente o programa e todas as aulas ensina aspetos básicos sobre o saber‐estar, a postura da turma é de tal forma incorreta e indisciplinada que a professora não consegue pensar nesta disciplina, oferta da escola, de outra forma.
30 de Outubro de 2014 – Conversa com a DT S
O meu dia dividiu‐se em dois momentos relevantes. Tive a oportunidade de falar com a Dra. M sobre o meu dossier de avaliação. A Dra. M aproveitou o momento e facultou‐me um exemplar do PM que permitia uma melhor leitura dos eixos. Começo a ficar habituada a gestos de simpatia por todos na escola, e ainda bem. A Dra. M disse‐me também, outros coordenadores a quem posso pedir outros documentos. Em suma, ocorreu uma conversa superficial mas muito proveitosa.
Já no GD, tive o prazer de dividir o meu tempo com a DT S que foi a primeira DT com quem tive a oportunidade de falar. Pude falar um pouco da escola com a professora e as medidas disciplinares dos alunos. Percebi que existe um grau crescente quando às sanções dos alunos. Em primeiro lugar, está o pedido de saída da sala de aula, seguidamente a “repreensão por
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escrito”, e em ultima instância as medidas sancionatórias. No resto do dia aproveitei para fazer o “esqueleto” do meu dossier de avaliação.
03 de Novembro de 2014 – Ação Capaz +
Por esta altura tornou‐se muito claro que o meu estágio tem um problema. Já tive acesso aos dados do GD e já os trabalhei, mas estou demasiado afastada das outras ações do PM. As ações “Espaço Aluno +” e “Capaz +”, devido à sua componente educativa, não facilitam a minha integração. A ação da Tutoria dos DTs que é uma ação que requer algum nível de intimidade entre os envolvidos (DT e aluno/famílias) é outra que eu ainda não sei bem como integrar. Para monitorizar e avaliar uma ação é preciso pertencer, mesmo que essa pertença não seja muito profunda, algum nível tem de ter. Inicia‐se então, uma fase de contacto aos responsáveis pelas ações, só a partir destes, poderá ser planeada a minha participação. Note‐se que não deixo de ter consciência que estes responsáveis precisam aceitar a minha presença. Para garantir que tudo corre a meu favor, decidi fazer algum trabalho prévio que me faça parecer a mais‐valia que sou para estas ações. Estudando o PM, pensei em construir instrumentos de avaliação que permitissem a melhor monitorização e avaliação das ações referidas. Importa então, contactar os seguintes responsáveis: A prof. IF, responsável do “Espaço Aluno +”; as técnicas do GAAF, responsáveis da ação “Capaz +”; as coordenadoras dos DTs, professoras ML e HC, responsáveis pela ação da Tutoria. Primeiramente quis hoje procurar a coordenadora dos DTs, a professora HC, quem já ouvi falar. Infelizmente descobri que ela só costuma estar na escola de manhã. Decidida a sair deste impasse, enviei um e‐mail a tentar agendar um encontro com ela.
04 de Novembro de 2014 – Conceção de Fichas para apuração de dados
Neste dia, ainda um pouco desamparada com os problemas de integração nas ações que estou a sentir, aproveitando o dia de chuva forte e o facto de não ter horário no GD, decidi trabalhar em casa. Enviei um e‐mail à Dra. M a avisar da minha ausência. No e‐mail referi o trabalho que pretendia realizar para o dia, sendo este, a conceção de instrumentos de avaliação, os tais mencionados o dia anterior. Estes instrumentos, foram pensados no âmbito das ações “Espaço Aluno +” e “Capaz +”. (Ex: lista de alunos, registo de faltas, disciplina à qual recebem o apoio, registo de medidas disciplinares, etc.) Como prometido, no final do dia enviei à Dra. M os instrumentos de avaliação construídos.
6 De Novembro de 2014 – Reunião com a professora Marta
Nesta reunião, que consegui agendar com a orientadora, professora Marta, pude ser atendida juntamente com a minha colega Patrícia. Tendo o nosso estágio a mesma natureza (integração num agrupamento TEIP) e apenas temas diferentes, pude ouvir a sua experiencia e refletir sobre a minha.
Nesta reunião, além de partilhar experiências pudemos tirar dúvidas sobre a estrutura do relatório de estágio e pudemos ver, algumas teses de alunas do ano passado, dadas pela professora. Dentro das minhas expetativas para esta reunião, tinha o pedido de que a professora Marta agendasse uma reunião com a Dra. M. Nesta reunião, poderia discutir com ambas a minha integração nas ações TEIP, integração essa, que está agora no topo das minhas preocupações. A professora Marta enviou um e‐mail à Dra. M agendado um encontro para dia 11 de Novembro. Contudo, o encontro foi adiado para 20 de Novembro para minha tristeza, pois são muitos dias que se perdem sem uma reunião que iria ser fundamental. Foi uma reunião muito produtiva, essencialmente no que diz respeito aos esclarecimentos sobre o relatório de estágio, nomeadamente na parte da caracterização e análise da organização.
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7 De Novembro de 2014 – Reunião com a professora HC
A reunião com a coordenadora dos Diretores de turma visava essencialmente a minha integração (sem a qual nunca poderia avaliar) na ação da Tutoria. Foi uma reunião que correu extremamente bem. Em primeiro lugar, a professora pode‐me mostrar a evolução desta ação que teve início no ano letivo de 2010/2011. Sofreu imensas reformulações e a sua avaliação nunca chegou a ser suficientemente eficaz, foi o que pude apurar da opinião da professora. É uma ação, que nas suas palavras, nem o deveria ser, assemelhando‐se mais a uma atividade a que se deve dar continuidade, pois tem efeitos visíveis. Quanto à avaliação, a professora diz que esta é impossível de se realizar, pois exige medir sentimentos e emoções, como motivação ao estudo, integração do aluno na turma e na escola entre outros parâmetros constituintes da ação. Foi‐me dada total liberdade para reformula‐la desde os seus parâmetros, regras básicas de funcionamento e sua avaliação na íntegra. Foi‐me dada também liberdade para usar a sala dos Diretores de turma durante esse trabalho e consultar toda a documentação alusiva à ação.
11 de Novembro de 2014 – Registo de ocorrências do Gabinete da Disciplina
O MC L pediu‐me para passar para o Excel o registo de todas as ocorrências, dividindo‐as semanalmente. Com este trabalho o professor poderá reunir com a Dra. M e discutir, mais uma vez semanalmente, a indisciplina da escola. Quais as disciplinas mais propícias para a expulsão dos alunos, que alunos e turmas estão a causar mais indisciplina na escola, entre outras conclusões. Durante a tarde dirigi‐me para o GD para fazer esse trabalho, que se pretende agora que seja feito todas as sextas‐feiras.
17 de Novembro de 2014 – Reunião com a Coordenadora TEIP, Dra. M sobre a ação da Tutoria
Sem qualquer tipo de marcação a Dra. M reuniu comigo para discutir o meu trabalho no âmbito da ação da Tutoria. Os instrumentos de avaliação construídos por mim foram bem apreciados, não deixando de existir alguns aspetos a retificar. No sentido das fichas ficarem o mais básicas e simples possível, foi‐me pedido para cortar algumas tabelas que permitiam a reflexão sobre as dinâmicas da ação, e uma eventual melhoria das mesmas. A reunião foi fortemente marcada por grandes interrupções. No final, eu e a coordenadora TEIP, ficámos perante uma situação de impasse, pois as metas de sucesso do PM, segundo a lógica do meu trabalho de reformulação da ação, teriam de ser mudadas, algo que não se pode fazer após a sua aprovação. Reparámos também, que ação da Tutoria, incide no eixo 2 do PM (prevenção do abandono escolar, absentismo e indisciplina) no entanto os seus objetivos visam também um impacto no sucesso escolar que remete para o eixo 1 (apoio das aprendizagens). Afinal a qual dos eixos deverá pertencer esta ação, foi a questão com que nos deparámos. A resolução deste problema ficou por resolver.
18 de Novembro de 2014 – Conversa no GAAF, sobre o “Capaz +”
Após muitas tentativas sem sucesso de reunir com as técnicas do GAAF, que estavam quase sempre a meio de atendimentos e resolução de problemas importantes, consegui, antes do almoço uns minutos de atenção. O objetivo seria mostrar os instrumentos de avaliação que concebi a pensar na ação “Capaz +” e discutir a minha possível participação no trabalho de avaliação da mesma. Já tinha pensado que as minhas possíveis tarefas poderiam passar pela conceção e preenchimento de grelhas, melhorar algum instrumento, ou passar os dados descritivos para um modelo de exposição de informação mais técnico, entre outras. No entanto a conversa não correu como esperado, foi‐me dito que a minha participação não é necessária e não existirá no âmbito desta ação. Foi alegado também que o caracter sigiloso do trabalho das técnicas não convém a integração de outros membros. Esta foi a informação que
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me foi passada. Quanto ao argumento apresentado pelas técnicas, se fosse mesmo algo impossível de contornar, o técnico mediador de conflitos, teria adotado a mesma postura, algo que não o fez. Prova disso é o CT que pude assistir através da sua ajuda, CT esse, de uma turma problemática onde foram discutidos alguns aspetos da vida familiar dos alunos. Aceitei o não, percebendo que as escolas são formadas por pessoas, todas diferentes, umas mais acessíveis outras mais fechadas. Ainda assim, tentei realçar que estou disponível para qualquer coisa, caso o volume de trabalho aumente.
24 de Novembro de 2014 ‐ Reunião com a Dra. M sobre o estágio e as ações; entrevista ao Diretor do Conselho Executivo.
Considerando as tarefas rotineiras, de investigação sobre o papel dos Diretores de Turma, presença no GD e contabilização das suas ocorrências, é de salientar os seguintes acontecimentos.
No dia 20 de Novembro, deu‐se uma importante reunião entre a Dra. M e a Prof. Marta que alem de minha orientadora é a amiga crítica da escola das O. Tinha todo o interesse de presenciar esta reunião para esclarecer na presença de todos o meu papel na escola durante o estágio. Infelizmente não pode presenciar a reunião. Tentei hoje reunir com a Dra. M para discutir o que não pude discutir no dia 20 de Novembro. A Dra. M deu‐me um conselho que se aplica a toda a minha postura na escola, que é, não tentar trazer nada de novo, mas sim integrar as ações tal como elas são e já estão a funcionar, para que, só no fim possa tirar conclusões face a possíveis alterações. Eu comprometi‐me a seguir esse conselho. Foi nesta reunião que pude afinar o meu papel na ação da Tutoria, que será, avaliar a partir dos instrumentos que já estão em vigor, e não aqueles que concebi com a concordância da mesma e da professora HC (uma das responsáveis da ação). É urgente reunir com a professora para transmitir o que foi alcançado nesta reunião com a coordenadora TEIP, nesse sentido, enviei hoje mesmo um e‐mail. No que diz respeito à ação ” Espaço Aluno +”, a Dra. M indicou‐me o nome da professora responsável para que possa contactá‐la e propor o meu envolvimento na ação, a professora IF. Quanto à ação “Capaz +”, em que o GAAF alegou não existir qualquer hipótese de participação na avaliação, a Dra. M aconselhou‐me a simplesmente construir os instrumentos de avaliação que eu considere essenciais, não para uso, mas somente para efeitos na minha avaliação académica. Quanto à ação de Coadjuvação Comportamental, a Dra. M deu‐me “luz verde” para coadjuvar a turma do 6ºF, aproveitando a minha boa relação com o MC L, que tinha a turma a seu cargo (bem como a ação em si). Sem essa atividade o mediador ficará mais liberto para outras tarefas. A ação, já mencionada, de atendimento às famílias, pela sua natureza mais do foro da assistência social e na ausência de cariz administrativo, foi excluída.
Posteriormente fui entrevistar o Diretor do Conselho Executivo, para apurar informações essenciais da caracterização do agrupamento. Tentei averiguar aspetos relacionados com a história da escola, orientação educativa, oferta formativa, hierarquia, entre outros. Tentei também, averiguar as perceções do Diretor sobre o cargo de Diretor de turma nas variadas vertentes, sendo que, mesmo não ajudando para a caracterização da escola, creio que serão informações uteis a seu tempo.
No resto do dia, voltei para as tarefas habituais, trabalho de caracterização do agrupamento, presença e gestão do GD, conversas informais sobre as ações entre outras coisas.
26 de Novembro de 2014 – Conversa com as coordenadoras dos Diretores de turma ML e HC
Aproveitando o conselho da Dra. M, de efetivamente avaliar, mas sem trazer nenhum instrumento inovador, era extremamente necessário reunir com a professora HC, para dar
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continuidade ao meu envolvimento na ação. Transmiti‐lhe as novidades, face à minha reunião com a Dra. M e rapidamente chagámos a duas conclusões. Em primeiro lugar, é grave que a ação, que por acaso até está a ser um enorme sucesso dado o envolvimento dos alunos e vontade de presenciar as sessões, não tenha um numero de alunos sinalizados à priori. Isto é, os Diretores de turma, um dia recebem toda a turma, no dia a seguir, pequenos grupos, e o acompanhamento acaba por ser disperso, e difícil de registar. O outro problema advém da seguinte situação, apesar da Dra. M ter afirmado que já existem instrumentos de avaliação a serem utilizados pelos professores, a coordenadora HC afirma que não. Os sumários são efetivamente registados na plataforma “inovar”, mas a avaliação dos alunos face aos parâmetros é algo que não tem associado nenhum instrumento, pra já. A coordenadora demonstrou vontade em aproveitar o meu trabalho, nesse sentido, ocorrerá uma outra conversa entre ela e a Dra. M. O maior problema é realmente a falta de aluno sinalizados, que possibilitem a apuração e tratamento de dados. A coordenadora, ML, responsável desta ação em parceria com a coordenadora HC, que entretanto se juntou a nós, sugeriu fazer do 1º período um “período zero”, já antecipando que os Diretores de turma não têm nenhum aluno sinalizado e não há dados a tratar. Mais além na conversa, referi que mesmo sem alunos sinalizados à priori, os professores podem defini‐los e avalia‐los no final do período face aos parâmetros a atingir na ação.
Mais importa referir, que haverá uma reunião com todos os Diretores de turma, 25 no total para oficializar os procedimentos desta ação. Para efeitos da avaliação só serão tidas em conta as turmas dos 5º e 7º anos, sendo estas á volta de 9/10 turmas no total. Inseridos ou não na avaliação do PM TEIP, é importante que todos os Diretores de turma tomem conhecimento e respeitem os procedimentos da Tutoria. Eu fui convidada para apresentar nessa reunião, os instrumentos que concebi e irei trabalhar, por outras palavras, apresentar‐me e explicar como será o meu envolvimento no âmbito desta ação. Presenciar e intervir nesta reunião dará, perante a escola, uma visibilidade maior ao meu estágio.
1 de Dezembro de 2014 – Conversa com a professora IF
Esta conversa tinha sido agendada, a conselho da Dra. M quando perguntei se havia alguém especialmente responsável pelo “Espaço Aluno +”. Relembro que a Dra. M indicou‐me a professora IF e facultou‐me o seu e‐mail. Esta professora mostrou‐se bastante disponível para falar comigo. Durante a conversa, realizada neste dia, pude saber a detalhe como funciona o “Espaço Aluno +”, que de uma forma geral, está a correr muito bem fazendo a diferença no aproveitamento dos alunos. Enfrenta ainda assim, alguns problemas relacionados com a falta de assiduidade dos alunos propostos, isto porque estes não mostram interesse, falta de interesse essa partilhada pelos respetivos EE que não autorizam a sua integração na ação. Outros problemas, a nível de horários foram mencionados, que me pareceram até mais graves, contudo, têm vindo a ser melhorados a cada ano letivo que passa. Pese embora a professora tenha mostrado uma grande disponibilidade para falar comigo, a verdade é que não consegui prever o meu possível contributo para esta ação. Em termos de participação no terreno, não posso intervir, pois não sendo professora não tenho nada para oferecer naquele espaço, apesar da professora ter permitido a minha presença e observação como método de investigação. Ainda me ofereci para fazer coadjuvação, mas foi‐me explicado que não existem problemas de comportamento, pois só comparecem os alunos interessados, e reunindo todos numa única mesa redonda o professor tem um acesso estreito a todos eles. No que toca aos instrumentos, só os professores podem avaliar o progresso dos alunos, tanto na avaliação interna à disciplina como na avaliação do aproveitamento no espaço em si, e o tratamento de dados é calculado na mesma ficha, isto é, não vale a pena passar esse trabalho para mim. A única coisa que poderia fazer é o tratamento de dados da avaliação dos alunos (tratamento dos questionários), ainda que esta nem seja muito relevante para as metas que o espaço tem
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no PM. Ficou combinado que faria isso, e que também, iria fazer observação do “Espaço Aluno +”, para conhecer melhor a sua realidade. Não fiquei contente com o resultado final, pois é mais uma ação onde a minha integração se vê bastante dificultada.
Quanto ao possível trabalho de Coadjuvação Comportamental, trabalho esse que pretendo complementar com o preenchimento dos instrumentos de avaliação e respetiva monitorização e avaliação de toda a ação, falei com o MC L para averiguar a concretização da “luz verde” dada pela Dra. M. Para já, o MC L apenas quis rever os instrumentos de avaliação comigo, porque queria simplificá‐los. Na minha opinião, estava tudo bom. Falta agendar em concreto um dia para coadjuvar, reunir com o professor titular e preencher a ficha. Assim, terei um papel ativo na ação. É uma ação pequena e pouco complexa, mas uma possibilidade de participação plena.
4 de Dezembro de 2014 – Conversa com a Prof. Mar
Neste dia, solicitei a professora um tempinho para expor os meus problemas face ao estágio, e pedir conselhos. Pude com a professora, ver os meus instrumentos para a ação da tutoria. Apesar de estes não serem utilizados pela escola, a professora disse para os guardar, pois têm valor para o meu relatório de estágio. Expus a minha preocupação face à integração na ação “Espaço Aluno +”. A professora, disse que estava a encarar o meu processo de integração de uma forma errada. Não preciso ser eu a preencher instrumento nenhum, nem fazer parte das ações, a única coisa que preciso é fazer tratamento de dados e avaliar. De uma forma precipitada, vejo impossibilidade nas coisas, a professora tentou passar‐me alguma calma e uma perspetiva mais otimista. Percebo agora, que não preciso sequer estar integrada nas ações para fazer a sua avaliação. Apenas tenho de os conhecer, conhecer os critérios e proceder a um tratamento de dados e respetiva avaliação. Pretendo mudar a minha postura de acordo com esta chamada de atenção. Outro conselho precioso foi o facto de eu julgar que apenas posso participar em tarefas da escola que tenham a ver com o meu tema de investigação, neste caso que remetam para o envolvimento dos Diretores de turma. A professora disse que aquilo que eu faço na escola é algo que devo encarar de forma separada, devo procurar ao máximo participar sejam em que tarefas forem, quer pela sua necessidade, pelo meu interesse em aprender, e no melhor dos casos, pela sua pertinência face ao meu tema. Outra coisa aparte é a minha investigação. Tentar procurar conciliar ambas as partes é ótimo, mas não é fulcral. Todas estas informações fazem‐me sentir mais livre para experimentar outras tarefas e não viver de uma forma tão limitada o meu estágio. Até agora pensava somente nas ações, sua monitorização e avaliação. Não sei bem o que posso fazer de diferente daquilo que tenho feito, mas vou tentar alargar um pouco os horizontes, quando encontrar as oportunidades certas.
5 de Dezembro de 2014 – Trabalho de apoio às aprendizagens. “Crise” no GD
Como acontece todas as sextas feiras, cheguei à escola e dirigi‐me quase imediatamente para o GD. Antes passei pela Direção para pedir à Dra. M o relatório de Autoavaliação da escola, pois apesar de, para já, essa leitura não ter um interesse direto para a minha investigação, não deixa de ser uma oportunidade de aprendizagem. Em termos de conhecimentos na área da avaliação é uma oportunidade de aprendizagem, ao mesmo tempo, fico a conhecer melhor o agrupamento onde estou a estagiar. Quem sabe até não se vem a revelar útil para o meu trabalho, a nível da caracterização ou outra situação. Dirigi‐me para o gabinete logo de seguida. No GD estava um aluno com necessidades educativas especiais a fazer um teste, acompanhado de uma professora. Não é o local ideal, mas por alguma razão a professora, considerou a calma do gabinete vazio o lugar mais propício para realizar o teste. Pediu‐me desculpa de lá estar, mas eu naturalmente não me importo, pois posso fazer o meu trabalho
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sossegada da mesma forma. Entretanto chegou outra professora, para pedir um favor à professora presente. Eu escutei que a professora tinha todo o interesse em ajudar, mas como se tratava de um teste que ela estava a supervisionar, não poderia abandonar o local. Na saída da professora, eu perguntei à professora presente no gabinete, se não era algo em que eu poderia ajudar, visto que o meu trabalho não tem qualquer tipo de urgência. De repente a professora viu a minha disponibilidade como uma boa oportunidade para ajudar a colega. A professora aceitou delegar‐me a tarefa. Fiquei assim, a ajudar um aluno do oitavo ano, cuja turma é toda de língua portuguesa não materna a fazer um teste de geografia. Percebi que o aluno entregou o teste em branco a aula passada e a professora apenas queria que, com consulta, ele respondesse a algumas perguntas. Eu estava autorizada a ajudar, pois pretendia‐se um acompanhamento de perto para motivar este aluno e ajudá‐lo a não desistir. Foi assim, que me vi a desempenhar uma tarefa diferente tal como esperava no dia anterior. Não foi fácil pois o aluno quase se recusava a falar comigo, mas foi uma nova experiência, e uma forma de também as professora verem que sou um recurso disponível, e que também me podem pedir favores. Já não é a primeira vez que faço este acompanhamento a alunos que estão a realizar um teste. A maior parte das vezes que os alunos vêm para o gabinete apenas por ser um local sossegado para fazerem teste, gera‐se um silêncio total. Mas já aconteceu uma ou outra vez, quando eu percebo que o teste não é assim tão “sério”, eu tentar levar os alunos às respostas, sem que a minha ajuda prejudique o mérito do seu raciocínio. Este tipo de apoio às aprendizagens é algo que gostei e gosto muito de fazer.
O resto do dia serviu para fazer a contagem das ocorrências disciplinares da semana. Vejo que o GD está a passar por uma espécie de crise. Desde o início do mês de Outubro, que foi quando o gabinete deu início de atividade, que o número de ocorrências ronda os 40 alunos por semana. A semana passada, apenas contabilizei 20 ocorrências, e esta semana 10 ocorrências. A pequena descida de ocorrência, nas últimas duas semanas transformou‐se numa descida abrupta. Acredito que a indisciplina tenha diminuído, mas nunca na forma como as ocorrências transmitem. A minha observação e vivência na escola aponta para os seguintes problemas que o gabinete enfrenta. Em primeiro lugar, os alunos que vêm parar ao gabinete, são quase exclusivamente os alunos que têm aulas no mesmo Bloco onde este está localizado. Os restantes alunos, raramente, chegam a ser efetivamente acompanhados pela auxiliar de educação a ponto de chegarem ao gabinete. Existe uma certa negligência por parte dos professores que não garantem que um aluno expulso não fica no pátio da escola a divertir‐se quando devia ser castigado. O que nos traz para o segundo problema, que é exatamente a normalidade com que é encarado um aluno que sai da sala e não vai para o gabinete, levando apenas falta de presença como castigo. Tal ação irá dificultar a monotorização da indisciplina da escola. É comum verem‐se alunos pelo pátio, durante o período de aulas, ou porque não foram à aula (estes também devem ser detetados pelos técnicos da escola e assistentes operacionais para serem encaminhados para o gabinete), ou porque foram mandados para o gabinete, mas sem a vigilância da auxiliar aproveitaram para fugir, ou até, porque nem para o gabinete foram mandados e decidem ficar no pátio.
Verifica‐se também, algum desleixe da parte dos professores, pois as faltas de presença ao gabinete não são vistas como algo grave. Alguns professores durante o seu horário de gabinete exercitam castigos com os alunos no exterior como a apanha do lixo. A liberdade para este tipo de ações, poderá ter aspetos positivos, porém transmite para a restante equipa docente que o gabinete não é um espaço falível de regras, onde é importante que todos adotem a mesma postura de trabalho. Muitas vezes os alunos não são encaminhados e sinalizados no gabinete, por não haver nenhum presente (apesar do horário do gabinete cobrir todo o tempo letivo da escola), neste caso os alunos ficam na biblioteca ou na companhia da auxiliar “para se acalmarem”. Outros pequenos desleixes, dificultam a monotorização da disciplina, pois além
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das faltas alguns professores não conhecem os procedimentos, deixando a ficha do Diretor de Turma no dossier do gabinete ao invés de a colocar no correio do respetivo DT. O preenchimento da Ficha de Registo do Dossier é preenchida sem apelidos, o que abre espaço para confusões quando nas turma existem nomes próprios repetidos. Algumas fichas desaparecem, não sendo compatível o que se lê nos registos com o número de fichas anexadas. De qualquer forma é importante deixar claro, neste relato, que existem professores assíduos pontuais, e com uma ótima dinâmica no gabinete, ao imporem o bom comportamento com alunos complicados, por realizarem sempre que possível uma tarefa e criarem momentos relevantes de reflexão.
Em suma, o GD apresenta uma diminuição da indisciplina, que podendo ser efeito de uma verdadeira redução da indisciplina na escola, suspeita‐se que se deve a outros três fatores graves que necessitam de correção. A falta de acompanhamento dos alunos para o gabinete, a falta de vigilância do pátio para prevenir as fugas e combater a falta de assiduidade e as faltas dos professores que não comparecem ao gabinete impedindo que este funcione. Não querendo mostrar uma postura indiferente perante esta realidade, tentarei conversar com a Dra. M e expor a situação. Penso que seria muito útil passar um comunicado na sala dos professores alertando para as consequências das faltas no gabinete (pois são horas não letivas dos professores, que são obrigatórias) e alertando para a importância de garantir que os alunos expulsos da aula devem sempre ser acompanhados por uma auxiliar até ao gabinete. Mais se poderia acrescentar, que o comunicado poderia mencionar o trabalho dos técnicos, onde a vigilância do pátio e reencaminhamento para o gabinete quando necessário é importante para atingir os alunos com falta de assiduidade.
9 de Dezembro de 2014 – Leitura e análise do relatório de autoavaliação e de avaliação externa; Preparação para a reunião com os Diretores de Turma.
Hoje, sendo véspera da reunião com os Diretores de Turma, todo o trabalho relacionado com a preparação para a mesma é prioritário. Numa conversa informal com o MC L, à entrada da escola, este disse‐me que existem possibilidades da ação de tutoria, ser excluída do PM. Alertada com esta informação, entrei na escola já a procura da Dra. M para confirmar o que ouvi. Consegui falar com a mesma, e fiquei descansada ao saber que a tutoria, até ao final deste ano letivo, irá continuar a fazer parte do PM como ação, apesar de ser verdade que existe uma intenção de a excluir. Pude estender um pouco mais a minha conversa com ela e partilhei que não concordo com esta exclusão, principalmente sendo as incapacidades de monotorização uma das razões. Acredito que é, de facto, uma ação com capacidades para o ser e com todas as condições de ser monitorizada podendo até incluir mais parâmetros para seu enriquecimento e aumento do seu impacto sobre os alunos. A Dra. M concordou comigo dando me a impressão que estas decisões não dependem dela mas sim do Conselho Geral e outros. Aproveitei para informar a coordenadora da situação do GD. A Dra. M ficou muito contente com o número baixo de alunos que tem vindo para o gabinete. Quando transmiti aquelas que eu julgo serem as verdadeiras razoes da diminuição das ocorrências obtive a seguinte resposta. Mesmo que os alunos dos outros blocos não estejam a ser encaminhados para o GD, tal não é assim tão grave, pois é o bloco onde está o gabinete o mais problemático, por albergar os alunos do 2º ciclo e por ser o bloco onde são ministradas as aulas de teor prático, com maior tendência para um comportamento indisciplinado. Mais posso acrescentar que, numa conversa com o MC L (relembre‐se, que é técnico TEIP, nomeadamente mediador de conflitos), que já não há uma grande preocupação em pôr os alunos que estão a faltar à aula na aula, pois se estes forem forçados a ir irão prejudicar o seu bom funcionamento com mau comportamento. São alunos que já estão cheios de faltas e que irão integrar a ação “Crescer +” no próximo ano letivo. Até lá a sua presença na escola não tem grande propósito (por já estarem chumbados por faltas), apenas aguardam o arranque desta ação. Com estes
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factos, o gabinete irá continuar na mesma situação. A indisciplina deverá decrescer dramaticamente devido ao início desta ação “Crescer +”, e a desistência/transferência de escola, dos alunos mais problemáticos. O meu olhar sobre a diminuição da indisciplina é cada vez mais claro. A indisciplina não diminui porque os alunos indisciplinados mudam o seu comportamento, simplesmente deixam de existir. Poderia ser prejudicial para a escola, a nível de resultados a inexistência destes alunos, se isso se traduzisse em casos de abandono escolar ou retenção pura. A ação “Crescer +” é uma forma muito inteligente de manter estes alunos na escola, isto é, eles não passam de ano, mas também não mancham a reputação da escola com taxas elevadas e abandono escolar e ocorrências disciplinares. No final da minha conversa com a Dra. M, voltei a pedir o relatório de auto‐ avaliação do agrupamento, apenas para fins de aprendizagem. Este foi‐me facultado o que resultou numa sessão de estudo imediato na biblioteca. Não posso consultar este documento ao pé dos professores, nem fotocopiá‐lo, pois há um sigilo associado ao mesmo. Por essa, razão é que fiz um estudo imediato, tirando o máximo de notas possível. Pude aprender imenso sobre a escola, considerando esse tempo bastante produtivo. O relatório de auto avaliação do agrupamento, tinha no mesmo dossier o relatório de avaliação externa, foi uma surpresa bastante agradável, pois a leitura desse último documento ainda se revelou mais proveitosa. Alguns aspetos da escola que considerava positivos, vim a verificar que eram avaliados pela inspeção geral de educação como pontos fracos da escola. Interessa referir, que ações como a tutoria, foram apontadas como um ponto forte, pois delas advém a intenção de sinalizar e proceder a um acompanhamento individualizado dos alunos problemáticos. Achei pertinente pois mais nenhuma ação do PM TEIP estava tão exaltada como ponto forte. Pergunto‐me que atenções dão a este relatório, quando mesmo assim, são estas ações que pretendem excluir. Estes juízos de valor não me competem fazer pelo que os guardo para mim, e para o diário somente.
No final do dia, tive a oportunidade de falar com a professora HC sobre a reunião de amanha para acertar alguns aspetos face às alterações (redução) dos parâmetros da ação da tutoria. A redução ficou confirmada trazendo consigo uma diminuição da avaliação em si. A regra que tínhamos acordado, nomeadamente a sinalização de um número máximo de oito alunos, foi excluída e não será mencionada em reunião. Não concordando com estas decisões, tive o cuidado de não o manifestar. Penso que mesmo assim, consiga trabalhar com os meus instrumentos e proceder à avaliação da ação. Não tenho outra alternativa.
10 de Dezembro de 2014 – Preparação da reunião. Reunião.
Pese embora o dia de ontem ter estado destinado à preparação da reunião, parece que para o dia de hoje havia ainda mais preparação do que ontem. Assuntos tratados que terminam em: “Eu depois vou melhorar isto” necessitavam agora de uma ultima revisão. De repente li as metas, e achei confuso perante os novos parâmetros. Procurei alguém para resolver a questão. Encontrei a professora ML para me ajudar. A professora rapidamente respondeu que sem óculos não conseguia ler nada, e pediu‐me para dali a dez minutos fosse para a sala da coordenação para discutir a tutoria uma última vez na presença da professora HC. Gostei do voto de confiança, por sentir que cada vez mais procuram discutir comigo. Aproveitei para reformular alguns aspetos, e deixei‐me atrasar, porque para além de já ter verificado que todos se atrasam também pelas mais diversas razões, achei prioritário fazer as reformulações que estava a fazer. Quando dei por mim, fui mais uma vez surpreendida quando a professora HC entrou na sala dos professores a chamar por mim, e pediu‐me para vir logo lá para cima com ela. Mais uma vez, senti‐me confortável numa situação em que sou procurada, melhor fiquei quando ao chegar à sala ver a coordenadora ML e a Dra. M à minha espera. Foi a primeiríssima vez que consegui estar com as três, o que é ótimo para que à medida que os assuntos são debatidos, não fique nenhum parecer por apurar antes de o “fechar”. Senti ao longo desta pequena reunião que, em primeiro lugar, foram feitos todos os instrumentos sem
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qualquer preocupação com o trabalho que eu já tinha realizado. Mais uma vez, o que fiz fica para mim e a escola não irá aproveitar. Tento permanecer pacifica com estas situações, embora me custe um pouco. Percebi também, que a Dra. M queria muito que eu ministrasse os questionários de satisfação aos alunos, em sala. Gostou também da minha grelha final, por integrar diretamente as percentagens relativas às metas. Quando vi que os meus instrumentos tinham sido ignorados, ponderei se era mesmo necessário intervir na reunião de logo à tarde. A Dra. M surpreendeu‐me mais uma vez, ao dizer que era importante eu intervir, quanto mais não fosse para criar alguma proximidade com os Diretores de Turma.
Logo ao final da tarde, a reunião começou com a minha intervenção. A avaliação que atribuo à minha prestação não é muito boa, porque penso que deveria ter falado com mais calma, e o documento Word que me apoiou era um documento desatualizado. Foi uma distração que me atrapalhou, mas não muito. Ainda assim, posso realçar que foi muito importante a minha intervenção, porque aproveitei bem o fato de estares todos os DTs presentes para combinar a minha entrega dos questionários em aula. Tendo eu apenas 48horas para entregar a 90 alunos, uma comunicação via e‐mail simplesmente não iria ser eficaz. Em suma, foi breve, não muito clara confesso, mas eficaz.
11 de Dezembro de 2014 – Entrega dos questionários
Neste dia, excecionalmente, vim para a escola de manha para entregar os questionários. Tive de vir de manha porque estava dependente do horário em que as turmas tinham aulas com o DT, nomeadamente a aula de tutoria ou Educação para a Cidadania, que como disciplina de oferta da escola, era lecionada pelos Diretores de turma. Curiosamente quase todos estavam a dar aulas às 10:20 da manha. Posso alegar que correu bem, estimava‐se entregar a dez alunos de cada turma, tal não aconteceu, mas como 10 já me parecia à partida um número elevado não acho muito grave. Mais posso acrescentar que a dada altura uma DT pediu‐me para ficar com os alunos em sala para que ela pudesse aproveitar para tratar de um assunto. Tive de ficar com os alunos alguns minutos, o que posso considerar a minha primeira experiencia de coadjuvação. A turma era particularmente indisciplinada, um 5º ano, e o professor titular estava ausente, isto é, trata‐se de um cenário particularmente desafiante. Não foi fácil, mas penso que consegui dominar o comportamento da turma.
A simples entrega dos questionários permitiu‐me tirar as seguintes conclusões. Os alunos tiveram dificuldades no preenchimento dos questionários pois os assuntos que os levaram a tutoria, eram muito variados e os dois parâmetros que a avaliam como ação não abrangem os problemas que a tutoria resolve. O parâmetro da assiduidade e pontualidade não faz muito sentido, porque a maior parte dos alunos que comparece à tutoria não tem esses problemas, muitos dos alunos com problemas de assiduidade são alunos que faltam à tutoria, e acabam por não ser acompanhados. O parâmetro da tutoria referente ao eixo de apoio às aprendizagens que foi excluído, pareceu‐me ser muito presente. Por exemplo uma aluna exclamou: “Eu só vim à tutoria para falar dos testes de diagnóstico”. Mais posso acrescentar que nas sugestões dos questionários, uma aluna referiu que apenas foi convocada para a tutoria para recuperar algumas aulas em atraso, visto que tinha sido transferida. Fiquei com a sensação que alguns alunos frequentaram a tutoria para tratar de problemas específicos, o que rematavam para o antigo parâmetro de apoio na integração do aluno na turma e vida escolar. Outra turma a quem entreguei os questionários, recorreu muito ao tempo da tutoria para tratar de problemas relacionais. Uma larga parte da turma era semanalmente convocada, e em conjunto debatiam o porque de existirem tantas más relações entre os alunos com o intuito de promover um clima positivo. Em suma, os questionários foram preenchidos com dificuldade pois os objetivos da ação, objetivos esses representados no questionário, não
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correspondiam à realidade vivida ao longo das sessões. Foram entregues cerca de 50 questionários, faltando ainda algumas turmas para entregar.
17 de Dezembro de 2014 – Final das aulas.
Hoje é o primeiro dia sem aulas. A sala de professores pela primeira vez está cheia e silenciosa (dentro do possível). Todos os professores têm muito trabalho para fazer, e a minha escuta de conversas paralelas, detetou outras falhas na ação da tutoria. De facto a ação é um sucesso junto dos alunos. Eles mostram interesse em aparecer, mesmo quando não são convocados. Eles realmente conquistam os parâmetros, conforme as expetativas, e pela análise superficial que fiz dos questionários, alguns até gostariam que a tutoria fosse mais vezes.
Por outro lado, a falta de rigidez, quanto a forma de gerir a ação tem vindo a prejudicar imenso a sua monotorização. Agora que os DTs têm que preencher os instrumentos de avaliação e avaliar os alunos quanto aos parâmetros atingidos, todas as deficiências da ação estão ao descoberto. Por outras palavras, agora é que os professores têm a vista os danos de terem gerido a ação de tutoria conforme a sua vontade, sem preocupação em uniformizar os procedimentos. Vejamos os problemas levantados nesta fase de avaliação da ação.
1. Ontem uma professora, estava confusa porque existindo apenas dois parâmetros (que é outro aspeto negativo como já expliquei) e sendo um dos parâmetros a questão da assiduidade, que não é problema para a maioria dos alunos que frequenta a tutoria (os alunos com problemas de assiduidade, não assistem a metade das aulas da tutoria, logo não são contabilizados), o único parâmetro que sobra para desenvolver com os alunos é o comportamento. A professora estava confusa porque uma das metas remete para a conquista de dois parâmetros, essa meta nunca será desenvolvida, havendo apenas um a ser trabalhado. Responder aos instrumentos de avaliação, alegando que nenhum aluno conquistou dois parâmetros, é uma afirmação que transmite insucesso, e induz em erro quando na realidade a ação tem um impacto positivo nos alunos. Eu tinha sugerido, na ficha de avaliação dos DTs, criar‐se um campo de diagnóstico, onde ficava marcado que parâmetros determinado aluno estava a sinalizado para trabalhar. A partir deste diagnóstico, só seriam contabilizados para a meta dos dois parâmetros os alunos diagnosticados para tal. Esta dúvida da professora, certamente é partilhada, mas cada um irá resolver como entender, mantendo‐se o trabalho não uniformizado.
2.Hoje mesmo, as professoras debatiam‐se com outra questão. Dizia uma professora: “Como é que eu avalio aqueles que só la foram uma ou duas vezes para tratar de assuntos muito específicos?” Dizia a outra professora: “Pois, isso é um mal partilhado, se pudesses “trancar” a disciplina para alguns alunos, como se faz para Religião e Moral, mas não porque basta eles terem uma presença a tutoria para não poderes “trancar” a disciplina na secretaria, então terás de os avaliar.” Basicamente a tutoria é uma ação, onde a avaliação dos alunos existe, mas não se pode assemelhar esta ação às restantes disciplinas, da tutoria surgem sessões e não necessariamente aulas. A tutoria não é uma disciplina, mas pelos vistos, na plataforma “Inovar” está integrada como tal, e neste facto surgem problemas mais do foro informático.
3. Independentemente disso, avaliar alunos que vieram a tutoria sem serem convocados, alunos que se dirigiram ao DT apenas para tratar de problemas que não estão abrangidos nos parâmetros, é uma tarefa praticamente impossível. Por um lado, queremos contabilizar estes alunos e as suas presenças porque são um exemplo do sucesso que a tutoria tem, são um exemplo da sua atratividade como ação de oferta da escola. Dito isto, a sua presença é difícil de trabalhar porque não remete para nenhum parâmetro.
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É preciso acordar, de forma rígida e intransigente, os procedimentos da tutoria. Seria preciso insistir numa sinalização dos alunos. Considerando que a tutoria é um espaço de tempo semanal usado para diversos fins, seria conveniente incluir mais parâmetros. Desta forma, seria mais fácil, organizar as sessões, os alunos preencherem os questionários, a ação dar provas de um maior impacto (que não se resume a dois parâmetros) nos alunos, e os professores avaliarem os alunos consoante as metas existentes.
5 de Janeiro de 2015 – Avaliação de ações
Agora inicia‐se o 2º período letivo. Sem ter a certeza que as avaliações das ações deveriam estar todas concluídas no 1º período, pelo menos tenho a certeza de que, efetivamente, não estão. E falo por mim. A avaliação da satisfação dos alunos, isto é contabilização dos questionários para a ação da tutoria e do “Espaço Aluno+” esta feita, bem como a contabilização das ocorrências disciplinares do Gabinete da Disciplina. No entanto, a parte realmente importante que é averiguar se os alunos melhoraram 1 ou 2 parâmetros na ação da tutoria, e se frequentaram o “Espaço Aluno +” obtendo positiva às disciplinas ainda não está avaliada. É efetivamente complicado, pedir ajuda, quando toda a gente já está a falar com outra pessoa. Vejo‐me numa posição difícil, porque tenho algumas dúvidas, quero avançar e falta‐me um apoio mais constante. Seria ideal ter alguém do meu lado, que mesmo que não tivesse por dentro da ação em questão pudesse discutir formas de interpretação, e ajudar a organizar as informações. Estou de fato sozinha entre papéis, e com tudo por fazer. Quando surge uma dúvida pontual, não tenho ninguém ao lado para a poder fazer, correndo o risco de ficar o dia todo com essa dúvida, que mesmo sendo pequena tornasse um obstáculo à rentabilização do meu tempo e oportunidade de fazer um melhor trabalho.
A investigação fica assim num stand‐by.
6 de Janeiro de 2015 – Avaliação do “Espaço Aluno +”
Este dia tinha dois objetivos concretos. Em primeiro lugar terminar a entrega dos questionários que me competiam entregar. Logo de manhazinha, dei à turma do 7º D, e os presentes puderam preencher. No mesmo dia contabilizei o resto das respostas e atualizei os resultados face à ação da tutoria. Falta ainda as avaliações dos DTs face aos parâmetros atingidos pelos alunos. Aproveitei ter visto a coordenadora dos DTs, a professora ML, para contar que já tinha entregue todos os questionários. Este foi o pretexto que permitiu uma pequena conversa sobre a ação, em que a própria admitiu ter imensa dificuldade em preencher as avaliações, devido ao parâmetro da assiduidade, que no terreno não tem grande relevo, considerando as muitas outras coisas que foram feitas pela professora no seu tempo da tutoria. Sentimento que é com certeza partilhado por todos os DTs. A professora, disse‐me que ia reunir amanha com professora HC para discutir e este problema, eu estou convidada. Queria preparar‐me para essa reunião, fazendo já a avaliação da ação, mas sem dados nenhuns não o posso fazer ainda. Supostamente algumas dessas fichas já estão nos dossiers das respetivas turmas. Tendo já os dossiers na mão, com o propósito de avaliar a ação “ Espaço do Aluno +”, já me deparei com uma ou duas fichas da tutoria, mas tenho a certeza que em todos os dossiers elas ainda não estão (5ºs e 7ºs anos). Mesmo sem a avaliação realizada a tempo, ou quase completa, faz todo o sentido tentar atender a essa reunião. De qualquer forma, deixei claro que não seria nada fácil conseguir chegar à hora combinada.
Comecei então a avaliação da ação “Espaço Aluno +”, considerando que tinha dito à professora IF que o ia fazer. A professora respondeu‐me que não precisava de o fazer, era um trabalho dela, ainda assim eu quis adiantá‐lo para que, quando ela chegasse o visse feito por mim, quem sabe assim poderia querer aproveitar alguma parte e eu ganhar alguma confiança de sua
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parte. Foi assim que aconteceu, a professora elogiou‐me quando pude mostrar o que já tinha feito. Se quererá aproveitar para si, não sei ainda, pois o trabalho ainda não está terminado. Para já fiz apenas um levantamento dos nomes de todos os alunos propostos, quais as disciplinas onde ficaram colocados e se efetivamente assistiram a esses apoios ou foram excluídos por faltas. (Os alunos nunca são excluídos, podem sempre voltar, perdem apenas o seu lugar, caso o espaço esteja com alunos a mais). Desta forma terei o numero de alunos propostos, e conforme a sua frequência o numero de alunos que efetivamente usufruíram do espaço. Estes dados permitem‐me calcular a primeira meta. Fica a faltar a meta alusiva ao seu aproveitamento. A professora Isabel Figueiredo, esteve durante o mesmo tempo a preencher essas notas (notas externas). Após verificar o número de alunos que teve positiva nas disciplinas que frequentou, poderei calcular a segunda meta. Aproveito para explicitar que no caso de alunos que tenham positiva a duas disciplinas e negativa a uma, dentro daquelas que naturalmente teve apoio no Espaço Aluno +, valido como um aluno positivo. Será quase de certeza uma situação vulgar nos dados, até porque alguns apoios os alunos não vão e a outros sim.
9 de Janeiro de 2015 – Visita domiciliária com o MC L
Após uma semana dedicada ao “Espaço Aluno +”, onde registava presenças, avaliações, fazendo constantes correções aos meus dados recolhidos, cheguei a sexta‐feira com o trabalho já encaminhado. Neste dia, tinha a cabeça virada para o relatório. Perguntava‐me sobre que aspetos iria incidir este relatório e como iria organizar a informação. Foi difícil este levantamento pois cada dossier de turma rege‐se por regras próprias, uns “escondem” as fichas entre micas, outros têm as avaliações das disciplinas separadas, por vezes deparava‐me com questionários perdidos, e atualizava o meu trabalho já há muito tempo terminado sobre os questionários. Por mero acaso uma Diretora de turma alertou‐me que os resultados da turma a português estavam num separador aparte, o que me levou a pegar em todos os dossiers de novo e repetir todas as contagens. Senti que a falta de acompanhamento prejudicou também o meu trabalho, pois estes simples aspetos, ditos de antemão podiam ter poupado imenso do meu tempo. A meio do meu trabalho, cansada de fazer tudo consoante as minhas ideias e consoante aquilo que me parece lógico, fui pedir um feedback à Dra. M, que afinal, é a minha orientadora. Tive a sorte, de sendo uma altura do dia já tardia, de a apanhar sozinha. Foi assim, que soube que estava a cometer um grave erro, de contabilizar os resultados por aluno, quando deveria ser por disciplina. Tive que trocar o meu trabalho, e mais uma vez, fiquei a desejar, que me tivessem dado mínimas coordenações para iniciar o meu trabalho. Esta sexta‐feira, ainda me faltam dados de um desaparecido dossier do 8ºC, já o dossier do 9ºC estava na estante mas todo por preencher. Contentei‐me com o que tinha, pois considero que não podia perder muito mais dias neste levantamento de dados. No GD, onde devo estar presente todos os dias da semana, aproveitei a negligência, face o reencaminhamento dos alunos que são expulsos da aula para no quadro refletir sobre o meu relatório. Não esquecendo que se trata de uma sexta‐feira, fiz também a contabilização das ocorrências disciplinares da semana. O dossier encontra‐se extremamente cheio e confuso, com as ocorrências do 1º Período. Contei cerca de 5 ocorrências, mas para tal demorei mais do que o expetável devido à desarrumação de fichas do dossier.
Enviei a minha avaliação do “Espaço Aluno +” à Dra. M e à Professora IF e dei‐me por feliz, no sentimento de conclusão desta tarefa. Fico ansiosa pelo feedback.
Dirigi‐me ao MC L para falar um pouco com ele, e reparei que ele estava a tentar acalmar uma aluna que nervosamente chorava e aclamava que queria sair da escola para bater numa colega. Foi assim que o MC L decidiu deixar esta aluna em casa, aproveitando que já ia fazer uma visita domiciliária para falar com o pai de um aluno. Este encarregado de educação que
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não atende a nenhuma das chamadas, foi convocado para uma reunião segunda‐feira e era essa a mensagem que o MC L teria de transmitir. Curiosamente, ao longo das minhas leituras sobre o programa TEIP, nomeadamente sobre os técnicos alusivo a este programa encontrei uma referência a esta situação específica, que se pode ver na seguinte citação: “ estes técnicos, através de visitas domiciliares, podem fazer o despiste de situações mascaradas “ (Vieira &Vieira, 2011, pp. 4) O MC L perguntou se eu queria ir com ele e eu aceitei, para poder conhecer esta faceta do seu trabalho, conhecendo ao mesmo tempo as exigências de uma escola TEIP, cujos encarregados de educação são tão difíceis de aceder e sensibilizar para uma presença mais continua na vida escolar dos seus filhos. De fato, foi uma oportunidade única, que me fez ganhar um outro respeito pelo trabalho do MC L. Os bairros que vizinhos desta escola são efetivamente complicado, transparecendo um ambiente pobre e ameaçador, principalmente para aqueles que não são de lá, nem conhecem ninguém. Senti‐me olhada, como se nunca estivessem habituados a ver estranhos por aquelas ruas. Antes de tocar à porta do aluno, eu e o MC L fomos a uma espécie de espaço de A.T.L (Atividades e Tempos Livres) Comunitário. Apercebi‐me que aquelas crianças, não têm depois das aulas um ambiente propício para passarem o resto do seu tempo, por motivos variados. Ali, naquele espaço que existe ao abrigo de um projeto próprio, podem fazer os trabalhos de casa, atividades desportivas (decorria uma aula de karaté para os rapazes) ou simplesmente fazer desenhos e brincar. Reconheci muitas caras, como alunos lá da escola. Quando tocamos à porta do aluno as coisas não correram bem. Estavam pelo menos 3 crianças em casa sem vigilância, sendo uma delas um bebé de colo, enquanto o pai e a mãe dormiam as 17:30 da tarde. Apesar de termos pedido a uma das filhas com cerca de 4 anos de idade para acordar o pai, este não se quis levantar, ficando a porta de casa aberta uns bons dez minutos que foi o tempo que demoramos para desistir da ideia que alguém ainda vinha falar connosco. A mensagem ficou apenas para a filha mais velha transmitir aos pais, com apenas uns 12 anos de idade, foi a pessoa mais adulta com quem foi possível falar. Neste caso específico, não creio que se tenha desmascarado nada, a única pessoa surpreendida com o sucedido fui eu.
12 de Janeiro de 2015 – Avaliação da ação Gabinete da Disciplina
Das três ações que tenho para avaliar, “Espaço Aluno +”, GD, e tutoria, sigo agora para a avaliação do GD. Sei que para avaliar a tutoria, vou precisar de algum apoio, pois os dados nem sequer estão acessíveis por enquanto. No inicio deste período, pedi os dados à Dra. M, sendo que me foi entregue os dados de apenas duas turmas, que nem sequer estão inseridas no PM. Dentro da autonomia que tenho, foi mais fácil avançar com a avaliação do GD.
Antes de começar, tive a oportunidade de falar um pouco com a professora IF. A professora elogiou o meu trabalho e eu senti‐me muito feliz pelo reconhecimento do meu esforço! São pequenos gestos de atenção, que me ajudam a continuar motivada para fazer as tarefas, que na maior parte das vezes estou a fazer pela primeira vez, à descoberta. Foram‐me dadas sugestões para melhorar o meu trabalho, algo que eu adorei e concordei. Debatemos um pouco a ação, numa conversa amigável. Prometi à professora proceder às correções, mas apenas quando tiver terminado as outras avaliações.
Na avaliação da ação do GD, tive alguns percalços, pois as contagens que fazia e transpus para o Word, ia perdendo, não sei porquê mas o meu computador não estava a gravar. Cheguei a enviar ao MC L gráficos com informação, que não eram mais que Words incompletos sem gráficos nenhuns, situação que me deixou muito abalada e envergonhada. Neste dia, refiz as contagens e os gráficos, ainda com alguns problemas devido ao computador. Quando chegou a hora de eu ir para o GD, levei o computador para continuar este trabalho. Lembrei‐me da desorganização do dossier, e aproveitei para o arrumar eliminando todas as fichas que já tinha contabilizado para o meu computador. O MC L já me tinha dado luz ver para fazer este
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trabalho. A chegada de duas alunas expulsas, veio a dificultar o meu trabalho, mas pronto, a atenção que dou a estes alunos também faz parte das minhas responsabilidades.
15 de Janeiro de 2015 – Reunião com a Orientadora
Hoje reuni‐me com a minha orientadora, apenas para desabafar alguns dos problemas que tenho sentido ao longo das últimas semanas, nomeadamente a descoordenação visível na ação da tutoria, que parece sujeita a eternas reformulações. A forma, como as vezes sinto‐me sozinha e sem orientação ao longo do meu trabalho. Deparo‐me com dúvidas muito pontuais, e vejo toda a gente à minha volta à conversa (umas mais formais ou informais) não sobrando ninguém nem um momento em que me sinta à vontade para perguntar. Queria mostrar os meus últimos trabalhos, para me sentir mais segura da forma como estou a fazer as coisas. A professora disse para não me preocupar a nível das atividades, pois estou a fazer o expectável, tendo ainda um pouco mais de sorte em comparação a outros colegas que não tiveram oportunidade de fazer atividades tão relevantes a nível administrativo. Fiquei mais descansada. Contudo, fui também alertada para os prazos e para a importância da investigação, que essa sim, está a ficar para trás. Requisitei dois livros na biblioteca nesse mesmo dia para me motivar a investigar mais, durante o tempo de estágio.
16 de Janeiro de 2015 – Investigação + Gabinete da Disciplina
Ao chegar à escola, fui imediatamente para o Gabinete, não seria uma sexta‐feira normal se não tivesse a maior parte do tempo lá. Mas desta vez, era para ler. Preocupada com o fato de não ser vista por ninguém, mandei uma mensagem para o MC L, a dizer onde me encontrava, e a solicitar uns minutinhos no final do dia, para poder esclarecer algumas dúvidas sobre as metas do Gabinete da disciplina. O MC L, infelizmente estava doente, e mal leu a mensagem dirigiu‐se ao Gabinete para que eu perguntasse o que precisava e logo de seguida ir embora para casa. Percebi melhor o que era para fazer. Quanto à última meta o MC L não se esforçou muito para que eu percebesse os procedimentos associados, pois nem ele próprio concordava com os mesmos. Disse para não me preocupar que ele fazia esse trabalhão, à sua (incorreta) maneira. As vezes, as regras não fazem sentido face à realidade das escolas, quando assim é não há necessidade de as seguir de forma cega. Eu confio no julgamento do MC L e não pensei mais no assunto. Depois do MC L ir embora, continuei a minha leitura, muito perturbada pelo frio, que é geral em todas as salas da escola. Não há como fugir. Mais ao final da tarde, um aluno foi encaminhado para o GD. Por essa altura estava a fazer a contagem semanal das ocorrências. Conversei com o aluno, para enriquecer o momento de reflexão que o preenchimento de uma só ficha não garante e aproveitei o facto de este ser tão sossegado para continuar o meu trabalho. Afinal, faltando menos de cinco minutos para tocar, não fazia sentido iniciar trabalhos àquela hora. Fiquei surpreendida com o número de ocorrências, que voltou a aumentar. Assim, temo menos que o GD esteja a cair em desuso como prática, e como alternativa para os professores de turmas indisciplinadas. É claro que não estou a torcer por um número de ocorrências grande, nem é o caso desta semana. Espera‐se que as ocorrências sejam mínimas, mas nunca por falta de encaminhamento dos alunos para o GD, e essa era a minha única preocupação.
20 de Janeiro de 2015 – Segunda meta de sucesso do Gabinete da Disciplina
Destes últimos dias, queria destacar, uma conversa que tive com a professora HC. Encontramo‐nos casualmente nos corredores da escola, e mal nos cumprimentámos foi inato começar a falar e falar, sobre a ação da tutoria. Quando dei por mim estava sentada com ela a continuar esta conversa, que se pode encarar muito como um conjunto de desabafos de ambas as partes. Deixei claro que não estava a espera, após tanta preparação e dedicação à
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ação que não a conseguisse avaliar, afinal, não existem dados, ou existem mas muito poucos e muito difíceis de trabalhar pelos motivos que acima já descrevi. Disse: “A tutoria foi a ação que mais me dediquei das três tenho de a avaliar.” Ao que a professora respondeu: “Pois!” Fiquei mais descansada, porque percebi que a professora não me atribui qualquer culpa pela avaliação não existir. Mesmo que quisesse pressionar a Dra. M e ver os dossiers de turma incansavelmente a procura de novas informações, nunca iria conseguir mais do que duas ao três turmas, quando era suposto ter em mãos dados de todo o 5º e 7º ano de escolaridade. Falou‐se de reformulações, reformulações na ação da tutoria, (que nunca chegou a assimilar de forma estável qualquer decisão neste primeiro período), reformulações ao nível do Plano de Melhoria TEIP, reformulações essas que passam por uma intenção de criar novas ações para a escola, não a nível de escola mas de turma. Perante estes novos factos, respondi: “ Mas algumas ações já se interpõem, mais ainda não irão causar um certo caos?”. A professora respondeu: “ Pois mas muitas não estão a funcionar como era suposto.” Disse eu: “ Então não se devia extinguir essas ao invés de adicionar novas?” Ao que a professora respondeu: “Pois, não sei.” A conversa sucedeu‐se de forma parecida a este relato, e no fundo permite‐me chegar à seguinte conclusão. Há de facto alguma instabilidade ao nível do Plano de Melhoria e a concretização de algumas ações, que sendo ideias fortes e com tudo o que é necessário para resultar, perdem a força devido a uma descoordenação, e falta de rigidez na uniformização dos procedimentos. Estes: “Pois, não sei.” São preocupantes.
O trabalho que tenho feito nos próximos dias centrou‐se exclusivamente no GD e as suas 4 metas de sucesso, (depois da conversa com o MC L, só me teria de preocupar com três). Ao fazer este trabalho pela primeira vez, assumo que cometi imensos erros, que acima de tudo me fizeram perder tempo. Espero que nos períodos seguintes me lembre de todas as falhas para saber agilizar o meu trabalho, que não pode ser tão demorado. A investigação já começou, mas muito lentamente.
26 de Janeiro de 2015 – Encontro com a Ana, possibilidade de mais atividades de estágio
Durante os restantes dias de estágio, tive no gabinete a tentar aperfeiçoar os textos do relatório, a receber alunos e a tentar adiantar alguma leitura. Neste dia em específico, estava a chegar à escola quando me deparo com a minha colega de faculdade Ana Morgado do mestrado de Educação e Interculturalidade. Por já ter tido a oportunidade de trabalhar com ela em algumas cadeiras, e terem sido trabalho bastante positivos, foi um gosto revê‐la. Ao conversar, foi uma surpresa percebermos que estamos as duas a estagiar no mesmo agrupamento. Apenas não nos temos cruzado porque a Ana apenas vem às segundas‐feiras, ficando muito ligada à turma do PIEF, da qual eu não tenho qualquer ligação. A Ana sugeriu fazermos qualquer coisa em conjunto. À partida, não sei que utilidade tem aquilo que ela anda a desenvolver com a turma do PIEF, para a minha área de administração, ainda assim não quero desistir da ideia, pois não deixa de ser uma atividade no âmbito do estágio que pode enriquecer o meu percurso. Fiquei entusiasmada.
27 de Janeiro de 2015 – Investigação e conversa com o MC L
Este dia foi especialmente dedicado à investigação, deixei‐me estar na biblioteca com algum isolamento. Sempre parti do princípio que devo estar visível no estágio, para a qualquer momento ser abordada com algo para fazer e participar. Mas desisto desta teoria, quando tal raramente ou nunca acontece e ainda sou forçada a conviver num ambiente barulhento. O barulho nunca me incomodou, mas para esta leitura preferi o isolamento da biblioteca. Antes de subir para a biblioteca fui abordada pela professora ML. No fundo, a professora tinha apenas a intenção de me cumprimentar com um sorriso, mas logo depois surgiram ideias e começou a falar comigo. “Amanha haverá uma reunião Erica, tu tens os dados da avaliação da
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tutoria, não te esqueças de os levar.” Em primeiro lugar, fiquei gratificada por estar tão incluída na reunião, pois normalmente sou eu que me convido com humildade e na expetativa de ser uma mera observadora. Em segundo lugar fico pasmada, como é que a professora pode pensar que eu tenho avaliações feitas para esta ação, quando não existem dados? Duvidei de mim própria, ponderei a existência desses dados, sendo apenas eu que não os encontrei. “Eu já tive a oportunidade de os pedir à Dra. M, mas nas duas vezes que os fiz, a Dra. M não tinha nada para me dar. Tinha dados de algumas turmas, mas nenhuma do 7º e só uma ou duas do 5º ano. Será que estão nos dossiers? Eu posso ver esta tarde…” A professora ficou surpreendida com o que disse e respondeu: “Eu por acaso não pus a avaliação da minha turma, mas pronto eu até dirijo um 9º ano, também não te fazia jeito.” Pegamos as duas em dois dossiers, do 7º A e 7ºB respetivamente. Não estavam nenhumas avaliações da ação guardadas. Passou a DT do 7º D por nós e a professora ML não hesitou em perguntar pela avaliação da ação de tutoria. A DT do 7ºD respondeu: “ Eu ainda não fiz, desculpa, mas meteram‐se outras coisas…Esta sexta eu deixo disponível para a Erica.” Ficou então claro, que era impossível eu ter os dados para avaliar e ainda bem que este momento aconteceu. As expetativas para a reunião de amanha estão altas.
Quando desci da biblioteca, tentei ao máximo falar com o MC L, pois já há uns dias que tal não se sucede. Ele disse para o ar: “Não fazes ideia de como está a minha vida”. Depois, quando me aproximei mais disse: “Queres trabalho não queres? Então, precisamos de criar dois grupos de interesse até Março e divulgá‐los. Pensa em quais, e como. Eu acho que temos de afixar um cartaz no espaço do aluno, podes ficar encarregue de o fazer.” Eu perguntei: “Nos anos anteriores, como é que sondaste os alunos para definir os grupos de interesse?”. Ao que o MC L responde: “Não sondei, disse é este e este e pronto, mas agora convém fazer de forma diferente. Pensa nisso, e aponta tudo.” E foi assim que fui para a casa com a cabeça a borbulhar.
29 de Janeiro de 2015 – Conversa sobre os grupos de interesse
Este dia começou de forma um pouco caricata. Ao chegar, oiço a funcionária da entrada, que raramente me diz bom dia ou olha para mim, a berrar ao ar: “A Iara já fugiu outra vez, aquela bandida já não vai para a aula.” Nunca levei a mal a funcionária, não ser muito amável, porque já vi que é próprio da sua personalidade. Como já conheço a aluna Iara bastante bem, e inclusive sou afeiçoada a ela, decidi procura‐la e encaminhá‐la a sala de aula. Não foi nada fácil, e vi a minha autoridade em frente de todos posta em causa. No final a aluna foi para a aula. Este trabalho de encaminhamento dos alunos, não é algo que procure dado o meu enquadramento na escola, mas sempre que estiver ao meu alcance não irei virar as costas. De seguida procurei o MC L, para discutir com ele a tarefa que me foi delegada. Sentámo‐nos e mostrei as minhas ideias. Sugeri como grupos de interesse: dança, canto (rap; beat box); teatro; xadrez; futebol/vólei; rádio e artes/pintura. Para sondar os alunos sugeri que, em aula, da mesma forma que é eleito o delegado de turma, elegessem o grupo preferido a nível de turma. Os dois grupos mais votados ficariam eleitos. Infelizmente a conversa não correu assim tao bem. Embora o MC L tinha aceite as sugestões, estava muito mais preocupado com quem irá ser responsabilizado pelos diversos grupos. Todos os professores têm o horário cheio e mesmo as horas não letivas estão todas ocupadas. A única solução é sempre retirar os professores do GD (quando estão no gabinete aos pares). Mas os que estão disponíveis, não têm o perfil indicado. Perante estas dificuldades eu não sei responder. Independentemente disso, eu expliquei que, por exemplo, o grupo da dança não iria necessitar nenhum encarregue semanal. O grupo de dança, da forma que eu o entendo, consiste no treino dos alunos interessados por grupos, para que no final do ano letivo fosse apresentado à escola em forma de espetáculo. Serve para os alunos expressarem‐se através da dança, não para aprenderem a dançar. O MC L insiste que deve sempre haver um professor que supervisiona os alunos, que
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só dessa forma o grupo ganha legitimidade. Tive de aceitar a discordância. Sugeri também que os professores escrevessem os grupos de interesse no quadro para que os alunos, um a um, fossem marcar um tracinho à frente do grupo que mais gostam. Seria uma forma de quebrar a rotina para chamar mais à atenção dos alunos, coisa que um questionário não consegue fazer. Novamente o MC L discordou, dizendo que não temos de pôr os professores a escrever no quadro, temos de facilitar ao máximo o seu papel. Aceitei outra discordância que ocorreu entre nós, e no próprio dia concebi o questionário exatamente como pedido.
30 de Janeiro de 2015 – Reunião da Micro rede
Este é sem dúvida, um dia importante no desenvolvimento deste estágio. Realizou‐se a reunião da micro rede, única em Lisboa e possivelmente a mais unida do país. A minha orientadora, professora Mar, teve a amabilidade de me convidar a observar juntamente com as minhas colegas de turma. Foi uma oportunidade de observar algo único. Nesta reunião, em que a professora Mar, desempenhou a meu ver, o papel de moderadora (sendo o seu papel muito maior do que apenas isso), tinha como objetivos planear o seminário que se realiza todos os anos numa das escolas, e agora tem uma dimensão ao nível da micro rede, e afinar objetivos comuns entre as escolas. Foi uma reunião bastante proveitosa, onde oi decidido o que é importante transmitir no seminário, entre outros detalhes. Falou‐se nas prioridades da micro rede, sendo uma delas juntar esforços no 1º ciclo, como forma de prevenção. Em suma, foi uma reunião muito útil para reforçar a proximidade das escolas, quer a nível de um conhecimento sobre o que se passa nas mesmas, quer a nível das intenções, que numa perspetiva de trabalho em micro rede devem ser partilhadas. Importa acrescentar, que nesta reunião ficou estabelecido, que as técnicas estagiárias, eu e as minhas duas colegas, deveríamos fazer um trabalho a apresentar no seminário. Dando uso ao olhar exterior fruto do nosso enquadramento nas três escolas, deveríamos fazer um retrato das mesmas, salientando pontos de proximidade e diferenças. A partir deste retrato as escolas poderiam refletir melhor sobre o trabalho em micro rede. Será também benéfico incluir este trabalho no seminário, para que os restantes membros da comunidade escolar conheçam e se sentiam familiarizados com a parceria da micro rede.
2 de Fevereiro de 2015 – Conversa com a DT do 7ºD
Após a professora ML ter pedido à DT do 7ºD, pela sua avaliação no âmbito da ação da tutoria, notou‐se que esta respondeu que não tinha com algum desconforto, prometendo rapidamente que a faria até à próxima sexta feira. Sexta feira não estive presente na escola por causa da reunião da micro rede, mas logo na segunda feira, mal a professora me viu, chamou‐se para mostrar a sua avaliação. Porque houve uma redução dos parâmetros e porque há aquela confusão entre alunos convocados/não convocados, sempre suspeitei que esta fosse uma avaliação impossível, pelo menos impossível de fazer apresentando sucesso, mas a professora tinha‐a. Mostrou‐me um modelo de conta pelo Excel, e disse que iria disponibilizá‐lo para o resto dos colegas. Para isso, iria mandar para o e‐mail da Prof. ML e para mim também. Aproveitei e mandei também um e‐mail à Prof. ML, para relembrar que o tratamento de dados final, quero muito fazer.
3 de Fevereiro de 2015 – Ponto de situação
Este foi um simples dia, em que continuei alguns trabalhos do meu próprio interesse, ou seja, leitura, escrita para o relatório de estágio e finalização das grelhas de observação realizadas até à data. Reparo que é na sala do GD onde trabalho melhor, por poder dar uso ao quadro. É no quadro que consigo desenvolver melhor as minhas ideias, e a minha escrita, passando tudo depois para o computador. Ao mesmo tempo é no GD onde os alunos são encaminhados. Não
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resisto em querer participar do seu acompanhamento ao longo das tarefas. Mesmo não adiantando muito do meu trabalho, ou tanto quanto poderia, posso salientar para este diário, que cada vez me sinto mais integrada perante o corpo estudantil, o docente, e restantes funcionários.
4 de Fevereiro de 2015 – Reunião da Equipa Multidisciplinar do Agrupamento
Antes do relato da reunião importa referir que este foi um dia muito critico para o GD. Eu não estava presente à hora combinada, porque assistir a reunião era prioritário. No entanto, fui chamada pelas funcionárias, que diziam que a indisciplina no bloco estava muito acentuada. Ficou então combinado comparecer à reunião apenas no fim da minha hora no GD, ou seja com algum atraso. Quando cheguei ao GD registei 10 alunos expulsos da aula, o que foi extremamente complicado. Não havia folhas para o registo, nem furador nem tesoura nem canetas. Foi um dia bastante complicado, porque a manutenção do GD estava muito aquém. Senti‐me culpada pela situação, apesar de não ser a responsável pelo GD.
Reunião ‐ Presentes:
Dra. M – Coordenadora TEIP do Agrupamento
Representante do Departamento de Matemática e Ciências – Prof A
Representante do Departamento de Artes Plásticas‐ Prof R
Representante do Departamento de Línguas – Prof M
Representante do 1º ciclo ‐ Prof 1º C F
Representante do Jardim de Infância – Prof JI F
Professora Bibliotecária – Prof. Mag
Representante do GAAF – ES A
Coordenadoras dos Diretores de Turma – Prof ML e HC
Assistir a esta reunião foi um marco importante neste meu percurso, pois os presentes eram pessoas de peso para a administração da escola, nomeadamente aplicação do programa TEIP.
O PM do programa TEIP era o documento de ordem. E toda a discussão incidiu no eixo 3 “Gestão e Organização”. Neste Eixo do PM existem duas ações a discutir a “Monotorização e Avaliação” e “Coordenar +”.
A reunião, segundo a avaliação da minha observação dividiu‐se em duas fases. Numa primeira fase, no âmbito da ação “coordenar+” foram divulgados resultados. Era suposto que cada representante apresentasse a sua parte, contudo apenas observei a apresentação da representante do 1º ciclo e representante jardim‐de‐infância. De uma forma global, os resultados eram todos positivos. Ainda houve abertura para partilhar observações sobre os processos de avaliação, discutir alguns significados e outros aspetos. Exemplo, a representante do ensino Pré‐escolar afirmou que os testes são de fraca fiabilidade, pois muitos meninos tiveram uma avaliação negativa face a aprendizagem da fala, mas é preciso ter em conta que muito deles não ouvem o português no seu seio familiar, o que pode justificar o seu fraco desenvolvimento. A segunda parte da reunião serviu para a equipa multidisciplinar da escola fazer a sua própria autoavaliação face às ação “Coordenar +”. Uma das metas de sucesso que consiste em cumprir com um conjunto de reuniões. A avaliação foi positiva, pois todas as reuniões foram realizadas com respetiva ata a comprovar. Outras metas de sucesso, aparentemente não foram discutidas. A dado momento a coordenadora TEIP afirmou que não tinha realizado um reunião, ao que a restante equipa respondeu que determinada reunião poderia validar como a essa que supostamente não existiu. Percebeu‐se também que as coordenadoras dos Diretores de turma, realizaram um conjunto de reuniões bastante
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relevante para a organização do Agrupamento e monotorização das ações, reuniões essas que deveriam estar expressas no PM, como mais um exemplo de sucesso. Notou‐se que a reunião foi ao encontro dos pendentes estabelecidos para a mesma, ainda assim, existem sempre momentos de dispersão. Neste caso, houve um momento em específico em que se debateu o 1º ciclo e algumas confusões face à sua estrutura. A Prof HC a certo ponto disse: “Precisávamos de um organigrama para perceber tudo isto.” A Dra. M disse que iria investigar, todos os cargos e responsabilidades dos mesmos, para que não existam mais confusões. No final da reunião foram divididas tarefas. É preciso que as ações do PM, que está no formato de grelha, passem para um formato tipo “livro”, ao mesmo tempo, é preciso articulá‐las com o PE da escola, procedendo as reformulações necessárias. Ficou estabelecido que para a ação “Avaliar+” as responsáveis seriam as Profs. F, representantes do 1º ciclo e Jardins de Infância, respetivamente. Para a ação “Coordenar+” ficaram responsáveis as coordenadoras dos DT, Prof. ML e HC. Antes de toda a gente sair a Dra. M lembrou‐se de me apresentar, para quem ainda não me conhecia, no intuito de abordar o trabalho que irei realizar no seminário da micro rede com as minhas colegas estagiárias do instituto. Aproveitei que estavam todos a olhar para mim e ofereci‐me ajudar a Dra. M a construir o organigrama falado a pouco.
No final da reunião tive ainda oportunidade de conversar com a professora HC e ML sobre a ação da tutoria. Segundo as professoras, a avaliação está cheia de erros. Comentei com a professora ML, o email que tinha mandado e as noticias da DT do 7ºD. A professora diz que não recebeu, deve haver algum problema com a sua conta. Analisamos por alto os resultados da DT do 7ºD e a Prof. ML detetou erros, embora de pequena gravidade. A certa altura a Dra. M foi chamada à conversa, ficando agendado resolver o assunto próxima 4ª feira ao 12:45.
6 de Fevereiro de 2015 – Reunião do 1º Ciclo
Tendo em conta que me ofereci para ajudar a Dra. M a construir o organigrama, fui convidada pela mesma a assistir a reunião do 1º ciclo. Estava certa que assistir à reunião me ia ajudar a compreender que cargos existem neste ciclo de ensino e quais as funções associadas aos mesmos. Quanto mais não seja, é sempre uma oportunidade de assistir a uma reunião com temas a debater que ainda não tinha assistido antes.
Presentes:
Coordenadora do Programa TEIP – Dra. M
Diretor Adjunto do Agrupamento – Dr. Al
Representante do 1º ano de escolaridade – Prof C
Representante do 2º ano de escolaridade – Prof. I
Representante do 3º ano de escolaridade – Prof. O
Representante do 4º ano de escolaridade – Prof N
Os temas debatidos na reunião foram: a uniformidade que falta nos dossiers de cada ano de escolaridade; os testes comuns que têm de ser criados a aplicados; a disponibilização das cotações que os professores se recusam a facultar para o dossier; planificação das reuniões a realizar durante o ano letivo. Infelizmente a reunião não correu conforme o esperado, houve uma enorme perda de tempo devido às discussões entre o Dr. A e a Dra. M. Também o Dr. A teve momentos de discussão com a Prof O. O ambiente não estava propício para um debate no qual chagam‐se a conclusões.
11 de Fevereiro de 2015 – Reunião “Salvamento da ação da Tutoria”
Antes de relatar o dia em questão, e fazendo justiça ao título que se apresenta faz todo o sentido partilhar uma das citações que encontrei ao longo das minhas leituras sobre o
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programa TEIP. Encontrei uma referência a ações como esta da Tutoria que aparentemente são mais vulgares do que poderia pensar. Neste sentido, considero pertinente juntar a seguinte citação, que além de tudo enaltece a natureza desta ação. “A aposta no professor tutor tem sido, aqui entendida, como uma outra ferramenta para a construção de uma escola de sucesso. “ (Vieira & Vieira, 2011, pp.11) Apresentada a citação, darei inicio ao meu relato.
No seguimento, da conversa informal que se deu após a reunião da Equipa Multidisciplinar do agrupamento, foi agendada a seguinte reunião. Nesta reunião, presenciada por mim, pela coordenadora do programa TEIP, e pelas Coordenadoras dos DTs, prof. ML e HC, pudemos debater os erros da ação da tutoria.
Pese embora a conversa com a DT do 7ºD me ter deixado animada, quanto aos cálculos que afinal se conseguiam fazer, a professora ML detetou um erro, mas iremos por partes. Sendo que esta ação contém apenas duas metas de sucesso, uma referente à obtenção de um parâmetro e a outra referente à obtenção de dois parâmetros, a primeira calculou‐se com naturalidade já a segunda não. Esta seria sempre uma meta difícil de calcular devido ao parâmetro excluído (incluído entretanto, sem eu ter percebido bem em que momento ao certo essa decisão aconteceu) o parâmetro referente ao apoio das aprendizagens. Os alunos melhoraram face a este parâmetro algo que não terá visibilidade no processo de avaliação devido à exclusão do mesmo. O parâmetro da assiduidade, quase impossível de melhorar, continuava incluído, embora eu também concorde com este parâmetro. Resumindo, ninguém iria atingir a segunda meta de sucesso, existindo apenas dois parâmetro. No entanto, os resultados dos DTs, vieram a demostrar o contrário. Surpreendentemente, alguns alunos conquistaram o parâmetro da assiduidade, segundo o que consta nos instrumentos de avaliação entregues pelos DTs. Esta surpresa positiva e a inclusão do parâmetro de apoio às aprendizagens pareciam ser as duas boas notícias necessárias para considerar que está tudo encaminhado para a melhoria da ação.
Se a nível da estrutura da ação está tudo encaminhado, falta garantir a qualidade a nível dos procedimentos, neste caso os cálculos de avaliação que cabem aos DTs fazer. Continuo a insistir que fica em falta uma fase de diagnóstico onde se diferenciava os alunos que frequentaram a ação para atingir um parâmetro, ou mais do que um. Essa diferenciação é fundamental para efetuar os cálculos corretamente. Para calcular a primeira meta, o total de alunos que frequentou a ação seria o número de partida para efetuar os cálculos, pois pelo menos um, todos teriam de trabalhar. Agora, sem saber quantos alunos tinham mais do que um parâmetro a trabalhar não se consegue calcular a segunda meta da ação, e não podemos incluir no valor inicial desta regra de três simples os alunos que só tinham um parâmetro a atingir. Discutir este erro de cálculo foi a questão central da reunião.
Outros pequenos aspetos foram levantados. A questão das faltas à ação, foi sugerido pela prof. ML deixar de existir. Segundo a mesma: “Alguns alunos em apenas uma sessão conseguem atingir o parâmetro, não faz sentido contabilizar faltas, e existir um mínimo de presenças à ação.” Todos concordaram. É de facto, nas suas palavras ainda, “Um projeto cheio de meandros”, quanto mais rigidez queremos trazer à avaliação e à sua monotorização, mais nos deparamos com casos específicos que não se adequam às sugestões. Falou‐se também em alargar esta ação aos restantes professores, porque nem todos os DTs têm o perfil indicado para a gerir. Assim, no próximo ano letivo, será definido em Conselho de Turma que professor, havendo à mesma uma preferência pelo DT, fica responsável pela ação. No final da reunião pedi os documentos com os resultados. Percebi que ao contrário dos outras ações em que tive de contabilizar e tratar dados, nesta não havia muito espaço para um trabalho desse tipo. Os resultados, já com as próprias percentagens são entregues pelos DT. Fazer uma média dos resultados é um ato de poucos minutos, não fazia sentido lutar por uma participação maior.
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Apenas o relatório estava por fazer, que por sinal eu já o tinha feito, mesmo que baseado em poucos dados. Senti que não me cabia a mim oferecer‐me para fazer o relatório, que ainda não tinha conquistado esse nível de confiança. Discretamente disse os tópicos, para saber se estaria na direção correta na sua redação. Os meus tópicos foram muito bem aceites, ficando o convite de fazer o relatório para o agrupamento, pelo menos foi o que entendi. Sai da reunião com o peso da responsabilidade, porque iria ser eu a fazer o relatório da avaliação da ação. Fazendo‐o para o 1º Período, aumenta as probabilidades de o fazer para os restantes períodos. Fazendo‐o para esta ação, aumenta as probabilidades de o fazer para outros. Fiquei na dúvida se a escola iria aproveitar o relatório do “Espaço Aluno+” que fiz, o feedback da professora IF foi excelente, mas fiquei sem saber se será feito outro além do meu. O importante é que este desfecho da reunião, me fez pensar no meu impacto no agrupamento de uma outra forma. Se tudo correr bem, posso deixar no dossier do programa TEIP, três relatórios finais de avaliação.
20 de Fevereiro de 2015 – Reunião com as colegas para preparar o Seminário da micro rede
No seguimento da reunião da micro rede, assistida no passado dia 30 de Janeiro, reuni‐me com as minhas colegas de turma, na faculdade para preparar o Seminário da micro rede. A ideia era falarmos de forma informal sobre as nossas experiência, mas aproveitar esses relatos para fazer um quadro comparativo das escolas. Na própria reunião foram dados tópicos como “gestão do poder, “estruturas educativas”, “projetos”, “dinâmicas de trabalho” entre outros. As três discutimos e conseguimos uma primeira versão do quadro com os seguintes tópicos: recursos humanos (TEIP), projetos, procedimentos (contra a indisciplina), relações entre estruturas de poder, oferta formativa, estilos de liderança e modos de funcionamento. Foram detetadas algumas dificuldades, alguns tópicos ficaram com espaços em branco, e houve também alguma dificuldade em triangular a informação. Por exemplo, quando tentei caracterizar a escola a nível dos projetos, mencionei a ação “crescer+”, a tutoria e outros, enquanto que a minha colega mencionava projetos de radio, não conhecendo outros projetos que estejam comtemplados no PM da sua escola. Outro exemplo, ao tentar conceber um quadro comparativo das escolas no tópico dos “procedimentos contra a indisciplina”, a minha colega mencionou o “barómetro” da indisciplina que é uma forma de diferenciar os casos de indisciplina na sua gestão, nós as restantes não conseguimos dar exemplos semelhantes. No final desta reunião, cada uma ficou incumbida de aperfeiçoar as suas informações. No seguimento desta reunião, já está feito um quadro de comparação entre as escolas, que irá ser aperfeiçoado ao longo do tempo.
23 de Fevereiro de 2015 – Aula no PIEF, nova tarefa de estágio
Cheguei à escola, e como todos os dias, instalei‐me na sala dos professores para começar a trabalhar. Fui surpreendida com a chegada da minha colega da faculdade, a Ana Morgado, que está também no AE O para realizar o seu estágio. Esta minha colega está também associada ao projeto Escolhas, e a sua ligação à escola resume‐se à turma do PIEF, dando aulas uma vez por semana. Ponderamos o meu envolvimento, e neste dia em concreto fui imediatamente convidada para assistir à aula, no pretexto de ficar a conhecer melhor a turma. Uma das coisas que ainda não fiz ao longo do meu estágio foi assistir diretamente a uma aula, logo achei o convite interessante. Na pequena conversa que pude ter com a Ana na sala dos professores, percebi que ela está a tentar conceber projetos com a turma, muito semelhante àquilo que o MC L outrora me tinha pedido, os grupos de interesse. Como as minhas opiniões divergiam das do MC L quanto à monotorização destes projetos, fiquei entusiasmada por perceber que eu e a Ana tínhamos as mesmas perspetivas. Foi‐me explicado que as alunas raparigas, por serem poucas, estavam um pouco desmotivadas e eu podia ajudá‐las. Nada disso seria tratado no dia, esta observação iria apenas servir para me apresentar e conhecer a turma. A aula que observei tinha como tema a comunicação, e baseou‐se num jogo educativo que pretendia sensibilizar
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para a importância da comunicação/saber comunicar. Foi interessante observar, pois pude rapidamente detetar os elementos da turma que são perturbadores, que poem em causa o bom funcionamento da aula, que são apáticos daquilo que se passa e aqueles que têm uma atitude cooperativa. De uma forma geral, pese embora a minha colega ter muito jeito a lidar com alunos complicados e o seu plano da aula ser bastante atrativo e nada cansativo, vi que é praticamente impossível dar uma aula disciplinada. Falta agora, refletir sobre a forma como pretendo ajudar a os alunos nos projetos. Quero apoiá‐los no planeamento, definição de público alvo, finalidade (competitiva/de exposição ou outra), os recursos necessários, os objetivos e a avaliação. Senti‐me muito bem aceite, pela Ana que me apresentou como convidada pela mesma, e pelas restantes professoras do PIEF a Prof. M e a Prof. E.
24 de Fevereiro de 2015 – Reunião com a Equipa Multidisciplinar
Intervenientes:
Coordenadora do Programa TEIP – Dra. M
Representante do Departamento de Matemática e Ciências – Prof. A
Representante do Departamento de Línguas – Prof M
Representante do Departamento de Ciências Sociais e Humanas – Prof AM
Representante do subdepartamento de Expressões – Prof. R
Representante do subdepartamento de Português – Prof. T
Educadora Social (GAAF) – ES A
Assistente Social (GAAF) – AS M
Mediador de Conflitos – MC L
Coordenadoras dos Diretores de Turma – Prof ML e Prof. HC
Representante do 1º Ciclo – Prof 1ºC F
Representante do Ensino Pré‐Escolar – Prof JI F
Coordenadora dos Projetos – Prof. Bibliotecária Mag
Amiga Crítica da Escola ‐ Dra. Mar
Neste dia estava agendada a reunião da equipa multidisciplinar. A passada reunião tinha como objetivo trabalhar o Eixo 3 da “Gestão e Organização”, hoje iria trabalhar‐se o eixo 1 “Apoio das Aprendizagens”. Todas as reuniões irão centrar‐se num eixo. Foi abordado cada ação associada a este eixo. Cada responsável transmitia os seus resultados e fazia um relato de como tem tudo corrido para, em grupo, discutir‐se possíveis melhorias. Havia a possibilidade de excluir algumas ações, pois pelo que vejo o PM está em constante reformulação. A grande diferença sentida nessa segunda reunião, foi a presença da amiga crítica, que em quase todos os momentos entreviu esclarecendo a equipa multidisciplinar face a algumas dúvidas sobre a monotorização das ações e preenchimento de relatórios. Notou‐se que era uma presença muito aguardada, já existiam algumas perguntas prontas, e quando o grupo apercebeu‐se que a amiga não poderá estar presente na próxima reunião, foram de imediato lançadas questões que irão ser colocadas na próxima reunião. Das ações discutidas, poucas serão reformuladas. O maior ganho da reunião deveu‐se à perceção que é uma vontade comum aceder a estagiários, pois os recursos humanos da escola já estão todos esgotados. A amiga critica, sugeriu que a escola tivesse iniciativa de contactar escolas superiores e faculdades para arrecadar novos estagiários. Disse também quais as melhores instituições a contactar. De uma forma geral, a reunião correu bem, existindo até um momento onde tive a oportunidade de falar, neste caso sobre o “Espaço Aluno +” que ajudei a avaliar.
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25 de Fevereiro de 2015 – Colaboração com o MC L numa Ação de sensibilização
Neste dia não tinha nada planeado que fugisse à rotina, queria fazer a grelha de observação da reunião entre outros trabalhos. Perto da hora de ir para o GD, reparei que o MC L, estava a preparar uma ação de sensibilização sobre tabagismo. Disse que gostava de assistir, e este convidou‐me imediatamente. Com a autorização do MC L faltei ao GD. Antes da ação, ajudei a construir o PowerPoint, que consistia na cópia de tópicos do manual próprio para o evento, seguidamente, presenciei a ação de sensibilização. A minha observação foi de certa forma participante, pois ajudei a dinamizar as atividades, apesar do MC L e a professora de Ciências da Natureza da turma é que dominaram toda a oralidade da sessão. Foi uma oportunidade de conhecer a turma do 7ºD, que é conhecida por mau comportamento e ver como o Mediador de conflitos e a professora gerem, a dispersão dos alunos. Constantemente eram feitos comentários inapropriados, os alunos atacam‐se verbalmente, mostram desinteresse e pouca vontade de participar. Graças às boas técnicas de gestão de grupo do MC L, esta correu bem, apesar de não se ter conseguido chegar até ao fim. Outras sessões irão decorrer, anseio que a minha participação seja cada vez mais significativa, através do voto de confiança do MC L, e oportunidade para tal.
27 de Fevereiro de 2015 – Entrevista ao Diretor de Turma, Prof. A
Foi agendada uma entrevista com o DT A, que é um DT com quem já partilhei tempos letivos no GD. Foi convidado este professor para a entrevista, devido à boa relação que consegui estabelecer com o mesmo e também porque já foi DT nesta escola que é TEIP e numa escola não‐TEIP. Podia ser interessante a sua perspetiva face ao cargo por ter o desempenhado em contextos tão diferentes. A entrevista decorreu durante o tempo que o professor costuma estar no GD, e teve duração de 35 minutos. Hoje foi também possível agendar uma segunda entrevista, com a DT S, na próxima terça‐feira.
3 de Março de 2015 – Aula no PIEF; Entrevista à Diretora de Turma, Prof. S
Tinha combinado com a minha colega Ana que hoje ia novamente para o barracão do PIEF. Ao contrário da última semana, desta vez não ia ter uma postura de observadora, iria sim, dinamizar a aula juntamento com ela. Tínhamos combinado que ia ajudar a dinamizar os grupos de interesse do PIEF. Os projetos escolhidos pelos alunos eram até hoje, dança, culinária e futebol. Tendo em conta este compromisso, preparei‐me para esta aula juntando todos os tópicos alusivos à implementação e avaliação de projetos que queria pensar com os grupos de alunos. Mas como nem tudo está dentro do meu controlo, a Ana teve de faltar e ficou tudo adiado para sexta‐feira.
Foi agendada uma entrevista com a DT S, professora que criei alguma empatia desde o início do ano letivo. Aproveitei o facto de ser uma DT, para aplicar a mesma entrevista. É certo que uma única entrevista não seria suficiente para apurar as perceções dos DTs de um agrupamento inteiro. Pese embora ser um método exaustivo no seu tratamento, é importante tentar o máximo de entrevistas, pois é ao mesmo tempo uma fonte abundante em informação. A DT S foi muito prestável em aceitar o meu pedido, a entrevista e embora tenha sido mais curta do que esperava, correu muito bem. Fiquei satisfeita com as respostas, pois garanti que de cada relato seu era passível de conclusões claras para a investigação. Reparo que hoje em dia, a minha prática face à entrevista está cada vez mais aperfeiçoada. Consigo acrescentar perguntas sempre que é pertinente, tenho sempre o cuidado de gerir o apontamento de notas, garantir que a gravação não está a falhar (como já aconteceu na entrevista com o Diretor de agrupamento), antecipar qual é a próxima pergunta e ouvir o que está a ser relatado. Antes de passar para a próxima pergunta, repito por poucas palavras a
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resposta dada, para garantir que estou a compreender as respostas e saberei tirar as conclusões apropriadas. Sei que posso melhorar o meu à vontade, pois nem sempre consigo expressar aquilo que quero nas melhores palavras, por isso este processo de aperfeiçoamento enquanto investigadora, continuara a decorrer.
4 de Marco de 2015 – Reunião da equipa multidisciplinar. Preenchimento do Relatório Semestral
Intervenientes:
Coordenadora do Programa TEIP – Dra. M
Representante do Departamento de Matemática e Ciências – Prof. A
Representante do Departamento de Línguas – Prof M
Representante do Departamento de Ciências Sociais e Humanas – Prof. AM
Representante do subdepartamento de Expressões – Prof. R
Representante do subdepartamento de Português – Prof. T
Educadora Social (GAAF) – ES A
Assistente Social (GAAF) – AS M
Mediador de Conflitos – MC L
Coordenadoras dos Diretores de Turma – Prof ML e Prof. HC
Representante do 1º Ciclo – Prof 1ºC F
Representante do Ensino Pré‐Escolar – Prof JI F
Coordenadora dos Projetos – Prof. Bibliotecária Mag
Esta reunião, que já vem a acontecer todas as quartas feiras pela terceira vez, fez uma interrupção na monotorização do Plano de Melhoria TEIP, para proceder ao preenchimento do Relatório Semestral. De uma forma geral, o relatório requisitava por comentários face aos resultados dos alunos de todos os anos de escolaridade nas disciplinas de Português e Matemática. As outras etapas desta tarefa, diziam respeito à apresentação de resultados face ao absentismo, abandono escolar e indisciplina. A reunião contou com uma participação ativa de todos os intervenientes (ou quase todos), existiram momentos de grande alvoroço face aos resultados baixíssimos no aproveitamento dos alunos, existiram também momentos de brincadeira e boa disposição no grupo.
5 de Marco de 2015 – Visita a uma das escolas de 1º ciclo do agrupamento
Cheguei à escola e encontrei o MC L na sala dos professores. Aproveitei o fato de o ter visto para pedir que me passasse o áudio da entrevista para o meu telemóvel, visto que tinha pedido para usar o telemóvel dele. Deste pequeno contacto surgiu o convite espontâneo do MC L para o acompanhar a uma das escolas do 1º ciclo. Sem um motivo específico para lá ir, aceitei pelo simples fato de nunca ter visitado nenhuma escola do agrupamento à exceção da escola sede onde estou todos os dias. A visita contou com a companhia da prof. C, que nos foi contanto um pouco do dia‐a‐dia da escola, em eventos recentes. Percebi algo que não sabia, percebi que os professores têm a responsabilidade de vigilar o pátio da escola, tarefa que associo a funcionários da escola. Em determinada hora do dia é um serviço obrigatório contanto como horário letivo inclusive. É algo que é feito de forma rotativa entre os professores. Segundo consta por todos, esta é a pior escola do agrupamento, tem os piores alunos no sentido da grande maioria ser repetente, e ter muitas dificuldades de aprendizagem. É também a única escola que não contempla qualquer parceria, algo que a Coordenadora TEIP quer resolver. Seguido desta visita, o MC L foi ao bairro para tentar falar com um EE. O
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objetivo era tentar demovê‐lo a ser mais participativo face à vida escolar do filho. Neste caso trata‐se de um aluno que sofreu um trauma, e que esta agora a vivenciar uma etapa positiva da sua vida associada à sua passagem para o AE O, faltando‐lhe apenas a presença do pai para motivar‐se mais e solidificar esta melhoria. O MC L não conseguiu falar com o pai deste aluno, mas falou com a avó, conversa que se perlongou muito no tempo abordando problemas da família entre outros aspetos. Foi mais uma oportunidade para me aproximar do trabalho que é feito pelos técnicos, as incansáveis tentativas de aproximar os alunos e as famílias da escola e como é difícil chegar até estas famílias.
10, 11 e 12 de Março de 2015 ‐ Entrega dos Questionários para a Tutoria
De acordo com as alterações que a Dra. M pediu alterei os questionários da tutoria aplicados no período passado. O parâmetro das aprendizagens foi novamente acrescentado à ação, algo que, como já referi, concordo plenamente. Depois de conceber o novo questionário, aprovado pela Dra. M fui aos dossiers dos docentes para consultar os horários da tutoria dos 5ºs e dos 7ºs anos. Ao contrário do período passado, não tive a oportunidade de assistir à reunião dos Diretores de Turma, logo não combinei/avisei os DTs da entrega dos questionários. Mas como estes já sabiam que tal iria repetir‐se ao longo do ano, não me preocupei muito. Durante os dias 11, 12 e 13 de Março corri atras das aulas da tutoria para aplicar os questionários às turmas. É nesta entrega feita por mim, em aula, que posso apreender um conjunto de aspetos importantes sobre a tutoria. É muito importante esta entrega dado que não observo as sessões da tutoria (nem faria sentido fazê‐lo). Na altura de elaborar o relatório de avaliação da ação, a proximidade de quem escreve com a ação é essencial. Da entrega pude apreender as seguintes situações. Por exemplo, no caso do 5º A, existe um conjunto de alunos mal comportados que eu já conheço bem, no entanto quando fiz a entrega dos questionários, reparei que não estavam lá nenhuns, aliás não conhecia nenhum dos presentes. Reparei que os alunos presentes eram muito bem comportados, alunos de raça indiana e chinesa, muito introvertidos, vi raparigas muito caladinhas também. Ao sair da sala de aula, vi os alunos que conheço por serem mal comportados no pátio a jogar à bola. Quando me foi oportuno perguntei à respetiva DT porquê que na tutoria não estavam presentes os piores alunos da turma. A professora disse todos os nomes aos quais me referia. “O Bruno Valente? A Ana Torres? Rui Machado e Gonçalo Pinheiro? Os pais não autorizaram que esses meninos fossem à tutoria. É assim.” Reparei também que uma das alunas inquiridas preencheu o questionário atribuindo a quase tudo o nível 1 de satisfação, o pior nível. Confrontei‐a com as suas respostas, ao que esta respondeu. “A tutoria não me ajudou porque eu já era boa a tudo.” Percebi então que, segundo esta turma, a tutoria recebe os melhores alunos trabalhando com eles o estudo, ao invés de trabalhar o insucesso dos piores alunos. No caso do 7º D tive a oportunidade de ter uma conversa informal com a DT sobre os questionários. A DT dirigiu‐se a mim com alguma preocupação. “Erica, algumas destas perguntas não estavam aqui o período passado pois não?” Eu confirmei e justifiquei as alterações que foram feitas aos questionários. A professora disse que não sabia que o parâmetro das aprendizagens tinha sido recolocado na ação, e assumiu que não o trabalhou uma única vez, e por essa razão os alunos também marcaram tudo com o nível 1. Percebi então que, na entrada de mais um parâmetro, não houve a preocupação de avisar todos os DTs. No caso do 5º C, na hora da tutoria a DT não estava em sala. Quando a consegui encontrar perguntei se na semana seguinte iria conseguir aplicar os questionários. Segundo o que esta me explicou, o tempo da tutoria é usado para dar um apoio extra a um dos alunos da turma que é cego, e por vezes a mais uma aluna que tem muitas dificuldades de aprendizagens. Mais uma vez temos a prova de que a tutoria funciona de acordo com a particularidade de cada situação.
23, 24 e 26 de Março de 2015 – Avaliação das ações
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Durante estes dias, e até um pouco antes, dediquei‐me a avaliação de ações. O que pude adiantar em primeiro lugar foi, a contagem das ocorrências do Gabinete da Disciplina, seja ela o número total de ocorrências e o número total de alunos que incorre. Os questionários da tutoria também já foram tratados, reparando‐se que houve um pequeno aumento da insatisfação dos alunos. Quanto ao “Espaço Aluno+” já foi feito o levantamento da assiduidade. No entanto, por maior que fosse a tentativa de despachar o meu trabalho não estavam ainda os dados disponíveis. Pegar nos dossiers para retirar metade dos dados, tendo que depois tirar os dossiers novamente para averiguar o que faltava é um desperdício de energia, mas é inevitável, acontece sempre. Fica a faltar tratar os questionários do “Espaço Aluno +”, os dados da tutoria, e tratar também, do levantamento das notas dos alunos do “Espaço Aluno +”.
31 de Marco de 2015 – Avaliação do aproveitamento do “Espaço Aluno +”
Já em tempo de férias combinei com a professora LC, a nova responsável pela ação “Espaço Aluno +” em substituição da prof. IF, fazer a avaliação da mesma. Depois das aulas terminarem a primeira semana, ou pelo menos os primeiros dois dias, são um frenesim na sala dos professores, todos estão em reunião, todos precisam de usar os computadores para os mais diversos trabalhos, os computadores não chegam para todos, muitos optam por trazer portáteis, quase que nem chega a haver cadeiras suficientes. Também alguns professores de 1º ciclo vêm para a escola, logo, é uma semana para ver caras novas. Além da quantidade de gente e acréscimo no volume de trabalho sente‐se um certo clima de alegria, fala‐se mais alto, brinca‐se com algumas situações, porque afinal de contas as férias estão mesmo à porta. Tal como todos eu tenho mais trabalho por esta altura. Combinar com a professora LC neste dia, foi muito agradável, pois já estando na segunda semana a seguir às férias da Páscoa a escola está aberta, mas praticamente vazia. Pudemos então desfrutar de uma sala de professores silenciosa, mesas cheias de espaço para espalhar os dossiers à vontade. Lado a lado, tive a oportunidade de rever os dados alusivos à assiduidade e adiantar o trabalho sobre o aproveitamento. Enquanto acabava de rever a assiduidade a professora ia marcando nos dossiers o aproveitamento, para quando eu quisesse despachar essa parte já só tinha de ir aos dossiers consultar as notas. Foi uma oportunidade bastante proveitosa, pois tive a chance de fazer perguntas cada vez que encontrava informação que não batia certo. No período passado tive essa mesma dificuldade, senti que muitas vezes esbarrava‐me num dado que não fazia muito sentido (Ex: um aluno estar proposto para uma disciplina de apoio e depois não ter lá a nota na folha a seguir, ou o inverso. Ex. 2: O aluno ter notas qualitativas quanto ao seu comportamento e outros itens mas esse mesmo professor não ter lá marcado o numero de sessões que frequentou.) Muitas vezes há uma explicação muito plausível para estes casos, mas que eu desconheço. Por exemplo, havia uma aluna que estava marcada para o apoio mas que depois na folha o espaço para a sua avaliação estava preenchido por um traço, o que não indica nem negativa nem positiva, nem assiduidade nem falta dela. A professora LC explicou‐me que essa aluna tem um problema de doença prolongada, foi operada e há meses que não vai à escola. Neste caso não adianta contar com esta aluna, sendo melhor excluir o seu nome da ação. No período passado não tinha ninguém para me ajudar neste tipo de impasses, e como estava a avaliar pela primeira vez foi um pouco complicado. No final do dia, levei os questionários para casa para poder fazer o seu tratamento sem ter que ir à escola.
8 de Abril de 2015 – Reunião da equipa multidisciplinar. Discussão do Eixo 2, do Combate à Indisciplina, Abandono e Absentismos escolar /Conversa informal com a técnica do GAAF.
Intervenientes:
Coordenadora do Programa TEIP – Dra. M
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Representante do Departamento de Matemática e Ciências – Prof. A
Representante do Departamento de Línguas – Prof M
Representante do Departamento de Ciências Sociais e Humanas – Prof. AM
Representante do subdepartamento de Português – Prof. T
Educadora Social (GAAF) – ES A
Assistente Social (GAAF) – AS M
Mediador de Conflitos – MC L
Coordenadoras dos Diretores de Turma – Prof. ML Prof. HC
Representante do 1º Ciclo – Prof 1ºC F
Representante do Ensino Pré‐Escolar – Prof JI F
Coordenadora dos Projetos – Prof. Bibliotecária Mag
Representante do SPO – Dra. G
Como já é habitual, decorreu outra reunião da equipa Multidisciplinar, desta vez para discutir
o eixo 2 (o 1 e o 3, já foram abordados, ficou a faltar o 2 e o 4). Desconfio que a intenção desta
reunião era tratar dos dois eixos que faltavam, mas como o eixo 2 tem muitas ações não foi
possível. Nesta reunião, acabou por se manter quase todas as ações, apenas se excluiu uma
ultima denominada por “Formação/Ações de sensibilização e Animação de Pátio”, porque, nas
palavras do Professor A: “São todas muito boas, mas depois gera‐se alguma dispersão”.
Pessoalmente, divido esta reunião em dois momentos, um primeiro em que se pode “ouvir” o
GAAF, e outra em que se pode ouvir o MC L, o mediador de conflitos. A Dra. M recordou que é
importante que os técnicos comecem a dividir‐se mais pelas escolas do agrupamento ou invés
de estarem toda a semana na escola‐sede. Foi esta intenção um bom ponto de partida para o
GAAF comunicar algumas das suas dificuldades “em dar resposta” aos problemas do
agrupamento. O balanço do trabalho é positivo, mas foi apontado que duas pessoas não
chegam para dar conta de tantas referências. Fiquei particularmente sensibilizada para um
aspeto que foi apontado, que é o seguinte. O GAAF explicou que para acompanhar um aluno
referenciado é preciso um contacto regular com o mesmo, e que infelizmente, quando estão
quase a obter resultados, ou quando os resultados começam a ficar visíveis no caso de
determinado aluno, já surgiram três outras referências de gravidade superior. Se continuarem
a dar prioridade aos casos de maior gravidade, nunca conseguem fazer um acompanhamento
de situações completo, nunca chegam a obter os resultados esperados. É difícil apresentar
sucesso sem conseguir tratar de nenhum caso até estar totalmente resolvido, mas é de facto
um luxo, em escolas como esta, ter esse tempo.
Sensibilizada com estas dificuldades, procurei a técnica do GAAF, a ES A para perguntar.
“Quantos técnicos é que considera que o GAAF precisa, para conseguir dar resposta a todo o
agrupamento?” Foi esta pergunta, o pontapé de partida para uma conversa informal que me
permitiu saber um pouco mais ainda sobre este gabinete. Ficou claro para mim que o GAAF
trabalha a partir de três tipos de referenciação: casos de abandono escolar, absentismo escolar
e sinais de dinâmica familiar perturbada. Em resposta foi‐me dito, que todo este trabalho é de
enorme imprevisibilidade, numa semana pode parecer que está tudo controlado, noutra já o
cenário é outro. Atualmente uma das técnicas está a faltar (o motivo não apurei), o que reduz
logo para metade as capacidades do gabinete. Sem conseguir definir qual seria o número ideal,
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percebi que talvez existir uma técnica totalmente dedicada ao primeiro ciclo era algo
desejável. A ES A partilhou‐me também que agora já tem também referenciações do jardim‐
de‐infância, o que alarga ainda mais o leque do trabalho que tem de fazer.
Na outra parte da reunião, o MC L comunicou à equipa o balanço do seu trabalho, falando um
pouco da ação “Crescer+” e “Coadjuvação Comportamental”. Discutiu‐se a questão dos
professores que não aceitam um professor coadjuvante que não pode continuar, algo que no
fundo, já é uma conversa antiga, da qual ainda não detetei qualquer repercussão no terreno. A
reunião teve duração de duas horas e quarenta e cinco minutos, isto é, foi uma reunião
bastante demorada e cansativa para todos. Quanto às participações, mesmo sendo um eixo
que apela mais à intervenção dos Técnicos, espera‐se que todos participem, e tal acontece.
Esta é uma equipa que sem dúvida é muito viva e participativa. No entanto, nota‐se que alguns
elementos, poucos, têm uma presença muda. No final da reunião, foi muito importante
combinar a reunião da próxima semana, pois há PPM (Plano Plurianual de Melhoria) final a
elaborar, cuja data de entrega é dia 30 de Abril. Com um prazo tão apertado, decidiu‐se que na
próxima terça‐feira a equipa irá encontrar‐se no mesmo local, mas irá sentar‐se por grupos,
para que cada grupo tratasse as ações do programa TEIP às quais o seu trabalho está
associado. Na reunião da próxima semana, ultima antes da data de 30 de Abril, a equipa reunia
toda em conjunto novamente. Enquanto a Dra. M acabava de proferir as palavras finais, a
professora ML disse entre lábios: “Ficas connosco certo?” A professora HC estava a olhar para
mim também naquele preciso momento. Já tinha decidido que no fim da reunião ia sugerir
ficar junto das coordenadoras, para acompanhar mais de perto a ação da tutoria e as reflexões
que este período nos traz para a sua melhoria, foi bastante agradável de verificar que antes da
reunião acabar já as professoras tinham feito o convite.
9 de Abril de 2015 – Avaliação da ação da tutoria
Com a avaliação das outras ações praticamente finalizada dediquei‐me à ação da tutoria. Pedi
pelos documentos, que me foram facilmente facultados e comecei a analisá‐los. Pese embora
eu agora sinta que a ação da tutoria tenha alcançado alguma estabilidade, pelo menos nunca
mais tive necessidade de reunir com as coordenadoras para discuti‐la, parece que ainda não é
desta que os professores entregam os instrumentos de avaliação após um preenchimento
tranquilo e sem dúvidas. Relembro que, percebeu‐se no período passado que a ação da tutoria
precisava de dois valores iniciais para calcular as duas metas. “Número de alunos que
frequentou a tutoria com pelo menos um parâmetro a atingir” e “Número de alunos que
frequentou a tutoria com pelo menos dois parâmetros a atingir”. Neste caso as palavras “pelo
menos” são essenciais para interpretar corretamente o que se pretende. Na tabela dada pelas
coordenadoras a primeira coluna diz o seguinte: “Nº Total de alunos que frequentou a tutoria,
com um dos parâmetros não satisfatório”. Numa conversa informal que tive com o MC L, ele
chamou‐me à atenção para a ausência dessas palavras na coluna dizendo também que, as
palavras “não satisfatório” levam os professores a indicar o número de alunos que não
alcançou o parâmetro, isto é, que teve “não satisfaz”. A primeira coluna existe para apurar os
valores de partida, não os valores não satisfatórios, mas segundo o MC L, isso só é óbvio a
quem está por dentro da avaliação da ação.
14 de Abril de 2015 – Reunião da Equipa Multidisciplinar
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Coordenadora do Programa TEIP – Dra. M
Representante do Departamento de Matemática e Ciências – Prof. A
Representante do Departamento de Línguas – Prof. M
Representante do Departamento de Ciências Sociais e Humanas – Prof. AM
Representante do subdepartamento de Português – Prof. T
Educadora Social (GAAF) – ES A
Mediador de Conflitos – MC L
Coordenadoras dos Diretores de Turma – Prof. ML e Prof. HC
Representante do 1º Ciclo – Prof 1º C F
Representante do Ensino Pré‐Escolar – Prof JI F
Coordenadora dos Projetos – Prof. Bibliotecária Mag
Representante do SPO – Dra. G
Tal como estava agendado, neste dia decorreu a reunião da equipa disciplinar, na qual
esperava‐se que os integrantes se reunissem na mesma sala mas sentando em pequenos
grupos para acabar de discutir as ações e respetivas reformulações que têm a cargo. Contudo,
aparentemente a generalidade das pessoas, já tinham o “trabalho de casa” feito. Ninguém se
sentou em grupo e a Dra. M, arrancou com a reunião em mesa redonda como sempre.
A prioridade da reunião era obter o feedback de todos sobre as suas ações, como alguns já o
tinham dado antes da reunião começar, ao longo da semana, a Dra. M iniciou a reunião por
pôr todos a par do avanço do trabalho. “O eixo 1 está feito com as reformulações necessárias,
a parte do SPO já está , o PES já está quase e a parte do MC L também já está “ – disse a Dra.
M. De seguida, foi informado ao grupo que o eixo 3, da “Gestão e organização” terá mais uma
ação denominada por “Micro rede”, informação que não teve muito mais desenvolvimentos
quanto a critérios e metas de sucesso. A Dra. M não adiantou essas informações, e ninguém
perguntou. O eixo 4 terá também mais uma ação denominada por “Parcerias”, cuja meta será
todas as escolas do agrupamento terem pelo menos uma parceria. Outro tema discutido, que
por sinal ocupou uma grande parcela do tempo da reunião foi a criação de uma ação
completamente nova. A ação visa a concretização de uma reunião por período escolar entre a
direção e os EE, para se criar um momento de auscultação das necessidades da comunidade e
clarificação de dúvidas, enfim, fomentar uma proximidade essencialmente. Foi discutido na
reunião, a forma mais eficaz de convocar os pais, a pertinência que teria o preenchimento de
um questionário respondido antes da reunião, de forma a perceber que assuntos podem ser
mais importantes a abordar e qual seria o nome a dar para a ação. Toda esta discussão
decorreu de forma calma e serena, em que todos contribuíram com ideias e opiniões. Até
mesmo a técnica do SPO, revelou uma mudança de atitude, estando agora muito mais
participativa. A reunião também ficou marcada por um outro momento crucial, a discussão
sobre a rotatividade do GAAF, pelas outras escolas. A Dra. M, tal como na reunião anterior,
voltou a insistir nesta rotatividade. A técnica ES A tentou mais uma vez explicar que a natureza
do seu trabalho é imprevisível, e que atua conforme as referenciações de alunos/problemas
que vão aparecendo. “Nós não podemos estar à espera de referenciações para atuar, porque
isso é o oposto de uma ação preventiva do problema, após a referenciação chegar, a maior
parte das vezes já é tarde demais” – disse a Dra. M à técnica. Este foi sem duvida o ponto de
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viragem que levou a técnica e ter que repensar no seu trabalho. Note‐se que esta estava
sozinha na reunião, devido à ausência de uma segunda técnica que também trabalha na escola
no GAAF. A discussão foi mais longe e alguns professores disseram: “ Não percebo porquê a
distinção entre GAAF, e o MC L” (mediador de conflitos). A este ponto a técnica ES A fez um
ponto de vista interessante. “Para mim o nosso trabalho é essencialmente igual, seja
educadora social, assistente social ou mediador de conflitos, o nosso trabalho cruza‐se. Se o
MC L trata indisciplina e nós centramo‐nos mais em problemas familiares que remetem para
situações de abandono escolar e absentismo, a verdade é que um aluno absentista tem quase
sempre problemas de indisciplina e um contexto familiar perturbado. O MC L já fez o nosso
trabalho tentando recuperar contextos familiares de alunos a quem faz um acompanhamento
continuado e próximo e eu já fiz o trabalho dele ao trabalhar com os meus alunos problemas
de indisciplina, o nome muda mas o trabalho é sempre o que eu entendo como ação social em
educação.” Ao que o MC L acrescentou: “Claro, eu sou psicólogo e estou colocado como
mediador de conflitos apenas porque já temos uma psicóloga no quadro, a nossa formação
não remete a 100% para o título que desempenhamos, simplesmente tivemos que todos
representar um cargo diferente para estarmos todos aqui.” Com o decorrer da conversa ficou
assente que esta distinção entre as técnicas do GAAF e o mediador de conflitos teria de
terminar.
De uma forma geral foi uma reunião que, ao contrário, das outras não seguiu o plano de
melhoria imaculadamente, foi mais um tempo para discussão de ideias novas e uma
oportunidade para resolver através de uma discussão saudável alguns problemas do
agrupamento, neste caso alusivo à gestão de tempo dos técnicos.
15 de Abril de 2015 ‐ Reunião com as Coordenadoras dos DTs/ Elaboração de um
instrumento de Avaliação lado a lado com a DT do 7ºD
Esperava eu que na reunião de ontem, reunindo num grupo pequeno, pudesse dizer às
coordenadoras dos DTs, pela primeira vez, o meu feedback sobre a ação da tutoria,
nomeadamente todas as informações que a atribuição e tratamento dos questionários me
proporcionou e o olhar sobre as avaliações dos DTs. No entanto, como referido acima, não foi
criada essa oportunidade, tendo ficando combinada essa conversa para hoje ao meio dia. Ao
contrário de todas as outras reuniões que já tive oportunidade de participar no âmbito desta
ação, hoje foi um dia para trabalhar lado a lado, e não apenas falar. Era necessário colocar a
ação no PPM de acordo com os tópicos exigidos. Cheguei à sala das coordenadoras e em
primeiro lugar tive uma pequena discussão sobre o preenchimento dos DTs dos instrumentos
de avaliação e as dificuldades sentidas pelos mesmos, mais uma vez. Vim a saber através do
MC L, que a DT do 7ºD teve dificuldades a interpretar o enunciado dos instrumentos de
avaliação. A professora pediu ajuda ao MC L que estava ao lado dela, e num ponto em que a
dificuldade já era sentida pelos dois, dirigiram‐se à Dra. Ma para fazer algumas questões. No
final deste momento o MC L ligou à coordenadora, prof. ML, para dizer: “Eu tinha razão, isto
não está bem explicado.” Tudo dito sempre de uma forma saudável, pois as críticas nesta
escola não são levadas de forma negativa. Quando o MC L contou‐me o sucedido eu tirei os
instrumentos e expliquei tudo certinho, mas para ele, só uma pessoa dentro do projeto é que
pode considerar o enunciado assim tão óbvio. A Prof. ML queria chamar o MC L para que agora
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se sentassem para discutir o que não ficou discutido pelo telefone, mas eu já tendo falado com
ele adiantei o assunto. Concluímos as três que a ação já não precisa de reformulações, já pode
gozar da estabilidade necessária para se tornar uma prática intrínseca por todos os DTs. Se
acham que o enunciado não está claro, alteramos e foi o que fizemos mas, no entanto os
cálculos já se podem fazer sem qualquer problema e ainda bem. Percebendo estas fraquezas
que não são mais do que trocar algumas palavras, o importante era começar a transpor a ação
para o novo relatório TEIP. “Queres ficar e fazer isto connosco?” – perguntou a professora ML.
Com muito gosto fiquei até ao fim. Reparei que tive uma postura muito interventiva e critica,
as minhas críticas foram bem aceites, algumas vezes não, mas percebi sempre porquê e
concordei. Numa fase inicial da conceção da ação eu elaborei descrições de apresentação e
algumas partes foram aproveitadas o que achei muito positivo, fiquei contente por não ter
apagado nada. No fim deste trabalho, que correu muito bem entre as três, abordei o tema dos
questionários. Fui ouvida com atenção, e gerou uma conversa interessante sobre a ação e
atitude dos professores, no entanto nada de concreto mudou a partir dos problemas que
apresentei. As três tínhamos consciência que a segunda meta da ação estava em risco de não
ser atingida pois nenhuma turma estava a demonstrar muito sucesso na obtenção de dois
parâmetros. Faltava contabilizar duas turmas, trabalho que assumi terminar durante o resto
do dia.
Fui para o GD, local para onde vou todos os dias, para lá com calma completar este trabalho,
oportunamente hoje também era o dia da professora M (DT do 7ºD) de estar no GD. Perguntei
se já tinha conseguido preencher os instrumentos da tutoria ao que a professora respondeu
que sim, entregando‐mos. Apesar das dificuldades a preencher o 7ºD foi uma turma excecional
na obtenção dos tais parâmetros o que levantou muito a média da escola, tal como a outra
turma que faltava, (que encontrei desarrumada numa outra mica) o 5ºE. Após corrigir alguns
erros cometidos pelos professores no preenchimento destes instrumentos e incluindo os
valores que faltavam reparei com satisfação que as metas afinal foram atingidas. Tive o gosto
de me cruzar com a professora HC no resto do dia e transmiti‐lhe a notícia pelo que ficamos as
duas contentes.
Mais posso acrescentar no relato do dia de hoje que, ao estar no GD com a professora M foi
inevitável discutirmos a ação da tutoria. A professora apontou‐me para as dificuldades de
interpretação que sentiu, eu compreendi e expliquei o que realmente se pretende. A
professora disse, como já me disse mais do que uma vez, que devia haver um modelo
construído pelo Excel que tornasse todo este trabalho automático. Tal iria facilitar imenso o
trabalho dos professores que já exigente. Percebi que a professora tem mesmo gosto pelo
Excel, apesar de dizer que não domina assim tanto. “Erica construa comigo o modelo, depois
mostre às coordenadoras, dizendo que tivemos apenas a brincar com a ideia. A Erica diz‐me o
que cada coluna pretende e eu construo as funções.” Ficámos então a fazer a tal “brincadeira”.
Eu pessoalmente não acho que haja necessidade, mas respeito a opinião da professora, e se
mais professores concordarem deveria efetuar‐se esta mudança.
Antes da professora chegar ao GD, tive um tempo sozinha o que me permitiu reparar que não
haviam folhas nem no dossier para fazer a contabilização por turma, nem para o aluno fazer o
relato da ocorrências. Apressei‐me a pedir folhas novas à funcionária do bloco administrativo,
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não é uma tarefa da sua competência, mas que faz por simpatia, pois sempre que eu chego a
reprografia esta a pouco tempo de fechar. Cada vez mais me apercebo que este tipo de
cuidados de manutenção do gabinete é algo que o MC L espera que eu faça, e ainda bem.
17 de Abril de 2015 – Conversa com a Professora LC sobre o “Espaço Aluno+”
Foi muito difícil conseguir, via e‐mail, agendar uma pequena conversa com a professora LC
para debater o “Espaço Aluno +”. Hoje, por graça do destino cruzei‐me com a professora à
porta, chamei‐a de imediato antes que se fosse embora. Para não atrapalhar convidei‐me a
simplesmente acompanhá‐la à sala de aula para que desse caminho tirássemos o máximo
proveito da conversa que queremos ter. A professora quis sentar‐se comigo. A dúvida que
tinha mais presente e que queria colocar era respetiva à presença no “ Espaço Aluno+” de
alunos não convocados. Já no período anterior, a professora IF tinha‐me falado que um dos
aspetos positivos do Espaço era o facto dos alunos mais aplicados quererem vir de livre e
espontânea vontade, sendo muitas vezes aproveitados para trabalhar em grupo com alunos de
maior dificuldade. Será que a parcela desses alunos é grande? Será que esses alunos são
assíduos, e será que o aproveitamento deles sai beneficiado pela ação? Se estes alunos passam
efetivamente do valor 3 para o 4 ou do 4 para o 5, e se o Espaço é uma parte essencial para
esse aumento acontecer, talvez seja uma boa ideia que estes alunos não estejam omissos na
ação. Por outras palavras, se esta ação produz efeitos positivos num grupo relativamente
grande de alunos, temos de dar visibilidade a esse efeito. Ao longo da discussão apercebi‐me
de uma outra característica da ação interessante. A convocatória para esta ação depende de
uma escolha a dedo do professor, isto é, não é qualquer alunos com valor negativo à disciplina
que é convocado, pois se o professor acredita que a sua presença irá prejudicar o bom
funcionamento do estudo o aluno não será convocado. Para os alunos com um
aproveitamento extremamente baixo e problemas comportamentais a escola tem outras
ações da mesma natureza (caso da “Turma+”). Assim, percebo que a ação direciona‐se para
alunos com dificuldades, mas que ao mesmo tempo revelem um interesse mínimo em
melhorar o seu aproveitamento, acho que é mais uma razão para começarmos a incluir os
alunos com um aproveitamento positivo porque é essa vontade e atitude que todos têm em
comum.
21 de Abril de 2015 – Conversa com a Dra. M sobre o “Espaço Aluno +”
Considerando o que está acima descrito, procurei ter uma conversa com a Dra. M que só pôde ocorrer neste dia. Sentei‐me e expus os factos como eu os entendo.“O “Espaço Aluno +” é uma ação que atinge as metas de sucesso, mas atinge porque elas são até bastante baixinhas. No entanto, há toda uma vertente de sucesso que existe graças à ação, que é o caso dos alunos não convocados que comparecem e melhoram as suas notas graças ao apoio que não lhes é negado, que não se vê. A ação podia ter muito maior força se dessemos visibilidade a estes alunos, à sua assiduidade e ao aumento das suas notas. É certo que uma ação no âmbito do programa TEIP deve destinar‐se aos alunos problemáticos e não necessariamente para promover a excelência, mas nós nesta ação já excluímos os alunos de nível 1, por serem perturbadores do Espaço e impossíveis de recuperar, se ousamos não convocar estes alunos, não podemos também ousar convocar oficialmente os alunos com valor positivo à disciplina?” Sei que esta não é uma decisão fácil, devido aos compromissos que a escola tem com a natureza do programa TEIP, mas ainda assim julguei que podia ser bom expor a ideia. Pegamos
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as duas no que se chama nesta escola “lençol TEIP” (papel longo onde estão descriminadas todas as ações TEIP, que em breve será substituído pelo PPM, onde as mesmas estão apresentadas de forma descritiva) e começamos a imaginar possíveis reformulações. Sugeri pequenas trocas de palavras nas frases, para que o grupo de alunos a quem se destina a ação fosse outro, onde os alunos maus e bons estão misturados. A Dra. M sugeriu deixar tudo como está e apenas incluir um novo critério sendo este, por exemplo: “10% dos alunos não convocados subirem um valor na disciplina.” Assim, estes continuariam a não ser convocados, o que protege a escola da possível suspeita de que estes alunos de nível positivo tiram lugar aos outros de valor negativo. Desta forma, fica explícito que há uma preferência pelos alunos com valor negativo e que esta nova parcela, incluída, apenas existe para ocupar lugares vagos nas sessões do apoio, que continua a ter um nº limite. “Vamos simplesmente aproveitar que eles existem”, concluímos nós, terminando a nossa reunião.
23 de Abril de 2015 – “ Prevenir Agindo” / “Espaço Aluno +”
Para terminar o tema recente alusivo às reformulações do “Espaço Aluno +” é de referir a pequena conversa que tive com a professora LC, e o e‐mail enviado para a Dra. M seguido dessa conversa. De uma forma breve posso adiantar que a professora não se mostrou especialmente envolvida nas novas ideias limitando‐se a dizer que parece‐lhe bem as alterações e porquê das mesmas. Mesmo quando eu apresentava problemas, face às minhas próprias ideias a professora não pareceu sentir‐se muito estimulada a refletir comigo. Estava preocupada com a gestão de alunos propostos e não propostos, porque há uma prioridade a dar, e um limite de alunos por sala a respeitar. É também importante distinguir alunos não propostos de alunos que simplesmente foram uma vez ou duas ao Espaço para estudar na véspera do teste. Perguntava‐me também o que deve um professor fazer quando tem o Espaço cheio e alunos não propostos a querer entrar? Como escolher no próprio momento, por exemplo, em cinco alunos não propostos, os três que podem entrar e os dois que não podem entrar? Que critérios definir para essa decisão? As perguntas estão ainda por resolver. No final do dia, construí um pequeno Word com as informações sobre a ação, presentes no PM, deixando novas alíneas sublinhadas com as mudanças a ponderar. No dia seguinte a Dra. M já tinha respondido ao meu e‐mail dizendo que as alterações já tinham sido incluídas logo após a nossa conversa agradecendo a minha ajuda.
Neste dia tive também, a oportunidade de me sentar com o MC L para ver com ele a construção de uma nova ação denominada por “Prevenir Agindo” que está diretamente de acordo com a política de um agrupamento TEIP. Basicamente esta nova ação vai unificar o papel do MC L como mediador de conflitos, juntando os seus dois trabalhos mais relevantes que é a ação “Crescer+” e a Coadjuvação Comportamental. Foi muito proveitoso para mim poder sentar‐me e ver possíveis alterações para aquilo que ele já tinha escrito. Juntos refletimos sobre quais seriam as metas, as estratégias e a descrição da ação. Senti que fui ouvida e valorizada pelo mesmo.
27 de Abril Reunião da Equipa Multidisciplinar‐ Revisão do PPM
Intervenientes:
Coordenadora do Programa TEIP – Dra. M
Representante do Departamento de Matemática e Ciências – Prof. A
Representante do Departamento de Línguas – Prof. M
Representante do Departamento de Ciências Sociais e Humanas – Prof. AM
Representante do subdepartamento de Português – Prof. T
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Assistente Social (GAAF) – AS M
Mediador de Conflitos – MC L
Coordenadoras dos Diretores de Turma – Prof. ML e Prof. HC
Representante do 1º Ciclo – Prof 1º C F
Representante do Ensino Pré‐Escolar – Prof JI F
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Representante do SPO – Dra. G
Como já é habitual, decorreu outra reunião da equipa Multidisciplinar, esta seria a última antes da entrega das reformulações do PPM. Já foram todas as ações revistas, sendo que cada reunião debruçou‐se em cada eixo. Já houve a oportunidade de inclusive, numa dessas reuniões, ouvir em primeira mão a amiga critica e os conselhos que esta tem para a escola. Dividida em grupos, a equipa já pode transferir para o papel as novas reformulações, sendo que o modelo desse papel é igual para todos. Agora, nesta ultima reunião, era importante dar uma última revisão a todas as ações em grupo. É de reparar que por mais revisões que sejam feitas, há sempre novos aspetos que se querem alterar, quase como se da disposição das pessoas isso dependesse. Reparo que no início da reunião, há um cansaço visível em todos, pois todos deram aulas, e têm muito trabalho em mãos. A reunião começa num arranque difícil em que as intervenções são mais tímidas. Contudo, a medida que a discussão vai aquecendo, as pessoas vão encontrando energias, motivação para falar mais e ir ao fundo das questões. Nesta reunião em concreto, mais do que dar uma última revisão a coordenadora TEIP tinha uma especial intenção. Nas suas palavras: “Precisamos ser mais exigentes.” A coordenadora refere‐se às metas, que na sua opinião são demasiado baixas. Talvez aumentando (significativamente) as metas, se crie junto dos professores e técnicos e os demais agentes educativos, um sentimento de preocupação, que os leve a puxar mais por si, pelos alunos, a sensibilizar os EE, enfim tudo o que for possível para levar o agrupamento além destas metas mínimas. Efetivamente as metas foram aumentadas em quase todas as ações. No final da reunião a equipa teve ainda de preencher uma parte alusiva a ações de capacitação. Antes da reunião terminar a Coordenadora, Dra. M, mostrou o Excel onde a avaliação dos 4 Domínios acontece. Mais posso acrescentar, que a minha sugestão para a ação “Espaço Aluno+”, de acrescentar mais um critério de sucesso foi debatida pela equipa e rejeitada, segundo os professores não faz sentido incluir estes alunos que vêm de livre e espontânea vontade, continuando a ser a essência da ação trabalhar e focar‐se nos alunos de nível dois que comparecem por convocação.
Antes da reunião, o MC L pediu‐me para organizar o seu dossier. Esta nova ação do “Prevenir Agindo”, juntamente com a recente questão do seu trabalho ter de se enquadrar mais com o GAAF (com a existências de 3 técnicos na escola, e sendo o seu trabalho tão semelhante, não faz sentido que dois existam sobre a representação de um gabinete, neste caso o GAAF, e o outro exista de forma excluída desse gabinete.) sentiu a necessidade de organizar o seu dossier de acordo com as novas atualizações do seu papel na escola. Duas das ações que o MC L tem a seu cargo, Coadjuvação Comportamental e o “Crescer +” vão se juntar numa só e essa alteração foi o empurrão que faltava para querer organizar e atualizar o dossier. Praticamente organizei sozinha, de acordo com um indicie que me foi dado, e foi uma boa experiência pois por momentos senti que vesti o papel de técnica e aproveitei o conhecimento que tenho do seu trabalho para organizar tudo, conforme o índice mas conforme também outras decisões aparte, pois alguns documentos que o MC L possuía no cacifo não estavam mencionados no índice e eu tomei a liberdade de acrescentar. No final, o MC L mostrou o seu agradecimento e vi com ele os documentos que faltam.
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29 de Abril – O desafio do MC L: Ação do Tabagismo com o 7º C e 7º D
Neste aparente dia normal, como muitos outros, dividi‐me entre os trabalhos que tenho em atraso (leituras de investigação; grelhas de observação de reunião ou de entrevista e outros) e o tempo que tenho de dispensar no GD, que por sinal tem algumas semanas muito difíceis. Enquanto estava no GD o MC L ligou‐me dizendo que tem um desafio para mim. Fui ao encontro dele, na hora possível, na sala dos professores para saber do que se trata. O MC L convidou‐me a dar a ação de sensibilização antitabaco, pelo menos a próxima sessão às turmas do 7ºC e 7ºD. Aceitei o desafio e agradeci o voto de confiança, pois mesmo não tendo nada a ver diretamente com o trabalho que tenho andado a desempenhar é uma forma de aumentar o meu leque de atividades realizadas e diversifica‐lo. Confesso que também simpatizo com estas turmas, com a DT do 7ºD, professora M, e esses pequenos fatores entusiasmam ainda mais. O MC L emprestou‐me o seu manual, para poder me preparar convenientemente, sendo esse o manual que se apresenta na seguinte imagem.
05 de Maio de 2015 – Preparação da Ação Antitabaco
Neste dia, tive a oportunidade de falar com o MC L e expor algumas dúvidas que tive sobre a sessão antitabaco que tive a preparar. Ele esclareceu‐me, tentou combinar a data das sessões comigo ao lado e as respetivas DT das turmas, no entanto não foi possível realizar a sessão neste dia, que era o dia mais conveniente para os dois. O MC L perguntou‐me se tinha preparado um PowerPoint para a sessão, ao que eu respondi não surpreendida com a necessidade do mesmo. Percebi que no entender dele, era importante a elaboração do mesmo, então aproveitei o facto da sessão não ter sido realizada naquele dia para o construir.
12 de Maio de 2015 – Reunião com a colega Patrícia para continuar o trabalho da micro rede
O trabalho da micro rede, devido a dificuldades de disponibilidade horária estava sem dúvida atrasado. Preocupadas com o pouco tempo que nos sobra, tentamos mais uma vez combinar na faculdade continuar este trabalho, mesmo a nossa outra colega Catarina não ter
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disponibilidade para comparecer neste dia. Sentei‐me com a Patrícia e tentamos fazer uma revisão da pequena grelha que criamos há meses atras. Tirando proveito do feedback da nossa professora orientadora Mar, o objetivo de hoje era reformular os tópicos de modo a evitar ao máximo conclusões baseadas na opinião, ou observação e interpretação. Reparamos que em alguns tópicos de fato, era quase impossível fundamentarmos sem a nossa interpretação de situações. Uma coisa que na reunião da micro rede ficou clara foi o interesse em que o nosso exercício de comparação incidisse no conceito do “poder”, figuras de poder, relações entre diferentes estruturas de poder, divisão do poder entre outros aspetos todos alusivos a este conceito. Sendo um dos nossos tópicos relações entre estruturas de poder, este era sem dúvida um tópico que não saberíamos abordar sem dar uso à nossa interpretação do que observamos diariamente, pois não há nenhum documento que comprove fenómenos de poder oculto, que no fundo era o que íamos referir. Métodos de investigação como questionário ou entrevista também não eram solução pois as pessoas nem sempre assumem estes fenómenos. Olhando para os tópicos que tínhamos, queríamos criar mais, fazer do nosso trabalho um pouco mais complexo, mais profundo, mas não sabíamos o que acrescentar. Estávamos mesmo com dificuldades em fazer mais do que já tínhamos feito e sentimos uma grande necessidade de novas orientações. Decidimos no final do dia, falar com os nossos coordenadores TEIP para expor as dúvidas e em ultimo caso, voltar a recorrer à professora orientadora.
13 de Maio de 2015 – Ação de sensibilização Antitabaco com as turmas do 7º C e 7ºD
Após telefonemas, construção e partilha do PowerPoint da ação com o MC L, preparação de fichas e questionários a entregar aos alunos e alguns contratempos na definição do dia no qual a ação iria decorrer, finalmente chegou o dia de concretizar este plano. Foi bom verificar que à algum tempo atrás estava na mesma sala a apoiar o MC L na mesma ação, escrevendo as intervenções dos alunos, ajudando a conceber o PowerPoint e passando os slides enquanto ele geria toda a sessão, e agora, tinha eu o poder da palavra. Foi bom sentir este voto de confiança da parte do MC L, que já à muito tempo era entendido por mim, e por ele como o meu orientador de estágio não oficial. Estava nervosa, a ação com o 7ºD começou muito atrasada devido à falta de pontualidade dos alunos. A técnica ES A do GAAF, que faz um acompanhamento especial desta turma no âmbito de uma outra ação do PM TEIP, estava também a aproveitar este tempo semanal para falar com alguns alunos em privado. A DT da turma estava a falar com grupos de aluno em particular, porque era visível que tinha havido um problema entre os alunos antes da sessão começar. O cenário com que me deparei era de uma turma que não estava de todo preparada para trabalhar. A ação baseia‐se na reflexão e discussão em grupo a partir das intervenções dos alunos. As intervenções que consegui, de uma participação forçada eram frases mal‐educadas dadas para provocar e para gerar o riso entre os colegas. Consegui minimamente, promover a discussão e reflexão da turma, as fichas foram preenchidas e os exercícios feitos, no final ação, o MC L fez um ótimo discurso para destacar as ideias principais da sessão. Fiquei um pouco frustrada, pois nunca pensei que as turmas fossem tão difíceis de trabalhar. O MC L disse para não me preocupar, que a próxima turma era mais fácil de gerir. E assim foi, a turma do 7ºC fez o mesmo trabalho que o 7ºD, mas desenvolveu uma reflexão mais apurada e rica. Senti que pude pôr em prática toda a preparação que fiz no âmbito da minha intervenção oral, porque os momentos para tal foram proporcionados pela turma. Aprendi também com a sessão anterior, a salvaguardar‐me de alguns momentos que podem gerar dispersão. Sei que se fizesse uma terceira sessão iria correr cada vez melhor.
Ainda no final desse dia, já em casa o MC L ligou‐me. Contou‐me que iria faltar na quinta‐feira porque tinha uma consulta do médico, e perguntou‐me se estava disponível para dar a aula à turma do “Crescer +”. Por acaso não podia fazer isso por ele, porque já tinha agendado com a
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minha orientadora da faculdade uma reunião importante. Ainda assim, fiquei contente de ver que o MC L continua a confiar em mim para estes “desafios”.
18 de Maio de 2015 – Reunião com a Professora orientadora
Estando eu já com uma grande necessidade de novas orientações, neste dia tive oportunidade de me sentar com a Prof. Mar e expor as minhas dificuldades e preocupações. Os assuntos que tinha reservado para este momento eram a construção dos questionários a entregar aos DTs e o trabalho da micro rede, estando eu neste caso a falar por mim e pelas minhas colegas ausentes que sentem as mesmas dificuldades. É de mencionar que entre estes dias, tive a oportunidade de brevemente perguntar à Dra. M que outros tópicos poderia acrescentar e de que forma acharia melhor conceber as nossas observações. Perguntei se bastava enunciar os fatos, refletir sobre estratégias, formas de trabalhar, entre outras formas. Pegando no tópico “Recursos Humanos TEIP” perguntei: “Acha que basta dizer quais são, dizer a forma como trabalham? Como fica melhor?”. Partilhei que a nossa professora não gostou de verificar que grande parte das observações dadas a cada tópico, eram fundamentadas por opiniões, não tendo grande valor científico. A Dra. M foi efetivamente muito evasiva nos seus conselhos, parecendo que tinha apenas vontade de acenar perante o que já tínhamos feito. Face à recomendação da nossa professora orientadora a Dra. M disse que talvez fosse interessante entregar questionários aos professores para apurar a realidade do agrupamento, pois são estes que vivem o dia‐a‐dia da escola. Não muito satisfeita com este conselho, senti ainda mais necessidade de reunir com a professora orientadora Mar. O feedback que me foi dado sobre os questionários, que já estavam construídos, foi um feedback bastante produtivo. As alterações levaram‐me à construção de questionários praticamente novos. Fiquei envergonhada com alguns erros que dei, confesso. Quanto ao trabalho da micro rede, não se desenvolveu uma conversa muito extensa, a professora pediu‐me para enviar o que tínhamos feito até agora para ver com mais atenção. Disse também que todo este quadro deve limitar‐se a constatar fatos. Não é preciso apontar para pontos fortes de uma escola, que fazem as outras duas escolas parecer mal, há uma grande preocupação em que a conceção deste quadro seja desagradável para a escolas na sua apresentação.
21 de Maio de 2015 – Entrega dos questionários da tutoria
Com o final do período à vista, e com receio que o tempo escasseei até ao final das aulas, decidi antecipar a entrega dos questionários. No entanto, deparei com situações imprevistas como ao perguntar pelas turmas que deveriam estar a ter tutoria perceber que essa sessão simplesmente não estava a decorrer. Aparentemente os DTs têm liberdade de não realizar esta sessão. Confesso que não conheço os motivos, mas não aconteceu só uma vez, dirigir‐me para entregar os questionários e verificar que a turma não estava presente nem o DT apareceu. Encontrei a prof. ML, coordenadora dos Dts, na sala dos professores e partilhei a situação com ela. Ficou acordado entre nós, que se continuasse a não conseguir “apanhar” os alunos na tutoria, deixaria os questionários na bolsa dos DT, para que fossem eles a entregar. A prof. ML iria enviar um email a alertar para esse trabalho que eles deveriam cumprir, e fazer chegar até mim.
25 de Maio de 2015 – Aula do “Crescer+”
Neste dia foi me dada uma tarefa imprevista. Aparentemente o MC L estava com muito trabalho, uma das coisas que tinha de fazer era entregar uns questionários ainda no âmbito da ação de sensibilização antitabagismo numa turma específica. Contudo, a melhor altura para entregar esses questionários coincidia com a aula do “Crescer+” que é dada por ele. Foi assim que o MC L pediu‐me para ser eu a dar a aula. Entrei na sala, o exercício a ser desenvolvido foi
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explicado aos alunos, sendo que eu ouvi ao mesmo tempo que eles, explicou também aos alunos a razão de ser eu a estar ali presente para os ajudar a fazer este exercício. O exercício consiste no seguinte, cada aluno indicará 10 episódios que marcaram a sua vida, devem desenvolver um pequeno parágrafo que explica melhor o episódio e as decisões tomadas por eles implícitas nesse episódio. Por fim, os alunos devem escrever um pouco sobre como deveriam ter reagido, que outras decisões poderiam ser as mais acertadas. Com a saída do MC L da sala de aula, deparei‐me com uma turma trabalhosa, calada e empenhada em fazer o exercício. Alguns alunos fingiam que faziam o exercício sem escrever, mas até esses estavam calados. Pequenas perguntas foram feitas, palavras que não sabem escrever e outras do género. Quando os alunos foram terminando o exercício, eu aproximava‐me, lia o trabalho e falava um pouco com eles. A todos os alunos, deixei novas perguntas, ajustadas aos seus relatos que visassem uma maior reflexão sobre as suas verdadeiras motivações para as escolhas tomadas. Este pequena aula, permitiu‐me ter um melhor conhecimento sobre esta ação e a abordagem que esta tem sobre os alunos no dia‐a‐dia.
26 de Maio de 2015 – Entrega dos questionários da tutoria (7ºB) , dos questionários aos DTs e dos questionários referentes aos clubes de interesse
Foi por certo um dia marcado por questionários. Agora, nesta fase final, é importante garantir que nada fica por entregar, pois se as aulas terminam não há um próximo período a espera em que o trabalho possa ser retomado. Mais uma vez a entrega dos questionários da tutoria não foi uma tarefa fácil. Mesmo tendo o cuidado de apontar os horários da tutoria para todas as turmas e os horários das mesmas para a disciplina de Educação para a Cidadania que é a maior parte da vezes lecionada pelo DT, é raro conseguir apanhar as turmas. Aponto os dois tempos para garantir que há um plano B face às turmas que não consegui chegar, ou porque em alguns casos a sessão da tutoria é dada numa hora que não é compatível com o meu tempo de estágio. Seja de que forma for, é mais difícil do que possa parecer, isto porque durante esse tempo já tem uma outra atividade marcada com parceiros de fora, ou porque o DT não deu a sessão. Já entreguei em mão os questionários a alguns DTs para garantir que estes são dados aos alunos, desistindo de apanhar as turmas na sala de aula. Hoje, para entregar os questionários da tutoria à turma do 7ºB, cheguei nove minutos depois do toque. Cheguei nove minutos depois, apenas pelo tempo que me demoro a deslocar após o toque e porque solicitando sempre a ajuda das auxiliares que estão no bloco para encontrar a sala onde está a turma que procuro, nem sempre essa ajuda é dada com rapidez. O certo é que a DT do 7ºB disse‐me que já grande parte da turma atinha saído, Entreguei os questionários aos quatro alunos que estavam presentes e dei mais uns 5 à professora para que esta os faça chegar aos alunos que estão em falta. Também aproveitei para entregar o questionário referente aos clubes de interesse. Também queria aproveitar e pedir à DT para preencher o meu questionário (o questionário aos DTs no âmbito da minha investigação) enquanto os alunos preenchem os outros dois, de modo a rentabilizar ao máximo a minha interrupção, mas como tivemos à conversa sobre os alunos que não vieram não foi oportuno solicitar que a professora esse preenchimento. Mais tarde no GD pedi a outro DT que o preenchesse. Em suma, alguns questionários foram preenchidos, mas faltam ainda muitos mais para terminar esta tripla tarefa.
27 de Maio de 2015 – Entrega dos questionários (5ºB)
Mais uma vez, guiando‐me pelo levantamento dos horários das turmas que fiz, fui à procura da turma do 5ºB. Os horários mostram as aulas mas não indicam as salas, e tanto quanto percebi, a tutoria não tem uma sala fixa. Sem saber a sala, mas beneficiando do fato de só existirem dois blocos de salas de aula, dirigi‐me aos dois para perguntar por esta turma. Nenhum dos blocos esperavam o 5ºB para a tutoria, inclusive um dos blocos não tinha salas disponíveis.
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Voltei para a sala dos professores, e comentei a minha situação com uma das DTs, esta respondeu‐me de imediato: “A professora  acabou de sair agora mesmo.” Tentei encontrar a professora, para pelo menos perceber o porquê de não ter havido a sessão. Não fui a tempo. Lembrando‐me da conversa que tive com a professora ML, não hesitei em deixar os questionários na bolsa do DT. Voltei à sala dos professores, onde passou o prof. A muito bem‐disposto, pois estava a trabalhar com uma turma que gostava imenso. Confundindo com uma turma que ainda me faltava entregar os questionários, perguntei de podia aproveitar a aula para entregar alguns questionários. O professor disse que sim, com agrado. Afinal era o 7ºB turma que já tinha abordado ontem, deixando a DT encarregue de entregar o resto dos questionários. O professor convidou‐me a assistir à aula à mesma, motivando os alunos a apresentarem‐me os seus trabalhos. Em termos de aprendizagem concreta, assistir a esta aula não teve qualquer benefício, do ponto de vista humano e das relações, foi muito satisfatório pois sinto‐me uma pessoa acarinhada por todos, professores e alunos.
30 de Maio – Fim da frequência obrigatória do contexto de estágio.
3 de Junho de 2015 – Reunião dos Diretores de turma
Ao longo do ano letivo, devido a incompatibilidades de horário, não tive oportunidade de assistir a esta reunião de DTs que acontece no final de cada período. Relembre‐se que na primeira tive uma pequena intervenção, mas que não pude observar até ao fim. Felizmente, no final deste terceiro período, pude assistir pela primeira vez à reunião do início ao fim. Interessa muito para o meu trabalho de investigação presenciar estes momentos que marcam o percurso do DT. Estava curiosa para assistir à reunião para conhecer os conteúdos abordados e o seu nível de formalidade, apesar de já desconfiar que seria uma reunião bastante informal devido à boa relação que existe entre os professores desta escola. Interessava‐me observar como é que uma reunião, que junta um grupo de pessoas tão grande é mediada, pois as interações dos presentes são fundamentais para o sucesso da reunião, mas ao mesmo tempo é muito importante preservar o ambiente calmo e ordeiro da mesma. A nível de organização parecia‐me uma reunião difícil de gerir. Queria inevitavelmente confirmar a minha suspeita sobre até que ponto é que a reunião não cai em momentos de divagação, através da partilha de problemas específicos sentidos pelos DTs, algo que é muito fácil de se suceder.
A reunião que assisti contou com 16 DTs e, como é óbvio, as duas coordenadoras deste grupo. Em termos de pontualidade foi desastroso, pois a reunião começou atrasada com 12 minutos e com apenas 12 DTs presentes. Só alguns minutos depois é que chegaram os 4 DTs previstos para a comparência desta reunião. Em termos de ausências, foi positivo verificar que a grande parte dos DTs estavam presentes, estando em falta apenas 2. O início da reunião começou atrasado (mais ainda) por um momento de preenchimento da folha de presenças e em simultâneo de questionários, sendo um deles o meu, e outro entregue pelas coordenadoras, alusivo ao desporto escolar. O grande tema da reunião é a preparação para as reuniões dos conselhos de turma (CT). Foram transmitidos os pontos essenciais a abordar nos CT, cuja finalidade é relembrar práticas e não explicar, pois é trabalho e competências do cargo que estes já conhecem. Foram apresentados instrumentos que os DTs devem preencher, neste caso alusivos à retenção de alunos. Foram também transmitidos alguns apelos da parte das coordenadoras, como uma maior uniformização do trabalho no preenchimento destes instrumentos, para facilitar a continuidade do trabalho feita pelas mesmas. Foram transmitidas outras notas de atenção como: “Indiquem bem os problemas dos alunos, e pensem no aluno numa perspetiva global, sem pensar numa única disciplina a que este tem dificuldade.”‐ disse a Prof. ML.
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A reunião, que foi curta com a duração de apenas uma hora, teve dois grandes momentos de discussão com a forte participação dos DTs presentes. Uma primeira discussão referia‐se à questão das retenções, e das votações para as mesmas. Uma professora, mostrou‐se preocupada com o fato de dois alunos de turmas diferentes com as mesmas negativas, nas mesmas disciplinas, poder transitar ou reprovar dependendo das votações, situação que pode causar constrangimentos para a escola e para os professores desses alunos. Outro tema abordado, foi o papel dos DTs na fase de renovação de matrícula dos alunos, em que, num dos momentos têm de assinar um papel que afirma que os alunos têm o boletim de vacinas em dia. Alguns professores não se sentem confortáveis em assinar esses documentos, pois não percebem nada do boletim em questão. Este problema que foi exposto, tinha sentido de o ser em grupo, mas definitivamente fugiu à ordem de trabalhos que estava exposta no retroprojetor. Á medida que a reunião de aproximava do fim, a postura dos DTs foi ficando cada vez mais informal e marcada por um bom humor. Um dos últimos temas a ser discutido foi a necessidade de estratégias para aproximar os EE da vida escolar dos seus educandos. Falou‐se nomeadamente, na criação de uma espécie de cartão de pontos que acumularia pontos consoante as idas dos EE à escola, visando no fim, naturalmente, um prémio ou qualquer forma de reconhecimento da parte da escola.
7 de Junho de 2015 – E‐mail às coordenadoras sobre a entrega dos questionários
Preocupada com a hipótese de esta fase de entrega dos questionários não corra tão bem como aconteceu nos períodos anteriores, e consciente de que tenho falta de tempo, e que a entrega em mão feita por mim não tem grande efeito, decidi enviar um e‐mail às coordenadoras para que estas possam transferir esta tarefas aos DTs das turmas que faltam entregar os questionários, algo que já havia sido conversado. As turmas em falta são: 5º B, 5º E e 7º A. Falta as DTs das turmas do 5ºD e 5ºC, devolverem‐me os questionários que lhes entreguei em mão, aspeto que deixei explicito no e‐mail. As turmas que consegui entregar os questionários já seriam suficientes para fazer um trabalho de análise da satisfação dos alunos e apurar as últimas conclusões, fico apenas triste se tiver que me contentar com metade da amostra comparativamente ao que foi conseguido nos outros períodos. Se tudo correr bem, irei disponibilizar os questionários nas bolsas dos DTs esta terça feita (9 de Junho), o que dá aos DTs três dias para entregá‐los aos alunos.
16 de Junho de 2015 – Observação do Conselho de Turma do 5ºE
Tinha todo o interesse em assistir a esta reunião, não porque tinha previamente planeado usar
esta observação com um propósito direto na minha investigação, mas apenas pela
possibilidade de vir a ter. Sendo o DT o objeto de estudo na minha investigação, e sendo a
presidência destas reuniões uma das suas principais tarefas, não queria por nada perder a
oportunidade de observar um CT. Lembre‐se que já tinha assistido a um no final do 1º Período,
contudo, assistir no 3º período teria um maior significado considerando os trabalhos finais que
o DT tem de fazer. A observação desta reunião contou com 6 professores, o DT, a psicóloga e
uma professora de NEE. Desde já quero salientar o ótimo trabalho de articulação entre
professores e técnicos, pois é visível que trocam impressões com regularidade e fazem um
acompanhamento conjunto desta turma. Note‐se que a tutora desta turma (no âmbito de uma
das ações do PM), a técnica do GAAF não esteve presente, sendo o único aspeto negativo a
apontar. Para ajudar estes técnicos, o DT começou a reunião falando dos alunos que foram
sinalizados para o seu apoio, assim os técnicos puderam sair da reunião 30/40 min depois. No
que diz respeito às relações humanas, esta escola realmente demonstra ser um ótimo espaço
para trabalhar, a entreajuda e compreensão das necessidades do outro é algo muito visível e
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agradável de observar. A reunião de uma forma geral divide‐se em dois momentos, um
primeiro momento para discutir o percurso individual dos alunos da turma e um segundo
momento para ler/rever o relatório de avaliação final da turma, relatório esse que já tinha sido
abordado pelas coordenadoras dos DTs na reunião de dia 3 de Junho. Este era o tal relatório
que as coordenadoras insistiram para os DTs garantissem que todos seguem a mesma
estrutura a nível dos tópicos.
Ao sair da reunião tive a oportunidade de perguntar à professora LC quando estará a
informação do “Espaço Aluno +” disponível para eu começar o meu trabalho. A professora
respondeu‐me no início da próxima semana. Aproveitei e levei já os questionários que
estavam no dossier para iniciar esse trabalho.
Tive também a oportunidade de falar com a professora ML que me convocou para uma
reunião no âmbito da tutoria na próxima 5ª feira. Ainda no âmbito desta ação, tive a boa
surpresa que ver que os questionários de duas das turmas que faltavam estavam na bolsa dos
DTs. Ficou apenas a faltar o 5ºC, que é uma turma que não tem tutoria, o tempo da tutoria é
usado para proceder a um acompanhamento a nível das aprendizagens a um aluno cego,
sendo que é sempre somente esse aluno a preencher o questionário.
18‐ Junho de 2015 – Reunião com as coordenadoras do DTs
Confesso que não sabia muito bem o que se iria abordar nesta reunião. Cedo percebi que a
reunião servia para preparar uma reunião com os DTs que se irá realizar na Próxima 3ª feira.
Esta reunião tem como finalidade fazer um balanço sobre a ação da tutoria, aproximar os DTs
da ação dando a conhecer os seus resultados, apurar sugestões para a sua melhoria e
promover a reflexão. As coordenadoras queriam planear uma reunião dinâmica que evitasse
que os professores atendessem à reunião apenas com uma postura de “corpo presente”.
Planeamos as três uma espécie de jogo. Os DTs na sua chegada à reunião teriam de tirar um
papel de um saquinho com a letra “A” ou “B”, sendo que a letra “A” corresponde ao grupo que
irá enunciar os aspetos positivos da ação, e inversamente o grupo da letra “B” irá enunciar os
aspetos negativos da ação. Os professores dos diferentes grupos deveriam ser separados a
nível de salas. Cada grupo tinha de, numa primeira fase, enunciar os aspetos
positivos/negativos numa perspetiva individual e num segundo momento tentar‐se‐á estipular
uma mensagem nível de grupo a ser transmitida pelo porta‐voz. Ao reunir os DTs na mesma
sala novamente, serão afixadas tiras de cartolina com os aspetos positivos/negativos
principais. Espera‐se que esta pequena atividade seja promotora de um momento de reflexão
e debate, em que no fim se consiga concluir quais são os aspetos a enaltecer e manter e os
aspetos a excluir nesta ação. Pretende‐se também, que os grupos criem uma espécie de slogan
que irá apoiar a elaboração de folhetos informativos que se querem fazer para promover esta
ação. As coordenadoras, nesta reunião têm também alguns comunicados a dar quanto a
alterações que já foram pensadas, sendo estas quatro.
1. A possibilidade da ação ser gerida por um professor nomeado num CT, que não seja
obrigatoriamente o DT.
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2. A marcação do sumário na plataforma inovar, obrigará a que os professores escolham
antecipadamente em que parâmetro este sumário se insere, isto para evitar que os
professores usem o tempo para outros fins.
3. Para evitar que os alunos convocados com mais urgência não participem da ação por
falta da autorização do EE, será solicitada uma assinatura que requere a exclusão do
aluno e não a típica autorização. Na ausência de um requerimento do EE, o aluno
deverá comparecer.
4. A grelha de avaliação por turma, para evitar a sobrecarga do trabalho dos DTs será
preenchida pelas coordenadoras no próximo ano letivo.
Um pouco antes desta reunião começar, esbarrei‐me com a coordenadora TEIP, que me
perguntou “Erica (suspiro), vamos ter avaliação do “Espaço Aluno +”? ” Respondi que sim, e a
coordenadora TEIP, juntamente com a coordenadora dos Alunos convocaram‐me para uma
reunião, a acontecer na 3ª feira também, onde se fará o mesmo tipo de discussão (género
“balanço final”, que aspetos melhorar) referente ao “Espaço Aluno+”. Também o MC L, no
âmbito do GD, solicitou‐me para esta reunião final, mas que ainda não tem uma data definida.
23 de Junho de 2015 – Reunião da tutoria e do “Espaço Aluno+”
Tutoria:
A reunião correu conforme o combinado, os professores dividiram‐se em grupos e iniciaram as
atividades pedidas, nomeadamente o levantamento dos pontos fortes e fracos da tutoria e
possíveis slogans para esta ação. Notei que o grupo proposto para o levantamento dos pontos
fortes, indicou tantos pontos fortes, tão dispersos, que este grupo, mais do que o outro é o
melhor ponto de partida para refletir sobre a ação. Quantos mais pontos fortes, melhor se
consegue perceber como cada professor encara a ação de forma diferente, por mais que todas
as ações sejam promotoras do sucesso dos alunos é importante que a ação assuma estratégias
minimamente uniformizadas. Para evitar que casa professor aplique a ação na sua turma de
forma diferente, achei que olhar para as indicações deste grupo seria fundamental. Ainda
assim não houve grande debate face a estes contributos. A minha tarefa foi apontar os pontos
positivos e negativos para um quadro. Apontei‐os sobre tópicos, mas para cada um tentei
transpor o máximo de informações sobre a discussão que o tópico causou, incluindo os
argumentos a favor e contra. No meio da discussão, as coordenadoras foram dando
comunicados sobre as alterações que já elas próprias, com o meu apoio, pensaram. Nem todas
as ideias dadas pelas mesmas, foram imediatamente aceites, o que mostra como os
professores assumem uma postura crítica e empenhada na melhoria desta ação. No final da
reunião o grupo pode divertir‐se com a apresentação dos slogans. O contributo dos
professores foi bastante interessante e proveitoso. Antes da reunião acabar fui convidada a
dar algumas ultimas considerações, aproveitei a oportunidade para comunicar os resultados
da ação face às metas de sucesso do PM, nenhum professor as conhecia ou se lembrou de
perguntar por elas.
“Espaço Aluno+”
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Antes da reunião começar, houve um pequeno encontro em mim a coordenadora dos Alunos,
Dra. AP juntamente com a responsável desta ação, a prof. LC. Discutimos por traços gerais o
que pretendemos com a reunião, e a minha participação inicial para garantir que não toco em
nenhum ponto sensível. A coordenadora dos Alunos estava com receio que algum professor se
sinta acusado com os seus maus resultados, como por exemplo o caso da turma do 9ºC que
sabotou por completo a ação por não comparecer a nenhuma sessão, todo o ano letivo. A
reunião começou, como combinado com uma pequena apresentação de resultados da minha
parte. Relembrei as metas, e os resultados obtidos. Fiz questão de dar a conhecer os níveis de
sucesso da ação por disciplina, porque considerei os resultados curiosos, a disciplina de FQ se
destaca de uma forma singular das restantes com ótimos resultados. Abordei os resultados
numa perspetiva de comparação entre níveis de ensino (7º,8º e 9º) no que diz respeito à
assiduidade, como combinado não foi comentado o 9ºC em particular. A reunião consistiu no
relato de cada professor da sua experiencia ao dinamizar esta ação, expondo o quê que correu
bem e mal. Todos falaram, e muitos aspetos foram discutidos. No final da reunião, elaborei a
ata da mesma juntamente com a coordenadora dos Alunos, nessa ata ficaram assinalados os
tópicos mais importantes que foram discutidos indicando algumas possíveis soluções.
6 de Julho de 2015 – Peddy‐paper em Micro rede com as assistentes operacionais.
Uma das atividades anuais que se tem repetido no âmbito da micro rede, é este peddy‐paper
dirigido às assistentes operacionais. O peddy‐paper consiste num pequeno jogo, entre equipas
mistas da micro rede a realizar‐se numa das escolas à escolha. Um jogo que acaba por ser mais
um passeio, uma brincadeira e uma oportunidade de conhecer colegas de outras escolas. O
propósito desta atividade é trabalhar o espirito de equipa, a entreajuda, as dinâmicas de
liderança positiva no grupo de assistentes operacionais. O contexto do meu estágio
profissional em nada se enquadra com esta atividade, ainda assim, foi aceite o convite do
técnico MC L para apoiá‐lo na organização deste evento. O apoio consistiu em acompanhar
uma das equipas do peddy‐paper ao longo de todo o percurso, garantindo que as regras são
entendidas e cumpridas, e garantindo também que a boa disposição prevalece na equipa.
7 de Julho de 2015 – Reunião do Gabinete da Disciplina.
Da mesma forma que se realizou uma reunião no âmbito da ação do “Espaço Aluno +” e da
tutoria, foi realizada uma reunião para discutir a ação do GD. Esta reunião tem três objetivos
principais, apresentar resultados aos envolvidos, discutir pontos fortes e fracos na sua
dinamização ao longo do ano letivo, e projetar o futuro ao apresentar novas sugestões que
visam o reforço da ação. A minha colaboração para esta reunião consistiu na disponibilização
dos dados do GD ao responsável (referentes a três das quatro metas de sucesso que este tem),
que este transpôs para um PowerPoint. Durante a realização da reunião fiquei incumbida de
tirar o máximo de notas, e realizar a ata da mesma. [Ver Anexo]
FIM.
EIXO 2: PREVENÇÃO DO ABANDONO, ABSENTISMO E INDISCIPLINA AÇÃO: TUTORIA
GRELHA DE REGISTO DE ATITUDES NAS AULAS, NA (s) SEMANA(s) DE _________a_______, MÊS_______TURMA:___ Ano letivo: ___
(A preencher pelo DT. Caso existam muitas ocorrências, o preenchimento deve ser semanal, caso contrário pode ser quinzenal, ou mesmo mensal.)
NOME INDISCIPLINA NÃO REALIZAÇÃO DE TAREFAS
FALTA DE ASSIDUIDADE 0BSERVAÇÕES
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 Para todos os alunos identificados com problemas de comportamento, cumprimento de tarefas e de assiduidade
EIXO 2: PREVENÇÃO DO ABANDONO, ABSENTISMO E INDISCIPLINA AÇÃO:TUTORIA
GRELHA DE MONITORIZAÇÃO DA TUTORIA
(A preencher pelo DT, no final do período)
Nº DE SESSÕES: 11. Turma: 5ºA. Período: 1º Ano letivo: 2014/2015
Nº NOME Melhorou a indisciplina
Melhorou a realização das tarefas
Melhorou a assiduidade Aulas
assistidas
Melhorou a um parâmetro
Melhorou a 2 ou mais parâmetro
(colocar X) (colocar X) (colocar X) (colocar X)
1 Arnaldo x x 1 x 2 3 4 5 Bruno 7 6 7 Daniel 6 8 9 10 11 Gonçalo x 6 x 12 13 14 João Gonçalves x x 5 x x 15 16 17 18 19 20 Rui 7 21 22
Critérios de Sucesso – 5ªA
50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2: Coluna 1X100
Coluna 3 =Coluna 3: Coluna 1x100
Nº Total de alunos que
frequentou a Tutoria, com pelo
menos um dos parâmetros não
satisfatório
Nº Total de alunos que melhorou a
um dos parâmetros
% de alunos que melhorou a
um dos parâmetros
Atingiu ou ultrapassou o
critério de sucesso (50%) (colocar um X)
Nº de alunos que
melhorou a 2 ou mais
parâmetros
% de alunos que
melhorou a 2 ou mais parâmetros
Atingiu ou ultrapassou o
critério de sucesso (50% no 3º ciclo e 30% no
2º ciclo) (colocar um X)
6
3
50%
x
1
16.7%
-13.3%
Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
Nº DE SESSÕES: 12 Turma: 5ºB. Período: 1º Ano letivo: 2014/2015
Nº NOME Melhorou a indisciplina
Melhorou a realização das tarefas
Melhorou a assiduidade Aulas
assistidas
Melhorou a um parâmetro
Melhorou a 2 ou mais parâmetro
(colocar X) (colocar X) (colocar X) (colocar X)
1 Ana Mafalda x x 2 3 António x x 4 5 6 7 8 9 10 11 Inês x x 12 13 Jaime x x 14 15 16 Mahi x x 17 18 19 20 21 22
Critérios de Sucesso – 5ºB
50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2: Coluna 1X100
Coluna 3 =Coluna 3: Coluna 1x100
Nº Total de alunos que
frequentou a Tutoria, com pelo
menos um dos parâmetros não
satisfatório
Nº Total de alunos que melhorou a
um dos parâmetros
% de alunos que melhorou a
um dos parâmetros
Atingiu ou ultrapassou o
critério de sucesso (50%) (colocar um X)
Nº de alunos que
melhorou a 2 ou mais
parâmetros
% de alunos que
melhorou a 2 ou mais parâmetros
Atingiu ou ultrapassou o
critério de sucesso (50% no 3º ciclo e 30% no
2º ciclo) (colocar um X)
6
6
83%
x
0
-
-
Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
Nº DE SESSÕES: 12. Turma: 5ºC. Período: 1º Ano letivo: 2014/2015
Nº NOME Melhorou a indisciplina
Melhorou a realização das tarefas
Melhorou a assiduidade Aulas
assistidas
Melhorou a um parâmetro
Melhorou a 2 ou mais parâmetro
(colocar X) (colocar X) (colocar X) (colocar X)
1 2 3 4 Bernardo Campos x 12 X 5 6 7 8 9 10 Hugo Santos X 12 X 11 Inês Conceição X 12 X 12 13 14 15 Miguel Sousa X 12 X 16 17 18 19 20 21 Ana Maria Carvalho x 7 x 22
Critérios de Sucesso – 5º C
50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2: Coluna 1X100
Coluna 3 =Coluna 3: Coluna 1x100
Nº Total de alunos que
frequentou a Tutoria, com pelo
menos um dos parâmetros não
satisfatório
Nº Total de alunos que melhorou a
um dos parâmetros
% de alunos que melhorou a
um dos parâmetros
Atingiu ou ultrapassou o
critério de sucesso (50%) (colocar um X)
Nº de alunos que
melhorou a 2 ou mais
parâmetros
% de alunos que
melhorou a 2 ou mais parâmetros
Atingiu ou ultrapassou o
critério de sucesso (50% no 3º ciclo e 30% no
2º ciclo) (colocar um X)
a)
a)
a)
a)
a)
a)
a)
a) Realizaram-se duas sessões plenárias para a eleição de delegado e subdelegado e informação da avaliação intercalar. A aluna Ana Maria Carvalho, transferida do 5ºE, com cerca de 40 aulas de atraso, foi acompanhada na Tutoria com bom aproveitamento escolar.
Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
Nº DE SESSÕES: 10. Turma: 5ºD. Período: 1º Ano letivo: 2014/2015
Nº NOME Melhorou a indisciplina
Melhorou a realização das tarefas
Melhorou a assiduidade Aulas
assistidas
Melhorou a um parâmetro
Melhorou a 2 ou mais parâmetro
(colocar X) (colocar X) (colocar X) (colocar X)
1 Ana Beatriz P. Silva x 8 X 3 Bianca Teixeira X 9 X 4 Bruno Saúl F. Torres X 9 X 6 Daniela Filipa L. Santos X 7 X 8 Darline Soares Furtado X 8 X 9 Diogo Alexandre Brito X x x 8 x 10 Diogo Miguel Gonçalves 8 14 Iara Tatiana Valente X 7 X 16 Jéssica Nicole Pedro X 7 X 17 Leonardo Aires Vargas X 8 X 18 Liliana Albertina
Fonseca X 8 X
21 Marcos Hernando Alijas X 9 X 22 Marta Filipa S. Lopes X 9 X 25 Riya Vijaykumar Premji X 8 X 27 Tiago Alexandre Ramos x X 8 X 28 Tiago António Santos X 9 X 17 18 19 20 21 22
Critérios de Sucesso – 5º D
50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2: Coluna 1X100
Coluna 3 =Coluna 3: Coluna 1x100
Nº Total de alunos que
frequentou a Tutoria, com pelo
menos um dos parâmetros não
satisfatório
Nº Total de alunos que melhorou a
um dos parâmetros
% de alunos que melhorou a
um dos parâmetros
Atingiu ou ultrapassou o
critério de sucesso (50%) (colocar um X)
Nº de alunos que
melhorou a 2 ou mais
parâmetros
% de alunos que
melhorou a 2 ou mais parâmetros
Atingiu ou ultrapassou o
critério de sucesso (50% no 3º ciclo e 30% no
2º ciclo) (colocar um X)
15
13
86%
X
2
13%
Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
Nº DE SESSÕES:8. Turma: 5ºE. Período: 1º Ano letivo: 2014/2015
Nº NOME Melhorou a indisciplina
Melhorou a realização das tarefas
Melhorou a assiduidade Aulas
assistidas
Melhorou a um parâmetro
Melhorou a 2 ou mais parâmetro
(colocar X) (colocar X) (colocar X) (colocar X)
2 Ana Rocha x X 8 X 4 André Almeida 5 5 Bruna Almeida 5 6 Daniel Almeida 5 7 Dário Pripon X x 8 X 8 David Grajola X 8 X 9 Diana Assunção X X 7 X 11 Diogo Ferreira 12 Diogo Silva 6 X 13 Donzília Lima X X 5 14 Francisco Inês X X 19 Jéssica Júlio X 4 X 20 Mário Maia X 2 X 21 Miguel Verdasca 5 22 Miguel Duarte x x 24 Rosana Merinório 8 26 Telmo Peixinho x X 27 Telmo Silva 1 28 Edson Miranda 2 20 21 22
Critérios de Sucesso – 5º E
50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2: Coluna 1X100
Coluna 3 =Coluna 3: Coluna 1x100
Nº Total de alunos que
frequentou a Tutoria, com pelo
menos um dos parâmetros não
satisfatório
Nº Total de alunos que melhorou a
um dos parâmetros
% de alunos que melhorou a
um dos parâmetros
Atingiu ou ultrapassou o
critério de sucesso (50%) (colocar um X)
Nº de alunos que
melhorou a 2 ou mais
parâmetros
% de alunos que
melhorou a 2 ou mais parâmetros
Atingiu ou ultrapassou o
critério de sucesso (50% no 3º ciclo e 30% no
2º ciclo) (colocar um X)
7
6
32%
4
21%
Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
Nº DE SESSÕES: 14 Turma: 7ºA. Período: 1º Ano letivo: 2014/2015
Nº NOME Melhorou a indisciplina
Melhorou a realização das tarefas
Melhorou a assiduidade Aulas
assistidas
Melhorou a um parâmetro
Melhorou a 2 ou mais parâmetro
(colocar X) (colocar X) (colocar X) (colocar X)
1 Alexandre Ferreira X 12/12 X 2 Ana Luiza Santos X 4/5 X 3 Andreia Rodrigues 1/0 4 Daniela Almeida X 8/8 X 5 6 Filipa X 6/12 X 7 8 João Pinto 2/1 9 10 11 Marta Santos 2/0 12 Micael Jacob X 8/12 X 13 Mykyta Fuktlev Não 3/1 Não 14 Nadja Perrulas X 8/8 X 15 Núria Fonseca 7/0 16 Raquel Hernando 1/0 17 Ricardo Salvador x ½ x 18 19 Sankruti Laxmane 3/0 20 Tânia Guiga 5/0 21 22
Critérios de Sucesso:
50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2: Coluna 1X100
Coluna 3 =Coluna 3: Coluna 1x100
Nº Total de alunos que
frequentou a Tutoria, com pelo
menos um dos parâmetros não
satisfatório
Nº Total de alunos que melhorou a
um dos parâmetros
% de alunos que melhorou a
um dos parâmetros
Atingiu ou ultrapassou o
critério de sucesso (50%) (colocar um X)
Nº de alunos que
melhorou a 2 ou mais
parâmetros
% de alunos que
melhorou a 2 ou mais parâmetros
Atingiu ou ultrapassou o
critério de sucesso (50% no 3º ciclo e 30% no
2º ciclo) (colocar um X)
8
7
87.5%
X
-
-
-
Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
Observações: Os alunos convocados tinham a melhorar apenas um dos parâmetros e não dois.
Nº DE SESSÕES: 14. Turma: 7ºB. Período: 1º Ano letivo: 2014/2015
Nº NOME Melhorou a indisciplina
Melhorou a realização das tarefas
Melhorou a assiduidade Aulas
assistidas
Melhorou a um parâmetro
Melhorou a 2 ou mais parâmetro
(colocar X) (colocar X) (colocar X) (colocar X)
1 Amadou Diallo 0 2 Ana Medonça 14 3 Andreia Jesus 14 4 Daniel Baptista 14 5 Estelike Tavares 14 6 Georgi Bonchev x 14 x 7 Ilhor D’Yachenko 3 8 Juelma Tótchena 14 9 10 Lara Machado 3 11 Lídia Dias 14 12 Mafalda Sousa 14 13 Márcia Rocha 3 14 Marta Rocha 3 15 Mitusha Irachande 14 16 17 Pedro Yao 3 18 Sangam Kadka 14 19 Zihong Huang 3 20 Daniel Ferrão 3 21 Tiago Figueiredo 3 22 Renildo Silva 14
Critérios de Sucesso:
50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2: Coluna 1X100
Coluna 3 =Coluna 3: Coluna 1x100
Nº Total de alunos que
frequentou a Tutoria, com pelo
menos um dos parâmetros não
satisfatório
Nº Total de alunos que melhorou a
um dos parâmetros
% de alunos que melhorou a
um dos parâmetros
Atingiu ou ultrapassou o
critério de sucesso (50%) (colocar um X)
Nº de alunos que
melhorou a 2 ou mais
parâmetros
% de alunos que
melhorou a 2 ou mais parâmetros
Atingiu ou ultrapassou o
critério de sucesso (50% no 3º ciclo e 30% no
2º ciclo) (colocar um X)
1
1
100%
x
0
0
0
Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
Nº DE SESSÕES: 13. Turma: 7ºC. Período: 1º Ano letivo: 2014/2015
Nº NOME Melhorou a indisciplina
Melhorou a realização das tarefas
Melhorou a assiduidade Aulas
assistidas
Melhorou a um parâmetro
Melhorou a 2 ou mais parâmetro
(colocar X) (colocar X) (colocar X) (colocar X)
1 Ariana 10 2 Carolina 10 3 4 5 Fábio X X 12 x 6 Gonçalo 11 7 Iara X 11 X 8 Katriny 11 9 Kelvin 11 10 Leandro x 11 X 11 Leonardo x 12 X 12 Márcia 11 13 Nilma 11 14 Rodrigo 11 15 Sehul 11 16 Sundeep 11 17 Tiago x 11 X 18 19 Vera x 12 x 20 Yuliya 9 21 22
Critérios de Sucesso – 7ºC
50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2: Coluna 1X100
Coluna 3 =Coluna 3: Coluna 1x100
Nº Total de alunos que
frequentou a Tutoria, com pelo
menos um dos parâmetros não
satisfatório
Nº Total de alunos que melhorou a
um dos parâmetros
% de alunos que melhorou a
um dos parâmetros
Atingiu ou ultrapassou o
critério de sucesso (50%) (colocar um X)
Nº de alunos que
melhorou a 2 ou mais
parâmetros
% de alunos que
melhorou a 2 ou mais parâmetros
Atingiu ou ultrapassou o
critério de sucesso (50% no 3º ciclo e 30% no
2º ciclo) (colocar um X)
15
6
40
-
6
40
-
Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
Nº DE SESSÕES: 9. Turma: 7ºD. Período: 1º Ano letivo: 2014/2015
Nº NOME Melhorou a indisciplina
Melhorou a realização das tarefas
Melhorou a assiduidade Aulas
assistidas
Melhorou a um parâmetro
Melhorou a 2 ou mais parâmetro
(colocar X) (colocar X) (colocar X) (colocar X)
1 Arinauldo Silva 5 2 Bruna Pereira X 9 3 Carolina Guimarães X X 8 4 Fábio Peixinho X X 7 5 Fábio Tavares x 6 6 Flávio Pinto X X 8 7 Gisela Sampaio X 9 8 9 10 Leandro Pimenta X 9 11 Luana Mendes X 8 12 13 Márcia Antunes X X X 9 14 Mário Marques X X 9 15 Marta Silva X X 8 16 Nicole Antunes X 9 17 Olinda Ferreira x 9 18 19 20 Cláudia Gonçalves 5 21 22
Critérios de Sucesso:
50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2: Coluna 1X100
Coluna 3 =Coluna 3: Coluna 1x100
Nº Total de alunos que
frequentou a Tutoria, com pelo
menos um dos parâmetros não
satisfatório
Nº Total de alunos que melhorou a
um dos parâmetros
% de alunos que melhorou a
um dos parâmetros
Atingiu ou ultrapassou o
critério de sucesso (50%) (colocar um X)
Nº de alunos que
melhorou a 2 ou mais
parâmetros
% de alunos que
melhorou a 2 ou mais parâmetros
Atingiu ou ultrapassou o
critério de sucesso (50% no 3º ciclo e 30% no
2º ciclo) (colocar um X)
Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
EIXO 2: PREVENÇÃO DO ABANDONO, ABSENTISMO E INDISCIPLINA. AÇÃO: TUTORIA
1º Período, Ano letivo: 2014/2015
(A preencher pelas Coordenadoras Pedagógicas)
Data:___/___/___
ANO TURMA
Nº Total de alunos que frequentou a Tutoria
Nº Total de alunos que melhorou a um dos parâmetros
Nº de alunos que melhorou a 2 ou mais parâmetros
Percentagem dos alunos do 5º ano que atinge 1 parâmetro
Percentagem dos alunos do 5º ano atinge 2 parâmetros
Percentagem dos alunos do 7º ano que atinge 2 parâmetros
5º A 6 3 1 5º B 6 6 0 5º C 5 5 0 5º D 15 13 2 5º E 10 6 4 7º A 7º B 7º C 7º D
TOTAL 5ºano=42 5ºano=33
% de alunos que melhorou a um dos parâmetros
74%
Atingiu ou ultrapassou o critério de sucesso (50%) (colocar um X)
% de alunos que melhorou a 2 ou mais parâmetros
15%
Atingiu ou ultrapassou o critério de sucesso (50% no 3º ciclo e 30% no 2º ciclo) (colocar um X)
Tutoria do Diretor de Turma
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO FINAL
Objetivos Gerais
A ação da Tutoria do Diretor de turma, concebido no AE O, no âmbito do Plano de Melhoria TEIP (Território Educativo de Intervenção Prioritária – TEIP), tem a seguinte avaliação. Dados os objetivos gerais, a ação é cumpridora, pois está criado um espaço semanal reconhecido por toda a escola, no qual os alunos podem, junto do Diretor de Turma (DT), trabalhar problemas alusivos à assiduidade e comportamento. À luz desta ação, estes problemas denominam-se por parâmetros. Revela-se uma ação de sucesso devido à forte adesão dos alunos, que independentemente da sua convocatória presenciam as sessões mostrando e interesse em fazê-lo. Este sucesso deve-se também aos resultados pois deteta-se uma melhoria nos alunos, nomeadamente ao atingir/melhorar os parâmetros pretendidos.
Avaliadores:
Diretores de Turma do 5º e 7º ano; Coordenadora do Programa TEIP; Coordenadoras dos DT; Técnica estagiária.
Instrumentos de Avaliação:
Importa que os instrumentos de avaliação vão ao encontro das necessidades da ação, nesse sentido para a sua avaliação os critérios serão a pertinência e relevância dos mesmos.
Como instrumentos de avaliação temos:
Grelha de Registo das atitudes nas aulas; A grelha de registo das atitudes nas aulas é um instrumento de avaliação intermédio de cariz qualitativo. Os alunos cujo comportamento ou assiduidade são um problema serão registados tendo como suporte este instrumento. A sua relevância incide na possibilidade de fazer um registo do comportamento e da assiduidade dos alunos, a sua pertinência reside na funcionalidade de organização e arquivo de informação que o instrumento proporciona no processo de acompanhamento dos alunos.
Grelha de Monotorização da Tutoria; A grelha de monotorização da tutoria é um instrumento de avaliação direto. É um instrumento relevante no qual se apresentam os parâmetros atingidos ou não. É pertinente quanto ao seu formato que descrimina três colunas relativas a cada parâmetro e duas colunas finais nas quais, é apresentada a soma dos resultados. Essa soma responde diretamente às metas de sucesso.
Grelha de Avaliação por Turma A grelha de avaliação por turma é um instrumento que transpõe as informações da grelha de monotorização para um formato mais sucinto. Considera-se relevante, pois é este instrumento que apresenta os valores em percentagem, como as metas o exige. É pertinente devido à sua simplicidade que facilita a leitura e o trabalho de avaliação.
Grelha de Avaliação Final
Podemos assumir a grelha de avaliação final como um instrumento direcionado para um público-alvo de dimensão macro, ao contrário dos restantes que num nível meso apenas continham informações a nível da turma. É um instrumento relevante por apresentar resultados finais a nível de escola. É pertinente quanto ao seu formato de duas tabelas, apresentando-se na primeira os valores de cada turma, e na segunda se as metas foram efetivamente atingidas ou não, havendo uma resposta direta quanto ao sucesso da ação.
Relatório de Avaliação; O relatório de avaliação, sendo o presente documento, pretende descrever as etapas da avaliação e os resultados apresentando, numa fase final, sugestões de melhoria. O seu preenchimento consiste numa fase de reflexão essencial para qualquer avaliação.
Questionário aos alunos; O questionário aos alunos é um instrumento de investigação com via a avaliação. É relevante pois só recolhendo o feedback dos destinatários da ação é que se pode fazer uma avaliação integral do mesmo.
De uma forma global, os instrumentos são um ponto forte nesta avaliação. A finalidade de cada um é importante para cada etapa da ação, o seu preenchimento é acessível e a quantidade é conveniente, não existindo qualquer tipo de sobrecarga ou carência a sentir nos procedimentos da avaliação.
Avaliação dos alunos- Análise dos Questionários
Para que os alunos pudessem avaliar esta ação foram aplicados questionários de resposta fechada, que incluía um espaço próprio para sugestões no qual os alunos podem expor algumas ideias e pensamentos sobre a ação. Poucos alunos disponibilizaram uma opinião neste tópico, ainda assim, apuraram-se algumas sugestões como por exemplo, prolongar o tempo da tutoria, e de fazerem-se atividades no computador durante este tempo. Destas sugestões, podemos concluir que a ação é apreciada pelos alunos, vemos também, que a componente de apoio das aprendizagens está muito presente, visto que os alunos querem fazer atividades.
O questionário tem como objetivos avaliar a ação quanto aos seus parâmetros. Na altura em que foi aplicado, existiam apenas dois, comportamento e assiduidade. Os alunos deviam responder, respeitando uma escala de 1 a 4, sendo a sua respetiva legenda a seguinte: (A tutoria…) “Não ajudou”; “Ajudou pouco”; “Ajudou”; “Ajudou muito”. O número “4” foi a resposta mais frequente, sendo a opção escolhida 138 vezes. O também positivo, número “3” foi a opção escolhida 129 vezes. As restantes opções, “1” e “2”, que correspondem a uma avaliação negativa, foram juntamente escolhidas apenas 33 vezes.
O parâmetro da assiduidade obteve uma avaliação média de 3.33, que na legenda corresponde ao nível “Ajudou”. O parâmetro do comportamento obteve uma avaliação de 3.50, que por arredondamento corresponde ao nível “Ajudou muito”. Já era esperado que este fosse o parâmetro com mais visibilidade no espaço da tutoria. Ainda assim, quer na comparação entre parâmetros, quer por perguntas individualmente, declara-se que os resultados em muito se assemelharam, quase todos rondando o nível “3”.
Mais pode-se acrescentar, que durante a entrega dos questionários os alunos revelaram muitas dificuldades em responder, pois a grande maioria não tinha problemas de assiduidade e não sabia o que responder nas alíneas respetivas a este parâmetro. Muitos alunos frequentaram a tutoria com a finalidade de resolver problemas a respeito do seu aproveitamento escolar, ou até outros do foro pessoal. Independentemente das respostas que este instrumento nos trouxe, a sua própria entrega veio a comprovar que o parâmetro de apoio às aprendizagens faz falta e devia ser reposto.
Para avaliar a ação da Tutoria do Diretor de Turma, é preciso ter como máxima referência as metas de sucesso impostas no Plano de Melhoria TEIP, deste ano letivo. São estas:
50% Dos alunos do 5º e 7º ano atinge um parâmetro de sucesso. 30% Dos alunos do 5º e 7º ano atinge os dois parâmetros de sucesso.
Tendo em conta a primeira meta, apresentam-se os seguintes resultados. Participou desta ação 74 alunos, 42 no 5º ano de escolaridade e 32 no 7º ano de escolaridade. Atingiu um parâmetro 55 alunos, 33 do 5º ano de escolaridade e 22 do 7º ano de escolaridade. Considerando estes valores, verifica-se que 74% dos alunos atingiu um parâmetro, o que atinge e supera a meta de sucesso estabelecida para a ação. Quanto à segunda meta, foi detetada pela equipa de avaliação, um erro que impede a aplicação do cálculo anterior. O número de alunos que frequentou a tutoria é o valor de partida para este cálculo, contudo, muitos desses alunos tinham apenas um parâmetro a atingir. Fez falta apurar, nos instrumentos de avaliação, o número de alunos que frequentou a tutoria para trabalhar dois parâmetros, pois seria esse o valor de partida correto para calcular o sucesso da 2ª meta da ação. Na ausência deste dado fundamental, a avaliação da 2ª meta não será possível apresentar neste 1º Período do ano letivo.
Avaliação para a Melhoria
Tendo toda esta avaliação um propósito de melhoria, a reflexão inerente na mesma tem dois pontos a apresentar como sugestão de melhoria.
1. Em primeiro lugar, irá proceder-se à correção do erro de cálculo, mencionado anteriormente. Esta correção consiste em reformular dois dos instrumentos de avaliação, a grelha de avaliação por turma e a grelha de avaliação final, acrescentando uma coluna para o total de alunos acompanhados com mais do que um parâmetro a atingir. Corrigido o erro, importa comunicar a todos os envolvidos nesta ação.
2. Foi pensada pela equipa numa outra reformulação. Para garantir que o grupo de tutores tem o perfil indicado para gerir esta ação, irá ser alargada esta função aos restantes professores. Assim, no próximo ano letivo em Conselho de Turma, deverá ser decidido que professor fica encarregue da tutoria, havendo uma preferência pelo DT, mas não uma obrigatoriedade.
Para terminar, importa deixar apenas alguns esclarecimentos importantes. Quanto à questão dos alunos convocados, a tutoria irá permanecer um espaço semanal disponível a todos os alunos, o DT mesmo em sessões de turma inteira terá sempre especial atenção aos alunos sinalizados, pois serão esses que serão avaliados no âmbito desta ação.
A assiduidade dos alunos nesta ação, foi também um ponto de reflexão pela equipa. Considerou-se que no espaço da tutoria, não deverá ser obrigatório assistir a metade das sessões. Quando o DT considerar que os parâmetros em falta foram atingidos o aluno deixa de ser convocado não sendo obrigatória a sua presença. Este tópico irá desaparecer no instrumento de avaliação, grelha de monotorização da tutoria.
Breves Conclusões
Podemos concluir que a ação da tutoria teve como pontos fortes, a adesão dos alunos e a 1ª meta de sucesso que foi largamente atingida. Pese embora, o erro que impediu calcular a 2ª meta, acredita-se que a ação tem um efeito bastante satisfatório no progresso dos alunos. Espera-se que este 1º Período, e o trabalho de avaliação feito durante o mesmo, resulte nas reformulações-chave capazes de fazer da tutoria uma ação aperfeiçoada para o resto deste ano letivo.
EIXO 2: PREVENÇÃO DO ABANDONO, ABSENTISMO E INDISCIPLINA AÇÃO: TUTORIA
GRELHA DE REGISTO DE ATITUDES NAS AULAS, NA (s) SEMANA(s) DE _________a_______, MÊS_______TURMA:___ Ano letivo: ___
(A preencher pelo DT. Caso existam muitas ocorrências, o preenchimento deve ser semanal, caso contrário pode ser quinzenal, ou mesmo mensal.)
NOME INDISCIPLINA NÃO REALIZAÇÃO DE TAREFAS
FALTA DE ASSIDUIDADE 0BSERVAÇÕES
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 Para todos os alunos identificados com problemas de comportamento, cumprimento de tarefas e de assiduidade
EIXO 2: PREVENÇÃO DO ABANDONO, ABSENTISMO E INDISCIPLINA AÇÃO:TUTORIA
GRELHA DE MONITORIZAÇÃO DA TUTORIA
(A preencher pelo DT, no final do período)
Nº DE SESSÕES: 10. Turma: 5ºA. Período: 2º Ano letivo: 2014/2015
Nº NOME Melhorou a indisciplina
Melhorou a realização das tarefas
Melhorou a assiduidade Aulas
assistidas
Melhorou a um parâmetro
Melhorou a 2 ou mais parâmetro
S/N S/N (colocar X) (colocar X)
1 2 3 4 5 6 7 Daniel S N 1/1 x 8 9 10 11 Gonçalo N N N 1/ 2 12 13 14 João Gonçalves N 1/3 x 15 João Almeida S 2/2 16 17 Luís Freire S 2/2 x 18 19 20 Rui N N N 1/2 21 22
Critérios de Sucesso – 5ªA
50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2x100/coluna 1
Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3: Coluna
4x100/coluna 3
Nº Total de alunos que
frequentou a Tutoria, com
pelo menos um dos parâmetros
por atingir
Nº Total de alunos que
melhorou a pelo menos um dos
parâmetros
% de alunos que melhorou a
um dos parâmetros
Atingiu ou ultrapassou o
critério de sucesso (50%) (colocar um X)
Nº total de alunos que
frequentou a tutoria, com pelo menos
dois parâmetros por atingir
Nº de alunos que melhorou
a 2 ou mais parâmetros
% de alunos que
melhorou a 2 ou mais
parâmetros
Atingiu ou ultrapassou o
critério de sucesso (50% no
3º ciclo e 30% no 2º ciclo)
(colocar um X)
6
3
50%
x
3
0
0%
Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
Nº DE SESSÕES: 10 Turma: 5ºB. Período: 2º Ano letivo: 2014/2015
Nº NOME Melhorou a indisciplina
Melhorou a realização das tarefas
Melhorou a assiduidade Aulas
assistidas
Melhorou a um parâmetro
Melhorou a 2 ou mais parâmetro
S/N S/N (colocar X) (colocar X)
1 Alexandre Ferreira S S 8/10 x 2 Ana Mafalda N S 10/10 X 3 António Capela N S 10/10 X 4 António Barbosa 10/10 5 Beatriz Ferreira S 10/10 X 6 Bruna Ventura S 10/10 X 7 8 Eduardo Pimentel S N 10/10 X 9 Filipa Reis N N 10/10 10 Francisco Matos N N N 7/10 11 Inês Gonçalves S 10/10 X 12 Israel N N N 13 Jaime Almeida N N 6/10 14 Jiya 10/10 15 João Nunes N N 10/10 16 Mahi N N N 6/10 17 18 Mariana Ferreira S N 10/10 x 19 20 Nádia Monteiro 10/10 21 Nadine Rocha N N 10/10 22 Natasha 10/10 23 Ricardo Marques 9/10 26 Sebastião Silva N 8/10 27 Sofia Djassi N N 8/10
Critérios de Sucesso – 5ºB
50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2x100/coluna 1
Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3: Coluna
4x100/coluna 3
Nº Total de alunos que
frequentou a Tutoria, com
pelo menos um dos parâmetros
por atingir
Nº Total de alunos que
melhorou a pelo menos um dos
parâmetros
% de alunos que melhorou a
um dos parâmetros
Atingiu ou ultrapassou o
critério de sucesso (50%) (colocar um X)
Nº total de alunos que
frequentou a tutoria, com pelo menos
dois parâmetros por atingir
Nº de alunos que melhorou
a 2 ou mais parâmetros
% de alunos que
melhorou a 2 ou mais
parâmetros
Atingiu ou ultrapassou o
critério de sucesso (50% no
3º ciclo e 30% no 2º ciclo)
(colocar um X)
17
8
47%
X
13
1
7.6%
Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
Nº DE SESSÕES: Turma: 5ºC. Período: 2º Ano letivo: 2014/2015
Nº NOME Melhorou o aproveitamento
Melhorou a realização das tarefas
Melhorou a assiduidade Aulas
assistidas
Melhorou a um parâmetro
Melhorou a 2 ou mais parâmetro
S/N S/N (colocar X) (colocar X)
1 2 3 4 5 6 Devan Danilson S S X X 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 Ana Maria Carvalho S S X X 22
Critérios de Sucesso – 5º C
50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2x100/coluna 1
Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3: Coluna
4x100/coluna 3
Nº Total de alunos que
frequentou a Tutoria, com
pelo menos um dos parâmetros
por atingir
Nº Total de alunos que
melhorou a pelo menos um dos
parâmetros
% de alunos que melhorou a
um dos parâmetros
Atingiu ou ultrapassou o
critério de sucesso (50%) (colocar um X)
Nº total de alunos que
frequentou a tutoria, com pelo menos
dois parâmetros por atingir
Nº de alunos que melhorou
a 2 ou mais parâmetros
% de alunos que
melhorou a 2 ou mais
parâmetros
Atingiu ou ultrapassou o
critério de sucesso (50% no
3º ciclo e 30% no 2º ciclo)
(colocar um X)
2 (?)
2
100%
X
2
2
100%
X
a) Realizaram-se duas sessões plenárias para a eleição de delegado e subdelegado e informação da avaliação intercalar. A aluna Ana Maria Carvalho, transferida do 5ºE, com cerca de 40 aulas de atraso, foi acompanhada na Tutoria com bom aproveitamento escolar.
Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
Nº DE SESSÕES: Turma: 5ºD. Período: 2º Ano letivo: 2014/2015
Nº NOME Melhorou a indisciplina
Melhorou a realização das tarefas
Melhorou a assiduidade Aulas
assistidas
Melhorou a um parâmetro
Melhorou a 2 ou mais parâmetro
S/N S/N (colocar X) (colocar X)
1 2 3 4 5 6 Daniela Filipa L. Santos S N N X 7 8 Darline Soares Furtado S N X 9 Diogo Alexandre Brito S N X 10 Diogo Miguel Gonçalves N N 11 12 13 14 Iara Valente Paixão N N N 15 16 17 18 19 20 21 Marcos Hernando Alijas N 22 Marta Filipa S. Lopes S N x
Critérios de Sucesso – 5º D
50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2x100/coluna 1
Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3: Coluna
4x100/coluna 3
Nº Total de alunos que
frequentou a Tutoria, com
pelo menos um dos parâmetros
por atingir
Nº Total de alunos que
melhorou a pelo menos um dos
parâmetros
% de alunos que melhorou a
um dos parâmetros
Atingiu ou ultrapassou o
critério de sucesso (50%) (colocar um X)
Nº total de alunos que
frequentou a tutoria, com pelo menos
dois parâmetros por atingir
Nº de alunos que melhorou
a 2 ou mais parâmetros
% de alunos que
melhorou a 2 ou mais
parâmetros
Atingiu ou ultrapassou o
critério de sucesso (50% no
3º ciclo e 30% no 2º ciclo)
(colocar um X)
7
4
57%
X
7
0
Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
Nº DE SESSÕES:8. Turma: 5ºE. Período: 1º Ano letivo: 2014/2015
*TR – Alunos Transferidos
Nº NOME Melhorou a indisciplina
Melhorou a realização das tarefas
Melhorou a assiduidade Aulas
assistidas
Melhorou a um parâmetro
Melhorou a 2 ou mais parâmetro
S/N S/N (colocar X) (colocar X)
2 Ana Rocha S S 9 X X 4 André Almeida N N N 2 5 Bruna Almeida N N N 2 6 Daniel Almeida N N N 2 7 Dário Pripon S S 2 X X 8 David Grajola S S 9 X X 9 Diana Assunção N N 2 12 Diogo Silva S S 2 X X 13 Donzília Lima S S 9 X X 14 Francisco Inês N N N 2 19 Jéssica Júlio N N 2 20 Mário Maia S N N 3 X 21 Miguel Verdasca N N N 2 22 Miguel Duarte S S 2 X X 24 Rosana Merinório S S 2 X X 26 Telmo Peixinho N N N 2 27 Telmo Silva *TR *TR *TR 28 Edson Miranda *TR *TR *TR 20 21 22
Critérios de Sucesso – 5º E
50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2x100/coluna 1
Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3: Coluna
4x100/coluna 3
Nº Total de alunos que
frequentou a Tutoria, com
pelo menos um dos parâmetros
por atingir
Nº Total de alunos que
melhorou a pelo menos um dos
parâmetros
% de alunos que melhorou a
um dos parâmetros
Atingiu ou ultrapassou o
critério de sucesso (50%) (colocar um X)
Nº total de alunos que
frequentou a tutoria, com pelo menos
dois parâmetros por atingir
Nº de alunos que melhorou
a 2 ou mais parâmetros
% de alunos que
melhorou a 2 ou mais
parâmetros
Atingiu ou ultrapassou o
critério de sucesso (50% no
3º ciclo e 30% no 2º ciclo)
(colocar um X)
16
8
50%
X
16
7
43.7%
X
Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
Nº DE SESSÕES: 10 Turma: 7ºA. Período: 2º Ano letivo: 2014/2015
*Alunos que frequentaram a tutoria por iniciativa própria
Nº NOME Melhorou a indisciplina
Melhorou a realização das tarefas
Melhorou a assiduidade Aulas
assistidas
Melhorou a um parâmetro
Melhorou a 2 ou mais parâmetro
S/N S/N (colocar X) (colocar X)
1 Alexandre Ferreira S 10/12 X 2 Ana Luiza Santos S 8/10 X 3 4 Daniela Almeida S 10/10 X 5 6 Filipa Pereira N 8/10 7 Hardik Natalal* 3/10 8 9 Mariana Cruz* 3/10 10 11 12 Micael Jacob S S 5/10 X X 13 Mykyta Fuktlev N S 4/10 X 14 Nadja Perrulas S 8/10 X 15 Núria Fonseca* 2/10 16 Raquel Hernando* 8/10 17 Ricardo Salvador 0/10 18 19 Sankruti Laxmane* 2/10 20 Tânia Guiga* 8/10 21 22
Critérios de Sucesso:
50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2x100/coluna 1
Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3: Coluna
4x100/coluna 3
Nº Total de alunos que
frequentou a Tutoria, com
pelo menos um dos parâmetros
por atingir
Nº Total de alunos que
melhorou a pelo menos um dos
parâmetros
% de alunos que melhorou a
um dos parâmetros
Atingiu ou ultrapassou o
critério de sucesso (50%) (colocar um X)
Nº total de alunos que
frequentou a tutoria, com pelo menos
dois parâmetros por atingir
Nº de alunos que melhorou
a 2 ou mais parâmetros
% de alunos que
melhorou a 2 ou mais
parâmetros
Atingiu ou ultrapassou o
critério de sucesso (50% no
3º ciclo e 30% no 2º ciclo)
(colocar um X)
7
6
85.7%
X
2
1
50%
X
Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
Observações: Os alunos convocados tinham a melhorar apenas um dos parâmetros e não dois.
Nº DE SESSÕES: 10. Turma: 7ºB. Período: 2º Ano letivo: 2014/2015
Nº NOME Melhorou a indisciplina
Melhorou a realização das tarefas
Melhorou a assiduidade Aulas
assistidas
Melhorou a um parâmetro
Melhorou a 2 ou mais parâmetro
S/N S/N (colocar X) (colocar X)
1 Amadou Diallo S 8 X 2 Ana Medonça 3 Andreia Jesus 4 Daniel Baptista N 6 5 Estelike Tavares N 6 6 Georgi Bonchev N N 6 7 Ilhor D’Yachenko 8 Juelma Tótchena 9 10 Lara Machado N 1 11 Lídia Dias 12 Mafalda Sousa 13 Márcia Rocha 14 Marta Rocha 15 Mitusha Irachande 16 2 17 Pedro Yao N 6 18 Sangam Kadka S N 3 X 19 Zihong Huang S 3 X 20 Daniel Ferrão S N 6 X 21 Tiago Figueiredo N 6 22 Renildo Silva N N 5
Critérios de Sucesso:
50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2x100/coluna 1
Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3: Coluna
4x100/coluna 3
Nº Total de alunos que
frequentou a Tutoria, com
pelo menos um dos parâmetros
por atingir
Nº Total de alunos que
melhorou a pelo menos um dos
parâmetros
% de alunos que melhorou a
um dos parâmetros
Atingiu ou ultrapassou o
critério de sucesso (50%) (colocar um X)
Nº total de alunos que
frequentou a tutoria, com pelo menos
dois parâmetros por atingir
Nº de alunos que melhorou
a 2 ou mais parâmetros
% de alunos que
melhorou a 2 ou mais
parâmetros
Atingiu ou ultrapassou o
critério de sucesso (50% no
3º ciclo e 30% no 2º ciclo)
(colocar um X)
12
4
33%
3
0
0%
Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
Nº DE SESSÕES: 13. Turma: 7ºC. Período: 1º Ano letivo: 2014/2015
Nº NOME Melhorou a indisciplina
Melhorou a realização das tarefas
Melhorou a assiduidade Aulas
assistidas
Melhorou a um parâmetro
Melhorou a 2 ou mais parâmetro
S/N S/N (colocar X) (colocar X)
1 Ariana 2 Carolina N N 5/9 3 4 9/9 5 Fábio S N N X 6 Gonçalo 7 Iara S S 9/9 X X 8 Katriny S 9/9 X 9 Kelvin 10 Leandro S S S 9/9 X X 11 Leonardo S N 8/9 X 12 Márcia N 7/9 13 Nilma S 9/9 X 14 Rodrigo S S 9/9 X X 15 Sehul 16 Sundeep S 9/9 X 17 Tiago S 9/9 X 18 19 Vera S N S 9/9 X X 20 Yuliya N 4/9 21 Bruna S 9/9 X 22
Critérios de Sucesso – 7ºC
50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2x100/coluna 1
Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3: Coluna
4x100/coluna 3
Nº Total de alunos que
frequentou a Tutoria, com
pelo menos um dos parâmetros
por atingir
Nº Total de alunos que
melhorou apelo menos um dos
parâmetros
% de alunos que melhorou a
um dos parâmetros
Atingiu ou ultrapassou o
critério de sucesso (50%) (colocar um X)
Nº total de alunos que
frequentou a tutoria, com pelo menos
dois parâmetros por atingir
Nº de alunos que melhorou
a 2 ou mais parâmetros
% de alunos que
melhorou a 2 ou mais
parâmetros
Atingiu ou ultrapassou o
critério de sucesso (50% no
3º ciclo e 30% no 2º ciclo)
(colocar um X)
14
11
78.5%
X
14
4
28.5%
Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
Nº DE SESSÕES: 9. Turma: 7ºD. Período: 1º Ano letivo: 2014/2015
Nº NOME Melhorou a indisciplina
Melhorou a realização das tarefas
Melhorou a assiduidade Aulas
assistidas
Melhorou a um parâmetro
Melhorou a 2 ou mais parâmetro
S/N S/N (colocar X) (colocar X)
1 Arinauldo Silva 4 Fábio Peixinho S S S X X 5 Fábio Tavares N N N 6 Flávio Pinto N N S X 10 Leandro Pimenta S S X X 11 Luana Mendes S S X X 13 Márcia Antunes S S S X X 14 Mário Marques S S X X 15 Marta Silva S S S X X 17 Olinda Ferreira S S S X X 18 Sandro Gaudêncio N N N 22 Geovane Junior S S X X 23 José Almeida
Critérios de Sucesso:
50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2x100/coluna 1
Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3: Coluna
4x100/coluna 3
Nº Total de alunos que
frequentou a Tutoria, com
pelo menos um dos parâmetros
por atingir
Nº Total de alunos que
melhorou a pelo menos um dos
parâmetros
% de alunos que melhorou a
um dos parâmetros
Atingiu ou ultrapassou o
critério de sucesso (50%) (colocar um X)
Nº total de alunos que
frequentou a tutoria, com pelo menos
dois parâmetros por atingir
Nº de alunos que melhorou
a 2 ou mais parâmetros
% de alunos que
melhorou a 2 ou mais
parâmetros
Atingiu ou ultrapassou o
critério de sucesso (50% no
3º ciclo e 30% no 2º ciclo)
(colocar um X)
11
9
81.8%
X
11
8
72.72%
X
Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
EIXO 2: PREVENÇÃO DO ABANDONO, ABSENTISMO E INDISCIPLINA. AÇÃO: TUTORIA
1º Período, Ano letivo: 2014/2015
(A preencher pelas Coordenadoras Pedagógicas)
Data: 15 / 04 / 2015
ANO/ TURMA
Nº Total de alunos com pelo menos 1parâmetro por atingir
Nº Total de alunos que atingiu a pelo menos um parâmetro
Nº de alunos com pelo menos dois para metros por atingir
Nº de alunos que
atingiu pelo menos dois parâmetros
5ºA 5ºB 5ºC 5ºD 5ºE 7ºA 7ºB 7ºC 7ºD
6 3 3 0 17 8 13 1 2 2 2 2 7 4 7 0 16 8 16 7 7 6 2 1 12 4 3 0 14 11 14 4 11 9 8 8
TOTAL 92 55 68 23
% de alunos que atingiu a pelos menos um dos parâmetros
59.7%
Atingiu ou ultrapassou o critério de sucesso (50%) (colocar um X)
x
% de alunos que atingiu pelo menos 2 parâmetros
33.8%
Atingiu ou ultrapassou o critério de sucesso (30%) (colocar um X)
x
Tutoria do Diretor de Turma
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO FINAL
Objetivos Gerais
A ação da Tutoria do Diretor de turma, concebido no AE O, no âmbito do Plano de Melhoria TEIP, tem a seguinte avaliação. Dados os objetivos gerais, a ação é cumpridora, pois está criado um espaço semanal reconhecido por toda a escola, no qual os alunos podem, junto do Diretor de Turma (DT), trabalhar problemas alusivos à assiduidade, comportamento e aproveitamento. À luz desta ação, estes problemas denominam-se por parâmetros. Revela-se uma ação de sucesso devido à forte adesão dos alunos, que independentemente da sua convocatória presenciam as sessões mostrando e interesse em fazê-lo. Este sucesso deve-se também aos resultados pois deteta-se uma melhoria nos alunos, nomeadamente ao atingir/melhorar os parâmetros pretendidos.
Avaliadores:
Diretores de Turma do 5º e 7º ano; Coordenadora do Programa TEIP; Coordenadoras dos DT; Técnica estagiária.
Instrumentos de Avaliação:
Importa que os instrumentos de avaliação vão ao encontro das necessidades da ação, nesse sentido para a sua avaliação os critérios serão a pertinência e relevância dos mesmos.
Como instrumentos de avaliação temos:
Grelha de Registo das atitudes nas aulas; A grelha de registo das atitudes nas aulas é um instrumento de avaliação intermédio de cariz qualitativo. Os alunos cujo comportamento ou assiduidade são um problema serão registados tendo como suporte este instrumento. A sua relevância incide na possibilidade de fazer um registo do comportamento e da assiduidade dos alunos, a sua pertinência reside na funcionalidade de organização e arquivo de informação que o instrumento proporciona no processo de acompanhamento dos alunos.
Grelha de Monotorização da Tutoria; A grelha de monotorização da tutoria é um instrumento de avaliação direto. É um instrumento relevante no qual se apresentam os parâmetros atingidos ou não. É pertinente quanto ao seu formato que descrimina três colunas relativas a cada parâmetro e duas colunas finais nas quais é apresentada a soma dos resultados. Essa soma responde diretamente às metas de sucesso.
Grelha de Avaliação por Turma A grelha de avaliação por turma é um instrumento que transpõe as informações da grelha de monotorização para um formato mais sucinto. Considera-se relevante, pois é este instrumento que apresenta os valores em percentagem, como as metas o exige. É pertinente devido à sua simplicidade que facilita a leitura e o trabalho de avaliação.
Grelha de Avaliação Final Podemos assumir a grelha de avaliação final como um instrumento direcionado para um público-alvo de dimensão macro, ao contrário dos restantes que num nível meso apenas continham informações a nível da turma. É um instrumento relevante por apresentar resultados finais a nível de escola. É pertinente quanto ao seu formato de duas tabelas, apresentando-se na primeira os valores de cada turma, e na segunda se as metas foram efetivamente atingidas ou não, havendo uma resposta direta quanto ao sucesso da ação.
Relatório de Avaliação; O relatório de avaliação, sendo o presente documento, pretende descrever as etapas da avaliação e os resultados apresentando, numa fase final, sugestões de melhoria. O seu preenchimento consiste numa fase de reflexão essencial para qualquer avaliação.
Questionário aos alunos; O questionário aos alunos é um instrumento de investigação com via a avaliação. É relevante pois só recolhendo o feedback dos destinatários da ação é que se pode fazer uma avaliação integral do mesmo.
De uma forma global, os instrumentos são um ponto forte nesta avaliação. A finalidade de cada um é importante para cada etapa da ação, o seu preenchimento é acessível e a quantidade é conveniente, não existindo qualquer tipo de sobrecarga ou carência a sentir nos procedimentos da avaliação.
Metas de sucesso:
Para avaliar a ação da Tutoria do Diretor de Turma, é preciso ter como máxima referência as metas de sucesso impostas no Plano de Melhoria TEIP, deste ano letivo. São estas:
50% Dos alunos do 5º e 7º ano atinge um parâmetro. 30% Dos alunos do 5º e 7º ano atinge os dois parâmetros.
Tendo em conta as metas de sucesso, apresentam-se os seguintes resultados. Participaram nesta ação 92 alunos, 48 no 5º ano de escolaridade e 44 no 7º ano de escolaridade. Atingiu um parâmetro 55 alunos, 25 do 5º ano de escolaridade e 30 do 7º ano de escolaridade. Considerando o número de alunos acompanhados com pelo menos um parâmetro a atingir, verifica-se que 59.7% dos alunos atingiu um parâmetro, o que alcança e supera a meta de sucesso estabelecida. Considerando o número de alunos acompanhados com mais do que um parâmetro a atingir, verifica-se que 33.8% desses alunos atingiu mais do que um parâmetro, o que atinge a segunda meta de sucesso estabelecida.
Avaliação dos alunos- Análise dos Questionários
Para que os alunos pudessem avaliar esta ação foram aplicados questionários de resposta fechada a todas as turmas do 5º e 7º ano. O questionário incluiu também, um espaço próprio para sugestões no qual os alunos podem expor algumas ideias e pensamentos sobre a ação. Mais uma vez, poucos alunos disponibilizaram uma opinião neste tópico, ainda assim, apuraram-se algumas sugestões como por exemplo, prolongar o tempo da tutoria, e permitir que os alunos assumissem uma sessão de tutoria. Destas sugestões, podemos concluir que a ação é apreciada pelos alunos.
O questionário tem como objetivo avaliar a ação do ponto de vista de quem usufrui do mesmo, isto é, se os alunos sentem que as sessões foram benéficas para a obtenção dos parâmetros acima referidos. Este 2º período, a ação recuperou o parâmetro alusivo ao apoio nas aprendizagens, denominando-se agora por “realização de tarefas”, e
por essa razão os questionários foram alterados. Os alunos deviam responder, respeitando uma escala de 1 a 4, sendo a sua respetiva legenda a seguinte: (A tutoria…) “Não ajudou”; “Ajudou pouco”; “Ajudou”; “Ajudou muito”. De uma forma geral, os alunos demonstraram-se satisfeitos com a ação da tutoria, tendo a soma de todas das respostas uma média de satisfação nível 3 (3.10). Contudo, comparativamente com o período passado houve um decréscimo na satisfação dos alunos que merece reflexão. Se no período passado a resposta mais frequente tinha sido o nível 4, escolhida 138 vezes, este período foi escolhida apenas 127 vezes. A resposta mais atribuída pelos alunos foi o nível 3, sendo escolhido 161 vezes. A grande diferença a notar é o nível 1 e 2 que no período passado foram juntamente escolhidos 33 vezes e neste período foram escolhidos 92 vezes. A amostra para os questionários não foi a mesma, no 1º período foram 52 os inquiridos e neste 2º período foram 64 inquiridos, mas mesmo não sendo o mesmo valor de partida, é notório que o nível negativo aumentou bastante a sua proporção.
O parâmetro da assiduidade obteve uma avaliação média de 2.90, o que por arredondamento corresponde na legenda ao nível “Ajudou”. O parâmetro do comportamento obteve uma avaliação de 3.05, e o parâmetro da realização de tarefas obteve uma avaliação de 3.02 que corresponde, nos dois casos, ao nível “Ajudou”. A julgar pelos valores apresentados, a recolocação deste último parâmetro foi uma mais-valia para esta ação.
Assume-se que a entrega dos questionários, mais do que permitir apreender o feedback dos alunos, foi uma oportunidade de notar algumas fragilidades da ação e refletir sobre as mesmas. Os questionários, no caso de algumas turmas, chegaram apenas a bons alunos, aqueles com um perfil mais problemático não frequentam as sessões desta ação por não terem a autorização dos Encarregados de Educação. Os bons alunos preencheram os questionários atribuindo alguns níveis negativos de satisfação alegando que: “Não me ajudou porque eu já era bom.” Vemos neste caso, uma ação desenhada para um perfil de alunos e ter que funcionar com outros, onde o treino de parâmetros é substituído por outros trabalhos. A recolocação do parâmetro alusivo ao apoio das aprendizagens espantou alguns Diretores de turma que assumiram que não o trabalharam, o que gerou mais uma vez, a colocação de níveis de insatisfação em que os alunos alegavam que: “mas nós não fizemos isto.” Sem dúvida que a aplicação do questionário é uma forma de assegurar que as práticas, a nível das sessões da ação, são uniformizadas o máximo possível, pois quando tal não acontece nota-se automaticamente nas respostas dos alunos.
Avaliação para a Melhoria
Em primeiro lugar, considera-se que as correções planeadas no 1º período foram um sucesso. Hoje, a ação da tutoria não necessita de novas estruturações podendo beneficiar da estabilidade necessária. Espera-se que no período de estabilidade que se segue as práticas de dinamização e avaliação da ação fiquem cada vez mais enraizadas por todos aqueles que a integram.
De qualquer modo, é de salientar que se notou ainda algumas dificuldades por parte dos Diretores de turma no preenchimento da Grelha de Avaliação por Turma. Essas dificuldades devem-se a problemas de interpretação do enunciado, aclamando-se que não é claro e suscita erros. Efetivamente as grelhas foram preenchidas com erros o que veio a confirmar o problema. Neste sentido, foi feita uma pequena correção no enunciado da grelha para que o mesmo problema não se volte a suceder. Todos os Diretores de turma que manifestaram as suas dúvidas foram esclarecidos. Ainda assim, a equipa de avaliação pondera desresponsabilizar os Diretores de turma do preenchimento dessa ficha, ficando a cargo da equipa de avaliação.
Pondera-se também, excluir da Grelha de Monotorização da Tutoria a coluna das “Aulas assistidas”, pois entende-se que a assiduidade não é de todo relevante nesta ação que se rege por convocatórias.
Dando seguimento à reflexão proporcionada pelos resultados dos questionários, ficam salientes os seguintes aspetos. Talvez seja importante, que no próximo ano letivo se encontre um momento oportuno para apresentar, aos Encarregados de Educação, esta ação do PM TEIP, as suas potencialidades no enriquecimento do percurso escolar dos seus educandos, evitando assim, as “não-autorizações” carentes de informação. A equipa de avaliação ficou sensibilizada para possíveis falhas de comunicação, que possam ter deixado alguns Diretores de turma desatualizados face à recolocação do parâmetro das “tarefas realizadas” assegurando que haverá um reforço na comunicação.
Breves Conclusões
Podemos concluir que a ação da tutoria é uma ação de sucesso que atingiu as metas a que se propôs inicialmente. Foi uma ação que se foi aperfeiçoando com o tempo tendo agora atingido a maturidade necessária para entrar num período de estabilidade. Espera-se que doravante as sessões que dão vida à ação se assemelhem mais entre as turmas. Espera-se também, que as práticas no âmbito da sua avaliação fiquem cada vez mais enraizadas e que os problemas face ao preenchimento dos instrumentos de avaliação deixem de existir após as últimas decisões.
EIXO 2: PREVENÇÃO DO ABANDONO, ABSENTISMO E INDISCIPLINA AÇÃO: TUTORIA
GRELHA DE REGISTO DE ATITUDES NAS AULAS, NA (s) SEMANA(s) DE _________a_______, MÊS_______TURMA:___ Ano letivo: ___
(A preencher pelo DT. Caso existam muitas ocorrências, o preenchimento deve ser semanal, caso contrário pode ser quinzenal, ou mesmo mensal.)
NOME INDISCIPLINA NÃO REALIZAÇÃO DE TAREFAS
FALTA DE ASSIDUIDADE 0BSERVAÇÕES
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 Para todos os alunos identificados com problemas de comportamento, cumprimento de tarefas e de assiduidade
EIXO 2: PREVENÇÃO DO ABANDONO, ABSENTISMO E INDISCIPLINA AÇÃO:TUTORIA
GRELHA DE MONITORIZAÇÃO DA TUTORIA
(A preencher pelo DT, no final do período)
Nº DE SESSÕES: 10. Turma: 5ºA. Período: 2º Ano letivo: 2014/2015
Nº NOME Melhorou a indisciplina
Melhorou a realização das tarefas
Melhorou a assiduidade Aulas
assistidas
Melhorou a um parâmetro
Melhorou a 2 ou mais parâmetro
S/N S/N (colocar X) (colocar X)
1 Arnaldo S X 2 3 4 5 Bruno N N 6 7 Daniel S S S X X 8 9 10 11 Gonçalo N 12 13 14 15 16 17 18 19 Miguel N 20 Rui N 21 22
Critérios de Sucesso – 5ªA
50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2x100/coluna 1
Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3: Coluna
4x100/coluna 3
Nº Total de alunos que
frequentou a Tutoria, com
pelo menos um dos parâmetros
por atingir
Nº Total de alunos que
melhorou a pelo menos um dos
parâmetros
% de alunos que melhorou a
um dos parâmetros
Atingiu ou ultrapassou o
critério de sucesso (50%) (colocar um X)
Nº total de alunos que
frequentou a tutoria, com pelo menos
dois parâmetros por atingir
Nº de alunos que melhorou
a 2 ou mais parâmetros
% de alunos que
melhorou a 2 ou mais
parâmetros
Atingiu ou ultrapassou o
critério de sucesso (50% no
3º ciclo e 30% no 2º ciclo)
(colocar um X)
6
2
33.3%
-
2
1
50%
X
Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
Nº DE SESSÕES: 10 Turma: 5ºB. Período: 2º Ano letivo: 2014/2015
Nº NOME Melhorou a indisciplina
Melhorou a realização das tarefas
Melhorou a assiduidade Aulas
assistidas
Melhorou a um parâmetro
Melhorou a 2 ou mais parâmetro
S/N S/N (colocar X) (colocar X)
1 Alexandre Ferreira 2 Ana Mafalda 3 António Capela S X 4 António Barbosa 5 Beatriz Ferreira 6 Bruna Ventura 7 8 Eduardo Pimentel S X 9 Filipa Reis 10 Francisco Matos N N 11 Inês Gonçalves 12 Israel N N 13 Jaime Almeida N N 14 Jiya 15 João Nunes 16 Mahi 17 João Tomás N 18 Mariana Ferreira 19 20 Nádia Monteiro 21 Nadine Rocha 22 Natasha 23 Ricardo Marques S X 26 Sebastião Silva N N 27 Sofia Djassi
Critérios de Sucesso – 5ºB
50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2x100/coluna 1
Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3: Coluna
4x100/coluna 3
Nº Total de alunos que
frequentou a Tutoria, com
pelo menos um dos parâmetros
por atingir
Nº Total de alunos que
melhorou a pelo menos um dos
parâmetros
% de alunos que melhorou a
um dos parâmetros
Atingiu ou ultrapassou o
critério de sucesso (50%) (colocar um X)
Nº total de alunos que
frequentou a tutoria, com pelo menos
dois parâmetros por atingir
Nº de alunos que melhorou
a 2 ou mais parâmetros
% de alunos que
melhorou a 2 ou mais
parâmetros
Atingiu ou ultrapassou o
critério de sucesso (50% no
3º ciclo e 30% no 2º ciclo)
(colocar um X)
8
3
37.5%
-
4
0
0%
-
Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
Nº DE SESSÕES: Turma: 5ºC. Período: 2º Ano letivo: 2014/2015
Nº NOME Melhorou o aproveitamento
Melhorou a realização das tarefas
Melhorou a assiduidade Aulas
assistidas
Melhorou a um parâmetro
Melhorou a 2 ou mais parâmetro
S/N S/N (colocar X) (colocar X)
1 2 3 4 5 6 Devan Danilson S X 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 Ana Maria Carvalho 22
Critérios de Sucesso – 5º C
50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2x100/coluna 1
Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3: Coluna
4x100/coluna 3
Nº Total de alunos que
frequentou a Tutoria, com
pelo menos um dos parâmetros
por atingir
Nº Total de alunos que
melhorou a pelo menos um dos
parâmetros
% de alunos que melhorou a
um dos parâmetros
Atingiu ou ultrapassou o
critério de sucesso (50%) (colocar um X)
Nº total de alunos que
frequentou a tutoria, com pelo menos
dois parâmetros por atingir
Nº de alunos que melhorou
a 2 ou mais parâmetros
% de alunos que
melhorou a 2 ou mais
parâmetros
Atingiu ou ultrapassou o
critério de sucesso (50% no
3º ciclo e 30% no 2º ciclo)
(colocar um X)
1
1
100%
X
0
-
a) Realizaram-se duas sessões plenárias para a eleição de delegado e subdelegado e informação da avaliação intercalar. A aluna Ana Maria Carvalho, transferida do 5ºE, com cerca de 40 aulas de atraso, foi acompanhada na Tutoria com bom aproveitamento escolar.
Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
Nº DE SESSÕES: Turma: 5ºD. Período: 2º Ano letivo: 2014/2015
Nº NOME Melhorou a indisciplina
Melhorou a realização das tarefas
Melhorou a assiduidade Aulas
assistidas
Melhorou a um parâmetro
Melhorou a 2 ou mais parâmetro
S/N S/N (colocar X) (colocar X)
1 2 3 4 5 6 Daniela Filipa L. Santos S N N X 7 8 Darline Soares Furtado S N X 9 Diogo Alexandre Brito S S X X 10 Diogo Miguel Gonçalves N N 11 12 13 14 Iara Valente Paixão N N N 15 16 17 18 19 20 21 Marcos Hernando Alijas N 22 Marta Filipa S. Lopes S S X X
Critérios de Sucesso – 5º D
50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2x100/coluna 1
Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3: Coluna
4x100/coluna 3
Nº Total de alunos que
frequentou a Tutoria, com
pelo menos um dos parâmetros
por atingir
Nº Total de alunos que
melhorou a pelo menos um dos
parâmetros
% de alunos que melhorou a
um dos parâmetros
Atingiu ou ultrapassou o
critério de sucesso (50%) (colocar um X)
Nº total de alunos que
frequentou a tutoria, com pelo menos
dois parâmetros por atingir
Nº de alunos que melhorou
a 2 ou mais parâmetros
% de alunos que
melhorou a 2 ou mais
parâmetros
Atingiu ou ultrapassou o
critério de sucesso (50% no
3º ciclo e 30% no 2º ciclo)
(colocar um X)
7
4
57%
X
6
2
33.3%
X
Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
Nº DE SESSÕES:8. Turma: 5ºE. Período: 1º Ano letivo: 2014/2015
*TR – Alunos Transferidos
Nº NOME Melhorou a indisciplina
Melhorou a realização das tarefas
Melhorou a assiduidade Aulas
assistidas
Melhorou a um parâmetro
Melhorou a 2 ou mais parâmetro
S/N S/N (colocar X) (colocar X)
2 Ana Rocha S S X X 4 André Almeida 5 Bruna Almeida N S N X 6 Daniel Almeida 7 Dário Pripon S S X X 8 David Grajola S S X X 9 Diana Assunção 12 Diogo Silva S S X X 13 Donzília Lima 14 Francisco Inês 19 Jéssica Júlio 20 Mário Maia 21 Miguel Verdasca 22 Miguel Duarte 24 Rosana Merinório S S X X 26 Telmo Peixinho 27 Telmo Silva *TR *TR *TR 28 Edson Miranda *TR *TR *TR 20 Leonardo Bastardo N N 21 22
Critérios de Sucesso – 5º E
50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2x100/coluna 1
Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3: Coluna
4x100/coluna 3
Nº Total de alunos que
frequentou a Tutoria, com
pelo menos um dos parâmetros
por atingir
Nº Total de alunos que
melhorou a pelo menos um dos
parâmetros
% de alunos que melhorou a
um dos parâmetros
Atingiu ou ultrapassou o
critério de sucesso (50%) (colocar um X)
Nº total de alunos que
frequentou a tutoria, com pelo menos
dois parâmetros por atingir
Nº de alunos que melhorou
a 2 ou mais parâmetros
% de alunos que
melhorou a 2 ou mais
parâmetros
Atingiu ou ultrapassou o
critério de sucesso (50% no
3º ciclo e 30% no 2º ciclo)
(colocar um X)
7
6
85.7%
X
7
5
71.4%
X
Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
Nº DE SESSÕES: 10 Turma: 7ºA. Período: 2º Ano letivo: 2014/2015
*Alunos que frequentaram a tutoria por iniciativa própria
Nº NOME Melhorou a indisciplina
Melhorou a realização das tarefas
Melhorou a assiduidade Aulas
assistidas
Melhorou a um parâmetro
Melhorou a 2 ou mais parâmetro
S/N S/N (colocar X) (colocar X)
1 Alexandre Ferreira S X 2 Ana Luiza Santos S X 3 4 Daniela Almeida S X 5 6 Filipa Pereira N 7 Hardik Natalal* 8 9 Mariana Cruz* 10 11 12 Micael Jacob N 13 Mykyta Fuktlev S X 14 Nadja Perrulas S X 15 Núria Fonseca* 16 Raquel Hernando* 17 Ricardo Salvador N 18 19 Sankruti Laxmane* 20 Tânia Guiga* 21 22
Critérios de Sucesso:
50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2x100/coluna 1
Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3: Coluna
4x100/coluna 3
Nº Total de alunos que
frequentou a Tutoria, com
pelo menos um dos parâmetros
por atingir
Nº Total de alunos que
melhorou a pelo menos um dos
parâmetros
% de alunos que melhorou a
um dos parâmetros
Atingiu ou ultrapassou o
critério de sucesso (50%) (colocar um X)
Nº total de alunos que
frequentou a tutoria, com pelo menos
dois parâmetros por atingir
Nº de alunos que melhorou
a 2 ou mais parâmetros
% de alunos que
melhorou a 2 ou mais
parâmetros
Atingiu ou ultrapassou o
critério de sucesso (50% no
3º ciclo e 30% no 2º ciclo)
(colocar um X)
8
5
62.5%
X
-
-
-
-
Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
Observações: Os alunos convocados tinham a melhorar apenas um dos parâmetros e não dois.
Nº DE SESSÕES: 10. Turma: 7ºB. Período: 2º Ano letivo: 2014/2015
Nº NOME Melhorou a indisciplina
Melhorou a realização das tarefas
Melhorou a assiduidade Aulas
assistidas
Melhorou a um parâmetro
Melhorou a 2 ou mais parâmetro
S/N S/N (colocar X) (colocar X)
1 Amadou Diallo 2 Ana Medonça 3 Andreia Jesus S X 4 Daniel Baptista S S X X 5 Estelike Tavares N N 6 Georgi Bonchev N N 7 Ilhor D’Yachenko 8 Juelma Tótchena 9 10 Lara Machado N N 11 Lídia Dias S X 12 Mafalda Sousa S X 13 Márcia Rocha S X 14 Marta Rocha S X 15 Mitusha Irachande S X 16 17 Pedro Yao 18 Sangam Kadka N S X 19 Zihong Huang 20 Daniel Ferrão 21 Tiago Figueiredo N 22 Renildo Silva N Rayla Alves N
Critérios de Sucesso:
50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2x100/coluna 1
Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3: Coluna
4x100/coluna 3
Nº Total de alunos que
frequentou a Tutoria, com
pelo menos um dos parâmetros
por atingir
Nº Total de alunos que
melhorou a pelo menos um dos
parâmetros
% de alunos que melhorou a
um dos parâmetros
Atingiu ou ultrapassou o
critério de sucesso (50%) (colocar um X)
Nº total de alunos que
frequentou a tutoria, com pelo menos
dois parâmetros por atingir
Nº de alunos que melhorou
a 2 ou mais parâmetros
% de alunos que
melhorou a 2 ou mais
parâmetros
Atingiu ou ultrapassou o
critério de sucesso (50% no
3º ciclo e 30% no 2º ciclo)
(colocar um X)
14
8
57.1%
X
5
1
20%
-
Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
Nº DE SESSÕES: 13. Turma: 7ºC. Período: 1º Ano letivo: 2014/2015
Nº NOME Melhorou a indisciplina
Melhorou a realização das tarefas
Melhorou a assiduidade Aulas
assistidas
Melhorou a um parâmetro
Melhorou a 2 ou mais parâmetro
S/N S/N (colocar X) (colocar X)
1 Ariana 2 Carolina N N 3 4 5 Fábio S N N X 6 Gonçalo 7 Iara S N X 8 Katriny S X 9 Kelvin 10 Leandro S S S X X 11 Leonardo S S X X 12 Márcia N 13 Nilma 14 Rodrigo S S X X 15 Sehul 16 Sundeep S X 17 Tiago S X 18 19 Vera S N S X X 20 Yuliya N 21 Bruna S X 22
Critérios de Sucesso – 7ºC
50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2x100/coluna 1
Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3: Coluna
4x100/coluna 3
Nº Total de alunos que
frequentou a Tutoria, com
pelo menos um dos parâmetros
por atingir
Nº Total de alunos que
melhorou apelo menos um dos
parâmetros
% de alunos que melhorou a
um dos parâmetros
Atingiu ou ultrapassou o
critério de sucesso (50%) (colocar um X)
Nº total de alunos que
frequentou a tutoria, com pelo menos
dois parâmetros por atingir
Nº de alunos que melhorou
a 2 ou mais parâmetros
% de alunos que
melhorou a 2 ou mais
parâmetros
Atingiu ou ultrapassou o
critério de sucesso (50% no
3º ciclo e 30% no 2º ciclo)
(colocar um X)
13
10
76.9%
X
7
4
57.1%
X
Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
Nº DE SESSÕES: 9. Turma: 7ºD. Período: 1º Ano letivo: 2014/2015
Nº NOME Melhorou a indisciplina
Melhorou a realização das tarefas
Melhorou a assiduidade Aulas
assistidas
Melhorou a um parâmetro
Melhorou a 2 ou mais parâmetro
S/N S/N (colocar X) (colocar X)
1 Arinauldo Silva 4 Fábio Peixinho S S S X X 5 Fábio Tavares N N N 6 Flávio Pinto N N S X 10 Leandro Pimenta S S X X 11 Luana Mendes S S X X 13 Márcia Antunes S S S X X 14 Mário Marques S S X X 15 Marta Silva S S S X X 17 Olinda Ferreira S S S X X 18 Sandro Gaudêncio N N N 22 Geovane Junior S S X X 23 José Almeida
Critérios de Sucesso:
50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2x100/coluna 1
Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3: Coluna
4x100/coluna 3
Nº Total de alunos que
frequentou a Tutoria, com
pelo menos um dos parâmetros
por atingir
Nº Total de alunos que
melhorou a pelo menos um dos
parâmetros
% de alunos que melhorou a
um dos parâmetros
Atingiu ou ultrapassou o
critério de sucesso (50%) (colocar um X)
Nº total de alunos que
frequentou a tutoria, com pelo menos
dois parâmetros por atingir
Nº de alunos que melhorou
a 2 ou mais parâmetros
% de alunos que
melhorou a 2 ou mais
parâmetros
Atingiu ou ultrapassou o
critério de sucesso (50% no
3º ciclo e 30% no 2º ciclo)
(colocar um X)
11
9
81.8%
X
11
8
72.7%
X
Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
EIXO 2: PREVENÇÃO DO ABANDONO, ABSENTISMO E INDISCIPLINA. AÇÃO: TUTORIA
1º Período, Ano letivo: 2014/2015
(A preencher pelas Coordenadoras Pedagógicas)
Data: 15 / 04 / 2015
ANO/ TURMA
Nº Total de alunos com pelo menos 1parâmetro por atingir
Nº Total de alunos que atingiu a pelo menos um parâmetro
Nº de alunos com pelo menos dois para metros por atingir
Nº de alunos que
atingiu pelo menos dois parâmetros
5ºA 5ºB 5ºC 5ºD 5ºE 7ºA 7ºB 7ºC 7ºD
6 2 2 1 8 3 4 0 1 1 0 0 7 4 6 2 7 6 7 5 8 5 0 0 14 8 5 1 13 10 7 4 11 9 11 8
TOTAL 75 48 42 21
% de alunos que atingiu a pelos menos um dos parâmetros
59.7%
Atingiu ou ultrapassou o critério de sucesso (50%) (colocar um X)
x
% de alunos que atingiu pelo menos 2 parâmetros
50%
Atingiu ou ultrapassou o critério de sucesso (30%) (colocar um X)
x
Tutoria do Diretor de Turma
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO FINAL
Objetivos Gerais
A ação da Tutoria do Diretor de turma, concebido no AE O, no âmbito do Plano de Melhoria TEIP, tem a seguinte avaliação. Dados os objetivos gerais, a ação é cumpridora, pois está criado um espaço semanal reconhecido por toda a escola, no qual os alunos podem, junto do Diretor de Turma (DT), trabalhar problemas alusivos à assiduidade, comportamento e aproveitamento. À luz desta ação, estes problemas denominam-se por parâmetros. Revela-se uma ação de sucesso devido à forte adesão dos alunos, que independentemente da sua convocatória presenciam as sessões mostrando e interesse em fazê-lo. Este sucesso deve-se também aos resultados pois deteta-se uma melhoria nos alunos, nomeadamente ao atingir/melhorar os parâmetros pretendidos.
Avaliadores:
Diretores de Turma do 5º e 7º ano; Coordenadora do Programa TEIP; Coordenadoras dos DT; Técnica estagiária.
Instrumentos de Avaliação:
Importa que os instrumentos de avaliação vão ao encontro das necessidades da ação, nesse sentido para a sua avaliação os critérios serão a pertinência e relevância dos mesmos.
Como instrumentos de avaliação temos:
Grelha de Registo das atitudes nas aulas; A grelha de registo das atitudes nas aulas é um instrumento de avaliação intermédio de cariz qualitativo. Os alunos cujo comportamento ou assiduidade são um problema serão registados tendo como suporte este instrumento. A sua relevância incide na possibilidade de fazer um registo do comportamento e da assiduidade dos alunos, a sua pertinência reside na funcionalidade de organização e arquivo de informação que o instrumento proporciona no processo de acompanhamento dos alunos.
Grelha de Monotorização da Tutoria; A grelha de monotorização da tutoria é um instrumento de avaliação direto. É um instrumento relevante no qual se apresentam os parâmetros atingidos ou não. É pertinente quanto ao seu formato que descrimina três colunas relativas a cada parâmetro e duas colunas finais nas quais é apresentada a soma dos resultados. É essa soma responde diretamente às metas de sucesso.
Grelha de Avaliação por Turma A grelha de avaliação por turma é um instrumento que transpõe as informações da grelha de monotorização para um formato mais sucinto. Considera-se relevante, pois é este instrumento que apresenta os valores em percentagem, como as metas o exige. É pertinente devido à sua simplicidade que facilita a leitura e o trabalho de avaliação.
Grelha de Avaliação Final Podemos assumir a grelha de avaliação final como um instrumento direcionado para um público-alvo de dimensão macro, ao contrário dos restantes que num nível meso apenas continham informações a nível da turma. É um instrumento relevante por apresentar resultados finais a nível de escola. É pertinente quanto ao seu formato de duas tabelas, apresentando-se na primeira os valores de cada turma, e na segunda se as metas foram efetivamente atingidas ou não, havendo uma resposta direta quanto ao sucesso da ação.
Relatório de Avaliação; O relatório de avaliação, sendo o presente documento, pretende descrever as etapas da avaliação e os resultados apresentando, numa fase final, sugestões de melhoria. O seu preenchimento consiste numa fase de reflexão essencial para qualquer avaliação.
Questionário aos alunos; O questionário aos alunos é um instrumento de investigação com via a avaliação. É relevante pois só recolhendo o feedback dos destinatários da ação é que se pode fazer uma avaliação integral do mesmo.
De uma forma global, os instrumentos são um ponto forte nesta avaliação. A finalidade de cada um é importante para cada etapa da ação, o seu preenchimento é acessível e a quantidade é conveniente, não existindo qualquer tipo de sobrecarga ou carência a sentir nos procedimentos da avaliação.
Metas de sucesso:
Para avaliar a ação da Tutoria do Diretor de Turma, é preciso ter como máxima referência as metas de sucesso impostas no Plano de Melhoria T.E.I.P, deste ano letivo. São estas:
50% Dos alunos do 5º e 7º ano atinge um parâmetro. 30% Dos alunos do 5º e 7º ano atinge os dois parâmetros.
Tendo em conta as metas de sucesso, apresentam-se os seguintes resultados. Frequentou a ação 75 alunos, 29 no 5º ano de escolaridade e 46 no 7º ano de escolaridade. Atingiu um parâmetro 48 alunos, 16 do 5º ano de escolaridade e 32 do 7º ano de escolaridade. Considerando o número de alunos acompanhados com pelo menos um parâmetro a atingir, verifica-se que 59.7% dos alunos atingiu um parâmetro, o que alcança e supera a meta de sucesso estabelecida. Considerando o número de alunos acompanhados com mais do que um parâmetro a atingir, verifica-se que 50% desses alunos atingiu mais do que um parâmetro, o que atinge a segunda meta de sucesso estabelecida. À exceção do 1º período em que a segunda meta não pode ser calculada, a ação foi consistente atingido as metas propostas todo o ano letivo.
Avaliação dos alunos- Análise dos Questionários
Para que os alunos pudessem avaliar esta ação foram aplicados questionários de resposta fechada a todas as turmas do 5º e 7º ano. O questionário incluí também, um espaço próprio para sugestões no qual os alunos podem expor algumas ideias e pensamentos sobre a ação. Mais uma vez, poucos alunos disponibilizaram uma opinião neste tópico, ainda assim, apuraram-se algumas sugestões como por exemplo, prolongar o tempo da tutoria, e permitir que os alunos assumissem uma sessão de tutoria. Destas sugestões, podemos concluir que a ação é apreciada pelos alunos.
O questionário tem como objetivo avaliar a ação do ponto de vista de quem usufrui do mesmo, isto é, se os alunos sentem que as sessões foram benéficas para a obtenção dos parâmetros acima referidos. Este 3º período, o questionário foi inalterado, espera-se que se mantenha assim para o próximo ano letivo e que seja um instrumento de
avaliação que alcançou a sua estabilidade no âmbito desta ação. Os alunos deviam responder, respeitando uma escala de 1 a 4, sendo a sua respetiva legenda a seguinte: (A tutoria…) “Não ajudou”; “Ajudou pouco”; “Ajudou”; “Ajudou muito”. A aplicação dos questionários não chega sempre ao mesmo número de inquiridos, ainda assim este número não variou muito. No 1º período foram inquiridos 52 alunos, no 2º período 64 e este 3º período 58 alunos. O número de alunos que o questionário alcança pode influenciar os resultados, mas considerando que os números ao longo do ano letivo não variaram muito, estima-se que a amostra a responder não influenciou os resultados obtidos. De uma forma geral, os alunos demonstraram-se satisfeitos com a ação da tutoria, tendo a soma de todas das respostas uma média de satisfação nível 3 (3.05). Comparativamente com os períodos passados houve um decréscimo na satisfação dos alunos que mesmo não sendo muito significativa, merece reflexão. No 1º período o nível medio de satisfação foi 3.38, no 2º período desceu para 3.10 e este período voltou a descer.
O parâmetro da assiduidade obteve uma avaliação média de 3.01, o parâmetro do comportamento obteve uma avaliação de 3.10, e o parâmetro da realização de tarefas obteve uma avaliação de 3.47 que corresponde, nos três casos, ao nível “Ajudou”.
Assume-se que a entrega dos questionários, mais do que permitir apreender o feedback dos alunos, foi uma oportunidade de notar algumas fragilidades da ação e refletir sobre as mesmas. Mais uma vez, os questionários, no caso de algumas turmas, chegaram apenas a bons alunos, aqueles com um perfil mais problemático não frequentam as sessões por não terem a autorização dos Encarregados de Educação. Os bons alunos preencheram os questionários atribuindo alguns níveis negativos de satisfação alegando que: “Não me ajudou porque eu já era bom.” Vemos neste caso, uma ação desenhada para um perfil de alunos e ter que funcionar com outros, onde o treino de parâmetros é substituído por outros trabalhos. Sem dúvida que a aplicação do questionário é uma forma de assegurar que as práticas, a nível das sessões da ação, são uniformizadas o máximo possível, pois quando tal não acontece tal irá notar-se nas respostas dos alunos.
Avaliação para a Melhoria - Reunião Final da tutoria
Tem todo o interesse integrar neste relatório de avaliação final, as conclusões alcançadas na reunião de final de ano letivo no âmbito desta ação. A reunião realizou-se no dia 23 de Junho juntando as coordenadoras, a técnica estagiária e todos os DTs da escola. O seu principal objetivo é discutir pontos fortes e fracos da ação de modo a que se definam, em grupo, e com a concordância de todos os envolvidos, estratégias de melhoria. Desta reunião podem destacar-se quatro pontos a melhorar:
1. O preenchimento da Grelha de avaliação final ficará encarregue das coordenadoras dos DTs, para prevenir os erros no seu preenchimento. 2. Para garantir que as sessões da tutoria são garantidamente dirigidas de forma uniformizada o sumário das mesmas terá de corresponder a um parâmetro
específico. Na plataforma “inovar”, na qual todos os professores registam os sumários, haverão três “botões” representativos dos respetivos parâmetros, o DT assinalará previamente aquele em que o seu sumário da sessão se enquadra.
3. Sendo que a falta de autorização dos alunos sinalizados foi um problema na gestão desta ação foi criada a seguinte solução, todos os alunos estão automaticamente envolvidos na ação, se o EE não concordar deverá fazer chegar ao DT uma declaração nesse sentido, por omissão os alunos deverão, sempre que convocados, presenciar as sessões.
4. Tendo em conta que nem todos os alunos convocados têm os três parâmetros para atingir, e sabendo que esse fator gera confusão no seu preenchimento do questionário, será criada uma 5ª opção de resposta como “N.A”, significando “Não se Aplicou”.
Como já foi referido no relatório do 2º período, a ação da Tutoria do Diretor de turma, quanto à sua estrutura, isto é, regras, objetivos e instrumentos de avaliação permanecerá igual. A equipa de avaliação considera que a ação está pronta para um período de estabilização na escola, o que é muito positivo tendo em conta que este modelo da ação sempre existiu na escola sofrendo alterações constantes. Espera-se que no período de estabilidade que se segue as práticas de dinamização e avaliação da ação fiquem cada vez mais enraizadas por todos aqueles que o integram.
Outro problema referido, era a fraca valorização da ação que os EE atribuíam, fato preocupante quando o envolvimento dos alunos dependia de uma autorização. Esta realidade fica solucionada com a nova regra que obriga os EE a dar conhecimento de uma não autorização. Ainda assim, será feito um reforço na apresentação desta ação ao EE nas reuniões de apresentação que se sucedem no início do ano letivo. Prevenindo da hipótese de todos estes esforços não serem suficientes, e para garantir que os
alunos participam nesta ação, será construído um panfleto publicitário. Este panfleto deverá ser entregue aos EE. No panfleto estará apresentado um sloggan, que foi inventado por toda a equipa desta ação, ou seja pelos próprios DTs na reunião acima mencionada.
Breves Conclusões
Podemos concluir que a ação da Tutoria é uma ação de sucesso que atingiu as metas a que se propôs inicialmente. Foi uma ação que se foi aperfeiçoando com o tempo tendo agora atingido a maturidade necessária para entrar num período de estabilidade. Espera-se que no próximo ano letivo as sessões que dão vida à ação se assemelhem mais entre as turmas. Espera-se que estas pequenas alterações sejam tudo o que falta para o seu aperfeiçoamento.
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
4 2 4 1 4 3 4 2 4 4 4 3 4 9
3 4 3 5 3 9 3 4 3 2 3 3 3 9
2 1 2 1 2 2 2 1 2 1 2 1 2 3
Média 3,14 Média 3,00 Média 3,07 Média 3,14 Média 3,43 Média 3,29 Média 3,29
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta
4 7 4 7 4 14 4 5 4 8 4 7 4 20
3 4 3 3 3 7 3 5 3 1 3 3 3 9
2 0 2 1 2 1 2 2 2 3 2 2 2 7
1 1 1 1 1 2
Média 3,42 Média 3,33 Média 3,38 Média 3,25 Média 3,42 Média 3,42 Média 3,36
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta
4 3 4 3 4 3 4 3 4 4 4 3 4 9
Média 4,00 Média 4,00 Média 4,00 Média 4,00 Média 4,00 Média 4,00 Média 4,00
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Resposta n. ºde alunos Escala Resposta
4 7 4 6 4 13 4 6 4 4 4 3 4 13
3 5 3 5 3 10 3 7 3 9 3 8 3 24
2 1 2 1 2 2 2 0 2 0 2 1 2 1
1 0 1 1 1 1 1 0 1 0 1 1 1 1
Média 3,46 Média 3,23 Média 3,35 Média 3,46 Média 3,31 Média 2,92 Média 3,85
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta
4 2 4 4 4 6 4 4 4 5 4 3 4 12
3 4 3 2 3 6 3 3 3 2 3 2 3 7
2 1 2 1 2 2 2 1 2 1 2 3 2 5
1 1 1 1 1 2
Média 2,88 Média 3,13 Média 3,00 Média 3,38 Média 3,50 Média 3,00 Média 3,29
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta
4 2 4 6 4 8 4 6 4 6 4 1 4 13
3 6 3 3 3 9 3 3 3 3 3 8 3 14
2 1 2 0 2 1 2 0 2 0 2 0 2 0
Média 3,11 Média 3,67 Média 3,39 Média 3,67 Média 3,67 Média 3,11 Média 3,48
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta
4 2 4 2 4 4 4 3 4 3 4 2 4 8
3 5 3 5 3 10 3 5 3 5 3 5 3 15
2 1 2 1 2 2 2 0 2 0 2 1 2 1
Média 3,13 Média 3,13 Média 3,13 Média 3,38 Média 3,38 Média 3,13 Média 3,29
Escala Resposta
4 138
3 129
2 27
1 6
2ª Pergunta 3ª Pergunta 2º Parametro
7º D (8 alunos)
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta
5º A (7 alunos)
2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 3ª Pergunta 2º Parametro
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 3ª Pergunta 2º Parametro
1ª Pergunta
2º Parametro
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 3ª Pergunta 2º Parametro
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 3ª Pergunta
2º Parametro
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 3ª Pergunta 2º Parametro
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 3ª Pergunta
5º B (12 alunos)
5ºC (3 alunos)
7ºA (13 alunos)
7ºB (8 alunos)
7º C (9 alunos)
TOTAL 52 inquiridos
1ª Pergunta
3.44
3.23
3.38
3.2
3.36
4
3.27
3.17
TOTAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta
4 2 4 1 4 3 4 3 4 2 4 5 4 3 4 3 4 6
3 3 3 4 3 7 3 2 3 3 3 5 3 3 3 3 3 6
2 0 2 0 2 0 2 1 2 0 2 1 2 0 2 0 2 0
1 2 1 2 1 4 1 1 1 2 1 3 1 1 1 1 1 2
Média 2,71 Média 2,57 Média 2,64 Média 3,00 Média 2,71 Média 2,86 Média 4,00 Média 3,14 Média 3,14
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta
4 2 4 1 4 3 4 1 4 3 4 4 4 4 4 2 4 6
3 7 3 7 3 14 3 6 3 5 3 11 3 4 3 7 3 11
2 1 2 2 2 3 2 2 2 2 2 4 2 1 2 1 2 2
1 0 1 0 1 0 1 1 1 0 1 1 1 1 1 0 1 1
Média 3,10 Média 2,90 Média 3,00 Média 2,70 Média 3,10 Média 2,90 Média 4,50 Média 3,10 Média 3,10
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta
4 1 3 1Média 0,00 Média 0,00 Média 0,00 Média 0,00 Média 0,00 Média 0,00 Média 4,00 Média 3,00 Média 3.50
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Resposta n. ºde alunos Escala Resposta Escala Resposta Resposta n. ºde alunos
4 4 4 3 4 7 4 4 4 3 4 7 4 2 4 4 4 6
3 2 3 3 3 5 3 1 3 2 3 3 3 3 3 1 3 4
2 0 2 0 2 0 2 1 2 1 2 2 2 1 2 1 2 2
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 3,67 Média 3,50 Média 3,58 Média 3,50 Média 3,33 Média 3,08 Média 3,17 Média 3,50 Média 3,00
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta
4 1 4 1 4 2 4 7 4 3 4 10 4 5 4 5 4 10
3 5 3 5 3 10 3 4 3 6 3 10 3 6 3 5 3 11
2 3 2 3 2 6 2 0 2 1 2 1 2 0 2 0 2 0
1 2 1 2 1 4 1 0 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1
Média 2,45 Média 2,45 Média 2,45 Média 3,64 Média 3,00 Média 3,32 Média 3,45 Média 3,27 Média 3,36
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta
4 1 4 1 4 2 4 3 4 3 4 6 4 1 4 1 4 2
3 1 3 2 3 3 3 1 3 0 3 1 3 3 3 3 3 6
2 2 2 1 2 3 2 1 2 2 2 3 2 1 2 1 2 2
1 1 1 1 1 2 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 2,40 Média 2,60 Média 2,50 Média 3,40 Média 3,20 Média 3,30 Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta
4 5 4 7 4 12 4 6 4 6 4 12 4 2 4 3 4 5
3 6 3 4 3 10 3 3 3 5 3 8 3 8 3 6 3 14
2 1 2 1 2 2 2 3 2 1 2 4 2 2 2 2 2 4
1 2 1 2 1 4 1 2 1 2 1 4 1 2 1 3 1 5
Média 3,00 Média 3,14 Média 3,07 Média 2,93 Média 3,07 Média 3,00 Média 2,71 Média 2,64 Média 2,68
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta
4 4 4 6 4 10 4 4 4 2 4 6 4 1 4 1 4 2
3 3 3 1 3 4 3 3 3 6 3 9 3 2 3 6 3 8
2 2 2 2 2 4 2 2 2 0 2 2 2 4 2 2 2 6
1 1 1 1 1 2 1 1 1 2 1 3 1 3 1 1 1 4
Média 3,00 Média 3,20 Média 3,10 Média 3,00 Média 2,80 Média 2,90 Média 2,10 Média 2,70 Média 2,40
4 33.4%
3 42.3%
2 13.4%
1 10.7%
2.93
2.91
2.80
3.10
3.02
3.23
3.50
3.44
3.04
2ª Pergunta 2º Parametro 1ª Pergunta
7º C (14 alunos)
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta
5º A (7 alunos)
2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 2º Parametro 1ª Pergunta
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 2º Parametro 1ª Pergunta
1ª Pergunta
1ª Pergunta
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 2º Parametro 1ª pergunta
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 2º Parametro
1ª Pergunta
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 2º Parametro 1ª Pergunta
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 2ª Parametro
5º B (10 alunos)
5ºC (1 aluno)
5ºD (6 alunos)
7ºA (11 alunos)
7º B(5 alunos)
2ª Pergunta 2º Parametro 1ª Pergunta
7º D (10 alunos)
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta
2ª Pergunta
2ª Pergunta
2ª Pergunta
3º Parametro
3ª Parametro
3ª Parametro
3ª Parametro
3ª Parametro
3ª Parametro
3ª Parametro
3ª Parametro
2ª Pergunta
2ª Pergunta
2ª Pergunta
2ª Pergunta
2ª Pergunta
TOTAL 64 % das Respostas
TOTAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta
4 2 4 3 4 5 4 3 4 4 4 7 4 5 4 6 4 11
3 5 3 4 3 9 3 6 3 3 3 9 3 2 3 2 3 4
2 2 2 2 2 4 2 0 2 4 2 4 2 3 2 2 2 5
1 3 1 3 1 6 1 3 1 1 1 4 1 2 1 2 1 4
Média 2,50 Média 2,58 Média 2,54 Média 2,75 Média 2,83 Média 2,79 Média 3,25 Média 3,00 Média 2,92
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta
4 3 4 4 4 7 4 0 4 2 4 2 4 1 4 1 4 2
3 5 3 3 3 8 3 8 3 5 3 13 3 6 3 6 3 12
2 1 2 2 2 3 2 1 2 1 2 2 2 2 2 2 2 4
1 0 1 0 1 0 1 0 1 1 1 1 1 0 1 0 1 0
Média 3,22 Média 3,22 Média 3,22 Média 2,89 Média 2,89 Média 2,89 Média 2,89 Média 2,89 Média 2,89
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta
Média 0,00 Média 0,00 Média 0,00 Média 0,00 Média 0,00 Média 0,00 Média 4,00 Média 3,00 Média 3.50
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Resposta n. ºde alunos Escala Resposta Escala Resposta Resposta n. ºde alunos
4 4 4 3 4 7 4 3 4 3 4 6 4 3 4 3 4 6
3 1 3 3 3 4 3 2 3 1 3 3 3 2 3 3 3 5
2 2 2 1 2 3 2 2 2 2 2 4 2 2 2 1 2 3
1 0 1 0 1 0 1 0 1 1 1 1 1 0 1 0 1 0
Média 3,29 Média 3,29 Média 3,29 Média 3,14 Média 2,86 Média 2,93 Média 3,14 Média 3,29 Média 2,79
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta
4 2 4 2 4 4 4 4 4 2 4 6 4 3 4 2 4 5
3 2 3 2 3 4 3 2 3 4 3 6 3 3 3 2 3 5
2 2 2 2 2 4 2 0 2 0 2 0 2 0 2 2 2 2
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00 Média 3,67 Média 3,33 Média 3,50 Média 3,50 Média 3,00 Média 3,25
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta
4 1 4 6 4 7 4 7 4 3 4 10 4 2 4 4 4 6
3 6 3 1 3 7 3 1 3 5 3 6 3 6 3 4 3 10
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 1 1 1 1 2 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 2,88 Média 3,50 Média 3,19 Média 3,88 Média 3,38 Média 3,63 Média 3,25 Média 3,50 Média 3,38
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta
4 2 4 2 4 4 4 1 4 3 4 4 4 2 4 2 4 4
3 6 3 5 3 11 3 7 3 5 3 12 3 5 3 6 3 11
2 1 2 2 2 3 2 1 2 1 2 2 2 2 2 1 2 3
1 1 1 1 1 2 1 1 1 1 1 2 1 1 1 1 1 1
Média 2,90 Média 2,80 Média 2,85 Média 2,80 Média 3,00 Média 2,90 Média 2,80 Média 2,90 Média 2,95
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta
4 2 4 3 4 5 4 6 4 2 4 8 4 1 4 3 4 4
3 6 3 3 3 9 3 2 3 4 3 6 3 4 3 4 3 8
2 0 2 3 2 3 2 0 2 2 2 2 2 1 2 0 2 1
1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 2 1 3 1 2 1 5
Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00 Média 3,44 Média 2,78 Média 3,11 Média 2,33 Média 2,89 Média 2,61
Assiduidade 3.01
58 inquiridos comportamen3.10
tarefas 3.47
TOTAL% das Respostas
2ª Pergunta
2ª Pergunta
2ª Pergunta
3º Parametro
3ª Parametro
3ª Parametro
3ª Parametro
3ª Parametro
3ª Parametro
3ª Parametro
3ª Parametro
2ª Pergunta
2ª Pergunta
2ª Pergunta
2ª Pergunta
2ª Pergunta
2ª Pergunta 2º Parametro 1ª Pergunta
7º D (9 alunos)
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta
5º B (9 alunos)
5ºC (1 aluno)
5ºD (7 alunos)
7ºA (6 alunos)
7º B(5 alunos)
1ª Pergunta
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 2º Parametro 1ª Pergunta
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 2ª Parametro
1ª Pergunta
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 2º Parametro 1ª pergunta
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 2º Parametro
Não entregou
2º Parametro 1ª Pergunta
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 2º Parametro 1ª Pergunta
1ª Pergunta
5º A (12 alunos)
2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta
2ª Pergunta 2º Parametro 1ª Pergunta
7º C (10 alunos)
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta
3.39
2.86
2.90
3.05
2.81
3
3.16
3.25
7º A – 11 Alunos propostos. / 10 Frequentaram o Espaço
1. Alexandre Miguel Ferreira – História; CN 2. Ana Luiza Santos – Inglês; História; CN; FQ 3. Andreia Patrícia Rodrigues – FQ; 4. Daniela Almeida – Inglês; FQ 5. Filipa Alexandra Pereira – História; CN; FQ 6. João Miguel Pinto – Inglês; História; FQ 7. Micael Abreu Jacob – Inglês; CN 8. Mykyta Fuayen - História; CN 9. Nadja Santos Perrulas – Inglês; História; FQ; CN 10. Raquel Fonseca Hernando – Inglês; FQ 11. Sanskruti Laxman – História/excluído; CN/ excluído; FQ
7ºB – 13 Alunos propostos / 7 frequentaram o Espaço
1. Andreia Jesus – Inglês 2. Estelike Tavares – Inglês 3. Lara Machado – CN /excluído 4. Lídia Dias – Inglês 5. Mafalda Sousa – Inglês 6. Márcia Rocha- Inglês 7. Marta Rocha – Inglês 8. Juelma Tótchena – Inglês; História 9. Zihong Huang – História/excluído
7ºC – 8 Alunos propostos/ 3 frequentaram o Espaço
1. Carolina Monteiro – Inglês; História; CN 2. Fábio Cabo – Inglês; História/excluído; 3. Iara Correia – Inglês/excluído; CN 4. Leonardo Dias – Inglês/excluído 5. Márcia Gonçalves – História/excluído 6. Sundeep Kaur – História 7. Vera Cortiço – História/excluído; CN/excluído 8. Yuliya Klyuzheva- História/excluído; CN/excluído
7ºD – 10 Alunos propostos/ 3 frequentaram o Espaço
1. Arinaudo Silva – História/excluído 2. Fábio Peixinho - CN
ESCOLA E. B. 2, 3 DAS OLAIAS
ANO LETIVO 2014/2015
AVALIAÇÃO DA AÇÃO ESPAÇO “ALUNO+” - 1º PERÍODO
1ª Meta: 20% dos alunos propostos frequentarem o Espaço.
3. Fábio Tavares – História /excluído 4. Flávio Pinto – CN 5. Márcia Antunes – História/excluído; CN 6. Mário Marques – História/excluído 7. Nicole Antunes – História/excluído 8. Olinda Ferreira – História/excluído
8ºA - 12 Alunos propostos /3 frequentaram o Espaço
1. Fernando Leite – Matemática/excluído 2. Francisco Ribeiro – Português 3. Mara Pinto – Matemática/excluído; Português/excluído 4. Pablo Silva – Matemática/ excluído 5. Pedro – CN/ excluído 6. Sílvia Costa – Português 7. Sohite Samgi – CN 8. Nidacha Lacmane – Português/excluído; História/ excluído; CN/excluído
8º B – 11 Alunos propostos/ 6 frequentaram o Espaço
1. Ana Ibrahim – Inglês/excluído; Hist/excluído 2. Bruno Mota – Mat 3. Carina Porshotam – História/ excluído; Inglês/excluído 4. Daniela Gavencu – História/excluído; CN/excluído 5. Danish Riaz – Mat; CN 6. Kyrylo Lybchenko – Mat 7. Nicole Baptista – Mat 8. Pingping J. – CN 9. Sérgio Andrade – Inglês
8º C – 12 Alunos propostos/ 9 frequentaram o Espaço
1. Fábio Castro – Português; Mat; História 2. Gonçalo Cavalinhos – Port/excluído; Mat; Inglês/excluído; História/excluído;
CN/excluído 3. Igor Ruiz – Mat 4. Jéssica Tavares – Português; Mat; História 5. José Veiga – Português; Mat; Inglês; Hist; CN 6. Maura Vaz – Português; Mat; Inglês 7. Rúben Santos – Português/excluído; Mat; Inglês/excluído 8. Rúben Pinheiro – História/excluído 9. Sérgio Silvestre – Português; História/excluído 10. Sofia Santos – Português; Mat; Inglês 11. Tamara Marques – Mat; Inglês 12. Tatiana Costa – Port; Inglês
8º D – 5 Alunos propostos/ 4 frequentaram o Espaço
1. Diogo Veiga – Mat; Inglês; CN 2. João Melo – Mat
3. Kenny Borges – Mat; CN 4. Sérgio Oleiveira – Mat; CN 5. Fátima Rosa – CN/excluído
9ºA – 14 Alunos propostos/ 6 frequentaram o Espaço
1. Ana Beatriz Catalão – Português/excluído; Inglês; FQ/excluído 2. Bruna Garganta – Português/excluído; Mat/excluído; CN/ excluído; Inglês/excluído 3. Camila Pina – Português; Mat/ excluído; Inglês/excluído; CN/excluído 4. Carlos Duarte – Português; Inglês; História 5. Guilherme Ribeiro - Português 6. Isabella Lopes – Mat 7. José Luís Tavares– Português; Mat; Inglês; História; FQ 8. Luana Castro - Português; Mat; CN/excluído; FQ 9. Mário Maia – FQ 10. Núria Olieveira – Português/excluído; Inglês/excluído; FQ/ excluído; História/excluído 11. Zenildo Boa – Português/excluído; FQ/excluído
9ºB – 14 Alunos propostos / 6 frequentaram o Espaço
1. Abigail Martins – Mat; CN; FQ/excluído 2. Anquite Sangi – Português; CN 3. Bianca Rodrigues – Português/ excluído; Mat/excluído; História/excluído 4. Cármen Pedro – Mat/excluído 5. Celestino Júnio – Mat/excluído; História/excluído; CN/excluído; FQ/excluído 6. Deise – Português; Inglês/excluído 7. Mussa Dohaba – Inglês; CN; FQ/excluído 8. Nádia Pontes – Português/excluído; Mat/excluído; FQ/excluído 9. Oleksandra – Inglês/excluído 10. Paula – Matemática; CN 11. Ruben Barata – Português/excluído 12. Simanta Sapkota – Mat/excluído; História/excluído; CN/excluído 13. Srikrishna Laxam – Português; Mat/excluído 14. Tiago Saraiva – Português/excluído; História/excluído
9ºD – 12 Alunos propostos/ 0 frequentaram o Espaço
1. Bruno Martins – História/excluído; CN/excluído 2. Evandra Silva – Mat/excluído; Inglês/excluído; CN/excluído 3. Leandro Abdulremane – Mat/excluído 4. Rui Almeida – Mat/excluído
2ª Meta: 10% dos alunos que frequentam o Espaço obtém sucesso à disciplina proposta.
7º A – 12 negativas/ 16 positivas
o História – 4 negativas/ 3 positivas o CN – 5 negativas/ 2 positivas
o FQ – 0 negativas/ 8 positivas o Inglês – 3 negativas/ 3 positivas
1. Alexandre Miguel Ferreira – História- 2; CN -2 2. Ana Luiza Santos – Inglês - 2; História 3; CN - 2; FQ - 3 3. Andreia Patrícia Rodrigues – FQ - 3 4. Daniela Almeida – Inglês -2; FQ - 3 5. Filipa Alexandra Pereira – História- 2; CN – 2; FQ - 3 6. João Miguel Pinto – Inglês – 3 ; História - 4; FQ - 3 7. Micael Abreu Jacob – Inglês - 3; CN - 2 8. Mykyta Fuayen – História - 2; CN -3 9. Nadja Santos Perrulas – Inglês - 2; História - 2; FQ - 3; CN -2 10. Raquel Fonseca Hernando – Inglês -3; FQ -3 11. Sanskruti Laxman – História -3 ; FQ -3; CN -3
7ºB – 5 negativas/ 5 positivas
o Inglês – 3 negativas/ 4 positivas o História – 1 negativa/ 1 positiva o CN – 1 negativa/ 0 positivas
1. Andreia Jesus– Inglês - 2 2. Estelike Tavares– Inglês - 2 3. Lara Machado– CN - 2 4. Lídia Dias – Inglês - 3 5. Mafalda Sousa – Inglês - 3 6. Márcia Rocha- Inglês - 3 7. Marta Rocha– Inglês - 3 8. Juelma Tótchena – Inglês -2; História -2 9. Zihong Huang – História -3
7ºC – 9 negativas/ 3 positivas
o Inglês – 2 negativas/ 2 positivas o História – 4 negativas/ 1 positiva o CN – 3 negativas/ 0 positivas
1. Carolina Monteiro – Inglês -3; História -3; CN -2 2. Fábio Cabo– Inglês -3; História -2 3. Iara Correia – Inglês -2 4. Leonardo Dias – Inglês -2 5. Márcia Gonçalves – História- 3 6. Sundeep Kaur – História -2 7. Vera Cortiço – História – 2 ;CN -2 8. Yuliya Klyuzheva- História -2; CN -2
7ºD – 8 negativas / 1 positiva
o História – 5 negativas/ 1 positiva o CN – 3 negativas/ 0 positivas
1. Arinaudo Silva – História -2 2. Fábio Peixinho – CN -2 3. Fábio Tavares – História- 1 4. Flávio Pinto – CN - 2 5. Márcia Antunes – História - 2; CN - 2 6. Mário Marques – História - 3 7. Nicole Antunes – História -1 8. Olinda Ferreira – História - 2
8ºA – 9 negativas / 2 positivas
o Matemática – 3 negativas / 0 positivas o Português – 3 negativas/ 1 positiva o CN – 2 negativas / 1 positiva o História – 1 negativa / 0 positivas
1. Fernando Leite – Matemática - 2 2. Francisco Ribeiro – Português - 2 3. Mara Pinto – Matemática – 2; Português - 2 4. Pablo Silva – Matemática - 1 5. Pedro Teixeira – CN - 2 6. Sílvia Costa – Português - 3 7. Sohite Samgi – CN - 3 8. Nidacha Lacmane – Português - 2; História -2; CN -2
8º B – 9 negativas/ 4 positivas
o Inglês – 2 negativas/ 1 positiva o História – 1 negativa / 2 positivas o Matemática – 4 negativas / 0 positivas o CN – 2 negativas / 1 positiva
1. Ana Ibrahim – Inglês - 3; História -3 2. Bruno Mota – Mat - 2 3. Carina Porshotam – História – 3; Inglês - 2 4. Daniela Gavencu – História - 2; CN - 2 5. Danish Riaz – Mat - 2; CN - 2 6. Kyrylo Lybchenko – Mat - 2 7. Nicole Baptista – Mat - 2 8. Pingping J. – CN - 3 9. Sérgio Andrade – Inglês - 2
8º C – 26 negativas/ 7 positivas
o Português – 8 negativas/ 0 positivas o Matemática – 9 negativas/ 1 positiva o História – 3 negativas/ 3 positivas o CN – 1 negativa/ 1 positiva o Inglês – 5 negativas/ 2 positivas
1. Fábio Castro – Português – 2; Mat - 3 História - 3 2. Gonçalo Cavalinhos – Port - 1; Mat – 2; Inglês - 1; História - 2; CN - 2 3. Igor Ruiz – Mat - 2 4. Jéssica Tavares – Português – 2; Mat - 2; História - 3 5. José Veiga – Português – 2; Mat – 2; Inglês – 2; Hist – 3; CN - 3 6. Maura Vaz – Português - 2; Mat - 2; Inglês - 3 7. Rúben Santos – Português - 2; Mat - 2; Inglês - 2 8. Rúben Pinheiro – História- 2 9. Sérgio Silvestre – Português - 2; História - 2 10. Sofia Santos – Português – 2; Mat - 2; Inglês - 3 11. Tamara Marques – Mat - 2; Inglês - 2 12. Tatiana Costa – Port - 2; Inglês - 2
8º D – 8 negativas/ 1 positiva
o Matemática – 4 negativas / 0 positivas o Inglês – 0 negativas/ 1 positiva o CN- 4 negativas/ 0 positivas
1. Diogo Veiga – Mat - 2; Inglês -3; CN - 2 2. João Melo – Mat - 2 3. Kenny Borges – Mat - 2; CN - 2 4. Sérgio Oleiveira – Mat - 2; CN - 2 5. Fátima Rosa – CN - 2
9ºA – 20 negativas/ 12 positivas
o Português- 7 negativas/ 2 positivas o Inglês – 5 negativas/ 1 positiva o FQ -3 negativas/ 3 positivas o CN -2negativas/ 1 positiva o História – 0 negativas/ 3 positivas o Matemática -3 negativas/ 2 positivas
1. Ana Beatriz Catalão – Português – 2; Inglês - 2; FQ - 2 2. Bruna Garganta – Português – 2 Mat - 2; CN - 2; Inglês -2 3. Camila Pina – Português - 2 Mat - 1; Inglês - 2; CN - 2 4. Carlos Duarte – Português – 3; Inglês - 4; História – 3 5. Guilherme Ribeiro – Português - 3 6. Isabella Lopes – Mat - 3 7. José Luís Tavares – Português 2; Mat - 3; Inglês - 2; História - 3; FQ - 3 8. Luana Castro – Português – 2; Mat - 2; CN- 3; FQ -3 9. Mário Maia – FQ - 4 10. Núria Oliveira – Português – 2; Inglês - 2; FQ - 2 História - 3 11. Zenildo Boa – Português – 2; FQ - 2
9ºB – 18 negativas/ 14 positivas
o Matemática – 4 negativas/ 4 positivas
o CN -2 negativas/ 4 positivas o FQ -2 negativas/ 2 positivas o História - 2 negativas/ 2positivas o Inglês -3 negativas/ 0 positivas o Português – 5 negativas/ 2 positivas
1. Abigail Martins – Mat- 3; CN - 3; FQ - 3 2. Anquite Sangi – Português – 2; CN - 2 3. Bianca Rodrigues – Português – 3; Mat - 3; História - 3 4. Cármen Pedro – Mat - 2 5. Celestino Júnio – Mat - 2; História - 2; CN - 2; FQ - 2 6. Deise – Português – 3; Inglês - 2 7. Mussa Dohaba – Inglês - 2 CN – 3; FQ - 3 8. Nádia Pontes – Português – 2; Mat -2; FQ - 2 9. Oleksandra – Inglês – 2 10. Paula – Matemática - 3; CN -3 11. Rubén Barata – Português - 2 12. Simanta Sapkota – Mat - 2; História - 2; CN -3 13. Srikrishna Laxam – Português – 2; Mat - 3 14. Tiago Saraiva – Português – 2; História - 3
9ºD – 6 negativas/ 1 positiva
o História – 0 negativas / 1 positiva o CN -2 negativas/ 0 positivas o Inglês – 1 negativa/ 0 positivas o Matemática – 3 negativas/ 0 positivas
1. Bruno Martins – História - 3; CN - 2 2. Evandra Silva – Mat - 2; Inglês - 2; CN - 2 3. Leandro Abdulremane – Mat - 2 4. Rui Almeida – Mat – 2
Resultados:
Tabela 1
Classificações por disciplina:
Classificações
Positivas Negativas
Português 5 23 -18 Matemática 7 30 -23 História 17 21 -4 Ciência da Natureza 10 27 -17 Físico Química 13 5 8 Inglês 14 24 -10 TOTAL 66 130
Tabela 2
Tabela 3
Total de alunos propostos para o Espaço 131
Número de alunos que frequentaram o Espaço
57
Resultado: 1ª Meta
43.1%
Número de negativas/positivas às disciplinas do Espaço Aluno +
130/66
Resultado: 2ª Meta
33.6%
7º Ano 23 Alunos assíduos 12 Alunos excluídos 8º Ano 22 Alunos assíduos 18 Alunos excluídos 9º Ano 12 Alunos assíduos 28 Alunos excluídos
Relatório de Avaliação da Ação
Avaliação e Metas:
Para avaliar a ação “Espaço Aluno +”, concebido e implementado pelo AE O, tem-se como máxima referência as suas metas de sucesso do Plano de Melhoria TEIP. São essas: 20% dos alunos propostos frequentam o Espaço; 10% dos alunos que frequentam o espaço obtêm sucesso nas respetivas disciplinas. Instrumentos de Avaliação: Para aferir o sucesso desta ação é necessário contabilizar as faltas dos alunos no Espaço, e verificar as suas notas internas às respetivas disciplinas a que foram apoiados. Neste sentido foram criados os seguintes instrumentos de avaliação: Ficha de alunos propostos para aulas de apoio e Relatório do Aluno proposto. Para efeitos de avaliação desta ação foi criado um terceiro instrumento, o questionário de satisfação aos alunos. Para avaliar os instrumentos de avaliação desta ação serão tidos em conta dois critérios: a adequabilidade e clareza. Neste caso encaramos a adequabilidade como característica essencial para garantir que os instrumentos solicitam apenas a informação essencial para o acompanhamento do aluno. Desta forma a leitura e gestão dos instrumentos sai facilitada. É importante também, que estes instrumentos sejam claros. Neste caso prima-se pela clareza considerando que os instrumentos da ação terão de ser gerido por um conjunto largo de pessoas. É preciso garantir que todos interpretam da mesma forma os instrumentos, e têm facilidade em partilhar através destes as informações necessárias para o acompanhamento dos alunos. É importante prevenir erros, principalmente quando estes podem ocorrer em cadeia, até porque a ação, numa fase de avaliação necessita de coerência entre os dados para daí se poder tirar qualquer conclusão. 1º Instrumento – Ficha de alunos propostos para aulas de apoio. Trata-se de uma ficha na qual ficam assinalados os alunos de cada turma que são convocados para os apoios. Esta ficha rege-se pela seguinte legenda: P= Aluno proposto a ter apoio na disciplina; M= Aluno que se irá manter no apoio; R= Aluno que será retirado do apoio. Dada a simplicidade deste instrumento, nomeadamente da sua legenda, podemos considerar que este garante o nível de clareza esperado. Ainda assim, verificou-se alguma falta de uniformização no seu preenchimento, pois alguns professores apenas aplicaram a letra “P”, omitindo as outras hipóteses que permitem tirar conclusões sobre a evolução da turma. Pode considerar-se um instrumento de adequabilidade média, a existência do mesmo marca um ponto de partida para o acompanhamento dos alunos, permite observar a evolução da turma, no entanto, a sua inexistência não iria ser impeditiva de uma boa monotorização e avaliação da ação. 2º Instrumento – Relatório do Aluno proposto
Este instrumento constitui-se numa ficha, cujo preenchimento é feito por cada professor que acompanhou o aluno, na coluna respetiva à sua disciplina. Cada professor deverá marcar o número de sessões às quais o aluno compareceu, o que permite avaliar a ação quanto à primeira meta alusiva à assiduidade dos alunos. O professor, marca também nesta ficha uma avaliação
qualitativa do aluno face a alguns parâmetros previamente definidos. O professor responsável pela ação fica incumbido de, no final do período letivo, apontar as notas finais dos alunos às respetivas disciplina onde foram acompanhados. Esse registo permite avaliar a ação quanto à 2ª meta alusiva ao aproveitamento dos alunos. Pode considerar este documento claro, pois solicita a informação mínima sobre o aluno, notas qualitativas e número de sessões assistidas. A sua adequabilidade é máxima, este é um documento vital para a monotorização e avaliação da ação, pois é neste que está indicada a assiduidade e o aproveitamento do aluno. Esta ficha contém ainda, um espaço para notas onde pode ficar referido situações excecionais como: “o aluno está a recuperar de uma doença prolongada”, ou “transferido de escola”. Este espaço garante que a leitura é acessível até a quem não está diretamente envolvido na ação e não conhece os alunos.
3º Instrumento - Questionários de satisfação aos alunos
Importa incluir os questionários de satisfação, que procuram averiguar o nível de satisfação dos alunos que usufruem da ação, pois todas as avaliações devem incluir o feedback do seu público-alvo para enriquecimento da mesma. Posto isto, sem dúvida que o questionário de satisfação é um instrumento adequado. Aspetos relacionados com a sua estrutura que permitem avaliá-lo a nível da sua clareza serão discutidos mais adiante.
Clarificações sobre os dados recolhidos:
Acima estão discriminados os dados referentes ao” Espaço Aluno +”. Podemos verificar o número de alunos propostos e a quais disciplinas, o seu desempenho a nível da assiduidade. Numa segunda parte deste trabalho podemos observar as suas notas internas às respetivas disciplinas. Importa esclarecer, que se entende por “excluído” o aluno que excede o número de faltas aceitáveis, que neste caso são mais de metade face ao número de sessões realizadas. Este aluno “excluído”, é dado como um aluno ausente, o que não significa necessariamente que foi excluído e impossibilitado de frequentar o Espaço. O aluno, mesmo excedendo o número de faltas, está sempre convidado a permanecer no apoio, salve a rara exceção do Espaço, ter um número de alunos presentes demasiado elevado, nesse caso é dada prioridade aos alunos assíduos. Importa também esclarecer que a ausência de dados para a turma do 9ºC é propositada, devido a complicações na direção desta turma. No 2º período, a turma será integrada nesta avaliação. Pode se reparar, que as turmas do 7º ano não têm nenhuma proposta às disciplinas de Português e Matemática. Estas turmas, foram efetivamente apoiadas nas respetivas disciplinas, contudo esse apoio não se concretizou à luz desta ação, mas de outra distinta, e apenas por essa razão não existem dados face a essas disciplinas.
Avaliação Geral:
Considerando os seus objetivos gerais, como possibilitar o apoio especializado no esclarecimento de dúvidas, proporcionar uma orientação individualizada e transmitir aos alunos métodos de trabalho e de estudo, podemos considerar que estes objetivos foram francamente atingidos. Comprovará esta afirmação, a análise dos questionários aplicados aos alunos, mais adiante. Verifica-se também, um aspeto muito importante, existe uma grande abrangência de disciplinas na oferta deste Espaço, principalmente nas turmas dos nonos anos, que é um ano de escolaridade sujeito ao exame nacional. Importa referir também, que a política desta ação garante que os alunos são acompanhados pelos seus próprios professores da respetiva disciplina. Acredita-se que recorrer ao mesmo professor traz a seguinte vantagem Como foi o próprio que convocou o aluno para apoio, melhor que ninguém, saberá aplicar a melhor estratégia para o recuperar.
Primeira Meta:
A primeira meta desta ação, alusiva à assiduidade dos alunos, foi conseguida e superada. Pretendia-se que no mínimo 20% dos alunos propostos a frequentar o Espaço, e autorizados pelos Encarregados de Educação, assistisse a pelo menos metade das sessões realizadas, para que assim, este fosse contabilizado como um aluno assíduo. Neste 1º período letivo, 41% dos alunos foram assíduos no Espaço, o que revela uma adesão bastante positiva. No entanto, temos em atenção que esta adesão, tem maior relevância nas turmas do 7º ano, e por consequência resultados não tão animadores nas turmas do 9º ano da escola. É preciso refletir nas razões para a diferença de resultados e proceder às alterações necessárias que garantam o reforço da ação nestas turmas do 9º ano.
Segunda Meta:
A segunda meta, alusiva aos resultados, consiste na verificação das notas internas dos alunos nas disciplinas onde usufruíram do apoio. Pretendia-se que no mínimo, 10% dos alunos acompanhados conseguissem obter um nível positivo à disciplina. Esta meta, foi largamente atingida, pois 36% das disciplinas praticadas no “Espaço Aluno +”, possibilitaram aos alunos atingir o resultado positivo, que os permite transitar à disciplina. Podemos notar, que os melhores resultados correspondem às primeiras turmas de cada ano de escolaridade, nomeadamente turmas “A” e “B”.
Questionários – Avaliação dos alunos
Para que a avaliação desta ação seja completa, é fundamental apurar o feedback, dos alunos, e para esse fim foram aplicados questionários de resposta fechada, que incluí um espaço próprio para sugestões onde os alunos podem expor algumas ideias e pensamentos sobre o Espaço. A questão que representa esta intenção é “Nas atividades realizadas, o que poderia ser diferente?”. Desde já pode-se adiantar, que praticamente nenhum aluno apresentou uma opinião neste tópico. O questionário tem como objetivos avaliar a ação quanto aos seus objetivos gerais, sobre o “olhar dos alunos”, que responderam através de uma escala de 1 a 5, sendo a sua legenda a seguinte: “1- Muito Fraco; 2 – Insuficiente; 3- Suficiente; 4- Bom; 5 – Muito Bom”. As oito perguntas do questionário visam apurar a qualidade do Espaço para tirar dúvidas, rever conteúdos, organizar materiais de estudo, realizar trabalhos, organizar métodos de trabalho, trabalhar com colegas, seu impacto no aproveitamento da disciplina em questão e ambiente que proporciona. O questionário foi respondido por 75 alunos, sendo a avaliação final da satisfação o nível 4.00, que é um dos pontos fortes a retirar desta avaliação da ação. Para melhor entender as fraquezas e potencialidades da ação, foi feita uma análise pergunta a pergunta. Não se pode notar grandes disparidades, ou seja, a ação tem de uma forma global, qualidade em todos os aspetos. Com uma média de satisfação de 3.78, está o objetivo da ação proporcionar um Espaço onde os alunos podem organizar métodos de trabalho. Com o mesmo valor, está a capacidade da ação ter um impacto positivo nas avaliações da disciplina em questão. A média de satisfação mais elevada, foi 4.41, valor atribuído ao ambiente do Espaço, onde o aluno se sente bem e aprecia de um bom ambiente para trabalhar.
Avaliação com vista à melhoria
Analisando e interpretando os dados recolhidos podem-se tirar as seguintes conclusões. Como ponto forte, temos o feedback dos alunos, que apresenta um nível de satisfação bastante elevado. Outro ponto forte é o número de disciplinas que abrangem a ação, pois não ficando nenhuma em falta, é um aspeto sem necessidade de melhoria. O próprio encaixe a nível do horário dos professores e alunos, que já foi um obstáculo difícil de contornar, este ano foi bem conseguido. Por fim, importa sublinhar, que o ponto forte primordial é o alcance das metas propostas no PM.
Pese embora as metas tenham sido atingidas, é preciso refletir nos resultados, ambicionando metas mais elevadas. Para isso é importante destacar os pontos fracos da ação e ponderar possíveis sugestões de melhoria. Relembre-se que, continua a ser necessário combater a falta de assiduidade bem como os baixos resultados atingidos pelos alunos.
A nível da assiduidade, como já foi referido, é preciso uma maior atenção aos anos de escolaridade como o 8º e 9º, principalmente o 9º ano. A monotorização desta ação está alerta para este facto. Numa análise influenciada pela vivência no “Espaço Aluno+”, e conhecendo aqueles que a frequentam, talvez esta permita a colocação de uma outra proposta/solução para combater a falta de assiduidade. Em casos de alunos com grandes problemas a nível do aproveitamento, é frequente que estes sejam propostos para um número elevado de disciplinas, quatro ou até mais. A sobrecarga horária que acresce no horário deste aluno é desmotivadora, principalmente quando o aluno já é por si difícil de cativar e incutir hábitos de trabalho. Não surpreende, que estes alunos desistam de todas ou quase todas as propostas a apoio, decrescendo drasticamente o sucesso da ação. Poderia ser uma solução para este problema, atribuir um número limite para as propostas, dando prioridade às disciplinas que os alunos têm mais dificuldade. Talvez nem seja preciso atribuir um número limite, mas sensibilizar para uma reflexão caso a caso, de modo a prevenir estes casos. O objetivo é fazer do “Espaço Aluno +” um espaço aliciante, uma resposta para os alunos que por timidez ou insegurança, precisam de lugar onde as dúvidas são ouvidas e não existem julgamentos do seu valor. A sobrecarga horária, além de aumentar o número dos grupos no apoio, transmite aos alunos uma imagem mais penosa do Espaço.
A nível dos resultados, vemos estes a decrescer consoante a turma, sendo as turmas “A” e “B”, aquelas que por norma, obtêm melhores resultados, elevando a taxa de sucesso da ação. É preciso estar alerta também, nas restantes turmas conhecidas por serem constituídas pelos alunos mais problemáticos. Independentemente das turmas, podemos verificar que os efeitos da ação, no sucesso dos alunos, não se fizeram sentir em algumas disciplinas. [ver tabela 2] A disciplina de Físico-química, destaca-se pelo melhor resultado, dos 18 alunos a propostos nesta disciplina, 15 tiveram positiva no final do período (resultado em muito impulsionado pela turma do 7º A, que não teve nenhuma negativa e oito positivas). As disciplinas de Português e Matemática por sua vez, tiveram um impacto negativo para o sucesso da ação. A Matemática dos 37 alunos propostos, apenas 7 tiveram um resultado positivo. A Português dos 28 alunos propostos, apenas 5 tiveram um resultado positivo. Propõe-se aos professores destas disciplinas que reúnam para discutir novas estratégias que motivem e estimulem o desenvolvimento destes alunos. Esta discussão permitirá que os professores aprofundem os seus conhecimentos sobre os alunos que partilham, discutam o seu perfil para que o ensino seja o mais personalizado possível, visto que este tipo de ações de apoio às aprendizagens extracurricular são o melhor espaço e momento para experienciar novas técnicas de ensino de acordo com as exigências dos alunos.
Estendendo um pouco mais esta reflexão, pode-se acrescentar que a leitura destes dados, não nos permite uma interpretação totalmente segura. Podemos notar, que alguns alunos excluídos por faltas, tiveram positiva às disciplinas a que foram propostos. Contabilizadas as positivas destes alunos que não frequentaram o Espaço, estamos automaticamente a atribuir um nível de sucesso que não dependeu do mesmo. O inverso também acontece quando alunos que presenciaram todas a sessões mantiveram o resultado negativo à disciplina. A causa-efeito da ação no sucesso dos alunos nem sempre é clara quando olhamos para a especificidade de alguns casos. Ainda assim, acredita-se, que excecionalidade destes casos, não põe em causa a avaliação que se seguiu, é apenas um ponto a considerar para assumir alguma margem de erro na interpretação de dados.
Conclusão
Podemos então concluir que a ação “Espaço Aluno +”, foi cumpridora quanto às suas metas, superando as expetativas. Esta avaliação contribuiu para a reflexão no mesmo, apurando os pontos fortes e principalmente os fracos de modo a procurar possíveis soluções que promovam a sua melhoria.
1ª Meta: 20% dos alunos propostos frequentarem o Espaço.
7º A – 9 Alunos / 6 Frequentaram o Espaço/ 21 Propostas se mantiveram/ Foram feitas 3 novas Propostas/ 9 Propostas foram retiradas
1. Alexandre Miguel Ferreira – História; CN 2. Ana Luiza Santos – Inglês; História; CN; FQ 3. Andreia Patrícia Rodrigues – FQ; 4. Daniela Almeida – Inglês; História; CN; FQ 5. Filipa Alexandra Pereira – História/ excluído; CN/excluído; FQ/excluído 6. João Miguel Pinto – Inglês/excluído; História/excluído; FQ/excluído 7. Micael Abreu Jacob – Inglês; História; CN 8. Mykyta Fuayen - História; CN 9. Nadja Santos Perrulas – Inglês; História; CN; FQ 10. Raquel Fonseca Hernando – Inglês; CN; FQ 11. Sanskruti Laxman – História; CN/excluído; FQ
7ºB – 13 Alunos propostos / 6 frequentaram o Espaço
1. Andreia Jesus – Inglês; História/excluído; CN 2. Estelike Tavares – Inglês 3. Juelma Tótchena – História; FQ; CN 4. Lara Machado – História/excluído 5. Lídia Dias – Inglês 6. Mafalda Sousa – Inglês; CN 7. Márcia Rocha- Inglês 8. Marta Rocha – Inglês 9. Mitusha Irachande - História 10. Renildo – FQ; Historia; CN 11. Sangam – FQ; CN 12. Zihong Huang – História 13. Tiago Figueiredo - Inglês
7ºC – 9 Alunos propostos/ 6 frequentaram o Espaço/ 11 Propostas se mantiveram/ Foram feitas 4 novas propostas
1. Carolina Monteiro – Inglês; História; CN 2. Fábio Cabo – Inglês/excluído; História/excluído 3. Iara Correia – Inglês; CN 4. Leonardo Dias – Inglês/excluído; CN 5. Rodrigo Esteves – História; CN 6. Sehul- CN
ESCOLA E. B. 2, 3 DAS OLAIAS
ANO LETIVO 2014/2015
AVALIAÇÃO DA AÇÃO ESPAÇO “ALUNO+” - 1º PERÍODO
7. Sundeep Kaur – Inglês; História; CN; 8. Vera Cortiço – CN/excluído 9. Yuliya Klyuzheva- CN/excluído
7ºD – 11 Alunos propostos/ 5 frequentaram o Espaço /13 propostas se mantiveram/ Foram feitas 4 novas propostas
1. Arinaldo Silva – História; CN/excluído 2. Fábio Tavares – História; CN/excluído 3. Fabio Peixinho – CN 4. Flávio Pinto – CN 5. Giovanni – CN 6. José - CN 7. Márcia Antunes – História; CN; 8. Mário Marques – História; CN 9. Marta - CN 10. Nicole Antunes – História 11. Olinda Ferreira – História; CN 12. Sandro – CN
8ºA - 10 Alunos propostos /4 frequentaram o Espaço/ 16 Propostas se mantiveram / Foram feitas 15 novas propostas/ 4 Propostas foram retiradas
1. Fernando Leite – Português/excluído; História; Matemática; FQ 2. Francisco Ribeiro – Português; História; Matemática; FQ 3. Inês Costa – Matemática; CN; FQ 4. Joana Monteiro - Matemática 5. Mara Pinto – Português/excluído; História Matemática; CN/excluído 6. Marta Fonseca – Matemática/excluído 7. Pablo Silva – Matemática; CN/ excluído; FQ 8. Pedro Teixeira – Português/ excluído; História; Matemática/excluído; CN/excluído 9. Ritik - Matemática/excluído; CN; FQ 10. Sandro – Português; História 11. Sílvia Costa – Português; Matemática; FQ 12. Sohite Samgi – Português; História; Matemática/excluído; CN
8º B – 11 Alunos propostos/ 4 frequentaram o Espaço/ 7 Propostas se mantiveram/ Foram feitas 30 novas propostas
1. Ana Ibrahim – Português; História; Matemática; excluído 2. Bruno Mota – História; Matemática; CN 3. Carina Porshotam – Português; Inglês/excluído; História; Matemática/excluído 4. Daniela Gavencu – História; CN; FQ; Matemática/excluído 5. Daniela Metrogos – Português; Inglês; FQ; Matemática /excluído; CN 6. Danish Riaz – História; Matemática; CN 7. Kyrylo Lybchenko – Português; Matemática/excluído 8. Lara – Matemática; FQ 9. Nicole Baptista – Português; Inglês; História; Matemática/excluído; CN 10. Nithil - Português 11. Pingping J. – História; CN/excluído
12. Rúben - Português 13. Sérgio Andrade – Inglês; História; Matemática/excluído 14. Vidhata - Inglês
8º C – 12 Alunos propostos/ 6 frequentaram o Espaço
1. Fábio Castro – Português; Matemática; História/excluído 2. Gonçalo Cavalinhos – Português/excluído; Matemática; Inglês/excluído;
História/excluído; CN/excluído 3. Igor Ruiz – Português /excluído; Matemática/excluído; CN/ excluído 4. Jéssica Tavares – História/excluído 5. José Veiga – Português; Matemática; Inglês; História/excluído; CN 6. Maura Vaz – Português; Matemática; Inglês 7. Rúben Santos – Português/excluído; Matemática/excluído; CN/ excluído;
História/excluído 8. Rúben Pinheiro – Português/excluído; História/excluído; Matemática/excluído;
CN/excluído 9. Sérgio Silvestre – Português/excluído; História/excluído 10. Sofia Santos – Português; Matemática; Inglês 11. Tamara Marques – Português; Matemática; Inglês; História /excluído 12. Tatiana Costa – Português; Inglês/excluído; História/excluído; CN
8º D – 5 Alunos propostos/ 4 frequentaram o Espaço/ 6 Propostas se mantiveram / Foram feitas 33 novas propostas
1. Andreia Imperial – Matemática 2. Diogo Veiga – Português; Matemática; CN; FQ 3. Diogo Peixinho – História; CN 4. Fátima Rosa – História; CN/excluído; FQ 5. Francisco Viegas – Matemática; História 6. Igor Brás - História 7. Inês Morais - Inglês 8. João Melo – Português; Matemática; FQ 9. Kenny Borges – Português; Matemática; CN; FQ 10. Liliana Soudo – Português; Inglês; Matemática 11. Mehul Prenji – Português; Matemática; CN; FQ 12. Nuno Magalhães – Matemática 13. Riky Changan – Português; Matemática 14. Sérgio Oliveira – Português; História; Matemática; CN; FQ 15. Tatiana Cruz – Português
9ºA – 9 Alunos propostos/ 3 frequentaram o Espaço/ 18 Propostas se mantiveram/ Foram feitas 7 novas propostas/ 6 Propostas foram retiradas
1. Ana Beatriz Catalão –; Matemática/excluído; CN; Inglês; FQ/excluído 2. Bruna Garganta – CN/excluído; FQ/excluído 3. Camila Pina –; Matemática/excluído; CN/excluído; FQ 4. Carlos Duarte – ; Matemática; Inglês; História 5. Guilherme Ribeiro – Matemática 6. Isabella Lopes – Matemática
7. José Carlos - Matemática 8. José Luís Tavares – Matemática; Inglês; História; FQ 9. Luana Castro – Matemática/excluído; CN/excluído; FQ/excluído 10. Mário Maia – Matemática; Inglês; FQ 11. Mauro - Matemática 12. Núria Oliveira – Matemática/ excluído; História/excluído; FQ/excluído 13. Pedro - Matemática 14. Zenildo Boa – Matemática/ excluído; FQ/excluído
9ºB – 17 Alunos propostos / 6 frequentaram o Espaço
1. Abigail Martins – Matemática; CN; FQ; Inglês 2. Anquite Sangi – Matemática/excluído; CN; FQ 3. Asha – FQ/excluído 4. Bianca Rodrigues – Português/excluído; Matemática/excluído; História/ excluído 5. Celestino Júnio – Matemática; História; CN; FQ 6. Mamadou – FQ/excluído 7. Mussa Dohaba – Matemática/excluído; CN; FQ; História/excluído; Inglês 8. Maustafa – FQ/excluído 9. Nádia Pontes – Matemática/excluído 10. Oleksandra – FQ/excluído 11. Paula – Matemática; CN; FQ; Inglês 12. Ruben Barata – Português 13. Ricardo – FQ/excluído 14. Simanta Sapkota – Matemática; História/excluído; CN/excluído 15. Srikrishna Laxam – Matemática; FQ 16. Tiago Saraiva – História/excluído 17. Vishali – FQ/excluído
9ºC – 7 Alunos propostos/ 0 Frequentaram o Espaço
1. Patrícia Sampaio – CN/excluído 2. Telmo Valério – Matemática/excluído; CN/excluído 3. Milena Silva – Matemática/excluído 4. Laura Caranês – Matemática/excluído; CN/excluído 5. João Ribeiro – Matemática/excluído 6. Ana Cardoso – História/excluído 7. Ricardo Prazeres – Matemática/excluído; CN/excluído
9ºD – 6 Alunos propostos/ 4 frequentaram o Espaço
1. Bruno Martins – CN 2. Evandra Silva – Matemática/excluído; CN/excluído 3. Filipe Alexandre - Inglês 4. Leandro Abdulremane – Matemática/excluído 5. Rui Almeida – Matemática 6. Wilson – CN; Inglês
2ª Meta: 10% dos alunos que frequentam o Espaço obtém sucesso à disciplina proposta.
7º A – 10 negativas/ 10 positivas
o História – 6 negativas/ 0 positivas o FQ – 0 negativas/ 5 positivas o Inglês – 2 negativas/ 3 positivas o Ciências da Natureza – 2 negativas/ 2 positivas
1. Alexandre Miguel Ferreira – História- 2; CN - 3 2. Ana Luiza Santos – Inglês - 2; História 2; FQ – 3; CN - 3 3. Daniela Almeida – Inglês -2; História – 2; FQ - 3 4. Filipa Alexandra Pereira – História- 2; FQ - 3; CN - 2 5. Micael Abreu Jacob – Inglês - 3; História – 2; CN -2 6. Nadja Santos Perrulas – Inglês - 3; História - 2; FQ - 3 7. Raquel Fonseca Hernando – Inglês -3; FQ -3
7ºB – 9 negativas/ 11 positivas
o Inglês – 2 negativas/ 5 positivas o História – 3 negativas/ 2 positiva o CN – 3 negativa/ 2 positivas o FQ – 1 negativas/ 2 positiva
1. Andreia Jesus – Inglês – 2; História 2; CN - 3 2. Estelike Tavares – Inglês - 2 3. Lara Machado – História - 1 4. Lídia Dias- Inglês - 3 5. Mafalda Sousa – Inglês – 3; CN - 3 6. Márcia Rocha – Inglês - 3 7. Marta Rocha – Inglês - 3 8. Juelma Tótchena – FQ – 3; CN -2; História -2 9. Zihong Huang – História -3 10. Sangam – FQ -3; CN – 2 11. Renildo – FQ – 2; História- 3; CN – 2 12. Tiago Figueiredo – Inglês - 3
7ºC – 9 negativas/ 3 positivas
o Inglês – 1 negativas/ 2 positivas o História – 6 negativas/ 1 positiva o CN – 6 negativas/ 0 positivas
1. Carolina Monteiro – CN -2; História -2; Inglês - 2 2. Fábio Cabo – Inglês -3; História -2 3. Iara Correia – CN -2 4. Leonardo Dias – CN -2
5. Márcia Gonçalves – História- 2 6. Rodrigo Esteves: História - 4 7. Sundeep Kaur – História -2; CN – 2; Inglês - 3 8. Vera Cortiço – História – 2 ;CN -1 9. Yuliya Klyuzheva- História -2; CN -2
7ºD – 8 negativas / 1 positiva – Feito apenas baseado na disciplina de CN
o História o CN – 3 negativas/ 0 positivas
1. Arinaudo Silva – CN -1 2. Fábio Peixinho – CN -2 3. Fábio Tavares 4. Flávio Pinto – CN - 2 5. Márcia Antunes – CN - 2 6. Mário Marques – CN - 3 7. Nicole Antunes 8. Olinda Ferreira – CN - 2
8ºA – 10 negativas / 7 positivas
o Matemática – 2 negativas / 5 positivas o Português – 5 negativas/ 1 positiva o CN – 3 negativas / 1 positiva
1. Fernando Leite – Português - 2 2. Francisco Ribeiro – Português -3; Matemática - 3 3. Joana Monteiro – Matemática - 4 4. Mara Pinto – Português -2; CN - 2 5. Marta Fonseca – Matemática - 3 6. Pablo Silva – CN- 2 7. Pedro Teixeira – Português – 2; Matemática – 3; CN -2 8. Ritik – Matemática - 2 9. Sílvia Costa – Português – 2; Matemática - 2 10. Sohite Samgi – Português -2; Matemática -3; CN - 3
8º B – 14 negativas/ 11 positivas
o Inglês – 3 negativas/ 1 positiva o Português – 2 negativas/ 1 positiva o FQ – 0 negativas / 3 positivas o Matemática – 6 negativas / 4 positivas o CN – 3 negativas / 2 positivas
1. Ana Ibrahim – Português – 3; Matemática - 3 2. Bruno Mota – Matemática – 2; CN -3 3. Carina Porshotam – Português – 2; Matemática-3; Inglês - 2 4. Daniela Gavencu – Matemática – 2; CN – 3; FQ – 3
5. Daniela Metrogos – Matemática – 2; Inglês – 2; FQ – 3; CN - 2 6. Danish Riaz – Matemática - 2; CN - 2 7. Kyrylo Lybchenko – Matemática – 2 8. Lara Andrelino – FQ – 3; Matemática - 3 9. Nicole Baptista – Português – 2; Matemática – 2; Inglês -3; CN -2 10. Sérgio Andrade – Matemática – 3; Inglês - 2
8º C – 20 negativas/ 11 positivas
o Português – 8 negativas/ 1 positivas o Matemática – 5 negativas/ 2 positivas o História – 3 negativas/ 3 positivas o CN – 1 negativa/ 3 positiva o Inglês – 3 negativas/ 2 positivas
1. Fábio Castro – Português - 3; Matemática 3; História - 3 2. Gonçalo Cavalinhos – Português -1; Inglês - 1 3. Igor Ruiz – Português -2; Matemática - 2; CN -3 4. Jéssica Tavares – História -3 5. José Veiga – Português -2; Matemática -3; Inglês - 2; História -3; CN -3 6. Maura Vaz – Português -2; Matemática -2; Inglês -3 7. Rúben Santos – CN -2 8. Rúben Pinheiro – Português -2; Matemática -2; História -2; CN -3 9. Sérgio Silvestre – Português -2; História -2 10. Sofia Santos – Português -2; Matemática -2; Inglês -3 11. Tamara Marques – Português -2; Matemática – 2; Inglês -2; História -2 12. Tatiana Costa – tranferida
8º D – 2 negativas/ 5 positivas
o Matemática – 2 positivas/ 2 negativas o CN- 0 negativas/ 3 positivas
1. Diogo Veiga – Matemática -3; CN - 3 2. Fátima Rosa – CN/excluído 3. João Melo – Matemática -3 4. Kenny Borges – Matemática - 2; CN - 3 5. Sérgio Oliveira – Matemática - 2; CN - 3
9ºA – 14 negativas/ 8 positivas
o Inglês – 2 negativas/ 1 positiva o FQ -5 negativas/ 2 positivas o CN - 1 negativas/ 2 positivas o História – 1 negativas/ 2 positivas o Matemática -5 negativas/ 1 positivas
1. Ana Beatriz Catalão – Inglês - 2; FQ - 2 2. Bruna Garganta – CN - 3; FQ -2
3. Camila Pina – Matemática - 2; FQ - 2; CN - 2 4. Carlos Duarte – Inglês - 4; História – 4 5. Guilherme Ribeiro 6. Isabella Lopes – Matemática - 3 7. José Luís Tavares – Inglês - 2; História - 3; FQ - 3 8. Luana Castro – Matemática- 2; CN- 3; FQ -3 9. Mário Maia 10. Núria Oliveira – Matemática – 2; História - 2; FQ – 2 11. Soriaia – Matemática -2 12. Zenildo Boa – Matemática – 2; FQ - 2
9ºB – 7 negativas/ 9 positivas
o Matemática – 2 negativas/ 4 positivas o CN -0 negativas/ 1 positivas o FQ -1 negativas/ 1 positivas o História - 2 negativas/ 2 positivas o Inglês -1 negativas/ 1 positivas o Português – 1 negativas/ 0 positivas
1. Abigail Martins – Matemática- 4; Ingles - 3 2. Anquite Sangi – Matemática 3 3. Bianca Rodrigues – Matemática - 3; História - 3 4. Mussa Dohaba – Inglês - 2 CN – 3; FQ - 3 5. Nádia Pontes – Matemática -2 6. Oleksandra – FQ – 2 7. Paula – Matemática - 3; Inglês -2 8. Simanta Sapkota – Matemática - 2; História - 2 9. Srikrishna Laxam – Português – 2; Matemática - 3 10. Tiago Saraiva – História – 3
9ºC – 7 negativas/ 3 positivas – ninguém frequentou o Espaço
o História – 1 negativa / 0 positivas o CN -2 negativas/ 2 positivas o Matemática – 4 negativas/ 1 positiva
1. Patrícia Sampaio – CN - 2 2. Telmo Valério – Matemática -2; CN -3 3. Milena Silva – Matemática -2 4. Laura Caranês – Matemática - 2; CN -2 5. João Ribeiro – Matemática - 3 6. Ana Cardoso – História - 2 7. Ricardo Prazeres – Matemática 2; CN - 3
9ºD – 5 negativas/ 3 positiva
o CN -2 negativas/ 1 positiva o Inglês – 0 negativas/ 2 positivas o Matemática – 3 negativas/ 0 positivas
7. Bruno Martins – CN -2 8. Evandra Silva – Matemática - 2; CN -2 9. Filipe Alexandre – Inglês-3 10. Leandro Abdulremane – Matemática -2 11. Rui Almeida – Matemática - 2 12. Wilson – CN - 3; Inglês - 3
Resultados:
Tabela 1
Classificações por disciplina:
Classificações
Positivas Negativas
Português 3 16 -13 Matemática 19 29 -10 História 9 23 -14 Ciência da Natureza 20 31 -11 Físico Química 13 7 6 Inglês 17 14 3 TOTAL 81 120
Tabela 2
Tabela 3
Total de alunos propostos para o Espaço 116
Número de alunos que frequentaram o Espaço
57
Resultado: 1ª Meta
49.13%
Número de negativas/positivas às disciplinas do Espaço Aluno +
111/80
Resultado: 2ª Meta
41.88%
7º Ano 23 Alunos assíduos 19 Alunos excluídos 8º Ano 18 Alunos assíduos 20 Alunos excluídos 9º Ano 13 Alunos assíduos 26 Alunos excluídos
Relatório de Avaliação da Ação
Avaliação e Metas:
Para avaliar a ação “Espaço Aluno +”, concebido e implementado pelo AE O, tem-se como máxima referência as suas metas de sucesso do Plano de Melhoria T.E.I.P. São essas: 20% dos alunos propostos frequentam o Espaço; 10% dos alunos que frequentam o espaço obtêm sucesso nas respetivas disciplinas. Instrumentos de Avaliação: Para aferir o sucesso desta ação é necessário contabilizar as faltas dos alunos no Espaço, e verificar as suas notas internas às respetivas disciplinas a que foram apoiados. Neste sentido foram criados os seguintes instrumentos de avaliação: Ficha de alunos propostos para aulas de apoio e Relatório do Aluno proposto. Para efeitos de avaliação desta ação foi criado um terceiro instrumento, o questionário de satisfação aos alunos. Para avaliar os instrumentos de avaliação desta ação serão tidos em conta dois critérios: a adequabilidade e clareza. Neste caso encaramos a adequabilidade como característica essencial para garantir que os instrumentos solicitam apenas a informação essencial para o acompanhamento do aluno, não deixando ao mesmo tempo, informações importantes. Desta forma a leitura e gestão dos instrumentos sai facilitada. É importante também, que estes instrumentos sejam claros. Neste caso prima-se pela clareza considerando que os instrumentos da ação terão de ser gerido por um conjunto largo de pessoas. É preciso garantir que todos interpretam da mesma forma os instrumentos, e têm facilidade em partilhar através destes as informações necessárias para o acompanhamento dos alunos. É importante prevenir erros, principalmente quando estes podem ocorrer em cadeia, até porque a ação, numa fase de avaliação necessita de coerência entre os dados para daí se poder tirar qualquer conclusão. 1º Instrumento – Ficha de alunos propostos para aulas de apoio. Trata-se de uma ficha na qual ficam assinalados os alunos de cada turma que são convocados para os apoios. Esta ficha rege-se pela seguinte legenda: P= Aluno proposto a ter apoio na disciplina; M= Aluno que se irá manter no apoio; R= Aluno que será retirado do apoio. Dada a simplicidade deste instrumento, nomeadamente da sua legenda, podemos considerar que este garante o nível de clareza esperado. Ainda assim, verificou-se alguma falta de uniformização no seu preenchimento, pois alguns professores apenas aplicaram a letra “P”, omitindo as outras hipóteses que permitem tirar conclusões sobre a evolução da turma. Pode considerar-se um instrumento de adequabilidade média, a existência do mesmo marca um ponto de partida para o acompanhamento dos alunos, permite observar a evolução da turma, no entanto, a sua inexistência não iria ser impeditiva de uma boa monotorização e avaliação da ação. 2º Instrumento – Relatório do Aluno proposto
Este instrumento constitui-se numa ficha, cujo preenchimento é feito por cada professor que acompanhou o aluno, na coluna respetiva à sua disciplina. Cada professor deverá marcar o número de sessões às quais o aluno compareceu, o que permite avaliar a ação quanto à primeira
meta alusiva à assiduidade dos alunos. O professor, marca também nesta ficha uma avaliação qualitativa do aluno face a alguns parâmetros previamente definidos. O professor responsável pela ação fica incumbido de, no final do período letivo, apontar as notas finais dos alunos às respetivas disciplina onde foram acompanhados. Esse registo permite avaliar a ação quanto à 2ª meta alusiva ao aproveitamento dos alunos. Pode considerar este documento claro, pois solicita a informação mínima sobre o aluno, notas qualitativas e número de sessões assistidas. A sua adequabilidade é máxima, este é um documento vital para a monotorização e avaliação da ação, pois é neste que está indicada a assiduidade e o aproveitamento do aluno. Esta ficha contém ainda, um espaço para notas onde pode ficar referido situações excecionais como: “o aluno está a recuperar de uma doença prolongada”, ou “transferido de escola”. Este espaço garante que a leitura é acessível até a quem não está diretamente envolvido na ação e não conhece os alunos.
3º Instrumento - Questionários de satisfação aos alunos
Importa incluir os questionários de satisfação, que procuram averiguar o nível de satisfação dos alunos que usufruem da ação, pois todas as avaliações devem incluir o feedback do seu público-alvo para enriquecimento da mesma. Posto isto, sem dúvida que o questionário de satisfação é um instrumento adequado. Aspetos relacionados com a sua estrutura que permitem avaliá-lo a nível da sua clareza serão discutidos mais adiante.
Clarificações sobre os dados recolhidos:
Acima estão discriminados os dados referentes ao” Espaço Aluno +”. Podemos verificar o número de alunos propostos, a quais disciplinas foram propostos e o seu desempenho a nível da assiduidade. Numa segunda parte deste trabalho podemos observar as suas notas internas às respetivas disciplinas. Importa esclarecer, que se entende por “excluído” o aluno que excede o número de faltas aceitáveis, que neste caso são mais de metade face ao número de sessões realizadas. Este aluno “excluído”, é dado como um aluno ausente, o que não significa necessariamente que foi excluído e impossibilitado de frequentar o Espaço. O aluno, mesmo excedendo o número de faltas, está sempre convidado a permanecer no apoio, salve a rara exceção do Espaço, ter um número de alunos presentes demasiado elevado, nesse caso é dada prioridade aos alunos assíduos. Pode se reparar, que as turmas do 7º ano não têm nenhuma proposta às disciplinas de Português e Matemática. Estas turmas, foram efetivamente apoiadas nas respetivas disciplinas, contudo esse apoio não se concretizou à luz desta ação, mas de outra distinta, e apenas por essa razão não existem dados face a essas disciplinas.
Avaliação Geral:
Considerando os seus objetivos gerais, como possibilitar o apoio especializado no esclarecimento de dúvidas, proporcionar uma orientação individualizada e transmitir aos alunos métodos de trabalho e de estudo, podemos considerar que estes objetivos foram francamente atingidos. Comprovará esta afirmação, a análise dos questionários aplicados aos alunos, mais adiante. Verifica-se também, um aspeto muito importante, existe uma grande abrangência de disciplinas na oferta deste Espaço, principalmente nas turmas dos nonos anos, que é um ano de escolaridade sujeito ao exame nacional. A nível de horário, a direção desta ação orgulha-se de afirmar que se conseguiu organizar uma boa articulação entre o horário de tempo letivo e o horário da ação, que era já um aspeto a melhorar do ano passado. Este ano a assistência das sessões não implica que os alunos tenham tempos vazios no seu horário semanal. Importa referir também, que a política desta ação garante que os alunos são acompanhados pelos seus próprios professores da respetiva disciplina. Acredita-se que recorrer ao mesmo professor traz a seguinte
vantagem Como foi o próprio que convocou o aluno para apoio, melhor que ninguém, saberá aplicar a melhor estratégia para o recuperar.
Primeira Meta:
A primeira meta desta ação, alusiva à assiduidade dos alunos, consiste na verificação do número de sessões às quais os alunos compareceram. Esta meta foi conseguida e superada. Pretendia-se que no mínimo 20% dos alunos propostos a frequentar o Espaço, e autorizados pelos Encarregados de Educação, assistisse a pelo menos metade das sessões realizadas, para que assim, este fosse contabilizado como um aluno assíduo. Neste 2º período letivo, 49% dos alunos foi assíduo no Espaço, o que revela uma adesão bastante positiva, que inclusive representa um aumento face ao valor do 1º período que foi 41%. No entanto, já no 1º período tinha sido verificado um problema quanto à falta de assiduidade do 9º ano. A situação mantém-se, sendo que este período continua a ter um nível de assiduidade muito negativo [ver Tabela nº 3]. Repare-se que a turma no 9ºC, que no período passado não tinha sido contabilizada, não apresenta uma única presença no “Espaço Aluno +”. O 7º ano de escolaridade continua a ser o ano com maior sucesso face a esta meta, pois é o único que apresenta um número de alunos assíduos superior ao número de alunos excluídos. Continua a ser preciso refletir nas razões para esta disparidade de resultados e proceder às alterações necessárias que garantam o reforço da ação nestas turmas do 9º ano.
Segunda Meta:
A segunda meta, alusiva aos resultados, consiste na verificação das notas internas dos alunos nas disciplinas às quais usufruíram do apoio. Pretendia-se que no mínimo, 10% dos alunos acompanhados conseguissem obter um nível positivo à disciplina. Esta meta, foi largamente atingida, pois 41.88% das disciplinas praticadas no “Espaço Aluno +”, possibilitaram aos alunos atingir o resultado positivo e transitar à disciplina.
Num olhar atento a cada disciplina podemos verificar três situações muito positivas. [ver tabela 2] A disciplina de FQ é a disciplina cujo acompanhamento apresenta maior taxa de sucesso, algo que desde o 1º período se podia constatar. A disciplina de Inglês este período apresenta, tal como a disciplina de Físico-química, níveis positivos superiores aos níveis negativos. Por fim, a disciplina de Matemática, que no 1º período apresentava uma taxa de sucesso fraca, este período teve um aumento abrupto. Apenas a disciplina de História é que apresentou uma diminuição na sua taxa de sucesso face ao período passado. Note-se que a disciplina de Português, juntamente com a de História, são das mais fracas, tal como já o era no 1º período.
Questionários – Avaliação dos alunos
Para que a avaliação desta ação fosse completa, é fundamental apurar o feedback, dos alunos, e para esse fim foram aplicados questionários de resposta fechada, que incluí um espaço próprio para sugestões onde os alunos podem expor algumas ideias e pensamentos sobre o Espaço. A questão que representa esta intenção é “Nas atividades realizadas, o que poderia ser diferente?”. Desde já pode-se adiantar, que praticamente nenhum aluno apresentou uma opinião neste tópico. O questionário tem como objetivos avaliar à ação quanto aos seus objetivos gerais, sobre o “olhar dos alunos”, que responderam através de uma escala de 1 a 5, sendo a sua respetiva legenda a seguinte: “1- Muito Fraco; 2 – Insuficiente; 3- Suficiente; 4- Bom; 5 – Muito Bom”. As oito perguntas do questionário visam apurar a qualidade do Espaço para tirar dúvidas, rever conteúdos, organizar materiais de estudo, realizar trabalhos, organizar métodos de trabalho,
trabalhar com colegas, seu impacto no aproveitamento da disciplina em questão e ambiente que proporciona. O questionário foi novamente respondido por 75 alunos, sendo a avaliação final da satisfação o nível 4.10, o que representa um pequeno aumento face ao 1º período. Este continua a ser um dos pontos fortes a retirar desta avaliação desta ação. Para melhor entender as fraquezas e potencialidades da ação, foi feita uma análise pergunta a pergunta. Não se pode notar grandes disparidades, ou seja, a ação tem, de uma forma global, qualidade em todos os itens acima mencionados. Este pequeno exercício de comparação, na ausência de dados relevantes, foi considerado pouco pertinente na avaliação da ação.
Avaliação com vista à melhoria
Analisando e interpretando os dados recolhidos salientam-se 4 pontos fortes da ação. Como primeiro ponto forte, temos o feedback dos alunos, que apresenta um nível de satisfação bastante elevado. Outro ponto forte é o número de disciplinas que abrange a ação, é um aspeto sem necessidade de melhoria. O próprio encaixe a nível do horário dos professores e alunos, que já foi um obstáculo difícil de contornar, este ano foi bem conseguido e é o terceiro ponto a considerar. Não menos importante, temos o sucesso atingido em ambas as metas propostas. Ainda assim, pese embora as metas tenham sido atingidas, continua a ser necessário combater a falta de assiduidade bem como os baixos resultados atingidos pelos alunos. Considerando esse facto, e considerando que foi sugerido no relatório anterior aumentar o nível de ambição da ação, refira-se que, já foi acordado em reunião da equipa multidisciplinar TEIP (27-04-2015) que as metas desta ação serão aumentadas. Para o resto deste ano letivo, as metas manter-se-ão.
Como aspetos negativos, destacam-se dois pontos. O primeiro ponto, referente à questão da assiduidade, relembra a situação do 9º ano que é uma situação grave, especialmente a situação do 9ºC. A monotorização desta ação está alerta para este facto. A anterior sugestão de definir um número limite de convocações por aluno, é uma proposta que aparentemente ainda não foi tida em consideração, mas é uma sugestão que se mantem pelos mesmos motivos mencionados no relatório do 1º período
O segundo ponto, refere-se à questão do aproveitamento, que gradualmente apresenta piores resultados nos últimos anos de escolaridade e que é mais notória nas disciplinas de Português e Matemática e História. A sugestão de melhoria mantém-se, propõe-se aos professores destas disciplinas que reúnam para discutir novas estratégias que motivem e estimulem o desenvolvimento destes alunos. Esta discussão permitirá que os professores aprofundem os seus conhecimentos sobre os alunos que partilham, discutam o seu perfil para que o ensino seja o mais personalizado possível, visto que este tipo de ações de apoio às aprendizagens extracurricular são o melhor espaço e momento para experienciar novas técnicas de ensino de acordo com as exigências dos alunos. Para enriquecer essa discussão, os professores das disciplinas que apresentam maior taxa de sucesso, como é o caso da Físico-química, deveriam intervir.
Estendendo um pouco mais esta reflexão, pode-se acrescentar que a leitura destes dados, não nos permite uma interpretação totalmente segura. Podemos notar, que alguns alunos excluídos por faltas, tiveram positiva às disciplinas a que foram propostos. Contabilizadas as positivas destes alunos que não frequentaram o Espaço, estamos automaticamente a atribuir um nível de sucesso que não dependeu do mesmo. O inverso também acontece quando alunos que presenciaram todas a sessões mantiveram o resultado negativo à disciplina. A causa-efeito da ação no sucesso dos alunos nem sempre é clara quando olhamos para a especificidade de alguns
casos. Ainda assim, acredita-se, que excecionalidade destes casos, não põe em causa a avaliação que se seguiu, é apenas um ponto a considerar para assumir alguma margem de erro na interpretação de dados.
Conclusão
Podemos então concluir que a ação “Espaço Aluno +”, foi cumpridora quanto às suas metas, superando as expetativas. Esta avaliação contribuiu para a reflexão da mesma, apurando os pontos fortes e principalmente os fracos de modo a procurar possíveis soluções que promovam a sua melhoria.
1ª Meta: 20% dos alunos propostos frequentarem o Espaço.
7º A – 7 Alunos / 4 Frequentaram o Espaço/
1. Alexandre Miguel Ferreira – CN 2. Ana Luiza Santos – CN 3. Daniela Almeida – CN 4. Filipa Alexandra Pereira – CN/excluído 5. João Miguel Pinto – CN 6. Micael Abreu Jacob – CN/excluído 7. Ricardo Salvador – CN/ excluído
7ºB – 12 Alunos propostos / 3 frequentaram o Espaço
1. Amadou – CN/excluído; FQ/excluído; História/excluído 2. Andreia Jesus – CN; Inglês/excluído; História/excluído 3. Estelike Tavares – CN; Inglês/excluído; História/excluído 4. Juelma Tótchena – CN/ excluído; Inglês; História/excluído 5. Lídia Dias – Inglês/excluído; CN/ excluído 6. Mafalda Sousa – Inglês/excluído; CN 7. Márcia Rocha- Inglês/excluído 8. Marta Rocha – Inglês/excluído 9. Renildo – FQ/excluído; História/excluído; CN 10. Sangam – FQ; CN 11. Pedro Wu Yao – CN; História/ excluído 12. Rayla Alves – CN/ excluído; História/ excluído; FQ/excluído
7ºC – 10 Alunos propostos/ 7 frequentaram o Espaço
1. Katriny Silva – CN/excluído; Inglês 2. Gonçalo Borges – CN/excluído 3. Nilma Prengi – CN 4. Carolina Monteiro – Inglês; História/excluído; CN; FQ/ excluído 5. Fábio Cabo – CN; Inglês; História 6. Iara Correia – Inglês; CN/excluído 7. Leonardo Dias – Inglês; CN 8. Rodrigo Esteves – História/excluído; CN/excluído 9. Sundeep Kaur – Inglês; História; CN; 10. Vera Cortiço – CN/excluído
ESCOLA E. B. 2, 3 DAS OLAIAS
ANO LETIVO 2014/2015
AVALIAÇÃO DA AÇÃO ESPAÇO “ALUNO+” - 1º PERÍODO
7ºD – 11 Alunos propostos/ 4 frequentaram o Espaço
1. Fábio Tavares – Matemática/excluído 2. Fábio Peixinho – CN 3. Flávio Pinto – CN/excluído 4. Giovanni – Português/excluído; Matemática/ excluído; CN/excluído 5. Márcia Antunes – CN 6. Mário Marques – CN 7. Marta – CN/excluído 8. Nicole Antunes – História 9. Olinda Ferreira – Matemática/ excluído; Inglês/ excluído; História/excluído;
CN/excluído 10. Sandro – CN/excluído; Matemática/ excluído 11. José D’Almeida – Matemática/excluído; CN/excluído
8ºA – 10 Alunos propostos / 4 frequentaram o Espaço
1. Fernando Leite – Português/excluído; Matemática/excluído; FQ/excluído 2. Francisco Ribeiro – Português/excluído; Matemática; FQ 3. Joana Monteiro - Matemática 4. Mara Pinto – Português/excluído; Matemática/excluído; CN/ excluído; FQ/excluído 5. Marta Fonseca – Matemática/excluído; FQ/excluído 6. Pablo Silva – Português/excluído; Francês/excluído; CN/excluído; FQ/excluído 7. Pedro Teixeira – Português/excluído; Matemática/excluído; CN/excluído 8. Ritik Lacmane – Português/excluído; Matemática/excluído; Francês/ excluído;
FQ/excluído; CN/excluído 9. Sílvia Costa – Português; Matemática 10. Sohite Samgi – Português; Matemática; CN
8º B – 8 Alunos propostos/2 frequentaram o Espaço
1. Bruno Mota – Matemática; FQ/ excluído; CN/excluído 2. Carina Porshotam – Inglês/excluído; FQ/excluído; Matemática/excluído 3. Daniela Gavencu – FQ; Matemática 4. Daniela Metrogos – História/excluído; Inglês/excluído 5. Danish Riaz – Matemática/excluído 6. Lara – Matemática; FQ 7. Nicole Baptista – Inglês/excluído; Matemática/excluído; FQ/excluído 8. Sérgio Andrade – Matemática/excluído
8º C – 7 Alunos propostos/ 4 frequentaram o Espaço
1. Gonçalo Cavalinhos – Matemática/excluído; 2. Igor Ruiz – Matemática/excluído 3. José Veiga – Português; Matemática; Inglês; 4. Maura Vaz – Português; Matemática; Inglês/excluído 5. Rúben Santos – Matemática/excluído 6. Sofia Santos – Português; Matemática; Inglês/excluído 7. Tamara Marques – Português; Matemática; Inglês
8º D – 5 Alunos propostos/ 4 frequentaram o Espaço
1. Diogo Veiga – Matemática; CN; Inglês 2. Fátima Rosa – História/excluído; História/ excluído; CN/excluído; FQ/excluído 3. João Melo – Matemática; FQ 4. Kenny Borges – Matemática; CN; História; FQ/excluído 5. Sérgio Oliveira – Matemática; História; CN; FQ
9ºA – 11 Alunos propostos/ 3 frequentaram o Espaço
1. Ana Beatriz Catalão – CN/excluído; Inglês/excluído; FQ/excluído 2. Bruna Garganta – CN/excluído; FQ/excluído 3. Camila Pina –; Matemática/excluído; CN/excluído; FQ/excluído 4. Carlos Duarte – Matemática; Inglês; História 5. Guilherme Ribeiro – Matemática/excluído 6. Isabella Lopes – Matemática 7. José Luís Tavares – Matemática; Inglês; História; FQ 8. Luana Castro – Matemática/excluído; CN/excluído; FQ/excluído 9. Mário Maia – Matemática/excluído 10. Núria Oliveira – História/excluído; FQ/excluído 11. Zenildo Boa –FQ/excluído
9ºB – 16 Alunos propostos / 3 frequentaram o Espaço
1. Abigail Martins – Matemática; CN; FQ; Inglês 2. Anquite Sangi – Matemática/excluído; CN/excluído; FQ/excluído 3. Asha – FQ/excluído 4. Bianca Rodrigues – FQ/excluído; Matemática/excluído; História/ excluído 5. Carmen Pedro – Matemática/excluído 6. Mamadou – FQ/excluído 7. Mussa Dohaba – Matemática/excluído; CN/excluído; FQ/excluído; História/excluído;
Inglês 8. Maustafa – FQ/excluído 9. Nádia Pontes – Matemática/excluído 10. Oleksandra – FQ/excluído 11. Paula – Matemática; CN; Inglês; FQ 12. Simanta Sapkota – Matemática/excluído; História/excluído; CN/excluído 13. Srikrishna Laxam – Matemática; FQ 14. Ricardo – FQ/excluído 15. Tiago Saraiva – História/excluído 16. Vishali – FQ/excluído
9ºC – 9 Alunos propostos/ 4 Frequentou o Espaço
1. Ana Cardoso – Inglês; FQ/ excluído; História/ excluído 2. Bruna Gonçalves- Português 3. Danilson Andrelino – Português 4. Laura Caranês – Matemática/excluído; CN/excluído 5. João Ribeiro - Português 6. Patrícia Sampaio – CN/excluído; FQ /excluído 7. Núria Pereira - Português 8. Telmo Valério – CN/excluído 9. Ricardo Prazeres – CN/excluído
9ºD – 5 Alunos propostos/ 1 frequentou o Espaço
1. Bruno Martins – CN/excluído 2. Evandra Silva – Matemática/excluído; CN/excluído 3. Filipe Alexandre – Inglês/excluído 4. Rui Almeida – Matemática/excluído 5. Wilson – CN; Inglês/excluído
2ª Meta: 10% dos alunos que frequentam o Espaço obtém sucesso à disciplina proposta.
7º A – 3 negativas/ 4 positivas
o Ciências da Natureza – 3 negativas/ 4 positivas 1. Alexandre Miguel Ferreira – CN - 3 2. Ana Luiza Santos – CN - 3 3. Daniela Almeida – CN - 3 4. Filipa Alexandra Pereira – CN - 2 5. Micael Abreu Jacob – CN -2 6. João Miguel Pinto – CN -3 7. Ricardo Salvador – CN -2
7ºB – 21 negativas/ 7 positivas
o Inglês – 7 negativas/ 0 positivas o História – 6 negativas/ 1 positiva o CN – 5 negativa/ 5 positivas o FQ – 3 negativas/ 1 positiva
1. Amadou – CN -3; FQ – 2; História - 2 2. Andreia Jesus – Inglês – 2; História 2; CN - 2
3. Estelike Tavares – Inglês – 2; CN -2; História -3 4. Juelma Tótchena – Inglês – 2; CN -3; História -2 5. Pedro Wu Yao – CN-3; História -2 6. Rayla Alves - CN -2; História -2; FQ -2 7. Lídia Dias- Inglês – 2; CN - 3 8. Mafalda Sousa – Inglês – 2; CN - 3 9. Márcia Rocha – Inglês - 2 10. Marta Rocha – Inglês - 2 11. Sangam – FQ -3; CN – 2 12. Renildo – FQ – 2; História- 2; CN – 2
7ºC – 12 negativas/ 9 positivas
o Inglês – 1 negativa/ 5 positivas o História – 4 negativas/ 0 positivas o CN – 6 negativas/ 4 positivas o FQ – 1 negativa/ 0 positivas
1. Katriny Silva – CN-2; Inglês -3 2. Gonçalo Borges – CN -2 3. Nilma Pengi - CN -3 4. Carolina Monteiro – CN -2; História -2; Inglês – 2; FQ -2 5. Fábio Cabo – CN -3; Inglês -3; História -2 6. Iara Correia – Inglês -3;CN -2 7. Leonardo Dias – CN -3; Inglês - 3 8. Rodrigo Esteves – CN -3; História - 2 9. Sundeep Kaur – História -2; CN – 2; Inglês - 3 10. Vera Cortiço – CN -2
7ºD – 14 negativas / 3 positivas
o História- 1 negativa/ 0 positivas o CN – 6 negativas/ 3 positivas o Português - 1 negativa/ 0 positivas o Matemática – 5 negativas/ 0 positivas o Inglês – 1 negativa/ 0 positivas
1. Fábio Peixinho – CN -3 2. Fábio Tavares – Matemática -2 3. Flávio Pinto – CN - 2 4. Márcia Antunes – CN - 3 5. Mário Marques – CN - 3 6. Marta Silva – CN -2 7. Olinda Ferreira – CN – 2;Matemática – 2; História – 2; Inglês -2 8. Sandro Gaudêncio – CN -2; Matemática -2 9. José d’Almeida – CN -2; Matemática -2 10. Geovane Júnior – Português -2; Matemática - 2; CN-2
8ºA – 19 negativas / 11 positivas
o Português – 7 negativas/ 1 positiva o Matemática – 4 negativas / 5 positivas o FQ – 4 negativas/ 2 positivas o CN – 2 negativas / 3 positivas o Francês – 2 negativas/ 0 positivas
11. Fernando Leite – Português -2; Matemática - 2; FQ -3 12. Francisco Ribeiro – Português -2; Matemática -3; FQ -3 13. Joana Monteiro – Matemática - 4 14. Mara Pinto – Português -2; Matemática -2; CN- 3; FQ -2 15. Marta Fonseca – Matemática -2 FQ -2 16. Pablo Silva – Português -1; Francês -1; CN -2; FQ -1 17. Pedro Teixeira – Português -2; Matemática -3; CN -3 18. Ritik Lacmane – Português -2; Matemática -2; Francês -2; FQ -2; CN -2 19. Sílvia Costa – Português-3; Matemática -3 20. Sohite Samgi – Português -2; Matemática -3; CN -3
8º B – 8 negativas/ 9 positivas
o Inglês – 3 negativas/ 0 positivas o Português – 1 negativa/ 0 positivas o FQ – 0 negativas / 4 positivas o Matemática – 4 negativas / 4 positivas o CN – 0 negativas / 1 positivas
1. Bruno Mota – Matemática – 2; FQ- 3;CN -3 2. Carina Porshotam – FQ – 3; Matemática-3; Inglês - 2 3. Daniela Gavencu – Matemática – 3; FQ – 3 4. Daniela Metrogos – Matemática – 2; Inglês – 2 5. Danish Riaz – Matemática - 2 6. Lara Andrelino – FQ – 3; Matemática - 3 7. Nicole Baptista – Português – 2; Matemática – 2; Inglês -2 8. Sérgio Andrade – Matemática – 3
8º C – 20 negativas/ 11 positivas – Só tem as notas de Português
o Português – 8 negativas/ 1 positivas o Matemática – 5 negativas/ 2 positivas o História – 3 negativas/ 3 positivas o CN – 1 negativa/ 3 positiva o Inglês – 3 negativas/ 2 positivas
1. Igor Ruiz – Matemática - 2 2. Jéssica Tavares – História -3 3. José Veiga – Português -3; Matemática -3; Inglês - 2; História -3; CN -3 4. Maura Vaz – Português -2; Matemática -2; Inglês -3 5. Rúben Santos – CN -2 6. Rúben Pinheiro – Português -2; Matemática -2; História -2; CN -3 7. Sérgio Silvestre – Português -2; História -2
8. Sofia Santos – Português -2; Matemática -2; Inglês -3 9. Tamara Marques – Português -2; Matemática – 2; Inglês -2; História -2 10. Tatiana Costa – tranferida
8º D – 6 negativas/ 11 positivas
o Matemática – 4 negativas/ 1 positiva o CN- 0 negativas/ 4 positivas o História – 0 negativas/ 3 positivas o Inglês- 0 negativas /1 positiva o FQ -2 negativas/ 2 positivas
1. Diogo Veiga – Matemática -3; CN – 3; Inglês - 3 2. Fátima Rosa – Matemática -2; História 3; CN -3; FQ-2 3. João Melo – Matemática -2: FQ-3 4. Kenny Borges – Matemática - 2; CN – 3; História -3; FQ -2 5. Sérgio Oliveira – Matemática - 2; História – 3; CN – 3; FQ -3
9ºA – 10 negativas/ 12 positivas
o Inglês – 2 negativas/ 1 positiva o FQ -4 negativas/ 3 positivas o CN - 2 negativas/ 1 positivas o História – 0 negativas/ 3 positivas o Matemática -2 negativas/ 4 positivas
1. Ana Beatriz Catalão – Inglês - 2; FQ - 2 2. Bruna Garganta – CN - 2; FQ -2 3. Camila Pina – FQ - 2; CN - 2 4. Carlos Duarte – Matemática – 4; Inglês - 4; História – 4 5. Guilherme Ribeiro – Matemática - 3 6. Isabella Lopes – Matemática - 3 7. José Luís Tavares – Matemática – 3; Inglês - 2; História - 3; FQ - 3 8. Luana Castro – Matemática- 2; CN- 3; FQ -3 9. Mário Maia – Matemática- 2 10. Núria Oliveira – História - 3; FQ – 3 11. Zenildo Boa – FQ – 2
9ºB – 11 negativas/ 22 positivas
o Matemática – 1 negativas/ 7 positivas o CN -1 negativas/ 4 positivas o FQ - 7 negativas/ 6 positivas o História - 0 negativas/ 4 positivas o Inglês -2 negativas/ 1 positiva
1. Abigail Martins – Matemática- 3; CN – 3; Inglês – 4; FQ -3 2. Anquite Sangi – Matemática 3; CN -2; FQ -2 3. Asha – FQ -2
4. Bianca Rodrigues – Matemática - 3; História – 3 – FQ -3 5. Cármen Pedro – FQ -2 6. Mamadou Barry – FQ -2 7. Maustafa – FQ- 2 8. Mussa Dohaba – Inglês - 2 CN – 3; FQ – 3; Matemática -3; História- 3 9. Nádia Pontes – Matemática -2 10. Oleksandra – FQ – 2 11. Paula – Matemática - 3; CN- 3;Inglês - 2; FQ -3 12. Ricardo – FQ -2 13. Simanta Sapkota – Matemática – 3; História – 3; CN- 3 14. Srikrishna Laxam – FQ – 3; Matemática - 3 15. Tiago Saraiva – História – 3 16. Vishali - FQ -3
9ºC – 8 negativas/ 6 positivas
o CN - 3 negativas/1 positiva o Inglês – 1 negativa/ 0 positivas o Matemática- 2 negativas/ 0 positivas o História – 1 negativa/ 0 positivas o FQ – 1 negativa/ 1 positiva o Português – 0 negativas/ 4 positivas
1. Ana Cardoso – Inglês – 2; FQ -3: História -2 2. Bruna Gonçalves – Português -3 3. Danilson Andrelino – Português -3 4. Joao Ribeiro - Português- 3 5. Laura Caranês – Matemática -2; CN -2 6. Patrícia Sampaio – CN – 2; FQ -2 7. Núria Pereira Português - 3 8. Telmo Valério – Matemática -2; CN -2 9. Ricardo Prazeres – CN - 3
9ºD – 5 negativas/ 3 positiva
o CN -2 negativas/ 1 positiva o Inglês – 0 negativas/ 2 positivas o Matemática – 3 negativas/ 0 positivas
6. Bruno Martins – CN -2 7. Evandra Silva – Matemática - 2; CN -2 8. Filipe Alexandre – Inglês-3 9. Leandro Abdulremane – Matemática -2 10. Rui Almeida – Matemática - 2 11. Wilson – CN - 3; Inglês - 3
Resultados:
Tabela 1
Classificações por disciplina:
Classificações
Positivas Negativas
Português 6 17 -11 Matemática 23 30 -7 História 14 15 -1 Ciência da Natureza 34 31 3 Físico Química 19 22 -3 Inglês 12 20 -8 Francês 0 2 -2 TOTAL 108 137
Tabela 2
Classificações Ano letivo 2014/2015
1º Período 2º Período 3º Período
Português -18 -15 -11 Matemática -23 -10 -7 História -4 -14 -1 Ciência da Natureza -17 -11 3 Físico Química 8 6 -3 Inglês -10 3 -8 Francês - - -2
Tabela 3
Tabela 5
Ano letivo 2014/2015 1º Período 2º Período 3º Período 7ºano 23A /19E 23A/ 12E 18A/22E 8ºano 18A /20E 22A/18E 14A/16E 9ºano 13A /26E 12A/ 28E 11A/30E
Tabela 5
Total de alunos propostos para o Espaço 111
Número de alunos que frequentaram o Espaço
43
Resultado: 1ª Meta
38.73%
Número de negativas/positivas às disciplinas do Espaço Aluno +
137/108
Resultado: 2ª Meta
44%
3º Período 7º Ano 18 Alunos assíduos 22 Alunos excluídos 8º Ano 14 Alunos assíduos 16 Alunos excluídos 9º Ano 11 Alunos assíduos 30 Alunos excluídos
Relatório de Avaliação da Ação
Avaliação e Metas:
Para avaliar a ação do Espaço Aluno +, concebido e implementado pelo AE O, tem-se como máxima referência as suas metas de sucesso do Plano de Melhoria T.E.I.P. São essas: 20% dos alunos propostos frequentam o Espaço; 10% dos alunos que frequentam o espaço obtêm sucesso nas respetivas disciplinas. Instrumentos de Avaliação: Para aferir o sucesso desta ação é necessário contabilizar as faltas dos alunos no Espaço, e verificar as suas notas internas às respetivas disciplinas a que foram apoiados. Neste sentido foram criados os seguintes instrumentos de avaliação: Ficha de alunos propostos para aulas de apoio e Relatório do Aluno proposto. Para efeitos de avaliação desta ação foi criado um terceiro instrumento, o questionário de satisfação aos alunos. Para avaliar os instrumentos de avaliação desta ação serão tidos em conta dois critérios: a adequabilidade e clareza. Neste caso encaramos a adequabilidade como característica essencial para garantir que os instrumentos solicitam apenas a informação essencial para o acompanhamento do aluno, não deixando ao mesmo tempo, informações importantes. Desta forma a leitura e gestão dos instrumentos sai facilitada. É importante também, que estes instrumentos sejam claros. Neste caso prima-se pela clareza considerando que os instrumentos da ação terão de ser gerido por um conjunto largo de pessoas. É preciso garantir que todos interpretam da mesma forma os instrumentos, e têm facilidade em partilhar através destes as informações necessárias para o acompanhamento dos alunos. É importante prevenir erros, principalmente quando estes podem ocorrer em cadeia, até porque a ação, numa fase de avaliação necessita de coerência entre os dados para daí se poder tirar qualquer conclusão. 1º Instrumento – Ficha de alunos propostos para aulas de apoio. Trata-se de uma ficha na qual ficam assinalados os alunos de cada turma que são convocados para os apoios. Esta ficha rege-se pela seguinte legenda: P= Aluno proposto a ter apoio na disciplina; M= Aluno que se irá manter no apoio; R= Aluno que será retirado do apoio. Dada a simplicidade deste instrumento, nomeadamente da sua legenda, podemos considerar que este garante o nível de clareza esperado. Ainda assim, verificou-se alguma falta de uniformização no seu preenchimento, pois alguns professores apenas aplicaram a letra “P”, omitindo as outras hipóteses que permitem tirar conclusões sobre a evolução da turma. Pode considerar-se um instrumento de adequabilidade média, a existência do mesmo marca um ponto de partida para o acompanhamento dos alunos, permite observar a evolução da turma, no entanto, a sua inexistência não iria ser impeditiva de uma boa monotorização e avaliação da ação. 2º Instrumento – Relatório do Aluno proposto
Este instrumento constitui-se numa ficha, cujo preenchimento é feito por cada professor que acompanhou o aluno, na coluna respetiva à sua disciplina. Cada professor deverá marcar o número de sessões às quais o aluno compareceu, o que permite avaliar a ação quanto à primeira meta alusiva à assiduidade dos alunos. O professor, marca também nesta ficha uma avaliação
qualitativa do aluno face a alguns parâmetros previamente definidos. O professor responsável pela ação fica incumbido de, no final do período letivo, apontar as notas finais dos alunos às respetivas disciplina onde foram acompanhados. Esse registo permite avaliar a ação quanto à 2ª meta alusiva ao aproveitamento dos alunos. Pode considerar este documento claro, pois solicita a informação mínima sobre o aluno, notas qualitativas e número de sessões assistidas. A sua adequabilidade é máxima, este é um documento vital para a monotorização e avaliação da ação, pois é neste que está indicada a assiduidade e o aproveitamento do aluno. Esta ficha contém ainda, um espaço para notas onde pode ficar referido situações excecionais como: “o aluno está a recuperar de uma doença prolongada”, ou “transferido de escola”. Este espaço garante que a leitura é acessível até a quem não está diretamente envolvido na ação e não conhece os alunos.
3º Instrumento - Questionários de satisfação aos alunos
Importa incluir os questionários de satisfação, que procuram averiguar o nível de satisfação dos alunos que usufruem da ação, pois todas as avaliações devem incluir o feedback do seu público-alvo para enriquecimento da mesma. Posto isto, sem dúvida que o questionário de satisfação é um instrumento adequado. Aspetos relacionados com a sua estrutura que permitem avaliá-lo a nível da sua clareza serão discutidos mais adiante.
Clarificações sobre os dados recolhidos:
Acima estão discriminados os dados referentes ao” Espaço Aluno +”. Podemos verificar o número de alunos propostos, a quais disciplinas foram propostos e o seu desempenho a nível da assiduidade. Numa segunda parte deste trabalho podemos observar as suas notas internas às respetivas disciplinas. Importa esclarecer, que se entende por “excluído” o aluno que excede o número de faltas aceitáveis, que neste caso são mais de metade face ao número de sessões realizadas. Este aluno “excluído”, é dado como um aluno ausente, o que não significa necessariamente que foi excluído e impossibilitado de frequentar o Espaço. O aluno, mesmo excedendo o número de faltas, está sempre convidado a permanecer no apoio, salve a rara exceção do Espaço, ter um número de alunos presentes demasiado elevado, nesse caso é dada prioridade aos alunos assíduos. Pode se reparar, que as turmas do 7º ano não têm nenhuma proposta às disciplinas de Português e Matemática. Estas turmas, foram efetivamente apoiadas nas respetivas disciplinas, contudo esse apoio não se concretizou à luz desta ação, mas de outro distinto, e apenas por essa razão não existem dados face a essas disciplinas.
Avaliação Geral:
Considerando os seus objetivos gerais, como possibilitar o apoio especializado no esclarecimento de dúvidas, proporcionar uma orientação individualizada e transmitir aos alunos métodos de trabalho e de estudo, podemos considerar que estes objetivos foram francamente atingidos. Comprovará esta afirmação, a análise dos questionários aplicados aos alunos, mais adiante. Verifica-se também, um aspeto muito importante, existe uma grande abrangência de disciplinas na oferta deste Espaço, principalmente nas turmas dos nonos anos, que é um ano de escolaridade sujeito ao exame nacional. A nível de horário, a direção desta ação orgulha-se de afirmar que se conseguiu organizar uma boa articulação entre o horário de tempo letivo e o horário da ação, que era já um aspeto a melhorar do ano passado. Este ano a assistência das sessões não implica que os alunos tenham tempos vazios no seu horário semanal. Importa referir também, que a política desta ação garante que os alunos são acompanhados pelos seus próprios professores da respetiva disciplina. Acredita-se que recorrer ao mesmo professor traz a seguinte
vantagem Como foi o próprio que convocou o aluno para apoio, melhor que ninguém, saberá aplicar a melhor estratégia para o recuperar.
Primeira Meta:
A primeira meta desta ação, alusiva à assiduidade dos alunos, consiste na verificação do número de sessões às quais os alunos compareceram. Esta meta foi conseguida e superada. Pretendia-se que no mínimo 20% dos alunos propostos a frequentar o Espaço, e autorizados pelos Encarregados de Educação, assistisse a pelo menos metade das sessões realizadas, para que assim, este fosse contabilizado como um aluno assíduo. Neste 3º período letivo, 38.7% dos alunos foi assíduo no Espaço, o que revela uma adesão positiva face à meta estabelecida, no entanto, é um decréscimo face ao valor do 1º e 2º período (41% e 49%, respetivamente).
Numa análise mais pormenorizada desta meta, fez-se já nos períodos passados uma comparação de resultados entre anos de escolaridade. O sétimo ano de escolaridade sempre foi o mais assíduo, contudo neste terceiro período, pela primeira vez, o sétimo ano excedeu o número de alunos excluídos da ação face aos alunos assíduos. O oitavo ano, foi sempre consistente, tendo o número de alunos assíduo e alunos excluídos quase igual, o que não é algo positivo. A avaliação desta ação, desde o 1º período que está atenta aos fraquíssimos resultados do nono ano de escolaridade quanto à sua assiduidade, neste 3º período os valores ainda pioraram ainda. Dos 41 alunos propostos a apoio apenas 11 foram considerados assíduos. No relatório anterior foi destacada a turma do 9º C, que este período mostrou uma tímida melhoria. Continua a ser preciso refletir nas razões para esta disparidade de resultados e proceder às alterações necessárias que garantam o reforço da ação nestas turmas do 9º ano, para o próximo ano letivo. [ver tabela 3 e 4]
Segunda Meta:
A segunda meta, alusiva aos resultados, consiste na verificação das notas internas dos alunos nas disciplinas às quais usufruíram do apoio. Pretendia-se que no mínimo, 10% dos alunos acompanhados conseguissem obter um nível positivo à disciplina. Esta meta, foi largamente atingida, pois 41.88% das disciplinas praticadas no “Espaço Aluno +”, possibilitaram aos alunos atingir o resultado positivo e transitar à disciplina.
Num olhar atento a cada disciplina podemos verificar três situações muito positivas. [ver tabela 2] A disciplina de Físico-química é a disciplina que desde o 1ºperíodo apresenta a maior taxa de sucesso, pela primeira vez, neste 3º período, o número de negativas excedeu o número de positivas. Ainda assim, a diferença não foi muito grande, continuando a ser uma das disciplinas com maior taxa de sucesso integrada nesta ação. A disciplina de Ciências da Natureza foi a que se destacou, este 3º período, das restantes, sendo a única a apresentar mais positivas do que negativas, é uma grande melhoria comparando aos resultados desta mesma disciplina no 1º e 2º período. As disciplinas com a menor taxa de sucesso mais continuam a ser Português e Matemática. Este 3º período a disciplina de Inglês também se destacou por maus resultados, tendência que tinha sido invertida no 2º período.
Numa perspetiva anual, podem ser feitas as seguintes considerações. A disciplina de Português e de Matemática, são as que apresentam piores resultados, pese embora a disciplina de Matemática ter melhorado ao longo do ano. A disciplina com maior taxa de sucesso é a Físico-química. As restantes, História, Inglês e Ciências da Natureza, apresentam resultados inconsistentes, que ainda assim, indiciam alguma melhoria ao longo do ano letivo.
Questionários – Avaliação dos alunos
Para que a avaliação desta ação seja completa, é fundamental apurar o feedback, dos alunos, e para esse fim foram aplicados questionários de resposta fechada, que incluí um espaço próprio para sugestões onde os alunos podem expor algumas ideias e pensamentos sobre o Espaço. A questão que representa esta intenção é “Nas atividades realizadas, o que poderia ser diferente?”. Desde já pode-se adiantar, que praticamente nenhum aluno apresentou uma opinião neste tópico. O questionário tem como objetivos avaliar a ação quanto aos seus objetivos gerais, sobre o “olhar dos alunos”, que responderam através de uma escala de 1 a 5, sendo a sua respetiva legenda a seguinte: “1- Muito Fraco; 2 – Insuficiente; 3- Suficiente; 4- Bom; 5 – Muito Bom”. As oito perguntas do questionário visam apurar a qualidade do Espaço para tirar dúvidas, rever conteúdos, organizar materiais de estudo, realizar trabalhos, organizar métodos de trabalho, trabalhar com colegas, seu impacto no aproveitamento da disciplina em questão e ambiente que proporciona. Para concluir a avaliação dos instrumentos de avaliação realizada no tópico anterior, pode-se afirma que, a escolha das questões conseguiu reduzir os objetivos da ação em apenas oito pontos, e considerando esse número reduzido de perguntas, e a acessibilidade da legenda da resposta, considera-se que este é um instrumento de máxima clareza. A sua própria aplicação todos os anos letivos, sem proceder alterações vai reforçando esta mesma clareza, pois torna-se um questionário conhecido por alguns alunos. Quanto à sua aplicação, desde já, pode-se adiantar que um dos pontos fortes da ação, nomeadamente nesta fase de apuração do feedback dos alunos via questionário, é o alcance de uma larga amostra de alunos. Repare-se que no 1º e 2º período foram aplicados 75 questionários, sendo que no 3ºperíodo este número subiu para 97 questionários aplicados. Este número é bastante positivo, mesmo tendo em conta que um mesmo aluno pode responder a dois questionários no âmbito de duas disciplinas diferentes. Este terceiro período o nível médio de satisfação foi de 4.04. De fato, o nível médio de satisfação nunca se modificou muito, no 1º período o nível correspondia ao valor 4.0, no 2º período ao valor de 4.10 e agora o valor obtido é um intermédio entre estes dois. O nível 4, na legenda do questionário corresponde à resposta “Bom”, logo este continua a ser um dos pontos fortes a retirar desta avaliação da ação, principalmente por ser um valor consistente ao longo do ano letivo.
Avaliação com vista à melhoria
Analisando e interpretando os dados recolhidos salientam-se 4 pontos fortes da ação. Como primeiro ponto forte, temos o feedback dos alunos, que chega a uma grande amostra da população, neste caso os alunos, e que apresenta um nível de satisfação bastante elevado. Outro ponto forte é o número de disciplinas que abrangem a ação, é um aspeto sem necessidade de melhoria. O próprio encaixe a nível do horário dos professores e alunos, que já foi um obstáculo difícil de contornar, este ano foi bem conseguido e é o terceiro ponto a considerar. Não menos importante, temos o sucesso atingido em ambas as metas propostas. Ainda assim, pese embora as metas tenham sido atingidas, continua a ser necessário combater a falta de assiduidade bem como os baixos resultados atingidos pelos alunos. Considerando esse facto, já foi acordado em reunião da equipa multidisciplinar TEIP (27-04-2015) que as metas desta ação serão aumentadas.
Como aspetos negativos, destacam-se dois pontos. O primeiro ponto, referente à questão da assiduidade, relembra o caso do nono ano que sempre apresentou resultados muito baixos, algo que não se conseguiu contrariar este ano letivo. A sugestão de definir um número limite de convocações por aluno, não foi aplicada este ano letivo, no entanto, esta foi aprovada na reunião
final da ação (23-06-2015) presidida pela responsável da mesma, pela coordenadora dos alunos da escola e assistida por todos os professores integrados nesta ação. Espera-se que no próximo ano letivo seja devidamente imposta.
O segundo ponto, refere-se à questão do aproveitamento, que gradualmente apresenta piores resultados nos últimos anos de escolaridade e que é mais notória nas disciplinas de Português e Matemática e História. A sugestão de melhoria mantém-se, propõe-se aos professores destas disciplinas que reúnam para discutir novas estratégias que motivem e estimulem o desenvolvimento destes alunos. Esta discussão permitirá que os professores aprofundem os seus conhecimentos sobre os alunos que partilham, discutam o seu perfil para que o ensino seja o mais personalizado possível, visto que este tipo de ações de apoio às aprendizagens extracurricular são o melhor espaço e momento para experienciar novas técnicas de ensino de acordo com as exigências dos alunos. Para enriquecer essa discussão, os professores das disciplinas que apresentam maior taxa de sucesso, como é o caso da Físico-química, deveriam intervir.
Estendendo um pouco mais esta reflexão, pode-se acrescentar que a leitura destes dados, não nos permite uma interpretação totalmente segura. Podemos notar, que alguns alunos excluídos por faltas, tiveram positiva às disciplinas a que foram propostos. Contabilizadas as positivas destes alunos que não frequentaram o Espaço, estamos automaticamente a atribuir um nível de sucesso que não dependeu do mesmo. O inverso também acontece quando alunos que presenciaram todas a sessões mantiveram o resultado negativo à disciplina. A causa-efeito da ação no sucesso dos alunos nem sempre é clara quando olhamos para a especificidade de alguns casos. Ainda assim, acredita-se, que excecionalidade destes casos, não põe em causa a avaliação que se seguiu, é apenas um ponto a considerar para assumir alguma margem de erro na interpretação de dados.
Conclusão
Podemos então concluir que a ação “Espaço Aluno +”, foi cumpridora quanto às suas metas, superando as expetativas. Esta avaliação contribuiu para a reflexão no mesmo, apurando os pontos fortes e principalmente os fracos de modo a procurar possíveis soluções que promovam a sua melhoria.
VALOR FINAL NÍVEL DE SATISFAÇÃO DOS ALUNOS DO 3º CICLO
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 4 5 5 5 3 5 5 5 4 5 6 5 4 5 6
4 8 4 7 4 2 4 4 4 4 4 3 4 6 4 5
3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 6 3 3 3 4
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 1 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 4,07 Média 4,13 Média 4,00 Média 4,17 Média 4,09 Média 4,00 Média 3,93 Média 4,13
Organizar materiais Trabalhos Trabalho com colegas Ajuda face à disciplina VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 0 5 0 5 1 5 0 5 0 5 1 5 0 5 0
4 4 4 3 4 3 4 3 4 3 4 0 4 0 4 3
3 2 3 3 3 3 3 2 3 3 3 4 3 5 3 1
2 1 2 1 2 0 2 2 2 1 2 2 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 1 1 1Média 3,43 Média 3,29 Média 3,71 Média 3,14 Média 3,29 Média 3,00 Média 2,67 Média 3,20
VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 2 5 2 5 1 5 1 5 1 5 2 5 1 5 1
4 1 4 1 4 2 4 1 4 1 4 0 4 2 4 2
3 2 3 2 3 2 3 2 3 2 3 3 3 2 3 2
2 0 2 0 2 0 2 1 2 1 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 4,00 Média 4,00 Média 3,80 Média 3,40 Média 3,40 Média 3,80 Média 3,80 Média 3,80
VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 1 5 1 5 0 5 0 5 1 5 1 5 1 5 1
4 0 4 0 4 0 4 0 4 0 4 0 4 0 4 0
3 0 3 0 3 0 3 0 3 0 3 0 3 0 3 0
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 5,00 Média 5,00 Média #DIV/0! Média #DIV/0! Média 5,00 Média 5,00 Média 5,00 Média 5,00
VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 5 5 5 5 5 5 5 5 4 5 4 5 5 5 5
4 0 4 0 4 0 4 0 4 1 4 1 4 0 4 0
3 0 3 0 3 0 3 0 3 0 3 0 3 0 3 0
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 5,00 Média 5,00 Média 5,00 Média 5,00 Média 4,80 Média 4,80 Média 5,00 Média 5,00
VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 2 5 2 5 1 5 2 5 0 5 2 5 1 5 3
4 0 4 1 4 2 4 1 4 0 4 1 4 1 4 0
3 2 3 1 3 2 3 1 3 2 3 0 3 3 3 2
2 1 2 1 2 0 2 1 2 1 2 2 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 1 1 0 1 0 1 0Média 3,60 Média 3,80 Média 3,80 Média 3,80 Média 1,75 Média 3,60 Média 3,60 Média 4,20
VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 5 5 4 5 2 5 2 5 4 5 5 5 3 5 5
4 2 4 3 4 4 4 0 4 2 4 1 4 1 4 1
3 1 3 1 3 1 3 0 3 0 3 1 3 4 3 2
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 4,50 Média 4,38 Média 4,14 Média 5,00 Média 4,67 Média 4,57 Média 3,88 Média 4,38
VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 0 5 2 5 2 5 1 5 5 5 3 5 0 5 3
4 6 4 3 4 1 4 4 4 1 4 2 4 4 4 3
3 1 3 2 3 4 3 1 3 0 3 2 3 3 3 1
2 0 2 0 2 0 2 1 2 1 2 0 2 1 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 3,86 Média 4,00 Média 3,71 Média 3,71 Média 4,43 Média 4,14 Média 3,38 Média 4,29
VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 2 5 4 5 2 5 2 5 2 5 5 5 2 5 7
4 6 4 6 4 8 4 5 4 5 4 4 4 7 4 4
3 3 3 2 3 2 3 5 3 4 3 3 3 2 3 1
2 1 2 0 2 0 2 0 2 1 2 0 2 1 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 3,75 Média 4,17 Média 4,00 Média 3,75 Média 3,67 Média 4,17 Média 3,83 Média 4,50
VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 2 5 3 5 1 5 1 5 1 5 4 5 1 5 3
4 1 4 3 4 0 4 1 4 1 4 1 4 0 4 1
3 3 3 0 3 1 3 1 3 2 3 1 3 3 3 0
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 3,83 Média 4,50 Média 4,00 Média 4,00 Média 3,75 Média 4,50 Média 3,50 Média 4,75
VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 0 5 0 5 0 5 0 5 0 5 1 5 0 5 1
4 1 4 1 4 1 4 0 4 0 4 0 4 1 4 0
3 0 3 0 3 0 3 1 3 1 3 0 3 0 3 0
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 4,00 Média 4,00 Média 4,00 Média 3,00 Média 3,00 Média 5,00 Média 4,00 Média 5,00
VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 1 5 0 5 0 5 0 5 0 5 1 5 0 5 2
4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 0 4 0 4 1
3 1 3 2 3 2 3 2 3 2 3 2 3 3 3 0
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 4,00 Média 3,33 Média 3,33 Média 3,33 Média 3,33 Média 3,67 Média 3,00 Média 4,67
TOTAL DE INQUIRIDOS 75 ALUNOS
9ºC (1 inq. )
Duvidas Como se sentiu
9ºD (3 inq. )
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Ajuda face à disciplina Como se sentiu
Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Ajuda face à disciplinaTrabalho com os colegas
Trabalho com os colegas
8ºD (7inq.)
9º A (12 inq.)
9ºB (6 inq. )
Trabalho com os colegas
Trabalho com os colegas
Trabalho com os colegasDuvidas Conteudos
Organizar métodos
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos
Como se sentiu
Trabalho com colegas
Trabalho com colegas
Duvidas Conteudos
Trabalhos
Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Ajuda face à disciplina Como se sentiu
Ajuda face à disciplina Como se sentiu
Ajuda face à disciplina Como se sentiuDuvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos
Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Ajuda face à disciplina Como se sentiuDuvidas Conteudos
Ajuda face à disciplina Como se sentiuDuvidas Trabalho com colegas
Organizar materiais Trabalhos
Como se sentiu
Trabalho com colegas
Trabalho com colegas
Duvidas Conteudos Organizar materiais
Organizar métodos Ajuda face à disciplina Como se sentiu
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Ajuda face à disciplina
7ºA ( 15 inq.)
Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos
7ºC (5 inq.)
Como se sentiu
8º C (8 inq.)
Trabalho com colegas
Duvidas Conteudos Organizar métodos Como se sentiu
7ºB (7 inq.)
Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Ajuda face à disciplina
7º D (1 inq. )
8ºA (5 inq.)
8º B (5 inq.)
Duvidas Conteudos
Ajuda face à disciplina
4
3.58
4.00
3.51
4.44
3.47
3.98
4.10
4.06
3.21
3.75
5
4.95
VALOR FINAL NÍVEL DE SATISFAÇÃO DOS ALUNOS DO 3º CICLO
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 1 5 1 5 1 5 1 5 1 5 2 5 2 5 2
4 1 4 0 4 1 4 1 4 0 4 0 4 0 4 0
3 0 3 1 3 0 3 0 3 1 3 0 3 0 3 0
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 4,50 Média 4,00 Média 4,50 Média 4,50 Média 4,00 Média 5,00 Média 5,00 Média 5,00
Organizar materiais
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 8 5 6 5 4 5 5 5 5 5 5 5 10 5 8
4 4 4 6 4 4 4 4 4 3 4 5 4 2 4 4
3 0 3 0 3 0 3 2 3 1 3 0 3 0 3 0
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 1 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 4,67 Média 4,50 Média 4,50 Média 4,27 Média 4,44 Média 4,27 Média 4,83 Média 4,67
VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 5 5 5 5 1 5 6 5 3 5 9 5 1 5 5
4 6 4 5 4 8 4 5 4 5 4 3 4 9 4 5
3 2 3 3 3 3 3 2 3 3 3 1 3 2 3 3
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 4,23 Média 4,15 Média 3,83 Média 4,31 Média 4,00 Média 4,62 Média 3,92 Média 4,15
VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 5 5 5 5 2 5 2 5 1 5 6 5 5 5 8
4 10 4 10 4 5 4 8 4 4 4 9 4 9 4 8
3 2 3 2 3 3 3 5 3 3 3 2 3 1 3 0
2 0 2 0 2 0 2 1 2 2 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 4,18 Média 4,18 Média 3,90 Média 3,69 Média 3,40 Média 4,24 Média 4,27 Média 4,50
VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 0 5 0 5 0 5 0 5 0 5 0 5 0 5 0
4 0 4 0 4 0 4 0 4 0 4 0 4 0 4 0
3 1 3 1 3 1 3 1 3 1 3 1 3 1 3 1
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00
VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 10 5 11 5 1 5 3 5 6 5 13 5 11 5 13
4 5 4 4 4 1 4 2 4 3 4 2 4 4 4 3
3 1 3 1 3 2 3 0 3 0 3 0 3 1 3 0
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 4,56 Média 4,63 Média 3,75 Média 4,60 Média 4,67 Média 4,87 Média 4,63 Média 4,81
VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 2 5 0 5 0 5 0 5 1 5 0 5 0 5 0
4 2 4 3 4 3 4 4 4 2 4 3 4 2 4 3
3 1 3 2 3 2 3 1 3 2 3 2 3 1 3 0
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 4,20 Média 3,60 Média 3,60 Média 3,80 Média 3,80 Média 3,60 Média 3,67 Média 4,00
VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 4 5 3 5 4 5 5 5 2 5 5 5 2 5 4
4 4 4 5 4 4 4 3 4 5 4 3 4 4 4 3
3 2 3 3 3 3 3 2 3 3 3 3 3 3 3 3
2 1 2 0 2 0 2 1 2 1 2 0 2 1 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 4,00 Média 4,00 Média 4,09 Média 4,09 Média 3,73 Média 4,18 Média 3,70 Média 4,10
VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 3 5 2 5 3 5 2 5 2 5 4 5 1 5 2
4 1 4 1 4 0 4 1 4 1 4 0 4 0 4 1
3 0 3 0 3 1 3 1 3 1 3 0 3 2 3 0
2 0 2 1 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 4,75 Média 4,00 Média 4,50 Média 4,25 Média 4,25 Média 5,00 Média 3,67 Média 4,67
VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 0 5 0 5 1 5 1 5 0 5 2 5 0 5 0
4 2 4 2 4 1 4 1 4 2 4 0 4 1 4 1
3 3 3 3 3 3 3 3 3 2 3 3 3 3 3 3
2 0 2 0 2 0 2 0 2 1 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 3,40 Média 3,40 Média 3,60 Média 3,60 Média 3,20 Média 3,80 Média 3,25 Média 3,25
VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 3 5 3 5 4 5 3 5 3 5 3 5 3 5 5
4 4 4 4 4 0 4 1 4 2 4 3 4 1 4 3
3 0 3 0 3 4 3 4 3 3 3 2 3 4 3 0
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 4,43 Média 4,43 Média 4,00 Média 3,88 Média 4,00 Média 4,13 Média 3,88 Média 4,63
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 1 5 1 5 0 5 1 5 0 5 2 5 0 5 2
4 1 4 1 4 3 4 1 4 2 4 1 4 1 4 0
3 1 3 1 3 0 3 1 3 1 3 0 3 1 3 0
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 1 2 1
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 4,00 Média 4,00 Média 4,00 Média 4,00 Média 3,67 Média 4,67 Média 3,00 Média 4,00
4.04TOTAL DE INQUIRIDOS 97 ALUNOS
9ºC (8 inq. )
Duvidas Como se sentiu
9ºD (3 inq. )
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Ajuda face à disciplina Como se sentiu
Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Ajuda face à disciplinaTrabalho com os colegas
Trabalho com os colegas
8ºD (11inq.)
9º A (4 inq.)
9ºB (5 inq. )
Trabalho com os colegas
Trabalho com os colegas
Trabalho com os colegasDuvidas Conteudos
Organizar métodos
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos
Duvidas Conteudos
Trabalhos
Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Ajuda face à disciplina Como se sentiu
Ajuda face à disciplina Como se sentiu
Ajuda face à disciplina Como se sentiuDuvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos
Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Ajuda face à disciplinaDuvidas Conteudos
Trabalho com colegas
Ajuda face à disciplina Como se sentiuDuvidas Trabalho com colegas
Organizar materiais Trabalhos
Como se sentiu
Trabalho com colegas
Trabalho com colegas
Duvidas Conteudos Organizar materiais
Organizar métodos Ajuda face à disciplina Como se sentiu
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Ajuda face à disciplina Como se sentiu
Trabalhos Trabalho com colegas
7ºA ( 2 inq.)
Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos
7ºC (13 inq.)
Como se sentiu
8º C (5 inq.)
Trabalho com colegas
Duvidas Conteudos Organizar métodos Como se sentiu
7ºB (12 inq.)
Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Ajuda face à disciplina
7º D (17inq. )
8ºA (1 inq.)
8º B (16 inq.)
Duvidas Conteudos
Ajuda face à disciplina
Trabalho com colegas
Ajuda face à disciplina
4.17
3.91
4.56
3.78
3.98
4.38
3.43
4.56
4.51
4.19
4.04
3
Como se sentiu
VALOR FINAL NÍVEL DE SATISFAÇÃO DOS ALUNOS DO 3º CICLO
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 1 5 1 5 1 5 1 5 1 5 2 5 2 5 2
4 1 4 0 4 1 4 1 4 0 4 0 4 0 4 0
3 0 3 1 3 0 3 0 3 1 3 0 3 0 3 0
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 4,50 Média 4,00 Média 4,50 Média 4,50 Média 4,00 Média 5,00 Média 5,00 Média 5,00
Organizar materiais
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 8 5 6 5 4 5 5 5 5 5 5 5 10 5 8
4 4 4 6 4 4 4 4 4 3 4 5 4 2 4 4
3 0 3 0 3 0 3 2 3 1 3 0 3 0 3 0
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 1 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 4,67 Média 4,50 Média 4,50 Média 4,27 Média 4,44 Média 4,27 Média 4,83 Média 4,67
VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 5 5 5 5 1 5 6 5 3 5 9 5 1 5 5
4 6 4 5 4 8 4 5 4 5 4 3 4 9 4 5
3 2 3 3 3 3 3 2 3 3 3 1 3 2 3 3
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 4,23 Média 4,15 Média 3,83 Média 4,31 Média 4,00 Média 4,62 Média 3,92 Média 4,15
VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 5 5 5 5 2 5 2 5 1 5 6 5 5 5 8
4 10 4 10 4 5 4 8 4 4 4 9 4 9 4 8
3 2 3 2 3 3 3 5 3 3 3 2 3 1 3 0
2 0 2 0 2 0 2 1 2 2 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 4,18 Média 4,18 Média 3,90 Média 3,69 Média 3,40 Média 4,24 Média 4,27 Média 4,50
VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 0 5 0 5 0 5 0 5 0 5 0 5 0 5 0
4 0 4 0 4 0 4 0 4 0 4 0 4 0 4 0
3 1 3 1 3 1 3 1 3 1 3 1 3 1 3 1
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00
VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 10 5 11 5 1 5 3 5 6 5 13 5 11 5 13
4 5 4 4 4 1 4 2 4 3 4 2 4 4 4 3
3 1 3 1 3 2 3 0 3 0 3 0 3 1 3 0
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 4,56 Média 4,63 Média 3,75 Média 4,60 Média 4,67 Média 4,87 Média 4,63 Média 4,81
VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 2 5 0 5 0 5 0 5 1 5 0 5 0 5 0
4 2 4 3 4 3 4 4 4 2 4 3 4 2 4 3
3 1 3 2 3 2 3 1 3 2 3 2 3 1 3 0
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 4,20 Média 3,60 Média 3,60 Média 3,80 Média 3,80 Média 3,60 Média 3,67 Média 4,00
VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 4 5 3 5 4 5 5 5 2 5 5 5 2 5 4
4 4 4 5 4 4 4 3 4 5 4 3 4 4 4 3
3 2 3 3 3 3 3 2 3 3 3 3 3 3 3 3
2 1 2 0 2 0 2 1 2 1 2 0 2 1 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 4,00 Média 4,00 Média 4,09 Média 4,09 Média 3,73 Média 4,18 Média 3,70 Média 4,10
VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 3 5 2 5 3 5 2 5 2 5 4 5 1 5 2
4 1 4 1 4 0 4 1 4 1 4 0 4 0 4 1
3 0 3 0 3 1 3 1 3 1 3 0 3 2 3 0
2 0 2 1 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 4,75 Média 4,00 Média 4,50 Média 4,25 Média 4,25 Média 5,00 Média 3,67 Média 4,67
VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 0 5 0 5 1 5 1 5 0 5 2 5 0 5 0
4 2 4 2 4 1 4 1 4 2 4 0 4 1 4 1
3 3 3 3 3 3 3 3 3 2 3 3 3 3 3 3
2 0 2 0 2 0 2 0 2 1 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 3,40 Média 3,40 Média 3,60 Média 3,60 Média 3,20 Média 3,80 Média 3,25 Média 3,25
VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 3 5 3 5 4 5 3 5 3 5 3 5 3 5 5
4 4 4 4 4 0 4 1 4 2 4 3 4 1 4 3
3 0 3 0 3 4 3 4 3 3 3 2 3 4 3 0
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 4,43 Média 4,43 Média 4,00 Média 3,88 Média 4,00 Média 4,13 Média 3,88 Média 4,63
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 1 5 1 5 0 5 1 5 0 5 2 5 0 5 2
4 1 4 1 4 3 4 1 4 2 4 1 4 1 4 0
3 1 3 1 3 0 3 1 3 1 3 0 3 1 3 0
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 1 2 1
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 4,00 Média 4,00 Média 4,00 Média 4,00 Média 3,67 Média 4,67 Média 3,00 Média 4,00
4.04TOTAL DE INQUIRIDOS 97 ALUNOS
9ºC (8 inq. )
Duvidas Como se sentiu
9ºD (3 inq. )
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Ajuda face à disciplina Como se sentiu
Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Ajuda face à disciplinaTrabalho com os colegas
Trabalho com os colegas
8ºD (11inq.)
9º A (4 inq.)
9ºB (5 inq. )
Trabalho com os colegas
Trabalho com os colegas
Trabalho com os colegasDuvidas Conteudos
Organizar métodos
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos
Duvidas Conteudos
Trabalhos
Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Ajuda face à disciplina Como se sentiu
Ajuda face à disciplina Como se sentiu
Ajuda face à disciplina Como se sentiuDuvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos
Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Ajuda face à disciplinaDuvidas Conteudos
Trabalho com colegas
Ajuda face à disciplina Como se sentiuDuvidas Trabalho com colegas
Organizar materiais Trabalhos
Como se sentiu
Trabalho com colegas
Trabalho com colegas
Duvidas Conteudos Organizar materiais
Organizar métodos Ajuda face à disciplina Como se sentiu
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Ajuda face à disciplina Como se sentiu
Trabalhos Trabalho com colegas
7ºA ( 2 inq.)
Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos
7ºC (13 inq.)
Como se sentiu
8º C (5 inq.)
Trabalho com colegas
Duvidas Conteudos Organizar métodos Como se sentiu
7ºB (12 inq.)
Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Ajuda face à disciplina
7º D (17inq. )
8ºA (1 inq.)
8º B (16 inq.)
Duvidas Conteudos
Ajuda face à disciplina
Trabalho com colegas
Ajuda face à disciplina
4.17
3.91
4.56
3.78
3.98
4.38
3.43
4.56
4.51
4.19
4.04
3
Como se sentiu
Out 20/24 Nome do Aluno Data da ocorrência Ano /Turma
Disciplina
Armando Maia 21‐10‐2014 5ºA
Bruno Valente 21‐10‐2014 5ºA E.T
Daniel Almeida 23‐10‐2014 5ºA H.G.P
Miguel Ângelo F. 23‐10‐2014 5ºA Português
Rehan 20‐10‐2014 5ºB Matemática
Sebastião 20‐10‐2014 5ºB Matemática
22‐10‐2014 5ºB Matemática
António Barbosa 21‐10‐2014 5ºB Matemática
Rodrigo Gomes 22‐10‐2014 5ºB Matemática
Diogo Gonçalves 22‐10‐2014 5ºD Matemática
Ana Beatriz Silva 22‐10‐2014 5ºD Matemática
Daniela Borges 22‐10‐2014 5ºD Matemática
Marcelino Pereira 22‐10‐2014 5ºD Matemática
Elisabete Lima 22‐10‐2014 5ºD Matemática
Diogo Ferreira 22‐10‐2014 5ºE Português
22‐10‐2014 5ºE Inglês
24‐10‐2014 5ºE C.Naturais
Ricardo Marcos 22‐10‐2014 5ºE Inglês
Miguel Ângelo. V 23‐10‐2014 5ºE Português
Telmo Peixinho 24‐10‐2014 5ºE C.Naturais
Rafael Silva 22‐10‐2014 6ºB Português
23‐10‐2014 6ºB Português
Paulo Campos 24‐10‐2014 6ºD E.V
Iara Campos 21‐10‐2014 6ºF E.F
20‐10‐2014 6ºF Matemática
Diogo Tavares 21‐10‐2014 6ºF Português
Erica Cunha 24‐10‐2014 6ºF E.T
Rafael Ferreira 24‐10‐2014 6ºF E.T
Daniel Baptista 21‐10‐2014 7ºB Matemática
Fernando Leite 21‐out 8ºA Francês
Ritk 21‐10‐2014 8ºA Francês
Inês Costa 22‐10‐2014 8ºA F.Q
Afonso Gomes 20‐10‐2014 8ºE Eletricidade
Mafalda Pereira 20‐10‐2014 8ºE Eletricidade
Jéssica Domingues 20‐10‐2014 8ºE Eletricidade
Mafalda Silva 22‐10‐2014 8ºE Eletricidade
Jéssica Antunes 23‐10‐2014 8ºE Eletricidade
Cristiana 24‐10‐2014 8ºE Eletricidade
Andelson 22‐10‐2014 8ºE Eletricidade
Rúben 21‐10‐2014 9ºB E.V
Ricardo Oliveira 21‐10‐2014 9ºB E.V
Out. 27/31 Nome do Aluno Data da Ocorrência Ano/Turma Disciplina
Bruno Valente 28‐10‐2014 5ºA E.T
30‐10‐2014 5ºA F.Q
João Gonçalves 28‐10‐2014 5ºA E.T
Daniel Almeida 28‐10‐2014 5ºA E.T
Gonçalo Pinheiro 30‐10‐2014 5ºA E. Cidadania
Francisco Matos 28‐10‐2014 5ºB
António Barbosa 30‐10‐2014 5ºB Matemática
Sebastião Silva 30‐10‐2014 5ºB Matemática
Jéssica Almeida 30‐10‐2014 5ºC Matemática
Digo Brito 30‐10‐2014 5ºD E.T
Diogo Gonçalves 30‐10‐2014 5ºD E.T
Marcelino Pereira 30‐10‐2014 5ºD E.T
30‐10‐2014 5ºD E.V
31‐10‐2014 5ºD H.G.P
Darline Furtado 30‐10‐2014 5ºD E.T
Jéssica Almeida 30‐10‐2014 5ºD E.T
Viriginia 30‐10‐2014 5ºD E.V
Iara Valente 31‐10‐2014 5ºD H.G.P
Edson Miranda 27‐10‐2014 5ºE Matemática
29‐10‐2014 5ºE Música
31‐10‐2014 5ºE E.T
André Almeida 27‐10‐2014 5ºE Matemática
Bruna Sofia 27‐10‐2014 5ºE Matemática
Diogo Ferreira 27‐10‐2014 5ºE Matemática
28‐10‐2014 5ºE A.C
Telmo Peixinho 28‐10‐2014 5ºE A.C
Ricardo Marcos 31‐10‐2014 5ºE E.T
Rafael Silva 28‐10‐2014 6ºB Português
30‐10‐2014 6ºB Português
José Alvaro 31‐10‐2014 6ºB C.Naturais
Daniel Silva 29‐10‐2014 6ºC Matemática
Diogo Tavares 30‐10‐2014 6ºF E.T
31‐10‐2014 6ºF Português
31‐10‐2014 6ºF E.T
Claudia Alves 30‐10‐2014 6ºF Português
Iara Campos 30‐10‐2014 6ºF Português
Erica Cunha 31‐10‐2014 6ºF E.T
Leandro Costa 31‐10‐2014 6ºF E.T
Fábio Tavares 27‐10‐2014 7ºD Geografia
27‐10‐2014 7ºD Geografia
Nicole Antunes 27‐10‐2014 7ºD Geografia
Fernando Leite 31‐10‐2014 8ºA Francês
José Baptista 31‐10‐2014 8ºA E.V
Novembro 3/7 Aluno Data da Ocorrência Ano/Turma Disciplina
Rui Machado 04‐11‐2014 5ºA E.T
Gonçalo Pinheiro 04‐11‐2014 5ºA E.T
Bruno Valente 04‐11‐2014 5ºA E.T
Daniel Almeida 04‐11‐2014 5ºA E.T
05‐11‐2014 E.T
Mahi 04‐11‐2014 5ºB Português
05‐11‐2014 Matemática
Israel Bernardo 05‐11‐2014 5ºB E.T
Miguel Sousa 04‐11‐2014 5º C H.GP
Digo Gonçalves 05‐11‐2014 5ºD Inglês
Fábio 06‐11‐2014 5ºD E.T
Virginia 06‐11‐2014 5ºD E.T
Darline Furtado 06‐11‐2014 5ºD E.T
Diogo Brito 06‐11‐2014 5ºD E.T
Marta Lopes 06‐11‐2014 5ºD E.T
Telmo Peixinho 03‐11‐2014 5ºE H.GP
Diogo Silva 03‐11‐2014 5ºE H.GP
03‐11‐2014 5ºE H.GP
Edson Miranda 03‐11‐2014 5ºE Mat. G+
04‐11‐2014 5ºE História
Bruna Sofia 04‐11‐2014 5ºE Música
Diana 04‐11‐2014 5ºE História
Rafael Silva 04‐11‐2014 6ºB Português
Mª Beatriz Rosa 07‐11‐2014 6ºC E.T
Select Mundlovo 05‐11‐2014 6ºD C.Naturais
Fábio Costa 04‐11‐2014 6ºE E.T
Gabriel Rosa 06‐11‐2014 6º E Apoio ao Estudo
Claudia Alves 04‐11‐2014 6º F Português
07‐11‐2014 6º F E.T
Leandro Costa 07‐nov 6º F E.T
Cármen Maia 07‐11‐2014 6º F E.T
Iara Campos 07‐11‐2014 6º F E.T
Vera Cortiço 10‐11‐2014 7ºC Geografia
Fábio Peixinho 04‐11‐2014 7ºD História
Flávio Pinto 04‐11‐2014 7ºD História
Tiago Ramos 06‐11‐2014 7ºD E.T
Gonçalo Cavalinhos
05‐11‐2014 8ºC Português
Nov 17‐21 Nome do Aluno Data da Ocorrência Ano/Turma Disciplina
Daniel Almeida 18‐11‐2014 5ºA E.T
Rui Machado 19‐11‐2014 5ºA Grupo +
Israel Bernardo 17‐11‐2014 5ºB E. Cidadania
Sebastião Silva 17‐11‐2014 5ºB E. Cidadania
Jaime Almeida 17‐11‐2014 5ºB E. Cidadania
19‐11‐2014 5ºB Matemática
Francisco Matos 18‐11‐2014 5ºB Matemática
Daniela Borges 17‐11‐2014 5ºD Matemática
Iara Valente 17‐11‐2014 5ºD Inglês
Darline Furtado 20‐11‐2014 5ºD E.T
Ana Prazeres 20‐11‐2014 5ºD E.T
Diogo Ferreira 18‐11‐2014 5ºE Português
Bruna Sofia 18‐11‐2014 5ºE Música
18‐11‐2014 5ºE H.G.P
Donzitia 18‐11‐2014 5ºE H.G.P
Edson Miranda 19‐11‐2014 5ºE H.G.P
Daniel 19‐11‐2014 5ºE E.T
André 19‐11‐2014 6ºC E.T
Erica Cruz 18‐11‐2014 6ºC Matemática
Daniel Silva 21‐11‐2014 6ºC E.T
Alexandre Oliveira 21‐11‐2014 6ºC E.T
Catarina Andrade 19‐11‐2014 6ºC Matemática
Ana Abreu 19‐11‐2014 6ºD Matemática
Axel Saavedra 21‐11‐2014 6ºD E.T
Carlos Pina 21‐11‐2014 6ºD E.T
Rafael Nelito 21‐11‐2014 6ºD E.T
Gabriel Rosa 18‐11‐2014 6ºE E.T
19‐11‐2014 6ºE E.V
Diogo Tavares 21‐11‐2014 6ºF E.T
Bruno Santos 21‐11‐2014 6ºF E.T
Angelica Cabral 17‐11‐2014 6ºE E.V
Fábio Peixinho 17‐11‐2014 7ºD Geografia
Flávio Pinto 17‐11‐2014 7ºD Geografia
17‐11‐2014 7ºD E.T
Márcia Antunes 17‐11‐2014 7ºD E.T
Claudia Gonçalves 17‐11‐2014 7ºD E.T
Fábio Tavares 17‐11‐2014 7ºD E.T
Kyrylo 18‐11‐2014 8ºA E.C
Nádia Pontes 18‐11‐2014 9ºB Inglês
Ricardo Oliveira 18‐11‐2014 9ºB Inglês
Nov 10‐14 Aluno Data da Ocorrência
Ano/Turma Disciplina
Bruno Valente 11‐11‐2014 5ºA H.G.P
12‐11‐2014 5ºA E.V
Gonçalo Pinheiro 11‐11‐2014 5ºA E.V
Bruno Torres 11‐11‐2014 5ºA E.T
13‐11‐2014 5ºA E.V
Daniela Borges 13‐11‐2014 5ºD E.V
Vera Abramova 13‐11‐2014 5ºA C.Naturais
Sebastião Silva 11‐11‐2014 5ºB Matemática
Diogo Gonçalves 10‐11‐2014 5ºD Matemática
Marcos Assunção 10‐11‐2014 5ºD Matemática
André Almeida 11‐11‐2014 5ºE História
13‐11‐2014 5ºE E.M
Telmo da Silva 12‐11‐2014 5ºE H.G.P
10‐11‐2014 5ºE Matemática
Francisca Rodrigues 11‐11‐2014 6ºB Português
Rafael Silva 11‐11‐2014 6ºB Português
12‐11‐2014 6ºB E.T
Gabriel Rosa 11‐11‐2014 6ºE E.T
Israel Bernarndo 12‐11‐2014 5ºB E.T
Ana Silva 12‐11‐2014 6ºB E.T
Carlos Pina 12‐11‐2014 6ºD E.V
Sebastião Torres 12‐11‐2014 6ºD E.V
Axel Saavedra 12‐11‐2014 6ºD E.V
Paulo Campos 12‐11‐2014 6ºD E.V
Ricardo Silva 18‐11‐2014 6ºD E.V
Select Mundlovo 19‐11‐2014 6ºD E.V
Vera Cortiço 10‐11‐2014 7ºC Geografia
Nicole Antunes 10‐11‐2014 7ºD E.T
10‐11‐2014 7ºD E.T
Márcia Antunes 10‐11‐2014 7ºD E.T
10‐11‐2014 7ºD E.T
Fábio Peixinho 10‐11‐2014 7ºD E.T
Gisela Simões 10‐11‐2014 7ºD E.T
Marta Silva 10‐11‐2014 7ºD E.T
Maria Filipa 11‐11‐2014 7ºD E.V
Gonçalo Cavalinhos 11‐11‐2014 8ºC Português
Núria Varela 11‐11‐2014 9ºC E.V
Telmo Valério 11‐11‐2014 9ºC E.V
Nov 24‐28 Nome do Aluno Data da Ocorrência Ano/Turma Disciplina
Gonçalo Pinheiro 25‐11‐2014 5ºA E.T
Israel 24‐11‐2014 5ºB Ed. Cidadania
Francisco Matos 24‐11‐2014 5ºB Ed. Cidadania
Yara Valente 24‐11‐2014 5ºD Inglês
26‐11‐2014 5ºD Matemática
Daniela Santos 26‐11‐2014 5ºD Matemática
Diogo Brito 26‐11‐2014 5ºD Matemática
Diogo Silva 25‐11‐2014 5ºE Música
André Almeida 24‐11‐2014 5ºE Português
Ana Rita 26‐11‐2014 6ºC Matemática
Catarina Andrade
26‐11‐2014 6ºC Matemática
Ana Margarida 25‐11‐2014 6ºD Ciências Naturais
Iara Campos 27‐11‐2014 6ºF E.V
Daniel Baptista 28‐11‐2014 7ºB Ciências Naturais
Igor 28‐11‐2014 7ºB Ciências Naturais
Georgi 28‐11‐2014 7ºB Ciências Naturais
Nicole Antunes 25‐11‐2014 7ºD História
Dez 1‐5 Nome do Aluno Data da Ocorrência
Ano Turma
Disciplina
Rui Machado 02‐12‐2014 5ªA E.T
Nadine 03‐12‐2014 5ºB Matemática
Diogo Ferreira 02‐12‐2014 5ºE H.G.P
André Almeida 03‐12‐2014 5ºE Inglês
Diogo Silva 05‐12‐2014 5ºE E.T
Francisco Dinis 05‐12‐2014 5ºE E.T
Neise 04‐12‐2014 6ºA Matemática
MªBeatriz Rosa 03‐12‐2014 6ºC H.G.P
Moisés 01‐12‐2014 6ºF Português
04‐12‐2014 6ºF E.V
Félix Alexandre 02‐12‐2014 6ºF E.T
Fábio Castro 01‐11‐2014 8ºC Português
José Tavares 03‐12‐2014 9ºA E.C
Dez 8‐16 Nome do Aluno
Data da ocorrência
Ano/Turma Disciplina
Gonçalo Pinheiro
10‐12‐2014 5ºA Inglês
Rui Machado 10‐12‐2014 5ºA Inglês
Daniel Almeida
09‐12‐2014 5ºA E.V
Jaime Almeida
10‐12‐2014 5ºB E.V
Sebastião Silva
10‐12‐2014 5ºB E.V
António Barbosa
10‐12‐2014 5ºB E.V
10‐12‐2014 5ºB E.V
José Santos 09‐12‐2014 6ºA Português
5‐9 Jan Nome do Aluno Data da ocorrência
Ano/Turma Disciplina
Arnaldo Maia 06‐01‐2015 5ºA
Daniel Almeida 09‐01‐2015 5ºA Português
Iara Valente 09‐01‐2015 5ºD Português
Diogo Ferreira 05‐01‐2015 5ºE HGP
09‐01‐2015 5ºE CN
5 Ocorrências
12‐16 Jan Nome do Aluno
Data da Ocorrência Ano/Turma Disciplina
Francisco Matos
14‐01‐2015 5ºB Mat.
Sebastião Silva
14‐01‐2015 5ºB Mat.
15‐01‐2015 5ºB Ed. Mus.
João Nunes 14‐01‐2015 5ºB E.T
Israel Bernardo
14‐01‐2015 5ºB E.T
14‐01‐2015 5ºB E.T
Jaime Almeida
14‐01‐2015 5ºB E.T
Nadine Rocha
14‐01‐2015 5ºB E.T
Ricardo Marques
14‐01‐2014 5ºB Mat.
Elisabete Lima
12‐01‐2015 5ºD Inglês
Virginia Silva 12‐01‐2015 5ºD Inglês
Diogo Gonçalves
12‐01‐2015 5ºD Mat.
Marcos Assunção
12‐01‐2015 5ºD Mat.
Diogo Ferreira
09‐01‐2015 5ºE
Select Mundlovo
16‐01‐2015 6ºD E.V
Felix Alexandre
14‐01‐2015 6ºE E.T
Ricardo Oliveira
14‐01‐2015 9ºB Mat.
13‐01‐2015 9ºB Inglês
18 Ocorrências
19‐ 23 Jan Nome do Aluno Data da ocorrência
Ano/ Turma Disciplina
Eduardo Pimentel 20‐01‐2015 5ºB Matemática
Nadine Rocha 20‐01‐2015 5ºB Matemática
Ana Mafalda Oliveira 20‐01‐2015 5ºB Matemática
Virginia Silva 23‐01‐2015 5ºD Matemática
23‐01‐2015 5ºD Ed. Musical
Telmo Peixinho 19‐01‐2015 5ºE Português
Bruna Branco 19‐01‐2015 5ºE Português
Daniel Almeida 19‐01‐2015 5ºE Português
Arnaldo Maia 21‐01‐2015 6ºA H.G.P
Daniel Silva 21‐01‐2015 6ºC Matemática
Gonçalo Coordeiro 21‐01‐2015 6ºC Inglês
Fábio Costa 19‐01‐2015 6ºE Matemática
Mª Alexandra Gonçalves
23‐01‐2015 7ºC E.V
Flávio Pinto 19‐01‐2015 7ºD Geografia
14 Ocorrências
2‐6 Fev Nome do Aluno Data da Ocorrência
Ano/Turma Disciplina
Nadine Rocha 04‐02‐2015 5ºB E.T
02‐02‐2015 5ºB Inglês
Jaime Almeida 04‐02‐2015 5ºB E.T
Francisco Matos 04‐02‐2015 5ºB E.T
Rodrigo Gomes 04‐02‐2015 5ºB E.T
António Capela 04‐02‐2015 5ºB E.T
Sebastião Silva 04‐02‐2015 5ºB E.T
Joao Nunes 04‐02‐2015 5ºB E.T
Bruna Ventura 04‐02‐2015 5ºB E.T
Virginia da Silva 05‐02‐2015 5ºD E.V
04‐02‐2025 5ºD E.T
Ana Tatiana Torres
05‐02‐2015 5ºD E.V
Marcelino Pereira
05‐02‐2015 5ºD E.V
Daniela Santos 05‐02‐2015 5ºD E.V
Iara Valente 05‐02‐2015 5ºD E.V
Mário Maia 04‐02‐2015 5ºE Ed. Musical
Fracisco Ines 04‐02‐2015 5ºE Ed. Musical
Edson Miranda 06‐02‐2015 5ºE Inglês
André Pinto 03‐02‐2015 5ºE Português
Leandro Costa 03‐02‐2015 6ºF Ed. Musical
Erica Cunha 02‐02‐2015 6ºF Português
Moisés Mendes 06‐fev 6ºF E.T
Kenny Borges 03‐02‐2015 8ºD Matemática
23 Ocorrências
09‐13 Fev Nome do Aluno Data da ocorrência
Ano/Turma Disciplina
António Capela 11‐02‐2015 5ºB
Jaime Almeida 11‐02‐2015 5ºB
Elisabete Lima 09‐02‐2015 5ºD Inglês
Iara Valente 09‐02‐2015 5ºD Inglês
Virginia Silva 09‐02‐2015 5ºD Inglês
12‐02‐2015 5ºD E.V
Rafael Silva 11‐02‐2015 6ºB C.N
Ana Catarina Andrade
11‐02‐2015 6ºC Matemática
Ivo Axel Savedra 09‐02‐2015 6ºD História
Sebastião Torres 09‐02‐2015 6ºD História
Angelica Cabral 11‐02‐2015 6ºE E.V
Deise 12‐02‐2015 9ºA Matemática
12 Ocorrências
23‐27 Fev Nome do Aluno Data da ocorrência
Ano/Turma Disciplina
Telmo Peixinho 23‐02‐2015 5ºE Português
Miguel Angelo 23‐02‐2015 5ºE Português
Moisés Duarte 24‐02‐2015 6ºA História
Ana Rita Abreu 26‐02‐2015 6ºC Matemática
Ana Catarina Andrade
26‐02‐2015 6ºC Matemática
Rodrigo Esteves 26‐02‐2015 7ºC C.N
Leandro Silva 26‐02‐2015 7ºC C.N
Iara Correia 25‐02‐2015 7ºC Mat. G+
Fábio Tavares 25‐02‐2015 7ºD Português
José Tavares 25‐02‐2015 9ºA E.Cidadania
10 Ocorrências
02‐06 Mar Nome do Aluno
Data da ocorrência
Ano/Turma Disciplina
Daniel Almeida
03‐03‐2015 5ºA
Gonçalo Pinheiro
04‐02‐2015 5ºA Inglês
Bruno Valente
04‐02‐2015 5ºA Inglês
05‐02‐2015 5ºA Inglês
Francisco Matos
05‐03‐2015 5ºB E.M
Jaime Almeida
05‐03‐2015 5ºB E.M
Miguel Sousa
03‐03‐2015 5ºC Inglês
Tiago Ramos
03‐03‐2015 5ºD
Diogo Brito 04‐03‐2015 5ºD
Iara Valente 05‐03‐2015 5ºD E.V
Diogo Gonçalves
05‐03‐2015 5ºD E.V
Ana Torres 05‐03‐2015 5ºD E.V
Daniela Santos
05‐03‐2015 5ºD E.V
Daniel Almeida
03‐03‐2015 5ºE
Edson Miranda
02‐03‐2015 5ºE Português
Leandro Costa
03‐03‐2015 6ºF Português
Estelike 05‐03‐2015 7ºB Inglês
José Tavares
02‐03‐2015 9ºA E.V
18 Ocorrências
09‐13 Mar Nome do Aluno Data da Ocorrência
Ano/Turma Disciplina
Bruno Valente 09‐03‐2015 5ºA Ed. Musical
Rui Machado 12‐03‐2015 5ºA Matemática
Ana Torres 11‐03‐2015 5ºD
Virginia Silva 11‐03‐2015 5ºD
09‐03‐2015 5ºD
Iara Valente 09‐03‐2015 5ºD
Daniela Borges 09‐03‐2015 5ºD Mat. G+
Leandro Silva 09‐03‐2015 7ºC
8 Ocorrências
16‐20 Mar Nome do Aluno Data da Ocorrência
Ano/Turma Disciplina
Gonçalo Pinheiro
17‐03‐2015 5ºA HGP
18‐03‐2015 5ºA Inglês
Rui Machado 18‐03‐2015 5ºA Inglês
Bruno Valente 18‐03‐2015 5ºA Inglês
Sebastião Silva 19‐03‐2015 5ºB E.T
Francisco Matos
18‐03‐2015 5ºB E.T
Jaime Almeida 18‐03‐2015 5ºB E.T
Rafael Silva 17‐03‐2015 6ºB Português
7 Ocorrências
7‐10 Ab Nome do Aluno Data da ocorrência
Ano/Turma Disciplina
Iara Valente 10‐04‐2015 5ºD HGP
Joao Silva 09‐04‐2015 6ºB Português
Carolina Silva 90‐04‐2015 9ºA Matemática
3 Ocorrências
13‐17 Abr Nome do Aluno Data da ocorrência
Ano Turma
Disciplina
Bruno Valente 15‐04‐2015 5ºA Inglês
Joao Nunes 15‐04‐2015 5ºB E.T
Sebastião Silva 17‐04‐2015 5ºB Ed. Fisica
Francisco Matos 17‐04‐2015 5ºB Ed. Física
Ricardo Marques
17‐04‐2015 5ºB Ed. Física
Israel Bernanrdo 17‐04‐2015 5ºB Ed. Física
Bruna Branco 17‐04‐2015 5ºE Inglês
Kelve Francisco 16‐04‐2015 6ºB Portugues
8 Ocorrências
20‐24 Abr Nome do Aluno Data da ocorrência
Ano/ Turma Disciplina
Sebastião Silva 23‐04‐2015 5ºB Matemática
Yara Valente 24‐04‐2015 5ºD E.V
Rafael Silva 24‐04‐2015 6ºB Inglês
Igor Barbosa 21‐04‐2015 8ºC Português
4 Ocorrências
27‐30 Abr Nome do Aluno Data da ocorrência
Ano/Turma Disciplina
Bruno Valente 29‐04‐2015 5ºA E.T
30‐04‐2015 5ºA Português
Gonçalo Pinheiro 29‐04‐2015 5ºA E.T
Alexandre Ferreira 29‐04‐2015 5ºB E.T
Sebastião Silva 29‐04‐2015 5ºB E.T
Nadine Rocha 29‐04‐2015 5ºB E.T
Iara Valente 29‐04‐2015 5ºD Ed. Física
Ana Lívia Silva 29‐04‐2015 6ºB E.T
Beatriz Reis 29‐04‐2015 6ºB Português
Mariana 27‐04‐2015 6ºE CN
27‐04‐2015 6ºE Português
Joana Timóteo 27‐04‐2015 6ºE CN
27‐04‐2015 6ºE Português
Flávio Pinto 27‐04‐2015 7ºD Geografia
14 Ocorrências
4‐8 Maio Nome do Aluno Data da Ocorrência
Ano/Turma Disciplina
Leandro Bastardo
08‐05‐2015 5ºE E.T
José Álvaro 05‐05‐2015 6ºB Português
07‐05‐2015 6ºB Português
Rafael Silva 05‐05‐2015 6ºB Português
Kelve Francisco 05‐05‐2015 6ºB Português
Francisco Rodrigues
04‐05‐2015 6ºB Português
Felix Alexandre 06‐mai 6ºE HGP
Joao Pinto 08‐05‐2015 7ºA Inglês
Nikita Pcklyero 08‐05‐2015 7ºA Inglês
Georgi Bonchev 05‐05‐2015 7ºB Inglês
07‐05‐2015 7ºB Inglês
11 Ocorrências
11‐15 Maio Nome do Aluno Data da ocorrência
Ano/Turma Disciplina
Sebastião Silva 14‐05‐2015 5ºB Matemática
Israel Bernardo 14‐05‐2015 5ºB Matemática
José Alvaro 15‐05‐2015 6ºB Português
Letícia Ferreira 15‐05‐2015 6ºC E.T
Luciana Dias 15‐05‐2015 6ºC E.T
5 Ocorrências
18‐22 Maio Nome do Aluno Data da ocorrência
Ano/Turma Disciplina
Bruno Valente 20‐05‐2015 5ºA E.V
21‐05‐2015 5ºA Inglês
Gonçalo Pinheiro 20‐05‐2015 5ºA
Jaime Almeida 20‐05‐2015 5ºB E.T
20‐05‐2015 5ºB E.T
António Capela 20‐05‐2015 5ºB E.T
Diogo Gonçalves 20‐05‐2015 5ºD E.V
Fábio Costa 20‐05‐2015 6ºE
8 ocorrências
25‐ 29 Maio Nome do Aluno Data da ocorrência
Ano/Turma Disciplina
Gonçalo Pinheiro
27‐05‐2015 5ºA
João Almeida 27‐05‐2015 5ºA
Bruno Valente 27‐05‐2015 5ºA
Jaime Almeida 27‐05‐2015 5ºB
António Capela 27‐05‐2015 5ºB
Felix Alexandre 27‐05‐2015 6ºE
6 ocorrências
ESCOLA E. B. 2, 3 DAS OLAIAS ANO LETIVO 2014/2015
GABINETE DA DISCIPLINA
Tabela com as ocorrências disciplinares por semana:
Turma 1ª Semana 2ª Semana 3º Semana 4ª Semana 5ª Semana 6ª Semana 7ª Semana 8ª Semana
TOTAL
5º A
4
5
4
6
2
1
1
3
26
5º B
5
3
2
2
5
2
1
4
24
5º C
0
1
1
0
0
0
0
0
2
5ºD
5
9
6
3
4
4
0
0
31
5º E
6
9
7
4
6
2
4
0
38
6ºA
0
0
0
0
0
0
1
1
2
6ºB
2
3
1
4
0
0
0
0
10
6ºC
0
1
1
0
5
2
1
0
10
6ºD
1
0
1
6
4
1
0
0
13
6ºE
0
0
2
2
3
0
0
0
6
6º F
5
7
5
0
2
1
3
0
23
7ºA
0
0
0
0
0
0
0
0
0
7º B
1
0
0
0
0
3
0
0
4
7º C
0
1
1
0
0
0
0
0
2
7ªD
0
3
3
8
6
1
0
0
21
8º A
3
2
0
0
1
0
0
0
6
8ªB
0
0
0
0
0
0
0
0
0
8ªC
0
0
1
1
0
0
1
0
3
8ªD
0
0
0
0
0
0
0
0
0
8ºE
7
0
0
0
0
0
0
0
7
9ºA
0
0
0
0
0
0
1
0
1
9ºB
2
0
0
0
2
0
0
0
4
9ºC
0
0
0
2
0
0
0
0
2
9ºD
0
0
0
0
0
0
0
0
0
TOTAL
41
44
35
38
40
17
13
8
235
0
5
10
15
20
25
30
35
405ºA 5ºB 5ºC
5ºD 5ºE
6ºA 6ºB 6ºC
6ºD 6ºE 6ºF
7ºA 7ºB 7ºC
7ºD 8ºA 8ºB 8ºC
8ºD 8ºE
9ºA 9ºB 9ºC
9ºD
Ocorrências por turma
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
semana1
semana2
semana3
semana4
semana5
semana6
semana7
semana8
ocorrências
ocorrências
Nome
Nº de ocorrências Ano/Turma
1 Armando Maia 1 5ºA 2 Bruno Valente 6 5ºA 3 Daniel Almeida 5 5ºA 4 Miguel Ângelo F. 1 5ºA 5 João Gonçalves 1 5ºA 6 Gonçalo Pinheiro 5 5ºA 7 Bruno Torres 2 5ºA 8 Vera Abramova 1 5ºA 9 Rui Machado 4 5ºA 26 10 Rehan 1 5º B 11 Sebastião Silva 6 5ºB 12 António Barbosa 4 5ºB 13 Rodrigo Gomes 1 5ºB 14 Francisco Matos 3 5ºB 15 Mahi 2 5ºB 16 Israel Bernardo 3 5ºB 17 Jaime Almeida 3 5ºB 18 Nadine 1 5ºB 24 19 Jéssica Almeida 1 5ºC 20 Miguel Sousa 1 5ºC 2 21 Diogo Gonçalves 4 5ºD 22 Ana Beatriz Silva 1 5ºD 23 Daniela Borges 3 5ºD 24 Marcelino Pereira 4 5ºD 25 Elisabete Lima 1 5ºD 26 Darline 3 5ºD 27 Jéssica Almeida 1 5ºD 28 Virginia 2 5ºD 29 Iara Valente 4 5ºD 30 Fábio 1 5ºD 31 Diogo Brito 3 5ºD 32 Marta Lopes 1 5ºD 33 Marcos Assunção 1 5ºD 34 Ana Prazeres 1 5ºD 35 Daniela Santos 1 5ºD 31 36 Diogo Ferreira 7 5ºE 37 Ricardo Marcos 2 5ºE 38 Miguel Ângelo V. 1 5ºE 39 Telmo Peixinho 3 5ºE 40 Edson Miranda 6 5ºE 41 André Almeida 5 5ºE 42 Bruna Branco 4 5ºE 43 Diogo Silva 4 5ºE 44 Diana Assunção 1 5ºE 45 Telmo da Silva 2 5ºE 46 Donzitia 1 5ºE 47 Daniel Almeida 1 5ºE
48 Francisco Dinis 1 5ºE 38 49 Neise 1 6ºA 50 José Santos 1 6ºA 2 51 Rafael Silva 7 6ºB 52 José Álvaro 1 6ºB 53 Francisca Rodrigues 1 6ºB 54 Ana Silva 1 6ºB 10 55 Daniel Silva 2 6ºC 56 Mª Beatriz Rosa 2 6ºC 57 André 1 6ºC 58 Erica Cruz 1 6ºC 59 Alexandre Oliveira 1 6ºC 60 Ana Catarina Andrade 2 6ºC 61 Ana Rita Abreu 1 6ºC 10 62 Paulo Campos 2 6ºD 63 Select Mundlovo 2 6ºD 64 Ricardo Silva 1 6ºD 65 Ivo Axel Saveedra 2 6ºD 66 Sebastião Torres 1 6ºD 67 Carlos Pina 2 6ºD 68 Rafael Nelito 1 6ºD 69 Ana Margarida 1 6ºD 70 Ana Abreu 1 6ºD 13 71 Gabriel Rosa 4 6ºE 72 Angelica Cabral 1 6ºE 73 Fábio Costa 1 6ºE 6 74 Iara Campos 5 6ºF 75 Cláudia Alves 3 6ºF 76 Leandro Costa 2 6ºF 77 Diogo Tavares 5 6ºF 78 Cármen Maia 1 6ºF 79 Erica Cunha 2 6ºF 80 Rafael Ferreira 1 6ºF 81 Bruno Santos 1 6ºF 82 Moisés Bernardo 2 6ºF 83 Felix Alexandre 1 6ºF 23 84 Daniel Baptista 2 7ºB 85 Igor 1 7ºB 86 Georgi 1 7ºB 4 87 Vera Cortiço 2 7ºC 2 88 Fábio Tavares 3 7ºD 89 Nicole Antunes 4 7ºD 90 Fábio Peixinho 3 7ºD 91 Flávio Pinto 3 7ºD
92 Tiago Ramos 1 7ºD 93 Gisela Simões 1 7ºD 94 Marta Silva 1 7ºD 95 Maria Filipa 1 7ºD 96 Márcia Antunes 3 7ºD 97 Cláudia Gonçalves 1 7ºD 21 98 Fernando Leite 2 8ºA 99 Ritk 1 8ºA 100 Inês Costa 1 8ºA 101 José Baptista 1 8ºA 102 Kyrilo 1 8ºA 6 103 Gonçalo Cavalinhos 2 8ºC 104 Fábio Castro 1 8ºC 3 105 Afonso Gomes 1 8ºE 106 Mafalda Pereira 1 8ºE 107 Jéssica Domingues 1 8ºE 108 Mafalda Silva 1 8ºE 109 Jéssica Antues 1 8ºE 110 Cristiana 1 8ºE 111 Andelson 1 8ºE 7 112 José Tavares 1 9ºA 1 113 Rúben 1 9ºB 114 Ricardo Oliveira 2 9ºB 115 Nádia Pontes 1 9ºB 4 116 Núria Varela 1 9ºC 117 Telmo Valério 1 9ºC 2
GabinetedaDisciplinaAvaliaçãodasMetasdeSucessodoPM
2ª Meta: Diminuição de 10% de ocorrências disciplinares
1º Período: Ano letivo 2013/2014: 727 ocorrências disciplinares Ano letivo 2014/2015: 233 (1º período)
4ª Meta: Diminuir em 20% o número de ocorrências disciplinares de cada aluno
1º Período: Ano letivo 2013/2014: 343 Ano letivo 2014/2015: 117 (1º período)
RelatóriodeAvaliação Avaliação e metas: Para avaliar a ação, Gabinete da Disciplina, concebido e implementado pela Escola Básica 2, 3 das Olaias, é preciso ter como máxima referência as metas de sucesso impostas no Plano de Melhoria T.E.I.P, deste ano letivo. São estas:
Diminuição de 10% do nº total de Medidas Disciplinares Diminuição de 10% de ocorrências disciplinares Diminuir em 20% o nº de alunos que incorre em ocorrências disciplinares Diminuir em 20% o nº de ocorrências Disciplinares de cada aluno
A colaboração na avaliação desta ação focou-se apenas em duas metas de sucesso, nomeadamente a 2ª e a 4ª meta. Instrumentos de Avaliação: Para garantir a monotorização e avaliação desta ação foram concebidos os seguintes instrumentos de avaliação: Ficha do Aluno; Ficha da turma; Ficha de acompanhamento e Ficha de acompanhamento pela tutoria. Relembrando que este relatório apenas incide na avaliação de duas metas da ação as duas últimas serão apresentadas mas não será mencionada a sua avaliação. Para avaliar os instrumentos de avaliação desta ação serão tidos em conta dois critérios: a pertinência e acessibilidade. É importante que estes instrumentos sejam pertinentes no sentido que efetivamente serem um apoio na monotorização dos dados alusivos do Gabinete da disciplina, visto que a monotorização da indisciplina da escola em geral, em muito se baseia nos dados do mesmo. A pertinência dos instrumentos, mais do que garantir que a avaliação da ação se faz de uma forma facilitada não deverá esquecer os objetivos do Gabinete da disciplina como promover a reflexão do aluno recebido, para que o tempo dispensado no gabinete seja proveitoso na sua recuperação. É importante também, que estes instrumentos sejam acessíveis, pois antecipa-se que o seu preenchimento se faz sob situações delicadas em que o professor terá de acima de tudo gerir os (s) alunos (s) que tem no seu gabinete. Espera-se que o preenchimento destes instrumentos não seja um obstáculo na boa gestão deste espaço e não prejudique o professor na gestão de situações delicadas que nele podem ocorrer. Sabendo também que a informação deve circular além Gabinete, nomeadamente deverá chegar ao DT, é importante encontrar uma estratégia que garanta a acessibilidade dos instrumentos, o que não se limita ao seu preenchimento, mas também à sua circulação entre os diferentes agentes educativos envolvidos na ação.
Ficha do Aluno – Ficha que contém a informação do aluno e descrição da ocorrência. Nesta ficha fica também a reflexão desenvolvida pelo aluno no espaço, sob forma de resposta a questões como: “O que fiz?”, “O que penso do meu comportamento?”; “O que irei fazer a remediar a situação?”. De acordo com os critérios de avaliação, podemos verificar que foram colocadas questões chaves para promover a reflexão do aluno. Assim sendo, considera-se que este instrumento é um instrumento pertinente. A parte inferior da ficha deve ser preenchida e recortada pelos professor responsável no gabinete. Essa parte inferior será arquivada no dossier. A parte superior seguirá para a bolsa dos DTs na sala dos professores. Esta foi a estratégia imposta para garantir que não são necessários documentos repetidos para cada destino. De acordo com o critério da acessibilidade podemos considerar que este instrumento é acessível, pois as
questões de preenchimento são poucas e de resposta direta, e o porque o seu recorte em muito facilita a circulação da informação. Em suma este é um instrumento de qualidade que corresponde aos critérios estabelecidos para esta avaliação.
Fichas da turma – Nesta ficha ficam registadas as ocorrências por turma permitindo e facilitando a sinalização das turmas mais indisciplinadas. A existência deste instrumento não remete para a avaliação direta da ação, serve para apoiar a monotorização dos dados do Gabinete, e por isso é considerado um instrumento pertinente. O preenchimento deste instrumento é muito rápido de modo a garantir que o professor não perde muito tempo a fazê-lo podendo dedicar o máximo da sua atenção aos alunos. Esta característica corresponde à acessibilidade inerente ao instrumento. É portanto um instrumento de sucesso, mais de pode acrescentar que, os dados deste instrumento arquivados lado a lado com a parte inferior do instrumento anterior permite muitas vezes confirmar dados e prevenir alguns esquecimentos face às ocorrências dos alunos.
Ficha de acompanhamento – Este instrumento é gerido pelo mediador de conflitos da escola, é um suporte que facilita a organização e arquivo de informação sobre os alunos indisciplinados que comparecem no G.D, e são acompanhados daí em diante.
Ficha de acompanhamento complementada pela Tutoria – Esta ficha, assemelha-se à anterior, contudo, a sua gestão conta com a colaboração dos Diretores de Turma dos respetivos alunos indisciplinados.
Avaliação Geral: Considerando os objetivos gerais desta ação, que são proporcionar um espaço no qual o aluno expulso da aula pode ser recebido e registado, procedendo a um trabalho de reflexão seguido de uma tarefa sancionatória ou complementar à disciplina da qual foi expulso, considerando tudo isto, podemos afirmar que o Gabinete da Disciplina é uma ação de sucesso. O Gabinete da Disciplina é espaço reconhecido por todos na escola, estando operacional toda a mancha letiva. Para todo o horário semanal foram colocados professores em horário não letivo, estando por norma um ou dois professores a reger o Gabinete. Para apoiar os professores no desempenho do seu trabalho, está disponível no espaço um computador, diversos manuais escolares para várias disciplinas e anos de escolaridades e algumas esferográficas. Está também disponível um molho de fotocópias do regulamento interno, que possibilita o cumprimento de tarefas sancionatórias, como cópias do mesmo. A manutenção do dossier do Gabinete é realizada pelo mediador de conflitos e técnica estagiária, de modo a assegurar a sua organização e fácil utilização. Desta forma, não há dúvida, que a ação garante-se como um espaço reconhecido, acessível e rico em recursos para funcionar. Avaliação de procedimentos: Procedimentos da ação: Os procedimentos desta ação são os seguintes. Em primeiro lugar, os professores recebem o aluno e entregam a ficha do aluno para que este possa preencher. Quando a ficha estiver preenchida e a tarefa seguinte delegada, o professor preenche a segunda parte da ficha, a que lhe compete. Ao mesmo tempo que acompanha o aluno na sua tarefa, deve encontrar o tempo oportuno para cortar a ficha e arquivar no dossier.
Seguidamente deve preencher a ficha de turma. Ao abandonar o Gabinete, deve levar consigo a ficha preenchida pelo aluno para colocar no correio do seu Diretor de turma. O Diretor de turma tem 48 horas para contactar o Encarregado de Educação, notificando o sucedido e agendando uma reunião com o mesmo, se tal for necessário. Desta forma, está a fazer-se ou a reforçar o acompanhamento do aluno indisciplinado. Quanto aos procedimentos, estes foram devidamente cumpridos por todos os intervenientes. Comprova esta afirmação, o dossier do Gabinete que dispõe de toda a informação alusiva à ação, apresentando um elevado nível de rigor no seu preenchimento e organização, graças ao cuidado de todos os professores. Procedimentos dos professores responsáveis: Não é possível proceder-se a uma avaliação quantitativa dos procedimentos, pois a especificidade de cada caso que se apresenta no GD impossibilita a criação de um conjunto de procedimento que sirva de modelo de sucesso a desempenhar. A reflexão sobre os procedimentos dos professores responsáveis certifica-se que existem dois tipos de posturas assumidas pelos professores no Gabinete. Alguns professores adotam uma postura mais tolerante e calma, procurando uma ligação com o aluno para uma reflexão mais aprofundada sobre o seu comportamento e postura perante a escola em si. Outros adotam uma postura mais rígida, mantendo uma distância com o aluno e priorizando o trabalho sancionatório. Muitas vezes o desenrolar da situação irá depender da postura do aluno. Embora muito diferentes as abordagens, ambas vão ao encontro dos objetivos da ação, que é criar um espaço de reflexão e punição, logo são as duas consideradas corretas e de igual importância para manter. Ainda assim, alguns aspetos podem ser melhorados, tal será referido mais adiante no relatório.
2ª Meta: Diminuição de 10% de ocorrências disciplinares Considerando esta meta de sucesso, a contabilização das ocorrências disciplinares deste 1º Período permite avançar com o seguinte prognóstico. Foram contabilizadas no ano letivo anterior, 2013/2014, 727 ocorrências disciplinares. Neste caso diminuir 10% de 727 ocorrências, significa que existem 72 ocorrências no mínimo a diminuir para que a meta seja atingida. Por outras palavras, as ocorrências não podem ter um valor superior a 655 no total. Neste ano letivo, 2014/2015, até ao final do 1º Período foram contabilizadas 233 ocorrências disciplinares. Se assumirmos que este número se mantem durante os períodos seguintes deste ano letivo, contamos no total com 699 ocorrências. Este valor excede o máximo permitido pela meta de sucesso, portanto é preciso manter um forte alerta perante a indisciplina dos alunos para inverter esta tendência.
3ª Meta: Diminuir em 20% o nº de ocorrências disciplinares por aluno, tendo em conta os alunos que são encaminhados para o GD
Considerando esta meta de sucesso, a contabilização das ocorrências disciplinares deste 1º Período permite avançar com o seguinte prognóstico. Foram contabilizadas no ano letivo anterior, 2013/2014, 343 alunos no GD. Neste caso diminuir 20% de 343 ocorrências por aluno significa que são necessários 69 alunos não incorrerem comparativamente com o ano anterior. Por outras palavras, o nº de alunos registados no GD não pode exceder os 274. Neste ano letivo, 2014/2015, até ao final do 1º Período foram contabilizadas 117 alunos no GD. Os alunos com maior número de ocorrências foram acompanhados, pelos respetivos técnicos da escola, e o seu processo apresenta, na maior parte dos casos, uma decisão que o encaminha para um percurso escolar mais estável. Seja esta decisão integrar a
turma da ação “Crescer+”, ou devido a uma idade elevada do aluno, integrar as turmas do PIEF, ou outras soluções mais personalizadas, os casos mais graves foram devidamente tratados. Deste modo, estima-se que a meta seja alcançada, pois não se espera um aumento do nº de alunos a incorrer, mas sim uma diminuição. Avaliação com vista à melhoria: Pese embora o sucesso aparente da ação, alguns aspetos podem ser melhorados. A vivência e participação na ação, e a consulta dos instrumentos de avaliação permitiram fazer o levantamento de três problemas. Este tópico do relatório, tem como objetivo sensibilizar os envolvidos na ação para estas oportunidades de melhoria. Talvez o maior problema desta ação, deva-se a alguma negligência face à fase de acompanhamento do aluno expulso da aula para o Gabinete. Por vezes estes são expulsos da sala de aula pelo professor sem que este chame a funcionária a quem compete o encaminhamento para o Gabinete da Disciplina. O aluno saindo do bloco de sala de aula, deveria ser impedido pela funcionária, o que nem sempre acontece, porque não foi visto pela mesma, ou por outra razão. Esta falta de encaminhamento de alunos que não estão na sala de aula para o Gabinete, podia ser prevenida se a vigilância do pátio atuasse nesse sentido, encaminhado os alunos que saíram da sala e do bloco indevidamente e encaminhado também, aqueles que nem sequer entraram na sala e estão a faltar deliberadamente. Para solucionar este problema, é preciso sensibilizar, professores e funcionários para a gravidade desta situação, pois todos os alunos que não são encaminhados não serão registados e a monotorização da indisciplina da escola fica posta em causa na ausência de dados. Apesar da avaliação face aos procedimentos realçar um bom desempenho da parte dos professores, fica apenas a faltar o cuidado de apontar os apelidos dos alunos. É quase um ato generalizado, o preenchimento das fichas sem o apelido, o que em muito dificulta o tratamento de dados. A consulta dos instrumentos de avaliação, permitiu apurar também, que muito raramente os alunos desempenham trabalhos além do trabalho da reflexão. É necessário sensibilizar os professores para a importância do trabalho realizado no Gabinete. O trabalho realizado no Gabinete, em casos em que o tempo de reflexão já foi proveitoso para o aluno é importante num sentido de apoio às aprendizagens. Assim, o aluno expulso da sala de aula, não fica tão prejudicado face à sua turma que permaneceu em aula a aprender os conteúdos da disciplina. Pode junto do professor realizar uma ficha que esteja a ser realizada pelos colegas em aula, ou adiantar um trabalho de casa de forma a rentabilizar o tempo no Gabinete a favor do seu sucesso escolar. O trabalho realizado no Gabinete é importante também para os casos de alunos indisciplinados e provocadores cujo momento de reflexão revelou-se fraco ou inexistente, pois reforça o ato de punir inerente ao encaminhamento para o próprio Gabinete. Pretende-se com estes trabalhos sancionatórios como cópias ou ditados, que o aluno se sinta castigado e evite voltar à mesma situação. Conclusões Podemos concluir, que o Gabinete da Disciplina, quanto aos seus objetivos gerais, é uma ação de sucesso. É preciso ter especial atenção à 2ª Meta do Plano de Melhoria,
pois o prognóstico aponta para uma situação de insucesso que ainda pode ser invertida. O encaminhamento de alunos é um aspeto central a reforçar para garantir a atuação do Gabinete, e para garantir que os dados apurados no âmbito do mesmo correspondem à realidade da escola. É preciso salientar, que independentemente do sucesso da ação, este é fundamental para a escola pois é neste espaço onde se efetua todo o trabalho de monotorização, reflexão e avaliação da indisciplina.
ESCOLA E. B. 2, 3 DAS OLAIAS
ANO LETIVO 2014/2015 GABINETE DA DISCIPLINA
Tabela com as ocorrências disciplinares por semana:
Turma
5-9 Jan
12-16 Jan
19-23 Jan
26-30 Jan
2-6 Fev
9-13 Fev
23-27 Fev
2-6 Mar
9-13 Mar
16-20 Mar
TOTAL
5º A
2
0
0
5
0
0
0
4
2
4
17
5º B
0
9
3
5
9
2
0
2
0
3
33
5º C
0
0
0
0
0
0
0
1
0
0
1
5ºD
1
4
2
3
6
4
0
6
5
0
31
5º E
2
1
3
1
4
0
2
2
0
0
15
6ºA
0
0
1
0
0
0
1
0
0
0
2
6ºB
0
0
0
0
0
1
0
0
0
1
2
6ºC
0
0
2
0
0
1
2
0
0
0
5
6ºD
0
1
0
1
0
2
0
0
0
0
4
6ºE
0
1
1
0
0
1
0
0
0
0
3
6º F
0
0
0
0
3
0
0
1
0
0
4
7ºA
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
7º B
0
0
0
0
0
0
0
1
0
0
1
7º C
0
0
1
0
0
0
3
0
1
0
5
7ªD
0
0
1
0
0
0
1
0
0
0
2
8º A
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
8ªB
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
8ªC
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
8ªD
0
0
0
0
1
0
0
0
0
0
1
8ºE
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
9ºA
0
0
0
0
0
1
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0
3
9ºB
0
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0
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2
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0
0
0
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0
0
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0
0
0
0
9ºD
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
TOTAL
5
18
14
15
23
12
10
18
8
8
131
0
5
10
15
20
25
30
35
5ºA 5ºB 5ºC
5ºD 5ºE
6ºA 6ºB 6ºC
6ºD 6ºE 6ºF
7ºA 7ºB 7ºC
7ºD 8ºA 8ºB 8ºC
8ºD 8ºE
9ºA 9ºB 9ºC
9ºD
Ocorrências por turma
0
5
10
15
20
25
5‐9 Jan 12‐16Jan
19‐23Jan
26‐30Jan
2‐6 Fev 9‐13Fev
23‐27Fev
2‐6Mar
9‐13Mar
16‐20Mar
ocorrências
ocorrências
Nome
Nº de ocorrências Ano/Turma
1 Armando Maia 1 5ºA 2 Bruno Valente 5 5ºA 3 Daniel Almeida 2 5ºA 4 Rui Machado 4 5ºA 5 Gonçalo Pinheiro 5 5ºA 17 6 Jaime Almeida 6 5º B 7 Sebastião Silva 4 5ºB 8 Nadine Rocha 6 5ºB 9 Rodrigo Gomes 1 5ºB 10 Francisco Matos 5 5ºB 11 João Nunes 2 5ºB 12 Israel Bernardo 2 5ºB 13 Ana Mafalda Oliveira 1 5ºB 14 Ricardo Marques 1 5ºB 15 Bruna Ventura 1 5ºB 16 António Capela 2 5ºB 17 Eduardo Pimentel 2 5ºB 33 18 Miguel Sousa 1 5ºC 1 19 Diogo Gonçalves 3 5ºD 20 Ana Tatiana Torres 3 5ºD 21 Daniela Borges 2 5ºD 22 Marcelino Pereira 1 5ºD 23 Elisabete Lima 2 5ºD 24 Tiago Ramos 1 5ºD 25 Iara Valente 6 5ºD 26 Virgínia Silva 9 5ºD 27 Digo Brito 1 5ºD 28 Marcos Assunção 1 5ºD 29 Daniela Santos 2 5ºD 31 30 Diogo Ferreira 3 5ºE 31 Mário Maia 1 5ºE 32 Miguel Ângelo 1 5ºE 33 Telmo Peixinho 2 5ºE 34 Edson Miranda 2 5ºE 35 André Almeida 1 5ºE 36 Bruna Branco 2 5ºE 37 Francisco Inês 1 5ºE 38 Daniel Almeida 2 5ºE 15 39 Arnaldo Maia 1 6ºA 40 Moisés Duarte 1 6ºA 2 41 Rafael Silva 2 6ºB 2 42 Daniel Silva 1 6ºC 43 Ana Catarina Andrade 2 6ºC
44 Ana Rita Abreu 1 6ºC 45 Gonçalo Cordeiro 1 6ºC 5 46 Sebastião Torres 1 6ºD 47 Select Mundlovo 1 6ºD 48 Ivo Axel Savedra 1 6ºD 49 Rúben Gomes 1 6ºD 4 50 Fábio Costa 1 6ºE 51 Angelica Cabral 1 6ºE 52 Felix Alexandre 1 6ºE 3 53 Erica Cunha 1 6ºF 54 Moisés Bernardo 1 6ºF 55 Leandro Costa 2 6ºF 4 56 Estelike 1 7ºB 1 57 Leandro Silva 2 7ºC 58 Rodrigo Esteves 1 7ºC 59 Iara Correia 1 7ºC 60 Mª Alexandra Gonçalves 1 7ºC 5 61 Fábio Tavares 1 7ºD 62 Flávio Pinto 1 7ºD 2 63 Kenny Borges 1 8ºD 1 64 Afonso Gomes 1 8ºE 65 Mafalda Pereira 1 8ºE 66 Jéssica Domingues 1 8ºE 67 Mafalda Silva 1 8ºE 68 Jéssica Antues 1 8ºE 69 Cristiana 1 8ºE 70 Andelson 1 8ºE 7 71 José Tavares 2 9ºA Deise 1 3 72 Ricardo Oliveira 2 9ºB 2
:
GabinetedaDisciplinaAvaliaçãodasMetasdeSucessodoPM
2ª Meta: Diminuição de 10% de ocorrências disciplinares
2º Período Ano letivo 2013/2014: 727 ocorrências disciplinares Ano letivo 2014/2015: 233 (1º Período) + 131 (2º Período) = 364
4ª Meta: Diminuir em 20% o número de ocorrências disciplinares de cada aluno
2ª Período: Ano letivo 2013/2014: 343 Ano letivo 2014/2015: 117 (1º Período); 72 (2º Período)
RelatóriodeAvaliação Avaliação e metas: Para avaliar a ação, Gabinete da Disciplina, concebido e implementado pelo AE O, é preciso ter como máxima referência as metas de sucesso impostas no Plano de Melhoria T.E.I.P, deste ano letivo. São estas:
Diminuição de 10% do nº total de Medidas Disciplinares Diminuição de 10% de ocorrências disciplinares Diminuir em 20% o nº de alunos que incorre em ocorrências disciplinares Diminuir em 20% o nº de Medidas Disciplinares de cada aluno
A colaboração na avaliação desta ação focou-se apenas em duas metas de sucesso, nomeadamente a 2ª e a 4ª meta. Instrumentos de Avaliação: Para garantir a monotorização e avaliação desta ação foram concebidos os seguintes instrumentos de avaliação: Ficha do Aluno; Ficha da turma; Ficha de acompanhamento e Ficha de acompanhamento pela tutoria. Relembrando que este relatório apenas incide na avaliação de duas metas da ação as duas últimas serão apresentadas mas não será mencionada a sua avaliação. Para avaliar os instrumentos de avaliação desta ação serão tidos em conta dois critérios: a pertinência e acessibilidade. É importante que estes instrumentos sejam pertinentes no sentido que efetivamente serem um apoio na monotorização dos dados alusivos do Gabinete da disciplina, visto que a monotorização da indisciplina da escola em geral, em muito se baseia nos dados do mesmo. A pertinência dos instrumentos, mais do que garantir que a avaliação do se faz de uma forma facilitada não deverá esquecer os objetivos do Gabinete da disciplina como promover a reflexão do aluno recebido, para que o tempo dispensado no gabinete seja proveitoso na sua recuperação. É importante também, que estes instrumentos sejam acessíveis, pois antecipa-se que o seu preenchimento se faz sob situações delicadas em que o professor terá de acima de tudo gerir os (s) alunos (s) que tem no seu gabinete. Espera-se que o preenchimento destes instrumentos não seja um obstáculo na boa gestão deste espaço e não prejudique o professor na gestão de situações delicadas que nele podem ocorrer. Sabendo também que a informação deve circular além Gabinete, nomeadamente deverá chegar ao DT, é importante encontrar uma estratégia que garanta a acessibilidade dos instrumentos, o que não se limita ao seu preenchimento, mas também à sua circulação entre os diferentes agentes educativos envolvidos na ação.
Ficha do Aluno – Ficha que contém a informação do aluno e descrição da ocorrência. Nesta ficha fica também a reflexão desenvolvida pelo aluno no espaço, sob forma de resposta a questões como: “O que fiz?”, “O que penso do meu comportamento?”; “O que irei fazer a remediar a situação?”. De acordo com os critérios de avaliação, podemos verificar que foram colocadas questões chaves para promover a reflexão do aluno. Assim sendo, considera-se que este instrumento é um instrumento pertinente. A parte inferior da ficha deve ser preenchida e recortada pelo professor responsável no gabinete. Essa parte inferior será arquivada no dossier. A parte superior seguirá para a bolsa dos DTs na sala dos professores. Esta foi a estratégia imposta para garantir que não são necessários documentos repetidos para cada destino. De acordo com o critério da
acessibilidade podemos considerar que este instrumento é acessível, pois as questões de preenchimento são poucas e de resposta direta, o seu recorte em muito facilita a circulação da informação. Em suma este é um instrumento de qualidade que corresponde aos critérios estabelecidos para esta avaliação.
Fichas da turma – Nesta ficha ficam registadas as ocorrências por turma permitindo e facilitando a sinalização das turmas mais indisciplinadas. A existência deste instrumento não remete para a avaliação direta da ação, serve para apoiar a monotorização dos dados do Gabinete, e por isso é considerado um instrumento pertinente. O preenchimento deste instrumento é muito rápido de modo a garantir que o professor não perde muito tempo a fazê-lo podendo dedicar o máximo da sua atenção aos alunos. Esta característica corresponde à acessibilidade inerente ao instrumento. É portanto um instrumento de sucesso, mais de pode acrescentar que, os dados deste instrumento arquivados lado a lado com a parte inferior do instrumento anterior permite muitas vezes confirmar dados e prevenir alguns esquecimentos face às ocorrências dos alunos.
Ficha de acompanhamento – Este instrumento é gerido pelo mediador de conflitos da escola, é um suporte que facilita a organização e arquivo de informação sobre os alunos indisciplinados que comparecem no G.D, e são acompanhados daí em diante.
Ficha de acompanhamento complementada pela Tutoria – Esta ficha, assemelha-se à anterior, contudo, a sua gestão conta com a colaboração dos Diretores de Turma dos respetivos alunos indisciplinados.
Avaliação Geral: Considerando os objetivos gerais desta ação, que são, proporcionar um espaço no qual o aluno expulso da aula pode ser recebido e registado, procedendo a um trabalho de reflexão seguido de uma tarefa sancionatória ou complementar à disciplina da qual foi expulso, considerando tudo isto, podemos afirmar que o Gabinete da Disciplina é uma ação de sucesso. O Gabinete da Disciplina é espaço reconhecido por todos na escola, estando operacional durante todo o dia. Para todo o horário semanal foram colocados professores em horário não letivo, estando por norma um ou dois professores a reger o Gabinete. Para apoiar os professores no desempenho do seu trabalho, está disponível no espaço um computador, diversos manuais escolares de várias disciplinas e anos de escolaridade e algumas esferográficas. Está também disponível um molho de fotocópias do regulamento interno, que possibilita o cumprimento de tarefas sancionatórias, como cópias do mesmo. A manutenção do dossier do Gabinete é realizada pela técnica estagiária, de modo a assegurar a sua organização e fácil utilização. Desta forma, não há dúvida, que a ação garante-se como um espaço reconhecido, acessível e rico em recursos para funcionar. Avaliação de procedimentos: Procedimentos da ação: Os procedimentos desta ação são os seguintes. Em primeiro lugar, os professores recebem o aluno e entregam a ficha do aluno para que este possa preencher. Quando a
ficha estiver preenchida e a tarefa seguinte delegada, o professor preenche a segunda parte da ficha, a que lhe compete. Ao mesmo tempo que acompanha o aluno na sua tarefa, deve encontrar o tempo oportuno para cortar a ficha e arquivar no dossier. Seguidamente deve preencher a ficha de turma. Ao abandonar o Gabinete, deve levar consigo a ficha preenchida pelo aluno para colocar no correio do seu Diretor de turma. O Diretor de turma tem 48 horas para contactar o Encarregado de Educação, notificando o sucedido e agendando uma reunião com o mesmo, se tal for necessário. Desta forma, está a fazer-se ou a reforçar o acompanhamento do aluno indisciplinado. Quanto aos procedimentos, estes foram devidamente cumpridos por todos os intervenientes. Comprova esta afirmação, o dossier do Gabinete que dispõe de toda a informação alusiva à ação, apresentando um elevado nível de rigor no seu preenchimento e organização, graças ao cuidado de todos os professores. Procedimentos dos professores responsáveis: Não é possível proceder-se a uma avaliação quantitativa dos procedimentos, pois a especificidade de cada caso que se apresenta no GD impossibilita a criação de um conjunto de procedimento que sirva de modelo de sucesso a desempenhar. A reflexão sobre os procedimentos dos professores responsáveis certifica-se que existem dois tipos de posturas assumidas pelos professores no Gabinete. Alguns professores adotam uma postura mais tolerante e calma, procurando uma ligação com o aluno para uma reflexão mais aprofundada sobre o seu comportamento e postura perante a escola em si. Outros adotam uma postura mais rígida, mantendo uma distância com o aluno e priorizando o trabalho sancionatório. Muitas vezes o desenrolar da situação irá depender da atitude do aluno. Embora muito diferentes as abordagens, ambas vão ao encontro dos objetivos da ação, que é criar um espaço de reflexão e punição, logo são as duas consideradas corretas e de igual importância para manter. Ainda assim, alguns aspetos podem ser melhorados, tal será referido mais adiante no relatório.
2ª Meta: Diminuição de 10% de ocorrências disciplinares Considerando esta meta de sucesso, a contabilização das ocorrências disciplinares deste ano letivo permite avançar com o seguinte prognóstico. Foram contabilizadas no ano letivo anterior, 2013/2014, 727 ocorrências disciplinares. Neste caso diminuir 10% de 727 ocorrências, significa que existem 72 ocorrências no mínimo a diminuir para que a meta seja atingida. Por outras palavras, as ocorrências não podem ter um valor superior a 655 no total. Neste 2º período do ano letivo 2014/2015, foram registadas 131 ocorrências, que a somar com as do período passado (233) dá um total de 364. Dada a grande redução do número de ocorrências estima-se que esta meta será alcançada. Importa também referir, o trabalho de acompanhamento do aluno. Mais do que registar ocorrências e sinalizar alunos indisciplinados o GD funciona como um porto de partida para um outro trabalho, o de acompanhamento. Desse trabalho os alunos são encaminhados para outras ações da escola como é o caso da ação “Crescer+”, podendo haver outros desfechos conforme as particularidades de cada caso. São as mesmas pessoas que monitorizam o GD que dão continuidade a este processo. É considerando isto que podemos reconhecer no GD a existência de uma componente de combate às indisciplina e não apenas o registo do mesmo. É também baseado neste facto que é seguro afirmar que se espera que a meta seja atingida, porque os casos de alunos mais indisciplinados já foram regulados.
4ª Meta: Diminuir em 20% o nº de ocorrências disciplinares por aluno.
Considerando esta meta de sucesso, a contabilização das ocorrências disciplinares até à data permite avançar com o seguinte prognóstico. Foram contabilizadas no ano letivo anterior, 2013/2014, 343 alunos no GD. Neste caso diminuir 20% de 343 ocorrências por aluno significa que são necessários 69 alunos não incorrerem comparativamente com o ano anterior. Por outras palavras, o nº de alunos registados no GD não pode exceder os 274. Neste ano letivo, 2014/2015, até ao final do 1º Período foram contabilizadas 117 e no 2º Período 72, o que dá um total de 189. Os alunos com maior número de ocorrências foram acompanhados, pelos respetivos técnicos da escola, e o seu processo apresenta, na maior parte dos casos, uma decisão que o encaminha para um percurso escolar mais estável. Seja esta decisão integrar a turma da ação “Crescer+”, ou devido a uma idade elevada do aluno, integrar as turmas do PIEF, ou outras soluções mais personalizadas, os casos mais graves foram devidamente tratados. Deste modo, estima-se que a meta seja alcançada, pois não se espera um aumento do nº de alunos a incorrer no 3º Período, mas sim uma diminuição. Avaliação com vista à melhoria: Pese embora o sucesso aparente da ação, alguns aspetos podem ser melhorados. A vivência e participação na ação, e a consulta dos instrumentos de avaliação permitiram fazer o levantamento de três problemas. Este tópico do relatório, tem como objetivo sensibilizar os envolvidos na ação para estas oportunidades de melhoria. Tendo em conta o primeiro problema apontado no final do 1º período, nomeadamente na falta de controlo dos alunos que muitas vezes não chegam a ser encaminhados para o GD, pode-se concluir que este é um problema que se mantem. Por vezes estes são expulsos da sala de aula pelo professor sem que este chame a funcionária a quem compete o encaminhamento para o Gabinete da Disciplina. O aluno saindo do bloco de sala de aula, deveria ser impedido pela funcionária, o que nem sempre acontece, porque não foi visto pela mesma, ou por outra razão. Esta falta de encaminhamento de alunos que não estão na sala de aula para o Gabinete, podia ser prevenida se a vigilância do pátio atuasse nesse sentido, encaminhado os alunos que saíram da sala e do bloco indevidamente e encaminhado também, aqueles que nem sequer entraram na sala e estão a faltar deliberadamente. Para solucionar este problema, continua a ser preciso sensibilizar, professores e funcionários para a gravidade desta situação, pois todos os alunos que não são encaminhados não serão registados e a monotorização da indisciplina da escola fica posta em causa na ausência de dados. O segundo problema apontado no final do 1º período, era uma pequena falta de rigor no registo das fichas do GD, nomeadamente a ausência do registo do apelido dos alunos que em muito dificulta o tratamento de dados. Com o início do 2º período foi notado algum descuido por parte dos professores no preenchimento das fichas, facto esse que se agravou numa semana em que não havia fichas disponíveis no GD, e as poucas que sobravam não tinham um espaço no seu verso para o aluno fazer a sua reflexão sobre o seu comportamento, por erro de impressão das mesmas. Este tempo destabilizou o bom cumprimento dos procedimentos do GD, tendo havido uma ação no sentido de o recuperar. Com a aprovação da Coordenadora TEIP, foi afixada no GD uma nota que apela aos professores a uma maior rigidez no preenchimento das fichas recapitulando os procedimentos ao mesmo tempo. [Ver Anexo] A colocação dessa nota não parece ter tido muito efeito, mas a recolocação das fichas fez voltar com o tempo os velhos hábitos de registo dos dados.
A consulta dos instrumentos de avaliação permitiu apurar um terceiro problema no 1º período, que muito raramente os alunos desempenham trabalhos além do preenchimento da ficha do relato da ocorrência. Neste 2º período foi detetada a mesma situação, havendo apenas uma tímida melhoria. As reflexões resultantes do fim do 1º período conduziram a uma intenção de reforçar a ideia e sensibilizar os professores de que o trabalho além preenchimento da ficha é importante, seja este de componente sancionatória ou se reforço das aprendizagens. Este 2º Período continua a ser considerado importante garantir isso mesmo, que no tempo que o aluno passa no GD existe este segundo momento, o do trabalho realizado pelo mesmo. Contudo, as reflexões face ao fim do 2º período conduziram a uma nova intenção. Ficou agora assente que é importante priorizar o trabalho de natureza sancionatória. No caso de alunos que preferem o GD, por ser um espaço onde vão, na maior parte das vezes, com mais um ou dois colegas da turma que também foram indisciplinados, e podem continuar com as brincadeiras e mau comportamento, é preciso mostrar a esses alunos que o GD é um espaço de castigo e que não existe qualquer razão para preferirem lá estar ao invés da sala de aula. Reforça esta ideia o fato do estudo no GD ser muitas vezes considerado pelos alunos como algo mais interessante a fazer por decorrer numa sala pequena com pouca gente e um pouco mais de convívio e troca de ideias em vez de o fazerem com o professor da disciplina e o resto da turma. Com a finalidade de garantir que o GD não é um espaço de qualquer tipo de atração para os alunos é agora dada uma preferência ao trabalho de cariz sancionatório como a cópia do regulamento interno. Conclusões: Podemos concluir, que o Gabinete da Disciplina, quanto aos seus objetivos gerais, e alcance de metas é uma ação de sucesso. O encaminhamento de alunos é o aspeto de maior urgência a reforçar para garantir que os dados apurados no âmbito do mesmo correspondem à realidade da escola. É preciso salientar, que independentemente do sucesso da ação esta é fundamental para a escola pois é graças a este espaço que é possível dar um encaminhamento legítimo a alunos perturbadores das aulas.
ESCOLA E. B. 2, 3 DAS OLAIAS ANO LETIVO 2014/2015
GABINETE DA DISCIPLINA
2ª Meta: Diminuição de 10% de ocorrências disciplinares – 3º período
Tabela com as ocorrências disciplinares por semana:
Turma 1ª Semana 7-10 Abr
2ª Semana 13-17 Abr
3º Semana 20-24 Abr
4ª Semana 27-30 Abr
5ª Semana 4-8 Mai
6ª Semana 11-15 Mai
7ª Semana 18-22 Mai
8ª Semana 25-29 Mai
9ª Smenan 1-5 Jun
10º Semana 8-12 Jun
TOTAL
5º A
0
1
0
3
0
0
3
3
0
0
10
5º B
0
5
1
3
0
2
3
2
0
0
16
5º C
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5ºD
1
0
1
1
0
0
1
0
0
0
4
5º E
0
1
0
0
1
0
0
0
0
0
2
6ºA
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
6ºB
1
1
1
2
5
1
0
0
0
0
11
6ºC
0
0
0
0
0
2
0
0
0
0
2
6ºD
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
6ºE
0
0
0
4
1
0
1
1
0
0
7
6º F
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
7ºA
0
0
0
0
2
0
0
0
0
0
2
7º B
0
0
0
0
2
0
0
0
0
0
2
7º C
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
7ªD
0
0
0
1
0
0
0
0
0
0
1
8º A
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
8ªB
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
8ªC
0
0
1
0
0
0
0
0
0
0
1
8ªD
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
8ºE
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
9ºA
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
9ºB
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
9ºC
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
9ºD
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
TOTAL
3
8
4
14
11
5
8
6
0
0
59
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
5ºA 5ºB 5ºC
5ºD 5ºE
6ºA 6ºB 6ºC
6ºD 6ºE 6ºF
7ºA 7ºB 7ºC
7ºD 8ºA 8ºB 8ºC
8ºD 8ºE
9ºA 9ºB 9ºC
9ºD
Ocorrências por turma
0
2
4
6
8
10
12
14
16
ocorrências
ocorrências
3ª Meta: Diminuir em 20% o número de alunos que incorre em ocorrências
disciplinares – 3ºperiodo
Nome
Nº de ocorrências Ano/Turma
1 Bruno Valente 6 5ºA 2 Gonçalo Pinheiro 3 5ºA 3 João Almeida 1 5ºA 10 4 João Nunes 1 5ªB 5 Sebastião Silva 4 5ºB 6 Israel Bernardo 2 5ºB 7 Ricardo Marques 1 5ºB 8 Francisco Matos 1 5ºB 9 Alexandre Ferreira 1 5ºB 10 Nadine Rocha 1 5º B 11 Jaime Almeida 3 5ºB 12 António Capela 2 5ºB 16 13 Iara Valente 3 5ºD 14 Diogo Gonçalves 1 5ºD 4 15 Bruna Branco 1 5ºE 16 Leandro Bastardo 1 5ºE 2 17 João Silva 1 6ºB 18 Kelve Francisco 2 6ºB 19 Rafael Silva 2 6ºB 20 Ana Lívia Silva 1 6ºB 21 José Álvaro 3 6ºB 22 Francisco Rodrigues 1 6ºB 23 Beatriz Reis 1 6ºB 11 24 Letícia Ferreira 1 6ºC 25 Luciana Dias 1 6ºC 2 26 Mariana 2 6ºE 27 Joana Timóteo 2 6ºE 28 Feliz Alexandre 2 6ºE 29 Fábio Costa 1 6ºE 7 30 Joao Pinto 1 7ºA 31 Nikita Pcklyero 1 7ºA 2 32 Georgi Bonchev 2 7ºB 2 33 Flávio Pinto 1 7ºD 1 34 Igor Barbosa 1 8ºC 1 35 Carolina Silva 1 9ºA 1
4ª Meta: Diminuir em 20% o número de ocorrências disciplinares de cada aluno – ano letivo
5ºA – 10/8 1ºP 2ºP 3ºP
Armando Maia 1 1 0 Bruno Valente 6 5 6
Daniel Almeida 5 2 0 Miguel Ângelo F. 1 0 0 João Gonçalves 1 0 0
Gonçalo Pinheiro 5 5 3 Bruno Torres 2 0 0
Vera Abramova 1 0 0 Rui Machado 4 4 0 João Almeida 0 0 1
TOTAL 26 17 10
5ºB – 16/6 1ºP 2ºP 3ºP
Rehan 1 0 0 Sebastião Silva 6 4 4
António Barbosa 4 0 0 Rodrigo Gomes 1 1 0 Francisco Matos 3 5 1
Mahi 2 0 0 Israel Bernardo 3 2 2 Jaime Almeida 3 6 3 Nadine Rocha 1 6 1
Joao Nunes 0 2 1 Ana Mafalda Oliveira 0 1 0
Ricardo Marques 0 1 1 Bruna Ventura 0 1 0 António Capela 0 2 2
Eduardo Pimentel 0 1 0 Alexandre Ferreira 0 0 1
TOTAL 24 33 16
5ºC – 2/2 1ºP 2ºP 3ºP Jéssica Almeida 1 0 0 Miguel Sousa 1 1 0
TOTAL 2 1 0
5ºD - 18/12 1º P 2ºP 3ºP Diogo Gonçalves 4 3 1 Ana Beatriz Silva 1 0 0 Daniela Borges 3 0 0
Marcelino Pereira 4 1 0 Elisabete Lima 1 2 0
Darline 3 0 0 Jéssica Almeida 1 0 0
Iara Valente 4 6 3 Fábio 1 0 0
Diogo Brito 3 1 0
Marta Lopes 1 0 0 Marcos Assunção 1 1 0
Ana Prazeres 1 0 0 Daniela Santos 1 2 0
Ana Tatiana Torres 0 3 0 Daniela Borges 0 2 0 Tiago Ramos 0 1 0 Virgínia Silva 2 9 0
TOTAL 31 31 4
5ºE – 16/12 1ºP 2ºP 3ºP Diogo Ferreira 7 3 0
Ricardo Marcos 2 0 0 Miguel Ângelo V. 1 1 0 Telmo Peixinho 3 2 0 Edson Miranda 6 2 - André Almeida 5 1 0 Bruna Branco 4 2 1 Diogo Silva 4 0 0
Diana Assunção 1 0 0 Telmo da Silva 2 0 0
Donzitia 1 0 0 Daniel Almeida 1 2 0 Francisco Dinis 1 0 0
Mário Maia 0 1 0 Francisco Inês 0 1 0
Leandro Bastardo 0 0 1 TOTAL 38 15 2
6ºA – 2/2 1ºP 2ºP 3ºP
Neise 1 0 0 José Santos 1 0 0
TOTAL 2 0 0
6ºB- 7/1 1ºP 2ºP 3ºP Rafael Silva 7 2 2 José Álvaro 1 0 3
Francisco Rodrigues 1 0 1 Ana Silva 1 0 1 João Silva 0 0 1
Kelve Francisco 0 0 2 Beatriz Reis 0 0 1
TOTAL 10 2 11
6ºC – 11/7 1ºP 2ºP 3ºP Daniel Silva 2 1 0
Mª Beatriz Rosa 2 0 0 André 1 0 0
Erica Cruz 1 0 0 Alexandre Oliveira 1 0 0
Ana Catarina Andrade 2 0 0 Ana Rita Abreu 1 1 0
Ana Catarina Andrade 0 2 0 Gonçalo Cordeiro 0 1 0
Letícia Ferreira 0 0 1 Luciana Dias 0 0 1
TOTAL 10 5 2
6ºD – 10/ 9 1ºP 2ºP 3ºP
Paulo Campos 2 0 0 Select Mundlovo 2 1 0
Ricardo Silva 1 0 0 Ivo Axel Saveedra 2 1 0 Sebastião Torres 1 1 0
Carlos Pina 2 0 0 Rafael Nelito 1 0 0
Ana Margarida 1 0 0 Ana Abreu 1 0 0
Rúben Gomes 0 1 0 TOTAL 13 4 0
6ºE – 6/ 2 1ºP 2ºP 3ºP
Gabriel Rosa 4 0 0 Angelica Cabral 1 1 0
Fábio Costa 1 1 1 Mariana 0 0 2
Joana Timóteo 0 0 2 Feliz Alexandre 0 1 2
TOTAL 6 3 7 6ºF – 10/10 1ºP 2ºP 3ºP Iara Campos 5 0 0
Cláudia Alves 3 0 0 Leandro Costa 2 2 0 Diogo Tavares 5 0 0 Cármen Maia 1 0 0 Erica Cunha 2 1 0
Rafael Ferreira 1 0 0 Bruno Santos 1 0 0
Moisés Bernardo 2 1 0 Felix Alexandre 1 0 0
TOTAL 23 4 0 7ºA – nenhum registo
7ºB – 4/3 1ºP 2ºP 3ºP Daniel Baptista 2 0 0
Igor 1 0 0 Georgi Bonchev 1 0 2
Estelike 0 1 0 TOTAL 4 1 2
7ºC -5/1 1ºP 2ºP 3ºP Vera Cortiço 2 0 0 Leandro Silva 0 2 0
Rodrigo Esteves 0 1 0 Iara Correia 0 1 0
Mª Alexandra Gonçalves 0 1 0 TOTAL 2 5 0
7ºD – 10/10 1ºP 2ºP 3ºP
Fábio Tavares 3 1 0 Nicole Antunes 4 0 0 Fábio Peixinho 3 0 0
Flávio Pinto 3 1 1 Tiago Ramos 1 0 0 Gisela Simões 1 0 0
Marta Silva 1 0 0 Maria Filipa 1 0 0
Márcia Antunes 3 0 0 Cláudia Gonçalves 1 0 0
TOTAL 21 2 1
8ºA – 5/5 1ºP 2ºP 3ºP Fernando Leite 2 0 0
Ritk 1 0 0 Inês Costa 1 0 0
José Baptista 1 0 0 Kyrilo 1 0 0
TOTAL 6 0 0 8ºB – Nenhum registo.
8ºC – 3/1 1ºP 2ºP 3ºP Gonçalo Cavalinhos 2 0 0
Fábio Castro 1 0 0 Igor Barbosa 0 0 1
TOTAL 0 0 1
8ºD – 1/0 1ºP 2ºP 3ºP Kenny Borges 0 1 0
TOTAL 0 1 0
8ºE -7/7 1ºP 2ºP 3ºP Afonso Gomes 1 1 0 Mafalda Pereira 1 1 0
Jéssica Domingues 1 1 0 Mafalda Silva 1 1 0 Jéssica Antues 1 1 0
Cristiana 1 1 0 Andelson 1 1 0 TOTAL 7 7 0
9ºA -3/1 1ºP 2ºP 3ºP
José Tavares 1 2 0 Deise 0 1 0
Carolina Silva 0 0 1 TOTAL 1 3 1
9ºB – 3/3 1ºP 2ºP 3ºP
Rúben 1 0 0 Ricardo Oliveira 2 2 0
Nádia Pontes 1 0 0 TOTAL 4 2 0
9ºC -2/2 1ºP 2ºP 3ºP
Núria Varela 1 0 0 Telmo Varela 1 0 0
TOTAL 2 0 0 9ºD – Nenhum registo-
ValoresdoAnoletivo2014/2015
Semanas do ano letivo 2014/2015 Número de Ocorrências 1ª S. Out 20-24 41 2ª S. Out 27-31 44 3ª S. Nov 3-7 35
4ª S. Nov 10-14 38 5ª S. Nov 17-21 40 6ª S. Nov 24-28 17
7ª S. Dez 1-5 13 8ª S. Dez. 8-16 8
9ª S. Jan 5-9 5 10ª S. Jan 12-16 18 11ª S. Jan 19-23 14 12ª S. Jan 26-30 15 13ª S. Fev 2-6 23 14ª S. Fev 9-13 12
15ª S. Fev 23-27 10 16ª S. Mar 2-6 18 17ª S. Mar 9-13 8
18ª S. Mar 16-20 8 19ª S. Abr 7-10 3
20ª S. Abr 13-17 8 21ª S. Abr 20-24 4 22ª S. Abr 27-30 14 23ª S. Mai 4-8 11
24ª S. Mai 11-15 5 25ª S. Mai 18-22 8 26ª S. Mai 25-29 6
27ª S. Jun 1-5 0 28ª S. Jun 8-12 0
Turmas Número de Ocorrências 5ºA 53 5ºB 73 5ºC 3 5ºD 66 5ºE 55 6ºA 4 6ºB 23 6ºC 17 6ºD 17 6ºE 16 6ºF 27 7ºA 2 7ºB 7 7ºC 7 7ºD 24 8ºA 6 8ºB 0 8ºC 4 8ºD 1 8ºE 7 9ºA 5 9ºB 6 9ºC 2 9ºD 0
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
501ªS
2ªS
3ªS
4ªS
5ªS
6ªS
7ªS
8ªS
9ªS
10ªS
11ªS
12ªS
13ªS
14ªS
15ªS
16ªS
17ªS
18ªS
19ªS
20ªS
21ªS
22ªS
23ªS
24ªS
25ªS
26ªS
27ªS
28ªS
Ocorrências por semana
0
10
20
30
40
50
60
70
805ºA 5ºB 5ºC
5ºD 5ºE
6ºA 6ºB 6ºC
6ºD 6ºE 6ºF
7ºA 7ºB 7ºC
7ºD 8ºA 8ºB 8ºC
8ºD 8ºE
9ºA 9ºB 9ºC
9ºD
Ocorrências por turma
GabinetedaDisciplinaAvaliaçãodasMetasdeSucessodoPM
1ª Meta: Diminuição de 10% do número total de Medidas Disciplinares Para a realização deste relatório de avaliação esta meta não foi acompanhada.
2ª Meta: Diminuição de 10% de ocorrências disciplinares
Avaliação Final: Ano letivo 2013/2014: 727 ocorrências disciplinares Ano letivo 2014/2015: 233 (1º período) + 131 (2º período) + 59 (3º período) = 423 Percentagem da diminuição: 42%
3ª Meta: Diminuir em 20% o número de alunos que incorre em ocorrências
disciplinares
Avaliação Final: Número de alunos que incorreram:146 Número de alunos recuperados *: 99 Percentagem da diminuição: 67.8% * Entende-se por aluno recuperado aquele que deixou de incorrer ou reduziu o número de ocorrências até ao final do ano letivo.
4ª Meta: Diminuir em 20% o número de ocorrências disciplinares de cada aluno
Avaliação Final: Ano letivo 2013/2014: 343 Ano letivo 2014/2015: 146 alunos Percentagem da diminuição: 42.5%
RelatóriodeAvaliação Avaliação e metas: Para avaliar a ação, Gabinete da Disciplina, concebido e implementado pelo AE O, é preciso ter como máxima referência as metas de sucesso impostas no Plano de Melhoria TEIP, deste ano letivo. São estas:
Diminuição de 10% do nº total de Medidas Disciplinares Diminuição de 10% de ocorrências disciplinares Diminuir em 20% o nº de alunos que incorre em ocorrências disciplinares Diminuir em 20% o nº de ocorrências Disciplinares de cada aluno
A colaboração na avaliação deste projeto focou-se apenas em três metas de sucesso, nomeadamente a 2ª, 3ª e 4ª meta. Instrumentos de Avaliação: Para garantir a monotorização e avaliação desta ação foram concebidos os seguintes instrumentos de avaliação: Ficha do Aluno; Ficha da turma; Ficha de acompanhamento e Ficha de acompanhamento pela tutoria. Relembrando que este relatório apenas incide na avaliação de três metas, as duas últimas fichas serão apresentadas mas não será mencionada a sua avaliação, por motivos de fraco envolvimento com as mesmas. Para avaliar os instrumentos de avaliação desta ação serão tidos em conta dois critérios: a pertinência e acessibilidade. É importante que estes instrumentos sejam pertinentes no sentido de efetivamente serem um apoio na monotorização dos dados alusivos ao Gabinete da disciplina, visto que a monotorização da indisciplina da escola em geral, em muito se baseia nesta ação. A pertinência dos instrumentos, mais do que garantir que a avaliação da ação se faz de uma forma facilitada não deverá esquecer os objetivos do Gabinete da disciplina como promover a reflexão do aluno recebido, para que o tempo dispensado no gabinete seja proveitoso na sua recuperação. É importante também, que estes instrumentos sejam acessíveis, pois antecipa-se que o seu preenchimento se faz sob situações delicadas em que o professor terá de acima de tudo gerir os (s) alunos (s) que tem no seu gabinete. Espera-se que o preenchimento destes instrumentos não seja um obstáculo e não prejudique o professor ao exercer o seu trabalho como responsável do espaço. Sabendo também que a informação deve circular além Gabinete, nomeadamente deverá chegar ao DT, é importante encontrar uma estratégia que garanta a acessibilidade dos instrumentos, o que não se limita ao seu preenchimento, mas também à sua circulação entre os diferentes agentes educativos envolvidos na ação.
Ficha do Aluno – Ficha que contém a informação do aluno e descrição da ocorrência. Nesta ficha fica também a reflexão desenvolvida pelo aluno no espaço, sob forma de resposta a questões como: “O que fiz?”, “O que penso do meu comportamento?”; “O que irei fazer a remediar a situação?”. De acordo com os critérios de avaliação, podemos verificar que foram colocadas questões chaves para promover a reflexão do aluno. Assim sendo, considera-se que este instrumento é um instrumento pertinente. A parte inferior da ficha deve ser preenchida e recortada pelo professor responsável no gabinete. Essa parte inferior será arquivada no dossier. A parte superior seguirá para a bolsa dos DTs na sala dos professores. Esta foi a estratégia imposta para garantir que não são necessários documentos repetidos para cada destino. De acordo com o critério da acessibilidade podemos considerar que este instrumento é acessível, pois as
questões de preenchimento são poucas e de resposta direta, o recorte inerente a este instrumento em muito facilita a circulação da informação. Em suma este é um instrumento de qualidade que corresponde aos critérios estabelecidos para esta avaliação.
Fichas da turma – Nesta ficha ficam registadas as ocorrências por turma permitindo e facilitando a sinalização das turmas mais indisciplinadas. A existência deste instrumento não remete para a avaliação direta da ação, serve para apoiar a monotorização dos dados do Gabinete, e por isso é considerado um instrumento pertinente. O preenchimento deste instrumento é muito rápido de modo a garantir que o professor não perde muito tempo a fazê-lo podendo dedicar o máximo da sua atenção aos alunos. Esta característica corresponde à acessibilidade inerente ao instrumento. É portanto um instrumento de sucesso, mais de pode acrescentar que, os dados deste instrumento arquivados lado a lado com a parte inferior do instrumento anterior permite muitas vezes confirmar dados e prevenir alguns esquecimentos face às ocorrências dos alunos.
Ficha de acompanhamento – Este instrumento é gerido pelo mediador de conflitos da escola, é um suporte que facilita a organização e arquivo de informação sobre os alunos indisciplinados que comparecem no G.D, e são acompanhados daí em diante.
Ficha de acompanhamento complementada pela Tutoria – Esta ficha, assemelha-se à anterior, contudo, a sua gestão conta com a colaboração dos Diretores de Turma dos respetivos alunos indisciplinados.
Avaliação Geral: Considerando os objetivos gerais desta ação, que são, proporcionar um espaço no qual o aluno expulso da aula pode ser recebido e registado, procedendo a um trabalho de reflexão seguido de uma tarefa sancionatória ou complementar à disciplina da qual foi expulso, considerando tudo isto, podemos afirmar que o Gabinete da Disciplina é um projeto de sucesso. O Gabinete da Disciplina é espaço reconhecido por todos na escola, estando operacional toda a mancha letiva. Para todo o horário semanal foram colocados professores em horário não letivo, estando por norma um ou dois professores a reger o Gabinete. Para apoiar os professores no desempenho do seu trabalho, está disponível no espaço um computador, diversos manuais escolares para várias disciplinas e anos de escolaridades e algumas esferográficas. Está também disponível um molho de fotocópias do regulamento interno, que possibilita o cumprimento de tarefas sancionatórias, como cópias do mesmo. A manutenção do dossier do Gabinete é realizada pelo mediador de conflitos e a técnica estagiária, de modo a assegurar a sua organização e fácil utilização. Desta forma, não há dúvida, que a ação garante-se como um espaço reconhecido, acessível e rico em recursos para funcionar. Avaliação de procedimentos: Procedimentos da ação: Os procedimentos desta ação são as seguintes. Em primeiro lugar, os professores recebem o aluno e entregam a ficha do aluno para que este possa preencher. Quando a ficha estiver preenchida e a tarefa seguinte delegada, o professor preenche a segunda parte da ficha, a que lhe compete. Ao mesmo tempo que acompanha o aluno na sua tarefa, deve encontrar o tempo oportuno para cortar a ficha e arquivar no dossier.
Seguidamente deve preencher a ficha de turma. Ao abandonar o GD, deve levar consigo a ficha preenchida pelo aluno para colocar no correio do seu Diretor de turma. O Diretor de turma tem 48 horas para contactar o Encarregado de Educação, notificando o sucedido e agendando uma reunião com o mesmo, se tal for necessário. Desta forma, está a fazer-se ou a reforçar o acompanhamento do aluno indisciplinado. Quanto aos procedimentos, estes foram devidamente cumpridos por todos os intervenientes. Comprova esta afirmação, o dossier do Gabinete que dispõe de toda a informação alusiva á ação, apresentando um elevado nível de rigor no seu preenchimento e organização, graças ao cuidado de todos os professores. Procedimentos dos professores responsáveis: Não é possível proceder-se a uma avaliação quantitativa dos procedimentos, pois a especificidade de cada caso que se apresenta no GD impossibilita a criação de um conjunto de procedimento que sirva de modelo de sucesso a desempenhar. A reflexão sobre os procedimentos dos professores responsáveis certifica-se que existem dois tipos de posturas assumidas pelos professores no Gabinete. Alguns professores adotam uma postura mais tolerante e calma, procurando uma ligação com o aluno para uma reflexão mais aprofundada sobre o seu comportamento e postura perante a escola em si. Outros adotam uma postura mais rígida, mantendo uma distância com o aluno e priorizando o trabalho sancionatório. Muitas vezes o desenrolar da situação irá depender da atitude do aluno. Embora muito diferentes as abordagens, ambas vão ao encontro dos objetivos da ação, que é criar um espaço de reflexão e punição, logo são as duas consideradas corretas e de igual importância para manter. Ainda assim, alguns aspetos podem ser melhorados, tal será referido mais adiante no relatório.
2ª Meta: Diminuição de 10% de ocorrências disciplinares Considerando esta meta de sucesso, a contabilização das ocorrências disciplinares permite avançar com o seguinte prognóstico. Foram contabilizadas no ano letivo anterior, 2013/2014, 727 ocorrências disciplinares. Neste caso diminuir 10% de 727 ocorrências, significa que existem 72 ocorrências no mínimo a diminuir para que a meta seja atingida, por outras palavras, as ocorrências não podem ter um valor superior a 655 no total. Neste ano letivo, 2014/2015, registaram-se 423 ocorrências disciplinares. Tal como foi antecipado nos relatórios dos períodos passados, o número de ocorrências foi sempre descendo abruptamente. No primeiro período, foram contadas 233 ocorrências, no segundo período esse número desceu para 131 ocorrências, sendo que neste terceiro e ultimo período o número desceu para 59 ocorrências. A diminuição registada foi de 42% que em muito supera a meta estabelecida. Tal descida deve-se ao trabalho de acompanhamento do aluno. Mais do que registar ocorrências e sinalizar alunos indisciplinados o GD funciona como um porto de partida para um outro trabalho, o de acompanhamento. Desse trabalho os alunos são encaminhados para outras ações da escola como é o caso da ação “Crescer+”, podendo haver outros desfechos conforme as particularidades de cada caso. São as mesmas pessoas que monitorizam o GD que dão continuidade a este processo. É considerando isto que podemos reconhecer no GD a existência de uma componente de combate às indisciplina e não apenas o registo do mesmo.
3ª Meta: Diminuir em 20% o número de alunos que incorre em ocorrências disciplinares
Considerando esta meta de sucesso, a contabilização das ocorrências disciplinares por aluno ao longo de todo o ano letivo permite apresentar os seguintes resultados. Foram contabilizados ao todo 146 alunos no GD, desses 146 alunos 99 deixaram de incorrer ou
foram gradualmente diminuindo o seu número de ocorrências. A percentagem de diminuição que se atribui a estes resultados é de 67.8%. Este resultado final é mais do que o triplo da meta estabelecida, sendo por isso mais um ponto de sucesso a salientar nesta ação.
4ª Meta: Diminuir em 20% o número de ocorrências disciplinares de cada aluno
Considerando esta meta de sucesso, a contabilização das ocorrências disciplinares permite avançar com os seguintes resultados. Foram contabilizadas no ano letivo anterior, 2013/2014, 343 alunos no GD. Neste caso diminuir 20% de 343 ocorrências por aluno significa que são necessários 69 alunos não incorrerem comparativamente com o ano anterior, por outras palavras, o nº de alunos registados no GD não pode exceder os 274. Neste ano letivo, 2014/2015, foram registados 146 alunos no GD, o que significa uma diminuição de 42.5%. Esta diminuição, mais uma vez, em muito supera a meta estabelecida. Avaliação com vista à melhoria: Pese embora o sucesso aparente da ação, alguns aspetos podem ser melhorados. A vivência e participação no projeto, e a consulta dos instrumentos de avaliação permitiram fazer o levantamento de três problemas. Importa referir que os problemas indicados permaneceram os mesmos durante todo o ano letivo, sendo a sua possível melhoria nunca suficiente para deixar de os mencionar. Este tópico do relatório, tem como objetivo sensibilizar os envolvidos na ação para estas oportunidades de melhoria que poderão concretizar-se no próximo ano letivo. Talvez o maior problema do projeto, deva-se a alguma negligência face à fase de acompanhamento do aluno expulso da aula para o Gabinete. Por vezes estes são expulsos da sala de aula pelo professor sem que este chame a funcionária a quem compete o encaminhamento para o GD. O aluno saindo do bloco de sala de aula, deveria ser impedido pela funcionária, o que nem sempre acontece, porque não foi visto pela mesma, ou por outra razão. Esta falta de encaminhamento de alunos que não estão na sala de aula para o GD, podia ser prevenida se a vigilância do pátio atuasse nesse sentido, encaminhado os alunos que saíram da sala e do bloco indevidamente e encaminhado também, aqueles que nem sequer entraram na sala e estão a faltar deliberadamente. Para solucionar este problema, é preciso sensibilizar, professores e funcionários para a gravidade desta situação, pois todos os alunos que não são encaminhados não serão registados e a monotorização da indisciplina, via GD, perde a sua credibilidade na ausência de dados. Apesar da avaliação face aos procedimentos realçar um bom desempenho da parte dos professores, fica apenas a faltar o cuidado de apontar os apelidos dos alunos. É quase um ato generalizado, o preenchimento das fichas sem o apelido, o que em muito dificulta o tratamento de dados. A consulta dos instrumentos de avaliação, permitiu apurar também, que muito raramente os alunos desempenham trabalhos além do trabalho da reflexão. É necessário sensibilizar os professores para a importância do trabalho realizado no Gabinete. O trabalho realizado no Gabinete, em casos em que o tempo de reflexão já foi proveitoso
para o aluno é importante num sentido de apoio às aprendizagens. Assim, o aluno expulso da sala de aula, não fica tão prejudicado face à sua turma que permaneceu em aula a aprender os conteúdos da disciplina. Pode junto do professor realizar uma ficha que esteja a ser realizada pelos colegas em aula, ou adiantar um trabalho de casa de forma a rentabilizar o tempo no GD a favor do seu sucesso escolar. O trabalho realizado no Gabinete é importante também para os casos de alunos indisciplinados e provocadores cujo momento de reflexão revelou-se fraco ou inexistente, pois reforça o ato de punir inerente ao encaminhamento para o próprio GD. Pretende-se com estes trabalhos sancionatórios como cópias ou ditados, que o aluno se sinta castigado e evite voltar à mesma situação. Conclusões: Podemos concluir, que o Gabinete da Disciplina, quanto aos seus objetivos gerais, é uma ação de sucesso, que atingiu e superou largamente três das suas quatro metas de sucesso. Numa perspetiva de preparação para o próximo ano letivo podem ter-se em conta os seguintes aspetos. Para o próximo ano letivo as metas terão de se ajustar a estes novos valores, deverão manter-se os instrumentos avaliação e é necessário tentar inverter as situações expressas no tópico de avaliação para a melhoria. Acima de tudo, acredita-se que esta ação tenha possibilitado um autoconhecimento essencial para a escola face à sua indisciplina, ao mesmo tempo que foi feita, através desta ação, o combate da mesma.
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS OLAIAS Gabinete de Disciplina/ Coadjuvação Comportamental/ Crescer +
Horas Segunda Terça Quarta Quinta Sexta
8.30
9.15 Célia Lourenço José Cardoso
Marília Pinheiro Custódia Vale
9.15
10.00
Rosa Simões José Cardoso
Custódia Vale
Helena Coutinho
10.20
11.05 Helena Coutinho
Luís Pereira João Silva
Rosa Simões Helena Coutinho
Luís Pereira Luísa Canelas Helena Barriga
Rosa Simões
11.05
11.50 Lara Ponte Graça Lopes
Luís Pereira João Silva
Teresa Negrão Joana Martins Custódia Vale
Joana Martins Helena Coutinho
Luísa Canelas Paulo Coelho Custódia Vale
Graça Lopes Inês Pando
12.00
12.45 José Cardoso Cristina Graça
Luís Pereira José Cardoso Célia Lourenço
Luís Pereira João Silva
Custódia Vale Helena Barriga
Custódia Vale Luís Pereira
12.45
13.30 José Cardoso
Célia Lourenço
Luís Lisboa
José Cardoso
Luís Lisboa
13.45
14.30
Célia Lourenço Helena Barriga
Célia Lourenço
Luís Pereira Carina Mendes
Augusta Marques
Célia Lourenço
Erica Lomba
14.30
15.15
João Silva Célia Lourenço Lisete Fortunato Augusta Marques
Célia Lourenço
Luís Pereira Cristina Graça
Margarida Martins
Carina Mendes
Luís Pereira Célia Lourenço
Luís Lisboa
15.25
16.10 Rosana Rodrigues Célia Lourenço
Célia Lourenço Carla Duarte
Margarida Martins
João Silva
Adriano Coelho
16.10
16.55 Luís Lisboa Erica Lomba
Célia Lourenço Sofia Ottone
Erica Lomba Erica Lomba Erica Lomba
17.15
18.00 Luís Lisboa
Célia Lourenço Sofia Ottone
Célia Lourenço Luís Lisboa Luís Lisboa
18:00
18h45
Nome
Nº de ocorrências Ano/Turma
1 Armando Maia 1 5ºA 2 Bruno Valente 6 5ºA 3 Daniel Almeida 5 5ºA 4 Miguel Ângelo F. 1 5ºA 5 João Gonçalves 1 5ºA 6 Gonçalo Pinheiro 5 5ºA 7 Bruno Torres 2 5ºA 8 Vera Abramova 1 5ºA 9 Rui Machado 4 5ºA 26 10 Rehan 1 5º B 11 Sebastião Silva 6 5ºB 12 António Barbosa 4 5ºB 13 Rodrigo Gomes 1 5ºB 14 Francisco Matos 3 5ºB 15 Mahi 2 5ºB 16 Israel Bernardo 3 5ºB 17 Jaime Almeida 3 5ºB 18 Nadine 1 5ºB 24 19 Jéssica Almeida 1 5ºC 20 Miguel Sousa 1 5ºC 2 21 Diogo Gonçalves 4 5ºD 22 Ana Beatriz Silva 1 5ºD 23 Daniela Borges 3 5ºD 24 Marcelino Pereira 4 5ºD 25 Elisabete Lima 1 5ºD 26 Darline 3 5ºD 27 Jéssica Almeida 1 5ºD 28 Virginia 2 5ºD 29 Iara Valente 4 5ºD 30 Fábio 1 5ºD 31 Diogo Brito 3 5ºD 32 Marta Lopes 1 5ºD 33 Marcos Assunção 1 5ºD 34 Ana Prazeres 1 5ºD 35 Daniela Santos 1 5ºD 31 36 Diogo Ferreira 7 5ºE 37 Ricardo Marcos 2 5ºE 38 Miguel Ângelo V. 1 5ºE 39 Telmo Peixinho 3 5ºE 40 Edson Miranda 6 5ºE 41 André Almeida 5 5ºE 42 Bruna Branco 4 5ºE 43 Diogo Silva 4 5ºE 44 Diana Assunção 1 5ºE 45 Telmo da Silva 2 5ºE 46 Donzitia 1 5ºE 47 Daniel Almeida 1 5ºE
48 Francisco Dinis 1 5ºE 38 49 Neise 1 6ºA 50 José Santos 1 6ºA 2 51 Rafael Silva 7 6ºB 52 José Álvaro 1 6ºB 53 Francisca Rodrigues 1 6ºB 54 Ana Silva 1 6ºB 10 55 Daniel Silva 2 6ºC 56 Mª Beatriz Rosa 2 6ºC 57 André 1 6ºC 58 Erica Cruz 1 6ºC 59 Alexandre Oliveira 1 6ºC 60 Ana Catarina Andrade 2 6ºC 61 Ana Rita Abreu 1 6ºC 10 62 Paulo Campos 2 6ºD 63 Select Mundlovo 2 6ºD 64 Ricardo Silva 1 6ºD 65 Ivo Axel Saveedra 2 6ºD 66 Sebastião Torres 1 6ºD 67 Carlos Pina 2 6ºD 68 Rafael Nelito 1 6ºD 69 Ana Margarida 1 6ºD 70 Ana Abreu 1 6ºD 13 71 Gabriel Rosa 4 6ºE 72 Angelica Cabral 1 6ºE 73 Fábio Costa 1 6ºE 6 74 Iara Campos 5 6ºF 75 Cláudia Alves 3 6ºF 76 Leandro Costa 2 6ºF 77 Diogo Tavares 5 6ºF 78 Cármen Maia 1 6ºF 79 Erica Cunha 2 6ºF 80 Rafael Ferreira 1 6ºF 81 Bruno Santos 1 6ºF 82 Moisés Bernardo 2 6ºF 83 Felix Alexandre 1 6ºF 23 84 Daniel Baptista 2 7ºB 85 Igor 1 7ºB 86 Georgi 1 7ºB 4 87 Vera Cortiço 2 7ºC 2 88 Fábio Tavares 3 7ºD 89 Nicole Antunes 4 7ºD 90 Fábio Peixinho 3 7ºD 91 Flávio Pinto 3 7ºD
92 Tiago Ramos 1 7ºD 93 Gisela Simões 1 7ºD 94 Marta Silva 1 7ºD 95 Maria Filipa 1 7ºD 96 Márcia Antunes 3 7ºD 97 Cláudia Gonçalves 1 7ºD 21 98 Fernando Leite 2 8ºA 99 Ritk 1 8ºA 100 Inês Costa 1 8ºA 101 José Baptista 1 8ºA 102 Kyrilo 1 8ºA 6 103 Gonçalo Cavalinhos 2 8ºC 104 Fábio Castro 1 8ºC 3 105 Afonso Gomes 1 8ºE 106 Mafalda Pereira 1 8ºE 107 Jéssica Domingues 1 8ºE 108 Mafalda Silva 1 8ºE 109 Jéssica Antues 1 8ºE 110 Cristiana 1 8ºE 111 Andelson 1 8ºE 7 112 José Tavares 1 9ºA 1 113 Rúben 1 9ºB 114 Ricardo Oliveira 2 9ºB 115 Nádia Pontes 1 9ºB 4 116 Núria Varela 1 9ºC 117 Telmo Valério 1 9ºC 2
Nome
Nº de ocorrências Ano/Turma
1 Armando Maia 1 5ºA 2 Bruno Valente 5 5ºA 3 Daniel Almeida 2 5ºA 4 Rui Machado 4 5ºA 5 Gonçalo Pinheiro 5 5ºA 17 6 Jaime Almeida 6 5º B 7 Sebastião Silva 4 5ºB 8 Nadine Rocha 6 5ºB 9 Rodrigo Gomes 1 5ºB 10 Francisco Matos 5 5ºB 11 João Nunes 2 5ºB 12 Israel Bernardo 2 5ºB 13 Ana Mafalda Oliveira 1 5ºB 14 Ricardo Marques 1 5ºB 15 Bruna Ventura 1 5ºB 16 António Capela 2 5ºB 17 Eduardo Pimentel 2 5ºB 33 18 Miguel Sousa 1 5ºC 1 19 Diogo Gonçalves 3 5ºD 20 Ana Tatiana Torres 3 5ºD 21 Daniela Borges 2 5ºD 22 Marcelino Pereira 1 5ºD 23 Elisabete Lima 2 5ºD 24 Tiago Ramos 1 5ºD 25 Iara Valente 6 5ºD 26 Virgínia Silva 9 5ºD 27 Digo Brito 1 5ºD 28 Marcos Assunção 1 5ºD 29 Daniela Santos 2 5ºD 31 30 Diogo Ferreira 3 5ºE 31 Mário Maia 1 5ºE 32 Miguel Ângelo 1 5ºE 33 Telmo Peixinho 2 5ºE 34 Edson Miranda 2 5ºE 35 André Almeida 1 5ºE 36 Bruna Branco 2 5ºE 37 Francisco Inês 1 5ºE 38 Daniel Almeida 2 5ºE 15 39 Arnaldo Maia 1 6ºA 40 Moisés Duarte 1 6ºA 2 41 Rafael Silva 2 6ºB 2 42 Daniel Silva 1 6ºC 43 Ana Catarina Andrade 2 6ºC 44 Ana Rita Abreu 1 6ºC
45 Gonçalo Cordeiro 1 6ºC 5 46 Sebastião Torres 1 6ºD 47 Select Mundlovo 1 6ºD 48 Ivo Axel Savedra 1 6ºD 49 Rúben Gomes 1 6ºD 4 50 Fábio Costa 1 6ºE 51 Angelica Cabral 1 6ºE 52 Felix Alexandre 1 6ºE 3 53 Erica Cunha 1 6ºF 54 Moisés Bernardo 1 6ºF 55 Leandro Costa 2 6ºF 4 56 Estelike 1 7ºB 1 57 Leandro Silva 2 7ºC 58 Rodrigo Esteves 1 7ºC 59 Iara Correia 1 7ºC 60 Mª Alexandra Gonçalves 1 7ºC 5 61 Fábio Tavares 1 7ºD 62 Flávio Pinto 1 7ºD 2 63 Kenny Borges 1 8ºD 1 64 Afonso Gomes 1 8ºE 65 Mafalda Pereira 1 8ºE 66 Jéssica Domingues 1 8ºE 67 Mafalda Silva 1 8ºE 68 Jéssica Antues 1 8ºE 69 Cristiana 1 8ºE 70 Andelson 1 8ºE 7 71 José Tavares 2 9ºA Deise 1 3 72 Ricardo Oliveira 2 9ºB 2
Nome
Nº de ocorrências Ano/Turma
1 Bruno Valente 6 5ºA 2 Gonçalo Pinheiro 3 5ºA 3 João Almeida 1 5ºA 10 4 João Nunes 1 5ªB 5 Sebastião Silva 4 5ºB 6 Israel Bernardo 2 5ºB 7 Ricardo Marques 1 5ºB 8 Francisco Matos 1 5ºB 9 Alexandre Ferreira 1 5ºB 10 Nadine Rocha 1 5º B 11 Jaime Almeida 3 5ºB 12 António Capela 2 5ºB 16 13 Iara Valente 3 5ºD 14 Diogo Gonçalves 1 5ºD 4 15 Bruna Branco 1 5ºE 16 Leandro Bastardo 1 5ºE 2 17 João Silva 1 6ºB 18 Kelve Francisco 2 6ºB 19 Rafael Silva 2 6ºB 20 Ana Lívia Silva 1 6ºB 21 José Álvaro 3 6ºB 22 Francisco Rodrigues 1 6ºB 23 Beatriz Reis 1 6ºB 11 24 Letícia Ferreira 1 6ºC 25 Luciana Dias 1 6ºC 2 26 Mariana 2 6ºE 27 Joana Timóteo 2 6ºE 28 Feliz Alexandre 2 6ºE 29 Fábio Costa 1 6ºE 7 30 Joao Pinto 1 7ºA 31 Nikita Pcklyero 1 7ºA 2 32 Georgi Bonchev 2 7ºB 2 33 Flávio Pinto 1 7ºD 1 34 Igor Barbosa 1 8ºC 1 35 Carolina Silva 1 9ºA 1 5ºE
GuiãodeEntrevistaaoDiretorObjetivos: Geral: Aferir elementos caracterizadores da Escola básica 2, 3 das Olaias
Explorar elementos caracterizadores do conteúdo funcional do cargo Diretor de Turma numa escola T.E.I.P.
Específicos: Apurar elementos caracterizadores da história da escola das Olaias
Apurar elementos caracterizadores da orientação educativa da escola
Conhecer aprofundadamente a oferta educativa da escola
Conhecer a organização estrutural da escola e suas dinâmicas de trabalho e gestão da mesma
Conhecer as perceções do Diretor face às funções e desafios de um Diretor de Turma inserido numa escola T.E.I.P 919 283 082
Blocos Temáticos
Categorias Questões Orientadoras
1 Legitimação da entrevista
1.1 Contextualização e objetivos da entrevista
1.1.1Informar o entrevistado sobre o contexto/âmbito da entrevista a realizar bem como os seus principais objetivos
1.2 Anonimato
1.2.1 Informar que a seguinte entrevista não garante o anonimato face aos dados recolhidos.
1.3 Autorização para a gravação áudio
1.3.1Pedir autorização para gravação da entrevista, para facilitar a recolha e análise dos dados.
2 Perfil do entrevistado
2.1 Cargo que assume
2.1.1 Que cargo assume na escola?
2.1.2 Há quanto tempo desempenha esse cargo?
3. Caracterização Geral da escola
3.1 História da Instituição
3.1.1 Em que ano foi fundada esta escola?
3.1.2 Quais foram as principais mudanças ao longo dos anos?
4. Orientação Educativa
3.2 Missão Valores e Visão
3.1.3 Qual a missão da escola das Olaias? (propósito da escola como organização; filosofia; identidade cultural;
3.1.4 Qual a visão da escola das Olaias? (“ O que podemos e queremos fazer nesta escola?”; não é a apresentação de objetivos mas sim o motivo dos mesmos)
3.2.1 Descreva‐me, quais considera serem os valores da escola das Olaias?
5. Oferta Formativa
4.1 Oferta Formativa
4.1.1 Descreva‐me a oferta formativa da escola das Olaias?
4.1.2 Em que pontos a oferta formativa da escola se diferencia das restantes?
4.1.3 No futuro, procuram efetuar alguma alteração no sentido de melhorar esta oferta?
6. Organização Estrutural
5.1 Distribuição Hierárquica
5.1.1 Descreva‐me hierarquicamente a estrutura da escola?
5.1.2 Como caracteriza a dinâmica de trabalho na escola? Rigorosamente dividida entre departamentos e funcionários; baseada na partilha de ideias e entreajuda…
5.2 Equipa Administrativa
5.2.1 Diga‐me a constituição da equipa Administrativa?
5.2.2 Consegue descrever as suas principais funções?
5.2.3 Quanto ao resto da equipa, como estão distribuídas as funções?
5.3 Corpo docente
5.3.1 Diga‐me a constituição do corpo docente da escola?
5.2.2 Caracterize‐me o corpo docente da escola? (espirito de trabalho; motivação; idade; distancia da escola; rigorosos e severos; liberais e tolerantes etc.)
5.2.3 Caracterize‐me o corpo docente da escola a nível da formação académica do mesmo?
6.1 Corpo não docente
6.1.1 Diga‐me a constituição do corpo não docente da escola?
6.1.2 Caracterize‐me o corpo não docente? (espirito de trabalho; idade; motivação etc.)
7. Diretores de Turma
7.1 Diretores de Turma
7.3.1 Diga‐me a constituição do corpo da Direção de Turma?
7.3.2 Quais são para si as funções de um Diretor de turma na escola das Olaias?
7.3.3 Quais são para si as principais desafios de um Diretor de Turma na escola das Olaias?
7.3.4. Considera que um Diretor de Turma, no desempenho das suas funções tem dificuldades acrescidas numa escola T.E.I.P? Quais?
8. Considerações finais e agradecimentos
8.1 Informações adicionais
8.1.1 Gostaria de acrescentar algum aspeto, ou esclarecimento, que complemente as questões abordadas?
8.2Agradecimentos 8.2.1 Formular os agradecimentos
Guião de Entrevista ao Diretor de Turma
Objetivos: Aferir elementos caracterizadores do cargo de Diretor de Turma enquanto estrutura intermédia de gestão num AE
Explorar os impactos do projeto TEIP no desempenho deste cargo.
Específicos: Conhecer o cargo de DT e as principais funções que lhes estão associadas.
Conhecer o cargo de DT e as perceções associadas ao mesmo.
Aferir a necessidade da intervenção do Diretor de Turma para o desempenho das ações do PM do AE.
Verificar que influências sofre este cargo quando contextualizado num AE TEIP.
Conhecer as dificuldades e constrangimentos percecionados pelos DT no exercício da sua função
Blocos Temáticos Objetivos Questões Orientadoras
1 Legitimação da entrevista
1.1 Contextualização e objetivos da entrevista
1.1.1Informar o entrevistado sobre o contexto/âmbito da entrevista a realizar bem como os seus principais objetivos
1.2 Anonimato
1.2.1 Informar que a seguinte entrevista não garante o anonimato face aos dados recolhidos.
1.3 Autorização para a gravação áudio
1.3.1Solicitar autorização para gravação da entrevista, para facilitar a recolha e análise dos dados.
2 Perfil do entrevistado
2.1 O seu cargo
2.1.1 Que cargo assume na escola?
2.1.2 Há quanto tempo /quantas vezes desempenha/ou esse cargo?
3. Caracterização do cargo
3.1 Principais funções
3.1.1. Quais considera serem as principais funções de um Diretor de Turma?
3.1.2. Quais sãos as principais funções que desempenha?
3.1.3 Descreva-me um dia típico de trabalho? (Exemplo dia de ontem)
4. Perceções sobre o cargo
4.1. Perceções do cargo
4.1.1. Quais são as suas perceções sobre este cargo?
4.1.2 Quais julga serem as perceções dos alunos sobre os D.T? Considera que são valorizados pelos mesmos?
4.1.3. Quais julga serem as perceções dos E.E. sobre os DT? Considera que são valorizados pelos mesmos?
5. Dinâmicas de Gestão
5.1. DT como um grupo.
5.1.1.Descreva-me o grupo de DT da escola das Olaias. Têm facilidade em pedir ajuda, trocam ideias e experiências, a comunicação é regular, todos estão incluídos da mesma maneira etc.
5.1.2 Como caracteriza a relação dos D.T com os órgãos de gestão de topo? Coordenadoras do grupo/Membros da equipa Administrativa.
5.2 Potencialidades e fraquezas
5.2.1 Qual é para si o ponto fraco no grupo, dada a descrição anterior.
5.2.2 Qual é para si o ponto forte no grupo, dada a descrição anterior.
6. O cargo de DT, inserido num AE TEIP
6.1 Trabalhos/Preocupações adicionais
6.1.1. Considera que exercer o cargo de DT numa escola TEIP é diferente do que numa escola que não está ao abrigo deste projeto? Se sim, em que sentido?
6.1.3. Considera que um DT inserido num AE TEIP tem
tarefas adicionais? Se sim pode descrever-me algumas?
6.1.2. Como analisa esta situação?
7.1.3. Como caracteriza o processo de gestão das suas funções tradicionais com as adicionais que mencionou?
7. O cargo de DT e o Projeto TEIP
7.1. O cargo de D.T e a sua ligação ao projeto TEIP.
7.1.1. Considera que conhece o PM da escola integralmente?
7.1.2 Considera que os DT da escola têm bem presente os critérios de sucesso nas ações onde a sua participação é requerida?
7.1.3 Considera que a elaboração do PM apoia-se muito no papel do DT para o cumprimento das suas Ações?
7.2 Impacto do D.T para o sucesso do PM
7.2.1. Considera que o desempenho do DT, é fundamental para o sucesso da escola no âmbito do projeto TEIP?
7.2.2. Se sim, em que sentido o DT, no desempenho das suas funções, promove o sucesso? Descreva-me algumas situações do seu conhecimento.
7.2.3 Quais são as principais dificuldades na promoção deste sucesso? Quais são as principais dificuldades que sente como DT
num AE TEIP?
8. Finalização da entrevista/Agradecimentos
8.1 Aspetos a acrescentar
8.1.1 Deseja acrescentar algum aspeto que dentro do assunto considera pertinente?
Muito Obrigada!
TRANSCRIÇÃO DA ENTREVISTA
Entrevistadora – Boa tarde. Desde já queria agradecer conceder-me esta entrevista, e sua
respetiva gravação. Nesta entrevista vou tentar usar as informações para aprofundar a
caracterização do AE O, nomeadamente no que diz respeito à sua história, orientação
educativa, oferta educativa e a sua estrutura organizacional. Queria também, apurar a
sua perceção sobre o cargo dos DTs. A primeira pergunta é, que cargo assume neste
AE?
DIRETOR – O cargo de Diretor de Agrupamento.
Entrevistadora – Há quanto tempo desempenha esse cargo?
DIRETOR – Como Diretor… penso que foi desde 2005, quando eles criaram essa
figura de Diretor, ate essa altura era como presidente do Conselho Executivo portanto…
deve fazer 26 anos ao todo.
Entrevistadora – Ou seja, 26 anos que é presidente, sendo que os últimos 5 desses 26
como diretor do agrupamento?
DIRETOR – Mais do que cinco talvez… não este é o 5º ano, está certo.
Entrevistadora – Em que anofoi fundada esta escola?
DIRETOR – Eu penso que foi 1980. Ela foi construída para substituir a antiga Cesário
Verde, que ia ser demolida, acabou por depois se transformar no AE O.
Entrevistadora – Desde 1980. Quais foram as principais mudanças que esta escola
sofreu ao longo dos anos, desde 1980?
DIRETOR – Construção do Ginásio ham… outras obras de fundo… nessa altura em
que se construiu o ginásio pintou-se integralmente…
Entrevistadora – Mas o tipo de alunos sempre foi o mesmo? Sempre foi do 5º ao 9º?
DIRETOR – Não. Inicialmente e até ao ano 2000 era uma escola Secundária, depois do
ano 2000 para cá, com a junção da anterior Cesário Verde e da Secundaria das O
transformou se em apenas em E.B 2, 3 até ao 9º ano. E posteriormente com a
junção/transformação da escola em agrupamento, portanto em 2005, agrupou-se com
mais 3 escolas do 1º ciclo e três ”JI”.
Entrevistadora – Agora relativamente à orientação educativa, gostaria de perguntar qual
é a missão do AE O?
DIRETOR – A missão é trabalhar para o sucesso dos nossos alunos. Quer dizer, nós
temos uma escola multicultural, com múltiplos problemas sociais e a principal missão é
tentar trabalhar os nossos alunos de maneira a que tenham sucesso. Dentro desse
espirito tentar integrar os alunos de diferentes etnias que nos temos, que são imensas,
umas trinta e tal.
Entrevistadora - Eu no fundo estou a tentar averiguar duas coisas a missão e avisão. A
missão diz respeito ao propósito da escola como organização, filosofia identidade
cultural… enquanto que a visão é ham… traduzindo numa pergunta, o que podemos e
queremos fazer com a escola que temos. Não é identificar objetivos mas dizer os seus
motivos. Por isso, se calhar vou juntar as perguntas numa só, qual é a missão e qual é a
visão?
DIRETOR – Portanto, a visão é aquela que eu já disse, que é efetivamente, de atingir o
sucesso. A visão que nós temos neste momento, devido ao contexto que a escola tem…
e por isso é que aderimos às escolas TEIP, no sentido de criar recursos que permitam
aos nossos alunos, independentemente dos problemas que têm a nível social e as
dificuldades que têm a nível de ensino e do estudo, ter mais alguns recursos, no sentido
de lhes dar orientações no mercado de trabalho. Porque hoje em dia, este tipo de alunos,
não tem aspiração de seguir a faculdade. Possivelmente temos uma visão neste
momento baseada no encaminhamento para vias profissionalizantes… para vias
vocacionais e outro tipo de cursos que permitam estes alunos entrar no mercado de
trabalho. Esta é a visão principal do agrupamento, porque com as características que nós
temos, não dá para aspirar a mais. Não quero dizer que não haja uma franja destes
alunos que tenham continuidade no ensino superior, mas a grande maioria deles se
conseguir tirar o 9º ano e chegar ao 12º ano é uma sorte. Há uma grande franja destes
alunos que nem sequer essa possibilidade tem, portanto dai a necessidade de os avançar
para os cursos vocacionais, o PIEF…
Entrevistadora – Está a dizer que no ensino regular há um grupo de alunos que consegue
concluir o 9º e o 12º ano, mas a maior parte segue outras vias…
DIRETOR – Maior parte não, uma parte. A maior ainda vai pelo ensino regular, mas
tem tendência a aumentar o número de… pelo menos se o tipo de população se mantiver
tem tendência a aumentar o tipo de cursos que não o regular, os vocacionais, os EFAS,
que já tivemos, os PIEFS, PCA’s … mas essencialmente está tudo mais virado para os
vocacionais.
Entrevistadora – O que é o PCA, desculpe lá?
DIRETOR – PCA são os percursos curriculares alternativos, mas essa é uma via
muito… para uma pequena franja de alunos porque não tem uma continuidade no
ensino. Este ano não temos ninguém, e tentamos evitar avançar para ai porque são vias
que não permitem efetivamente os miúdos entrarem no mercado de trabalho,
principalmente miúdos com dificuldades.
Entrevistadora – Descreva-me quais considera serem os valores do AE O? Se pudesse
identificar cinco, ou três…
DIRETOR – Haver uma característica comum no tipo dos nossos alunos, na maioria
deles. Haver da parte dos docentes alguma “capacidade de encaixe” e de motivação …
(interrupção de uma assistente operacional)
Entrevistadora – Eu não percebi muito bem o que quis dizer com “encontrar um traço
comum nos alunos”… eu não percebi muito bem.
DIRETOR – (suspiro) a nível das dificuldades, portanto este tipo de miúdos… e uma
vez que são é uma grande percentagem deles oriundos de populações estrangeiras e de
algumas etnias como a cigana e a africana… portanto, este tipo de perfil de alunos
permite que uma pessoal consiga fazer um trabalho mais direcionado para eles para a
sua especificidade, é mais nesse sentido.
Entrevistadora –Acho que já percebi. Estava a dizer uniformizar os alunos para
conseguir trabalhar as diferenças. Capacidade de encaixe dos professores.
DIRETOR – Motivação também, da parte deles, para exercer a sua função. Hoje em dia
é mais complicado devido aos entraves todos que há. A nível de ham…congelamento de
carreiras… difícil progressão…cortes salariais, tudo desmotiva. Em relação ao tipo de
professores que cá temos, pelo menos os do quadro, temos notado alguma… resiliência
talvez…
Entrevistadora – Mas, relativamente aos valores, além destes dois, quer acrescentar um
terceiro ou…
DIRETOR – Eu penso que são… Estes são mais… e as características humanas que as
pessoas têm, que no fundo transmite aos miúdos alguma afeição, ligação e alguma
motivação. Da parte dos miúdos, curiosamente penso que existe uma grande ligação à
figura da escola como sendo deles, pelo menos tenho notado nos alunos que saíram
daqui e vêm visitar e que… ganham saudade…
Entrevistadora – Vêm a escola como uma segunda casa?
DIRETOR – Sim.
Entrevistadora – Ok. Descreva-me a oferta formativa da escola? Eu por acaso tive
alguma dificuldade através dos documentos de poder… de uma forma aprofundada
dizer qual é a oferta formativa, além do ensino regular.
DIRETOR –Além do ensino regular Temos os cursos vocacionais, neste momento …os
PIEFS… Deixámos de ter os EFAS…
Entrevistadora – Vocacionais, de que áreas?
DIRETOR - Nas áreas artísticas. Nós temos de adaptar as ofertas, não só aos interesses
dos alunos mas também em função das capacidades do quadro docente e características
que a escola tem. Se tivéssemos liberdade financeira para ir para outros voos, claro que
aí, tínhamos apostado…
Entrevistadora – Não há um de mecânica ou…
DIRETOR – Não porque a escola não está preparada para isso.
Entrevistadora - É porque eu vi numa folha disciplina de “Eletricidade”…
DIRETOR – Precisamente inserida nestes cursos. Faz parte de aproveitar o quadro
docente existente. Dá uma margem de manobra para estes miúdos poderem enveredar
futuramente nesses cursos profissionais. Mas a maior condicionante aqui é o quadro
docente e os recursos físicos que a escola tem nestas áreas. Nas outras não têm. Por
exemplo, gostaríamos de criar uma de culinária, certamente que teríamos grande
aceitação, ou catering, digamos assim, mas não há condições físicas para implementar
um curso desses.
Entrevistadora – Quantos cursos vocacionais existem?
DIRETOR - Neste momento existem dois cursos vocacionais. No ano passado
extinguimos os CEF’s, só abrangem áreas com pouca procura. Naquelas que têm grande
procura eles limitam…
Entrevistadora – Quais são?
DIRETOR – São diversas, o ME tem uma área… uma diversidade enorme de cursos.
Por exemplo os de Informática, que tem bastante procura, como já existe uma procura
muito grande eles cortam noutras escolas a possibilidade de abrirem. Esse seria um dos
que cá teriam mais saída, mas como já existe uma procura muito grande, e já tivemos
também de informática, teve bastante aceitação. O que acontece é que as áreas
prioritárias nesta altura não são essas, portanto nós temos de nos adaptar
independentemente dos recursos que temos, também às áreas prioritárias… e tentar
diversificar o máximo possível de forma a não colidir com as ofertas das outras escolas.
Daí termos alinhado nessa das artes.
Entrevistadora - Mas os cursos vocacionais, tinha dito que eram dois…
DIRETOR – Sim, um de continuidade e dois novos, um de 2º ciclo e outro de 3º ciclo…
Entrevistadora – … Mas tem denominação o curso?
DIRETOR – Ham…de artes. Eles chamam-se curso de artes embora tenham três
valências, dança, artes plásticas e eletrotecnia/eletricidade. O outro também de artes,
tem só uma pequena diferença, porque um é de 2º ciclo e outro é de 3º clico...
Entrevistadora – Ah! São dois cursos iguais para ciclos diferentes.
DIRETOR – Sim.
Entrevistadora – A segunda pergunta que eu ia fazer era se no futuro procuram efetuar
alguma alteração no sentido de melhorar esta oferta … mas já respondeu mais ou menos
é culinária e informática não é?
DIRETOR – Depende… Sim tentámos abrir um de estética, que imensa gente queria,
mas que devido às condições…
Entrevistadora – Estética? Unhas e cabelo?
DIRETOR – Sim, tentámos fazer protocolo com o próprio IEFP, porque era um curso
que tinha imensa saída. Mas não conseguimos implementar porque implicava que
tivéssemos no mínimo 25 mil euros de material em stock para poder utilizar curso, coisa
que eles não financiaram. Tentámos negociar também, com o IEFP a possibilidade de
usar as instalações deles, no sentido em que têm o equipamento suficiente para isso,
mas depois no fim acabou tudo por ficar parado porque não havia a possibilidade nem
do financiamento, nem o próprio IEFP nos conseguiu fazer o protocolo de acesso.
Portanto, foi pena porque efetivamente havia uma procura grande. Mas não se
conseguiu. Não fui só eu, aqui D. Dinis também tentou fazer isto, tentámos encaixar
reuniões com a ajuda das DGES, mas não deu.
Entrevistadora – Agora mudando um bocadinho de tema. Descreva-me
hierarquicamente a estrutura da escola.
DIRETOR – A escola tem dois órgãos de cabeça. Um que é o Conselho Geral, que
constituído por vários elementos da comunidade, quer funcionárias, encarregados de
educação e representantes docente e outras instituições que colaboram connosco,
parceiras e… é o que, digamos assim, tutela (…)
(Falha na gravação da entrevista)
Entrevistadora – Como estão distribuídas as funções da equipa administrativa?
DIRETOR – A equipa administrativa é uma só, não tem funções distribuídas. Da parte
da direção as funções estão distribuídas pela subdiretora e os dois adjuntos. O diretor
tem todas as áreas, independentemente daquelas que delega funções. A subdiretora na
área de alunos do 2º e 3º ciclo. No adjunto DR. A deleguei funções na área do 1º ciclo e
ensino pré-escolar, e na adjunta Dra. M, deleguei funções na coordenação do TEIP
essencialmente. Todos estes elementos, no fundo, desde que estejam cá... na ausência da
pessoa que tutela determinadas competências, os restantes terão suficiente capacidade
para atuar. A única que não pude delegar foi a presidente de conselho administrativa
que não se pode delegar, antigamente já se pode. A parte disciplinar que também não dá
para delegar.
Entrevistadora – Em relação ao corpo docente, diga-me a constituição do corpo
docente?
DIRETOR – Aqui na escola sede, devemos ter cerca de 96 professores. Trinta e três
deste são contratados. No resto do agrupamento, são mais… no 1º ciclo, mais vinte e …
Entrevistadora – Então 63 são do quadro.
DIRETOR – Sim. No 1º ciclo são...
Entrevistadora – Não, estou mais focada na escola sede.
DIRETOR – Então são esses.
Entrevistadora – Caracterize-me o corpo docente da escola, relativamente ao espirito de
trabalho, motivação, idade, distância de casa à escola, se são rigorosos e severos ou se
são mais liberais e tolerantes…
DIRETOR – Há de tudo
Entrevistadora – Há de tudo? É um grupo heterogéneo?
DIRETOR – Há de tudo. Alguns são mais tolerantes, outros pertencem à velha guarda
mais intransigentes, mas já são menos. A população está a mudar substancialmente, até
porque houve uma saída muito grande de professores do quadro, que já estavam à
imensos anos. Quer por rescisões, por aposentação ou por aposentações antecipadas,
tem se notado nos últimos três anos um fluxo de saída substancial. Neste momento
penso que a população está a mudar, esta a entrar gente mais nova que tem um espirito
mais aberto, não tão intransigente, mas que depois tem também alguns entraves… a
nível de experiência na transmissão dos conhecimentos.
Entrevistadora – Então considera que os professores mais antigos são os mais rigorosos
e mais severos, os mais novos são os mais tolerantes e inovadores?
DIRETOR – São mais inovadores, talvez. Estão mais preparados a nível da inovação,
são mais abertos, se calhar... alguns deles, há exceções claro.
Entrevistadora – Atualmente são mais os mais antigos ou…
DIRETOR – São mais os recentes.
Entrevistadora – E a nível da motivação?
DIRETOR - A motivação agora é um bocado complicado porque neste momento com
os entraves todos agora na carreira docente e com a desmotivação que tem havido…
congelamentos salariais… Tem se notado uma dificuldade Depois tem outro entrave
muito complicado, que tem a ver com a indisciplina dos alunos, que lhes é transmitida
pelos pais, os pais não assumem a escola como um local onde os filhos deviam portar-se
com rigor, com atenção. Há uma franja substancial de pais que em vez de funcionar
dessa maneira, ainda vêm “ajudar à festa” …
Entrevistadora – Considera que a indisciplina tem vindo a aumentar?
DIRETOR – Nós tentamos combatê-la. No ano passado, em comparação com o anterior
tivemos uma diminuiçãozinha. Neste momento, estamos a fazer um esforço, no sentido
de pelo menos, não deixar piorar. Mas …tem sido um dos principais problemas que
existe
Entrevistadora - … Para o trabalho docente?
DIRETOR – …sim e não só, para o próprio aproveitamento dos alunos. Se não houver
disciplina e sossego na sala de aula ninguém consegue ter uma apreensão do
conhecimento. Esse é o principal problema que nós temos neste momento.
Entrevistadora – Constituição do corpo não docente, relativamente às mesmas questões,
motivação, espirito de trabalho, idade…
DIRETOR - É complicado, é complicado… porque ai nota-se mais a ausência de
funcionários, a má preparação de alguns, os que existem do quadro já são de uma idade
avançada que também estão a precisar já… têm dificuldades ao nível da saúde. Existe
uma falha muito grande de funcionários que independentemente de alguns terem
falecido, ou terem sofrido de doenças prolongadas… não têm sido substituídos. E as
substituições que tem ocorrido têm sido através de contratos do IEFP com pessoas que
não estão minimamente preparadas, muitas delas nem sequer exerceram este tipo de
funções. Isto contribui também para que, a forma como eles abordam os problemas da
educação e os próprios alunos não seja a mais adequada.
Entrevistadora – Têm um empenho diferente.
DIRETOR – Paralelamente a isto, apesar de nós propormos ações de formação para este
tipo de pessoas… ainda por cima, são sempre contratos de apenas um ano, portanto
mesmo a própria formação quando é dada, não há frutos, porque no ano seguinte já não
estão cá. Esse é um dos grandes problemas que nós temos, e que motiva que haja este
nível de indisciplina.
Entrevistadora – E em termos de constituição, quantos são?
DIRETOR - Penso que neste momento são cerca de 29, mais os administrativos que são
… sete.
Entrevistadora – Quem são funcionários não docentes administrativos?
DIRETOR – São os da secretaria.
Entrevistadora – Ah, ok. Não estava a ver. Em relação aos Diretores de turma,
constituição deste grupo?
DIRETOR – Os Diretores de turma é muito complicado, porque nem todos têm o perfil
para ser DT.
Entrevistadora – Mas quantos é que existem na escola?
DIRETOR – Ham … deve ter neste momento cerca de 27.
Entrevistadora – Vinte e sete. Ia-me caracterizar este grupo.
DIRETOR – Muito complicado. Nem todos tem o perfil ideal para serem Diretores de
Turma, muitas vezes temos de atribuir direções de turma apenas para preencher os
horários dos docentes, sem eles terem o perfil ideal para o cargo. É o cargo mais
importante.
Entrevistadora – São chamados para o cargo, apesar de não terem o perfil ideal porque
…
DIRETOR – Porque não há um número suficiente de pessoas com o perfil ideal para
dirigir as turmas, a meu ver.
Entrevistadora - E oque que fica a faltar? Quais são as características que valorizam?
DIRETOR – As principais…para já ter “poder de encaixe” e de relação… Ter uma boa
relação com os alunos e encarregados de educação, saber motivá-los ham… Ser
eficiente quer na aplicação de medidas disciplinares e não só. Saber trabalhar com os
seus pares, ser uma pessoa que consiga trabalhar com consensos em conselho de turma
e não ser divergente… e ser eficiente, como é evidente.
Entrevistadora – E o que acaba de ver nos professores é uma atitude mais submissa ou o
problema é não serem tão…
DIRETOR – Os diretores de turma têm uma sobrecarga muito grande, cada vez mais.
As turmas são cada vez mais complicadas, e isto acarreta que é uma sobrecarga letiva e
não letiva muito grande…
Entrevistadora – O que pode afetar a própria pessoa…
DIRETOR – Afeta, não “pode” afeta mesmo a própria pessoa, e nem toda a gente tem
as condições emocionais e características de trabalho para conseguir ultrapassar as
dificuldades. É muito complicado.
(pequena interrupção de uma professora)
Entrevistadora – Quais são, para si, as funções de um Diretor de turma?
DIRETOR – São aquelas que eu enumerei. Portanto são de controlo de
acompanhamento…
Entrevistadora – Tinha me dito características.
DIRETOR – Há pessoas que exercem o cargo de forma perfeita, há outros que têm mais
dificuldades, é muito complicado.
Entrevistadora – O que eu estou a perguntar são funções: contacto permanente com os
encarregados, acompanhamento do aproveitamento dos alunos… era mais no sentido
das funções e não capacidades.
DIRETOR – Em relação às funções… Uma grande parte consegue perfeitamente
dedicar-se ao acompanhamento dos seus alunos e dos próprios encarregados de
educação, muitas vezes não conseguem é comunicar com uma grande percentagem de
pais que não estão virados para vir cá à escola, isso é mais complicado. Mas a regra
geral, todos eles conseguem fazer isso. Uns com mais facilidade devido à própria
personalidade outros que…
Entrevistadora – Isso leva-me à próxima pergunta que é, quais são, para si, os principais
desafios de um DT nesta escola. Disse-me já, a falta de interesse dos pais…
DIRETOR - Conseguir cativar os pais e fazer com que eles colaborem com as regras da
escola, para que em vez de serem pais da oposição, sejam pais colaborantes. Saber
motivar os alunos, fazer com que eles sintam que têm um acompanhamento privilegiado
da parte deles, que está ali um parceiro para os ajudar, isso é fundamental.
Entrevistadora - Considera que o DT tem um trabalho muito burocrático?
DIRETOR – Infelizmente, neste momento tem. Isso é um desafio que eles têm de
superar.
Entrevistadora- Com a gestão de faltas, telefonemas constantes…
DIRETOR – Eas turmas problemáticas acarretam essa sobrecarga sobre eles.
Entrevistadora - Considera que um DT, no desempenho das suas funções, tem
dificuldades acrescidas por estar inserido numa escola TEIP ?
DIRETOR – Sim.
Entrevistadora – Se sim, quais?
DIRETOR - Sim. Porque o perfil da turma é completamente diferente, é um perfil mais
trabalhoso. Os problemas individuais de cada aluno são maiores. O próprio sucesso da
turma é um problema grave que os DT’s tem a obrigação de acompanhar e tentar
motivar…
Entrevistadora – E depois o programa TEIP tem de abranger planos de ação… tem de
criar planos aparte para incitar o sucesso, algo que outra escola não tem de criar…
DIRETOR - Outra escola também tem que ter, o controlo é que numa escola TEIP é
mais eficiente e mais visível… dai tenha que haver uma sobrecarga de trabalho, pois
tem de se mostrar evidências daquilo que se fez e que não se fez.
Entrevistadora – Ok. Gostaria de acrescentar algum aspeto
DIRETOR – Não.
Entrevistadora - Está tudo dito não é? (risos) Obrigada!
TRANSCRIÇÃO DA ENTREVISTA
Entrevistadora – Desde já quero agradecer ao professor A por me conceder e deixar
gravar esta entrevista. Começo por perguntar, que cargo assume nesta escola?
DT. A – Diretor de Turma.
Entrevistadora – E há quanto tempo, ou quantas vezes desempenhou esse cargo?
DT. A - Há 25 anos … 25 vezes… alguns anos com duas turmas.
Entrevistadora – Sempre foi Diretor de Turma?
DT. A - Menos em dois ou três anos que não fui (…)
Entrevistadora – É sempre convocado para ser Diretor de Turma (risos).
DT. A – É. Já houve anos em que tive duas Direções de turma.
Entrevistadora – Hoje em dia é proibido não é?
DT. A – Pois, ainda há quem tenha mas eu não…
Entrevistadora – Quais considera serem na sua essência, as funções do Diretor de
Turma? Se tivesse que dizer assim… as principais.
DT. A - As principais é…Tem a parte administrativa, que é a supervisão da assiduidade
dos alunos, comportamento, aproveitamento, pronto essa é a parte administrativa.
Depois tem outra parte importante que tem a ver com … as relações interpessoais, com
os alunos, com os E.E, com os professores. Mas pronto, tem uma parte administrativa
em que há um tempo de 45 min… para tratar das faltas…
Entrevistadora – Não são duas horas?
D.T A – Não são 45 para a parte administrativa, e outros 45 min para o contacto com os
E.E.
Entrevistadora – Então para o professor, tem duas vertentes principais o cargo de D.T.
A vertente administrativa e a vertente relacional. Da relacional vem a sinalização com
os alunos, encaminhamento para o GAAF ou o SPO…
DT. A – É o contacto com os E.E em primeiro lugar, ham… o contacto com os alunos,
mas sobretudo com os E.E. É uma hora mesmo para receber os pais, para os informar
sobre a vida escolar dos alunos todos.
Entrevistadora – Ok, agora que já me explicou quais são as funções gerais do DT, vou
perguntar quais são as funções que desempenha.
DT. A – São essas.
Entrevistadora – Não há uma tarefa adicional ou …
DT. A – Quer dizer, tendo em conta as características específicas da escola, da
comunidade, portanto a escola insere-se num contexto socioeconómico considerado
desfavorecido em que a família não acompanha… na generalidade, há exceções mas, a
maioria dos pais não acompanha a vida escolar dos alunos. Aí o diretor de turma tem
um papel importante, porque tem de acompanhar … quase substituir os pais no sentido
de orientá-los e motivá-los para a vida escolar, não é? Nós temos que perguntar como
correu o teste das diversas disciplinas, tem de haver um relacionamento mais próximo, e
por isso também a escola disponibiliza, uma hora, 45 min não é? Para a Tutoria.
Entrevistadora – Estes 45 min do tal atendimento é a Tutoria?
DT. A – Há 45 min de atendimento aos pais. Há 45 min que é para… tratar a parte
burocrática das faltas… Os alunos faltam muito.
Entrevistadora – Depois foi criado, como projeto, a Tutoria.
DT. A – E depois há a tutoria também. E ainda há, mas pode não ser relacionado com o
DT, que é a educação para a cidadania. Tem a ver com a formação cívica dos alunos.
Entrevistadora – É do DT? Não?
DT. A – Geralmente é atribuída a educação para a cidadania ao DT… há exceções, mas
geralmente é atribuída a educação para a cidadania ao DT. Não tem a ver diretamente
com o cargo é mais para orientação escolar.
Entrevistadora – Então e para o professor nesta escola a principal característica que faz
alterar o cargo do D.T é o desinteresse dos pais? Independentemente dos recursos
financeiros, da ausência de um projeto de vida…
DT. A – Não é bem o desinteresse dos pais é o contexto socioeconómico em que a
escola está inserida não é? São pessoas que vivem com grandes dificuldades no geral …
A maioria dos E.E nem são, muitas vezes, os pais. No caso da minha direção de turma
mais de 50% dos alunos vêm de famílias monoparentais, vivem só com a mãe ou só
com o pai. Depois há alunos vivem com os avós, ou só com a avó ou só com o avô. E
depois ainda tenho o caso de alunos que saltam de elementos familiares, mudam de
localidade em função da disponibilidade dos familiares mais diretos para os receberem
no agregado familiar. Há caso de alunos que estão uma temporada com o tio que é de
Loures, depois estão uma temporada com outro tio, a mãe está a trabalhar fora, está a
ver? É portanto... é por isto que é uma escola TEIP, os agregados familiares, são
agregados que…
Entrevistadora – Eu já percebi não é uma questão de desinteresse, às vezes é mesmo a
força das circunstâncias. Agora, mudando um pouco de assunto, para o tema das
perceções. Quais são as suas perceções sobre este cargo, como é que o vê?
DT. A – É um cargo que desde sempre desempenhei e acho que é muito importante
porque é quem estabelece a relação entre a família e a escola e algumas vezes até com a
comunidade.
Entrevistadora – É uma ponte não é?
DT. A – Desculpe?
Entrevistadora – É uma ponte.
DT. A – É é, o DT aqui pelo menos, é visto como alguém a quem confiam os filhos e
que acaba por ser ele quem o vai acompanhar. Nas reuniões de pais, por exemplo,
aparecem em média cinco ou seis E.E, está a ver? E quando falo em EE muitas vezes
não são os pais, são avós, são familiares pronto. Geralmente os que aparecem nem são
as pessoas ligadas aos alunos, aqueles alunos que têm menos sucesso escolar, e
problemas de assiduidade os pais não, demonstram uma preocupação… Se os pais não
acompanham os alunos desinteressam-se.
Entrevistadora – E quais julga serem as perceções dos alunos sobre o DT.
DT. A – Os alunos, quer dizer, entendem como alguém muito próximo, porque dão
sempre conta da nota dos testes, sempre que acontece uma asneira, alguma ocorrência
mesmo que seja pouco grave, não aconteceram ainda ocorrências graves na minha
turma mas, sempre que ocorre um comportamento fora do normal comunicam. Tudo o
que… não só a vida escolar individualmente como também… ham…
Entrevistadora – Acha que o DT é encarado como um confidente? Se o aluno tiver um
problema é alguém a quem recorre com facilidade?
DT. A - Também, dificuldades a nível de material, alimentação, vestuário. Queixam-se
mesmo de livros de SASE, que enquanto não têm esses apoios sociais, andam à volta do
D.T.
Entrevistadora – E quais considera serem a perceções dos EE do DT? Considera que são
valorizados?
DT. A - É assim os EE são recetivos ao DT… (silencio) agora…
Entrevistadora – Entre outros professores e o DT, acha que um EE valoriza o DT, vê-o
de uma forma diferente, especial…
DT. A – Sempre que há um… Imagine que há um, e já aconteceu várias vezes, quando
há uma queixa numa determinada disciplina por causa da nota ou qualquer coisa, falam
ao DT. Sempre que há um problema com o filho, ou educando porque alguns não são
pais são avós ou tios … ham … comunicam ao DT. Quando há algo assim de grave,
mesmo em situações extremas como aconteceram o ano passado com tribunal em que,
foi o caso de por exemplo uma aluna que houve intervenção de um juiz, portanto… tive
de… fui contactado por um juiz associado a ligado à direção de serviços prisionais e por
um técnico que me interpelaram no sentido de ver se aquele comportamento da aluna
que agrediu o aluno, se foi provocado, e se devia de ser presa ao não, está a ver? E a
mãe entendeu que eles deveriam falar comigo.
Entrevistadora – Então considera que os EE, perante os DT têm uma grande
consideração?
DT. A – Sim têm. Agora em termos de vir cá e cumprirem com a presença nas reuniões
eles não vêm. Dizem que não podem, se marcamos tarde é porque já é muito tarde, se
for cedo têm de trabalhar…
Entrevistadora – Agora falando das dinâmicas de gestão. Descreva-me o grupo de DT
das Olaias. Têm facilidade em pedir ajuda, trocam ideias experiências, a comunicação é
regular, se estão todos incluídos da mesma maneira…
DT. A - Há colaboração entre todos, se há dúvidas, pergunta-se e a pessoa, sempre que
pode, é correta na ajuda, procura ajudar. Há colaboração.
Entrevistadora – Pronto, entre todos há um à vontade para...
DT.A – Sim há. Há coordenação e cooperação.
Entrevistadora – Como caracteriza a relação dos DT com os órgãos de gestão de topo?
Como por exemplo as coordenadoras dos DTs e os membros da equipa Administrativa.
DT. A - Há cooperação e abertura, portanto não há nenhum obstáculo entre DT,
coordenadora ou Direção, não há… Sempre que é necessário algum esclarecimento ou
resolver qualquer problema ham… existe …
Entrevistadora – E acha que há algum problema de comunicação, como é que hei-de
explicar, as pessoas estão sempre disponíveis, são difíceis de aceder…
D.T A – Não. Quando surge no seio da Direção de turma algo para resolver, resolve-se,
mesmo que seja a nível comportamental. Por exemplo, houve um caso, no final da
semana, na semana anterior na quinta-feira ham… houve um problema com o giz. A
Direção chamou-me lá e disse que eles tinham atirado giz e deixaram a sala cheia de
giz. Ficaram lá sozinhos algum tempo, eu falei com eles e resolveu-se logo, e falei com
o resto dos professores. Sempre que aparece um problema, qualquer que seja, a Direção
encaminha para o DT. É Claro que se for algo de muito grave, que ultrapassa as funções
do DT e que é mais para Direção da escola, como casos de indisciplina muito grave,
como atirar um bomba de Carnaval isso já não é DT, pode passar pelo DT, mas é
problema pela DT. A direção não pode esperar que o DT vá atuar, está a ver?
Entrevistadora – Eu tava a supor não a Direção encaminhar situações para o DT mas
sim o contrário. Questionava-me se o DT é imediatamente ouvido…
DT. A – Sim isso é… nesta escola não há qualquer tipo de obstáculo á função de DT,
nem há… e a Direção é aberta, uma pessoa tem um problema vai lá, qualquer que seja a
natureza dele.
Entrevistadora – E diga-me, qual é para si o ponto fraco no grupo?
DT. A – No grupo de DT?
Entrevistadora – Sim, já percebi que funcionam todos bem, mas se houvesse algum
aspeto que pudesse ser melhorado qual é que seria.
DT. A – Não sei porque, quer dizer… a escola em termos de equipamentos tem tudo, há
equipamento informático, ham…
Entrevistadora – Eu estou a falar do ponto de vista relacional.
DT. A – Relacional … Quer dizer, são relações corretas, não vejo aqui nada de
esquisito. Não há nenhum obstáculo a que eu desempenhe da minha função, há é
aquelas circunstanciais ligadas às famílias e essas coisas todas, mas isso ultrapassa toda
a gente.
Entrevistadora – Acha que os DT trabalham todos de maneira igual perante as suas
funções?
DT.A – Quer dizer, há aquelas regras que são estabelecidas e portanto há supervisão há
Direção. As coordenadoras dão orientações, e depois nós sabemos quais são as nossas
funções agora cada professor e cada DT é responsável pelas suas ações. Vou
informando os pais das faltas, dos problemas disciplinares que surgem, dos maus
resultados escolares está a ver? Tenho que acompanhar isso. Os alunos que eu vejo que
têm dificuldades económicas tenho que encaminhá-los. Um aluno que, por exemplo,
consumia drogas e tinha problemas a nível de saúde mental, que tornava a situação mais
grave, aconselhá-lo, encaminhá-lo para serviços internos da escola, que é uma das
vantagens de ser uma escola TEIP, tem técnicos.
Entrevistadora - E quais são os pontos fortes do grupo?
DT. A – Dos DT? É como já lhe disse. É a disponibilidade de todos para colaborar uns
com os outros, e depois são os equipamentos, a nível de informática e essas coisas
todas.
Entrevistadora – Considera que exercer o cargo de DT numa escola TEIP é diferente do
que numa escola que não está ao abrigo deste projeto? Se sim, em que sentido?
DT. A - As escolas que não são TEIP, têm outro público. Eu, por exemplo, vim da
escola Eugénio dos Santos, onde não havia estes problemas tão graves, aí a minha
função de DT, em termos de indisciplina e marcação de falta era muito pontual. Era só
justificar algumas faltas, os pais vinham todos à escola, era totalmente diferente. Os
alunos tinham melhores resultados escolares porque vinham de meios familiares,
famílias com melhores condições económicas e que orientavam na sua vida escolar.
Aqui o problema tem muito a ver com a comunidade que desvaloriza muito a escola. O
quê que os alunos nos dizem? “Não vale a pena estudar porque a vida é muito difícil. Se
conseguirmos bons resultados na escola, se formos bons alunos e tirarmos um bom
curso isso não nos garante um futuro bom.” Portanto eles acham que não vale a pena
estudar. É isso que circula entre os alunos, percebe?
Entrevistadora – Deixe-me ver se percebi. Para o professor um DT numa escola TEIP
tem, esta diferença de querer chegar aos alunos um projeto de vida que eles não têm,
não têm a mesma consciência de objetivos e o DT tenta aproximá-los mais da escola,
coisa que outras escolas é um trabalho que não existe porque os pais já fazem esse
trabalho. O segundo ponto que apanhei é gerir as situações de indisciplina, seja das
ocorrências, telefonemas, encaminhamentos… São essas duas as vertentes que um DT
numa escola TEIP…
DT. A – Mas nem todas as escolas TEIP têm… Quer dizer as escolas TEIP são
diferentes umas das outras, por exemplo, o Agrupamento de escola de Benfica é TEIP,
mas grande parte da população escolar é de meios socioeconómicos favorecidos e
portanto tem duas realidades, está a perceber?
Entrevistadora – Mas no caso desta escola, está correta a afirmação?
DT. A – Nesta escola, é geral, portanto qualquer que seja a escola do agrupamento …
portanto a generalidade dos alunos vem de meios socioeconómicos desfavorecidos,
alguns alunos não, mas a esmagadora maioria é. Depois há também aquelas
comunidades ciganas que não estão propriamente vocacionadas para o estudo, alunos
estrangeiros que chegam e não dominam o português, há uma série de problemáticas
que podem não existir noutras escolas TEIP, como é o caso de Benfica. Eles pegam,
têm condições de colocar os curos num local, os bons alunos noutros, percebe? Há
coisas que são diferentes.
Entrevistadora – Mas para esta escola, ficam estes dois pontos. Que é sensibilizar os
alunos para a importância da escola e gerir situações de indisciplina.
DT. A – …e combater o abandono escolar, que é uma prioridade da escola.
Entrevistadora – Mas isso também tem a ver com a primeira que é pôr nos alunos um
sentido de responsabilidade.
DT. A – É
Entrevistadora – Tendo em conta o trabalho que desenvolve o trabalho que desenvolve
nesta escola como DT e aproveitando que já ter vivido outras realidades, como analisa
as duas situações? Acabam por ser dois DTs diferentes? O que trabalha numa escola
TEIP e o que não trabalha?
DT. A – É uma problemática totalmente diferente ham... As funções, as funções do DT
todos sabem qual é. Agora, os problemas que vão surgindo vão ter de ser resolvidos,
percebe? E nesta escola, é diário.
Entrevistadora – Acha que há uma tendência para criar um desgaste pessoal? Noutra
escola seria mais fácil de gerir…
DT. A – Noutras escolas, é assim… não há tantas ocorrências, não é preciso um
acompanhamento tão próximo, percebe?
(falha técnica com o gravador)
DT. A (continuação) – Como aqui nesta escola há problemas mais frequentes a nível do
comportamento, de falta de assiduidade, falta de responsabilidade etc, quer dizer o DT
está sempre a ser solicitado, percebe? Uma pessoa chega a sala dos professores e há
sempre um professor a queixar-se, ou porque o aluno faltou ao teste, ou porque o aluno
não traz o material, ou porque o aluno recusa-se a fazer educação física… Há sempre
algo a acontecer, enquanto que nas outras escolas os outros alunos estão mais
vocacionados para vida escolar, para o trabalho e etc ,tal não acontece. Nessas escolas é
menor o trabalho do DT.
Entrevistadora – Então confirma que há maior tendência para criar um desgaste pessoal
e emocional…
DT A – Sim, profissionalmente é mais desgastante trabalhar numa escola TEIP. Há
mais conflitos entre alunos…
Entrevistadora – Mas principalmente sendo DT.
DT. A – Sim porque o DT está próximo, mas os professores também têm esse desgaste
na aula não é?
Entrevistadora – Agora falando um pouco do PM. Considera que conhece o PM
integralmente?
DT. A - É assim, ele foi apresentado a todos os professores ham … e ele todos os anos é
apresentado, e tá disponível a quem quiser ler. Portanto dentro… sei…conheço o PM,
tenho de preencher documentação para avaliação.
Entrevistadora – De qualquer das formas, se tiver alguma questão sabe sempre onde o
encontrar. Tal como o professor, considera que os DT da escola têm conhecimento dos
critérios de sucesso, onde estes estão integrados. Porque nem todas as ações requerem o
DT ta integrado, mas daquelas em que está...
DT. A - As ações?
Entrevistadora – As ações do PM.
DT. A – Ah! Sim, as do DT conheço. Sim.
Entrevistadora – E considera que a elaboração do PM apoia-se muito no papel do DT?
DT. A – Quer dizer, também se apoia no DT, é importante, é um cargo importante,
ham…
Entrevistadora – Isto é, na sua opinião considera que o DT está muito visível no PM?
D.T A – Sim, pelo menos tem de preencher muita papelada para objetivar um bocado …
a avaliação da escola.
Entrevistadora – E considera que o desempenho do DT e fundamental para o sucesso da
escola no âmbito do projeto TEIP?
DT. A – Sim, o DT é importante.
Entrevistadora – Se sim, em que sentido o DT, no desempenho das suas funções
promove o sucesso? Descreva-me algumas situações do seu conhecimento.
DT. A – Olhe desde logo, em termos de …
(interrupção da auxiliar de educação)
DT. A (Continuação) – Em termos de… para o sucesso educativo…no meu caso
pessoal, é falar com os alunos sobre a sua vida escolar. Os alunos ham… informam o
DT sobre as notas dos testes que vão obtendo, é quase diário …
Entrevistadora - Então acha que a chave para o sucesso é um acompanhamento
individualizado e contínuo?
D.T A - É, é. E… a tutoria tem um papel muito importante, a educação para a cidadania
também e pronto. A disponibilidade do DT para falar com os alunos quando eles o
procuram, no intervalo etc.
Entrevistadora – Mas conhece algum caso, de algum aluno em algum momento, pode
até nem ser este ano letivo, em que o DT tenha sido mesmo fundamental, ou porque
soube mesmo chegar ao EE… Alguma história que tenha realmente mudado a vida
daquele aluno.
DT. A – É assim, quando… as reuniões dos DT com os EE são importantes. Depois é
muito importante, a correspondência, escrever cartas. Por escrito dizer “Isto está assim,
o aluno não está a estudar.”. Umas vez que as famílias não têm computador, não têm
mail…
Entrevistadora – É a caderneta!
DT.A - É a carta, para oficializar. Utiliza-se muito a caderneta também, mas quando é
problemas mesmo de insucesso e de assiduidade são cartas e reuniões presenciais.
Qualquer que seja o horário. Quando é que pode? Às 7. Então venhas às 7.Às 19. E
depois há outras situações em que são encaminhados, por exemplo, no ano passado
tinha 5/7 alunos no reforço Alimentar, está a ver? Detetar essas situações todas e
convencê-los, porque nestas idades é difícil eles aceitarem … ter o reforço alimentar do
GAFF, apoio no vestuário … nesta idade na adolescência é dificil
Entrevistadora – Ou até mesmo apoio psicológico.
DT. A – Também é solicitado.
Entrevistadora – Professor, deseja acrescentar algum aspeto, dentro do assunto, que
considera pertinente?
DT. A – Quer dizer não ham…É assim, o trabalho do DT começa na caracterização da
turma, levantamento dos problemas todos, visíveis através dos documentos, sobre a
família, sobre o aluno, sobre o percurso escolar e partir dai fazer um…
Entrevistadora – Quando diz caracterização da turma, está a falar de uma análise
documental?
DT. A – É portanto… o preenchimento de uma ficha com os elementos todos, sobre o
agregado familiar, sobre o aluno, sobre o percurso escolar do aluno, os interesses dele,
na escola, fora da escola, os hábitos. Quer dizer, todo o trabalho do DT começa por aí.
Faço uma caracterização geral da turma.
Entrevistadora – E trabalha com ela durante o ano letivo.
DT. A - E depois dá-se conhecimento aos professores dessa realidade para eles saberem
com quem eles estão a lidar. Depois tenta-se é resolver os problemas dos alunos, falta
de manual escolar, que é um problema muito grande que eles têm. Antigamento o SASE
dava os manuais, agora eles têm de comprar e nem todas as famílias… os manuais
escolares deve ficar à volta de 300€, 200 e tal euros, está a ver? E eles não têm
capacidade económica para adiantar esse dinheiro e depois a escola devolver. O que
acontece muitas vezes é que os alunos começam o ano sem o manual, com cadernos
provisórios que se arrastam por muito tempo. É uma problemática muito vasta que é
muito difícil estar a aqui descrevê-la aqui toda… e assim… mas é…
Entrevistadora – Ok. Muito Obrigada.
TRANSCRIÇÃO DA ENTREVISTA
Entrevistadora – Desde já quero agradecer à professora por ter se disponibilizado para
esta entrevista, e ter aceite a sua gravação. A primeira pergunta é: Qual é o cargo que
assume nesta escola?
DT. S – Diretor de Turma.
Entrevistadora – E à quanto tempo, ou quantas vezes desempenhou esse cargo?
DT. S – Desde que vim para a escola que praticamente todos os anos sou DT. Portanto,
estou ca desde… dois mil e… (risos) não me apetece fazer contas… Estou ca à 13 anos
(risos). Portanto devo não ter sido DT três anos, penso mais que isso não
Entrevistadora – Quais considera serem as funções do D.T assim numa perspetiva
tradicional?
D.T S - É fundamental nós termos um contacto com os EE, portanto nesse aspeto somos
privilegiados em relação aos outros professores. Temos mesmo que tentar fomentar essa
comunicação entre EE, família e a escola. Somos intermediários a nível dessa relação.
Depois claro, neste tipo de escola é importante dar conta das faltas dos alunos, se eles
trabalham ou não, porque temos esses problemas grandes a nível da assiduidade e a
nível de … muitas vezes da falta de organização do trabalho e de realizarem as tarefas.
Entrevistadora – Disse tendo em conta esta escola. Eu perguntei quais eram as funções
tradicionais, mas mesmo assim concorda que, contabilizar as faltas, e o
acompanhamento, que também mencionou, do aluno é uma função tradicional do DT.
São assim três, na sua essência são três: contactar os EE, contabilizar as faltas e fazer
um acompanhamento. E agora a segunda pergunta, eu quis fazer esta distinção porque a
segunda pergunta é quais são as principais funções que desempenha?
DT. S - Eu penso que mesmo assim são essas três.
Entrevistadora – Alguma que queira destacar mais?
DT. S - Este ano a nível das faltas não tenho tantos problemas, ao contrário do ano
anterior, que era o meu maior problema, porque este ano não tenho nenhum aluno
absentista. Quando se tem um caso destes realmente é complicado e uma das
prioridades é tentar ver se se resolve a situação e o aluno vem às aulas. Este ano
felizmente não tenho esse problema, tenho o problema de tentar que os alunos estudem
mais. Nesse caso, recorro à tutoria, por vezes vêm outras vezes é mais difícil (risos)
quando há uma fase assim sem testes eles já não querem tanto aparecer
Entrevistadora – Então a sua principal preocupação é o aproveitamento?
DT. S – Sim, este ano com esta turma, com este tipo de turma é mais o aproveitamento.
Entrevistadora – E quais são as suas perceções, já agora mudando um bocadinho de
tema, sobre o cargo de DT, como é que o vê?
DT. S - Para ser honesta eu não gosto muito de ser DT, porque realmente sente-se um
peso e uma responsabilidade muito grande durante o ano letivo inteiro. Se uma pessoa
quer exercer como deve de se o cargo temos de estar sempre em cima do acontecimento,
recebemos e-mail, recebemos informações a que temos de corresponder, e portanto é
uma grande responsabilidade e tem essa carga de … temos de estar conscientes daquilo
que temos de fazer, dar aulas só é mais fácil.
Entrevistadora – Mas a minha questão não incide no seu exercer do cargo, é como vê o
cargo, independentemente de o estar a exercer…
DT. S - É um cargo importante, portanto é aquela pessoa que vai estabelecer uma ponte
com a família, e muitas vezes os problemas que há nessas famílias o aluno não nos
passa essa informação, é portanto, é relevante o que a família conta, o que se passa,
quais são os problemas, e as vezes isso implica realmente o aproveitamento e portanto
essa parte do contacto com o EE é realmente (…)
Entrevistadora – Não consegue imaginar a escola sem Diretores de Turma?
DT. S – Não.
Entrevistadora - Quais julga serem as perceções dos alunos do DT?
DT. S - Eu acho que há uma boa relação à partida. Eles também acham que é importante
porque é aquela pessoa que os vais ouvir, em termos de … privilegiadamente, quando
há um problema eles vão falar com o DT para resolver. Às vezes podem ter também
algum receio porque é aquela figura que está ali a controlá-los. De qualquer forma, eu
acho que é positivo eles sentirem que há ali uma personagem que cumpre esse papel,
que tem uma relação mais próxima com eles e com a família deles.
Entrevistadora – Eles vêm como uma figura de maior poder, em comparação com os
outros professores?
DT. S – Sim, às vezes têm mais receio, mas também tem o lado positivo de ser
confidente ou de ser um apoio um bocadinho maior.
Entrevistadora – E por fim, quais considera serem as perceções dos EE sobre o cargo de
DT, considera que são valorizados?
DT. S - Eu acho que sim, os EE sentem que é aquela pessoa, portanto… em termos de
hierarquia na escola vai estar disponível para falar com eles, portanto, eles têm aquele
espaço, embora às vezes nos contactem fora do espaço indicado, mas eles também
sentem liberdade para fazê-lo, portanto, em princípio penso que é algo positivo de ver.
Mas… eu penso que vão dar uma importância realmente… por ser alguém que vai
representar todo o grupo de colegas, de professores. As vezes os pais podem funcionar
bem ao mal mas em princípio respeitam, à partida, essa figura do DT.
Entrevistadora – Ok. Agora trocando um bocadinho de assunto, descreva-me o grupo de
Dts das Olaias, se tem facilidade me pedir ajuda, trocam ideias e experiencias, a
comunicação é regular, se todos estão incluídos da mesma maneira, entre outros
aspetos…
DT S - Eu penso que aqui a escola, tal como outros aspetos, em termos humanos
funciona bem. Eu acho que os professores se dão bastante bem entre eles, ajudamo-nos,
somos bastante informais na nossa maneira de comunicar uns com os outros e eu acho
que isso ajuda muito e é muito agradável também (risos) em termos de ambiente aqui de
colegas. E fazemos as reuniões oficiais, não é? Aquelas mais formais, tudo isso é
cumprido …
Entrevistadora – É um grupo coeso?
DT S - Sim.
Entrevistadora – Ok. Como caracteriza a relação entre os Dts e os órgãos de gestão de
topo? Neste caso com a Direção, com as coordenadoras…
DT S - Acho que são relações muito próximas e diretas e informais. Acho que isso é
muito positivo nesta escola.
Entrevistadora – Qual é para si o ponto fraco? Há algum aspeto a melhorar no grupo
para que o trabalho saia beneficiado? Não tem de ser algo grave…
DT S - O que eu vejo este ano… por exemplo, em relação à indisciplina, (risos) acho
que se calhar deveriam haver umas medidas, por parte da Direção, mais fortes, como é
que hei-de chamar… mais imediatas. Mas como eu não tenho esses problemas este ano,
também estou um bocado de fora, é só estas horas que passo no Gabinete da Disciplina
e às vezes o que eu perceciono aqui no exterior não é? Mas dá-me a sensação… ou
temos um grupo de alunos muito complicado este ano ou então acho que se calhar
deveriam haver umas medidas um bocadinho mais rígidas.
Entrevistadora – Qual é para si o ponto forte a destacar no grupo de Dts?
DT S - Eu acho que é a facilidade de comunicação, não só entre colegas mas também
até com as coordenadoras, que é importante. As duas coordenadoras que são muito
competentes e acessíveis e… competentes! (risos) isso é muito importante.
Entrevistadora – Então deu-me dois pontos fortes, a facilidade de comunicação e a
coordenação.
DT S - Sim.
Entrevistadora - Ok. Noutro tópico, considera que exercer o cargo de DT numa escola
TEIP é diferente do que numa escola que não esta ao abrigo do projeto? Se sim, em que
sentido?
DT S - À partida se a escola é TEIP é porque já tem um determinado tipo de alunos e de
envolvente, e portanto isso vai complicar o trabalho. Realmente é o tal problema da
assiduidade e do comportamento e também do aproveitamento, porque geralmente estes
miúdos e as famílias não valorizam muito o conhecimento científico… é o que dá ideia,
não é? Portanto é uma luta que nós temos e em relação a outras escolas deve ser mais
complicado aqui.
Entrevistadora – Então como DT sente que o lado burocrático de controlar as faltas é a
principal diferença por estar inserida numa escola TEIP?
DT S – Não são só as faltas…
Entrevistadora – As faltas e as medidas corretivas…
DT S - Não são só as faltas. As faltas, o comportamento e também o aproveitamento.
Está tudo interligado não se pode fazer grande separação. Acho que há esta ligação
direta, nestes casos, entre a falta de assiduidade, indisciplina e aproveitamento.
Entrevistadora – Falou-me também do contacto com os EE, acha que como DT numa
escola TEIP esse contacto é dificultado?
DT S - Eu penso que sim porque, quando nos temos umas turmas ditas normais até vêm
os EE e nos conseguimos perceber que eles apoiam em casa que há ali uma preocupação
constante. Isso é uma minoria aqui na escola. Ao longo destes anos todos em que fui
DT, foram poucos os anos em que senti que havia este acompanhamento mais cuidado
dos EE, dos pais. Portanto, a maior parte das vezes temos poucos EE nas reuniões,
pouco contactos ao longo do ano, só quando são forçados, nós telefonamos e as vezes
não aprecem … portanto nem os conhecemos pessoalmente. Portanto, eu acho que isso
é dificultado pelo tipo de escola que temos.
Entrevistadora - Ok. Como caracteriza o processo de gestão das suas funções
tradicionais com as dificuldades do agrupamento TEIP… Não devo ter sido clara, se
acaba por ser… Como DT tem tarefas tradicionais a desempenhar mas inserida numa
escola TEIP, acaba por ser preocupações adicionais, se essa gestão é fácil, ou se torna
difícil…
DT S - Há alturas em que é mais difícil, quando nos pedem alguns dados e nos temos de
procurar e muitas vezes é com pouco tempo, mas não é tao frequente quanto isso.
Entrevistadora - Eu a perguntar isto pensava numa perspetiva de agenda, se fica com
pouco tempo, ou se cria algum desgaste pessoal…
DT S - Eu não sei se é por ser só TEIP (risos), sim mas está relacionado, é verdade, quer
dizer, nas duas horas que temos de Direção de turma, para gerir acaba por ser… às
vezes… difícil fazer todas as tarefas que temos… não é possível nessas duas horas.
Entrevistadora – Conhece o PM da escola integralmente?
DT S – Não. (risos)
Entrevistadora – Considera que os Dts da escola têm bem presente os critérios de
sucesso nas ações onde a sua participação é requerida?
DT S – Não sei…
Entrevistadora – Eu não me refiro a todas, estou a falar dos critérios de sucesso…
DT S - Sim, isso sim. Isso sabemos.
Entrevistadora – E considera que a elaboração do PM apoia-se muito no papel dos DT
para o cumprimento das ações?
DT S - Não.
Entrevistadora - Não?
DT S – Não.
Entrevistadora – Considera que… o desempenho…
DT S - Ah espera, espera. Ham… porque é aquela coisa da indisciplina…
Entrevistadora – O PM tem uma coluna própria que indica os recursos humanos, em
algumas ações indica o Dt em outras não. A questão que eu pergunto é se…
DT S - Eu estava a pensar, pois, a nível de professora sem cargo e com cargo de direção
de turma e se apoia… realmente… a tutoria apoia-se nessas questões…
Entrevistadora – A tutoria é uma ação que tem o Dt na linha da frente, mas existem
muitas…
DT S - Há mais, há mais coisas… Portanto, eu estou a pensar, se há assim um peso tão
grande ou não, eu não sei muito bem.
Entrevistadora – Esta pergunta inclui o papel de sinalização do Dt. É o Dt que por
norma que sinaliza sempre os alunos, seja para o Espaço “Aluno +”, seja para o
GAAF… Nos recursos humanos o Dt...
DT S – Sim eu acho que sim, que há uma sobrecarga maior.
Entrevistadora – Ham… pronto.
DT S – Esta ficou clara ou não?
Entrevistadora – Ficou clara, que concorda que o PM apoia-se muito no papel DT para o
cumprimento das suas ações.
Entrevistadora – Agora a próxima é: Considera que o desempenho do cargo do DT é
fundamental para o sucesso da escola no âmbito do projeto TEIP?
DT S – (suspiro) Em termos teóricos sim, eu acho que sim…
Entrevistadora – Disse-me que não imagina uma escola sem o DT. Uma escola TEIP se
calhar…
DT S – Sim, ainda é mais importante, sim.
Entrevistadora – Se sim, em que sentido é que o DT, no desempenho das suas funções,
promove o sucesso? Descreva-me algumas situações do seu conhecimento.
DT S – Então…Indo novamente àqueles três grandes ramos, a nível da assiduidade, é
como a Erica tinha dito, temos de fazer a sinalização. Temos de constatar que existe ali
um problema, depois temos de contactar o EE, à partida, se não se consegue temos de
contactar as outras instâncias… portanto vamos ser nós que vamos desenrolar o
processo de pôr as coisas a funcionar e de também… não me lembro bem da palavra…
descobrir.
Entrevistadora – Mas ou seja, o DT está sempre omnipresente, seja para sinalizar,
contactar, encaminhar, fazer um intermédio entre os vários lados, o DT é uma figura
impossível de contornar?
DT S - Sim.
Entrevistadora – Mas já agora consegue descrever-me alguma situação em que esteja o
papel do DT muito visível para mudar o torno da vida de um aluno, para resolver uma
questão…
DT S - Às vezes há aqueles acordos que se tentam fazer… para o aluno não faltar mais,
e portanto haver ali uma espécie de …
Entrevistadora – Acordos entre quem?
DT S – Entre família aluno e a escola. Haver mesmo um compromisso…
Entrevistadora - Familia, aluno e DT neste caso não é?
DT S – Sim escola/DT, sim. Ás vezes funciona, outras vezes não funciona. A nível
também, por exemplo, quando se deteta que o aluno têm dificuldades económicas em
que às não comem e portanto nos também fazemos a sinalização para o GAAF e eles
passam a comer aqui na escola os lanches. A roupa também… temos também casos a
nível da saúde, em que não conseguem ver, precisam de óculos ou de ir ao dentista e
muitas vezes é o DT acaba por tentar estabelecer uma maneira dos alunos terem acessos
a essas coisas. Depois, a nível do aproveitamento é mais difícil, penso eu, gerir, mas às
vezes também se consegue fazer planos de estudo, tentar na tutoria também ajudar o
aluno a estudar…
Entrevistadora – É mais difícil mas é possível?
DT S – Sim, sim. Eu nem sei se é mais difícil por que a assiduidade também tem casos
complicados, às vezes… mas a parte do aproveitamento às vezes é porque os alunos
cansam-se e já não querem vir ou então porque conseguiram numa fase e depois acham
que conseguem e depois já não vêm e desistem pelo meio. São circunstâncias em que
realmente estamos lá para … e depois, por exemplo em casos de violência também,
soubemos de uma aluno que era maltratado em casa e a Dt fez realmente… e depois
com a Direção fizeram as diligências para o aluno ser retirado à família. Portanto são
casos graves que existem aqui em que …
Entrevistadora – Em que se percebe que o papel do DT é fundamental.
DT S - Sim.
Entrevistadora – Para terminar, quais são as principais dificuldades na promoção deste
sucesso? Quais são as principais dificuldades que sente como DT num agrupamento
TEIP?
DT S - É lidar com estes problemas todos, (risos) diariamente.
Entrevistadora – Pela resposta anterior diria que é incidir no aproveitamento, não é?
Que é o mais difícil…
DT S – Mas a assiduidade também é muito difícil eu este ano é que não estou muito
centrada porque este ano o problema está mais diluído. E a indisciplina, há casos aqui
muito graves de indisciplina…
Entrevistadora – Entre alunos…
DT S - Entre alunos… e de alunos para professores também. São questões muito
difíceis de resolver.
Entrevistadora – Então, na opinião da professora, o sucesso neste cargo provém do
trabalho de sinalização, encaminhamento, o contacto… é aí que o DT se consegue
“mexer” melhor não é?
Entrevistadora – Deseja acrescentar alguma questão sobre este tema que considera
pertinente?
DT S- Não (risos). Não estou a ver mais nada.
Entrevistadora - Então muito obrigada professora.
TRANSCRIÇÃO DA ENTREVISTA
Entrevistadora – Em primeiro lugar quero agradecer à professora por se ter
disponibilizado para dar esta entrevista e ter aceitado a sua gravação. A primeira
pergunta que queria fazer é, que cargo assume nesta escola?
DT. M – Diretor de Turma, numa turma do 7º ano
Entrevistadora – E à quanto tempo, ou quantas vezes desempenhou esse cargo?
DT. M – Ao longo dos últimos anos, seis vezes pelo menos, já.
Entrevistadora – Seis vezes. Ham… quais considera serem as principais funções de um
DT, pensado no cargo de uma forma mais tradicional, quais são as principais?
D.T M - A primeira função deve ser é articular claramente a ligação escola família. Esta
é a primeira. Depois, dependentes desta primeira, ham…deste primeiro objetivos...
perceber quais são as necessidades dos alunos às quais a escola pode dar resposta.
Muitas vezes os alunos não conseguem dizer, ou têm vergonha de dizer que
necessidades é que têm… económicas…
Entrevistadora - Há uma terceira?
D.T M – Penso que não.
Entrevistadora – Quais são as principais funções que desempenha?
D.T M – Enquanto DT?
Entrevistadora – No seu dia-a-dia durante o ano letivo.
D.T M - A mais regular é realmente o controlo da assiduidade e comportamento dos
alunos, quer em ligação com os meus colegas, os meus pares, os restantes professores.
Depois, em cada período letivo tento enviar essa informação ou ate encontrar-me
pessoalmente com os pais. Em casos mais extremos articulo com o GAAF existente na
escola para providenciar ajuda de caracter psicológico, económica, ou outras, por
exemplo, orientação escolar. Respostas essas que não existem na escola mas que podem
ser fornecidas por outros agentes externos. No caso deste ano a minha turma, a Erica
sabe disso, eu tenho articulado muito com o GAAF, porque a minha turma tem essa
necessidade (suspiro).
Entrevistadora - Agora trocando um pouco de assunto, qual é a sua perceção sobre este
cargo?
D.T M - É um cargo importante. É um cargo que nos obriga a estar muito atentos, quer
as sensibilidades dos restantes professores do Conselho de turma, quer à sensibilidades
dos pais. Porque muitas vezes as perspetivas não são semelhantes, face a uma nota, face
inclusive ao comportamento de um aluno. Os pais, relativamente ao comportamento de
determinado aluno podem ter uma certa interpretação e os professores outra
interpretação. Cabe ao DT tentar encontrar os pontos em comum, ou caso eles não
existam, fazer uma espécie de conciliação. Salvaguardando sempre as normas em vigor.
Não podemos fazer mais do que isso.
Entrevistadora - Quais julga serem as perceções dos alunos sobre o DT?
D.T M - O DT, em primeiro lugar, é sempre aquele professor ao qual eles podem
recorrer para partilhar alguma dificuldade, quer seja de âmbito familiar ou de âmbito
escolar. É como se fosse um ouvinte dentro do Conselho de turma. Alguém que tem
abertura para ter outra leitura dia-a-dia das aulas.
Entrevistadora – É um professor mais próximo?
D.T M - Pode não ser o professor mais próximo.
Entrevistadora – Mas à partida é um professor com o qual têm mais proximidade?
D.T M – Eu não queria tocar na questão “proximidade” porque já tive casos de alunos
que se sentem mais próximos com outros colegas, outros professores do Conselho de
turma, e depois são esses professores que me vêm contar as dificuldades. Portanto,
proximidade não será… não será a proximidade sentida pelo aluno, será antes o aluno
saber que o papel daquele professor é um papel de ouvinte, de conciliador, agora se
todos os alunos de uma turma conseguem fazer isso com o professor que detém o cargo
de DT, isso aí é que acho que já é mais difícil. Porque depende muito da personalidade,
e aqui entra a nossa natureza humana, isso nós não podemos… eu posso apresentar-me
a um aluno e dizer: “Eu sou a tua D.T” e ele pode não confiar em mim até ao final do
ano.
Entrevistadora –Até porque pode haver um professor que ele já conheça a mais tempo…
D.T M – Exatamente, que consiga estabelecer essa ponte.
Entrevistadora – Tem razão. E será que eles têm um certo medo, por ser o DT, e por ser
um professor com maior poder?
D.T M – Sim, têm alguma visão, mas será que é medo? Eu não gostava que eles
sentissem medo, porque iria condicionar a função que eu disse à bocado. Não é? O fato
de eles sentirem que é um professor como ouvinte, um conciliador. Pode estragar essa
função. Mas sim tem de haver a noção de que é um professor com maior poder decisivo
em determinadas situações, nomeadamente no aproveitamento, e eles isso sabem. Eles
sabem que por exemplo, em questão de transitarem ou não de ano o voto do DT é duplo,
ao contrário dos outros professores.
Entrevistadora – Então medo não, mas reconhecem o poder, não é?
D.T M – Reconhecem o poder, mas medo… se calhar alguns têm, e depois, por vezes,
acabam por contar o que se passa ao psicólogo ou ao professor da turma, quando há essa
relação de medo. Pode existir, não digo que não exista.
Entrevistadora – Qual é a perceção dos EE sobre os DTs?
D.T M - Muito variadas, muito variadas, depende muito de escola para escola. A
generalidade dos EE consegue perceber que o DT é ponte entre a família e a escola, a
ponte entre a família e os outros professores da turma. Agora uma parte residual dos EE,
não entende dessa forma e percebe o DT como alguém a quem têm de pedir contas,
digamos assim. Uma parte muito residual Erica.
Entrevistadora - Alguém a quem tem de pedir contas, como assim?
D.T M – Sim, contas do aproveitamento, do educando.
Entrevistadora – Dê-me um exemplo.
D.T M - Alguém que tem de justificar a atribuição dos níveis, ou por exemplo de uma
medida disciplinar. Esses EE normalmente são EE que, em contexto familiar, já têm
problemas com os filhos, com os educandos, mas só o reconhecem à posteriori. Portanto
num primeiro contacto com o DT têm uma reação de pedir contas, ou seja, uma reação
agressiva e ofensiva, também já tive disso. E só depois, muitas vezes, já la para o final
do 3º período é que conseguem desabafar com o DT, e contar que já tinham tido aqueles
problemas com a criança, em casa. Mas a primeira reação neste grupo de EE muitas
vezes é, os professores e o DT são mais um elemento que está a acusar, a culpar a
minha criança.
Entrevistadora – Estou a perceber. Agora trocando de tópico. Descreva-me o grupo de
DTs da escola das O, se têm facilidade em pedir ajuda, trocam ideias, experiências, se a
comunicação é regular, se estão todos incluídos da mesma maneira, etc.
D.T M – É um dos grupos onde o trabalho está… Antes de mais, estou muito satisfeita!
É um dos grupos onde eu já trabalhei em que a informação corre regularmente, as coisas
estão organizadas, são divulgadas atempadamente e principalmente há uma discussão
séria nas reuniões de DT. Este é um ponto em que eu noto maior diferença face à
realidade de outras escolas. Nas outras escolas muitas vezes nas reuniões de DT, as
pessoas ouvem a informação e as críticas são feitas em off após da reunião. Nesta
escola, passa-se completamente o contrário, as pessoas apresentam sugestões, partilham
problemas, questionam os outros colegas acerca de formas de atuação, portanto, é um
grupo ativo e verdadeiramente colaborativo.
Entrevistadora – Muito bem. Como caracteriza a relação entre os DTs e os órgãos de
gestão de topo, nomeadamente as coordenadoras e os membros da equipa
Administrativa?
D.T M - Novamente, tenho uma posição muito positiva. A minha opinião é baseada na
minha experiência em outras escolas. Já tenho 15 anos de ensino em outras escolas e
tendo este feedback anterior posso dizer que é umas das escolas onde a relação entre DT
e órgãos superiores é direta e imediata, e as respostas às questões são dadas com a maior
prontidão possível. Em outras escolas isso não acontecia.
Entrevistadora – Há quanto tempo está nesta escola?
D.T M – Há um ano.
Entrevistadora – Para si existe algum ponto fraco no grupo que possa referir, algum
aspeto que poderia ser melhorado?
D.T M – No grupo?
Entrevistadora – D diretores de Turma.
D.T M - Não me ocorre nenhum… muito sinceramente. A informação corre
atempadamente, as ideias são discutidas, os documentos são simples , em comparação
com outras escolas, ham… Talvez os da tutoria sejam um bocadinho mais complexos,
mas também estão numa fase de desenvolvimento, certo? Pronto, temos tido algumas
adaptações é isso que me refiro, ao longo dos períodos.
Entrevistadora – Mas o projeto corre bem, tirando o …
D.T M – O projeto e os instrumentos correm bem, têm é havido algumas adaptações, ao
longo do ano letivo.
Entrevistadora - Está bem. Qual é para si o ponto forte no grupo?
D.T M – De DT’s? A partilha de ideias.
Entrevistadora - No próximo tópico, queria perguntar se considera que exercer o cargo
de DT numa escola TEIP é diferente de exercê-lo numa escola que não está ao abrigo
deste projeto?
D.T M - A minha opinião é que sim. Ham … fundamentada, talvez, no tipo de
problemas comportamentais e familiares com que temos de nos debater. A tipologia dos
problemas nossos alunos é diferente, enquanto que numa escola não-TEIP os problemas
que aparecem ao DT estão mais concentrados na questão aproveitamento, aqui é mais o
comportamento e a assiduidade às aulas. Tenho diversos alunos em abandono escolar na
minha turma, desde o início do ano letivo.
Entrevistadora – Considera que um DT, inserido numa escola TEIP, tem tarefas
adicionais? Se sim, pode descrever-me algumas?
D.T M - Não considero que tenha… Eu pelo menos nesta escola em particular, porque
já tive noutras escolas TEIP, fui professora, mas não DT noutras escolas TEIP e aí
verifiquei que havia realmente um maior nº e complexidade de documentação a
preencher. Nesta escola TEIP onde estou hoje, atualmente, não considero que exista
uma sobrecarga. A sobrecarga de trabalho a existir é normal.
Entrevistadora – Então das outras escolas, poderia explorar um pouco mais…
D.T M – Claro que sim.
Entrevistadora - Para perceber melhor…
D.T M – Do que me apercebi, porque como disse não fui DT nessas escolas, a
complexidade das atas. Portanto as questões que tinham ser obrigatoriamente
mencionadas em atas.
Entrevistadora - Realmente oiço falar muito em atas. (risos)
D.T M – Não há uma simplificação das atas, não há uma normalização como aqui
existe. Nós aqui sabemos que temos de abordar estes, este e aqueles pontos e cingimo-
nos a estes pontos, não é? Noutras escolas, não, a informação e dada de forma
desconexa e pouco organizada. Depois também há outra questão, a quantidade de vezes,
e isso apercebi-me mesmo enquanto professora, que determinados parâmetros relativos
ao aproveitamento nomeadamente o sucesso e insucesso são pedidos por diferentes
atores dentro da escola. Eu confrontei-me com, pedidos de estatísticas de sucesso e
insucesso da minha disciplina pelo DT, pelo Coordenador de Departamento, e inclusive,
posteriormente, pelo próprio diretor. Portanto, a mesma informação era pedida em
diferentes momentos, muitas vezes até na mesma semana, por diferentes atores do
processo educativo. Dá-me a sensação que essa informação iria, em ultima instância,
acabar no mesmo sítio, no mesmo documento, porquê que tinha de ser pedida diversas
vezes? Tudo isso era cansativo e perdíamos imenso tempo.
Entrevistadora – Já percebi. Como caracteriza o processo de gestão das suas funções
tarefas tradicionais e essas que mencionou agora? Acha que pode gerar algum cansaço
psicológico, emocional?
D.T M - Há algum cansaço, ham … nomeadamente porque o nº de horas de trabalho
letivo do DT foi reduzido. Agora as questões que me tem causado uma maior, um
cansaço que nem é físico nem psicológico e mais do foro emocional, tendo em conta o
tipo de problemas dos alunos. Os problemas do caracter social e familiar são graves, e
quando a situação não é conduzida a bom termo, ou quando não conseguimos dar
resposta, o sofrimento dos alunos de certa forma acaba por nos ser transmitido. Nós não
conseguimos, eu pessoalmente, e penso que nenhum DT consegue descurar-se
totalmente disso. Pelo menos acompanha-nos em casa. Em casa, certas situações não
nos saem da cabeça.
Entrevistadora – Agora sobre o Plano de Melhoria, considera que conhece o PM
integralmente?
D.T M - Não, mas também é o meu primeiro ano nesta escola, e já fui colocada
tardiamente.
Entrevistadora – Considera que os DTs da escolatêm bem presentes os critérios de
sucesso das ações onde a sua participação é requerida?
D.T M - Tem bem presentes os critérios de sucesso, porque eles existem em
documentos, não é? Portanto acho que é do conhecimento geral.
Entrevistadora - Considera que o PM apoia-se muito no papel do DT para o
cumprimento das suas ações?
D.T M - Não, não me parece. Não me parece que o papel do DT, tenho o peso maior, ou
que seja o ator… não me parece. O DT apenas faz a contabilização. Portanto mais uma
estatística que é pedida, não é?
Entrevistadora – Considera que o desempenho do DT, é fundamental para o sucesso da
escola no âmbito do projeto TEIP?
D.T M - Acho que sim, mas não… eu acho que em qualquer tipologia de escola.
Entrevistadora – Mas se calhar numa escola TEIP, uma escola com a tal tipologia de
problemas que a professora já mencionou, ham… se não houvesse um DT seria
duplamente difícil conquistar estas metas…
D.T M – Mas é que eu nunca imaginei uma escola sem DT. Custa-me imaginar essa
realidade. Se calhar noutros modelos educativos não existe a figura do DT, existem
outras figuras, se calhar de caracter mais abrangente mas não ao nível de turma, mas
como eu sempre trabalhei neste formato eu não consigo imaginar a inexistência de um
interlocutor desse tipo. Não consigo Erica, é um exercício… Provavelmente se não
existisse DT, fosse TEIP ou fosse outra tipologia de escola, muita da informação
consegue ser captada pelo DT ir-se-ia perder e nunca chegaria à Direção.
Entrevistadora – Porque ninguém se iria sentir responsável por essa informação.
D.T M – Nem os alunos o “à vontade”.
Entrevistadora – A professora respondeu que sim, agora pergunto, em que sentido o DT,
no desempenho das suas funções, promove o sucesso. Descreva-me algumas situações
do seu conhecimento.
D.T M – Pode voltar a repetir?
Entrevistadora – Basicamente a parte da pergunta que eu queria mais, é a descrição de
uma situação em concreto que se note em que o DT fez a diferença. Fosse para uma
turma, um grupo, um aluno, o caso de um problema entre um pai e filho, qualquer coisa.
D.T M – Olhe, uma situação que eu acho que é fundamental, e que fui aprendendo ao
longo dos anos, porque nos primeiros tempos enquanto fui DT, se calhar limitava-me a
cumprir com o que legalmente era pedido, portanto a comunicação regular via correio
com os pais, e só nas situações mais graves é que pegava no telefone e falava
pessoalmente, isto fora as reuniões de período que temos com os EE. Agora nos últimos
tempos inverti um bocado as coisas, comecei a utilizar mais o telefone e depois a
correspondência por correio, em segundo lugar. Portanto, não faço uma comunicação
por correio, em caso de situação grave, sem antes ter falado pessoalmente ou pelo
telefone, em viva voz, com o EE. Acho que isso faz toda a diferença. Conseguimos
captar outras coisas, muitas vezes conseguimos perceber que o aluno até nos mentiu,
muitas vezes percebemos que o EE justificou a falta e o aluno não entregou.
Entrevistadora – No fundo está a dizer-me estratégias?
D.T M – Exatamente.
Entrevistadora – Mas conhece alguma situação?
D.T M – Dentro da minha turma?
Entrevistadora – Com colegas, noutras escolas, mas que realmente se veja que…
D.T M - Uma estratégia muito difícil que também já foi tentada noutras escolas, com o
cargo de DT, fazer com que os pais venham mais à escola. Porque muitos nem sequer se
envolvem nos trabalho escolares dos alunos. Noutras escolas, e aqui também um
bocadinho, os pais são convidados a ver os trabalhos desenvolvidos pela turma, em que
os filhos estão inseridos, pelo DT, portanto é feito um convite para um lanche, ou para
um…
Entrevistadora – Há, são visitas informais?
D.T M – São visitas formais, mas feitas pelo DT. Ao invés de serem exposições abertas
a toda a comunidade escolar, há um convite formal do DT àquele grupo de EE, e o DT
no fundo, faz o trabalho de cicerone, faz uma visita guiada à exposição com trabalhos
dos miúdos, dos alunos. Já tive em escolas que é assim. Também já tive noutras escolas
em que os DT dinamizam outro tipo de projetos direcionados aos pais, por exemplo
resolução de conflitos, organização de palestras. Por exemplo, se o DT deteta, que numa
turma em particular temos um determinado problema comportamental, organização do
horário de estudo por exemplo, é recorrente, ou situações psicológicas de
hiperatividade, como vamos ter agora na escola, para a semana, ham … situações
dessas… já tive em escolas em que é o próprio DT que se mexe, que se agiliza e que
convida outros atores exteriores à escola só para virem fazer a palestra só para aquele
grupo de pais da direção de turma, mas têm que ser EE com uma preocupação face ao
aproveitamento dos filhos que não se encontra em todas as escolas. Essa é a maior
dificuldade. Há escola em que funciona estas estratégias, há outras em que não, e que
nem vale a pena tentar.
Entrevistadora – Quais são as principais dificuldades na promoção desse sucesso?
D.T M – Do sucesso? Recorde-me Erica.
Entrevistadora – Quais são as principais dificuldades que sente como DT, numa escola
TEIP?
Volto a referir outra vez, o tipo de problemas exteriores à escola de âmbito familiar, que
muita vezes perturbam o aproveitamento dos alunos. Portanto, senão existir uma
estabilidade emocional no contexto familiar é impossível pedirmos aos alunos que
estejam atentos, que façam o trabalho de casa, que tenham manuais… é impossível.
Entrevistadora - Ok. Deseja acrescentar algum aspeto dentro do assunto que considera
pertinente?
D.T M - Não, não me ocorre nada.
Entrevistadora – Muito Obrigada.
Categorias Sub‐Categorias Indicadores Unidades de registo
1 Perfil académico do entrevistado
1.1 Cargo
Desempenha o Cargo de Diretor de Agrupamento
“ O cargo de Diretor de Agrupamento. ”
1.2 Acesso ao cargo
Acedeu ao cargo no ano de 2005
“ (…) Como Diretor… penso que foi desde 2005, quando eles criaram essa figura de Diretor (…) ”
Foi presidente do Conselho executivo desde o ano 1988
“ (…) ate essa altura era como presidente do Conselho Executivo (…) “
Lidera a escola das Olaias à cerca 26 anos
“ (…) portanto deve fazer 26 anos ao todo(…) “
2. História da Escola B. 2, 3 das Olaias
2.1 Data da Fundação
2.1.1 Foi fundada em 1980
“ (…) Eu penso que foi 1980. Ela foi construída para substituir a antiga Cesário Verde, que ia ser demolida, acabou por depois se transformar na Secundária das Olaias (…) ”
2.2 Principais mudanças ao longo do tempo
2.2.1 Construção do Ginásio
“ (…) Construção do Ginásio ham… outras obras de fundo (…)
2.2.2 Até o ano 2000 foi uma escola Secundária
“ (…) inicialmente e até ao ano 2000 era uma escola Secundária. Depois do ano 2000 para cá, com a junção da anterior Cesário Verde e da Secundaria das Olaias transformou se em apenas em E.B 2, 3 até ao 9º ano. (…) “
3. Orientação Educação
3.1 Missão da Escola
3.1.1 Trabalhar para o sucesso dos nossos alunos
“ (…) A missão é trabalhar para o sucesso dos nossos alunos. (…) Tentar trabalhar os nossos alunos de maneira a eles terem sucesso (…) essa e a principal missão (…) “
3.1.2 Integrar os alunos de diferentes etnias
“ (…) Tentar integrar os alunos de diferentes etnias que nos temos, que são imensas, umas trinta e tal (…) “
3.2 Visão da Escola
3.2.1 Proporcionar aos alunos recursos e um ensino que os aproxime do mercado de trabalho
“ (…) a visão que nós temos neste momento (…) é trabalharmos para criar recursos que permitam aos nossos alunos (…) aproximarem‐se do mercado de trabalho (…) “
3.2 Quais os valores da Escola
3.2.1 Encontrar uma característica comum nos alunos que possibilite o trabalho
“ (…) Haver uma característica comum no tipo dos nossos alunos (…) ”
3.2.2 Ter nos professores uma “capacidade de encaixe” e motivação, para gerir as situações complicadas comuns na escola
“ (…) Haver da parte dos docentes alguma “capacidade de encaixe” e motivação (…) “
3.2.3 Ter uma equipa rica em características humanas
“ (…) e as características humanas q as pessoas têm (…) para transmitir aos alunos alguma afeição à escola e motivação (…) “
4. Oferta Formativa
4.1 Quais são as ofertas que distinguem a escola
4.1.1 Os cursos vocacionais
“ (…) Temos os cursos vocacionais, nas áreas artísticas (…) neste momento existem dois cursos vocacionais, um de 2º ciclo e outro de 3º ciclo (…) ambos têm três valências, dança, artes plásticas e eletrotecnia/eletricidade. O outro
também de artes, tem só uma pequena diferença (…) “
4.1.2 O PIEF
“ (…) Os PIEF’s (…) (…) “
4.2 Perspetivas para o futuro
4.2.1 Criar um curso vocacional área de informática
“ (…) os de informática, por
exemplo, tem uma bastante
procura (…) esse seria um dos
que iriamos ter ca mais saída (….)
”
4.2.2 Criar um curso vocacional na área de culinária
“ (…) um curso de culinária, teria
enorme aceitação, ou catering
(…)”
4.2.3 Criar um curso vocacional de Estética
(…) Tentamos abrir um de
estética porque havia imensa
gente que queria (…) “
4.3 Entraves para o enriquecimento da oferta formativa
4.3.1 Limitações da formação da equipa docentes
“ (…) nós temos de adotar as
ofertas não só em função dos
interesses dos alunos, mas
também em função das
capacidades a nível do quadro
docente (…) a maior
condicionante que temos e o
quadro do pessoal docente (…) “
4.3.2 Recursos materiais da escola
“ (…) Não há recursos materiais para (…) “
4.3.3 As ofertas das outras Escolas
“ (…) Tentamos diversificar o
máximo possível sem colidir com
as ofertas das outras escolas (…) “
5. Estrutura Organizacional
5.1 Caracterização Hierárquica da escola
5.1.1 Dois Órgãos de cabeça‐ Conselho Geral (…)
“ (…) Existem os órgãos de cabeça. O conselho Geral, constituído por vários elementos da comunidade, funcionários encarregados de educação e ate outras instituições (…) ”
5.2 Dinâmica de trabalho na escola
“ (…) (…) “
5.2 Funções da Equipa Diretiva
5.2.1 Diretor, supervisionar tudo.Subdiretora, na área de alunos do 2º e 3º ciclo Adjunto 1, alunos do 1º ciclo e pré‐escolar Adjunta 2 Coordenação do projeto T.E.I.P
“ (…) As funções estão
distribuídas pela subdiretora e
dois adjuntos. (…) O Diretor tem
todas as áreas,
independentemente daquelas
onde delegou funções. A
subdiretora na área de alunos do
2º e 3º ciclo, no adjunto Alcides
deleguei funções na área de
alunos do 1º ciclo e pré‐escolar e
na Adjunta Manuela Madeira a
coordenação do projeto T.E.I.P
(…) “
5.3 Caracterização do corpo docente
5.3.1 Existem 96 professores, 33 contratados e 63 pertencem ao quadro
“ (…) Devemos ter cerca de 96
professores, 33 destes são
contratados, 63 são do quadro de
agrupamento (…) “
5.3.2 O corpo docente está marcado por uma grande
“ (…) Há de tudo. Alguns são mais tolerantes, outros pertencem à velha guarda mais intransigentes, mas já são menos. A população
heterogeneidade está a mudar substancialmente, até porque houve uma saída muito grande de professores do quadro. (…) esta a entrar gente mais nova q tem um espirito mais aberto(…) “
5.3.3. Existem problemas quanto à motivação, causada pela crise na carreira docente, a indisciplina dos alunos e a falta de apoio dos encarregados de educação
“ (…) A motivação agora é um bocado complicado porque neste momento com os entraves todos agora na carreira docente (…) congelamentos salariais (…) Depois tem outro entrave muito complicado, que tem a ver com a indisciplina dos alunos, que lhes é transmitida pelos pais, os pais não assumem a escola como um local onde os filhos deviam portar‐se com rigor (…)
5.4 Caracterização do corpo não docente
5.4.1 Existem 29 Auxiliares de Educação e sete funcionários administrativos
“ (…) Penso que neste momento são 29, mais os administrativos que são sete (…) ”
5.4.2 Existe uma grande carência de funcionários. Os mais antigos já têm uma idade demasiado avançada. Os funcionários recém‐contratados revelam má preparação
“ (…) É complicado por que ai nota‐se mais a ausência de funcionários, má preparação de alguns, os que existem do quadro já têm uma idade avançada (…) alguns faleceram ou terem doenças prolongadas e não são substituídos (…)e as substituições que tem ocorrido tem sido através de contratos com o I.E.F.P e não estão minimamente preparadas (…) isto contribui também para que a forma como eles abordam os problemas da educação e os próprios alunos não seja a mais adequada (…) ”
6. Diretores de Turma
6.1 Caracterização dos Diretores de Turma
6.1.1 Existem cerca de 27 Diretores de turma
“ (…) Neste momento existem cerca de vinte e sete (…) “
6.1.2 Existem problemas quanto ao perfil dos professores, que nem sempre se adequa ao cargo
“ (…) Nem todos tem o perfil ideal para serem Diretores de Turma(…) muitas vezes temos de atribuir direções de turma apenas para preencher os horários dos docentes, sem eles terem o perfil ideal para o cargo (…) não há um numero suficiente de professores com o perfil ideal para direções de turma, a meu ver (…) “
6.2 Características requeridas para assumir o cargo de Diretor de Turma
6.2.1 “Poder de encaixe”; Boa relação com alunos encarregados de educação e os professores; Capacidade de motivar os alunos
“ (…) Ter “poder de encaixe” e de reação (…) ter uma boa relação com os alunos e encarregados de educação, saber motivá‐los (…) (…) ser eficiente na aplicação de medidas disciplinares e não só (…) saber trabalhar com os seus pares (… ) ”
6.3 Problemas associados ao cargo
6.3.1 O cargo de diretor de turma atribui uma sobrecarga quer a nível de trabalho, tempo despendido, e desgaste emocional
“ (…) Os diretores de turma têm uma sobrecarga muito grande, cada vez mais, porque as turmas são cada vez mais complicadas e isto acarreta que é uma sobrecarga letiva e não letiva muito grande (…) isto afeta a pessoa e nem toda a gente tem as condições emocionais e características de trabalho para conseguir ultrapassar as dificuldades (…) “
6.4 Funções do Diretor de Turma
6.4.1 Acompanhamento dos alunos e dos encarregados de educação
“ (…) Acompanhamento dos
alunos e dos encarregados de
educação (…) “
6.5 Desafios associados ao cargo
6.5.1 Conseguir a colaboração dos encarregados de educação. Criar nos alunos um sentimento de parceria
“ (…) Conseguir cativar os pais e
fazer com que eles colaborem
com as regras da escola (…) saber
motivar os alunos, fazer com que
eles sintam que têm um
acompanhamento privilegiado da
parte deles, que está ali um
parceiro para os ajudar (…) “
6.5.2 Sobrecarga do trabalho burocrático
“ (…) Infelizmente neste
momento tem. Isso é um desafio
que eles têm de superar
(…) ”
6.3 Desafios associados ao facto de estarem inseridos numa escola T.E.I.P
O perfil das turmas numa escola T.E.I.P é mais trabalhoso
“ (…) Sim. Porque o perfil da
turma é completamente
diferente, é um perfil mais
trabalhoso. O próprio sucesso da
turma é um problema grave (…)
há uma sobrecarga de trabalho
devido ao controlo e visibilidade
do mesmo numa escola T.E.I.P
para apresentar metas e
evidências daquilo que se fez (…)
”
Categorias Sub‐Categorias Indicadores Unidades de registo
1 Perfil académico do entrevistado
1.1 Cargo
Desempenha o cargo de Diretor de Turma
“ Diretor de Turma. ”
1.2 Tempo de duração
O professor já assumiu o cargo de D.T 25 vezes, isto é, 25 anos letivos.
“ (…) Há 25 anos … 25 vezes. (…) alguns anos com duas turmas (…) menos dois ou três anos que não fui (…) ”
2. Caracterização do cargo
2.1 Principais funções
2.1.1 O cargo de D.T tem duas vertentes principais: Administrativa; Interpessoal;
“ (…) Tem a parte administrativa, que é a supervisão da assiduidade dos alunos, comportamento, aproveitamento. Depois tem outra parte importante que tem a ver com as relações interpessoais, com o aluno, com os E.E, com os professores. (…) ”
2.2 Importância da preparação para assumir o cargo de D.T
2.2.1 O DT fez questão de salientar a importância da caracterização da turma, como uma espécie de tarefa de preparação. É também importante partilhar esse trabalho de pesquisa documental e não só, com os outros professores da turma.
“ (…) É assim, o trabalho do DT começa na caracterização da turma, levantamento dos problemas todos, visíveis através dos documentos. (…) é portanto o preenchimento de uma ficha com os elementos todos, sobre o agregado familiar, sobre o aluno, sobre o percurso escolar do aluno, os interesses dele, na escola, fora da escola, os hábitos. Todo o trabalho do DT começa por aí. Depois dará conhecimento destas questões aos restantes professores. (…) ”
2.3 Funções desempenhadas pelo entrevistado no âmbito do seu
2.3.1 As funções que desempenha derivam quase todas de um acompanhamento
“ (…) Tem em conta as características da escola (…) a maioria dos pais não acompanha a vida escolar dos alunos (…) o diretor de turma tem que quase
cargo de DT individualizado ao aluno, motivando‐o para o sucesso escolar
substituir os pais no sentido de orientá‐los e motivá‐los para a vida escolar (…) ”
3. Perceções do cargo
3.1 Perceção do professor/DT
3.1.1 Um cargo muito importante pois fortalece a proximidade entre a escola e a família
“ (…) é muito importante porque é o que estabelece a relação entre a família e a escola e muitas vezes também com a comunidade, é um cargo de proximidade. (…) “
3.2 Perceções dos alunos
3.2.1 Os alunos vêm o DT como alguém a quem podem recorrer quando têm um problema
“ (…) Entendem como alguém muito próximo (…) dizem a nota dos testes, quando há uma ocorrência (…) comunicam. “
3.2 Perceções dos EE
3.2.1 Os EE vêm no DT uma referência de valor. Na ocorrência
“ (…) São recetivos ao DT (…) Sim, têm uma grande consideração (…) ”
4. Dinâmicas de Gestão
4.1 Caracterização do grupo de DTs
4.1.1 O grupo de DTs na Escola Básica 2, 3 das Olaias está marcado por uma ótima relação, espirito de entreajuda e proximidade.
“ (…) Há colaboração entre todos, se há dúvidas, pergunta‐se e a pessoa, sempre que pode, é correta na ajuda. Há colaboração (…) “
4.2 Relação dos DTs com os órgãos de gestão de topo
4.1.2 A relação dos DTs com os membros da gestão de topo está marcada por uma boa cooperação e elevado nível de proximidade.
“ (…) Há cooperação e abertura,
portanto não há nenhum
obstáculo entre DT,
coordenadora ou Direção (…) A
Direção é aberta, qualquer
pessoa tem um problema vai lá,
qualquer que seja a natureza
dele. (…) “
4.2 Fraquezas e potencialidades dos DT da Escola básica 2, 3 das Olaias
4.2.1 Não existem fraquezas, pelo menos do ponto de vista relacional
“ (…) São relações corretas, não
vejo nada de esquisito (…) Não há
nada, nem nenhum obstáculo ao
desempenho da minha função.
(...) Nós todos sabemos as nossas
funções, agora cada um é
responsável pelas suas ações (…)
”
4.2.2 Potencialidades
“ (…)É isso que eu lhe digo… é a
disponibilidade de todos para
colaborar uns com os outros (…)”
5. O cargo de DT inserido numa escola TEIP
5.1 Diferenças no desempenho deste cargo considerando contexto escolar de uma escola TEIP
5.1.1 O cargo de DT inserido numa escola TEIP tem duas diferenças face ao mesmo cargo inserido numa escola que não está ao abrigo deste projeto: Fica muito reforçada a componente de motivar o aluno e sensibilizar para a importância de criar um projeto de vida. Em segundo lugar, a gestão da indisciplina é um trabalho de maior amplitude nestas escolas. No entanto, devemos ter em conta que as escolas TEIP têm diferenças entre si.
“ (…) As escolas que não são TEIP, têm outro público. Eu, por exemplo, vim da escola Eugénio dos Santos, onde não havia estes problemas, aí a minha função de DT (…) era muito pontual (...)os pais vinham à escola, era muito diferente (…) aqui o problema tem muito a ver com a comunidade (…) Nesta escola oque que os alunos nos dizem? Não vale a pena estudar porque a vida é difícil (…) eles acham que não vale a pena estudar (…) Temos também de combater o abandono escolar (…) ”
5.2 Gestão das tarefas tradicionais com aquelas que se podem considerar adicionais devido ao contexto escolar TEIP
5.2.1 Ao exercer este cargo numa escola TEIP, e tendo‐o feito numa escola que não está ao abrigo do projeto, verifica‐se que existe um acréscimo no volume de trabalho
“ (…) A função do Diretor de
Turma, todos os DT sabem o que
é, agora, depois, os problemas
que vão surgindo vão ter de ser
resolvidos, nesta escola é algo
diário (…) noutras escolas não é
necessário ter um
acompanhamento tão próximo
(…) o DT está sempre a ser
solicitado, chega à sala dos
professores e há sempre um
professor a queixar‐se (…) há
sempre algo a acontecer,
enquanto que nas outras escolas
onde os alunos estão mais
vocacionados para a vida escolar,
para o mercado do trabalho, tal
não acontece, nessas escolas tem
menos o trabalho do DT (…)
5.2 Consequências da gestão das tarefas tradicionais com as tarefas adicionais
5.2. O desgaste profissional é uma das consequências ao exercer o cargo numa escola TEIP.
“ (...) é mais desgastante
trabalhar numa escola TEIP. (…) “
6. Diretor de Turma e o projeto TEIP
6.1 Nível de familiaridade com o Plano de Melhoria
6.1.1 O professor afirma que conhece o PM
“ (…) É assim (…) ele todos os anos é apresentado, e tá disponível a quem quiser ler (…) conheço o plano de melhoria, tenho de conhecer (…) “
6.2 Nível de familiaridade com os critérios de sucesso do PM pelo DT.
6.1.2 o DT considera que conhece bem os critérios de sucesso do PM
“ (…) As ações? Ah. Sim as do DT conheço. Sim (…) “
6.2 Opinião sobre o papel do DT na elaboração do PM
6.2.1 O PM apoia‐se muito no papel do DT, na opinião do DT
“ (…) Quer dizer também se apoia no DT, é importante. (… ) ”
6.3 Impacto do DT para o sucesso do Projeto TEIP
6.3.1 O DT surte um forte impacto para o sucesso educativo
“ (…) Sim o DT é importante (…) em termos de … para o sucesso educativo (…) “
6.4 Estratégias do DT para promover o sucesso do projeto TEIP
6.4.1 Foram ditas pelo DT duas estratégias. Uma das estratégias é promover um acompanhamento muito individualizado e contínuo. Para reforçar a mesma há um esforço por estar sempre disponível tanto para o aluno como para o E.E. Outra estratégia é dispor de uma atenção rigorosa aos alunos a ponto de detetar carências. As carências podem ser a vários níveis, seja higiene, falta de vestuário, fome ou outras.
Entrevistadora: Considera que a chave para o sucesso é um acompanhamento muito individualizado e contínuo? “ É.” “ (…) No meu caso pessoal, é falar
com os alunos sobre a sua vida
escolar (…) é quase diário (…) a
tutoria tem um papel muito
importante, a educação para a
cidadania também (….) a
disponibilidade do DT para falar
com os alunos quando eles o
procuram, no intervalo etc. (…) é
muito importante a
correspondência (com as famílias)
quando são problemas de
insucesso e de assiduidade são
cartas e reuniões presenciais.
Quando é que pode? Às 7. Então
venhas às 7. E depois há outras
situações em que são
encaminhados, por exemplo no
ano passado tinha 5/7 alunos no
reforço Alimentar“
6.5
6.5.1 Conseguir a colaboração dos
“ (…) Conseguir cativar os pais e
encarregados de educação. Criar nos alunos um sentimento de parceria
fazer com que eles colaborem
com as regras da escola (…) saber
motivar os alunos, fazer com que
eles sintam que têm um
acompanhamento privilegiado da
parte deles, que está ali um
parceiro para os ajudar (…) “
Categorias Sub‐Categorias Indicadores Unidades de registo
1 Perfil académico do entrevistado
1.1 Cargo
Desempenha o cargo de Diretor de Turma
“ Diretor de Turma. ”
1.2 Tempo de duração
O professor já assumiu o cargo de D.T 13 vezes, ou seja, 13 anos letivos
“ (…) Desde que vim para a escola que praticamente todos os anos sou DT, portanto ham… estou cá desde dois mil e … não me apetece fazer contas (risos). Estou cá há 13 anos (risos), portanto devo não ter sido DT 3 anos. (…) ”
2. Caracterização do cargo
2.1 Principais funções
2.1.1 Contactar os EE Contabilizar as faltas/ocorrências disciplinares dos alunos; Fazer um acompanhamento a nível do aproveitamento
“ (…) É fundamental nós termos um contacto com os EE, portanto nesse aspeto somos privilegiados em relação aos outros professores. Temos mesmo que tentar fomentar essa comunicação entre EE, família e a escola. Somos intermediários a nível dessa relação. Depois claro, neste tipo de escola é importante dar conta das faltas dos alunos, se eles trabalham ou não, porque temos esses problemas grandes a nível da assiduidade e a nível de … muitas vezes da falta de organização do trabalho e de realizarem as tarefas. (…) ”
2.2 Funções desempenhadas pelo entrevistado no âmbito do seu cargo de DT
2.2.1 Contactar os EE; Contabilizar as faltas/ocorrências disciplinares dos alunos; Fazer um acompanhamento a nível do aproveitamento
“ (…) Eu penso que mesmo assim são essas três. Este ano a nível das faltas não tenho tantos problemas, ao contrário do ano anterior, que era o meu maior problema, porque este ano não tenho nenhum aluno absentista. Quando se tem um caso destes realmente é complicado e uma das prioridades é ver se se
resolve a situação e o aluno vem às aulas. Este ano felizmente não tenho esse problema, tenho o problema de tentar que os alunos estudem mais. Nesse caso recorro à tutoria, por vezes vêm outras vezes é mais difícil (risos) quando há uma fase assim sem testes eles já não querem tanto aparecer. (…) ”
2.2 Principais preocupações sentidas pelo DT
2.2.1 A principal preocupação é o aproveitamento
2.2.1” Sim este ano, com esta turma, é mais o aproveitamento.”
3. Perceções do cargo
3.1 Perceção do professor/DT
3.1.1 É um cargo importante devido à proximidade que cria entre a escola/aluno e a família
“ (…)É um cargo importante, portanto é aquela pessoa que vai estabelecer uma ponte com a família, e muitas vezes os problemas que há nessas famílias o aluno não nos passa essa informação é portanto é relevante o que a família conta, o que se passa, quais são os problemas, e as vezes isso implica realmente o aproveitamento e portanto essa parte do contacto com o EE é realmente (…) “
3.2 Perceções dos alunos
3.2.1 Os alunos sentem essencialmente que o DT é um professor mais próximo deles. Sentem também algum receio.
“ (…) Eu acho que há uma boa relação à partida. Eles também acham que é importante porque é aquela pessoa que os vais ouvir, em termos de … privilegiadamente, quando há um problema eles vão falar com o DT para resolver. Às vezes podem ter também algum receio porque é aquela figura que está ali a controlá‐los. De qualquer forma, eu acho que é positivo eles sentirem que há ali uma personagem que cumpre esse papel, que tem uma relação mais próxima com eles e com a família
deles. Às vezes têm mais receio, mas também tem o lado positivo de ser confidente ou de ser um apoio um bocadinho maior (…)“
3.2 Perceções dos EE
3.2.1 Os EE vêm o DT como um professor hierarquicamente superior. Uma figura de disponibilidade para os ouvir e receber que, à partida, respeitam.
“ (…) Eu acho que sim, os EE sentem que é aquela pessoa, portanto… em termos de hierarquia na escola vai estar disponível para falar com eles, portanto, eles têm aquele espaço, embora às vezes nos contactem fora do espaço indicado, mas eles também sentem liberdade para fazê‐lo, portanto, em principio penso que é algo positivo de ver. Mas… eu penso que vão dar uma importância realmente… por ser alguém que vai representar todo o grupo de colegas, de professores. As vezes os pais podem funcionar bem ao mal mas em princípio respeitam, à partida, essa figura do DT. ”
4. Dinâmicas de Gestão
4.1 Caracterização do grupo de DTs
4.1.1 O grupo de DTs na Escola Básica 2, 3 das Olaias está marcado por uma ótima relação, espirito de entreajuda e proximidade.
“ (…) Eu penso que aqui a escola, tal como outros aspetos, em termos humanos funciona bem. Eu acho que os professores se dão bastante bem entre eles, ajudamo‐nos, somos bastante informais na maneira de comunicar uns com os outros e eu acho que isso ajuda muito e é muito agradável também (risos) em termos de ambiente aqui de colegas. E fazemos as reuniões oficiais, não é? Aquelas mais formais, tudo isso é cumprido. “
4.2 Relação entre o grupo de DTs e a os órgão s de
4.2.2 É uma relação muito próxima direta e informal
“ (…) Acho que são relações
muito próximas e diretas e
informais. Acho que isso é muito
gestão de topo
positivo nesta escola. “
4.2 Fraquezas e potencialidades dos DT da Escola básica 2, 3 das Olaias
4.3.1 Fraquezas: No combate à indisciplina, por parte da equipa Administrativa deveria ser tomadas medidas corretivas mais fortes e imediatas
“ O que eu vejo este ano… por
exemplo, em relação à
indisciplina, (risos) acho que se
calhar deveriam haver umas
medidas, por parte da Direção,
mais fortes, como é que hei‐de
chamar… mais imediatas. Mas
como eu não tenho esses
problemas este ano, também
estou um bocado de fora, é só
estas horas que passo no
Gabinete da Disciplina e às vezes
o que eu perceciono aqui no
exterior, mas dá‐me a sensação…
ou temos um grupo de alunos
muito complicado este ano ou
então acho que se calhar
deveriam haver umas medidas
um bocadinho mais rígidas. ”
4.3.2 Potencialidades: Boa comunicação; Boa relação com as coordenadoras dos DTs.
“ Eu acho que é a facilidade de
comunicação, não só entre
colegas mas também até com as
coordenadoras, que é
importante, as duas
coordenadoras que são muito
competentes e acessíveis e…
competentes! (risos) isso é muito
importante. (…) ”
5. O cargo de DT inserido numa escola TEIP
5.1 Diferenças no desempenho deste cargo considerando contexto escolar de uma escola TEIP
5.1.1 Sente Dificuldades (4): Controlo contínuo das faltas; Controlo das ocorrências por mau
“ (…) À partida se a escola é TEIP é porque já tem um determinado tipo de alunos e de envolvente, e portanto isso vai complicar o trabalho. Realmente é o tal problema da assiduidade e do comportamento e também do
comportamento; Acompanhamento como meio para reforçar o bom aproveitamento dos alunos; Desinteresse dos EE .
aproveitamento, porque geralmente estes miúdos e as famílias não valorizam muito o conhecimento científico… é o que dá ideia, não é? Portanto é uma luta que nós temos e em relação a outras escolas deve ser mais complicado aqui. (…) Não é só as faltas. As faltas, o comportamento e também o aproveitamento. Está tudo interligado não se pode fazer grande separação. Acho que há esta ligação direta, nestes casos, entre a falta de assiduidade, indisciplina e aproveitamento. (…) Eu penso que sim porque quando nos temos umas turmas ditas normais até vêm os EE e nos conseguimos perceber que eles apoiam em casa que há uma preocupação constante. Isso é uma minoria aqui na escola. Ao longo destes anos todos em que fui DT, foram poucos os anos em que senti que havia este acompanhamento mais cuidado dos EE, dos pais. A maior parte das vezes temos poucos EE nas reuniões, pouco contactos ao longo do ano, só quando são forçados, nós telefonamos e as vezes não aprecem … portanto nem os conhecemos pessoalmente. Portanto, eu acho que isso é dificultado pelo tipo de escola que temos.”
5.2 Gestão das tarefas tradicionais com aquelas que se podem considerar adicionais devido ao contexto escolar
5.2.1 Sente dificuldades a nível da gestão do tempo, não tendo a certeza que o fator TEIP terá influência.
“ (…) Há alturas em que é mais
difícil, quando nos pedem alguns
dados e nos temos de procurar e
muitas vezes é com pouco tempo,
mas não é tao frequente quanto
isso. (…) Eu não sei se é por ser só
TEIP, se ainda está relacionado, é
TEIP verdade, quer dizer, nas duas
horas que temos de Direção de
turma, para gerir acaba por ser…
às vezes… difícil fazer todas as
tarefas que temos… não é
possível nessas duas horas. “
6. Diretor de Turma e o projeto TEIP
6.1 Nível de familiaridade com o Plano de Melhoria
6.1.1 O professor afirma que conhece não o PM
“ (…) Não. (risos) (…) “
6.2 Nível de familiaridade com os critérios de sucesso do PM pelo DT.
6.1.2 A DT considera que o grupo de DTs conhece bem os critérios de sucesso do PM
“ (…) Sim, isso sabemos. Sim (…) “
6.2 Opinião sobre o papel do DT na elaboração do PM
6.2.1 Concorda que o PM apoia‐se muito no papel do DT na sua conceção
“ (…) Não sei muito bem. (…) Sim acho que sim, há uma sobrecarga maior. ”
6.3 Impacto do DT para o sucesso do Projeto TEIP
6.3.1 O DT surte um forte impacto para o sucesso educativo
“ (suspiro de cansaço) Em termos teóricos sim (risos) Numa escola TEIP ainda é mais importante (existir o cargo de D.T) “
6.4 Estratégias do DT para promover o sucesso do projeto TEIP
6.4.1 Existem duas estratégias principais . Especial atenção na fase de sinalização. Agilidade na fase de contactar os interessados para garantir que os
“ Indo novamente àqueles três
grandes ramos, a nível da
assiduidade, é como a Erica tinha
dito, temos de fazer a sinalização.
Temos de constatar que existe ali
um problema, depois temos de
contactar o EE, à partida, se não
se consegue temos de contactar
processos têm andamento.
as outras instâncias… portanto
vamos ser nós que vamos
desenrolar o processo de pôr as
coisas a funcionar e de também…
não me lembro bem da palavra…
descobrir. (…) Às vezes há aqueles
acordos para o aluno não faltar
mais“
6.4.2 Outra estratégia comum na Escola Básica 2, 3 das Olaias são os acordos entre aluno, família e escola
“ Às vezes `há aqueles acordos
que se tentam fazer, por exemplo
para o aluno não faltar mais (…)
entre a família o aluno e a
escola… ham… ver mesmo um
compromisso (…) às vezes
funciona outras vezes não
funciona. (…)”
6.4.3 Promove o sucesso do projeto TEIP o papel do DT como sinalizador de problemas no âmbitos das dificuldades económicas sentidas pelos alunos.
“(…) A nível também, por
exemplo, quando se deteta que o
aluno têm dificuldades
económicas em que às não
comem e portanto nos também
fazemos a sinalização para o
GAAF e eles passam a comer aqui
na escola os lanches. A roupa
também… temos também casos a
nível da saúde, em que não
conseguem ver, precisam de
óculos ou de ir ao dentista e
muitas vezes é o DT acaba por
tentar estabelecer uma maneira
dos alunos terem acessos a essas
coisas.
6.4.4 Exemplo do impacto de um DT na vida de um aluno
“ (…) e depois por exemplo em
casos de violência também,
muitas vezes… à pouco tempo
aqui na escola , não sou eu a DT
mas, soubemos de um aluno que
era maltratado em casa e a DT
com a Direção fizeram as
diligências para o aluno ser
retirado mesmo à família.”
6.5
6.5.1 Conseguir a combater o mau aproveitamento a assiduidade e a indisciplina
“ (…) É lidar com estes problemas
todos diariamente. A assiduidade
também é muito difícil eu este
ano é que não estou muito
centrada porque este ano o
problema está mais diluído. E a
indisciplina, há casos aqui muito
graves de indisciplina, entre
alunos e de alunos para
professores também. São
questões muito difíceis de
resolver.(…) “
Categorias Sub‐Categorias Indicadores Unidades de registo
1 Perfil académico do entrevistado
1.1 Cargo
Desempenha o cargo de Diretor de Turma
“ Sou Diretor de Turma, de uma turma do 7º ano. ”
1.2 Tempo de duração
O professor já assumiu o cargo de D.T 13 vezes, ou seja, 6 anos letivos
“ (…) Ao longo dos últimos anos … seis vezes já. (…) ”
2. Caracterização do cargo
2.1 Principais funções
2.1.1 – 1º Articular a ligação escola família; 2ºPerceber quais são as necessidades dos alunos
“ (…) A primeira função deve ser é articular a ligação escola família. (…) Perceber quais são as necessidades dos alunos às quais a escola pode dar resposta (…) ”
2.2 Funções desempenhadas pelo entrevistado no âmbito do seu cargo de DT
2.2.1 A principal tarefa diz respeito ao controlo da assiduidade e do mau comportamento dos alunos.
“ (…) A mais regular é realmente o controlo da assiduidade e comportamento dos alunos, quer em ligação com os meus colegas, os meus pares, os restantes professores. Depois, em cada período letivo tento enviar essa informação ou ate encontrar‐me pessoalmente com os pais. Em casos mais extremos articulo com o GAAF existente na escola para providenciar ajuda de caracter psicológico, económica, ou outras, por exemplo, orientação escolar. Respostas essas que não existem na escola mas que podem ser fornecidas por órgãos externos. (…) ”
3. Perceções do cargo
3.1 Perceção do professor/DT
3.1.1 É um cargo importante que requer uma grande atenção aos alunos. É um cargo que requer uma
“ (…) É um cargo importante. É um cargo que nos obriga a estar muito atentos, quer as sensibilidades dos restantes professores do Conselho de turma, quer à sensibilidades dos
grande sensibilidade para lidar com os professores e os pais, numa perspetiva de mediação.
pais. (…) Os pais, relativamente ao comportamento de determinado aluno podem ter uma certa interpretação e os professores outra interpretação. Cabe ao DT tentar encontrar os pontos em comum, ou caso eles não existam, fazer uma espécie de conciliação. (…) Sem ultrapassar a lei em vigor (…) “
3.2 Perceções dos alunos
3.2.1 Para os alunos o DT é um ouvinte quer para problemas escolares como no âmbito familiar Os alunos também têm consciência que é um professor com maior poder de decisão, nomeadamente no que diz respeito ao seu futuro escolar.
“ (…) O DT, em primeiro lugar, é sempre aquele professor ao qual eles podem recorrer para partilhar alguma dificuldade, quer seja de âmbito familiar ou de âmbito escolar. É como se fosse um ouvinte dentro do Conselho de turma. (…) Tem que haver a noção de que é um professor com maior poder decisivo em determinadas situações, nomeadamente no aproveitamento, e eles isso sabem. Eles sabem que por exemplo, em questão de transitarem ou não de ano o voto do DT é duplo, ao contrário dos outros professores. (…) “
3.2 Perceções dos EE
3.2.1 As perceções neste caso são variadas. Muitos entendem o DT como uma ponte entre a escola/professores e a família, outros EE encaram o DT como alguém a quem podem pedir contas sobre decisões a nível das notas e sanções derivadas do mau
“ (…) Muito variadas, depende muito de escola para escola. A generalidade dos EE consegue perceber que o DT é ponte entre a família e a escola, a ponte entre a família e os outros professores da turma. Agora uma parte residual dos EE, não entende dessa forma e percebe o DT como alguém a quem têm de pedir contas, digamos assim. (…) Alguém que tem de justificar a atribuição dos níveis, ou por exemplo de uma medida disciplinar (…) ”
comportamento.
4. Dinâmicas de Gestão
4.1 Caracterização do grupo de DTs
4.1.1 A DT está satisfeita com este grupo. Nota que existe organização, boa difusão da informação e uma discussão séria em reuniões. É um grupo ativo onde a crítica é bem aceite, e colaborativo.
“ (…) Antes de mais, estou muito satisfeita. A informação corre regularmente, as coisas estão organizadas, são divulgadas atempadamente e principalmente há uma discussão séria nas reuniões de DT. Este é um ponto em que eu noto maior diferença face à realidade de outras escolas. Nas outras escolas muitas vezes nas reuniões de DT, as pessoas ouvem a informação e as críticas são feitas em off após da reunião. Nesta escola, passa‐se completamente o contrario, as pessoas apresentam sugestões, partilham problemas, questionam os outros colegas acerca de formas de atuação, portanto, é um grupo ativo e verdadeiramente colaborativo “
4.2 Relação entre o grupo de DTs e a os órgão s de gestão de topo
4.2.2 A DT caracteriza a relação entre DT/órgãos superiores como uma relação direta e imediata , de uma forma global muito positiva.
“ (…) Novamente, tenho uma
posição muito positiva. A minha
opinião é baseada na minha
experiência em outras escolas (…)
tendo este feedback anterior
posso dizer que é umas das
escolas onde a relação entre DT e
órgãos superiores é direta e
imediata, e as respostas às
questões são dadas com a maior
prontidão possível. (…)“
4.2 Fraquezas e potencialidades dos DT da Escola básica 2, 3 das Olaias
4.3.1 A DT não consegue apontar para nenhuma fraqueza do ponto de vista relacional no grupo.
“ Não me ocorre nenhum… muito
sinceramente. A informação corre
atempadamente, as ideias são
discutidas, os documentos são
Lembrou‐se apenas dos instrumentos de avaliação da tutoria que são um pouco complexos.
simples (…) talvez os da tutoria
sejam um bocadinho mais
complexos, mas também estão
numa fase de desenvolvimento,
certo? (…)”
5. O cargo de DT inserido numa escola TEIP
5.1 Diferenças no desempenho deste cargo considerando contexto escolar de uma escola TEIP
5.1.1 A professora considera que é diferente ser DT numa escola TEIP, pois a tipologia de alunos é diferente. A tipologia de alunos de uma escola TEIP obriga a uma grande preocupação a nível do abandono escolar a indisciplina.
“ (…) A minha opinião é que sim. Ham … fundamentada, talvez, no tipo de problemas comportamentais e familiares com que temos de nos debater. A tipologia dos problemas nossos alunos é diferente, enquanto que numa escola não‐TEIP os problemas que aparecem ao DT estão mais concentrados na questão aproveitamento, aqui é mais o comportamento e a assiduidade às aulas. Tenho diversos alunos em abandono escolar na minha turma, desde o início do ano letivo.”
5.2 Gestão das tarefas tradicionais com aquelas que se podem considerar adicionais devido ao contexto escolar TEIP
5.2.1 A professora não considera que existam necessariamente tarefas adicionais. Referiu também que se pode sentir um aumento no volume de trabalho, mas que este pode ser bastante atenuado com uma boa gestão dos procedimentos burocráticos, como sente que acontece na E B 2, 3 das Olaias.
“ (…) Não considero que tenha…
Eu pelo menos nesta escola em
particular, porque já tive noutras
escolas TEIP, fui professora, mas
não DT noutras escolas TEIP e aí
verifiquei que havia realmente
um maior nº e complexidade de
documentação a preencher.
Nesta escola TEIP onde estou
hoje atualmente não considero
que exista uma sobrecarga. A
sobrecarga de trabalho a existir é
normal “
5.3 Quais as repercussões resultantes do
5.3.1 Gera‐se um cansaço do for emocional devido à
“ (…) Há algum cansaço, ham … nomeadamente porque o nº de horas de trabalho letivo do DT foi
trabalho do DT numa escola TEIP
tipologia dos problemas dos alunos.
reduzido. Agora as questões que me tem causado uma maior, um cansaço que nem é físico nem psicológico e mais do foro emocional, tendo em conta o tipo de problemas dos alunos. Os problemas do caracter social e familiar são graves, e quando a situação não é conduzida a bom termo, ou quando não conseguimos dar resposta o sofrimento dos alunos de certa forma acaba por nos ser transmitido. (…) Pelo menos acompanha‐nos em casa. (…)”
6. Diretor de Turma e o projeto TEIP
6.1 Nível de familiaridade com o Plano de Melhoria
6.1.1 O professor afirma que conhece não o PM
“ (…) Não, mas também é o meu primeiro ano nesta escola, e já fui colocada tardiamente. (…) “
6.2 Nível de familiaridade com os critérios de sucesso do PM pelo DT.
6.1.2 A DT considera que o grupo de DTs conhece bem os critérios de sucesso do PM
“ (…) Tem bem presentes os critérios de sucesso, porque eles existem em documentos (…) “
6.2 Opinião sobre o papel do DT na elaboração do PM
6.2.1 Não concorda que o PM apoia‐se muito no papel do DT na sua conceção
“ (…) Não, não me parece. Não me parece que o papel do DT, tenho o peso maior, ou que seja o ator… não me parece. O DT apenas faz a contabilização. (…)”
6.3 Impacto do DT para o sucesso do Projeto TEIP
6.3.1 O DT surte um forte impacto para o sucesso educativo de qualquer escola e não especialmente numa escola TEIP
“ (…) Acho que sim, mas não… eu acho que em qualquer tipologia de escola. (…)“
6.4 Estratégias
6.4.1 A estratégia
do DT para promover o sucesso do projeto TEIP
principal da DT é o contacto direto, nomeadamente pelo telefone.
“ (…) Nos primeiros tempos
enquanto fui DT, se calhar
limitava‐me a cumprir com o que
legalmente era pedido (…) só nas
situações mais graves é que
pegava no telefone e falava
pessoalmente, isto fora as
reuniões de período que temos
com os EE. Agora nos últimos
tempos inverti um bocado as
coisas, comecei a utilizar mais o
telefone e depois a
correspondência pelo correio, em
segundo lugar. Não faço uma
comunicação por correio, em
caso de situação grave, sem antes
ter falado pessoalmente com o
EE. Acho que isso faz toda a
diferença. Conseguimos captar
outras coisas, muitas vezes
conseguimos perceber que o
aluno até nos mentiu (…) “
6.4.2 Outra estratégia comum na Escola Básica 2, 3 das Olaias é a organização de convívios tipo lanche em grupo com os EE, onde ficam expostos os trabalhos dos alunos, a ponto de os incentivar a uma maior proximidade com a vida escolar do seu educando.
“ (…) Uma estratégia muito difícil
que também já foi tentada
noutras escolas. Fazer com que os
pais venham mais à escola (…)
porque muitos não se envolvem
nos trabalho escolares dos
alunos. Os pais são convidados a
ver os trabalhos desenvolvidos
pela turma, em que os filhos
estão inseridos, pelo DT, portanto
é feito um convite para um
lanche (…)”
6.4.3 Outras estratégias dos DT que a professora já
“ (…) Também já tive noutras
escolas em que os DT dinamizam
assistiu noutras escolas TEIP são a organização de palestras e organização de
outro tipo de projetos
direcionados aos pais, por
exemplo resolução de conflitos,
organização de palestras. Por
exemplo, se o DT deteta, que
numa turma em particular temos
um determinado problema
comportamental, organização do
horário de estudo por exemplo, é
recorrente, ou situações
psicológicas de hiperatividade,
como vamos ter agora na escola,
para a semana, ham … situações
dessas… já tive em escolas em
que é o próprio DT que se mexe,
que se agiliza e que convida
outros atores exteriores à escola
só para virem fazer a palestra só
para aquele grupo de pais (…) Há
escola em que funciona estas
estratégias, há outras em que
não, e que nem vale a pena
tentar (…) “
6.5 Dificuldades/Desafio sentidos na promoção do sucesso do PM TEIP
6.4.3 A principal dificuldade sentida deve‐se aos problemas exteriores à escola no âmbito familiar dos alunos
“ (…) Volto a referir outra vez, o
tipo de problemas exteriores à
escola de âmbito familiar, que
muita vezes perturbam o
aproveitamento dos alunos.
Portanto, senão existir uma
estabilidade emocional no
contexto familiar é impossível
pedirmos aos alunos que estejam
atentos, que façam o trabalho de
casa, que tenham manuais… é
impossível. “
“O papel dos Diretores de Turma como estrutura intermédia, na gestão de um AE TEIP”
Questionário
Este questionário destina-se a obter a sua opinião relativamente ao trabalho do Diretor de turma na escola. Não há respostas certas nem erradas. Agradecemos desde já a sua colaboração, sem a qual não seria possível realizar este trabalho. O preenchimento do questionário garante o seu anonimato.
Perante as afirmações responda consoante a seguinte escala:
1- Discordo totalmente; 2 – Discordo parcialmente; 3 – Não concordo nem discordo; 4 – Concordo; 5- Concordo totalmente.
Uma das tarefas principais no cargo de Diretor de Turma é …
1 2 3 4 5
1. Promover um acompanhamento individualizado dos alunos
2. Fomentar a participação dos pais e encarregados de educação na
concretização de ações para orientação e acompanhamento
3. Apreciar ocorrências de insucesso disciplinar, decidir da
aplicação de medidas imediatas
4. Coordenar o processo de avaliação formativa e sumativa dos
alunos
5. Coordenar a elaboração do plano de recuperação do aluno
decorrente da avaliação sumativa extraordinária e manter informado o encarregado de educação
6. Presidir as reuniões do conselho de turma/ Criação e manutenção
do dossier da turma.
O principal objetivo do Diretor de turma numa escola TEIP (por comparação a outras escolas) é:
_____________________________________________________________________________________________________________________________________
Se pudesse Descrever o cargo de DT numa metáfora qual seria?
____________________________________________________________________________
Muito Obrigada!
É verdade que …
1 2 3 4 5
1. O cargo de Diretor de Turma é um cargo valorizado pelos alunos.
2. O cargo de Diretor de Turma é um cargo valorizado pelos Encarregados
de educação
3. Exercer o cargo de DT num AE TEIP, é diferente comparando com as
escolas que não estão ao abrigo deste projeto.
4. Exercer o cargo de DT num AE TEIP, implica assumir tarefas acrescidas.
5. A conceção do Plano de Melhoria TEIP dá um grande destaque ao papel
do DT, sem o qual grande parte das ações não seriam possíveis de concretizar
6. O DT tem um papel imprescindível na promoção do sucesso do Plano de
Melhoria TEIP
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS OLAIAS Grupos de Interesse
Ano:_____ Turma: _____
Depois das aulas, a escola pode ter ao teu dispor 2 “grupos de interesse”, marca um “x” nas tuas duas opções preferidas:
Teatro
Dança
Cantar (ex: hip-hop; rap; beatbox etc.)
Xadrez
Futebol/Vólei
Rádio na escola
Pintura/artes
Opção escolhida pela Turma:
_____________________________________________
Clubes que gostarias de acrescentar
Obrigado!
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Resposta
5 4 5 3 5 3 5 6 5 6 5 8
4 9 4 10 4 7 4 5 4 6 4 4
3 0 3 0 3 3 3 2 3 1 3 1
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 4,31 Média 4,23 Média 4,00 Média 4,31 Média 4,46 Média 4,54
Centrado no Aluno Concordam
Centrado no EE Concordam
Trabalho Burocrático Concordam
Trabalho como G. Intermédio Concordam
Total de Percentagens
4.31
4.23
4.23
4.54
6ª Pergunta 1ª Pergunta
Questionários (13)
2ª Pergunta 3ª Pergunta 4ª Pergunta 5ª Pergunta
Trabalho como G. Intermédio Centrado no Aluno Centrado no EE Trabalho Burocrático Centrado no Aluno Trabalho Burocratico
Reunião da Equipa Multidisciplinar
Observação não participante
Observação da Reunião da Equipa multidisciplinar – Eixo 3 “Gestão e Organização”
Data: 4/02/2015; Duração da observação: 16:30h - 18:30h; Local: AE O - Biblioteca
Intervenientes:
Coordenadora do Programa TEIP – Dra. M Representante do Departamento de Matemática e Ciências – Prof. A Representante do Departamento de Línguas – Prof. M Representante do subdepartamento de Expressões – Prof. R Representante do Subdepartamento de Português – Prof. T Coordenadoras dos Diretores de Turma – Prof. ML e Prof. HC Representante do 1º Ciclo – Prof 1º C F Representante dos Jardins de Infância – Prof JI F Coordenadora dos Projetos – Prof. Bibliotecária Mag Educadora Social (GAAF) – ES A
Materiais: Plano de Melhoria TEIP; Documento intitulado “Linhas Orientadoras”; a coordenadora TEIP possuía um Guião com os temas a abordar
Motivo da Observação: Considerando o estágio que desempenho No AE das O no âmbito do Mestrado em Administração Educacional, tinha todo o interesse, para mim, assistir a uma reunião desta envergadura, onde os nomes principais da administração da escola se reúnem. 2. Após um longo período de estudo do PM, seria uma oportunidade única de assistir à dinamização do eixo 3 denominado por “Gestão e organização”. Este eixo do PM, alberga duas ações denominadas por “Coordenar +” e “Avaliar +”.
A dinâmica da reunião consistiu na apresentação de resultados sobre cada ação, sendo estes comunicados pelo respetivo responsável. A discussão dos resultados levará o grupo a decidir sobre possíveis alterações na ação em si ou formas de trabalhar.
.
Reunião da Equipa Multidisciplinar
Observação não participante
Horas Conteúdo Descrição Intervenientes/ Citações
Observações
16:50 Discussão sobre a ação da “turma +”, relativa ao Eixo 1 do PM
É dada pela Dra. M dá uma sugestão. Para a hora do apoio da “Turma +” os alunos com melhor aproveitamento saem da aula para ir ao encontro do professor de apoio, deixando a maior percentagem da turma em aula, com o professor titular. É este o professor que deverá trabalhar as dificuldades dos alunos
Dra. M Todos concordam, realçando os aspetos positivos desta ideias. Fazendo também algumas reparações
17:10 Continuação da mesma discussão.
Realçam aspetos importantes como: o trabalho entre os dois professores deverá ser muito estreito; é uma oportunidade dos bons alunos poderem evoluir
Dra. M: “Ambos os professores têm de ter um trabalho muito estreito.”
17:15 São feitas algumas críticas a esta nova ideia
É levantado o problema que os alunos de determinado ano terão de estar todos a ter a mesma disciplina à mesma hora. É criticado, que com este apoio os grupos dos alunos nunca estarão igualados
ES A – “Mas eles assim não têm de ter todos matemática ao mesmo tempo? Não será nada fácil coordenar assim os horários”; Prof. Mag – “Assim os alunos maus e os bons nunca estarão ao mesmo nível, não estaremos acentuar uma disparidade?”
Todos intervém com uma opinião face a este tema, muitas das intervenções não chegam a ser ouvidas dada uma pequena confusão.
17:20 Contra argumentação dos problemas levantados. A ideia será levada a cabo.
A professora ML deixa bastante claro que as ações da escola não devem estar sempre centradas nos alunos com problemas
Prof. ML – “ Não devemos negligenciar os bons alunos, pelo menos uma vez!”
Reunião da Equipa Multidisciplinar
Observação não participante
17:25 Iniciam uma conversa sobre o apoio ao estudo no 1º ciclo
Considerando que é benéfico existir este projeto também no 1º ciclo, questiona-se como se poderá fazer a sinalização dos bons/maus aluno no 1º ano.
Andreia – “Como é que sabemos quais são os alunos maus no 1º ano?” ; Dra. M – “É preciso fazer um levantamento dos dados do pré-escolar. Os recursos TEIP vão incidir muito no 1º ciclo.”
17:30 Nova fase da reunião referente à ação “Coordenar+”. Esta ação tem como critério de sucesso a apresentação de resultados por cada representante de departamento. A Prof 1º C F inicia a sua apresentação sobre o 1º ciclo
A apresentação consiste na contagem das positivas e negativas de cada ano de escolaridade para cada disciplina. Os resultados são muito bons. Pode-se destacar o 2º ano como o pior, mesmo não sendo assim tão grave.
Prof. 1ºC F Dra. M –“O drama é o 2º ano, esperamos pelos exames para ver o que acontece.”
Nota-se alguma admiração com os resultados. Estes são muito bem recebidos pelo grupo.
17:40 Apresentação dos resultados do Jardim de Infância.
A apresentação dos resultados consiste na enumeração de quantos meninos adquiriram/não adquiriram determinadas competências de desenvolvimento
Prof. JI F Os resultados também são geralmente positivos
17:50 Crítica aos testes aplicados para este levantamento de dados. Não se
É dito pela própria professora que os resultados não muito fiáveis. Nomeadamente na competência do domínio da
Prof. JI F – “ Estes testes não são fiáveis, nem têm exatidão. Temos de reformular isto. Muitas crianças não ouvem português no seio familiar, é
As palavras da professora são aceites pelo grupo.
Reunião da Equipa Multidisciplinar
Observação não participante
adaptam à realidade do Agrupamento
“Língua”. normal que não tenham esta competência, não sendo sinal de incapacidade.”
18:00 Nova fase da reunião. Discussão do sucesso do Agrupamento face à ação “Avaliar+”
É feito um levantamento das reuniões realizadas ao longo do 1º Período. Todas foram cumpridas.
Dra. M, essencialmente. “Estou tão contente por este sucesso.”
A discussão sobre esta ação aparenta ter-se resumido quase exclusivamente no levantamento das reuniões realizadas, ficando os outros objetivos omissos.
18:10 Continuação do levantamento das reuniões realizadas.
A Dra. M informa que teve uma falha face a este objetivo
Dr. M & representantes dos Departamentos
Imediatamente os representantes dos departamentos (3) defendem a coordenadora.
18:05 É relembrada uma reunião que ocorreu.
É relembrada uma reunião que ocorreu e poderá ser válida para a avaliação da escola face ao objetivos do PM. Em conversa averiguam pequenos aspetos como se foi escrita uma ata ou não.
Representantes dos Departamentos (3) Dra. M – “Acham que eu cumpri?”
A conversa prossegue útil face aos objetivos da reunião. Apenas alguns comentários distraem as atenções, por norma do MC L
18:10 São relembradas outras reuniões que foram realizadas por necessidade não obrigatoried
São relembradas reuniões realizadas pelas coordenadoras dos DT, que poderiam estar incluídas como critério de sucesso no PM. É preciso evidenciar todos os esforços da escola no
Coordenadoras dos DT (2)
A Dra. M rapidamente grita “Isto foi imperdoável!” face a estas reuniões que não ficaram evidenciadas como critério de sucesso.
Reunião da Equipa Multidisciplinar
Observação não participante
ade mesmo. 18:15 Discussão
informal sobre o 1º ciclo
Em conversa, vários presentes confessam que não percebem a estrutura do 1º ciclo, fazendo questões como: “Têm reuniões de departamento? Quer dizer não, porque no 1º ciclo isso não existe, então mas quem faz as funções dele? Nas vossas reuniões estão sempre os mesmos, não é? Qual é a diferença entre coordenadora de Escola e coordenadora Pedagógica?” Etc.
Prof. ML, essencialmente Prof. Fátima
Todos inserem questões e comentários. Uma das questões, “Quem faz as funções de um coordenador de Departamento?” A representante do 1º ciclo responde: “Supostamente, é a coordenadora Pedagógica.” Todos entendem a crítica implícita na sua resposta.
18:20 Assume-se que a dúvida é geral
Dra. M promete na reuniões investigar todas as questões.
Prof. HC – “Devíamos ter um organigrama para perceber tudo isto.” Dra. M
Podem-se verificar muitas conversas paralelas, fruto do cansaço e suspeita do fim da reunião estar próximo.
18:25 Divisão de tarefas
Nesta fase da reunião o objetivo é dividir tarefas. É preciso que as ações passem da grelha para um modelo tipo “livro”, sendo preciso também articula-las com o Projeto Educativo da escola.
Dra. M Dra. M convida todos a pegaram no documentos intitulado como “Linhas orientadoras”.
18:30 Definição dos responsáveis
Neste pedido que necessitava de voluntários, ficou estabelecido que para a ação
Prof. 1º C F Prof. JI F Prof. ML Prof. HC
Reunião da Equipa Multidisciplinar
Observação não participante
“Avaliar+” as responsáveis seriam as Profs. Fátima, representantes do 1º ciclo e Jardins de Infância, respetivamente. Para a ação “Coordenar+” ficaram responsáveis as coordenadoras dos DT, Prof. Mª da Luz e Helena Coutinho
18:35 Apresentação da estagiária, informações sobre o seu trabalho. A reunião é dada como terminada
A Dra. M, lembra-se de me apresentar, no intuito de mencionar o trabalho que iriei realizar no seminário da micro rede. Aproveito a ocasião para me voluntariar a ajudá-la no trabalho de construir um organigrama do 1º ciclo.
Dra. M e Estagiária, essencialmente.
Algumas pessoas deixam-se ficar para continuar a conversar sobre alguns aspetos da reunião, nomeadamente a Dra. M e a representante do 1º Ciclo, a Prof. F. Eu inclusive, fiquei mais alguma tempo a falar com as coordenadoras dos DT sobre a ação da tutoria, que não sendo abordado em reunião, é uma preocupação muito presente.
18:40 Conversas após reunião
No seguimento da minha oferta a Dra. M convida-me a assistir à próxima reunião do 1º ciclo na sexta feita. No seguimento da minha conversa com
Dra. M Prof. ML Prof. Helena Coutinho Estagiária
Reunião da Equipa Multidisciplinar
Observação não participante
NOTA 1 – A observação desta reunião contou com algum atraso. A hora marcada para o início da mesma coincidia com a hora que tenho de estar no GD. As funcionárias alertaram que já muitos alunos tinham sido encaminhados para o GD (10 alunos em dois tempos de aula), perante este acontecimento foi preferível ir para o GD e comparecer à reunião quando a minha hora terminasse.
NOTA 2 – Contra o que me foi dito, toda a vertente do combate à indisciplina não foi mencionada.
as coordenadoras sobre a ação da tutoria, fica também agendada uma reunião na próxima quarta-feira com as quatro.
Reunião da Equipa Multidisciplinar
Observação participante
Observação da Reunião da Equipa Multidisciplinar – Eixo 1 “Apoio às Aprendizagens”
Data: 24/02/2015; Duração da observação: 16:30h - 18:29h Local: AE O – Biblioteca
Intervenientes:
Amiga Crítica da Escola - Dra. Mar Coordenadora do Programa TEIP – Dra. M; Representante do Departamento de Matemática e Ciências – Prof. A; Representante do Departamento de Línguas – Prof. M Representante do Departamento de Ciências Sociais e Humanas – Prof. A Representante do subdepartamento de Expressões – Prof. R Representante do subdepartamento de Português – Prof. Te Coordenadoras dos Diretores de Turma – Prof. ML e Prof. HC Representante do 1º Ciclo – Prof. 1ºC F Representante do Ensino Pré-Escolar – Prof JI F Coordenadora dos Projetos – Prof. Bibliotecária Mag. (GAAF) Educadora Social e Assistente Social – ES A e AS M Mediador de Conflitos – MC L
Materiais: Cada um acompanhou-se pelo Plano de Melhoria TEIP; Documento “Linhas Orientadoras para a Elaboração do Plano Plurianual de Melhoria (PPM)”; Relatório semestral
Motivo da Observação: A partir da primeira observação da reunião da equipa multidisciplinar, faz todo o sentido dar uma continuidade a este trabalho, observando as restantes reuniões sobre os diferentes eixos do PM.
Reunião da Equipa Multidisciplinar
Observação participante
Horas Conteúdo Descrição Intervenientes/Citaçõe
s
Observações
16:30 Atraso Todos começam a instalar-se mas a reunião não começa sem a coordenadora TEIP
Nota-se que as pessoas vão chegando com algum cansaço, lamentando sono entre outras observações
16:48 A reunião tem início. A Dra. M começa por dar ideias gerais, de uma pré-reunião que teve com amiga crítica (também denominada por perita), Dra. Mar. O primeiro tema abordado é o fato da escola não ter uma equipa de monotorização e avaliação
A Dra. M explica que a escola não tem equipa de avaliação porque cada um sempre se responsabilizou pelo seu “projeto” procedendo à sua avaliação. A Dra. Mar diz que não há problema nenhum, cada escola tem liberdade para se organizar como quer a esse nível.
Dra. M Dra. Mar
16:49 “Avaliar +” passa agora para o Eixo 1
Sugestão da Dra. Mar, porque considera que a ação está mais virada para o eixo das aprendizagens
Dra. Mar
16:50 “Turma +” no 1º ciclo
É relembrado que irá arrancar brevemente, esta ação no 1º ciclo
Dra. M
16:52 A equipa multidisciplinar é encarada pela perita como a equipa de monotorização que a escola afirmar não ter.
A Dra. Mar argumenta que é por ser neste ceio onde são discutidos resultados e reformulações, que esta acaba por ser a equipa de monotorização e avaliação. Continua a existir
Dra. Mar Todos mostram concordância para com as suas palavras
Reunião da Equipa Multidisciplinar
Observação participante
uma ausência de equipa de autoavaliação
16:53 Pedido da Dra. M para a Dra. Mar falar um pouco sobre a micro rede e a ultima reunião da mesma.
É então feito um relato sobre a micro rede. Como esta surgiu, o fato de ser uma união rara no sistema educativo, senão única. Relata que o programa TEIP tem mesmo este propósito de dar azo às escolas inovarem e criarem novas ligações. É um meio de as Direções não estarem tão isoladas. Acaba por se criar um fórum de partilha de experiências e discussão de soluções. A ação de capacitação para os técnicos acabou por ser o primeiro passo dado na dimensão de micro rede. Espera-se um amadurecimento desta ligação com estratégias afinadas. Um dos grandes objetivos da micro rede é dar mais visibilidade ao impacto do programa TEIP na qualidade de vida dos alunos, que é um aspeto muito omisso.
Dra. Mar Esperava-se que neste momento alguém interviesse, comentasse ou lançasse uma questão como forma de mostrar interesse, mas apesar da Dra. M ter criado um momento para tal, ninguém falou.
17:04 Monotorização do trabalho das Professoras do 1º ciclo e Ensino pré-escolar
Repara-se que faltam alguns elementos no trabalho realizado pelas professoras.
Prof. 1º C F Prof. JI F
17:05 Aperfeiçoamento do Plano
O início da discussão face a este tópico gera
Dra. Mar Prof. A
Todos vão dando o seu parecer, face às
Reunião da Equipa Multidisciplinar
Observação participante
Plurianual alguns desentendimentos, mas a Dra. Mar ajuda na discussão esclarecendo no que é necessário.
Dra. M & outros
sugestões. A pergunta principal que rege este seminário é: “Qual é a mais-valia da micro rede?”
17:12 Início do tema – Eixo 1. Acão “Biblioteca +” São colocadas questões à perita.
Lançam-se questões à perita. Se esta ação deve estar contemplada no plano de melhoria. Se estes deveriam ser os indicadores. Se deve estar arrumada neste Eixo 1. Lamentam que é muito difícil quantificar o impacto dos projetos da biblioteca têm nas aprendizagens dos alunos, costuma-se recorrer a números como, o número de alunos envolvidos e o número de turmas, são esses os números que a escola recorre para quantificar o sucesso destes projetos de biblioteca.
Dra. M Dra. Mar Prof. Mag
Prof. ML diz entre lábios À Prof. Mag “Estás tramada” como se houvesse uma esperança que os projetos da biblioteca fossem retirados do PM
17:19 Resposta da perita às questões colocadas
É respondido pela Dra. Mar que todas as atividades realizadas pela escola devem estar apresentadas no PM. Os valores de sucesso não precisam de ser aqueles, basta por exemplo, um questionário de satisfação aos professores para alegar que as ações têm impacto nas aprendizagens.
Dra. Mar
17:23 Continuação de algumas sugestões. É decidido que a
A Dra. Mar sensibiliza para o fato das escolas mostrarem pouco o
Dra. Mar – “As escolas fazem muita coisa, não
Sente-se algum alívio da parte da escola, pois têm na Dra. Mar uma
Reunião da Equipa Multidisciplinar
Observação participante
ação mantém-se no Plano Plurianual
que fazem, perdendo algum mérito.
sabem é mostrar aquilo que fazem.”
resposta direta nas questões que já guardavam a algum tempo.
17:24 A Dra. Mar deixa mais algumas sugestões à escola
Segundo a mesma o ministério não quer saber das decisões a nível do PM, quer é conhecer as lógicas e o raciocínio. Uma forma de autonomia da escola.
Dra. Mar – “É uma pena pois são recolhidos dados que dão o trabalhão a recolher e no fundo eles não olham tanto para isso.”
17:31 Ação “Espaço Aluno +” O problema dos muitos EE que não autorizam o educando a participar
Fala-se da questão de alguns alunos não terem autorização dos E.E para frequentarem o Espaço. A Dra. Mar sugere que se altere o texto nas fichas de autorização, explicando um pouco melhor o porquê do aluno ser convocado a este apoio. Comenta-se também que algumas disciplinas não estão contempladas na ação.
Dra. M Dra. Mar
17:34 O problema das faltas nesta ação.
Questiona-se se o problema para as muitas faltas dos alunos poderá ser o horário. É respondido que este ano os horários estão praticamente perfeitos.
Estagiária Prof. 1ºC F
A Prof. ML diz que as horas despendidas pelos professores na ação deviam contar como componente letiva.
17:35 Discussão sobre os benefícios de manter o professor
Dra. M comenta que manter o mesmo professor é muito benéfico. Dra. Mar explica que não ser o
Dra. M Dra. Mar
Reunião da Equipa Multidisciplinar
Observação participante
titular como professor do apoio. No final decide-se manter esta ação no PM, com uma única reformulação quanto às fichas de autorização dadas aos E.E
mesmo professor também pode ser positivo, por uma questão de dispor ao aluno uma nova abordagem a dar a matéria que pode ajudá-lo a perceber melhor.
17:39 Ação Apoio ao Estudo
Diz a professora HC que a assiduidade é boa, contudo os resultados são gravíssimos. Em 60 alunos que frequentaram esta ação, apenas 7 subiram um parâmetro.
Prof. HC A perita rapidamente pergunta o porquê deste insucesso.
17:40 Criticas à ação A Prof HC. neste momento, comunica quais são para ela os motivos deste insucesso.
Prof HC – “Em conselho de turma deveria decidir-se melhor quem é convocado aos apoios, porque se juntarmos os alunos que são um “caso perdido” com aqueles que estão quase na nota positiva, nem os maus nem os bons conseguem
Todos opinam gerando algum barulho, concordando com o que é dito.
Reunião da Equipa Multidisciplinar
Observação participante
subir.” 17:43 A Dra. M
responde ao comentário da Prof. HC
Segundo a Dra. M embora a professora tenha razão, os grupos continuaram grandes.
Dra. M – “Se alguém, perguntar o que estamos a fazer por esses alunos, que são considerados por nós um caso perdido, dizemos oque? Dizemos que desistimos? Não podemos ignorá-los.”
17:44 Resposta da Prof. HC à Dra. M
A Prof. HC, diz que talvez devesse existir um apoio para esses alunos mais difíceis, porque a presença deles é muito prejudicial para a ação.
Prof. HC Automaticamente o grupo reage a esta questão. Falando todos um pouco ao mesmo tempo, é dito que não há horas, recursos, salas disponíveis para mais um apoio.
17:46 Primeira solução apresentada – alteração de horário
Pondera-se intercalar o apoio. Exemplo: Segunda, quartas e sextas para os alunos mais fracos, e terças e quintas para os alunos mais avançados. A perita reforça que a escola tem autonomia para fazer estas alterações à ação, visto que é uma ação TEIP, de oferta da escola e não obrigatório.
Dra. M Dra. Mar
Estão todos muito envolvidos nesta questão.
17:48 Segunda solução apresentada –
É dito que se a escola conseguisse mais estagiários a
Dra. Mar MC L Dra. M
O grupo entusiasma-se com esta hipótese.
Reunião da Equipa Multidisciplinar
Observação participante
novos estagiários
colaborar, esse seria um reforço essencial para a ação de Apoio ao Estudo.
18:00 Fim da discussão sobre esta ação de Apoio ao Estudo
A perita sugere à escola que solicite estagiários dizendo quais são as melhores faculdades a recorrer.
Dra. Mar
18:12 Ação A.P.A Comentasse para o grupo que este ano a ação não dispõe de apoio de Matemática, justificando.
Prof. ML A discussão sobre esta ação não teve grande aprofundamento.
18:15 Ação Apoio Educativo – 1º ciclo
São transmitidas ideias essenciais sobre esta ação. É relembrado que trata-se de um grupo grande, este apoio, e por essa razão a “Turma + “ deixa de estar albergada por esta ação, sendo agora por si só uma ação no PM
Prof. 1ºC F Dra. M
18:17 Ação “Turma +” – 3º ciclo
O grupo relembra ao MC L, que esteve de baixa e não pode comparecer na reunião anterior as decisões associadas a esta ação.
Dra. M
18:24 Ação “Grupo + “
Decide-se continuar com esta ação.
Dra. M – “Vamos continuar”
A discussão foi muito breve, não chegando quase a um minuto.
18:24 Fim de reunião
A Dra. M comunica o que ficou para fazer na próxima reunião e faz com o grupo seu agendamento.
Dra. M –“ E é assim que nós fazemos as nossas reuniões multidisciplinares.” (para a perita)
18:29 Prolongamento da reunião
Ao fazer-se o agendamento da próxima reunião,
Dra. M Dra. Mar
Reunião da Equipa Multidisciplinar
Observação participante
apercebe-se que a perita não tem disponibilidade para comparecer. São lançadas questões sobre o relatório semestral, nomeadamente um tópico denominado por ações de capacitação. A perita ajuda o grupo a perceber melhor o que apresentar neste tópico.
Reunião da Equipa Multidisciplinar
Observação não participante
Observação da Reunião da Equipa Multidisciplinar – Relatório Semestral
Data: 4/03/2015; Duração da observação: 16:30h - 18:30h (a observação não pode continuar até ao fim da reunião, que terminou as 20:00 da noite). Local: AE O – Biblioteca
Intervenientes:
Coordenadora do Programa TEIP – Dra. M Representante do Departamento de Matemática e Ciências – Prof. A Representante do Departamento de Línguas – Prof. M Representante do Departamento de Ciências Sociais e Humanas – Prof. AM Representante do subdepartamento de Expressões – Prof. R Representante do subdepartamento de Português – Prof. T Coordenadoras dos Diretores de Turma – Prof. ML e Prof. HC Representante do 1º Ciclo – Prof 1º C F Representante do Ensino Pré-Escolar – Prof JI F Coordenadora dos Projetos – Prof. Bibliotecária Mag (GAAF) Educadora Social e Assistente Social – ES A e AS M Mediador de Conflitos – MC L
Materiais: Retroprojetor onde ficou exposto o relatório semestral. O seu preenchimento foi feito com a colaboração de todos no computador.
Motivo da Observação: No sentido de dar continuidade ao trabalho de observação da equipa multidisciplinar, assisti a esta reunião. Desta vez a equipa reuniu-se, não para rever e discutir as ações do Plano de Melhoria, mas sim para proceder à realização do relatório semestral. O relatório semestral é um documento oficial que escola deve preencher e apresentar. Neste documento constam resultados intermédios, alusivos às aprendizagens (português e matemática), comportamento e assiduidade. Mais do que apresentar os resultados, cabe à escola integrar neste documento comentários que os justificam e interpretam.
Reunião da Equipa Multidisciplinar
Observação não participante
Horas Conteúdo Descrição Intervenientes/Citações
Observações
16:30 As pessoas vão chegando e sentando nas cadeiras disponíveis da biblioteca, no cantinho dos computadores.
As pessoas vão se sentando, enquanto outras vão preparando o retroprojetor e a projeção do relatório semestral numa das paredes da biblioteca
Todos O espaço da projeção é grande permitindo uma boa visão do relatório, a sala ta escura e os professores estão sentados de uma forma desalinhada. Ao contrário das outras reuniões em mesa redonda, o contacto visual aqui perde-se, para falar todos têm de virar a cabeça.
16:43 A reunião começa. Como sempre a Dra. M é quem dá o ponto de partida da reunião.
A Dra. M relata a ata da reunião oficializando as alterações que serão feita a conselho da amiga crítica.
“Nunca fiz tantas atas na minha vida.” Dra. M
Antes, durante e depois do relato, ninguém intervém.
16:47 Início da elaboração do relatório semestral. A primeira discussão debruça-se nos resultados a português e matemática do 1º ciclo. No quadro estão presentes os resultados dos alunos em percentagem (dos níveis positivos e negativos) *
Constatadas as positivas e negativas do 1º ciclo, todos ficam espantados com a gravidade dos resultados que são piores do que se antecipava.
Dra. M Prof. Mag ES A
16:54 Início da elaboração do “comentário”
É atribuída uma lógica dos resultados pelo
Prof. Mag entre outros
Apesar de tudo, sente-se uma boa disposição entre o
Reunião da Equipa Multidisciplinar
Observação não participante
aos resultados no relatório
grupo, a mesma fica patente no comentário.
grupo. Nota-se que apesar do possível cansaço, a boa relação entre as pessoas, permite encarar a reunião de uma forma mais positiva. Os problemas do agrupamento são sentidos por todos como problemas de todos.
16:58 Discussão sobre o 2º ano
O 2º ano tem sem dúvida os piores resultados. Todos os anos têm maus alunos, mas devido às transições obrigatórias do 1º ano, o 2º acumula maus alunos, pois muitos vêm mal preparados.
Prof.1º C F chama à atenção para esta questão das retenções do 2º ano devido à má preparação com que lá chegam
Todos estão envolvidos na discussão
17:01 Relato das notas a português e matemática do 2º ciclo
Todos ficam abismados com os resultados, que são muito negativos
“Agora vamos ao 2º ciclo” Dra. M “Ah que horror!” Prof. ML “O nosso 2º ciclo é muito fraco!” ES A
Todos estão envolvidos na discussão
17:04 Discussão dos resultados do 5º ano
Percebe-se que o 4º ano não era muito forte e a passagem destes alunos para o 5º ano veio a agravar a situação, principalmente na disciplina de Português
“Do 5º ano, pouquíssimos alunos vêm de fora do agrupamento” Dra. M, dito para aumentar o sentimento de culpa a nível do agrupamento. “A matemática manteve-se o nível de insucesso, a português
Todos estão envolvidos na discussão.
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agravou-se” Prof. Mag
17:09 Discutem-se razões que justifiquem estes resultados tão baixos no 2º ciclo
Comentasse que a indisciplina é um dos motivos para o insucesso
“Os dados da indisciplina são assustadores.” Dra. M
Todos concordam que a indisciplina é uma das principais razões para justificar estes resultados
17:10 No desenvolvimento da discussão sobre a indisciplina no 2º ciclo são trazidas novas questões preocupantes.
O aumento das ocorrências do 1º ciclo para o 2º ciclo é abismal. Apesar de existir um aumento da indisciplina, tal deve-se à ausência da monotorização da indisciplina no 1º ciclo. O resultado é esta discrepância, os alunos transitam para o 5º ano e de repente surge o tripo das ocorrências. A escola não saberá justificar esta questão sem mencionar a falha existente na gestão no 1º ciclo
Dra. M Prof. A “Há lá turmas que dançam em cima das carteiras. É um circo.”
Esta intervenção da Dra. M veio em contexto de uma outra reunião que teve anteriormente. Aproveitou e informou a equipa multidisciplinar da principal preocupação detetada na reunião, que é esta mesma questão da indisciplina que não é monitorizada no 1º ciclo. O tom da conversa e o próprio ambiente fica mais pesado
17:12 Discussão de valores
Tentasse interpretar os resultados; acompanhar as gerações dos alunos para detetar melhorias e diminuição. Os resultados são desanimadores
Dra. M faz um aparte positivo. “Não sei e repararam mas os nossos resultados estão em linha com os resultados dos exames nacionais” Prof. ML “É dramático o caso da matemática.”
17:16 Inicio da O comentário é “ Vamos evitar Todos participam,
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elaboração do comentário.
inicialmente ditado pelo MC L. Professora Mag interrompe. Nota-se alguma dificuldade em alinhar todas as ideias num único comentário.
culpabilizar os pais, vamos centrar a nossa análise no espaço da sala de aula e na relação professor/aluno.”
o que sendo um aspeto positivo, também resulta em alguma demora no acerto do discurso a utilizar no comentário.
17:19 Interrupções na elaboração do comentário
Tentam novamente integrar o fator da indisciplina nesta análise. Comentam que existem muitos repetentes no 5º ano.
Prof. 1º C F “ Não se esqueçam que não sabemos a qualidade desta positivas, que podem esconder alunos muito bons” (em resposta ao comentário da Andreia que diziam que os alunos já vinham do 4º ano fraquinhos, devido às poucas positivas).
Todos concordam com os contributos dados na discussão. Observa-se uma discussão bastante rica, representantes e técnicos, todos oferecem bons raciocínios na interpretação dos resultados.
17:31 Elaboração do comentário numa segunda tentativa.
São enunciadas as razões do insucesso, sendo as seguintes: . Alunos repetentes; . Indisciplina; .Problemas de assiduidade; . Falta de material; É apresentado um aparte sob forma de crítica ao sistema do SASE, que falhando traz consequências para as faltas de material
Prof. A “Chaga a ser 90% dos alunos numa turma subsidiados pelo SASE.” Dra. M “Temos que justificar que estes alunos repetentes são desinteressados.”; “Temos de dizer que, devido à pouca idade dos alunos, nem podemos
Perde-se muito tempo na construção frásica dos comentários.
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oferecer um percurso alternativo, vamos chumbando à espera que atinjam a idade para tal.”
17:36 Relato dos resultados do 3º ciclo.
Percebe-se que o 9º ano, é o ano de escolaridade mais forte da escola. A indisciplina é quase inexistente. Praticamente é só o 7ºD que tem problemas a esse nível
Andreia “Já não é tão chocante como no 2º ciclo.” Prof. ML “Só o português no 9º ano é que apresenta uma melhoria.” Dra. M “Não se esqueçam que aqui só está comtemplado o ensino regular.”
O grupo participa mas já está mais calado.
17:48 Elaboração do comentário.
É visível uma grande vontade de realçar o pequeno sucesso no 9º ano.
A Dr. M “Então e como é que vamos justificar a matemática?” Prof. ML “Eles pedem para comentar não para justificar.”
A equipa tenta aproveitar as caixas de texto anterior, mas têm dificuldade ao fazê-lo.
18:07 Discussão das justificações dadas aos resultados.
Dra. M insiste fortemente em justificar os maus resultados a matemática, com o fato de eles poderem transitar com essa negativa. Numa critica ao sistema quer dizer que os alunos desistem da disciplina por poderem transitar
Dra. M “Eles sabem que podem passar sem matemática, então desistem… o que mostra que os nossos alunos até são espertos.” (risos)
Gera-se um momento de humor e risos.
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com negativa. 17:14 Interrupção do
Luís. É feito um comentário sobre o 2º ciclo.
MC L explica que este ano letivo a ausência de uma oferta fora do ensino regular deixou alguns maus alunos ao “descoberto”.
MC L Dra. M “Podemos abrir um parêntesis para acrescentar essa justificação.”
18:22 Segunda parte do relatório semestral. São colocados os resultados do agrupamento a nível da assiduidade. Os dados são dados pelas representantes do GAAF
Segundo os dados do GAAF. Numa tabela a preencher sobre as positivas e as negativas a escola está muito mal posicionada. [1º ciclo nível 3; 2º ciclo nível 1, numa escala até 4]
Dra. M – “Seria compreensível estarmos no nível 2, não no nível 1!” Prof. ML“Acho esta tabela inútil pois é muito difícil um aluno ter positiva a tudo, tenho uma aluna ótima que tem nega a educação física, enfim, são dados com pouco significado.”
Discussão intensifica-se.
18:27 Resultados do GAAF sobre o abandono escolar
Os resultados não são bons, mas correspondem ao que já se esperava.
Técnicas ES A e AS M
A Dra. M relata que o 1º ciclo tem de melhorar o seu acompanhamento dos alunos, pois o GAAF já está sobrecarregado neste trabalho.
18:30 Apresentação dos resultados pelo mediador de conflitos, sobre a monotorização da indisciplina
No seu relato comenta que o 3º ciclo tem bons resultados, apenas o 7º D tem níveis de indisciplina relevantes.
A técnica ES A, que ficou encarregue de um acompanhamento a esta turma sentiu-se atingida neste comentário.
18:30 Fim da observação (não o fim da reunião.)
É dito que se a escola conseguisse mais estagiários a colaborar, esse seria um reforço
MC L Dra. M
O grupo entusiasma-se com esta hipótese.
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* Exemplo de imagens expostas no retroprojetor para discutir em grupo. Podemos aqui observar os indicadores do AE O, no que diz respeito aos resultados escolares e valores de indisciplina:
essencial para a ação de Apoio ao Estudo.
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Observação da Reunião da Equipa multidisciplinar – Eixo 2 “Prevenção da indisciplina, absentismo e abandono escolar”
Data: 08/04/2015; Duração da observação: 16:30h - 19:15h; Local: AE O - Biblioteca
Intervenientes:
Coordenadora do Programa TEIP – Dra. M Representante do Departamento de Matemática e Ciências – Prof. A Representante do Departamento de Línguas – Prof M Representante do Subdepartamento de Português – Prof. T Coordenadoras dos Diretores de Turma – Prof. ML e Prof. HC Representante do 1º Ciclo – Prof 1º C F Representante dos Jardins de Infância – Prof JI F Coordenadora dos Projetos – Prof. Bibliotecária Mag Representante do SPO – Dra. G (GAAF) Educadora Social e Assistente Social – ES A e AS M Mediador de conflitos – MC L
Materiais: Plano de Melhoria TEIP; Documento intitulado “Linhas Orientadoras”; a coordenadora TEIP possuía um Guião com os temas a abordar
Motivo da Observação: Após a observação da primeira reunião da equipa multidisciplinar TEIP, e perceção do momento de aprendizagem que esta observação proporciona sobre às dinâmicas administrativas do agrupamento, faz todo o sentido dar continuidade a estas observações. O meu papel de mera observadora tenderá a ser um pouco mais participante, quer por intervenções orais ou simples disponibilização de documentos. Esta reunião em particular serviu para a equipa refletir sobre as suas ações, sua pertinência havendo a possibilidade de exclusão de algumas. A coordenadora TEIP, que tinha acabado de sair de uma reunião TEIP (entre todas as escolas TEIP) vinha com um conjunto de indicações que queria transmitir à equipa.
.
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16:48 É dado, pela coordenadora TEIP uma breve recapitulação sobre a reunião TEIP que esta compareceu. Foi uma reunião que juntou escolas TEIP, além da micro rede.
São transmitidas tarefas que terão de ser realizadas. Levantamentos de dados desde o ano letivo 2011/2012. Comunica que as escolas serão avaliadas a partir de 4 domínios: 1 – Sucesso face à avaliação externa; 2- Sucesso face à avaliação interna; 3- Sucesso face ao combate à interrupção precoce do percurso escolar; 4- Sucesso face ao combate da indisciplina. Cada domínio terá uma classificação sendo que a soma da classificação final terá um valor mínimo a atingir.
“Eles vão fazer-nos suar.” – Dra. M “Sobre os Técnicos nem nos deixaram falar. Foi logo dito, não se discute Técnicos.” – (Sobre a possibilidade de dar mais técnicos às escolas) Dra. M
Repara-se que a Dra. M está concentradíssima e preocupada com tudo o que foi dito na reunião TEIP que assistiu. A dada altura o MC L, mediador de conflitos, interrompe para perguntar-lhe um valor que não tinha ligação com o assunto. Surpreendentemente a Dra. M diz o valor, mostrando que o sabe de cor, isto é, que tem todos os dados da escola muito presentes.
16:54 É passado ao grupo uma questão de reflexão e discussão. “Temos de pensar onde podemos ser mais eficazes para atingir a classificação mínima.” (Dra. M)
É discutido, quais os domínios que vale a pena focar. O domínio 1, da avaliação externa é automaticamente excluído por não depender da própria escola.
“Eles falham muito na avaliação externa, como nós já sabemos.” Prof. ML
Pouco a pouco as pessoas vão participando na reunião, e as intervenções acontecem com maior naturalidade.
16:57 São A Dra. M partilha “Isto é camuflar
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discutidas algumas estratégias de outros Agrupamentos
uma realidade de outro agrupamento em que os alunos ao invés de irem para a “rua” sendo encaminhados para o Gabinete da Disciplina, eram encaminhados para um dito “centro de recursos”, calcula-se ser a biblioteca para fazer trabalhos. Esta é uma forma de camuflar dados, sendo que metade dos alunos mandados para a rua não são contabilizados como casos de indisciplina.
dados” Prof. Mag
17:00 São transmitidas algumas das estratégias dos outros Agrupamentos TEIP. A Dra. M informa da data de entrega do Plano, como sendo o dia 30 de Abril.
Os Agrupamentos estão a investir em observação de aulas, supervisão pedagógica e em formação nas estruturas intermédias. Os 5ºs anos são para todos os Agrupamentos o pior ciclo. Agir no 1º ciclo é uma intenção de todos, alguns até no pré-escolar.
“Temos de prevenir e não reagir” “Curiosamente ninguém tem nada como a “Turma+” no 1º ciclo” – Dra. M
A data de entrega do Plano gerou risos, de tão apertada que é. São nestes caso, risos nervosos.
17:04 Início do trabalho. O Eixo a tratar é o Eixo 2.
“Já vimos o Eixo 1, já vimos o Eixo 3, agora vamos ver o Eixo 2.” “Agora temos de pensar no dia 30 de Abril e nos 0.7 pontos.”
17:05 A Dra. M refere as ações do Eixo como forma de iniciar. Na sua
Temos o Gabinete da Disciplina; ”Espaço Aluno +”; “Orientar e Encaminhar”; “Coadjuvação Comportamental”; “Crescer +”; “As
O MC L é solicitado para sair, sendo um elemento fundamental na discussão deste Eixo a
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discussão importa decidir se as ações se mantêm ou não e que reformulações necessitam.
tutorias”, entre outros. Comenta-se que talvez existam Ações a mais.
Dra. M começa por solicitar a intervenção das representantes do GAAF, enquanto ele não chega
17:09 Antes do GAAF se prenunciar sobre os seu trabalho a Dra. M relembra uma vez mais, que estes têm de sair mais da escola sede para intervir no 1º Ciclo.
Esta vontade de ter os técnicos em modo de rotatividade pelas escolas gera uma discussão pelos mesmos (neste caso respondida apenas pelas técnicas do GAAF).
“Quer dizer nós já lá estamos, mas sim, queres que demos mais resposta” – ES A corrige as palavras da Dra. M “Nós já mal conseguimos dar resposta aqui, e custa-nos deixar este trabalho por fazer, sendo que assim às tantas não damos resposta em lado nenhum.” “Há referenciações que vêm tarde demais” Dra. M
A ES A explica, entre muitas palavras, porquê que não dá para apenas duas pessoas darem conta do Agrupamento inteiro. Acompanhar alunos e turmas, requer tempo, que os alunos convivam diariamente com as técnicas, senão os resultados desse acompanhamento nunca virão. As deslocações vão fazer perder tempo precioso ao longo da semana, entre outros aspetos.
17:14 Andreia introduz a questão dos parceiros.
No relato sobre o balanço que o GAAF faz do seu próprio trabalho fica explicita uma vontade de rentabilizar mais os parceiros, dado que
“Quais parceiros?” Prof. Mag “Quando é que fazem esse trabalho?” Prof. HC
Nota-se que há interesse em realmente saber o que se passa, que não há medo de fazer perguntas.
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elas sozinhas não conseguem dar a resposta que o Agrupamento precisa
17:17 A escola Duarte Pacheco ganhou agora um novo apoio, pois está inserida num projeto Europeu
A conversa sobre os parceiros trouxe esta novidade para a mesa. Relembre-se que esta é a pior escola do 1º ciclo no Agrupamento e a que não tinha nenhum parceiro envolvido.
“Eu conheço esses projetos e não me parece que haja grande avaliação do que se passa, nem grande feedback passado para as próprias escolas.” Prof. Mag
17:20 Numa tentativa que acabar com a discussão sobre os parceiros o GAAF é chamado a continuar a expor o seu balanço.
É comunicado pelo GAFF que as ações que lhe competem não precisam de reformulações. Fica expressa a intenção de reforçar o projeto “Capaz +”
“Há cada vez + casos, alguns têm evolução, outros menos como em tudo. Quanto mais casos menos efeitos conseguimos garantir” “Eles têm de nos ver, os contactos têm de ter regularidade” “Quando lá chegámos os alunos já estavam praticamente chumbados por faltas.” (Sobre o inicio do projeto Capaz+”) – ES A
.
17:22 Continuação da exposição do trabalho do GAAF, que por esta altura é mais uma oportunidade de expor os obstáculos para um trabalho com resultados mais visíveis.
É dito pela ES A um conjunto de preocupações partilhadas por ambas as técnicas.
“No tempo que demora um caso particular a ser resolvido já surgiram outros casos de maior gravidade, vemo-nos forçadas a abandonar os casos pertos de uma resolução plena para dar resposta aos novos que surgem, mas assim nunca nada é feito até ao fim.” “A deslocar também se perde tempo.”
A Prof. ML sugere a estipulação de um horário fixo nas diferentes escolas. A Andreia responde logo que não dizendo que já há uma certa divisão entre as escolas mas que mesmo assim não é suficiente. Os problemas
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surgem de forma imprevisível o horário não iria ajudar.
17:24 Falando de “problemas que surgem” surge um novo tópico. A turmas da tarde são sempre as piores.
A ES A expõe com convicção que este é um problema, e que se deveria balançar as turmas de forma a parte da tarde não ser tão problemática.
“Pôr o 5º ano todo de manha e o 8º à tarde” Luís “Mas fazer isso ia criar um burburinho (…) Com tanta especificidade a escola precisava de ter o dobro das turmas” Prof. A
Prof. ML confirma entre sinais à técnica Andreia que apenas o fato de ser a tarde estimula a qualquer turma um comportamento pior
17:35 É dada pela Dra. M uma entrada nova na discussão. Os problemas do mau comportamento são o alunos sem perfil para o ensino regular que ainda estão no mesmo. Algo que foi discutido com alguns professores
O desenvolvimento deste tópico trouxe algumas estratégias a combinar com a Psicóloga da escola.
“Vou tentar com a Dra. G resolver isto. Reunir com os pais, explicar o que é o PIEF, o vocacional…” – Dra. M “O 8ºE é uma autêntica turma de PIEF e não de vocacional.” – Prof. ML “O problema é que eles ou não têm as retenções necessárias, ou a idade, sabemos nós é que têm apenas o perfil.” – Dra. M “Temos de pedir mais uma turma de PIEF.” – MC L
Esta é a primeira presença da Dra. G, psicóloga do AE das O, nas reuniões da equipa multidisciplinar TEIP. Aparentemente foram motivos de saúde que a mantiveram pouco presente, sendo outras psicólogas estagiárias a terem maior visibilidade na escola. Observa-se que a sua participação na reunião foi praticamente nula.
17:42 Inicia-se uma
É referido novamente a forma
“ O 9ºE gostava de aprender isto, mas são
Note-se que o professor A
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discussão alusiva à constituição de turmas
como todas as escolas tentam esconder do ensino regular os piores alunos. São discutidas as leis face ao número de alunos por turma, em tom de crítica. É discutido o ensino vocacional que junta alunos com maus resultados e não particularmente vocação para a área em questão.
só 9.” “Mas se fossem muitos o problema já era outro, não trabalho com instrumentos perigosíssimos com 22 alunos ao mesmo tempo, é uma coisa que não se faz.” Prof. A
além de Representante de Departamento é professor no ensino vocacional de eletricidade.
17:48 Dra. M interrompe para que se consiga continuar a discutir o Eixo 2.
Fica decidido que o Gabinete da Disciplina mantém-se tal como está e a ação “Orientar e Encaminhar” também.
17:54 Inicia-se agora uma discussão sobre a ação da “Saúde +”
É consensual que a ação “Saúde +” precisa de um empurrãozinho. Não deve depender tanto de entidades externas, e dar maior significado ao trabalho efetuado.
“Os indicadores não nos dizem nada sobre a atitude dos alunos. São tudo ações pontuais.” – AS M e ES A “Esta é daquelas coisas que não se vêm, ainda bem que existem, mas não têm visibilidade.” Prof. Mag “Tem que se fazer mais, tem de haver um plano de acompanhamento e não apenas rastreios.” - Dra. M
Alguns membros como o MC L questionam em conversas paralelas, se estas ações SE ajustam ao Eixo 2.
18:03 Decisão final sobre a Ação “Saúde +”. Início da discussão sobre o Desporto
A ação permanece precisando de reformulações. Quanto ao Desporto Escolar, é discutido o problema dos horários. Os professores não
“Se determinada pessoa tem perfil para determinado projeto, os horários do grupo todo têm de ser reorganizados.” – Prof. ML
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Escolar. estão interessados em perder os tempos que têm de manha, mas alguns alunos não têm horário para participar. Abre-se uma discussão sobre os horários dos professores do Agrupamento. Percebe-se também, que o Desporto Escolar é usado também para castigar alunos mal comportados e absentistas, que são impedidos de participar.
18:10 Início da discussão sobre a ação da “Tutoria”
As coordenadoras dos Diretores de Turma, falam com muita hesitação sobre a tutoria. Mais uma vez, fica reforçada a dificuldade (quase impossibilidade) de medir um projeto destes. A ES A pergunta o porquê de monitorizar apenas o 5º e o 7º ano. É explicado que estes são os anos em início de ciclo, ao que esta responde que não é motivo suficiente.
“Vi alguns DTs a patinar na tentativa de preencherem os documentos” – MC L “É preciso saber ler, pois se o primeiro cálculo ficar errado não se consegue preencher mais nada.” – Prof. ML “Custa-me que isto saia ML…” – Dra. M “Podiam monitorizar todos os anos, não? “ – ES A
18:26 Formulação de algumas decisões.
A ação “Capaz +” permanece com uma meta alterada. A ação da tutoria permanece, havendo um aumento da Monotorização. Foi comunicado ao grupo que para o ano
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este projeto não precisa de ser obrigatoriamente dirigido por um DT, em Conselho de Turma pode ser escolhido outro professor.
18:27 Ação “Crescer +”
O projeto “Crescer +” irá continuar com o reforço de uma professora de 1º Ciclo. As competências a trabalhar com estes alunos, já chumbados, não se devem ser apenas competências sociais, deve-se trabalhar as suas aprendizagens. A professora de 1º Ciclo é necessária pois estes alunos têm um grande atraso nas suas aprendizagens.
“Isto tem de mexer nas aprendizagens, não só nas competências sociais.” – Dra. M
18:30 Ação “Coadjuvação Comportamental”
A ação permanece, mas precisa de ser reformulada. Não pode ser recusada esta ação por professores, como até hoje acontece. Tem de existir uma grelha de avaliação deste trabalho. Tem de também se garantir uma conversa no final das aulas, para que o professor titular possa tirar proveito do olhar do professor coadjuvante e para que juntos combinem estratégias de ação.
“Sem grelha de avaliação não vai resultar.” – Dra. M “Discutir no final da aula é essencial, senão nem vale a apena”. “Isto de também ser uma questão de escolha, tem de mudar.” – (Referindo ao facto de alguns professores recusarem a coadjuvação), MC L
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Este projeto tem de existir também no 1º Ciclo.
18:38 Discussão sobre a ação “Animação de Pátio”
Na discussão deste tópico as atenções ficam voltadas para as auxiliares de educação. Segundo o grupo estas devem fazer a diferença. Geram-se críticas face ao seu trabalho que muitas vezes resume-se a ficar horas sentada na mesa do bloco a ler revistas. Algumas auxiliares são elogiadas pelo grupo. No fim, decide-se retirar esta ação do PM.
“São todas importantes, mas depois gera-se muita dispersão.” – Prof. A
Nota-se que alguns membros do grupo permaneceram a reunião toda calados. Nota-se também alguns suspiros e olhadas para o relógio, a impaciência para ir embora de alguns é óbvia.
19:02 Fim da reunião. Declarações sobre o objetivos da próxima reunião. O prazo, 30 de Abril é a preocupação de todos.
Cada grupo precisa de um modelo para pôr as alterações discutidas na reunião. A próxima reunião será no dia 14 de Abril (menos de uma semana da data presente). O grupo reunir-se-á na biblioteca mas sentar-se-á em mesas separadas para que casa grupo trate das ações que lhes dizem respeito. A reunião na semana a seguir juntará o grupo na sua totalidade novamente.
“Nós devíamos vir para aqui à mesma, mas sentarmo-nos separadamente.” – MC L
19:15 Fim das preparações para a próxima reunião.
Reunião da Equipa Multidisciplinar
Observação não participante
Reunião da Equipa Multidisciplinar
Observação não participante
Observação da Reunião da Equipa multidisciplinar – Revisão do Relatório semestral
Data: 27/04/2015; Duração da observação: 16:30h - 18:50h; Local: AE O - Biblioteca
Intervenientes:
Coordenadora do Programa TEIP – Dra. M; Representante do Departamento de Línguas – Prof. M Representante do subdepartamento de Expressões – Prof. R Representante do Subdepartamento de Português – Prof. T Coordenadoras dos Diretores de Turma – Prof. ML e Prof. HC Representante dos Jardins de Infância – Prof JI F Coordenadora dos Projetos – Prof. Bibliotecária Mag Representante do SPO – Dra. G (GAAF) Educadora Social e Assistente Social – ES A e AS M Mediador de Conflitos – MC L
Materiais: PPM, computador e retroprojetor.
Motivo da Observação: 1. Considerando o estágio que desempenho no AE O no âmbito do Mestrado em Administração Educacional, tinha todo o interesse, para mim, assistir a uma reunião desta envergadura, onde os nomes principais para a administração da escola se reúnem. 2. Dar continuidade às observações que tenho feito deste tipo de reuniões para continuar a apreender as dinâmicas de gestão da escola. Perceber como funcionam em grupo, quais as preocupações da escola e estratégias que invocam para as ultrapassar. Neste caso concreto irá proceder-se à última reunião de revisão do PPM, construído por todos. As metas serão revistas para que o PPM fique terminado, sendo o resultado final aprovado pelo grupo.
Reunião da Equipa Multidisciplinar
Observação não participante
Horas Conteúdo Descrição Intervenientes/ Citações
Observações
16:48 A reunião começa com uma recapitulação do motivo que a justifica, a avaliação TEIP e os 4 domínios onde esta incide
Em cada um dos domínios há metas e submetas com valores de classificação. Há um valor mínimo que a escola deve atingir nesta avaliação e o objetivo é garantir esse valor mínimo. As taxas de insucesso e abandono escolar são as metas que a escola tem maior capacidade de controlo. A meta referente à qualidade do sucesso (percentagem de alunos com positiva a todas as disciplinas por ciclo) não é abandonada, mas é considerada como difícil de manobrar.
Dra. M
A reunião começou com atraso e com algumas ausências (nunca ninguém falta, ou quase nunca)
16:54 A coordenadora TEIP partilha com o grupo que tentou, junto do mediador de conflitos, antecipar o preenchimento das grelhas desta avaliação. Expressa também que quer mudar as metas para que
Os valores das metas vão sendo trocados, sem bases face aos anos letivos anteriores. As outras escolas da micro rede, segundo a coordenadora estão também a aumentar a exigência das suas metas.
“Acho que temos de começar a arriscar um bocadinho mais.” Dra. M
Reunião da Equipa Multidisciplinar
Observação não participante
sejam mais exigentes.
16:57 Algumas ações, muitas delas, terão metas anuais, visando uma subida na exigência do 1º ano até ao 3º ano do PPM. (Ex: 1º ano letivo 50%; 2º ano letivo 55%; 3º ano letivo 60%)
As ações são vistas uma a uma, de forma breve, essencialmente para aumentar as metas de sucesso em 5% ou até mesmo em 40%.
“Até dia 15 de Junho podemos reformular o PPM.” Dra. M
17:04 Espaço Aluno + é considerada a ação menos exigente a nível de metas
Metas que se apresentam no valor de 20% passam para 60% aumentando anualmente. O critério de sucessos alusivo aos alunos que vão ao Espaço de livre e espontânea vontade é largado porque o grupo não concordou que fosse relevante.
“Porquê que o Espaço Aluno +, tem estas metas tão baixinhas?” – ES A “Porque à anos que não é revisto A. Nós temos de ir para além de!” Dra. M
17:13 Revisão das metas da Ação A.P.A
Os valores das metas neste caso, mantém-se
Percebeu-se que estas metas já eram ambiciosas o suficiente.
17:23 Revisão das metas da Ação “Turma +”
As metas alteradas rondam quase todas os 50% como um mínimo a atingir. Neste caso a escola não quer colocar valores mais altos porque este é uma ação em
“Atenção às dificuldades de aprendizagens dos alunos no 1º ciclo. Temos muitos casos destes, que se ressentem nas suas capacidades de aprender a ler e a
Reunião da Equipa Multidisciplinar
Observação não participante
experimentação. escrever, e não estou a falar de casos de NEE” Dra. G
17:32 Revisão das metas da Ação “Orientar e Encaminhar +”
São dados alguns retoques a nível do público-alvo da ação
17:33 Revisão da Ação alusiva ao Desporto Escolar e o “PES”.
Estas ações são faladas com muita brevidade. A coordenadora TEIP afirma que depois irá discuti-la com os responsáveis que não pertencem a esta equipa multidisciplinar.
17:35 Revisão da Ação da Tutoria.
Fica tudo como está, porque é uma ação que já foi muito revista e já contém metas ambiciosas.
17:36 Revisão da Ação “Capaz +”. Esta Ação já estava assinalada a vermelho como algo que importa rever.
A nível de metas ficou tudo igual.
“Parece-me que já estamos a puxar.” Dra. M
17:39 Revisão da Ação Tutor de Turma.
A questão da separação entre o GAFF e o Mediador de conflitos volta a ser discutida. Devemos apresentar o GAFF como um Gabinete que possui três técnicos? Ou devemos antes refirmo-nos como “Ação do GAAF e mediador de conflitos”? “Ficará melhor, GAAF e
“Então deixamos esta em aberto? Vamos ver.” Dra. M
Esta questão ficou por acertar, não havendo uma decisão final.
Reunião da Equipa Multidisciplinar
Observação não participante
Mediação de Conflitos?” A questão das nomenclaturas é o centro da discussão.
17:40 Revisão da Ação Tutor de escola. Esta ação recente é uma tentativa da escola de justificar os técnicos que tem e a sua máxima necessidade. Assim, note-se que a retirada de um técnico deixará uma escola sem tutor.
São feitos alguns retoques quanto aos critérios de sucesso.
“Esta ação o que é?” – Margarida (GAAF) “É o tutor de escola, aquela nova.” Dra. M. “E se fosse, em vez de reduzir 10% do absentismo, ter apenas 10% de absentismo? Ou estou a dizer algo de muito ridículo?” – Prof. Mag
17:43 Revisão da Ação Gabinete da Disciplina
Discute-se novamente a questão da articulação do trabalho e distribuição entre os técnicos. Quantas horas devemos atribuir aos mesmos por casa ação, como fazê-lo de forma equilibrada, pois nenhum quer ter menos horas do que outros, fazendo parecer que é menos necessário. É comunicado que o mediador de conflitos deixará de ter um horário estabelecido no GD
As metas do GD são baixas mas ficaram iguais.
17:42 Revisão da Ação “Prevenir
Alteram-se as metas propostas inicialmente num
“Isto é uma ação que se quer que desapareça.” Andreia
Todos comentam que as metas estão
Reunião da Equipa Multidisciplinar
Observação não participante
Agindo” (que engloba o Crescer + e a Coadjuvação Comportamental)
aumento de 40% (sobre a meta que é reduzir o nº de turmas em coadjuvação.) “Parece que os professores depois até se vão sentir inibidos em pedir a coadjuvação, com medo de comprometer a meta de sucesso (risos).”
muito pouco ambiciosas (na parte alusiva à antigo ação “Crescer +”).
17:52 Continuação da discussão sobre a ação, nomeadamente na sua vertente do antigo projeto “Crescer+ “
Discussão sobre o funcionamento dos núcleos de interesse
A ação “Coordenar +” era logo a seguir mas foi passada à frente.
17:55 Revisão da Ação “Parcerias”
É feita apenas uma pequena alteração
“Então põe “pelo menos” uma parceria, senão parece que queres só uma parceria por escola.” Prof. ML
A velocidade com que as revisões das ações é feita aumenta cada vez mais.
17:57 Revisão da ação “Reforço Alimentar” e “ Pais na Escola”
Os critérios de sucesso tinham de ser mudados e por isso já estavam assinalados a vermelho. Há uma intenção de reformular as metas numa perspetiva mais ambiciosa do sucesso, mas o GAFF alerta que não será fácil devido às características dos EE deste Agrupamento. O valor mantém-se.
“Curiosamente até sobrou comida! (risos) Dra. M “Acho que se pusermos 10% não corremos grandes riscos.” Prof. ML “Mas eu não estou preocupada com os riscos, mas sim não ser suficiente.” Dra. M
Geram-se risos ao comentar o facto dos EE sentirem-se sempre mais motivados a vir à escola quando há a oferta de um lanche. As pessoas parecerem não ter já a mesma atenção que tinham inicialmente. Geram-se algumas conversas paralelas.
Reunião da Equipa Multidisciplinar
Observação não participante
18:02 Fim da etapa de revisão. Discussão sobre a Avaliação Externa do programa TEIP. A questão que inquieta o grupo é: “O que é uma equipa de auto avaliação e qual seria a constituição dessa equipa nesta escola, visto que a equipa multidisciplinar presente já tem um forte papel na autoavaliação da escola.”
A Dra. M dá a seguinte contribuição: Para o Domínio 1 deveria existir dois professores Para os Domínios 3 e 4 deveriam estar encarregues os técnicos e a coordenadora TEIP. É visto um Excel diferente.
“Quem escreve a coluna à esquerda?” Prof. Mª da Luz “Foram eles.” Dra. M “Então e não se pode perguntar? ” Andreia “Podes! ” Dra. M “O quê que a equipa de Autoavaliação faz? ES A “Aí é que está! Isso é que eu não sei.” Dra. M “ Tem de ser uma equipa paralela. Não pode ser a mesma. A avaliação da escola não é só o TEIP, mas é praticamente. “ Prof. ML
Há uma nítida confusão entre as diferenças que poderão ter a equipa multidisciplinar TEIP e a equipa de Auto avaliação. As pessoas perguntam-se também, se o que sobra para avaliar da escola fora do Programa TEIP justifica uma equipa paralela a esta que já existe.
18:23 Continuação da mesma discussão
“Eu acho que a equipa de Auto avaliação avalia tudo o que é extra TEIP.” Prof. Mag “Eu não concordo.” Dra. M “Vamos pensar nisto, certo? Queria só mostrar mais uma coisa.” Dra. M
18:25 A Dra. M mostra um Excel
O Excel apresentado contém os valores importantes para os Domínios 1 e 2 da Avaliação Externa do Programa TEIP
“É aqui que tudo se vai passar. Tudo isto é pontuado.” Dra. M
Reunião da Equipa Multidisciplinar
Observação não participante
18:31 Discussão
sobre a divulgação dos resultados internos para a comunidade.
É discutida a melhor forma de divulgar estas informações alusivas ao programa TEIP. Pondera-se faze-lo através dos DT nas reuniões por período com os EE, ideia que é rapidamente posta de parte porque resultaria num excesso de informação a transmitir numa reunião que já se alonga por inúmeros motivos.
“ E se os DT nas reuniões reservassem um tempinho para expor os objetivos da escola no programa TEIP, os mais importantes?” Dra. G.
18:35 Discussão de outro tópico. Ações de capacitação.
Há num Excel uns espaços a preencher em que a escola sugere ações de capacitação, ações essas que devem assinalar e agrupar na tipologia que o próprio Excel já apresenta. (Ex. Formação de auxiliares de educação tipo H, género D)
“ Agora temos outro problema, ações de capacitação. (…) Querem pensar e amanha dizem?” Dra. M “Podemos dizer já.” Prof. ML “Isto é financiado?” ES A “ Sim, já o estamos a pedir. “ Dra. M “Não haverá nenhuma para as assistentes operacionais? “ Prof. R “Haverá a nível da micro rede.” Dra. M
Todos falam paralelamente enquanto a coordenadora ajeita o quadro Excel que está a ser construído. O seu cansaço é visível.
Reunião do Conselho de Turma
Observação não participante
Observação da Reunião de Conselho de Turma – 6º F – 1º Período
Data: 29/10/2014; Duração da observação: 18:00h - 19:45h
Local: AE O, sala de Ed Musical
Intervenientes:
Diretora de Turma e professora de Matemática- DT Mediador de conflitos – MD L Professora de Educação para a Cidadania – Prof. L Professora de Português – Prof. E Professora de Educação Visual – Prof. MJ Professora de Ed. Musical – Prof. V Professora de Inglês – Prof. R
Materiais: Dossier de Turma
Motivo da Observação: Considerando o meu tema de investigação, como sendo focado no papel do Diretor de turma, é pertinente assistir a um Conselho de Turma, que é uma reunião presidida pelo mesmo. Interessa observar o papel do Diretor de turma, como moderador da reunião. Sabendo já de antemão que se esta era uma turma problemática a nível de comportamento e resultados, interessava-me observar como é que o DT motiva os professores que não acreditam nas oportunidades de sucesso destes alunos.
Outras Observações:
O 6º F, é uma turma constituída apenas por repetentes. No início do ano letivo a turma era constituída por 18 alunos, dois meses depois já só eram 13, devido a exclusão por faltas e transferências de escolas. Pese embora esta ser uma turma com tão poucos alunos, estes são muito difíceis de trabalhar. Durante estas semanas, muitos foram encaminhados para o GD, por mau comportamento e falta de respeito aos professores. É então importante, pensar em estratégias para controlar a turma. É importante que todos estejam informados, para que o trabalho dos professores seja uniformizado.
Reunião do Conselho de Turma
Observação não participante
Horas Conteúdo Descrição Intervenientes
Observações
18:00 Início da reunião, sendo o pontapé de partida dado pela Diretora de Turma
A DT relembra os motivos que justificam este Conselho de Turma. As características da turma, os problemas associados a algumas história de vida entre outras informações
DT
A DT, à medida que vai falando vai expondo na secretária um conjunto de bolos caseiros, para que a reunião seja mais confortável para todos. Algumas piadas são lançadas como: “Eish, ela trouxe bolos é porque quer que fiquemos aqui a noite toda. “ O ambiente entre colegas é agradável e acolhedor.
18:10 Transmissão de algumas informações relativamente às faltas
A DT transmite que tem feito telefonemas incansáveis aos Encarregados de Educação sobre as muitas faltas de material da turma, e sobre as ocorrências disciplinares.
DT Surgem comentários sobre as faltas de material, às respetivas aulas de cada professore.
18:20 Discussão sobre as condicionantes da turma
Durante este período de tempo, os professores referem que os alunos têm uma média de idades de 16, que muitos estão em risco de ser excluídos do ensino regular, entre outras informações. Referem também, os alunos já excluídos da turma.
DT
18:30 Discussão sobre os alunos individualmente
Seguindo a lista da turma, os professores comenta o percurso escolar de cada um. A nível de aproveitamento todos têm problemas
DT Prof. E Prof. MJ Prof. L Prof. V MC L
Nota-se que são sempre os mesmos professores com a palavra. A desmotivação perante a turma não é sentida de
Reunião do Conselho de Turma
Observação não participante
bastante graves. Pouquíssimos, são referidos como tendo potencial. Comentam os grupos, as influências e a falta de união entre a turma. De uma forma geral, todos os aspetos negativos vêm ao de cima, nesta discussão individualizada da turma.
forma igual havendo uns mais frustrados do que outros.
18:45 Indicações da DT para o grupo docente do 6º F
Finalizando a discussão individualidade da turma, a DT faz questão de criar um momento para “pedidos”. Diz frases parecidas com: “Não vamos desistir. Nós podemos fazer a diferença nesta turma. Por estarem numa situação delicada de muita repetência precisam mais de nós.”
DT Nota-se que a DT tem uma preocupação genuína pela turma. Muitos professores transmitem que pouco ou nada podem fazer por aqueles alunos.
18:50 Resposta dos professores
Alguns professores transmitem as suas dificuldades. “Eu não consigo dar uma aula com eles sossegados quanto mais certificar-me que aprendem.” “Eu já rejeitei o programa, e só me focando na interiorização de regras na postura em aula.”
Prof. L Prof. MJ
Estas afirmações são partilhadas pelos restantes colegas, que sem nada dizer, acenam com a cabeça.
18:55 Defesa de alguns alunos, devido ao seu potencial e outras atenuantes
O mediador de conflitos, que é também o responsável do projeto de Coadjuvação
MC L Os professores, demonstram a sua tristeza por algumas histórias. Mostram interesse, querendo saber
Reunião do Conselho de Turma
Observação não participante
Comportamental na turma, defende alguns nomes, referindo que são vítimas de más influências na escola, com a agravante dos problemas familiares.
mais.
19:05 Identificação de problemas principais: forma de entrar na aula
O primeiro problema referido é a forma como os alunos entram na sala de aula.
Prof. L Prof. V
Cria-se um momento para partilha de experiências alusiva ao problema indicado.
19:10 Segundo problema, uso dos telemóveis.
Professores lamentam de forma desesperada as consequências dos telemóveis na sala de aula. Comentam todos os truques que os alunos usam para os continuar a usar durante a aula. Os alunos recusam-se a dar o telemóvel quando são apanhados, recusam a entrega-los no inicio da aula, mentem dizendo que estão à espera de chamadas urgentes ou estão apenas a desliga-lo/ pôr em silencio/ ver as horas. As raparigas conseguem ser piores neste tipo de comportamento.
Prof. E Nota-se um desespero face a esta questão.
19:15 Terceiro problema, mau comportamento e faltas de respeito.
Comentam as atitudes dos alunos, as más respostas, as pastilhas elásticas, falar sem pôr o dedo no ar, mencionando as principais fontes de conflito na turma.
Prof. V Prof. MJ
Todos acabam por partilhar experiências das suas aulas.
19:15 Notificação de um alerta.
A DT A, aproveita para mencionar que no ano passado, a avaliação externa
DT Todos aparentam valorizar estas palavras.
Reunião do Conselho de Turma
Observação não participante
detetou uma grande discrepância entre as notas internas face às notas dos exames. Fica então um alerta, para os professores não serem demasiado benevolentes na atribuição das notas.
19:25 Definição de soluções para os problemas referidos como principais
A DT cria um momento para a apresentação de soluções, dando algumas logo à partida. Para o problema do comportamento criar um conjunto de regras principais e afixá-las na porta. Para os telemóveis, pedir uma recolha ao inicio da aula. Para o comportamento em geral, suspender os alunos mais problemáticos para criar um efeito de “medo” nos restantes alunos.
DT, essencialmente
Algumas sugestões, são imediatamente refutadas pelo grupo, nos seus comentários e observações.
19:35 Discussão das soluções apresentadas
Os professores afirmam que a recolha dos telemóveis não é possível. Os alunos ciganos recusam-se, e não vale a pena fazer frente perante isso. A solução mais aplaudida é das suspensões, alguns nomes são mencionados como as possíveis vitimas dessas suspensões.
MC L DT Prof MJ
19:45 Fim da reunião. Levantamento das principais
A DT dá a reunião como terminada. A principal conclusão é que é necessário
DT, essencialmente
Todos aparentam estar de acordo, e preparados para umas semanas que
Reunião do Conselho de Turma
Observação não participante
conclusões da mesma.
reforçar o controlo da indisciplina. Os alunos ao mínimo deslize deverão ser suspensos. A ideia é criar o medo, e diminuir o mau comportamento que impossibilita lecionar durante as aulas.
se querem diferentes. Nota-se alguma motivação. Nota-se também, um grande cansaço da parte de todos.
Reunião do Conselho de Turma
Observação não participante
Observação da Reunião de Conselho de Turma – 5º E – 3º Período
Data: 16/06/2015; Duração da observação: 14:00h - 15:30h
Local: AE O, sala de aula
Intervenientes:
Diretora de Turma, professor de Ed. Visual- DT. L Professora de NEE – Prof. NEE. S Psicóloga do SPO – Psicóloga Professora de Ed. Moral e Religiosa Católica (EMRC) – Prof. AC Professora de Ed Física – Prof. X Professora de ET – Prof. MJ Professora de Ed. Musical – Prof. V Professora de Inglês – Prof. HB Professora de CN - Prof. Y Professora de Português – Prof. G
Materiais: Dossier de Turma
Motivo da Observação: Considerando o meu tema de investigação, como sendo focado no papel do Diretor de Turma, é pertinente assistir a um segundo Conselho de Turma. Interessa observar o papel do DT, como moderador da reunião. Importa também, sendo esta uma turma problemática, observar o trabalho de articulação entre técnicos referenciados para o acompanhamento de alguns alunos com os professores.
É ainda mais pertinente esta observação, considerando que este é um Conselho de turma no final do ano letivos, altura em que existe um conjunto de trabalhos a comprimir. Tem de ser elaborado o relatório crítico, anual, do trabalho desenvolvido, propostas de retenção, sua justificação e respetivo plano de acompanhamento, entre outros trabalhos.
Outras Observações:
O 5ºE, é uma turma constituída em 50% por alunos da comunidade cigana. Esta diversidade cultural, é um dos principais obstáculos ao sucesso escolar.
Reunião do Conselho de Turma
Observação não participante
Horas Conteúdo
Descrição Intervenientes/Citações Observações
14:14 A reunião começa
No arranque desta reunião circula a folha de presenças. A Prof. G. que ficou incumbida pelo DT de escrever a ata vão dispondo de alguns papéis pela mesa juntamente com o mesmo.
A reunião começa com algum atraso. A boa disposição entre todos é visível.
14:17 O DT. inicia a reunião. No seu discurso, nota-se uma postura de defesa da turma, do seu valor.
“Esta turma começou com imensos elementos e agora são muito menos” DT “Os alunos do “Crescer+” peço que não tenham menos de 2, a Direção faz questão disso.”DT. “Eu dei 1 a quem nunca mais vi! Eu posso dar 2, mas eu nem sei quem eles são.” Prof. V
Surgem comentários sobre as faltas de material, às respetivas aulas de cada professore.
14:19 Prof. NEE. S pede para se falar já do aluno Leonardo pois tem outras reuniões para atender
O objetivo desta reunião é falar do percurso individual dos alunos. Os professores riem-se por descobrirem que o aluno estava inscrito em EMRC. Note-se que este é um aluno transferido que só frequentou o 3ºPeríodo
Prof. de NEE. S transmite o seu relatório. Aborda os problemas emocionais do aluno que são os mais visíveis e importantes para destacar
Nota-se um excelente trabalho entre parceiros, professores e técnicos da escola
14:26 Continuação da discussão sobre este aluno. Ficam
Falam das medidas (apoios) que o aluno precisará. Dizem também, que quem
“Ele é um aluno que esconde o sorriso (…) só se consegue trabalhar com muito afeto” lê a Prof. G o PEI do aluno “Estou farto de técnicos,
Há medida que falam do aluno comentam as suas condições de vida que
Reunião do Conselho de Turma
Observação não participante
assentes quais as estratégias a aplicar para o seu acompanhamento no próximo ano letivo.
acompanhar este aluno deverá dar muito afeto, pois este aluno desconfia do adulto. Comentam que na outra escola o aluno tinha um pior desempenho.
estão sempre em cima de mim!” Cita a Prof NEE S. das palavras do próprio aluno
são precárias, este vive numa barraca com as paredes a cair.
14:33 Comentam o PEI do aluno que a Prof. G. acabou de ler
Os professores falam dos seus interesses, o seu gosto pelos computadores, gosto por trabalhar com colegas que tenham mais dificuldades que ele, para que se sinta útil. Refletem como estes aspetos da sua personalidade podem ser aproveitados numa estratégia educativa do seu acompanhamento
“ É importante que ele vá as aulas, e que sinta uma ligação com o professor.” Prof. NEE S. “Isso são tudo sugestões, vale o que vale, os colegas do próximo ano letivo depois vêm isso, ele não vai continuar nesta turma, vai continuar no 5º. ” DT, diz para evitar que a discussão sobre este mesmo aluno se alongue por muito mais tempo
Prof. MJ chega agora, bastante atrasada.
14:35 Apesar das tentativas do DT, os professores continuam a falar deste aluno demonstrando carinho e condescendência pelo
A técnica tenta tocar no coração dos professores, falando um pouco mais sobre o aluno, aspetos fora do foro do aproveitamento escolar
“Eu já sabia onde o encontrar, sempre ao pé da mesma árvore a ouvir musica. Ele precisa de assentar a sua vida, saber onde vai morar…”
Prof. de NEE S. deixa a sala após esta ultima participação
Reunião do Conselho de Turma
Observação não participante
mesmo. 14:36 Psicóloga
pede agora, para abordar os alunos com quem ela trabalhou para que possa também ela atender outros compromissos. Falam agora do aluno Dário
O DT diz as notas do próximo aluno a pedido da psicóloga. A psicóloga faz a sua apresentação do relatório do aluno. Os professores dizem que este aluno irá mudar de escola para o ano. É bem claro que este é um aluno que o grupo de professores gosta muito. Falam dos apoios que o aluno precisará.
.A prof. MJ, não está a conseguir acompanhar os temas abordados, estando a atrapalhar um pouco a ordem da reunião. Como chegou atrasada, relembram a esta professora que não deve dar 1 aos alunos que frequentaram o projeto do “Crescer+”
14:40 Falam agora do aluno Francisco.
Este é um aluno que se apresenta quase sempre triste e que precisa de ajuda. É um aluno que precisa de apoio psicológico e de tutoria
14:43 Falam logo de segui do aluno André
Este é um aluno absentista que desapareceu. Psicóloga fala do seu trabalho em articulação com a instituição onde o aluno reside. Prof. V reclama que não se deve dar nível 2 a um aluno que não frequenta a escola. DT responde a esta crítica
“ Querem que passemos estes alunos para o nível 2, mas ele nem ao projeto do “Crescer+” foi.” – Prof. V “ Se eles fizeram um acordo com o aluno, parece que até deixavam ficar em casa na promessa de fazer lá os trabalhos, agora não vamos ser nós a impor questões…” - DT “Ok, apenas perguntei.” -Prof. V
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explicando as condições especiais por detrás deste pedido
14:44 A reunião continua, abordam agora dois alunos e duas alunas
São feitos alguns ajustes nas notas atribuídas. Falam um pouco dos comportamentos de uma das alunas, a Diana, como por exemplo às vezes chorar na sala de aula. O DT apresenta as notas para o grupo, dizendo no final “Este transita”.
“Como é a família desta menina, a Diana?” – Prof. AC
A velocidade com que abordam os percursos escolares dos alunos da turma aumenta bastante.
14:48 Continuam a abordar os percursos individuais dos alunos da turma, desta vez, sem sequer fazer ajustes.
Nesta altura da reunião, estão a ser abordados os melhores alunos da turma, e por essa razão é que não se faz discussão sobre eles.
“Se estes não passassem não passava ninguém.” - DT
Todos aparentam valorizar estas palavras.
14:49 A próxima aluna a abordar é cigana, os professores comentam como estas alunas são um
Durante a discussão a Prof. V tenta um pouco quebrar com estes juízos de valor falando de algumas alunas ciganas que tiveram sucesso escolar.
“Elas têm o lugar delas, lá a vender camisolas, aqui vêm apenas buscar o subsídio.” –DT “Já a irmã do sexto qualquer coisa é igual, não faz nenhum!” - DT
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caso perdido, devido às poucas aspirações académica inerentes na sua cultura.
14:52 Falam de seguida de uma aluna que nunca veio.
Esta aluna, que não foi a uma única aula do 3º período, participou de uma reportagem na tvi. Os professores comentam como o que é dito na reportagem não correspondem com aquilo que conhecem da vida pessoal desta aluna.
“ Não acham que esta aluna devia ter 1 a tudo?” Prof. G
14:55 Prof. MJ diz ao grupo a sua opinião pessoal sobre esta aluna.
Segundo esta professora a aluna era calma e educada e foi de repente que mudou totalmente de atitude. Os restantes professores partilham da mesma opinião.
14:57 O próximo aluno a ser abordado é também de origem cigana
Os professores comentam que o aproveitamento é péssimo, mas que é um aluno bem-educado.
“O problema dele é mesmo a falta de vontade para estudar.”
Falam do aluno de forma breve, misturando opiniões pessoais.
14:59 O próximo
Este aluno tem boas notas e
“Gosto muito deste miúdo! É o melhor da turma!” –
Começam algumas
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aluno a ser abordado é alguém que os professores gostam muito
passará com distinção.
DT “Há educação. É cigano?” – Prof. MJ “Não.” – DT “Dá logo para distinguir.” – Prof. MJ
conversas paralelas entre colegas.
15:01 As conversas paralelas terminam e a reunião é retomada. Falam de uma aluna que apenas no final do ano teve um declínio no seu aproveitamento
Os professores discutem as suas notas, e no fim sua cultura cigana.
“Ela já casou, qualquer dia é mãe.”- Prof. MJ “Qualquer dia divorcia-se, ah não eles não se divorciam, eles matam-se uns aos outros, mas nunca se divorciam.” – DT, em tom de brincadeira.
Há de fato boa disposição entre o grupo
15:04 Falam de um aluno péssimo que inclusive já fio transferido
Os professores falam um pouco dos progressos do aluno mesmo já não estando na escola
“Ouvi dizer que o Edson está agora num projeto “Ocupa-te”” – Prof. G
15:07 A esta hora inicia-se a leitura do relatório final de avaliação da turma
A leitura começa por abordar os alunos repetentes (9 alunos). A leitura da ata é interrompida para falar da questão das faltas.
“Não há assim tantas faltas.” – Prof. Y “Não há porque não marcávamos, eu esquecia-me.” – Prof. MJ Os professores apercebem-se neste momento que os alunos têm comportamentos diferentes com professores diferentes.
O relatório sofre algumas alterações neste ponto.
15:11 O relatório refere agora os
Repare-se que apenas sete alunos transitaram. O
A Prof. MJ diz que estes alunos transferidos não deviam ser contabilizados no cálculo da média do
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Observação não participante
alunos com sucesso escolar
relatório refere os alunos transferidos, seja para a saída da escola seja para a entrada na escola/turma.
sucesso da turma.
15:12 O relatório, neste próximo tópico refere a referenciações, sejam estas do DT de apoios às aprendizagens que a escola oferece, ou dos técnicos
A s referenciações abordadas são no âmbito do GAAF, SPO, apoios educativos da escola no âmbito do PM TEIP e outros projetos de recuperação como o “Crescer+”.
“Quem faz os apoios não sabia que tem de fazer um relatório!” – Prof. CN e Prof. MJ “ Nós relatório nunca fizemos.” - Prof. Y
Note-se que a técnica do GAAF, tutora desta turma no âmbito de uma ação no PM da escola não esteve presente. O DT tenta apressar a reunião pois às 15:30 a sala precisa de ser usada para outro Conselho de Turma
15:17 Discutem o que é preciso de constar neste relatório dos apoios. De seguida, prossegue-se a leitura do relatório final de avaliação da turma
Prof. Y e a Prof. MJ discutem a estrutura do relatório com o apoio do DT. Parece que o que é dito pelos três, está a ser automaticamente registado no relatório, ficando este trabalho despachado. Note-se que o projeto de tutoria também é abordado no relatório, referindo em que aspetos é que este promoveu o
Curiosamente a leitura do relatório, que se estava a fazer como uma espécie de revisão que tudo o que já foi escrito, “saltou” na sua leitura, o tópico referente ao trabalho do GAAF
Reunião do Conselho de Turma
Observação não participante
sucesso. 15:22 Por fim, o
relatório aborda as atividades realizadas pela turma ao longo do ano.
Houve um trabalho em parceria com a Biblioteca, um trabalho de embelezamento da escola (pintura de paredes), visitas de estudo e torneios desportivos no âmbito da Ed. Física.
15:24 Preenchimento de um documento de referenciação dos alunos para o “Apoio ao Estudo” (ação do PM). Preenchimento de um documento alusivo à justificação das retenções dos alunos.
Ao longo deste trabalho fala-se sobre a junção e separação de alunos no processo de constituição das novas turmas. O CT, deixa-se a solicitação da separação dos alunos retidos e união daqueles que transitam o ano.
“Isto é uma proposta, depois o próximo CT é que vê o se faz.” – DT “ As problemáticas para justificar a reprovação dos alunos são as mesmas, eles não vêm.” Prof. X, sobre a possibilidade de não terem de todos os professores preencher a grelha, assim escreve apenas um.
15:22 Fim da reunião
Professores dizem que o DT fez um ótimo trabalho este ano letivo.
Reunião do Conselho de Turma
Observação não participante
Observação da Reunião dos Diretores de Turma
Data: 3/06/2015; Duração da observação: 18:00h - 19:02h Local: AE O, sala de Ed Musical
Intervenientes:
Coordenadora dos Diretores de turma – Prof. ML Coordenadora dos Diretores de turma – Prof. HC 16 Diretores de turma
Motivo da Observação: Considerando o meu tema de investigação, como sendo focado no papel do DT, é pertinente assistir a esta reunião que junta todos os Diretores de turma da escola. Nesta reunião, que acontece no final de cada período do ano letivo, tinha interesse em saber os temas abordados, a estrutura que estas possuem, o nível de formalidade existente e a proximidade entre as coordenadoras dos Diretores de Turma como um grupo.
Reunião do Conselho de Turma
Observação não participante
Horas Conteúdo Descrição Intervenientes Observações Antes da reunião.
Antes da reunião começar, observei que as Coordenadoras tiveram um grande trabalho prévio de preparação da reunião. Esse trabalho consistiu na organização e fichas que os Dts têm de preencher nesta reunião.
18:00 A esta hora todos dirigem-se para a sala.
Aos poucos a sala enche. O passo é demoroso como se não houvesse pressa. As pessoas vão conversando com boa disposição e as cadeiras vão sendo ocupadas.
As coordenadoras dos DTs vão preparando os materiais: Retroprojetor e os documentos que querem expor através do mesmo
18:12 O início da reunião fica marcado pela entrega dos meus questionários e outros que as coordenadores entregam alusivos ao desporto escolar.
Enquanto não chega toda a gente os primeiros vão começando o seu preenchimento
“Se calhar vamos começar, faltam 4 Dts, mas para não nos atrasarmos…” Prof. ML
Ainda só estão presentes 12 Dts. A folha de presenças está a ser assinada por todos, juntamente com os questionários. No retroprojetor pode se ver um documento exposto alusivo à ordem de trabalhos da reunião. O motivo da reunião é a organização das reuniões de conselho de
Reunião do Conselho de Turma
Observação não participante
turma. 18:18 É debatido
como vão decorrer as reuniões de conselho de turma e outras tarefas de avaliação dos alunos
Ponto 1 que se pode ler no documento exposto alusivo à ordem de trabalhos da reunião é “a avaliação dos alunos”. Balanço da
assiduidade e comportamento
Confirmação de níveis atribuídos
Análise do percurso individual
(…)
Esta introdução ficou encarregue à Prof. HC.
Todos estão calados. A sala já tem 15 Dts presentes.
18:25 Apresentação de instrumentos a preencher.
Estes instrumentos integram o trabalho final de avaliação dos alunos. Um dos instrumentos diz respeito aos alunos retidos, outro é alusivo ao cartão de aluno que também tem umas questões burocráticas associadas e outro instrumento diz respeito ao quadro de Honra da escola. A Prof. HC apela ao rigor no preenchimento dos instrumentos para que o trabalho de continuação das coordenadoras e da secretaria na
“Todos os alunos que não transitam os professores têm que indicar as dificuldades que deram razão a retenção, para que no próximo ano letivo se possa fazer um trabalho de continuidade face a este aluno. “Prof. HC
No retroprojetor pode ver-se já o ponto 2 a tratar, “Plano e turma”, apesar de estar exposto não é abordado oralmente por ninguém. As informações são dadas de forma muito acelerada.
Reunião do Conselho de Turma
Observação não participante
hora de formas as novas turmas saia facilitado. Relembram a prof. Ana Luís que está encarregue da ata desta reunião.
18:30 Mais esclarecimentos sobre o trabalho de final de período
Aborda-se a possibilidade de mais uma reunião antes do período das matriculas para discutir o projeto de tutoria e outras coisas
“Se fizerem a ata (dos conselhos de turma) desta forma, depois só temos de fazer uma tabela e dar à Direção.” Prof. HC
Chega agora mais um Diretor de Turma, só agora estão presentes 16. As coordenadoras apelam para um preenchimento uniformizado dos instrumentos para evitar que seja preciso ir buscar dados à plataforma inovar, até porque lá os dados estão apresentados em forma de percentagem. É preciso que os Dts sejam compreensivos e façam um esforço para que o seu trabalho seja facilitado.
18:35 São discutidos termos legais sobre as retenções. Coloca-se um outro problema que origina uma discussão inesperada.
Uma DT levanta a questão das retenções e dos votos, alegando que dois alunos com as mesmas negativas em Conselhos de turma diferentes pode um transitar e outro ser retido e essa possibilidade é
“E se num CT um aluno com 4 negativas passa e em outro, outro aluno com as mesmas negativas reprova?” Prof. I “Nenhum aluno pode pedir recurso de nota por comparação com outro aluno.” Prof. ML
São feitas perguntas em conversas paralelas. Os Dts intervêm expondo dúvidas.
Reunião do Conselho de Turma
Observação não participante
constrangedora para a escola e para os professores.
“Quando é que sabemos os resultados dos exames?” Pergunta o Prof. João à Prof. que está ao lado. “Discute-se, pondera-se, vota-se e regista-se!” Prof. ML sobre as retenções.
18:39 Ultimas considerações
As coordenadoras dizem ao grupo que podem sempre sugerir alterações sobre os instrumentos que têm de preencher, ou qualquer etapa do processo que considerem que não é facilitadora do trabalho.
“Estamos sempre a querer melhorar o nosso trabalho” Coordenadoras “Mais alguma questão?” Prof. ML “Depois enviam a ordem dos trabalhos?” Prof. L
18:43 Origina-se uma nova discussão.
Face ao papel do DT na fase de renovação da matricula dos alunos, um DT reclama que não deveria ser responsabilizado por assinar o papel alusivo às vacinas.
“Eu não percebo nada sobre o boletim de vacinas, e não sou o único. Não tenho de saber, não sou enfermeiro!” Prof. Luís “Não há nenhum sitio na lei que indique que é obrigatório o aluno ser vacinado.” Prof. Teresa “Acho que somos nós como Dts que temos de ver se os alunos estão em condições para estar connosco, para estar em turma.” Prof. ML
A conversa dispersa-se criando um ambiente confuso e barulhento.
19:45 Continuação da mesma
Prof. R conta a história de uma
“Como é que nos Centros de saúde
O barulho aumenta.
Reunião do Conselho de Turma
Observação não participante
discussão. aluna que falsificou o boletim de vacinas com grande facilidade. Prof. I partilha que tem o mesmo desconforto que o Prof. que reclamou. Prof. J acrescenta que estas assinaturas são perigosas, porque os professores não têm a certeza do que estão a assinar.
escrevem a lápis?!” Prof. J “Isto são documentos do ME, não são inventados pela escola das Olaias para que os Dts assinem.” Prof. ML Desculpem lá colegas mas assim ninguém se entende!” Prof. ML sobre o barulho causado.
18:50 Ultimas considerações a dar na reunião.
As coordenadoras pedem especial atenção às indicações dos alunos que devem continuar nos apoios. Fala-se de uma boa estratégia para o agrupamento de separar os alunos do 1º ciclo para que aluno de escolas diferentes se misturem.
“Indiquem bem os problemas dos alunos, e pensem no aluno numa perspetiva global, sem pensar numa única disciplina a que este tem dificuldade.” Prof. ML
Os temas vão dispersando. Cria-se um momento de lamentações sobre as turmas do 2º ciclo que são muito más. Falam sobre os alunos federados que impõem condições face ao seu horário. É reconhecido o trabalho de alguns Dts que tendo turmas más desempenharam um bom trabalho.
18:57 Momento em que os Dts expõem a sua preocupação face ao afastamento dos EE do percurso
É sugerido por alguns professores um sistema que premeia os EE dos agrupamento que mostram empenho e
“O aluno porta-se mal todos os dias, mas o EE veio à escola toda a semana, toma lá um chocolate.” Prof. T diz com humor.
A reunião está já no fim, e é este sentimento de conclusão que dá azo a outros temas de menor urgência. Nota-se um
Reunião do Conselho de Turma
Observação não participante
escolar dos alunos
preocupação em acompanhar o seu educando. É dado o exemplo de um cartão de pontos por idas à escola e outras situações.
clima agradável entre o grupo de partilha e humor.
19:02 Fim da reunião
Reunião de apresentação do Programa TEIP
Observação não participante
Observação da Reunião de apresentação do Programa TEIP
Data: 15/10/2014; Duração da observação: 18:00h - 19:30h
Local: AE O, sala de reuniões.
Oradores:
Coordenadora do Programa TEIP – Dra. M; Mediador de conflitos – MC L
Convidados:
26 Professores
Presentes:
18 Professores, entre eles: Prof. L de Ed. Visual, Prof. E de Português e Prof. G de Português
Coordenadora dos Alunos- Dra. AP
Motivo da Observação: Considerando o estágio que desempenho no AE O, tenho a maior preocupação em apreender todo o tipo de informações, nomeadamente as dinâmicas das reuniões realizadas. É do meu interesse em primeiro lugar, aproveitar este tipo de reuniões para dar os primeiros passos da minha integração na escola, por outras palavras, dar visibilidade ao meu estágio. O primeiro passo é garantir a minha presença para quando for oportuno apresentar-me e dirigir-me aos restantes presentes. Sendo o programa TEIP parte essencial do meu estudo e investigação a reunião de apresentação do mesmo é uma fonte de informações bastante rica. Assistir a esta reunião permitirá ver a implementação do programa TEIP no terreno, que ações o compõem e como é difundida essa informação. Como pude constatar em algumas leituras, a apresentação do programa TEIP aos professores é uma etapa importante e incontornável a realizar em todas as escolas ao abrigo deste programa, ditas hoje como “escolas prioritárias”.
“Em relação aos professores: explicar-lhes a filosofia que preside o TEIP sensibilizando-os para a necessidade de aceitação de novas funções que esta realidade especifica lhes exige.”
Costa, J. Neto-Mendes, A. Sousa, L, 2001, pp. 45
Reunião de apresentação do Programa TEIP
Observação não participante
Horas Conteúdo Descrição Intervenientes
Observações
18:00 Início da reunião, expor o tema da mesma, que neste caso é o programa TEIP na sua vertente de combate à indisciplina.
Esta reunião tinha como propósito apresentar os órgãos de monotorização da Indisciplina. O Gabinete da Disciplina, a ação de Coadjuvação Comportamental, a ação “Crescer +” e a Formação/Ações de Sensibilização e Animação de pátio. O Gabinete da Disciplina iria arrancar na semana seguinte.
Dra. M
A reunião começa num grande silêncio da parte da “plateia”. A imponente voz da Dra. M é tudo o que se houve, criando uma máxima atenção
18:10 Breve apresentação do que é o programa TEIP
Embora a apresentação tenha sido breve, todos os aspetos alusivos ao programa TEIP foram referidos (origem do TEIP3, motivos que justificam a sua existência; objetivos do mesmo; Plano de Melhoria e os seus eixos etc.)
Dra. M A reunião decorre sem nenhuma interrupção
18:20 Início da apresentação do Gabinete da Disciplina
São relembrados os procedimentos desta ação, que já existia na escola. Chama-se à atenção para alguns aspetos que não resultaram tao bem o ano passado
Dra. M, essencialmente
18:25 Apresentação do Horário do Gabinete da Disciplina
Ao apresentar o horário, pode-se verificar que muitos professores iriam partilhar o gabinete na mesma hora.
Dra. M e o técnico MC L
Esta situação gerou muitos comentários e conversas derivadas. Não se perdeu o controlo da reunião, sendo todos os comentários bem recebidos
18:30 Apresentação dos instrumentos de avaliação (Fichas do GD)
Foram apresentados os instrumentos no PowerPoint, que sendo semelhantes aos do ano anterior, tinham algumas mudanças. Os procedimentos associados a cada ficha e momento no GD também foram
MC L
Reunião de apresentação do Programa TEIP
Observação não participante
explicados
18:35 Critica dos professores ao próprio corpo docente
Falando dos procedimentos, foram pedidos algumas atenções da parte do técnico, ao que uma professora respondeu: “ De que adianta dizeres isso, se grande parte dos colegas não estão presentes? Nada irá mudar se não mudarmos todos ao mesmo tempo.”
Prof. G & outros
Aparentemente todos concordam com o que foi dito, apesar de ao mesmo tempo reconhecerem que nem todos têm tempo para estas reuniões extra horário (motivos familiares e outros). Fica então claro, que existem sobrecargas no trabalho docente.
18:40 Momento de críticas aos procedimentos, nomeadamente o registo das medidas disciplinares na plataforma inovar
Sendo um dos procedimentos, registar a medida disciplinar na plataforma “Inovar”, foi trazida à conversa a sua aparente avaria. Apesar destas avarias nunca durarem mais do que um dia, a situação foi aproveitada pelos professores menos adeptos desta ferramenta de trabalho para a criticarem.
Prof. E & outros
Note-se que a partir deste momento, perdeu-se totalmente o contacto com os motivos da reunião. A dispersão da conversa, e as conversas paralelas invadiram a sala.
18:50 Crítica à falta de funcionários na escola
Neste momento, e por ser um dos procedimentos o acompanhamento do aluno para o GD por um funcionário, aproveitou-se o momento para reclamar que existem cada vez menos funcionário, não havendo por vezes, nenhum disponível para esse acompanhamento
Professores em geral
A Dra. M, como membro da Direção reconheceu o problema, embora todos saibam que é um dos efeitos da falta de recursos da escola e pouco se pode fazer para corrigir a situação.
19:00 Inicio da discussão sobre a ação de Coadjuvação Comportamental
Esta introdução é desencadeada pelo mediador de conflitos, o técnico MC L, principal encarregue desta ação. São explicados os procedimentos
MC L Por esta altura, já é visível que a Dra. M está muito cansada e preocupada com o tempo que levou a apresentação e discussão da ação do GD. A Dra. M faz sinais ao Técnico Luís para acelerar a reunião.
19:10 Crítica à ação de Coadjuvação
Um professore demonstra o seu
Prof. L Sente-se no ar um clima de desconforto
Reunião de apresentação do Programa TEIP
Observação não participante
Comportamental
desagrado perante esta ação, que na sua opinião: “Diminui o papel do professor.” No fundo todos os presentes já sabiam desta discordância, pois não se trata de uma ação nova na escola, ainda assim, o professor não quis deixar de dar a sua opinião.
dada a opinião polémica do professor, que quase que se recusa a desempenhar o papel de professor coadjuvante. Ainda assim, alguns professores defendem alguns dos seus argumentos na questão.
19:15 Início do tema: Ação “Crescer +”
O técnico MC L, como principal responsável desta ação, dá inicio à sua apresentação. Dado que já existia no ano anterior, existem poucos aspetos a explorar.
MC L Esta ação, conforme os resultados dos alunos, poderia nem sequer abrir, mas conhecendo a realidade da escola os professores vão fazendo comentários em como, tal não será possível.
19:25 Início do tema: Formação/Ações de Sensibilização e Animação de Pátio
O técnico MC L apresenta o último tópico da reunião. Chama à atenção em como é fundamental criar grupos de interesse na escola. Inclusive, pisca o olho a um ou outro professor, que julga terem o perfil indicado para incorporar algumas ideias.
MC L Note-se que após a apresentação do Ação do G.D toda a reunião foi levada num tom de correria. As própria interrupções e comentários deixaram de existir, a partir do momento em que todos os presentes queriam que a reunião terminasse devido ao cansaço. ( das 4 ações a apresentar, as últimas três ocuparam apenas a ultima meia hora)
19:00 A reunião é dada como terminada
A Dra. M faz uns pequenos resumos, num tom cansado. A reunião termina.
Dra. M Alguns professores mais apressados saem imediatamente, outros prolongam a sua saída em conversas com os colegas. A Dra. M e o MC L desligam o computador e retroprojetor para também se irem embora.
Reunião de apresentação do Programa TEIP
Observação não participante
Reunião do Conselho Geral do 1º Ciclo
Observação não participante
Observação da Reunião do Conselho Geral do 1º Ciclo do Agrupamento das Olaias, no âmbito do Programa TEIP
Data: 06/02/2015; Duração da observação: 16:30h - 18:30h
Local: AE O – Biblioteca
Intervenientes:
Coordenadora do Projeto T.E.I.P – Dra. M Diretor adjunto do 1º ciclo – Dr. A Representante do 1º ano – Prof. C Representante do 2º ano – Prof. I Representante do 3º ano – Prof. O Representante do 4º ano – Prof. N
Materiais: Dossier de ano de escolaridade (cada representante tinha o seu)
Motivo da Observação: Todas as reuniões desta natureza são uma oportunidade de aprendizagem por vários motivos, ainda assim, o que motivou especificamente esta observação, foi a intenção de construir um organigrama do 1º ciclo, proposta que fiz na reunião da equipa multidisciplinar TEIP à coordenadora há dois dias atrás. Nesta reunião da equipa multidisciplinar, foi notório que existe algum desconhecimento da parte da equipa face às politicas administrativas do 1º ciclo, que existe uma falta de proximidade entre a escola sede e as restantes do 1º ciclo. Nesta observação, pretendo perceber melhor que cargos existem no 1º ciclo e as suas funções, para que assim, tenha um conhecimento mais alargado do AE O. Foi também curioso constatar através de algumas leituras, este aspeto, que um dos grandes desafios dos Agrupamentos TEIP é criar e manter um sentido de unidade entre todo o Agrupamento, particularmente garantir a proximidade entre o 1º ciclo, com o 2º e 3º ciclo de ensino.
“ A articulação entre todos os graus de ensino que estão inseridos no TEIP parece ser uma das prioridades a que se tem dado atenção e que tem registado progressos, embora haja ainda muito trabalho a fazer; os vários interlocutores são unanimes a considerar que as maiores dificuldades para a integração se situam a nível da relação dos 2º e 3º ciclos com o 1º e deste com o pré-escolar”
Costa, J. Neto-Mendes, A. Sousa, L, 2001, pp. 45
NOTA – A observação desta reunião contou com algum atraso na minha presença, pois foi combinado que seria chamada quando esta começasse, tal não se sucedeu.
Reunião do Conselho Geral do 1º Ciclo
Observação não participante
Horas Conteúdo Descrição Intervenientes
Observações
16:50 Primeiro tema da reunião são os testes de diagnóstico
Numa conversa sobre os testes de diagnósticos, fica a questão se se pode dar “negativa”. Alguns professores reclamam que se pode simplesmente afirmar como competências não adquiridas.
Prof. O (professora que afirma que atribui negativas) Dr. A (contra a denominação de “negativas”)
Na primeira discussão da reunião, nota-se que as pessoas estão pouco flexíveis quando defendem uma posição.
16:55 Pode-se apreender por esta altura que os temas iniciais foram a “Planificação” seguida de “Critérios de Avaliação”, que era o tema presente no momento.
Na temática de critérios de avaliação surge um tema central da reunião, os testes uniformizados por ano de escolaridade.
Dra. M Pode-se apreender que face à temática da “Planificação” não serão feitos reajustes.
17:00 É feita uma interrupção para discutir a estrutura dos dossiers dos anos de escolaridade.
Prof. O, reparando que a colega, Prof. C, tem um grande conjunto de documentos no dossier reclama que os dossiers deviam ser todos iguais na sua estrutura
Prof. O
17:05 Ainda sobre os dossiers, discute-se que alguns professores do 1º ciclo recusam-se a pôr informações no mesmo.
É recusado por alguns professores pôr informações específicas como resultados dos testes discriminando o que foi dado por cotação dizendo: “Não tenho nada que pôr isso aí.” Os professores reclamam que essas informações específicas não têm de ser disponibilizadas.
A reclamação é feita com mais fervor pela Prof. O
Todos concordam que não faz sentido essa recusa, inclusive a Dra. M que demonstra que irá agir no sentido de inverter esta atitude. Todos menos o Dr. A
17:10 Discussão sobre a disponibilização das cotações nos resultados dos testes
Dr. A afirma que não há necessidade de aborrecer os professores com essa questão.
Dr. A – “O valor da nota é nominal”
17:15 Continuação da discussão
A Dra. M defende que existindo testes comuns ( retoma-se então o tema anterior) os
Dra. M – “Deixa de fazer sentido a partir do
Mais do que um clima de discussão de ideias nota-se um clima de desavença
Reunião do Conselho Geral do 1º Ciclo
Observação não participante
resultados deverão ser apresentados ao pormenor. Se os professores disponibilizam estas informações ao Conselho Pedagógico porque não disponibilizar para o dossier, acrescenta.
momento em que os instrumentos de avaliação são os mesmos.”
por estas duas partes, Dra. M e Dr. A respetivamente.
17:20 Mostra de resultados pela Prof. C
No calor da discussão a Prof. C mostra como tem tudo bem apontado numa grelha de resultados.
Prof. C – “Tenho por pergunta e por período.”
Todos “aplaudem” a rigidez do seu trabalho e a sua organização
17:25 Continuação da Discussão
A Dra. M reforça a sua posição face a este aspeto dos testes comuns e disponibilização dos resultados. Acrescenta que devem ser elaborados relatórios minuciosos que discriminem em que temáticas os alunos têm mais dificuldades. Assim, poderá sinalizar-se as turmas mais fracas, agir perante esse fato e usar essa informação para as constituições de turma futuras no agrupamento
Dra. M – “Devemos ter o mesmo teste de diagnóstico para os testes comuns (…) Nos testes comuns, com instrumentos de avaliação comuns têm de se apresentar os resultados por cotação (…)”
Dr. A continua a não aceitar os seus argumentos, não o demonstrando ao ponto do tema perpetuar-se.
17:30 É feito um comentário sobre a forma como a matéria é dada no 1º ciclo e sua discussão
Discutem que a matéria é dada de forma demasiado rápida, principalmente no 3º e 4ª ano
Dr. A essencialmente.
O resto do grupo mostra concordância, ficando decidido que alguma coisa terá de mudar para inverter a situação.
17:35 Aparo referente ao Plano Anual de Atividades
Dra. M sugere que o PAA seja o mesmo para todas as escolas do 1º ciclo. Este deve estar disponível no Dossier referente ao 1º ciclo para evitar repetições desnecessárias.
Dr. M Todos concordam rapidamente
17:40 A Dra. M aproveita para definir o quê que deve constar no
Segundo a coordenadora, o dossier deve conter o PAA, convocações e atas das reuniões, comunicados
Dra. M Esta definição foi aceite, pelos representantes dos respetivos anos de escolaridade (3).
Reunião do Conselho Geral do 1º Ciclo
Observação não participante
dossier do 1º ciclo
da Coordenadora Pedagógica e do Conselho Pedagógico aos professores.
17:45 Discussão sobre as reuniões a realizar
Dr. A, quando mencionado o tema das reuniões reclamou que são pedidas demasiadas reuniões, realçando que não há tempo para reunir
Dr. A – “Massacram as pessoas com reuniões e mais reuniões inúteis.”
17:47 Contra argumentação da Dra. M
A Dra. M afirma que às sete todos têm disponibilidade para reunir
Dra. M
Tal como no início da reunião o clima recomeça a ficar pesado e com uma esfera negativa
17:48 Contra argumentação do Dr. A
O Dr. A reclama que às sete já é muito tarde, que as pessoas têm vidas e essa hora já não é própria.
Dr. A Nota-se uma grande insatisfação na sua forma de falar.
17:49 Dra. M menciona a professora Judite, como alguém a quem pediu para fazer determinada reunião, pedido ao qual, esta não teve pudor em demonstrar insatisfação.
Dra. M usa o caso da professora para explicar que esse tipo de situações não pode continuar. No seu argumento acusa-a de não ter feito uma avaliação importante.
Dra. M A Dra. M aumenta o tom da voz, e repete as primeiras três palavras de cada frase, coisa que usualmente faz quando precisa de garantir que é ouvida com clareza.
17:52 Dr. A defende a professora Ju
Na sua argumentação o Dr. A justifica a avaliação que a prof. Ju não fez por ausência de conhecimento dos critérios
Dr. A – “Ela não sabe, ela não os recebeu!”
Não podendo elevar mais a voz, os intervenientes nesta discussão, Dra. M e Dr. A, optam por bater a mão na mesa.
17:53 Prof N intervém O Prof. N intervém dizendo que os critérios são recebidos no email
Prof. N Nota-se que a Dra. M faz de tudo para enaltecer as suas palavras e busca por terceiros nesta discussão
17:55 Prolongamento da discussão
A discussão alongasse com o Dr. A a duvidar que o Conselho Pedagógico tivesse dado a informação a tempo. A Dra. M garante que a prof. sabia dos critérios, pois ela própria informou.
Dr. A – “M, vamos lá a ver, cada macaco no seu galho!”
Os restantes presentes demonstram um grande desconforto, escondendo a cara no cachecol, folheando papeis, ou simplesmente encolhendo o corpo.
Reunião do Conselho Geral do 1º Ciclo
Observação não participante
Dr. A afirma que a Dra. M não tem legitimidade para dar esse tipo de informações, e exige ver a ata do Conselho Pedagógico onde essa informação está exposta.
18:05 Retoma da discussão sobre o dossier
Prof. O reclama as diferenças nos dossiers, acrescenta alguns dados que deveriam constar nos mesmos
Prof. O
18:07 Discordância do Dr. A
Dr. A reclama que alguns desses dados estão disponíveis no inovar, pedir aos professores para disponibilizarem no dossier no formato de grelhas ou tabelas é trabalho desnecessário. Acrescenta que as vezes os professores alteram esses dados
Dr. A – “Vocês só querem trabalho desnecessário!”
Verifica-se um novo núcleo de conflito desta vez entre a Prof. O e o Dr. A
18:09 Contra argumentação da Prof. O
A Prof. O deixa bem claro que considera essa uma acusação sem nexo, pois se os professores alterassem os dados, a consulta no inovar iria comprovar essa alteração. Refere também que como nem todas as contas nesta plataforma dão visibilidade a todos os dados era importante que os dados referidos por ela estivessem presentes no dossier.
Prof. O Nesta discussão dos dossiers, outros pequenos assuntos vêm ao de cima. Ouvem-se algumas ofensas como: “O senhor deve é estar maluco!”
18:15 Dra. M intervém na discussão sobre os dossiers, expondo uma das suas preocupações
Dra. M realça a importância das informações do Conselho Pedagógico constarem nos dossiers. Afirma também que o mesmo tem de se aproximar mais do TEIP
Dra. M – “Não há desculpa para os professores não saberem o que se faz no Conselho Pedagógico. (…) É importante que o Conselho
Reunião do Conselho Geral do 1º Ciclo
Observação não participante
Pedagógico esteja mais ligado ao TEIP.”
18:17 Dra. M continua a sua intervenção dando uma sugestão.
É sugerido pela Dra. M que as reuniões de Conselho pedagógico e Departamento se façam numa só, visto que os presentes são praticamente os mesmos.
Dra. M
18:19 Prof. N faz um reparo na sugestão da Dra. M
Prof. N, consciente que algumas temáticas não interessam a todos, sugere que numa reunião de duas horas, a primeira servisse para a reunião de departamento, sendo que na hora a seguir se desse inicio à reunião de Conselho Pedagógico. Isto claro, dando uso a uma boa gestão de tempo para que todos estivessem prontos à mesma hora.
Prof. N Dra. M aceita o reparo.
18:20 Dr. A expõe a sua discordância. Retoma-se a reunião alusiva ao excesso de reuniões
Dr. A reclama que não há necessidade de tantas reuniões. O Conselho Pedagógico deve decidir e comunicar, não havendo necessidade de arrastar os professores para as reuniões.
Dr. A
18:21 Interrupção da Dra. M
A Dra. M interrompe mostrando uma total discordância
Dra. M – “Não basta não! Não basta que eu já vi que isso não basta. (…) Não estou para brincar com isto porque eu é que dou a cara pelo TEIP!”
O clima de desavença volta.
18:21 (simultaneamente)
Manifestação dos representantes dos anos de
Os professores intervêm dizendo frases como: “Também não é todos os dias. Estamos todos
Prof. O Prof .N Prof. I Prof. C
A Dra. M comenta para ela própria: “Assim eu não consigo.” Mostrando
Reunião do Conselho Geral do 1º Ciclo
Observação não participante
escolaridade (3) disponíveis às 17:30,
qualquer escola faz reuniões a esta hora.”
um visível desgaste psicológico.
18:23 Dr. A responde aos comentários
Dr. A responde aos comentários, alegando ser mentira que às 17:30 estão todos disponíveis. Relembra que cada um tem a sua vida, seus compromissos. Alguns nomes saltam no seu argumento para justificar as incompatibilidades horárias
Dr. A
18:25 Prof. N responde
O Prof. N tenta responder ao Dr. A, mostrando que ele não tem razão em ser tão radical.
Prof. N – “Profissionalmente a essa hora temos a obrigação de estar disponíveis.”
É fácil detetar que o Prof. N muitas vezes tenta ser o elemento apaziguador nas discussões. Este professor opta por não tomar partidos nem nunca se sentir pessoalmente atingido com qualquer comentário. A sua expressão facial demonstra algum desconforto mas ao mesmo tempo muita calma.
18:26 Dra. M intervém, tentando terminar a discussão sobre as reuniões
Dra. M usa o PM como o documento que justifica a obrigatoriedade das reuniões
Dra. M – “Tem de haver duas reuniões por período segundo as regras do TEIP.”
18:27 Dr. A responde Dr. A mostra uma atitude defensiva face ao PM, desvalorizando o argumento da Dra. M
Dr. A – “Porquê? Só porque está la?”
18:28 Dra. M tenta explicar de forma diplomática
Dra. M tenta fazer valer o seu argumento explicando o propósito de cada reunião.
Dra. M – “A primeira reunião, no início de casa período, serve para definir objetivos (…), a segunda, a
Dentro dos objetivos a definir, a Dra. M refere os testes comuns por ano de escolaridade.
Reunião do Conselho Geral do 1º Ciclo
Observação não participante
meio do período, servirá para fazer-se um balanço e respetivas reformulações nas estratégias para garantir que os objetivos são atingidos.”
18:30 Dr. A volta a criticar os testes comuns
Na sua crítica o Dr. A menciona um aspeto muito importante, do desfasamento entre turmas. Segundo o mesmo, uma turma do 3º ano pode ter aulas de Língua Portuguesa ao nível do 2º ano. Nomes saltam à conversa para justificar este argumento.
Dr. A – “Não existe tal coisa como testes comuns, percebam que é impossível existir. Há um desfasamento enorme entre turmas
Entre nomes que são discutidos, a prof. O sente-se obrigada a negar algumas afirmações. Ficou também exposta uma situação grave em que professores pertencentes a determinado grupo de ano de escolaridade, dão aulas ao nível do grupo inferior, mesmo que só numa disciplina. Tal fato irá dificultar ou impossibilitar os testes comuns.
18:32 Dra. M demonstra a sua frustração perante estes fatos
A Dra. M demonstra que estes fatos são indesculpáveis, pois o ensino básico também se depara com a mesma situação de ter alunos no mesmo ano de escolaridade mas com capacidades muito diferentes, contudo os testes são os mesmos e há todo um trabalho para combater essa realidade. Nomeadamente refere que não transitam os alunos quando não estão capazes.
Dra. M – “Vou vos explicar, como é que eu, tendo turmas estrangeiras, mesmo assim aplico o mesmo teste a todos (…) ”
Os restantes presentes mostram-se inquietos com as afirmações.
18:34 Representantes dos anos de escolaridade
Entre os argumentos pode-se destacar que foi dito que o desfasamento
Prof. O Prof. N – “Chego a ter
Dra. M mostra-se muito assustada, excecionalmente
Reunião do Conselho Geral do 1º Ciclo
Observação não participante
defendem-se. não é assim tão grande.
A elevadíssima percentagem de alunos estrageiros não deixa muito espaço de manobra, e o fator idade torna-se preocupante.
alunos no quarto ano com 14 anos, já não sabemos o que fazer.”
calada.
18:36 Dr. A aproveita para reforçar a sua posição
Dr. A volta a sublinhar que os testes comuns são impossíveis de aplicar no 1º ciclo. Fica claro que mesmo que fosse possível, este não concorda com esta estratégia.
Dr. A – “ Não se pode exigir que façam a mesma ficha com estes desfasamentos
18:38 Dra. M demonstra as suas preocupações
De entre as preocupações, foi perguntado que cabeçalhos são apresentados nos testes do 4º ano com conteúdos referentes ao 3º ano. Ainda assim a maior preocupação deveu-se aos resultados apresentados pela Prof. 1º C F, como representante do 1º ciclo, na reunião do Conselho Geral dois dias atrás.
Dra. M – “Quanto mais vocês falam, mais eu fico de boa aberta (…) O que nos foi apresentado pela Fátima, eram taxas de sucesso pela ordem dos 80%, não brinquem comigo!”
18:40 Dr. A responde Dr. A rapidamente afirma que aquela ficha não corresponde à verdade. Diz que quando a viu ficou estupefacto.
Dr. A – “Aquela ficha estava uma miséria!”
18:42 Resposta às preocupações da Dra. M da parte da Prof. O
Em resposta à Dra. M é-lhe dito que em todos os cabeçalhos se pode ler: “Ficha adaptada.”
Prof. O
18:44 Abordada a questão das fichas adaptadas, retomasse a questão dos testes comuns
O Prof. N mostra a sua preocupação com as fichas adaptadas, pois nessas fichas os alunos têm a oportunidade de ter positiva, havendo depois ausência de justificações para o reter naquele ano de escolaridade. O Prof. Nuno está preocupado pois assim os pais poderão questionar a
Prof. N
Reunião do Conselho Geral do 1º Ciclo
Observação não participante
NOTA – Por motivos profissionais, tive de sair antes da reunião ter sido concluída.
retenção dos seus filhos.
18:46 Dr. A responde Dr. A mostra a sua discordância mais uma vez, apelando à ética na profissão. Nota-se que defende fortemente aqueles que pensa serem os interesses dos alunos e que está preocupado com repercussões que pode ter na sua autoestima perante um teste que nada sabe fazer, tudo para cumprir com as normas TEIP e ter justificações na sua retenção.
Dr. A – “ Só podemos avaliar o que trabalhamos em aula. Recuso-me a fichas comuns sabendo que os alunos serão confrontados com algo que não conseguem responder!”
Mais uma vez o Dr. A eleva a voz. Também ele revela um desgaste psicológico por ter de defender sempre a mesma posição.
18:50 Dra. M expõe as suas preocupações face às transições de alunos mal preparados
A Dra. M, mesmo querendo entender o fator idade, defende que transitar os alunos só irá agravar o problema quando estes chegam ao ensino básico.
Dra. M – “ É que vocês ainda os olham de cima para baixo, nós lidamos com eles olhos nos olhos e é quando não é de baixo para cima!”
Nota-se que o Prof. N está inquieto perante estas informações, querendo contra-argumentar.
Reunião da Micro rede
Observação não participante
Observação da Reunião da Micro Rede
Data: 30/01/2015; Duração da observação: 14:30h - 17:00h
Local: Uma das escolas sede da micro rede – sala de apoio ao estudo
Intervenientes:
Amiga Crítica das Escolas - Dra. Mar; Diretor da Escola das Olaias – Dr. F; Coordenadora do Projeto T.E.I.P – Dra. M; Diretor da Escola Patrício Prazeres – Dr. L Coordenadora do Projeto T.E.I.P – (nome não apurado) Diretora da Escola Marquesa – Dra. T Coordenador do Projeto T.E.I.P – (nome não apurado)
Materiais: Cada um acompanhou-se por um bolo de notas; a Dra. Mar, trouxe consigo um plano da reunião, com tópicos e objetivos a seguir.
Motivo da Observação: 1. Considerando o estágio que desempenho no AE O, e considerando que esta escola faz parte de uma micro rede (única em Lisboa) seria pertinente saber um pouco mais da dinâmica desta micro rede. 2. Sendo também, esta a única micro rede em Lisboa, é uma oportunidade única poder estudar esta relação entre agrupamento, e os efeitos da mesma.
Reunião da Micro rede
Observação não participante
Horas Conteúdo Descrição Intervenientes
Observações
14:30 Preparação para a reunião; Conversas informais
Espera pelos últimos intervenientes (Diretor e coordenadora da escola da Marquesa)
Dra. Mar Dra. T Coordenador TEIP
Enquanto todos não estavam presentes, a espera deu lugar a conversas informais amigáveis, em que todos sorriam e mostravam gosto em estarem reunidos.
14:40 Discussão sobre a obrigatoriedade da vistoria dos equipamentos desportivos, e seus custos
Diretores das respetivas discutem a inutilidade das vistorias de segurança aos equipamentos desportivos, a injustiça dos preços. Averiguam se é uma prática de todas as escolas.
Dra. T Dr. F
O tom da conversa é de desagrado perante a obrigatoriedade da vistoria. A Dra. T desconfia que nem todas as escolas cumpram com a vistoria.
14:45 Pontapé de saída da reunião. Definição de objetivos
Neste pontapé de saída, são ditas algumas palavras de celebração face a esta ser a única micro rede de toda a lisboa, talvez a mais unida do país. A Dra. Mar, divulga os objetivos da reunião, o que é importante discutir.
Dra. Mar
14:50 Discussão sobre os feitos da micro rede
Todos relembram o que já foi feito graças à constituição desta micro rede
Dra. T Dr. F Dr. L
Feitos principais: Formação dos assistentes operacionais; Seminário em conjunto;
15:00 Desabafo sobre alguma falta de proximidade
Salienta-se algum desconhecimento sobre o trabalho e rotinas das escolas da micro rede
Dra. T, essencialmente
Pode-se apurar alguns sinais, que indicam que a escola Patrício Prazeres e Marquesa têm uma proximidade maior do que com a equipa da Escola
Reunião da Micro rede
Observação não participante
das Olaias. (contactos visuais, sorrisos, regularidade com que intervêm, entre outros.)
15:10 Moderação da discussão
A Dra. Mar, modera evidentemente a discussão. Neste momento quebra com o assunto anterior e relembra os objetivos da reunião. Aborda o tema do Seminário
Dra. Mar Nota-se uma preocupação em dispersar, e perder o rumo perante os objetivos.
15:15 Tema: Seminário na Escola Patrício Prazeres
A Dra. Mar apresenta uma sugestão. Aproveitando as técnicas estagiárias, que estas façam um retrato das Escolas que saliente as suas semelhanças e diferenças. Para que se possa trabalhar e refletir a partir deste retrato e também, para incorporar a apresentação no seminário
Dra. Mar A sugestão agrada a todos os presentes
15:25 Seminário – aspetos gerais
A Dra. Mar realça que o seminário deve se realizar num espaço neutro; abordar várias questões; integrar oradores convidados; os convidados devem ser os representantes de todas as escolas TEIP
Dra. Mar, essencialmente
Todos vão dando o seu parecer, face às sugestões. A pergunta principal que rege este seminário é: “Qual é a mais-valia da micro rede?”
15:30 Seminário - Desabafos sobre anos anteriores e o trabalho em parceria
A Dra. T partilha que quanto mais pessoas extraescola participam e assistem a este trabalho de seminário (e outros) mais os professores sentem uma necessidade de
Dra. T Vemos então que a micro rede não é tao unida. Além dos Diretores, que deixaram claro ter uma relação além escola, mais ninguém das diferentes escolas
Reunião da Micro rede
Observação não participante
aperfeiçoar o seu trabalho. Um desconforto propício para um melhor trabalho.
se conhece ou trabalha em conjunto. Por essa razão, a presença dos colegas da micro rede é encarada com desconforto e preocupação.
15:35 Seminário – Discussão interna sobre o que os torna uma micro rede; afinação de intenções face ao mesmo
Os Diretores, realçam que não se deve maçar a audiência com um excesso de caracterização da escola, tentam definir aspetos importantes a transmitir. O Dr. L deixa bastante claro que o que une as escolas são o perfil dos alunos e os maus resultados. Desabafa que, que a micro rede não existiria apenas por estas duas razões, se não existisse uma relação fora da escola e empatia entre os presentes.
Dr. L Todos aparentam concordar com as afirmações
15:45 Seminário – Princípios orientadores da micro rede que devem ser transmitidos
Considerando as parecenças entre as escolas, a micro rede deve apresentar uma ação conjunta. Mesmas preocupações e estratégias, concordância face às soluções
Dra. Mar e os 3 Diretores das escolas são os principais intervenientes nesta parte do diálogo.
A conversa prossegue útil face aos objetivos da reunião. Apenas alguns comentários distraem as atenções, por norma do Dr. L
15:55 Seminário - afinação das estratégias e soluções que a micro rede aprova e quer transmitir no mesmo
Nesta fase da discussão são apresentadas como soluções/estratégia: 1. O investimento em formação de professores. 2. Mobilização de técnicos. 3. Incidir no 1º ciclo como forma
Dra. Mar, numa tentativa de balanço geral de todas as intervenções dos restantes
Reunião da Micro rede
Observação não participante
de prevenção 16:00 Introdução do
tema: “O quê que queremos desta micro rede a nível Plurianual?”
Dr. L realça a formação de professores. O Dr. F alerta para o enfoque da inspeção nos coordenadores de departamento, são estes que temos de incidir, responsabilizar para o que é feito na escola.
Dr. L Dr. F
A discussão sai atrapalhada com a partilha de casos muito específicos, que geram rapidamente a dispersão
16:10 Definição da questão anterior
A micro rede conclui que é preciso investir na formação de professores; rentabilizar os técnicos; e reforçar as lideranças intermédias
Dra. Mar Podemos constatar que em ambos os temas as conclusões coincidem. Apenas não foi novamente referido a intenção de agir no 1º ciclo dos agrupamentos
16:20 Sugestão de mais do que um seminário
A Dra. T, como aparente maior preocupada com a falta de proximidade entre a micro rede, sugere um seminário para as escolas TEIP e outro apenas para a micro rede. Numa ultima instância um seminário apenas para os coordenadores das escolas.
Dra. T A sugestão não é bem aceite. O Dr. L, inclusive, deixa logo claro que outras coisas são mais urgentes em acertar, antes de ponderar tais sugestões.
16:30 Questões alusivas à comunicação da ação em micro rede
Fica explícito que a difusão da comunicação se faz em duas instâncias. O que é pertinente comunicar aos coordenadores, e o que é pertinente comunicar aos professores da micro rede
Dra. T Mais uma vez fica saliente a necessidade de envolver todos na micro rede. Até à data, esta só se faz sentir nos órgãos de topo da gestão, por consequência de uma boa relação além escola dos Diretores
16:35 Desabafos sobre o que é ser uma escola
Dr. L, perante as ideias dos vários seminários, constata
Dr. L Todos mostram concordância e acrescentam alguns
Reunião da Micro rede
Observação não participante
TEIP que os professores nem devem sentir diferenças na forma de trabalhar por integrarem uma escola TEIP
aspetos na mesma ideia.
16:40 Atribuição de significados ao projeto TEIP
Dr. Francisco afirma que se sente revoltado com o facto do TEIP promover uma melhoria significativa à qualidade de vida dos alunos, e ninguém valorizar este aspeto. Não sendo mensurável, tornasse invisível aos olhos da avaliação externa. Acrescenta-se por esta altura um outro objetivo, de realçar este aspeto no seminário
Dr. F Dra. T
Todos concordam e partilham do mesmo desgosto
16:45 Partilha de alguns receios
Dr. L admite que os resultados dos alunos não sofrem diferenças por a escola integrar o projeto TEIP, reforçando a ideia do Dr. F que os efeitos TEIP sentem-se a outros níveis. Acrescenta que para melhorar os resultados da escola, adota outras estratégias como não autorizar os alunos CEF concorrerem ao exame nacional, para aumentar a média da escola.
Dr. L A discussão intensifica-se, originando conversas paralelas e em simultâneo pela primeira vez.
16:50 Desenvolvimento do tópico anterior
O Dr. L, confessa ter algum receio com a melhoria dos resultados, temendo que a escola deixe de integrar o projeto TEIP. Dr. F,
Dr. L Dr. F
Reunião da Micro rede
Observação não participante
incrementa esse receio, relatando experiências anteriores originadas por uma súbita retirada de fundos financeiros
16:55 Trabalho para as técnicas estagiárias
Dra. Mar sugere que antes da reunião terminar deve-se fazer um levantamento de tópicos para orientar o trabalho das estagiárias – o retrato da micro rede através de um olhar exterior nas três escolas
Todos O Dr. L, nas suas participações demonstra uma grande preocupação em caracterizar o poder. “Quem manda?” Foi o tópico sugerido. A Dra. Mar, afirma que não se deve alongar esta caracterização, todos os tópicos devem se focar no presente
17:00 Finalização da reunião
Dra. Mar realça os principais feitos da reunião, nomeadamente objetivos para o Seminário e objetivos para a micro rede numa perspetiva plurianual do seu trabalho
Dra. Mar Ao terminar a reunião depressa começam outras conversas de interesse privado para os intervenientes. Desabafos e outras partilhas que os intervenientes quiseram expor antes de se despedirem definitivamente. A conversa foi se perlongando até à saída da escola
Reunião – “Balanço e propostas de intervenção para o Gabinete da disciplina”
Aos sete dias do mês de Julho de dois mil e quinze, pelas onze horas, sob a presidência do técnico MC L, os professores do Gabinete da Disciplina realizaram uma reunião ordinária, tendo estado presentes 14 professores.
Em primeiro lugar, a reunião consiste num balanço geral do GD. Neste balanço são apresentados alguns resultados da monotorização do GD. Os resultados consistem na apresentação de gráficos, nomeadamente alusivos ´às ocorrências disciplinares, por turma, por semana. É comentado pelo grupo esses mesmos resultados.
De seguida são abordados os pontos fortes e fracos da dinamização do GD ao longo deste ano letivo.. Como aspetos positivos ficou saliente a colaboração entre professores, e sinalização dos alunos mais indisciplinados que recebem acompanhamento entre DTs e técnicos da escola. Outro aspeto positivo diz respeito aos resultados que o GD atingiu, pois houve uma efetiva descida das ocorrências disciplinares ao longo do ano letivo. Como pontos negativos foi referido como principal aspeto preocupante a incompatibilidade dos dados do GD com as faltas dos alunos, pois contadas as ocorrências disciplinares por vezes verificava que o numero de faltas de determinada turma era superior, o que comprova que muita vezes os alunos expulsos não são encaminhados para o GD. Foi referido também a ausência de alguns professores, pois a assiduidade não foi igual no grupo. A falta de rigor no preenchimento dos instrumentos de avaliação (fichas do GD), foi um aspeto negativo, aproveitou-se nesta reunião para sensibilizar para a importância desse mesmo rigor, como apontar as horas das ocorrências, a data e os apelidos dos alunos. Também a falta de material disponível no GD foi comentada, pois a ausência de manuais de apoio ao estudo, canetas e folhas em branco como outras coisas em muito prejudica a boa dinamização do GD.
Os professores, no desenrolar desta reunião aproveitaram este tópico importante para expor algumas ideias. Uma das ideias dadas, foi a disponibilização de uma sala de estudo para onde os alunos que precisam de se ausentar do grupo da turma para continuar um trabalho ou um teste terem um lugar para trabalhar, muitas vezes foi o GD esse espaço pese embora essa não seja a sua finalidade. Foi sugerido também, a oficialização de um conjunto de regras, sintético, para que os professores novos da escola tenham mais facilidade em integrar este tipo de projetos assumindo o melhor desempenho possível. Ao longo da reunião foram feitas algumas críticas face à gestão da indisciplina na escola, inclusive que essa gestão teria de ser mais rígida. Sugeriu-se especificamente que ao fim de três medidas disciplinares (que os professores devem ter o trabalho de registar devidamente nos instrumentos próprios) ficassem suspensos um dia. Também referido um erro comum, que é o dos alunos serem expulsos os 90 minutos da sala de aula, quando só o podem ser pelos 45 minutos. Muitos professores dizem logo de antemão que o aluno não pode voltar no segundo tempo da aula, os professores do GD não querem tolerar que o aluno fique neste espaço tanto tempo quando deveria voltar para a sala de aula. O responsável do GD, técnico. Luís, alertou ao longo da discussão que a ausência de responsáveis pela vigilância de pátio é um
ponto fraco na escola, a possibilidade dos alunos ficarem no pátio sem o controlo de ninguém é o escape que sabota estes procedimentos que se tentam impor no âmbito desta ação.
A reunião continuou com um apequena discussão sobre quais foram os aspetos que contribuíram para os bons resultados, isto é, para a diminuição das ocorrências disciplinares.
Mais a frente foi desenvolvido com maior profundidade quais serão os aspetos que enfraquecem esta ação, através da apresentação de tópicos muito diretos como: “Professor titular não solicitar o encaminhamento do aluno para o GD”; “Ausência de reflexão do aluno”; “Colocar a ficha do GD na bolsa do DT”.
Foram relembradas as metas de sucesso desta ação no âmbito do projeto TEIP e seus respetivos resultados. Todas as metas foram ultrapassadas, duas ainda estão a ser calculadas sendo que o seu resultado não está disponível.
Para terminar, o técnico. Luís, responsável pelo GD, apresentou nesta reunião as suas próprias sugestões, algumas delas dadas também por professores que não podendo estar presentes nesta reunião, deixaram o seu contributo via e-mail. As sugestões dadas, para os professores discutirem, foram as seguintes: ”Reuniões periódicas do GD”; “Reforço de material”; “Maior utilização dos dados por parte dos DTs”; “Professor responsável pelo GD” ; ”Professor do GD auxiliar na vigilância de pátio” A resposta dos professores conteve algumas críticas. A vigilância de pátio, segundo estes, compete exclusivamente aos assistentes operacionais. Sugeriram inclusive reunir com as assistentes operacionais para que estas questões possam ser contra argumentadas por elas. Mesmo supondo a situação que estão três professores no GD, que é um número excessivo, o grupo considera que esse terceiro professor deve ser aproveitado para apoiar noutros projetos ao invés da vigilância de pátio. Os professores apelaram na reunião que as assistentes operacionais, como recurso humano da escola deveriam ser redistribuídas.
Mesmo depois da reunião terminar, alguns professores discutiram ideias para combater a disciplina na escola. Foi sugerido criar um quadro que premeia as melhores turmas, de modo a incentivar as turmas a apresentar bons resultados, a nível da sua assiduidade e comportamento.
ReuniãodaTutoriadoDiretordeturma23/06/2015
Aos vinte e três dias do mês de Junho de dois mil e quinze, pelas dez horas, sob a
presidência das coordenadoras dos Diretores de Turma, Prof. ML e Prof. HC, os
Diretores de turma do AE O, realizaram uma reunião ordinária, tendo estado presentes
25 dos seus elementos.
Em primeiro lugar, a reunião consiste num balanço geral da ação do PM TEIP, a Tutoria
do Diretor de turma. Neste balanço são apresentados pelos professores os seus aspetos
positivos e negativos. Esta apresentação, numa primeira fase da reunião, expressa
opiniões e sentimentos individuais, numa fase posterior, servirá como ponto de partida
para uma discussão em grupo. Pretende-se que a discussão em grupo possibilite a
indicação de propostas de melhorias, de soluções para os problemas debatidos. A
reunião terminará com a construção de um slogan para a ação. A presente ata tem como
objetivo registar todos os contributos dados pelos DTs e coordenadoras.
Aspetos Positivos:
1. Acompanhamento individual/grupal dos alunos;
2. Estreita relações;
3. Permite conhecer melhor os alunos;
4. Não tira tempo das horas curriculares;
5. Estimula a criação de hábitos de trabalho dos alunos;
6. Altura para detetar duvidas, problemas e encontrar soluções;
7. Oportunidade de envolver o EE no percurso escolar do aluno, convocando-
o. Ajudar o EE a colaborar, a ter um papel mais ativo em casa;
Aspetos Negativos:
1. Espaço físico demasiado formal. Se tivéssemos um espaço diferente da sala de
aula, iria deixar os alunos mais à vontade. A tutoria acaba por ser encarada por
eles como “ir a mais uma aula”;
2. Dificuldade em planificar atividades;
3. Ausência de sala própria. O tempo que se demora a encontrar o melhor espaço,
é tempo precioso que se perde. Se não se tentar manter a mesma sala, chegam a
existir salas vazias, o que é um desperdício dado que a escola tem poucas salas;
4. Horário. Horário foi referido por quase todos os DTs. De manha os alunos não
querem vir porque ficam em casa a dormir, ao ultimo tempo eles já só querem ir
para casa. Como disciplina que não é obrigatória não é suposto a tutoria ter hora
a meio do dia de aulas;
5. Os pais não reconhecem valor;
6. Falta de interesse dos alunos;
7. Monodocência. Não deveria ser só um professor a assumir a tutoria, outros
professores ou técnicos poderiam assumir a tutoria em parceria;
Conclusões/Melhorias:
1. Temos que garantir que ações como a tutoria e o apoio ao estudo são
diferenciadas;
2. Criação de uma agenda, gerida pelo próprio aluno com as datas dos testes e
notas. Além de responsabilizar o aluno com esta tarefa, os EE também podem
fazer um melhor acompanhamento através desta agenda, pois a plataforma
Inovar é algo que estes não têm acesso. Por outro lado além da agenda escolar
de um aluno do 5º e 6º ano ser grande, sabemos como os alunos estão
constantemente a perder e a esconder este tipo de documentos (falta de fé nessa
responsabilidade a atribuir ao aluno);
3. Ajustar o uso da plataforma Inovar à ação de tutoria. O separador “Agenda”
ajuda automaticamente e detetar as coincidências;
4. Considerando a natureza da ação, a sua avaliação deveria ser mais qualitativa, tal
é difícil de concretizar porque esta ação estando inserida no programa TEIP tem
de ter forçosamente uma monotorização e avaliação quantitativa. Poder-se-ia
talvez definir critérios qualitativos e transformá-los em critérios
quantitativos;
Sugestões de melhoria, transmitidas pelas Coordenadoras:
1. Deixar em aberto a possibilidade de ser outro professor, que não o DT a gerir
a ação.
2. Professores aclamam que a tutoria pode ser partilhada entre DT e professor,
mas que o DT tem de estar sempre envolvido. Para os alunos é importante
que o DT esteja envolvido para que este se mantenha como figura de
proximidade e confiança.
3. Impor que os EE tivessem que declarar que não autoriza a tutoria. Por
omissão os alunos convocados estão todos envolvidos.
4. Os questionários aplicados terão uma nova hipótese de resposta “Não se
Aplica –NA” para que os alunos que têm determinado parâmetro atingido
possam dar essa resposta.
5. A parte detrás da grelha deixa de ser preenchida/calculada pelos DTs, mas
sim pelas coordenadoras.
Slogans:
Vem à tutoria, seja noite seja dia!
Frequentar a Tutoria é uma regalia
Para uma escola com categoria, inscreva o seu filho na tutoria!
A tutoria hábitos de trabalho cria!
Uma hora semanal de tutoria nem sabe o bem que lhe fazia!
Para que pais e DTs façam uma parceria, autorize a tutoria!
EspaçoAluno+
Sugestão de Melhoria da ação
Descrição:
Espaço de apoio à melhoria das aprendizagens nas diferentes áreas curriculares
Considera-se como critério de frequência a presença dos alunos a pelo menos 50% das sessões
Público-alvo: Alunos do 3º ciclo
Objetivos:
1. Orientar e apoiar alunos propostos na adoção de métodos de trabalho e na realização de tarefas escolares individualmente, interpares ou pequenos grupos
2. Esclarecer dúvidas a alunos propostos sobre os assuntos já abordados nas aulas e revisão de matérias estudadas, nomeadamente para a preparação de tarefas
3. Criar um Espaço de estudo disponível aos alunos motivados e interessados em investir no seu aproveitamento escolar.
Indicadores:
1.Nº de alunos propostos pelos professores curriculares
2. Nº de alunos propostos que frequentaram o Espaço
Critérios de Sucesso:
1. 20% dos alunos propostos frequentam o Espaço
2. 10% dos alunos propostos obtém sucesso nas disciplinas em que são apoiados
3. 30% dos alunos não propostos sobem um valor nas disciplinas em que são apoiados
1
EIXO 2- PREVENÇÃO DO ABANDONO, ABSENTISMO E INDISCIPLINA
ACÇÃO 11- TUTORIA
ÁREAS PROBLEMA
Número elevado de alunos com insucesso escolar
Elevado grau de indisciplina nas turmas
Fraca assiduidade e pontualidade dos alunos
OBJETIVOS GERAIS DO PROJETO EDUCATIVO QUE ENQUADRAM A ACÇÃO
1. Melhorar a qualidade das aprendizagens:
b) Aumentar as Taxas de sucesso académico em 5%
c) Diminuir 5% a taxa de indisciplina no Agrupamento
d) Diminuir o absentismo e abandono escolar em 10%
e) Promover o sucesso escolar dos alunos através de uma pedagogia diferenciada
f) Valorizar a importância da Escola na construção do projecto de vida do aluno
g) Despistar atempadamente as dificuldade dos alunos em cumprir as normas de
conduta dentro e fora da sala de aula PE, 2013-16, pág. 14
DESCRIÇÃO SUMÁRIA
- Consiste num tempo semanal com a turma, com pequenos grupos, ou em acompanhamentos
individuais, para que o(s) alunos possam desenvolver/atingir parâmetros de assiduidade e
pontualidade, comportamento e organização do estudo, com vista à melhoria das atitudes.
ESTRATÉGIAS, METODOLOGIAS E ATIVIDADES
- Divulgação aos encarregados de educação do projecto e motivação dos mesmos, através do
reconhecimento das potencialidades do projecto
- Identificação dos alunos a ser acompanhados por revelarem um ou mais problemas face aos
parâmetros, a partir da observação do director de turma, ou outros agentes educativos
- Obtenção da autorização dos encarregados de educação
- Sessões semanais com os alunos identificados para:
2
Ouvir os alunos
Estimular a reflexão sobre comportamentos e atitudes
Implicar os alunos na resolução de problemas pessoais e da turma
Desenvolver competências comunicativas e sociais
Organizar os materiais escolares
Treinar técnicas de estudo
PÚBLICO-ALVO
Alunos identificados pelo diretor turma ou outros docentes, de todos os anos de escolaridade
incluindo o 4º ano.
INDICADORES
Número de alunos acompanhados que melhorou:
- o comportamento
- a assiduidade
- a organização do estudo
CRITÉRIOS DE SUCESSO
- 50% dos alunos acompanhados na Tutoria melhorou a um parâmetro
-30% dos alunos acompanhados na Tutoria melhora a dois parâmetros
DISTRIBUIÇÃO DE RESPONSABILIDADES
Dinamização do projecto: preferencialmente Directores de turma, ou outros docentes a quem
seja reconhecido perfil/competências para aplicar o projecto
Monitorização/ avaliação do projecto: coordenadoras pedagógicas
PARTICIPANTES
Alunos, directores de turma, ou outros professores.
Melhorou a indisciplinaMelhorou a realização
das tarefasMelhorou a assiduidade
Melhorou a pelo menos
um parâmetro
Nº Total de alunos que
frequentou a Tutoria,
com pelo menos um dos
parâmetros por atingir
Melhorou a pelo menos
2 ou mais parâmetro
(S‐Sim /N‐Não) S/N S/N (colocar X) (colocar X) (colocar X)
1 Arinauldo Silva ‐‐‐ ‐‐‐ ‐‐‐ 0
4 Fábio Peixinho S S S x 3 x
5 Fábio Tavares N N N ‐‐‐ 3 ‐‐‐
6 Flávio Pinto N N S x 3
10 Leandro Pimenta ‐‐‐ S S x 2 x
11 Luana Mendes ‐‐‐ S S x 2 x
13 Márcia Antunes S S S x 3 x
14 Mário Marques ‐‐‐ S S x 2 x
15 Marta Silva S S S x 3 x
17 Olinda Ferreira S S S x 3 x
18 Sandro Gaundêncio N N N ‐‐‐ 3 ‐‐‐‐‐‐
22 Geovane Júnior ‐‐‐ S S x 2 x
23 José D’Almeida ‐‐‐ ‐‐‐ ‐‐‐ ‐‐‐ 0 ‐‐‐
7 11 11 9 11 8
Nº NOMEAulas assistidas/prevista
por aluno
50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois parâmetros
50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2= Coluna
2x100/coluna 1 Coluna 3 Coluna 4
=Coluna
4x100/Coluna 3
11 9 82% 11 8 73%
Nº Total de alunos que
frequentou a Tutoria,
com pelo menos um
dos parâmetros por
atingir
Nº Total de alunos
que melhorou a pelo
menos um dos
parâmetros
Nº Total de alunos
que frequentou a
Tutoria, com dois ou
mais dos parâmetros
por atingir
% de alunos
Atingiu ou
ultrapassou o
critério de
sucesso (50%)
Nº de alunos que
melhorou a pelos
menos dois
parâmetros
% de alunos
Atingiu ou
ultrapassou o
critério de sucesso
(50% no 3º ciclo e
30% no 2º ciclo)
AE O
Principais Regras
O aluno deve:
1. Estudar, aplicando-se, de forma adequada à sua idade, necessidades educativas e
ao ano de escolaridade que frequenta;
2. Ser assíduo e pontual em todas as aulas;
3. Respeitar a autoridade e as instruções dos professores, técnicos e assistentes
operacionais;
4. Respeitar os restantes alunos contribuindo para a harmonia da convivência
escolar e para a integração de todos;
5. Não praticar atos de violência física e psicológica contra os diferentes agentes
educativos;
6. Preservar e conservar as instalações, materiais didáticos, mobiliário e espaços
verdes da escola, assumindo a responsabilidade de danos causados por si;
7. Estar no espaço escolar, apenas durante o horário referente à sua turma;
8. Não sair do recinto escolar, durante o tempo letivo sem a autorização do E.E;
9. Não usar telemóvel ou qualquer outro equipamento tecnológico, capaz de captar
sons ou imagens dentro do espaço escolar, nomeadamente no decorrer das suas
aulas;
10. Não possuir, nem consumir substâncias aditivas, nomeadamente drogas, tabaco
e bebidas alcoólicas;
11. Apresentar-se na escola com vestuário que se revele adequado à idade e à
convivência com outros;
Gabinete da Disciplina
& Coadjuvação
Comportamental
1. Movimentar-se
discretamente 1. Encaminhar os alunos
como ultimo recurso
2. Solicitar à assistente operacional para o
acompanhar ao G.D
4. O aluno irá realizar uma atividade definida pelo prof.
Titular ou o professor do G.D
3. A ficha de ocorrência é
preenchida pelo aluno e pelo
professor do G.D
2. Promover a atenção dos alunos
3. Sentar-se junto dos
alunos mais indisciplinados
4 Chamar à atenção, interferindo o menos
possível
5. Agilizar o encaminhamento
para o G.D ,quando necessário
6 Preencher a ficha de
Coadjuvação e analisar as
melhorias dos alunos
Gabinete da Disciplina Gabinete da Disciplina
Procedimentos:Procedimentos:
Coadjuvação ComportamentalCoadjuvação Comportamental
Procedimentos:Procedimentos:
5. Mediador de Conflitos reporta
diariamente as situações aos E.E.
PPPROCEDIMENTOSROCEDIMENTOSROCEDIMENTOS
Título interior
principal
As informações mais importantes estão incluídas
aqui nos painéis interiores. Utilize estes painéis para
apresentar a sua organização e descrever os produ-
tos ou serviços específicos. Este texto deve ser tão
breve quanto possível e deve deixar que o leitor
pretenda obter mais informações sobre o produto
ou serviço.
Pode utilizar cabeçalhos secundários para organizar
o seu texto e para o tornar mais fácil de ler.
Endereço da actividade
Linha de endereço 2 Linha de endereço 3 Linha de endereço 4
Tel: 219-235-401 Fax: 219-235-401
Correio electrónico:
MASS. UNITÁRIA DE REFORMADOS,
PENSIONISTAS E IDOSOS DA
DAMAIAt
Legenda que descreve a ima-
gem ou gráfico.
Título secundário
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Título secundário
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Legenda que des-
creve a imagem
ou gráfico.
SESSÃO 5Querer é Poder
Tarefa nº1 – Lembrar situações reais
Tenta lembrar-te de uma situação real em que tiveste de dizer “Não”.
Tarefa nº2 – Refletir nas nossas respostas
Como podias ter melhorado a tua resposta naquela situação?
Tarefa nº 3 – Imagina a seguinte situaçãoSais de uma aula e encontras cá fora o teu grupo de amigos. Cumprimentam-se e integras-te na conversa. Estão todos muito divertidos a planear uma atividade para fazer a seguir (Ex: ir à praia). Preparas-te para abandonar o grupo, mas os outros pressionam-te… “Então, não alinhas?”. Dizes que não podes. Os outros insistem e começam a mandar bocas: “Vá lá, não sejas cortes!”
Como lidar com esta situação de pressão de grupo, continuando a negar a solicitação dos colegas?
Pensa em 3 alternativas para dizer “não”.
Tarefa nº4 – Criação de cenários de pressão• Organizar a turma em grupos de 4 elementos
• Em grupo definir um elemento para ser o elemento “pressionado”
• Imaginar uma situação da vida real em que é difícil dizer não ao grupo de amigos e preparar para a representar à turma
• Debater as apresentações e trocar alguns elementos dos grupos para explorar melhor as capacidades de argumentação dos alunos na resposta “não”
Tarefa nº5 – Encerramento da sessão
SESSÃO 6E eu? … O que vou fazer?
Tarefa nº 1
• Preenche o Questionário
Avaliação do programa
• Debate
QUADRO COMPARATIVO AGRUPAMENTOS DE ESCOLAS MICROREDE TEIP 2014/2015
Nº DE
ESCOLAS/CICLOS
AE OLAIAS AE MARQUESA DE ALORNA
AE PATRÍCIO PRAZERES
4 Estabelecimentos de ensino: Escola Básica de 2º e 3º ciclo das Olaias EB1/JI Eng.º Duarte Pacheco EB1/JI Actor Vale EB1/JI do Bairro do Armador
5 Estabelecimentos de ensino: EB2,3 Marquesa de Alorna EB1/JI Mestre Querubim Lapa EB1 S. Sebastião da Pedreira EB1/JI Mestre Arnaldo Louro de Almeida JI do Rego
3 Estabelecimentos de ensino: EB 2, 3 Patrício Prazeres EB1/JI Infância Professor Oliveira Marques EB1/JI Rosa Lobato Faria
RECURSOS HUMANOS
Nº PROFESSORES/CICLO Nº ASSISTENTES OPERACIONAIS
Professores do Quadro: Pré‐escolar – 8 1º Ciclo ‐4 2º /3º Ciclo – 84 NEE – 7 (2º/3º ciclo) +1 (1º ciclo) + 1 professor de apoio socioeducativo (1º ciclo) Professores Contratados: Pré‐ escolar – 2 1º Ciclo – 17 2º/3º Ciclo – 33 Assistentes operacionais (de quadro): 26 Assistentes operacionais (contratados): 4
Professores EB2,3 Marquesa Alorna – 85 EB1/JI Mestre Querubim Lapa – 13 EB1 S. Sebastião Pedreira – 4 EB1/JI Mestre Arnaldo Louro Almeida – 11 JI Rego – 2 Assistentes operacionais: EB2, 3 Marquesa Alorna – 18 EB1/JI Mestre Querubim Lapa – 8 EB1 S. Sebastião Pedreira – 3 EB1/JI Mestre Arnaldo Louro Almeida – 7 JI Rego ‐ 2
Professores do Quadro: Pré‐escolar – 6 1ºciclo – 9 2ºciclo – 7 3ºciclo – 23 Professores Contratados: Pré‐escolar – 1 1ºciclo – 6 2ºciclo – 4 3ºciclo – 17 Assistentes operacionais (de quadro): 11 Assistentes operacionais (contratados): 9
RECURSOS HUMANOS
(TEIP)
1 Mediador de Conflitos 1 Educadora Social 1 Assistente Social – GAAF 1 Professor do 1º ciclo
1 Assistente social 3 professores (1º ciclo)
1 Mediador de Conflito 1 Educadora Social 3 professores (1ºciclo)
ALUNOS Nº ALUNOS POR
CICLO Nº ALUNOS COM ASE
Total de 1259 alunos. Jardim‐de‐infância – 244 1º ano – 70 2º ano – 89 3º ano – 95 4º ano – 65 5º ano – 112 6º ano – 112 7º ano – 95 8º ano – 87 9º ano – 71 CEF – 15 PIEF – 14 3 cursos vocacionais (uma turma de 6º,uma de 8º e uma de 9º) – 70 69.9% Destes alunos estão beneficiados pelo ASE
Alunos: Pré‐escolar – 170 1º ciclo – 393 2º ciclo – 329 3º ciclo – 420 Alunos com ASE: Pré‐escolar ‐ 99 1º ciclo ‐ 236 2º ciclo ‐ 185 3º ciclo – 193
Alunos: Pré‐escolar – 142 1ºciclo – 247 2ºciclo – 133 3ºciclo – 234 Alunos com ASE: 63% dos alunos estão abrangidos por esta medida (escalão A –333; escalão B‐ 140)
Nº ALUNOS 251 alunos estrangeiros, 20 nacionalidades diferentes.
181 alunos estrangeiros
152 alunos estrangeiros
ESTRANGEIROS
Nº ALUNOS COM NEE
103 85 alunos com NEE (62 com apoio direto dos professores de Ensino Especial e 7 alunos com Currículo Específico Individual)
52 alunos com NEE: 3 unidades de apoios multideficientes (1ºciclo) e autistas (1º, 2º e 3ºciclos)
PROJETOS
“Crescer+” “Apoio ao Estudo” “Espaço Aluno +” Tutoria do DT “Tutor de Turma” “Biblioteca+” “Orientar e encaminhar +” “Saúde +” “Grupo +” “Turma +” “Coadjuvação Comportamental” “Acompanhamento de alunos e famílias” “Capaz +” “Pais na escola”
“ Percursos” ‐ GAA “ Familiarizar” “ Redes “ “ Nós” “ Mais” Clubes dança, rádio, música Teatro Workshop – Mantas e retalhos
“Aprender com a Escola” “Da Pré para o 1º” “Saber +” “Oficinas de Estudo” “Parcerias em Português” “Oficinas de estudo” “Ateliês de Português” “Práticas em Português e Matemática” “MAT Mais” “ABC das Competências” “Ateliê de Prevenção” “Animar‐te” “Mediar‐te” “Educar‐te” “Apoiar‐te” “Intervir (Escola/Família)” “Ateliê “É Tempo de…”
Observações Apesar das diferentes nomenclaturas, os projetos na sua essência são semelhantes.
OFERTA FORMATIVA
Turmas vocacionais PIEF Ed. Especial Português Língua não‐ materna
Turmas vocacionais EFA (Educação e Formação Adultos) Português Língua não‐materna Percursos Curriculares Alternativos
Turmas vocacionais Português Língua Não‐Materna Ed. Especial
(PCA) Português para Todos (PPT)
Observações Note‐se que este é o ponto da caracterização onde se verificam mais semelhanças
Quais são PROCEDIMENTOS
CONTRA A INDISCIPLINA
Sempre que um aluno é indisciplinado o professor deve sair da sala de aula para solicitar que a auxiliar acompanhe o aluno indisciplinado para o GD A vigilância do pátio é realizada pelas auxiliares de educação. Quando estão duas auxiliares no bloco a vigilância é feita por uma, quando está apenas uma a prioridade é permanecer no bloco.
Sempre que um aluno é indisciplinado o professor tem à disposição um botão que alerta a auxiliar. A auxiliar dirige‐se à sala e o professor dá indicação sobre o encaminhamento do aluno. Se o mau comportamento for grave o aluno será encaminhado para o GAA, se o mau comportamento não for grave o aluno será acompanhado para a biblioteca para realizar trabalhos. A vigilância de pátio tenta ser rigorosa, de modo a evitar que os alunos faltem às aulas.
Sempre que um aluno é indisciplinado é acompanhado ao gabinete do projeto “Agarra‐te ao Tempo”, ao gabinete de psicologia ou para a biblioteca. Nestes espaços o aluno reflete sobre a situação e realiza atividades até que seja novamente integrado nas aulas. Em anos anteriores havia um gabinete próprio para este tipo de situações, contudo este mostrou não ser eficaz, visto que estava sempre cheio (os professores mandavam constantemente os alunos mais perturbadores para este gabinete).
SIMBOLOS DE LIDERANÇA
(sem ser liderança de topo)
Coordenadora TEIP
Coordenadora dos Alunos Coordenador TEIP Coordenadores dos Diretores de Turma
Observações Consideramos como símbolo de liderança, aquele que é o recurso mais frequente para resolver situações. No caso das Olaias e da Patrício Prazeres o coordenador TEIP é uma figura de poder. No caso da Marquesa de Alorna o coordenador dos alunos é a figura do poder. Podemos concluir que a micro rede partilha esta semelhança, dois cargos que simbolizam o poder no
dia‐a‐dia da escola.
Constituição da equipa TEIP
Coordenadora do Projeto T.E.I.P – Dra. Manuela; Representante do Departamento de Matemática e Ciências – Prof. Alberto Representante do Departamento de Línguas – Marília Representante do subdepartamento de Expressões – Prof. Rosa Representante do Subdepartamento de Português – Prof. Teresa Coordenadoras dos Diretores de Turma – Prof. Maria da Luz e Prof. Helena Coutinho Representante do 1º ciclo – Prof. Fátima Representante dos Jardins de Infância – Prof Fátima Coordenadora dos Projetos – Prof. Bibliotecária Margarida Representante do SPO – Dra. Gisela Educadora Social (GAAF) – Andreia Assistente Social (GAAF) – Margarida Mediador de Conflitos ‐ Luís
Não tem Coordenador TEIP Coordenadores dos DT’s 1º e 2º ciclo Mediadora Educadora Social Professores TEIP Psicóloga Coordenadora do Pré‐Escolar Representantes Português 1º, 2º e 3º ciclos Representante Matemática 1º, 2º e 3º ciclos
Constituição da equipa de auto‐
avaliação
não tem uma equipa constituída ‐ 11 elementos:
‐ 7 docentes ‐ 2 pessoal não docente ‐ 1 aluno ‐ 1 encarregado de
educação
5 elementos: ‐ 1 Professor ‐ Psicóloga ‐ Diretora do Agrupamento ‐ 2 Coordenadores de DT’s
PONTOS FORTES (ÚLTIMO RELATÓRIO AVALIAÇÃO EXTERNA)
‐ A diversidade de estratégias conducentes ao adequado comportamento dos alunos; ‐ A resposta atempada às problemáticas das crianças e alunos pelos docentes de educação especial e dos apoios educativos, com recurso a técnicos de várias áreas, no âmbito das parcerias estabelecidas; ‐ A oferta de apoio de Português como Língua não‐materna, que corresponde às necessidades dos alunos estrangeiros com pouco ou nenhum domínio da Língua Portuguesa; ‐ A eficaz gestão dos recursos humanos assente no conhecimento das suas competências e conhecimentos; ‐ O empenho do pessoal docente e não‐docente que implementa respostas pedagógicas no sentido de ir ao encontro das necessidades da comunidade.
‐ Imagem de grande abertura à comunidade educativa, o que tem promovido um trabalho conjunto e contribuído para a inclusão de crianças e alunos provenientes de meios socioeconómicos desfavorecidos; � ‐ Oferta de cursos de educação e formação que contribuem para o combate aos défices de qualificação da população adulta e potenciam uma cidadania mais ativa;
‐ Desenvolvimento de programas, projetos e clubes que integram componentes culturais, artísticas e desportivas, o que concorre para o enriquecimento do currículo e para a formação integral dos alunos; � ‐ Consolidação das estratégias com impacto positivo na prevenção e na resolução dos casos de absentismo e de abandono
‐ Modalidades do Desporto Escolar, como um complemento na formação pessoal e social dos alunos, designadamente no que respeita a atitudes de respeito e de partilha; ‐ Apoios prestados e mobilização dos meios para dar respostas educativas adequadas aos alunos com necessidades educativas especiais; ‐ Reconhecimento das potencialidades reveladas pelas crianças e alunos, através da exposição dos seus trabalhos no Agrupamento e na comunidade; ‐ Valorização da dimensão artística, como meio de motivação dos alunos, enriquecendo as aprendizagens e contribuindo para a sua formação integral; ‐ Desenvolvimento do Seminário Anual, como espaço de autoformação de todos os níveis de educação e de ensino, tendo em vista a discussão de temas relevantes e a partilha de práticas bem‐sucedidas.
escolar; �
‐ Colaboração estreita com as associações de pais e encarregados de educação conducente a iniciativas promotoras da melhoria da qualidade do serviço educativo;
�‐ Estabelecimento de uma rede de parcerias com contributos relevantes para o trabalho realizado. �
FRAGILIDADES(ÚLTIMO RELATÓRIO AVALIAÇÃO EXTERNA)
Necessidade de: ‐ Envolver os alunos na construção dos documentos estruturantes do Agrupamento; ‐Reforçar a divulgação da oferta educativa junto da comunidade escolar, de modo a promover a adesão dos alunos nos projetos e clubes do Agrupamento; ‐Reforçar a articulação curricular, sobretudo no que diz respeito à articulação entre departamentos e níveis de educação e de ensino nas diferentes escolas do Agrupamento, garantindo um percurso
Necessidade de:
‐ Reforçar o envolvimento e a participação dos alunos nas dinâmicas organizacionais do Agrupamento; �
‐ Consolidar as estratégias, em curso, com vista à prevenção e remediação dos problemas de indisciplina; �
‐ Intensificar os processos de articulação vertical e horizontal do currículo, de modo a assegurar a sequencialidade e a integração das
Necessidade de: ‐ Adoção de uma estratégia partilhada por todos os profissionais, envolvendo os alunos, as famílias e a comunidade, para prevenir e resolver com eficácia as situações de risco (absentismo e abandono) e de indisciplina que dificultam as aprendizagens; ‐ Articulação curricular entre os vários níveis de educação e de ensino, com base num plano de estudos do Agrupamento que promova o desenvolvimento sequencial do currículo, bem como a ação concertada
escolar dos alunos coerente e harmonioso; ‐ Auscultar a comunidade educativa para a elaboração dos documentos de planeamento do Agrupamento, promovendo a participação de todos os atores; ‐ Divulgar os documentos estruturantes a todos os agentes educativos; ‐ Desconcentração da dimensão organizativa do Projeto Curricular do Agrupamentos, para que nada o impeça que este se constitua como um instrumento de gestão curricular; ‐ Criar um Plano de Formação do Agrupamento que promova o desenvolvimento dos seus profissionais; ‐ Garantir a existência uma visão estratégica de metas claras e avaliáveis, para que estas estabeleçam prioridades exequíveis e planos de ação para a melhoria; ‐ Reforçar o processo de autoavaliação do Agrupamento que oriente e estimule a implementação de ações de melhoria, nomeadamente na área de ensino e aprendizagem.
aprendizagens e promover o sucesso educativo; �
‐ Generalizar as práticas pedagógicas e metodologias de ensino ativas e experimentais que proporcionem aprendizagens estimulantes visando o alcance de progressos no processo de ensino e de aprendizagem; �
‐ Implementar procedimentos generalizados de supervisão da prática letiva em contexto sala de aula, enquanto estratégia formativa para a melhoria do processo de ensino e de aprendizagem; �
‐ Criar mecanismos sistemáticos de monitorização dos processos e impulsionando a mudança que se impõe à melhoria dos resultados escolares, através de uma intervenção mais efetiva das lideranças.
‐ Consolidar o processo de autoavaliação de forma a atingir‐
dos docentes nas áreas curriculares prioritárias; ‐ Generalização do uso de estratégias de diferenciação pedagógica e utilização de metodologias de ensino diversificadas, aumentando o interesse e o envolvimento dos alunos em aprendizagens ativas e significativas; ‐ Participação e subsidiariedade das lideranças intermédias na tomada de decisões e na implementação de ações, contribuindo para a continuidade do progresso e para a melhoria do Agrupamento, na prestação de um serviço educativo de reconhecida qualidade; ‐ Continuidade do projeto de autoavaliação e implementação do respetivo plano de melhoria, de modo a dar sustentabilidade e a permitir o enfoque estratégico da ação educativa nas áreas prioritárias, com impacto nas aprendizagens e nos resultados.
se a sustentabilidade do progresso do Agrupamento. �
PARCERIAS Camara Municipal de Lisboa Juntas de Freguesia Penha de França, Beato, Marvila e Areeiro Paróquia Espirito Santo Médicos do Mundo Instituto de Educação Instituto de Psicologia Aplicada Associação Medias Formação Psiprograma C.R.I (Centro de Recursos para a Inclusão) Externato Zazzo Lápsis Psilexis Repetição e Diferenças Santa Casa da Misericórdia CPCJ (Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Risco) Instituto de Reinserção Social Programa Escolas: 1.Há escolas no bairro; 2. Sementes a Crescer; 3. Espaço Jovem na Qta. do Lavrador Lápsis Hospital Dona Estefânia Centros de Saúde da Alameda e São João Clinica do Parque
Fundação Calouste Gulbenkian; Câmara Municipal de Lisboa; Instituto Padre António Vieira; GEBALIS; Centro Social e paroquial de Nª Srª de Fátima; Junta de Freguesia das Avenidas Novas; Junta de Freguesia de Campolide; Programa Escolhas – Associação Viver Campolide; Chapitô; Instituto de Educação/Universidade de Lisboa; Universidade Nova; ISCTE; Universidade Lusíada; Universidade Lusófona; CERCI Lisboa; Associação Jorge Pina; Fundação Agha Khan; GRACE Estabelecimento Prisional de Lisboa.
CML; Junta de Freguesia de Penha de França; Junta de Freguesia de São Vicente; SCML; CPCJ; Escola Segura; RBE; Cerci Lisboa; Farmácia Estácio; CAOJ; ACA; Associação de Pais e Encarregados de Educação; Instituto de Educação/Universidade de Lisboa; Associação de Antigos Alunos; Comissões Sociais de Freguesia.
Espaço “Aluno +”
Breve descrição:
Espaço de apoio à melhoria das aprendizagens nas diferentes áreas curriculares.
Tem como objetivo:
1. Orientar e apoiar na adoção de métodos de trabalho e na realização de tarefas escolares individualmente, interpares e em pequeno grupo.
2. Esclarecer dúvidas sobre assuntos já abordados nas aulas e revisão de matérias estudadas, nomeadamente para preparação de testes.
Metas do Plano de Melhoria TEIP:
1. 20% Dos alunos propostos frequenta o espaço
2. 10% Dos alunos que frequentam o espaço obtém sucesso na disciplina em que são apoiados
Parâmetros:
1. Assiduidade
2. Pontualidade
3. Participação
4. Emprenho
5. Progressão
Instrumentos de Avaliação da ação
Denominação do Instrumento
Breve descrição
Efeito do instrumento
na ação
Responsável
Ficha de Autorização
Nesta ficha deve constar a autorização dos E.E e respetiva assinatura. É este documento que legitima a sinalização do aluno
Apuramento de dados
D.T
Ficha de Autorização por Turma
Nesta ficha deve constar o nome dos alunos sinalizados e as disciplinas nas quais terão acompanhamento
Apuramento de dados
D.T
Grelha de Relatório de Apoio
(TEIP)
Neste instrumento deve constar a avaliação do aluno integrado no espaço nos respetivos parâmetros
Avaliação
D.T
Ficha de Avaliação da ação pelos destinatários
Este instrumentos tem como propósito apurar a avaliação do projeto pelos alunos
Avaliação
Alunos
Ficha de Autorização:
Ficha de Autorização por turma
Grelha de Relatório de Apoio
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DAS OLAIAS Ano letivo 201__/201__
Ficha de avaliação da atividade (pelos destinatários)
Identificação da atividade:
Espaço Aluno Mais Disciplina ___________________________
Data de realização: ___º período
Nº
Ano/Turma
(Aluno proposto ou não proposto)
Domínios a avaliar Avaliação da atividade:
Como me apoiaram a:
(assinala e avalia apenas os apoios que
recebeste)
Esclarecer dúvidas
Rever os conteúdos lecionados
Organizar materiais de estudo (caderno diário,
apontamentos …)
Realizar trabalhos de grupo ou individuais (de
casa, relatórios, outros)
Organizar métodos de trabalho e de estudo
(resumos, sublinhado, esquemas …)
Trabalhar com outros colegas
Como me ajudou a melhorar a avaliação na disciplina.
Como me senti nas sess
(NO – Não ocorreu; 1 – Muito fraco; 2 – Insuficiente; 3 – Suficiente; 4 – Bom; 5 – Muito bom)
Nas atividades realizadas, o que poderia ser diferente? _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Obrigado pela colaboração! O RESPONSÁVEL: _______________________________ Data: _______/________/________ NOTAS: Depois dos alunos preencherem, no final de cada período, o professor deverá colocar as fichas no dossier próprio (Espaço Aluno Mais – Avaliação) que se encontra no armário com portas, na sala de professores.
Nome: Tipo de frequência
Espaço Aluno + - Proposta de Instrumento
ESCOLA E. B. 2, 3 DAS OLAIAS
ANO LETIVO 2014/2015
Registo do Aproveitamento
Nome: Cátia Soares
Disciplinas
Matemática
Inglês
Teste de Diagnóstico
13.3 Valores
10.2 Valores
Disciplina: Matemática
Testes
8.9
9.8
11.0
12.3
13.5
12.2
12.1
13.7
12.7
Nota final de Período (1º; 2º; 3º)
3
3
4
Disciplina: Inglês
Testes
10.2
9.7
12.0
12.1
12.5
12.4
11.1
10.7
12.0
Nota final de Período (1º; 2º; 3º)
3
3
3
Disciplina:
Testes
Nota final de Período (1º; 2º; 3º)
Disciplina:
Testes
Nota final de Período (1º; 2º; 3º)
Disciplina:
Testes
Nota final de Período (1º; 2º; 3º)
Espaço Aluno + - Proposta de Instrumento
ESCOLA E. B. 2, 3 DAS OLAIAS
ANO LETIVO 2014/2015
Registo da Assiduidade
Presenças: Disciplina: Matemática
Out P A P P Nov P P P P Dez A P P P Jan P P P P Fev A A P P Mar P P P P Abr P P P P Mai A P A A
Disciplina: Inglês
Out P A P P Nov P P P P Dez A P P P Jan P P P P Fev A A P P Mar P P P P Abr P P P P Mai A P A A
Disciplina:
Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai
Disciplina:
Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai
A – Ausente ; P - Presente
ApresentaçãodaAção–TUTORIA
Brevedescrição: Esta ação tem como objetivo usufruir da proximidade inerente na relação aluno- Diretor de Turma, para que, num espaço de tempo semanal, o aluno possa desenvolver/atingir parâmetros junto do seu DT. Tem como objetivo:
1. Ouvir os alunos. 2. Estimular a reflexão sobre comportamentos e atitudes 3. Implicar os alunos na resolução de problemas pessoais e da turma 4. Prevenir comportamentos disruptivos 5. Contribuir para o sucesso dos alunos
MetasdoPlanodeMelhoriaTEIP: 50% dos alunos melhora um parâmetro; 30% dos alunos melhora dois parâmetros;
Regrasbásicas: Cada Diretor de Turma sinalizará um máximo de oito alunos que considera apropriados para
tirar benefício deste acompanhamento Outros alunos que revelem necessidade de acompanhamento após esta sinalização, deverão
ser acompanhados. O seu acompanhamento não terá efeitos na avaliação da ação devido a ausência de dados iniciais sobre o mesmo.
AtividadesDesenvolvidas Encontro individual ou grupal para o acompanhamento dos alunos (os EE podem ser
incluídos neste encontro se o DT considerar oportuno) Organização de materiais escolares Desenvolvimento de competências comunicativas e sociais
Parâmetros: 1. Assiduidade e Pontualidade 2. Comportamento 3.Apoio às Aprendizagens
InstrumentosdasEscola: Denominação do Instrumento
Breve descrição
Efeito do instrumento na ação
Responsável
Grelha de Registo de Atitudes nas aulas
Nesta ficha, ficam registadas as presenças entre outras informações pertinentes ao acompanhamento do aluno
Reflexão e melhoria da ação
D.T
Ficha de Avaliação pelos Destinatários
Esta ficha deverá ser preenchida pelo aluno. Este, deve refletir sobre o seu progresso e autoavaliar a sua conquista de parâmetros no âmbito do ação
Avaliação
Aluno
Grelha de Monotorização da tutoria
Nesta ficha deverá constar os resultados dos alunos, por turma, face aos parâmetros atingidos
Avaliação
D.T
“Critérios de Sucesso”
Nesta ficha deve se apresentar os dados e proceder ao seu tratamento para responder diretamente à metas de sucesso do Plano de Melhoria
Tratamento de dados e Avaliação
Diretores de Turma
Grelha Final Global Trimestral
Nesta ficha deve fazer o sumário de todos os dados e apresentar os resultados finais do ação
Tratamento de dados e Avaliação
Técnica estagiária
Relatório Final
Este relatório deve apresentar reflexão sobre o decorrer do ação, os seus dados principais e conclusões diretamente relacionadas com as metas estabelecidas
Divulgação de Resultados
Técnica/Coordenadoras dos D.T
Instrumentos sugeridos: Denominação do Instrumento
Breve descrição Finalidade oo Instrumentos no Projete
Responsável
Ficha de Sumário (por aluno)
Nesta ficha deve constar os sumários de cada sessão, aquilo que foi trabalho com o aluno e em que parâmetro se insere
Reflexão e melhoria do ação
D.T
Ficha de Avaliação pelos destinatários
Esta ficha consiste nos questionários entregues aos alunos
Avaliação
Alunos
Ficha de Avaliação do D.T
Nesta ficha os D.T procedem à avaliação dos alunos face aos parâmetros
Reflexão e Avaliação
D.T
Grelha de Final com os resultados
Nesta ficha ficam apresentados e tratados os dados provenientes do instrumento anterior
Tratamento de dados e Avaliação
Técnica estagiária
Relatório de Avaliação
O relatório deve apresentar dados e toda a descrição relevante para a avaliação e melhoria do ação
Reflexão e melhoria do ação
Técnica estagiária
Tutoria do Diretor de Turma
ESCOLA E. B. 2, 3 DAS OLAIAS ANO LETIVO 2014/2015
REGISTO DO SUMÁRIO DAS SESSÕES Nome do Aluno:_____________________________________________________ Nº_____ ANO/TURMA:____
Período _______
Data SUMÁRIO Parâmetro
onde se enquadra
O (A) Diretor (a) de Turma O (A) Aluno (a) _____________________ _______________
Tutoria do Diretor de Turma
ESCOLA E. B. 2, 3 DAS OLAIAS ANO LETIVO 2014/2015
FICHA DE AUTO- AVALIAÇÃO DO ALUNO
Nome do Aluno:_______________________________________________ Nº:________ ANO/TURMA________
Período: _______
Preenche a seguinte tabela numa escala de 1 a 4 1 – Não ajudou; 2- Ajudou pouco; 3 - Ajudou; 4 - Ajudou muito
Domínios a Avaliar Classificação
1 2 3 4
Parâmetro 1 - Assiduidade
A tutoria ajudou-me a melhorar a minha assiduidade
A tutoria ajudou-me a melhorar a minha pontualidade
Parâmetro 2 - Comportamento
A tutoria ajudou-me a criar hábitos de boa educação para com os meus colegas, professores e assistentes
A tutoria ajudou-me a perceber o impacto do meu comportamento no meu percurso escolar
Parâmetro 3 -
Tarefas
A tutoria teve um impacto positivo no meu aproveitamento escolar.
Sugestões ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Tutoria do Diretor de Turma
ESCOLA E. B. 2, 3 DAS OLAIAS
ANO LETIVO 2014/2015 FICHA DE AVALIAÇÃO DO DIRETOR DE TURMA
Nome do Aluno:_______________________________________________ Nº:________ ANO/TURMA________
Período: _______
DIAGNÓSTICO – PARAMETROS Assiduidade e Pontualidade Atingir Melhorar Manter
Comportamento Atingir Melhorar Manter
Apoio às Aprendizagens Atingir Melhorar Manter
Descrição do Caso:
AVALIAÇÃO 1. Assiduidade e Pontualidade Não Atingiu
Atingiu Parcialmente
Atingiu
2. Comportamento Não Atingiu
Atingiu Parcialmente
Atingiu
1. Apoio às Aprendizagens Não Atingiu
Atingiu Parcialmente
Atingiu
Estratégias utilizadas Conversa Informal
Acompanhamento Escolar
Reunião com o E.E
Medidas Corretivas
Recurso a Serviços G.A.A.F S.P.O Mediador de
Conflitos Outros
Observações:
Diretor (a) de Turma:_______________
Tutoria do Diretor de Turma
ANO/TURMA______
Período: ________
Nome do Aluno
Atingiu 1 Parâmetro
Atingiu pelo menos 2 Parâmetros
Afonso Caetano
- Atingiu
Isabel Martins
Atingiu Parcialmente Atingiu Parcialmente
Maria Oliveira
- -
Etc
Observações: ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________
ESCOLA E. B. 2, 3 DAS OLAIAS
ANO LETIVO 2014/2015 GRELHA DE DADOS POR TURMA
Tutoria do Diretor de Turma
ESCOLA E. B. 2, 3 DAS OLAIAS ANO LETIVO 2014/2015
GRELHA DE DADOS FINAL
Ano/Turm
a
Nº de
Acompanhamentos realizados
Nº de Alunos que atingiu1 parâmetro
1ª Meta
Nº de acompanham
entos realizados
para a obtenção de 2 Parâmetros
Nº de
alunos que atinge dois parâmetros
2ª
Meta
1º Períod
o
5º A 4 2 2 50% 5ºB 5ºC 5ºD 5ºE
TOTAL 7ºA 7ºB 7ºC 7ºD
TOTAL TOTAIS
2º Períod
o
5º A 5ºB 5ºD 5ºE
TOTAL 7ºA 7ºB 7ºC 7ºD
TOTAL TOTAIS
3º Períod
o
5ºA 5ºB 5ºC 5ºD 5ºE
TOTAL 7ºA 7ºB 7ºC 7ºD
TOTAL TOTAIS
Tutoria do Diretor de Turma
RELATÓRIO FINAL GLOBAL