Diário de Bordo - ULisboaDiário de Bordo Ano letivo 2014/2015 caso para ajudar noutras coisas que...

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Diário de Bordo Ano letivo 2014/2015 Dados Gerais: Mestrado em Ciências da Educação na área de Administração Educacional Aluna: Erica Fabíola Côrte da Lomba Orientadora: Prof. Marta Almeida Local de Estágio: AE O Duração: ano letivo 2014/2015 Diário de Bordo 1 de Agosto 2014 – 1ª Reunião na escola Pode se considerar que o ponto de partida, que oficializa o início do estágio, foi a primeira reunião que tive na escola das Olaias. Tendo me sido facultado o contacto da Coordenadora do programa TEIP, a Dra. Luísa de Castro, foi por email que foi agendada a reunião. Ao chegar à escola fui informada que a Dra. Luísa, devido a problemas de saúde, não poderia comparecer. Reunime então com a Dra. AP, que é a coordenadora dos alunos e responsável do 2 e 3º ciclo no agrupamento. A reunião tinha como principal propósito a minha apresentação à Coordenadora, e outros membros da Administração da Escola que fosse possível. Queria ter a oportunidade de falar um pouco de mim, e dos meus objetivos com o estágio. Baseandome no meu anteprojeto, desenvolvido na cadeira de Metodologias de Investigação, expliquei que tinha como objetivo caracterizar o trabalho do gestor. Foime respondido que as oportunidades de realmente acompanhar o gestor, não seriam muitas, pelo que iria ser um obstáculo se eu quisesse manter o tema. Foi me proposto acompanhar e integrar a equipa TEIP, direcionando mais o meu trabalho para a avaliação. A equipa TEIP, conta com uma psicólogo, uma animadora sociocultural e uma assistente social. Eu gostei da sugestão, até porque, sempre que pude, escolhi a “Avaliação” como cadeira opcional no meu mestrado de administração. Outros assuntos foram abordados na reunião, alusivos a horários e início do estágio, mas nada ficou certo, porque a Dra. AP não queria decidir nada de definitivo comigo sem a Dra. Luísa presente. Informeia das minhas preferências, e combinámos que a voltaria a contactar mais perto do mês de Setembro. 8 de Setembro – 2ª Reunião na escola Como combinado, no início do mês de Setembro, voltei a contactar a Dra. Luísa, tendo sido marcada a segunda reunião no dia 8 de Setembro. Nesta reunião pude acertar o meu horário. Tinha pedido para que o meu horário cobrisse a parte da manha, até pouco mais da hora de almoço. A Dra. Luísa aconselhoume a estar mais presenta na parte da tarde, principalmente final da tarde que é quando as equipas podem discutir ideias e refletir. De manha e durante a tarde estão todos muito ocupados com os alunos e suas respetivas tarefas, podia não ser muito proveitoso para mim. Tendo o horário sempre alguma flexibilidade, aceitei a sugestão, tentando ao máximo estar presente no final da tarde. A melhor maneira de começar o estágio é conhecendo a escola, seus problemas, pontos fortes, e planos para este ano letivo. A Dra. Luísa, já consciente de tal, veio para a reunião com um conjunto de papéis para me dar. Foi entregue o plano de melhoria (PM), que julgo estar associado na íntegra ao Programa TEIP. Para melhor conhecer a escola, achei fundamental

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Diário de Bordo 

Ano letivo 2014/2015 

 Dados Gerais: 

Mestrado em Ciências da Educação na área de Administração Educacional 

Aluna: Erica Fabíola Côrte da Lomba 

Orientadora: Prof. Marta Almeida 

Local de Estágio: AE O 

Duração: ano letivo 2014/2015 

Diário de Bordo 

1 de Agosto 2014 – 1ª Reunião na escola 

Pode  se  considerar que o ponto de partida, que oficializa o  início do estágio,  foi a primeira reunião que tive na escola das Olaias. Tendo me sido facultado o contacto da Coordenadora do programa TEIP, a Dra. Luísa de Castro, foi por e‐mail que foi agendada a reunião. Ao chegar à escola fui informada que a Dra. Luísa, devido a problemas de saúde, não poderia comparecer. Reuni‐me então com a Dra. AP, que é a coordenadora dos alunos e responsável do 2 e 3º ciclo no  agrupamento.  A  reunião  tinha  como  principal  propósito  a  minha  apresentação  à Coordenadora, e outros membros da Administração da Escola que fosse possível. Queria ter a oportunidade de falar um pouco de mim, e dos meus objetivos com o estágio. Baseando‐me no meu anteprojeto, desenvolvido na cadeira de Metodologias de Investigação, expliquei que tinha  como  objetivo  caracterizar  o  trabalho  do  gestor.  Foi‐me  respondido  que  as oportunidades de  realmente acompanhar o gestor, não  seriam muitas, pelo que  iria  ser um obstáculo  se eu quisesse manter o  tema.  Foi me proposto acompanhar e  integrar a equipa TEIP,  direcionando mais  o meu  trabalho  para  a  avaliação.  A  equipa  TEIP,  conta  com  uma psicólogo, uma  animadora  sociocultural  e uma  assistente  social.  Eu  gostei da  sugestão,  até porque, sempre que pude, escolhi a “Avaliação” como cadeira opcional no meu mestrado de administração. Outros assuntos  foram abordados na  reunião, alusivos a horários e  início do estágio, mas nada ficou certo, porque a Dra. AP não queria decidir nada de definitivo comigo sem a Dra. Luísa presente. Informei‐a das minhas preferências, e combinámos que a voltaria a contactar mais perto do mês de Setembro. 

8 de Setembro – 2ª Reunião na escola 

Como combinado, no  início do mês de Setembro, voltei a contactar a Dra. Luísa,  tendo sido marcada a segunda reunião no dia 8 de Setembro. Nesta reunião pude acertar o meu horário. Tinha pedido para que o meu horário cobrisse a parte da manha, até pouco mais da hora de almoço. A Dra. Luísa aconselhou‐me a estar mais presenta na parte da tarde, principalmente final da tarde que é quando as equipas podem discutir ideias e refletir. De manha e durante a tarde  estão  todos muito  ocupados  com  os  alunos  e  suas  respetivas  tarefas,  podia  não  ser muito proveitoso para mim. Tendo o horário sempre alguma flexibilidade, aceitei a sugestão, tentando ao máximo estar presente no final da tarde.  

A melhor maneira de começar o estágio é conhecendo a escola, seus problemas, pontos fortes, e planos para este ano  letivo. A Dra. Luísa,  já consciente de tal, veio para a reunião com um conjunto  de  papéis  para me  dar.  Foi  entregue  o  plano  de melhoria  (PM),  que  julgo  estar associado  na  íntegra  ao  Programa  TEIP.  Para melhor  conhecer  a  escola,  achei  fundamental 

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Diário de Bordo 

Ano letivo 2014/2015 

 pedir o plano educativo (PE). No fim, no seguimento desta reunião foram me entregues, via e‐mail, os seguintes documentos: 

Plano  de  melhoria  2013/2014  (no  âmbito  do  programa  TEIP)  –  este  documento consiste num quadro onde se apresenta o plano de ação da escola. Neste documento estão especificados os “eixos” de ação, objetivos, público‐alvo, recursos, entre outras alíneas. 

Plano Educativo da Escola Básica 2, 3 das Olaias 

Relatório T.E.I.P – com informações alusivas aos resultados da escola 

Relatório  e  Balanço  Anual  das  Atividades  T.E.I.P  ‐  com  informações  centradas  no sucesso do plano de ação criado no âmbito do programa TEIP. 

Com  a  leitura  destes  documentos,  pude  perceber melhor  a  escola  que  ia  integrar.  Fiquei particularmente bem  impressionada  com  a organização da escola, porque de outros planos educativos  que  estudei  no mestrado,  todos  eles  eram  dotados  de  erros,  alguns  graves,  no entanto  o  plano  educativo  desta  escola  estava  muito  superior  em  qualidade.  Com  estes documentos, considero que dei inicio à fase de caracterização do local de estágio. 

Mais  acrescento,  que  foi  também  uma  oportunidade  de  ir  conhecendo mais membros  da organização, visto que a Dra.  Luísa, muito  simpaticamente,  fez questão de me apresentar a toda  a  gente  com  quem  nos  cruzávamos.  Ficou  combinado  no  final  da  reunião,  que mal  a equipa TEIP esteja colocada eu posso dar início ao meu estágio numa versão mais participativa do mesmo. Se nada me fosse dito no passar dos dias, deveria contactar para pedir novidades. 

17 de Setembro de 2014 – Reunião com o professor Luís Carvalho 

Neste  dia,  estava  agendada  uma  reunião  que  inaugurava,  de  certo modo,  o  início  do  ano letivo.  Foi  nesta  reunião  que  todos  os  alunos  do Mestrado  em  Administração  Educacional puderam ficar a saber qual seria o seu orientador na elaboração do relatório de estágio. Fiquei a  saber  que  a minha  orientadora  é  a  Prof. Marta  Almeida,  facto  que  eu  já  desconfiava.  A reunião  serviu  também  para  analisar  a  estrutura  do  relatório  de  estágio,  no  qual  estão especificadas  as  datas  de  entrega  para  cada  fase  do  mesmo.  Além  destas  divulgações principais,  foi uma  reunião onde  foi possível  esclarecer  algumas dúvidas  em  geral.  Fiquei  a saber que o estágio deve  respeitar um mínimo e máximo de 15 a 20horas semanais,  limites que pretendo respeitar. 

Neste mesmo  dia, mandei  um  e‐mail  à  Dra.  Luísa,  para  informar  que  a minha  leitura  dos documentos  estava  a  correr  bem,  e  para  saber  se  já  foram  feitas  as  colocações.  Foi‐me respondido  no  próprio  dia  que  não.  Por  esta  altura,  comecei  a  ficar  triste  porque  queria começar o meu estágio e conhecer a equipa TEIP. 

24 de Setembro de 2014 ‐  Reunião com a Orientadora 

Sabendo a orientadora que me vai acompanhar, a primeira coisa que fiz foi enviar um e‐mail para  combinar  um  encontro,  seja  entre mim  e  a  orientadora  ou  de  grupo,  com  as minhas colegas. A professora informou‐nos da melhor data para o mesmo, ao mesmo tempo que nos desejou a melhor sorte nesta etapa da nossa vida e enviou um conjunto de textos que nos irão ajudar no nosso estudo. 

Na reunião, pudemos as três dizer, em poucas palavras, o ponto de situação perante a nossa escola. O meu infelizmente não é o melhor, porque estou cheia de vontade de começar e sem as colocações da equipa TEIP, a minha integração na vida da escola não é tao fácil. No entanto, cheguei a um ponto que não devo esperar mais, e devo fazer presença na escola, em ultimo 

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Diário de Bordo 

Ano letivo 2014/2015 

 caso para ajudar noutras coisas que sejam precisas e continuar a dar‐me a conhecer. Foi esta a conclusão a que cheguei em conversas na reunião. A professora Marta, confortou‐nos dizendo que  no  início  é  normal  sentir  este  desemparo.  Outras  dúvidas  foram  tiradas,  pelo  que  a reunião foi curtinha, mas correu bastante bem. 

25 de Setembro de 2014 

Tal como  referido anteriormente, mandei um e‐mail à Dra. Luísa, anunciando a minha  ida à escola,  sendo  que, mesmo  sem  equipa  dispunha‐me  a  participar  e  apoiar  noutro  tipo  de tarefas. A Dra. Luísa em resposta ao meu e‐mail, disse para aguardar pela colocação da equipa T.E.I.P,  sendo que  só assentia a minha  ida à escola nesse contexto. Sem uma certeza  face à data  em  que  realmente  terá  início  ao  meu  estágio,  aprofundei  as  minhas  leituras  dos documentos que me foram facultados, criando os meus apontamentos sobre a escola. Tentei também  dar  inicio  à  caracterização  da  Escola,  recorrendo  essencialmente  às  informações disponíveis no Plano Educativo. 

25 de Setembro de 2014 – Conhecer a escola e o MC L 

Após muita ânsia, e e‐mails enviados no sentido de dar finalmente um início ao estágio, deu‐se a derradeira reunião que marcou efetivamente o início do meu estágio. A Dra. Luísa reformou‐se,  a  partir  daí  comecei  a  contactar  a  Dra.  M  que  é  a  nova  coordenadora  T.E.I.P  do Agrupamento de escolas das O. Olhando para trás, percebo que o meu erro foi ter esperado pela  equipa  TEIP  estar  colocada.  Hoje,  na  escola,  ouvi  entre  professores  e  assistentes operacionais q esta situação é normal, só no início de Novembro é que todos os professores e técnicos estão colocados e as ações do programa TEIP arrancam. Se esperasse até Novembro grande parte do meu estágio seria perdida.  

A reunião contou com a Dra. M, a coordenadora TEIP, e o Mediador de Conflitos L (MC L), que é a  figura principal no  trabalho associado ao  combate à  indisciplina. A Dra. AP,  também  se juntou a nós em algumas partes da reunião. Foi uma oportunidade para falar sobre os meus interesses na escola, pude expor uma lista de “hipóteses de estágio” criada por mim com base no  estudo que  fiz  sobre os documentos  estruturantes do  agrupamento. Das  sete hipóteses enunciadas  na  minha  lista,  as  primeiras  três  foram  bem  aceites,  não  fazendo  sentido apresentar as restantes até porque as tinha organizado por ordem de preferência. Em primeiro lugar,  tinha chamado a minha atenção a ação de Coadjuvação Comportamental, gerida pelo MC  L.  Percebi  na  reunião  que  esta  ação  consiste  no  acompanhamento  de  aulas,  onde  a indisciplina  se  revela  maior,  usualmente  as  aulas  de  teor  mais  prático,  por  um  segundo professor. Este professor deverá  fazer um  controlo da ordem da  sala,  advertindo os  alunos com mau comportamento,  levando‐os consigo para o Gabinete de Disciplina se necessário. É uma  forma  do  professor  titular  não  ter  de  estar  constantemente  a  interromper  a  aula, podendo assim, dar a matéria com maior facilidade e rapidez. Esta ação, mostrou resultados muito bons, havendo  já este ano professores a “requisitar” este segundo professor  (a maior parte das  vezes o  segundo professor  acaba por  ser o MC  L). A minha  segunda hipótese de estágio consistia numa simples vontade de  integrar o gabinete da disciplina (GD) e apoiar no seu dia‐a‐dia em geral, que também foi muito bem aceite. Durante a reunião foi‐me explicado um pouco melhor  a  sua  dinâmica  em que os  alunos  são  encaminhados para  esse  gabinete diariamente, com tarefas‐castigo, como cópias para fazer. Devem também relatar por escrito o motivo pela qual foram encaminhados para o gabinete, e o que pensam fazer para remediar os seus  atos. Há  uma  lista‐horário  de  professores  para,  durante  o  seu  horário  extracurricular, assumirem o GD. Pude também ver as fichas (chamadas também,  instrumentos de avaliação) que  possibilitam  exercer  as  dinâmicas  próprias  desta  ação.  A minha  terceira  hipóteses  de estágio era apoiar o MC L em outra ação gerida por ele, o “Crescer +”. Durante a reunião, pude 

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Diário de Bordo 

Ano letivo 2014/2015 

 entender  melhor  em  que  consiste  esta  ação.  Consiste  num  acompanhamento  de  alunos chumbados e desmotivados que, segundo o Estado não devem deixar de frequentar a escola. Por acompanhamento entende‐se a disposição de aulas a estes alunos, aulas que permitem a desenvolvimento de  aptidões  sociais que  revelaram não  ter,  a  reflexão no  seu percurso de vida, e um acompanhamento  leve das principais disciplinas para que os alunos continuem a aprender.  É  uma  oferta  flexível,  que  se  irá  adaptar  todos  os  anos  ao  grupo  de  alunos  que chumba a meio do ano letivo. Apesar da ausência de notas, desmotivadora para os alunos que continuam a ir à escola, há um forte interesse para os encarregados de educação (EE) para que estes alunos participem nesta ação. Só continuando alunos  inscritos na escola os EE poderão aceder a  todos os abonos associados ao  facto de  terem  filhos com  idade correspondente ao ensino obrigatório.  

De uma  forma geral,  foi uma oportunidade de ouvir na boca de quem é a coordenadora do programa e quem trabalha no terreno (MC L) tudo aquilo que li acerca dos problemas e pontos fortes  da  escola.  Em  poucas  palavras  posso  concluir  que  foi  uma  reunião  muito  rica  e proveitosa.  Em  termos  práticos,  a  coordenadora  convidou‐me  a  assistir  a  uma  reunião  de apresentação  do  programa  TEIP,  nomeadamente  de  três  ações  associadas  ao  combate  à indisciplina.  A  reunião  terá  início  na  próxima  4ª  feira  (dois  dias  depois  da  reunião).  Ficou inclusive em aberto, a hipótese de eu ajudar o MC L na organização dessa apresentação, sendo que esta está a seu cargo. Na próxima 5ª feira o GD inicia a sua atividade, o que significa que esta é sem dúvida uma semana marcadas com vários “inícios”. 

Seguidamente o MC L foi‐me apresentar a escola, nomeadamente a sala do GD, que era uma sala que eu precisava conhecer. Mal ficamos sozinhos convidou‐me para trata‐lo por tu, o que me  deixou mais  a  vontade  na  sua  companhia.  Durante  esse  percurso muitas  informações foram  transmitidas  acerca  da  dinâmica  da  escola,  problemas  com  os  alunos,  funcionários foram  apresentados  a  todo  o momento,  e  foi  feito  um  esforço  de  todos  para me  deixar  a vontade naquele espaço. No  fim, sentei‐me um pouco a  frente do computador com o MC L para ver como este tem organizado as  informações necessárias para a reunião/apresentação do programa TEIP. Outros documentos foram mostrados. Combinei com o MC L que iria fazer a apresentação por ele no programa prezzi, que este já tinha ouvido falar. No dia seguinte, seria esse o meu principal objetivo.  

14 de Outubro – 1º dia, preparação da apresentação 

O  primeiro  dia  de  estágio  foi  centrado  na  reunião  de  quarta‐feira  que  exigia  alguma preparação. Como referido anteriormente, esta reunião tinha como propósito apresentar aos docentes interessados (com horário não letivo a exercer na escola) as ações do PM associadas ao Eixo 2 “Prevenção do abandono escolar, absentismo e  indisciplina”,  fazendo um pequeno preambulo  com  a  exposição  dos  principais  objetivos  do  programa  TEIP.  As  ações  são: “Crescer+”, Gabinete da Disciplina e Coadjuvação Comportamental. O MC  L  ficou de passar dados entregues em Word pela Dra. M para PowerPoint. Eu sugeri passar esses dados para o programa prezzi, por achar ser uma plataforma de exposição de  ideias mais atrativa. O MC L aceitou a minha sugestão, apesar de ter continuado a fazer os PowerPoint durante a tarde. À medida  que  ia  fazendo  as  suas  tabelas  ia‐me  perguntando  algumas  coisas  e  desabafando outras que  julgava estarem mal. O combinado era eu fazer a apresentação, e se ele gostasse iria  usar  senão,  não  teria  qualquer  efeito.  Independentemente  desse  fato,  foi  produtivo trabalhar  a  seu  lado.  No  decorrer  da  tarde  pude  conhecer  mais  alguns  professores  e funcionários que passavam. O meu local de trabalho foi e será, a sala dos professores. 

15 de Outubro – Apresentação do programa TEIP e suas 3 ações 

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Diário de Bordo 

Ano letivo 2014/2015 

 Garantindo que, neste diário, serão referidos os aspetos mais relevantes no meu percurso de estágio, posso referir que neste dia tive a oportunidade de reunir com a Dra. M, com o MC L e com a prof. ML (também coordenadora pedagógica e dos Diretores de turma) para discutir a apresentação,  isto é, dar uns últimos reparos. Senti da parte da Dra. M um grande  interesse por ouvir “perspetivas” de fora ou seja, da minha parte, senti que a minha palavra foi muito bem aceite. Após essa reunião, sentei me com o MC L para rever os procedimentos do GD, do qual pretendo integrar, enquanto ele acertava o PowerPoint fomos sempre trocando ideias, o que me permitiu perceber plenamente a dinâmica do GD e sentir‐me ao mesmo tempo útil e estimada pela escola.  

A reunião foi sem dúvida um momento importante a nível de informações que pude apreender da  dinâmica  da  escola,  problemas  e  preocupações  sentidas.  Esperavam‐se  26  professores, apenas  compareceram  18.  Eu  interpreto  deste  fato  que  os  professores  partilham  de  um sentimento de frustração e descrença sobre reuniões que abordem o que é o programa TEIP e as suas respetivas ações, como se tudo fosse dito mas pouca coisa muda efetivamente. Uma professora  inclusive  referiu que os  temas  abordados  são de  fato  importantes, mas perde o sentido  discutir  os  assuntos  quando  falta  tanta  gente,  porque  querendo mudar  atitudes  e alertar  para  factos,  tais  intenções  só  resultam  quando  todos  estão  presentes.  Outros problemas  relevantes  foram  levantados.  Por  exemplo,  detetei  que  existe  uma  certa desorganização no  trabalho dos professores com a criação da plataforma “inovar”. Segundo percebi,  esta  plataforma  funciona  para  diversos  fins,  desde  escrever  sumários,  a  relatar ocorrências de disciplinas entre outros. Alguns professores funcionam bem dando uso a essa plataforma outros nem tanto, uns percebem e dominam‐na, outros tem algumas duvidas não a utilizando em pleno. É consensual que se deve acabar com a “papelada”, mas é preciso que todos saibam funcionar com a plataforma de forma a uniformizar o trabalho do corpo docente. Outro problema, este de maior dimensão, é a sobrecarga da Direção, pois enquanto as ações de  combate  à  indisciplina  não  arrancam,  nomeadamente  o  GD  e  a  Coadjuvação Comportamental, os professores e funcionários têm recorrido à Direção para resolver conflitos de pequena dimensão. Esta situação impede a Direção de exercer os seus trabalhos habituais, ficando  sobrecarregada.  A  Dra.  M  inclusive  partilhou  um  exemplo  representativo  deste exagero ao contar que foi pessoalmente chamada a uma sala de aula apenas porque o aluno não tinha a caderneta assinada. Outro problema levantado diz respeito à ação de Coadjuvação Comportamental. Um  professor,  assumidamente  contra  esta  ação,  afirmou  que  esta  tarefa diminui  o  papel  do  professor. Mais  acrescentou,  que  é  uma  tarefa  com  poucos  resultados, porque  mesmo  erradicando  a  indisciplina  as  aulas  mantêm‐se  ineficazes,  com  os  alunos indisciplinados presentes e sem perturbar, mas a assumir uma postura apática perante a aula. Comentei esta crítica com o MC L no fim da reunião, pelo que ele me esclareceu, que sendo uma  tarefa  degradante  para  um  professor  ou  não,  está  instituído  pelo  programa  TEIP,  os professores têm de desempenhar estas tarefas não‐educativas, logo mesmo que tivesse razão é algo que não se pode contornar. A Dra. M foi a principal oradora da reunião, eu queria ter falado com ela no final da mesma, mas esta estava visivelmente cansada, preferi mandar um e‐mail  ao  chagar  a  casa. No  e‐mail  em primeiro  lugar,  agradeci  toda  a hospitalidade que  ate agora  pude  sentir.  O  assunto  principal  era  expressar  a  minha  vontade  de  preencher  os “buracos” no horário do GD e para também, fazer coadjuvação. 

16 de Outubro – Nova proposta, o folheto 

Ao entrar na escola encontrei a Dra. M, que recebeu‐me com o sorriso e disse que concorda com  as  minhas  sugestões.  Não  tinha  nenhuma  tarefa  em  específico  para  fazer,  por  isso aproveitei  para  avançar  com  a  caracterização  da  escola.  O MC  L  pediu‐me  para  fazer  uns folhetos cujo  tema  são os procedimentos a  saber pelos professores que assumem o GD e o papel  de  professor  coadjuvante  na  ação  de  Coadjuvação  Comportamental. Uma  professora 

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Ano letivo 2014/2015 

 fez‐lhe esse pedido porque nem todos os professores dão importância a estas ações, e apenas conhecem instruções básicas. O número de ausências na reunião é também prova deste fato. Eu  aceitei  a  proposta,  naturalmente.  Foi  um  dia  marcado  por  inúmeras  interrupções, nomeadamente um aluno que quis atirar‐se de um muro, numa alegada tentativa de suicídio. Foi  no  calor  deste  sucedido  que  tive  oportunidade  de  conhecer  a  Assistente  social  do agrupamento  (AS M) pertencente ao GAAF  (Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família), sendo que esta após uma pequena conversa, apresentou‐me a sala do seu gabinete que até à data não conhecia. 

20 Outubro – Gabinete da Disciplina 

Após a  tarefa dos  folhetos, no dia  seguinte mal  cheguei, perguntei à Dra. M o que poderia fazer mais. A Dra. M disse‐me para criar com o MC L uma lista de regras para os alunos. Seria uma  síntese das  regras principais, que deveriam estar no ambiente de  trabalho de  todos os professores.  Por  outras  palavras,  servia  para  tirar  do  regulamento  interno,  que  é  um documento massudo as principais informações alusivas às regras dos alunos. O MC L já as tinha feito, eram 14  regras. Eu dei uma vista de olhos e alterei algumas coisas. No  fim  ficaram 11 regras e ele concordou com os meus ajustes.  Infelizmente é um  trabalho que  requer pouco tempo  e  esforço,  logo  não  foi  um  dia  muito  produtivo.  Dediquei  o  resto  do  tempo  à caracterização da organização. Durante  esta  fase  inicial,  a  caracterização  foi  sempre o meu trabalho para preencher os momentos parados. 

21 de Outubro – Gabinete da Disciplina 

Determinada a não ter outro dia tão “parado”, mal cheguei à escola fui para o GD, mesmo não tendo  uma  hora  atribuída  para  lá  estar.  Queria  aproveitar  para  observar  este  espaço  e familiarizar‐me  com os procedimentos, ao mesmo  tempo  conhecendo os obstáculos ao  seu bom funcionamento. Assim, não me iria surpreender tanto quando estivesse sozinha, servia de preparação. Tive azar, porque enquanto estive no Gabinete com a professora C (Professora de Ed. Tecnológica) não apareceu nenhum aluno. No entanto foi muito proveitoso, porque pude falar  com  ela,  ficando  a  conhecer  inúmeros  problemas  da  escola,  na  perspetiva  de  uma professora  com  40  anos  de  serviço,  sendo  30  desses  anos  na  escola  das  O.  Em  conversa, abordámos assuntos como, as carências a nível de material, e a falta de dinheiro em geral, os problemas associados às diferentes culturas dos alunos, as assistentes operacionais que nem sempre  estão  disponíveis  para  fazer  um  pouco  mais  do  que  lhes  compete,  tal  como  os professores,  entre  outros  problemas.  Toda  esta  experiencia,  beneficiada  por  esta  longa conversa  permitiu  que  eu  tivesse  um  conhecimento muito mais  alargado  e  fundamentado sobre o mal‐estar docente. Falo de uma professora de 62 anos, que pelo menos à terça‐feira tem  de  estar  7  horas  no  gabinete  para  completar  o  seu  horário  de  25  horas  por  semana. Assumir  o  GD  não  é  algo  que  os  professores  gostam,  muitos  tentam  conceber  projetos extracurriculares para fugir à atribuição de horas não letivas no mesmo. O GD em si, hoje não aparentou representar um momento proveitoso nem para o aluno, que apesar de refletir no seu  comportamento  apenas  faz  tarefas  como  cópias  ou  ditados,  nem  para  o  professor.  A reflexão é quase sempre forçada e falsa da parte do aluno. Todos os dias os alunos repetem frases nas fichas como “Pedir desculpa ao professor”, que não representam a verdade e não há ninguém que se preocupa em fazê‐las ser verdade. A quantidade de tempo que os alunos permanecem no GD não é propícia para uma verdadeira reflexão, pois é geralmente menos de meia hora. O GD, como ação TEIP,  é uma boa estratégia para o combate da indisciplina porque “protege”  as  aulas  dos  alunos  perturbadores.  Tem  também  a  vantagem  de  registar  toda  a indisciplina,  o  que  permite  o  estudo  deste  problema,  individualmente,  por  turma  e  numa escala mais alargada, a nível de escola (repare‐se que é um registo mesmo a nível de escola e não de agrupamento). Depois deste momento com a professora, estive com o MC L que me 

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 mostrou  o  processo  de  avaliação  do  P.I.E.F.  Pude  perceber  que  é  um  processo  de  alguma complexidade, o que contrapõe a ideia que me tem sido passada, nomeadamente de que este é um programa que ninguém acredita  ter valor e  impacto no sucesso dos alunos a nível das aprendizagens. Antes de me ir embora, voltei ainda ao Gabinete da Disciplina, onde pude ver dois alunos a  serem  repreendidos pelo  seu  comportamento. Percebi acima de  tudo, que as pessoas da escola envolvem‐se emocionalmente com casos específicos, pois alguns alunos têm graves problemas familiares. 

23 de Outubro de 2014 – Reunião com a orientadora, a professora Marta 

Neste dia não me dirigi à escola das O, fui reunir com a minha orientadora, a professora Marta. Foi a primeira vez que  tive oportunidade de  contar  como estavam a  ser os meus primeiros passos na escola. Queria que  antes que  se  fixassem  tarefas para mim, ou qualquer  tipo de rotina, que a professora aprovasse. Foram feitos alguns telefonemas antes desta reunião, em que a professora salientou que apesar de estar a  tudo a correr‐me bem, devia participar na avaliação do plano de melhoria TEIP. Deveria nas suas palavras “integrar a equipa de avaliação do agrupamento”. Passei essa ideia a coordenadora, a Dra. M, ao que me foi respondido que não existe tal coisa na escola como “equipa de avaliação”. Cada um vai avaliando o trabalho que lhe compete, sendo uma tarefa dispersa e partilhada no agrupamento. Tal declaração, só deu mais sentido à minha reunião com a professora Marta. 

Transmiti à professora, que estava a gostar muito destes meus primeiros dias, e que, por me sentir mais próxima dos professores, queria que o meu tema de estágio tivesse os professores como  agentes  principais.  Ao  dizer  professores  incluía  os  diretores  de  turma.  A  professora Marta, deu o ultimo empurrãozinho que  faltava para ter o tema afinado. Foi sugerido que o meu tema se focasse nos Diretores de turma (DT). Por fim, o tema assumiu‐se como: “ O papel dos Diretores de turma como estrutura intermédia de gestão de um AE TEIP”. Saliente‐se que, a reunião correu bastante bem. 

24 de Outubro de 2014 – Conversa com a Dra. M 

Após ter falado com a minha orientadora, quis transmitir as novidades à minha orientadora da organização de acolhimento, a Dra. M. A Dra. M. adorou a  ideia e disse que  tinha  todas as razões para me entusiasmar com o  tema, pois os DTs, são efetivamente uma peça essencial para  estreitar  o  laço  entre  a  administração,  alunos,  professores  e  famílias.  São  quem  deve acompanhar mais de perto o processo de alunos em risco, tendo um rol de responsabilidades específicas  só  para  eles,  responsabilidades  essas  que  devem  ser  geridas  juntamente  com  a função  de  professor.  Curioso  pensar  que  os  Diretores  de  turma,  além  de  terem  tantas responsabilidades assumem  também, e uma posição de vulnerabilidade muito  concreta que tende  para  um  envolvimento  emocional  com  os  problemas  dos  seus  alunos.  Igualmente curioso  pensar  que  são  professores  com  os  restantes  colegas,  e  apenas  duas  horas  estão estipuladas  para  o  serviço  de  “direção  de  turma”. Muitas  outras  ideias  foram  lançadas  no decorrer  desta  conversa,  que  também  correu muito  bem.  A  parte mais  importante  foi  o relembrar  um  outro  conselho  da  Dra.  Marta.  Segunda  a  mesma,  eu  deveria  não  fazer  a avaliação do PM todo, mas sim aproveitar o meu tema e  incidir apenar nas ações que dizem respeito aos DTs. Foi assim que encontrei pela primeira vez, uma proximidade entre o meu tema  e o  trabalho que pretendo desempenhar durante o meu  estágio profissional, que  vai igualmente ao encontro das expetativas de uma aluna de Administração Educacional.  

28 de Outubro de 2014 – Organização de tarefas 

Os restantes dias tem servido para tentar esquematizar ao máximo as tarefas do meu estágio ao  longo do ano  letivo. Entre essas tarefas, planeei conceber um dossier de avaliação para as 

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 ações  respetivas. Que  instrumentos de avaliação  terei de criar, e de quem eu dependo para conseguir  integrar as ações TEIP, aquelas onde o DT  revela a sua participação. A compra do material  é  o  próximo  passo.  Ao  mesmo  tempo  tenho  também  investigado  mais  sobre  a caracterização  da  escola  (nomeadamente  as  parcerias  da  educação  especial  e  do GAAF),  e comparecido no GD para prestar algum apoio. 

29 de Outubro de 2014 – Investigação/Gabinete e Reunião Conselho de Turma 6ºF 

Para este dia, tinha já agendado uma conversa no GAAF. O objetivo obter uma explicação um pouco aprofundada sobre as parcerias da escola, neste caso, aquelas que existem no âmbito do trabalho realizado no Gabinete. Cheguei uma hora mais cedo do que o combinado, e tinha como  ideia  inicial, adiantar algum  trabalho da  caracterização, nomeadamente passar para o computador  tudo  o  que  apontei  sobre  as  parcerias  que  existem  na  escola,  no  âmbito  da Educação  Especial.  Fui  alegremente  surpreendida  pelo  professor  A,  o  coordenador  do Departamento de Matemática e Ciências da escola, que tem simpatia e gosto   em perguntar pelo meu estágio e saber como anda o meu trabalho. A conversa que tive com o professor foi muito proveitosa, pois fiquei a conhecer mais alguns casos dramáticos que marcam a profissão docente, nomeadamente com o cargo de instrutor. Explicando por linhas gerais o caso que me foi relatado, os professores são/podem vir a ser convidados a serem instrutores, se recusarem são  processados,  se  aceitarem  têm  um  trabalho  acrescido  a  gerir  como  resolver  toda  a burocracia  associada  aos  processos  disciplinares  de  alunos  e  professores.  Este  trabalho acrescido foi psicologicamente e emocionalmente muito prejudicial para o professor, levando‐o a não ter tempo para ser professor e a desistir de outras tarefas não letivas que tinha gosto de realizar como por exemplo o  jornal da escola. De seguida, o professor fez questão de me mostrar  os  jornais  que  o  ano  passado  concebeu. Gostei  de  consultar  estes  antigos  jornais, porque mostraram‐me um  lado humorístico da escola, mesmo entre professores e restantes assistentes  operacionais.  Permitiu‐me  perceber  que  a  escola  é  bastante  viva  e  que  nela decorrem inúmeras atividades. Aqui ficam alguns exemplos de algumas edições: 

        

Fig. 1 

Um pouco atrasada, dirigi‐me ao GAAF. A conversa correu muito bem. Foi a primeira vez que estive  realmente  no  Gabinete  e  pude  fazer  algumas  questões,  na  sua  essência  ligadas  às parcerias  e  à  forma  de  trabalhar  em  conjunto  com  as  outras  equipas,  sendo  que  outras perguntas  remetiam  para  curiosidades minhas  sobre  o  corpo  de  alunos  da  escola  e  seus problemas comuns. Mais uma vez, fiquei com a sensação de como em poucos minutos posso aprender imenso sobre o agrupamento. 

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 Às 16:10, fui para o GD, que apenas recebeu um aluno indisciplinado. Correu tudo bem, existiu um momento de reflexão e um pequeno momento de trabalho. 

Às 18:00 pude assistir à reunião do Conselho de Turma (CT) do 6º F. Repare‐se que não é sem motivo que tive acesso a esta reunião. Existe no PM TEIP, uma ação denominada por “Tutor de Turma”, esta ação consiste no “apadrinhamento” de turmas complicadas a nível de indisciplina pelos  técnicos  do  agrupamento.  Assim,  tendo  a  escola  três  técnicos  TEIP(  o mediador  de conflitos, e no GAFF, a assistente  social e educadora  social  ),  foram escolhidas  turmas para cada  um.  O  MC  L,  que  desde  o  início  se  revelou  uma  espécie  de  orientador  não‐oficial, apadrinha o 6ºF, e foi através dele que pude assistir ao meu primeiro CT. Considerando o meu tema de  investigação, assistir a um CT era muito  importante para poder observar o DT numa das inquestionáveis tarefas deste cargo.  

A  turma do 6º  F, é uma  turma que  junta apenas alunos  repetentes em  risco de não poder frequentar mais o ensino regular. A turma conta, já neste mês de Outubro, com cinco alunos a menos, por chumbo ou transferência de escola, tendo agora apenas 13 alunos. Na reunião foi comentado  a  atitude  e  percurso  escolar  dos  alunos  individualmente,  foram  levantados  os principais  problemas  da  turma.  De  entre  os  problemas  foi  referido,  o  uso  indevido  do telemóvel,  o  não  saber  entrar  ordeiramente  na  sala  de  aula,  os  atrasos,  o  uso  da  pastilha elástica, e não saber pôr o dedo no ar para poder falar. Após o relato de algumas situações, foi acordado  em CT que  todos os professores  iriam diminuir  a  sua  tolerância  face  às  faltas de respeito e mau comportamento. Segundo o que foi dito, e passo a citar “Será preciso um cair, para  a  turma mudar  de  atitude”.  Isto  significa  dizer,  que  basta  um  aluno  ser  suspenso,  ou sofrer  outra  medida  sancionatória  grave,  para  o  resto  da  turma  alterar  os  seus comportamentos com medo das represálias. Ficou também acordado, que se irá ter em conta o  passado  dos  alunos,  para  que  esta  nova  postura  dos  professores  não  venha  a  prejudicar alunos  com  um  histórico  de maus  comportamentos mais  leve.  Como  estratégias  a  aplicar, temos a ação de Coadjuvação Comportamental, em que o MC L  irá ter a maior participação. Aplicar castigos fortes, sendo a suspensão o ultimo recurso para criar um efeito de medo na turma. Foi feita uma lista de regras principais que os alunos, professores e E.E devem assinar, de  forma a  reforçar este  compromisso de bom  comportamento da parte da  turma do 6º F. Outros  aspetos  interessantes  foram  mencionados.  A  Diretora  de  Turma,  apelou  aos professores  para  um maior  rigor  nas  avaliações  finais,  porque  o  ano  passado  a  Avaliação Externa  detetou  uma  enorme  discrepância  com  os  resultados  internos  dos  alunos.  Uma professora de Educação para a Cidadania, em forma de desabafo, disse que rejeita totalmente o programa e todas as aulas ensina aspetos básicos sobre o saber‐estar, a postura da turma é de tal forma incorreta e indisciplinada que a professora não consegue pensar nesta disciplina, oferta da escola, de outra forma.  

30 de Outubro de 2014 – Conversa com a DT S  

O meu dia dividiu‐se em dois momentos relevantes. Tive a oportunidade de falar com a Dra. M sobre o meu dossier de avaliação. A Dra. M aproveitou o momento e facultou‐me um exemplar do  PM  que  permitia  uma melhor  leitura  dos  eixos.  Começo  a  ficar  habituada  a  gestos  de simpatia por todos na escola, e ainda bem. A Dra. M disse‐me também, outros coordenadores a  quem  posso  pedir  outros  documentos.  Em  suma,  ocorreu  uma  conversa  superficial mas muito proveitosa.  

Já no GD, tive o prazer de dividir o meu tempo com a DT S que foi a primeira DT com quem tive a  oportunidade  de  falar.  Pude  falar  um  pouco  da  escola  com  a  professora  e  as medidas disciplinares dos alunos. Percebi que existe um grau crescente quando às sanções dos alunos. Em primeiro  lugar, está o pedido de saída da sala de aula, seguidamente a “repreensão por 

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 escrito”, e em ultima instância as medidas sancionatórias. No resto do dia aproveitei para fazer o “esqueleto” do meu dossier de avaliação. 

03 de Novembro de 2014 – Ação Capaz + 

Por esta altura tornou‐se muito claro que o meu estágio tem um problema. Já tive acesso aos dados do GD  e  já os  trabalhei, mas  estou demasiado  afastada das outras  ações do PM. As ações  “Espaço  Aluno  +”  e  “Capaz  +”,  devido  à  sua  componente  educativa,  não  facilitam  a minha  integração.  A  ação  da  Tutoria  dos  DTs  que  é  uma  ação  que  requer  algum  nível  de intimidade entre os envolvidos (DT e aluno/famílias) é outra que eu ainda não sei bem como integrar. Para monitorizar e avaliar uma ação é preciso pertencer, mesmo que essa pertença não  seja muito profunda, algum nível  tem de  ter.  Inicia‐se então, uma  fase de contacto aos responsáveis pelas ações, só a partir destes, poderá ser planeada a minha participação. Note‐se que não deixo de ter consciência que estes responsáveis precisam aceitar a minha presença. Para  garantir  que  tudo  corre  a meu  favor,  decidi  fazer  algum  trabalho  prévio  que me  faça parecer  a  mais‐valia  que  sou  para  estas  ações.  Estudando  o  PM,  pensei  em  construir instrumentos  de  avaliação  que  permitissem  a melhor monitorização  e  avaliação  das  ações referidas.  Importa  então,  contactar  os  seguintes  responsáveis:  A  prof.  IF,  responsável  do “Espaço Aluno +”; as técnicas do GAAF, responsáveis da ação “Capaz +”; as coordenadoras dos DTs,  professoras  ML  e  HC,  responsáveis  pela  ação  da  Tutoria.  Primeiramente  quis  hoje procurar a coordenadora dos DTs, a professora HC, quem  já ouvi falar.  Infelizmente descobri que ela só costuma estar na escola de manhã. Decidida a sair deste impasse, enviei um e‐mail a tentar agendar um encontro com ela. 

04 de Novembro de 2014 – Conceção de Fichas para apuração de dados 

Neste dia, ainda um pouco desamparada com os problemas de integração nas ações que estou a sentir, aproveitando o dia de chuva forte e o facto de não ter horário no GD, decidi trabalhar em casa. Enviei um e‐mail à Dra. M a avisar da minha ausência. No e‐mail referi o trabalho que pretendia  realizar para o dia,  sendo  este,  a  conceção de  instrumentos de  avaliação, os  tais mencionados o dia anterior. Estes instrumentos, foram pensados no âmbito das ações “Espaço Aluno +” e “Capaz +”. (Ex: lista de alunos, registo de faltas, disciplina à qual recebem o apoio, registo  de medidas  disciplinares,  etc.)  Como  prometido,  no  final  do  dia  enviei  à Dra. M  os instrumentos de avaliação construídos. 

6 De Novembro de 2014 – Reunião com a professora Marta 

Nesta reunião, que consegui agendar com a orientadora, professora Marta, pude ser atendida juntamente com a minha colega Patrícia. Tendo o nosso estágio a mesma natureza (integração num  agrupamento  TEIP)  e  apenas  temas diferentes, pude ouvir  a  sua  experiencia  e  refletir sobre a minha. 

Nesta  reunião,  além  de  partilhar  experiências  pudemos  tirar  dúvidas  sobre  a  estrutura  do relatório  de  estágio  e  pudemos  ver,  algumas  teses  de  alunas  do  ano  passado,  dadas  pela professora.  Dentro  das  minhas  expetativas  para  esta  reunião,  tinha  o  pedido  de  que  a professora Marta agendasse uma reunião com a Dra. M. Nesta reunião, poderia discutir com ambas a minha integração nas ações TEIP, integração essa, que está agora no topo das minhas preocupações. A professora Marta enviou um e‐mail à Dra. M agendado um encontro para dia 11 de Novembro. Contudo, o encontro foi adiado para 20 de Novembro para minha tristeza, pois  são muitos  dias  que  se  perdem  sem  uma  reunião  que  iria  ser  fundamental.  Foi  uma reunião muito  produtiva,  essencialmente  no  que  diz  respeito  aos  esclarecimentos  sobre  o relatório de estágio, nomeadamente na parte da caracterização e análise da organização. 

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 7 De Novembro de 2014 – Reunião com a professora HC  

A  reunião  com  a  coordenadora  dos  Diretores  de  turma  visava  essencialmente  a  minha integração (sem a qual nunca poderia avaliar) na ação da Tutoria. Foi uma reunião que correu extremamente bem. Em primeiro lugar, a professora pode‐me mostrar a evolução desta ação que  teve  início no ano  letivo de 2010/2011. Sofreu  imensas reformulações e a sua avaliação nunca chegou a ser suficientemente eficaz, foi o que pude apurar da opinião da professora. É uma ação, que nas suas palavras, nem o deveria ser, assemelhando‐se mais a uma atividade a que se deve dar continuidade, pois tem efeitos visíveis. Quanto à avaliação, a professora diz que esta é impossível de se realizar, pois exige medir sentimentos e emoções, como motivação ao estudo, integração do aluno na turma e na escola entre outros parâmetros constituintes da ação. Foi‐me dada total liberdade para reformula‐la desde os seus parâmetros, regras básicas de funcionamento e sua avaliação na íntegra. Foi‐me dada também liberdade para usar a sala dos Diretores de turma durante esse trabalho e consultar toda a documentação alusiva à ação. 

11 de Novembro de 2014 – Registo de ocorrências do Gabinete da Disciplina 

O MC  L  pediu‐me  para  passar  para  o  Excel  o  registo  de  todas  as  ocorrências,  dividindo‐as semanalmente. Com este  trabalho o professor poderá  reunir  com a Dra. M e discutir, mais uma  vez  semanalmente,  a  indisciplina  da  escola. Quais  as  disciplinas mais  propícias  para  a expulsão dos  alunos, que  alunos  e  turmas  estão  a  causar mais  indisciplina na  escola,  entre outras  conclusões.  Durante  a  tarde  dirigi‐me  para  o  GD  para  fazer  esse  trabalho,  que  se pretende agora que seja feito todas as sextas‐feiras. 

17  de Novembro  de  2014  –  Reunião  com  a  Coordenadora  TEIP, Dra. M  sobre  a  ação  da Tutoria 

Sem  qualquer  tipo  de marcação  a  Dra. M  reuniu  comigo  para  discutir  o meu  trabalho  no âmbito  da  ação  da  Tutoria. Os  instrumentos  de  avaliação  construídos  por mim  foram  bem apreciados, não deixando de existir alguns aspetos a retificar. No sentido das fichas ficarem o mais básicas e simples possível,  foi‐me pedido para cortar algumas  tabelas que permitiam a reflexão  sobre  as  dinâmicas  da  ação,  e  uma  eventual melhoria  das mesmas.  A  reunião  foi fortemente marcada por grandes  interrupções. No  final, eu e a  coordenadora TEIP,  ficámos perante uma situação de impasse, pois as metas de sucesso do PM, segundo a lógica do meu trabalho de reformulação da ação, teriam de ser mudadas, algo que não se pode fazer após a sua aprovação. Reparámos também, que ação da Tutoria,  incide no eixo 2 do PM (prevenção do abandono escolar, absentismo e  indisciplina) no entanto os seus objetivos visam também um  impacto no sucesso escolar que remete para o eixo 1 (apoio das aprendizagens). Afinal a qual dos eixos deverá pertencer esta ação, foi a questão com que nos deparámos. A resolução deste problema ficou por resolver. 

18 de Novembro de 2014 – Conversa no GAAF, sobre o “Capaz +” 

Após muitas  tentativas sem sucesso de reunir com as  técnicas do GAAF, que estavam quase sempre a meio de atendimentos e  resolução de problemas  importantes, consegui, antes do almoço uns minutos de atenção. O objetivo  seria mostrar os  instrumentos de avaliação que concebi a pensar na ação  “Capaz +” e discutir a minha possível participação no  trabalho de avaliação da mesma.  Já tinha pensado que as minhas possíveis tarefas poderiam passar pela conceção  e  preenchimento  de  grelhas,  melhorar  algum  instrumento,  ou  passar  os  dados descritivos  para  um  modelo  de  exposição  de  informação  mais  técnico,  entre  outras.  No entanto a conversa não correu como esperado,  foi‐me dito que a minha participação não é necessária e não existirá no âmbito desta ação. Foi alegado também que o caracter sigiloso do trabalho das técnicas não convém a integração de outros membros. Esta foi a informação que 

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 me  foi  passada.  Quanto  ao  argumento  apresentado  pelas  técnicas,  se  fosse  mesmo  algo impossível de contornar, o técnico mediador de conflitos, teria adotado a mesma postura, algo que não o  fez. Prova disso é o CT que pude assistir através da  sua ajuda, CT esse, de uma turma problemática onde foram discutidos alguns aspetos da vida familiar dos alunos. Aceitei o  não,  percebendo  que  as  escolas  são  formadas  por  pessoas,  todas  diferentes,  umas mais acessíveis outras mais fechadas. Ainda assim, tentei realçar que estou disponível para qualquer coisa, caso o volume de trabalho aumente.  

24 de Novembro de 2014 ‐ Reunião com a Dra. M sobre o estágio e as ações; entrevista ao Diretor do Conselho Executivo. 

Considerando  as  tarefas  rotineiras,  de  investigação  sobre  o  papel  dos Diretores  de  Turma, presença  no  GD  e  contabilização  das  suas  ocorrências,  é  de  salientar  os  seguintes acontecimentos. 

No dia 20 de Novembro, deu‐se uma  importante reunião entre a Dra. M e a Prof. Marta que alem  de minha  orientadora  é  a  amiga  crítica  da  escola  das  O.  Tinha  todo  o  interesse  de presenciar esta reunião para esclarecer na presença de todos o meu papel na escola durante o estágio.  Infelizmente não pode presenciar  a  reunião. Tentei hoje  reunir  com  a Dra. M para discutir o que não pude discutir no dia 20 de Novembro. A Dra. M deu‐me um conselho que se aplica  a  toda  a minha  postura  na  escola,  que  é,  não  tentar  trazer  nada  de  novo, mas  sim integrar  as  ações  tal  como  elas  são  e  já  estão  a  funcionar, para que,  só no  fim possa  tirar conclusões  face a possíveis alterações. Eu  comprometi‐me a  seguir esse  conselho. Foi nesta reunião  que  pude  afinar  o meu  papel  na  ação  da  Tutoria,  que  será,  avaliar  a  partir  dos instrumentos que já estão em vigor, e não aqueles que concebi com a concordância da mesma e da professora HC  (uma das responsáveis da ação). É urgente reunir com a professora para transmitir o que foi alcançado nesta reunião com a coordenadora TEIP, nesse sentido, enviei hoje mesmo um e‐mail. No que diz respeito à ação ” Espaço Aluno +”, a Dra. M indicou‐me o nome da professora responsável para que possa contactá‐la e propor o meu envolvimento na ação, a professora  IF. Quanto à ação “Capaz +”, em que o GAAF alegou não existir qualquer hipótese de participação na avaliação, a Dra. M aconselhou‐me a simplesmente construir os instrumentos  de  avaliação  que  eu  considere  essenciais,  não  para  uso, mas  somente  para efeitos na minha avaliação académica. Quanto à ação de Coadjuvação Comportamental, a Dra. M deu‐me “luz verde” para coadjuvar a turma do 6ºF, aproveitando a minha boa relação com o MC  L,  que  tinha  a  turma  a  seu  cargo  (bem  como  a  ação  em  si).  Sem  essa  atividade  o mediador  ficará mais  liberto para outras  tarefas. A ação,  já mencionada, de atendimento às famílias,  pela  sua  natureza  mais  do  foro  da  assistência  social  e  na  ausência  de  cariz administrativo, foi excluída.  

Posteriormente  fui  entrevistar  o  Diretor  do  Conselho  Executivo,  para  apurar  informações essenciais  da  caracterização  do  agrupamento.  Tentei  averiguar  aspetos  relacionados  com  a história  da  escola,  orientação  educativa,  oferta  formativa,  hierarquia,  entre  outros.  Tentei também, averiguar as perceções do Diretor  sobre o cargo de Diretor de  turma nas variadas vertentes, sendo que, mesmo não ajudando para a caracterização da escola, creio que serão informações uteis a seu tempo. 

No resto do dia, voltei para as tarefas habituais, trabalho de caracterização do agrupamento, presença e gestão do GD, conversas informais sobre as ações entre outras coisas. 

26 de Novembro de 2014 – Conversa com as coordenadoras dos Diretores de turma ML e HC 

Aproveitando  o  conselho  da  Dra.  M,  de  efetivamente  avaliar,  mas  sem  trazer  nenhum instrumento  inovador,  era  extremamente  necessário  reunir  com  a  professora HC,  para  dar 

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 continuidade ao meu envolvimento na ação. Transmiti‐lhe as novidades, face à minha reunião com a Dra. M e rapidamente chagámos a duas conclusões. Em primeiro  lugar, é grave que a ação, que por  acaso  até  está  a  ser um  enorme  sucesso dado o  envolvimento dos  alunos  e vontade de presenciar as sessões, não tenha um numero de alunos sinalizados à priori. Isto é, os Diretores de turma, um dia recebem toda a turma, no dia a seguir, pequenos grupos, e o acompanhamento  acaba por  ser disperso, e difícil de  registar. O outro problema  advém da seguinte situação, apesar da Dra. M ter afirmado que  já existem  instrumentos de avaliação a serem  utilizados  pelos  professores,  a  coordenadora  HC  afirma  que  não.  Os  sumários  são efetivamente  registados  na  plataforma  “inovar”,  mas  a  avaliação  dos  alunos  face  aos parâmetros  é  algo  que  não  tem  associado  nenhum  instrumento,  pra  já.  A  coordenadora demonstrou  vontade  em  aproveitar  o  meu  trabalho,  nesse  sentido,  ocorrerá  uma  outra conversa entre ela e a Dra. M. O maior problema é realmente a falta de aluno sinalizados, que possibilitem a apuração e tratamento de dados. A coordenadora, ML, responsável desta ação em  parceria  com  a  coordenadora HC,  que  entretanto  se  juntou  a  nós,  sugeriu  fazer  do  1º período um “período zero”, já antecipando que os Diretores de turma não têm nenhum aluno sinalizado  e  não  há  dados  a  tratar. Mais  além  na  conversa,  referi  que mesmo  sem  alunos sinalizados à priori, os professores podem defini‐los e avalia‐los no  final do período  face aos parâmetros a atingir na ação. 

Mais  importa referir, que haverá uma reunião com  todos os Diretores de  turma, 25 no  total para oficializar os procedimentos desta ação. Para efeitos da avaliação só serão tidas em conta as turmas dos 5º e 7º anos, sendo estas á volta de 9/10 turmas no total. Inseridos ou não na avaliação do PM TEIP, é importante que todos os Diretores de turma tomem conhecimento e respeitem os procedimentos da Tutoria. Eu  fui convidada para apresentar nessa  reunião, os instrumentos que concebi e irei trabalhar, por outras palavras, apresentar‐me e explicar como será  o meu  envolvimento  no  âmbito  desta  ação.  Presenciar  e  intervir  nesta  reunião  dará, perante a escola, uma visibilidade maior ao meu estágio. 

1 de Dezembro de 2014 – Conversa com a professora IF 

Esta conversa tinha sido agendada, a conselho da Dra. M quando perguntei se havia alguém especialmente  responsável  pelo  “Espaço  Aluno  +”.  Relembro  que  a  Dra. M  indicou‐me  a professora IF e facultou‐me o seu e‐mail. Esta professora mostrou‐se bastante disponível para falar comigo. Durante a conversa, realizada neste dia, pude saber a detalhe como funciona o “Espaço Aluno +”, que de uma  forma geral, está a correr muito bem  fazendo a diferença no aproveitamento dos alunos. Enfrenta ainda assim, alguns problemas relacionados com a falta de  assiduidade  dos  alunos  propostos,  isto  porque  estes  não  mostram  interesse,  falta  de interesse  essa  partilhada  pelos  respetivos  EE  que  não  autorizam  a  sua  integração  na  ação. Outros problemas, a nível de horários foram mencionados, que me pareceram até mais graves, contudo, têm vindo a ser melhorados a cada ano  letivo que passa. Pese embora a professora tenha mostrado uma grande disponibilidade para falar comigo, a verdade é que não consegui prever o meu possível contributo para esta ação. Em termos de participação no terreno, não posso  intervir,  pois  não  sendo  professora  não  tenho  nada  para  oferecer  naquele  espaço, apesar  da  professora  ter  permitido  a  minha  presença  e  observação  como  método  de investigação. Ainda me ofereci para fazer coadjuvação, mas foi‐me explicado que não existem problemas de comportamento, pois só comparecem os alunos interessados, e reunindo todos numa única mesa redonda o professor tem um acesso estreito a todos eles. No que toca aos instrumentos,  só  os  professores  podem  avaliar  o  progresso  dos  alunos,  tanto  na  avaliação interna à disciplina como na avaliação do aproveitamento no espaço em si, e o tratamento de dados é calculado na mesma  ficha,  isto é, não vale a pena passar esse trabalho para mim. A única coisa que poderia  fazer é o  tratamento de dados da avaliação dos alunos  (tratamento dos questionários), ainda que esta nem seja muito relevante para as metas que o espaço tem 

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Diário de Bordo 

Ano letivo 2014/2015 

 no PM. Ficou combinado que faria isso, e que também, iria fazer observação do “Espaço Aluno +”, para conhecer melhor a sua  realidade. Não  fiquei contente com o  resultado  final, pois é mais uma ação onde a minha integração se vê bastante dificultada. 

Quanto  ao  possível  trabalho  de  Coadjuvação  Comportamental,  trabalho  esse  que  pretendo complementar com o preenchimento dos instrumentos de avaliação e respetiva monitorização e avaliação de  toda a ação,  falei com o MC L para averiguar a concretização da “luz verde” dada pela Dra. M. Para  já, o MC  L  apenas quis  rever os  instrumentos de  avaliação  comigo, porque queria simplificá‐los. Na minha opinião, estava tudo bom. Falta agendar em concreto um dia para  coadjuvar,  reunir  com o professor  titular  e preencher  a  ficha. Assim,  terei um papel  ativo  na  ação.  É  uma  ação  pequena  e  pouco  complexa, mas  uma  possibilidade  de participação plena. 

4 de Dezembro de 2014 – Conversa com a Prof. Mar 

Neste dia, solicitei a professora um tempinho para expor os meus problemas face ao estágio, e pedir  conselhos. Pude  com  a professora,  ver os meus  instrumentos para  a  ação da  tutoria. Apesar de estes não serem utilizados pela escola, a professora disse para os guardar, pois têm valor para o meu relatório de estágio. Expus a minha preocupação face à  integração na ação “Espaço Aluno +”. A professora, disse que estava a encarar o meu processo de  integração de uma forma errada. Não preciso ser eu a preencher instrumento nenhum, nem fazer parte das ações,  a  única  coisa  que  preciso  é  fazer  tratamento  de  dados  e  avaliar.  De  uma  forma precipitada,  vejo  impossibilidade nas  coisas, a professora  tentou passar‐me alguma  calma e uma  perspetiva mais  otimista.  Percebo  agora,  que  não  preciso  sequer  estar  integrada  nas ações  para  fazer  a  sua  avaliação.  Apenas  tenho  de  os  conhecer,  conhecer  os  critérios  e proceder a um tratamento de dados e respetiva avaliação. Pretendo mudar a minha postura de acordo com esta chamada de atenção. Outro conselho precioso foi o facto de eu julgar que apenas  posso  participar  em  tarefas  da  escola  que  tenham  a  ver  com  o  meu  tema  de investigação,  neste  caso  que  remetam  para  o  envolvimento  dos  Diretores  de  turma.  A professora disse que aquilo que eu faço na escola é algo que devo encarar de forma separada, devo procurar ao máximo participar sejam em que tarefas forem, quer pela sua necessidade, pelo meu  interesse em aprender, e no melhor dos  casos, pela  sua pertinência  face ao meu tema. Outra coisa aparte é a minha  investigação. Tentar procurar conciliar ambas as partes é ótimo,  mas  não  é  fulcral.  Todas  estas  informações  fazem‐me  sentir  mais  livre  para experimentar outras tarefas e não viver de uma forma tão  limitada o meu estágio. Até agora pensava somente nas ações, sua monitorização e avaliação. Não sei bem o que posso fazer de diferente daquilo que  tenho  feito, mas  vou  tentar  alargar um pouco os horizontes, quando encontrar as oportunidades certas.  

5 de Dezembro de 2014 – Trabalho de apoio às aprendizagens. “Crise” no GD 

Como acontece todas as sextas feiras, cheguei à escola e dirigi‐me quase imediatamente para o GD. Antes passei pela Direção para pedir à Dra. M o  relatório de Autoavaliação da escola, pois apesar de, para já, essa leitura não ter um interesse direto para a minha investigação, não deixa de  ser uma oportunidade de aprendizagem. Em  termos de conhecimentos na área da avaliação é uma oportunidade de aprendizagem, ao mesmo tempo, fico a conhecer melhor o agrupamento onde  estou  a  estagiar. Quem  sabe  até não  se  vem  a  revelar  útil para o meu trabalho,  a  nível  da  caracterização  ou  outra  situação.  Dirigi‐me  para  o  gabinete  logo  de seguida. No  GD  estava  um  aluno  com  necessidades  educativas  especiais  a  fazer  um  teste, acompanhado de uma professora. Não  é o  local  ideal, mas por  alguma  razão  a professora, considerou  a  calma do  gabinete  vazio o  lugar mais propício para  realizar o  teste. Pediu‐me desculpa de  lá estar, mas eu naturalmente não me  importo, pois posso fazer o meu trabalho 

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Ano letivo 2014/2015 

 sossegada  da  mesma  forma.  Entretanto  chegou  outra  professora,  para  pedir  um  favor  à professora presente. Eu escutei que a professora tinha todo o interesse em ajudar, mas como se tratava de um teste que ela estava a supervisionar, não poderia abandonar o local. Na saída da professora, eu perguntei à professora presente no gabinete,  se não era algo em que eu poderia ajudar, visto que o meu  trabalho não  tem qualquer  tipo de urgência. De  repente a professora viu a minha disponibilidade como uma boa oportunidade para ajudar a colega. A professora aceitou delegar‐me a  tarefa. Fiquei assim, a ajudar um aluno do oitavo ano, cuja turma é toda de língua portuguesa não materna a fazer um teste de geografia. Percebi que o aluno  entregou  o  teste  em  branco  a  aula  passada  e  a  professora  apenas  queria  que,  com consulta, ele respondesse a algumas perguntas. Eu estava autorizada a ajudar, pois pretendia‐se um acompanhamento de perto para motivar este aluno e ajudá‐lo a não desistir. Foi assim, que me vi a desempenhar uma tarefa diferente tal como esperava no dia anterior. Não foi fácil pois o aluno quase se recusava a falar comigo, mas foi uma nova experiência, e uma forma de também as professora verem que sou um recurso disponível, e que também me podem pedir favores. Já não é a primeira vez que faço este acompanhamento a alunos que estão a realizar um teste. A maior parte das vezes que os alunos vêm para o gabinete apenas por ser um local sossegado para fazerem teste, gera‐se um silêncio total. Mas já aconteceu uma ou outra vez, quando eu percebo que o teste não é assim tão “sério”, eu tentar levar os alunos às respostas, sem  que  a  minha  ajuda  prejudique  o  mérito  do  seu  raciocínio.  Este  tipo  de  apoio  às aprendizagens é algo que gostei e gosto muito de fazer.  

O resto do dia serviu para fazer a contagem das ocorrências disciplinares da semana. Vejo que o GD  está  a  passar  por  uma  espécie  de  crise. Desde  o  início  do mês  de Outubro,  que  foi quando o gabinete deu  início de atividade, que o número de ocorrências ronda os 40 alunos por  semana.  A  semana  passada,  apenas  contabilizei  20  ocorrências,  e  esta  semana  10 ocorrências.  A  pequena  descida  de  ocorrência,  nas  últimas  duas  semanas  transformou‐se numa descida abrupta. Acredito que a indisciplina tenha diminuído, mas nunca na forma como as ocorrências transmitem. A minha observação e vivência na escola aponta para os seguintes problemas que o gabinete enfrenta. Em primeiro lugar, os alunos que vêm parar ao gabinete, são quase exclusivamente os alunos que têm aulas no mesmo Bloco onde este está localizado. Os  restantes alunos,  raramente,  chegam a  ser efetivamente acompanhados pela auxiliar de educação  a  ponto  de  chegarem  ao  gabinete.  Existe  uma  certa  negligência  por  parte  dos professores que não garantem que um aluno expulso não fica no pátio da escola a divertir‐se quando devia  ser  castigado. O que nos  traz para o  segundo problema, que é exatamente a normalidade com que é encarado um aluno que sai da sala e não vai para o gabinete, levando apenas falta de presença como castigo. Tal ação  irá dificultar a monotorização da  indisciplina da escola. É comum verem‐se alunos pelo pátio, durante o período de aulas, ou porque não foram  à  aula  (estes  também  devem  ser  detetados  pelos  técnicos  da  escola  e  assistentes operacionais para serem encaminhados para o gabinete), ou porque foram mandados para o gabinete, mas sem a vigilância da auxiliar aproveitaram para fugir, ou até, porque nem para o gabinete foram mandados e decidem ficar no pátio.  

Verifica‐se  também, algum desleixe da parte dos professores, pois as  faltas de presença ao gabinete não são vistas como algo grave. Alguns professores durante o seu horário de gabinete exercitam castigos com os alunos no exterior como a apanha do lixo. A liberdade para este tipo de ações, poderá ter aspetos positivos, porém transmite para a restante equipa docente que o gabinete não é um espaço  falível de  regras, onde é  importante que  todos adotem a mesma postura de trabalho. Muitas vezes os alunos não são encaminhados e sinalizados no gabinete, por não haver nenhum presente (apesar do horário do gabinete cobrir todo o tempo letivo da escola),  neste  caso  os  alunos  ficam  na  biblioteca  ou  na  companhia  da  auxiliar  “para  se acalmarem”. Outros pequenos desleixes, dificultam a monotorização da disciplina, pois além 

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Ano letivo 2014/2015 

 das faltas alguns professores não conhecem os procedimentos, deixando a ficha do Diretor de Turma  no  dossier  do  gabinete  ao  invés  de  a  colocar  no  correio  do  respetivo  DT.  O preenchimento da Ficha de Registo do Dossier é preenchida sem apelidos, o que abre espaço para  confusões  quando  nas  turma  existem  nomes  próprios  repetidos.  Algumas  fichas desaparecem,  não  sendo  compatível  o  que  se  lê  nos  registos  com  o  número  de  fichas anexadas. De qualquer forma é importante deixar claro, neste relato, que existem professores assíduos  pontuais,  e  com  uma  ótima  dinâmica  no  gabinete,  ao  imporem  o  bom comportamento  com alunos  complicados, por  realizarem  sempre que possível uma  tarefa e criarem momentos relevantes de reflexão. 

Em  suma, o GD  apresenta uma diminuição da  indisciplina, que podendo  ser  efeito de uma verdadeira  redução  da  indisciplina  na  escola,  suspeita‐se  que  se  deve  a  outros  três  fatores graves que necessitam de correção. A falta de acompanhamento dos alunos para o gabinete, a falta de vigilância do pátio para prevenir as fugas e combater a falta de assiduidade e as faltas dos  professores  que  não  comparecem  ao  gabinete  impedindo  que  este  funcione.  Não querendo mostrar uma postura  indiferente perante esta realidade, tentarei conversar com a Dra. M  e  expor  a  situação.  Penso  que  seria muito  útil  passar  um  comunicado  na  sala  dos professores alertando para as consequências das faltas no gabinete (pois são horas não letivas dos  professores,  que  são  obrigatórias)  e  alertando  para  a  importância  de  garantir  que  os alunos expulsos da aula devem sempre ser acompanhados por uma auxiliar até ao gabinete. Mais  se poderia acrescentar, que o comunicado poderia mencionar o  trabalho dos  técnicos, onde  a  vigilância  do  pátio  e  reencaminhamento  para  o  gabinete  quando  necessário  é importante para atingir os alunos com falta de assiduidade. 

9  de Dezembro  de  2014  –  Leitura  e  análise  do  relatório  de  autoavaliação  e  de  avaliação externa; Preparação para a reunião com os Diretores de Turma. 

Hoje, sendo véspera da reunião com os Diretores de Turma, todo o trabalho relacionado com a preparação para a mesma é prioritário. Numa  conversa  informal  com o MC  L, à entrada da escola,  este  disse‐me  que  existem  possibilidades  da  ação  de  tutoria,  ser  excluída  do    PM. Alertada com esta  informação, entrei na escola  já a procura da Dra. M para confirmar o que ouvi. Consegui  falar  com a mesma, e  fiquei descansada ao  saber que a  tutoria, até ao  final deste  ano  letivo,  irá  continuar  a  fazer parte do PM  como  ação,  apesar de  ser  verdade que existe uma  intenção de a excluir. Pude estender um pouco mais a minha conversa com ela e partilhei  que  não  concordo  com  esta  exclusão,  principalmente  sendo  as  incapacidades  de monotorização uma das razões. Acredito que é, de  facto, uma ação com capacidades para o ser e com todas as condições de ser monitorizada podendo até  incluir mais parâmetros para seu enriquecimento e aumento do seu  impacto sobre os alunos. A Dra. M concordou comigo dando me a  impressão que estas decisões não dependem dela mas sim do Conselho Geral e outros. Aproveitei  para  informar  a  coordenadora  da  situação  do GD. A Dra. M  ficou muito contente  com o número baixo de alunos que  tem vindo para o gabinete. Quando  transmiti aquelas  que  eu  julgo  serem  as  verdadeiras  razoes  da  diminuição  das  ocorrências  obtive  a seguinte resposta. Mesmo que os alunos dos outros blocos não estejam a ser encaminhados para o GD, tal não é assim tão grave, pois é o bloco onde está o gabinete o mais problemático, por  albergar os  alunos do 2º  ciclo e por  ser o bloco onde  são ministradas  as  aulas de  teor prático, com maior tendência para um comportamento indisciplinado. Mais posso acrescentar que, numa conversa com o MC L (relembre‐se, que é técnico TEIP, nomeadamente mediador de conflitos), que  já não há uma grande preocupação em pôr os alunos que estão a  faltar à aula na aula, pois se estes forem forçados a  ir  irão prejudicar o seu bom funcionamento com mau  comportamento.  São  alunos  que  já  estão  cheios  de  faltas  e  que  irão  integrar  a  ação “Crescer +” no próximo ano letivo. Até lá a sua presença na escola não tem grande propósito (por  já estarem chumbados por  faltas), apenas aguardam o arranque desta ação. Com estes 

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Diário de Bordo 

Ano letivo 2014/2015 

 factos,  o  gabinete  irá  continuar  na  mesma  situação.  A  indisciplina  deverá  decrescer dramaticamente  devido  ao  início  desta  ação  “Crescer  +”,  e  a  desistência/transferência  de escola, dos alunos mais problemáticos. O meu olhar sobre a diminuição da indisciplina é cada vez mais  claro.  A  indisciplina  não  diminui  porque  os  alunos  indisciplinados mudam  o  seu comportamento, simplesmente deixam de existir. Poderia ser prejudicial para a escola, a nível de resultados a inexistência destes alunos, se isso se traduzisse em casos de abandono escolar ou retenção pura. A ação “Crescer +” é uma forma muito inteligente de manter estes alunos na escola, isto é, eles não passam de ano, mas também não mancham a reputação da escola com taxas elevadas e abandono escolar e ocorrências disciplinares. No final da minha conversa com a Dra. M, voltei a pedir o  relatório de auto‐ avaliação do agrupamento, apenas para  fins de aprendizagem.  Este  foi‐me  facultado  o  que  resultou  numa  sessão  de  estudo  imediato  na biblioteca. Não posso consultar este documento ao pé dos professores, nem fotocopiá‐lo, pois há um  sigilo  associado  ao mesmo. Por essa,  razão é que  fiz um estudo  imediato,  tirando o máximo de notas possível. Pude aprender  imenso  sobre a escola,  considerando esse  tempo bastante produtivo. O relatório de auto avaliação do agrupamento, tinha no mesmo dossier o relatório de avaliação externa, foi uma surpresa bastante agradável, pois a leitura desse último documento  ainda  se  revelou  mais  proveitosa.  Alguns  aspetos  da  escola  que  considerava positivos, vim a verificar que eram avaliados pela  inspeção geral de educação  como pontos fracos da escola. Interessa referir, que ações como a tutoria, foram apontadas como um ponto forte,  pois  delas  advém  a  intenção  de  sinalizar  e  proceder  a  um  acompanhamento individualizado dos alunos problemáticos. Achei pertinente pois mais nenhuma ação do PM TEIP estava  tão exaltada como ponto  forte. Pergunto‐me que atenções dão a este  relatório, quando mesmo assim,  são estas ações que pretendem excluir. Estes  juízos de valor não me competem fazer pelo que os guardo para mim, e para o diário somente. 

No final do dia, tive a oportunidade de falar com a professora HC sobre a reunião de amanha para acertar alguns aspetos face às alterações (redução) dos parâmetros da ação da tutoria. A redução  ficou confirmada  trazendo consigo uma diminuição da avaliação em si. A  regra que tínhamos acordado, nomeadamente a sinalização de um número máximo de oito alunos,  foi excluída  e  não  será mencionada  em  reunião. Não  concordando  com  estas  decisões,  tive  o cuidado  de  não  o  manifestar.  Penso  que  mesmo  assim,  consiga  trabalhar  com  os  meus instrumentos e proceder à avaliação da ação. Não tenho outra alternativa.  

10 de Dezembro de 2014 – Preparação da reunião. Reunião. 

Pese embora o dia de ontem ter estado destinado à preparação da reunião, parece que para o dia de hoje havia ainda mais preparação do que ontem. Assuntos tratados que terminam em: “Eu depois  vou melhorar  isto” necessitavam  agora de uma ultima  revisão. De  repente  li  as metas, e achei confuso perante os novos parâmetros. Procurei alguém para resolver a questão. Encontrei  a  professora ML  para me  ajudar.  A  professora  rapidamente  respondeu  que  sem óculos  não  conseguia  ler  nada,  e  pediu‐me  para  dali  a  dez minutos  fosse  para  a  sala  da coordenação para discutir a tutoria uma última vez na presença da professora HC. Gostei do voto de  confiança, por  sentir que  cada  vez mais procuram discutir  comigo. Aproveitei para reformular  alguns  aspetos,  e  deixei‐me  atrasar,  porque  para  além  de  já  ter  verificado  que todos se atrasam também pelas mais diversas razões, achei prioritário fazer as reformulações que estava a fazer. Quando dei por mim, fui mais uma vez surpreendida quando a professora HC entrou na sala dos professores a chamar por mim, e pediu‐me para vir  logo  lá para cima com ela. Mais uma vez,  senti‐me confortável numa  situação em que  sou procurada, melhor fiquei  quando  ao  chegar  à  sala  ver  a  coordenadora ML  e  a Dra. M  à minha  espera.  Foi  a primeiríssima vez que consegui estar com as  três, o que é ótimo para que à medida que os assuntos são debatidos, não  fique nenhum parecer por apurar antes de o “fechar”. Senti ao longo desta pequena reunião que, em primeiro lugar, foram feitos todos os instrumentos sem 

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Diário de Bordo 

Ano letivo 2014/2015 

 qualquer preocupação com o trabalho que eu  já tinha realizado. Mais uma vez, o que fiz fica para  mim  e  a  escola  não  irá  aproveitar.  Tento  permanecer  pacifica  com  estas  situações, embora me custe um pouco. Percebi também, que a Dra. M queria muito que eu ministrasse os questionários de satisfação aos alunos, em sala. Gostou também da minha grelha final, por integrar diretamente as percentagens relativas às metas. Quando vi que os meus instrumentos tinham sido ignorados, ponderei se era mesmo necessário intervir na reunião de logo à tarde. A Dra. M surpreendeu‐me mais uma vez, ao dizer que era importante eu intervir, quanto mais não fosse para criar alguma proximidade com os Diretores de Turma. 

Logo ao final da tarde, a reunião começou com a minha intervenção. A avaliação que atribuo à minha prestação não é muito boa, porque penso que deveria ter falado com mais calma, e o documento Word que me apoiou era um documento desatualizado. Foi uma distração que me atrapalhou, mas  não muito.  Ainda  assim,  posso  realçar  que  foi muito  importante  a minha intervenção, porque aproveitei bem o fato de estares todos os DTs presentes para combinar a minha entrega dos questionários em aula. Tendo eu apenas 48horas para entregar a 90 alunos, uma comunicação via e‐mail simplesmente não  iria ser eficaz. Em suma, foi breve, não muito clara confesso, mas eficaz. 

11 de Dezembro de 2014 – Entrega dos questionários 

Neste dia, excecionalmente, vim para a escola de manha para entregar os questionários. Tive de vir de manha porque estava dependente do horário em que as turmas tinham aulas com o DT, nomeadamente a aula de  tutoria ou Educação para a Cidadania, que como disciplina de oferta da escola, era lecionada pelos Diretores de turma. Curiosamente quase todos estavam a dar aulas às 10:20 da manha. Posso alegar que correu bem, estimava‐se entregar a dez alunos de cada turma, tal não aconteceu, mas como 10  já me parecia à partida um número elevado não acho muito grave. Mais posso acrescentar que a dada altura uma DT pediu‐me para ficar com os alunos em sala para que ela pudesse aproveitar para tratar de um assunto. Tive de ficar com  os  alunos  alguns  minutos,  o  que  posso  considerar  a  minha  primeira  experiencia  de coadjuvação.  A  turma  era  particularmente  indisciplinada,  um  5º  ano,  e  o  professor  titular estava ausente,  isto é,  trata‐se de um cenário particularmente desafiante. Não  foi  fácil, mas penso que consegui dominar o comportamento da turma.  

A  simples  entrega  dos  questionários  permitiu‐me  tirar  as  seguintes  conclusões.  Os  alunos tiveram dificuldades no preenchimento dos questionários pois os assuntos que os  levaram a tutoria, eram muito variados e os dois parâmetros que a avaliam como ação não abrangem os problemas que a  tutoria  resolve. O parâmetro da assiduidade e pontualidade não  faz muito sentido, porque a maior parte dos alunos que comparece à tutoria não tem esses problemas, muitos dos alunos com problemas de assiduidade são alunos que faltam à tutoria, e acabam por  não  ser  acompanhados.  O  parâmetro  da  tutoria  referente  ao  eixo  de  apoio  às aprendizagens  que  foi  excluído,  pareceu‐me  ser  muito  presente.  Por  exemplo  uma  aluna exclamou: “Eu só vim à tutoria para falar dos testes de diagnóstico”. Mais posso acrescentar que  nas  sugestões  dos  questionários,  uma  aluna  referiu  que  apenas  foi  convocada  para  a tutoria para recuperar algumas aulas em atraso, visto que tinha sido transferida. Fiquei com a sensação que  alguns  alunos  frequentaram  a  tutoria para  tratar de problemas específicos, o que  rematavam para o antigo parâmetro de  apoio na  integração do aluno na  turma e  vida escolar. Outra turma a quem entreguei os questionários, recorreu muito ao tempo da tutoria para tratar de problemas relacionais. Uma larga parte da turma era semanalmente convocada, e em  conjunto debatiam o porque de existirem  tantas más  relações entre os alunos  com o intuito de promover um  clima positivo.  Em  suma, os questionários  foram preenchidos  com dificuldade  pois  os  objetivos  da  ação,  objetivos  esses  representados  no  questionário,  não 

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Diário de Bordo 

Ano letivo 2014/2015 

 correspondiam  à  realidade  vivida  ao  longo  das  sessões.  Foram  entregues  cerca  de  50 questionários, faltando ainda algumas turmas para entregar. 

17 de Dezembro de 2014 – Final das aulas. 

Hoje é o primeiro dia sem aulas. A sala de professores pela primeira vez está cheia e silenciosa (dentro do possível). Todos os professores têm muito trabalho para fazer, e a minha escuta de conversas paralelas, detetou outras  falhas na ação da  tutoria. De  facto a ação é um sucesso junto dos alunos. Eles mostram  interesse em aparecer, mesmo quando não são convocados. Eles realmente conquistam os parâmetros, conforme as expetativas, e pela análise superficial que fiz dos questionários, alguns até gostariam que a tutoria fosse mais vezes.  

Por outro lado, a falta de rigidez, quanto a forma de gerir a ação tem vindo a prejudicar imenso a  sua monotorização. Agora que os DTs  têm que preencher os  instrumentos de avaliação e avaliar  os  alunos  quanto  aos  parâmetros  atingidos,  todas  as  deficiências  da  ação  estão  ao descoberto. Por outras palavras, agora é que os professores  têm a vista os danos de  terem gerido  a  ação  de  tutoria  conforme  a  sua  vontade,  sem  preocupação  em  uniformizar  os procedimentos. Vejamos os problemas levantados nesta fase de avaliação da ação. 

1. Ontem uma professora,  estava  confusa porque  existindo  apenas dois parâmetros  (que  é outro  aspeto  negativo  como  já  expliquei)  e  sendo  um  dos  parâmetros  a  questão  da assiduidade, que não é problema para a maioria dos alunos que frequenta a tutoria (os alunos com  problemas  de  assiduidade,  não  assistem  a metade  das  aulas  da  tutoria,  logo  não  são contabilizados),  o  único  parâmetro  que  sobra  para  desenvolver  com  os  alunos  é  o comportamento. A professora estava confusa porque uma das metas remete para a conquista de dois parâmetros, essa meta nunca será desenvolvida, havendo apenas um a ser trabalhado. Responder  aos  instrumentos  de  avaliação,  alegando  que  nenhum  aluno  conquistou  dois parâmetros, é uma afirmação que transmite insucesso, e induz em erro quando na realidade a ação  tem um  impacto positivo nos alunos. Eu  tinha sugerido, na  ficha de avaliação dos DTs, criar‐se um campo de diagnóstico, onde  ficava marcado que parâmetros determinado aluno estava a sinalizado para trabalhar. A partir deste diagnóstico, só seriam contabilizados para a meta  dos  dois  parâmetros  os  alunos  diagnosticados  para  tal.  Esta  dúvida  da  professora, certamente é partilhada, mas cada um  irá  resolver como entender, mantendo‐se o  trabalho não uniformizado.  

2.Hoje mesmo, as professoras debatiam‐se com outra questão. Dizia uma professora: “Como é que  eu  avalio  aqueles  que  só  la  foram  uma  ou  duas  vezes  para  tratar  de  assuntos muito específicos?” Dizia a outra professora: “Pois, isso é um mal partilhado, se pudesses “trancar” a disciplina para alguns alunos, como se  faz para Religião e Moral, mas não porque basta eles terem  uma  presença  a  tutoria  para  não  poderes  “trancar”  a  disciplina  na  secretaria,  então terás de os avaliar.” Basicamente a tutoria é uma ação, onde a avaliação dos alunos existe, mas não  se pode assemelhar esta ação às  restantes disciplinas, da  tutoria  surgem  sessões e não necessariamente  aulas.  A  tutoria  não  é  uma  disciplina,  mas  pelos  vistos,  na  plataforma “Inovar” está integrada como tal, e neste facto surgem problemas mais do foro informático. 

3.  Independentemente  disso,  avaliar  alunos  que  vieram  a  tutoria  sem  serem  convocados, alunos que se dirigiram ao DT apenas para tratar de problemas que não estão abrangidos nos parâmetros, é uma tarefa praticamente  impossível. Por um  lado, queremos contabilizar estes alunos e  as  suas presenças porque  são um exemplo do  sucesso que  a  tutoria  tem,  são um exemplo da sua atratividade como ação de oferta da escola. Dito isto, a sua presença é difícil de trabalhar porque não remete para nenhum parâmetro. 

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Diário de Bordo 

Ano letivo 2014/2015 

 É preciso acordar, de forma rígida e  intransigente, os procedimentos da tutoria. Seria preciso insistir  numa  sinalização  dos  alunos.  Considerando  que  a  tutoria  é  um  espaço  de  tempo semanal  usado  para  diversos  fins,  seria  conveniente  incluir mais  parâmetros. Desta  forma, seria mais  fácil,  organizar  as  sessões,  os  alunos  preencherem  os  questionários,  a  ação  dar provas  de  um  maior  impacto  (que  não  se  resume  a  dois  parâmetros)  nos  alunos,  e  os professores avaliarem os alunos consoante as metas existentes.  

5 de Janeiro de 2015 – Avaliação de ações 

Agora  inicia‐se o 2º período  letivo. Sem  ter a certeza que as avaliações das ações deveriam estar todas concluídas no 1º período, pelo menos tenho a certeza de que, efetivamente, não estão.  E  falo  por  mim.  A  avaliação  da  satisfação  dos  alunos,  isto  é  contabilização  dos questionários  para  a  ação  da  tutoria  e  do  “Espaço  Aluno+”  esta  feita,  bem  como  a contabilização  das  ocorrências  disciplinares  do Gabinete  da Disciplina. No  entanto,  a  parte realmente importante que é averiguar se os alunos melhoraram 1 ou 2 parâmetros na ação da tutoria, e se frequentaram o “Espaço Aluno +” obtendo positiva às disciplinas ainda não está avaliada.  É  efetivamente  complicado, pedir  ajuda, quando  toda  a  gente  já  está  a  falar  com outra pessoa. Vejo‐me numa posição difícil, porque  tenho algumas dúvidas, quero avançar e falta‐me um apoio mais constante. Seria  ideal ter alguém do meu  lado, que mesmo que não tivesse por dentro da ação em questão pudesse discutir  formas de  interpretação, e ajudar a organizar as  informações. Estou de  fato sozinha entre papéis, e com tudo por  fazer. Quando surge uma dúvida pontual, não tenho ninguém ao lado para a poder fazer, correndo o risco de ficar  o  dia  todo  com  essa  dúvida,  que  mesmo  sendo  pequena  tornasse  um  obstáculo  à rentabilização do meu tempo e oportunidade de fazer um melhor trabalho.  

A investigação fica assim num stand‐by. 

6 de Janeiro de 2015 – Avaliação do “Espaço Aluno +” 

Este dia tinha dois objetivos concretos. Em primeiro lugar terminar a entrega dos questionários que me  competiam  entregar.  Logo  de manhazinha,  dei  à  turma  do  7º  D,  e  os  presentes puderam preencher. No mesmo dia contabilizei o resto das respostas e atualizei os resultados face à ação da tutoria. Falta ainda as avaliações dos DTs face aos parâmetros atingidos pelos alunos. Aproveitei ter visto a coordenadora dos DTs, a professora ML, para contar que já tinha entregue  todos  os  questionários.  Este  foi  o  pretexto  que  permitiu  uma  pequena  conversa sobre a ação, em que a própria admitiu  ter  imensa dificuldade em preencher as avaliações, devido ao parâmetro da assiduidade, que no terreno não tem grande relevo, considerando as muitas outras  coisas que  foram  feitas pela professora no  seu  tempo da  tutoria. Sentimento que é com certeza partilhado por todos os DTs. A professora, disse‐me que  ia reunir amanha com professora HC para discutir  e  este problema,  eu  estou  convidada. Queria preparar‐me para essa reunião, fazendo já a avaliação da ação, mas sem dados nenhuns não o posso fazer ainda. Supostamente algumas dessas fichas já estão nos dossiers das respetivas turmas. Tendo já os dossiers na mão, com o propósito de avaliar a ação “  Espaço  do  Aluno  +”,  já  me deparei com uma ou duas fichas da tutoria, mas tenho a certeza que em todos os dossiers  elas ainda  não  estão  (5ºs  e  7ºs  anos).  Mesmo  sem  a  avaliação  realizada  a  tempo,  ou  quase completa,  faz  todo o sentido  tentar atender a essa  reunião. De qualquer  forma, deixei claro que não seria nada fácil conseguir chegar à hora combinada.  

Comecei então a avaliação da ação “Espaço Aluno +”, considerando que tinha dito à professora IF que o  ia  fazer. A professora respondeu‐me que não precisava de o  fazer, era um trabalho dela,  ainda  assim  eu  quis  adiantá‐lo  para  que,  quando  ela  chegasse  o  visse  feito  por mim, quem sabe assim poderia querer aproveitar alguma parte e eu ganhar alguma confiança de sua 

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Ano letivo 2014/2015 

 parte. Foi assim que aconteceu, a professora elogiou‐me quando pude mostrar o que já tinha feito. Se quererá aproveitar para si, não sei ainda, pois o trabalho ainda não está terminado. Para  já  fiz  apenas  um  levantamento  dos  nomes  de  todos  os  alunos  propostos,  quais  as disciplinas  onde  ficaram  colocados  e  se  efetivamente  assistiram  a  esses  apoios  ou  foram excluídos por faltas. (Os alunos nunca são excluídos, podem sempre voltar, perdem apenas o seu  lugar,  caso o espaço esteja  com alunos a mais). Desta  forma  terei o numero de alunos propostos, e conforme a sua frequência o numero de alunos que efetivamente usufruíram do espaço. Estes dados permitem‐me calcular a primeira meta. Fica a faltar a meta alusiva ao seu aproveitamento. A professora Isabel Figueiredo, esteve durante o mesmo tempo a preencher essas  notas  (notas  externas).  Após  verificar  o  número  de  alunos  que  teve  positiva  nas disciplinas que frequentou, poderei calcular a segunda meta. Aproveito para explicitar que no caso de alunos que tenham positiva a duas disciplinas e negativa a uma, dentro daquelas que naturalmente  teve apoio no Espaço Aluno +, valido  como um aluno positivo. Será quase de certeza uma situação vulgar nos dados, até porque alguns apoios os alunos não vão e a outros sim. 

9 de Janeiro de 2015 – Visita domiciliária com o MC L 

Após  uma  semana  dedicada  ao  “Espaço  Aluno  +”,  onde  registava  presenças,  avaliações, fazendo constantes correções aos meus dados recolhidos, cheguei a sexta‐feira com o trabalho já encaminhado. Neste dia, tinha a cabeça virada para o relatório. Perguntava‐me sobre que aspetos  iria  incidir  este  relatório  e  como  iria  organizar  a  informação.  Foi  difícil  este levantamento  pois  cada  dossier  de  turma  rege‐se  por  regras  próprias,  uns  “escondem”  as fichas entre micas, outros têm as avaliações das disciplinas separadas, por vezes deparava‐me com questionários perdidos, e atualizava o meu trabalho já há muito tempo terminado sobre os  questionários.  Por mero  acaso  uma Diretora  de  turma  alertou‐me  que  os  resultados  da turma  a  português  estavam  num  separador  aparte,  o  que me  levou  a  pegar  em  todos  os dossiers  de  novo  e  repetir  todas  as  contagens.  Senti  que  a  falta  de  acompanhamento prejudicou também o meu trabalho, pois estes simples aspetos, ditos de antemão podiam ter poupado imenso do meu tempo. A meio do meu trabalho, cansada de fazer tudo consoante as minhas  ideias e consoante aquilo que me parece  lógico, fui pedir um feedback à Dra. M, que afinal, é a minha orientadora. Tive a sorte, de sendo uma altura do dia já tardia, de a apanhar sozinha.  Foi  assim,  que  soube  que  estava  a  cometer  um  grave  erro,  de  contabilizar  os resultados por aluno, quando deveria ser por disciplina. Tive que trocar o meu trabalho, e mais uma vez,  fiquei a desejar, que me  tivessem dado mínimas  coordenações para  iniciar o meu trabalho.  Esta  sexta‐feira,  ainda me  faltam  dados  de  um  desaparecido  dossier  do  8ºC,  já  o dossier do 9ºC estava na estante mas todo por preencher. Contentei‐me com o que tinha, pois considero que não podia perder muito mais dias neste  levantamento de dados. No GD, onde devo  estar  presente  todos  os  dias  da  semana,  aproveitei  a  negligência,  face  o reencaminhamento dos alunos que são expulsos da aula para no quadro refletir sobre o meu relatório. Não esquecendo que  se  trata de uma  sexta‐feira,  fiz  também a contabilização das ocorrências  disciplinares  da  semana. O  dossier  encontra‐se  extremamente  cheio  e  confuso, com as ocorrências do 1º Período. Contei cerca de 5 ocorrências, mas para tal demorei mais do que o expetável devido à desarrumação de fichas do dossier. 

Enviei a minha avaliação do “Espaço Aluno +” à Dra. M e à Professora IF e dei‐me por feliz, no sentimento de conclusão desta tarefa. Fico ansiosa pelo feedback. 

Dirigi‐me ao MC L para falar um pouco com ele, e reparei que ele estava a tentar acalmar uma aluna  que  nervosamente  chorava  e  aclamava  que  queria  sair  da  escola  para  bater  numa colega. Foi assim que o MC L decidiu deixar esta aluna em casa, aproveitando que  já  ia fazer uma visita domiciliária para falar com o pai de um aluno. Este encarregado de educação que 

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Diário de Bordo 

Ano letivo 2014/2015 

 não atende a nenhuma das chamadas,  foi convocado para uma  reunião  segunda‐feira e era essa a mensagem que o MC L teria de transmitir. Curiosamente, ao longo das minhas leituras sobre o programa TEIP, nomeadamente sobre os  técnicos alusivo a este programa encontrei uma  referência  a  esta  situação  específica,  que  se  pode  ver  na  seguinte  citação:  “  estes técnicos,  através de  visitas domiciliares, podem  fazer o despiste de  situações mascaradas  “ (Vieira &Vieira, 2011, pp. 4) O MC L perguntou se eu queria ir com ele e eu aceitei, para poder conhecer  esta  faceta do  seu  trabalho,  conhecendo  ao mesmo  tempo  as  exigências de uma escola TEIP, cujos encarregados de educação são tão difíceis de aceder e sensibilizar para uma presença mais continua na vida escolar dos seus filhos. De fato, foi uma oportunidade única, que me  fez ganhar um outro  respeito pelo  trabalho do MC L. Os bairros que vizinhos desta escola  são  efetivamente  complicado,  transparecendo  um  ambiente  pobre  e  ameaçador, principalmente para  aqueles que não  são de  lá, nem  conhecem ninguém.  Senti‐me olhada, como se nunca estivessem habituados a ver estranhos por aquelas ruas. Antes de tocar à porta do aluno, eu e o MC L fomos a uma espécie de espaço de A.T.L (Atividades e Tempos Livres) Comunitário.  Apercebi‐me  que  aquelas  crianças,  não  têm  depois  das  aulas  um  ambiente propício para passarem o resto do seu tempo, por motivos variados. Ali, naquele espaço que existe  ao  abrigo  de  um  projeto  próprio,  podem  fazer  os  trabalhos  de  casa,  atividades desportivas (decorria uma aula de karaté para os rapazes) ou simplesmente fazer desenhos e brincar. Reconheci muitas caras, como alunos lá da escola. Quando tocamos à porta do aluno as  coisas não  correram bem. Estavam pelo menos 3  crianças em  casa  sem vigilância,  sendo uma delas um bebé de colo, enquanto o pai e a mãe dormiam as 17:30 da tarde. Apesar de termos pedido a uma das filhas com cerca de 4 anos de idade para acordar o pai, este não se quis  levantar,  ficando  a  porta  de  casa  aberta  uns  bons  dez minutos  que  foi  o  tempo  que demoramos para desistir da  ideia que alguém ainda vinha falar connosco. A mensagem ficou apenas para a  filha mais  velha  transmitir aos pais,  com apenas uns 12 anos de  idade,  foi a pessoa mais adulta com quem foi possível falar. Neste caso específico, não creio que se tenha desmascarado nada, a única pessoa surpreendida com o sucedido fui eu. 

12 de Janeiro de 2015 – Avaliação da ação Gabinete da Disciplina 

Das  três  ações  que  tenho  para  avaliar,  “Espaço  Aluno  +”, GD,  e  tutoria,  sigo  agora  para  a avaliação do GD. Sei que para avaliar a tutoria, vou precisar de algum apoio, pois os dados nem sequer estão acessíveis por enquanto. No inicio deste período, pedi os dados à Dra. M, sendo que me foi entregue os dados de apenas duas turmas, que nem sequer estão inseridas no PM. Dentro da autonomia que tenho, foi mais fácil avançar com a avaliação do GD.  

Antes de começar, tive a oportunidade de  falar um pouco com a professora  IF. A professora elogiou o meu trabalho e eu senti‐me muito  feliz pelo reconhecimento do meu esforço! São pequenos gestos de atenção, que me ajudam a continuar motivada para fazer as tarefas, que na maior  parte  das  vezes  estou  a  fazer  pela  primeira  vez,  à  descoberta.  Foram‐me  dadas sugestões  para melhorar  o meu  trabalho,  algo  que  eu  adorei  e  concordei.  Debatemos  um pouco  a  ação,  numa  conversa  amigável.  Prometi  à  professora  proceder  às  correções, mas apenas quando tiver terminado as outras avaliações. 

Na avaliação da ação do GD, tive alguns percalços, pois as contagens que fazia e transpus para o Word,  ia perdendo, não sei porquê mas o meu computador não estava a gravar. Cheguei a enviar  ao MC  L  gráficos  com  informação,  que  não  eram mais  que Words  incompletos  sem gráficos nenhuns, situação que me deixou muito abalada e envergonhada. Neste dia, refiz as contagens e os gráficos, ainda com alguns problemas devido ao computador. Quando chegou a hora de  eu  ir para o GD,  levei o  computador para  continuar  este  trabalho.  Lembrei‐me  da desorganização do dossier, e aproveitei para o arrumar eliminando todas as fichas que já tinha contabilizado  para  o meu  computador.  O MC  L  já me  tinha  dado  luz  ver  para  fazer  este 

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Ano letivo 2014/2015 

 trabalho. A chegada de duas alunas expulsas, veio a dificultar o meu trabalho, mas pronto, a atenção que dou a estes alunos também faz parte das minhas responsabilidades. 

 15 de Janeiro de 2015 – Reunião com a Orientadora  

Hoje  reuni‐me  com  a minha orientadora,  apenas para desabafar  alguns dos problemas que tenho  sentido  ao  longo  das  últimas  semanas,  nomeadamente  a  descoordenação  visível  na ação da tutoria, que parece sujeita a eternas reformulações. A forma, como as vezes sinto‐me sozinha e sem orientação ao longo do meu trabalho. Deparo‐me com dúvidas muito pontuais, e vejo toda a gente à minha volta à conversa (umas mais formais ou informais) não sobrando ninguém nem um momento em que me  sinta à vontade para perguntar. Queria mostrar os meus últimos trabalhos, para me sentir mais segura da forma como estou a fazer as coisas. A professora disse para não me preocupar a nível das atividades, pois estou a fazer o expectável, tendo  ainda  um  pouco mais  de  sorte  em  comparação  a  outros  colegas  que  não  tiveram oportunidade  de  fazer  atividades  tão  relevantes  a  nível  administrativo.  Fiquei  mais descansada.  Contudo,  fui  também  alertada  para  os  prazos  e  para  a  importância  da investigação,  que  essa  sim,  está  a  ficar  para  trás.  Requisitei  dois  livros  na  biblioteca  nesse mesmo dia para me motivar a investigar mais, durante o tempo de estágio. 

16 de Janeiro de 2015 – Investigação + Gabinete da Disciplina 

Ao chegar à escola,  fui  imediatamente para o Gabinete, não seria uma sexta‐feira normal se não tivesse a maior parte do tempo lá. Mas desta vez, era para ler. Preocupada com o fato de não ser vista por ninguém, mandei uma mensagem para o MC L, a dizer onde me encontrava, e a  solicitar  uns minutinhos  no  final  do  dia,  para  poder  esclarecer  algumas  dúvidas  sobre  as metas do Gabinete da disciplina. O MC L,  infelizmente estava doente, e mal  leu a mensagem dirigiu‐se ao Gabinete para que eu perguntasse o que precisava e  logo de seguida  ir embora para casa. Percebi melhor o que era para fazer. Quanto à última meta o MC L não se esforçou muito para que eu percebesse os procedimentos associados, pois nem ele próprio concordava com os mesmos. Disse para não me preocupar que ele fazia esse trabalhão, à sua (incorreta) maneira. As vezes, as regras não fazem sentido face à realidade das escolas, quando assim é não há necessidade de as seguir de forma cega. Eu confio no julgamento do MC L e não pensei mais no assunto. Depois do MC L ir embora, continuei a minha leitura, muito perturbada pelo frio, que é geral em  todas as salas da escola. Não há como  fugir. Mais ao  final da  tarde, um aluno  foi  encaminhado  para  o GD.  Por  essa  altura  estava  a  fazer  a  contagem  semanal  das ocorrências.  Conversei  com  o  aluno,  para  enriquecer  o  momento  de  reflexão  que  o preenchimento de uma  só  ficha não garante e aproveitei o  facto de este  ser  tão  sossegado para continuar o meu trabalho. Afinal, faltando menos de cinco minutos para tocar, não fazia sentido  iniciar trabalhos àquela hora. Fiquei surpreendida com o número de ocorrências, que voltou  a  aumentar. Assim,  temo menos que o GD  esteja  a  cair  em desuso  como prática,  e como alternativa para os professores de turmas indisciplinadas. É claro que não estou a torcer por  um  número  de  ocorrências  grande,  nem  é  o  caso  desta  semana.  Espera‐se  que  as ocorrências sejam mínimas, mas nunca por falta de encaminhamento dos alunos para o GD, e essa era a minha única preocupação.  

20 de Janeiro de 2015 – Segunda meta de sucesso do Gabinete da Disciplina 

Destes  últimos  dias,  queria  destacar,  uma  conversa  que  tive  com  a  professora  HC. Encontramo‐nos casualmente nos corredores da escola, e mal nos cumprimentámos foi  inato começar a falar e falar, sobre a ação da tutoria. Quando dei por mim estava sentada com ela a continuar  esta  conversa,  que  se  pode  encarar muito  como  um  conjunto  de  desabafos  de ambas as partes. Deixei claro que não estava a espera, após tanta preparação e dedicação à 

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Ano letivo 2014/2015 

 ação que não a conseguisse avaliar, afinal, não existem dados, ou existem mas muito poucos e muito difíceis de trabalhar pelos motivos que acima já descrevi. Disse: “A tutoria foi a ação que mais me dediquei das três tenho de a avaliar.” Ao que a professora respondeu: “Pois!” Fiquei mais  descansada,  porque  percebi  que  a  professora  não  me  atribui  qualquer  culpa  pela avaliação  não  existir. Mesmo  que  quisesse  pressionar  a Dra. M  e  ver  os  dossiers  de  turma incansavelmente a procura de novas  informações, nunca  iria conseguir mais do que duas ao três turmas, quando era suposto ter em mãos dados de todo o 5º e 7º ano de escolaridade. Falou‐se de reformulações, reformulações na ação da tutoria,  (que nunca chegou a assimilar de  forma estável qualquer decisão neste primeiro período), reformulações ao nível do Plano de Melhoria  TEIP,  reformulações  essas que  passam por  uma  intenção de  criar novas  ações para a escola, não a nível de escola mas de turma. Perante estes novos factos, respondi: “ Mas algumas  ações  já  se  interpõem, mais  ainda  não  irão  causar  um  certo  caos?”. A  professora respondeu: “ Pois mas muitas não estão a funcionar como era suposto.” Disse eu: “ Então não se devia extinguir essas ao  invés de adicionar novas?” Ao que a professora respondeu: “Pois, não  sei.”  A  conversa  sucedeu‐se  de  forma  parecida  a  este  relato,  e  no  fundo  permite‐me chegar à seguinte conclusão. Há de facto alguma instabilidade ao nível do Plano de Melhoria e a concretização de algumas ações, que sendo ideias fortes e com tudo o que é necessário para resultar, perdem a força devido a uma descoordenação, e falta de rigidez na uniformização dos procedimentos. Estes: “Pois, não sei.” São preocupantes. 

O  trabalho que  tenho  feito nos próximos dias centrou‐se exclusivamente no GD e as  suas 4 metas de sucesso,  (depois da conversa com o MC L, só me teria de preocupar com três). Ao fazer este  trabalho pela primeira vez, assumo que cometi  imensos erros, que acima de  tudo me  fizeram perder  tempo. Espero que nos períodos seguintes me  lembre de  todas as  falhas para  saber  agilizar  o  meu  trabalho,  que  não  pode  ser  tão  demorado.  A  investigação  já começou, mas muito lentamente. 

26 de Janeiro de 2015 – Encontro com a Ana, possibilidade de mais atividades de estágio 

Durante  os  restantes  dias  de  estágio,  tive  no  gabinete  a  tentar  aperfeiçoar  os  textos  do relatório, a receber alunos e a tentar adiantar alguma leitura. Neste dia em específico, estava a chegar  à  escola  quando  me  deparo  com  a  minha  colega  de  faculdade  Ana  Morgado  do mestrado de Educação e  Interculturalidade. Por  já  ter  tido a oportunidade de  trabalhar com ela em algumas cadeiras, e  terem  sido  trabalho bastante positivos,  foi um gosto  revê‐la. Ao conversar,  foi  uma  surpresa  percebermos  que  estamos  as  duas  a  estagiar  no  mesmo agrupamento. Apenas não nos  temos cruzado porque a Ana apenas vem às segundas‐feiras, ficando muito  ligada à  turma do PIEF, da qual eu não  tenho qualquer  ligação. A Ana sugeriu fazermos qualquer coisa em conjunto. À partida, não sei que utilidade tem aquilo que ela anda a desenvolver  com  a  turma do  PIEF, para  a minha  área de  administração,  ainda  assim não quero desistir da  ideia, pois não deixa de ser uma atividade no âmbito do estágio que pode enriquecer o meu percurso. Fiquei entusiasmada. 

27 de Janeiro de 2015 – Investigação e conversa com o MC L 

Este dia  foi especialmente dedicado à  investigação, deixei‐me estar na biblioteca com algum isolamento.  Sempre  parti  do  princípio  que  devo  estar  visível  no  estágio,  para  a  qualquer momento ser abordada com algo para fazer e participar. Mas desisto desta teoria, quando tal raramente ou nunca acontece e ainda  sou  forçada a  conviver num ambiente barulhento. O barulho nunca me incomodou, mas para esta leitura preferi o isolamento da biblioteca. Antes de  subir  para  a  biblioteca  fui  abordada  pela  professora ML.  No  fundo,  a  professora  tinha apenas a  intenção de me  cumprimentar  com um  sorriso, mas  logo depois  surgiram  ideias e começou a falar comigo. “Amanha haverá uma reunião Erica, tu tens os dados da avaliação da 

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Ano letivo 2014/2015 

 tutoria,  não  te  esqueças  de  os  levar.”  Em  primeiro  lugar,  fiquei  gratificada  por  estar  tão incluída na reunião, pois normalmente sou eu que me convido com humildade e na expetativa de ser uma mera observadora. Em segundo lugar fico pasmada, como é que a professora pode pensar que eu tenho avaliações feitas para esta ação, quando não existem dados? Duvidei de mim própria, ponderei a existência desses dados, sendo apenas eu que não os encontrei. “Eu já tive a oportunidade de os pedir à Dra. M, mas nas duas vezes que os fiz, a Dra. M não tinha nada para me dar. Tinha dados de algumas turmas, mas nenhuma do 7º e só uma ou duas do 5º  ano.  Será  que  estão  nos  dossiers?  Eu  posso  ver  esta  tarde…”  A  professora  ficou surpreendida  com  o  que  disse  e  respondeu:  “Eu  por  acaso  não  pus  a  avaliação  da minha turma, mas pronto eu até dirijo um 9º ano, também não te fazia  jeito.” Pegamos as duas em dois  dossiers,  do  7º  A  e  7ºB  respetivamente.  Não  estavam  nenhumas  avaliações  da  ação guardadas. Passou a DT do 7º D por nós e a professora ML não hesitou em perguntar pela avaliação  da  ação  de  tutoria.  A  DT  do  7ºD  respondeu:  “  Eu  ainda  não  fiz,  desculpa, mas meteram‐se outras coisas…Esta sexta eu deixo disponível para a Erica.” Ficou então claro, que era  impossível  eu  ter os dados para  avaliar  e  ainda bem que  este momento  aconteceu. As expetativas para a reunião de amanha estão altas. 

Quando desci da biblioteca, tentei ao máximo falar com o MC L, pois já há uns dias que tal não se sucede. Ele disse para o ar: “Não fazes  ideia de como está a minha vida”. Depois, quando me aproximei mais disse: “Queres trabalho não queres? Então, precisamos de criar dois grupos de interesse até Março e divulgá‐los. Pensa em quais, e como. Eu acho que temos de afixar um cartaz  no  espaço  do  aluno,  podes  ficar  encarregue  de  o  fazer.”  Eu  perguntei:  “Nos  anos anteriores, como é que sondaste os alunos para definir os grupos de interesse?”. Ao que o MC L  responde:  “Não  sondei,  disse  é  este  e  este  e  pronto, mas  agora  convém  fazer  de  forma diferente.  Pensa  nisso,  e  aponta  tudo.”  E  foi  assim  que  fui  para  a  casa  com  a  cabeça  a borbulhar. 

29 de Janeiro de 2015 – Conversa sobre os grupos de interesse 

Este dia começou de forma um pouco caricata. Ao chegar, oiço a funcionária da entrada, que raramente me diz bom dia ou olha para mim, a berrar ao ar: “A Iara já fugiu outra vez, aquela bandida já não vai para a aula.” Nunca levei a mal a funcionária, não ser muito amável, porque já  vi  que  é  próprio  da  sua  personalidade.  Como  já  conheço  a  aluna  Iara  bastante  bem,  e inclusive  sou afeiçoada a ela, decidi procura‐la e encaminhá‐la a  sala de aula. Não  foi nada fácil, e vi a minha autoridade em frente de todos posta em causa. No final a aluna foi para a aula.  Este  trabalho  de  encaminhamento  dos  alunos,  não  é  algo  que  procure  dado  o meu enquadramento na escola, mas sempre que estiver ao meu alcance não irei virar as costas. De seguida procurei o MC L, para discutir com ele a tarefa que me foi delegada. Sentámo‐nos e mostrei  as minhas  ideias.  Sugeri  como  grupos  de  interesse:  dança,  canto  (rap;  beat  box); teatro; xadrez; futebol/vólei; rádio e artes/pintura. Para sondar os alunos sugeri que, em aula, da mesma  forma que é eleito o delegado de  turma, elegessem o grupo preferido a nível de turma. Os dois grupos mais votados ficariam eleitos. Infelizmente a conversa não correu assim tao bem. Embora o MC L tinha aceite as sugestões, estava muito mais preocupado com quem irá  ser  responsabilizado pelos diversos  grupos.  Todos os professores  têm o  horário  cheio  e mesmo  as  horas  não  letivas  estão  todas  ocupadas.  A  única  solução  é  sempre  retirar  os professores do GD  (quando estão no gabinete aos pares). Mas os que estão disponíveis, não têm o perfil  indicado. Perante estas dificuldades eu não  sei  responder.  Independentemente disso, eu expliquei que, por exemplo, o grupo da dança não iria necessitar nenhum encarregue semanal.  O  grupo  de  dança,  da  forma  que  eu  o  entendo,  consiste  no  treino  dos  alunos interessados por grupos, para que no final do ano letivo fosse apresentado à escola em forma de espetáculo. Serve para os alunos expressarem‐se através da dança, não para aprenderem a dançar. O MC L  insiste que deve sempre haver um professor que supervisiona os alunos, que 

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Ano letivo 2014/2015 

 só dessa forma o grupo ganha legitimidade. Tive de aceitar a discordância. Sugeri também que os professores escrevessem os grupos de  interesse no quadro para que os alunos, um a um, fossem marcar um tracinho à frente do grupo que mais gostam. Seria uma forma de quebrar a rotina para chamar mais à atenção dos alunos, coisa que um questionário não consegue fazer. Novamente o MC  L discordou, dizendo que não  temos de pôr os professores a escrever no quadro,  temos  de  facilitar  ao máximo  o  seu  papel.  Aceitei  outra  discordância  que  ocorreu entre nós, e no próprio dia concebi o questionário exatamente como pedido. 

30 de Janeiro de 2015 – Reunião da Micro rede 

Este  é  sem  dúvida,  um  dia  importante  no  desenvolvimento  deste  estágio.  Realizou‐se  a reunião  da micro  rede,  única  em  Lisboa  e  possivelmente  a mais  unida  do  país.  A minha orientadora, professora Mar, teve a amabilidade de me convidar a observar  juntamente com as minhas colegas de turma. Foi uma oportunidade de observar algo único. Nesta reunião, em que a professora Mar, desempenhou a meu ver, o papel de moderadora  (sendo o seu papel muito maior  do  que  apenas  isso),  tinha  como  objetivos  planear  o  seminário  que  se  realiza todos os anos numa das escolas, e agora tem uma dimensão ao nível da micro rede, e afinar objetivos comuns entre as escolas. Foi uma  reunião bastante proveitosa, onde oi decidido o que é  importante transmitir no seminário, entre outros detalhes. Falou‐se nas prioridades da micro rede, sendo uma delas juntar esforços no 1º ciclo, como forma de prevenção. Em suma, foi  uma  reunião muito  útil  para  reforçar  a  proximidade  das  escolas,  quer  a  nível  de  um conhecimento  sobre  o  que  se  passa  nas mesmas,  quer  a  nível  das  intenções,  que  numa perspetiva de trabalho em micro rede devem ser partilhadas. Importa acrescentar, que nesta reunião  ficou  estabelecido,  que  as  técnicas  estagiárias,  eu  e  as  minhas  duas  colegas, deveríamos fazer um trabalho a apresentar no seminário. Dando uso ao olhar exterior fruto do nosso enquadramento nas três escolas, deveríamos fazer um retrato das mesmas, salientando pontos de proximidade e diferenças. A partir deste retrato as escolas poderiam refletir melhor sobre o  trabalho  em micro  rede.  Será  também benéfico  incluir  este  trabalho no  seminário, para que os restantes membros da comunidade escolar conheçam e se sentiam familiarizados com a parceria da micro rede. 

2 de Fevereiro de 2015 – Conversa com a DT do 7ºD 

Após a professora ML ter pedido à DT do 7ºD, pela sua avaliação no âmbito da ação da tutoria, notou‐se  que  esta  respondeu  que  não  tinha  com  algum  desconforto,  prometendo rapidamente que a  faria até à próxima sexta  feira. Sexta  feira não estive presente na escola por  causa  da  reunião  da micro  rede, mas  logo  na  segunda  feira, mal  a  professora me  viu, chamou‐se para mostrar a sua avaliação. Porque houve uma redução dos parâmetros e porque há aquela confusão entre alunos convocados/não convocados, sempre suspeitei que esta fosse uma  avaliação  impossível,  pelo  menos  impossível  de  fazer  apresentando  sucesso,  mas  a professora tinha‐a. Mostrou‐me um modelo de conta pelo Excel, e disse que iria disponibilizá‐lo  para  o  resto  dos  colegas.  Para  isso,  iria mandar  para  o  e‐mail  da  Prof. ML  e  para mim também. Aproveitei e mandei também um e‐mail à Prof. ML, para relembrar que o tratamento de dados final, quero muito fazer. 

3 de Fevereiro de 2015 – Ponto de situação 

Este foi um simples dia, em que continuei alguns trabalhos do meu próprio interesse, ou seja, leitura, escrita para o  relatório de estágio e  finalização das grelhas de observação  realizadas até à data. Reparo que é na sala do GD onde trabalho melhor, por poder dar uso ao quadro. É no quadro que consigo desenvolver melhor as minhas ideias, e a minha escrita, passando tudo depois para o computador. Ao mesmo tempo é no GD onde os alunos são encaminhados. Não 

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 resisto  em  querer  participar  do  seu  acompanhamento  ao  longo  das  tarefas.  Mesmo  não adiantando muito do meu trabalho, ou tanto quanto poderia, posso salientar para este diário, que  cada  vez me  sinto mais  integrada  perante  o  corpo  estudantil,  o  docente,  e  restantes funcionários. 

4 de Fevereiro de 2015 – Reunião da Equipa Multidisciplinar do Agrupamento 

Antes do relato da reunião importa referir que este foi um dia muito critico para o GD. Eu não estava presente à hora combinada, porque assistir a  reunião era prioritário. No entanto,  fui chamada pelas  funcionárias, que diziam que a  indisciplina no bloco estava muito acentuada. Ficou então combinado comparecer à  reunião apenas no  fim da minha hora no GD, ou  seja com  algum  atraso.  Quando  cheguei  ao  GD  registei  10  alunos  expulsos  da  aula,  o  que  foi extremamente  complicado. Não havia  folhas para o  registo, nem  furador nem  tesoura nem canetas. Foi um dia bastante complicado, porque a manutenção do GD estava muito aquém. Senti‐me culpada pela situação, apesar de não ser a responsável pelo GD. 

Reunião ‐ Presentes: 

Dra. M – Coordenadora TEIP do Agrupamento 

Representante do Departamento de Matemática e Ciências – Prof A 

Representante do Departamento de Artes Plásticas‐ Prof R 

Representante do Departamento de Línguas – Prof M 

Representante do 1º ciclo ‐ Prof 1º C F 

Representante do Jardim de Infância – Prof JI F 

Professora Bibliotecária – Prof. Mag 

Representante do GAAF – ES A 

Coordenadoras dos Diretores de Turma – Prof ML e HC 

Assistir a esta reunião foi um marco  importante neste meu percurso, pois os presentes eram pessoas de peso para a administração da escola, nomeadamente aplicação do programa TEIP. 

O  PM  do  programa  TEIP  era  o  documento  de  ordem.  E  toda  a  discussão  incidiu  no  eixo  3 “Gestão e Organização”. Neste Eixo do PM existem duas ações a discutir a “Monotorização e Avaliação” e “Coordenar +”. 

A reunião, segundo a avaliação da minha observação dividiu‐se em duas fases. Numa primeira fase,  no  âmbito  da  ação  “coordenar+”  foram  divulgados  resultados.  Era  suposto  que  cada representante  apresentasse  a  sua  parte,  contudo  apenas  observei  a  apresentação  da representante  do  1º  ciclo  e  representante  jardim‐de‐infância.  De  uma  forma  global,  os resultados eram  todos positivos. Ainda houve  abertura para partilhar observações  sobre os processos de avaliação, discutir alguns significados e outros aspetos. Exemplo, a representante do  ensino  Pré‐escolar  afirmou  que  os  testes  são  de  fraca  fiabilidade,  pois muitos meninos tiveram uma avaliação negativa face a aprendizagem da fala, mas é preciso ter em conta que muito deles não ouvem o português no  seu  seio  familiar, o que pode  justificar o  seu  fraco desenvolvimento. A segunda parte da reunião serviu para a equipa multidisciplinar da escola fazer a sua própria autoavaliação face às ação “Coordenar +”. Uma das metas de sucesso que consiste  em  cumprir  com  um  conjunto  de  reuniões.  A  avaliação  foi  positiva,  pois  todas  as reuniões  foram  realizadas  com  respetiva  ata  a  comprovar.  Outras  metas  de  sucesso, aparentemente não foram discutidas. A dado momento a coordenadora TEIP afirmou que não tinha  realizado  um  reunião,  ao  que  a  restante  equipa  respondeu  que  determinada  reunião poderia  validar  como  a  essa  que  supostamente  não  existiu.  Percebeu‐se  também  que  as coordenadoras  dos  Diretores  de  turma,  realizaram  um  conjunto  de  reuniões  bastante 

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 relevante para a organização do Agrupamento e monotorização das ações, reuniões essas que deveriam estar expressas no PM, como mais um exemplo de sucesso. Notou‐se que a reunião foi  ao  encontro  dos  pendentes  estabelecidos  para  a mesma,  ainda  assim,  existem  sempre momentos de dispersão. Neste caso, houve um momento em específico em que se debateu o 1º  ciclo  e  algumas  confusões  face  à  sua  estrutura.  A  Prof  HC  a  certo  ponto  disse: “Precisávamos de um organigrama para perceber tudo isto.” A Dra. M disse que iria investigar, todos os cargos e  responsabilidades dos mesmos, para que não existam mais confusões. No final da reunião foram divididas tarefas. É preciso que as ações do PM, que está no formato de grelha, passem para um formato tipo “livro”, ao mesmo tempo, é preciso articulá‐las com o PE da  escola,  procedendo  as  reformulações  necessárias.  Ficou  estabelecido  que  para  a  ação “Avaliar+” as responsáveis seriam as Profs. F, representantes do 1º ciclo e Jardins de Infância, respetivamente.  Para  a  ação  “Coordenar+”  ficaram  responsáveis  as  coordenadoras  dos DT, Prof. ML e HC. Antes de toda a gente sair a Dra. M lembrou‐se de me apresentar, para quem ainda  não me  conhecia,  no  intuito  de  abordar  o  trabalho  que  irei  realizar  no  seminário  da micro  rede  com  as minhas  colegas estagiárias do  instituto. Aproveitei que estavam  todos  a olhar para mim e ofereci‐me ajudar a Dra. M a construir o organigrama falado a pouco. 

No final da reunião tive ainda oportunidade de conversar com a professora HC e ML sobre a ação  da  tutoria.  Segundo  as  professoras,  a  avaliação  está  cheia  de  erros.  Comentei  com  a professora ML, o email que tinha mandado e as noticias da DT do 7ºD. A professora diz que não recebeu, deve haver algum problema com a sua conta. Analisamos por alto os resultados da DT do 7ºD e a Prof. ML detetou erros, embora de pequena gravidade. A certa altura a Dra. M foi chamada à conversa, ficando agendado resolver o assunto próxima 4ª feira ao 12:45. 

6 de Fevereiro de 2015 – Reunião do 1º Ciclo 

Tendo em conta que me ofereci para ajudar a Dra. M a construir o organigrama, fui convidada pela mesma a assistir a reunião do 1º ciclo. Estava certa que assistir à reunião me  ia ajudar a compreender  que  cargos  existem  neste  ciclo  de  ensino  e  quais  as  funções  associadas  aos mesmos. Quanto mais não seja, é sempre uma oportunidade de assistir a uma  reunião com temas a debater que ainda não tinha assistido antes.  

Presentes: 

Coordenadora do Programa TEIP – Dra. M 

Diretor Adjunto do Agrupamento – Dr. Al 

Representante do 1º ano de escolaridade – Prof C 

Representante do 2º ano de escolaridade – Prof. I 

Representante do 3º ano de escolaridade – Prof. O 

Representante do 4º ano de escolaridade – Prof N 

Os temas debatidos na reunião foram: a uniformidade que falta nos dossiers de cada ano de escolaridade;  os  testes  comuns  que  têm  de  ser  criados  a  aplicados;  a  disponibilização  das cotações que os professores se recusam a facultar para o dossier; planificação das reuniões a realizar durante o ano  letivo. Infelizmente a reunião não correu conforme o esperado, houve uma enorme perda de tempo devido às discussões entre o Dr. A e a Dra. M. Também o Dr. A teve momentos de discussão com a Prof  O. O ambiente não estava propício para um debate no qual chagam‐se a conclusões. 

11 de Fevereiro de 2015 – Reunião “Salvamento da ação da Tutoria” 

Antes de  relatar o dia em questão, e  fazendo  justiça  ao  título que  se  apresenta  faz  todo o sentido  partilhar  uma  das  citações  que  encontrei  ao  longo  das  minhas  leituras  sobre  o 

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 programa TEIP. Encontrei uma  referência a ações  como esta da Tutoria que aparentemente são  mais  vulgares  do  que  poderia  pensar.  Neste  sentido,  considero  pertinente  juntar  a seguinte  citação, que além de  tudo enaltece a natureza desta ação.  “A aposta no professor tutor tem sido, aqui entendida, como uma outra ferramenta para a construção de uma escola de sucesso. “ (Vieira & Vieira, 2011, pp.11) Apresentada a citação, darei inicio ao meu relato.  

No seguimento, da conversa informal que se deu após a reunião da Equipa Multidisciplinar do agrupamento,  foi  agendada  a  seguinte  reunião.  Nesta  reunião,  presenciada  por mim,  pela coordenadora do programa  TEIP,  e pelas Coordenadoras dos DTs, prof. ML  e HC, pudemos debater os erros da ação da tutoria.  

Pese embora a conversa com a DT do 7ºD me ter deixado animada, quanto aos cálculos que afinal se conseguiam  fazer, a professora ML detetou um erro, mas  iremos por partes. Sendo que  esta  ação  contém  apenas  duas metas  de  sucesso,  uma  referente  à  obtenção  de  um parâmetro  e  a  outra  referente  à  obtenção  de  dois  parâmetros,  a  primeira  calculou‐se  com naturalidade  já  a  segunda  não.  Esta  seria  sempre  uma meta  difícil  de  calcular  devido  ao parâmetro excluído (incluído entretanto, sem eu ter percebido bem em que momento ao certo essa  decisão  aconteceu)  o  parâmetro  referente  ao  apoio  das  aprendizagens.  Os  alunos melhoraram  face  a  este parâmetro  algo que não  terá  visibilidade no processo de  avaliação devido  à  exclusão  do mesmo. O  parâmetro  da  assiduidade,  quase  impossível  de melhorar, continuava incluído, embora eu também concorde com este parâmetro. Resumindo, ninguém iria  atingir  a  segunda meta  de  sucesso,  existindo  apenas  dois  parâmetro.  No  entanto,  os resultados  dos  DTs,  vieram  a  demostrar  o  contrário.  Surpreendentemente,  alguns  alunos conquistaram  o  parâmetro  da  assiduidade,  segundo  o  que  consta  nos  instrumentos  de avaliação entregues pelos DTs. Esta surpresa positiva e a  inclusão do parâmetro de apoio às aprendizagens pareciam ser as duas boas notícias necessárias para considerar que está  tudo encaminhado para a melhoria da ação. 

Se a nível da estrutura da ação está tudo encaminhado, falta garantir a qualidade a nível dos procedimentos,  neste  caso  os  cálculos  de  avaliação  que  cabem  aos  DTs  fazer.  Continuo  a insistir  que  fica  em  falta  uma  fase  de  diagnóstico  onde  se  diferenciava  os  alunos  que frequentaram  a  ação para  atingir  um parâmetro,  ou mais do  que  um.  Essa diferenciação  é fundamental para efetuar os cálculos corretamente. Para calcular a primeira meta, o total de alunos que  frequentou a ação  seria o número de partida para efetuar os cálculos, pois pelo menos um, todos teriam de trabalhar. Agora, sem saber quantos alunos tinham mais do que um parâmetro a trabalhar não se consegue calcular a segunda meta da ação, e não podemos incluir no valor  inicial desta  regra de  três  simples os alunos que  só  tinham um parâmetro a atingir. Discutir este erro de cálculo foi a questão central da reunião.  

Outros pequenos aspetos foram levantados. A questão das faltas à ação, foi sugerido pela prof. ML deixar de existir.  Segundo a mesma:  “Alguns alunos em apenas uma  sessão  conseguem atingir o parâmetro, não  faz  sentido  contabilizar  faltas, e existir um mínimo de presenças à ação.”  Todos  concordaram.  É  de  facto,  nas  suas  palavras  ainda,  “Um  projeto  cheio  de meandros”, quanto mais rigidez queremos trazer à avaliação e à sua monotorização, mais nos deparamos  com  casos  específicos que não  se  adequam  às  sugestões.  Falou‐se  também  em alargar esta ação aos  restantes professores, porque nem  todos os DTs  têm o perfil  indicado para a gerir. Assim, no próximo ano letivo, será definido em Conselho de Turma que professor, havendo à mesma uma preferência pelo DT,  fica  responsável pela ação. No  final da  reunião pedi os documentos com os resultados. Percebi que ao contrário dos outras ações em que tive de contabilizar e tratar dados, nesta não havia muito espaço para um trabalho desse tipo. Os resultados,  já  com  as próprias percentagens  são  entregues pelos DT.  Fazer uma média  dos resultados é um ato de poucos minutos, não fazia sentido lutar por uma participação maior.  

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Ano letivo 2014/2015 

 Apenas o relatório estava por fazer, que por sinal eu já o tinha feito, mesmo que baseado em poucos dados. Senti que não me cabia a mim oferecer‐me para fazer o relatório, que ainda não tinha  conquistado  esse  nível  de  confiança.  Discretamente  disse  os  tópicos,  para  saber  se estaria na direção correta na sua redação. Os meus tópicos foram muito bem aceites, ficando o convite de fazer o relatório para o agrupamento, pelo menos foi o que entendi. Sai da reunião com o peso da responsabilidade, porque  iria ser eu a  fazer o relatório da avaliação da ação. Fazendo‐o para o 1º Período, aumenta as probabilidades de o fazer para os restantes períodos. Fazendo‐o para esta ação, aumenta as probabilidades de o fazer para outros. Fiquei na dúvida se a escola iria aproveitar o relatório do “Espaço Aluno+” que fiz, o feedback da professora IF foi excelente, mas fiquei sem saber se será feito outro além do meu. O importante é que este desfecho da reunião, me fez pensar no meu impacto no agrupamento de uma outra forma. Se tudo correr bem, posso deixar no dossier do programa TEIP, três relatórios finais de avaliação.  

20 de Fevereiro de 2015 – Reunião com as colegas para preparar o Seminário da micro rede 

No  seguimento da  reunião da micro  rede, assistida no passado dia 30 de  Janeiro,  reuni‐me com as minhas colegas de  turma, na  faculdade para preparar o Seminário da micro  rede. A ideia era falarmos de forma informal sobre as nossas experiência, mas aproveitar esses relatos para fazer um quadro comparativo das escolas. Na própria reunião foram dados tópicos como “gestão do poder, “estruturas educativas”, “projetos”, “dinâmicas de trabalho” entre outros. As  três discutimos e conseguimos uma primeira versão do quadro com os seguintes  tópicos: recursos  humanos  (TEIP),  projetos,  procedimentos  (contra  a  indisciplina),  relações  entre estruturas de poder, oferta formativa, estilos de liderança e modos de funcionamento. Foram detetadas  algumas  dificuldades,  alguns  tópicos  ficaram  com  espaços  em  branco,  e  houve também  alguma  dificuldade  em  triangular  a  informação.  Por  exemplo,  quando  tentei caracterizar  a  escola  a  nível  dos  projetos, mencionei  a  ação  “crescer+”,  a  tutoria  e  outros, enquanto que a minha colega mencionava projetos de radio, não conhecendo outros projetos que  estejam  comtemplados  no  PM  da  sua  escola. Outro  exemplo,  ao  tentar  conceber  um quadro comparativo das escolas no tópico dos “procedimentos contra a indisciplina”, a minha colega mencionou o “barómetro” da  indisciplina que é uma forma de diferenciar os casos de indisciplina na sua gestão, nós as  restantes não conseguimos dar exemplos semelhantes. No final  desta  reunião,  cada  uma  ficou  incumbida  de  aperfeiçoar  as  suas  informações.  No seguimento desta reunião, já está feito um quadro de comparação entre as escolas, que irá ser aperfeiçoado ao longo do tempo. 

23 de Fevereiro de 2015 – Aula no PIEF, nova tarefa de estágio 

Cheguei à escola, e como  todos os dias,  instalei‐me na  sala dos professores para começar a trabalhar. Fui surpreendida com a chegada da minha colega da faculdade, a Ana Morgado, que está também no AE O para realizar o seu estágio. Esta minha colega está também associada ao projeto Escolhas, e a sua ligação à escola resume‐se à turma do PIEF, dando aulas uma vez por semana.  Ponderamos  o  meu  envolvimento,  e  neste  dia  em  concreto  fui  imediatamente convidada para assistir à aula, no pretexto de ficar a conhecer melhor a turma. Uma das coisas que ainda não  fiz ao  longo do meu estágio  foi assistir diretamente a uma aula,  logo achei o convite  interessante. Na pequena conversa que pude ter com a Ana na sala dos professores, percebi que ela está a tentar conceber projetos com a turma, muito semelhante àquilo que o MC L outrora me tinha pedido, os grupos de interesse. Como as minhas opiniões divergiam das do MC L quanto à monotorização destes projetos, fiquei entusiasmada por perceber que eu e a Ana  tínhamos  as mesmas perspetivas.  Foi‐me explicado que  as  alunas  raparigas, por  serem poucas, estavam um pouco desmotivadas e eu podia ajudá‐las. Nada disso seria tratado no dia, esta observação iria apenas servir para me apresentar e conhecer a turma. A aula que observei tinha como tema a comunicação, e baseou‐se num  jogo educativo que pretendia sensibilizar 

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Diário de Bordo 

Ano letivo 2014/2015 

 para  a  importância  da  comunicação/saber  comunicar.  Foi  interessante  observar,  pois  pude rapidamente detetar os elementos da  turma que  são perturbadores, que poem em  causa o bom  funcionamento da aula, que são apáticos daquilo que se passa e aqueles que  têm uma atitude cooperativa. De uma forma geral, pese embora a minha colega ter muito  jeito a  lidar com alunos complicados e o seu plano da aula ser bastante atrativo e nada cansativo, vi que é praticamente  impossível dar uma aula disciplinada. Falta agora,  refletir  sobre a  forma como pretendo  ajudar  a  os  alunos  nos  projetos.  Quero  apoiá‐los  no  planeamento,  definição  de público  alvo,  finalidade  (competitiva/de  exposição  ou  outra),  os  recursos  necessários,  os objetivos  e  a  avaliação.  Senti‐me  muito  bem  aceite,  pela  Ana  que  me  apresentou  como convidada pela mesma, e pelas restantes professoras do PIEF a Prof. M e a Prof. E. 

24 de Fevereiro de 2015 – Reunião com a Equipa Multidisciplinar 

Intervenientes:  

Coordenadora do Programa TEIP – Dra. M 

Representante do Departamento de Matemática e Ciências – Prof. A 

Representante do Departamento de Línguas – Prof M 

Representante do Departamento de Ciências Sociais e Humanas – Prof AM 

Representante do subdepartamento de Expressões – Prof. R 

Representante do subdepartamento de Português – Prof. T  

Educadora Social (GAAF) – ES A 

Assistente Social (GAAF) – AS M  

Mediador de Conflitos – MC L 

Coordenadoras dos Diretores de Turma – Prof ML e Prof. HC 

Representante do 1º Ciclo – Prof 1ºC F 

Representante do Ensino Pré‐Escolar – Prof JI F  

Coordenadora dos Projetos – Prof. Bibliotecária Mag 

Amiga Crítica da Escola ‐ Dra. Mar 

Neste dia estava agendada a reunião da equipa multidisciplinar. A passada reunião tinha como objetivo trabalhar o Eixo 3 da “Gestão e Organização”, hoje  iria trabalhar‐se o eixo 1 “Apoio das  Aprendizagens”.  Todas  as  reuniões  irão  centrar‐se  num  eixo.  Foi  abordado  cada  ação associada  a  este  eixo.  Cada  responsável  transmitia  os  seus  resultados  e  fazia  um  relato  de como tem tudo corrido para, em grupo, discutir‐se possíveis melhorias. Havia a possibilidade de excluir algumas ações, pois pelo que vejo o PM está em constante reformulação. A grande diferença sentida nessa segunda reunião, foi a presença da amiga crítica, que em quase todos os momentos entreviu esclarecendo a equipa multidisciplinar face a algumas dúvidas sobre a monotorização  das  ações  e  preenchimento  de  relatórios.  Notou‐se  que  era  uma  presença muito aguardada, já existiam algumas perguntas prontas, e quando o grupo apercebeu‐se que a amiga não poderá estar presente na próxima reunião, foram de imediato lançadas questões que irão ser colocadas na próxima reunião. Das ações discutidas, poucas serão  reformuladas. O  maior  ganho  da  reunião  deveu‐se  à  perceção  que  é  uma  vontade  comum  aceder  a estagiários,  pois  os  recursos  humanos  da  escola  já  estão  todos  esgotados.  A  amiga  critica, sugeriu  que  a  escola  tivesse  iniciativa  de  contactar  escolas  superiores  e  faculdades  para arrecadar novos estagiários. Disse também quais as melhores instituições a contactar. De uma forma geral, a reunião correu bem, existindo até um momento onde  tive a oportunidade de falar, neste caso sobre o “Espaço Aluno +” que ajudei a avaliar. 

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Diário de Bordo 

Ano letivo 2014/2015 

 25 de Fevereiro de 2015 – Colaboração com o MC L numa Ação de sensibilização 

Neste dia não tinha nada planeado que fugisse à rotina, queria fazer a grelha de observação da reunião entre outros trabalhos. Perto da hora de  ir para o GD, reparei que o MC L, estava a preparar uma  ação de  sensibilização  sobre  tabagismo. Disse que  gostava de  assistir,  e  este convidou‐me imediatamente. Com a autorização do MC L faltei ao GD. Antes da ação, ajudei a construir o PowerPoint, que consistia na cópia de  tópicos do manual próprio para o evento, seguidamente,  presenciei  a  ação  de  sensibilização.  A minha  observação  foi  de  certa  forma participante, pois ajudei a dinamizar as atividades, apesar do MC L e a professora de Ciências da Natureza da turma é que dominaram toda a oralidade da sessão. Foi uma oportunidade de conhecer a turma do 7ºD, que é conhecida por mau comportamento e ver como o Mediador de  conflitos  e  a  professora  gerem,  a  dispersão  dos  alunos.  Constantemente  eram  feitos comentários  inapropriados, os alunos atacam‐se verbalmente, mostram desinteresse e pouca vontade de participar. Graças às boas técnicas de gestão de grupo do MC L, esta correu bem, apesar de não se ter conseguido chegar até ao fim. Outras sessões irão decorrer, anseio que a minha participação seja cada vez mais significativa, através do voto de confiança do MC L, e oportunidade para tal. 

27 de Fevereiro de 2015 – Entrevista ao Diretor de Turma, Prof. A 

Foi agendada uma entrevista com o DT A, que é um DT com quem já partilhei tempos letivos no GD.  Foi  convidado  este  professor  para  a  entrevista,  devido  à  boa  relação  que  consegui estabelecer com o mesmo e também porque já foi DT nesta escola que é TEIP e numa escola não‐TEIP. Podia ser  interessante a sua perspetiva face ao cargo por ter o desempenhado em contextos  tão  diferentes. A  entrevista  decorreu  durante  o  tempo  que  o  professor  costuma estar no GD, e teve duração de 35 minutos. Hoje foi também possível agendar uma segunda entrevista, com a DT S, na próxima terça‐feira. 

3 de Março de 2015 – Aula no PIEF; Entrevista à Diretora de Turma, Prof. S 

Tinha combinado com a minha colega Ana que hoje ia novamente para o barracão do PIEF. Ao contrário  da  última  semana,  desta  vez  não  ia  ter  uma  postura  de  observadora,  iria  sim, dinamizar  a  aula  juntamento  com  ela.  Tínhamos  combinado  que  ia  ajudar  a  dinamizar  os grupos  de  interesse  do  PIEF.  Os  projetos  escolhidos  pelos  alunos  eram  até  hoje,  dança, culinária e  futebol. Tendo em conta este compromisso, preparei‐me para esta aula  juntando todos os tópicos alusivos à  implementação e avaliação de projetos que queria pensar com os grupos de alunos. Mas como nem  tudo está dentro do meu controlo, a Ana  teve de  faltar e ficou tudo adiado para sexta‐feira. 

Foi agendada uma entrevista com a DT  S, professora que criei alguma empatia desde o início do ano letivo. Aproveitei o facto de ser uma DT, para aplicar a mesma entrevista. É certo que uma  única  entrevista  não  seria  suficiente  para  apurar  as  perceções  dos  DTs  de  um agrupamento inteiro. Pese embora ser um método exaustivo no seu tratamento, é importante tentar  o  máximo  de  entrevistas,  pois  é  ao  mesmo  tempo  uma  fonte  abundante  em informação. A DT  S foi muito prestável em aceitar o meu pedido, a entrevista e embora tenha sido mais curta do que esperava, correu muito bem. Fiquei satisfeita com as  respostas, pois garanti que de cada relato seu era passível de conclusões claras para a  investigação. Reparo que hoje em dia, a minha prática face à entrevista está cada vez mais aperfeiçoada. Consigo acrescentar  perguntas  sempre  que  é  pertinente,  tenho  sempre  o  cuidado  de  gerir  o apontamento  de  notas,  garantir  que  a  gravação  não  está  a  falhar  (como  já  aconteceu  na entrevista com o Diretor de agrupamento), antecipar qual é a próxima pergunta e ouvir o que está a  ser  relatado. Antes de passar para a próxima pergunta,  repito por poucas palavras a 

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Diário de Bordo 

Ano letivo 2014/2015 

 resposta  dada,  para  garantir  que  estou  a  compreender  as  respostas  e  saberei  tirar  as conclusões apropriadas. Sei que posso melhorar o meu à vontade, pois nem sempre consigo expressar aquilo que quero nas melhores palavras, por isso este processo de aperfeiçoamento enquanto investigadora, continuara a decorrer. 

4  de Marco  de  2015  –  Reunião  da  equipa multidisciplinar.  Preenchimento  do  Relatório Semestral 

Intervenientes:  

Coordenadora do Programa TEIP – Dra. M 

Representante do Departamento de Matemática e Ciências – Prof. A  

Representante do Departamento de Línguas – Prof M 

Representante do Departamento de Ciências Sociais e Humanas – Prof. AM 

Representante do subdepartamento de Expressões – Prof. R 

Representante do subdepartamento de Português – Prof. T 

Educadora Social (GAAF) – ES A 

Assistente Social (GAAF) – AS M  

Mediador de Conflitos – MC L 

Coordenadoras dos Diretores de Turma – Prof ML e Prof. HC 

Representante do 1º Ciclo – Prof 1ºC F 

Representante do Ensino Pré‐Escolar – Prof JI F  

Coordenadora dos Projetos – Prof. Bibliotecária Mag 

Esta  reunião,  que  já  vem  a  acontecer  todas  as  quartas  feiras  pela  terceira  vez,  fez  uma interrupção na monotorização do Plano de Melhoria TEIP, para proceder ao preenchimento do Relatório  Semestral. De  uma  forma  geral,  o  relatório  requisitava  por  comentários  face  aos resultados  dos  alunos  de  todos  os  anos  de  escolaridade  nas  disciplinas  de  Português  e Matemática. As outras etapas desta tarefa, diziam respeito à apresentação de resultados face ao absentismo, abandono escolar e indisciplina. A reunião contou com uma participação ativa de todos os intervenientes (ou quase todos), existiram momentos de grande alvoroço face aos resultados  baixíssimos  no  aproveitamento  dos  alunos,  existiram  também  momentos  de brincadeira e boa disposição no grupo. 

5 de Marco de 2015 – Visita a uma das escolas de 1º ciclo do agrupamento 

Cheguei à escola e encontrei o MC L na sala dos professores. Aproveitei o fato de o ter visto para  pedir  que me  passasse  o  áudio  da  entrevista  para  o meu  telemóvel,  visto  que  tinha pedido para usar o  telemóvel dele. Deste pequeno contacto surgiu o convite espontâneo do MC L para o acompanhar a uma das escolas do 1º ciclo. Sem um motivo específico para  lá  ir, aceitei pelo simples fato de nunca ter visitado nenhuma escola do agrupamento à exceção da escola sede onde estou todos os dias. A visita contou com a companhia da prof. C, que nos foi contanto um pouco do dia‐a‐dia da escola, em eventos recentes. Percebi algo que não sabia, percebi  que  os  professores  têm  a  responsabilidade  de  vigilar  o  pátio  da  escola,  tarefa  que associo  a  funcionários  da  escola.  Em  determinada  hora  do  dia  é  um  serviço  obrigatório contanto  como  horário  letivo  inclusive.  É  algo  que  é  feito  de  forma  rotativa  entre  os professores. Segundo consta por  todos, esta é a pior escola do agrupamento,  tem os piores alunos no sentido da grande maioria ser repetente, e ter muitas dificuldades de aprendizagem. É também a única escola que não contempla qualquer parceria, algo que a Coordenadora TEIP quer  resolver.  Seguido  desta  visita,  o MC  L  foi  ao  bairro  para  tentar  falar  com  um  EE.  O 

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Ano letivo 2014/2015 

 objetivo era tentar demovê‐lo a ser mais participativo face à vida escolar do filho. Neste caso trata‐se de um aluno que sofreu um trauma, e que esta agora a vivenciar uma etapa positiva da sua vida associada à sua passagem para o AE O, faltando‐lhe apenas a presença do pai para motivar‐se mais e solidificar esta melhoria. O MC L não conseguiu falar com o pai deste aluno, mas  falou com a avó, conversa que  se perlongou muito no  tempo abordando problemas da família entre outros aspetos. Foi mais uma oportunidade para me aproximar do trabalho que é feito pelos técnicos, as incansáveis tentativas de aproximar os alunos e as famílias da escola e como é difícil chegar até estas famílias. 

10, 11 e 12 de Março de 2015 ‐ Entrega dos Questionários para a Tutoria 

De acordo com as alterações que a Dra. M pediu alterei os questionários da tutoria aplicados no período passado. O parâmetro das aprendizagens foi novamente acrescentado à ação, algo que, como já referi, concordo plenamente. Depois de conceber o novo questionário, aprovado pela Dra. M fui aos dossiers dos docentes para consultar os horários da tutoria dos 5ºs e dos 7ºs anos. Ao contrário do período passado, não tive a oportunidade de assistir à reunião dos Diretores de Turma, logo não combinei/avisei os DTs da entrega dos questionários. Mas como estes  já sabiam que tal  iria repetir‐se ao  longo do ano, não me preocupei muito. Durante os dias  11,  12  e  13 de Março  corri  atras das  aulas da  tutoria para  aplicar os  questionários  às turmas. É nesta entrega feita por mim, em aula, que posso apreender um conjunto de aspetos importantes  sobre  a  tutoria.  É  muito  importante  esta  entrega  dado  que  não  observo  as sessões da tutoria (nem faria sentido fazê‐lo). Na altura de elaborar o relatório de avaliação da ação, a proximidade de quem escreve com a ação é essencial. Da entrega pude apreender as seguintes  situações.  Por  exemplo,  no  caso  do  5º  A,  existe  um  conjunto  de  alunos  mal comportados  que  eu  já  conheço  bem,  no  entanto  quando  fiz  a  entrega  dos  questionários, reparei que não estavam  lá nenhuns, aliás não conhecia nenhum dos presentes. Reparei que os alunos presentes eram muito bem comportados, alunos de  raça  indiana e chinesa, muito introvertidos, vi raparigas muito caladinhas também. Ao sair da sala de aula, vi os alunos que conheço  por  serem  mal  comportados  no  pátio  a  jogar  à  bola.  Quando  me  foi  oportuno perguntei à  respetiva DT porquê que na  tutoria não estavam presentes os piores alunos da turma. A  professora  disse  todos  os  nomes  aos  quais me  referia.  “O  Bruno Valente? A Ana Torres? Rui Machado e Gonçalo Pinheiro? Os pais não autorizaram que esses meninos fossem à tutoria. É assim.” Reparei também que uma das alunas inquiridas preencheu o questionário atribuindo  a  quase  tudo  o  nível  1  de  satisfação,  o  pior  nível.  Confrontei‐a  com  as  suas respostas, ao que esta  respondeu. “A  tutoria não me ajudou porque eu  já era boa a  tudo.” Percebi então que, segundo esta turma, a tutoria recebe os melhores alunos trabalhando com eles o estudo,  ao  invés de  trabalhar o  insucesso dos piores  alunos. No  caso do 7º D  tive  a oportunidade de ter uma conversa informal com a DT sobre os questionários. A DT dirigiu‐se a mim com alguma preocupação. “Erica, algumas destas perguntas não estavam aqui o período passado pois não?” Eu confirmei e justifiquei as alterações que foram feitas aos questionários. A professora disse que não sabia que o parâmetro das aprendizagens tinha sido recolocado na ação,  e  assumiu  que  não  o  trabalhou  uma  única  vez,  e  por  essa  razão  os  alunos  também marcaram  tudo  com  o  nível  1.  Percebi  então  que,  na  entrada  de mais  um  parâmetro,  não houve a preocupação de avisar  todos os DTs. No caso do 5º C, na hora da  tutoria a DT não estava em sala. Quando a consegui encontrar perguntei se na semana seguinte  iria conseguir aplicar os questionários. Segundo o que esta me explicou, o tempo da tutoria é usado para dar um apoio extra a um dos alunos da turma que é cego, e por vezes a mais uma aluna que tem muitas dificuldades de aprendizagens. Mais uma vez temos a prova de que a tutoria funciona de acordo com a particularidade de cada situação. 

23, 24 e 26 de Março de 2015 – Avaliação das ações 

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Diário de Bordo 

Ano letivo 2014/2015 

 Durante  estes  dias,  e  até  um  pouco  antes,  dediquei‐me  a  avaliação  de  ações. O  que  pude adiantar em primeiro lugar foi, a contagem das ocorrências do Gabinete da Disciplina, seja ela o número  total de ocorrências e o número  total de alunos que  incorre. Os questionários da tutoria  também  já  foram  tratados,  reparando‐se  que  houve  um  pequeno  aumento  da insatisfação  dos  alunos.  Quanto  ao  “Espaço  Aluno+”  já  foi  feito  o  levantamento  da assiduidade. No entanto, por maior que  fosse a  tentativa de despachar o meu  trabalho não estavam ainda os dados disponíveis. Pegar nos dossiers para retirar metade dos dados, tendo que  depois  tirar  os  dossiers  novamente  para  averiguar  o  que  faltava  é  um  desperdício  de energia, mas é  inevitável, acontece  sempre. Fica a  faltar  tratar os questionários do  “Espaço Aluno  +”, os dados da  tutoria,  e  tratar  também, do  levantamento das notas dos  alunos do “Espaço Aluno +”. 

31 de Marco de 2015 – Avaliação do aproveitamento do “Espaço Aluno +” 

Já em tempo de  férias combinei com a professora LC, a nova responsável pela ação “Espaço Aluno +” em substituição da prof. IF, fazer a avaliação da mesma. Depois das aulas terminarem a  primeira  semana,  ou  pelo  menos  os  primeiros  dois  dias,  são  um  frenesim  na  sala  dos professores, todos estão em reunião, todos precisam de usar os computadores para os mais diversos  trabalhos,  os  computadores  não  chegam  para  todos,  muitos  optam  por  trazer portáteis, quase que nem chega a haver cadeiras suficientes. Também alguns professores de 1º ciclo vêm para a escola, logo, é uma semana para ver caras novas. Além da quantidade de gente e acréscimo no volume de trabalho sente‐se um certo clima de alegria, fala‐se mais alto, brinca‐se com algumas situações, porque afinal de contas as férias estão mesmo à porta. Tal como todos eu tenho mais trabalho por esta altura. Combinar com a professora LC neste dia, foi muito agradável, pois  já estando na segunda semana a seguir às férias da Páscoa a escola está  aberta, mas praticamente  vazia. Pudemos  então desfrutar de uma  sala de professores silenciosa, mesas  cheias de espaço para espalhar os dossiers  à  vontade.  Lado  a  lado,  tive  a oportunidade  de  rever  os  dados  alusivos  à  assiduidade  e  adiantar  o  trabalho  sobre  o aproveitamento.  Enquanto  acabava  de  rever  a  assiduidade  a  professora  ia marcando  nos dossiers o aproveitamento, para quando eu quisesse despachar essa parte já só tinha de ir aos dossiers consultar as notas. Foi uma oportunidade bastante proveitosa, pois tive a chance de fazer perguntas cada vez que encontrava informação que não batia certo. No período passado tive essa mesma dificuldade,  senti que muitas vezes esbarrava‐me num dado que não  fazia muito sentido (Ex: um aluno estar proposto para uma disciplina de apoio e depois não ter lá a nota  na  folha  a  seguir,  ou  o  inverso.  Ex.  2:  O  aluno  ter  notas  qualitativas  quanto  ao  seu comportamento e outros  itens mas esse mesmo professor não  ter  lá marcado o numero de sessões que  frequentou.) Muitas  vezes há uma explicação muito plausível para estes  casos, mas que eu desconheço. Por exemplo, havia uma aluna que estava marcada para o apoio mas que depois na folha o espaço para a sua avaliação estava preenchido por um traço, o que não indica nem negativa nem positiva, nem assiduidade nem falta dela. A professora LC explicou‐me que essa aluna tem um problema de doença prolongada, foi operada e há meses que não vai à escola. Neste caso não adianta contar com esta aluna, sendo melhor excluir o seu nome da  ação. No período passado não  tinha ninguém para me  ajudar neste  tipo de  impasses, e como estava a avaliar pela primeira  vez  foi um pouco  complicado. No  final do dia,  levei os questionários para casa para poder fazer o seu tratamento sem ter que ir à escola. 

8 de Abril de 2015 – Reunião da equipa multidisciplinar. Discussão do Eixo 2, do Combate à Indisciplina, Abandono e Absentismos escolar /Conversa informal com a técnica do GAAF. 

Intervenientes:  

Coordenadora do Programa TEIP – Dra. M 

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Diário de Bordo 

Ano letivo 2014/2015 

 

Representante do Departamento de Matemática e Ciências – Prof. A  

Representante do Departamento de Línguas – Prof M 

Representante do Departamento de Ciências Sociais e Humanas – Prof. AM 

Representante do subdepartamento de Português – Prof. T 

Educadora Social (GAAF) – ES A 

Assistente Social (GAAF) – AS M  

Mediador de Conflitos – MC L 

Coordenadoras dos Diretores de Turma – Prof. ML Prof. HC 

Representante do 1º Ciclo – Prof 1ºC F 

Representante do Ensino Pré‐Escolar – Prof JI F  

Coordenadora dos Projetos – Prof. Bibliotecária Mag 

Representante do SPO – Dra. G 

Como já é habitual, decorreu outra reunião da equipa Multidisciplinar, desta vez para discutir 

o eixo 2 (o 1 e o 3, já foram abordados, ficou a faltar o 2 e o 4). Desconfio que a intenção desta 

reunião era tratar dos dois eixos que faltavam, mas como o eixo 2 tem muitas ações não foi 

possível. Nesta  reunião, acabou por se manter quase  todas as ações, apenas se excluiu uma 

ultima denominada por “Formação/Ações de sensibilização e Animação de Pátio”, porque, nas 

palavras  do  Professor  A:  “São  todas  muito  boas,  mas  depois  gera‐se  alguma  dispersão”. 

Pessoalmente, divido esta reunião em dois momentos, um primeiro em que se pode “ouvir” o 

GAAF, e outra em que se pode ouvir o MC L, o mediador de conflitos. A Dra. M recordou que é 

importante que os técnicos comecem a dividir‐se mais pelas escolas do agrupamento ou invés 

de estarem toda a semana na escola‐sede. Foi esta intenção um bom ponto de partida para o 

GAAF  comunicar  algumas  das  suas  dificuldades  “em  dar  resposta”  aos  problemas  do 

agrupamento.  O  balanço  do  trabalho  é  positivo, mas  foi  apontado  que  duas  pessoas  não 

chegam  para  dar  conta  de  tantas  referências.  Fiquei  particularmente  sensibilizada  para  um 

aspeto que foi apontado, que é o seguinte. O GAAF explicou que para acompanhar um aluno 

referenciado é preciso um contacto regular com o mesmo, e que  infelizmente, quando estão 

quase  a  obter  resultados,  ou  quando  os  resultados  começam  a  ficar  visíveis  no  caso  de 

determinado aluno, já surgiram três outras referências de gravidade superior. Se continuarem 

a dar prioridade aos casos de maior gravidade, nunca conseguem fazer um acompanhamento 

de  situações  completo,  nunca  chegam  a  obter  os  resultados  esperados.  É  difícil  apresentar 

sucesso sem conseguir tratar de nenhum caso até estar totalmente resolvido, mas é de facto 

um luxo, em escolas como esta, ter esse tempo.  

Sensibilizada  com  estas  dificuldades,  procurei  a  técnica  do  GAAF,  a  ES  A  para  perguntar. 

“Quantos técnicos é que considera que o GAAF precisa, para conseguir dar resposta a todo o 

agrupamento?” Foi esta pergunta, o pontapé de partida para uma conversa  informal que me 

permitiu saber um pouco mais ainda sobre este gabinete. Ficou claro para mim que o GAAF 

trabalha a partir de três tipos de referenciação: casos de abandono escolar, absentismo escolar 

e sinais de dinâmica familiar perturbada. Em resposta foi‐me dito, que todo este trabalho é de 

enorme  imprevisibilidade, numa semana pode parecer que está tudo controlado, noutra  já o 

cenário é outro. Atualmente uma das técnicas está a faltar (o motivo não apurei), o que reduz 

logo para metade as capacidades do gabinete. Sem conseguir definir qual seria o número ideal, 

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Ano letivo 2014/2015 

 percebi  que  talvez  existir  uma  técnica  totalmente  dedicada  ao  primeiro  ciclo  era  algo 

desejável. A ES A partilhou‐me também que agora  já tem também referenciações do  jardim‐

de‐infância, o que alarga ainda mais o leque do trabalho que tem de fazer.  

Na outra parte da reunião, o MC L comunicou à equipa o balanço do seu trabalho, falando um 

pouco  da  ação  “Crescer+”  e  “Coadjuvação  Comportamental”.  Discutiu‐se  a  questão  dos 

professores que não aceitam um professor coadjuvante que não pode continuar, algo que no 

fundo, já é uma conversa antiga, da qual ainda não detetei qualquer repercussão no terreno. A 

reunião  teve  duração  de  duas  horas  e  quarenta  e  cinco minutos,  isto  é,  foi  uma  reunião 

bastante demorada e cansativa para  todos. Quanto às participações, mesmo  sendo um eixo 

que apela mais à  intervenção dos Técnicos, espera‐se que  todos participem, e  tal acontece. 

Esta é uma equipa que sem dúvida é muito viva e participativa. No entanto, nota‐se que alguns 

elementos,  poucos,  têm  uma  presença  muda.  No  final  da  reunião,  foi  muito  importante 

combinar a  reunião da próxima  semana, pois há PPM  (Plano Plurianual de Melhoria)  final a 

elaborar, cuja data de entrega é dia 30 de Abril. Com um prazo tão apertado, decidiu‐se que na 

próxima  terça‐feira a equipa  irá encontrar‐se no mesmo  local, mas  irá sentar‐se por grupos, 

para  que  cada  grupo  tratasse  as  ações  do  programa  TEIP  às  quais  o  seu  trabalho  está 

associado. Na reunião da próxima semana, ultima antes da data de 30 de Abril, a equipa reunia 

toda  em  conjunto  novamente.  Enquanto  a Dra. M  acabava  de  proferir  as  palavras  finais,  a 

professora ML disse entre lábios: “Ficas connosco certo?” A professora HC estava a olhar para 

mim  também naquele preciso momento.  Já  tinha decidido que no  fim da  reunião  ia  sugerir 

ficar junto das coordenadoras, para acompanhar mais de perto a ação da tutoria e as reflexões 

que este período nos traz para a sua melhoria, foi bastante agradável de verificar que antes da 

reunião acabar já as professoras tinham feito o convite. 

9 de Abril de 2015 – Avaliação da ação da tutoria 

Com a avaliação das outras ações praticamente finalizada dediquei‐me à ação da tutoria. Pedi 

pelos documentos, que me foram facilmente facultados e comecei a analisá‐los. Pese embora 

eu agora sinta que a ação da tutoria tenha alcançado alguma estabilidade, pelo menos nunca 

mais tive necessidade de reunir com as coordenadoras para discuti‐la, parece que ainda não é 

desta  que  os  professores  entregam  os  instrumentos  de  avaliação  após  um  preenchimento 

tranquilo e sem dúvidas. Relembro que, percebeu‐se no período passado que a ação da tutoria 

precisava  de  dois  valores  iniciais  para  calcular  as  duas  metas.  “Número  de  alunos  que 

frequentou  a  tutoria  com  pelo menos  um  parâmetro  a  atingir”  e  “Número  de  alunos  que 

frequentou a tutoria com pelo menos dois parâmetros a atingir”. Neste caso as palavras “pelo 

menos” são essenciais para interpretar corretamente o que se pretende. Na tabela dada pelas 

coordenadoras a primeira coluna diz o seguinte: “Nº Total de alunos que frequentou a tutoria, 

com um dos parâmetros não satisfatório”. Numa conversa  informal que tive com o MC L, ele 

chamou‐me  à  atenção  para  a  ausência  dessas  palavras  na  coluna  dizendo  também  que,  as 

palavras  “não  satisfatório”  levam  os  professores  a  indicar  o  número  de  alunos  que  não 

alcançou o parâmetro, isto é, que teve “não satisfaz”. A primeira coluna existe para apurar os 

valores de partida, não os valores não  satisfatórios, mas  segundo o MC  L,  isso  só é óbvio a 

quem está por dentro da avaliação da ação. 

14 de Abril de 2015 – Reunião da Equipa Multidisciplinar  

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Diário de Bordo 

Ano letivo 2014/2015 

 

Coordenadora do Programa TEIP – Dra. M 

Representante do Departamento de Matemática e Ciências – Prof. A 

Representante do Departamento de Línguas – Prof. M 

Representante do Departamento de Ciências Sociais e Humanas – Prof. AM 

Representante do subdepartamento de Português – Prof. T  

Educadora Social (GAAF) – ES A 

Mediador de Conflitos – MC L 

Coordenadoras dos Diretores de Turma – Prof. ML e Prof. HC 

Representante do 1º Ciclo – Prof 1º C F 

Representante do Ensino Pré‐Escolar – Prof JI F  

Coordenadora dos Projetos – Prof. Bibliotecária Mag 

Representante do SPO – Dra. G 

Tal  como  estava  agendado,  neste  dia  decorreu  a  reunião  da  equipa  disciplinar,  na  qual 

esperava‐se  que  os  integrantes  se  reunissem  na mesma  sala mas  sentando  em  pequenos 

grupos para acabar de discutir as ações e respetivas reformulações que têm a cargo. Contudo, 

aparentemente a generalidade das pessoas, já tinham o “trabalho de casa” feito. Ninguém se 

sentou em grupo e a Dra. M, arrancou com a reunião em mesa redonda como sempre.  

A prioridade da reunião era obter o feedback de todos sobre as suas ações, como alguns já o 

tinham dado antes da reunião começar, ao  longo da semana, a Dra. M  iniciou a reunião por 

pôr todos a par do avanço do trabalho. “O eixo 1 está feito com as reformulações necessárias, 

a parte do SPO já está , o PES  já está quase e a parte do MC L também já está “ – disse a Dra. 

M. De seguida, foi informado ao grupo que o eixo 3, da “Gestão e organização” terá mais uma 

ação denominada por “Micro  rede”,  informação que não  teve muito mais desenvolvimentos 

quanto a critérios e metas de sucesso. A Dra. M não adiantou essas  informações, e ninguém 

perguntou. O eixo 4 terá também mais uma ação denominada por “Parcerias”, cuja meta será 

todas as escolas do agrupamento terem pelo menos uma parceria. Outro tema discutido, que 

por  sinal  ocupou  uma  grande  parcela  do  tempo  da  reunião  foi  a  criação  de  uma  ação 

completamente nova. A ação visa a concretização de uma reunião por período escolar entre a 

direção e os EE, para se criar um momento de auscultação das necessidades da comunidade e 

clarificação de dúvidas,  enfim,  fomentar uma proximidade  essencialmente.  Foi discutido na 

reunião, a forma mais eficaz de convocar os pais, a pertinência que teria o preenchimento de 

um questionário respondido antes da reunião, de forma a perceber que assuntos podem ser 

mais  importantes  a  abordar  e  qual  seria  o  nome  a  dar  para  a  ação.  Toda  esta  discussão 

decorreu  de  forma  calma  e  serena,  em  que  todos  contribuíram  com  ideias  e  opiniões. Até 

mesmo  a  técnica  do  SPO,  revelou  uma  mudança  de  atitude,  estando  agora  muito  mais 

participativa. A  reunião  também  ficou marcada por um outro momento  crucial, a discussão 

sobre a  rotatividade do GAAF, pelas outras escolas. A Dra. M,  tal como na  reunião anterior, 

voltou a insistir nesta rotatividade. A técnica ES A tentou mais uma vez explicar que a natureza 

do seu  trabalho é  imprevisível, e que atua conforme as  referenciações de alunos/problemas 

que vão aparecendo. “Nós não podemos estar à espera de referenciações para atuar, porque 

isso é o oposto de uma ação preventiva do problema, após a  referenciação chegar, a maior 

parte das vezes já é tarde demais” – disse a Dra. M à técnica. Este foi sem duvida o ponto de 

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Ano letivo 2014/2015 

 viragem  que  levou  a  técnica  e  ter  que  repensar  no  seu  trabalho. Note‐se  que  esta  estava 

sozinha na reunião, devido à ausência de uma segunda técnica que também trabalha na escola 

no GAAF. A discussão  foi mais  longe e alguns professores disseram: “ Não percebo porquê a 

distinção entre GAAF, e o MC L” (mediador de conflitos). A este ponto a técnica ES A fez um 

ponto  de  vista  interessante.  “Para  mim  o  nosso  trabalho  é  essencialmente  igual,  seja 

educadora social, assistente social ou mediador de conflitos, o nosso  trabalho cruza‐se. Se o 

MC L trata  indisciplina e nós centramo‐nos mais em problemas familiares que remetem para 

situações de abandono escolar e absentismo, a verdade é que um aluno absentista tem quase 

sempre problemas de  indisciplina e um contexto  familiar perturbado. O MC L  já  fez o nosso 

trabalho tentando recuperar contextos familiares de alunos a quem faz um acompanhamento 

continuado e próximo e eu já fiz o trabalho dele ao trabalhar com os meus alunos problemas 

de indisciplina, o nome muda mas o trabalho é sempre o que eu entendo como ação social em 

educação.”  Ao  que  o MC  L  acrescentou:  “Claro,  eu  sou  psicólogo  e  estou  colocado  como 

mediador de conflitos apenas porque  já  temos uma psicóloga no quadro, a nossa  formação 

não  remete  a  100%  para  o  título  que  desempenhamos,  simplesmente  tivemos  que  todos 

representar um cargo diferente para estarmos todos aqui.” Com o decorrer da conversa ficou 

assente  que  esta  distinção  entre  as  técnicas  do  GAAF  e  o mediador  de  conflitos  teria  de 

terminar. 

De  uma  forma  geral  foi  uma  reunião  que,  ao  contrário,  das  outras  não  seguiu  o  plano  de 

melhoria  imaculadamente,  foi  mais  um  tempo  para  discussão  de  ideias  novas  e  uma 

oportunidade  para  resolver  através  de  uma  discussão  saudável  alguns  problemas  do 

agrupamento, neste caso alusivo à gestão de tempo dos técnicos. 

15  de  Abril  de  2015    ‐  Reunião  com  as  Coordenadoras  dos  DTs/  Elaboração  de  um 

instrumento de Avaliação lado a lado com a DT do 7ºD  

Esperava  eu  que  na  reunião  de  ontem,  reunindo  num  grupo  pequeno,  pudesse  dizer  às 

coordenadoras  dos  DTs,  pela  primeira  vez,  o  meu  feedback  sobre  a  ação  da  tutoria, 

nomeadamente  todas  as  informações  que  a  atribuição  e  tratamento  dos  questionários me 

proporcionou e o olhar sobre as avaliações dos DTs. No entanto, como referido acima, não foi 

criada essa oportunidade, tendo ficando combinada essa conversa para hoje ao meio dia. Ao 

contrário de todas as outras reuniões que já tive oportunidade de participar no âmbito desta 

ação, hoje foi um dia para trabalhar  lado a  lado, e não apenas falar. Era necessário colocar a 

ação  no  PPM  de  acordo  com  os  tópicos  exigidos.  Cheguei  à  sala  das  coordenadoras  e  em 

primeiro lugar tive uma pequena discussão sobre o preenchimento dos DTs dos instrumentos 

de avaliação e as dificuldades sentidas pelos mesmos, mais uma vez. Vim a saber através do 

MC  L,  que  a  DT  do  7ºD  teve  dificuldades  a  interpretar  o  enunciado  dos  instrumentos  de 

avaliação. A professora pediu ajuda ao MC L que estava ao  lado dela, e num ponto em que a 

dificuldade  já era sentida pelos dois, dirigiram‐se à Dra. Ma para fazer algumas questões. No 

final deste momento o MC L  ligou à coordenadora, prof. ML, para dizer: “Eu tinha razão,  isto 

não  está  bem  explicado.”  Tudo  dito  sempre  de  uma  forma  saudável,  pois  as  críticas  nesta 

escola não são  levadas de  forma negativa. Quando o MC L contou‐me o sucedido eu tirei os 

instrumentos e expliquei tudo certinho, mas para ele, só uma pessoa dentro do projeto é que 

pode considerar o enunciado assim tão óbvio. A Prof. ML queria chamar o MC L para que agora 

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Diário de Bordo 

Ano letivo 2014/2015 

 se sentassem para discutir o que não ficou discutido pelo telefone, mas eu já tendo falado com 

ele adiantei o assunto. Concluímos as três que a ação já não precisa de reformulações, já pode 

gozar da estabilidade necessária para  se  tornar uma prática  intrínseca por  todos os DTs. Se 

acham  que o  enunciado  não  está  claro,  alteramos  e  foi o que  fizemos mas,  no  entanto os 

cálculos  já se podem fazer sem qualquer problema e ainda bem. Percebendo estas fraquezas 

que não são mais do que trocar algumas palavras, o importante era começar a transpor a ação 

para o novo relatório TEIP. “Queres ficar e fazer isto connosco?” – perguntou a professora ML. 

Com muito gosto fiquei até ao fim. Reparei que tive uma postura muito interventiva e critica, 

as minhas  críticas  foram  bem  aceites,  algumas  vezes  não, mas  percebi  sempre  porquê  e 

concordei. Numa  fase  inicial da conceção da ação eu elaborei descrições de apresentação e 

algumas partes  foram aproveitadas o que achei muito positivo,  fiquei  contente por não  ter 

apagado nada. No fim deste trabalho, que correu muito bem entre as três, abordei o tema dos 

questionários.  Fui  ouvida  com  atenção,  e  gerou  uma  conversa  interessante  sobre  a  ação  e 

atitude  dos  professores,  no  entanto  nada  de  concreto mudou  a  partir  dos  problemas  que 

apresentei. As três tínhamos consciência que a segunda meta da ação estava em risco de não 

ser  atingida  pois  nenhuma  turma  estava  a  demonstrar muito  sucesso  na  obtenção  de  dois 

parâmetros. Faltava contabilizar duas  turmas,  trabalho que assumi  terminar durante o  resto 

do dia.  

Fui para o GD, local para onde vou todos os dias, para lá com calma completar este trabalho, 

oportunamente hoje também era o dia da professora M (DT do 7ºD) de estar no GD. Perguntei 

se  já  tinha conseguido preencher os  instrumentos da  tutoria ao que a professora respondeu 

que sim, entregando‐mos. Apesar das dificuldades a preencher o 7ºD foi uma turma excecional 

na obtenção dos  tais parâmetros o que  levantou muito a média da escola,  tal como a outra 

turma que faltava, (que encontrei desarrumada numa outra mica) o 5ºE. Após corrigir alguns 

erros  cometidos  pelos  professores  no  preenchimento  destes  instrumentos  e  incluindo  os 

valores que faltavam reparei com satisfação que as metas afinal foram atingidas. Tive o gosto 

de me cruzar com a professora HC no resto do dia e transmiti‐lhe a notícia pelo que ficamos as 

duas contentes.  

Mais posso acrescentar no relato do dia de hoje que, ao estar no GD com a professora M foi 

inevitável  discutirmos  a  ação  da  tutoria.  A  professora  apontou‐me  para  as  dificuldades  de 

interpretação  que  sentiu,  eu  compreendi  e  expliquei  o  que  realmente  se  pretende.  A 

professora  disse,  como  já  me  disse  mais  do  que  uma  vez,  que  devia  haver  um  modelo 

construído pelo Excel que  tornasse  todo este  trabalho automático. Tal  iria  facilitar  imenso o 

trabalho dos professores que  já  exigente. Percebi que  a professora  tem mesmo  gosto pelo 

Excel, apesar de dizer que não domina assim tanto. “Erica construa comigo o modelo, depois 

mostre às coordenadoras, dizendo que tivemos apenas a brincar com a ideia. A Erica diz‐me o 

que cada coluna pretende e eu construo as funções.” Ficámos então a fazer a tal “brincadeira”. 

Eu pessoalmente não acho que haja necessidade, mas respeito a opinião da professora, e se 

mais professores concordarem deveria efetuar‐se esta mudança.  

Antes da professora chegar ao GD, tive um tempo sozinha o que me permitiu reparar que não 

haviam folhas nem no dossier para fazer a contabilização por turma, nem para o aluno fazer o 

relato da ocorrências. Apressei‐me a pedir folhas novas à funcionária do bloco administrativo, 

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Diário de Bordo 

Ano letivo 2014/2015 

 não é uma tarefa da sua competência, mas que faz por simpatia, pois sempre que eu chego a 

reprografia  esta  a  pouco  tempo  de  fechar.  Cada  vez mais me  apercebo  que  este  tipo  de 

cuidados de manutenção do gabinete é algo que o MC L espera que eu faça, e ainda bem. 

17 de Abril de 2015 – Conversa com a Professora LC sobre o “Espaço Aluno+” 

Foi muito difícil  conseguir,  via  e‐mail,  agendar uma pequena  conversa  com  a professora  LC 

para debater o  “Espaço Aluno +”. Hoje, por graça do destino  cruzei‐me  com a professora à 

porta, chamei‐a de  imediato antes que  se  fosse embora. Para não atrapalhar convidei‐me a 

simplesmente  acompanhá‐la  à  sala  de  aula  para  que  desse  caminho  tirássemos  o máximo 

proveito  da  conversa  que  queremos  ter. A  professora  quis  sentar‐se  comigo. A  dúvida  que 

tinha mais presente e que queria  colocar era  respetiva  à presença no  “ Espaço Aluno+” de 

alunos não convocados.  Já no período anterior, a professora  IF  tinha‐me  falado que um dos 

aspetos  positivos  do  Espaço  era  o  facto  dos  alunos mais  aplicados  quererem  vir  de  livre  e 

espontânea vontade, sendo muitas vezes aproveitados para trabalhar em grupo com alunos de 

maior  dificuldade.  Será  que  a  parcela  desses  alunos  é  grande?  Será  que  esses  alunos  são 

assíduos, e será que o aproveitamento deles sai beneficiado pela ação? Se estes alunos passam 

efetivamente do valor 3 para o 4 ou do 4 para o 5, e se o Espaço é uma parte essencial para 

esse aumento acontecer, talvez seja uma boa  ideia que estes alunos não estejam omissos na 

ação.  Por  outras  palavras,  se  esta  ação  produz  efeitos  positivos  num  grupo  relativamente 

grande de alunos, temos de dar visibilidade a esse efeito. Ao  longo da discussão apercebi‐me 

de uma outra característica da ação  interessante. A convocatória para esta ação depende de 

uma escolha a dedo do professor, isto é, não é qualquer alunos com valor negativo à disciplina 

que  é  convocado,  pois  se  o  professor  acredita  que  a  sua  presença  irá  prejudicar  o  bom 

funcionamento  do  estudo  o  aluno  não  será  convocado.  Para  os  alunos  com  um 

aproveitamento  extremamente  baixo  e  problemas  comportamentais  a  escola  tem  outras 

ações da mesma natureza  (caso da “Turma+”). Assim, percebo que a ação direciona‐se para 

alunos  com  dificuldades,  mas  que  ao  mesmo  tempo  revelem  um  interesse  mínimo  em 

melhorar o  seu  aproveitamento,  acho que  é mais uma  razão para  começarmos  a  incluir os 

alunos com um aproveitamento positivo porque é essa vontade e atitude que todos têm em 

comum.   

21 de Abril de 2015 – Conversa com a Dra. M sobre o “Espaço Aluno +” 

Considerando o que está acima descrito, procurei ter uma conversa com a Dra. M que só pôde ocorrer neste dia. Sentei‐me e expus os factos como eu os entendo.“O “Espaço Aluno +” é uma ação que atinge as metas de sucesso, mas atinge porque elas são até bastante baixinhas. No entanto, há toda uma vertente de sucesso que existe graças à ação, que é o caso dos alunos não convocados que comparecem e melhoram as suas notas graças ao apoio que não  lhes é negado, que não se vê. A ação podia  ter muito maior  força se dessemos visibilidade a estes alunos, à sua assiduidade e ao aumento das suas notas. É certo que uma ação no âmbito do programa  TEIP  deve  destinar‐se  aos  alunos  problemáticos  e  não  necessariamente  para promover  a  excelência, mas  nós  nesta  ação  já  excluímos  os  alunos  de  nível  1,  por  serem perturbadores do Espaço e  impossíveis de recuperar, se ousamos não convocar estes alunos, não podemos também ousar convocar oficialmente os alunos com valor positivo à disciplina?” Sei  que  esta  não  é  uma  decisão  fácil,  devido  aos  compromissos  que  a  escola  tem  com  a natureza do programa TEIP, mas ainda assim julguei que podia ser bom expor a ideia. Pegamos 

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Diário de Bordo 

Ano letivo 2014/2015 

 as duas no que  se chama nesta escola “lençol TEIP”  (papel  longo onde estão descriminadas todas  as  ações  TEIP,  que  em  breve  será  substituído  pelo  PPM,  onde  as  mesmas  estão apresentadas de  forma descritiva)  e  começamos  a  imaginar possíveis  reformulações.  Sugeri pequenas trocas de palavras nas frases, para que o grupo de alunos a quem se destina a ação fosse outro, onde os alunos maus e bons estão misturados. A Dra. M sugeriu deixar tudo como está  e  apenas  incluir  um  novo  critério  sendo  este,  por  exemplo:  “10%  dos  alunos  não convocados subirem um valor na disciplina.” Assim, estes continuariam a não ser convocados, o que protege a escola da possível suspeita de que estes alunos de nível positivo tiram  lugar aos outros de valor negativo. Desta forma, fica explícito que há uma preferência pelos alunos com valor negativo e que esta nova parcela, incluída, apenas existe para ocupar lugares vagos nas sessões do apoio, que continua a ter um nº  limite. “Vamos simplesmente aproveitar que eles existem”, concluímos nós, terminando a nossa reunião. 

23 de Abril de 2015 – “ Prevenir Agindo” / “Espaço Aluno +” 

Para  terminar o  tema  recente  alusivo  às  reformulações do  “Espaço Aluno  +”  é de  referir  a pequena  conversa que  tive  com a professora  LC, e o e‐mail enviado para a Dra. M  seguido dessa  conversa.  De  uma  forma  breve  posso  adiantar  que  a  professora  não  se  mostrou especialmente  envolvida  nas  novas  ideias  limitando‐se  a  dizer  que  parece‐lhe  bem  as alterações e porquê das mesmas. Mesmo quando eu apresentava problemas, face às minhas próprias  ideias a professora não pareceu sentir‐se muito estimulada a refletir comigo. Estava preocupada com a gestão de alunos propostos e não propostos, porque há uma prioridade a dar, e um  limite de alunos por  sala a  respeitar. É  também  importante distinguir alunos não propostos de  alunos que  simplesmente  foram uma  vez ou duas  ao Espaço para estudar na véspera  do  teste.  Perguntava‐me  também  o  que  deve  um  professor  fazer  quando  tem  o Espaço cheio e alunos não propostos a querer entrar? Como escolher no próprio momento, por exemplo, em  cinco  alunos não propostos, os  três que podem entrar e os dois que não podem entrar? Que critérios definir para essa decisão? As perguntas estão ainda por resolver. No  final do dia, construí um pequeno Word com as  informações sobre a ação, presentes no PM, deixando novas alíneas sublinhadas com as mudanças a ponderar. No dia seguinte a Dra. M  já tinha respondido ao meu e‐mail dizendo que as alterações  já tinham sido  incluídas  logo após a nossa conversa agradecendo a minha ajuda. 

Neste  dia  tive  também,  a  oportunidade  de  me  sentar  com  o  MC  L  para  ver  com  ele  a construção de uma nova  ação denominada por  “Prevenir Agindo” que está diretamente de acordo  com  a política de um  agrupamento  TEIP. Basicamente  esta nova  ação  vai unificar o papel do MC L como mediador de conflitos,  juntando os seus dois trabalhos mais relevantes que é  a  ação  “Crescer+” e  a Coadjuvação Comportamental.  Foi muito proveitoso para mim poder  sentar‐me  e  ver  possíveis  alterações  para  aquilo  que  ele  já  tinha  escrito.  Juntos refletimos  sobre quais  seriam  as metas,  as  estratégias  e  a descrição da  ação.  Senti que  fui ouvida e valorizada pelo mesmo. 

27 de Abril Reunião da Equipa Multidisciplinar‐ Revisão do PPM 

Intervenientes:  

Coordenadora do Programa TEIP – Dra. M 

Representante do Departamento de Matemática e Ciências – Prof. A 

Representante do Departamento de Línguas – Prof. M 

Representante do Departamento de Ciências Sociais e Humanas – Prof. AM 

Representante do subdepartamento de Português – Prof. T  

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Diário de Bordo 

Ano letivo 2014/2015 

 

Educadora Social (GAAF) – ES A 

Assistente Social (GAAF) – AS M  

Mediador de Conflitos – MC L 

Coordenadoras dos Diretores de Turma – Prof. ML e Prof. HC 

Representante do 1º Ciclo – Prof 1º C F 

Representante do Ensino Pré‐Escolar – Prof JI F  

Coordenadora dos Projetos – Prof. Bibliotecária Mag 

Representante do SPO – Dra. G 

Como  já  é  habitual,  decorreu  outra  reunião  da  equipa Multidisciplinar,  esta  seria  a  última antes da entrega das reformulações do PPM. Já foram todas as ações revistas, sendo que cada reunião  debruçou‐se  em  cada  eixo.  Já  houve  a  oportunidade  de  inclusive,  numa  dessas reuniões, ouvir em primeira mão a amiga critica e os conselhos que esta  tem para a escola. Dividida em grupos, a equipa  já pode  transferir para o papel as novas  reformulações, sendo que o modelo desse papel é igual para todos. Agora, nesta ultima reunião, era importante dar uma última revisão a todas as ações em grupo. É de reparar que por mais revisões que sejam feitas,  há  sempre  novos  aspetos  que  se  querem  alterar,  quase  como  se  da  disposição  das pessoas  isso dependesse. Reparo que no  início da  reunião, há um cansaço visível em  todos, pois  todos  deram  aulas,  e  têm muito  trabalho  em mãos. A  reunião  começa  num  arranque difícil  em  que  as  intervenções  são  mais  tímidas.  Contudo,  a  medida  que  a  discussão  vai aquecendo, as pessoas vão encontrando energias, motivação para falar mais e ir ao fundo das questões. Nesta  reunião em  concreto, mais do que dar uma última  revisão a  coordenadora TEIP  tinha  uma  especial  intenção.  Nas  suas  palavras:  “Precisamos  ser  mais  exigentes.”  A coordenadora  refere‐se  às  metas,  que  na  sua  opinião  são  demasiado  baixas.  Talvez aumentando  (significativamente)  as  metas,  se  crie  junto  dos  professores  e  técnicos  e  os demais agentes educativos, um sentimento de preocupação, que os  leve a puxar mais por si, pelos alunos, a sensibilizar os EE, enfim tudo o que for possível para levar o agrupamento além destas metas mínimas. Efetivamente as metas  foram aumentadas em quase  todas as ações. No  final  da  reunião  a  equipa  teve  ainda  de  preencher  uma  parte  alusiva  a  ações  de capacitação.  Antes  da  reunião  terminar  a  Coordenadora,  Dra. M, mostrou  o  Excel  onde  a avaliação dos 4 Domínios acontece. Mais posso acrescentar, que a minha sugestão para a ação “Espaço  Aluno+”,  de  acrescentar  mais  um  critério  de  sucesso  foi  debatida  pela  equipa  e rejeitada,  segundo  os  professores  não  faz  sentido  incluir  estes  alunos  que  vêm  de  livre  e espontânea vontade, continuando a ser a essência da ação trabalhar e focar‐se nos alunos de nível dois que comparecem por convocação. 

Antes da reunião, o MC L pediu‐me para organizar o seu dossier. Esta nova ação do “Prevenir Agindo”, juntamente com a recente questão do seu trabalho ter de se enquadrar mais com o GAAF (com a existências de 3 técnicos na escola, e sendo o seu trabalho tão semelhante, não faz sentido que dois existam sobre a representação de um gabinete, neste caso o GAAF, e o outro exista de forma excluída desse gabinete.) sentiu a necessidade de organizar o seu dossier de acordo com as novas atualizações do seu papel na escola. Duas das ações que o MC L tem a seu  cargo,  Coadjuvação  Comportamental  e  o  “Crescer  +”  vão  se  juntar  numa  só  e  essa alteração foi o empurrão que faltava para querer organizar e atualizar o dossier. Praticamente organizei sozinha, de acordo com um indicie que me foi dado, e foi uma boa experiência pois por momentos senti que vesti o papel de técnica e aproveitei o conhecimento que tenho do seu  trabalho para organizar  tudo, conforme o  índice mas conforme  também outras decisões aparte, pois alguns documentos que o MC L possuía no cacifo não estavam mencionados no índice e eu tomei a liberdade de acrescentar. No final, o MC L mostrou o seu agradecimento e vi com ele os documentos que faltam. 

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Ano letivo 2014/2015 

 29 de Abril – O desafio do MC L: Ação do Tabagismo com o 7º C e 7º D 

Neste aparente dia normal, como muitos outros, dividi‐me entre os trabalhos que tenho em atraso (leituras de investigação; grelhas de observação de reunião ou de entrevista e outros) e o  tempo que  tenho de dispensar no GD, que por  sinal  tem algumas  semanas muito difíceis. Enquanto  estava  no  GD  o MC  L  ligou‐me  dizendo  que  tem  um  desafio  para mim.  Fui  ao encontro dele, na hora possível, na sala dos professores para saber do que se  trata. O MC L convidou‐me a dar a ação de sensibilização antitabaco, pelo menos a próxima sessão às turmas do 7ºC e 7ºD. Aceitei o desafio e agradeci o voto de confiança, pois mesmo não tendo nada a ver diretamente com o trabalho que tenho andado a desempenhar é uma forma de aumentar o meu  leque de  atividades  realizadas  e diversifica‐lo. Confesso que  também  simpatizo  com estas  turmas, com a DT do 7ºD, professora M, e esses pequenos  fatores entusiasmam ainda mais. O MC L emprestou‐me o seu manual, para poder me preparar convenientemente, sendo esse o manual que se apresenta na seguinte imagem. 

 

 

05 de Maio de 2015 – Preparação da Ação Antitabaco 

Neste dia, tive a oportunidade de falar com o MC L e expor algumas dúvidas que tive sobre a sessão antitabaco que tive a preparar. Ele esclareceu‐me, tentou combinar a data das sessões comigo ao  lado e as  respetivas DT das  turmas, no entanto não  foi possível  realizar a  sessão neste  dia,  que  era  o  dia mais  conveniente  para  os  dois.  O MC  L  perguntou‐me  se  tinha preparado  um  PowerPoint  para  a  sessão,  ao  que  eu  respondi  não  surpreendida  com  a necessidade  do  mesmo.  Percebi  que  no  entender  dele,  era  importante  a  elaboração  do mesmo, então aproveitei o facto da sessão não ter sido realizada naquele dia para o construir. 

12 de Maio de 2015 – Reunião com a colega Patrícia para continuar o trabalho da micro rede 

O trabalho da micro rede, devido a dificuldades de disponibilidade horária estava sem dúvida atrasado. Preocupadas com o pouco tempo que nos sobra, tentamos mais uma vez combinar na  faculdade  continuar  este  trabalho,  mesmo  a  nossa  outra  colega  Catarina  não  ter 

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Ano letivo 2014/2015 

 disponibilidade para  comparecer neste dia.  Sentei‐me  com a Patrícia e  tentamos  fazer uma revisão da pequena grelha que criamos há meses atras. Tirando proveito do feedback da nossa professora orientadora Mar, o objetivo de hoje era reformular os tópicos de modo a evitar ao máximo conclusões baseadas na opinião, ou observação e  interpretação. Reparamos que em alguns  tópicos de  fato, era quase  impossível  fundamentarmos sem a nossa  interpretação de situações. Uma coisa que na reunião da micro rede ficou clara foi o interesse em que o nosso exercício de  comparação  incidisse no  conceito do  “poder”,  figuras de poder,  relações entre diferentes estruturas de poder, divisão do poder entre outros aspetos  todos alusivos a este conceito.  Sendo  um  dos  nossos  tópicos  relações  entre  estruturas  de  poder,  este  era  sem dúvida  um  tópico  que  não  saberíamos  abordar  sem  dar  uso  à  nossa  interpretação  do  que observamos diariamente, pois não há nenhum documento que comprove fenómenos de poder oculto, que no fundo era o que íamos referir. Métodos de investigação como questionário ou entrevista também não eram solução pois as pessoas nem sempre assumem estes fenómenos. Olhando  para  os  tópicos  que  tínhamos,  queríamos  criar mais,  fazer  do  nosso  trabalho  um pouco  mais  complexo,  mais  profundo,  mas  não  sabíamos  o  que  acrescentar.  Estávamos mesmo  com  dificuldades  em  fazer mais  do  que  já  tínhamos  feito  e  sentimos  uma  grande necessidade  de  novas  orientações.  Decidimos  no  final  do  dia,  falar  com  os  nossos coordenadores TEIP para expor as dúvidas e em ultimo  caso,  voltar a  recorrer à professora orientadora. 

13 de Maio de 2015 – Ação de sensibilização Antitabaco com as turmas do 7º C e 7ºD 

Após telefonemas, construção e partilha do PowerPoint da ação com o MC L, preparação de fichas e questionários a entregar aos alunos e alguns contratempos na definição do dia no qual a ação iria decorrer, finalmente chegou o dia de concretizar este plano. Foi bom verificar que à algum  tempo  atrás  estava  na mesma  sala  a  apoiar o MC  L  na mesma  ação,  escrevendo  as intervenções dos alunos, ajudando a conceber o PowerPoint e passando os slides enquanto ele geria toda a sessão, e agora, tinha eu o poder da palavra. Foi bom sentir este voto de confiança da  parte  do MC  L,  que  já  à muito  tempo  era  entendido  por mim,  e  por  ele  como  o meu orientador de estágio não oficial. Estava nervosa, a ação com o 7ºD começou muito atrasada devido  à  falta  de  pontualidade  dos  alunos.  A  técnica  ES  A  do  GAAF,  que  faz  um acompanhamento  especial  desta  turma  no  âmbito  de  uma  outra  ação  do  PM  TEIP,  estava também a aproveitar este tempo semanal para falar com alguns alunos em privado. A DT da turma estava a falar com grupos de aluno em particular, porque era visível que tinha havido um problema entre os alunos antes da sessão começar. O cenário com que me deparei era de uma turma que não estava de todo preparada para trabalhar. A ação baseia‐se na reflexão e discussão em grupo a partir das  intervenções dos alunos. As  intervenções que  consegui, de uma participação  forçada eram  frases mal‐educadas dadas para provocar e para gerar o riso entre os colegas. Consegui minimamente, promover a discussão e reflexão da turma, as fichas foram preenchidas e os exercícios  feitos, no  final ação, o MC  L  fez um ótimo discurso para destacar as  ideias principais da sessão. Fiquei um pouco  frustrada, pois nunca pensei que as turmas fossem tão difíceis de trabalhar. O MC L disse para não me preocupar, que a próxima turma era mais fácil de gerir. E assim foi, a turma do 7ºC fez o mesmo trabalho que o 7ºD, mas desenvolveu  uma  reflexão  mais  apurada  e  rica.  Senti  que  pude  pôr  em  prática  toda  a preparação que fiz no âmbito da minha intervenção oral, porque os momentos para tal foram proporcionados  pela  turma. Aprendi  também  com  a  sessão  anterior,  a  salvaguardar‐me  de alguns momentos  que  podem  gerar  dispersão.  Sei  que  se  fizesse  uma  terceira  sessão  iria correr cada vez melhor.  

Ainda no final desse dia, já em casa o MC L ligou‐me. Contou‐me que iria faltar na quinta‐feira porque tinha uma consulta do médico, e perguntou‐me se estava disponível para dar a aula à turma do “Crescer +”. Por acaso não podia fazer isso por ele, porque já tinha agendado com a 

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 minha orientadora da faculdade uma reunião importante. Ainda assim, fiquei contente de ver que o MC L continua a confiar em mim para estes “desafios”. 

18 de Maio de 2015 – Reunião com a Professora orientadora 

Estando eu já com uma grande necessidade de novas orientações, neste dia tive oportunidade de me sentar com a Prof. Mar e expor as minhas dificuldades e preocupações. Os assuntos que tinha reservado para este momento eram a construção dos questionários a entregar aos DTs e o  trabalho  da micro  rede,  estando  eu  neste  caso  a  falar  por mim  e  pelas minhas  colegas ausentes  que  sentem  as mesmas  dificuldades.  É  de mencionar  que  entre  estes  dias,  tive  a oportunidade de brevemente perguntar à Dra. M que outros tópicos poderia acrescentar e de que forma acharia melhor conceber as nossas observações. Perguntei se bastava enunciar os fatos, refletir sobre estratégias, formas de trabalhar, entre outras formas. Pegando no tópico “Recursos Humanos  TEIP”  perguntei:  “Acha  que  basta  dizer  quais  são,  dizer  a  forma  como trabalham? Como fica melhor?”. Partilhei que a nossa professora não gostou de verificar que grande parte das observações dadas a  cada  tópico, eram  fundamentadas por opiniões, não tendo  grande  valor  científico. A Dra. M  foi efetivamente muito evasiva nos  seus  conselhos, parecendo  que  tinha  apenas  vontade  de  acenar  perante  o  que  já  tínhamos  feito.  Face  à recomendação da nossa professora orientadora a Dra. M disse que  talvez  fosse  interessante entregar  questionários  aos  professores  para  apurar  a  realidade  do  agrupamento,  pois  são estes que vivem o dia‐a‐dia da escola. Não muito satisfeita com este conselho, senti ainda mais necessidade de reunir com a professora orientadora Mar. O feedback que me foi dado sobre os  questionários,  que  já  estavam  construídos,  foi  um  feedback  bastante  produtivo.  As alterações  levaram‐me  à  construção  de  questionários  praticamente  novos.  Fiquei envergonhada com alguns erros que dei, confesso. Quanto ao trabalho da micro rede, não se desenvolveu uma conversa muito extensa, a professora pediu‐me para enviar o que tínhamos feito até agora para ver com mais atenção. Disse também que todo este quadro deve limitar‐se a constatar  fatos. Não é preciso apontar para pontos  fortes de uma escola, que  fazem as outras  duas  escolas  parecer mal,  há  uma  grande  preocupação  em  que  a  conceção  deste quadro seja desagradável para a escolas na sua apresentação. 

21 de Maio de 2015 – Entrega dos questionários da tutoria 

Com o  final do período à vista, e  com  receio que o  tempo escasseei até ao  final das aulas, decidi antecipar a entrega dos questionários. No entanto, deparei com situações  imprevistas como ao perguntar pelas  turmas que deveriam estar a  ter  tutoria perceber que essa  sessão simplesmente  não  estava  a  decorrer. Aparentemente  os DTs  têm  liberdade  de  não  realizar esta sessão. Confesso que não conheço os motivos, mas não aconteceu só uma vez, dirigir‐me para  entregar  os  questionários  e  verificar  que  a  turma  não  estava  presente  nem  o  DT apareceu. Encontrei a prof. ML, coordenadora dos Dts, na  sala dos professores e partilhei a situação com ela. Ficou acordado entre nós, que se continuasse a não conseguir “apanhar” os alunos na tutoria, deixaria os questionários na bolsa dos DT, para que fossem eles a entregar. A prof. ML iria enviar um email a alertar para esse trabalho que eles deveriam cumprir, e fazer chegar até mim. 

25 de Maio de 2015 – Aula do “Crescer+” 

Neste  dia  foi me  dada  uma  tarefa  imprevista.  Aparentemente  o MC  L  estava  com muito trabalho, uma das coisas que tinha de fazer era entregar uns questionários ainda no âmbito da ação de  sensibilização antitabagismo numa  turma específica. Contudo, a melhor altura para entregar esses questionários coincidia com a aula do “Crescer+” que é dada por ele. Foi assim que o MC L pediu‐me para ser eu a dar a aula. Entrei na sala, o exercício a ser desenvolvido foi 

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 explicado  aos  alunos,  sendo que  eu ouvi  ao mesmo  tempo que  eles,  explicou  também  aos alunos a razão de ser eu a estar ali presente para os ajudar a fazer este exercício. O exercício consiste  no  seguinte,  cada  aluno  indicará  10  episódios  que marcaram  a  sua  vida,  devem desenvolver um pequeno parágrafo que explica melhor o episódio e as decisões tomadas por eles  implícitas  nesse  episódio.  Por  fim,  os  alunos  devem  escrever  um  pouco  sobre  como deveriam ter reagido, que outras decisões poderiam ser as mais acertadas. Com a saída do MC L da  sala de aula, deparei‐me  com uma  turma  trabalhosa,  calada e empenhada em  fazer o exercício. Alguns alunos fingiam que faziam o exercício sem escrever, mas até esses estavam calados.  Pequenas  perguntas  foram  feitas,  palavras  que  não  sabem  escrever  e  outras  do género. Quando os alunos foram terminando o exercício, eu aproximava‐me,  lia o trabalho e falava  um  pouco  com  eles.  A  todos  os  alunos,  deixei  novas  perguntas,  ajustadas  aos  seus relatos  que  visassem  uma  maior  reflexão  sobre  as  suas  verdadeiras  motivações  para  as escolhas  tomadas. Este pequena aula, permitiu‐me  ter um melhor conhecimento  sobre esta ação e a abordagem que esta tem sobre os alunos no dia‐a‐dia. 

26 de Maio de 2015 – Entrega dos questionários da tutoria (7ºB) , dos questionários aos DTs e dos questionários referentes aos clubes de interesse 

Foi por certo um dia marcado por questionários. Agora, nesta fase final, é importante garantir que nada fica por entregar, pois se as aulas terminam não há um próximo período a espera em que o trabalho possa ser retomado. Mais uma vez a entrega dos questionários da tutoria não foi uma tarefa fácil. Mesmo tendo o cuidado de apontar os horários da tutoria para todas as turmas e os horários das mesmas para a disciplina de Educação para a Cidadania que é a maior parte da vezes lecionada pelo DT, é raro conseguir apanhar as turmas. Aponto os dois tempos para garantir que há um plano B face às turmas que não consegui chegar, ou porque em alguns casos  a  sessão  da  tutoria  é  dada  numa  hora  que  não  é  compatível  com  o meu  tempo  de estágio. Seja de que forma for, é mais difícil do que possa parecer,  isto porque durante esse tempo já tem uma outra atividade marcada com parceiros de fora, ou porque o DT não deu a sessão. Já entreguei em mão os questionários a alguns DTs para garantir que estes são dados aos  alunos,  desistindo  de  apanhar  as  turmas  na  sala  de  aula.  Hoje,  para  entregar  os questionários da tutoria à turma do 7ºB, cheguei nove minutos depois do toque. Cheguei nove minutos  depois,  apenas  pelo  tempo  que  me  demoro  a  deslocar  após  o  toque  e  porque solicitando sempre a ajuda das auxiliares que estão no bloco para encontrar a sala onde está a turma que procuro, nem sempre essa ajuda é dada com rapidez. O certo é que a DT do 7ºB disse‐me que  já grande parte da  turma atinha  saído, Entreguei os questionários aos quatro alunos que estavam presentes e dei mais uns 5 à professora para que esta os faça chegar aos alunos  que  estão  em  falta.  Também  aproveitei  para  entregar  o  questionário  referente  aos clubes  de  interesse.  Também  queria  aproveitar  e  pedir  à  DT  para  preencher  o  meu questionário  (o questionário aos DTs no âmbito da minha  investigação) enquanto os alunos preenchem os outros dois, de modo a rentabilizar ao máximo a minha interrupção, mas como tivemos à conversa sobre os alunos que não vieram não foi oportuno solicitar que a professora esse preenchimento. Mais tarde no GD pedi a outro DT que o preenchesse. Em suma, alguns questionários  foram  preenchidos, mas  faltam  ainda muitos mais  para  terminar  esta  tripla tarefa. 

27 de Maio de 2015 – Entrega dos questionários (5ºB) 

Mais uma vez, guiando‐me pelo levantamento dos horários das turmas que fiz, fui à procura da turma do 5ºB. Os horários mostram as aulas mas não indicam as salas, e tanto quanto percebi, a tutoria não tem uma sala  fixa. Sem saber a sala, mas beneficiando do  fato de só existirem dois blocos de salas de aula, dirigi‐me aos dois para perguntar por esta  turma. Nenhum dos blocos esperavam o 5ºB para a  tutoria,  inclusive um dos blocos não  tinha  salas disponíveis. 

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 Voltei  para  a  sala  dos  professores,  e  comentei  a minha  situação  com  uma  das  DTs,  esta respondeu‐me de imediato: “A professora Â acabou de sair agora mesmo.” Tentei encontrar a professora, para pelo menos perceber o porquê de não ter havido a sessão. Não fui a tempo. Lembrando‐me  da  conversa  que  tive  com  a  professora  ML,  não  hesitei  em  deixar  os questionários na bolsa do DT. Voltei à sala dos professores, onde passou o prof. A muito bem‐disposto, pois estava a trabalhar com uma turma que gostava imenso. Confundindo com uma turma que ainda me  faltava entregar os questionários, perguntei de podia aproveitar a aula para entregar alguns questionários. O professor disse que sim, com agrado. Afinal era o 7ºB turma  que  já  tinha  abordado  ontem,  deixando  a  DT  encarregue  de  entregar  o  resto  dos questionários. O  professor  convidou‐me  a  assistir  à  aula  à mesma, motivando  os  alunos  a apresentarem‐me os seus trabalhos. Em termos de aprendizagem concreta, assistir a esta aula não teve qualquer benefício, do ponto de vista humano e das relações, foi muito satisfatório pois sinto‐me uma pessoa acarinhada por todos, professores e alunos. 

30 de Maio – Fim da frequência obrigatória do contexto de estágio. 

3 de Junho de 2015 – Reunião dos Diretores de turma 

Ao  longo  do  ano  letivo,  devido  a  incompatibilidades  de  horário,  não  tive  oportunidade  de assistir  a  esta  reunião  de DTs  que  acontece  no  final  de  cada  período.  Relembre‐se  que  na primeira tive uma pequena  intervenção, mas que não pude observar até ao  fim. Felizmente, no  final  deste  terceiro  período,  pude  assistir  pela  primeira  vez  à  reunião  do  início  ao  fim. Interessa muito para o meu trabalho de investigação presenciar estes momentos que marcam o percurso do DT. Estava curiosa para assistir à reunião para conhecer os conteúdos abordados e o seu nível de formalidade, apesar de já desconfiar que seria uma reunião bastante informal devido à boa  relação que existe entre os professores desta escola.  Interessava‐me observar como  é  que  uma  reunião,  que  junta  um  grupo  de  pessoas  tão  grande  é mediada,  pois  as interações dos presentes são fundamentais para o sucesso da reunião, mas ao mesmo tempo é muito  importante preservar o ambiente  calmo e ordeiro da mesma. A nível de organização parecia‐me uma  reunião difícil de  gerir. Queria  inevitavelmente  confirmar  a minha  suspeita sobre até que ponto é que a reunião não cai em momentos de divagação, através da partilha de problemas específicos sentidos pelos DTs, algo que é muito fácil de se suceder. 

A reunião que assisti contou com 16 DTs e, como é óbvio, as duas coordenadoras deste grupo. Em termos de pontualidade foi desastroso, pois a reunião começou atrasada com 12 minutos e com apenas 12 DTs presentes. Só alguns minutos depois é que chegaram os 4 DTs previstos para a comparência desta reunião. Em termos de ausências, foi positivo verificar que a grande parte dos DTs estavam presentes, estando em  falta apenas 2. O  início da  reunião  começou atrasado  (mais  ainda)  por  um  momento  de  preenchimento  da  folha  de  presenças  e  em simultâneo de questionários, sendo um deles o meu, e outro entregue pelas coordenadoras, alusivo ao desporto escolar. O grande  tema da reunião é a preparação para as reuniões dos conselhos  de  turma  (CT).  Foram  transmitidos  os  pontos  essenciais  a  abordar  nos  CT,  cuja finalidade é  relembrar práticas e não explicar, pois é  trabalho e competências do cargo que estes  já  conhecem.  Foram  apresentados  instrumentos  que  os DTs  devem  preencher,  neste caso alusivos à  retenção de alunos. Foram  também  transmitidos alguns apelos da parte das coordenadoras,  como  uma  maior  uniformização  do  trabalho  no  preenchimento  destes instrumentos, para facilitar a continuidade do trabalho feita pelas mesmas. Foram transmitidas outras notas de atenção como: “Indiquem bem os problemas dos alunos, e pensem no aluno numa perspetiva global, sem pensar numa única disciplina a que este tem dificuldade.”‐ disse a Prof. ML. 

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  A reunião, que foi curta com a duração de apenas uma hora, teve dois grandes momentos de discussão  com  a  forte  participação  dos DTs  presentes. Uma  primeira  discussão  referia‐se  à questão  das  retenções,  e  das  votações  para  as  mesmas.  Uma  professora,  mostrou‐se preocupada  com o  fato de dois alunos de  turmas diferentes  com as mesmas negativas, nas mesmas disciplinas, poder transitar ou reprovar dependendo das votações, situação que pode causar  constrangimentos  para  a  escola  e  para  os  professores  desses  alunos.  Outro  tema abordado, foi o papel dos DTs na fase de renovação de matrícula dos alunos, em que, num dos momentos  têm de assinar um papel que afirma que os alunos  têm o boletim de vacinas em dia. Alguns professores não  se  sentem  confortáveis em assinar esses documentos, pois não percebem nada do boletim em questão. Este problema que foi exposto, tinha sentido de o ser em  grupo,  mas  definitivamente  fugiu  à  ordem  de  trabalhos  que  estava  exposta  no retroprojetor. Á medida que a  reunião de aproximava do  fim, a postura dos DTs  foi  ficando cada vez mais informal e marcada por um bom humor. Um dos últimos temas a ser discutido foi  a necessidade de  estratégias para  aproximar os  EE da  vida  escolar dos  seus  educandos. Falou‐se  nomeadamente,  na  criação  de  uma  espécie  de  cartão  de  pontos  que  acumularia pontos  consoante  as  idas  dos  EE  à  escola,  visando  no  fim,  naturalmente,  um  prémio  ou qualquer forma de reconhecimento da parte da escola. 

7 de Junho de 2015 – E‐mail às coordenadoras sobre a entrega dos questionários 

Preocupada com a hipótese de esta fase de entrega dos questionários não corra tão bem como aconteceu nos períodos anteriores, e consciente de que tenho falta de tempo, e que a entrega em mão feita por mim não tem grande efeito, decidi enviar um e‐mail às coordenadoras para que  estas  possam  transferir  esta  tarefas  aos  DTs  das  turmas  que  faltam  entregar  os questionários, algo que  já havia sido conversado. As  turmas em  falta são: 5º B, 5º E e 7º A. Falta as DTs das turmas do 5ºD e 5ºC, devolverem‐me os questionários que lhes entreguei em mão, aspeto que deixei explicito no e‐mail. As turmas que consegui entregar os questionários já  seriam  suficientes para  fazer um  trabalho de análise da  satisfação dos alunos e apurar as últimas  conclusões,  fico  apenas  triste  se  tiver  que me  contentar  com metade  da  amostra comparativamente  ao  que  foi  conseguido  nos  outros  períodos.  Se  tudo  correr  bem,  irei disponibilizar os questionários nas bolsas dos DTs esta terça feita (9 de Junho), o que dá aos DTs três dias para entregá‐los aos alunos. 

16 de Junho de 2015 – Observação do Conselho de Turma do 5ºE 

Tinha todo o interesse em assistir a esta reunião, não porque tinha previamente planeado usar 

esta  observação  com  um  propósito  direto  na  minha  investigação,  mas  apenas  pela 

possibilidade de vir a  ter. Sendo o DT o objeto de estudo na minha  investigação, e  sendo a 

presidência  destas  reuniões  uma  das  suas  principais  tarefas,  não  queria  por  nada  perder  a 

oportunidade de observar um CT. Lembre‐se que já tinha assistido a um no final do 1º Período, 

contudo, assistir no 3º período teria um maior significado considerando os trabalhos finais que 

o DT tem de fazer. A observação desta reunião contou com 6 professores, o DT, a psicóloga e 

uma  professora  de  NEE.  Desde  já  quero  salientar  o  ótimo  trabalho  de  articulação  entre 

professores e  técnicos, pois  é  visível que  trocam  impressões  com  regularidade  e  fazem um 

acompanhamento conjunto desta turma. Note‐se que a tutora desta turma (no âmbito de uma 

das ações do PM), a  técnica do GAAF não esteve presente, sendo o único aspeto negativo a 

apontar. Para ajudar estes  técnicos, o DT começou a  reunião  falando dos alunos que  foram 

sinalizados para o seu apoio, assim os técnicos puderam sair da reunião 30/40 min depois. No 

que diz respeito às relações humanas, esta escola realmente demonstra ser um ótimo espaço 

para trabalhar, a entreajuda e compreensão das necessidades do outro é algo muito visível e 

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Diário de Bordo 

Ano letivo 2014/2015 

 agradável  de  observar.  A  reunião  de  uma  forma  geral  divide‐se  em  dois  momentos,  um 

primeiro momento  para  discutir  o  percurso  individual  dos  alunos  da  turma  e  um  segundo 

momento para ler/rever o relatório de avaliação final da turma, relatório esse que já tinha sido 

abordado pelas coordenadoras dos DTs na reunião de dia 3 de Junho. Este era o tal relatório 

que  as  coordenadoras  insistiram  para  os  DTs  garantissem  que  todos  seguem  a  mesma 

estrutura a nível dos tópicos.  

Ao  sair  da  reunião  tive  a  oportunidade  de  perguntar  à  professora  LC  quando  estará  a 

informação do  “Espaço Aluno  +” disponível para  eu  começar o meu  trabalho. A professora 

respondeu‐me  no  início  da  próxima  semana.  Aproveitei  e  levei  já  os  questionários  que 

estavam no dossier para iniciar esse trabalho. 

Tive  também  a  oportunidade  de  falar  com  a  professora ML  que me  convocou  para  uma 

reunião  no  âmbito  da  tutoria  na  próxima  5ª  feira. Ainda  no  âmbito  desta  ação,  tive  a  boa 

surpresa que ver que os questionários de duas das turmas que faltavam estavam na bolsa dos 

DTs. Ficou apenas a faltar o 5ºC, que é uma turma que não tem tutoria, o tempo da tutoria é 

usado  para  proceder  a  um  acompanhamento  a  nível  das  aprendizagens  a  um  aluno  cego, 

sendo que é sempre somente esse aluno a preencher o questionário. 

18‐ Junho de 2015 – Reunião com as coordenadoras do DTs 

Confesso que não sabia muito bem o que se  iria abordar nesta reunião. Cedo percebi que a 

reunião servia para preparar uma reunião com os DTs que se  irá realizar na Próxima 3ª feira. 

Esta reunião tem como finalidade fazer um balanço sobre a ação da tutoria, aproximar os DTs 

da  ação  dando  a  conhecer  os  seus  resultados,  apurar  sugestões  para  a  sua  melhoria  e 

promover a reflexão. As coordenadoras queriam planear uma reunião dinâmica que evitasse 

que  os  professores  atendessem  à  reunião  apenas  com  uma  postura  de  “corpo  presente”. 

Planeamos as três uma espécie de  jogo. Os DTs na sua chegada à reunião teriam de tirar um 

papel de um saquinho com a letra “A” ou “B”, sendo que a letra “A” corresponde ao grupo que 

irá enunciar os aspetos positivos da ação, e inversamente o grupo da letra “B” irá enunciar os 

aspetos negativos da  ação. Os professores dos diferentes  grupos deveriam  ser  separados  a 

nível  de  salas.  Cada  grupo  tinha  de,  numa  primeira  fase,  enunciar  os  aspetos 

positivos/negativos numa perspetiva individual e num segundo momento tentar‐se‐á estipular 

uma mensagem nível de grupo a ser transmitida pelo porta‐voz. Ao reunir os DTs na mesma 

sala  novamente,  serão  afixadas  tiras  de  cartolina  com  os  aspetos  positivos/negativos 

principais. Espera‐se que esta pequena atividade seja promotora de um momento de reflexão 

e debate, em que no  fim se consiga concluir quais são os aspetos a enaltecer e manter e os 

aspetos a excluir nesta ação. Pretende‐se também, que os grupos criem uma espécie de slogan 

que irá apoiar a elaboração de folhetos informativos que se querem fazer para promover esta 

ação.  As  coordenadoras,  nesta  reunião  têm  também  alguns  comunicados  a  dar  quanto  a 

alterações que já foram pensadas, sendo estas quatro. 

1. A possibilidade da ação ser gerida por um professor nomeado num CT, que não seja 

obrigatoriamente o DT. 

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Ano letivo 2014/2015 

 2. A marcação do sumário na plataforma inovar, obrigará a que os professores escolham 

antecipadamente em que parâmetro este  sumário  se  insere,  isto para evitar que os 

professores usem o tempo para outros fins. 

3. Para evitar que os alunos convocados com mais urgência não participem da ação por 

falta da autorização do EE, será solicitada uma assinatura que requere a exclusão do 

aluno  e  não  a  típica  autorização. Na  ausência  de  um  requerimento  do  EE,  o  aluno 

deverá comparecer. 

4. A grelha de avaliação por  turma, para evitar a  sobrecarga do  trabalho dos DTs  será 

preenchida pelas coordenadoras no próximo ano letivo.  

Um  pouco  antes  desta  reunião  começar,  esbarrei‐me  com  a  coordenadora  TEIP,  que  me 

perguntou “Erica (suspiro), vamos ter avaliação do “Espaço Aluno +”? ” Respondi que sim, e a 

coordenadora  TEIP,  juntamente  com  a  coordenadora dos Alunos  convocaram‐me para uma 

reunião, a acontecer na 3ª  feira  também, onde  se  fará o mesmo  tipo de discussão  (género 

“balanço  final”, que  aspetos melhorar)  referente  ao  “Espaço Aluno+”.  Também o MC  L,  no 

âmbito do GD, solicitou‐me para esta reunião final, mas que ainda não tem uma data definida. 

23 de Junho de 2015 – Reunião da tutoria e do “Espaço Aluno+” 

Tutoria: 

A reunião correu conforme o combinado, os professores dividiram‐se em grupos e iniciaram as 

atividades pedidas, nomeadamente o  levantamento dos pontos  fortes e  fracos da  tutoria e 

possíveis slogans para esta ação. Notei que o grupo proposto para o levantamento dos pontos 

fortes,  indicou  tantos pontos  fortes,  tão dispersos, que este grupo, mais do que o outro é o 

melhor ponto de partida para  refletir  sobre a ação. Quantos mais pontos  fortes, melhor  se 

consegue perceber como cada professor encara a ação de forma diferente, por mais que todas 

as ações sejam promotoras do sucesso dos alunos é importante que a ação assuma estratégias 

minimamente uniformizadas. Para evitar que casa professor aplique a ação na sua  turma de 

forma  diferente,  achei  que  olhar  para  as  indicações  deste  grupo  seria  fundamental.  Ainda 

assim não houve grande debate face a estes contributos. A minha tarefa foi apontar os pontos 

positivos  e  negativos  para  um  quadro. Apontei‐os  sobre  tópicos, mas  para  cada  um  tentei 

transpor  o  máximo  de  informações  sobre  a  discussão  que  o  tópico  causou,  incluindo  os 

argumentos  a  favor  e  contra.  No  meio  da  discussão,  as  coordenadoras  foram  dando 

comunicados sobre as alterações que já elas próprias, com o meu apoio, pensaram. Nem todas 

as  ideias  dadas  pelas  mesmas,  foram  imediatamente  aceites,  o  que  mostra  como  os 

professores assumem uma postura crítica e empenhada na melhoria desta ação. No  final da 

reunião  o  grupo  pode  divertir‐se  com  a  apresentação  dos  slogans.  O  contributo  dos 

professores  foi bastante  interessante e proveitoso. Antes da  reunião acabar  fui convidada a 

dar algumas ultimas considerações, aproveitei a oportunidade para comunicar os  resultados 

da ação  face às metas de  sucesso do PM, nenhum professor as  conhecia ou  se  lembrou de 

perguntar por elas. 

“Espaço Aluno+” 

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Diário de Bordo 

Ano letivo 2014/2015 

 Antes da reunião começar, houve um pequeno encontro em mim a coordenadora dos Alunos, 

Dra. AP  juntamente com a responsável desta ação, a prof. LC. Discutimos por traços gerais o 

que pretendemos com a reunião, e a minha participação inicial para garantir que não toco em 

nenhum ponto sensível. A coordenadora dos Alunos estava com receio que algum professor se 

sinta acusado com os seus maus resultados, como por exemplo o caso da turma do 9ºC que 

sabotou por  completo  a  ação por não  comparecer  a nenhuma  sessão,  todo o  ano  letivo. A 

reunião começou, como combinado com uma pequena apresentação de resultados da minha 

parte. Relembrei as metas, e os resultados obtidos. Fiz questão de dar a conhecer os níveis de 

sucesso da ação por disciplina, porque considerei os resultados curiosos, a disciplina de FQ se 

destaca de uma  forma  singular das  restantes  com ótimos  resultados. Abordei os  resultados 

numa  perspetiva  de  comparação  entre  níveis  de  ensino  (7º,8º  e  9º)  no  que  diz  respeito  à 

assiduidade, como combinado não foi comentado o 9ºC em particular. A reunião consistiu no 

relato de cada professor da sua experiencia ao dinamizar esta ação, expondo o quê que correu 

bem e mal. Todos falaram, e muitos aspetos foram discutidos. No final da reunião, elaborei a 

ata da mesma  juntamente com a coordenadora dos Alunos, nessa ata ficaram assinalados os 

tópicos mais importantes que foram discutidos indicando algumas possíveis soluções. 

6 de Julho de 2015 – Peddy‐paper em Micro rede com as assistentes operacionais. 

Uma das atividades anuais que se tem repetido no âmbito da micro rede, é este peddy‐paper 

dirigido às assistentes operacionais. O peddy‐paper consiste num pequeno jogo, entre equipas 

mistas da micro rede a realizar‐se numa das escolas à escolha. Um jogo que acaba por ser mais 

um passeio, uma brincadeira e uma oportunidade de conhecer colegas de outras escolas. O 

propósito  desta  atividade  é  trabalhar  o  espirito  de  equipa,  a  entreajuda,  as  dinâmicas  de 

liderança  positiva  no  grupo  de  assistentes  operacionais.  O  contexto  do  meu  estágio 

profissional  em  nada  se  enquadra  com  esta  atividade,  ainda  assim,  foi  aceite  o  convite  do 

técnico MC  L para apoiá‐lo na organização deste evento. O apoio  consistiu em acompanhar 

uma das equipas do peddy‐paper ao  longo de todo o percurso, garantindo que as regras são 

entendidas e cumpridas, e garantindo também que a boa disposição prevalece na equipa. 

7 de Julho de 2015 – Reunião do Gabinete da Disciplina. 

Da mesma  forma que se realizou uma  reunião no âmbito da ação do “Espaço Aluno +” e da 

tutoria, foi realizada uma reunião para discutir a ação do GD. Esta reunião tem três objetivos 

principais,  apresentar  resultados  aos  envolvidos,  discutir  pontos  fortes  e  fracos  na  sua 

dinamização ao  longo do ano  letivo, e projetar o  futuro ao apresentar novas  sugestões que 

visam o reforço da ação. A minha colaboração para esta reunião consistiu na disponibilização 

dos dados do GD ao responsável (referentes a três das quatro metas de sucesso que este tem), 

que este transpôs para um PowerPoint. Durante a realização da reunião fiquei  incumbida de 

tirar o máximo de notas, e realizar a ata da mesma. [Ver Anexo] 

FIM. 

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EIXO 2: PREVENÇÃO DO ABANDONO, ABSENTISMO E INDISCIPLINA AÇÃO: TUTORIA

GRELHA DE REGISTO DE ATITUDES NAS AULAS, NA (s) SEMANA(s) DE _________a_______, MÊS_______TURMA:___ Ano letivo: ___

(A preencher pelo DT. Caso existam muitas ocorrências, o preenchimento deve ser semanal, caso contrário pode ser quinzenal, ou mesmo mensal.)

NOME INDISCIPLINA NÃO REALIZAÇÃO DE TAREFAS

FALTA DE ASSIDUIDADE 0BSERVAÇÕES

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 Para todos os alunos identificados com problemas de comportamento, cumprimento de tarefas e de assiduidade

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EIXO 2: PREVENÇÃO DO ABANDONO, ABSENTISMO E INDISCIPLINA AÇÃO:TUTORIA

GRELHA DE MONITORIZAÇÃO DA TUTORIA

(A preencher pelo DT, no final do período)

Nº DE SESSÕES: 11. Turma: 5ºA. Período: 1º Ano letivo: 2014/2015

Nº NOME Melhorou a indisciplina

Melhorou a realização das tarefas

Melhorou a assiduidade Aulas

assistidas

Melhorou a um parâmetro

Melhorou a 2 ou mais parâmetro

(colocar X) (colocar X) (colocar X) (colocar X)

1 Arnaldo x x 1 x 2 3 4 5 Bruno 7 6 7 Daniel 6 8 9 10 11 Gonçalo x 6 x 12 13 14 João Gonçalves x x 5 x x 15 16 17 18 19 20 Rui 7 21 22

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Critérios de Sucesso – 5ªA

50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois

parâmetros 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros

Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2: Coluna 1X100

Coluna 3 =Coluna 3: Coluna 1x100

Nº Total de alunos que

frequentou a Tutoria, com pelo

menos um dos parâmetros não

satisfatório

Nº Total de alunos que melhorou a

um dos parâmetros

% de alunos que melhorou a

um dos parâmetros

Atingiu ou ultrapassou o

critério de sucesso (50%) (colocar um X)

Nº de alunos que

melhorou a 2 ou mais

parâmetros

% de alunos que

melhorou a 2 ou mais parâmetros

Atingiu ou ultrapassou o

critério de sucesso (50% no 3º ciclo e 30% no

2º ciclo) (colocar um X)

6

3

50%

x

1

16.7%

-13.3%

Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.

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Nº DE SESSÕES: 12 Turma: 5ºB. Período: 1º Ano letivo: 2014/2015

Nº NOME Melhorou a indisciplina

Melhorou a realização das tarefas

Melhorou a assiduidade Aulas

assistidas

Melhorou a um parâmetro

Melhorou a 2 ou mais parâmetro

(colocar X) (colocar X) (colocar X) (colocar X)

1 Ana Mafalda x x 2 3 António x x 4 5 6 7 8 9 10 11 Inês x x 12 13 Jaime x x 14 15 16 Mahi x x 17 18 19 20 21 22

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Critérios de Sucesso – 5ºB

50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois

parâmetros 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros

Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2: Coluna 1X100

Coluna 3 =Coluna 3: Coluna 1x100

Nº Total de alunos que

frequentou a Tutoria, com pelo

menos um dos parâmetros não

satisfatório

Nº Total de alunos que melhorou a

um dos parâmetros

% de alunos que melhorou a

um dos parâmetros

Atingiu ou ultrapassou o

critério de sucesso (50%) (colocar um X)

Nº de alunos que

melhorou a 2 ou mais

parâmetros

% de alunos que

melhorou a 2 ou mais parâmetros

Atingiu ou ultrapassou o

critério de sucesso (50% no 3º ciclo e 30% no

2º ciclo) (colocar um X)

6

6

83%

x

0

-

-

Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.

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Nº DE SESSÕES: 12. Turma: 5ºC. Período: 1º Ano letivo: 2014/2015

Nº NOME Melhorou a indisciplina

Melhorou a realização das tarefas

Melhorou a assiduidade Aulas

assistidas

Melhorou a um parâmetro

Melhorou a 2 ou mais parâmetro

(colocar X) (colocar X) (colocar X) (colocar X)

1 2 3 4 Bernardo Campos x 12 X 5 6 7 8 9 10 Hugo Santos X 12 X 11 Inês Conceição X 12 X 12 13 14 15 Miguel Sousa X 12 X 16 17 18 19 20 21 Ana Maria Carvalho x 7 x 22

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Critérios de Sucesso – 5º C

50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois

parâmetros 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros

Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2: Coluna 1X100

Coluna 3 =Coluna 3: Coluna 1x100

Nº Total de alunos que

frequentou a Tutoria, com pelo

menos um dos parâmetros não

satisfatório

Nº Total de alunos que melhorou a

um dos parâmetros

% de alunos que melhorou a

um dos parâmetros

Atingiu ou ultrapassou o

critério de sucesso (50%) (colocar um X)

Nº de alunos que

melhorou a 2 ou mais

parâmetros

% de alunos que

melhorou a 2 ou mais parâmetros

Atingiu ou ultrapassou o

critério de sucesso (50% no 3º ciclo e 30% no

2º ciclo) (colocar um X)

a)

a)

a)

a)

a)

a)

a)

a) Realizaram-se duas sessões plenárias para a eleição de delegado e subdelegado e informação da avaliação intercalar. A aluna Ana Maria Carvalho, transferida do 5ºE, com cerca de 40 aulas de atraso, foi acompanhada na Tutoria com bom aproveitamento escolar.

Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.

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Nº DE SESSÕES: 10. Turma: 5ºD. Período: 1º Ano letivo: 2014/2015

Nº NOME Melhorou a indisciplina

Melhorou a realização das tarefas

Melhorou a assiduidade Aulas

assistidas

Melhorou a um parâmetro

Melhorou a 2 ou mais parâmetro

(colocar X) (colocar X) (colocar X) (colocar X)

1 Ana Beatriz P. Silva x 8 X 3 Bianca Teixeira X 9 X 4 Bruno Saúl F. Torres X 9 X 6 Daniela Filipa L. Santos X 7 X 8 Darline Soares Furtado X 8 X 9 Diogo Alexandre Brito X x x 8 x 10 Diogo Miguel Gonçalves 8 14 Iara Tatiana Valente X 7 X 16 Jéssica Nicole Pedro X 7 X 17 Leonardo Aires Vargas X 8 X 18 Liliana Albertina

Fonseca X 8 X

21 Marcos Hernando Alijas X 9 X 22 Marta Filipa S. Lopes X 9 X 25 Riya Vijaykumar Premji X 8 X 27 Tiago Alexandre Ramos x X 8 X 28 Tiago António Santos X 9 X 17 18 19 20 21 22

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Critérios de Sucesso – 5º D

50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois

parâmetros 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros

Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2: Coluna 1X100

Coluna 3 =Coluna 3: Coluna 1x100

Nº Total de alunos que

frequentou a Tutoria, com pelo

menos um dos parâmetros não

satisfatório

Nº Total de alunos que melhorou a

um dos parâmetros

% de alunos que melhorou a

um dos parâmetros

Atingiu ou ultrapassou o

critério de sucesso (50%) (colocar um X)

Nº de alunos que

melhorou a 2 ou mais

parâmetros

% de alunos que

melhorou a 2 ou mais parâmetros

Atingiu ou ultrapassou o

critério de sucesso (50% no 3º ciclo e 30% no

2º ciclo) (colocar um X)

15

13

86%

X

2

13%

Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.

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Nº DE SESSÕES:8. Turma: 5ºE. Período: 1º Ano letivo: 2014/2015

Nº NOME Melhorou a indisciplina

Melhorou a realização das tarefas

Melhorou a assiduidade Aulas

assistidas

Melhorou a um parâmetro

Melhorou a 2 ou mais parâmetro

(colocar X) (colocar X) (colocar X) (colocar X)

2 Ana Rocha x X 8 X 4 André Almeida 5 5 Bruna Almeida 5 6 Daniel Almeida 5 7 Dário Pripon X x 8 X 8 David Grajola X 8 X 9 Diana Assunção X X 7 X 11 Diogo Ferreira 12 Diogo Silva 6 X 13 Donzília Lima X X 5 14 Francisco Inês X X 19 Jéssica Júlio X 4 X 20 Mário Maia X 2 X 21 Miguel Verdasca 5 22 Miguel Duarte x x 24 Rosana Merinório 8 26 Telmo Peixinho x X 27 Telmo Silva 1 28 Edson Miranda 2 20 21 22

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Critérios de Sucesso – 5º E

50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois

parâmetros 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros

Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2: Coluna 1X100

Coluna 3 =Coluna 3: Coluna 1x100

Nº Total de alunos que

frequentou a Tutoria, com pelo

menos um dos parâmetros não

satisfatório

Nº Total de alunos que melhorou a

um dos parâmetros

% de alunos que melhorou a

um dos parâmetros

Atingiu ou ultrapassou o

critério de sucesso (50%) (colocar um X)

Nº de alunos que

melhorou a 2 ou mais

parâmetros

% de alunos que

melhorou a 2 ou mais parâmetros

Atingiu ou ultrapassou o

critério de sucesso (50% no 3º ciclo e 30% no

2º ciclo) (colocar um X)

7

6

32%

4

21%

Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.

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Nº DE SESSÕES: 14 Turma: 7ºA. Período: 1º Ano letivo: 2014/2015

Nº NOME Melhorou a indisciplina

Melhorou a realização das tarefas

Melhorou a assiduidade Aulas

assistidas

Melhorou a um parâmetro

Melhorou a 2 ou mais parâmetro

(colocar X) (colocar X) (colocar X) (colocar X)

1 Alexandre Ferreira X 12/12 X 2 Ana Luiza Santos X 4/5 X 3 Andreia Rodrigues 1/0 4 Daniela Almeida X 8/8 X 5 6 Filipa X 6/12 X 7 8 João Pinto 2/1 9 10 11 Marta Santos 2/0 12 Micael Jacob X 8/12 X 13 Mykyta Fuktlev Não 3/1 Não 14 Nadja Perrulas X 8/8 X 15 Núria Fonseca 7/0 16 Raquel Hernando 1/0 17 Ricardo Salvador x ½ x 18 19 Sankruti Laxmane 3/0 20 Tânia Guiga 5/0 21 22

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Critérios de Sucesso:

50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois

parâmetros 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros

Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2: Coluna 1X100

Coluna 3 =Coluna 3: Coluna 1x100

Nº Total de alunos que

frequentou a Tutoria, com pelo

menos um dos parâmetros não

satisfatório

Nº Total de alunos que melhorou a

um dos parâmetros

% de alunos que melhorou a

um dos parâmetros

Atingiu ou ultrapassou o

critério de sucesso (50%) (colocar um X)

Nº de alunos que

melhorou a 2 ou mais

parâmetros

% de alunos que

melhorou a 2 ou mais parâmetros

Atingiu ou ultrapassou o

critério de sucesso (50% no 3º ciclo e 30% no

2º ciclo) (colocar um X)

8

7

87.5%

X

-

-

-

Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.

Observações: Os alunos convocados tinham a melhorar apenas um dos parâmetros e não dois.

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Nº DE SESSÕES: 14. Turma: 7ºB. Período: 1º Ano letivo: 2014/2015

Nº NOME Melhorou a indisciplina

Melhorou a realização das tarefas

Melhorou a assiduidade Aulas

assistidas

Melhorou a um parâmetro

Melhorou a 2 ou mais parâmetro

(colocar X) (colocar X) (colocar X) (colocar X)

1 Amadou Diallo 0 2 Ana Medonça 14 3 Andreia Jesus 14 4 Daniel Baptista 14 5 Estelike Tavares 14 6 Georgi Bonchev x 14 x 7 Ilhor D’Yachenko 3 8 Juelma Tótchena 14 9 10 Lara Machado 3 11 Lídia Dias 14 12 Mafalda Sousa 14 13 Márcia Rocha 3 14 Marta Rocha 3 15 Mitusha Irachande 14 16 17 Pedro Yao 3 18 Sangam Kadka 14 19 Zihong Huang 3 20 Daniel Ferrão 3 21 Tiago Figueiredo 3 22 Renildo Silva 14

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Critérios de Sucesso:

50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois

parâmetros 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros

Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2: Coluna 1X100

Coluna 3 =Coluna 3: Coluna 1x100

Nº Total de alunos que

frequentou a Tutoria, com pelo

menos um dos parâmetros não

satisfatório

Nº Total de alunos que melhorou a

um dos parâmetros

% de alunos que melhorou a

um dos parâmetros

Atingiu ou ultrapassou o

critério de sucesso (50%) (colocar um X)

Nº de alunos que

melhorou a 2 ou mais

parâmetros

% de alunos que

melhorou a 2 ou mais parâmetros

Atingiu ou ultrapassou o

critério de sucesso (50% no 3º ciclo e 30% no

2º ciclo) (colocar um X)

1

1

100%

x

0

0

0

Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.

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Nº DE SESSÕES: 13. Turma: 7ºC. Período: 1º Ano letivo: 2014/2015

Nº NOME Melhorou a indisciplina

Melhorou a realização das tarefas

Melhorou a assiduidade Aulas

assistidas

Melhorou a um parâmetro

Melhorou a 2 ou mais parâmetro

(colocar X) (colocar X) (colocar X) (colocar X)

1 Ariana 10 2 Carolina 10 3 4 5 Fábio X X 12 x 6 Gonçalo 11 7 Iara X 11 X 8 Katriny 11 9 Kelvin 11 10 Leandro x 11 X 11 Leonardo x 12 X 12 Márcia 11 13 Nilma 11 14 Rodrigo 11 15 Sehul 11 16 Sundeep 11 17 Tiago x 11 X 18 19 Vera x 12 x 20 Yuliya 9 21 22

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Critérios de Sucesso – 7ºC

50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois

parâmetros 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros

Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2: Coluna 1X100

Coluna 3 =Coluna 3: Coluna 1x100

Nº Total de alunos que

frequentou a Tutoria, com pelo

menos um dos parâmetros não

satisfatório

Nº Total de alunos que melhorou a

um dos parâmetros

% de alunos que melhorou a

um dos parâmetros

Atingiu ou ultrapassou o

critério de sucesso (50%) (colocar um X)

Nº de alunos que

melhorou a 2 ou mais

parâmetros

% de alunos que

melhorou a 2 ou mais parâmetros

Atingiu ou ultrapassou o

critério de sucesso (50% no 3º ciclo e 30% no

2º ciclo) (colocar um X)

15

6

40

-

6

40

-

Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.

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Nº DE SESSÕES: 9. Turma: 7ºD. Período: 1º Ano letivo: 2014/2015

Nº NOME Melhorou a indisciplina

Melhorou a realização das tarefas

Melhorou a assiduidade Aulas

assistidas

Melhorou a um parâmetro

Melhorou a 2 ou mais parâmetro

(colocar X) (colocar X) (colocar X) (colocar X)

1 Arinauldo Silva 5 2 Bruna Pereira X 9 3 Carolina Guimarães X X 8 4 Fábio Peixinho X X 7 5 Fábio Tavares x 6 6 Flávio Pinto X X 8 7 Gisela Sampaio X 9 8 9 10 Leandro Pimenta X 9 11 Luana Mendes X 8 12 13 Márcia Antunes X X X 9 14 Mário Marques X X 9 15 Marta Silva X X 8 16 Nicole Antunes X 9 17 Olinda Ferreira x 9 18 19 20 Cláudia Gonçalves 5 21 22

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Critérios de Sucesso:

50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois

parâmetros 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros

Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2: Coluna 1X100

Coluna 3 =Coluna 3: Coluna 1x100

Nº Total de alunos que

frequentou a Tutoria, com pelo

menos um dos parâmetros não

satisfatório

Nº Total de alunos que melhorou a

um dos parâmetros

% de alunos que melhorou a

um dos parâmetros

Atingiu ou ultrapassou o

critério de sucesso (50%) (colocar um X)

Nº de alunos que

melhorou a 2 ou mais

parâmetros

% de alunos que

melhorou a 2 ou mais parâmetros

Atingiu ou ultrapassou o

critério de sucesso (50% no 3º ciclo e 30% no

2º ciclo) (colocar um X)

Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.

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EIXO 2: PREVENÇÃO DO ABANDONO, ABSENTISMO E INDISCIPLINA. AÇÃO: TUTORIA

1º Período, Ano letivo: 2014/2015

(A preencher pelas Coordenadoras Pedagógicas)

Data:___/___/___

ANO TURMA

Nº Total de alunos que frequentou a Tutoria

Nº Total de alunos que melhorou a um dos parâmetros

Nº de alunos que melhorou a 2 ou mais parâmetros

Percentagem dos alunos do 5º ano que atinge 1 parâmetro

Percentagem dos alunos do 5º ano atinge 2 parâmetros

Percentagem dos alunos do 7º ano que atinge 2 parâmetros

5º A 6 3 1 5º B 6 6 0 5º C 5 5 0 5º D 15 13 2 5º E 10 6 4 7º A 7º B 7º C 7º D

TOTAL 5ºano=42 5ºano=33

% de alunos que melhorou a um dos parâmetros

74%

Atingiu ou ultrapassou o critério de sucesso (50%) (colocar um X)

% de alunos que melhorou a 2 ou mais parâmetros

15%

Atingiu ou ultrapassou o critério de sucesso (50% no 3º ciclo e 30% no 2º ciclo) (colocar um X)

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Tutoria do Diretor de Turma

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO FINAL

Objetivos Gerais

A ação da Tutoria do Diretor de turma, concebido no AE O, no âmbito do Plano de Melhoria TEIP (Território Educativo de Intervenção Prioritária – TEIP), tem a seguinte avaliação. Dados os objetivos gerais, a ação é cumpridora, pois está criado um espaço semanal reconhecido por toda a escola, no qual os alunos podem, junto do Diretor de Turma (DT), trabalhar problemas alusivos à assiduidade e comportamento. À luz desta ação, estes problemas denominam-se por parâmetros. Revela-se uma ação de sucesso devido à forte adesão dos alunos, que independentemente da sua convocatória presenciam as sessões mostrando e interesse em fazê-lo. Este sucesso deve-se também aos resultados pois deteta-se uma melhoria nos alunos, nomeadamente ao atingir/melhorar os parâmetros pretendidos.

Avaliadores:

Diretores de Turma do 5º e 7º ano; Coordenadora do Programa TEIP; Coordenadoras dos DT; Técnica estagiária.

Instrumentos de Avaliação:

Importa que os instrumentos de avaliação vão ao encontro das necessidades da ação, nesse sentido para a sua avaliação os critérios serão a pertinência e relevância dos mesmos.

Como instrumentos de avaliação temos:

Grelha de Registo das atitudes nas aulas; A grelha de registo das atitudes nas aulas é um instrumento de avaliação intermédio de cariz qualitativo. Os alunos cujo comportamento ou assiduidade são um problema serão registados tendo como suporte este instrumento. A sua relevância incide na possibilidade de fazer um registo do comportamento e da assiduidade dos alunos, a sua pertinência reside na funcionalidade de organização e arquivo de informação que o instrumento proporciona no processo de acompanhamento dos alunos.

Grelha de Monotorização da Tutoria; A grelha de monotorização da tutoria é um instrumento de avaliação direto. É um instrumento relevante no qual se apresentam os parâmetros atingidos ou não. É pertinente quanto ao seu formato que descrimina três colunas relativas a cada parâmetro e duas colunas finais nas quais, é apresentada a soma dos resultados. Essa soma responde diretamente às metas de sucesso.

Grelha de Avaliação por Turma A grelha de avaliação por turma é um instrumento que transpõe as informações da grelha de monotorização para um formato mais sucinto. Considera-se relevante, pois é este instrumento que apresenta os valores em percentagem, como as metas o exige. É pertinente devido à sua simplicidade que facilita a leitura e o trabalho de avaliação.

Grelha de Avaliação Final

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 Podemos assumir a grelha de avaliação final como um instrumento direcionado para um público-alvo de dimensão macro, ao contrário dos restantes que num nível meso apenas continham informações a nível da turma. É um instrumento relevante por apresentar resultados finais a nível de escola. É pertinente quanto ao seu formato de duas tabelas, apresentando-se na primeira os valores de cada turma, e na segunda se as metas foram efetivamente atingidas ou não, havendo uma resposta direta quanto ao sucesso da ação.

Relatório de Avaliação; O relatório de avaliação, sendo o presente documento, pretende descrever as etapas da avaliação e os resultados apresentando, numa fase final, sugestões de melhoria. O seu preenchimento consiste numa fase de reflexão essencial para qualquer avaliação.

Questionário aos alunos; O questionário aos alunos é um instrumento de investigação com via a avaliação. É relevante pois só recolhendo o feedback dos destinatários da ação é que se pode fazer uma avaliação integral do mesmo.

De uma forma global, os instrumentos são um ponto forte nesta avaliação. A finalidade de cada um é importante para cada etapa da ação, o seu preenchimento é acessível e a quantidade é conveniente, não existindo qualquer tipo de sobrecarga ou carência a sentir nos procedimentos da avaliação.

Avaliação dos alunos- Análise dos Questionários

Para que os alunos pudessem avaliar esta ação foram aplicados questionários de resposta fechada, que incluía um espaço próprio para sugestões no qual os alunos podem expor algumas ideias e pensamentos sobre a ação. Poucos alunos disponibilizaram uma opinião neste tópico, ainda assim, apuraram-se algumas sugestões como por exemplo, prolongar o tempo da tutoria, e de fazerem-se atividades no computador durante este tempo. Destas sugestões, podemos concluir que a ação é apreciada pelos alunos, vemos também, que a componente de apoio das aprendizagens está muito presente, visto que os alunos querem fazer atividades.

O questionário tem como objetivos avaliar a ação quanto aos seus parâmetros. Na altura em que foi aplicado, existiam apenas dois, comportamento e assiduidade. Os alunos deviam responder, respeitando uma escala de 1 a 4, sendo a sua respetiva legenda a seguinte: (A tutoria…) “Não ajudou”; “Ajudou pouco”; “Ajudou”; “Ajudou muito”. O número “4” foi a resposta mais frequente, sendo a opção escolhida 138 vezes. O também positivo, número “3” foi a opção escolhida 129 vezes. As restantes opções, “1” e “2”, que correspondem a uma avaliação negativa, foram juntamente escolhidas apenas 33 vezes.

O parâmetro da assiduidade obteve uma avaliação média de 3.33, que na legenda corresponde ao nível “Ajudou”. O parâmetro do comportamento obteve uma avaliação de 3.50, que por arredondamento corresponde ao nível “Ajudou muito”. Já era esperado que este fosse o parâmetro com mais visibilidade no espaço da tutoria. Ainda assim, quer na comparação entre parâmetros, quer por perguntas individualmente, declara-se que os resultados em muito se assemelharam, quase todos rondando o nível “3”.

Mais pode-se acrescentar, que durante a entrega dos questionários os alunos revelaram muitas dificuldades em responder, pois a grande maioria não tinha problemas de assiduidade e não sabia o que responder nas alíneas respetivas a este parâmetro. Muitos alunos frequentaram a tutoria com a finalidade de resolver problemas a respeito do seu aproveitamento escolar, ou até outros do foro pessoal. Independentemente das respostas que este instrumento nos trouxe, a sua própria entrega veio a comprovar que o parâmetro de apoio às aprendizagens faz falta e devia ser reposto.

Para avaliar a ação da Tutoria do Diretor de Turma, é preciso ter como máxima referência as metas de sucesso impostas no Plano de Melhoria TEIP, deste ano letivo. São estas:

50% Dos alunos do 5º e 7º ano atinge um parâmetro de sucesso. 30% Dos alunos do 5º e 7º ano atinge os dois parâmetros de sucesso.

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 Tendo em conta a primeira meta, apresentam-se os seguintes resultados. Participou desta ação 74 alunos, 42 no 5º ano de escolaridade e 32 no 7º ano de escolaridade. Atingiu um parâmetro 55 alunos, 33 do 5º ano de escolaridade e 22 do 7º ano de escolaridade. Considerando estes valores, verifica-se que 74% dos alunos atingiu um parâmetro, o que atinge e supera a meta de sucesso estabelecida para a ação. Quanto à segunda meta, foi detetada pela equipa de avaliação, um erro que impede a aplicação do cálculo anterior. O número de alunos que frequentou a tutoria é o valor de partida para este cálculo, contudo, muitos desses alunos tinham apenas um parâmetro a atingir. Fez falta apurar, nos instrumentos de avaliação, o número de alunos que frequentou a tutoria para trabalhar dois parâmetros, pois seria esse o valor de partida correto para calcular o sucesso da 2ª meta da ação. Na ausência deste dado fundamental, a avaliação da 2ª meta não será possível apresentar neste 1º Período do ano letivo.

Avaliação para a Melhoria

Tendo toda esta avaliação um propósito de melhoria, a reflexão inerente na mesma tem dois pontos a apresentar como sugestão de melhoria.

1. Em primeiro lugar, irá proceder-se à correção do erro de cálculo, mencionado anteriormente. Esta correção consiste em reformular dois dos instrumentos de avaliação, a grelha de avaliação por turma e a grelha de avaliação final, acrescentando uma coluna para o total de alunos acompanhados com mais do que um parâmetro a atingir. Corrigido o erro, importa comunicar a todos os envolvidos nesta ação.

2. Foi pensada pela equipa numa outra reformulação. Para garantir que o grupo de tutores tem o perfil indicado para gerir esta ação, irá ser alargada esta função aos restantes professores. Assim, no próximo ano letivo em Conselho de Turma, deverá ser decidido que professor fica encarregue da tutoria, havendo uma preferência pelo DT, mas não uma obrigatoriedade.

Para terminar, importa deixar apenas alguns esclarecimentos importantes. Quanto à questão dos alunos convocados, a tutoria irá permanecer um espaço semanal disponível a todos os alunos, o DT mesmo em sessões de turma inteira terá sempre especial atenção aos alunos sinalizados, pois serão esses que serão avaliados no âmbito desta ação.

A assiduidade dos alunos nesta ação, foi também um ponto de reflexão pela equipa. Considerou-se que no espaço da tutoria, não deverá ser obrigatório assistir a metade das sessões. Quando o DT considerar que os parâmetros em falta foram atingidos o aluno deixa de ser convocado não sendo obrigatória a sua presença. Este tópico irá desaparecer no instrumento de avaliação, grelha de monotorização da tutoria.

Breves Conclusões

Podemos concluir que a ação da tutoria teve como pontos fortes, a adesão dos alunos e a 1ª meta de sucesso que foi largamente atingida. Pese embora, o erro que impediu calcular a 2ª meta, acredita-se que a ação tem um efeito bastante satisfatório no progresso dos alunos. Espera-se que este 1º Período, e o trabalho de avaliação feito durante o mesmo, resulte nas reformulações-chave capazes de fazer da tutoria uma ação aperfeiçoada para o resto deste ano letivo.

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EIXO 2: PREVENÇÃO DO ABANDONO, ABSENTISMO E INDISCIPLINA AÇÃO: TUTORIA

GRELHA DE REGISTO DE ATITUDES NAS AULAS, NA (s) SEMANA(s) DE _________a_______, MÊS_______TURMA:___ Ano letivo: ___

(A preencher pelo DT. Caso existam muitas ocorrências, o preenchimento deve ser semanal, caso contrário pode ser quinzenal, ou mesmo mensal.)

NOME INDISCIPLINA NÃO REALIZAÇÃO DE TAREFAS

FALTA DE ASSIDUIDADE 0BSERVAÇÕES

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 Para todos os alunos identificados com problemas de comportamento, cumprimento de tarefas e de assiduidade

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EIXO 2: PREVENÇÃO DO ABANDONO, ABSENTISMO E INDISCIPLINA AÇÃO:TUTORIA

GRELHA DE MONITORIZAÇÃO DA TUTORIA

(A preencher pelo DT, no final do período)

Nº DE SESSÕES: 10. Turma: 5ºA. Período: 2º Ano letivo: 2014/2015

Nº NOME Melhorou a indisciplina

Melhorou a realização das tarefas

Melhorou a assiduidade Aulas

assistidas

Melhorou a um parâmetro

Melhorou a 2 ou mais parâmetro

S/N S/N (colocar X) (colocar X)

1 2 3 4 5 6 7 Daniel S N 1/1 x 8 9 10 11 Gonçalo N N N 1/ 2 12 13 14 João Gonçalves N 1/3 x 15 João Almeida S 2/2 16 17 Luís Freire S 2/2 x 18 19 20 Rui N N N 1/2 21 22

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Critérios de Sucesso – 5ªA

50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois

parâmetros 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros

Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2x100/coluna 1

Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3: Coluna

4x100/coluna 3

Nº Total de alunos que

frequentou a Tutoria, com

pelo menos um dos parâmetros

por atingir

Nº Total de alunos que

melhorou a pelo menos um dos

parâmetros

% de alunos que melhorou a

um dos parâmetros

Atingiu ou ultrapassou o

critério de sucesso (50%) (colocar um X)

Nº total de alunos que

frequentou a tutoria, com pelo menos

dois parâmetros por atingir

Nº de alunos que melhorou

a 2 ou mais parâmetros

% de alunos que

melhorou a 2 ou mais

parâmetros

Atingiu ou ultrapassou o

critério de sucesso (50% no

3º ciclo e 30% no 2º ciclo)

(colocar um X)

6

3

50%

x

3

0

0%

Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.

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Nº DE SESSÕES: 10 Turma: 5ºB. Período: 2º Ano letivo: 2014/2015

Nº NOME Melhorou a indisciplina

Melhorou a realização das tarefas

Melhorou a assiduidade Aulas

assistidas

Melhorou a um parâmetro

Melhorou a 2 ou mais parâmetro

S/N S/N (colocar X) (colocar X)

1 Alexandre Ferreira S S 8/10 x 2 Ana Mafalda N S 10/10 X 3 António Capela N S 10/10 X 4 António Barbosa 10/10 5 Beatriz Ferreira S 10/10 X 6 Bruna Ventura S 10/10 X 7 8 Eduardo Pimentel S N 10/10 X 9 Filipa Reis N N 10/10 10 Francisco Matos N N N 7/10 11 Inês Gonçalves S 10/10 X 12 Israel N N N 13 Jaime Almeida N N 6/10 14 Jiya 10/10 15 João Nunes N N 10/10 16 Mahi N N N 6/10 17 18 Mariana Ferreira S N 10/10 x 19 20 Nádia Monteiro 10/10 21 Nadine Rocha N N 10/10 22 Natasha 10/10 23 Ricardo Marques 9/10 26 Sebastião Silva N 8/10 27 Sofia Djassi N N 8/10

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Critérios de Sucesso – 5ºB

50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois

parâmetros 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros

Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2x100/coluna 1

Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3: Coluna

4x100/coluna 3

Nº Total de alunos que

frequentou a Tutoria, com

pelo menos um dos parâmetros

por atingir

Nº Total de alunos que

melhorou a pelo menos um dos

parâmetros

% de alunos que melhorou a

um dos parâmetros

Atingiu ou ultrapassou o

critério de sucesso (50%) (colocar um X)

Nº total de alunos que

frequentou a tutoria, com pelo menos

dois parâmetros por atingir

Nº de alunos que melhorou

a 2 ou mais parâmetros

% de alunos que

melhorou a 2 ou mais

parâmetros

Atingiu ou ultrapassou o

critério de sucesso (50% no

3º ciclo e 30% no 2º ciclo)

(colocar um X)

17

8

47%

X

13

1

7.6%

Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.

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Nº DE SESSÕES: Turma: 5ºC. Período: 2º Ano letivo: 2014/2015

Nº NOME Melhorou o aproveitamento

Melhorou a realização das tarefas

Melhorou a assiduidade Aulas

assistidas

Melhorou a um parâmetro

Melhorou a 2 ou mais parâmetro

S/N S/N (colocar X) (colocar X)

1 2 3 4 5 6 Devan Danilson S S X X 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 Ana Maria Carvalho S S X X 22

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Critérios de Sucesso – 5º C

50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois

parâmetros 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros

Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2x100/coluna 1

Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3: Coluna

4x100/coluna 3

Nº Total de alunos que

frequentou a Tutoria, com

pelo menos um dos parâmetros

por atingir

Nº Total de alunos que

melhorou a pelo menos um dos

parâmetros

% de alunos que melhorou a

um dos parâmetros

Atingiu ou ultrapassou o

critério de sucesso (50%) (colocar um X)

Nº total de alunos que

frequentou a tutoria, com pelo menos

dois parâmetros por atingir

Nº de alunos que melhorou

a 2 ou mais parâmetros

% de alunos que

melhorou a 2 ou mais

parâmetros

Atingiu ou ultrapassou o

critério de sucesso (50% no

3º ciclo e 30% no 2º ciclo)

(colocar um X)

2 (?)

2

100%

X

2

2

100%

X

a) Realizaram-se duas sessões plenárias para a eleição de delegado e subdelegado e informação da avaliação intercalar. A aluna Ana Maria Carvalho, transferida do 5ºE, com cerca de 40 aulas de atraso, foi acompanhada na Tutoria com bom aproveitamento escolar.

Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.

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Nº DE SESSÕES: Turma: 5ºD. Período: 2º Ano letivo: 2014/2015

Nº NOME Melhorou a indisciplina

Melhorou a realização das tarefas

Melhorou a assiduidade Aulas

assistidas

Melhorou a um parâmetro

Melhorou a 2 ou mais parâmetro

S/N S/N (colocar X) (colocar X)

1 2 3 4 5 6 Daniela Filipa L. Santos S N N X 7 8 Darline Soares Furtado S N X 9 Diogo Alexandre Brito S N X 10 Diogo Miguel Gonçalves N N 11 12 13 14 Iara Valente Paixão N N N 15 16 17 18 19 20 21 Marcos Hernando Alijas N 22 Marta Filipa S. Lopes S N x

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Critérios de Sucesso – 5º D

50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois

parâmetros 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros

Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2x100/coluna 1

Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3: Coluna

4x100/coluna 3

Nº Total de alunos que

frequentou a Tutoria, com

pelo menos um dos parâmetros

por atingir

Nº Total de alunos que

melhorou a pelo menos um dos

parâmetros

% de alunos que melhorou a

um dos parâmetros

Atingiu ou ultrapassou o

critério de sucesso (50%) (colocar um X)

Nº total de alunos que

frequentou a tutoria, com pelo menos

dois parâmetros por atingir

Nº de alunos que melhorou

a 2 ou mais parâmetros

% de alunos que

melhorou a 2 ou mais

parâmetros

Atingiu ou ultrapassou o

critério de sucesso (50% no

3º ciclo e 30% no 2º ciclo)

(colocar um X)

7

4

57%

X

7

0

Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.

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Nº DE SESSÕES:8. Turma: 5ºE. Período: 1º Ano letivo: 2014/2015

*TR – Alunos Transferidos

Nº NOME Melhorou a indisciplina

Melhorou a realização das tarefas

Melhorou a assiduidade Aulas

assistidas

Melhorou a um parâmetro

Melhorou a 2 ou mais parâmetro

S/N S/N (colocar X) (colocar X)

2 Ana Rocha S S 9 X X 4 André Almeida N N N 2 5 Bruna Almeida N N N 2 6 Daniel Almeida N N N 2 7 Dário Pripon S S 2 X X 8 David Grajola S S 9 X X 9 Diana Assunção N N 2 12 Diogo Silva S S 2 X X 13 Donzília Lima S S 9 X X 14 Francisco Inês N N N 2 19 Jéssica Júlio N N 2 20 Mário Maia S N N 3 X 21 Miguel Verdasca N N N 2 22 Miguel Duarte S S 2 X X 24 Rosana Merinório S S 2 X X 26 Telmo Peixinho N N N 2 27 Telmo Silva *TR *TR *TR 28 Edson Miranda *TR *TR *TR 20 21 22

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Critérios de Sucesso – 5º E

50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois

parâmetros 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros

Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2x100/coluna 1

Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3: Coluna

4x100/coluna 3

Nº Total de alunos que

frequentou a Tutoria, com

pelo menos um dos parâmetros

por atingir

Nº Total de alunos que

melhorou a pelo menos um dos

parâmetros

% de alunos que melhorou a

um dos parâmetros

Atingiu ou ultrapassou o

critério de sucesso (50%) (colocar um X)

Nº total de alunos que

frequentou a tutoria, com pelo menos

dois parâmetros por atingir

Nº de alunos que melhorou

a 2 ou mais parâmetros

% de alunos que

melhorou a 2 ou mais

parâmetros

Atingiu ou ultrapassou o

critério de sucesso (50% no

3º ciclo e 30% no 2º ciclo)

(colocar um X)

16

8

50%

X

16

7

43.7%

X

Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.

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Nº DE SESSÕES: 10 Turma: 7ºA. Período: 2º Ano letivo: 2014/2015

*Alunos que frequentaram a tutoria por iniciativa própria

Nº NOME Melhorou a indisciplina

Melhorou a realização das tarefas

Melhorou a assiduidade Aulas

assistidas

Melhorou a um parâmetro

Melhorou a 2 ou mais parâmetro

S/N S/N (colocar X) (colocar X)

1 Alexandre Ferreira S 10/12 X 2 Ana Luiza Santos S 8/10 X 3 4 Daniela Almeida S 10/10 X 5 6 Filipa Pereira N 8/10 7 Hardik Natalal* 3/10 8 9 Mariana Cruz* 3/10 10 11 12 Micael Jacob S S 5/10 X X 13 Mykyta Fuktlev N S 4/10 X 14 Nadja Perrulas S 8/10 X 15 Núria Fonseca* 2/10 16 Raquel Hernando* 8/10 17 Ricardo Salvador 0/10 18 19 Sankruti Laxmane* 2/10 20 Tânia Guiga* 8/10 21 22

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Critérios de Sucesso:

50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois

parâmetros 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros

Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2x100/coluna 1

Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3: Coluna

4x100/coluna 3

Nº Total de alunos que

frequentou a Tutoria, com

pelo menos um dos parâmetros

por atingir

Nº Total de alunos que

melhorou a pelo menos um dos

parâmetros

% de alunos que melhorou a

um dos parâmetros

Atingiu ou ultrapassou o

critério de sucesso (50%) (colocar um X)

Nº total de alunos que

frequentou a tutoria, com pelo menos

dois parâmetros por atingir

Nº de alunos que melhorou

a 2 ou mais parâmetros

% de alunos que

melhorou a 2 ou mais

parâmetros

Atingiu ou ultrapassou o

critério de sucesso (50% no

3º ciclo e 30% no 2º ciclo)

(colocar um X)

7

6

85.7%

X

2

1

50%

X

Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.

Observações: Os alunos convocados tinham a melhorar apenas um dos parâmetros e não dois.

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Nº DE SESSÕES: 10. Turma: 7ºB. Período: 2º Ano letivo: 2014/2015

Nº NOME Melhorou a indisciplina

Melhorou a realização das tarefas

Melhorou a assiduidade Aulas

assistidas

Melhorou a um parâmetro

Melhorou a 2 ou mais parâmetro

S/N S/N (colocar X) (colocar X)

1 Amadou Diallo S 8 X 2 Ana Medonça 3 Andreia Jesus 4 Daniel Baptista N 6 5 Estelike Tavares N 6 6 Georgi Bonchev N N 6 7 Ilhor D’Yachenko 8 Juelma Tótchena 9 10 Lara Machado N 1 11 Lídia Dias 12 Mafalda Sousa 13 Márcia Rocha 14 Marta Rocha 15 Mitusha Irachande 16 2 17 Pedro Yao N 6 18 Sangam Kadka S N 3 X 19 Zihong Huang S 3 X 20 Daniel Ferrão S N 6 X 21 Tiago Figueiredo N 6 22 Renildo Silva N N 5

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Critérios de Sucesso:

50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois

parâmetros 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros

Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2x100/coluna 1

Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3: Coluna

4x100/coluna 3

Nº Total de alunos que

frequentou a Tutoria, com

pelo menos um dos parâmetros

por atingir

Nº Total de alunos que

melhorou a pelo menos um dos

parâmetros

% de alunos que melhorou a

um dos parâmetros

Atingiu ou ultrapassou o

critério de sucesso (50%) (colocar um X)

Nº total de alunos que

frequentou a tutoria, com pelo menos

dois parâmetros por atingir

Nº de alunos que melhorou

a 2 ou mais parâmetros

% de alunos que

melhorou a 2 ou mais

parâmetros

Atingiu ou ultrapassou o

critério de sucesso (50% no

3º ciclo e 30% no 2º ciclo)

(colocar um X)

12

4

33%

3

0

0%

Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.

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Nº DE SESSÕES: 13. Turma: 7ºC. Período: 1º Ano letivo: 2014/2015

Nº NOME Melhorou a indisciplina

Melhorou a realização das tarefas

Melhorou a assiduidade Aulas

assistidas

Melhorou a um parâmetro

Melhorou a 2 ou mais parâmetro

S/N S/N (colocar X) (colocar X)

1 Ariana 2 Carolina N N 5/9 3 4 9/9 5 Fábio S N N X 6 Gonçalo 7 Iara S S 9/9 X X 8 Katriny S 9/9 X 9 Kelvin 10 Leandro S S S 9/9 X X 11 Leonardo S N 8/9 X 12 Márcia N 7/9 13 Nilma S 9/9 X 14 Rodrigo S S 9/9 X X 15 Sehul 16 Sundeep S 9/9 X 17 Tiago S 9/9 X 18 19 Vera S N S 9/9 X X 20 Yuliya N 4/9 21 Bruna S 9/9 X 22

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Critérios de Sucesso – 7ºC

50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois

parâmetros 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros

Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2x100/coluna 1

Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3: Coluna

4x100/coluna 3

Nº Total de alunos que

frequentou a Tutoria, com

pelo menos um dos parâmetros

por atingir

Nº Total de alunos que

melhorou apelo menos um dos

parâmetros

% de alunos que melhorou a

um dos parâmetros

Atingiu ou ultrapassou o

critério de sucesso (50%) (colocar um X)

Nº total de alunos que

frequentou a tutoria, com pelo menos

dois parâmetros por atingir

Nº de alunos que melhorou

a 2 ou mais parâmetros

% de alunos que

melhorou a 2 ou mais

parâmetros

Atingiu ou ultrapassou o

critério de sucesso (50% no

3º ciclo e 30% no 2º ciclo)

(colocar um X)

14

11

78.5%

X

14

4

28.5%

Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.

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Nº DE SESSÕES: 9. Turma: 7ºD. Período: 1º Ano letivo: 2014/2015

Nº NOME Melhorou a indisciplina

Melhorou a realização das tarefas

Melhorou a assiduidade Aulas

assistidas

Melhorou a um parâmetro

Melhorou a 2 ou mais parâmetro

S/N S/N (colocar X) (colocar X)

1 Arinauldo Silva 4 Fábio Peixinho S S S X X 5 Fábio Tavares N N N 6 Flávio Pinto N N S X 10 Leandro Pimenta S S X X 11 Luana Mendes S S X X 13 Márcia Antunes S S S X X 14 Mário Marques S S X X 15 Marta Silva S S S X X 17 Olinda Ferreira S S S X X 18 Sandro Gaudêncio N N N 22 Geovane Junior S S X X 23 José Almeida

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Critérios de Sucesso:

50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois

parâmetros 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros

Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2x100/coluna 1

Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3: Coluna

4x100/coluna 3

Nº Total de alunos que

frequentou a Tutoria, com

pelo menos um dos parâmetros

por atingir

Nº Total de alunos que

melhorou a pelo menos um dos

parâmetros

% de alunos que melhorou a

um dos parâmetros

Atingiu ou ultrapassou o

critério de sucesso (50%) (colocar um X)

Nº total de alunos que

frequentou a tutoria, com pelo menos

dois parâmetros por atingir

Nº de alunos que melhorou

a 2 ou mais parâmetros

% de alunos que

melhorou a 2 ou mais

parâmetros

Atingiu ou ultrapassou o

critério de sucesso (50% no

3º ciclo e 30% no 2º ciclo)

(colocar um X)

11

9

81.8%

X

11

8

72.72%

X

Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.

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EIXO 2: PREVENÇÃO DO ABANDONO, ABSENTISMO E INDISCIPLINA. AÇÃO: TUTORIA

1º Período, Ano letivo: 2014/2015

(A preencher pelas Coordenadoras Pedagógicas)

Data: 15 / 04 / 2015

ANO/ TURMA

Nº Total de alunos com pelo menos 1parâmetro por atingir

Nº Total de alunos que atingiu a pelo menos um parâmetro

Nº de alunos com pelo menos dois para metros por atingir

Nº de alunos que

atingiu pelo menos dois parâmetros

5ºA 5ºB 5ºC 5ºD 5ºE 7ºA 7ºB 7ºC 7ºD

6 3 3 0 17 8 13 1 2 2 2 2 7 4 7 0 16 8 16 7 7 6 2 1 12 4 3 0 14 11 14 4 11 9 8 8

TOTAL 92 55 68 23

% de alunos que atingiu a pelos menos um dos parâmetros

59.7%

Atingiu ou ultrapassou o critério de sucesso (50%) (colocar um X)

x

% de alunos que atingiu pelo menos 2 parâmetros

33.8%

Atingiu ou ultrapassou o critério de sucesso (30%) (colocar um X)

x

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Tutoria do Diretor de Turma

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO FINAL

Objetivos Gerais

A ação da Tutoria do Diretor de turma, concebido no AE O, no âmbito do Plano de Melhoria TEIP, tem a seguinte avaliação. Dados os objetivos gerais, a ação é cumpridora, pois está criado um espaço semanal reconhecido por toda a escola, no qual os alunos podem, junto do Diretor de Turma (DT), trabalhar problemas alusivos à assiduidade, comportamento e aproveitamento. À luz desta ação, estes problemas denominam-se por parâmetros. Revela-se uma ação de sucesso devido à forte adesão dos alunos, que independentemente da sua convocatória presenciam as sessões mostrando e interesse em fazê-lo. Este sucesso deve-se também aos resultados pois deteta-se uma melhoria nos alunos, nomeadamente ao atingir/melhorar os parâmetros pretendidos.

Avaliadores:

Diretores de Turma do 5º e 7º ano; Coordenadora do Programa TEIP; Coordenadoras dos DT; Técnica estagiária.

Instrumentos de Avaliação:

Importa que os instrumentos de avaliação vão ao encontro das necessidades da ação, nesse sentido para a sua avaliação os critérios serão a pertinência e relevância dos mesmos.

Como instrumentos de avaliação temos:

Grelha de Registo das atitudes nas aulas; A grelha de registo das atitudes nas aulas é um instrumento de avaliação intermédio de cariz qualitativo. Os alunos cujo comportamento ou assiduidade são um problema serão registados tendo como suporte este instrumento. A sua relevância incide na possibilidade de fazer um registo do comportamento e da assiduidade dos alunos, a sua pertinência reside na funcionalidade de organização e arquivo de informação que o instrumento proporciona no processo de acompanhamento dos alunos.

Grelha de Monotorização da Tutoria; A grelha de monotorização da tutoria é um instrumento de avaliação direto. É um instrumento relevante no qual se apresentam os parâmetros atingidos ou não. É pertinente quanto ao seu formato que descrimina três colunas relativas a cada parâmetro e duas colunas finais nas quais é apresentada a soma dos resultados. Essa soma responde diretamente às metas de sucesso.

Grelha de Avaliação por Turma A grelha de avaliação por turma é um instrumento que transpõe as informações da grelha de monotorização para um formato mais sucinto. Considera-se relevante, pois é este instrumento que apresenta os valores em percentagem, como as metas o exige. É pertinente devido à sua simplicidade que facilita a leitura e o trabalho de avaliação.

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Grelha de Avaliação Final Podemos assumir a grelha de avaliação final como um instrumento direcionado para um público-alvo de dimensão macro, ao contrário dos restantes que num nível meso apenas continham informações a nível da turma. É um instrumento relevante por apresentar resultados finais a nível de escola. É pertinente quanto ao seu formato de duas tabelas, apresentando-se na primeira os valores de cada turma, e na segunda se as metas foram efetivamente atingidas ou não, havendo uma resposta direta quanto ao sucesso da ação.

Relatório de Avaliação; O relatório de avaliação, sendo o presente documento, pretende descrever as etapas da avaliação e os resultados apresentando, numa fase final, sugestões de melhoria. O seu preenchimento consiste numa fase de reflexão essencial para qualquer avaliação.

Questionário aos alunos; O questionário aos alunos é um instrumento de investigação com via a avaliação. É relevante pois só recolhendo o feedback dos destinatários da ação é que se pode fazer uma avaliação integral do mesmo.

De uma forma global, os instrumentos são um ponto forte nesta avaliação. A finalidade de cada um é importante para cada etapa da ação, o seu preenchimento é acessível e a quantidade é conveniente, não existindo qualquer tipo de sobrecarga ou carência a sentir nos procedimentos da avaliação.

Metas de sucesso:

Para avaliar a ação da Tutoria do Diretor de Turma, é preciso ter como máxima referência as metas de sucesso impostas no Plano de Melhoria TEIP, deste ano letivo. São estas:

50% Dos alunos do 5º e 7º ano atinge um parâmetro. 30% Dos alunos do 5º e 7º ano atinge os dois parâmetros.

Tendo em conta as metas de sucesso, apresentam-se os seguintes resultados. Participaram nesta ação 92 alunos, 48 no 5º ano de escolaridade e 44 no 7º ano de escolaridade. Atingiu um parâmetro 55 alunos, 25 do 5º ano de escolaridade e 30 do 7º ano de escolaridade. Considerando o número de alunos acompanhados com pelo menos um parâmetro a atingir, verifica-se que 59.7% dos alunos atingiu um parâmetro, o que alcança e supera a meta de sucesso estabelecida. Considerando o número de alunos acompanhados com mais do que um parâmetro a atingir, verifica-se que 33.8% desses alunos atingiu mais do que um parâmetro, o que atinge a segunda meta de sucesso estabelecida.

Avaliação dos alunos- Análise dos Questionários

Para que os alunos pudessem avaliar esta ação foram aplicados questionários de resposta fechada a todas as turmas do 5º e 7º ano. O questionário incluiu também, um espaço próprio para sugestões no qual os alunos podem expor algumas ideias e pensamentos sobre a ação. Mais uma vez, poucos alunos disponibilizaram uma opinião neste tópico, ainda assim, apuraram-se algumas sugestões como por exemplo, prolongar o tempo da tutoria, e permitir que os alunos assumissem uma sessão de tutoria. Destas sugestões, podemos concluir que a ação é apreciada pelos alunos.

O questionário tem como objetivo avaliar a ação do ponto de vista de quem usufrui do mesmo, isto é, se os alunos sentem que as sessões foram benéficas para a obtenção dos parâmetros acima referidos. Este 2º período, a ação recuperou o parâmetro alusivo ao apoio nas aprendizagens, denominando-se agora por “realização de tarefas”, e

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 por essa razão os questionários foram alterados. Os alunos deviam responder, respeitando uma escala de 1 a 4, sendo a sua respetiva legenda a seguinte: (A tutoria…) “Não ajudou”; “Ajudou pouco”; “Ajudou”; “Ajudou muito”. De uma forma geral, os alunos demonstraram-se satisfeitos com a ação da tutoria, tendo a soma de todas das respostas uma média de satisfação nível 3 (3.10). Contudo, comparativamente com o período passado houve um decréscimo na satisfação dos alunos que merece reflexão. Se no período passado a resposta mais frequente tinha sido o nível 4, escolhida 138 vezes, este período foi escolhida apenas 127 vezes. A resposta mais atribuída pelos alunos foi o nível 3, sendo escolhido 161 vezes. A grande diferença a notar é o nível 1 e 2 que no período passado foram juntamente escolhidos 33 vezes e neste período foram escolhidos 92 vezes. A amostra para os questionários não foi a mesma, no 1º período foram 52 os inquiridos e neste 2º período foram 64 inquiridos, mas mesmo não sendo o mesmo valor de partida, é notório que o nível negativo aumentou bastante a sua proporção.

O parâmetro da assiduidade obteve uma avaliação média de 2.90, o que por arredondamento corresponde na legenda ao nível “Ajudou”. O parâmetro do comportamento obteve uma avaliação de 3.05, e o parâmetro da realização de tarefas obteve uma avaliação de 3.02 que corresponde, nos dois casos, ao nível “Ajudou”. A julgar pelos valores apresentados, a recolocação deste último parâmetro foi uma mais-valia para esta ação.

Assume-se que a entrega dos questionários, mais do que permitir apreender o feedback dos alunos, foi uma oportunidade de notar algumas fragilidades da ação e refletir sobre as mesmas. Os questionários, no caso de algumas turmas, chegaram apenas a bons alunos, aqueles com um perfil mais problemático não frequentam as sessões desta ação por não terem a autorização dos Encarregados de Educação. Os bons alunos preencheram os questionários atribuindo alguns níveis negativos de satisfação alegando que: “Não me ajudou porque eu já era bom.” Vemos neste caso, uma ação desenhada para um perfil de alunos e ter que funcionar com outros, onde o treino de parâmetros é substituído por outros trabalhos. A recolocação do parâmetro alusivo ao apoio das aprendizagens espantou alguns Diretores de turma que assumiram que não o trabalharam, o que gerou mais uma vez, a colocação de níveis de insatisfação em que os alunos alegavam que: “mas nós não fizemos isto.” Sem dúvida que a aplicação do questionário é uma forma de assegurar que as práticas, a nível das sessões da ação, são uniformizadas o máximo possível, pois quando tal não acontece nota-se automaticamente nas respostas dos alunos.

Avaliação para a Melhoria

Em primeiro lugar, considera-se que as correções planeadas no 1º período foram um sucesso. Hoje, a ação da tutoria não necessita de novas estruturações podendo beneficiar da estabilidade necessária. Espera-se que no período de estabilidade que se segue as práticas de dinamização e avaliação da ação fiquem cada vez mais enraizadas por todos aqueles que a integram.

De qualquer modo, é de salientar que se notou ainda algumas dificuldades por parte dos Diretores de turma no preenchimento da Grelha de Avaliação por Turma. Essas dificuldades devem-se a problemas de interpretação do enunciado, aclamando-se que não é claro e suscita erros. Efetivamente as grelhas foram preenchidas com erros o que veio a confirmar o problema. Neste sentido, foi feita uma pequena correção no enunciado da grelha para que o mesmo problema não se volte a suceder. Todos os Diretores de turma que manifestaram as suas dúvidas foram esclarecidos. Ainda assim, a equipa de avaliação pondera desresponsabilizar os Diretores de turma do preenchimento dessa ficha, ficando a cargo da equipa de avaliação.

Pondera-se também, excluir da Grelha de Monotorização da Tutoria a coluna das “Aulas assistidas”, pois entende-se que a assiduidade não é de todo relevante nesta ação que se rege por convocatórias.

Dando seguimento à reflexão proporcionada pelos resultados dos questionários, ficam salientes os seguintes aspetos. Talvez seja importante, que no próximo ano letivo se encontre um momento oportuno para apresentar, aos Encarregados de Educação, esta ação do PM TEIP, as suas potencialidades no enriquecimento do percurso escolar dos seus educandos, evitando assim, as “não-autorizações” carentes de informação. A equipa de avaliação ficou sensibilizada para possíveis falhas de comunicação, que possam ter deixado alguns Diretores de turma desatualizados face à recolocação do parâmetro das “tarefas realizadas” assegurando que haverá um reforço na comunicação.

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Breves Conclusões

Podemos concluir que a ação da tutoria é uma ação de sucesso que atingiu as metas a que se propôs inicialmente. Foi uma ação que se foi aperfeiçoando com o tempo tendo agora atingido a maturidade necessária para entrar num período de estabilidade. Espera-se que doravante as sessões que dão vida à ação se assemelhem mais entre as turmas. Espera-se também, que as práticas no âmbito da sua avaliação fiquem cada vez mais enraizadas e que os problemas face ao preenchimento dos instrumentos de avaliação deixem de existir após as últimas decisões.

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EIXO 2: PREVENÇÃO DO ABANDONO, ABSENTISMO E INDISCIPLINA AÇÃO: TUTORIA

GRELHA DE REGISTO DE ATITUDES NAS AULAS, NA (s) SEMANA(s) DE _________a_______, MÊS_______TURMA:___ Ano letivo: ___

(A preencher pelo DT. Caso existam muitas ocorrências, o preenchimento deve ser semanal, caso contrário pode ser quinzenal, ou mesmo mensal.)

NOME INDISCIPLINA NÃO REALIZAÇÃO DE TAREFAS

FALTA DE ASSIDUIDADE 0BSERVAÇÕES

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 Para todos os alunos identificados com problemas de comportamento, cumprimento de tarefas e de assiduidade

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EIXO 2: PREVENÇÃO DO ABANDONO, ABSENTISMO E INDISCIPLINA AÇÃO:TUTORIA

GRELHA DE MONITORIZAÇÃO DA TUTORIA

(A preencher pelo DT, no final do período)

Nº DE SESSÕES: 10. Turma: 5ºA. Período: 2º Ano letivo: 2014/2015

Nº NOME Melhorou a indisciplina

Melhorou a realização das tarefas

Melhorou a assiduidade Aulas

assistidas

Melhorou a um parâmetro

Melhorou a 2 ou mais parâmetro

S/N S/N (colocar X) (colocar X)

1 Arnaldo S X 2 3 4 5 Bruno N N 6 7 Daniel S S S X X 8 9 10 11 Gonçalo N 12 13 14 15 16 17 18 19 Miguel N 20 Rui N 21 22

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Critérios de Sucesso – 5ªA

50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois

parâmetros 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros

Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2x100/coluna 1

Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3: Coluna

4x100/coluna 3

Nº Total de alunos que

frequentou a Tutoria, com

pelo menos um dos parâmetros

por atingir

Nº Total de alunos que

melhorou a pelo menos um dos

parâmetros

% de alunos que melhorou a

um dos parâmetros

Atingiu ou ultrapassou o

critério de sucesso (50%) (colocar um X)

Nº total de alunos que

frequentou a tutoria, com pelo menos

dois parâmetros por atingir

Nº de alunos que melhorou

a 2 ou mais parâmetros

% de alunos que

melhorou a 2 ou mais

parâmetros

Atingiu ou ultrapassou o

critério de sucesso (50% no

3º ciclo e 30% no 2º ciclo)

(colocar um X)

6

2

33.3%

-

2

1

50%

X

Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.

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Nº DE SESSÕES: 10 Turma: 5ºB. Período: 2º Ano letivo: 2014/2015

Nº NOME Melhorou a indisciplina

Melhorou a realização das tarefas

Melhorou a assiduidade Aulas

assistidas

Melhorou a um parâmetro

Melhorou a 2 ou mais parâmetro

S/N S/N (colocar X) (colocar X)

1 Alexandre Ferreira 2 Ana Mafalda 3 António Capela S X 4 António Barbosa 5 Beatriz Ferreira 6 Bruna Ventura 7 8 Eduardo Pimentel S X 9 Filipa Reis 10 Francisco Matos N N 11 Inês Gonçalves 12 Israel N N 13 Jaime Almeida N N 14 Jiya 15 João Nunes 16 Mahi 17 João Tomás N 18 Mariana Ferreira 19 20 Nádia Monteiro 21 Nadine Rocha 22 Natasha 23 Ricardo Marques S X 26 Sebastião Silva N N 27 Sofia Djassi

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Critérios de Sucesso – 5ºB

50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois

parâmetros 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros

Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2x100/coluna 1

Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3: Coluna

4x100/coluna 3

Nº Total de alunos que

frequentou a Tutoria, com

pelo menos um dos parâmetros

por atingir

Nº Total de alunos que

melhorou a pelo menos um dos

parâmetros

% de alunos que melhorou a

um dos parâmetros

Atingiu ou ultrapassou o

critério de sucesso (50%) (colocar um X)

Nº total de alunos que

frequentou a tutoria, com pelo menos

dois parâmetros por atingir

Nº de alunos que melhorou

a 2 ou mais parâmetros

% de alunos que

melhorou a 2 ou mais

parâmetros

Atingiu ou ultrapassou o

critério de sucesso (50% no

3º ciclo e 30% no 2º ciclo)

(colocar um X)

8

3

37.5%

-

4

0

0%

-

Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.

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Nº DE SESSÕES: Turma: 5ºC. Período: 2º Ano letivo: 2014/2015

Nº NOME Melhorou o aproveitamento

Melhorou a realização das tarefas

Melhorou a assiduidade Aulas

assistidas

Melhorou a um parâmetro

Melhorou a 2 ou mais parâmetro

S/N S/N (colocar X) (colocar X)

1 2 3 4 5 6 Devan Danilson S X 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 Ana Maria Carvalho 22

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Critérios de Sucesso – 5º C

50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois

parâmetros 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros

Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2x100/coluna 1

Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3: Coluna

4x100/coluna 3

Nº Total de alunos que

frequentou a Tutoria, com

pelo menos um dos parâmetros

por atingir

Nº Total de alunos que

melhorou a pelo menos um dos

parâmetros

% de alunos que melhorou a

um dos parâmetros

Atingiu ou ultrapassou o

critério de sucesso (50%) (colocar um X)

Nº total de alunos que

frequentou a tutoria, com pelo menos

dois parâmetros por atingir

Nº de alunos que melhorou

a 2 ou mais parâmetros

% de alunos que

melhorou a 2 ou mais

parâmetros

Atingiu ou ultrapassou o

critério de sucesso (50% no

3º ciclo e 30% no 2º ciclo)

(colocar um X)

1

1

100%

X

0

-

a) Realizaram-se duas sessões plenárias para a eleição de delegado e subdelegado e informação da avaliação intercalar. A aluna Ana Maria Carvalho, transferida do 5ºE, com cerca de 40 aulas de atraso, foi acompanhada na Tutoria com bom aproveitamento escolar.

Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.

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Nº DE SESSÕES: Turma: 5ºD. Período: 2º Ano letivo: 2014/2015

Nº NOME Melhorou a indisciplina

Melhorou a realização das tarefas

Melhorou a assiduidade Aulas

assistidas

Melhorou a um parâmetro

Melhorou a 2 ou mais parâmetro

S/N S/N (colocar X) (colocar X)

1 2 3 4 5 6 Daniela Filipa L. Santos S N N X 7 8 Darline Soares Furtado S N X 9 Diogo Alexandre Brito S S X X 10 Diogo Miguel Gonçalves N N 11 12 13 14 Iara Valente Paixão N N N 15 16 17 18 19 20 21 Marcos Hernando Alijas N 22 Marta Filipa S. Lopes S S X X

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Critérios de Sucesso – 5º D

50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois

parâmetros 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros

Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2x100/coluna 1

Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3: Coluna

4x100/coluna 3

Nº Total de alunos que

frequentou a Tutoria, com

pelo menos um dos parâmetros

por atingir

Nº Total de alunos que

melhorou a pelo menos um dos

parâmetros

% de alunos que melhorou a

um dos parâmetros

Atingiu ou ultrapassou o

critério de sucesso (50%) (colocar um X)

Nº total de alunos que

frequentou a tutoria, com pelo menos

dois parâmetros por atingir

Nº de alunos que melhorou

a 2 ou mais parâmetros

% de alunos que

melhorou a 2 ou mais

parâmetros

Atingiu ou ultrapassou o

critério de sucesso (50% no

3º ciclo e 30% no 2º ciclo)

(colocar um X)

7

4

57%

X

6

2

33.3%

X

Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.

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Nº DE SESSÕES:8. Turma: 5ºE. Período: 1º Ano letivo: 2014/2015

*TR – Alunos Transferidos

Nº NOME Melhorou a indisciplina

Melhorou a realização das tarefas

Melhorou a assiduidade Aulas

assistidas

Melhorou a um parâmetro

Melhorou a 2 ou mais parâmetro

S/N S/N (colocar X) (colocar X)

2 Ana Rocha S S X X 4 André Almeida 5 Bruna Almeida N S N X 6 Daniel Almeida 7 Dário Pripon S S X X 8 David Grajola S S X X 9 Diana Assunção 12 Diogo Silva S S X X 13 Donzília Lima 14 Francisco Inês 19 Jéssica Júlio 20 Mário Maia 21 Miguel Verdasca 22 Miguel Duarte 24 Rosana Merinório S S X X 26 Telmo Peixinho 27 Telmo Silva *TR *TR *TR 28 Edson Miranda *TR *TR *TR 20 Leonardo Bastardo N N 21 22

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Critérios de Sucesso – 5º E

50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois

parâmetros 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros

Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2x100/coluna 1

Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3: Coluna

4x100/coluna 3

Nº Total de alunos que

frequentou a Tutoria, com

pelo menos um dos parâmetros

por atingir

Nº Total de alunos que

melhorou a pelo menos um dos

parâmetros

% de alunos que melhorou a

um dos parâmetros

Atingiu ou ultrapassou o

critério de sucesso (50%) (colocar um X)

Nº total de alunos que

frequentou a tutoria, com pelo menos

dois parâmetros por atingir

Nº de alunos que melhorou

a 2 ou mais parâmetros

% de alunos que

melhorou a 2 ou mais

parâmetros

Atingiu ou ultrapassou o

critério de sucesso (50% no

3º ciclo e 30% no 2º ciclo)

(colocar um X)

7

6

85.7%

X

7

5

71.4%

X

Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.

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Nº DE SESSÕES: 10 Turma: 7ºA. Período: 2º Ano letivo: 2014/2015

*Alunos que frequentaram a tutoria por iniciativa própria

Nº NOME Melhorou a indisciplina

Melhorou a realização das tarefas

Melhorou a assiduidade Aulas

assistidas

Melhorou a um parâmetro

Melhorou a 2 ou mais parâmetro

S/N S/N (colocar X) (colocar X)

1 Alexandre Ferreira S X 2 Ana Luiza Santos S X 3 4 Daniela Almeida S X 5 6 Filipa Pereira N 7 Hardik Natalal* 8 9 Mariana Cruz* 10 11 12 Micael Jacob N 13 Mykyta Fuktlev S X 14 Nadja Perrulas S X 15 Núria Fonseca* 16 Raquel Hernando* 17 Ricardo Salvador N 18 19 Sankruti Laxmane* 20 Tânia Guiga* 21 22

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Critérios de Sucesso:

50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois

parâmetros 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros

Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2x100/coluna 1

Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3: Coluna

4x100/coluna 3

Nº Total de alunos que

frequentou a Tutoria, com

pelo menos um dos parâmetros

por atingir

Nº Total de alunos que

melhorou a pelo menos um dos

parâmetros

% de alunos que melhorou a

um dos parâmetros

Atingiu ou ultrapassou o

critério de sucesso (50%) (colocar um X)

Nº total de alunos que

frequentou a tutoria, com pelo menos

dois parâmetros por atingir

Nº de alunos que melhorou

a 2 ou mais parâmetros

% de alunos que

melhorou a 2 ou mais

parâmetros

Atingiu ou ultrapassou o

critério de sucesso (50% no

3º ciclo e 30% no 2º ciclo)

(colocar um X)

8

5

62.5%

X

-

-

-

-

Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.

Observações: Os alunos convocados tinham a melhorar apenas um dos parâmetros e não dois.

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Nº DE SESSÕES: 10. Turma: 7ºB. Período: 2º Ano letivo: 2014/2015

Nº NOME Melhorou a indisciplina

Melhorou a realização das tarefas

Melhorou a assiduidade Aulas

assistidas

Melhorou a um parâmetro

Melhorou a 2 ou mais parâmetro

S/N S/N (colocar X) (colocar X)

1 Amadou Diallo 2 Ana Medonça 3 Andreia Jesus S X 4 Daniel Baptista S S X X 5 Estelike Tavares N N 6 Georgi Bonchev N N 7 Ilhor D’Yachenko 8 Juelma Tótchena 9 10 Lara Machado N N 11 Lídia Dias S X 12 Mafalda Sousa S X 13 Márcia Rocha S X 14 Marta Rocha S X 15 Mitusha Irachande S X 16 17 Pedro Yao 18 Sangam Kadka N S X 19 Zihong Huang 20 Daniel Ferrão 21 Tiago Figueiredo N 22 Renildo Silva N Rayla Alves N

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Critérios de Sucesso:

50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois

parâmetros 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros

Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2x100/coluna 1

Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3: Coluna

4x100/coluna 3

Nº Total de alunos que

frequentou a Tutoria, com

pelo menos um dos parâmetros

por atingir

Nº Total de alunos que

melhorou a pelo menos um dos

parâmetros

% de alunos que melhorou a

um dos parâmetros

Atingiu ou ultrapassou o

critério de sucesso (50%) (colocar um X)

Nº total de alunos que

frequentou a tutoria, com pelo menos

dois parâmetros por atingir

Nº de alunos que melhorou

a 2 ou mais parâmetros

% de alunos que

melhorou a 2 ou mais

parâmetros

Atingiu ou ultrapassou o

critério de sucesso (50% no

3º ciclo e 30% no 2º ciclo)

(colocar um X)

14

8

57.1%

X

5

1

20%

-

Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.

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Nº DE SESSÕES: 13. Turma: 7ºC. Período: 1º Ano letivo: 2014/2015

Nº NOME Melhorou a indisciplina

Melhorou a realização das tarefas

Melhorou a assiduidade Aulas

assistidas

Melhorou a um parâmetro

Melhorou a 2 ou mais parâmetro

S/N S/N (colocar X) (colocar X)

1 Ariana 2 Carolina N N 3 4 5 Fábio S N N X 6 Gonçalo 7 Iara S N X 8 Katriny S X 9 Kelvin 10 Leandro S S S X X 11 Leonardo S S X X 12 Márcia N 13 Nilma 14 Rodrigo S S X X 15 Sehul 16 Sundeep S X 17 Tiago S X 18 19 Vera S N S X X 20 Yuliya N 21 Bruna S X 22

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Critérios de Sucesso – 7ºC

50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois

parâmetros 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros

Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2x100/coluna 1

Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3: Coluna

4x100/coluna 3

Nº Total de alunos que

frequentou a Tutoria, com

pelo menos um dos parâmetros

por atingir

Nº Total de alunos que

melhorou apelo menos um dos

parâmetros

% de alunos que melhorou a

um dos parâmetros

Atingiu ou ultrapassou o

critério de sucesso (50%) (colocar um X)

Nº total de alunos que

frequentou a tutoria, com pelo menos

dois parâmetros por atingir

Nº de alunos que melhorou

a 2 ou mais parâmetros

% de alunos que

melhorou a 2 ou mais

parâmetros

Atingiu ou ultrapassou o

critério de sucesso (50% no

3º ciclo e 30% no 2º ciclo)

(colocar um X)

13

10

76.9%

X

7

4

57.1%

X

Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.

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Nº DE SESSÕES: 9. Turma: 7ºD. Período: 1º Ano letivo: 2014/2015

Nº NOME Melhorou a indisciplina

Melhorou a realização das tarefas

Melhorou a assiduidade Aulas

assistidas

Melhorou a um parâmetro

Melhorou a 2 ou mais parâmetro

S/N S/N (colocar X) (colocar X)

1 Arinauldo Silva 4 Fábio Peixinho S S S X X 5 Fábio Tavares N N N 6 Flávio Pinto N N S X 10 Leandro Pimenta S S X X 11 Luana Mendes S S X X 13 Márcia Antunes S S S X X 14 Mário Marques S S X X 15 Marta Silva S S S X X 17 Olinda Ferreira S S S X X 18 Sandro Gaudêncio N N N 22 Geovane Junior S S X X 23 José Almeida

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Critérios de Sucesso:

50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois

parâmetros 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros

Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2x100/coluna 1

Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3: Coluna

4x100/coluna 3

Nº Total de alunos que

frequentou a Tutoria, com

pelo menos um dos parâmetros

por atingir

Nº Total de alunos que

melhorou a pelo menos um dos

parâmetros

% de alunos que melhorou a

um dos parâmetros

Atingiu ou ultrapassou o

critério de sucesso (50%) (colocar um X)

Nº total de alunos que

frequentou a tutoria, com pelo menos

dois parâmetros por atingir

Nº de alunos que melhorou

a 2 ou mais parâmetros

% de alunos que

melhorou a 2 ou mais

parâmetros

Atingiu ou ultrapassou o

critério de sucesso (50% no

3º ciclo e 30% no 2º ciclo)

(colocar um X)

11

9

81.8%

X

11

8

72.7%

X

Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.

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EIXO 2: PREVENÇÃO DO ABANDONO, ABSENTISMO E INDISCIPLINA. AÇÃO: TUTORIA

1º Período, Ano letivo: 2014/2015

(A preencher pelas Coordenadoras Pedagógicas)

Data: 15 / 04 / 2015

ANO/ TURMA

Nº Total de alunos com pelo menos 1parâmetro por atingir

Nº Total de alunos que atingiu a pelo menos um parâmetro

Nº de alunos com pelo menos dois para metros por atingir

Nº de alunos que

atingiu pelo menos dois parâmetros

5ºA 5ºB 5ºC 5ºD 5ºE 7ºA 7ºB 7ºC 7ºD

6 2 2 1 8 3 4 0 1 1 0 0 7 4 6 2 7 6 7 5 8 5 0 0 14 8 5 1 13 10 7 4 11 9 11 8

TOTAL 75 48 42 21

% de alunos que atingiu a pelos menos um dos parâmetros

59.7%

Atingiu ou ultrapassou o critério de sucesso (50%) (colocar um X)

x

% de alunos que atingiu pelo menos 2 parâmetros

50%

Atingiu ou ultrapassou o critério de sucesso (30%) (colocar um X)

x

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Tutoria do Diretor de Turma

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO FINAL

Objetivos Gerais

A ação da Tutoria do Diretor de turma, concebido no AE O, no âmbito do Plano de Melhoria TEIP, tem a seguinte avaliação. Dados os objetivos gerais, a ação é cumpridora, pois está criado um espaço semanal reconhecido por toda a escola, no qual os alunos podem, junto do Diretor de Turma (DT), trabalhar problemas alusivos à assiduidade, comportamento e aproveitamento. À luz desta ação, estes problemas denominam-se por parâmetros. Revela-se uma ação de sucesso devido à forte adesão dos alunos, que independentemente da sua convocatória presenciam as sessões mostrando e interesse em fazê-lo. Este sucesso deve-se também aos resultados pois deteta-se uma melhoria nos alunos, nomeadamente ao atingir/melhorar os parâmetros pretendidos.

Avaliadores:

Diretores de Turma do 5º e 7º ano; Coordenadora do Programa TEIP; Coordenadoras dos DT; Técnica estagiária.

Instrumentos de Avaliação:

Importa que os instrumentos de avaliação vão ao encontro das necessidades da ação, nesse sentido para a sua avaliação os critérios serão a pertinência e relevância dos mesmos.

Como instrumentos de avaliação temos:

Grelha de Registo das atitudes nas aulas; A grelha de registo das atitudes nas aulas é um instrumento de avaliação intermédio de cariz qualitativo. Os alunos cujo comportamento ou assiduidade são um problema serão registados tendo como suporte este instrumento. A sua relevância incide na possibilidade de fazer um registo do comportamento e da assiduidade dos alunos, a sua pertinência reside na funcionalidade de organização e arquivo de informação que o instrumento proporciona no processo de acompanhamento dos alunos.

Grelha de Monotorização da Tutoria; A grelha de monotorização da tutoria é um instrumento de avaliação direto. É um instrumento relevante no qual se apresentam os parâmetros atingidos ou não. É pertinente quanto ao seu formato que descrimina três colunas relativas a cada parâmetro e duas colunas finais nas quais é apresentada a soma dos resultados. É essa soma responde diretamente às metas de sucesso.

Grelha de Avaliação por Turma A grelha de avaliação por turma é um instrumento que transpõe as informações da grelha de monotorização para um formato mais sucinto. Considera-se relevante, pois é este instrumento que apresenta os valores em percentagem, como as metas o exige. É pertinente devido à sua simplicidade que facilita a leitura e o trabalho de avaliação.

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Grelha de Avaliação Final Podemos assumir a grelha de avaliação final como um instrumento direcionado para um público-alvo de dimensão macro, ao contrário dos restantes que num nível meso apenas continham informações a nível da turma. É um instrumento relevante por apresentar resultados finais a nível de escola. É pertinente quanto ao seu formato de duas tabelas, apresentando-se na primeira os valores de cada turma, e na segunda se as metas foram efetivamente atingidas ou não, havendo uma resposta direta quanto ao sucesso da ação.

Relatório de Avaliação; O relatório de avaliação, sendo o presente documento, pretende descrever as etapas da avaliação e os resultados apresentando, numa fase final, sugestões de melhoria. O seu preenchimento consiste numa fase de reflexão essencial para qualquer avaliação.

Questionário aos alunos; O questionário aos alunos é um instrumento de investigação com via a avaliação. É relevante pois só recolhendo o feedback dos destinatários da ação é que se pode fazer uma avaliação integral do mesmo.

De uma forma global, os instrumentos são um ponto forte nesta avaliação. A finalidade de cada um é importante para cada etapa da ação, o seu preenchimento é acessível e a quantidade é conveniente, não existindo qualquer tipo de sobrecarga ou carência a sentir nos procedimentos da avaliação.

Metas de sucesso:

Para avaliar a ação da Tutoria do Diretor de Turma, é preciso ter como máxima referência as metas de sucesso impostas no Plano de Melhoria T.E.I.P, deste ano letivo. São estas:

50% Dos alunos do 5º e 7º ano atinge um parâmetro. 30% Dos alunos do 5º e 7º ano atinge os dois parâmetros.

Tendo em conta as metas de sucesso, apresentam-se os seguintes resultados. Frequentou a ação 75 alunos, 29 no 5º ano de escolaridade e 46 no 7º ano de escolaridade. Atingiu um parâmetro 48 alunos, 16 do 5º ano de escolaridade e 32 do 7º ano de escolaridade. Considerando o número de alunos acompanhados com pelo menos um parâmetro a atingir, verifica-se que 59.7% dos alunos atingiu um parâmetro, o que alcança e supera a meta de sucesso estabelecida. Considerando o número de alunos acompanhados com mais do que um parâmetro a atingir, verifica-se que 50% desses alunos atingiu mais do que um parâmetro, o que atinge a segunda meta de sucesso estabelecida. À exceção do 1º período em que a segunda meta não pode ser calculada, a ação foi consistente atingido as metas propostas todo o ano letivo.

Avaliação dos alunos- Análise dos Questionários

Para que os alunos pudessem avaliar esta ação foram aplicados questionários de resposta fechada a todas as turmas do 5º e 7º ano. O questionário incluí também, um espaço próprio para sugestões no qual os alunos podem expor algumas ideias e pensamentos sobre a ação. Mais uma vez, poucos alunos disponibilizaram uma opinião neste tópico, ainda assim, apuraram-se algumas sugestões como por exemplo, prolongar o tempo da tutoria, e permitir que os alunos assumissem uma sessão de tutoria. Destas sugestões, podemos concluir que a ação é apreciada pelos alunos.

O questionário tem como objetivo avaliar a ação do ponto de vista de quem usufrui do mesmo, isto é, se os alunos sentem que as sessões foram benéficas para a obtenção dos parâmetros acima referidos. Este 3º período, o questionário foi inalterado, espera-se que se mantenha assim para o próximo ano letivo e que seja um instrumento de

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 avaliação que alcançou a sua estabilidade no âmbito desta ação. Os alunos deviam responder, respeitando uma escala de 1 a 4, sendo a sua respetiva legenda a seguinte: (A tutoria…) “Não ajudou”; “Ajudou pouco”; “Ajudou”; “Ajudou muito”. A aplicação dos questionários não chega sempre ao mesmo número de inquiridos, ainda assim este número não variou muito. No 1º período foram inquiridos 52 alunos, no 2º período 64 e este 3º período 58 alunos. O número de alunos que o questionário alcança pode influenciar os resultados, mas considerando que os números ao longo do ano letivo não variaram muito, estima-se que a amostra a responder não influenciou os resultados obtidos. De uma forma geral, os alunos demonstraram-se satisfeitos com a ação da tutoria, tendo a soma de todas das respostas uma média de satisfação nível 3 (3.05). Comparativamente com os períodos passados houve um decréscimo na satisfação dos alunos que mesmo não sendo muito significativa, merece reflexão. No 1º período o nível medio de satisfação foi 3.38, no 2º período desceu para 3.10 e este período voltou a descer.

O parâmetro da assiduidade obteve uma avaliação média de 3.01, o parâmetro do comportamento obteve uma avaliação de 3.10, e o parâmetro da realização de tarefas obteve uma avaliação de 3.47 que corresponde, nos três casos, ao nível “Ajudou”.

Assume-se que a entrega dos questionários, mais do que permitir apreender o feedback dos alunos, foi uma oportunidade de notar algumas fragilidades da ação e refletir sobre as mesmas. Mais uma vez, os questionários, no caso de algumas turmas, chegaram apenas a bons alunos, aqueles com um perfil mais problemático não frequentam as sessões por não terem a autorização dos Encarregados de Educação. Os bons alunos preencheram os questionários atribuindo alguns níveis negativos de satisfação alegando que: “Não me ajudou porque eu já era bom.” Vemos neste caso, uma ação desenhada para um perfil de alunos e ter que funcionar com outros, onde o treino de parâmetros é substituído por outros trabalhos. Sem dúvida que a aplicação do questionário é uma forma de assegurar que as práticas, a nível das sessões da ação, são uniformizadas o máximo possível, pois quando tal não acontece tal irá notar-se nas respostas dos alunos.

Avaliação para a Melhoria - Reunião Final da tutoria

Tem todo o interesse integrar neste relatório de avaliação final, as conclusões alcançadas na reunião de final de ano letivo no âmbito desta ação. A reunião realizou-se no dia 23 de Junho juntando as coordenadoras, a técnica estagiária e todos os DTs da escola. O seu principal objetivo é discutir pontos fortes e fracos da ação de modo a que se definam, em grupo, e com a concordância de todos os envolvidos, estratégias de melhoria. Desta reunião podem destacar-se quatro pontos a melhorar:

1. O preenchimento da Grelha de avaliação final ficará encarregue das coordenadoras dos DTs, para prevenir os erros no seu preenchimento. 2. Para garantir que as sessões da tutoria são garantidamente dirigidas de forma uniformizada o sumário das mesmas terá de corresponder a um parâmetro

específico. Na plataforma “inovar”, na qual todos os professores registam os sumários, haverão três “botões” representativos dos respetivos parâmetros, o DT assinalará previamente aquele em que o seu sumário da sessão se enquadra.

3. Sendo que a falta de autorização dos alunos sinalizados foi um problema na gestão desta ação foi criada a seguinte solução, todos os alunos estão automaticamente envolvidos na ação, se o EE não concordar deverá fazer chegar ao DT uma declaração nesse sentido, por omissão os alunos deverão, sempre que convocados, presenciar as sessões.

4. Tendo em conta que nem todos os alunos convocados têm os três parâmetros para atingir, e sabendo que esse fator gera confusão no seu preenchimento do questionário, será criada uma 5ª opção de resposta como “N.A”, significando “Não se Aplicou”.

Como já foi referido no relatório do 2º período, a ação da Tutoria do Diretor de turma, quanto à sua estrutura, isto é, regras, objetivos e instrumentos de avaliação permanecerá igual. A equipa de avaliação considera que a ação está pronta para um período de estabilização na escola, o que é muito positivo tendo em conta que este modelo da ação sempre existiu na escola sofrendo alterações constantes. Espera-se que no período de estabilidade que se segue as práticas de dinamização e avaliação da ação fiquem cada vez mais enraizadas por todos aqueles que o integram.

Outro problema referido, era a fraca valorização da ação que os EE atribuíam, fato preocupante quando o envolvimento dos alunos dependia de uma autorização. Esta realidade fica solucionada com a nova regra que obriga os EE a dar conhecimento de uma não autorização. Ainda assim, será feito um reforço na apresentação desta ação ao EE nas reuniões de apresentação que se sucedem no início do ano letivo. Prevenindo da hipótese de todos estes esforços não serem suficientes, e para garantir que os

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 alunos participam nesta ação, será construído um panfleto publicitário. Este panfleto deverá ser entregue aos EE. No panfleto estará apresentado um sloggan, que foi inventado por toda a equipa desta ação, ou seja pelos próprios DTs na reunião acima mencionada.

Breves Conclusões

Podemos concluir que a ação da Tutoria é uma ação de sucesso que atingiu as metas a que se propôs inicialmente. Foi uma ação que se foi aperfeiçoando com o tempo tendo agora atingido a maturidade necessária para entrar num período de estabilidade. Espera-se que no próximo ano letivo as sessões que dão vida à ação se assemelhem mais entre as turmas. Espera-se que estas pequenas alterações sejam tudo o que falta para o seu aperfeiçoamento.

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Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta

4 2 4 1 4 3 4 2 4 4 4 3 4 9

3 4 3 5 3 9 3 4 3 2 3 3 3 9

2 1 2 1 2 2 2 1 2 1 2 1 2 3

Média 3,14 Média 3,00 Média 3,07 Média 3,14 Média 3,43 Média 3,29 Média 3,29

Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta

4 7 4 7 4 14 4 5 4 8 4 7 4 20

3 4 3 3 3 7 3 5 3 1 3 3 3 9

2 0 2 1 2 1 2 2 2 3 2 2 2 7

1 1 1 1 1 2

Média 3,42 Média 3,33 Média 3,38 Média 3,25 Média 3,42 Média 3,42 Média 3,36

Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta

4 3 4 3 4 3 4 3 4 4 4 3 4 9

Média 4,00 Média 4,00 Média 4,00 Média 4,00 Média 4,00 Média 4,00 Média 4,00

Escala  Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala  Resposta Resposta n. ºde alunos Escala  Resposta

4 7 4 6 4 13 4 6 4 4 4 3 4 13

3 5 3 5 3 10 3 7 3 9 3 8 3 24

2 1 2 1 2 2 2 0 2 0 2 1 2 1

1 0 1 1 1 1 1 0 1 0 1 1 1 1

Média 3,46 Média 3,23 Média 3,35 Média 3,46 Média 3,31 Média 2,92 Média 3,85

Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta

4 2 4 4 4 6 4 4 4 5 4 3 4 12

3 4 3 2 3 6 3 3 3 2 3 2 3 7

2 1 2 1 2 2 2 1 2 1 2 3 2 5

1 1 1 1 1 2

Média 2,88 Média 3,13 Média 3,00 Média 3,38 Média 3,50 Média 3,00 Média 3,29

Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta

4 2 4 6 4 8 4 6 4 6 4 1 4 13

3 6 3 3 3 9 3 3 3 3 3 8 3 14

2 1 2 0 2 1 2 0 2 0 2 0 2 0

Média 3,11 Média 3,67 Média 3,39 Média 3,67 Média 3,67 Média 3,11 Média 3,48

Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta

4 2 4 2 4 4 4 3 4 3 4 2 4 8

3 5 3 5 3 10 3 5 3 5 3 5 3 15

2 1 2 1 2 2 2 0 2 0 2 1 2 1

Média 3,13 Média 3,13 Média 3,13 Média 3,38 Média 3,38 Média 3,13 Média 3,29

Escala Resposta

4 138

3 129

2 27

1 6

2ª Pergunta 3ª Pergunta 2º Parametro

7º D (8 alunos)

1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta

5º A (7 alunos)

2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 3ª Pergunta 2º Parametro

1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 3ª Pergunta 2º Parametro

1ª Pergunta

2º Parametro

1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 3ª Pergunta 2º Parametro

1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 3ª Pergunta

2º Parametro

1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 3ª Pergunta 2º Parametro

1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 3ª Pergunta

5º B (12 alunos)

5ºC (3 alunos)

7ºA (13 alunos)

7ºB (8 alunos)

7º C (9 alunos)

TOTAL 52 inquiridos 

1ª Pergunta

3.44

3.23

3.38

3.2

3.36

4

3.27

3.17

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TOTAL

Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta

4 2 4 1 4 3 4 3 4 2 4 5 4 3 4 3 4 6

3 3 3 4 3 7 3 2 3 3 3 5 3 3 3 3 3 6

2 0 2 0 2 0 2 1 2 0 2 1 2 0 2 0 2 0

1 2 1 2 1 4 1 1 1 2 1 3 1 1 1 1 1 2

Média 2,71 Média 2,57 Média 2,64 Média 3,00 Média 2,71 Média 2,86 Média 4,00 Média 3,14 Média 3,14

Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta

4 2 4 1 4 3 4 1 4 3 4 4 4 4 4 2 4 6

3 7 3 7 3 14 3 6 3 5 3 11 3 4 3 7 3 11

2 1 2 2 2 3 2 2 2 2 2 4 2 1 2 1 2 2

1 0 1 0 1 0 1 1 1 0 1 1 1 1 1 0 1 1

Média 3,10 Média 2,90 Média 3,00 Média 2,70 Média 3,10 Média 2,90 Média 4,50 Média 3,10 Média 3,10

Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta

4 1 3 1Média 0,00 Média 0,00 Média 0,00 Média 0,00 Média 0,00 Média 0,00 Média 4,00 Média 3,00 Média 3.50

Escala  Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala  Resposta Resposta n. ºde alunos Escala  Resposta Escala Resposta Resposta n. ºde alunos

4 4 4 3 4 7 4 4 4 3 4 7 4 2 4 4 4 6

3 2 3 3 3 5 3 1 3 2 3 3 3 3 3 1 3 4

2 0 2 0 2 0 2 1 2 1 2 2 2 1 2 1 2 2

1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0

Média 3,67 Média 3,50 Média 3,58 Média 3,50 Média 3,33 Média 3,08 Média 3,17 Média 3,50 Média 3,00

Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta

4 1 4 1 4 2 4 7 4 3 4 10 4 5 4 5 4 10

3 5 3 5 3 10 3 4 3 6 3 10 3 6 3 5 3 11

2 3 2 3 2 6 2 0 2 1 2 1 2 0 2 0 2 0

1 2 1 2 1 4 1 0 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1

Média 2,45 Média 2,45 Média 2,45 Média 3,64 Média 3,00 Média 3,32 Média 3,45 Média 3,27 Média 3,36

Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta

4 1 4 1 4 2 4 3 4 3 4 6 4 1 4 1 4 2

3 1 3 2 3 3 3 1 3 0 3 1 3 3 3 3 3 6

2 2 2 1 2 3 2 1 2 2 2 3 2 1 2 1 2 2

1 1 1 1 1 2 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0

Média 2,40 Média 2,60 Média 2,50 Média 3,40 Média 3,20 Média 3,30 Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00

Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta

4 5 4 7 4 12 4 6 4 6 4 12 4 2 4 3 4 5

3 6 3 4 3 10 3 3 3 5 3 8 3 8 3 6 3 14

2 1 2 1 2 2 2 3 2 1 2 4 2 2 2 2 2 4

1 2 1 2 1 4 1 2 1 2 1 4 1 2 1 3 1 5

Média 3,00 Média 3,14 Média 3,07 Média 2,93 Média 3,07 Média 3,00 Média 2,71 Média 2,64 Média 2,68

Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta

4 4 4 6 4 10 4 4 4 2 4 6 4 1 4 1 4 2

3 3 3 1 3 4 3 3 3 6 3 9 3 2 3 6 3 8

2 2 2 2 2 4 2 2 2 0 2 2 2 4 2 2 2 6

1 1 1 1 1 2 1 1 1 2 1 3 1 3 1 1 1 4

Média 3,00 Média 3,20 Média 3,10 Média 3,00 Média 2,80 Média 2,90 Média 2,10 Média 2,70 Média 2,40

4 33.4%

3 42.3%

2 13.4%

1 10.7%

2.93

2.91

2.80

3.10

3.02

3.23

3.50

3.44

3.04

2ª Pergunta 2º Parametro 1ª Pergunta

7º C (14 alunos)

1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta

5º A (7 alunos)

2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 2º Parametro 1ª Pergunta

1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 2º Parametro 1ª Pergunta

1ª Pergunta

1ª Pergunta

1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 2º Parametro 1ª pergunta

1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 2º Parametro

1ª Pergunta

1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 2º Parametro 1ª Pergunta

1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 2ª Parametro

5º B (10 alunos)

5ºC (1 aluno)

5ºD (6 alunos)

7ºA (11 alunos)

7º B(5 alunos)

2ª Pergunta 2º Parametro 1ª Pergunta

7º D (10 alunos)

1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta

2ª Pergunta

2ª Pergunta

2ª Pergunta

3º Parametro

3ª Parametro

3ª Parametro

3ª Parametro

3ª Parametro

3ª Parametro

3ª Parametro

3ª Parametro

2ª Pergunta

2ª Pergunta

2ª Pergunta

2ª Pergunta

2ª Pergunta

TOTAL 64 % das Respostas

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TOTAL

Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta

4 2 4 3 4 5 4 3 4 4 4 7 4 5 4 6 4 11

3 5 3 4 3 9 3 6 3 3 3 9 3 2 3 2 3 4

2 2 2 2 2 4 2 0 2 4 2 4 2 3 2 2 2 5

1 3 1 3 1 6 1 3 1 1 1 4 1 2 1 2 1 4

Média 2,50 Média 2,58 Média 2,54 Média 2,75 Média 2,83 Média 2,79 Média 3,25 Média 3,00 Média 2,92

Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta

4 3 4 4 4 7 4 0 4 2 4 2 4 1 4 1 4 2

3 5 3 3 3 8 3 8 3 5 3 13 3 6 3 6 3 12

2 1 2 2 2 3 2 1 2 1 2 2 2 2 2 2 2 4

1 0 1 0 1 0 1 0 1 1 1 1 1 0 1 0 1 0

Média 3,22 Média 3,22 Média 3,22 Média 2,89 Média 2,89 Média 2,89 Média 2,89 Média 2,89 Média 2,89

Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta

Média 0,00 Média 0,00 Média 0,00 Média 0,00 Média 0,00 Média 0,00 Média 4,00 Média 3,00 Média 3.50

Escala  Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala  Resposta Resposta n. ºde alunos Escala  Resposta Escala Resposta Resposta n. ºde alunos

4 4 4 3 4 7 4 3 4 3 4 6 4 3 4 3 4 6

3 1 3 3 3 4 3 2 3 1 3 3 3 2 3 3 3 5

2 2 2 1 2 3 2 2 2 2 2 4 2 2 2 1 2 3

1 0 1 0 1 0 1 0 1 1 1 1 1 0 1 0 1 0

Média 3,29 Média 3,29 Média 3,29 Média 3,14 Média 2,86 Média 2,93 Média 3,14 Média 3,29 Média 2,79

Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta

4 2 4 2 4 4 4 4 4 2 4 6 4 3 4 2 4 5

3 2 3 2 3 4 3 2 3 4 3 6 3 3 3 2 3 5

2 2 2 2 2 4 2 0 2 0 2 0 2 0 2 2 2 2

1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0

Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00 Média 3,67 Média 3,33 Média 3,50 Média 3,50 Média 3,00 Média 3,25

Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta

4 1 4 6 4 7 4 7 4 3 4 10 4 2 4 4 4 6

3 6 3 1 3 7 3 1 3 5 3 6 3 6 3 4 3 10

2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0

1 1 1 1 1 2 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0

Média 2,88 Média 3,50 Média 3,19 Média 3,88 Média 3,38 Média 3,63 Média 3,25 Média 3,50 Média 3,38

Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta

4 2 4 2 4 4 4 1 4 3 4 4 4 2 4 2 4 4

3 6 3 5 3 11 3 7 3 5 3 12 3 5 3 6 3 11

2 1 2 2 2 3 2 1 2 1 2 2 2 2 2 1 2 3

1 1 1 1 1 2 1 1 1 1 1 2 1 1 1 1 1 1

Média 2,90 Média 2,80 Média 2,85 Média 2,80 Média 3,00 Média 2,90 Média 2,80 Média 2,90 Média 2,95

Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta

4 2 4 3 4 5 4 6 4 2 4 8 4 1 4 3 4 4

3 6 3 3 3 9 3 2 3 4 3 6 3 4 3 4 3 8

2 0 2 3 2 3 2 0 2 2 2 2 2 1 2 0 2 1

1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 2 1 3 1 2 1 5

Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00 Média 3,44 Média 2,78 Média 3,11 Média 2,33 Média 2,89 Média 2,61

Assiduidade 3.01

58 inquiridos comportamen3.10

tarefas 3.47

TOTAL% das Respostas

2ª Pergunta

2ª Pergunta

2ª Pergunta

3º Parametro

3ª Parametro

3ª Parametro

3ª Parametro

3ª Parametro

3ª Parametro

3ª Parametro

3ª Parametro

2ª Pergunta

2ª Pergunta

2ª Pergunta

2ª Pergunta

2ª Pergunta

2ª Pergunta 2º Parametro 1ª Pergunta

7º D (9 alunos)

1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta

5º B (9 alunos)

5ºC (1 aluno)

5ºD (7 alunos)

7ºA (6 alunos)

7º B(5 alunos)

1ª Pergunta

1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 2º Parametro 1ª Pergunta

1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 2ª Parametro

1ª Pergunta

1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 2º Parametro 1ª pergunta

1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 2º Parametro

Não entregou

2º Parametro 1ª Pergunta

1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 2º Parametro 1ª Pergunta

1ª Pergunta

5º A (12 alunos)

2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta

2ª Pergunta 2º Parametro 1ª Pergunta

7º C (10 alunos)

1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta

3.39

2.86

2.90

3.05

2.81

3

3.16

3.25

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7º A – 11 Alunos propostos. / 10 Frequentaram o Espaço

1. Alexandre Miguel Ferreira – História; CN 2. Ana Luiza Santos – Inglês; História; CN; FQ 3. Andreia Patrícia Rodrigues – FQ; 4. Daniela Almeida – Inglês; FQ 5. Filipa Alexandra Pereira – História; CN; FQ 6. João Miguel Pinto – Inglês; História; FQ 7. Micael Abreu Jacob – Inglês; CN 8. Mykyta Fuayen - História; CN 9. Nadja Santos Perrulas – Inglês; História; FQ; CN 10. Raquel Fonseca Hernando – Inglês; FQ 11. Sanskruti Laxman – História/excluído; CN/ excluído; FQ

7ºB – 13 Alunos propostos / 7 frequentaram o Espaço

1. Andreia Jesus – Inglês 2. Estelike Tavares – Inglês 3. Lara Machado – CN /excluído 4. Lídia Dias – Inglês 5. Mafalda Sousa – Inglês 6. Márcia Rocha- Inglês 7. Marta Rocha – Inglês 8. Juelma Tótchena – Inglês; História 9. Zihong Huang – História/excluído

7ºC – 8 Alunos propostos/ 3 frequentaram o Espaço

1. Carolina Monteiro – Inglês; História; CN 2. Fábio Cabo – Inglês; História/excluído; 3. Iara Correia – Inglês/excluído; CN 4. Leonardo Dias – Inglês/excluído 5. Márcia Gonçalves – História/excluído 6. Sundeep Kaur – História 7. Vera Cortiço – História/excluído; CN/excluído 8. Yuliya Klyuzheva- História/excluído; CN/excluído

7ºD – 10 Alunos propostos/ 3 frequentaram o Espaço

1. Arinaudo Silva – História/excluído 2. Fábio Peixinho - CN

ESCOLA E. B. 2, 3 DAS OLAIAS

ANO LETIVO 2014/2015

AVALIAÇÃO DA AÇÃO ESPAÇO “ALUNO+” - 1º PERÍODO 

1ª Meta: 20% dos alunos propostos frequentarem o Espaço.

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3. Fábio Tavares – História /excluído 4. Flávio Pinto – CN 5. Márcia Antunes – História/excluído; CN 6. Mário Marques – História/excluído 7. Nicole Antunes – História/excluído 8. Olinda Ferreira – História/excluído

8ºA - 12 Alunos propostos /3 frequentaram o Espaço

1. Fernando Leite – Matemática/excluído 2. Francisco Ribeiro – Português 3. Mara Pinto – Matemática/excluído; Português/excluído 4. Pablo Silva – Matemática/ excluído 5. Pedro – CN/ excluído 6. Sílvia Costa – Português 7. Sohite Samgi – CN 8. Nidacha Lacmane – Português/excluído; História/ excluído; CN/excluído

8º B – 11 Alunos propostos/ 6 frequentaram o Espaço

1. Ana Ibrahim – Inglês/excluído; Hist/excluído 2. Bruno Mota – Mat 3. Carina Porshotam – História/ excluído; Inglês/excluído 4. Daniela Gavencu – História/excluído; CN/excluído 5. Danish Riaz – Mat; CN 6. Kyrylo Lybchenko – Mat 7. Nicole Baptista – Mat 8. Pingping J. – CN 9. Sérgio Andrade – Inglês

8º C – 12 Alunos propostos/ 9 frequentaram o Espaço

1. Fábio Castro – Português; Mat; História 2. Gonçalo Cavalinhos – Port/excluído; Mat; Inglês/excluído; História/excluído;

CN/excluído 3. Igor Ruiz – Mat 4. Jéssica Tavares – Português; Mat; História 5. José Veiga – Português; Mat; Inglês; Hist; CN 6. Maura Vaz – Português; Mat; Inglês 7. Rúben Santos – Português/excluído; Mat; Inglês/excluído 8. Rúben Pinheiro – História/excluído 9. Sérgio Silvestre – Português; História/excluído 10. Sofia Santos – Português; Mat; Inglês 11. Tamara Marques – Mat; Inglês 12. Tatiana Costa – Port; Inglês

8º D – 5 Alunos propostos/ 4 frequentaram o Espaço

1. Diogo Veiga – Mat; Inglês; CN 2. João Melo – Mat

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3. Kenny Borges – Mat; CN 4. Sérgio Oleiveira – Mat; CN 5. Fátima Rosa – CN/excluído

9ºA – 14 Alunos propostos/ 6 frequentaram o Espaço

1. Ana Beatriz Catalão – Português/excluído; Inglês; FQ/excluído 2. Bruna Garganta – Português/excluído; Mat/excluído; CN/ excluído; Inglês/excluído 3. Camila Pina – Português; Mat/ excluído; Inglês/excluído; CN/excluído 4. Carlos Duarte – Português; Inglês; História 5. Guilherme Ribeiro - Português 6. Isabella Lopes – Mat 7. José Luís Tavares– Português; Mat; Inglês; História; FQ 8. Luana Castro - Português; Mat; CN/excluído; FQ 9. Mário Maia – FQ 10. Núria Olieveira – Português/excluído; Inglês/excluído; FQ/ excluído; História/excluído 11. Zenildo Boa – Português/excluído; FQ/excluído

9ºB – 14 Alunos propostos / 6 frequentaram o Espaço

1. Abigail Martins – Mat; CN; FQ/excluído 2. Anquite Sangi – Português; CN 3. Bianca Rodrigues – Português/ excluído; Mat/excluído; História/excluído 4. Cármen Pedro – Mat/excluído 5. Celestino Júnio – Mat/excluído; História/excluído; CN/excluído; FQ/excluído 6. Deise – Português; Inglês/excluído 7. Mussa Dohaba – Inglês; CN; FQ/excluído 8. Nádia Pontes – Português/excluído; Mat/excluído; FQ/excluído 9. Oleksandra – Inglês/excluído 10. Paula – Matemática; CN 11. Ruben Barata – Português/excluído 12. Simanta Sapkota – Mat/excluído; História/excluído; CN/excluído 13. Srikrishna Laxam – Português; Mat/excluído 14. Tiago Saraiva – Português/excluído; História/excluído

9ºD – 12 Alunos propostos/ 0 frequentaram o Espaço

1. Bruno Martins – História/excluído; CN/excluído 2. Evandra Silva – Mat/excluído; Inglês/excluído; CN/excluído 3. Leandro Abdulremane – Mat/excluído 4. Rui Almeida – Mat/excluído

2ª Meta: 10% dos alunos que frequentam o Espaço obtém sucesso à disciplina proposta.

7º A – 12 negativas/ 16 positivas

o História – 4 negativas/ 3 positivas o CN – 5 negativas/ 2 positivas

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o FQ – 0 negativas/ 8 positivas o Inglês – 3 negativas/ 3 positivas

1. Alexandre Miguel Ferreira – História- 2; CN -2 2. Ana Luiza Santos – Inglês - 2; História 3; CN - 2; FQ - 3 3. Andreia Patrícia Rodrigues – FQ - 3 4. Daniela Almeida – Inglês -2; FQ - 3 5. Filipa Alexandra Pereira – História- 2; CN – 2; FQ - 3 6. João Miguel Pinto – Inglês – 3 ; História - 4; FQ - 3 7. Micael Abreu Jacob – Inglês - 3; CN - 2 8. Mykyta Fuayen – História - 2; CN -3 9. Nadja Santos Perrulas – Inglês - 2; História - 2; FQ - 3; CN -2 10. Raquel Fonseca Hernando – Inglês -3; FQ -3 11. Sanskruti Laxman – História -3 ; FQ -3; CN -3

7ºB – 5 negativas/ 5 positivas

o Inglês – 3 negativas/ 4 positivas o História – 1 negativa/ 1 positiva o CN – 1 negativa/ 0 positivas

1. Andreia Jesus– Inglês - 2 2. Estelike Tavares– Inglês - 2 3. Lara Machado– CN - 2 4. Lídia Dias – Inglês - 3 5. Mafalda Sousa – Inglês - 3 6. Márcia Rocha- Inglês - 3 7. Marta Rocha– Inglês - 3 8. Juelma Tótchena – Inglês -2; História -2 9. Zihong Huang – História -3

7ºC – 9 negativas/ 3 positivas

o Inglês – 2 negativas/ 2 positivas o História – 4 negativas/ 1 positiva o CN – 3 negativas/ 0 positivas

1. Carolina Monteiro – Inglês -3; História -3; CN -2 2. Fábio Cabo– Inglês -3; História -2 3. Iara Correia – Inglês -2 4. Leonardo Dias – Inglês -2 5. Márcia Gonçalves – História- 3 6. Sundeep Kaur – História -2 7. Vera Cortiço – História – 2 ;CN -2 8. Yuliya Klyuzheva- História -2; CN -2

7ºD – 8 negativas / 1 positiva

o História – 5 negativas/ 1 positiva o CN – 3 negativas/ 0 positivas

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1. Arinaudo Silva – História -2 2. Fábio Peixinho – CN -2 3. Fábio Tavares – História- 1 4. Flávio Pinto – CN - 2 5. Márcia Antunes – História - 2; CN - 2 6. Mário Marques – História - 3 7. Nicole Antunes – História -1 8. Olinda Ferreira – História - 2

8ºA – 9 negativas / 2 positivas

o Matemática – 3 negativas / 0 positivas o Português – 3 negativas/ 1 positiva o CN – 2 negativas / 1 positiva o História – 1 negativa / 0 positivas

1. Fernando Leite – Matemática - 2 2. Francisco Ribeiro – Português - 2 3. Mara Pinto – Matemática – 2; Português - 2 4. Pablo Silva – Matemática - 1 5. Pedro Teixeira – CN - 2 6. Sílvia Costa – Português - 3 7. Sohite Samgi – CN - 3 8. Nidacha Lacmane – Português - 2; História -2; CN -2

8º B – 9 negativas/ 4 positivas

o Inglês – 2 negativas/ 1 positiva o História – 1 negativa / 2 positivas o Matemática – 4 negativas / 0 positivas o CN – 2 negativas / 1 positiva

1. Ana Ibrahim – Inglês - 3; História -3 2. Bruno Mota – Mat - 2 3. Carina Porshotam – História – 3; Inglês - 2 4. Daniela Gavencu – História - 2; CN - 2 5. Danish Riaz – Mat - 2; CN - 2 6. Kyrylo Lybchenko – Mat - 2 7. Nicole Baptista – Mat - 2 8. Pingping J. – CN - 3 9. Sérgio Andrade – Inglês - 2

8º C – 26 negativas/ 7 positivas

o Português – 8 negativas/ 0 positivas o Matemática – 9 negativas/ 1 positiva o História – 3 negativas/ 3 positivas o CN – 1 negativa/ 1 positiva o Inglês – 5 negativas/ 2 positivas

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1. Fábio Castro – Português – 2; Mat - 3 História - 3 2. Gonçalo Cavalinhos – Port - 1; Mat – 2; Inglês - 1; História - 2; CN - 2 3. Igor Ruiz – Mat - 2 4. Jéssica Tavares – Português – 2; Mat - 2; História - 3 5. José Veiga – Português – 2; Mat – 2; Inglês – 2; Hist – 3; CN - 3 6. Maura Vaz – Português - 2; Mat - 2; Inglês - 3 7. Rúben Santos – Português - 2; Mat - 2; Inglês - 2 8. Rúben Pinheiro – História- 2 9. Sérgio Silvestre – Português - 2; História - 2 10. Sofia Santos – Português – 2; Mat - 2; Inglês - 3 11. Tamara Marques – Mat - 2; Inglês - 2 12. Tatiana Costa – Port - 2; Inglês - 2

8º D – 8 negativas/ 1 positiva

o Matemática – 4 negativas / 0 positivas o Inglês – 0 negativas/ 1 positiva o CN- 4 negativas/ 0 positivas

1. Diogo Veiga – Mat - 2; Inglês -3; CN - 2 2. João Melo – Mat - 2 3. Kenny Borges – Mat - 2; CN - 2 4. Sérgio Oleiveira – Mat - 2; CN - 2 5. Fátima Rosa – CN - 2

9ºA – 20 negativas/ 12 positivas

o Português- 7 negativas/ 2 positivas o Inglês – 5 negativas/ 1 positiva o FQ -3 negativas/ 3 positivas o CN -2negativas/ 1 positiva o História – 0 negativas/ 3 positivas o Matemática -3 negativas/ 2 positivas

1. Ana Beatriz Catalão – Português – 2; Inglês - 2; FQ - 2 2. Bruna Garganta – Português – 2 Mat - 2; CN - 2; Inglês -2 3. Camila Pina – Português - 2 Mat - 1; Inglês - 2; CN - 2 4. Carlos Duarte – Português – 3; Inglês - 4; História – 3 5. Guilherme Ribeiro – Português - 3 6. Isabella Lopes – Mat - 3 7. José Luís Tavares – Português 2; Mat - 3; Inglês - 2; História - 3; FQ - 3 8. Luana Castro – Português – 2; Mat - 2; CN- 3; FQ -3 9. Mário Maia – FQ - 4 10. Núria Oliveira – Português – 2; Inglês - 2; FQ - 2 História - 3 11. Zenildo Boa – Português – 2; FQ - 2

9ºB – 18 negativas/ 14 positivas

o Matemática – 4 negativas/ 4 positivas

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o CN -2 negativas/ 4 positivas o FQ -2 negativas/ 2 positivas o História - 2 negativas/ 2positivas o Inglês -3 negativas/ 0 positivas o Português – 5 negativas/ 2 positivas

1. Abigail Martins – Mat- 3; CN - 3; FQ - 3 2. Anquite Sangi – Português – 2; CN - 2 3. Bianca Rodrigues – Português – 3; Mat - 3; História - 3 4. Cármen Pedro – Mat - 2 5. Celestino Júnio – Mat - 2; História - 2; CN - 2; FQ - 2 6. Deise – Português – 3; Inglês - 2 7. Mussa Dohaba – Inglês - 2 CN – 3; FQ - 3 8. Nádia Pontes – Português – 2; Mat -2; FQ - 2 9. Oleksandra – Inglês – 2 10. Paula – Matemática - 3; CN -3 11. Rubén Barata – Português - 2 12. Simanta Sapkota – Mat - 2; História - 2; CN -3 13. Srikrishna Laxam – Português – 2; Mat - 3 14. Tiago Saraiva – Português – 2; História - 3

9ºD – 6 negativas/ 1 positiva

o História – 0 negativas / 1 positiva o CN -2 negativas/ 0 positivas o Inglês – 1 negativa/ 0 positivas o Matemática – 3 negativas/ 0 positivas

1. Bruno Martins – História - 3; CN - 2 2. Evandra Silva – Mat - 2; Inglês - 2; CN - 2 3. Leandro Abdulremane – Mat - 2 4. Rui Almeida – Mat – 2

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Resultados:

Tabela 1

Classificações por disciplina:

Classificações

Positivas Negativas

Português 5 23 -18 Matemática 7 30 -23 História 17 21 -4 Ciência da Natureza 10 27 -17 Físico Química 13 5 8 Inglês 14 24 -10 TOTAL 66 130

Tabela 2

Tabela 3

Total de alunos propostos para o Espaço 131

Número de alunos que frequentaram o Espaço

57

Resultado: 1ª Meta

43.1%

Número de negativas/positivas às disciplinas do Espaço Aluno +

130/66

Resultado: 2ª Meta

33.6%

7º Ano 23 Alunos assíduos 12 Alunos excluídos 8º Ano 22 Alunos assíduos 18 Alunos excluídos 9º Ano 12 Alunos assíduos 28 Alunos excluídos

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Relatório de Avaliação da Ação

Avaliação e Metas:

Para avaliar a ação “Espaço Aluno +”, concebido e implementado pelo AE O, tem-se como máxima referência as suas metas de sucesso do Plano de Melhoria TEIP. São essas: 20% dos alunos propostos frequentam o Espaço; 10% dos alunos que frequentam o espaço obtêm sucesso nas respetivas disciplinas. Instrumentos de Avaliação: Para aferir o sucesso desta ação é necessário contabilizar as faltas dos alunos no Espaço, e verificar as suas notas internas às respetivas disciplinas a que foram apoiados. Neste sentido foram criados os seguintes instrumentos de avaliação: Ficha de alunos propostos para aulas de apoio e Relatório do Aluno proposto. Para efeitos de avaliação desta ação foi criado um terceiro instrumento, o questionário de satisfação aos alunos. Para avaliar os instrumentos de avaliação desta ação serão tidos em conta dois critérios: a adequabilidade e clareza. Neste caso encaramos a adequabilidade como característica essencial para garantir que os instrumentos solicitam apenas a informação essencial para o acompanhamento do aluno. Desta forma a leitura e gestão dos instrumentos sai facilitada. É importante também, que estes instrumentos sejam claros. Neste caso prima-se pela clareza considerando que os instrumentos da ação terão de ser gerido por um conjunto largo de pessoas. É preciso garantir que todos interpretam da mesma forma os instrumentos, e têm facilidade em partilhar através destes as informações necessárias para o acompanhamento dos alunos. É importante prevenir erros, principalmente quando estes podem ocorrer em cadeia, até porque a ação, numa fase de avaliação necessita de coerência entre os dados para daí se poder tirar qualquer conclusão. 1º Instrumento – Ficha de alunos propostos para aulas de apoio. Trata-se de uma ficha na qual ficam assinalados os alunos de cada turma que são convocados para os apoios. Esta ficha rege-se pela seguinte legenda: P= Aluno proposto a ter apoio na disciplina; M= Aluno que se irá manter no apoio; R= Aluno que será retirado do apoio. Dada a simplicidade deste instrumento, nomeadamente da sua legenda, podemos considerar que este garante o nível de clareza esperado. Ainda assim, verificou-se alguma falta de uniformização no seu preenchimento, pois alguns professores apenas aplicaram a letra “P”, omitindo as outras hipóteses que permitem tirar conclusões sobre a evolução da turma. Pode considerar-se um instrumento de adequabilidade média, a existência do mesmo marca um ponto de partida para o acompanhamento dos alunos, permite observar a evolução da turma, no entanto, a sua inexistência não iria ser impeditiva de uma boa monotorização e avaliação da ação. 2º Instrumento – Relatório do Aluno proposto

Este instrumento constitui-se numa ficha, cujo preenchimento é feito por cada professor que acompanhou o aluno, na coluna respetiva à sua disciplina. Cada professor deverá marcar o número de sessões às quais o aluno compareceu, o que permite avaliar a ação quanto à primeira meta alusiva à assiduidade dos alunos. O professor, marca também nesta ficha uma avaliação

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qualitativa do aluno face a alguns parâmetros previamente definidos. O professor responsável pela ação fica incumbido de, no final do período letivo, apontar as notas finais dos alunos às respetivas disciplina onde foram acompanhados. Esse registo permite avaliar a ação quanto à 2ª meta alusiva ao aproveitamento dos alunos. Pode considerar este documento claro, pois solicita a informação mínima sobre o aluno, notas qualitativas e número de sessões assistidas. A sua adequabilidade é máxima, este é um documento vital para a monotorização e avaliação da ação, pois é neste que está indicada a assiduidade e o aproveitamento do aluno. Esta ficha contém ainda, um espaço para notas onde pode ficar referido situações excecionais como: “o aluno está a recuperar de uma doença prolongada”, ou “transferido de escola”. Este espaço garante que a leitura é acessível até a quem não está diretamente envolvido na ação e não conhece os alunos.

3º Instrumento - Questionários de satisfação aos alunos

Importa incluir os questionários de satisfação, que procuram averiguar o nível de satisfação dos alunos que usufruem da ação, pois todas as avaliações devem incluir o feedback do seu público-alvo para enriquecimento da mesma. Posto isto, sem dúvida que o questionário de satisfação é um instrumento adequado. Aspetos relacionados com a sua estrutura que permitem avaliá-lo a nível da sua clareza serão discutidos mais adiante.

Clarificações sobre os dados recolhidos:

Acima estão discriminados os dados referentes ao” Espaço Aluno +”. Podemos verificar o número de alunos propostos e a quais disciplinas, o seu desempenho a nível da assiduidade. Numa segunda parte deste trabalho podemos observar as suas notas internas às respetivas disciplinas. Importa esclarecer, que se entende por “excluído” o aluno que excede o número de faltas aceitáveis, que neste caso são mais de metade face ao número de sessões realizadas. Este aluno “excluído”, é dado como um aluno ausente, o que não significa necessariamente que foi excluído e impossibilitado de frequentar o Espaço. O aluno, mesmo excedendo o número de faltas, está sempre convidado a permanecer no apoio, salve a rara exceção do Espaço, ter um número de alunos presentes demasiado elevado, nesse caso é dada prioridade aos alunos assíduos. Importa também esclarecer que a ausência de dados para a turma do 9ºC é propositada, devido a complicações na direção desta turma. No 2º período, a turma será integrada nesta avaliação. Pode se reparar, que as turmas do 7º ano não têm nenhuma proposta às disciplinas de Português e Matemática. Estas turmas, foram efetivamente apoiadas nas respetivas disciplinas, contudo esse apoio não se concretizou à luz desta ação, mas de outra distinta, e apenas por essa razão não existem dados face a essas disciplinas.

Avaliação Geral:

Considerando os seus objetivos gerais, como possibilitar o apoio especializado no esclarecimento de dúvidas, proporcionar uma orientação individualizada e transmitir aos alunos métodos de trabalho e de estudo, podemos considerar que estes objetivos foram francamente atingidos. Comprovará esta afirmação, a análise dos questionários aplicados aos alunos, mais adiante. Verifica-se também, um aspeto muito importante, existe uma grande abrangência de disciplinas na oferta deste Espaço, principalmente nas turmas dos nonos anos, que é um ano de escolaridade sujeito ao exame nacional. Importa referir também, que a política desta ação garante que os alunos são acompanhados pelos seus próprios professores da respetiva disciplina. Acredita-se que recorrer ao mesmo professor traz a seguinte vantagem Como foi o próprio que convocou o aluno para apoio, melhor que ninguém, saberá aplicar a melhor estratégia para o recuperar.

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Primeira Meta:

A primeira meta desta ação, alusiva à assiduidade dos alunos, foi conseguida e superada. Pretendia-se que no mínimo 20% dos alunos propostos a frequentar o Espaço, e autorizados pelos Encarregados de Educação, assistisse a pelo menos metade das sessões realizadas, para que assim, este fosse contabilizado como um aluno assíduo. Neste 1º período letivo, 41% dos alunos foram assíduos no Espaço, o que revela uma adesão bastante positiva. No entanto, temos em atenção que esta adesão, tem maior relevância nas turmas do 7º ano, e por consequência resultados não tão animadores nas turmas do 9º ano da escola. É preciso refletir nas razões para a diferença de resultados e proceder às alterações necessárias que garantam o reforço da ação nestas turmas do 9º ano.

Segunda Meta:

A segunda meta, alusiva aos resultados, consiste na verificação das notas internas dos alunos nas disciplinas onde usufruíram do apoio. Pretendia-se que no mínimo, 10% dos alunos acompanhados conseguissem obter um nível positivo à disciplina. Esta meta, foi largamente atingida, pois 36% das disciplinas praticadas no “Espaço Aluno +”, possibilitaram aos alunos atingir o resultado positivo, que os permite transitar à disciplina. Podemos notar, que os melhores resultados correspondem às primeiras turmas de cada ano de escolaridade, nomeadamente turmas “A” e “B”.

Questionários – Avaliação dos alunos

Para que a avaliação desta ação seja completa, é fundamental apurar o feedback, dos alunos, e para esse fim foram aplicados questionários de resposta fechada, que incluí um espaço próprio para sugestões onde os alunos podem expor algumas ideias e pensamentos sobre o Espaço. A questão que representa esta intenção é “Nas atividades realizadas, o que poderia ser diferente?”. Desde já pode-se adiantar, que praticamente nenhum aluno apresentou uma opinião neste tópico. O questionário tem como objetivos avaliar a ação quanto aos seus objetivos gerais, sobre o “olhar dos alunos”, que responderam através de uma escala de 1 a 5, sendo a sua legenda a seguinte: “1- Muito Fraco; 2 – Insuficiente; 3- Suficiente; 4- Bom; 5 – Muito Bom”. As oito perguntas do questionário visam apurar a qualidade do Espaço para tirar dúvidas, rever conteúdos, organizar materiais de estudo, realizar trabalhos, organizar métodos de trabalho, trabalhar com colegas, seu impacto no aproveitamento da disciplina em questão e ambiente que proporciona. O questionário foi respondido por 75 alunos, sendo a avaliação final da satisfação o nível 4.00, que é um dos pontos fortes a retirar desta avaliação da ação. Para melhor entender as fraquezas e potencialidades da ação, foi feita uma análise pergunta a pergunta. Não se pode notar grandes disparidades, ou seja, a ação tem de uma forma global, qualidade em todos os aspetos. Com uma média de satisfação de 3.78, está o objetivo da ação proporcionar um Espaço onde os alunos podem organizar métodos de trabalho. Com o mesmo valor, está a capacidade da ação ter um impacto positivo nas avaliações da disciplina em questão. A média de satisfação mais elevada, foi 4.41, valor atribuído ao ambiente do Espaço, onde o aluno se sente bem e aprecia de um bom ambiente para trabalhar.

Avaliação com vista à melhoria

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Analisando e interpretando os dados recolhidos podem-se tirar as seguintes conclusões. Como ponto forte, temos o feedback dos alunos, que apresenta um nível de satisfação bastante elevado. Outro ponto forte é o número de disciplinas que abrangem a ação, pois não ficando nenhuma em falta, é um aspeto sem necessidade de melhoria. O próprio encaixe a nível do horário dos professores e alunos, que já foi um obstáculo difícil de contornar, este ano foi bem conseguido. Por fim, importa sublinhar, que o ponto forte primordial é o alcance das metas propostas no PM.

Pese embora as metas tenham sido atingidas, é preciso refletir nos resultados, ambicionando metas mais elevadas. Para isso é importante destacar os pontos fracos da ação e ponderar possíveis sugestões de melhoria. Relembre-se que, continua a ser necessário combater a falta de assiduidade bem como os baixos resultados atingidos pelos alunos.

A nível da assiduidade, como já foi referido, é preciso uma maior atenção aos anos de escolaridade como o 8º e 9º, principalmente o 9º ano. A monotorização desta ação está alerta para este facto. Numa análise influenciada pela vivência no “Espaço Aluno+”, e conhecendo aqueles que a frequentam, talvez esta permita a colocação de uma outra proposta/solução para combater a falta de assiduidade. Em casos de alunos com grandes problemas a nível do aproveitamento, é frequente que estes sejam propostos para um número elevado de disciplinas, quatro ou até mais. A sobrecarga horária que acresce no horário deste aluno é desmotivadora, principalmente quando o aluno já é por si difícil de cativar e incutir hábitos de trabalho. Não surpreende, que estes alunos desistam de todas ou quase todas as propostas a apoio, decrescendo drasticamente o sucesso da ação. Poderia ser uma solução para este problema, atribuir um número limite para as propostas, dando prioridade às disciplinas que os alunos têm mais dificuldade. Talvez nem seja preciso atribuir um número limite, mas sensibilizar para uma reflexão caso a caso, de modo a prevenir estes casos. O objetivo é fazer do “Espaço Aluno +” um espaço aliciante, uma resposta para os alunos que por timidez ou insegurança, precisam de lugar onde as dúvidas são ouvidas e não existem julgamentos do seu valor. A sobrecarga horária, além de aumentar o número dos grupos no apoio, transmite aos alunos uma imagem mais penosa do Espaço.

A nível dos resultados, vemos estes a decrescer consoante a turma, sendo as turmas “A” e “B”, aquelas que por norma, obtêm melhores resultados, elevando a taxa de sucesso da ação. É preciso estar alerta também, nas restantes turmas conhecidas por serem constituídas pelos alunos mais problemáticos. Independentemente das turmas, podemos verificar que os efeitos da ação, no sucesso dos alunos, não se fizeram sentir em algumas disciplinas. [ver tabela 2] A disciplina de Físico-química, destaca-se pelo melhor resultado, dos 18 alunos a propostos nesta disciplina, 15 tiveram positiva no final do período (resultado em muito impulsionado pela turma do 7º A, que não teve nenhuma negativa e oito positivas). As disciplinas de Português e Matemática por sua vez, tiveram um impacto negativo para o sucesso da ação. A Matemática dos 37 alunos propostos, apenas 7 tiveram um resultado positivo. A Português dos 28 alunos propostos, apenas 5 tiveram um resultado positivo. Propõe-se aos professores destas disciplinas que reúnam para discutir novas estratégias que motivem e estimulem o desenvolvimento destes alunos. Esta discussão permitirá que os professores aprofundem os seus conhecimentos sobre os alunos que partilham, discutam o seu perfil para que o ensino seja o mais personalizado possível, visto que este tipo de ações de apoio às aprendizagens extracurricular são o melhor espaço e momento para experienciar novas técnicas de ensino de acordo com as exigências dos alunos.

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Estendendo um pouco mais esta reflexão, pode-se acrescentar que a leitura destes dados, não nos permite uma interpretação totalmente segura. Podemos notar, que alguns alunos excluídos por faltas, tiveram positiva às disciplinas a que foram propostos. Contabilizadas as positivas destes alunos que não frequentaram o Espaço, estamos automaticamente a atribuir um nível de sucesso que não dependeu do mesmo. O inverso também acontece quando alunos que presenciaram todas a sessões mantiveram o resultado negativo à disciplina. A causa-efeito da ação no sucesso dos alunos nem sempre é clara quando olhamos para a especificidade de alguns casos. Ainda assim, acredita-se, que excecionalidade destes casos, não põe em causa a avaliação que se seguiu, é apenas um ponto a considerar para assumir alguma margem de erro na interpretação de dados.

Conclusão

Podemos então concluir que a ação “Espaço Aluno +”, foi cumpridora quanto às suas metas, superando as expetativas. Esta avaliação contribuiu para a reflexão no mesmo, apurando os pontos fortes e principalmente os fracos de modo a procurar possíveis soluções que promovam a sua melhoria.

 

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1ª Meta: 20% dos alunos propostos frequentarem o Espaço.

7º A – 9 Alunos / 6 Frequentaram o Espaço/ 21 Propostas se mantiveram/ Foram feitas 3 novas Propostas/ 9 Propostas foram retiradas

1. Alexandre Miguel Ferreira – História; CN 2. Ana Luiza Santos – Inglês; História; CN; FQ 3. Andreia Patrícia Rodrigues – FQ; 4. Daniela Almeida – Inglês; História; CN; FQ 5. Filipa Alexandra Pereira – História/ excluído; CN/excluído; FQ/excluído 6. João Miguel Pinto – Inglês/excluído; História/excluído; FQ/excluído 7. Micael Abreu Jacob – Inglês; História; CN 8. Mykyta Fuayen - História; CN 9. Nadja Santos Perrulas – Inglês; História; CN; FQ 10. Raquel Fonseca Hernando – Inglês; CN; FQ 11. Sanskruti Laxman – História; CN/excluído; FQ

7ºB – 13 Alunos propostos / 6 frequentaram o Espaço

1. Andreia Jesus – Inglês; História/excluído; CN 2. Estelike Tavares – Inglês 3. Juelma Tótchena – História; FQ; CN 4. Lara Machado – História/excluído 5. Lídia Dias – Inglês 6. Mafalda Sousa – Inglês; CN 7. Márcia Rocha- Inglês 8. Marta Rocha – Inglês 9. Mitusha Irachande - História 10. Renildo – FQ; Historia; CN 11. Sangam – FQ; CN 12. Zihong Huang – História 13. Tiago Figueiredo - Inglês

7ºC – 9 Alunos propostos/ 6 frequentaram o Espaço/ 11 Propostas se mantiveram/ Foram feitas 4 novas propostas

1. Carolina Monteiro – Inglês; História; CN 2. Fábio Cabo – Inglês/excluído; História/excluído 3. Iara Correia – Inglês; CN 4. Leonardo Dias – Inglês/excluído; CN 5. Rodrigo Esteves – História; CN 6. Sehul- CN

ESCOLA E. B. 2, 3 DAS OLAIAS

ANO LETIVO 2014/2015

AVALIAÇÃO DA AÇÃO ESPAÇO “ALUNO+” - 1º PERÍODO 

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7. Sundeep Kaur – Inglês; História; CN; 8. Vera Cortiço – CN/excluído 9. Yuliya Klyuzheva- CN/excluído

7ºD – 11 Alunos propostos/ 5 frequentaram o Espaço /13 propostas se mantiveram/ Foram feitas 4 novas propostas

1. Arinaldo Silva – História; CN/excluído 2. Fábio Tavares – História; CN/excluído 3. Fabio Peixinho – CN 4. Flávio Pinto – CN 5. Giovanni – CN 6. José - CN 7. Márcia Antunes – História; CN; 8. Mário Marques – História; CN 9. Marta - CN 10. Nicole Antunes – História 11. Olinda Ferreira – História; CN 12. Sandro – CN

8ºA - 10 Alunos propostos /4 frequentaram o Espaço/ 16 Propostas se mantiveram / Foram feitas 15 novas propostas/ 4 Propostas foram retiradas

1. Fernando Leite – Português/excluído; História; Matemática; FQ 2. Francisco Ribeiro – Português; História; Matemática; FQ 3. Inês Costa – Matemática; CN; FQ 4. Joana Monteiro - Matemática 5. Mara Pinto – Português/excluído; História Matemática; CN/excluído 6. Marta Fonseca – Matemática/excluído 7. Pablo Silva – Matemática; CN/ excluído; FQ 8. Pedro Teixeira – Português/ excluído; História; Matemática/excluído; CN/excluído 9. Ritik - Matemática/excluído; CN; FQ 10. Sandro – Português; História 11. Sílvia Costa – Português; Matemática; FQ 12. Sohite Samgi – Português; História; Matemática/excluído; CN

8º B – 11 Alunos propostos/ 4 frequentaram o Espaço/ 7 Propostas se mantiveram/ Foram feitas 30 novas propostas

1. Ana Ibrahim – Português; História; Matemática; excluído 2. Bruno Mota – História; Matemática; CN 3. Carina Porshotam – Português; Inglês/excluído; História; Matemática/excluído 4. Daniela Gavencu – História; CN; FQ; Matemática/excluído 5. Daniela Metrogos – Português; Inglês; FQ; Matemática /excluído; CN 6. Danish Riaz – História; Matemática; CN 7. Kyrylo Lybchenko – Português; Matemática/excluído 8. Lara – Matemática; FQ 9. Nicole Baptista – Português; Inglês; História; Matemática/excluído; CN 10. Nithil - Português 11. Pingping J. – História; CN/excluído

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12. Rúben - Português 13. Sérgio Andrade – Inglês; História; Matemática/excluído 14. Vidhata - Inglês

8º C – 12 Alunos propostos/ 6 frequentaram o Espaço

1. Fábio Castro – Português; Matemática; História/excluído 2. Gonçalo Cavalinhos – Português/excluído; Matemática; Inglês/excluído;

História/excluído; CN/excluído 3. Igor Ruiz – Português /excluído; Matemática/excluído; CN/ excluído 4. Jéssica Tavares – História/excluído 5. José Veiga – Português; Matemática; Inglês; História/excluído; CN 6. Maura Vaz – Português; Matemática; Inglês 7. Rúben Santos – Português/excluído; Matemática/excluído; CN/ excluído;

História/excluído 8. Rúben Pinheiro – Português/excluído; História/excluído; Matemática/excluído;

CN/excluído 9. Sérgio Silvestre – Português/excluído; História/excluído 10. Sofia Santos – Português; Matemática; Inglês 11. Tamara Marques – Português; Matemática; Inglês; História /excluído 12. Tatiana Costa – Português; Inglês/excluído; História/excluído; CN

8º D – 5 Alunos propostos/ 4 frequentaram o Espaço/ 6 Propostas se mantiveram / Foram feitas 33 novas propostas

1. Andreia Imperial – Matemática 2. Diogo Veiga – Português; Matemática; CN; FQ 3. Diogo Peixinho – História; CN 4. Fátima Rosa – História; CN/excluído; FQ 5. Francisco Viegas – Matemática; História 6. Igor Brás - História 7. Inês Morais - Inglês 8. João Melo – Português; Matemática; FQ 9. Kenny Borges – Português; Matemática; CN; FQ 10. Liliana Soudo – Português; Inglês; Matemática 11. Mehul Prenji – Português; Matemática; CN; FQ 12. Nuno Magalhães – Matemática 13. Riky Changan – Português; Matemática 14. Sérgio Oliveira – Português; História; Matemática; CN; FQ 15. Tatiana Cruz – Português

9ºA – 9 Alunos propostos/ 3 frequentaram o Espaço/ 18 Propostas se mantiveram/ Foram feitas 7 novas propostas/ 6 Propostas foram retiradas

1. Ana Beatriz Catalão –; Matemática/excluído; CN; Inglês; FQ/excluído 2. Bruna Garganta – CN/excluído; FQ/excluído 3. Camila Pina –; Matemática/excluído; CN/excluído; FQ 4. Carlos Duarte – ; Matemática; Inglês; História 5. Guilherme Ribeiro – Matemática 6. Isabella Lopes – Matemática

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7. José Carlos - Matemática 8. José Luís Tavares – Matemática; Inglês; História; FQ 9. Luana Castro – Matemática/excluído; CN/excluído; FQ/excluído 10. Mário Maia – Matemática; Inglês; FQ 11. Mauro - Matemática 12. Núria Oliveira – Matemática/ excluído; História/excluído; FQ/excluído 13. Pedro - Matemática 14. Zenildo Boa – Matemática/ excluído; FQ/excluído

9ºB – 17 Alunos propostos / 6 frequentaram o Espaço

1. Abigail Martins – Matemática; CN; FQ; Inglês 2. Anquite Sangi – Matemática/excluído; CN; FQ 3. Asha – FQ/excluído 4. Bianca Rodrigues – Português/excluído; Matemática/excluído; História/ excluído 5. Celestino Júnio – Matemática; História; CN; FQ 6. Mamadou – FQ/excluído 7. Mussa Dohaba – Matemática/excluído; CN; FQ; História/excluído; Inglês 8. Maustafa – FQ/excluído 9. Nádia Pontes – Matemática/excluído 10. Oleksandra – FQ/excluído 11. Paula – Matemática; CN; FQ; Inglês 12. Ruben Barata – Português 13. Ricardo – FQ/excluído 14. Simanta Sapkota – Matemática; História/excluído; CN/excluído 15. Srikrishna Laxam – Matemática; FQ 16. Tiago Saraiva – História/excluído 17. Vishali – FQ/excluído

9ºC – 7 Alunos propostos/ 0 Frequentaram o Espaço

1. Patrícia Sampaio – CN/excluído 2. Telmo Valério – Matemática/excluído; CN/excluído 3. Milena Silva – Matemática/excluído 4. Laura Caranês – Matemática/excluído; CN/excluído 5. João Ribeiro – Matemática/excluído 6. Ana Cardoso – História/excluído 7. Ricardo Prazeres – Matemática/excluído; CN/excluído

9ºD – 6 Alunos propostos/ 4 frequentaram o Espaço

1. Bruno Martins – CN 2. Evandra Silva – Matemática/excluído; CN/excluído 3. Filipe Alexandre - Inglês 4. Leandro Abdulremane – Matemática/excluído 5. Rui Almeida – Matemática 6. Wilson – CN; Inglês

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2ª Meta: 10% dos alunos que frequentam o Espaço obtém sucesso à disciplina proposta.

7º A – 10 negativas/ 10 positivas

o História – 6 negativas/ 0 positivas o FQ – 0 negativas/ 5 positivas o Inglês – 2 negativas/ 3 positivas o Ciências da Natureza – 2 negativas/ 2 positivas

1. Alexandre Miguel Ferreira – História- 2; CN - 3 2. Ana Luiza Santos – Inglês - 2; História 2; FQ – 3; CN - 3 3. Daniela Almeida – Inglês -2; História – 2; FQ - 3 4. Filipa Alexandra Pereira – História- 2; FQ - 3; CN - 2 5. Micael Abreu Jacob – Inglês - 3; História – 2; CN -2 6. Nadja Santos Perrulas – Inglês - 3; História - 2; FQ - 3 7. Raquel Fonseca Hernando – Inglês -3; FQ -3

7ºB – 9 negativas/ 11 positivas

o Inglês – 2 negativas/ 5 positivas o História – 3 negativas/ 2 positiva o CN – 3 negativa/ 2 positivas o FQ – 1 negativas/ 2 positiva

1. Andreia Jesus – Inglês – 2; História 2; CN - 3 2. Estelike Tavares – Inglês - 2 3. Lara Machado – História - 1 4. Lídia Dias- Inglês - 3 5. Mafalda Sousa – Inglês – 3; CN - 3 6. Márcia Rocha – Inglês - 3 7. Marta Rocha – Inglês - 3 8. Juelma Tótchena – FQ – 3; CN -2; História -2 9. Zihong Huang – História -3 10. Sangam – FQ -3; CN – 2 11. Renildo – FQ – 2; História- 3; CN – 2 12. Tiago Figueiredo – Inglês - 3

7ºC – 9 negativas/ 3 positivas

o Inglês – 1 negativas/ 2 positivas o História – 6 negativas/ 1 positiva o CN – 6 negativas/ 0 positivas

1. Carolina Monteiro – CN -2; História -2; Inglês - 2 2. Fábio Cabo – Inglês -3; História -2 3. Iara Correia – CN -2 4. Leonardo Dias – CN -2

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5. Márcia Gonçalves – História- 2 6. Rodrigo Esteves: História - 4 7. Sundeep Kaur – História -2; CN – 2; Inglês - 3 8. Vera Cortiço – História – 2 ;CN -1 9. Yuliya Klyuzheva- História -2; CN -2

7ºD – 8 negativas / 1 positiva – Feito apenas baseado na disciplina de CN

o História o CN – 3 negativas/ 0 positivas

1. Arinaudo Silva – CN -1 2. Fábio Peixinho – CN -2 3. Fábio Tavares 4. Flávio Pinto – CN - 2 5. Márcia Antunes – CN - 2 6. Mário Marques – CN - 3 7. Nicole Antunes 8. Olinda Ferreira – CN - 2

8ºA – 10 negativas / 7 positivas

o Matemática – 2 negativas / 5 positivas o Português – 5 negativas/ 1 positiva o CN – 3 negativas / 1 positiva

1. Fernando Leite – Português - 2 2. Francisco Ribeiro – Português -3; Matemática - 3 3. Joana Monteiro – Matemática - 4 4. Mara Pinto – Português -2; CN - 2 5. Marta Fonseca – Matemática - 3 6. Pablo Silva – CN- 2 7. Pedro Teixeira – Português – 2; Matemática – 3; CN -2 8. Ritik – Matemática - 2 9. Sílvia Costa – Português – 2; Matemática - 2 10. Sohite Samgi – Português -2; Matemática -3; CN - 3

8º B – 14 negativas/ 11 positivas

o Inglês – 3 negativas/ 1 positiva o Português – 2 negativas/ 1 positiva o FQ – 0 negativas / 3 positivas o Matemática – 6 negativas / 4 positivas o CN – 3 negativas / 2 positivas

1. Ana Ibrahim – Português – 3; Matemática - 3 2. Bruno Mota – Matemática – 2; CN -3 3. Carina Porshotam – Português – 2; Matemática-3; Inglês - 2 4. Daniela Gavencu – Matemática – 2; CN – 3; FQ – 3

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5. Daniela Metrogos – Matemática – 2; Inglês – 2; FQ – 3; CN - 2 6. Danish Riaz – Matemática - 2; CN - 2 7. Kyrylo Lybchenko – Matemática – 2 8. Lara Andrelino – FQ – 3; Matemática - 3 9. Nicole Baptista – Português – 2; Matemática – 2; Inglês -3; CN -2 10. Sérgio Andrade – Matemática – 3; Inglês - 2

8º C – 20 negativas/ 11 positivas

o Português – 8 negativas/ 1 positivas o Matemática – 5 negativas/ 2 positivas o História – 3 negativas/ 3 positivas o CN – 1 negativa/ 3 positiva o Inglês – 3 negativas/ 2 positivas

1. Fábio Castro – Português - 3; Matemática 3; História - 3 2. Gonçalo Cavalinhos – Português -1; Inglês - 1 3. Igor Ruiz – Português -2; Matemática - 2; CN -3 4. Jéssica Tavares – História -3 5. José Veiga – Português -2; Matemática -3; Inglês - 2; História -3; CN -3 6. Maura Vaz – Português -2; Matemática -2; Inglês -3 7. Rúben Santos – CN -2 8. Rúben Pinheiro – Português -2; Matemática -2; História -2; CN -3 9. Sérgio Silvestre – Português -2; História -2 10. Sofia Santos – Português -2; Matemática -2; Inglês -3 11. Tamara Marques – Português -2; Matemática – 2; Inglês -2; História -2 12. Tatiana Costa – tranferida

8º D – 2 negativas/ 5 positivas

o Matemática – 2 positivas/ 2 negativas o CN- 0 negativas/ 3 positivas

1. Diogo Veiga – Matemática -3; CN - 3 2. Fátima Rosa – CN/excluído 3. João Melo – Matemática -3 4. Kenny Borges – Matemática - 2; CN - 3 5. Sérgio Oliveira – Matemática - 2; CN - 3

9ºA – 14 negativas/ 8 positivas

o Inglês – 2 negativas/ 1 positiva o FQ -5 negativas/ 2 positivas o CN - 1 negativas/ 2 positivas o História – 1 negativas/ 2 positivas o Matemática -5 negativas/ 1 positivas

1. Ana Beatriz Catalão – Inglês - 2; FQ - 2 2. Bruna Garganta – CN - 3; FQ -2

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3. Camila Pina – Matemática - 2; FQ - 2; CN - 2 4. Carlos Duarte – Inglês - 4; História – 4 5. Guilherme Ribeiro 6. Isabella Lopes – Matemática - 3 7. José Luís Tavares – Inglês - 2; História - 3; FQ - 3 8. Luana Castro – Matemática- 2; CN- 3; FQ -3 9. Mário Maia 10. Núria Oliveira – Matemática – 2; História - 2; FQ – 2 11. Soriaia – Matemática -2 12. Zenildo Boa – Matemática – 2; FQ - 2

9ºB – 7 negativas/ 9 positivas

o Matemática – 2 negativas/ 4 positivas o CN -0 negativas/ 1 positivas o FQ -1 negativas/ 1 positivas o História - 2 negativas/ 2 positivas o Inglês -1 negativas/ 1 positivas o Português – 1 negativas/ 0 positivas

1. Abigail Martins – Matemática- 4; Ingles - 3 2. Anquite Sangi – Matemática 3 3. Bianca Rodrigues – Matemática - 3; História - 3 4. Mussa Dohaba – Inglês - 2 CN – 3; FQ - 3 5. Nádia Pontes – Matemática -2 6. Oleksandra – FQ – 2 7. Paula – Matemática - 3; Inglês -2 8. Simanta Sapkota – Matemática - 2; História - 2 9. Srikrishna Laxam – Português – 2; Matemática - 3 10. Tiago Saraiva – História – 3

9ºC – 7 negativas/ 3 positivas – ninguém frequentou o Espaço

o História – 1 negativa / 0 positivas o CN -2 negativas/ 2 positivas o Matemática – 4 negativas/ 1 positiva

1. Patrícia Sampaio – CN - 2 2. Telmo Valério – Matemática -2; CN -3 3. Milena Silva – Matemática -2 4. Laura Caranês – Matemática - 2; CN -2 5. João Ribeiro – Matemática - 3 6. Ana Cardoso – História - 2 7. Ricardo Prazeres – Matemática 2; CN - 3

9ºD – 5 negativas/ 3 positiva

o CN -2 negativas/ 1 positiva o Inglês – 0 negativas/ 2 positivas o Matemática – 3 negativas/ 0 positivas

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7. Bruno Martins – CN -2 8. Evandra Silva – Matemática - 2; CN -2 9. Filipe Alexandre – Inglês-3 10. Leandro Abdulremane – Matemática -2 11. Rui Almeida – Matemática - 2 12. Wilson – CN - 3; Inglês - 3

Resultados:

Tabela 1

Classificações por disciplina:

Classificações

Positivas Negativas

Português 3 16 -13 Matemática 19 29 -10 História 9 23 -14 Ciência da Natureza 20 31 -11 Físico Química 13 7 6 Inglês 17 14 3 TOTAL 81 120

Tabela 2

Tabela 3

Total de alunos propostos para o Espaço 116

Número de alunos que frequentaram o Espaço

57

Resultado: 1ª Meta

49.13%

Número de negativas/positivas às disciplinas do Espaço Aluno +

111/80

Resultado: 2ª Meta

41.88%

7º Ano 23 Alunos assíduos 19 Alunos excluídos 8º Ano 18 Alunos assíduos 20 Alunos excluídos 9º Ano 13 Alunos assíduos 26 Alunos excluídos

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Relatório de Avaliação da Ação

Avaliação e Metas:

Para avaliar a ação “Espaço Aluno +”, concebido e implementado pelo AE O, tem-se como máxima referência as suas metas de sucesso do Plano de Melhoria T.E.I.P. São essas: 20% dos alunos propostos frequentam o Espaço; 10% dos alunos que frequentam o espaço obtêm sucesso nas respetivas disciplinas. Instrumentos de Avaliação: Para aferir o sucesso desta ação é necessário contabilizar as faltas dos alunos no Espaço, e verificar as suas notas internas às respetivas disciplinas a que foram apoiados. Neste sentido foram criados os seguintes instrumentos de avaliação: Ficha de alunos propostos para aulas de apoio e Relatório do Aluno proposto. Para efeitos de avaliação desta ação foi criado um terceiro instrumento, o questionário de satisfação aos alunos. Para avaliar os instrumentos de avaliação desta ação serão tidos em conta dois critérios: a adequabilidade e clareza. Neste caso encaramos a adequabilidade como característica essencial para garantir que os instrumentos solicitam apenas a informação essencial para o acompanhamento do aluno, não deixando ao mesmo tempo, informações importantes. Desta forma a leitura e gestão dos instrumentos sai facilitada. É importante também, que estes instrumentos sejam claros. Neste caso prima-se pela clareza considerando que os instrumentos da ação terão de ser gerido por um conjunto largo de pessoas. É preciso garantir que todos interpretam da mesma forma os instrumentos, e têm facilidade em partilhar através destes as informações necessárias para o acompanhamento dos alunos. É importante prevenir erros, principalmente quando estes podem ocorrer em cadeia, até porque a ação, numa fase de avaliação necessita de coerência entre os dados para daí se poder tirar qualquer conclusão. 1º Instrumento – Ficha de alunos propostos para aulas de apoio. Trata-se de uma ficha na qual ficam assinalados os alunos de cada turma que são convocados para os apoios. Esta ficha rege-se pela seguinte legenda: P= Aluno proposto a ter apoio na disciplina; M= Aluno que se irá manter no apoio; R= Aluno que será retirado do apoio. Dada a simplicidade deste instrumento, nomeadamente da sua legenda, podemos considerar que este garante o nível de clareza esperado. Ainda assim, verificou-se alguma falta de uniformização no seu preenchimento, pois alguns professores apenas aplicaram a letra “P”, omitindo as outras hipóteses que permitem tirar conclusões sobre a evolução da turma. Pode considerar-se um instrumento de adequabilidade média, a existência do mesmo marca um ponto de partida para o acompanhamento dos alunos, permite observar a evolução da turma, no entanto, a sua inexistência não iria ser impeditiva de uma boa monotorização e avaliação da ação. 2º Instrumento – Relatório do Aluno proposto

Este instrumento constitui-se numa ficha, cujo preenchimento é feito por cada professor que acompanhou o aluno, na coluna respetiva à sua disciplina. Cada professor deverá marcar o número de sessões às quais o aluno compareceu, o que permite avaliar a ação quanto à primeira

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meta alusiva à assiduidade dos alunos. O professor, marca também nesta ficha uma avaliação qualitativa do aluno face a alguns parâmetros previamente definidos. O professor responsável pela ação fica incumbido de, no final do período letivo, apontar as notas finais dos alunos às respetivas disciplina onde foram acompanhados. Esse registo permite avaliar a ação quanto à 2ª meta alusiva ao aproveitamento dos alunos. Pode considerar este documento claro, pois solicita a informação mínima sobre o aluno, notas qualitativas e número de sessões assistidas. A sua adequabilidade é máxima, este é um documento vital para a monotorização e avaliação da ação, pois é neste que está indicada a assiduidade e o aproveitamento do aluno. Esta ficha contém ainda, um espaço para notas onde pode ficar referido situações excecionais como: “o aluno está a recuperar de uma doença prolongada”, ou “transferido de escola”. Este espaço garante que a leitura é acessível até a quem não está diretamente envolvido na ação e não conhece os alunos.

3º Instrumento - Questionários de satisfação aos alunos

Importa incluir os questionários de satisfação, que procuram averiguar o nível de satisfação dos alunos que usufruem da ação, pois todas as avaliações devem incluir o feedback do seu público-alvo para enriquecimento da mesma. Posto isto, sem dúvida que o questionário de satisfação é um instrumento adequado. Aspetos relacionados com a sua estrutura que permitem avaliá-lo a nível da sua clareza serão discutidos mais adiante.

Clarificações sobre os dados recolhidos:

Acima estão discriminados os dados referentes ao” Espaço Aluno +”. Podemos verificar o número de alunos propostos, a quais disciplinas foram propostos e o seu desempenho a nível da assiduidade. Numa segunda parte deste trabalho podemos observar as suas notas internas às respetivas disciplinas. Importa esclarecer, que se entende por “excluído” o aluno que excede o número de faltas aceitáveis, que neste caso são mais de metade face ao número de sessões realizadas. Este aluno “excluído”, é dado como um aluno ausente, o que não significa necessariamente que foi excluído e impossibilitado de frequentar o Espaço. O aluno, mesmo excedendo o número de faltas, está sempre convidado a permanecer no apoio, salve a rara exceção do Espaço, ter um número de alunos presentes demasiado elevado, nesse caso é dada prioridade aos alunos assíduos. Pode se reparar, que as turmas do 7º ano não têm nenhuma proposta às disciplinas de Português e Matemática. Estas turmas, foram efetivamente apoiadas nas respetivas disciplinas, contudo esse apoio não se concretizou à luz desta ação, mas de outra distinta, e apenas por essa razão não existem dados face a essas disciplinas.

Avaliação Geral:

Considerando os seus objetivos gerais, como possibilitar o apoio especializado no esclarecimento de dúvidas, proporcionar uma orientação individualizada e transmitir aos alunos métodos de trabalho e de estudo, podemos considerar que estes objetivos foram francamente atingidos. Comprovará esta afirmação, a análise dos questionários aplicados aos alunos, mais adiante. Verifica-se também, um aspeto muito importante, existe uma grande abrangência de disciplinas na oferta deste Espaço, principalmente nas turmas dos nonos anos, que é um ano de escolaridade sujeito ao exame nacional. A nível de horário, a direção desta ação orgulha-se de afirmar que se conseguiu organizar uma boa articulação entre o horário de tempo letivo e o horário da ação, que era já um aspeto a melhorar do ano passado. Este ano a assistência das sessões não implica que os alunos tenham tempos vazios no seu horário semanal. Importa referir também, que a política desta ação garante que os alunos são acompanhados pelos seus próprios professores da respetiva disciplina. Acredita-se que recorrer ao mesmo professor traz a seguinte

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vantagem Como foi o próprio que convocou o aluno para apoio, melhor que ninguém, saberá aplicar a melhor estratégia para o recuperar.

Primeira Meta:

A primeira meta desta ação, alusiva à assiduidade dos alunos, consiste na verificação do número de sessões às quais os alunos compareceram. Esta meta foi conseguida e superada. Pretendia-se que no mínimo 20% dos alunos propostos a frequentar o Espaço, e autorizados pelos Encarregados de Educação, assistisse a pelo menos metade das sessões realizadas, para que assim, este fosse contabilizado como um aluno assíduo. Neste 2º período letivo, 49% dos alunos foi assíduo no Espaço, o que revela uma adesão bastante positiva, que inclusive representa um aumento face ao valor do 1º período que foi 41%. No entanto, já no 1º período tinha sido verificado um problema quanto à falta de assiduidade do 9º ano. A situação mantém-se, sendo que este período continua a ter um nível de assiduidade muito negativo [ver Tabela nº 3]. Repare-se que a turma no 9ºC, que no período passado não tinha sido contabilizada, não apresenta uma única presença no “Espaço Aluno +”. O 7º ano de escolaridade continua a ser o ano com maior sucesso face a esta meta, pois é o único que apresenta um número de alunos assíduos superior ao número de alunos excluídos. Continua a ser preciso refletir nas razões para esta disparidade de resultados e proceder às alterações necessárias que garantam o reforço da ação nestas turmas do 9º ano.

Segunda Meta:

A segunda meta, alusiva aos resultados, consiste na verificação das notas internas dos alunos nas disciplinas às quais usufruíram do apoio. Pretendia-se que no mínimo, 10% dos alunos acompanhados conseguissem obter um nível positivo à disciplina. Esta meta, foi largamente atingida, pois 41.88% das disciplinas praticadas no “Espaço Aluno +”, possibilitaram aos alunos atingir o resultado positivo e transitar à disciplina.

Num olhar atento a cada disciplina podemos verificar três situações muito positivas. [ver tabela 2] A disciplina de FQ é a disciplina cujo acompanhamento apresenta maior taxa de sucesso, algo que desde o 1º período se podia constatar. A disciplina de Inglês este período apresenta, tal como a disciplina de Físico-química, níveis positivos superiores aos níveis negativos. Por fim, a disciplina de Matemática, que no 1º período apresentava uma taxa de sucesso fraca, este período teve um aumento abrupto. Apenas a disciplina de História é que apresentou uma diminuição na sua taxa de sucesso face ao período passado. Note-se que a disciplina de Português, juntamente com a de História, são das mais fracas, tal como já o era no 1º período.

Questionários – Avaliação dos alunos

Para que a avaliação desta ação fosse completa, é fundamental apurar o feedback, dos alunos, e para esse fim foram aplicados questionários de resposta fechada, que incluí um espaço próprio para sugestões onde os alunos podem expor algumas ideias e pensamentos sobre o Espaço. A questão que representa esta intenção é “Nas atividades realizadas, o que poderia ser diferente?”. Desde já pode-se adiantar, que praticamente nenhum aluno apresentou uma opinião neste tópico. O questionário tem como objetivos avaliar à ação quanto aos seus objetivos gerais, sobre o “olhar dos alunos”, que responderam através de uma escala de 1 a 5, sendo a sua respetiva legenda a seguinte: “1- Muito Fraco; 2 – Insuficiente; 3- Suficiente; 4- Bom; 5 – Muito Bom”. As oito perguntas do questionário visam apurar a qualidade do Espaço para tirar dúvidas, rever conteúdos, organizar materiais de estudo, realizar trabalhos, organizar métodos de trabalho,

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trabalhar com colegas, seu impacto no aproveitamento da disciplina em questão e ambiente que proporciona. O questionário foi novamente respondido por 75 alunos, sendo a avaliação final da satisfação o nível 4.10, o que representa um pequeno aumento face ao 1º período. Este continua a ser um dos pontos fortes a retirar desta avaliação desta ação. Para melhor entender as fraquezas e potencialidades da ação, foi feita uma análise pergunta a pergunta. Não se pode notar grandes disparidades, ou seja, a ação tem, de uma forma global, qualidade em todos os itens acima mencionados. Este pequeno exercício de comparação, na ausência de dados relevantes, foi considerado pouco pertinente na avaliação da ação.

Avaliação com vista à melhoria

Analisando e interpretando os dados recolhidos salientam-se 4 pontos fortes da ação. Como primeiro ponto forte, temos o feedback dos alunos, que apresenta um nível de satisfação bastante elevado. Outro ponto forte é o número de disciplinas que abrange a ação, é um aspeto sem necessidade de melhoria. O próprio encaixe a nível do horário dos professores e alunos, que já foi um obstáculo difícil de contornar, este ano foi bem conseguido e é o terceiro ponto a considerar. Não menos importante, temos o sucesso atingido em ambas as metas propostas. Ainda assim, pese embora as metas tenham sido atingidas, continua a ser necessário combater a falta de assiduidade bem como os baixos resultados atingidos pelos alunos. Considerando esse facto, e considerando que foi sugerido no relatório anterior aumentar o nível de ambição da ação, refira-se que, já foi acordado em reunião da equipa multidisciplinar TEIP (27-04-2015) que as metas desta ação serão aumentadas. Para o resto deste ano letivo, as metas manter-se-ão.

Como aspetos negativos, destacam-se dois pontos. O primeiro ponto, referente à questão da assiduidade, relembra a situação do 9º ano que é uma situação grave, especialmente a situação do 9ºC. A monotorização desta ação está alerta para este facto. A anterior sugestão de definir um número limite de convocações por aluno, é uma proposta que aparentemente ainda não foi tida em consideração, mas é uma sugestão que se mantem pelos mesmos motivos mencionados no relatório do 1º período

O segundo ponto, refere-se à questão do aproveitamento, que gradualmente apresenta piores resultados nos últimos anos de escolaridade e que é mais notória nas disciplinas de Português e Matemática e História. A sugestão de melhoria mantém-se, propõe-se aos professores destas disciplinas que reúnam para discutir novas estratégias que motivem e estimulem o desenvolvimento destes alunos. Esta discussão permitirá que os professores aprofundem os seus conhecimentos sobre os alunos que partilham, discutam o seu perfil para que o ensino seja o mais personalizado possível, visto que este tipo de ações de apoio às aprendizagens extracurricular são o melhor espaço e momento para experienciar novas técnicas de ensino de acordo com as exigências dos alunos. Para enriquecer essa discussão, os professores das disciplinas que apresentam maior taxa de sucesso, como é o caso da Físico-química, deveriam intervir.

Estendendo um pouco mais esta reflexão, pode-se acrescentar que a leitura destes dados, não nos permite uma interpretação totalmente segura. Podemos notar, que alguns alunos excluídos por faltas, tiveram positiva às disciplinas a que foram propostos. Contabilizadas as positivas destes alunos que não frequentaram o Espaço, estamos automaticamente a atribuir um nível de sucesso que não dependeu do mesmo. O inverso também acontece quando alunos que presenciaram todas a sessões mantiveram o resultado negativo à disciplina. A causa-efeito da ação no sucesso dos alunos nem sempre é clara quando olhamos para a especificidade de alguns

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casos. Ainda assim, acredita-se, que excecionalidade destes casos, não põe em causa a avaliação que se seguiu, é apenas um ponto a considerar para assumir alguma margem de erro na interpretação de dados.

Conclusão

Podemos então concluir que a ação “Espaço Aluno +”, foi cumpridora quanto às suas metas, superando as expetativas. Esta avaliação contribuiu para a reflexão da mesma, apurando os pontos fortes e principalmente os fracos de modo a procurar possíveis soluções que promovam a sua melhoria.

 

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1ª Meta: 20% dos alunos propostos frequentarem o Espaço.

7º A – 7 Alunos / 4 Frequentaram o Espaço/

1. Alexandre Miguel Ferreira – CN 2. Ana Luiza Santos – CN 3. Daniela Almeida – CN 4. Filipa Alexandra Pereira – CN/excluído 5. João Miguel Pinto – CN 6. Micael Abreu Jacob – CN/excluído 7. Ricardo Salvador – CN/ excluído

7ºB – 12 Alunos propostos / 3 frequentaram o Espaço

1. Amadou – CN/excluído; FQ/excluído; História/excluído 2. Andreia Jesus – CN; Inglês/excluído; História/excluído 3. Estelike Tavares – CN; Inglês/excluído; História/excluído 4. Juelma Tótchena – CN/ excluído; Inglês; História/excluído 5. Lídia Dias – Inglês/excluído; CN/ excluído 6. Mafalda Sousa – Inglês/excluído; CN 7. Márcia Rocha- Inglês/excluído 8. Marta Rocha – Inglês/excluído 9. Renildo – FQ/excluído; História/excluído; CN 10. Sangam – FQ; CN 11. Pedro Wu Yao – CN; História/ excluído 12. Rayla Alves – CN/ excluído; História/ excluído; FQ/excluído

7ºC – 10 Alunos propostos/ 7 frequentaram o Espaço

1. Katriny Silva – CN/excluído; Inglês 2. Gonçalo Borges – CN/excluído 3. Nilma Prengi – CN 4. Carolina Monteiro – Inglês; História/excluído; CN; FQ/ excluído 5. Fábio Cabo – CN; Inglês; História 6. Iara Correia – Inglês; CN/excluído 7. Leonardo Dias – Inglês; CN 8. Rodrigo Esteves – História/excluído; CN/excluído 9. Sundeep Kaur – Inglês; História; CN; 10. Vera Cortiço – CN/excluído

ESCOLA E. B. 2, 3 DAS OLAIAS

ANO LETIVO 2014/2015

AVALIAÇÃO DA AÇÃO ESPAÇO “ALUNO+” - 1º PERÍODO 

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7ºD – 11 Alunos propostos/ 4 frequentaram o Espaço

1. Fábio Tavares – Matemática/excluído 2. Fábio Peixinho – CN 3. Flávio Pinto – CN/excluído 4. Giovanni – Português/excluído; Matemática/ excluído; CN/excluído 5. Márcia Antunes – CN 6. Mário Marques – CN 7. Marta – CN/excluído 8. Nicole Antunes – História 9. Olinda Ferreira – Matemática/ excluído; Inglês/ excluído; História/excluído;

CN/excluído 10. Sandro – CN/excluído; Matemática/ excluído 11. José D’Almeida – Matemática/excluído; CN/excluído

8ºA – 10 Alunos propostos / 4 frequentaram o Espaço

1. Fernando Leite – Português/excluído; Matemática/excluído; FQ/excluído 2. Francisco Ribeiro – Português/excluído; Matemática; FQ 3. Joana Monteiro - Matemática 4. Mara Pinto – Português/excluído; Matemática/excluído; CN/ excluído; FQ/excluído 5. Marta Fonseca – Matemática/excluído; FQ/excluído 6. Pablo Silva – Português/excluído; Francês/excluído; CN/excluído; FQ/excluído 7. Pedro Teixeira – Português/excluído; Matemática/excluído; CN/excluído 8. Ritik Lacmane – Português/excluído; Matemática/excluído; Francês/ excluído;

FQ/excluído; CN/excluído 9. Sílvia Costa – Português; Matemática 10. Sohite Samgi – Português; Matemática; CN

8º B – 8 Alunos propostos/2 frequentaram o Espaço

1. Bruno Mota – Matemática; FQ/ excluído; CN/excluído 2. Carina Porshotam – Inglês/excluído; FQ/excluído; Matemática/excluído 3. Daniela Gavencu – FQ; Matemática 4. Daniela Metrogos – História/excluído; Inglês/excluído 5. Danish Riaz – Matemática/excluído 6. Lara – Matemática; FQ 7. Nicole Baptista – Inglês/excluído; Matemática/excluído; FQ/excluído 8. Sérgio Andrade – Matemática/excluído

8º C – 7 Alunos propostos/ 4 frequentaram o Espaço

1. Gonçalo Cavalinhos – Matemática/excluído; 2. Igor Ruiz – Matemática/excluído 3. José Veiga – Português; Matemática; Inglês; 4. Maura Vaz – Português; Matemática; Inglês/excluído 5. Rúben Santos – Matemática/excluído 6. Sofia Santos – Português; Matemática; Inglês/excluído 7. Tamara Marques – Português; Matemática; Inglês

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8º D – 5 Alunos propostos/ 4 frequentaram o Espaço

1. Diogo Veiga – Matemática; CN; Inglês 2. Fátima Rosa – História/excluído; História/ excluído; CN/excluído; FQ/excluído 3. João Melo – Matemática; FQ 4. Kenny Borges – Matemática; CN; História; FQ/excluído 5. Sérgio Oliveira – Matemática; História; CN; FQ

9ºA – 11 Alunos propostos/ 3 frequentaram o Espaço

1. Ana Beatriz Catalão – CN/excluído; Inglês/excluído; FQ/excluído 2. Bruna Garganta – CN/excluído; FQ/excluído 3. Camila Pina –; Matemática/excluído; CN/excluído; FQ/excluído 4. Carlos Duarte – Matemática; Inglês; História 5. Guilherme Ribeiro – Matemática/excluído 6. Isabella Lopes – Matemática 7. José Luís Tavares – Matemática; Inglês; História; FQ 8. Luana Castro – Matemática/excluído; CN/excluído; FQ/excluído 9. Mário Maia – Matemática/excluído 10. Núria Oliveira – História/excluído; FQ/excluído 11. Zenildo Boa –FQ/excluído

9ºB – 16 Alunos propostos / 3 frequentaram o Espaço

1. Abigail Martins – Matemática; CN; FQ; Inglês 2. Anquite Sangi – Matemática/excluído; CN/excluído; FQ/excluído 3. Asha – FQ/excluído 4. Bianca Rodrigues – FQ/excluído; Matemática/excluído; História/ excluído 5. Carmen Pedro – Matemática/excluído 6. Mamadou – FQ/excluído 7. Mussa Dohaba – Matemática/excluído; CN/excluído; FQ/excluído; História/excluído;

Inglês 8. Maustafa – FQ/excluído 9. Nádia Pontes – Matemática/excluído 10. Oleksandra – FQ/excluído 11. Paula – Matemática; CN; Inglês; FQ 12. Simanta Sapkota – Matemática/excluído; História/excluído; CN/excluído 13. Srikrishna Laxam – Matemática; FQ 14. Ricardo – FQ/excluído 15. Tiago Saraiva – História/excluído 16. Vishali – FQ/excluído

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9ºC – 9 Alunos propostos/ 4 Frequentou o Espaço

1. Ana Cardoso – Inglês; FQ/ excluído; História/ excluído 2. Bruna Gonçalves- Português 3. Danilson Andrelino – Português 4. Laura Caranês – Matemática/excluído; CN/excluído 5. João Ribeiro - Português 6. Patrícia Sampaio – CN/excluído; FQ /excluído 7. Núria Pereira - Português 8. Telmo Valério – CN/excluído 9. Ricardo Prazeres – CN/excluído

9ºD – 5 Alunos propostos/ 1 frequentou o Espaço

1. Bruno Martins – CN/excluído 2. Evandra Silva – Matemática/excluído; CN/excluído 3. Filipe Alexandre – Inglês/excluído 4. Rui Almeida – Matemática/excluído 5. Wilson – CN; Inglês/excluído

2ª Meta: 10% dos alunos que frequentam o Espaço obtém sucesso à disciplina proposta.

7º A – 3 negativas/ 4 positivas

o Ciências da Natureza – 3 negativas/ 4 positivas 1. Alexandre Miguel Ferreira – CN - 3 2. Ana Luiza Santos – CN - 3 3. Daniela Almeida – CN - 3 4. Filipa Alexandra Pereira – CN - 2 5. Micael Abreu Jacob – CN -2 6. João Miguel Pinto – CN -3 7. Ricardo Salvador – CN -2

7ºB – 21 negativas/ 7 positivas

o Inglês – 7 negativas/ 0 positivas o História – 6 negativas/ 1 positiva o CN – 5 negativa/ 5 positivas o FQ – 3 negativas/ 1 positiva

1. Amadou – CN -3; FQ – 2; História - 2 2. Andreia Jesus – Inglês – 2; História 2; CN - 2

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3. Estelike Tavares – Inglês – 2; CN -2; História -3 4. Juelma Tótchena – Inglês – 2; CN -3; História -2 5. Pedro Wu Yao – CN-3; História -2 6. Rayla Alves - CN -2; História -2; FQ -2 7. Lídia Dias- Inglês – 2; CN - 3 8. Mafalda Sousa – Inglês – 2; CN - 3 9. Márcia Rocha – Inglês - 2 10. Marta Rocha – Inglês - 2 11. Sangam – FQ -3; CN – 2 12. Renildo – FQ – 2; História- 2; CN – 2

7ºC – 12 negativas/ 9 positivas

o Inglês – 1 negativa/ 5 positivas o História – 4 negativas/ 0 positivas o CN – 6 negativas/ 4 positivas o FQ – 1 negativa/ 0 positivas

1. Katriny Silva – CN-2; Inglês -3 2. Gonçalo Borges – CN -2 3. Nilma Pengi - CN -3 4. Carolina Monteiro – CN -2; História -2; Inglês – 2; FQ -2 5. Fábio Cabo – CN -3; Inglês -3; História -2 6. Iara Correia – Inglês -3;CN -2 7. Leonardo Dias – CN -3; Inglês - 3 8. Rodrigo Esteves – CN -3; História - 2 9. Sundeep Kaur – História -2; CN – 2; Inglês - 3 10. Vera Cortiço – CN -2

7ºD – 14 negativas / 3 positivas

o História- 1 negativa/ 0 positivas o CN – 6 negativas/ 3 positivas o Português - 1 negativa/ 0 positivas o Matemática – 5 negativas/ 0 positivas o Inglês – 1 negativa/ 0 positivas

1. Fábio Peixinho – CN -3 2. Fábio Tavares – Matemática -2 3. Flávio Pinto – CN - 2 4. Márcia Antunes – CN - 3 5. Mário Marques – CN - 3 6. Marta Silva – CN -2 7. Olinda Ferreira – CN – 2;Matemática – 2; História – 2; Inglês -2 8. Sandro Gaudêncio – CN -2; Matemática -2 9. José d’Almeida – CN -2; Matemática -2 10. Geovane Júnior – Português -2; Matemática - 2; CN-2

8ºA – 19 negativas / 11 positivas

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o Português – 7 negativas/ 1 positiva o Matemática – 4 negativas / 5 positivas o FQ – 4 negativas/ 2 positivas o CN – 2 negativas / 3 positivas o Francês – 2 negativas/ 0 positivas

11. Fernando Leite – Português -2; Matemática - 2; FQ -3 12. Francisco Ribeiro – Português -2; Matemática -3; FQ -3 13. Joana Monteiro – Matemática - 4 14. Mara Pinto – Português -2; Matemática -2; CN- 3; FQ -2 15. Marta Fonseca – Matemática -2 FQ -2 16. Pablo Silva – Português -1; Francês -1; CN -2; FQ -1 17. Pedro Teixeira – Português -2; Matemática -3; CN -3 18. Ritik Lacmane – Português -2; Matemática -2; Francês -2; FQ -2; CN -2 19. Sílvia Costa – Português-3; Matemática -3 20. Sohite Samgi – Português -2; Matemática -3; CN -3

8º B – 8 negativas/ 9 positivas

o Inglês – 3 negativas/ 0 positivas o Português – 1 negativa/ 0 positivas o FQ – 0 negativas / 4 positivas o Matemática – 4 negativas / 4 positivas o CN – 0 negativas / 1 positivas

1. Bruno Mota – Matemática – 2; FQ- 3;CN -3 2. Carina Porshotam – FQ – 3; Matemática-3; Inglês - 2 3. Daniela Gavencu – Matemática – 3; FQ – 3 4. Daniela Metrogos – Matemática – 2; Inglês – 2 5. Danish Riaz – Matemática - 2 6. Lara Andrelino – FQ – 3; Matemática - 3 7. Nicole Baptista – Português – 2; Matemática – 2; Inglês -2 8. Sérgio Andrade – Matemática – 3

8º C – 20 negativas/ 11 positivas – Só tem as notas de Português

o Português – 8 negativas/ 1 positivas o Matemática – 5 negativas/ 2 positivas o História – 3 negativas/ 3 positivas o CN – 1 negativa/ 3 positiva o Inglês – 3 negativas/ 2 positivas

1. Igor Ruiz – Matemática - 2 2. Jéssica Tavares – História -3 3. José Veiga – Português -3; Matemática -3; Inglês - 2; História -3; CN -3 4. Maura Vaz – Português -2; Matemática -2; Inglês -3 5. Rúben Santos – CN -2 6. Rúben Pinheiro – Português -2; Matemática -2; História -2; CN -3 7. Sérgio Silvestre – Português -2; História -2

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8. Sofia Santos – Português -2; Matemática -2; Inglês -3 9. Tamara Marques – Português -2; Matemática – 2; Inglês -2; História -2 10. Tatiana Costa – tranferida

8º D – 6 negativas/ 11 positivas

o Matemática – 4 negativas/ 1 positiva o CN- 0 negativas/ 4 positivas o História – 0 negativas/ 3 positivas o Inglês- 0 negativas /1 positiva o FQ -2 negativas/ 2 positivas

1. Diogo Veiga – Matemática -3; CN – 3; Inglês - 3 2. Fátima Rosa – Matemática -2; História 3; CN -3; FQ-2 3. João Melo – Matemática -2: FQ-3 4. Kenny Borges – Matemática - 2; CN – 3; História -3; FQ -2 5. Sérgio Oliveira – Matemática - 2; História – 3; CN – 3; FQ -3

9ºA – 10 negativas/ 12 positivas

o Inglês – 2 negativas/ 1 positiva o FQ -4 negativas/ 3 positivas o CN - 2 negativas/ 1 positivas o História – 0 negativas/ 3 positivas o Matemática -2 negativas/ 4 positivas

1. Ana Beatriz Catalão – Inglês - 2; FQ - 2 2. Bruna Garganta – CN - 2; FQ -2 3. Camila Pina – FQ - 2; CN - 2 4. Carlos Duarte – Matemática – 4; Inglês - 4; História – 4 5. Guilherme Ribeiro – Matemática - 3 6. Isabella Lopes – Matemática - 3 7. José Luís Tavares – Matemática – 3; Inglês - 2; História - 3; FQ - 3 8. Luana Castro – Matemática- 2; CN- 3; FQ -3 9. Mário Maia – Matemática- 2 10. Núria Oliveira – História - 3; FQ – 3 11. Zenildo Boa – FQ – 2

9ºB – 11 negativas/ 22 positivas

o Matemática – 1 negativas/ 7 positivas o CN -1 negativas/ 4 positivas o FQ - 7 negativas/ 6 positivas o História - 0 negativas/ 4 positivas o Inglês -2 negativas/ 1 positiva

1. Abigail Martins – Matemática- 3; CN – 3; Inglês – 4; FQ -3 2. Anquite Sangi – Matemática 3; CN -2; FQ -2 3. Asha – FQ -2

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4. Bianca Rodrigues – Matemática - 3; História – 3 – FQ -3 5. Cármen Pedro – FQ -2 6. Mamadou Barry – FQ -2 7. Maustafa – FQ- 2 8. Mussa Dohaba – Inglês - 2 CN – 3; FQ – 3; Matemática -3; História- 3 9. Nádia Pontes – Matemática -2 10. Oleksandra – FQ – 2 11. Paula – Matemática - 3; CN- 3;Inglês - 2; FQ -3 12. Ricardo – FQ -2 13. Simanta Sapkota – Matemática – 3; História – 3; CN- 3 14. Srikrishna Laxam – FQ – 3; Matemática - 3 15. Tiago Saraiva – História – 3 16. Vishali - FQ -3

9ºC – 8 negativas/ 6 positivas

o CN - 3 negativas/1 positiva o Inglês – 1 negativa/ 0 positivas o Matemática- 2 negativas/ 0 positivas o História – 1 negativa/ 0 positivas o FQ – 1 negativa/ 1 positiva o Português – 0 negativas/ 4 positivas

1. Ana Cardoso – Inglês – 2; FQ -3: História -2 2. Bruna Gonçalves – Português -3 3. Danilson Andrelino – Português -3 4. Joao Ribeiro - Português- 3 5. Laura Caranês – Matemática -2; CN -2 6. Patrícia Sampaio – CN – 2; FQ -2 7. Núria Pereira Português - 3 8. Telmo Valério – Matemática -2; CN -2 9. Ricardo Prazeres – CN - 3

9ºD – 5 negativas/ 3 positiva

o CN -2 negativas/ 1 positiva o Inglês – 0 negativas/ 2 positivas o Matemática – 3 negativas/ 0 positivas

6. Bruno Martins – CN -2 7. Evandra Silva – Matemática - 2; CN -2 8. Filipe Alexandre – Inglês-3 9. Leandro Abdulremane – Matemática -2 10. Rui Almeida – Matemática - 2 11. Wilson – CN - 3; Inglês - 3

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Resultados:

Tabela 1

Classificações por disciplina:

Classificações

Positivas Negativas

Português 6 17 -11 Matemática 23 30 -7 História 14 15 -1 Ciência da Natureza 34 31 3 Físico Química 19 22 -3 Inglês 12 20 -8 Francês 0 2 -2 TOTAL 108 137

Tabela 2

Classificações Ano letivo 2014/2015

1º Período 2º Período 3º Período

Português -18 -15 -11 Matemática -23 -10 -7 História -4 -14 -1 Ciência da Natureza -17 -11 3 Físico Química 8 6 -3 Inglês -10 3 -8 Francês - - -2

Tabela 3

Tabela 5

Ano letivo 2014/2015 1º Período 2º Período 3º Período 7ºano 23A /19E 23A/ 12E 18A/22E 8ºano 18A /20E 22A/18E 14A/16E 9ºano 13A /26E 12A/ 28E 11A/30E

Tabela 5

Total de alunos propostos para o Espaço 111

Número de alunos que frequentaram o Espaço

43

Resultado: 1ª Meta

38.73%

Número de negativas/positivas às disciplinas do Espaço Aluno +

137/108

Resultado: 2ª Meta

44%

3º Período 7º Ano 18 Alunos assíduos 22 Alunos excluídos 8º Ano 14 Alunos assíduos 16 Alunos excluídos 9º Ano 11 Alunos assíduos 30 Alunos excluídos

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Relatório de Avaliação da Ação

Avaliação e Metas:

Para avaliar a ação do Espaço Aluno +, concebido e implementado pelo AE O, tem-se como máxima referência as suas metas de sucesso do Plano de Melhoria T.E.I.P. São essas: 20% dos alunos propostos frequentam o Espaço; 10% dos alunos que frequentam o espaço obtêm sucesso nas respetivas disciplinas. Instrumentos de Avaliação: Para aferir o sucesso desta ação é necessário contabilizar as faltas dos alunos no Espaço, e verificar as suas notas internas às respetivas disciplinas a que foram apoiados. Neste sentido foram criados os seguintes instrumentos de avaliação: Ficha de alunos propostos para aulas de apoio e Relatório do Aluno proposto. Para efeitos de avaliação desta ação foi criado um terceiro instrumento, o questionário de satisfação aos alunos. Para avaliar os instrumentos de avaliação desta ação serão tidos em conta dois critérios: a adequabilidade e clareza. Neste caso encaramos a adequabilidade como característica essencial para garantir que os instrumentos solicitam apenas a informação essencial para o acompanhamento do aluno, não deixando ao mesmo tempo, informações importantes. Desta forma a leitura e gestão dos instrumentos sai facilitada. É importante também, que estes instrumentos sejam claros. Neste caso prima-se pela clareza considerando que os instrumentos da ação terão de ser gerido por um conjunto largo de pessoas. É preciso garantir que todos interpretam da mesma forma os instrumentos, e têm facilidade em partilhar através destes as informações necessárias para o acompanhamento dos alunos. É importante prevenir erros, principalmente quando estes podem ocorrer em cadeia, até porque a ação, numa fase de avaliação necessita de coerência entre os dados para daí se poder tirar qualquer conclusão. 1º Instrumento – Ficha de alunos propostos para aulas de apoio. Trata-se de uma ficha na qual ficam assinalados os alunos de cada turma que são convocados para os apoios. Esta ficha rege-se pela seguinte legenda: P= Aluno proposto a ter apoio na disciplina; M= Aluno que se irá manter no apoio; R= Aluno que será retirado do apoio. Dada a simplicidade deste instrumento, nomeadamente da sua legenda, podemos considerar que este garante o nível de clareza esperado. Ainda assim, verificou-se alguma falta de uniformização no seu preenchimento, pois alguns professores apenas aplicaram a letra “P”, omitindo as outras hipóteses que permitem tirar conclusões sobre a evolução da turma. Pode considerar-se um instrumento de adequabilidade média, a existência do mesmo marca um ponto de partida para o acompanhamento dos alunos, permite observar a evolução da turma, no entanto, a sua inexistência não iria ser impeditiva de uma boa monotorização e avaliação da ação. 2º Instrumento – Relatório do Aluno proposto

Este instrumento constitui-se numa ficha, cujo preenchimento é feito por cada professor que acompanhou o aluno, na coluna respetiva à sua disciplina. Cada professor deverá marcar o número de sessões às quais o aluno compareceu, o que permite avaliar a ação quanto à primeira meta alusiva à assiduidade dos alunos. O professor, marca também nesta ficha uma avaliação

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qualitativa do aluno face a alguns parâmetros previamente definidos. O professor responsável pela ação fica incumbido de, no final do período letivo, apontar as notas finais dos alunos às respetivas disciplina onde foram acompanhados. Esse registo permite avaliar a ação quanto à 2ª meta alusiva ao aproveitamento dos alunos. Pode considerar este documento claro, pois solicita a informação mínima sobre o aluno, notas qualitativas e número de sessões assistidas. A sua adequabilidade é máxima, este é um documento vital para a monotorização e avaliação da ação, pois é neste que está indicada a assiduidade e o aproveitamento do aluno. Esta ficha contém ainda, um espaço para notas onde pode ficar referido situações excecionais como: “o aluno está a recuperar de uma doença prolongada”, ou “transferido de escola”. Este espaço garante que a leitura é acessível até a quem não está diretamente envolvido na ação e não conhece os alunos.

3º Instrumento - Questionários de satisfação aos alunos

Importa incluir os questionários de satisfação, que procuram averiguar o nível de satisfação dos alunos que usufruem da ação, pois todas as avaliações devem incluir o feedback do seu público-alvo para enriquecimento da mesma. Posto isto, sem dúvida que o questionário de satisfação é um instrumento adequado. Aspetos relacionados com a sua estrutura que permitem avaliá-lo a nível da sua clareza serão discutidos mais adiante.

Clarificações sobre os dados recolhidos:

Acima estão discriminados os dados referentes ao” Espaço Aluno +”. Podemos verificar o número de alunos propostos, a quais disciplinas foram propostos e o seu desempenho a nível da assiduidade. Numa segunda parte deste trabalho podemos observar as suas notas internas às respetivas disciplinas. Importa esclarecer, que se entende por “excluído” o aluno que excede o número de faltas aceitáveis, que neste caso são mais de metade face ao número de sessões realizadas. Este aluno “excluído”, é dado como um aluno ausente, o que não significa necessariamente que foi excluído e impossibilitado de frequentar o Espaço. O aluno, mesmo excedendo o número de faltas, está sempre convidado a permanecer no apoio, salve a rara exceção do Espaço, ter um número de alunos presentes demasiado elevado, nesse caso é dada prioridade aos alunos assíduos. Pode se reparar, que as turmas do 7º ano não têm nenhuma proposta às disciplinas de Português e Matemática. Estas turmas, foram efetivamente apoiadas nas respetivas disciplinas, contudo esse apoio não se concretizou à luz desta ação, mas de outro distinto, e apenas por essa razão não existem dados face a essas disciplinas.

Avaliação Geral:

Considerando os seus objetivos gerais, como possibilitar o apoio especializado no esclarecimento de dúvidas, proporcionar uma orientação individualizada e transmitir aos alunos métodos de trabalho e de estudo, podemos considerar que estes objetivos foram francamente atingidos. Comprovará esta afirmação, a análise dos questionários aplicados aos alunos, mais adiante. Verifica-se também, um aspeto muito importante, existe uma grande abrangência de disciplinas na oferta deste Espaço, principalmente nas turmas dos nonos anos, que é um ano de escolaridade sujeito ao exame nacional. A nível de horário, a direção desta ação orgulha-se de afirmar que se conseguiu organizar uma boa articulação entre o horário de tempo letivo e o horário da ação, que era já um aspeto a melhorar do ano passado. Este ano a assistência das sessões não implica que os alunos tenham tempos vazios no seu horário semanal. Importa referir também, que a política desta ação garante que os alunos são acompanhados pelos seus próprios professores da respetiva disciplina. Acredita-se que recorrer ao mesmo professor traz a seguinte

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vantagem Como foi o próprio que convocou o aluno para apoio, melhor que ninguém, saberá aplicar a melhor estratégia para o recuperar.

Primeira Meta:

A primeira meta desta ação, alusiva à assiduidade dos alunos, consiste na verificação do número de sessões às quais os alunos compareceram. Esta meta foi conseguida e superada. Pretendia-se que no mínimo 20% dos alunos propostos a frequentar o Espaço, e autorizados pelos Encarregados de Educação, assistisse a pelo menos metade das sessões realizadas, para que assim, este fosse contabilizado como um aluno assíduo. Neste 3º período letivo, 38.7% dos alunos foi assíduo no Espaço, o que revela uma adesão positiva face à meta estabelecida, no entanto, é um decréscimo face ao valor do 1º e 2º período (41% e 49%, respetivamente).

Numa análise mais pormenorizada desta meta, fez-se já nos períodos passados uma comparação de resultados entre anos de escolaridade. O sétimo ano de escolaridade sempre foi o mais assíduo, contudo neste terceiro período, pela primeira vez, o sétimo ano excedeu o número de alunos excluídos da ação face aos alunos assíduos. O oitavo ano, foi sempre consistente, tendo o número de alunos assíduo e alunos excluídos quase igual, o que não é algo positivo. A avaliação desta ação, desde o 1º período que está atenta aos fraquíssimos resultados do nono ano de escolaridade quanto à sua assiduidade, neste 3º período os valores ainda pioraram ainda. Dos 41 alunos propostos a apoio apenas 11 foram considerados assíduos. No relatório anterior foi destacada a turma do 9º C, que este período mostrou uma tímida melhoria. Continua a ser preciso refletir nas razões para esta disparidade de resultados e proceder às alterações necessárias que garantam o reforço da ação nestas turmas do 9º ano, para o próximo ano letivo. [ver tabela 3 e 4]

Segunda Meta:

A segunda meta, alusiva aos resultados, consiste na verificação das notas internas dos alunos nas disciplinas às quais usufruíram do apoio. Pretendia-se que no mínimo, 10% dos alunos acompanhados conseguissem obter um nível positivo à disciplina. Esta meta, foi largamente atingida, pois 41.88% das disciplinas praticadas no “Espaço Aluno +”, possibilitaram aos alunos atingir o resultado positivo e transitar à disciplina.

Num olhar atento a cada disciplina podemos verificar três situações muito positivas. [ver tabela 2] A disciplina de Físico-química é a disciplina que desde o 1ºperíodo apresenta a maior taxa de sucesso, pela primeira vez, neste 3º período, o número de negativas excedeu o número de positivas. Ainda assim, a diferença não foi muito grande, continuando a ser uma das disciplinas com maior taxa de sucesso integrada nesta ação. A disciplina de Ciências da Natureza foi a que se destacou, este 3º período, das restantes, sendo a única a apresentar mais positivas do que negativas, é uma grande melhoria comparando aos resultados desta mesma disciplina no 1º e 2º período. As disciplinas com a menor taxa de sucesso mais continuam a ser Português e Matemática. Este 3º período a disciplina de Inglês também se destacou por maus resultados, tendência que tinha sido invertida no 2º período.

Numa perspetiva anual, podem ser feitas as seguintes considerações. A disciplina de Português e de Matemática, são as que apresentam piores resultados, pese embora a disciplina de Matemática ter melhorado ao longo do ano. A disciplina com maior taxa de sucesso é a Físico-química. As restantes, História, Inglês e Ciências da Natureza, apresentam resultados inconsistentes, que ainda assim, indiciam alguma melhoria ao longo do ano letivo.

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Questionários – Avaliação dos alunos

Para que a avaliação desta ação seja completa, é fundamental apurar o feedback, dos alunos, e para esse fim foram aplicados questionários de resposta fechada, que incluí um espaço próprio para sugestões onde os alunos podem expor algumas ideias e pensamentos sobre o Espaço. A questão que representa esta intenção é “Nas atividades realizadas, o que poderia ser diferente?”. Desde já pode-se adiantar, que praticamente nenhum aluno apresentou uma opinião neste tópico. O questionário tem como objetivos avaliar a ação quanto aos seus objetivos gerais, sobre o “olhar dos alunos”, que responderam através de uma escala de 1 a 5, sendo a sua respetiva legenda a seguinte: “1- Muito Fraco; 2 – Insuficiente; 3- Suficiente; 4- Bom; 5 – Muito Bom”. As oito perguntas do questionário visam apurar a qualidade do Espaço para tirar dúvidas, rever conteúdos, organizar materiais de estudo, realizar trabalhos, organizar métodos de trabalho, trabalhar com colegas, seu impacto no aproveitamento da disciplina em questão e ambiente que proporciona. Para concluir a avaliação dos instrumentos de avaliação realizada no tópico anterior, pode-se afirma que, a escolha das questões conseguiu reduzir os objetivos da ação em apenas oito pontos, e considerando esse número reduzido de perguntas, e a acessibilidade da legenda da resposta, considera-se que este é um instrumento de máxima clareza. A sua própria aplicação todos os anos letivos, sem proceder alterações vai reforçando esta mesma clareza, pois torna-se um questionário conhecido por alguns alunos. Quanto à sua aplicação, desde já, pode-se adiantar que um dos pontos fortes da ação, nomeadamente nesta fase de apuração do feedback dos alunos via questionário, é o alcance de uma larga amostra de alunos. Repare-se que no 1º e 2º período foram aplicados 75 questionários, sendo que no 3ºperíodo este número subiu para 97 questionários aplicados. Este número é bastante positivo, mesmo tendo em conta que um mesmo aluno pode responder a dois questionários no âmbito de duas disciplinas diferentes. Este terceiro período o nível médio de satisfação foi de 4.04. De fato, o nível médio de satisfação nunca se modificou muito, no 1º período o nível correspondia ao valor 4.0, no 2º período ao valor de 4.10 e agora o valor obtido é um intermédio entre estes dois. O nível 4, na legenda do questionário corresponde à resposta “Bom”, logo este continua a ser um dos pontos fortes a retirar desta avaliação da ação, principalmente por ser um valor consistente ao longo do ano letivo.

Avaliação com vista à melhoria

Analisando e interpretando os dados recolhidos salientam-se 4 pontos fortes da ação. Como primeiro ponto forte, temos o feedback dos alunos, que chega a uma grande amostra da população, neste caso os alunos, e que apresenta um nível de satisfação bastante elevado. Outro ponto forte é o número de disciplinas que abrangem a ação, é um aspeto sem necessidade de melhoria. O próprio encaixe a nível do horário dos professores e alunos, que já foi um obstáculo difícil de contornar, este ano foi bem conseguido e é o terceiro ponto a considerar. Não menos importante, temos o sucesso atingido em ambas as metas propostas. Ainda assim, pese embora as metas tenham sido atingidas, continua a ser necessário combater a falta de assiduidade bem como os baixos resultados atingidos pelos alunos. Considerando esse facto, já foi acordado em reunião da equipa multidisciplinar TEIP (27-04-2015) que as metas desta ação serão aumentadas.

Como aspetos negativos, destacam-se dois pontos. O primeiro ponto, referente à questão da assiduidade, relembra o caso do nono ano que sempre apresentou resultados muito baixos, algo que não se conseguiu contrariar este ano letivo. A sugestão de definir um número limite de convocações por aluno, não foi aplicada este ano letivo, no entanto, esta foi aprovada na reunião

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final da ação (23-06-2015) presidida pela responsável da mesma, pela coordenadora dos alunos da escola e assistida por todos os professores integrados nesta ação. Espera-se que no próximo ano letivo seja devidamente imposta.

O segundo ponto, refere-se à questão do aproveitamento, que gradualmente apresenta piores resultados nos últimos anos de escolaridade e que é mais notória nas disciplinas de Português e Matemática e História. A sugestão de melhoria mantém-se, propõe-se aos professores destas disciplinas que reúnam para discutir novas estratégias que motivem e estimulem o desenvolvimento destes alunos. Esta discussão permitirá que os professores aprofundem os seus conhecimentos sobre os alunos que partilham, discutam o seu perfil para que o ensino seja o mais personalizado possível, visto que este tipo de ações de apoio às aprendizagens extracurricular são o melhor espaço e momento para experienciar novas técnicas de ensino de acordo com as exigências dos alunos. Para enriquecer essa discussão, os professores das disciplinas que apresentam maior taxa de sucesso, como é o caso da Físico-química, deveriam intervir.

Estendendo um pouco mais esta reflexão, pode-se acrescentar que a leitura destes dados, não nos permite uma interpretação totalmente segura. Podemos notar, que alguns alunos excluídos por faltas, tiveram positiva às disciplinas a que foram propostos. Contabilizadas as positivas destes alunos que não frequentaram o Espaço, estamos automaticamente a atribuir um nível de sucesso que não dependeu do mesmo. O inverso também acontece quando alunos que presenciaram todas a sessões mantiveram o resultado negativo à disciplina. A causa-efeito da ação no sucesso dos alunos nem sempre é clara quando olhamos para a especificidade de alguns casos. Ainda assim, acredita-se, que excecionalidade destes casos, não põe em causa a avaliação que se seguiu, é apenas um ponto a considerar para assumir alguma margem de erro na interpretação de dados.

Conclusão

Podemos então concluir que a ação “Espaço Aluno +”, foi cumpridora quanto às suas metas, superando as expetativas. Esta avaliação contribuiu para a reflexão no mesmo, apurando os pontos fortes e principalmente os fracos de modo a procurar possíveis soluções que promovam a sua melhoria.

 

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VALOR FINAL NÍVEL DE SATISFAÇÃO DOS ALUNOS DO 3º CICLO

Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta

5 4 5 5 5 3 5 5 5 4 5 6 5 4 5 6

4 8 4 7 4 2 4 4 4 4 4 3 4 6 4 5

3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 6 3 3 3 4

2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 1 2 0

1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 4,07 Média 4,13 Média 4,00 Média 4,17 Média 4,09 Média 4,00 Média 3,93 Média 4,13

Organizar materiais Trabalhos Trabalho com colegas Ajuda face à disciplina VALOR FINAL

Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta

5 0 5 0 5 1 5 0 5 0 5 1 5 0 5 0

4 4 4 3 4 3 4 3 4 3 4 0 4 0 4 3

3 2 3 3 3 3 3 2 3 3 3 4 3 5 3 1

2 1 2 1 2 0 2 2 2 1 2 2 2 0 2 0

1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 1 1 1Média 3,43 Média 3,29 Média 3,71 Média 3,14 Média 3,29 Média 3,00 Média 2,67 Média 3,20

VALOR FINAL

Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta

5 2 5 2 5 1 5 1 5 1 5 2 5 1 5 1

4 1 4 1 4 2 4 1 4 1 4 0 4 2 4 2

3 2 3 2 3 2 3 2 3 2 3 3 3 2 3 2

2 0 2 0 2 0 2 1 2 1 2 0 2 0 2 0

1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 4,00 Média 4,00 Média 3,80 Média 3,40 Média 3,40 Média 3,80 Média 3,80 Média 3,80

VALOR FINAL

Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta

5 1 5 1 5 0 5 0 5 1 5 1 5 1 5 1

4 0 4 0 4 0 4 0 4 0 4 0 4 0 4 0

3 0 3 0 3 0 3 0 3 0 3 0 3 0 3 0

2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0

1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 5,00 Média 5,00 Média #DIV/0! Média #DIV/0! Média 5,00 Média 5,00 Média 5,00 Média 5,00

VALOR FINAL

Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta

5 5 5 5 5 5 5 5 5 4 5 4 5 5 5 5

4 0 4 0 4 0 4 0 4 1 4 1 4 0 4 0

3 0 3 0 3 0 3 0 3 0 3 0 3 0 3 0

2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0

1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 5,00 Média 5,00 Média 5,00 Média 5,00 Média 4,80 Média 4,80 Média 5,00 Média 5,00

VALOR FINAL

Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta

5 2 5 2 5 1 5 2 5 0 5 2 5 1 5 3

4 0 4 1 4 2 4 1 4 0 4 1 4 1 4 0

3 2 3 1 3 2 3 1 3 2 3 0 3 3 3 2

2 1 2 1 2 0 2 1 2 1 2 2 2 0 2 0

1 0 1 0 1 0 1 0 1 1 1 0 1 0 1 0Média 3,60 Média 3,80 Média 3,80 Média 3,80 Média 1,75 Média 3,60 Média 3,60 Média 4,20

VALOR FINAL

Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta

5 5 5 4 5 2 5 2 5 4 5 5 5 3 5 5

4 2 4 3 4 4 4 0 4 2 4 1 4 1 4 1

3 1 3 1 3 1 3 0 3 0 3 1 3 4 3 2

2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0

1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 4,50 Média 4,38 Média 4,14 Média 5,00 Média 4,67 Média 4,57 Média 3,88 Média 4,38

VALOR FINAL

Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta

5 0 5 2 5 2 5 1 5 5 5 3 5 0 5 3

4 6 4 3 4 1 4 4 4 1 4 2 4 4 4 3

3 1 3 2 3 4 3 1 3 0 3 2 3 3 3 1

2 0 2 0 2 0 2 1 2 1 2 0 2 1 2 0

1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 3,86 Média 4,00 Média 3,71 Média 3,71 Média 4,43 Média 4,14 Média 3,38 Média 4,29

VALOR FINAL

Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta

5 2 5 4 5 2 5 2 5 2 5 5 5 2 5 7

4 6 4 6 4 8 4 5 4 5 4 4 4 7 4 4

3 3 3 2 3 2 3 5 3 4 3 3 3 2 3 1

2 1 2 0 2 0 2 0 2 1 2 0 2 1 2 0

1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 3,75 Média 4,17 Média 4,00 Média 3,75 Média 3,67 Média 4,17 Média 3,83 Média 4,50

VALOR FINAL

Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta

5 2 5 3 5 1 5 1 5 1 5 4 5 1 5 3

4 1 4 3 4 0 4 1 4 1 4 1 4 0 4 1

3 3 3 0 3 1 3 1 3 2 3 1 3 3 3 0

2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0

1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 3,83 Média 4,50 Média 4,00 Média 4,00 Média 3,75 Média 4,50 Média 3,50 Média 4,75

VALOR FINAL

Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta

5 0 5 0 5 0 5 0 5 0 5 1 5 0 5 1

4 1 4 1 4 1 4 0 4 0 4 0 4 1 4 0

3 0 3 0 3 0 3 1 3 1 3 0 3 0 3 0

2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0

1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 4,00 Média 4,00 Média 4,00 Média 3,00 Média 3,00 Média 5,00 Média 4,00 Média 5,00

VALOR FINAL

Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta

5 1 5 0 5 0 5 0 5 0 5 1 5 0 5 2

4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 0 4 0 4 1

3 1 3 2 3 2 3 2 3 2 3 2 3 3 3 0

2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0

1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 4,00 Média 3,33 Média 3,33 Média 3,33 Média 3,33 Média 3,67 Média 3,00 Média 4,67

TOTAL DE INQUIRIDOS 75 ALUNOS

9ºC  (1 inq. )

Duvidas Como se sentiu

9ºD  (3 inq. )

Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Ajuda face à disciplina Como se sentiu

Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Ajuda face à disciplinaTrabalho com os colegas

Trabalho com os colegas

8ºD (7inq.)

9º A  (12 inq.)

9ºB  (6 inq. )

Trabalho com os colegas

Trabalho com os colegas

Trabalho com os colegasDuvidas Conteudos

Organizar métodos

Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos

Como se sentiu

Trabalho com colegas

Trabalho com colegas

Duvidas Conteudos

Trabalhos

Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Ajuda face à disciplina Como se sentiu

Ajuda face à disciplina Como se sentiu

Ajuda face à disciplina Como se sentiuDuvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos

Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Ajuda face à disciplina Como se sentiuDuvidas Conteudos

Ajuda face à disciplina Como se sentiuDuvidas Trabalho com colegas

Organizar materiais Trabalhos

Como se sentiu

Trabalho com colegas

Trabalho com colegas

Duvidas Conteudos Organizar materiais

Organizar métodos Ajuda face à disciplina Como se sentiu

Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Ajuda face à disciplina

7ºA ( 15 inq.) 

Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos

7ºC (5 inq.)

Como se sentiu

8º C (8 inq.)

Trabalho com colegas

Duvidas Conteudos Organizar métodos Como se sentiu

7ºB (7 inq.)

Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Ajuda face à disciplina

7º D (1 inq. )

8ºA  (5 inq.)

8º B (5 inq.)

Duvidas Conteudos

Ajuda face à disciplina

4

3.58

4.00

3.51

4.44

3.47

3.98

4.10

4.06

3.21

3.75

5

4.95

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VALOR FINAL NÍVEL DE SATISFAÇÃO DOS ALUNOS DO 3º CICLO

Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta

5 1 5 1 5 1 5 1 5 1 5 2 5 2 5 2

4 1 4 0 4 1 4 1 4 0 4 0 4 0 4 0

3 0 3 1 3 0 3 0 3 1 3 0 3 0 3 0

2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0

1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 4,50 Média 4,00 Média 4,50 Média 4,50 Média 4,00 Média 5,00 Média 5,00 Média 5,00

Organizar materiais

Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta

5 8 5 6 5 4 5 5 5 5 5 5 5 10 5 8

4 4 4 6 4 4 4 4 4 3 4 5 4 2 4 4

3 0 3 0 3 0 3 2 3 1 3 0 3 0 3 0

2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 1 2 0 2 0

1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 4,67 Média 4,50 Média 4,50 Média 4,27 Média 4,44 Média 4,27 Média 4,83 Média 4,67

VALOR FINAL

Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta

5 5 5 5 5 1 5 6 5 3 5 9 5 1 5 5

4 6 4 5 4 8 4 5 4 5 4 3 4 9 4 5

3 2 3 3 3 3 3 2 3 3 3 1 3 2 3 3

2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0

1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 4,23 Média 4,15 Média 3,83 Média 4,31 Média 4,00 Média 4,62 Média 3,92 Média 4,15

VALOR FINAL

Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta

5 5 5 5 5 2 5 2 5 1 5 6 5 5 5 8

4 10 4 10 4 5 4 8 4 4 4 9 4 9 4 8

3 2 3 2 3 3 3 5 3 3 3 2 3 1 3 0

2 0 2 0 2 0 2 1 2 2 2 0 2 0 2 0

1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 4,18 Média 4,18 Média 3,90 Média 3,69 Média 3,40 Média 4,24 Média 4,27 Média 4,50

VALOR FINAL

Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta

5 0 5 0 5 0 5 0 5 0 5 0 5 0 5 0

4 0 4 0 4 0 4 0 4 0 4 0 4 0 4 0

3 1 3 1 3 1 3 1 3 1 3 1 3 1 3 1

2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0

1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00

VALOR FINAL

Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta

5 10 5 11 5 1 5 3 5 6 5 13 5 11 5 13

4 5 4 4 4 1 4 2 4 3 4 2 4 4 4 3

3 1 3 1 3 2 3 0 3 0 3 0 3 1 3 0

2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0

1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 4,56 Média 4,63 Média 3,75 Média 4,60 Média 4,67 Média 4,87 Média 4,63 Média 4,81

VALOR FINAL

Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta

5 2 5 0 5 0 5 0 5 1 5 0 5 0 5 0

4 2 4 3 4 3 4 4 4 2 4 3 4 2 4 3

3 1 3 2 3 2 3 1 3 2 3 2 3 1 3 0

2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0

1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 4,20 Média 3,60 Média 3,60 Média 3,80 Média 3,80 Média 3,60 Média 3,67 Média 4,00

VALOR FINAL

Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta

5 4 5 3 5 4 5 5 5 2 5 5 5 2 5 4

4 4 4 5 4 4 4 3 4 5 4 3 4 4 4 3

3 2 3 3 3 3 3 2 3 3 3 3 3 3 3 3

2 1 2 0 2 0 2 1 2 1 2 0 2 1 2 0

1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 4,00 Média 4,00 Média 4,09 Média 4,09 Média 3,73 Média 4,18 Média 3,70 Média 4,10

VALOR FINAL

Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta

5 3 5 2 5 3 5 2 5 2 5 4 5 1 5 2

4 1 4 1 4 0 4 1 4 1 4 0 4 0 4 1

3 0 3 0 3 1 3 1 3 1 3 0 3 2 3 0

2 0 2 1 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0

1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 4,75 Média 4,00 Média 4,50 Média 4,25 Média 4,25 Média 5,00 Média 3,67 Média 4,67

VALOR FINAL

Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta

5 0 5 0 5 1 5 1 5 0 5 2 5 0 5 0

4 2 4 2 4 1 4 1 4 2 4 0 4 1 4 1

3 3 3 3 3 3 3 3 3 2 3 3 3 3 3 3

2 0 2 0 2 0 2 0 2 1 2 0 2 0 2 0

1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 3,40 Média 3,40 Média 3,60 Média 3,60 Média 3,20 Média 3,80 Média 3,25 Média 3,25

VALOR FINAL

Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta

5 3 5 3 5 4 5 3 5 3 5 3 5 3 5 5

4 4 4 4 4 0 4 1 4 2 4 3 4 1 4 3

3 0 3 0 3 4 3 4 3 3 3 2 3 4 3 0

2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0

1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 4,43 Média 4,43 Média 4,00 Média 3,88 Média 4,00 Média 4,13 Média 3,88 Média 4,63

Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta

5 1 5 1 5 0 5 1 5 0 5 2 5 0 5 2

4 1 4 1 4 3 4 1 4 2 4 1 4 1 4 0

3 1 3 1 3 0 3 1 3 1 3 0 3 1 3 0

2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 1 2 1

1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 4,00 Média 4,00 Média 4,00 Média 4,00 Média 3,67 Média 4,67 Média 3,00 Média 4,00

4.04TOTAL DE INQUIRIDOS 97 ALUNOS

9ºC  (8 inq. )

Duvidas Como se sentiu

9ºD  (3 inq. )

Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Ajuda face à disciplina Como se sentiu

Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Ajuda face à disciplinaTrabalho com os colegas

Trabalho com os colegas

8ºD (11inq.)

9º A  (4 inq.)

9ºB  (5 inq. )

Trabalho com os colegas

Trabalho com os colegas

Trabalho com os colegasDuvidas Conteudos

Organizar métodos

Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos

Duvidas Conteudos

Trabalhos

Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Ajuda face à disciplina Como se sentiu

Ajuda face à disciplina Como se sentiu

Ajuda face à disciplina Como se sentiuDuvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos

Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Ajuda face à disciplinaDuvidas Conteudos

Trabalho com colegas

Ajuda face à disciplina Como se sentiuDuvidas Trabalho com colegas

Organizar materiais Trabalhos

Como se sentiu

Trabalho com colegas

Trabalho com colegas

Duvidas Conteudos Organizar materiais

Organizar métodos Ajuda face à disciplina Como se sentiu

Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Ajuda face à disciplina Como se sentiu

Trabalhos Trabalho com colegas

7ºA ( 2 inq.) 

Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos

7ºC (13 inq.)

Como se sentiu

8º C (5 inq.)

Trabalho com colegas

Duvidas Conteudos Organizar métodos Como se sentiu

7ºB (12 inq.)

Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Ajuda face à disciplina

7º D  (17inq. )

8ºA  (1  inq.)

8º B (16 inq.)

Duvidas Conteudos

Ajuda face à disciplina

Trabalho com colegas

Ajuda face à disciplina

4.17

3.91

4.56

3.78

3.98

4.38

3.43

4.56

4.51

4.19

4.04

3

Como se sentiu

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VALOR FINAL NÍVEL DE SATISFAÇÃO DOS ALUNOS DO 3º CICLO

Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta

5 1 5 1 5 1 5 1 5 1 5 2 5 2 5 2

4 1 4 0 4 1 4 1 4 0 4 0 4 0 4 0

3 0 3 1 3 0 3 0 3 1 3 0 3 0 3 0

2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0

1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 4,50 Média 4,00 Média 4,50 Média 4,50 Média 4,00 Média 5,00 Média 5,00 Média 5,00

Organizar materiais

Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta

5 8 5 6 5 4 5 5 5 5 5 5 5 10 5 8

4 4 4 6 4 4 4 4 4 3 4 5 4 2 4 4

3 0 3 0 3 0 3 2 3 1 3 0 3 0 3 0

2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 1 2 0 2 0

1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 4,67 Média 4,50 Média 4,50 Média 4,27 Média 4,44 Média 4,27 Média 4,83 Média 4,67

VALOR FINAL

Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta

5 5 5 5 5 1 5 6 5 3 5 9 5 1 5 5

4 6 4 5 4 8 4 5 4 5 4 3 4 9 4 5

3 2 3 3 3 3 3 2 3 3 3 1 3 2 3 3

2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0

1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 4,23 Média 4,15 Média 3,83 Média 4,31 Média 4,00 Média 4,62 Média 3,92 Média 4,15

VALOR FINAL

Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta

5 5 5 5 5 2 5 2 5 1 5 6 5 5 5 8

4 10 4 10 4 5 4 8 4 4 4 9 4 9 4 8

3 2 3 2 3 3 3 5 3 3 3 2 3 1 3 0

2 0 2 0 2 0 2 1 2 2 2 0 2 0 2 0

1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 4,18 Média 4,18 Média 3,90 Média 3,69 Média 3,40 Média 4,24 Média 4,27 Média 4,50

VALOR FINAL

Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta

5 0 5 0 5 0 5 0 5 0 5 0 5 0 5 0

4 0 4 0 4 0 4 0 4 0 4 0 4 0 4 0

3 1 3 1 3 1 3 1 3 1 3 1 3 1 3 1

2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0

1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00

VALOR FINAL

Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta

5 10 5 11 5 1 5 3 5 6 5 13 5 11 5 13

4 5 4 4 4 1 4 2 4 3 4 2 4 4 4 3

3 1 3 1 3 2 3 0 3 0 3 0 3 1 3 0

2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0

1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 4,56 Média 4,63 Média 3,75 Média 4,60 Média 4,67 Média 4,87 Média 4,63 Média 4,81

VALOR FINAL

Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta

5 2 5 0 5 0 5 0 5 1 5 0 5 0 5 0

4 2 4 3 4 3 4 4 4 2 4 3 4 2 4 3

3 1 3 2 3 2 3 1 3 2 3 2 3 1 3 0

2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0

1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 4,20 Média 3,60 Média 3,60 Média 3,80 Média 3,80 Média 3,60 Média 3,67 Média 4,00

VALOR FINAL

Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta

5 4 5 3 5 4 5 5 5 2 5 5 5 2 5 4

4 4 4 5 4 4 4 3 4 5 4 3 4 4 4 3

3 2 3 3 3 3 3 2 3 3 3 3 3 3 3 3

2 1 2 0 2 0 2 1 2 1 2 0 2 1 2 0

1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 4,00 Média 4,00 Média 4,09 Média 4,09 Média 3,73 Média 4,18 Média 3,70 Média 4,10

VALOR FINAL

Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta

5 3 5 2 5 3 5 2 5 2 5 4 5 1 5 2

4 1 4 1 4 0 4 1 4 1 4 0 4 0 4 1

3 0 3 0 3 1 3 1 3 1 3 0 3 2 3 0

2 0 2 1 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0

1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 4,75 Média 4,00 Média 4,50 Média 4,25 Média 4,25 Média 5,00 Média 3,67 Média 4,67

VALOR FINAL

Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta

5 0 5 0 5 1 5 1 5 0 5 2 5 0 5 0

4 2 4 2 4 1 4 1 4 2 4 0 4 1 4 1

3 3 3 3 3 3 3 3 3 2 3 3 3 3 3 3

2 0 2 0 2 0 2 0 2 1 2 0 2 0 2 0

1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 3,40 Média 3,40 Média 3,60 Média 3,60 Média 3,20 Média 3,80 Média 3,25 Média 3,25

VALOR FINAL

Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta

5 3 5 3 5 4 5 3 5 3 5 3 5 3 5 5

4 4 4 4 4 0 4 1 4 2 4 3 4 1 4 3

3 0 3 0 3 4 3 4 3 3 3 2 3 4 3 0

2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0

1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 4,43 Média 4,43 Média 4,00 Média 3,88 Média 4,00 Média 4,13 Média 3,88 Média 4,63

Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta

5 1 5 1 5 0 5 1 5 0 5 2 5 0 5 2

4 1 4 1 4 3 4 1 4 2 4 1 4 1 4 0

3 1 3 1 3 0 3 1 3 1 3 0 3 1 3 0

2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 1 2 1

1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 4,00 Média 4,00 Média 4,00 Média 4,00 Média 3,67 Média 4,67 Média 3,00 Média 4,00

4.04TOTAL DE INQUIRIDOS 97 ALUNOS

9ºC  (8 inq. )

Duvidas Como se sentiu

9ºD  (3 inq. )

Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Ajuda face à disciplina Como se sentiu

Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Ajuda face à disciplinaTrabalho com os colegas

Trabalho com os colegas

8ºD (11inq.)

9º A  (4 inq.)

9ºB  (5 inq. )

Trabalho com os colegas

Trabalho com os colegas

Trabalho com os colegasDuvidas Conteudos

Organizar métodos

Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos

Duvidas Conteudos

Trabalhos

Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Ajuda face à disciplina Como se sentiu

Ajuda face à disciplina Como se sentiu

Ajuda face à disciplina Como se sentiuDuvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos

Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Ajuda face à disciplinaDuvidas Conteudos

Trabalho com colegas

Ajuda face à disciplina Como se sentiuDuvidas Trabalho com colegas

Organizar materiais Trabalhos

Como se sentiu

Trabalho com colegas

Trabalho com colegas

Duvidas Conteudos Organizar materiais

Organizar métodos Ajuda face à disciplina Como se sentiu

Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Ajuda face à disciplina Como se sentiu

Trabalhos Trabalho com colegas

7ºA ( 2 inq.) 

Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos

7ºC (13 inq.)

Como se sentiu

8º C (5 inq.)

Trabalho com colegas

Duvidas Conteudos Organizar métodos Como se sentiu

7ºB (12 inq.)

Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Ajuda face à disciplina

7º D  (17inq. )

8ºA  (1  inq.)

8º B (16 inq.)

Duvidas Conteudos

Ajuda face à disciplina

Trabalho com colegas

Ajuda face à disciplina

4.17

3.91

4.56

3.78

3.98

4.38

3.43

4.56

4.51

4.19

4.04

3

Como se sentiu

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Out 20/24  Nome do Aluno  Data da ocorrência  Ano /Turma 

Disciplina 

  Armando Maia  21‐10‐2014  5ºA   

  Bruno Valente  21‐10‐2014  5ºA  E.T 

  Daniel Almeida  23‐10‐2014  5ºA  H.G.P 

  Miguel Ângelo F.  23‐10‐2014  5ºA  Português 

  Rehan  20‐10‐2014  5ºB  Matemática 

  Sebastião  20‐10‐2014  5ºB  Matemática 

    22‐10‐2014  5ºB  Matemática 

  António Barbosa  21‐10‐2014  5ºB  Matemática 

  Rodrigo Gomes  22‐10‐2014  5ºB  Matemática 

  Diogo Gonçalves  22‐10‐2014  5ºD  Matemática 

  Ana Beatriz Silva  22‐10‐2014  5ºD  Matemática 

  Daniela Borges  22‐10‐2014  5ºD  Matemática 

  Marcelino Pereira  22‐10‐2014  5ºD  Matemática 

  Elisabete Lima  22‐10‐2014  5ºD  Matemática 

  Diogo Ferreira  22‐10‐2014  5ºE  Português 

    22‐10‐2014  5ºE  Inglês 

    24‐10‐2014  5ºE  C.Naturais 

  Ricardo Marcos  22‐10‐2014  5ºE  Inglês 

  Miguel Ângelo. V  23‐10‐2014  5ºE  Português 

  Telmo Peixinho  24‐10‐2014  5ºE  C.Naturais 

  Rafael Silva  22‐10‐2014  6ºB  Português  

    23‐10‐2014  6ºB  Português  

  Paulo Campos  24‐10‐2014  6ºD  E.V 

  Iara Campos  21‐10‐2014  6ºF  E.F 

    20‐10‐2014  6ºF  Matemática 

  Diogo Tavares  21‐10‐2014  6ºF  Português 

  Erica Cunha  24‐10‐2014  6ºF  E.T 

  Rafael Ferreira  24‐10‐2014  6ºF  E.T 

  Daniel Baptista  21‐10‐2014  7ºB  Matemática  

  Fernando Leite  21‐out  8ºA  Francês 

  Ritk  21‐10‐2014  8ºA  Francês 

  Inês Costa  22‐10‐2014  8ºA  F.Q 

  Afonso Gomes  20‐10‐2014  8ºE  Eletricidade  

  Mafalda Pereira  20‐10‐2014  8ºE  Eletricidade  

  Jéssica Domingues  20‐10‐2014  8ºE  Eletricidade  

  Mafalda Silva  22‐10‐2014  8ºE  Eletricidade  

  Jéssica Antunes  23‐10‐2014  8ºE  Eletricidade  

  Cristiana  24‐10‐2014  8ºE  Eletricidade  

  Andelson  22‐10‐2014  8ºE  Eletricidade  

  Rúben  21‐10‐2014  9ºB  E.V 

  Ricardo  Oliveira  21‐10‐2014  9ºB  E.V 

 

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Out. 27/31 Nome do Aluno Data da Ocorrência Ano/Turma Disciplina

Bruno Valente 28‐10‐2014 5ºA E.T

30‐10‐2014 5ºA F.Q

João Gonçalves 28‐10‐2014 5ºA E.T

Daniel Almeida 28‐10‐2014 5ºA E.T

Gonçalo Pinheiro  30‐10‐2014 5ºA E. Cidadania 

Francisco Matos 28‐10‐2014 5ºB

António Barbosa 30‐10‐2014 5ºB Matemática

Sebastião Silva 30‐10‐2014 5ºB Matemática

Jéssica Almeida 30‐10‐2014 5ºC Matemática

Digo Brito 30‐10‐2014 5ºD E.T

Diogo Gonçalves 30‐10‐2014 5ºD E.T

Marcelino Pereira 30‐10‐2014 5ºD E.T

30‐10‐2014 5ºD E.V

31‐10‐2014 5ºD H.G.P

Darline Furtado 30‐10‐2014 5ºD E.T

Jéssica Almeida 30‐10‐2014 5ºD E.T

Viriginia 30‐10‐2014 5ºD E.V

Iara Valente 31‐10‐2014 5ºD H.G.P

Edson Miranda 27‐10‐2014 5ºE Matemática 

29‐10‐2014 5ºE Música

31‐10‐2014 5ºE E.T

André Almeida 27‐10‐2014 5ºE Matemática

Bruna Sofia 27‐10‐2014 5ºE Matemática

Diogo Ferreira 27‐10‐2014 5ºE Matemática

28‐10‐2014 5ºE A.C

Telmo Peixinho 28‐10‐2014 5ºE A.C

Ricardo Marcos 31‐10‐2014 5ºE E.T

Rafael Silva 28‐10‐2014 6ºB Português

30‐10‐2014 6ºB Português

José Alvaro 31‐10‐2014 6ºB C.Naturais

Daniel Silva 29‐10‐2014 6ºC Matemática

Diogo Tavares 30‐10‐2014 6ºF E.T

31‐10‐2014 6ºF Português

31‐10‐2014 6ºF E.T

Claudia Alves 30‐10‐2014 6ºF Português 

Iara Campos 30‐10‐2014 6ºF Português

Erica Cunha 31‐10‐2014 6ºF E.T

Leandro Costa 31‐10‐2014 6ºF E.T

Fábio Tavares 27‐10‐2014 7ºD Geografia

27‐10‐2014 7ºD Geografia

Nicole Antunes 27‐10‐2014 7ºD Geografia

Fernando Leite 31‐10‐2014 8ºA Francês 

José Baptista 31‐10‐2014 8ºA E.V

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Novembro 3/7  Aluno  Data da Ocorrência  Ano/Turma  Disciplina 

  Rui Machado  04‐11‐2014  5ºA  E.T 

  Gonçalo Pinheiro  04‐11‐2014  5ºA  E.T 

  Bruno Valente  04‐11‐2014  5ºA  E.T 

  Daniel Almeida  04‐11‐2014  5ºA  E.T 

    05‐11‐2014    E.T 

  Mahi  04‐11‐2014  5ºB  Português  

    05‐11‐2014    Matemática 

  Israel Bernardo  05‐11‐2014  5ºB  E.T 

  Miguel Sousa  04‐11‐2014  5º C  H.GP 

  Digo Gonçalves  05‐11‐2014  5ºD  Inglês  

  Fábio  06‐11‐2014  5ºD  E.T 

  Virginia   06‐11‐2014  5ºD  E.T 

  Darline Furtado  06‐11‐2014  5ºD  E.T 

  Diogo Brito  06‐11‐2014  5ºD  E.T 

  Marta Lopes  06‐11‐2014  5ºD  E.T 

  Telmo Peixinho  03‐11‐2014  5ºE  H.GP 

  Diogo Silva  03‐11‐2014  5ºE  H.GP 

    03‐11‐2014  5ºE  H.GP 

  Edson Miranda  03‐11‐2014  5ºE  Mat. G+ 

    04‐11‐2014  5ºE  História  

  Bruna Sofia  04‐11‐2014  5ºE  Música 

  Diana  04‐11‐2014  5ºE  História  

  Rafael Silva  04‐11‐2014  6ºB  Português  

  Mª Beatriz Rosa  07‐11‐2014  6ºC  E.T 

  Select Mundlovo  05‐11‐2014  6ºD  C.Naturais 

  Fábio Costa  04‐11‐2014  6ºE  E.T 

  Gabriel Rosa  06‐11‐2014  6º E  Apoio ao Estudo 

  Claudia Alves  04‐11‐2014  6º F  Português  

    07‐11‐2014  6º F  E.T 

  Leandro Costa  07‐nov  6º F  E.T 

  Cármen Maia  07‐11‐2014  6º F  E.T 

  Iara Campos  07‐11‐2014  6º F  E.T 

  Vera Cortiço  10‐11‐2014  7ºC  Geografia  

  Fábio Peixinho  04‐11‐2014  7ºD  História  

  Flávio Pinto  04‐11‐2014  7ºD  História  

  Tiago Ramos  06‐11‐2014  7ºD  E.T 

  Gonçalo Cavalinhos 

05‐11‐2014  8ºC  Português  

 

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Nov 17‐21  Nome do Aluno  Data da Ocorrência  Ano/Turma  Disciplina 

  Daniel Almeida  18‐11‐2014  5ºA  E.T 

  Rui Machado  19‐11‐2014  5ºA  Grupo + 

  Israel Bernardo  17‐11‐2014  5ºB  E. Cidadania 

  Sebastião Silva  17‐11‐2014  5ºB  E. Cidadania 

  Jaime Almeida  17‐11‐2014  5ºB  E. Cidadania 

    19‐11‐2014  5ºB  Matemática  

  Francisco Matos  18‐11‐2014  5ºB  Matemática  

  Daniela Borges  17‐11‐2014  5ºD  Matemática  

  Iara Valente  17‐11‐2014  5ºD  Inglês 

  Darline Furtado  20‐11‐2014  5ºD  E.T 

  Ana Prazeres  20‐11‐2014  5ºD  E.T 

  Diogo Ferreira   18‐11‐2014  5ºE  Português 

  Bruna Sofia  18‐11‐2014  5ºE  Música 

    18‐11‐2014  5ºE  H.G.P 

  Donzitia   18‐11‐2014  5ºE  H.G.P 

  Edson Miranda  19‐11‐2014  5ºE  H.G.P 

  Daniel  19‐11‐2014  5ºE  E.T 

  André   19‐11‐2014  6ºC  E.T 

  Erica Cruz  18‐11‐2014  6ºC  Matemática  

  Daniel Silva  21‐11‐2014  6ºC  E.T 

  Alexandre Oliveira  21‐11‐2014  6ºC  E.T 

  Catarina Andrade  19‐11‐2014  6ºC  Matemática  

  Ana Abreu  19‐11‐2014  6ºD  Matemática  

  Axel Saavedra  21‐11‐2014  6ºD  E.T 

  Carlos Pina  21‐11‐2014  6ºD  E.T 

  Rafael Nelito  21‐11‐2014  6ºD  E.T 

  Gabriel Rosa  18‐11‐2014  6ºE  E.T 

    19‐11‐2014  6ºE  E.V 

  Diogo Tavares  21‐11‐2014  6ºF  E.T 

  Bruno Santos  21‐11‐2014  6ºF  E.T 

  Angelica Cabral  17‐11‐2014  6ºE  E.V  

  Fábio Peixinho  17‐11‐2014  7ºD  Geografia 

  Flávio Pinto  17‐11‐2014  7ºD  Geografia  

    17‐11‐2014  7ºD  E.T 

  Márcia Antunes  17‐11‐2014  7ºD  E.T 

  Claudia Gonçalves  17‐11‐2014  7ºD  E.T 

  Fábio Tavares  17‐11‐2014  7ºD  E.T 

  Kyrylo  18‐11‐2014  8ºA  E.C 

  Nádia Pontes  18‐11‐2014  9ºB  Inglês 

  Ricardo Oliveira  18‐11‐2014  9ºB  Inglês 

 

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Nov 10‐14  Aluno  Data da Ocorrência 

Ano/Turma   Disciplina 

  Bruno Valente                11‐11‐2014  5ºA  H.G.P 

    12‐11‐2014  5ºA  E.V 

  Gonçalo Pinheiro  11‐11‐2014  5ºA  E.V 

  Bruno Torres  11‐11‐2014  5ºA  E.T 

    13‐11‐2014  5ºA  E.V 

  Daniela Borges                 13‐11‐2014  5ºD  E.V 

  Vera Abramova  13‐11‐2014  5ºA  C.Naturais  

  Sebastião Silva   11‐11‐2014  5ºB  Matemática 

  Diogo Gonçalves  10‐11‐2014  5ºD  Matemática 

  Marcos Assunção  10‐11‐2014  5ºD  Matemática 

  André Almeida  11‐11‐2014  5ºE  História  

    13‐11‐2014  5ºE  E.M 

  Telmo da Silva  12‐11‐2014  5ºE  H.G.P 

    10‐11‐2014  5ºE  Matemática 

  Francisca Rodrigues  11‐11‐2014  6ºB  Português 

  Rafael Silva  11‐11‐2014  6ºB  Português 

    12‐11‐2014  6ºB  E.T 

  Gabriel Rosa  11‐11‐2014  6ºE  E.T 

  Israel Bernarndo  12‐11‐2014  5ºB  E.T 

  Ana Silva  12‐11‐2014  6ºB  E.T 

  Carlos Pina  12‐11‐2014  6ºD  E.V 

  Sebastião Torres  12‐11‐2014  6ºD  E.V 

  Axel Saavedra  12‐11‐2014  6ºD  E.V 

  Paulo Campos  12‐11‐2014  6ºD  E.V 

  Ricardo Silva  18‐11‐2014  6ºD  E.V 

  Select Mundlovo  19‐11‐2014  6ºD  E.V 

  Vera Cortiço  10‐11‐2014  7ºC  Geografia  

  Nicole Antunes  10‐11‐2014  7ºD  E.T 

    10‐11‐2014  7ºD  E.T 

  Márcia Antunes  10‐11‐2014  7ºD  E.T 

    10‐11‐2014  7ºD  E.T 

  Fábio Peixinho  10‐11‐2014  7ºD  E.T 

  Gisela Simões  10‐11‐2014  7ºD  E.T 

  Marta Silva  10‐11‐2014  7ºD  E.T 

  Maria Filipa  11‐11‐2014  7ºD  E.V 

  Gonçalo Cavalinhos  11‐11‐2014  8ºC  Português  

  Núria Varela  11‐11‐2014  9ºC  E.V 

  Telmo Valério  11‐11‐2014  9ºC  E.V 

 

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Nov 24‐28  Nome do Aluno  Data da Ocorrência Ano/Turma  Disciplina 

  Gonçalo Pinheiro  25‐11‐2014  5ºA  E.T 

  Israel   24‐11‐2014  5ºB  Ed. Cidadania 

  Francisco Matos  24‐11‐2014  5ºB  Ed. Cidadania 

  Yara Valente  24‐11‐2014  5ºD  Inglês  

    26‐11‐2014  5ºD  Matemática 

  Daniela Santos  26‐11‐2014  5ºD  Matemática 

  Diogo Brito  26‐11‐2014  5ºD  Matemática 

  Diogo Silva  25‐11‐2014  5ºE  Música 

  André Almeida  24‐11‐2014  5ºE  Português 

  Ana Rita  26‐11‐2014  6ºC  Matemática 

  Catarina Andrade 

26‐11‐2014  6ºC  Matemática 

  Ana Margarida  25‐11‐2014  6ºD  Ciências Naturais 

  Iara Campos  27‐11‐2014  6ºF  E.V 

  Daniel Baptista  28‐11‐2014  7ºB  Ciências Naturais 

  Igor  28‐11‐2014  7ºB  Ciências Naturais 

  Georgi  28‐11‐2014  7ºB  Ciências Naturais 

  Nicole Antunes  25‐11‐2014  7ºD  História  

 

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Dez 1‐5  Nome do Aluno  Data da Ocorrência 

Ano Turma 

Disciplina 

  Rui Machado  02‐12‐2014  5ªA  E.T 

  Nadine   03‐12‐2014  5ºB  Matemática  

  Diogo Ferreira  02‐12‐2014  5ºE  H.G.P 

  André Almeida  03‐12‐2014  5ºE  Inglês 

  Diogo Silva  05‐12‐2014  5ºE  E.T 

  Francisco Dinis  05‐12‐2014  5ºE  E.T 

  Neise  04‐12‐2014  6ºA  Matemática  

  MªBeatriz Rosa  03‐12‐2014  6ºC  H.G.P 

  Moisés   01‐12‐2014  6ºF  Português  

    04‐12‐2014  6ºF  E.V 

  Félix Alexandre  02‐12‐2014  6ºF  E.T 

  Fábio Castro  01‐11‐2014  8ºC  Português 

  José Tavares  03‐12‐2014  9ºA  E.C 

 

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Dez 8‐16  Nome do Aluno 

Data da ocorrência 

Ano/Turma  Disciplina 

  Gonçalo Pinheiro 

10‐12‐2014  5ºA  Inglês 

  Rui Machado  10‐12‐2014  5ºA  Inglês 

  Daniel Almeida 

09‐12‐2014  5ºA  E.V 

  Jaime Almeida 

10‐12‐2014  5ºB  E.V 

  Sebastião Silva 

10‐12‐2014  5ºB  E.V 

  António Barbosa 

10‐12‐2014  5ºB  E.V 

    10‐12‐2014  5ºB  E.V 

  José Santos  09‐12‐2014  6ºA  Português  

 

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5‐9 Jan  Nome do Aluno  Data da ocorrência 

Ano/Turma Disciplina 

  Arnaldo Maia  06‐01‐2015  5ºA   

  Daniel Almeida  09‐01‐2015  5ºA  Português  

  Iara Valente  09‐01‐2015  5ºD  Português  

  Diogo Ferreira  05‐01‐2015  5ºE  HGP 

    09‐01‐2015  5ºE  CN 

         

        5 Ocorrências 

 

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12‐16 Jan  Nome do Aluno 

Data da Ocorrência  Ano/Turma  Disciplina 

  Francisco Matos 

14‐01‐2015  5ºB  Mat. 

  Sebastião Silva 

14‐01‐2015  5ºB  Mat. 

    15‐01‐2015  5ºB  Ed. Mus. 

  João Nunes  14‐01‐2015  5ºB  E.T 

  Israel Bernardo 

14‐01‐2015  5ºB  E.T 

    14‐01‐2015  5ºB  E.T 

  Jaime Almeida 

14‐01‐2015  5ºB  E.T 

  Nadine Rocha 

14‐01‐2015  5ºB  E.T 

  Ricardo Marques 

14‐01‐2014  5ºB  Mat. 

  Elisabete Lima 

12‐01‐2015  5ºD  Inglês 

  Virginia Silva  12‐01‐2015  5ºD  Inglês 

  Diogo Gonçalves  

12‐01‐2015  5ºD  Mat. 

  Marcos Assunção 

12‐01‐2015  5ºD  Mat. 

  Diogo Ferreira 

09‐01‐2015  5ºE   

  Select Mundlovo 

16‐01‐2015  6ºD  E.V 

  Felix Alexandre 

14‐01‐2015  6ºE  E.T 

  Ricardo Oliveira 

14‐01‐2015  9ºB  Mat. 

    13‐01‐2015  9ºB  Inglês 

         

        18 Ocorrências 

 

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19‐ 23 Jan   Nome do Aluno  Data da ocorrência  

Ano/ Turma  Disciplina 

  Eduardo Pimentel  20‐01‐2015  5ºB  Matemática 

  Nadine Rocha  20‐01‐2015  5ºB  Matemática 

  Ana Mafalda Oliveira  20‐01‐2015  5ºB  Matemática  

  Virginia Silva  23‐01‐2015  5ºD  Matemática 

    23‐01‐2015  5ºD  Ed. Musical 

  Telmo Peixinho  19‐01‐2015  5ºE  Português 

  Bruna Branco  19‐01‐2015  5ºE  Português 

  Daniel Almeida  19‐01‐2015  5ºE  Português  

  Arnaldo Maia  21‐01‐2015  6ºA  H.G.P 

  Daniel Silva  21‐01‐2015  6ºC  Matemática 

  Gonçalo Coordeiro  21‐01‐2015  6ºC  Inglês 

  Fábio Costa  19‐01‐2015  6ºE  Matemática 

  Mª Alexandra Gonçalves 

23‐01‐2015  7ºC  E.V 

  Flávio Pinto  19‐01‐2015  7ºD  Geografia 

         

        14 Ocorrências 

 

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2‐6 Fev   Nome do Aluno  Data da Ocorrência 

Ano/Turma Disciplina 

  Nadine Rocha  04‐02‐2015  5ºB  E.T 

    02‐02‐2015  5ºB  Inglês  

  Jaime Almeida  04‐02‐2015  5ºB  E.T 

  Francisco Matos  04‐02‐2015  5ºB  E.T 

  Rodrigo Gomes  04‐02‐2015  5ºB  E.T 

  António Capela  04‐02‐2015  5ºB  E.T 

  Sebastião Silva  04‐02‐2015  5ºB  E.T 

  Joao Nunes  04‐02‐2015  5ºB  E.T 

  Bruna Ventura  04‐02‐2015  5ºB  E.T 

  Virginia da Silva  05‐02‐2015  5ºD  E.V 

    04‐02‐2025  5ºD  E.T 

  Ana Tatiana Torres 

05‐02‐2015  5ºD  E.V 

  Marcelino Pereira 

05‐02‐2015  5ºD  E.V 

  Daniela Santos  05‐02‐2015  5ºD  E.V 

  Iara Valente  05‐02‐2015  5ºD  E.V 

  Mário Maia  04‐02‐2015  5ºE  Ed. Musical 

  Fracisco Ines  04‐02‐2015  5ºE  Ed. Musical 

  Edson Miranda  06‐02‐2015  5ºE  Inglês  

  André Pinto  03‐02‐2015  5ºE  Português 

  Leandro Costa  03‐02‐2015  6ºF  Ed. Musical 

  Erica Cunha  02‐02‐2015  6ºF  Português 

  Moisés Mendes  06‐fev  6ºF  E.T 

  Kenny Borges  03‐02‐2015  8ºD  Matemática 

         

        23 Ocorrências 

 

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09‐13 Fev  Nome do Aluno  Data da ocorrência 

Ano/Turma Disciplina 

  António Capela  11‐02‐2015  5ºB   

  Jaime Almeida  11‐02‐2015  5ºB   

  Elisabete Lima  09‐02‐2015  5ºD  Inglês  

  Iara Valente  09‐02‐2015  5ºD  Inglês  

  Virginia Silva  09‐02‐2015  5ºD  Inglês  

    12‐02‐2015  5ºD  E.V 

  Rafael Silva  11‐02‐2015  6ºB  C.N 

  Ana Catarina Andrade 

11‐02‐2015  6ºC  Matemática  

  Ivo Axel Savedra  09‐02‐2015  6ºD  História  

  Sebastião Torres  09‐02‐2015  6ºD  História  

  Angelica Cabral  11‐02‐2015  6ºE  E.V 

  Deise   12‐02‐2015  9ºA  Matemática  

         

        12 Ocorrências 

 

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23‐27 Fev  Nome do Aluno  Data da ocorrência 

Ano/Turma Disciplina  

  Telmo Peixinho  23‐02‐2015  5ºE  Português 

  Miguel Angelo  23‐02‐2015  5ºE  Português 

  Moisés Duarte  24‐02‐2015  6ºA  História  

  Ana Rita Abreu  26‐02‐2015  6ºC  Matemática  

  Ana Catarina Andrade 

26‐02‐2015  6ºC  Matemática  

  Rodrigo Esteves  26‐02‐2015  7ºC  C.N 

  Leandro Silva  26‐02‐2015  7ºC  C.N 

  Iara Correia  25‐02‐2015  7ºC  Mat. G+  

  Fábio Tavares  25‐02‐2015  7ºD  Português  

  José Tavares  25‐02‐2015  9ºA  E.Cidadania 

         

        10 Ocorrências 

 

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02‐06 Mar  Nome do Aluno 

Data da ocorrência 

Ano/Turma Disciplina 

  Daniel Almeida 

03‐03‐2015  5ºA   

  Gonçalo Pinheiro 

04‐02‐2015  5ºA  Inglês 

  Bruno Valente 

04‐02‐2015  5ºA  Inglês 

    05‐02‐2015  5ºA  Inglês 

  Francisco Matos 

05‐03‐2015  5ºB  E.M 

  Jaime Almeida 

05‐03‐2015  5ºB  E.M 

  Miguel Sousa 

03‐03‐2015  5ºC  Inglês 

  Tiago Ramos 

03‐03‐2015  5ºD   

  Diogo Brito  04‐03‐2015  5ºD   

  Iara Valente  05‐03‐2015  5ºD  E.V 

  Diogo Gonçalves 

05‐03‐2015  5ºD  E.V 

  Ana Torres  05‐03‐2015  5ºD  E.V 

  Daniela Santos 

05‐03‐2015  5ºD  E.V 

  Daniel Almeida 

03‐03‐2015  5ºE   

  Edson Miranda 

02‐03‐2015  5ºE  Português 

  Leandro Costa  

03‐03‐2015  6ºF  Português  

  Estelike  05‐03‐2015  7ºB  Inglês 

  José Tavares 

02‐03‐2015  9ºA  E.V 

         

        18 Ocorrências 

 

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09‐13 Mar  Nome do Aluno  Data da Ocorrência 

Ano/Turma Disciplina 

  Bruno Valente  09‐03‐2015  5ºA  Ed. Musical 

  Rui Machado  12‐03‐2015  5ºA  Matemática 

  Ana Torres  11‐03‐2015  5ºD   

  Virginia Silva  11‐03‐2015  5ºD   

    09‐03‐2015  5ºD   

  Iara Valente  09‐03‐2015  5ºD   

  Daniela Borges  09‐03‐2015  5ºD  Mat. G+ 

  Leandro Silva  09‐03‐2015  7ºC   

         

        8 Ocorrências 

 

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16‐20 Mar  Nome do Aluno  Data da Ocorrência 

Ano/Turma Disciplina 

  Gonçalo Pinheiro 

17‐03‐2015  5ºA  HGP 

    18‐03‐2015  5ºA  Inglês 

  Rui Machado  18‐03‐2015  5ºA  Inglês 

  Bruno Valente  18‐03‐2015  5ºA  Inglês 

  Sebastião Silva  19‐03‐2015  5ºB  E.T 

  Francisco Matos 

18‐03‐2015  5ºB  E.T 

  Jaime Almeida  18‐03‐2015  5ºB  E.T 

  Rafael Silva  17‐03‐2015  6ºB  Português  

         

        7 Ocorrências 

 

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7‐10 Ab  Nome do Aluno  Data da ocorrência 

Ano/Turma Disciplina 

  Iara Valente  10‐04‐2015  5ºD  HGP 

  Joao Silva  09‐04‐2015  6ºB  Português 

  Carolina Silva  90‐04‐2015  9ºA  Matemática 

         

        3 Ocorrências 

 

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13‐17 Abr  Nome do Aluno  Data da ocorrência 

Ano Turma 

Disciplina 

  Bruno Valente  15‐04‐2015  5ºA  Inglês 

  Joao Nunes  15‐04‐2015  5ºB  E.T 

  Sebastião Silva  17‐04‐2015  5ºB  Ed. Fisica 

  Francisco Matos  17‐04‐2015  5ºB  Ed. Física 

  Ricardo Marques 

17‐04‐2015  5ºB  Ed. Física 

  Israel Bernanrdo  17‐04‐2015  5ºB  Ed. Física 

  Bruna Branco  17‐04‐2015  5ºE  Inglês  

  Kelve Francisco  16‐04‐2015  6ºB  Portugues  

         

        8 Ocorrências 

 

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20‐24 Abr  Nome do Aluno  Data da ocorrência 

Ano/ Turma  Disciplina 

  Sebastião Silva  23‐04‐2015  5ºB  Matemática  

  Yara Valente  24‐04‐2015  5ºD  E.V 

  Rafael Silva  24‐04‐2015  6ºB  Inglês  

  Igor Barbosa  21‐04‐2015  8ºC  Português  

         

        4 Ocorrências  

 

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27‐30 Abr  Nome do Aluno  Data da ocorrência 

Ano/Turma  Disciplina 

  Bruno Valente  29‐04‐2015  5ºA  E.T 

    30‐04‐2015  5ºA  Português  

  Gonçalo Pinheiro  29‐04‐2015  5ºA  E.T 

  Alexandre Ferreira  29‐04‐2015  5ºB  E.T 

  Sebastião Silva  29‐04‐2015  5ºB  E.T 

  Nadine Rocha  29‐04‐2015  5ºB  E.T 

  Iara Valente  29‐04‐2015  5ºD  Ed. Física 

  Ana Lívia Silva  29‐04‐2015  6ºB  E.T 

  Beatriz Reis  29‐04‐2015  6ºB  Português  

  Mariana  27‐04‐2015  6ºE  CN 

    27‐04‐2015  6ºE  Português  

  Joana Timóteo  27‐04‐2015  6ºE  CN 

    27‐04‐2015  6ºE  Português  

  Flávio Pinto  27‐04‐2015  7ºD  Geografia  

         

        14 Ocorrências 

 

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4‐8 Maio  Nome do Aluno  Data da Ocorrência 

Ano/Turma Disciplina 

  Leandro Bastardo 

08‐05‐2015  5ºE  E.T 

  José Álvaro  05‐05‐2015  6ºB  Português 

    07‐05‐2015  6ºB  Português 

  Rafael Silva  05‐05‐2015  6ºB  Português  

  Kelve Francisco  05‐05‐2015  6ºB  Português  

  Francisco Rodrigues 

04‐05‐2015  6ºB  Português 

  Felix Alexandre  06‐mai  6ºE  HGP 

  Joao Pinto  08‐05‐2015  7ºA  Inglês  

  Nikita Pcklyero  08‐05‐2015  7ºA  Inglês  

  Georgi Bonchev  05‐05‐2015  7ºB  Inglês  

    07‐05‐2015  7ºB  Inglês  

         

        11 Ocorrências 

 

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11‐15 Maio  Nome do Aluno  Data da ocorrência 

Ano/Turma Disciplina 

  Sebastião Silva  14‐05‐2015  5ºB  Matemática 

  Israel Bernardo  14‐05‐2015  5ºB  Matemática 

  José Alvaro  15‐05‐2015  6ºB  Português  

  Letícia Ferreira  15‐05‐2015  6ºC  E.T 

  Luciana Dias  15‐05‐2015  6ºC  E.T 

         

        5 Ocorrências 

 

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18‐22 Maio  Nome do Aluno  Data da ocorrência 

Ano/Turma Disciplina 

  Bruno Valente  20‐05‐2015  5ºA  E.V 

    21‐05‐2015  5ºA  Inglês 

  Gonçalo Pinheiro  20‐05‐2015  5ºA   

  Jaime Almeida  20‐05‐2015  5ºB  E.T 

    20‐05‐2015  5ºB  E.T 

  António Capela  20‐05‐2015  5ºB  E.T 

  Diogo Gonçalves  20‐05‐2015  5ºD  E.V 

  Fábio Costa  20‐05‐2015  6ºE   

         

        8 ocorrências 

 

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25‐ 29 Maio  Nome do Aluno  Data da ocorrência 

Ano/Turma  Disciplina 

  Gonçalo Pinheiro 

27‐05‐2015  5ºA   

  João Almeida  27‐05‐2015  5ºA   

  Bruno Valente  27‐05‐2015  5ºA   

  Jaime Almeida  27‐05‐2015  5ºB   

  António Capela  27‐05‐2015  5ºB   

  Felix Alexandre  27‐05‐2015  6ºE   

         

      6 ocorrências   

 

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ESCOLA E. B. 2, 3 DAS OLAIAS ANO LETIVO 2014/2015

GABINETE DA DISCIPLINA

Tabela com as ocorrências disciplinares por semana:

Turma 1ª Semana 2ª Semana 3º Semana 4ª Semana 5ª Semana 6ª Semana 7ª Semana 8ª Semana

TOTAL

5º A

4

5

4

6

2

1

1

3

26

5º B

5

3

2

2

5

2

1

4

24

5º C

0

1

1

0

0

0

0

0

2

5ºD

5

9

6

3

4

4

0

0

31

5º E

6

9

7

4

6

2

4

0

38

6ºA

0

0

0

0

0

0

1

1

2

6ºB

2

3

1

4

0

0

0

0

10

6ºC

0

1

1

0

5

2

1

0

10

6ºD

1

0

1

6

4

1

0

0

13

6ºE

0

0

2

2

3

0

0

0

6

6º F

5

7

5

0

2

1

3

0

23

7ºA

0

0

0

0

0

0

0

0

0

7º B

1

0

0

0

0

3

0

0

4

7º C

0

1

1

0

0

0

0

0

2

7ªD

0

3

3

8

6

1

0

0

21

8º A

3

2

0

0

1

0

0

0

6

8ªB

0

0

0

0

0

0

0

0

0

8ªC

0

0

1

1

0

0

1

0

3

8ªD

0

0

0

0

0

0

0

0

0

8ºE

7

0

0

0

0

0

0

0

7

9ºA

0

0

0

0

0

0

1

0

1

9ºB

2

0

0

0

2

0

0

0

4

9ºC

0

0

0

2

0

0

0

0

2

9ºD

0

0

0

0

0

0

0

0

0

TOTAL

41

44

35

38

40

17

13

8

235

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0

5

10

15

20

25

30

35

405ºA 5ºB 5ºC

5ºD 5ºE

6ºA 6ºB 6ºC

6ºD 6ºE 6ºF

7ºA 7ºB 7ºC

7ºD 8ºA 8ºB 8ºC

8ºD 8ºE

9ºA 9ºB 9ºC

9ºD

Ocorrências por turma 

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

semana1

semana2

semana3

semana4

semana5

semana6

semana7

semana8

ocorrências

ocorrências

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Nome

Nº de ocorrências Ano/Turma

1 Armando Maia 1 5ºA 2 Bruno Valente 6 5ºA 3 Daniel Almeida 5 5ºA 4 Miguel Ângelo F. 1 5ºA 5 João Gonçalves 1 5ºA 6 Gonçalo Pinheiro 5 5ºA 7 Bruno Torres 2 5ºA 8 Vera Abramova 1 5ºA 9 Rui Machado 4 5ºA 26 10 Rehan 1 5º B 11 Sebastião Silva 6 5ºB 12 António Barbosa 4 5ºB 13 Rodrigo Gomes 1 5ºB 14 Francisco Matos 3 5ºB 15 Mahi 2 5ºB 16 Israel Bernardo 3 5ºB 17 Jaime Almeida 3 5ºB 18 Nadine 1 5ºB 24 19 Jéssica Almeida 1 5ºC 20 Miguel Sousa 1 5ºC 2 21 Diogo Gonçalves 4 5ºD 22 Ana Beatriz Silva 1 5ºD 23 Daniela Borges 3 5ºD 24 Marcelino Pereira 4 5ºD 25 Elisabete Lima 1 5ºD 26 Darline 3 5ºD 27 Jéssica Almeida 1 5ºD 28 Virginia 2 5ºD 29 Iara Valente 4 5ºD 30 Fábio 1 5ºD 31 Diogo Brito 3 5ºD 32 Marta Lopes 1 5ºD 33 Marcos Assunção 1 5ºD 34 Ana Prazeres 1 5ºD 35 Daniela Santos 1 5ºD 31 36 Diogo Ferreira 7 5ºE 37 Ricardo Marcos 2 5ºE 38 Miguel Ângelo V. 1 5ºE 39 Telmo Peixinho 3 5ºE 40 Edson Miranda 6 5ºE 41 André Almeida 5 5ºE 42 Bruna Branco 4 5ºE 43 Diogo Silva 4 5ºE 44 Diana Assunção 1 5ºE 45 Telmo da Silva 2 5ºE 46 Donzitia 1 5ºE 47 Daniel Almeida 1 5ºE

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48 Francisco Dinis 1 5ºE 38 49 Neise 1 6ºA 50 José Santos 1 6ºA 2 51 Rafael Silva 7 6ºB 52 José Álvaro 1 6ºB 53 Francisca Rodrigues 1 6ºB 54 Ana Silva 1 6ºB 10 55 Daniel Silva 2 6ºC 56 Mª Beatriz Rosa 2 6ºC 57 André 1 6ºC 58 Erica Cruz 1 6ºC 59 Alexandre Oliveira 1 6ºC 60 Ana Catarina Andrade 2 6ºC 61 Ana Rita Abreu 1 6ºC 10 62 Paulo Campos 2 6ºD 63 Select Mundlovo 2 6ºD 64 Ricardo Silva 1 6ºD 65 Ivo Axel Saveedra 2 6ºD 66 Sebastião Torres 1 6ºD 67 Carlos Pina 2 6ºD 68 Rafael Nelito 1 6ºD 69 Ana Margarida 1 6ºD 70 Ana Abreu 1 6ºD 13 71 Gabriel Rosa 4 6ºE 72 Angelica Cabral 1 6ºE 73 Fábio Costa 1 6ºE 6 74 Iara Campos 5 6ºF 75 Cláudia Alves 3 6ºF 76 Leandro Costa 2 6ºF 77 Diogo Tavares 5 6ºF 78 Cármen Maia 1 6ºF 79 Erica Cunha 2 6ºF 80 Rafael Ferreira 1 6ºF 81 Bruno Santos 1 6ºF 82 Moisés Bernardo 2 6ºF 83 Felix Alexandre 1 6ºF 23 84 Daniel Baptista 2 7ºB 85 Igor 1 7ºB 86 Georgi 1 7ºB 4 87 Vera Cortiço 2 7ºC 2 88 Fábio Tavares 3 7ºD 89 Nicole Antunes 4 7ºD 90 Fábio Peixinho 3 7ºD 91 Flávio Pinto 3 7ºD

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92 Tiago Ramos 1 7ºD 93 Gisela Simões 1 7ºD 94 Marta Silva 1 7ºD 95 Maria Filipa 1 7ºD 96 Márcia Antunes 3 7ºD 97 Cláudia Gonçalves 1 7ºD 21 98 Fernando Leite 2 8ºA 99 Ritk 1 8ºA 100 Inês Costa 1 8ºA 101 José Baptista 1 8ºA 102 Kyrilo 1 8ºA 6 103 Gonçalo Cavalinhos 2 8ºC 104 Fábio Castro 1 8ºC 3 105 Afonso Gomes 1 8ºE 106 Mafalda Pereira 1 8ºE 107 Jéssica Domingues 1 8ºE 108 Mafalda Silva 1 8ºE 109 Jéssica Antues 1 8ºE 110 Cristiana 1 8ºE 111 Andelson 1 8ºE 7 112 José Tavares 1 9ºA 1 113 Rúben 1 9ºB 114 Ricardo Oliveira 2 9ºB 115 Nádia Pontes 1 9ºB 4 116 Núria Varela 1 9ºC 117 Telmo Valério 1 9ºC 2

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GabinetedaDisciplinaAvaliaçãodasMetasdeSucessodoPM

2ª Meta: Diminuição de 10% de ocorrências disciplinares

1º Período: Ano letivo 2013/2014: 727 ocorrências disciplinares Ano letivo 2014/2015: 233 (1º período)

4ª Meta: Diminuir em 20% o número de ocorrências disciplinares de cada aluno

1º Período: Ano letivo 2013/2014: 343 Ano letivo 2014/2015: 117 (1º período)

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RelatóriodeAvaliação Avaliação e metas: Para avaliar a ação, Gabinete da Disciplina, concebido e implementado pela Escola Básica 2, 3 das Olaias, é preciso ter como máxima referência as metas de sucesso impostas no Plano de Melhoria T.E.I.P, deste ano letivo. São estas:

Diminuição de 10% do nº total de Medidas Disciplinares Diminuição de 10% de ocorrências disciplinares Diminuir em 20% o nº de alunos que incorre em ocorrências disciplinares Diminuir em 20% o nº de ocorrências Disciplinares de cada aluno

A colaboração na avaliação desta ação focou-se apenas em duas metas de sucesso, nomeadamente a 2ª e a 4ª meta. Instrumentos de Avaliação: Para garantir a monotorização e avaliação desta ação foram concebidos os seguintes instrumentos de avaliação: Ficha do Aluno; Ficha da turma; Ficha de acompanhamento e Ficha de acompanhamento pela tutoria. Relembrando que este relatório apenas incide na avaliação de duas metas da ação as duas últimas serão apresentadas mas não será mencionada a sua avaliação. Para avaliar os instrumentos de avaliação desta ação serão tidos em conta dois critérios: a pertinência e acessibilidade. É importante que estes instrumentos sejam pertinentes no sentido que efetivamente serem um apoio na monotorização dos dados alusivos do Gabinete da disciplina, visto que a monotorização da indisciplina da escola em geral, em muito se baseia nos dados do mesmo. A pertinência dos instrumentos, mais do que garantir que a avaliação da ação se faz de uma forma facilitada não deverá esquecer os objetivos do Gabinete da disciplina como promover a reflexão do aluno recebido, para que o tempo dispensado no gabinete seja proveitoso na sua recuperação. É importante também, que estes instrumentos sejam acessíveis, pois antecipa-se que o seu preenchimento se faz sob situações delicadas em que o professor terá de acima de tudo gerir os (s) alunos (s) que tem no seu gabinete. Espera-se que o preenchimento destes instrumentos não seja um obstáculo na boa gestão deste espaço e não prejudique o professor na gestão de situações delicadas que nele podem ocorrer. Sabendo também que a informação deve circular além Gabinete, nomeadamente deverá chegar ao DT, é importante encontrar uma estratégia que garanta a acessibilidade dos instrumentos, o que não se limita ao seu preenchimento, mas também à sua circulação entre os diferentes agentes educativos envolvidos na ação.

Ficha do Aluno – Ficha que contém a informação do aluno e descrição da ocorrência. Nesta ficha fica também a reflexão desenvolvida pelo aluno no espaço, sob forma de resposta a questões como: “O que fiz?”, “O que penso do meu comportamento?”; “O que irei fazer a remediar a situação?”. De acordo com os critérios de avaliação, podemos verificar que foram colocadas questões chaves para promover a reflexão do aluno. Assim sendo, considera-se que este instrumento é um instrumento pertinente. A parte inferior da ficha deve ser preenchida e recortada pelos professor responsável no gabinete. Essa parte inferior será arquivada no dossier. A parte superior seguirá para a bolsa dos DTs na sala dos professores. Esta foi a estratégia imposta para garantir que não são necessários documentos repetidos para cada destino. De acordo com o critério da acessibilidade podemos considerar que este instrumento é acessível, pois as

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questões de preenchimento são poucas e de resposta direta, e o porque o seu recorte em muito facilita a circulação da informação. Em suma este é um instrumento de qualidade que corresponde aos critérios estabelecidos para esta avaliação.

Fichas da turma – Nesta ficha ficam registadas as ocorrências por turma permitindo e facilitando a sinalização das turmas mais indisciplinadas. A existência deste instrumento não remete para a avaliação direta da ação, serve para apoiar a monotorização dos dados do Gabinete, e por isso é considerado um instrumento pertinente. O preenchimento deste instrumento é muito rápido de modo a garantir que o professor não perde muito tempo a fazê-lo podendo dedicar o máximo da sua atenção aos alunos. Esta característica corresponde à acessibilidade inerente ao instrumento. É portanto um instrumento de sucesso, mais de pode acrescentar que, os dados deste instrumento arquivados lado a lado com a parte inferior do instrumento anterior permite muitas vezes confirmar dados e prevenir alguns esquecimentos face às ocorrências dos alunos.

Ficha de acompanhamento – Este instrumento é gerido pelo mediador de conflitos da escola, é um suporte que facilita a organização e arquivo de informação sobre os alunos indisciplinados que comparecem no G.D, e são acompanhados daí em diante.

Ficha de acompanhamento complementada pela Tutoria – Esta ficha, assemelha-se à anterior, contudo, a sua gestão conta com a colaboração dos Diretores de Turma dos respetivos alunos indisciplinados.

Avaliação Geral: Considerando os objetivos gerais desta ação, que são proporcionar um espaço no qual o aluno expulso da aula pode ser recebido e registado, procedendo a um trabalho de reflexão seguido de uma tarefa sancionatória ou complementar à disciplina da qual foi expulso, considerando tudo isto, podemos afirmar que o Gabinete da Disciplina é uma ação de sucesso. O Gabinete da Disciplina é espaço reconhecido por todos na escola, estando operacional toda a mancha letiva. Para todo o horário semanal foram colocados professores em horário não letivo, estando por norma um ou dois professores a reger o Gabinete. Para apoiar os professores no desempenho do seu trabalho, está disponível no espaço um computador, diversos manuais escolares para várias disciplinas e anos de escolaridades e algumas esferográficas. Está também disponível um molho de fotocópias do regulamento interno, que possibilita o cumprimento de tarefas sancionatórias, como cópias do mesmo. A manutenção do dossier do Gabinete é realizada pelo mediador de conflitos e técnica estagiária, de modo a assegurar a sua organização e fácil utilização. Desta forma, não há dúvida, que a ação garante-se como um espaço reconhecido, acessível e rico em recursos para funcionar. Avaliação de procedimentos: Procedimentos da ação: Os procedimentos desta ação são os seguintes. Em primeiro lugar, os professores recebem o aluno e entregam a ficha do aluno para que este possa preencher. Quando a ficha estiver preenchida e a tarefa seguinte delegada, o professor preenche a segunda parte da ficha, a que lhe compete. Ao mesmo tempo que acompanha o aluno na sua tarefa, deve encontrar o tempo oportuno para cortar a ficha e arquivar no dossier.

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Seguidamente deve preencher a ficha de turma. Ao abandonar o Gabinete, deve levar consigo a ficha preenchida pelo aluno para colocar no correio do seu Diretor de turma. O Diretor de turma tem 48 horas para contactar o Encarregado de Educação, notificando o sucedido e agendando uma reunião com o mesmo, se tal for necessário. Desta forma, está a fazer-se ou a reforçar o acompanhamento do aluno indisciplinado. Quanto aos procedimentos, estes foram devidamente cumpridos por todos os intervenientes. Comprova esta afirmação, o dossier do Gabinete que dispõe de toda a informação alusiva à ação, apresentando um elevado nível de rigor no seu preenchimento e organização, graças ao cuidado de todos os professores. Procedimentos dos professores responsáveis: Não é possível proceder-se a uma avaliação quantitativa dos procedimentos, pois a especificidade de cada caso que se apresenta no GD impossibilita a criação de um conjunto de procedimento que sirva de modelo de sucesso a desempenhar. A reflexão sobre os procedimentos dos professores responsáveis certifica-se que existem dois tipos de posturas assumidas pelos professores no Gabinete. Alguns professores adotam uma postura mais tolerante e calma, procurando uma ligação com o aluno para uma reflexão mais aprofundada sobre o seu comportamento e postura perante a escola em si. Outros adotam uma postura mais rígida, mantendo uma distância com o aluno e priorizando o trabalho sancionatório. Muitas vezes o desenrolar da situação irá depender da postura do aluno. Embora muito diferentes as abordagens, ambas vão ao encontro dos objetivos da ação, que é criar um espaço de reflexão e punição, logo são as duas consideradas corretas e de igual importância para manter. Ainda assim, alguns aspetos podem ser melhorados, tal será referido mais adiante no relatório.

2ª Meta: Diminuição de 10% de ocorrências disciplinares Considerando esta meta de sucesso, a contabilização das ocorrências disciplinares deste 1º Período permite avançar com o seguinte prognóstico. Foram contabilizadas no ano letivo anterior, 2013/2014, 727 ocorrências disciplinares. Neste caso diminuir 10% de 727 ocorrências, significa que existem 72 ocorrências no mínimo a diminuir para que a meta seja atingida. Por outras palavras, as ocorrências não podem ter um valor superior a 655 no total. Neste ano letivo, 2014/2015, até ao final do 1º Período foram contabilizadas 233 ocorrências disciplinares. Se assumirmos que este número se mantem durante os períodos seguintes deste ano letivo, contamos no total com 699 ocorrências. Este valor excede o máximo permitido pela meta de sucesso, portanto é preciso manter um forte alerta perante a indisciplina dos alunos para inverter esta tendência.

3ª Meta: Diminuir em 20% o nº de ocorrências disciplinares por aluno, tendo em conta os alunos que são encaminhados para o GD

Considerando esta meta de sucesso, a contabilização das ocorrências disciplinares deste 1º Período permite avançar com o seguinte prognóstico. Foram contabilizadas no ano letivo anterior, 2013/2014, 343 alunos no GD. Neste caso diminuir 20% de 343 ocorrências por aluno significa que são necessários 69 alunos não incorrerem comparativamente com o ano anterior. Por outras palavras, o nº de alunos registados no GD não pode exceder os 274. Neste ano letivo, 2014/2015, até ao final do 1º Período foram contabilizadas 117 alunos no GD. Os alunos com maior número de ocorrências foram acompanhados, pelos respetivos técnicos da escola, e o seu processo apresenta, na maior parte dos casos, uma decisão que o encaminha para um percurso escolar mais estável. Seja esta decisão integrar a

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turma da ação “Crescer+”, ou devido a uma idade elevada do aluno, integrar as turmas do PIEF, ou outras soluções mais personalizadas, os casos mais graves foram devidamente tratados. Deste modo, estima-se que a meta seja alcançada, pois não se espera um aumento do nº de alunos a incorrer, mas sim uma diminuição. Avaliação com vista à melhoria: Pese embora o sucesso aparente da ação, alguns aspetos podem ser melhorados. A vivência e participação na ação, e a consulta dos instrumentos de avaliação permitiram fazer o levantamento de três problemas. Este tópico do relatório, tem como objetivo sensibilizar os envolvidos na ação para estas oportunidades de melhoria. Talvez o maior problema desta ação, deva-se a alguma negligência face à fase de acompanhamento do aluno expulso da aula para o Gabinete. Por vezes estes são expulsos da sala de aula pelo professor sem que este chame a funcionária a quem compete o encaminhamento para o Gabinete da Disciplina. O aluno saindo do bloco de sala de aula, deveria ser impedido pela funcionária, o que nem sempre acontece, porque não foi visto pela mesma, ou por outra razão. Esta falta de encaminhamento de alunos que não estão na sala de aula para o Gabinete, podia ser prevenida se a vigilância do pátio atuasse nesse sentido, encaminhado os alunos que saíram da sala e do bloco indevidamente e encaminhado também, aqueles que nem sequer entraram na sala e estão a faltar deliberadamente. Para solucionar este problema, é preciso sensibilizar, professores e funcionários para a gravidade desta situação, pois todos os alunos que não são encaminhados não serão registados e a monotorização da indisciplina da escola fica posta em causa na ausência de dados. Apesar da avaliação face aos procedimentos realçar um bom desempenho da parte dos professores, fica apenas a faltar o cuidado de apontar os apelidos dos alunos. É quase um ato generalizado, o preenchimento das fichas sem o apelido, o que em muito dificulta o tratamento de dados. A consulta dos instrumentos de avaliação, permitiu apurar também, que muito raramente os alunos desempenham trabalhos além do trabalho da reflexão. É necessário sensibilizar os professores para a importância do trabalho realizado no Gabinete. O trabalho realizado no Gabinete, em casos em que o tempo de reflexão já foi proveitoso para o aluno é importante num sentido de apoio às aprendizagens. Assim, o aluno expulso da sala de aula, não fica tão prejudicado face à sua turma que permaneceu em aula a aprender os conteúdos da disciplina. Pode junto do professor realizar uma ficha que esteja a ser realizada pelos colegas em aula, ou adiantar um trabalho de casa de forma a rentabilizar o tempo no Gabinete a favor do seu sucesso escolar. O trabalho realizado no Gabinete é importante também para os casos de alunos indisciplinados e provocadores cujo momento de reflexão revelou-se fraco ou inexistente, pois reforça o ato de punir inerente ao encaminhamento para o próprio Gabinete. Pretende-se com estes trabalhos sancionatórios como cópias ou ditados, que o aluno se sinta castigado e evite voltar à mesma situação. Conclusões Podemos concluir, que o Gabinete da Disciplina, quanto aos seus objetivos gerais, é uma ação de sucesso. É preciso ter especial atenção à 2ª Meta do Plano de Melhoria,

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pois o prognóstico aponta para uma situação de insucesso que ainda pode ser invertida. O encaminhamento de alunos é um aspeto central a reforçar para garantir a atuação do Gabinete, e para garantir que os dados apurados no âmbito do mesmo correspondem à realidade da escola. É preciso salientar, que independentemente do sucesso da ação, este é fundamental para a escola pois é neste espaço onde se efetua todo o trabalho de monotorização, reflexão e avaliação da indisciplina.

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ESCOLA E. B. 2, 3 DAS OLAIAS

ANO LETIVO 2014/2015 GABINETE DA DISCIPLINA

Tabela com as ocorrências disciplinares por semana:

Turma

5-9 Jan

12-16 Jan

19-23 Jan

26-30 Jan

2-6 Fev

9-13 Fev

23-27 Fev

2-6 Mar

9-13 Mar

16-20 Mar

TOTAL

5º A

2

0

0

5

0

0

0

4

2

4

17

5º B

0

9

3

5

9

2

0

2

0

3

33

5º C

0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

1

5ºD

1

4

2

3

6

4

0

6

5

0

31

5º E

2

1

3

1

4

0

2

2

0

0

15

6ºA

0

0

1

0

0

0

1

0

0

0

2

6ºB

0

0

0

0

0

1

0

0

0

1

2

6ºC

0

0

2

0

0

1

2

0

0

0

5

6ºD

0

1

0

1

0

2

0

0

0

0

4

6ºE

0

1

1

0

0

1

0

0

0

0

3

6º F

0

0

0

0

3

0

0

1

0

0

4

7ºA

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

7º B

0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

1

7º C

0

0

1

0

0

0

3

0

1

0

5

7ªD

0

0

1

0

0

0

1

0

0

0

2

8º A

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

8ªB

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

8ªC

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

8ªD

0

0

0

0

1

0

0

0

0

0

1

8ºE

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

9ºA

0

0

0

0

0

1

1

1

0

0

3

9ºB

0

2

0

0

0

0

0

0

0

0

2

9ºC

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

9ºD

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

TOTAL

5

18

14

15

23

12

10

18

8

8

131

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0

5

10

15

20

25

30

35

5ºA 5ºB 5ºC

5ºD 5ºE

6ºA 6ºB 6ºC

6ºD 6ºE 6ºF

7ºA 7ºB 7ºC

7ºD 8ºA 8ºB 8ºC

8ºD 8ºE

9ºA 9ºB 9ºC

9ºD

Ocorrências por turma 

0

5

10

15

20

25

5‐9 Jan 12‐16Jan

19‐23Jan

26‐30Jan

2‐6 Fev 9‐13Fev

23‐27Fev

2‐6Mar

9‐13Mar

16‐20Mar

ocorrências

ocorrências

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Nome

Nº de ocorrências Ano/Turma

1 Armando Maia 1 5ºA 2 Bruno Valente 5 5ºA 3 Daniel Almeida 2 5ºA 4 Rui Machado 4 5ºA 5 Gonçalo Pinheiro 5 5ºA 17 6 Jaime Almeida 6 5º B 7 Sebastião Silva 4 5ºB 8 Nadine Rocha 6 5ºB 9 Rodrigo Gomes 1 5ºB 10 Francisco Matos 5 5ºB 11 João Nunes 2 5ºB 12 Israel Bernardo 2 5ºB 13 Ana Mafalda Oliveira 1 5ºB 14 Ricardo Marques 1 5ºB 15 Bruna Ventura 1 5ºB 16 António Capela 2 5ºB 17 Eduardo Pimentel 2 5ºB 33 18 Miguel Sousa 1 5ºC 1 19 Diogo Gonçalves 3 5ºD 20 Ana Tatiana Torres 3 5ºD 21 Daniela Borges 2 5ºD 22 Marcelino Pereira 1 5ºD 23 Elisabete Lima 2 5ºD 24 Tiago Ramos 1 5ºD 25 Iara Valente 6 5ºD 26 Virgínia Silva 9 5ºD 27 Digo Brito 1 5ºD 28 Marcos Assunção 1 5ºD 29 Daniela Santos 2 5ºD 31 30 Diogo Ferreira 3 5ºE 31 Mário Maia 1 5ºE 32 Miguel Ângelo 1 5ºE 33 Telmo Peixinho 2 5ºE 34 Edson Miranda 2 5ºE 35 André Almeida 1 5ºE 36 Bruna Branco 2 5ºE 37 Francisco Inês 1 5ºE 38 Daniel Almeida 2 5ºE 15 39 Arnaldo Maia 1 6ºA 40 Moisés Duarte 1 6ºA 2 41 Rafael Silva 2 6ºB 2 42 Daniel Silva 1 6ºC 43 Ana Catarina Andrade 2 6ºC

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44 Ana Rita Abreu 1 6ºC 45 Gonçalo Cordeiro 1 6ºC 5 46 Sebastião Torres 1 6ºD 47 Select Mundlovo 1 6ºD 48 Ivo Axel Savedra 1 6ºD 49 Rúben Gomes 1 6ºD 4 50 Fábio Costa 1 6ºE 51 Angelica Cabral 1 6ºE 52 Felix Alexandre 1 6ºE 3 53 Erica Cunha 1 6ºF 54 Moisés Bernardo 1 6ºF 55 Leandro Costa 2 6ºF 4 56 Estelike 1 7ºB 1 57 Leandro Silva 2 7ºC 58 Rodrigo Esteves 1 7ºC 59 Iara Correia 1 7ºC 60 Mª Alexandra Gonçalves 1 7ºC 5 61 Fábio Tavares 1 7ºD 62 Flávio Pinto 1 7ºD 2 63 Kenny Borges 1 8ºD 1 64 Afonso Gomes 1 8ºE 65 Mafalda Pereira 1 8ºE 66 Jéssica Domingues 1 8ºE 67 Mafalda Silva 1 8ºE 68 Jéssica Antues 1 8ºE 69 Cristiana 1 8ºE 70 Andelson 1 8ºE 7 71 José Tavares 2 9ºA Deise 1 3 72 Ricardo Oliveira 2 9ºB 2

:

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GabinetedaDisciplinaAvaliaçãodasMetasdeSucessodoPM

2ª Meta: Diminuição de 10% de ocorrências disciplinares

2º Período Ano letivo 2013/2014: 727 ocorrências disciplinares Ano letivo 2014/2015: 233 (1º Período) + 131 (2º Período) = 364

4ª Meta: Diminuir em 20% o número de ocorrências disciplinares de cada aluno

2ª Período: Ano letivo 2013/2014: 343 Ano letivo 2014/2015: 117 (1º Período); 72 (2º Período)

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RelatóriodeAvaliação Avaliação e metas: Para avaliar a ação, Gabinete da Disciplina, concebido e implementado pelo AE O, é preciso ter como máxima referência as metas de sucesso impostas no Plano de Melhoria T.E.I.P, deste ano letivo. São estas:

Diminuição de 10% do nº total de Medidas Disciplinares Diminuição de 10% de ocorrências disciplinares Diminuir em 20% o nº de alunos que incorre em ocorrências disciplinares Diminuir em 20% o nº de Medidas Disciplinares de cada aluno

A colaboração na avaliação desta ação focou-se apenas em duas metas de sucesso, nomeadamente a 2ª e a 4ª meta. Instrumentos de Avaliação: Para garantir a monotorização e avaliação desta ação foram concebidos os seguintes instrumentos de avaliação: Ficha do Aluno; Ficha da turma; Ficha de acompanhamento e Ficha de acompanhamento pela tutoria. Relembrando que este relatório apenas incide na avaliação de duas metas da ação as duas últimas serão apresentadas mas não será mencionada a sua avaliação. Para avaliar os instrumentos de avaliação desta ação serão tidos em conta dois critérios: a pertinência e acessibilidade. É importante que estes instrumentos sejam pertinentes no sentido que efetivamente serem um apoio na monotorização dos dados alusivos do Gabinete da disciplina, visto que a monotorização da indisciplina da escola em geral, em muito se baseia nos dados do mesmo. A pertinência dos instrumentos, mais do que garantir que a avaliação do se faz de uma forma facilitada não deverá esquecer os objetivos do Gabinete da disciplina como promover a reflexão do aluno recebido, para que o tempo dispensado no gabinete seja proveitoso na sua recuperação. É importante também, que estes instrumentos sejam acessíveis, pois antecipa-se que o seu preenchimento se faz sob situações delicadas em que o professor terá de acima de tudo gerir os (s) alunos (s) que tem no seu gabinete. Espera-se que o preenchimento destes instrumentos não seja um obstáculo na boa gestão deste espaço e não prejudique o professor na gestão de situações delicadas que nele podem ocorrer. Sabendo também que a informação deve circular além Gabinete, nomeadamente deverá chegar ao DT, é importante encontrar uma estratégia que garanta a acessibilidade dos instrumentos, o que não se limita ao seu preenchimento, mas também à sua circulação entre os diferentes agentes educativos envolvidos na ação.

Ficha do Aluno – Ficha que contém a informação do aluno e descrição da ocorrência. Nesta ficha fica também a reflexão desenvolvida pelo aluno no espaço, sob forma de resposta a questões como: “O que fiz?”, “O que penso do meu comportamento?”; “O que irei fazer a remediar a situação?”. De acordo com os critérios de avaliação, podemos verificar que foram colocadas questões chaves para promover a reflexão do aluno. Assim sendo, considera-se que este instrumento é um instrumento pertinente. A parte inferior da ficha deve ser preenchida e recortada pelo professor responsável no gabinete. Essa parte inferior será arquivada no dossier. A parte superior seguirá para a bolsa dos DTs na sala dos professores. Esta foi a estratégia imposta para garantir que não são necessários documentos repetidos para cada destino. De acordo com o critério da

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acessibilidade podemos considerar que este instrumento é acessível, pois as questões de preenchimento são poucas e de resposta direta, o seu recorte em muito facilita a circulação da informação. Em suma este é um instrumento de qualidade que corresponde aos critérios estabelecidos para esta avaliação.

Fichas da turma – Nesta ficha ficam registadas as ocorrências por turma permitindo e facilitando a sinalização das turmas mais indisciplinadas. A existência deste instrumento não remete para a avaliação direta da ação, serve para apoiar a monotorização dos dados do Gabinete, e por isso é considerado um instrumento pertinente. O preenchimento deste instrumento é muito rápido de modo a garantir que o professor não perde muito tempo a fazê-lo podendo dedicar o máximo da sua atenção aos alunos. Esta característica corresponde à acessibilidade inerente ao instrumento. É portanto um instrumento de sucesso, mais de pode acrescentar que, os dados deste instrumento arquivados lado a lado com a parte inferior do instrumento anterior permite muitas vezes confirmar dados e prevenir alguns esquecimentos face às ocorrências dos alunos.

Ficha de acompanhamento – Este instrumento é gerido pelo mediador de conflitos da escola, é um suporte que facilita a organização e arquivo de informação sobre os alunos indisciplinados que comparecem no G.D, e são acompanhados daí em diante.

Ficha de acompanhamento complementada pela Tutoria – Esta ficha, assemelha-se à anterior, contudo, a sua gestão conta com a colaboração dos Diretores de Turma dos respetivos alunos indisciplinados.

Avaliação Geral: Considerando os objetivos gerais desta ação, que são, proporcionar um espaço no qual o aluno expulso da aula pode ser recebido e registado, procedendo a um trabalho de reflexão seguido de uma tarefa sancionatória ou complementar à disciplina da qual foi expulso, considerando tudo isto, podemos afirmar que o Gabinete da Disciplina é uma ação de sucesso. O Gabinete da Disciplina é espaço reconhecido por todos na escola, estando operacional durante todo o dia. Para todo o horário semanal foram colocados professores em horário não letivo, estando por norma um ou dois professores a reger o Gabinete. Para apoiar os professores no desempenho do seu trabalho, está disponível no espaço um computador, diversos manuais escolares de várias disciplinas e anos de escolaridade e algumas esferográficas. Está também disponível um molho de fotocópias do regulamento interno, que possibilita o cumprimento de tarefas sancionatórias, como cópias do mesmo. A manutenção do dossier do Gabinete é realizada pela técnica estagiária, de modo a assegurar a sua organização e fácil utilização. Desta forma, não há dúvida, que a ação garante-se como um espaço reconhecido, acessível e rico em recursos para funcionar. Avaliação de procedimentos: Procedimentos da ação: Os procedimentos desta ação são os seguintes. Em primeiro lugar, os professores recebem o aluno e entregam a ficha do aluno para que este possa preencher. Quando a

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ficha estiver preenchida e a tarefa seguinte delegada, o professor preenche a segunda parte da ficha, a que lhe compete. Ao mesmo tempo que acompanha o aluno na sua tarefa, deve encontrar o tempo oportuno para cortar a ficha e arquivar no dossier. Seguidamente deve preencher a ficha de turma. Ao abandonar o Gabinete, deve levar consigo a ficha preenchida pelo aluno para colocar no correio do seu Diretor de turma. O Diretor de turma tem 48 horas para contactar o Encarregado de Educação, notificando o sucedido e agendando uma reunião com o mesmo, se tal for necessário. Desta forma, está a fazer-se ou a reforçar o acompanhamento do aluno indisciplinado. Quanto aos procedimentos, estes foram devidamente cumpridos por todos os intervenientes. Comprova esta afirmação, o dossier do Gabinete que dispõe de toda a informação alusiva à ação, apresentando um elevado nível de rigor no seu preenchimento e organização, graças ao cuidado de todos os professores. Procedimentos dos professores responsáveis: Não é possível proceder-se a uma avaliação quantitativa dos procedimentos, pois a especificidade de cada caso que se apresenta no GD impossibilita a criação de um conjunto de procedimento que sirva de modelo de sucesso a desempenhar. A reflexão sobre os procedimentos dos professores responsáveis certifica-se que existem dois tipos de posturas assumidas pelos professores no Gabinete. Alguns professores adotam uma postura mais tolerante e calma, procurando uma ligação com o aluno para uma reflexão mais aprofundada sobre o seu comportamento e postura perante a escola em si. Outros adotam uma postura mais rígida, mantendo uma distância com o aluno e priorizando o trabalho sancionatório. Muitas vezes o desenrolar da situação irá depender da atitude do aluno. Embora muito diferentes as abordagens, ambas vão ao encontro dos objetivos da ação, que é criar um espaço de reflexão e punição, logo são as duas consideradas corretas e de igual importância para manter. Ainda assim, alguns aspetos podem ser melhorados, tal será referido mais adiante no relatório.

2ª Meta: Diminuição de 10% de ocorrências disciplinares Considerando esta meta de sucesso, a contabilização das ocorrências disciplinares deste ano letivo permite avançar com o seguinte prognóstico. Foram contabilizadas no ano letivo anterior, 2013/2014, 727 ocorrências disciplinares. Neste caso diminuir 10% de 727 ocorrências, significa que existem 72 ocorrências no mínimo a diminuir para que a meta seja atingida. Por outras palavras, as ocorrências não podem ter um valor superior a 655 no total. Neste 2º período do ano letivo 2014/2015, foram registadas 131 ocorrências, que a somar com as do período passado (233) dá um total de 364. Dada a grande redução do número de ocorrências estima-se que esta meta será alcançada. Importa também referir, o trabalho de acompanhamento do aluno. Mais do que registar ocorrências e sinalizar alunos indisciplinados o GD funciona como um porto de partida para um outro trabalho, o de acompanhamento. Desse trabalho os alunos são encaminhados para outras ações da escola como é o caso da ação “Crescer+”, podendo haver outros desfechos conforme as particularidades de cada caso. São as mesmas pessoas que monitorizam o GD que dão continuidade a este processo. É considerando isto que podemos reconhecer no GD a existência de uma componente de combate às indisciplina e não apenas o registo do mesmo. É também baseado neste facto que é seguro afirmar que se espera que a meta seja atingida, porque os casos de alunos mais indisciplinados já foram regulados.

4ª Meta: Diminuir em 20% o nº de ocorrências disciplinares por aluno.

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Considerando esta meta de sucesso, a contabilização das ocorrências disciplinares até à data permite avançar com o seguinte prognóstico. Foram contabilizadas no ano letivo anterior, 2013/2014, 343 alunos no GD. Neste caso diminuir 20% de 343 ocorrências por aluno significa que são necessários 69 alunos não incorrerem comparativamente com o ano anterior. Por outras palavras, o nº de alunos registados no GD não pode exceder os 274. Neste ano letivo, 2014/2015, até ao final do 1º Período foram contabilizadas 117 e no 2º Período 72, o que dá um total de 189. Os alunos com maior número de ocorrências foram acompanhados, pelos respetivos técnicos da escola, e o seu processo apresenta, na maior parte dos casos, uma decisão que o encaminha para um percurso escolar mais estável. Seja esta decisão integrar a turma da ação “Crescer+”, ou devido a uma idade elevada do aluno, integrar as turmas do PIEF, ou outras soluções mais personalizadas, os casos mais graves foram devidamente tratados. Deste modo, estima-se que a meta seja alcançada, pois não se espera um aumento do nº de alunos a incorrer no 3º Período, mas sim uma diminuição. Avaliação com vista à melhoria: Pese embora o sucesso aparente da ação, alguns aspetos podem ser melhorados. A vivência e participação na ação, e a consulta dos instrumentos de avaliação permitiram fazer o levantamento de três problemas. Este tópico do relatório, tem como objetivo sensibilizar os envolvidos na ação para estas oportunidades de melhoria. Tendo em conta o primeiro problema apontado no final do 1º período, nomeadamente na falta de controlo dos alunos que muitas vezes não chegam a ser encaminhados para o GD, pode-se concluir que este é um problema que se mantem. Por vezes estes são expulsos da sala de aula pelo professor sem que este chame a funcionária a quem compete o encaminhamento para o Gabinete da Disciplina. O aluno saindo do bloco de sala de aula, deveria ser impedido pela funcionária, o que nem sempre acontece, porque não foi visto pela mesma, ou por outra razão. Esta falta de encaminhamento de alunos que não estão na sala de aula para o Gabinete, podia ser prevenida se a vigilância do pátio atuasse nesse sentido, encaminhado os alunos que saíram da sala e do bloco indevidamente e encaminhado também, aqueles que nem sequer entraram na sala e estão a faltar deliberadamente. Para solucionar este problema, continua a ser preciso sensibilizar, professores e funcionários para a gravidade desta situação, pois todos os alunos que não são encaminhados não serão registados e a monotorização da indisciplina da escola fica posta em causa na ausência de dados. O segundo problema apontado no final do 1º período, era uma pequena falta de rigor no registo das fichas do GD, nomeadamente a ausência do registo do apelido dos alunos que em muito dificulta o tratamento de dados. Com o início do 2º período foi notado algum descuido por parte dos professores no preenchimento das fichas, facto esse que se agravou numa semana em que não havia fichas disponíveis no GD, e as poucas que sobravam não tinham um espaço no seu verso para o aluno fazer a sua reflexão sobre o seu comportamento, por erro de impressão das mesmas. Este tempo destabilizou o bom cumprimento dos procedimentos do GD, tendo havido uma ação no sentido de o recuperar. Com a aprovação da Coordenadora TEIP, foi afixada no GD uma nota que apela aos professores a uma maior rigidez no preenchimento das fichas recapitulando os procedimentos ao mesmo tempo. [Ver Anexo] A colocação dessa nota não parece ter tido muito efeito, mas a recolocação das fichas fez voltar com o tempo os velhos hábitos de registo dos dados.

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A consulta dos instrumentos de avaliação permitiu apurar um terceiro problema no 1º período, que muito raramente os alunos desempenham trabalhos além do preenchimento da ficha do relato da ocorrência. Neste 2º período foi detetada a mesma situação, havendo apenas uma tímida melhoria. As reflexões resultantes do fim do 1º período conduziram a uma intenção de reforçar a ideia e sensibilizar os professores de que o trabalho além preenchimento da ficha é importante, seja este de componente sancionatória ou se reforço das aprendizagens. Este 2º Período continua a ser considerado importante garantir isso mesmo, que no tempo que o aluno passa no GD existe este segundo momento, o do trabalho realizado pelo mesmo. Contudo, as reflexões face ao fim do 2º período conduziram a uma nova intenção. Ficou agora assente que é importante priorizar o trabalho de natureza sancionatória. No caso de alunos que preferem o GD, por ser um espaço onde vão, na maior parte das vezes, com mais um ou dois colegas da turma que também foram indisciplinados, e podem continuar com as brincadeiras e mau comportamento, é preciso mostrar a esses alunos que o GD é um espaço de castigo e que não existe qualquer razão para preferirem lá estar ao invés da sala de aula. Reforça esta ideia o fato do estudo no GD ser muitas vezes considerado pelos alunos como algo mais interessante a fazer por decorrer numa sala pequena com pouca gente e um pouco mais de convívio e troca de ideias em vez de o fazerem com o professor da disciplina e o resto da turma. Com a finalidade de garantir que o GD não é um espaço de qualquer tipo de atração para os alunos é agora dada uma preferência ao trabalho de cariz sancionatório como a cópia do regulamento interno. Conclusões: Podemos concluir, que o Gabinete da Disciplina, quanto aos seus objetivos gerais, e alcance de metas é uma ação de sucesso. O encaminhamento de alunos é o aspeto de maior urgência a reforçar para garantir que os dados apurados no âmbito do mesmo correspondem à realidade da escola. É preciso salientar, que independentemente do sucesso da ação esta é fundamental para a escola pois é graças a este espaço que é possível dar um encaminhamento legítimo a alunos perturbadores das aulas.

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ESCOLA E. B. 2, 3 DAS OLAIAS ANO LETIVO 2014/2015

GABINETE DA DISCIPLINA

2ª Meta: Diminuição de 10% de ocorrências disciplinares – 3º período

Tabela com as ocorrências disciplinares por semana:

Turma 1ª Semana 7-10 Abr

2ª Semana 13-17 Abr

3º Semana 20-24 Abr

4ª Semana 27-30 Abr

5ª Semana 4-8 Mai

6ª Semana 11-15 Mai

7ª Semana 18-22 Mai

8ª Semana 25-29 Mai

9ª Smenan 1-5 Jun

10º Semana 8-12 Jun

TOTAL

5º A

0

1

0

3

0

0

3

3

0

0

10

5º B

0

5

1

3

0

2

3

2

0

0

16

5º C

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

5ºD

1

0

1

1

0

0

1

0

0

0

4

5º E

0

1

0

0

1

0

0

0

0

0

2

6ºA

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

6ºB

1

1

1

2

5

1

0

0

0

0

11

6ºC

0

0

0

0

0

2

0

0

0

0

2

6ºD

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

6ºE

0

0

0

4

1

0

1

1

0

0

7

6º F

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

7ºA

0

0

0

0

2

0

0

0

0

0

2

7º B

0

0

0

0

2

0

0

0

0

0

2

7º C

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

7ªD

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

1

8º A

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

8ªB

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

8ªC

0

0

1

0

0

0

0

0

0

0

1

8ªD

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

8ºE

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

9ºA

1

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

9ºB

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

9ºC

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

9ºD

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

TOTAL

3

8

4

14

11

5

8

6

0

0

59

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0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

5ºA 5ºB 5ºC

5ºD 5ºE

6ºA 6ºB 6ºC

6ºD 6ºE 6ºF

7ºA 7ºB 7ºC

7ºD 8ºA 8ºB 8ºC

8ºD 8ºE

9ºA 9ºB 9ºC

9ºD

Ocorrências por turma 

0

2

4

6

8

10

12

14

16

ocorrências

ocorrências

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3ª Meta: Diminuir em 20% o número de alunos que incorre em ocorrências

disciplinares – 3ºperiodo

Nome

Nº de ocorrências Ano/Turma

1 Bruno Valente 6 5ºA 2 Gonçalo Pinheiro 3 5ºA 3 João Almeida 1 5ºA 10 4 João Nunes 1 5ªB 5 Sebastião Silva 4 5ºB 6 Israel Bernardo 2 5ºB 7 Ricardo Marques 1 5ºB 8 Francisco Matos 1 5ºB 9 Alexandre Ferreira 1 5ºB 10 Nadine Rocha 1 5º B 11 Jaime Almeida 3 5ºB 12 António Capela 2 5ºB 16 13 Iara Valente 3 5ºD 14 Diogo Gonçalves 1 5ºD 4 15 Bruna Branco 1 5ºE 16 Leandro Bastardo 1 5ºE 2 17 João Silva 1 6ºB 18 Kelve Francisco 2 6ºB 19 Rafael Silva 2 6ºB 20 Ana Lívia Silva 1 6ºB 21 José Álvaro 3 6ºB 22 Francisco Rodrigues 1 6ºB 23 Beatriz Reis 1 6ºB 11 24 Letícia Ferreira 1 6ºC 25 Luciana Dias 1 6ºC 2 26 Mariana 2 6ºE 27 Joana Timóteo 2 6ºE 28 Feliz Alexandre 2 6ºE 29 Fábio Costa 1 6ºE 7 30 Joao Pinto 1 7ºA 31 Nikita Pcklyero 1 7ºA 2 32 Georgi Bonchev 2 7ºB 2 33 Flávio Pinto 1 7ºD 1 34 Igor Barbosa 1 8ºC 1 35 Carolina Silva 1 9ºA 1

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4ª Meta: Diminuir em 20% o número de ocorrências disciplinares de cada aluno – ano letivo

5ºA – 10/8 1ºP 2ºP 3ºP

Armando Maia 1 1 0 Bruno Valente 6 5 6

Daniel Almeida 5 2 0 Miguel Ângelo F. 1 0 0 João Gonçalves 1 0 0

Gonçalo Pinheiro 5 5 3 Bruno Torres 2 0 0

Vera Abramova 1 0 0 Rui Machado 4 4 0 João Almeida 0 0 1

TOTAL 26 17 10

5ºB – 16/6 1ºP 2ºP 3ºP

Rehan 1 0 0 Sebastião Silva 6 4 4

António Barbosa 4 0 0 Rodrigo Gomes 1 1 0 Francisco Matos 3 5 1

Mahi 2 0 0 Israel Bernardo 3 2 2 Jaime Almeida 3 6 3 Nadine Rocha 1 6 1

Joao Nunes 0 2 1 Ana Mafalda Oliveira 0 1 0

Ricardo Marques 0 1 1 Bruna Ventura 0 1 0 António Capela 0 2 2

Eduardo Pimentel 0 1 0 Alexandre Ferreira 0 0 1

TOTAL 24 33 16

5ºC – 2/2 1ºP 2ºP 3ºP Jéssica Almeida 1 0 0 Miguel Sousa 1 1 0

TOTAL 2 1 0

5ºD - 18/12 1º P 2ºP 3ºP Diogo Gonçalves 4 3 1 Ana Beatriz Silva 1 0 0 Daniela Borges 3 0 0

Marcelino Pereira 4 1 0 Elisabete Lima 1 2 0

Darline 3 0 0 Jéssica Almeida 1 0 0

Iara Valente 4 6 3 Fábio 1 0 0

Diogo Brito 3 1 0

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Marta Lopes 1 0 0 Marcos Assunção 1 1 0

Ana Prazeres 1 0 0 Daniela Santos 1 2 0

Ana Tatiana Torres 0 3 0 Daniela Borges 0 2 0 Tiago Ramos 0 1 0 Virgínia Silva 2 9 0

TOTAL 31 31 4

5ºE – 16/12 1ºP 2ºP 3ºP Diogo Ferreira 7 3 0

Ricardo Marcos 2 0 0 Miguel Ângelo V. 1 1 0 Telmo Peixinho 3 2 0 Edson Miranda 6 2 - André Almeida 5 1 0 Bruna Branco 4 2 1 Diogo Silva 4 0 0

Diana Assunção 1 0 0 Telmo da Silva 2 0 0

Donzitia 1 0 0 Daniel Almeida 1 2 0 Francisco Dinis 1 0 0

Mário Maia 0 1 0 Francisco Inês 0 1 0

Leandro Bastardo 0 0 1 TOTAL 38 15 2

6ºA – 2/2 1ºP 2ºP 3ºP

Neise 1 0 0 José Santos 1 0 0

TOTAL 2 0 0

6ºB- 7/1 1ºP 2ºP 3ºP Rafael Silva 7 2 2 José Álvaro 1 0 3

Francisco Rodrigues 1 0 1 Ana Silva 1 0 1 João Silva 0 0 1

Kelve Francisco 0 0 2 Beatriz Reis 0 0 1

TOTAL 10 2 11

6ºC – 11/7 1ºP 2ºP 3ºP Daniel Silva 2 1 0

Mª Beatriz Rosa 2 0 0 André 1 0 0

Erica Cruz 1 0 0 Alexandre Oliveira 1 0 0

Ana Catarina Andrade 2 0 0 Ana Rita Abreu 1 1 0

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Ana Catarina Andrade 0 2 0 Gonçalo Cordeiro 0 1 0

Letícia Ferreira 0 0 1 Luciana Dias 0 0 1

TOTAL 10 5 2

6ºD – 10/ 9 1ºP 2ºP 3ºP

Paulo Campos 2 0 0 Select Mundlovo 2 1 0

Ricardo Silva 1 0 0 Ivo Axel Saveedra 2 1 0 Sebastião Torres 1 1 0

Carlos Pina 2 0 0 Rafael Nelito 1 0 0

Ana Margarida 1 0 0 Ana Abreu 1 0 0

Rúben Gomes 0 1 0 TOTAL 13 4 0

6ºE – 6/ 2 1ºP 2ºP 3ºP

Gabriel Rosa 4 0 0 Angelica Cabral 1 1 0

Fábio Costa 1 1 1 Mariana 0 0 2

Joana Timóteo 0 0 2 Feliz Alexandre 0 1 2

TOTAL 6 3 7 6ºF – 10/10 1ºP 2ºP 3ºP Iara Campos 5 0 0

Cláudia Alves 3 0 0 Leandro Costa 2 2 0 Diogo Tavares 5 0 0 Cármen Maia 1 0 0 Erica Cunha 2 1 0

Rafael Ferreira 1 0 0 Bruno Santos 1 0 0

Moisés Bernardo 2 1 0 Felix Alexandre 1 0 0

TOTAL 23 4 0 7ºA – nenhum registo

7ºB – 4/3 1ºP 2ºP 3ºP Daniel Baptista 2 0 0

Igor 1 0 0 Georgi Bonchev 1 0 2

Estelike 0 1 0 TOTAL 4 1 2

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7ºC -5/1 1ºP 2ºP 3ºP Vera Cortiço 2 0 0 Leandro Silva 0 2 0

Rodrigo Esteves 0 1 0 Iara Correia 0 1 0

Mª Alexandra Gonçalves 0 1 0 TOTAL 2 5 0

7ºD – 10/10 1ºP 2ºP 3ºP

Fábio Tavares 3 1 0 Nicole Antunes 4 0 0 Fábio Peixinho 3 0 0

Flávio Pinto 3 1 1 Tiago Ramos 1 0 0 Gisela Simões 1 0 0

Marta Silva 1 0 0 Maria Filipa 1 0 0

Márcia Antunes 3 0 0 Cláudia Gonçalves 1 0 0

TOTAL 21 2 1

8ºA – 5/5 1ºP 2ºP 3ºP Fernando Leite 2 0 0

Ritk 1 0 0 Inês Costa 1 0 0

José Baptista 1 0 0 Kyrilo 1 0 0

TOTAL 6 0 0 8ºB – Nenhum registo.

8ºC – 3/1 1ºP 2ºP 3ºP Gonçalo Cavalinhos 2 0 0

Fábio Castro 1 0 0 Igor Barbosa 0 0 1

TOTAL 0 0 1

8ºD – 1/0 1ºP 2ºP 3ºP Kenny Borges 0 1 0

TOTAL 0 1 0

8ºE -7/7 1ºP 2ºP 3ºP Afonso Gomes 1 1 0 Mafalda Pereira 1 1 0

Jéssica Domingues 1 1 0 Mafalda Silva 1 1 0 Jéssica Antues 1 1 0

Cristiana 1 1 0 Andelson 1 1 0 TOTAL 7 7 0

9ºA -3/1 1ºP 2ºP 3ºP

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José Tavares 1 2 0 Deise 0 1 0

Carolina Silva 0 0 1 TOTAL 1 3 1

9ºB – 3/3 1ºP 2ºP 3ºP

Rúben 1 0 0 Ricardo Oliveira 2 2 0

Nádia Pontes 1 0 0 TOTAL 4 2 0

9ºC -2/2 1ºP 2ºP 3ºP

Núria Varela 1 0 0 Telmo Varela 1 0 0

TOTAL 2 0 0 9ºD – Nenhum registo-

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ValoresdoAnoletivo2014/2015

Semanas do ano letivo 2014/2015 Número de Ocorrências 1ª S. Out 20-24 41 2ª S. Out 27-31 44 3ª S. Nov 3-7 35

4ª S. Nov 10-14 38 5ª S. Nov 17-21 40 6ª S. Nov 24-28 17

7ª S. Dez 1-5 13 8ª S. Dez. 8-16 8

9ª S. Jan 5-9 5 10ª S. Jan 12-16 18 11ª S. Jan 19-23 14 12ª S. Jan 26-30 15 13ª S. Fev 2-6 23 14ª S. Fev 9-13 12

15ª S. Fev 23-27 10 16ª S. Mar 2-6 18 17ª S. Mar 9-13 8

18ª S. Mar 16-20 8 19ª S. Abr 7-10 3

20ª S. Abr 13-17 8 21ª S. Abr 20-24 4 22ª S. Abr 27-30 14 23ª S. Mai 4-8 11

24ª S. Mai 11-15 5 25ª S. Mai 18-22 8 26ª S. Mai 25-29 6

27ª S. Jun 1-5 0 28ª S. Jun 8-12 0

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Turmas Número de Ocorrências 5ºA 53 5ºB 73 5ºC 3 5ºD 66 5ºE 55 6ºA 4 6ºB 23 6ºC 17 6ºD 17 6ºE 16 6ºF 27 7ºA 2 7ºB 7 7ºC 7 7ºD 24 8ºA 6 8ºB 0 8ºC 4 8ºD 1 8ºE 7 9ºA 5 9ºB 6 9ºC 2 9ºD 0

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

501ªS

2ªS

3ªS

4ªS

5ªS

6ªS

7ªS

8ªS

9ªS

10ªS

11ªS

12ªS

13ªS

14ªS

15ªS

16ªS

17ªS

18ªS

19ªS

20ªS

21ªS

22ªS

23ªS

24ªS

25ªS

26ªS

27ªS

28ªS

Ocorrências por semana 

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0

10

20

30

40

50

60

70

805ºA 5ºB 5ºC

5ºD 5ºE

6ºA 6ºB 6ºC

6ºD 6ºE 6ºF

7ºA 7ºB 7ºC

7ºD 8ºA 8ºB 8ºC

8ºD 8ºE

9ºA 9ºB 9ºC

9ºD

Ocorrências por turma 

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GabinetedaDisciplinaAvaliaçãodasMetasdeSucessodoPM

1ª Meta: Diminuição de 10% do número total de Medidas Disciplinares Para a realização deste relatório de avaliação esta meta não foi acompanhada.

2ª Meta: Diminuição de 10% de ocorrências disciplinares

Avaliação Final: Ano letivo 2013/2014: 727 ocorrências disciplinares Ano letivo 2014/2015: 233 (1º período) + 131 (2º período) + 59 (3º período) = 423 Percentagem da diminuição: 42%

3ª Meta: Diminuir em 20% o número de alunos que incorre em ocorrências

disciplinares

Avaliação Final: Número de alunos que incorreram:146 Número de alunos recuperados *: 99 Percentagem da diminuição: 67.8% * Entende-se por aluno recuperado aquele que deixou de incorrer ou reduziu o número de ocorrências até ao final do ano letivo.

4ª Meta: Diminuir em 20% o número de ocorrências disciplinares de cada aluno

Avaliação Final: Ano letivo 2013/2014: 343 Ano letivo 2014/2015: 146 alunos Percentagem da diminuição: 42.5%

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RelatóriodeAvaliação Avaliação e metas: Para avaliar a ação, Gabinete da Disciplina, concebido e implementado pelo AE O, é preciso ter como máxima referência as metas de sucesso impostas no Plano de Melhoria TEIP, deste ano letivo. São estas:

Diminuição de 10% do nº total de Medidas Disciplinares Diminuição de 10% de ocorrências disciplinares Diminuir em 20% o nº de alunos que incorre em ocorrências disciplinares Diminuir em 20% o nº de ocorrências Disciplinares de cada aluno

A colaboração na avaliação deste projeto focou-se apenas em três metas de sucesso, nomeadamente a 2ª, 3ª e 4ª meta. Instrumentos de Avaliação: Para garantir a monotorização e avaliação desta ação foram concebidos os seguintes instrumentos de avaliação: Ficha do Aluno; Ficha da turma; Ficha de acompanhamento e Ficha de acompanhamento pela tutoria. Relembrando que este relatório apenas incide na avaliação de três metas, as duas últimas fichas serão apresentadas mas não será mencionada a sua avaliação, por motivos de fraco envolvimento com as mesmas. Para avaliar os instrumentos de avaliação desta ação serão tidos em conta dois critérios: a pertinência e acessibilidade. É importante que estes instrumentos sejam pertinentes no sentido de efetivamente serem um apoio na monotorização dos dados alusivos ao Gabinete da disciplina, visto que a monotorização da indisciplina da escola em geral, em muito se baseia nesta ação. A pertinência dos instrumentos, mais do que garantir que a avaliação da ação se faz de uma forma facilitada não deverá esquecer os objetivos do Gabinete da disciplina como promover a reflexão do aluno recebido, para que o tempo dispensado no gabinete seja proveitoso na sua recuperação. É importante também, que estes instrumentos sejam acessíveis, pois antecipa-se que o seu preenchimento se faz sob situações delicadas em que o professor terá de acima de tudo gerir os (s) alunos (s) que tem no seu gabinete. Espera-se que o preenchimento destes instrumentos não seja um obstáculo e não prejudique o professor ao exercer o seu trabalho como responsável do espaço. Sabendo também que a informação deve circular além Gabinete, nomeadamente deverá chegar ao DT, é importante encontrar uma estratégia que garanta a acessibilidade dos instrumentos, o que não se limita ao seu preenchimento, mas também à sua circulação entre os diferentes agentes educativos envolvidos na ação.

Ficha do Aluno – Ficha que contém a informação do aluno e descrição da ocorrência. Nesta ficha fica também a reflexão desenvolvida pelo aluno no espaço, sob forma de resposta a questões como: “O que fiz?”, “O que penso do meu comportamento?”; “O que irei fazer a remediar a situação?”. De acordo com os critérios de avaliação, podemos verificar que foram colocadas questões chaves para promover a reflexão do aluno. Assim sendo, considera-se que este instrumento é um instrumento pertinente. A parte inferior da ficha deve ser preenchida e recortada pelo professor responsável no gabinete. Essa parte inferior será arquivada no dossier. A parte superior seguirá para a bolsa dos DTs na sala dos professores. Esta foi a estratégia imposta para garantir que não são necessários documentos repetidos para cada destino. De acordo com o critério da acessibilidade podemos considerar que este instrumento é acessível, pois as

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questões de preenchimento são poucas e de resposta direta, o recorte inerente a este instrumento em muito facilita a circulação da informação. Em suma este é um instrumento de qualidade que corresponde aos critérios estabelecidos para esta avaliação.

Fichas da turma – Nesta ficha ficam registadas as ocorrências por turma permitindo e facilitando a sinalização das turmas mais indisciplinadas. A existência deste instrumento não remete para a avaliação direta da ação, serve para apoiar a monotorização dos dados do Gabinete, e por isso é considerado um instrumento pertinente. O preenchimento deste instrumento é muito rápido de modo a garantir que o professor não perde muito tempo a fazê-lo podendo dedicar o máximo da sua atenção aos alunos. Esta característica corresponde à acessibilidade inerente ao instrumento. É portanto um instrumento de sucesso, mais de pode acrescentar que, os dados deste instrumento arquivados lado a lado com a parte inferior do instrumento anterior permite muitas vezes confirmar dados e prevenir alguns esquecimentos face às ocorrências dos alunos.

Ficha de acompanhamento – Este instrumento é gerido pelo mediador de conflitos da escola, é um suporte que facilita a organização e arquivo de informação sobre os alunos indisciplinados que comparecem no G.D, e são acompanhados daí em diante.

Ficha de acompanhamento complementada pela Tutoria – Esta ficha, assemelha-se à anterior, contudo, a sua gestão conta com a colaboração dos Diretores de Turma dos respetivos alunos indisciplinados.

Avaliação Geral: Considerando os objetivos gerais desta ação, que são, proporcionar um espaço no qual o aluno expulso da aula pode ser recebido e registado, procedendo a um trabalho de reflexão seguido de uma tarefa sancionatória ou complementar à disciplina da qual foi expulso, considerando tudo isto, podemos afirmar que o Gabinete da Disciplina é um projeto de sucesso. O Gabinete da Disciplina é espaço reconhecido por todos na escola, estando operacional toda a mancha letiva. Para todo o horário semanal foram colocados professores em horário não letivo, estando por norma um ou dois professores a reger o Gabinete. Para apoiar os professores no desempenho do seu trabalho, está disponível no espaço um computador, diversos manuais escolares para várias disciplinas e anos de escolaridades e algumas esferográficas. Está também disponível um molho de fotocópias do regulamento interno, que possibilita o cumprimento de tarefas sancionatórias, como cópias do mesmo. A manutenção do dossier do Gabinete é realizada pelo mediador de conflitos e a técnica estagiária, de modo a assegurar a sua organização e fácil utilização. Desta forma, não há dúvida, que a ação garante-se como um espaço reconhecido, acessível e rico em recursos para funcionar. Avaliação de procedimentos: Procedimentos da ação: Os procedimentos desta ação são as seguintes. Em primeiro lugar, os professores recebem o aluno e entregam a ficha do aluno para que este possa preencher. Quando a ficha estiver preenchida e a tarefa seguinte delegada, o professor preenche a segunda parte da ficha, a que lhe compete. Ao mesmo tempo que acompanha o aluno na sua tarefa, deve encontrar o tempo oportuno para cortar a ficha e arquivar no dossier.

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Seguidamente deve preencher a ficha de turma. Ao abandonar o GD, deve levar consigo a ficha preenchida pelo aluno para colocar no correio do seu Diretor de turma. O Diretor de turma tem 48 horas para contactar o Encarregado de Educação, notificando o sucedido e agendando uma reunião com o mesmo, se tal for necessário. Desta forma, está a fazer-se ou a reforçar o acompanhamento do aluno indisciplinado. Quanto aos procedimentos, estes foram devidamente cumpridos por todos os intervenientes. Comprova esta afirmação, o dossier do Gabinete que dispõe de toda a informação alusiva á ação, apresentando um elevado nível de rigor no seu preenchimento e organização, graças ao cuidado de todos os professores. Procedimentos dos professores responsáveis: Não é possível proceder-se a uma avaliação quantitativa dos procedimentos, pois a especificidade de cada caso que se apresenta no GD impossibilita a criação de um conjunto de procedimento que sirva de modelo de sucesso a desempenhar. A reflexão sobre os procedimentos dos professores responsáveis certifica-se que existem dois tipos de posturas assumidas pelos professores no Gabinete. Alguns professores adotam uma postura mais tolerante e calma, procurando uma ligação com o aluno para uma reflexão mais aprofundada sobre o seu comportamento e postura perante a escola em si. Outros adotam uma postura mais rígida, mantendo uma distância com o aluno e priorizando o trabalho sancionatório. Muitas vezes o desenrolar da situação irá depender da atitude do aluno. Embora muito diferentes as abordagens, ambas vão ao encontro dos objetivos da ação, que é criar um espaço de reflexão e punição, logo são as duas consideradas corretas e de igual importância para manter. Ainda assim, alguns aspetos podem ser melhorados, tal será referido mais adiante no relatório.

2ª Meta: Diminuição de 10% de ocorrências disciplinares Considerando esta meta de sucesso, a contabilização das ocorrências disciplinares permite avançar com o seguinte prognóstico. Foram contabilizadas no ano letivo anterior, 2013/2014, 727 ocorrências disciplinares. Neste caso diminuir 10% de 727 ocorrências, significa que existem 72 ocorrências no mínimo a diminuir para que a meta seja atingida, por outras palavras, as ocorrências não podem ter um valor superior a 655 no total. Neste ano letivo, 2014/2015, registaram-se 423 ocorrências disciplinares. Tal como foi antecipado nos relatórios dos períodos passados, o número de ocorrências foi sempre descendo abruptamente. No primeiro período, foram contadas 233 ocorrências, no segundo período esse número desceu para 131 ocorrências, sendo que neste terceiro e ultimo período o número desceu para 59 ocorrências. A diminuição registada foi de 42% que em muito supera a meta estabelecida. Tal descida deve-se ao trabalho de acompanhamento do aluno. Mais do que registar ocorrências e sinalizar alunos indisciplinados o GD funciona como um porto de partida para um outro trabalho, o de acompanhamento. Desse trabalho os alunos são encaminhados para outras ações da escola como é o caso da ação “Crescer+”, podendo haver outros desfechos conforme as particularidades de cada caso. São as mesmas pessoas que monitorizam o GD que dão continuidade a este processo. É considerando isto que podemos reconhecer no GD a existência de uma componente de combate às indisciplina e não apenas o registo do mesmo.

3ª Meta: Diminuir em 20% o número de alunos que incorre em ocorrências disciplinares

Considerando esta meta de sucesso, a contabilização das ocorrências disciplinares por aluno ao longo de todo o ano letivo permite apresentar os seguintes resultados. Foram contabilizados ao todo 146 alunos no GD, desses 146 alunos 99 deixaram de incorrer ou

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foram gradualmente diminuindo o seu número de ocorrências. A percentagem de diminuição que se atribui a estes resultados é de 67.8%. Este resultado final é mais do que o triplo da meta estabelecida, sendo por isso mais um ponto de sucesso a salientar nesta ação.

4ª Meta: Diminuir em 20% o número de ocorrências disciplinares de cada aluno

Considerando esta meta de sucesso, a contabilização das ocorrências disciplinares permite avançar com os seguintes resultados. Foram contabilizadas no ano letivo anterior, 2013/2014, 343 alunos no GD. Neste caso diminuir 20% de 343 ocorrências por aluno significa que são necessários 69 alunos não incorrerem comparativamente com o ano anterior, por outras palavras, o nº de alunos registados no GD não pode exceder os 274. Neste ano letivo, 2014/2015, foram registados 146 alunos no GD, o que significa uma diminuição de 42.5%. Esta diminuição, mais uma vez, em muito supera a meta estabelecida. Avaliação com vista à melhoria: Pese embora o sucesso aparente da ação, alguns aspetos podem ser melhorados. A vivência e participação no projeto, e a consulta dos instrumentos de avaliação permitiram fazer o levantamento de três problemas. Importa referir que os problemas indicados permaneceram os mesmos durante todo o ano letivo, sendo a sua possível melhoria nunca suficiente para deixar de os mencionar. Este tópico do relatório, tem como objetivo sensibilizar os envolvidos na ação para estas oportunidades de melhoria que poderão concretizar-se no próximo ano letivo. Talvez o maior problema do projeto, deva-se a alguma negligência face à fase de acompanhamento do aluno expulso da aula para o Gabinete. Por vezes estes são expulsos da sala de aula pelo professor sem que este chame a funcionária a quem compete o encaminhamento para o GD. O aluno saindo do bloco de sala de aula, deveria ser impedido pela funcionária, o que nem sempre acontece, porque não foi visto pela mesma, ou por outra razão. Esta falta de encaminhamento de alunos que não estão na sala de aula para o GD, podia ser prevenida se a vigilância do pátio atuasse nesse sentido, encaminhado os alunos que saíram da sala e do bloco indevidamente e encaminhado também, aqueles que nem sequer entraram na sala e estão a faltar deliberadamente. Para solucionar este problema, é preciso sensibilizar, professores e funcionários para a gravidade desta situação, pois todos os alunos que não são encaminhados não serão registados e a monotorização da indisciplina, via GD, perde a sua credibilidade na ausência de dados. Apesar da avaliação face aos procedimentos realçar um bom desempenho da parte dos professores, fica apenas a faltar o cuidado de apontar os apelidos dos alunos. É quase um ato generalizado, o preenchimento das fichas sem o apelido, o que em muito dificulta o tratamento de dados. A consulta dos instrumentos de avaliação, permitiu apurar também, que muito raramente os alunos desempenham trabalhos além do trabalho da reflexão. É necessário sensibilizar os professores para a importância do trabalho realizado no Gabinete. O trabalho realizado no Gabinete, em casos em que o tempo de reflexão já foi proveitoso

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para o aluno é importante num sentido de apoio às aprendizagens. Assim, o aluno expulso da sala de aula, não fica tão prejudicado face à sua turma que permaneceu em aula a aprender os conteúdos da disciplina. Pode junto do professor realizar uma ficha que esteja a ser realizada pelos colegas em aula, ou adiantar um trabalho de casa de forma a rentabilizar o tempo no GD a favor do seu sucesso escolar. O trabalho realizado no Gabinete é importante também para os casos de alunos indisciplinados e provocadores cujo momento de reflexão revelou-se fraco ou inexistente, pois reforça o ato de punir inerente ao encaminhamento para o próprio GD. Pretende-se com estes trabalhos sancionatórios como cópias ou ditados, que o aluno se sinta castigado e evite voltar à mesma situação. Conclusões: Podemos concluir, que o Gabinete da Disciplina, quanto aos seus objetivos gerais, é uma ação de sucesso, que atingiu e superou largamente três das suas quatro metas de sucesso. Numa perspetiva de preparação para o próximo ano letivo podem ter-se em conta os seguintes aspetos. Para o próximo ano letivo as metas terão de se ajustar a estes novos valores, deverão manter-se os instrumentos avaliação e é necessário tentar inverter as situações expressas no tópico de avaliação para a melhoria. Acima de tudo, acredita-se que esta ação tenha possibilitado um autoconhecimento essencial para a escola face à sua indisciplina, ao mesmo tempo que foi feita, através desta ação, o combate da mesma.

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AGRUPAMENTO VERTICAL DAS OLAIAS Gabinete de Disciplina/ Coadjuvação Comportamental/ Crescer +

Horas Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

8.30

9.15 Célia Lourenço    José Cardoso 

Marília Pinheiro Custódia Vale 

 

9.15

10.00

  Rosa Simões José Cardoso 

 Custódia Vale 

Helena Coutinho 

 

10.20

11.05 Helena Coutinho 

 

Luís Pereira João Silva 

Rosa Simões Helena Coutinho 

Luís Pereira Luísa Canelas Helena Barriga 

Rosa Simões 

11.05

11.50 Lara Ponte Graça Lopes 

Luís Pereira João Silva 

Teresa Negrão Joana Martins Custódia Vale 

Joana Martins Helena Coutinho 

Luísa Canelas Paulo Coelho Custódia Vale 

Graça Lopes Inês Pando 

 

12.00

12.45 José Cardoso Cristina Graça 

Luís Pereira José Cardoso Célia Lourenço 

Luís Pereira João Silva 

Custódia Vale Helena Barriga 

Custódia Vale Luís Pereira 

 

12.45

13.30 José Cardoso 

 Célia Lourenço 

 Luís Lisboa 

José Cardoso  

Luís Lisboa 

13.45

14.30

Célia Lourenço Helena Barriga 

Célia Lourenço  

Luís Pereira Carina Mendes 

Augusta Marques 

Célia Lourenço  

Erica Lomba 

14.30

15.15

João Silva Célia Lourenço Lisete Fortunato Augusta Marques 

Célia Lourenço  

Luís Pereira Cristina Graça 

Margarida Martins 

Carina Mendes 

Luís Pereira Célia Lourenço 

 Luís Lisboa 

15.25

16.10 Rosana Rodrigues Célia Lourenço 

Célia Lourenço Carla Duarte 

Margarida Martins 

João Silva  

Adriano Coelho 

16.10

16.55 Luís Lisboa Erica Lomba 

Célia Lourenço Sofia Ottone 

Erica Lomba  Erica Lomba  Erica Lomba 

17.15

18.00 Luís Lisboa 

Célia Lourenço Sofia Ottone 

Célia Lourenço  Luís Lisboa  Luís Lisboa 

18:00

18h45          

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Nome

Nº de ocorrências Ano/Turma

1 Armando Maia 1 5ºA 2 Bruno Valente 6 5ºA 3 Daniel Almeida 5 5ºA 4 Miguel Ângelo F. 1 5ºA 5 João Gonçalves 1 5ºA 6 Gonçalo Pinheiro 5 5ºA 7 Bruno Torres 2 5ºA 8 Vera Abramova 1 5ºA 9 Rui Machado 4 5ºA 26 10 Rehan 1 5º B 11 Sebastião Silva 6 5ºB 12 António Barbosa 4 5ºB 13 Rodrigo Gomes 1 5ºB 14 Francisco Matos 3 5ºB 15 Mahi 2 5ºB 16 Israel Bernardo 3 5ºB 17 Jaime Almeida 3 5ºB 18 Nadine 1 5ºB 24 19 Jéssica Almeida 1 5ºC 20 Miguel Sousa 1 5ºC 2 21 Diogo Gonçalves 4 5ºD 22 Ana Beatriz Silva 1 5ºD 23 Daniela Borges 3 5ºD 24 Marcelino Pereira 4 5ºD 25 Elisabete Lima 1 5ºD 26 Darline 3 5ºD 27 Jéssica Almeida 1 5ºD 28 Virginia 2 5ºD 29 Iara Valente 4 5ºD 30 Fábio 1 5ºD 31 Diogo Brito 3 5ºD 32 Marta Lopes 1 5ºD 33 Marcos Assunção 1 5ºD 34 Ana Prazeres 1 5ºD 35 Daniela Santos 1 5ºD 31 36 Diogo Ferreira 7 5ºE 37 Ricardo Marcos 2 5ºE 38 Miguel Ângelo V. 1 5ºE 39 Telmo Peixinho 3 5ºE 40 Edson Miranda 6 5ºE 41 André Almeida 5 5ºE 42 Bruna Branco 4 5ºE 43 Diogo Silva 4 5ºE 44 Diana Assunção 1 5ºE 45 Telmo da Silva 2 5ºE 46 Donzitia 1 5ºE 47 Daniel Almeida 1 5ºE

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48 Francisco Dinis 1 5ºE 38 49 Neise 1 6ºA 50 José Santos 1 6ºA 2 51 Rafael Silva 7 6ºB 52 José Álvaro 1 6ºB 53 Francisca Rodrigues 1 6ºB 54 Ana Silva 1 6ºB 10 55 Daniel Silva 2 6ºC 56 Mª Beatriz Rosa 2 6ºC 57 André 1 6ºC 58 Erica Cruz 1 6ºC 59 Alexandre Oliveira 1 6ºC 60 Ana Catarina Andrade 2 6ºC 61 Ana Rita Abreu 1 6ºC 10 62 Paulo Campos 2 6ºD 63 Select Mundlovo 2 6ºD 64 Ricardo Silva 1 6ºD 65 Ivo Axel Saveedra 2 6ºD 66 Sebastião Torres 1 6ºD 67 Carlos Pina 2 6ºD 68 Rafael Nelito 1 6ºD 69 Ana Margarida 1 6ºD 70 Ana Abreu 1 6ºD 13 71 Gabriel Rosa 4 6ºE 72 Angelica Cabral 1 6ºE 73 Fábio Costa 1 6ºE 6 74 Iara Campos 5 6ºF 75 Cláudia Alves 3 6ºF 76 Leandro Costa 2 6ºF 77 Diogo Tavares 5 6ºF 78 Cármen Maia 1 6ºF 79 Erica Cunha 2 6ºF 80 Rafael Ferreira 1 6ºF 81 Bruno Santos 1 6ºF 82 Moisés Bernardo 2 6ºF 83 Felix Alexandre 1 6ºF 23 84 Daniel Baptista 2 7ºB 85 Igor 1 7ºB 86 Georgi 1 7ºB 4 87 Vera Cortiço 2 7ºC 2 88 Fábio Tavares 3 7ºD 89 Nicole Antunes 4 7ºD 90 Fábio Peixinho 3 7ºD 91 Flávio Pinto 3 7ºD

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92 Tiago Ramos 1 7ºD 93 Gisela Simões 1 7ºD 94 Marta Silva 1 7ºD 95 Maria Filipa 1 7ºD 96 Márcia Antunes 3 7ºD 97 Cláudia Gonçalves 1 7ºD 21 98 Fernando Leite 2 8ºA 99 Ritk 1 8ºA 100 Inês Costa 1 8ºA 101 José Baptista 1 8ºA 102 Kyrilo 1 8ºA 6 103 Gonçalo Cavalinhos 2 8ºC 104 Fábio Castro 1 8ºC 3 105 Afonso Gomes 1 8ºE 106 Mafalda Pereira 1 8ºE 107 Jéssica Domingues 1 8ºE 108 Mafalda Silva 1 8ºE 109 Jéssica Antues 1 8ºE 110 Cristiana 1 8ºE 111 Andelson 1 8ºE 7 112 José Tavares 1 9ºA 1 113 Rúben 1 9ºB 114 Ricardo Oliveira 2 9ºB 115 Nádia Pontes 1 9ºB 4 116 Núria Varela 1 9ºC 117 Telmo Valério 1 9ºC 2

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Nome

Nº de ocorrências Ano/Turma

1 Armando Maia 1 5ºA 2 Bruno Valente 5 5ºA 3 Daniel Almeida 2 5ºA 4 Rui Machado 4 5ºA 5 Gonçalo Pinheiro 5 5ºA 17 6 Jaime Almeida 6 5º B 7 Sebastião Silva 4 5ºB 8 Nadine Rocha 6 5ºB 9 Rodrigo Gomes 1 5ºB 10 Francisco Matos 5 5ºB 11 João Nunes 2 5ºB 12 Israel Bernardo 2 5ºB 13 Ana Mafalda Oliveira 1 5ºB 14 Ricardo Marques 1 5ºB 15 Bruna Ventura 1 5ºB 16 António Capela 2 5ºB 17 Eduardo Pimentel 2 5ºB 33 18 Miguel Sousa 1 5ºC 1 19 Diogo Gonçalves 3 5ºD 20 Ana Tatiana Torres 3 5ºD 21 Daniela Borges 2 5ºD 22 Marcelino Pereira 1 5ºD 23 Elisabete Lima 2 5ºD 24 Tiago Ramos 1 5ºD 25 Iara Valente 6 5ºD 26 Virgínia Silva 9 5ºD 27 Digo Brito 1 5ºD 28 Marcos Assunção 1 5ºD 29 Daniela Santos 2 5ºD 31 30 Diogo Ferreira 3 5ºE 31 Mário Maia 1 5ºE 32 Miguel Ângelo 1 5ºE 33 Telmo Peixinho 2 5ºE 34 Edson Miranda 2 5ºE 35 André Almeida 1 5ºE 36 Bruna Branco 2 5ºE 37 Francisco Inês 1 5ºE 38 Daniel Almeida 2 5ºE 15 39 Arnaldo Maia 1 6ºA 40 Moisés Duarte 1 6ºA 2 41 Rafael Silva 2 6ºB 2 42 Daniel Silva 1 6ºC 43 Ana Catarina Andrade 2 6ºC 44 Ana Rita Abreu 1 6ºC

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45 Gonçalo Cordeiro 1 6ºC 5 46 Sebastião Torres 1 6ºD 47 Select Mundlovo 1 6ºD 48 Ivo Axel Savedra 1 6ºD 49 Rúben Gomes 1 6ºD 4 50 Fábio Costa 1 6ºE 51 Angelica Cabral 1 6ºE 52 Felix Alexandre 1 6ºE 3 53 Erica Cunha 1 6ºF 54 Moisés Bernardo 1 6ºF 55 Leandro Costa 2 6ºF 4 56 Estelike 1 7ºB 1 57 Leandro Silva 2 7ºC 58 Rodrigo Esteves 1 7ºC 59 Iara Correia 1 7ºC 60 Mª Alexandra Gonçalves 1 7ºC 5 61 Fábio Tavares 1 7ºD 62 Flávio Pinto 1 7ºD 2 63 Kenny Borges 1 8ºD 1 64 Afonso Gomes 1 8ºE 65 Mafalda Pereira 1 8ºE 66 Jéssica Domingues 1 8ºE 67 Mafalda Silva 1 8ºE 68 Jéssica Antues 1 8ºE 69 Cristiana 1 8ºE 70 Andelson 1 8ºE 7 71 José Tavares 2 9ºA Deise 1 3 72 Ricardo Oliveira 2 9ºB 2

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Nome

Nº de ocorrências Ano/Turma

1 Bruno Valente 6 5ºA 2 Gonçalo Pinheiro 3 5ºA 3 João Almeida 1 5ºA 10 4 João Nunes 1 5ªB 5 Sebastião Silva 4 5ºB 6 Israel Bernardo 2 5ºB 7 Ricardo Marques 1 5ºB 8 Francisco Matos 1 5ºB 9 Alexandre Ferreira 1 5ºB 10 Nadine Rocha 1 5º B 11 Jaime Almeida 3 5ºB 12 António Capela 2 5ºB 16 13 Iara Valente 3 5ºD 14 Diogo Gonçalves 1 5ºD 4 15 Bruna Branco 1 5ºE 16 Leandro Bastardo 1 5ºE 2 17 João Silva 1 6ºB 18 Kelve Francisco 2 6ºB 19 Rafael Silva 2 6ºB 20 Ana Lívia Silva 1 6ºB 21 José Álvaro 3 6ºB 22 Francisco Rodrigues 1 6ºB 23 Beatriz Reis 1 6ºB 11 24 Letícia Ferreira 1 6ºC 25 Luciana Dias 1 6ºC 2 26 Mariana 2 6ºE 27 Joana Timóteo 2 6ºE 28 Feliz Alexandre 2 6ºE 29 Fábio Costa 1 6ºE 7 30 Joao Pinto 1 7ºA 31 Nikita Pcklyero 1 7ºA 2 32 Georgi Bonchev 2 7ºB 2 33 Flávio Pinto 1 7ºD 1 34 Igor Barbosa 1 8ºC 1 35 Carolina Silva 1 9ºA 1 5ºE

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GuiãodeEntrevistaaoDiretorObjetivos: Geral: Aferir elementos caracterizadores da Escola básica 2, 3 das Olaias

Explorar elementos caracterizadores do conteúdo funcional do cargo Diretor de Turma numa escola T.E.I.P.

Específicos: Apurar elementos caracterizadores da história da escola das Olaias

Apurar elementos caracterizadores da orientação educativa da escola

Conhecer aprofundadamente a oferta educativa da escola

Conhecer a organização estrutural da escola e suas dinâmicas de trabalho e gestão da mesma

Conhecer as perceções do Diretor face às funções e desafios de um Diretor de Turma inserido numa escola T.E.I.P 919 283 082

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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 Blocos Temáticos 

 Categorias  Questões Orientadoras 

 1 Legitimação da entrevista 

1.1 Contextualização e objetivos da entrevista 

 1.1.1Informar o entrevistado sobre o contexto/âmbito da entrevista a realizar bem como os seus principais objetivos  

   1.2 Anonimato 

 1.2.1 Informar que a seguinte entrevista não garante o anonimato face aos dados recolhidos.   

   1.3 Autorização para a gravação áudio 

 1.3.1Pedir autorização para gravação da entrevista, para facilitar a recolha e análise dos dados.  

2 Perfil do entrevistado 

 2.1 Cargo que assume  

 2.1.1 Que cargo assume na escola?  

     2.1.2 Há quanto tempo desempenha esse cargo?   

 3. Caracterização Geral da escola 

 3.1 História da Instituição 

 3.1.1 Em que ano foi fundada esta escola?  

     3.1.2 Quais foram as principais mudanças ao longo dos anos?  

 4. Orientação Educativa 

 3.2 Missão Valores e Visão  

 3.1.3 Qual a missão da escola das Olaias? (propósito da escola como organização; filosofia; identidade cultural; 

     3.1.4 Qual a visão da escola das Olaias? (“ O que podemos e queremos fazer nesta escola?”; não é a apresentação de objetivos mas sim o motivo dos mesmos) 

     3.2.1 Descreva‐me, quais considera serem os valores da escola das Olaias?  

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 5. Oferta Formativa 

 4.1 Oferta Formativa 

 4.1.1 Descreva‐me a oferta formativa da escola das Olaias?   

     4.1.2 Em que pontos a oferta formativa da escola se diferencia das restantes?  

     4.1.3 No futuro, procuram efetuar alguma alteração no sentido de melhorar esta oferta?  

 6. Organização Estrutural 

 5.1 Distribuição Hierárquica 

 5.1.1 Descreva‐me hierarquicamente a estrutura da escola?  

     5.1.2 Como caracteriza a dinâmica de trabalho na escola? Rigorosamente dividida entre departamentos e funcionários; baseada na partilha de ideias e entreajuda…  

   5.2 Equipa Administrativa 

 5.2.1 Diga‐me a constituição da equipa Administrativa?  

    5.2.2 Consegue descrever as suas principais funções?  

     5.2.3 Quanto ao resto da equipa, como estão distribuídas as funções?  

   5.3 Corpo docente 

 5.3.1 Diga‐me a constituição do corpo docente da escola?  

     5.2.2  Caracterize‐me o corpo docente da escola? (espirito de trabalho; motivação; idade; distancia da escola; rigorosos e severos; liberais e tolerantes etc.)  

     

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5.2.3 Caracterize‐me o corpo docente da escola a nível da formação académica do mesmo?  

   6.1 Corpo não docente 

 6.1.1 Diga‐me a constituição do corpo não docente da escola?  

     6.1.2 Caracterize‐me o corpo não docente? (espirito de trabalho; idade; motivação etc.)  

7. Diretores de Turma 

7.1 Diretores de Turma  

7.3.1 Diga‐me a constituição do corpo da Direção de Turma?  

    7.3.2 Quais são para si as funções de um Diretor de turma na escola das Olaias?  

    7.3.3 Quais são para si as principais desafios de um Diretor de Turma na escola das Olaias?  

    7.3.4. Considera que um Diretor de Turma, no desempenho das suas funções tem dificuldades acrescidas numa escola T.E.I.P? Quais?  

8. Considerações finais e agradecimentos 

 8.1 Informações adicionais 

 8.1.1 Gostaria de acrescentar algum aspeto, ou esclarecimento, que complemente as questões abordadas?  

  8.2Agradecimentos   8.2.1 Formular os agradecimentos  

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Guião de Entrevista ao Diretor de Turma

Objetivos: Aferir elementos caracterizadores do cargo de Diretor de Turma enquanto estrutura intermédia de gestão num AE

Explorar os impactos do projeto TEIP no desempenho deste cargo.

Específicos: Conhecer o cargo de DT e as principais funções que lhes estão associadas.

Conhecer o cargo de DT e as perceções associadas ao mesmo.

Aferir a necessidade da intervenção do Diretor de Turma para o desempenho das ações do PM do AE.

Verificar que influências sofre este cargo quando contextualizado num AE TEIP.

Conhecer as dificuldades e constrangimentos percecionados pelos DT no exercício da sua função

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Blocos Temáticos Objetivos Questões Orientadoras

1 Legitimação da entrevista

1.1 Contextualização e objetivos da entrevista

1.1.1Informar o entrevistado sobre o contexto/âmbito da entrevista a realizar bem como os seus principais objetivos

1.2 Anonimato

1.2.1 Informar que a seguinte entrevista não garante o anonimato face aos dados recolhidos.

1.3 Autorização para a gravação áudio

1.3.1Solicitar autorização para gravação da entrevista, para facilitar a recolha e análise dos dados.

2 Perfil do entrevistado

2.1 O seu cargo

2.1.1 Que cargo assume na escola?

2.1.2 Há quanto tempo /quantas vezes desempenha/ou esse cargo?

3. Caracterização do cargo

3.1 Principais funções

3.1.1. Quais considera serem as principais funções de um Diretor de Turma?

3.1.2. Quais sãos as principais funções que desempenha?

3.1.3 Descreva-me um dia típico de trabalho? (Exemplo dia de ontem)

4. Perceções sobre o cargo

4.1. Perceções do cargo

4.1.1. Quais são as suas perceções sobre este cargo?

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4.1.2 Quais julga serem as perceções dos alunos sobre os D.T? Considera que são valorizados pelos mesmos?

4.1.3. Quais julga serem as perceções dos E.E. sobre os DT? Considera que são valorizados pelos mesmos?

5. Dinâmicas de Gestão

5.1. DT como um grupo.

5.1.1.Descreva-me o grupo de DT da escola das Olaias. Têm facilidade em pedir ajuda, trocam ideias e experiências, a comunicação é regular, todos estão incluídos da mesma maneira etc.

5.1.2 Como caracteriza a relação dos D.T com os órgãos de gestão de topo? Coordenadoras do grupo/Membros da equipa Administrativa.

5.2 Potencialidades e fraquezas

5.2.1 Qual é para si o ponto fraco no grupo, dada a descrição anterior.

5.2.2 Qual é para si o ponto forte no grupo, dada a descrição anterior.

6. O cargo de DT, inserido num AE TEIP

6.1 Trabalhos/Preocupações adicionais

6.1.1. Considera que exercer o cargo de DT numa escola TEIP é diferente do que numa escola que não está ao abrigo deste projeto? Se sim, em que sentido?

6.1.3. Considera que um DT inserido num AE TEIP tem

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tarefas adicionais? Se sim pode descrever-me algumas?

6.1.2. Como analisa esta situação?

7.1.3. Como caracteriza o processo de gestão das suas funções tradicionais com as adicionais que mencionou?

7. O cargo de DT e o Projeto TEIP

7.1. O cargo de D.T e a sua ligação ao projeto TEIP.

7.1.1. Considera que conhece o PM da escola integralmente?

7.1.2 Considera que os DT da escola têm bem presente os critérios de sucesso nas ações onde a sua participação é requerida?

7.1.3 Considera que a elaboração do PM apoia-se muito no papel do DT para o cumprimento das suas Ações?

7.2 Impacto do D.T para o sucesso do PM

7.2.1. Considera que o desempenho do DT, é fundamental para o sucesso da escola no âmbito do projeto TEIP?

7.2.2. Se sim, em que sentido o DT, no desempenho das suas funções, promove o sucesso? Descreva-me algumas situações do seu conhecimento.

7.2.3 Quais são as principais dificuldades na promoção deste sucesso? Quais são as principais dificuldades que sente como DT

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num AE TEIP?

8. Finalização da entrevista/Agradecimentos

8.1 Aspetos a acrescentar

8.1.1 Deseja acrescentar algum aspeto que dentro do assunto considera pertinente?

Muito Obrigada!

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TRANSCRIÇÃO DA ENTREVISTA  

Entrevistadora – Boa tarde. Desde já queria agradecer conceder-me esta entrevista, e sua

respetiva gravação. Nesta entrevista vou tentar usar as informações para aprofundar a

caracterização do AE O, nomeadamente no que diz respeito à sua história, orientação

educativa, oferta educativa e a sua estrutura organizacional. Queria também, apurar a

sua perceção sobre o cargo dos DTs. A primeira pergunta é, que cargo assume neste

AE?

DIRETOR – O cargo de Diretor de Agrupamento.

Entrevistadora – Há quanto tempo desempenha esse cargo?

DIRETOR – Como Diretor… penso que foi desde 2005, quando eles criaram essa

figura de Diretor, ate essa altura era como presidente do Conselho Executivo portanto…

deve fazer 26 anos ao todo.

Entrevistadora – Ou seja, 26 anos que é presidente, sendo que os últimos 5 desses 26

como diretor do agrupamento?

DIRETOR – Mais do que cinco talvez… não este é o 5º ano, está certo.

Entrevistadora – Em que anofoi fundada esta escola?

DIRETOR – Eu penso que foi 1980. Ela foi construída para substituir a antiga Cesário

Verde, que ia ser demolida, acabou por depois se transformar no AE O.

Entrevistadora – Desde 1980. Quais foram as principais mudanças que esta escola

sofreu ao longo dos anos, desde 1980?

DIRETOR – Construção do Ginásio ham… outras obras de fundo… nessa altura em

que se construiu o ginásio pintou-se integralmente…

Entrevistadora – Mas o tipo de alunos sempre foi o mesmo? Sempre foi do 5º ao 9º?

DIRETOR – Não. Inicialmente e até ao ano 2000 era uma escola Secundária, depois do

ano 2000 para cá, com a junção da anterior Cesário Verde e da Secundaria das O

transformou se em apenas em E.B 2, 3 até ao 9º ano. E posteriormente com a

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junção/transformação da escola em agrupamento, portanto em 2005, agrupou-se com

mais 3 escolas do 1º ciclo e três ”JI”.

Entrevistadora – Agora relativamente à orientação educativa, gostaria de perguntar qual

é a missão do AE O?

DIRETOR – A missão é trabalhar para o sucesso dos nossos alunos. Quer dizer, nós

temos uma escola multicultural, com múltiplos problemas sociais e a principal missão é

tentar trabalhar os nossos alunos de maneira a que tenham sucesso. Dentro desse

espirito tentar integrar os alunos de diferentes etnias que nos temos, que são imensas,

umas trinta e tal.

Entrevistadora - Eu no fundo estou a tentar averiguar duas coisas a missão e avisão. A

missão diz respeito ao propósito da escola como organização, filosofia identidade

cultural… enquanto que a visão é ham… traduzindo numa pergunta, o que podemos e

queremos fazer com a escola que temos. Não é identificar objetivos mas dizer os seus

motivos. Por isso, se calhar vou juntar as perguntas numa só, qual é a missão e qual é a

visão?

DIRETOR – Portanto, a visão é aquela que eu já disse, que é efetivamente, de atingir o

sucesso. A visão que nós temos neste momento, devido ao contexto que a escola tem…

e por isso é que aderimos às escolas TEIP, no sentido de criar recursos que permitam

aos nossos alunos, independentemente dos problemas que têm a nível social e as

dificuldades que têm a nível de ensino e do estudo, ter mais alguns recursos, no sentido

de lhes dar orientações no mercado de trabalho. Porque hoje em dia, este tipo de alunos,

não tem aspiração de seguir a faculdade. Possivelmente temos uma visão neste

momento baseada no encaminhamento para vias profissionalizantes… para vias

vocacionais e outro tipo de cursos que permitam estes alunos entrar no mercado de

trabalho. Esta é a visão principal do agrupamento, porque com as características que nós

temos, não dá para aspirar a mais. Não quero dizer que não haja uma franja destes

alunos que tenham continuidade no ensino superior, mas a grande maioria deles se

conseguir tirar o 9º ano e chegar ao 12º ano é uma sorte. Há uma grande franja destes

alunos que nem sequer essa possibilidade tem, portanto dai a necessidade de os avançar

para os cursos vocacionais, o PIEF…

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Entrevistadora – Está a dizer que no ensino regular há um grupo de alunos que consegue

concluir o 9º e o 12º ano, mas a maior parte segue outras vias…

DIRETOR – Maior parte não, uma parte. A maior ainda vai pelo ensino regular, mas

tem tendência a aumentar o número de… pelo menos se o tipo de população se mantiver

tem tendência a aumentar o tipo de cursos que não o regular, os vocacionais, os EFAS,

que já tivemos, os PIEFS, PCA’s … mas essencialmente está tudo mais virado para os

vocacionais.

Entrevistadora – O que é o PCA, desculpe lá?

DIRETOR – PCA são os percursos curriculares alternativos, mas essa é uma via

muito… para uma pequena franja de alunos porque não tem uma continuidade no

ensino. Este ano não temos ninguém, e tentamos evitar avançar para ai porque são vias

que não permitem efetivamente os miúdos entrarem no mercado de trabalho,

principalmente miúdos com dificuldades.

Entrevistadora – Descreva-me quais considera serem os valores do AE O? Se pudesse

identificar cinco, ou três…

DIRETOR – Haver uma característica comum no tipo dos nossos alunos, na maioria

deles. Haver da parte dos docentes alguma “capacidade de encaixe” e de motivação …

(interrupção de uma assistente operacional)

Entrevistadora – Eu não percebi muito bem o que quis dizer com “encontrar um traço

comum nos alunos”… eu não percebi muito bem.

DIRETOR – (suspiro) a nível das dificuldades, portanto este tipo de miúdos… e uma

vez que são é uma grande percentagem deles oriundos de populações estrangeiras e de

algumas etnias como a cigana e a africana… portanto, este tipo de perfil de alunos

permite que uma pessoal consiga fazer um trabalho mais direcionado para eles para a

sua especificidade, é mais nesse sentido.

Entrevistadora –Acho que já percebi. Estava a dizer uniformizar os alunos para

conseguir trabalhar as diferenças. Capacidade de encaixe dos professores.

DIRETOR – Motivação também, da parte deles, para exercer a sua função. Hoje em dia

é mais complicado devido aos entraves todos que há. A nível de ham…congelamento de

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carreiras… difícil progressão…cortes salariais, tudo desmotiva. Em relação ao tipo de

professores que cá temos, pelo menos os do quadro, temos notado alguma… resiliência

talvez…

Entrevistadora – Mas, relativamente aos valores, além destes dois, quer acrescentar um

terceiro ou…

DIRETOR – Eu penso que são… Estes são mais… e as características humanas que as

pessoas têm, que no fundo transmite aos miúdos alguma afeição, ligação e alguma

motivação. Da parte dos miúdos, curiosamente penso que existe uma grande ligação à

figura da escola como sendo deles, pelo menos tenho notado nos alunos que saíram

daqui e vêm visitar e que… ganham saudade…

Entrevistadora – Vêm a escola como uma segunda casa?

DIRETOR – Sim.

Entrevistadora – Ok. Descreva-me a oferta formativa da escola? Eu por acaso tive

alguma dificuldade através dos documentos de poder… de uma forma aprofundada

dizer qual é a oferta formativa, além do ensino regular.

DIRETOR –Além do ensino regular Temos os cursos vocacionais, neste momento …os

PIEFS… Deixámos de ter os EFAS…

Entrevistadora – Vocacionais, de que áreas?

DIRETOR - Nas áreas artísticas. Nós temos de adaptar as ofertas, não só aos interesses

dos alunos mas também em função das capacidades do quadro docente e características

que a escola tem. Se tivéssemos liberdade financeira para ir para outros voos, claro que

aí, tínhamos apostado…

Entrevistadora – Não há um de mecânica ou…

DIRETOR – Não porque a escola não está preparada para isso.

Entrevistadora - É porque eu vi numa folha disciplina de “Eletricidade”…

DIRETOR – Precisamente inserida nestes cursos. Faz parte de aproveitar o quadro

docente existente. Dá uma margem de manobra para estes miúdos poderem enveredar

futuramente nesses cursos profissionais. Mas a maior condicionante aqui é o quadro

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docente e os recursos físicos que a escola tem nestas áreas. Nas outras não têm. Por

exemplo, gostaríamos de criar uma de culinária, certamente que teríamos grande

aceitação, ou catering, digamos assim, mas não há condições físicas para implementar

um curso desses.

Entrevistadora – Quantos cursos vocacionais existem?

DIRETOR - Neste momento existem dois cursos vocacionais. No ano passado

extinguimos os CEF’s, só abrangem áreas com pouca procura. Naquelas que têm grande

procura eles limitam…

Entrevistadora – Quais são?

DIRETOR – São diversas, o ME tem uma área… uma diversidade enorme de cursos.

Por exemplo os de Informática, que tem bastante procura, como já existe uma procura

muito grande eles cortam noutras escolas a possibilidade de abrirem. Esse seria um dos

que cá teriam mais saída, mas como já existe uma procura muito grande, e já tivemos

também de informática, teve bastante aceitação. O que acontece é que as áreas

prioritárias nesta altura não são essas, portanto nós temos de nos adaptar

independentemente dos recursos que temos, também às áreas prioritárias… e tentar

diversificar o máximo possível de forma a não colidir com as ofertas das outras escolas.

Daí termos alinhado nessa das artes.

Entrevistadora - Mas os cursos vocacionais, tinha dito que eram dois…

DIRETOR – Sim, um de continuidade e dois novos, um de 2º ciclo e outro de 3º ciclo…

Entrevistadora – … Mas tem denominação o curso?

DIRETOR – Ham…de artes. Eles chamam-se curso de artes embora tenham três

valências, dança, artes plásticas e eletrotecnia/eletricidade. O outro também de artes,

tem só uma pequena diferença, porque um é de 2º ciclo e outro é de 3º clico...

Entrevistadora – Ah! São dois cursos iguais para ciclos diferentes.

DIRETOR – Sim.

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Entrevistadora – A segunda pergunta que eu ia fazer era se no futuro procuram efetuar

alguma alteração no sentido de melhorar esta oferta … mas já respondeu mais ou menos

é culinária e informática não é?

DIRETOR – Depende… Sim tentámos abrir um de estética, que imensa gente queria,

mas que devido às condições…

Entrevistadora – Estética? Unhas e cabelo?

DIRETOR – Sim, tentámos fazer protocolo com o próprio IEFP, porque era um curso

que tinha imensa saída. Mas não conseguimos implementar porque implicava que

tivéssemos no mínimo 25 mil euros de material em stock para poder utilizar curso, coisa

que eles não financiaram. Tentámos negociar também, com o IEFP a possibilidade de

usar as instalações deles, no sentido em que têm o equipamento suficiente para isso,

mas depois no fim acabou tudo por ficar parado porque não havia a possibilidade nem

do financiamento, nem o próprio IEFP nos conseguiu fazer o protocolo de acesso.

Portanto, foi pena porque efetivamente havia uma procura grande. Mas não se

conseguiu. Não fui só eu, aqui D. Dinis também tentou fazer isto, tentámos encaixar

reuniões com a ajuda das DGES, mas não deu.

Entrevistadora – Agora mudando um bocadinho de tema. Descreva-me

hierarquicamente a estrutura da escola.

DIRETOR – A escola tem dois órgãos de cabeça. Um que é o Conselho Geral, que

constituído por vários elementos da comunidade, quer funcionárias, encarregados de

educação e representantes docente e outras instituições que colaboram connosco,

parceiras e… é o que, digamos assim, tutela (…)

(Falha na gravação da entrevista)

Entrevistadora – Como estão distribuídas as funções da equipa administrativa?

DIRETOR – A equipa administrativa é uma só, não tem funções distribuídas. Da parte

da direção as funções estão distribuídas pela subdiretora e os dois adjuntos. O diretor

tem todas as áreas, independentemente daquelas que delega funções. A subdiretora na

área de alunos do 2º e 3º ciclo. No adjunto DR. A deleguei funções na área do 1º ciclo e

ensino pré-escolar, e na adjunta Dra. M, deleguei funções na coordenação do TEIP

essencialmente. Todos estes elementos, no fundo, desde que estejam cá... na ausência da

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pessoa que tutela determinadas competências, os restantes terão suficiente capacidade

para atuar. A única que não pude delegar foi a presidente de conselho administrativa

que não se pode delegar, antigamente já se pode. A parte disciplinar que também não dá

para delegar.

Entrevistadora – Em relação ao corpo docente, diga-me a constituição do corpo

docente?

DIRETOR – Aqui na escola sede, devemos ter cerca de 96 professores. Trinta e três

deste são contratados. No resto do agrupamento, são mais… no 1º ciclo, mais vinte e …

Entrevistadora – Então 63 são do quadro.

DIRETOR – Sim. No 1º ciclo são...

Entrevistadora – Não, estou mais focada na escola sede.

DIRETOR – Então são esses.

Entrevistadora – Caracterize-me o corpo docente da escola, relativamente ao espirito de

trabalho, motivação, idade, distância de casa à escola, se são rigorosos e severos ou se

são mais liberais e tolerantes…

DIRETOR – Há de tudo

Entrevistadora – Há de tudo? É um grupo heterogéneo?

DIRETOR – Há de tudo. Alguns são mais tolerantes, outros pertencem à velha guarda

mais intransigentes, mas já são menos. A população está a mudar substancialmente, até

porque houve uma saída muito grande de professores do quadro, que já estavam à

imensos anos. Quer por rescisões, por aposentação ou por aposentações antecipadas,

tem se notado nos últimos três anos um fluxo de saída substancial. Neste momento

penso que a população está a mudar, esta a entrar gente mais nova que tem um espirito

mais aberto, não tão intransigente, mas que depois tem também alguns entraves… a

nível de experiência na transmissão dos conhecimentos.

Entrevistadora – Então considera que os professores mais antigos são os mais rigorosos

e mais severos, os mais novos são os mais tolerantes e inovadores?

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DIRETOR – São mais inovadores, talvez. Estão mais preparados a nível da inovação,

são mais abertos, se calhar... alguns deles, há exceções claro.

Entrevistadora – Atualmente são mais os mais antigos ou…

DIRETOR – São mais os recentes.

Entrevistadora – E a nível da motivação?

DIRETOR - A motivação agora é um bocado complicado porque neste momento com

os entraves todos agora na carreira docente e com a desmotivação que tem havido…

congelamentos salariais… Tem se notado uma dificuldade Depois tem outro entrave

muito complicado, que tem a ver com a indisciplina dos alunos, que lhes é transmitida

pelos pais, os pais não assumem a escola como um local onde os filhos deviam portar-se

com rigor, com atenção. Há uma franja substancial de pais que em vez de funcionar

dessa maneira, ainda vêm “ajudar à festa” …

Entrevistadora – Considera que a indisciplina tem vindo a aumentar?

DIRETOR – Nós tentamos combatê-la. No ano passado, em comparação com o anterior

tivemos uma diminuiçãozinha. Neste momento, estamos a fazer um esforço, no sentido

de pelo menos, não deixar piorar. Mas …tem sido um dos principais problemas que

existe

Entrevistadora - … Para o trabalho docente?

DIRETOR – …sim e não só, para o próprio aproveitamento dos alunos. Se não houver

disciplina e sossego na sala de aula ninguém consegue ter uma apreensão do

conhecimento. Esse é o principal problema que nós temos neste momento.

Entrevistadora – Constituição do corpo não docente, relativamente às mesmas questões,

motivação, espirito de trabalho, idade…

DIRETOR - É complicado, é complicado… porque ai nota-se mais a ausência de

funcionários, a má preparação de alguns, os que existem do quadro já são de uma idade

avançada que também estão a precisar já… têm dificuldades ao nível da saúde. Existe

uma falha muito grande de funcionários que independentemente de alguns terem

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falecido, ou terem sofrido de doenças prolongadas… não têm sido substituídos. E as

substituições que tem ocorrido têm sido através de contratos do IEFP com pessoas que

não estão minimamente preparadas, muitas delas nem sequer exerceram este tipo de

funções. Isto contribui também para que, a forma como eles abordam os problemas da

educação e os próprios alunos não seja a mais adequada.

Entrevistadora – Têm um empenho diferente.

DIRETOR – Paralelamente a isto, apesar de nós propormos ações de formação para este

tipo de pessoas… ainda por cima, são sempre contratos de apenas um ano, portanto

mesmo a própria formação quando é dada, não há frutos, porque no ano seguinte já não

estão cá. Esse é um dos grandes problemas que nós temos, e que motiva que haja este

nível de indisciplina.

Entrevistadora – E em termos de constituição, quantos são?

DIRETOR - Penso que neste momento são cerca de 29, mais os administrativos que são

… sete.

Entrevistadora – Quem são funcionários não docentes administrativos?

DIRETOR – São os da secretaria.

Entrevistadora – Ah, ok. Não estava a ver. Em relação aos Diretores de turma,

constituição deste grupo?

DIRETOR – Os Diretores de turma é muito complicado, porque nem todos têm o perfil

para ser DT.

Entrevistadora – Mas quantos é que existem na escola?

DIRETOR – Ham … deve ter neste momento cerca de 27.

Entrevistadora – Vinte e sete. Ia-me caracterizar este grupo.

DIRETOR – Muito complicado. Nem todos tem o perfil ideal para serem Diretores de

Turma, muitas vezes temos de atribuir direções de turma apenas para preencher os

horários dos docentes, sem eles terem o perfil ideal para o cargo. É o cargo mais

importante.

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Entrevistadora – São chamados para o cargo, apesar de não terem o perfil ideal porque

DIRETOR – Porque não há um número suficiente de pessoas com o perfil ideal para

dirigir as turmas, a meu ver.

Entrevistadora - E oque que fica a faltar? Quais são as características que valorizam?

DIRETOR – As principais…para já ter “poder de encaixe” e de relação… Ter uma boa

relação com os alunos e encarregados de educação, saber motivá-los ham… Ser

eficiente quer na aplicação de medidas disciplinares e não só. Saber trabalhar com os

seus pares, ser uma pessoa que consiga trabalhar com consensos em conselho de turma

e não ser divergente… e ser eficiente, como é evidente.

Entrevistadora – E o que acaba de ver nos professores é uma atitude mais submissa ou o

problema é não serem tão…

DIRETOR – Os diretores de turma têm uma sobrecarga muito grande, cada vez mais.

As turmas são cada vez mais complicadas, e isto acarreta que é uma sobrecarga letiva e

não letiva muito grande…

Entrevistadora – O que pode afetar a própria pessoa…

DIRETOR – Afeta, não “pode” afeta mesmo a própria pessoa, e nem toda a gente tem

as condições emocionais e características de trabalho para conseguir ultrapassar as

dificuldades. É muito complicado.

(pequena interrupção de uma professora)

Entrevistadora – Quais são, para si, as funções de um Diretor de turma?

DIRETOR – São aquelas que eu enumerei. Portanto são de controlo de

acompanhamento…

Entrevistadora – Tinha me dito características.

DIRETOR – Há pessoas que exercem o cargo de forma perfeita, há outros que têm mais

dificuldades, é muito complicado.

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Entrevistadora – O que eu estou a perguntar são funções: contacto permanente com os

encarregados, acompanhamento do aproveitamento dos alunos… era mais no sentido

das funções e não capacidades.

DIRETOR – Em relação às funções… Uma grande parte consegue perfeitamente

dedicar-se ao acompanhamento dos seus alunos e dos próprios encarregados de

educação, muitas vezes não conseguem é comunicar com uma grande percentagem de

pais que não estão virados para vir cá à escola, isso é mais complicado. Mas a regra

geral, todos eles conseguem fazer isso. Uns com mais facilidade devido à própria

personalidade outros que…

Entrevistadora – Isso leva-me à próxima pergunta que é, quais são, para si, os principais

desafios de um DT nesta escola. Disse-me já, a falta de interesse dos pais…

DIRETOR - Conseguir cativar os pais e fazer com que eles colaborem com as regras da

escola, para que em vez de serem pais da oposição, sejam pais colaborantes. Saber

motivar os alunos, fazer com que eles sintam que têm um acompanhamento privilegiado

da parte deles, que está ali um parceiro para os ajudar, isso é fundamental.

Entrevistadora - Considera que o DT tem um trabalho muito burocrático?

DIRETOR – Infelizmente, neste momento tem. Isso é um desafio que eles têm de

superar.

Entrevistadora- Com a gestão de faltas, telefonemas constantes…

DIRETOR – Eas turmas problemáticas acarretam essa sobrecarga sobre eles.

Entrevistadora - Considera que um DT, no desempenho das suas funções, tem

dificuldades acrescidas por estar inserido numa escola TEIP ?

DIRETOR – Sim.

Entrevistadora – Se sim, quais?

DIRETOR - Sim. Porque o perfil da turma é completamente diferente, é um perfil mais

trabalhoso. Os problemas individuais de cada aluno são maiores. O próprio sucesso da

turma é um problema grave que os DT’s tem a obrigação de acompanhar e tentar

motivar…

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Entrevistadora – E depois o programa TEIP tem de abranger planos de ação… tem de

criar planos aparte para incitar o sucesso, algo que outra escola não tem de criar…

DIRETOR - Outra escola também tem que ter, o controlo é que numa escola TEIP é

mais eficiente e mais visível… dai tenha que haver uma sobrecarga de trabalho, pois

tem de se mostrar evidências daquilo que se fez e que não se fez.

Entrevistadora – Ok. Gostaria de acrescentar algum aspeto

DIRETOR – Não.

Entrevistadora - Está tudo dito não é? (risos) Obrigada!

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TRANSCRIÇÃO DA ENTREVISTA  

Entrevistadora – Desde já quero agradecer ao professor A por me conceder e deixar

gravar esta entrevista. Começo por perguntar, que cargo assume nesta escola?

DT. A – Diretor de Turma.

Entrevistadora – E há quanto tempo, ou quantas vezes desempenhou esse cargo?

DT. A - Há 25 anos … 25 vezes… alguns anos com duas turmas.

Entrevistadora – Sempre foi Diretor de Turma?

DT. A - Menos em dois ou três anos que não fui (…)

Entrevistadora – É sempre convocado para ser Diretor de Turma (risos).

DT. A – É. Já houve anos em que tive duas Direções de turma.

Entrevistadora – Hoje em dia é proibido não é?

DT. A – Pois, ainda há quem tenha mas eu não…

Entrevistadora – Quais considera serem na sua essência, as funções do Diretor de

Turma? Se tivesse que dizer assim… as principais.

DT. A - As principais é…Tem a parte administrativa, que é a supervisão da assiduidade

dos alunos, comportamento, aproveitamento, pronto essa é a parte administrativa.

Depois tem outra parte importante que tem a ver com … as relações interpessoais, com

os alunos, com os E.E, com os professores. Mas pronto, tem uma parte administrativa

em que há um tempo de 45 min… para tratar das faltas…

Entrevistadora – Não são duas horas?

D.T A – Não são 45 para a parte administrativa, e outros 45 min para o contacto com os

E.E.

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Entrevistadora – Então para o professor, tem duas vertentes principais o cargo de D.T.

A vertente administrativa e a vertente relacional. Da relacional vem a sinalização com

os alunos, encaminhamento para o GAAF ou o SPO…

DT. A – É o contacto com os E.E em primeiro lugar, ham… o contacto com os alunos,

mas sobretudo com os E.E. É uma hora mesmo para receber os pais, para os informar

sobre a vida escolar dos alunos todos.

Entrevistadora – Ok, agora que já me explicou quais são as funções gerais do DT, vou

perguntar quais são as funções que desempenha.

DT. A – São essas.

Entrevistadora – Não há uma tarefa adicional ou …

DT. A – Quer dizer, tendo em conta as características específicas da escola, da

comunidade, portanto a escola insere-se num contexto socioeconómico considerado

desfavorecido em que a família não acompanha… na generalidade, há exceções mas, a

maioria dos pais não acompanha a vida escolar dos alunos. Aí o diretor de turma tem

um papel importante, porque tem de acompanhar … quase substituir os pais no sentido

de orientá-los e motivá-los para a vida escolar, não é? Nós temos que perguntar como

correu o teste das diversas disciplinas, tem de haver um relacionamento mais próximo, e

por isso também a escola disponibiliza, uma hora, 45 min não é? Para a Tutoria.

Entrevistadora – Estes 45 min do tal atendimento é a Tutoria?

DT. A – Há 45 min de atendimento aos pais. Há 45 min que é para… tratar a parte

burocrática das faltas… Os alunos faltam muito.

Entrevistadora – Depois foi criado, como projeto, a Tutoria.

DT. A – E depois há a tutoria também. E ainda há, mas pode não ser relacionado com o

DT, que é a educação para a cidadania. Tem a ver com a formação cívica dos alunos.

Entrevistadora – É do DT? Não?

DT. A – Geralmente é atribuída a educação para a cidadania ao DT… há exceções, mas

geralmente é atribuída a educação para a cidadania ao DT. Não tem a ver diretamente

com o cargo é mais para orientação escolar.

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Entrevistadora – Então e para o professor nesta escola a principal característica que faz

alterar o cargo do D.T é o desinteresse dos pais? Independentemente dos recursos

financeiros, da ausência de um projeto de vida…

DT. A – Não é bem o desinteresse dos pais é o contexto socioeconómico em que a

escola está inserida não é? São pessoas que vivem com grandes dificuldades no geral …

A maioria dos E.E nem são, muitas vezes, os pais. No caso da minha direção de turma

mais de 50% dos alunos vêm de famílias monoparentais, vivem só com a mãe ou só

com o pai. Depois há alunos vivem com os avós, ou só com a avó ou só com o avô. E

depois ainda tenho o caso de alunos que saltam de elementos familiares, mudam de

localidade em função da disponibilidade dos familiares mais diretos para os receberem

no agregado familiar. Há caso de alunos que estão uma temporada com o tio que é de

Loures, depois estão uma temporada com outro tio, a mãe está a trabalhar fora, está a

ver? É portanto... é por isto que é uma escola TEIP, os agregados familiares, são

agregados que…

Entrevistadora – Eu já percebi não é uma questão de desinteresse, às vezes é mesmo a

força das circunstâncias. Agora, mudando um pouco de assunto, para o tema das

perceções. Quais são as suas perceções sobre este cargo, como é que o vê?

DT. A – É um cargo que desde sempre desempenhei e acho que é muito importante

porque é quem estabelece a relação entre a família e a escola e algumas vezes até com a

comunidade.

Entrevistadora – É uma ponte não é?

DT. A – Desculpe?

Entrevistadora – É uma ponte.

DT. A – É é, o DT aqui pelo menos, é visto como alguém a quem confiam os filhos e

que acaba por ser ele quem o vai acompanhar. Nas reuniões de pais, por exemplo,

aparecem em média cinco ou seis E.E, está a ver? E quando falo em EE muitas vezes

não são os pais, são avós, são familiares pronto. Geralmente os que aparecem nem são

as pessoas ligadas aos alunos, aqueles alunos que têm menos sucesso escolar, e

problemas de assiduidade os pais não, demonstram uma preocupação… Se os pais não

acompanham os alunos desinteressam-se.

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Entrevistadora – E quais julga serem as perceções dos alunos sobre o DT.

DT. A – Os alunos, quer dizer, entendem como alguém muito próximo, porque dão

sempre conta da nota dos testes, sempre que acontece uma asneira, alguma ocorrência

mesmo que seja pouco grave, não aconteceram ainda ocorrências graves na minha

turma mas, sempre que ocorre um comportamento fora do normal comunicam. Tudo o

que… não só a vida escolar individualmente como também… ham…

Entrevistadora – Acha que o DT é encarado como um confidente? Se o aluno tiver um

problema é alguém a quem recorre com facilidade?

DT. A - Também, dificuldades a nível de material, alimentação, vestuário. Queixam-se

mesmo de livros de SASE, que enquanto não têm esses apoios sociais, andam à volta do

D.T.

Entrevistadora – E quais considera serem a perceções dos EE do DT? Considera que são

valorizados?

DT. A - É assim os EE são recetivos ao DT… (silencio) agora…

Entrevistadora – Entre outros professores e o DT, acha que um EE valoriza o DT, vê-o

de uma forma diferente, especial…

DT. A – Sempre que há um… Imagine que há um, e já aconteceu várias vezes, quando

há uma queixa numa determinada disciplina por causa da nota ou qualquer coisa, falam

ao DT. Sempre que há um problema com o filho, ou educando porque alguns não são

pais são avós ou tios … ham … comunicam ao DT. Quando há algo assim de grave,

mesmo em situações extremas como aconteceram o ano passado com tribunal em que,

foi o caso de por exemplo uma aluna que houve intervenção de um juiz, portanto… tive

de… fui contactado por um juiz associado a ligado à direção de serviços prisionais e por

um técnico que me interpelaram no sentido de ver se aquele comportamento da aluna

que agrediu o aluno, se foi provocado, e se devia de ser presa ao não, está a ver? E a

mãe entendeu que eles deveriam falar comigo.

Entrevistadora – Então considera que os EE, perante os DT têm uma grande

consideração?

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DT. A – Sim têm. Agora em termos de vir cá e cumprirem com a presença nas reuniões

eles não vêm. Dizem que não podem, se marcamos tarde é porque já é muito tarde, se

for cedo têm de trabalhar…

Entrevistadora – Agora falando das dinâmicas de gestão. Descreva-me o grupo de DT

das Olaias. Têm facilidade em pedir ajuda, trocam ideias experiências, a comunicação é

regular, se estão todos incluídos da mesma maneira…

DT. A - Há colaboração entre todos, se há dúvidas, pergunta-se e a pessoa, sempre que

pode, é correta na ajuda, procura ajudar. Há colaboração.

Entrevistadora – Pronto, entre todos há um à vontade para...

DT.A – Sim há. Há coordenação e cooperação.

Entrevistadora – Como caracteriza a relação dos DT com os órgãos de gestão de topo?

Como por exemplo as coordenadoras dos DTs e os membros da equipa Administrativa.

DT. A - Há cooperação e abertura, portanto não há nenhum obstáculo entre DT,

coordenadora ou Direção, não há… Sempre que é necessário algum esclarecimento ou

resolver qualquer problema ham… existe …

Entrevistadora – E acha que há algum problema de comunicação, como é que hei-de

explicar, as pessoas estão sempre disponíveis, são difíceis de aceder…

D.T A – Não. Quando surge no seio da Direção de turma algo para resolver, resolve-se,

mesmo que seja a nível comportamental. Por exemplo, houve um caso, no final da

semana, na semana anterior na quinta-feira ham… houve um problema com o giz. A

Direção chamou-me lá e disse que eles tinham atirado giz e deixaram a sala cheia de

giz. Ficaram lá sozinhos algum tempo, eu falei com eles e resolveu-se logo, e falei com

o resto dos professores. Sempre que aparece um problema, qualquer que seja, a Direção

encaminha para o DT. É Claro que se for algo de muito grave, que ultrapassa as funções

do DT e que é mais para Direção da escola, como casos de indisciplina muito grave,

como atirar um bomba de Carnaval isso já não é DT, pode passar pelo DT, mas é

problema pela DT. A direção não pode esperar que o DT vá atuar, está a ver?

Entrevistadora – Eu tava a supor não a Direção encaminhar situações para o DT mas

sim o contrário. Questionava-me se o DT é imediatamente ouvido…

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DT. A – Sim isso é… nesta escola não há qualquer tipo de obstáculo á função de DT,

nem há… e a Direção é aberta, uma pessoa tem um problema vai lá, qualquer que seja a

natureza dele.

Entrevistadora – E diga-me, qual é para si o ponto fraco no grupo?

DT. A – No grupo de DT?

Entrevistadora – Sim, já percebi que funcionam todos bem, mas se houvesse algum

aspeto que pudesse ser melhorado qual é que seria.

DT. A – Não sei porque, quer dizer… a escola em termos de equipamentos tem tudo, há

equipamento informático, ham…

Entrevistadora – Eu estou a falar do ponto de vista relacional.

DT. A – Relacional … Quer dizer, são relações corretas, não vejo aqui nada de

esquisito. Não há nenhum obstáculo a que eu desempenhe da minha função, há é

aquelas circunstanciais ligadas às famílias e essas coisas todas, mas isso ultrapassa toda

a gente.

Entrevistadora – Acha que os DT trabalham todos de maneira igual perante as suas

funções?

DT.A – Quer dizer, há aquelas regras que são estabelecidas e portanto há supervisão há

Direção. As coordenadoras dão orientações, e depois nós sabemos quais são as nossas

funções agora cada professor e cada DT é responsável pelas suas ações. Vou

informando os pais das faltas, dos problemas disciplinares que surgem, dos maus

resultados escolares está a ver? Tenho que acompanhar isso. Os alunos que eu vejo que

têm dificuldades económicas tenho que encaminhá-los. Um aluno que, por exemplo,

consumia drogas e tinha problemas a nível de saúde mental, que tornava a situação mais

grave, aconselhá-lo, encaminhá-lo para serviços internos da escola, que é uma das

vantagens de ser uma escola TEIP, tem técnicos.

Entrevistadora - E quais são os pontos fortes do grupo?

DT. A – Dos DT? É como já lhe disse. É a disponibilidade de todos para colaborar uns

com os outros, e depois são os equipamentos, a nível de informática e essas coisas

todas.

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Entrevistadora – Considera que exercer o cargo de DT numa escola TEIP é diferente do

que numa escola que não está ao abrigo deste projeto? Se sim, em que sentido?

DT. A - As escolas que não são TEIP, têm outro público. Eu, por exemplo, vim da

escola Eugénio dos Santos, onde não havia estes problemas tão graves, aí a minha

função de DT, em termos de indisciplina e marcação de falta era muito pontual. Era só

justificar algumas faltas, os pais vinham todos à escola, era totalmente diferente. Os

alunos tinham melhores resultados escolares porque vinham de meios familiares,

famílias com melhores condições económicas e que orientavam na sua vida escolar.

Aqui o problema tem muito a ver com a comunidade que desvaloriza muito a escola. O

quê que os alunos nos dizem? “Não vale a pena estudar porque a vida é muito difícil. Se

conseguirmos bons resultados na escola, se formos bons alunos e tirarmos um bom

curso isso não nos garante um futuro bom.” Portanto eles acham que não vale a pena

estudar. É isso que circula entre os alunos, percebe?

Entrevistadora – Deixe-me ver se percebi. Para o professor um DT numa escola TEIP

tem, esta diferença de querer chegar aos alunos um projeto de vida que eles não têm,

não têm a mesma consciência de objetivos e o DT tenta aproximá-los mais da escola,

coisa que outras escolas é um trabalho que não existe porque os pais já fazem esse

trabalho. O segundo ponto que apanhei é gerir as situações de indisciplina, seja das

ocorrências, telefonemas, encaminhamentos… São essas duas as vertentes que um DT

numa escola TEIP…

DT. A – Mas nem todas as escolas TEIP têm… Quer dizer as escolas TEIP são

diferentes umas das outras, por exemplo, o Agrupamento de escola de Benfica é TEIP,

mas grande parte da população escolar é de meios socioeconómicos favorecidos e

portanto tem duas realidades, está a perceber?

Entrevistadora – Mas no caso desta escola, está correta a afirmação?

DT. A – Nesta escola, é geral, portanto qualquer que seja a escola do agrupamento …

portanto a generalidade dos alunos vem de meios socioeconómicos desfavorecidos,

alguns alunos não, mas a esmagadora maioria é. Depois há também aquelas

comunidades ciganas que não estão propriamente vocacionadas para o estudo, alunos

estrangeiros que chegam e não dominam o português, há uma série de problemáticas

que podem não existir noutras escolas TEIP, como é o caso de Benfica. Eles pegam,

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têm condições de colocar os curos num local, os bons alunos noutros, percebe? Há

coisas que são diferentes.

Entrevistadora – Mas para esta escola, ficam estes dois pontos. Que é sensibilizar os

alunos para a importância da escola e gerir situações de indisciplina.

DT. A – …e combater o abandono escolar, que é uma prioridade da escola.

Entrevistadora – Mas isso também tem a ver com a primeira que é pôr nos alunos um

sentido de responsabilidade.

DT. A – É

Entrevistadora – Tendo em conta o trabalho que desenvolve o trabalho que desenvolve

nesta escola como DT e aproveitando que já ter vivido outras realidades, como analisa

as duas situações? Acabam por ser dois DTs diferentes? O que trabalha numa escola

TEIP e o que não trabalha?

DT. A – É uma problemática totalmente diferente ham... As funções, as funções do DT

todos sabem qual é. Agora, os problemas que vão surgindo vão ter de ser resolvidos,

percebe? E nesta escola, é diário.

Entrevistadora – Acha que há uma tendência para criar um desgaste pessoal? Noutra

escola seria mais fácil de gerir…

DT. A – Noutras escolas, é assim… não há tantas ocorrências, não é preciso um

acompanhamento tão próximo, percebe?

(falha técnica com o gravador)

DT. A (continuação) – Como aqui nesta escola há problemas mais frequentes a nível do

comportamento, de falta de assiduidade, falta de responsabilidade etc, quer dizer o DT

está sempre a ser solicitado, percebe? Uma pessoa chega a sala dos professores e há

sempre um professor a queixar-se, ou porque o aluno faltou ao teste, ou porque o aluno

não traz o material, ou porque o aluno recusa-se a fazer educação física… Há sempre

algo a acontecer, enquanto que nas outras escolas os outros alunos estão mais

vocacionados para vida escolar, para o trabalho e etc ,tal não acontece. Nessas escolas é

menor o trabalho do DT.

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Entrevistadora – Então confirma que há maior tendência para criar um desgaste pessoal

e emocional…

DT A – Sim, profissionalmente é mais desgastante trabalhar numa escola TEIP. Há

mais conflitos entre alunos…

Entrevistadora – Mas principalmente sendo DT.

DT. A – Sim porque o DT está próximo, mas os professores também têm esse desgaste

na aula não é?

Entrevistadora – Agora falando um pouco do PM. Considera que conhece o PM

integralmente?

DT. A - É assim, ele foi apresentado a todos os professores ham … e ele todos os anos é

apresentado, e tá disponível a quem quiser ler. Portanto dentro… sei…conheço o PM,

tenho de preencher documentação para avaliação.

Entrevistadora – De qualquer das formas, se tiver alguma questão sabe sempre onde o

encontrar. Tal como o professor, considera que os DT da escola têm conhecimento dos

critérios de sucesso, onde estes estão integrados. Porque nem todas as ações requerem o

DT ta integrado, mas daquelas em que está...

DT. A - As ações?

Entrevistadora – As ações do PM.

DT. A – Ah! Sim, as do DT conheço. Sim.

Entrevistadora – E considera que a elaboração do PM apoia-se muito no papel do DT?

DT. A – Quer dizer, também se apoia no DT, é importante, é um cargo importante,

ham…

Entrevistadora – Isto é, na sua opinião considera que o DT está muito visível no PM?

D.T A – Sim, pelo menos tem de preencher muita papelada para objetivar um bocado …

a avaliação da escola.

Entrevistadora – E considera que o desempenho do DT e fundamental para o sucesso da

escola no âmbito do projeto TEIP?

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DT. A – Sim, o DT é importante.

Entrevistadora – Se sim, em que sentido o DT, no desempenho das suas funções

promove o sucesso? Descreva-me algumas situações do seu conhecimento.

DT. A – Olhe desde logo, em termos de …

(interrupção da auxiliar de educação)

DT. A (Continuação) – Em termos de… para o sucesso educativo…no meu caso

pessoal, é falar com os alunos sobre a sua vida escolar. Os alunos ham… informam o

DT sobre as notas dos testes que vão obtendo, é quase diário …

Entrevistadora - Então acha que a chave para o sucesso é um acompanhamento

individualizado e contínuo?

D.T A - É, é. E… a tutoria tem um papel muito importante, a educação para a cidadania

também e pronto. A disponibilidade do DT para falar com os alunos quando eles o

procuram, no intervalo etc.

Entrevistadora – Mas conhece algum caso, de algum aluno em algum momento, pode

até nem ser este ano letivo, em que o DT tenha sido mesmo fundamental, ou porque

soube mesmo chegar ao EE… Alguma história que tenha realmente mudado a vida

daquele aluno.

DT. A – É assim, quando… as reuniões dos DT com os EE são importantes. Depois é

muito importante, a correspondência, escrever cartas. Por escrito dizer “Isto está assim,

o aluno não está a estudar.”. Umas vez que as famílias não têm computador, não têm

mail…

Entrevistadora – É a caderneta!

DT.A - É a carta, para oficializar. Utiliza-se muito a caderneta também, mas quando é

problemas mesmo de insucesso e de assiduidade são cartas e reuniões presenciais.

Qualquer que seja o horário. Quando é que pode? Às 7. Então venhas às 7.Às 19. E

depois há outras situações em que são encaminhados, por exemplo, no ano passado

tinha 5/7 alunos no reforço Alimentar, está a ver? Detetar essas situações todas e

convencê-los, porque nestas idades é difícil eles aceitarem … ter o reforço alimentar do

GAFF, apoio no vestuário … nesta idade na adolescência é dificil

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Entrevistadora – Ou até mesmo apoio psicológico.

DT. A – Também é solicitado.

Entrevistadora – Professor, deseja acrescentar algum aspeto, dentro do assunto, que

considera pertinente?

DT. A – Quer dizer não ham…É assim, o trabalho do DT começa na caracterização da

turma, levantamento dos problemas todos, visíveis através dos documentos, sobre a

família, sobre o aluno, sobre o percurso escolar e partir dai fazer um…

Entrevistadora – Quando diz caracterização da turma, está a falar de uma análise

documental?

DT. A – É portanto… o preenchimento de uma ficha com os elementos todos, sobre o

agregado familiar, sobre o aluno, sobre o percurso escolar do aluno, os interesses dele,

na escola, fora da escola, os hábitos. Quer dizer, todo o trabalho do DT começa por aí.

Faço uma caracterização geral da turma.

Entrevistadora – E trabalha com ela durante o ano letivo.

DT. A - E depois dá-se conhecimento aos professores dessa realidade para eles saberem

com quem eles estão a lidar. Depois tenta-se é resolver os problemas dos alunos, falta

de manual escolar, que é um problema muito grande que eles têm. Antigamento o SASE

dava os manuais, agora eles têm de comprar e nem todas as famílias… os manuais

escolares deve ficar à volta de 300€, 200 e tal euros, está a ver? E eles não têm

capacidade económica para adiantar esse dinheiro e depois a escola devolver. O que

acontece muitas vezes é que os alunos começam o ano sem o manual, com cadernos

provisórios que se arrastam por muito tempo. É uma problemática muito vasta que é

muito difícil estar a aqui descrevê-la aqui toda… e assim… mas é…

Entrevistadora – Ok. Muito Obrigada.

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TRANSCRIÇÃO DA ENTREVISTA  

Entrevistadora – Desde já quero agradecer à professora por ter se disponibilizado para

esta entrevista, e ter aceite a sua gravação. A primeira pergunta é: Qual é o cargo que

assume nesta escola?

DT. S – Diretor de Turma.

Entrevistadora – E à quanto tempo, ou quantas vezes desempenhou esse cargo?

DT. S – Desde que vim para a escola que praticamente todos os anos sou DT. Portanto,

estou ca desde… dois mil e… (risos) não me apetece fazer contas… Estou ca à 13 anos

(risos). Portanto devo não ter sido DT três anos, penso mais que isso não

Entrevistadora – Quais considera serem as funções do D.T assim numa perspetiva

tradicional?

D.T S - É fundamental nós termos um contacto com os EE, portanto nesse aspeto somos

privilegiados em relação aos outros professores. Temos mesmo que tentar fomentar essa

comunicação entre EE, família e a escola. Somos intermediários a nível dessa relação.

Depois claro, neste tipo de escola é importante dar conta das faltas dos alunos, se eles

trabalham ou não, porque temos esses problemas grandes a nível da assiduidade e a

nível de … muitas vezes da falta de organização do trabalho e de realizarem as tarefas.

Entrevistadora – Disse tendo em conta esta escola. Eu perguntei quais eram as funções

tradicionais, mas mesmo assim concorda que, contabilizar as faltas, e o

acompanhamento, que também mencionou, do aluno é uma função tradicional do DT.

São assim três, na sua essência são três: contactar os EE, contabilizar as faltas e fazer

um acompanhamento. E agora a segunda pergunta, eu quis fazer esta distinção porque a

segunda pergunta é quais são as principais funções que desempenha?

DT. S - Eu penso que mesmo assim são essas três.

Entrevistadora – Alguma que queira destacar mais?

DT. S - Este ano a nível das faltas não tenho tantos problemas, ao contrário do ano

anterior, que era o meu maior problema, porque este ano não tenho nenhum aluno

absentista. Quando se tem um caso destes realmente é complicado e uma das

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prioridades é tentar ver se se resolve a situação e o aluno vem às aulas. Este ano

felizmente não tenho esse problema, tenho o problema de tentar que os alunos estudem

mais. Nesse caso, recorro à tutoria, por vezes vêm outras vezes é mais difícil (risos)

quando há uma fase assim sem testes eles já não querem tanto aparecer

Entrevistadora – Então a sua principal preocupação é o aproveitamento?

DT. S – Sim, este ano com esta turma, com este tipo de turma é mais o aproveitamento.

Entrevistadora – E quais são as suas perceções, já agora mudando um bocadinho de

tema, sobre o cargo de DT, como é que o vê?

DT. S - Para ser honesta eu não gosto muito de ser DT, porque realmente sente-se um

peso e uma responsabilidade muito grande durante o ano letivo inteiro. Se uma pessoa

quer exercer como deve de se o cargo temos de estar sempre em cima do acontecimento,

recebemos e-mail, recebemos informações a que temos de corresponder, e portanto é

uma grande responsabilidade e tem essa carga de … temos de estar conscientes daquilo

que temos de fazer, dar aulas só é mais fácil.

Entrevistadora – Mas a minha questão não incide no seu exercer do cargo, é como vê o

cargo, independentemente de o estar a exercer…

DT. S - É um cargo importante, portanto é aquela pessoa que vai estabelecer uma ponte

com a família, e muitas vezes os problemas que há nessas famílias o aluno não nos

passa essa informação, é portanto, é relevante o que a família conta, o que se passa,

quais são os problemas, e as vezes isso implica realmente o aproveitamento e portanto

essa parte do contacto com o EE é realmente (…)

Entrevistadora – Não consegue imaginar a escola sem Diretores de Turma?

DT. S – Não.

Entrevistadora - Quais julga serem as perceções dos alunos do DT?

DT. S - Eu acho que há uma boa relação à partida. Eles também acham que é importante

porque é aquela pessoa que os vais ouvir, em termos de … privilegiadamente, quando

há um problema eles vão falar com o DT para resolver. Às vezes podem ter também

algum receio porque é aquela figura que está ali a controlá-los. De qualquer forma, eu

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acho que é positivo eles sentirem que há ali uma personagem que cumpre esse papel,

que tem uma relação mais próxima com eles e com a família deles.

Entrevistadora – Eles vêm como uma figura de maior poder, em comparação com os

outros professores?

DT. S – Sim, às vezes têm mais receio, mas também tem o lado positivo de ser

confidente ou de ser um apoio um bocadinho maior.

Entrevistadora – E por fim, quais considera serem as perceções dos EE sobre o cargo de

DT, considera que são valorizados?

DT. S - Eu acho que sim, os EE sentem que é aquela pessoa, portanto… em termos de

hierarquia na escola vai estar disponível para falar com eles, portanto, eles têm aquele

espaço, embora às vezes nos contactem fora do espaço indicado, mas eles também

sentem liberdade para fazê-lo, portanto, em princípio penso que é algo positivo de ver.

Mas… eu penso que vão dar uma importância realmente… por ser alguém que vai

representar todo o grupo de colegas, de professores. As vezes os pais podem funcionar

bem ao mal mas em princípio respeitam, à partida, essa figura do DT.

Entrevistadora – Ok. Agora trocando um bocadinho de assunto, descreva-me o grupo de

Dts das Olaias, se tem facilidade me pedir ajuda, trocam ideias e experiencias, a

comunicação é regular, se todos estão incluídos da mesma maneira, entre outros

aspetos…

DT S - Eu penso que aqui a escola, tal como outros aspetos, em termos humanos

funciona bem. Eu acho que os professores se dão bastante bem entre eles, ajudamo-nos,

somos bastante informais na nossa maneira de comunicar uns com os outros e eu acho

que isso ajuda muito e é muito agradável também (risos) em termos de ambiente aqui de

colegas. E fazemos as reuniões oficiais, não é? Aquelas mais formais, tudo isso é

cumprido …

Entrevistadora – É um grupo coeso?

DT S - Sim.

Entrevistadora – Ok. Como caracteriza a relação entre os Dts e os órgãos de gestão de

topo? Neste caso com a Direção, com as coordenadoras…

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DT S - Acho que são relações muito próximas e diretas e informais. Acho que isso é

muito positivo nesta escola.

Entrevistadora – Qual é para si o ponto fraco? Há algum aspeto a melhorar no grupo

para que o trabalho saia beneficiado? Não tem de ser algo grave…

DT S - O que eu vejo este ano… por exemplo, em relação à indisciplina, (risos) acho

que se calhar deveriam haver umas medidas, por parte da Direção, mais fortes, como é

que hei-de chamar… mais imediatas. Mas como eu não tenho esses problemas este ano,

também estou um bocado de fora, é só estas horas que passo no Gabinete da Disciplina

e às vezes o que eu perceciono aqui no exterior não é? Mas dá-me a sensação… ou

temos um grupo de alunos muito complicado este ano ou então acho que se calhar

deveriam haver umas medidas um bocadinho mais rígidas.

Entrevistadora – Qual é para si o ponto forte a destacar no grupo de Dts?

DT S - Eu acho que é a facilidade de comunicação, não só entre colegas mas também

até com as coordenadoras, que é importante. As duas coordenadoras que são muito

competentes e acessíveis e… competentes! (risos) isso é muito importante.

Entrevistadora – Então deu-me dois pontos fortes, a facilidade de comunicação e a

coordenação.

DT S - Sim.

Entrevistadora - Ok. Noutro tópico, considera que exercer o cargo de DT numa escola

TEIP é diferente do que numa escola que não esta ao abrigo do projeto? Se sim, em que

sentido?

DT S - À partida se a escola é TEIP é porque já tem um determinado tipo de alunos e de

envolvente, e portanto isso vai complicar o trabalho. Realmente é o tal problema da

assiduidade e do comportamento e também do aproveitamento, porque geralmente estes

miúdos e as famílias não valorizam muito o conhecimento científico… é o que dá ideia,

não é? Portanto é uma luta que nós temos e em relação a outras escolas deve ser mais

complicado aqui.

Entrevistadora – Então como DT sente que o lado burocrático de controlar as faltas é a

principal diferença por estar inserida numa escola TEIP?

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DT S – Não são só as faltas…

Entrevistadora – As faltas e as medidas corretivas…

DT S - Não são só as faltas. As faltas, o comportamento e também o aproveitamento.

Está tudo interligado não se pode fazer grande separação. Acho que há esta ligação

direta, nestes casos, entre a falta de assiduidade, indisciplina e aproveitamento.

Entrevistadora – Falou-me também do contacto com os EE, acha que como DT numa

escola TEIP esse contacto é dificultado?

DT S - Eu penso que sim porque, quando nos temos umas turmas ditas normais até vêm

os EE e nos conseguimos perceber que eles apoiam em casa que há ali uma preocupação

constante. Isso é uma minoria aqui na escola. Ao longo destes anos todos em que fui

DT, foram poucos os anos em que senti que havia este acompanhamento mais cuidado

dos EE, dos pais. Portanto, a maior parte das vezes temos poucos EE nas reuniões,

pouco contactos ao longo do ano, só quando são forçados, nós telefonamos e as vezes

não aprecem … portanto nem os conhecemos pessoalmente. Portanto, eu acho que isso

é dificultado pelo tipo de escola que temos.

Entrevistadora - Ok. Como caracteriza o processo de gestão das suas funções

tradicionais com as dificuldades do agrupamento TEIP… Não devo ter sido clara, se

acaba por ser… Como DT tem tarefas tradicionais a desempenhar mas inserida numa

escola TEIP, acaba por ser preocupações adicionais, se essa gestão é fácil, ou se torna

difícil…

DT S - Há alturas em que é mais difícil, quando nos pedem alguns dados e nos temos de

procurar e muitas vezes é com pouco tempo, mas não é tao frequente quanto isso.

Entrevistadora - Eu a perguntar isto pensava numa perspetiva de agenda, se fica com

pouco tempo, ou se cria algum desgaste pessoal…

DT S - Eu não sei se é por ser só TEIP (risos), sim mas está relacionado, é verdade, quer

dizer, nas duas horas que temos de Direção de turma, para gerir acaba por ser… às

vezes… difícil fazer todas as tarefas que temos… não é possível nessas duas horas.

Entrevistadora – Conhece o PM da escola integralmente?

DT S – Não. (risos)

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Entrevistadora – Considera que os Dts da escola têm bem presente os critérios de

sucesso nas ações onde a sua participação é requerida?

DT S – Não sei…

Entrevistadora – Eu não me refiro a todas, estou a falar dos critérios de sucesso…

DT S - Sim, isso sim. Isso sabemos.

Entrevistadora – E considera que a elaboração do PM apoia-se muito no papel dos DT

para o cumprimento das ações?

DT S - Não.

Entrevistadora - Não?

DT S – Não.

Entrevistadora – Considera que… o desempenho…

DT S - Ah espera, espera. Ham… porque é aquela coisa da indisciplina…

Entrevistadora – O PM tem uma coluna própria que indica os recursos humanos, em

algumas ações indica o Dt em outras não. A questão que eu pergunto é se…

DT S - Eu estava a pensar, pois, a nível de professora sem cargo e com cargo de direção

de turma e se apoia… realmente… a tutoria apoia-se nessas questões…

Entrevistadora – A tutoria é uma ação que tem o Dt na linha da frente, mas existem

muitas…

DT S - Há mais, há mais coisas… Portanto, eu estou a pensar, se há assim um peso tão

grande ou não, eu não sei muito bem.

Entrevistadora – Esta pergunta inclui o papel de sinalização do Dt. É o Dt que por

norma que sinaliza sempre os alunos, seja para o Espaço “Aluno +”, seja para o

GAAF… Nos recursos humanos o Dt...

DT S – Sim eu acho que sim, que há uma sobrecarga maior.

Entrevistadora – Ham… pronto.

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DT S – Esta ficou clara ou não?

Entrevistadora – Ficou clara, que concorda que o PM apoia-se muito no papel DT para o

cumprimento das suas ações.

Entrevistadora – Agora a próxima é: Considera que o desempenho do cargo do DT é

fundamental para o sucesso da escola no âmbito do projeto TEIP?

DT S – (suspiro) Em termos teóricos sim, eu acho que sim…

Entrevistadora – Disse-me que não imagina uma escola sem o DT. Uma escola TEIP se

calhar…

DT S – Sim, ainda é mais importante, sim.

Entrevistadora – Se sim, em que sentido é que o DT, no desempenho das suas funções,

promove o sucesso? Descreva-me algumas situações do seu conhecimento.

DT S – Então…Indo novamente àqueles três grandes ramos, a nível da assiduidade, é

como a Erica tinha dito, temos de fazer a sinalização. Temos de constatar que existe ali

um problema, depois temos de contactar o EE, à partida, se não se consegue temos de

contactar as outras instâncias… portanto vamos ser nós que vamos desenrolar o

processo de pôr as coisas a funcionar e de também… não me lembro bem da palavra…

descobrir.

Entrevistadora – Mas ou seja, o DT está sempre omnipresente, seja para sinalizar,

contactar, encaminhar, fazer um intermédio entre os vários lados, o DT é uma figura

impossível de contornar?

DT S - Sim.

Entrevistadora – Mas já agora consegue descrever-me alguma situação em que esteja o

papel do DT muito visível para mudar o torno da vida de um aluno, para resolver uma

questão…

DT S - Às vezes há aqueles acordos que se tentam fazer… para o aluno não faltar mais,

e portanto haver ali uma espécie de …

Entrevistadora – Acordos entre quem?

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DT S – Entre família aluno e a escola. Haver mesmo um compromisso…

Entrevistadora - Familia, aluno e DT neste caso não é?

DT S – Sim escola/DT, sim. Ás vezes funciona, outras vezes não funciona. A nível

também, por exemplo, quando se deteta que o aluno têm dificuldades económicas em

que às não comem e portanto nos também fazemos a sinalização para o GAAF e eles

passam a comer aqui na escola os lanches. A roupa também… temos também casos a

nível da saúde, em que não conseguem ver, precisam de óculos ou de ir ao dentista e

muitas vezes é o DT acaba por tentar estabelecer uma maneira dos alunos terem acessos

a essas coisas. Depois, a nível do aproveitamento é mais difícil, penso eu, gerir, mas às

vezes também se consegue fazer planos de estudo, tentar na tutoria também ajudar o

aluno a estudar…

Entrevistadora – É mais difícil mas é possível?

DT S – Sim, sim. Eu nem sei se é mais difícil por que a assiduidade também tem casos

complicados, às vezes… mas a parte do aproveitamento às vezes é porque os alunos

cansam-se e já não querem vir ou então porque conseguiram numa fase e depois acham

que conseguem e depois já não vêm e desistem pelo meio. São circunstâncias em que

realmente estamos lá para … e depois, por exemplo em casos de violência também,

soubemos de uma aluno que era maltratado em casa e a Dt fez realmente… e depois

com a Direção fizeram as diligências para o aluno ser retirado à família. Portanto são

casos graves que existem aqui em que …

Entrevistadora – Em que se percebe que o papel do DT é fundamental.

DT S - Sim.

Entrevistadora – Para terminar, quais são as principais dificuldades na promoção deste

sucesso? Quais são as principais dificuldades que sente como DT num agrupamento

TEIP?

DT S - É lidar com estes problemas todos, (risos) diariamente.

Entrevistadora – Pela resposta anterior diria que é incidir no aproveitamento, não é?

Que é o mais difícil…

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DT S – Mas a assiduidade também é muito difícil eu este ano é que não estou muito

centrada porque este ano o problema está mais diluído. E a indisciplina, há casos aqui

muito graves de indisciplina…

Entrevistadora – Entre alunos…

DT S - Entre alunos… e de alunos para professores também. São questões muito

difíceis de resolver.

Entrevistadora – Então, na opinião da professora, o sucesso neste cargo provém do

trabalho de sinalização, encaminhamento, o contacto… é aí que o DT se consegue

“mexer” melhor não é?

Entrevistadora – Deseja acrescentar alguma questão sobre este tema que considera

pertinente?

DT S- Não (risos). Não estou a ver mais nada.

Entrevistadora - Então muito obrigada professora.

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TRANSCRIÇÃO DA ENTREVISTA  

Entrevistadora – Em primeiro lugar quero agradecer à professora por se ter

disponibilizado para dar esta entrevista e ter aceitado a sua gravação. A primeira

pergunta que queria fazer é, que cargo assume nesta escola?

DT. M – Diretor de Turma, numa turma do 7º ano

Entrevistadora – E à quanto tempo, ou quantas vezes desempenhou esse cargo?

DT. M – Ao longo dos últimos anos, seis vezes pelo menos, já.

Entrevistadora – Seis vezes. Ham… quais considera serem as principais funções de um

DT, pensado no cargo de uma forma mais tradicional, quais são as principais?

D.T M - A primeira função deve ser é articular claramente a ligação escola família. Esta

é a primeira. Depois, dependentes desta primeira, ham…deste primeiro objetivos...

perceber quais são as necessidades dos alunos às quais a escola pode dar resposta.

Muitas vezes os alunos não conseguem dizer, ou têm vergonha de dizer que

necessidades é que têm… económicas…

Entrevistadora - Há uma terceira?

D.T M – Penso que não.

Entrevistadora – Quais são as principais funções que desempenha?

D.T M – Enquanto DT?

Entrevistadora – No seu dia-a-dia durante o ano letivo.

D.T M - A mais regular é realmente o controlo da assiduidade e comportamento dos

alunos, quer em ligação com os meus colegas, os meus pares, os restantes professores.

Depois, em cada período letivo tento enviar essa informação ou ate encontrar-me

pessoalmente com os pais. Em casos mais extremos articulo com o GAAF existente na

escola para providenciar ajuda de caracter psicológico, económica, ou outras, por

exemplo, orientação escolar. Respostas essas que não existem na escola mas que podem

ser fornecidas por outros agentes externos. No caso deste ano a minha turma, a Erica

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sabe disso, eu tenho articulado muito com o GAAF, porque a minha turma tem essa

necessidade (suspiro).

Entrevistadora - Agora trocando um pouco de assunto, qual é a sua perceção sobre este

cargo?

D.T M - É um cargo importante. É um cargo que nos obriga a estar muito atentos, quer

as sensibilidades dos restantes professores do Conselho de turma, quer à sensibilidades

dos pais. Porque muitas vezes as perspetivas não são semelhantes, face a uma nota, face

inclusive ao comportamento de um aluno. Os pais, relativamente ao comportamento de

determinado aluno podem ter uma certa interpretação e os professores outra

interpretação. Cabe ao DT tentar encontrar os pontos em comum, ou caso eles não

existam, fazer uma espécie de conciliação. Salvaguardando sempre as normas em vigor.

Não podemos fazer mais do que isso.

Entrevistadora - Quais julga serem as perceções dos alunos sobre o DT?

D.T M - O DT, em primeiro lugar, é sempre aquele professor ao qual eles podem

recorrer para partilhar alguma dificuldade, quer seja de âmbito familiar ou de âmbito

escolar. É como se fosse um ouvinte dentro do Conselho de turma. Alguém que tem

abertura para ter outra leitura dia-a-dia das aulas.

Entrevistadora – É um professor mais próximo?

D.T M - Pode não ser o professor mais próximo.

Entrevistadora – Mas à partida é um professor com o qual têm mais proximidade?

D.T M – Eu não queria tocar na questão “proximidade” porque já tive casos de alunos

que se sentem mais próximos com outros colegas, outros professores do Conselho de

turma, e depois são esses professores que me vêm contar as dificuldades. Portanto,

proximidade não será… não será a proximidade sentida pelo aluno, será antes o aluno

saber que o papel daquele professor é um papel de ouvinte, de conciliador, agora se

todos os alunos de uma turma conseguem fazer isso com o professor que detém o cargo

de DT, isso aí é que acho que já é mais difícil. Porque depende muito da personalidade,

e aqui entra a nossa natureza humana, isso nós não podemos… eu posso apresentar-me

a um aluno e dizer: “Eu sou a tua D.T” e ele pode não confiar em mim até ao final do

ano.

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Entrevistadora –Até porque pode haver um professor que ele já conheça a mais tempo…

D.T M – Exatamente, que consiga estabelecer essa ponte.

Entrevistadora – Tem razão. E será que eles têm um certo medo, por ser o DT, e por ser

um professor com maior poder?

D.T M – Sim, têm alguma visão, mas será que é medo? Eu não gostava que eles

sentissem medo, porque iria condicionar a função que eu disse à bocado. Não é? O fato

de eles sentirem que é um professor como ouvinte, um conciliador. Pode estragar essa

função. Mas sim tem de haver a noção de que é um professor com maior poder decisivo

em determinadas situações, nomeadamente no aproveitamento, e eles isso sabem. Eles

sabem que por exemplo, em questão de transitarem ou não de ano o voto do DT é duplo,

ao contrário dos outros professores.

Entrevistadora – Então medo não, mas reconhecem o poder, não é?

D.T M – Reconhecem o poder, mas medo… se calhar alguns têm, e depois, por vezes,

acabam por contar o que se passa ao psicólogo ou ao professor da turma, quando há essa

relação de medo. Pode existir, não digo que não exista.

Entrevistadora – Qual é a perceção dos EE sobre os DTs?

D.T M - Muito variadas, muito variadas, depende muito de escola para escola. A

generalidade dos EE consegue perceber que o DT é ponte entre a família e a escola, a

ponte entre a família e os outros professores da turma. Agora uma parte residual dos EE,

não entende dessa forma e percebe o DT como alguém a quem têm de pedir contas,

digamos assim. Uma parte muito residual Erica.

Entrevistadora - Alguém a quem tem de pedir contas, como assim?

D.T M – Sim, contas do aproveitamento, do educando.

Entrevistadora – Dê-me um exemplo.

D.T M - Alguém que tem de justificar a atribuição dos níveis, ou por exemplo de uma

medida disciplinar. Esses EE normalmente são EE que, em contexto familiar, já têm

problemas com os filhos, com os educandos, mas só o reconhecem à posteriori. Portanto

num primeiro contacto com o DT têm uma reação de pedir contas, ou seja, uma reação

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agressiva e ofensiva, também já tive disso. E só depois, muitas vezes, já la para o final

do 3º período é que conseguem desabafar com o DT, e contar que já tinham tido aqueles

problemas com a criança, em casa. Mas a primeira reação neste grupo de EE muitas

vezes é, os professores e o DT são mais um elemento que está a acusar, a culpar a

minha criança.

Entrevistadora – Estou a perceber. Agora trocando de tópico. Descreva-me o grupo de

DTs da escola das O, se têm facilidade em pedir ajuda, trocam ideias, experiências, se a

comunicação é regular, se estão todos incluídos da mesma maneira, etc.

D.T M – É um dos grupos onde o trabalho está… Antes de mais, estou muito satisfeita!

É um dos grupos onde eu já trabalhei em que a informação corre regularmente, as coisas

estão organizadas, são divulgadas atempadamente e principalmente há uma discussão

séria nas reuniões de DT. Este é um ponto em que eu noto maior diferença face à

realidade de outras escolas. Nas outras escolas muitas vezes nas reuniões de DT, as

pessoas ouvem a informação e as críticas são feitas em off após da reunião. Nesta

escola, passa-se completamente o contrário, as pessoas apresentam sugestões, partilham

problemas, questionam os outros colegas acerca de formas de atuação, portanto, é um

grupo ativo e verdadeiramente colaborativo.

Entrevistadora – Muito bem. Como caracteriza a relação entre os DTs e os órgãos de

gestão de topo, nomeadamente as coordenadoras e os membros da equipa

Administrativa?

D.T M - Novamente, tenho uma posição muito positiva. A minha opinião é baseada na

minha experiência em outras escolas. Já tenho 15 anos de ensino em outras escolas e

tendo este feedback anterior posso dizer que é umas das escolas onde a relação entre DT

e órgãos superiores é direta e imediata, e as respostas às questões são dadas com a maior

prontidão possível. Em outras escolas isso não acontecia.

Entrevistadora – Há quanto tempo está nesta escola?

D.T M – Há um ano.

Entrevistadora – Para si existe algum ponto fraco no grupo que possa referir, algum

aspeto que poderia ser melhorado?

D.T M – No grupo?

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Entrevistadora – D diretores de Turma.

D.T M - Não me ocorre nenhum… muito sinceramente. A informação corre

atempadamente, as ideias são discutidas, os documentos são simples , em comparação

com outras escolas, ham… Talvez os da tutoria sejam um bocadinho mais complexos,

mas também estão numa fase de desenvolvimento, certo? Pronto, temos tido algumas

adaptações é isso que me refiro, ao longo dos períodos.

Entrevistadora – Mas o projeto corre bem, tirando o …

D.T M – O projeto e os instrumentos correm bem, têm é havido algumas adaptações, ao

longo do ano letivo.

Entrevistadora - Está bem. Qual é para si o ponto forte no grupo?

D.T M – De DT’s? A partilha de ideias.

Entrevistadora - No próximo tópico, queria perguntar se considera que exercer o cargo

de DT numa escola TEIP é diferente de exercê-lo numa escola que não está ao abrigo

deste projeto?

D.T M - A minha opinião é que sim. Ham … fundamentada, talvez, no tipo de

problemas comportamentais e familiares com que temos de nos debater. A tipologia dos

problemas nossos alunos é diferente, enquanto que numa escola não-TEIP os problemas

que aparecem ao DT estão mais concentrados na questão aproveitamento, aqui é mais o

comportamento e a assiduidade às aulas. Tenho diversos alunos em abandono escolar na

minha turma, desde o início do ano letivo.

Entrevistadora – Considera que um DT, inserido numa escola TEIP, tem tarefas

adicionais? Se sim, pode descrever-me algumas?

D.T M - Não considero que tenha… Eu pelo menos nesta escola em particular, porque

já tive noutras escolas TEIP, fui professora, mas não DT noutras escolas TEIP e aí

verifiquei que havia realmente um maior nº e complexidade de documentação a

preencher. Nesta escola TEIP onde estou hoje, atualmente, não considero que exista

uma sobrecarga. A sobrecarga de trabalho a existir é normal.

Entrevistadora – Então das outras escolas, poderia explorar um pouco mais…

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D.T M – Claro que sim.

Entrevistadora - Para perceber melhor…

D.T M – Do que me apercebi, porque como disse não fui DT nessas escolas, a

complexidade das atas. Portanto as questões que tinham ser obrigatoriamente

mencionadas em atas.

Entrevistadora - Realmente oiço falar muito em atas. (risos)

D.T M – Não há uma simplificação das atas, não há uma normalização como aqui

existe. Nós aqui sabemos que temos de abordar estes, este e aqueles pontos e cingimo-

nos a estes pontos, não é? Noutras escolas, não, a informação e dada de forma

desconexa e pouco organizada. Depois também há outra questão, a quantidade de vezes,

e isso apercebi-me mesmo enquanto professora, que determinados parâmetros relativos

ao aproveitamento nomeadamente o sucesso e insucesso são pedidos por diferentes

atores dentro da escola. Eu confrontei-me com, pedidos de estatísticas de sucesso e

insucesso da minha disciplina pelo DT, pelo Coordenador de Departamento, e inclusive,

posteriormente, pelo próprio diretor. Portanto, a mesma informação era pedida em

diferentes momentos, muitas vezes até na mesma semana, por diferentes atores do

processo educativo. Dá-me a sensação que essa informação iria, em ultima instância,

acabar no mesmo sítio, no mesmo documento, porquê que tinha de ser pedida diversas

vezes? Tudo isso era cansativo e perdíamos imenso tempo.

Entrevistadora – Já percebi. Como caracteriza o processo de gestão das suas funções

tarefas tradicionais e essas que mencionou agora? Acha que pode gerar algum cansaço

psicológico, emocional?

D.T M - Há algum cansaço, ham … nomeadamente porque o nº de horas de trabalho

letivo do DT foi reduzido. Agora as questões que me tem causado uma maior, um

cansaço que nem é físico nem psicológico e mais do foro emocional, tendo em conta o

tipo de problemas dos alunos. Os problemas do caracter social e familiar são graves, e

quando a situação não é conduzida a bom termo, ou quando não conseguimos dar

resposta, o sofrimento dos alunos de certa forma acaba por nos ser transmitido. Nós não

conseguimos, eu pessoalmente, e penso que nenhum DT consegue descurar-se

totalmente disso. Pelo menos acompanha-nos em casa. Em casa, certas situações não

nos saem da cabeça.

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Entrevistadora – Agora sobre o Plano de Melhoria, considera que conhece o PM

integralmente?

D.T M - Não, mas também é o meu primeiro ano nesta escola, e já fui colocada

tardiamente.

Entrevistadora – Considera que os DTs da escolatêm bem presentes os critérios de

sucesso das ações onde a sua participação é requerida?

D.T M - Tem bem presentes os critérios de sucesso, porque eles existem em

documentos, não é? Portanto acho que é do conhecimento geral.

Entrevistadora - Considera que o PM apoia-se muito no papel do DT para o

cumprimento das suas ações?

D.T M - Não, não me parece. Não me parece que o papel do DT, tenho o peso maior, ou

que seja o ator… não me parece. O DT apenas faz a contabilização. Portanto mais uma

estatística que é pedida, não é?

Entrevistadora – Considera que o desempenho do DT, é fundamental para o sucesso da

escola no âmbito do projeto TEIP?

D.T M - Acho que sim, mas não… eu acho que em qualquer tipologia de escola.

Entrevistadora – Mas se calhar numa escola TEIP, uma escola com a tal tipologia de

problemas que a professora já mencionou, ham… se não houvesse um DT seria

duplamente difícil conquistar estas metas…

D.T M – Mas é que eu nunca imaginei uma escola sem DT. Custa-me imaginar essa

realidade. Se calhar noutros modelos educativos não existe a figura do DT, existem

outras figuras, se calhar de caracter mais abrangente mas não ao nível de turma, mas

como eu sempre trabalhei neste formato eu não consigo imaginar a inexistência de um

interlocutor desse tipo. Não consigo Erica, é um exercício… Provavelmente se não

existisse DT, fosse TEIP ou fosse outra tipologia de escola, muita da informação

consegue ser captada pelo DT ir-se-ia perder e nunca chegaria à Direção.

Entrevistadora – Porque ninguém se iria sentir responsável por essa informação.

D.T M – Nem os alunos o “à vontade”.

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Entrevistadora – A professora respondeu que sim, agora pergunto, em que sentido o DT,

no desempenho das suas funções, promove o sucesso. Descreva-me algumas situações

do seu conhecimento.

D.T M – Pode voltar a repetir?

Entrevistadora – Basicamente a parte da pergunta que eu queria mais, é a descrição de

uma situação em concreto que se note em que o DT fez a diferença. Fosse para uma

turma, um grupo, um aluno, o caso de um problema entre um pai e filho, qualquer coisa.

D.T M – Olhe, uma situação que eu acho que é fundamental, e que fui aprendendo ao

longo dos anos, porque nos primeiros tempos enquanto fui DT, se calhar limitava-me a

cumprir com o que legalmente era pedido, portanto a comunicação regular via correio

com os pais, e só nas situações mais graves é que pegava no telefone e falava

pessoalmente, isto fora as reuniões de período que temos com os EE. Agora nos últimos

tempos inverti um bocado as coisas, comecei a utilizar mais o telefone e depois a

correspondência por correio, em segundo lugar. Portanto, não faço uma comunicação

por correio, em caso de situação grave, sem antes ter falado pessoalmente ou pelo

telefone, em viva voz, com o EE. Acho que isso faz toda a diferença. Conseguimos

captar outras coisas, muitas vezes conseguimos perceber que o aluno até nos mentiu,

muitas vezes percebemos que o EE justificou a falta e o aluno não entregou.

Entrevistadora – No fundo está a dizer-me estratégias?

D.T M – Exatamente.

Entrevistadora – Mas conhece alguma situação?

D.T M – Dentro da minha turma?

Entrevistadora – Com colegas, noutras escolas, mas que realmente se veja que…

D.T M - Uma estratégia muito difícil que também já foi tentada noutras escolas, com o

cargo de DT, fazer com que os pais venham mais à escola. Porque muitos nem sequer se

envolvem nos trabalho escolares dos alunos. Noutras escolas, e aqui também um

bocadinho, os pais são convidados a ver os trabalhos desenvolvidos pela turma, em que

os filhos estão inseridos, pelo DT, portanto é feito um convite para um lanche, ou para

um…

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Entrevistadora – Há, são visitas informais?

D.T M – São visitas formais, mas feitas pelo DT. Ao invés de serem exposições abertas

a toda a comunidade escolar, há um convite formal do DT àquele grupo de EE, e o DT

no fundo, faz o trabalho de cicerone, faz uma visita guiada à exposição com trabalhos

dos miúdos, dos alunos. Já tive em escolas que é assim. Também já tive noutras escolas

em que os DT dinamizam outro tipo de projetos direcionados aos pais, por exemplo

resolução de conflitos, organização de palestras. Por exemplo, se o DT deteta, que numa

turma em particular temos um determinado problema comportamental, organização do

horário de estudo por exemplo, é recorrente, ou situações psicológicas de

hiperatividade, como vamos ter agora na escola, para a semana, ham … situações

dessas… já tive em escolas em que é o próprio DT que se mexe, que se agiliza e que

convida outros atores exteriores à escola só para virem fazer a palestra só para aquele

grupo de pais da direção de turma, mas têm que ser EE com uma preocupação face ao

aproveitamento dos filhos que não se encontra em todas as escolas. Essa é a maior

dificuldade. Há escola em que funciona estas estratégias, há outras em que não, e que

nem vale a pena tentar.

Entrevistadora – Quais são as principais dificuldades na promoção desse sucesso?

D.T M – Do sucesso? Recorde-me Erica.

Entrevistadora – Quais são as principais dificuldades que sente como DT, numa escola

TEIP?

Volto a referir outra vez, o tipo de problemas exteriores à escola de âmbito familiar, que

muita vezes perturbam o aproveitamento dos alunos. Portanto, senão existir uma

estabilidade emocional no contexto familiar é impossível pedirmos aos alunos que

estejam atentos, que façam o trabalho de casa, que tenham manuais… é impossível.

Entrevistadora - Ok. Deseja acrescentar algum aspeto dentro do assunto que considera

pertinente?

D.T M - Não, não me ocorre nada.

Entrevistadora – Muito Obrigada.

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Categorias  Sub‐Categorias  Indicadores  Unidades de registo 

 1 Perfil académico do entrevistado 

 1.1 Cargo 

  Desempenha o Cargo de Diretor de Agrupamento   

 “  O  cargo  de  Diretor  de Agrupamento. ”     

 1.2 Acesso ao cargo 

 Acedeu ao cargo no ano de 2005 

 “  (…)  Como  Diretor…  penso  que foi  desde  2005,  quando  eles criaram essa figura de Diretor (…) ”  

Foi presidente do Conselho executivo desde o ano 1988 

“  (…)  ate  essa  altura  era  como presidente do Conselho Executivo (…) “ 

Lidera a escola das Olaias à cerca 26 anos 

“ (…) portanto deve fazer 26 anos ao todo(…) “  

 2. História da Escola B. 2, 3 das Olaias 

 2.1 Data da Fundação  

 2.1.1 Foi fundada em 1980  

 “  (…) Eu penso que  foi 1980. Ela foi  construída  para  substituir  a antiga  Cesário  Verde,  que  ia  ser demolida,  acabou  por  depois  se transformar  na  Secundária  das Olaias (…) ” 

  2.2 Principais mudanças ao longo do tempo 

2.2.1 Construção do Ginásio  

 “  (…)  Construção  do  Ginásio ham… outras obras de fundo (…)  

     2.2.2 Até o ano 2000 foi uma escola Secundária 

 “  (…)  inicialmente  e  até  ao  ano 2000 era uma escola Secundária. Depois do ano 2000 para cá, com a  junção  da  anterior  Cesário Verde e da Secundaria das Olaias transformou  se  em  apenas  em E.B 2, 3 até ao 9º ano. (…) “ 

 3. Orientação Educação 

 3.1 Missão da Escola  

 3.1.1 Trabalhar para o sucesso dos nossos alunos    

“ (…) A missão é trabalhar para o sucesso dos nossos alunos. (…) Tentar trabalhar os nossos alunos de maneira a eles terem sucesso (…) essa e a principal missão (…) “ 

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     3.1.2 Integrar os alunos de diferentes etnias  

 “ (…) Tentar integrar os alunos de diferentes etnias que nos temos, que são imensas, umas trinta e tal (…) “ 

   3.2 Visão da Escola 

 3.2.1 Proporcionar aos alunos recursos e um ensino que os aproxime do mercado de trabalho  

 “ (…) a visão que nós temos neste momento (…) é trabalharmos para criar recursos que permitam aos nossos alunos (…) aproximarem‐se do mercado de trabalho (…) “ 

    3.2 Quais os valores da Escola  

 3.2.1 Encontrar uma característica comum nos alunos que possibilite o trabalho  

 “ (…) Haver uma característica comum no tipo dos nossos alunos (…) ”  

     3.2.2 Ter nos professores uma “capacidade de encaixe” e motivação, para gerir as situações complicadas comuns na escola  

 “ (…) Haver da parte dos docentes alguma “capacidade de encaixe” e motivação (…) “  

     3.2.3 Ter uma equipa rica em características humanas  

 “ (…) e as características humanas q as pessoas têm (…) para transmitir aos alunos alguma afeição à escola e motivação (…) “ 

 4. Oferta Formativa 

 4.1 Quais são as ofertas que distinguem a escola 

 4.1.1 Os cursos vocacionais 

 “  (…)  Temos  os  cursos vocacionais,  nas  áreas  artísticas (…) neste momento existem dois cursos vocacionais, um de 2º ciclo e outro de 3º ciclo (…) ambos têm três  valências,  dança,  artes plásticas  e eletrotecnia/eletricidade. O outro 

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também  de  artes,  tem  só  uma pequena diferença (…) “  

     4.1.2 O PIEF   

“ (…) Os PIEF’s (…) (…) “ 

   4.2 Perspetivas para o futuro  

 4.2.1 Criar um curso vocacional área de informática  

“  (…)  os  de  informática,  por 

exemplo,  tem  uma  bastante 

procura  (…)  esse  seria  um  dos 

que iriamos ter ca mais saída (….) 

     4.2.2 Criar um curso vocacional na área de culinária   

“  (…) um curso de culinária,  teria 

enorme  aceitação,  ou  catering 

(…)” 

    4.2.3 Criar um curso vocacional de Estética 

(…)  Tentamos  abrir  um  de 

estética  porque  havia  imensa 

gente que queria (…) “

    4.3 Entraves para o enriquecimento da oferta formativa  

 4.3.1 Limitações da formação da equipa docentes  

“  (…)  nós  temos  de  adotar  as 

ofertas  não  só  em  função  dos 

interesses  dos  alunos,  mas 

também  em  função  das 

capacidades  a  nível  do  quadro 

docente    (…)  a  maior 

condicionante  que  temos    e  o 

quadro do pessoal docente (…) “ 

  

  

 4.3.2 Recursos materiais da escola         

 “  (…)  Não  há  recursos materiais para (…) “ 

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      4.3.3 As ofertas das outras Escolas  

“  (…)  Tentamos  diversificar  o 

máximo possível  sem colidir com 

as ofertas das outras escolas (…) “ 

 5. Estrutura Organizacional   

 5.1 Caracterização Hierárquica da escola 

 5.1.1 Dois Órgãos de cabeça‐ Conselho Geral (…)    

 “  (…)  Existem  os  órgãos  de cabeça.  O  conselho  Geral, constituído  por  vários  elementos da  comunidade,  funcionários encarregados  de  educação  e  ate outras instituições (…) ” 

    5.2 Dinâmica de trabalho na escola   

“ (…) (…) “ 

   5.2 Funções da Equipa Diretiva  

 5.2.1 Diretor, supervisionar tudo.Subdiretora, na área de alunos do 2º e 3º ciclo Adjunto 1, alunos do 1º ciclo e pré‐escolar Adjunta 2 Coordenação do projeto T.E.I.P 

“  (…)  As  funções  estão 

distribuídas  pela  subdiretora  e 

dois  adjuntos.  (…) O Diretor  tem 

todas  as  áreas, 

independentemente  daquelas 

onde  delegou  funções.  A 

subdiretora na área de alunos do 

2º  e  3º  ciclo,  no  adjunto Alcides 

deleguei  funções  na  área  de 

alunos do 1º ciclo e pré‐escolar e 

na  Adjunta  Manuela  Madeira  a 

coordenação  do  projeto  T.E.I.P 

(…) “ 

   5.3 Caracterização do corpo docente 

 5.3.1 Existem 96 professores, 33 contratados e 63 pertencem ao quadro  

“  (…)  Devemos  ter  cerca  de  96 

professores,  33  destes  são 

contratados, 63 são do quadro de 

agrupamento (…) “ 

  

  

 5.3.2 O corpo docente está marcado por uma grande 

 “ (…) Há de tudo. Alguns são mais tolerantes,  outros  pertencem  à velha guarda mais  intransigentes, mas  já  são menos.  A  população 

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heterogeneidade  está  a  mudar  substancialmente, até  porque  houve  uma  saída muito  grande  de  professores  do quadro.  (…)  esta  a  entrar  gente mais nova q tem um espirito mais aberto(…) “  

  

  

  5.3.3. Existem problemas quanto à motivação, causada pela crise na carreira docente, a indisciplina dos alunos e a falta de apoio dos encarregados de educação    

 “  (…)  A  motivação  agora  é  um bocado complicado porque neste momento com os entraves  todos agora  na  carreira  docente  (…) congelamentos  salariais  (…) Depois  tem  outro  entrave muito complicado, que tem a ver com a indisciplina dos alunos,   que  lhes é  transmitida  pelos  pais,  os  pais não assumem a escola  como um local  onde  os  filhos  deviam portar‐se com rigor (…) 

   5.4 Caracterização do corpo não docente 

 5.4.1 Existem 29 Auxiliares de Educação e sete funcionários administrativos  

 “ (…) Penso que neste momento são 29, mais os administrativos que são sete (…) ” 

    

 5.4.2 Existe uma grande carência de funcionários. Os mais antigos já têm uma idade demasiado avançada. Os funcionários recém‐contratados revelam má preparação 

 

“  (…)  É  complicado  por  que  ai nota‐se  mais  a  ausência  de funcionários,  má  preparação  de alguns, os que existem do quadro já  têm  uma  idade  avançada  (…) alguns  faleceram  ou  terem doenças  prolongadas  e  não  são substituídos (…)e as substituições que  tem  ocorrido  tem  sido através de contratos com o I.E.F.P e  não  estão  minimamente preparadas  (…)  isto  contribui também para que a  forma  como eles  abordam  os  problemas  da educação  e  os  próprios  alunos não seja a mais adequada (…) ” 

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 6. Diretores de Turma 

 6.1 Caracterização dos Diretores de Turma 

 6.1.1 Existem cerca de 27 Diretores de turma 

 

“  (…)  Neste  momento  existem cerca de vinte e sete (…) “ 

    

 6.1.2 Existem problemas quanto ao perfil dos professores, que nem sempre se adequa ao cargo   

“ (…) Nem todos tem o perfil ideal para  serem  Diretores  de Turma(…) muitas vezes  temos de atribuir direções de turma apenas para  preencher  os  horários  dos docentes, sem eles terem o perfil ideal para o cargo (…) não há um numero suficiente de professores com  o  perfil  ideal  para  direções de turma, a meu ver (…) “ 

   6.2 Características requeridas para assumir o cargo de Diretor de Turma 

 6.2.1 “Poder de encaixe”; Boa relação com alunos encarregados de educação e os professores; Capacidade de motivar os alunos 

 “ (…) Ter “poder de encaixe” e de reação  (…)  ter  uma  boa  relação com os alunos e encarregados de educação,  saber  motivá‐los  (…) (…)  ser  eficiente  na  aplicação  de medidas disciplinares e não só (…) saber trabalhar com os seus pares (… ) ” 

   6.3 Problemas associados ao cargo   

 6.3.1 O cargo de diretor de turma atribui uma sobrecarga quer a nível de trabalho, tempo despendido, e desgaste emocional 

 “  (…) Os diretores de  turma  têm uma  sobrecarga  muito  grande, cada vez mais, porque as  turmas são  cada vez mais  complicadas e isto  acarreta  que  é  uma sobrecarga  letiva  e  não  letiva muito  grande  (…)  isto  afeta  a pessoa  e  nem  toda  a  gente  tem as  condições  emocionais  e características  de  trabalho  para conseguir  ultrapassar  as dificuldades (…) “  

  

 6.4 Funções do Diretor de Turma 

 6.4.1 Acompanhamento dos alunos e dos encarregados de educação 

 

“  (…)  Acompanhamento  dos 

alunos  e  dos  encarregados  de 

educação (…) “ 

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   6.5 Desafios associados ao cargo 

 

6.5.1 Conseguir a colaboração dos encarregados de educação. Criar nos alunos um sentimento de parceria 

  

“  (…) Conseguir  cativar os  pais  e 

fazer  com  que  eles  colaborem 

com as regras da escola (…) saber 

motivar os alunos, fazer com que 

eles  sintam  que  têm  um 

acompanhamento privilegiado da 

parte  deles,  que  está  ali  um 

parceiro para os ajudar  (…) “ 

 

     6.5.2 Sobrecarga do trabalho burocrático 

 

“  (…)  Infelizmente  neste 

momento tem.  Isso é um desafio 

que eles têm de superar  

(…) ” 

   6.3 Desafios associados ao facto de estarem inseridos numa escola T.E.I.P  

  O perfil das turmas numa escola T.E.I.P é mais trabalhoso  

 

“  (…)  Sim.  Porque  o  perfil  da 

turma  é  completamente 

diferente,  é  um  perfil  mais 

trabalhoso. O próprio  sucesso da 

turma  é  um  problema  grave  (…) 

há  uma  sobrecarga  de  trabalho 

devido  ao  controlo  e  visibilidade 

do  mesmo  numa  escola  T.E.I.P 

para  apresentar  metas  e 

evidências daquilo que se  fez  (…) 

” 

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Categorias  Sub‐Categorias  Indicadores  Unidades de registo 

 1 Perfil académico do entrevistado 

 1.1 Cargo 

  Desempenha o cargo de Diretor de Turma  

 “ Diretor de Turma. ”     

 1.2 Tempo de duração  

 O professor já assumiu o cargo de D.T 25 vezes, isto é, 25 anos letivos. 

 “  (…) Há 25 anos … 25 vezes.  (…) alguns anos com duas turmas (…) menos dois ou três anos que não fui (…) ”  

 2. Caracterização do cargo 

 2.1 Principais funções 

 2.1.1 O cargo de D.T tem duas vertentes principais:  Administrativa; Interpessoal;   

 “  (…) Tem a parte administrativa, que é a supervisão da assiduidade dos  alunos,  comportamento, aproveitamento.  Depois  tem outra parte importante que tem a ver com as relações interpessoais, com o aluno, com os E.E, com os professores. (…) ” 

   2.2 Importância da preparação para assumir o cargo de D.T  

 2.2.1 O DT fez questão de salientar a importância da caracterização da turma, como uma espécie de tarefa de preparação.   É também importante partilhar esse trabalho de pesquisa documental e não só,  com os outros professores da turma.  

  “  (…)  É  assim,  o  trabalho  do  DT começa  na  caracterização  da turma,  levantamento  dos problemas  todos,  visíveis  através dos documentos. (…) é portanto o preenchimento de uma ficha com os  elementos  todos,  sobre  o agregado  familiar, sobre o aluno, sobre  o  percurso  escolar  do aluno,  os  interesses  dele,  na escola, fora da escola, os hábitos. Todo  o  trabalho  do  DT  começa por aí. Depois dará conhecimento destas  questões  aos  restantes professores. (…) ” 

   2.3 Funções desempenhadas pelo entrevistado no âmbito do seu 

 2.3.1 As funções que desempenha derivam quase todas de um acompanhamento 

 “  (…)  Tem  em  conta  as características  da  escola  (…)  a maioria dos pais não acompanha a  vida  escolar  dos  alunos  (…)  o diretor  de  turma  tem  que  quase 

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cargo de DT  individualizado ao aluno, motivando‐o para o sucesso escolar 

substituir  os  pais  no  sentido  de orientá‐los  e  motivá‐los  para  a vida escolar (…) ”  

 3. Perceções do cargo 

 3.1 Perceção do professor/DT 

 3.1.1 Um cargo muito importante pois fortalece a proximidade entre a escola e a família   

“ (…) é muito importante porque é o que estabelece a relação entre a família e a escola e muitas vezes também com a comunidade, é um cargo de proximidade. (…) “ 

   3.2 Perceções dos alunos 

 3.2.1 Os alunos vêm o DT como alguém a quem podem recorrer quando têm um problema  

 “ (…) Entendem como alguém muito próximo  (…) dizem a nota dos testes, quando há uma ocorrência (…) comunicam. “ 

    3.2 Perceções dos EE  

 3.2.1 Os EE vêm no DT uma referência de valor. Na ocorrência   

 “ (…) São recetivos ao DT (…) Sim, têm uma grande consideração (…) ”  

 4. Dinâmicas de Gestão 

 4.1 Caracterização do grupo de DTs  

 4.1.1 O grupo de DTs na Escola Básica 2, 3 das Olaias está marcado por uma ótima relação, espirito de entreajuda e proximidade.  

 “ (…) Há colaboração entre todos, se  há  dúvidas,  pergunta‐se  e  a pessoa,  sempre  que  pode,  é correta na ajuda. Há colaboração (…) “  

   4.2 Relação dos DTs com os órgãos de gestão de topo 

 4.1.2 A relação dos DTs com os membros da gestão de topo está marcada por uma boa cooperação e elevado nível de proximidade. 

“  (…) Há  cooperação  e  abertura, 

portanto  não  há  nenhum 

obstáculo  entre  DT, 

coordenadora  ou  Direção  (…)  A 

Direção  é  aberta,  qualquer 

pessoa  tem  um  problema  vai  lá, 

qualquer  que  seja  a  natureza 

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  dele. (…) “

   4.2 Fraquezas e potencialidades dos DT da Escola básica 2, 3 das Olaias  

 4.2.1 Não existem  fraquezas, pelo menos do ponto de vista relacional 

“  (…)  São  relações  corretas,  não 

vejo nada de esquisito (…) Não há 

nada, nem nenhum obstáculo ao 

desempenho  da  minha  função. 

(...) Nós todos sabemos as nossas 

funções,  agora  cada  um  é 

responsável pelas  suas  ações  (…) 

     4.2.2 Potencialidades  

“  (…)É  isso que eu  lhe digo… é a 

disponibilidade  de  todos  para 

colaborar uns com os outros (…)” 

 5. O cargo de DT inserido numa escola TEIP  

 5.1 Diferenças no desempenho deste cargo considerando contexto escolar de uma escola TEIP 

 5.1.1 O cargo de DT inserido numa escola TEIP tem duas diferenças face ao mesmo cargo inserido numa escola que não está ao abrigo deste projeto: Fica muito reforçada a componente de motivar o aluno e sensibilizar para a importância de criar um projeto de vida. Em segundo lugar, a gestão da indisciplina é um trabalho de maior amplitude nestas escolas. No entanto, devemos ter em conta que as escolas TEIP têm diferenças entre si. 

 “ (…) As escolas que não são TEIP, têm  outro  público.  Eu,  por exemplo,  vim  da  escola  Eugénio dos Santos, onde não havia estes problemas, aí a minha  função de DT  (…)  era muito  pontual  (...)os pais  vinham  à  escola,  era muito diferente  (…)  aqui  o  problema tem  muito  a  ver  com  a comunidade  (…)  Nesta  escola oque  que  os  alunos  nos  dizem? Não vale a pena estudar porque a vida  é  difícil  (…)  eles  acham  que não  vale  a  pena  estudar  (…) Temos  também  de  combater  o abandono escolar (…) ” 

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   5.2 Gestão das tarefas tradicionais com aquelas que se podem considerar adicionais devido ao contexto escolar TEIP 

 5.2.1 Ao exercer este cargo numa escola TEIP, e tendo‐o feito numa escola que não está ao abrigo do projeto, verifica‐se que existe um acréscimo no volume de trabalho

“ (…) A função do Diretor de 

Turma, todos os DT sabem o que 

é, agora, depois, os problemas 

que vão surgindo vão ter de ser 

resolvidos, nesta escola é algo 

diário (…) noutras escolas não é 

necessário ter um 

acompanhamento tão próximo 

(…) o DT está sempre a ser 

solicitado, chega à sala dos 

professores e há sempre um 

professor a queixar‐se (…) há 

sempre algo a acontecer, 

enquanto que nas outras escolas 

onde os alunos estão mais 

vocacionados para a vida escolar, 

para o mercado do trabalho, tal 

não acontece, nessas escolas tem 

menos o trabalho do DT (…) 

   5.2 Consequências da gestão das tarefas tradicionais com as tarefas adicionais  

 5.2. O desgaste profissional é uma das consequências ao exercer o cargo numa escola TEIP.  

“  (...)  é  mais  desgastante 

trabalhar numa escola TEIP. (…) “ 

 6. Diretor de Turma e o projeto TEIP 

 6.1 Nível de familiaridade com o Plano de Melhoria 

 6.1.1 O professor afirma que conhece o PM 

 

“  (…)  É  assim  (…)  ele  todos  os anos  é  apresentado,  e  tá disponível  a  quem  quiser  ler  (…) conheço  o  plano  de  melhoria, tenho de conhecer (…) “ 

   6.2 Nível de familiaridade com os critérios de sucesso do PM pelo DT. 

 6.1.2 o DT considera que conhece bem os critérios de sucesso do PM 

“ (…) As ações? Ah. Sim as do DT conheço. Sim (…) “ 

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   6.2 Opinião sobre o papel do DT na elaboração do PM 

 6.2.1 O PM apoia‐se muito no papel do DT, na opinião do DT  

 “ (…) Quer dizer também se apoia no DT, é importante. (… )  ” 

   6.3 Impacto do DT para o sucesso do Projeto TEIP   

 6.3.1 O DT surte um forte impacto para o sucesso educativo 

 “  (…)  Sim o DT é  importante  (…) em  termos  de …  para  o  sucesso educativo (…) “ 

  

 6.4 Estratégias do DT para promover o sucesso do projeto TEIP 

 6.4.1 Foram ditas pelo DT duas estratégias. Uma das estratégias é promover um acompanhamento muito individualizado e contínuo. Para reforçar a mesma há um esforço por estar sempre disponível tanto para o aluno como para o E.E. Outra estratégia é dispor de uma atenção rigorosa aos alunos a ponto de detetar carências. As carências podem ser a vários níveis, seja higiene, falta de vestuário, fome ou outras. 

 

Entrevistadora:  Considera  que  a chave  para  o  sucesso  é  um acompanhamento  muito individualizado e contínuo? “ É.” “ (…) No meu caso pessoal, é falar 

com  os  alunos  sobre  a  sua  vida 

escolar  (…)  é  quase  diário  (…)  a 

tutoria  tem  um  papel  muito 

importante,  a  educação  para  a 

cidadania  também  (….)  a 

disponibilidade  do  DT  para  falar 

com  os  alunos  quando  eles  o 

procuram, no  intervalo etc.  (…) é 

muito  importante  a 

correspondência (com as famílias) 

quando  são  problemas  de 

insucesso  e  de  assiduidade  são 

cartas  e  reuniões  presenciais. 

Quando é que pode? Às 7. Então 

venhas  às  7.  E  depois  há  outras 

situações  em  que  são 

encaminhados,  por  exemplo  no 

ano passado  tinha 5/7 alunos no 

reforço Alimentar“ 

   6.5  

 

6.5.1 Conseguir a colaboração dos 

  

“  (…) Conseguir  cativar os  pais  e 

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encarregados de educação. Criar nos alunos um sentimento de parceria 

fazer  com  que  eles  colaborem 

com as regras da escola (…) saber 

motivar os alunos, fazer com que 

eles  sintam  que  têm  um 

acompanhamento privilegiado da 

parte  deles,  que  está  ali  um 

parceiro para os ajudar (…) “ 

 

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Categorias  Sub‐Categorias  Indicadores  Unidades de registo 

 1 Perfil académico do entrevistado 

 1.1 Cargo 

  Desempenha o cargo de Diretor de Turma  

 “ Diretor de Turma. ”     

 1.2 Tempo de duração  

 O professor já assumiu o cargo de D.T 13 vezes, ou seja, 13 anos letivos 

 “ (…) Desde que vim para a escola que  praticamente  todos  os  anos sou DT, portanto ham… estou  cá desde  dois  mil  e  …  não  me apetece  fazer  contas  (risos). Estou  cá  há  13  anos  (risos), portanto devo não  ter  sido DT  3 anos. (…) ”  

 2. Caracterização do cargo 

 2.1 Principais funções 

 2.1.1 Contactar os EE Contabilizar as faltas/ocorrências disciplinares dos alunos;  Fazer um acompanhamento a nível do aproveitamento  

 “  (…)  É  fundamental  nós  termos um contacto com os EE, portanto nesse aspeto  somos privilegiados em  relação  aos  outros professores.  Temos  mesmo  que tentar  fomentar  essa comunicação entre EE, família e a escola.  Somos  intermediários  a nível dessa  relação. Depois claro, neste tipo de escola é importante dar  conta  das  faltas  dos  alunos, se eles trabalham ou não, porque temos esses problemas grandes a nível da assiduidade e a nível de …  muitas  vezes  da  falta  de organização  do  trabalho  e  de realizarem as tarefas. (…) ”  

   2.2 Funções desempenhadas pelo entrevistado no âmbito do seu cargo de DT  

 2.2.1 Contactar os EE; Contabilizar as faltas/ocorrências disciplinares dos alunos;  Fazer um acompanhamento a nível do aproveitamento 

  “ (…) Eu penso que mesmo assim são  essas  três.  Este  ano  a  nível das  faltas  não  tenho  tantos problemas,  ao  contrário  do  ano anterior,  que  era  o  meu  maior problema,  porque  este  ano  não tenho  nenhum  aluno  absentista. Quando  se  tem  um  caso  destes realmente  é  complicado  e  uma das  prioridades  é  ver  se  se 

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  resolve a situação e o aluno vem às aulas. Este ano felizmente não tenho  esse  problema,  tenho  o problema de tentar que os alunos estudem  mais.  Nesse  caso recorro  à  tutoria,  por  vezes  vêm outras  vezes  é mais  difícil  (risos) quando  há  uma  fase  assim  sem testes  eles  já  não  querem  tanto aparecer. (…) ” 

   2.2 Principais preocupações sentidas pelo DT 

 2.2.1 A principal preocupação é o aproveitamento  

 2.2.1” Sim este ano, com esta turma, é mais o aproveitamento.” 

 3. Perceções do cargo 

 3.1 Perceção do professor/DT 

 3.1.1 É um cargo importante devido à proximidade que cria entre a escola/aluno e a família   

“ (…)É um cargo importante, portanto é aquela pessoa que vai estabelecer uma ponte com a família, e muitas vezes os problemas que há nessas famílias o aluno não nos passa essa informação  é portanto é relevante o que a família conta, o que se passa, quais são os problemas,  e as vezes isso implica realmente o aproveitamento e portanto essa parte do contacto com o EE é realmente (…) “ 

   3.2 Perceções dos alunos 

 3.2.1 Os alunos sentem essencialmente que o DT é um professor mais próximo deles. Sentem também algum receio. 

 “ (…) Eu acho que há uma boa relação à partida. Eles também acham que é importante porque é aquela pessoa que os vais ouvir, em termos de … privilegiadamente, quando há um problema eles vão falar com o DT para resolver. Às vezes podem ter também algum receio porque é aquela figura que está ali a controlá‐los. De qualquer forma, eu acho que é positivo eles sentirem que há ali uma personagem que cumpre esse papel, que tem uma relação mais próxima com eles e com a família 

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deles. Às vezes têm mais receio, mas também tem o lado positivo de ser confidente ou de ser um apoio um bocadinho maior (…)“ 

    3.2 Perceções dos EE  

 3.2.1 Os EE vêm o DT como um professor hierarquicamente superior. Uma figura de disponibilidade para os ouvir e receber que, à partida, respeitam.  

 “ (…) Eu acho que sim, os EE sentem que é aquela pessoa, portanto… em termos de hierarquia na escola vai estar disponível para falar com eles, portanto, eles têm aquele espaço, embora às vezes nos contactem fora do espaço indicado, mas eles também sentem liberdade para fazê‐lo, portanto, em principio penso que é algo positivo de ver. Mas… eu penso que vão dar uma importância realmente… por ser alguém que vai representar todo o grupo de colegas, de professores. As vezes os pais podem funcionar bem ao mal mas em princípio respeitam, à partida, essa figura do DT. ”  

 4. Dinâmicas de Gestão 

 4.1 Caracterização do grupo de DTs  

 4.1.1 O grupo de DTs na Escola Básica 2, 3 das Olaias está marcado por uma ótima relação, espirito de entreajuda e proximidade.  

 “ (…) Eu penso que aqui a escola, tal  como  outros  aspetos,  em termos  humanos  funciona  bem. Eu  acho  que  os  professores  se dão  bastante  bem  entre  eles, ajudamo‐nos,  somos  bastante informais  na  maneira  de comunicar  uns  com  os  outros  e eu acho que  isso ajuda muito e é muito  agradável  também  (risos) em  termos  de  ambiente  aqui  de colegas.  E  fazemos  as  reuniões oficiais,  não  é?  Aquelas  mais formais, tudo isso é cumprido. “  

   4.2 Relação entre o grupo de DTs e a os órgão s de 

 4.2.2 É uma relação muito próxima direta e informal 

“  (…)  Acho  que  são  relações 

muito  próximas  e  diretas  e 

informais. Acho que  isso é muito 

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gestão de topo   

  positivo nesta escola. “ 

   4.2 Fraquezas e potencialidades dos DT da Escola básica 2, 3 das Olaias  

 4.3.1 Fraquezas: No combate à indisciplina, por parte da equipa Administrativa deveria ser tomadas medidas corretivas mais fortes e imediatas  

“  O  que  eu  vejo  este  ano…  por 

exemplo,  em  relação  à 

indisciplina,  (risos)  acho  que  se 

calhar  deveriam  haver  umas 

medidas,  por  parte  da  Direção, 

mais  fortes,  como  é  que  hei‐de 

chamar…  mais  imediatas.  Mas 

como  eu  não  tenho  esses 

problemas  este  ano,  também  

estou  um  bocado  de  fora,  é  só 

estas  horas  que  passo  no 

Gabinete da Disciplina e às vezes 

o  que  eu  perceciono  aqui  no 

exterior, mas dá‐me a sensação… 

ou  temos  um  grupo  de  alunos 

muito  complicado  este  ano  ou 

então  acho  que  se  calhar 

deveriam  haver  umas  medidas 

um bocadinho mais rígidas. ”

     4.3.2 Potencialidades: Boa comunicação; Boa relação com as coordenadoras dos DTs.  

“  Eu  acho  que  é  a  facilidade  de 

comunicação,  não  só  entre 

colegas mas  também até  com as 

coordenadoras,  que  é 

importante,  as  duas 

coordenadoras  que  são  muito 

competentes  e  acessíveis  e… 

competentes! (risos)  isso é muito 

importante. (…) ” 

 5. O cargo de DT inserido numa escola TEIP  

 5.1 Diferenças no desempenho deste cargo considerando contexto escolar de uma escola TEIP 

 5.1.1 Sente Dificuldades (4): Controlo contínuo das faltas; Controlo das ocorrências por mau 

 “ (…) À partida se a escola é TEIP é porque já tem um determinado tipo de alunos e de envolvente, e portanto  isso  vai  complicar  o trabalho.  Realmente  é  o  tal problema  da  assiduidade  e  do comportamento  e  também  do 

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comportamento;  Acompanhamento como meio para reforçar o bom aproveitamento dos alunos; Desinteresse dos EE .   

aproveitamento,  porque geralmente  estes  miúdos  e  as famílias  não  valorizam  muito  o conhecimento científico… é o que dá  ideia, não é? Portanto é uma luta que nós  temos e em relação a  outras  escolas  deve  ser  mais complicado aqui.  (…) Não é só as faltas.  As  faltas,  o comportamento  e  também  o aproveitamento.  Está  tudo interligado  não  se  pode  fazer grande  separação.  Acho  que  há esta  ligação  direta,  nestes  casos, entre  a  falta  de  assiduidade, indisciplina e aproveitamento. (…) Eu penso que sim porque quando nos  temos  umas  turmas  ditas normais  até  vêm  os  EE  e  nos conseguimos  perceber  que  eles apoiam  em  casa  que  há  uma preocupação  constante.  Isso  é uma minoria  aqui  na  escola.  Ao longo destes  anos  todos em que fui DT,  foram poucos os anos em que  senti  que  havia  este acompanhamento  mais  cuidado dos  EE,  dos  pais.  A maior  parte das  vezes  temos  poucos  EE  nas reuniões,  pouco  contactos  ao longo  do  ano,  só  quando  são forçados,  nós  telefonamos  e  as vezes  não  aprecem  …  portanto nem  os  conhecemos pessoalmente. Portanto, eu acho que isso é dificultado pelo tipo de escola que temos.” 

   5.2 Gestão das tarefas tradicionais com aquelas que se podem considerar adicionais devido ao contexto escolar 

 5.2.1 Sente dificuldades a nível da gestão do tempo, não tendo a certeza que o fator TEIP terá influência.  

“ (…) Há alturas em que é mais 

difícil, quando nos pedem alguns 

dados e nos temos de procurar e 

muitas vezes é com pouco tempo, 

mas não é tao frequente quanto 

isso. (…) Eu não sei se é por ser só 

TEIP, se ainda está relacionado, é 

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TEIP  verdade, quer dizer, nas duas 

horas que temos de Direção de 

turma, para gerir acaba por ser… 

às vezes… difícil fazer todas as 

tarefas que temos… não é 

possível nessas duas horas. “ 

 6. Diretor de Turma e o projeto TEIP 

 6.1 Nível de familiaridade com o Plano de Melhoria  

 6.1.1 O professor afirma que conhece não o PM 

 “ (…) Não. (risos) (…) “ 

   6.2 Nível de familiaridade com os critérios de sucesso do PM pelo DT.   

 6.1.2 A DT considera que o grupo de DTs conhece bem os critérios de sucesso do PM  

“ (…) Sim, isso sabemos. Sim (…) “ 

   6.2 Opinião sobre o papel do DT na elaboração do PM  

 6.2.1 Concorda que o PM apoia‐se muito no papel do DT na sua conceção  

 “ (…) Não sei muito bem. (…) Sim acho que sim, há uma sobrecarga maior. ” 

   6.3 Impacto do DT para o sucesso do Projeto TEIP   

 6.3.1 O DT surte um forte impacto para o sucesso educativo  

 “ (suspiro de cansaço) Em termos teóricos  sim  (risos)  Numa  escola TEIP  ainda  é  mais  importante (existir o cargo de D.T) “ 

  

 6.4 Estratégias do DT para promover o sucesso do projeto TEIP 

 6.4.1 Existem duas estratégias principais .  Especial atenção na fase de sinalização. Agilidade na fase de contactar os interessados para garantir que os 

“  Indo  novamente  àqueles  três 

grandes  ramos,  a  nível  da 

assiduidade, é como a Erica tinha 

dito, temos de fazer a sinalização. 

Temos de constatar que existe ali 

um  problema,  depois  temos  de 

contactar o EE, à partida,  se não 

se  consegue  temos  de  contactar 

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processos têm andamento.  

as  outras  instâncias…  portanto 

vamos  ser  nós  que  vamos 

desenrolar  o  processo  de  pôr  as 

coisas a funcionar e de também… 

não me  lembro bem da palavra… 

descobrir. (…) Às vezes há aqueles 

acordos  para  o  aluno  não  faltar 

mais“ 

     6.4.2 Outra estratégia comum na Escola Básica 2, 3 das Olaias são os acordos entre aluno, família e escola 

“  Às  vezes  `há  aqueles  acordos 

que se tentam fazer, por exemplo 

para  o  aluno  não  faltar mais  (…) 

entre  a  família  o  aluno  e  a 

escola…  ham…  ver  mesmo  um 

compromisso  (…)  às  vezes 

funciona  outras  vezes  não 

funciona. (…)” 

     6.4.3 Promove o sucesso do projeto TEIP o papel do DT como sinalizador de problemas no âmbitos das dificuldades económicas sentidas pelos alunos.  

“(…)  A  nível  também,  por 

exemplo, quando se deteta que o 

aluno  têm  dificuldades 

económicas  em  que  às  não 

comem  e  portanto  nos  também 

fazemos  a  sinalização  para  o 

GAAF e eles passam a comer aqui 

na  escola  os  lanches.  A  roupa 

também… temos também casos a 

nível  da  saúde,  em  que  não 

conseguem  ver,  precisam  de 

óculos  ou  de  ir  ao  dentista  e 

muitas  vezes  é  o  DT  acaba  por 

tentar  estabelecer  uma  maneira 

dos alunos terem acessos a essas 

coisas. 

     6.4.4 Exemplo do impacto de um DT na vida de um aluno 

“  (…)  e  depois  por  exemplo  em 

casos  de  violência  também, 

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muitas  vezes…  à  pouco  tempo 

aqui na escola  , não sou eu a DT 

mas, soubemos de um aluno que 

era  maltratado  em  casa  e  a  DT 

com  a  Direção  fizeram  as 

diligências  para  o  aluno  ser 

retirado mesmo à família.” 

   6.5  

 6.5.1 Conseguir a combater o mau aproveitamento a assiduidade e a indisciplina 

“ (…) É lidar com estes problemas 

todos diariamente. A assiduidade 

também  é  muito  difícil  eu  este 

ano  é  que  não  estou  muito 

centrada  porque  este  ano  o 

problema  está mais  diluído.  E  a 

indisciplina,  há  casos  aqui muito 

graves  de  indisciplina,  entre 

alunos  e  de  alunos  para 

professores  também.  São 

questões  muito  difíceis  de 

resolver.(…) “ 

 

     

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Categorias  Sub‐Categorias  Indicadores  Unidades de registo 

 1 Perfil académico do entrevistado 

 1.1 Cargo 

  Desempenha o cargo de Diretor de Turma  

 “  Sou Diretor de  Turma, de uma turma do 7º ano. ”     

 1.2 Tempo de duração  

 O professor já assumiu o cargo de D.T 13 vezes, ou seja, 6 anos letivos 

 “ (…) Ao longo dos últimos anos … seis vezes já. (…) ”  

 2. Caracterização do cargo 

 2.1 Principais funções 

 2.1.1 – 1º Articular a ligação escola família; 2ºPerceber quais são as necessidades dos alunos 

 “ (…) A primeira função deve ser é articular  a  ligação  escola  família. (…)  Perceber  quais  são  as necessidades dos alunos às quais a escola pode dar resposta (…) ” 

   2.2 Funções desempenhadas pelo entrevistado no âmbito do seu cargo de DT  

 2.2.1 A principal tarefa diz respeito ao controlo da assiduidade e do mau comportamento dos alunos. 

  “  (…) A mais  regular é  realmente o  controlo  da  assiduidade  e comportamento dos alunos, quer em  ligação com os meus colegas, os  meus  pares,  os  restantes professores.  Depois,  em  cada período  letivo  tento  enviar  essa informação  ou  ate  encontrar‐me pessoalmente  com  os  pais.  Em casos mais extremos articulo com o GAAF  existente  na  escola  para providenciar  ajuda  de  caracter psicológico,  económica,  ou outras,  por  exemplo,  orientação escolar. Respostas essas que não existem  na  escola  mas  que podem ser  fornecidas por órgãos externos. (…) ” 

 3. Perceções do cargo 

 3.1 Perceção do professor/DT 

 3.1.1 É um cargo importante que requer uma grande atenção aos alunos. É um cargo que requer uma 

“ (…) É um cargo importante. É um cargo que nos obriga a estar muito atentos, quer as sensibilidades dos restantes professores do Conselho de turma, quer à sensibilidades dos 

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grande sensibilidade para lidar com os professores e os pais, numa perspetiva de mediação.   

pais. (…) Os pais, relativamente ao comportamento de determinado aluno podem ter uma certa interpretação e os professores outra interpretação. Cabe ao DT tentar encontrar os pontos em comum, ou caso eles não existam, fazer uma espécie de conciliação. (…) Sem ultrapassar a lei em vigor (…) “ 

   3.2 Perceções dos alunos 

 3.2.1 Para os alunos o DT é um ouvinte quer para problemas escolares como no âmbito familiar Os alunos também têm consciência que é um professor com maior poder de decisão, nomeadamente no que diz respeito ao seu futuro escolar. 

 “ (…) O DT, em primeiro lugar, é sempre aquele professor ao qual eles podem recorrer para partilhar alguma dificuldade, quer seja de âmbito familiar ou de âmbito escolar. É como se fosse um ouvinte dentro do Conselho de turma. (…) Tem  que haver a noção de que é um professor com maior poder decisivo em determinadas situações, nomeadamente no aproveitamento, e eles isso sabem. Eles sabem que por exemplo, em questão de transitarem ou não de ano o voto do DT é duplo, ao contrário dos outros professores. (…) “ 

    3.2 Perceções dos EE  

 3.2.1 As perceções neste caso são variadas. Muitos entendem o DT como uma ponte entre a escola/professores e a família, outros EE encaram o DT como alguém a quem podem pedir contas sobre decisões a nível das notas e sanções derivadas do mau 

 “ (…) Muito variadas, depende muito de escola para escola. A generalidade dos EE consegue perceber que o DT é ponte entre a família e a escola, a ponte entre a família e os outros professores da turma. Agora uma parte residual dos EE, não entende dessa forma e percebe o DT como alguém a quem têm de pedir contas, digamos assim. (…) Alguém que tem de justificar a atribuição dos níveis, ou por exemplo de uma medida disciplinar (…) ”  

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comportamento.  

 4. Dinâmicas de Gestão 

 4.1 Caracterização do grupo de DTs  

 4.1.1 A DT está satisfeita com este grupo.  Nota que existe organização, boa difusão da informação e uma discussão séria em reuniões. É um grupo ativo onde a crítica é bem aceite, e colaborativo. 

 “  (…) Antes de mais, estou muito satisfeita.  A  informação  corre regularmente,  as  coisas  estão organizadas,  são  divulgadas atempadamente  e principalmente há uma discussão séria  nas  reuniões  de DT.  Este  é um ponto em que eu noto maior diferença  face  à  realidade  de outras escolas. Nas outras escolas muitas vezes nas reuniões de DT, as pessoas ouvem a informação e as  críticas  são  feitas em off após da  reunião.  Nesta  escola,  passa‐se completamente o contrario, as pessoas  apresentam  sugestões, partilham problemas, questionam os  outros  colegas  acerca  de formas  de  atuação,  portanto,  é um  grupo  ativo  e verdadeiramente colaborativo “  

   4.2 Relação entre o grupo de DTs e a os órgão s de gestão de topo   

 4.2.2 A DT caracteriza a relação entre DT/órgãos superiores como uma relação direta e imediata , de uma forma global muito positiva. 

“  (…)  Novamente,  tenho  uma 

posição muito  positiva.  A minha 

opinião  é  baseada  na  minha 

experiência em outras escolas (…) 

tendo  este  feedback  anterior 

posso  dizer  que  é  umas  das 

escolas onde a relação entre DT e 

órgãos  superiores  é  direta  e 

imediata,  e  as  respostas  às 

questões  são dadas com a maior 

prontidão possível. (…)“ 

   4.2 Fraquezas e potencialidades dos DT da Escola básica 2, 3 das Olaias  

 4.3.1 A DT não consegue apontar para nenhuma fraqueza do ponto de vista relacional no grupo. 

“ Não me ocorre nenhum… muito 

sinceramente. A informação corre 

atempadamente,  as  ideias  são 

discutidas,  os  documentos  são 

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Lembrou‐se apenas dos instrumentos de avaliação da tutoria que são um pouco complexos. 

simples  (…)  talvez  os  da  tutoria 

sejam  um  bocadinho  mais 

complexos,  mas  também  estão 

numa  fase  de  desenvolvimento, 

certo? (…)”

 5. O cargo de DT inserido numa escola TEIP  

 5.1 Diferenças no desempenho deste cargo considerando contexto escolar de uma escola TEIP 

 5.1.1  A professora considera que é diferente ser DT numa escola TEIP, pois a tipologia de alunos é diferente. A tipologia de alunos de uma escola TEIP obriga a uma grande preocupação a nível do abandono escolar a indisciplina.  

 “  (…) A minha opinião é que sim. Ham …  fundamentada,  talvez, no tipo  de  problemas comportamentais  e  familiares com que temos de nos debater. A tipologia  dos  problemas  nossos alunos é diferente, enquanto que numa  escola  não‐TEIP  os problemas  que  aparecem  ao  DT estão  mais  concentrados  na questão  aproveitamento,  aqui  é mais  o  comportamento  e  a assiduidade  às  aulas.  Tenho diversos  alunos  em  abandono escolar na minha  turma, desde o início do ano letivo.” 

   5.2 Gestão das tarefas tradicionais com aquelas que se podem considerar adicionais devido ao contexto escolar TEIP 

 5.2.1 A professora não considera que existam necessariamente tarefas adicionais. Referiu também que se pode sentir um aumento no volume de trabalho, mas que este pode ser bastante atenuado com uma boa gestão dos procedimentos burocráticos, como sente que acontece na E B 2, 3 das Olaias. 

“ (…) Não considero que tenha… 

Eu pelo menos nesta escola em 

particular, porque já tive noutras 

escolas TEIP, fui professora, mas 

não DT noutras escolas TEIP e aí 

verifiquei que havia realmente 

um maior nº e complexidade de 

documentação a preencher. 

Nesta escola TEIP onde estou 

hoje atualmente não considero 

que exista uma sobrecarga. A 

sobrecarga de trabalho a existir é 

normal “ 

   5.3 Quais as repercussões resultantes do 

 5.3.1 Gera‐se um cansaço do for emocional devido à 

  “ (…) Há algum cansaço, ham … nomeadamente porque o nº de horas de trabalho letivo do DT foi 

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trabalho do DT numa escola TEIP 

tipologia dos problemas dos alunos. 

reduzido. Agora as questões que me tem causado uma maior, um cansaço que nem é físico nem psicológico e mais do foro emocional, tendo em conta o tipo de problemas dos alunos. Os problemas do caracter social e familiar são graves, e quando a situação não é conduzida a bom termo, ou quando não conseguimos dar resposta o sofrimento dos alunos de certa forma acaba por nos ser transmitido. (…) Pelo menos acompanha‐nos em casa. (…)” 

 6. Diretor de Turma e o projeto TEIP 

 6.1 Nível de familiaridade com o Plano de Melhoria  

 6.1.1 O professor afirma que conhece não o PM 

 “  (…) Não, mas também é o meu primeiro ano nesta escola, e já fui colocada tardiamente. (…) “ 

   6.2 Nível de familiaridade com os critérios de sucesso do PM pelo DT.   

 6.1.2 A DT considera que o grupo de DTs conhece bem os critérios de sucesso do PM  

“  (…)  Tem  bem  presentes  os critérios  de  sucesso,  porque  eles existem em documentos (…) “ 

   6.2 Opinião sobre o papel do DT na elaboração do PM  

 6.2.1 Não concorda que o PM apoia‐se muito no papel do DT na sua conceção  

 “  (…)  Não,  não me  parece.  Não me  parece  que  o  papel  do  DT, tenho o peso maior, ou que seja o ator…  não  me  parece.  O  DT apenas faz a contabilização. (…)” 

   6.3 Impacto do DT para o sucesso do Projeto TEIP   

 6.3.1 O DT surte um forte impacto para o sucesso educativo de qualquer escola e não especialmente numa escola TEIP  

 “ (…) Acho que sim, mas não… eu acho  que  em  qualquer  tipologia de escola. (…)“ 

  

 6.4 Estratégias 

 6.4.1 A estratégia 

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do DT para promover o sucesso do projeto TEIP 

principal da DT é o contacto direto, nomeadamente pelo telefone.  

“  (…)  Nos  primeiros  tempos 

enquanto  fui  DT,  se  calhar 

limitava‐me a cumprir com o que 

legalmente era pedido (…) só nas 

situações  mais  graves  é  que 

pegava  no  telefone  e  falava 

pessoalmente,  isto  fora  as 

reuniões  de  período  que  temos 

com  os  EE.  Agora  nos  últimos 

tempos  inverti  um  bocado  as 

coisas,  comecei  a  utilizar mais  o 

telefone  e  depois  a 

correspondência pelo correio, em 

segundo  lugar.  Não  faço  uma 

comunicação  por  correio,  em 

caso de situação grave, sem antes 

ter  falado  pessoalmente  com  o 

EE.  Acho  que  isso  faz  toda  a 

diferença.  Conseguimos  captar 

outras  coisas,  muitas  vezes 

conseguimos  perceber  que  o 

aluno até nos mentiu (…) “ 

     6.4.2 Outra estratégia comum na Escola Básica 2, 3 das Olaias é a organização de convívios tipo lanche em grupo com os EE, onde ficam expostos os trabalhos dos alunos, a ponto de os incentivar a uma maior proximidade com a vida escolar do seu educando.   

“ (…) Uma estratégia muito difícil 

que  também  já  foi  tentada 

noutras escolas. Fazer com que os 

pais  venham  mais  à  escola  (…) 

porque muitos  não  se  envolvem 

nos  trabalho  escolares  dos 

alunos. Os pais  são  convidados a 

ver  os  trabalhos  desenvolvidos 

pela  turma,  em  que  os  filhos 

estão inseridos, pelo DT, portanto 

é  feito  um  convite  para  um 

lanche (…)” 

     6.4.3 Outras estratégias dos DT que a professora já 

“  (…)  Também  já  tive  noutras 

escolas em que os DT dinamizam 

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assistiu noutras escolas TEIP são a organização de palestras e organização de  

outro  tipo  de  projetos 

direcionados  aos  pais,  por 

exemplo  resolução  de  conflitos, 

organização  de  palestras.  Por 

exemplo,  se  o  DT  deteta,  que 

numa turma em particular temos 

um  determinado  problema 

comportamental,  organização  do 

horário de estudo por exemplo, é 

recorrente,  ou  situações 

psicológicas  de  hiperatividade, 

como vamos  ter agora na escola, 

para a semana,   ham … situações 

dessas…  já  tive  em  escolas  em 

que é o próprio DT que se mexe, 

que    se  agiliza  e  que  convida 

outros  atores exteriores  à escola 

só para virem  fazer a palestra  só 

para aquele grupo de pais (…) Há 

escola  em  que  funciona  estas 

estratégias,  há  outras  em  que 

não,  e  que  nem  vale  a  pena 

tentar (…) “ 

   6.5 Dificuldades/Desafio sentidos na promoção do sucesso do PM TEIP 

 6.4.3 A principal dificuldade sentida deve‐se aos problemas exteriores à escola no âmbito familiar dos alunos 

“  (…) Volto  a  referir outra  vez, o 

tipo  de  problemas  exteriores  à 

escola  de  âmbito  familiar,  que 

muita  vezes  perturbam  o 

aproveitamento  dos  alunos. 

Portanto,  senão  existir  uma 

estabilidade  emocional  no 

contexto  familiar  é  impossível 

pedirmos aos alunos que estejam 

atentos, que façam o trabalho de 

casa,  que  tenham  manuais…  é 

impossível. “ 

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“O papel dos Diretores de Turma como estrutura intermédia, na gestão de um AE TEIP”

Questionário  

 

Este questionário destina-se a obter a sua opinião relativamente ao trabalho do Diretor de turma na escola. Não há respostas certas nem erradas. Agradecemos desde já a sua colaboração, sem a qual não seria possível realizar este trabalho. O preenchimento do questionário garante o seu anonimato.

Perante as afirmações responda consoante a seguinte escala:

1- Discordo totalmente; 2 – Discordo parcialmente; 3 – Não concordo nem discordo; 4 – Concordo; 5- Concordo totalmente.

Uma das tarefas principais no cargo de Diretor de Turma é …

1 2 3 4 5

1. Promover um acompanhamento individualizado dos alunos

2. Fomentar a participação dos pais e encarregados de educação na

concretização de ações para orientação e acompanhamento

3. Apreciar ocorrências de insucesso disciplinar, decidir da

aplicação de medidas imediatas

4. Coordenar o processo de avaliação formativa e sumativa dos

alunos

5. Coordenar a elaboração do plano de recuperação do aluno

decorrente da avaliação sumativa extraordinária e manter informado o encarregado de educação

6. Presidir as reuniões do conselho de turma/ Criação e manutenção

do dossier da turma.

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O principal objetivo do Diretor de turma numa escola TEIP (por comparação a outras escolas) é:

_____________________________________________________________________________________________________________________________________

Se pudesse Descrever o cargo de DT numa metáfora qual seria?

____________________________________________________________________________ 

Muito Obrigada!

 

 

É verdade que …

1 2 3 4 5

1. O cargo de Diretor de Turma é um cargo valorizado pelos alunos.

2. O cargo de Diretor de Turma é um cargo valorizado pelos Encarregados

de educação

3. Exercer o cargo de DT num AE TEIP, é diferente comparando com as

escolas que não estão ao abrigo deste projeto.

4. Exercer o cargo de DT num AE TEIP, implica assumir tarefas acrescidas.

5. A conceção do Plano de Melhoria TEIP dá um grande destaque ao papel

do DT, sem o qual grande parte das ações não seriam possíveis de concretizar

6. O DT tem um papel imprescindível na promoção do sucesso do Plano de

Melhoria TEIP

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AGRUPAMENTO VERTICAL DAS OLAIAS Grupos de Interesse

Ano:_____ Turma: _____

Depois das aulas, a escola pode ter ao teu dispor 2 “grupos de interesse”, marca um “x” nas tuas duas opções preferidas:

Teatro

Dança

Cantar (ex: hip-hop; rap; beatbox etc.)

Xadrez

Futebol/Vólei

Rádio na escola

Pintura/artes

Opção escolhida pela Turma:

_____________________________________________

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Clubes que gostarias de acrescentar

Obrigado!

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Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Resposta

5 4 5 3 5 3 5 6 5 6 5 8

4 9 4 10 4 7 4 5 4 6 4 4

3 0 3 0 3 3 3 2 3 1 3 1

2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0

1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0Média 4,31 Média 4,23 Média 4,00 Média 4,31 Média 4,46 Média 4,54

Centrado no Aluno Concordam

Centrado no EE Concordam

Trabalho Burocrático Concordam

Trabalho como G. Intermédio Concordam 

Total de Percentagens

4.31

4.23

4.23

4.54

6ª Pergunta 1ª Pergunta

Questionários (13)

2ª Pergunta 3ª Pergunta 4ª Pergunta 5ª Pergunta

Trabalho como G. Intermédio Centrado no Aluno Centrado no EE Trabalho Burocrático Centrado no Aluno Trabalho Burocratico

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Reunião da Equipa Multidisciplinar 

Observação não participante 

 

Observação da Reunião da Equipa multidisciplinar – Eixo 3 “Gestão e Organização”

Data: 4/02/2015; Duração da observação: 16:30h - 18:30h; Local: AE O - Biblioteca

Intervenientes:

Coordenadora do Programa TEIP – Dra. M Representante do Departamento de Matemática e Ciências – Prof. A Representante do Departamento de Línguas – Prof. M Representante do subdepartamento de Expressões – Prof. R Representante do Subdepartamento de Português – Prof. T Coordenadoras dos Diretores de Turma – Prof. ML e Prof. HC Representante do 1º Ciclo – Prof 1º C F Representante dos Jardins de Infância – Prof JI F Coordenadora dos Projetos – Prof. Bibliotecária Mag Educadora Social (GAAF) – ES A

Materiais: Plano de Melhoria TEIP; Documento intitulado “Linhas Orientadoras”; a coordenadora TEIP possuía um Guião com os temas a abordar

Motivo da Observação: Considerando o estágio que desempenho No AE das O no âmbito do Mestrado em Administração Educacional, tinha todo o interesse, para mim, assistir a uma reunião desta envergadura, onde os nomes principais da administração da escola se reúnem. 2. Após um longo período de estudo do PM, seria uma oportunidade única de assistir à dinamização do eixo 3 denominado por “Gestão e organização”. Este eixo do PM, alberga duas ações denominadas por “Coordenar +” e “Avaliar +”.

A dinâmica da reunião consistiu na apresentação de resultados sobre cada ação, sendo estes comunicados pelo respetivo responsável. A discussão dos resultados levará o grupo a decidir sobre possíveis alterações na ação em si ou formas de trabalhar.

.

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Reunião da Equipa Multidisciplinar 

Observação não participante 

 

Horas Conteúdo Descrição Intervenientes/ Citações

Observações

16:50 Discussão sobre a ação da “turma +”, relativa ao Eixo 1 do PM

É dada pela Dra. M dá uma sugestão. Para a hora do apoio da “Turma +” os alunos com melhor aproveitamento saem da aula para ir ao encontro do professor de apoio, deixando a maior percentagem da turma em aula, com o professor titular. É este o professor que deverá trabalhar as dificuldades dos alunos

Dra. M Todos concordam, realçando os aspetos positivos desta ideias. Fazendo também algumas reparações

17:10 Continuação da mesma discussão.

Realçam aspetos importantes como: o trabalho entre os dois professores deverá ser muito estreito; é uma oportunidade dos bons alunos poderem evoluir

Dra. M: “Ambos os professores têm de ter um trabalho muito estreito.”

17:15 São feitas algumas críticas a esta nova ideia

É levantado o problema que os alunos de determinado ano terão de estar todos a ter a mesma disciplina à mesma hora. É criticado, que com este apoio os grupos dos alunos nunca estarão igualados

ES A – “Mas eles assim não têm de ter todos matemática ao mesmo tempo? Não será nada fácil coordenar assim os horários”; Prof. Mag – “Assim os alunos maus e os bons nunca estarão ao mesmo nível, não estaremos acentuar uma disparidade?”

Todos intervém com uma opinião face a este tema, muitas das intervenções não chegam a ser ouvidas dada uma pequena confusão.

17:20 Contra argumentação dos problemas levantados. A ideia será levada a cabo.

A professora ML deixa bastante claro que as ações da escola não devem estar sempre centradas nos alunos com problemas

Prof. ML – “ Não devemos negligenciar os bons alunos, pelo menos uma vez!”

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Reunião da Equipa Multidisciplinar 

Observação não participante 

 

17:25 Iniciam uma conversa sobre o apoio ao estudo no 1º ciclo

Considerando que é benéfico existir este projeto também no 1º ciclo, questiona-se como se poderá fazer a sinalização dos bons/maus aluno no 1º ano.

Andreia – “Como é que sabemos quais são os alunos maus no 1º ano?” ; Dra. M – “É preciso fazer um levantamento dos dados do pré-escolar. Os recursos TEIP vão incidir muito no 1º ciclo.”

17:30 Nova fase da reunião referente à ação “Coordenar+”. Esta ação tem como critério de sucesso a apresentação de resultados por cada representante de departamento. A Prof 1º C F inicia a sua apresentação sobre o 1º ciclo

A apresentação consiste na contagem das positivas e negativas de cada ano de escolaridade para cada disciplina. Os resultados são muito bons. Pode-se destacar o 2º ano como o pior, mesmo não sendo assim tão grave.

Prof. 1ºC F Dra. M –“O drama é o 2º ano, esperamos pelos exames para ver o que acontece.”

Nota-se alguma admiração com os resultados. Estes são muito bem recebidos pelo grupo.

17:40 Apresentação dos resultados do Jardim de Infância.

A apresentação dos resultados consiste na enumeração de quantos meninos adquiriram/não adquiriram determinadas competências de desenvolvimento

Prof. JI F Os resultados também são geralmente positivos

17:50 Crítica aos testes aplicados para este levantamento de dados. Não se

É dito pela própria professora que os resultados não muito fiáveis. Nomeadamente na competência do domínio da

Prof. JI F – “ Estes testes não são fiáveis, nem têm exatidão. Temos de reformular isto. Muitas crianças não ouvem português no seio familiar, é

As palavras da professora são aceites pelo grupo.

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Reunião da Equipa Multidisciplinar 

Observação não participante 

 

adaptam à realidade do Agrupamento

“Língua”. normal que não tenham esta competência, não sendo sinal de incapacidade.”

18:00 Nova fase da reunião. Discussão do sucesso do Agrupamento face à ação “Avaliar+”

É feito um levantamento das reuniões realizadas ao longo do 1º Período. Todas foram cumpridas.

Dra. M, essencialmente. “Estou tão contente por este sucesso.”

A discussão sobre esta ação aparenta ter-se resumido quase exclusivamente no levantamento das reuniões realizadas, ficando os outros objetivos omissos.

18:10 Continuação do levantamento das reuniões realizadas.

A Dra. M informa que teve uma falha face a este objetivo

Dr. M & representantes dos Departamentos

Imediatamente os representantes dos departamentos (3) defendem a coordenadora.

18:05 É relembrada uma reunião que ocorreu.

É relembrada uma reunião que ocorreu e poderá ser válida para a avaliação da escola face ao objetivos do PM. Em conversa averiguam pequenos aspetos como se foi escrita uma ata ou não.

Representantes dos Departamentos (3) Dra. M – “Acham que eu cumpri?”

A conversa prossegue útil face aos objetivos da reunião. Apenas alguns comentários distraem as atenções, por norma do MC L

18:10 São relembradas outras reuniões que foram realizadas por necessidade não obrigatoried

São relembradas reuniões realizadas pelas coordenadoras dos DT, que poderiam estar incluídas como critério de sucesso no PM. É preciso evidenciar todos os esforços da escola no

Coordenadoras dos DT (2)

A Dra. M rapidamente grita “Isto foi imperdoável!” face a estas reuniões que não ficaram evidenciadas como critério de sucesso.

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Reunião da Equipa Multidisciplinar 

Observação não participante 

 

ade mesmo. 18:15 Discussão

informal sobre o 1º ciclo

Em conversa, vários presentes confessam que não percebem a estrutura do 1º ciclo, fazendo questões como: “Têm reuniões de departamento? Quer dizer não, porque no 1º ciclo isso não existe, então mas quem faz as funções dele? Nas vossas reuniões estão sempre os mesmos, não é? Qual é a diferença entre coordenadora de Escola e coordenadora Pedagógica?” Etc.

Prof. ML, essencialmente Prof. Fátima

Todos inserem questões e comentários. Uma das questões, “Quem faz as funções de um coordenador de Departamento?” A representante do 1º ciclo responde: “Supostamente, é a coordenadora Pedagógica.” Todos entendem a crítica implícita na sua resposta.

18:20 Assume-se que a dúvida é geral

Dra. M promete na reuniões investigar todas as questões.

Prof. HC – “Devíamos ter um organigrama para perceber tudo isto.” Dra. M

Podem-se verificar muitas conversas paralelas, fruto do cansaço e suspeita do fim da reunião estar próximo.

18:25 Divisão de tarefas

Nesta fase da reunião o objetivo é dividir tarefas. É preciso que as ações passem da grelha para um modelo tipo “livro”, sendo preciso também articula-las com o Projeto Educativo da escola.

Dra. M Dra. M convida todos a pegaram no documentos intitulado como “Linhas orientadoras”.

18:30 Definição dos responsáveis

Neste pedido que necessitava de voluntários, ficou estabelecido que para a ação

Prof. 1º C F Prof. JI F Prof. ML Prof. HC

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Reunião da Equipa Multidisciplinar 

Observação não participante 

 

“Avaliar+” as responsáveis seriam as Profs. Fátima, representantes do 1º ciclo e Jardins de Infância, respetivamente. Para a ação “Coordenar+” ficaram responsáveis as coordenadoras dos DT, Prof. Mª da Luz e Helena Coutinho

18:35 Apresentação da estagiária, informações sobre o seu trabalho. A reunião é dada como terminada

A Dra. M, lembra-se de me apresentar, no intuito de mencionar o trabalho que iriei realizar no seminário da micro rede. Aproveito a ocasião para me voluntariar a ajudá-la no trabalho de construir um organigrama do 1º ciclo.

Dra. M e Estagiária, essencialmente.

Algumas pessoas deixam-se ficar para continuar a conversar sobre alguns aspetos da reunião, nomeadamente a Dra. M e a representante do 1º Ciclo, a Prof. F. Eu inclusive, fiquei mais alguma tempo a falar com as coordenadoras dos DT sobre a ação da tutoria, que não sendo abordado em reunião, é uma preocupação muito presente.

18:40 Conversas após reunião

No seguimento da minha oferta a Dra. M convida-me a assistir à próxima reunião do 1º ciclo na sexta feita. No seguimento da minha conversa com

Dra. M Prof. ML Prof. Helena Coutinho Estagiária

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Reunião da Equipa Multidisciplinar 

Observação não participante 

 

NOTA 1 – A observação desta reunião contou com algum atraso. A hora marcada para o início da mesma coincidia com a hora que tenho de estar no GD. As funcionárias alertaram que já muitos alunos tinham sido encaminhados para o GD (10 alunos em dois tempos de aula), perante este acontecimento foi preferível ir para o GD e comparecer à reunião quando a minha hora terminasse.

NOTA 2 – Contra o que me foi dito, toda a vertente do combate à indisciplina não foi mencionada.

as coordenadoras sobre a ação da tutoria, fica também agendada uma reunião na próxima quarta-feira com as quatro.

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Reunião da Equipa Multidisciplinar 

Observação participante  

 

Observação da Reunião da Equipa Multidisciplinar – Eixo 1 “Apoio às Aprendizagens”

Data: 24/02/2015; Duração da observação: 16:30h - 18:29h Local: AE O – Biblioteca

Intervenientes:

Amiga Crítica da Escola - Dra. Mar Coordenadora do Programa TEIP – Dra. M; Representante do Departamento de Matemática e Ciências – Prof. A; Representante do Departamento de Línguas – Prof. M Representante do Departamento de Ciências Sociais e Humanas – Prof. A Representante do subdepartamento de Expressões – Prof. R Representante do subdepartamento de Português – Prof. Te Coordenadoras dos Diretores de Turma – Prof. ML e Prof. HC Representante do 1º Ciclo – Prof. 1ºC F Representante do Ensino Pré-Escolar – Prof JI F Coordenadora dos Projetos – Prof. Bibliotecária Mag. (GAAF) Educadora Social e Assistente Social – ES A e AS M Mediador de Conflitos – MC L

Materiais: Cada um acompanhou-se pelo Plano de Melhoria TEIP; Documento “Linhas Orientadoras para a Elaboração do Plano Plurianual de Melhoria (PPM)”; Relatório semestral

Motivo da Observação: A partir da primeira observação da reunião da equipa multidisciplinar, faz todo o sentido dar uma continuidade a este trabalho, observando as restantes reuniões sobre os diferentes eixos do PM.

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Reunião da Equipa Multidisciplinar 

Observação participante  

 

Horas Conteúdo Descrição Intervenientes/Citaçõe

s

Observações

16:30 Atraso Todos começam a instalar-se mas a reunião não começa sem a coordenadora TEIP

Nota-se que as pessoas vão chegando com algum cansaço, lamentando sono entre outras observações

16:48 A reunião tem início. A Dra. M começa por dar ideias gerais, de uma pré-reunião que teve com amiga crítica (também denominada por perita), Dra. Mar. O primeiro tema abordado é o fato da escola não ter uma equipa de monotorização e avaliação

A Dra. M explica que a escola não tem equipa de avaliação porque cada um sempre se responsabilizou pelo seu “projeto” procedendo à sua avaliação. A Dra. Mar diz que não há problema nenhum, cada escola tem liberdade para se organizar como quer a esse nível.

Dra. M Dra. Mar

16:49 “Avaliar +” passa agora para o Eixo 1

Sugestão da Dra. Mar, porque considera que a ação está mais virada para o eixo das aprendizagens

Dra. Mar

16:50 “Turma +” no 1º ciclo

É relembrado que irá arrancar brevemente, esta ação no 1º ciclo

Dra. M

16:52 A equipa multidisciplinar é encarada pela perita como a equipa de monotorização que a escola afirmar não ter.

A Dra. Mar argumenta que é por ser neste ceio onde são discutidos resultados e reformulações, que esta acaba por ser a equipa de monotorização e avaliação. Continua a existir

Dra. Mar Todos mostram concordância para com as suas palavras

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Reunião da Equipa Multidisciplinar 

Observação participante  

 

uma ausência de equipa de autoavaliação

16:53 Pedido da Dra. M para a Dra. Mar falar um pouco sobre a micro rede e a ultima reunião da mesma.

É então feito um relato sobre a micro rede. Como esta surgiu, o fato de ser uma união rara no sistema educativo, senão única. Relata que o programa TEIP tem mesmo este propósito de dar azo às escolas inovarem e criarem novas ligações. É um meio de as Direções não estarem tão isoladas. Acaba por se criar um fórum de partilha de experiências e discussão de soluções. A ação de capacitação para os técnicos acabou por ser o primeiro passo dado na dimensão de micro rede. Espera-se um amadurecimento desta ligação com estratégias afinadas. Um dos grandes objetivos da micro rede é dar mais visibilidade ao impacto do programa TEIP na qualidade de vida dos alunos, que é um aspeto muito omisso.

Dra. Mar Esperava-se que neste momento alguém interviesse, comentasse ou lançasse uma questão como forma de mostrar interesse, mas apesar da Dra. M ter criado um momento para tal, ninguém falou.

17:04 Monotorização do trabalho das Professoras do 1º ciclo e Ensino pré-escolar

Repara-se que faltam alguns elementos no trabalho realizado pelas professoras.

Prof. 1º C F Prof. JI F

17:05 Aperfeiçoamento do Plano

O início da discussão face a este tópico gera

Dra. Mar Prof. A

Todos vão dando o seu parecer, face às

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Reunião da Equipa Multidisciplinar 

Observação participante  

 

Plurianual alguns desentendimentos, mas a Dra. Mar ajuda na discussão esclarecendo no que é necessário.

Dra. M & outros

sugestões. A pergunta principal que rege este seminário é: “Qual é a mais-valia da micro rede?”

17:12 Início do tema – Eixo 1. Acão “Biblioteca +” São colocadas questões à perita.

Lançam-se questões à perita. Se esta ação deve estar contemplada no plano de melhoria. Se estes deveriam ser os indicadores. Se deve estar arrumada neste Eixo 1. Lamentam que é muito difícil quantificar o impacto dos projetos da biblioteca têm nas aprendizagens dos alunos, costuma-se recorrer a números como, o número de alunos envolvidos e o número de turmas, são esses os números que a escola recorre para quantificar o sucesso destes projetos de biblioteca.

Dra. M Dra. Mar Prof. Mag

Prof. ML diz entre lábios À Prof. Mag “Estás tramada” como se houvesse uma esperança que os projetos da biblioteca fossem retirados do PM

17:19 Resposta da perita às questões colocadas

É respondido pela Dra. Mar que todas as atividades realizadas pela escola devem estar apresentadas no PM. Os valores de sucesso não precisam de ser aqueles, basta por exemplo, um questionário de satisfação aos professores para alegar que as ações têm impacto nas aprendizagens.

Dra. Mar

17:23 Continuação de algumas sugestões. É decidido que a

A Dra. Mar sensibiliza para o fato das escolas mostrarem pouco o

Dra. Mar – “As escolas fazem muita coisa, não

Sente-se algum alívio da parte da escola, pois têm na Dra. Mar uma

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Reunião da Equipa Multidisciplinar 

Observação participante  

 

ação mantém-se no Plano Plurianual

que fazem, perdendo algum mérito.

sabem é mostrar aquilo que fazem.”

resposta direta nas questões que já guardavam a algum tempo.

17:24 A Dra. Mar deixa mais algumas sugestões à escola

Segundo a mesma o ministério não quer saber das decisões a nível do PM, quer é conhecer as lógicas e o raciocínio. Uma forma de autonomia da escola.

Dra. Mar – “É uma pena pois são recolhidos dados que dão o trabalhão a recolher e no fundo eles não olham tanto para isso.”

17:31 Ação “Espaço Aluno +” O problema dos muitos EE que não autorizam o educando a participar

Fala-se da questão de alguns alunos não terem autorização dos E.E para frequentarem o Espaço. A Dra. Mar sugere que se altere o texto nas fichas de autorização, explicando um pouco melhor o porquê do aluno ser convocado a este apoio. Comenta-se também que algumas disciplinas não estão contempladas na ação.

Dra. M Dra. Mar

17:34 O problema das faltas nesta ação.

Questiona-se se o problema para as muitas faltas dos alunos poderá ser o horário. É respondido que este ano os horários estão praticamente perfeitos.

Estagiária Prof. 1ºC F

A Prof. ML diz que as horas despendidas pelos professores na ação deviam contar como componente letiva.

17:35 Discussão sobre os benefícios de manter o professor

Dra. M comenta que manter o mesmo professor é muito benéfico. Dra. Mar explica que não ser o

Dra. M Dra. Mar

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Reunião da Equipa Multidisciplinar 

Observação participante  

 

titular como professor do apoio. No final decide-se manter esta ação no PM, com uma única reformulação quanto às fichas de autorização dadas aos E.E

mesmo professor também pode ser positivo, por uma questão de dispor ao aluno uma nova abordagem a dar a matéria que pode ajudá-lo a perceber melhor.

17:39 Ação Apoio ao Estudo

Diz a professora HC que a assiduidade é boa, contudo os resultados são gravíssimos. Em 60 alunos que frequentaram esta ação, apenas 7 subiram um parâmetro.

Prof. HC A perita rapidamente pergunta o porquê deste insucesso.

17:40 Criticas à ação A Prof HC. neste momento, comunica quais são para ela os motivos deste insucesso.

Prof HC – “Em conselho de turma deveria decidir-se melhor quem é convocado aos apoios, porque se juntarmos os alunos que são um “caso perdido” com aqueles que estão quase na nota positiva, nem os maus nem os bons conseguem

Todos opinam gerando algum barulho, concordando com o que é dito.

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Reunião da Equipa Multidisciplinar 

Observação participante  

 

subir.” 17:43 A Dra. M

responde ao comentário da Prof. HC

Segundo a Dra. M embora a professora tenha razão, os grupos continuaram grandes.

Dra. M – “Se alguém, perguntar o que estamos a fazer por esses alunos, que são considerados por nós um caso perdido, dizemos oque? Dizemos que desistimos? Não podemos ignorá-los.”

17:44 Resposta da Prof. HC à Dra. M

A Prof. HC, diz que talvez devesse existir um apoio para esses alunos mais difíceis, porque a presença deles é muito prejudicial para a ação.

Prof. HC Automaticamente o grupo reage a esta questão. Falando todos um pouco ao mesmo tempo, é dito que não há horas, recursos, salas disponíveis para mais um apoio.

17:46 Primeira solução apresentada – alteração de horário

Pondera-se intercalar o apoio. Exemplo: Segunda, quartas e sextas para os alunos mais fracos, e terças e quintas para os alunos mais avançados. A perita reforça que a escola tem autonomia para fazer estas alterações à ação, visto que é uma ação TEIP, de oferta da escola e não obrigatório.

Dra. M Dra. Mar

Estão todos muito envolvidos nesta questão.

17:48 Segunda solução apresentada –

É dito que se a escola conseguisse mais estagiários a

Dra. Mar MC L Dra. M

O grupo entusiasma-se com esta hipótese.

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Reunião da Equipa Multidisciplinar 

Observação participante  

 

novos estagiários

colaborar, esse seria um reforço essencial para a ação de Apoio ao Estudo.

18:00 Fim da discussão sobre esta ação de Apoio ao Estudo

A perita sugere à escola que solicite estagiários dizendo quais são as melhores faculdades a recorrer.

Dra. Mar

18:12 Ação A.P.A Comentasse para o grupo que este ano a ação não dispõe de apoio de Matemática, justificando.

Prof. ML A discussão sobre esta ação não teve grande aprofundamento.

18:15 Ação Apoio Educativo – 1º ciclo

São transmitidas ideias essenciais sobre esta ação. É relembrado que trata-se de um grupo grande, este apoio, e por essa razão a “Turma + “ deixa de estar albergada por esta ação, sendo agora por si só uma ação no PM

Prof. 1ºC F Dra. M

18:17 Ação “Turma +” – 3º ciclo

O grupo relembra ao MC L, que esteve de baixa e não pode comparecer na reunião anterior as decisões associadas a esta ação.

Dra. M

18:24 Ação “Grupo + “

Decide-se continuar com esta ação.

Dra. M – “Vamos continuar”

A discussão foi muito breve, não chegando quase a um minuto.

18:24 Fim de reunião

A Dra. M comunica o que ficou para fazer na próxima reunião e faz com o grupo seu agendamento.

Dra. M –“ E é assim que nós fazemos as nossas reuniões multidisciplinares.” (para a perita)

18:29 Prolongamento da reunião

Ao fazer-se o agendamento da próxima reunião,

Dra. M Dra. Mar

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Reunião da Equipa Multidisciplinar 

Observação participante  

 

apercebe-se que a perita não tem disponibilidade para comparecer. São lançadas questões sobre o relatório semestral, nomeadamente um tópico denominado por ações de capacitação. A perita ajuda o grupo a perceber melhor o que apresentar neste tópico.

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Reunião da Equipa Multidisciplinar 

Observação não participante 

 

Observação da Reunião da Equipa Multidisciplinar – Relatório Semestral

Data: 4/03/2015; Duração da observação: 16:30h - 18:30h (a observação não pode continuar até ao fim da reunião, que terminou as 20:00 da noite). Local: AE O – Biblioteca

Intervenientes:

Coordenadora do Programa TEIP – Dra. M Representante do Departamento de Matemática e Ciências – Prof. A Representante do Departamento de Línguas – Prof. M Representante do Departamento de Ciências Sociais e Humanas – Prof. AM Representante do subdepartamento de Expressões – Prof. R Representante do subdepartamento de Português – Prof. T Coordenadoras dos Diretores de Turma – Prof. ML e Prof. HC Representante do 1º Ciclo – Prof 1º C F Representante do Ensino Pré-Escolar – Prof JI F Coordenadora dos Projetos – Prof. Bibliotecária Mag (GAAF) Educadora Social e Assistente Social – ES A e AS M Mediador de Conflitos – MC L

Materiais: Retroprojetor onde ficou exposto o relatório semestral. O seu preenchimento foi feito com a colaboração de todos no computador.

Motivo da Observação: No sentido de dar continuidade ao trabalho de observação da equipa multidisciplinar, assisti a esta reunião. Desta vez a equipa reuniu-se, não para rever e discutir as ações do Plano de Melhoria, mas sim para proceder à realização do relatório semestral. O relatório semestral é um documento oficial que escola deve preencher e apresentar. Neste documento constam resultados intermédios, alusivos às aprendizagens (português e matemática), comportamento e assiduidade. Mais do que apresentar os resultados, cabe à escola integrar neste documento comentários que os justificam e interpretam.

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Reunião da Equipa Multidisciplinar 

Observação não participante 

 

Horas Conteúdo Descrição Intervenientes/Citações

Observações

16:30 As pessoas vão chegando e sentando nas cadeiras disponíveis da biblioteca, no cantinho dos computadores.

As pessoas vão se sentando, enquanto outras vão preparando o retroprojetor e a projeção do relatório semestral numa das paredes da biblioteca

Todos O espaço da projeção é grande permitindo uma boa visão do relatório, a sala ta escura e os professores estão sentados de uma forma desalinhada. Ao contrário das outras reuniões em mesa redonda, o contacto visual aqui perde-se, para falar todos têm de virar a cabeça.

16:43 A reunião começa. Como sempre a Dra. M é quem dá o ponto de partida da reunião.

A Dra. M relata a ata da reunião oficializando as alterações que serão feita a conselho da amiga crítica.

“Nunca fiz tantas atas na minha vida.” Dra. M

Antes, durante e depois do relato, ninguém intervém.

16:47 Início da elaboração do relatório semestral. A primeira discussão debruça-se nos resultados a português e matemática do 1º ciclo. No quadro estão presentes os resultados dos alunos em percentagem (dos níveis positivos e negativos) *

Constatadas as positivas e negativas do 1º ciclo, todos ficam espantados com a gravidade dos resultados que são piores do que se antecipava.

Dra. M Prof. Mag ES A

16:54 Início da elaboração do “comentário”

É atribuída uma lógica dos resultados pelo

Prof. Mag entre outros

Apesar de tudo, sente-se uma boa disposição entre o

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Reunião da Equipa Multidisciplinar 

Observação não participante 

 

aos resultados no relatório

grupo, a mesma fica patente no comentário.

grupo. Nota-se que apesar do possível cansaço, a boa relação entre as pessoas, permite encarar a reunião de uma forma mais positiva. Os problemas do agrupamento são sentidos por todos como problemas de todos.

16:58 Discussão sobre o 2º ano

O 2º ano tem sem dúvida os piores resultados. Todos os anos têm maus alunos, mas devido às transições obrigatórias do 1º ano, o 2º acumula maus alunos, pois muitos vêm mal preparados.

Prof.1º C F chama à atenção para esta questão das retenções do 2º ano devido à má preparação com que lá chegam

Todos estão envolvidos na discussão

17:01 Relato das notas a português e matemática do 2º ciclo

Todos ficam abismados com os resultados, que são muito negativos

“Agora vamos ao 2º ciclo” Dra. M “Ah que horror!” Prof. ML “O nosso 2º ciclo é muito fraco!” ES A

Todos estão envolvidos na discussão

17:04 Discussão dos resultados do 5º ano

Percebe-se que o 4º ano não era muito forte e a passagem destes alunos para o 5º ano veio a agravar a situação, principalmente na disciplina de Português

“Do 5º ano, pouquíssimos alunos vêm de fora do agrupamento” Dra. M, dito para aumentar o sentimento de culpa a nível do agrupamento. “A matemática manteve-se o nível de insucesso, a português

Todos estão envolvidos na discussão.

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Reunião da Equipa Multidisciplinar 

Observação não participante 

 

agravou-se” Prof. Mag

17:09 Discutem-se razões que justifiquem estes resultados tão baixos no 2º ciclo

Comentasse que a indisciplina é um dos motivos para o insucesso

“Os dados da indisciplina são assustadores.” Dra. M

Todos concordam que a indisciplina é uma das principais razões para justificar estes resultados

17:10 No desenvolvimento da discussão sobre a indisciplina no 2º ciclo são trazidas novas questões preocupantes.

O aumento das ocorrências do 1º ciclo para o 2º ciclo é abismal. Apesar de existir um aumento da indisciplina, tal deve-se à ausência da monotorização da indisciplina no 1º ciclo. O resultado é esta discrepância, os alunos transitam para o 5º ano e de repente surge o tripo das ocorrências. A escola não saberá justificar esta questão sem mencionar a falha existente na gestão no 1º ciclo

Dra. M Prof. A “Há lá turmas que dançam em cima das carteiras. É um circo.”

Esta intervenção da Dra. M veio em contexto de uma outra reunião que teve anteriormente. Aproveitou e informou a equipa multidisciplinar da principal preocupação detetada na reunião, que é esta mesma questão da indisciplina que não é monitorizada no 1º ciclo. O tom da conversa e o próprio ambiente fica mais pesado

17:12 Discussão de valores

Tentasse interpretar os resultados; acompanhar as gerações dos alunos para detetar melhorias e diminuição. Os resultados são desanimadores

Dra. M faz um aparte positivo. “Não sei e repararam mas os nossos resultados estão em linha com os resultados dos exames nacionais” Prof. ML “É dramático o caso da matemática.”

17:16 Inicio da O comentário é “ Vamos evitar Todos participam,

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Observação não participante 

 

elaboração do comentário.

inicialmente ditado pelo MC L. Professora Mag interrompe. Nota-se alguma dificuldade em alinhar todas as ideias num único comentário.

culpabilizar os pais, vamos centrar a nossa análise no espaço da sala de aula e na relação professor/aluno.”

o que sendo um aspeto positivo, também resulta em alguma demora no acerto do discurso a utilizar no comentário.

17:19 Interrupções na elaboração do comentário

Tentam novamente integrar o fator da indisciplina nesta análise. Comentam que existem muitos repetentes no 5º ano.

Prof. 1º C F “ Não se esqueçam que não sabemos a qualidade desta positivas, que podem esconder alunos muito bons” (em resposta ao comentário da Andreia que diziam que os alunos já vinham do 4º ano fraquinhos, devido às poucas positivas).

Todos concordam com os contributos dados na discussão. Observa-se uma discussão bastante rica, representantes e técnicos, todos oferecem bons raciocínios na interpretação dos resultados.

17:31 Elaboração do comentário numa segunda tentativa.

São enunciadas as razões do insucesso, sendo as seguintes: . Alunos repetentes; . Indisciplina; .Problemas de assiduidade; . Falta de material; É apresentado um aparte sob forma de crítica ao sistema do SASE, que falhando traz consequências para as faltas de material

Prof. A “Chaga a ser 90% dos alunos numa turma subsidiados pelo SASE.” Dra. M “Temos que justificar que estes alunos repetentes são desinteressados.”; “Temos de dizer que, devido à pouca idade dos alunos, nem podemos

Perde-se muito tempo na construção frásica dos comentários.

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Observação não participante 

 

oferecer um percurso alternativo, vamos chumbando à espera que atinjam a idade para tal.”

17:36 Relato dos resultados do 3º ciclo.

Percebe-se que o 9º ano, é o ano de escolaridade mais forte da escola. A indisciplina é quase inexistente. Praticamente é só o 7ºD que tem problemas a esse nível

Andreia “Já não é tão chocante como no 2º ciclo.” Prof. ML “Só o português no 9º ano é que apresenta uma melhoria.” Dra. M “Não se esqueçam que aqui só está comtemplado o ensino regular.”

O grupo participa mas já está mais calado.

17:48 Elaboração do comentário.

É visível uma grande vontade de realçar o pequeno sucesso no 9º ano.

A Dr. M “Então e como é que vamos justificar a matemática?” Prof. ML “Eles pedem para comentar não para justificar.”

A equipa tenta aproveitar as caixas de texto anterior, mas têm dificuldade ao fazê-lo.

18:07 Discussão das justificações dadas aos resultados.

Dra. M insiste fortemente em justificar os maus resultados a matemática, com o fato de eles poderem transitar com essa negativa. Numa critica ao sistema quer dizer que os alunos desistem da disciplina por poderem transitar

Dra. M “Eles sabem que podem passar sem matemática, então desistem… o que mostra que os nossos alunos até são espertos.” (risos)

Gera-se um momento de humor e risos.

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Observação não participante 

 

com negativa. 17:14 Interrupção do

Luís. É feito um comentário sobre o 2º ciclo.

MC L explica que este ano letivo a ausência de uma oferta fora do ensino regular deixou alguns maus alunos ao “descoberto”.

MC L Dra. M “Podemos abrir um parêntesis para acrescentar essa justificação.”

18:22 Segunda parte do relatório semestral. São colocados os resultados do agrupamento a nível da assiduidade. Os dados são dados pelas representantes do GAAF

Segundo os dados do GAAF. Numa tabela a preencher sobre as positivas e as negativas a escola está muito mal posicionada. [1º ciclo nível 3; 2º ciclo nível 1, numa escala até 4]

Dra. M – “Seria compreensível estarmos no nível 2, não no nível 1!” Prof. ML“Acho esta tabela inútil pois é muito difícil um aluno ter positiva a tudo, tenho uma aluna ótima que tem nega a educação física, enfim, são dados com pouco significado.”

Discussão intensifica-se.

18:27 Resultados do GAAF sobre o abandono escolar

Os resultados não são bons, mas correspondem ao que já se esperava.

Técnicas ES A e AS M

A Dra. M relata que o 1º ciclo tem de melhorar o seu acompanhamento dos alunos, pois o GAAF já está sobrecarregado neste trabalho.

18:30 Apresentação dos resultados pelo mediador de conflitos, sobre a monotorização da indisciplina

No seu relato comenta que o 3º ciclo tem bons resultados, apenas o 7º D tem níveis de indisciplina relevantes.

A técnica ES A, que ficou encarregue de um acompanhamento a esta turma sentiu-se atingida neste comentário.

18:30 Fim da observação (não o fim da reunião.)

É dito que se a escola conseguisse mais estagiários a colaborar, esse seria um reforço

MC L Dra. M

O grupo entusiasma-se com esta hipótese.

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Observação não participante 

 

* Exemplo de imagens expostas no retroprojetor para discutir em grupo. Podemos aqui observar os indicadores do AE O, no que diz respeito aos resultados escolares e valores de indisciplina:

essencial para a ação de Apoio ao Estudo.

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Observação não participante 

  

 

Observação da Reunião da Equipa multidisciplinar – Eixo 2 “Prevenção da indisciplina, absentismo e abandono escolar”

Data: 08/04/2015; Duração da observação: 16:30h - 19:15h; Local: AE O - Biblioteca

Intervenientes:

Coordenadora do Programa TEIP – Dra. M Representante do Departamento de Matemática e Ciências – Prof. A Representante do Departamento de Línguas – Prof M Representante do Subdepartamento de Português – Prof. T Coordenadoras dos Diretores de Turma – Prof. ML e Prof. HC Representante do 1º Ciclo – Prof 1º C F Representante dos Jardins de Infância – Prof JI F Coordenadora dos Projetos – Prof. Bibliotecária Mag Representante do SPO – Dra. G (GAAF) Educadora Social e Assistente Social – ES A e AS M Mediador de conflitos – MC L

Materiais: Plano de Melhoria TEIP; Documento intitulado “Linhas Orientadoras”; a coordenadora TEIP possuía um Guião com os temas a abordar

Motivo da Observação: Após a observação da primeira reunião da equipa multidisciplinar TEIP, e perceção do momento de aprendizagem que esta observação proporciona sobre às dinâmicas administrativas do agrupamento, faz todo o sentido dar continuidade a estas observações. O meu papel de mera observadora tenderá a ser um pouco mais participante, quer por intervenções orais ou simples disponibilização de documentos. Esta reunião em particular serviu para a equipa refletir sobre as suas ações, sua pertinência havendo a possibilidade de exclusão de algumas. A coordenadora TEIP, que tinha acabado de sair de uma reunião TEIP (entre todas as escolas TEIP) vinha com um conjunto de indicações que queria transmitir à equipa.

.

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Observação não participante 

 

Horas Conteúdo Descrição Intervenientes/ Citações

Observações

16:48 É dado, pela coordenadora TEIP uma breve recapitulação sobre a reunião TEIP que esta compareceu. Foi uma reunião que juntou escolas TEIP, além da micro rede.

São transmitidas tarefas que terão de ser realizadas. Levantamentos de dados desde o ano letivo 2011/2012. Comunica que as escolas serão avaliadas a partir de 4 domínios: 1 – Sucesso face à avaliação externa; 2- Sucesso face à avaliação interna; 3- Sucesso face ao combate à interrupção precoce do percurso escolar; 4- Sucesso face ao combate da indisciplina. Cada domínio terá uma classificação sendo que a soma da classificação final terá um valor mínimo a atingir.

“Eles vão fazer-nos suar.” – Dra. M “Sobre os Técnicos nem nos deixaram falar. Foi logo dito, não se discute Técnicos.” – (Sobre a possibilidade de dar mais técnicos às escolas) Dra. M

Repara-se que a Dra. M está concentradíssima e preocupada com tudo o que foi dito na reunião TEIP que assistiu. A dada altura o MC L, mediador de conflitos, interrompe para perguntar-lhe um valor que não tinha ligação com o assunto. Surpreendentemente a Dra. M diz o valor, mostrando que o sabe de cor, isto é, que tem todos os dados da escola muito presentes.

16:54 É passado ao grupo uma questão de reflexão e discussão. “Temos de pensar onde podemos ser mais eficazes para atingir a classificação mínima.” (Dra. M)

É discutido, quais os domínios que vale a pena focar. O domínio 1, da avaliação externa é automaticamente excluído por não depender da própria escola.

“Eles falham muito na avaliação externa, como nós já sabemos.” Prof. ML

Pouco a pouco as pessoas vão participando na reunião, e as intervenções acontecem com maior naturalidade.

16:57 São A Dra. M partilha “Isto é camuflar

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Observação não participante 

 

discutidas algumas estratégias de outros Agrupamentos

uma realidade de outro agrupamento em que os alunos ao invés de irem para a “rua” sendo encaminhados para o Gabinete da Disciplina, eram encaminhados para um dito “centro de recursos”, calcula-se ser a biblioteca para fazer trabalhos. Esta é uma forma de camuflar dados, sendo que metade dos alunos mandados para a rua não são contabilizados como casos de indisciplina.

dados” Prof. Mag

17:00 São transmitidas algumas das estratégias dos outros Agrupamentos TEIP. A Dra. M informa da data de entrega do Plano, como sendo o dia 30 de Abril.

Os Agrupamentos estão a investir em observação de aulas, supervisão pedagógica e em formação nas estruturas intermédias. Os 5ºs anos são para todos os Agrupamentos o pior ciclo. Agir no 1º ciclo é uma intenção de todos, alguns até no pré-escolar.

“Temos de prevenir e não reagir” “Curiosamente ninguém tem nada como a “Turma+” no 1º ciclo” – Dra. M

A data de entrega do Plano gerou risos, de tão apertada que é. São nestes caso, risos nervosos.

17:04 Início do trabalho. O Eixo a tratar é o Eixo 2.

“Já vimos o Eixo 1, já vimos o Eixo 3, agora vamos ver o Eixo 2.” “Agora temos de pensar no dia 30 de Abril e nos 0.7 pontos.”

17:05 A Dra. M refere as ações do Eixo como forma de iniciar. Na sua

Temos o Gabinete da Disciplina; ”Espaço Aluno +”; “Orientar e Encaminhar”; “Coadjuvação Comportamental”; “Crescer +”; “As

O MC L é solicitado para sair, sendo um elemento fundamental na discussão deste Eixo a

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Observação não participante 

 

discussão importa decidir se as ações se mantêm ou não e que reformulações necessitam.

tutorias”, entre outros. Comenta-se que talvez existam Ações a mais.

Dra. M começa por solicitar a intervenção das representantes do GAAF, enquanto ele não chega

17:09 Antes do GAAF se prenunciar sobre os seu trabalho a Dra. M relembra uma vez mais, que estes têm de sair mais da escola sede para intervir no 1º Ciclo.

Esta vontade de ter os técnicos em modo de rotatividade pelas escolas gera uma discussão pelos mesmos (neste caso respondida apenas pelas técnicas do GAAF).

“Quer dizer nós já lá estamos, mas sim, queres que demos mais resposta” – ES A corrige as palavras da Dra. M “Nós já mal conseguimos dar resposta aqui, e custa-nos deixar este trabalho por fazer, sendo que assim às tantas não damos resposta em lado nenhum.” “Há referenciações que vêm tarde demais” Dra. M

A ES A explica, entre muitas palavras, porquê que não dá para apenas duas pessoas darem conta do Agrupamento inteiro. Acompanhar alunos e turmas, requer tempo, que os alunos convivam diariamente com as técnicas, senão os resultados desse acompanhamento nunca virão. As deslocações vão fazer perder tempo precioso ao longo da semana, entre outros aspetos.

17:14 Andreia introduz a questão dos parceiros.

No relato sobre o balanço que o GAAF faz do seu próprio trabalho fica explicita uma vontade de rentabilizar mais os parceiros, dado que

“Quais parceiros?” Prof. Mag “Quando é que fazem esse trabalho?” Prof. HC

Nota-se que há interesse em realmente saber o que se passa, que não há medo de fazer perguntas.

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elas sozinhas não conseguem dar a resposta que o Agrupamento precisa

17:17 A escola Duarte Pacheco ganhou agora um novo apoio, pois está inserida num projeto Europeu

A conversa sobre os parceiros trouxe esta novidade para a mesa. Relembre-se que esta é a pior escola do 1º ciclo no Agrupamento e a que não tinha nenhum parceiro envolvido.

“Eu conheço esses projetos e não me parece que haja grande avaliação do que se passa, nem grande feedback passado para as próprias escolas.” Prof. Mag

17:20 Numa tentativa que acabar com a discussão sobre os parceiros o GAAF é chamado a continuar a expor o seu balanço.

É comunicado pelo GAFF que as ações que lhe competem não precisam de reformulações. Fica expressa a intenção de reforçar o projeto “Capaz +”

“Há cada vez + casos, alguns têm evolução, outros menos como em tudo. Quanto mais casos menos efeitos conseguimos garantir” “Eles têm de nos ver, os contactos têm de ter regularidade” “Quando lá chegámos os alunos já estavam praticamente chumbados por faltas.” (Sobre o inicio do projeto Capaz+”) – ES A

.

17:22 Continuação da exposição do trabalho do GAAF, que por esta altura é mais uma oportunidade de expor os obstáculos para um trabalho com resultados mais visíveis.

É dito pela ES A um conjunto de preocupações partilhadas por ambas as técnicas.

“No tempo que demora um caso particular a ser resolvido já surgiram outros casos de maior gravidade, vemo-nos forçadas a abandonar os casos pertos de uma resolução plena para dar resposta aos novos que surgem, mas assim nunca nada é feito até ao fim.” “A deslocar também se perde tempo.”

A Prof. ML sugere a estipulação de um horário fixo nas diferentes escolas. A Andreia responde logo que não dizendo que já há uma certa divisão entre as escolas mas que mesmo assim não é suficiente. Os problemas

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Observação não participante 

 

surgem de forma imprevisível o horário não iria ajudar.

17:24 Falando de “problemas que surgem” surge um novo tópico. A turmas da tarde são sempre as piores.

A ES A expõe com convicção que este é um problema, e que se deveria balançar as turmas de forma a parte da tarde não ser tão problemática.

“Pôr o 5º ano todo de manha e o 8º à tarde” Luís “Mas fazer isso ia criar um burburinho (…) Com tanta especificidade a escola precisava de ter o dobro das turmas” Prof. A

Prof. ML confirma entre sinais à técnica Andreia que apenas o fato de ser a tarde estimula a qualquer turma um comportamento pior

17:35 É dada pela Dra. M uma entrada nova na discussão. Os problemas do mau comportamento são o alunos sem perfil para o ensino regular que ainda estão no mesmo. Algo que foi discutido com alguns professores

O desenvolvimento deste tópico trouxe algumas estratégias a combinar com a Psicóloga da escola.

“Vou tentar com a Dra. G resolver isto. Reunir com os pais, explicar o que é o PIEF, o vocacional…” – Dra. M “O 8ºE é uma autêntica turma de PIEF e não de vocacional.” – Prof. ML “O problema é que eles ou não têm as retenções necessárias, ou a idade, sabemos nós é que têm apenas o perfil.” – Dra. M “Temos de pedir mais uma turma de PIEF.” – MC L

Esta é a primeira presença da Dra. G, psicóloga do AE das O, nas reuniões da equipa multidisciplinar TEIP. Aparentemente foram motivos de saúde que a mantiveram pouco presente, sendo outras psicólogas estagiárias a terem maior visibilidade na escola. Observa-se que a sua participação na reunião foi praticamente nula.

17:42 Inicia-se uma

É referido novamente a forma

“ O 9ºE gostava de aprender isto, mas são

Note-se que o professor A

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Observação não participante 

 

discussão alusiva à constituição de turmas

como todas as escolas tentam esconder do ensino regular os piores alunos. São discutidas as leis face ao número de alunos por turma, em tom de crítica. É discutido o ensino vocacional que junta alunos com maus resultados e não particularmente vocação para a área em questão.

só 9.” “Mas se fossem muitos o problema já era outro, não trabalho com instrumentos perigosíssimos com 22 alunos ao mesmo tempo, é uma coisa que não se faz.” Prof. A

além de Representante de Departamento é professor no ensino vocacional de eletricidade.

17:48 Dra. M interrompe para que se consiga continuar a discutir o Eixo 2.

Fica decidido que o Gabinete da Disciplina mantém-se tal como está e a ação “Orientar e Encaminhar” também.

17:54 Inicia-se agora uma discussão sobre a ação da “Saúde +”

É consensual que a ação “Saúde +” precisa de um empurrãozinho. Não deve depender tanto de entidades externas, e dar maior significado ao trabalho efetuado.

“Os indicadores não nos dizem nada sobre a atitude dos alunos. São tudo ações pontuais.” – AS M e ES A “Esta é daquelas coisas que não se vêm, ainda bem que existem, mas não têm visibilidade.” Prof. Mag “Tem que se fazer mais, tem de haver um plano de acompanhamento e não apenas rastreios.” - Dra. M

Alguns membros como o MC L questionam em conversas paralelas, se estas ações SE ajustam ao Eixo 2.

18:03 Decisão final sobre a Ação “Saúde +”. Início da discussão sobre o Desporto

A ação permanece precisando de reformulações. Quanto ao Desporto Escolar, é discutido o problema dos horários. Os professores não

“Se determinada pessoa tem perfil para determinado projeto, os horários do grupo todo têm de ser reorganizados.” – Prof. ML

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Observação não participante 

 

Escolar. estão interessados em perder os tempos que têm de manha, mas alguns alunos não têm horário para participar. Abre-se uma discussão sobre os horários dos professores do Agrupamento. Percebe-se também, que o Desporto Escolar é usado também para castigar alunos mal comportados e absentistas, que são impedidos de participar.

18:10 Início da discussão sobre a ação da “Tutoria”

As coordenadoras dos Diretores de Turma, falam com muita hesitação sobre a tutoria. Mais uma vez, fica reforçada a dificuldade (quase impossibilidade) de medir um projeto destes. A ES A pergunta o porquê de monitorizar apenas o 5º e o 7º ano. É explicado que estes são os anos em início de ciclo, ao que esta responde que não é motivo suficiente.

“Vi alguns DTs a patinar na tentativa de preencherem os documentos” – MC L “É preciso saber ler, pois se o primeiro cálculo ficar errado não se consegue preencher mais nada.” – Prof. ML “Custa-me que isto saia ML…” – Dra. M “Podiam monitorizar todos os anos, não? “ – ES A

18:26 Formulação de algumas decisões.

A ação “Capaz +” permanece com uma meta alterada. A ação da tutoria permanece, havendo um aumento da Monotorização. Foi comunicado ao grupo que para o ano

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este projeto não precisa de ser obrigatoriamente dirigido por um DT, em Conselho de Turma pode ser escolhido outro professor.

18:27 Ação “Crescer +”

O projeto “Crescer +” irá continuar com o reforço de uma professora de 1º Ciclo. As competências a trabalhar com estes alunos, já chumbados, não se devem ser apenas competências sociais, deve-se trabalhar as suas aprendizagens. A professora de 1º Ciclo é necessária pois estes alunos têm um grande atraso nas suas aprendizagens.

“Isto tem de mexer nas aprendizagens, não só nas competências sociais.” – Dra. M

18:30 Ação “Coadjuvação Comportamental”

A ação permanece, mas precisa de ser reformulada. Não pode ser recusada esta ação por professores, como até hoje acontece. Tem de existir uma grelha de avaliação deste trabalho. Tem de também se garantir uma conversa no final das aulas, para que o professor titular possa tirar proveito do olhar do professor coadjuvante e para que juntos combinem estratégias de ação.

“Sem grelha de avaliação não vai resultar.” – Dra. M “Discutir no final da aula é essencial, senão nem vale a apena”. “Isto de também ser uma questão de escolha, tem de mudar.” – (Referindo ao facto de alguns professores recusarem a coadjuvação), MC L

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Este projeto tem de existir também no 1º Ciclo.

18:38 Discussão sobre a ação “Animação de Pátio”

Na discussão deste tópico as atenções ficam voltadas para as auxiliares de educação. Segundo o grupo estas devem fazer a diferença. Geram-se críticas face ao seu trabalho que muitas vezes resume-se a ficar horas sentada na mesa do bloco a ler revistas. Algumas auxiliares são elogiadas pelo grupo. No fim, decide-se retirar esta ação do PM.

“São todas importantes, mas depois gera-se muita dispersão.” – Prof. A

Nota-se que alguns membros do grupo permaneceram a reunião toda calados. Nota-se também alguns suspiros e olhadas para o relógio, a impaciência para ir embora de alguns é óbvia.

19:02 Fim da reunião. Declarações sobre o objetivos da próxima reunião. O prazo, 30 de Abril é a preocupação de todos.

Cada grupo precisa de um modelo para pôr as alterações discutidas na reunião. A próxima reunião será no dia 14 de Abril (menos de uma semana da data presente). O grupo reunir-se-á na biblioteca mas sentar-se-á em mesas separadas para que casa grupo trate das ações que lhes dizem respeito. A reunião na semana a seguir juntará o grupo na sua totalidade novamente.

“Nós devíamos vir para aqui à mesma, mas sentarmo-nos separadamente.” – MC L

19:15 Fim das preparações para a próxima reunião.

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Observação da Reunião da Equipa multidisciplinar – Revisão do Relatório semestral

Data: 27/04/2015; Duração da observação: 16:30h - 18:50h; Local: AE O - Biblioteca

Intervenientes:

Coordenadora do Programa TEIP – Dra. M; Representante do Departamento de Línguas – Prof. M Representante do subdepartamento de Expressões – Prof. R Representante do Subdepartamento de Português – Prof. T Coordenadoras dos Diretores de Turma – Prof. ML e Prof. HC Representante dos Jardins de Infância – Prof JI F Coordenadora dos Projetos – Prof. Bibliotecária Mag Representante do SPO – Dra. G (GAAF) Educadora Social e Assistente Social – ES A e AS M Mediador de Conflitos – MC L

Materiais: PPM, computador e retroprojetor.

Motivo da Observação: 1. Considerando o estágio que desempenho no AE O no âmbito do Mestrado em Administração Educacional, tinha todo o interesse, para mim, assistir a uma reunião desta envergadura, onde os nomes principais para a administração da escola se reúnem. 2. Dar continuidade às observações que tenho feito deste tipo de reuniões para continuar a apreender as dinâmicas de gestão da escola. Perceber como funcionam em grupo, quais as preocupações da escola e estratégias que invocam para as ultrapassar. Neste caso concreto irá proceder-se à última reunião de revisão do PPM, construído por todos. As metas serão revistas para que o PPM fique terminado, sendo o resultado final aprovado pelo grupo.

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Horas Conteúdo Descrição Intervenientes/ Citações

Observações

16:48 A reunião começa com uma recapitulação do motivo que a justifica, a avaliação TEIP e os 4 domínios onde esta incide

Em cada um dos domínios há metas e submetas com valores de classificação. Há um valor mínimo que a escola deve atingir nesta avaliação e o objetivo é garantir esse valor mínimo. As taxas de insucesso e abandono escolar são as metas que a escola tem maior capacidade de controlo. A meta referente à qualidade do sucesso (percentagem de alunos com positiva a todas as disciplinas por ciclo) não é abandonada, mas é considerada como difícil de manobrar.

Dra. M

A reunião começou com atraso e com algumas ausências (nunca ninguém falta, ou quase nunca)

16:54 A coordenadora TEIP partilha com o grupo que tentou, junto do mediador de conflitos, antecipar o preenchimento das grelhas desta avaliação. Expressa também que quer mudar as metas para que

Os valores das metas vão sendo trocados, sem bases face aos anos letivos anteriores. As outras escolas da micro rede, segundo a coordenadora estão também a aumentar a exigência das suas metas.

“Acho que temos de começar a arriscar um bocadinho mais.” Dra. M

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sejam mais exigentes.

16:57 Algumas ações, muitas delas, terão metas anuais, visando uma subida na exigência do 1º ano até ao 3º ano do PPM. (Ex: 1º ano letivo 50%; 2º ano letivo 55%; 3º ano letivo 60%)

As ações são vistas uma a uma, de forma breve, essencialmente para aumentar as metas de sucesso em 5% ou até mesmo em 40%.

“Até dia 15 de Junho podemos reformular o PPM.” Dra. M

17:04 Espaço Aluno + é considerada a ação menos exigente a nível de metas

Metas que se apresentam no valor de 20% passam para 60% aumentando anualmente. O critério de sucessos alusivo aos alunos que vão ao Espaço de livre e espontânea vontade é largado porque o grupo não concordou que fosse relevante.

“Porquê que o Espaço Aluno +, tem estas metas tão baixinhas?” – ES A “Porque à anos que não é revisto A. Nós temos de ir para além de!” Dra. M

17:13 Revisão das metas da Ação A.P.A

Os valores das metas neste caso, mantém-se

Percebeu-se que estas metas já eram ambiciosas o suficiente.

17:23 Revisão das metas da Ação “Turma +”

As metas alteradas rondam quase todas os 50% como um mínimo a atingir. Neste caso a escola não quer colocar valores mais altos porque este é uma ação em

“Atenção às dificuldades de aprendizagens dos alunos no 1º ciclo. Temos muitos casos destes, que se ressentem nas suas capacidades de aprender a ler e a

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Reunião da Equipa Multidisciplinar 

Observação não participante 

 

experimentação. escrever, e não estou a falar de casos de NEE” Dra. G

17:32 Revisão das metas da Ação “Orientar e Encaminhar +”

São dados alguns retoques a nível do público-alvo da ação

17:33 Revisão da Ação alusiva ao Desporto Escolar e o “PES”.

Estas ações são faladas com muita brevidade. A coordenadora TEIP afirma que depois irá discuti-la com os responsáveis que não pertencem a esta equipa multidisciplinar.

17:35 Revisão da Ação da Tutoria.

Fica tudo como está, porque é uma ação que já foi muito revista e já contém metas ambiciosas.

17:36 Revisão da Ação “Capaz +”. Esta Ação já estava assinalada a vermelho como algo que importa rever.

A nível de metas ficou tudo igual.

“Parece-me que já estamos a puxar.” Dra. M

17:39 Revisão da Ação Tutor de Turma.

A questão da separação entre o GAFF e o Mediador de conflitos volta a ser discutida. Devemos apresentar o GAFF como um Gabinete que possui três técnicos? Ou devemos antes refirmo-nos como “Ação do GAAF e mediador de conflitos”? “Ficará melhor, GAAF e

“Então deixamos esta em aberto? Vamos ver.” Dra. M

Esta questão ficou por acertar, não havendo uma decisão final.

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Reunião da Equipa Multidisciplinar 

Observação não participante 

 

Mediação de Conflitos?” A questão das nomenclaturas é o centro da discussão.

17:40 Revisão da Ação Tutor de escola. Esta ação recente é uma tentativa da escola de justificar os técnicos que tem e a sua máxima necessidade. Assim, note-se que a retirada de um técnico deixará uma escola sem tutor.

São feitos alguns retoques quanto aos critérios de sucesso.

“Esta ação o que é?” – Margarida (GAAF) “É o tutor de escola, aquela nova.” Dra. M. “E se fosse, em vez de reduzir 10% do absentismo, ter apenas 10% de absentismo? Ou estou a dizer algo de muito ridículo?” – Prof. Mag

17:43 Revisão da Ação Gabinete da Disciplina

Discute-se novamente a questão da articulação do trabalho e distribuição entre os técnicos. Quantas horas devemos atribuir aos mesmos por casa ação, como fazê-lo de forma equilibrada, pois nenhum quer ter menos horas do que outros, fazendo parecer que é menos necessário. É comunicado que o mediador de conflitos deixará de ter um horário estabelecido no GD

As metas do GD são baixas mas ficaram iguais.

17:42 Revisão da Ação “Prevenir

Alteram-se as metas propostas inicialmente num

“Isto é uma ação que se quer que desapareça.” Andreia

Todos comentam que as metas estão

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Reunião da Equipa Multidisciplinar 

Observação não participante 

 

Agindo” (que engloba o Crescer + e a Coadjuvação Comportamental)

aumento de 40% (sobre a meta que é reduzir o nº de turmas em coadjuvação.) “Parece que os professores depois até se vão sentir inibidos em pedir a coadjuvação, com medo de comprometer a meta de sucesso (risos).”

muito pouco ambiciosas (na parte alusiva à antigo ação “Crescer +”).

17:52 Continuação da discussão sobre a ação, nomeadamente na sua vertente do antigo projeto “Crescer+ “

Discussão sobre o funcionamento dos núcleos de interesse

A ação “Coordenar +” era logo a seguir mas foi passada à frente.

17:55 Revisão da Ação “Parcerias”

É feita apenas uma pequena alteração

“Então põe “pelo menos” uma parceria, senão parece que queres só uma parceria por escola.” Prof. ML

A velocidade com que as revisões das ações é feita aumenta cada vez mais.

17:57 Revisão da ação “Reforço Alimentar” e “ Pais na Escola”

Os critérios de sucesso tinham de ser mudados e por isso já estavam assinalados a vermelho. Há uma intenção de reformular as metas numa perspetiva mais ambiciosa do sucesso, mas o GAFF alerta que não será fácil devido às características dos EE deste Agrupamento. O valor mantém-se.

“Curiosamente até sobrou comida! (risos) Dra. M “Acho que se pusermos 10% não corremos grandes riscos.” Prof. ML “Mas eu não estou preocupada com os riscos, mas sim não ser suficiente.” Dra. M

Geram-se risos ao comentar o facto dos EE sentirem-se sempre mais motivados a vir à escola quando há a oferta de um lanche. As pessoas parecerem não ter já a mesma atenção que tinham inicialmente. Geram-se algumas conversas paralelas.

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Reunião da Equipa Multidisciplinar 

Observação não participante 

 

18:02 Fim da etapa de revisão. Discussão sobre a Avaliação Externa do programa TEIP. A questão que inquieta o grupo é: “O que é uma equipa de auto avaliação e qual seria a constituição dessa equipa nesta escola, visto que a equipa multidisciplinar presente já tem um forte papel na autoavaliação da escola.”

A Dra. M dá a seguinte contribuição: Para o Domínio 1 deveria existir dois professores Para os Domínios 3 e 4 deveriam estar encarregues os técnicos e a coordenadora TEIP. É visto um Excel diferente.

“Quem escreve a coluna à esquerda?” Prof. Mª da Luz “Foram eles.” Dra. M “Então e não se pode perguntar? ” Andreia “Podes! ” Dra. M “O quê que a equipa de Autoavaliação faz? ES A “Aí é que está! Isso é que eu não sei.” Dra. M “ Tem de ser uma equipa paralela. Não pode ser a mesma. A avaliação da escola não é só o TEIP, mas é praticamente. “ Prof. ML

Há uma nítida confusão entre as diferenças que poderão ter a equipa multidisciplinar TEIP e a equipa de Auto avaliação. As pessoas perguntam-se também, se o que sobra para avaliar da escola fora do Programa TEIP justifica uma equipa paralela a esta que já existe.

18:23 Continuação da mesma discussão

“Eu acho que a equipa de Auto avaliação avalia tudo o que é extra TEIP.” Prof. Mag “Eu não concordo.” Dra. M “Vamos pensar nisto, certo? Queria só mostrar mais uma coisa.” Dra. M

18:25 A Dra. M mostra um Excel

O Excel apresentado contém os valores importantes para os Domínios 1 e 2 da Avaliação Externa do Programa TEIP

“É aqui que tudo se vai passar. Tudo isto é pontuado.” Dra. M

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Reunião da Equipa Multidisciplinar 

Observação não participante 

 

18:31 Discussão

sobre a divulgação dos resultados internos para a comunidade.

É discutida a melhor forma de divulgar estas informações alusivas ao programa TEIP. Pondera-se faze-lo através dos DT nas reuniões por período com os EE, ideia que é rapidamente posta de parte porque resultaria num excesso de informação a transmitir numa reunião que já se alonga por inúmeros motivos.

“ E se os DT nas reuniões reservassem um tempinho para expor os objetivos da escola no programa TEIP, os mais importantes?” Dra. G.

18:35 Discussão de outro tópico. Ações de capacitação.

Há num Excel uns espaços a preencher em que a escola sugere ações de capacitação, ações essas que devem assinalar e agrupar na tipologia que o próprio Excel já apresenta. (Ex. Formação de auxiliares de educação tipo H, género D)

“ Agora temos outro problema, ações de capacitação. (…) Querem pensar e amanha dizem?” Dra. M “Podemos dizer já.” Prof. ML “Isto é financiado?” ES A “ Sim, já o estamos a pedir. “ Dra. M “Não haverá nenhuma para as assistentes operacionais? “ Prof. R “Haverá a nível da micro rede.” Dra. M

Todos falam paralelamente enquanto a coordenadora ajeita o quadro Excel que está a ser construído. O seu cansaço é visível.

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Reunião do Conselho de Turma 

Observação não participante 

 

 

Observação da Reunião de Conselho de Turma – 6º F – 1º Período

Data: 29/10/2014; Duração da observação: 18:00h - 19:45h

Local: AE O, sala de Ed Musical

Intervenientes:

Diretora de Turma e professora de Matemática- DT Mediador de conflitos – MD L Professora de Educação para a Cidadania – Prof. L Professora de Português – Prof. E Professora de Educação Visual – Prof. MJ Professora de Ed. Musical – Prof. V Professora de Inglês – Prof. R

Materiais: Dossier de Turma

Motivo da Observação: Considerando o meu tema de investigação, como sendo focado no papel do Diretor de turma, é pertinente assistir a um Conselho de Turma, que é uma reunião presidida pelo mesmo. Interessa observar o papel do Diretor de turma, como moderador da reunião. Sabendo já de antemão que se esta era uma turma problemática a nível de comportamento e resultados, interessava-me observar como é que o DT motiva os professores que não acreditam nas oportunidades de sucesso destes alunos.

Outras Observações:

O 6º F, é uma turma constituída apenas por repetentes. No início do ano letivo a turma era constituída por 18 alunos, dois meses depois já só eram 13, devido a exclusão por faltas e transferências de escolas. Pese embora esta ser uma turma com tão poucos alunos, estes são muito difíceis de trabalhar. Durante estas semanas, muitos foram encaminhados para o GD, por mau comportamento e falta de respeito aos professores. É então importante, pensar em estratégias para controlar a turma. É importante que todos estejam informados, para que o trabalho dos professores seja uniformizado.

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Reunião do Conselho de Turma 

Observação não participante 

 

Horas Conteúdo Descrição Intervenientes

Observações

18:00 Início da reunião, sendo o pontapé de partida dado pela Diretora de Turma

A DT relembra os motivos que justificam este Conselho de Turma. As características da turma, os problemas associados a algumas história de vida entre outras informações

DT

A DT, à medida que vai falando vai expondo na secretária um conjunto de bolos caseiros, para que a reunião seja mais confortável para todos. Algumas piadas são lançadas como: “Eish, ela trouxe bolos é porque quer que fiquemos aqui a noite toda. “ O ambiente entre colegas é agradável e acolhedor.

18:10 Transmissão de algumas informações relativamente às faltas

A DT transmite que tem feito telefonemas incansáveis aos Encarregados de Educação sobre as muitas faltas de material da turma, e sobre as ocorrências disciplinares.

DT Surgem comentários sobre as faltas de material, às respetivas aulas de cada professore.

18:20 Discussão sobre as condicionantes da turma

Durante este período de tempo, os professores referem que os alunos têm uma média de idades de 16, que muitos estão em risco de ser excluídos do ensino regular, entre outras informações. Referem também, os alunos já excluídos da turma.

DT

18:30 Discussão sobre os alunos individualmente

Seguindo a lista da turma, os professores comenta o percurso escolar de cada um. A nível de aproveitamento todos têm problemas

DT Prof. E Prof. MJ Prof. L Prof. V MC L

Nota-se que são sempre os mesmos professores com a palavra. A desmotivação perante a turma não é sentida de

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Reunião do Conselho de Turma 

Observação não participante 

 

bastante graves. Pouquíssimos, são referidos como tendo potencial. Comentam os grupos, as influências e a falta de união entre a turma. De uma forma geral, todos os aspetos negativos vêm ao de cima, nesta discussão individualizada da turma.

forma igual havendo uns mais frustrados do que outros.

18:45 Indicações da DT para o grupo docente do 6º F

Finalizando a discussão individualidade da turma, a DT faz questão de criar um momento para “pedidos”. Diz frases parecidas com: “Não vamos desistir. Nós podemos fazer a diferença nesta turma. Por estarem numa situação delicada de muita repetência precisam mais de nós.”

DT Nota-se que a DT tem uma preocupação genuína pela turma. Muitos professores transmitem que pouco ou nada podem fazer por aqueles alunos.

18:50 Resposta dos professores

Alguns professores transmitem as suas dificuldades. “Eu não consigo dar uma aula com eles sossegados quanto mais certificar-me que aprendem.” “Eu já rejeitei o programa, e só me focando na interiorização de regras na postura em aula.”

Prof. L Prof. MJ

Estas afirmações são partilhadas pelos restantes colegas, que sem nada dizer, acenam com a cabeça.

18:55 Defesa de alguns alunos, devido ao seu potencial e outras atenuantes

O mediador de conflitos, que é também o responsável do projeto de Coadjuvação

MC L Os professores, demonstram a sua tristeza por algumas histórias. Mostram interesse, querendo saber

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Reunião do Conselho de Turma 

Observação não participante 

 

Comportamental na turma, defende alguns nomes, referindo que são vítimas de más influências na escola, com a agravante dos problemas familiares.

mais.

19:05 Identificação de problemas principais: forma de entrar na aula

O primeiro problema referido é a forma como os alunos entram na sala de aula.

Prof. L Prof. V

Cria-se um momento para partilha de experiências alusiva ao problema indicado.

19:10 Segundo problema, uso dos telemóveis.

Professores lamentam de forma desesperada as consequências dos telemóveis na sala de aula. Comentam todos os truques que os alunos usam para os continuar a usar durante a aula. Os alunos recusam-se a dar o telemóvel quando são apanhados, recusam a entrega-los no inicio da aula, mentem dizendo que estão à espera de chamadas urgentes ou estão apenas a desliga-lo/ pôr em silencio/ ver as horas. As raparigas conseguem ser piores neste tipo de comportamento.

Prof. E Nota-se um desespero face a esta questão.

19:15 Terceiro problema, mau comportamento e faltas de respeito.

Comentam as atitudes dos alunos, as más respostas, as pastilhas elásticas, falar sem pôr o dedo no ar, mencionando as principais fontes de conflito na turma.

Prof. V Prof. MJ

Todos acabam por partilhar experiências das suas aulas.

19:15 Notificação de um alerta.

A DT A, aproveita para mencionar que no ano passado, a avaliação externa

DT Todos aparentam valorizar estas palavras.

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Reunião do Conselho de Turma 

Observação não participante 

 

detetou uma grande discrepância entre as notas internas face às notas dos exames. Fica então um alerta, para os professores não serem demasiado benevolentes na atribuição das notas.

19:25 Definição de soluções para os problemas referidos como principais

A DT cria um momento para a apresentação de soluções, dando algumas logo à partida. Para o problema do comportamento criar um conjunto de regras principais e afixá-las na porta. Para os telemóveis, pedir uma recolha ao inicio da aula. Para o comportamento em geral, suspender os alunos mais problemáticos para criar um efeito de “medo” nos restantes alunos.

DT, essencialmente

Algumas sugestões, são imediatamente refutadas pelo grupo, nos seus comentários e observações.

19:35 Discussão das soluções apresentadas

Os professores afirmam que a recolha dos telemóveis não é possível. Os alunos ciganos recusam-se, e não vale a pena fazer frente perante isso. A solução mais aplaudida é das suspensões, alguns nomes são mencionados como as possíveis vitimas dessas suspensões.

MC L DT Prof MJ

19:45 Fim da reunião. Levantamento das principais

A DT dá a reunião como terminada. A principal conclusão é que é necessário

DT, essencialmente

Todos aparentam estar de acordo, e preparados para umas semanas que

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Reunião do Conselho de Turma 

Observação não participante 

 

conclusões da mesma.

reforçar o controlo da indisciplina. Os alunos ao mínimo deslize deverão ser suspensos. A ideia é criar o medo, e diminuir o mau comportamento que impossibilita lecionar durante as aulas.

se querem diferentes. Nota-se alguma motivação. Nota-se também, um grande cansaço da parte de todos.

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Reunião do Conselho de Turma 

Observação não participante 

 

Observação da Reunião de Conselho de Turma – 5º E – 3º Período

Data: 16/06/2015; Duração da observação: 14:00h - 15:30h

Local: AE O, sala de aula

Intervenientes:

Diretora de Turma, professor de Ed. Visual- DT. L Professora de NEE – Prof. NEE. S Psicóloga do SPO – Psicóloga Professora de Ed. Moral e Religiosa Católica (EMRC) – Prof. AC Professora de Ed Física – Prof. X Professora de ET – Prof. MJ Professora de Ed. Musical – Prof. V Professora de Inglês – Prof. HB Professora de CN - Prof. Y Professora de Português – Prof. G

Materiais: Dossier de Turma

Motivo da Observação: Considerando o meu tema de investigação, como sendo focado no papel do Diretor de Turma, é pertinente assistir a um segundo Conselho de Turma. Interessa observar o papel do DT, como moderador da reunião. Importa também, sendo esta uma turma problemática, observar o trabalho de articulação entre técnicos referenciados para o acompanhamento de alguns alunos com os professores.

É ainda mais pertinente esta observação, considerando que este é um Conselho de turma no final do ano letivos, altura em que existe um conjunto de trabalhos a comprimir. Tem de ser elaborado o relatório crítico, anual, do trabalho desenvolvido, propostas de retenção, sua justificação e respetivo plano de acompanhamento, entre outros trabalhos.

Outras Observações:

O 5ºE, é uma turma constituída em 50% por alunos da comunidade cigana. Esta diversidade cultural, é um dos principais obstáculos ao sucesso escolar.

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Reunião do Conselho de Turma 

Observação não participante 

 

Horas Conteúdo

Descrição Intervenientes/Citações Observações

14:14 A reunião começa

No arranque desta reunião circula a folha de presenças. A Prof. G. que ficou incumbida pelo DT de escrever a ata vão dispondo de alguns papéis pela mesa juntamente com o mesmo.

A reunião começa com algum atraso. A boa disposição entre todos é visível.

14:17 O DT. inicia a reunião. No seu discurso, nota-se uma postura de defesa da turma, do seu valor.

“Esta turma começou com imensos elementos e agora são muito menos” DT “Os alunos do “Crescer+” peço que não tenham menos de 2, a Direção faz questão disso.”DT. “Eu dei 1 a quem nunca mais vi! Eu posso dar 2, mas eu nem sei quem eles são.” Prof. V

Surgem comentários sobre as faltas de material, às respetivas aulas de cada professore.

14:19 Prof. NEE. S pede para se falar já do aluno Leonardo pois tem outras reuniões para atender

O objetivo desta reunião é falar do percurso individual dos alunos. Os professores riem-se por descobrirem que o aluno estava inscrito em EMRC. Note-se que este é um aluno transferido que só frequentou o 3ºPeríodo

Prof. de NEE. S transmite o seu relatório. Aborda os problemas emocionais do aluno que são os mais visíveis e importantes para destacar

Nota-se um excelente trabalho entre parceiros, professores e técnicos da escola

14:26 Continuação da discussão sobre este aluno. Ficam

Falam das medidas (apoios) que o aluno precisará. Dizem também, que quem

“Ele é um aluno que esconde o sorriso (…) só se consegue trabalhar com muito afeto” lê a Prof. G o PEI do aluno “Estou farto de técnicos,

Há medida que falam do aluno comentam as suas condições de vida que

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Reunião do Conselho de Turma 

Observação não participante 

 

assentes quais as estratégias a aplicar para o seu acompanhamento no próximo ano letivo.

acompanhar este aluno deverá dar muito afeto, pois este aluno desconfia do adulto. Comentam que na outra escola o aluno tinha um pior desempenho.

estão sempre em cima de mim!” Cita a Prof NEE S. das palavras do próprio aluno

são precárias, este vive numa barraca com as paredes a cair.

14:33 Comentam o PEI do aluno que a Prof. G. acabou de ler

Os professores falam dos seus interesses, o seu gosto pelos computadores, gosto por trabalhar com colegas que tenham mais dificuldades que ele, para que se sinta útil. Refletem como estes aspetos da sua personalidade podem ser aproveitados numa estratégia educativa do seu acompanhamento

“ É importante que ele vá as aulas, e que sinta uma ligação com o professor.” Prof. NEE S. “Isso são tudo sugestões, vale o que vale, os colegas do próximo ano letivo depois vêm isso, ele não vai continuar nesta turma, vai continuar no 5º. ” DT, diz para evitar que a discussão sobre este mesmo aluno se alongue por muito mais tempo

Prof. MJ chega agora, bastante atrasada.

14:35 Apesar das tentativas do DT, os professores continuam a falar deste aluno demonstrando carinho e condescendência pelo

A técnica tenta tocar no coração dos professores, falando um pouco mais sobre o aluno, aspetos fora do foro do aproveitamento escolar

“Eu já sabia onde o encontrar, sempre ao pé da mesma árvore a ouvir musica. Ele precisa de assentar a sua vida, saber onde vai morar…”

Prof. de NEE S. deixa a sala após esta ultima participação

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Reunião do Conselho de Turma 

Observação não participante 

 

mesmo. 14:36 Psicóloga

pede agora, para abordar os alunos com quem ela trabalhou para que possa também ela atender outros compromissos. Falam agora do aluno Dário

O DT diz as notas do próximo aluno a pedido da psicóloga. A psicóloga faz a sua apresentação do relatório do aluno. Os professores dizem que este aluno irá mudar de escola para o ano. É bem claro que este é um aluno que o grupo de professores gosta muito. Falam dos apoios que o aluno precisará.

.A prof. MJ, não está a conseguir acompanhar os temas abordados, estando a atrapalhar um pouco a ordem da reunião. Como chegou atrasada, relembram a esta professora que não deve dar 1 aos alunos que frequentaram o projeto do “Crescer+”

14:40 Falam agora do aluno Francisco.

Este é um aluno que se apresenta quase sempre triste e que precisa de ajuda. É um aluno que precisa de apoio psicológico e de tutoria

14:43 Falam logo de segui do aluno André

Este é um aluno absentista que desapareceu. Psicóloga fala do seu trabalho em articulação com a instituição onde o aluno reside. Prof. V reclama que não se deve dar nível 2 a um aluno que não frequenta a escola. DT responde a esta crítica

“ Querem que passemos estes alunos para o nível 2, mas ele nem ao projeto do “Crescer+” foi.” – Prof. V “ Se eles fizeram um acordo com o aluno, parece que até deixavam ficar em casa na promessa de fazer lá os trabalhos, agora não vamos ser nós a impor questões…” - DT “Ok, apenas perguntei.” -Prof. V

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Observação não participante 

 

explicando as condições especiais por detrás deste pedido

14:44 A reunião continua, abordam agora dois alunos e duas alunas

São feitos alguns ajustes nas notas atribuídas. Falam um pouco dos comportamentos de uma das alunas, a Diana, como por exemplo às vezes chorar na sala de aula. O DT apresenta as notas para o grupo, dizendo no final “Este transita”.

“Como é a família desta menina, a Diana?” – Prof. AC

A velocidade com que abordam os percursos escolares dos alunos da turma aumenta bastante.

14:48 Continuam a abordar os percursos individuais dos alunos da turma, desta vez, sem sequer fazer ajustes.

Nesta altura da reunião, estão a ser abordados os melhores alunos da turma, e por essa razão é que não se faz discussão sobre eles.

“Se estes não passassem não passava ninguém.” - DT

Todos aparentam valorizar estas palavras.

14:49 A próxima aluna a abordar é cigana, os professores comentam como estas alunas são um

Durante a discussão a Prof. V tenta um pouco quebrar com estes juízos de valor falando de algumas alunas ciganas que tiveram sucesso escolar.

“Elas têm o lugar delas, lá a vender camisolas, aqui vêm apenas buscar o subsídio.” –DT “Já a irmã do sexto qualquer coisa é igual, não faz nenhum!” - DT

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Observação não participante 

 

caso perdido, devido às poucas aspirações académica inerentes na sua cultura.

14:52 Falam de seguida de uma aluna que nunca veio.

Esta aluna, que não foi a uma única aula do 3º período, participou de uma reportagem na tvi. Os professores comentam como o que é dito na reportagem não correspondem com aquilo que conhecem da vida pessoal desta aluna.

“ Não acham que esta aluna devia ter 1 a tudo?” Prof. G

14:55 Prof. MJ diz ao grupo a sua opinião pessoal sobre esta aluna.

Segundo esta professora a aluna era calma e educada e foi de repente que mudou totalmente de atitude. Os restantes professores partilham da mesma opinião.

14:57 O próximo aluno a ser abordado é também de origem cigana

Os professores comentam que o aproveitamento é péssimo, mas que é um aluno bem-educado.

“O problema dele é mesmo a falta de vontade para estudar.”

Falam do aluno de forma breve, misturando opiniões pessoais.

14:59 O próximo

Este aluno tem boas notas e

“Gosto muito deste miúdo! É o melhor da turma!” –

Começam algumas

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Reunião do Conselho de Turma 

Observação não participante 

 

aluno a ser abordado é alguém que os professores gostam muito

passará com distinção.

DT “Há educação. É cigano?” – Prof. MJ “Não.” – DT “Dá logo para distinguir.” – Prof. MJ

conversas paralelas entre colegas.

15:01 As conversas paralelas terminam e a reunião é retomada. Falam de uma aluna que apenas no final do ano teve um declínio no seu aproveitamento

Os professores discutem as suas notas, e no fim sua cultura cigana.

“Ela já casou, qualquer dia é mãe.”- Prof. MJ “Qualquer dia divorcia-se, ah não eles não se divorciam, eles matam-se uns aos outros, mas nunca se divorciam.” – DT, em tom de brincadeira.

Há de fato boa disposição entre o grupo

15:04 Falam de um aluno péssimo que inclusive já fio transferido

Os professores falam um pouco dos progressos do aluno mesmo já não estando na escola

“Ouvi dizer que o Edson está agora num projeto “Ocupa-te”” – Prof. G

15:07 A esta hora inicia-se a leitura do relatório final de avaliação da turma

A leitura começa por abordar os alunos repetentes (9 alunos). A leitura da ata é interrompida para falar da questão das faltas.

“Não há assim tantas faltas.” – Prof. Y “Não há porque não marcávamos, eu esquecia-me.” – Prof. MJ Os professores apercebem-se neste momento que os alunos têm comportamentos diferentes com professores diferentes.

O relatório sofre algumas alterações neste ponto.

15:11 O relatório refere agora os

Repare-se que apenas sete alunos transitaram. O

A Prof. MJ diz que estes alunos transferidos não deviam ser contabilizados no cálculo da média do

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Reunião do Conselho de Turma 

Observação não participante 

 

alunos com sucesso escolar

relatório refere os alunos transferidos, seja para a saída da escola seja para a entrada na escola/turma.

sucesso da turma.

15:12 O relatório, neste próximo tópico refere a referenciações, sejam estas do DT de apoios às aprendizagens que a escola oferece, ou dos técnicos

A s referenciações abordadas são no âmbito do GAAF, SPO, apoios educativos da escola no âmbito do PM TEIP e outros projetos de recuperação como o “Crescer+”.

“Quem faz os apoios não sabia que tem de fazer um relatório!” – Prof. CN e Prof. MJ “ Nós relatório nunca fizemos.” - Prof. Y

Note-se que a técnica do GAAF, tutora desta turma no âmbito de uma ação no PM da escola não esteve presente. O DT tenta apressar a reunião pois às 15:30 a sala precisa de ser usada para outro Conselho de Turma

15:17 Discutem o que é preciso de constar neste relatório dos apoios. De seguida, prossegue-se a leitura do relatório final de avaliação da turma

Prof. Y e a Prof. MJ discutem a estrutura do relatório com o apoio do DT. Parece que o que é dito pelos três, está a ser automaticamente registado no relatório, ficando este trabalho despachado. Note-se que o projeto de tutoria também é abordado no relatório, referindo em que aspetos é que este promoveu o

Curiosamente a leitura do relatório, que se estava a fazer como uma espécie de revisão que tudo o que já foi escrito, “saltou” na sua leitura, o tópico referente ao trabalho do GAAF

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Reunião do Conselho de Turma 

Observação não participante 

 

sucesso. 15:22 Por fim, o

relatório aborda as atividades realizadas pela turma ao longo do ano.

Houve um trabalho em parceria com a Biblioteca, um trabalho de embelezamento da escola (pintura de paredes), visitas de estudo e torneios desportivos no âmbito da Ed. Física.

15:24 Preenchimento de um documento de referenciação dos alunos para o “Apoio ao Estudo” (ação do PM). Preenchimento de um documento alusivo à justificação das retenções dos alunos.

Ao longo deste trabalho fala-se sobre a junção e separação de alunos no processo de constituição das novas turmas. O CT, deixa-se a solicitação da separação dos alunos retidos e união daqueles que transitam o ano.

“Isto é uma proposta, depois o próximo CT é que vê o se faz.” – DT “ As problemáticas para justificar a reprovação dos alunos são as mesmas, eles não vêm.” Prof. X, sobre a possibilidade de não terem de todos os professores preencher a grelha, assim escreve apenas um.

15:22 Fim da reunião

Professores dizem que o DT fez um ótimo trabalho este ano letivo.

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Reunião do Conselho de Turma 

Observação não participante 

 

 

Observação da Reunião dos Diretores de Turma

Data: 3/06/2015; Duração da observação: 18:00h - 19:02h Local: AE O, sala de Ed Musical

Intervenientes:

Coordenadora dos Diretores de turma – Prof. ML Coordenadora dos Diretores de turma – Prof. HC 16 Diretores de turma

Motivo da Observação: Considerando o meu tema de investigação, como sendo focado no papel do DT, é pertinente assistir a esta reunião que junta todos os Diretores de turma da escola. Nesta reunião, que acontece no final de cada período do ano letivo, tinha interesse em saber os temas abordados, a estrutura que estas possuem, o nível de formalidade existente e a proximidade entre as coordenadoras dos Diretores de Turma como um grupo.

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Reunião do Conselho de Turma 

Observação não participante 

 

Horas Conteúdo Descrição Intervenientes Observações Antes da reunião.

Antes da reunião começar, observei que as Coordenadoras tiveram um grande trabalho prévio de preparação da reunião. Esse trabalho consistiu na organização e fichas que os Dts têm de preencher nesta reunião.

18:00 A esta hora todos dirigem-se para a sala.

Aos poucos a sala enche. O passo é demoroso como se não houvesse pressa. As pessoas vão conversando com boa disposição e as cadeiras vão sendo ocupadas.

As coordenadoras dos DTs vão preparando os materiais: Retroprojetor e os documentos que querem expor através do mesmo

18:12 O início da reunião fica marcado pela entrega dos meus questionários e outros que as coordenadores entregam alusivos ao desporto escolar.

Enquanto não chega toda a gente os primeiros vão começando o seu preenchimento

“Se calhar vamos começar, faltam 4 Dts, mas para não nos atrasarmos…” Prof. ML

Ainda só estão presentes 12 Dts. A folha de presenças está a ser assinada por todos, juntamente com os questionários. No retroprojetor pode se ver um documento exposto alusivo à ordem de trabalhos da reunião. O motivo da reunião é a organização das reuniões de conselho de

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Reunião do Conselho de Turma 

Observação não participante 

 

turma. 18:18 É debatido

como vão decorrer as reuniões de conselho de turma e outras tarefas de avaliação dos alunos

Ponto 1 que se pode ler no documento exposto alusivo à ordem de trabalhos da reunião é “a avaliação dos alunos”. Balanço da

assiduidade e comportamento

Confirmação de níveis atribuídos

Análise do percurso individual

(…)

Esta introdução ficou encarregue à Prof. HC.

Todos estão calados. A sala já tem 15 Dts presentes.

18:25 Apresentação de instrumentos a preencher.

Estes instrumentos integram o trabalho final de avaliação dos alunos. Um dos instrumentos diz respeito aos alunos retidos, outro é alusivo ao cartão de aluno que também tem umas questões burocráticas associadas e outro instrumento diz respeito ao quadro de Honra da escola. A Prof. HC apela ao rigor no preenchimento dos instrumentos para que o trabalho de continuação das coordenadoras e da secretaria na

“Todos os alunos que não transitam os professores têm que indicar as dificuldades que deram razão a retenção, para que no próximo ano letivo se possa fazer um trabalho de continuidade face a este aluno. “Prof. HC

No retroprojetor pode ver-se já o ponto 2 a tratar, “Plano e turma”, apesar de estar exposto não é abordado oralmente por ninguém. As informações são dadas de forma muito acelerada.

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Reunião do Conselho de Turma 

Observação não participante 

 

hora de formas as novas turmas saia facilitado. Relembram a prof. Ana Luís que está encarregue da ata desta reunião.

18:30 Mais esclarecimentos sobre o trabalho de final de período

Aborda-se a possibilidade de mais uma reunião antes do período das matriculas para discutir o projeto de tutoria e outras coisas

“Se fizerem a ata (dos conselhos de turma) desta forma, depois só temos de fazer uma tabela e dar à Direção.” Prof. HC

Chega agora mais um Diretor de Turma, só agora estão presentes 16. As coordenadoras apelam para um preenchimento uniformizado dos instrumentos para evitar que seja preciso ir buscar dados à plataforma inovar, até porque lá os dados estão apresentados em forma de percentagem. É preciso que os Dts sejam compreensivos e façam um esforço para que o seu trabalho seja facilitado.

18:35 São discutidos termos legais sobre as retenções. Coloca-se um outro problema que origina uma discussão inesperada.

Uma DT levanta a questão das retenções e dos votos, alegando que dois alunos com as mesmas negativas em Conselhos de turma diferentes pode um transitar e outro ser retido e essa possibilidade é

“E se num CT um aluno com 4 negativas passa e em outro, outro aluno com as mesmas negativas reprova?” Prof. I “Nenhum aluno pode pedir recurso de nota por comparação com outro aluno.” Prof. ML

São feitas perguntas em conversas paralelas. Os Dts intervêm expondo dúvidas.

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Reunião do Conselho de Turma 

Observação não participante 

 

constrangedora para a escola e para os professores.

“Quando é que sabemos os resultados dos exames?” Pergunta o Prof. João à Prof. que está ao lado. “Discute-se, pondera-se, vota-se e regista-se!” Prof. ML sobre as retenções.

18:39 Ultimas considerações

As coordenadoras dizem ao grupo que podem sempre sugerir alterações sobre os instrumentos que têm de preencher, ou qualquer etapa do processo que considerem que não é facilitadora do trabalho.

“Estamos sempre a querer melhorar o nosso trabalho” Coordenadoras “Mais alguma questão?” Prof. ML “Depois enviam a ordem dos trabalhos?” Prof. L

18:43 Origina-se uma nova discussão.

Face ao papel do DT na fase de renovação da matricula dos alunos, um DT reclama que não deveria ser responsabilizado por assinar o papel alusivo às vacinas.

“Eu não percebo nada sobre o boletim de vacinas, e não sou o único. Não tenho de saber, não sou enfermeiro!” Prof. Luís “Não há nenhum sitio na lei que indique que é obrigatório o aluno ser vacinado.” Prof. Teresa “Acho que somos nós como Dts que temos de ver se os alunos estão em condições para estar connosco, para estar em turma.” Prof. ML

A conversa dispersa-se criando um ambiente confuso e barulhento.

19:45 Continuação da mesma

Prof. R conta a história de uma

“Como é que nos Centros de saúde

O barulho aumenta.

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Reunião do Conselho de Turma 

Observação não participante 

 

discussão. aluna que falsificou o boletim de vacinas com grande facilidade. Prof. I partilha que tem o mesmo desconforto que o Prof. que reclamou. Prof. J acrescenta que estas assinaturas são perigosas, porque os professores não têm a certeza do que estão a assinar.

escrevem a lápis?!” Prof. J “Isto são documentos do ME, não são inventados pela escola das Olaias para que os Dts assinem.” Prof. ML Desculpem lá colegas mas assim ninguém se entende!” Prof. ML sobre o barulho causado.

18:50 Ultimas considerações a dar na reunião.

As coordenadoras pedem especial atenção às indicações dos alunos que devem continuar nos apoios. Fala-se de uma boa estratégia para o agrupamento de separar os alunos do 1º ciclo para que aluno de escolas diferentes se misturem.

“Indiquem bem os problemas dos alunos, e pensem no aluno numa perspetiva global, sem pensar numa única disciplina a que este tem dificuldade.” Prof. ML

Os temas vão dispersando. Cria-se um momento de lamentações sobre as turmas do 2º ciclo que são muito más. Falam sobre os alunos federados que impõem condições face ao seu horário. É reconhecido o trabalho de alguns Dts que tendo turmas más desempenharam um bom trabalho.

18:57 Momento em que os Dts expõem a sua preocupação face ao afastamento dos EE do percurso

É sugerido por alguns professores um sistema que premeia os EE dos agrupamento que mostram empenho e

“O aluno porta-se mal todos os dias, mas o EE veio à escola toda a semana, toma lá um chocolate.” Prof. T diz com humor.

A reunião está já no fim, e é este sentimento de conclusão que dá azo a outros temas de menor urgência. Nota-se um

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Reunião do Conselho de Turma 

Observação não participante 

 

escolar dos alunos

preocupação em acompanhar o seu educando. É dado o exemplo de um cartão de pontos por idas à escola e outras situações.

clima agradável entre o grupo de partilha e humor.

19:02 Fim da reunião

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Reunião de apresentação do Programa TEIP 

Observação não participante 

 

Observação da Reunião de apresentação do Programa TEIP

Data: 15/10/2014; Duração da observação: 18:00h - 19:30h

Local: AE O, sala de reuniões.

Oradores:

Coordenadora do Programa TEIP – Dra. M; Mediador de conflitos – MC L

Convidados:

26 Professores

Presentes:

18 Professores, entre eles: Prof. L de Ed. Visual, Prof. E de Português e Prof. G de Português

Coordenadora dos Alunos- Dra. AP

Motivo da Observação: Considerando o estágio que desempenho no AE O, tenho a maior preocupação em apreender todo o tipo de informações, nomeadamente as dinâmicas das reuniões realizadas. É do meu interesse em primeiro lugar, aproveitar este tipo de reuniões para dar os primeiros passos da minha integração na escola, por outras palavras, dar visibilidade ao meu estágio. O primeiro passo é garantir a minha presença para quando for oportuno apresentar-me e dirigir-me aos restantes presentes. Sendo o programa TEIP parte essencial do meu estudo e investigação a reunião de apresentação do mesmo é uma fonte de informações bastante rica. Assistir a esta reunião permitirá ver a implementação do programa TEIP no terreno, que ações o compõem e como é difundida essa informação. Como pude constatar em algumas leituras, a apresentação do programa TEIP aos professores é uma etapa importante e incontornável a realizar em todas as escolas ao abrigo deste programa, ditas hoje como “escolas prioritárias”.

“Em relação aos professores: explicar-lhes a filosofia que preside o TEIP sensibilizando-os para a necessidade de aceitação de novas funções que esta realidade especifica lhes exige.”

Costa, J. Neto-Mendes, A. Sousa, L, 2001, pp. 45

 

 

 

 

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Reunião de apresentação do Programa TEIP 

Observação não participante 

 

Horas Conteúdo Descrição Intervenientes

Observações

18:00 Início da reunião, expor o tema da mesma, que neste caso é o programa TEIP na sua vertente de combate à indisciplina.

Esta reunião tinha como propósito apresentar os órgãos de monotorização da Indisciplina. O Gabinete da Disciplina, a ação de Coadjuvação Comportamental, a ação “Crescer +” e a Formação/Ações de Sensibilização e Animação de pátio. O Gabinete da Disciplina iria arrancar na semana seguinte.

Dra. M

A reunião começa num grande silêncio da parte da “plateia”. A imponente voz da Dra. M é tudo o que se houve, criando uma máxima atenção

18:10 Breve apresentação do que é o programa TEIP

Embora a apresentação tenha sido breve, todos os aspetos alusivos ao programa TEIP foram referidos (origem do TEIP3, motivos que justificam a sua existência; objetivos do mesmo; Plano de Melhoria e os seus eixos etc.)

Dra. M A reunião decorre sem nenhuma interrupção

18:20 Início da apresentação do Gabinete da Disciplina

São relembrados os procedimentos desta ação, que já existia na escola. Chama-se à atenção para alguns aspetos que não resultaram tao bem o ano passado

Dra. M, essencialmente

18:25 Apresentação do Horário do Gabinete da Disciplina

Ao apresentar o horário, pode-se verificar que muitos professores iriam partilhar o gabinete na mesma hora.

Dra. M e o técnico MC L

Esta situação gerou muitos comentários e conversas derivadas. Não se perdeu o controlo da reunião, sendo todos os comentários bem recebidos

18:30 Apresentação dos instrumentos de avaliação (Fichas do GD)

Foram apresentados os instrumentos no PowerPoint, que sendo semelhantes aos do ano anterior, tinham algumas mudanças. Os procedimentos associados a cada ficha e momento no GD também foram

MC L

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Reunião de apresentação do Programa TEIP 

Observação não participante 

 explicados

18:35 Critica dos professores ao próprio corpo docente

Falando dos procedimentos, foram pedidos algumas atenções da parte do técnico, ao que uma professora respondeu: “ De que adianta dizeres isso, se grande parte dos colegas não estão presentes? Nada irá mudar se não mudarmos todos ao mesmo tempo.”

Prof. G & outros

Aparentemente todos concordam com o que foi dito, apesar de ao mesmo tempo reconhecerem que nem todos têm tempo para estas reuniões extra horário (motivos familiares e outros). Fica então claro, que existem sobrecargas no trabalho docente.

18:40 Momento de críticas aos procedimentos, nomeadamente o registo das medidas disciplinares na plataforma inovar

Sendo um dos procedimentos, registar a medida disciplinar na plataforma “Inovar”, foi trazida à conversa a sua aparente avaria. Apesar destas avarias nunca durarem mais do que um dia, a situação foi aproveitada pelos professores menos adeptos desta ferramenta de trabalho para a criticarem.

Prof. E & outros

Note-se que a partir deste momento, perdeu-se totalmente o contacto com os motivos da reunião. A dispersão da conversa, e as conversas paralelas invadiram a sala.

18:50 Crítica à falta de funcionários na escola

Neste momento, e por ser um dos procedimentos o acompanhamento do aluno para o GD por um funcionário, aproveitou-se o momento para reclamar que existem cada vez menos funcionário, não havendo por vezes, nenhum disponível para esse acompanhamento

Professores em geral

A Dra. M, como membro da Direção reconheceu o problema, embora todos saibam que é um dos efeitos da falta de recursos da escola e pouco se pode fazer para corrigir a situação.

19:00 Inicio da discussão sobre a ação de Coadjuvação Comportamental

Esta introdução é desencadeada pelo mediador de conflitos, o técnico MC L, principal encarregue desta ação. São explicados os procedimentos

MC L Por esta altura, já é visível que a Dra. M está muito cansada e preocupada com o tempo que levou a apresentação e discussão da ação do GD. A Dra. M faz sinais ao Técnico Luís para acelerar a reunião.

19:10 Crítica à ação de Coadjuvação

Um professore demonstra o seu

Prof. L Sente-se no ar um clima de desconforto

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Reunião de apresentação do Programa TEIP 

Observação não participante 

 Comportamental

desagrado perante esta ação, que na sua opinião: “Diminui o papel do professor.” No fundo todos os presentes já sabiam desta discordância, pois não se trata de uma ação nova na escola, ainda assim, o professor não quis deixar de dar a sua opinião.

dada a opinião polémica do professor, que quase que se recusa a desempenhar o papel de professor coadjuvante. Ainda assim, alguns professores defendem alguns dos seus argumentos na questão.

19:15 Início do tema: Ação “Crescer +”

O técnico MC L, como principal responsável desta ação, dá inicio à sua apresentação. Dado que já existia no ano anterior, existem poucos aspetos a explorar.

MC L Esta ação, conforme os resultados dos alunos, poderia nem sequer abrir, mas conhecendo a realidade da escola os professores vão fazendo comentários em como, tal não será possível.

19:25 Início do tema: Formação/Ações de Sensibilização e Animação de Pátio

O técnico MC L apresenta o último tópico da reunião. Chama à atenção em como é fundamental criar grupos de interesse na escola. Inclusive, pisca o olho a um ou outro professor, que julga terem o perfil indicado para incorporar algumas ideias.

MC L Note-se que após a apresentação do Ação do G.D toda a reunião foi levada num tom de correria. As própria interrupções e comentários deixaram de existir, a partir do momento em que todos os presentes queriam que a reunião terminasse devido ao cansaço. ( das 4 ações a apresentar, as últimas três ocuparam apenas a ultima meia hora)

19:00 A reunião é dada como terminada

A Dra. M faz uns pequenos resumos, num tom cansado. A reunião termina.

Dra. M Alguns professores mais apressados saem imediatamente, outros prolongam a sua saída em conversas com os colegas. A Dra. M e o MC L desligam o computador e retroprojetor para também se irem embora.

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Reunião de apresentação do Programa TEIP 

Observação não participante 

 

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Reunião do Conselho Geral do 1º Ciclo 

Observação não participante 

 

Observação da Reunião do Conselho Geral do 1º Ciclo do Agrupamento das Olaias, no âmbito do Programa TEIP

Data: 06/02/2015; Duração da observação: 16:30h - 18:30h

Local: AE O – Biblioteca

Intervenientes:

Coordenadora do Projeto T.E.I.P – Dra. M Diretor adjunto do 1º ciclo – Dr. A Representante do 1º ano – Prof. C Representante do 2º ano – Prof. I Representante do 3º ano – Prof. O Representante do 4º ano – Prof. N

Materiais: Dossier de ano de escolaridade (cada representante tinha o seu)

Motivo da Observação: Todas as reuniões desta natureza são uma oportunidade de aprendizagem por vários motivos, ainda assim, o que motivou especificamente esta observação, foi a intenção de construir um organigrama do 1º ciclo, proposta que fiz na reunião da equipa multidisciplinar TEIP à coordenadora há dois dias atrás. Nesta reunião da equipa multidisciplinar, foi notório que existe algum desconhecimento da parte da equipa face às politicas administrativas do 1º ciclo, que existe uma falta de proximidade entre a escola sede e as restantes do 1º ciclo. Nesta observação, pretendo perceber melhor que cargos existem no 1º ciclo e as suas funções, para que assim, tenha um conhecimento mais alargado do AE O. Foi também curioso constatar através de algumas leituras, este aspeto, que um dos grandes desafios dos Agrupamentos TEIP é criar e manter um sentido de unidade entre todo o Agrupamento, particularmente garantir a proximidade entre o 1º ciclo, com o 2º e 3º ciclo de ensino.

“ A articulação entre todos os graus de ensino que estão inseridos no TEIP parece ser uma das prioridades a que se tem dado atenção e que tem registado progressos, embora haja ainda muito trabalho a fazer; os vários interlocutores são unanimes a considerar que as maiores dificuldades para a integração se situam a nível da relação dos 2º e 3º ciclos com o 1º e deste com o pré-escolar”

Costa, J. Neto-Mendes, A. Sousa, L, 2001, pp. 45

NOTA – A observação desta reunião contou com algum atraso na minha presença, pois foi combinado que seria chamada quando esta começasse, tal não se sucedeu.

 

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Reunião do Conselho Geral do 1º Ciclo 

Observação não participante 

 

Horas Conteúdo Descrição Intervenientes

Observações

16:50 Primeiro tema da reunião são os testes de diagnóstico

Numa conversa sobre os testes de diagnósticos, fica a questão se se pode dar “negativa”. Alguns professores reclamam que se pode simplesmente afirmar como competências não adquiridas.

Prof. O (professora que afirma que atribui negativas) Dr. A (contra a denominação de “negativas”)

Na primeira discussão da reunião, nota-se que as pessoas estão pouco flexíveis quando defendem uma posição.

16:55 Pode-se apreender por esta altura que os temas iniciais foram a “Planificação” seguida de “Critérios de Avaliação”, que era o tema presente no momento.

Na temática de critérios de avaliação surge um tema central da reunião, os testes uniformizados por ano de escolaridade.

Dra. M Pode-se apreender que face à temática da “Planificação” não serão feitos reajustes.

17:00 É feita uma interrupção para discutir a estrutura dos dossiers dos anos de escolaridade.

Prof. O, reparando que a colega, Prof. C, tem um grande conjunto de documentos no dossier reclama que os dossiers deviam ser todos iguais na sua estrutura

Prof. O

17:05 Ainda sobre os dossiers, discute-se que alguns professores do 1º ciclo recusam-se a pôr informações no mesmo.

É recusado por alguns professores pôr informações específicas como resultados dos testes discriminando o que foi dado por cotação dizendo: “Não tenho nada que pôr isso aí.” Os professores reclamam que essas informações específicas não têm de ser disponibilizadas.

A reclamação é feita com mais fervor pela Prof. O

Todos concordam que não faz sentido essa recusa, inclusive a Dra. M que demonstra que irá agir no sentido de inverter esta atitude. Todos menos o Dr. A

17:10 Discussão sobre a disponibilização das cotações nos resultados dos testes

Dr. A afirma que não há necessidade de aborrecer os professores com essa questão.

Dr. A – “O valor da nota é nominal”

17:15 Continuação da discussão

A Dra. M defende que existindo testes comuns ( retoma-se então o tema anterior) os

Dra. M – “Deixa de fazer sentido a partir do

Mais do que um clima de discussão de ideias nota-se um clima de desavença

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Reunião do Conselho Geral do 1º Ciclo 

Observação não participante 

 resultados deverão ser apresentados ao pormenor. Se os professores disponibilizam estas informações ao Conselho Pedagógico porque não disponibilizar para o dossier, acrescenta.

momento em que os instrumentos de avaliação são os mesmos.”

por estas duas partes, Dra. M e Dr. A respetivamente.

17:20 Mostra de resultados pela Prof. C

No calor da discussão a Prof. C mostra como tem tudo bem apontado numa grelha de resultados.

Prof. C – “Tenho por pergunta e por período.”

Todos “aplaudem” a rigidez do seu trabalho e a sua organização

17:25 Continuação da Discussão

A Dra. M reforça a sua posição face a este aspeto dos testes comuns e disponibilização dos resultados. Acrescenta que devem ser elaborados relatórios minuciosos que discriminem em que temáticas os alunos têm mais dificuldades. Assim, poderá sinalizar-se as turmas mais fracas, agir perante esse fato e usar essa informação para as constituições de turma futuras no agrupamento

Dra. M – “Devemos ter o mesmo teste de diagnóstico para os testes comuns (…) Nos testes comuns, com instrumentos de avaliação comuns têm de se apresentar os resultados por cotação (…)”

Dr. A continua a não aceitar os seus argumentos, não o demonstrando ao ponto do tema perpetuar-se.

17:30 É feito um comentário sobre a forma como a matéria é dada no 1º ciclo e sua discussão

Discutem que a matéria é dada de forma demasiado rápida, principalmente no 3º e 4ª ano

Dr. A essencialmente.

O resto do grupo mostra concordância, ficando decidido que alguma coisa terá de mudar para inverter a situação.

17:35 Aparo referente ao Plano Anual de Atividades

Dra. M sugere que o PAA seja o mesmo para todas as escolas do 1º ciclo. Este deve estar disponível no Dossier referente ao 1º ciclo para evitar repetições desnecessárias.

Dr. M Todos concordam rapidamente

17:40 A Dra. M aproveita para definir o quê que deve constar no

Segundo a coordenadora, o dossier deve conter o PAA, convocações e atas das reuniões, comunicados

Dra. M Esta definição foi aceite, pelos representantes dos respetivos anos de escolaridade (3).

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Reunião do Conselho Geral do 1º Ciclo 

Observação não participante 

 dossier do 1º ciclo

da Coordenadora Pedagógica e do Conselho Pedagógico aos professores.

17:45 Discussão sobre as reuniões a realizar

Dr. A, quando mencionado o tema das reuniões reclamou que são pedidas demasiadas reuniões, realçando que não há tempo para reunir

Dr. A – “Massacram as pessoas com reuniões e mais reuniões inúteis.”

17:47 Contra argumentação da Dra. M

A Dra. M afirma que às sete todos têm disponibilidade para reunir

Dra. M

Tal como no início da reunião o clima recomeça a ficar pesado e com uma esfera negativa

17:48 Contra argumentação do Dr. A

O Dr. A reclama que às sete já é muito tarde, que as pessoas têm vidas e essa hora já não é própria.

Dr. A Nota-se uma grande insatisfação na sua forma de falar.

17:49 Dra. M menciona a professora Judite, como alguém a quem pediu para fazer determinada reunião, pedido ao qual, esta não teve pudor em demonstrar insatisfação.

Dra. M usa o caso da professora para explicar que esse tipo de situações não pode continuar. No seu argumento acusa-a de não ter feito uma avaliação importante.

Dra. M A Dra. M aumenta o tom da voz, e repete as primeiras três palavras de cada frase, coisa que usualmente faz quando precisa de garantir que é ouvida com clareza.

17:52 Dr. A defende a professora Ju

Na sua argumentação o Dr. A justifica a avaliação que a prof. Ju não fez por ausência de conhecimento dos critérios

Dr. A – “Ela não sabe, ela não os recebeu!”

Não podendo elevar mais a voz, os intervenientes nesta discussão, Dra. M e Dr. A, optam por bater a mão na mesa.

17:53 Prof N intervém O Prof. N intervém dizendo que os critérios são recebidos no email

Prof. N Nota-se que a Dra. M faz de tudo para enaltecer as suas palavras e busca por terceiros nesta discussão

17:55 Prolongamento da discussão

A discussão alongasse com o Dr. A a duvidar que o Conselho Pedagógico tivesse dado a informação a tempo. A Dra. M garante que a prof. sabia dos critérios, pois ela própria informou.

Dr. A – “M, vamos lá a ver, cada macaco no seu galho!”

Os restantes presentes demonstram um grande desconforto, escondendo a cara no cachecol, folheando papeis, ou simplesmente encolhendo o corpo.

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Reunião do Conselho Geral do 1º Ciclo 

Observação não participante 

 Dr. A afirma que a Dra. M não tem legitimidade para dar esse tipo de informações, e exige ver a ata do Conselho Pedagógico onde essa informação está exposta.

18:05 Retoma da discussão sobre o dossier

Prof. O reclama as diferenças nos dossiers, acrescenta alguns dados que deveriam constar nos mesmos

Prof. O

18:07 Discordância do Dr. A

Dr. A reclama que alguns desses dados estão disponíveis no inovar, pedir aos professores para disponibilizarem no dossier no formato de grelhas ou tabelas é trabalho desnecessário. Acrescenta que as vezes os professores alteram esses dados

Dr. A – “Vocês só querem trabalho desnecessário!”

Verifica-se um novo núcleo de conflito desta vez entre a Prof. O e o Dr. A

18:09 Contra argumentação da Prof. O

A Prof. O deixa bem claro que considera essa uma acusação sem nexo, pois se os professores alterassem os dados, a consulta no inovar iria comprovar essa alteração. Refere também que como nem todas as contas nesta plataforma dão visibilidade a todos os dados era importante que os dados referidos por ela estivessem presentes no dossier.

Prof. O Nesta discussão dos dossiers, outros pequenos assuntos vêm ao de cima. Ouvem-se algumas ofensas como: “O senhor deve é estar maluco!”

18:15 Dra. M intervém na discussão sobre os dossiers, expondo uma das suas preocupações

Dra. M realça a importância das informações do Conselho Pedagógico constarem nos dossiers. Afirma também que o mesmo tem de se aproximar mais do TEIP

Dra. M – “Não há desculpa para os professores não saberem o que se faz no Conselho Pedagógico. (…) É importante que o Conselho

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Reunião do Conselho Geral do 1º Ciclo 

Observação não participante 

 Pedagógico esteja mais ligado ao TEIP.”

18:17 Dra. M continua a sua intervenção dando uma sugestão.

É sugerido pela Dra. M que as reuniões de Conselho pedagógico e Departamento se façam numa só, visto que os presentes são praticamente os mesmos.

Dra. M

18:19 Prof. N faz um reparo na sugestão da Dra. M

Prof. N, consciente que algumas temáticas não interessam a todos, sugere que numa reunião de duas horas, a primeira servisse para a reunião de departamento, sendo que na hora a seguir se desse inicio à reunião de Conselho Pedagógico. Isto claro, dando uso a uma boa gestão de tempo para que todos estivessem prontos à mesma hora.

Prof. N Dra. M aceita o reparo.

18:20 Dr. A expõe a sua discordância. Retoma-se a reunião alusiva ao excesso de reuniões

Dr. A reclama que não há necessidade de tantas reuniões. O Conselho Pedagógico deve decidir e comunicar, não havendo necessidade de arrastar os professores para as reuniões.

Dr. A

18:21 Interrupção da Dra. M

A Dra. M interrompe mostrando uma total discordância

Dra. M – “Não basta não! Não basta que eu já vi que isso não basta. (…) Não estou para brincar com isto porque eu é que dou a cara pelo TEIP!”

O clima de desavença volta.

18:21 (simultaneamente)

Manifestação dos representantes dos anos de

Os professores intervêm dizendo frases como: “Também não é todos os dias. Estamos todos

Prof. O Prof .N Prof. I Prof. C

A Dra. M comenta para ela própria: “Assim eu não consigo.” Mostrando

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Reunião do Conselho Geral do 1º Ciclo 

Observação não participante 

 escolaridade (3) disponíveis às 17:30,

qualquer escola faz reuniões a esta hora.”

um visível desgaste psicológico.

18:23 Dr. A responde aos comentários

Dr. A responde aos comentários, alegando ser mentira que às 17:30 estão todos disponíveis. Relembra que cada um tem a sua vida, seus compromissos. Alguns nomes saltam no seu argumento para justificar as incompatibilidades horárias

Dr. A

18:25 Prof. N responde

O Prof. N tenta responder ao Dr. A, mostrando que ele não tem razão em ser tão radical.

Prof. N – “Profissionalmente a essa hora temos a obrigação de estar disponíveis.”

É fácil detetar que o Prof. N muitas vezes tenta ser o elemento apaziguador nas discussões. Este professor opta por não tomar partidos nem nunca se sentir pessoalmente atingido com qualquer comentário. A sua expressão facial demonstra algum desconforto mas ao mesmo tempo muita calma.

18:26 Dra. M intervém, tentando terminar a discussão sobre as reuniões

Dra. M usa o PM como o documento que justifica a obrigatoriedade das reuniões

Dra. M – “Tem de haver duas reuniões por período segundo as regras do TEIP.”

18:27 Dr. A responde Dr. A mostra uma atitude defensiva face ao PM, desvalorizando o argumento da Dra. M

Dr. A – “Porquê? Só porque está la?”

18:28 Dra. M tenta explicar de forma diplomática

Dra. M tenta fazer valer o seu argumento explicando o propósito de cada reunião.

Dra. M – “A primeira reunião, no início de casa período, serve para definir objetivos (…), a segunda, a

Dentro dos objetivos a definir, a Dra. M refere os testes comuns por ano de escolaridade.

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Reunião do Conselho Geral do 1º Ciclo 

Observação não participante 

 meio do período, servirá para fazer-se um balanço e respetivas reformulações nas estratégias para garantir que os objetivos são atingidos.”

18:30 Dr. A volta a criticar os testes comuns

Na sua crítica o Dr. A menciona um aspeto muito importante, do desfasamento entre turmas. Segundo o mesmo, uma turma do 3º ano pode ter aulas de Língua Portuguesa ao nível do 2º ano. Nomes saltam à conversa para justificar este argumento.

Dr. A – “Não existe tal coisa como testes comuns, percebam que é impossível existir. Há um desfasamento enorme entre turmas

Entre nomes que são discutidos, a prof. O sente-se obrigada a negar algumas afirmações. Ficou também exposta uma situação grave em que professores pertencentes a determinado grupo de ano de escolaridade, dão aulas ao nível do grupo inferior, mesmo que só numa disciplina. Tal fato irá dificultar ou impossibilitar os testes comuns.

18:32 Dra. M demonstra a sua frustração perante estes fatos

A Dra. M demonstra que estes fatos são indesculpáveis, pois o ensino básico também se depara com a mesma situação de ter alunos no mesmo ano de escolaridade mas com capacidades muito diferentes, contudo os testes são os mesmos e há todo um trabalho para combater essa realidade. Nomeadamente refere que não transitam os alunos quando não estão capazes.

Dra. M – “Vou vos explicar, como é que eu, tendo turmas estrangeiras, mesmo assim aplico o mesmo teste a todos (…) ”

Os restantes presentes mostram-se inquietos com as afirmações.

18:34 Representantes dos anos de escolaridade

Entre os argumentos pode-se destacar que foi dito que o desfasamento

Prof. O Prof. N – “Chego a ter

Dra. M mostra-se muito assustada, excecionalmente

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Reunião do Conselho Geral do 1º Ciclo 

Observação não participante 

 defendem-se. não é assim tão grande.

A elevadíssima percentagem de alunos estrageiros não deixa muito espaço de manobra, e o fator idade torna-se preocupante.

alunos no quarto ano com 14 anos, já não sabemos o que fazer.”

calada.

18:36 Dr. A aproveita para reforçar a sua posição

Dr. A volta a sublinhar que os testes comuns são impossíveis de aplicar no 1º ciclo. Fica claro que mesmo que fosse possível, este não concorda com esta estratégia.

Dr. A – “ Não se pode exigir que façam a mesma ficha com estes desfasamentos

18:38 Dra. M demonstra as suas preocupações

De entre as preocupações, foi perguntado que cabeçalhos são apresentados nos testes do 4º ano com conteúdos referentes ao 3º ano. Ainda assim a maior preocupação deveu-se aos resultados apresentados pela Prof. 1º C F, como representante do 1º ciclo, na reunião do Conselho Geral dois dias atrás.

Dra. M – “Quanto mais vocês falam, mais eu fico de boa aberta (…) O que nos foi apresentado pela Fátima, eram taxas de sucesso pela ordem dos 80%, não brinquem comigo!”

18:40 Dr. A responde Dr. A rapidamente afirma que aquela ficha não corresponde à verdade. Diz que quando a viu ficou estupefacto.

Dr. A – “Aquela ficha estava uma miséria!”

18:42 Resposta às preocupações da Dra. M da parte da Prof. O

Em resposta à Dra. M é-lhe dito que em todos os cabeçalhos se pode ler: “Ficha adaptada.”

Prof. O

18:44 Abordada a questão das fichas adaptadas, retomasse a questão dos testes comuns

O Prof. N mostra a sua preocupação com as fichas adaptadas, pois nessas fichas os alunos têm a oportunidade de ter positiva, havendo depois ausência de justificações para o reter naquele ano de escolaridade. O Prof. Nuno está preocupado pois assim os pais poderão questionar a

Prof. N

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Reunião do Conselho Geral do 1º Ciclo 

Observação não participante 

 

NOTA – Por motivos profissionais, tive de sair antes da reunião ter sido concluída.

retenção dos seus filhos.

18:46 Dr. A responde Dr. A mostra a sua discordância mais uma vez, apelando à ética na profissão. Nota-se que defende fortemente aqueles que pensa serem os interesses dos alunos e que está preocupado com repercussões que pode ter na sua autoestima perante um teste que nada sabe fazer, tudo para cumprir com as normas TEIP e ter justificações na sua retenção.

Dr. A – “ Só podemos avaliar o que trabalhamos em aula. Recuso-me a fichas comuns sabendo que os alunos serão confrontados com algo que não conseguem responder!”

Mais uma vez o Dr. A eleva a voz. Também ele revela um desgaste psicológico por ter de defender sempre a mesma posição.

18:50 Dra. M expõe as suas preocupações face às transições de alunos mal preparados

A Dra. M, mesmo querendo entender o fator idade, defende que transitar os alunos só irá agravar o problema quando estes chegam ao ensino básico.

Dra. M – “ É que vocês ainda os olham de cima para baixo, nós lidamos com eles olhos nos olhos e é quando não é de baixo para cima!”

Nota-se que o Prof. N está inquieto perante estas informações, querendo contra-argumentar.

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Reunião da Micro rede 

Observação não participante 

 

Observação da Reunião da Micro Rede

Data: 30/01/2015; Duração da observação: 14:30h - 17:00h

Local: Uma das escolas sede da micro rede – sala de apoio ao estudo

Intervenientes:

Amiga Crítica das Escolas - Dra. Mar; Diretor da Escola das Olaias – Dr. F; Coordenadora do Projeto T.E.I.P – Dra. M; Diretor da Escola Patrício Prazeres – Dr. L Coordenadora do Projeto T.E.I.P – (nome não apurado) Diretora da Escola Marquesa – Dra. T Coordenador do Projeto T.E.I.P – (nome não apurado)

Materiais: Cada um acompanhou-se por um bolo de notas; a Dra. Mar, trouxe consigo um plano da reunião, com tópicos e objetivos a seguir.

Motivo da Observação: 1. Considerando o estágio que desempenho no AE O, e considerando que esta escola faz parte de uma micro rede (única em Lisboa) seria pertinente saber um pouco mais da dinâmica desta micro rede. 2. Sendo também, esta a única micro rede em Lisboa, é uma oportunidade única poder estudar esta relação entre agrupamento, e os efeitos da mesma.

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Reunião da Micro rede 

Observação não participante 

 

Horas Conteúdo Descrição Intervenientes

Observações

14:30 Preparação para a reunião; Conversas informais

Espera pelos últimos intervenientes (Diretor e coordenadora da escola da Marquesa)

Dra. Mar Dra. T Coordenador TEIP

Enquanto todos não estavam presentes, a espera deu lugar a conversas informais amigáveis, em que todos sorriam e mostravam gosto em estarem reunidos.

14:40 Discussão sobre a obrigatoriedade da vistoria dos equipamentos desportivos, e seus custos

Diretores das respetivas discutem a inutilidade das vistorias de segurança aos equipamentos desportivos, a injustiça dos preços. Averiguam se é uma prática de todas as escolas.

Dra. T Dr. F

O tom da conversa é de desagrado perante a obrigatoriedade da vistoria. A Dra. T desconfia que nem todas as escolas cumpram com a vistoria.

14:45 Pontapé de saída da reunião. Definição de objetivos

Neste pontapé de saída, são ditas algumas palavras de celebração face a esta ser a única micro rede de toda a lisboa, talvez a mais unida do país. A Dra. Mar, divulga os objetivos da reunião, o que é importante discutir.

Dra. Mar

14:50 Discussão sobre os feitos da micro rede

Todos relembram o que já foi feito graças à constituição desta micro rede

Dra. T Dr. F Dr. L

Feitos principais: Formação dos assistentes operacionais; Seminário em conjunto;

15:00 Desabafo sobre alguma falta de proximidade

Salienta-se algum desconhecimento sobre o trabalho e rotinas das escolas da micro rede

Dra. T, essencialmente

Pode-se apurar alguns sinais, que indicam que a escola Patrício Prazeres e Marquesa têm uma proximidade maior do que com a equipa da Escola

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Reunião da Micro rede 

Observação não participante 

 

das Olaias. (contactos visuais, sorrisos, regularidade com que intervêm, entre outros.)

15:10 Moderação da discussão

A Dra. Mar, modera evidentemente a discussão. Neste momento quebra com o assunto anterior e relembra os objetivos da reunião. Aborda o tema do Seminário

Dra. Mar Nota-se uma preocupação em dispersar, e perder o rumo perante os objetivos.

15:15 Tema: Seminário na Escola Patrício Prazeres

A Dra. Mar apresenta uma sugestão. Aproveitando as técnicas estagiárias, que estas façam um retrato das Escolas que saliente as suas semelhanças e diferenças. Para que se possa trabalhar e refletir a partir deste retrato e também, para incorporar a apresentação no seminário

Dra. Mar A sugestão agrada a todos os presentes

15:25 Seminário – aspetos gerais

A Dra. Mar realça que o seminário deve se realizar num espaço neutro; abordar várias questões; integrar oradores convidados; os convidados devem ser os representantes de todas as escolas TEIP

Dra. Mar, essencialmente

Todos vão dando o seu parecer, face às sugestões. A pergunta principal que rege este seminário é: “Qual é a mais-valia da micro rede?”

15:30 Seminário - Desabafos sobre anos anteriores e o trabalho em parceria

A Dra. T partilha que quanto mais pessoas extraescola participam e assistem a este trabalho de seminário (e outros) mais os professores sentem uma necessidade de

Dra. T Vemos então que a micro rede não é tao unida. Além dos Diretores, que deixaram claro ter uma relação além escola, mais ninguém das diferentes escolas

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Reunião da Micro rede 

Observação não participante 

 

aperfeiçoar o seu trabalho. Um desconforto propício para um melhor trabalho.

se conhece ou trabalha em conjunto. Por essa razão, a presença dos colegas da micro rede é encarada com desconforto e preocupação.

15:35 Seminário – Discussão interna sobre o que os torna uma micro rede; afinação de intenções face ao mesmo

Os Diretores, realçam que não se deve maçar a audiência com um excesso de caracterização da escola, tentam definir aspetos importantes a transmitir. O Dr. L deixa bastante claro que o que une as escolas são o perfil dos alunos e os maus resultados. Desabafa que, que a micro rede não existiria apenas por estas duas razões, se não existisse uma relação fora da escola e empatia entre os presentes.

Dr. L Todos aparentam concordar com as afirmações

15:45 Seminário – Princípios orientadores da micro rede que devem ser transmitidos

Considerando as parecenças entre as escolas, a micro rede deve apresentar uma ação conjunta. Mesmas preocupações e estratégias, concordância face às soluções

Dra. Mar e os 3 Diretores das escolas são os principais intervenientes nesta parte do diálogo.

A conversa prossegue útil face aos objetivos da reunião. Apenas alguns comentários distraem as atenções, por norma do Dr. L

15:55 Seminário - afinação das estratégias e soluções que a micro rede aprova e quer transmitir no mesmo

Nesta fase da discussão são apresentadas como soluções/estratégia: 1. O investimento em formação de professores. 2. Mobilização de técnicos. 3. Incidir no 1º ciclo como forma

Dra. Mar, numa tentativa de balanço geral de todas as intervenções dos restantes

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Reunião da Micro rede 

Observação não participante 

 

de prevenção 16:00 Introdução do

tema: “O quê que queremos desta micro rede a nível Plurianual?”

Dr. L realça a formação de professores. O Dr. F alerta para o enfoque da inspeção nos coordenadores de departamento, são estes que temos de incidir, responsabilizar para o que é feito na escola.

Dr. L Dr. F

A discussão sai atrapalhada com a partilha de casos muito específicos, que geram rapidamente a dispersão

16:10 Definição da questão anterior

A micro rede conclui que é preciso investir na formação de professores; rentabilizar os técnicos; e reforçar as lideranças intermédias

Dra. Mar Podemos constatar que em ambos os temas as conclusões coincidem. Apenas não foi novamente referido a intenção de agir no 1º ciclo dos agrupamentos

16:20 Sugestão de mais do que um seminário

A Dra. T, como aparente maior preocupada com a falta de proximidade entre a micro rede, sugere um seminário para as escolas TEIP e outro apenas para a micro rede. Numa ultima instância um seminário apenas para os coordenadores das escolas.

Dra. T A sugestão não é bem aceite. O Dr. L, inclusive, deixa logo claro que outras coisas são mais urgentes em acertar, antes de ponderar tais sugestões.

16:30 Questões alusivas à comunicação da ação em micro rede

Fica explícito que a difusão da comunicação se faz em duas instâncias. O que é pertinente comunicar aos coordenadores, e o que é pertinente comunicar aos professores da micro rede

Dra. T Mais uma vez fica saliente a necessidade de envolver todos na micro rede. Até à data, esta só se faz sentir nos órgãos de topo da gestão, por consequência de uma boa relação além escola dos Diretores

16:35 Desabafos sobre o que é ser uma escola

Dr. L, perante as ideias dos vários seminários, constata

Dr. L Todos mostram concordância e acrescentam alguns

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Reunião da Micro rede 

Observação não participante 

 

TEIP que os professores nem devem sentir diferenças na forma de trabalhar por integrarem uma escola TEIP

aspetos na mesma ideia.

16:40 Atribuição de significados ao projeto TEIP

Dr. Francisco afirma que se sente revoltado com o facto do TEIP promover uma melhoria significativa à qualidade de vida dos alunos, e ninguém valorizar este aspeto. Não sendo mensurável, tornasse invisível aos olhos da avaliação externa. Acrescenta-se por esta altura um outro objetivo, de realçar este aspeto no seminário

Dr. F Dra. T

Todos concordam e partilham do mesmo desgosto

16:45 Partilha de alguns receios

Dr. L admite que os resultados dos alunos não sofrem diferenças por a escola integrar o projeto TEIP, reforçando a ideia do Dr. F que os efeitos TEIP sentem-se a outros níveis. Acrescenta que para melhorar os resultados da escola, adota outras estratégias como não autorizar os alunos CEF concorrerem ao exame nacional, para aumentar a média da escola.

Dr. L A discussão intensifica-se, originando conversas paralelas e em simultâneo pela primeira vez.

16:50 Desenvolvimento do tópico anterior

O Dr. L, confessa ter algum receio com a melhoria dos resultados, temendo que a escola deixe de integrar o projeto TEIP. Dr. F,

Dr. L Dr. F

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Reunião da Micro rede 

Observação não participante 

 

incrementa esse receio, relatando experiências anteriores originadas por uma súbita retirada de fundos financeiros

16:55 Trabalho para as técnicas estagiárias

Dra. Mar sugere que antes da reunião terminar deve-se fazer um levantamento de tópicos para orientar o trabalho das estagiárias – o retrato da micro rede através de um olhar exterior nas três escolas

Todos O Dr. L, nas suas participações demonstra uma grande preocupação em caracterizar o poder. “Quem manda?” Foi o tópico sugerido. A Dra. Mar, afirma que não se deve alongar esta caracterização, todos os tópicos devem se focar no presente

17:00 Finalização da reunião

Dra. Mar realça os principais feitos da reunião, nomeadamente objetivos para o Seminário e objetivos para a micro rede numa perspetiva plurianual do seu trabalho

Dra. Mar Ao terminar a reunião depressa começam outras conversas de interesse privado para os intervenientes. Desabafos e outras partilhas que os intervenientes quiseram expor antes de se despedirem definitivamente. A conversa foi se perlongando até à saída da escola

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Reunião – “Balanço e propostas de intervenção para o Gabinete da disciplina”

Aos sete dias do mês de Julho de dois mil e quinze, pelas onze horas, sob a presidência do técnico MC L, os professores do Gabinete da Disciplina realizaram uma reunião ordinária, tendo estado presentes 14 professores.

Em primeiro lugar, a reunião consiste num balanço geral do GD. Neste balanço são apresentados alguns resultados da monotorização do GD. Os resultados consistem na apresentação de gráficos, nomeadamente alusivos ´às ocorrências disciplinares, por turma, por semana. É comentado pelo grupo esses mesmos resultados.

De seguida são abordados os pontos fortes e fracos da dinamização do GD ao longo deste ano letivo.. Como aspetos positivos ficou saliente a colaboração entre professores, e sinalização dos alunos mais indisciplinados que recebem acompanhamento entre DTs e técnicos da escola. Outro aspeto positivo diz respeito aos resultados que o GD atingiu, pois houve uma efetiva descida das ocorrências disciplinares ao longo do ano letivo. Como pontos negativos foi referido como principal aspeto preocupante a incompatibilidade dos dados do GD com as faltas dos alunos, pois contadas as ocorrências disciplinares por vezes verificava que o numero de faltas de determinada turma era superior, o que comprova que muita vezes os alunos expulsos não são encaminhados para o GD. Foi referido também a ausência de alguns professores, pois a assiduidade não foi igual no grupo. A falta de rigor no preenchimento dos instrumentos de avaliação (fichas do GD), foi um aspeto negativo, aproveitou-se nesta reunião para sensibilizar para a importância desse mesmo rigor, como apontar as horas das ocorrências, a data e os apelidos dos alunos. Também a falta de material disponível no GD foi comentada, pois a ausência de manuais de apoio ao estudo, canetas e folhas em branco como outras coisas em muito prejudica a boa dinamização do GD.

Os professores, no desenrolar desta reunião aproveitaram este tópico importante para expor algumas ideias. Uma das ideias dadas, foi a disponibilização de uma sala de estudo para onde os alunos que precisam de se ausentar do grupo da turma para continuar um trabalho ou um teste terem um lugar para trabalhar, muitas vezes foi o GD esse espaço pese embora essa não seja a sua finalidade. Foi sugerido também, a oficialização de um conjunto de regras, sintético, para que os professores novos da escola tenham mais facilidade em integrar este tipo de projetos assumindo o melhor desempenho possível. Ao longo da reunião foram feitas algumas críticas face à gestão da indisciplina na escola, inclusive que essa gestão teria de ser mais rígida. Sugeriu-se especificamente que ao fim de três medidas disciplinares (que os professores devem ter o trabalho de registar devidamente nos instrumentos próprios) ficassem suspensos um dia. Também referido um erro comum, que é o dos alunos serem expulsos os 90 minutos da sala de aula, quando só o podem ser pelos 45 minutos. Muitos professores dizem logo de antemão que o aluno não pode voltar no segundo tempo da aula, os professores do GD não querem tolerar que o aluno fique neste espaço tanto tempo quando deveria voltar para a sala de aula. O responsável do GD, técnico. Luís, alertou ao longo da discussão que a ausência de responsáveis pela vigilância de pátio é um

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ponto fraco na escola, a possibilidade dos alunos ficarem no pátio sem o controlo de ninguém é o escape que sabota estes procedimentos que se tentam impor no âmbito desta ação.

A reunião continuou com um apequena discussão sobre quais foram os aspetos que contribuíram para os bons resultados, isto é, para a diminuição das ocorrências disciplinares.

Mais a frente foi desenvolvido com maior profundidade quais serão os aspetos que enfraquecem esta ação, através da apresentação de tópicos muito diretos como: “Professor titular não solicitar o encaminhamento do aluno para o GD”; “Ausência de reflexão do aluno”; “Colocar a ficha do GD na bolsa do DT”.

Foram relembradas as metas de sucesso desta ação no âmbito do projeto TEIP e seus respetivos resultados. Todas as metas foram ultrapassadas, duas ainda estão a ser calculadas sendo que o seu resultado não está disponível.

Para terminar, o técnico. Luís, responsável pelo GD, apresentou nesta reunião as suas próprias sugestões, algumas delas dadas também por professores que não podendo estar presentes nesta reunião, deixaram o seu contributo via e-mail. As sugestões dadas, para os professores discutirem, foram as seguintes: ”Reuniões periódicas do GD”; “Reforço de material”; “Maior utilização dos dados por parte dos DTs”; “Professor responsável pelo GD” ; ”Professor do GD auxiliar na vigilância de pátio” A resposta dos professores conteve algumas críticas. A vigilância de pátio, segundo estes, compete exclusivamente aos assistentes operacionais. Sugeriram inclusive reunir com as assistentes operacionais para que estas questões possam ser contra argumentadas por elas. Mesmo supondo a situação que estão três professores no GD, que é um número excessivo, o grupo considera que esse terceiro professor deve ser aproveitado para apoiar noutros projetos ao invés da vigilância de pátio. Os professores apelaram na reunião que as assistentes operacionais, como recurso humano da escola deveriam ser redistribuídas.

Mesmo depois da reunião terminar, alguns professores discutiram ideias para combater a disciplina na escola. Foi sugerido criar um quadro que premeia as melhores turmas, de modo a incentivar as turmas a apresentar bons resultados, a nível da sua assiduidade e comportamento.

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ReuniãodaTutoriadoDiretordeturma23/06/2015 

Aos vinte e três dias do mês de Junho de dois mil e quinze, pelas dez horas, sob a

presidência das coordenadoras dos Diretores de Turma, Prof. ML e Prof. HC, os

Diretores de turma do AE O, realizaram uma reunião ordinária, tendo estado presentes

25 dos seus elementos.

Em primeiro lugar, a reunião consiste num balanço geral da ação do PM TEIP, a Tutoria

do Diretor de turma. Neste balanço são apresentados pelos professores os seus aspetos

positivos e negativos. Esta apresentação, numa primeira fase da reunião, expressa

opiniões e sentimentos individuais, numa fase posterior, servirá como ponto de partida

para uma discussão em grupo. Pretende-se que a discussão em grupo possibilite a

indicação de propostas de melhorias, de soluções para os problemas debatidos. A

reunião terminará com a construção de um slogan para a ação. A presente ata tem como

objetivo registar todos os contributos dados pelos DTs e coordenadoras.

Aspetos Positivos:

1. Acompanhamento individual/grupal dos alunos;

2. Estreita relações;

3. Permite conhecer melhor os alunos;

4. Não tira tempo das horas curriculares;

5. Estimula a criação de hábitos de trabalho dos alunos;

6. Altura para detetar duvidas, problemas e encontrar soluções;

7. Oportunidade de envolver o EE no percurso escolar do aluno, convocando-

o. Ajudar o EE a colaborar, a ter um papel mais ativo em casa;

Aspetos Negativos:

1. Espaço físico demasiado formal. Se tivéssemos um espaço diferente da sala de

aula, iria deixar os alunos mais à vontade. A tutoria acaba por ser encarada por

eles como “ir a mais uma aula”;

2. Dificuldade em planificar atividades;

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3. Ausência de sala própria. O tempo que se demora a encontrar o melhor espaço,

é tempo precioso que se perde. Se não se tentar manter a mesma sala, chegam a

existir salas vazias, o que é um desperdício dado que a escola tem poucas salas;

4. Horário. Horário foi referido por quase todos os DTs. De manha os alunos não

querem vir porque ficam em casa a dormir, ao ultimo tempo eles já só querem ir

para casa. Como disciplina que não é obrigatória não é suposto a tutoria ter hora

a meio do dia de aulas;

5. Os pais não reconhecem valor;

6. Falta de interesse dos alunos;

7. Monodocência. Não deveria ser só um professor a assumir a tutoria, outros

professores ou técnicos poderiam assumir a tutoria em parceria;

Conclusões/Melhorias:

1. Temos que garantir que ações como a tutoria e o apoio ao estudo são

diferenciadas;

2. Criação de uma agenda, gerida pelo próprio aluno com as datas dos testes e

notas. Além de responsabilizar o aluno com esta tarefa, os EE também podem

fazer um melhor acompanhamento através desta agenda, pois a plataforma

Inovar é algo que estes não têm acesso. Por outro lado além da agenda escolar

de um aluno do 5º e 6º ano ser grande, sabemos como os alunos estão

constantemente a perder e a esconder este tipo de documentos (falta de fé nessa

responsabilidade a atribuir ao aluno);

3. Ajustar o uso da plataforma Inovar à ação de tutoria. O separador “Agenda”

ajuda automaticamente e detetar as coincidências;

4. Considerando a natureza da ação, a sua avaliação deveria ser mais qualitativa, tal

é difícil de concretizar porque esta ação estando inserida no programa TEIP tem

de ter forçosamente uma monotorização e avaliação quantitativa. Poder-se-ia

talvez definir critérios qualitativos e transformá-los em critérios

quantitativos;

Sugestões de melhoria, transmitidas pelas Coordenadoras:

1. Deixar em aberto a possibilidade de ser outro professor, que não o DT a gerir

a ação.

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2. Professores aclamam que a tutoria pode ser partilhada entre DT e professor,

mas que o DT tem de estar sempre envolvido. Para os alunos é importante

que o DT esteja envolvido para que este se mantenha como figura de

proximidade e confiança.

3. Impor que os EE tivessem que declarar que não autoriza a tutoria. Por

omissão os alunos convocados estão todos envolvidos.

4. Os questionários aplicados terão uma nova hipótese de resposta “Não se

Aplica –NA” para que os alunos que têm determinado parâmetro atingido

possam dar essa resposta.

5. A parte detrás da grelha deixa de ser preenchida/calculada pelos DTs, mas

sim pelas coordenadoras.

Slogans:

Vem à tutoria, seja noite seja dia!

Frequentar a Tutoria é uma regalia

Para uma escola com categoria, inscreva o seu filho na tutoria!

A tutoria hábitos de trabalho cria!

Uma hora semanal de tutoria nem sabe o bem que lhe fazia!

Para que pais e DTs façam uma parceria, autorize a tutoria!

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EspaçoAluno+ 

Sugestão de Melhoria da ação

Descrição:

Espaço de apoio à melhoria das aprendizagens nas diferentes áreas curriculares

Considera-se como critério de frequência a presença dos alunos a pelo menos 50% das sessões

Público-alvo: Alunos do 3º ciclo

Objetivos:

1. Orientar e apoiar alunos propostos na adoção de métodos de trabalho e na realização de tarefas escolares individualmente, interpares ou pequenos grupos

2. Esclarecer dúvidas a alunos propostos sobre os assuntos já abordados nas aulas e revisão de matérias estudadas, nomeadamente para a preparação de tarefas

3. Criar um Espaço de estudo disponível aos alunos motivados e interessados em investir no seu aproveitamento escolar.

Indicadores:

1.Nº de alunos propostos pelos professores curriculares

2. Nº de alunos propostos que frequentaram o Espaço

Critérios de Sucesso:

1. 20% dos alunos propostos frequentam o Espaço

2. 10% dos alunos propostos obtém sucesso nas disciplinas em que são apoiados

3. 30% dos alunos não propostos sobem um valor nas disciplinas em que são apoiados

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1  

EIXO 2- PREVENÇÃO DO ABANDONO, ABSENTISMO E INDISCIPLINA

ACÇÃO 11- TUTORIA

ÁREAS PROBLEMA

Número elevado de alunos com insucesso escolar

Elevado grau de indisciplina nas turmas

Fraca assiduidade e pontualidade dos alunos

OBJETIVOS GERAIS DO PROJETO EDUCATIVO QUE ENQUADRAM A ACÇÃO

1. Melhorar a qualidade das aprendizagens:

b) Aumentar as Taxas de sucesso académico em 5%

c) Diminuir 5% a taxa de indisciplina no Agrupamento

d) Diminuir o absentismo e abandono escolar em 10%

e) Promover o sucesso escolar dos alunos através de uma pedagogia diferenciada

f) Valorizar a importância da Escola na construção do projecto de vida do aluno

g) Despistar atempadamente as dificuldade dos alunos em cumprir as normas de

conduta dentro e fora da sala de aula PE, 2013-16, pág. 14

DESCRIÇÃO SUMÁRIA

- Consiste num tempo semanal com a turma, com pequenos grupos, ou em acompanhamentos

individuais, para que o(s) alunos possam desenvolver/atingir parâmetros de assiduidade e

pontualidade, comportamento e organização do estudo, com vista à melhoria das atitudes.

ESTRATÉGIAS, METODOLOGIAS E ATIVIDADES

- Divulgação aos encarregados de educação do projecto e motivação dos mesmos, através do

reconhecimento das potencialidades do projecto

- Identificação dos alunos a ser acompanhados por revelarem um ou mais problemas face aos

parâmetros, a partir da observação do director de turma, ou outros agentes educativos

- Obtenção da autorização dos encarregados de educação

- Sessões semanais com os alunos identificados para:

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2  

Ouvir os alunos

Estimular a reflexão sobre comportamentos e atitudes

Implicar os alunos na resolução de problemas pessoais e da turma

Desenvolver competências comunicativas e sociais

Organizar os materiais escolares

Treinar técnicas de estudo

PÚBLICO-ALVO

Alunos identificados pelo diretor turma ou outros docentes, de todos os anos de escolaridade

incluindo o 4º ano.

INDICADORES

Número de alunos acompanhados que melhorou:

- o comportamento

- a assiduidade

- a organização do estudo

CRITÉRIOS DE SUCESSO

- 50% dos alunos acompanhados na Tutoria melhorou a um parâmetro

-30% dos alunos acompanhados na Tutoria melhora a dois parâmetros

DISTRIBUIÇÃO DE RESPONSABILIDADES

Dinamização do projecto: preferencialmente Directores de turma, ou outros docentes a quem

seja reconhecido perfil/competências para aplicar o projecto

Monitorização/ avaliação do projecto: coordenadoras pedagógicas

PARTICIPANTES

Alunos, directores de turma, ou outros professores.

 

 

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Melhorou a indisciplinaMelhorou a realização 

das tarefasMelhorou a assiduidade

Melhorou a pelo menos 

um parâmetro 

Nº Total de alunos que 

frequentou a Tutoria, 

com pelo menos um dos 

parâmetros por atingir

Melhorou a pelo menos 

2 ou mais parâmetro

(S‐Sim /N‐Não) S/N S/N (colocar X) (colocar X) (colocar X)

1 Arinauldo Silva ‐‐‐ ‐‐‐ ‐‐‐ 0

4 Fábio Peixinho S S S x 3 x

5 Fábio Tavares N N N ‐‐‐ 3 ‐‐‐

6 Flávio Pinto N N S x 3

10 Leandro Pimenta ‐‐‐ S S x 2 x

11 Luana Mendes ‐‐‐ S S x 2 x

13 Márcia Antunes S S S x 3 x

14 Mário Marques ‐‐‐ S S x 2 x

15 Marta Silva S S S x 3 x

17 Olinda Ferreira S S S x 3 x

18 Sandro Gaundêncio N N N ‐‐‐ 3 ‐‐‐‐‐‐

22 Geovane Júnior ‐‐‐ S S x 2 x

23 José D’Almeida ‐‐‐ ‐‐‐ ‐‐‐ ‐‐‐ 0 ‐‐‐

7 11 11 9 11 8

Nº NOMEAulas assistidas/prevista 

por aluno

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50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro  50% dos alunos da turma do 3º ciclo  que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro  30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório,  melhorou pelo menos dois parâmetros 

50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros   

 

 

 

Coluna 1 Coluna 2= Coluna 

2x100/coluna 1 Coluna 3 Coluna 4

=Coluna 

4x100/Coluna 3

11 9 82% 11 8 73%

Nº Total de alunos que 

frequentou a Tutoria, 

com pelo menos um 

dos parâmetros por 

atingir

Nº Total de alunos 

que melhorou a pelo 

menos um dos 

parâmetros 

Nº Total de alunos 

que frequentou a 

Tutoria, com dois ou 

mais  dos parâmetros 

por atingir

% de alunos 

Atingiu ou 

ultrapassou o 

critério de 

sucesso (50%)

Nº de alunos que 

melhorou a pelos 

menos dois 

parâmetros

% de alunos 

Atingiu ou 

ultrapassou o 

critério de sucesso 

(50% no 3º ciclo e 

30% no 2º ciclo)

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AE O

Principais Regras

O aluno deve:

1. Estudar, aplicando-se, de forma adequada à sua idade, necessidades educativas e

ao ano de escolaridade que frequenta;

2. Ser assíduo e pontual em todas as aulas;

3. Respeitar a autoridade e as instruções dos professores, técnicos e assistentes

operacionais;

4. Respeitar os restantes alunos contribuindo para a harmonia da convivência

escolar e para a integração de todos;

5. Não praticar atos de violência física e psicológica contra os diferentes agentes

educativos;

6. Preservar e conservar as instalações, materiais didáticos, mobiliário e espaços

verdes da escola, assumindo a responsabilidade de danos causados por si;

7. Estar no espaço escolar, apenas durante o horário referente à sua turma;

8. Não sair do recinto escolar, durante o tempo letivo sem a autorização do E.E;

9. Não usar telemóvel ou qualquer outro equipamento tecnológico, capaz de captar

sons ou imagens dentro do espaço escolar, nomeadamente no decorrer das suas

aulas;

10. Não possuir, nem consumir substâncias aditivas, nomeadamente drogas, tabaco

e bebidas alcoólicas;

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11. Apresentar-se na escola com vestuário que se revele adequado à idade e à

convivência com outros;

 

 

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Gabinete da Disciplina

& Coadjuvação

Comportamental

1. Movimentar-se

discretamente 1. Encaminhar os alunos

como ultimo recurso

2. Solicitar à assistente operacional para o

acompanhar ao G.D

4. O aluno irá realizar uma atividade definida pelo prof.

Titular ou o professor do G.D

3. A ficha de ocorrência é

preenchida pelo aluno e pelo

professor do G.D

2. Promover a atenção dos alunos

3. Sentar-se junto dos

alunos mais indisciplinados

4 Chamar à atenção, interferindo o menos

possível

5. Agilizar o encaminhamento

para o G.D ,quando necessário

6 Preencher a ficha de

Coadjuvação e analisar as

melhorias dos alunos

Gabinete da Disciplina Gabinete da Disciplina

Procedimentos:Procedimentos:

Coadjuvação ComportamentalCoadjuvação Comportamental

Procedimentos:Procedimentos:

5. Mediador de Conflitos reporta

diariamente as situações aos E.E.

PPPROCEDIMENTOSROCEDIMENTOSROCEDIMENTOS

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Título interior

principal

As informações mais importantes estão incluídas

aqui nos painéis interiores. Utilize estes painéis para

apresentar a sua organização e descrever os produ-

tos ou serviços específicos. Este texto deve ser tão

breve quanto possível e deve deixar que o leitor

pretenda obter mais informações sobre o produto

ou serviço.

Pode utilizar cabeçalhos secundários para organizar

o seu texto e para o tornar mais fácil de ler.

Endereço da actividade

Linha de endereço 2 Linha de endereço 3 Linha de endereço 4

Tel: 219-235-401 Fax: 219-235-401

Correio electrónico:

MASS. UNITÁRIA DE REFORMADOS,

PENSIONISTAS E IDOSOS DA

DAMAIAt

Legenda que descreve a ima-

gem ou gráfico.

Título secundário

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Legenda que des-

creve a imagem

ou gráfico.

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SESSÃO 5Querer é Poder

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Tarefa nº1 – Lembrar situações reais

Tenta lembrar-te de uma situação real em que tiveste de dizer “Não”.

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Tarefa nº2 – Refletir nas nossas respostas

Como podias ter melhorado a tua resposta naquela situação?

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Tarefa nº 3 – Imagina a seguinte situaçãoSais de uma aula e encontras cá fora o teu grupo de amigos. Cumprimentam-se e integras-te na conversa. Estão todos muito divertidos a planear uma atividade para fazer a seguir (Ex: ir à praia). Preparas-te para abandonar o grupo, mas os outros pressionam-te… “Então, não alinhas?”. Dizes que não podes. Os outros insistem e começam a mandar bocas: “Vá lá, não sejas cortes!”

Como lidar com esta situação de pressão de grupo, continuando a negar a solicitação dos colegas?

Pensa em 3 alternativas para dizer “não”.

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Tarefa nº4 – Criação de cenários de pressão• Organizar a turma em grupos de 4 elementos

• Em grupo definir um elemento para ser o elemento “pressionado”

• Imaginar uma situação da vida real em que é difícil dizer não ao grupo de amigos e preparar para a representar à turma

• Debater as apresentações e trocar alguns elementos dos grupos para explorar melhor as capacidades de argumentação dos alunos na resposta “não”

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Tarefa nº5 – Encerramento da sessão

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SESSÃO 6E eu? … O que vou fazer?

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Tarefa nº 1

• Preenche o Questionário

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Avaliação do programa

• Debate

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QUADRO COMPARATIVO AGRUPAMENTOS DE ESCOLAS MICROREDE TEIP 2014/2015 

 Nº DE 

ESCOLAS/CICLOS  

AE OLAIAS AE MARQUESA DE ALORNA 

AE PATRÍCIO PRAZERES 

4 Estabelecimentos de ensino:  Escola Básica de 2º e 3º ciclo das Olaias  EB1/JI Eng.º Duarte Pacheco  EB1/JI Actor Vale  EB1/JI do Bairro do Armador  

5 Estabelecimentos de ensino:  EB2,3 Marquesa de Alorna EB1/JI Mestre Querubim Lapa EB1 S. Sebastião da Pedreira EB1/JI Mestre Arnaldo Louro de Almeida JI do Rego  

3 Estabelecimentos de ensino:  EB 2, 3 Patrício Prazeres  EB1/JI Infância Professor Oliveira Marques EB1/JI Rosa Lobato Faria  

 RECURSOS HUMANOS 

Nº PROFESSORES/CICLO Nº ASSISTENTES OPERACIONAIS 

 

Professores do Quadro: Pré‐escolar – 8 1º Ciclo ‐4 2º /3º Ciclo – 84  NEE – 7 (2º/3º ciclo) +1 (1º ciclo) + 1 professor de apoio socioeducativo (1º ciclo)  Professores Contratados: Pré‐ escolar – 2 1º Ciclo – 17 2º/3º Ciclo – 33   Assistentes operacionais (de quadro): 26 Assistentes operacionais (contratados): 4  

Professores EB2,3 Marquesa Alorna – 85 EB1/JI Mestre Querubim Lapa – 13 EB1 S. Sebastião Pedreira – 4 EB1/JI Mestre Arnaldo Louro Almeida – 11 JI Rego – 2  Assistentes operacionais: EB2, 3 Marquesa Alorna – 18 EB1/JI Mestre Querubim Lapa – 8 EB1 S. Sebastião Pedreira – 3 EB1/JI Mestre Arnaldo Louro Almeida – 7 JI Rego ‐ 2  

Professores do Quadro: Pré‐escolar – 6 1ºciclo – 9 2ºciclo – 7 3ºciclo – 23  Professores Contratados: Pré‐escolar – 1 1ºciclo – 6 2ºciclo – 4 3ºciclo – 17  Assistentes operacionais (de quadro): 11  Assistentes operacionais (contratados): 9 

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 RECURSOS HUMANOS 

(TEIP) 

1 Mediador de Conflitos 1 Educadora Social 1 Assistente Social – GAAF 1 Professor do 1º ciclo  

1 Assistente social 3 professores (1º ciclo) 

1 Mediador de Conflito 1 Educadora Social 3 professores (1ºciclo) 

  

 

ALUNOS Nº ALUNOS POR 

CICLO Nº ALUNOS COM ASE 

Total de 1259 alunos.   Jardim‐de‐infância – 244 1º ano – 70 2º ano – 89 3º ano – 95 4º ano – 65 5º ano – 112 6º ano – 112 7º ano – 95 8º ano – 87 9º ano – 71  CEF – 15 PIEF – 14  3 cursos vocacionais (uma turma de 6º,uma de 8º e uma de 9º) – 70  69.9% Destes alunos estão beneficiados pelo ASE  

Alunos: Pré‐escolar – 170 1º ciclo – 393 2º ciclo –  329   3º ciclo – 420  Alunos com ASE:  Pré‐escolar ‐ 99 1º ciclo ‐ 236 2º ciclo ‐ 185 3º ciclo – 193  

Alunos: Pré‐escolar – 142 1ºciclo – 247 2ºciclo – 133 3ºciclo – 234  Alunos com ASE: 63% dos alunos estão abrangidos por esta medida (escalão A –333; escalão B‐ 140) 

Nº ALUNOS  251 alunos estrangeiros, 20 nacionalidades diferentes. 

 181 alunos estrangeiros 

 152 alunos estrangeiros  

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ESTRANGEIROS 

Nº ALUNOS COM NEE 

103  85 alunos com NEE (62 com apoio direto dos professores de Ensino Especial e 7 alunos com Currículo Específico Individual)   

52 alunos com NEE: 3 unidades de apoios multideficientes (1ºciclo) e autistas (1º, 2º e 3ºciclos) 

  

PROJETOS 

“Crescer+” “Apoio ao Estudo” “Espaço Aluno +” Tutoria do DT “Tutor de Turma” “Biblioteca+” “Orientar e encaminhar +” “Saúde +” “Grupo +” “Turma +” “Coadjuvação Comportamental” “Acompanhamento de alunos e famílias” “Capaz +” “Pais na escola” 

“ Percursos” ‐  GAA “ Familiarizar” “ Redes “ “ Nós” “ Mais”  Clubes dança, rádio, música Teatro Workshop – Mantas e retalhos 

“Aprender com a Escola” “Da Pré para o 1º” “Saber +” “Oficinas de Estudo” “Parcerias em Português” “Oficinas de estudo” “Ateliês de Português” “Práticas em Português e Matemática” “MAT Mais” “ABC das Competências” “Ateliê de Prevenção” “Animar‐te” “Mediar‐te” “Educar‐te” “Apoiar‐te” “Intervir (Escola/Família)” “Ateliê “É Tempo de…” 

Observações Apesar das diferentes nomenclaturas, os projetos na sua essência são semelhantes. 

OFERTA FORMATIVA  

Turmas vocacionais PIEF Ed. Especial Português Língua não‐ materna 

Turmas vocacionais EFA (Educação e Formação Adultos) Português Língua não‐materna Percursos Curriculares Alternativos 

Turmas vocacionais  Português Língua Não‐Materna Ed. Especial 

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(PCA) Português para Todos (PPT) 

Observações Note‐se que este é o ponto da caracterização onde se verificam mais semelhanças    

Quais são PROCEDIMENTOS 

CONTRA A INDISCIPLINA 

Sempre que um aluno é indisciplinado o professor deve sair da sala de aula para solicitar que a auxiliar acompanhe o aluno indisciplinado para o GD A vigilância do pátio é realizada pelas auxiliares de educação. Quando estão duas auxiliares no bloco a vigilância é feita por uma, quando está apenas uma a prioridade é permanecer no bloco. 

Sempre que um aluno é indisciplinado o professor tem à disposição um botão que alerta a auxiliar. A auxiliar dirige‐se à sala e o professor dá indicação sobre o encaminhamento do aluno. Se o mau comportamento for grave o aluno será encaminhado para o GAA, se o mau comportamento não for grave o aluno será acompanhado para a biblioteca para realizar trabalhos. A vigilância de pátio tenta ser rigorosa, de modo a evitar que os alunos faltem às aulas. 

Sempre que um aluno é indisciplinado é acompanhado ao gabinete do projeto “Agarra‐te ao Tempo”, ao gabinete de psicologia ou para a biblioteca. Nestes espaços o aluno reflete sobre a situação e realiza atividades até que seja novamente integrado nas aulas. Em anos anteriores havia um gabinete próprio para este tipo de situações, contudo este mostrou não ser eficaz, visto que estava sempre cheio (os professores mandavam constantemente os alunos mais perturbadores para este gabinete). 

SIMBOLOS DE LIDERANÇA 

(sem ser liderança de topo) 

 

Coordenadora TEIP  

Coordenadora dos Alunos  Coordenador TEIP Coordenadores dos Diretores de Turma 

Observações Consideramos como símbolo de liderança, aquele que é o recurso mais frequente para resolver situações. No caso das Olaias e da Patrício Prazeres o coordenador TEIP é uma figura de poder. No caso da Marquesa de Alorna o coordenador dos alunos é a figura do poder. Podemos concluir que a micro rede partilha esta semelhança, dois cargos que simbolizam o poder no 

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dia‐a‐dia da escola.  

Constituição da equipa TEIP 

Coordenadora  do  Projeto  T.E.I.P  –  Dra. Manuela;  Representante  do  Departamento  de Matemática e Ciências – Prof. Alberto Representante do Departamento de Línguas – Marília Representante  do  subdepartamento  de Expressões – Prof. Rosa Representante  do  Subdepartamento  de Português – Prof. Teresa  Coordenadoras  dos  Diretores  de  Turma  – Prof. Maria da Luz e Prof. Helena Coutinho Representante do 1º ciclo – Prof. Fátima Representante dos Jardins de Infância – Prof Fátima  Coordenadora  dos  Projetos  –  Prof. Bibliotecária Margarida Representante do SPO – Dra. Gisela  Educadora Social (GAAF) – Andreia  Assistente Social (GAAF) – Margarida Mediador de Conflitos ‐ Luís  

Não tem  Coordenador TEIP Coordenadores dos DT’s 1º e 2º ciclo Mediadora Educadora Social Professores TEIP Psicóloga  Coordenadora do Pré‐Escolar Representantes Português 1º, 2º e 3º ciclos Representante Matemática 1º, 2º e 3º ciclos  

Constituição da equipa de auto‐

avaliação 

não tem uma equipa constituída ‐  11 elementos:  

‐ 7 docentes ‐ 2 pessoal não docente ‐ 1 aluno ‐ 1 encarregado de 

educação 

5 elementos:  ‐ 1 Professor ‐ Psicóloga ‐ Diretora do Agrupamento ‐ 2 Coordenadores de DT’s 

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PONTOS FORTES (ÚLTIMO RELATÓRIO AVALIAÇÃO EXTERNA) 

‐ A diversidade de estratégias conducentes ao adequado comportamento dos alunos;  ‐ A resposta atempada às problemáticas das crianças e alunos pelos docentes de educação especial e dos apoios educativos, com recurso a técnicos de várias áreas, no âmbito das parcerias estabelecidas;  ‐ A oferta de apoio de Português como Língua não‐materna, que corresponde às necessidades dos alunos estrangeiros com pouco ou nenhum domínio da Língua Portuguesa;  ‐ A eficaz gestão dos recursos humanos assente no conhecimento das suas competências e conhecimentos;  ‐ O empenho do pessoal docente e não‐docente que implementa respostas pedagógicas no sentido de ir ao encontro das necessidades da comunidade. 

‐  Imagem  de  grande  abertura  à comunidade educativa, o que tem promovido  um  trabalho  conjunto e  contribuído  para  a  inclusão  de crianças e alunos provenientes de meios  socioeconómicos desfavorecidos; �  ‐ Oferta de  cursos de  educação  e formação  que  contribuem  para  o combate  aos  défices  de qualificação da população adulta e potenciam  uma  cidadania  mais ativa;    

 ‐   Desenvolvimento de programas, projetos  e  clubes  que  integram componentes culturais, artísticas e desportivas, o que concorre para o enriquecimento  do  currículo  e para  a  formação  integral  dos alunos; �  ‐ Consolidação das estratégias com impacto  positivo  na  prevenção  e na  resolução  dos  casos  de absentismo  e  de  abandono 

‐  Modalidades  do  Desporto  Escolar, como  um  complemento  na  formação pessoal  e  social  dos  alunos, designadamente  no  que  respeita  a atitudes de respeito e de partilha;  ‐  Apoios  prestados  e  mobilização  dos meios  para  dar  respostas  educativas adequadas  aos  alunos  com necessidades educativas especiais;  ‐  Reconhecimento  das  potencialidades reveladas  pelas  crianças  e  alunos, através da exposição dos seus trabalhos no Agrupamento e na comunidade;  ‐  Valorização  da  dimensão  artística, como  meio  de  motivação  dos  alunos, enriquecendo  as  aprendizagens  e contribuindo  para  a  sua  formação integral;  ‐ Desenvolvimento do Seminário Anual, como espaço de autoformação de todos os  níveis  de  educação  e  de  ensino, tendo  em  vista  a  discussão  de  temas relevantes e a partilha de práticas bem‐sucedidas.  

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escolar; �

‐  Colaboração  estreita  com  as associações  de  pais  e encarregados  de  educação conducente  a  iniciativas promotoras  da  melhoria  da qualidade do serviço educativo; 

  �‐  Estabelecimento  de  uma  rede de  parcerias  com  contributos relevantes  para  o  trabalho realizado. � 

 

FRAGILIDADES(ÚLTIMO RELATÓRIO AVALIAÇÃO EXTERNA) 

Necessidade de:   ‐  Envolver  os  alunos  na  construção  dos documentos  estruturantes  do Agrupamento;  ‐Reforçar  a  divulgação  da  oferta  educativa junto  da  comunidade  escolar,  de  modo  a promover a adesão dos alunos nos projetos e clubes do Agrupamento;  ‐Reforçar a articulação curricular, sobretudo no  que  diz  respeito  à  articulação  entre departamentos  e  níveis  de  educação  e  de ensino  nas  diferentes  escolas  do Agrupamento,  garantindo  um  percurso 

Necessidade de:  

‐  Reforçar  o  envolvimento  e  a participação  dos  alunos  nas dinâmicas  organizacionais  do Agrupamento; � 

 ‐  Consolidar  as  estratégias,  em curso,  com  vista  à  prevenção  e remediação  dos  problemas  de indisciplina; � 

 ‐  Intensificar  os  processos  de articulação vertical e horizontal do currículo,  de modo  a  assegurar  a sequencialidade e a integração das 

Necessidade de:   ‐  Adoção  de  uma  estratégia  partilhada por  todos  os  profissionais,  envolvendo os  alunos,  as  famílias  e  a  comunidade, para prevenir e resolver com eficácia as situações  de  risco  (absentismo  e abandono)  e  de  indisciplina  que dificultam as aprendizagens;  ‐  Articulação  curricular  entre  os  vários níveis  de  educação  e  de  ensino,  com base  num  plano  de  estudos  do Agrupamento  que  promova  o desenvolvimento  sequencial  do currículo, bem como a ação concertada 

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escolar dos alunos coerente e harmonioso;  ‐ Auscultar  a  comunidade  educativa para  a elaboração  dos  documentos  de planeamento  do  Agrupamento, promovendo  a  participação  de  todos  os atores;  ‐  Divulgar  os  documentos  estruturantes  a todos os agentes educativos;  ‐ Desconcentração da dimensão organizativa do  Projeto  Curricular  do  Agrupamentos, para  que  nada  o  impeça  que  este  se constitua  como  um  instrumento  de  gestão curricular;  ‐  Criar  um  Plano  de  Formação  do Agrupamento  que  promova  o desenvolvimento dos seus profissionais;   ‐ Garantir a existência uma visão estratégica de metas claras e avaliáveis, para que estas estabeleçam prioridades exequíveis e planos de ação para a melhoria;   ‐ Reforçar o processo de  autoavaliação do Agrupamento  que  oriente  e  estimule  a implementação  de  ações  de  melhoria, nomeadamente  na  área  de  ensino  e aprendizagem. 

aprendizagens  e  promover  o sucesso educativo; �  

 ‐  Generalizar  as  práticas pedagógicas  e  metodologias  de ensino ativas e experimentais que proporcionem  aprendizagens estimulantes visando o alcance de progressos no processo de ensino e de aprendizagem; � 

 ‐  Implementar  procedimentos generalizados  de  supervisão  da prática  letiva em contexto sala de aula,  enquanto  estratégia formativa  para  a  melhoria  do processo  de  ensino  e  de aprendizagem; �  

 ‐  Criar  mecanismos  sistemáticos de monitorização dos processos e impulsionando  a mudança que  se impõe  à melhoria  dos  resultados escolares,  através  de  uma intervenção  mais  efetiva  das lideranças. 

 ‐   Consolidar  o  processo  de autoavaliação  de  forma  a  atingir‐

dos  docentes  nas  áreas  curriculares prioritárias;  ‐ Generalização do uso de estratégias de diferenciação pedagógica e utilização de metodologias  de  ensino  diversificadas, aumentando  o  interesse  e  o envolvimento  dos  alunos  em aprendizagens ativas e significativas;  ‐  Participação  e  subsidiariedade  das lideranças  intermédias  na  tomada  de decisões e na  implementação de ações, contribuindo  para  a  continuidade  do progresso  e  para  a  melhoria  do Agrupamento,  na  prestação  de  um serviço  educativo  de  reconhecida qualidade;  ‐  Continuidade  do  projeto  de autoavaliação  e  implementação  do respetivo plano de melhoria, de modo a dar  sustentabilidade  e  a  permitir  o enfoque  estratégico  da  ação  educativa nas áreas prioritárias, com  impacto nas aprendizagens e nos resultados. 

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se a sustentabilidade do progresso do Agrupamento. �  

PARCERIAS Camara Municipal de Lisboa Juntas de Freguesia Penha de França, Beato, Marvila e Areeiro Paróquia Espirito Santo Médicos do Mundo Instituto de Educação Instituto de Psicologia Aplicada Associação Medias Formação Psiprograma C.R.I (Centro de Recursos para a Inclusão) Externato Zazzo Lápsis Psilexis Repetição e Diferenças Santa Casa da Misericórdia CPCJ  (Comissão  de  Proteção  de  Crianças  e Jovens em Risco) Instituto de Reinserção Social  Programa Escolas: 1.Há escolas no bairro; 2. Sementes  a  Crescer;  3.  Espaço  Jovem  na Qta. do Lavrador Lápsis Hospital Dona Estefânia Centros de Saúde da Alameda e São João Clinica do Parque  

Fundação Calouste Gulbenkian; Câmara Municipal de Lisboa; Instituto Padre António Vieira; GEBALIS; Centro Social e paroquial de Nª Srª de Fátima; Junta de Freguesia das Avenidas Novas; Junta de Freguesia de Campolide; Programa Escolhas – Associação Viver Campolide; Chapitô; Instituto de Educação/Universidade de Lisboa; Universidade Nova; ISCTE; Universidade Lusíada; Universidade Lusófona; CERCI Lisboa; Associação Jorge Pina; Fundação Agha Khan; GRACE Estabelecimento Prisional de Lisboa. 

CML; Junta de Freguesia de Penha de França; Junta de Freguesia de São Vicente; SCML; CPCJ; Escola Segura; RBE; Cerci Lisboa; Farmácia Estácio; CAOJ; ACA; Associação de Pais e Encarregados de Educação; Instituto de Educação/Universidade de Lisboa; Associação de Antigos Alunos; Comissões Sociais de Freguesia.  

 

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Espaço “Aluno +”

Breve descrição:  

Espaço de apoio à melhoria das aprendizagens nas diferentes áreas curriculares.

Tem como objetivo:  

1. Orientar e apoiar na adoção de métodos de trabalho e na realização de tarefas escolares individualmente, interpares e em pequeno grupo.

2. Esclarecer dúvidas sobre assuntos já abordados nas aulas e revisão de matérias estudadas, nomeadamente para preparação de testes.

Metas do Plano de Melhoria TEIP:  

1. 20% Dos alunos propostos frequenta o espaço

2. 10% Dos alunos que frequentam o espaço obtém sucesso na disciplina em que são apoiados

Parâmetros:  

1. Assiduidade

2. Pontualidade

3. Participação

4. Emprenho

5. Progressão

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Instrumentos de Avaliação da ação  

Denominação do Instrumento

Breve descrição

Efeito do instrumento

na ação

Responsável

Ficha de Autorização

Nesta ficha deve constar a autorização dos E.E e respetiva assinatura. É este documento que legitima a sinalização do aluno

Apuramento de dados

D.T

Ficha de Autorização por Turma

Nesta ficha deve constar o nome dos alunos sinalizados e as disciplinas nas quais terão acompanhamento

Apuramento de dados

D.T

Grelha de Relatório de Apoio

(TEIP)

Neste instrumento deve constar a avaliação do aluno integrado no espaço nos respetivos parâmetros

Avaliação

D.T

Ficha de Avaliação da ação pelos destinatários

Este instrumentos tem como propósito apurar a avaliação do projeto pelos alunos

Avaliação

Alunos

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Ficha de Autorização:

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Ficha de Autorização por turma

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Grelha de Relatório de Apoio

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DAS OLAIAS      Ano letivo 201__/201__ 

 Ficha de avaliação da atividade (pelos destinatários)  

Identificação da  atividade: 

Espaço Aluno Mais Disciplina ___________________________ 

Data de   realização: ___º período 

     

   

               Nº   

                       Ano/Turma 

 

                               (Aluno proposto ou não proposto)    

Domínios a avaliar Avaliação da atividade: 

Como me apoiaram a: 

(assinala e avalia apenas os apoios que 

recebeste) 

Esclarecer dúvidas     

Rever os conteúdos lecionados     

Organizar materiais de estudo (caderno diário, 

apontamentos …)     

Realizar trabalhos de grupo ou individuais (de 

casa, relatórios, outros)     

Organizar métodos de trabalho e de estudo 

(resumos, sublinhado, esquemas …)     

Trabalhar com outros colegas     

Como me ajudou a melhorar a avaliação na disciplina.   

Como me senti nas sess   

(NO – Não ocorreu; 1 – Muito fraco; 2 – Insuficiente; 3 – Suficiente; 4 – Bom; 5 – Muito bom)  

 Nas atividades realizadas, o que poderia ser diferente? _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________      

Obrigado pela colaboração! O RESPONSÁVEL:  _______________________________   Data: _______/________/________     NOTAS: Depois dos alunos preencherem, no final de cada período, o professor deverá colocar as fichas no dossier próprio (Espaço Aluno             Mais – Avaliação) que se encontra no armário com portas, na sala de professores. 

 

Nome: Tipo de frequência 

 

 

 

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Espaço Aluno + - Proposta de Instrumento

ESCOLA E. B. 2, 3 DAS OLAIAS

ANO LETIVO 2014/2015

Registo do Aproveitamento

 

Nome: Cátia Soares

Disciplinas

Matemática

Inglês

Teste de Diagnóstico

13.3 Valores

10.2 Valores

Disciplina: Matemática

Testes

8.9

9.8

11.0

12.3

13.5

12.2

12.1

13.7

12.7

Nota final de Período (1º; 2º; 3º)

3

3

4

Disciplina: Inglês

Testes

10.2

9.7

12.0

12.1

12.5

12.4

11.1

10.7

12.0

Nota final de Período (1º; 2º; 3º)

3

3

3

Disciplina:

Testes

Nota final de Período (1º; 2º; 3º)

Disciplina:

Testes

Nota final de Período (1º; 2º; 3º)

Disciplina:

Testes

Nota final de Período (1º; 2º; 3º)

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Espaço Aluno + - Proposta de Instrumento

ESCOLA E. B. 2, 3 DAS OLAIAS

ANO LETIVO 2014/2015

Registo da Assiduidade

Presenças: Disciplina: Matemática

Out P A P P Nov P P P P Dez A P P P Jan P P P P Fev A A P P Mar P P P P Abr P P P P Mai A P A A

Disciplina: Inglês

Out P A P P Nov P P P P Dez A P P P Jan P P P P Fev A A P P Mar P P P P Abr P P P P Mai A P A A

Disciplina:

Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai

Disciplina:

Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai

A – Ausente ; P - Presente

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ApresentaçãodaAção–TUTORIA

Brevedescrição: Esta ação tem como objetivo usufruir da proximidade inerente na relação aluno- Diretor de Turma, para que, num espaço de tempo semanal, o aluno possa desenvolver/atingir parâmetros junto do seu DT. Tem como objetivo:

1. Ouvir os alunos. 2. Estimular a reflexão sobre comportamentos e atitudes 3. Implicar os alunos na resolução de problemas pessoais e da turma 4. Prevenir comportamentos disruptivos 5. Contribuir para o sucesso dos alunos

MetasdoPlanodeMelhoriaTEIP: 50% dos alunos melhora um parâmetro; 30% dos alunos melhora dois parâmetros;

Regrasbásicas: Cada Diretor de Turma sinalizará um máximo de oito alunos que considera apropriados para

tirar benefício deste acompanhamento Outros alunos que revelem necessidade de acompanhamento após esta sinalização, deverão

ser acompanhados. O seu acompanhamento não terá efeitos na avaliação da ação devido a ausência de dados iniciais sobre o mesmo.

AtividadesDesenvolvidas Encontro individual ou grupal para o acompanhamento dos alunos (os EE podem ser

incluídos neste encontro se o DT considerar oportuno) Organização de materiais escolares Desenvolvimento de competências comunicativas e sociais

Parâmetros: 1. Assiduidade e Pontualidade 2. Comportamento 3.Apoio às Aprendizagens

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InstrumentosdasEscola: Denominação do Instrumento

Breve descrição

Efeito do instrumento na ação

Responsável

Grelha de Registo de Atitudes nas aulas

Nesta ficha, ficam registadas as presenças entre outras informações pertinentes ao acompanhamento do aluno

Reflexão e melhoria da ação

D.T

Ficha de Avaliação pelos Destinatários

Esta ficha deverá ser preenchida pelo aluno. Este, deve refletir sobre o seu progresso e autoavaliar a sua conquista de parâmetros no âmbito do ação

Avaliação

Aluno

Grelha de Monotorização da tutoria

Nesta ficha deverá constar os resultados dos alunos, por turma, face aos parâmetros atingidos

Avaliação

D.T

“Critérios de Sucesso”

Nesta ficha deve se apresentar os dados e proceder ao seu tratamento para responder diretamente à metas de sucesso do Plano de Melhoria

Tratamento de dados e Avaliação

Diretores de Turma

Grelha Final Global Trimestral

Nesta ficha deve fazer o sumário de todos os dados e apresentar os resultados finais do ação

Tratamento de dados e Avaliação

Técnica estagiária

Relatório Final

Este relatório deve apresentar reflexão sobre o decorrer do ação, os seus dados principais e conclusões diretamente relacionadas com as metas estabelecidas

Divulgação de Resultados

Técnica/Coordenadoras dos D.T

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Instrumentos sugeridos: Denominação do Instrumento

Breve descrição Finalidade oo Instrumentos no Projete

Responsável

Ficha de Sumário (por aluno)

Nesta ficha deve constar os sumários de cada sessão, aquilo que foi trabalho com o aluno e em que parâmetro se insere

Reflexão e melhoria do ação

D.T

Ficha de Avaliação pelos destinatários

Esta ficha consiste nos questionários entregues aos alunos

Avaliação

Alunos

Ficha de Avaliação do D.T

Nesta ficha os D.T procedem à avaliação dos alunos face aos parâmetros

Reflexão e Avaliação

D.T

Grelha de Final com os resultados

Nesta ficha ficam apresentados e tratados os dados provenientes do instrumento anterior

Tratamento de dados e Avaliação

Técnica estagiária

Relatório de Avaliação

O relatório deve apresentar dados e toda a descrição relevante para a avaliação e melhoria do ação

Reflexão e melhoria do ação

Técnica estagiária

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Tutoria do Diretor de Turma

ESCOLA E. B. 2, 3 DAS OLAIAS ANO LETIVO 2014/2015

REGISTO DO SUMÁRIO DAS SESSÕES Nome do Aluno:_____________________________________________________ Nº_____ ANO/TURMA:____

Período _______

Data SUMÁRIO Parâmetro

onde se enquadra

O (A) Diretor (a) de Turma O (A) Aluno (a) _____________________ _______________

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Tutoria do Diretor de Turma

ESCOLA E. B. 2, 3 DAS OLAIAS ANO LETIVO 2014/2015

FICHA DE AUTO- AVALIAÇÃO DO ALUNO

Nome do Aluno:_______________________________________________ Nº:________ ANO/TURMA________

Período: _______

Preenche a seguinte tabela numa escala de 1 a 4 1 – Não ajudou; 2- Ajudou pouco; 3 - Ajudou; 4 - Ajudou muito

Domínios a Avaliar Classificação

1 2 3 4

Parâmetro 1 - Assiduidade

A tutoria ajudou-me a melhorar a minha assiduidade

A tutoria ajudou-me a melhorar a minha pontualidade

Parâmetro 2 - Comportamento

A tutoria ajudou-me a criar hábitos de boa educação para com os meus colegas, professores e assistentes

A tutoria ajudou-me a perceber o impacto do meu comportamento no meu percurso escolar

Parâmetro 3 -

Tarefas

A tutoria teve um impacto positivo no meu aproveitamento escolar.

Sugestões ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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Tutoria do Diretor de Turma

ESCOLA E. B. 2, 3 DAS OLAIAS

ANO LETIVO 2014/2015 FICHA DE AVALIAÇÃO DO DIRETOR DE TURMA

Nome do Aluno:_______________________________________________ Nº:________ ANO/TURMA________

Período: _______

DIAGNÓSTICO – PARAMETROS Assiduidade e Pontualidade Atingir Melhorar Manter

Comportamento Atingir Melhorar Manter

Apoio às Aprendizagens Atingir Melhorar Manter

Descrição do Caso:

AVALIAÇÃO 1. Assiduidade e Pontualidade Não Atingiu

Atingiu Parcialmente

Atingiu

2. Comportamento Não Atingiu

Atingiu Parcialmente

Atingiu

1. Apoio às Aprendizagens Não Atingiu

Atingiu Parcialmente

Atingiu

Estratégias utilizadas Conversa Informal

Acompanhamento Escolar

Reunião com o E.E

Medidas Corretivas

Recurso a Serviços G.A.A.F S.P.O Mediador de

Conflitos Outros

Observações:

Diretor (a) de Turma:_______________

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Tutoria do Diretor de Turma

ANO/TURMA______

Período: ________

Nome do Aluno

Atingiu 1 Parâmetro

Atingiu pelo menos 2 Parâmetros

Afonso Caetano

- Atingiu

Isabel Martins

Atingiu Parcialmente Atingiu Parcialmente

Maria Oliveira

- -

Etc

Observações: ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________

ESCOLA E. B. 2, 3 DAS OLAIAS

ANO LETIVO 2014/2015 GRELHA DE DADOS POR TURMA

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Tutoria do Diretor de Turma

ESCOLA E. B. 2, 3 DAS OLAIAS ANO LETIVO 2014/2015

GRELHA DE DADOS FINAL

Ano/Turm

a

Nº de

Acompanhamentos realizados

Nº de Alunos que atingiu1 parâmetro

1ª Meta

Nº de acompanham

entos realizados

para a obtenção de 2 Parâmetros

Nº de

alunos que atinge dois parâmetros

Meta

1º Períod

o

5º A 4 2 2 50% 5ºB 5ºC 5ºD 5ºE

TOTAL 7ºA 7ºB 7ºC 7ºD

TOTAL TOTAIS

2º Períod

o

5º A 5ºB 5ºD 5ºE

TOTAL 7ºA 7ºB 7ºC 7ºD

TOTAL TOTAIS

3º Períod

o

5ºA 5ºB 5ºC 5ºD 5ºE

TOTAL 7ºA 7ºB 7ºC 7ºD

TOTAL TOTAIS

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Tutoria do Diretor de Turma

RELATÓRIO FINAL GLOBAL