Disciplina : Literatura Professor : Marcelo Henrique Material Complementar de … · 2010-03-08 ·...

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Material Complementar de Estudos nº 01 – Elaborado pelo professor Marcelo Henrique. Todos os direitos reservados. Reprodução proibida. Artigo 184 do Código Penal e Artigo 98 da Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. - 1 - Interior de fábrica com teares mecânicos (1851). Meus queridos alunos e minhas queridas alunas: é um imenso prazer dedicar tempo a vocês, seja em aulas, seja na preparação deste Material Complementar de Estudos – MCE 01 –, referente ao 1º bimestre de 2010. Façam bom proveito dele! Seu professor de Literatura, Marcelo Henrique. UMA NOVA SOCIEDADE, UM NOVO GOSTO, UM NOVO PÚBLICO “burguesia e romantismo, pois, são como sinônimos, o segundo é a expressão literária da plena dominação da primeira. (...) O advento do romantismo, pois, só tem uma explicação clara e profunda, a explicação objetiva quando subordinada ao quadro histórico em que se processou.” SODRÉ, Nelson Werneck. In: História concisa da literatura brasileira. Como vimos em nossas aulas 02, 03, 04 e 05, até o século XVIII, a arte sempre esteve voltada para os nobres e seus valores. Quando o burguês conquista poder político, precisa criar as suas referências artísticas, definir padrões estéticos nos quais se reconheça e que o diferenciem da nobreza deposta. É nesse contexto que o movimento romântico surge, provocando uma verdadeira revolução na produção artística. Na segunda metade do século XVIII, o processo de industrialização havia modificado as antigas relações econômicas, criando na Europa uma nova forma de organização política e social, que muito influenciaria os tempos modernos. O grande marco dessas mudanças foi a Revolução Francesa, tão exaltada pelos românticos de primeira hora. Arnold Hauser assim comenta as transformações vividas pela arte e pelos artistas: (...) o romantismo propriamente dito nega a validade das regas objetivas de qualquer espécie. Toda expressão individual é única, insubstituível, e comporta em si mesma suas próprias leis e padrões (...) O movimento romântico converte-se agora numa guerra de libertação não só contra as academias, igrejas, cortes, patrocinadores, amadores, críticos e mestres, mas contra o próprio princípio da tradição, autoridade e regra. A luta é impensável sem a atmosfera intelectual criada pela Revolução [Francesa] (...) Toda a arte moderna é, até certo ponto, o resultado dessa luta romântica pela liberdade. (...) A Revolução [Francesa] e o movimento romântico marcam o fim de uma época cultural em que o artista se dirigia a ‘sociedade’, a um grupo mais ou menos homogêneo, a um público cuja autoridade, em princípio, ele reconhecia absolutamente. A arte deixa, porém, agora, de ser uma atividade social orientada por critérios objetivos e convencionais, e transforma-se numa forma de autoexpressão que cria seus próprios padrões; numa palavra: torna-se o meio empregado pelo indivíduo singular para se comunicar com indivíduos singulares.” Estabelece-se, assim, a nítida distinção entre um conceito de arte, de artista e de público, segundo os valores clássicos, que marcou os séculos XVI, XVII e parte do XVIII, e um novo conceito burguês, romântico, marcado pelo individualismo, pelo apelo à imaginação, pelo nacionalismo, por uma liberdade formal e de temas. Disciplina: Literatura Professor: Marcelo Henrique Material Complementar de Estudos – MCE 01 Nome do aluno(a): ____________________________________ 2º ano (121)

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Material Complementar de Estudos nº 01 – Elaborado pelo professor Marcelo Henrique.

Todos os direitos reservados. Reprodução proibida. Artigo 184 do Código Penal e Artigo 98 da Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. - 1 -

Interior de fábrica com teares mecânicos (1851).

Meus queridos alunos e minhas queridas alunas: é um imenso prazer dedicar tempo a vocês, seja em aulas, seja na preparação deste Material Complementar de Estudos – MCE 01 –, referente ao 1º bimestre de 2010. Façam bom proveito dele! Seu professor de Literatura,

Marcelo Henrique.

UMA NOVA SOCIEDADE, UM NOVO GOSTO, UM NOVO PÚBLICO

“burguesia e romantismo, pois, são como sinônimos, o segundo é a expressão literária da plena dominação da primeira. (...) O advento do romantismo, pois, só tem uma explicação clara e profunda,

a explicação objetiva quando subordinada ao quadro histórico em que se processou.” SODRÉ, Nelson Werneck. In: História concisa da literatura brasileira.

Como vimos em nossas aulas 02, 03, 04 e 05, até o século XVIII, a arte sempre esteve voltada para os

nobres e seus valores. Quando o burguês conquista poder político, precisa criar as suas referências artísticas, definir padrões estéticos nos quais se reconheça e que o diferenciem da nobreza deposta. É nesse contexto que o movimento romântico surge, provocando uma verdadeira revolução na produção artística.

Na segunda metade do século XVIII, o processo de industrialização havia modificado as antigas relações econômicas, criando na Europa uma nova forma de organização política e social, que muito influenciaria os tempos modernos. O grande marco dessas mudanças foi a Revolução Francesa, tão exaltada pelos românticos de primeira hora.

Arnold Hauser assim comenta as transformações vividas pela arte e pelos artistas:

“(...) o romantismo propriamente dito nega a validade das regas objetivas de qualquer espécie. Toda expressão

individual é única, insubstituível, e comporta em si mesma suas próprias leis e padrões (...) O movimento romântico

converte-se agora numa guerra de libertação não só contra as academias, igrejas, cortes, patrocinadores, amadores,

críticos e mestres, mas contra o próprio princípio da tradição, autoridade e regra. A luta é impensável sem a atmosfera

intelectual criada pela Revolução [Francesa] (...) Toda a arte moderna é, até certo ponto, o resultado dessa luta

romântica pela liberdade. (...) A Revolução [Francesa] e o movimento romântico marcam o fim de uma época cultural

em que o artista se dirigia a ‘sociedade’, a um grupo mais ou menos homogêneo, a um público cuja autoridade, em

princípio, ele reconhecia absolutamente. A arte deixa, porém, agora, de ser uma atividade social orientada por critérios

objetivos e convencionais, e transforma-se numa forma de autoexpressão que cria seus próprios padrões; numa palavra:

torna-se o meio empregado pelo indivíduo singular para se comunicar com indivíduos singulares.” Estabelece-se, assim, a nítida distinção entre um conceito de arte, de artista e de público, segundo os

valores clássicos, que marcou os séculos XVI, XVII e parte do XVIII, e um novo conceito burguês, romântico, marcado pelo individualismo, pelo apelo à imaginação, pelo nacionalismo, por uma liberdade formal e de temas.

Disciplina: Literatura Professor: Marcelo Henrique Material Complementar de Estudos – MCE 01

Nome do aluno(a): ____________________________________ 2º ano (121)

Material Complementar de Estudos nº 01 – Elaborado pelo professor Marcelo Henrique.

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O ROMANTISMO: A FORÇA DOS SENTIMENTOS Estudamos em nossa aula 04, a partir de um conjunto de imagens e música referentes ao período

romântico, que, para romper com a postura racional da estética árcade, o movimento romântico interpreta a realidade pelo filtro da emoção. Combinada à originalidade e ao subjetivismo, a expressão das emoções definirá os princípios da nova produção artística.

O romântico considera a imaginação superior à razão e à beleza, porque ela não conhece limites. Por esse motivo, a originalidade substitui a imitação, que desde a Antiguidade clássica orientava o olhar do artista para o mundo, no processo de criação. Livres da influência passada, os novos artistas encontram na própria individualidade, traduzida pelas emoções que sentem, as referências para a interpretação da realidade.

O termo Romantismo faz referência à estética definida pela expressão da imaginação, das emoções e da criatividade individual do artista. Representa uma ruptura com os padrões clássicos de beleza.

O ROMANTISMO: O REINADO DO INDIVÍDUO

“Tomo uma resolução de que jamais houve exemplo e que não terá imitador. Quero mostrar aos meus semelhantes um

homem em toda a verdade de sua natureza, e esse homem serei eu. Somente eu. Conheço meu coração e conheço os

homens. Não sou da mesma massa daqueles com que lidei; ouso crer que não sou feito como os outros. Mesmo que não

tenha maior mérito, pelo menos sou diferente.” ROSSEAU, Jean-Jaques. Apud: PERRY, Marvin. Civilização ocidental: uma história concisa.

As palavras de Rosseau resumem a essência do olhar romântico para o mundo: tudo o que é escrito parte

de uma perspectiva individual e, portanto, subjetiva. A estética romântica substitui a exaltação da nobreza pela valorização do indivíduo e de seu caráter. Em

lugar de louvar a beleza clássica, que exige uma natureza e um físico perfeitos, o novo artista elogia o esforço individual, a sinceridade, o trabalho. Pouco a pouco, os valores burgueses vão sendo apresentados como modelos de comportamento social nas obras de arte que começam a ser produzidas.

A MÚSICA

O compositor alemão Ludwig van Beethoven (1770-1827) foi um dos principais concertistas de seu tempo e considerado um dos gênios do Romantismo criou muitas inovações na técnica clássica, exprimindo-se com liberdade e vigor, num estilo vibrante e incisivo, e utilizando sequencias harmônicas inusitadas, que causaram grande impacto no público.

A decapitação de Luís XVI na guilhotina. A pintura mostra a decapitação de Luís XVI, rei guilhotinado em 24 de janeiro de 1793. Era o fim do direito divino dos reis na França, que até então concentravam todo o poder, e a ascensão de uma nova classe social, a burguesia.

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Segundo Arnold Hauser (em seu livro História social da literatura e da arte), “o Romantismo é a culminação da

evolução que teve o seu início na segunda metade do século XVIII: a música passa agora a ser propriedade exclusiva da classe

média. Não só as orquestras passam dos salões de banquetes, dos castelos e dos palácios para as salas de concertos, cheias de

membros da classe média, mas também a música de câmara passa a ser acolhida, não nos salões aristocráticos, mas nas salas

de recepção burguesas. As massas mais vastas, que professam pelas distrações musicais um interesse crescente, procuram,

porém, uma música mais ligeira, mais atraente e popular,

menos complicada.”

A ARQUITETURA

Dois exemplares da arquitetura neogótica na Inglaterra: o castelo de Strawberry Hill (imagem ao lado, acima) e o conjunto arquitetônico do Parlamento Inglês (imagem ao lado, abaixo). A retomada dos valores e da estética medievais ocorre não apenas na literatura, mas em praticamente todas as manifestações artísticas. No final do século XVIII e início do século XIX proliferam as construções que recuperam o estilo das catedrais óticas da Idade Média. O Castelo de Strawberry Hill foi projetado por Horace Walpole, por volta de 1770. o conjunto do Parlamento Inglês, no estilo neogótico, data de 1835, quando o edifício foi reconstruído. Um incêndio destruiu o antigo edifício, em 1834; no ano seguinte, uma comissão o projeto de Sir Charles Barry. Segundo E. H. Gombrich, (em seu livro História da arte), Barry era um especialista em estilo renascentista, mas a comissão entendia “que as liberdades civis da Inglaterra assentavam nas

realizações da Idade Média, pelo que seria correto e adequado

erigir o santuário da Liberdade Britânica no estilo gótico”. Foi então contratado A. W. N. Pugin, um dos mais intransigentes defensores da ressurreição gótica. Barry cuidou do formato do edifício e Pugin, da decoração da fachada e do interior. A PINTURA

A liberdade guiando o povo, de Eugène Delacroix (1798-1863, óleo sobre tela), foi pintada em 1831, no início do governo de Luís Felipe, na França. É considerada uma das telas mais emblemáticas do movimento romântico,

tanto na defesa de ideias revolucionárias como na composição do quadro, que ilustra a importância do povo para os artistas românticos. Delacroix não é um pintor “descritivo”, e sim prioritariamente “narrativo”; como outros românticos, retrata episódios históricos contemporâneos, carregados de dramaticidade e um certo caráter épico. Em termos formais, carrega nas cores intensas, na composição piramidal dos elementos e nos gestos largos e heroicos das personagens (merecem especial atenção a figura que personifica a Liberdade – uma sensual, bela e robusta mulher, com perfil clássico, seios à mostra, carregando em uma das mãos um fuzil com baioneta calada e na outra, no vértice da pirâmide, a bandeira francesa – e a base da pirâmide, formada por anônimos heróis que tombaram em defesa dos ideais

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revolucionários). Dessa forma, os corpos empilhados sob os pés da Liberdade lembram que o movimento transformador do cenário social europeu custou a vida de muitos cidadãos parisienses. O olhar decidido das pessoas registra a escolha de viver e morrer pelo direito à liberdade, à igualdade e à fraternidade. O PROJETO LITERÁRIO DO ROMANTISMO

O filósofo que inspirou boa parte dos princípios românticos foi Jean-Jacques Rousseau. Quando ele

afirma, na autobiografia As confissões, que deseja mostrar a seus semelhantes “um homem em toda a verdade de sua

natureza”, ilumina o grande projeto literário a ser cumprido pelo Romantismo: criar uma identidade estética para o burguês. Assim, o Romantismo pode ser definido como uma arte da burguesia.

O primeiro passo para alcançar esse objetivo é valorizar, na obra literária, o indivíduo e toda a sua complexidade emocional, abolindo o controle racional. Em lugar da origem nobre que assegura o direito à distinção e ao reconhecimento social, os textos literários traçarão o perfil de heróis que precisam agir, sofrer, superar obstáculos de toda natureza para se qualificarem como exemplares. Na sociedade capitalista que remunera o trabalho, sacrifício e esforço passam a valer mais que a nobreza que se recebe de herança.

A literatura será mais importante do que nunca para difundir os valores burgueses. Os escritores românticos assumem essa função e povoam seus poemas e romances com figuras honradas, trabalhadoras, sinceras, heroicas. Cada trama que envolve dois jovens apaixonados é uma oportunidade para mostrar que o sentimento verdadeiro, puro, transforma o indivíduo e lhe dá condições para enfrentar a hipocrisia da sociedade. Nos poemas, o amor à pátria e os símbolos nacionais são exaltados e idealizados como expressão de beleza e bondade.

OS AGENTES DO DISCURSO

O contexto de produção modifica-se bastante durante o movimento romântico. O desaparecimento da

figura do mecenas contribui para a profissionalização dos artistas. Os escritores românticos, pela primeira vez na história, escrevem para sobreviver. Por esse motivo, procuram conciliar dois objetivos distintos: divulgar os valores da burguesia e, ao mesmo tempo, divertir os leitores.

Esse é também um novo contexto de circulação para a literatura. Nos séculos XVII e XVIII, o número de leitores era bastante limitado e muitas vezes os textos eram lidos somente pelos nobres e por outros escritores. Com a possibilidade de publicação em veículos de grande circulação, como os jornais e revistas, o alcance da literatura se amplia bastante. O ROMANTISMO E O PÚBLICO O público que lê os textos românticos tem um perfil bem mais heterogêneo do que o público de séculos anteriores, que vivia nos salões da Corte e no ambiente restrito das academias e das arcádias. Os burgueses que lêem jornais e folhetins não contam com a mesma formação dos nobres. Não conhecem os autores clássicos, têm dificuldade em decifrar as referências à mitologia greco-latina. Por isso, preferem uma linguagem mais direta, passional, que não se ligue necessariamente aos padrões da herança literária.

Esse novo perfil fará com que se estabeleça um outro tipo de relação entre escritor e leitor. Com a necessidade de conquistar o interesse dos leitores para vender as histórias e garantir sua sobrevivência, os escritores procurarão atender ao gosto pelo pitoresco, pela aventura, de modo que a leitura seja também um momento de diversão e entretenimento.

As narrativas do século XIX cativam ainda um público específico: as leitoras, mulheres burguesas que se beneficiam do acesso à escola, facilitado pelo processo de urbanização crescente. Ao lado das aulas de música, costura e bordado, a

Constable. Senhoras da família de Mason de Colchester. Óleo sobre tela. Os pintores românticos documentam a chegada da leitura aos momentos de lazer familiar: a mãe e as filhas ouvem, atentas, a leitura de um romance.

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leitura passa a ser mais uma atividade constante nos ambientes familiares. Esse público também é considerado por quem escreve romances. As histórias das heroínas e dos amores idealizados alimentam a imaginação das jovens sonhadoras em relação ao casamento e à criação de suas próprias famílias. Nesse sentido, os romances românticos realizam a educação sentimental das mulheres e ajudam a divulgar a imagem da família como base da sociedade burguesa.

Referências bibliográficas

As referências bibliográficas que seguem serviram de sustentação teórica para o presente Material Complementar de Estudo. ABAURRE, Maria Luiza M. Literatura brasileira: tempos, leitores e leituras. São Paulo: Moderna, 2005. AMORA, Antônio Soares. O Romantismo. São Paulo: Cultrix, 1967. BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000. BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 3. ed. São Paulo: Cultrix, 1980. ______ Reflexões sobre a arte. 2. ed. São Paulo: Ática, 1986. BRAIT, Beth. A personagem. 7. ed. São Paulo: Ática, 1999. BRILL, Alice. Da arte e da linguagem. São Paulo: Perspectiva, 1988. GARRETT, Almeida. Lírica completa. Lisboa: Arcádia, 1971. GOMBRICH, E. H. História da arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1979. HAUSER, Arnold. História social da literatura e da arte. 2. ed. São Paulo: Mestre Jou, 1972. HAYAKAWA, S. I. A linguagem no pensamento e na ação. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 1972. PERRY, Marvin (Org.) Civilização ocidental: uma história concisa. São Paulo: Martins Fontes, 1985. SODRÉ, Nelson Werneck. História da literatura brasileira – seus fundamentos econômicos. 5. ed. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 1969.

Boas leituras e bons estudos! Com carinho, Prof. Marcelo Henrique