Disrtibuição gratuita Ano V - Número 18 Jornal do ... · os contêm; aplicar princípios...

24
Jornal do Agrupamento de Escolas de Proença-a-Nova Junho/ 2012 Ano V - Número 18 Distribuição gratuita AINDA NESTA EDIÇÃO: Concurso Nac. Leitura ......... Pág.2 Aulas de campo ..................... Pág.4 Parlamento dos jovens ........ Pág.5 'Lugar à Poesia' ............... Pág.8 e 9 Desporto Escolar ........ Pág.10 e 11 Biblioteca ...................... Pág.16 e 17 Matemátika .................. Pág.18 e 19 Visitas de estudo ........ Pág.20 a 22 Pré e 1º Ciclo ........................ Pág.23 Campeã distrital .................. Pág.24 Pedro Seromenho ............... Pág.24 Santos da casa... Pág. 14 e 15 Empresários na escola Pág. 3 Empresários na escola Intercâmbio Escolar Pág. 6 e 7 Pág. 12 e 13

Transcript of Disrtibuição gratuita Ano V - Número 18 Jornal do ... · os contêm; aplicar princípios...

Page 1: Disrtibuição gratuita Ano V - Número 18 Jornal do ... · os contêm; aplicar princípios estratigráficos na resolução de exercícios concretos; identificar recursos geológicos

Jornal do Agrupamento de Escolas de Proença-a-NovaJunho/ 2012

Ano V - Número 18Distribuição gratuita

AINDA NESTA EDIÇÃO:Concurso Nac. Leitura ......... Pág.2

Aulas de campo ..................... Pág.4

Parlamento dos jovens ........ Pág.5

'Lugar à Poesia' ...............Pág.8 e 9

Desporto Escolar ........ Pág.10 e 11

Biblioteca ...................... Pág.16 e 17

Matemátika .................. Pág.18 e 19

Visitas de estudo ........ Pág.20 a 22

Pré e 1º Ciclo ........................ Pág.23

Campeã distrital .................. Pág.24

Pedro Seromenho ............... Pág.24

Santos da casa...

Pág. 14 e 15

Empresários na escola Pág. 3

Empresários na escola

Intercâmbio Escolar Pág. 6 e 7

Pág. 12 e 13

Page 2: Disrtibuição gratuita Ano V - Número 18 Jornal do ... · os contêm; aplicar princípios estratigráficos na resolução de exercícios concretos; identificar recursos geológicos

2 Nova Geração

EditorialProf.ª Teresinha Catarino

Final de ano letivo, tempo de balanço…

Com a aproximação do final do anoescolar, paira no ar uma amálgama desentimentos contraditórios: a alegriapela conclusão de uma etapa decrescimento que antecede uma outrapara a qual já se fazem projetos, e anostalgia da perda de um estado decoisas que nos davam algumasegurança.

Há dias surpreendi-me com oaflorar de uma lágrima na sequênciado pensamento de que aquele seria oúltimo dia que faria o trajeto para aescola na companhia da minha filhamais nova. À chegada à escoladeparei-me com a comoção de umaprofessora que se emocionara até àslágrimas com o gesto de simpatia eapreço dos alunos da sua direção deturma que dela se despediam com umpoema cheio de ternura. Tambémnesse dia me despedi dos meus alunosdo nono ano a quem procurei orientardurante três anos no ensino da línguafrancesa e na aquisição de umaconsciênc ia de pertença a umacomunidade em que os va loresconstroem o cidadão que comandaráa sociedade do amanhã. Ao fazerem aautoavaliação, vieram-me à memóriatantos momentos em que foi precisoimpor regras, chamar a atenção,corrigir, encorajar, felicitar… Sentia opeso dos momentos mais negativos einterrogava-me sobre o que guardariamestes alunos das longas horaspassadas com a professora de francês.Nesse mesmo dia, cruzava-me comum ex-aluno, pai de dois filhos, carreiramilitar nos arredores de Lisboa, com oqual não me cruzava há vários anos eque me confidenciava que tinha gostadoda maneira como eu ensinava quandofora sua professora. Bálsamo para asminhas angústias… Porém, quantasvezes sentimos a desilusão de termosinvestido todo o nosso esforço natentat iva de desempenharmoscondignamente esta tarefa de ensinare verificamos que há sempre aquelesque, por razões diversas, mormente ada falta de esforço, não alcançaram oalmejado sucesso! …

De facto, esta é uma época cheiade emoções (medos, anseios ,esperanças) e de cansaço, em que sefaz uma avaliação das atividadesrealizadas e em que se começa aprojetar uma outra etapa, um outro ano.Durante este ano, a comunidadeeducativa participou e assistiu a muitoseventos, inic iat ivas que muito

contribuíram para tornar a nossaescola mais viva, dinâmica e aberta edas quais o nosso jornal foi um veículode divulgação para toda a comunidade.Foi com agrado e orgulho quecontinuámos a assistir ao trabalho tãomeritório e apaixonado dos professoresda sala B4 (nova denominação daUEE), com os seus/nossos meninosque tanto nos mimam em alturasespeciais (Natal, Dia de Reis, Dia dosnamorados); todas as turmasrealizaram viagens de estudo, quetrazem uma mais-valia à consolidaçãode aprendizagens e ajudam a rasgarhorizontes nas relações interpessoais;houve concursos, palestras, crepes nobar, saídas de campo, participação emOlimpíadas… E culminámos no grandeevento, o Dia do Agrupamento, em quea escola saiu à rua para melhorconhecer a terra que nos abriga e parase dar a conhecer à comunidade.

Agora resta-nos esperar osresultados do esforço despendido (ounão) durante o ano e começar apreparar o próximo. A comunicaçãosocial tem feito eco de algumasmudanças que se perspetivam para oano que vem, nomeadamente, o novoEstatuto do Aluno e as normasrespeitantes à organização do anoescolar. Com esta nova versão de umestatuto que tem sofrido constantesremodelações, o senhor Ministro daEducação afi rmou pretender-sepromover uma nova cultura de mérito,esforço e disciplina nas escolas.Relativamente à nova est ruturacurricular, segundo o ministro, tem opropósito de reforçar o estudo dasdisciplinas fundamentais e reduzir adispersão curricular.

E, tal como já é hábito, duranteeste período de pausa letiva, em plenaépoca es t ival, a Di reção doAgrupamento e o corpo docenteenfrentam uma fase de muito trabalhode preparação do próximo ano letivo, àluz da nova legislação.

Aos alunos que terminam este anoa sua etapa de formação na nossaescola e levantam voo em direção aoutras alturas, deixamos os nossosvotos de que possam concretizar osseus sonhos e que sejam felizes.(Voltem sempre, caros finalistas econtem-nos as vossas aventurasatravés do jornal!...)

A toda a comunidade educativadesejamos boas férias e bom descansopara todos.

Sob o signo do livro, três tigresrugiram em uníssono por terras do reiWamba, sob o atento olhar dasTágides. As alunas representantes doAgrupamento integraram o TOP6distrital, no escalão ensino secundário.Aconteceu assim.

A 20 de Abril transato, no CentroCultural de Vila Velha de Ródão, coma Biblioteca Municipal local por anfitriã.Foi a fase distrital do ConcursoNacional de Leitura, do PlanoNacional de Leitura, sob a égide dasBibliotecas Escolares, nela estandorepresentado o nosso Agrupamento,mediante a participação dos alunosvencedores da fase-escola, três porcada escalão (3º ciclo e ens inosecundário).

As protagonistas foram, no escalão3º ciclo, as alunas Margarida Lopes (7ºC), Rita Avelar (8º A) e Irina Alves (9ºC). Não obtiveram pontuações dedestaque, mas à Irina Alves deve-se umdos 5 melhores slogans relativos aoconcurso, pela sua participação noconcurso distrital de slogans sobre oCNL, entre 110 slogans a concurso.Esse s logan, aposto na pastadistribuída à chegada a todos os alunosparticipantes, ficará como memória deuma grata e empática participação donosso Agrupamento.

No escalão ensino secundário,destacamos a excelente participaçãoda nossa seleção, Rafaela Castanheira(10º C), Jéssica Castanheira (12º A) eVerónica Marques (12º A),respetivamente 3º, 4º e 6º lugares nestafase. Com uma prestação deelevadíssima qualidade, atestada pelaspontuações obtidas na prova escrita,sujeitas que foram a provas oraispúblicas, que prestaram com sumadignidade, dirigidas sob a experientebatuta do apresentador televisivo JoséNuno Martins, e sob o olhar atento dojúri (Graça Baptista, BibliotecáriaMunicipal de V.V. Ródão; Vera Oliveira,da Direção Geral do Livro e dasBibliotecas; e Manuel dos Santos,membro do Conselho Cultural da EDP-Eletricidade de Portugal, entidade co-patrocinadora do concurso, a par daRTP- Rádio e Televisão Portuguesa,que beneficiou mecenaticamente asBibliotecas Escolares com 80 eurospara aquisição de livros), alcandorarama EBS Pedro da Fonseca ao palco portrês repetidas vezes, sob forte aplausoe não menor surpresa.

A estas alunas, em particular, queo futuro lhes reserve em qualidade oque merec idamente lhes deve,acompanhado do nosso orgulho. Assimtambém à Margarida, Rita e Irina.

Prof.s Isabel Garcia e António Gil

CONCURSO NACIONALDE LEITURA

Prova pública de Rafaela Castanheira, comas alunas Jéssica Castanheira e Verónica

Marques em 2º plano, e membro do júri.

Verónica Marques

Jéssica Castanheira

Centro Cultural de Vila Velha de Ródão

Fase distrital

Page 3: Disrtibuição gratuita Ano V - Número 18 Jornal do ... · os contêm; aplicar princípios estratigráficos na resolução de exercícios concretos; identificar recursos geológicos

Nova Geração 3

Prof.ª Olívia Cardoso

EMPRESÁRIOS NA ESCOLAProjeto EMPRE

Decorreu, no passado dia 9 dejunho, pelas 11 horas, a apresentaçãoao público do projeto EMPRE -Empresários na Escola. Para inauguraro evento estiveram presentes, noparque Comendador João Martins emProença-a-Nova, os parceiros dopro jeto: CIMPIS (comunidadeintermunicipal do pinhal interior sul),Tagus Valley, IPT (Instituto Politécnicode Tomar), o diretor do Agrupamentode Escolas da Sertã e a diretora doAgrupamento de Escolas de Proença-a-Nova.

As escolas envolv idas nes tamostra (Vila de Rei, Sertã, Oleiros eProença-a-Nova) montaram os seus“stands”, logo pela manhã, com os

produtos que foram produzindo ao longodo ano e que tinham para oferecer. Ajulgar pelos elogios, a afluência e oesgotamento da maior parte dosstocks , o artesanato, pastelar iavariada, licores, azeite, ervas decheiro… conquistaram o público. É desalientar o br io destes jovensempresários tanto na apresentação doprojeto como no atendimento aosclientes.

Feitas as contas, além dos 75%dos lucros que revertem a favor de umainstituição de solidariedade, ficou umasemente que certamente dará bonsfrutos. Quem sabe se algum dosalunos presentes não esteve aqui aalicerçar o seu futuro? Sim, quem sabe?

Foi em ambiente de convívio queos 26 professores participantespuderam degustar e comentar os cercade 18 queijos de diferentes regiões epaíses apresentados.

A iniciativa da responsabilidade doprofessor Carlos Salvado e do grupo deEducação Musical realizou-se no dia23 de Maio, na quinta do Canomocho,genti lmente cedida pelos seusproprietários, nomeadamente o prof.António Gil.

Sempre acompanhada de “boapinga” e boa dispos ição, osparticipantes puderam desfrutar de umavariedade de sabores, começandopelos queijos de vaca, com o queijo daIlha, o Emmental (suiça), o Brie e oRaclete (França). Seguiram-se osqueijos de cabra de Palhais e, comonão poderia deixar de ser, os do colegaHigino, sempre muito apreciados paraquem tem a oportunidade de ossaborear. De Espanha, veio o QueijoCabrales, conhecido como o queijoazul, devido ao seu aspeto bolorento,mas de sabor bastante ativo, numamistura de leite de cabra, vaca e ovelha.No que respeita aos queijos de ovelha,foram apresentados os famosos queijos

TERTÚLIA “AO SABOR DO QUEIJO…”

de Azeitão, Nisa Serpa, Manchego(Espanha), Roquefort (França) e, paraterminar, o famoso queijo de CasteloBranco e da Serra. Uma iniciativa pararepetir, pois a escola também seconstrói com estes momentos deconvívio.

Prof. Carlos Salvado

Page 4: Disrtibuição gratuita Ano V - Número 18 Jornal do ... · os contêm; aplicar princípios estratigráficos na resolução de exercícios concretos; identificar recursos geológicos

4 Nova Geração

AULAS DE CAMPOBiologia e Geologia (11ºA)

As aulas de campo, integradas noProjeto Anual “Anim’a Rocha” doGeopark Naturtejo, desenvolveram-seno âmbito da componente de Geologiada disciplina de Biologia e Geologia,tendo sido seguida a metodologiaproposta no programa da disciplina:“Atividades de campo desenvolvidascom base num modelo que inclua trêsfases: uma fase prévia de preparação,a saída de campo e uma fase posteriorde trabalho.” (Orion, 2001). Visaram ocumprimento de vários objetivos, entreos quais se salientam: compreender agénese dos principais tipos de rochas;classificar as rochas com base emcri tér ios genéticos e textura is ;identificar a importância dos fósseis nadatação das formações rochosas queos contêm; aplicar pr inc ípioses trat igráficos na resolução deexercíc ios concretos; identificarrecursos geológicos e respet ivaaplicabilidade numa perspetiva Ciência,Tecnologia, Sociedade e Ambiente(CTSA); desenvolver ati tudes devalorização do património geológico(memória da Terra); incent ivar epromover o contacto direto com oespaço natural; promover o contactodireto com os objetos de estudo;permitir a utilização de instrumentoscientíficos associados ao trabalho decampo; gerar aprendizagenssignificativas; incrementar a literaciacientífica; contribuir para o exercício decidadania.

No dia 5 de maio de 2012 (sábado),decorreu a primeira aula de campo queconsistiu na exploração do percursoPR6 – “Viagem pelos Ossos da Terra”,com início e fim no Sobral Fernando.

Os alunos construíram os materiaisque exploraram nesse dia e, para isso,contaram com a or ientação doprofessor responsável e o apoio degeólogos do Geopark Naturtejo, Dra.Joana Rodrigues e Dr. Carlos NetoCarvalho, que estiveram presentes emduas aulas preparatórias. Previamente,os alunos elaboraram um caderno decampo, ilustrativo das várias paragensque serviu de base à aula de campopropriamente dita. É de salientar queforam va lidados os recursosconstruídos pelo Grupo I do 12ºB (anoletivo 2010/2011), que em Área dePro jeto desenvolveu o Rote iroGeológico e Biológico “Em busca… doque é Nosso!” (já disponível na rede depercursos oferecida pelo GeoparkNaturtejo).

A segunda aula de campo decorreuno dia 23 de maio de 2012 (quarta-feira), em que foi dinamizada a atividade

“Há ouro na Foz”, garimpo do ouro noRio Ocreza, no Sobral Fernando, coma colaboração dos geólogos doGeopark Naturte jo: Dra. JoanaRodrigues e Dr. Carlos Neto Carvalho.Como produto final da atividade, foirealizado, pelos alunos, o documentário“O Ouro em Proença-a-Nova”.

O docente e os alunos agradecemtodo o apoio prestado pelos geólogosdo Geopark Naturtejo, que com osseus conhecimentos científicos, a suadisponibilidade e a sua simpatiacontribuíram para uma partilha deideias e um maior conhecimento dageologia do concelho de Proença-a-Nova. Agradecem, ainda, à CâmaraMunicipa l de Proença-a-Nova adisponibilização de transporte para asduas aulas de campo.

Prof. Bruno Henriques

1ª aula de campo – Exploração do percurso PR6 “Viagem pelos Ossos da Terra”

2ª aula de campo – Atividade “Há ouro na Foz” no Rio Ocreza (Sobral Fernando)

EDUCAÇÃO SEXUALAlunos do 11ºBNo dia 2 de maio do presente ano

letivo, dando cumprimento ao projetoda educação sexual, os alunos doensino secundário da Escola Básica eSecundária Pedro da Fonsecadirigiram-se ao Auditório Municipal paraassistirem a uma palestra intitulada“Idade do início das relaçõessexuais”. Esta palestra foi dada pelaDra. Sónia Araújo, ps icóloga daAssociação para o Planeamento daFamília - APF do Centro sediada emCoimbra.

Apesar de ser um tema muitofalado nos dias de hoje e termos acessoa imensa informação nos mais diversoslugares, temos a noção de que nãosabemos tudo e por isso mesmo estapalestra foi interessante para a maiorparte dos alunos, dado que nospermi t iu re flet i r sobre dadosestatísticos, realidades de outrospaíses e aprofundar conhecimentosnum tema que foi por nós tratado aolongo do ano le tivo. Assimconsideramos que o tema abordado napalestra foi interessante e veio ao

encontro de tudo o que pesquisámosao longo do ano, revelando-se uma maisvalia para a nossa formação pessoal.

Deixamos aqui uma nota deagradecimento à Dra. Sónia Araújo,pela forma como dirigiu a palestra eabordou o tema da sexualidade. Foi

uma apresentação bastante dinâmica,para a qual muito contribuiu a formacomo abordou as temáticas emquestão, a interação que teve connoscoe a oportunidade que nos deu deestabelecer diálogo e assim podermosdar a nossa opinião.

Foi uma iniciativa da escola que sedeve repetir em próximos anos letivos,pois há temas em que nunca sabemoso suficiente.

Page 5: Disrtibuição gratuita Ano V - Número 18 Jornal do ... · os contêm; aplicar princípios estratigráficos na resolução de exercícios concretos; identificar recursos geológicos

Nova Geração 5

“AS REDES SOCIAIS:PARTICIPAÇÃO E CIDADANIA”

O “Parlamento dos Jovens” é umprojeto muito popular na nossa escola,mobilizando muitos alunos. Embora amaioria destes considerasse o temadeste ano pouco propício à discussãoe ao debate de ideias, pela primeiravez, na nossa esco la, foramapresentadas quatro listas.Apareceram propostas inovadoras,originais que refletiam as preocupaçõesdos jovens relativamente aos desafioscolocados pelas redes sociais.

A atividade iniciou-se em outubrocom a inscrição da escola e com aapresentação do tema aos alunos.

No dia 9 de dezembro realizaram-se as eleições para a Sessão Escolar,com o apuramento dos “deputados”para a sessão escolar, que se realizouno dia 6 de janeiro de 2012. Nestasessão foram escolhidos “osdeputados” que foram representar aescola na Sessão Regional/Distrital,bem como discutido e aprovado oProjeto de Recomendação. Foramvotados como “deputados” efetivos asalunas Cláudia Margarida Beirão, JoanaEsteves, Jéssica Castanheira e, comosuplente, a aluna Telma Tomaz. Nestasessão também foram votados osalunos que defenderam o projeto“Euroscola” no dia 20 de março: JoãoBatista e Rafaela Castanheira.

O Projeto de Recomendação quea nossa escola apresentou na sessãodistrital continha as seguintes medidase visava utilizar as redes sociais comoforma de:

- Promover a solidariedade, adifusão cultural e a não discriminaçãoatravés da obrigatoriedade dapublicidade institucional nos websites

das redes sociais;- Criar novas formas de trabalho,

promovendo o autoemprego;- Permit ir a globalização e a

preparação do futuro de uma formasegura, com a criação de uma entidadereguladora das redes sociais, emparceria com o Estado.

No dia 20 de março, no auditóriomunicipal de Proença-a-Nova, realizou-se a sessão distrital, onde estiverampresentes 15 escolas do distrito deCastelo Branco. Tivemos a presençada deputada Hortense Martins (PS) eo dia foi preenchido com debate evotação dos projetos de recomendaçãodas escolas presentes. No final do dia,os nossos alunos João Batista eRafaela Castanheira defenderambrilhantemente o projeto Euroscolaperante um júri constituído por doisprofessores univers itár ios. Nãopassámos à fase nacional, massoubemos defender muito bem o nomeda nossa escola.

Parabéns a todos os alunos queestiveram envolvidos nesta iniciativa!

Os Prof.es responsáveis: Paula Dias e Pedro Pinho

João e Rafaela – Concurso Euroscola

Cláudia, Joana e Jéssica – Parlamento dos Jovens

João e Rafaela – Concurso Euroscola

Cláudia, Joana e Jéssica – Parlamento dos Jovens

Sessão DistritalParlamento dos Jovens

“ O EURO - A NOSSA MOEDA”Alunos do 11ºBNo dia 8 de maio as turmas do

curso Científico-humanístico deLínguas e Humanidades participaramnuma palestra subordinada ao Tema “OEuro- a nossa moeda”, tendo pororador um representante da Agênciado Banco de Portugal em CasteloBranco.

Foi uma palestra interessante.Relembrámos o processo de criaçãoda moeda única; o número de paísesque atualmente pertencem ao espaçoEuro,17, entre os quais se encontraPortugal e também ficámos a conhecera forma como foram idealizadas asmoedas e as notas. As moedas têmum lado comum a todos os países cujodesenho é da autoria de Luc Luycx dacasa da moeda belga. O outro lado damoeda é exclusivo de cada país, nelesestando representados motivos

específicos nacionais rodeados pelas12 estrelas da União Europeia. Asnotas são idênticas em todos os paísese a sua grafia é da autoria de RobertKalina do Banco Central da Áustria. Asnotas na frente têm pórticos e janelase no verso têm pontes, são desenhosdo autor que não correspondem anenhuma construção existente erepresentam períodos arquitetónicos.As janelas e os pórticos simbolizam o

espirito de abertura e cooperação daUE. As pontes são uma metáfora sobrea comunicação e cooperação entre ospovos.

Aprendemos que as notas não têmo mesmo tamanho, es te va iaumentando à medida que aumenta ovalor da nota e que em Portugal nãosão feitas as notas de maior valor, 500euros.

Foi uma sessão muito

esclarecedora sobretudo no que serefere às diversas formas de controlaro reconhecimento de notas falsificadas.Elas têm elementos de controlo quesão o toque do papel, a marca de água,o holograma, o filete de segurança, oe lemento que muda de cor, amicroimpressão e a verificação à luzultravioleta. Para nós no dia a dia oselementos mais fáceis de controlardividem-se em três passos: toque ( 1 -toque do papel), observe (2- marca deágua e 3- filete de segurança) e incline(4 - holograma e 5- elemento que mudade cor - no verso, no valor da nota,mas apenas em notas cujo valor ésuperior a 20 euros).

Deixamos aqui uma imagemdesses elementos, para que todospossam estar a tentos à veracidade dasnossas notas.

Page 6: Disrtibuição gratuita Ano V - Número 18 Jornal do ... · os contêm; aplicar princípios estratigráficos na resolução de exercícios concretos; identificar recursos geológicos

6 Nova Geração

Atividades

“AS AVENTURAS”DA TURMA CEF/SM NO 3º PERÍODO

A turma CEF - Serviço de Mesa

No dia 19 de abril, visitamos oHotel Amoras para adquirir maisconhecimentos no âmbito do serviçode hotelaria e de restauração. Ésempre interessante e benéficoconhecer o funcionamento deste tipode instalações, ainda mais quando esteserá um dos locais onde alguns de nósrealizarão a sua formação em contextode trabalho.

No dia 22 de abril, dando azo ànossa veia solidária e de forma aencerrar da melhor maneira o nossoprojeto “Mão Amiga”, participamos naatividade “À descoberta dosMonumentos” promovida pelo municípiode Proença-a-Nova. Assim, nessa tardede domingo, em que o tempo ameaçouconstantemente os nossos planos,servimos o lanche aos participantes nopedipaper, com a ajuda de algunsencarregados de educação eprofessores. Os presentes deliciaram-

se com as iguarias confecionadaspelos nossos pais e a lgumasprofessoras (C.M.A., componentetecnológica e Diretora de turma) econtribuíram assim para ajudar os maiscarenciados do concelho.

Nos dias 18 e 23 de abril e 2 e 7 demaio, vestimos as nossas fardas eservimos os almoços aos nossosprofessores no refeitório escolar. Esta

atividade é das nossas preferidas, jáque, para além de treinarmos e nosprepararmos para o estágio, permite-nos libertar da sala de aula e convivercom a comunidade escolar. Por outrolado, há sempre a tendência paraimaginarmos que estamos a trabalharcomo verdadeiros empregados demesa num restaurante de renome.

Finalmente, e para culminar o ano

letivo de uma forma descontraída, nodia 17 de maio, realizamos uma visitade estudo às aldeias de xisto doconcelho, no âmbito da disciplina deC.M.A. Visitamos Cunqueiros, Oliveirase Figueira, contatamos com oshabitantes locais e ficamos a conhecermelhor o nosso património rural. Ecomo não podia deixar de ser, o diaacabou num tom muito divertido eanimado. Na companhia do nossoprofessor de Educação Física,realizamos uma pequena partida dePaintball, na praia fluvial da AldeiaRuiva. E agora vamos ter de deixar asnossas brincadeiras de lado, vestir asnossas fardas mais uma vez e iniciar oestágio para concluir o nosso cursocom sucesso. Foram dois anos e peras!

INTERCÂMBIO ESCOLARTurmas P8 e P9 do Centro Educativo de Proença-a-NovaDia 27 de abril 2012, nós, os alu-

nos das turmas P8 e P9 do CentroEducativo de Proença-a-Nova, fizeramum intercâmbio Escolar com os alu-nos de 4ºano do Colégio Público Virgende La Veja, em Moraleja, Cáceres, quefica situado na região de Extremadura,em Espanha. Quando chegámos fo-mos recebidos pela Professora CristinaRamos, que é responsável por esteprojeto e pelo diretor do colégio. Deseguida dirigimo-nos à Câmara Muni-cipal onde nos esperava o Sr. Presi-dente, ou melhor, El Alcaide, como osespanhóis pronunc iam. Foi umareceção muito calorosa por todos osintervenientes. Continuando, todos oselementos do colégio (professoras ealunos) nos receberam com uma salvade palmas e com um belo pequeno-almoço. Dirigimo-nos ao ginásio docolégio onde tinham preparado paranós várias atuações segundo as suastradições, bailarinas, sevilhanas, entreoutras danças e canções. Até ao al-moço confraternizámos e depois fomospara o pátio onde realizámos vários jo-gos como ping-pong, jogo da corda,futebol, à apanhada, arco e flecha, en-tre outros. No final da visita lanchámose despedimo-nos agradecendo a ama-bilidade de todos os que nos recebe-rem e acompanharam.

Entretanto, a 31 de maio, foi a vezde eles nos visitarem e soubémosrecebê-los bem, também, com a nos-sa boa comida e visitas ao C. C. Viva eà Fróia com uma sessão de danças ecantares conjuntos, alunos e professo-res.

Page 7: Disrtibuição gratuita Ano V - Número 18 Jornal do ... · os contêm; aplicar princípios estratigráficos na resolução de exercícios concretos; identificar recursos geológicos

Nova Geração 7

Atividades

INTERCÂMBIO ESCOLARCOM O IES LOUSTAU-VALVERDE DE VALÊNCIA DE ALCÂNTARA

A Coordenadora do Projeto, Prof.ª Ana RuivoO projeto Realce, uma cooperaçãotransf ronteiriça entre Espanha ePortugal, proporcionou a um grupo dejovens portugueses e espanhóis umaexperiência única, que decerto irãorecordar para o resto das suas vidas.

Numa primeira fase, os alunospuderam conhecer-se virtualmente,partilhando atividades e desafios. Oencontro presencial, tão aguardado,teve lugar entre os dias 23 e 25 de abrilem Proença-a-Nova, aquando da visitado grupo espanhol, constituido pordezassete alunos do 3º A do IESLoustau-Valverde de Valência deAlcântara. Ficaram hospedados noSeminário do Preciosíssimo Sangue epuderam durante a sua es tadiaconhecer a rea lidade escolarportuguesa, frequentando as aulas doscolegas; conhecer a vila de Proença-a-Nova, através de um pedipaper; visitaro Centro de Ciência Viva da Floresta;praticar arvorismo e participar num Jogode Orientação na Aldeia Ruiva e, paraterminar, esses dias tão bem passadosem Proença-a-Nova, degustaram asnossas iguarias num jantar preparadopela equipa da cozinha da EscolaBásica e Secundária Pedro da Fonsecae pelos Encarregados de Educaçãodos alunos portugueses. Depois dejantar com vozes bem afinadas todoscantámos num karaoke.

Rumo a Valência de Alcântara, osjovens espanhóis levaram consigo umaexperiência inesquecível, e fizeramquestão de o demonstrar nas opiniõesque de ixaram no seu blog:“Finalmente!!! Já estávamos ansiosospor conhecer os nossos colegas daescola Pedro da Fonseca!!! E assimfoi: nos dias 23, 24 e 25 de abrilrumámos a Proença-a-Nova ondefomos recebidos de braços abertos porgente muito fixe! (…)

Também gostamos muito do jogode futsal, do arvorismo e orientação,do centro de interpretação da florestae da “workshop” de sabões e só no“peddy papper” é que já nos doíam aspernas de tanta emoção!

E que surpresa nos organizaram aprofessora Ana, a diretora Mª João, osnossos colegas e os seus pais!

Tivemos um jantar de despedidafantástico com pratos típicos (quedoces!) e karaoke. Atuámos todosjuntos e divertimo-nos imenso! Atécantámos em inglês! Bom, pelo menosesforçámo-nos e o público esforçou-se por nos ouvir (…)

Grupo do 3ºA do IES Loustau-Valverde” in:

www.realce3A.blogspot.com,Nós, por cá, adorámos recebê-los,

mas esperávamos ansiosamente pelosprimeiros dias de junho para voltar a

vê-los… e dia 4 rumamos nós aValência de Alcântara!

Fomos muito bem recebidos portodos! Assistimos a algumas aulas dosnossos colegas, tivemos “talleres” deastronomia, malabarismo, construçãode aviões de papel e mecânica. Paraconhecer a cidade, f izemos umpedipaper! E que linda que é Valênciade Alcântara!

Fomos recebidos pelo Presidenteda Câmara e demos-lhe a conhecer o“MANIFIESTO DE JÓVENESIBÉRICOS/MANIFESTO DE JOVENSIBÉRICOS - IES Loustau-Valverde/Escola Básica e Secundária Pedro daFonseca”, que tínhamos lido e aprovadona sessão de boas vindas.

Houve espaço para a dança, numa

coreografia preparada para o dia doambiente e para o desporto no PavilhãoMunicipal, jogando râguebi, lacrosse efutsal. Praticámos ainda “Acrosport”, ecom os nossos corpos escrevemosREALCE, numa inicia tiva quesimbolizou o nosso reencontro.

A estadia foi no confortável Alberguede San Puerto Roque!

No final… a despedida compromessas de um futuro reencontronum dos lados da fronteira! Dizia-meum jovem participante espanhol: “Foitudo tão bom! Gostámos tanto de vosconhecer, são muito boas pessoas!

Adoramos estar em Proença e desdeque regressamos que contávamos osdias para nos revermos”. Os vintealunos de Proença-a-Nova regressaramcom o coração cheio de experiênciasúnicas que para sempre recordarão! Noautocarro diziam: “Voltamos para trás,professora?”; “Gostamos muito…queríamos ficar mais tempo…”.

Se quiserem saber mais sobreesta iniciativa consultem os nossosblogs: www.realce3A.blogspot.com ewww.tallerenhorabuena.blogspot.com.

Obrigado a todos os que direta eindiretamente contribuíram para umaexperiência que, sem dúvida, queremosrepetir!

Page 8: Disrtibuição gratuita Ano V - Número 18 Jornal do ... · os contêm; aplicar princípios estratigráficos na resolução de exercícios concretos; identificar recursos geológicos

8 Nova Geração

A vida é uma aventura,Singular e que dura,Que pode ser uma loucura,Mas a minha é na escola.

Todas as manhãs,Eu, no ombro, levo a sacolaE com um sorriso estampado,Eu nunca me sinto desanimado.

Na escola, aprendo a lição;Em casa, cumpre-se a tradição;Eu cá tenho o meu saber,Que me ajuda a crescer.

Temos de nos portar bemPara honrar pai e mãe,Ter uma vida com fantasia,Paz e alegria.

Assim é o meu crescer,A brincar e a aprender.Se for um barra a estudar,Brevemente irei brilhar.

A minha vida tenho de seguirCom o meu instinto sempre a conduzir,O meu sonho irei conquistarE como uma criança, eu vou sonhar.

Ricardo Cristóvão, 5ºA

Quando eu era pequeninoEu só sabia um hino,Brincar, cantar e pintarEra na escola que eu queria estar.

Do futebol à apanhada,Eu brincava a toda a hora.Não sabia fazer mais nada,O que é que eu vou fazer agora?

No recreio eu fiz amigos,Alguns vão ficar antigos.Professores no coração,Mas que grande animação.

Do Inverno ao Verão,Do Outono à Primavera,Estudei até mais não,Porque a vida está severa.

Quando for grande quero terUma conta com milhões.Para isso tenho de crescerE encher bem os pulmões!

João Alves, 5ºA

«VIDA, ESCOLA, TRADIÇÃO»

Viver é nascerAmar é sonhar Acordar ao amanhecerPara a vida aproveitar.

Sempre apareceO primeiro amorQue nunca se esquece.

Quando algo de mal aconteceTemos de ultrapassarUm amigo logo aparecePara nos ajudar.

Na escola podemos aprenderA ler, a escrever e a contarPara saber e paraUm dia poder trabalhar.

À queima das fitasQueremos chegarPara festejar eO curso acabar.

Para sobreviver, temos de viverA vida temos de aproveitarPara crescer e conhecerUma vida para amar!

Ana Cardoso, 6ºB

A VIDA

Os concursos de produção criativabanalizaram-se, essencialmente peloexcesso de oferta. Conseguir, hoje,que um aluno se motive para a leituraou a escrita é uma tarefa ciclópica,nem mesmo prometendo-lhes incluira sua produção no processo avaliativo,os que respondem são poucos, e tantomenos quanto mais elevado o níveletário.

Porém, o Departamento deLínguas não desiste, a cada ano, deacrescentar mais um concurso deescrita aos que diversas entidadesusualmente promovem, por se depararsempre com qualidade assinalável nageneralidade dos que se atrevem acriar. Este ano resolvemos privilegiara poesia, que, sendo uma modalidade

de escrita sintética, propicia, por outro lado, umamaior diversidade expressiva, pese emborativéssemos confinado a temática a Vida/Escola/Tradição.

Os prémios, três por cada um dos trêsescalões , já foram entregues no Dia doAgrupamento, apelativos e adequados, graças aosdois patrocinadores exclusivos, Óptica Jacinto eFarmácia Roda, que aderiram pela segunda vezconsecutiva à nossa solicitação. O produto criativodos nossos premiados aqui fica, não só valorizandoesta nossa edição do Nova Geração, mas tambémcomo incentivo à libertação da veia criativa dosexcessivamente cautelosos.

Gil – coordenador de departamento

Na escola vou aprenderE conhecer os meus amigos:Entre ler e escrever,Ver se não há castigos!

Os professores vão-me ensinarO valor que a vida tem,E eu poder dominarO futuro que aí vem.

No recreio, jogo à bola,E, na sala, ouço atento:É quase só na escolaQue encontro o meu talento.

Diogo Cruz, 7ºC

A ESCOLAVida, Escola, Tradição…É o tema obrigatório,Para mais uma edição.Poesia a nascerÀ maneira vai crescer…Matemática, História e Português,Aprendo desde a “ pequenez”!P’ra vencer sem timidez,Ensaio Música… uma vez!Educação Física, Ciências e Inglês,Pratico com alegria.E, porque faz parte da tradição…Futsal é no pavilhão!E com um “mister” campeãoHá garra, “loucura”, e emoção!Tudo isto faz parte do meu dia-a-dia.Vivo com alegria.Vida, Escola, Tradição…Sim, com dedicação!!!

Ricardo Valente, 6ºC

À escola eu gosto de irpara estudar e me divertir.Bem sei que tenho de me aplicarcom afinco e dedicação.Pois como manda a tradiçãodeve-se estudar até mais não!Com estudo na vida vou progredire quem sabe quando tiver idadeir para a faculdade.A escola faz parte da vidae também é tradição.Por isso há que estudarcom força e paixão!

Cláudia Tavares, 5ºA

8 Nova Geração

FarmáciaRODA

Rua Padre Manuel Alves Catarino, 60-62Telefone 274.672.593

PROENÇA-A-NOVA

Page 9: Disrtibuição gratuita Ano V - Número 18 Jornal do ... · os contêm; aplicar princípios estratigráficos na resolução de exercícios concretos; identificar recursos geológicos

Nova Geração 9

O primeiro choro, tudo desperta:A felicidade, a paixão,A amizade e a solidão.Começa então a descoberta…

A vida passa.Subtil, breve,Frágil e leve.Mas no final, tudo se esfumaça…

Se algum Deus houvesse, não o permitiria;Tanto esforço, tanta união,Tanta vida e tanta recordação.Impossível de pensar que tudo se perderia…

Se o visse mais uma vez, o que faria?Sem dúvida, que sorriria…

Cláudia Beirão, 12ºB

A VIDA

Existe um mar,Onde se aprende a estudar, a ler, a contar,E por vezes diz-se que aíO saber não ocupa lugar.

E por vezes diz-se que aí,Lugar que o saber ocupa,Onde se aprende a aprender,Soltam-se versos insubmissosDe palavras feitos.

Existe um lugar assim,E por vezes diz-se que por aíRasgam-se caminhos de luzEm voos brancos de gaivotas,Em versos de corujas inquietas.

João Garcia, 8ºA

Viver é respirar a plenos pulmõessem descansarNa longa ou curta caminhadaÉ um expressar de emoções“A vida foi tão veloz, não a sentiFoi como uma rajada de ventoComo uma estrela cadenteRiscando o céuDo oriente ao ocidente”,diz o velho saudoso do passado.O jovem, com o ímpeto da idade:“Como o tempo corre devagar!Quero viver a vida, respirar.Tanto que ela tem para me darVou correr atrás do mundo…Novas gentes conhecer, vou amar!Vou ser… às estrelas vou chegar!A Terra é limitadaComo pode os meus sonhos encerrar?”E de etapa em etapaEmbalados pela cadência do tempoPassam os dias, meses, anosE, como sonâmbulosNão sentimos o tempo passarE sonhamos… DesejamosFelicidade, amor até o sonho acabar!

Margarida Sequeira, 10º A

VIVER SONHANDO

Nasceu a manhã, o sol já brilha.Ouvem-se os gritos do despertadorQue me arrancam de um sonolento torpor.Toca a levantar, que é já outro dia!

Atiro a mochila para as costas,Para o braço, livro e cadernosCheios de perguntas propostas,Problemas, exercícios, desafios eternos.Saio sempre de casa atrasada,Chego em cima do toque de entrada…Damos dois dedos de conversa,E tudo calado, que a aula começa!…Passam por nós os apontamentos,Se ouvimos o que o professor diz,Nós gastamos os lápis, ele gasta o giz…Como são longos os momentos,Demasiada matéria de uma só vez:Matemática, biologia, português…E ainda temos a química da vida,A física… e depois o toque de saída!Nos intervalos recarregamos baterias,Ou gastamo-las em correrias.Temos os amigos e a música a tocar,Ou, então, um teste de seguida…E passamos o tempo a estudar!A pausa é interrompidaE as aulas retornam a decorrer,Ainda há saberes por aprender,Nada fica posto de parte:O desporto, a música e a arte,Até o conhecimento religioso…E isto está sempre presenteComo um ciclo vicioso,Como uma interminável tradição,Que junta almas, junta gente,Junta jovens em formação!

É assim hoje e sempre será:Hoje, é a vez dos meus sonhos,Amanhã, dos de quem virá…E vamos vendo passar a tradiçãoPela vida, de geração em geração:Hoje, sou eu a ir à escola,Mais tarde, levar-lhe-ei pela mãoOs meus filhos, carregando a sacola.

Jéssica Castanheira, 12ºA

SER JOVEM, SER ESTUDANTE Ai! A minha vida!Mais curta que comprida,Tantos problemas me dás,Que parece que não sou capaz…

Quem me dera mais fácil a escola,Tão fácil como chutar na bola,Sem TPCês para a fazerE com boas notas a haver!...A coisa é mais complicada:Há que aprender a ler,A contar e a escreverE outras não evitadasE que têm de ser estudadas.

A tradição são memóriasDe grandes históriasTransmitidas de geração em geração:Histórias e memórias do coração.

A vida são só momentosQue avivam as tradições;A escola gera ambiçõesQue unidas à liberdadeEncaminham a felicidade.

Catarina Valente, 8ºA

A “Roda da Sorte” foi realizada nodia do Agrupamento de Escolas deProença - a - Nova (8 de junho de 2012)pelos alunos do 5ºB.

Inicialmente, pensámos fazer váriosjogos, mas isso não era muito viável.Então, foi aí que surgiu a ideia da “Rodada Sorte”. Todos os alunos da turmagostaram e, pelos vistos, a comissãode organização também, porqueescolheram esta sugestão, entremuitas outras. Quando recebemos anotícia, da nossa diretora de turma,ficámos todos empolgados, o queapenas durou uns breves segundos,porque o trabalho árduo ia começar

“RODA DA SORTE”Miguel André Martins, 5ºB

naquele preciso momento. No início,fo i necessário decidi r o que seescreveria na roda, como fazê-la, quaisos prémios , quem eram ospatrocinadores e como se conseguiriao apoio necessário, etc… Mas depoistudo se complicou. Todas as quartas-feiras às duas horas da tarde, sempre,sempre a trabalhar, é que nuncaparávamos, nem um segundo!

Quando chegou o grande dia,estávamos todos mais que preparadose organizados. Nada podia falhar. E omais impressionante foi que logo noprincípio já tínhamos pessoas à esperapara rodar! Não era nada que não

esperássemos, pois a expetativa parasair prémio era inigualável e aconteciacom um simples gesto. Raramentetivemos tempos mortos.

Gostaríamos de agradecer aosnossos patrocinadores, ao senhorPaulo Jorge Rodrigues, pai doGuilherme, que nos fez uma “ Roda daSorte” espetacular, e à professoraGraciosa, pois sem eles tudo isto seriaimpossível de concretizar. Felizmentefoi um sucesso.

Esperemos que todos tenham tidoa oportunidade de tentar a sua sortena “Roda da Sorte”!

Page 10: Disrtibuição gratuita Ano V - Número 18 Jornal do ... · os contêm; aplicar princípios estratigráficos na resolução de exercícios concretos; identificar recursos geológicos

10 Nova Geração

Desporto Escolar...

VOLEIBOL FEMININOTerminado mais um ano letivo,

torna-se essencial fazer um balanço daprestação desportiva dos nossosgrupos / equipas do Desporto Escolar.Assim, neste ano a nossa escolacontou com a participação de duasequipas na modalidade de voleibolfeminino, nomeadamente nos escalõesde Iniciados e Juvenis.

A equipa de Iniciados Femininos foiconstituída por alunas do 6.º, 7.º, 8.º ,9.º anos: Sara Martins e Mariana Pinto(6.º B); Margarida Mendonça e RaquelFernandes (7.ºA); Marta Cardoso (8.ºB); Laura Dias, Maria Jacinto e RitaPi res (8.ºC); Cris tina Lourenço,Carolina Tavares, Mª João Cerdeira eMª João Simões (9.º A). Apesar dapouca experiência inicial (de salientarque esta equipa foi formada apenasneste ano), com grande entrega,empenho e dedicação por parte das

Prof.ª Mónica Cortesão

nossas jogadoras , a equipa fo icrescendo, conseguindo mesmoalcançar o Título de Cam peãs

Distritais.A equipa de Juvenis Femininos, já

formada em anos anteriores, contou

com alunas do 9.º e 10.º anos: JoanaLourenço e Susana Silva (9.º B); TâniaCardoso (9.º C); Ana Filipa Mendonça,Débora Fernandes, Inês Nunes,Margarida Mendonça, Mª MargaridaBairrada (10.º A); Margarida Marques(10.º B); Sara Dias e Verónica Amado(10.º C). Apesar de não terem passadoà fase regional (perderam apenas umjogo), as nossas jogadoras estiveramà altura, debateram-se como umasverdadeiras campeãs e, nos momentosmais difíceis souberam manter umverdadeiro espírito de equipa, que lhesvaleu um Honroso 2.º Lugar.

Antes de terminar, não posso deixarde dar um agradecimento especial àsnossas árbitras (Ana Caetano, 12.º B,a Catarina Ribei ro, 12.ºC) queconseguiram estar sempre à altura,mantendo uma postura de verdadeirasprofissionais.

No dia 15 de Maio, a nossa escolaesteve presente na Final Distrital doNestum Rugby, disputado no Comple-xo Desportivo da Estação, na Covilhã.O Nestum Rugby promove a modali-dade Tag-Rugby, em que o contato fí-sico que caracteriza o Rugby “normal”é substituído por umas fitas (TAG) queestão na cintura dos jogadores. Sem-pre que uma das fitas é “roubada” aojogador que possui a bola, este temque parar e passar imediatamente a umcolega de equipa.

Esta modalidade tem sido promo-vida na nossa escola há 3 anos e nes-te momento temos algumas turmas ajogar a um nível bastante elevado, comose comprovou nos resultados obtidosna Covilhã, em que várias equipas danossa escola contaram por vitórias to-dos os jogos que disputaram.

Na foto pode ver-se a alegre comi-tiva do Agrupamento de Escolas deProença-a-Nova.

NESTUM RUGBYProf. Natanael Costa

No dia 14 de junho de 2012, nós,alunos do 7º ano de escolaridade, daturma A, dirigimo-nos à instituiçãoCaritas, com o objetivo de entregar odinheiro (setenta e um euros) ganhono nossa “barraquinha” (venda depulseiras, porta chaves e broas demel), no Dia do Agrupamento.

Saímos da escola,acompanhados pela nossa diretorade turma, Ana Inocênc io, e ,rapidamente, chegámos ao destino.

Quando entrámos, fomos

A PENSAR NOS MAIS NECESSITADOSAna Sofia Alves, 7ºA

recebidos pe la tesoure ira dainstituição, a quem entregámos odinheiro. O Sr. Padre agradeceu ogesto de solidariedade.

Despedimo-nos, mas aindahouve tempo para tirarmos umafotografia, a fim de nos recordarmosdaquele momento. No entanto, estoucerta que aquele instante serálembrado por todos nós, como seressolidários que somos, e com vontadede sempre ajudar o próximo.

Page 11: Disrtibuição gratuita Ano V - Número 18 Jornal do ... · os contêm; aplicar princípios estratigráficos na resolução de exercícios concretos; identificar recursos geológicos

Nova Geração 11

O lema do desporto escolar bempodia ser “competir é bom, ganhar émelhor!” e mesmo ass im a indafugíamos à ve lha questão dahipervalorização do sucesso, em quesoe dizer-se que “o segundo é oprimeiro dos últimos”.

É claro que alguns dos resultadosnegativos podem escapar ao estigmada derrota, como aconteceu há poucocom a derrota pela diferença mínimada nossa se lecção com a daAlemanha, pois isso depende dopoderio desproporcionado das forçasem presença e/ou da reversibilidade ouirreversibilidade do resultado ou dailação a tirar relativamente ao futuro.Dirão uns que isso não é de considerare são apenas desculpas de treinadorde pé-frio. Outros, mais ponderados,em vez de ficarem remoendo derrotas,apressam-se a extrair-lhes lições parao futuro.

Vem isto a propósito do segundolugar alcançado no campeonato distritalde futsal infantil pela nossa equipamasculina e que, vistas as coisas como

CRÓNICA DE UM SEMI-SUCESSOProf. Gil (treinador)

devem ser vistas, não se podeconsiderar nem “vitória moral” nemderrota vergonhosa, tendo-nos batidocom dignidade contra uma equipa, “a

da casa”, que mereceu o triunfo por tersido uma equipa mais forte e calejadaque a nossa. E aqui talvez nos tenhasido prejudicial uma primeira fase tão

tenuemente competitiva.Pena foi o nosso Grupo Desportivo

Escolar não ter podido somar a suadécima segunda vitória em dezoitocampeonatos; pena foi contemplar adesilusão no rosto dos “infantes” e nãopoder passar as culpas para factoresexternos, como fazem os medíocres.Difícil foi disfarçar o incómodo dosgritos de vitória dos adversários nacabine ao lado e tentar acalmar asânsias de ripostar que afloravam; difícilfoi trazê-los de volta frustrados por nemsequer se sentirem credores do geladoque se lhes oferecia. Gratificante foi verretribuído o sorriso descompressivo quelhes guardara para o dia seguinte,curtidos os ânimos, e indiciador de queeles contavam ainda para mim e quetodos estávamos superando osdesânimos.

No Desporto Escolar, osegundo não é o primeiro dosúltimos e competir já é bom.

FUTSAL INFANTIL

No dia 9 de Maio de 2012 a nossaescola deslocou-se ao Agrupamento deEscolas João Roiz – Castelo Brancopara mais uma vez defrontar a equipade Futsal Infantis Feminino. O jogo foimuito bem disputado e equilibradoexistindo dificuldade de parte a parteem concretizar. Apesar disto e já nofinal do tempo de jogo a equipa visitada

FUTSAL INFANTILFEMININO

Prof.ª Ana Oliveira

Foto: Prof. Ana Oliveira, Raquel Alves, Gabriela Ramos, Sofia Martins, CarolinaCatarino, Renata Pires, Margarida Cardoso, Carolina Ribeiro, Beatriz Baltazar,

Raquel Magalhães, Ana Carolina, Beatriz Marques e Maria Eduarda.

conseguiu obter vantagem de um golono marcador.

A equipa da nossa escola em todoo tempo de jogo apresentou coesão,companheirismo e muito fair-play.

A equipa agradece o apoio de todosos seus patrocinadores – Ecomarché,Sonilar , Lita Morgado, O Prosas eRestaurante Noite e Dia.

O Clube do Desporto Escolar doAgrupamento de Escolas de Proença-a-Nova vem por este meio demonstrara sua profunda preocupação com orumo que está a ser dado a este pro-grama / oportunidade fundamental nopercurso escolar dos alunos, pelo atualMinistério da Educação e Ciência dePortugal. Anuncia-se pelo segundo anoconsecutivo, um corte no crédito horá-rio para este programa. No caso espe-cífico de Proença-a-Nova, a oferta com-petitiva desportiva para as populaçõesjovens resume-se praticamente ao Des-porto Escolar oferecido pelo Agrupamen-to. Atualmente, 147 alunos do Agrupa-mento estão inscritos no Clube do Des-porto Escolar, praticando desporto deforma regular nos 7 grupos de equipada Atividade Externa. Este valor quetem vindo a aumentar gradualmente,representa aproximadamente 31.4 %dos alunos inscritos no 2º ciclo, 3º ci-clo e Secundário. A média nacionalsegundo o último estudo realizado pelaDGIC (em 2009), é de 12% em cadaescola. Factualmente, o nosso Agru-pamento tem valores de referência na-cional! Com frequência, os professoresresponsáveis pelas equipas do Despor-to Escolar sacrificaram horas no horá-rio pós-laboral ou mesmo aos fins desemana, para satisfazer as necessida-des competitivas e motivacionais dosalunos que dirigiram, ou seja, o “Espí-rito de Missão” tanta vez exigido a uma

classe que nos últimos anos só temperdido direitos… ainda cá está!

Nesse sentido, não se compreen-de a decisão completamenteinjustificada e sem qualquer argumen-to plausível, de reduzir, mais uma vez,o número de horas destinadas ao Des-porto Escolar, desvalorizando, perantea sociedade em geral, a importância deuma prática regular das atividades físi-cas e desportivas e a responsabilidadede cada cidadão assumir um estilo devida ativo e saudável.

Acrescenta-se, ainda, que o argu-mento de incluir mais horas de Des-porto Escolar na “Componente NãoLetiva”, é lírica para a nossa realidade,porque há vários anos que essas horasse destinam a realizar apoio a colegasque lecionem alunos do Ensino Espe-cial, concedendo segurança e algumadignidade à aprendizagem desses alu-nos, funções que num país dirigido porgente sensível e atenta, seria desem-penhada por um Professor especializa-do na área (Psicomotricidade), comoacontecia quando cheguei a esta es-cola.

Julgamos que num momento emque o país atravessa severas condiçõeseconómicas seria importante, mais doque nunca, orientarmo-nos por valoresque elevem a dignidade nacional… De-cididamente, este Ministério, no quetoca à Educação Física e ao DesportoEscolar, está a ir no caminho errado!

MANIFESTOProf. Natanael Costa

Page 12: Disrtibuição gratuita Ano V - Número 18 Jornal do ... · os contêm; aplicar princípios estratigráficos na resolução de exercícios concretos; identificar recursos geológicos

12 Nova Geração

Dia do AgrupamentoProf.ª Manuela NunesEra o dia 8 de junho, pelas 9h e

pouco da manhã, o Peddy Paperlevava os alunos e os professorespara fora da escola, num périplopara resolução de charadas equestões , enchendo a v ila eproporcionando a todos umaperspetiva renovada de Proença-a-Nova. Entretanto, uma parte dosalunos do 4º e 6º ano tinhamoportunidade de ass is ti r a umworkshop inovador com os “Clã” (aout ra parte seria de tarde),gentilmente apoiado pelo municípioe que lhes proporc ionouexperiências inolvidáveis.

Chegada a hora do a lmoço,alunos, professores e funcionários,por etapas, di rigi ram-se para orefeitório da escola para a refeição,que viria a ser bastante agradávele muito mais ordeira este ano, entreas 12h e as 14h, com sopa,salgadinhos, saladas variadas,f rutas, e a té sobremesas. Oconvívio entre todos revelou-se umadas melhores partes do dia.

Pelas 15h, as turmas do 5º ao12º ano e respetivos diretores deturma começaram a preparar assuas barraquinhas de feira paravenda de produtos alimentares aosvisitantes. Esses espaços aindacontaram com uma mostra de jogos,pinturas faciais , pa lhaços, umaquermesse, um proje to desolidariedade e um espaço ondepodíamos ver artesãos desteconce lho que genti lmenteacederam ao apelo de vir mostraro que melhor sabem fazer. Houvetambém lugar a jogos radicais e

disputas hilariantes com balões deágua, etc.

Já a tarde ia longa quando seprocedeu à entrega de prémios dosdiferentes concursos organizadospelos departamentos ao longo doano, e aproximava-se a hora dodesfile de “Noivas de St António”,que se realizou junto à escadariada entrada princ ipal da esco la,onde esteve sempre ativa umaexposição/venda de encerramentoda feira do livro.

Dos onze part ic ipantes quedesf ilaram perante um júr iconsti tuído para o efe i to ,destacaram-se noivas com vestidosfei tos de var iados materiais: dopapel ao plástico até ao cartão eaos tecidos reciclados, um pouco detudo, combinado com boa dose deimaginação, sobressaindo a alunaRaquel Silva do 8º B, que ganhou oconcurso com um modelointei ramente fe i to de materiaisreciclados, desde o vestido aosadornos e sapatos, depois de umafinalíssima para desempate comuma sereia, aliás originalíssima, aAdriana, do 5ºA.

Ficámos também a saber poressa altura quem ganhou a ediçãodo Peddy Paper que desta vezcoube à equipa do 5º C pelo 2ºciclo, ao 8º C pelo 3º ciclo e à turma12º A pelo ensino secundário.

No final do dia havia que fechara fes ta com um momentoinesquecível, com a opereta “Embusca do St António”, protagonizadapelos alunos do 2º cic lo . Aimpecável caracterização dosintervenientes com e lementosmarinhos , as mús icasadequadamente escolhidas edirigidas pelo professor Salvado, asvozes juvenis do coro e as maisamadurec idas dos so lis tasprofessor Mário e aluna Joana Rolo,do 10º A compuseram umoriginalíssimo enredo baseado naaura popular de St António.

O cansaço estampado no rosto,sobretudo dos mais velhos, nãochegava para toldar o brilho doolhar de satisfação, bem notória naface da Diretora, proporcionada poruma jornada de Vida plena deEnergia e Tradição.AGRADECIMENTOS:Associação de Pais e Encarregadosde Educação, Bombei rosVoluntários de Proença-a-Nova,Caixa Geral de Depósitos, GNR,Centro de Ciência Viva da Floresta,Elias Correia, Fábrica da IgrejaParoquia l de Proença-a-Nova,Junta de Freguesia de Proença-a-Nova, Loja Pucariças, Município deProença-a-Nova, Oculista Jacinto eSupermercados MiniPreço.

Page 13: Disrtibuição gratuita Ano V - Número 18 Jornal do ... · os contêm; aplicar princípios estratigráficos na resolução de exercícios concretos; identificar recursos geológicos

Nova Geração 13

Dia do Agrupamento

Page 14: Disrtibuição gratuita Ano V - Número 18 Jornal do ... · os contêm; aplicar princípios estratigráficos na resolução de exercícios concretos; identificar recursos geológicos

14 Nova Geração

Santos da casa fazem milagres... lá fora!

ENTREVISTA A FRANCISCO LOPESProf. Gil

Vice-Presidente /Subinspetor-Geral da ASAEÉ Licenciado em Sociologia e

possui diversas Pós–Graduaçõesdestacando-se a Golden Master e aCAGEP (Gestão Pública).

Foi Director de Markting de umaeditora, Subdirector-Geral no Ministérioda Economia, Coordenador doGabinete de Apoio Logístico e Acçõesde Divulgação do IAPMEI (GALAD),Subdirector-Geral no Ministério dasFinanças e da Economia, Gestor deProjectos no IAPMEI/ICEP.

Tem representado o Estadoportuguês em diversas reuniões egrupos de trabalho internacionais:negociações com a ComissãoEuropeia (1999), Grupo deCoordenação do Euro em Portugal(1999-2002), Observatório do Euro(1999-2002), entre muitos outros, tendorecebido, em 2001, o Cristal de Honra“Especial” ARESP, “pelo importantecontributo no planeamento ecoordenação de todas as ações doeuro” e, em 2002, um Louvor pelodesempenho nas funções deCoordenador-Executivo da ComissãoNacional do Euro.

Partic ipou como orador emdezenas de seminários e palestrassobre a moeda europeia e integroudiversos grupos e projetos de trabalhobem como júris de procedimentosconcursais para dirigentes e tempublicados vários artigos, pareceres eentrevistas em jornais e revistas daespecialidade.

Cidadão empenhado, profissionalcompetente e pessoa acessível,vejamos o que este nosso ilustreconterrâneo, FRANCISCO LOPES,tem para nos dizer.

P - Face ao condensadíssimocurrículo que apresentamos, eapesar de ele nos dar já a ideia deque a personalidade do nossoentrevistado encaixa na perfeição nonosso “Santos da casa fazemmilagres…”, sentimos necessidadede começar por lhe perguntar pelasua ligação à nossa terra, em termosafetivos)

Nasci no Braçal em 1955, umapequena aldeia a 1 Km de Proença-a-Nova (PN). A segunda aldeia queconheci, e onde passei algumastemporadas, foi a Murteira (local ondenasceu a minha mãe). Até aos 10/11anos o meu mundo foi este, com umabreve visita escolar à Barragem doCabril, Batalha, Alcobaça e Nazaré e,a inda, uma semana na colóniabalneária do Século, na zona de Lisboa.A minha infância foi igual ao de muitasoutras crianças da minha geração:escola; ajuda aos pais nas tarefasagrícolas e algum espaço para uma ououtra brincadeira.

Regresso com muita regularidade

a PN, infelizmente os meus pais jáfa leceram há muitos anos, mascontinuo a manter uma ligação muitoestreitas com a família que aqui vive,com os amigos, mas também com aterra que me viu nascer. PN corre-meno sangue é aqui, mais propriamenteao Braçal, que recorro sempre quesinto necessidade de repor as energiasde uma vida muito intensa e, por isso,também desgastante e faço-o sempreem contacto com o trabalho no campo.

P - Quanto ao seu percursoacadémico, será lícito deduzir quecom eçou por ser estudante-trabalhador? Não tinha aqui umcolégio ao pé da porta?

Fiz os quatro anos da escolaridadeobrigatória em PN, frequentei depois oSeminário no Convento de Cristo, emTomar (1966). Confesso que estaexperiência não foi do meu agrado, afalta de vocação associada a uma sãrebeldia que temperou a minha infância,e que não mais me abandonou, veio arevelar-se incompatível com a minhacontinuidade no seminário e, por isso,no final desse 1.º ano saí.

Optei então por começar a trabalharde imediato, embora esta decisão nãotenha sido muito consensual em sedefamiliar, mas com a firme determinaçãode recomeçar os estudos mais tarde,como trabalhador-estudante, o que sóveio a acontecer aos 17 anos de idade.Até aí trabalhei, dois anos e meio, narestauração, na cidade de Tomar.Depois regressei a PN durante doisanos e meio, trabalhei numa oficina demotores de rega, nas obras deconstrução do seminário e na recolhada resina.

Em março de 1972, com 16 anos,fui para Lisboa trabalhar numa empresaque comercializava produtosfarmacêuticos e que ainda hoje existe,Botelho & Rodrigues, recordo-me queuma das primeiras decisões que tomeiapós receber o primeiro salário foi

inscrever-me no Externato Bocage, emBenfica. Nesse mesmo ano fiz o ciclopreparatório e nos dois anossubsequentes as secções de letras ede ciências do antigo 5º ano. Após aRevolução do 25 de Abril fiz, comoautodidata, os antigos 6º e 7º anos.Anos mais tarde ingressei na EscolaFernão Mendes Pinto, em Almada,onde fiz o 12º ano. No final dos anos80, após ter feito as provas de acessoà universidade, entrei no ISCTE ondeme licenc ie i em Soc io logia.Poster iormente, fiz t rês pós-graduações, na Faculdade de Letrasde L isboa, no Ins t ituto deAdministração Pública e no InstitutoSuperior de Economia e Gestão. Emresumo, todo o meu percursoacadémico foi feito como trabalhador-estudante.

P - Estando fora, como viveu asconvulsões que aqui se deram aseguir ao vinte-e-cinco-de-abril?

Vivi o 25 de Abril em Lisboa,acompanhei a rendição do Presidentedo Conselho, Prof. Marcelo Caetano,no Largo do Carmo. Assisti a todo oaparato militar, à ordem do Capitão

Salgueiro Maia para os soldadosdispararem para a fachada do Quartelda GNR, à chegada dos negociadorese também à saída, na Chaimite, dodeposto Chefe do Governo, à rendiçãoda PIDE/DGS, etc.

Na escola onde estudava fuinomeado representante dosestudantes, na empresa ondetrabalhava, fui eleito membro daComissão de Trabalhadores eDelegado Sindical, no Sindicato, fuiresponsáve l pe los JovensTrabalhadores e pela organização dedois importantes encontros de jovens.Em 1975 e 1976, com 20/21 anos,representei os jovens portugueses emdois importantes encontrosinternacionais, na Bélgica e em Malta.Neste período integrei também o MJT(Movimento dos Jovens Trabalhadores),movimento semiclandestino criadoalguns anos antes do 25 de Abril.Estava tão envolvido nastransformações sociais e políticas queocorriam no meu meio envolvente quenão tive espaço para me envolverdiretamente nos acontecimentos queocorreram em PN.

Contudo, acompanhei à distânciae sempre que me deslocava a PNsentia-se um ambiente tenso, poucoamigável. Sei , no entanto, queest iveram envolvidos nessaextraordinária odisseia que aquiocorreu muitos jovens, alguns poucomais velhos que os atuais alunos daVossa Escola, que generosamente seentregaram a lutar por uma causa queo tempo e a história vieram, ainda quetarde de mais, a reconhecer comopositiva. Os jovens de então, naturaisde PN, semearam os frutos de uma sãdemocracia que hoje é plenamentevivida neste Concelho. Estou grato atodos os protagonistas desses temposdifíceis que carregaram consigo osventos da mudança para a zona doPinhal e estou, igualmente, honrado por

Page 15: Disrtibuição gratuita Ano V - Número 18 Jornal do ... · os contêm; aplicar princípios estratigráficos na resolução de exercícios concretos; identificar recursos geológicos

Nova Geração 15

alguns deles serem meus familiares eoutros meus amigos.

P - Mesmo sabendo da sua largaparticipação representativa oficialem comissões ligadas à economia,moeda única incluída, como foichegar às chefias da ASAE? Comque mérito?

Seria pretensioso falar do meumérito. Porém, a minha história de vidae o meu CV falam por si. Cheguei atodos os cargos que desempenheiatravés da soma dos resultados quealcancei ao longo da minha carreiraprofissional, desde logo pelacompetência, por ser impoluto e,também, pelo sentido ético de estar nav ida. É público que exerci ,anteriormente, funções de granderesponsabi lidade em ent idadesprivadas e públicas e o meudesempenho em todas as funções emissões a que fui chamado foramsempre reconhecidas. É um facto quedeixei marcas em todas as instituiçõespor onde passei, a lgumas dereconhecimento público, como noprojeto que liderei da moeda única. Em2006, quando fui convidado para o cargode Vice-Presidente da ASAE,desempenhava funções de gestor deprojetos no IAPMEI.

Não escondo que o convite medeixou surpreendido, até porque nãotinha tomado nenhuma iniciat ivapessoal nesse sentido. Aceitei oconvite, porque tenho uma grandeconfiança nas minhas capacidades,porque sou determinado, porque gostode agarrar novos desaf ios eoportunidades. E posso afirmar quepassados mais de seis anos, desdeque fui investido nestas funções, obalanço é muito positivo de acordo comos resultados que nos são transmitidosatravés dos estudos de mercado quefazemos regularmente, mas tambémpelo reconhec imento que nos étransmit ido pelos nossosstackeholders.

As responsabilidades que tive naconst rução do edif íc io jurídico-administrativo desta instituição, anotoriedade (cerca de 98% dosportugueses conhecem ou já ouviramfalar da ASAE) conquistada nestesúltimos seis anos, sem qualquerinvestimento em publicidade, a certezade que os consumidores portuguesesestão hoje mais defendidos do quenunca e o combate que estamos afazer contra o crime económico,nomeadamente a contrafação, deixam-me muito tranquilo quanto ao meudesempenho. Em consciência creiopoder afirmar que prestei, nos últimosanos, um relevante serviço público aopaís.

P - Como vê o papel da ASAEnum país já tão sujeito às regraseuropeias? É uma entidadedecorrente dessas normas?

O papel da ASAE está consagradona sua missão e que passa peladisciplina do exercício das atividadeseconómicas nos setores alimentar enão alimentar, mediante a fiscalizaçãoe prevenção do cumprimento da

legislação reguladora das mesmas.Como sabemos, muita da legislaçãovigente no nosso país é comum aosdemais países da União Europeia eresulta da aplicação direta e obrigatóriados regulamentos comunitários e datransposição das diretivas e decisõescomunitárias.

As diretrizes que nortearam acriação da ASAE passaramfundamentalmente por critérios deracionalidade económica, uma vez quese verificou uma maior eficácia eeficiência na utilização dos recursos doEstado inerentes à aglutinação numúnico Organismo das competências defiscalização alimentar e económica queestavam dispersas por mais de umadezena de entidades diferentes. Assim,ainda que na ASAE se dê atenção àfiscalização das normas europeias,parece-me um exagero considerar quea ASAE é uma entidade decorrentedessas normas, até porque muitasdelas são bastante anteriores à criação

da ASAE em dezembro de 2005.P - Aqui, à província, onde a

atividade económica é reduzida, aASAE aparece quaseexclusivamente como a zeladora doambiente e representante daburocracia de Bruxelas. Os lagarestradicionais seriam assim tãopoluentes? As matanças do porcoconstituirão um atentado à saúdepública?

As questões de natureza ambientalnão são da competência direta daASAE, estando na esfera do Ministérioda Agricultura, do Mar, do Ambiente edo Ordenamento do Território. No querespeita às tradicionais matanças doporco, refere-se que estas sãopermitidas e não constituem qualquerperigo para a saúde pública quando acarne resultante se des t ina aautoconsumo ou se destinem a serconsumidas em eventos ocasionais,mostras gastronómicas ou de carátercultural desde que respeitadas ascondições dispostas em Edital daDireção Geral de Administração eVeterinária, emitido em junho de 2008.

P - Numa situação de crise comoa que vivemos, como sentirá uminspetor o cumprimento do seupapel? Terá tendência a ser maistolerante?

A ASAE não produz a legislaçãonac ional nem os regulamentoscomunitários sobre as matérias que

fiscaliza, isso compete ao poderpolítico nacional e comunitário. Acompetência que a ASAE recebeu eque faz parte da sua missão é parafiscalizar todas as matérias legisladas.Em situação de crise económica, podehaver eventualmente necessidade dese efetuar a lgum ajustamentolegislativo, mas a ASAE, como sesabe, não possui competências naexecução de legis lação. Nestascircunstâncias os inspetores da ASAEnão podem, face ao incumprimento dooperador económico, decidir aplicar acoima a uns e perdoar a outros. Temde haver um critério uniforme em todosos atos inspetivos e o critério seguidoé o cumprimento da legislação. Se estátudo em conformidade parabéns aooperador económico, se háinconformidades que implique osancionamento isso terá de ser feitopelos inspetores , a través dolevantamento do auto decontraordenação ou, se for o caso, o

processo-crime. Isto não significa quea ASAE não faça trabalho pedagógicojunto dos operadores económicos. Sãomui tos os eventos em queparticipamos por todo o país, temos umcall center que presta milhares deinformações e um si te com umrepos itório de informação mui torelevante. Não é por falta de informaçãoque há incumprimento por parte dealguns operadores económicos.

P - Como conterrâneos,sentimos orgulho na relevância dosseus desempenhos profissionais eprémios de mérito. Que conselhosdeixaria aos nossos alunos, faceaos desafios com que vão defrontar-se?

Numa sociedade cada vez maiscompetitiva não há receitas mágicaspara o sucesso. O sucesso conquista-se todos os dias com muito trabalho,mui ta perseverança e muitadeterminação. Todos sabemos que osobjetivos de vida de cada um nunca sãooferec idos, antes têm de serconquistados, muitas vezes com muitosuor e sacrifícios. Isto é ainda maisatual no contexto de dificuldades porque passamos, onde só os melhores,ent re os melhores, conseguemconcretizar muitos dos seus sonhos.E cada um de nós pode fazer parte dosmelhores, entre os melhores.

Dito isto, ouso deixar três receitasaos alunos da vossa escola: uma para

a escola; outra para o trabalho e aindaoutra para a vida.

Na escola aprendem-se muitos dosconhecimentos e dos valores que irãomoldar o resto das vossas vidas.Conhecimentos e valores que seconstituirão em poderosas ferramentasno vosso futuro individual e coletivo.Quanto mais se aplicarem na escola,melhor absorverão os conhecimentos,transmitidos pelos professores eatravés dos manuais escolares, mastambém os valores, como a verdade, alealdade, a honestidade, a sinceridade,a camaradagem, a disciplina, o estudoe o trabalho. Os que compreenderemesta mensagem obterão rapidamenteas primeiras vantagens competitivas noseu trajeto de vida. Este será o primeiropasso para o sucesso pessoal e,futuramente, para o sucessoprofissional

A segui r vem o trabalho. Notrabalho temos de ter a preocupaçãode sermos os melhores. Mas atenção,os melhores nem sempre são os queestão mais disponíveis para o patrãoou para o chefe, esta atitude faz partede uma velha cultura, na nova culturaorganizacional os melhores são osmais eficientes, os mais determinados,os mais ambiciosos (cuidado com osentido da palavra), afinal são os queconseguem apresentar os melhoresresultados.

Os melhores são os que têm aatitude do Ronaldo, do Mourinho e detantos outros portugueses de sucesso,que nunca ter iam at ingido aperformance a que chegaram sem umagrande determinação, uma profundaambição, muito trabalho, muita reflexãoe estudo, mui to planeamento eresultados excecionais.

Por fim, a vida! A vida tem de fazersentido para cada ser humano,particularmente para os jovens. Hoje emdia o medo, a angústia, o desalento eas preocupações tomaram conta demuitas pessoas. Mas, isto não tem queser assim, temos de ser positivos,pensar nas nossas inf indáveiscapacidades, acreditar que somoscapazes de ultrapassar as dificuldadese alcançar os objetivos. Os jovens têmaqui uma grande vantagem competitiva,relativamente às gerações anteriores,porque pensam positivo, acreditam nofuturo, querem construir, queremarriscar, têm mais disponibilidade emaior mobilidade, estão em rede,ambicionam vencer!

Na verdade, aos jovens de hojefaltam sobretudo lideranças com umanova visão assente em valores,humanistas, motivacionais, com almae coração. Líderes transformacionais,transcendentais e contextuais que,estou certo, emergirão, em largaesca la, desta nova geração de“indignados” com o presente, que asgerações anteriores lhes deixaram,mas que estão determinados emconstruir um futuro assente em novosparadigmas de crescimento, progressoe bem estar social, que dê à juventude,como referiu o Prof. Carreira das Neves,“Um sentido para a vida”!

Page 16: Disrtibuição gratuita Ano V - Número 18 Jornal do ... · os contêm; aplicar princípios estratigráficos na resolução de exercícios concretos; identificar recursos geológicos

16 Nova Geração

Notícias da Biblioteca...

3.ª FESTA DO LIVRO E DA LEITURA

PINHAL INTERIOR SUL EO REGRESSSO DE EMIGRANTES

MARIA JOÃO E A MARQUESA DE ALORNA

UMA LÁGRIMA POR TIOs alunos do 7.º A e B, de Educação Visual, promoveram, na BE, uma

exposição de trabalhos dedicados à Criança. Esteve patente ao público desdeo dia 1 de junho, Dia da Criança, ao dia 08.

Na impossibilidade de reportarmos a totalidade das atividades desenvolvidas no âmbito da programação da B.E.P.F.,apresentamos algumas que pela sua dinâmica e interesse despertado tiveram mais impacto na comunidade escolar.

FERNANDO RIBEIRO MARTINSestudou na Escola C+S de Proença-a-Nova, licenciou-se em Geografia (1991),graduou-se em mestre, em 1997 edoutorou-se em Geograf ia ePlaneamento Regional pela Faculdadede Ciências Sociais e Humanas daUniversidade Nova de Lisboa, em 2003,onde é actualmente Professor.Desenvolve actividade de investigaçãonas áreas do ambiente, energia eensino. Tem escrito para algumasrevistas científicas vários textos naárea da energia eólica, da energianuclear, das acividades da terra(agricultura, pecuária, organização dotrabalho, produção tradicional, floresta,caça, recursos extractivos…) e deest ratégias de “sobrev ivênc ia/desenvolvimento no Pinhal Interior Sul”.

Esteve na Escola Pedro daFonseca, em Proença-a-Nova, nopassado dia 30 de maio, a convite do

Departamento de Ciências Sociais eHumanas e falou do seu trabalho deinves t igação para a tese dedoutoramento que foi publicada no finalde 2011. Foi uma sessão integrada na3.ª FESTA DO LIVRO E DA LEITURAque decorreu por iniciativa da BibliotecaEscolar (BEPF).

De uma forma direta, comunicaçãofácil e eficaz chamou a atenção dosmais de 70 alunos de História eGeografia presentes para anecessidade de se dedicarem aoestudo de uma forma persistente,continuada e entusiástica pois sóassim se pode ter sucesso. Referiu asdificuldades que teve de vencer paraescrever as mais de 700 páginas emostrou alguns quadros e mapas queajudaram a compreender a temáticadesenvolvida: “O PINHAL INTERIORSUL (PIS) e o REGRESSO DOSEMIGRANTES (1975-2001)”.

Decorreu de 28 de maio a 8 dejunho, nas 3 Biblio tecas doAgrupamento.

Foi uma festa na verdadeira aceçãoda palavra, com múltiplas e variadasatividades: a Feira do Livro da primavera(que incluiu Feira de Autor com obrade Maria João Lopo de Carvalho), a qualencerrou no Dia do Agrupamento, emsimultâneo com as atividades destedia.

O programa cultural foi um poucomais alargado, tendo conjugadoconcertos musicais (Há música naBiblioteca, com alunos das AEC deMúsica, orientação do Prof. Pedro

Bargão, e Clube de Música, comorientação do Prof. Mário Cardoso);conferência em torno de um livro, PinhalInter ior Sul e o regresso dosemigrantes (1975-2001), pelo Prof.Doutor Fernando Martins, da Univ. Novade Lisboa; sessões do projeto LerSolidário (com alunos de EMRC doens ino secundário); sessão deformação sobre O Acordo Ortográfico,orientada pelo Prof. Jorge Ventura,exposições de artes plásticas (Umalágrima por ti, Ed. Visual, 7º A e C, eHistória Suspensa …com materiaisreciclados, 7º B, articulação entre Ed.Tecnológica e História).

A escritora Maria João Lopo deCarvalho apresentou o seu livro“MARQUESA DE ALORNA” peranteum auditório municipal superlotado dealunos e professores e pleno deinteresse. No final, promoveu umasessão de autógrafos que despertoumuito entusiasmo.

Foi no dia 5 de junho (sessão deapresentação do romance históricoMarquesa de Alorna, com os alunos doensino secundário, e sessão com osalunos dos 1º, 3º e 4º anos, em tornoda sua obra infanto-juvenil, a que nãofaltou um role playing da coleção 7Irmãos e do livro A minha mãe é a

melhor do mundo), num regis toextremamente agradável, onde aescritora apresentou uma figura ímpare de charneira da cultura portuguesa,entre as luzes setecentistas e oromantismo de Oitocentos, D. Leonorde Almeida Portugal, 4ª Marquesa deAlorna, uma intelectual de causas, eonde interagiu muito afavelmente comos alunos mais novos, numa açãofecunda de promoção da leitura.Ninguém melhor que um escritor podeencher de palavras o silêncio de leitoresmudos.

Um encontro galanteproporcionado pela partilha da palavra.

Page 17: Disrtibuição gratuita Ano V - Número 18 Jornal do ... · os contêm; aplicar princípios estratigráficos na resolução de exercícios concretos; identificar recursos geológicos

Nova Geração 17

Notícias da Biblioteca...

OFICINADE ESCRITA CRIATIVA

HOUVE MÚSICA NA BIBLIOTECAO Clube de Música promoveu, no dia 06/06 uma sessão musical destinada

a toda a comunidade escolar e intitulada “Há Música na Biblioteca”. Forammomentos muito agradáveis que mereciam mais audiência. Assim tambémaconteceu nos dias 29 e 30 de maio nas Bibliotecas do Centro Educativo e daSobreira. Nesta última, o ambiente de franca alegria dos alunos e professoresencheu o espaço dos livros e destes emergiram todas as personagens.

PENSAMENTO DA SEMANADurante todo o ano lectivo, grupos de alunos, semanalmente, escreviam

num quadro exposto na BE, uma frase lapidar significativa de forma a sensibili-zar os visitantes sobre temáticas diversas.

CONCURSO BEE - PARADEA BEPF associou-se ao Concurso Bee-Parade, para escolher o melhor pro-

jeto de abelha para representar o Agrupamento no referido concurso promovidopela Câmara Municipal de Proença a Nova. Os trabalhos estiveram expostos naBE e também foi lá que se procedeu à votação.

ACORDO ORTOGRÁFICO

No dia 6 de junho, decorreu na Bi-blioteca Pedro da Fonseca a 2ª ses-são de uma Oficina de Escrita Criati-va, iniciada que foi na Semana da Lei-tura (5 a 9 de março), frequentada poralunos do ensino secundário, profes-sores e uma bibliotecária municipal, ori-entada pelo Prof. António Martins Soa-res, que f i lant ropicamente sedisponibilizou para o efeito. Um traba-lho de criação literária, de rendibilizaçãode talentos, de partilha de afetos eemoções.

Visite a nossa página na internet em:

www.aeproencaanova.pt

No dia 30 de maio, aBEPF promoveu umasessão de formação so-bre “O Acordo Ortográfi-co”, orientada pelo Dr.Jorge Ventura.

Familiarização coma nova ortografia da lín-gua portuguesa era oobjetivo.

Escreveu-se com muita qualidade,sem saber onde é a partida, sequeronde fica a chegada, mas muito piordo que isso, sem trajeto marcado. Umasúbita epifania, uma razão para viver,um modo de estar nos dias. E relembroo que ouvi a Hélia Correia, em home-nagem à helenista Maria Helena daRocha Pereira, e que me tem acompa-nhado desde há uns tempos como umrefrão: “A erudição é uma aprendiza-gem; a sabedoria é um triunfo”.

Page 18: Disrtibuição gratuita Ano V - Número 18 Jornal do ... · os contêm; aplicar princípios estratigráficos na resolução de exercícios concretos; identificar recursos geológicos

18 Nova Geração

Coordenação da Prof.ª Célia Santiago

À semelhança de anos anteriores,também neste ano letivo se realizou oJogo do 24, envolvendo os alunos dos2º e 3º ciclos. Esta atividade foiproposta pelos professores dos grupos230 e 500 e integrada no P.A.A. Comoobjetivos fundamentais destacam-se apromoção do gosto pela Matemática eo desenvolvimento de competências noque se refere ao cálculo mental.

A atividade desenvolveu-se em trêsetapas: numa primeira fase foramselecionados os representantes decada turma que, posteriormente,competiram entre si, sendo apuradosquatro representantes por cada ano quedisputaram a finalíssima no Instituto S.Tiago em Sobreira Formosa, no dia 2de maio.

Foram apurados para a final osseguintes alunos:

2º Ciclo : Rui Pires (5º A),Madalena Vaz André (5º B), ÉricaCardoso (5º C), Tiago Cardoso (5º C),Filipa Duarte (6º A), Ana CarolinaCardoso (6º B), Luís Lourenço (6º B)e Pedro Marçal (6º C).

3º Ciclo: João António Farinha (7ºA), Lucas Cardoso (7º A), RuiMendes (7º B), Bernardo João (7º B),João Garcia (8º A), Roberto Lourenço(8º A), Diana Xavier (8º B), Francisco

Ribeiro (8º C), Bruno Cardoso (9º A),Manuel Mart ins (9º A), PedroSequeira (9º A) e Duarte Tavares (9ºA).

O transporte dos alunos eprofessores foi assegurado peloMunicípio.

Os resultados obtidos pelosnossos alunos foram excelentes. No2º Ciclo obtiveram os seis primeiroslugares, sendo 1ª classificada AnaCarolina Cardoso (6º B), 2ª classificadaFilipa Duarte (6º A) e 3º classificadoLuís Lourenço (6º B). No 3º Ciclo osnossos alunos obtiveram o 1º lugar –Rui Mendes (7º A) e o 2º lugar – JoãoAntónio Farinha (7º A).

A todos parabéns pela participaçãoe excelente desempenho.

NOTÍCIAS

Realizou-se, no dia 9 de maio, a final nacional “Online” dosCampeonatos do SuperTmatik – Quiz de Matemática e Cálcu-lo Mental, no qual participaram os alunos João Farinha, LucasCardoso e David Nogueira, pelo 7º ano e Francisco Ribeiro eJoão Pedro Garcia, pelo 8º ano.

Aos participantes os nossos parabéns!

Tal como já tinha sido referido nonúmero anterior do jornal escolar, nodia 15 de março, realizou-se na escolamais uma edição do CanguruMatemático Sem Fronteiras. Indicam-se, em seguida, em cada categoria, ostrês primeiros classificados e os alunosque se situam no quadro dos melhoresa nível nacional.

Na ca tegoria Mini-Escolar I(2ºano), participaram 10 alunos tendoficado, nos primeiros lugares osalunos: Ana Martins (Turma S2), com36,25 pontos; Mariana Afonso (TurmaS2), com 36,25 pontos e Catarina Alves(Turma S2), com 31,75 pontos.

Na categoria Mini-Esco lar II(3ºano), participaram 13 alunos tendoficado, nos primeiros lugares osalunos: Inês Cardoso (Turma S2), com

98,75 pontos; Daniel Henriques (TurmaS2), com 78,75 pontos e Sofia Carrondo(Turma S2), com 67 pontos; Salienta-se, que nesta categoria, no quadro dosmelhores a nível nacional ficaram: InêsCardoso, em 41º lugar e DanielHenriques, em 104º lugar.

Na categoria Mini -Escolar III(4ºano), participaram 45 alunos tendoficado, nos primeiros lugares os

alunos: Francisco Cardoso (TurmaP9), com 87,50 pontos; Cristiana IsabelFarinha (Turma P8), com 86,75 pontos;Carlos Filipe Ventura (Turma P9), com83,75 pontos e Ricardo LourençoCouto (Turma P9), com 83,75 pontos.Salienta-se, que nesta categoria, noquadro dos melhores a nível nacionalficaram: Francisco Cardoso, em 77ºlugar, Cristiana Isabel Farinha, em 80ºlugar; Carlos Filipe Ventura, em 90º;Ricardo Lourenço Couto, em 90º;Lucas Morgado (Turma P8), em 100º;Afonso Costa Rodrigues (Turma P9),em 104º; Joana do Carmo Cruz (TurmaS1), em 105º; Adelino Cristóvão Pais(Turma P9), em 109º ; RaquelEncarnação (Turma S1), em 114º;André Filipe Mateus (Turma P8), em116º; Mariana Martins Marques (TurmaP9), em 124º; Celina Morais Cardoso(Turma P9), em 124º; e Sara GuterresManso (Turma P9), em 131º.

Na categoria Escolar (5º e 6ºanos), participaram 56 alunos, sendoos pr imeiros class i ficados osseguintes: Luís Miguel Lourenço (6º B),com 102,50 pontos; Rúben ManuelPitas (5º A), com 100 pontos; e RicardoCristóvão (5º A), com 96,25 pontos.Nesta categoria , no quadro dosmelhores a nível nacional ficaram: LuísMiguel Lourenço, em 30º lugar; RúbenManuel Pitas, em 38º; RicardoCristóvão, em 51º; Ví tor MansoBernardo (5º C), em 58º; Filipa BeloDuarte (6º A), em 70º; Rodrigo MarquesDias (6º C), em 81º; Mariana Leitão de

Oliveira (6º A), em 96º, Miguel AndréMartins (5º B), em 96º; Sara Martins(6º B), em 96º; Carolina Rodrigues (5ºC), em 110º; Raquel Magalhães (6º C),em 110º; Adriana Paula Ameal (6º A),em 115º, Madalena Vaz André (5º B),em 115º,

Na categoria Benjamin (7º e 8ºanos), participaram 37 alunos sendo osprimeiros classificados os seguintes:João António Farinha (7º A), com 84,50pontos; Filipe Cristóvão (7º A), com 75pontos e Marco Gaspar (7º A), com73,25 pontos. Nesta categoria, noquadro dos melhores a nível nacional,o primeiro classificado ficou em 163ºlugar.

Na categoria Júnior (10º e 11º),participaram quatro alunos do 11º A,sendo os primeiros classificados osseguintes: Catarina Mendonça, com73,75 pontos; Luís Ribeiro, com 55pontos: e Rafael Farinha, com 42,50pontos. Nesta categoria, no quadro dosmelhores a nível nacional, o primeiroclassificado ficou em 71º lugar.

Na categoria Escolar (12 º ano),participaram duas alunas do 12º B:Joana Catarina Esteves, com 49,25pontos e Sara Leitão Sequeira, com46,75 pontos.

Os primeiros quinze classificadosem cada categoria receberam odiploma de classificação e os restanteso certificado de participação.

SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS DA QUINZENAAo longo deste período realizou-se o Problema da

Quinzena, destinado aos alunos do 3º ciclo. Desde já osnossos parabéns a todos os alunos que ao longo deste anoletivo participaram no Problema da Quinzena.

Dois quadrados com 9 cm × 9 cm sobrepõem-se para formar um retângulocom 9 cm × 13 cm, como indica a figura. Determina a área da região na qual osquadrados se sobrepõem.

Resposta: 45 cm2

PROBLEMA 11 – ABRIL 2012

A Ana tem 10 anos de idade. A sua mãe Luísa tem o quádruplo da idade daAna. Que idade terá a Luísa quando a Ana tiver o dobro da idade que tem agora?

Resposta: Terá 50 anos.

PROBLEMA 12 – MAIO 2012

Page 19: Disrtibuição gratuita Ano V - Número 18 Jornal do ... · os contêm; aplicar princípios estratigráficos na resolução de exercícios concretos; identificar recursos geológicos

Nova Geração 19

Estavam 60 pássaros em três árvores. A dado momento, 6 pássaros voaramda primeira árvore, 8 voaram da segunda árvore e 4 voaram da terceira árvore.Ficou, então, o mesmo número de pássaros em cada uma das árvores. Quantospássaros estavam inicialmente na segunda árvore?

Resposta: 22 pássaros

PROBLEMA 13 – MAIO 2012

PARA RACIOCINAR UM POUCO…..

Problema 1:Dois mesmos números são somados e subtraídos conforme indicado, cadaletra representa um algarismo diferente. Que números são?

Problema 2:Como completar logicamente este quadro?

Soluções dos problemas do número anterior:

Problema 1:

Problema 2:

Cada número é a soma dos três números situados: mais acima; ao alto àesquerda e à esquerda. Assim, 63 é o número que completa o quadro.

Sugestão para férias:Visita o site http://www.sseformat.blogspot.pt/ onde poderás encontrardesafios, enigmas, entre outras coisas.

Os professores de Matemática desejam a toda a comunidade escolarumas boas férias…

OLIMPÍADAS DAQUÍMICA

Os professores participantes

A Escola Pedro da Fonseca temvindo a participar nas Olimpíadas deQuímica Júnior, desde há alguns anos,e este ano não foi exceção. No diacatorze de abril rumámos à Universi-dade da Beira Interior, na Covilhã, paraparticipar no evento com duas equipasconstituídas por alunos do 8º e 9º ano.

As “Olimpíadas de Química” sãoconcursos de resolução de problemas,dirigidos aos alunos do ensino básicoe secundário e organizados pelaSociedade Portuguesa de Química(SPQ), tendo como objetivos:dinamizar o es tudo e ensino daQuímica nas Escolas Básicas eSecundárias ; proporcionar aaproximação entre as Escolas Básicase Secundárias e as Universidades eInstitutos Superiores; despertar ointeresse pela Química, divulgar a

Química como ciência e cativarvocações para carreiras científico-tecnológicas entre os estudantes.

As “Olimpíadas de QuímicaJúnior” são dirigidas a alunos doensino básico. Estas olimpíadas sãocoordenadas pela SPQ, masorganizadas a níve l loca l pe lasUniversidades que aderiram à iniciativa.

Embora não tenhamos trazidonenhuma medalha, os alunosmostraram-se satisfeitos por teremparticipado, e os professores vierammotivados para, no próximo ano,trabalharem mais com os alunos,paraque se consiga uma medalha .

Agradecemos à Camara Municipalde Proença-a-Nova o apoio que nostem dado na partic ipação nes taatividade, facultando gratuitamente otransporte dos alunos e professores.

No dia 3 de Março de 2012,ocorreram em Aveiro as Olimpíadasde Química +, participando os alunosAna Manso, Catarina Mendonça eMarcelo Antunes, do 11º A,acompanhados pela professora SaraSanches.

Chegámos à Universidade de Aveiroàs 9h30min, onde confirmámos anossa presença para a participação, eas 10h30min reuniram-se todas asequipas no auditório para a receçãofeita pelo Doutor Paulo Ribeiro Claro,coordenador das Olimpíadas, que nosexplicou em que cons is tia asOlimpíadas e o que se pretendia paraesse dia.

A prova foi iniciada às 11h e teve aduração de uma hora e meia. Posto

isto chegara a hora do almoço, e assimdir igimo-nos para a cant ina daUniversidade.

Da parte da tarde, assistimos àapresentação do projeto Química dasCoisas, e de seguida foi-nos exibidouma espécie de teatro, intituladoEnigma Químico , em que aspersonagens tinham de resolver e acharexplicações para certas reaçõesquímicas e fenómenos queocorressem.

No final anunc iaram as t rêsequipas vencedoras, e para terminarchegara a hora do tão esperado lanche.E assim se passara um sábado, umpouco ou tanto chuvoso, cheio dehumor e com umas peripécias pararelembrar.

Page 20: Disrtibuição gratuita Ano V - Número 18 Jornal do ... · os contêm; aplicar princípios estratigráficos na resolução de exercícios concretos; identificar recursos geológicos

20 Nova Geração

Visitas de Estudo...

11ºA e 12ºA

Visi

ta a

oSEXTA-FEIRA 13,

um dia diferente dos outrosUma Visita de Estudo é mais, masmuito mais, que um dia sem aulas.Uma Visita de Estudo oferece-nos umaenorme preparação para uma provávelvida futura independente. Neste diapodemos gerir o nosso dinheiro,portarmo-nos de modo responsável oude forma pouco adequada. Podemosaproveitar tempo de qualidade com osprofessores num ambiente maisdescontraído, conhecermos melhor osnossos colegas, assim como outromeio.

A nossa deslocação à capital tevedois objetivos: conhecer a UniversidadeNova de L isboa (bem como osassuntos tratados nos diferentesdepartamentos) e fazer o PercursoQueirosiano. Para fazer a primeiraparagem tivemos a oportunidade deatravessar a ponte 25 de Abril, o quetornou o percurso um pouco maisinteressante.

Então, durante a manhã, visitámosvários departamentos, onde pudemosobservar vár ias experiênc iasnomeadamente, nos âmbitos degeologia, física e biologia. Do ponto devista científico revelou-se bastanteinteressante e motivador e, além disso,uma vez que se tratava do dia aberto e

havia mais alunos da nossa idade arealizar a mesma visita foi tambémagradável ver ‘’caras novas’’.

Depois de uma longa odisseia peloscorredores da faculdade tivemos

finalmente oportunidade de almoçartranquilamente num jardim do campus.Atravessado novamente o rio Tejo, duassimpáticas guias esperavam-nos nocais do Sodré, para nos ajudarem a

perceber o espaço dos acontecimentosda obra d’Os Maias e a vida do autor,em Lisboa, fazendo também referênciaa qualquer pormenor interessante daHistória de Portugal.

Apesar de sermos abençoados, dequando em vez, por uma chuvamiudinha, nada impediu querealizássemos o nosso passeio.Percorremos as ruas mais antigas deLisboa, passando por locais bastanteconhecidos como o largo de Camões,o Chiado, o Rossio, a praça D. PedroIV entre outros espaços muitoimportantes na obra em estudo. Emtodos es tes loca is , t ivemosoportunidade de contactar com umagrande diversidade cultural e um meiobastante diferente daquele que se vivena nossa vila harmoniosa.

Apesar de se ter concretizadonuma sexta-feira, dia 13, não noscruzámos com nenhuma maldição…Tanto a visita à faculdade como opasseio Queirosiano revelaram-sebastante produtivos e tudo decorreudentro do previsto. Depois de umaalvorada ainda noturna pelas 6 damanhã, regressámos em segurança,pouco depois das 21 horas, a tempode um agradável jantar caseiro.

Prof. Natanael Costa

Parque Aventura Senhora dos VerdesNos dias 13 e 14 de maio, as turmas

do 8º ano e do 9ºA, deslocaram-se aoParque Aventura Senhora dos Verdesem Cativelos (Gouveia), numa visita deestudo do âmbito da disciplina deEducação Física. Participaram 62alunos acompanhados pelosprofessores da referida disciplinaMarcos Lopes, Mónica Cortesão eNatanael Costa, e ainda da professorade Geografia e Diretora de Turma do 9ºA, Teresa Silveiro.

O objetivo geral da visita de estudoera possibilitar a realização de novasexperiências no campo lúdico-desportivo que por motivos materiais eestruturais não podem ser realizadasna escola; além disso, também haviaos objetivos de: desenvolver o espíritode autonomia, soc ia lização eresponsabilidade dos a lunos;desenvolver algumas capacidadesfísicas como a coordenação, força,destreza, velocidade e resistência;desenvolver o controlo emocional edesenvolver o espírito de entreajuda ecamaradagem entre os alunos.

Os alunos realizaram as seguintesatividades: Paintball, Arborismo,Escalada, Slide, Tiro com Arco, Funda,Go-Kart, Mini-Golf, Orientação Noturna,

Beach Volley e Beach Soccer, além decampismo pois foi esta a forma dealo jamento na noi te passada noParque.

Foram 2 dias bem divertidos epreenchidos, onde para os alunos, oúnico problema: “foi terem sido só 2dias”!

Os alunos envolvidos agradecem,por este meio, a todos os particularesque ajudaram ao financiamento daVisita através da compra de Rifas.

Agradecem também aos seguintespatrocinadores:

Esteticista Patrícia, Loja doChinês, Residencial Francês, FarmáciaRoda, Restaurante “A Gruta”, CelestinoManuel Marçal Dias, Ecomarché,Info24, LP Moda Infantil, Restaurante“Gostinho da Aurora”, Oculista Jacinto,Ponto de Encontro, Portugalrur e àDona Manuela (mãe da Inês do 8ºA)que também contribuíram para que avisita fosse financiada sem que osalunos necessitassem de gastardinheiro.

Page 21: Disrtibuição gratuita Ano V - Número 18 Jornal do ... · os contêm; aplicar princípios estratigráficos na resolução de exercícios concretos; identificar recursos geológicos

Nova Geração 21

Jardim Zoológico

Visitas de Estudo...

Visi

ta a

o

Cláudia Tavares, 5ºA

As turmas do 5º ano realizaramuma Visita de Estudo a Lisboa, aoJardim Zoológico. Ficou combinado queàs 07:30h partíamos para a longa emaravilhosa viagem, e assim foi.Durante a viagem, as turmas iamsempre divertidas, até os professores,e ninguém enjoou.

Uma curios idade: quandoestávamos todos sossegados noautocarro um aluno disse: “- Olhem oEstádio de Alvalade!” E todos gritaram,e assim continuámos a viagem.

Quando chegámos ao sítio tãoansiado, ficámos eufóricos por entrar.A primeira coisa que vimos foi que o

Jardim Zoológico era muito grande etinha uma grande variedade de animaisdas mais diferentes espécies. Passadoum bom bocado de entrarmos, o guiaque nos ia acompanhar até à hora doalmoço, foi ter connosco e começámosa visita guiada.

Vimos animais muito engraçadose muito di ferentes, mas quandoolhámos para o relógio, já eram 13:00he fomos para o parque de merendasalmoçar.

Da parte da tarde, ou seja, depoisde almoço, fomos andar de teleférico apares, dar a volta ao Jardim Zoológicoem 20 minutos, e vimos animais que

No dia 25 de maio os alunos dasala B4 foram a uma visita de estudover uma empresa de ervas e floreschamada "Ervas Finas".

Nesse dia vimos e aprendemosmuitas coisas. Quando chegámosfomos recebidos com uma entradade produtos elaborados com ervas:pão com sementes, manteiga,pães, tisanas, marmelada ebolachas aromatizados. A seguirfomos ver as estufas com ervasaromáticas, das mais vulgares àsmais comuns: tomi lhos, florescomestíveis – flores e extremidadesfloridas da flora selvagem e cultivadacom interesse gastronómico.

Pudemos também observar:pequenos microverdes, pequenasplantas de ervas e legumes de folhasem tamanho micro, numa misturade sabores, cores e texturas.

ÀS ERVAS FINASJacinta Mateus Fernandes

Por último vimos o Babyleaves – misturas de folhas bebécom diversas texturas, cores,formas e sabores.

A D.Graça também nosmostrou os seus transformadosde ervas e flores, compotas,geleias e pétalas de floresdesidratadas.

Depois disto fomos almoçar.O menu foi elaborado com

ervas e f lores f rescascomestíveis

Eu gostei muito do almoço,estava delicioso.

Saímos de lá às 17h.Parámos na Guarda, ondecomemos o lanche. Chegámosa Proença eram 10h.

Eu gostei muito de fazeresta viagem.

A MINHA VISITA DE ESTUDO

O ditado popular de que “velhossão os trapos…” fez sempre parteda minha filosofia de vida que melevou a considerar a “velhice” umestado de espi ri to e nãoforçosamente um “peso ” dacronologia de tempo. Sempreironizei a questão afirmando quenão me sentia velho mas sim umpouco “usado” e de que as“brancas ” eram s inal derespeitabilidade. O humor nunca foiuma forma de desvalorizar estaquestão que merece toda a atençãoe respeito. Trata-se de uma fasede um percurso à qual,infelizmente, muitos nãoascendem.

No percurso da minha vidaprocurei sempre acompanhar ostempos e as suas mudanças,enquadrando-me nas novassituações, mesmo naquelas queme marcaram com a dor. Tenhosido bem sucedido no esforço deadaptação que sempre considereinecessário para a maturidade daminha personalidade. Comoprofissional acompanhei o ritmodas mudanças, geração apósgeração, nunca me perturbando adiferença que, mesmo emdesacordo, sempre respeitei por aconsiderar, sem preconceitos, umvalor democrático.

O rumo, proveniente da minhaatuação quer pessoal querprofissional, foi sempre previsível,amadurecido pelas vivências deuma vida de mudanças que nuncame desv iou dos va lores quedefendia, porque neles acreditavaassumidamente.

Apesar de tudo e do meuesforço no sentido contrário, sinto-me, neste momento, ultrapassadopelas mudanças verificadas nestesúlt imos tempos. O cansaçovenceu a motivação. O descréditovenceu a criatividade… .

Observo, com desalento, oresultado da mudança, não meconseguindo nela integrar. Secoua paixão, restando apenas aobrigação. Dou por mim a “rever” aminha filosofia de vida e, como ébaixo o meu estado de espírito,quest iono-me amargurado –VELHA GERAÇÃO OU GERAÇÃOVELHA?!... .

VELHAGERAÇÃO

OUGERAÇÃOVELHA?

O "Velha Geração"

não tínhamos visto com o guia.Logo de seguida, fomos ao

Reptilário e vimos animais arrepiantes.Depois , fomos ao marav ilhosoEspetáculo dos Golfinhos e elesfizeram acrobacias lindas com as suastreinadoras.

Chegou a hora de regresso à terrade onde partimos e fomos para oautocarro com a mesma boadisposição da manhã.

Vinham todos um pouco maiscansaditos e quando chegámos aoTerminal Rodoviário, vimos os nossospais e comentámos: “Mais um diaespetacular que passou”.

Page 22: Disrtibuição gratuita Ano V - Número 18 Jornal do ... · os contêm; aplicar princípios estratigráficos na resolução de exercícios concretos; identificar recursos geológicos

22 Nova Geração

Visitas de Estudo...

No dia 20 e 27 de abril nós, os alunos do 1º ciclo do Centro EducativoEB1+JI de Proença-a-Nova, realizámos uma visita de estudo ao Museu do Pãoem Seia e Museu dos Lanifícios na Covilhã.

Gostámos muito de ir a SeiaVer o Museu do PãoE até uma bolacha fizemosQuer acreditem ou não.

Fazemos um apeloA todos os portuguesesVenham visitar o museu do PãoPorque ele faz parteDa nossa tradição.

Para a visita ficar completaE ter outro saborÉ bom que todos saibamO que há na Beira Interior.

ao Museu do PãoTurma P3

Visi

ta

O Museu dos LanifíciosTambém não ficou esquecido!E podem crerQue foi outro passeio bem curtido.

Nestas terras do interiorPensam alguns que nada existeMas estão bem enganadosPois a tradição ainda resiste!

à Quinta da PaivaAs Educadoras do Departamento de Educação Pré-Escolar

Visi

ta

O departamento deeducação pré-escolarrealizou a sua visi ta deestudo, no passado dia 16 demaio, à quinta da Paiva, noparque biológico da serra daLousã em Miranda do Corvo.

O contato com o mundoanimal e vegetal, aliados aobom tempo foram, semdúvida, razões mais quesuficientes para um dia feliz.No entanto, perguntando deque mais gostaram, o passeiode pónei foi o eleito, seguidodos animais selvagens, dolabirinto de árvores de fruto…

Vale a pena passar umdia inteiro neste local com afamília. Deixamos a ideia.

Page 23: Disrtibuição gratuita Ano V - Número 18 Jornal do ... · os contêm; aplicar princípios estratigráficos na resolução de exercícios concretos; identificar recursos geológicos

Nova Geração 23

Cantinho do Pré-Escolar e do 1º Ciclo

A Educadora, Helena Silva

A HORTA PEDAGÓGICAJARDIM DE INFÂNCIA DE MOITAS

Em janeiro de 2012 as crianças dojardim das Moitas começaram a fazera sua horta pedagógica. Este anosemeámos ervas aromáticas .Utilizámos os garrafões de água, do anoanterior para fazer os canteiros e nasgarrafas fizémos buracos para colocaras palhinhas para regarem os canteirosgota a gota. Os nossos pais trouxerama terra e os saquinhos com assementes que nós escolhemos parasemear e vieram ajudar-nos a fazer anossa hortinha. São várias as espéciesque temos semeadas nos garrafões,desde tomilho, segurelha, sálvia,orégãos, coentros, estragão, hortelã,salsa e hortelã-pimenta. E para ospássaros não comerem as nossassementes, fizémos dois espantalhosinventados por nós. No jardim,

inventámos uma canção que diz:

Nossa horta já chegouVamos todos semear ervasDe vários saboresE na comida deitar

As sementes vão nascerE o sol a ajudarVamos vê-las crescerSe a água não faltar.

Nossa horta está bonitaCom os pais a ajudarVamos dar as mãosE cantar.

A nossa horta foi tratada com muitocarinho e dedicação. Se quiseres vê-lapodes aparecer. Estamos à tua espera!

www.aeproencaanova.pt

Ao longo do ano letivo, as crian-ças do jardim de infância das Moitascontinuaram a desenvolver o projeto “OBorboletário”, contando com a colabo-ração dos encarregados de educaçãoque nos fazem chegar várias espéciesde lagartas com a planta de que elasse alimentam, para as criarmos e ver-mos qual o tipo de borboleta que iránascer da sua crisálida. Este ano tive-mos lagartas da couve, arruda, da urti-ga, da cerejeira e da folha do plátano eos bichos-da-seda. Não conseguimosencontrar a lagarta do pessegueiro que

A Educadora, Helena Silva

O BORBOLETÁRIOJARDIM DE INFÂNCIA DE MOITAS

dá uma borboleta conhecida como“Borboleta Zebra”. Observámos umaborboleta noturna conhecida como“Borboleta Pavão” que colocou algunsovos numa caixa e vimos nascer tam-bém as lagartinhas. Fomos buscar fo-lhas à árvore do Plátano que temosperto da nossa escola. Gostamos mui-to de as pôr a voar porque elas gostamda liberdade. Ficamos a vê-las voar dasnossas mãos para longe até desapa-recerem dos nossos olhos.Adoramoscriar estes bichinhos e com eles apren-demos muitas coisas.

SUPERTMATIK

No passado dia 10 de maio, pelas12 horas, realizou-se a Grande Final

Professores de LP do 2º Ciclo

Online do Campeonato SuperTmatikQuiz Língua Portuguesa, no qual aa luna Adriana Ameal, do 6º A,conseguiu um belo 3º lugar.

No nosso Agrupamento, foramselecionados dois campeões e doisvice-campeões do 5º e 6º anorespetivamente, os quais competiramcom os restantes escolhidos de outrosagrupamentos em território nacional.O desafio consistia em respondercorretamente a um número dequestões relacionadas com a LínguaPortuguesa, no menor tempo possível.A Adriana sagrou-se na terceiraposição, ficando apenas a um segundoda posição anterior. Os restantesconcorrentes da nossa escola ficaramno Top 100 do campeonato.

Page 24: Disrtibuição gratuita Ano V - Número 18 Jornal do ... · os contêm; aplicar princípios estratigráficos na resolução de exercícios concretos; identificar recursos geológicos

24 Nova Geração

Ficha Técnica:Coordenação: António Gil, António Manuel Silva, Teresinha Catarino, Jorge Santiago

Organização e Grafismos: Luís Lourenço e Paulo Santiago

Montagem e Paginação: Luís Lourenço

Impressão: Jornal "A Reconquista"

e-mail:[email protected]

e-mail jornal: [email protected]

Tiragem: 600 Exemplares

Propriedade:Escola Básica e Secundária Pedro da Fonseca

Av. do Colégio nº 26

6150 - 401 Proença-a-Nova

Telefone: 274670080 - Fax: 274671819

No dia 21 de Março de 2012 a nossa escolarecebeu a equipa de Desporto Escolar Adaptadode Penamacor – Boccia, no Pavilhão Municipal deProença-a-Nova para mais um Encontro de Boccia.

A EQUIPA DO DESPORTO ESCOLAR ADAPTADO SAGROU-SE CAMPEÃ DISTRITAL DE BOCCIACAMPEÃ DISTRITAL DE BOCCIA

As duas equipas realizaram quatro jogos dos quaisa equipa de Boccia da nossa escola obteve vantagemem três, obtendo assim a vitória no encontro. Osjogos foram disputados com grande concentração,

companheirismo e fair-play de ambas as partes. Nofinal do encontro houve ainda tempo para festejos,troca de troféus e convívio entre os atletas.

Teve lugar a 5 de Maio de 2012 o CampeonatoRegional de Boccia do Desporto Escolar, quedecorreu no pavilhão da Escola Básica Poeta Manuelda Silva Gaio, e que contou com jogadores de quinzeequipas da Região Centro.

Equipa Participante - Jacinta, Ana Paula, Prof.Ana Oliveira, André Filipe, Hugo Branco, SaraCardoso e Prof. Conceição Marçal.

A nossa escola marcou presença com jogadoresda Equipa do Desporto Escolar Adaptado – Boccia,da Divisão III (coletivo, equipa em pé com ou semnecessidades educativas especiais) – André Filipe,Hugo Branco, Jacinta Fernandes, Sara Cardoso e

A EQUIPA DO DESPORTO ESCOLAR ADAPTADO PARTICIPOU NOCAMPEONATO REGIONAL DE BOCCIA PARA INICIADOS E JUVENIS EM COIMBRA

Ana Paula acompanhados pela Prof. Ana Oliveira(responsável pelo grupo equipa de Boccia) e pelaProf. Conceição Marçal.

A nossa equipa obteve, mais uma vez, uma boaprestação a nível regional e a nível coletivo, no finalda jornada.

A equipa dedicou os resultados obtidos a todosos elementos da equipa que não estiveram presentesna competição assim como a todos os seuspatrocinadores e amigos – BioAromas, Caixa Geralde Depósitos, OutSystems e Junta de Freguesia,Câmara Municipal de Proença-a-Nova.

Palavras de Pedro Seromenho que, num registocativante, preencheu com a voz e com o traço oespaço do auditório municipal local, perante olharesatentos e mentes abertas ao aconchego da palavra.Foi a 18 de maio, das 9 às 15 horas, em três sessõesdistintas, destinadas respetivamente aos alunos dos7º e 8º anos, aos alunos dos 5º e 6º anos e,finalmente, aos alunos dos 2º, 3º e 4º anos deescolaridade do Agrupamento.

As sessões foram bastante participadas, commui tos autógrafos à mistura, e emoçõesdesencontradas. O ato criador redunda nisto mesmo,é discutir, acordar ou desacordar. E o resto é fácil. Ésonhar. Percorrendo sensorialmente a sua obrapublicada, o escritor permitiu que os leitores secorporizassem, alguns tímidos, outros curiosos,muitos intrigados.

ENCONTRO COM O ESCRITOR E ILUSTRADOR

PEDRO SEROMENHOCerto é que ficámos todos, ou quase todos,

infantilmente felizes, comovidos a ver dragões,foguetões, a estrelinha pálida, o nosso rei primeiro,o batalhador, surgirem da ponta de um marcador,em traços e linhas que o ilustrador soube conjugarcom mestria, enquanto as palavras dançantespermitiram reconhecer caminhos, sons, sabores. Asimagens da infância, em outros dias assim. Umchamego de alma, a clarear o coração. Se as uvassão feitas de vinho, talvez sejamos todos feitos depalavras que contam o que somos. E que perduram.O encontro com Pedro Seromenho ficará na memóriados que com ele puderam privar, com o bom sabordas horas passadas em harmonia de escrita,inteligência e imaginação. O tecido dos dias assimpassa e assim se faz.

Isabel Garcia - Prof.ª Bibliotecária

“No dia em que descobri este novo imaginário, redescobri-me por completo. Não fazia ideia do enorme prazer que é comunicar com o públicojovem. De facto, são eles que me exigem uma escrita mais criativa e também sensorial. E o resto é fácil. É sonhar.”