DistFertilizantes

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 1 Fertilização Importância da fertilidade na produtividade das culturas Há vários elementos minerais que são essenciais ao crescimento e desenvolvimento das plantas, porque participam no seu metabolismo e as plantas sem eles não podem sobreviver; Cada um desses elementos essenciais, quando em defic iência, torna-se limitante à produtividade das culturas, mesmo que os restantes nutrie ntes estej am disponí veis – LEI DO MÍNIMO; Dentro de de ter minados limites, existe uma relação directa entre a disponibilidade dos nutrientes e a produtividade das culturas.

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Fertilização

Importância da fertilidade naprodutividade das culturas

• Há vários elementos minerais que sãoessenciais ao crescimento e desenvolvimentodas plantas, porque participam no seumetabolismo e as plantas sem eles não podem

sobreviver;• Cada um desses elementos essenciais, quandoem deficiência, torna-se limitante àprodutividade das culturas, mesmo que osrestantes nutrientes estejam disponíveis – LEIDO MÍNIMO;

• Dentro de determinados limites, existe umarelação directa entre a disponibilidade dosnutrientes e a produtividade das culturas.

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Importância da

fertilidade naprodutividade dasculturas

Efeitos da fertilização N na produtividadeda colza em solos irrigados e com déficehídrico (Henry & MacDonald, 1978, Can. J.Soil Sci., 58: 305.

“Leis” da produção

Lei do mínimo ou de Liebige Blackman

Lei de Mistcherlichou dos acréscimos decrescentes

Curva de saturaçãoCinética enzimática

(Michaelis-Menten)

Nível de recurso

      P

     r     o      d     u     ç       ã     o

Nível de recurso

      P     r     o      d     u     ç       ã     o

Nível de recurso

      P     r     o      d     u     ç       ã     o

Y = A (1 - e -cx)

A

dy/dxx=0 = cA

Nível de recurso

      P

     r     o      d     u     ç       ã     o

Y = A (1 - e -cx)

A

dy/dxx=0 = cA

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Termos usados para classificar para

descrever os níveis de nutrientes• Deficiência : quando a concentração dum

determinado nutriente é suficientemente baixapara limitar a produtividade de forma severa eos sintomas de deficiência são nítidos. Quandoas deficiências são moderadas, os sintomaspodem não ser visíveis, mas a produtividade jáé afectada.

• Nível crítico : concentração de nutriente naplanta abaixo do qual há uma respostaprodutiva devido à adição de nutrientes.

Termos usados para classificar paradescrever os níveis de nutrientes

• Suficiência : concentração de nutriente acimada qual não há uma resposta positiva naprodutividade duma cultura, embora a suaconcentração possa aumentar.

• Excessivo ou tóxico : quando a concentraçãode nutrientes essenciais ou de quaisquer outrosnutrientes é suficientemente elevada parareduzir o crescimento das plantas e a suaprodutividade. Essas concentrações podemtambém conduzir a desequilíbrios noutrosnutrientes essenciais, o que por sua vez podetambém reduzir a produtividade das culturas.

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 A ordenada na origem: recurso /factor 

– No caso dosrecursos fixos, aordenada naorigem traduz aquantidade derecurso existenteno ambiente.

– É apenasidentificávelquando colocamosem abcissas aquantidade defactor / recursoaplicado.

Nível de recurso aplicado (por ex., N) .

      P     r     o      d     u     ç       ã     o

?

l im iar in fer ior

def ic iênc ia

tox ic idade

Nível de recurso

      P     r     o

      d     u     ç       ã     o

l im iar in fer ior

def ic iênc ia

tox ic idade

Deficiência e excesso

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Eficiência do emprego de factores

de produção Relativamente a cada recurso

podemos avaliar a sua eficiênciade uso o que é apenas possívelquando o recurso é um factor:

Eficiência =Factor consumido na produção-------------------------------------

Factor aplicado

Embora, de certo modo, sejacontra-intuitivo, as maioreseficiências obtêm-se para osmenores níveis de aplicação defactor e a máxima produção éobtida com eficiência zero.

Factor aplicado (por ex., N)

      P     r     o      d     u     ç       ã     o

Ef ic iênc ia dec rescen te

Pontos cardeais e tolerância

      T     a     x     a

Mínimo

Óptimo

Máximo

Nutriente

      T

     a     x     a

Mínimo

Óptimo

Máximo

      T     a     x     a

Intervalo de tolerância

Nutriente

      T

     a     x     a

Intervalo de tolerância

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Superfícies de respostaCurvas de resposta daprodução ao N e P

(curvas de saturação)

Curvas de resposta daprodução ao N e P

(curvas de saturação)

Superfície de respostada produção à variação deníveis de N e P (intersecção

de curvas de saturação)

Superfície de respostada produção à variação deníveis de N e P (intersecção

de curvas de saturação)

A mesma superfície

de respostacom curvas de nível

de produção

A mesma superfície

de respostacom curvas de nível

de produção

Projecção das

curvas de nível(isoquantas) no

plano bi-dimensional N-P

Projecção das

curvas de nível(isoquantas) no

plano bi-dimensional N-P

Nutrientes essenciais

• Provenientes da água e CO2§:

 – H (6), C (45), O (45).

• Obtidos do solo:

 – Macronutrientes §, N (1,5), K (1,0), Ca (0,5), Mg (0,2),P (0,2), S (0,1), Si (0,1).

 – Micronutrientes *, Cl (100), Fe (100), B (20), Mn (50),Zn (20), Na (10), Cu (6), Ni (0,1), Mo (0,1).

Concentração dos elementos nas plantas em % (§) e ppm (*)na matéria seca

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Classificação de nutrientes de

acordo com a função bioquímicaNutriente FunçõesGrupo 1 Nutrientes que formam compostos orgânicos nas plantas

N Constituinte de aminoácidos, amidas, proteínas, ácidos nucleicos,nucleótidos, coenzimas, hexoaminas, etc (móvel).

S Componente da cisteína, cistina e metionina, de proteínas, doácido lipóico, coenzima A, tiamina pirofosfato, glutatião, biotina,adenosina-5’-fosfosulfato e 3-fosfoadenosina (pouco móvel).

Grupo 2 Nutrientes importantes no armazenamento de energia eintegridade estrutural

P Componentes de açúcares fosfato, ácidos nucleicos, nucleótidos,coenzimas, fosfolípidos, ácido fítico, etc. Importante em todas as

reacções em que participa ATP (móvel).B Complexos com manitol, mananas, ácido polimanurónico e outrosconstituintes das paredes celulares. Envolvido no alongamentocelular e metabolismo dos ácidos nucleicos (pouco móvel).

Si  Depositado como sílica amorfa nas paredes celulares, contribuindo para as suas propriedades mecânicas, incluindo a rigidez e elasticidade.

Classificação de nutrientes deacordo com a função bioquímica

Nutriente FunçõesGrupo 3 Nutrientes que se mantêm na forma iónica

K Necessário como co-factor para mais de 40 enzimas. Catiãoprincipal para manter a turgescência e neutralidade eléctricas dascélulas (móvel).

Na  Envolvido na regeneração de fosfoenolpiruvato de plantas C 4 e CAM. Substitui o K em algumas funções (móvel).

Mg Requerido por muitas enzimas envolvidas na transferência degrupos fosfato. Constituinte da molécula de clorofila (móvel).

Ca Constituinte da lamela média das paredes celulares. Necessáriocomo co-factor por algumas enzimas na hidrólise de ATP efosfolípidos. Actua como mensageiro secundário na regulaçãometabólica (pouco móvel).

Mn Necessário para a actividade de algumas desidrogenases,descarboxilases, quinases, oxidases e peroxidases. Envolvido comoutras enzimas activadas por catiões e de enzimas da fotossínteseenvolvidas com O2 (pouco móvel).

Cl Necessário para reacções fotossintéticas envolvidas com O2(móvel).

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Classificação de nutrientes de

acordo com a função bioquímicaNutriente FunçõesGrupo 4 Nutrientes envolvidos na transferência de electrões

Fe Constituinte de citocromos e proteínas com Fe sem grupos hemeenvolvidas na fotossíntese, fixação de N2 e respiração (poucomóvel).

Cu Componente da ascorbate oxidase, tirosinase, monoaminaoxidase, uricase, citocromo oxidase, fenolase, lacase eplastocianina (pouco móvel).

Zn Constituinte da álcool desidrogenase, glutamato desidrogenase,carbónico anidrase, etc. (móvel).

Mo Constituinte da nitrogenase, nitrato redutase e xantinadesidrogenase (móvel).

Ni Constituinte da urease. Em bactérias fixadoras de N 2 , é constituinte de desidrogenases.

Determinação de deficiências emnutrientes minerais

• Análises ao solo;• Avaliação de sintomas nas plantas;• Padrão de produtividade;• Análise às plantas;• Estimativa mediante

as condições de solo,climáticas e outras.

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Reserva de nutrientes no solo• Fase sólida: componente inorgânica que contém K, Mg

e Fe, componente orgânica que contém N, S e P;• Fase líquida: contém praticamente todos os elementos

solubilizados (solução do solo), constituindo a formamais imediatamente disponível para as plantas devido àsua mobilidade e ligações mais fracas que têm comdiversos constituintes do solo;

• Fase gasosa: O, C, N, embora estejam também

dissolvidos na solução do solo, a sua absorção faz-seem parte na fase gasosa que ocupa parcialmente osporos do solo;

Factores que afectam a disponibilidadede nutrientes no solo para as plantas

• Reserva de nutrientes no solo;• Capacidade de troca catiónica (estrutura, textura e matéria

orgânica);• Fertilizações (quantidade e fraccionamento);• Clima (ambiente redutor, lixiviação, etc.);

• pH;• Matéria orgânica;• Vegetação;• Microorganismos;• Profundidade dos solos;• Proporção dos diversos nutrientes;• Fenómenos de toxicidade para as plantas;• Disponibilidades hídricas no solo;• Capacidade das plantas extraírem nutrientes do solo (tipo de raízes,

sistemas de absorção de nutrientes);• Estado de sanidade vegetal das plantas.

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Quantidades de fertilizantes a aplicar 

• Necessidades das culturas, que são proporcionais à suaprodutividade.

• Capacidade das raízes extraírem os nutrientes do solo.• Interpretação das análises ao solo.• Forma de aplicação dos nutrientes.• Factores que afectem a absorção de nutrientes,

nomeadamente o pH, teores de nutrientes de efeitoantagónico, nível de humidade no solo e propensão àlixiviação (relacionado com a textura, estrutura ecapacidade de troca catiónica).

• Relação custo/benefício da aplicação de fertilizantes,nomeadamente os químicos.

Exportações de nutrientes pela parte aéreados cereais (kg/1000kg de grão produzido)

1.73.34.514-276-1014-22Arroz

4.44.5-22-3210-1428-34Sorgo

5.83.5-75.5-818-308-1320-32Milho

---181318.5Centeio

6.1--23-3510-1424-30Aveia

4.15.21019-3510-1224-28Cevada

5.23.5-55-720-359-1524-30Trigo

SMgOCaOK2OP2O5NCereal

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Sensibilidade dos cereais adeficiências em micronutrientes

xxxxxxxxxxTrigo

x, xx, xxx - pouca, média e alta sensibilidade

xxxx xx xxxx Arroz

xxxxxxxxMilho

xxxxxxCenteio

xxxxxxxxxxxx Aveia

xxxxxxxxxxxCevada

MoBCuZnMnFeCereal

Formas de aplicação de nutrientes

Secção transversal do perfil de solo evidenciando a localização dosfertilizantes (Adaptado de Robertson, Agdex 542-5, Alberta Agriculture, Agosto1982)

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Épocas e fraccionamento• Primordialmente pouco antes da sementeira,

para todos os nutrientes.• N normalmente é também aplicado em pós-

emergência por várias vezes, dependendo de: – Quantidades a aplicar; – Condições de humidade no solo; – Equipamentos disponíveis; – Capacidade de troca catiónica do solo;

 – Formulação dos fertilizantes.• Outros nutrientes, devido à sua elevada

mobilidade no solo ou por serem tardiamenteabsorvidos, poderão também ser fraccionados.

Distribuidores de fertilizantes químicos

• Distribuidores de adubo sólido – Por gravidade

 – Centrífugos

 – Pneumáticos

• Distribuidores de adubo líquido

• Distribuidores de adubo gasoso

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Distribuidores de adubo sólido• Empregam-se para espalhar mecanicamente e de forma

homogénea uma dose determinada de adubo sólido,geralmente de origem química;

• Na distribuição de adubos sólidos, deve-se ter em conta: – Higroscopicidade: facilidade com que o adubo absorve água; – Densidade do adubo; – Forma de apresentação: pó ou granulado.

• Tipos de distribuidores:

 – Por gravidade; – Centrífugos; – Pneumáticos.

Distribuidores por gravidade

• São os distribuidores de adubo sólido maisantigos;

• A largura de distribuição é praticamenteequivalente à da tremonha, em quefrequentemente não ultrapassam os 3 m;

• Os órgãos de agitação e distribuição são maisfrequentemente accionados por rodastransmissoras de movimento (que podem ounão ser as rodas de suporte), funcionando por isso de forma proporcional ao avanço;

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Distribuidores por gravidade• Dentro dos diversos tipos, destaca-se o

distribuidor de pratos e de fundo móvel;• Porém, este tipo de máquinas está em declínio,

excepto os distribuidores que são incorporadosem máquinas combinadas de sementeira efertilização (situação que actualmente é muitoutilizada) e de sacha;

• Estas máquinas também podem ser utilizadas

para efectuar sementeiras a lanço semincorporação das sementes no solo;• Também se encontram distribuidores manuais

ou mecânicos de fertilização localizada.

Sistemas de distribuição de adubosólido por gravidade: A – sistema sem fim; B – grelha;C – roletes; D – cadeia; E – pratosrotativos; F – base móvel ou tapeterolante.

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Distribuidor de adubo sólido por gravidade de rolo canelado

Distribuidor de adubo sólido por gravidade de prato

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Semeador de linhas combinado comdistribuidor de adubo por gravidade

Semeador de precisão combinado comdistribuidor de adubo por gravidade e

aplicador de pesticidas sólidos

Tremonha desementes

Tremonhade adubo

Tremonha depesticidas

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 Aplicação em faixas de adubo ao lado e

ligeiramente abaixo da semente permite ummaior eficiência de uso de fertilizante

Potash & Phosphate Institute, in Tisdale et al. 1993. Soil Fertility and Fertilizers. MacMillan PublishingCo., 5th ed., NY USA.

Sachador combinado comdistribuidor de adubo por gravidade

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Distribuidores centrífugos• Tipo de distribuidor em que o adubo (ou correctivo

mineral) é espalhado pela acção da força centrífuga quelhe é transmitida por um órgão animado de movimentocircular (um ou dois discos) ou pendular;

• A largura de distribuição é muito superior à largura datremonha (frequentemente L > 10 m);

• Accionado pela T.D.F. (mais frequentemente), pelo queesta máquina normalmente não é proporcional aoavanço (há poucos casos de distribuidores centrífugos

proporcionais ao avanço, em virtude de a largura detrabalho ser afectada pela velocidade de rotação dosórgãos de distribuição);

• Estas máquinas também podem ser utilizadas paraefectuar a sementeira a lanço sem incorporação dassementes no solo.

Distribuidor de adubo centrífugo deum disco (accionado pela T.D.F.)

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Distribuidor centrífugo de um discomanual proporcional ao avanço

Distribuidor de adubo centrífugo de umdisco

• O órgão de distribuição é um disco horizontal, providode palhetas, situado na base da tremonha e que, aogirar a velocidade elevada (500-600 r.p.m.) no sentidodos ponteiros do relógio, projecta o adubo pela acção daforça centrífuga;

• Sistema que causa uma distribuição menos uniforme doque os sistemas de dois discos e pendular, mesmo nocaso das máquinas que possuem duas aberturas deadufas que permitem a projecção do adubo para os doislados;

• Recomenda-se que se aplique o adubo à volta, nosentido que permita que o lado onde cai mais aduboseja o exterior, devendo-se passar na primeira voltacom o distribuidor mais baixo.

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Distribuidores de adubo centrífugosde dois discos montados

Capacidade de carga de cada distribuidor de 1000 L.

Distribuidor de adubo centrífugo dedois discos (montado)

• Possui dois discos que rodam em sentidosopostos, sendo estes alimentados de adubo por duas aberturas com adufas na mesmaextremidade da tremonha (até 600 litros) ou por 

aberturas separadas numa tremonha bicónica(600 a 1000 litros);• É um sistema em que há grande

homogeneidade de distribuição, actuando osdiscos em complementaridade um do outro;

• Pode-se efectuar a distribuição num percurso àsvoltas sem inversão de marcha (em espiral) ouem percursos paralelos de sentidos alternados.

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Orientações possíveis de fertilização

Diagrama de distribuição de umdistribuidor de dois discos

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Distribuidor de adubo centrífugo dedois discos

Distribuidor de adubo centrífugopendular 

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Distribuidor de adubo centrífugopendular 

• O órgão de distribuição é um tubo cónicohorizontal animado de movimento pendular segundo um arco de 90º a 120º, que permiteassegurar uma distribuição regular do adubo,sendo o mais homogéneo dos três sistemas;

• O perfil de distribuição é muito semelhante aodistribuidor de dois discos, mas com maior 

uniformidade, dado que, na zona central, oefeito de sobreposição é menos marcante;• Pode-se efectuar a distribuição em espiral ou

em percursos paralelos de sentidos alternados.

Diagrama de distribuição de umdistribuidor pendular 

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Distribuidor de adubo centrífugopendular 

Constituição

• A tremonha é feita em metal galvanizado ou em fibra,devido à elevada capacidade oxidante da grandemaioria dos adubos; a capacidade da tremonha dasalfaias montadas, normalmente, não excede os 1000litros, enquanto que a das semi-montadas varia entre1000 e 5000 litros e, nas rebocadas, semi-rebocadas ouautomotrizes, excede os 5000 litros;

• O agitador destina-se a destruir os torrões e evitar aformação de abóbadas de compactação, permitindoassim uma alimentação regular dos órgãos dedistribuição accionados pela T.D.F.;

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Distribuidor de adubo centrífugo dedois discos semi-rebocado

• Distribuidor centrífugode dois discos, comcapacidade de cargade, pelo menos, 6000litros;

• Máquina adaptada

para trabalhar emsuperfícies planas eextensas.

Distribuidores de adubo centrífugosde dois discos automotrizes

• Distribuidores de adubocentrífugos de dois discos,com capacidade de cargade, pelo menos, 8000litros;

• Débito de 64 a 13500kg/ha;• Máquina automotriz,

apoiada em três rodas de30” de largo, por forma aevitar uma compactaçãoexcessiva e sem haver sobreposição de passagemde rodados.

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Constituição• Como sistema de distribuição temos 1 disco, 2

discos ou 1 pêndulo, sendo nos primeiros doiscasos a distribuição assegurada por umconjunto par cónico e, no último caso,assegurada por um conjunto biela-manivela quetransforma o movimento circular em alterno(pendular);

• No sistema pendular, na extremidade do tubo,

existe um deflector que permite uma distribuiçãomais homogénea do adubo sobre o solo;• O adubo sai da tremonha por umas aberturas

reguláveis denominadas de adufas.

Constituição: peças acessórias

• Guarda-vento: tem a função de evitar ainterferência do vento na distribuição do adubo;a redução da largura de trabalho é o principalinconveniente da utilização deste acessório;

• Localizadores de adubo de superfície: localizamo adubo em faixas estreitas junto às plantas afertilizar em culturas cuja distância entre-linha élarga;

• Localizadores de adubo a pequenaprofundidade (< 10 cm): sistema normalmenteencontrado em distribuidores por gravidadecombinados com semeadores;

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Constituição: peças acessórias• Localizadores de adubo a

grande profundidade (> 10cm): servem essencialmentepara distribuir adubos aprofundidades reguláveis emculturas arbóreas earbustivas (pomares evinhas), com recurso a

máquinas de dentes.

Factores a ter em conta na utilizaçãode distribuidores centrífugos

• Fazer uma certa sobreposição de faixascontíguas de distribuição, por forma a que aresultante seja uma distribuição uniforme ao

longo de todo o terreno; – A largura total de distribuição é a largura na qual severifica a presença de produto;

 – Largura de trabalho é a distância entre passagenscontíguas, ou seja, a largura total de distribuiçãodescontada da sobreposição realizada, permitindopor isso obter uma distribuição uniforme.

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Efeito de sobreposição entre duaspassagens contíguas

Factores a ter em conta na utilizaçãode distribuidores centrífugos

• A altura dos órgãos de distribuição ao solo deveser a que foi previamente definida pelofabricante, por forma a assegurar a largura de

trabalho e homogeneidade na distribuição;

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Factores a ter em conta na utilizaçãode distribuidores centrífugos

• Horizontalidade longitudinal e transversal;• Em terrenos declivosos, deve-se distribuir na direcção

perpendicular às curvas de nível, por forma a evitar umadistribuição desigual nos dois lados do distribuidor (olado de cima tem menos L, mas maior densidade e vice-versa);

• Evitar distribuir em dias de vento, embora se possarecorrer a guarda-ventos;

• Não misturar adubos com diâmetros e densidade de

grânulos muito distintos (que pode levar à separação deadubos na tremonha induzido pelo efeito do agitador);• Atenção à higroscopicidade dos adubos (que pode levar 

à formação de torrões que podem ser difíceis dedesfazer por acção do agitador).

Regulações

• Horizontalidades longitudinal (braço do 3º ponto) etransversal (nos pendurais ou apenas no penduraldireito);

• Altura dos órgãos de distribuição ao solo que, na falta deinformação do fabricante, deve ser de 70 cm;

• Velocidade de avanço (<12 km/h);• Velocidade da T.D.F. que será de 540 r.p.m. (mais

frequente) ou de 1000 r.p.m.;• Débito de adubo (normalmente regulado na abertura das

adufas);• Quantidade de adubo por unidade de área (hectare),

que depende do débito (>>), velocidade de avanço (><),largura de trabalho (><).

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Velocidade de rotação do motor dotractor que acciona o distribuidor 

• Para se obter 540 ou 1000 r.p.m. na T.D.F. na maioriados tractores, é necessário que este trabalhe numregime muito elevado para uma máquina que exigemuito pouca potência;

• Alternativamente há peças acessórias que podem ser engatadas na T.D.F. com vista a multiplicar o seumovimento, por forma a garantir a rotação adequada,mas mantendo a rotação do motor muito mais baixa;

• Alguns tractores já vêm equipados com opção deredução de regime de motor, mas mantendo a rotaçãoda T.D.F. desejada para alfaias como esta que exigempouca potência (sem necessidade de utilizar peçasacessórias).

Factores que influenciam a largurade distribuição

• Velocidade, altura e inclinação (que deve ser nula em relação à horizontal) dos órgãos dedistribuição;

• Posição em que o adubo contacta com o disco(posição das adufas);

• Granulemetria dos adubos, porque oselementos maiores e mais densos tendem a ser projectados a maiores distâncias;

• Relevo do terreno;• Força e direcção do vento.

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Cálculos a efectuar com distribuidores

de adubo sólido

D =

D = débito (kg/min); Q = quantidade de adubo por unidade de área(kg/ha); L = largura (m); V = velocidade de trabalho (km/h);

Este é o tipo de cálculo mais usual paradistribuidores accionados pela T.D.F. em que o Dé calculado com base em Q, L e V. Quando os

distribuidores são accionados pelas rodasmotrizes, as diversas opções de Q são dadas pelofabricante, ou então esta pode ser calculadaempiricamente.

Q x L x V600

No caso de não ter disponível uma tabelade D de uma determinada alfaia, deve-seproceder experimentalmente do seguintemodo para o calcular para cada posição deabertura das adufas:

• Engatar o distribuidor ao tractor e regulá-lo horizontalmente;• Retirar, se possível, o órgão de distribuição (discos ou pêndulo);• Encher a tremonha com o adubo a distribuir;• Colocar a T.D.F. a 540 ou 1000 r.p.m., conforme o distribuidor;• Seleccionar de cada vez uma posição da adufa;• Pôr o distribuidor em funcionamento e recolher para posterior 

pesagem o produto saído num determinado intervalo de tempo;• Calcular o débito por minuto;• Proceder a estas operações para cada uma das posições das

adufas e para cada adubo que se pretender utilizar.

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Cálculos a efectuar com distribuidores

de adubo sólido

T =

T = tempo de esvaziamento (min); C = capacidade decarga do distribuidor (kg); Q = quantidade de estrume por unidade de área (kg/ha); L = largura (m); V = velocidade detrabalho (km/h);

Este é utilizado para calcular o tempo deesvaziamento de distribuidores accionadospela T.D.F. ou por rodas motrizes (nãodepende de D).

600 x C

Q x L x V

Comparação de distribuidores deadubos centrífugos relativamente a

distribuidores de adubo por gravidade

Vantagens:- Grande largura evelocidade de trabalho,sendo por isso alfaias degrande rendimento;- Redução do número depassagens do tractor sobre o terreno;- Facilmente manobráveisno terreno;

Desvantagens:- Difícil estimar a largurade trabalho (necessidadede sobreposição);- Difícil trabalhar comadubos pulverulentos;- Influência do vento temimpacto na largura detrabalho ehomogeneidade dadistribuição;

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Características comuns de distribuidores de

adubos centrífugos e distribuidores deadubo por gravidade

• Equipamento barato;• Máquinas de fácil limpeza e manutenção;• Alguma polivalência, porque permitem também

efectuar a distribuição de sementes a lanço;• Baixa capacidade da tremonha faz com que

diminua a eficiência de campo e, por inerência,

o rendimento destas alfaias;• Dificuldade de aplicar mistura de adubos comcaracterísticas físicas (dimensão e densidade)muito distintas.

Distribuidores pneumáticos deadubo sólido

Tipo de distribuidor no qual o ar gerado por um ventilador centrífugo transporta o adubo, através de tubos, desde atremonha diversos pontos de uma rampa provida dedeflectores que asseguram a distribuição

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Distribuidores pneumáticos deadubo sólido

• 4000 ou 6000 litrosde capacidade;

• Lança de 24 m delargura;

• Distribuição demicrogranulados oude sementes;

• Possibilidade de

doseamentovariável associadoa GPS;

Regulações

• Horizontalidades longitudinal (braço do 3º ponto) etransversal (nos pendurais ou apenas no penduraldireito);

• Altura dos órgãos de distribuição ao solo;

• Velocidade de avanço (<8 km/h);• Velocidade da T.D.F. que será de 540 r.p.m. ou de 1000r.p.m.;

• Débito de adubo;• Pressão na corrente de ar;• Quantidade de adubo por unidade de área (hectare),

que depende do débito (>>), velocidade de avanço (><),largura de trabalho (><).

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Distribuidor pneumático de dorso• Dimensão (mm): 580

(largura) X 400(profundidade) X 735(altura);

• Peso: 13,5 kg;• Capacidade de

armazenamento: 30 litros;• Cilindrada: 56,5 c.c.;• Potência: 2,5 HP;

• Tipo de fertilizante:granular;

• D máximo: 25 kg/min;• Alcance máximo: 26 m.

Comparação de distribuidores deadubos pneumáticos relativamente adistribuidores de adubo centrífugos

Vantagens:- Distribuição mais uniforme;- Não é necessário efectuar sobreposição de passagens

contíguas;- Podem trabalhar bem comadubos pulverulentos;- Não sofrem influência dovento;- Não têm problemas com odeclive do terreno;- Adaptáveis a sistemas deagricultura de precisão comGPS.

Desvantagens:- Muito mais caros;- Manutenção mais cara edifícil;

- Menor velocidade detrabalho, por isso tende a ter menor rendimento;- Menor polivalência;- Sistema menosrecomendado parasementeira, pelo facto de ser mais agressivo com assementes.

Por estas razões, os distribuidores centrífugos são normalmente muitomais utilizados do que os distribuidores de adubo pneumáticos.

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Utilização de distribuidores pneumáticos

em “agricultura de precisão”

Faz-se recolha deanálises do solocom umaperiodicidade pré-definida, emitindo-se um sinal paraum satélite com

vista a ter ascoordenadasexactas de cadaamostra. Fazem-semapas defertilidade dossolos com base naanálise dasamostras.

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Com base nosmapas de fertilidade,

estabelecem-seníveis defertilização. Introduz-se essa informaçãono computador debordo do distribuidor de adubo que,mantendo a ligaçãoGPS, doseá-lo-á,mediante os mapasde fertilidade. Só um

distribuidor pneumático podegarantir este tipo deprecisão para poder fazer uma aplicaçãovariável automática.

Distribuidor de adubo pneumático

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Esta técnica é também utilizada para

fazer pulverizações de herbicidas.

Estes processos integrados de precisão já permitem dosear todas asoperações agrícolas desde a sementeira até à colheita. Em suma,passa-se a poder fazer uma agricultura precisa em grande escala compadrões de qualidade até superiores ao que se encontra no melhor sistema de minifúndio.

Distribuidores de adubo líquido

• Sistema que pode ser aplicadobasicamente de duas formas: – À superfície do terreno com pulverizadores ou

por sistemas de rega como aspersores,microaspersores, sistema gota-a-gota, pivot,etc.;

 – Incorporando no solo com recurso a diversostipos de dispositivos de dentes.

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Sistemas de incorporação deadubos líquidos no solo

Sistema de injecção parafertilizantes líquidos

• Dispositivo adaptadopara incorporar no soloadubo líquido, mas nãoNH3;

• O adubo é injectadoentre 3 e 8 cm deprofundidade, comperdas inferiores a 3%;

• Dispositivorecomendado pararelvados.

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Comparação dos sistemas de

aplicação de adubos líquidos vs.adubos sólidos

Vantagens:- Distribuição muito uniforme;- Maior utilização do equipamentode rega (se for caso disso);- Se utilizar fertirrigação, diminui onúmero de passagens sobre osolo;- Permite dosear o adubo àmedida das necessidades dasplantas, se recorrer à fertirrigação;

- Permite efectuar adubaçõesfoliares.

Desvantagens:- Fertilizantes mais caros;- Menos formulações disponíveis;há limitações quanto à quantidadede K (<10%) e possibilidade deformação de precipitados deCaHPO4, etc.;- Menor número de locais decomercialização;- Sistemas de aspersão mais

grosseira podem acarretar grandes perdas por volatilização;- Exige recipientes próprios(cisternas) para o armazenamentode material corrosivo.

Características comuns dos sistemasde distribuição de adubos líquidos e de

adubos sólidos

• Aplicação totalmente mecanizável;• Distribuição rápida (embora seja mais rápida em

sistemas de fertirrigação);• Possibilidade de efectuar a aplicaçãocombinada de pesticidas;

• Nos sistemas sem incorporação tipo gota-a-gotae microaspersão, as perdas podem ser equivalentes às dos distribuidores defertilizantes sólidos.

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Distribuidores de adubo gasoso• Sistema utilizado exclusivamente com NH3, porque este,

à temperatura ambiente, é gasoso; a % de N nestaformulação ronda os 82%, o que pode fazer destesistema o mais barato, desde que haja uma economiade escala que permita amortizar o equipamento (em1978 nos EUA, este sistema era o mais rentável se asaplicações de N fossem de pelo menos 10000 a 15000unidades/ano);

• A temperatura de ebulição de NH3 é de -33,9ºC (àpressão de 1 kg/cm2), pelo que, para o manter líquido àtemperatura ambiente, tem que estar sujeito a umapressão de, pelo menos, 8 kg/cm2;

Distribuição de adubo gasoso

• A aplicação de NH3 parte do pressuposto dealguns dados: – Solos com elevada capacidade de troca catiónica; – Nível de humidade do solo próximo da capacidade de

campo e sua manutenção nesse estado durante, pelomenos, 3 semanas; – Injecção do fertilizante a profundidades > 10 cm;

• O líquido, por estar dentro de um reservatórioestanque a uma temperatura superior ao pontode ebulição, está sujeito a uma pressão quepermite a sua saída espontânea até aos bicosinjectores, desde que se abra uma válvula quepermita a sua passagem;

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Distribuidor de adubo gasoso (NH3)

1- Reservatório de amoníaco; 2- válvula de saída de amoníaco; 3-manómetro; 4- colector; 5- tubagem que liga o colector aos injectores;6- injectores; 7- roda reguladora de profundidade.

Distribuidor de adubo gasoso (NH3)

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Distribuição de adubo gasoso• Ao descer a conduta, uma parte significativa do NH3

começa a evaporar-se, sendo injectado no solo umamistura líquido/gás;

• O NH3 no solo, devido às condições de humidadeelevada, é solubilizado e reduzido, convertendo-se emNH4

+, que é uma forma de N muito mais estável no solo;é importante referir que NH4

+ é tóxico para as plantas,mas NO3

- não o é, pelo que não se recomenda ainstalação duma cultura imediatamente a seguir àaplicação de NH3 no solo, se por ventura esta não for fraccionada;

• A conversão de NH4+ em NO3

- faz-se por reacções deoxidação, passando então a ser largamente absorvidopelas plantas;

Distribuição de adubo gasoso

• Frequentemente na zona das grandes planícies nosEUA aplica-se NH3 em fundo em Outubro (para culturasde Primavera), quando o solo está muito húmido, sendoesse convertido em NH4

+ durante o Inverno (solo muitofrio e húmido);

• Assim, na Primavera, o processo de oxidação de NH4+faz-se de forma gradual sem risco de toxicidade para asplantas, sem a demora de aplicação e espera deredução de NH3; também é importante mencionar que aprobabilidade do solo manter-se húmido por um largoperíodo de tempo é menor na Primavera do que noOutono;

• O coeficiente de utilização de N por este sistema estima-se em ≈ 50%, pelo que não difere muito do sistemaclássico de fertilização de adubos sólidos.

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Sistema de injecção de NH3

Dispositivo de incorporaçãode NH3 no solo de disco emola de regulação datensão do órgão deenterramento sobre o solo.

Dispositivo de incorporação

de NH3 de dente tipovibrocultor.1- Mola; 2- tubo de injecção;3- bico; 4- sistema deregulação de profundidade.

Fertilização orgânica• Adição, distribuição e incorporação no solo de

matéria orgânica transportada para os solos afertilizar.

• Objectivos: – Aumentar o teor de matéria orgânica, com vista a

melhorar a estrutura do solo, a sua C.T.C., acapacidade de retenção de água e a enriquecê-lo emnutrientes.

 – Forma de escoamento de detritos da actividadepecuária, agrícola e industrial.

 – Diminuir a dependência exterior de fertilizantesquímicos.

 – Aumentar e melhorar a actividade microbiológica nosolo.

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Distribuidores de fertilizantesorgânicos

• Espalhadores de estrume sólido• Distribuidores de estrume sólido

 – Proporcionais ao avanço – Accionados pela T.D.F., normalmente não

proporcionais ao avanço

• Distribuidores de estrume líquido ou semi-

líquido – Bomba pneumática – Bomba volumétrica

Espalhadores de estrume sólido

• Espalhadores de estrume - máquinasdestinadas exclusivamente a espalhar nocampo estrume previamente disposto em

montes ou cordões, o que implica a realizaçãodo trabalho em duas fases: a) transporte edescarga de produto; b) espalhar o produto. – Espalhador de projecção lateral de eixo oblíquo;

 – Espalhador de projecção posterior de eixo horizontal;

 – Espalhador de projecção posterior de eixo vertical.

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Espalhador de projecção lateral deeixo oblíquo

• Máquina que trabalha essencialmente com estrumedisposto em cordões, efectuando a sua projecção edistribuição lateral;

• Accionamento (mais frequentemente) pela T.D.F., sendoa largura de trabalho elevada (L > 4 m);

• Sistema de distribuição constituído por uma peça tronco-cónica que gira a ≈ 150 r.p.m. em torno de um eixooblíquo, tendo na sua periferia dentes flexíveis que

rasam o solo na parte dianteira;• Sistema não proporcional ao avanço do tractor,exceptuando os casos em que o accionamento se fazpor rodas transmissoras de movimento.

Espalhador de projecção lateral deeixo oblíquo

1- Tambor giratório tronco-cónico;2- Dentes flexíveis;3- Deflector juntador de estrume;4- Cordão de estrume

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Espalhador de projecção posterior de eixo horizontal

• Distribuidor de estrume robusto, pesado,rebocado ou semi-montado, capaz de espalhar estrume disposto em cordões ou montes;

• Accionamento (mais frequentemente) pelaT.D.F., portanto não proporcional ao avanço,com largura de trabalho normalmente > 3 m;

• Máquina composta de: – Tambor provido de lâminas cortantes (rígidas) –

dividem o estrume e transportam-no para a hélice dedispersão; – Hélice de dispersão – dois parafusos sem fim

simétricos e contíguos, providos de palhetasdispostas de forma helicoidal.

Espalhador de projecção posterior de eixo horizontal

1) Deflector para regulação daalimentação;

2) Avental de protecção;3) Hélice de dispersão;4) Tambor provido de lâminas

cortantes;5) Cordão de estrume.

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Espalhador de projecção posterior de eixo vertical

• Distribuidor de estrume robusto, pesado,frequentemente semi-rebocado, capaz de espalhar estrume disposto em cordões. No caso do estrume estar disposto em montes, será necessário utilizar um sistemaque os rebaixe, em virtude dos dentes trabalharemmuito próximo da superfície do solo;

• Accionado pela T.D.F., portanto não proporcional aoavanço;

• Consta de 1 ou 2 elementos horizontais (de eixo vertical)que giram a ≈ 400 r.p.m., cada um dos quais possui 3 a4 dentes flexíveis dispostos verticalmente de formasmuito variáveis (pequenas paletas para espalhar oufacas para desagregar);

• Largura de trabalho variável, podendo atingir os 7 m.

Espalhador de projecção posterior de eixo vertical

Vista traseira

Vista de cima

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Distribuidores de estrume sólido• Transportam e distribuem o estrume;• Quanto ao tamanho podem distinguir-se em:

 – Distribuidores de 1 a 2 toneladas de capacidade decarga, proporcionais ao avanço (accionados por rodas transmissoras de movimento), utilizadosfrequentemente em pequenas explorações onde sefaz a remoção diária de estrume;

 – Distribuidores com capacidade de carga > 4

toneladas, normalmente accionados pela T.D.F., sãomáquinas mais caras e actualmente as maisutilizadas, em que, frequentemente, se induz maior polivalência por se poder desmontar os órgãos dedistribuição;

Reboques ou semi-reboquesdistribuidores de estrume sólido

Vista geral

Esvaziamento do distribuidor 

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Distribuidor de estrume sólidoproporcional ao avanço

• Distribuidor deestrume sólido,semi-rebocado, delimitada capacidadede carga (permiteser transportado por máquina comapenas 10 HP);

• Distribuição

proporcional aoavanço;• Máquina equipada

com fundo móvel esistema dedistribuição de pás.

Máquina de porte particularmente pequeno,recomendável para jardinagem; este tipo dedistribuidor é normalmente maior.

Distribuidor de estrume sólidoaccionado pela T.D.F.

Fundo móvel (sistema mais utilizado);

Tabuleiro dianteiro móvel;

Com dispositivo de esmiuçamento e projecção

móvel ou órgãos de distribuição móveis;Descarga lateral;

Painel dianteiro móvel e com sistemabasculante;

Distribuidor aplicável sobre um semi-reboque.

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Distribuidor de estrume sólidoaccionado pela T.D.F. de fundo móvel

Constituição

• Órgãos de alimentação: fundo móvel,constituído por 2 ou 3 correntes dispostaslongitudinalmente, ligadas entre si por travessas

que se deslocam gradualmente a velocidaderegulável, conforme o débito pretendido;

• Órgãos de distribuição: dispositivo deesmiuçamento e projecção traseira geralmenteconstituído por um ou mais tambores horizontaisou verticais, animados de uma velocidaderelativamente elevada.

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Tipos de órgãos de distribuição

a) Horizontais (muito usual);

b) Verticais (muito usual);

c) Verticais com movimentotransversal;

d) Horizontais com movimento

alternado vertical;e) Com movimento angular;

f) Com cilindro distribuidor inferior adicional.

Constituição

• Sistema de transmissão de movimento daT.D.F.;

• Sistema de regulação do débito: através derodas dentadas que permitem fazer movimentar 

o fundo móvel (órgão de alimentação) mais oumenos depressa;• Sistema de regulação da velocidade de rotação

dos órgãos de distribuição, que pode ou nãoestar sincronizado com o sistema de regulaçãodo débito;

• Taipais dianteiro e laterais (de alturas diversasconforme as marcas e modelos).

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Distribuidores de estrume sólido defundo móvel e rotores horizontais

Distribuidores de estrume sólido defundo móvel e rotores verticais

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Distribuidor de estrume sólido de fundo

móvel e de pratos duplos

Regulações

• Quantidade de estrume por hectare: – Pelo débito, através da velocidade dos órgãos de alimentação

(>>); – Pela largura de trabalho, através da velocidade dos órgãos de

distribuição (><);

 – Pela velocidade de avanço (><);• Débito de estrume (regulável no jogo de carretostransmissores e receptores de movimento);

• Largura de trabalho (velocidade dos órgãos dedistribuição e o tipo de estrume);

• Velocidade de avanço (<6 km/h);• Velocidade da T.D.F. que será de 540 r.p.m. (mais

frequente) ou de 1000 r.p.m..

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Distribuidor de estrume sólido comórgãos de distribuição móveis

Distribuidor de estrume sólido comdescarga lateral

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Distribuidor com painel dianteiromóvel e com sistema basculante

Cálculos a efectuar com distribuidoresde estrume sólido

D =

D = débito (kg/min); Q = quantidade de estrume por unidade de área(kg/ha); L = largura (m); V = velocidade de trabalho (km/h);

Este é o tipo de cálculo mais usual paradistribuidores accionados pela T.D.F., sendo o Dcalculado com base em Q, V e L. Quando osdistribuidores são accionados pelas rodasmotrizes, as diversas opções de Q são dadas pelofabricante (D é variável), ou então pode-secalculá-la empiricamente.

Q x L x V600

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No caso de não ter disponibilidade duma

tabela de D de um determinado distribuidor (accionado pela T.D.F.), deve-se proceder experimentalmente do seguinte modo parao calcular:

• Engatar o distribuidor ao tractor;• Encher o reboque ou semi-reboque com uma quantidade conhecida

do estrume a distribuir;• Colocar a T.D.F. a 540 ou 1000 r.p.m., conforme o distribuidor;• Seleccionar de cada vez uma posição de D;

• Pôr o distribuidor em funcionamento e medir o intervalo de tempoque leva a esvaziá-lo;• Calcular o débito por minuto;• Proceder a estas operações para cada uma das posições de D para

cada estrume que se pretender utilizar.

Cálculos a efectuar com distribuidoresde estrume sólido

T =

T = tempo de esvaziamento (min); C = capacidade de

carga do distribuidor (kg); Q = quantidade de estrume por unidade de área (kg/ha); L = largura (m); V = velocidade detrabalho (km/h);

Este é utilizado para calcular o tempo deesvaziamento de distribuidores accionadospela T.D.F. ou por rodas motrizes (nãodepende de D).

600 x C

Q x L x V

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Distribuidores de estrume líquidoou semi-líquido

• Depois do estrume ser homogeneizado (nãoapresentando uma viscosidade excessiva), estesdistribuidores podem ser: – Aspersores que fazem fertirrigação de estrume semi-líquido ou

chorume (com uma série de filtros a montante), seja emsistemas fixos ou móveis;

 – Semi-reboque distribuidor de estrume com bomba pneumática; – Semi-reboque distribuidor de estrume com bomba volumétrica.

• O sistema de aspersão é muito caro, com elevada

tendência para ocorrer perdas por volatilização, mas autilização de mão de obra é diminuta; trata-se,actualmente, de um sistema pouco utilizado;

Distribuidores de estrume líquidoou semi-líquido

• Os sistemas de distribuição de estrume líquidoou semi-líquido móveis são constituídos por uma cisterna que está ligada a uma bombapneumática ou volumétrica, accionada pela

T.D.F., destinada a encher ou esvaziá-la;• As cisternas são obrigatoriamente estanquesquando se utilizam bombas pneumáticas, masnão o são quando se utilizam bombasvolumétricas;

• À saída do estrume do distribuidor, há diversossistemas de distribuição que lhe podem ser associados.

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Distribuidor de estrume líquido ousemi-líquido de bomba pneumática

1- Fundo abaulado; 2- orifício de enchimento; 3- orifício de saída; 4-entrada de homem; 5- manómetro; 6- alavanca de comando; 7- filtro; 8-válvula inversora; 9- bomba; 10- dispositivo de emulsificação.

Bomba pneumática de distribuidor de estrume líquido ou semi-líquido

1- Válvula inversora; a- posição de aspiração (enchimento); b- posiçãode distribuição (compressão); 2- lubrificador; 3- bomba de pás; 4- óleo.

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Distribuidor de estrume semi-líquidoHerculano c/ bomba pneumática

• Depósito galvanizado;• Anteparas interiores anti-balanço;• Depósito sobre chassis robusto

e seguro;• Chassis autoportante;• Guarda Lamas;

• Porta traseira autoclave para limpeza;• Duas adufas traseiras;• Uma adufa hidráulica;• Um dispersor fixo em leque (bico com deflector);

Distribuidor de estrume semi-líquidoHerculano c/ bomba pneumática

• Dois tubos flexíveis com 3.50m (3.00m em 5";) comengates rápidos metálicos; 2 válvulas de segurança(depósito) - compressão e depressão;

• Manómetro e indicador de nível;• Travão hidráulico;• Rodado tandém;• Bomba compressora / depressora (T.D.F. 540 r.p.m);• Cardan protegido com parafuso fusível (homologação

C.E.);• Descanso hidráulico;• Lança regulável em altura;• Débitos de 2500 a 4500 litros por minuto;• Capacidade de carga de 3000 a 12000 litros;

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Distribuidores de estrume semi-líquidoscom bomba pneumática

Distribuidor de estrume líquido ousemi-líquido de bomba volumétrica

1- Tubagem de aspiração; 2- bomba volumétrica; 3- cisterna; 4-tubagem de sobre-enchimento; 5- entrada de homem; 6- alavanca decomando; 7- válvula de três vias; 8- orifício de saída; 9- deflector.

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Bomba volumétrica de distribuidor de estrume líquido ou semi-líquido

1- Circuito de aspiração; 2- circuito de pulverização; 3- bomba; 4- veiode impulsão.

Tipos de bicos deflectores dossistemas de distribuidores de

estrume líquido ou semi-líquido

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Regulações• Quantidade de estrume por hectare:

 – Pela largura de trabalho, através da posiçãodo deflector (><);

 – Pela velocidade de avanço (><);

• Largura de trabalho;

• Velocidade de avanço (<6 km/h);• Velocidade da T.D.F. que será de 540r.p.m. (mais frequente) ou de 1000 r.p.m..

Cálculos a efectuar com distribuidores deestrume líquido ou semi-líquido

D =

D = débito (litros/min); Q = quantidade de estrume por 

unidade de área (litros/ha); L = largura (m); V = velocidadede trabalho (km/h);

Neste tipo de alfaias D é fixo, a não ser queo bico seja substituído, sendo Qnormalmente regulado apenas com baseem V e L.

Q x L x V600

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Cálculos a efectuar com distribuidores de

estrume líquido ou semi-líquido

T =

T = tempo de esvaziamento (min); C = capacidade decarga do distribuidor (litros); Q = quantidade de estrumepor unidade de área (litros/ha); L = largura (m); V =velocidade de trabalho (km/h);

Este é utilizado para calcular o tempo deesvaziamento de distribuidores de estrume.

600 x C

Q x L x V

Correcção da reacção do solo• Aumento de pH:

 – CaO (cal viva) CCE=179% – CaOH (cal apagada) CCE=136% – CaCO3 CCE=100% (65-100%) – MgCO3 CCE=119% (90-119%) – Marga (CaCO3 + partículas argila) CCE=70-90%

 – CaSiO3 (também contém Mg) CCE=75-90% – Outros materiais com capacidade alcalinizante, como cinzas decentrais termoeléctricas a carvão, lamas de ETARs e resíduosde materiais calcários resultantes do fabrico de cimento, delamas celulósicas, branqueamento de açúcar, etc..

• Diminuição de pH – S elementar (sólido, em pó) – H2SO4 (líquido) – Al2SO4 (solúvel) – NH4Sx (líquido) – Fertilizantes à base de tiosulfato de amónio e polisulfato de

amónia.

5/15/2018 DistFertilizantes - slidepdf.com

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Equipamentos de correcção dareacção do solo

• Correctivos em pó ou em materiais mais oumenos moídos: – Distribuidores centrífugos com possibilidade de

elevados débitos (>200 kg/min), preparados paralidar com materiais mais grosseiros do que os adubossólidos e que permitem numa só passagemaplicações >4000 kg/ha a elevada velocidade detrabalho.

 – Distribuidores de adubo centrífugos convencionais

(para Q>1000 kg/ha, tem que reduzir substancialmente a velocidade de trabalho). – No caso da acidificação do solo, dado o elevado

custo do material a utilizar, é recomendado que sefaçam aplicações em bandas junto às plantas, daí orecurso a localizadores de superfície ou emprofundidade.

Equipamentos de correcção dareacção do solo

• Correctivos com materiais sólidos maisgrosseiros, com teores de humidade variáveis: – Distribuidores de estrume sólido.

 – Espalhadores de estrume sólido.• Correctivos com materiais líquidos ou muito

solúveis: – Sistemas de rega:

• Generalizada;

• Localizada

 – Distribuidores de estrume semilíquido.