Distribuicao Dos Tempos de Residencia- Parte 1

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    Reactores ReaisDistribuio de Tempos de Residncia (DTR)

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    Puderam aproximar-se mais ou menos dos anteriormentereferidos, no entanto para descrio e modelao seronecessrios modelos mais elaborados.

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    1) Abordagem determinstica : O reactor descrito por um modelomatemtico

    Construir modelos cada vez mais elaborados tendo em conta todos ospossveis processos fsicos e qumicos que ocorrem dentro do reactoratravs da escrita de balanos de massa e energia.

    2) Abordagem Estatstica : Distribuio de tempos de residncia

    Considerar um reactor como uma caixa preta de cujo interior no seconhecem pormenores, e analisar unicamente em termos estatsticos ocomportamento do reactor observando as relaes de entrada e sada

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    O padro de fluxo em reactores reais pode afastar-se dos casos ideais:

    Zonas mal agiotadas no

    interior do reactor

    Recirculao

    Formao de caminhospreferenciais no escoamentoda mistura

    Mesmo quando o padro de fluxo em termosmacroscpicos corresponde s situaes ideais,as caractersticas em termos microscpicos

    podem variar de modo significativo

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    Desvios associados a:

    Unidades de maiores dimenses

    Unidades que processem misturas muito viscosas

    Unidades que traduzam uma quedasignificativa nos rendimentos de oprtao

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    Baseia-se numa anliseestatstica das

    propriedades da misturareaccional sada do

    reactor

    Uma poro infinitesimal de mistura reaccional, que possa

    considerar como tendo identidade prpria , e que seja uniforme na

    suas propriedades; estes agregados de molculas podero conter

    algo como 1012

    -1018

    molculas.

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    Considerando o elemento como:

    - Tendo identidade

    - No destrudo durante a permanncia no interior do reactor

    - As suas propriedades sada do reactor dependem essencialmenteda suas propriedades entrada

    - As suas propriedades sada dependem da sua histria dentro do

    reactor

    Depende fundamentalmente do tempo que ele l passa, da sua idade

    quando atinge a sada (deixa de ter contacto com os outros elementos

    de volume que circulam no reactor)

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    Condies de fronteira:

    Um elemento de volume, aps entrar no reactor, no pode sair ou

    reentrar (condies de fronteira fechadas ao transporte difusional)

    Torna-se necessrio saber a distribuio de

    idades dos vrios elementos de volume da

    mistura reaccional sada do reactor

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    Se cada elemento de volume tiver um cronmetro que se activasse

    entrada do reactor, e que o observador pudesse ler sada deste

    Esta leitura seria a

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    Distribuio das fraces de mistura sada pelos respectivos tempos

    de residncia no reactor (referida como Distribuio de tempos de

    residncia (DRT)

    fraco de elementos de volume sada do reactor com tempos de residncia entre t e t+dtE t

    O somatrio das fraces para todos os tempos de residncia possveisser forosamente igual a 1

    0

    1E t Todos os elementos devolume entram no reactoracabam por sair, maiscedo ou mais tarde

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    Representaes tpicas de E(t)

    ReactortubularReactor

    CSTR

    Reactor tubularheterogneo deleito fixo com

    volumes mortos ecaminhos

    preferenciais

    Reactor CSTRcom fluxo emcurto circuito

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    Distribuio das fraces de mistura no interior do reactor pelos

    respectivos tempos de residncia no reactor

    fraco de elementos de volume no interior doreactor com tempos de residncia entre t e t+dtE t

    Sabendo-se que os elementos de volume no interior do reactor devempossuir alguma idade, a condio de normalizao tambm se verifica:

    0

    1I t Semelhante distribuiodos tempos de residnciamas aplica-se ao interiordo reactor

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    Define-se como sendo a funo de elementos de volume que,

    encontrando-se no interior do reactor com uma idade t, saemimediatamente no intervalo de tempo dt

    Relao obtida facilmente atravs do balano de idades dos

    elementos de volume que circulam dentro do reactor.

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    Necessrio dispor de medidas do nmero de elementos de volume

    Q medida do nmero total de elementos de volume que sai do

    reactor por unidade de tempoV nmero de elementos de volume no interior do reactor

    O nmero de elementos que sai com o tempo de residncia entre t e t+dt,por unidade de tempo ser definido por:

    ( ) ( )VI t VI t dt QE t

    dt

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    ( ) ( )VI t VI t dt QE t

    dt Diferena entre o nmero de

    elementos dentro do reactor comidades compreendidas entre t e t+dt e

    os elementos de volume com idades

    compreendidas entre t+dt e t+dt+dt

    ( )dI t QE t

    dt

    Ou seja, a diferena entre estes dois valores deve-se sada de elementoscom idade entre t e dt, sendo contabilizados sada.

    V

    QCom:

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    ( )dI t QE t

    dt

    Separando as variveis e integrando entre t e , notando -

    se que E()=I()=0

    1( ) ( )

    t

    I t E t dt 1

    (0)I

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    ( ) 1 ( )

    ( ) ( ) ( )

    QE t dt E t t

    VI t dt I t

    Expressando a funo de esperana de vida pelo quociente entre o n

    elementos que saem com tempos de residncia entre t+dt e o nmero

    de elementos dentro do reactor com idades entre t e t+dt

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    Sendo a DTR uma funo densidade de probabilidade, o tempo de

    residncia mdio pode ser calculado por:

    __

    0

    ( )t tE t dt

    (mdia ponderada dos tempos de residncia das vrias fraces de

    volume sada do reactor)O tempo de residncia mdio pode ser relacionado com o caudal eelemento de volume por:

    __ V t

    Q

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    A varincia da distribuio ( 2) um parmetro importante para estudo

    de DTR, e pode ser definida por:

    __2 2

    0

    ( ) ( )t t E t dt

    Este parmetro traduz a largura da distribuio de tempos de

    residncia em torno do valor mdio