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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA BENTO GONÇALVES, 05 DE SETEMBRO DE 2012 | EDIÇÃO 135 Ainda somos poucos. Além disso, enfrentamos os mesmos problemas dos ecologistas das décadas de 70, 80 e 90, de fazer as pessoas entenderem que o planeta Terra é uma grande teia da vida. Presidente do Conselho Municipal de Meio Ambiente e secretário geral da Associação Ativista Ecológica (AAECO) Gilnei Rigotto

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35Ainda somos poucos. Além disso, enfrentamos os mesmos problemas dos ecologistas das décadas de 70, 80 e 90, de fazer as pessoas entenderem que o planeta Terra é uma grande teia da vida.

Presidente do Conselho Municipal de Meio Ambiente e secretário geral da Associação Ativista Ecológica (AAECO)

Gilnei Rigotto

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Por Kátia Bortolini e Rodrigo De Marco

G

O ativismo ecológico na interpretação de

Integração - Quantos anos tem a Organização Não Governamental (ONG) Associação Ativista Ecológica (AAECO)?

Rigotto - A AAECO vai fazer seis anos no dia 12 de dezembro. Nos moldes em que foi idealizada está provando que é competente naquilo a que se propõe. Nesses seis anos, conseguimos o respeito da comuni-dade, do meio jornalístico. Ativista é aquela pessoa que vive 24 horas por dia a sua filosofia, sem deixar o seu ofício de lado. Ainda somos poucos. Além disso, enfrentamos os mesmos problemas dos ecologistas das décadas de 70, 80 e 90, de fazer as pessoas entenderem que o planeta Terra é uma grande teia da vida. O consumismo está aí e não diminui, porque a máquina depende dele. Temos a redução do IPI para automó-veis. Deveria ter redução de IPI para bicicletas, ônibus e incentivos para o transporte ferroviário.

Integração - A tua missão tem te proporcionado felicidade?

Rigotto - Eu estou muito feliz de um lado e extenuado de outro, por-que acabei assumindo a presidência do Conselho Municipal de Meio Am-biente, e não tem sido tarefa fácil.

de R$ 100,00 a R$ 300,00 reais depen-dendo do material enviado.

Integração - A ONG também tem o projeto “A Natureza Fala”. Conte sobre ele.

Rigotto - É um projeto cultural caracterizado por esculturas feitas com troncos e raízes de árvores, que objetiva transformar algo até então desprezado em obra de arte. É fan-tástico, porque tem matéria-prima em qualquer lugar, o que o torna acessível a todas as classes sociais. Os materiais utilizados para o embeleza-mento do tronco são de baixo custo e a técnica é simples. Além disso, é fácil para os professores de arte repassar aos estudantes, que ficam entusiasmo pela novidade. Aproveito para fazer um chamamento. Se tiver algum professor de artes que queira coordenar esse projeto, vai ser muito bacana.

“Essa lei é absurda. Por exemplo, se a pessoa

comprou a televisão no J.H. Santos, agora vai entregar para quem?”

Integração - O acervo do projeto já rendeu quantas exposições?

Rigotto - Mais de trinta, entre escolas, instituições e shopping. As peças começaram a ficar prontas em 2008.

Integração - O que é mais preo-cupa na sociedade contemporânea?

Rigotto - O excesso de consu-mismo. É difícil fugir dos excessos do consumo. Tudo induz ao consumo. E, quase tudo é descartável. Ainda bem que o desenvolvimento sustentável e consumo consciente estão ganhando força de várias formas.

Integração - No seu entender, atualmente, qual é o maior problema ambiental de Bento Gonçalves?

Rigotto - São os resíduos, de todos os tipos. Muitas pessoas dizem que é o problema da água. Sempre digo que não é bem assim. O pro-blema são os esgotos e resíduos industriais lançados na água, mais os agrotóxicos que chegam aos manan-ciais, por meio da chuva. A água que é cíclica, renovável.

Integração - No seu entender, como está o gerenciamento da co-leta seletiva?

Rigotto - A maioria dos candi-datos à prefeitura, inclusive o atual Prefeito, compartilham a ideia de

Reivindicações da AAECO aos candidatos a Prefeito

01-Monitoramento da construção das estações de tratamento do esgotos con-forme contrato firmado com a CORSAN.02- Plano para mapeamento e e prote-ção de nascentes e áreas verdes do Município, em parcerias com ONGs e demais instituições afins.03- Construção de pavilhão único para usina de triagem de resíduos reciclá-veis.04- Projeto para usina de compostagem orgânica.05- Criação de Horto Florestal Munici-pal.06- Estudo para implantação de coleta mecanizada de resíduos.07- Inventário da arborização urbana, para posterior projeto de refloresta-mento.08- Criação de Departamento de Re-síduos junto á Secretaria de Meio Am-biente.09- Fiscalização para cumprimento da lei 12.305 art.33.10- Aquisição de trituradores para resí-duos sólidos.11- Estudo da viabilidade da municipali-zação de recolhimento e destinação de resíduos sólidos urbanos.12- Reavaliação das atribuições da Secre-taria Municipal de Meio Ambiente.13- Apoio ao Trem Regional.14- Crematório Municipal ou Privado.

Gilnei Rigotto

ilnei Rigotto, de 46 anos, desde a adolescência tinha o sonho de montar uma ONG voltada

ao meio ambiente. Hoje é um dos ativis-tas ecológicos mais dinâmicos de Bento Gonçalves, por dedicação em tempo in-tegral à causa. Durante 25 anos foi pro-prietário de um estabelecimento que mesclava comercialização e mecânica de motocicletas. Por volta dos 40 anos conseguiu realizar seu sonho. Vendeu a loja e fundou a Associação Ativista Ecológica (AAECO). É casado com Sina-ra de Oliveira, pai de Heitor, de 7 anos e reside num sítio em São Valentim, bem próximo à natureza. Desde janeiro de 2012, está presidindo o Conselho Muni-cipal de Meio Ambiente. Em função do trabalho pela preservação ambiental, do Dia da Árvore, comemorado em 21 de setembro, e do início da primavera, em 23 de setembro, Rigotto é o entre-vistado da sobrecapa desta edição do Jornal Integração da Serra.

Integração - Quantos sócios tem a AAECO e que atividades de-senvolve?

Rigotto - Tem 40 associados, número que não tem aumentado nem diminuído. E aí faço uma crítica a nossa sociedade, pela falta de par-ticipação. Os mais velhos têm hábitos arraigados e uma parcela grande de jovens estão alienados. Eu sonho com o dia em que jovens e aposentados venham a nossa sede para abraçar a causa ecológica.

“Nosso modelo de ensino quer formar

apenas técnicos, o que torna difícil resolver problemas coletivos,

seja na empresa, ou na sociedade”.

Integração - Por que afirmas que grande parcela de jovens é alie-nada?

Rigotto - Porque eles são re-féns de um sistema anti-holístico e materialista. A maioria das escolas secundárias e universidades não incentiva o aluno a contestar, ler, a pensar, a refletir, a buscar respostas para determinados problemas. Nos-so modelo de ensino quer formar apenas técnicos, o que torna difícil resolver problemas coletivos, seja na empresa, ou na sociedade. Sem moti-vações diferenciadas no ambiente de ensino, os jovens ficam cada vez mais

desinteressados e preguiçosos.

Integração - Como é a infraestru-tura da AAECO?

Rigotto - A sala que sedia a ONG, situada na avenida Oswaldo Aranha, número 493, que era um escritório do Estádio da Montanha, foi cedida para a associação na administração do ex-prefeito Alcindo Gabrielli. A atual administração municipal, enten-dendo que o nosso trabalho é ético, teve o bom-senso de nos deixar com a sala. Atualmente, temos dois estagi-ários da área ambiental cedidos pelo município. Agradeço muito, porque sem eles não daria para manter a associação. Para eles também tem sido bom, estão aprendendo muito. Diariamente recebemos pessoas em busca de orientações sobre procedi-mentos ambientais. Queremos com-prar um imóvel para entidade, com mais espaço, por causa do projeto “Na era da informação, reciclar é a missão”, iniciado no final de 2009, o Museu do Eletrônico e oficinas.

“Sem motivações diferenciadas no

ambiente de ensino, os jovens ficam cada vez

mais desinteressados e preguiçosos”.

Integração - Como funciona esse projeto?

Rigotto - Recebemos na sede,

CPU’s, estabilizadores, fios/cabos, fontes de micro, monitores, mouses e outros componentes considerados tóxicos e não biodegradáveis. De janeiro a agosto deste ano, lotamos treze caminhões de uma empresa especializada, de Novo Hamburgo. Cerca de 95% dos produtos que tra-zem até nós, é lixo propriamente dito, que vai para essa empresa de Novo Hamburgo, de descarte especializa-do. Dos 5% restantes, 1% separamos para o museu de eletrônicos, que montaremos, e 4% , em bom estado, são destinados para doações e venda para manutenção da ONG.

Integração - A empresa de Novo Hamburgo paga algum valor por esse material coletado?

Rigotto - Pagam 15 centavos ao quilo do que aproveitam. Pelos moni-tores não pagam, porque, a exemplo dos televisores, eles tem o descarte previsto pela lei federal 2.305, de dezembro de 2010, que protege as fabricantes multinacionais. Segundo o artigo 33 dessa lei, tanto televisões como monitores sem serventia de-vem ser entregues no estabelecimen-to comercial onde foram adquiridos. Essa lei é absurda. Por exemplo, se a pessoa comprou a televisão no J.H. Santos, agora vai entregar para quem? Essa empresa cobrava de nós para receber os monitores de com-putador, agora apenas as TVs tem o custo de descontaminação de 10,00 por unidade que deve ser depositado direto para a empresa. A cada carga de uma tonelada e meia recebemos

pavilhão único para as associações de reciclagem, é o mais correto a fazer. Das sete associações, posso garantir que apenas uma funciona de acordo com todos os estatutos. As outras todas, em maior ou menor grau, apre-sentam algum problema. Em nossa proposta aos candidatos majoritários, estamos sugerindo a implantação da coleta mecanizada de resíduos.

“O trem regional é o futuro. Desafoga

o trânsito, evita acidentes e proporciona

ressocialização. O individualismo chegou

num ponto insuportável. As pessoas estão

convivendo pouco”.

Integração - É possível instalar em todos os bairros?

Rigotto - Penso que na maioria, sim. Mas, o levantamento técnico de topografia e medidas de ruas e calçadas que deve ser feito antes da implantação vai mostrar essa viabi-lidade.

Integração - Quais são as vanta-gens da coleta mecanizada?

Rigotto- A troca do serviço hu-mano pelo mecânico. Os coletores podem ser absorvidos em outras frentes de trabalho ligadas às áreas de reciclagem onde falta mão de obra.

Integração - A AAECO também está propondo aos candidatos a rea-valiação das atribuições da Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Em que abrangência?

Rigotto - Tem algumas tarefas que hoje estão a cargo da Secretaria que não são atribuições dela. Por exemplo: pintura de cordões e lim-peza de vias pública e praças. Esses serviços podem ficar a cargo da Secretaria de Obras. As prioridades da Secretaria de Meio Ambiente devem ser educação e fiscalização ambiental.

Integração - Outra prioridade apontada pela associação aos candi-datos é o trem regional. Por quê?

Rigotto - O trem regional é o futuro. Desafoga o trânsito, evita aci-dentes e proporciona ressocialização. O individualismo chegou num ponto insuportável. As pessoas estão convi-vendo pouco. Não precisa começar com um superprojeto. É indo passo a passo que vai dar certo.

Kátia Bortolini

Integração - Um sistema de go-

verno ideal para você?Rigotto - O ecologismo ao invés

do famoso Produto Interno Bruto (PIB), deveríamos ser Natureza Interna Preservada (NIP). Digo isso no sentido amplo, metafísico, porque abranger não só a natureza, mas valorizar a ética, os bons costumes, a cultura, a arte, o holístico. Isso e muito mais é NIP.

“Jesus Cristo, um dos primeiros homens

holísticos do planeta, disse: a verdade vos

libertará”.

Integração - Seu ideal de vida?Rigotto - É me transformar numa

pessoa realmente humilde. Jesus Cristo, um dos primeiros homens holísticos do planeta, disse: “a verda-de vos libertará”. Também gosto da seguinte reflexão de Sócrates: “achei que convinha mais correr perigo com o que era justo, do que, por meio da morte e do cárcere, concordar com os injustos”. Gosto muito das letras e das músicas de Raul Seixas. Também “prefiro ser uma metamorfose ambu-lante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”.

Kátia

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Por Kátia Bortolini e Rodrigo De Marco

G

O ativismo ecológico na interpretação de

Integração - Quantos anos tem a Organização Não Governamental (ONG) Associação Ativista Ecológica (AAECO)?

Rigotto - A AAECO vai fazer seis anos no dia 12 de dezembro. Nos moldes em que foi idealizada está provando que é competente naquilo a que se propõe. Nesses seis anos, conseguimos o respeito da comuni-dade, do meio jornalístico. Ativista é aquela pessoa que vive 24 horas por dia a sua filosofia, sem deixar o seu ofício de lado. Ainda somos poucos. Além disso, enfrentamos os mesmos problemas dos ecologistas das décadas de 70, 80 e 90, de fazer as pessoas entenderem que o planeta Terra é uma grande teia da vida. O consumismo está aí e não diminui, porque a máquina depende dele. Temos a redução do IPI para automó-veis. Deveria ter redução de IPI para bicicletas, ônibus e incentivos para o transporte ferroviário.

Integração - A tua missão tem te proporcionado felicidade?

Rigotto - Eu estou muito feliz de um lado e extenuado de outro, por-que acabei assumindo a presidência do Conselho Municipal de Meio Am-biente, e não tem sido tarefa fácil.

de R$ 100,00 a R$ 300,00 reais depen-dendo do material enviado.

Integração - A ONG também tem o projeto “A Natureza Fala”. Conte sobre ele.

Rigotto - É um projeto cultural caracterizado por esculturas feitas com troncos e raízes de árvores, que objetiva transformar algo até então desprezado em obra de arte. É fan-tástico, porque tem matéria-prima em qualquer lugar, o que o torna acessível a todas as classes sociais. Os materiais utilizados para o embeleza-mento do tronco são de baixo custo e a técnica é simples. Além disso, é fácil para os professores de arte repassar aos estudantes, que ficam entusiasmo pela novidade. Aproveito para fazer um chamamento. Se tiver algum professor de artes que queira coordenar esse projeto, vai ser muito bacana.

“Essa lei é absurda. Por exemplo, se a pessoa

comprou a televisão no J.H. Santos, agora vai entregar para quem?”

Integração - O acervo do projeto já rendeu quantas exposições?

Rigotto - Mais de trinta, entre escolas, instituições e shopping. As peças começaram a ficar prontas em 2008.

Integração - O que é mais preo-cupa na sociedade contemporânea?

Rigotto - O excesso de consu-mismo. É difícil fugir dos excessos do consumo. Tudo induz ao consumo. E, quase tudo é descartável. Ainda bem que o desenvolvimento sustentável e consumo consciente estão ganhando força de várias formas.

Integração - No seu entender, atualmente, qual é o maior problema ambiental de Bento Gonçalves?

Rigotto - São os resíduos, de todos os tipos. Muitas pessoas dizem que é o problema da água. Sempre digo que não é bem assim. O pro-blema são os esgotos e resíduos industriais lançados na água, mais os agrotóxicos que chegam aos manan-ciais, por meio da chuva. A água que é cíclica, renovável.

Integração - No seu entender, como está o gerenciamento da co-leta seletiva?

Rigotto - A maioria dos candi-datos à prefeitura, inclusive o atual Prefeito, compartilham a ideia de

Reivindicações da AAECO aos candidatos a Prefeito

01-Monitoramento da construção das estações de tratamento do esgotos con-forme contrato firmado com a CORSAN.02- Plano para mapeamento e e prote-ção de nascentes e áreas verdes do Município, em parcerias com ONGs e demais instituições afins.03- Construção de pavilhão único para usina de triagem de resíduos reciclá-veis.04- Projeto para usina de compostagem orgânica.05- Criação de Horto Florestal Munici-pal.06- Estudo para implantação de coleta mecanizada de resíduos.07- Inventário da arborização urbana, para posterior projeto de refloresta-mento.08- Criação de Departamento de Re-síduos junto á Secretaria de Meio Am-biente.09- Fiscalização para cumprimento da lei 12.305 art.33.10- Aquisição de trituradores para resí-duos sólidos.11- Estudo da viabilidade da municipali-zação de recolhimento e destinação de resíduos sólidos urbanos.12- Reavaliação das atribuições da Secre-taria Municipal de Meio Ambiente.13- Apoio ao Trem Regional.14- Crematório Municipal ou Privado.

Gilnei Rigotto

ilnei Rigotto, de 46 anos, desde a adolescência tinha o sonho de montar uma ONG voltada

ao meio ambiente. Hoje é um dos ativis-tas ecológicos mais dinâmicos de Bento Gonçalves, por dedicação em tempo in-tegral à causa. Durante 25 anos foi pro-prietário de um estabelecimento que mesclava comercialização e mecânica de motocicletas. Por volta dos 40 anos conseguiu realizar seu sonho. Vendeu a loja e fundou a Associação Ativista Ecológica (AAECO). É casado com Sina-ra de Oliveira, pai de Heitor, de 7 anos e reside num sítio em São Valentim, bem próximo à natureza. Desde janeiro de 2012, está presidindo o Conselho Muni-cipal de Meio Ambiente. Em função do trabalho pela preservação ambiental, do Dia da Árvore, comemorado em 21 de setembro, e do início da primavera, em 23 de setembro, Rigotto é o entre-vistado da sobrecapa desta edição do Jornal Integração da Serra.

Integração - Quantos sócios tem a AAECO e que atividades de-senvolve?

Rigotto - Tem 40 associados, número que não tem aumentado nem diminuído. E aí faço uma crítica a nossa sociedade, pela falta de par-ticipação. Os mais velhos têm hábitos arraigados e uma parcela grande de jovens estão alienados. Eu sonho com o dia em que jovens e aposentados venham a nossa sede para abraçar a causa ecológica.

“Nosso modelo de ensino quer formar

apenas técnicos, o que torna difícil resolver problemas coletivos,

seja na empresa, ou na sociedade”.

Integração - Por que afirmas que grande parcela de jovens é alie-nada?

Rigotto - Porque eles são re-féns de um sistema anti-holístico e materialista. A maioria das escolas secundárias e universidades não incentiva o aluno a contestar, ler, a pensar, a refletir, a buscar respostas para determinados problemas. Nos-so modelo de ensino quer formar apenas técnicos, o que torna difícil resolver problemas coletivos, seja na empresa, ou na sociedade. Sem moti-vações diferenciadas no ambiente de ensino, os jovens ficam cada vez mais

desinteressados e preguiçosos.

Integração - Como é a infraestru-tura da AAECO?

Rigotto - A sala que sedia a ONG, situada na avenida Oswaldo Aranha, número 493, que era um escritório do Estádio da Montanha, foi cedida para a associação na administração do ex-prefeito Alcindo Gabrielli. A atual administração municipal, enten-dendo que o nosso trabalho é ético, teve o bom-senso de nos deixar com a sala. Atualmente, temos dois estagi-ários da área ambiental cedidos pelo município. Agradeço muito, porque sem eles não daria para manter a associação. Para eles também tem sido bom, estão aprendendo muito. Diariamente recebemos pessoas em busca de orientações sobre procedi-mentos ambientais. Queremos com-prar um imóvel para entidade, com mais espaço, por causa do projeto “Na era da informação, reciclar é a missão”, iniciado no final de 2009, o Museu do Eletrônico e oficinas.

“Sem motivações diferenciadas no

ambiente de ensino, os jovens ficam cada vez

mais desinteressados e preguiçosos”.

Integração - Como funciona esse projeto?

Rigotto - Recebemos na sede,

CPU’s, estabilizadores, fios/cabos, fontes de micro, monitores, mouses e outros componentes considerados tóxicos e não biodegradáveis. De janeiro a agosto deste ano, lotamos treze caminhões de uma empresa especializada, de Novo Hamburgo. Cerca de 95% dos produtos que tra-zem até nós, é lixo propriamente dito, que vai para essa empresa de Novo Hamburgo, de descarte especializa-do. Dos 5% restantes, 1% separamos para o museu de eletrônicos, que montaremos, e 4% , em bom estado, são destinados para doações e venda para manutenção da ONG.

Integração - A empresa de Novo Hamburgo paga algum valor por esse material coletado?

Rigotto - Pagam 15 centavos ao quilo do que aproveitam. Pelos moni-tores não pagam, porque, a exemplo dos televisores, eles tem o descarte previsto pela lei federal 2.305, de dezembro de 2010, que protege as fabricantes multinacionais. Segundo o artigo 33 dessa lei, tanto televisões como monitores sem serventia de-vem ser entregues no estabelecimen-to comercial onde foram adquiridos. Essa lei é absurda. Por exemplo, se a pessoa comprou a televisão no J.H. Santos, agora vai entregar para quem? Essa empresa cobrava de nós para receber os monitores de com-putador, agora apenas as TVs tem o custo de descontaminação de 10,00 por unidade que deve ser depositado direto para a empresa. A cada carga de uma tonelada e meia recebemos

pavilhão único para as associações de reciclagem, é o mais correto a fazer. Das sete associações, posso garantir que apenas uma funciona de acordo com todos os estatutos. As outras todas, em maior ou menor grau, apre-sentam algum problema. Em nossa proposta aos candidatos majoritários, estamos sugerindo a implantação da coleta mecanizada de resíduos.

“O trem regional é o futuro. Desafoga

o trânsito, evita acidentes e proporciona

ressocialização. O individualismo chegou

num ponto insuportável. As pessoas estão

convivendo pouco”.

Integração - É possível instalar em todos os bairros?

Rigotto - Penso que na maioria, sim. Mas, o levantamento técnico de topografia e medidas de ruas e calçadas que deve ser feito antes da implantação vai mostrar essa viabi-lidade.

Integração - Quais são as vanta-gens da coleta mecanizada?

Rigotto- A troca do serviço hu-mano pelo mecânico. Os coletores podem ser absorvidos em outras frentes de trabalho ligadas às áreas de reciclagem onde falta mão de obra.

Integração - A AAECO também está propondo aos candidatos a rea-valiação das atribuições da Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Em que abrangência?

Rigotto - Tem algumas tarefas que hoje estão a cargo da Secretaria que não são atribuições dela. Por exemplo: pintura de cordões e lim-peza de vias pública e praças. Esses serviços podem ficar a cargo da Secretaria de Obras. As prioridades da Secretaria de Meio Ambiente devem ser educação e fiscalização ambiental.

Integração - Outra prioridade apontada pela associação aos candi-datos é o trem regional. Por quê?

Rigotto - O trem regional é o futuro. Desafoga o trânsito, evita aci-dentes e proporciona ressocialização. O individualismo chegou num ponto insuportável. As pessoas estão convi-vendo pouco. Não precisa começar com um superprojeto. É indo passo a passo que vai dar certo.

Kátia Bortolini

Integração - Um sistema de go-

verno ideal para você?Rigotto - O ecologismo ao invés

do famoso Produto Interno Bruto (PIB), deveríamos ser Natureza Interna Preservada (NIP). Digo isso no sentido amplo, metafísico, porque abranger não só a natureza, mas valorizar a ética, os bons costumes, a cultura, a arte, o holístico. Isso e muito mais é NIP.

“Jesus Cristo, um dos primeiros homens

holísticos do planeta, disse: a verdade vos

libertará”.

Integração - Seu ideal de vida?Rigotto - É me transformar numa

pessoa realmente humilde. Jesus Cristo, um dos primeiros homens holísticos do planeta, disse: “a verda-de vos libertará”. Também gosto da seguinte reflexão de Sócrates: “achei que convinha mais correr perigo com o que era justo, do que, por meio da morte e do cárcere, concordar com os injustos”. Gosto muito das letras e das músicas de Raul Seixas. Também “prefiro ser uma metamorfose ambu-lante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”.

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Por Rodrigo De [email protected]

Bento Gonçalves está em ritmo de mais uma eleição municipal. Em todo lugar, há políticos fazendo pro-messas e buscando o seu espaço com a população. Projetos são lançados, ideias são renovadas. Nesse cenário, jovens que querem ser ouvidos. Paulo de Oliveira, 16 anos e Marlom Plizzari, 15, praticam skate há cerca de três anos. Eles, a exemplo de cerca de 400 bento-gonçalvenses, querem das au-toridades uma valorização maior do esporte na cidade. Crianças entre 6 e 11 anos têm utilizado a praça Vico Barbieri para andar de skate. A única pista que há em Bento Gonçalves é a da Praça Centenário, ponto de encon-tro de skatistas de 12 até 30 anos. Pliz-zari salienta que essa pista não está atendendo a atual demanda. “Todo mundo está indo para a Centenário. Nos finais de semana chega a ter em torno de 30 skatistas, são muitos para um espaço pequeno”, protesta.

Eles cobram as pistas que es-tão sendo prometidas, há bastante tempo, pela prefeitura, uma no Lago da Fasolo e a outra no Zatt, o que poderia resolver o problema de falta de espaço para a prática do esporte na cidade. Também ressaltam que aplicaram dinheiro ganho em cam-peonatos em melhorias na pista da

Skatistas buscam espaço para o esporte em Bento

Meninas no skate Além do público masculino, há um crescimento considerável de me-

ninas que praticam o esporte. Para Oliveira e Plizzari é uma mistura inte-ressante, e que elas são incentivadas e acolhidas pelo grupo. “Estamos todos unidos, meninos e meninas, pedindo uma infra estrutura decente para nos divertirmos com nossos skates. Queremos que o skate passe a ser visto como um esporte”, afirmam. Para eles, o skate é o esporte exemplo em harmonia. “O skate forma amigos, todo mundo se respeita e sempre alguém busca ajudar o outro a fazer determinada manobra. Se alguém cair, com certeza será ajudado a levantar”, concluem.

Centenário. Contam que às vezes andam nas ruas por falta de espaço. “Já fomos xingados várias vezes por motoristas. Em alguns casos, já houve ameaças de agressão. Por incrível que possa parecer, elas ainda tem muito preconceito com quem anda de ska-te”, desabafa Oliveira.

O que falta para cidadeNa visão de Oliveira, existem

praças em Bento que comportariam pistas de skate. “ Com um custo baixo, é possível criar algo bacana e simples. A verdade é que não há vontade política”, diz ele. Acrescenta que a cidade de Garibaldi, há pouco tempo inaugurou uma pista nova, atraindo muitos bento-gonçalvenses.

Desvalorização do esporteEstados Unidos e Espanha são os

países onde o skate é mais valorizado.

Para Oliveira e Plizzari, o exemplo deles deveria ser copiado pelo Brasil. “Nas ruas desses países há espaço para os skatistas. Numa esquina por exemplo, têm escadas ou corrimões para se praticar o esporte. Enquanto que no Brasil, o que se valoriza é ape-nas algo que esteja em alta e que de muito dinheiro. É o caso do futebol ou agora a luta, já que o Anderson Silva está numa fase em que ganha tudo”, desabafam.

Barcelona é apontada com en-tusiasmo pelos jovens skatistas, pela aceitação do skate como profissão. “Barcelona é conhecida mundialmen-te como a cidade do skate. Sendo profissional ou amador, ganha um documento em que diz que está autorizado para andar em qualquer ponto da cidade, sem restrição. Seria interessante ter este reconhecimento no Brasil”, diz Plizzari.

www.skatifer.com

Luca

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niga

glia

Paulo Oliveira em campeonato

Marlom Plizzari

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ANO 11 | Nº 135 | AGOSTO | SETEMBRO 2012 | www.integracaodaserra.com.brDistribuiçãoGRATUITA

Ortodontia | Implantes Dentários

Editorial

Respeito à vida

Página 6

Pensador bento-gonçalvensecontesta a teoria do Big Bangsobre a origem do universo

CNPJ

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Manuntençao de computadores, notebooks, impressoras

Todo em cores, este jornal-revista faz jus à primavera que, para o bem de nosso olhar, se antecipou este ano. Foi proposital também a escolha da cor ver-de para a obra da sobrecapa assinada pelo cartunista Ernani Cousandier. Sinal verde também para o meio ambiente, nas palavras efervescentes do ativista ecológico Gilnei Rigotto.

Verde ainda na reportagem interpretativa que destaca as paisagens do interior e uma história de religiosidade que une uma comunidade há décadas. E, claro, muito mais para você, como memória, esporte, cultura, experiências de viagem, entre outras matérias especiais.

Confira também, nesta edição, a posição e a opinião, nas mais diversas áreas, dos cinco candidatos à prefeitura de Bento Gonçalves. Também mantivemos contato com os quatro candidatos dos vizinhos municípios de Monte Belo do Sul e Santa Tereza.

Boa leitura!

Páginas 14, 15 e 16

Propostas dos candidatos às prefeituras de Bento Gonçalves, Monte Belo e Santa Tereza

EspecialDia do Contador

Página 17

Venha nos visitar e conferir nossos produtos.Trabalhamos com alimentação animal, produtos agrícolas, ferragens e tudo para a encilha de seu cavalo.Neste setembro, mês que festejamos a bravura Farroupilha, não deixe faltar nenhum apetrecho em seu cavalo. Venha logo para a Agropecuária Recanto Nativo e cavalgue com o que há de melhor em encilhas.

Agropecuária Recanto NativoRua Mario Italvino Poletto, nº 140, sala 01Bairro Planalto - Bento Gonçalves - RS

Agropecuária Recanto Nativo

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02 Jornal Integração da Serra | 05 de setembro de 2012Opinião

Os artigos publicados com assinatura são

de inteira responsabilidade do autor

e não traduzem, necessariamente, a opinião

do Jornal. Suas publicações obedecem ao

propósito de refletir as diversas tendências

e estimular o debate dos problemas de in-

teresse da sociedade. Por razões de clareza

ou espaço, os e-mails poderão ser publicados

resumidamente.

Colaboradores e Colunistas: Rodrigo De Marco, Janete Nodari,Ernani Cousandier, Paulo Capoani, Thompsson Didoné, Aldacir Pancotto, Marta Barbosa, Silvio dos Santos, Cristiane Grohe Genrich Arroyo, Márcia Spies,Sinval Gatto Jr

Endereço: Rua Refatti, 101 - Maria Goretti - Bento Gonçalves - RS

Fone: (54) 3454.2018 / 3451.2500

E-mails: [email protected] [email protected]

Site: www.integracaodaserra.com.br Filiado à ADJORI.

JORNAL INTEGRAÇÃO DA SERRAPeriodicidade: MensalTiragem: 12.000 exemplaresCirculação: Bento Gonçalves, Santa Tereza, Monte Belo do Sul,

Pinto Bandeira, São Pedro, Vale dos Vinhedos, São Valentim, Tuiuty e Faria Lemos.

Propriedade: Empresa Jornalística Integração da Serra Ltda.Diretora e Jornalista responsável: Kátia Bortolini - MTB 8374Área Comercial: Moacyr RigattiAdministrativo: Aline Festa

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Espaço do Leitor

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KátiaBortolini

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Odeio meias de nylonC

Li o texto “O poder que mora no prédio amarelo” (Ed. 134). Sen-sacional, um texto rápido, lacônico e com palavras certas. É o que eu penso em relação a esta cidade que eu simplesmente adoro e que espe-ra um prefeito e uma competente Câmara de Vereadores que tenha uma boa estratégia e que a opera-cionalize. O que mais visualizo por aqui, entre outras coisas, é o desma-tamento desordenado, além é claro, de diversos pontos importantes que você apontou em sua matéria. Não tenho partido nenhum e não faço oposição a ninguém, o que penso é só no futuro de nossa bela cidade. Parabéns, Kátia!

Moacir Correa - via facebook

Gostaria de agradecer a lem-brança do vô Julio Mussoi que foi publicada no jornal. ( Memória da Cidade - Ed. 134) Belos tempos aque-les... Bento era outra cidade...

Fah Maioli - via facebook

om o passar dos anos aprendi a conviver com produtos do universo feminino, que antes odiava. De alguns até aprendi a gostar, como maquiagem e sutiã. A exceção são as meias de

nylon. Odeio meias de nylon, principalmente, nesta época do ano, em que elas são imprescindíveis para poder usar vestido ou saia.

A exemplo da maioria das mulheres contemporâneas ocidentais, estou sempre acelerada para conciliar família, trabalho, academia, leitura e viagens, entre outras atribuições e prazeres do meu dia a dia. Nesse processo, o que menos andava lembrando era de comprar meias de nylon. Como diretora de um veículo de comunicação, recebo inúmeros convites para eventos. Até ai, tudo bem, gosto da convivên-cia social. O ruim é deixar para se arrumar, na última hora, já que no closet há diversas opções em vestidos e saias, roupas que amo, e não encontrar nenhuma meia de nylon em condições de uso. Testar uma por uma, na mão, e todas estarem com o fio puxado, lembrando o quanto elas são caras pelo pouquíssimo tempo de vida útil. Tudo isso a dez minutos do início do compromisso e ainda falta a maquiagem. Bom, podia ser pior, tipo, estar no evento e alguma conhecida avisar: fulana, o fio da tua meia tá puxado.

Conheço mulheres que levam uma sobressalente na bolsa. Não é o meu caso, não sou precavida. Mas, como não gosto de odiar nada, nem meia de nylon, mudei de estratégia. Comprei várias e joguei as velhas fora. Espero lembrar de repor as que impreterivelmente serão descartadas após a segunda ou terceira vez de uso (se colocadas com paciência de Jó) até chegar o próximo verão quando elas não me terão mais sob sua tirania.

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0305 de setembro de 2012 | Jornal Integração da Serra Agricultura

Plano Safra 2012/2013

Estamos colocando abaixo, os quadros resumo do Plano Safra 2012/2013, para que os agricultores possam se apoderar das informações e ver qual a linha de crédito que se enquadram e que seja mais interessante para acessar. Para mais

Resumo Plano safra 2012/2013 (Res. nº 4.107, de 28 de junho de 2012)

Crédito de custeio do Pronaf MCR 10.4.2 (limites e encargos por faixa)Limites JurosGrupo A/C até R$ 5 mil (até3 créditos/beneficiário) 1,5 % a. aAté R$ 10 mil 1,5 % a. a. (uma ou mais operações por mutuário em cada safra)De R$ 10 mil até R$ 20 mil 3,0 %. a. a.(uma ou mais operações por mutuário em cada safra)De R$ 20 mil até R$ 80 mil 4,0 % a. a. (uma ou mais operações por mutuário em cada safra)

Crédito de investimento do Pronaf e Mais Alimento MCR 10.5.5 (limites encargos por faixa)Grupo Limites Juros PrazosGrupo A Até R$ 21.500,00 (20.000,00 para os 0,5 % a. a. Até 10 anos investimentos do beneficiário e rebate 44,186% /parc. 1.500,00 para a ATER)

Pronaf Até R$10 mil por mutuário 1,0 % a. a. Até 10 anosinvestimento(Mais Alimentos) * Superior a R$ 10 mil e até R$ 130 mil por 2,0 % a. a. Até 10 anos mutuário; (caso o mutuário contrate nova operação de investimento que, somada ao valor contratado no mesmo ano agrícola, ultrapasse o limite de 10 mil os encargos passam a 2%). Limite de 130 mil por beneficiário e por ano agrícola

Operações Coletivas valor individual por 2,0 % a. a. Até 10 anos agricultor até R$130 mil, com limite máximo de R$ 500 mil no grupo, independentemente de outras operações do Pronaf

*Tratores e motoniveladores com potência máxima de até 80CV.*Itens usados valor até 40 mil com até 10 anos de uso com certificado de revisão e garantia.

Linhas de crédito para agricultura empresarial Programa

CNPJ

: 16.

411.

066/

0001

-04

- Val

or: R

$ 52

2,00

Limite beneficiário/ano

40 mil p/ associado50 milhões p/Coop.

Para capital giro

Taxajuros

PrazoMáx.

Principais itens financiados

Procap-Agro MCR 13-2

Moderinfra MCR 13-4

ModeragroMCR 13-4

Moderfrota MCR 13-5

Prodecoop MCR 13-6

Programa ABC MCR 13-7

Pronamp-Custeio MCR 8-1

Pronamp-Invest MCR 8-1

CUSTEIO

Indiv- 1,3 milhõesColet- 4,0 milhões

Indiv- 600 mil (1)Colet- 1,8 milhões

Usados até R$ 300 mil

100 milhões

1,0 milhão

500 mil em cada safra

300 mil por ano agrícola

800 mil + 500 mil (milho e feijão)800 mil + 1,2 mi(matrizes suinos)

INVESTIMENTO 300 mil + 750 mil (mat/repr bovinos)

Integralização de cotas partes.

Capital de giro.

Investimentos fixos e semifixos direcionados à agricultura irrigada e à instalação e moderni-zação de armazéns nas propriedades rurais.Correção e conservação de solos, adubação verde, recuperação de pastagens, sistematiza-ção de várzeas e adequação ambiental.Tratores e implementos agrícolas, colheitadei-ras e equipamentos para benef de café. Trato-res e colheitadeiras usados (8 e 10 anos).

Investimentos fixos e semifixos destinados às estruturas cooperativas, visando a agregação de valor à produção agropecuária.Estímulo à produção agropecuária susten-tável, recuperação de áreas degradadas, implantação florestas, etc.Rebate renda para enquadramento nos mes-mos percentuais e para as mesmas culturas utilizadas no Pronaf.

Rebate renda para enquadramento nos mes-mos percentuais e para as mesmas culturas utilizadas no Pronaf.

Custeio cultivos diversos. Proagro opcional para culturas zoneadas e sem Proagro para culturas não zoneadas.

Investimentos diversos.

5,5%

9,0%

5,5%

5,5%

5,5%

5,5%

5,0%

5,0%

5,0%

5,5 %

5,5 %

6 anos

12 anos

10 anos

4 a 8 anos

12 anos

5 a 15 anos

2 anos

8 anos

2 anos

5 anos

esclarecimentos, os interessados podem procurar os escritórios da EMATER/RS-ASCAR, as agências bancárias, técnicos das cooperativas ou profissionais de sua confiança.

Paulo CapoaniTécnico ASCAR/RS - EMATER - Santa Tereza

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04 Jornal Integração da Serra | 05 de setembro de 2012Entidades

A parceria firmada entre o SPC Bra-sil e a Serasa Experian, em dezembro de 2011, deu origem ao maior, melhor e mais completo banco de dados para informação de concessão de crédito da América Latina. A CDL/BG é a detentora legal do SPC em Bento Gonçalves.

A entidade lojista está voltada, exclusivamente, para o movimento associativista, com históricos 42 anos de credibilidade e atuação junto à co-munidade. A CDL/BG alerta aos lojistas sobre representantes de outras orga-nizações privadas, que visam apenas o lucro, estarem oferecendo benefícios e

O Centro da Indústria, Comércio e Serviços (CIC/BG), implantou o De-partamento de Educação Profissional e Estágio (Depe), para promoção e desenvolvimento educacional e profis-sional de estudantes. O departamento também está sendo instituído para qualificar mão de obra, atendendo demanda das empresas associadas. A entidade iniciou neste mês de setem-bro o cadastramento de candidatos a vagas de estágio.

De acordo com o presidente do CIC/BG, Jordano Zanesco, a entidade desenvolveu este projeto para auxiliar seus associados a identificar profissio-nais interessados em aprender uma profissão. A medida, além de ajudar as empresas a encontrar potenciais capazes, também promove o desenvol-vimento educacional e profissional do estudante e seu ingresso ao mercado de trabalho.

Para desenvolver o projeto o CIC/BG firmou parcerias com instituições educacionais como escolas e univer-sidades, e empresas. Estudantes do Ensino Médio, Técnico ou Superior interessados em participar do projeto

Vivenciar no mercado de trabalho o que é estudado em sala de aula tem sido uma estratégia cada vez mais uti-lizada pelas universidades com o pro-pósito de oportunizar aos acadêmicos o contato com a realidade da atividade profissional. É o que vem acontecendo no Hotel Villa Michelon, no Vale dos Vi-

CIC institui Departamento de Educação Profissional

já podem se cadastrar no site da Asso-ciação das Entidades Representativas da Classe Empresarial da Serra Gaúcha (CICS Serra) - www.cicsserra.com.br. A coordenação do trabalho é feita por Aline Monteiro Carraro. Informações pelo telefone (54) 2105.1999.

Divulgação

Jordano Zanesco, presidente do CIC/BG

Proteção ao créditoCDL/BG reforça ações para evitar

que associados sejam prejudicadosvantagens aparentes.

Conforme a CDL, os associados ou interessados, ao serem visitados por essas organizações, podem entrem em contato com a entidade pelo telefone 3455.0555, com Alexandre Grasselli ou Gilberto Ferrari, para obter mais escla-recimentos. A entidade ressalta que a opção de escolha é do lojista, “ mas a obrigação ética do esclarecimento é da CDL ”. Se persistir a dúvida a CDL orienta para a busca de esclarecimento com o assessor jurídico da entidade, Paulo Tramontini, através do telefone 9974.3084.

Hotel Villa Michelonvira case universitário

nhedos. Já foram realizadas ações com a Universidade Federal de Pelotas, PUC-RS e UNISC de Venâncio Aires, entre outras. Diante da grande procura pelo agendamento de visitas, o hotel criou um programa padrão para atender as universidades, voltado à complemen-tar a parte teórica, através de visitas guiadas e palestra técnica. O modelo se encaixou nas necessidades dos cursos, da prática da teoria.

Os alunos são recepcionados com um coquetel de boas vindas, seguida por palestra, ministrada pelo diretor do Hotel Villa Michelon, Moysés Michelon. Ele relata sua trajetória como empreen-dedor e explica como deixou o setor de massas e biscoitos, onde era presidente da Isabela, para investir no turismo. Em sua explanação, fala do Vale dos Vinhe-dos como pioneirismo em enoturismo e do projeto do Complexo Turístico Villa Michelon. Apaixonado pelas causas culturais, Michelon se emociona ao re-lembrar do passado, quando presidiu a Fenavinho, em 1967, festa que projetou Bento Gonçalves em todo o país.

Após, acontece uma visita técnica a todos os ambientes e atrações do Villa Michelon, entre eles o Memorial do Vinho e a Casa do Filó.

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0505 de setembro de 2012 | Jornal Integração da Serra Empresas & Cia

Para atingir a excelência no aten-dimento, o X Picanha Delivery está sempre atento às preferências e su-gestões de seu público consumidor. Outro importante diferencial fica por conta das tele-entregas de lanches com excelente qualidade e sabores diversos. Essa combinação vem conquistando a clientela a cada dia com um crescimen-to constante, desde a sua inauguração. Agora, em novo endereço: Rua Viscon-

No último dia 3 de setembro foi comemorado o Dia do Biólogo. “A melhoria da qualidade de vida está intimamente ligada ao relacionamento do ser humano consigo mesmo e com a natureza. O biólogo, através de seus es-tudos, possibilita uma interação entre esses meios”. Essa é uma das definições que a bióloga Andréia Celso dá aos profissionais da sua área.

Formada em Biologia pela Uni-versidade Luterana do Brasil (ULBRA) em 2005, Andréia especializou-se em Gestão Ambiental. Hoje, atua em órgãos públicos e empresas fazendo licenciamentos ambientais. Também é a Presidente em exercício da Associa-ção Bento-gonçalvense de Proteção ao Ambiente (ABEPAN).

A profissão de Biólogo foi regula-mentada pela lei federal número 6.684, em 03 de setembro de 1979. De acordo com Andréia, o biólogo é um cientista que atua em mais de 50 áreas extre-mamente necessárias à vida. Segundo ela, o biólogo que trabalha na área ambiental visa à solução de problemas e a minimização de impactos causados ao meio ambiente. ”A sociedade requer

Na impossibilidade de promover uma Reforma Tributária para a socie-dade brasileira, o governo vem promo-vendo isenções na tentativa de incenti-var a economia. As últimas medidas de redução no IPI aumentaram consumo de materiais de construção, linha de eletrodomésticos e até veículos, que foram beneficiados pelo Decreto.

No dia 20 de agosto foi aprovada uma nova redução vigente até 30 de setembro de 2012, desta vez afetando diretamente algumas indústrias da região, zerando o IPI para os painéis de madeira, matéria-prima básica da indústria moveleira, além dos forros de PVC utilizados na construção civil.

A exemplo do ocorrido em bene-fícios anteriores, o governo poderá autorizar a “devolução ficta” do esto-

Biólogos comemoraram seu dia em 3 de setembro

cada vez mais medidas que viabilizem o crescimento econômico associado ao desenvolvimento social e da qualidade de vida”, acrescenta.

Na atualidade, esses profissionais são requisitados na maioria dos licen-ciamentos, atuando em projetos de corte de vegetação, reposição florestal, recuperação de áreas degradadas, através de Termo de Compromisso Ambiental (TCA), educação ambiental e de fauna e flora em áreas destinadas a parcelamento de solo para fins resi-denciais.

“Hoje, todo e qualquer projeto necessita de um estudo, pelo fato de alterar o meio ambiente. Antes de qualquer intervenção na vegetação é imprescindível o contato com um bió-logo qualificado para obter orientação relativa ao empreendimento, indepen-dente da amplitude, para seguir as convenções que regem as leis relativas ao meio ambiente”, alerta a bióloga.

Andréia Celso atende na Rua Ma-rechal Deodoro 230 Shopping Bento Gonçalves Sala 804, fone (54) 9967-6199, e-mail [email protected].

Arquivo Pessoal

Bióloga Andréia Celso

X Picanha Delivery: mais de trinta sabores de xis em novo ambiente

de de São Gabriel, 210, Bairro Cidade Alta. Oferecendo a opção de mais de 30 sabores, o cliente pode também usar a criatividade, escolhendo os ingredien-tes para incrementar o seu lanche. No comando da filial de Bento Gonçalves está Ticiano Bottoni.

X Picanha Delivery - Rua Visconde de São Gabriel, 210 - Fone: 3702-1020 - Bento Gonçalves

www.xpicanhadelivery.com.brDivulgação

Redução do IPI beneficiandoalgumas indústrias da região

que da empresa, que permite que o contribuinte se beneficie sobre o IPI incidente nas mercadorias previa-mente adquiridas que compõem seu inventário.

A Fluxo Assessoria, situada na rua General Gomes Carneiro, 436, sala 21, acompanhando o crescimento das empresas, vem desenvolvendo novos serviços para a gestão empresarial.

Atualmente, conta com mais de 40 colaboradores capacitados para atender as áreas fiscais, tributárias, contábeis e trabalhistas, articulando os produtos necessários às mudanças nas rotinas da empresa, ocasionados pelas alterações constantes na legislação. So-licite uma visita pelo fone 2621 4868.

Mais informações no site www.fluxocon.com.br.

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Trabalho sério nas áreas de Saúde, Educação e Assistência Social.

Fones (54) 3451.1919 | 3451.5212

Faz parte da sua vida.

Trav. Tuiuty, 48 - Cidade Alta - Bento Gonçalves - RS

A Associação dos Jovens Empre-sários e Empreendedores de Bento Gonçalves (AJEBENTO), em parceria com o CIC/BG, iniciou uma nova etapa no último dia 4 de setembro, empossando diretorIa para a gestão 2012-2013., em evento na Vinícola Lovara.

A entidade está sendo presidida por Filipe Toledo. O primeiro vice é Rodrigo Cappellari e o segundo vice,

AJebento empossou nova diretoriaCristiano Nery. A secretária é Roberta Benedetti. O secretário adjunto é Lauro Alexandre. Os diretores são: financeiro, Nataniel Breda Dendena: jurídico, Sidgrei Spassani; Setorial, Renan Vasquez; de Responsabilidade Social, Sabrina Nunes Gonçalves; de Eventos, João Pedro dos Santos e Vini-cius Dachery; de Relações Institucio-nais, Eduardo Bianchi e de Marketing e Comunicação, Ismael Viana.

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06 Jornal Integração da Serra | 05 de setembro de 2012Especial

Antônio Carlos Koff*

instein postulou um dos pilares da física ao tomar a velocidade da luz, que

é de aproximadamente 300.000 Km por segundo, como uma constante universal, e que seria a velocidade máxima no uni-verso. Isso porém pode não ser verdade, porque se existirem partículas menores do que os fótons que são as partículas da luz, elas poderiam deslocar-se a velocidades superiores às da luz. Entre essas partículas podem estar os neutrinos.

Até a década de 1920 os astrônomos nem sequer tinham certeza se existia alguma coisa para além da Via Láctea, que é a nossa galáxia cujo diâmetro é de 100.000 anos luz e engloba cerca de 300 bilhões de estrelas. Foi então que Edwin Hubble, em 1924 descobriu que na verdade existem bilhões de outras galá-xias, muitas até maiores do que a nossa. Ele conseguiu provar também que o universo está em expansão e que as galáxias se afastam umas das outras a uma rapidez que aumenta proporcio-nalmente à distância. Para explicar isso, lançou a teoria do Big Bang, segundo a qual o universo originou-se de uma gigantesca explosão.

Na verdade, se conseguirmos saber a que velocidade as galáxias estão se afastando da Via Láctea, e a que distân-cia elas estão de nós, poderemos deter-minar a taxa de expansão do universo, e a partir daí, será possível calcular a sua idade. As estrelas são como luzes que quanto mais perto mais brilhantes. Quando os cientistas conhecem o bri-lho real de uma estrela, podem definir sua distância comparando-a com o brilho aparente. Assim as distâncias vão sendo conhecidas e o cálculo da idade do universo vai se tornando possível.

Para medir a velocidade de uma galáxia basta exa-minar seu espec-tro de luz. Quanto mais ele se desvia para a extremida-de vermelha, mais depressa está se afastando de nós. Calcular distância porém é uma tarefa muito mais difícil, tanto que foi só na década de 1990 que o Telescópio Espa-cial Hubble trouxe dados fundamentais ao permitir a observação das cefeídas, estrelas jovens que pulsam num ritmo

Contestando a teoria do

Big BangAlguns cientistas utilizam-se apenas do raciocínio dedutivo para tirarem conclusões, ou seja

partem de fatos isolados sujeitos à interpretação, para confrontando-os chegarem a resultados. Ficam assim com fragmentos da verdade que precisam ser montados num verdadeiro quebra-cabeças, e num raciocínio de trás para a frente, sem nunca chegarem à verdade maior, por se

esquecerem de utilizar também o raciocínio indutivo que é o da frente para trás.

relacionado ao seu brilho. Medindo-se o período de pulsação pode-se calcu-lar o brilho absoluto de uma cefeída, compará-lo com seu brilho aparente e determinar qual sua distância da Terra. Combinado com outros dados cosmo-lógicos, esse método revela segundo cálculos atuais, que o universo teria tido origem a 13,7 bilhões de anos.

As galáxias estão girando em círcu-lo continuamente e no centro de cada uma delas deve haver um buraco negro que é um colossal redemoinho a sugar as estrelas a seu redor, devorando-as implacavelmente, e deve ser esse bura-co negro o que provoca o movimento circular da galáxia.

Quando um objeto ou projétil é atirado à distância, num primeiro mo-mento haverá uma fase de aumento de aceleração, que depois irá regredir

para a fase de de-saceleração até extinguir-se por completo a força cinética, devido à resistência do ar e à ação da gravida-de da Terra.

De uma for-ma algo seme-lhante mas não exatamente igual, quando ocorre

explosão ou dispersão no cosmos, os corpos dotados de força cinética terão numa primeira fase um aumento da aceleração que depois irá decrescer para uma desaceleração progressiva, até a extinção, devido à infinitamente

pequena, mas real resistência do mar energético universal.

Assim, a grande causa que dis-persou a matéria para a formação do universo provocou uma fase inicial de aceleração da velocidade dos corpos celestes, que é o que está ocorrendo atualmente, tanto o prova o fato de que as galáxias estão se afastando umas das outras em velocidade crescente, indi-cando que estamos na primeira fase e que o universo é ainda jovem.

De igual forma se os corpos celes-tes estão se afastando uns dos outros em velocidade crescente, e se estamos na fase inicial, deve também estar ocor-rendo um aumento de rotação desses corpos e até dos átomos que os com-põem. Mas haverá depois uma fase de desaceleração progressiva de tudo, até a extinção do universo, que se dará por partes. Evidentemente, isso irá demorar bilhões de anos.

Quanto ao fato de as galáxias estarem se afastando continuamente umas das outras, não existe a menor dúvida, porém quanto à teoria de que o universo se originou de uma grande explosão vamos contestar.

Dizer que o universo se originou de uma grande explosão é partir de uma etapa intermediária, porque se ele teve origem numa explosão é porque já havia antes uma matéria para explodir. Como pois teria surgido essa massa que a ciência não explica ? Ademais, matéria parada não tem por que explodir.

Partindo de verdades fundamen-tais, afirmamos que não há formação de matéria sem rotação, e que toda agita-

ção de um meio homogêneo acaba em rotação. De que maneira se originou essa rota-ção que deu origem à matéria do universo? Só pode ter sido por agitação da substância original. Resulta inútil querer escapar dessa realidade. In-contáveis focos de agitação, em número incalculável, sur-giram, cuja resultante foi um colossal redemoinho que se foi acelerando cada vez mais, e à medida que se acelerava foi sugando tudo ao seu redor até formar uma massa incan-descente de altíssima densi-dade, e ao aumentar sempre mais a velocidade de rotação atingiu o ponto em que a for-ça centrífuga superou a força centrípeta e então houve uma tremenda dispersão, com uma violência indescritível, mas não como explode uma gra-nada ou uma bomba e sim por

rotação, mais ou menos como acontece quando se joga argamassa nas pás de um ventilador em movimento, e então tudo foi jogado à distância, e em todas as direções, com grande violência, desde grandes massas de macrocosmo até ínfimas partículas de microcosmo, tendo tudo depois evoluído para os estados de sólido, líquido, gás , vapor, poeira, que na ausência da gravidade tendem a se agruparem. Estava forma-do o universo, que continuamente se modifica com movimentos, atrações e colisões. Foi pois a agitação da energia fundamental a causa da formação do universo.

Um observador que se encontre a uma certa distância, que não tenha pre-senciado o acontecimento inicial, e que vê os objetos passarem voando sendo arremessados para longe em velocida-de crescente, é levado a pensar que houve no início uma grande explosão, como até agora se acreditou.

Portanto, o que houve não foi o Big Bang, mas sim uma expansão rotativa, o Big Rotation, ou seja a Grande Rotação, e é por isso que, até hoje, ainda tudo está rodando. Mas qual teria sido a cau-sa dessa tremenda convulsão no mar da energia universal? Provavelmente nunca o saberemos.

Sem alusão, e apenas a título de curiosidade: ”não consigo pensar neste assunto sem que me venha à mente aquela história que as religiões ensinam de que tudo era paz e felicidade até o momento em que os anjos maus se rebelaram contra Deus.”

*Médico, filósofo e humanista

“Portanto, o que houve não foi o Big Bang,

mas sim uma expansão rotativa, o Big Rotation,

ou seja a Grande Rotação, e é por isso que, até hoje,

ainda tudo está rodando”.

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Geral 0705 de setembro de 2012 | Jornal Integração da Serra

Por Janete Nodariwww.oblogdajanete.blogspot.com

Memória daCidadePreparados para participar da Gincana Rádio Difu-

sora/Clube Aliança, os participantes customizaram seus carros. Conforme Lóris João Todeschini, na direção do Gordini-66 (ao lado de Alemão Benini), cada equipe tinha em torno de sete carros e a execução das tarefas os fazia ir longe. O “QG” dos grupos funcionava na casa de amigos. A chegada e a largada, em frente ao Aliança, no centro de Bento Gonçalves. O ano era 1967.

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pelo fone 54 3702 0026.

FURTO DE NOTAS FISCAIS

Comunicamos para os devidos fins o furto das notas fiscais de presta-ção de serviços série T, Nrs. 23, 24 e 25, da Eve e Dani Academia de Musculação Ltda, situada em Bento Gonçalves, na avenida Oswaldo Aranha, 60/3, bairro Maria Goretti. Furto registrado na Delegacia de Polícia Civil do município, no bole-tim de ocorrência nº 8265/2012.

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Eu quero sairEu quero falarEu quero ensinarO vizinho a cantarNas manhãs de setembro...

Jornal Integração da Serra | 05 de setembro de 201208 SocialVanusa“

“Por Janete [email protected]

a Já estão abertas as ins-crições para a terceira edição do “É Tutto Vero”, curso de produção audiovisual com ênfase em docu-mentários da Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves. A mais nova produção dos alunos “Eu sou mais eu”, com lançamento previsto para este mês, traz um pouco da história de Ana Mazzotti. Acompanhe o blog http://etuttovero.blogspot.com.br/ ou inscreva-se pelo site http://faculdade.cnecbento.com.br/curso/extensao/producao-de-documentario.

Bernardo Rachele Lovera curtiu sua festinha de um ano ao lado dos pais Mônica e João Luís

Lovera, no último dia 25 de julho, no La Verbena

A linda Antonia Pilan em pose para os pais Itacir e Silvania Pilan

André Pellizzari / Real Color Fotografias Arquivo Pessoal

Aline Festa, feliz da vida, nas comemorações de seu aniversário

Douglas De Costa formou-se em Engenharia de Produção pela UCS-CARVI, no último dia 27 de julho, recebendo os

cumprimentos de familiares e amigos no Restaurante Benestare. Parabéns!

Arquivo Pessoal

Liliane Vairich e Renan Sganzerla são os noivos da bela imagem que antecede o dia esperado

André Pellizzari / Real Color Fotografias

Prazer em todos os detalhes

Arquivo Pessoal

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Social 0905 de setembro de 2012 | Jornal Integração da Serra

Família Vaccaro comemorando a conquista de três medalhas de ouro na 10ª Edição Seleção Melhores Vinhos e Espumantes de Garibaldi 2012, em

companhia do enólogo Firmino Splendor

Divulgação

Zulmir e Zeferina Bottin, Cleo, Marina, Vanessa, Leonice e Germano Bortolini

O batizado de Marina

Marina Bortolini Bottin foi batizada, no último dia 18 de agosto, na Igreja Maria Goretti, em Bento Gonçalves. Os pais Vanessa e Cleo Bottin, que atualmente residem em Palmas, Tocantins convidaram os tios Dio-go Bortolini e Claudia Moretti, que moram em Cattolica, Rimini, Itália, para serem “os dindos” de Marina. Os pais e os avós Zulmir e Zeferina Bottin e Germano e Leonice Borto-lini recepcionaram amigos e fami-liares com um jantar no Restaurante Estrada Velha.

Os dindos Diogo Bortolini e Claudia Moretti, com Marina e os pais Vanessa e Cleo

Fotos: Kátia Bortolini

Arquivo Pessoal

O repórter do Integração, Rodrigo De Marco, em Buenos Aires, onde estudou por trinta dias na escola de espanhol COINED

Luís Carlos Bortolini

Normando Refatti recebendo atenção extra da esposa Maria, das filhas, genros e netos por ocasião de seu aniversário no último dia 1º de setembro

Os sócios diretores da Alvo Global Cristiano Scussel, Tânia Tramontina Coghetto e Aliandro Consoli recepcionaram convidados no evento de 10 anos da agência,

no Hotel Villa Michelon

Janete Nodari

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12 Jornal Integração da Serra | 05 de setembro de 2012Artistas

Por Janete Nodarioblogdajanete.blogspot.com

Tem gente que vê a mais, é o caso das amigas, Ana Cris Paulus, 20 anos, natural de Sobradinho morando em Bento Gonçalves há quatro anos, formada em Fotografia (UCS – primeiro semestre de 2012), e de Larissa Verdi, 21 anos cursando Fotografia – Tecnologia (UCS) de Flores da Cunha. Elas criaram o Projeto Café-Concerto.

A base foi a cidade de Flores da Cunha, a partir de um catalogamento de casas antigas, transformado em um ensaio fotográfico com a participação de modelos locais. A dose foi repetida em Bento, e agora, Garibaldi. “Cada edição do projeto, toma novas proporções, o que faz com que tenhamos vontade de dar continuidade”, diz Larissa.

Conforme Ana Cris, o projeto é uma das suas maiores paixões. Ela comenta que, em Garibaldi, um morador, após ver as fotos, refletiu que passava por aquela calçada e não a enxergava. “Percebemos que as pessoas não vêem o

mundo ao seu redor, não valorizam. Na maioria das vezes, o que acontece é a destruição”, argumenta Ana. Ela acres-centa que naquela cidade as próprias

Por que Café-Concerto?

“O nome ‘Café-Concerto’ é uma palavra com-

posta que soa bem e nos remete às casas antigas,

ao café das visitas, a um concerto de imagens como

num espetáculo.” Larissa Verdi

Foto

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oANA CRIS PAULUS E LARISSA VERDI

Desafiando o olharO que duas jovens fotógrafas podem fazer pelo patrimônio histórico de nossa região?

Ana Cris Paulus e Larissa Verdi fazem e muito. A partir da observação de prédios antigos, elas desafiam o olhar com suas imagens detalhistas tendo como fundo os casarios.

famílias cuidam do patrimônio.Ana Cris diz que seria necessário

que a mostra fotográfica se realizasse sem intervalos, o que até agora, não foi possível, devido à busca de apoia-dores e as demoradas negociações. “Em Bento, a exposição só aconteceu porque o Diretório Acadêmico da Fa-culdade Cenecista apoiou,“ enfatiza.

A próxima edição será na cidade de Cotiporã. Em Garibaldi, a exposi-ção fica até 15 de setembro no Res-taurante Fenachamp, se deslocando para outros locais da cidade após esta data.

Bento Gonçalves Flores da Cunha

Garibaldi

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Turismo 1305 de setembro de 2012 | Jornal Integração da Serra

Roteiro turístico Minas Históricaencantou moradoras de Bento

A s irmãs Aidê Pompermayer Montipó, Aida Pompermayer

Dall’Agnol e a prima Vanda Pom-permayer, escolheram o estado de Minas Gerais para passeio de quinze dias, organizado pela Giordani Agên-cia de Viagens. O roteiro, que iniciou no dia último dia 8 de agosto, por Belo Horizonte, abrangeu os municípios de Mariana, capital do Estado até o início do século XX, Ouro Preto, São João Del Rei, Congonhas, Tiradentes e Brumadinho.

Minas Gerais é um dos destinos turísticos do Brasil mais procurados por historiadores e apreciadores da arte. As cidades históricas de Minas Gerais, com construções do século XVIII, são relíquias do passado his-tórico do Brasil. O povo mineiro, que descende de portugueses e escravos, se destaca por sua hospitalidade.

“Assim que chegamos a Belo Ho-rizonte, ficamos maravilhadas com a topografia da cidade. Adorei a Lagoa da Pampulha, com obras de Oscar Niemeyer e pinturas de Cândido Portinari”, ressalta Aidê. Já o que mais chamou a atenção de Vanda em Belo Horizonte foi a Serra do Curral e suas montanhas de minérios, visível de diferentes pontos da capital. A Praça do Papa, localizada em seu início, en-cantou Vanda pela belíssima vista da cidade . “As ruas do bairro Mangabei-ras são caracterizadas por calçamen-tos irregulares feitos pelos escravos na época do Brasil Colonial”.

“Em Minas Gerais há muitos morros, como aqui, na Serra Gaúcha. Só que lá as cidades são antigas. Há muitos prédios e igrejas com mais 300 anos, bem conservados”, ressal-ta Aidê. Ela comenta que todas as igrejas revestidas em ouro visitadas no decorrer do roteiro agradaram . “São belíssimos templos. No subsolo de alguns há sepulturas dos séculos XVIII e XIX. Também chamou a nossa atenção os púlpitos de madeira utilizados pelos padres, na hora do sermão. Essas igrejas históricas seguem um determinado padrão. Todas têm reservado perto do altar

para os nobres e fazendeiros, com cadeiras nominadas. Os nobres e os ricos não se misturavam com o povo”, comenta.

Casario colonialOuro Preto, cenário da Inconfi-

dência Mineira, foi a cidade que mais chamou a atenção do grupo, pelo casario colonial, igrejas e museus, localizados em ladeiras de ruas estrei-tas, calçadas com pedras irregulares. Em São João Del Rei, elas visitaram o túmulo do ex-presidente Tancredo Neves. O município de Bruminho foi o último destino turístico do grupo, que adorou conhecer o Parque de Inhotim, um jardim botânico de mata preservada, com lagos e mi-lhares de espécies vegetais raras. “O parque tem um espaço com mais de quinhentas obras de arte contempo-rânea. Ficamos todo dia lá. Foi ma-ravilhoso. É um lugar lindo. O jardim

recebe influência do paisagista Burle Mark ”, conta Vanda.

CulináriaA culinária mineira é uma atra-

ção à parte. “É muito bom o feijão tropeiro, bem diferente do nosso. O tempero deles é mais forte. O pão de queijo é imperdível para quem visita as Minas Gerais”, afirmam elas.

Curiosidades Quem viaja sempre espera se

surpreender com as diferenças de infraestrutura, cultura e modo de vida do local visitado. Minas Gerais atende esse requisito com êxito. “Sem dúvida essa viagem valeu muito a pena, Mi-nas Gerais é mágica, encanta a todos que a visitam”, conclui Vanda.

Recepção do povo

Aidê acentua que a população mineira é muito calma e educada. De acordo com ela, quando pe-diam alguma informação, eram acompanhadas até o destino. Mas, na opinião de Aidê, foram os taxistas que se destacaram em elegância e simpatia.

“Houve uma ocasião em que um taxista fez um trajeto maior, percorrendo três ruas a mais. Ele descontou R$ 2,00 afirmando que cobrava apenas o justo”.

Arquivo Pessoal

Aidê Pompermayer Montipó, Vanda Pompermayer e Aida Pompermayer Dall´Agnol

Arte “Em todas as cidades do roteiro há escultu-ras do Aleijadinho, artista mineiro reconhecido interna-cionalmente. Além de ser famoso pela obras, também era conhecido por suas superstições, entre elas evitar os números sete e treze”, comenta Aidê.

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Jornal Integração da Ser-ra, após entrevistas com os cinco candidatos a Prefeito

de Bento Gonçalves, reporta as prin-cipais ideias deles para as áreas de saúde, educação, ambiente, segu-rança, turismo, mobilidade urbana e lazer/cultura. É unânime entre os candidatos a proposta de construção de um centro administrativo, fora do perímetro central, para desafogar o trânsito e economizar em aluguéis. Outras unanimidades são em rela-ção à demanda por mais creches. A maioria ressaltou a necessidade de o município auxiliar com os custos de integrantes de baixo-escalão da Bri-gada Militar para a atração e perma-nência deles no município. A maioria também ressaltou a importância de aumento da permanência dos estu-dantes nas escolas, no contraturno, em atividades esportivas, artísticas e culturais. Cainelli e Dal Mass querem o retorno e a promoção anual da Fenavinho. Todos os candidatos têm propostas arrojadas em alguma área. Confira.

14 Jornal Integração da Serra | 05 de setembro de 2012Eleições 2012

Principais propostas dos candidatos

Adroaldo Dal Mass (DEM)

Elmar Cainelli (PSC)

MOBILIDADE URBANA A proposta é dividida em três partes. Primeira: implantar o sistema binário, representado por ruas com dois sentidos. Serão im-plantados na avenida Oswaldo Aranha e ruas Humaitá e Ramiro Barcelos, circundando a cidade. Em médio prazo vamos fazer a abertura de algumas ruas para interligar os bairros Ouro Verde com Universitário e Santa Helena com Imigrante. No Zatt, abriremos uma rua que sairá no Borgo. Num terceiro momento, em longo prazo, tentaremos efetivar um projeto do Sindicato dos Trans-portadores para construções de viadutos e túneis.

EDUCAÇÃO Vamos implantar o sistema Airton Sen-na, da 1ª a 4ª série do Ensino Fundamental, em convênio com o Instituto Airton Senna. É um projeto pedagógico e também de controle da qualidade do processo educa-cional. O sistema é de avaliação bimestral, do aluno, do professor, da direção e da própria Secretaria Municipal de Educação. É importante cuidar bem dessa etapa de alfabetização. Fazer o aluno aprender a ler. A partir da leitura vêm todas as outras capacidades intelectuais. Paralelo a isso iremos implantar o sistema de meritocra-cia para os professores do município, para valorização educacional e financeira. Também trabalharemos com dois turnos, intermediando aulas com as atividades esportivas, culturais e artísticas. É um sistema que eu aprecio. Investiremos na construção de creches.

AMBIENTE Exigência de saneamento básico. Ins-talação do serviço de telelixo, para o recolhimento de entulhos jogados nas margens da rodovia, entre outros locais públicos. Mais incentivo aos serviços de coleta seletiva e reciclagem.

TURISMO Vamos atrair mais encontros nacionais e estaduais, entre outros eventos. Vamos criar opções de turismo de diversão permanente. O Vale do Rio das Antas está sendo pouco explorado como opção turísti-ca, o que é uma pena, porque tem potencial. O local é apropriado para teleférico. Explorando o Vale das Antas, vamos fazer com que aquela área cresça mais.

SEGURANÇA Implantar sistema integrado de vi-gilância nos bairros. Melhorar a iluminação. Instituir a Guarda Municipal Militarizada, com 100 agentes arma-dos e conectados com a Polícia Civil e Brigada Militar.

CULTURA E LAzER Temos uma área em vista para oferecer, no mesmo local, várias opções de entre-timentos à população. Além disso, vamos promover anualmente a Festa Nacional do Vinho (Fenavinho), no inverno.

SAúDE Vamos investir na criação de uma unidade de pronto atendimento nível 2 no bairro São Roque. Os moradores dos bairros São Roque, Ouro Verde, Aparecida e Zatt não vão mais precisar se deslocar até o Botafogo, na zona sul. A pessoa pode ficar em observação nessa unidade por até 48 horas.

MOBILIDADE URBANA Apoiaremos a descentralização do comércio. Construíremos terminais de ônibus em bairros, em pontos estra-tégicos. Investiremos na construção de uma sede administrativa.

EDUCAÇÃO Construíremos creches verticais, com até quatro andares. Dessa forma, vamos ganhar espaço. Faremos também creche no interior do mu-nicípio. Investiremos na qualificação dos professores, através de cursos.

TURISMO Turismo não é só ficar num hotel e vi-sitar cantinas. Turismo também é conhecer o centro da cidade, tomar sorvete, comer pipoca. O turismo em Bento tem ainda que crescer muito. Além disso, a Fenavinho tem que voltar a acontecer. Nossa pro-posta é que ela seja anual, em janeiro ou fevereiro. Nós queremos ver turistas nas ruas, vinho encanado e corais italianos.

SEGURANÇA Vamos dar moradias para os po-liciais militares. Quem merece essas moradias são os policiais que ficam todo dia na rua e ganham pouco. A nossa intenção é fazer, através de coope-rativas, duas moradias em cada bairro para atender a demanda. A segurança do município não depende apenas da polícia, mas da iluminação. Com boa ilu-minação, inibimos a ação dos bandidos.

CULTURA E LAzER Bento Gonçalves não tem opção de lazer. Tudo fecha muito cedo, não há vida noturna na cidade. A cultura e o lazer têm que vir lado a lado com o turismo. Cultura puxa o turismo, turismo puxa o lazer. Já a população tem que dispor de locais públicos para confraternizar. Como Prefei-to, vou fazer na praça Centenário uma churrasqueira coberta de 20 a 30 metros de comprimento. Mais mesas espalhadas por toda parte. Assim, formare-mos mais amizades, que é o que precisamos. Temos que conversar mais.

SAúDE Traremos mais médicos para Bento e es-tipulamos um contrato mínimo de um ano com o profissional para ele trabalhar 40 horas semanais nas unidades de saúde. Vamos trabalhar forte também para melhorar a saúde bucal da população dessa querida cidade. A saúde pública é carente nessa área. O tratamento que temos hoje no município é muito precário.

AMBIENTE Minha proposta é instituir um ser-viço específico de apoio para questões ambientais à indústria e a população. O serviço vai ajudar a prevenir o crime ambiental, repassando informações e acelerando a solução de problemas.

O Analfabeto PolíticoBerthold Brecht

O pior analfabetoÉ o analfabeto político,Ele não ouve, não fala,nem participa dos acontecimentos políticos.

Ele não sabe que o custo de vida,o preço do feijão, do peixe, da farinha,do aluguel, do sapato e do remédiodependem das decisões políticas.

O analfabeto políticoé tão burro que se orgulhae estufa o peito dizendoque odeia a política.

Não sabe o imbecil que,da sua ignorância políticanasce a prostituta, o menor abandonado,e o pior de todos os bandidos,que é o político vigarista,pilantra, corrupto e o lacaiodas empresas nacionais e multinacionais.

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05 de setembro de 2012 | Jornal Integração da Serra Eleições 2012 15

AMBIENTE Atualmente, a prefeitura gasta cerca de R$ 500 mil reais com lixo. Vamos propor aos municípios vizinhos a criação de uma usina regional para minimizar esse custo. Também va-mos montar uma recicladora para materiais da construção civil. Será um britador que vai recolher o entulho da construção civil. Vamos continuar trabalhando a educação ambiental.

AMBIENTE Manter ações permanentes de pro-teção ao meio ambiente, voltadas à manutenção da flora e da fauna. Estabelecendo políticas concretas em defesa da quantidade e qualidade da água.

à prefeitura de Bento Gonçalves

GuilhermePasin (PP)

JuarezPiva (PDT)

RobertoLunelli (PT)

MOBILIDADE URBANA Vamos deixar o transporte público mais atrativo para a população. Quando digo atrativo, estou me referindo ao valor da passagem e a horários mais flexíveis. Vamos apoiar o projeto do trem regional. Vamos investir na abertura de novas vias entre os bairros, em viadutos e túneis, para desafogar o tráfego de veículos. O trânsito pre-cisa urgentemente de soluções arrojadas.

EDUCAÇÃO Vamos utilizar mais a ferramenta do contraturno escolar. O aluno do Ensino Médio será capacitado para o mercado de trabalho através de atividades técnicas profissionalizantes. Precisamos fazer com que o rugby, que dá tanto orgulho para o município, seja ensinado no contraturno escolar. Também vamos investir na construção de mais cre-ches, priorizando o interior do município.

TURISMO Vamos incrementar o turismo rural as-faltando as estradas do interior do município. Bento Gonçalves tem diversos roteiros, mas pode ter mais, porque o turista não vai aonde tem chão batido. Quando acaba a pavimentação, o turista volta. Bento Gonçalves, nos últimos quatro anos, não gastou um centavo em asfalto para o interior.

SEGURANÇA Vamos criar o Departamento de Segurança e Ação Urbana para atender pequenos litígios do cotidiano. Vamos proporcionar auxílio moradia para os policiais. Instalaremos, em parce-ria com o Governo do Estado, postos de segurança para atuação da Brigada Militar nos acessos aos bairros mais populosos. Vamos atuar em prol da construção do novo presídio que Bento Gonçalves tanto precisa.

CULTURA E LAzER Vamos proporcionar atra-tivos na Casa das Artes. Faremos o Centro Municipal da Juventude numa área afastada do centro urbano, com condições para as práticas de quilômetro de ar-rancada, competição de som e do famoso borrachão, entre outras diversões.

SAúDE Concluíremos todas as obras iniciadas. Va-mos tornar efetiva a construção do hospital do povo, até porque ele não foi iniciado. O que está sendo construído é uma unidade de pronto atendimento de porte regional, e não um hospital. A unidade de saúde do São Roque terá pronto atendimento 24 horas, com serviço de ambulância, para atender os bairros da zona norte. Vamos ampliar o horário de atendimento de clínicos gerais nas unidades de saúde. Também vamos disponibilizar atendimento médico especializado em algumas unidades. As consultas poderão ser agendadas por telefone.

MOBILIDADE URBANA Vamos cons-truir um centro administrativo. Teremos menos tráfego no centro da cidade. Abriremos vias interligando bairros, encurtando caminhos. Va-mos construir passarelas nos bairros Conceição, Juventude e São João. É algo simples e fácil de fazer. Precisamos pensar tanto nos motoristas como nos pedestres. Por isso há que ter uma análise de uma forma geral.

EDUCAÇÃO Nossa proposta é instituir o contraturno nas escolas. Algo ligado ao espor-te, música ou até mesmo a reforço escolar. Em relação aos professores, além de melhorarmos seu salário, precisamos achar uma maneira de qualificá-los melhor. É importante que haja uma troca de ideias entre as escolas, porque um pro-jeto que dá certo em uma escola também pode ser adotado por outras. As escolas precisam ter mais autonomia. Além disso, proporcionaremos intercâmbios culturais aos estudantes.

TURISMO A maior riqueza do turismo de Bento Gonçalves é o seu povo. Vamos valori-zar o nosso povo, propagando seus feitos nas agências do país que comercializam pacotes turísticos para Bento Gonçalves e região.

SEGURANÇA Vamos criar a Secretaria Municipal de Segurança Pública. Vamos dar incentivos à Brigada Militar e Policia Civil, através de ajuda de custos. Temos a obrigação também de melhorar e aumentar o sistema de monitoramento por vídeo.

CULTURA E LAzER Criaremos um ban-co de dados, congregar todas as atividades culturais desenvolvidas em Bento Gonçalves. Queremos promover um festival anual de cultura com esses grupos. O que está faltando para essa cidade é planejamento. É de suma importância que tenhamos uma sala de inteli-gência na prefeitura.

SAúDE Vamos humanizar a saúde pública. Precisamos dar atendimento de qualidade. De nada valem unidades de saúde sem médicos em horário integral. Vamos melhorar o que existe e o que está sendo feito.

AMBIENTE Vamos agilizar os licenciamen-tos ambientais, que devem ser mais transpa-rentes. Precisamos dar uma atenção especial aos cães e gatos diariamente abandonados nas ruas do município. A nossa ideia é colocar um chip na pele do animal, para localização e informações. Vamos ativar o jardim botânico municipal. Será bom para o meio ambiente e para o turismo.

MOBILIDADE URBANA O transporte coletivo urbano terá bilhetagem eletrônica e pas-sagem integrada. A pessoa pode usar uma mesma passagem para pegar dois ônibus para destino único. Abriremos novas ruas. Bento Gonçalves é uma das poucas cidades do Brasil que tem os tri-lhos cortando todo espaço urbano. Vamos utilizar essa linha ferroviária para o transporte urbano com Veículo Leve Sobre Trihos (VLT). O centro administrativo será construído no bairro Fenavi-nho, na Fundaparque, centralizando os serviços públicos municipais. Hoje a prefeitura gasta em torno de R$ 100 mil reais em aluguéis.

EDUCAÇÃO Para os próximos anos vamos manter o bom nível da educação de Bento Gon-çalves. Em novembro deste ano vamos inaugurar uma escola de Ensino Fundamental em São Ro-que, com 450 vagas. Vamos construir mais creches para atender a demanda.

TURISMO Nosso foco para o turismo no pró-ximo ano será a Copa do Mundo de 2014. Temos que trazer, no mínimo, uma seleção para Bento Gonçalves.

SEGURANÇA Vai sair o concurso para a Guar-da Municipal. Serão 10 vagas. Segurança não é apenas manter viaturas, como muita gente pensa. É muito superior a isso. Não adianta dar Uno, Cor-sa e Celta para a Brigada Militar. Vamos dar carros potentes para a Brigada, que façam a diferença no combate a criminalidade. O objetivo é fazer com que em dois anos a Brigada Militar de Bento Gonçalves seja modelo para o Brasil. Atualmente, temos 29 câmaras funcionando. Licitamos mais duzentas. Há muitas câmeras para serem insta-ladas. Desenvolveremos um conjunto de ações que farão o município evoluir bastante.

CULTURA E LAzER Vamos incrementar ainda mais as atividades na Casa das Artes, cons-truir um prédio para a Biblioteca Pública na Praça Centenário e concluir a reforma do Museu Casa do Imigrante.

SAúDE Vamos concluir a construção do Hos-pital do Trabalhador. Em um ano, no máximo, es-tará funcionando. Também estamos construindo unidades de saúde nos bairros Tancredo Neves, Fenavinho, Eucaliptos, Vila Nova e São João.

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Eleições 201216 Jornal Integração da Serra | 05 de setembro de 2012

LírioTurri(PTB) MonteBelo do Sul

LeonirRazador(PMDB) Monte Belo do Sul

DiogoSiqueira(PSDB)Santa Tereza

Luís CarlosRiboldi(PDT)Santa Tereza

SAúDE - Ampliar horas de aten-dimento médico. Manter programas de prevenção ao tabagismo, hiper-tensão, alcoolismo e obesidade. Ampliar a oferta de medicamentos. Qualificar a frota de veículos.

TURISMO - Manter eventos que promovam a divulgação do municí-pio. Apoiar a criação do plano Muni-cipal de Turismo. Incentivar a criação de novas rotas turísticas.

AGRICULTURA - Manter os incentivos a instalação de aviários, pocilgas e agroindústrias. Manter e melhorar o atendimento médico-veterinário. Continuar ampliando a frota de máquinas e caminhões. Criação do posto de inspetoria ve-terinária.

EDUCAÇÃO - Manter os cursos de informática e inglês, das aulas de canto e dança para a rede municipal. Ampliar as horas de atendimentos nas áreas de Psicológia, Fonoaudióloga e Psicopedagogia. Ampliar o acervo da Biblioteca Pública.

MOBILIDADE URBANA - Pa-vimentação nas áreas urbana e rural. Manutenção das estradas do interior. Busca da concretização do projeto do Pão e do Vinho encaminhado ao Governo Federal para a construção da ligação asfáltica entre Muçum e Santa Tereza.

Monte Belo do Sul e Santa Tereza

Pinto Bandeira: candidato único não se manifesta

O Jornal Integração da Serra, por circular em Pinto Bandeira, entrou em contato com o candidato majoritário único João Pizzio para, neste es-paço, também divulgar seu plano de governo. Pizzio negou a entrevista, afirmando que não se manifestará até as próximas eleições. Também não autorizou o Jornal a publicar sua foto. Pinto Bandeira tem 2.290 eleitores, que votarão em sete seções. Apesar de ser candidato único, os eleitores de Pinto Bandeira são obrigados a votar.

SAúDE - Estender o horário de atendimento médico na unidade de saúde. Ampliar a oferta de medica-mentos, exames, consultas especia-lizadas e cirurgias eletivas.

TURISMO - Conseguir recursos para infraestrutura e restauração do patrimônio histórico. Criar o Centro de Informações Turísticas e Casa do Artesão. Manter a mobilização da região da Serra e do Vale do Taquari, objetivando o asfalto Santa Tereza/Muçum.

AGRICULTURA - Ampliar as horas gratuitas nos serviços de má-quinas. Incentivo à instalação de in-tegrados na área de suínos e aves e a criação de agroindústria. Firmar con-vênio com a Inspetoria Veterinária.

EDUCAÇÃO - Implantar a língua italiana em turno contrário da escola. Oportunizar aos jovens, ensino pro-fissionalizante. Valorizar o educador através da capacitação e assessora-mento permanente. Incorporar o Piso Básico Federal no Plano de Carreira.

MOBILIDADE URBANA - Al-terar a Lei Municipal de Incentivos, fomentando a atração e criação de micro e pequenas empresas. Definir a área industrial. Ampliar a área ur-bana incentivando a instalação de loteamentos. Resolver o problema de moradia.

Propostas de governo dos candidatos às prefeituras

SAúDE - Intensificar o trabalho de saúde preventiva. Ampliar o ho-rário de atendimento dos médicos e firmar convênios para procedimentos de média e alta complexidade. Insta-lar academias ao ar livre e construir o Centro do Idoso.

TURISMO - Buscar recursos para a recuperação do patrimônio histórico cultural. Instalar um posto de informações turísticas. Incentivar a ampliação das alternativas gastro-nômicas e de hospedagem.

AGRICULTURA - Desenvolver programas de qualificação para recuperação do solo. Programa de máquinas. Incentivo à diversificação de produções como forma de garantir incremento à renda familiar. Estimular a produção de produtos ecológicos e a implantação de agroindústrias.

EDUCAÇÃO - Dar continuidade ao transporte escolar gratuito. Atua-lizar o Plano Municipal de Educação. Reavaliar os espaços físicos dos edu-candários e implantar o contra turno escolar.

MOBILIDADE URBANA - Apoiar os órgãos de segurança. Investir em saneamento básico. Garantir o fornecimento de água potável. Desenvolver programas de preservação das águas superficiais e de reflorestamento.

SAúDE - Atenção especial com atendimento 24 horas, através da unidade de saúde e convênios neces-sários para dar um atendimento dife-renciado. Priorizar o atendimento na sede do município com ambulância de plantão à disposição da população 24 horas.

TURISMO - Monte Belo do Sul, pela sua beleza natural e pela sua história, já é um município que se destaca no meio turístico. Pretendo investir no turismo, divulgando nos-so município no cenário estadual e federal.

AGRICULTURA - Investimento em máquinas para incentivar a vitivi-nicultura e escoamento da produção. Manutenção de estradas, ligação da sede para as comunidades com asfalto.

EDUCAÇÃO - Construção na sede de Centro Educacional Polies-portivo. Investir na qualificação dos professores, bem como, dar condi-ções igualitárias para que os estu-dantes possam utilizar o transporte escolar gratuito.

MOBILIDADE URBANA - Este é um tema bastante amplo e comple-xo. Envolve estudos específicos que demandam pesquisas que devem ser realizadas por profissionais qualifica-dos. Os resultados, consequentemen-te, são de médio e longo prazo.

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05 de setembro de 2012 | Jornal Integração da Serra Dia do Contador 17

54 3451.1913Rua Marechal Floriano, 32 - Sala 802

Centro - Bento Gonçalves - [email protected]

No dia 22 de setembro, comemo-ra-se o Dia do Contador, profissional responsável pelos registros contábeis das empresas, abertura e fechamento de empreendimentos, declarações de imposto de renda, escriturações e análises de balanços, entre outras atividades.

Conforme o presidente da Asso-ciação dos Profissionais e Empresas de Serviços Contábeis de Bento Gonçalves (APESCONT), Marcos Bel-trami, atualmente o município conta com cerca de trezentos profissionais registrados no Conselho Regional de Contabilidade e 90 organizações contábeis. A entidade possui 47 as-sociados.

HistóricoA APESCONT BG foi constituí-

da em 10 de julho de 1981 com o objetivo de congregar os profissio-nais da área contábil. Seu primeiro

Dia do22 de setembro

ContadorProfissão exige constante

qualificação e treinamento

presidente foi Rui Paulo Menegotto. “Na época, não havia os meios de comunicação de que dispomos hoje e nem a possibilidade de cursar uma graduação sem deslocamento para outras cidades”, observa o presidente da entidade.

Ele acrescenta que em 23 de ju-nho de 2004, a entidade reativou suas atividades, incentivada pelo Projeto Empreender do SEBRAE. Inicialmente, teve sua sede junto ao CIC, na Alame-da Fenavinho, 481, bairro Fenavinho. Com a inauguração de sua sede na Rua Ethore Giovanni Perizzolo, 399, sala 01, no bairro Humaitá, no dia 18 de maio de 2006, ocorreu a abertura do Primeiro Escritório do interior do SESCON RS.

ObjetivosOs objetivos da entidade são:

defesa das prerrogativas dos profis-sionais e das empresas de serviços

contábeis; representação dos profis-sionais e das empresas de serviços onde for necessário; coordenação de esforços com as demais entidades de classe; estudo e solução de proble-mas econômicos, ligados ao exercí-cio da profissão; desenvolvimento técnico-cultural de seus associados e representantes dos profissionais e das empresas de serviços contábeis; coordenar esforços, através de con-vênio para atendimento dos asso-ciados na área de saúde e assistência social; colaborar com tudo o que for necessário, emprestando os conhe-cimentos técnicos para a solução de problemas comunitários, pelo hábito de trabalho em conjunto.

A APESCONT objetiva ainda, pelo trabalho em conjunto, fazer com que os associados desenvolvam na entidade o espírito de igualdade, liberdade e fraternidade.

Ainda segundo Beltrami, o conta-

dor vem evoluindo em suas tarefas e funções, desempenhando atividades em diversos setores, sendo necessário conhecimento amplo e habilidades com as informações.

Mercado atual“O novo milênio requisita pro-

fissionais cada vez mais capacitados para competir no meio profissional. O atual mercado de trabalho está cada vez mais exigente e requer de qualquer que seja o profissional, qualificação”, observa Beltrami. Ele acentua que no mercado de trabalho irá sobreviver aquele profissional mais qualificado. “Por isso, todos os profissionais da contabilidade devem procurar aperfeiçoar o seu desempe-nho através da educação passando por constantes treinamentos”, fina-liza o presidente da Associação dos Profissionais e Empresas de Serviços Contábeis de Bento Gonçalves.

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Saúde18 Jornal Integração da Serra | 05 de setembro de 2012

Dra. Marta Barbosa / CRM 10434Especialista em Ginecologia pela FEBRASGO(FederaçãoBrasileira de Ginecologia e Obstetrícia), Título de Aprovação em Medicina Sexual pelaFEBRASGO e SBRASH (Sociedade Brasileira de Sexualidade Humana) e Pós-Graduada em Terapia Sexual pelo Instituto ISEXP(Instituto Interdisciplinar de Sexologia e Medicina Psicossomática)

Sexualidade

Fetiches & fantasiasDe acordo com o dicionário Aurélio,

a palavra fetiche significa: objeto que supostamente tem poderes mágicos, capaz de transformar e de dar sorte. Falando em sexo, serão objetos capa-zes de estimular a fantasia e excitar. A palavra vem do francês e tem como tradução literal, feitiço. É uma espécie de atenção especial por um objeto, por uma situação, por uma pessoa ou parte desta pessoa. Fetichismo sexual pode incluir a atração por partes do corpo como cabelos, nádegas, pés, mãos, etc. Por objetos como: roupas, sapatos, jóias, uniformes, entre outros, ou por situações, como fazer sexo em lugares públicos, automóveis, elevadores ou praias desertas.

É uma atração que aparentemente não tem nada a ver com sexo, pois

fantasias são fetiches que envolvem o simbólico e a imaginação, mas quando elas giram em torno de um tema espe-cífico se tornam um fetiche. Fetiche é uma fantasia que pode ser realizada.

A disfunção em relação a este tema inicia quando a pessoa não consegue ter prazer sexual sem a presença do seu fetiche, pois na dose certa o fetichismo pode trazer intimidade e aumentar o entendimento nos relacionamentos amorosos. Você pode ser leve, entrar na brincadeira, fazer coisas, que nunca fez e que não esperava fazer, desde que respeite os seus próprios limites e os do seu parceiro (a).

O casal pode formular as regras, um contrato claro, fazendo com que este momento não gere tensão, não cause constrangimentos e seja divertido. O

fetiche não pode substituir a pessoa amada, não pode limitar, ele tem que ser compartilhado.

Concordo com o psicanalista Con-tardo Callegaris quando diz: “A fantasia e os fetiches são um objeto de negocia-ção (entre o que você gosta e aceita e vice-versa), ela não pode comprometer a integridade emocional e/ou física de nenhum dos parceiros”.

Ainda é grande o número de pes-soas que permanecem sentadas sus-pirando, à espera que seus parceiros adivinhem e realizem seus desejos, fetiches e fantasias. A capacidade de administrar nossas necessidades sexu-ais, e de se adaptar para aceitar as do parceiro é o resultado de uma relação bem resolvida, onde existe afinidade e diálogo.

Catapora (ou varicela) é uma doença infecciosa causada pelo vírus Varicela-Zoster. Altamente contagio-sa, mas geralmente benigna, era uma das enfermidades mais comuns da infância antes do advento da vacina. Os primeiros sintomas são febre entre 37,5° e 39,5°, mal-estar, inapetência, dor de cabeça, cansaço.

Entre 24 e 48 horas mais tarde, surgem lesões de pele caracterizadas por manchas avermelhadas, que dão lugar a pequenas bolhas ou vesículas cheias de líquido, sobre as quais, pos-teriormente, se formarão crostas que provocam muita coceira.

A vacinação é recomendada para crianças a partir de um ano, a adoles-centes e adultos com baixa imunidade ou que passarão por tratamentos de quimioterapia e radioterapia.

Vacine seu filho contra a catapora no primeiro ano de vida. Embora ge-ralmente seja uma doença benigna, os sintomas são muito desagradáveis.

Vacine contra a catapora

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Esportes05 de setembro de 2012 | Jornal Integração da Serra 19

Esportes da TerraSilvio dos Santos [email protected]

Rua Marcos Mardon | 85Bairro FenavinhoBento Gonçalves | RS54 [email protected]

Da arquibancadaCristiane Grohe Genrich [email protected]

Um lugar no pódioMais uma Olimpíada passou e nada de medalha de Ouro para o futebol

masculino. Eu diria que é quase obrigação de “estrelas” como Neymar e Pato estarem no lugar mais alto do pódio. Não que eu ache o time montado por Mano Menezes espetacular. Mas se levarmos em conta o “auê” em cima dos jogadores e os patrocínios, era o que se esperava. O México jogou em equipe. Não montou uma vitrine de jogadores para serem vendidos na primeira oportunidade. Futebol se joga em grupo e para uma estrela brilhar, precisa do apoio de todos jogadores.

Gosto de ver os outros esportes, porque sei da dificuldade que os bra-sileiros encontram, se não optarem por praticar futebol. Falta de patrocínio, pouco apoio, horas e horas de treino. Alguns até dividem o tempo de treino com estudos ou trabalho. Seis horas da manhã é quando muitos atletas estão na piscina, nas pistas e em ginásios. Seja inverno ou verão. Treinos em finais de semana, muita coisa precisa sair do próprio bolso da família e, às vezes, do técnico. Nada de glamour ou imprensa perseguindo. Um trabalho

silencioso, discreto e árduo. Esses atletas não têm obrigação de voltar com meda-lhas. Se classificar já é um grande mérito. Mas alguns são bem insistentes e voltam de lá com algumas coisas diferentes no peito...

Orgulho e me-dalha!

Citadino de Futsal: Já em sua sexta rodada, 1ª divisão, apenas a equipe do Atlético dispara na liderança com 15 pontos ganhos, seguidos por Açolar, Vimagi\Cristófoli e São João\Bento Pneus com 10 pontos cada. Deve-se destacar o grande comprometimento das agremiações no quesito disciplinar e o que chama mais a atenção é sem sombras de dúvidas a presença de um bom público no Ginásio Municipal. Também em pleno andamento e na presença de um bom público já em sua segunda rodada, o Citadino de Futsal 2ª divisão começa a todo “vapor”.

Copa Integração de Futsal Pinto Bandeira: Já em sua oitava rodada, quase chegando no final da 1ª fase do campeonato, mostra uma equivalência muito grande entre as equipes, pois todas as dez equipes ainda com chances de classi-ficação. O público ainda continua sendo o fator altamente positivo desse evento esportivo. Parabéns, comunidade de Pinto Bandeira.

Campeonato Distrital de Campo – Hermínio C. GiordaniClassificação até 03 de outubro:

Categoria Veteranos

1º Cruzeirinho 40 Leopoldina 12 pontos 5º Ipiranga da Paulina 5 pontos2º Inter da Eulália 10 pontos 6º Grêmio Tuiuty 5 pontos3º São Pedro 10 pontos 7º Canarinho C.V. 2 pontos4º S.E.C. Barracão 7 pontos 8º E.C. Ouro Verde 01 ponto

Quadro B

1º Inter\Flamengo 08 pontos 5º Grêmio Tuiuty 05 pontos2º Estrela da Serra 08 pontos 6º S.E.C. Barracão 05 pontos3º Ipiranga Paulina 07 pontos 7º Cruzeirinho 40 04 pontos4º São Pedro\Malharia 05 pontos 8º Inter Leopoldina 00 ponto

Quadro A

1º Inter\Flamengo 10 pontos 5º Cruzeirinho 40 03 pontos2º Ipiranga Paulina 10 pontos 6º S.E.C. Barracão 03 pontos3º Estrela da Serra 08 pontos 7º Inter Leopoldina 01 ponto4º São Pedro\Malharia 07 pontos 8º Grêmio Tuiuty 01 ponto

Esportivo: Aconteceu no último sábado, dia 1º, no Clube União São Francis-co América (SUSFA), a grande festa comemorativa dos 93 anos do nosso querido Clube Esportivo. Na oportunidade, muitos foram os homenageados, dentre eles os atletas do passado, que brilharam nas décadas de 60, 70, 80, 90, até os dias de hoje. Parabenizo a toda diretoria do Clube Esportivo e envolvidos, pela bela festa, pela acolhida e por tamanha iniciativa, pois em alguns momentos puderam resgatar e relembrar um pouco da história de conquistas do nosso alviazul. Que me lembro, nunca se prestou devidas homenagens a quem de direito merecia. Entre os homenageados, destacamos a presença do glorioso técnico vice-campeão gaúcho no ano 1979 (maior conquista até então), Valdir Ataualpa Ramires Espinosa. Com certeza, o “brilho” dessa iniciativa merece sim, todos os nossos louvores.

Reuters

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Religiosidade Jornal Integração da Serra | 05 de setembro de 201220

Histórico A comunidade teve início em 1885, por imigrantes

vindos da Itália: João Checco, João Picionatto, Domin-gós Plezzi, Vicente Filippon, Luiza Felipi Tomé, Antônio Lanzarin, Francisco Favero, Antônio Marin, Famílias: Tonial, De Conto e Batistela.

Em 1969, foi construída a primeira escola nesta comunidade tendo o nome de João Antônio Favero, num terreno doado por Oly Fávero.

Depois de inaugurada, 32 crianças começaram a frequentar a escola, tendo como professores Oly Francisco Fávero e Gema Fávero Beltrami.

Como havia um só cemitério para duas comunida-des, isto é, para Nossa Senhora das Dores e para São Valentin, a capela Nossa Senhora das Dores resolveu construir o próprio cemitério, em 1966, num terreno adquirido de Oly Fávero.

“Dio Santo la ze pronta”*No dia 29 de julho de 2001, foi dado início a constru-

ção da Capela Nossa Senhora das Dores, com a bênção da pedra fundamental.

O terreno onde a igreja foi construída foi adquiri-do do casal José e Iris Battistella. A igreja começou a tomar forma. A comunidade mostrou a força da união e da fé.

No próximo dia 23 de setembro, será realizada a festa em honra a Nossa Senhora das Dores. A expectativa é de reunir 400 pessoas.

Na tarde de domingo, várias moradoras se reuniram para rezar o terço. E, como é costume no interior, os ho-mens passaram algumas horas no salão participando de jogos típicos. A Dolorata é assim: boa gente, paisagens, religiosidade. Não tem como não se apaixonar.

*Dialeto vêneto

A Linha Dolorata está situada entre os municípios de Monte Belo do Sul e Santa Tereza, a qual pertence. A quietu-de e a paisagem com os parreirais sem folhas deixam claro que a estação é inverno.

A força da fé une comunidade

Por Janete Nodarijanete@integraçãodaserra.com.br

A beleza bucólica de Santa Tereza já é cenário de filme. Uma trilha repleta de natureza, montes e narrativas. Compartilho com você, leitor, uma história de religiosidade e fé, que transformou um vilarejo num pedacinho de céu.

Foi um fim de semana dedicado a ouvir narrativas de perseverança, entre elas a trajetória do casal Oly e Rosalina Fávero, e a deliciar-se com as compotas de figo e o doce de abóbo-ra. Conforme o casal, a partir de 1970, foi construído um salão comunitário, usado por muitos anos como igreja.

“Meu marido Oly e eu pensamos em arrecadar fundos para construir uma nova igreja,” diz Rosalina.

Eles passaram de casa em casa. Também receberam ajuda de pesso-as que nasceram ali e, hoje, residem em outros lugares. “Na hora, pareceu uma coisa impossível e, nem nos atrevemos a levar a conversa adiante. Mas numa noite, creio que os anjos devam ter ouvido a conversa, e, como um aviso, sonhamos e vimos a igreja

É uma construção recente, tendo na fachada, uma imagem da referida santa, ladeada por muito verde e um campanário de madeira. O sino data de 1905 e seu som reverbera pelas encostas, aos domingos para co-municar às pessoas que a bodega já está aberta e que o terço não tardará – todos os domingos rezam o terço na igreja - ou quando tem missa, há mais de 100 anos.

Conforme Rosalina, também costumava-se tocar o sino para uma nota fúnebre e todas as tardes na hora da ave-maria. Os descendentes

Fazer uma caminhada pela localidade foi possível graças à reposição de energias, após o café e o pão casei-ro com as chimias preparadas por Dona Rosalina Favero, moradora do local.

Rosalina e Oly Favero

Nosso destino: a Igreja de Nossa Senhora das Doresde italianos trouxeram na bagagem a religiosidade. As rezas eram feitas debaixo de uma árvore, utilizando-se como símbolo de fé uma relíquia da Santa Cruz. Em 1914, foi construída a primeira igreja. Quem rezou a missa inaugural foi o padre Luis Gulieci.

A imagem de Nossa Senhora das Dores, que se encontra no interior da igreja, foi trazida da Espanha, por uma família muito católica. Na época, moradores de Bento Gonçalves. Os mesmos, por motivo de doença, não tiveram outra saída a não ser vender a relíquia.

“Os anjos devem ter ouvido a conversa”sendo construída,” relata o casal.

No dia seguinte, resolveram que esta ideia, não sabiam como, pois dinheiro a comunidade não tinha, seria levada adiante. Todos acredita-ram que seria possível e sem medir esforços ajudaram doando valores, tijolos, janelas. “Depois dessa data, com certeza, essa comunidade não foi mais a mesma”, acrescenta Fávero.

Tudo estava voltado para a cons-trução da Igreja. Os fabriqueiros do ano de 2001, data da inauguração, foram Jaime e Rosane Battistella, Francisco e Nelci Favero e Oly e Rosalina Favero. Conforme o relato, foram realizadas festas, solicitações de doações, jogos de futebol, enfim, arrecadação de fundos para que pu-dessem realizar o grande sonho.

Foto

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