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ALTERNATIVA: PORTAL DE COMPRAS COLETIVAS APENAS PARA EMPRESAS 100% focado no corporativo, o PJ Clube é o site de compras cole- tivas, feito para suprir uma necessidade das empresas que precisam adquirir produtos e serviços, mas que buscam as melhores ofertas. MARCIO VIDAL, COUNTRY MANAGER DA ACCVENT, CONTA OS PLANOS DA EMPRESA PARA O BRASIL ATé O PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2012 Apesar de novas crises econômicas se anunciarem no mundo, o país vive uma onda de estabilidade, com um ritmo de crescimento interessante e mantém as empresas estimuladas a investir mais em novos produtos, novas alianças estratégicas e renovação e atualização das equipes comerciais. Veja os resultados das companhias da área de TI e confira a opinião da ABRADISTI para o cenário atual. Apesar de novas crises econômicas se anunciarem no mundo, o país vive uma onda de estabilidade, com um ritmo de crescimento interessante e mantém as empresas estimuladas a investir mais em novos produtos, novas alianças estratégicas e renovação e atualização das equipes comerciais. Veja os resultados das companhias da área de TI e confira a opinião da ABRADISTI para o cenário atual. Há cerca de um ano no mercado brasileiro, Accvent reforça atuação com as marcas Klip Xtreme, Forza e Nexxt e oferece margens extremamente competitivas e custo benefício atraente para o consumidor final. BOM DESEMPENHO NO SETOR DE INFORMáTICA NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2011 ELEVA OTIMISMO DE DISTRIBUIDORES E FABRICANTES BOM DESEMPENHO NO SETOR DE INFORMáTICA NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2011 ELEVA OTIMISMO DE DISTRIBUIDORES E FABRICANTES varejistas mercado varejistas mercado PUBLICAÇÃO DIRIGIDA AO MERCADO DE INFORMÁTICA / SÃO PAULO - BRASIL / AGOSTO 2011 / ANO 3 / NÚMERO 27 / WWW.LATINMEDIAPUBLISHING.COM

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PÁGINA 1

AlternAtivA: PortAl de comPrAs coletivAs APenAs PArA emPresAs

100% focado no corporativo, o PJ Clube é o site de compras cole-tivas, feito para suprir uma necessidade das empresas que precisam adquirir produtos e serviços, mas que buscam as melhores ofertas.

mArcio vidAl, country mAnAger dA Accvent, contA os PlAnos dA emPresA PArA o BrAsil Até o Primeiro trimestre de 2012

Apesar de novas crises econômicas se anunciarem no mundo, o país vive uma onda de estabilidade, com um ritmo de crescimento interessante e mantém as empresas estimuladas a investir mais em novos produtos, novas alianças estratégicas e renovação e atualização das equipes comerciais.

Veja os resultados das companhias da área de TI e confira a opinião da ABRADISTI para o cenário atual.

Apesar de novas crises econômicas se anunciarem no mundo, o país vive uma onda de estabilidade, com um ritmo de crescimento interessante e mantém as empresas estimuladas a investir mais em novos produtos, novas alianças estratégicas e renovação e atualização das equipes comerciais.

Veja os resultados das companhias da área de TI e confira a opinião da ABRADISTI para o cenário atual.

Há cerca de um ano no mercado brasileiro, Accvent reforça atuação com as marcas Klip Xtreme, Forza e Nexxt e oferece margens extremamente competitivas e custo benefício atraente para o consumidor final.

Bom desemPenho no setor de informáticA no Primeiro semestre de 2011 elevA otimismo de distriBuidores e fABricAntes

Bom desemPenho no setor de informáticA no Primeiro semestre de 2011 elevA otimismo de distriBuidores e fABricAntes

varejistasmercado

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PUBLICAÇÃO DIRIGIDA AO MERCADO DE INFORMÁTICA / SÃO PAULO - BRASIL / AGOSTO 2011 / ANO 3 / NÚMERO 27 / www.LATINMEDIAPUBLIShING.COM

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Departamento ComercialClaudia Armellino

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Coordenação GeralVerónica Torres Falco

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Diretora de ArteCarla Carpossi

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Redação

Fernanda [email protected]

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Jaqueline [email protected]

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Rodrigo Jordy

Tiago Amaral

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Ronildo Pimentel

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ImpressãoVan Moorsel Andrade & Cia Ltda.

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não se responsabiliza por quaisquer opiniões aqui expressas, quer como artigo,

notícia ou informe publicitário.

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s t A f f

P 4cArtA Ao leitor / destAques do mês

P 6só um Pouco mAis conectAdos

O que fazer quando a pessoa ao seu lado direto está com smartphone, a pessoa a sua esquerda também e a pessoa a sua frente também?

P 8rio de JAneiro e BrAsíliA gAnhAm mAis loJAs dA rede dufry

Dufry apresenta bons resultados no primeiro semestre e comemora novas concessões.

P 9estrAtégiA logísticA e AliAnçAs sólidAs mArcAm A históriA de um dos distriBuidores mAis Antigos do BrAsil

Há mais de 20 anos atuando no mercado como distribuidora de produtos de informática, a Partenza reforça sua atuação com parceiros fortes e benefícios para os clientes.

P 10A telefoniA nA internet

Google anuncia chamadas telefônicas do Gmail e a compra da Motorola Mobility.

P 11PsAfe e tutudo firmAm PArceriA Por umA internet mAis segurA

varejistasmercado

varejistasmercado

P 12Primeiro semestre de 2011 APresentou Bom desemPenho no setor de informáticA

Empresas contam como foram os resultados do primeiro semestre e anunciam seus planos até o final do ano.

P 15incuBAdorA de negócios lAnçA PortAl de comPrAs coletivAs corPorAtivo

P 16Accvent APostA nAs mArcAs KliP Xtreme, forzA e neXXt e custo Benefício AtrAente PArA conquistAr o mercAdo BrAsileiro

P 17e-mAil mArKeting é coisA do PAssAdo?

P 18fotogrAfiA deBAiXo d’águA

P 20Happy Hour

P 21ferrAmentA: deBsecAn > deBiAn security AnAlyzer

P 22o Poder dA inovAção e suA imPortânciA nA cAdeiA de fornecimento e ti

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destAques do mês

cArtA Ao leitor

o feitiço contrA o feiticeiro?

Até a tarde do dia 9/08 o comercial oficial da Nissan – Pôneis Malditos- recebeu mais de nove milhões de acessos no Youtube. Porém, o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária, Conar, recebeu cerca de 30 denúncias porque a campanha relaciona a palavra “malditos” com figuras infantis. O comercial deve ser suspenso até o processo ser jugado. Para quem não decorou a música do comercial, segue a letra: Pôneis malditos, pôneis malditos, venha com a gente atolar, odeio barro, odeio lama, que nojinho, não vou sair do lugar.

✱ ✱ ✱

A novA clAsse médiA

Já estamos em 95 milhões de brasileiros na classe média. Sim, com renda familiar de um a quatro mil reais, a nova classe média mostra que a maioria é jovem, tem emprego fixo e possui alto poder de

um país ‘AAA’. Vamos continuar a ter as melhores universidades, as empresas mais inovadoras do planeta”, diz Obama.

✱ ✱ ✱

ingrAm micro se AssociA à ABrAdisti

A Abradisti, Associação brasileira dos distribuidores de tecnologia da informação, conquistou mais uma associada, a Ingram Micro. A associação foi criada em 2010, com a missão de ampliar a participação dos distribuidores em relação às políticas nacionais de TI; evidenciar a importância do setor de tecnologia e do distribuidor no mercado brasileiro; abrir portas para a entrada de novas tecnologias no país; promover ações que auxiliem no combate à pirataria e contrabando, entre outras ações ligadas à cadeia de fornecimento. A partir de agora, a Ingram Micro recebe o Selo de Certificação Abradisti, referência que comprova boas práticas e transparência para o setor.

consumo. O novo perfil foi divulgado pela Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência (SAE), que tem como objetivo verificar as características do grupo social. Com o aumento da classe média, houve uma redução proporcional na classe baixa. Essa migração é resultado das políticas sociais, que incentivam o crescimento econômico, mais emprego, mais crédito e grau de escolaridade.

✱ ✱ ✱

mAis umA crise PArA oBAmA

Barack Obama, presidente dos Estados Unidos, se pronunciou nas primeiras semanas de agosto para afirmar que, apesar dos problemas do mercado financeiro, o país continua sendo “AAA”. Essa sua manifestação aconteceu porque a agência de classificação de risco Standard & Poor´s classificou os EUA como “AA+”, causando um grande alvoroço, já que o mercado financeiro norte americano sempre foi considerado como seguro e estável. “Sempre seremos

Para unir-se à entidade, os distribuidores precisam atender a diversos critérios de avaliação, como estar em dia com os processos e exigências fiscais.

✱ ✱ ✱

A mAçã de JoBs AindA mAis vAliosA

A Agência de pesquisa Millward Brown, dos Estados Unidos, realizou pesquisa que aponta a Apple como a marca mais valiosa do mundo em 2011. A empresa de Steve Jobs teve um crescimento de 84% em um ano, superando outras gigantes como o Google, Microsoft, Coca-Cola e McDonalds.

A pesquisa mostrou também que a Apple vale mais de US$ 153 bilhões. As especulações são que com os lançamentos dos tablets e smartphones, a marca ficou ainda mais popular, acelerando seu crescimento.

✱ ✱ ✱

Olá leitor,

a edição de agosto está emocionante.

Conversamos com muitas empresas para

saber como foram os resultados do primeiro

semestre de 2011.

Vocês terão uma surpresa, pois apesar

da nova crise nos Estados Unidos se anun-

ciando e a Europa sofrendo um bocado, por

aqui as coisas estão boas (pelo menos por

enquanto).

Algum otimismo no ar, mas também pre-

ocupação com as reações que o mercado

pode apresentar nos próximos meses.

que vem suprir uma nova necessidade do

mercado que os outros portais não con-

seguem. Temos um Happy Hour inspirado

naquelas coisas que podem parecer piada,

mas realmente acontecem, até nas melho-

res famílias, para você se divertir.

Estamos também no twitter:

@revistadmbrasil. Utilizem este canal para

entrar em contato conosco e compartilhar

suas sugestões e críticas.

Abraços,

Fernanda Beziaco

Diretora de redação

Nosso colaborador, Rodrigo Jordy, pre-

parou uma matéria especial sobre câmeras

para fotografar embaixo d’água.

E mais, o artigo de segurança da informa-

ção, com Rodrigo Almeida e uma avalição

de Tiago Amaral sobre e-mail marketing.

Além disso, contaremos para vocês a

nova aquisição e lançamento do Google e

Gmail, uma entrevista com Marcio Vidal,

country manager da Accvent para o Brasil,

que conta as novidades da empresa para

este ano e, uma matéria sobre o site de

compras coletivas para empresas, PJ Clube,

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BUILDING DREAM ®

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só um Pouco mAis conectAdos

O que fazer quando a pessoa ao seu lado direto está com smartphone, a pessoa a sua esquerda também e a pessoa a sua frente também?

Por Fernanda Beziaco

Hoje, cada vez mais, estamos cercados de

conectados. Olhamos para os lados e vemos

as pessoas com seus smartphones, dedos e

olhos atentos nestes pequenos retângulos

modernos e viciantes.

Quantas vezes estamos em situações

assim? Em um jantar, em uma reunião, em

qualquer lugar. É a tal mobilidade. É a tal

modernidade e, porque não dizer, é o tal

afastamento integrado. Você faz muito mais

contato, com um maior numero de pessoas

quando está conectado, mas na realidade

se considera fanático. Acha desagradável

quando as pessoas o deixam esperando por

conta do celular, mas não fala nada. Para

ele o uso de smartphones deixa as pessoas

mais acomodadas. “Você tem acesso fácil

ao mundo todo nas palmas das mãos e essa

facilidade vicia”, explica.

Já Fernando Mercurio, 27, analista de

vendas, conta que passa muito tempo com

seu celular. “Uso de domingo a domingo,

desde a hora que acordo até a hora que

vou dormir”. Ele explica que já esteve em

não virtual os contatos parecem estar meno-

res e menores a cada dia.

Afinal, mobilidade e conectividade apro-

ximam ou afastam as pessoas? Qual é a

verdadeira situação das relações atualmente?

Vamos descobrir!

Livio Mathias, 30, empresário, passa cerca

de duas horas por dia navegando ou fazendo

ligações em seu smartphone. Em ocasiões

como uma reunião ou encontro com amigos

onde a conversa é interrompida por causa

dos celulares, às vezes fica irritado e tem

vontade de ir embora. Apesar disso, Livio não

acredita que o uso dos smartphones faça as

pessoas esquecerem o mundo real.

Rafael Castello, 26, analista de web mar

keting, fica com o celular junto de si durante

todo o dia, ele justifica que é o seu meio de

comunicação com as pessoas, mas que não

diversas ocasiões em que as pessoas, mesmo

em grupo, ficam no celular o tempo todo.

“Acho que a pessoa fica mais preocupada

com o mundo virtual do que se não tivesse

um smartphone, mas se a pessoa sabe dosar

isso, eu entendo como alguém descolado e

que tem cultura”, conclui.

Para Adriana Ribeiro, 32, publicitária, o uso

do celular é só para torpedos e faz questão

de ficar o mínimo possível com o aparelho.

“Não gosto de celular, mas mando muitos

torpedos”, comenta. Adriana se queixa que

tem amigas que não saem do celular e isso a

irrita profundamente. “Eu sou capaz de aca-

bar uma amizade por isso”, afirma.

Ela acredita que a preocupação das pes-

soas com o mundovirtual é muito grande,

faz com que elas esqueçam muito do que

é realmente importante na vida real, como

encontros, olhos nos olhos, do abraço, etc.

Escapatória mesmo não tem, porque ficar

sem celular é quase impossível, mas umas re-

gras de etiqueta para o uso dele não fariam

mal a ninguém. Como por exemplo, desligar

o celular no cinema, no teatro, a mesa de

jantar, colocar no silencioso quando estiver

em uma reunião importante e por aí vai.

Uma estimativa da Teleco prevê que ao final

de 2011 serão 223 milhões de aparelhos

celulares só no Brasil. Mais de um aparelho

por habitante e o número só cresce. Isto sem

considerar os tablets, que devem seguir a

mesma tendência dos celulares.

Nada é bom quando exagerado, nem o

exagero de não ter e nem o exagero de ficar

24h com o aparelho, lembre-se que ainda

é importante comer, dormir, conversar, re-

laxar... Olhe para seu smartphone agora,

deixe-o na mesa e vá tomar um cafezinho.

Você merece!

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rio de JAneiro e BrAsíliA gAnhAm mAis loJAs dA rede dufry

Dufry apresenta bons resultados no primeiro semestre e comemora novas concessões.

No primeiro semestre de 2011, a Dufry

apresentou um forte desempenho e em linha

com as perspectivas positivas observadas no

primeiro trimestre do ano. No segundo tri-

mestre, o crescimento orgânico foi de 8,4%,

contra 7,4% no primeiro trimestre de 2011.

O crescimento rentável continua a ser o

mais importante dos pilares da estratégia do

Grupo e nos primeiros seis meses de 2011,

a margem bruta cresceu 1,0 ponto percen-

tual, para 58,0%. Em moedas constantes,

a margem EBITDA cresceu de 12,2%, nos

primeiros seis meses de 2010, para 13,0%.

A desvalorização do Dólar e do Euro, desde

o começo do ano, resultou em um impacto

de -17,0% quando convertidos em Francos

Suíços. No entanto, como a Dufry possui

uma proteção natural em suas operações, o

impacto do câmbio é um efeito meramente

contábil de conversão.

Julian Diaz, Diretor-Presidente do Grupo

Dufry, comentou: "A Dufry foi capaz de

acelerar o crescimento orgânico no segundo

trimestre. Este crescimento tem sido muito

sólido e mais rápido que o crescimento do

número de passageiros. Ao mesmo tempo,

nós elevamos a nossa rentabilidade, em ter-

mos de margem bruta e margem EBITDA.

Além disso, nós conseguimos ganhar novas

concessões interessantes no último trimestre,

que juntamente às novas áreas de vendas

anunciadas no início desse ano, significam

um importante passo da empresa. Isso, jun-

tamente com as aquisições recentemente

Evolução na Abertura de Novas

Áreas de Vendas e Concessões

A Dufry também continuou com a ex-

pansão do negócio, através do aumento de

5.000 m2 de área de vendas (líquida) no pri-

meiro semestre de 2011, contribuindo para

2,3% do crescimento da receita. No segundo

trimestre, a Dufry continuou expandindo o

seu portfólio de concessões e considerando

os primeiros seis meses do ano, a Companhia

abriu um total de 6.700 m² de área de ven-

das e fechou cerca de 1.900 m².

No Brasil

Na Região América do Sul, a Dufry venceu

a concorrência e abriu uma loja Duty-Paid no

Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de

Janeiro, e expandiu a sua presença operando

no aeroporto de Viracopos, em Campinas,

uma loja Duty-Paid com uma área total de

100 m². O aeroporto de Viracopos, que fica

somente a 100 km de distância de São Paulo,

teve 5,4 milhões de passageiros em 2010 e

é o segundo maior aeroporto de carga aérea

no Brasil. Além disso, a Dufry conseguiu uma

nova concessão, 180 m² na loja Duty-Free no

desembarque de Brasília e uma loja Duty-Paid

em Salvador, com uma área de 100 m².

Outras concessões pelo mundo

Na Região Europa, a Dufry abriu três

lojas na Itália e também inaugurou uma loja

Duty-Free no desembarque do aeroporto

anunciadas, demonstra que nós estamos

preparados para dar um grande passo no

desenvolvimento da Dufry”.

As aquisições anunciadas no início de

agosto terão um impacto significativo no

negócio da Dufry daqui para frente. Elas

fortalecerão a posição de liderança no varejo

de viagem e aumentarão o foco nos Merca-

dos Emergentes. Já iniciaram a integração

das novas operações e a criação de sinergias

será a principal prioridade nos próximos 12 a

24 meses.

A esse respeito, as iniciativas de médio

prazo "Dufry Plus One" e "One Dufry" se

tornam ainda mais importantes à medida

que incluímos os novos negócios diretamente

nesses projetos, focando no crescimento da

receita, produtividade e eficiência.

A integração dos novos negócios irá

aumentar significativamente as melhorias

que já geraram em termos de compras,

marketing, gerenciamento de risco e gestão

de caixa, assim como através das iniciativas

tributárias, e juntos irão agregar valor a esses

projetos.

A recente crise política nos mercados fi-

nanceiros reduz um pouco a visibilidade e a

empresa acredita que os mercados permane-

çam voláteis no futuro próximo. Tendo isto

dito, até agora, os negócios não sofreram

nenhum impacto e, no momento, não há

indícios que sugiram um comportamento

substancialmente diferente dos clientes.

da Basiléia, na Suíça. As quatro novas lojas

totalizam uma área de 200 m².

A Dufry também expandiu as suas opera-

ções em Camboja, em 350 m², assim como

em Sharjah (Emirados Árabes Unidos).

Na região América Central e Caribe, a Dufry

abriu uma série de lojas em Barbados e no

México, que se somaram à área de vendas

já aberta na região no primeiro trimestre. No

total, a Dufry abriu nove lojas, no primeiro

semestre de 2011, dos quais as lojas dos

portos de Cozumel Puerta Maya (1.104 m²),

Mahahual (780 m²) e St. Kitts (450 m²) são as

mais relevantes. Todas as localidades possuem

grande variedade de produtos, bem como

produtos típicos de cada região e incluem

uma ou mais lojas da Hudson News, estando

em linha com a estratégia da Dufry de expan-

dir o conceito da Hudson News globalmente.

Na Região América do Norte, a Dufry ob-

teve a concessão para operar no Terminal

Internacional 5, no aeroporto de Chicago.

A Dufry irá introduzir oito lojas de diversos

conceitos, incluindo o formato Duty-Free, as

lojas Hudson News e uma grande variedade

de lojas especializadas, com uma área total

de mais de 1.200 m². A Dufry também ga-

nhou a concessão em San Diego, onde não

estava presente até então. A Dufry irá operar

nove lojas com uma área de cerca de 700 m².

O formato dessas lojas incluirá o conceito da

Hudson News, além de lojas especializadas

oferecendo acessórios tecnológicos, óculos

de sol, livros e souvenirs.

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estrAtégiA logísticA e AliAnçAs sólidAs mArcAm A históriA de um dos distriBuidores mAis Antigos do BrAsilHá mais de 20 anos atuando no mercado como distribuidora de produtos de informática, a Partenza reforça sua atuação com parceiros fortes e benefícios para os clientes.

Comandada por Pedro Luiz Bressiani,

sócio-fundador, a Partenza iniciou suas ope-

rações em 1988 e conquistou, e continua

conquistando, o seu espaço no segmento de

informática no país. Com sede no bairro do

Ipiranga, em São Paulo, a empresa está em

uma posição geográfica estratégica, de fácil

acesso às revendas em atividade na região

da Santa Ifigênia e grande ABC. Atendendo

do portfólio de produtos da Partenza, como

Wisecase, Clubtech e Enermax.

Com foco no bom relacionamento e aten-

dimento dos parceiros, a empresa mostra que

isto é o que faz a diferença. “A Partenza é mi-

nha casa e meu grande tesouro. Somos uma

empresa focada em atender e proporcionar

aos nossos parceiros as melhores condições de

negócio”, explica Bressiani. Além disso, o exe-

cutivo completa dizendo que faz questão de

conversar com seu público diariamente, “eu

preciso saber o que cada parceiro está bus-

cando para poder atende-los da melhor forma

possível, com agilidade e segurança. Somos

parceiros em tudo”, finaliza o executivo.

A Partenza possui uma logística eficiente,

com pedidos que podem ser expedidos no

mesmo dia. Outra opção é o “retira” para as

revendas mais próximas, que podem comprar

todo o território nacional, um dos objetivos do

distribuidor é potencializar suas ações no Nor-

deste, onde a penetração está mais morosa. A

companhia construiu seu nome no mercado

tornando-se referência na distribuição de mo-

nitores e hardware em geral. Hoje, trabalha

com as melhores marcas do cenário mundial:

Benq, LG, AOC, ViewMax, Lifetech, entre ou-

tras. Empresas nacionais também fazem parte

e retirar na mesma hora. Outro destaque da

empresa é a política de RMA, que atua em

sinergia com os fabricantes e seguem as re-

gras aplicadas, tudo para que o cliente tenha

a melhor experiência possível com os produ-

tos e com o distribuidor. Junto a isso, conta

com uma equipe comercial interna dedicada

e representantes espalhados pelo país, além

da área de marketing que é gerenciada pela

agência DCAN+M, que busca na parceria

com os fornecedores construir os melhores

resultados.

Com olhos no horizonte, o objetivo em

curto prazo é instalar uma plataforma online,

para que os clientes busquem e comprem os

produtos com mais eficiência. Pedro afirma

que independente do crescimento da empre-

sa, ela vai sempre atuar o mais próximo possí-

vel do fabricante, no intuito de oferecer o que

há de melhor para seus parceiros.

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A telefoniA nA internet

Google anuncia chamadas telefônicas do Gmail e a compra da Motorola Mobility.

Mais novidades do Google! Este tem sido

um ano agitado na companhia, que vem em

uma sequencia de lançamentos e aquisições.

Depois da rede social do Google, agora chega

a vez do serviço de telefonia através do Gmail.

E, como se fosse pouco, o anúncio da compra

da Motorola Mobility, pela bagatela de US$

12,5 bi. A gigante não para. Então, vamos ao

que interessa: como fica o Gmail e como fica

a Motorola Mobility com essas mudanças.

Telefonia no Gmail

Quando falamos em telefonia na internet

você lembra quase que instantaneamente no

Skype, mas isso pode mudar, já que o Gmail

agora passa a oferecer serviços desta ordem.

As chamadas telefônicas estão disponíveis em

38 idiomas para qualquer número fixo ou ce-

lular e os créditos para fazer ligações podem

ser comprados em quatro moedas, Euro, Libra

Esterlina, Dólar americano ou Dólar canaden-

se. Segundo informações contidas no blog

oficial da Google, não haverá taxas de cone-

xão, sendo assim o usuário paga apenas pelo

tempo que fala. Além disso, as tarifas serão

reduzidas em mais de 150 locais do mundo.

No Brasil, o valor da ligação será de US$0,03

por minuto para fixos e de US$0,15 por mi-

nuto para celulares. A lista completa de tarifas

pode ser vista na página do Google Voice.

Motorola Mobility

A mais nova aquisição do Google é a Mo-

torola Mobility, que é a divisão da Motorola

responsável pela produção de smartphones

e tablets. O acordo custou ao Google US$

12,5 bilhões e, segundo blog oficial do

Google, deve funcionar como uma unidade

dos usuários. Hoje, mais de 150 milhões de

aparelhos Android têm sido ativados em todo

o mundo – com mais de 550 mil aparelhos

sendo ativados por dia – por uma rede de cer-

ca de 39 fabricantes e 231 operadoras em 123

países. Dado o sucesso fenomenal do Android,

nós buscamos sempre formas de turbinar o

ecossistema Android. É por isso que estou tão

entusiasmado ao anunciar que concordamos

em comprar a Motorola”, conta Page no blog

oficial do Google. Ainda segundo o CEO a his-

tória de inovação em tecnologias e produtos

de comunicação e no desenvolvimento de pro-

priedade intelectual, fazem da Motorola uma

empresa revolucionária e, como a empresa fez

suas apostas no Android e obteve excelentes

resultados, os executivos do Google ficam

entusiasmados com este sucesso. “Nós acre-

ditamos que sua divisão mobile segue uma

trajetória de crescimento e está pronta para

um crescimento explosivo”, explica Larry, que

completa “o compromisso total da Motorola

com o Android em aparelhos móveis é uma

das muitas razões pelas quais acreditamos que

há um encaixe natural entre as duas empresas.

Juntas, nós criaremos experiências fantásticas

para o usuário que turbinarão todo o ecossis-

tema Android em benefício dos consumidores,

de negócios independente. Esta é a maior

aquisição feita pela empresa até o momento,

mas ainda precisa passar pela aprovação de

órgãos reguladores dos Estados Unidos e

Europa. Todo o processo de negociação deve

ser concluído até início de 2012.

Segundo Larry Page, CEO do Google, o que

os levou a decidir pela compra da Motorola

Mobility foi o sistema Android. “Desde o lan-

çamento em novembro de 2007, o Android

não apenas aumentou dramaticamente o po-

der de escolha do consumidor como também

melhorou completamente a experiência móvel

parceiros e desenvolvedores em todo o mun-

do”. Page explica também que a plataforma

Android continuará aberta e a Motorola

permanece como uma licenciada do Android.

Assim, o Google administrará a Motorola de

forma independente. “Nós recentemente

explicamos como algumas empresas, incluindo

Microsoft e Apple, vêm se unindo em ataques

anticompetitivos sobre patentes contra o

Android. O Departamento de Justiça dos EUA

teve de intervir nos resultados de um recente

leilão de patentes para ‘proteger a competição

e a inovação na comunidade de software de

código aberto’ e está analisando os resultados

do leilão da Nortel. Nossa compra da Motorola

vai aumentar a competição por meio do forta-

lecimento do portfólio de patentes da Google,

que nos permitirá proteger melhor o Android

de ameaças anticompetitivas da Microsoft, da

Apple e de outras companhias”, adiciona o

executivo. Para finalizar, Larry Page publicou

que a combinação entre Google e Motorola

irá fomentar a competição e oferecer aos

consumidores inovação acelerada. “Estou con-

fiante de que essas experiências irão criar um

valor enorme para os acionistas. Estou ansioso

para dar as boas vindas aos funcionários da

Motorola”, finaliza.

Por Fernanda Beziaco

Larry page, CEo do Google

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SÃO PAULO - BRASIL / AGOSTO 2011 / ANO 3 / NÚMERO 27 / PÁGINA 11

PsAfe e tutudo firmAm PArceriA Por umA internet mAis segurA

Usuários que indicarem o anti-vírus gratuito PSafe Protege aos amigos ganharão pontos.

A PSafe, empresa de segurança e proteção

online que possui o primeiro sistema de “Se-

cure Cloud Computing” da América Latina, e

a Tutudo, empresa voltada à monetização de

bens virtuais – dentre os quais se destacam

jogos sociais da Vostu como Mini Fazenda,

Café Mania e MegaCity –, firmam parceria

para proporcionar uma Internet mais segura

aos brasileiros.

Assim como já realizado com o site de

compras coletivas Peixe Urbano e com a em-

presa de jogos sociais Mentez, a Tutudo se

junta à campanha de PSafe chamada Heróis

da Rede, que possui o objetivo de “limpar a

Internet no Brasil”.

Os usuários do PSafe Protege, ferramenta

gratuita de proteção online, além de obter

uma série de benefícios, ao indicar o progra-

ma aos amigos, somarão pontos que pode-

Estudo recente da comScore, líder mundial

na medição do mundo digital, revela que o

Orkut - rede social com o maior número de

usuários no Brasil - e o Facebook cresceram,

no país, entre 2009 e 2010, respectivamen-

te, 28% e 258%. Já pesquisa realizada pela

VentureBeat, aponta que o Brasil é o país que

mais movimenta o mercado de redes e games

sociais na América Latina, atingindo um fatu-

ramento, em 2010, de US$165,5 milhões.

A mesma publicação do instituto diz que

a perspectiva de faturamento do setor latino-

rão ser trocados por créditos nos jogos prin-

cipais de Vostu e qualquer uma das outras

empresas que trabalham com eWallet Tutu-

do. “A adesão dos jogos da Vostu através da

Tutudo, somada à já existente parceira com

a Mentez, possibilita aos usuários do PSafe

Protege obter créditos para todos os social

games de ambas as marcas, que são de fato

os mais jogados no Brasil, além de disseminar

uma ferramenta eficaz de proteção online

totalmente de graça para milhões de adep-

tos em todo o País”, afirma Marco DeMello,

sócio-fundador e CEO da PSafe.

americano para 2012 é de US$517 milhões.

"Além de fomentar um ambiente online

mais confiável, ações como essa tendem a

potencializar o nosso negócio que é direta-

mente ligado ao e-commerce. Temos como

certo que, ao sentir-se mais seguro na web,

a tendência é que o usuário faça um número

maior de transações financeiras através da

Internet e também acabe utilizando ainda

mais nossos produtos e serviços” pontua

Pierre Schurmmann, CEO da Tutudo.

Desde que foi lançado, no final de abril, o

PSafe Protege já eliminou mais de 27 milhões

de ameaças virtuais. O ambiente cloud faz

com que as centenas de servidores da PSafe

trabalhem simultaneamente para detectar as

infecções. Com tecnologia sempre atualizada

e fazendo este trabalho fora do computador,

o PC do usuário fica livre para executar ou-

tras tarefas com melhor performance.

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SÃO PAULO - BRASIL / AGOSTO 2011 / ANO 3 / NÚMERO 27 / PÁGINA 12

Primeiro semestre de 2011 APresentou Bom desemPenho no setor de informáticA

Empresas contam como foram os resultados do primeiro semestre e anunciam seus planos até o final do ano.

Por Fernanda Beziaco

Apesar da nova crise que vem se anun-

ciando e já mostra seus sinais nas bolsas de

valores de todo o mundo, o mercado de infor-

mática brasileiro permanece otimista. O Brasil,

assim como na crise de 2008/2009, deve ser

pouco afetado. Ao menos, é o que esperamos

e o que, por enquanto, o mercado pensa.

Para termos uma boa ideia de como foi o

comportamento no setor de TI neste primeiro

semestre de 2011, a revista Distribuidores &

Mercado conversou com muitas empresas,

fabricantes, distribuidores e revendas, para

determinar o perfil destes seis meses.

Como esperado, as companhias apresen-

taram resultados positivos, de crescimento e

otimismo para os próximos meses. Mostrando

que, apesar de algumas medidas do governo

para conter inflação e as turbulências no mer-

cado financeiro mundial, as coisas vão bem

por aqui.

Segundo Rafael Montello, diretor industrial

da Leadership, as perspectivas no início do

ano não eram tão boas, mas o crescimento

chegou a 25% em relação ao mesmo período

do ano passado. Com este bom resultado,

Montello se mostra confiante com o desem-

penho da empresa até dezembro.

“Estamos otimistas em relação ao segundo

semestre, principalmente por conta das ven-

comercial, especialmente a equipe de varejo,

que vem alcançando uma penetração muito

interessante nos varejos regionais”, afirma

Camila Rabelo, diretora de compras da Agis.

Segundo Camila a expectativa da empresa

é de crescimento anual de até 20% maior do

que 2010, com a meta de superar a marca

de R$400 milhões de faturamento. A diretora

também destaca as oportunidades no merca-

do de Desktops e Notebooks, que são linhas

em ascensão na distribuidora. Para finalizar

Rabelo explica que ainda não há perspectiva

de parcerias, mas buscam reforçar as já exis-

tentes. “Não há previsões de novas alianças

e sim consolidação das parcerias que vem

sendo estabelecidas nestes últimos dois anos.

Entre eles, fabricantes como HP, principal-

mente as linhas de Servidores e Network”,

conclui.

Para a Avnet, que está em seu primeiro ano

de atuação no Brasil após a aquisição da Bell

Micro e Tallard em 2010, os resultados são

satisfatórios. “Como Avnet, estamos vivendo

nosso primeiro ano de operação, por isso não

podemos realizar comparações assertivas com

o período anterior. Por outro lado, diante da

nossa experiência com a Tallard, percebemos

um aumento expressivo de desempenho e

negociações”, comenta Alexandre Barbosa,

vice-presidente e gerente-geral para o Brasil

da Avnet.

das de Natal, e esperamos fechar o ano com

um incremento de 35% comparado a 2010”,

explica o diretor, que também entende a cri-

se nos EUA e Europa como um risco, “Essas

projeções podem se alterar, e tudo vai depen-

der do cenário macroeconômico no Brasil e

no mundo, que anda bastante instável. De

qualquer forma, acreditamos na solidez da

economia nacional e na força do mercado

interno para manter as previsões de cresci-

mento e fechamos 2011 com chave de ouro",

finaliza Rafael.

Para a distribuidora Partenza, 2010 foi um

ano de superação e 2011 trouxe mais força

para a empresa, que acredita ter um cresci-

mento intenso até o final do ano. “2010 foi

um bom ano. Superamos a crise mundial com

certa tranquilidade. Após a crise o mundo

buscou em países como o Brasil a saída para

eventuais perdas e, sentimos isso em toda a

cadeia”, comenta Daniel Muniz Silva, marke-

ting da Partenza.

Ainda segundo Daniel, a empresa passou a

ter maior poder de negociação com os fabri-

cantes – multinacionais – e, em 2011 a con-

fiança está maior. “A Partenza sente-se mais

confiante e confortável para fazer investimen-

tos e buscar novos caminhos”, explica o exe-

cutivo e complementa “estamos caminhando

para um crescimento próximo dos três dígitos

para este ano, puxado pela capilaridade dos

nossos clientes e início de novas parcerias”.

Além disso, Silva comenta que as datas

comemorativas ainda devem dar mais uma

força para a empresa e, as parcerias que es-

tão cada vez mais sólidas. “Estamos cada vez

mais fortes e hoje os grandes fabricantes nos

procuram para oferecer negócios. As parcerias

estão se solidificando e hoje já temos resulta-

do claro deste trabalho”, diz.

Daniel finaliza explicando que a companhia

projeta um segundo semestre aquecido, com

novas parcerias se formando e adianta que os

parceiros seguem o planejamento da empresa

para o resto do ano e 2012.

Na Agis, o crescimento este semestre foi

de 22,30% em faturamento comparado ao

ano passado. “Avaliamos como um semestre

muito positivo, de consolidação da equipe

Alexandre comenta que além do crescimen-

to de demanda do mercado, a abordagem da

Avnet como distribuidora de soluções trouxe

um diferencial para os negócios e mostra

otimismo com as novas projeções. “Nossa

expectativa é muito positiva e estamos anima-

dos com as perspectivas de negócios futuros.

Em maio deste ano, lançamos a prática de

armazenamento StoragePath, integrante do

programa SolutionsPath® da Avnet”, detalha

Barbosa. O executivo explica que o Solu-

tionsPath® é uma metodologia de suporte à

capacitação e à especialização dos canais para

atuação em cinco setores: saúde, governo,

varejo, energia, serviços bancários e cinco

tecnologias: mobilidade, redes, armazena-

mento, segurança e virtualização. A proposta

é auxiliá-los a aprimorar o seu modelo de

negócios e, assim, obter melhores resultados

operacionais.

O objetivo da empresa através do Storage

Path é ajudar os parceiros na busca de opor-

tunidades de negócios, equipando-os para

fornecer uma solução total de TI. “Nós identi-

ficamos oportunidades de mercado e fornece-

mos as ferramentas e os recursos para auxiliar

nossos parceiros a melhorar suas habilidades

para que possam crescer rapidamente”,

completa Alexandre. A distribuidora também

pretende fazer lançamento em breve, além de

consolidar a empresa em seu papel como dis-

tribuidora de soluções e querem causar uma

grande mudança no mercado de distribuição

de TI no Brasil.

Alexandre Barbosa, Vice-Presidente e Gerente-geral para o Brasil da Avnet

Rafael Montello, Diretor industrial da Leadership

Camila Rabelo, Diretora de compras da Agis

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SÃO PAULO - BRASIL / AGOSTO 2011 / ANO 3 / NÚMERO 27 / PÁGINA 13

O diretor comercial da Digitron, Jorge

Oliveira, conta que a empresa vem evoluindo

comercialmente, com um crescimento muito

bom na fabricação de motherboards para

notebooks e na produção da solução para

parceiros OEM.

Para o próximo semestre, o executivo

espera manter a curva de crescimento do

primeiro e aumentar a participação nos

parceiros atuais, além de buscar novas par-

cerias na produção de placas e sistemas

completos de notebooks, também em regime

de OEM.

Oliveira comenta que novidades devem

chegar para o próximo semestre, “continua-

remos acompanhando a evolução mundial de

produtos, nos mantendo atualizados e fazen-

do lançamentos de novos produtos de forma

simultânea no decorrer do segundo semestre,

portanto, o mercado terá muitas novidades

tecnológicas por parte da Digitron”.

E termina dizendo que existem algumas

especulações de alianças ou parcerias estra-

tégicas, mas que por enquanto não há nada

confirmado. Os burburinhos envolvendo a

empresa se devem graças a grande projeção

da Digritron como maior fabricante de mo-

therboards na América Latina. De qualquer

forma, não é descartada a possibilidade de

novas parcerias ainda no segundo semestre.

A empresa espera crescer 25% em compa-

ração ao mesmo período em 2010, apostando

no lançamento de novos produtos, aumentan-

do a capilaridade através de novos parceiros e

com preços atrativos para o consumidor final.

O executivo conta que vão anunciar o lan-

çamento de três novas linhas de produtos,

deixando o mix mais completo na categoria.

“A primeira é a linha TOURO BASE, focada

em preços agressivos e simplicidade, a se-

gunda é a TOURO PRO, focada no cliente

mais exigente, que necessita mais velocidade

(através de USB 3.0) e back-up em nuvens e

da linha G-Tech, líder no segmento de Discos

externos focados em APPLE nos EUA, uma

categoria pouco explorada no Brasil”, finaliza.

Apostando em novo escritório comercial,

aumento da equipe de vendas e outros inves-

timentos, o Comunika já registra um cresci-

mento de 20% se comparado ao ano passado

no mesmo período. “A empresa realizou e

vem realizando diversos investimentos para

alavancar seu crescimento”, explica Daniel

Bulach, gerente de negócios do Comunika.

Para o próximo semestre a expectativa é de

consolidar a nova estrutura da empresa e

manter a evolução no crescimento de vendas,

a meta é um aumento de 30%. Além disso, a

companhia continuará apostando no reforço

as parcerias e no seu mais recente lançamento

o Comunika Desktop.

Mesmo sendo uma marca nova no Brasil,

a Accvent também apresenta um alto índice

de crescimento com a marca Klip Xtreme, é o

que confirma Marcio Vidal, country manager

para o Brasil da Accvent. “A empresa busca

se posicionar como o melhor custo x beneficio

no segmento de acessórios de tecnoliga”,

explica Vidal.

Para o próximo trimestre a empresa espera

um crescimento de 50% em comparação ao

primeiro e, exibe forte otimismo para novas

parcerias já que muitas empresas demonstram

interesse em trabalhar com a marca, que

oferece uma margem muito interessante para

seus clientes. “Já estamos trabalhando com

uma nova linha de produtos e vamos anunciar

dois novos distribuidores ainda no terceiro

trimestre”, finaliza Marcio.

Com um crescimento impressionante nas

vendas, Marco Rabelo, country manager para

o Brasil, Paraguai e Uruguai da Hitachi, diz

que a marca já se consolidou como uma das

líderes de mercado e o consumidor já identifi-

ca a empresa como primeira opção e melhor

custo/benefício.

“Tivemos um crescimento de 100% nas

vendas, alavancado pelo lançamento de novos

modelos e contínuas ações de marketing,

focadas diretamente no varejo, essa dinâmica

trouxe maior competitividade”, afirma Marco.

Para os executivos da Connecta Trading,

com o início de um novo governante no país,

houve uma atenção maior no setor cambial

e mercado interno, para ter a empresa pre-

parada no caso de alguma mudança brusca

no cenário econômico. Porém, passado o

período inicial, observaram a continuação do

crescimento do consumo por parte das classes

B e C. “Tivemos um desempenho positivo de

vendas, desta forma, para manter o ritmo e

aproveitando a baixa do dólar, conseguimos

reduzir alguns valores dos produtos, sem

deixar de fora o aumento do custo interno,

como alta dos fretes e imposto”, explica Ale-

xandre Riella, diretor administrativo financeiro

e Aloisio Never Junior, diretor comercial da

Connecta.

A empresa planeja apresentar novos pro-

dutos até o final do ano, o processo de lança-

mento começou na Eletrolar Show 2011. “A

Eletrolar é o referencial de tendências para o

próximo semestre. Efetuamos, constantemen-

te, uma análise estratégica deste aquecimento

do mercado em suas diversas áreas, para

poder medir e observar com mais detalhes as

reações dos consumidores. A expectativa é de

um ótimo resultado em vendas”, diz Aloisio.

Segundo Riella, a filosofia da empresa é

sempre introduzir inovações tecnológicas,

com alta qualidade e de design diferenciado

no mercado. “Frequentemente realizamos

pesquisas de mercado, visando identificar e

desenvolver produtos que possam ser adapta-

dos a real necessidade e estilo do consumidor

brasileiro”, explica.

Alexandre comenta também que o consu-

midor tem sido cada vez mais exigente em

relação a qualidade do produto e presença

de alta tecnologia. “É fato que estes detalhes

não estão mais tão ligados ao poder aquisiti-

vo, pois atualmente, em todas as classes so-

ciais, observa-se o crescente interesse por tais

produtos”, conclui o executivo.

A distribuidora Esy World cresceu 25% na

área de varejo neste primeiro semestre, para a

gerente de varejo, Gislene Guimarães, o cres-

cimento deve ser ainda maior. “Projetamos

um crescimento de 50% para o segundo se-

mestre, que é sempre mais forte que o primei-

ro”, conta e finaliza dizendo que a empresa

Alexandre Barbosa, Vice-Presidente e Gerente-geral para o Brasil da Avnet

Jorge Oliveira, Diretor comercial da Digitron

Marco Rabelo jr., Country manager para o Brasil, Paraguai e Uruguai da hitachi

Daniel Bulach, Gerente de negócios do Comunika

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SÃO PAULO - BRASIL / AGOSTO 2011 / ANO 3 / NÚMERO 27 / PÁGINA 14

também está em busca de novos parceiros de

negócios.

Carla Ros Blat, general sales manager

Brasil da PNY, conta que a empresa teve um

desempenho excelente na linha de produtos

profissionais, placas gráficas profissionais

Quadro e a enxergam potencial para superar

expectativas. Segundo ela o mercado tinha

uma demanda reprimida e por falta de par-

ceiros, o mercado estava carente. Agora, exa-

tamente um ano após o início das atividades

aqui no Brasil, começam a ver o potencial e o

quanto ainda é possível crescer no segmento.

“Estamos superando nossas expectativas, para

o próximo semestre queremos estabelecer

um canal de revendas qualificadas para esta

linha profissional, dar suporte pré-venda e

desenvolver parceiro para linha de consumo

de produtos”, comenta Blat.

A PNY também anuncia lançamentos na

linha geforce de placas e a GTX580, versão

Liquid cooler interno. Atualmente, a PNY é o

único fabricante autorizado Nvidia a produzir

este produto.

Na AOC Monitores os volumes de vendas

foram maiores que no ano passado, Hercules

Ribeiro, diretor comercial de TI, conta que

estão satisfeitos com os resultados alcança-

dos até o momento. “Apesar dos noticiários

demonstrarem preocupação com o cenário

econômico mundial, esperamos que o se-

gundo semestre consigamos bons resultados

também, principalmente porque atuamos em

segmentos de mercado em forte crescimento,

como monitores TV e computadores EVO,

que poderão, eventualmente, por questões

econômicas reduzir seu ritmo de crescimento,

mas acreditamos que não conseguirá reverter

tendências que temos observado, a perspecti-

va é animadora”, finaliza o diretor.

O Ponto de Vista da ABRADISTI

Para mostrar uma visão mais ampla sobre

os distribuidores de informática no país, Ma-

riano Gordinho, presidente da ABRADISTI,

falou à revista Distribuidores & Mercado. Veja

a entrevista completa abaixo:

Revista Distribuidores & Mercado -

Como o mercado de TI se comportou

neste primeiro semestre?

Mariano Gordinho - A expectativa do

setor é de crescer 10% sobre o volume do

ano passado: de R$ 12.4 Bilhões para R$ 13.6

Bilhões. De acordo com a maioria dos associa-

dos que já divulgaram informações de fecha-

mento do semestre, as vendas estão compatí-

veis com a previsão de crescimento. Na verda-

de, quando comparado em retrospectiva aos

02 últimos anos (2009/2010) o 1ºSemestre de

2011 teve um crescimento acima da média.

A nova ameaça de crise nos Estados Uni-

dos poderá causar ou já está causando

uma “derrubada” no mercado?

A crise dos Estados Unidos tem o potencial

de causar estragos generalizados em toda a

Economia, não só no setor de TI e não só no

Brasil. É muito cedo para se fazer qualquer

tipo de previsão. No mês de Julho, apesar das

informações de vendas não estarem disponí-

veis, em conversas informais, o mês teve com-

portamento dentro do previsto.

Quais as expectativas dos distribuidores

para o segundo semestre?

As projeções de crescimento do setor conti-

nuam inalteradas.

Algumas empresas dizem que o resultado

foi bom, mas não tão bom como imagina-

do, seria uma tendência de estabilidade?

Podemos esperar uma reação positiva?

às tendências tecnológicas e de consumo já

presentes no mercado brasileiro”, expõe o

executivo.

Sobre as novas alianças, Hercules comenta

que devem surgir para canais de venda da

AOC e, acreditam que já possuem parceiros

excelentes. O que proporciona grande capila-

ridade e cobertura geográfica.

Para finalizar, Fabio Gaia, diretor da Officer

Distribuidora, também demonstra otimismo

em relação aos resultados obtidos até agora.

“O primeiro semestre de 2011 foi um período

muito bom para a Officer. Expandimos nossa

presença nas redes sociais, que estão se esta-

belecendo como uma grande ferramenta que

nos permite estar sempre em contato direto

com nossos parceiros via Twitter e Facebook”,

explica Gaia.

Fabio conta que outro grande investimento

da Officer neste semestre foi o Officer Web

Experience, que é um portal que traz diversos

vídeos, tutoriais, palestras ao vivo e informa-

ções sobre fabricantes, produtos e vendas.

“É um portal aberto que pode ser acessado

por todos”, diz.

A distribuidora também teve um primeiro

semestre com parcerias novas. É o caso da

EMC, que passa a integrar o portfólio da

Officer, os produtos Wacom e Western Digital.

“Nossa expectativa para o segundo semes-

tre é que o crescimento que vimos no primeiro

continue. A demanda por produtos deste

segmento não para de crescer, guiada pelos

investimentos em infraestrutura e pelas diver-

sas novas tecnologias que surgem a cada dia.

Produtos como o Tablet ainda estão no início

de suas vidas e têm enorme potencial. Vive-

mos em um país onde novas tecnologias são

adotadas rapidamente e a cada ano vemos

a tecnologia mais presente no cotidiano das

pessoas. Com base em nossa história e nas

Na visão da associação, e segundo a maio-

ria das estatísticas, o 2º Semestre é sempre

mais aquecido do que o 1º Semestre, via de

regra motivado por eventos geradores de con-

sumo como o dia dos pais, o dia das crianças

e o Natal, que exercem grande influência no

crescimento de venda de commodities.

A ABRADISTI fará alguma ação em con-

junto com os distribuidores associados

no segundo semestre?

Este ano realizaremos a segunda edição

de nosso encontro anual de distribuidores,

a pesquisa setorial de 2011, participando de

eventos focados como o fórum de negócios

da DISTREE e apoiando iniciativas de ma-

rketing e geração de negócios de diversos

associados.

Crescimento também on-line

Líder em comércio eletrônico na América

Latina, o MercadoLivre também comemora o

bom desempenho nos primeiros seis meses do

ano, com um crescimento que chegou a 32%

em volume financeiro, comparado ao mesmo

período ao ano passado.

O volume este semestre foi meio bilhão

a mais que o ano passado, atingiu US$ 2

bilhões.

Foram negociados 22,5 milhões de produ-

tos, contra 17,5 milhões negociados pelos

usuários no primeiro semestre de 2010. Este

números compreendem 13 países onde o

MercadoLivre opera, Argentina, Brasil, México,

Colômbia, Venezuela, Chile, Equador, Peru,

Costa Rica, República Dominicana, Panamá e

Portugal.

Não foi somente em movimentação fi-

nanceira que o MercadoLivre cresceu, mas

também em número de novos usuários, que

foi cerca de 11 milhões. Hoje, 58,4 milhões de

pessoas estão aptas a negociar pelo site.

Gislene Guimarães, Gerente de varejo da Esyworld Distribuidora

hercules Ribeiro, Diretor comercial de TI da AOC Monitores

Fabio Gaia, Diretor da Officer Distribuidora

Mariano Gordinho, Presidente da ABRADISTI

Page 15: Distribuidores e Mercado - #27 Brazil - Latinmedia Publishing

SÃO PAULO - BRASIL / AGOSTO 2011 / ANO 3 / NÚMERO 27 / PÁGINA 15

incuBAdorA de negócios lAnçA PortAl de comPrAs coletivAs corPorAtivo

Projeto iniciado em junho deve atingir mais de 500 mil companhias e apresenta ofertas de empresas para empresas.

Compra coletiva já não é nenhuma novida-

de, mas um site de compra coletiva destina-

do 100% às empresas é uma coisa nova.

A ideia surgiu em 2010, quando dois in-

vestidores conversaram com os gestores da

DCAN+M - incubadora de projetos – e resol-

veram tirar do papel e transformar o negócio

em realidade.

Em atividade desde junho deste ano, o PJ

Clube espera atingir cerca de meio milhão de

CNPJ´s. “Esperamos atingir mais de 500 mil

empresas com usas ofertas e gerar negócios

para todos os envolvidos no processo, sejam

anunciantes ou compradores”, explica Cesar

Bontempo, da incubadora DCAN+M.

Ainda segundo o executivo o portal tem

como meta chegar a 2012 com um cresci-

mento representativo e gerar negócios na

ordem de um milhão de reais até o final de

2011.

A ideia é simples e eficaz, empresas ofe-

recendo benefícios para empresas. Diferente

dos sites de compras coletivas onde qualquer

usuário pode se cadastrar e comprar e, onde

“A empresa cadastrada pode tanto com-

prar quanto anunciar no site, em ambos os

casos ela sai ganhando”, comenta Cesar.

Para concluir, o executivo explica como

funcionam os anúncios das ofertas. “Para

anunciar é rápido e simples, basta ter uma

oferta com desconto exclusivo para as em-

presas cadastradas no portal e o material

será divulgado para toda a base de dados,

que contém mais de 150 mil empresas em

todo o Brasil. Muito mais que um site de ven-

das, o PJ Clube fomenta negócios, aumenta

a rede de contatos e viabiliza parcerias”,

finaliza Bontempo.

Para mais informações, cadastro e visuali-

zação de ofertas, visite: www.pjclube.com.br.

Sobre a DCAN+M

A DCAN+M é uma incubadora de negó-

cios, focada em consultoria e desenvolvimen-

to de planejamento estratégico para novos

empreendimentos.

Após transformar a ideia em um projeto

viável, a empresa produz e implementa uma

campanha de marketing em equilíbrio com as

metas e objetivos estabelecidos pelo cliente.

A companhia oferece experiência, conheci-

mento, visão de mercado e criatividade.

as ofertas são mais “pessoais”, envolvendo

viagens, revelação de fotos, jantares, entre

outros, no PJ Clube as ofertas são direcio-

nadas para necessidades corporativas, como

material de papelaria, cursos de atualização

profissional e itens que são uteis na rotina de

trabalho.

Por Fernanda Beziaco

Page 16: Distribuidores e Mercado - #27 Brazil - Latinmedia Publishing

SÃO PAULO - BRASIL / AGOSTO 2011 / ANO 3 / NÚMERO 27 / PÁGINA 16

Accvent APostA nAs mArcAs KliP Xtreme, forzA e neXXt e custo Benefício AtrAente PArA conquistAr o mercAdo BrAsileiroLíder em acessórios na América Latina e América do Sul oferece acessórios de alta qualidade e margens excelentes para o varejo. Por Fernanda Beziaco

A Accvent iniciou suas atividades nos Esta-

dos Unidos, America Latina e America do Sul

cerda de dois anos atrás com as marcas Klip

Xtreme, Forza Power Technologies e Nexxt

Solutions. No Brasil há um ano, a empresa

vem crescendo sua atuação e oferece ótimas

condições para o mercado.

Marcio Vidal, Country Manager Brazil, as-

sumiu o carga há cinco meses e carrega uma

bagagem de experiência invejável. Atuou

como diretor comercial da Xerox, Lexmark e

LG, além de prestar consultoria para várias

empresas de tecnologia, como LENOVO,

ASUS e outros, agora, assume esse novo

desafio com a Accvent.

“Aceitei o desafio do grupo Accvent por-

que a proposta era muito interessante, as

linhas vão se completar e, a empresa possui

projeto em longo prazo para o Brasil”, diz

Marcio.

Responsável por toda a operação do Brasil,

a função principal de Vidal é desenvolver o

mercado de distribuição e varejo. “O grande

objetivo é colocar, no mercado brasileiro, o

projeto do grupo Accvent, com a marca Klip

Xtreme, que já está operando com bastante

sucesso no país. É uma marca líder em aces-

sórios na América Latina e América do Sul,

são acessórios de alta qualidade”, explica o

executivo.

Hoje, a empresa está desenvolvendo aqui

apenas a marca Klip Xtreme, porém no Q4

como o melhor custo benefício entre os

players de acessórios. O executivo explica

também que o mercado está bem, apesar

de ter um crescimento inferior aos anos

anteriores. Segundo ele isto é um reflexo

da estabilidade. Para finalizar ele comenta

“para a Klip Xtreme está excelente, porque

dará início o trabalho com a Nexxt, que são

equipamentos de rede e soluções completas

para rede. E, para o primeiro trimestre do

próximo ano devem iniciar as atividades com

a Forza, que oferece soluções de energia.

Além disso, a Accvent deverá anunciar

ainda este semestre a abertura de dois novos

distribuidores, atualmente, o principal parcei-

ro é a Pauta Distribuidora e, algumas empre-

sas de varejo.

Por dentro da Klip Xtreme

A marca Klip Xtreme trabalha com produ-

tos de tecnologia de alta qualidade e diferen-

ciados. Teclados, mouses, webcams, caixas

de som, mochilas e outros acessórios para

notebooks e desktops.

“A proposta da Klip Xtreme são produtos

de alta qualidade, alta margem, produtos

diferenciados, trabalhados com embalagens

pesquisadas especialmente para o varejo,

melhor custo benefício na linha de acessó-

rios. Este é o principal foco da empresa no

momento”, comenta Vidal.

A Klip Xtreme tem uma proposta de valor

para o canal de distribuição, produtos de

grande apelo comercial, em grande varieda-

de, planejamento de marketing e serviço

pós venda. Além de uma margem boa tanto

para o distribuidor como para a revenda.

Segundo Vidal a empresa pretende se fixar

o mercado de distribuição, hoje, busca par-

ceiros que oferecem margem e com trabalho

especializado em sell out, que é a proposta

da Klip”.

Para saber mais sobre a Accvent, visite:

www.accvent.com.

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Page 17: Distribuidores e Mercado - #27 Brazil - Latinmedia Publishing

SÃO PAULO - BRASIL / AGOSTO 2011 / ANO 3 / NÚMERO 27 / PÁGINA 17

Por Tiago Amaral, consultor de marketing especializado em empresas de TI.

Escreve sobre comunidades e colaboração em www.1mais1maiorque2.com.br.

e-mAil mArKeting é coisA do PAssAdo?

Com a recente evolução das tecnologias

de comunicação, especialmente nos campos

da mídia social e da mobilidade, uma ferra-

menta ficou de fora das conversas: o e-mail.

No universo do marketing, o mesmo aconte-

ce, e o e-mail tem ficado em segundo plano.

Já há até especialistas que argumentam que

o e-mail se tornará uma ferramenta obsoleta

num futuro próximo.

No entanto, o e-mail ainda é, de longe, a

ferramenta mais utilizada pelos Internautas

em todo mundo. Estatísticas apontam a exis-

tência de 3,1 bilhões de contas de e-mail.

Outras mostram que 79% dos usuários de

Internet no Brasil utilizam o e-mail, bem à

frente de qualquer outra aplicação.

A verdade é que o e-mail continuará

sendo uma das principais ferramentas de

comunicação nos próximos anos, tanto para

funciona há algum tempo, mas existem ou-

tras maneiras de utilizar o e-mail de maneira

muito eficiente como peça fundamental em

atividades de marketing.

Alguns avanços merecem um destaque

especial:

• Integração: Campanhas efetivas de ma-

rketing precisam aproveitar o melhor de

cada meio. O e-mail tem funcionado como

a peça fundamental em diversas estratégias,

integrando atividades de geração de conte-

údo, redes sociais, marketing de busca (SEO/

SEM), geração de leads, relações públicas

e a publicidade tradicional. As ferramentas

têm evoluído rapidamente, sendo que muitas

delas possuem até mesmo integração com

softwares de CRM;

• Automatização: Estas campanhas estão

ficando mais complexas. Justamente por isso,

consumidores quanto para empresas. E, por

isso, também deve estar presente nas estra-

tégias de marketing da grande maioria das

empresas, especialmente as pequenas.

Em 2011, o e-mail está completando 40

anos de existência. Acompanhando essa

maturidade, as ferramentas e estratégias de

e-mail marketing estão avançando muito

atualmente. Comprar listas de e-mail já não

ferramentas que automatizam os processos

de geração de leads e gerenciamento de

oportunidades estão ganhando força;

• Mensuração dos Resultados: Como

mensurar o retorno do investimento nestas

atividades? Não dá pra dizer que este é um

desafio atual, mas a integração e automati-

zação destas tarefas têm possibilitado novas

respostas à esta antiga velha pergunta dos

executivos.

Para garantir bons resultados nas ações,

cada vez mais é necessária uma visão abran-

gente sobre as diferentes áreas do marke-

ting. Isso está tornando as ações de e-mail

marketing mais complexas. O importante é

não se perder nessa infinidade de opções e

ferramentas disponíveis e acabar deixando

de lado o foco no cliente. Produzir conteúdo

que ajude o seu cliente a solucionar um pro-

blema ainda é a melhor estratégia.

Page 18: Distribuidores e Mercado - #27 Brazil - Latinmedia Publishing

SÃO PAULO - BRASIL / AGOSTO 2011 / ANO 3 / NÚMERO 27 / PÁGINA 18

fotogrAfiA deBAiXo d’águA

Por Rodrigo Jordy, criador do blog Foto Fácil (fotofacilrj.blogspot.com)

e colunista do site Resumo Fotográfico (www.resumofotografico.com).

Com o surgimento da fotografia digital,

as câmeras à prova d’água não foram es-

quecidas e logo foram lançadas as primeiras

Olympus Stylus e Pentax Optio e outros mo-

delos de marcas menos conhecidas no Brasil

como Ricoh. Eram câmeras bem simples, de

qualidade bem duvidosa apesar de fabricadas

por empresas de renome, pois a intenção era

única e exclusivamente oferecer a possibilida-

de de fotografar debaixo d’água sem causar

danos ao equipamento. São as chamadas

câmeras seladas.

Com o passar do tempo, outras fabrican-

tes começaram a perceber o crescimento de

demanda nesta área e a Olympus começou

a reinar, quase que absoluta, neste nicho

da fotografia. Todo ano lançava dois ou três

novos modelos destinados a este público e

começou a acrescentar outros itens como

proteção contra baixas temperaturas, quedas

e poeira. Isso tudo encarecia bastante o pro-

duto e eram poucos os que podiam ter câme-

ras como essas. Mas a demanda continuava

aumentando... Foi aí que a Fuji entrou de ca-

beça no assunto e criou uma série de câmeras

à prova d’água e com custo relativamente

baixo, e o que aconteceu? Competitividade.

Os preços começaram a despencar e uma

verdadeira guerra se deflagrou por aqui, mas

o mais importante é que não foi apenas uma

guerra de preços, foi também uma guerra

tecnológica. As câmeras começaram a deixar

de serem apenas simples equipamentos foto-

gráficos que permitiam fotos debaixo d’água

para serem verdadeiras câmeras fotográficas

de qualidade e que, de quebra, ainda faziam

fotos subaquáticas sem danos. A Fuji apostou

também em designs inovadores, arrojados e

bem ergonômicos inclusive com as laterais

em borracha para evitar que a câmera desli-

zasse pelas mãos. A Olympus acompanhou

isso de perto, mas não sozinha.

De 2009 para cá, com a explosão do mer-

cado fotográfico, as câmeras à prova d’água

se multiplicaram na mesma proporção. Hoje,

das grandes fabricantes de câmeras, apenas a

Nikon ainda não entrou nessa. A Canon criou

um modelo, mas de tão caro e tão feio, não

agradou a ninguém e até hoje não teve uma

substituta, dois anos depois. Na mesma épo-

ca entraram na briga a Panasonic apostando

suas fichas nas poderosas e lendárias lentes

Leica, a Pentax retornou com força total tra-

zendo vários itens que fizeram suas câmeras

serem as mais recomendadas para todo tipo

de esporte radical, a Olympus criou duas

linhas de câmeras à prova d’água com mo-

delos bem baratos e outros mais caros; a Fuji

continuou apostando no visual arrojado, e o

mais importante de tudo: Todas apostando

na melhoria da qualidade da imagem. Nestes

dois anos, o que se viu foi um predomínio de

Olympus e Fuji nesta área. Atualmente, o que

vemos por aí são câmeras excepcionais que

podem ser usadas em qualquer situação e

protegidas contra quase qualquer tipo de aci-

dente ou intempérie, mas isso tem um preço,

literalmente. Os preços começaram a subir, só

que junto ao aumento de qualidade, não tem

sido algo tão assustador. Hoje estas câmeras

são capazes de fazer vídeos HD, ou até Full

HD, como no caso da Panasonic TS3 que se-

gue os passos da Pentax e criou uma câmera

altamente resistente e de excelente qualidade

de imagem. A supremacia que antes era de

Fuji e Olympus, hoje pode estar começando a

mudar de mãos, pois ao analisar tecnicamen-

te cada modelo, Pentax e Panasonic oferecem

as melhores opções neste nicho da fotografia.

Panasonic TS3 e Pentax Optio WG-1 (esta

em duas versões, com ou sem GPS) são câ-

meras bastante completas e, diferente dos

primeiros anos da fotografia digital, de qua-

lidade nada duvidosa. A Panasonic TS3 pode

ser usada até a 12 metros de profundidade,

sofrer quedas de até 2 metros, agüentar

temperaturas de até -10ºC

e é selada contra poeira, e ainda possui ba-

rômetro e altímetro. A Pentax Optio WG-1

pode ser usada até a 10 metros de profundi-

dade, sofrer quedas de até 1 metro e meio,

agüentar temperaturas de até -10ºC, pressão

de até 100 kgf e também é selada contra

poeira, além de vir com um mosquetão para

ficar preso a equipamentos de escalada.

Ambas possuem GPS, bússola e iluminação

auxiliar por meio de leds para locais muito

escuros. Outras opções atuais são: Ricoh PX,

Olympus TG810, Sony TX10, Olympus XP30,

Casio EX-G1 e Samsung AQ100 (WP10),

todas apostando sempre em cores vibrantes.

Enfim, estas câmeras, hoje em dia, são pau

para toda obra!

Page 19: Distribuidores e Mercado - #27 Brazil - Latinmedia Publishing

SÃO PAULO - BRASIL / AGOSTO 2011 / ANO 3 / NÚMERO 27 / PÁGINA 19

Page 20: Distribuidores e Mercado - #27 Brazil - Latinmedia Publishing

Happy Houro Happy Hour deste mês é em homenagem a família, afinal de contas, família é tudo de bom. E, sabe aquelas coisas que acontecem e você tem certeza que é só com a sua família? Você se enganou, acontece em várias, senão em todas. São pra chorar... de rir. Será que alguma dessas histórias lembra a sua família? Divirtam-se!

Acontece nAs melhores fAmíliAs

em uma festa, a sobrinha de cinco anos e a tia de quarenta conversam:

Sobrinha-aiminhabicicretacaiu Tia-ébiclicleta Sobrinha-não,ébicicreta Tia-bicicleta Sobrinha-bicicreta Tia-menina!Ébicicleta! Sobrinha-ébicicreta!Eparadefalaringrêscomigo!

DescobrinDo pAlAvrAs novAs

o filho reclama da roupa para sua mãe: Mãe,minhacalçatámuitocurta.Tápurobrejo.Duas irmãs conversando: -Nossa,essegogumeloémuitobom. -Nãoégogumelo,écocumelo. Oirmãoentranahistória: -Vocêsduashein?!ÉCogumelo!!!As mesmas irmãs conversando: -Sabeaqueleremédioparanãoengravidar? -Qual?Pírulaanticoncepcional? -Isso! Oirmãoentranahistória: -Épílula!!!

memóriA frAcA

Um casal no mercado encontra um amigo:

-Ecomoestãoascoisasemcasa? -Bem,bem... -Quebom.Poxa,vocênuncamaisapareceulá. -É,poisé,acorreria. -Ah,masvêseaparece,opessoalsemprefaladevocês. -Claro,podedeixar. Oamigovaiembora,amulherperguntaaomarido: -Quemera? -Nãofaçoideia!

crônicA DA fAmíliA

Famíliaéassim,ummontedegentediferente.Pai,mãe, irmãos,primos,tios,avós...Temafamíliadeamigos,queàsvezesémaiorque a de sangue e sobrenome.A família pequenininha, de filhosúnicos,agrandona,commaisde10tiosemuitos,muitosprimos.Aquelaquemoralonge,ouaquelaquemoranomesmoquintal.Nãoimporta,nofim,famíliaéfamília.

Temas reservadas, asfesteiras, as religiosas, asesquisitas, asengraçadas...cadaqualemsuadefinição,completandoumelementoimportantenavidadoserhumano.

Dizemquefamíliaéabase,abasedaboaeducação,doamor,dorespeito,docompartir.Famíliaénossaliçãomaisimportantenavida,éoquenosguia.Mesmoquenossadecisãosejaodedesobediência,afamíliaestaráláparateajudaralevantar.

Família é assim, ummontedegentediferente.Todosnamesmacasa,umabagunça.Cadaumnasua,umasolidão.Comencontrosemchurrascosefestasdeaniversário,umaalegria.

Todomundojáfoi,éouseráfamília.Efamíliaéassim,ummontede gente diferente. Mas o que seria de nós sem eles? Peçasfundamentaisparaonossobomfuncionamento.

Preserve sua família como um tesouro. Família nos é dada, nãoescolhemos.E,aprendercomelaémuitobom!

SÃO PAULO - BRASIL / AGOSTO 2011 / ANO 3 / NÚMERO 27 / PÁGINA 20

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SÃO PAULO - BRASIL / AGOSTO 2011 / ANO 3 / NÚMERO 27 / PÁGINA 21

ferrAmentA: deBsecAn > deBiAn security AnAlyzer

Por Rodrigo Almeida, atualmente Analista de segurança da informação Sênior pela empresa GA

Security & Audit. Certificado BSD Associate pela FreeBSD Brasil em Belo Horizonte-MG. LPIC 2 Advanced.

Neste artigo irei falar um pouco sobre uma

ferramenta pouco conhecida que está dis-

ponível nas distribuições linux baseadas em

debian.

Esta ferramenta faz uma análise local dos

pacotes instalados, procurando por vulnerabi-

lidades, e as reporta caso existam.

O debsecan é realmente muito útil, pois

com ele conseguimos ter um pouco mais

de controle sobre o nível de segurança do

sistema.

Além de nos "dizer" quais as versões de

pacotes vulneráveis no sistema, "diz" também

quais versões do debian já possuem updates

de segurança. Você também pode usar o

debsecan em conjunto com o apt-get para

atualizar os pacotes para os quais já existem

updates.

Depois de atualizar os pacotes antes vulne-

ráveis, você terá a opção de colocá-los (os pa-

cotes corrigidos) em uma white list. Isso por-

que o debsecan não separa automaticamente

os pacotes corrigidos dos ainda vulneráveis

na hora da pesquisa. Porque ele não se limita

em ter apenas informações sobre a versão

dos pacotes do sistema Debian instalado. O

debsecan nos informa sobre a situação dos

pacotes em todas as versões, sejam as versões

do Debian stable, unstable ou testing.

Então, a opção de colocar os pacotes já

corrigidos para a versão do debian instalado

em uma white list é bastante útil. Pois, nas

próximas listagens, serão reportados apenas

pacotes cujas atualizações ainda não estejam

disponíveis.

Vou passar algumas opções para o uso do

debsecan para os leitores que ainda não tem

familiaridade com a ferramenta.

Passarei alguns exemplos que julgo mais

interessantes, inicialmente. Claro que len-

do o manual você terá informações mais

completas.

Obs: Para algumas opções do debsecan é

necessário estar logado como root.

debsecan options

--suite (nesta opção você coloca a versão do

debian a qual você gostaria de ter informa-

ções sobre os pacotes) ex: lenny, squeeze, sid,

etch, woody, sarge;

--format (nesta opção você define o forma-

to de como as informações sobre os pacotes

serão mostradas) ex: summary, simple, detail,

packages, bugs e report. O que são bastante

intuitivas de acordo com o nome. Com exce-

ção da opção report que é usada TAMBÉM

para o envio das informações

para e-mails;

--only-fixed (quando usada, esta opção lhe

mostrará os pacotes para os quais já existem

atualizações de segurança disponíveis. Obs:

Mesmo que elas já tenham sido instaladas

e/ou que existam para outras versões do

Debian);

--whitelist (muda o nome do arquivo usado

para conter os pacotes na whitelist. (Mas na

verdade as suas outras 3 opções é que são

interessantes);

--add-whitelist (Adiciona um ou mais

advisories no arquivo whitelist para que eles

não sejam mais mostrados como pacotes

vulneráveis para sua versão no momento

da pesquisa). ex: debsecan --add-whitelist

CVE-2010-2312;

--remove-whitelist (Esta opção faz o

contrário, ela os remove);

--show-whitelist (Mostra os advisories que

foram colocados na whitelist);

--update-history (esta opção baixa informa-

ção dos repositórios de segurança listados no

sources.list, sobre novas correções disponíveis

e/ou novas vulnerábilidades, além da opção

de enviar para e-mails locais) ex: debsecan

--suite lenny --format report --update-history

--mailto root.

Nota: Caso você esteja atrás de um proxy,

e não tenha acesso a internet na linha de

comando, basta adicionar o proxy ao am-

biente de console coisa que provavelmente os

senhores já sabem como fazer. Mesmo assim,

segue:

export http_proxy="http://usuario:senha@

IP_Proxy" # Então pode usar o debsecan

normalmente.

Vou passar também alguns exemplos

práticos do uso do debsecan, para fins de

demonstração.

# listando os pacotes vulneráveis em saída

de formato simples.

root@host03:~# debsecan --suite lenny

--format simple

CVE-2010-1459 mono-2.0-gac

CVE-2010-4159 mono-2.0-gac

...

# Contando a quantidade de pacotes

vulneráveis.

root@host03:~# debsecan --suite lenny

--format simple | wc -l

715

# Contando a quantidade de pacotes

que já possuem atualizações de segurança

disponiveis. (neste caso eu já colocara vários

em whitelist)

root@host03:~# debsecan --suite lenny

--format simple --only-fixed | wc -l

1

# Contando pacotes que foram adicionados

na whitelist.

root@host03:~# debsecan --show-whitelist

| wc -l

139

Podemos usar o debsecan em conjun-

to o apt-get para atualização dos pacotes

cujas atualizações já estão disponíveis para

a versão em questão. É claro que qualquer

atualização de pacotes deve ser analisada

previamente, para que não aconteçam mu-

danças que influenciarão no funcionamento

do sistema.

root@host03:~# apt-get install $(debsecan

--suite lenny --only-fixed --format packages)

Lendo listas de pacotes... Pronto

Construindo árvore de dependências

Lendo informação de estado... Pronto

libpcsclite1 já é a versão mais nova.

0 pacotes atualizados, 0 pacotes novos

instalados, 0 a serem removidos e 54 não

atualizados.

root@host03:~#

Caso você possua algum endereço da ver-

são Testing do Debian (no caso o squeeze)

você pode adicioná-lo no source.list e escolher

por instalar as versões dos pacotes com atua-

lizações de segurança disponíveis. Só mudaria

a opção --suite

root@host03:~# apt-get install $(debsecan

--suite squeeze --only-fixed --format packages)

Existe também a opção de usar o

debsecan-create-cron, onde a função é criar

uma entrada na crontab do sistema para avi-

sar via e-mail local sobre novas vulnerabilida-

des ou updates.

Bom, por enquanto é só. Provavelmente

vários de nossos colegas já conheçam esta

ferramenta, mas passei caso ajude alguém.

Acabei fazendo um script para ajudar na

visualização e termos maiores informações

sobre as vulnerabilidades. Com acesso a base

de dados do time de segurança do Debian.

Coisa simples mesmo, o script apenas

gera um arquivo html que pode ser aberto

com qualquer navegador, onde você clicará

nos links dos advisories e será redirecionado

para a página oficial de reports de segurança

do Debian. Referente ao advisorie específico,

é claro.

Caso alguém interesse, segue o link abaixo.

Alterem, melhorem, corrijam, façam o que

quiser. Não sou o melhor programador ever.

=)

Você pode acessar o código do script em

http://pastebin.com/0BdA7VhB

Até a próxima e feliz hacking.

Page 22: Distribuidores e Mercado - #27 Brazil - Latinmedia Publishing

SÃO PAULO - BRASIL / AGOSTO 2011 / ANO 3 / NÚMERO 27 / PÁGINA 22

o Poder dA inovAção e suA imPortânciA nA cAdeiA de fornecimento e ti

Um dos mais importantes economistas

da primeira metade do século XX, Joseph

Schumpeter, definiu inovação como o impul-

so fundamental que mantém em movimento

a engrenagem da economia.

Olhando por um lado mais amplo, a ino-

vação permeia por todas as áreas, não só a

econômica.

A palavra inovação pode ser entendida

como o ato ou efeito de inovar, que por seu

lado significa tornar novo, renovar, introduzir

novidade.

No nosso caso em questão, vamos tratar

da inovação na área da Tecnologia da Infor-

mação abrangendo toda a sua cadeia desde

o fabricante até o usuário final, passando,

obviamente pelos distribuidores e pelas

revendas.

A parte inicial da cadeia tem um papel

fundamental nesse processo de inovação,

já que, no caso, os fabricantes necessitam

buscar sempre inovações tecnológicas em

seus produtos para fazer face não só aos

desejos de seus consumidores, mas tam-

bém para estar sempre à frente dos seus

concorrentes.

Da parte dos fabricantes esse é um proces-

so contínuo, pois a sobrevivência das empre-

sas, mais e mais, depende da agilidade com

que essas “novidades” chegam ao mercado,

e as transformam, não só em lucro, mas tam-

bém em reconhecimento do mercado.

meses após o lançamento da 1ª. versão. Isso

nos deixa a certeza de que, ao mesmo tempo

em que um produto está sendo lançado, já

há uma nova versão no forno para ser lança-

da o mais breve possível. Este é só um exem-

plo, mas vale para todos os produtos.

Só para efeito de comparação, há mais ou

menos uns 15 anos, versões novas de PCs,

levavam, por volta de três anos para serem

atualizadas tecnologicamente.

Portanto, os Distribuidores e Revendas,

que ficam no meio da cadeia de fornecimen-

to, precisam sempre inovar, ser criativos para

fazer levar ao usuário final no menor tempo

possível todas as “novidades” lançadas pelos

fabricantes.

É necessário inovar em seus sistemas

internos (ERP, CRM, BI etc.), tê-los sempre

atualizados, para que seus vendedores te-

nham as melhores ferramentas de vendas e

marketing e possam, online, dar informações

detalhadas exigidas por quem está com-

prando. Isso vale também para o sistema de

armazenamento de produtos (WMS), para

que os produtos saiam o mais rápido possível

dos estoques.

E, assim, também com os seus operadores

logísticos para que estes façam chegar às

mãos das revendas ou, mesmo, dos usuários

finais, no menor prazo possível.

Hoje, com o avanço da tecnologia, já se

consegue acompanhar, em tempo real, a

As empresas têm que constantemente se

perguntar: como nossos produtos podem

ser melhorados? O que podemos fazer de

diferente? O que nossos concorrentes estão

pensando e fazendo? Tudo isso leva à inova-

ção tecnológica.

A ponta final da cadeia, ou seja, o usuário

final também é um alimentador dessa engre-

nagem, pois está sempre à procura dos pro-

dutos mais avançados tecnologicamente.

É o efeito da geração Y que está totalmen-

te antenada em todas as novidades tecnoló-

gicas. Diríamos que isso já faz parte do DNA

dessa geração.

E, no futuro, podemos esperar muito mais

da nova geração, a que vem sendo chamada

de geração Z.

Eles fazem elogios, críticas e sugestões,

utilizando-se, muitas vezes, das redes sociais

(outra inovação tecnológica de maior reper-

cussão nos últimos tempos), que ajudam as

empresas a aprimorar os seus novos produtos

e processos, além de ser um instrumento

muito utilizado pelos próprios fabricantes

para levar as “novidades” a seus potenciais

compradores.

Hoje em dia, a busca pela inovação tem

levado as empresas a lançar novas versões de

seus produtos em prazos cada vez menores.

Vejam o exemplo de tablets, onde um

deles teve a sua 2ª versão lançada, poucos

“viagem” dos produtos desde a saída do

estoque até a sua chegada ao destino final.

Um dos grandes desafios a serem supera-

dos neste processo de inovação contínua é

o e-commerce, ferramenta muito pouco

usada nas transações entre revendas e dis-

tribuidores, mas largamente usada pelos

usuários finais.

Não se deveria esquecer que a sua utiliza-

ção é uma forma de redução de custo das

operações.

Todas essas inovações têm um custo muito

elevado e precisam ser muito bem contro-

ladas, pois os distribuidores e revendedores

necessitam se antecipar a todas essas mu-

danças e capitalizar as muitas oportunidades

que surgirem, mas ao mesmo tempo, entre-

gar valor aos seus acionistas.

A velocidade atual das mudanças é muito

grande e, com certeza, irá se manter acele-

rada no futuro. As empresas investem muito

em P&D e estão cada vez mais ágeis no pro-

cesso de inovação.

A pergunta é: em que velocidade virá às

novas mudanças? Em segundos, minutos,

horas, dias, semanas, meses, anos?

Não sabemos. Temos que aguardar.

Por Vladimir França

Vladimir França, Diretor executivo da ABRADISITI (Associação Brasileira dos

distribuidores de tecnologia da informação)

Page 23: Distribuidores e Mercado - #27 Brazil - Latinmedia Publishing

SÃO PAULO - BRASIL / AGOSTO 2011 / ANO 3 / NÚMERO 27 / PÁGINA 23

Latin America

Saiba mais emwww.distree-latam.com

www.distree.com

DISTREE Events é uma empresa internacional de serviço de Des-envolvimento de Canais para Fabricantes, Marcas, Distribuidores, Varejo, E-commerce e Revendas dos Mercados de TI e Eletrônicos de Consumo”. DISTREE organiza uma série de eventos cobrindo re-giões como Europa, Oriente Médio, Russia e África, e agora América Latina!, facilitando reuniões “one-to-one” entre fabricantes e mar-cas com seus parceiros de negócios visando o crescimento de seus canais de venda. Os eventos DISTREE tem sido líder em cada um dos mercados onde foi realizado. Este ano DISTREE XXL conseguiu atingir a meta de mas de 1.000 executivos de companhias fabrican-tes, marcas, distribuidores e redes de varejo de todo EMEA até Mô-naco. No Oriente Médio nosso evento “Digital Consumer Channel” (DCC) tem-se convertido no mais requerido entre as redes de varejo da região. Na Russia & CIS, “DISTREE IT Channel Forum” (DITCF) é o evento número um nos canais “Business” y “Consummer”. O modelo de participação custo-efetividade de DISTREE, tem atraído aos nossos eventos mais de 10.000 executivos Senior de mais de 20 países durante a ultima década.

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Não da para perder o evento anual para os executivos do canal na América Latina

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Para mais informacões sobre o evento, contactar: Jose Luis Martinez (Buenos Aires): [email protected] k Djafari (Paris): tawfi [email protected]

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SÃO PAULO - BRASIL / AGOSTO 2011 / ANO 3 / NÚMERO 27 / PÁGINA 24