Doação e colheita de órgãos Ana Albuquerque CENTRO … Congresso... · 2019-03-12 · Colheita...
Transcript of Doação e colheita de órgãos Ana Albuquerque CENTRO … Congresso... · 2019-03-12 · Colheita...
Doação e colheita de órgãos Ana Albuquerque
CENTRO HOSPITALAR TONDELA VISEU
Ana Albuquerque23 Fevereiro 2019
PORQUE ?
Modificação recente no SIMH permite registar episódios de
internamento com cirurgias realizadas após a morte do doente.
Ana Albuquerque23 Fevereiro 2019
Ana Albuquerque23 Fevereiro 2019
Ana Albuquerque23 Fevereiro 2019
Em 14 de junho, 201894712: Destino após alta “Falecido” permite cirurgia posteriores à data de alta doepisódio. Caso um episódio tenha como destino após alta a opção Falecido irá serpossível que as datas da intervenção cirúrgica sejam posteriores à data de alta doepisódio, visto que poderá haver a situação em que a cirurgia esteja associada àrecolha de órgãos.
Em 20 de Julho, 201894712 :Episódios com destino após a alta Falecido, onde é possível que a data/horada cirurgia seja posterior à data/hora de alta do internamento, visto que poderáexistir uma cirurgia associada à recolha de órgãos. Esta regra foi implementadanesta versão do SIMH, sendo que os procedimentos relativos à recolha de órgãosnão fazem parte do episódio do doente agudo vivo e, como tal, não são suscetíveisde codificação clinica
Ana Albuquerque23 Fevereiro 2019
94712: Datas/Horas da 1ª intervenção cirúrgica
Relativamente às datas/horas da 1ª intervenção cirúrgica, o SIMH não permite a codificação clinica de episódios em que aquela data/horas seja inferior à data de admissão ou superiores à data/hora de alta. Encontram-se, contudo, excecionadas duas situações:
Quando a admissão é do tipo urgente, onde é possível que a data/hora da cirurgia sejaanterior à data/hora de admissão do internamento, uma vez que a 1ª cirurgia poderá terocorrido na urgência, antes da admissão do doente ao internamento. Esta regra já seencontrava implementada no SIMH.
Episódios com destino após a alta Falecido, onde é possível que a data/hora da cirurgiaseja posterior à data/hora de alta do internamento, visto que poderá existir uma cirurgiaassociada à recolha de órgãos. Esta regra foi implementada nesta versão do SIMH, sendoque os procedimentos relativos à recolha de órgãos não fazem parte do episódio dodoente agudo vivo e, como tal, não são suscetíveis de codificação clinica.
Ana Albuquerque23 Fevereiro 2019
PORQUE ?
Ana Albuquerque23 Fevereiro 2019
Ana Albuquerque23 Fevereiro 2019
PORQUE ?
Ana Albuquerque23 Fevereiro 2019
• Porque esta alteração ?
• Existe justificação?
• É necessário?
• O que mudou?
• Codificação clínica – ICD10 ?
• Rede Nacional de Coordenação de Colheita e Transplantação ?
• Panorama atual do registo de dadores, colheita e transplantação de órgãos
• Panorama atual do financiamento dos dadores, colheita e transplantação de órgãos
Codificação clínica – ICD10
Ana Albuquerque23 Fevereiro 2019
– Sistemas de classificação e agrupamento de doentes internados emhospitais de agudos – GDH - o conjunto de bens e serviços que cadadoente recebe em função das suas necessidades e da patologia que olevou ao internamento e como parte do processo de tratamento.
A codificação clínica deve refletir procedimentos realizados em vida
A codificação clínica deve refletir procedimentos necessários ao tratamento da patologia do doente
Codificação clínica – ICD10
Ana Albuquerque23 Fevereiro 2019
- Financiamento - reflete o custo esperado com o tratamento de umdoente típico agrupado nesse GDH
Sem impacto no financiamento
O registo de uma cirurgia como a colheita de órgãos (procedimento cirúrgico) no episódio de um doente do foro médico: AVC poderá transformar um episódio com GDH médico em um episódio com GDH cirúrgico ?
Rede Nacional de Coordenação de Colheita e Transplantação
Ana Albuquerque23 Fevereiro 2019
• Portaria nº 357/2008, de 9 de maio• Regulamenta a rede nacional de coordenação de colheita e
transplantação
É criado o cargo de coordenador hospitalar de doação nos hospitaisautorizados a efetuar a atividade de colheita de órgãos, tecidos ecélulas
Proceder aos registos necessários relacionados com a atividadedefinidos pela ASST
Rede Nacional de Coordenação de Colheita e Transplantação
Ana Albuquerque23 Fevereiro 2019
• Portaria nº 357/2008, de 9 de maio
5 Gabinetes coordenadores de colheita e transplantação (GCCT).
Proceder aos registos necessários para garantir a rastreabilidade, qualidade, segurança e transparência de todo o processo da colheita e transplantação de órgãos tecidos e células
Proceder aos registos relacionados com a doação e transplantação definidos pela ASST nesta área
Panorama atual do registo de dadores, colheita e transplantação de órgãos
Ana Albuquerque23 Fevereiro 2019
Art.º 6 da Lei n.º36/2013 de 12 de junho - Registos e relatórios das unidades de colheita e das unidades de transplantação
• 1 - O IPST é a entidade responsável por assegurar o funcionamento de um sistema de informação único e integrado no domínio da colheita e transplantação, designado por Registo Português de Transplantação (RPT).
O IPST garante à DGS o acesso à informação contida no RPT
A DGS e o IPST elaboram anualmente relatórios sobre a atividade de transplantação
Panorama atual do registo dos dadores, colheita e transplantação de órgãos
• Registo Português da Transplantação - RPT
• O RPT é um sistema de âmbito nacional, com acesso de todas as instituições hospitalares constituintes da Rede de Nacional, regulado pelo IPST, respeitante a todo o processo de doação, colheita e transplantação de órgãos e tecidos.
• O Registo Português de Transplantação (RPT) é um sistema de informação único e integrado no domínio da doação, colheita e transplantação.
Ana Albuquerque23 Fevereiro 2019
Panorama atual do registo dos dadores, colheita e transplantação de órgãos
Ana Albuquerque23 Fevereiro 2019
• Perfil do coordenador hospitalar
• Perfil do gabinete de coordenação de doação
• Perfil para o cirurgiões que realizam colheita
• Perfil para a transplantação
• ….
Panorama atual do registo dos dadores, colheita e transplantação de órgãos
Ana Albuquerque23 Fevereiro 2019
Panorama atual do registo dos dadores, colheita e transplantação de órgãos
Ana Albuquerque23 Fevereiro 2019
Panorama atual do financiamento dos dadores, colheita e transplantação de órgãos
Ana Albuquerque23 Fevereiro 2019
Despachos que estabeleceram os montantes a atribuir às instituições e serviços do Serviço Nacional de Saúde e do Serviço Regional de Saúde dos Açores e da Madeira onde se pratiquem atos de colheita e transplante …
• Despacho nº 10485/2011, de 19 agosto
• Despacho nº 1886/2014, de 6 de fevereiro – revisão
• Despacho nº 7215/2015, de 1 de julho – última revisão
Panorama atual do financiamento dos dadores, colheita e transplantação de órgãos
Ana Albuquerque23 Fevereiro 2019
• Despacho nº 7215/2015, de 1 de julho – última revisão
• Pretendeu-se ajustar a política de financiamento à necessidade de reforçar a verba referente à doação de órgãos
• Incluir os custos com:
deteção,
referenciação
manutenção de dadores
Panorama atual do financiamento dos dadores, colheita e transplantação de órgãos
Ana Albuquerque23 Fevereiro 2019
• Despacho nº 7215/2015, de 1 de julho: serão atribuídas, pela prática dos atos identificados, as seguintes verbas
a) Exame de histocompatibilidade (por órgão transplantado) —€ 548,68;
b) Colheita de um tipo de tecido para transplante (até 2 peças) — € 350,00, cabendo acréscimo de € 50 por cada peça suplementar;
c) Colheita de um tipo de órgão para transplante (inclui a deteção e manutenção do potencial dador) — € 5 000,00;
d) Colheita multiorgânica (inclui a deteção e manutenção do potencial dador) — €6700,00;
e) Colheita de órgãos em dadores falecidos em paragem cardiocirculatória — € 7500,00;
Panorama atual do financiamento dos dadores, colheita e transplantação de órgãos
Ana Albuquerque23 Fevereiro 2019
f) Transplante renal — € 6 239,97;
g) Transplante pancreático — € 7 481,97;
h) Transplante cardíaco — € 12 469,94;
i) Transplante hepático — € 27 433,88;
j) Transplante pulmonar — € 27 433,88;
k) Transplante do intestino — € 27 433,88;
Panorama atual do financiamento dos dadores, colheita e transplantação de órgãos
Ana Albuquerque23 Fevereiro 2019
Os montantes referidos nos números anteriores serão concedidos às instituições, a título de subsídio extraordinário, pela Administração Central do Sistema de Saúde, I.P (ACSS, I.P.), segundo regras pré definidas.
Registo informático e codificação das cirurgias de colheitas de órgãos
Ana Albuquerque23 Fevereiro 2019
• Há instituição idóneas e responsáveis pelos relatórios de toda a atividade de doação colheita e transplantação de órgãos
• O IPST, através da RPT assegura o registo informático de todo o processo desde a doação, colheita e transplantação de órgãos
• É através do RPT, que é feito posteriormente o financiamento aos hospitais, que vai desde a deteção até á transplantação
Registo informático e codificação das cirurgias de colheitas de órgãos
Ana Albuquerque23 Fevereiro 2019
Qual a justificação para registo no SIMH da data da cirurgia de colheita de órgãos ?
Codificação clínica de morte cerebral ? e provas de morte cerebral?
Ana Albuquerque23 Fevereiro 2019
Codificação clínica de morte cerebral ?
Ana Albuquerque23 Fevereiro 2019
• O óbito é assinalado nos episódios codificados através da variáveladministrativa 'Destino após a alta' pelo que não é necessário"codificar" que o episódio terminou com a morte do doente.
Mas …..
Codificação clínica de morte cerebral ?
Ana Albuquerque23 Fevereiro 2019
A ICD-10-CM apresenta, no entanto, os códigos
• R99 Ill-defined and unknown cause of mortality
• Death (unexplained) NOS
• Unspecified cause of mortality
• G93.82 Brain death (complete and irreversible cessation of brain activity) (CodingClinic Fourth Quarter 2011 pag. 99).
• situações em que a morte cerebral é um problema diagnosticado
• não um resultado
Ana Albuquerque23 Fevereiro 2019
Aguardemos por futuros desenvolvimentos
Muito obrigada