HELLER, Agnes - O Homem Do Renascimento; Lisboa, Editorial Presenca,1982
DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL · Agnes Heller (1977, p. 17), diz que “o homem...
Transcript of DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL · Agnes Heller (1977, p. 17), diz que “o homem...
1
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL:
PAPÉIS IMPORTANTES NA ETAPA DE EDUCAÇÃO INFANTIL
POR:
ROBERTA MESQUITA CALDAS LORCA
ORIENTADOR:
Prof. Dr. Vilson Sérgio de Carvalho
RIO DE JANEIRO
2014
DOCU
MENTO
PRO
TEGID
O PEL
A LE
I DE D
IREIT
O AUTO
RAL
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL:
PAPÉIS IMPORTANTES NA EDUCAÇÃO INFANTIL
POR:
ROBERTA MESQUITA CALDAS LORCA
Monografia apresentada ao Instituto A Vez do
Mestre como requisito parcial para a obtenção
do título de especialista em Orientação
Educacional.
Orientador: Prof.Dr. Vilson Sérgio de
Carvalho.
RIO DE JANEIRO
2014
3
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus por ter me
proporcionado mais uma vitória. Agradeço também
a minha família pelo apoio e incentivo para novas
conquistas, e aos professores desta Instituição de
Ensino.
4
EPÍGRAFE
“A primeira meta da educação é criar homens que sejam
capazes de fazer coisas novas; homens que sejam criadores,
inventores, descobridores.”
(Jean Piaget)
5
RESUMO
A presente monografia tem por finalidade principal apresentar as
atribuições de um profissional de Orientação Educacional. Será estudado
desde o início desta capacitação até o momento atual.
Verifica-se também suas atribuições entre as fases da educação, sendo
destacada a Educação Infantil, momento de destaque para as crianças, de
grandes conquistas e desenvolvimentos, principalmente com a ajuda do
profissional de Orientação Educacional. E chegando ao objetivo importante
para a escola, que é o contato família e instituição de ensino, que será
caracterizado com fundamental para o melhor desenvolvimento dos alunos.
Chegando-se a conclusão que a escola, quando trabalha com o objetivo
de integração, toda a equipe escolar, como alunos e os responsáveis serão
engrandecidos por este brilhante trabalho.
6
METODOLOGIA
O presente trabalho será realizado através de pesquisas em livros,
revistas, matérias em internet, entre outros materiais. Será uma pesquisa
bibliográfica.
A partir destas informações este trabalho acadêmico será produzido,
trazendo também pensamentos e mensagens de autores e estudiosos na área
de educação.
Através de várias pesquisas, entenderemos melhor o mundo do
profissional de Orientação Educacional, suas qualidades, suas tarefas, o que
pode ser feito para termos, nos dias atuais, uma educação de qualidade.
Analisaremos os aspectos importantes deste profissional para a
Educação Infantil e sua importância no contato entre a família dos alunos,
fazendo a interação entre os mesmos.
Neste trabalho acadêmico serão utilizadas informações e pesquisas
realizadas através de materiais de grandes teóricos, como: Mirian Grinspun,
Jean Piaget, Regina Garcia, Caio Feijó, Paulo Freire, entre outros.
7
SUMÁRIO
Introdução................................................................................ ........................... 8
1 O Orientador Educacional e suas atribuições .................. ........................ 10
1.1 A Orientação Educacional.............................................. ..................... 10
1.2 Funções do Orientador Educacional........................... ........................ 11
2 Atribuições do Orientador Educacional na Educação Infantil........ ............ 16
3 Escola e Família – Uma lição de vida .............................. ....................... 21
3.1 A Importância do Lazer........................................................................25
Considerações Finais........................................................... ............................ 28
Referências Bibliográficas................................................... ............................. 30
8
INTRODUÇÃO
O Orientador Educacional tem por finalidade principal o atendimento aos
estudantes, levando em conta que eles estão inseridos em um contexto social.
Fazendo a ponte entre os estudantes, docente e pais, intermediando os
conflitos escolares e ajudando os professores a lidar com as dificuldades de
aprendizagem de seus alunos.
A Educação Infantil é uma etapa da educação muito interessante e
importante para a formação individual. A partir de atitudes e comportamentos
de profissionais da educação, pode-se ajudar na formação da personalidade
destes pequeninos.
O orientador educacional tem papéis importantíssimos com relação à
etapa da educação infantil; pois pode ajudá-los em seu desenvolvimento e em
suas interações com outros indivíduos e com o mundo.
Este trabalho acadêmico mostrará em seu primeiro capítulo como e
quando surgiu o profissional de Orientação Educacional, suas funções dentro
de uma escola, os papéis que desempenha como foi desenvolvendo suas
tarefas no decorrer do tempo. Veremos a importância deste profissional dentro
das escolas, porque muitos acreditam não ter valor, mas será exposta toda sua
importância para o meio educacional.
A partir destas informações, passaremos para o segundo capítulo tendo
noção de suas contribuições para as crianças que passam pela fase da
educação infantil, etapa esta que devido ao interesse do profissional, seja
professor ou qualquer outro membro da escola, pode proporcionar ao
educando maior interesse em seus estudos e a capacidade de melhorar suas
9
atitudes e comportamentos perante a sociedade, pois é a fase em que estão
formando sua personalidade.
Observaremos também a importância do brincar para a fase de
educação infantil, pois apesar de parecer apenas brincadeira, fica claro que
este é mais um aspecto a ser levado em consideração, faz as crianças se
desenvolverem melhor e a se socializarem.
Veremos então, no terceiro capítulo a importância da interação entre
família e a escola, que é um processo fundamental para o desenvolvimento das
crianças, e que o orientador pode e deve proporcionar esta integração.
O aluno quando se sente apoiado, ele dedica-se melhor em suas
tarefas, e com a ajuda de profissionais da educação junto com seus
responsáveis, este desenvolvimento torna-se eficaz.
10
CAPÍTULO I
O ORIENTADOR EDUCACIONAL E SUAS
ATRIBUIÇÕES
1.1 O Orientador Educacional:
A função do Orientador Educacional dentro das escolas apareceu no
ano de 1912 nos Estados Unidos, onde a característica principal deste
profissional era lidar com as dificuldades vocacionais, então seu estudo era
voltado para a orientação vocacional.
No Brasil este profissional apareceu na década de 20, mas só foi
proclamada sua obrigatoriedade em 1942, pela Reforma Capanema.
Conforme GRINSPUN (2006):
“Ela aparece na década de 20, quando também surge todo um movimento em prol da educação do povo. O governo estava interessado em dar educação para todas as pessoas... abafando, desta forma, os descontentamentos com a grave crise social e política da década de 20.” (GRINSPUN, 2006, P.23)
O conceito da Orientação Educacional no Brasil teve uma grande
evolução, e está vinculada a alguns períodos marcantes, que são eles:
• Período Implementador: período compreendido entre 1920 a 1942,
que enfatizou a escolha profissional.
• Período Institucional: de 1942 a 1960, onde foi exigido legalmente
este profissional nas escolas.
11
• Período Transformador: foi de 1961 a 1970, se adaptando a
realidade brasileira, o período em que foi criada a profissão de
Orientador. (Lei 4.024/61 e a 5.562/68)
• Período Disciplinador: entre 1971 a 1980, voltado mais como caráter
psicológico para o aconselhamento vocacional e individual. (Lei
5.692/71)
• Período Questionador: a partir de 1980 e foi caracterizado o
renascimento deste profissional, contribuindo para um trabalho
educativo e transformador.
• Período Orientador: a partir de 1990, onde o foco é a construção do
cidadão, visando caráter mediador junto com demais educadores,
resgatando a educação de qualidade. (Lei 9.394/96)
Então passamos ao significado da palavra Orientador, conforme
dicionário Aurélio: “que orienta e dirige. S.m. Diretor guia. Orientador
educacional, vocacional, profissional, o especialista que orienta o aluno
e o acompanha em sua vida escolar, que o aconselha nos rumos que
deve seguir nos estudos imediatos, segundo suas aptidões, motivações,
personalidade, predileções e de acordo com as possibilidades de
colocação futura no mercado de trabalho.”
1.2 Funções do Orientador Educacional
O Orientador no exercício de sua função, privilegia as atividades que
permita a revelação e a conscientização das características individuais. Como
afirma Pimenta “...ao acentuar a ênfase no individuo cria neste a impressão de
que é ele quem decide, e com isto facilita o ajustamento à estrutura social.”
Outro aspecto que merece destaque na prática dos orientadores, é a
proposta em que leva de formar um cidadão capaz de participar, e contribuir na
sociedade democrática.
Ao participar de uma sociedade democrática, o aluno deixa de lado o
individualismo e passa a pensar também na coletividade. Partindo deste ponto,
12
os orientadores levam esta conscientização aos professores também, fazendo-
os perderem aquele poder autoritário e proporcionar um clima melhor, um
facilitador na aprendizagem. Uma vez valorizando o processo de aprendizagem
de seus alunos, cria um ambiente facilitador, onde todos possam se entender
de uma melhor forma.
O Orientador Educacional como também o Orientador Pedagógico, pode
e deve estar presentes nestas mudanças e nestas etapas, proporcionando este
aprimoramento, tanto para os professores quanto aos seus alunos. Como diz
John Dewey “A educação é um processo social, é desenvolvimento. Não é a
preparação para a vida, é a própria vida.”
O Orientador educacional é um profissional da educação que deve
trabalhar em conjunto com toda a equipe escolar. Ele tem a finalidade de
intermediar conflitos escolares, ajudando os docentes a lidar com dificuldades
de aprendizagem ou até comportamentais.
Nas escolas, enquanto o Orientador Pedagógico tem funções ligadas
diretamente ao cumprimento do planejamento e tarefas dos educadores, o
Orientador educacional faz a ponte entre os estudantes, os professores e pais
(comunidade escolar).
Este profissional deve estar envolvido em todos os aspectos voltados a
escola e seus alunos, orientando-os em seus direitos e deveres, buscando
melhorias no processo de aprendizagem e soluções para problemas que
venham aparecer e atrapalhar neste processo.
É na interação entre os profissionais da escola e a família destes alunos,
que podem ocorrer diversas situações que levam na ajuda ao aluno que se
encontra com dificuldades, pois a partir do conhecimento do indivíduo e de
suas vivências que podemos encontrar problemas, “situações problemáticas”, e
então fazer um trabalho voltado para a melhoria e até solução destes
problemas.
Quando há esta interação e ocorre uma dinâmica entra a unidade de
ensino, todo o trabalho flui de forma contínua e com resultados positivos, o que
nos leva a perceber que o contato do Orientador educacional com os
13
professores deve ser o mais próximo possível, pois eles podem ajudar o
orientador de forma a identificar possíveis falhas e dificuldades de cada aluno,
como casos de indisciplina, dificuldade de aprendizagem e baixa frequência. A
partir deste contato, podemos conhecer melhor cada aluno.
Outra questão importante, fundamental nas instituições de ensino, é o
contato do professor com os pais. A partir deste contato, o Orientador
educacional contribui mais uma vez no desenvolvimento de seus alunos,
prestando apoio não só aos professores, mas também aos responsáveis
destes alunos, fazendo-os participarem integralmente da vida escolar de seus
filhos, pois esta participação contribui de forma grandiosa em seu
desenvolvimento.
Não devemos confundir o Orientador educacional com um psicólogo,
embora algum tempo atrás este profissional tivesse características bem
próximas a de um psicólogo, porém o Orientador educacional lida mais com
assuntos educacionais, que dizem respeito a escolhas, relacionamentos com
professores e colegas, vivências familiares, entre outras; enquanto que o
psicólogo tem uma dimensão terapêutica referente aos problemas propostos.
Vimos que a Orientação educacional deve ser entendida como um
processo dinâmico, continuo, necessitando estar integrado com todos os
participantes de uma instituição escolar, encarando o aluno como um ser que
deve se desenvolver de forma harmoniosa e equilibrada, sejam em seus
aspectos físicos, mentais, sociais, morais, vocacionais e educacionais.
Considerando que o trabalho é feito em conjunto, integrado, em que
todos estão comprometidos com o processo e resultados de suas escolas,
podemos destacar que no momento atual o Orientador Educacional deve estar
comprometido com a construção do conhecimento, da realidade concreta da
vida dos alunos, com responsabilidade para a construção da cidadania, no
planejamento e efetivação do Projeto Político Pedagógico da escola.
Com um papel importante da orientação, nos dias atuais, destacamos a
formação do cidadão crítico, ajudando os alunos por inteiro em seus desejos e
dificuldades representadas em cada realidade.
14
Agnes Heller (1977, p. 17), diz que “o homem torna-se indivíduo na
medida em que produz uma síntese em seu eu, em que transforma
conscientemente os objetivos e aspirações sociais em objetivos e aspirações
particulares de si mesmo e em que, desse modo, socializa sua particularidade.”
O Orientador Educacional deve buscar caminhos para que a escola
cumpra o seu papel que é de ensinar e educar, levando sempre em
consideração a formação da cidadania de seus alunos.
Segundo Heloísa Lück (1991), “Planejar a Orientação Educacional
implica delinear o seu sentido, os seus rumos, a sua abrangência, e as
perspectivas de sua atuação. Vale dizer que este planejamento envolve antes
de tudo uma visão global sobre a natureza da educação, da Orientação
Educacional e de suas possibilidades de ação.”
Devem-se respeitar o educando em toda sua realidade, suas vivências,
seja ela qual for, orientando-os, sem que se criem dependências, para sua
autoconfiança, independência, autonomia e cooperação.
É necessário também, que se crie um clima de confiança entre o
educando e o Orientador Educacional para que o mesmo busque responder
suas necessidades junto a este profissional de forma espontânea e que o aluno
se sinta respeitado e seguro em seu ambiente escolar.
A Orientação Educacional tem função essencial para a ampliação das
relações interpessoais, possibilitando a democracia, a importância do saber
falar, ouvir, e observar, cada um em seu tempo certo, fazendo-os
compreenderem seus direitos e deveres.
Por isso, e muito importante ter o Orientador Educacional nas escolas,
pois ele dá suporte às dificuldades que os alunos possam encontrar, sejam
elas com seus professores, dentro da sala de aula, como também em
comportamentos com demais indivíduos.
Heloísa Lück (2002, p.71), diz que a Orientação Educacional é bem
definida como “um método que o Orientador Educacional ajuda o aluno na
escola, a tomar consciência de seus valores e dificuldades, concretizando
15
principalmente através do estudo, sua realização em todas as suas estruturas e
em todos os planos da vida.”
Na Educação Infantil as crianças podem adquirir pequenas
responsabilidades, pode fazer escolhas, o que favorece seu desenvolvimento e
melhora sua autoestima. Através de boas orientações eles podem desenvolver
seus potenciais, reconhecer seus limites e desenvolver sua identidade em
busca da autonomia.
O fato dessas crianças se sentirem respeitadas, cuidadas, amadas,
fazem com que tenham confiança em si mesma e garante uma boa formação
social e pessoal.
A participação do Orientador Educacional junto a estes alunos em sala
de aula se envolvendo com o trabalho dos professores, os ajudando e dando
suporte quando necessário cria condições para que estes alunos se conheçam
e se desenvolvam de forma significativa.
Podemos levar em consideração que o profissional de Orientação
Educacional tem grande valia dentro das escolas, e que seu trabalho é muito
importante e significativo para toda a comunidade escolar.
Como diz Paulo Freire: “Mestre não é aquele que aprendeu a ensinar,
mas aquele que aprende ensinando.”
Veremos no próximo capítulo, a importância e o trabalho do Orientador
Educacional junto à etapa da Educação Infantil.
16
CAPÍTULO II
ATRIBUIÇÕES DO ORIENTADOR EDUCACIONAL NA
EDUCAÇÃO INFANTIL.
Como vimos anteriormente, o Orientador educacional tem inúmeras
funções dentro de uma escola, a partir destas informações conseguiremos
identificar suas funções na etapa da educação infantil.
O Orientador educacional tem como característica principal, cooperar
com professores para um melhor desenvolvimento de seus alunos.
Para um trabalho eficaz, este profissional trabalha de forma integrada
não só com os docentes, mas também com a Orientação Pedagógica e demais
educadores, mobilizando a todos na investigação da realidade que estão
inseridos.
Nesta fase da educação infantil, como também no ensino fundamental, a
entrada do orientador educacional na sala de aula, acompanhando o professor,
pode ser um momento especial para tratar na rotina dos alunos temas sensível
ao grupo. Toda e qualquer atividade ligada aos alunos podem ser tratadas
juntamente com este profissional.
Acontecimentos importantes na vida escolar, como entrada de novos
alunos, saídas de alguns, passeios extra-escola, visitas a determinados locais,
podem ser realizados também com união de todos os profissionais da escola,
como integração do professor e orientador.
Em algumas escolas este momento dedicado ao orientador acontece
semanalmente, em outras escolas pode ser mensal, dependendo da
necessidade encontrada em cada situação.
17
Esta ajuda ao professor é importante para analisar e resolver possíveis
conflitos encontrados em cada turma. É uma oportunidade de integrar os
alunos a vida escolar, mostrando a importância de seu professor e do trabalho
apresentado a eles.
Na educação infantil, por ser uma fase de desenvolvimento de
personalidade da criança, este profissional deve estar atento a todas as
atitudes destes pequeninos, por isso é que se trata de um período em que o
professor e os pais devem estar mais presentes e observando melhor cada
aluno.
Como diz Paulo Freire: “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar
as possibilidades para a sua própria produção ou a sua contribuição”.
É na Educação infantil que a criança começa a construir sua
personalidade, cada um tem características próprias, e um ambiente sadio,
com profissionais preparados, principalmente acolhendo a comunidade escolar,
o desenvolvimento das crianças será bem melhor. Cada um constrói sua
maneira de ser e agir e o Orientador educacional integrado aos professores e
pais podem sim, fazer com que cada aluno construa seus conhecimentos, com
orientação de todos, mas com capacidade de construir seu próprio mundo.
“O principal objetivo da Educação é criar pessoas capazes de fazer
coisas novas e não simplesmente repetir o que as outras gerações fizeram.”
(Jean Piaget).
Analisando melhor este pensamento de Piaget, podemos perceber que
ele deixa bem claro a capacidade da criança de interpretar o mundo, e
construí-lo conforme sua maneira, seus desejos, tendo o professor como um
orientador em seus caminhos, e o professor tendo outros profissionais da
educação, como o orientador, para orientá-lo em seu papel.
A partir de nossas atitudes e comportamentos, podemos ajudar, de
forma bem positiva, na formação da personalidade destas crianças, que na
fase de educação infantil vê o professor como um amigo, um exemplo a ser
seguido, por isso os profissionais precisam estar atentos a estas atitudes, para
18
não serem negativas e acabar afetando, de forma ruim, o comportamento de
seus alunos.
Desde a gestação da mãe até o período de 6 anos de idade, considera-
se o momento mais importante para o desenvolvimento das crianças.
Neste período ela aprende e se desenvolve a partir de tudo que se faz
presente, tudo em seu mundo.
A partir desta afirmativa, Antunes (2006, p.9) declara que a criança
“precisa desenvolver-se plenamente nos aspectos físico, psicológico,
intelectual e social, por meio de uma educação bem estruturada que atenda as
necessidades da criança.”
Considerando a educação infantil como fase inicial do processo
educativo, onde o ambiente deve ser propicio para toda sua plenitude, a LDB
destaca em seu artigo 29 que a educação infantil, primeira etapa da educação
básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis
anos de idade, em seus aspectos físico, intelectual, psicológico, e social,
complementando a ação da família e da comunidade. Dessa forma é dever do
Estado assegurar a estas crianças o atendimento em creche e pré-escola
segundo o artigo 30.
Conforme Antunes (2004) esse atendimento deve ser planejado de
modo que não se separe a ideia do aprender e que proporcione um ambiente
propicio para descobertas possibilitando à criança construir seu próprio
conhecimento.
Levando em consideração este pensamento, podemos perceber que a
criança aprende em todos os momentos de sua vida, mesmo em simples
brincadeiras, eles aprendem principalmente a ter opinião, e saber dividir as
tarefas com os outros, ajudando na formação de sua personalidade.
Através de todas as informações coletadas, percebemos também a
importância do Orientador Educacional estar ativo nesta fase, pois podem ser
construídas inúmeras maneiras, junto com o professor e demais educadores,
19
as formas de brincar e aprender para estes pequeninos, levando em
consideração suas fases e desenvolvimentos.
A Orientação Educacional na pré escola é muito importante no contexto
escolar pelo papel que exerce junto à comunidade escolar.
Oportunizando a visão criativa do profissional na conscientização dos
pais no dever de participar ativamente nas atividades escolares.
Desperta nos educadores e pais a necessidade de observar todos os
momentos da vida da criança, sugerindo programa de ação integrada entre
pais, professores e orientadores, fortalecendo a responsabilidade de todos na
ação conjunta da educação.
A partir deste trabalho integrado, pode-se perceber a contribuição clara
para o desenvolvimento dos alunos, se tratando em questões de
aprendizagem, de comportamentos, relações afetivas e sociais.
As brincadeiras, os jogos trazem o enriquecimento das vivências das
crianças, explorando seu imaginário podendo se desenvolver bem com o meio
em que vivem. A partir de brincadeiras, ela constrói seu espaço e seu mundo,
aprimorando seu contato social e deixando de ser única e identificando a
importância do grupo, e de se adaptar com o meio em que vive.
Segundo Piaget, “o jogo inscreve-se dentro de um conjunto de ações,
acompanhando os estágios de desenvolvimento da criança, partindo de
patamares simples para mais complexos.”
A educação infantil é uma etapa obrigatória de educação no país, e é
acima de tudo a consciência sobre o cidadão que queremos formar para o
futuro, para isso é importante o bom preparo destas crianças.
Para Edgar Faure, “a educação infantil é um requisito prévio essencial
de toda política educativa e cultural.”
A educação deve favorecer o desenvolvimento natural de cada aluno,
contribuindo para seu futuro.
20
A educação na visão piagetiana deve possibilitar a cada criança um
desenvolvimento dinâmico, amplo durante os seus estágios, suas etapas. Para
isso a escola deve favorecer atividades desafiadoras, que estimulem o pensar
e o agir de seus alunos, promovendo descobertas e construções de seus
conhecimentos.
Voltando a importância da brincadeira, a mesma deve ser entendida
como mudança de significado, como o movimento, a linguagem, a ação e o
comportamento de cada indivíduo.
Brincar é criar, através de objetos, materiais, imaginação e de ideias,
inventando seu próprio tempo e espaço.
A partir de atividades lúdicas, as crianças poderão vivenciar momentos
únicos de descobertas, de criatividade, de prazer e de afeto, seja com seu
grupo, seja com professores, orientadores, e todos que participam do seu
contato.
Por isso há necessidade de um bom trabalho entre os profissionais de
educação, levando em conta a grande importância do contato e integração com
a família, e a partir de cada tarefa que o aluno desenvolve ele expõe suas
características, seus sentimentos e pratica a cidadania.
Ele aprende com tudo isso a importância do contato com outro individuo,
ele cria e aprende a respeitar seus espaços, e com uma boa orientação, seja
do próprio Orientador Educacional como também de seus professores, ele vai
se desenvolvendo e amadurecendo sua personalidade, criando o seu próprio
mundo e aprendendo a respeitar o do outro, e também aprende que o outro é
muito importante em seu meio, e que todos são essenciais para suas escolas e
principalmente para suas famílias.
21
“O Orientador Educacional deve procurar se
envolver com a comunidade, resgatando sua
realidade socioeconômica cultural como meio de
contribuir para a adequação curricular, tendo em
vista a transformação da escola e da sociedade.”
(GRINSPUN, 2002. p.109)
CAPÍTULO III
Escola e Família: Uma lição de vida.
Como foi apresentado nos capítulos anteriores, ficou claro que a função
do Orientador Educacional não é tão somente as mesmas que de alguns anos
atrás.
Este profissional não lida apenas com aluno dito “problema”, não realiza
apenas a função de orientador vocacional, e sim realiza várias funções
digamos que um pouco de cada, pois este profissional deve estar envolvido em
todos os ambientes escolares, seja na parte administrativa, como também com
professores em sala de aula.
Quando Paulo Freire diz: “Se a educação sozinha não transforma a
sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”, podemos nos levar em
retratar sobre a educação atual, onde ela sozinha, profissionais sozinhos,
isolados, nada poderá ser feito, tudo se torna mais difícil. Por isso os
profissionais estão mais integrados, o Orientador Educacional se interage a
outros profissionais da educação, pois é na ajuda coletiva que se pode orientar
melhor um aluno, seja ele passando por problemas no desempenho
educacional, seja com dificuldades de relacionamento com os outros
indivíduos, com a família ou em outras situações.
22
Como vimos na mensagem de Grinspun, o Orientador Educacional deve
se envolver com todos no ambiente escolar, resgatando a realidade vivenciada
por todos, e respeitando diferenças e costumes apresentados.
Vejamos, o Orientador Educacional pode desenvolver um trabalho na
escola com cada membro, como:
• Com os alunos: no desenvolvimento pessoal, fazendo-o participar da
realidade social, ajudando-o na construção de seu caminho.
• Com os professores: na contribuição para discussão sobre as questões
técnico pedagógicas da escola, contribuindo para um pleno
desenvolvimento em sala de aula.
• Com a direção: participando do Projeto Político Pedagógico, e estando
presente em toda prática que organiza a escola.
• Com os pais: ajudar na ponte entre eles e a escola, fazendo com que
participem de todas as decisões tomadas pela escola e que se sintam
preparados e importantes para a formação de seus filhos.
A participação dos pais e responsáveis na escola, na formação de seus
filhos, faz com que os mesmos se sintam amados e responsáveis por suas
tarefas, por isso este contato é imprescindível.
Quando há um projeto coletivo dentro de uma escola, haverá uma
construção de qualidade neste ambiente. E quando todos os envolvidos
“enxergarem” que este é o caminho e assumir o papel de coletividade no meio
educacional, teremos escolas de qualidade, alunos e pais mais satisfeitos.
A Orientação Educacional deve proporcionar um ambiente harmônico e
seguro para seus alunos, buscando uma aprendizagem satisfatória para cada
um e promovendo um bom ensino aprendizagem dos mesmos e até para
aqueles alunos que apresentam dificuldades em aprender, dificuldades
comportamentais, entre outras.
23
O Orientador Educacional deve criar condições facilitadoras e desejáveis
para um bom trabalho pedagógico, participando de todos os momentos
coletivos da escola e inserindo a família dos alunos a este meio.
Como diz Giacaglia e Penteado (2002, p.15): “participando do
planejamento e da caracterização da escola e da comunidade, o orientador
educacional poderá contribuir, significativamente, para as decisões que se
referem ao processo educativo como um todo.”
Cabe ao Orientador Educacional integrar todos da comunidade escolar:
direção, professores, alunos, e demais funcionários, visando um
aprimoramento educacional, buscando um espaço ético e solidário. Ele pode
fazer a articulação entre a escola e a família.
O contato da escola com a família de seus alunos é muito importante, e
este contato pode ser feito através de momentos culturais, como gincanas,
semana em homenagem a pais e mães, entre outras tarefas que podem ser
realizadas para a integração dos mesmos.
A partir do contato entre escola e família, o Orientador Educacional pode
aprimorar o conhecimento que tem de seus alunos através da participação de
seus pais. O orientador não precisa procurar os pais dos alunos apenas com a
intenção de tecer longas reclamações, mas sim de observar melhor e entender
o meio em que vivem e ajudá-los em suas dificuldades de aprendizagem,
buscando o melhor caminho para o aluno e um espaço escolar favorável.
O Orientador educacional não está responsável em diagnosticar
problemas psicológicos e emocionais, por ser tarefa de um profissional de
psicologia, mas a partir da interação entre ele, o aluno e sua família, a busca
para melhoria de aprendizagem e até de comportamento é mais eficaz por
estar frente a frente, muitas vezes, do problema que pode ser solucionado.
Em diversos momentos da vida, às vezes basta um olhar crítico, uma
busca carinhosa e cuidadosa de um profissional da educação, para que
diversos problemas sejam solucionados, sejam eles dentro de sala de aula ou
não.
24
A partir do contato de seus responsáveis com a escola, a criança
percebe o quanto é amada, respeitada e valorizada, e a partir de pequenos
detalhes pode-se ajudar muito no rendimento destes alunos.
Segundo Piaget, “a infância é o tempo de maior criatividade na vida de
um ser humano.” (internet)
Fazendo uma ponte entre a frase de Piaget e a família participativa,
podemos perceber o quanto este contato é valido para as crianças, pois a partir
de valores propostos a elas, sua inteligência e criatividade fluem intensamente.
Cabe a escola proporcionar o lugar onde à criança possa se desenvolver
adequadamente, com estímulos e através do apoio para cada fase de sua vida
e cabe aos pais e responsáveis o apoio necessário para seu filho, tanto na
escola quanto em seu lar, dando continuidade a um excelente trabalho.
Para Hermida (2007, p.85): “A partir das interações que estabelece com
pessoas próximas, a crianças constrói o conhecimento. A família, primeiro
espaço de convivência do ser humano, é um ponto de referência fundamental
para a criança pequena, onde se aprende e se incorporam valores éticos, onde
são vivenciadas experiências carregadas de significantes afetos,
representações, juízos e expectativas.”
O primeiro contato da criança com o mundo é a partir de sua família.
Com este contato diário a criança vivencia muitas experiências, sejam elas
boas ou ruins.
Essas experiências vivenciadas são carregadas para o meio em que
vivem, e a escola passa a ser o segundo lar da criança e lá elas podem
demonstrar tudo que aprenderam e aprendem com sua família.
Pequenos ou até grandes problemas que o aluno possa passar em casa,
ele carrega consigo e leva para o meio escolar. Daí podemos então, observar
grandes dificuldades destes alunos.
Devido esta situação, o contato entre a família e a escola é de grande
valia para o entendimento de muitos problemas, ou comportamentos que os
educadores possam não entender ou ter dificuldades em ajudar seus alunos.
25
Quando temos grande parte de responsáveis participativos, podemos
perceber que o trabalho com as crianças será mais eficaz, pois suas
experiências são expostas aprimorando o trabalho do educador.
3.1 A Importância do Lazer
A família e a escola fazem parte da vida de uma criança, e eles precisam
dar oportunidades a estas crianças de terem seus momentos de lazer.
O brincar faz parte da vida do ser humano, onde todos desde sua
infância aprendem a se comunicar e desenvolver com outros através deste ato.
O ato de brincar é um estímulo para as crianças, não só desenvolvendo
seu contato com o próximo, mas melhorando sua coordenação motora e sua
concentração. Cada brincadeira leva a crianças a desenvolver seus estímulos
cerebrais influenciando em todo seu desenvolvimento.
As autoras Maria Aparecida Cória e Regina Ferreira (2004, p. 18) dizem
em seu livro que, “As atividades de ensino devem ser organizadas com o intuito
de estabelecer um desafio e um convite ao raciocínio. Para isso, elas devem
ser ancoradas nos conceitos já conhecidos pelas crianças, porém deve ter um
nível que exija a reorganização do aprendido e a apropriação de conceitos
novos.”
Ao brincar, jogar, se comunicar, cantar, ler contos, entre outras tarefas,
os alunos tornam-se capazes de interagir com o outro e com o meio que vivem,
tornando seu aprendizado melhor e aprimorando o seu contato coletivo.
A autora Ângela Maluf cita um pensamento de Bettelheim onde diz:
“Brincar é muito importante, pois enquanto estimula o desenvolvimento
intelectual da criança, também ensina, sem que ela perceba, os hábitos
necessários ao seu crescimento” ( MALUF, 2003, p.19).
Como a palavra diz, brincar vem de “estabelecer vínculos com o outro”,
a criança aprende a dividir e aprende inúmeras coisas através deste contato.
26
Por isso é importante que a criança tenha seu espaço de lazer tanto em
seu lar, com sua família, como também na escola. Para isso é interessante que
a equipe pedagógica se uma para estabelecer as melhores atividades,
brincadeiras que possibilitem o melhor desenvolvimento para seus alunos.
Segundo Vygotsky (1989) o lúdico só pode ser considerado educativo
quando desperta o interesse do aluno pela disciplina, portanto os professores
precisam aproveitar o mesmo como facilitador da aprendizagem. Os jogos e
brincadeiras despertam nas crianças o gosto pela vida.
A brincadeira é algo muito importante para a criança e traz inúmeros
benefícios para seu desenvolvimento afetivo e cognitivo, além de aprimorar
suas habilidades motoras.
O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil – RCNEI
(Brasil, 1998) afirma que, por ser tão importante para o desenvolvimento das
crianças o jogo (ou lúdico) é um assunto de interesse para os profissionais da
educação. O jogo tornou-se objeto de interesse de psicólogos, educadores e
pesquisadores com decorrência da sua importância para a criança e da ideia
de que é uma pratica que auxilia o desenvolvimento infantil, a construção ou
potencialização de conhecimento. (BRASIL, 1998, p. 210)
Por auxiliar no desenvolvimento das crianças, educadores buscam
diversos modos de ampliar os conhecimentos dos alunos através das
brincadeiras. Jogos e músicas são oportunidades que pais e educadores têm
nas mãos para agradar e fazer desenvolver cada criança.
Piaget (1998) diz que a atividade lúdica é o berço obrigatório das
atividades intelectuais da criança sendo por isso, indispensável à prática
educativa.
A função da brincadeira no desenvolvimento da criança remete a
transformação dos espaços e dos objetos de lazer. Com a crescente
urbanização e as mudanças na dinâmica familiar, a educação não ocorre
apenas em casa e na vizinhança, mas é realizada coletivamente, nas escolas.
27
Por isso, mais uma vez enfatizamos a importância do trabalho conjunto
entre família e escola. Cada etapa da criança será enriquecida mediante esta
união e dedicação, pois um bom trabalho será completo quando der
continuidade do seu lar na escola, quando há uma ponte entre a casa e a
escola, os alunos se desenvolvem continuamente e de forma eficaz.
28
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A presente pesquisa contribuiu para o entendimento das características
marcantes e importantes da Orientação Educacional.
Como diz Heloísa Luck (1999, p. 23): “a orientação educacional é
definida como um método pelo qual o orientador educacional ajuda o aluno, na
escola, a tomar consciência de seus valores e dificuldades, concretizando,
principalmente através do estudo, sua realização em todas as estruturas e em
todos os planos de vida.”
Foi possível identificar a importância deste profissional no ambiente
escolar, e principalmente a necessidade do trabalho coletivo, e da relação entre
escola e comunidade escolar (pais e responsáveis pelos educandos). Foi
observado também sua grande importância para tarefas relacionadas a fase da
Educação Infantil, pois se trata de uma etapa primordial para as crianças, em
seus comportamentos e formação de sua personalidade.
A personalidade são características psicológicas formada na fase inicial
das crianças em que o individuo interage com o seu ambiente, e nesta fase,
que é a de Educação Infantil, com dedicação do professor e com auxilio de
outros profissionais da educação, pode haver uma grande evolução e
desenvolvimento de cada aluno.
E como disse o escritor Oscar Wilde: “ A melhor maneira de tornar as
crianças boas, é torná-las felizes.”
E com o trabalho feito em conjunto e de forma correta, seguindo regras e
com responsabilidades, com certeza chegará a este objetivo, que é fazer seus
alunos felizes e capazes de se desenvolverem melhor.
Um bom desenvolvimento dos alunos parte de um trabalho feito com
interação e dedicação entre a escola e a família, buscando sempre a satisfação
mútua.
29
Através do planejamento que o orientador obtém uma melhor estratégia
de suas ações pedagógicas, buscando sempre o diálogo, o constante trabalho
entre família-escola e melhor aproveitamento dos docentes, podendo colaborar
com estas ações para a conquista de uma educação de qualidade.
Educação de qualidade, educação esta esperada por todos nós.
30
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANTUNES, C. Educação Infantil: Prioridade imprescindível. Petrópolis:
Editora Vozes, 2004.
AURELIO, O minidicionário da língua portuguesa. 4ª edição revista e
ampliada do minidicionário Aurélio. 7ª impressão. Rio de Janeiro, 2002.
BRASIL, Lei 9394 de 20/12/1996 IN Diário Oficial de 23/12/1996. Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional n 9394, de 20 de Dezembro de
1996.
BRASIL, Referencial Curricular Nacional para a educação infantil. V.1.
Brasília: MEC/SEF, 1998.
CÓRIA, Maria Aparecida e LUCENA, Regina Ferreira de. Jogos e
Brincadeiras na Educação Infantil. Ed. Papirus, 3ª edição, São Paulo, 2004.
FEIJÓ, Caio. Preparando os alunos para a vida. Osasco, SP, Novo Século
Editora, 3ª edição, 2008.
GRINSPUN, Mirian P.S. Zippin. A Orientação Educacional – Conflito de
Paradigmas e alternativas para a escola. Cortez Editora, 3ª edição, São
Paulo, 2006.
INTERNET: http: //revistaescola.abril.com.br
LUCK, Heloísa. Ação Integrada: Administração, Supervisão e Orientação
Educacional. Petrópolis, Editora Vozes, 15ª Edição, 1999.
MAIA, Eny M. e GARCIA, Regina L. Uma Orientação Educacional Nova para
uma Nova Escola. 5ª edição. São Paulo: Loyola, s/d.
MALUF, Ângela Cristina Munhoz. Brincar: prazer e aprendizado. Petrópolis:
Vozes, 2003.
31
PIAGET, Jean. O nascimento da inteligência na criança. Editora Zahar. Rio
de Janeiro, 1974.
PIAGET, Jean. A Psicologia da criança. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,1998.
REVISTA NOVA ESCOLA. Editora Abril. São Paulo. Janeiro / Fevereiro de
2013.
VYGOTSKY, Lev Semenovitch. A formação social da mente. São Paulo:
Martins Fontes, 1989.