Doença Invasiva Pneumocócica na Idade Pediátrica em P t l ...€¦ · Abertura posterior a 1991...
Transcript of Doença Invasiva Pneumocócica na Idade Pediátrica em P t l ...€¦ · Abertura posterior a 1991...
III ENCONTRO DE INFECCIOLOGIA PEDIÁTRICA DA SECÇÃO DE INFECCIOLOGIA DA SPP
Doença Invasiva Pneumocócica Doença Invasiva Pneumocócica Doença Invasiva Pneumocócica Doença Invasiva Pneumocócica na Idade Pediátrica na Idade Pediátrica P t l (1991 P t l (1991 2001)2001)em Portugal (1991em Portugal (1991--2001)2001)
GRUPO DE ESTUDO DA DOENÇA PNEUMOCÓCICAGRUPO DE ESTUDO DA DOENÇA PNEUMOCÓCICA
DIP Id d P diát i P t l (1991 2001)DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)
Estudo Multicêntrico realizado sob orientação:
SECÇÃO DE INFECCIOLOGIA PEDIÁTRICASECÇÃO DE INFECCIOLOGIA PEDIÁTRICAPresidente: Drª Graça Rocha
DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991 2001)
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
O Streptococcus pneumoniae é a causa maisfrequente de bacteriémia e pneumonia nacriança e a segunda causa de meningitebacteriana na idade pediátrica.
Em Portugal a doença invasiva pneumocócica(DIP) não é de declaração obrigatória, e não(DIP) não é de declaração obrigatória, e nãoexistem dados oficiais da sua incidência ouprevalência.
DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991 2001)
OBJECTIVOSOBJECTIVOSOBJECTIVOSOBJECTIVOS
Conhecer a incidência, factores de risco,í i id i ló i d áficaracterísticas epidemiológicas e demográficas,
morbilidade e mortalidade da doença invasivapneumocócica (DIP), em crianças com menospneumocócica (DIP), em crianças com menosde 15 anos, antes da introdução da vacinapneumocócica conjugada em Portugal.
DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)
Hospital São João H Geral Stº AntónioH CC Maria PiaH Viana do Castelo HHHH HH
HH
H BragaH Vila Real H Matosinhos H Guimarães
HH HHHH
HH
HH HHH Pediátrico CoimbraH AveiroH Viseu H Leiria
HH
HH
HH
HH
H D Estefânia H Sta MariaH S Francisco XavierH Garcia de Orta
HH HH
HHHH
HHHH
HHHH
H AbrantesH SantarémH Vila Franca XiraH Cascais H Fernando Fonseca
HHHHHH
HHHHHH
HHHH
H Fernando FonsecaH PortalegreH ÉvoraH BejaH BarreiroH Setubal
HH
HHHHH Setubal H FaroH Portimão
HHHH
DIP Id d P diát i P t l (1991 2001)DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)
GRUPO DE ESTUDO DA DOENÇA PNEUMOCÓCICAGRUPO DE ESTUDO DA DOENÇA PNEUMOCÓCICAGRUPO DE ESTUDO DA DOENÇA PNEUMOCÓCICAGRUPO DE ESTUDO DA DOENÇA PNEUMOCÓCICA
Drª Lurdes Santos Dr José GuimarãesDrª Margarida GuedesDrª Laura MarquesDrª Joana Moura
Drª Ana Tavares Drª Rosário MassaDr João C Nunes
Drª Isabel CunhaDrª Cristina FerreiraDr José Manso
Drª Florbela CunhaDr Nuno Lynce Drª Maria João BritoDr José Manso
Drª Dulce RainhoDrª Fernanda Rodrigues Drª Graça Carvalho
Dr Maria João BritoDrª Inês TorradoDrª Carla CruzDrª Graça SevesDrª Graça Carvalho
Drª Silvia AlmeidaDrª Maria Manuel ZarcosD ª A L
Drª Graça SevesDrª Cristina DideletDr Luis CaturraD ª M J ã Vi tDrª Ana Leça
Drª Filipa PrataDrª M João VirtuosoDrª Irene Ferreira
DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991 2001)
ÉÉDOENTES E MÉTODOSDOENTES E MÉTODOS
Revisão dos processos de crianças com diagnósticode DIP diagnosticados pelos serviços dos hospitais
id i dque se consideram representativos do panoramanacional.
DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991 2001)
Tipo de Estudo: retrospectivo, observacional comcaracterísticas descritivas.
População: crianças até aos 15 anos querecorreram aos hospitais envolvidos e em que foi
óefectuado diagnóstico de DIP.
Critérios de Inclusão: crianças com isolamento deStreptococcus pneumoniae em hemocultura, liquidocefalorraquidiano (LCR) e/ou outros locaisconsiderados estéreis. Considerou-se como doençaçmuito provável a existência de antigénios capsularespositivos no LCR na presença de quadro clínico sugestivo.
Período de tempo: 1991-2001
DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991 2001)
Variáveis estudadas:
V iá i i d áfi id d t i t tVariáveis sociodemográficas: idade, sexo, etnia, estratosocioeconómico segundo a escala de Graffar adaptada.
Variáveis epidemiológicas: permanência diurna de espaço comump g p p çcomo infantário, ama ou permanência em casa, fratria.
Factores de risco: disfunção esplénica, hemoglobinopatia, HIV,deficiências imunológicas fistulas LCR diabetes doença crónicadeficiências imunológicas, fistulas LCR, diabetes, doença crónica,aleitamento artificial/materno, antecedentes de doençarespiratória prévia, antibioticoterapia recente (mês anterior),terapêutica imunossupressora préviaterapêutica imunossupressora prévia.
Dados microbiológicos: resistência aos antibióticos.
Outras: terapêutica complicações sequelas e mortalidadeOutras: terapêutica, complicações, sequelas e mortalidade
DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991 2001)
Lista de ProblemasLista de Problemas
Inexistência de informação comum em algumasvariáveis analisadas:
Abertura posterior a 1991 de alguns Serviços de Pediatria.
Dificuldades na recolha de informação (ausência deinformatização, problemas com arquivos hospitalares,informação imcompleta dos processos clínicos e ausência noseguimento de alguns doentes...).g g )
Ausência de critérios de uniformidade na recolha de dadosmicrobiológicos e no conhecimento de serótipos.
DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991 2001)
Análise dos Resultados
TécnicaTécnica dede EstatísticaEstatística:: DrªDrª SusanaSusana PinheiroPinheiroTécnicaTécnica dede EstatísticaEstatística:: DrDr SusanaSusana PinheiroPinheiro
Característica da Amostra e Análise de ResultadosPela inexistência de informação comum a todos hospitais entreç p1991 e 2001, considerou-se para efeitos de extrapolação dealgumas variáveis apenas o período onde a informação é comuma todos os hospitais.
Tratamento da InformaçãoOs intervalos de confiança das frequências foram obtidos deacordo com a distribuição de Poissonacordo com a distribuição de Poisson.Amostras com dimensão maior ou igual a 30: Os intervalos de confiança sãodefinidos com aproximação à normal, de acordo com o teorema do limite centralA t d di ã i f i 30 iá i di t O i t lAmostras de dimensão inferior a 30 e para as variáveis discretas: Os intervalosde confiança exactos são definidos de acordo com a distribuição binomial.
DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)H São João H Geral Stº AntónioH CC Maria PiaH Viana do Castelo H BragaH Guimarães
RESULTADOSRESULTADOSTOTAL
375 CASOSTOTAL
375 CASOS
Região NorteRegião Norte
H GuimarãesH Vila RealH Matosinhos H Pediátrico CoimbraH Viseu HH HH
HHHH HHHH
HH Região NorteRegião Norte101 casos (26,9%)
H ViseuH AveiroH LeiriaH D. Estefânia H Sta Maria
HH HHHH
HH
HHHH
HH
Região CentroRegião Centro59 casos (15,7%)
H S Francisco XavierH AbrantesH. SantarémH Vila Franca XiraH Cascais
HHHH
HH HHHHHHHH
Região SulRegião Sul215 casos (57,4%)
H Cascais H Fernando FonsecaH PortalegreH ÉvoraH Beja
HH
HHHHHH
HHHHHH
HHHH
HHHHH Beja
H Garcia de Orta H BarreiroH Setubal H Faro
HH
HHHHH Portimão
DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)H São João 42H Geral Stº AntónioH CC Maria PiaH Viana do Castelo H BragaH Guimarães
RESULTADOSRESULTADOSTOTAL
375 CASOSTOTAL
375 CASOS812
16
112
Região NorteRegião Norte
H GuimarãesH Vila RealH Matosinhos H Pediátrico CoimbraH Viseu HH HH
HHHH HHHH
HH
11
64
521
Região NorteRegião Norte101 casos (26,9%)
H ViseuH AveiroH LeiriaH D. Estefânia H Sta Maria
HH HHHH
HH
HHHH
HH42
1815
13
5
Região CentroRegião Centro59 casos (15,7%)
H S Francisco XavierH AbrantesH. SantarémH Vila Franca XiraH Cascais
HHHH
HH HHHHHHHH
8
114
3
Região SulRegião Sul215 casos (57,4%)
H Cascais H Fernando FonsecaH PortalegreH ÉvoraH Beja
HH
HHHHHH
HHHHHH
HHHH
HHHH
61
13
7
62
H BejaH Garcia de Orta H BarreiroH Setubal H Faro
HH
HHHH
13
54
29
4H Portimão
10 20 30 40 50 60
34
DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)
ÃÃDISTRIBUIÇÃO ANUALDISTRIBUIÇÃO ANUALn = 375n = 375
60
70
40
50
20
30
0
10
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001
Numero Casos
DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)
INCIDÊNCIA/ DISTRIBUIÇÃO ANUAL/ GRUPO ETÁRIOINCIDÊNCIA/ DISTRIBUIÇÃO ANUAL/ GRUPO ETÁRIOINCIDÊNCIA/ DISTRIBUIÇÃO ANUAL/ GRUPO ETÁRIOINCIDÊNCIA/ DISTRIBUIÇÃO ANUAL/ GRUPO ETÁRION = 247N = 247
35
40<1 ano 1 - 2 anos 2 - 14 anos Taxa Incidência
1:100000 crianças/anoTAXA DE INCIDÊNCIA MÉDIATAXA DE INCIDÊNCIA MÉDIA
20
25
30
GLOBAL 3,66:100000 crianças
5
10
15
< 1 ano 25,92:100000 crianças
0
5
1998 1999 2000 2001
Total 2 48 3 21 4 34 4 62
1 – 2 anos 7,02 :100000 crianças2 – 14 anos 1,15 :100000 criançasTotal 2,48 3,21 4,34 4,62
<1ano 11,54 25,16 34,69 32,28
, ç
DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991 2001)
ÃÃDISTRIBUIÇÃO MENSALDISTRIBUIÇÃO MENSALn = 375n = 375
60
70
40
50
10
20
30
0
10
neiro
reiro
Março
Abril
Maio
unho
Julho
osto mbro
tubro
mbro
mbro
Jane
Fevere Ma A M Ju
n Ju AgoSete
m
OutuNov
emb
Dezem
b
DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991 2001)
DISTRIBUIÇÃO SEXO E RAÇADISTRIBUIÇÃO SEXO E RAÇAn = 375 n = 375
1 3% 17,1%
35,7%
1,3% 17,1%0,5%
9,3%
62,9%72,8%
Masculino Feminino Desconhecido
Sexo masculino 1 7:1
Caucasiana Negra Outra Desconhecido
Raça caucasiana 7 8:1Sexo masculino 1,7:1 Raça caucasiana 7,8:1
DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991 2001)
GRUPO ETÁRIOGRUPO ETÁRIO
120 DesconhecidoDesconhecido
GRUPO ETÁRIOGRUPO ETÁRIOn =375n =375
100
DesconhecidoDesconhecido3 (0,8%)3 (0,8%)
48,3%48,3%
60
80
70,0%70,0%
40
0
20
<28dias 1 - 6M 6 - 12M 1 - 2A 2 - 5A > 5A
2,9%2,9% 14,7%14,7% 30,7%30,7% 22,4%22,4% 13,9%13,9% 14,7%14,7%
DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991 2001)
CONDIÇÕES SOCIOECONÓMICASCONDIÇÕES SOCIOECONÓMICASCONDIÇÕES SOCIOECONÓMICASCONDIÇÕES SOCIOECONÓMICASn =375n =375
I 0,3%
42,4% II
III
7,7%
18 7%57,6% III
IV
18,7%
13,9%Graffard Desconhecido
V 1,9%
DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991 2001)
FACTORES DE RISCOFACTORES DE RISCOFACTORES DE RISCOFACTORES DE RISCOn =375n =375
FrequênciaInfantário
54,1%26,9%26,9%18 9%18 9%
AleitamentoM t
Infantário
48,0%
18,9%18,9%
16,3%16,3%
Irmãos
Materno
33,9%
35,5%35,5%
37,6%37,6%
0 50 100 150 200 250
Irmãos 37,6%37,6%28,5%28,5%
Não Sim Desconhecido
DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991 2001)
GRUPOS DE RISCOGRUPOS DE RISCOGRUPOS DE RISCOGRUPOS DE RISCOn =375 91 (24,3%)n =375 91 (24,3%)
Asplenia 2 0,5%
Drepanocitose/Outras Hemoblobinopatias
4 1%DOENÇA CRÓNICA
HemoblobinopatiasFístula LCR 38 10,1%Doença crónica 36 9,6%
Doença neuromuscular (15)Cardiopatia congénita (14)Otite crónica e de repetição (5)
HIV 6 1,6%
Outras ê
3 0,8%
p ç ( )Doença pulmonar crónica (5)Neoplasia (2)
ImunodeficiênciasTerapêutica Imunossupressora
4 1,1%Outras (12)
p
Desconhecidos - 33 (8,8%)
DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)
OUTROS FACTORESOUTROS FACTORESn = 375 118 (31,5%)n = 375 118 (31,5%)
9 9%
DOENÇA PRÉVIA AO INTERNAMENTO (<1 MÊS)DOENÇA PRÉVIA AO INTERNAMENTO (<1 MÊS)
31,5%
9,9%Infecção Resp. Viral (73)OMA (37)
58,7%Pneumonia (4)Outras (6)
Sim Não Desconhecido
DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)
OUTROS FACTORESOUTROS FACTORESn = 375 80 (21,3%)n = 375 80 (21,3%)
ANTIBIOTICOTERAPIA (< 1 MES)ANTIBIOTICOTERAPIA (< 1 MES)
21,3%
9,9%Penicilinas (39)Cefalosporinas (21)
68,8%Macrólidos (13)Cotrimoxazol (7)
Sim Não Desconhecido
DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)
OUTROS FACTORESOUTROS FACTORESn = 375 10 (2,7%)n = 375 10 (2,7%)
11 2%
VACINA PNEUMOCOCICAVACINA PNEUMOCOCICA
2,7%
11,2%
86,1%
Sim Não Desconhecido
DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)
PATOLOGIAPATOLOGIAPATOLOGIAPATOLOGIAn = 375 393n = 375 393
160
180
200
Mastoidite (7)OMA (6)
120
140OMA (6)Celulite Orbitária (2)Celulite Face (2)Sinusite (2)
60
80
100 196( )
Pericardite (1)Endocardite (1)Colangite (1)Artrite (1)
20
40
36
102
36 23
Artrite (1)
0Meningite Sépsis Pneumonia Bacteriémia
OcultaOutras
Bacteriemias
DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)
PATOLOGIAPATOLOGIA
N d D / C i
PATOLOGIAPATOLOGIAn = 375 393n = 375 393
400450
Numero de Doenças/ Criança
250
300350
400
317317
100150
200250
050
1005656
22
0 1 2 3 4> >
DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)
49,9%196423
MeningiteMeningite/SepsisMeningite/Mastoidite 3
211
Meningite/Mastoidite Meningite/PneumoniaMeningite/OutrasMeningite/Sepsis/Pneumonia
9,2%36Sepsis
11
Meningite/Sepsis/PneumoniaMeningite/Sepsis/Outra
25,6%1022
PneumoniaP i /O t
6Sepsis/Pneumonia
5 9%23O t B t ié i
9,2%36Bacteriémia Oculta2Pneumonia/Outras
5,9%23Outras Bacteriémias
DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)
PATOLOGIA/DISTRIBUIÇÃO ANUALPATOLOGIA/DISTRIBUIÇÃO ANUALPATOLOGIA/DISTRIBUIÇÃO ANUALPATOLOGIA/DISTRIBUIÇÃO ANUALn = 375n = 375
20
30
0
10
20
1994
1997
2000
01991
994 OutrasBact.
Bact.Oculta
Pneum.SepsisMeningite
DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991 2001)
ISOLAMENTO DO AGENTEISOLAMENTO DO AGENTEISOLAMENTO DO AGENTEISOLAMENTO DO AGENTEn =375n =375
97% OUTROS - 4%
25066,7%
97% OUTROS 4%Liq Pleural (8)Pus (2)LBA (2)
1773%
É
LBA (2)Liq. Articular (1)Secreções ET (1)Anat Patológica (1)
47,2%Sim NãoANTIGÉNIOS CAPSULARES 10Anat. Patológica (1)
LCR Sangue Outros
DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)
TESTE SUSCEPTIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOSTESTE SUSCEPTIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOS
14
TESTE SUSCEPTIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOSTESTE SUSCEPTIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOSn = 375 143 (38,1%)n = 375 143 (38,1%)
10
12
Resistência143296
796
8
Sem Resistência153
79
Sim Não4
6
Sim Não
0
2
1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 20011993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001
Penicilina Cefalosporinas Macrólidos Cotrimoxazol
DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)
TESTE SUSCEPTIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOSTESTE SUSCEPTIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOS
14
TESTE SUSCEPTIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOSTESTE SUSCEPTIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOSn = 375 143 (38,1%)n = 375 143 (38,1%)
10
12RESISTÊNCIA GLOBALRESISTÊNCIA GLOBAL
Resistência143296
796
8 Penicilina 17,5%Cefalosporinas 7%
Sem Resistência153
79
Sim Não4
6Macrólidos 13,6%Cotrimoxazol 24,1%
Sim Não
0
2
1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001
Tetraciclinas 4,4%Quinolonas 1 8%1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001
Penicilina Cefalosporinas Macrólidos Cotrimoxazol
Quinolonas 1,8%
DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)
TERAPÊUTICATERAPÊUTICA
M i it /Sé iMeningite/Sépsisn = 232
22%
53%25%
Cef 3ªGCef 3ªG+VancomicinaOutros
Desconhecido – 22 (9,5%)
DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)
TERAPÊUTICATERAPÊUTICA
Outras PatologiasOutras Patologiasn=143
10%% 10%22% 5%
31%
4%28%
4%Amox/Amp Penicilina AM/CLCef 1ªG Cef 3ªG Outros
Desconhecido – 20 (14%)
DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)
COMPLICAÇÕES PRECOCESCOMPLICAÇÕES PRECOCESCOMPLICAÇÕES PRECOCESCOMPLICAÇÕES PRECOCESn= 375 149 (n= 375 149 (39,7%39,7%))
N d C li õ / C iNumero de Complicações/ Criança
120
140
80
100
120
104104
20
40
60
2525 20200
20
0 1 2 3 4
2525 2020
> >
DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)
ÕÕCOMPLICAÇÕES PRECOCESCOMPLICAÇÕES PRECOCESn= 375n= 375
DIP 39,7%
Meningite 53,1%
41 7%
Pneumonia
Sepsis 41,7%
29,4%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Outras
Desconhecido Sim Não
DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991 2001)
COMPLICAÇÕES PRECOCESCOMPLICAÇÕES PRECOCESCOMPLICAÇÕES PRECOCESCOMPLICAÇÕES PRECOCES
Meningite/SepsisMeningite/Sepsisn = 232 119 (51,3%)n = 232 119 (51,3%)
Coma 34 14,7%,Convulsões 70 30,2%Hidrocefalia 13 5,6%Paresia de pares cranianos
13 5,6%
Deficites motores 11 4,8%Deficites motores 11 4,8%Enfarte cerebral 8 3,5%Derrame subdural 8 3,5%Outras 31 13,7%
Desconhecidos – 12 (5,2 %)
DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991 2001)
COMPLICAÇÕES PRECOCESCOMPLICAÇÕES PRECOCESCOMPLICAÇÕES PRECOCESCOMPLICAÇÕES PRECOCES
Meningite/SepsisMeningite/Sepsisn = 232 119 (51,3%)n = 232 119 (51,3%)
Coma 34 14,7%OUTRASOUTRASTrombose venosa (4) ,
Convulsões 70 30,2%Hidrocefalia 13 5,6%
Trombose venosa (4)Empiema cerebral (4)Choque séptico (4)CID (4)Paresia de pares
cranianos13 5,6%
Deficites motores 11 4,8%
CID (4)Hemorragia digestiva (4)Hipertensão intracraneana (4)Ed b l (3)Deficites motores 11 4,8%
Enfarte cerebral 8 3,5%Derrame subdural 8 3,5%
Edema cerebral (3)SIHAD (3) Cerebrite (1)
Outras 31 13,7%
Desconhecidos Desconhecidos –– 12 (5,2 %)12 (5,2 %)
DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991 2001)
ÕÕCOMPLICAÇÕES PRECOCESCOMPLICAÇÕES PRECOCES
PneumoniasPneumoniasn = 102 30 (29,4%)n = 102 30 (29,4%)
Derrame pleural 11 10 7%Derrame pleural 11 10,7%Empiema 9 8,8%Insuf. Resp. Aguda/ 8 7,8%p g /Ventilação mecânica
,
Hipertensão pulmonar
2 1,9%pulmonarPneumotorax 1 0,9%Atlectasia 1 0,9%,
Desconhecidos Desconhecidos –– 3 (2,9 %)3 (2,9 %)
DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)
SEQUELASSEQUELASn= 375 56 (n= 375 56 (14,9%14,9%))
Numero de Sequelas/ Criança
35
20
25
30
2020
2727
10
15
20 2020
99
0
5
0 1 2 3 4>>0 1 2 3 4>>
DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)
SEQUELASSEQUELASn= 375n= 375
DIP 14,9%
Sepsis
Meningite 25,5%
8 3%
O t
Pneumonia
Sepsis 8,3%
8,3%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Outras
Desconhecido Sim Não
DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991 2001)
SEQUELASSEQUELASSEQUELASSEQUELAS
MeningiteMeningiten = 196 50 (25,5%)n = 196 50 (25,5%)
Surdez 24 12,2%,Atraso DPM 20 10,2%Epilepsia 18 9,1%Deficites motores 8 4,1%Hidrocefalia 7 3,6%Paresia pares 4 2 0%Paresia pares cranianos
4 2,0%
Outros 8 4,1%
Desconhecidos – 39 (19,9%)
DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991 2001)
SEQUELASSEQUELASSEQUELASSEQUELAS
MeningiteMeningiten = 196 50 (25,5%)n = 196 50 (25,5%)
Surdez 24 12,2%OUTRASOUTRASAtrofia cerebral (3) ,
Atraso DPM 20 10,2%Epilepsia 18 9,1%
Atrofia cerebral (3)Deficite atenção (2)Microcefalia (1)Alteração comportamento (1)Deficites motores 8 4,1%
Hidrocefalia 7 3,6%Paresia pares 4 2 0%
Alteração comportamento (1)Insucesso escolar (1)
Paresia pares cranianos
4 2,0%
Outros 8 4,1%
Desconhecidos – 39 (19,9%)
DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991 2001)
SEQUELASSEQUELAS
PneumoniasPneumoniasn = 102 3 (8,3%)n = 102 3 (8,3%)
Paquipleurite (2)Paquipleurite (2)HTPulmonar (1)
Desconhecidos Desconhecidos –– 3 (2,9 %)3 (2,9 %)
DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)
MORTALIDADEMORTALIDADEn=375 13 (3%)n=375 13 (3%)
96%
1% 3%
Desconhecido Não Sim
DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)
MORTALIDADE 13Meningite 4Sepsis 4Meningite/Sepsis 4Pneumonia 1
Idade <12M (6)Grupo Risco (8)Grupo Risco (8)
DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991 2001)
ÕÕCONCLUSÕES ICONCLUSÕES I
Estudo Multicêntrico Nacional com 375 casos de DIPEstudo Multicêntrico Nacional com 375 casos de DIPentre 1991 e 2001:Região Norte 26,9%, Região Centro 15,7%, Região Sul 57,4%
Incidência 3,66:100000 crianças,Mais elevada <12 meses (25,9 :100000).
Aumento do numero de casos ao longo dos anos compredomínio nos meses de Outubro a Março.
Mais frequente:Sexo masculino (62,9%)Raça caucasiana (72 8%)Raça caucasiana (72,8%)Grupo Etário < 2 anos (70%).
DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991 2001)
ÕÕCONCLUSÕES IICONCLUSÕES II
Na maioria dos casos com informação clínica disponível:Condições socioeconómicas desfavoráveis (32,6%)Frequência de Infantário (26,9%)Sem aleitamento materno (35,5%)( , )Irmãos mais velhos (37,6%).
24,3% dos casos pertenciam a Grupos de Risco., p p
Dez (2,7%) crianças tinham vacina antipneumococicapolissacarida.
Das crianças com DIP verificou-se:Meningite em 196 (49,9%), Sépsis em 36 (9,2%),
i ( ) ié i lPneumonia em 102 (25,6%), Bacteriémia oculta em36 (9,2%) e Outras Bacteriémias em 23 (5,9%) casos.
DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991 2001)
CONCLUSÕES IIICONCLUSÕES III
Antibioticoterapia prévia em 80 (21,3%) doentes:Penicilinas (39), Cefalosporinas (21), Macrólidos (13) eCotrimoxazol (7)Cotrimoxazol (7).
TSA (78,3%) com aumento das resistências aosti i bi l dantimicrobianos ao longo dos anos.
Resistência para a Penicilina 17,5%, Cefalosporinas 7%,Macrólidos 13,6% e Cotrimoxazol 24,1%.
Isolamento do microrganismo no sangue em 66,7% e noLCR em 47 2% dos casosLCR em 47,2% dos casos.
DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991 2001)
ÕÕCONCLUSÕES IVCONCLUSÕES IV
Antibioticoterapia das Meningites/Sepsis realizada comAntibioticoterapia das Meningites/Sepsis realizada comCefalosporinas 3ªG em 53% dos casos e associada com aVancomicina em 25%.Em outras patologias a terapêutica foi diversa utilizando-seEm outras patologias a terapêutica foi diversa utilizando sePenicilina/Amoxicilina apenas em 15% dos casos.
COMPLICAÇÕES EM 149 (39 7%) DOENTES:COMPLICAÇÕES EM 149 (39,7%) DOENTES:Nas Meningites/Sépsis em 119 (51,3%) casos -convulsões (70), coma (34), hidrocefalia (13), paresia de( ), ( ), ( ), ppares cranianos (13), deficites motores (11), derramesubdural (8) e outras (31).Nas Pneumonias em 30 (29 4%) casos - derrameNas Pneumonias em 30 (29,4%) casos derramepleural (11), empiema (9), IRA/VM (8) e outras (3).
DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991 2001)
CONCLUSÕES VCONCLUSÕES V
SEQUELAS EM 56 (14 9%) DOENTES:SEQUELAS EM 56 (14,9%) DOENTES:
Nas Meningites em 50 (25,5%) casos - surdez(12,2%), atraso DPM (10,2%), epilepsia (9,1%),(12,2%), atraso DPM (10,2%), epilepsia (9,1%),deficites motores (4,1%), hidrocefalia (3,6%), paresiade pares cranianos (2%), (11) e outras (4%).Nas Pneumonias em 3 (8 3%) casos - paquipleuriteNas Pneumonias em 3 (8,3%) casos paquipleurite(2) e hipertensão pulmonar (1).
FALECERAM 13 (3%) DOENTES. A mortalidade foimaior em crianças com menos de 12 meses e nosgrupos de riscos para a doença pneumococica.g upos de scos pa a a doe ça p eu ococ ca
DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991 2001)
CONTRIBUTO DO ESTUDO:CONTRIBUTO DO ESTUDO:
O estudo possibilitou um primeiro conhecimento sobre aincidência, morbilidade e mortalidade da Doença InvasivaPneumococica Pediátrica em Portugal.g
O conhecimento de factores de risco que se associem oucontribuam para o aumento da doença permite identificarcontribuam para o aumento da doença, permite identificargrupos de crianças com características particulares.
Estes aspectos permitem também inferir a importânciaEstes aspectos permitem também inferir a importânciaclínica da doença invasiva pneumococica e a eventualimplementação de medidas de prevenção no futuro.
DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991-2001)DIP na Idade Pediátrica em Portugal (1991 2001)
AGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOS
WyethWyethDrª Ana Caldeira Drª Ana Peres
Professor Mota MirandaDrª Patricia Ferreira WyethWyeth
Departamento MédicoDepartamento MédicoDrª Claudia ConstantinoDrª Cristina CamiloDrª Isabel Vale
Drª Patricia Rodrigues Drª Rita MachadoDrª Rute NevesDr Isabel Vale
Drª Mafalda PaivaDrª Margarida ChavesD ª M t A i
Dr Rute NevesDrª Susana SousaDrª Teresa AndradeD ª T B dDrª Marta Aguiar Drª Teresa Bernardo