dolcemorumbiedicao62

76
O consultor Carlos Ferreirinha fala sobre mercado de luxo, consumo consciente e como os dois assuntos são tratados no momento EDIÇÃO 62 SETEMBRO 2009 VEJA MAIS! PAINEL EDUCAÇÃO: Tecnologia em prol da educação VITRINE: Você compra demais? ESPECIAL Roteiro Decoração

Transcript of dolcemorumbiedicao62

Page 1: dolcemorumbiedicao62

O consultor Carlos Ferreirinha fala sobre mercado de luxo, consumo consciente e como os dois assuntos são tratados no momento

ediç

ão 62

set

embr

o 20

09

veja mais! • Painel educação: Tecnologia em prol da educação • viTrine: você compra demais? esPecial roteiro decoração

Page 2: dolcemorumbiedicao62
Page 3: dolcemorumbiedicao62
Page 4: dolcemorumbiedicao62

4 MoruMbi setembro 2009

Carta ao leitor

Denise Gonçalves [email protected]

PUBLISHER Denise Gonçalves • [email protected]

PRODUÇÃO E ARTE DIRETORA

Vania Ferreira • [email protected]ÇÃO Fádua Capellari • [email protected]

Roseli Gonçalves • [email protected] Charles Camargo • [email protected]

ASS. DE ARTE E fOTOgRAfIA Milena Coelho • [email protected] CAPA Divulgação

JORNALISTA RESPONSÁVEL Jorge Fernando Jordão / Mtb 25.370

COMERCIALDIRETORA

Ana Paula Freitas • [email protected]

Alice Cristina Gonçalves • [email protected] REPRESENTANTES COMERCIAIS Andrea Mendes e Lilian Videira

ADMINISTRATIVOASSISTENTE ADMINISTRATIVO

Renata Nakazawa • [email protected] JURÍDICA João de Paulo Neto • [email protected]

TRÁfEgO e CIRCULAÇÃO Sergio Falsetta • [email protected] e ronaldo Ferreira

COLABORARAM NESTA EDIÇÃO: Claudia Castellan, Floriano Serra, JAF, Lívio Giosa, Marcelo Negrão, Paulo roberto Amaral, renata Agostine,

renato Corrêa, rosa richter e roseli Gonçalves (revisão)Tiragem 15 mil exemplares – IMPRESSÃO CLY

DISTRIBUIÇÃO Gratuita • via courier para mailing VIP

Revista DOLCE MORUMBI é uma publicação da Página 8 Editora Ltda.-ME. A editora não se responsabiliza pelas opiniões

emitidas nos artigos assinados. Ninguém pode retirar produtos nem quaisquer outros materiais em nome desta publicação sem autorização

expressa, por escrito, em papel timbrado, da diretoria da editora.

CARTAS PARA A REDAÇÃO Av. Dr. Guilherme D. Villares, 2309 b - 05640-004 – SP

[email protected] Tel.: (11) 3464-6600 - Fax: (11) 3464-6612

DOLCE apoia:

reciclamorumbi.com.br escoladopovo.org

ANo 9 • EDição 62 • SETEMBRO 2009Forças da natureza

M e identifico muito com todas aquelas matérias que exaltam o espírito

de empreendedorismo do povo brasileiro. Como brasileira ‘da gema’, me

lancei nesse campo há exatos 18 anos. Ainda cursava a faculdade e abri um estúdio

de comunicação junto com três colegas. Foram quase quatro anos nessa empresa,

que deixei para me tornar sócia de uma editora, na qual fiquei por mais seis anos

até sair e montar a operação que tenho até hoje em parceria com a Vania.

Nesta empresa tivemos a oportunidade de ver a revista Dolce se enraizar

cada vez mais no Morumbi. A pequena planta foi sendo cultivada e crescendo

sob os cuidados nossos e de algumas pessoas que fizeram toda a diferença

naqueles primeiros passos da Dolce. Luciano Simão foi uma dessas pessoas.

Acompanhando, tanto esses primeiros passos quanto os primeiros tombos,

esteve também Walter Coscia, que imprimiu todo o seu conhecimento

estratégico e de gestão em pelo menos metade das edições da revista. Foi nessa

primeira etapa de vida que ela semeou e viu nascer sua personalidade de veículo

de comunicação comprometido com o bairro.

Um dos maiores símbolos do nosso compromisso é a realização do Prêmio Dolce

Vita Amigo do Morumbi, que neste ano terá sua sexta edição. Sim, teremos

prêmio novamente, apesar de toda a turbulência econômica que secou a fonte

dos patrocínios. Em conjunto com o comitê organizador, optamos por adequar

o formato do evento ao momento do mundo, sem nunca esquecer que a alma

do prêmio é reconhecer e dar visibilidade a quem promove a diminuição da

desigualdade social em nossa região.

Da árvore Dolce nasceram também outros frutos, como a nossa Confraria

feminina, que acabou de realizar seu 30º encontro definindo sua Missão, sua Visão

e, ao invés de Valores, os Mandamentos que norteiam esse grupo tão maravilhoso.

Nosso menino dos olhos completa 6 anos, nossa caçula já sabe muito bem o que

quer. Passados o outono e o inverno, chegou a hora de criarmos mais galhos para

nossa árvore, renovando o ciclo da nossa dolce vida aqui no Morumbi, com uma

linda primavera e suas novas flores a caminho...

Boa leitura, e aguardem as novidades!

DIRETORIA: Denise Gonçalves e Vania Ferreira

Page 5: dolcemorumbiedicao62

carta ao leitor

Page 6: dolcemorumbiedicao62

6 MoruMbi setembro 2009

16 Roteiro Decoração

22 Mercado imobiliário de luxo

54 Educação e tecnologia

66 Vitrine Eu compro, tu compras, ela compra

30

42 44

Seções 30 AchAdos

Sustentável

38 Bem-cAsAdo Costela Rotulata Agridoce & Vinho

44 em foco

60 cidAdAniA • por Rosa Richter Quero qualidade de vida, e você? Site rosarichter.com.br, uma ferramenta criada para o Morumbi

62 coRPoRATiVo • por Lívio Giosa Falar a verdade vale a pena

64 PensATA • por Paulo Amaral O que tem do outro lado da ponte?

74 finAl feliz • por Floriano Serra As quatro estações do amor

Colunas32 egoTRiP Uma Paris Especial

36 modA • por Claudia Castellan O luxo de poder “ser”

40 esPoRTe • por Marcelo Negrão

Práticas esportivas com aventura, adrenalina e emoção

42 TesT dRiVe • por Renato Corrêa Mini Cooper S

n cAPA A cara do Luxo no Brasil

n esPeciAis

E d i ç ã O 6 2 • S E T E M B R O 2 0 0 9

08

foto: rubens Chiri

foto: divulgação

foto: divulgação

Page 7: dolcemorumbiedicao62

sumário

Page 8: dolcemorumbiedicao62

8 MoruMbi SETEMBRO 2009

capapor Fran Oliveira • fotos Jaf

Vincenzo Vessicchio chegou ao brasil com a cara e a coragem

A CArA do luxo no BrAsil

capa

8 MoruMbi

urante os dias 9, 10 e 11 de setembro, acontece a 2ª Edição da Conferência Internacional do Ne-gócio de Luxo, o ATUALUXO 2009. O evento será realizado em São Paulo, no Hotel Grand Hyatt, e tem o objetivo de aperfeiçoar as práticas de gestão do mercado de Luxo, que movimenta cerca de 170 bilhões de euros no mundo.

Atividade totalmente pautada na transformação do ordinário em extraordinário – e do nor-mal para o especial – o mercado de luxo oferece produtos e serviços que alcançam um patamar de profunda excepcionalidade. É a gestão que transforma o produto em diálogo emocional. Luxo é a atividade do acesso ao raro, ao exclusivo, ao único. Sinônimo de brilho, poder e status, o mercado de luxo existe desde a Antiguidade e foi criado para mostrar a diferença entre povos.

Segundo Carlos Ferreirinha, da MCF Consultoria e Conhecimento, a importância da marca e o poder que ela exerce no consumidor é muito grande. Ele explica que sem elas não saberíamos escolher. “Na atividade do luxo, a relação com a marca é extraordinariamente forte. Quando nós temos a decisão pelo produto que queremos consumir, o que nos faz levar é a marca, não a ne-

cessidade. Porque o indivíduo está consu-mindo símbolos e histórias, não o produto. Essa relação com a marca cresce 100 vezes, potencializada ”.

No Brasil, ainda em crescimento em-brionário, mas contínuo, muitas vezes os preços chegam a ser até dez vezes maiores, se comparados aos do exterior. “O Brasil tem

um custo que onera muito mais a própria atividade. São taxas em todos os sentidos, seja do produto feito nacionalmente ou internacionalmente, e ambos têm incidência de custos e tri-butos, o que faz elevar nossos valores a um patamar impressionante”. Mesmo assim, o mercado de luxo faz com que o Brasil apresente bons números dentro do crescimento mundial e coloca a cidade de São Paulo como maior consumidora, responsável por mais de 65% do faturamento no segmento em todo o país. “São Paulo manterá esse ritmo, da mesma forma que Nova York, nos EUA, Milão, na Itália, ou Paris, na França. São Paulo, definitivamente, é a capital do consumo de luxo no Brasil”, diz Ferreirinha.

Mesmo sendo produtos com valores elevados, o consultor explica que quem movimenta o mercado de luxo é a classe média aspiracional. “As pes soas acreditam em uma verdade coloca-

por Fádua Capellari • fotos Jaf e divulgação

“A palavra Luxo vem do latim luxu e significa Luz. O que eu digo sempre nos meus cursos é ‘não temam de trazer à luz aquilo que você fez de diferencial, de detalhe, de singular, de único, porque esse é o radical mais importante do luxo’. Luz, iluminar. Jogue o

foco onde você pode surpreender o outro.” Carlos Ferreirinha

Page 9: dolcemorumbiedicao62

SETEMBRO 2009

A CArA do luxo no BrAsilda na cabeça delas, que quem con-some produtos e serviços de luxo é apenas o topo da pirâmide. Mas qualquer um que tenha vontade, e se permita, desenvolver um consu-mo emocional pode ser um consu-midor do luxo”. Para ele, é importante acreditar que o produto comprado não é caro, e sim o valor justo para se acessar algo especial. “Nós temos uma opção: não comprar. Podemos acessar algo que tenha o preço mais adequado. Mas para as marcas e em-presas que criam produtos, sonhos e serviços, que geram nos outros a vontade de acessar, existe um valor e muitas vezes é um valor de cons-trução. A gente só toma a decisão se tiver uma pré-disposição a se aven-turar pelo consumo emocional de desejo e prazer. Mas o que não se pode esquecer, jamais, como defi-nição da essência humana, é que todos nós consumimos o supérfluo todos os dias, é só parar e pensar”.

Consumidores responsáveis

Consumir de forma inteli-gente não significa perder a ele-gância. Existem bons exemplos e

Carlos Ferreirinha, diretor e presidente da MCF

Consultoria e Conhecimento, um dos maiores especialistas

no mercado de luxo do Brasil

Page 10: dolcemorumbiedicao62

10 MoruMbi SETEMBRO 2009

capa

Luxo e consciênciaCom o mundo inteiro preocupado com

questões socioambientais e diversos setores se mobilizando na realização de ações para ameni-zar ou até reverter efeitos negativos, Ferreirinha diz que as pessoas precisam enxergar as coisas com uma postura mais leve quando se fala em mercado de luxo. Para ele, o consumo não pode estar ligado a culpa. “É uma questão de princí-pios de escolha. Hoje existem marcas tradicio-nais que possuem alternativas no seu portfólio. Um exemplo é a marca Stella McCartney, que é 100% ecorresponsável. Uma das poucas mar-cas 100% sustentável e totalmente de luxo. En-tão temos a possibilidade de escolher. O que muda é que não é o dinheiro que está em jogo, e sim sua consciência de consumo.”

Independente da classe social, em tempos de diminuição de recursos naturais e aquecimen-to global, mesmo não deixando de fazer suas compras e viagens, muitas pessoas mudaram sua rotina e adotaram medidas para ajudar a diminuir os danos causados ao meio ambiente. Ferreirinha, que também colabora com essas ações, conta um pouco do trabalho que sua empresa desen-volve. “A MCF tem um trabalho iniciado com o ATUALUXO, onde neutralizamos 100% a con-ferência. Como são muitas pessoas envolvidas e atividades emitidas, nós temos uma parceria com a Metacorp, do grupo Espírito Santo, um dos maiores do mundo, e eles trabalham a área de re-plantio de árvores no Brasil. Então fazemos nossa parte dessa maneira, plantando árvores. Todas as pessoas que participaram da conferência 2008 já receberam a primeira foto das árvores planta-das no ano passado, mostrando a evolução. Mas ainda há uma insatisfação muito grande. Temos vontade de fazer mais”, finaliza. g

diversos conceitos que estão sendo trabalha-dos como compromisso responsável social. A atividade do luxo ainda não está completa-mente pautada em um conceito sustentável, de responsabilidade social, associada a ações de benfeitoria ou de filantropia. Então, cada vez mais que nós, consumidores, exercemos nosso papel de cobrança, acelerará a trans-formação da atividade do luxo. “A gente sabe que o modelo marxista-socialista não deu certo. O que temos, não importa se é certo ou errado, é o capitalista, pautado em cima do dinheiro e do consumo. O indivíduo quer desejar, consumir. O que muda é a nossa relação com essa manifestação. Antes, com-právamos por comprar. Hoje, se não formos estimulados pela emoção, não compramos”, assegura Ferreirinha.

obre a crise financeira que o mun-do enfrentou nos últimos meses,

ele alega que o fato foi o início de uma nova rea lidade para o consumidor. “Até

o ano passado o dinheiro tinha perdido o valor, e a relação com ele estava fácil. A partir

deste ano, esse valor foi recuperado, mas hoje, o indivíduo está mais disposto com aquilo que fala com ele de uma forma mais verdadeira. As histórias, daqui pra frente, terão que ser mais re -ais. Aqueles que não tiverem alguma coisa para contar de forma real vão cair”.

Ainda visto como prática distante, ele afir-ma que quem faz a mudança é o consumidor e que o excesso será trazido para uma coisa mais real. “Todas essas acelerações serão revistas. Tal-vez seja algo que a atividade do luxo tenha que olhar com mais cuidado, atenção, preocupação e prioridade. Conseguir elevar o tema a esse pa-drão de reflexão será uma prática importante”.

Com espaço cada vez mais garantido em diversas lojas do país, empresários estão investindo em roupas e calçados produzidos com material reciclado. São marcas conhecidas que optaram por produzir peças com fibras ou tintas naturais, e usam tecidos sem produtos químicos. Algumas marcas conhecidas: Morena rosa, que criou o instituto Morena rosa de responsabilidade Socioambiental, Cultural e Desenvolvi-mento Humano, uma organização não-governamental e sem fins lucrativos que tem como principal objetivo promover o desenvolvimento humano por meio de ações, projetos de responsabilidade social e proteção ambiental; a Mizuno, que tem uma coleção de t-shirts feitas de algodão e garrafas PET; e a marca rainha, que traz camisetas masculinas e femininas produzidas com algodão orgânico, cultivado de forma menos danosa ao solo que o do algodão convencional, além de não utilizar agrotóxicos nem adubos químicos. outras marcas famosas que investem em responsabilidade social são: M. officer, Carmim, Ellus, Fórum, Levi’s, osklen, a internacional Giorgio Armani, entre outras.

Page 11: dolcemorumbiedicao62

SETEMBRO 2009

Quando o assunto é ajudar, eu sempre me inte-resso. A questão do espiritismo contribuiu muito na minha vida. Ajudo pessoas desde os meus 18 anos e já passei por muitas situações curiosas,

mas existe uma história recente, que me marcou muito. Eu estava saindo de um shopping quando recebi uma men-sagem no celular, dizendo: ‘Me liga porque a dona da casa quer me pôr pra fora, faltam R$ 100 do aluguel, e eu não tenho como conseguir esse dinheiro’. Quando olhei a men-sagem, não reconheci o número, nem o conteúdo. Em segui-da, outra: ‘Me liga urgente, preciso de ajuda’. E eu pensei: ‘Meu Deus, essa pessoa está desesperada e, além de tudo, mandando mensagem pra pessoa errada’. Então eu olhei o número e liguei. Quando ela atendeu me chamou de Kátia, e eu disse: ‘Não, desculpa, você mandou mensagem para a pessoa errada’. Nesse momento, eu senti que essa pessoa estava realmente precisando. Mesmo sem me conhecer, ela explicou o que estava acontecendo e eu me dispus a ajudar. Marcamos um local, ela chegou com uma amiga e ficou me olhando, como se aquilo não estivesse acontecendo. Antes de entregar o envelope com o dinheiro, ela quis me dar o telefone de onde trabalhava. Também pediu o número da minha conta, para me devolver a quantia. E eu disse a ela: ‘Olha, eu não vim aqui em momento nenhum para fazer um empréstimo. Eu vim aqui te dar o dinheiro e te ajudar.’ Então ela pegou o envelope, olhou pra mim e disse: ‘Eu posso te dar um abraço? Você é um anjo!’. E a sensação que eu tive era de que ela queria me tocar, pra ter certeza de que eu existia. Isso me marcou e me comoveu demais. A emoção foi maior ainda porque eu nunca tinha visto essa pessoa na minha vida. Pro-vavelmente nunca mais verei. E é isso o que temos que fazer: sentir a dor do outro, sem se importar se conhecemos ou não. O que importa é que se caiu na minha mão e eu tenho condições de ajudar, não importa quem seja, eu vou ajudar. Eu admito que gosto de viajar e comprar coisas caras. Me dou esse luxo, porque eu trabalho muito para isso. Mas entre gastar com coisas caras ou aju-dar alguém, eu não vou ter dúvida. O resto é muito ilusório

e passageiro. Quando ajudamos alguém, nos sentimos iguais, sem a imponência do dinheiro, a não ser que você tenha isso na alma. E a sensação da ajuda, de ser ‘anjo’ e de fazer é a coisa mais maravilhosa que existe.

novas perspectivaspessoas com alto poder aquisitivo, que viajam sempre, moram em uma boa casa, possuem carros confortáveis ou estão à frente de uma grande empresa, mas que também se preocupam com questões socioambientais e com tudo o que acontece no planeta. Doam tempo, dinheiro e trabalham incentivando diversos projetos. Dolce buscou pessoas que assumem os “zeros a mais” na conta, mas que também fazem do dinheiro e do consumo um ato de cidadania.

Page 12: dolcemorumbiedicao62

12 MoruMbi SETEMBRO 2009

capa

Sempre desempenhei funções em projetos sociais e gostei de pensar no que eu podia fazer pelos outros,

mesmo não ganhando dinheiro nenhum com isso. Hoje eu trabalho em uma empresa do mercado financeiro e estou ligada com responsabilidade so-cial e projetos socioambientais, tanto quanto pes-soa física como profissional. Desenvolvo atividades e sou responsável por um programa de voluntaria-do grande, em uma comunidade carente no Jardim Colombo, aqui no Morumbi. Tenho muita afinidade com o lado social, gosto de lidar com as pessoas e ver a mudança delas. Um dia, conversando com uma senhora dessa comunidade, descobri que ela era um ano mais nova que eu, mas estava com a aparência de uma pessoa muito mais velha. Ela não tinha sonho nenhum e eu achei isso muito tris-te. Por esses motivos, faço a minha parte.Na questão ambiental, me incomoda muito ver lixo e desperdício; então faço o que posso, entre coleta seletiva, consumo cons-ciente e aproveitar as coisas. Minhas filhas e meu pai também estão bem envolvidos. Meu pai, desde 1997, em Belo Horizonte, e minhas filhas desde crianças. Na época em que morei no Sul, elas tinham 4 anos e foram limpar um parque comigo, juntaram todo o lixo e acharam bárbaro. Poucos dias depois, estávamos no aeroporto, indo para BH, e elas começaram a pegar todos os papéis do chão e falavam ‘mãe, quanto lixo, a gente precisa pegar!’.Quando nos envolvemos com esse tipo de trabalho, ficamos mais conscientes, mais atentos e menos egoístas. Nos ligamos no que está em volta e vemos as coisas com outros olhos. É muito fácil passar e falar que no Morumbi tem favelas e que isso é feio. Mas o olhar pode ser de outro jeito, porque nesses lugares existem pessoas que precisam de ajuda e que têm potencial, podem fazer alguma coisa. Eu acho bacana ter o carro do ano, mas pra mim é suficiente ter um carro pequeno que me leva e me traz. O trabalho voluntário é um direcionador. Às vezes ficamos chateados porque nem sempre as coisas andam do jeito que queremos. Pensamos que podemos chegar e mudar o mundo, e não é assim, a gente não muda de um dia pro outro. Continua ten-do lixo na garagem do meu prédio de vez em quando, mas tudo bem, eu abaixo e pego. Um dia as coisas vão melhorar.

Aline Ditta trabalha em empresa do mercado financeiro, na área de

responsabilidade social, e mora no Morumbi. Foi responsável pela criação do

projeto social na comunidade do Jardim Colombo, onde participa como voluntária

Page 13: dolcemorumbiedicao62
Page 14: dolcemorumbiedicao62

14 MoruMbi SETEMBRO 2009

capa

Há três anos assisti uma palestra sobre aquecimento global que me marcou muito. Eram muitos números e dados assustadores, sobre tudo

o que estava acontecendo no nosso planeta. Foi nesse momento que pensei ‘preciso fazer alguma coisa’.O meu primeiro dia de trabalho mexendo com isso foi engraçado, porque eu não sabia o que fazer, nem como ajudar; mas estava muito interessado em procurar alguém que soubesse e, assim, dar minha contribuição. Foi dessa forma que eu consegui fazer a

minha parte. A gente não nasce sabendo e não existe escola pra isso. Sempre gostei de ajudar e me envolvi com isso há mais ou menos dez anos, de uma forma mais informal. Depois dessa palestra, eu me voltei ainda mais para a questão da natureza. Não adianta cuidar só do lado social, porque, se continuarmos nesse ritmo, o aquecimento e o consumo feito de maneira errada vão tomar conta de tudo. Tenho pessoas que trabalham comigo e acabaram se envolvendo. Isso foi muito gratificante, porque eu senti que todas as pessoas têm essa tendência e eu fiquei admirado pelo interesse que demonstraram. São algumas horas semanais de que dispomos para colaborar com ações, como gincanas para arrecadação de alimentos, que levamos para pessoas mais necessitadas ou asilos, muitas vezes esquecidos. Também trabalhamos muito no Recicla Morumbi, que é um projeto do qual eu me sinto um pouco padrinho, além da Fundação O Boticário de Proteção à Natureza, que eu ajudo há muitos anos, e alguns outros projetos aleatórios, de colegas que acabam solicitando a nossa ajuda. Eu me sinto um multiplicador desse processo, preciso mostrar a importância disso para outras pessoas. Nesse caminho que percorri até aqui, percebi que muitas outras pessoas querem fazer o mesmo que eu, mas também não sabem como. Elas me perguntam ‘como é que se faz?’ e eu digo ‘eu não sei, mas tem muita coisa a ser feita’. Quando olho para o meu passado, vejo como eu era inconsciente no lado social e ambiental. Cada dia que passa eu sinto mais necessidade ainda de mudar as coisas.

Erik Cavalheri é morador do Morumbi e franqueado de

lojas O Boticário. Apoiou uma iniciativa da Afras – Associação das Franquias Solidárias, financiando o projeto para o plantio de

300 árvores nativas no Xingu. Participa do Projeto

Recicla Morumbi, da Fundação O Boticário de

Proteção à Natureza, além de colaborar com várias

outras entidades assistenciais.

Page 15: dolcemorumbiedicao62
Page 16: dolcemorumbiedicao62

16 MoruMbi setembro 2009

roteiro decoração

dolce roteiro

Um papel de parede aqui, portas novas nos

armários, um tecido novo no sofá do home

teather... Essas coisinhas sempre deixam a casa

com jeito de nova e renovam as energias. O

Roteiro Decoração deste mês mostra as mais

variadas dicas para quem quer reformar a casa

toda ou apenas mudar um detalhe no quarto ou

em qualquer outro lugar da casa. Mesmo que

seja um simples jogo de chá ou café, todas as

opções são cheias de charme e personalidade.

Escolha o que vai mudar e curta sua nova casa!

Page 17: dolcemorumbiedicao62

17MoruMbisetembro 2009

dolce roteiro

LEROY MERLIN MORuMbI

A serviço do clienteO cliente sempre procura qualidade, preço e diversidade de materiais. A Leroy Merlin se preocupa em atender o cliente, desde a compra de um prego até em grandes projetos, sempre com qualidade, bom preço e variedade de materiais. Para isso, dispõe, em sua unidade no Morumbi, de assessores de vendas, e não vendedores, além de serviços de corte de madeira e vidro, centro de cores, molduras, confecção de cortinas, estacionamento, lanchonete, entrega em domicílio, devolução de mercadorias e crediário.

Marginal Pinheiros, próx. à Ponte do MorumbiTel.: 3739-5800 – De seg a sáb das 8h às 22h, dom e fer das 9h às 21h – Estacionamento Aceita todos os cartões de crédito e débito – leroymerlin.com.br

Page 18: dolcemorumbiedicao62

18 MoruMbi setembro 2009

roteiro decoração

REAL PARQUE DECOR

CompetênCia e qualidadeA Real Parque Decor, que trabalha com reforma de estofados e confecção de cortinas, orienta seus clientes sempre a buscarem informações sobre a empresa ou o profissional e conta com profissionais experientes, sempre prontos a oferecerem as melhores soluções, além de ter em sua loja produtos de design moderno, em couro pespontado, que dão mais personalidade à sua casa ou ao escritório.

Real Parque Decor – Rua Adalívia de Toledo, 162 – Tel.: 3758-5850 – Das 9h às 18h – Estacionamento – www.realparquedecor.com.br

TEXTURA & TRAMA

sua Casa na modaA Textura & Trama trabalha com designs retos e tecidos claros em chenille e camurça em seus estofados. Para as cortinas, o que manda é pouco tecido, também em cores claras, além das romanas e rolôs. A leveza e a atualidade também estão nas colchas claras e almofadas com cores mais fortes, que dão um toque especial. O papel de parede também está de volta, com aplicação e manutenção muito fáceis, e dá uma cara nova ao ambiente.

Textura & Trama – Rua Dr. Luiz Migliano, 1110 – Loja 5 Tel.: 3744-3420 / 3742-9163 – Das 9h às 18h – Estacionamento Aceita: Visa, Mastercard e Redeshop – www.texturatrama.com.br

Page 19: dolcemorumbiedicao62

19MoruMbisetembro 2009

Page 20: dolcemorumbiedicao62

20 MoruMbi setembro 2009

roteiro decoração

SKILL DOORS

Modernidade sob MedidaQuem quer modernizar seus armários com estética e funcionalidade não deve deixar de dar uma passadinha na Skill Doors. Sempre se analisa o melhor aproveitamento de espaço e é oferecida uma grande variadade de madeiras, cores, vidros e espelhos, seja para cozinhas, quartos ou outros ambientes.

Av. Dr. Guilherme Dumont Villares, 2340 – loja A – Fone: 3501-2674 / 3507-4198 – Estacionamento De seg a sex das 9h às 19h, sáb das 10 às 18h – Aceita Visa – [email protected]

ARchI DeSIgn, ARquItetuRA e cOnSuLtORIA

excelência na concepção de espaçosAtuando desde 2004, a Archi Design, Arquitetura e Consultoria proporciona aos clientes serviços de arquitetura, desde a conceituação do projeto até a entrega da obra. Um projeto bem alinhado com as expectativas do cliente e um bom planejamento fazem da reforma um sucesso.

Rua Guaraiuva, 457 – conj. 22 – Brooklin – Tel.: 8277-1252 – Adriana Prota e Silvia Pereira (arquitetas)

Page 21: dolcemorumbiedicao62

21MoruMbisetembro 2009

Rincon Patagônico EmPóRio E cafEtERia

A PAtAgôniA é Aqui!Recentemente inaugurado no bairro, o Café Rincon Patagônico é muito mais do que um espaço de decoração. É café, empório, cervejaria, casa de empanadas, tem rede Wi-Fi, enfim, um ponto de encontro charmoso. Na loja se pode encontrar artesanato, cerâmicas, tapetes e móveis rústicos típicos da Patagônia, para dar aquele toque charmoso na sua casa.

Rua Aureliano Guimarães, 100 – Tel.: 3743-8298 De ter a qui das 12h às 21h, sex e sáb das 12h às 24h e dom das 15h às 21h Estacionamento Aceita todos os cartões de crédito e débito

PaPEL PRESEntE

Úteis e chArmososServir um cafezinho ou um chá tem muito mais charme se for com os conjuntos da Papel Presente. A unidade do Panamby tem serviços de chá e café diferentes, modernos e coloridos, que deixam suas manhãs e tardes mais gostosas.

Papel Presente – Panamby Open Mall – R. José Ramon Urtiza, 975 – Loja 4 Tel.: 3032-0366 – De seg a sáb das 10h às 21h e dom das 11h às 20h.

UnifLEx JaRdim SUL

orientAção ProfissionAlSempre procurando atender seus clientes, a Uniflex Jardim Sul dispõe de arquitetos e engenheiros que dão orientação na escolha do produto mais adequado, no dimensionamento de sancas e cortineiros e na especificação elétrica para produtos motorizados e automação, buscando sempre o melhor custo-benefício em proteção solar.

Av. Dr. Guilherme Dumont Villares, 736 Tel.: 3739-1220 – De seg a sex das 9h às 18h, sáb das 9h às 13h – Estacionamento uniflex.com.br

Page 22: dolcemorumbiedicao62

22 MoruMbi setembro 2009

especial imobiliário

São apartamentos com valor acima de R$ 1 milhão e tamanho superior a 200 m², que oferecem todo conforto e lazer, além de contar com uma infraestrutura completa. De acordo com Gilberto Sanches, gerente da Imóveis no Morumbi, os condomínios ofere­cem segurança, piscinas, área fitness, quadras para esportes diferenciados, pista de cooper, sauna, espaço para diversão de bichos de esti­mação, terraço gourmet – porque a antiga sala de almoço está fora de moda – e até 4 vagas na garagem, geralmente espaçosas, para carros grandes. Além disso, os residenciais geralmente são localizados em bairros de altíssimo padrão, arborizados, com preservação de área verde, cheios de charme, sofisticação e elegância.

Voltado para altos executivos, empresários de médio a grande porte e profissionais libe­rais com renda mensal a partir de R$ 25 mil, os imóveis geralmente são adquiridos para mora­dia e possuem, no mínimo, 4 dormitórios com até 3 suítes (em alguns casos, uma máster para valorizar ainda mais o empreendimento).

Outras características que fazem o imóvel se tornar atrativo são localização, segurança, comércio instalado, fácil acesso, infraestrutura de trânsito, vizinhança, transporte público e alguns outros diferenciais de oferta e procura,

como o retorno do investimento ao proprietá­rio, que pode ser muito mais rentável, se com­parado a outras aplicações financeiras.

Além de moradores, esses imóveis tam­bém atraem investidores, que geralmente compram ainda na planta, esperam a constru­ção terminar para depois vender; e há, ainda, os casos em que as pessoas compram, moram, mas acabam se mudando, deixando o imóvel para aluguel. Nesse caso, o valor mensal pode chegar a até R$ 18 mil por mês, dependendo do apartamento.

Segundo Marcelo Mahtuk, diretor execu­tivo da Manager Sistemas e Serviços, a faixa etária das pessoas que compram apartamen­tos de luxo varia entre 35 e 45 anos, no caso de executivos, e de 45 até 55 anos, se tratando de empresários.

Apesar de os valores serem considerados altos pela maioria das pessoas, a facilidade nos fi­nanciamentos para a classe média está ajudando a aumentar a movimentação deste mercado. “O valor do condomínio, dependendo do número de unidades no empreendimento, pode chegar a até R$ 15 mil”, conta Marcelo. “Mas o que real­mente importa não são os valores, e sim se o condomínio funciona bem e de acordo com as expectativas dos seus moradores”, diz. g

Com o preço do metro quadrado, em média, entre R$ 5 mil e R$ 8 mil, o mercado imobiliá-

rio de luxo foi um dos segmentos que não foram afetados e ainda conseguiram importan-

te destaque em meio à crise mundial. De acordo com matéria publicada no jornal O Esta­

do de São Paulo, em 8 de agosto de 2009, o valor do imóvel de luxo aumentou por volta

de 40% entre setembro de 2008 e agosto de 2009, e as vendas não pararam de crescer.

Mercado imobiliário de LUXO

Page 23: dolcemorumbiedicao62
Page 24: dolcemorumbiedicao62

Moda

MENARA INspIRAção MARRoquINA

No MoRUMBI

Um empreendimento ousado, charmoso e diferenciado e que está numa das melhores localizações do Morumbi. Além de ter tudo pertinho – clubes, hospitais, colégios, supermercados, e também a futura estação de metrô São Paulo-Morumbi, também está cercado de verde, característica marcante do bairro.

Assinado pelo arquiteto Itamar Berezin, pelo paisagista Benedito Abbud e pelo decorador, das áreas comuns, Carlos Rossi, o Menara by Cyrela foi concebido num terreno de mais de 8.600m². Trata-se de um elegante condomínio residencial de altíssimo padrão com charmosas maisons no pavimento térreo, apartamentos e coberturas. As Maisons possuem de 69 a 140m² privativos e as Coberturas, 100 a 202m². O projeto luxuoso, que foi inspirado nos famosos Jardins de Menara, no Marrocos, traz a água como elemento principal do paisagismo. Suas torres são dispostas em torno de uma imensa praça central com inspiração marroquina. Com uma área de lazer coberta de aproximadamente 1.100 m², suas dependências têm piscinas adulto e infantil, coberta e descoberta, piano bar, biblioteca, brinquedoteca, fitness Center, sala de jogos e muito mais. O empreendimento contará ainda com uma gama de serviços exclusivos que estará a serviço dos moradores, como: concierge, segurança 24h, central de manutenção, paisagismo, arrumação e manutenção básica dos apartamentos. Contará também com serviços Pay Per Use, com fornecedores de segmentos diversos, como encomenda de flores, mecânica, lava-rápido, congelados, entre outros. Enfim, um empreendimento que veio para quebrar paradigmas.

Menara by CyrelaRua Rubens do amaral x av. Padre Lebret – MorumbiTel.: 3501-3070menaramorumbi.com.br

Page 25: dolcemorumbiedicao62

MODA

ON THE PARk

Alto pAdrão cyrelA com vistA permAnente pArA o pArque burle mArx

o arquiteto itamar berezin define o empreendimento como a harmonia perfeita entre arquitetura equilibrada e natureza exuberante. erguido no meio do verde e a poucos minutos dos principais shoppings centers da região, casas de espetáculos e restaurantes com cozinha internacional, o on the park é um brinde à qualidade de vida e ao bem-viver.

o empreendimento é composto por duas torres – torre Hyde park e torre central park – com 25 andares cada uma, com unidades Apartamento tipo, com 607 m² cada um. As unidades têm quatro suítes, uma delas máster com 84 m² e dois banheiros, galeria, área para adega, sala com lareira, sala principal, home thea-ter, escritório, salas de jantar e almoço com uma varanda de 78m² com vista permanente para o parque burle marx. na área comum, os moradores podem usufruir de lounge com piano e biblioteca, piscinas cobertas e descobertas aquecidas adulto e infantil, saunas e sala de descanso, espaço Zen e spa, Fitness, salão de jogos adulto e infantil, playground e espaço de recreação infantil. o on the park foi concebido num terreno de mais de 12.500m² e tem como projetistas o arquiteto itamar berezin, o paisagista Gilberto elkis e a decoradora deborah Aguiar. visite este empreendimento, que já está pronto para morar.

On The Park – Rua Deputado LaércioCorte, 1455 – Panamby Tel.: 3662-1418 cyrela.com.br/onthepark

Page 26: dolcemorumbiedicao62

26 MoruMbi setembro 2009

especial imobiliário

Page 27: dolcemorumbiedicao62

27MoruMbisetembro 2009

Page 28: dolcemorumbiedicao62

28 MoruMbi setembro 2009

especial imobiliário

Page 29: dolcemorumbiedicao62

29MoruMbisetembro 2009

Page 30: dolcemorumbiedicao62

30 MoruMbi30 setembro 2009

achados produção Renata agostine

A reciclagem de materiais tem trazido inúmeros benefícios para o meio ambiente. A cada dia, empresas investem no conceito de preservação e usam a criatividade para produzir roupas, bolsas, objetos de decoração... São matérias-primas como plástico, madeira, vidro e papelão que, recicladas, se transformam em peças lindas! Esta edição de Dolce traz opções originais para presentear aquela pessoa querida ou para deixar sua casa e trabalho com aquele toque especial.

Sustentabilidade

Linha madeira certificada Grampeador madeira R$ 140, Porta-durex madeira R$ 140, Apontador madeira cinco furos R$ 60,00 Régua madeira R$ 35, casa 8

conjunto para saladaem chifre, R$120

Le Lis Blanc

Balde de gelo em bambu e aço. R$ 320,

Le Lis Blanc

Vaso esculturavazado, em papelão.R$ 825, Zona d

Papel RecicladoBloco Frágil Brasil

Exportação papelão R$ 54, Caderno Reuse de folhas

recicláveis R$ 50,Papel craft

Mesa Lateral Roots

peça única, feita em raiz R$ 3.990,

cecília dale

30 MoruMbi30 setembro 2009

Page 31: dolcemorumbiedicao62

31MoruMbisetembro 2009

onde encontrar: Asus – amazon.com • Calfee Design – calfeedesign.com • Casa 8 – Shop. Cidade Jardim – Av. Magalhães de Castro, 12000 – 1° Piso – Tel.: 3552-8888 • Cecília Dale – Market Place – Av. Dr. Chucri Zaidan, 902 – Tel.: 5181-7188 • Dpot – D&D – Av. Nações Uni- das, 12555 – Tel.: 3043-9159 • Faber-Castell – Market Place – Av. Dr. Chucri Zaidan, 902 – 5181-3112 • Le Lis Blanc – Market Place – Av. Dr. Chucri Zaidan, 902 – Tel.: 5542-1160; Av. Giovanni Gronchi, 5819 – Tel.: 3739-1380 • Papel Craft – Market Place – Av. Dr. Chucri Zaidan, 902 – Tel.: 5181-4165 • trousseau – Market Place – Av. Dr. Chucri Zaidan, 902 – Tel.: 5542-1797; Av. Giovanni Gronchi, 5819 – 2° Piso – Tel.: 3746-7738 • Veuve Clicquot veuve-clicquot.com • Zona D – D&D – Av. das Nações Unidas, 12555 – Tel.: 3043-9228

Cons

ulte

os

esta

bele

cimen

tos

para

ver

ificar

a d

ispon

ibilid

ade

dos

prod

utos

. Pre

ços

válid

os e

nqua

nto

dura

rem

os

esto

ques

e s

ujei

tos

a alt

erçã

o se

m p

révio

avis

o.

fot

os: J

af/d

ivulg

ação

escultura Libélula em madeira de refugo R$ 358,Zona d

design Box Embalagem eco-friendly, feita com papel reciclado extraído de árvores de reflorestamento

aprovadas pelo Forest Stewardship Council.

Chega no Brasil no final do anoVeuve clicquot

Banco Zoe Confeccionado pelo artista

plástico Domingos Tótora em papel craft reciclado

RS 1.170, dPot

Bicicleta de bambu Entre £2175 até £3000 em configuração completa. calfee design

caneta esferográfica coconut R$ 550 - Coleção Ambition. Corpo modelado em madeira de coqueiro em tons de preto e marrom. Faber-castell

Linha twist em jacquard. Feita em 100% algodão orgânico.Colcha King R$ 495, porta-travesseiro zero R$ 116, recheio travesseiro R$ 24,trousseau

notebook revestido de bambu

Tela de 12,1 polegadas. Core 2 Duo, 4 GB de RAM, 320 GB. Baterias de

3, 6 ou 9 células. Possui software que ajusta o consumo de energia. Preço sob consulta. asus

31MoruMbisetembro 2009

Page 32: dolcemorumbiedicao62

32 MoruMbi SETEMBRO 2009

egotripegotrip

Minha primeira visita à Cidade

Luz, como é conhecida, foi aos

18 anos, numa longa viagem

pela Europa. Em alguns meses

percorri cinco países e mais

de 30 cidades, mas nenhuma

sensação se comparou ao que

senti quando desembarquei

Quando recebi o convite para escrever esta matéria fiquei feliz e ani-mada pela oportunidade de falar de uma das coisas que mais amo na vida: viajar. Escrever sobre qualquer roteiro que eu tenha feito ou

cidade que eu já tenha conhecido seria fácil, mas confesso que falar sobre os cantinhos preciosos de Paris me deu até um certo friozinho na barriga. Minha relação com essa cidade vai além de apreciar seus lindos pontos turísticos e sua magnífica gastronomia, tenho uma ligação intensa com ela.

Em 2006 fui passar o Natal e o Réveillon por lá, e no dia 30 de dezembro fui pedida em casamento no Château de Versailles, um palácio construído pelo rei Luís XIV, o “Rei Sol”, no século XVII. Considerado um dos maiores do mundo, ele possui 2 mil janelas, 700 quartos, 1.250 lareiras e 700 hectares de parques. Só para terem uma ideia se fizermos uma comparação, o território dos Jardins de Versailles equivalem aproximadamente a 700 campos de futebol. Conside-rado um dos pontos turísticos mais visitados na França ele recebe em média 8 milhões de turistas por ano. Ficar noiva nesse lugar selou definitivamente minha relação com Paris.

Em dezembro passado eu e meu marido desembarcamos novamente na Cidade Luz, dessa vez já casados. Pontos turísticos como a Torre Eiffel, o Arco do Triunfo, a Avenida Champs-Elysées, a Catedral Notre-Dame, o Museu do Louvre, O Museu D’Osay são visitas obrigatórias para quem vai a Paris pela primeira vez. Como já conhecíamos esses lugares decidimos rever os que mais gostamos e buscar outros menos explorados.

Um dos pontos que sempre visito em Paris é Monmartre, um bairro boê-mio cheio de pintores, turistas pelas ladeiras e cafés maravilhosos. Na praça principal artistas disputam espaço para vender seus quadros, pôsteres antigos da região, pinturas de vários estilos e até caricaturas que são feitas na hora.

Silvia Lourenço é jornalista, empresária da área de comunicação, apaixonada por livros, musicais, cafés e viagens. e-mail: [email protected]

Uma Paris esP ecialem Paris. De lá para cá voltei

algumas vezes e em cada

reencontro descubro algo

surpreendente, que vai de

lugarzinhos inexplorados como

um novo restaurante, um livro

nos sebos da Rive Gauche, até

um cafezinho especial em um

lugar que eu jamais poderia

imaginar.

32 MoruMbi SETEMBRO 2009

Page 33: dolcemorumbiedicao62

33MoruMbiSETEMBRO 2009

Uma Paris esP ecial

33MoruMbiSETEMBRO 2009

Page 34: dolcemorumbiedicao62

34 MoruMbi SETEMBRO 2009

egotrip

Eu aproveitei a visitinha e comprei uma obra da pintora Marie Jolann, uma linda aquarela que ilustrava Paris. Carreguei o quadro por toda a via-gem e, por ironia do destino, perdi a aquarela no aeroporto de Guarulhos, quando desembarquei no Brasil. Fiquei muito triste no começo mas de-pois me conformei, por algum motivo aquela obra não tinha que ser minha, com certeza terei oportunidade de voltar para comprar outra da mesma artista.

No topo da montanha de Monmartre, no ponto mais alto da cidade, encontra-se a Basílica de Sacré-Coeur, um templo dedicado ao Sagra-do Coração que começou a ser construído em 1875 e foi finalizado em 1914. Um dos destaques dessa igreja é o mosaico no apse, chamado de Cristo em Majestade, que é um dos maiores do mundo. O topo da Basílica é aberto aos turistas e reserva uma vista espetacular da cidade de Paris.

Os cafés do bairro são uma história à parte, qualquer cafeteria em volta da praça vale a pena.

No inverno elas são maravilhosas para nos abrigar do frio, e no verão não há nada mais incrível que contemplar um fim de tarde em uma das mesas que ficam ao redor da praça, do lado de fora dos cafés e restaurantes. Lá sempre tomei os melhores capuccinos e cafezinhos da cidade.

Uma das coisas que não se pode deixar de comer em Paris são os tradicionais crepes, que são encontrados em todos os lugares, dos res-taurantes chiques até as barraquinhas de rua. Na cidade os crepes salgados são comumente co-nhecidos como galletes, nome proveniente da Bretanha, local onde o crepe é uma especialida-de regional. O recheio mais tradicional da galette é o de presunto e queijo, a famosa galette jam-bon/fromage, e vale lembrar que normalmente nas creperias eles perguntam se o cliente quer a galette complete, que leva um ovo semicru por

egotrip

Page 35: dolcemorumbiedicao62

35MoruMbiSETEMBRO 2009

Dicas de ParisArtista Marie Jolann (Praça de Montmarte)www.amontmartre.com

Ladurée - 16 rue Royale. 75 av. Champs-Elysées, 21 rue Bonaparte e no Printemps do Boulevard Hassmann

Em frente à loja Ladurée, após uma tarde de compras na Cidade Luz.

cima. Quem gosta dos crepes doces não pode deixar de experimentar o de Nutella, para mim o melhor de todos.

Eu também não visito Paris sem comprar pelo menos uma caixinha de macaron, um docinho com mais de 500 anos de história que nas-ceu em Veneza, na Itália, mas fez fama na França principamente depois de ter sido eleito o doce preferido da rainha Maria Anto-nieta. Feitos com claras de ovos, açúcar de confeiteiro e farinha de amêndoas, são biscoitinhos sa-borosos e muito delicados. Cro-cantes por fora e extremamente macios por dentro, podem ser encontrados em inúmeros sa-bores. Nos apaixonamos de tal forma pelos macarons que em nosso casamento substituímos os tradicionais bem-casados por eles e foi um sucesso porque no Brasil nem todo mundo conhece essas maravilhas.

Por lá, o biscoitinho pode ser apreciado em várias pâtisseries, mas não há nada mais deslumbrante que a vitrine da butique Ladu-rée, na rua Royale, próxima à avenida Champs-Elysées. Esse “templo” do macaron com certeza é o mais conhecido e mais chique de Paris. Eu já cheguei a ficar quase meia hora na fila, na véspera de Natal, para adquirir uma mara-vilhosa e delicada caixinha. Em nossa última viagem fomos a outra loja da Ladurée, que fica na Printemps do Boulevard Hassmann, tudo tão maravilhoso quanto os produtos da matriz. A Ladurée também tem lojas em Londres, Mô-naco, Bahrain, Tóquio e Dubai.

Como para mim Paris é a cidade mais lin-da da Europa, espero que minha narrativa não tenha sido permeada por muita emoção, e que eu tenha conseguido compartilhar as boas sensações que conhecer um lugar como esse pode proporcionar. Espero encontrar vocês nas descobertas e aventuras de outras viagens, aliás, desejo encontrar vocês pelas rua de Paris. Bon voyage! g

35MoruMbi

Page 36: dolcemorumbiedicao62

36 MoruMbi sETEMBRO 2009

Modapor Claudia Castellanpor Claudia Castellan

O LuxO de poder “ser”

No capitalismo, SER é, acima de tudo, a rea-lidade nua e crua. Já o TER significa camu-flar o real SER. Significa “Ser” outra coisa.

E não é verdade que moda é um rótulo que colocamos em nós mesmos para facilitar a per-cepção das pessoas. A verdade é que estilo e comportamento caminham juntos, sua imagem é percebida por sua postura aliada à sua perso-nalidade, independente de como você está dos pés à cabeça, mesmo sem dizer uma só palavra!

Mas onde entra o luxo em tudo isso?

O luxo está cada vez mais próximo das pes-soas, seja por cópias de marcas menos presti-giadas, seja pela imitação ou falsificação, pura e simples. Em outras palavras, TER cara de rico, TER roupa de rico, é mais importante que SER rico. Falso? Sim, sem dúvida, mas para alguns o vale-tudo é a palavra do dia, se não podem comprar a marca “original”, a solução é ir para o falsificado. Eu realmente não sei o que é pior – ser aceito por grupos “originais”, mesmo todos sabendo ou desconfiando de que se trata de uma falsi-ficação, ou achar que está enganando alguém. Muitas pessoas de nível optam por produtos falsificados por estes serem mais baratos, com a ilusão de que “comigo usando, ninguém vai achar que é falso!” Falsa também é essa ilusão. O que de verdade chamamos luxo acessível é quando você, que pensa ser cliente da marca X quando, na verdade, apenas está compran-do um produto que remete a ser um cliente X. Explico: ser consumidor Chanel é comprar, pelo menos, uma peça de cada coleção, é fazer parte

Você certamente já ouviu dizer que luxo é ter tempo, quando, onde e com quem desejar. Ok, concordo. Mas e o tal luxo acessível? Ter tudo isso apenas de chinelinho não dá! Ou será que dá sim?

de uma pequena elite que paga, no mínimo, 3 mil euros uma bolsa, 20 mil um vestido ou 12 mil um paletozinho, e não ser a cliente que compra a maquiagem ou o perfume, ou divide uma bolsa em dez prestações e depois corta tudo de essencial do mês. Eu também compro o perfume, o acessório, não a bolsa (ainda), o make, e não é por isso que sou cliente Chanel, eu apenas faço parte de um grupo que conso-me luxo acessível, viram a diferença? Não basta comprar a marca, o importante é que o produ-to se encaixe na sua necessidade, mas, acima de tudo, no seu orçamento.

Tá e daí? E daí que não é por isso que vou fomentar uma indústria de falsificação, comprando du-plos “cês” fakes. Ora, compre uma linda bolsa no estilo da que você deseja, sem logos LV de letras tortas, “cês” que descascarão etc. Claro que não vamos mudar a socie-dade de consumo! Isso é fato. O que podemos fazer é incentivar o consumo res-ponsável, evitando falsifica-ções, grandes endividamen-tos, inadimplência etc.

Você alguma vez já deve ter se perguntado: por que algumas marcas de luxo anunciam em revistas destinadas para classes B e C, se elas nunca irão consumir tal produto? A res-posta é simples: “o diferencial gera valor que outras não têm”.

A verdade é que esti-lo e comportamento

caminham juntos, sua imagem é percebida por sua postura aliada à sua personalidade, independente de como você está dos pés à cabe-ça, mesmo sem dizer uma só palavra!

Page 37: dolcemorumbiedicao62

37MoruMbisETEMBRO 2009

Claudia Castellan é consultora de imagem, consultora de private label, especialista em marketing de moda, professora universitária e do senac, palestrante e autora de cursos na área de moda.Site claudiacastellan.com.br E-mail [email protected]

MODA

O LuxO de poder “ser”

O luxo da moda é como a Fórmula 1 e a indústria automobilística, prazer de poucos e desejo de mui-tos. Chanel, que tanto amo, dizia: “dê para as pessoas aquilo que elas nem ima-ginam que desejam consu-mir”. Ou seja, o que move o mundo são as compras por impulso, e não há nada de errado nisso.

“A moda tem concorrên-cia com os outros setores, mas o bolso do cliente é um só”. E você define sua compra em poucos segundos. No caso dos bens de luxo, apesar do alto grau de emotividade da decisão de com-pra, o consumidor possui fortes vínculos com a marca consumida, conhece atributos do produto (materiais, tecnologia, imagem etc.) e realiza uma compra cuja decisão em muito se assemelha à chamada “compra de especialidades”.

Luxo hoje, de verdade, é o que em moda chamamos de bespoke, ou seja, não é apenas sob medida, como citei mês passado, é fazer o produto sem um molde pré-definido, é fazer tudo sob medida, na cor que você escolhe, com uma infinidade de detalhes que serão só seus, na sua roupa, no seu carro, no seu iate, jatinho, geladeira, casa etc. Luxo é exclusividade e não mais apenas “sob medida”.

Ah, o chinelinho? Bem, você pode comprar o chique, mas elegância, cada um faz a sua!

Abraços ! g

Chanel dizia: “dê para as pessoas aquilo que elas nem imaginam que dese-jam consumir”.

Page 38: dolcemorumbiedicao62

SETEMBRO 2009

bem-casado

Costela Rotulata Agridoce Vinho

Serviço

Costelaria rancho do vinho Morumbi Av. Dr. Guilherme Dumont Villares, 321 – Tel.: 3744-5899Rodovia Régis Bittencourt, km 293,5 – Tel.: 4147-1557

rodízio de Costela 7 tipos de costela, 8 tipos de carne e 14 guarnições.

De segunda a quinta: R$ 29,90Sexta-feira: R$ 33Sábados, domingos e feriados: R$ 38,90Os preços de rodízio são por pessoa.

A casa também serve a costela pelo preço de R$ 45, para duas pessoas.

vinho Nono Frizon Teroldego: R$ 39

38 MoruMbi

Esta não é simplesmente uma “costela de porco”, que, por si só, já é uma delícia. O prato é um dos itens do Rodízio de Costela servido na costelaria Rancho do Vinho.

A “Costela Rotulata Agridoce” é cortada em tira, temperada com sal e chimichurri, enrolada, amarrada e assada na brasa por quatro horas. Depois é servida com um molho agridoce feito à base de mel, geleia (que o cozinheiro não re-vela o sabor de jeito nenhum!) e ervas frescas.

Para acompanhar esta costela, o cozinheiro (é assim mesmo que ele gosta de ser chamado) Cel-so Frizon, ou Dr. Costela, recomenda o vinho tinto Teroldego, Nono Frizon, pertencente ao Rancho do Vinho. É um tinto leve, com boa acidez, que harmo-niza perfeitamente com a costela de porco.

A costelaria Rancho do Vinho existe há 17 anos na rodovia Régis Bittencourt, km 293,5 – Itapeceri-ca da Serra – e há três meses trouxe suas receitas e clima hospitaleiro para a casa aqui do Morumbi. g

Page 39: dolcemorumbiedicao62
Page 40: dolcemorumbiedicao62

40 MoruMbi SETEMBRO 2009

esporte

todos nós sabemos que o esporte traz diversos benefícios para o nosso corpo, aumenta a auto-estima, dá mais disposição e ajuda as pes soas a

se tornarem mais sociáveis. Agora, já pensou aliar todos esses benefícios que o esporte proporciona com ativi-dades junto à natureza, sem precisar ir muito longe?

Em cidades do interior de São Paulo, como Bro-tas, Socorro, Boituva, entre outras, consideradas “ci-dades dos esportes radicais” se concentra o maior número de praticantes do ecoturismo. Arborismo, rafting, trekking, cayoning, mountain bike, enfim, existe uma infinidade de modalidades que se encai-xam dentro do perfil e limite de cada um.

Para quem busca equilíbrio, concentração e uma visão panorâmica, a dica é a prática do arboris-mo, que consiste em um circuito de obstáculos entre plataformas montadas sob as copas das árvores. Esta atividade também é adotada por botânicos, cientis-

tas, biólogos e ornitólogos para estudar o ambiente nas copas das árvores.

Para quem é mais ousado e curte muita adrena-lina, o rafting é uma excelente pedida. Nesta moda-lidade, as pessoas descem corredeiras com quedas de até três metros de altura em botes infláveis. Na descida, o guia do grupo fica atrás do bote dando a direção, enquanto as outras quatro pessoas remam para frente, para alcançar uma maior velocidade.

Outra modalidade que ganha força a cada dia, e é adorada pelos seus praticantes, é o cayoning. Diferente do rapel, em que as pessoas descem grandes penhas-cos, trata-se de uma descida, com cordas de seguran-ça, no meio de cachoei ras. Em Brotas, algumas quedas d’água chegam a 70 metros de altura, possibilitando ao praticante um contato direto com a natureza.

Se andar de bicicleta, por si só, já é muito diverti-do, imagine encarar várias trilhas em uma floresta? O mountain bike possibilita ao aventureiro um passeio por longas trilhas, permitindo a contemplação de be-líssimas paisagens. No entanto, para a pessoa praticar esta modalidade, é necessário estar bem preparado fisicamente, pois em cada trecho há muita variação entre subida e descida.

Agora, para quem prefere contemplar a natu-reza na base da caminhada, sem aquele monte de aparelhos, o trekking é a melhor solução. Além de ser um excelente exercício físico, possibilita um contato ainda mais próximo com a natureza, passando por penhascos, montanhas e, ao final, até se refrescar em uma cachoeira.

Para a prática de todas essas modalidades, reco-menda-se sempre o acompanhamento de um guia preparado, que conheça o local, para evitar aciden-tes e extravios, assim como o uso de todos os equi-pamentos de segurança. Se preferir contratar uma agência de viagem, procure saber um pouco mais sobre a procedência da empresa, para que, poste-riormente, não tenha nenhum tipo de problema. g

Marcelo Negrão é jogador de vôlei de praia, campeão olímpico, Embaixador dos Esportes pelo Banco do Brasil e morador do Morumbi. E-mail: [email protected]

por Marcelo Negrão

Práticas esportivas com aventura, adrenalina e emoção

Publicidade

Page 41: dolcemorumbiedicao62
Page 42: dolcemorumbiedicao62

42 MoruMbi setembro 2009

TEST DRIVETEST DRIVEpor Renato Corrêa

Renato Corrêa é jornalista, diretor do Jornal off road, piloto das categorias turismo, Kart, rally Cross Country, enduro e rally com motos. É morador do morumbi. E-mail: [email protected]

Extrovertido – É o primeiro adjetivo que vem à cabeça para um carro simpático, alegre e rápido. Qualidades que são reconhecidas à primeira vista nesse inglês naturalizado alemão.

Aliás, sobram qualidades nesse ícone do au-tomobilismo, presente no mercado europeu, re-presentado por seus antecessores, desde o início do século passado, quando William Richard Mor-ris, em 1912, registrou a WRM Motors Ltd. para a produzir o Bullnose, um veículo com dois lugares.

BMW MInI Apresentado no Salão de Paris em setembro de 2000, o novo Mini começou a ser pro-duzido na planta em Oxford, em abril de 2001, pelo grupo alemão BMW. Setenta dias depois começou ser comercializado no Reino Unido, para fechar o ano com 42.395 unidades fabricadas. Em agosto de 2004 a produção chegava a 500 mil, e em 2007 foi comemorado o milionésimo Mini da fase BMW.

2ª gERação Do noVo MInI – Setembro de 2006 A BMW inicia a produção da 2ª. geração do Mini Cooper e do Mini Cooper S. Eles mantêm o charme, o élan, o emblema, o velocímetro no centro do painel, o formato e a estabilidade, mas foram totalmente reestilizados externa e interna-mente. Chamam a atenção por onde passam, e com as mudanças podem atender a todos os ti-pos de exigências e ampliar suas conquistas.

MInI CoopER S Admire suas linhas, dê uma volta ao redor do carro, olhe de frente, de trás e então abra a porta e entre. Regule banco, distância, altura e inclinação do encosto, regule o volante na altura e na profundidade. Uma chave redonda eletrônica, diferente das tradicionais, com o emblema do Mini, é colocada num slot atrás do volante, e quando pressionada liga o contato. Aproveite para regular os espelhos. Ao lado do slot, um botão de partida (remete os aficionados aos carros de corrida) liga o motor demonstrando saúde e disposição. Com um propulsor 1.6 litro de 4 cilindros com injeção direta, turbo que gera uma potência de 175 hp a 5.500 rpm, esse pequeno notável acelera de 0 a 100km/h em sete segundos. Daí em diante é só alegria.

Aproveitamos um final de semana de ótimo tempo e rodamos mais de 800 km pelo sul de Minas Gerais, especificamente nas montanhas cafeeiras.

Montanha, serra, pouco movimento – local ideal para passear e conhecer esse carrinho em-blemático. O Mini Cooper S não desapontou e, muitas vezes, surpreendeu pela saúde, estabilida-de, conforto e segurança.

Com destaque para dirigibilidade – boa po-sição para troca de marchas no volante ou na ala-vanca (sequencial), ou mesmo usando o câmbio automático em drive, para uma condução com

um final de semana com sol, um Mini Cooper S na mão e estradas de montanha.

Melhor que isso, só dois disso!!!

foto

: div

ulga

ção

(*) Extrovertido (adj. masc.): sociável, afável, divertido, comunicativo

O carrinho extrovertido*

Page 43: dolcemorumbiedicao62

43MORUMBISETEMBRO 2009

FOTO

: ANA

CRI

STIN

A RE

IS

menor solicitação, sempre com ótima visibilidade, conforto e segurança. Quando tocado esportivamente, botão na posição S (sport) e usando o câmbio de seis marchas com acionamento no volante de couro que tem ótima pegada, sobra aderência, estabi-lidade, suspensão e freio – e muita satisfação.

Na posição sports, o veículo, que já dispõe de suspensão mais esportiva com molas e amortecedores e barra estabilizado-ra mais � rmes, oferece ainda mudanças mais rápidas de marcha, direção mais precisa, resposta mais rápida de aceleração. Conta, ainda, com controle de estabilidade e de tração.

FREIOS E RODAS O sistema de freios é ABS com CDB (con-trole de freio nas curvas) e EBV (distribuição eletrônica de frena-gem). As rodas são de liga leve, aro 17, com pneus run-fl at de 4ª geração. Não se ocupa espaço com estepe no Mini, pois com pneus run-fl at, em caso de necessidade, pode-se rodar até 80 quilômetros com segurança até encontrar socorro.

SEGURANÇA O Mini conta com air-bags dianteiro e lateral para condutor e passageiro nos bancos dianteiros, e para cabeça, do tipo cortina. Os bancos traseiros, que podem ser rebatidos in-dividualmente, contam com suporte iso� x para crianças.

ITENS DE CONFORTO Muito confortável na frente para dois ocupantes com mais de 1,90 m de altura, pode o passageiro esticar as pernas, o que não é fácil nem em carros bem maiores.

O teto solar duplo, o sistema de som, o ar-condicionado, os comandos de luzes, as informações e a leitura do painel atendem plenamente às necessidade dos ocupantes.

SUSTENTABILIDADE E NÚMEROS O Mini tem baixíssima taxa de emissão de poluentes (139 g/km), o que permite que ele se encaixe na categoria C do Imposto VED do Reino Unido. O consumo do Mini é muito baixo, principalmente para os nossos padrões, o que dá conforto em autonomia com seu tanque de 50 litros de gasolina.

O Mini Cooper é o primeiro carro pequeno a conquistar o título de Carro do Ano nos Estados Unidos. É comercializado em mais de 70 países, e no Brasil, dependendo do modelo escolhido, o comprador vai enfrentar � la.

Page 44: dolcemorumbiedicao62

44 MoruMbi

em foco

SETEMBRO 2009

copa Gastronomia & futebolemplaca no morumbi Foi inaugurado em 31 de agosto o restaurante Copa Gastronomia & Futebol. Idealizado por Cristiane Ferraz, o novo projeto abriu as por-tas dentro do Estádio Cícero Pompeu de Toledo, do São Paulo Futebol Clube, num reforço à campanha de apoio ao Morumbi como sede paulista dos jogos da Copa do Mundo de 2014. O evento contou com a presença do presidente do SPFC, Juvenal Juvêncio, do vice-presidente de marketing, Júlio Casares, do cantor Nando Reis, do casal de atores Henri Castelli e Fernanda Vasconcellos, além de estrelas do time, de antigas e nova gerações, como Zetti e Rogério Ceni, e do atual técnico do time, Ricardo Gomes. Alguns dos grandes craques brasileiros que representaram o Brasil nas Copas do Mundo foram homenageados pelo Copa e pela direto-ria do SPFC com o troféu “Heróis do Brasil”.

Copa gastronomia &FutebolPraça Roberto Gomes Pedrosa, 1 – Portão 5 – Tel: 2613-0890 Almoço: seg a sex, buffet a quilo por R$ 35. Jantar: todas as noites, cardápio de pizzas. Sábados, domingos e feriados: buffet com preço fixo a R$ 32. Horário: segunda a segunda, das 12h às 15h, e das 18h ao último cliente.

1 Juvenal Juvêncio 2 Pires e Cristiane Ferraz3 ‘Time’ de homenageados 4 Júlio Casares e Rogério Ceni 5 Gigi Monteiro e Simone Sampaio 6 Félix e Ricardo Gomes 7 Nando Reis, Henri Castelli e Cristiane Ferraz 8 Bruno Aventurato de Aguiar, Didi Freitas e Marcos Paulo S. David

21 3

5

7 8

64

foto

: rub

ens

chir

i

foto

: rub

ens

chir

i

foto

: rub

ens

chir

i

Page 45: dolcemorumbiedicao62
Page 46: dolcemorumbiedicao62

46 MoruMbi

em foco

SETEMBRO 2009

Gente novaPara melhorar ainda mais o time de profissionais do Image Hair, acabou de chegar à casa o cabe-leireiro Ivo Paulucci. Ivo é especialista em corte e química e está antenado com as tendências do mundo do hair design. NOVO Image HaIr Rua Ascencional, 284Tel.: 3744-7526 / 3742-8097 – imagehair.com.br

Luxo e off-roadA Mitsubishi Motors lançou, no dia 8 de agosto, o Mitsubishi Pajero Dakar. O nome, escolhido em homenagem aos 26 anos de participação no Rally Dakar e às 12 vitórias conquistadas, é o en-contro do luxo com o off-road.Em coquetel para os clientes da marca que re-sidem no bairro, a concessionária Brabus Mo-rumbi apresentou todas as funcionalidades e características do novo utilitário, que chegou ao Brasil na primeira semana de agosto, e em uma série limitada para os amantes da linha Pajero. Brabus morumbi Av. Giovanni Gronchi, 5431 Tel.: 2526-9000 - brabus.bom.br

Rosarichter.com.brNuma festa animada na Casa da Fazenda, Rosa Richter, presidente da AMO Jardim Sul e colunista de Dolce, lançou, no dia 30 de julho, o site que leva seu nome para falar de cidadania e também promover o estímulo do de-senvolvimento saudável do bairro. As duas primeiras campanhas promovi-das pelo site são em prol da subprefeitura do Morumbi e pela construção das alças de acesso da ponte estaiada para o Real Parque. Acesse o site rosarichter.com.br e vote SIM!

em foco novidades!

Gente novaPara melhorar ainda mais o time de profissionais do Image Hair, acabou de chegar à casa o cabe-leireiro Ivo Paulucci. Ivo é especialista em corte e química e está antenado com as tendências do mundo do hair design. NOVO Image HaIr Rua Ascencional, 284Tel.: 3744-7526 / 3742-8097 – imagehair.com.br

Luxo e off-roadA Mitsubishi Motors lançou, no dia 8 de agosto, o Mitsubishi Pajero Dakar. O nome, escolhido em homenagem aos 26 anos de participação no Rally Dakar e às 12 vitórias conquistadas, é o en-contro do luxo com o off-road.Em coquetel para os clientes da marca que re-sidem no bairro, a concessionária Brabus Mo-rumbi apresentou todas as funcionalidades e características do novo utilitário, que chegou ao Brasil na primeira semana de agosto, e em uma série limitada para os amantes da linha Pajero.

Sempre pensando em seus pacientes, a Clínica Weiss inovou com mais um serviço especializado: adquiriu dois veículos (Smart e New Beetle), com motorista, para transportar os pacientes que por-ventura tenham alguma dificuldade em chegar à clínica ou voltar para casa depois do atendimento. Os carros são modernos, tecnológicos e inovadores. ClíNICa WeIss – R. Dr. Luiz Migliano, 1110 6° e 8° andares – Tel..: 3744-8997

Atendimento e tecnologia

Page 47: dolcemorumbiedicao62

Espaço Cultural Porto SeguroCom a presença de autoridades, como os subprefeitos de Campo Limpo e Butantã e o cônsul da Alemanha, e convidados a Fundação Visconde de Porto Seguro inaugurou, no dia 15 de agosto, o Espaço Cultural, na Unidade I. O espaço, construído numa área de mais de 8 mil metros quadrados e rodeado de muito verde, foi idealizado para ampliar as possibilidades de atividades diversas, nas áreas de artes, música, teatro e idiomas, além de 34 salas de aula com kits multimí-dia para atividades pedagógicas, oficinas de música, artes e teatro e um auditório com isolamento acústico e 140 poltronas.

Uma Noite MexicanaNa noite de 15 de agosto, a Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário promoveu a Noite Mexicana, no stand do empreen-dimento Luiza, que faz parte do projeto Arquitetura de Morar, no bairro Jardim Sul. Delícias como guacamole, tacos e burritos fize-ram parte do cardápio, que agradou aos visitantes.

Page 48: dolcemorumbiedicao62

48 MoruMbi

em foco

SETEMBRO 2009

Novo conceitoA rede Smart Fit, do mesmo grupo da Bio Ritmo, acaba de inaugurar sua unidade em São Paulo, no Carrefour Bairro, na Giovanni Gronchi. Segundo o empresário Edgard Corona, proprietário da rede, “A Smart Fit nasceu da necessidade de uma academia que ofereça praticidade com qualidade”. O foco é no aluno que tem pouco tempo para ir à academia e que deseja algo específico. Para atender a esse público diferenciado, a rede disponibiliza um número muito maior de equipamentos do que hoje é oferecido pelo mercado.Smart Fit Av. Giovanni Gronchi, 5930 – sejasmartfit.com.br

em foco

odonto morumbiHá dois anos no Morumbi, a Dra. Lorena Loreiro acaba de abrir seu novo consultório próxi-mo ao Portal do Morumbi, batizado de “Odonto Morumbi”. É um espaço maior, onde os pa-cientes têm mais conforto e contam também com novas técnicas em tratamentos bucais.OdOntO mOrumbi R. Edward Joseph, 122 – conj. 92 – Tel.: 3461-0226 / 3742-5081

fotos: 1 Denise Gonçalves, Lorena Loreiro e Luiz Vendramini 2 Robson Britto e Liz Espinola Britto3 Teresa Cristina Bicudo, Silvio Yamachita e Emilio Sanches Derballe 4 Roberta Anhesini 5 Gabriela Arias e Lorena Loreiro

1

3 4 5

2

Page 49: dolcemorumbiedicao62

SkinMax no MorumbiA rede multinacional SkinMax, no Brasil desde 2008, acaba de chegar ao Morumbi trazendo toda a tecnologia de estética e beleza especializada em depilação a laser, além de um serviço exclusivo e personalizado. Por possuir máquinas próprias, a rede oferece preços mais acessíveis e bom atendimento.Skin Max R. José Ramon Urtiza, 901Tel.: 3501-6088 – skinmax.com.br

Direto da PatagôniaNo dia 15 de agosto, foi inaugurado o Rincon Patagônico Empório e Cafete-ria, um espaço charmoso e aconchegante onde se pode degustar chocolates, empanadas, café e ainda comprar produtos típicos da Patagônia, como artesa-natos, cerâmicas, tapetes e móveis.

Rincon Patagônico EMPóRio R. Aureliano Guiamarães, 100 – Tel.: 3743-8298

Page 50: dolcemorumbiedicao62

50 MoruMbi

em foco

SETEMBRO 2009

Viva méxico!De 25 a 30 de agosto, o hotel Grand Hyatt São Paulo promoveu o Festival Mexica-no do Estado de Oaxaca. O chef Alejandro Ruíz, da Casa Oaxaca, no México, esteve presente na abertura do festival, bem como autorida-des mexicanas e represen-tantes do Grand Hyatt SP. O coquetel de abertura incluiu comidas típicas e mariachis.

Bingo beneficenteNos dias 23 de julho e 20 de agosto o Shopping Por-tal promoveu o Bingo Beneficente em prol da insti-tuição Cáritas Santa Suzana. O convite vendido por R$ 20 deu direito a três cartelas e ainda teve sua ren-da revertida para as obras assistenciais da instituição.

Na casa da fazendaDia 12 de agosto a ABACH – Academia Brasileira de Arte, Cultura e História – abriu as portas da Casa da Fazenda para o vernissage da exposição Oferenda, da artista plástica Martha W. Farias, bem como lança-mento do DVD que leva o mesmo nome da expo-sição. As telas da artista baiana, inspiradas nos orixás, coloriram as paredes da Casa até o dia 23 de agosto. A festa contou com a presença de autoridades cul-turais, inclusive africanas, e convidados.

Tadashii Tasting NightsEm 24 de agosto, o restaurante Tedashii promovou o seu segundo “Tadashii Tasting Nights”, degustação de pratos diferentes criados pelo chef Emilio Ya-mada, sempre harmonizados com vinhos leves – brancos ou tintos. Além da degustação dos pratos e vinhos, o restaurante promoveu uma exposição do artista plástico Sergio Guimarães. tadashii japanese restaurant R. Jamanari, 40 – Tel.: 2579-7777. tadashii.com.br

em foco

Page 51: dolcemorumbiedicao62

Decoração no Market PlaceDe 19 a 31 de agosto o shopping Market Place realizou a sua primeira mos-tra de decoração. Com a presença de 11 arquitetos e designers, o objetivo foi apresentar a seus clientes ideias para decoração de pequenos ambien-tes. Cada convidado fez uma seleção de objetos das melhores lojas de decoração e presentes do shopping, como Cecília Dale, Lê Lis Blanc Casa, Tok & Stok Compact, entre outras. Para Joana Corsi, gerente de marketing do shopping, “O Market Place vem se posicionando cada vez mais como referência de moda em São Paulo, e também possui excelentes lojas do segmento de casa e decoração. Com a realização da mostra, conseguimos atrair o público deste setor e possibilitamos uma importante vitrine tanto para os lojistas quanto para os arquitetos e designers participantes”.

Page 52: dolcemorumbiedicao62

52 MoruMbi

em foco

SETEMBRO 2009

corretora PremiumNo dia 13 de agosto, a Única Corretora de Seguros, sediada no Mo-rumbi, recebeu o prêmio “Corretora Premium Best 2009” nos quesitos Gerenciamento de Riscos e Seguros para Agrobusiness. Esse prêmio homenageia apenas as empresas corretoras de seguros em função de sua performance e especialização em segmentos específicos.

Viagem ao fundo do marCom a presença do ex-nadador Gustavo Borges, a academia GB Mo-rumbi inaugurou no dia 25 de agosto a piscina GB Fundo do Mar, piscina infantil lúdica, construída com detalhes como desenhos em móbiles bidimensionais, iluminação especial, máquinas de bolinhas de sabão, que transportam as crianças ao fundo do mar.

Dia da SecretáriaO Espaço Prana criou cinco opções de pacotes de Day Spa para comemorar o Dia da Secretária, em 30 de setembro. É uma ótima oportunidade para valorizar e retribuir o empenho e a dedicação dessa profissional que sempre está ao seu lado. Os valores vão de R$ 240 (básico) até R$ 520 (premium). Av. Giovanni Gronchi, 5819 Tel.: 2667-2016 – espacoprana.com.br

em foco

Page 53: dolcemorumbiedicao62

publieditorial

Beleza Mineral

SERVIÇO O BOtIcáRIO - carrefour tel.: 3742-1127 / centro Empresarial tel.: 3741-4526 Extra João Dias tel.: 5851-7908 / Jardim Sul tel.: 3742-0975

Chegou a nova linha de maquiagem Mineral Beauty Primavera-Verão 2009 (maquiagem mineral), com lindas cores seguindo as tendências da alta moda. A maquiagem mineral é leve, não prejudica a pele, tem maior aderência, luminosidade e transparência ideal. Não contém conservantes, os produtos são não-comedogênicos, ou seja, não obstruem os poros. Especialmente elaborada para uso em peles sensíveis e dermatologicamente ou oftalmologicamente testados.

Page 54: dolcemorumbiedicao62

painel da educação

54 MoruMbi SETEMBRO 2009

Escolas que permitem o uso de notebook em sala de aula e interagem com os alunos através de blogs. Professores que, ao invés de usarem a tradicional dupla quadro-negro e giz, fazem uso de uma lousa sensível ao toque, que possibilita acessar a internet, na hora e para todos da sala, para falar sobre um determinado assunto ou esclarecer alguma dúvida. Achou estranho todas essas tecnologias disponibilizadas em salas de aula? Acompanhando cada vez mais as tendências internacionais, escolas oferecem sistemas diferenciados de ensino, com multimídias e recursos audiovisuais para ajudar no aprendizado.

de lousa eletrônica, é ligada a um com-putador. O sistema é equipado com microfones e câmeras, que gravam em arquivo todo o conteúdo dado em sala, podendo ser revisto pelos alunos quan-tas vezes for necessário, ficando dispo-nível também para download. O me-lhor é que esse material pode ser salvo com todas as explicações e anotações, e você pode prestar mais atenção no que o professor fala, sem precisar ano-tar tudo no caderno, nem correr o risco de perder algo importante. Além disso, ela permite que o professor desenhe, sublinhe, rabisque e acesse páginas da internet para pesquisas on-line. Entre os benefícios que todas essas tecnologias trazem, pode-se destacar a redução de trabalho para professor e aluno, melhor utilização de tempo em sala de aula e a participação ativa de todos. Edson Keller, diretor do Colégio Pentágono – Unidade Morumbi, explica que mesmo sendo uma ferramenta poderosa e su-perutilizada, o professor não pode dei-xar de interagir com o aluno. “Eu acho essas ferramentas superimportantes, porém o professor precisa saber utilizá-las. Não adianta escurecer a sala e passar o conteúdo, sem agir mutuamente com os alunos. O professor precisa aprender a usar essa nova ferramenta. Ela, por si só, não resolve problemas na sala de

Tecnologia em prol da educação

Quando se é pequeno, é frequen-te ouvir a famosa pergunta: “O que você quer ser quando

crescer?”. Geralmente feita quando se é muito novo, ela é sempre respondida de prontidão, com profissões como: bombeiro, médico, dentista... Mas com o passar dos anos, as crianças desco-brem o quanto elas têm que se dedicar para conseguirem se formar na profis-são que desejam e o quanto estudar em um bom colégio, que prepare o aluno com um ensino de primeira e material didático de qualidade, faz toda a dife-rença. Com as crianças indo cada vez mais cedo para a escola e os pais cada vez mais preocupados com o futuro dos seus filhos, vários colégios investiram em sistemas inovadores, substituindo os tradicionais livros e revolucionando o ensino. Deixando os discentes sempre bem atualizados, essa transformação educacional vem dando somente re-sultados positivos. São diversos recur-sos tecnológicos utilizados a favor do aluno, como o uso de notebooks, TV a cabo, vídeos, áudios e a lousa digital, que tornaram as aulas mais dinâmicas e conseguiram prender a atenção do estudante durante todo o período que ele permanece em sala. Criada para aumentar a interação entre professor e aluno, a lousa digital, também chamada

objetivo

Page 55: dolcemorumbiedicao62

55MoruMbiSETEMBRO 2009

objetivo

Page 56: dolcemorumbiedicao62

painel da educação

56 MoruMbi SETEMBRO 2009

aula”, analisa. Edson ressalta que depois que começaram a fazer uso de sistemas multimídias, a atenção e a participação em sala aumentaram. “Hoje, em Ciên-cias, por exemplo, ao invés de desenhar as fases de crescimento, o professor pode mostrar um vídeo ou um Power-Point e colocar tudo na tela. É colorido, tem movimento e som. Certamente enriquece muito a aula”. A escola, que ensina alunos de 2 a 17 anos, possui di-

A maioria dos professores tem blog ou interage com os alunos via e-mail. Hoje isso é essencial. Se o aluno perdeu alguma coisa importante durante a aula, os professores postam na sua página e o aluno acessa de onde estiver.Edson Keller – Diretor do Colégio Pentágono

versos recursos e faz uso deles em todas as aulas. Mesmo assim, não dispensou o uso da lousa e do giz. “Em todas as salas, além da lousa digital, temos a lousa con-vencional, não abrimos mão disso. Não temos 100% das aulas trabalhadas em lousas eletrônicas. Ela é um recurso para o professor. A sala tem dois ambientes e eles se somam”, diz Keller. Fábio Floresta, aluno do ensino médio, do Pentágono, conta que depois da implementação

desses recursos, as aulas ficaram muito mais completas. “Houve melhor visua-lização do conteúdo, muitas vezes tor-nando alguns tópicos complexos mais simples de se entenderem. Ter contato e aprender a dominar todos esses re-cursos se tornaram pré-requisitos para diversas áreas de atuação no mercado de trabalho. Aprender a lidar com isso ainda na escola ajuda bastante, pois a familiaridade que obtemos hoje será usada amanhã”. Outro estudante que aprovou a implantação desses recursos foi Diogo Marques, também do ensino médio do colégio Pentágono. “O con-junto como um todo formou um novo sistema de ensino, muito mais moderno e eficiente, prático e produtivo. Como consequência, temos um ensino mais forte. Toda aula é aproveitada de forma minuciosa, fazemos mais exercícios e, com isso, aumentamos as chances de atingirmos nossa finalidade, que é pas-sar no vestibular mais concorrido do Brasil: a FUVEST”, diz.

Page 57: dolcemorumbiedicao62

57MoruMbiSETEMBRO 2009

Pela reação dos nossos alunos em relação a essas tecnologias, percebemos que eles se sentem muito mais motivados para encarar o mercado de trabalho do que se estivessem em uma aula simples.Flávio Antonietto Diretor pedagógico do Colégio CPV

Tradição e modernidade Outra ferramenta inovadora, mas ainda pouco utilizada, é o Blackboard Lear-ning System, usado na Universidade de Harvard. No Morumbi, presente apenas no Colégio CPV, o sistema oferece o que há de mais moderno em comunicação entre professores e alunos, além de or-ganizar toda a parte administrativa.

Flávio Antonietto, diretor pedagó-gico do colégio, explica que com esse sistema, os alunos podem, além de ou-tras inúmeras opções, fazer avaliações em casa. “O professor coloca a prova no sistema e o aluno acessa com seu login e senha, de onde estiver. Assim que ele encerra a avaliação, o sistema mostra na hora a nota que ele tirou, e já joga essa nota na nossa central de administração escolar. Não há risco de cola de qualquer página da internet, porque o Blackboard analisa o que foi escrito pelo aluno e avisa o professor se um trecho ou texto com-pleto foi tirado de algum site, por exem-plo. Outra opção muito interessante, é

que, mesmo fazendo uma avaliação em sala, os alunos não colam porque o siste-ma lança perguntas diferentes para cada aluno, então não tem como ele olhar do lado para ver as respostas”.

Segundo Flávio, o Blackboard (re-produção da tela do computador à direi-ta) é o melhor meio em opções de en-sino. “É uma ferramenta muito poderosa de interatividade entre o aluno e a esco-la, usada em grandes universidades

Page 58: dolcemorumbiedicao62

painel da educação

58 MoruMbi SETEMBRO 2009

e que veio para agregar valores. A nova geração já nasce informatizada, então temos que acompanhar, porque, para eles, computador e internet são coisas importantes. Eles gostam do visual e se interessam muito mais por isso do que por uma aula clássica. O sistema Black-board oferece uma imensa gama de possibilidades, despertando a atenção e a curiosidade dos alunos”, diz.

Apesar do uso de infinitas tecno-logias e do uso de técnicas cada vez

O aluno tem todo o apoio da instituição para conseguir ser

um bom profissional, mas ele precisa ser determinado e estabelecer metas. Se ele realmente estiver focado, vai conseguir ter um futuro brilhante.Ivone Nonato, coordenadora de informática do Colégio Porto Seguro.

mais modernas e de última geração, Flávio diz que a escola não abre mão do uso do quadro-negro e do giz. “Nossos professores foram treinados para usar todas as ferramentas tecno-lógicas disponíveis no colégio; mas o professor, o quadro-negro e o giz nun-ca desaparecerão da sala. Nós mostra-mos todas as possibilidades que esses sistemas oferecem e eles se sentem cada vez mais motivados a produzi-rem novos materiais. Eu diria que pro-

fessores e ferramentas se completam”. Ivone Nonato, coordenadora de infor-mática do Colégio Porto Seguro, conta que hoje em dia, o foco na qualidade do ensino está bem diferenciado. “O uso desses recursos deixa o aluno mais esperto e inteligente. Ele respeita o pro-fessor e entende que a principal preocu-pação dele é o conteúdo. Se o professor tem algum limite ou dúvida em relação a tecnologia, o aluno se oferece pra aju-dar e é uma troca muito interessante, que os aproxima ainda mais. O profes-sor não é desrespeitado por ter uma dúvida de tecnologia e o aluno se sente um co-produtor de todo esse ambiente, ajudando com dicas e fazendo com que a aula fique muito melhor”.

Atendendo alunos com idade a partir de 1 ano e dois meses até o ensi-no médio, o Colégio Porto Seguro possui um moderno laboratório e tem insta-lado em 90% das salas o kit multimídia em rede wirelles. De acordo com Ivone, é um estímulo muito maior para o

Page 59: dolcemorumbiedicao62

59MoruMbiSETEMBRO 2009

aprendizado. “Por uma filosofia do co-légio, os alunos trabalham em duplas, porque acreditamos muito nessa ação entre eles, mas com a implantação desse kit, houve também um grande estímu-lo para o professor, porque ele faz o seu blog ou site, e mostra, acessa para o alu-no em sala, e ali ele coloca as tarefas e a complementação da sua aula, para que o aluno acesse em casa. Já no Portinho, para os alunos menores, oferecemos equipamentos específicos para a idade. São teclados que usam o estímulo e fo-ram especialmente montados para eles. Quando a criança bate nas teclas, a tela responde com sons e muitas cores, e isso já é uma interação com a tecnologia. A criança pratica uma ação e tem o retorno daquilo. É uma troca que faz com que ela saiba reconhecer objetos, por exemplo”. Mas apesar de todas as qualidades e ex-celentes resultados, Ivone ressalta que as falhas são inevitáveis. “Às vezes a rede não liga, o computador não entra no sistema, são os percalços da tecnologia. O interes-

sante é que o professor, a partir de uma estratégia que pode não ter dado certo, como qualquer outra que ele tenha usa-do, repense e discuta com os alunos, para fazer um diagnóstico daquilo e saber o motivo de não ter dado certo. Essas coi-sas acontecem, não é algo 100% infalível. Como educadora, acho que a grande im-portância disso é focar com os próprios alunos e encontrar um novo caminho”. É importante que os professores este-jam bem preparados para o uso dessas

novas ferramentas, usufruindo de todas as suas potencialidades e ensinando o máximo de material possível aos alunos. Elas estarão cada vez mais presentes e os alunos precisam aprender a lidar com tudo, porque o futuro exigirá. São ferra-mentas que vieram para ficar e colaborar cada vez mais, fazendo com que o traba-lho para ambos os lados se torne mais fá-cil, sem perder qualidade e tempo, além de oferecer flexibilidade e ambientes alternativos para aprendizagem. g

Page 60: dolcemorumbiedicao62

60 MoruMbi SETEMBRO 2009

Publicidade

Rosa Richter é pedagoga; presidente da Associação Cultural e de Cidadania do Panamby; presidente da AMO Jardim Sul; conselheira e diretora de várias entidades na área de desenvolvimento social. [email protected]

cidadania

Caro leitor,há anos venho trabalhando em prol da cidadania e da qualidade de vida. Me deparei com as desigualdades sociais do Morumbi, que me mostraram a necessidade de agir e sair da minha zona de conforto e me tornar uma pessoa mais humana, produtiva e com atitude.Ao longo desses dez anos, adquiri uma experiência em áreas que podem ser muito úteis, por que não dis-ponibilizar? Aprendi que usar as ferramentas que exis-tem ao nosso alcance é fundamental para um bom desempenho, e com essa necessidade e com esse ob-jetivo nasceu o site rosarichter.com.br (ao lado, uma das páginas do site).Ele nasceu com o objetivo de ser uma ferramenta de comunicação, nos dias de hoje, pois é a melhor e mais completa arma que temos para informar e mul-tiplicar as mensagens desejadas. Com as demandas diárias que recebo em meu celular, rádio e e-mail há anos, cheguei à conclusão de que deveria criar uma

nova ferramenta de trabalho para o Morumbi.Como todos sabem, um site é tão eficiente quanto um celular ou um e-mail, porém sua multiplicação é muito mais eficaz. Encontrei na tecnologia a ferramenta ade-quada para deixar todos informados e, ao mesmo tem-po, poderem participar ativamente das reivindicações que a população tanto almeja e solicita.Foi baseado em três pilares que nasceu o site www.rosarichter.com.br:

- Ele é democrático- Ele é uma ferramenta de comunicação - Ele é dedicado à cidadania

Espero auxiliar a todos que queiram ser coerentes com suas escolhas e determinados em exigir os seus direitos para, juntos, chegarmos ao exercício de uma cidadania saudável e plena.Os links são compostos de Apresentação, Objetivos, Eu Quero, Telefones Úteis, ONGs, Artigos, Acompanhe, Blog e Contato.ENTRE, ACESSE, CONHEÇA e PARTICIPE.

Rosa Richter

Quero qualidade de vida, e você?Site rosarichter.com.br, uma ferramenta criada para o Morumbi

por Rosa Richter

“Como não existe nada

mais precioso que o tempo, também não existe maior

generosidade que o

perdermos ajudando

aos outros.” Marcel

Jauhandeau

Page 61: dolcemorumbiedicao62
Page 62: dolcemorumbiedicao62

62 MoruMbi

Esta máxima do mercado está cada vez mais valorizada. Quer queira ou não, tudo na vida nos coloca em concorrência com alguém, seja na ação pessoal, seja do ponto de vis-ta profissional ou empresarial. Reconhecer as nossas competências é, então, fundamental. A partir do concurso vestibular, normalmente, começamos a sentir os efeitos da competição. Daí vem a seleção para um recrutamento no estágio, depois para um cargo de trainee, e a sucessão natural para alcançarmos os degraus maiores da responsabilidade profissional.

E, então, costumo dizer que a “mochila da vida” vai se preenchendo pelas vivências alcançadas,

cursos feitos, conhecimentos diversos obtidos através das experiências que vão se acumulando no seu tempo. Nasce, aí, o diferencial. Cada boa iniciativa prática lhe dará vantagem competitiva na vida, na profissão, na sua vivência empresarial. Tudo isto, quando possível, formalizado com os certificados, diplomas que atestam e conferem o percurso virtuoso da carreira. No entanto, não raro percebe-se aqueles que querem encurtar este caminho exage-rando ou inventando qualificações que só prejudicam o processo seletivo profissional. A conclusão fatal é que “mentira tem perna cur-ta” no currículo. Não adianta querer impressio-nar. Todo processo seletivo passa por entrevistas e aqui se tem a base concreta e interpretativa de tudo que foi escrito no famoso Curriculum Vitae.Não adianta inventar um curso que não fez, um cargo mais elevado, indicar graus maio-res de conhecimentos da língua ou elevar o tempo de permanência no emprego anterior. Como tudo pode ser comprovado, na hora “da cha-mada oral” estas inverdades caem por terra cau-sando uma atitude negativa para o profissional. Por outro lado, agindo de uma forma hones-ta, isto melhorará a sua avaliação do ponto de vista da ética, das boas práticas e da verdade, abrindo um novo valor de avaliação que é a fi-delidade e o bom comportamento profissional. Assim, se o mercado exige estas posturas, pois quer profissionais com olhar ético e qualificado, é preciso estar preparado verdadeiramente, con-quistando pontos no caminho do bem da vida, certos de que mentira e currículo não combinam. g

Falar a verdade vale a pena

CORPORATIVOpor Lívio Giosa

LÍVIO GIOSA é presidente do CENAM (Centro Nacional de Modernização Empresarial); vice-presidente da ADVB (Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil); Coordenador Geral do IRES (Instituto ADVB de Responsabilidade Socioambiental) e sócio-diretor da G,LM Assessoria Empresarial.

Publicidade

“Em tempos de competitividade, o que diferencia são as competências”.

Page 63: dolcemorumbiedicao62

Estudar música é fundamental!

Rua Dep. João Sussumu Hirata 543 - Fone: 3749-9978

“Como é bom poder tocar um instrumento...” (Caetano Veloso)

Tocar um instrumento no Brasil ainda não é tão valorizado como em outras partes do mundo. Tem havido, porém, uma mudança significativa neste aspecto nos últimos anos. No Morumbi há 10 anos, a escola Em Harmonia trabalha cada vez mais o interesse pelo aprendizado musical. Neste processo são estimulados, de maneira globalizada e “despercebida”, a atenção, a memória, a habilidade psicomotora, a concentração, o raciocínio matemático e o aspecto social do aluno. Ao tocar um instrumento é possível aprimorar e exercitar dificuldades diárias específicas que se manifestam no aprendizado na escola, no caso das crianças. Nos adultos, pode diminuir o estresse ou ser simplesmente um hobby que traz alegria e relaxamento aliado à realização de um sonho.

A escola possui grande variedade de cursos, entre eles: guitarra, violão, piano, bateria, canto, flauta, teclado, violino, baixo, sax, cavaco, pandeiro, clarinete e musicalização. Estudar o instrumento que o aluno deseja, professores qualificados, integrados com a metodologia aplicada, e uma diretoria consciente e participativa fazem muita diferença.

Page 64: dolcemorumbiedicao62

64 MoruMbi

pensata

Eu não acreditei quando ouvi essa

pergunta feita por um amigo, nascido em

São Paulo há mais de 50 anos. Ainda tentei

retrucar revelando o meu espanto: Como

assim? Mas ele, seguro do que estava di-

zendo, traçou um contundente perfil do

Morumbi, que eu divido com você agora,

caríssimo leitor.

“O Morumbi? Nossa, que lugar distante! Re-cordo do tempo em que eu ia muito pra lá quan-do era garoto. Meu pai tinha uma chácara cheia de árvores, e frutas espalhadas pelo chão. Tenho saudades dos banhos de rio lá por aquelas ban-das. Costumávamos ir todos juntos, meus pais,

meus irmãos e primos. Era uma bagunça só. A viagem era demorada, e já chegávamos

cansados para passar os finais de semana na chácara. Tempo gostoso. Clima agradável e chei-ro de roça. As casas ficavam distantes umas das outras e de noite o barulho dos bichos assustava. O Morumbi era um lugar pra correr e viver livre, longe do barulho infernal da cidade”.

É, meu amigo, muita coisa mudou nesses anos desde a sua infância. As distâncias encurta-ram e o Morumbi já faz parte desta cidade agita-da e barulhenta (mesmo que a viagem continue demorada por causa do trânsito intenso e do restrito acesso ao bairro). No Morumbi de hoje você não conseguiria tomar banho de rio.

Os poucos que ainda estão à mostra são pequenos córregos de esgoto sem tratamento que deságuam no fétido Rio Pinheiros. As ruas se multiplicaram, algumas – bem tortuosas – ainda surgem nos lugares mais inesperados e não dá pra ficar de bobeira porque você corre o risco de virar um número na estatística da violência da cidade. Olha, amigo, lamento te frustrar, mas esse Morumbi que você conheceu não existe mais. Aliás, será que esse lugar ainda existe no planeta?

Porém, esteja certo, caro amigo, comparado a outras regiões de São Paulo, não há lugar me-lhor do que o Morumbi. As árvores já não são tantas, mas me orgulho do verde que se destaca na paisagem. As casas mais próximas trouxeram gente amigável e hospitaleira. E se já não há cheiro de roça, nem barulho dos bichos à noite, o Morumbi ainda é daqueles lugares tranquilos, tão raros nas grandes cidades. Por isso, amigo, te faço um convite: se arrisque a atravessar a ponte, venha ver um novo bairro e se surpreenda. Você pode não encontrar a sua infância, mas quem sabe não está aqui a tranquilidade que você pro-cura na maturidade. g

Paulo Roberto Amaral é morador do Morumbi e jornalista da Rede Globode Televisão, onde edita o Jornal Hoje.

por paulo R. amaral

O que tem do outro lado da ponte?

Publicidade

Page 65: dolcemorumbiedicao62
Page 66: dolcemorumbiedicao62

66 MoruMbi setembro 2009

vitrinevitrine

Eu compro, tu compras, ela compra...

Fazer compras e mais compras,

mesmo sem ter dinheiro na

conta, no bolso ou no cartão

de crédito. Todos os dias,

milhares de pessoas

se arriscam em fazer

mais dívidas, mesmo já

estando sem saldo no

banco e sem se importarem com o risco de ficar com

o nome sujo. Elas não se controlam em frente a uma

vitrine e ficam com as mãos suadas se não conseguem

adquirir o objeto desejado. Acredite, isso é uma doença

e precisa ser tratada. O nome dela é Oniomania.

T odo mundo sabe, e concorda, que fazer umas comprinhas de vez em quando é saudável, superagra-

dável, faz bem pro ego e nos deixa mais felizes, principalmente quando se tem um dinheirinho sobrando ou não vai apertar o orçamento mensal. Também é delicio-so entrar em uma loja, provar e constatar que aquela roupa ou sapato que você viu na vitrine parece que foi feito especialmen-te pra você. Mas o que fazer quando esse simples prazer se torna um vício, as com-pras passam do limite e você começa a acumular uma dívida em cima da outra, não consegue mais pagar tudo o que deve e, mesmo assim, não perde a vontade, não consegue parar e continua comprando?

Segundo o dicionário Aurélio, Onio-mania significa “desejo mórbido, impulsivo, de fazer compras”. É quando a pessoa se tor-na incapaz de controlar o estímulo de com-prar, extrapola o “aceitável” e passa a gastar até o que não tem. Se não possui o que quer, ela fica irritada, com taquicardia

A atriz Isla Fisher, personagem do filme Delírios de Consumo de Becky Bloom

Page 67: dolcemorumbiedicao62
Page 68: dolcemorumbiedicao62

68 MoruMbi setembro 2009

vitrine

e ansiosa; se possui, depois de ter nas mãos o que tanto queria, sente um imenso alívio e, em seguida, a culpa e o arrependimento por ter comprado sem necessidade.

Psicólogos afirmam que as conse­quências para esse tipo de ato são gravís­simas, pois a pessoa se afunda em contas e depois vive atormentada pelos cobrado­res. Ser compulsivo por compras também pode afetar seriamente o convívio familiar. Há casos em que casais se separam devido aos problemas financeiros ou até à falên­cia dos bens causados por esses exageros.

Mais frequente em mulheres, os pro­dutos mais comprados por elas são joias, roupas, bolsas, sapatos, maquiagens e perfumes. De acordo com a psicóloga Mara Pusch, a maioria delas possui tem­peramento forte, são dinâmicas, perfec­cionistas e muito inteligentes. “Por isso, na hora da compra, a avidez por comprar fala mais alto”, afirma. Já os homens, que não ficam de fora dessa estatística, gas­tam mais com aparelhos celulares, produ­tos eletroeletrônicos, motos e carros.

Não dá pra negar que as opções para compra são diversas e atrativas. Diaria­mente, propagandas veiculadas em todos os meios de comunicação inspiram o con­sumo e mostram lançamentos do mundo inteiro, novidades interessantes e preços que podem ser, e na maioria das vezes são, divididos a perder de vista. Não tem como não se encantar com tantas possibilida­des e produtos de encher os olhos, mas é justamente nesse momento, que a pes­soa precisa estar atenta para não perder o controle. Como a compra é parcelada, ela vai adquirindo diversos bens e cada vez mais prestações, se ‘enrolando’ na hora de quitar os débitos.

Conhecido como shopholic, esse hábito pode atrapalhar, e muito,

a vida da pessoa, que passa a gastar além do normal e que

sente prazer em chegar em casa com as mãos cheias de sacolas.

Page 69: dolcemorumbiedicao62

69MoruMbisetembro 2009

vitrine

Com a palavra, as Compradoras

Quais são os reais motivos que levam uma pessoa a ser consumista ao extremo? Problemas familiares ou emocionais? Ex-cesso de vaidade? Exigência da mídia? Cobrança para estar dentro dos padrões?

A administradora Laura Oliva conta porque começou a comprar demais. “Eu estava com o emocional abalado. Em vez de comer compulsivamente, passei a comprar. Comprar qualquer coisa me dava prazer e eu pensava: ‘eu mereço, por que não levar?’ Para compensar a minha tristeza e vazio eu me premiava com pe-quenos, mas muitos, presentes. Também presenteava as pessoas e comprava coisas desnecessárias para a minha casa. Com-prava para o futuro”.

Laura, que depois de uma compra sempre prometia para si mesma nunca mais fazer aquilo, diz que já chegou a es-quecer de coisas que comprou por não serem importantes, e relembra que as maiores loucuras foram feitas em lojas de sapatos. “Eu cheguei a comprar um sapato de grife, de número menor ao que eu uso, só porque era o último da loja e estava em pro-moção”. Ela diz que se arrepende por já ter comprometido, algumas vezes, até 100% do salário. “Eu comprava porque queria possuir o objeto. Me arrependo porque gas-tei muito dinheiro e, pior, gastei mal”.

Hoje o sujeito precisa ter, não precisa ser.

Quando o objeto de desejo é adquirido ele consegue mostrar e ter status. desde cedo, as crianças são estimuladas a competir e são recompensadas por isto. Quando se tornam adultas, elas precisam ser bem-sucedidas e continuam buscando suas recompensas.Rosani Maria Calegari, psicóloga e psicanalista

Page 70: dolcemorumbiedicao62

70 MoruMbi setembro 2009

vitrine

Por que eu comPro demais? Segundo a psicóloga e psicanalista Rosani Maria Calegari, um dos fatores que pode desencadear a compulsão por compras é o mundo capitalista em que vivemos. “Hoje o sujeito precisa ter. Ele não precisa ser. Então, quando o objeto de desejo é adquirido ele consegue ostentar, mostrar e ter status. Desde cedo, as crianças são esti-muladas a competir e são recompensadas por isto. Quando se tornam adultas, elas precisam ser bem-sucedidas e continuam buscando suas recompensas. Atualmente as pessoas precisam ser boas em tudo o que fazem. E muitas vezes, o ser humano não está preparado para abarcar a toda esta demanda. O resultado desta descom-pensação emocional pode desencadear uma série de ansiedades. Muitas vezes, o comprador não está interessado e nem necessita do objeto em si, mas no prazer momentâneo que sua aquisição lhe ofe-rece. O compulsivo está ‘doente’, prova-velmente impossibilitado de se perceber como ‘doente’, e, consequentemente, pro-curar ajuda. É imprescindível a interven-ção familiar ou de amigos próximos”.

Apesar de saber que a atitude não é correta, a decoradora de ambientes e empresária Fernanda Cardoso diz que às vezes é difícil se controlar. Mesmo as-sim, ela aconselha: “Qual de nós, estando diante de uma vitrine, não se sente como uma criança na Disney? O problema é que comprar demais não é o melhor caminho. De uma forma ou de outra, tentamos su-prir nossas carências com coisas que, na maioria das vezes, sequer usaremos, mas, como quem encontra um tesouro valio-so, voltamos para casa recompensadas e felizes. No entanto, os motivos reais que causam essa compulsão continuam no mesmo lugar e logo a alegria vai embo-ra. Não estou dizendo para que deixem de comprar seus mimos ou aquela bolsa que você tanto sonha, afinal, merecemos, mas cuidado para que isto não deixe de ser um prazer saudável e vire uma doen-ça incontrolável”.

Page 71: dolcemorumbiedicao62

71MoruMbisetembro 2009

vitrine

A curADe acordo com Rosani, existem

tratamentos para a compulsividade. “Desde a linha comportamental, a psi-coterapia e a análise. O primeiro passo é reconhecer o problema e querer ajuda profissional. Dependendo do grau da compulsividade é necessário a utiliza-ção da medicação específica. O ato da compra preenche um ‘vazio sem nome’. É prazeroso, momentâneo, logo, repeti-tivo. O apoio de uma análise testemu-nha o sofrimento, a culpa, a vergonha e a impotência do ato compulsivo”.

A psicóloga explica que o tra-tamento é fundamental, mas não é garantia de cura. “As pessoas, às ve-zes, parecem estar curadas naquele momento. Mas ao passar novamente por alguma situação traumática, elas podem voltar a comprar. Uma pessoa que já se submeteu a um tratamento não está livre de uma recaída, porém terá melhor compreensão da sua ação-situação. Na questão da compulsão se faz necessário acompanhamento tera-pêutico e médico”.

Por isso, pense bem antes de fazer a próxima compra. É essencial não es-quecer que é importante poupar para o futuro. Estabelecer metas, fazer o planejamento adequado de quanto se ganha e quanto pode gastar ou usar a consciência para aprender a se con-trolar ainda é, com certeza, a melhor opção.

SERVIÇO:Dra. Rosani Maria CalegariPsicóloga e PsicanalistaAv. Dr. Guilherme Dumont Villares, 588 Tel.: 3744-0755

Dra. Mara PuschPsicóloga e Consultora de Imagem e ComportamentoTel.: 7150-3961

Page 72: dolcemorumbiedicao62

72 MoruMbi setembro 2009

vitrine

Vai AcontecerDegustação de Histórias: Amores Possíveis e Impossíveis 16 de setembro Projeto exclusivo da Livraria da Vila em parceria com o contador de histórias Ilan Brenman e a chef de cozinha Joana Leis. As noites temáticas acontecem uma vez por mês com um convidado especial surpresa. Uma noite inusitada com histórias do mundo regadas a vinho e alta gastronomia! Livraria da Vila Shopping Cidade Jardim Das 19h45 às 21h30 Valor por evento: R$ 55 Exposição: Cores e Bichos, de Aldemir Martins Até 17 de setembro Club Transatlântico Rua José Guerra, 130 – Chácara Santo Antonio De seg a sex das 9 às 22h Gratuito

Pocket Show – Bossa ao Vivo: Patty Ascher e Arnaldo Antunes Livraria da Vila Shopping Cidade Jardim Piso Auditório 14 de setembro Patty Ascher, das 17h às19h Arnaldo Antunes, das 19h às 21h30

Palestra: Dharma Day 2 - 2009 Iniciativa ‘Lost’ Bate-papo promovido por Fábio Hofnik e Leandro Leite para reunir os fãs da série Lost debaterem. Dia 19 de setembro, às 15h Livraria Cultura Shopping Market Place

Palestra: Autores&Ideias com Carlos Tramontina Carlos Tramontina, apresentador da segunda edição do SPTV e do semanal Antena Paulista, publicou A morada dos deuses: um repórter nas trilha do Himalaia (Sá Editora), um relato pessoal sobre sua escalada no Nepal.

Page 73: dolcemorumbiedicao62

73MoruMbisetembro 2009

vitrine

Livraria da VilaShopping Cidade Jardim Piso Auditório 20 de setembro, das 17h às 18h30

Curso: História da Arte Esplendor e magnificência. A arte da tapeçaria antiga: século XV ao XVIII De 30 de setembro a 21 de outubro (sempre às quartas-feiras) Das 10h30 às 12h30 Fundação Maria Luisa e Oscar Americano Av. Morumbi, 4077 – Tel.: 3742-0077 Informações e inscrições: 2306-0767 / 2306-3073 / 8128-5521 Valor: R$ 100 (inscrição) + 1 parcela de R$ 100

Shows: Credicard Hall Blue Man Group

Até 13 de setembro Horário: diversos ngressos: de R$ 100 a R$ 280

Jerry Lee Lewis18 de setembro às 22h Ingressos: de R$ 90 a 300 Av. das Nações Unidas, 17955 Informações: 2846-6010

Evento beneficente Jazz for Peace Em prol do Cáritas Santa Suzana. Toda a renda será revertida para ações sociais com os assistidos pela instituição. Dia 16 de outubro, às 21h Paróquia São Luiz Gonzaga, do Colégio São Luiz. Av. Paulista, 2378 Ingressos: R$ 100

Page 74: dolcemorumbiedicao62

74 MoruMbi

FINAL FELIZ por Floriano Serra

SETEMBRO 2009

As quatro estações do amor

Floriano Serra é psicólogo, consultor, palestrante, autor de vários livros e inúmeros artigos sobre o comportamento humano e colunista da revista “Dolce”. E-mail: [email protected]

Como em tudo na vida ligado à natureza, as relações afetivas obedecem a ciclos – melhor dizendo, a estações, como o tempo. E isso faz muito sentido, porque as relações humanas são dinâmicas, elas não seguem imu-táveis, linearmente, pela vida afora – por isso elas têm suas fases e momentos de mudanças. Com a proximi-dade da primavera, não resisti à tentação de fazer essa analogia do Amor com as quatro estações do ano.

Mas, felizmente, não é sempre que as histórias de amor seguem essas fases, nessa sequência. Como sabe-mos, o amor é mágico e misterioso. E devido a essa magia e mistério que cercam o universo do amor, ele tem suas próprias leis, ciclos e movi-mentos. Por isso, o ciclo das estações afetivas não é obrigado a seguir a duração, a cronologia e a sequên-cia das estações climáticas do Ano. Nas relações afetivas, o verão pode acontecer em março e durar o ano todo – ou vários anos; o inverno pode vir em junho e durar apenas um fim de semana – e assim por diante. É o coração dos amantes que determina isso – e não tente enten-der porque assim é – afinal, há um mundo de maravilhas nos mistérios do amor e é importante que ele seja preservado. Este artigo é apenas um alerta, um aviso de que o casal, ao longo do seu relacionamento – e se houver amor bastante – poderá determinar a qualidade das suas quatro estações. Portanto, que pro-longuem suas primaveras e verões. Que repousem serenamente na fase outonal e façam durante ela suas necessárias reflexões e mu-danças. E quando o inverno chegar – se chegar – agasalhem-se com as boas lembranças das estações passadas, aqueçam-se assim como numa crepitante lareira, e aguar-dem a primavera para recomeçar, pois esses ciclos, sejam os da natu-reza, sejam os da relação amorosa, estão em permanente movimento e recomeço. A propósito, a Pri-mavera está batendo à sua porta g

O verão é a fase mais sensual da relação, quando o casal tem os hormônios à flor da pele, com as fantasias à solta. Nesta es-tação, todos os sentimentos são potencia-lizados pelo calor que emana dos corpos, das mentes e dos corações. As pessoas se apaixonam fácil, ficam mais receptivas e dei-xam fluir as sensações que o amor produz.

A primavera é a fase mais esplendorosa da relação afetiva. Os casais vibram com o desabrochar de novos sentimentos e com a revitalização dos antigos. Tudo con-duz a relação para a alegria, o carinho e o entendimento. Talvez alguns leitores considerem que isso só é possível no início dos relacionamentos. Certamente as fases de conquista, namoro e noivado são sempre primaveris no seu clima envolvente de plenitude amorosa, como se a relação fosse impregnada pela festa florida que é a natu-reza nessa estação.

Depois vem o outono e tudo se acalma. É como se os excessos praticados no verão, se as vivências calorosas daquela estação provocassem um cansaço, um desgaste, um sossego nos casais. Não quero dizer que seja ruim. A fase do outono é um bom momento para as reflexões, para a revisão dos planos e dos sonhos, para os acertos e ajustes que o casal sentir necessários. É um momento de calmaria e este deve ser utilizado para a serenidade.

Enfim, chega o inverno e com ele a relação esfria, congela, perde a disposição para o doce e juvenil amor da primavera, perde o calor e a sensualidade do verão. Para muitos casais, o in-verno amoroso traz o fim da relação, de forma triste e melancólica, apesar de tudo o que de belo e forte foi vivenciado nas outras estações.

Page 75: dolcemorumbiedicao62
Page 76: dolcemorumbiedicao62

cpv