Douglas Henrique Figueiredo Matos

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    FUNDAO COMUNITRIA TRICORDIANA DE EDUCAODecretos Estaduais n. 9.843/66 e n. 16.719/74 e Parecer CEE/MG n. 99/93UNIVERSIDADE VALE DO RIO VERDE DE TRS CORAES

    Decreto Estadual n. 40.229, de 29/12/1998

    Pr-Reitoria de Ps-Graduao, Pesquisa e Extenso

    ANLISE DA RUGOSIDADE DE SUPERFCIEDO SLOT DE DIFERENTES BRACKETS E FIOS

    ORTODNTICOS EM MICROSCOPIAELETRNICA DE VARREDURA

    Trs Coraes2008

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    DOUGLAS HENRIQUE FIGUEIREDO MATOS

    ANLISE DA RUGOSIDADE DE SUPERFCIEDO SLOT DE DIFERENTES BRACKETS E FIOS

    ORTODNTICOS EM MICROSCOPIAELETRNICA DE VARREDURA

    Dissertao apresentada ao Curso deMestrado em Clnica Odontolgica daUniversidade Vale do Rio Verde de TrsCoraes - UNINCOR, para a obtenodo ttulo de Mestre. rea deconcentrao: Ortodontia.

    OrientadorProf. Dr. Srgio Candido Dias

    Trs Coraes2008

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    AGRADECIMENTOS

    A Deus, que me guia, me protege e me d foras.

    minha esposa Aline Enadia de Souza Matos pelo amor, compreenso pacincia, e

    colaborao, pois, sem seu apoio certamente este trabalho no seria concludo.

    Aos meus pais, pelo apoio e incentivo para vencer mais esta etapa.

    Aos meus irmos Caio e Bruno, pela confiana transmitida.

    Ao orientador, Prof. Dr. Srgio Cndido Dias, pelos ensinamentos passados, pela amizade,

    pela compreenso e pela orientao.

    Ao co-orientador, Prof. Dr. Rodrigo Generoso Carlos, pela amizade, pelo incentivo e

    ensinamentos, pela pacincia e pela colaborao.

    Ao Prof. Dr. Alberto Moreira Jorge Jnior pela ateno, colaborao e sugestes na realizao

    da metodologia.

    Profa. Doutora Gissele Bertozzi vila, pela colaborao para realizao dos testes pilotos

    na USP - Ribeiro Preto-SP.

    Ao Prof. Cristiano Meiga Belm pela colaborao e esforo para concretizao deste trabalho.

    A todos os funcionrios do Laboratrio de Engenharia de Materiais da UFSCar So Carlos -

    SP, pela orientao na conduo dos experimentos.

    Aos amigos de curso, pelo convvio de vrios anos, pela pacincia, pelas palavras carinhosas

    de incentivo e ajuda para concluso de trabalho.

    Universidade Vale do Rio Verde (UNINCOR) e a todos os colegas professores.

    A todos que, de alguma forma, contriburam para o meu xito profissional.

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    SUMRIO

    LISTA DE ILUSTRAES ....................................................................................................5

    LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ........................................................................... 10

    RESUMO.................................................................................................................................11

    ABSTRACT ............................................................................................................................ 12

    1 INTRODUO ................................................................................................................... 13

    2 REFERENCIAL TERICO .............................................................................................. 15

    3 PROPOSIO .................................................................................................................... 37

    4 MATERIAL E MTODOS ................................................................................................ 38

    4.1 Materiais............................................................................................................................ 38

    4.1.1 Bracket de ao inoxidvel convencional ...................................................................... 38

    4.1.2 Bracket cermico convencional com slot metlico ..................................................... 38

    4.1.3 Bracket de ao inoxidvel auto-ligado ......................................................................... 38

    4.1.4 Fios ortodnticos retangulares .....................................................................................38

    4.1.5 Equipamentos ................................................................................................................38

    4.2 Mtodos ............................................................................................................................. 39

    4.2.1 Bracket de ao inoxidvel convencional: Grupo 1, Amostra (3 brackets) ...............39

    4.2.2 Bracket de ao inoxidvel convencional: Grupo 2, Amostra (3 brackets) ...............39

    4.2.3 Bracket de ao inoxidvel convencional: Grupo 3, Amostra (3 brackets) ...............39

    4.2.4 Bracket de ao inoxidvel convencional: Grupo 4, Amostra (3 brackets) ...............39

    4.2.5 Bracket de ao inoxidvel convencional: Grupo 5, Amostra (3 brackets) ...............39

    4.2.6 Bracket cermico com slot metlico: Grupo 6, Amostra (3 brackets)......................39

    4.2.7 Fios ortodnticos retangulares .....................................................................................39

    5 RESULTADOS .................................................................................................................... 575.1 Imagens das seis amostras de brackets obtidas em MEV

    com aumento de 20 vezes ................................................................................................. 57

    5.2 Imagens das cinco amostras de Fios obtidas em MEV comaumento de 72 vezes .......................................................................................................100

    5.3 Laudo grfico para rugosidade superficial (Ra) analisada em MEV, emitidopelo Departamento de Engenharia de Materiais (DEMa), da UniversidadeFederal de So de So Carlos (UFSCar) ......................................................................121

    6 DISCUSSO ...................................................................................................................... 123

    7 CONCLUSO.................................................................................................................... 128

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ...............................................................................129

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    LISTA DE ILUSTRAES

    QUADRO 11 Demonstrao da metodologia utilizada no Grupo E: fio ao inoxidvel

    FIGURA 1 Imagens das seis amostras de brackets obtidas em MEV com aumentode 1000 vezes para os seguintes grupos da esquerda para direita: Grupo1-Brackets Morelli MBT, Grupo 2-Brackets Smart Clip MBT (3MUnitek), Grupo 3-Brackets Abzil MBT................................................. 42

    FIGURA 2 Imagens das seis amostras de brackets obtidas em MEV com aumentode 5000 vezes para os seguintes grupos da esquerda para direita: Grupo1-Brackets Morelli MBT, Grupo 2-Brackets Smart Clip MBT (3MUnitek), Grupo 3-Brackets Abzil MBT................................................. 42

    FIGURA 3 Imagens das seis amostras de brackets obtidas em MEV com aumentode 5000 vezes para os seguintes grupos da esquerda para direita: Grupo

    1-Brackets Morelli MBT, Grupo 2-Brackets Smart Clip MBT (3MUnitek), Grupo 3-Brackets Abzil MBT................................................. 42

    FIGURA 4 Imagens das seis amostras de brackets obtidas em MEV com aumentode 5000 vezes para os seguintes grupos da esquerda para direita:Grupo4 -Brackets Full Size MBT (3M Unitek),Grupo 5-BracketsVictory MBT (3M Unitek), Grupo 6 - Brackets Clarity MBT (3MUnitek)...................................................................................................... 42

    QUADRO 1 Demonstrao da metodologia utilizada no Grupo1:bracket MBT-Morelli...................................................................................................... 43

    QUADRO 2 Demonstrao da metodologia utilizada no Grupo 2 SmartClip 3M....... 44

    QUADRO 3 Demonstrao da metodologia utilizada no Grupo3: Abzil-MBT........... 45

    QUADRO 4 Demonstrao da metodologia utilizada no Grupo 4 da amostra: FullSize 3M.................................................................................................... 46

    QUADRO 5 Demonstrao da metodologia utilizada no Grupo 5: Victory-3M.......... 47

    QUADRO 6 Demonstrao da metodologia utilizada no Grupo 6: Clarity 3M........... 48QUADRO 7 Demonstrao da metodologia utilizada no Grupo A:

    fio TMA Morelli....................................................................................... 51

    QUADRO 8 Demonstrao da metodologia utilizada no Grupo B: fio aoinoxidvel Morelli.................................................................................... 52

    QUADRO 9 Demonstrao da metodologia utilizada no Grupo C: fio NitinolMorelli...................................................................................................... 53

    QUADRO 10 Demonstrao da metodologia utilizada no Grupo D: fio Nitinol(GAC)....................................................................................................... 54

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    GAC.......................................................................................................... 55

    FIGURA 5 Frmula para calcular a mdia ponderada da leitura dos brackets e fiosatravs da amplitude mdia (amplitude vezes a distncia que percorreu

    sua amplitude, somada as outras amplitudes vezes suas distncias)dividido pela distncia total (somatrio de todas as distncias)............... 56

    QUADRO 12 Demonstrao da anlise da Ra em MEV do, Grupo1, bracket 1,rea 1........................................................................................................ 58

    QUADRO 13 Demonstrao da anlise da Ra em MEV do Grupo 1, bracket 1,rea 2........................................................................................................ 59

    QUADRO 14 Demonstrao da anlise da Ra em MEV do Grupo 1, bracket 1,rea 3........................................................................................................ 60

    QUADRO 15 Demonstrao da anlise da Ra em MEV do Grupo 1, bracket 2,rea 1........................................................................................................ 61

    QUADRO 16 Demonstrao da anlise da Ra em MEV do Grupo 1, bracket 2,rea 2........................................................................................................ 62

    QUADRO 17 Demonstrao da anlise da Ra em MEV do Grupo 1, bracket 2,rea 3........................................................................................................ 63

    QUADRO 18 Demonstrao da anlise da Ra em MEV do Grupo 1, bracket 3,rea 1........................................................................................................ 64

    QUADRO 19 Demonstrao da anlise da Ra em MEV do Grupo 1, bracket 3,rea 2........................................................................................................ 65

    QUADRO 20 Demonstrao da anlise da Ra em MEV do Grupo 1, bracket 3,rea 3....................................................................................................... 66

    QUADRO 21 Demonstrao da anlise da Ra em MEV do Grupo 2, bracket 1,rea 1........................................................................................................ 67

    QUADRO 22 Demonstrao da anlise da Ra em MEV do Grupo 2, bracket 1,rea 2........................................................................................................ 68

    QUADRO 23 Demonstrao da anlise da Ra em MEV do Grupo 2, bracket 2,rea 1........................................................................................................ 69

    QUADRO 24 Demonstrao da anlise da Ra em MEV do Grupo 2, bracket 2,rea 2........................................................................................................ 70

    QUADRO 25 Demonstrao da anlise da Ra em MEV do Grupo 2, bracket 3,rea 1........................................................................................................ 71

    QUADRO 26 Demonstrao da anlise da Ra em MEV do Grupo 2, bracket 3,rea 2........................................................................................................ 72

    QUADRO 27 Demonstrao da anlise da Ra em MEV do Grupo 3, bracket 1,

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    rea 1........................................................................................................ 73

    QUADRO 28 Demonstrao da anlise da Ra em MEV do Grupo3, bracket 1,rea 2........................................................................................................ 74

    QUADRO 29 Demonstrao da anlise da Ra em MEV do Grupo 3, bracket 2,rea 1........................................................................................................ 75

    QUADRO 30 Demonstrao da anlise da Ra em MEV do Grupo3, bracket 2,rea 2........................................................................................................ 76

    QUADRO 31 Demonstrao da anlise da Ra em MEV do Grupo 3, bracket 3,rea 1........................................................................................................ 77

    QUADRO 32 Demonstrao da anlise da Ra em MEV do Grupo 3, bracket 3,

    rea 2........................................................................................................ 78QUADRO 33 Demonstrao da anlise da Ra em MEV do Grupo 4, bracket 1,

    rea 1........................................................................................................ 79

    QUADRO 34 Demonstrao da anlise da Ra em MEV do Grupo 4, bracket 1,rea 2........................................................................................................ 80

    QUADRO 35 Demonstrao da anlise da Ra em MEV do Grupo 4, bracket 2,rea 1........................................................................................................ 81

    QUADRO 36 Demonstrao da anlise da Ra em MEV do Grupo 4, bracket 2,rea 2........................................................................................................ 82

    QUADRO 37 Demonstrao da anlise da Ra em MEV do Grupo 4, bracket 3,rea 1........................................................................................................ 83

    QUADRO 38 Demonstrao da anlise da Ra em MEV do Grupo 4, bracket 3,rea 2........................................................................................................ 84

    QUADRO 39 Demonstrao da anlise da Ra em MEV do Grupo 5, bracket 1,rea 1........................................................................................................ 85

    QUADRO 40 Demonstrao da anlise da Ra em MEV do Grupo 5, bracket 1,rea 2........................................................................................................ 86

    QUADRO 41 Demonstrao da anlise da Ra em MEV do Grupo 5, bracket 2,rea 1........................................................................................................ 87

    QUADRO 42 Demonstrao da anlise da Ra em MEV do Grupo 5, bracket 2,rea 2........................................................................................................ 88

    QUADRO 43 Demonstrao da anlise da Ra em MEV do Grupo 5, bracket 3,rea 1........................................................................................................ 89

    QUADRO 44 Demonstrao da anlise da Ra em MEV do Grupo 5, bracket 3,rea 2........................................................................................................ 90

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    QUADRO 45 Demonstrao da anlise da Ra em MEV do Grupo 6, bracket 1,rea 1........................................................................................................ 91

    QUADRO 46 Demonstrao da anlise da Ra em MEV do Grupo 6, bracket 1,rea 2........................................................................................................ 92

    QUADRO 47 Demonstrao da anlise da Ra em MEV do Grupo 6, bracket 1,rea 3........................................................................................................ 93

    QUADRO 48 Demonstrao da anlise da Ra em MEV do Grupo 6, bracket 2,rea 1........................................................................................................ 94

    QUADRO 49 Demonstrao da anlise da Ra em MEV do Grupo 6, bracket 2,rea 2........................................................................................................ 95

    QUADRO 50 Demonstrao da anlise da Ra em MEV do Grupo 6, bracket 2,rea 3........................................................................................................ 96

    QUADRO 51 Demonstrao da anlise da Ra em MEV do Grupo 6, bracket 3,rea 1........................................................................................................ 97

    QUADRO 52 Demonstrao da anlise da Ra em MEV do Grupo 6, bracket 3,rea 2........................................................................................................ 98

    QUADRO 53 Demonstrao da anlise da Ra em MEV do Grupo 6, bracket 3,rea 3........................................................................................................ 99

    QUADRO 54 Demonstrao da anlise da Ra dos Fios em MEV do Grupo A,rea 1........................................................................................................ 101

    QUADRO 55 Demonstrao da anlise da Ra dos Fios em MEV do Grupo A,rea 2........................................................................................................ 102

    QUADRO 56 Demonstrao da anlise da Ra dos Fios em MEV do Grupo A,rea 3........................................................................................................ 103

    QUADRO 57 Demonstrao da anlise da Ra dos Fios em MEV do Grupo A,

    rea 4........................................................................................................ 104

    QUADRO 58 Demonstrao da anlise da Ra dos Fios em MEV do Grupo B,rea 1........................................................................................................ 105

    QUADRO 59 Demonstrao da anlise da Ra dos Fios em MEV do Grupo A,rea 2........................................................................................................ 106

    QUADRO 60 Demonstrao da anlise da Ra dos Fios em MEV do Grupo B,rea 3........................................................................................................ 107

    QUADRO 61 Demonstrao da anlise da Ra dos Fios em MEV do Grupo B,rea 4........................................................................................................ 108

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    QUADRO 62 Demonstrao da anlise da Ra dos Fios em MEV do Grupo C,rea 1........................................................................................................ 109

    QUADRO 63 Demonstrao da anlise da Ra dos Fios em MEV do Grupo C,

    rea 2........................................................................................................ 110QUADRO 64 Demonstrao da anlise da Ra dos Fios em MEV do Grupo C,

    rea 3........................................................................................................ 111

    QUADRO 65 Demonstrao da anlise da Ra dos Fios em MEV do Grupo C,rea 4........................................................................................................ 112

    QUADRO 66 Demonstrao da anlise da Ra dos Fios em MEV do Grupo A,rea 1........................................................................................................ 113

    QUADRO 67 Demonstrao da anlise da Ra dos Fios em MEV do Grupo D,

    rea 2........................................................................................................ 114

    QUADRO 68 Demonstrao da anlise da Ra dos Fios em MEV do Grupo D,rea 3........................................................................................................ 115

    QUADRO 69 Demonstrao da anlise da Ra dos Fios em MEV do Grupo D,rea 4........................................................................................................ 116

    QUADRO 70 Demonstrao da anlise da Ra dos Fios em MEV do Grupo E,rea 1........................................................................................................ 117

    QUADRO 71 Demonstrao da anlise da Ra dos Fios em MEV do Grupo E,rea 2........................................................................................................ 118

    QUADRO 72 Demonstrao da anlise da Ra dos Fios em MEV do Grupo E,rea 3........................................................................................................ 119

    QUADRO 73 Demonstrao da anlise da Ra dos Fios em MEV do Grupo E,rea 4........................................................................................................ 120

    FIGURA 6 Mdia ponderada da Rugosidade superficial dos brackets, seguindo aseguinte legenda: Grupo 1-Brackets Morelli MBT, Grupo 2-BracketsSmart Clip MBT (3M Unitek), Grupo 3-Brackets Abzil MBT,

    Grupo4 -Brackets Full Size MBT (3M Unitek),Grupo 5-BracketsVictory MBT (3M Unitek), Grupo 6-Brackets Clarity MBT (3MUnitek). .................................................................................................... 121

    FIGURA 7 Mdia ponderada da Rugosidade superficial dos fios, seguindo aseguinte legenda:Grupo A-Fio 0,019 x 0,025 TMA (Dental MorelliLtda, Sorocaba, SP, Brasil),Grupo B-Fio 0,019 x 0,025 Ao inoxidvel(Dental Morelli Ltda, Sorocaba, SP, Brasil),Grupo C-Fio 0,019 x 0,025Nitinol (Dental Morelli Ltda, Sorocaba, SP, Brasil), Grupo D-Fio0,019 x 0,025 Nitinol (GAC GAC International, Inc, NY, USA), GrupoE-Fio 0,019 x 0,025 Ao inoxidvel (GAC GAC International, Inc,

    NY, USA). ............................................................................................... 122

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    LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

    Co-Cr liga dos fios ortodnticos composta por Cromo e Cobalto

    -Ti TMA liga dos fios ortodnticos composta por beta-titnio

    NiTi ou Nitinol liga dos fios ortodnticos composta por Nquel e Titnio

    0,017 x 0,025 a espessura do fio de este valor em polegadas

    3M nome de empresa ortodntica

    (GAC) nome de empresa ortodntica

    Calif Califrnia

    m micrmetro

    (B18; B22) bracket com espessura de slot 0,18 e 0,17(W17 e W18) fios com espessura de 0,18 e 0,17

    (RS) resistncia ao deslizamento

    Ind Indiana

    a coeficiente de atrito

    PC policarbonato

    Ra Rugosidade Superficial

    MBT MacLaughling Bennett e TrevisiInd. Indstria

    Com. Comrcio

    DEMa Departamento de Microscopia Eletrnica

    MEV Microscopia Eletrnica de Varredura

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    RESUMO

    MATOS, Douglas Henrique Figueiredo. Anlise da Rugosidade de superfcie do slot de

    diferentes brackets e fios ortodnticos em microscopia eletrnica de varredura . 2008.132 p. (Dissertao Mestrado em Clnica Odontolgica) - Universidade Vale do Rio Verde UNINCOR Trs Coraes MG.1

    Este estudo analisou a rugosidade da superfcie interna de diferentes brackets e fiosortodnticos em microscopia eletrnica de varredura (MEV). Utilizaram-se dezoito bracketsde pr-molares que foram divididos em seis grupos, sendo que cada grupo contm trsbrackets e corresponde a um diferente tipo: Grupo 1: Morelli MBT (Dental Morelli Ltda,Sorocaba, So Paulo, Brasil), Grupo 2: Smartclip (3M UnitekSouth Peck Road, Monrovia,USA),Grupo 3: Kirium Line MBT (Abzil Ind.Com. Ltda, So Jos do Rio Preto, So Paulo,

    Brasil), Grupo 4: Full Size (3M UnitekSouth Peck Road, Monrovia, USA), Grupo 5: VictorySeries (3M UnitekSouth Peck Road, Monrovia, USA), Grupo 6: Clarity (3M UnitekSouthPeck Road, Monrovia, USA). Os fios ortodnticos foram divididos em cinco grupos contendoum tipo de fio em cada grupo:Grupo A: (0,019 x 0,025 de TMA - Dental Morelli Ltda,Sorocaba, So Paulo, Brasil), Grupo B: (0,019 x 0,025 de ao - Dental Morelli Ltda,Sorocaba, So Paulo, Brasil);Grupo C: (0,019 x 0,025 de Nitinol - Dental Morelli Ltda,Sorocaba, So Paulo, Brasil), Grupo D: (0,019 x 0,025 de Nitinol - GAC GAC International,Inc, NY, USA); Grupo E: (0,019 x 0,025 de ao - GAC International, Inc, NY, USA). Osbrackets e os fios ortodnticos foram preparados e acoplados em um aparato que permitiu asua estabilidade, e em seguida submetidos MEV. Foi avaliada a rea da superfcie do slot, ea superfcie externa do fio ortodntico. O microscpio eletrnico utilizado, foi o Philips XL

    30 para os aumentos em 20x; 1000x; 5000x. Para aumento em 72x para os brackets e de 100xpara os fios, foi utilizado o microscpio eletrnico, de Varredura (Carl Zeiss DSM 940 A).Foi emitido um laudo pelo departamento de Engenharia de Materias (DEMa) da UniversidadeFederal de So Carlos (UFSCar), que atravs de uma mdia ponderada dos grficos derugosidade superficial (Ra) concluiu que o grupo 1 e grupo 4 apresentaram o mesmopercentual de rugosidade superficial (Ra) e ao mesmo tempo o maior valor comparado aosoutros grupos, enquanto que o grupo 2 apresentou o menor valor. Ao avaliar os fios, osresultados demonstraram uma porcentagem de rugosidade maior para os fios de TMA emenor para os de ao inoxidvel.

    1 Comit Orientador: Prof. Dr. Srgio Cndido Dias UNINCOR (Orientador), Prof. Dr. Rodrigo GenerosoCarlos - UNINCOR (Co-orientador).

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    ABSTRACT

    MATOS, Douglas Henrique Figueiredo. Roughness of internal surfaces from different

    brackets and archwire in electronic microscopic sweeping analysis. 2008. 132 p.(Dissertation Master in Odontology Clinic) - Universidade Vale do Rio Verde UNINCOR Trs Coraes MG.2

    This study has analyzed the roughness of internal surfaces from different brackets andarchwire in electronic microscopic sweeping. Eighteen premolar brackets were used whichwere divided in six groups with 3 brackets each corresponding to one different bracket: Group1: Morelli MBT (Dental Morelli Ltda, Sorocaba, So Paulo, Brasil), Group 2: Smartclip (3MUnitekSouth Peck Road, Monrovia, USA), Group 3: Kirium Line MBT (Abzil Ind.Com.Ltda, So Jos do Rio Preto, So Paulo, Brasil), Group 4: Full Size (3M UnitekSouth Peck

    Road, Monrovia, USA), Group 5: Victory Series (3M UnitekSouth Peck Road, Monrovia,USA), Group 6: Clarity (3M UnitekSouth Peck Road, Monrovia, USA). Archwires weredivided in five groups with one type of wire in each group: Grupo A: (0,019 x 0,025 de TMA- Dental Morelli Ltda, Sorocaba, So Paulo, Brasil), Grupo B: (0,019 x 0,025 de ao - DentalMorelli Ltda, Sorocaba, So Paulo, Brasil); Grupo C; (0,019 x 0,025 de Nitinol - DentalMorelli Ltda, Sorocaba, So Paulo, Brasil), Grupo D: (0,019 x 0,025 de Nitinol - GAC GACInternational, Inc, NY, USA); Grupo E: (0,019 x 0,025 de ao - GAC International, Inc, NY,USA). Brackets and archwires were prepared and attached in a device that allowed its stabilityand then were exposed to MEV. The slot surface area and the external archwire surface wereevaluated. A Philips XL 30 electronic microscopic was used to increase up to 20x; 1000x;5000x. A Carl Zeiss DSM 940 electronic microscopic sweeping was used to increase size to

    72 x for brackets and 100 times for wires. A report from material engineering (DEMa) ofUFSCar (So Carlos Federal University) has shown that through a graphic average ofroughness has come to a conclusion that group 1 and group have 4 presented the samepercentage of superficial roughness and at the same time a higher amount compared to theother groups, while group 2 has presented a lower amount. When evaluated the results haveshown a higher percentage of roughness TMA wires and lower of stainless steel.

    2 Advising Committee: Prof. Dr. Srgio Cndido Dias UNINCOR (Adviser), Prof. Dr. Rodrigo GenerosoCarlos - UNINCOR (Co-adviser).

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    1 INTRODUO

    O atrito, na Ortodontia, existente entre o fio ortodntico e o slot do bracket um dos

    fatores determinante para a possvel movimentao dos dentes (CACCIAFESTA et al., 2003,

    KAPUR et al., 1999). Busca-se uma combinao bracket-fio que produza menores

    coeficientes de frico, ou seja, um menor atrito.

    Estudos da relao entre a resistncia frico durante os movimentos de fechamento

    de espao em casos com extrao, tem sido de grande importncia no desenvolvimento da

    mecnica de deslizamento. O deslizamento de um dente ao longo de um arco ortodntico

    um procedimento muito comum, tendo como objetivo transladar os elementos dentrios,

    especialmente durante o fechamento de espaos no arco (REDLICH et al., 2003). A frico definida como:

    [...] a fora de resistncia tangencial aos limites entre os dois corpos quando, sob aao de uma fora externa, um corpo se move ou tende a se mover em relao superfcie do outro. Existe uma distino entre a fora de frico esttica, que afora menor para iniciar movimento, e a fora de frico cintica, que a foranecessria para resistir ao movimento de deslizamento de um objeto slido sobreoutro a uma velocidade constante (KAJDAS et al.,1990).

    Assim pode-se afirmar que o coeficiente de frico esttica sempre maior do que o

    da frico cintica (JASTRZEBSKI, 1959).

    A fora de frico depende da construo do bracket, do fio ortodntico e da relao

    entre espessura dos fios com o tamanho dos slots e da rugosidade superficial. Para analisar

    essa fora necessrio levar em considerao o material do bracket, a forma de ligao ao fio,

    e com relao aos fios, principalmente o tipo de constituio da liga, alm da espessura de

    cada fio ortodntico (PIZZONI et al., 1998).

    O tratamento ortodntico com deslizamentos mecnicos envolve um deslocamentorelativo do fio atravs do encaixe no slot do bracket e sempre que ocorre esse deslizamento, a

    resistncia de frico se manifestar. A rugosidade superficial um dos fatores que

    contribuem para o aumento da fora de frico. Como a fora ortodntica deve superar a

    resistncia de frico, minimizando-a resultar em nveis reduzidos da fora clinicamente

    aplicada necessria para a movimentao dos dentes. Com a reduo da fora de frico o

    tempo de tratamento dever diminuir especialmente em pacientes tratados com extrao onde

    a translao do dente obtida por deslizamento mecnico, e o controle de ancoragem devermelhorar (REDELICH et al., 2003). Com o aumento dessa resistncia, proporcionalmente,

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    foras maiores sero necessrias para a movimentao dentria (ANDREASEN; QUEVEDO,

    1970).

    oportuno conhecer a rugosidade superficial dos slots dos brackets e dos fios

    empregados no tratamento ortodntico, e assim possibilitar a utilizao do conjunto bracket/

    fio que produzam menor coeficiente de atrito durante a movimentao dentria.

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    2 REFERENCIAL TERICO

    A reviso de literatura foi embasada em pesquisas feitas sobre a rugosidade da

    superfcie e o atrito existente em brackets e fios ortodnticos.

    Kusyet al.(1988) determinaram a rugosidade de superfcie de seis arcos ortodnticos

    por meio da tcnica de reflexo especular a laser. Foram utilizados os fios ortodnticos: ao

    inoxidvel Hi-T (3M Unitek Corporation), Co-Cr Blue Elgiloy e Yellow Elgiloy (Rocky

    Mountain Orthodontics), NiTi Titanal (Lancer Pacific, Carlsbad, Califrnia, EUA), Nitinol

    (3M Unitek Corporation) e -Ti TMA (Ormco Corporation), todos com espessura de 0,017 x

    0,025. Entre os quatro grupos de ligas analisados e que so comumente usados em

    Ortodontia, as de ao inoxidvel apresentaram maior lisura, seguido pelo Co-Cr, -Ti e NiTi.Concluram que um entendimento claro de parmetros que contribuem para mecnicas de

    deslizamento ser possvel quando esses resultados forem combinados com futuros

    experimentos de coeficiente de atrito.

    Angolkar et al.(1990) realizaram uma pesquisa in vitro com o propsito de determinar

    a resistncia ao atrito oferecido por brackets cermicos utilizados em combinao com fios de

    diferentes ligas e espessuras, durante o movimento de translao dos brackets. Os resultados

    com brackets cermicos tambm foram comparados com os dos brackets de ao inoxidvel.Fios de diferentes espessuras de seco transversal 0,016, 0,016x0,016, 0,016 x0,022,

    0,017x0,017, 0,017x0,025, 0,018, 0,018x0,025 e 0,019x0,025 de ao inoxidvel Chrome

    alloy (Ormco Corporation), Co-Cr Blue Elgiloy (Rocky Mountain Orthodontics), -Ti TMA

    (Ormco Corporation) e NiTi nitinol (3M Unitek Corporation) foram testados em brackets

    Edgewise cermicos monocristalino duplos mdios Gem (Ormco Corporation) com slot

    0,018 e 0,022, com torque e angulao zero. Os fios foram amarrados aos brackets com

    mdulos de elastomeros. Os brackets foram movimentados ao longo do fio atravs de uma

    mquina de ensaio universal Instron (Instron Corporation, EUA) a uma velocidade de

    5,1mm/minuto e a fora de atrito foi medida por uma clula-carga de compresso e registrada

    num grfico X-Y (Model 7005B, Hewllet Packard, Anaheim, Califrnia, EUA). O atrito do

    fio nos brackets cermicos aumentou da mesma forma que houve o aumento da espessura do

    fio, e arcos retangulares produziram maior atrito do que os fios redondos. Os fios de -Ti e

    NiTi foram associados com foras de atrito mais elevadas do que os fios de ao inoxidvel ou

    Co-Cr. Os resultados seguiram a mesma tendncia geral daqueles resultados encontrados em

    brackets de ao inoxidvel, entretanto, fios em brackets cermicos geraram foras de atrito

    significativamente maiores do que em brackets de ao inoxidvel.

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    Bednar et al.(1991) realizaram um estudo in vitro simulando a retrao de canino para

    avaliar a diferena da resistncia ao atrito entre arcos de ao inoxidvel e brackets cermicos

    amarrados com elastomeros, ao inoxidvel e auto-ligados. Os brackets testados foram o

    Allure (GAC), Ormco Mini-Diamond (Ormco Corporation) e Orec SPEED (Strite Industries

    Ltd., Cambridge, Ontrio, Canad), todos de caninos superiores com canaletas 0,018 x

    0,025 e os arcos de ao inoxidvel Tru-Chrome (Rocky Mountain Orthodontics) nas

    espessuras de 0,014, 0,016, 0,018, 0,016 x 0,016 e 0,016 x 0,022. Um aparato teste foi

    desenhado com o intuito de simular a situao clnica em que os dentes inclinavam levemente

    enquanto deslizavam ao longo do arco. Todos os testes foram realizados em meio seco com

    uma mquina de ensaio universal Instron (Instron Corporation, EUA) a uma velocidade de12,7 mm/minuto. Sob essas condies, os brackets auto-ligados no demonstraram possuir

    menor atrito do que aqueles amarrados com elsticos ou brackets de ao inoxidvel auto-

    ligados. Para a maioria das espessuras dos fios, os brackets cermicos amarrados com ligadura

    elstica demonstraram atrito superior quando comparados com outras combinaes de

    tcnicas de amarrao do bracket. Esse estudo teve um importante significado clnico para os

    casos onde se utilizam brackets de ao inoxidvel nos dentes posteriores e brackets cermicos

    nos dentes anteriores, pois se mecnicas de deslizamento sero utilizadas, os dentes anteriorespoderiam ser mais resistentes ao movimento do que os dentes posteriores, por causa do maior

    atrito nos brackets cermicos. Isso poderia resultar numa maior perda de ancoragem posterior

    do que se poderia esperar, se somente um tipo de bracket fosse utilizado.

    Tanne et al. (1991) pesquisaram a frico do fio nos brackets de cermica durante a

    retrao canina simulada,onde neste estudo investigaram a natureza da frico entre os fios

    ortodnticos e vrios brackets de cermica. O montante de movimento do dente com brackets

    de metal e de cermica foi medido, e as superfcies do fio foram examinadasmicroscopicamente imediatamente aps o movimento artificial do dente. O montante de

    movimento do dente produzido pelos brackets de cermica foi significantemente menor do

    que aquele produzido pelo bracket de metal. As superfcies do fio foram arranhadas mais

    obviamente pelos brackets de cermica do que pelo bracket de metal. As superfcies e bordas

    do encaixe dos brackets de cermica estavam substancialmente mais porosas e speras do que

    aquelas superfcies do bracket de metal. Estas diferenas do material entre bracket de metal e

    cermica afetaram significativamente a eficincia do movimento ortodntico do dente.

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    Keith e Jones (1993) investigaram o atrito esttico de dois tipos de brackets cermicos

    e um tipo de bracket de ao inoxidvel combinados com fios de ao inoxidvel retangulares.

    Os brackets estudados foram: os cermicos Starfire (A Company) e Allure III (GAC) e de

    ao inoxidvel (Dentaurum). As variveis investigadas foram: material do bracket, fora de

    amarrao e se os brackets eram novos ou usados. Sem exceo, os testes revelaram que os

    dois tipos de brackets cermicos produziram maior fora de atrito em relao aos brackets de

    ao inoxidvel. Submetido fora de amarrao de 500g, o bracket Starfire resultou em maior

    fora de atrito. Com foras de amarrao de 200g e 50g, o maior atrito foi verificado com o

    Allure III. Aps um perodo de simulao de uso do bracket, o atrito tendeu a aumentar com

    uma maior fora de amarrao, enquanto que os dois brackets cermicos diminuram

    sensivelmente seu atrito nas duas foras de amarrao inferiores. Os brackets cermicosusados provocaram desgastes abusivos das superfcies do fio e conseqentes detritos, que

    contriburam para as mudanas no atrito observado nos brackets Starfire e Allure III. Os

    brackets Dentaurum produziram mnimo atrito em todos os testes e mudanas insignificantes

    com o uso.

    Ogata et al. (1996) pesquisaram a resistncia de frico nas combinaes bracket/fio

    de ao inoxidvel com efeitos das deflexes verticais, onde avaliaram os efeitos das diferentes

    combinaes bracket/fio e deflexes de segunda ordem na frico cintica. Trinta bracketsdiferentes, seis com encaixes de 0.018 x 0.025 polegadas e sete com encaixes de 0.022 x

    0.028 polegadas, foram avaliados com seis tamanhos e formas diferentes de fio ortodntico de

    ao inoxidvel, 0.016 , 0.016 x 0.022, 0.017 x 0.025, 0.018, 0.018 x 0.025 e 0.019 x 0.026

    polegadas para quatro deflexes de segunda ordem de 0.00, 0.25, 0.50, e 0.75 mm. Os fios

    foram ligados dentro dos brackets com mdulos de elastomeros. O movimento do bracket foi

    executado por meio de um instrumento de teste universal Instron (RMO, Denver, Colo) e as

    foras de frico foram medidas por uma clula de peso de tenso e registrada em grfico X-Y (Hewlett Packard, Anaheim, Calif). A deflexo de segunda-ordem foi criada por um

    aparelho de teste especialmente projetado e mecanizado que permitiu os dois pares alternados

    de quatro brackets totais serem contrabalanados em incrementos de 0.25 mm. A fora de

    frico cintica aumentou para todas as combinaes bracket/fio testadas enquanto a deflexo

    de segunda-ordem aumentava. A frico tambm aumentou com o aumento do tamanho do

    fio, enquanto os fios retangulares produziam frico maior do que os fios arredondados.

    Bazakidou et al. (1997), realizaram uma avaliao da resistncia de frico nos

    brackets estticos, onde o propsito foi medir as foras de frico geradas entre brackets

    cermica com insero de metal no slot, brackets cermica sem insero de metal o slot,

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    brackets cermicos monocristalinos, policristalino e brackets de metal e selees das

    combinaes liga - tamanho dos fios ligados com elastomeros e de ao inoxidvel em um

    ambiente seco. Quatro tipos de compostos, uma cermica, uma safira, e um bracket de metal

    foram testados com fios de ao inoxidvel, nquel-titnio, e beta-titnio. Os testes foram

    realizados com dois tamanhos de fios nos brackets de encaixe de 0.018 polegadas e trs

    tamanhos de fios no encaixe do bracket de 0.022 polegadas. Nos brackets de cermica com

    insero de metal no slot, recentemente introduzidos, obteve-se resistncia de frico mais

    baixa do que nos brackets de cermica sem insero de metal o slot e o de ao inoxidvel, a

    despeito do tamanho do fio, liga do fio, e tipo de ligao. A liga do fio com a menor frico

    foi a do ao inoxidvel, seguido pelo beta-titnio e nquel-titnio. A fora de frico, foi 2.7 a

    3 vezes mais com a ligao de ao inoxidvel do que com a ligao de elastomeros.Read-Ward et al.(1997), compararam a resistncia da frico esttica de trs brackets

    auto-ligados (Mbil-Lock Variable-Slot, Activa, Speed)com um bracket convencional de ao

    (Ultratrimm).O efeito do tamanho do arco ortodntico (0.020; 0.019 x 0.025 e 0.021 x 0.025

    polegadas), a angulao bracket/arco ortodntico (0, 5 e 10 o)e a presena de saliva humana

    no estimulada, foram investigados. O estudo demonstrou que ambos os aumentos do

    tamanho do fio e na angulao do bracket/arco resultaram em aumento da resistncia de

    frico esttica para todos os tipos de bracket testados, sendo que a presena de salivaapresentou efeito inconsistente. Os autores concluram que os brackets auto-ligados

    mostraram resistncia de frico reduzida em comparao com os brackets convencionais,

    mas para os fios de 0.021 x 0.025 e 0.019 x 0.025 polegadas as diferenas foram menos

    significantes.

    Bourauel et al. (1998), afirmaram que a rugosidade de superfcie de fios ortodnticos

    um fator essencial que determina a efetividade do movimento dentrio guiado no arco. Por

    intermdio da utilizao de microscopia de fora atmica (MFA) e reflexo especular a laser,a rugosidade de superfcie de onze fios ortodnticos de NiTi, de ao inoxidvel e -Ti foi

    mensurada. Os resultados foram comparados com os obtidos utlizando-se um perfilmetro. O

    fio mais liso, ou seja, o de ao inoxidvel apresentou uma rugosidade ptica de 0,10m

    comparado com 0,9m do MFA e 0,06m do perfilmetro. A rugosidade de superfcie para o

    -Ti foi analisada pelos trs mtodos apresentando valores em torno de 0,21m, enquanto que

    o fio de NiTi apresentou valores com uma variao de 0,10m a 1,30m. Os autores

    concluram que a rugosidade de superfcie no afetava somente a efetividade da mecnica de

    deslizamento, mas tambm a corroso e a esttica dos componentes ortodnticos, os

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    fabricantes de fios ortodnticos deveriam se empenhar na melhora da qualidade das

    superfcies de seus produtos.

    Pizzoni et al.(1998), pesquisaram as foras de frico relacionada aos brackets auto-

    ligados. Segundo os autores, provvel que a frico dependa da construo do bracket e do

    material do fio. A frico foi testada utilizando-se quatro fios: de ao inoxidvel e beta-

    titnio, ambos com corte transversal arredondado e retangular (0.018 e 0.017 x 0.25). Os

    resultados mostraram que os fios arredondados apresentaram frico mais baixa do que os fios

    retangulares, j os fios de beta-titnio tiveram frico marcadamente mais alta do que os fios

    de ao inoxidvel. A frico aumentou com angulao para todas as combinaes bracket/fio.

    Os brackets autoligados tiveram uma frico marcadamente mais baixa do que os brackets

    convencionais em todas as angulaes, e os brackets autoligados, fechados pela cobertura dedesenho convencional, exibiram uma frico significantemente mais baixa do que os brackets

    auto-ligados fechados por uma mola.

    Thomas et al. (1998), investigaram as caractersticas de frico de quatro tipos de

    brackets: dois autoligados (A Company Damon SL e Adenta Time) e dois brackets pr-

    ajustados edgewise (TP Tip- Edge e A Company Standard Twin). Cinco combinaes de

    tamanho de fio e material foram usados (0.014 nquel titnio, 0.0175 multistrand de ao

    inoxidvel, 0.016 x 0.022 nquel titnio, 0.016x 0.022 de ao inoxidvel e 0.019 x0.025 de ao inoxidvel). A resistncia de frico foi medida utilizando uma mquina de

    teste Instron 1193. Os resultados mostraram que os brackets Damon apresentavam menor

    frico para todas as dimenes de fios testados comparado com o bracket Time. O bracket

    A Company Standard Twin produziu a maior frico para todas as dimenses de fios

    testados do que o Tip Edge. Para todos os brackets o fio de nquel titnio apresentou maior

    frico do que o fio de ao inoxidvel. Os resultados mostraram ainda que os brackets

    autoligados apresentaram menor frico do que os brackets pr-ajustados edgewise ligadospor elastomeros.

    Braun et al.(1999), realizaram um estudo piloto para avaliar a frico em perspectiva

    e emular a dinmica do ambiente da cavidade oral e se este afeta a resistncia friccional.

    Testes de um modelo limitado de arcos e brackets de ao inoxidvel tipicamente usado nas

    mecnicas de deslizamentos revelaram que a resistncia friccional foi efetivamente reduzida a

    zero a cada minuto, momentos relativos ocorreram nas interfaces do bracket/arco. Fatores

    como o grau de curvatura dental, relativo vo entre fio/slot, e mtodo de amarrao, noteve

    um efeito medido na resistncia friccional em dinmicas simuladas do meio oral.

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    Loftus et al. (1999), avaliaram a frico durante o movimento de deslizamento do

    dente em vrias combinaes de bracket/arco. Essas foras friccionais foram medidas com um

    modelo que era representativo condio clinica. O modelo permitiu a virada do dente at

    que o contato fosse estabelecido entre o arco e diagonalmente oposto s pontas das asas dos

    brackets, tambm permitiu a rotao ate o contato do fio oposto das pontas da ligadura

    amarradas, ou o protetor bucal com brackets autoligados e a base do slot. Brackets

    convencionais (Victory, 3M) e de autoligao de ao inoxidvel (Damon SL, A-Company)

    assim como brackets de cermica convencional (Transcend, 3M), e brackets de cermica com

    um slot de ao inoxidvel (Clarity, 3M) todos com slot de 0.022, foram testados com arcos

    de ao inoxidvel de 0.019 x 0.025, nquel titnio e beta titnio. Cada um das 12

    combinaes de bracket - arco foi testada 10 vezes. As diferenas entre bracketsconvencionais de auto-ligao, de ao inoxidvel e bracket de cermica com slot de ao

    inoxidvel no foram significante. No entanto, os brackets de cermica convencional geraram

    significante alta da frico do que os outros brackets testados. Arcos de beta titnio

    produziram altas foras friccionais do que arcos de nquel titnio, mas nenhumas diferenas

    significantes foram encontradas entre cada um dos dois e fios de ao inoxidvel. Tentativas

    para identificar diferenas na superfcie dos arcos produzidos pelos diferentes brackets no

    tiveram sucesso.Kapur et al. (1999), mediram e comparam o nvel da resistncia de frico gerada

    entre os brackets de titnio e ao inoxidvel. Ambos os brackets edgewise de tamanho do slot

    de 0.018 e 0.022 polegadas foram testados com tamanhos diferentes de fios de ao inoxidvel

    retangulares num aparelho especialmente projetado. A resistncia de frico foi medida numa

    mquina de teste UniversalInstron(Instron Corp, Canton, Mass) com uma clula de peso de

    10 libras. A amostra foi composta de 180 brackets e 180 tipos de fios. Um projeto

    completamente aleatrio (nico)ANOVAfoi usado para testar as diferenas significantes entreos trs tipos de bracket/fio com slots de 0.018 e 0.022 polegadas. Isto foi seguido por uma

    Comparao Mltipla do Aluno Newman Keulsdas mdias de classificao a P< 0.05 para

    determinar as diferenas entre os diferentes grupos. Os brackets de titnio mostraram fora de

    frico esttica e cintica mais baixa medida que o tamanho do fio aumentava, enquanto que

    os brackets de ao inoxidvel mostraram fora de frico esttica e cintica mais alta

    medida que o tamanho do fio aumentava.

    Kapur et al. (1999), estudaram a resistncia da frico nos brackets ortodnticos com

    uso repetido. Eles mediram e comparam o nvel da resistncia da frico gerado com um

    projeto experimental no-repetido e repetido para avaliar se o desgaste no encaixe do bracket

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    influenciar na resistncia de frico. Ambos os tamanhos do encaixe de 0.018 e 0.022

    polegadas dos brackets edgewise foram testados num aparelho especialmente projetado. A

    resistncia de frico foi medida numa mquina de Teste Universal Instron. Foi utilizado o

    testeANOVApara determinar diferenas entre os 10 espcimes individuais de fio de bracket,

    para cada combinao estudou-se a influncia do desgaste na fora de frico esttica e

    cintica. Outro estudo semelhante foi usado utilizando-se o Teste T emparelhado, para

    comparar as foras de frico esttica e cintica no estudo no-repetido e repetido para cada

    encaixe do bracket, tamanho do fio, e tipo de bracket. Os resultados mostraram que houve

    uma inclinao distinta para a fora de frico mdia ser mais alta com o uso repetido dos

    brackets.

    Kusy et al. (2001), pesquisaram as resistncias de frico de dois brackets de cermicacom alinhamento de metal (Luxi e Clarity) foram comparados com dois brackets

    convencionais de ao inoxidvel (Mini-Tauruse Mini-Twin) in vitroe desenvolvimento de

    mapas de frico em 3-D. No mtodo 1, foi variado a angulao de segunda ordem de 0 para

    12 enquanto se mantinha constante a fora normal ou de ligadura em 0.3 kg. No mtodo 2,

    foi variado a fora de ligadura de 0.1 kg para 0.9 kg enquanto se mantinha a angulao = 0

    ou = 11. O hardware simulou um sistema de trs brackets no quais as distncias inter-

    bracket foram sempre 18 mm. Todos os pares foram avaliados a 34C usando o mesmo

    tamanho de arco ortodntico de ao inoxidvel (19 X 26 mil) e fios de ligadura (10 mil). Na

    regio passiva, as foras de frico esttica e cintica e os coeficientes de frico foram

    parmetros chave; na regio ativa, as foras de frico esttica e cintica e os coeficientes de

    ligao foram parmetros crticos. Dos resultados dos mtodos 1 e 2, os quatro parmetros

    acima mencionados, e um conhecimento do ngulo de contato crtico para a ligao, mapas de

    frico tridimensionais foram construdos nos estados seco e mido nos quais as resistncias

    de frico poderiam ser determinadas em qualquer fora de ligadura ou angulao de segundaordem. Os mapas mostraram que os brackets de cermica com alinhamento de metal podem

    funcionar da mesma maneira que os brackets convencionais de ao inoxidvel e que as

    inseres de ouro de 18 kt demonstram ser superiores s inseres de ao inoxidvel.

    Enquanto as morfologias das inseres de metal so melhoradas, estes brackets de cermicas

    com alinhamento de metal fornecero no apenas boa esttica entre os brackets de cermica,

    mas tambm uma frico mnima entre os brackets convencionalmente ligados.

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    Thorstenson et al.(2001), realizaram um estudo onde as propriedades de frico dos

    brackets convencional de ao inoxidvel que foram acoplados a um fio retangular de ao

    inoxidvel (0.018 x 0.025) e ligados com fios de ligaduras de ao inoxidvel e dos brackets

    auto-ligados fechados que foram acoplados ao mesmo modelo arco. As propriedades de

    frico dos brackets foram comparadas em termos de angulao de segunda ordem. O

    prendedor dos brackets auto-ligados mantm o fio possivelmente dentro do slot. Como

    controle, as propriedades de frico dos brackets auto-ligados abertos, foram ligados com fios

    de ligaduras de ao inoxidvel. A resistncia ao deslizamento do bracket convencional e do

    autoligado aberto foram medidos com uma fora de ligao manual de 200 a 600 cN (centi

    Newtons), para ngulos entre -9 a 9. As resistncias de deslizamento para os brackets

    autoligados fechados foram medidas com os mesmos ngulos, mas nenhuma fora de ligaoexterna foi aplicada. Na configurao passiva, os brackets convencional, exibiram resistncia

    de frico similar com os brackets auto-ligados aberto, entretanto os brackets auto-ligados

    fechados no apresentaram frico. Na configurao ativa, todos os brackets apresentaram

    aumento na resistncia para o deslizamento medida que a angulao aumentava. Para todos

    os ngulos a resistncia para o deslizamento dos brackets auto-ligados fechados foram menor

    do que aquelas dos brackets convencional devido a ausncia das foras ligao quando o

    prendedor contm o fio.Willems et al. (2001), estudaram o comportamento da frico das combinaes

    bracket-fio de ao inoxidvel sujeitas a pequenos deslocamentos oscilantes. Neste estudo

    piloto, um teste de desgaste consistindo de deslocamentos tangenciais recprocos foi usado

    para investigar parmetros de teste que influenciam as foras de frico durante o processo de

    deslizamento. Testes foram realizados a uma carga normal de 2 N e uma freqncia de 1 Hz

    para golpes de deslocamento tangencial de 200 m. Os fios ortodnticos de ao inoxidvel

    com corte-transversal de 0.17 X 0.25 polegadas (W17) e 0.18 X 0.25 polegadas (W18), e osbrackets com tamanhos de encaixe de 0.18 polegadas (B18) e 0.22 polegadas (B22) foram

    usados. Um mtodo especfico de posicionamento centralizado foi desenvolvido para se obter

    um alinhamento paralelo do fio e do encaixe do bracket. Os resultados experimentais

    indicaram a regra significante do mtodo de posicionamento centralizado no valor da frico.

    Implementao do mtodo de posicionamento centralizado resultou numa fora de frico

    variando de 0.89 N a.0.97 N a uma amplitude de deslocamento de 200 m e uma freqncia

    de 1 Hz, correspondendo a um coeficiente de frico variando de 0.45 a 0.49 para ascombinaes bracket-fio (B18-W17 e B22-W17), respectivamente. Quando o mtodo de

    posicionamento centralizado no foi usado, valores significantemente mais altos para o

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    coeficiente de frico foram achados para ambas as combinaes bracket-fio. O slot completo

    com combinaes bracket-fio (B18-W18 e B22-W22) resultaram num coeficiente de frico

    aumentado e assim no so recomendados como sistemas de deslizamentos.

    Jones et al. (2002), pesquisaram os efeitos do recondicionamento nas dimenses do

    encaixe e a resistncia da frico esttica dos brackets de ao inoxidvel com graus de

    angulao do bracket/arco ortodntico de 0, 5, e 10 graus. Uma amostra de 45 brackets

    edgewisede ao inoxidvel padro comercialmente recondicionados usados de 0.018 X 0.030

    polegadas foi comparada com uma amostra emparelhada de 45 brackets novos. As dimenses

    do encaixe dos 15 brackets novos e dos 15 recondicionados foram examinadas com o uso de

    um fotomicroscpio. Com os brackets novos ambos a largura do encaixe ocluso-gengival (x =

    0.0197 polegadas) e a profundidade do encaixe (x = 0.0304 polegadas) excederam asdimenses normais de 0.018 X 0.030 polegadas do fabricante. O processo de

    recondicionamento resultou em mais aumento na largura do encaixe (x = 0.0205 polegadas), o

    que foi estatisticamente significante (P= 0.028), e uma reduo na profundidade do encaixe

    (x = 0.0291 polegadas), o que foi estatisticamente altamente significante (P = 0.002). Isto

    pode ser atribudo remoo preferencial de metal pela fase de eletro-polimento do processo

    de recondicionamento. O teste de frico de 30 brackets novos e 30 brackets recondicionados

    demonstrou que ambos mostraram um aumento nos efeitos deligao enquanto a angulaobracket/arco ortodntico foi aumentada de 0 para 5-10 graus. Contudo, as mudanas nas

    dimenses do encaixe secundrias para recondicionado no resultaram em uma diferena

    estatisticamente significante na mdia da resistncia da frico esttica quando os dois tipos

    de brackets foram comparados. Embora os brackets fossem alterados fisicamente pelo

    processo de recondicionamento, o desempenho deles durante o deslizamento mecnico

    simulado no foi adversamente afetado. Isto implica que o recondicionamento pode no

    resultar em efeitos clinicamente significantes.Thorstenson et al. (2002), compararam a influncia no deslizamento que as

    caractersticas geomtricas e do material de um fio exerciam quando pareados com um

    particular design de um bracket autoligado. Quatro designs de brackets auto-ligados (um

    com um prendedor: Damon 2 e trs com molas: In-Ovation; Speed e Time) foram acoplados

    com cinco tipos de fios ortodnticos: 0.014 redondo austenitic nquel titnio, 0.016x

    0.022 retangular austenitic de nquel titnio, 0.019x 0.025 retangular austenitic de nquel

    titnio, 0.019 x 0,025 retangular martensitic nquel titnio, e 0.019 x 0.025

    retangular de ao inoxidvel. A resistncia ao deslizamento (RS) de cada bracket arco

    acoplado foi medido para ngulo de segunda ordem entre 9 e 9. A distncia

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    interbracket de 8 e 18 mm entre o bracket teste e o bracket adjacente imitando o fechamento

    de extrao de um pr molar. Quando existe afastamento, o RS desprezado para brackets

    auto-ligados. Uma vez que o fio atinge um certo tamanho e contato com a mola, o RS

    depende do tamanho do arco, do design do bracket, e os materiais acoplados. Quando

    acoplados com fio 0.016 x 0.022 os brackets com grampos aplicaram as foras normais que

    variam de um ponto baixo de 5.6 centi-Newtons (cN) (1 cN = 1 g) a uma elevao de 230 cN.

    Quando o afastamento desaparece, o RS aumentou proporcional com o ngulo de segunda

    ordem. Os fios de ao inoxidveis 0.019x 0.025, que eram os mais duros, aumentaram em

    taxas entre 75 e 84 cN/degree; os fios 0.014 austenitic de nquel-titnio, que eram os o

    mais leves, aumentaram em taxas de 2.6 a 5.4 cN/degree. Os objetivos do tratamento para um

    paciente particular em um estgio especfico devem determinar combinao apropriada dobracket - arco.

    Thorstenson et al. (2002) compararam a resistncia ao deslizamento entre diferentes

    brackets de auto-ligados com segunda ordem de angulao em estados secos e com saliva.

    Dentre esses brackets, 3 eram brackets de auto-ligados tendo prendedores passivos (Activa,

    Damon, Twinlock) e 3 brackets de auto-ligados tendo uma braadeira ativa (In-Ovation,

    SPEED, Time). Quatro destes produtos so atualmente vendidos, e 2 so de interesse

    histrico. Para todos os casos, um arco de ao inoxidvel de 0.018 x 0.025 foi puxadoatravs de cada bracket a uma velocidade de 10 mm/min a uma distancia de 2.5 mm. Para

    cada bracket, as resistncias para o deslizamento foram medidas em 14 angulaes de

    segunda ordem, que variou de 9 + 9 graus. Ambos os estados secos e molhados (saliva

    humana) foram avaliados a 34 graus C. Para medidas dimensionais, os ngulos crticos de

    contato para ligadura foram determinadas para todos os produtos e variou de 3 a 5 graus.

    Abaixo de cada caracterstica de ngulo crtico, brackets com prendedor passivo exibiram

    frico negligente; brackets com braadeiras ativas exibiram fora friccional to grandequanto 50 cN (50g). Acima de cada ngulo critico, todos os brackets tiveram foras de

    ligaduras elsticas que aumentou em propores similares assim como a angulao aumentou

    e foram independentes do desenho do bracket. Geralmente falando, em angulao de segunda

    ordem que excedeu o ngulo crtico, brackets com braadeiras ativas que teve um baixo

    ngulo crtico teve mais resistncia para o deslizamento do que fez os brackets com

    braadeira ativa que tiveram alto ngulo critico. Brackets com prendedores passivos, que

    tiveram um alto ngulo critico exibiram a menor resistncia para deslizamento, possibilitando

    ento, perda de ancoragem. Apesar disso, brackets auto-ligados representam um compromisso

    entre frico e controle; ndice estatstico. Os brackets auto-ligados produzem fora friccional

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    que so mais produtivas do que brackets convencionalmente ligados de ao inoxidvel, mas

    sem o controle de problemas potencialmente associado com brackets de Beggstyle.

    Cacciafesta et al.(2003), mediram e compararam o nvel de resistncia de frico gerada

    entre os brackets de ao inoxidvel autoligado (Damon SL II, SDS Ormco, Glendora, Calif),

    brackets de policarbonato autoligado (Oyster, Gestenco International, Gthenburg, Sucia), e

    brackets de ao inoxidvel convencional (Victory Series, 3M Unitek, Monrovia, Calif), e trs

    ligas diferentes de fios ortodnticos: ao inoxidvel (Stainless Steel, SDS Ormco), nquel-

    titnio (Ni-Ti, SDS Ormco), e beta-titnio (TMA, SDS Ormco). Todos os brackets tinham

    encaixe de 0.22 polegadas, enquanto que a liga do fio ortodntico foi testada em trs

    diferentes sees: 0.16, 0.17 X 0.25, e 0.19 X 0.025 polegadas. Cada um dos 27 brackets e

    combinaes de arcos ortodnticos foram testados 10 vezes, e o teste foi realizado com umanova amostra bracket-fio. Ambas as frices cinticas e estticas foram medidas num

    aparelho projetado para o estudo. Os resultados encontrados mostraram que os brackets de

    ao inoxidvel autoligados geraram foras de frico esttica e cintica significantemente

    mais baixa do que ambos os brackets convencionais de ao inoxidvel e de policarbonato de

    autoligados, o que no mostrou diferenas significantes entre eles. Arcos ortodnticos beta-

    titnio tinham resistncias de frico mais altas do que os arcos ortodnticos de ao

    inoxidvel e nquel-titnio. Nenhuma diferena significante foi achada entre os arcos de aoinoxidvel e de nquel-titnio. Todos os brackets mostraram foras de frico esttica e

    cintica mais alta enquanto o tamanho do fio aumentava.

    Cacciafesta et al.(2003a), relataram a avaliao da frico dos brackets convencionais

    e de cermica com insero de metal em vrias combinaes bracket/arco ortodntico. Nesse

    trabalho, eles mediram e comparararam o nvel da resistncia de frico gerada entre os

    brackets de cermica convencionais (Transcend Series 6000, 3M Unitek, Monrovia, Calif),

    brackets de cermica com encaixe de ao inoxidvel (Clarity, 3M Unitek), brackets de aoinoxidvel convencionais (Victory Series, 3M Unitek), e 3 diferentes ligas de fio ortodntico:

    ao inoxidvel (stainless steel, SDS Ormco, Glendora, Calif), nquel-titnio (Ni-Ti, SDS

    Ormco), e beta-titnio (TMA, SDS Ormco). Todos os brackets tiveram um encaixe de 0.022

    polegadas, e as ligas do fio ortodntico foram testadas em trs cortes diferentes: 0.016

    polegadas, 0.017 X 0.025 polegadas, e 0.019 X 0.025 polegadas. Cada uma das 27

    combinaes bracket arco ortodntico foram testadas 10 vezes, e cada teste foi realizado com

    uma nova amostra de bracket/fio. As frices estticas e cinticas foram medidas em um

    aparelho especialmente projetado para o estudo. Todos os dados foram estatisticamente

    analisados (anlise de variao de Scheffpara o efeito do bracket, Kruskal-Wallis e Mann

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    Whitneypara os efeitos da liga e do corte). Os brackets de cermica com insero de metal

    geraram foras de frico significativamente mais baixas do que os brackets convencionais de

    cermica, mas valores mais altos do que os brackets de ao inoxidvel, em concordncia com

    os achados dos poucos relatos anteriores. Os arcos ortodnticos de beta-titnio tiveram

    resistncias de frico mais altas do que os arcos ortodnticos de ao inoxidvel e de nquel-

    titnio. Nenhuma diferena significante foi encontrada entre os arcos ortodnticos de ao

    inoxidvel e de nquel-titnio. Todos os brackets mostraram foras de frico esttica e

    cintica mais alta enquanto o tamanho do fio aumentava. Os brackets de cermica com

    insero de metal no so apenas visualmente agradveis, mas tambm uma alternativa

    valiosa para os brackets convencionais de ao inoxidvel nos pacientes com exigncias

    estticas.Hain et al. (2003), investigaram o efeito do mtodo de ligao na frico em

    deslizamentos mecnicos durante o movimento ortodntico dentrio com o sistema pr-

    ajustado edgewise, a frico gerada na interface do bracket/arco tende a impedir o movimento

    desejado. O mtodo de ligao um importante contribuinte a esta fora friccional. Este

    estudo in vitro investigou o efeito do mtodo de ligao na frico e avaliou a eficcia dos

    novos mdulos elastomricos slick da TP Orthodontics (La porte, Ind), que so indicados para

    reduzir a frico na interface do modulo/fio. Modulos Slick foram comparados com mdulosregulares no slick, ligaduras de ao inoxidvel, e SPEED-sistema de bracket auto-ligados

    de ao inoxidvel (Strite Industries, Cambridge, Ontario, Canada). O efeito do uso dos

    mdulos slick com bracket de cermica com metal - reforado (Clarity,3M Unitek, Monrovia

    Calif), brackets de ao inoxidvel miniaturas (Minitwin e Vivtory Twin, 3M Unitek), foi

    tambm examinado. Resultados mostraram que, quando consideramos o movimento do dente

    ao longo do arco de ao inoxidvel de 0.019 x 0.025 , modelos slick com saliva-lubrificada

    pode reduzir a frico esttica na interface do conjunto modulo/arco acima de 60%, sem levarem conta o sistema do bracket. Os brackets SPEED produziram as menores frices

    comparadas com os 3 outros sistemas de brackets testados quando mdulos regulares foram

    usados. O uso de mdulos slick, no entanto, com todos os outros tipos de brackets ligados

    testados, reduziram significativamente a frico para baixo dos valores gravados nos grupos

    SPEED. Ligaduras de ao inoxidvel levemente amarradas geraram menor frico do que

    todos os outros mtodos de ligao testados.

    Iwasaki et al. (2003), afirmaram que a eficincia do movimento dentrio associado

    com mecnicas ortodnticas podem ser comprometida pelo atrito entre o arco e bracket. As

    foras de amarrao e mastigao foram verificadas quando um bracket deslizava ao longo do

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    arco. Preliminarmente, os dados de cinco ortodontistas e cinco residentes em Ortodontia

    caracterizaram a mdia da fora de amarrao afrouxada e apertada da ligadura de ao

    inoxidvel. Esses valores foram reproduzidos por um operador calibrado num dispositivo

    utilizado para estimar mudanas na medida das foras in vitro e intraoral, representado pelo

    a (coeficiente de atrito esttico). Com o dispositivo no local, 10 indivduos mastigaram

    chiclete no local para determinar se a variao eliminou o atrito quando comparado com as

    medidas in vitro. Os testes de anlise de varincia e de Tukey HSD determinaram os efeitos

    do tipo de amarrao e variveis do meio ambiente. Nenhuma diferena estatisticamente

    significativa (p> 0,01) foi encontrada entre os valores do a in vitro e intraoral para

    amarraes de ao inoxidvel apertada e afrouxada. Valores de a intraoral para amarrao

    elstica foram significativamente maiores do que os valores de a in vitro (p

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    da fora de frico dependem da reduo de ambos. Novos estudos do coeficiente de frico e

    a fora de ligao dos brackets autoligados so necessrios, especialmente com condies in

    vitro, para avaliar a fora de frico nos brackets do prendedor de mola.

    Thorstenson e Kusy (2003), avaliaram a influncia de insero do ao inoxidvel na

    resistncia ao deslizamento de brackets estticos com angulao de segunda ordem em

    estados molhados e secos. Ao inoxidvel foi adicionado ao plstico, cermica, e brackets

    compostos para melhorar suas caractersticas friccionais enquanto preservava suas aparncias

    estticas. A resistncia para o deslizamento de brackets estticos com ou sem ao inoxidvel

    foram comparados com brackets controle de ao inoxidvel (Mini Damon Twin). A

    resistncia para o deslizamento foi medida em ambos os estados o seco e o molhado (saliva)

    com 32 ngulos de segunda ordem entre -12 e + 12 graus. Quando as desobstruesexistiram entre as paredes dos brackets e os arcos, as resistncias para o deslizamento para

    brackets de esttica sem insero foram entre 38 cN em estado seco e 73 cN em estado

    molhado: Aqueles com brackets estticos com insero variaram de 42 cN em estado seco e

    65 cN ambos os estados. As resistncias para o deslizamento dos brackets de ao inoxidvel

    foram de 38 e 52 cN em estados seco e molhado respectivamente. Quando as obstrues no

    mais existiram, as resistncias ao deslizamento para brackets estticos com e sem inseres

    geralmente aumentou com a angulao, a uma mdia igual ou maior do que a dos brackets deao inoxidvel exceto para os brackets de policarbonato (PC) em estado seco. Devido os

    brackets (PC) sem inseres deformarem elasticamente, eles tiveram baixas resistncias para

    o deslizamento quando a deformao ocorreu. Para brackets de policristalina alumina sem

    inseres de ao inoxidvel no slot, as resistncias para o deslizamento aumentou rapidamente

    e no linear com o aumento da angulao acima de 4.8 graus. Alm dos exames, a presena

    de arranhaduras nos arcos e detritos de ao inoxidvel nos brackets foi observada. A adio

    desta insero particular de ao inoxidvel no melhorou consideravelmente a resistncia paradeslizamento sobre aqueles brackets de esttica sem inseres.

    Cash et al. (2004), ralizaram um estudo comparativo entre a resistncia de frico

    esttica e cintica dos arcos ortodnticos de liga de molibdnio nos brackets de ao

    inoxidvel. Este estudo in vitro comparou a resistncia de frico esttica e cintica de oito

    arcos ortodnticos diferentes testados num bracket edgewisede encaixe padro nico de ao

    inoxidvel 0.022 X 0.028 polegadas (0.56 X 0.711 mm). Os arcos ortodnticos avaliados

    foram 0.019 X 0.025 polegadas (0.483 X 0.636 mm) em dimenso, fabricados das seguintes

    ligas: beta titnio (TMA TM),beta titnio colorido de baixa frico (aqua, mel, prpura e

    violeta), beta titnio com implantao de on, Timolium TM e ao inoxidvel de controle.

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    Anterior ao teste de frico, as dimenses do bracket e do arco ortodntico foram medidos

    pela imagem digital direta por meio de um computador desktop ligado a um microscpio

    binocular com luz. A fora de frico foi avaliada usando uma mquina de teste universal

    Instron. Todos os experimentos foram realizados temperatura ambiente, sem nenhuma

    ligao, no estado seco com 20 graus de torque adicionado. Os resultados demonstraram que a

    frico esttica e a cintica foram estatisticamente significantes (P < 0.001) para todos os

    tipos de arcos ortodnticos. Os arcos ortodnticos TMA eTMA TM, no possuram nenhuma

    vantagem significante sobre o ao inoxidvel. As ligas dos arcos ortodnticos podem ser

    classificadas como se seguem: o ao inoxidvel produziu a resistncia de frico mais baixa

    seguida pelo honeydew, TMA TM com implantao de on e Timolium TM, produzindo

    valores de resistncia de frico to alta quanto o TMA TMpadro.Clocheret et al. (2004), descreveram o comportamento da frico dinmica dos arcos

    ortodnticos e brackets com o objetivo de avaliar o comportamento da frico de 15 arcos e

    16 brackets ortodnticos diferentes usando-se pequenos deslocamentos oscilantes quando

    opostos ao bracket de ao inoxidvel padro ou fio de ao inoxidvel padro. Testes foram

    realizados de acordo com um estudo piloto a uma freqncia de 1 Hz e com um deslocamento

    tangencial de reciprocidade de 200 m, enquanto o fio permaneceu centrado no encaixe do

    bracket sob uma carga de 2 N. Os resultados indicaram uma diferena significante entre osbrackets e fios avaliados. A mdia do coeficiente da frico (CF) dos fios variaram de 0.16

    para o fioImagination NiTi,da cor do dente a 0.69 para o fio True Chrome Resilient Purple,

    enquanto para os brackets ela variou de 0.39 para o Ultratrimma 0.72 para as Sries Master.

    Verificou-se neste estudo, um grande nmero de arcos ortodnticos e brackets disponveis

    comercialmente, sendo avaliados com o mesmo aparelho de acordo com o mesmo protocolo.

    Isto permite uma comparao direta das diferentes combinaes de arco ortodntico e bracket,

    e pode ajudar na escolha de uma tima combinao bracket-fio com respeito frico.Henao e Kusy (2004), avaliaram o comportamento de frico de quatro brackets

    convencionais e quatro autoligados que foi simulado usando uma mquina de teste mecnica.

    As anlises dos dois tipos de brackets foram determinadas extraindo amostras de trs arcos

    padronizadosatravs dos quadrantes de modelos do typodont nos estados secos/molhados. O

    pr tratamento dos typodonts de uma cavidade oral caracteriza progressivamente a

    malocluso dos quadrantes. Enquanto as dimenses nominais dos arcos foram aumentadas, as

    foras extraindo de todos os brackets aumentaram em propores diferentes. Quando

    acoplados com um fio pequeno, os brackets autoligados tiveram um melhor desempenho do

    que os brackets convencionais. Para os fios de 0.014 polegadas no quadrante direito superior,

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    as foras extradas ao mximo calcularam a mdia de 125 e 810 cN para brackets autoligado e

    convencionais, respectivamente. Quando acoplados com fios maiores, os vrios modelos de

    brackets indicaram o desempenho superior. Para os fios de 0.019 x 0.025 polegadas no

    quadrante esquerdo superior, as foras extraindo ao mximo calculou-se a mdia de 1635 e

    2080 cN para brackets auto-ligados e convencionais, respectivamente. Quanto maior a

    malocluso, as foras extradas aumentaram. Para valores mximos entre os estados secos e

    molhados, as diferenas significativas entre os estados existiram somente para os suportes do

    In-Ovation no quadrante esquerdo mais baixo. Estes resultados do teste ilustraram como o

    design do bracket, tamanho do fio, malocluso, e estado do ambiente influenciam nas foras

    medidas.

    Kappur et al. (2004), realizaram estudo que teve como propsito comparar aspropriedades friccionais do bracket Clarity (cermico policristalino) com o Miniature Twin

    (ao inoxidvel) e com outros brackets de cermica (Contour e o Transcend). Sessenta

    brackets de pr-molares superiores de cada modelo com slot 0.18 com 7 graus de torque e 0

    graus de ngulo foram testados. A resistncia para o deslizamento foi medida com fora de

    80mm de 0.16 x 0.22 e 0.17 x 0.25 de ao inoxidvel, e fios de beta titnio, e nquel titnio.

    Para no influenciar nos resultados do estudo cada bracket foi testado apenas uma vez, e cada

    espcie de fio foi puxado atravs de apenas um bracket. A mquina universal Instron de testecom uma tenso de carregamento de clula de 10 pound (0.45 kg) foi usada uma proporo

    de 0.02 polegadas por minuto; cada teste foi realizado por 2 minutos. BMDP 7.1 e SPSS 6.1

    software foram usados para anlises estatsticas. Uma multivariedade de anlises de variao

    de um modelo 1x4x4x3 foi usado para testar os 4 tipos de bracket e 3 materiais de fio de liga,

    com um nvel significante de p < 0.05. Como concluso deste estudo pode-se perceber que

    grande fora aplicada requerida para mover os dentes em situaes clnicas onde as

    combinaes de bracket fio, demonstram grande resistncia friccional. Esta resistncia podeser crtica em pacientes com necessidade de mxima ancoragem posterior, incluindo severo

    overjet e casos de retrao de canino. Em tais situaes, o estudo sugere que brackets de

    cermica Clarity ou Contour podem ser usados com arcos similares como brackets Miniature

    Twin de ao inoxidvel, sem fixar a ancoragem.

    Khambay et al.(2004), realizaram uma pesquisa com o objetivo de investigar o efeito

    do tipo de elastmeros e amarrao dos bracktes com ligadura de ao inoxidvel na

    resistncia ao atrito. Para sua avaliao foi utilizado um sistema de teste para medir o valor

    mdio do atrito, fios de ao inoxidvel e de TMA (3M Unitek Corporation) cada um com

    espessura de 0,017 x 0,025 em combinao com o bracktes auto-ligados Damon II (Ormco

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    Corporation) de pr-molares com angulao e torque zero e com canaleta 0,22. Foram

    avaliados quatro tipos de mdulos elastomricos: prpura, cinza, SuperSlick, Alastik e

    ligadura de ao inoxidvel 0,09. As amostras foram testadas numa mquina de ensaio (Nene

    M 3000, Wellingborough, Reino Unido) com uma clula-carga de 5Kg a uma velocidade de

    5mm/minuto. Cada combinao brackte/fio com cada mtodo de amarrao foi testada 10

    vezes em presena de saliva humana e as mdias da resistncia ao atrito foram registradas e

    comparadas atravs da anlise da varincia. Os resultados mostraram que o braquete

    autoligado Damon II e o convencional de ao inoxidvel produziram uma mdia de atrito

    insignificante com quaisquer dos fios testados. Em relao aos fios 0,017 x 0,022 e 0,019 x

    0,025 de ao inoxidvel e 0,017 x 0,025 de TMA, as ligaduras de ao inoxidvel

    produziram menor mdia de atrito. Com o fio 0,019 x 0,025 de TMA, os elastmerosprpuras, produziram a menor mdia de atrito. No houve um padro consistente nas mdias

    de atrito por meio das vrias combinaes do tipo e espessura do fio e mtodo de amarrao.

    Sobre as condies do experimento, o uso de bracktes auto-ligados passivos, foi o mtodo

    que praticamente eliminou o atrito.

    Kusy et al. (2004), pesquisaram seis arcos titnio ou tipo TMA (Beta III, Resolve,

    CNA, TMA, TMA ou TMAL baixo atrito, implantado de on, e TiMolium), foram estudados

    como: funes de composio, morfologia, rugosidade de superfcie, e mecnicas. Pordeslizamento, utilizando-se um microscpio eletrnico de varredura, um analisador de

    radiografia de energia de comprimento de onda dispersiva, um reflectmetro especular laser,

    e uma mquina de teste de atrito. No ltimo instrumento, todos os fios foram acoplados a

    brackets de ao inoxidvel de 0.022 polegadas nos quais foram aplicadas foras normais por

    meio de ligaduras de ao inoxidvel de 0.010 polegadas. Em relao composio, 5 fios

    eram de liga de -titnio verdadeiro tendo composies nominais de 80% titnio, 10%

    molibdnio, 6% zircnio, e 4% estanho, e um era de liga - com uma composio nominalde 90% titnio, 6% alumnio, 3% vandio, e 1% outros metais. As morfologias variaram de

    superfcies com estriamentos, escala, ou camadas de material retirado, que sugeriram

    superfcies com degraus ou fissuras. A mensurao da rugosidade tica e reflectncia

    especular dividiram os fios em 2 grupos de 3: Beta III, Resolve e CNA tiveram um valor

    mdio global de 0.148 m; e TMA, TMAL e TiMolium tiveram um valor mdio global de

    0.195 m. Essas mensuraes de rugosidade e os detalhes de acompanhamento das anlises

    composicionais sugeriram que pode haver apenas duas empresas que fabricam produtos de -

    titnio. Para os seis valores diferentes de angulao que envolvem as regies passivas e ativas

    de deslizamento, os coeficientes de frico variaram bastante, entre 0.17 a 0.27 e foram

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    independentes da rugosidade da superfcie. Embora estes produtos contemporneos sejam

    melhores que os seus antecessores de uma dcada atrs, outros aspectos poderiam ser mais

    importantes que o acabamento da superfcie ou resistncias de atrito porque todos os produtos

    se apresentam bastante comparveis.

    Moore et al.(2004), criaram um modelo para medir as foras friccionais criadas por

    vrias angulaes e valores de torque em associao com 2 tipos de brackets, straight wire,

    movendo ao longo dos arcos de ao inoxidvel. Foras foram medidas durante a transio do

    bracket usando uma mquina Instron. O bracket de ao e cobalto cromo foram testados em

    associao com 0.019 x 0.025 e 0.021 x 0.025 de arco de ao com angulao de 0 3 graus

    e valores de torque em 2 graus, aumentando de 0 6 graus. O principal valor da frico

    esttica (2.2N) e cintica (2.1N) foi muito similar (P= 0.71), como foram os valores totaisfriccionais para o ao inoxidvel (2.1N) e cromo cobalto (2.2N) e os brackets de dimenses

    similares (P= 0.44). O uso de 0.021 x 0.025 polegadas de arco produziu 3 vezes mais frico

    do que 0.019 x 0.025 polegadas de arco, 3,0 N contra 1.2 N ( P menor que 0.01). Aumento de

    angulao e torque foi associado com uma alta significante no aumento da frico (P < 0.01).

    Cada grau de angulao produziu aproximadamente 2 vezes mais frico em comparao com

    o torque. A principal concluso do estudo foi que o fechamento do espao deveria ser

    completo com arco 0.019x 0.025 polegadas antes de um 0.021 x 0.025 polegadas, arco que usado para completar o alinhamento dentrio.

    Nishio et al. (2004), relata que, mesmo com canaleta de metal ou com lisura de

    superfcie, brackets estticos conferem maior frico quando comparados aos metlicos,

    principalmente em situaes de desnivelamento, onde o fio sofre angulaes nas canaletas.

    Al-Khatib et al.(2005), investigaram in vitro o coeficiente de frico das combinaes

    arco-bracket de ao inoxidvel sob as condies de ar e diferentes solues aquosas, como a

    soluo Ringer pura, Ringer com adio de um buffer para obter um valor estvel de pH eRinger com adio de glicose e coca cola. O teste estabelecido permitiu controlar on-line a

    configurao de contato e a posio das partes em contato. Um mtodo especfico de posio

    foi usado para alcanar o alinhamento paralelo do arco com o slot do bracket. O efeito do

    tamanho do arco, aspereza e teste do meio ambiente foi investigado. O estudo demonstrou que

    as solues aquosas agiram como um lubrificante comparado ao ar. A frico foi afetada pela

    largura do arco enquanto a aspereza encontrada teve um efeito limitado. Os arcos de ao

    inoxidvel de 0.018 x 0.025, exibiram altas foras friccionais comparadas com os arcos de

    ao inoxidvel de 0.017 x 0.025, quando em contato com brackets de ao inoxidvel com

    slot de 0.018 x 0.025. O uso danificou o arco depois que estes testes in vitro foram

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    investigados. O estudo revelou que os testes in vitroso governados por competio entre uso

    oxidante e uso abrasivo em lugar de reas de contato entre brackets e arcos. Para todas as

    solues aquosas um baixo coeficiente de frico foi encontrado comparado a testes

    realizados em ar ambiente.

    Chimenti et al.(2005), realizaram um estudo in vitro com objetivo de avaliar o efeito

    da variao no tamanho de ligaduras elsticas na fora de atrito esttico gerada pela mecnica

    de deslizamento em meio seco. Alm disso, foi analisada a fora de atrito gerada pelas

    ligaduras elsticas tratadas com um material de lubrificao, o silicone. Para anlise da fora

    de atrito esttico foi utilizada uma mquina de ensaio universal Instron 4301 (Instron

    Corporation, EUA) com fio retangular de ao inoxidvel 0,019 x 0,025 ligado a um modelo

    de segmento do aparelho ortodntico composto por um tubo de segundo molar, tuboconversvel de primeiro molar, e trs brackets pr-ajustados de ao inoxidvel de segundo

    pr-molar, primeiro pr-molar e canino (STEP brackets, Leone SpA, Sesto Fiorentino,

    Forenze, Itlia), todos com canaleta 0,022. O fio foi amarrado ao segmento do aparelho com

    ligaduras elsticas com diferentes dimenses: pequena, mdia e grande (Silver mini modules,

    Leone SpA). O atrito esttico produzido pelo prottipo de ligaduras elsticas lubrificadas com

    silicone tambm foi mensurado. As ligaduras elsticas pequenas e mdias produziram

    significativamente menor atrito do que as ligaduras grandes. Nenhuma diferenaestatisticamente significativa foi encontrada entre as ligaduras. A diminuio na fora de

    atrito dos mdulos pequeno e mdio foi atribuda principalmente menor espessura dessas

    ligaduras, quando comparadas com as ligaduras grandes. As ligaduras elsticas lubrificadas

    geraram significativamente menor fora de atrito do que as no-lubrificadas nas diferentes

    dimenses. Concluram que a variao nas dimenses das ligaduras elsticas foi capaz de

    influenciar a fora de atrito esttico gerada pela mecnica de deslizamento. O uso de ligaduras

    elsticas pequenas e mdias determinou uma diminuio de 13-17% no atrito esttico emreao s ligaduras grandes. Mdulos lubrificados com silicone puderam reduzir o atrito

    esttico entre 23% e 34% e nas ligaduras pequenas e mdias no-lubrificadas de 36% a 43%

    comparados com as ligaduras grandes no lubrificadas.

    Fernandes et al. (2005), realizou um estudo que teve por objetivo avaliar a frico

    esttica e cintica geradas por um bracket convencional (Mini-Diamond, Ormco), dois

    brackets auto-ligados (Damon 2, Ormco e In-Ovation, GAC) e o bracket triangular Viazis,

    variando a angulao de segunda ordem entre o bracket e o fio metlico (0, 4 e 8). Arcos

    de ao inoxidvel 0.019 x 0.025 foram movimentados atravs de brackets com ranhura de

    0.022. As foras de frico foram medidas usando uma mquina universal de testes Instrom.

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    Os dados foram submetidos a uma anlise de varincia fatorial ( 3 x 4 ANOVA), seguida da

    comparao de mdias segundo o mtodo de Bonferroni-Dunn. A frico esttica e cintica

    foi significativamente influenciada (p < 0.0001) pelo tipo de bracket e pela angulao de

    segunda ordem. Independentemente do bracket, as foras de frico aumentaram com a

    angulao. Na angulao de 0, foram encontrados valores de frico esttica e cintica

    significativamente inferiores nos brackets de Viazis e Damon 2. O bracket de Viazis produziu

    ainda valores significativamente inferiores de frico esttica e cintica na angulao de 4 e

    de frico cintica na angulao de 8. O estudo concluiu: 1) As foras de frico esttica e

    cintica aumentaram com a angulao de segunda ordem, para todos os tipos de brackets. 2)

    Os brackets auto-ligados passivo reduziram significativamente a frico, mas apenas na

    angulao de 0. 3) Nas angulaes mais altas de 4 e 8, os brackets de Viazis produziramforas de frico cintica significativamente inferior, em comparao com os brackets

    convencionais.

    Khambay et al.(2005), determinaram mdia de fora de tenso de quatro diferentes

    mdulos elastmeros, fora de assentamento no arco de diferentes mtodos de amarrao e

    seu efeito na fora de atrito. Para determinar a mdia da fora de tenso, cada mdulo de

    elastmero (prpura, cinza, Alastik e SuperSlick) foi estendido 5mm, usando dois ganchos

    acoplados clula-carga de uma mquina de ensaio Nene M3000. Para calcular oassentamento da fora no arco foi soldado um bracket de pr-molar superior (3M Unitek

    Corporation), a uma lmina de ao inoxidvel e colada a um bloco. A base do bracket foi

    removida e o corte ficou abaixo e dentro do bloco. O comprimento do fio-teste foi

    determinado e dobrado em forma de U, tendo a poro mdia 20 mm de comprimento. As

    extremidades livres do arco foram presas na clula-carga da mquina de ensaio. Foram

    testados duas espessuras de fios 0,017 x 0,025 e 0,019 x 0,025, ambos de ao inoxidvel. A

    clula-