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p. 8 “a sociedade como uma área de ação onde o homem realiza a sua humanidade e apreende, dele mesmo, uma consciência parcial ou geral.” p. 8-9 “[...] a cerimônia social é, possivelmente, o elemento fundamental da vida coletiva porque exprime, com marcante intensidade, as dimensões dos papéis sociais e o confronto dos símbolos que eles significam.” p. 36 “[...] o homem segundo Comte, tem construído muito mais para os mortos do que para os vivos!” p. 39 Sobre a resistência a morte, e os desafios da decomposição: “[...] Os traços destes simbolismos supera mesmo o quadro das sociedades ‘primitivas’. Os príncipes do Renascimento retiravam- se teatralmente do mundo, paramentados com máscaras da mitologia helênica filtrada pelos ideais da cavalaria cristã e os seus túmulos, como os dos Médices ou dos Papas de Roma, prolongaram esta contestação fantasmal de destruição absoluta. Seria necessário lembrar que a União Soviética, o reina oficialmente o ateísmo, expõe na praça sagrada de Moscou a múmia de Lenine como tanta veneração quanto revelariam os egípcios?” (grifo nosso) “Sim, a morte é dissimulada pelo conjunto de símbolos e de ritos que as sociedades inventam para opor à destruição das suas existências, simbolismo que busca sobrepujar a real e revelar sobrepujando, o que deseja reencoorar.” HERING TORRES, M. S. y PÉREZ BENAVIDES, A. C. "Apuntes introductorios para una historia cultural desde Colombia"

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p. 8

“a sociedade como uma área de ação onde o homem realiza a sua humanidade e apreende, dele mesmo, uma consciência parcial ou geral.”

p. 8-9

“[...] a cerimônia social é, possivelmente, o elemento fundamental da vida coletiva porque exprime, com marcante intensidade, as dimensões dos papéis sociais e o confronto dos símbolos que eles significam.”

p. 36

“[...] o homem segundo Comte, tem construído muito mais para os mortos do que para os vivos!”

p. 39

Sobre a resistência a morte, e os desafios da decomposição: “[...] Os traços destes simbolismos supera mesmo o quadro das sociedades ‘primitivas’. Os príncipes do Renascimento retiravam-se teatralmente do mundo, paramentados com máscaras da mitologia helênica filtrada pelos ideais da cavalaria cristã e os seus túmulos, como os dos Médices ou dos Papas de Roma, prolongaram esta contestação fantasmal de destruição absoluta. Seria necessário lembrar que a União Soviética, o reina oficialmente o ateísmo, expõe na praça sagrada de Moscou a múmia de Lenine como tanta veneração quanto revelariam os egípcios?” (grifo nosso)

“Sim, a morte é dissimulada pelo conjunto de símbolos e de ritos que as sociedades inventam para opor à destruição das suas existências, simbolismo que busca sobrepujar a real e revelar sobrepujando, o que deseja reencoorar.”

HERING TORRES, M. S. y PÉREZ BENAVIDES, A. C. "Apuntes introductorios para una historia cultural desde Colombia"