e-Health Literacy in Ageing

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TEEM 2015 e-Health Literacy in Ageing Ricardo Pocinho Escola Superior de Tecnologia de Coimbra [email protected] 4-5 novembro 2015 | ISEP-Porto

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TEEM 2015

e-Health Literacy in Ageing

Ricardo PocinhoEscola Superior de Tecnologia de [email protected]

4-5 novembro 2015 | ISEP-Porto

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Introdução

Nos dias de hoje, os sistemas de saúde face à crise económica encontram variadas barreiras no que diz respeito à transmissão de informação.

De modo a resolver as necessidades de informação da saúde procedeu-se à adoção urgente de práticas baseadas nas novas tecnologias: “saúde eletrónica” (e-health).

Introdução Metodologia Resultados Conclusão

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Introdução

A e-health levou à tomada de estratégias on-line de programas de educação para a saúde para diferentes populações.

Particularmente na população mais idosa, cujas limitações ao nível das TIC são notórias, tornou-se necessário providenciar a educação para a saúde de modo a promover um envelhecimento ativo.

O uso das TIC constitui-se central de modo a desenvolver recursos on-line para os idosos no âmbito da e-health.

Introdução Metodologia Resultados Conclusão

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Introdução

Sendo a e-health entendida como a capacidade de obter, processar e entender informação sobre a saúde através de plataformas digitais e aplicar a informação recolhida para resolver um problema, registam-se bons resultados ao nível da promoção da saúde e na prevenção da saúde nos idosos.

Vários estudos, sendo os mais conhecidos os de Choi e DiNitto (2013), mostram que os programas de e-health literacy leva a um aumento na habilidade de gerir problemas de saúde, assim como na

gestão diária de atividades.

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Choi, N.G., & DiNitto, D.M. (2013). The Digital Divide Among Low-Income Homebound Older Adults: Internet Use Patterns, eHealth Literacy, and Attitudes toward Computer/Internet Use. Journal of Medical Internet Research, 15(5):e93, 1-16.

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Introdução

Contudo, a implementação de iniciativas de e-health literacy na população idosa pode ser problemática, devido a fatores contextuais adversos:

- falta de informação,

- uso das novas tecnologias,

- motivação,

- declínio cognitivo,

- custo do equipamento eletrónico,

- funcionalidade,

- escolaridade.

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Metodologia

A e-health literacy pretende capacitar os cidadãos de informação, crucial no uso de serviços de saúde, além de influenciar a própria gestão de saúde.

No entanto, a população idosa nacional é caracterizada por um baixo nível funcional de literacia na saúde sendo, no contexto português, desconhecida a relação entre a e-HL e o impacto dos programas de promoção da saúde no envelhecimento da população.

Introdução Metodologia Resultados Conclusão

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Metodologia

Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o conhecimento, as habilidades e a capacidade percebida no uso de fontes eletrónicas por pessoas mais velhas para a gestão dos seus problemas de saúde e o papel da idade, uso de internet e escolaridade para explicar o e-health literacy.

Além disso, foi testado um modelo preditivo para a e-health literacy usando a regressão linear.

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Metodologia

Foi usada uma escala de e-health literacy (e-HEALS), que tem sido aplicada em vários grupos e traduzida em vários idiomas (Norman & Skinner, 2006).

Foram administrados 86 questionários em 2 Academias Seniores de Coimbra (n= 60; 69,8% mulheres; n= 26; 30,2% homens), com a amostra a apresentar uma média de idades de 67,36 anos (dp= 7,23).

O alfa de Cronbach sugere uma “muito boa” consistência interna (α=0,93).

Introdução Metodologia Resultados Conclusão

Norman, C.D., & Skinner, H.A. (2006). eHEALS: The eHealth Literacy Scale. Journal of Medical Internet Research., 8(4), e27.

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Resultados

Os resultados mostram que existe uma relação (R) significativa entre a e-health literacy com a idade, a escolaridade e o uso da internet (p<,01).

- Associação positiva: e-health literacy com a escolaridade e uso da internet;- Associação negativa: e-health literacy com a idade.

Tabela 1. Estudo da relação entre e-Health Literacy com a Idade, Escolaridade e Uso da Internet (R de pearson).

**p<,01

Introdução Metodologia Resultados Conclusão

  Idade Escolaridade Uso da Internet Re- HealthLiteracy p 

-.625  

.000**

.384  

.001**

.349  

.004**

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Resultados

Foi testado um modelo preditor (regressão linear) para a e-health literacy, de modo a perceber como o modelo formado pela idade, uso da internet e escolaridade explica a e-health literacy.

Este modelo preditor explica 36,9% da e-health literacy (R2= ,369).

Tabela 2. Modelo preditivo da e-Health Literacy (Linear Regression).

**p<.01

**p<,01

Analisando os valores do Beta standard das VI’s preditoras, a idade é o melhor preditor (Beta stand idade = -,609; p<,01).

Introdução Metodologia Resultados Conclusão

   R2

 F

 B

 SE

Beta stand.

1.Escolaridade   .369

  10.508**

.010 .021 .072

2.Idade -.038 .009 -.609**

3.Uso da internet

 -.008

 .032

 -.043

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Conclusão

- A versão portuguesa da escala mostrou-se promissora como medida da e-health literacy na população

portuguesa;

- O alto nível de consistência interna é uma garantia de sua utilidade na caracterização de e-health literacy ao

longo do tempo;

- Proporciona uma gestão / análise simples, com potencial para ajudar a identificar aqueles que podem beneficiar

de uma intervenção;

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Conclusão

- Os resultados deste estudo sugerem que para conseguir objetivos positivos com a e-health literacy, as instituições devem fornecer formação e desenvolver atividades na área das TIC, de modo a aumentar a confiança na matéria das pessoas idosas;

- Há a necessidade de maximizar estratégias concertadas para promover e-health literacy, a fim das pessoas idosas terem a mesma oportunidade de fazer escolhas para aumentar o seu bem-estar, com vista a um envelhecimento saudável.

OBRIGADO!

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