E-Portefólio - Lisete Monteiro

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Docente: Cátia Lisete da Silva Monteiro

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E-Portefólio ou Portefólio Digital elaborado por Lisete Monteiro, no âmbito da formação realizada no SIPE, em Baião, intitulada "Portefólios Educativos Digitais".

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Docente: Cátia Lisete da Silva Monteiro

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ÍndiceIntrodução

Planificação das atividades e sua execução

Planos de aula (dois dias)

Fundamentação/Reflexão dos planos de aula desenvolvidos

Refletindo…

Bibliografia

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IntroduçãoEste E-Portefólio ou Portefólio Educativo Digital foi realizado no

âmbito da formação intitulada “Portefólios Educativos Digitais”, realizada no SIPE (Sindicato Independente de Professores e Educadores), em Baião.A conceção da escola foi variando ao longo do tempo e, atualmente,

enfrenta diversas ameaças que, no contexto de mudança em que nos encontramos atualmente, dão origem a que se questione o papel que desempenha, a sua estrutura e até a sua pertinência. Para fazer frente a todas essas novas situações é imprescindível uma

disposição e uma inter-relação de todos os elementos que intervêm no processo educativo. A organização escolar é a disciplina que estuda a ordenação de todos os elementos intervenientes na função educativa. Pensar na intervenção docente deve possibilitar a inovação, a criatividade, a melhoria e a qualidade da intervenção do ensino-aprendizagem.Assim sendo, e como não me encontro a exercer a minha profissão

como docente neste momento, a elaboração deste Portefólio Digital tem como finalidade o relato de duas aulas que podem ser lecionadas numa turma de 3º ano de escolaridade, englobando da disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática, Estudo do Meio, Área de Projeto e TIC.O presente E-Portefólio terminará com uma

fundamentação/conclusão/reflexão, onde pretendo apresentar as reflexões finais acerca de todo o trabalho que desenvolvi e desenvolvo na preparação das aulas, na realização da planificação e uma apreciação crítica sobre as atividades/estratégias das mesmas, bem como a sua eficácia.

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Planificação das atividades e sua

execução

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Como Clark e Lampert (1986, cit. in Arends, 1995) descrevem, a planificação do professor é a principal determinante daquilo que é ensinado nas escolas. O currículo, tal como é publicado, é transformado e adaptado pelo processo de planificação através de acrescentos, supressões e interpretações e pelas decisões do professor sobre o ritmo, sequência e ênfase. As salas de aula do 1º ciclo do Ensino Básico, onde um único professor é responsável por todas as disciplinas, onde toma as decisões de planificação sobre o que deve ser ensinado, o tempo que se deve dedicar a cada tópico e o treino que se deve proporcionar, revestem-se de um significado e de uma complexidade suplementares. Outras funções da planificação do professor incluem a decisão do tempo de instrução atribuída a alunos individualmente ou em grupos, a constituição dos grupos, a organização de horários diários, semanais, trimestrais, a compensação de interrupções alheias à sala de aula e a comunicação com professores substitutos.

Esta contribui também para a redução dos problemas disciplinares e das interrupções que podem ocorrer numa sala de aula.

Assim sendo, os planos diários esquematizam o conteúdo a ser ensinado, as competências, os objetivos, os passos e atividades/estratégias específicas preconizadas para os alunos, os materiais necessários e os processos de avaliação. Neste sentido, a planificação é um processo que visa obter respostas às seguintes questões: o quê, como, para quê e quando ensinar (Marques, 1999).

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Perrenoud (1995, cit. in Roldão, 2003), define competência como um “saber em uso”. Assim, existe competência (ou competências) quando, perante uma situação, se é capaz de mobilizar adequadamente diversos conhecimentos prévios, selecioná-los e integrá-los adequadamente perante uma situação. Deste modo, todos os saberes que adquirimos ao longo da vida, e os do currículo escolar incluídos, se destinam afinal a tornar-nos mais capazes de exercer competências.

No que concerne aos objetivos de uma planificação, pode dizer-se de forma simples que são aquilo que se pretende que o aluno aprenda, numa dada situação de ensino e aprendizagem, e face a um determinado conteúdo ou conhecimento (Roldão, 2003).

Neste sentido, a competência é, no fundo, “o objetivo último dos vários objetivos que para ela contribuem” (Roldão, 2003:22).

Relativamente à estratégia didática, existem diferentes autores com abordagens e aproximações distintas com o objetivo de conceptualizar este termo. Rajadell (1990, cit. in Borràs, 2001: 281) salientou que uma estratégia didática é “uma atuação sequenciada potencialmente consciente do profissional da educação, guiada por um ou mais princípios da didática, e dirigida para a otimização do processo de ensino-aprendizagem”.

Estando plenamente de acordo com as afirmações dos autores que referi anteriormente, apresento, de seguida, a planificação dos conteúdos para dois dias de aulas, bem como uma reflexão e justificação das planificações desenvolvidas, das estratégias didáticas, dos objetivos, das competências e dos recursos que escolhi para lecionar os diversos conteúdos.

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Planos de aula(dois dias)

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Competências EspecíficasLÍNGUA PORTUGUESA: Capacidade de se exprimir de forma confiante, clara e audível, com

adequação ao contexto e ao objetivo comunicativo; Conhecimento de técnicas básicas de organização textual; Conhecimento de vocabulário diversificado; Capacidade de usar o conhecimento da língua como instrumento da

aprendizagem da leitura e da escrita; Conhecimento de paradigmas flexionais e de regras gramaticais básicas; Capacidade para produzir textos escritos com diferentes objetivos

comunicativos; Apropriação de técnicas fundamentais da escrita, com vista à

desenvoltura, naturalidade e correção no seu uso multinacional.

ESTUDO DO MEIO: Reconhecimento da utilização dos recursos nas diversas atividades

humanas e como os desequilíbrios podem levar ao seu esgotamento, à extinção das espécies e à destruição do ambiente;

Compreensão da intervenção humana atual em comparação com épocas históricas diferentes;

Reconhecimento das atividades humanas – primárias, secundárias e terciárias – como fontes de recursos para a satisfação das necessidades básicas do ser humano e para a melhoria da sua qualidade de vida.

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MATEMÁTICA:A compreensão global dos números e das operações e a sua utilização de maneira flexível para fazer julgamentos matemáticos e desenvolver estratégias úteis de manipulação dos números e das operações;Capacidade para relacionar as unidades de medida de massa e discuti-las com os companheiros;Aptidão para efetuar cálculos mentalmente, com os algoritmos de papel e lápis, bem como para decidir qual dos métodos é apropriado à situação.

ÁREA DE PROJETO:Capacidade para recolher, selecionar e organizar a informação sobre diferentes temas: água própria e imprópria para consumo e processos de tratamento da água; ciclo da água; a água na natureza; como poupar a água. TIC’s:Aptidão para usar a tecnologia informática na pesquisa e apresentação de projetos.

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Conteúdos Áreas Curriculares Disciplinares

LÍNGUA PORTUGUESA:

Comunicação Oral (L.P., E.M., Mat., Exp. Dram., A.P.)Diálogo;Leitura; Interpretação oral.

Comunicação Escrita (L.P., E.M., Mat., A.P.)Ortografia; Interpretação escrita;Construção de textos;Registos.  Funcionamento da Língua (L.P., E.M.)Sinonímia e Antonímia (revisão). 

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ESTUDO DO MEIO: À Descoberta das inter-relações entre a natureza e a sociedade

(E.M., L.P., Mat., Exp. Dram.)

A agricultura do meio local: Tarefas agrícolas (mondar, semear, colher…); Técnicas tradicionais e modernas e instrumentos que estão

associados à agricultura (enxada, trator…); Técnicas utilizadas pelo Homem para superar dificuldades

originadas por fatores naturais (levadas, estufas…); A agricultura como fonte de matérias-primas; Principais produtos agrícolas da região e do país; Perigos para o Homem e para o ambiente resultantes do uso de

produtos químicos na agricultura; Agricultura Biológica. A criação de gado no meio local: Principais espécies de animais criadas na região; Exploração pecuária familiar e industrial; Problemas de poluição provocados pela criação de gado; Criação de gado como fonte de alimento; Criação de gado como fonte de matérias-primas; Atividades relacionadas com a criação de gado.

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MATEMÁTICA:Grandezas e Medidas (Mat., L.P., E.M.)Medidas de massa – o quilograma (kg) e o grama (g).

Áreas Curriculares Não Disciplinares ÁREA DE PROJECTO: Pesquisa (A.P., L.P.)Água própria e imprópria para consumo e processos

de tratamento da água;Ciclo da água; A água na natureza; Como poupar a água.

TIC’s (A.P., L.P.):Pesquisa e registos.

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Objetivos EspecíficosExprimir por iniciativa própria as suas ideias (conversa,

diálogo, em pequeno e grande grupo);Regular a participação nas diferentes situações de

comunicação (saber ouvir, respeitar as opiniões dos outros, intervir oportunamente);Aplicar os conhecimentos adquiridos em diferentes contextos;Ler com entoação e ritmo adequado o texto “Vamos ficar

ricos”;Explorar oralmente o texto;Dar continuidade ao texto referido anteriormente;Efetuar com correção ortográfica todos os registos;Escrever individualmente e em grupo;Descobrir, num contexto, o sentido de palavras desconhecidas;Estabelecer relações de significado entre as palavras

(sinonímia e antonímia);Resolver fichas de trabalho;Dar exemplos de produtos agrícolas da região e do país;Identificar a agricultura como fonte de matérias-primas;

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Identificar alguns fatores naturais com influência na agricultura;Descrever as técnicas utilizadas pelo Homem para superar

dificuldades originadas por fatores naturais;Indicar técnicas tradicionais e modernas ligadas à agricultura;Identificar instrumentos de trabalho associados à agricultura;Identificar alguns perigos para o Homem e para o ambiente

resultado do uso de produtos químicos na agricultura;Enumerar as principais espécies de animais criadas na região;Distinguir entre exploração pecuária familiar e industrial;Reconhecer a criação de gado como fonte de alimentos;Reconhecer a criação de gado como fonte de matérias-primas;Relacionar algumas atividades com a criação de gado;Identificar alguns problemas de poluição provocados pela

criação de gado;Exercitar o cálculo mental;Procurar estratégias diferentes para ensinar o quilograma e o

grama;Relacionar o quilograma e o grama;

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Determinar numa balança a massa de pessoas e objetos;Explorar o cartaz sobre o quilograma e o grama;Resolver situações problemáticas;Participar no desenvolvimento do projeto; Cooperar com os colegas no trabalho de grupo;Respeitar as regras do trabalho de grupo; Pesquisar em livros e na Internet;Selecionar a informação;Ordenar a informação;Exprimir oralmente, com progressiva autonomia e

clareza, as suas ideias e os textos produzidos;Desenhar e pintar de forma livre;Valorizar a expressão espontânea;Preencher a tabela do comportamento;Saber auto avaliar-se.

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Atividades/Estratégias – 1º diaAtualização dos mapas das tarefas, das presenças e do tempo; Registo do plano diário da aula; Hora das Novidades; Leitura feita pela professora do texto do manual dos alunos “Vamos ficar ricos”; Leitura do mesmo texto por parte dos alunos, de forma a trabalhar a entoação, ritmo

e fluência; Exploração e interpretação oral do texto em grande grupo; Realização da ficha de interpretação do manual sobre o texto em estudo; Produção de um texto escrito: «Dá asas à tua imaginação e continua o texto “Vamos

ficar ricos”» (ver em: http://issuu.com/lisetemonteiro/docs/express_o_escrita___produ__o_de_texto );

Diálogo com os alunos de forma a introduzir o tema que pretendo abordar: “A agricultura”;

Apresentação e exploração de um álbum seriado sobre as tarefas agrícolas (ver em: http://issuu.com/lisetemonteiro/docs/tarefas_agr_colas );

Diálogo com os alunos acerca das técnicas tradicionais e modernas e instrumentos que estão associados à agricultura;

Exploração de um cartaz sobre as diferentes técnicas utilizadas pelo Homem para superar dificuldades originadas por fatores naturais (ver em: http://issuu.com/lisetemonteiro/docs/t_cnicas_de_trabalho );

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Apresentação e exploração de um cartaz sobre a agricultura como fonte de matérias-primas;

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Diálogo com os alunos acerca dos principais produtos agrícolas da região e do país;

Distribuição dos principais produtos agrícolas pelo mapa de Portugal;

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Diálogo acerca dos perigos para o Homem e para o ambiente, resultantes do uso de produtos químicos e sobre a importância da agricultura biológica;

Distribuição de uma ficha informativa sobre a matéria em estudo (ver em: http://issuu.com/lisetemonteiro/docs/ficha_informativa_de_estudo_do_meio_-_a_agricultur );

Realização de uma ficha de trabalho (ver em: http://issuu.com/lisetemonteiro/docs/ficha_de_trabalho_de_estudo_do_meio_-_3__ano_-_agr );

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Desenvolvimento da Área de Projeto:Preenchimento das grelhas para a

planificação do trabalho de grupo sobre a água (ver em: http://issuu.com/lisetemonteiro/docs/planifica__o_do_trabalho_de_grupo_-_a__gua) e distribuição dos temas de trabalho pelos grupos;

Recolha de informação na Internet e livros;Elaboração de textos em grupo;Apresentação à turma dos textos

produzidos; Elaboração de um pequeno livro em forma

de gota de água, sobre a água própria e imprópria para consumo e processos de tratamento da água; ciclo da água; a água na natureza; como poupar a água.

Autoavaliação do comportamento de cada aluno e registo na tabela (ver em: http://issuu.com/lisetemonteiro/docs/grelha_de_autoavalia__o_do_comportamento_de_cada_a).

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Atividades/Estratégias – 2º dia

Registo do plano diário da aula;Visualização e exploração de um

PowerPoint sobre os diferentes tipos de balanças (http://issuu.com/lisetemonteiro/docs/diferentes_tipos_de_balan_as);

Através de uma balança de casa de banho, pesar os alunos da turma;

Construção de uma tabela no quadro com o peso dos alunos;

Elaboração de um gráfico com o peso dos alunos;

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Apresentação de um cartaz sobre a relação entre o quilograma e o grama;

Com o auxílio de uma balança de pratos, pesar alguns objetos para introduzir a noção de quilograma, meio quilograma, um quarto de quilograma e um oitavo de quilograma;

Realização de alguns exercícios no quadro sobre a matéria em estudo;

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Resolução de uma ficha de trabalho para aplicação de conhecimentos (ver em: http://issuu.com/lisetemonteiro/docs/ficha_de_trabalho_de_matem_tica_-_3__ano) ;

Audição/visualização da história “A Quinta” (ver em: http://www.youtube.com/watch?v=PScvzMScWdE ), de forma a introduzir o tema que pretendo abordar: “A criação de gado”;

Diálogo sobre a história ouvida anteriormente;Visualização de acetatos sobre (ver em:

http://issuu.com/lisetemonteiro/docs/a_cria__o_de_gado_-_acetatos ):As espécies de gado (bovino, ovino, caprino, cavalar, asinino, suíno e animais de

capoeira);Exploração pecuária familiar e industrial;A higiene na criação de gado;Atividades relacionadas com a criação de gado;A criação de gado como fonte de matérias-primas (lacticínios, salsicharia, curtumes…);Distribuição de uma ficha informativa sobre a matéria em estudo (ver em:

http://issuu.com/lisetemonteiro/docs/ficha_informativa_de_estudo_do_meio_-_a_cria__o_de);Resolução de uma ficha de trabalho para aplicação de conhecimentos adquiridos sobre a

criação de gado (ver em: http://issuu.com/lisetemonteiro/docs/ficha_de_trabalho_de_estudo_do_meio_-_a_agricultur );

Revisão sobre a antonímia e sinonímia através de um cartaz;Realização de uma ficha de trabalho (ver em:

http://issuu.com/lisetemonteiro/docs/ficha_de_trabalho_sobre_ant_nimos_e_sin_nimos ); Preenchimento da grelha de autoavaliação sobre o desempenho dos alunos nos dois dias

em todas as áreas trabalhadas (ver em: http://issuu.com/lisetemonteiro/docs/grelha_de_autoavalia__o_dos_alunos );

Autoavaliação do comportamento de cada aluno e registo na tabela (ver em: http://issuu.com/lisetemonteiro/docs/grelha_de_autoavalia__o_do_comportamento_de_cada_a) .

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Avaliação AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA:Diálogo para verificar as ideias prévias dos alunos sobre os

assuntos a serem desenvolvidos.

AVALIAÇÃO FORMATIVA:

Avaliação do processo de aprendizagem:

Avaliação instrumentada com listas de verificação:Lista de verificação para avaliar a produção de textos;Lista de verificação do comportamento e atitudes na escola;Lista de verificação para avaliar a participação dos alunos no

diálogo;Lista de verificação para avaliar a participação dos alunos na

pesquisa;Lista de verificação para avaliar a participação dos alunos no

trabalho em grupo. 

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Avaliação não instrumentada: Observação não instrumentada da participação e interesse dos alunos manifestado durante a

aula; Observação não instrumentada da realização das actividades propostas; Observação não instrumentada da realização da ficha de Matemática; Observação não instrumentada da realização da ficha de Estudo do Meio; Observação não instrumentada da realização das fichas de Língua Portuguesa.

Avaliação de resultados de aprendizagem: Leitura do texto “Vamos ficar ricos”; Produção de um texto escrito: «Dá asas à tua imaginação e continua o texto “Vamos ficar

ricos”»; Exercícios sobre sinonímia e antonímia; Cartaz sobre sinonímia e antonímia; Cartaz com o gráfico do peso dos alunos; Cartaz sobre a relação entre o quilograma e o grama; Exercícios de Matemática no Quadro; Álbum seriado sobre as tarefas agrícolas; Cartaz sobre as diferentes técnicas utilizadas pelo Homem para superar dificuldades originadas

por fatores naturais; Cartaz sobre a agricultura como fonte de matérias-primas; Mapa de Portugal; Produtos agrícolas; Fichas de Língua Portuguesa; Ficha de Estudo do Meio; Ficha de Matemática; Planificação do trabalho de grupo; Registos realizados no âmbito da Área de Projeto; Pequeno livro em forma de gota de água; Grelha de autoavaliação sobre o desempenho dos alunos nos dois dias em todas as áreas

trabalhadas. 

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Fundamentação/Reflexão dos

planos de aula desenvolvidos

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O ensino é uma ação educativa dirigida a um aluno para que lhe seja dada a possibilidade de crescer intelectualmente através da interiorização de conceitos que o tornem capaz de entender a realidade que o cerca, devendo, por isso, não estar desligado dos seus interesses.

Parece um facto evidente que o aluno é o epicentro do turbilhão de elementos humanos, materiais e funcionais que giram incessantemente ao seu redor com a finalidade de o educar (Borràs, 2001).

O programa de cada área curricular implica que o desenvolvimento da educação escolar constitua uma oportunidade para que os alunos realizem experiências de aprendizagem ativas, significativas, diversificadas, integradas e socializadoras que garantam o direito ao sucesso escolar de cada aluno, sendo por isso, este o meu objetivo ao planificar as aulas.

O meio ambiente em que a criança vive também interfere diretamente na forma como aprende, no significado que confere, por exemplo, aos conteúdos ensinados na escola. Vários desejos e sensações, expectativas, crenças e valores compõem um conjunto de imagens subliminares, inconscientes, que são constantemente projetadas em turbilhão na mente humana.

O ato pedagógico é um processo que, à primeira vista, parece ser bastante simples, mas que depois de analisado mais atentamente, se revela mais complexo pois envolve várias variáveis e tem que ser um ato planeado.

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Zahorik (1970, cit. in Arends, 1995) concluiu que uma aula sem ser planificada pode levar a uma aprendizagem completamente ao acaso e improdutiva. Para que uma aula seja eficaz e motivante, é necessário que haja alguma direção sob a forma de metas e de experiências, mesmo que seja geral ou vaga.

Atualmente, é difícil motivar os alunos a persistirem nas tarefas de aprendizagem. Alguns alunos são mais persistentes do que outros.

Alguns autores, nomeadamente Roldão (2009: 12), refere que: As aulas mais interessantes e motivantes são, certamente, as

que implicam os alunos em atividades de diversa natureza, as que se centram em questões-problema, em desafios pertinentes e relevantes. É este saber em ação que se adapta aos contextos, às pessoas, aos recursos; que cria, mobiliza, interage e transforma que marca muito do que é ser professor.

Sendo esta uma das minhas preocupações ao planificar as aulas, utilizei sempre atividades diferentes e inovadoras para as tornar menos expositivas e menos centradas na professora, tentando assim que a concentração dos alunos se prolongue, e que os alunos participem ativamente nas aulas, dando a sua opinião, fazendo comentários, debatendo e confrontando ideias e conteúdos abordados.

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Deste modo, para um maior interesse por parte dos alunos, utilizei várias estratégias de aprendizagem, não usando apenas o livro adotado pela escola.

Para Marques (1999) a aprendizagem deve ser significativa e nunca apenas resultado da memorização, da repetição ou do medo dos castigos. A motivação para aprender deve resultar de um desejo interior e não de forças externas à criança.

Ausubel (1963, cit. in Arends, 1995) considerava que a primeira função da educação formal é a organização da informação para os estudantes e a exposição das ideias de uma forma clara e precisa. O principal objetivo da pedagogia, de acordo com Ausubel (1963, cit. in Arends, 1995: 272), é “a arte e a ciência de expor eficazmente ideias e informações com sentido – de modo a que possam surgir significados claros, estáveis e ausentes de ambiguidades e que estes sejam retidos por longos períodos de tempo, como um conjunto de conhecimentos organizado”.

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Para que esta aprendizagem ocorra, segundo Ausubel (1963, cit. in Arends, 1995), o professor deve criar duas situações:

Expor a matéria para aprender de uma forma potencialmente significativa, salientando as ideias e conceitos principais, de acordo com os conhecimentos atuais;

Descobrir formas de ligar as novas matérias ao conhecimento e às estruturas dos estudantes e preparar o pensamento deles de modo a que possam receber a nova informação.

Assim sendo, e no sentido de desenvolver uma aprendizagem significativa, partindo do que os alunos já conheciam e sabiam acerca do assunto (conceções alternativas), utilizo sempre no início das aulas, o diálogo e a discussão para os interrogar sobre os conceitos e conteúdos que quero abordar nessa aula, bem como da dramatização de histórias que servem de motivação para lecionar o tema da aula, a exploração oral de textos, entre outras estratégias.

O que influencia a aprendizagem é aquilo que o “aprendiz” já sabe (conceções alternativas).

Os alunos ao chegarem à sala de aula já possuem ideias próprias sobre os vários fenómenos (conceções alternativas), sendo que o ensino deverá ser conduzido atendendo essas ideias.

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O ensino de conceitos e a aprendizagem por descoberta, diálogo e discussão são muito eficazes no sentido de promover o pensamento crítico e o processamento da informação já adquirida pelos alunos. Este tipo de estratégias leva os alunos a pensar, a resolver problemas e a descobrir coisas por eles próprios. Para além do que já referi, estes tipos de estratégias permitem aos alunos o desenvolvimento da capacidade de se exprimirem de forma confiante, clara e audível, com adequação ao contexto e ao objetivo comunicativo e de utilizarem e desenvolverem o uso de vocabulário diversificado.

Nas aulas utilizo também cartazes, gráficos, um álbum seriado, mapas, etc.. Tal como nos materiais de consulta, os mapas, álbuns seriados e cartazes didáticos oferecem uma informação para que os alunos possam adquirir certos conhecimentos a partir deles. Especialmente no que se refere aos cartazes e álbuns seriados, a informação apresenta-se de forma sintética, facto que facilita a compreensão por parte do aluno.

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Deste modo, elaborei cartazes para lecionar vários conteúdos. Para além disto, na sala de aula juntamente com os alunos também elaborámos e preenchemos alguns cartazes, como forma de consolidação e aplicação dos conhecimentos adquiridos sobre a matéria lecionada durante a aula.

Para que os alunos pudessem verificar a distribuição dos principais produtos agrícolas em Portugal, elaborei um mapa do país com os respetivos produtos cultivados em cada região. De seguida, os alunos teriam que ir completar o mapa. O meu objetivo é que os alunos identifiquem e visualizem os principais produtos agrícolas cultivados em cada região do país.

O álbum seriado foi elaborado para lecionar as tarefas agrícolas realizadas em Portugal e o mapa para os alunos fazerem a distribuição dos principais produtos agrícolas que se cultivam nas diferentes regiões do país, valorizando o desenvolvimento de competências relacionadas com o reconhecimento das atividades humanas – primárias, secundárias e terciárias – como fontes de recursos para a satisfação das necessidades básicas do ser humano e para a melhoria da qualidade de vida, bem como a compreensão da intervenção humana atual em comparação com épocas históricas diferentes.

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Estes mapas e os cartazes que vão sendo explorados e realizados ao longo das aulas são expostos na sala de aula e servem como ponto de referência e como chamada contínua de atenção, uma vez que os alunos podem consultá-los sempre que o desejem ou necessitem.

Com todas as estratégias que referi anteriormente, procurei sempre desenvolver nos alunos várias competências, como por exemplo, a capacidade de usar o conhecimento da língua como instrumento da aprendizagem da leitura e da escrita, o conhecimento de técnicas básicas de organização textual, o conhecimento de vocabulário diversificado, a apropriação de técnicas fundamentais da escrita, com vista à desenvoltura, naturalidade e correção no seu uso multinacional, a capacidade de observar a multiplicidade de formas, características e transformações que ocorrem nos seres vivos, a capacidade de identificar relações entre as características físicas e químicas do meio e as características e comportamentos dos seres vivos, a compreensão global dos números e das operações e a sua utilização de maneira flexível para fazer julgamentos matemáticos e desenvolver estratégias úteis de manipulação dos números e das operações, a capacidade de reconhecer números inteiros e de formas diferentes de os representar e relacionar bem como a aptidão para usar as propriedades das operações em situações concretas, em especial, quando aquelas facilitam a realização de cálculos, a capacidade para comparar resultados de medições e discuti-las com os companheiros, etc.

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Para além destas competências, pretendo que os alunos alcancem também alguns objetivos, tais como: exprimir por iniciativa própria as suas ideias (conversa, diálogo, em pequeno e grande grupo), ler com entoação e ritmo adequado, aplicar os conhecimentos adquiridos em diferentes contextos, elaborar cartazes, resolver fichas de trabalho, relacionar o quilograma e o grama…

Para além das estratégias que já referi, utilizo também o método expositivo nas aulas quando recorro aos PowerPoints, acetatos, filmes, etc., para explicar os conteúdos que pretendo lecionar. O método expositivo é um método pedagógico centrado nos conteúdos. Traduz-se na transmissão oral pelo professor de informação e conhecimentos ou conteúdos em que a participação do aluno é diminuta. Neste método, a atividade dos alunos é recetiva, embora, não necessariamente passiva, cabendo ao professor a apresentação dos conhecimentos e habilidades.

O trabalho de grupo e a aprendizagem cooperativa é outra das estratégias que utilizo, principalmente na Área Curricular Não Disciplinar de Área de Projeto, uma vez que a utilização deste por parte das crianças adquire relevo pelas suas características metodológicas.

Sabe-se que muitas das dificuldades de aprendizagem estão associadas a uma fraca motivação para aprender ou persistir nas tarefas académicas, resistindo pouco às situações que envolvem frustração ou fracasso. É tendo em conta estas situações que me parece que o trabalho de grupo pode criar um ambiente mais descontraído, tornando-se mais fácil suportar em conjunto do que individualmente as exigências escolares. Também em grupo a responsabilidade individual pelo resultado das tarefas é mais repartida, o que em si faz diminuir o medo do fracasso. O aluno «bloqueado» consegue, frequentemente, no grupo, expressar e afirmar aspetos da sua personalidade, muitas vezes surpreendendo o professor, os colegas e até a si próprio (Ferreira e Santos, 2007).

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Pensei, então, que as situações de trabalho de grupo na turma podem constituir uma experiência que contribui para a integração do aluno na sala e na escola.

Trabalhar em conjunto faz parte da natureza humana. O Homem, desde os seus primórdios, que necessita de comunicar, trabalhar em conjunto e cooperar. É algo intrínseco à raça humana, para alcançar objetivos comuns.

Este é o espírito que devemos promover nas nossas crianças, muito para além da simples competição. Por este motivo, a escola, depois da família, deveria ser uma instituição que privilegiasse este método de trabalho. Aprender pressupõe, não só a transmissão dos conhecimentos por parte do professor, mas também implica que os alunos sejam elementos integrantes na construção do seu próprio conhecimento, que possam pesquisar informações e realizar trabalhos de grupo (Alonso e Roldão, 2005).

A aprendizagem cooperativa é uma estratégia pedagógica, que tem como objetivo constituir pequenos grupos, onde os alunos trabalham para melhorar o seu rendimento e o dos colegas pertencentes ao grupo, partilhando ideias e trabalham de forma colaborativa para levarem a cabo determinadas tarefas.

“A aprendizagem cooperativa é apenas um, entre tantos métodos, para tornar as aulas dos nossos alunos mais dinâmicas e motivantes” (Alonso e Roldão, 2005:139).

Salgado (s/d: 32) considera mesmo que “o trabalho de grupo é não só um método de ensino eficaz como, em certa medida, um processo terapêutico, um instrumento de integração do aluno na vida escolar, um autêntico processo de democratização, e, ainda, um fator de adaptação da escola à personalidade e situação dos alunos”.

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Relembro que as crianças, no trabalho de grupo, numa linguagem mais facilitadora explicam umas às outras, frequentemente, de forma mais eficaz os conteúdos a aprender.

A realização de atividades em grupo valoriza também o desenvolvimento de competências relacionadas com a cooperação entre os colegas, o respeito das regras do trabalho de grupo, a expressão por iniciativa própria das suas ideias, dialogando e conversando com o grupo, a capacidade para recolher, selecionar e organizar a informação sobre diferentes temas, etc. Para além das competências, os alunos com o trabalho de grupo desenvolvem alguns objetivos, como é o caso da participação no desenvolvimento do projeto, a cooperação com os colegas, o respeito pelas regras do trabalho de grupo, exprimir, oralmente, com progressiva autonomia e clareza, as suas ideias e textos produzidos…

Nos trabalhos de grupo, os alunos utilizam também o computador, para além de livros, para pesquisarem informação, o que permite contribuir para o desenvolvimento da aptidão para usar a tecnologia informática na pesquisa e apresentação de projetos.

Em todas as aulas e todas as áreas curriculares disciplinares, distribuo pelos alunos fichas informativas depois de lecionar a matéria, para que estes possam estudar os conteúdos. Após a distribuição das fichas informativas e da leitura expressiva das mesmas, distribuo sempre uma ficha de trabalho sobre a matéria em estudo para os alunos aplicarem os conhecimentos adquiridos.

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A leitura de fichas informativas, bem como de textos, e a realização de fichas de trabalho permite desenvolver determinadas competências nos alunos, tais como: capacidade de se exprimir de forma confiante, clara e audível, com adequação ao contexto e ao objetivo comunicativo; conhecimento de técnicas básicas de organização textual; conhecimento de vocabulário diversificado; capacidade de usar o conhecimento da língua como instrumento da aprendizagem da leitura e da escrita; conhecimento de paradigmas flexionais e de regras gramaticais básicas; capacidade para produzir textos escritos com diferentes objetivos comunicativos; apropriação de técnicas fundamentais da escrita, com vista à desenvoltura, naturalidade e correção no seu uso multinacional; criação de autonomia e hábitos de leitura com vista à fluência da leitura e à eficácia na seleção de estratégias adequadas à finalidade em vista; aptidão para efetuar cálculos mentalmente, com os algoritmos de papel e lápis, bem como para decidir qual dos métodos é apropriado à situação; reconhecimento das atividades humanas como fontes de recursos para a satisfação das necessidades básicas do ser humano e para a melhoria da qualidade de vida, etc.

Nas minhas aulas tento também, sempre que possível, levar as crianças a entrarem em contacto direto com os objetos e materiais de que falei

Para Piaget (s/d, cit. in Martins, 1985: 149) “as crianças precisam de experiências com objetos concretos para que possam compreender o efeito de certos fenómenos sobre os objecos”.

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Segundo Ausubel (s/d, cit. in Martins, 1985), a criança precisa de experiências concretas para dar significado a conceitos verbais ou para estabelecer abstrações secundárias, ou seja, não deve usar genericamente conceitos sem os relacionar com objetos reais.

Durante as minhas aulas sou a orientadora do processo educativo e, por isso mesmo, crio condições para garantir um ambiente favorável para o desenvolvimento em interação com as necessidades, capacidades e propósitos de cada aluno, fazendo sempre interdisciplinaridade. Envolver as crianças neste tipo de atividades realizado na aula não é difícil.

Como nos diz Cortizas (2000, cit. in Sá e Varela, 2004:38):A escola deve caracterizar-se como o lugar por excelência

que potencie a promova o desenvolvimento ótimo da criatividade em todas as suas dimensões. A criança por natureza tende a atuar criativamente, de forma original, em liberdade e com abertura mental se o meio em que se move lhe permite expressar-se espontaneamente.

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Numa sociedade em constante mudança marcada pela rápida circulação de informação leva a que a escola tenha que desenvolver competências nos alunos que lhes permitam integrar-se e viver com qualidade nesta sociedade. Deste modo, não é suficiente avaliar os resultados das aprendizagens de uma forma pontual, através de provas e testes, mas é necessário também avaliar as atitudes, as competências e os processos.

Existem vários processos e práticas de avaliação em qualquer nível ou esfera da vida humana ou social, onde se inclui a educação. Uma vez que está implícita a qualquer ação racional, a avaliação é, segundo Guerra (1993, cit. in Ferreira, 2007), imprescindível para conhecer e melhorar o que se faz. Através da compreensão da ação realizada, é possível verificar o que está bem e o que está mal, efetuando-se mudanças com o intuito de melhorar essa ação.

A avaliação pode ter sentidos diferentes e pode ser aplicada em diversas situações e contextos da vida quotidiana. Na educação pode também ter finalidades e funções distintas e, por isso, incidir sobre objetos muito diversificados, que vão desde o currículo ao processo de ensino-aprendizagem, aos projetos desenvolvidos na escola, aos manuais escolares, às próprias escolas, etc. Por esta razão, Pacheco (1996) diz-nos que a avaliação é um termo complexo, e também controverso, que deve ser estudado nas dimensões científico-técnica e sociopolítica, porque avaliar envolve processos técnicos, que se justificam teoricamente, e prende-se com raízes políticas que a determinam.

Segundo Zabalza (1995, cit. in Ferreira, 2007), “a avaliação constitui um dos principais sintomas da saúde e da doença do nosso ensino. Ela é uma espécie de miradouro magnificamente situado para observar como é que se passeiam pela maior avenida do sistema educativo as contradições entre os discursos ideológicos e as práticas formativas, entre a filosofia e os hábitos, entre as palavras de ordem e os acontecimentos diários”.

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A avaliação é um processo sistemático, contínuo, integral e funcional, destinado a determinar até que ponto os objetivos educacionais foram alcançados. É um processo sistemático porque não é improvisado, não é uma fase separada do processo ensino-aprendizagem; é contínuo porque não acontece apenas no final de uma didática, ou no final de um mês, acontece continuamente para que os alunos possam ter uma recuperação imediata; é integral porque se ocupa do aluno como um todo; é funcional porque se realiza em função de objetivos bem definidos.

A avaliação deve ser uma parte muito importante de qualquer experiência de trabalho, devendo ser encarada numa perspetiva formativa de todo o processo educativo. As aquisições efetuadas serão apreciadas em função do próprio aluno numa atitude comparativa do antes, durante e depois deste projeto, valorizando sempre as suas aptidões e estimulando as dificuldades.

Em jeito de conclusão, posso dizer que a maior dificuldade reside na gestão do tempo para a realização das atividades planificadas. É indispensável distribuir o tempo que temos da melhor forma, para que as crianças possam chegar o mais além possível.

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Refletindo…No início perdida, sem saber o que fazer,Elegi o diálogo como forma de escrever.Sempre com bom humor, as divergências supereiE refletindo cada passo, no caminho avancei.Foi um descobrir em conjunto, um partilhar de emoções, Uma troca de experiências e muitas investigações.Lá fui prosseguindo, aferindo e reformulando.Senti que enriqueci o meu saber,Estimulando um processo para ao longo do percurso continuar a aprender.A educação, que é prazer, alegria, uma forma de criar,Pode impulsionar a energia e o social mudar.Recuperar e inovar está dentro da nossa mão, Não necessitamos de nada a não ser motivação.Com as duas mãos abertas, sem dinheiro mas esperança,Sei que na escola está o futuro da criança.Vamos recuperar a alegria perdida,Dando um pouco mais ao Universo da Vida.Tudo podemos fazer, tudo podemos dar,É só ter as mãos abertas e procurar encontrar…

Este trabalho é um ponto de chegada e um ponto de partida.Vamos avançar na estrada da ação e investigação,Fazendo inovação!

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2. Setúbal: Marina Editores. FERREIRA, Manuela Sanches; SANTOS, Milice Ribeiro dos (2007). Aprender a

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