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&'*** ANN© XIX PARA A CIDADE Por annoi4$000 Por 8613 mezes ....88000 Por trez mezes ....48000 .innunok.s : 100 rs. a linha .FiNcriejitorie e redacção 16 Rua Halfeld IS JUIZ DE FORA Quarta feira 23 de Setembro de 1885. Mn PUBLICAÇÃO DIÁRIA I 315 PARA FORA Por anuo17J000 Por sois mezes . . 98000 Por tres mezes . . fjgOUü A.NNUNOTOS : 100 rs. a Unha líw cem 51 torio c redacçtto : 16 Rua Halfeld 16 Os artigos enviados k redacção n&o serSo restituidos «inda que nfto sejfto publicados. REDACTOR E PROPRIETÁRIO G. C. DUPIN Nao se aceita publicação alguma que nSo traga a responsabilidade effectiva do seu autor. TELEGRAMMAS Londres, 20 de Setembro. A. Roumelia derrubou o governo e installou um governo provisório, que administra o paiz o que acaba de pro- clamar a unido da Bulgária. Estes factos cau9ão grando omoçSo pela Europa, pois podem trazer graves complicações fazendo reviver as du- Yidas que nas questões dos negócios do Oriente fortto resolvidas pelo ulti- mo congreiso internaoional de Berlim. Palcrmo, 20 de Setembro. Sobem á 185 os óbitos de cholera- morbus na9 ultimas 24 horas. Constantinopla, 20 do Setembro. O principe de Bulgária proclamou a uniüo de Bulgária. Eoi dirigido para a fronteira um forte contingente de tropas turcas. Camara iiitimielpal do Juiz do Vóva SESSÃO ORDINÁRIA EM 8 DE AGOSTO DE 1885 PBBSIOKNCU DO SU. TICB-PRBSI DENTE PXDRH JOÃO BAPTISTA DB BOUZA KOOSSIN. Seeretario, Francisco de Paula Campos Ao meio-dia, achando-se pre- sentes es Srs. vereadores, Dr. Francisco Bernardino Rodrigues Silva, alferes Manoel Josó Pereira da Silva, Or. Necezio José Tava- res, Di. Agostinho Corrêa e João Pe.iro Ribeiro Mendes, sob a pre- sidencia do Revi. Sr. padre Jofto Baptista de Souza Roussin, abrio- ae a sessão por haver numero legal. Foi lida e approvada a acta da sessão anterior. ORDEM DO DIA 1' parte.—Procedeu-se a leitura do seguiu to EXPBDIJ2NTH Inforraaçfto do alinhador da ca- mara no requerimento de Jacob Helt, relativamente a construcçfto de uma casa, declarando que, sen- do o logar â beira do macadame e ficando no alinhamento das casas da rua do cemitério, e tendo a camara mandado fazt>'r nm pro- jecto para continuação da rua do lispirito Santn, por is->o deixou de fizer o aliuhumeuto requerido, e para melhor esclarecimento dn ca- mara, junta um esboço. —Fica o alinhador autorisado a fazer o ali- nhamento. Irfrmaçn, i do procurador sobre proposta do Sr. vereador Jofto Pe- dro Ribeiro Mendes com relaçflo a irrigação da cidade. Declara o mesmo procurador ser impossível a irrigaçfto por nfto haver agua em abundância nos chafarizes públicos da cidade. Depois da alguma discussão e por proposta do Sr. Dr. Agosti- nho Corrêa, ficou a presidência da camara autorisada a resolver como entender mais conveniente. Officio de Joaquim Autonio de Faria Leite, morador na Vargem Grando, fazendo ver que os attes- lados apresentados pelo agente- fiscal, em qne provfto sua capa- cidade e solicitude no cumpri- mento de seus devures, nüo passfto da ser attestados graciosos por serem pedi los, e por isso entenda que a camara deve tomar em cou- sideraçfto sua denuncia. Sujeito a discussfto a camara deu o seguiute despacho: Era vista de eua anterior decisfto, nada tera que resolver. Entfto o Sr. Dr. Necezio indicou que fosse o mesmo agenie-fiscal da Vargem Sran i'S convidado a prestar suas coutas, e assim se resolveu. Requerimentos De Gointher Adolpho Fass- heber, fornecedor de raedicamen- tos aos pobres, pediudo resciçfto do contracto. Posto om discussfto os Srs ve- readores Dr. Necezio o Pereira da S.lva adduzirfto algumas conside- raçOes, depois do que a camara resolveu ia deferir o requerimento. Di Francisco Antônio de Mo- raes, que tendo de reconstrjir sua casa á rua de Santa Rita, nfto pôde collocar catios para receber as águas do telhado, como exige o fiscal do 2* districto. - Indeferido. Do fiscal do 2' districto pedindo qu»; a cam<ira designe um lugar apropriado para o enterrameuto de animaes e para deposito de li- xos, conforme recommenda o co- digei de posturas. Fica o mesmo fiscal autor.sado a informar k camara o local mais conveniente para o fim exposto. Do mesmo fiscal, pediu lo a lim- peza das ruas e largos desta ci- dade. Prejudicado por haver a camara dado as necessárias providencias. Do mesmo, psdindo o nivela- mento das ruas de S. Jofto Ne- pomueono e Çommercio.—Ao ali- nhador para providenciar. De Mauoel Luiz do Couto e Sil- va, declarando que ufto tendo sido intimado o proprietário Paula Nu- nes para dar principio á calça la, nfto pôde ter lugar n multa ira- posta, visto ter dado começo a obra. Ao procurador para pro- videnciar. De Mattos Sc Irmfto, fazendo ver a camara, que faltando ainda aterrar e nivelar parte da rua do Çommercio, os mesmos propõem- se atterrar o nivelar o leito da- qnella rua pelo preço que lor cou- venciotiado ; wfferecendo os suppli- cantes desde jà, para tal melhora- mento a quantia de 100.SOUO om serviço ou ém dinheiro, podendo a camara fazer o resto do paga- mento em Janeiro vindouro, e quando nfto seja sua proposta acei- ta pela camara, os supplicantes fazem os serviços por adminis- traçfto. Posto em discussfto, a camara resolveu primeiramente mandar levantar o respectivo orçamento do serviço a fazer-se, feito isto será levado a hasta publica, 2' parle. Passou-se a leitura de paioceres, iodicaçO-JS, reque,- rimeutos e das material adiadas. Eutruudo em discussão o officio da Exma. presidência, apresen- tado na sessfto de hontem, cuja discussfto ficara adiada para a de hoje, deliberou-se responder á mesma presidência, ficando o Sr presidente da camara autorisado a comprar um sino para a nova cadêa, havendo por esta oCCasiilo o Sr. Dr. Agostinho Corrêa offe- ri-cide) um relógio americano pura ser collocado em uma das salas da mesma. Entrando em discussfto os pare- ceres da commissflo d ' 1'gislaçfto, referentes a illuminaçílo a ga-/., o Sr. Dr. Agostinho Corrói depois de desenvolver algumas conside- rações em apoie, dns pareceres apresentados, fora o os mesmos unanemem 'lite approvados. Quanto a proposta do Sr. Dr. Francisco Bernardino, referente a COUCUI'roUCÍ'1 para o serviço da illuminação a gaz publica e parti- cular desta cidade, (oi igualmente approvada. O Sr. Dr. Agostinho Corrêa mo- tivou e apresentou esta proposta : Proponho para fiscal das obras de abastecimento do agua desta cidade, o engenheiro de Minas Ur. Josutí de Queiroz, ficando o pre- sidente da camara autoria ido, caso seja a nomeação approvada, a eu- tender-se com o referido engenhei- ro sobre os seus vencimentos qoe nfto poderáO exceder á 'J0D.. meu- saes ; ficando mais o presidente autorisado a mandar lavrar o cou- tracti com o mesmo, em o qual sei íiO estipuladas as obrigaçães das partes coutractantes. Sala das sessOes, 8 de Agosto de 1885.—Agostinho Coorôa.—Posta etn üÍ8CUssfto, foi a m-suia adiada. Pelo Sr. Dr. F. Bernardino foi offereeida esta indicaçfto : Que se consigne na acta um voto de agradecimento ao Sr. vo- reador Dr. Agostinho Corrêa, pela offerta e dádiva que foz ua sessão de hoje, de um relógio para cadêa desta cidade. Sala das sjssües, 8 do Agosti de 1885.—F. Bernardino. Appro- rada. Por indicação do Sr. vereador Pereira ila Silva, que foi appro- vada, ficou o S'. presidente da camara autorisado a dispender no intervallo da presente sessfto a quantia de 3005000. O mesmo Sr. vereador Pereira dn Silva, declarou que a commis- sfto ne obras examinou a ponte sobre o ribeirfto do lispirito Santo, ti achou-a bem construída, nfto podendo apresunt.nr parecer por escripto, por se achar ausento o Sr. [)i-. Quintilian i Nery, sou compauheiro do commissao. Nu Ia mais havendo a tratar, o Sr. presidente marcou o dia 5 de Outubro para ter'lugar a quar- ta u íltima sessfto ordinária deste anno, e encerrou a sessfto. E para constar lavrei a presente acta, que sendo lida e posta em discussfto foi approvada. E eu, Francisco de Paula Campos, secretario a es- crevi.— ./. Capistrano Barboza de Alckimim Padre ./. Baptista de Souza Rousshi.—Antero José Lane Barboza.—Manoel losé Pen-ira da Silva.— J. Pedro Ribeiro Mendes. BÔNUS PARA O PIAU A linha de bonds prnj.'Ctada pelo Sr. José Antônio Alves cujo fim é ligar o arraial do P;á>) á estaçfto de Lima Duarte, facili- tando a exportaç/lo de mercado- rias e productos da lavoura, bem como o transport'' de passageiros, entre um e outro ponto, ò um me- lhorameuto de incontestável uti- lidade para o.s lavradores e mais habitantes daquelle uberrimo tor- liga mente dotado pela na- pmjecto sfto as 100 por j gamimmmmmmaBmmmimaaa^amBiiaaaaiBBiaaaB nagag rilo [iro tureza, As bases do seguintes : 48:0005000 divididos em assignaturas, ou 480#000 cada contribuição. A primeira prestação será de 3OÍ000, as outras de 208000 o a ultima de 10g000. O pagamento das prestações mensaes será realizado de 1 a 10 de cada mez. Em 24 mezes devem estar rea- lizadas todas as prestações, findas as quaes, cada contribuinte, com a apresentação dos respectivos re- cibos. receberá tantas letras quan- tas forem as contribuiçOüsque liver subscripto. Essas letras veuceráO o juro de ü "/„ ao anuo. Essos 48:000$ que o proponente julga suíEciantBs para realizaçfto de) seu mil projecto e que seráC dispendidos suavemente pelos cou- tribuintes durante 24 mezes, íieão garantidos pelo projecto e pelos serviços realizados, sendo todas as despezas preliminares poe couta do proponente que dirigirá por si t los os trabalhos. Accrosceiuln ai nela que, s m ' ——t—a rn ¦— o a FüLflETíM (17 JOÃO DA ROCHA POR GE0RGES SAND (Traduxide dt Ravista dos Dous Mundos) Segunda parta U«HT1NIiçlt } Encontrei em casa uma espécie do reunião de familia. Admiravão-se da minha ausência, apezar de minlia mãi dizer que, o Sr. Buller achando-se gravemente enfermo, eu tinha o direito de ir todos os dias ásua casa ; sa- bião que eu linha passado alli muilas noites e assuslavao-se cum essa assiduidade. E' enlão um casamento tratado, de cidido, em vésperas de ser concluído ? De onde vem que sabemos delle pelo clamor pu- blico? Mas como não fumos prevenidos, re ceiamos qne seja uma loucura do rapaz, uma asneira da moça. Será ella de tão boa família que possa despnzar um da Rocha 1 Terá elTe- ctivamenle o pai a fortuna que se lhe allribue ? Minha pobre mãi atordoada com tantas perguntas indiscretas e um pouco imperiosas por parle de certas tias, esperava-me com impaciência, o vio-me chegar com alegria : Eil-o disso ella ; vai resolver todas as duvidas. Eu me julgava casado, pois que mo acreditava amado por uma moça de coração e de palavra. Depois de ler dado noticia das melhoras do Sr. Butler, respondi às pergun las relativas à filha : que a amava com todas as forças da minha alma, o que, minha mãi mo tendo impellido a dar os primeiros passos, eu não linha que mo explicar sobre outras conveniências quo não fossem as do coração e da honra. Empenhei-me somente em não dei- xar acreditar que tivesse sido allrahido pela esperança de uma grande fortuna. Dei conta em duas palavras da situação da familia, e minha mãi se encarregou de affirmar que ella tinha consagrado seis mezes a tomar in- formações a respeito da honradez do Sr. Bn- tler, antes de rae confiar o seu projecto. As informações erãoexr.ellenles. O Sr. Buller per- lencia á classo media, não havia a menor mancha no seu nome; pelo conlraritf ei\i es- limado como o mais generoso e o mais desin- teressado dos sábios Não havia que replicar, bem que a satisfacção não fosso geral. As mi- nhas lias achavão quo era um inconveniente a moça não ser fidalga. Um lio meu, conego secularisado, ainda mais sovina que pobre, me disso ao ouvido que era um grande incon- veniente não ser ella mais rica. Tudo isso me conlrislou. Tinha pressa de achar-me a sós com minha mãi. Depois qne lhe contei todos os incidentes da enfermidade do Sr. Butler e os da minha rápida entrovista | cum Love, ella me desanimou ainda mais mostrando que não partilhava da minha con- (lança. —- Sinlo, me disse ella, que lenha annuii- ciado ollicial mento esle casamento. Não eslá ainda feilo. Não me incommodava ver um pai desejoso de não se separar de sua lilha ; lemo as exigências muilo naluraes, mas lal- vez excessivas algum dia, daquella moça, que não quer o quo talvez nunca possa dei- xar sou pai, quando se compromelleu, fez ao monos a reserva do ficar cm França, se assim lhe conviesse? Não pensara nisso, e disse-o. Minha mãi baixou os olhos. A minha imprudência a ma- guava. rnas não disse uma palavra, o, como do coslume, senti-me entregue a mim mesmo. Não me animei a fallar-lhe da frieza do joven Buller ; mas o receio me invadiu a alma, e com elle todas as angustias, Iodos os ardores de uma paixão contrariada. IX Senlia também uma espécie do remorso por haver comprometii lo Love por um ex- cesso de dedicação. Embora eu lomasse para. ir á sua casa os caminhos os mais diversos, o voltasse para a casa à noile sem nunca passar pela cidade, eu linha sido vislo em lu- gares impossíveis, os criados tinhão fadado, o n t occasião em que minha familia se linha as- sustado, alguns olliciosos su preparavão por seu lado a avisar o Sr. Buller da iinpniden- cia da minha conducta o da sua própria. Emquanto espera vão que o Sr. Buller esli- vesse fóra do perigo para ouvir cousas desagra- daveis, agilavão-se em torno do Sr. Loti.ui- dro. Os meus conctirrcnles mal recebidos, os meus rivaes em expectativa o principal- mente os ociosos de provincia, que fallão pelo simples prazer de fallar, assassinavão de per- gunlas o pobre tabellião e tlavão-llie a enlen- der as cousas as mais infames. Os mais mo- derados linhão a bondade de admittir que eu não linha procurado seduzir uma criança junto do leito em que seu pai se debatia enlre i vida o a morte; mas diziáo sorrindo que eu não fóra nem timido nem malvasiado em me apo- derar do papel de enfermeiro para tornar-me senhor da situação, islo ó da honra e do dote. 0 Sr. Louandro, confidente dos negócios do Sr. Buller, não podia revidar o que me havia confiado a respeito do futuro dos lilhos. Love passava por ser uma rica herdeira e eu por um ambicioso geiloso. Assim ludo quanlo me assuslára no prin- cipio apparecia para meacabrunhar. Verdade Ó que eu agora linha na alma Iodas as forças do amor para preservar-mo da maledicencia o desprezal-a ; mas so esse, amor não fosse re- Iribuido. sor-me-hia preciso ficar com a minha dôr sob o golpe de uma humilhação sem compensação. Taes furão as clarezas importunas que se moslravão, quando, dous dias depois de ler sabido de Be.lavisla, para ahi voltei com uma amarga impaciência.. Achei o Sr Louan- dre sósinho uo salão, esperando que lhe en- silhassem o cavallo. (Contiuúa.)

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ANN© XIX

PARA A CIDADEPor anno i4$000Por 8613 mezes .... 88000Por trez mezes .... 48000

.innunok.s : 100 rs. a linha

.FiNcriejitorie e redacção

16 Rua Halfeld IS

JUIZ DE FORA — Quarta feira 23 de Setembro de 1885.Mn

PUBLICAÇÃO DIÁRIA

I

315

PARA FORAPor anuo 17J000Por sois mezes . . 98000Por tres mezes . . fjgOUü

A.NNUNOTOS : 100 rs. a Unha

líw cem 51 torio c redacçtto :

16 Rua Halfeld 16

Os artigos enviados k redacção n&o serSo restituidos«inda que nfto sejfto publicados.

REDACTOR E PROPRIETÁRIO G. C. DUPINNao se aceita publicação alguma que nSo traga

a responsabilidade effectiva do seu autor.

TELEGRAMMASLondres, 20 de Setembro.

A. Roumelia derrubou o governo einstallou um governo provisório, queadministra o paiz o que acaba de pro-clamar a unido da Bulgária.

Estes factos cau9ão grando omoçSopela Europa, pois podem trazer gravescomplicações fazendo reviver as du-Yidas que nas questões dos negóciosdo Oriente fortto resolvidas pelo ulti-mo congreiso internaoional de Berlim.

Palcrmo, 20 de Setembro.

Sobem á 185 os óbitos de cholera-morbus na9 ultimas 24 horas.

Constantinopla, 20 do Setembro.

O principe de Bulgária proclamoua uniüo de Bulgária.

Eoi dirigido para a fronteira umforte contingente de tropas turcas.

Camara iiitimielpal doJuiz do Vóva

SESSÃO ORDINÁRIA EM 8 DEAGOSTO DE 1885

PBBSIOKNCU DO SU. TICB-PRBSIDENTE PXDRH JOÃO BAPTISTA DB

BOUZA KOOSSIN.

Seeretario, Francisco de PaulaCampos

Ao meio-dia, achando-se pre-sentes es Srs. vereadores, Dr.Francisco Bernardino RodriguesSilva, alferes Manoel Josó Pereirada Silva, Or. Necezio José Tava-res, Di. Agostinho Corrêa e JoãoPe.iro Ribeiro Mendes, sob a pre-sidencia do Revi. Sr. padre JoftoBaptista de Souza Roussin, abrio-ae a sessão por haver numero legal.

Foi lida e approvada a acta dasessão anterior.

ORDEM DO DIA1' parte.—Procedeu-se a leitura

do seguiu toEXPBDIJ2NTH

Inforraaçfto do alinhador da ca-mara no requerimento de JacobHelt, relativamente a construcçftode uma casa, declarando que, sen-do o logar â beira do macadame eficando no alinhamento das casasda rua do cemitério, e tendo a

camara mandado fazt>'r nm pro-jecto para continuação da rua dolispirito Santn, por is->o deixou defizer o aliuhumeuto requerido, epara melhor esclarecimento dn ca-mara, junta um esboço. —Fica oalinhador autorisado a fazer o ali-nhamento.

Irfrmaçn, i do procurador sobreproposta do Sr. vereador Jofto Pe-dro Ribeiro Mendes com relaçflo airrigação da cidade.

Declara o mesmo procuradorser impossível a irrigaçfto por nftohaver agua em abundância noschafarizes públicos da cidade.

Depois da alguma discussão epor proposta do Sr. Dr. Agosti-nho Corrêa, ficou a presidência dacamara autorisada a resolver comoentender mais conveniente.

Officio de Joaquim Autonio deFaria Leite, morador na VargemGrando, fazendo ver que os attes-lados apresentados pelo agente-fiscal, em qne provfto sua capa-cidade e solicitude no cumpri-mento de seus devures, nüo passftoda ser attestados graciosos porserem pedi los, e por isso entendaque a camara deve tomar em cou-sideraçfto sua denuncia.

Sujeito a discussfto a camaradeu o seguiute despacho: Eravista de eua anterior decisfto,nada tera que resolver.

Entfto o Sr. Dr. Necezio indicouque fosse o mesmo agenie-fiscalda Vargem Sran i'S convidado aprestar suas coutas, e assim seresolveu.

Requerimentos

De Gointher Adolpho Fass-heber, fornecedor de raedicamen-tos aos pobres, pediudo resciçfto docontracto.

Posto om discussfto os Srs ve-readores Dr. Necezio o Pereira daS.lva adduzirfto algumas conside-raçOes, depois do que a camararesolveu ia deferir o requerimento.

Di Francisco Antônio de Mo-raes, que tendo de reconstrjir suacasa á rua de Santa Rita, nftopôde collocar catios para receberas águas do telhado, como exige ofiscal do 2* districto. - Indeferido.

Do fiscal do 2' districto pedindoqu»; a cam<ira designe um lugarapropriado para o enterrameutode animaes e para deposito de li-xos, conforme recommenda o co-digei de posturas.

Fica o mesmo fiscal autor.sadoa informar k camara o local maisconveniente para o fim exposto.

Do mesmo fiscal, pediu lo a lim-peza das ruas e largos desta ci-dade.

Prejudicado por haver a camaradado as necessárias providencias.

Do mesmo, psdindo o nivela-mento das ruas de S. Jofto Ne-pomueono e Çommercio.—Ao ali-nhador para providenciar.

De Mauoel Luiz do Couto e Sil-va, declarando que ufto tendo sidointimado o proprietário Paula Nu-nes para dar principio á calça la,nfto pôde ter lugar n multa ira-posta, visto já ter dado começo aobra. — Ao procurador para pro-videnciar.

De Mattos Sc Irmfto, fazendover a camara, que faltando aindaaterrar e nivelar parte da rua doÇommercio, os mesmos propõem-se atterrar o nivelar o leito da-qnella rua pelo preço que lor cou-venciotiado ; wfferecendo os suppli-cantes desde jà, para tal melhora-mento a quantia de 100.SOUO omserviço ou ém dinheiro, podendoa camara fazer o resto do paga-mento em Janeiro vindouro, equando nfto seja sua proposta acei-ta pela camara, os supplicantesfazem os serviços por adminis-traçfto.

Posto em discussfto, a camararesolveu primeiramente mandarlevantar o respectivo orçamentodo serviço a fazer-se, feito istoserá levado a hasta publica,

2' parle. — Passou-se a leiturade paioceres, iodicaçO-JS, reque,-rimeutos e das material adiadas.

Eutruudo em discussão o officioda Exma. presidência, apresen-tado na sessfto de hontem, cujadiscussfto ficara adiada para a dehoje, deliberou-se responder ámesma presidência, ficando o Srpresidente da camara autorisado acomprar um sino para a novacadêa, havendo por esta oCCasiiloo Sr. Dr. Agostinho Corrêa offe-ri-cide) um relógio americano puraser collocado em uma das salas damesma.

Entrando em discussfto os pare-ceres da commissflo d ' 1'gislaçfto,referentes a illuminaçílo a ga-/.,o Sr. Dr. Agostinho Corrói depoisde desenvolver algumas conside-rações em apoie, dns pareceres

apresentados, fora o os mesmosunanemem 'lite approvados.

Quanto a proposta do Sr. Dr.Francisco Bernardino, referente aCOUCUI'roUCÍ'1 para o serviço dailluminação a gaz publica e parti-cular desta cidade, (oi igualmenteapprovada.

O Sr. Dr. Agostinho Corrêa mo-tivou e apresentou esta proposta :

Proponho para fiscal das obrasde abastecimento do agua destacidade, o engenheiro de Minas Ur.Josutí de Queiroz, ficando o pre-sidente da camara autoria ido, casoseja a nomeação approvada, a eu-tender-se com o referido engenhei-ro sobre os seus vencimentos qoenfto poderáO exceder á 'J0D.. meu-saes ; ficando mais o presidenteautorisado a mandar lavrar o cou-tracti com o mesmo, em o qualsei íiO estipuladas as obrigaçães daspartes coutractantes.

Sala das sessOes, 8 de Agosto de1885.—Agostinho Coorôa.—Postaetn üÍ8CUssfto, foi a m-suia adiada.

Pelo Sr. Dr. F. Bernardino foioffereeida esta indicaçfto :

Que se consigne na acta umvoto de agradecimento ao Sr. vo-reador Dr. Agostinho Corrêa,pela offerta e dádiva que foz uasessão de hoje, de um relógio paracadêa desta cidade.

Sala das sjssües, 8 do Agosti de1885.—F. Bernardino. — Appro-rada.

Por indicação do Sr. vereadorPereira ila Silva, que foi appro-vada, ficou o S'. presidente dacamara autorisado a dispender nointervallo da presente sessfto aquantia de 3005000.

O mesmo Sr. vereador Pereiradn Silva, declarou que a commis-sfto ne obras examinou a pontesobre o ribeirfto do lispirito Santo,ti achou-a bem construída, nftopodendo apresunt.nr parecer porescripto, por se achar ausento oSr. [)i-. Quintilian i Nery, soucompauheiro do commissao.

Nu Ia mais havendo a tratar,o Sr. presidente marcou o dia 5de Outubro para ter'lugar a quar-ta u íltima sessfto ordinária desteanno, e encerrou a sessfto. E paraconstar lavrei a presente acta, quesendo lida e posta em discussfto foiapprovada. E eu, Francisco dePaula Campos, secretario a es-crevi.— ./. Capistrano Barboza deAlckimim — Padre ./. Baptista de

Souza Rousshi.—Antero José LaneBarboza.—Manoel losé Pen-ira daSilva.— J. Pedro Ribeiro Mendes.

BÔNUS PARA O PIAU

A linha de bonds prnj.'Ctadapelo Sr. José Antônio Alves cujofim é ligar o arraial do P;á>) áestaçfto de Lima Duarte, facili-tando a exportaç/lo de mercado-rias e productos da lavoura, bemcomo o transport'' de passageiros,entre um e outro ponto, ò um me-lhorameuto de incontestável uti-lidade para o.s lavradores e maishabitantes daquelle uberrimo tor-

liga mente dotado pela na-

pmjecto sfto as

100por

j gamimmmmmmaBmmmimaaa^amBiiaaaaiBBiaaaB nagag

rilo [irotureza,

As bases doseguintes :

48:0005000 divididos emassignaturas, ou 480#000cada contribuição.

A primeira prestação será de3OÍ000, as outras de 208000 o aultima de 10g000.

O pagamento das prestaçõesmensaes será realizado de 1 a 10de cada mez.

Em 24 mezes devem estar rea-lizadas todas as prestações, findasas quaes, cada contribuinte, coma apresentação dos respectivos re-cibos. receberá tantas letras quan-tas forem as contribuiçOüsque liversubscripto.

Essas letras veuceráO o juro deü "/„ ao anuo.

Essos 48:000$ que o proponentejulga suíEciantBs para realizaçftode) seu mil projecto e que seráCdispendidos suavemente pelos cou-tribuintes durante 24 mezes, íieão

garantidos pelo projecto e pelosserviços realizados, sendo todas asdespezas preliminares poe coutado proponente que dirigirá por sit los os trabalhos.

Accrosceiuln ai nela que, s m '

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FüLflETíM (17

JOÃO DA ROCHAPOR

GE0RGES SAND(Traduxide dt Ravista dos Dous Mundos)

Segunda parta

U«HT1NIiçlt }

Encontrei em casa uma espécie do reuniãode familia. Admiravão-se da minha ausência,apezar de minlia mãi dizer que, o Sr. Bullerachando-se gravemente enfermo, eu tinha odireito de ir todos os dias ásua casa ; já sa-bião que eu linha passado alli muilas noitese assuslavao-se cum essa assiduidade.

— E' enlão um casamento já tratado, decidido, em vésperas de ser concluído ? De ondevem que só sabemos delle pelo clamor pu-blico? Mas como não fumos prevenidos, receiamos qne seja uma loucura do rapaz, umaasneira da moça. Será ella de tão boa famíliaque possa despnzar um da Rocha 1 Terá elTe-ctivamenle o pai a fortuna que se lhe allribue ?

Minha pobre mãi atordoada com tantasperguntas indiscretas e um pouco imperiosas

por parle de certas tias, esperava-me comimpaciência, o vio-me chegar com alegria :

— Eil-o disso ella ; vai resolver todas asduvidas.

Eu já me julgava casado, pois que moacreditava amado por uma moça de coração ede palavra. Depois de ler dado noticia dasmelhoras do Sr. Butler, respondi às pergunlas relativas à filha : que a amava com todasas forças da minha alma, o que, minha mãimo tendo impellido a dar os primeiros passos,eu não linha que mo explicar sobre outrasconveniências quo não fossem as do coração eda honra. Empenhei-me somente em não dei-xar acreditar que tivesse sido allrahido pelaesperança de uma grande fortuna. Dei contaem duas palavras da situação da familia, eminha mãi se encarregou de affirmar queella tinha consagrado seis mezes a tomar in-formações a respeito da honradez do Sr. Bn-tler, antes de rae confiar o seu projecto. Asinformações erãoexr.ellenles. O Sr. Buller per-lencia á classo media, não havia a menormancha no seu nome; pelo conlraritf ei\i es-limado como o mais generoso e o mais desin-teressado dos sábios Não havia que replicar,bem que a satisfacção não fosso geral. As mi-nhas lias achavão quo era um inconveniente amoça não ser fidalga. Um lio meu, conegosecularisado, ainda mais sovina que pobre,me disso ao ouvido que era um grande incon-veniente não ser ella mais rica.

Tudo isso me conlrislou. Tinha pressa deachar-me a sós com minha mãi. Depois qnelhe contei todos os incidentes da enfermidadedo Sr. Butler e os da minha rápida entrovista |

cum Love, ella me desanimou ainda maismostrando que não partilhava da minha con-(lança.

—- Sinlo, me disse ella, que lenha annuii-ciado ollicial mento esle casamento. Não esláainda feilo. Não me incommodava ver um paidesejoso de não se separar de sua lilha ;lemo as exigências muilo naluraes, mas lal-vez excessivas algum dia, daquella moça,que não quer o quo talvez nunca possa dei-xar sou pai, quando se compromelleu, fezao monos a reserva do ficar cm França, seassim lhe conviesse?

Não pensara nisso, e disse-o. Minha mãibaixou os olhos. A minha imprudência a ma-guava. rnas não disse uma palavra, o, comodo coslume, senti-me entregue a mim mesmo.Não me animei a fallar-lhe da frieza do jovenBuller ; mas o receio me invadiu a alma, ecom elle todas as angustias, Iodos os ardoresde uma paixão contrariada.

IX

Senlia também uma espécie do remorsopor haver comprometii lo Love por um ex-cesso de dedicação. Embora eu lomasse para.ir á sua casa os caminhos os mais diversos, osó voltasse para a casa à noile sem nuncapassar pela cidade, eu linha sido vislo em lu-gares impossíveis, os criados tinhão fadado, on t occasião em que minha familia se linha as-sustado, alguns olliciosos su preparavão porseu lado a avisar o Sr. Buller da iinpniden-cia da minha conducta o da sua própria.

Emquanto espera vão que o Sr. Buller esli-

vesse fóra do perigo para ouvir cousas desagra-daveis, agilavão-se em torno do Sr. Loti.ui-dro. Os meus conctirrcnles mal recebidos,os meus rivaes em expectativa o principal-mente os ociosos de provincia, que fallão pelosimples prazer de fallar, assassinavão de per-gunlas o pobre tabellião e tlavão-llie a enlen-der as cousas as mais infames. Os mais mo-derados linhão a bondade de admittir que eunão linha procurado seduzir uma criança juntodo leito em que seu pai se debatia enlre i vidao a morte; mas diziáo sorrindo que eu nãofóra nem timido nem malvasiado em me apo-derar do papel de enfermeiro para tornar-mesenhor da situação, islo ó da honra e do dote.0 Sr. Louandro, confidente dos negócios doSr. Buller, não podia revidar o que me haviaconfiado a respeito do futuro dos lilhos. Lovepassava por ser uma rica herdeira e eu porum ambicioso geiloso.

Assim ludo quanlo me assuslára no prin-cipio apparecia para meacabrunhar. VerdadeÓ que eu agora linha na alma Iodas as forçasdo amor para preservar-mo da maledicenciao desprezal-a ; mas so esse, amor não fosse re-Iribuido. sor-me-hia preciso ficar com aminha dôr sob o golpe de uma humilhaçãosem compensação.

Taes furão as clarezas importunas que semoslravão, quando, dous dias depois de lersabido de Be.lavisla, para ahi voltei comuma amarga impaciência.. Achei o Sr Louan-dre sósinho uo salão, esperando que lhe en-silhassem o cavallo.

(Contiuúa.)

Page 2: e PUBLICAÇÃO DIÁRIAmemoria.bn.br/pdf/258822/per258822_1885_00215.pdfA. Roumelia derrubou o governo e installou um governo provisório, que administra o paiz que acaba de pro-clamar

PHAROL — Quarta-feira 28 de Setembro de 1885

k=3

primeira prestação de 3:00O,>, ecomeçando o proponente os tra-balh *a da linha, de Jaueiro aMarço do anuo vindouro de 1886,o material empregado por elle

para esse fira sera de 6O*O00S

(sessenta coutos de réis), todo desua exclusiva responsabilidade.

Ora, a vista da exhuberanciade garantia, nao se pôde admittir

que haja um só Piauensa que serecuse a auxiliar o coraraettimentedo Sr. José Antônio Alves, antes,é de suppôr que dous ou tres fa-zendeiros importantes taes comotem o Piau, tomem a si b'0 e tan-tas assignaturas que ainda naoeaifto subscriptas.

Se, porém, assim nao acontecer,devemos concluir contristados,

que os Piauensas ainda nfto saodignos do trauscedente melhora-meuto.

No domingo ultimo teve lugarno iheatio Perseverança o especta-culo ufferecido pelo Club democra-tico, em beneficio da actriziuhaAntonina Escudero.

A casa esteve completamentecheia e o espectaculo correu per-ft-itamente bem.

A beneficiada foi também obse-

quiada pelos sócios do dito Clubeom uma rica medalha.

OCCURRENCIAS POLICIA ES

No dia 21 do corrente, foi presa,na rua de Santa Rita, Maria Luiza,dor embriaguez.

Em ura botequim do largo daEstação foi preso, por andar fu--

giio, o escravo Clemente, perten-cente a Joaquim Alves Taioba,fazendeiro em Gouvêa, municipioda Diamantina.

Cleüieute diz vir da [fazenda doPombal, pertencente ao Sr. Eu-

gemo Pedro Sigeau.

ÜM CASAMENTO A SOCCOS

Dous rapazes proprietários ru-

raes, em uma povoaçao de Evans-YÍ11'*, no estada do Indiana, Car-los Harding e James Towuseud,

pedirão ambos a mao de uma lin-da rapariga da localidade, LadyCorning.

Esta, porém, passados algunsdtas de indecisão, anuuuciou-lhes

que só seria mulher daquelle quefosse mais valente.

Em conseqüência disso org*ani-rou-se eutre os dous rivaes uma

partida de socco.A contenda pelejou-se na ilha

de Green-River, em presença deumas 30 testemunhas.

O coração da Lady foi vigoro-aumente disputado.

Depois do quinto assalto, já oscombates nao tinhao cara de gen-te, mas ainda conservavao todo oaeu enihusiasmo, e continuarão aaoccar-se mutuamente.

Ao oitavo assalto, cahio Jamese-tatelado como um cuç&o ; e nao

podendo levantar-se no espaço fl-xido(Vide o regulamento do il-lustre marquez de Queensbury)foi Carlos Harding proclamadoTen"edor e noivo da linda Corning,

p*r direito de conquista.O vencido só conseguio sahir

do seu estado de torpor, passadomeia hora.

Hirding n5o abusou do seutriumpho. Ao contrario, com uma

gentileza digna dos tempos cava-lheirosos. afirmou ao seu rivale8:nurraçado que lhe ntto conser-varia ódio e que tinha mesmo ten-

çao de lhe pedir para ser seu mor-domo, se cbegasae a curar-se dosdos ferimentos que havia recebido.

O voncido foi soccado, nas ain-da pôde ser mordomo da sua pre-tendida. Naquelle joguinho naoapanhou a sorte grande, raasapa-nhou a immedita, se secular,

Estes americanos 1

MERCADO DE CAFÉ

As vendas de café no d.a 20 docorrente, na Corte, forão do 11,901saccas.

Cola-se :Qualidades Por arrobas

Lavado . . . 6*800 a W00Superior o fino . Nominal1" boa. . . . 6*700 a 63M100Primeira . . . 6$-2u0 a WKíOORegular . . . 5*600 a 5*3>!)002* boa. . . . 4*900 a 5-520')2» ordinária . . 4*300 a Mim)

Por kilosLavado 463 a 612Superior e üno . . Nominal1« boa 456 a 469Primeira .... 422 a 442Regular .... 381 a 4012* boa 333 a 3542* ordinária ... 292 a 313

Estado do mercado, na Côrle,estável.

Idem em Santos, muilo firme.

MERCADO DE CARNE

Abaterão-se no dia 21, na Corte,348 rezes 50 carneiros e 36 porcos.

Os preços forão :Carno superior. . 320

» boa. . . . 260 a 300» soffrivel . . 200 a 2-10

LITTERATURAo pao

A maior pensão com que Deuscreou o homem, é o comer.

Lançai os olhos por todo o raun-do, e verei?, que todo elle so veraa resolver era buscar o ptto parabocea.

Qne faz o lavrador na teria,cortaudo-a com o arado, cavando,regando, mandando, semeando VBusca o pa»,

Que faz o soldado na campanhacarregado de ferro, vigiando, pe-lejando, derramando o saugue ?Busca o pao.

Que faz o navegante uo mar,içaralo, amainando, sondando, lu-taudo com as ondas e cora os ven-tus ? Busca o pao.

O mercador, nas casas de con-trataçao, passando lettras, ajus-tando contas, formando corapa-nhias 7 Busca o pao.

O estudante, nas universidades,tomaudu apostillas, revolvendolivros, queimando as pestanas?Busca o pao.

O requerente, nos tribunaes,pedindo, allegando, replicando,daiiiío, promeiteudo, anullandoTBusca o pao.

Em buscar pao se resolve tudoe tudo se applica ao buscar.

Os pobres dfto pelo pao o traba-lho, os ricos dao pelo pao a fazen-da, os de espíritos geuerosos daopelo pao a vida, os de espíritosbaixos dao pelo p8o a honra, os denenhum espirito dao pelo pao aalma, e nenhum ha que uno cêpelo pao e ao p&o todo o seu cui-dado.

Parece-vos que tenho dito mui-to ? Pois ainda ua-i esiá discorridotudo.

Tirai o pensamento dos homense lançai-o por todas as outras cou-sas do mundo : acharois qu* todasellas est&o servindo a este fim oupensão do sustento humauo. A estefim nascem as hervas, a este firacrescera as plantas, a este fira fio-tecera as arvores, a este fim pro-dnzem e amadurecem os fruetor, aeste fim trabalhao os auiraaesdomésticos em casa, a esu* fimuascem os mansos no campo, aeste fim se criao os sylvestres nasbretihas, a este fira os do mar e osdos rios nadao em suas águas ;emfim tudo o que nasce o vaenesie muudo, a este fira vive enasce.

Que digo eu : o que vive e oque nasce ?

Os elementos nfiu sao viventes,e a este mesmo fim cançamos, efazemos trabulhar os próprios ele-m»uios.

O fogo nas forjas e nas fornu-lhas, a água nas levadas e nasazeohas, o ar nas velas e nos moi-nhos, a terra nas vinhas e nassearas, e alé o sol, e a lua, e asestrellas, nao doixauios estar oci .-«os desta pensão : porque o quetodos aquelles orbes celeste fa-zem andando em perpetua roda evoltande sem nunca de.-,cançar, óproduzir, e temperar cora suas in-fluencias o quo ha de comer o ho-mem.

lia mais para onde subir ? Ain-da ha mais.

Subi do céo acima até.ao mesmoDeus, e acharei.*) que e le é o queraais oecupado esià que todos emnosso sustento: poique todas asoutras cousas cada uma trabalhaem si, e Deus, ainda que sera tra-balho, obra era todas.

De maneira quea occupaçao docéo, e di terra, e de todo estemundo ; a maior pensão, o maiorcuidado, e o maior trabalho doshomens ó buscar pao para a bocea.

Vieira, Sermões.

VARIEDADEO palácio da morte

Por uma noite tenebrosa e cor-lada de relâmpagos que femli&o océo, teraerosameiite caminhavapor ura aialho um homem que naoacreditava em almas do outromuudo, nem no diabo.

Seutou-se à beira de um regatoe de repente ouvio uma voz di-z r-lhe :

« Tu és valente ; ntto acre-ditas no diabo, mas acreditas naMorte.

Pois se queres anda dahicoraraigo, que eu te levarei a vero palácio delia.

O homem accedeu ao conviteiuexperado que lhe fazia um su-g-uto envolvido em comprido ha-bito escuro, e seguio-o.

Ue tempos a tempos, o ventolevantava o habito escuro, e o ho-mera via-lhe uns pós de cabra, aoclarão avermelhado e auiarellòdos relâmpagos que fetxliao o céo.

Entrarão ein um pinhal e mel-terao-se depois por umas cavernas,ouoe os morcegos esvoaçarao ; ro-çiuido com suas azas frias e picau-teu a cara du aventureiro desti-raido.

Chegarão a uma grande pia-nura, oude parecia qoe eslava de-positada toda a escuridão dasnoites.

O do habito escuro rlisse então *.Paremos aqui, qne estamos

chagados ao tribunal e audieníacoa Morte.

Pelas paredes estavao pendura-dos os pezaines o sentimentos. Aum lado viao-se as irais noticias,as noticias certas, as acrelitadas,as nao esperadas e as falsas.

Vitto-se as lagrimas engana-duras das mulheres, o praute en-gauador das amantes, o choroperdido dos néscios e o choro des-acreditado e triste dos pobres.

A Dòr estava também alli de-i-consolada e afflioia.

Somente os cuidados solicitose vigilautes, fazendo corcundasaos reis e príncipes, e alimeuiau-do-se dos soberbos e ambiciosos.

Estava a Inveja vestida de viu-va cravando as ouhas na cara.

Era magra e secca, tinha osdentes podres e amarellos.

Abaixo delia estava a Discórdia,como que nascendo do sen ventre.

A Ingratidão estavao etn uraforuo nnweiiso, fazen io de umamesa de ódio e sob>-rba muitos ue-raonios novos a cada momento.

— Alegra-te I lhe disse o dohabito escuro; cuidavas que osiugrados erao diabos, forao pri-raeirameute ingratas.

O aventureiro levantou depoisos olhos e vio ura grande throno,estava a Morte rodeada de muitasMortes.

Eslav&o a Morte de amores, aMorte de frio, a Morte de fume, aMurte de medo, a Morte de nso,a Morte de bebedeira, e outrascorn todas as suas insiguias.

A Morte de amores tinha muilopouco niiulo ua cab ça, e apn-sentava ura olhar de d uda.

Muitas pessoas estavfto para«•abar aos golpes da sua gada-

nha, e só com verdadeiros mila-gres resu.-citavao.

A Morte de frio estava cercadada ricos, que como nflo tem mu-lher, nera filhi s, oem ninguémque lhes queira verdadeiramente,morrem gelados ile coração.

A Morte de medo estava muilorica e pomposa, cora magníficoacompanhhtnHntn de i.yraunos epoderosos. Estavao alli lambem osuvarentos, fechando cofres e cai-xo>s, fazendo sepultura dos pro-prios saceos de dinheiro e arrebi-laudo as orelhas, ao menor ruidodo vento; tinhao as almas troca-das em ouro e p"ata.

A Morte do riso tinha um grau-de cortejo de descuidados e paude-go-, tarde ai*r-'peu lidos ; genteque vive como se nau houvessemisericórdia.

Estava a Morte de bebedeiracom os iuiesliuos, estômago e tri-pas furadas.

O de habito pseuro tocou nohombro du aventureiro, que olha-va espantado para traio aquillo,o disse-lln : Tudo isto ó gente quuestá no outro mundo e que sepersuade que jà esiá morta aqui.Considera que ha uma só vida oque ha muitas mories. De um sómodo se nasce e de tantos se mor-re. Volta ao mundo e procuraviver corno deves. Dizendo isto,deu uma gargalhada infernal eestridente. O nosso oveutureiroappareceu outra vez oo atalho,benzeu-se e fui resinuugaudo comseus botOe.-:

O diabo uao é tao feio como sepinta.

O 8lr. Sosé Cesario liou-*U*iro da Silva, i.era o shu cou-suitorio iii-dico-cirurgico era Ma-Unas Baiboza.

Especialidades -.—Moléstias ule-rinas.

Açode a chamado" a qualquerhora do dia on da noile. S31 -f-

ED1TAES

PUBLICAÇÕES A PEDIDOAgradecimento

A actnziuha Antonina E-cuderopenhorada pela geutihza e ex-treina boudade do Club Democra-tico Piimeiro de Jaueiro, e naopodendo jamais olvidar o auxilioprestada ao seu beneficio pelo u,es-rao club, vera por este meio agra-decer, nao só ao corpo sceuico oseu trabalho artístico na represen-taçao do drama, como a todos osSrs. sócios, pela fineza da meda-lha, que tivor&o a araabilidade deoff.-riar lhe, nessa noite.

E' uma data honrosa que ficaráeternamente gravada nas paginasda sua vida artística, e qoe Urtnos annos nem a distancia couse-guiíSo apagar-lhe ila memória.

Etivia pois, como prova de re-Conhecimento, um apertado abra-ço a todos os sócios do disti.ucioClub Democrático Primeiro de Ja-neiro.

Juiz de Fóra, 21 de Setembrode 1S85. (1169—1

ftuuo Teimo tf: Comp.

O abaixo-assignado, tendo cora-prado todo o activo e passivo dessaexJncta firma social, pede aos de-VHilores da mesma o obséquio demandarem saldar as suas contascora a máxima brevidade.

Declar*, para evitar equívocosque podem sor prejudiciaes, que éo único competente, ou pessoa porelle autorisada, a fazer os respe-ctivos recebi mentos, e que nenhn-raa responsabilidade lendo pelasdividas particulares di Sr. NunoTeimo, só admitte ene >ntro decoutas com ns que legal e legiti-raamente pertencei em â casa.

Cícero oe Pontes.

Juiz da Fóra, 16 de Setembrode 18«5. ( 1142 — 1

Áo publicoCUIDAOO COM AS FALSIFICAÇÕES !

A Verdadeira Tasa da Barateza,a unica que vende por preços fixose com módica porcentagem, é àrua Direita n. 47.mmmm^ÊsmmtWÊiÊÊÊmÊÊÊÊÊÊaÊÊÊmimmj^mm^mÊmmím

L\DíCAGutis mmKuul AIvcn, cirurgião den-

tisia, firmado pela ft culd dr* demeiicina do Hio de J.-neiio, faztodo e qualquer trabalho cora-potente a sua profissão, no seugabineie na rua da Imperatriz,das 7 horas da manha as 3 datarde,

Juizo «le direito da cornar-ca do Hio-A'ovo

O Dr. Jo.*-ó Marianno CarneiroBezerra Cavalcanti, juiz de di-reito interino da comarca do RioNovo, n» fôrma da lei, etc.

Faz swber a todos que o presen-te edital virem e delle noticiativer, qno, pelo supremo tribunalda relação de Ouro Preto, foraoprovidos os recuroos em autos deavaliações de bens de raiz parafios eleitoraes interpostos pelocidadão eleitor Dr. Antônio Jii-cob da Paixão, contra os decisõ" ¦do Exm. Sr. juiz do direito destacomarca, Dr. Paulino José Francode Carvhlbo que havia annulladoas mesmas avaLaçOes hoje homo-logadas por accordaos respectivose pruf -ridas pelo mesmo tribunal,referindo-se era autoações sepa-ra las aos suppliçantes que sao o«cidadãos seguintes :

Franci-co Joaquim de Souza,Josó da Costa e Silva e Pedro Diasde Oliveira, moradores da cidadede S. J *ao Nepoinuceuo, JoséMaria Kerreira Campos e ManoelTeix-ira Lopes, moradores uo dis-tricto do Deocoberto.

Outrosim, também foi providopor acconlao do mesmo tnbunal orecurso interposto pelo referidocidadão eleitor Dr. Antônio Jacobda Paixão, contra a decisão domesmo juiz que homologou a ava-liaçao d'H bens d^ raiz para finseleitoraes, requerida pelo ci ladaoJoão Francisco Pacheco, moradorno districto desta cidade do RioNovo, tornando-se entretanto nul-Ia a dita avaliação.

raz também saber que, por ac-cordão profundo pelo Teferido tri-buual da relação, foi confirmada adecisão do mesmo juiz de direitoDr. Paulino Josó Franco de Car-valho, que homologou a avalia-çao de beus de raiz para fios elei-i.oraes, requerida pelo cidadSoAugusto Carlos M»chado, tendosido negado provimento aò recursointerposto contra esta decisão peloeleitor Dr. Autonio Jacob da Pai-xüo, coutorrae decidio a mesmarelação, referiudo-se ao dito cida-nau Aogu-ito Carlos Machado, queó morador no districto desta cidadedo Rio N -vo ; e assim maisttinberafu.ai cou firmadas as deci.*0is doraesinojuiz, homologando asava-liaçOes idênticas requeridas peloscidaiaos José Joaquim de Souzae Manoel Josó da Cunha, morado-res no districto de Sauta Barbara,conforme, decidio o supremo tribu-nal da relaç&o de Ouro-Preto, quen* gou provimento ao recurso in-terposto pelo cidadão eleitor Dr.Carlos Ferreira Alves contra asreleri la& deciso"eS do juiz de direitoque havia julgado por sentença asditas avaliações, o que igualmentese deu com relação a avaliação domesmo modo requerida pelo cida-dao M-d*sto Alves Maciel, que,pelo raismo juiz foi julgada validapor seutença confirmada pelo tri-buual da relação que negou provi-mento ao recurso respectivamenteinterposto contra a homollugaçaoalludida pelo nferido eleitor Dr.Carlos Ferreira Alves.

Tara bem forao coufirmadaa aa•sentenças do mesmo juiz homolo-gaiido as avaliações requeridaspelos cidadãos Manoel JoaquimPereira, morador no districto doDescoberto, e Simpliciano Antôniode Magalhães, morador no dtstric-to da cidale de S. João Neporau-ceno, conforme decidio o tribunalda Relação de Ouro Preto que ne-gou provimento aos recursos in-terpostos pelo cidadão eleitor Dr.Tobias Autunes Franco ue Siquei-ra Tólleodal, contra as decisõesri-feridas ; declaraudo-se era tetn-po qu» o cidadão Modesto AlvesMaciel, supra referido, ó moradorno districto de Poros do MonteAlegre.

Fini.l nente faz ainda saber,que, pelo mesmo tribunal toi con-firmada a sentença do mesmo ju zquo homologou a avaliação reque-ida pelo cidadão Innocencio Cus-

Page 3: e PUBLICAÇÃO DIÁRIAmemoria.bn.br/pdf/258822/per258822_1885_00215.pdfA. Roumelia derrubou o governo e installou um governo provisório, que administra o paiz que acaba de pro-clamar

PÜAHOL—-Quarta-feira 25 do Setembro de 1885

todio Guimarães, morador no dis-tricto desta cidade do Rio Novo,tondo sido negado provimento aoao recursos necessariamente in-terposto pelo dito juiz, na fôrmada lei, notando que todos o cida-daos que requererão as avaliaçõesreferidas forao condemnados aopugamanto de custas por meladaao escrivão.

E para que chegue a noticia detodos mandou passar o presenteedital que será lido affixado nolugar do estylo e publicado pelaimprensa.

Kio Novd, 18 de Setembro de1885 E eu, Lafayette RoufidelLibero Aihniense, escrivão dojury o escrevi.—José MaciannoCarneiro Bezerra Cavalcanti.

Juizo de pazPBAOA.

alferes Maucel José Pereirada S> va, juiz de ,)az du parochiade Pa to Autonio de Juiz de Fóra,Ii «fó -na da lei, etc.

jf.ço saber aos quu este virem06 u 20 dia de pregão e tres dep iça, que por este juizo tem deaar arrematados a quem mais dérno dia 26 de Setembro, próximoTiudouru, ás 10 horas da inauhã,em casa do depositário, no largodo Riachuelo, os bens penhoradosa Custodio Josó da Assumpçao,por Leonel Hermen^gildo de Frei-tas, cujos bens podem ser vistosem casa do mesmo depositárioCustodio José da Assumpçao, eas avaliações em cartório, osquaes sfio os seguintes :

comer,oda avaliada em 8$, 6cadeiras, 15$, 1 machina de cos-tura, 5jJ, 1 relógio de parede, 5S,1 dito com diapoitador, 58, 1 es-pelho pequeno, 500 rs., 1 castiçalcom manga de vidro, 33, 2 jarrosaznes, 83, 1 espelho com gaveta,5S, 1 cama franceza, 4$, 6 qua-dros diversos, 2S, 1 lampeftograude, em ÍOSOOO.

E para que chegue ao conheci-meuto de iodos, mandei passareste.

Juiz de Fóra, 6 de Agosto de1885. Eu, AugusteCarlos AlvaresPeniiB, o escrevi.— Manoel JcséPereira da Silva. (1U07—2

Juiz de direita da cfdadellio Novo

0 Dr. José Marianno CarneiroBez-rra Cavalcanti, juiz de direitoii)ie>'iuo da comarca do Rio Novo,na fôrma da lei, etc.

Faz saber a todos que o presen-te edital virem e delle noticia ti-ver, que, pelo *uperiortribunal daRelação de Ouro Preto, furão con-firmadas as deci.-Oes proferidas peloExm. Sr. juiz direito da comarca,Dr. Paulino Jo.-ó Franco de Car-valho, homologando as avaliaçõesde bens de raizes para fins elei-toraes requeridas pelos cidadãosJo*é Barroso Lima, morador nodistricto da cidade de S. Jotto Nepumueeno, Antônio Pereira San-tiago e Eduardo Antônio dos San-tos residentes no districto deDores de Monte Alegre, FranciscoRodrigues de Souza e JoaquimTeiieira Lopes moradores no dis-tricto do Descoberto, tendo sidonegado provimento aos recursosinterpostos pido eleitor Dr. CarlosFerreira Alves coutra as referidasdacisOes proferidas era favor dosditos cidadãos ; tendo s do igual-mente confirmada a decisão domesmo juiz homologando a ava-liaçfto idêntica requerida pelo ci-dadao José Custodio Pinto, mora-dor no districto de Dores de MonteAlegre, ficauio prejudicado o re-curso interposto pelo eleitor Dr.Tobias Antuues Frauco de Siquei-ra Tollendal contra a dita deci-s&o proferida era favor do mesmocidadtto, visto como foi negadoprovimento ao dito recurso pelotribunpl da Relação.

Outrosim, pelo mesmo tribunalforao providos - s recursos interpôs-toa pelo eleitor Dr. Autonio Jacobda Paixão, contra diversas deci-sOes do referido juiz em autos deavaliaçOes idênticas em que figu-rGo como supplicantes os cidadãossiguintes -.

Cardido José Pires, moradornesta cidade do Rio Novo, tendoobtido decisão favorável, foi estareformadf, ficando nulla a ava-liação.

Francisco de Paula Dutra, re-sidente no districto da cidade deS. JoSo Nepomuceno ; Antônio

Silverio Machado e José Bento daSilva Kicartes, moradores no dis-tricto de Dores do Mou te Alegre ;Elidio Sebastião de Almeida, JusóRodrigues de Oliveira, Josó Theo-doro de Souza Lima, Joaquim Ro-drigues daCiuz e Silverio VirginioFagundes, moradores no districtodo Douradinho. Tendo sido julga-das nu Uas as avaliuçOes por ellesrequeridas, forao reformadas asrespectivas decisões, tornando-sevalidas as mesmas avaliaçOes re-queridas em autoaçao separadas,notando que todos os cidadãos querequererão avaliações ua fôrmasupra referida, forao condemna-dos ao pagamento de custas pormetade ao escrivão.

E para que chegue conheciraen-to de todos mandou passar o pre-sente edital que será lido e affixadono lugar do estylo e publicadopela imprensa.

Hio Novo, 19 de Setembro de1885, Eu, Lafnyette Roufidel Li-beio Ai-heuien.se, escrivão du juryo e-crevi. — José Marianno Car-neiro Bezeira Cavalcanti.

Camara municipal da ci-dade de Juiz de Fóra

Trnsferencia de dia pnra a apre-sentação de propostas sobre oseroiço de dlumtnação por gazcorrente.De ordem do Sr. Dr. presidente

da camara municipal desta cida-d>-, fuço constar que, por conve-niencia publica de ordem elevada,fica transferida para o dia 3 deNovembro do correute anuo aapreseatação de propostas para oserviço de illuminação da cidadepor gaz corrente, de que trata oedital de 12 de Agosto próximopassado, as quaes seráO abertasem audiência publica do Sr. Dr.presidente, no dia 4 do citadomez de Novembro, ás 2 horas datarde, prevalecendo em tudo maisas mesmas bases jà publicadas.

Secretaria da camara munici-pai da cidade de Juiz de Fóra, 18de Setembro de 1885. —O secre-tario, Francisco de Paula Campos.

DECLARAÇÕESSociedade KciicHceutc de

Juiz de FóraÂssimbléa geral em 23 de Setembro,

ds 6 horas da tarde

Expediente. — Apresentação decontas e leitura do parecer da com-mis-ao sobro as mesmas.

Juiz de Fóra, 16 de Setembro de1885 —O 1* secretario, CharlesBlanchard, ( -_-

ANNUMIUS

PRECISA-SEde uma criada para casa de fa-milia, preferiudo-se allemã.

Informa-se na casa Au bommarche. (1158-3

NA BARATEZASuperiores camisas brancas de

linho para homens.Em casa de F. Baptista de Oli-

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Punhos e collarinhos brancos ede cores.

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BOM EMPREGO DE CAPITALVende-se terreuos próprios .para

edificar, dividindo com a e-taça»desta cidade, no largo da mesma ;vende-se todos ou em lotes separa-dos.

Quem pretender dirija-se a An-tonio Pereira Netto (1154—2

LOTERIAVICTORIA VICTORIA

Meio 4518 bilheteFacomiDicuda

10:000355000Na loteria extrahida sabbado

19, foi vendido o prêmio acimapor J. S. Motta e faz sciente aseus amigos e freguezes que con-tiuúa a felicidade p*.r isso os con-vido a nilo perder tempo para asde 20:0003, 30:000$. 100:0008 e5O0-OOOSD0O que vereis a ver-dade.-J. S. Motta. (1157—1

CALLIGRAPHIACadernos para o ensino de cal-

ligraphia.Vende-se na livraria e papelaria

do Pharol.

PEDREIRA DE JUIZ DE FORAVianuu tf: Comp.

Encarregão-so da construir pas-seios de meios fios de Cintaria nafrente da ruu,cotn macadame arga-massado, coberto de cimento, nascoudiç.Ojs que a camara exige ;gariiutindo-se solidez o perfeição,assim comopódo-se examina rum jàfeito em fiente a casa do Sr. Jo.-éRodrigues Braga, ua rna Halfeld,e outro em frente a casa do Sr.Frãucisco Albino, na rua do Espi-rito Santo, por preços rasouveis ;tambem fornecem a quem precisarcantaria em meios fios, seleiras,sapatfiiamento a alvenaria nascondições qne forem exigidas, ca-peiamentos de 6 b 7 palmos decomprimento, macadame limpo esem ser servido; continiilto a servircom a maior promptidão possível ;na rua do cemitério (uo negocio).

Juiz de Fóra, 25 de Agostode 1885 — Vianna & Comp.

(1092—2(5~A' REALIDADE

Onde se vendo fazendas bara-tas, e de superiores qualidades,roupas feitas, chapéos, meias, ca-misas, ceronlas, chapéus de sol,perfumarias, algodões brancos otintos, artigos p&ra casamentos,completo sortimento de armarinhoe miudezas.

32 RUA HALFELD 32CANTO DA RUA DO COMMEIlCIO

Juiz de Fóra(115(5—4~~A'

LAVOURAO abaixo asssignado, morador

nesta cidade, participa aos Srs.fazendeiros que continua com amontagem de machimsraos e esta-belecimeutos de qualquer systemapara o preparo do cafó, e princi-palmente do systema L>-dger"wod(americano) já mimo conhecidon ste paiz ha mais de 25 annos.

Encarrega-se, nao somente damontagem das machinas, comotambem da construcção de prédiosapropriados para as mesmas, sendoos seus trabalhos j/i b -m conheci-dos neste município e nos do RioNovo, Parahyba do Sul, Mar deHespanha. etc.

Toma qualquer destes trabalhospor adniidistração ou por einprei-tada.

Recebe qualquer encommendade ferragens.

Pôde ser procurado nesta cida-de, por carta ou pessoalmente,á rua Direita n. 118. — AntônioFrancisco de Lemos, coustruetor-mechanico.

HIMWBDOaK OOMttSí

DESEÜH0Cadernos para o ensino do de-

senho.Vende-se ua livraria e papola-

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50QA RS.o numero da verdadeira

m m mi15 DE AGOSTO DE 1885

Com figurinos colloridos

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j&£1 Consultorioe residen- Kvi cia k rua Direita n, 16. ;§?

Y} Especialidades: fi

'W Tratamento das mo- wS. lestias nervosas pula elc- /j£j^i ctricidade medica. fi;£< Applicação do laryn-•ji gosoopio ao exame ej£\ tratamento das moles-J5( tias da laryuge.»>í y*

Accóde k chamados y*ÍJ\ a qualquer hora do dia /£.ZA OU da noite, para den- fi^ tro e fóra da cidade. K

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Ottoni. — A.rithmetica, 1 vol.,3$.

Padre Antônio Pereira.—:gram-raatica latina, 1 vol., 1$.

Juão de Deus. — Cartilha ma-ternal, 1 vol. 18200.

¦loíio Valente.—Artinha, 1 vol.,19000.

Dias da Cruz. — Grammaticaportugueza, 1 vol., IH.

Abílio. — Melhudo francez, 1vol., 2S.

Cony ( Oliveira ). — Gramraa-tica portugneza, 1 vol., 800 rs.

Lacerda.—Geographia da in-faucia, 1 vol., 800 rs.

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Pinheiro. —Cathecismo, dou-trina christií, 13.

Horatius Flaccus. —Opera, IS.Roquette. — Historia sacra,

18500.Lopes. — Historia sacra, 800 rs.Atlas geographicos, pequenos,

18500.Serpa. — Historia universal an-

liga, media edo Brazil, 1 vul., 1$.Canezza. — Geographia, 1 vol.,

IH.Azambuja. — Deveres de civili-

dade, 1 vol., 13.Sevene. — Grammatica franco-

za, 2 vol., 33.Chateaubriand. —___Movceaux-

choisis, 1 vol., 2$.Fénelon. — Télémaque, 1 vol.,

IS.Coruja. — Grammatica portu-

gueza, l vol., 1S300.Lhomond. —Grammatica fran-

coza, l vol., IS.Dantas. — Sytitaxe latina, 1

vol., 23,Aulette. — Grammatica portu-

gue/.a, 1 vol., 800 rs.Frazao. — Postulas ( arithme-

tica), 1 vol., IS.Felix Ferreira. —Quatro auto-

res, 1 vol, 1S500.Roquutte. —• Selecta franceza,

3$.Fénelon. — Tólémaque com es-

tampas, 2H.Valdez. — Diccionarios inglez-

portuguez, portuguez-inglez, 1jogo, 9$.

— Selecta latina, Gvol, 10$.Juvenccii. — Horatius Flaccus,

2 vol., OS.Virgilii Maronis. — Opera, 3

vol,. 5#.Giiefinr. — Verbos irregulares,

1 vol., 2^500.Pinheiro Júnior.—Arithmeti 'a,

000 rs.Burgain. — Geographia, IH.Silvio Pellico. — Le Mie Pri-

gione, 23.Midosi. — Expositor portuguez,

800 rs. " '

Burgain.—Guia de conversa-ção franceza, 33.

Roquette. — Código do bomtom, '3$.

Pompeu. — Geographia 33.Abilio.—Segundo livro, 13500.Abilio.— Terceiro livro, 33.

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lQuadro parietarios para o es-

tudo da geometria.Vende-se na livraria e papela-

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Page 4: e PUBLICAÇÃO DIÁRIAmemoria.bn.br/pdf/258822/per258822_1885_00215.pdfA. Roumelia derrubou o governo e installou um governo provisório, que administra o paiz que acaba de pro-clamar

PHAROL—Quarta-feira 23 de Setembro de 188bnii imiiij_ JM tf

AU BOS IMpTJTI

v*,0?

ESQUINA DA RUA HALFELD0.< aba''xo-a>s:ga8dos, proprietários deste novo eíiahel-cimento

tpudo reci-bido parte de um magnífico e esplendido sorlimentc de —fazenda* de luihm a* qualidades, roupas feitai ,niodan e novidades, objectos de armarinho, perfil*tuarins, chapéu* iundcrnm para lioiueus, seiiLnrii*1e criança», louças, ferrugens, vinhos superiores,genebra e cognnc legitimo*, cerveja, licores, mas-¦aa, cumervai, doces, gêneros do paiz, et1". ; cbam&u aattecçfio do publicj em geral para os preços excepcionaes, porque•ítfio vendendo as suas mercadorias.

Teodo como devisa — ybndebem baratissimo para venderem«mo, e como principio — não deixarem sahir o freguez sem"levar a fazenda ; fazem timbre em conservar a freguezia dh«

pessoas que os honrarem com a sua confiança, podendo afiançar

que «e achfto nas condiçOes de bt m servir e de satisfazer á todoscs gOetCS.

Preços fixos — lendas a dinheiroCÍCERO DE PONTES & NOGUEIRA

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SEMENTES DE ALGODÃOVende-se na fabrica de tecidos

INDUSTRIA MINEIRA ; na esta-ção de Marianno Procopio. (1008 +

0 RETRATISTA4tBEm G0#^

De volta da sna viagem á Pariz abrio seu novo esta! ei ci mentoonde exscnta os vários processos couhecidos em photographia.

T-"Hn!*|)o-ta-se, â chamado, para qualquer lugar, á tirar vistas,prédios, ed.ficios, grupus, etc, fIc.

52 RUA HALFELD 52Casa pegada ú loja da UIvtMEMDE (1102 +

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NESTA TYPOGRAPHIA

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42 Kua M alfeld 43Casa estabelecida nesta cidade

desde 187õ

Compra e veude jóias.Compra tambrm ouro velho e

prata por preços rasoaveis.Concerta relógio de ouro e

pra a, arBauçauJo os concertospor um aotiü. (1140 — 3

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F. Baptista de Oliveira íc Comp.chamfto a attenção paru aa b -as eexc-lleotes marcas ue morins, queacabfto de r^cnòer.

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mo." cigarros Barbncetia.Em casa de F. Baptista de Oli-

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participa a todoa em geral quemudou o seu estabelecimento defazen Jas e officina de alfaiHte paraà ma Halfeld u. 28. (1121 — 12

Napolis em Juiz de PóraEspecial fabrica de massas de

todas as qualidades.Conuuúi este estabelecimento

a vender este gênero por preços re-duzidis e de qualidade garanti.ia.

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RelojoeiroPrecisa de um a prendiz de. re-

lopi-iro que tenha alguma praticado trabalho para ajudante de umoutro official perito ua arte.

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JUIZ DE FORA.

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Domingo 27 de Setembro de 1885EM.PRETERIVEL

Espectaculo offerecido por distinetos ama-dores e amadoras para beneficio da •

SOCIEDADE ÍEHEFICEWTE iDE

t n

Vim

JUIZ DE FORA'Com a representação do rrama inédito em 3

actos, intitulado:

LÚCIA DIDIERpr:nso.ii\GE.\§ r o drama

Paulo Didier Sr. BragaMartin Sr, Joaquim CorrêaSarzune *-' Sr. C. NLúciaAliceChampagne, criado ....Um criado

oldmgSra. D. Mnrianna NoldingS a. D. Eliza BragaS. M. Kascher

N. N.Um criado e convidados.

Época actuhlidade

E a comedia receptuario de gargalhadas,traduzida do francez, expressamente para essefim pelo Exm, Sr, Dr, Antônio José de SouzaRego, intitulada:

wn\mui

im1Í1LU A

PER 0\OGE\S Dl COUEDIA

Heitor Sr. B-agaJofto Sr. C. NoldingLuiza Sm. I). ElisaGeoigeta . . Sta. D. Marianna

Época actualidade

Espectaculo reconimendavel jápela proficiência dos amadores,pela sua moralidade, e pelo fima que é destilado; espera-se dobondoso publico de Juiz de Foraplena concurreneia.

OFFICINAS DE MACHWASE

FUNDIÇÃO DE FERRO E BRONZEDB

(1038 +

SCHUBERT IRMÃOS. HAAS k COMP.Largo do I iachuelo e«tju pia du-* ruas Direita w

li)i|;tTi. tlor

Tendo angnjnntadi) sua* ofiic nii: e o aiimero dos officiaes, sena-at habilitado a hpromplar com it maior brevidade qualquer eu íotn-meuda, como sejAo: engenhos para moer canna, ditos para 'afé,engenhos de serrar condeiras, ro um daguás, eixus, transmites,mancaes, ventilladorea, prensas e cavadeiras para mandioca, gradi-lhos e ponões de todo» o> feitius.

Encarrega-se de mandar vir do estrangeiro, machinas a Yspore ea tabelecimento de qualquer natureza.

JUIZ »E FORA (&6BX