DESLUMBRAMENTO! - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/258822/per258822_1910_00096.pdf(EsquíRa tia...

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-i . ¦>;•';¦ f" ' æ¦'¦',- ^tS^ . ._. Aa-'..-.'.•.- .rj**\ ::-' . '¦'¦ '"-.. y: "'æ- <(.jg- * A; ".¦¦-.' " "'¦'".'. | RUA DIREITA, 144 (EsquíRa tia facíial Deodoro) A NN0 XLV mil isão Ev..ngslista da Silva Somes GERENTE4 Diogo Rocha •iiiiiiiii » ¦ * t NUMERO AVULSO 100 BS. os quaes i ti". * .A.i.r. .IS'-' ,n ir»' -v „, ri'rSrA'»S Jülll». t,A« füii 8. Francisco do Paula IrinAo, «'uni quem sc poderio aüsiKiiHiitOS xoltrc UHRi^uatu- ^ ABTE Abi está uma palavra de que mui- ' tetn nbusado o sobre a qual ",ie numero <le livros se têm es- 1, üüh ampliam em demasia o líjiíicatlo desse' vocábulo, outros o ¦trjíjffcio excessivamente; As do- -&3e"'tlos diccionariòs, si perfeitas i o ponto dc vista léxico, que se classificar objectivo, são Úi e incompletas sob o ponto de ¦jts espiritual ou subjectivo. Os es- •notores «ue se oecupam do assum- Jdcfineoi a Arte de accordo com 1 scntimfi»to estheticó individual, ^travtís de ura temperamento UM Ar- e ^a abstracção, que cada qual se ute com preli ende e define a seu 01.1.10. Foi talvez por bavor observado (.,.,. (lesaceonlo que urn leitor da fym,Hu, dr Paris, dirigiu ao reda- ctor-cíiefo desse magnífico diário joiljja./i-íKlo ans artistas uma carta se quo : "Devieis perguntar a os leitores qual ó a verdadeira ¦ão da palavra Arte. Seria in- ¦eaaiito inserir as melhores re- spostas." -Faço-o dn melhor vontade, re- jpúwlm. d. do 1'awlowski, pois creio sue aderiniçã-o do certos dieciona- ri..-): "Arte, s. m. : Maneira de fazer nma obra segando certas regras", é (tllia, oudocomprehenssã'0 ou de am- plitlílo. Do modo geral, parece-me, eom effeito, qno a Arte é uma facul- dade (|iio perroifcte ao homem crear, io.lado do mundo natural, um mun- do artificial tão real para si quanto Vieira Souto e Ferreira Ramos foram calorosamente felicitados. A' noite o cotnmissarittdo geral de Sio laulo, recentemente iustallado naquella capitei, ílluminou a fachada do edifício e enfeitou-o com baudeiras brasileiras. Para festejar a inauguração do pavilha.j brasileiro houve também um concurso de gala na "Sala Pátria", presidido pelo sr. Oliveira Lima, ministro do Brasil fun- to do governo belga, e ao qual assistiu a elite áa. sociedade bruxwllense. Foram mmto applaudidas todas asrausi- cas brasileiras, especialmente o duo do iruurqny; o prelúdio da opera Tiradentes, do maestro Macedo, varias obras do maes- tro Nepomuceno e as fantasias do violio, de Chiufitelli. JUIZ DB FORA (Minas), Terça-feira, 26 de Abril de 1910 '^M^WMM^***M^«»«««*««»^««««»Mt«««ii»M»jsiij^^ . , i, ,' •' - e 0 preço de em ceraçlo \§^M^^M^M f^QTAS A LÁPIS NUMERO 96 ein i voss dcliinç11 Alem desta» musicas foram executadas outras de maestros brasileiros que mere- ceram calorosos applausos da numerosa e selecta assistência. Entre ospresentesnotavam-seos srs.Bul- cito, Ferreira riamos, Delphim Carlos, Luiz Casabona, Hei-mano Pereira, coronel Sch- mídt, e muitas outras persolidades brasi- -loiras. 0Ó8 ? Gelül ! Cura qualquer dor em ^-^w^w^o 5 minutos. Especifico do Rheumatismo e da Nevralgia. Encontra-se em todas as phar- macias e drogarias do Brasil. Laboratório pharmaceutico Bra- gança S. Paulo—Brasil. Depositários em Juizde Fora, Fer- reira & Barbosa. Xàn pretendo affirmar com isso mie os animaes, osmineráes mesmo, não sejam accessiveis á arte. As leis deselecçSo t( do evolução testemu- nliam, com effeito, certa escolha que vem guiando o mundo desde sua ori- gera. Issn, porém, são coisas cuja coinprehousão nos ó interdicta, pois nâo podemos julgar sinão pelo ex- Ü (mor. .1 definição philosophica que da Arte nos d a o redactor da Comceãia duz um modo geral do julgar e não propriamente o medo de sentir, que épeculiar a cada individuo. A Arte, para Gr. do Pawlowski, é effectivamente um processo de des- envolvimento todo interior, que não podemos sentir sinão em nós mesmos. Verificamos (pio, fora das leis ani- maes do heroditariedade e de trans- missão da rara, tudo que constituo a superioridade verdadeira do ho- mera depende de um mundo artificial, por ello ereado de todas as peças aesdo suas origens, o qual se desen- volvo o se completa dia a dia. Sem duvida, nossos actos e nossa nua dependem do nossa ascendência animal; mas isso n^o é para nós mais io que uma insignificante parte de nossa actividade, uma coisa inteira- mente accessoria', si compararmos •^descendência physica á ascen- dencia moral quo nos cerca, nos en- ™ve e, por vezes, nos esmaga. , »a realidade, o homem civilizado tecoude, autos de qualquor coisa, •w noções croadas pelos homens de "wora, dos personagens imagina- fios, das lórraas inventadas, das idéas maçadas desde os primeiros tem- Tiro Affonso Penna A sociedade do Tiro Brasileiro Affonso Penna fez ante-hontem um exercicio de marcha pelas ruas da cidade, acompanhado da respectiva banda de musica, indo após áresiden- cia do sr. dr. Pinto de Moura com o fim de agradecer á commissão de moças que se incumbiam da acquisi- ção da bandeira ha pouco offerecida á Sociedade por varias senhoras e senhorinhas da nossa elite. Achava-se ali reunida a referida commissão composta das senhorinhas Carminha Costa, Oraida Mendes, Zaira Halfeld, Santinha Lemos e Santinha Pinto do Moura. Em nome dos sócios do Tiro fal- lou o porta-bandeira dr. Benjamin Colucci, agradecendo a gentil offerta das moças. Em nome destas respon- deu osr. coronel Antônio Pinto Mon- beiro, cujo discurso despertou caloro- sos applausos. -<-+%• Ia estação, uma imprudente menina..... e. t I ytO, primeroandar. O soldado Josó Eugênio dos San- tos, que estava de ronda ante-hontem na estação da Piau, praticou um aeto, pelo qual merece ser louvado. Quando chegava o trem Ml áquel- nas raras que satisfazem a todos ú maioria cios osthetas, pois bra-f WrrluuAtravessar a, lijaha, sendo qua* si pilhada pela machina que "trazia regular velocidade. O valente solda- do, com risco da própria vida, atirou- se em frente o comboio e rapidamen- to segurou a pequena ao collo, li- vrando-a assim heroicamente de uma inevitável e desastrada morte. Ao sr. alferes Pedra recommenda- mos este seu valoroso subordinado. A imprensa franceza noticiou ba tem- pos um' caso bizarro: um rapaz era noivo de uma joven havia alguns anuos. M«s, á medida que o prazo marcado se approxi- mava, elle se sentia cada vez menos dis- po»to a realizar as nupeias, de tal fôrma que, nao obstante os preparativos feitos, abandonou totalmente seus projectoi ma- trimoniaes. Levado aos tribunaes por sua ex-futura, o rapaz teve que pagar certa somma, como indemnizaçao pelos prejuizós moraes causados á donzella. O tribunal de- clarou que, com effeito, seu procedimento, ou, melhor, sua falta de procedimento ha- via ferido, pelo menos por algum tempo, o coraça» da joven, e o noivo inconstante pagou a sua custa o preço de um coração: na oceurrencia, duas dezenas de mil fran- cos. Custa caro ás vezes brincar com os sentimentos... E' provável que os juizes, para avalia- rem a tarifa das perdas e damnos, cal- culassem sobre a fortuna d<»-mancebo o lapso de tempo durante o qual os jovens foram noivos. Moralmente falando, o preço de uin coração é, portanto, infinitamente variável, entrando em linha conta as contingências materiaes. Qual pôde «er, entretanto, o valor de um coração humano, mas desta vez como or- gam mesmo ? Tratando de valor, não nos referimos ao valor de uso, esse que pode- riamos denominar valor subjectivo: esse é incalculável; mas o valor de pemuta, ou, por outra, o valor mercantil. Esta questão pôde parecer, e com jus- tiça, absurda. Jk ee viu, com effeito, vender um coração ? Pois bem: um habi- tante de Stockholmo, carpinteiro, acaba de vender seu coração pela bonita somma de cem mil francos á Academia de Medi- cina de Londres, que tomará posse desse orgam depois da morte de seu actual pos- suidor. E' preciso diz que esse individuo tem dois corações e não passa mal por esse motivo..; Havendo um medico descoberto essa anomalia, o nosso bravo sueco pensou que podia bem tirar partido dessa deformação, cedendo seus despojosa quem Ibe offeresse maior quantia. Um especialista Ibe offereceu 50.000 francos pelo privilegio de lhe extrabir um dos corações;mas,ajuizadamente,o carpintei- ro recusou. Elle não tinha sinão uma confiança muito relativa no êxito da ope- ração. Preferiu pôr-se em leilão para de- pois de sua morte. O carpinteiro de Stockolmo tem um emulo. E' um americano do Estado de Micbigan, que, sendo egualmente possui- dor de dois corações, espera um comprador. Que preço o americano obterá? Não o sa- bemos, mas elle não pôde decentemente vender-se por qualquer preço. De qual- quer modo, o preço de um coração, ou, antes, de dois corações, é elevado : a tarifa actual não -penaitte adquirir esse orgam em condições medíocres. Como que a lei econômica encontra ahi uma applicação: a raridade de uma mercadoria faz o seu valor. GARANTIA DAS FAMÍLIAS Ató o fim do corrente mez está prorogade o prazo para a entrada do 9? pecúlio, sen- do definitivamente eliminados os socíob em atrazo. A' rua de S. Matheus foi encontrada pelo menor Oswaldo uma bolsa com vários ob- jeptos e a quantia de 7$50<). Essa bolsa acha-se em poder di sr. Joié Fagundes do Nascimento, estabelecido á mesma rua n. 12, para ser entregue a quem a reclamar. Manual Odontoloeico---T-resevd0&7s com mil paginas 424 figuras. Estão pu- blicados o 1. e2? volume—Preço da obra completa 20$000 e mais mil róis para o por- te.—Pedidos a A. D. Carvalho, rua Halfeld. | wmplotamonte separada. mos que uma estatua, um c aa civilização; "odo osse domínio irreal e que, íítrotauto, exerce sobre n^s influen- oa material o directa, é, a bem dizer, Hominioda Arte. Esta, quasi sem- Pf», se oucontra misturada, confun- Ma com as realidades materiaes, e é Por isso que não a distinguimos ni- lamente quando olla se encontra Concebe- quadro, um ilv'o sfto obras exclusivamente ar- Wicas; mas. é preciso não esque- *®< a arte penetra mais longe, em ossos menores gestos, em nossos fceuores pensamentos: e o mundo weuatnral, para o qual a alma sem- Pe> se evade da animalidade. AM ostá como o redactor-chefe «UiM/ia defino a Arte, sob o pon- Revista philosophico. Aguarde- . os outras respostas ao interessante .Tento proposto pelo missivista do «wio parisiense. H. 6. Nota s & Novas t0»iifra Ao fino chronista das Xotinhas da Cida- de de Barbacena, que se oceulta sob a i»i- ciai C, agradecemos a transcripção e os amáveis commentarios que se dignou fazer da chronica Pequenas manias, de nosso companheiro Heitor Guimarã8J. O empréstimo para a Estrada de Perro Sapucahy lançado em Puris é geralmente considerado um suecesso financeiro para essa companhia. Somente, hoje, será sua subscripção ab.prta ao publico, tendo, no emtanto, sido coberto, seis vezes. Contam-se oitenta mil titulos retidos por pequenos tomadores confiados á se- cular casa bancaria Perier, a qual pela primeira vez se envolve em negócios bra- siloiroa. Coramunica-uos o sr. Antônio Pereira Pinto que reabriu em Aureliano Mourão o seu Hotel Pereira, estabelecimento que muito se recommenda pela criteriosa dire- cção de seu proprietário. Alexandre Hereulano Para commemorar o centenário de Alexandre Hereulano haverá nesta oidade, a 28 do corrente, no salão da Sociedade Auxiliadora Portugueza uma sessão solemne. Falarão nessa sessão os srs. Di- lermando Cruz, coino representante da grande commissão promotora das festividades do centenário é com séd4* na Universidade de Coimbra; Ma- chado Sobrinho, e dr. Amanajós de .,, _ " Aráuio, membros da Academia Mi- ilhao .. ¦»,* T a -,..-.—«J de jneira de Letras. - bellissimo palácio attrahiu O salão será garridamente orna- ' ^aiwmeiite a *t*n™*n n.io. «,„«>=!-- ¦^"uunsões e ...„..._. _..„.._ >tes detêm-se por muito ' w franqueado ao publico o pavi] IruJ, na Exposição Iuternacional " ° lellissimo palácio attrj a attenção pelas suas j mentado com escudos, galhardetes, Trecho de uma correspondência de Bello Horizonte para o Rio Novo: "Desgraçadamente, atravessamos uma época de misérias inqualificáveis. Aqui, em Bello Horizonte, sédedo hermismo official, vêem-se pedaci- nhos!... Ha poucos dias, vieram, não sei donde, um grupo numeroso de exploradores desbriados. Exploradores, porque outra cousa não vieram aqui fazer sinão cavar, hermisticamente ou judaicamente, al- guma collocação; para tal fim intitu- lam-se hermistas e trazem, á lapella.a ambição e a ignorância personificadas. Têm trem, hotel, carros de praça, a custa do Thesouro publico. Desbriados, porque foram visitar a EscolaNormal, templo de Luz, onde se preparam moças, olhem que são. moças, e, portam-se hermistica- mente, isto é, como pessoas que des- conheciam onde estavam, o que não' é de se admirar, porque hermistas em escolas éo mesmo que, salvo pou7 cas excepções... Os moços, em uma das salas de aula, ouvindo as arguições o prele- cções, cochichavam, riam, faziam pro- jectos de dar vivas ao marechal e, ao sahirem, puzeram-se a saudar (?!^ as moças, do meio da rua, abanando lenços, dando de mãos o braços!! Eis, «enhores poucos hermistas sérios, que veis em todo mundo. Verá*^ Correio] da Mankã que o typo de,-que fala hoje o Jornal do Commercio n3o é liquido, e sim sujeito a enormes des- pezas, que «ncobrirão os! pingues rendimentos de Alcindo o seus com- panheiros do empresa, coino seja um celebre e esperto advogado que, de longa data, vem agraentando a sua fortuna á custa de manhc>as inter- ferencias em negociatas àvnltadas. Sabemos que a Prefeitura teve nego- cio fechado a 87 '/• liquido, e deixou de fechar o negocio porque o grupo achara pequenas as commissões con- cedidas, que não agradavam á firma Alcindo, Serzçdeho & C. Fortalecido" por Nilo é escudado pelo prefeito, foi o jornalista d'A Imprensa tratar da saude...das- algibeiras, e ha de fazer obra acaba- da. Si o Correio soubesse tudo quan- to se tem passado nos bastidores da politica financeira da Piefeitura, muito teria que descascar. O caso Juscelino não é menos emocionante. Minas, teudo queimado quanto di- nheiro possuía em cofr^, votou o anno passado diversas leis que au- torisam uma conversão das suas di- vidas externas, e tratou com diffe- rentes banqueiros, ou seus represen- tantes, um empréstimo no valor de 4.000.000 de libras, ao typo de 90°/ft, juros 5°|0, ou 86°L juros 4 1|2°|0. Aguçado o appetite pelas informa- ções colhidas, tratou o sr. Jusceli- no de- engazopar o presidente de Minas, e fez-se agente de finanças, para gozar a companhia de Nina Sanzi e apanhar o bolo das commis- soes. Não trepidou em abandonar mu- lher e filhos, arriscando mesmo a carreira politica parfeitamente en- cetada. Wencesláo está inhibido de reprehender ou demittir o seu secre- tario, dada a cumplicidade dos dois no esbanjamento da fortuna publi- ca. Desafiamos a que Wencesláo suspenda o secretario de finanças, sem que elle descubra as banda- lheiras que esvaziaram o thesouro mineiro. Procure o Correio destrin- çar esta, meada, e terá assumpto para divertir os seus numerosos lei- tores, pôr mais de uma quinzena. Não imagine por um momento que aqui fique uma inverdade". Pertencem a Mucio da Paixão, apreciado escriptor fluminense as captivantes lin li as que se vão ler, in- sertas no Monitor Camphta: '"Albino Esteves é um dos mais infatigaves batalhadore? do jornalis- mo mineiro onde tem illustrado o fortuna individual privada dos francezes è estimada em 225 milhare.-. e o patrimônio do Estado, dos depar- tamentos o das communas em duas dezenas do milhares. A França é, pois, um paiz rico. O* estatísticos não limitam a dar essas cifras glo- baes: têm a mania de estabelecer médias. A dar-lhes ouvidos, um fran' cez ou uma franceza de mais de qua- renta annos possue 11.603 francos; Machina de votar f$in asa pseudonymo de Lúcio d'Alva. Na; uma famiiia possue 0 dobro. Ninguém imprensa de Juiz de Fora, onde mou- póde protestar: tudo isso é de ordem reja, a acção do seu talento é diária, mathematica e irrefutável. Foi autorizada a entrega da quota das loterias a que tem direito o "Asyío João Emilio", desta cidade, na importância de 1:633$046. «o. A Sociedade "Betfe*ficente de^ Juiz de Fora aceitou a proposta*!eita pelos srs. Pantaleone Arcure & Spinelli para collocação de passeio em frente a seus prédios. A ESMERALDA Casa importadora dex jóias, relo- gios e brilhantes, vendas a va- rejo 50 \ mais barato que qual- quer outra. casa TB AVESSA S. FRANCISCO, 8 era frente «• mercado de flores Filial Avenida Central n. 134 Junto a Mme. Roseuvald C. Gí-rassy EIO DE JANEIEO Primeiros Exercícios de Leitura Da illustrada e competente prof es- sora exma. sra. d. Anua Gruiíhermina de Carvalho, directora do 3? grupo escolar da capital do Estado, recebeu o nosso confrade Lindplpho Gomes as seguintes honrosas linhas, a propo- sito do seu novo methodo de leitura e sobre o qual temos publicado as mais encomiasticas apreciações: "Meus cumprimentos. Accusando o recebimento do vosso delicado presente "Primeiros Exer- cicios de Leitura", Venho immènsa- mente grata, felicitar-vos pelo excel- lente trabalho cujo resultado será in pelas columnas do Pharol, o veneran do collega das alterosas montanhas. Nào ha muito tempo fui agrada- velmentesurprehendido com a remes- sa de um interessante folheto, Ro- jnance de amor, um episódio lyrico que Albino Esteves dedicou a Nina Sanzi; agora chega-me ás mãos novo trabalho remettido pelo operoso jor- nalista juiz-de-forense, Como um so- nho..., pequenina comedia jogada en- tre dois casaes. Esse novo trabalho que é um interessante episódio mui- to bem tratado, o autor o dedicou ao actor João Barbosa, que actualmen- te se acha em Bello Horizonte. Albino Esteves pertence á Acade- mia Mineira de Letras, onde tem assento os mais formosos talentos li-* terarios da terra de Cláudio Manoel da Costa. A sua bagagem não é pe- quena e idéa da sua operosidade como mineiro das letras (sem troca- dilho). No anno de 1901 Albino publica- va os Brecados, um suggestivo volu- mede phantasias; em 1905 dava á estampa as Miniaturas, livro de im- pressões e phantasias; nesse mesmo anno publicou ainda o sainete infan- til: Pássaros e Flores; em 1907 deu à publicidade um novo volume de contos, phantasias, impressões: Syr- tes. No anno passado deu á estampa Naufraghi.., episódio dramático em um aeto, traduzido por Gr. Banducci; o episódio lyrico Romance de amor e o drama em 5 actos, Tristezas á hei- ra-mar. Por essa extensa lista vê-se que Albino Esteves emprega bem o seu tempo e possue uma vibrante capa- cidade produetora, e um fecundo exemplo do quanto se trabalha no jornalismo de provincià, cuja impren- sa, tive oceasião de dizer, é um verdadeiro túmulo da intelligencia. Comquanto nunca nos tivéssemos visto, somos camaradas, de longe li- gados pelo pensamento e pelos mes- mos idéies de arte, presos por esses lifimes qó^a enlaçam os que vivem do- minados pela mesma communhão de idéas e de sentimentos. Cumpro aqui ainda uma vez o dever de agradecer a Albino Este- ves a nova prova de estima e de cama- radagem literária que me acaba de dar com a remessa de seu trabalho em que ha uma dedicatória muito gentil. Sinto que de todo este meu dispersivo trabalho na seara das le- trás não tenha eu também um volu- me para retribuir ás suas constantes provas de captivante gentileza. Fi- cam nestas Notas as expressões de meu sincero agradecimento. M. d. P.u negavel, em vista da ordem com que homens engrossam as vossas fileiras! •• foi feito não vos descuidando do Vede e pensae "bem si temos ou; ponto mais importante da aprendi- não direito de censurar este governo j zagem pela semelhança dos vocábulos desgovernado e desgovernizaior: que reunidos em grupos, justamente a Seml0,)-?"1-1!1";1^0 ° esplendido "panorama dioryZCldade d0 «io de Janeiro e os a,Uá quo representam recebe com fogüetorio e colloca- ção a taes typos!. Pobre Minas ! Infelizes reparti- ções publicas ! Tristes negócios pu- plicos!K O Correio da Manhã publicou ha dias a seguinte carta que lhe foi di- rigida: "O desassombro com que o seu apreciado diário entra nas lutas pela moralidade publica é verdadeira- mente digno de admiração, mas não deixa de ser lamentável que certas questões ahi levantadas morram a meio caminho, talvez á falta de novas informações que os interessados oc- cultam. Dois momentosos assumptos recl a- mam ainda a sua critica de fogo: A partida do sr. Alcindo Guanabara e a fuga do sr. Juscelino. Ambos os casos trazem no seu bojo admiráveis surprezas, e será pena que o seu jornal não mais se oecupe "Um ministro francez foi interpellado porque um preceptor havia, em um ditado, condemnado a alcoolismo. A Sociedade dos Viticultores, que havia denunciado o caso, queixa-se de que o professor caiu- mniou, não o álcool, mas ainda o vinho, bebida hygienicà e riqueza da França. "Si se capitalizasse o vinhedo nacional, diz ella, este attingiria a uma dezena de mi- lhares de francos. E' esta fortuna que, por um absurdo desvio, o ensino publico ar- risca comprometter sem utilidade para pessoa alguma." O ministro da agricultura repoz as coi- sas nos seus devidos termos. Demonstrou que o preceptor não visara fcinão um fim moral, pondo seus discipulos em guarda contra os perigos da embriaguez e que absolutamente não diffamára o vinho. Ha nesse incidente um facto novo que deve ser observado. As associações mer- cantis vigiam a escola com um olhar tão cioso como o fazem as associações espi- rituaes. E' necessário que o futuro cida- dão, na edade em que as impressões são profundas, não receba ensinamentos que contrariem mais tarde seus interesses. Guerra ao professor si este declara em classe que é melhor, por hygiene, dormir com a cabeça descoberta do que de gorro de algodão. Será perseguido pelo syndicato dos fabricantes de barretes de algodão, e 6 ministro do commercio e da industria fará representações vehementes a seu col- lega de instrucção publica. A liberdade concedida aos educadores da juventude assemelhar-se-á bem depressa á que, em Madrid, se concedia a Figaro. Com tanto que não falem disto nem da- Juillo, nem de qualquer outra coisa, po- erão dizer tudo... sob a fiscalização de dois ou tres inspectores. O inglez é mais rico ainda: seu quadragenario possue 21.00S francos; nonagenario neerlandez excede egualmente o francez, com 16.766 francos. E' preciso descer até á pobre Itália e á miserável Roumania para se encontrarem cifras de 3.580 fran- cos e 1.508 francos. Esses números são puramente sym- bolicos e não ensinam grande coisa sobre a distribuição das riquezas, que ó para um paiz o caracter social mais importante. O inglez apparece mais rico do que o francez; na reali- dade, sua fortuna está concentrada entre alguns altos privilegiados, ao passo que afortuna franceza está dis- seminada ao extremo. 95*1. dos cida- dãos deixam suecessões variando de a 10.000 francos. 120 pessoas têm mais de um milhão de renda; umas ein- coenta, mais de 3.000.000; uma de- zena, emfim, goza de 5.000.000 de rendas. O mesmo processo applicado aos bens territoriaes, que formam mais da metade do patrimônio nacional da França, mostraria que a maioria dos francezes são proprietários. O instin- cto da posse e o habito da economia assim talharam aquella nação, que é um exemplo único no mundo; A Garantia das Famílias é uma associação beneficente que " nada deduz para despezas das quotas arrecadadas para formação dos pecúlios. Distvibue em pe- culios a totalidade recebida. Hontem, ás 7 horas da noite, uma enorme onda de populares for- mou em frente á casa n. 38 da rua Marechal Deodoro.. A patrulha de ronda aquella rua acudiu ao local, verificando que se tratava de um escândalo entre uma rapariga moradora na mesma casa, e um individuo que entrara e a es- bofeteara. Pedro, vulgo Mil raios tal o nome do valiente, foi intimado pelo agente Costa Braga a comparecer hoje á delegacia.para dar explicações. —<-•§—>— Cinema Pharol Foram de um brilhantismo único as sessões de domingo neste popular cinematographo. Quer na "matinée", quer nas ses- soas nocturnas, uma concurrencia selecta e numerosa accorreu ao Ci- nema Pharol, para admirar o magni- fico programma annunciado pela empreza, e que despertou enthusias- ticos applausos. "Minas Geraes", "Frei Vicente" e "Paschoa Florentina", tres fitas de real valor, lograram extraordina- rio êxito, por sua rara belleza, figu- rando todas no programma de hoje, que é. um primor, por sua caprichosa confecção. Um conjuneto verdadeiramente bello, e que muito vae agradar aos innumeros freqüentadores do luxuo- so Cinema Pharol. —<e»i->— Creada inílel Haverá úm grupo de cadeiras re-! das suas conseqüências servadas aos membros da Academia j Alcindo foi expressamente á Eu falta qúe tenho encontrado em outros compêndios congêneres. Subscrevo- me etc. Anna Ouilhermina de Car- valho.—Bello Horizonte, 21 de abril de 1910." Os mortos Yictimado por antigos padeoimen- tos, falleceu no dia 21 do corrente, em Diamantina, o commendador José Ferreiírà de Andrade Brant, pae do sr. dr. Francisco Brant, administra- dor dos Correios deste Estado. Não naquella cidade, onde sem- , pre residiu, rodeado da maior estima Cigarros Semilla de Havana—Veado e consider«^âo7como em outras do lias elegantes c^eirmhas destes acredi- norte do Estaok% a noticia de sua tados cigarros encontram os fumantes uma morte causou geral pezar.linda e nova collecção :de photographias O commendador Brant falleceu aos ricamente floridas do Brasil e Portugal, 8B*m« ae^aeixando de si e OESSÊTE*?5llÍ?2ÍL dos seus feitos a mais perdüravel cômicas e assumptos muito engraçados, recordação. j produzindo um verdadeiro deslumbramento Desempenhoúdurante a sua longa! t™***;0 ?}**** Eor um appawlKòstereoscopo, ;Jr t..";,:« ^.iSiiC-e.o-o.^^ a~ i - ¦'¦ distribuído a quem apresentar 100 dessas existência vários cargos de eleição o: tóotograpbiásros srs. fumantes do interior de nomeaç«V>edò governo, revelando. pódèm mandal-aa pelo Correio, que logo Num paiz, como o nosso, ondo não ha verdade eleitoral, seria de alto alcance a adopção da machina de votar, que se parece com as cai- xas e balanças automáticas ou caça- nickeis. Com a machina do votar, recen- temente inventada, obter-se-á prom- ptamente a sinceridade automática, além de outras vantagens. O appare- lho mede approximadamentoum me- tro e é provido de tantas aberturas quantos forem os candidatos. Sob cada abertura figura, bem om appa- rencia, o nome do candidato e ao lado dos nomes, para os illetrados, a còr politica e o retrato do candidato. Não ha motivo para engano. O eleitor vae ao cartório ou se- cção, mostra a sua cédula ao presi- dente, que lhe uma chapa metal- lica de peso bem determinado e cunhada com o sello official. O vo- tante dirige-se para a machina de votar dissimulada atraz de uma es- pessa cortina afim de que nenhum gesto seja percebido do exterior e introduz sua chapa na abertura cor- respondente ao nome de seu candi- dato. A chapa, cahindo, faz soar uma campainha e uma mola põe em movimento duas rodas: a primeira que addiciona o numero de votos obtidos, e a segunda, o numero de suffragios alcançados pelo candidato no qual se acaba de votar. Mas ô pri- meiro é visivel durante todo o tempo que dura a eleição: serve para verificação, afim de que o mesmo vo- tante não possa collocarmais de uma chapa na mesma machina. Cada elei- tor não póde, assim, fornecer mais um toque de campainha nem au- gmentar mais do que uma unidade o total dos votos obtidos. Os qua- drantes, em que mecanicamente se addicionam os suffragios de cada can- didato, são embrulhados e sellados. A's 6 horas da tarde, estando en- cerrado o escrutinio, o presidente procede á retirada do esconderijo sob os quadrantes e os totaes apparecem immediatamente. A machina de vo- tar está sempre para testemunhar a exactidão mecânica do escrutinio. As longas formalidades da apuração, fonte de contestações e de erros, fi- cam supprimidas de uin golpe. A machina de votar substituirá utilmente, quando se quizer, todo o velho apparato official eleitoral: a urna, os livros, as cédulas, os escru- tadores, escrivães, boletins, etc. Infe- lizmente não extinguira o sub omp, a pressão ea compra de consciência^Á Mas serve de evitar as cédulas em- prenhadas e de poupar tempo e tra- balho. < »i» > Academia Mineira de Letras Osr. dr. Alfredo Ferreira Lage, respondendo a um officio da Acade- mia, franqueou, em termos elevada- mente cavalheirosos, o theatro para a sessão solemne do dia 13 de maio. A cadeira patronimicado poeta Silva Alvarenga seráoccupada pele distin- cto e illustrado acadêmico Arduino Bolivar. Clubs No 4? club da Casa Smith foi hon- tem sorteada a inscripção n. 911-912 pertencente á senhorinha G-eraldina Gonçalves Neves, residente nesta ci- dade. Está aberta a inscripção para o 6? club; acceitam-se agentes tanto na cidade como fora. DESLUMBRAMENTO! 'ttomis as florestas do I Mineira de Letras que comparecerá, ropa para ganhar fortes commis- emtodos èllesf^otavel dedicação pelos ÍKé.róraodevolvidas como stereoscojpo, con- Am Jaulo.que láo ilríousSeradas8^0 de S^' N&o haverá convites especiaes, po- sõêsdo* empréstimo municipal, des-! interesses de -Minas, que perde nelle! &^3^W.^B?$? ¦t^.i$9£Ê& 08P vucipaes «tracções da EÍpos^0Uma rém a commissão pede o compareci- prezando aqui vantajosissimas offer- um leal servidor è um collaborador^ fô^^b^^álvífc^ff ±-mt- 18Uant*8 e"«n recebidos pelos ara. mento do publico e exmas. familas. tas firmes, de banqueiros respeita- efficaz do seu progresso. Bu» 4uei&M&A 8* « n. Ha dias appareceu em casa da exma. sra. d. Alice Lage, em Ma- riano Procopio, a creoula Orminda Maria da Conceição, pedindo empre- go- Acceitos os seus serviços, Orminda começou a trabalhar, mas bem cedo deu provas de sua infelicidade, como gatnna matriculada e que mais de uma vez teve de ajustar contas com a policia por crime de furto praticado em outra casa. De facto, ante-hontem, aprovei- tando a ausência da patroa que sahirâ para a missa, a creada apoderou-se de varias jóias e peças de roupa e ba- teu a linda plumagem. De volta da missa, d. Alice, não encontrando. Orminda, foi examinar a casa dando por falta de duas bluzas de linho, duas correntinhas e um al- finete de ouro e um trevo de onyx, Iguarnecido do mesmo metal. A victima deu parte á policia, sa- hindo immediatamente á procura da ladra o agente Costa Braga, qué en- trou em indagações e conseguiu des- cobril-a em Bemficâ. Presa e condú- zida á cadeia, Orminda confessou o furto, entregando-o á autoridade. Interrogada pelo sr. alferes Pedra, disse que pretendia ir a Bello Hori- zonte e n«io tendo dinheiro, resolvera roubar para conseguir meios de com- prar passagem. Em Bemfica, onde foi preza, a la- rapia tinha entrado ém negocia- ções com os objectos furtados, que, a está hora, estão em poder de sua legitima dona. Foi, não resi» duvida, uma bôa di- ligencia do agente Costa Braga, a descoberta desse farto. Pedem-nos que chamemos a at- tenção da Câmara para um syphão existente á rua do Commercio, es- quina da de Santa Rita, cujas exhalações teem incommodado bas- tante os moradores vizinhos. e„í :rã '"""¦'í"*y§IIB ee !***> ¦sm ¦ ?»B9E -- JB \£'43SB eini m i. Reoommenda*se aos chefes de familia inscreverem-se n'«A MUNAS GE- BAES» que assegura á familia dos seus associados o pecúlio de 20 CONTOS DE BEIS, ou uma pensão mensal de 150 MEL BEIS, além de um sorteio semestral de fi» CONTOS DE BEIS. Prospectos com o di- rector dr. Couto e Silva ou com o agente dr. Nunes Lima. $fal Zumbidos O MáBECHAL E AS SUAS Se for caso de perigo, Elle, que as guerras nfto am*, A um parente ou a um amigo, O Marechal telegramma... ° Nao ha selvas, nem montes, nem quebradas; Suave lhe torna em toda a parte a viagem: Quo o Marechal cleetriflea estradas, Electrifica estradas de rodagem... Tudo o que o hermismo lho pede , E o que o hermismo lhe pedia, Ai! tem o Maiechal de Executai-o algum dia ! Num telegramma, ha pouco publicado Escreve a um presidente: "Sou feliz Em penetrar agora o vosso Estado E que Vossa Excellencia dirigís.." Tio Profunda intelligencia nos enche de desgosto: Elle chama á presidência O seu mei-eeido posto. O Marechal é o digno mensageiro Dos taes não-preparados, é verdade: —Pois, dirigiudo-ae ao Brasil inteiro. Diz elle: «—Eu vos confesso á puriãade. a ^jtsjgalHgl -: c>'"v. ¦SlISK ... ifill! ¦: ¦ .: ¦¦. :'-r: -¦'-' -:-....r-...:.r,. :.:-.....:• ' ,Urr.:- ¦;.-.¦,.. ií-k^sdí.- .- - e. .. '}.:^-;--^&.^íry^~rLLí_,^ -¦"*-- .- f" --"- '• ": e. e:-. 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Page 1: DESLUMBRAMENTO! - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/258822/per258822_1910_00096.pdf(EsquíRa tia facíial Deodoro) A NN0 XLV mil isão Ev..ngslista da Silva Somes GERENTE4 Diogo Rocha

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(EsquíRa tia facíial Deodoro)

A NN0 XLV

mil isão Ev..ngslista da Silva SomesGERENTE4

Diogo Rocha

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NUMERO AVULSO 100 BS.

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aüsiKiiHiitOS xoltrc n« UHRi^uatu-

^ ABTEAbi está uma palavra de que mui-'

tetn nbusado o sobre a qual",ie numero <le livros se têm es-

1, üüh ampliam em demasia olíjiíicatlo desse' vocábulo, outros o¦trjíjffcio excessivamente; As do--&3e"'tlos diccionariòs, si perfeitas

i o ponto dc vista léxico, que seLá classificar — objectivo, são

Úi e incompletas sob o ponto de¦jts espiritual ou subjectivo. Os es-

•notores «ue se oecupam do assum-Jdcfineoi a Arte de accordo com

1 scntimfi»to estheticó individual,^travtís de ura temperamento UM Ar-e ^a abstracção, que cada qualse ute com preli ende e define a seu

01.1.10.Foi talvez por bavor observado

(.,.,. (lesaceonlo que urn leitor dafym,Hu, dr Paris, dirigiu ao reda-ctor-cíiefo desse magnífico diáriojoiljja./i-íKlo ans artistas uma carta

se quo lê : "Devieis perguntar a

os leitores qual ó a verdadeira¦ão da palavra Arte. Seria in-

¦eaaiito inserir as melhores re-spostas."-Faço-o dn melhor vontade, re-jpúwlm. d. do 1'awlowski, pois creiosue aderiniçã-o do certos dieciona-ri..-): "Arte, s. m. : Maneira de fazernma obra segando certas regras", é(tllia, oudocomprehenssã'0 ou de am-plitlílo. Do modo geral, parece-me,eom effeito, qno a Arte é uma facul-dade (|iio perroifcte ao homem crear,io.lado do mundo natural, um mun-do artificial tão real para si quanto

Vieira Souto e Ferreira Ramosforam calorosamente felicitados.A' noite o cotnmissarittdo geral de Siolaulo, recentemente iustallado naquellacapitei, ílluminou a fachada do edifício eenfeitou-o com baudeiras brasileiras.Para festejar a inauguração do pavilha.jbrasileiro houve também um concurso de

gala na "Sala Pátria", presidido pelosr. Oliveira Lima, ministro do Brasil fun-to do governo belga, e ao qual assistiu aelite áa. sociedade bruxwllense.Foram mmto applaudidas todas asrausi-cas brasileiras, especialmente o duo doiruurqny; o prelúdio da opera Tiradentes,do maestro Macedo, varias obras do maes-tro Nepomuceno e as fantasias do violio,de Chiufitelli.

JUIZ DB FORA (Minas), Terça-feira, 26 de Abril de 1910'^M^WMM^***M^«»«««*««»^««««»Mt«««ii»M»jsiij^^ . • ,

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0 preço de em ceraçlo \§^M^^M^M f^QTAS A LÁPIS

NUMERO 96

ein ivossdcliinç11

Alem desta» musicas foram executadasoutras de maestros brasileiros que mere-ceram calorosos applausos da numerosae selecta assistência.Entre ospresentesnotavam-seos srs.Bul-cito, Ferreira riamos, Delphim Carlos, LuizCasabona, Hei-mano Pereira, coronel Sch-mídt, e muitas outras persolidades brasi--loiras.

0Ó8 ? Gelül ! Cura qualquer dor em^-^w^w^o 5 minutos. Especificodo Rheumatismo e da Nevralgia.

Encontra-se em todas as phar-macias e drogarias do Brasil.Laboratório pharmaceutico Bra-

gança — S. Paulo—Brasil.Depositários em Juizde Fora, Fer-

reira & Barbosa.

Xàn pretendo affirmar com issomie os animaes, osmineráes mesmo,não sejam accessiveis á arte. As leisdeselecçSo t( do evolução testemu-nliam, com effeito, certa escolha quevem guiando o mundo desde sua ori-gera. Issn, porém, são coisas cujacoinprehousão nos ó interdicta, poisnâo podemos julgar sinão pelo ex-

Ü(mor..1 definição philosophica que da

Arte nos d a o redactor da Comceãia

duz um modo geral do julgar e nãopropriamente o medo de sentir, queépeculiar a cada individuo.

A Arte, para Gr. do Pawlowski, éeffectivamente um processo de des-envolvimento todo interior, que nãopodemos sentir sinão em nós mesmos.Verificamos (pio, fora das leis ani-maes do heroditariedade e de trans-missão da rara, tudo que constituoa superioridade verdadeira do ho-mera depende de um mundo artificial,por ello ereado de todas as peçasaesdo suas origens, o qual se desen-volvo o se completa dia a dia.

Sem duvida, nossos actos e nossanua dependem do nossa ascendênciaanimal; mas isso n^o é para nós maisio que uma insignificante parte denossa actividade, uma coisa inteira-mente accessoria', si compararmos•^descendência physica á ascen-dencia moral quo nos cerca, nos en-™ve e, por vezes, nos esmaga., »a realidade, o homem civilizadotecoude, autos de qualquor coisa,•w noções croadas pelos homens de"wora, dos personagens imagina-fios, das lórraas inventadas, das idéas

maçadas desde os primeiros tem-

Tiro Affonso PennaA sociedade do Tiro Brasileiro

Affonso Penna fez ante-hontem umexercicio de marcha pelas ruas dacidade, acompanhado da respectivabanda de musica, indo após áresiden-cia do sr. dr. Pinto de Moura com ofim de agradecer á commissão demoças que se incumbiam da acquisi-ção da bandeira ha pouco offerecidaá Sociedade por varias senhoras esenhorinhas da nossa elite.

Achava-se ali reunida a referidacommissão composta das senhorinhasCarminha Costa, Oraida Mendes,Zaira Halfeld, Santinha Lemos eSantinha Pinto do Moura.

Em nome dos sócios do Tiro fal-lou o porta-bandeira dr. BenjaminColucci, agradecendo a gentil offertadas moças. Em nome destas respon-deu osr. coronel Antônio Pinto Mon-beiro, cujo discurso despertou caloro-sos applausos.

-<-+%•

Ia estação, uma imprudente menina.....e. t I ytO, primeroandar.

O soldado Josó Eugênio dos San-tos, que estava de ronda ante-hontemna estação da Piau, praticou um aeto,pelo qual merece ser louvado.

Quando chegava o trem Ml áquel-nas raras que satisfazem a todosú maioria cios osthetas, pois bra-f WrrluuAtravessar a, lijaha, sendo qua*

si pilhada pela machina que "trazia

regular velocidade. O valente solda-do, com risco da própria vida, atirou-se em frente o comboio e rapidamen-to segurou a pequena ao collo, li-vrando-a assim heroicamente de umainevitável e desastrada morte.

Ao sr. alferes Pedra recommenda-mos este seu valoroso subordinado.

A imprensa franceza noticiou ba tem-pos um' caso bizarro: um rapaz era noivode uma joven havia alguns anuos. M«s, ámedida que o prazo marcado se approxi-mava, elle se sentia cada vez menos dis-po»to a realizar as nupeias, de tal fôrmaque, nao obstante os preparativos feitos,abandonou totalmente seus projectoi ma-trimoniaes. Levado aos tribunaes por suaex-futura, o rapaz teve que pagar certasomma, como indemnizaçao pelos prejuizósmoraes causados á donzella. O tribunal de-clarou que, com effeito, seu procedimento,ou, melhor, sua falta de procedimento ha-via ferido, pelo menos por algum tempo, ocoraça» da joven, e o noivo inconstantepagou a sua custa o preço de um coração:na oceurrencia, duas dezenas de mil fran-cos. Custa caro ás vezes brincar com ossentimentos...

E' provável que os juizes, para avalia-rem a tarifa das perdas e damnos, cal-culassem sobre a fortuna d<»-mancebo olapso de tempo durante o qual os jovensforam noivos. Moralmente falando, o preçode uin coração é, portanto, infinitamentevariável, entrando em linha d© conta ascontingências materiaes.

Qual pôde «er, entretanto, o valor de umcoração humano, mas desta vez como or-gam mesmo ? Tratando de valor, não nosreferimos ao valor de uso, esse que pode-riamos denominar valor subjectivo: esse éincalculável; mas o valor de pemuta, ou,por outra, o valor mercantil.

Esta questão pôde parecer, e com jus-tiça, absurda. Jk ee viu, com effeito,vender um coração ? Pois bem: um habi-tante de Stockholmo, carpinteiro, acabade vender seu coração pela bonita sommade cem mil francos á Academia de Medi-cina de Londres, que tomará posse desseorgam depois da morte de seu actual pos-suidor.

E' preciso diz que esse individuo temdois corações e não passa mal por essemotivo. .;

Havendo um medico descoberto essaanomalia, o nosso bravo sueco pensou quepodia bem tirar partido dessa deformação,cedendo seus despojosa quem Ibe offeressemaior quantia.

Um especialista Ibe offereceu 50.000francos pelo privilegio de lhe extrabir umdos corações;mas,ajuizadamente,o carpintei-ro recusou. Elle não tinha sinão umaconfiança muito relativa no êxito da ope-ração. Preferiu pôr-se em leilão para de-pois de sua morte.

O carpinteiro de Stockolmo tem umemulo. E' um americano do Estado deMicbigan, que, sendo egualmente possui-dor de dois corações, espera um comprador.Que preço o americano obterá? Não o sa-bemos, mas elle não pôde decentementevender-se por qualquer preço. De qual-quer modo, o preço de um coração, ou,antes, de dois corações, é elevado : a tarifaactual não -penaitte adquirir esse orgamem condições medíocres. Como que a leieconômica encontra ahi uma applicação:a raridade de uma mercadoria faz o seuvalor.

GARANTIA DAS FAMÍLIAS —Ató o fim do corrente mez está prorogadeo prazo para a entrada do 9? pecúlio, sen-do definitivamente eliminados os socíobem atrazo.

A' rua de S. Matheus foi encontrada pelomenor Oswaldo uma bolsa com vários ob-jeptos e a quantia de 7$50<). Essa bolsaacha-se em poder di sr. Joié Fagundes doNascimento, estabelecido á mesma rua n.12, para ser entregue a quem a reclamar.

Manual Odontoloeico---T-resevd0&7scom mil paginas 424 figuras. Estão pu-blicados o 1. e2? volume—Preço da obracompleta 20$000 e mais mil róis para o por-te.—Pedidos a A. D. Carvalho, rua Halfeld.

| wmplotamonte separada.mos que uma estatua, um c

n» aa civilização;"odo

osse domínio irreal e que,íítrotauto, exerce sobre n^s influen-oa material o directa, é, a bem dizer,Hominioda Arte. Esta, quasi sem-Pf», se oucontra misturada, confun-Ma com as realidades materiaes, e éPor isso que não a distinguimos ni-lamente quando olla se encontra

Concebe-quadro, umilv'o sfto obras exclusivamente ar-

Wicas; mas. é preciso não esque-*®< a arte penetra mais longe, emossos menores gestos, em nossosfceuores pensamentos: e o mundoweuatnral, para o qual a alma sem-

Pe> se evade da animalidade.AM ostá como o redactor-chefe«UiM/ia defino a Arte, sob o pon-Revista philosophico. Aguarde-

. os outras respostas ao interessante.Tento proposto pelo missivista do«wio parisiense.

H. 6.

Notas & Novast0»iifra

Ao fino chronista das Xotinhas da Cida-de de Barbacena, que se oceulta sob a i»i-ciai C, agradecemos a transcripção e osamáveis commentarios que se dignou fazerda chronica Pequenas manias, de nossocompanheiro Heitor Guimarã8J.

O empréstimo para a Estrada de PerroSapucahy lançado em Puris é geralmenteconsiderado um suecesso financeiro paraessa companhia.

Somente, hoje, será sua subscripçãoab.prta ao publico, tendo, no emtanto, sidojá coberto, seis vezes.

Contam-se oitenta mil titulos retidospor pequenos tomadores confiados á se-cular casa bancaria Perier, a qual pelaprimeira vez se envolve em negócios bra-siloiroa.

Coramunica-uos o sr. Antônio PereiraPinto que reabriu em Aureliano Mourãoo seu Hotel Pereira, estabelecimento quemuito se recommenda pela criteriosa dire-cção de seu proprietário.

Alexandre HereulanoPara commemorar o centenário de

Alexandre Hereulano haverá nestaoidade, a 28 do corrente, no salão daSociedade Auxiliadora Portuguezauma sessão solemne.

Falarão nessa sessão os srs. Di-lermando Cruz, coino representanteda grande commissão promotora dasfestividades do centenário é com séd4*na Universidade de Coimbra; Ma-chado Sobrinho, e dr. Amanajós de

.,, _ " Aráuio, membros da Academia Mi-ilhao .. ¦»,* Ta -,..- .—«J de jneira de Letras.

- bellissimo palácio attrahiu O salão será garridamente orna-' ^aiwmeiite a *t*n™*n n.io. «,„«>=! --¦^"uunsões e ...„..._. _..„.._

>tes detêm-se por muito

' w franqueado ao publico o pavi]IruJ, na Exposição Iuternacional" ° lellissimo palácio attrj

a attenção pelas suas j mentado com escudos, galhardetes,

Trecho de uma correspondênciade Bello Horizonte para o Rio Novo:

"Desgraçadamente, atravessamosuma época de misérias inqualificáveis.

Aqui, em Bello Horizonte, sédedohermismo official, vêem-se pedaci-nhos!... Ha poucos dias, vieram, nãosei donde, um grupo numeroso deexploradores desbriados.

Exploradores, porque outra cousanão vieram aqui fazer sinão cavar,hermisticamente ou judaicamente, al-guma collocação; para tal fim intitu-lam-se hermistas e trazem, á lapella.aambição e a ignorância personificadas.Têm trem, hotel, carros de praça, acusta do Thesouro publico.

Desbriados, porque foram visitar aEscolaNormal, templo de Luz, ondese preparam moças, olhem que são.moças, e, lá portam-se hermistica-mente, isto é, como pessoas que des-conheciam onde estavam, o que não'é de se admirar, porque hermistasem escolas éo mesmo que, salvo pou7cas excepções...

Os moços, em uma das salas deaula, ouvindo as arguições o prele-cções, cochichavam, riam, faziam pro-jectos de dar vivas ao marechal e, aosahirem, puzeram-se a saudar (?!^ asmoças, do meio da rua, abanandolenços, dando de mãos o braços!! Eis,«enhores poucos hermistas sérios, que

veis em todo mundo. Verá*^ Correio]da Mankã que o typo de,-que falahoje o Jornal do Commercio n3o éliquido, e sim sujeito a enormes des-pezas, que «ncobrirão os! pinguesrendimentos de Alcindo o seus com-panheiros do empresa, coino seja umcelebre e esperto advogado que, delonga data, vem agraentando a suafortuna á custa de manhc>as inter-ferencias em negociatas àvnltadas.Sabemos que a Prefeitura teve nego-cio fechado a 87 '/• liquido, e deixoude fechar o negocio porque o grupoachara pequenas as commissões con-cedidas, que não agradavam á firmaAlcindo, Serzçdeho & C.

Fortalecido" por Nilo é escudadopelo prefeito, lá foi o jornalistad'A Imprensa tratar da saude...das-algibeiras, e ha de fazer obra acaba-da. Si o Correio soubesse tudo quan-to se tem passado nos bastidores dapolitica financeira da Piefeitura,muito teria que descascar.

O caso Juscelino não é menosemocionante.

Minas, teudo queimado quanto di-nheiro possuía em cofr^, votou oanno passado diversas leis que au-torisam uma conversão das suas di-vidas externas, e tratou com diffe-rentes banqueiros, ou seus represen-tantes, um empréstimo no valor de4.000.000 de libras, ao typo de 90°/ft,juros 5°|0, ou 86°L juros 4 1|2°|0.

Aguçado o appetite pelas informa-ções colhidas, tratou o sr. Jusceli-no de- engazopar o presidente deMinas, e fez-se agente de finanças,para gozar a companhia de NinaSanzi e apanhar o bolo das commis-soes.

Não trepidou em abandonar mu-lher e filhos, arriscando mesmo acarreira politica parfeitamente en-cetada. Wencesláo está inhibido dereprehender ou demittir o seu secre-tario, dada a cumplicidade dos doisno esbanjamento da fortuna publi-ca. Desafiamos a que Wencesláosuspenda o secretario de finanças,sem que elle descubra as banda-lheiras que esvaziaram o thesouromineiro. Procure o Correio destrin-çar esta, meada, e terá assumptopara divertir os seus numerosos lei-tores, pôr mais de uma quinzena.

Não imagine por um momentoque aqui fique uma inverdade".

Pertencem a Mucio da Paixão,apreciado escriptor fluminense ascaptivantes lin li as que se vão ler, in-sertas no Monitor Camphta:'"Albino Esteves é um dos maisinfatigaves batalhadore? do jornalis-mo mineiro onde tem illustrado o

fortuna individual privada dosfrancezes è estimada em 225 milhare.-.e o patrimônio do Estado, dos depar-tamentos o das communas em duasdezenas do milhares. A França é,pois, um paiz rico. O* estatísticosnão sé limitam a dar essas cifras glo-baes: têm a mania de estabelecermédias. A dar-lhes ouvidos, um fran'cez ou uma franceza de mais de qua-renta annos possue 11.603 francos;

Machina de votar

f$in

asa

pseudonymo de Lúcio d'Alva. Na; uma famiiia possue 0 dobro. Ninguémimprensa de Juiz de Fora, onde mou- póde protestar: tudo isso é de ordemreja, a acção do seu talento é diária, mathematica e irrefutável.

Foi autorizada a entrega da quotadas loterias a que tem direito o"Asyío João Emilio", desta cidade,na importância de 1:633$046.

«o. '¦

A Sociedade "Betfe*ficente de^ Juizde Fora aceitou a proposta*!eita pelossrs. Pantaleone Arcure & Spinellipara collocação de passeio em frentea seus prédios.

A ESMERALDACasa importadora dex jóias, relo-

gios e brilhantes, vendas a va-rejo 50 \ mais barato que qual-

quer outra. casaTB AVESSA S. FRANCISCO, 8

era frente «• mercado de floresFilial Avenida Central n. 134

Junto a Mme. Roseuvald C. Gí-rassy— EIO DE JANEIEO —

Primeiros Exercícios de LeituraDa illustrada e competente prof es-

sora exma. sra. d. Anua Gruiíherminade Carvalho, directora do 3? grupoescolar da capital do Estado, recebeuo nosso confrade Lindplpho Gomes asseguintes honrosas linhas, a propo-sito do seu novo methodo de leiturae sobre o qual já temos publicado asmais encomiasticas apreciações:

"Meus cumprimentos.Accusando o recebimento do vosso

delicado presente "Primeiros Exer-

cicios de Leitura", Venho immènsa-mente grata, felicitar-vos pelo excel-lente trabalho cujo resultado será in

pelas columnas do Pharol, o venerando collega das alterosas montanhas.

Nào ha muito tempo fui agrada-velmentesurprehendido com a remes-sa de um interessante folheto, Ro-jnance de amor, um episódio lyricoque Albino Esteves dedicou a NinaSanzi; agora chega-me ás mãos novotrabalho remettido pelo operoso jor-nalista juiz-de-forense, Como um so-nho..., pequenina comedia jogada en-tre dois casaes. Esse novo trabalhoque é um interessante episódio mui-to bem tratado, o autor o dedicou aoactor João Barbosa, que actualmen-te se acha em Bello Horizonte.

Albino Esteves pertence á Acade-mia Mineira de Letras, onde temassento os mais formosos talentos li-*terarios da terra de Cláudio Manoelda Costa. A sua bagagem não é pe-quena e dá idéa da sua operosidadecomo mineiro das letras (sem troca-dilho). •

No anno de 1901 Albino publica-va os Brecados, um suggestivo volu-mede phantasias; em 1905 dava áestampa as Miniaturas, livro de im-pressões e phantasias; nesse mesmoanno publicou ainda o sainete infan-til: Pássaros e Flores; em 1907 deu àpublicidade um novo volume decontos, phantasias, impressões: Syr-tes.

No anno passado deu á estampaNaufraghi.., episódio dramático emum aeto, traduzido por Gr. Banducci;o episódio lyrico Romance de amor eo drama em 5 actos, Tristezas á hei-ra-mar.

Por essa extensa lista vê-se queAlbino Esteves emprega bem o seutempo e possue uma vibrante capa-cidade produetora, e dá um fecundoexemplo do quanto se trabalha nojornalismo de provincià, cuja impren-sa, já tive oceasião de dizer, é umverdadeiro túmulo da intelligencia.

Comquanto nunca nos tivéssemosvisto, somos camaradas, de longe li-gados pelo pensamento e pelos mes-mos idéies de arte, presos por esseslifimes qó^a enlaçam os que vivem do-minados pela mesma communhão deidéas e de sentimentos.

Cumpro aqui ainda uma vez odever de agradecer a Albino Este-ves a nova prova de estima e de cama-radagem literária que me acaba dedar com a remessa de seu trabalhoem que ha uma dedicatória muitogentil. Sinto que de todo este meudispersivo trabalho na seara das le-trás não tenha eu também um volu-me para retribuir ás suas constantesprovas de captivante gentileza. Fi-cam nestas Notas as expressões demeu sincero agradecimento. — M.d. P.u

negavel, em vista da ordem com quehomens engrossam as vossas fileiras! •• foi feito não vos descuidando do

Vede e pensae "bem

si temos ou; ponto mais importante da aprendi-não direito de censurar este governo j zagem pela semelhança dos vocábulosdesgovernado e desgovernizaior: que reunidos em grupos, justamente a

Seml0,)-?"1-1!1";1^0 ° esplendido "panorama

dioryZCldade d0 «io de Janeiro e osa,Uá quo representam

recebe com fogüetorio e dá colloca-ção a taes typos! .

Pobre Minas ! Infelizes reparti-ções publicas ! Tristes negócios pu-plicos!K

O Correio da Manhã publicou hadias a seguinte carta que lhe foi di-rigida:"O desassombro com que o seuapreciado diário entra nas lutas pelamoralidade publica é verdadeira-mente digno de admiração, mas nãodeixa de ser lamentável que certasquestões ahi levantadas morram ameio caminho, talvez á falta de novasinformações que os interessados oc-cultam.

Dois momentosos assumptos recl a-mam ainda a sua critica de fogo: Apartida do sr. Alcindo Guanabara ea fuga do sr. Juscelino.

Ambos os casos trazem no seu bojoadmiráveis surprezas, e será penaque o seu jornal não mais se oecupe

"Um ministro francez foi interpellado

porque um preceptor havia, em um ditado,condemnado a alcoolismo. A Sociedadedos Viticultores, que havia denunciado ocaso, queixa-se de que o professor caiu-mniou, não só o álcool, mas ainda o vinho,bebida hygienicà e riqueza da França. "Sise capitalizasse o vinhedo nacional, dizella, este attingiria a uma dezena de mi-lhares de francos. E' esta fortuna que, porum absurdo desvio, o ensino publico ar-risca comprometter sem utilidade parapessoa alguma."

O ministro da agricultura repoz as coi-sas nos seus devidos termos. Demonstrouque o preceptor não visara fcinão um fimmoral, pondo seus discipulos em guardacontra os perigos da embriaguez e queabsolutamente não diffamára o vinho.

Ha nesse incidente um facto novo quedeve ser observado. As associações mer-cantis vigiam a escola com um olhar tãocioso como o fazem as associações espi-rituaes. E' necessário que o futuro cida-dão, na edade em que as impressões sãoprofundas, não receba ensinamentos quecontrariem mais tarde seus interesses.Guerra ao professor si este declara emclasse que é melhor, por hygiene, dormircom a cabeça descoberta do que de gorrode algodão. Será perseguido pelo syndicatodos fabricantes de barretes de algodão, e6 ministro do commercio e da industriafará representações vehementes a seu col-lega de instrucção publica.

A liberdade concedida aos educadoresda juventude assemelhar-se-á bem depressaá que, em Madrid, se concedia a Figaro.Com tanto que não falem disto nem da-

Juillo, nem de qualquer outra coisa, po-

erão dizer tudo... sob a fiscalização dedois ou tres inspectores.

O inglez é mais rico ainda: seuquadragenario possue 21.00S francos;

nonagenario neerlandez excedeegualmente o francez, com 16.766francos. E' preciso descer até á pobreItália e á miserável Roumania parase encontrarem cifras de 3.580 fran-cos e 1.508 francos.

Esses números são puramente sym-bolicos e não ensinam grande coisasobre a distribuição das riquezas,que ó para um paiz o caracter socialmais importante. O inglez apparecemais rico do que o francez; na reali-dade, sua fortuna está concentradaentre alguns altos privilegiados, aopasso que afortuna franceza está dis-seminada ao extremo. 95*1. dos cida-dãos deixam suecessões variando de

a 10.000 francos. 120 pessoas têmmais de um milhão de renda; umas ein-coenta, mais de 3.000.000; uma de-zena, emfim, goza de 5.000.000 derendas.

O mesmo processo applicado aosbens territoriaes, que formam maisda metade do patrimônio nacional daFrança, mostraria que a maioria dosfrancezes são proprietários. O instin-cto da posse e o habito da economiaassim talharam aquella nação, que éum exemplo único no mundo;

A Garantia das Famílias é umaassociação beneficente que

" nada deduzpara despezas das quotas arrecadadas paraformação dos pecúlios. Distvibue em pe-culios a totalidade recebida.

Hontem, ás 7 horas da noite, umaenorme onda de populares sé for-mou em frente á casa n. 38 da ruaMarechal Deodoro..

A patrulha de ronda aquella ruaacudiu ao local, verificando que setratava de um escândalo entre umarapariga moradora na mesma casa,e um individuo que lá entrara e a es-bofeteara.

Pedro, vulgo Mil raios tal o nomedo valiente, foi intimado pelo agenteCosta Braga a comparecer hoje ádelegacia.para dar explicações.

—<-•§—>—

Cinema PharolForam de um brilhantismo único

as sessões de domingo neste popularcinematographo.

Quer na "matinée", quer nas ses-

soas nocturnas, uma concurrenciaselecta e numerosa accorreu ao Ci-nema Pharol, para admirar o magni-fico programma annunciado pelaempreza, e que despertou enthusias-ticos applausos.

"Minas Geraes", "Frei Vicente"e "Paschoa Florentina", tres fitasde real valor, lograram extraordina-rio êxito, por sua rara belleza, figu-rando todas no programma de hoje,que é. um primor, por sua caprichosaconfecção.

Um conjuneto verdadeiramentebello, e que muito vae agradar aosinnumeros freqüentadores do luxuo-so Cinema Pharol.

—<e»i->—Creada inílel

Haverá úm grupo de cadeiras re-! das suas conseqüênciasservadas aos membros da Academia j Alcindo foi expressamente á Eu

falta qúe tenho encontrado em outroscompêndios congêneres. Subscrevo-me etc. — Anna Ouilhermina de Car-valho.—Bello Horizonte, 21 de abrilde 1910."

Os mortosYictimado por antigos padeoimen-

tos, falleceu no dia 21 do corrente,em Diamantina, o commendador JoséFerreiírà de Andrade Brant, pae dosr. dr. Francisco Brant, administra-dor dos Correios deste Estado.

Não só naquella cidade, onde sem- ,pre residiu, rodeado da maior estima Cigarros Semilla de Havana—Veadoe consider«^âo7como em outras do lias elegantes c^eirmhas destes acredi-norte do Estaok% a noticia de sua tados cigarros encontram os fumantes umamorte causou geral pezar. linda e nova collecção :de photographias

O commendador Brant falleceu aos ricamente floridas do Brasil e Portugal,8B*m« ae^aeixando de si e OESSÊTE*?5llÍ?2ÍLdos seus feitos a mais perdüravel cômicas e assumptos muito engraçados,recordação. j produzindo um verdadeiro deslumbramento

Desempenhoúdurante a sua longa! t™***;0 ?}**** Eor um appawlKòstereoscopo,;Jr t. .";,:« ^.iSiiC-e.o-o.^^ a~ i • - ¦'¦ distribuído a quem apresentar 100 dessasexistência vários cargos de eleição o: tóotograpbiásros srs. fumantes do interiorde nomeaç«V>edò governo, revelando. pódèm mandal-aa pelo Correio, que logo

Num paiz, como o nosso, ondonão ha verdade eleitoral, seria dealto alcance a adopção da machinade votar, que se parece com as cai-xas e balanças automáticas ou caça-nickeis.

Com a machina do votar, recen-temente inventada, obter-se-á prom-ptamente a sinceridade automática,além de outras vantagens. O appare-lho mede approximadamentoum me-tro e é provido de tantas aberturasquantos forem os candidatos. Sobcada abertura figura, bem om appa-rencia, o nome do candidato e ao ladodos nomes, para os illetrados, a còrpolitica e o retrato do candidato. Nãoha motivo para engano.

O eleitor vae ao cartório ou se-cção, mostra a sua cédula ao presi-dente, que lhe dá uma chapa metal-lica de peso bem determinado ecunhada com o sello official. O vo-tante dirige-se para a machina devotar dissimulada atraz de uma es-pessa cortina afim de que nenhumgesto seja percebido do exterior eintroduz sua chapa na abertura cor-respondente ao nome de seu candi-dato. A chapa, cahindo, faz soaruma campainha e uma mola põe emmovimento duas rodas: a primeiraque addiciona o numero de votosobtidos, e a segunda, o numero desuffragios alcançados pelo candidatono qual se acaba de votar. Mas ô pri-meiro só é visivel durante todo otempo que dura a eleição: serve paraverificação, afim de que o mesmo vo-tante não possa collocarmais de umachapa na mesma machina. Cada elei-tor não póde, assim, fornecer maisum toque de campainha nem au-gmentar mais do que uma unidadeo total dos votos obtidos. Os qua-drantes, em que mecanicamente seaddicionam os suffragios de cada can-didato, são embrulhados e sellados.

A's 6 horas da tarde, estando en-cerrado o escrutinio, o presidenteprocede á retirada do esconderijo sobos quadrantes e os totaes apparecemimmediatamente. A machina de vo-tar está sempre lá para testemunhara exactidão mecânica do escrutinio.As longas formalidades da apuração,fonte de contestações e de erros, fi-cam supprimidas de uin golpe.

A machina de votar substituiráutilmente, quando se quizer, todo ovelho apparato official eleitoral: aurna, os livros, as cédulas, os escru-tadores, escrivães, boletins, etc. Infe-lizmente não extinguira o sub omp,a pressão ea compra de consciência^ÁMas serve de evitar as cédulas em-prenhadas e de poupar tempo e tra-balho.

< »i» >

Academia Mineira de LetrasOsr. dr. Alfredo Ferreira Lage,

respondendo a um officio da Acade-mia, franqueou, em termos elevada-mente cavalheirosos, o theatro paraa sessão solemne do dia 13 de maio.

A cadeira patronimicado poeta SilvaAlvarenga seráoccupada pele distin-cto e illustrado acadêmico ArduinoBolivar.

ClubsNo 4? club da Casa Smith foi hon-

tem sorteada a inscripção n. 911-912pertencente á senhorinha G-eraldinaGonçalves Neves, residente nesta ci-dade.

Está aberta a inscripção para o6? club; acceitam-se agentes tantona cidade como fora.

DESLUMBRAMENTO!

'ttomis as florestas do I Mineira de Letras que comparecerá, ropa para ganhar fortes commis- emtodos èllesf^otavel dedicação pelos ÍKé.róraodevolvidas como stereoscojpo, con-Am

Jaulo.que láo ilríousSeradas8^0 de S^' N&o haverá convites especiaes, po- sõêsdo* empréstimo municipal, des-! interesses de -Minas,

que perde nelle! &^3^W.^B?$? ¦t^.i$9£Ê&

08P vucipaes «tracções da EÍpos^0Uma rém a commissão pede o compareci- prezando aqui vantajosissimas offer- um leal servidor è um collaborador^ fô^^b^^álvífc^ff ±-mt-18Uant*8 e"«n recebidos pelos ara. mento do publico e exmas. familas. tas firmes, de banqueiros respeita- efficaz do seu progresso. Bu» d» 4uei&M&A 8* « n.

Ha dias appareceu em casa daexma. sra. d. Alice Lage, em Ma-riano Procopio, a creoula OrmindaMaria da Conceição, pedindo empre-go-

Acceitos os seus serviços, Ormindacomeçou a trabalhar, mas bem cedodeu provas de sua infelicidade, comogatnna matriculada e que mais deuma vez teve de ajustar contas coma policia por crime de furto praticadoem outra casa.

De facto, ante-hontem, aprovei-tando a ausência da patroa que sahirâpara a missa, a creada apoderou-sede varias jóias e peças de roupa e ba-teu a linda plumagem.

De volta da missa, d. Alice, nãoencontrando. Orminda, foi examinara casa dando por falta de duas bluzasde linho, duas correntinhas e um al-finete de ouro e um trevo de onyx,

Iguarnecido

do mesmo metal.A victima deu parte á policia, sa-

hindo immediatamente á procura daladra o agente Costa Braga, qué en-trou em indagações e conseguiu des-cobril-a em Bemficâ. Presa e condú-zida á cadeia, Orminda confessou ofurto, entregando-o á autoridade.

Interrogada pelo sr. alferes Pedra,disse que pretendia ir a Bello Hori-zonte e n«io tendo dinheiro, resolveraroubar para conseguir meios de com-prar passagem.

Em Bemfica, onde foi preza, a la-rapia já tinha entrado ém negocia-ções com os objectos furtados, que, aestá hora, já estão em poder de sualegitima dona.

Foi, não resi» duvida, uma bôa di-ligencia do agente Costa Braga, adescoberta desse farto.

Pedem-nos que chamemos a at-tenção da Câmara para um syphãoexistente á rua do Commercio, es-quina da de Santa Rita, cujasexhalações teem incommodado bas-tante os moradores vizinhos.

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Reoommenda*se aos chefes defamilia inscreverem-se n'«A MUNAS GE-BAES» que assegura á familia dos seusassociados o pecúlio de 20 CONTOS DEBEIS, ou uma pensão mensal de 150 MELBEIS, além de um sorteio semestral de fi»CONTOS DE BEIS. Prospectos com o di-rector dr. Couto e Silva ou com o agentedr. Nunes Lima.

$fal

ZumbidosO MáBECHAL E AS SUAS

Se for caso de perigo,Elle, que as guerras nfto am*,A um parente ou a um amigo,O Marechal telegramma... °

Nao ha selvas, nem montes, nem quebradas;Suave lhe torna em toda a parte a viagem:Quo o Marechal cleetriflea estradas,Electrifica estradas de rodagem...

Tudo o que o hermismo lho pede, E o que o hermismo lhe pedia,Ai! tem o Maiechal fé de

Executai-o algum dia !

Num telegramma, ha pouco publicadoEscreve a um presidente: "Sou felizEm penetrar agora o vosso EstadoE que Vossa Excellencia dirigís.."

Tio Profunda intelligenciaJá nos enche de desgosto:Elle chama á presidênciaO seu mei-eeido posto.

O Marechal é o digno mensageiroDos taes não-preparados, é verdade:—Pois, dirigiudo-ae ao Brasil inteiro.Diz elle: «—Eu vos confesso á puriãade. a

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Page 2: DESLUMBRAMENTO! - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/258822/per258822_1910_00096.pdf(EsquíRa tia facíial Deodoro) A NN0 XLV mil isão Ev..ngslista da Silva Somes GERENTE4 Diogo Rocha

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Os PygmeusE' um erro geralmente admittido

quo os pygmeus escasseiam.O professor Kleith, que acaba de

fazer uma conferência sobre as raçasnegras, no Collegio Real dos Cirur-giões, faz notar que o negro anãoexiste, ao mesmo tempo que os ne-gros alentados. Em qualquer parteem que haja negros de tamanho or-dinario, e certo que so produzem tri-bus isoladas de p3rgmeu3, nao sómen-to na África, com também nas ilhasAndaman, na península Malaya, nasPhilippinas ou na Nova Guiné.

Silo ainda mais errôneas as noçõesquo apresentam os pygmeus comoum typo originário.

Os typos mais primitivos de ho-mem, os da época paleolithica, eramcorpolentos, fortes, de compleiçãopesada; os pygmeus trazem o indiciode uma origem recente.

A fronte indica quo estão longo dotypo primitivo.

Quasi todas as raças negras accu-sam uma tendência a deter-se nonresoimento; cm edade prematura;mas nos pygmeus, essa tendência élevada ao extremo.

O professor Kleith considera asraças oxtinctas dos tasmanios comodas mais primitivas e provavelmentecomo o typo mais antigo de negrosque se conheça.

—<—8—>—

Escrevem-uos de Santa Luzia doEio das Velhas:

" uO vigário desta cidade, revdm.padre Antonio Thomaz de Castro,tonciona realisar de 1 a 7 de junhopróximo, o jubileu da milagrosa pa-droeira da cidade de Santa Luzia.

E' uma romaria, como a que an-nualmente se realiza em Congonhasdo Campo, na Serra da Piedade eem outros lugares, para a qual saoconvidados todos os fieis que tenhampromessas a cumprir ou que desejemprestar a sua homenagem de crenteá gloriosa martyr protectora da vista.

Os romeiros ganharão indulgênciaplenária commungando os sete diase visitando es egrejas, de oonformi-dade com o que determinam as auto-ridades ecclesiasticas.

Para esta romaria são esperadosromeiros de todos os pontos do Esta-do, pois, nao é pequeno o numerode curas realisadas pelagloriosa mar-tyr.

Aos diversos jornaes do Minaspede-se a transcripçao desta noticia".

ZG •"Vir.:-.**:Saborosa,refrigerante

e estomachicabebida espumai. t#

Disputa-se fortemente, dos dois la-dos do Bhenp, sobre a authentidadode um quadro que o imperador daAllemanha possue. Trata-se de umaobra de

"Watteau : a Enseigne ãe Ger-saint. E' ella do mestre delicado doEmbarque para Cythera ? Mr. Ar-mando Dayot, inspector geral dasbellas artes da França, diz que não;mr. Leidel, conservador do museuimperial, affirma o contrario.

O que é certo é que se possue emParis uma das metades dessa for-mosa tela, que foi dividida para fa-zer dois quadros distinetos. A obraberlinens© está completa, emboraegualmente dividida em duas partes.Ha grande differença de factura on-tre Os dois painéis em litígio : o deParis é vigoroso e largamente pin-celado; o de Berlim é pintado commaior minúcia e frieza. Mas os ad-versarios encontram, cada qual, nessacomparação technica, motivo parajustificar sua these. Na ausência dedocumentos probatórios, não ha ra-zão para que o conflieto não dure oque duram as disputas sobre a im-mortalidade da alma ou sobre o livrearbítrio.

Um critico engenhoso propoz umasolução inesperada. Os quadros, dizelle, são ambos authenticos. Os mes-tres de outr'ora não receavam, sejapor divertimento, seja por lucro, co-piar-se a si mesmos. A differença detechnica, que é tão frisanto no casoactual, provém de uma mudança noestado physico e moral do grandepintor. Watteau, ao pintar sua repro-ducção, havia talvez perdido o en-thusiasmo.

Com certeza essa explicação nãoserá adoptada. Ter-se-ia muita pena,de um lado e dó outro, de não pos-suir a única obra prima. O impera-dor da Allemanha, como o amadorparisiense, continuará a crer na au-thenticidade exclusiva de sua peça.Isso é bem humano e não se mani-festa somente em matéria de pintara.Perguntae-o aos philosophos e aostheologos!

Um especialista das questões quoconcernem á mulher quiz estudar avida feminina om uma serio de cou-feroncias realizadas em Paris. Paraesso fim, recorreu aos annuncios quese referem ás mulheres. Verificouque a grande preoecupação da mu-lhèr moderna é não envelhecer ; e,particularmente, para não paracerque envelhece, do não engordar.

Ha cincoenta annos, a mulherabdicava muito mais cedo que hoje.Na realidade, elia não abdica maisde fôrma alguma : fica com as armasató ao fim ; cae no campo da bata-lha. Para conservar o passo firme, obusto delgado, a ligoireza da don-zella, nenhuma medicação lhe pa-rece bastante arriscada.nenhum sup-plicio se lhe afigura muito duro.

Um autor dramático faz dizer aum do seus personagens

"que nãoha mais mulheres velhas". E' inex-acto.Ha mulheres velhas como nun-ca ; somente, essas mulheres velhaspretendem enganar seu publico, quese não deixa illudir, e se tornam ri-diculas.

E' preciso sempre confessar suaedade. Uma senhora edosa que nãoocculta o numero de annos que teme quo possuo as virtudes de sua eda-de—a indulgoncia, a affabilidado, adivina bondada^—obtém de todosuma affeição bt^n mais preciosa queas mentirosas iisonjas.

Estas observaçõss, está claro, fo-ram feitas com relação á mulherfranceza. A leitora brasileira nãoestá incluída no rol do conferencistaparisiense. Quando muito, poder-se-áaceusar uma ou outra de diminuir aedade; mas isso é um innocentepeccadilbo, sem a aggravante dodisfarce exaggerado das parisien-ses.

Eu, abaixo assignado, declaro quehontem á noite achando-me na casade Antonio Bollini, botequim situadoá rua Marechal Deodoro, dei falta daquantia de"duzentos mil réis (200$).

No desespero tive suspeita dosfreguezes da mesma casa ali presen-tes, e pronunciei palavras pouco cor-rectas.

Hojo, pela manhã, segunda-feira,tendo encontrado a referida quantianum dos bolsos da calça, venho re-tirar as injustas expressões que entãoproferi, o peço desculpas ás referidaspessoas ali presentes pelas suspeitasinfundadas.

Juiz de Fora, 25 de abril de 1910..JOSE' CAPUCCIO

Gramophone quasi de graga!Qual é a familia quo ni»» horas voga»

nfto quer gozar um entretenimento a ouviras melhores produecõea musicaes dos mai*»coahecidos autores extrangeiros e uacio-naes.

União Mercantil dos Vare-jistas

COM SEDE EM JUIZ DE FÓRA

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LUCY, polka e ÍBIS, schottischPropriedade da

Casa BorboletaRua Halfeld 147 - Juiz de Fora

Sobre a mesaFomos obsequiados com um folheto

contendo o inspirado discurso profe-rido pelo sr. dr. Fernando SoaresBrandão, professor de Physiologia,na collação de gráo aos cirurgiões-dentistas da Escola Livre de Odon-tologia de Bello Horizonte, na sessãosolemne de 25 de dezembro do annofindo.

Consta o folheto de treze paginasque se lêm com especial agrado, poisque é cuidada a sua linguagem econtem o histórico, habilmente feito,da Odontologia através dos tempos

Gratos pela gentil offerta.

Cinema PharolPor motivo de um pequeno des-

arranjo no motor de força e luz, nãoponde hontem haver sessão cinema-tographica nesta casa de diversão,ficando adiado para hoje o sumptuosoprográmma annunciado.o que causougrande desgosto á escolhida e nume-rosa concurrencia, já verificada muitoantes da hora habitual do começo daprimeira sessão, pelo que a.Empresapede desculpas.

-—<-•!»->—

A sede da GARANTIA DAS FAMÍLIASé na ruaHalfeld, 131. Peçam estatutos einformações.

A' ESTRELLA DALVAAO BOM AMIGO DIt. GAMA JÚNIOR

Ouvindo amigos racus, tentei o Eacrifieio,E hojo cedo "acordei

pura vos ver, formosa !Vós que certo ignon.es as tnlicrnas do vicioE crtro vossos irmãs sois a mais fulgorosa !

Ah ! como sois feliz, longe desto bnlicio,Desta vida iuftrnal, mais a mais dolorosa!Vós sois, eu »\ucro crer,- como b bezerro egypcioO symbolo da Crença e a Gloria magestosa.

Tendes, eu bem o sei, muitos adoradores,No numero dos quaes estarei de hojo em deante,Madrugando comvosco á maneira das flores. ^

Dentro todos, porém, (soja a verdade salva)Hei dé ser o mais firme, o mais certo e confiante,Oh, branca, esplendorosa e loura Estrella D'alva!

MOMO DUTRA

Õs gramophones que nós proporciona-mos aos nossos freguezes, representam aultima palavra na arte de construir estedelicado instrumimto que nos da o prazerde ouvir ao natural a voz dos mais ceie-bralos artistas de canto.

Só por uma extraordinária combinaçãocom as melhores fabricas francezes e uor-te-americanns nós podemos fornecer aosamadores de boa musica os mais perfeitosgramophones.

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«e«gei-sii*0 s&ciaSA aniversários

Fazem annos hoje :A exma. sra. d. Albevtiua Leal ;A exma sra. d. Helena Drüválli :O estimado joven Hugo Lev3r, filho du

sr. Nephtaly Levy;O nosso est.imado cmterraueo Ezequiel

Manoel de Araújo;A gentil senhorinha Julieta Penna, que-

rida filha do sr. Gustavo Penna;A exma. sua. d. Zulmira Velloso Bica-

lho, digna esposa do sr. Francisco Bica-lho ;

A graciosa senhoriuha Aurora Camar-go, dilecta filha do sr. Joaquim Camar

0 sr. Euclydes Ribeiro da Rocha;O menino Olyntho, filho do sr Avelino

Lisboa ;A sympathica senhorinha Maria Vieira,

dilecta filha da exma. sra. d. Rifa Vi-eira.N&sslmento

Nossas felicitações ao sr. Antônio Joséda Rocha, conceituado sócio da'AlfaiatariaRocha e sua exma. esposa, dl ClotildeCardoso da Rocha, por motivo do nasci-mento de seu filho Arthur, a cjaem dese-jamos venturas.Viajantes

Regressou hontem ao Ri», onde vaiconcluir o seu curso jurídico, o nossoprezado e talentoso conterrâneo JoãoTostes, que, pov sou trato lhano eca-valheirismo soube impor a seus con-terraneos a estima de que é digno.

Agradecidos pelas despedidas que nostrouxe, desejamoa-lhe boa viagem e muitasfelicidades.

—Regressou a Curvello, após ter passadoalguns dias nesta cidade, o sr. dr. Paci-fico Mascarenhas em companhia da suaexma. familia.

Chegou de Rio Noto o sr. coronelJoaquim Valentim de Gouveia.

—Partiu pa a Rio Novo acomp;nhaduete sua exma. familia o sr. dr. ThemistoclesHalfeld.

Chegaram:Do Rio o sr. Álvaro Barb )sa ;De Mathi s Barbosa o sr. dr. Souza

Brandão;De Sinta Barbara o sr. eornmendador

Gregorio Gonçalves;De Ferreira Lage o sr. coronel Josué

Leite Ribeiro.Partiu para S. João Nepoinucono a

exma. viuva Daniel Sarmento.fla cidade

Está na cidade o sr. major Franc;scoEmílio de S-iuai. digno director do núcleocolonial de Mal de Hespanhc

Avia^-so aos sra. sócios qus qual-quer reclamação dove sor dirigidaao Io secre* ario sr. Vicente Picorelli,á rua do Commercio, 64, ou ao 2.secretario, |r. Américo Motta, á ruade Santa Pàte, 55.

As sessões desta associação rea-lizam-se todas as quintas-feiras árua do Imperador.•227 20—15

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O proprietário deste estabelecimento communica á sua iminer**guezia que tendo admittido um hábil ofncial.

acha so em condições de bem servil a, esperando receber suas crder*

Jllíredo 3aveira

S©^SÉden Juiz de Fóra

O nosso companheiro Albino Es-tevês, não tendo ficado sati-feit >com a interpretação qae a Emprezado Éden dera á sua peça Vamos aoCinema /resolveu retiral-à dè .scena.dando conhecimento de sua resoluçãoá Empreza.

—d)os apreciados autores do CabraCurado o Plenilúnio, recebeu nossocamarada os cartões abaixo :

"24—4—910. — Bello Horizonte—Albino. Um apertado abraço deparabéns pela estréa do Vamos ao einema! Sinto-me feliz com mais essetriumpho de um collega tao esfor-çado. Abraços do Alão Delfino."

—"Meu caro Albino. Saudações.Parabéns sinceros pelo suecesso doVamos ao cinema!, a que senti im-mensameuto nao estar presente paragozar e applaudir. Um abraço do teuFranllin Magalhães. — S. João d'El-

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Edital de praçatenente-coronel dr. Francisco de

Paula Ferreira e Costa, juiz de di-reito da 2'.1 vara da comarca deJuiz de Fora, etc.Faço saber aos que o presente edital

virem, ou delle noticia tiverem que,ás 11 horas do dia 16 do maio futu-ro e á porta do Fórum desta cidade,vão á praça afim de ser arrematadospor quem mais der, sobre as avalia-ções, para pagamento ao dr. Luiz deMello Brandão, em execução contraos herdeiros de Manoel Pinto deSouza Varges os seguintes bens:

casa por acabar, coberta de telhas,avaliada por 15"$; 8 casas cobertasde capim, estragadas, para colonos,»20$, por 160$; 35 mil pés, mais oumenos, de café, a 100 réis,por 1:320-$;tudo formando o Seio do Gribatão,no districto de SanfAnna do Deser-to, desta comarcl dividindo com her-deiros de d. Maria Rodrig*ies Medei-ros, de José Martins e espolio deManoel Pinto de Souza Varges; emais: 1 casa de morada, cob-rta de te-lhas, em máo estado, por200$;3ía*jceí=de casas cobertas de telhas, estragadasp ira tullias, por 150$; 1 casa cobertade telhas, com moinho e engenho decanna, estragada, p ?r 300$; 3 casascobertas de capim, para colonos, a20$, por 60$; 1 casa em bom estado,coberta de telhas, por 80$; 20 mil pé-da café, mais ou menos, em moítis,estragado, a 100 réi-s, por 2:000$; 4mil dit \s, mais ou menos, em bomestado, a 200 réis, por 800$; 13 ai-queires-, mai.*3 ou menos, de terras, empastos, lavouras e rnattas, a 120$ oalqueire, por 1:560$; tuio formandoo "Sitio do Biraco Queuto", no dis-tricto de S. Pedro de Alcântara, des-ta comarca, eividindo com Alexan-dre Machado Coelho, herdeiros dePedro Pacheco do Couto, MartinsRodrigues Medeiros e Antonio JoséFernandes. Para conhecimento dòtodos, mandei passar o presente eli-tal que será publicado pela imprensae af fixado nologir do costume. Dddoe passa lo nest-i cidade de Juiz deFóra, aos 25 de abril de 1910. .ttu.Belmiro Braga, escrivão, que o sub-screvi. Francisco ãe Paula Ferreirae Costa. (Estava devidamente sei-lado).259 3—1

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(Dos jornaes de S. Paulo. 21).258

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Bemettem-se a quem ospedir catálogos .'ülustra-dos, francos de porte, detodaa aB principaes raças.

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cunhado Accacio do Couto e Silvauma missa de 7? dia na terça-feira,26 do corrente ás 8 horas na EgrejaMatriz desta cidade e para esse actoconvidam as pessoas de sua amiza-,de, antecipando ás que comparece*rem os seus cordiaes agradecimen-tOS. A;.,:,256 2r-2

A' S9HK1.SÃI 00 EFFEGTiVA.Pessoa' habilitada e que dá bof.s

inf ivuj;ições si-as, acceitn vendas na--condições acima, em qnalquer arti-go, porém dá preferencia em Fu-mos e seus pertences, Molhados cmantimentos, do que já tena rraticade vingen*?.

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uei «:;;> do brilhante exlto eoí>:3 a eClcacia da'ST**rs/íf TI C 4 fl ÜE

, :•;;. ioso menino, cujo retrato íulcrna esta columna;:¦-!,ra com .3 annos de idade, apresenta no seu rosto:i,i que hoje experimenta, e a gratidão de que está

ira cofn a Einulsão de Scott, á qual deve aio seu semblante demonstra a

:r>r,,MM.;ui;ta da sua satid

. ,r expressão.C,. T,r;uc dizem o Br. jpáquiírí Pazo, digno gereiite do Hotel

3, /.,,' ;!,a'-1, pae ii'> mçíiino Rodolfo Pazo, e o distineto chimico'''' Iii .Úrrc.lo I n íias de Sá que a clie assitiu com feliz resultado:;*.i •' •',,,; , da Europa na tenra idade de i8 mezes, o menino Rodolfoürl arJ.;, -.. durante a travessia um forte resfriamento que lhe ocea-'* '.<..¦ ••! ínnis tarde sçrios crríbaraçòs nos órgãos respiratórios.>'ij Süliiuctüdo áo tr.uamento dc sunnnidadcs inedicas e tendo•'» irnbein empregado diversos específicos apregoados para taes -<iV'* • Itírimcutos, sem resultado algum, os paes resolveram entregal-o ^>'*'< is fitidados do Dr. Alfredo Freitas de Sá, que não tardou em *£*,'¦') (',,,:,• -I r que o menino estava scffrendo de bronchite Capillar, ÇH"*? v!i;m<li>-o cm um estado de extrema debilidade; decidiu receitar *;'!': ;i !.' )'iUã> dc Scott, o verdadeiro Especifico sem rival contra estas'•, liiiíi-stias,

c foi tão feliz o resultado que depois de ter tomado 6 çí£'*' v'i-irns il'esto afamado preparado, ficou x:er fei tamente restabelecido *g%•¦¦J u l'o/.:i J.i mais pcriei La suikíü. *'"*

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CONSELHO FISCALDr. Joaquim Xavier da Silveira.Deputado Dr. José' Joaquim da Costa Pe-

reira Braga.Otto Prazeres. >~^

SUPPLENTESAltredo João Ferreira de Souza Filgueiras.Anatolio Valladares.Oscar Rosas.

CONSELHO CONSULTIVOSenador dr. Arthur Lemos.General Dr. Thaumaturgo de Azevedo.Senador Dr. João Luiz Alves.Deputado Dr. Duarte de Abreu.Dr. Octavio de Souza Leão.Deputado Coronel Honorio Gurgel.Professor Major Hemeterio José' dos San-

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Page 4: DESLUMBRAMENTO! - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/258822/per258822_1910_00096.pdf(EsquíRa tia facíial Deodoro) A NN0 XLV mil isão Ev..ngslista da Silva Somes GERENTE4 Diogo Rocha

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