E-SAMPLE-Lee
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C I R U R G I A D O
OMBRO E COTOVELO
INCLUI DVD EM INGLÊS COM VÍDEOS DE CIRURGIAS
DONALD H. LEE
ROBERT J. NEVIASER
ACESSO A SITE COM VÍDEOS DE DEMONSTRAÇÃO DE TÉCNICAS CIRÚRGICAS
Donald H. Lee, MDProfessor of Orthopaedic SurgeryVanderbilt Orthopaedic Institute
Vanderbilt University School of MedicineNashville, Tennessee
Robert J. Neviaser, MDProfessor and Chairman
Department of Orthopaedic SurgeryGeorge Washington University
Medical CenterWashington, DC
© 2012 Elsevier Editora Ltda. Tradução autorizada do idioma inglês da edição publicada por Saunders – um selo editorial Elsevier Inc.Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610 de 19/02/1998.Nenhuma parte deste livro, sem autorização prévia por escrito da editora, poderá ser reproduzida ou transmitida sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográfi cos, gravação ou quaisquer outros.ISBN: 978-85-352-3176-2
Copyright © 2011 by Saunders, an imprint of Elsevier Inc.This edition of Shoulder and Elbow Surgery by Donald H. Lee, Robert J. Neviaser is published by arrangement with Elsevier Inc.ISBN: 978-1-4160-3278-6
Capa Folio Design
Editoração EletrônicaRosane Guedes
Elsevier Editora Ltda.Conhecimento sem Fronteiras Rua Sete de Setembro, nº 111 – 16º andar20050-006 – Centro – Rio de Janeiro – RJ Rua Quintana, nº 753 – 8º andar04569-011 – Brooklin – São Paulo – SP Serviço de Atendimento ao Cliente0800 026 53 [email protected] Consulte também nosso catálogo completo, os últimos lançamentos e os serviços exclusivos no site www.elsevier.com.br
CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTESINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ
L516c Lee, Donald H. Cirurgia de ombro e cotovelo / Donald H. Lee, Robert J. Neviaser ; [tradução Denise Costa Rodrigues ... et al.]. - Rio de Janeiro : Elsevier, 2011. 1136p. : il. ; 28 cm (Ortopedia cirúrgica) Tradução de: Operative techniques shoulder and elbow surgery ISBN 978-85-352-3176-2 1. Ombros - Cirurgia. 2. Cotovelos - Cirurgia. I. Neviaser, Robert J. II. Título. III. Série 11-6407. CDD: 617.572059 CDU: 617.571-072.1
26.09.11 04.10.11 030150
NOTAComo as novas pesquisas e a experiência ampliam o nosso conhecimento, pode haver necessidade de alteração dos métodos de pesquisa, das práticas profi ssionais ou do tratamento médico. Tanto médicos quanto pesquisadores devem sempre basear-se em sua própria experiência e conhecimento para avaliar e empregar quaisquer informações, métodos, substâncias ou experimentos descritos neste texto. Ao utilizar qualquer informação ou método, devem ser criteriosos com relação a sua própria segurança ou a segurança de outras pessoas, incluindo aquelas sobre as quais tenham responsabilidade profi ssional. Com relação a qualquer fármaco ou produto farmacêutico especifi cado, aconselha-se o leitor a cercar-se da mais atual informação fornecida (i) a respeito dos procedimentos descritos, ou (ii) pelo fabricante de cada produto a ser administrado, de modo a certifi car-se sobre a dose recomendada ou a fórmula, o método e a duração da administração, e as contraindicações. É responsabilidade do médico, com base em sua experiência pessoal e no conhecimento de seus pacientes, determinar as posologias e o melhor tratamento para cada paciente individualmente, e adotar todas as precauções de segurança apropriadas. Para todos os efeitos legais, nem a Editora, nem autores, nem editores, nem tradutores, nem revisores ou colaboradores, assumem qualquer responsabilidade por qualquer efeito danoso e/ou malefício a pessoas ou propriedades envolvendo responsabilidade, negligência etc. de produtos, ou advindos de qualquer uso ou emprego de quaisquer métodos, produtos, instruções ou ideias contidos no material aqui publicado.
O Editor
REVISÃO E TRADUÇÃO
Revisão Científi caFlávio Santos Ferreira Leite (Caps. 1 a 6, 27 a 33)Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT)Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo (SBCOC)
Marcelo Ricardo Reis Pereira (Caps. 35 a 39, 43 a 64, Índice)Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT)Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo (SBCOC)Preceptor de Residência Médica em Ortopedia e Traumatologia do Hospital Federal da LagoaMembro do Grupo de Cirurgia do Membro Superior no Hospital Federal da Lagoa
Marcio Schiefer de Sá Carvalho (Caps. 7 a 11, 19 a 22, 40 a 42)Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo (SBCOC)Membro da Sociedade Brasileira de Artroscopia (SBA)Médico ortopedista do Instituto Nacional de Traumato-ortopedia (INTO/MS)
Rickson Guedes de Moraes Correia (Caps. 12 a 18, 23 a 26, 34)Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT)Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo (SBCOC)Médico do Centro de Cirurgia do Ombro e Cotovelo do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO/MS)
TraduçãoAlexandre Aldighieri Soares (Caps. 45 e 46)Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)Especialista em Clínica Médica e Endocrinologia
Ana Cavalcanti Carvalho Botelho (Caps. 37, 38)Cursando Especialização em Anatomia Humana pelo Instituto Brasileiro de Medicina de Reabilitação (IBMR)Especialista em Tradução pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ)
Ana Sayuri Ota (Cap. 62)Graduada em Medicina pela UFRJEspecialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP)
Denise Costa Rodrigues (Caps. 12, 13, 34 e 41)Pós-Graduada em Tradução pela Universidade de Franca (Unifran)Bacharel em Tradução pela Universidade de Brasília (UnB)Licenciada em Letras (Língua e Literatura Inglesas) pela UnB
Trad
uçã
o Douglas Arthur Omena Futuro (Caps. 1 a 11, 22 a 25, 42 a 44)Médico ortopedista – Rio de Janeiro
Eneida Ritsuko Ono Kageyama (Caps. 28, 29, 57 e 63)Mestre em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP)
Flávio de Freitas Rangel (Caps. 33, 35 e 36)Residência em Ortopedia e Traumatologia no Hospital Santa Tereza (Petrópolis)Especialista em Ortopedia e Traumatologia pela SBOTOrtopedista do Hospital da Unimed Nova Friburgo
Jean Douglas Moura dos Santos (Cap. 21)Doutorando em Medicina Interna e Terapêutica - UNIFESP/EPMMestre em Engenharia Biomédica - UNIVAP - Universidade do Vale do Paraíba (SP)Especialista em Fisioterapia Hospitalar - UESPI - Universidade Estadual do Piauí. (PI)
Leda Shizuka Yogi (Caps. 30 e 31)Fisioterapeuta Mestre em Ciências pela Faculdade de Medicina da USP
Maiza Ritomy Ide (Caps. 39, 40, 47, 48, 53 a 56, 58 a 61, 64 e Índice)Pós-doutora em Reumatologia pela Universidad de Cantabria, EspanhaDoutora em Reumatologia e Mestre em Ciências pela Faculdade de Medicina, USPFisioterapeuta pela Universidade Estadual de Londrina (UEL)
Pedro Guimarães de Barros (Caps. 26, 27 e 32)Mestrando em Psicologia Clínica pela PUC-RJ Tradutor
Silvia Lacchini (Caps. 49 a 52)Doutora em Fisiologia Cardiovascular pela UFRGS e pós-doutorado em Cardiologia Molecular pelo Instituto do Coração (InCor), HC.FMUSPProfessora Doutora do Departamento de Anatomia do Instituto de Ciências Biomédicas da USP
Silvia Mariângela Spada (Caps. 15 a 20)Especialização em Tradução (cursos extracurriculares) pela USPBacharel em Letras pela Faculdade de Filosofi a, Letras e Ciências Humanas da USP
Sueli Toledo Basile (Cap. 14)Tradutora e Consultora Empresarial para Registro de Produtos na ANVISA - Ministério da Saúde
vi
COLABORADORES
Julie E. Adams, MD, MSAssistant Professor of Orthopaedic Surgery,
University of Minnesota, Minneapolis, MinnesotaArtroscopia do Cotovelo: Confi guração e Portais;
Artrose do Cotovelo e Rigidez: Tratamento Aberto; Artrite e Rigidez do Cotovelo: Tratamento Artroscópico; Reconstrução Cirúrgica da Dissociação Radioulnar Longitudinal (Lesão de Essex-Lopresti)
Christopher S. Ahmad, MDAssociate Professor, Orthopaedic Surgery, Columbia
University College of Physicians and Surgeons; Assistant Attending, Orthopaedic Surgery, New York Presbyterian Hospital, New York, New YorkTratamento Artroscópico da Instabilidade
Multidirecional Posteroinferior do Ombro
James R. Andrews, MDProgram Director, Orthopedic Sports Medicine
Fellowship, American Sports Medicine Institute, Birmingham, AlabamaReconstrução do Ligamento Colateral Ulnar
Utilizando a Técnica de Jobe Modifi cada; Reconstrução do Ligamento Colateral Lateral Ulnar
Robert M. Baltera, MDAssistant Clinical Professor, Orthopaedic Surgery
Department, Indiana University Medical Center, Indianapolis, IndianaReparo e Reconstrução do Tríceps Rompido
Eric D. Bava, MDShoulder Service, The Carrell Clinic, Dallas, Texas
Hemiartroplastia Umeral com Interposição Biológica da Superfície Articular da Glenoide
Louis U. Bigliani, MDFrank E. Stinchfi eld Professor and Chairman,
Columbia University Medical Center; Director of Orthopaedics, New York-Presbyterian Hospital/Columbia University, New York, New YorkTratamento Aberto de Instabilidade Multidirecional
Anteroinferior do Ombro
Julie Y. Bishop, MDAssistant Professor, Department of Orthopaedic
Surgery, Chief, Division of Shoulder Surgery, The Ohio State University, Columbus, OhioRedução Aberta e Fixação Interna das Fraturas do
Úmero Proximal em Três e Quatro Partes
Pascal Boileau, MDProfessor and Chairman, Department of
Orthopaedic Surgery, Medical University of Nice, Nice, FranceTenodese Artroscópica do Bíceps
Wayne Z. Burkhead, MDClinical Professor, Department of Orthopaedic
Surgery, University of Texas Southwestern Medical School; Shoulder Service, The Carrell Clinic, Dallas, TexasHemiartroplastia Umeral com Interposição
Biológica da Superfície Articular da Glenoide
Jonathan E. Buzzell, MDNebraska Orthopaedic Hospital; OrthoWest,
Omaha, NebraskaDescompressão Aberta e Artroscópica do Nervo
Supraescapular
Kyle A. Caswell, DOChief Resident, Tulane University School of
Medicine; PGY 5 Resident, Tulane University Medical Center, New Orleans, LouisianaTratamento Artroscópico da Tendinite Calcária do
Ombro
Neal C. Chen, MDLecturer, University of Michigan, Ann Arbor,
MichiganFixação Cirúrgica do Os Acromiale Sintomático
Tyson Cobb, MDDirector of Hand Center of Excellence, Orthopaedic
Specialists, Davenport, IowaLiberação Endoscópica do Túnel Cubital
viiiC
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bo
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s Robert H. Cofi eld, MDProfessor Emeritus, Mayo Clinic College of
Medicine, and Mayo Clinic, Rochester, MinnesotaArtroplastia Total de Ombro
Mark S. Cohen, MDProfessor, Director, Orthopedic Education, and
Head, Section of Hand and Elbow Surgery, Department of Orthopedic Surgery, Rush University Medical Center, Chicago, IllinoisEpicondilite Lateral: Tratamento Aberto e
Artroscópico
Edward V. Craig, MD, MPHProfessor of Clinical Orthopaedic Surgery, Weill
Cornell Medical School; Attending Surgeon, Hospital for Special Surgery, New York, New YorkExcisão Aberta da Clavícula Distal
Lynn A. Crosby, MDProfessor and Director of Shoulder Surgery,
Department of Orthopaedic Surgery, Medical College of Georgia, Augusta, GeorgiaArtroplastia de Interposição da Superfície da
Cabeça do Úmero
Leah T. Cyran, MDShoulder Service, The Carrell Clinic, Dallas, Texas
Hemiartroplastia Umeral com Interposição Biológica da Superfície Articular da Glenoide
Matthew Denkers, MD, FRCSCAssistant Professor, Division of Orthopaedic
Surgery, McMaster University; Associate Staff, Service of Orthopaedic Surgery, Department of Surgery, Hamilton Health Sciences, Hamilton, Ontario, CanadaTratamento Artroscópico da Instabilidade Anterior
Traumática do Ombro
Allen Deutsch, MDClinical Assistant Professor, Baylor College of
Medicine; Faculty Staff, St. Luke’s Episcopal Hospital, Houston, TexasReparo do Manguito Rotador: Técnica Artroscópica
para as Rupturas Parciais ou Rupturas Pequenas ou Médias de Toda a Espessura do Manguito Rotador
Christopher C. Dodson, MDAssistant Professor of Orthopaedic Surgery, Thomas
Jefferson University; Attending Orthopaedic Surgeon, Division of Sports Medicine, Rothman Institute, Philadelphia, PennsylvaniaInstabilidade Glenoumeral Anterior Associada à
Defi ciência Óssea Umeral: O Procedimento de Latarjet
Jason D. Doppelt, MDResident, Department of Orthopaedic Surgery,
George Washington University, Washington, DCFixação Intramedular de Fraturas de Clavícula
Mark C. Drakos, MDAttending Orthopaedic Surgeon, Sports Medicine
and Foot and Ankle Surgery, North Shore-Long Island Jewish Health System, New Hyde Park, New YorkLesão SLAP: Reconstrução Artroscópica do Lábio e
da Âncora do Bíceps
George S. M. Dyer, MDClinical Instructor in Orthopaedic Surgery, Harvard
Medical School; Hand and Upper Extremity Service, Department of Orthopaedic Surgery, Brigham and Women’s Hospital, Boston, MassachusettsTratamento Aberto da Instabilidade Traumática
Complexa do Cotovelo
Benton A. Emblom, MDSports Medicine Fellow, American Sports Medicine
Institute, Birmingham, AlabamaReconstrução do Ligamento Colateral Ulnar
Utilizando a Técnica de Jobe Modifi cada
John M. Erickson, MDUpper Extremity Surgeon, Raleigh Hand Center,
Raleigh, North CarolinaFraturas da Cabeça do Rádio: Substituição da
Cabeça do Rádio; Fraturas da Cabeça do Rádio: Redução Aberta e Fixação Interna; Tratamento Cirúrgico da Bursite do Olécrano
Evan L. Flatow, MDLasker Professor and Chairman of Orthopaedic
Surgery, The Leni and Peter May Department of Orthopaedic Surgery, Mount Sinai Medical Center, New York, New YorkRevisão da Artroplastia Aberta de Ombro não
Restrita
Mark A. Frankle, MDChief of Shoulder and Elbow Surgery, Florida
Orthopaedic Institute, Tampa, FloridaHemiartroplastia para Fratura do Úmero Proximal
Leesa M. Galatz, MDAssociate Professor, Department of Orthopaedic
Surgery, Washington University School of Medicine; Associate Professor, and Shoulder and Elbow Fellowship Director, Washington University Orthopedics; Barnes-Jewish Hospital, St. Louis, MissouriReparo Artroscópico das Rupturas Maciças do
Manguito Rotador
ix
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res
Andrew Green, MDAssociate Professor, and Chief of Division of
Shoulder and Elbow Surgery, Warren Alpert Medical School, Brown University, Providence, Rhode IslandTratamento Aberto da Luxação Acromioclavicular
Aguda e Crônica
Jeffrey A. Greenberg, MD, MSClinical Assistant Professor, Department of
Orthopedics, Indiana University; Partner and Fellowship Director, Indiana Hand to Shoulder Center, Indianapolis, IndianaReparo das Rupturas do Tendão Distal do Bíceps
Robert U. Hartzler, MDResident, Department of Orthopedic Surgery, Mayo
Clinic, Rochester, MinnesotaArtroplastia Total de Ombro
Hill Hastings II, MDClinical Professor, Orthopaedic Surgery, Indiana
University Medical Center, and Indiana Hand to Shoulder Center, Indianapolis, IndianaArtroplastia Total de Cotovelo: Sistema Discovery
Minimamente Articulado; Artroplastia Total do Cotovelo para o Tratamento de Fraturas Complexas do Úmero Distal
Robert Hollinshead, MD, FRCSCClinical Professor, Division of Orthopaedic Surgery,
and Adjunct Professor, Faculty of Kinesiology, University of Calgary; Associate Staff, Service of Orthopaedic Surgery, Department of Surgery, Peter Lougheed Centre, Alberta Health Services, Calgary, Alberta, CanadaTratamento Artroscópico da Instabilidade Anterior
Traumática do Ombro
Joseph P. Iannotti, MD, PhDDepartment Chair and Professor of Orthopaedic
Surgery, Cleveland Clinic, Cleveland, OhioArtrodese de Ombro
Frank W. Jobe, MDCo-Founder, Kerlan-Jobe Orthopaedic Clinic, Los
Angeles, CaliforniaEpicondilite Medial: Tratamento Aberto
Kristofer J. Jones, MDResident, Department of Orthopaedic Surgery,
Hospital for Special Surgery, New York, New YorkInstabilidade Glenoumeral Anterior Associada à
Defi ciência Óssea Umeral: O Procedimento de Latarjet
Jesse B. Jupiter, MDHansjorg Wyss AO Professor of Orthopedic Surgery,
Harvard Medical School; Division of Hand and Upper Extremity Service, Massachusetts General Hospital, Boston, MassachusettsRedução Aberta e Fixação Interna de Fraturas
Agudas do Terço Médio da Diáfi se da Clavícula
Anne M. Kelly, MDAssistant Professor of Clinical Orthopaedics,
Department of Orthopaedics, Weill Cornell Medical Center; Assistant Attending Orthopaedic Surgeon, Hospital for Special Surgery, New York, New YorkExcisão Aberta da Clavícula Distal
W. Ben Kibler, MDMedical Director, Shoulder Center of Kentucky,
Lexington Clinic, Lexington, KentuckyCirurgia Escapular I: Transferência de Eden-Lange
para Paralisia do Músculo Trapézio; Cirurgia Escapular II: Transferência do Peitoral Maior para a Paralisia do Serrátil Anterior; Cirurgia Escapular III: Transferência do Romboide/Grande Dorsal para a Paralisia do Serrátil Anterior
Steven M. Klein, MDHospital Staff Physician, Gundersen Lutheran
Hospital, La Crosse, WisconsinHemiartroplastia para Fratura do Úmero Proximal
Zinon T. Kokkalis, MDFellow, Hand and Upper Extremity Surgery,
Allegheny General Hospital, Pittsburgh, PennsylvaniaDescompressão Cirúrgica para a Síndrome do
Túnel Radial
Marc S. Kowalsky, MDAssistant Attending Orthopaedic Surgeon,
Department of Orthopaedic Surgery, Lenox Hill Hospital, New York, New YorkReparo Artroscópico das Rupturas Maciças do
Manguito Rotador
Sumant G. Krishnan, MDClinical Assistant Professor, University of Texas
Southwestern Medical Center, Dallas, Texas; Clinical Assistant Professor, and Director, Shoulder Fellowship, Baylor University Medical Center; Visiting Professor, Shoulder Surgery, International Orthopaedic and Traumatological Institute, Arezzo, Italy; Shoulder Service, The Carrell Clinic, Dallas, Texas; North Central Surgical Center, Baylor University Medical Center, Dallas, TexasHemiartroplastia Umeral com Interposição
Biológica da Superfície Articular da Glenoide; Descompressão Aberta e Artroscópica do Nervo Supraescapular
xC
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ore
s John E. Kuhn, MD, MSAssociate Professor, Vanderbilt University Medical
School; Chief of Shoulder Surgery, Vanderbilt University Medical Center, Nashville, TennesseeReconstrução da Articulação Esternoclavicular
Utilizando Enxerto Semitendinoso
Donald H. Lee, MDProfessor of Orthopaedic Surgery, Vanderbilt
Orthopaedic Institute, Vanderbilt University School of Medicine, Nashville, TennesseeTratamento Cirúrgico das Fraturas Escapulares;
Fraturas da Cabeça do Rádio: Substituição da Cabeça do Rádio; Artroplastia Total do Cotovelo para o Tratamento de Fraturas Complexas do Úmero Distal; Revisão da Artroplastia Total de Cotovelo; Fraturas da Cabeça do Rádio: Redução Aberta e Fixação Interna; Tratamento Cirúrgico da Bursite do Olécrano
William N. Levine, MDProfessor of Clinical Orthopaedic Surgery, Columbia
University; Vice Chairman, Columbia University Medical Center, New York, New YorkAcromioplastia
David M. Lutton, MDClinical Instructor of Orthopaedic Surgery, The
George Washington University School of Medicine; Attending Orthopaedic Surgeon, The George Washington University Hospital, Washington, DCRevisão da Artroplastia Aberta de Ombro não
Restrita
Leonard C. Macrina, MSPT, SCS, CSCSChampion Sports Medicine, Birmingham, Alabama
Reconstrução do Ligamento Colateral Ulnar Utilizando a Técnica de Jobe Modifi cada
Kevin J. Malone, MDAssistant Professor, Department of Orthopaedic
Surgery, Case Western Reserve University, MetroHealth Medical Center, Cleveland, OhioTransposição Submuscular do Nervo Ulnar
Alfred A. Mansour III, MDPediatric Orthopaedic Fellow, The Children’s
Hospital; Sports Medicine Fellow, Steadman Hawkins Clinic, Denver, ColoradoReconstrução da Articulação Esternoclavicular
Utilizando Enxerto Semitendinoso
Milford H. Marchant, Jr., MDSports Medicine—Orthopaedic Surgery, Bay Area
Orthopaedics & Sports Medicine, Annapolis, MarylandEpicondilite Medial: Tratamento Aberto
Chad J. Marion, MDOrthopaedic Surgeon, Pacifi c Medical Centers,
Seattle, WashingtonTratamento Aberto de Instabilidade Multidirecional
Anteroinferior do Ombro; Tratamento Artroscópico da Instabilidade Multidirecional Posteroinferior do Ombro
George M. McCluskey III, MDClinical Professor, Department of Orthopaedic
Surgery, Medical College of Georgia, Augusta, Georgia; Clinical Assistant Professor, Department of Orthopaedic Surgery, Tulane University School of Medicine, New Orleans, Louisiana; Director, St. Francis Shoulder Center, and Director, St. Francis Shoulder Fellowship Program, Columbus, GeorgiaTratamento Aberto da Instabilidade Multidirecional
Posteroinferior do Ombro
Patrick J. McMahon, MDAdjunct Associate Professor, Department of
Bioengineering, University of Pittsburgh; McMahon Orthopedics & Rehabilitation, Pittsburgh, PennsylvaniaCapsulite Adesiva
Steven W. Meisterling, MDSports Medicine Fellow, American Sports Medicine
Institute, Birmingham, AlabamaReconstrução do Ligamento Colateral Lateral Ulnar
Mark A. Mighell, MDShoulder and Elbow Surgery, Florida Orthopaedic
Institute, Tampa, FloridaHemiartroplastia para Fratura do Úmero Proximal
Joseph Mileti, MDAssistant Clinical Professor of Orthopaedics, The
Ohio State University; Shoulder Service, Riverside Methodist Hospital, Ohio Orthopaedic Center, Columbus, OhioRedução Aberta e Fixação Interna das Fraturas do
Úmero Proximal em Três e Quatro Partes
Anthony Miniaci, MD, FRCSCProfessor of Surgery, Cleveland Clinic Lerner
College of Medicine at Case Western Reserve University, and Cleveland Clinic, Cleveland, OhioTratamento do Ombro Instável com Perda Óssea
da Cabeça do Úmero
Anand M. Murthi, MDAttending Orthopaedic Surgeon, and Chief,
Shoulder and Elbow Surgery, Department of Orthopaedics and Sports Medicine, Union Memorial Hospital, Baltimore, MarylandRessecção Artroscópica da Clavícula Distal
xi
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Robert G. Najarian, MDAssistant Professor in Clinical Orthopaedics, The
Ohio State University, Columbus, OhioTratamento do Ombro Instável com Perda Óssea
da Cabeça do Úmero
Andrew S. Neviaser, MDAssistant Professor, Department of Orthopaedic
Surgery, George Washington University Medical Center, Washington, DCReparo Aberto de Lesões do Manguito Rotador;
Tenodese Bicipital Aberta com Mini-incisão
Robert J. Neviaser, MDProfessor and Chairman, Department of
Orthopaedic Surgery, George Washington University Medical Center, Washington, DCReparo Aberto de Lesões do Manguito Rotador;
Tenodese Bicipital Aberta com Mini-incisão; Fixação Intramedular de Fraturas de Clavícula
Michael J. O’Brien, MDAssistant Professor of Orthopedic Surgery, Tulane
University School of Medicine; Tulane University Medical Center, New Orleans, LouisianaTratamento Artroscópico da Tendinite Calcária
do Ombro; Desbridamento Artroscópico do Cotovelo para Osteocondrite Dissecante
Stephen J. O’Brien, MD, MBAAssociate Professor of Clinical Orthopaedic Surgery,
Weill Cornell Medical College; Vice Chairman, Department of Sports Medicine, Associate Attending of Orthopaedic Surgery, and Assistant Scientist, Hospital for Special Surgery, New York, New YorkLesão SLAP: Reconstrução Artroscópica do Lábio e
da Âncora do Bíceps
Jason Old, MD, FRCSCAssistant Professor, University of Manitoba; Pan Am
Clinic, Winnipeg, Manitoba, CanadaTenodese Artroscópica do Bíceps
A. Lee Osterman, MDProfessor and Chairman, Division of Hand Surgery,
Department of Orthopaedic Surgery, Thomas Jefferson University; President, The Philadelphia Hand Center, Philadelphia, PennsylvaniaReconstrução Cirúrgica da Dissociação Radioulnar
Longitudinal (Lesão de Essex-Lopresti)
Rick F. Papandrea, MDAssistant Clinical Professor in Orthopaedics,
Medical College of Wisconsin, Milwaukee; Partner, Orthopaedic Associates of Wisconsin, Waukesha, WisconsinHemiartroplastia do Úmero Distal; Substituição
Radiocapitelar
Maxwell C. Park, MDClinical Faculty, Orthopaedic Biomechanics
Laboratory, VA Long Beach Healthcare System, Long Beach, California Department of Orthopaedic Surgery, Southern California Permanente Medical Group, Woodland Hills, CaliforniaTratamento Artroscópico da Instabilidade
Multidirecional Anteroinferior do Ombro
Nata Parnes, MDDirector of Orthopedics, Carthage Area Hospital,
Carthage, New YorkRedução Aberta e Fixação Interna de Fraturas
Agudas do Terço Médio da Diáfi se da Clavícula
William Thomas Payne, MDDepartment of Orthopaedic Surgery, University of
Colorado, Denver, ColoradoReparo das Rupturas do Tendão Distal do Bíceps
Matthew L. Ramsey, MDAssociate Professor of Orthopedic Surgery, Thomas
Jefferson University, Philadelphia, PennsylvaniaDesbridamento Artroscópico do Cotovelo para
Osteocondrite Dissecante
Bradley S. Raphael, MDResident, Hospital for Special Surgery, New York,
New YorkExcisão Aberta da Clavícula Distal
Herbert Resch, MDProfessor, and Head of Department of Trauma
Surgery and Sports Injuries, Paracelsus Medical University, Salzburg, AustriaFixação Percutânea das Fraturas do Úmero
Proximal
David Ring, MD, PhDAssociate Professor of Orthopaedic Surgery,
Harvard Medical School; Orthopaedic Hand and Upper Extremity Service, Massachusetts General Hospital, Boston, MassachusettsTratamento Aberto da Instabilidade Traumática
Complexa do Cotovelo
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s Felix H. Savoie III, MDLee Schlesinger Professor of Orthopaedic Shoulder,
Elbow and Sports Surgery, Tulane University School of Medicine; Tulane University Medical Center, New Orleans, LouisianaTratamento Artroscópico da Tendinite Calcária do
Ombro
Jason J. Scalise, MDClinical Faculty, The CORE Institute, Phoenix, Arizona
Artrodese de Ombro
Robert J. Schoderbek, Jr., MDOrthopaedic Specialists of Charleston, Roper St.
Francis Sports Medicine, Charleston, South CarolinaReconstrução do Ligamento Colateral Lateral Ulnar
Jon K. Sekiya, MDAssociate Professor, University of Michigan, Ann
Arbor, MichiganFixação Cirúrgica do Os Acromiale Sintomático
R. Bruce Shack, MDProfessor and Chair of Plastic Surgery, Vanderbilt
University Medical Center, Nashville, TennesseeCobertura dos Tecidos Moles I: Retalho Radial
do Antebraço; Cobertura dos Tecidos Moles II: Retalho Grande Dorsal; Cobertura dos Tecidos Moles III: Retalho Interósseo Posterior; Cobertura dos Tecidos Moles IV: Retalho do Músculo Braquiorradial; Cobertura dos Tecidos Moles V: Retalho Lateral do Braço de Fluxo Reverso
Anup A. Shah, MDClinical Fellow, Harvard Shoulder Service,
Massachusetts General Hospital, Boston, MassachusettsReparo do Manguito Rotador: Técnica Artroscópica
para as Rupturas Parciais ou Rupturas Pequenas ou Médias de Toda a Espessura do Manguito Rotador
Seth Sherman, MDResident, Hospital for Special Surgery, New York,
New YorkExcisão Aberta da Clavícula Distal
Jack T. Shonkwiler, BAMedical Illustrator, Jersey City, New Jersey
Lesão SLAP: Reconstrução Artroscópica do Lábio e da Âncora do Bíceps
Ross A. Shumar, MD, Maj USAFStaff Orthopaedic Surgeon, United States Air Force
Academy, Colorado Springs, ColoradoArtroplastia de Interposição da Superfície da
Cabeça do Úmero
David H. Sonnabend, MBBS, MD, BSc (Med), FRACS, FA Orth AProfessor in Orthopaedic Surgery, Department of
Orthopaedic Surgery, University of Sydney, Royal North Shore Hospital; Shoulder Surgeon, Sydney Shoulder Specialists, Sydney, AustraliaReparo do Manguito Rotador: Técnica Aberta
para Reparo das Rupturas Parciais do Manguito Rotador ou das Rupturas Completas Pequenas ou Médias do Manguito Rotador
Dean G. Sotereanos, MDProfessor, Drexel University School of Medicine;
Vice Chairman, Department of Orthopaedic Surgery, Allegheny General Hospital, Pittsburgh, PennsylvaniaDescompressão Cirúrgica para a Síndrome do
Túnel Radial
John W. Sperling, MD, MBAProfessor of Orthopedics, Mayo Clinic College of
Medicine, and Mayo Clinic, Rochester, MinnesotaTotal Shoulder Arthroplasty
Scott P. Steinmann, MDProfessor of Orthopedic Surgery, Mayo Clinic,
Rochester, MinnesotaArtroscopia do Cotovelo: Confi guração e Portais;
Artrose do Cotovelo e Rigidez: Tratamento Aberto; Artrite e Rigidez do Cotovelo: Tratamento Artroscópico
Robert J. Strauch, MDProfessor of Clinical Orthopaedic Surgery, Columbia
University; Attending, New York Presbyterian Hospital, New York, New YorkAbordagens Cirúrgicas para o Tratamento
Aberto do Cotovelo I: Abordagem Posterior; Abordagens Cirúrgicas para o Tratamento Aberto do Cotovelo II: Abordagens Posterolateral (Kocher) e de Kaplan para a Cabeça do Rádio; Abordagens Cirúrgicas para o Tratamento Aberto do Cotovelo III: Abordagens Anteriores; Abordagens Cirúrgicas para o Tratamento Aberto do Cotovelo IV: Abordagem Anteromedial (Hotchkiss)
Eric S. Stuffmann, MDFellow, Hand and Upper Extremity Surgery,
Allegheny General Hospital, Pittsburgh, PennsylvaniaDescompressão Cirúrgica para a Síndrome do
Túnel Radial
xiii
Co
labo
rado
res
Christopher M. Stutz, MDFellow, Hand and Microvascular Surgery,
Department of Orthopaedics, Washington University in St. Louis, St. Louis, MissouriArtroplastia Total do Cotovelo para o Tratamento
de Fraturas Complexas do Úmero Distal
Mark Tauber, MDAssistant Professor, and Consultant, Department of
Trauma Surgery and Sports Injuries, Paracelsus Medical University, Salzburg, AustriaFixação Percutânea das Fraturas do Úmero
Proximal
Samuel A. Taylor, MDClinical Associate in Orthopaedic Surgery, Weill
Cornell Medical College; Resident in Orthopaedic Surgery, Hospital for Special Surgery, New York, New YorkLesão SLAP: Reconstrução Artroscópica do Lábio e
da Âncora do Bíceps
Wesley P. Thayer, MD, PhDAssistant Professor of Plastic Surgery, Vanderbilt
University Medical Center, Nashville, TennesseeCobertura dos Tecidos Moles I: Retalho Radial
do Antebraço; Cobertura dos Tecidos Moles II: Retalho Grande Dorsal; Cobertura dos Tecidos Moles III: Retalho Interósseo Posterior; Cobertura dos Tecidos Moles IV: Retalho do Músculo Braquiorradial; Cobertura dos Tecidos Moles V: Retalho Lateral do Braço de Fluxo Reverso
Scott Thompson, MDResident, PG-3, Columbia University Medical
Center, New York, New YorkAcromioplastia
James E. Tibone, MDProfessor, University of Southern California Keck
School of Medicine; Associate, Kerlan-Jobe Orthopaedic Clinic, Los Angeles, CaliforniaTratamento Artroscópico da Instabilidade
Multidirecional Anteroinferior do Ombro
Thomas E. Trumble, MDProfessor, Department of Orthopaedics and Sports
Medicine, University of Washington, Seattle, WashingtonTransposição Submuscular do Nervo Ulnar
Katie B. Vadasdi, MDOrthopaedic Surgeon, Orthopaedic and
Neurosurgery Specialists, Greenwich, ConnecticutTratamento Aberto de Instabilidade Multidirecional
Anteroinferior do Ombro; Tratamento Artroscópico da Instabilidade Multidirecional Posteroinferior do Ombro
Peter S. Vezeridis, MDClinical Fellow in Orthopaedic Surgery, Harvard
Medical School; Orthopaedic Surgery Resident, Harvard Combined Orthopaedic Residency Program, Massachusetts General Hospital, Boston, MassachusettsProcedimento Aberto de Bankart para Luxação
Anterior Recidivante do Ombro
Thanapong Waitayawinyu, MDDepartment of Orthopaedics, Thammasat
University, Pathumthani Klong Luang, ThailandTransposição Submuscular do Nervo Ulnar
Gilles Walch, MDCentre Orthopedique Santy, Lyon, France
Artroplastia da Ruptura do Manguito Rotador
Bryan Wall, MDThe CORE Institute, Phoenix, Arizona
Artroplastia da Ruptura do Manguito Rotador
Russell F. Warren, MDProfessor, Orthopaedic Surgery, Weill Cornell
Medical College; Attending Orthopaedic Surgeon, Hospital for Special Surgery, New York, New YorkInstabilidade Glenoumeral Anterior Associada à
Defi ciência Óssea Umeral: O Procedimento de Latarjet
Jeffrey D. Watson, MDChief Resident, Department of Orthopaedic
Surgery, University of Maryland School of Medicine, Baltimore, MarylandRessecção Artroscópica da Clavícula Distal
Jeffry T. Watson, MDAssistant Professor of Orthopaedics, Vanderbilt
University Medical Center, and Vanderbilt Orthopaedic Institute, Nashville, TennesseeFraturas da Extremidade Distal do Úmero,
Incluindo Fraturas Isoladas da Coluna Lateral e do Capitelo
Douglas R. Weikert, MDAssociate Professor, Orthopaedic Surgery, Division
of Hand and Upper Extremity Surgery, Vanderbilt University, Nashville, TennesseeArtroplastia Total do Cotovelo para o Tratamento
de Fraturas Complexas do Úmero Distal
xivC
ola
bo
rad
ore
s Neil J. White, MD, FRCS(C)Hand and Microvascular Fellow, Department of
Orthopaedic Surgery, Columbia University Medical Center, New York, New YorkAbordagens Cirúrgicas para o Tratamento
Aberto do Cotovelo I: Abordagem Posterior; Abordagens Cirúrgicas para o Tratamento Aberto do Cotovelo II: Abordagens Posterolateral (Kocher) e de Kaplan para a Cabeça do Rádio; Abordagens Cirúrgicas para o Tratamento Aberto do Cotovelo III: Abordagens Anteriores; Abordagens Cirúrgicas para o Tratamento Aberto do Cotovelo IV: Abordagem Anteromedial (Hotchkiss)
Gerald R. Williams, Jr., MDProfessor, Orthopaedic Surgery, Jefferson Medical
College; Chief, Shoulder and Elbow Service, Rothman Institute, Philadelphia, PennsylvaniaTratamento Cirúrgico das Fraturas do Úmero
Proximal em Duas Partes
Allan A. Young, MBBS, MSpMed, PhD, FRACS (Orth)Senior Lecturer in Orthopaedic Surgery,
Department of Orthopaedic Surgery, University of Sydney, Royal North Shore Hospital; Shoulder Surgeon, Sydney Shoulder Specialists, Sydney, AustraliaReparo do Manguito Rotador: Técnica Aberta
para Reparo das Rupturas Parciais do Manguito Rotador ou das Rupturas Completas Pequenas ou Médias do Manguito Rotador
Bertram Zarins, MDAugustus Thorndike Clinical Professor of
Orthopaedic Surgery, Harvard Medical School; Emeritus Chief of Sports Medicine Service, Massachusetts General Hospital, Boston, MassachusettsProcedimento Aberto de Bankart para Luxação
Anterior Recidivante do Ombro
Gostaria de dedicar este livro à minha esposa, Dawn, e aos nossos fi lhos David, Dana, Diane, Daniel e Dustin, por todo o apoio e alegria que eles me proporcionam. Também dedico este livro aos meus pais, Kwan e Kay, pela sua orientação.
Gostaria de agradecer ao meu coeditor, Robert Neviaser, por todos os conselhos e incentivos que tem prestado ao longo dos anos. Por fi m, agradeço a todos os nossos coautores, que compartilharam seu tempo e conhecimento conosco
Donald H. Lee, MD
À minha esposa, Anne, “o vento sob minhas asas”, e aos meus fi lhos (Niki, Rob, lan e Andy) e netos (lsabel, Mac, Bozie, Kenzie, J.B., Maddie, Geordie, A.J. e Katie), o restante da minha raisons d’être. Por fi m, para meu pai, Júlio S. Neviaser, MD, um pioneiro e gigante da cirurgia de ombro.
Robert J. Neviaser, MD
PREFÁCIO
A educação no campo da Medicina inclui muitos fatores; dentre eles, desenvolver profi ssiona-lismo, adquirir um senso das necessidades humanas, incorporar conhecimentos de várias fontes, aplicar as ciências básicas, estudar em profundidade os problemas centrais e soluções, integrar as indicações ba seadas no paciente, entender defi ciências estruturais, conhecer o que a medicina e a cirurgia têm a oferecer, assi-milar todos esses parâmetros e julgar o que deve ser feito para ajudar um paciente. Tudo isso é muito complexo. Por que não há livros que simplesmente dizem como fazer tudo isso? No início da carreira, isso é muito útil. Em uma parte mais avançada da profi ssão, é sempre interes-sante não apenas ver como outros profi ssionais qualifi cados abordam um proce dimento, bem como reconhecer formas que podem fazer com que se melhorem as técnicas de resolução de um determinado problema. Os renomados editores deste volume incrementaram e formularam um livro focado em quando e como fazê-lo.
Os experientes editores selecionaram os pro-cedimentos mais comumente realizados e ofere-ceram informações que serão úteis em qualquer fase de sua carreira. O segmento ombro enfoca o manguito rotador e outros problemas relacio-nados ao tendão, fraturas, osteoartrites e insta-bilidades. Da mes ma forma, o segmento cotovelo foca em problemas musculotendíneos, fraturas, os teoartrites e instabilidades. Estes são comple-mentados por informações sobre como lidar com lesões de nervos e rigidez. Uma seção extra no segmento cotovelo consiste em capítulos sobre abordagens e cobertura de partes moles. Os cirurgiões que realizam os procedimentos contidos neste livro podem ser generalistas ou especializados em trauma, esportes ou recons-trução no adulto. Mas não importa com qual foco se aborda a cirurgia de ombro e cotovelo, pode-se aprender com outros profi ssionais no assunto que é possível envolver uma subespecia-
lização dife rente — além do bônus de contar com contribuições de especialistas nas suas pró-prias áreas e direcionamentos.
A anatomia aplicada é a base da cirurgia. É estranho, mas mui tas vezes os livros de anatomia atuais não contêm a anatomia útil, que possa ser aplica da aos procedimentos cirúrgicos. Neste livro, a anatomia aplicada apresenta-se cuidado-samente. Contar com uma abordagem passo a passo à cirurgia é maravilhoso, mas também apresentam sutilezas. Diversos problemas podem ser abordados pela cirurgia aberta ou por via artroscópica. Muitos são casos primários, mas alguns são procedimentos de revisão.
Este é um tipo de livro que alguém iria querer ler e guardar, e ler novamente, assim por diante, conforme se abordam os casos na prática clínica. Parece-me que este é o tipo de livro que se gostaria de ter na prateleira, em vez de numa biblioteca. Este livro será utilizado repetidamente por um cirurgião que opera nessas regiões ana-tômicas. Outro bônus é a literatura focada em cada procedimento, permitindo que o cirurgião expanda ainda mais seu conhecimento ao abordar uma situação específi ca.
Parabéns mais uma vez a estes perspicazes e abnegados editores, além de talentosos autores, que dedicaram suas energias e tempo para desenvolver este livro de fácil utilização.
Robert H. Cofi eld, MDProfessor of Orthopedics
Mayo Clinic College of MedicineEmeritus Chairman, Department of
Orthopedic Surgery, Mayo ClinicPast-President
American Shoulder and Elbow SurgeonsPast-Chairman, International Board of
Shoulder and Elbow SurgeryEmeritus Editor-in-Chief, Journal of
Shoulder and Elbow Surgery
APRESENTAÇÃO
O livro Cirurgia do Ombro e Cotovelo desti-na-se a fornecer uma revisão clara e bem ilustrada, passo a passo, do estado da arte dos procedimentos cirúrgicos de ombro e cotovelo, conforme descrito por alguns dos cirurgiões mais respeitados nessa área. Ao contrário dos tradicionais capítulos de livros, este exemplar concentra-se em técnicas ci -rúr gicas que proporcionam ao cirurgião or -to pédico dominar os aspectos cirúrgicos mais delicados, as dicas e os riscos. Também aju -dará os auxiliares prestadores de cuidados médicos a compreender e interpretar como esses procedimentos são realizados. Este livro, uma continuação da Série Ortopedia Cirúr-gica publicada pela Elsevier, abarca os pro-cedimentos cirúrgicos do ombro e co tovelo.
Cada capítulo é construído de forma semelhante. São revisadas as indicações cirúrgicas, exame físico, exames de imagem apropriados, anatomia cirúrgica e opções de tratamento. A parte de técnica cirúrgica de cada capítulo inclui recomendações a res-peito do posicionamento cirúrgico, portais cirúrgicos e exposição e descrições passo a
passo do procedimento cirúrgico. As descri-ções cirúrgicas detalhadas são acompanha-das por ilustrações, fotografi as cirúrgicas e, em alguns casos, vídeos do procedimento cirúrgico. Também são abordados a reabili-tação pós-operatória, os resultados espera-dos e uma lista comentada de referências. Ao longo de cada capítulo, são discutidos pontos cirúrgicos importantes, riscos e con-trovérsias. Esperamos que essas descrições e discussões cirúrgicas detalhadas forneçam aos cirurgiões uma referência e visão acessí-vel e abrangente da cirurgia, aumentando a efi ciência cirúrgica e minimizando as compli-cações ao realizar tais procedimentos.
Temos sorte de contar com um seleto grupo de autores colaboradores e queremos expressar nossa profunda gratidão a eles, por terem compartilhado seu tempo e expe-riência na prestação de suas contribuições para este livro. Esperamos que goste deste livro e que ele seja útil para você.
Donald H. Lee, MD Robert J. Neviaser, MD
CONTEÚDO DO DVD (em inglês)
PROCEDIMENTO 9Total Shoulder Arthroplasty
Robert U. Hartzler, John W. Sperling, and Robert H. Cofi eld
Complete surgical total shoulder arthroplasty procedureSurgical approach to the shoulderPlacement of humeral componentTrial reduction of humeral component and soft tissue
balancingPlacement of glenoid componentWound closure
PROCEDIMENTO 13Open Treatment of Anterior-Inferior Multidirectional
Instability of the ShoulderKatie B. Vadasdi, Chad J. Marion, and Louis U. Bigliani
Elevation and separation of subscapularis from anterior joint capsule
Arthrotomy and elevation of anterior capsuleCapsular shift and reconstruction
PROCEDIMENTO 17Arthroscopic Treatment of Posterior-Inferior
Multidirectional Instability of the ShoulderChad J. Marion, Katie B. Vadasdi, and Christopher S. Ahmad
Arthroscopic dissection of posterior inferior labrum with an arthroscopic elevator
Preparation of posterior inferior glenoid rim with an arthroscopic rasp
Preparation of posterior inferior glenoid rim with an arthroscopic shaver
Drilling for inferior suture anchorPlacement of inferior suture anchorTransferring suture limb to a separate portalPassing suture passing through labrumPassing suture through labrumTying suture over labrum
PROCEDIMENTO 32Hemiarthroplasty for Proximal Humerus Fracture
Steven M. Klein, Mark A. Mighell, and Mark A. Frankle
Operative technique for hemiarthroplasty for four part proximal humerus fracture
PROCEDIMENTO 33Surgical Treatment of Scapular Fractures
Donald H. Lee
Anterior shoulder incision: Marking of incision of anterior deltopectoral incision
Clavipectoral fascia: Dissection of clavipectoral fascia
Subscapularis release 1: Anterior shoulder exposure, release of subscapularis medial to its insertion on the lesser tuberosity
Subscapularis release 2: Anterior shoulder exposure, completion of the release of the subscapularis
Glenoid fracture exposure: Exposure of glenoid fracture from anterior approach
Posterior glenoid fracture exposure with probe:Posteriorly exposed scapular fracture with probe place
from an anterior approach into fracture sitePosterior scapular incision 1: Skin marking for posterior
scapular incisionPosterior scapular incision 2: Surgical incision for
posterior approach to the scapulaAcromial fracture dissection 1: Surgical dissection of the
acromionAcromial fracture dissection 2: Surgical exposure of the
acromial fractureAcromial fracture dissection 3: Further exposure of the
acromial fracturePosterior fascial incision 1: Posterior approach to scapula,
fascial dissectionPosterior fascial incision 2: Posterior approach to scapular,
fascial dissectionScapular spine dissection 1: Posterior scapular exposure,
dissection of scapular spineScapular spine dissection 2: Posterior scapular exposure,
completion of dissection of scapular spineScapular medial border dissection 1: Posterior scapular
exposure, dissection of medial border of scapulaScapular medial border dissection 2: Posterior scapular
exposure, completion of dissection of medial border of scapula
Infraspinatus-teres minor dissection: Judet posterior exposure of the scapula with elevation of infraspinatus and teres minor
Scapular fracture exposure 1: Posterior exposure of scapular body fracture with removal of fracture callous
Scapular fracture exposure 2: Posterior exposure of scapular body fracture with removal of fracture callous
Posterior scapular plate: Placement of U-shaped contoured pelvic reconstruction plate along inferior scapular spine, posterior scapular neck, and lateral border of scapular body
Superior glenoid screw 1: Percutaneous placement of Kirschner wires prior to placement of cannulated screws for fi xation of glenoid fracture
Superior glenoid screw 2: Drilling over Kirschner wires for cannulated screws
Superior glenoid screw 3: Placement of cannulated screws for fi xation of glenoid fracture
xxC
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lês)
Acromial fracture fi xation 1: Placement of Kirschner wires in acromion for placement of cannulated screws
Acromial fracture fi xation 2: Drilling and placement of cannulated screws
Acromial fracture fi xation 3: Placement of second cannulated screw
Acromial fracture fi xation 4: Placement of cerclage wire for tension band wire fi xation for acromial fracture
Subscapularis repair: Anterior wound closure, repair of subscapularis
Infraspinatus repair 1: Posterior wound closure—repair of infraspinatus and teres minor
Infraspinatus repair 2: Posterior wound closure—repair of infraspinatus and teres minor
Infraspinatus repair 3: Posterior wound closure—repair of infraspinatus and teres minor
Deltoid trapezius repair 1Deltoid trapezius repair 2Final wound closure 1: Fascial wound closure of posterior
woundFinal wound closure 2: Posterior wound closure
PROCEDIMENTO 43Radial Head Fractures: Radial Head Replacement
Donald H. Lee and John M. Erickson
Incision: Surgical incision for radial head replacementArthrotomy 1: Arthrotomy of radiocapitellar jointArthrotomy 2: Arthrotomy of radiocapitellar joint with
exposure of radial head fracture, removal of radial head fragments
Head sizing: Using excised radial head to determine radial head implant size
Radial neck resection: Dissection and resection of radial neck using oscillating saw
Broach: Broaching the proximal radial neckTrial stem insertion: Insertion of trial radial head stemTrial head insertion: Insertion of trial radial headSet screw insertion: Placement of set screw for trial radial
head implantIntraoperative fl uoroscopy: Fluoroscopic examination
following placement of trial radial head implantFinal stem insertion: Insertion of fi nal radial head implant
stemFinal head insertion: Insertion of fi nal radial head
component onto radial stemFinal fl uoroscopy: Final fl uoroscopic examination
following placement of radial head implantAnnular ligament repair: Wound closure, repair of annular
ligamentFascial repair: Wound closure, fascial repair
PROCEDIMENTO 56Distal Humerus Fractures, Including Isolated Distal
Lateral Column and Capitellar FracturesJeffry T. Watson
Patient positioning, surgical approach for a distal humeral fracture, including olecranon osteotomy and exposure of fracture
Provisional and fi nal fi xation of distal humeral fractureRepair of olecranon osteotomy and wound closure
PROCEDIMENTO 57Radial Head Fractures: Open Reduction and Internal
FixationDonald H. Lee and John M. Erickson
Radial head fracture drawing incision: Skin marking for lateral exposure of radiocapitellar joint
Radial head fracture incision: Skin incision for exposure of radiocapitellar joint
Radial head fracture fascial incision: Fascial incision and arthrotomy of radiocapitellar joint
Radial head fracture arthrotomy: Arthrotomy of the radiocapitellar joint with exposure of the radial head fracture
Radial head fracture fragment identifi cation:Identifi cation and mobilization of radial head fracture
fragmentsRadial head fracture reduction: Reduction of radial head
fracture fragmentsRadial head fracture tripod screw: Screw fi xation of radial
head fractureRadial head fracture fl uoroscopic view 1: Lateral
fl uoroscopic examination of radial head following fi xation of the radial head
Radial head fracture fl uoroscopic view 2:Anteroposterior fl uoroscopic examination of the radial
head following fi xation of the radial headRadial head fracture fi nal fi xation: Appearance of radial
head following fi xation of fracture and video showing location of safe zone based on Lister’s tubercle and radial styloid
Radial head fracture safe zone: Location of safe zone for hardware placement based on Lister’s tubercle and radial styloid and appearance of radial head fracture following fi xation of the radial head
Radial head fracture annular ligament repair: Wound closure, repair of the annular ligament
Radial head fracture fascial repair: Wound closure, fascial repair
PROCEDIMENTO 62Soft Tissue Coverage I: Radial Forearm Flap
Wesley P. Thayer and R. Bruce Shack
Soft Tissue Coverage II: Latissimus Dorsi FlapWesley P. Thayer and R. Bruce Shack
Soft Tissue Coverage III: Posterior Interosseous FlapWesley P. Thayer and R. Bruce Shack
Soft Tissue Coverage IV: Brachioradialis Muscle FlapWesley P. Thayer and R. Bruce Shack
Soft Tissue Coverage V: Reverse Lateral Arm FlapWesley P. Thayer and R. Bruce Shack
Surgical dissection of the radial forearm fl apSurgical dissection of latissimus dorsi fl apSurgical dissection of the posterior interosseous fl apSurgical dissection of the brachioradialis fl apSurgical dissection of the reverse lateral arm fl apSurgical dissection of fl exor carpi ulnaris fl ap
SUMÁRIO
SEÇÃO IOMBRO 1
Manguito Rotador 1
PROCEDIMENTO 1Acromioplastia 3
William N. Levine e Scott Thompson
PROCEDIMENTO 2Reparo do Manguito Rotador: Técnica Aberta
para Reparo das Rupturas Parciais do Manguito Rotador ou das Rupturas Completas Pequenas ou Médias do Manguito Rotador 13Allan A. Young e David H. Sonnabend
PROCEDIMENTO 3Reparo do Manguito Rotador: Técnica
Artroscópica para as Rupturas Parciais ou Rupturas Pequenas ou Médias de Toda a Espessura do Manguito Rotador 37Allen Deutsch e Anup A. Shah
PROCEDIMENTO 4Reparo Aberto de Lesões do Manguito
Rotador 63Andrew S. Neviaser e Robert J. Neviaser
PROCEDIMENTO 5Reparo Artroscópico das Rupturas Maciças do
Manguito Rotador 87Marc S. Kowalsky e Leesa M. Galatz
PROCEDIMENTO 6Fixação Cirúrgica do Os Acromiale
Sintomático 111Neal C. Chen e Jon K. Sekiya
Ombro Artrítico 119
PROCEDIMENTO 7Artroplastia de Interposição da Superfície da
Cabeça do Úmero 121Ross A. Shumar e Lynn A. Crosby
PROCEDIMENTO 8Hemiartroplastia Umeral com Interposição
Biológica da Superfície Articular da Glenoide 131Eric D. Bava, Sumant G. Krishnan, Leah T. Cyran e Wayne Z. Burkhead
PROCEDIMENTO 9Artroplastia Total de Ombro 147
Robert U. Hartzler, John W. Sperting e Robert H. Cofi eld
PROCEDIMENTO 10Artroplastia da Ruptura do Manguito
Rotador 165Bryan Wolf e Gilfes Walch
PROCEDIMENTO 11Revisão da Artroplastia Aberta de Ombro Não
Restrita 179David M. Lutton e Evan L. Flatow
Instabilidade 199
PROCEDIMENTO 12Tratamento Artroscópico da Instabilidade
Anterior Traumática do Ombro 201Denkers Mateus e Hollinshead Robert
PROCEDIMENTO 13Tratamento Aberto de Instabilidade
Multidirecional Anteroinferior do Ombro 221Katie B. Vadasdi, Chad J. Marion e Louis U. Bigfi ani
PROCEDIMENTO 14Tratamento Artroscópico da Instabilidade
Multidirecional Anteroinferior do Ombro 233Maxwell C. Park e James E. Tibone
PROCEDIMENTO 15Instabilidade Glenoumeral Anterior Associada à
Defi ciência Óssea Umeral: Procedimento de Latarjet 249Kristofer J. Jones, Christopher C. Dodson e Russell F. Warren
xxiiSu
már
io
PROCEDIMENTO 16Tratamento Aberto da Instabilidade
Multidirecional Posteroinferior do Ombro 261George M. McCluskey III
PROCEDIMENTO 17Tratamento Artroscópico da Instabilidade
Multidirecional Posteroinferior do Ombro 281Chad J. Marion, Katie B. Vadasdi e Christopher S. Ahmad
PROCEDIMENTO 18Procedimento Aberto de Bankart para Luxação
Anterior Recidivante do Ombro 297 Peter S. Vezeridis e Bertram Zarins
Tendão Bicipital 315
PROCEDIMENTO 19Tenodese Bicipital Aberta com Mini-incisão 317
Andrew S. Neviaser e Robert J. Neviaser
PROCEDIMENTO 20Tenodese Artroscópica do Bíceps 327
Pascal Boileau e Jason Old
PROCEDIMENTO 21Lesão SLAP: Reconstrução Artroscópica do Lábio
e da Âncora do Bíceps 343Samuel A. Taylor, Mark C. Drakos, Jack T. Shonkwiler e Stephen J. O’Brien
PROCEDIMENTO 22Tratamento do Ombro Instável com Perda Óssea
da Cabeça do Úmero 361Anthony Miniaci e Robert G. Najarian
Clavícula 377
PROCEDIMENTO 23Excisão Aberta da Clavícula Distal 379
Bradley S. Raphael, Anne M. Kelly, Seth Shetman e Edward V. Craig
PROCEDIMENTO 24 Ressecção Artroscópica da Clavícula Distal 389
Jeffrey D. Watson e Anand M. Murthi
PROCEDIMENTO 25Tratamento Aberto da Luxação
Acromioclavicular Aguda e Crônica 399Andrew Green
PROCEDIMENTO 26Reconstrução da Articulação Esternoclavicular
Utilizando Enxerto Semitendinoso 411 Alfred A. Mansour III e John E. Kuhn
Trauma 425
PROCEDIMENTO 27Redução Aberta e Fixação Interna de Fraturas
Agudas do Terço Médio da Diáfi se da Clavícula 427Nata Parnes e Jesse B. Jupiter
PROCEDIMENTO 28Fixação Intramedular de Fraturas de
Clavícula 437Jason D. Dappeft e Robert J. Neviaser
PROCEDIMENTO 29Tratamento Cirúrgico das Fraturas do Úmero
Proximal em Duas Partes 445Gerald R. Williams, Jr.
PROCEDIMENTO 30Redução Aberta e Fixação Interna das Fraturas do
Úmero Proximal em Três e Quatro Partes 467Julie Y. Bishop e Joseph Mileti
PROCEDIMENTO 31Fixação Percutânea das Fraturas do Úmero
Proximal 487Marcos Tauber e Herbert Resch
PROCEDIMENTO 32Hemiartroplastia para Fratura do Úmero
Proximal 507Steven M. Klein, Mark A. Mighell e Mark A. Frankle
PROCEDIMENTO 33Tratamento Cirúrgico das Fraturas
Escapulares 525 Donald H. Lee
Diversos 545
PROCEDIMENTO 34Artrodese de Ombro 547
Jason J. Scalise e Joseph P. Iannotti
PROCEDIMENTO 35Descompressão Aberta e Artroscópica do Nervo
Supraescapular 559Jonathan E. Buzzell e Sumant G. Krishnan
PROCEDIMENTO 36Cirurgia Escapular I: Transferência de Eden-Lange
para Paralisia do Músculo Trapézio 573W. Ben Kibler
Cirurgia Escapular II: Transferência do Peitoral Maior para a Paralisia do Serrátil Anterior 581W. Ben Kibler
xxiii
Sum
ário
Cirurgia Escapular III: Transferência do Romboide/Grande Dorsal para a Paralisia do Serrátil Anterior 589W. Ben Kibler
PROCEDIMENTO 37Capsulite Adesiva 597
Patrick J. McMahon
PROCEDIMENTO 38Tratamento Artroscópico da Tendinite Calcária
do Ombro 613Kyle A. Coswell, Felix H. Savoie III e Michael J. O’Brien
SEÇÃO IICOTOVELO 625
Introdução 625
PROCEDIMENTO 39Abordagens Cirúrgicas para o Tratamento Aberto
do Cotovelo I: Abordagem Posterior 627Neil J. White e Robert J. Strauch
Abordagens Cirúrgicas para o Tratamento Aberto do Cotovelo II: Abordagens Posterolateral (Kocher) e de Kaplan para a Cabeça do Rádio 639Neil J. White e Robert J. Strauch
Abordagens Cirúrgicas para o Tratamento Aberto do Cotovelo III: Abordagens Anteriores 649Neil J. White e Robert J. Strauch
Abordagens Cirúrgicas para o Tratamento Aberto do Cotovelo IV: Abordagem Anteromedial (Hotchkiss) 657Neil J. White e Robert J. Strauch
PROCEDIMENTO 40Artroscopia do Cotovelo: Confi guração e
Portais 663Julie E. Adams e Scott P. Steinmann
Artroscopia de Cotovelo 669
PROCEDIMENTO 41Artrose do Cotovelo e Rigidez: Tratamento
Aberto 671Julie E. Adams e Scott P. Steinmann
PROCEDIMENTO 42Artrite e Rigidez do Cotovelo: Tratamento
Artroscópico 679Julie E. Adams e Scott P. Steinmann
Artroplastia 687
PROCEDIMENTO 43Fraturas da Cabeça do Rádio: Substituição da
Cabeça do Rádio 689Donald H. Lee e John M. Erickson
PROCEDIMENTO 44Artroplastia Total de Cotovelo: Sistema
Discovery Minimamente Articulado 701Hill Hastings II
PROCEDIMENTO 45Artroplastia Total do Cotovelo para
Tratamento de Fraturas Complexas do Úmero Distal 731Christopher M. Stutz, Hill Hastings II, Douglas R. Weikert e Donald H. Lee
PROCEDIMENTO 46Hemiartroplastia do Úmero Distal 747
Rick F. Papandrea
PROCEDIMENTO 47Substituição Radiocapitelar 765
Rick F. Papandrea
PROCEDIMENTO 48Revisão da Artroplastia Total de Cotovelo 785
Donald H. Lee
Patologia do Tecido Mole 817
PROCEDIMENTO 49Epicondilite Medial: Tratamento Aberto 819
Milford H. Marchant, Jr. e Frank W. Jobe
PROCEDIMENTO 50Epicondilite Lateral: Tratamento Aberto e
Artroscópico 837Mark S. Cohen
PROCEDIMENTO 51Reparo de Rupturas do Tendão Distal do
Bíceps 851William Thomas Payne e Jeffrey A. Greenberg
PROCEDIMENTO 52Reparo e Reconstrução do Tríceps
Rompido 869Robert M. Baltera
Nervos 889
PROCEDIMENTO 53Liberação Endoscópica do Túnel Cubital 891
Tyson Cobb
xxivSu
már
io
PROCEDIMENTO 54 Transposição Submuscular do Nervo Ulnar 905
Kevin J. Malone, Thanapong Waitayawinyu e Thomas E. Trumble
PROCEDIMENTO 55Descompressão Cirúrgica da Síndrome do Túnel
Radial 913Eric S. Stuffmann, Zinon T. Kokkalis e Dean G. Sotereanos
Trauma 921
PROCEDIMENTO 56Fraturas da Extremidade Distal do Úmero,
Incluindo Fraturas Isoladas da Coluna Lateral e do Capitelo 923Jeffry T. Watson
PROCEDIMENTO 57Fraturas da Cabeça do Rádio: Redução Aberta e
Fixação Interna 959Donald H. Lee e John M. Erickson
PROCEDIMENTO 58Tratamento Aberto da Instabilidade Traumática
Complexa do Cotovelo 975George S. M. Dyer e David Ring
PROCEDIMENTO 59Reconstrução Cirúrgica da Dissociação
Radioulnar Longitudinal (Lesão de Essex-Lopresti) 993Julie E. Adams e A. Lee Osterman
PROCEDIMENTO 60Reconstrução do Ligamento Colateral Ulnar
Utilizando a Técnica de Jobe Modifi cada 1005Benton A. Emblem, James R. Andrews e Leonard C. Macrina
PROCEDIMENTO 61Reconstrução do Ligamento Colateral Lateral
Ulnar 1019Robert J. Schoderbek, Jr., Steven W. Meisterling e James R. Andrews
Diversidades 1033
PROCEDIMENTO 62Cobertura dos Tecidos Moles I: Retalho Radial
do Antebraço 1035Wesley P. Thayer e R. Bruce Shack
Cobertura dos Tecidos Moles II: Retalho Grande Dorsal 1045Wesley P. Thayer e R. Bruce Shack
Cobertura dos Tecidos Moles III: Retalho Interósseo Posterior 1055Wesley P. Thayer e R. Bruce Shack
Cobertura dos Tecidos Moles IV: Retalho do Músculo Braquiorradial 1061Wesley P. Thayer e R. Bruce Shack
Cobertura dos Tecidos Moles V: Retalho Lateral do Braço de Fluxo Reverso 1069Wesley P. Thayer e R. Bruce Shack
PROCEDIMENTO 63Tratamento Cirúrgico da Bursite do
Olécrano 1077Donald H. Lee e John M. Erickson
PROCEDIMENTO 64Desbridamento Artroscópico do Cotovelo para
Osteocondrite Dissecante 1087 Michael J. O’Brien e Matthew L. Ramsey
ÍNDICE REMISSIVO 1103
SE
ÇÃ
O I
OMBRO
Instabilidade
PR
OC
ED
IME
NT
O 1
2 Tratamento Artroscópico da Instabilidade Anterior Traumática do OmbroMatthew Denkers e Robert Hollinshead
202In
stab
ilid
ade
An
teri
or
Trau
mát
ica
do
Om
bro Indicações
Instabilidade anterior traumática de ombro em pacientes �
dispostos a participar de reabilitação pós-operatória progressiva
Exame/ImagemAlém do exame padrão de ombro para detecção de �
instabilidade, que incluiria achados de translação e sinais de apreensão (anterior, inferior e posterior), é importante avaliar o ombro inteiro para detecção de lesões associadas à instabilidade, tais como lesões do lábio superior de anterior para posterior (SLAP), envolvimento da cabeça longa do bíceps e ruptura do manguito rotador.Exame neurovascular completo da extremidade deve ser �
realizado para detectar lesão concomitante, sendo a lesão do nervo axilar a mais comumente associada à luxação glenoumeral anterior.
EXAME DE IMAGENSDevem-se realizar radiografi as simples do ombro, incluindo as �
três incidências padrão (anteroposterior, perfi l de escápula e axilar), para avaliar a presença de patologia óssea.
Lesões de Hill-Sachs (• Fig. 1)Lesão óssea de Bankart (Fig. 2)•
Incidências especiais (ou seja, Stryker, axilar de West Point) �
podem ser obtidas para uma avaliação mais aprofundada.
R I S C O S
Instabilidade multidirecional • atraumática é apresentada por pacientes com frouxidão ligamentar generalizada subjacente. A intervenção cirúrgica é reservada para pacientes que não apresentam melhora com tratamento conservador inicial, incluindo orientação voltada para o fortalecimento dos estabilizadores dinâmicos da articulação glenoumeral e dos estabilizadores da escápula, de modo a compensar a lassidão dos contensores ligamentares.Pacientes com perda óssea • signifi cativa da glenoide (ou seja, mais de 25% da glenoide anterior) podem precisar de uma transferência aberta do coracoide ou procedimento de enxertia óssea (Burkhart e DeBeer, 2000).
ControvérsiasCom base em seu risco de • recorrência, os pacientes mais jovens (Kirkley, 1999) ou atletas de alto rendimento poderão benefi ciar-se de reparo após o primeiro episódio de instabilidade anterior, ao passo que pacientes mais velhos devem ser abordados quando a instabilidade é recorrente.Atletas de esportes de contato • estão envolvidos em atividades que os colocam em maior risco de recidiva, o que leva alguns cirurgiões a defender um procedimento aberto como o de escolha nesses indivíduos.Pacientes que necessitam • de revisão da cirurgia de estabilização anterior podem ser considerados como candidatos ao procedimento aberto, já que houve falha do procedimento inicial. Se uma lesão de Hill-Sachs • grande contribui para a instabilidade e precisa ser tratada, é possível considerar um procedimento aberto.
FIGURA 1
203
Instab
ilidad
e An
terior Trau
mática d
o O
mb
ro
A tomografi a computadorizada, especialmente com �
reconstruções tridimensionais, pode demonstrar a presença e a extensão de lesões ósseas do úmero ou glenoide, podendo alterar o planejamento cirúrgico e exigir um procedimento aberto.A ressonância magnética pode ser útil para avaliar lesões �
associadas (p. ex., rupturas do manguito rotador, lesões cartilaginosas, lesões SLAP), se o paciente tiver dor contínua ou fraqueza entre os episódios de instabilidade, e se o paciente apresentar o primeiro episódio de luxação com idade mais avançada, estando sujeito a uma maior incidência de ruptura do manguito rotador associada à luxação anterior (Neviaser et aI., 1993).
FIGURA 2
FIGURA 3
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A artrorressonância magnética ( � Fig. 3) não é usada rotineiramente, pois, uma vez que a indicação cirúrgica ocorre em uma base clínica, toda patologia labral e capsular pode ser confi rmada e tratada no momento do procedimento artroscópico.A artroscopia continua sendo o “padrão ouro” como �
modalidade de diagnóstico da instabilidade do ombro e lesões associadas. Ela possibilita a inspeção e testagem com “probe”: de lesões instáveis do lábio, glenoide e ósseas da cabeça do úmero; de ligamentos e cápsula patentes; rupturas de tendão associadas e de verifi cação se as lesões de Hill-Sachs encaixam (Fig. 4) ou não.
Anatomia CirúrgicaLábio glenoide e cápsula e ligamentos glenoumerais ( � Fig. 5)
Banda anterior do ligamento glenoumeral inferior — o • principal restritor estático à translação anterior na posição de risco de abdução-rotação externaLigamento glenoumeral médio — atenção à variante • anatômica Complexo de Buford (Fig. 6) e ao lábio focalmente ausenteLigamento glenoumeral superior•
A glenoide normalmente tem a forma de pera, sendo que o �
“ponto nu” indica seu centro. Uma forma de pera invertida (Fig. 7) indica perda óssea anteroinferior signifi cativa (ou seja, mais de 25%) como resultado de lesão óssea de Bankart ou de erosão (Lo et aI., 2004).A cabeça do úmero tem uma área nua imediatamente medial �
à inserção do infraespinal na tuberosidade maior (Fig. 8A), que deve ser distinguida da lesão de Hill-Sachs (Fig. 8B).
FIGURA 4
Opções de Tratamento
Tratamento incruento com • órtese de rotação externa foi descrito como sendo bem-sucedido no tratamento de pacientes após primeira luxação (Itoi et al., 2007).O reparo cirúrgico aberto • tem sido o padrão ouro para instabilidade anterior, até que recentemente isto se modifi cou graças aos melhores resultados obtidos com o reparo artroscópico, à medida que melhoram as técnicas artroscópicas (Mohtadi, 2005; Lenters et aI., 2007).
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Bandaposterior
Cápsulaposterior
Posterior Anterior
Ligamento glenoumeral superior
Ligamento glenoumeral médio
Tendão do bíceps
Banda anterior
Bolsa axilar
FIGURA 5
FIGURA 6
FIGURA 7
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Nervo axilar e plexo braquial �
O nervo axilar segue logo abaixo da cápsula inferior ou • bolsa da articulação.O plexo braquial não deve ser visualizado com a liberação • da lesão labral medializada, a menos que se esteja medial ao coracoide.
PosicionamentoO paciente pode ser colocado na posição de “cadeira de praia” �
elevada (Fig. 9).
A B
FIGURA 8
D I C A S
O paciente deve ser colocado • o mais vertical possível para facilitar a exposição.
A visualização através dos • portais anterior e posterior são essenciais. Na posição de “cadeira de praia”, o ombro deve estar bem lateral à borda da mesa cirúrgica, para que se tenha livre acesso ao portal posterior.
A cabeça deve ser mantida em • uma posição neutra, sendo necessário evitar tração no braço para prevenção da lesão de plexo braquial.
FIGURA 9
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Com o paciente em decúbito dorsal sobre a mesa cirúrgica, o �
eixo de rotação do quadril do paciente deve fi car paralelo à dobra da mesa, ou imediatamente superior, de maneira que, quando a mesma é transferida para a posição vertical de “cadeira de praia”, assume-se uma posição vertical em vez de induzir a lordose lombar e uma posição menos confortável.Como o paciente é levemente elevado da posição supina �
para a posição ereta, a cabeça deve ser estabilizada, mas não rigidamente presa à mesa para evitar uma lesão por tração cervical. Uma vez ereto, a máscara facial deve ser aplicada com a cabeça em posição neutra, evitando-se tração cervical, fl exão ou extensão.
FIGURA 10
R I S C O S
Deve-se tomar cuidado com • a proteção e manutenção consciente das vias respiratórias e dos olhos sob o campo cirúrgico, pois a instrumentação através do portal anterior frequentemente é feita em grande proximidade.
Hipotensão arterial cerebral • (e, em alguns casos raros, infarto cerebral) pode ocorrer secundária à hipotensão sistêmica induzida pela anestesia e pela incapacidade de reconhecer o gradiente ortostático signifi cativo, que existe na posição vertical quando o manguito de pressão sanguínea é colocado na panturrilha. Deve-se considerar o paciente e fatores de posicionamento, e a pressão arterial deve ser cuidadosamente monitorada (Papadonikolakis et al., 2008).
EquipamentoMesas especializadas • possibilitam o fácil posicionamento vertical em “cadeira de praia” e o suporte, bem como proporcionam um melhor acesso ao portal posterior com painéis removíveis.Posicionadores de braço • dinâmicos pneumáticos ou por polia podem tanto manter o braço em posições diferentes, quanto fornecer tração longitudinal e lateral, liberando o auxiliar cirúrgico destas funções.
ControvérsiasHá defensores de ambas as posições: ereta em “cadeira de praia” • e decúbito lateral. Muitos acham que a posição ereta oferece uma posição mais anatômica da glenoide, que é mais facilmente correlacionada com a imagem artroscópica. Os defensores da posição lateral sugerem que ela possibilita instrumentação mais confortável do aspecto inferior da articulação glenoumeral e mais fácil visualização através de um portal anterossuperolateral, liberando assim ambos os portais anterior e posterior para instrumentação (Fig. 10).
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bro Portais/Exposições
Técnica de dois portais ( � Fig. 11)Um portal de visualização posterior é posicionado a uma • distância de dois dedos medial e de um polegar abaixo a partir do canto posterolateral do acrômio no ponto mole.Um portal anterior de trabalho é posicionado logo acima • do tendão subescapular, utilizando uma técnica de “fora para dentro”, com localização feita por meio de uma agulha espinal sob visualização artroscópica (Fig. 12A e 12B). A colocação correta é fundamental para garantir o ângulo adequado de abordagem e o um acesso adequado à glenoide inferior para colocação das âncoras.
A B
D I C A S
A manobra de distração é • realizada pelo auxiliar, usando seu braço como alavanca entre o tórax e o úmero do paciente (Fig. 14). Isso proporciona distração lateral e posterior para melhorar a visão da glenoide anteroinferior e lábio.
R I S C O S
À medida que o o tempo progride, • ocorre edema de tecidos moles extra-articulares, e os locais dos portais na pele serão deslocados lateral e superiormente em relação à sua posição original. Portanto, considere erro medial e inferiormente, quando se posiciona de início o portal posterior.
InstrumentaçãoBisturi nº 11• Agulha espinal de calibre 18• Para o portal anterior, insira • uma cânula pequena com trocarte cortante ou uma vareta de mudança, inicialmente, e em seguida mude para uma cânula grande introduzida sobre um dilatador.
FIGURA 11
FIGURA 12
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ControvérsiasUm portal anteroinferior ou • transubescapular raramente é necessário, mas fornece uma linha mais direta de abordagem à glenoide inferior para a colocação fi rme das âncoras, evitando o raspar da broca ou soltura da âncora.
Um portal de visualização opcional anterossuperolateral �
(Fig. 13A-C) pode ser usado para fornecer uma visão “face-a-face” da glenoide e visualização melhorada da glenoide anteroinferior e do lábio medializado, bem como para liberar os portais posterior e anterior para instrumentação.
FIGURA 13
FIGURA 14
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bro Procedimento
ETAPA 1: ARTROSCOPIA DIAGNÓSTICA
Artroscopia diagnóstica é realizada para defi nir a patologia. �
Lesão labral de Bankart (• Fig. 15A e 15B)Lesão óssea de Bankart (• Fig. 16) — necessidade de avaliar a quantidade de perda óssea da glenoide devido à erosão ou fragmento ósseo destacado com o lábioAvulsão da bainha periosteal labioligamentar anterior • (ALPSA) (Fig. 17 A e 17B, a partir do portal de visualização posterior e anterior, respectivamente), com o lábio anterior medializado e aderente ao colo anterior da glenoide (Fig. 17C), exigindo a sua mobilização (Neviaser, 1993)Lesão de Hill-Sachs — necessidade de avaliar o tamanho • e se está “encaixando” na borda anterior da glenoide na posição funcional de abdução–rotação externa.
Cartilagem articularda cavidade glenoide
Complexolabroligamentar
Periósteoavulsionado
Lábioanteroinferior
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D I C A S
Exame sob anestesia deve • ser realizado para avaliar a estabilidade do ombro, pois informações importantes sobre a frouxidão generalizada e direção da instabilidade podem alterar as decisões intraoperatórias. Deve-se tomar cuidado para realizar os testes suavemente a fi m de evitar uma luxação franca e sangramento intra-articular, podendo difi cultar a artroscopia subsequente.
R I S C O S
Lesões do tipo ALPSA são • facilmente negligenciadas e confundidas com atrito do lábio. Considere o uso do artroscópio de 70 graus posteriormente ou a visualização através do portal anterior ou anterossuperolateral para ver medialmente sobre o colo da glenoide.
Certifi que-se de detectar • defeitos pan-labrais que levam a instabilidade combinada.
Descarte perda óssea, frouxidão • capsular ou instabilidade multidirecional, pois isto pode determinar uma mudança na técnica cirúrgica.
FIGURA 15
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Lábio anteroinferior(deslocado medial
e girado inferiormente)
Complexolabroligamentar
Periósteoescapularanterior
Banda anteriordo ligamento
glenoumeral inferior
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FIGURA 16
FIGURA 17
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Avulsão umeral do ligamento glenoumeral (• Fig. 18) — deve ser reconhecida, uma vez que isso pode contribuir para a instabilidade • anterior (Wolf et aI., 1995)Lesões labrais posteriores ou lesões SLAP• Frouxidão da porção anterior do ligamento glenoumeral • inferior (LGUIA), ligamento glenoumeral médio (LGUM) ou da bolsa inferior (Fig. 19)
ETAPA 2: PREPARAÇÃO LABRAL E DA GLENOIDE
Trabalho de preparação é fundamental e pode demorar quase �
tanto tempo quanto o da reinserção labial.
FIGURA 18
Instrumental/Implante
Artroscópio de 30 e 70 graus• “Probe”•
ControvérsiasFrouxidão excessiva ou • instabilidade multidirecional pode exigir o fechamento do intervalo dos rotadores ou plicatura da cápsula posterior.
FIGURA 19
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Depois de identifi car a lesão labral, o lábio deve ser liberado a �
partir do colo glenoide subjacente. A lima de Bankart é mais útil para a mobilização labral inicial (Fig. 20), mas pode ser seguida por um shaver de oscilação no intervalo entre o lábio e a glenoide.Quando o lábio é liberado, cria-se um espaço para se preparar o �
leito ósseo glenoidal. Usando uma lima, shaver ou broca, o leito glenoidal é desbridado começando na interface condral (Fig. 21A) até atingir uma superfície óssea sangrante (Fig. 21 B).
A B
FIGURA 20
D I C A S
É essencial mobilizar • livremente o lábio de maneira que ele “fl utue” sobre a borda da glenoide para que o reparo não seja sob tensão.
Lesões ALPSA podem ser • difíceis de mobilizar. Um detalhe visual importante que assegura a liberação adequada do lábio é ver as fi bras do subescapular através do intervalo criado entre a glenoide e o lábio.
A parte de trás polida da lima • de Bankart pode ser usada como um espelho para visualizar a adequada preparação óssea da glenoide durante a visualização a partir de um portal posterior (Fig. 22).
R I S C O S
O lábio pode estar delgado • ou macerado, por isso tome cuidado para evitar atravessar o lábio quando liberá-lo com a lima de Bankart.
Desbride qualquer lesão • condral no aspecto anteroinferior da glenoide.
FIGURA 21
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ETAPA 3: COLOCAÇÃO DE ÂNCORA
É importante colocar âncoras logo acima da margem articular �
da glenoide, pois isso ajudará a recriar o “bumper medial” do tecido mole.Colocação de âncoras faz-se geralmente abaixo do equador �
da glenoide, possibilitando tração labial em um sentido inferior-a-superior (Fig. 23A e 23B).
BA
FIGURA 22
Instrumental/Implante
Lima de Bankart/Liberador• Shaver• de oscilação motorizado Broca esférica pequena ou • arredondada para preparação fi nal do leito ósseo
ControvérsiasAlguns defendem o desbrida-• mento da superfície condral 2 mm sobre a face glenoide, enquanto outros apenas desbridam até a interface condral, mas ainda colocam as âncoras 2 mm da margem da cartilagem (através da mesma).
Instrumental/Implante
Ancoragem por • “rosqueamento” ou “pressão” Perfurador, broca ou • macheadorImplante tipo “sutura primeiro, • impacção, travamento” (preferido pelos autores)
FIGURA 23]
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Com a técnica de ancoragem primeiro, as âncoras podem ser • duplamente carregadas, proporcionando suturas de segurança que podem ser usadas, se necessário.
Além da manobra de pull-back, o guia da broca da âncora canulada • pode ser usado para melhorar o ângulo de colocação da âncora em dois planos, alavancando contra os tecidos moles inferiores à cânula anterior e contra a cabeça do úmero posteriormente, conseguindo uma linha apropriada de abordagem à face glenoidal.
R I S C O S
Ao colocar uma âncora no colo glenoidal, medial à borda, falha-se • em recriar o bumper do tecido mole medial e pode-se levar a resultados insatisfatórios.
A colocação de âncoras muito próximas pode causar soltura da • âncora e um defeito ósseo cavitário.
A soltura da âncora pode ser resolvida, reinserindo-se uma âncora • maior ou selecionando um novo local para a mesma.
No caso de falha da sutura ou do tecido com a âncora permanecendo • no local, pode ser possível colocar uma segunda âncora no orifício original, com boa força de arrancamento.
Âncoras sufi cientes são usadas para assegurar a estabilização �
adequada (geralmente duas a cinco).
ETAPA 4: PASSAGEM DOS FIOS E AMARRAÇÃO DO NÓ
Tal como acontece com a colocação da âncora, os fi os são �
passados em uma sequência inferior para superior.A passagem dos fi os de forma anterógrada, retrógrada ou de �
“vai e vem” pode ser realizada, sendo que o “vai e vem” é a preferência dos autores.A decisão sobre a quantidade de LGUIA a ser captada junto �
com o lábio deve basear-se em diversos fatores (quantidade de rotação externa inicial, qualidade do tecido, profi ssão, atividades, etc.), que ajudará a determinar a quantidade de rotação externa desejável no pós-operatório.Os autores preferem uma técnica de passagem dos fi os �
primeiro.Um gancho para passagem de fi os é colocado através do • lábio (Fig. 24A e 24B).Após passar o fi o ao redor do lábio e recuperá-la na cânula • anterior (Fig. 25A-D), uma âncora tipo “empurra, trava” é carregada com um dos fi os e inserida no orifício da âncora previamente perfurado (Fig. 26A e 26B).
ControvérsiasA tecnologia de implante • continua a evoluir, oferecendo muitas opções diferentes de implantes:
Materiais absorvíveis � versus não absorvíveisAncoragem de �
rosqueamento versus impactaçãoTécnica de ancoragem �
primeiro versus sutura primeiroCom nó � versus sem nó
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Se estiver usando um dispositivo de passagem de fi o com gancho, • escolha um gancho de direita para o ombro direito anterior e vice-versa.
A passagem do fi o deve ser imediatamente inferior à colocação • da âncora na técnica de ancoragem primeiro ou no orifício-piloto na técnica de sutura primeiro, a fi m de obter um retensionamento capsular inferossuperior.
Um fi o de tração pode possibilitar a passagem mais fácil e precisa do • fi o defi nitivo para a âncora inferior possibilitando o retensionamento inferossuperior.
Pode ser mais fácil passar fi os subsequentes se o fi o anterior permanecer • desamarrada, possibilitando que o intervalo entre o lábio e a glenoide permaneça aberto e mais favorável para a passagem dos fi os.
Se utilizar um portal anterossuperolateral para visualização e o portal • anterior para a instrumentação, o portal posterior pode ser usado para o gerenciamento dos fi os.
Se tiver difi culdade com um dispositivo de passagem de fi os com • gancho, considere mudar para um passador de sutura anterógrado.
R I S C O S
O lábio pode estar afi lado, macerado ou ausente. Isso requer que • se passe a sutura através da cápsula anterior atenuada restante e, possivelmente, o LGUM, tendo o cuidado de preservar a quantidade desejada de rotação externa.
Deve-se ter atenção para evitar excesso de restrição da rotação • externa. Além da âncora mais inferior, a quantidade de rotação externa precisa ser avaliada após a amarração de cada fi o subsequente para garantir que a restrição excessiva de rotação externa não ocorra. Em caso de aperto excessivo, deve-se repassar as suturas mais superiores.
Ambas as pontas do fi o devem ser recuperados juntos através da • cânula para evitar a formação de uma alça, torção ou “ponte de tecido mole”.
O colocador de âncora é totalmente removido e as duas �
pontas do fi o são tracionadas para virar a âncora e testar a aquisição.Amarra-se externamente um nó deslizante (preferência dos �
autores é o nó SMC) (Fig. 27 A e 27B) com a ponta superfi cial como poste e passa-se pela cânula para aproximar o lábio do local de inserção da âncora (Fig. 28A e 28B). O nó é amarrado e, em seguida, fi xado com dois a três nós de meia volta em postes alternados.
Instrumental/Implante
Instrumento de passagem de • fi o; anterógrado, retrógrado, “vai e vem”Recuperador de fi o• Empurrador de nó de orifício • único Tesoura de fi o artroscópica•
ControvérsiasQuantidade de restrição de • rotação externaTécnica de fi o primeiro • versus ancoragem primeiroNó estático • versus deslizante
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FIGURA 26
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FIGURA 28
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O próximo local para a âncora é perfurado e repete-se o �
processo.
ETAPA 5: AVALIAÇÃO FINAL
O reparo do lábio é “probado” para detecção de estabilidade �
(Fig. 29).O cirurgião deve avaliar se a cabeça do úmero voltou ao �
centro da glenoide a partir de sua posição de translação anterior do pré-operatório.A rotação externa é realizada sob visualização artroscópica �
para defi nir a zona de segurança e estabelecer restrições pós-operatórias.
Cuidado Pós-Operatório e Resultados Esperados
Imobilização pós-operatória rígida em um imobilizador de �
ombro é utilizada para as primeiras duas semanas.Exercícios de amplitude de movimento (ADM) devem ser �
realizados para o cotovelo ipsilateral, punho e mão.Os exercícios suaves de pêndulo para o ombro são �
adicionados na segunda e terceira semanas.Inicia-se um programa de reabilitação progressiva da ADM e �
de fortalecimento na quarta e quinta semanas.O retorno às atividades específi cas do esporte é permitido em �
três meses se a reabilitação progredir de maneira satisfatória.Retorno aos esportes de contato ou às atividades de alto risco �
é permitido aos seis meses.
FIGURA 29
D I C A S
Se a frouxidão inferior ou • posteroinferior permanecer, considere o fechamento do intervalo dos rotadores como um complemento. Isso raramente é necessário em casos de instabilidade anterior traumática.
D I C A S
Espere bom retorno da função • global, força e estabilidade em três meses, mas uma taxa de recorrência da instabilidade em dois anos de até 10%, geralmente como resultado de um novo evento traumático.
R I S C O S
Se o período de imobilização • for demasiadamente prolongado, os pacientes podem sofrer restrição indesejada de sua amplitude de movimento; no entanto, a interrupção precoce da imobilização acarreta o risco de instabilidade recorrente ou ruptura do reparo.
Retorno às atividades de alto • risco (isto é, futebol, hóquei, snowboarding, esqui aquático) traz consigo um risco aumentado de recorrência.
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bro Evidência
Burkhart SS, De Beer JF. Traumatic glenohumeral bone defects and their relationship to failure arthroscopic Bankart repairs: signifi cance of the inverted-pear glenoid and the humeral engaging Hill-Sachs lesions. Arthroscopy. 2000;16:677-94.Esta série de casos de 194 pacientes com uma média de 27 meses de acompanhamento identifi ca uma maior taxa de recidiva da instabilidade após estabilização artroscópica em pacientes com defeitos ósseos glenoumerais típicos. (Nível de evidência IV)
Itoi E, Hatakeyama Y, Sato T, et al. Immobilization in external rotation after shoulder dislocation reduces the risk of recurrence. A randomized controlled trial. J Bone Joint Surg [Am]. 2007;89:2124-31.Os autores randomizaram 198 pacientes para imobilização em rotação externa ou rotação interna após luxação traumática anterior do ombro com recorrência da instabilidade como resultado primário. Viés que leva a diferenças na adesão ao tratamento entre os grupos de tratamento rebaixou esse experimento clínico randomizado não cego (Nível de evidência II)
Kirkley A, Griffi n S, Richards C, et al. Prospective randomized clinical trial comparing the effectiveness of immediate arthroscopic stabilization versus immobilization and rehabilitation in fi rst traumatic anterior dislocations of the shoulder. Arthroscopy. 1999;15:507-14.Este estudo randomiza 40 pacientes jovens após luxações traumáticas anteriores, índice para cuidado não cirúrgico ou estabilização artroscópica com taxa de recidiva da luxação e escores de qualidade de vida específi cos da doença como desfechos primários. (Nível de evidência I)
Lenters TR, Franta AK, Wolf FM, et al. Arthroscopic compared with open repairs for recurrent anterior shoulder instability. A systematic review and meta-analysis of the literature. J Bone Surg [Am]. 2007;89:244-54.Esta meta-análise revisa 18 estudos primários de qualidade variada comparando estabilização do ombro aberta com reparo artroscópico de técnica variada. (Nível de evidência II [com base na qualidade dos estudos primários])
Lo IKY, Parten PM, Burkhart SS. The inverted pear glenoid: an indicator of signifi cant glenoid bone loss. Arthroscopy. 2004;20:169-74.Nesta casuística, as lesões ósseas da glenoide foram quantifi cadas tanto em pacientes como em amostras de cadáveres, para objetivar a forma de pera invertida de glenoides acometidas. (Nível de evidência IV)
Mohtadi NG, Bitar IJ, Sasyniuk TM, et al. Arthroscopic versus open repair for traumatic anterior shlouder instability: a meta-analysis. Arthroscopy. 2005;21(6):652-8.Os autores conduziram com sucesso uma meta-análise de onze estudos primários de qualidade variável e diferente técnica artroscópica. (Nível de evidência III [com base na qualidade dos estudos primários])
Nevasier RJ, Nevasier TJ, Nevasier JS. Anterior dislocation of the shoulder and rotator cuff rupture. Clin Orthop Relat Res. 1993;291:103-6.Os autores identifi caram uma série de 37 pacientes com idade superior a 40 anos com lesões do manguito rotador após luxação traumática primária anterior. A importância da contribuição da ruptura do manguito rotador para a instabilidade recorrente é explorada. (Nível de evidência IV)
Nevasier TJ. The anterior labroligamentous periosteal sleeve avulsion lesion: a cause of anterior instability of the shoulder. Arthroscopy. 1993;9:17-21.Nesta casuística, as características anatômicas e a importância de uma lesão do tipo ALPSA são descritas, bem como sua resposta ao reparo cirúrgico. (Nível de evidência IV)
Papadonikolakis A, Wiesler ER, Olympio MA, Poehling GG. Avoiding catastrophic complications of stroke and death related to shoulder surgery in the sitting position. Arthroscopy. 2008;24:481-2.Estes autores fazem uma revisão das complicações potenciais envolvidas no posicionamento do paciente na posição vertical em cirurgia do ombro e faz recomendações de medidas cautelares. (Nível de evidência V)
Wolf EM, Cheng JC, Dickson K. Humeral avulsion glenohumeral ligaments as a cause of anterior shoulder instability. Arthroscopy. 1995;11:600-7.Este estudo identifi ca e descreve com sucesso a lesão do tipo HAGL como uma causa da instabilidade anterior recorrente. Os autores entram em detalhes para cada um dos seis pacientes identifi cados com a lesão e tanto o reparo aberto como o artroscópico foram realizados. (Nível de evidência IV)
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