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 Ministério da Educação – MEC Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES Diretoria de Educação a Distância – DED Universidade Aberta do Brasil – UAB Programa Nacional de Formação em Administração Pública – PNAP Bacharelado em Administração Pública Administração Estra tégica Maurício Fernandes Pereira 2011 adm_estrategica-grafica.indd 1 04/11/2011 15:38:26

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Ministério da Educação – MEC

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES

Diretoria de Educação a Distância – DEDUniversidade Aberta do Brasil – UAB

Programa Nacional de Formação em Administração Pública – PNAP

Bacharelado em Administração Pública

Administração Estratégica

Mauríco Fras Prra

2011

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e gratuitamente para utilização no âmbito do Sistema Universidade Aberta do Brasil através da UFSC. O leitor se compromete a utilizar

o conteúdo desta obra para aprendizado pessoal, sendo que a reprodução e distribuição ficarão limitadas ao âmbito interno dos cursos.

 A citação desta obra em trabalhos acadêmicos e/ou profissionais poderá ser feita com indicação da fonte. A cópia desta obra sem auto-rização expressa ou com intuito de lucro constitui crime contra a propriedade intelectual, com sanções previstas no Código Penal, artigo

184, Parágrafos 1º ao 3º, sem prejuízo das sanções cíveis cabíveis à espécie.

P429a Pereira, Maurício Fernandes Administração estratégica / Maurício Fernandes Pereira. – Florianópolis :

Departamento de Ciências da Administração / UFSC; [Brasília] : CAPES :

UAB, 2011.168p. : il.

Bacharelado em Administração PúblicaInclui bibliografiaISBN: 978-85-7988-133-6

1. Planejamento estratégico. 2. Administração pública. 3. Comportamentoorganizacional. 4. Análise ambiental. 5. Educação a distância.I. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Brasil).II. Universidade Aberta do Brasil. III. Título.

CDU: 658.011.2

Catalogação na publicação por: Onélia Silva Guimarães CRB-14/071

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PRESIDENTA DA REPÚBLICA

 Dilma Vana Rousseff 

MINISTRO DA EDUCAÇÃO

 Fernando Haddad

PRESIDENTE DA CAPES

 Jorge Almeida Guimarães

UNIvERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

REITOR

 Alvaro Toubes Prata

VICE-REITOR

Carlos Alberto Justo da Silva

CENTRO SóCIO-ECONôMICO

DIRETOR Ricardo José de Araújo Oliveira

VICE-DIRETOR Alexandre Marino Costa

DEPARTAMENTO DE CIêNCIAS DA ADMINISTRAÇÃO

CHEFE DO DEPARTAMENTOGilberto de Oliveira Moritz

SUBCHEFE DO DEPARTAMENTO Marcos Baptista Lopez Dalmau

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

DIRETORIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

DIRETOR DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

 João Carlos Teatini de Souza

COORDENAÇÃO GERAL DE ARTICULAÇÃO ACADÊMICA Liliane Carneiro dos Santos Ferreira

COORDENAÇÃO GERAL DE SUPERVISÃO E FOMENTOGrace Tavares Vieira

COORDENAÇÃO GERAL DE INFRAESTRUTURA DE POLOS Joselino Goulart Junior 

COORDENAÇÃO GERAL DE POLÍTICAS DE INFORMAÇÃO

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 Adi Balbinot Junior 

COMISSÃO DE AvALIAÇÃO E ACOMPANhAMENTO – PNAP

 Alexandre Marino Costa

Claudinê Jordão de CarvalhoEliane Moreira Sá de SouzaMarcos Tanure Sanabio

Maria Aparecida da SilvaMarina Isabel de Almeida

Oreste PretiTatiane Michelon

Teresa Cristina Janes Carneiro

METODOLOgIA PARA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Universidade Federal de Mato Grosso

COORDENAÇÃO TÉCNICA – DED

Soraya Matos de VasconcelosTatiane Michelon

Tatiane Pacanaro Trinca

AUTOR DO CONTEÚDO

Maurício Fernandes Pereira

EqUIPE DE DESENvOLvIMENTO DE RECURSOS DIDáTICOS CAD/UFSC

Coordenador do Projeto Alexandre Marino Costa

Coordenação de Produção de Recursos Didáticos Denise Aparecida Bunn

Supervisão de Produção de Recursos Didáticos Érika Alessandra Salmeron Silva

Designer Instrucional Denise Aparecida Bunn

 Érika Alessandra Salmeron SilvaSilvia dos Santos Fernandes

 Auxiliar AdministrativoStephany Kaori Yoshida

Capa Alexandre Noronha

Ilustração Adriano Schmidt Reibnitz

Projeto Gráfico e Finalização Annye Cristiny Tessaro

Editoração Adriano Schmidt Reibnitz

Revisão Textual Mara Aparecida Andrade da Rosa Siqueira

Créditos da imagem da capa: extraída do banco de imagens Stock.xchng sob direitos livres para uso de imagem.

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Prefácio

Os dois principais desafios da atualidade na área educacionaldo País são a qualificação dos professores que atuam nas escolas deeducação básica e a qualificação do quadro funcional atuante nagestão do Estado brasileiro, nas várias instâncias administrativas.

O Ministério da Educação (MEC) está enfrentando o primeirodesafio com o Plano Nacional de Formação de Professores, que temcomo objetivo qualificar mais de 300.000 professores em exercícionas escolas de Ensino Fundamental e Médio, sendo metade desseesforço realizado pelo Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB).

Em relação ao segundo desafio, o MEC, por meio da UAB/CAPES, lança o Programa Nacional de Formação em AdministraçãoPública (PNAP). Esse programa engloba um curso de bachareladoe três especializações (Gestão Pública, Gestão Pública Municipal eGestão em Saúde) e visa colaborar com o esforço de qualificação dosgestores públicos brasileiros, com especial atenção no atendimentoao interior do País, por meio de polos da UAB.

O PNAP é um programa com características especiais.Em primeiro lugar, tal programa surgiu do esforço e da reflexão deuma rede composta pela Escola Nacional de Administração Pública(ENAP), pelo Ministério do Planejamento, pelo Ministério da Saúde,pelo Conselho Federal de Administração, pela Secretaria de Educaçãoa Distância (SEED) e por mais de 20 instituições públicas de EnsinoSuperior (IPES), vinculadas à UAB, que colaboraram na elaboração

do Projeto Político Pedagógico (PPP) dos cursos. Em segundo lugar,este projeto será aplicado por todas as IPES e pretende manter umpadrão de qualidade em todo o País, mas abrindo margem paraque cada IPES, que ofertará os cursos, possa incluir assuntos ematendimento às diversidades econômicas e culturais de sua região.

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Outro elemento importante é a construção coletiva domaterial didático. A UAB colocará à disposição das IPES um materialdidático mínimo de referência para todas as disciplinas obrigatóriase para algumas optativas. Esse material está sendo elaborado porprofissionais experientes da área da Administração Pública de maisde 30 diferentes instituições, com apoio de equipe multidisciplinar.Por último, a produção coletiva antecipada dos materiais didáticoslibera o corpo docente das IPES para uma dedicação maior aoprocesso de gestão acadêmica dos cursos; uniformiza um elevadopatamar de qualidade para o material didático e garante odesenvolvimento ininterrupto dos cursos, sem as paralisações quesempre comprometem o entusiasmo dos alunos.

Por tudo isso, estamos seguros de que mais um importantepasso em direção à democratização do Ensino Superior público e dequalidade está sendo dado, desta vez contribuindo também para amelhoria da gestão pública brasileira.

Celso José da Costa

 Diretor de Educação a Distância

Coordenador Nacional da UAB

CAPES-MEC

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Sumário

 Apresentação .................................................................................................................9

Unidade 1 – Introdução à Administração Estratégica

Introdução à Administração Estratégica .......................................................................13

Primeiras Palavras...................................................................................................13 A Evolução do Pensamento Estratégico .................................................................. 19

Planejamento: Importância, Conceitos e Elementos de um Modelo de PlanoEstratégico ..............................................................................................................33

Unidade 2 – Etapas do Processo de Planejamento Estratégico na Administração Pública

Etapas do Processo de Planejamento Estratégico na Administração Pública: Declaraçãode Valores, Missão, Visão e Fatores Críticos de Sucesso ............................................... 65

O Processo de Planejamento Estratégico ................................................................65

Etapas do Processo de Planejamento Estratégico .................................................... 68

Unidade 3 – Análise Ambiental: Análise Externa, Análise Interna e Matriz FOFA

Perfil e Personalidade Empreendedora ........................................................................95

 Análise Externa ....................................................................................................... 95

 Análise Interna ...................................................................................................... 100

Matriz FOFA .........................................................................................................104

Unidade 4 – O Processo Estratégico: Questões Estratégicas, Estratégias e AçõesEstratégicas

O Processo Estratégico: Questões Estratégicas, Estratégias e Ações Estratégicas ..............115

 A Origem da Palavra Estratégia ............................................................................115

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O Conceito de Estratégia .............................................................................117

Questões Estratégicas, Estratégias e Ações Estratégicas ................................122

Implementação, Acompanhamento e Controle ............................................125

Unidade 5 – A Prática do Planejamento Estratégico na Administração Pública

 A Prática do Planejamento Estratégico na Administração Pública .................... 137

Casos Reais de Planejamento Estratégico no Setor Público .........................137

Referências.......................................................................................................162

Minicurrículo ....................................................................................................168

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Móulo 6 9

Aprstaç

Apresetação

Caro estudante,

Seja bem-vindo ao mundo do Planejamento e da Estratégia.

Você está iniciando a disciplina  Administração Estratégica,a qual está ligada à Gestão das Organizações e é uma das mais

importantes, pois trabalha, como indica o próprio nome, com osassuntos relacionados à Estratégia das Organizações. Portanto,como você pode notar, a partir dessa área de conhecimento éque as organizações formulam as suas diretrizes e tomam as suasdecisões, fazendo escolhas estratégicas no presente que irão interferirno seu desempenho futuro. O desconhecimento da AdministraçãoEstratégica leva os tomadores de decisão a caminhos equivocados emuitas vezes de complexo retorno ao traçado correto.

É por isso que o convidamos a nos acompanhar nessa

trajetória pelos meandros das organizações e, mais especialmente, asorganizações públicas, objeto central do nosso Curso de Graduação.

O desafio de um gestor da Administração Pública é muito maiordo que o de um gestor da organização privada, porque o “acionista”da pública é ao mesmo tempo o “cliente” dos serviços prestados, porisso a organização pública, como sociedade organizada, deve estaratenta à formulação de estratégias transformadoras do nosso futuro,além de prestar o serviço ao qual se propôs.

Temos certeza, e condições de provar, que as organizações

públicas que desenvolvem uma gestão pautada nos ensinamentosda Administração Estratégica, na teoria e na prática, conseguemresponder melhor aos desafios do mundo moderno. Você, ao longoda disciplina, confirmará o que afirmamos.

Para que a nossa comunicação seja bem-sucedida,apresentamos o nosso lema, que na verdade é o fundamento de todo

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Bacharlao m Amstração Públca

Amstração estratégca

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o nosso trabalho. Nossa inspiração para construí-lo veio de WarrenBuffett, considerado o maior investidor do mundo, que certa vezdisse: “Parece haver certa característica humana perversa que gostade tornar difícil o que é fácil”. A partir disso, criamos o nosso lema:“ Não complica o que é fácil!”.

Na Unidade I, você vai conhecer a evolução do pensamentoestratégico, passando pela importância, conceitos e elementos de umModelo de Planejamento Estratégico.

Na Unidade II, vamos discutir e analisar a Declaração deValores, a Missão, a Visão e os Fatores Críticos de Sucesso, justamenteos primeiros quatro itens do Momento 2 do Processo de PlanejamentoEstratégico.

Você será motivado, na Unidade III, a discutir a continuidadedo Momento 2 do processo de Planejamento Estratégico (Figura 1),mais especificamente a Análise Externa (Oportunidades e Ameaças), Análise Interna (Pontos Fortes e Fracos) e a Matriz FOFA.

Na Unidade IV, você vai estudar as visões e as tipologiasde estratégias e, assim, terá a oportunidade de debater acerca dostrês últimos elementos do Momento 2, apresentados na Figura 1:questões Estratéicas, Estratéias e Ações Estratéicas.

Conhecerá, na Unidade V, alguns casos reais de Planejamento

Estratégico no setor público, ou seja, exemplificaremos para você,pois o grande objetivo é ver como fica um documento final dePlanejamento Estratégico.

O convite que fazemos a você é no sentido de ter sempreem mente o nosso lema, o qual tem sido utilizado pelos alunos cujarepercussão tem sido maravilhosa.

Portanto, meu amigo, seja bem-vindo ao mundo da Administração Estratégica para a Administração Pública!

E... não complica o que é fácil! Bons estudos!

 Professor Maurício Fernandes Pereira

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UnidAde 1

Objetivos específicos de aprendizagem

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Itroução àAmiistração Estratégica

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Ua 1 – itroução à Amstração estratég

Móulo 6 13

Itroução àAmiistração Estratégica

Primeiras Paavras

Você conseguiu notar? Tenho certeza que sim! Usamos

propositadamente “Administração Estratégica” como sinônimode “Planejamento Estratégico” e vice-versa. Por que fizemos isso?Defendemos que a nomenclatura mais consagrada ao longo dahistória tem sido a de “Planejamento Estratégico”. Depois veio a“Administração Estratégia”, que alguns diziam que era a aplicação

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Bacharlao m Amstração Públca

Amstração estratégca

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prática do “Planejamento Estratégico”. Há autores que chamamtambém de “Gestão Estratégica”. Nesse sentido, para facilitar e nãopolemizar, estamos adotando a nomenclatura de “PlanejamentoEstratégico” para nos referirmos desde a concepção, a elaboraçãoe a aplicação da Estratégia no contexto organizacional. Mesmoassim, mais à frente, você vai notar que a discussão acerca do termo“Administração Estratégica” fará parte da evolução da história dessaárea de conhecimento e surge em um dado momento no mundoorganizacional. Assim, podemos entender então que antes, quandose falava apenas de Planejamento Estratégico, as organizações nãoaplicavam, não colocavam em prática as suas estratégias? Claro queisso não é verdade!

Vamos lançar um desafio a você: a cada Unidade da disciplina,desenvolva o seu próprio aprendizado. O que isso significa? A cadaitem estudado por você, pare, pense, faça uma reflexão sobre a sua vida pessoal e profissional, bem como em relação à empresa na qualestá trabalhando. Pergunte a si mesmo: o que esse assunto tem deinteressante? Qual é o impacto para a minha vida, para a empresa?Que lições posso tirar? Em que ele pode me auxiliar a melhorarcomo pessoa ou profissionalmente? Enfim, a cada passo vá tirandolições. Porém, propomos que você esteja de espírito, mente e coraçãoabertos ao processo de aprendizado, caso contrário, a disciplina emnada lhe será útil e, o que não é útil é inútil, não tem validade, nãotem significado. Por isso perguntamos: por que está fazendo essecurso? Pare e pense...

Temos certeza de que ao final, se consciente de seu importantepapel neste curso, você terá surpresas agradáveis.

Retomando nosso tema, evidentemente que para cada tipo deorganização devemos considerar a devida contextualização e levarem conta as demandas e as especificidades da instituição em que seestá realizando a análise.

Estamos vivendo tempos de profundas transformações,as quais têm afetado nações inteiras, empresas e pessoas. Taistransformações, em decorrência de sua amplitude, têm comprometidoa resolutividade de muitas organizações. Para alguns, inclusive, acultura do “impossível” se configura como algo próximo da verdade.

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 Saiba mais Lao-tsé

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Nesse caso, você há de concordar conosco quea situação tende a piorar. Não devemos jamaisesquecer da célebre frase de Lao-tsé, quando disse:“Não sabendo que era impossível, ele foi lá e fez”.

 A frase acima remete a um provérbio antigoque está diretamente relacionado ao sucesso deuma organização. O provérbio diz o seguinte: “Obom é saber e saber que sabe. Melhor ainda ésaber que não sabe. Providencial é saber sem sedar conta. Mas o pior é não saber que não sabe”.

 Recomendamos que você pare os estudos por alguns instantes e volte à leitura do provérbio.

Vamos lá! Faça isso! Observe a grandeza dos

ensinamentos.

Observou? Agora podemos continuar...

Imagine se, nas organizações, os gestores pensassem dessaforma!? Muitas coisas seriam diferentes... As organizações se pautariampor iniciativas mais humanas, humildes e errariam menos. Quandofalamos organizações estamos, na verdade, falando de pessoas, haja vista que você, depois de ver diversas disciplinas neste Curso deGraduação, já deve ter percebido que “organizações”, na verdade,não existem, o que existem são pessoas que nelas trabalham e fazema diferença, para o bem ou para o mal, quando não compreendem abeleza dos ensinamentos que está na essência do provérbio anterior.

Prahalad (2008) colabora com esse entendimento ao afirmarque existem elementos importantes para o sucesso profissional, ouseja, para o sucesso das organizações, que são: imaginação, paixão,

coragem, humanidade, humildade, intelecto e um pouco de sorte.

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 Saiba mais Snoopy

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Amstração estratégca

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Goleman (2008, p. 3) também nos ajuda nesse início dadisciplina; ele, muito provavelmente, conhece o provérbio e ocontextualizou para as organizações ao fazer o seguinte comentário:

Os melhores homens de negócios sabem do que precisame usam seu conhecimento com segurança. Quando nãoconhecem determinada especialidade, percebem queprecisam de tal conhecimento e sabem onde encontrá-lo.

Sobre o assunto em questão, deveríamos evitar brincadeiras,a princípio, mais ainda quando escrevemos; porém nos dias de hojea complexidade tem sido tão grande no mundo dos negócios que nos

permitimos fazer uma, haja vista que, em algumas empresas, o que vamos relatar a seguir não é brincadeira, mas coisa séria, que ocorremesmo nas organizações; quando, é claro, não deveria ocorrer.

Vamos lá.

Existem organizações que não conhecem o provérbioanteriormente citado e, quando tem acesso a ele, desconsideram-no

em suas práticas diárias. Da mesma forma, vocêdeve saber que isso vale também para o pensamentode Goleman (2008), quando o conhecem e não oaplicam. E por que você acha que têm pessoas quese comportam assim? Vamos lhe dizer, mas esperoque você não espalhe por aí, pois algumas pessoasgostam mesmo é da frase do Snoopy que certa fezdisse: “Se ontem eu era um cachorro e hoje eusou um cachorro, é bem provável que amanhã eutambém seja um cachorro”.

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Depois de tudo isso, somos levados a compreender que oprocesso de Planejamento não é para qualquer aventureiro. Não épor outra razão que a maioria das organizações brasileiras é abertapor um “processo” de empolgação de alguns e não por um processosólido de reflexão e análise profunda da situação do mercado global,seja ele interno ou externo à própria organização a ser criada; daí ofato de encerrarem suas atividades em menos de 24 meses, muitas vezes. Já nas organizações públicas, caso se instale a incompetênciaadministrativa, a situação é mais preocupante ainda; afinal, nãose pode fechar uma organização pública tão facilmente, pois elaexiste para prestar um serviço que muitas vezes é função e dever doEstado. Exemplo, o caso de órgãos da Saúde, como hospitais; ou da

Educação, como escolas. A resolução do problema não consiste emsimplesmente fechar a organização, a complexidade é muito maior,como veremos durante o estudo deste livro. Todavia, não pretendemosnos tornar um “Assassino de Ideias” a ponto de dizer que PlanejamentoEstratégico na Gestão Pública tende a ser obra de ficção científica; aocontrário, vamos provar nesta disciplina que é possível.

 Lembre-se disso!

Você, talvez, esteja um pouco reticente ao que falamos até

agora, mas, por favor, não seja um “Assassino de Ideias”! Faça

 justamente o contrário para obter êxito na disciplina. Olhe

abaixo o que e como pensa o típico “Assassino de Ideias” e,

 principalmente, o que você, estudante, jamais deve fazer. Do

contrário, não terá a mínima possibilidade de sucesso com

qualquer Planejamento, seja em organizações públicas, ou

mesmo em empresas privadas. 

O pensamento típico do “Assassino de ideias”:

f “A gente já tentou isso antes”;

f “Ninguém vai comprar isso”;

f “Isso não se adapta ao nosso sistema”;

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Amstração estratégca

18

f “Fulano não vai gostar”;

f “Não está dentro de nossos padrões”;

f “Nós não estamos preparados para isso”;f “Isso não me entusiasma nem um pouco”;

f “Não se mexe em time que está ganhando”;

f “Não é do nosso jeito”;

f “É simples demais”;

f “É complicado demais”;

f “Não vai dar tempo”;

f “A gente nunca fez nada igual”;

f“Isso só vai trazer pepinos”;f “Vai ferir nossa imagem”; e

f “Não é factível”. (RAPP; COLLINS INC.).

Dito isso, convidamos você a pensar bem diferente! Porexemplo, como fazia Platão. Ele dizia que tínhamos que desempenharnossas atividades em uma ordem de prioridade: fazer primeiro oque é belo para o conjunto, depois o que é bom, depois o queé  erdadeiro e só depois o que for útil. Será que as nossasorganizações não estão invertendo a ordem de Platão e criando uma

desordem que as levarão ao fracasso? Vamos pensar nisso!Depois desse Introito*... O que é isso? Introito! Tudo bem,

 vamos dizer diferente. Depois dessa breve contextualização, vocêestá devidamente pronto para entrarmos de cabeça no mundo doProcesso de Planejamento Estratégico.

Para isso, a compreensão da evolução do pensamentoestratégico se faz necessária.

*Introito – ,

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H (2009).

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A Evoção do Pensamento Estratégico

Propomos o estudo da evolução do pensamento estratégico apartir de duas correntes:

f as que consideram os eventos acontecidos ao longo dosanos ou décadas; e

f a das escolas do pensamento estratégico, desenvolvidasao longo do tempo.

Com relação à primeira corrente, tomaremos por base osestudos de Bethlem (2003) e Serra, Torres e Torres (2004). Quantoà segunda, os estudos de Mintzberg, Ahlstrand e Lampel (2000).Conforme Bethlem (2003, p. 13) são vários os estudos que apontamos trabalhos de Gluck, Kaufman e Wallech publicado no The Journalof Business Strategy (v.2, n.3, Winter, p. 9-21, 1980) como marcona definição da evolução do Pensamento Estratégico. Para essesautores, são quatro as fases da evolução do Pensamento Estratégico:

f FASE 1: Planejamento financeiro bsico

f Premissas: controle operacional, realização do

orçamento anual, e foco no funcional.f O rande foco: cumprir o orçamento.

f FASE 2: Planejamento com base em preisão

f Premissas: planejamento mais efetivo para ocrescimento da organização, análise ambiental,previsões plurianuais e alocação de recursos estática.

f O rande foco: prever o futuro.

f FASE 3: Planejamento orientado para o exterior

f Premissas: resposta crescente aos mercados eà competição, análise da situação e avaliação decompetição externa cuidadosa e completa, avaliaçãode alternativas estratégicas, alocação de recursosdinâmica.

f O rande foco: pensar estrategicamente.

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Amstração estratégca

20

f FASE 4: Administração estratéica

f Premissas: Orquestração de todos os recursos

para criar vantagem competitiva, arcabouço deplanejamento escolhido estrategicamente, processosde planejamento flexíveis e criativos, sistemas de valores e clima favoráveis.

f O rande foco: criar o futuro.

Podemos observar que a evolução ao longo do tempo caminhade questões mais objetivas e ligadas a finanças para algo mais subje-tivo, complexo e ligado a questões macro do ambiente de negócios.

Um marco a ser destacado diz respeito à evolução do conceito

de previsão para o futuro. No passado, a questão da previsão eramuito forte, até fazia certo sentido, pois o grau de complexidadedos negócios era menor do que hoje. Atualmente não se trabalhacom previsão e sim com prospecção ou criação de futuro. Você podepensar que se trata da simples troca de palavras, mas não é bemassim. Trata-se de uma profunda mudança no modo de se conceberas estratégias. Enquanto antigamente se colocava no planejamentoformal as previsões que a organização imaginava para todas as suasdimensões, com foco mais em finanças, buscando-se no passado as

respostas para o futuro; hoje, essa estratégia não faz mais sentidoconsiderando-se a velocidade das mudanças e a dinâmica dosnegócios e, por essa razão, precisamos agir de modo diferentedaquele. Temos que fazer o esforço de imaginar as pretensões futurasda organização e, a partir delas, trazer elementos para o presentea fim de formular as estratégias que a levarão ao futuro imaginadoou, melhor dizendo, criado. Obviamente não se trata de exercíciode adivinhações, mas, sim, de estudo reflexivo, multidisciplinare sinérgico à luz das turbulências do ambiente de negócios que aorganização está inserida.

 A linha de desenvolvimento da evolução do PensamentoEstratégico proposto por Serra, Torres e Torres (2004, p. 19) é maisdetalhada e completa do que a apresentada anteriormente.

Eles separam em períodos históricos, com os seus respectivoseventos e acontecimentos, os quais interferiram ou mudaram opensamento estratégico do momento em questão:

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Ua 1 – itroução à Amstração estratég

Móulo 6 21

f Primeira Reolução Industrial

f Nesse período já existia

concorrência, porém nenhumaempresa tinha forte influência nosetor industrial.

f Forças de mercado igual a “mãoinvisível”.

f Seunda Reolução Industrial

f Desenvolvimento das ferroviasamericanas e mercado de massa.

f Empresas exploram economiasde escalas.

f Grandes empresas industriais eintegração vertical, ou seja, a empresaé responsável pela fabricação detoda a cadeia produtiva.

f Surgimento das Escolas de Administração de Wharton e Harvard(ambas nos Estados Unidos), o que

gera um grande impulso para a Administração como Ciência.

f Anos 30 do Século XX

f Estratégia da GM – General Motorscom base nos pontos fracos da Ford,em especial à diferenciação de cores e modelos, haja vista que o grande lema de Henry Ford era: “Vendoqualquer carro de qualquer cor, desde que seja umFord T preto”. A GM justamente revolucionou o

pensamento da estratégia ao oferecer uma novidade,isto é, ao oferecer opções de modelos e cores para osconsumidores.

f  Atenção aos fatores estratégicos da organização porChester Barnard.

 Saiba mais “M l”

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Bacharlao m Amstração Públca

Amstração estratégca

22

f Estratégia de negócios é mais fixação de preços,segundo Schumpeter.

f  Aparecimento das primeiras empresas de consultoria.f Previsões e responsabilidade social começam a ser

incorporadas no mundo dos negócios.

f Seunda guerra Mundial

f Surge a necessidade de alocação de recursos escassose, por isso, a mudança na maneira de conceber aestratégia.

f Surge o conceito de “Curva de aprendizado”.

f Anos 50 do Século XXf Excesso de demanda.

f Estratégia e ambiente competitivo.

f Definição de objetivos e metas por Kenneth Andrews.

f Predominância do orçamento e daadministração financeira.

f Descentralização.

f Anos 60 do Século XX

f Mudanças tecnológicas e diversificação.

f  Análise FOFA (Pontos Fortes,Oportunidade, Fracos e Ameaças).

f  Aparecimento dos setores deplanejamento.

f Desenvolvimento de conglomerados.

f Curva de experiência e análise de Portfólio (MatrizBCG) - Surge a gestão por objetivos pelas mãos dePeter Drucker, considerado o pai da AdministraçãoModerna, que nos deixou em 11 de novembro de2005, aos 95 anos.

f Crescimento de operações internacionais.

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Ua 1 – itroução à Amstração estratég

Móulo 6 23

f Anos 70 do Século XX

f Surge a ideia de competência

distintiva.f  Análise estrutural da indústria de

Michael Porter.

f Unidades estratégicas de negócios.

f Processos formais para a elaboraçãode estratégias.

f Responsabilidade Social.

f Planejamento de cenários.

f Anos 80 do Século XXf Concorrência de importados, ações

antitruste*, desregulamentação.

f Escola de posicionamento. Análise de atividade.

f Estratégia Competitiva e Vantagem Competitiva deMichael Porter.

f Passa-se a pensar em estratégias para melhor gestãodos ativos.

f Cultura corporativa passa a ser um elemento chavedo processo estratégico.

f Importância dos stakeholders*.

f Gestão empreendedora.

f Tecnologia da informação.

f Anos 90 do Século XX

f Fontes da vantagem competitiva: análise dos recursose competências da empresa.

f Surgem os primeiros Códigos de Éticas nas empresas.

f Governança corporativa.

f Ecologia.

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Bacharlao m Amstração Públca

Amstração estratégca

24

f Terceirização.

f Visão.

f Kaplan e Norton apresentam o Balanced Scorecard.

f Século XXI até 2009

f Valor da empresa.

f Recursos e sua relação com os aspectos dinâmicos dacompetição.

f  Alianças, parcerias e empreendedorismo.

f Estruturas simples, flexíveis, rápidas e enxutas.

f

Planejamento estratégico no dia a dia, envolvendomais funções.

Por fim, a última forma de conceber a evolução do pensamentoestratégico é a partir da visão de Mintzberg, Ahlstrand e Lampel(2000). Eles afirmam que são dez os pontos de vistas diferentes sobreo pensamento estratégico, refletidos a partir da literatura sobre oassunto e, em grande parte, pela prática gerencial nas organizações.Os autores classificaram os dez pontos de vista em Escolas doPensamento Estratégico a partir da perspectiva que cada uma delasdefende quanto ao processo estratégico. São elas:

f Escola do Design: a formulação de estratégia é vistacomo um processo de concepção.

f Escola do Planejamento: a formulação de estratégiaé vista como um processo formal.

f Escola do Posicionamento: a formulação deestratégia é vista como um processo analítico.

f Escola Empreendedora: a formulação de estratégia é vista como um processo visionário.

f Escola Conitia: a formulação de estratégia é vistacomo um processo mental;

f Escola de Aprendizado: a formulação de estratégia é vista como um processo emergente.

f Escola do Poder: a formulação de estratégia é vistacomo um processo de negociação.

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Ua 1 – itroução à Amstração estratég

Móulo 6 25

f Escola Cultural: a formulação de estratégia é vistacomo um processo coletivo.

f

Escola Ambiental: a formulação de estratégia é vistacomo um processo reativo.

f Escola de Confiuração: a formulação de estratégiaé vista como um processo de transformação.

 As Escolas ainda podem ser classificadas em três

agrupamentos diferentes. As  Escolas do Design, do

 Planejamento e do Posicionamento são prescritivas.

 Mas, afinal, o que isso quer dizer?

 As prescritivas são escolas do pensamento que estão maispreocupadas em como as estratégias devem ser formuladas do queem como elas são formuladas. Na prática, isso quer dizer que elasestão mais preocupadas com o processo anterior da concepção daestratégica do que propriamente com a concepção, isto é, a atençãoé estudar como as estratégias devem ser formuladas. Diferentementeda defesa de outras, que estudam com mais atenção como àsestratégias são formuladas. Assim, você que nos acompanha comatenção, deve ter percebido que essa corrente, a da Prescrição, temmais uma preocupação de receita, de recomendação.

Temos, por outro lado, seis Escolas (Empreendedora,Conitia, de Aprendizado, do Poder, Cultural e Ambiental)que são descritivas, quer dizer, têm a preocupação em estudar comoas estratégias são de fato formuladas. Essas Escolas são bastanterepresentativas, porque o foco em como realmente são formuladasas estratégias, como você pôde perceber, remete-nos à visão daquiloque realmente acontece e não daquilo que deveria acontecer; fatoque, em alguns casos, acontece mesmo, porém em outros não.

 Portanto, não confunda as duas concepções que são

completamente distintas: Prescrição e Descrição!

O terceiro agrupamento é justamente aquele em que osautores Mintzberg, Ahlstrand e Lampel (2000) se encaixam e,por sinal, tal agrupamento é composto somente pela Escola da

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Amstração estratégca

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Confiuração e, assim, podemos dizer que os autores são defensoresdessa Escola também. Para eles, trata-se de um agrupamento quecombina as demais escolas, e, em nome da integração, buscamagrupar os vários elementos que compõem o processo de formulaçãoestratégica, em termos de prescrição e descrição e, por isso mesmo, éque as palavras-chave dessa Escola são transformação e configuração.

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Por isso, a seguir, detalhamos em um só quadro, todos oselementos importantes de cada uma das Escolas, haja vista que nãoteríamos como discutir todos esses elementos na nossa disciplina,até porque, como você sabe, não é nosso foco. Estamos apenasresumindo um pouco da história do Processo Estratégico para você. Assim, por favor, leia o Quadro 1 com atenção.

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Quadro 1: As escolas do pensamento estratégicoFonte: Mintzberg, Ahlstrand e Lampel (2000, p. 259-264)

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Ua 1 – itroução à Amstração estratég

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Quadro 1: As escolas do pensamento estratégicoFonte: Mintzberg, Ahlstrand e Lampel (2000, p. 259-264)

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Bacharlao m Amstração Públca

Amstração estratégca

28

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Quadro 1: As escolas do pensamento estratégicoFonte: Mintzberg, Ahlstrand e Lampel (2000, p. 259-264)

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Ua 1 – itroução à Amstração estratég

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Quadro 1: As escolas do pensamento estratégicoFonte: Mintzberg, Ahlstrand e Lampel (2000, p. 259-264)

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Quadro 1: As escolas do pensamento estratégicoFonte: Mintzberg, Ahlstrand e Lampel (2000, p. 259-264)

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Amstração estratégca

30

APRendiZAdO POdeR CULTURAL AMBienTAL COnFIGURA-ÇÃO

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Quadro 1: As escolas do pensamento estratégicoFonte: Mintzberg, Ahlstrand e Lampel (2000, p. 259-264)

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Móulo 6 31

APRendiZAdO POdeR CULTURAL AMBienTAL COnFIGURA-ÇÃO

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Quadro 1: As escolas do pensamento estratégicoFonte: Mintzberg, Ahlstrand e Lampel (2000, p. 259-264)

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Bacharlao m Amstração Públca

Amstração estratégca

32

Você que trabalha, observe em qual das Escolas a sua empresase encaixa e, depois, em qual delas você gostaria que ela se encaixasse;

então, pense: o que poderia ser feito para que a sua empresa seencaixasse na Escola desejada por você? Faça, a seguir, um pequenoPlano de Ação acerca de como isso poderia acontecer. Caso você nãoesteja trabalhando em uma organização, desenvolva seu Plano fazendouso de alguma empresa a qual você tenha acesso às informações,

APRendiZAdO POdeR CULTURAL AMBienTAL COnFIGURA-ÇÃO

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diMenSÕeS COnTeXTUAiS dAS eSCOLAS

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Quadro 1: As escolas do pensamento estratégicoFonte: Mintzberg, Ahlstrand e Lampel (2000, p. 259-264)

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Ua 1 – itroução à Amstração estratég

Móulo 6 33

seja ela qual for: a Padaria do bairro, a Farmácia etc. Temos certezade que você, com dedicação, encontrará uma organização. Utilize-sedo mesmo raciocínio detalhado anteriormente. Mas, por favor, nãoesqueça o nosso Lema: “Não complica o que é fácil”.

 Lembra-se do início de nossa jornada no mundo do Plane-

 jamento Estratégico? Então, não vai complicar o exercício

anterior! Ele, embora seja simples, é muito interessante e

consiste em uma excelente oportunidade para refletirmos

acerca do que você acabou de estudar.

Vamos lá! Aproveite e não deixe de realizar a atividade.

Panejamento: Importncia, Conceitos

e Eementos de m Modeo de Pano

Estratégico

Caro estudante,

Quero que você saiba que estamos juntos com você, estimu-

lando a aprendizagem e esclarecendo as suas dúvidas. Você

está indo bem! Continue assim!

 Nesta seção você vai conhecer os principais conceitos que

envolvem o Planejamento. É importante que você reflita ao

longo de toda a leitura e se questione sobre a importância de

cada assunto, inclusive, relacionando-o com a realidade de sua organização.

Vamos continuar juntos nesta caminhada.

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Bacharlao m Amstração Públca

Amstração estratégca

34

São vários os estudos que comprovam que o PlanejamentoEstratégico é a ferramenta gerencial mais utilizada pelas organizações.Em especial, a empresa de consultoria Bain & Company que desde1993 estuda o assunto e, de tempos em tempos, divulga os resultadosatravés do documento  Ferramentas de Gestão. Com a ediçãode número 11, a Bain tem agora um banco de dados com 8.504executivos. No último relatório divulgado,  Ferramentas de Gestão -2007 (RIGBY et al., 2008), a consultoria fez um estudo com 1.221executivos distribuídos em empresas dos Estados Unidos e Canadá;da Europa; da Ásia-Pacífico e da América Latina. No Brasil, começouem 1997, ano em que ela abriu seu escritório de consultoria no país,sendo entrevistados, para o último relatório realizado, 101 executivos.

O estudo aponta que a ferramenta gerencial que as organizaçõesmais utilizam continua sendo o Planejamento Estratégico, utilizadopor 88% das empresas pesquisadas.

É importante notar, através do Quadro 2, que as demaisferramentas gerenciais apontadas são, também, motivo de estudoe de análise dentro do nosso próprio referencial de construção dePlanejamento Estratégico.

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Quadro 2: Utilização de ferramentas gerenciais pelas organizações na atualidadeFonte: Rigby (2008, p. 7)

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Ferrameta gerecial Orgaizações ueA utilizam em %

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Quadro 2: Utilização de ferramentas gerenciais pelas organizações na atualidadeFonte: Rigby (2008, p. 7)

No que tange à satisfação do uso das ferramentas por partedas empresas, podemos observar que é também o PlanejamentoEstratégico, parte superior do Quadro 3, que aparece como aferramenta que melhor responde às exigências das organizações.

Em uma possibilidade total de 4, o Planejamento Estratégicoficou em primeiro com 3,93 empatado com Segmentação deClientes, justamente um item que é parte integrante do processode Planejamento Estratégico, tanto na Análise Externa quanto nomomento da formulação de estratégias.

Ferrameta gerecialSatisfação com as

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Plajamto estratégco 3.93

Sgmtação a Bas Clts 3.93

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Mssão Vsão 3.78

Alaças estratégcas 3.78

P C Cê 3.78

Rghara Procssos 3.77

G C S 3.77

estratégas Crscmto 3.75

Quadro 3: Satisfação com as ferramentas gerenciais pelas organizações naatualidadeFonte: Rigby (2008, p. 8)

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Ferrameta gerecialSatisfação com as

Ferrametas(Total 4)

T 3.68

P C (B S) 3.60

G Ch 3.59

Quadro 3: Satisfação com as ferramentas gerenciais pelas organizações naatualidadeFonte: Rigby (2008, p. 8)

O qu Pl?

O processo de Planejamento se inicia formalmente quandoTaylor (Administração Científica) e Fayol começam os primeirosestudos sobre Administração, entre 1903 e 1916. Naquele momentoa Administração era entendida como a adoção de métodos racionaise padronizados, simplesmente, buscando-se a máxima divisão detarefas, sem considerar o papel dos funcionários no conjunto doresultado da organização.

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Nesse sentido, planejamento difere de improvisar. Enquantoo primeiro está preocupado em elaborar um plano para fazer algoou mesmo criar um esquema para agir, o segundo prepara algo às

pressas no momento em que algo acontece e, às vezes, age ao acaso,deixando de lado o planejamento e análise que anteriormente haviasido feita.

É justamente isso que não se quer com planejamento formal,no entanto, não podemos também criar um plano para a organizaçãoque a engesse por ser rígido demais. Por isso, a palavra de ordem

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é a  flexibilidade, que dá à organização a agilidade necessáriapara mudar o seu rumo e adaptar-se ao novo sempre que ocorremsituações que não estavam previstas. É isso que as organizaçõescomeçaram a fazer a partir de setembro de 2008, com a quebrado banco americano Lemon Brothers, e com o agravamento dacrise mundial a partir dos Estados Unidos da América. As empresaspúblicas e privadas que primeiro conseguiram enxergar a crise,souberam tomar as melhores decisões diante da tragédia anunciada.No entanto, a complexidade reside no fato de não termos “bola decristal”, creio que você já percebeu isso, que garanta a certeza quantoà melhor escolha sobre uma decisão tomada.

 Preste atenção na explicação a seguir para assimilar a sutileza

da argumentação:

 Pouco importa a decisão, o que importa mesmo é o método

que fez você chegar até ela, ou seja, à decisão.

Vamos compreender isso!

Quando é que estamos diante de um momento que requerdecisão? Afinal, decidir é fazer escolhas, isto é, formular estratégiaspara descobrir qual é o melhor caminho.

O que temos que fazer? Muitas organizações decidem, às

 pressas, uma solução para o problema. Grande erro! Você não

acha? O que temos que fazer para evitar tal procedimento?

Bem, o mundo mudou, as variáveis mudaram... Logo, na

hora de fazer escolhas acerca de algo precisamos parar, pensar,refletir sobre o novo e, somente depois disso, decidir.

Você percebeu a diferença? No primeiro caso, quandoresolvemos às pressas, não tomamos a decisão de maneira consciente,pois apenas escolhemos o mais rápido possível, de modo irrefletido.

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No segundo caso, há reflexão sobre as alternativas para, depois deum tempo, considerando a flexibilidade, tomar a decisão. Não sepode saber, inicialmente, se foi a melhor escolha, pois não temos“bola de cristal”, mas com certeza foi a mais consciente, portanto omelhor a ser feito.

Depois desse preâmbulo, vamos a um dos conceitos dePlanejamento Estratégico:

P

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q , í, .

Você pode ver elencadas, a seguir, algumas das característicasdo Planejamento:

f diz respeito às implicações futuras das decisões que você toma no presente;

f é um processo composto de ações inter-relacionadas, na

maioria das vezes interdependentes, que visam alcançarobjetivos previamente estabelecidos;

f “[...] o processo de planejamento é muito maisimportante do que seu produto final.” Frase brilhantedo grande Peter Drucker!

f ocupação intelectual com o futuro, mas revestido deação e não somente de pensamento; e

f avaliação de ações alternativas em relação a estadosfuturos. Sem dúvida. Planejamento não é apenas colocar

no papel aquilo que sempre se fez, e até deu certo, masexige uma dose, às vezes até bem grande, de mudançapara continuar a caminhada de sucesso da organização.Isso significa escolha de ações estratégicas alternativas,comprometidas com o futuro e não com o passado.

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 Aliás, com relação à frase de Peter Drucker, importante

refletirmos sobre ela. O que ele pretendeu dizer? Certo! Ele

defende que o processo de construção de um Planejamento

 Estratégico é mais importante do que o seu documento final,

o Plano Estratégico. A lógica é simples: documento mal feito é

melhor nem colocar em prática, pois a tragédia, certamente,

 será grande.

Podemos também enumerar como características doPlanejamento Estratégico:

fCarter abranente: tem como finalidade estudar eanalisar todos os aspectos da organização e não apenasparte dela ou de determinado setor.

f  Temporal: tem um espaço de tempo determinadopreviamente, caso contrário não faz sentido. Aonão estabelecermos um horizonte temporal para oatingimento de nossas metas, tal propósito fica paraquando “Deus quiser”! E só lembrando: Ele semprequer; porém precisamos dizer-lhe para quando nósqueremos. Ao deixarmos claro esse ponto: um horizontetemporal, parece-nos que o universo começa a conspirara nosso favor.

 A questão Temporal no processo de Planejamento Estratégicoé tratada no item “Visão”, a qual chamamos de horizonte estratégicoda organização, ou seja, o período de tempo em que o planejamentoserá concretizado; por exemplo: um Planejamento com HorizonteEstratégico de cinco anos. Você compreenderá melhor esse tema naUnidade 2.

 A seguir, alguns conceitos de Planejamento Estratégico, osquais são importantes você conhecer:

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 Ao longo dos últimos oito anos, estudando intensamenteo Processo de Planejamento Estratégico, a luz dos conceitos e dasexperiências vivenciadas, gostaríamos que você anotasse o conceitode Planejamento Estratéico que nós criamos e que, a nosso ver,expressa os elementos fundamentais:

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Em resumo, podemos dizer que uma empresa é competitivaquando ela tem todos os Fatores Críticos de Sucesso. Já resolutividadesignifica alcançar, por parte da organização, os desafios que a ela sãocolocados. Logo, resolutiva é a organização que cumpre, na sua plenitude,todos os elementos constantes da sua missão.

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Para você não ficar perdido no assunto, o que espero nãoaconteça, o nosso referencial de Planejamento Estratégico, que você verá na próxima Unidade, é composto pelos seguintes itens:Declaração de Valores, Missão, Visão, Fatores Críticos de Sucesso, Análise Externa (oportunidades e ameaças), Análise Interna (pontofortes e fracos), Matriz FOFA, Questões Estratégicas, Estratégias e Ações Estratégicas.

Como objetivos do Planejamento Estratégico, podemoselencar estes:

f levar a organização a atingir a resolutividade;

f aumentar a competitividade, sempre e cada vez mais;

f diminuir os riscos de tomar uma decisão errada;f pensar e refletir sobre o futuro a fim de construí-lo;

f integrar decisões isoladas das áreas funcionais daorganização (Finanças; Recursos Humanos; Produçãoou Serviços; e Marketing, Vendas ou Comercial) emum plano único e consistente com a estratégia globalda organização; e

f fortalecer os pontos fortes e eliminar os pontos fracosda organização.

Para você ter uma ideia, várias são as vantagens de umaorganização ao realizar um Planejamento Estratégico (OLIVEIRA,1988a; GREENLEY, 1986):

f possibilita o comportamento sinérgico das áreasfuncionais da organização;

f transforma a organização de reativa em proativa;

f coordena a execução do planejamento ttico*;

f planeja o operacional*;

f permite a integração de todas as funções organizacionaisem um plano único;

f minimiza os recursos e o tempo que devem serdedicados a corrigir erros de decisões, pois a empresaestará focada naquilo que realmente importa para ela;

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f cria uma estrutura para a comunicação interna entreas pessoas;

f

permite ordenar as prioridades dentro do cronogramado plano;

f ajuda a ordenar as ações individuais em umaorganização dirigida para o esforço global;

f fornece uma base para o esclarecimento deresponsabilidades individuais e contribui para amotivação dos membros da organização;

f desenvolve um processo descentralizado deplanejamento;

f permite a obtenção de melhores resultados operacionais;f orienta e agiliza o processo decisório;

f possibilita à organização manter maior interação como ambiente;

f amplia o horizonte de análise dos dirigentes, orientando-os na prospecção do ambiente em que a organização vai operar, bem como suscita novas ideias sobreoportunidades a serem exploradas;

f aponta os problemas que podem surgir antes que eles

ocorram;f melhora a canalização dos esforços para a realizaçãode estratégias;

f permite que os gestores tenham uma clara visão donegócio;

f facilita a identificação e a exploração de oportunidadesde mercado;

f oferece uma visão objetiva dos problemas daorganização;

f fornece uma estrutura para analisar e controlar aexecução do plano;

f minimiza os efeitos indesejáveis de elementos externos;

f torna clara a razão de ser da organização;

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f orienta o planejamento tático e o operacional;

f ajuda os gestores a relatar as principais decisões de

maneira mais efetiva e a estabelecer estratégias eações estratégicas;

f torna mais efetiva a alocação de tempo e recursos paraa identificação de oportunidades; e

f estimula uma abordagem cooperativa, integrada eentusiasmada para enfrentar problemas e aproveitaras oportunidades.

Como limitações ou desvantagens, o Planejamento Estratégicoapresenta os seguintes pontos:

f resistência interna, pois alguns membros da organizaçãopodem enxergar no Planejamento Estratégico umaameaça ao seu emprego, cargo, responsabilidade, poderetc. Ao dizermos isso, você pode pensar que exagerei...Não mesmo! E você sabe por que, não é mesmo? Como vimos anteriormente nos conceitos de PlanejamentoEstratégico, ele não tem esse objetivo, isto é, não se fazPlanejamento para reduzir empregos, cargos, poder eassim por diante. Claro que esses elementos podem

até aparecer, mas como consequência de uma sólidadiscussão no momento de construção do PlanejamentoEstratégico, mas jamais como objetivo central;

f capacitação gerencial, isto é, na organização ninguémconsegue tocar a implantação do processo dePlanejamento Estratégico se transformar a organizaçãoem refém do consultor externo. Grande erro por parteda organização e do consultor, se assim o fizeram, aonão repassar as técnicas de construção e análise para os

membros da organização;f é “difícil”, melhor dizendo, é um grande desafio. Todoinício é mais complexo, pois desconhecemos o novo,mas depois que a organização aprende a lidar com oprocesso de Planejamento Estratégico este tende a fluirtranquilamente;

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f há limitações impostas pela maneira de conduzir oprocesso:

f

Top-Down – construção das etapas do PlanejamentoEstratégico somente pela cúpula da organização, ouseja, de cima para baixo;

f  Botton-up – construção das etapas do Planejamentocom todos os membros da organização; ou

f Misto – representantes de toda a organização, emespecial a participação da Coalizão DominanteFormal (CDF) e da Coalizão Dominante Informal(CDI). Não se assuste! Mais à frente, deixaremos claro

esses conceitos.f é dispendioso, com certeza, haja vista que a organizaçãoterá que dispensar tempo para se reinventar; e

f o ambiente pode não corresponder às expectativas e,nesse caso, entramos com Análise de Cenários.

No caso da Administração Pública especificamente, omaior problema diz respeito às constantes trocas de comandonas organizações e, por conseguinte, às mudanças que sempreacontecem e às interrupções do Planejamento Estratégico ao longodo tempo. Isso faz com que a própria ferramenta de PlanejamentoEstratégico fique desgastada, pois os dirigentes que entram nãotêm o mesmo comprometimento com o Planejamento; porque, namaioria das vezes, quem o fez pertence a outro partido, ou correntepolítica. Infelizmente, confunde-se estratégia da organização compolítica partidária nessas situações de alteração de comando.Grande equívoco!

Podemos afirmar, então, que as indicações políticas paracargos estratégicos nas organizações públicas podem representar

grandes limitações para o sucesso do Planejamento Estratégico e,por consequência, para a própria organização.

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O Planejamento Estratégico está ligado ao nível de decisãomais alto da organização. No nível médio são apresentadosos Planejamentos Táticos (Planejamento Tático de Marketing,Planejamento Tático Financeiro, Planejamento Tático de RecursosHumanos e Planejamento Tático de Produção ou Serviços). No níveloperacional são apresentados os Planos Operacionais, por exemplo,observe o Quadro 4:

Plaos Operacioais

Área e MaretigP O , , v, q , q .

Área e Fiaças

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Área e Proução/Seriço

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Área e RecursosHumaos

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Quadro 4: Planos operacionais

Fonte: Adaptado de Chiavenato e Sapiro (2003)

É claro que os itens acima podem variar de uma organizaçãopara a outra dependendo da Estrutura Organizacional que adotem.Por exemplo, se estivermos falando objetivamente da UniversidadeFederal de Santa Catarina, teríamos outros elementos; da mesmaforma para uma Prefeitura; para uma Secretaria de Estado; para oINSS. Assim, nossa preocupação consiste em demonstrar que algunsitens são iguais para todo e qualquer tipo de organização, masalgumas têm questões muito particulares.

É importante lembrar que todos eles estão em sintonia como Planejamento Estratégico, o qual compreende a totalidade dosplanos. Para melhor compreensão podemos utilizar como metáfora

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a Constituição Federal (Planejamento Estratégico), as Constituições decada Estado da Federação (Planejamentos Táticos) e as Constituiçõesde cada Município (Planos Operacionais). Observe o Quadro 5:

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d O Plaos Opracoas

Quadro 5: Níveis de decisão e tipos de planejamentoFonte: Adaptado de Chiavenato e Sapiro (2003)

Podemos resumir assim para você:

f O Planejamento Estratégico:

f relaciona-se com os objetivos de longo prazo e com asmaneiras de alcançá-los;

f trata de questões que afetam a organização nasua totalidade;

f é de responsabilidade dos níveis hierárquicos maisaltos da empresa, ou seja, diretores da organização;

f é um processo político que envolve conflitos, podere interesses;

f sua introdução enfrenta resistências, porque implicamudança das regras na alocação de estrutura e, porconseguinte, de poder;

f requer comprometimento de toda a organização, casocontrário ela não funciona. Por isso, sua complexidadeé tão grande; e

f é um processo de adaptação da organização aoambiente.

f O Planejamento Tático:f relaciona-se com os objetivos de médio e curto prazos;

f tem por objetivo otimizar determinada área funcionalda organização e não a organização em seu conjunto;

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f trabalha com as decomposições dos objetivos e asestratégias estabelecidas no Planejamento Estratégico; e

f é de responsabilidade da administração de nível médio.f Os Planos Operacionais:

f formalizam a ação; e

f é a formalização da metodologia de desenvolvimentoe implementação de ações específicas a seremalcançadas pelas áreas funcionais da organização.

 Por fim, queremos lembrá-lo de um importante ponto do

 Planejamento Estratégico e que você não deve esquecer.

 Podemos começar?

 Lá vai...

 A compressão do Planejamento Estratégico, com umapercepção do “todo” interno da organização, isto é, com uma visãomais ampla sobre o processo de gestão, considerando-se todo oconjunto de atores e de agentes que interferem direta e indiretamente

na organização, não pode ser desconsiderada, caso contrárioestaremos criando não um processo de Planejamento Estratégico,mas uma grande Palhaçada.

O Tê M P Pl E

No referencial de Planejamento Estratégico criado por nós,três momentos distintos no processo de construção do Planejamentoforam desenvolvidos e gostaríamos que você prestasse muita atençãoneles, pois são a chave para a compreensão da prática e decisivos

para o sucesso da ferramenta.

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M 1 – Dó E

 A maior coalizão dominante da organização tem que tomar a

decisão de fazer ou não o Planejamento Estratégico. Caso ela queirapoderá compartilhar, obviamente, com mais pessoas da organização,ou seja, o proprietário (na pequena organização); o presidente(na grande organização); o Governador ou Secretário de Estado(quando se tratar de Planejamento Estratégico em uma Secretariade Estado); o Presidente de um Banco (por exemplo, o Banco doBrasil) ou o Ministro (em um Ministério); e, muitas vezes, o Presidenteda República

O responsável pelo diagnóstico deve responder algumas

perguntas:f É o momento ideal para a organização desenvolverum Planejamento Estratégico? A organização não estápassando por grandes turbulências que podem “delargada” inviabilizar todo o processo? Por exemplo, estáfalindo, no caso de empresa privada? Vive momento demudança de Diretoria (no caso de empresa pública) paraa ocupação de cargos? Membros da coalizão dominante(Diretores da organização, por exemplo) estão em briga?

 A organização precisa demitir pessoas imediatamente,ou até mesmo no médio prazo? Caso elementos comoesses e outros parecidos ocorram, o PlanejamentoEstratégico não deve ser iniciado, porque a organizaçãoprecisa, antes, resolvê-los. São elementos que não dizemrespeito ao processo de Planejamento Estratégico, massim decisões estratégicas que, se não forem sanadasantes de se iniciar o processo, temos a certeza que farãoo Planejamento ser um grande fracasso; e

f  A maior coalizão dominante da organização estáconsciente da sua responsabilidade, ou seja, temconsciência de que terá que se envolver 100% como processo? Mais ainda, sabe o que realmente é umPlanejamento Estratégico?

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Móulo 6 49

Caso uma dessas perguntas gere qualquer tipo de dúvida,a organização não deve começar o processo de PlanejamentoEstratégico em hipótese alguma, pois sabemos o que vai acontecer.Em primeiro lugar, o Plano não será implantado; em segundo, haveráfrustração; em terceiro, e tão grave, corre-se o risco de nunca mais aorganização conseguir implantar um Planejamento Estratégico, pois oseu ambiente ficou contaminado. Preste atenção: este último se refereao maior problema na implementação dos Processos de PlanejamentoEstratégico em Organizações Públicas!

Devemos dar muita atenção a esse aspecto pelo fato de suaconsequência, seguramente, reverter-se em fracasso no Planejamento.E, diante disso, ao chegar alguém realmente comprometido com

o processo, encontra a equipe desmotivada e a ferramenta dePlanejamento Estratégico sem nenhuma credibilidade.

Por fim, podemos dizer que o momento de decidir peloPlanejamento Estratégico é aquele da intenção, do discurso, daaceitação por parte da coalizão dominante da organização; trata-se domomento do aceite e do compromisso das pessoas que determinamos rumos estratégicos de uma organização.

Caso a CDF, a maior da organização, não tenha certeza daimportância do Planejamento e, por isso, não lhe atribua todo valor

que ele representa, é melhor não fazer Planejamento Estratégico.

M 2 – Pl

O Momento 2 é o do Planejamento propriamentedito; é quando vamos colocar no papel as etapas do processode Planejamento Estratégico.

Quais são essas etapas?

f Declaração de Valores, Missão, Visão;

f

Fatores Críticos de Sucesso;f  Análise Externa (oportunidades e ameaças);

f  Análise Interna (pontos fortes e fracos);

f Matriz FOFA;

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Lmbra-s la?

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Amstração estratégca

50

f Questões Estratégicas;

f Estratégias; e

f Ações Estratégicas.

M 3 – Il, Ah Cl Pl E

O Momento 3 diz respeito à implantação, ao acompanhamentoe ao controle da execução do Planejamento Estratégico e é nele quea organização colhe os frutos daquilo que plantou e passa a praticaro processo de Planejamento Estratégico; pois até então o que haviaera um papel com todos os itens do Planejamento, ou seja, nesseMomento adota, na prática, tudo o que pensou no Momento 2.

Na Figura 1, podemos observar os três momentos:

Figura 1: Momentos do Processo de Planejamento EstratégicoFonte: Elaborada pelo autor

Importante frisar que, caso não tenhamos um dos trêsmomentos, não teremos Planejamento Estratégico. Teremos, então,uma verdadeira “Palhaçada” ou um documento escrito que podeser muito útil, mas apenas como rascunho e não para melhorar odesempenho da organização.

Para desenvolver o processo de Planejamento Estratégicodepois que a coalizão dominante responder satisfatoriamente àsperguntas do Momento 1, temos, então, que montar a Equipe dePlanejamento Estratégico; compor uma equipe de pessoas paraelaborar o Momento 2, ou melhor dizendo, para colocar no papeltodas as etapas.

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Ua 1 – itroução à Amstração estratég

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Temos três formas de montar a Equipe:

f Top-Down: processo de tomada de decisão que ocorre

de cima para baixo, isto é, a cúpula define o que fazer ecomo vai ser o processo, sem a participação de escalõesinferiores da organização; é o conhecido “empurra goelaabaixo” ou “manda quem pode, obedece quem tem juízo”. Qual a vantagem do Top-Down? A sua rapidez. A cúpula pode contratar uma consultoria externa eela rapidamente montar o documento, sem ouvir osníveis inferiores, ou então, ela montar o processo eo documento ser definido apenas pelos diretores. Adesvantagem é que, como não houve participação dosníveis inferiores, ocorrerão problemas e conflitos nomomento da sua implementação, o que significa que aimplantação será difícil.Essa forma era muito usada no século passado. E hoje?O que você acha? Você se sentiria bem se o processofosse feito dessa forma? Podemos dizer, entretanto, queaté há casos que justificam essa escolha. Por exemplo,quando há alto grau de rotatividade de funcionáriosna organização (Turnover ). Afinal de contas, no dia

seguinte, uma dessas pessoas pode estar trabalhandopara o concorrente e levar os segredos estratégicos daorganização.

f  Botton-Up: processo de tomada de decisão que ocorrede baixo para cima, ou seja, com todos participandodo processo. A vantagem é que em uma organizaçãocom 500 funcionários, por exemplo, todos fazem parteda equipe de Planejamento Estratégico; logo, comotodos estão sensibilizados, a implantação será fácil. A

desvantagem nesse processo está relacionada à demoraem se construir os Momentos 2 e 3, em razão do grandenúmero de pessoas envolvidas, o que pode levar aorganização a formular estratégias as quais, no momentode sua efetivação, deixaram de fazer sentido devido aoperíodo muito longo entre os Momentos 2 e 3.

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Amstração estratégca

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Como seria, por exemplo, em uma organização como

a Universidade Federal de Santa Catarina? São muitos

 funcionários! O que você acha? Com certeza não daria certo!

 Em casos como esse, aplicamos o modelo “Misto”.

f Misto: seria uma saída para o impasse entre oTop-Down e o  Botton-Up. Nesse modelo, montamosuma equipe de Planejamento Estratégico com pessoasdas mais diversas áreas da organização. O ideal é quese crie algum critério para selecionar a pessoa queintegrará a equipe. Isso porque não adianta o gerente

ou o diretor indicar uma pessoa que, sabidamente, nãocontribuirá com o grupo; do tipo “não estou nem aí”com a organização e que não estará presente de corpoe alma nas reuniões e discussões da equipe.

Por fim, podemos afirmar que não existe a forma ideal e queo sucesso para se montar uma equipe de Planejamento Estratégico vai depender da maneira como será desenvolvido o processo. Emuma organização com mais ou menos 60 pessoas, por exemplo, omodelo  Botton-Up é facilmente aplicado. Já em uma organização

com 300 ou mais funcionários o modelo Misto seria mais executável. Agora que você já está afinado com a maioria dos conceitos

chaves do processo de Planejamento Estratégico, vamos entender oque julgamos ser mais importante para o sucesso no Planejamento:a compreensão dos conceitos de Coalizão Dominante Formal (CDF)e de Coalizão Dominante Informal (CDI) os quais, independente daforma adotada para se montar uma equipe, exigem obrigatoriamenteesses dois “tipos” de pessoas.

f CDF: são todas aquelas pessoas que ocupam cargos

na estrutura da organização; que detêm poder,principalmente sobre a linha hierárquica que está abaixodelas. Você se lembra das três formas de montagemda equipe de Planejamento Estratégico: Top-Down, Botton-up ou Misto? Pois saiba que em todos eles

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é importante a presença da CDF, por ser a forma decomprometerem-se com o processo; caso contrário, nomomento da implantação, poderão usar do poder da“caneta” para não executar o Planejamento Estratégicoou mesmo para boicotá-lo. Aqui vale mais o poder da“caneta” independentemente, portanto, da competênciade quem ocupa o cargo. Assim, quem tem “o poder dacaneta” é o CDF.

f CDI: são todos os indivíduos que não ocupam cargos naestrutura da organização, no entanto, exercem influênciasobre determinadas pessoas. Mas atenção, pois estapessoa não é o “gente fina”, que organiza o futebol

ou a festa! Com este, nós falamos desses assuntos,não de assuntos sérios da organização. Ele pode atéser a mesma pessoa, mas não é porque ele conseguecongregar essas pessoas para esses eventos que eleé CDI. Sabe por quê? Porque CDI são pessoas queconseguem ouvir o outro e até mesmo dão conselhos,por exemplo, no sentido de facilitar o entendimento dooutro sobre algo, alterando, inclusive, a percepção queeste tinha antes. O perigo de não descobrirmos uma

CDI na organização ou de não sabermos lidar com elareside no fato de, ao exercer a CDI influência sobrealguns, poderá ajudar ou prejudicar o PlanejamentoEstratégico também. Podemos resumir dizendo que talcoalizão se refere àquele “famoso líder” que não ocupacargo na organização, mas exerce influência sobremuitas pessoas.

Você pode observar que existe uma série de resistências aoprocesso de Planejamento Estratégico, as quais, na verdade, são

inerentes aos processos de mudança. As mais comuns são:f percepção do resultado negativo;

f medo de mais trabalho;

f necessidade de alteração de hábitos;

f falta de comunicação;

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f incapacidade de alinhar a organização com o mundo; e

f impressão de que estão sendo obrigados a mudar.

Para se obter sucesso com o processo de PlanejamentoEstratégico, devemos levar em conta alguns elementos essenciais:

f fazer com que um número maior de pessoas naorganização participe da definição do Momento 2do Planejamento Estratégico. Pensar na condição daparticipação de todos dependerá do modelo escolhido(Top-Down, Botton-Up ou Misto);

f obter todas as informações possíveis sobre mercado,quer dizer, sobre clientes, consumidores (toda equalquer pessoa que pode eventualmente comprarum produto. O autor desse material serve-se de umailustração muito interessante! Conta que, por incrívelque possa parecer, é consumidor de roupas íntimasfemininas! Como? É que ele as compra para presenteara sua Coalizão Dominante, ou seja, a sua esposa. Logo,ao efetivar a compra desse produto é consumidordele. O conceito de consumidor como aquele que usao produto trata-se de um conceito das décadas de

1950 e 1960, que já não se aplica mais aos negócios),concorrentes e fornecedores;

f compreender quem são os reais concorrentes, pois,muitas vezes, aqueles que temos por concorrentespodem ser nossos parceiros;

f relacionar o que se pode fazer para propiciar agregaçãode valores aos produtos e serviços, que resultem emsatisfação do cliente;

f preocupar-se com a gestão financeira da organização

principalmente nas organizações públicas, pois osrecursos não são dos gestores e sim da sociedade; e

f pensar em várias versões diferentes para o futuro daorganização.

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Tachizawa e Rezende (2002) sublinham que é importanteobservar alguns requisitos que são inerentes ao sucesso do processode Planejamento Estratégico:

f clareza do horizonte estratégico, a definição do tempode planejamento depende do negócio da organização.Quanto mais estável for o setor em que se encontra aorganização, maior será o tempo de Planejamento;

f credibilidade e legitimidade de quem conduz o processode construção das etapas de Planejamento e da equiperesponsável pela implantação. Quem conduz pode serum consultor externo à organização ou um consultor

interno, isto é, um funcionário. Tanto em um caso comoem outro, a CDF da organização precisará passar a“caneta” ao escolhido, ou seja, dará os devidos poderese autonomia para que este conduza o Momento 2.Portanto, o poder da “caneta”, caso não seja conferidoao consultor, comprometerá o processo de construção,pois a CDF, principalmente, com sua influência, tentarápôr em prática aquilo que a coalizão achar melhor, sema preocupação com um processo efetivo e transparente;

f entender que o planejamento implica mudanças e quetoda mudança tende a gerar resistências;

f enfocar que a construção do planejamento é umprocesso coletivo e participativo no qual todos têm queganhar, partindo-se do respeito à individualidade, àsideias de cada um; não mais com a compreensão deque um deve ganhar e o outro perder;

f prestar atenção na frequente falta de relevância dasinformações, pois isso pode levar à paralisação doprocesso;

f entender que o processo de construção não tem,necessariamente, um fim, porque a turbulência nomundo dos negócios pressupõe que o PlanejamentoEstratégico seja uma “trilha a ser percorrida”.

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Nesse sentido, ele se reveste de um caráter deaprendizado constante e não como algo estanque notempo e no espaço feito um trilho de trem; e

f enfatizar que as etapas de construção do PlanejamentoEstratégico não podem ocupar um tempo muitolongo, pois nesse caso corremos dois riscos. Oprimeiro acontece quando da aplicação efetiva doPlano Estratégico a qual não pode ocorrer depois deum longo período de tempo, pois considerando-se arapidez com que o cenário se altera, provavelmente,precisará ser modificado; o segundo que os gestores deuma organização não podem ficar longos períodos de

tempo na etapa de planejamento, precisam colocar emprática as ações, efetivar o planejado.

 Alguns desafios do Planejamento Estratégico devem ser muitobem resolvidos, sob pena de prejudicar todo o seu processo. Entreeles destacamos (TACHIZAWA; REZENDE, 2002):

f Inflexibilidade na execução: o que não está noplanejamento não pode ser feito, e aquilo que deleconsta deve ser efetivado, independentemente de

qualquer outro tipo de consideração.f Excesso de racionalismo: leva à busca por umsistema de planejamento perfeito, porém leva tambémà paralisia da organização, já que se pretende colocartodo o planejamento dentro de um Plano e, comosabemos, nem tudo dá para ser planejado.

f Inexistncia de mecanismos de controle:descaracteriza o planejamento; por outro lado oexcesso de controle trava o processo e extermina com a

criatividade, tão necessária.f Responsabilização pela execução do Plane- jamento Estratéico: como o processo é umaconstrução coletiva da organização, isto é, não diz

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respeito a uma área ou a um departamento específico,precisa ser passada a ideia de que a responsabilidade é detodos. Deve-se ter uma equipe de acompanhamento doprocesso, mas, como diz o nome, é de acompanhamento,pois a responsabilidade é da organização.

f Execução de cima para baixo: quando a maiorparte das pessoas que compõem a organização não sãochamadas a participar do processo, costumam surgirmuitos conflitos.

f Dificuldade na execução: ocorre geralmente em virtude das falhas no processo de comunicação.Comunicação não é dizer o que está sendo feito através

de jornais internos ou murais, significa avaliar se oprocesso comunicativo está sendo compreendido pelosmembros da organização efetivamente.

f Abatimento na oranização pela demora nosresultados: lembrar a equipe de que se ganha umaguerra lutando, sendo vitoriosos nas pequenas batalhas.

f quantificação das estratéias oranizacionais:nem tão elevada que ninguém acredite no seuatingimento e nem tão baixa que as pessoas deixem para

realizar no último instante, acreditando que conseguem.

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 Ao final dessa Unidade, faça a seguinte pergunta a você

mesmo: compreendo os elementos conceituais do Processo de

 Planejamento Estratégico? Se responder positivamente a essa

questão, ótimo. Caso tenha ficado com dúvidas, leia novamente

e peça auxílio ao seu tutor. A compreensão desses conceitos é

 fundamental para prosseguir no curso.

 Na próxima Unidade vamos desenvolver as etapas do processo

de Planejamento Estratégico. Aguarde!

Complementando...

Esta Unidade não esgota os temas abordados. Assim, recomendamos que você complemente seu estudo com a leitura da seguinte obra:

   Explorando a estratégia corporativa: texto e casos− de Gerry Johnson, Kevan Scholes e Richard

Whittington. Livro extraordinário, no qual vocêencontrará muitos exemplos reais sobre o Processode Planejamento Estratégico e vários casos deensino. Com certeza vale a pena pesquisar!

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Etapas o Processo ePlaejameto Estratégicoa Amiistração Pública

Objetivos específicos de aprendizagem

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U 2 – E P P E A P

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Etapas o Processo e PlaejametoEstratégico a Amiistração Pública:

declaração e Valores, Missão, Visãoe Fatores Cr�ticos e Sucesso

O Processo de Panejamento Estratégico

 Antes de tudo, vale frisar que o Planejamento Estratégicoé um processo; algo dinâmico. Então, principalmente no

Momento 2, devemos seguir uma ordem de discussão. Esse é omomento de programação, de colocar no papel as etapas propriamenteditas! São as etapas que já foram apresentadas a você, no entanto,podemos também retornar à discussão de itens passados. Querodizer: se a organização já definiu a missão e ao traçar, por exemplo,as estratégias, alguém teve outra ideia sobre ela. Tudo bem! Lembra

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Amstração estratégca

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disso? Estamos no Momento 2 , trata-se de um processo, não dealgo estático. Portanto, devemos retornar, escutar o que a pessoa quelevantou a dúvida tem a dizer; é melhor parar agora para uma novareflexão do que depois de finalizado o Momento 2, iniciando-se oMomento 3, ou seja, implantando o Planejamento Estratégico. Casotal situação ocorra no Momento 3, poderá resultar em dificuldadesou embaraços.

Outro fator importante é o modo como estão dispostas asetapas. Na literatura acerca do processo de Planejamento Estratégico,existe uma infinidade de modelos que englobam várias etapas. Vamosadotar aquelas que temos trabalhado nas aulas de pós-graduaçãoque são as mesmas empregadas no trabalho que desenvolvemos

no Hospital Universitário (HU) da Universidade Federal de SantaCatarina (UFSC). Mais à frente, na Unidade 5, você conhecerá odocumento final do Planejamento Estratégico do HU da UFSC. Umalerta: você encontrará controvérsia entre os autores com relação àordem das etapas que se referem à missão e à visão.

Sobre análise do ambiente, ocorre a mesma coisa: há autoresque defendem que a análise externa deve ser feita antes da análiseinterna, enquanto para outros dá-se o contrário.

Qual a lição que você deve tirar de toda essa discussão?

f  A primeira e mais importante é você saber conduzir muitobem os três momentos do processo de PlanejamentoEstratégico.

f  A segunda consiste em ter claro que PlanejamentoEstratégico é um processo, logo não se trata apenas deestabelecer a missão e seguir as etapas sem olhar parao que já foi feito.

Como você pôde observar na Figura 1, da Unidade 1, que ilustrao nosso referencial de Planejamento Estratégico, a Sensibilização não é uma etapa e sim um importante fator que perpassa todos ostrês momentos do processo de Planejamento Estratégico.

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Seu objetivo é sensibilizar os membros da equipe que irãodesenvolver o Momento 2 (construção da Declaração de Valores,Missão, Visão, Fatores Críticos de Sucesso, Análise Externa e Interna,Matriz FOFA, Questões Estratégicas, Estratégias e Ações Estratégicas)para a importância do Planejamento Estratégico da organização.Não pode haver entre os membros da equipe qualquer dúvida sobreo processo, a fim de evitar-se resistências.

Na Sensibilização se procura identificar os possíveis focosde resistências. Muitas vezes, a resistência é por “ignorância”, pordesconhecimento do processo de Planejamento Estratégico. Quandoa equipe entende o que é, seus membros tendem a colaborar.

No processo de Planejamento Estratégico existem oito

mandamentos, criados por um importante autor da área, que servempara a Sensibilização, como vamos ver no Quadro 6, a seguir:

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Quadro 6: Mandamentos da Sensibilização

Fonte: Adaptado de Oliveira (1988a)

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Quadro 6: Mandamentos da SensibilizaçãoFonte: Adaptado de Oliveira (1988a)

Como você já tomou ciência desses elementos introdutórios,vamos as tão faladas Etapas. Fique atento!

Etapas do Processo de Panejamento

Estratégico

Importante lembrar que o Diagnóstico Estratégico já foi feitoe a Coalizão Dominante da organização entendeu que não há nadanesse momento de muito grave que impeça o início do processode Planejamento Estratégico. A Coalizão Dominante Formal vaiparticipar de todas as atividades e está 100% comprometida.

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O primeiro item do Momento 2 se refere à Declaração devalores. Alguns a chamam de crenças, princípios, políticas, filosofia

ou ideologia. Vamos entendê-los como Valores, ou seja, como aqueleselementos nos quais acreditamos, que servem para os membros daorganização, na sua totalidade, como norteadores de comportamento,que são os balizadores da ação empresarial, que indicam para todosna empresa o que é certo e o que é errado. Portanto, são elementosnos quais os membros acreditam piamente.

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São os valores que orientam – guiam – as atividades e asoperações da organização, independente de seu porte (TIFFANY;PETERSON, 1998). Não é porque uma organização tem milfuncionários que ela terá uma Declaração de Valores melhor do queaquela que tem 50. Não há nenhuma relação com a quantidade defuncionários.

Salientamos que valores claramente definidos podem ajudara organização a reagir rápida e decisivamente quando ocorremsituações inesperadas. Por isso, todos os funcionários devem abraçaros valores da organização (TIFFANY; PETERSON, 1998).

Para Vasconcellos Filho e Pagnoncelli (2001), a Declaração deValores tem alguns benefícios:

f cria um diferencial competitivo perante o mercado;

f baliza o processo decisório da organização;

f orienta o comportamento da organização;

f baliza o processo de formulação estratégica;

f orienta o recrutamento e a seleção de pessoas para aorganização; e

f fundamenta o resultado e a avaliação da organização.

Certa vez Robert Haas, então Presidente e Diretor Executivoda Levi Strauss, disse: “Os valores de uma organização – o que eladefende e em que seu pessoal acredita – são cruciais para seu sucessocompetitivo. Na verdade, os valores impulsionam o negócio”.

No Quadro 7, vamos apresentar vários exemplos deDeclaração de Valores:

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Quadro 7: Declaração de ValoresFonte: Elaborado pelo autor a partir da Declaração de Valores de cada uma dasorganizações apresentadas

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Quadro 7: Declaração de ValoresFonte: Elaborado pelo autor a partir da Declaração de Valores de cada uma dasorganizações apresentadas

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declaração e Valores

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Quadro 7: Declaração de ValoresFonte: Elaborado pelo autor a partir da Declaração de Valores de cada uma dasorganizações apresentadas

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Bacharlao m Amstração Públca

Amstração estratégca

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declaração e Valores

Coslho estaual eucação SataCatara

f Compromsso

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Quadro 7: Declaração de ValoresFonte: Elaborado pelo autor a partir da Declaração de Valores de cada uma dasorganizações apresentadas

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.

Importante ter claro que cada organização definirá seus valores próprios, não algo copiado de outras. Caso isso ocorra,certamente não obterá resultados práticos. A Declaração de Valoresprecisa ser construída e compartilhada por todos, bem comodivulgada entre seus membros.

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C Dl Vl u O?

Para elaborar a Declaração de Valores, deve-se reunir a

equipe de Planejamento Estratégico; explicar detalhadamente o queé uma Declaração de Valores; mostrar exemplos de Declarações,de preferência de organizações de setores da economia diferentesda organização em que se atua. Após, formam-se pequenosgrupos de até cinco pessoas e, dentro de um tempo previamenteestabelecido, devem criar a Declaração de Valores. Ao final, cadagrupo deve apresentar a sua sugestão. O consultor (facilitador) passaa debater com todos os grupos, a fim de chegar a uma Declaraçãode Valores que congregue todas as Declarações apresentadas.Com a discussão é preciso chegar a um consenso. Finalizada, coloca-se em um cartaz visível, afixado no local onde todos estão reunidospara que, ao longo de toda a reunião, a equipe de PlanejamentoEstratégico possa constantemente ler a Declaração construída e,se for o caso, reformular, ainda que a organização esteja vivendoo Momento 2.

Missão

Missão é a razão de ser da organização; representa o ramo ao

qual ela pertence. A Missão visa comunicar interna e externamente opropósito de seu negócio.

Por que uma organização deve estabelecer sua Missão?

Segundo Thompson Jr. e Strickland III (2000), VasconcellosFilho e Pagnoncelli (2001) e Certo e Peter (2005), uma organizaçãodeve estabelecer sua Missão, porque:

f ajuda a concentrar esforços em uma direção comum;

f ajuda a assegurar que a organização não persigapropósitos conflitantes;

f serve de base para a alocação de recursosorganizacionais;

f estabelece áreas amplas de responsabilidades portarefas na organização;

f atua como base para o desenvolvimento de objetivosorganizacionais;

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Bacharlao m Amstração Públca

Amstração estratégca

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f reduz o risco de tomar decisões sem orientação;

f transmite finalidade e identidade organizacionais que

motivam os funcionários para dar o melhor de si;f ajuda a organização a se preparar para o futuro;

f atrai, motiva e retém os talentos; e

f ajuda a aumentar a produtividade.

 Algumas perguntas são consideradas importantes no momentoda formulação da Missão:

f O que a organização faz?

f Para quem faz?

f Para que faz?f Como faz?

f Onde faz? (atualmente, em algumas organizações,incluindo-se as públicas, é irrelevante esse quesito, poismuitas vezes o “onde” corresponde à Internet).

 Mas a questão mais importante a ser respondida e que deve

estar no texto da Missão é: Qual o negócio da organização?

Negócio é diferente de produto ou serviço. Produto ou serviçoé a materialização do negócio da organização. Ilustramos com umexemplo muito simples. No passado, tínhamos um equipamento queprovavelmente você não conheceu: o Telex. As organizações quetinham como negócio o aparelho de Telex (o produto) fecharam, nãoestão mais no mercado. As que tinham como negócio a transmissãode dados, de informações, foram fabricar aparelhos de Fax e não

faliram porque elas apenas vendiam o Telex, porém seu negócio eradiferente do produto. A sequência também é válida. As organizaçõesque fabricavam Fax, e tinham como negócio o Fax (o produto), estãofazendo o que agora? NADA! Também faliram. Porque o negóciodelas não era Fax. Fax era apenas o produto, ou seja, o modocomo a organização materializava o negócio. Já as organizações

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que fabricavam Fax e tinham como negócio transmissão de dadose informações estão fazendo o que hoje? Podem estar produzindo,quem sabe, computadores.

P, !

nó P Sv!

O ó

v v,

.

 A Missão define quem você é e o que faz. Para ter resultado,segundo Tiffany e Petterson (1998), a Missão da organização deve:

f destacar as atividades da organização, incluindo osmercados a que ela serve, as áreas geográficas em queatua e os produtos e serviços que oferece (Cuidado! Nomundo globalizado em que vivemos, esse aspecto deveser contextualizado conforme vimos anteriormente);

f enfatizar as atividades que sua organização desempenhae que a diferenciam de todas as outras organizações do

mercado; ef transmitir o que a organização quer dizer de forma clara,concisa, informativa e interessante.

O Quadro 8 apresenta exemplos de Missão para você refletirsobre elas.

negcio/Orgaização Missão

Hl S Pul Sv v.

A M Rl P v ê ,

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Quadro 8: Exemplos de MissãoFonte: Elaborado pelo autor a partir da Missão de cada uma das organizaçõesapresentadas

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Amstração estratégca

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negcio/Orgaização Missão

Iu Cl Hl Cl Ful M U S Pul (USP)

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Cx Eô Fl Pv h q- v , - ó qq , , -, vv h,

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Elul A v , , ê qatam a toas as parts trssaas vvv .

B Bl S v - , v , compromsso a emprsa cotrbur vv Pí.

Quadro 8: Exemplos de MissãoFonte: Elaborado pelo autor a partir da Missão de cada uma das organizaçõesapresentadas

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negcio/Orgaização Missão

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Kh – G V q h , v - vv .

Quadro 8: Exemplos de MissãoFonte: Elaborado pelo autor a partir da Missão de cada uma das organizaçõesapresentadas

Para as empresas públicas prestadoras de serviço, o desafio émuito maior, pois prestação de serviço é algo intangível e de complexamensuração, ainda mais se tratando de qualidade percebida, quecada um de nós visualiza de modo completamente diferente.

C F M u O?

 A mesma equipe de Planejamento Estratégico que definiua Declaração de Valores também vai definir os demais itens do

Momento 2. Assim que a equipe estiver reunida, o Consultor explicadetalhadamente o que é Missão e mostra exemplos, de preferência deorganizações de setores da economia diferentes da organização emque se atua. Após, formam-se pequenos grupos de até cinco pessoas.Esses grupos devem ser diferentes daqueles que formularam aDeclaração de Valores; isso é importante para evitarmos as chamadas“panelinhas”. Dá-se um tempo para as pessoas construírem a Missãoe, do mesmo modo como ocorreu na Declaração de Valores, cadagrupo deverá apresentar sua sugestão. O consultor passa, então, adebater com todos os grupos a fim de chegar a uma Missão quecongregue, preferencialmente, as ideias apresentadas. Definida aMissão, deve-se registrá-la em um cartaz que deve ser afixado na salaem que a equipe está reunida, ao lado da Declaração de Valores,anteriormente definida.

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V

 A etapa seguinte consiste no estabelecimento da visão da organização. Ela funciona como uma bússola, mostrando adireção na qual a organização está caminhando e, além de apontaro caminho para o futuro, insta a organização ao atingimento deseus planos. A organização passa, assim, a centrar-se nos elementosconstitutivos da Visão e evita, desse modo, perder tempo com aquiloque não lhe interessa.

Repare que Planejamento Estratégico é “trilha” e não “trilho”,ou seja, palavras como mudança e adaptação fazem parte doprocesso. Não esqueça, contudo, que não devemos mudar a toda

hora o Planejamento, mas se o ambiente mudar e o contexto assim oexigir, com certeza ele sofrerá alterações.

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 A Visão deve ser elaborada a partir de alguns elementos, aseguir elencados, para não se tornar irreal; na nossa linguagem, paranão se tornar uma Palhaçada:

f tem que motivar, inspirar as pessoas da organização.Pense na seguinte metáfora: se você está subindo umaescada, é melhor subir os degraus um a um com a certeza

de que a organização está ascendendo de maneiraconsistente, do que subir dez a dez e correr o risco deperder a credibilidade perante os funcionários; o quepoderia resultar na paralisação da organização. Portanto,é preciso que a Visão seja atingível e não fantasiosa;

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f precisa representar uma força que caminha em direçãoà grandeza;

f

tem que ser clara e concreta;f adaptar-se aos valores da organização;

f ser fácil de comunicar, clara e simples, porém poderosa;

f mostrar aonde a organização quer chegar;

f ser fácil de ler e entender;

f abranger o espírito desejado pela organização;

f chamar a atenção das pessoas;

f descrever a situação escolhida para o futuro;

f poder ser sentida e vivenciada; e

f ser desafiadora, ir além do que é confortável.

Toda Visão tem que ter um Horizonte Estratégico, ou seja,um Horizonte Temporal no qual a organização se propõe a realizara Visão e a finalizar a implantação das estratégias organizacionaisestabelecidas. Ao término do Horizonte Estratégico, a Visão vai sera prática da organização e, com isso, aquilo que anteriormente foraestabelecido como Visão converte-se em conquista. O HorizonteEstratégico é definido a partir da dinâmica do negócio em que a

organização atua. Por exemplo, em uma organização de  software,seu Horizonte Estratégico provavelmente será de um ou dois anos,no máximo. Já em um estaleiro, como o negócio é menos dinâmico,seu horizonte deverá ser de dez a quinze anos.

 A pergunta é: qual é e como é a dinâmica do seu negócio?

 Ao responder essas duas perguntas você estabelecerá o

 Horizonte Estratégico da sua organização para a Visão e o

 Planejamento Estratégico.

 Agora, mais uma pergunta para você partindo-se daobrigatoriedade da definição do Horizonte Estratégico. Ele deve serdivulgado pela organização, ou seja, devemos colocá-lo no textoda Visão? Essa pergunta tem a típica resposta em Administração:depende. Depende de quê?

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Depende do interesse e das condições em que a organização seencontra. Ao definir a Visão e projetar o ano em que os propósitos neladefinidos serão uma realidade, a organização estará comunicando aomercado um fato, ou seja, que daqui, por exemplo, a cinco anos, elapretende ser líder de mercado. O que os concorrentes vão fazer? Comcerteza vão se movimentar, podendo inclusive boicotar e desenvolverestratégias para prejudicar a organização. Portanto, muito cuidadoao divulgar o Horizonte Estratégico, pois você vai mexer com ocomportamento das organizações que estão com você no mercado. Agora, se você tiver poder de barganha muito grande, pode ser uma vantagem, pois o seu concorrente poderá se assustar com você e mudarde setor ou mesmo vender a organização, quem sabe até para você.

 Assim sendo, ao divulgá-lo precisamos ter consciência do impactoque causa e de que, por isso, haverá consequências. Mas mesmoque você não o divulgue externamente, você precisa ter clareza comrespeito ao Horizonte Estratégico traçado, bem como quanto à Visão, já que a lógica é a mesma. Em se tratando de empresas públicas ocomprometimento com a Visão e com o Horizonte Estratégico é maiorainda, pois a sociedade vai cobrar o cumprimento dessas etapasassim que o Planejamento estiver concluído e poderá, inclusive,exercer algum tipo de pressão à organização.

Outro lembrete para você sobre algo que, tenho certeza, você já percebeu... Como Visão não deixa de ser uma projeção para ofuturo, logo a empresa não é, ainda, aquilo que ela definiu comoVisão. Nossa atenção, nesse aspecto, deve voltar-se para o sentidoatribuído à Visão. Repare na seguinte Visão: “Seremos reconhecidospelos nossos clientes como uma empresa que tem produtos deexcelente qualidade e com um atendimento exemplar”. Qual osentido nela expresso? Indica, de modo subjacente, que a empresanão é reconhecida pelos clientes como uma empresa com produtosde qualidade. E, disso, resulta outra pergunta: Será que a empresa

tem clientes mesmo? Com a exposição desse tipo de Visão corre-se orisco de fazer com que os clientes deixem de visitar a empresa; afinal,quem vai em uma empresa sabendo que ela não tem qualidade?

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E a situação piora com a expressão: “[...] com um atendimentoexemplar.” Percebeu? Nem o atendimento é exemplar! Em nossaexperiência já vimos cada exemplo de Visão... A própria empresadenigre a sua imagem.

 Leia atentamente os exemplos abaixo e faça uma reflexão a

 partir dos ensinamentos anteriormente vistos por nós. Creio

que você vai ter surpresas.

O Quadro 9 apresenta alguns exemplos de Visão:

Orgaização Visão

INSS Sr rcohca como patrmôo oh í, - v ê , .

S C Bl H S h (v) v, q, - ê .

HEMOSC S H P R-ê n, h q v ív -- , , , v .

Pá (2020) Srmos uma as cco maors m-prsas tgraas rga o muo .

Elul E 2015: -v v, ê v

.

Quadro 9: Exemplos de Visão OrganizacionalFonte: Elaborado pelo autor a partir da Visão de cada uma das organizaçõesapresentadas

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Orgaização Visão

Cx Eô Fl A CAIXA ê , v, v, , v.

f M í v .

f C baco a maora a população, vprsça o sgmto pssoa juríca xcltrlacoamto com sus.

f S toos os caas atmto , h , vv í .

f M ó, vcom parcros comptts .

PRÓ-VIDA A 2006 Pó-V h -ê S S C q , h- ê , -cos colaboraors com amplação v v .

C S h ê v- v .

Clh Eul Eu S C

S ó ê .

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, B , h h ê vv .

Quadro 9: Exemplos de Visão OrganizacionalFonte: Elaborado pelo autor a partir da Visão de cada uma das organizaçõesapresentadas

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Um exemplo que quero destacar é o da Pró-Vida: “Até2006 a Pró-Vida será a melhor referência da região Sul de SantaCatarina em qualidade e atendimento, reconhecida pela preferênciados pacientes, médicos e colaboradores com ampliação de novosserviços e expansão patrimonial”.

 A Pró-Vida divulgou o Horizonte Estratégico na Visão e, comopodemos observar, acabou em 2006, portanto, em 2006 ela teve queparar e fazer uma análise:

f  A Clínica conseguiu concretizar a Visão? Foi com muitoesforço de todos? Então parabéns! Agora, precisarãoelaborar outra Visão para os próximos anos.

f Conseguiu concretizar a Visão? Sim, pois não exigiumuito esforço tal feito. Então sem parabéns, pois você definiu muito mal o seu Horizonte Estratégico.Capriche na definição da próxima vez! Vamos agoraelaborar outra Visão!

f Conseguiu concretizar a Visão? Não! Por quê? Exigiuesforço demais de todos para um período de tempo muitocurto. Logo, não houve preparação ou organização aose pensar sobre a Visão?

Repare que existe uma estreita relação entre dois elementos:tempo versus o que você quer para a sua organização no futuro.Caso haja desequilíbrio entre os dois, o êxito será difícil.

É importante ter ciência de que: “Visão sem Ação, não passade um sonho. Ação sem Visão é só um passatempo. Visão com Açãopode mudar o mundo” (Joel Baker). Melhor ainda, Visão com Açãoé um diferencial no processo de Planejamento Estratégico e podemudar a sua organização.

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C F V u O?

 A equipe que já definiu a Declaração de Valores e Missão,

agora vai definir a Visão. Para a elaboração da Visão, o consultorinicia explicando detalhadamente do que se trata e mostra exemplos,de preferência de organizações de setores da economia diferentes daorganização em que se atua. Após, formam-se pequenos grupos deaté cinco pessoas e, dentro de um tempo previamente estabelecido,devem criar a Visão. Devem ser grupos diferentes daqueles queformularam a Missão. Ao final, cada equipe deve apresentar a suasugestão. O consultor passa a debater com todos os grupos, a fimde chegar a uma Visão que congregue, preferencialmente, as ideiasapresentadas. Com a discussão, chega-se a um consenso sobre aVisão e, por fim, coloca-se a Visão, definida coletivamente, em umcartaz bem visível, afixado na sala em que a equipe está reunida,ao lado da Declaração de Valores e da Missão, que foram afixadasanteriormente.

F C Su O

 A próxima etapa é a definição dos Fatores Críticos deSucesso – FCS. Os fatores são da organização, no entanto não é

ela sozinha que os define. O mercado é que faz isso (ou seja, clientes,consumidores, concorrentes e fornecedores), mais precisamente como olhar do mercado.

Tais fatores são as condições fundamentais que precisamnecessariamente ser satisfeitas para que a organização tenha sucessono seu setor de atuação. Eles são diferentes para cada setor, poisdependem diretamente de forças específicas que atuam em cada umdeles. Pode-se dizer ainda que é um conjunto especial de condiçõesbaseadas na análise do setor e nas forças que a organização identificoucomo responsáveis pela estrutura do seu negócio. Podem ser inclusivediferentes para empresas de um mesmo setor da economia. Paracada organização teremos um rol de FCS. Em resumo, são aquelascondições que a organização deve ter para sobreviver; e não é elaque as estabelece, é o mercado.

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13 . 20

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Móulo 6 85

 A pergunta que tem que ser feita para se definir os FCS é:

O q v vv Mrcao m qu atua? não é o qu la tm ou xa

, q M , h

do Mercado ão com os olhos da Organização. S

, q , v

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n , q í

q,

h .

Uma organização pública obviamente não entra em falência,não fecha, porém pode ter seu negócio arruinado a ponto de quebrar,só não fecha as portas. Você conhece alguma, não é?

Não é na etapa do FCS que a organização vai analisar se elatem esses fatores, mas na Análise Interna (Pontos Fortes e Fracos).

Então um Fator Crítico de Sucesso não é um elemento que aorganização tem ou não tem; não é um elemento que a organizaçãofaz bem ou não, mas sim uma variável que a organização precisa

ter segundo o setor em que atua. O setor é que dita as regras, não aorganização. Perdão por insistirmos tanto nesse ponto... Ocorre quemuitas pessoas, ao estudarem esse assunto, fazem certa confusão!

Obviamente, não temos muitos exemplos de FCS, pois, alémde se tratar de um dos mais importantes segredos de uma organização,a maioria dos modelos de Planejamento Estratégico não tratam desseitem. Mas no nosso modelo, é um elemento de suma importância.Como conduzimos o Planejamento Estratégico do HU da UFSC,e por se tratar de uma organização pública, seguem os elementos

pertinentes aos Fatores Críticos de Sucesso do HU para exemplificaro que estamos tratando neste livro-texto:

f Gestão profissional.

f Integração com a UFSC.

f Credibilidade.

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Amstração estratégca

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f Capacidade de articulação política com a sociedade.

f Estabelecimento de parcerias.

f  Acompanhar e aderir as políticas públicas de saúde.f Captação de recursos.

f Público e gratuito.

f Investimentos tecnológicos.

f Valorização profissional, institucional e pessoal.

f Compromisso profissional.

f  Articulação entre ensino, pesquisa, extensão e assistência.

f Qualidade na atenção à saúde.

Portanto, para finalizar e a fim de que você compreenda bem:Listar os elementos anteriores, que são os FCS do HU da UFSC,não significa o cumprimento deles pelo HU, isso será conhecidoquando da Análise Interna. Mas caso o HU não tenha atendido aoestabelecido no FCS e o mercado determine que deveria tê-lo feito,o hospital terá seu desempenho comprometido.

 E o HU não vai falir?

Por ser uma empresa pública, não. Mas pode fechar! Agora,caso ele tenha todos os elementos como sendo pontos fortes, dizemosentão que o HU da UFSC é uma empresa que tem competitividadee, muito provavelmente, tem resolutividade também. Compreendeu?

Fique atento!

C F F C Su uO?

 A equipe que já definiu a Declaração de Valores, a Missão ea Visão, agora vai definir os Fatores Críticos de Sucesso. O consultorexplica detalhadamente o que são Fatores Críticos de Sucesso, mostraexemplos, de preferência organizações de setores da economiadiferentes da organização em questão. Após, formam-se pequenosgrupos de até cinco pessoas e, dentro de um tempo previamente

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estabelecido, devem criar os Fatores Críticos de Sucesso. Importantedestacar que devem ser equipes diferentes das que formularam aVisão. Ao final, cada equipe deve apresentar a sua sugestão. Oconsultor passa a debater com todos os grupos, a fim de chegaraos Fatores Críticos de Sucesso da organização. Com a discussão épreciso chegar a um consenso e, ao final dela, coloca-se o FCS emum cartaz visível que deve ser afixado na sala onde a equipe estáreunida, ao lado da Declaração de Valores, da Missão e da Visão, asquais já foram anteriormente afixadas.

Finalizamos esta Unidade com os Fatores Críticos de Sucesso.Esperamos que você tenha aprendido os itens aqui discutidos:Declaração de Valores, Missão, Visão e Fatores Críticos de Sucesso,

pois na Unidade seguinte eles serão muito importantes, uma vez queiremos discutir a Análise Interna e Externa.

Complementando...

Para ampliar seu conhecimento a respeito do conteúdo estudado,recomendamos as seguintes leituras:

  Construindo estratégias para vencer: um método prático, objetivo etestado para o sucesso da sua organização − de Dernizo Pagnoncelli e

Paulo de Vasconcellos Filho. Nele você vai encontrar uma infinidade deexemplos sobre o Processo de Planejamento Estratégico.

 A arte da estratégia: pense grande, comece pequeno e cresça rápido − de Carlos Alberto Júlio. Neste livro você vai saber mais sobre

sonhos e visões para as organizações e para a vida. Recomendamos,principalmente, o capítulo 3. Vale a pena!

   Pioneiros de Paradigmas − de Joel Baker. Recomendamos esse filme

clássico, que aborda o desenvolvimento e a capacitação de pessoas.Disponível em:

<http://www.youtube.com/watch?v=VxtueAN5QIo>;

  <http://www.youtube.com/watch?v=OEoTWzOpsms&feature=

related>; e  <http://www.youtube.com/watch?v=2T32gofzniQ&feature=related>.

 Acessos em: 13 jul. 2011.

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Amstração estratégca

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Móulo 6 89

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 Atividades de aprendizagem

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U 2 – E P P E A P

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UnIdAdE 3

Objetivos específicos de aprendizagem

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Aálise Ambietal: AáliseExtera, Aálise Itera e Matriz FOFA

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Móulo 6 95

Perfil e PersoaliaeEmpreeeora

An�ise Eterna

No passado, as organizações eram entendidas como sistemas

fechados e, por isso mesmo, não interagiam com o ambiente externo. Atualmente, é evidente que as organizações que não estão em constantesintonia com o seu meio externo estão fadadas ao fracasso. Podemosobservar a dinâmica do ambiente externo, algo que começou demaneira isolada nos EUA e se espalhou para o resto do mundo. A mánotícia que circula do outro lado do mundo pode afetar os negóciosdo lado de cá, basta observar as bolsas de valores, os discursos dopresidente de um país, a divulgação do balanço “vermelho” de umagrande empresa, a mudança de política econômica de uma nação...

No mundo dos negócios parece que tudo está interligado e, por essarazão, precisamos ter atenção para não sermos pegos de surpresa e,assim, evitarmos consequências desastrosas.

É praticamente impossível afirmar que as organizações nãosofrem a influência de variáveis do Ambiente Externo. Na análisedo ambiente externo, as organizações devem interpretar as situaçõesà luz de suas oportunidades e ameaças.

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(OLIVEIRA, 2007).

 A respeito de ser uma força incontrolável, é algo discutível.Incontrolável simplesmente porque está no ambiente externo. Todavia,

há algumas variáveis que determinadas organizações não conseguemcontrolar totalmente, mas podem influenciá-la. Isso depende dopoder de barganha que elas possuem, por exemplo, o poder debarganha vinculado ao tamanho ou ao poder financeiro. No caso da Administração Pública, o poder de barganha dela é maior ainda, poisé um elemento que cria as regras através de Leis e Decretos.

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Como exemplo de variáveis ambientais e suas consequênciaspara a organização, destacamos duas variáveis, cujo grau deimportância é dado segundo o impacto causado na organização. A tecnologia é uma delas. As organizações que estão localizadasem ambiente onde o elemento tecnológico é incerto e dinâmicoapresentam estruturas organizacionais e processos internos comple-tamente diferentes daquelas em que a tecnologia é mais estável.

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Não há como imaginar, tecnologicamente falando, organizaçõescomo Receita Federal, Polícia Federal, INSS, SUS, que estão nummercado tão importante de prestação de serviço ao povo brasileiro,sem um departamento de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), oqual as mantêm atualizadas, segundo as mudanças externas. Nãoprecisa ser especificamente uma área da organização, contudo éimportante considerar isso.

Cada organização vai reagir à turbulência tecnológicasegundo sua capacidade de interpretação da realidade externa,mesmo porque o grau de abalo da tecnologia varia de uma paraoutra, logo vai variar também a forma de desenvolver mecanismosespecíficos para a sua leitura.

Os fatores econômicos, políticos e legais, em sentido maisamplo, e a intervenção das políticas governamentais na economia seconfiguram para as organizações em uma importantíssima variávelexterna. No que concerne ao aspecto econômico, as organizaçõesdevem estudar a fundo elementos como a taxa de inflação e a de juros, condições da mão de obra, os níveis de preço, a política fiscal e atributária, entre tantos outros; além disso, precisam estar interpretandoconstantemente se para elas tais elementos representam umaameaça ou uma oportunidade. Logo, necessário se faz manterem-se

atualizadas para compreenderem o contexto no qual estão inseridas.Bom exemplo é saber o que acontece atualmente com a taxa Selic, ocâmbio do dólar e as bolsas de valores.

Diante de uma situação ameaçadora, a organização precisacriar estratégias para eliminá-la ou transformá-la em uma oportunidadee, quando diante de oportunidade, a organização precisa igualmentecriar estratégias, porém nesse caso para otimizar a situação.

Aál Vá A

Tal análise consiste em analisar as variáveis ambientais quedireta ou indiretamente afetam a organização em estudo. Os elementosdevem ser relativizados segundo o setor da indústria no qual aorganização se encontra, pois uma variável vai ter mais impacto emdeterminado setor do que em outro. As variáveis são analisadas soba ótica de oportunidades e de ameaças para a organização, conforme

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Amstração estratégca

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 você viu anteriormente. Algumas variáveis podem ser citadas, como:tecnologia, meio ambiente, sindicato, a questão cultural e social daregião onde a organização está localizada, a comunidade, os clientes,os concorrentes, os fornecedores, o Governo e suas políticas e aeconomia de um modo geral, como a inflação e a taxa de juros, entreoutros elementos importantes para a organização.

Em resumo, Chiavenato e Sapiro (2003) afirmam quedevemos estudar os seguintes ambientes:

f Econmico: renda real da população, taxa decrescimento da renda, configuração geográfica, padrãode consumo e poupança, nível de emprego, taxas

de juros, câmbio e inflação, mercado de capitais,distribuição de renda, balança de pagamentos, ProdutoInterno Bruto (PIB) e reservas cambiais.

f Político/Leal: políticas monetária, fiscal, tributáriae previdenciária, legislação tributária, comerciale trabalhista, política de relações internacionais,legislação sobre proteção ambiental, saúde e segurança,segurança do produto, políticas de regulamentaçãoe desregulamentação, legislação federal, estadual emunicipal e estrutura de poder.

f Ecolico: nível de desenvolvimento ecológico, índicesde poluição e legislação existente.

f  Tecnolico: passo tecnológico, processo de destruiçãocriativa, aplicação em novos campos, identificação dospadrões aceitos, manifestações em reação aos avançostecnológicos, aquisição, desenvolvimento e transferênciade tecnologia, velocidade das mudanças tecnológicas eatualização do país, proteção de marcas e patentes, nívelde pesquisa e desenvolvimento do país e incentivos

governamentais ao desenvolvimento tecnológico. Gastodo governo em pesquisa e transferência tecnológica.

f Demorfico: tamanho, densidade e distribuiçãogeográfica da população, mobilidade da populaçãoe processo migratório, taxa de crescimento e de

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envelhecimento da população, taxa de casamentos,de natalidade e mortalidade, estrutura etária,estrutura familiar e residencial, nível de escolaridade ecomposição étnica e religiosa da população.

f Social/Cultural: hábitos das pessoas em relação aatitudes e suposições, crenças e aspirações pessoais,relacionamentos interpessoais e estrutura social,mobilidade entre classes, origem urbana ou rural e osdeterminantes de status, atitudes com as preocupaçõesindividuais versus coletivas, situação socioeconômicade cada segmento da população, composição daforça de trabalho, estrutura educacional, veículos de

comunicação de massa, preocupação com o meioambiente e preocupação com a saúde e preparo físico,demografia da população, distribuição de renda,mobilidade social, estilo de vida da população, atitudesem relação ao trabalho e ao lazer, níveis educacionais.

C F Aál Ex u O?

 A equipe já definiu a Declaração de Valores, a Missão, a Visão

e os Fatores Críticos de Sucesso, agora vai definir as Oportunidadese as Ameaças. O Consultor explica detalhadamente o que sãoOportunidades e Ameaças, mostrando exemplos. Divide a equipeem pequenos grupos, de até cinco pessoas, que devem ser diferentesdaqueles que formularam os Fatores Críticos de Sucesso. Essespequenos grupos, em primeiro lugar, listam todos os elementosexternos à organização que, direta ou indiretamente, afetam-na, paradepois fazer a análise. Dá-se um tempo para que os grupos discutamsobre as Oportunidades e as Ameaças. Depois disso, cada grupodeve apresentar a sua sugestão. O consultor passa a debater comtodos os grupos, a fim de chegar à definição de Oportunidades e de Ameaças à organização. Finalizada a discussão, coloca-se o resultadoda definição coletiva sobre as Oportunidades e as Ameaças em umcartaz visível, afixado na sala onde a equipe está reunida, ao lado daDeclaração de Valores, da Missão, da Visão e dos Fatores Críticos deSucesso, que já foram anteriormente afixadas.

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Amstração estratégca

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An�ise Interna

Na Anlise Interna a organização vai analisar dois pontos:os fortes e os fracos.

Os pontos fortes são características ou recursos disponíveisda organização que facilitam a obtenção de resultados. Em tese,é uma variável controlável, pois a organização pode agir sobre oproblema ou situação. Os pontos fortes também os classifico comocompetências da organização.

Os pontos fracos são as características ou as limitações daorganização que dificultam a obtenção de resultados. Também é uma

 variável controlável, porque a organização pode agir sobre o problema,ou situação, na tentativa de resolvê-lo. Os pontos fracos podemser classificados como incompetências da organização. Importante você perceber a importância de conhecermos as incompetênciasdas organizações pois, somente depois disso, poderemos formularas estratégias para eliminar o problema ou, então, transformá-lo emcompetência, ou seja, em ponto forte.

Mas preste muita atenção para não cometer o erro quemuitas organizações cometem: Não se deve formular estratégias para

melhorar os pontos fracos que não têm relação direta com o negócioda organização! Devemos eliminá-los, isto sim! Afinal incompetênciadessa ordem não necessita ser transformada em competência, uma vez que não tem relação com o negócio.

 A metodologia básica para se fazer a Análise Interna pode seratravés do estudo profundo de todas as áreas funcionais da organi-zação. Cabe lembrar que o processo de Planejamento Estratégico é válido para todo e qualquer tipo de organização, independente desetor ou tamanho. Assim, aquela que não tem as áreas funcionaisbem definidas também pode utilizá-la, não há problema; pode apenascitar os elementos sem vinculá-los a nenhuma área em especial.

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Móulo 6 101

 A Equipe de Planejamento Estratégico deve analisar todosos elementos internos à organização que julgar importante para oprocesso, sempre discutindo se o elemento específico é um pontoforte ou fraco, pois no momento da programação estratégica asestratégias serão diferentes para os diferentes pontos.

 Agora vamos apresentar, por área funcional, elementosimportantes como fonte de análise. É evidente que cada elemento deanálise deve ser contextualizado para a organização específica queestá fazendo o Planejamento Estratégico. Vamos aos elementos:

f área de Marketin: Mix Marketing , os 4 P’s doMarketing (Produto, Preço, Promoção e Praça):

f Produto: variedade de produto, qualidade, design,características, nome de marca, embalagem, tamanho,serviços, garantias e devoluções;

f Preço: preço nominal, descontos, concessões, prazospara pagamentos e condições de crédito;

f Promoção: promoção de vendas, propaganda, forçade vendas, relações públicas e marketing direto; e

f Praça: canais, cobertura, variedade, pontos de venda, estoque e transporte.

f área de Produção ou Seriços:

f capacidade de produção e expansão;

f planejamento e controle da produção;

f tecnologia;

f política de qualidade;

f custos;

f produzir versus terceirizar;

f pesquisa e desenvolvimento;

f  Just in Time;

f utilização da mão de obra;

f política de estoques;

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Amstração estratégca

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f expedição; e

f organização da fábrica.

f área de Recursos humanos:f capacitação;

f benefícios;

f segurança;

f rotação de funcionários nos postos de trabalho;

f promoções;

f relação superior - subordinado;

f condições de trabalho;f estrutura organizacional;

f absenteísmo* 

f  velocidade das decisões;

f Turnover ;

f delegação;

f motivação;

f remuneração (variável);f plano de cargos e salários;

f recrutamento e seleção; e

f critério familiar ou técnico.

f área Financeira:

f contas a pagar e a receber;

f orçamento;

f política de compras;f política de investimento;

f fatores determinantes de despesas;

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Móulo 6 103

f lucratividade;

f liquidez;

f fluxo de caixa; e

f planejamento e controle financeiro.

f Elementos ue afetam a oranização:

f estrutura organizacional;

f rotinas administrativas;

f processo de comunicação interna;

f sistema de informações gerenciais;

f sistema de planejamento; ef habilidade da gerência.

 Acima, obviamente estão apresentados de forma resumidaapenas alguns elementos a serem analisados; no entanto, isso vai variar de organização para organização, conforme é observado por Johnson, Scholes e Whittington (2007).

C F Aál I u O?

 A equipe já definiu a Declaração de Valores, a Missão, a Visão,os Fatores Críticos de Sucesso, as Oportunidades e as Ameaças e,agora, chegou a hora de definir os Pontos Fortes e Fracos. E, talcomo aconteceu com as etapas anteriores, o consultor iniciaexplicando detalhadamente o que são os Pontos Fortes e Fracose mostra exemplos. Forma os pequenos grupos, cada um com atécinco pessoas. Devem ser grupos diferentes dos que formularamas Oportunidades e as Ameaças. Inicialmente, os grupos devemlistar todos os elementos internos da organização para depois fazera análise. Dá-se um tempo para as pessoas discutirem os PontosFortes e Fracos. Depois disso, cada grupo apresenta sua sugestão.O consultor passa, então, a debater com todos os grupos a fim de chegarà definição dos Pontos Fortes e Fracos da organização. Finalizada adiscussão e definido os Pontos, estes devem ser registrados em umcartaz que deve ser visível e afixado na sala em que a equipe está

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Amstração estratégca

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reunida, ao lado da Declaração de Valores, da Missão, da Visão, dosFatores Críticos de Sucesso e das Oportunidades e Ameaças, que jáforam anteriormente afixadas.

Caso a equipe de planejamento não seja composta por todos osfuncionários da empresa, uma pesquisa deve ser feita com eles, a fimde se obter uma visão mais ampla por parte de todos da organização.

Matriz FOFA

 A parte mais importante da Análise Externa e Interna é a

 junção das duas. Essa forma de análise é conhecida como MatrizFOFA, em português, Pontos Fortes, Oportunidades, PontosFracos e Ameaças (Figuras 2, 3 e 5) ou Matriz SWOT, em inglês,Strehgths, Weaknesses, Opportunities e Threats, (Figura 4) ou aindaMatriz DAFO, em espanhol,  Debilidades,  Amenazas,  Fortalezas eOportunidades (Figura 6), como podemos ver a seguir:

Figura 2: Matriz da Análise FOFAFonte: <http://gestao.wordpress.com/2006/09/07/fofa/>. Acesso em: 13 jul. 2011.

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Figura 3: Matriz da Análise FOFAFonte: Adaptada de: <http://gestao.wordpress.com/?s=matriz+fofa>. Acesso em:

13 jul. 2011.

Figura 4: Matriz da Análise SWOTFonte: Adaptada de: <http://www.m-c.pe.kr/master_plan/data_P1/swot.gif>. Acesso em: 12 maio 2008.

Figura 5: Matriz da Análise FOFA e seus questionamentosFonte: Elaborada pelo autor

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Amstração estratégca

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Figura 6: Matriz da Análise DAFOFonte: Adaptada de <http://db.doyma.es/Images/261v4n2/261v4n2-

13091836tab06.gifv>. Acesso em: 12 maio 2008.

Portanto, a organização deve fazer uma reflexão ao términoda Análise Externa e Interna e localizar todos os elementos listadosindividualmente e posicioná-los na Matriz FOFA.

Um exemplo de relação para a Matriz FOFA é a seguinte: há

uma oportunidade para a empresa relativa à ampliação de mercado;porém ela tem um ponto fraco que consiste no fato de não possuirrecursos para investir em novos equipamentos para aumentar aprodução, pois dos que dispõe não consegue atender à demanda.Logo, está aí o típico exemplo para ilustrar quando não se consegueuma relação consistente.

C F Aál M FOFA uO?

 A equipe definiu os Pontos Fortes, Oportunidades, PontosFracos e Ameaças, agora é preciso relacionar todos esses quatroelementos e ver as possíveis associações para transformá-los na MatrizFOFA. O Consultor explica detalhadamente como deve ser feitaa inter-relação entre os elementos (Pontos Fortes, Oportunidades,

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Pontos Fracos e Ameaças) e, após, formam-se pequenos grupos deaté cinco pessoas, que devem ser diferentes daqueles que formularamos elementos até agora. Eles criarão um esquema, como os listadosnas Figuras 2 a 6, e o discutirão entre si. Sugestão para facilitar: pegartodos os pontos fortes e buscar alguma ligação positiva ou negativacom oportunidades, ameaças e pontos fracos, ou seja, tem algumponto forte que ajuda a aproveitar alguma oportunidade? Tem algumponto forte que ajuda a minimizar o impacto de alguma ameaça? Temalgum ponto forte que ajuda a acabar com algum ponto fraco, ou entãoque ajuda a transformar esse ponto fraco em forte? Dá-se um tempopara essa discussão. Depois disso, cada grupo apresenta sua sugestão.O consultor passa a debater com todos os grupos a fim de chegar

à definição da Matriz FOFA da organização. Finalizada a discussão,deve-se colocar a Matriz FOFA em um cartaz visível, afixado na salaem que os grupos estão reunidos, ao lado da Declaração de Valores, daMissão, da Visão, dos Fatores Críticos de Sucesso, das Oportunidadese Ameaças e dos Pontos Fortes e Fracos, que foram anteriormenteafixados. Nesse momento, provavelmente, a organização já deve teruma boa noção sobre como ela se encontra, já que a Matriz FOFAproporciona uma profunda análise de toda a organização.

Chegamos ao final da Unidade 3! Você teve a oportunidade

de conhecer aspectos importantes da análise do ambiente

interno e externo das organizações no processo de

 Planejamento Estratégico.

 Esperamos ter alcançado o objetivo proposto, pois procuramos

destacar a relevância do assunto oferecendo noções básicas

 sobre o tema em discussão.

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Bacharlao m Amstração Públca

Amstração estratégca

108

Complementando...

 Amplie seu conhecimento sobre esta Unidade, realizando as seguintes

leituras:

   Administração estratégica: da competênciaempreendedora à avaliação de desempenho −

de Bruno Fernandes e Luiz Hamilton Berton.O objetivo do livro é apresentar os principaisconceitos referentes ao Planejamento Estratégicoem organizações. Sua estrutura está baseada noprocesso estratégico, representado em três etapas:análise, formulação e implantação das estratégias.

   Explorando a estratégia corporativa − de Gerry Johnson, Kevan

Scholes e Richard Whittington. Nesse livro você vai encontrar muitos

exemplos reais sobre o Processo de Planejamento Estratégico e várioscasos de ensino. Com certeza a leitura valerá a pena. 

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O Processo Estratégico:Questões Estratégicas,Estratégias e Ações

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O Processo Estratégico: QuestõesEstratégicas, Estratégias e Ações

Estratégicas

A Origem da Paavra Estratégia

 A palavra estratégia vem do grego  strategos e estáintimamente relacionada à questão militar. Strategos significa umgeneral no comando de um exército, ou seja, “a arte do general”(OLIVEIRA, 1988a).

 Antes de Napoleão, estratégia queria dizer a arte e a ciênciade dirigir forças militares a fim de vencer o inimigo ou tornar maisbrando os resultados de uma derrota. Já na época Napoleônica, otermo desdobrou-se, sendo incorporado aos movimentos políticose econômicos com o objetivo de obter melhores resultados para a vitória militar (STEINER apud OLIVEIRA, 1988a).

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Para Russ (1994) estratégia ou strategia quer dizer a arte doestrategista, de quem dirige alguma coisa. Entretanto, este vocábulo,assim como strategos, diz respeito à atividade militar, pois a strategia é a arte da ciência militar dedicada à condução de uma guerra ede suas manobras militares. O termo pressupõe, ainda, um conjuntocorrente de iniciativas destinadas a produzir resultados. No caso daguerra, vencê-la. No caso das organizações, podemos entender queresultado é CIF, ou seja, Cliente, Investidor e Funcionários tendo seusreais interesses atendidos.

Com o passar do tempo, a palavra estratégia foi incorporadaao mundo dos negócios, de forma que começou a ser utilizada pelasorganizações para significar a maneira como estas se comportavam e

agiam frente ao ambiente no qual se encontravam.Nos anos de 1960, o conceito de estratégia passou a ser visto

sob o enfoque do que se convencionou chamar de “PlanejamentoCorporativo” ou de “Planejamento Organizacional” (GILMORE;BRANDENBURG apud ANDRADE, 1988); de “PlanejamentoEstratégico” ou ainda de “Estratégia Organizacional” (ANSOFFapud ANDRADE, 1988), ou mais recentemente de AdministraçãoEstratégica, conforme vimos, inclusive, na primeira Unidade. Vocêlembra, não é mesmo?

 A década de 1970 foi marcada pela discussão de conceitos,produzindo respeitável literatura sobre Planejamento Estratégico.Nos anos seguintes, a partir da década de 1980, experimentou-se umperíodo de rápidas alterações com a inserção de novas consideraçõese características para discutir o fenômeno relacionado ao binômioorganização-ambiente.

Um autor se destaca dentre os demais pela forma comoconseguiu sistematizar as estratégias das organizações em umaindústria: Michael Porter, Engenheiro de formação, Professor deHarvard University e autor de diversos livros na área de estratégias e

competitividade. Porter (1986; 1992; 2001), faz um brilhante estudosobre a essência da formulação estratégica e, a partir de meados dadécada de 1980, lança três livros que se tornam célebres no campoda estratégia: Estratégia Competitiva (1986), Vantagem Competitiva(1992) e Vantagem Competitiva das Nações (2001).

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Para ele, a organização tem por meta estratégica procuraruma posição no setor da indústria em que está atuando, no sentidode tentar melhor se defender de cinco forças competitivas, pois sãoelas que determinam o resultado da organização:

f poder de negociação dos fornecedores;

f poder de negociação dos compradores;

f ameaça de produtos ou serviços substitutos;

f ameaça de entrantes potenciais; e

f a rivalidade dos próprios concorrentes.

O Conceito de Estratégia

O pensamento de Abrahan Lincoln ilustra oconceito de estratégia:

[...] se pudéssemos, de início, saberonde estamos e para onde nos dirigi-mos, poderíamos melhor julgar o quefazer e como fazê-lo. (LINCOLN apud 

 ANSOFF, 1983, p. 54).

O mesmo Lincoln tem sido a fonte deinspiração para Barak Obama, presidente dos EUA, fazer algumasmudanças nos rumos estratégicos da maior economia do mundo.

Hamel e Prahalad (1994), Gaj (1986) e Stonich (apud GAJ,1986) complementam-se ao afirmarem que estratégias são açõesiniciadas no presente pela organização que poderão levá-la a umasituação mais cômoda no futuro. Nesse sentido, para Gaj (1986),estratégia é uma postura direcionada a procedimentos que devem

ser iniciados hoje para se obter, no futuro, o objetivo que se deseja. A essência da estratégia está em desenvolver vantagens

competitivas para o futuro de modo mais rápido, ou seja, antesque os concorrentes possam imitá-las. Assim, para eles, a melhor vantagem competitiva de todas ocorre quando uma organização tema capacidade de melhorar as habilidades já existentes e aprender

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novas habilidades (HAMEL; PRAHALAD, 1994). Vale lembrar, comodiz Stonich (apud GAJ, 1986), que a utilização de estratégias por umaorganização não significa garantia de sucesso. Porém, importante citarque não há nenhuma organização que não tenha estratégia, podeocorrer de não estar formalizada, mas sempre existe uma, certa ouerrada, coerente ou não, mas existe. Os exemplos que estamos vendono mundo, no âmbito dos negócios a partir de 2008, demonstrambem isso. As empresas e as organizações públicas, em especial nosEUA e até mesmo em países como a Islândia, tinham estratégiase, apesar disso, vieram “a bancarrota”; pois, eram estratégias malelaboradas e eivadas de excessivo risco de exposição, mais do quepodiam suportar.

 E agora, o que acontece?

Vemos o Império americano tendo que, praticamente, estatizardiversas empresas, em especial Bancos e Agências Seguradoras, poisna mão do Estado há maiores certezas. Exemplo: a Seguradora AIG – American Internacional Group recebeu US$ 180 bilhões do GovernoBush, mais US$ 30 bilhões somente do Governo de Obama, por isso

agora o Estado Americano é dono de 80% de seu capital, mesmoassim anunciou prejuízo de US$ 100 bilhões no ano fiscal de 2008.

Para piorar a história, o governo americano abriu vinteprocessos para investigar fraudes na liberação desses recursos.É a corrupção atrapalhando ainda mais o processo estratégico desalvamento da economia americana por parte do governo Obama.

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 Andrews (1992) conceitua estratégia de forma abrangente.Segundo ele, a estratégia corporativa é o padrão de decisões de umaorganização e determina e revela seus objetivos, propósitos ou metase produz as principais políticas e planos a fim de atingi-las e, ainda,define o alcance do negócio da organização, bem como o tipo deorganização que ela é ou deseja ser, até mesmo a natureza da suacontribuição econômica ou não econômica, para seus acionistas,empregados, clientes e comunidade. Diante do exposto, fica claroque para cada organização vai existir uma estratégia. Segundo Andrews (1992), quando a organização estabelece uma estratégia elaestá escolhendo o seu caráter, formando a sua imagem institucional,estabelecendo uma individualidade organizacional e definindo o seu

papel no mercado. Ansoff (apud GAJ, 1987, p. 19) explica estratégia de

forma técnica, através de algumas expressões: “O negócio em queestamos; as tendências que se verificam; padrão de decisões; nichocompetitivo”. E, nesse sentido, elas possuem alguns fundamentosbásicos, quais sejam:

f turbulncia ambiental: evidenciada pelo nível demudança;

f estratéia adotada: são as decisões já formuladas

e que vão conduzir a uma determinada posição nofuturo; e

f capacitação: para lidar com as mudanças ambientaise ajudar a organização a cumprir seus objetivos.

Estratégia expressa como uma organização emprega seuspontos fortes e seus pontos fracos com a finalidade de alcançar seusobjetivos, sem deixar de considerar as oportunidades e as ameaçasque o meio ambiente lhe impõe.

Na visão de Ansoff (1977), a estratégia baseia-se emconhecimento incerto e incompleto. Assim, há possibilidade de quealgumas oportunidades atraentes sejam perdidas. Já para Snydere Gluck (apud GAJ, 1987), a questão estratégica é eminentementeuma atividade de planejamento, cujo todo é visto antes de se ver aspartes e os resultados esperados.

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Finalmente, Chandler (apud ROBBINS, 1990) defineestratégia como a determinação básica das metas e objetivos delongo prazo de uma organização, bem como a adoção de ação ealocações de recursos necessários para atingir essas metas. Por outrolado, Thompson e Strickland III (1992) afirmam que os objetivos deuma organização são os “fins” e as estratégias são os “meios” paraobtê-los, ou seja, a estratégia é o padrão da organização o qual a fazmover-se em direção a certos objetivos organizacionais, bem como aperseguir a sua Missão.

Nesta Unidade você está sendo apresentado ao mundo daestratégia organizacional e neste momento quero destacar algunspontos importantes sobre o assunto:

f  As estratégias existem em níveis diferentes: asorganizações têm estratégias corporativas (em qualnegócio deveríamos estar?) e estratégias de negócio(como iremos competir em cada negócio?) (CHAFFEE,1985, p. 89-90).

f O objetivo do Planejamento Estratégico é capacitar aorganização a ganhar, de maneira mais eficiente possível,uma margem sustentável sobre seus concorrentes. A estratégia corporativa, desse modo, significa uma

tentativa de alterar o poder de uma organização emrelação aos seus concorrentes, de maneira mais eficaz.(OHMAE, 1985).

f Em linhas gerais, estratégia pode ser conceituada comoa determinação das metas e objetivos de longo prazode uma organização e as linhas de ação e alocação dosrecursos necessários para a execução dessas metas.(CHANDLER apud ROBBINS, 1990).

f Estratégia define a organização:

f Vantagem: a estratégia dá significado à organização,além de fornecer uma forma conveniente para seentender o que ela faz.

f Desvantagem: definir a organização com excesso deexatidão também pode significar defini-la com excesso

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de simplicidade, às vezes até a ponto de estereotipá-la, perdendo-se assim a rica complexidade do sistema(MINTZBERG; AHLSTRAND; LAMPEL, 2000).

f Estratégia focaliza o esforço:

f Vantagem: a estratégia promove a coordenaçãodas atividades. Sem a estratégia para focalizar osesforços, as pessoas puxam em direções diferentes esobrevém o caos.

f Desvantagem: pode não haver visão periféricapara abrir outras possibilidades. Uma determinadaestratégia pode tornar-se, demasiadamente,

embutida no tecido da organização (MINTZBERG; AHLSTRAND; LAMPEL, 2000).

f Estratégia fixa a direção:

f Vantagem: o principal papel da estratégia é mapearo curso de uma organização para que ela naveguecoesa através do seu ambiente.

f Desvantagem: a direção estratégica também podeconstituir um conjunto de limitações para ocultarperigos em potencial. Seguir um curso predeterminado

em águas desconhecidas é a maneira perfeita paracolidir com um iceberg (MINTZBERG; AHLSTRAND;LAMPEL, 2000).

f Estratégia provê consistência:

f Vantagem: a estratégia é necessária para reduzir aambiguidade e prover ordem, facilitando assim aação da organização.

f Desvantagem: a criatividade floresce na inconsistência,

descobrindo novas combinações de fenômenosaté então separados. É preciso compreender quea estratégia é uma simplificação que distorce arealidade, pois é uma representação da realidadena mente das pessoas (MINTZBERG; AHLSTRAND;LAMPEL, 2000).

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Qestes Estratégicas, Estratégias e

Açes Estratégicas

Você chegou a um ponto fundamental do processo dePlanejamento Estratégico. Você já estudou a Declaração de Valores,a Missão, a Visão, os Fatores Críticos de Sucesso, a Análise Externa(Oportunidades e Ameaças), a Análise Interna (Pontos Fortes eFracos); a Matriz FOFA e, então, chegou hora de formular o processoestratégico da organização.

Tal processo começa com você elencando as grandes Questões

Estratégicas, questões abrangentes e relevantes à luz do que vocêlistou em todas as etapas até o momento (Declaração de Valores,Missão, Visão, Fatores Críticos de Sucesso, Análise Externa, AnáliseInterna, Matriz FOFA). São os grandes temas ou projetos a seremelaborados e implementados para o horizonte estratégico definido naVisão. Chamamos esse item também de Projetos ou Programas. Nãoexiste um número exato de Questões Estratégicas, mas na verdadeelas têm que abarcar todos os elementos constantes do PlanejamentoEstratégico até aqui construído, nada pode ficar sem resposta. NaUnidade 5 você vai observar as Questões Estratégicas de três casos

reais na Administração Pública, o Caso do Tribunal de Contas doEstado de Santa Catarina, do Hospital Universitário da UniversidadeFederal de Santa Catarina e do Conselho Estadual de Educaçãode Santa Catarina. Convido-o a analisar as Questões Estratégicasformuladas para ver se conseguiu responder a todas as demandasdesde a Declaração de Valores até a Análise Externa e Interna.

É importante frisar que no nosso referencial não trabalhamosdiretamente com os elementos “Objetivos” e “Metas”, como éapresentado em alguns referenciais de Planejamento Estratégico,

mas sim listamos as Questões Estratégicas, Estratégias e AçõesEstratégicas que, se formos analisar, acabam sendo os similares dosObjetivos e Metas. O Tribunal de Contas listou Objetivos Estratégicos,

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se utilizasse o nosso modelo, esse item seria chamado de QuestõesEstratégicas. Em resumo, trata-se apenas de mudança de condutacom respeito ao referencial que a organização está seguindo.

 Para você não esquecer, mais uma vez vale lembrar: você vai

montar as Questões Estratégicas com base nas etapas anteriores

que você já estudou! Certo?

Feito isso, a organização passa a formular as Estratégias(O que fazer?). Para cada Questão Estratégica a organização

 vai formular quantas Estratégias forem necessárias para resolvera Questão. As Estratégias são então a resolução das QuestõesEstratégicas. Esse item, bem como o da sequência, ou seja, as AçõesEstratégicas, também podem ser entendidas como similares aos“Objetivos” e “Metas” de outros referenciais, pois contém os mesmoselementos teóricos, metodológicos e práticos.

Para cada Estratégia você vai montar Ações Estratégicas(Como fazer?). As Estratégias (O que fazer?) é, muitas vezes, atéfácil, o grande desafio está nas Ações Estratégicas (no Como Fazer?).Logo, para cada uma das diferentes Estratégias, você terá várias Ações Estratégicas. Nas Ações é grande o nível de detalhamento, poisenvolve o como fazer, então é importante a organização concentrar-se muito na construção de suas Ações Estratégicas porque, semelas, a organização não vai conseguir atingir a Estratégia e, dessemodo, não vai conseguir resolver suas Questões Estratégicas e, porconsequência, o Planejamento Estratégico na sua totalidade.

Para cada Questão Estratégica ou Estratégia ou AçãoEstratégica deve haver: um responsável, uma data de início e detérmino, recurso financeiro necessário (quando for o caso) e algum

indicador de desempenho (quantitativo ou qualitativo).Na Unidade 5 você terá exemplos práticos dos três

elementos aqui discutidos, tenho certeza de que ficará mais claraa compreensão.

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Amstração estratégca

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C Quõ E, E AõE u O?

 A equipe definiu a Declaração de Valores, a Missão, a Visão,os Fatores Críticos de Sucesso, a Análise Externa (Oportunidades e Ameaças), a Análise Interna (Pontos Fortes e Fracos) e a Matriz FOFA,agora precisa formular o Processo Estratégico, ou seja, as QuestõesEstratégicas, as Estratégias e as Ações Estratégicas. O consultorexplica detalhadamente em que consiste o Processo Estratégicoe como deve ser feito, então, forma pequenos grupos de até cincopessoas, que devem ser diferentes daqueles que formularam oselementos anteriores. Esses pequenos grupos devem ter em mãos

todos os itens até o momento discutidos para auxiliar na construção,ou seja, a Declaração de Valores, a Missão, a Visão, os Fatores Críticosde Sucesso, a Análise Externa (Oportunidades e Ameaças), a AnáliseInterna (Pontos Fortes e Fracos) e a Matriz FOFA. Primeiramente,discutem quais serão as questões Estratéicas da organização aserem elaboradas. Nem um dos itens do Planejamento Estratégicopode ficar sem uma Questão Estratégica que direta ou indiretamenteconsiga responder e resolver o item específico. Depois disso, cadagrupo apresenta o que fez e o consultor passa a debater com todosa fim de concluir as Questões Estratégicas da organização. Logodepois, separa novamente a equipe em pequenos grupos para queeles priorizem as Questões Estratégicas à luz do seu grau de impactopara a organização. Usando o nosso Lema “Não complica o queé fácil”, podemos fazer da seguinte maneira: caso a equipe tenhachegado, por exemplo, a 13 Questões Estratégicas, cada um dosgrupos atribui 13 à Questão Estratégica que julgar mais importante,que julgarem prioritária. Da mesma forma, utilizando o menor valor,no caso 1, para aquela com menor relevância. E assim as equipesfazem a valoração de 13 a 1. Depois disso, todos os grupos, sob a

orientação do consultor, farão o somatório de cada uma das trezeQuestões Estratégicas e aquela que obtiver o maior somatório teráprioridade no tratamento; assim deve ser o procedimento para asdemais Questões. A de menor valor será a última a ser tratada pela

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organização. Essa forma de priorização vai ajudar na realizaçãodo cronograma de implantação do Planejamento Estratégico. Aorganização vai começar a resolver primeiramente a Questão querecebeu a maior pontuação. Portanto, chega-se a uma Matriz comtodas as Questões Estratégicas que foram priorizadas pela equipe.Mais uma vez divide-se a grande equipe em pequenos grupos paraque sejam elaboradas as Estratéias (O que fazer para resolvera Questão Estratégica?) para cada Questão Estratégica, para issopodemos utilizar a mesma metodologia de trabalho explicadaantes. Assim que todas as Questões Estratégicas tenham as suasrespectivas Estratégias, adotaremos o mesmo procedimento para asAções Estratéicas (Como fazer para resolver a Estratégia?), ou

seja, para cada Estratégia temos agora que listar as suas respectivas Ações Estratégicas. E, desse modo, assim que os pequenos gruposconcluírem, eles se reúnem para que seja finalizado o ProcessoEstratégico: Questões Estratégicas, com todas as Estratégias e suasrespectivas Ações Estratégicas. Ao término da discussão, o consultore alguns membros da Equipe elaboram o documento final com todosos itens do Planejamento Estratégico. É recomendável que deleconste uma apresentação elaborada pela maior CDF da organizaçãoa fim de deixar claro o envolvimento e o comprometimento dela como documento de Planejamento Estratégico e com a sua implantação.

Impementação, Acompanamento e

Controe

 Finalizamos o Momento 2 e, também, a montagem do

documento com todas as etapas do processo de Planejamento

 Estratégico, conforme visto na Figura 1. Agora chegou a vezdo Momento 3 acontecer. É hora de agir, de colocar o

documento em prática!

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Amstração estratégca

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 A organização deve criar, nesse momento, uma equipe queterá como responsabilidade a Implementação, o Acompanhamentoe o Controle do documento, qual seja, do Planejamento Estratégico.Essa equipe deve ter o respaldo de toda a organização, portanto,tem que estar institucionalizada pela CDF da organização, pois deoutra forma não vai conseguir cumprir com o seu maior objetivo:Colocar o Planejamento Estratégico na prática da organização, coma finalidade de ver os frutos que foram plantados no Momento 2serem colhidos Momento 3.

O papel dessa equipe não é o de implantar o Planejamento;isso, como vimos anteriormente, foi realizado pelos pequenosgrupos responsáveis pela elaboração de cada Questão Estratégica,

pela Estratégia ou pela Ação Estratégica. O papel que cabe, agora,a essa equipe é o de acompanhar, avaliar e, ainda, o de resolverpossíveis problemas que as pessoas venham a enfrentar quandoda implementação.

É recomendável que tal equipe seja formada por pessoas quefizeram parte da equipe – que fora desdobrada em pequenos grupos– de elaboração das etapas do Planejamento Estratégico (Declaraçãode Valores, a Missão, a Visão, os Fatores Críticos de Sucesso, a Análise Externa - Oportunidades e Ameaças, a Análise Interna -

Pontos Fortes e Fracos, a Matriz FOFA, as Questões Estratégicas, asEstratégias e as Ações Estratégicas), porque isso facilitará o trabalho,afinal participaram de toda a elaboração e sabem da dinâmica e doprocesso de Planejamento Estratégico.

Portanto, a implementação trata de colocar em práticao documento.

Falhas e erros que se transformam em desvios do planejamentodevem ser acompanhados de perto.

É importante lembrar que existe a possibilidade objetivade mudar determinada Estratégia ou Ação Estratégica nomomento em que ela for colocada em prática. Mintzberg, Lanpele Ahlstrand (2000) chamam isso de Estratégia Emergente, comomostra a Figura 7:

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Figura 7: Estratégias de MintzbergFonte: Mintzberg, Lanpel e Ahlstrand (2000, p. 19)

 A seta do meio representa a Estratégia Deliberada, ou seja,a planejada. Os autores afirmam que as várias setinhas são asEstratégias Emergentes, aquelas que podem surgir no momento daimplementação por causa de mudanças do Ambiente, seja internocomo externo; ou porque sugestão melhor, mais criativa, só nessemomento foi apresentada... Daí a importância da flexibilidade parase aceitar novas ideias, as quais não ocorreram antes. O fato de seflexibilizar o processo de Planejamento Estratégico é excelente, haja vista que ele jamais deve engessar a organização.

Objetivamente podemos resumir o Momento 3 nas seguintesetapas: implementação, acompanhamento e controle.

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 A organização precisa colocar em prática o documento dePlanejamento Estratégico. Como fazer isso? Daremos algumassugestões. A organização deve fazer o lançamento oficial dodocumento para conhecimento de todos os funcionários. Deve ser na

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própria organização. Pode ser de diversas maneiras, um vídeo postadona intranet  da organização gravado com a CDF apresentando oPlanejamento Estratégico; pode ser através de cartazes; de um eventode lançamento, no  site da empresa etc; importa é ser comunicadooficialmente que a organização conta com um documento formal dePlanejamento Estratégico a partir desse momento.

É necessário também comunicar a todos da organizaçãoa composição dos membros que compõem a equipe de Acompanhamento e Controle do Planejamento Estratégico. Essaequipe deve ser reconhecida por todos. Tenha claro que essa equipenão vai executar o Planejamento Estratégico, mas sim, Acompanhar eControlar a sua Implementação; quem vai implantar, na verdade, são

os responsáveis por cada uma das Questões Estratégicas, Estratégiasou Ações Estratégicas. A implementação deve contar com o forteapoio da CDF da organização, pois, de outra forma, não teremosêxito com o Planejamento Estratégico.

Geralmente é na Implementação que o PlanejamentoEstratégico começa a dar errado, pois muitas vezes não se dá o devido valor para essa hora, uma vez que as pessoas retomam suas funçõestradicionais na organização depois do Momento 2 e se esquecem daImplementação do processo de Planejamento; por isso é de suma

importância uma equipe de acompanhamento.

Ah Cl

 A Equipe de Acompanhamento e Controle tem comoobjetivo principal cuidar para que o Planejamento Estratégico sejaimplementado na sua plenitude. Portanto, a Equipe tem que criar umasistemática de visitas aos responsáveis pelas Questões Estratégicas,Estratégias ou Ações Estratégicas a fim de averiguar o que estásendo feito efetivamente. Um cronograma de visitas vai proporcionar

à Equipe a visualização do todo, a fim de saber se as QuestõesEstratégicas estão sendo realmente realizadas e se o cronogramade execução está ajustado entre o planejado e o executado. Dessaforma, a Equipe vai ter condições de visualizar a implantação de

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todo o Planejamento Estratégico. Uma das maiores dificuldades daEquipe consiste em envolver os responsáveis em suas ações para queeles não atrasem o cronograma de execução, pois se isso acontecerserá uma tragédia para todo o processo de Planejamento. Nessemomento, tem-se que ter o cuidado para não se criar a cultura do“deixa para depois”.

No controle, uma das ferramentas que pode ser usada é o Balanced Scorecard (BSC). Trata-se de ferramenta gerencial criadapor Kaplan e Norton (1996; 1997; 2004).

O BSC cria um Mapa Estratégico a partir de quatro perspectivas:

f Perspectia Financeira: para sermos bem sucedidos

financeiramente, como deveríamos ser vistos pelosnossos acionistas?f Perspectia dos Clientes: para alcançarmos nossa visão, como deveríamos ser vistos pelos nossos clientes?f Perspectia dos Processos Internos: parasatisfazermos nossos acionistas e clientes, em quaisprocessos de negócios devemos alcançar a excelência?f Perspectia do Aprendizado e Crescimento: paraalcançarmos nossa visão, como sustentamos nossacapacidade de mudar e melhorar?

Para cada uma das Perspectivas citadas a organização traçaObjetivos, Indicadores, Metas e Iniciativas. Você terá surpresasagradáveis na próxima Unidade! Mostraremos alguns exemplos reaisde Planejamento Estratégico em organizações públicas.

Você terá surpresas agradáveis na próxima Unidade!

 Mostraremos alguns exemplos reais de Planejamento

 Estratégico em organizações públicas.

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Complementando...

Recomendamos as seguintes leituras para você conhecer mais sobre o

conteúdo estudado nesta Unidade:

  Symnetics − esse grupo é um dos maiores grupos de consultoria emgestão estratégica da América do Sul, com sede no Brasil. Consultandoo  site do grupo, você pode conferir como uma empresa traça seusObjetivos, Indicadores, Metas e Iniciativas, de modo a desenvolveras perspectivas: financeira, dos clientes, dos processos internos e doaprendizado e crescimento. Disponível em: <http://www.symnetics.com.br/>. Acesso em: 13 jul. 2011.

  Curso de administração pública − de José Matias-

Pereira. Esse livro traz contribuições importantes para você aprofundar o debate e a sua compreensão sobre

as questões centrais que envolvem a importância damodernização do Estado para elevar sua capacidadede ofertar serviços públicos de qualidade à população.

 Manual de Gestão Pública Contemporânea − de

 José Matias-Pereira. Além de destacar os temas maisrelevantes sobre a administração pública no Brasil,influenciada pelas transformações em curso no mundo,o livro estuda o planejamento e gestão estratégicacom uma visão do setor público no Brasil. É mais umaleitura que vale a pena conferir.

 Exemplos de Planejamento Estratégico − disponível em: <www.cad.

ufsc.br/mauriciofpereira>. Acesso em: 13 jul. 2011. Para encontraresses exemplos, você deve clicar em: Pós-Graduação, Especialização,Planejamento Estratégico, Casos. Você pode se cadastrar e receberuma senha de acesso para ler uma centena de casos de sucesso que háarquivados nesse site.

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 Atividades de aprendizagem

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UnidAde 5

Objetivos específicos de aprendizagem

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A Prática o PlaejametoEstratégico aAmiistração Pública

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A Prática o PlaejametoEstratégico a

Amiistração Pública

Casos Reais de Panejamento

Estratégico no Setor Pbico

Nessa seção, vamos apresentar para você alguns estudos decaso sobre o Planejamento Estratégico em Organizações Públicas.

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Vamos aos casos!

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Estuo e Caso

Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina –TCE/SC

 Nome do documento: Plano Estratégico 2008–2011

Consta uma apresentação do Presidente – Conselheiro JoséCarlos Pacheco

Valores Institucionais

f Transparência: dar visibilidade aos atos eresultados institucionais com linguagem clara eacessível.

f  Responsabilidade: agir com objetivo de cumprir de forma correta a função pública, respondendo pelos atos praticados e buscando o melhor resultado possível.

f Comprometimento: atuar com perseverança,

envolvimento e espírito de equipe no desempenhode suas atividades.

f  Ética: agir com honestidade e integridade em todas suas ações e relações.

f  Profissionalismo: atuar de maneira íntegra ehonesta no exercício da profissão, perseguindo aexcelência dos trabalhos da instituição.

f Compromisso Social : participar de ações voltadasà preservação dos valores da sociedade.

 Missão

f  Exercer o controle externo, por meio de açõesde orientação e fiscalização, contribuindo para oaperfeiçoamento da gestão pública em benefício da sociedade catarinense.

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Visão

f Ser reconhecido pela sociedade e pelos

 jurisdicionados, até 2011, como instituição dereferência no controle da gestão pública, queprima pela qualidade, tempestividade, celeridade, euniformidade de suas decisões.

 Pontos Fortes

f a especialização das áreas/órgãos de controle;

f a existência de normas definindo as atribuições decada unidade;

f a implantação do novo plano de cargos e salários;

f o aumento do efetivo de pessoal e seu nível dequalificação;

f a ética profissional do corpo funcional;

f o orgulho dos servidores em trabalhar no TCE;

f a celeridade no exame e apreciação de alguns processos em relação à média geral (ECO, PCP eConsultas);

f a atualização do parque tecnológico e suacompatibilidade com os softwares utilizados, o potencial do banco de dados do sistema e-sfinge, orelacionamento com a mídia, a divulgação de atos/ fatos para o público interno por meio da intranet,clipping e e-mail;

f a transmissão interna das sessões do pleno, a atuaçãodo TCE em sua função pedagógica (ciclos);

f o processo de ampliação das instalações (emandamento); e

f a manutenção e adequação das instalações físicase de bens (equipamentos, veículos), assim comoa elevação das disponibilidades orçamentário- financeiras (nos últimos exercícios).

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Você notou que elementos como “ECO” e “PCP” sãodesconhecidos para nós que não fazemos parte do TCE. Érecomendável que elementos assim não apareçam para se evitar problemas de comunicação. Você vai notar que omesmo acontece nos outros Planos Estratégicos.

 Pontos Fracos

f a carência de uma estrutura organizacionaladequada às atribuições de cada unidade evitandoa sobreposição de competências;

f a habilidade gerencial deficitária resultante do privilégio do mérito técnico na escolha dos gestores;

f o processo de avaliação de desempenho inadequado;

f oportunidade limitada de crescimento funcional —deficiências no plano de cargos e salários;

f  falta de instrumento sistematizado que valorize as sugestões/contribuições dos servidores;

f a tramitação lenta dos processos, os procedimentosinternos demorados;

f a falta de implementação das câmaras de julgamento;

f a falta de eleição das prioridades;f a autuação de processos sobre matérias irrelevantes;

f o baixo conhecimento e utilização dos sistemascorporativos;

f a utilização de metodologias de trabalhoultrapassadas; e

f  pouca interação e comunicação entre as unidades.

Oportunidades

f uma maior expectativa de controle social e participação popular na administração pública;

f a discussão acerca da utilidade da instituição TC;

f a realização de parcerias com entidades da sociedade civil;

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f a preocupação com a qualidade na aplicação dosescassos recursos públicos, que pode e deve ser assegurada pelo TC;

f a possibilidade de maximizar a utilização dos meiosdisponíveis da mídia (tv aberta e fechada, internet,rádio e teleconferência) para divulgar decisões,orientações e dados;

f a implantação do governo eletrônico, facilitando o fluxo de informações com os jurisdicionados;

f a criação do Conselho dos Tribunais de Contas;

f a discussão de uma lei orgânica para os Tribunais

de Contas;

f a participação dos TCs na alteração das Leis n. 4.320/64, 8.666/93 e de previdência estadual;

f a implantação dos sistemas de controle interno noâmbito municipal, os quais devem atuar em apoioao controle externo; e

f a participação no Programa de Modernização do Sistema de

Controle Externo dos Estados, Distrito Federal e Municípios Brasileiros (PROMOEX ), pela possibilidade de modernização,aperfeiçoamento e uniformizaçãode conceitos, procedimentos edecisões.

 Ameaças

f o aumento e/ou alteração da estrutura do poder  público, a ausência e/ou insuficiência de planos e projetos de governo claros e consolidados;

f a falta de compromisso de gestores públicos com ocumprimento efetivo das ações previstas nas leis,nos convênios e nos orçamentos;

 Saiba mais PROMOEX

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f o aumento das ações em que há conjugação deesforços do poder público e da iniciativa privada,dada a ainda baixa transparência e clareza dasrelações entre público e privado;

f a falta de clareza maior e da devida defesa judicialdas prerrogativas da corte de contas;

f a ampliação das espécies tributárias que deixam decompor a base da repartição de receitas entre os poderes;

f a assistematicidade da legislação que orienta a açãoadministrativa;

f a inadequação da legislação existente para aexecução das decisões do TC;

f o grau considerável de risco existente na gestãode recursos dos fundos de previdência e aco-responsabilidade dos órgãos e poderes;

f a diversidade de plataformas de tecnologia deinformações existente entre as unidades gestoras ea necessidade de operação integrada de sistemas

informacionais;f a percepção de que o Tribunal de Contas não atuacom celeridade;

f o desconhecimento, por parte da sociedade, das açõesdo Tribunal e da própria existência da instituição;

f o aumento da percepção da corrupção e da crítica àação do Tribunal;

f a falta de credibilidade generalizada nas instituições públicas e no próprio Tribunal de Contas.

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Objetivos Estratégicos

f Contribuir para o aprimoramento da gestão pública.

f  Fortalecer a imagem do TCE/SC perante a sociedade.

f  Ampliar e fortalecer parcerias com entidades públicas e privadas.

f  Reduzir o tempo de análise e julgamento dos processos.

f  Aperfeiçoar os processos de controle externo.

f  Atuar de forma seletiva.

f

 Buscar o efetivo cumprimento das decisões.f  Aprimorar a gestão do conhecimento e do uso dosrecursos tecnológicos.

f  Elevar o nível de satisfação dos servidores.

f  Desenvolver uma cultura orientada para acomunicação estratégica.

f  Desenvolver competências gerenciais e técnicas.

f  Assegurar os recursos necessários ao funcionamento

do TCE.f  Racionalizar a utilização dos recursos financeirosdisponíveis.

Fonte: <http://www.tce.sc.gov.br/files/file/dpe/planejamento_estrategico_2008_2011/plano_2008_2011/plano_estrategico_miolo_corrigido.pdf>. Acesso em: 13 jul. 2011.

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Amstração estratégca

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 Lembre-se de que na nossa disciplina denominamos

Questões Estratégicas àquilo que o TCE chamou de

Objetivos Estratégicos. Não há nenhum problema nisso,

apenas é outra nomenclatura.

eSTUdO de CASO

 Hospital Universitário da Universidade Federal SantaCatarina – HU/UFSC

 Nome do documento: Plano 2012Consta uma apresentação do Diretor Geral do Hospital

Universitário.

 Declaração de Valores HU 

f  Ética.

f Qualidade.

f  Humanização.

f  Respeito aos princípios do SUS: integralidade,universalidade, equidade, resolutividade.

f Valorização e qualificação profissional.

f Compromisso Social.

f Construção e socialização do conhecimento.

f  Público e gratuito.

f Competência profissional.

f  Articulação ensino, pesquisa, extensão e assistência.

f  Inovação.

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 Missão

f  Preservar e manter a vida, promovendo a saúde,

 formando profissionais, produzindo e socializandoconhecimentos, com ética e responsabilidade social.

Visão

f Ser um centro de referência em alta complexidade,com excelência no ensino, pesquisa, assistência e gestão, pautado na integralidade de atenção a saúdee no trabalho interdisciplinar.

 Fatores Críticos de Sucesso

f Gestão profissional.

f  Integração com a UFSC.

f Credibilidade.

f Capacidade de articulação política com a sociedade.

f  Estabelecimento de parcerias.

f  Acompanhar e aderir as políticas públicas de saúde.

f

Captação de recursos.f  Público e gratuito.

f  Investimentos tecnológicos.

f Valorização profissional, institucional e pessoal.

f Compromisso profissional.

f  Articulação entre ensino, pesquisa, extensão eassistência.

f Qualidade na atenção à saúde

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 Pontos Fortes

f Ser hospital de ensino.

f Qualificação do corpo funcional.

f  Estar inserido na UFSC.

f  Espaço propício à pesquisa.

f  Público e gratuito.

f Tecnologias.

f  Política com relação ao Acompanhante do usuário.

f  Acréscimo da força de trabalho em relação aos

demais hospitais, por ser hospital de ensino.f  Indicadores assistenciais e epidemiológicos positivos.

f  Referência no atendimento à saúde materno-infantile ao idoso.

f Gestão humanizada.

f  Pagar em dia os fornecedores.

f CPMA / enfermagem articulado com setores demateriais e compras.

f Ser referência em alguns programas de alta e médiacomplexidade.

f Credenciamento como hospital sentinela.

f Gestão participativa.

f  Busca constante pela inovação.

f  Reconhecimento pelos usuários da qualidadeassistencial.

f Quantitativo significativo de profissionaiscomprometidos com a instituição.

f Qualificação profissional.

f Saneamento financeiro.

f Credibilidade junto a clientes e fornecedores.

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f  Referência junto as demais instituições de ensino.

f  Processo de informatização.

f  Flexibilidade para a inovação.

f  Processo eleitoral interno.

f  Expressividade no número de atendimentos.

f  Humanização no atendimento.

f Oferta crescente de serviços.

f Oficinas de trabalho.

f  Receptividade ao trabalho voluntário.

f  Redução dos custos de aquisição de materiais.

f  Integração entre as Diretorias.

 Pontos Fracos

f Visão institucional departamentalizada.

f  Falta de Planejamento institucional.

f  Excesso de corporativismo em determinadas áreas.

f  Integração do curso de odontologia.

f  Desvios de função.

f Operacionalização dos sistemas de informática.

f  Diferentes modelos de contratos de pessoal.

f Grande número de bolsistas substituindo pessoalefetivo.

f  Relação entre os setores.

f  Falta de indicadores de desempenho.

f Cumprimento de horário.

f  Interdisciplinariedade.

f  Áreas de Recepção.

f  Dimensionamento de pessoal.

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f Saúde do trabalhador.

f  Pouco preparo e pessoas capacitadas a elaborar 

 projetos.f Cultura da acomodação de alguns setores em relaçãoà qualificação profissional.

f  Falta de política de qualificação profissionaleuânime*.

f  Poucos serviços em alta complexidade.

f  Deficiência de ambientes físicos para altacomplexidade.

f  Deficiência de pessoal para ampliar serviços de altacomplexidade.

f  Falta de uma política para ciência e tecnologia.

f  Resistência e não aderência à contratualização.

f CPMA limitada somente aos materiais de enfermagem.

f  Baixo controle dos materiais de consumo e permanente.

f  Falta de critério para gerenciamento das cargas

horárias contratadas e ou estabelecidas.

f  Diversidade de contratos de trabalho.

f  Falta de gerenciamento dos serviços terceirizados.

f  Desarticulação entre os serviços.

f  Falta agilidade dos serviços.

f  Falta comunicação interna.

f  Falta de marketing.

f  Falta de política de educação permanente.

f  Falta de capacitação do corpo gerencial.

f  Falta de trabalho interdisciplinar.

f  Falta de servidores efetivos (técnico-administrativos,manutenção, limpeza e segurança).

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Móulo 6 149

f  Estrutura deficiente para o ensino.

f  Interdisciplinaridade.

f  Desperdício.

f  Inexistência de manutenção preventiva.

f  Fatores que geram aumento do absenteísmo.

f  Falta de comprometimento de alguns profissionais.

f  Heterogeneidade no grau de motivação dostrabalhadores.

f  Falta de cobrança s/ o uso de materiais e procedimentos realizados (evasão de recursos).

f  Morosidade na aquisição de materiais.

f  Dimensionamento de pessoal.

f Sucateamento de materiais e equipamentos.

f  Falta de treinamento e supervisão para manusear equipamentos.

f  Falta de planejamento nos serviços.

f  Resistência a mudanças.

f Vulnerabilidade dos sistemas de informática.

f  Falta de sintonia entre os serviços.

f Segurança.

f  Falta de treinamento sobre o processo de gestãointerna.

f  Política de segurança no trabalho.

f Gestão dos leitos por especialidade.

f  Protocolo de internação.

Oportunidades

f  Editais de pesquisa e extensão pelas diversasinstituições de fomento (CAPES, CNPq, FINEP,

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 FAPESC, FUNPESQUISA, PRÓEXTENSÃO, KELLOG FOUNDATION, FUNDAÇÃO NATURA,COLGATE, BANCO REAL, PETROBRÁS, BNDES).

f Tecnologias disponíveis para testagens.

f  Polo de educação permanente.

f  Possibilidade de apresentar projetos extra-polos.

f Cursos ofertados pelos diversos programas daUFSC.

f  Políticas públicas que estimulam a ampliação dos procedimentos de alta complexidade.

f  Programa Docente Assistencial.f  Relação com SMS e SES.

f  Relação com centros de ensino e reitoria da UFSC.

f  Produção de conhecimento pelos centros de ensino.

f  Políticas públicas de saúde.

f  Mesa de negociação permanente dos profissionaisde saúde no MEC.

f  Fundações: gerenciamento e aquisição de recursosmateriais e de pessoal.

f  Integração com os departamentos da UFSC.

f  Políticas públicas de saúde.

f  Política de admissão por Concurso público.

f Captação de recursos de outras fontes (ONG`s, Associações, doações).

f  Inovações tecnológicas.

f  Reconhecimento da sociedade.

f Contratualização.

f Certificação.

f Captação de melhores fornecedores.

f  Amigos do HU.

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f  Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

f QUALI SUS.

f  HUMANIZA SUS.

f  DECIT / MS.

 Ameaças

f  Falta de autonomia de gestão orçamentária e financeira.

f  Insuficiência de financiamento dentro da realidadedos serviços prestados.

f  Política de saúde não sintonizada com a realidadedas instituições.

f Cartelização dos fornecedores.

f  Incorporação acrítica de novas tecnologias.

f  HU não ser uma unidade acadêmica.

f  Mudanças nas políticas públicas.

f Gestão de RH: plano de cargos e salários e falta deautonomia para contratações.

f  Entraves na legislação de administração pública.

f  Falta de reposição de pessoal.

f  Desvinculação do MEC (perda da característica dehospital-escola).

f  Ameaça de extinção da folha Fapeu.

Questões Estratégicas

f  Programa de Gestão Institucional.

f  Programa de Gestão de Pessoas.

f  Programa de Gestão da Assistência.

f  Plano Diretor de Informática.

f  Programa de Captação de Recursos Financeiros.

f  Programa de Gestão Financeira.

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Bacharlao m Amstração Públca

Amstração estratégca

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f  Programa de Articulação Assist-Ens-Pesq-Ext.

f  Programa Institucional de Ciência e Tecnologia.

f  Programa de Comunicação Interna.

f  Programa de Gestão de Materiais e Equip’s.

f  Programa Institucional de Desenvolvimento e Implantação de Alta Complexidade.

f  Programa de Transplante.

f  Programa de Marketing Institucional.

 Repare que as Questões Estratégicas foram aqui chamadas de

 Programas.

 Falamos anteriormente que isso pode acontecer. Casovocê tenha interesse em conhecer as Estratégias de cada Programa e as Ações Estratégicas de cada Estratégia, você pode pesquisar o documento completo em <http://www.hu.ufsc.br/~plano2012/>. Na página clique em downloads e depoisem Plano 2012 primeira versão.

Fonte: <http://www.hu.ufsc.br/>. Acesso em: 13 jul. 2011.

Conselho Estadual de Educação – CEE

 Nome do documento: Plano 2014

Consta uma apresentação do Presidente – Prof. Adélcio Machado

 Declaração de Valoresf  Ética

f Compromisso com a Educação de Qualidade

f  Justiça

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f  Respeito com a Sociedade

f Credibilidade

f  Democracia

f Transparência

 Missão

f Contribuir para o desenvolvimento da educação comqualidade, por meio da normatização, regulação eacompanhamento do sistema estadual de ensino.

Visão 2014

f Ser reconhecido pela comunidade educacionalcomo um Conselho de Educação de excelência, pelacontribuição para a qualidade de ensino no Estadode Santa Catarina.

 Fatores Críticos de Sucesso

f  Agilidade nos processos.

f  Interação com o meio educacional.

f  Interação com órgãos públicos.f Qualidade de atendimento.

f  Resolutividade.

f Ser órgão de Estado / independência nas decisões.

f Critérios e normas operacionais claras.

f Conhecimento dos Princípios Legais da Educação.

f Organização Administrativa.

f Sistemas de Informações Gerenciais.f Comunicação e Informação.

f  Autonomia de Gestão Financeira.

f  Estrutura física e material.

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Amstração estratégca

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f  Planejamento, execução e avaliação.

f  Formação continuada dos técnicos e conselheiros.

f  Atendimento às instituições de educação do sistema / SC.

f  Recursos humanos qualificados.

f  Atuação Política.

 Pontos Fortes

f  Disposição política do CEE em estabelecer um regimede colaboração na organização e no fortalecimento

dos Sistemas Municipais e Estadual.f  Equipe interna funcional (identificada com o trabalhoe qualificada).

f Cultura receptiva a mudança.

f  Rito processual com autonomia para as comissões e funcionamento do plenário.

f Cumprimento dos horários das reuniões.

f  Espaço Físico próprio e adequado para os trabalhos

desenvolvidos.f Compromisso com a qualidade do trabalhodesenvolvido no CEE/SC.

f  Espaço físico e localização.

f  Ambiente de trabalho.

f Sede própria com infraestrutura disponível.

f Cordialidade no relacionamento entre conselheirose funcionários.

f  Agilidade no andamento dos processos.

f Qualidade do sistema regulatório.

f  Flexibilidade nas adequações necessárias.

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f  Abrangência das normatizações.

f  Equipe do CEE comprometida com os trabalhos.

 Pontos Fracos

f  Falta de calendário para definir data limite paraentrada de processos para análise no ano em curso

f  Necessidade de organização do espaço físico

f Tecnologia da Informação

f  Equipe administrativa e técnica reduzida

f  Ausência de assessoria jurídica

f  Ausência de política de capacitação dos funcionáriose de novos conselheiros

Oportunidades

f  Facilidade de acesso às informações sobre educaçãodos diversos organismos públicos e privados.

f  Política de avaliação do MEC.

f  Reconhecimento da importância da educação pela

 sociedade / Cenário Educacional Nacional.f  Facilidade de comunicação com outros órgãoseducacionais.

f  Importância de interação com os sistemasmunicipais de educação, estadual e federal/ regimede colaboração.

f  Elevação dos patamares da qualidade de ensino.

f Universalização do Ensino Médio.

f  Expansão da Ed. Profissional e Ensino Médionoturno.

f SDR / GERED’s no sentido de construir uma políticade supervisão de ensino e capacitação.

f Sistema de Educação estruturado e funcionando.

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f  Existência de rubrica específica para o CEE noOrçamento da SED do Estado.

f  Parcerias com entes públicos e privados.

 Ameaças

f Tendência de concentração das Políticas Educacionaiscom a fragilidade dos sistemas estaduais.

f Concentração de entrada de processos próximo ao final do ano.

f  Inconstância de regras de avaliação do Sistema Federal de Ensino.

f  Demora para publicação dos atos de homologação.

Questões Estratégicas

f  Fortalecer o relacionamento político-institucionalcom órgãos educacionais e governamentais.

f  Instituir programa de capacitação e atualização dosServidores e Conselheiros.

f  Reestruturar e Modernizar a infraestrutura física,

material, tecnológica e do quadro de pessoal.

f  Implementar o Sistema Interno e Externo de Gestãoda Informação integrado e transparente.

Fonte: Documento Interno do CEE, disponível em: <http://www.cee.sc.gov.br/>. Acesso em: 28 mar. 2011.

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Caro estudante, estamos chegando ao final da disciplina,

torcemos para que nossa contribuição tenha sido útil para a sua

trajetória nesse curso.

Complementando...

Para você que deseja conhecer mais um caso prático de Plano Estratégico,temos a seguinte sugestão:

   Portal Espírito Santo 2025 – disponível em: <http://www.espiritosanto2025.com.br/>. Acesso em: 13 jul. 2011. Nele você vaiencontrar o Plano de Desenvolvimento Espírito Santo para 2025,ou seja, o Planejamento Estratégico do Estado do Espírito Santo. OPlanejamento é apresentado com todos os detalhes, do processo de

elaboração até a execução do Planejamento Estratégico.

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Amstração estratégca

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 Atividades de aprendizagem

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Amstração estratégca

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