eBook Metodo Pessagno 2 Psp

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EXEMPLOS PRÁTICOS MÉTODO PSP COMO ANALISAR TECNICAMENTE UMA MÃO DE POKER

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EXEMPLOS PRÁTICOS

MÉTODO PSPCOMO ANALISARTECNICAMENTE UMAMÃO DE POKER

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CAIO PESSAGNOJogador de poker há 10 anos, Pessagno é profissional do PokerStars e tem mais de US$1.000.000 de lucro no poker online.

Desde 2012, ele já teve mais de 1.000 alunos em seus cursos. Seu objetivo é espalhar conhecimento para facilitar o caminho de quem persegue o sonho de fazer do poker uma nova fonte de renda.

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RAMON SFALSIN - “PESCANCO“Profissional desde os 19 anos de idade, o garoto prodígio é considerado um dos melhores professores de poker do Brasil.

Além de milhares de alunos na PokerLAB, Ramon acumula grandes resultados tanto online quanto live, onde já fez duas mesas finais de BSOP seguidas.

Aproveite o conteúdo dessas duas feras!

ESSE E-BOOKQUEM PRODUZIU

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Nesse e-book você vai aprender uma base da estratégia vence-dora no poker, de acordo com uma tabela de range padrão para definir o range dos vilões.

Você vai entender qual é o ponto de partida para desenvolver e evoluir sua técnica rumo ao gráfico top.

Com vários exemplos práticos, você vai entender como um jo-gador profissional pensa e analisa as inúmeras variáveis de cada mão jogada.

SAIBA COMO TREINARSEU CÉREBRO PARA TOMAR DECISÕES LUCRATIVAS MAIS RAPIDAMENTE.

INTRODUÇÃO

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BÁSICASPROBABILIDADES

O primeiro passo para você se tornar mais lucrativo é definindo, a cada ação, um grupo de mãos ao seu oponente, além de supor as possíveis mãos que ele acha que nós temos.

Antes, você precisa saber as probabilidades básicas, em valores aproximados, de uma mão contra outra mão já no pré-flop. Por isso, aqui vai uma tabela resumindo as principais:

Essas probabilidades serão importantes na hora que você for de-finir as possíveis mãos do oponente. Através dela você terá mais facilidade para definir a probabilidade “média” da sua mão ganhar contra o grupo de mãos do oponente. Para facilitar sua vida, exis-tem softwares que fazem esse trabalho, como Flopzilla.

PAR X DUAS CARTAS ALTAS (44) 50% 50% (AK)

MÃOS DOMINADAS PELO KICKER (KQ) 75% 25% (KT)

PAR X UMA CARTA ALTA (QQ) 70% 30% (AJ)

PAR MAIOR X PAR MENOR (KK) 80% 20% (55)

UMA CARTA ALTA XDUAS CARTAS NO MEIO

(A3) 55% 45% (QT)

PAR ALTO X DUAS CARTAS BAIXAS (AA) 85% 15% (89s)

CARTAS ALTAS X CARTAS BAIXAS (AQ) 60% 40% (JT)

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EARLY POSITION 55+, AJs+, AQo+

MIDDLE POSITION 44+, ATs+, KJs+, QJs, AJo+, KQo

CUTOFF 22+, A9s+, KTs+, QTs+, JTs, T9s, ATo+, KJo+, QJo

BUTTON 22+, A2s+, K2s+, Q5s+, J7s+, T7s+, 86s+, 54s+, A2o+, K8o+, Q8o+, J8o+, T8o+, 98o

SMALL BLIND 22+, A2s+, K6s+, Q9s+, J9s+, 65s+, A2o+, K9o+, Q9o+, J9o+, T9o

Para facilitar o seu caminho, caso não tenha de onde partir, preparei um grupo de mãos iniciais de acordo com a sua posição, levando em consideração minha experiência e tabelas padrões sugeridas por muitos jogadores. Range por posição:

POR QUE O RANGE DE MÃOS DAS POSIÇÕES INICIAIS TENDE A SER MAIS RESTRITO? Simples, há muitos jogadores para agir e maior é a probabilidade de alguém reaumentar, ou de pagar e jogarmos fora de posição no pós-flop. À medida que nossa posição melhora, podemos am-pliar nosso range de raise, visto que há menos jogadores para falar e maior a probabilidade de atingirmos nosso objetivo principal: roubar os blinds.

TABELA DE RANGE

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UM JOGADOR PREVISÍVEL NÃO GANHA DINHEIRO. Você não pode seguir a tabela de ranges à risca, ou ficará muito fácil pro oponente ler o seu range logo na sua primeira ação. Utilize a tabela para ter de onde partir, mas saiba que há diversas variá-veis que tornam sua leitura mais eficiente. Por isso, criei um mé-todo para você enxergar melhor as possíveis mãos do oponente.O método PSP.

A sigla PSP refere-se às palavras: Posição, Stack e Perfil. Essas são as principais e mais básicas variáveis que você deverá dominar para tomar as decisões mais lucrativas, além de treinar o seu cére-bro antes de analisar outras variáveis mais avançadas.

Um jogador lucrativo analisa essas variáveis automaticamente em todas as mãos que ele disputa. E, a partir de hoje, você também deverá analisá-las automaticamente, aplicando o PSP em todas as mãos que disputar.

Então, como aplicar o PSP? Separei várias situações práticas de um SnG de 9 pessoas para você entender como essas variáveis influenciam no range.

O MÉTODO PSP

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Nessa mão, estou em uma posição final e só há dois jogadores para falar. Também tenho um stack confortável para tentar um rou-bo de blinds, uma das principais estratégias para acumular fichas. Além disso, jogarei em posição no pós-flop se algum deles pagar. Por enquanto, só ponto positivo para tentar um roubo de blinds.

O perfil e o stack dos oponentes tem um peso considerável nessa mão. Supondo que eles sejam jogadores com estilo mais seguro, a tentativa de roubo, independente das minhas cartas, funcionará na maioria das vezes, visto que eles têm um stack curto (~17 big blinds) e normalmente vão jogar de all-in ou fold.

Agora, imaginando um cenário onde os oponentes são agressivos, a tendência será deles reagirem de forma mais agressiva pré-flop (reaumento ou all-in), mesmo que não possuam uma mão for-te, tornando a minha tentativa de roubo de blinds menos efetiva. Nesse caso, eu poderia abdicar do roubo e desistir de mãos como 98o, que estão na tabela de ranges.

MÃO 1

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Se eu fosse seguir a tabela inicial ao pé da letra, deveria dar raise nessa mão, certo? Porém, analisando o PSP, a variável do meu stack terá um peso negativo aqui, pois não tenho margem confortável de fichas para me arriscar das posições iniciais. Portanto, considero o fold a melhor jogada aqui.

Supondo que eu tivesse mais de 25 big blinds (cerca de 2500 fichas), meu stack estaria mais confortável e a decisão pelo raise seria razo-ável. Por que “razoável”? Mesmo possuindo um stack relativamente maior que o da situação anterior, há muitos jogadores short stacks (menos de 20 big blinds) para agir, e a chance de algum deles dar all-in é considerável.

MÃO 2

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Minha posição é boa, visto que há menos jogadores para falar. Seguindo a tabela inicial, dar raise com QJs seria uma decisão normal, porém, não podemos esquecer da variável stack do PSP. Tenho cerca de 7 big blinds, e nesse contexto entrarão outras duas variáveis importantes: fold equity e matemática.

Um dos maiores erros dos jogadores é ficar esperando por boas cartas em situações crí-ticas (menos de 8 blinds). Nesse caso, devemos encontrar situações para acumular fichas e se manter vivo com um stack suficiente para pressionar os oponentes (fold equity) nas situações futuras. Com 7 big blinds ou menos, dar raise compromete tantas fichas do seu stack que foldar para um reaumento será um erro matemático. Portanto, dar all-in aqui será a melhor decisão.

O perfil dos oponentes tem algum peso considerável nessa decisão? Geralmente não, pois nossa situação é relativamente “crítica” e temos uma mão boa com poucos jogadores para falar. Supondo que eu tenha 2000 fichas (13 big blinds) e há jogadores agressivos/shortstack na esquerda, a variável perfil terá um peso maior, pois aumenta a probabilidade de tomar um all-in na cabeça. Nesse contexto, o fold seria a melhor escolha, mesmo que a tabela recomende jogar essa mão dessa posição. Se o perfil dos oponentes fosse mais seguro, poderia tentar um roubo de blinds de forma lucrativa.

MÃO 3

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Nessa situação, somos o small blind e o big blind tem um stackpequeno. Aqui entra uma outra variável importante no poker: stack efetivo.

Stack efetivo é o máximo que você pode ganhar ou perder na mão, que nesse caso é 1145 fichas. O que você faria se tivesse 1145 fichas (cerca de 6 big blinds) ao invés de 3562? Se sua resposta foi “all-in”, sua decisão com 3562 também deveria ser all-in, pois estamos ar-riscando apenas 1145 fichas.

Não deixe de tentar roubar blinds sempre que possível. Na tabe-la inicial, o Q9o é uma das últimas alternativas para jogar dessa posição, porém, a situação é excelente para tentar um roubo de blinds, principalmente tendo um stack “crítico” de 6 big blinds (não se esqueça do stack efetivo). Se o oponente tiver um perfil mais seguro, o all-in será lucrativo com quaisquer duas cartas, já que na maioria das vezes ele desistirá.

MÃO 4

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Agora vou falar um pouquinho sobre o PSP em situações para pagar um raise pré-flop.

As variáveis stack e posição são importantíssimas para jogar pós-flop de forma lucrativa. Nessa situação, tenho um stack confortável (cerca de 50bb) para fazer esse investimento e jogarei em posição durante todo o pós-flop. Minha mão tem um ótimo potencial para pagar, pois posso acertar flush, sequência, dois pares, trincas ou draws já no flop.

O perfil do oponente terá um peso importante aqui também. Um oponente fraco tecnicamente cometerá muitos erros pós-flop, tornando meu call mais lucrativo no longo prazo, e um oponente bom dificultará minhas decisões futuras por ter mais experiência na hora de definir o meu range.

MÃO 5

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Aqui entra uma outra variável muito importante no poker, o tama-nho da aposta. Perceba que o oponente aumentou das posições iniciais e minha posição sobre ele é subjetiva, pois há três outros jogadores em posição sobre mim para agir, além do small e big blind, ou seja, há um risco alto de tomar um reaumento ou jogar fora de posição.

Normalmente, os jogadores tendem a aumentar entre 2x e 3x o valor do big blind, mas nessa mão o vilão aumentou 4x. Ou seja, a tendência é que ele tenha um range ainda mais forte que o padrão até que se prove o contrário, e a melhor decisão será o fold.

A dica extra dessa mão é: se houver showdown por parte do opo-nente, não hesite em fazer uma anotação para tomar decisões melhores contra ele no futuro.

MÃO 6

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Em mesas com menos jogadores, o jogo tende a ficar mais agressivo, visto que os blinds passarão o tempo inteiro pelos jogadores e todos precisam se movimentar para não morrer pagando blinds.

O ponto chave dessa mão é falar sobre antecipação, já que as variáveis foram abordadas no exemplo do QJs.

ANTES DE DAR O RAISE, DEFINA O QUE VOCÊ FARÁ CONTRA A MAIORIA DOS JOGADORES.Nesse exemplo, quando eu aplico o raise, já tenho em mente o que farei contra os três joga-dores restantes. Se o CO ou Button apostar tudo, minha decisão de desistir será bem tran-quila, visto que o range deles tende a ser mais forte que o meu. Já contra o big blind, a me-lhor decisão é o call, visto que ele está short stack e só precisarei pagar mais quatro big blinds. O PSP também te proporciona antecipar as ações, facilitando suas decisões e economi-zando energia para você poder focar nas decisões difíceis que podem estar acontecendo em uma outra mesa.

MÃO 7

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Em uma situação “crítica” e com apenas mais um jogador para falar, o range do vilão tende a incluir mãos médias/fracas que estamos levemente ganhando, como 76, 98, JT, J9, Q4s, 65s, mesmo que ele seja conservador. Agora imagina se ele for agressivo ou estiver irritado/tiltado? Com certeza estaria dando all-in com um range de mão ainda maior, talvez quaisquer duas cartas.

Nesse caso, desistir seria um erro matemático, pois possuo uma mão razoável e o investimento (cerca de 3 big blinds) é baixo, visto que já colocamos 1 big blind.

MÃO 8

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Estou no button e há apenas dois jogadores para falar. Como mencionei anteriormente, quanto mais seguros os oponentes dos blinds, melhor o raise para tentar roubar o pote.

No contexto dessa mão, a probabilidade de algum jogador pagar minha aposta aumenta, principalmente pelo stack grande de todos. Porém, jogar em posição pós-flop será muito lucrativo no longo prazo, principalmente se o oponente for fraco tecnicamente.

MÃO 9

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QUAIS VARIÁVEIS PRECISO ANALISAR PARA JOGAR PÓS-FLOP DE FORMA LUCRATIVA?Aí vai meu checklist:

- Definir se você vai blefar ou tentar extrair fichas.- Analisar a força da nossa mão perante o range do oponente.- Fazer um planejamento (flop, turn e river) levando em consideração

os stacks.- Analisar o perfil do oponente (pagador, agressivo, passivo, seguro). Se meu objetivo é extrair fichas, visto que acertei um par alto, apostar no flop será lucrativo, mas dar uma bomba no turn fará o oponente desistir das mãos médias e fracas que estamos ganhando, e esse NÃO é o nosso objetivo.

Apostar 300 em um pote que tem 225 fichas faz com que o meu oponente se assuste e desista de mãos fracas/médias. Apostar 50 fichas tornará o call barato para o oponente tentar acertar alguma mão, além extrair poucas fichas. Portanto, envolver o vilão aos pou-cos, apostando cerca de 120 fichas, seria uma ótima estratégia, ou seja, você precisará achar um equilíbrio para definir o quanto apostar.

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Quando eu erro o flop, também posso ter um plano de blefe. Apli-cando o PSP, podemos definir melhor o range para os jogadores. Que tipos de mãos nosso oponente pode ter pago na posição de big blind? Ele pode ter o J ou uma trinca? Claro que pode, mas ele também pode ter um AT, A9, A8, KQ, KT, 98s, 78s, etc. Concorda?

Nesse caso, meu oponente tem várias mãos fracas que erraram o flop e que provavelmente desistem se eu apostar. Então, quanto apostar? Antes, cuidado para não dar “tell”, ou seja, uma informa-ção “sem querer” sobre a força da sua mão. O que eu quis dizer com isso? Evite variar as apostas de acordo com a força da sua mão caso seu oponente esteja atento. Seja homogêneo tanto com jogo ou sem jogo, para ser indecifrável e equilibrado.

MÃO 10

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Outra variável muito importante é a situação/momento. O principal momento do SnG é a bolha, pois todos os jogadores querem capi-talizar entrando na faixa de premiação.

O perfil geral dos jogadores é de não querer se arriscar nesse mo-mento, principalmente se houver jogadores mais short stacks, pois ninguém quer cair quando a premiação está bem encaminhada.

Enquanto os oponentes tentam capitalizar dinheiro, aproveitaremos dessa situação para capitalizar fichas, que nos renderão mais di-nheiro lá na frente. :)

Por isso, dar all-in com quaisquer cartas contra o small e big blind, que estão na torcida pelo outro oponente ser eliminado, será a jogada mais lucrativa no longo prazo.

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AGORA, DEIXA EU TE MOSTRAR UM GRÁFICO INTERESSANTE SOBRE MINHAS COLOCAÇÕESEM SNG ($6 + $15):

Está vendo aqui?

Eu me arrisco na bolha para acumular fichas, mesmo que uma hora ou outra eu tome call e caia do torneio. Isso faz com que eu caia mais em 4º e 5º do que 2º e 3º, porém, quando eu passo da bolha, geralmente estou gigantesco em fichas e bem encaminha-do para a cravada.

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Heads-up é outro momento importante do SNG. Aqui, em toda rodada você paga o small ou big blind. Portanto, ficar esperando boas cartas fará seu stack diminuir rapidamente.

Lembre-se que as chances do oponente pegar uma mão inicial forte é pequena. Por isso, aumente a aposta em praticamente todas as rodadas para acumular fichas, principalmente se o opo-nente for seguro.

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Agora, fique atento porque alguns oponentes também jogarão de forma agressiva, ou seja, as chances dele ter uma mão fraca são gigantescas. Portanto, se você ficar esperando boas cartas que-rendo pegar o oponente pelo pé, correrá sérios riscos de morrer pagando blinds. Ou vai ficar perdendo fichas e, se dobrar, vai voltar apenas pro stack que estava antes.

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Como você viu, há dezenas de variáveis que devemos analisar antes de tomar uma decisão. Quantos big blinds nós temos? Quantos big blinds os oponentes têm? Qual o perfil dos oponentes? Como eles jogam short stack e big stack? Qual o tamanho do raise? Qual o momento do torneio (bolha, Heads-Up, fase inicial)? Etc.. Mas você pode usar PSP para a maioria delas e tomar excelentes decisões. E aqui vai minhas duas dicas finais:

ENQUANTO VOCÊ NÃO JOGA, VOCÊ OBSERVA E COLETA INFORMAÇÕES DE OUTROS JOGADORES

OS OPONENTES PODEM ESTAR PENSANDO EM TODAS ESSAS VARIÁVEIS PARA DEFINIR O QUE FAZER. SEJA INTELIGENTE PARA EXPLORÁ-LOS.GL sempre e nos vemos nas mesas!

CONCLUSÃO

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