Associação dos Auxiliares Marianos

O fermento do bem

Ano XVI - N˚ 187 - jan/fev de 2012

Jesus passou pelo mundo fazendo o bem. Isto pode ser o resumo da vida de Jesus. Ele ensinou e praticou o amor entre os seus e nos pediu para que façamos o mesmo. Certa vez Ele disse: “O Reino dos Céus é como fermento pego por uma mulher que o escondeu em três porções de farinha, até que tudo ficasse fermentado” (Mt 13, 33). No plano de Deus achamos o fermento do bem e da verdade, da justiça e da paz que de maneira discreta, mas, eficaz, é capaz de transformar nosso mundo. Somos chamados a fazer de nossa existência um serviço do bem.

Caros padrinhos e madrinhas das vocações, mais um ano se inicia. Vamos separar uma porção do fermento do bem que transforma o que está ao nosso redor, pois, tudo o que fazemos repercute a nossa volta, seja para o bem ou para o mal. E o que melhor podemos fazer é semear o bem. Os efeitos de qualquer boa ação são maiores do que imaginamos, por isso é necessário reavaliar o poder transformador que tem o bem. É como o fermento que leveda toda a massa.

Jesus passou pelo mundo fazendo o bem. Sua vida foi rica de pequenos detalhes, mas que fizeram a diferença. Foi gerado no ventre de uma pobre menina, trabalhou na carpintaria de Nazaré, fez visitas aos amigos, dormia em um barco que era agitado pelo vento; abraçava e deixava-se abraçar pelas crianças e, surpreendeu a todos ao deixar que uma mulher lavasse seus pés com perfume. Sua vida foi como fermento que dava sabor e sentido a massa da vida humana.

Certo dia dialogou com uma

samaritana que estava em busca de “amores”. O cântaro de seu coração estava partido, nada conseguia preencher. Sua sede de sentido pela vida ela buscava saciar naquilo que não saciava, mas, Aquele homem que passou pelo mundo fazendo o bem, curou e preencheu aquele coração com a água de vida eterna. Repartiu o fermento que traz sentido a vida. Mostrou para a mulher e a nós que o nosso coração é um templo de adoração e louvor ao Bem. Jesus é Aquele que vê dentro do coração do homem e o perscruta. O coração é o “lar” do ser humano, é lá onde Jesus

quer habitar. É neste lugar, onde eu me encontro com o íntimo de meu ser, que posso adorar em espírito e verdade. É lá que descubro todo o bem, o fermento para misturar na massa, a minha volta, para que tudo se transforme.

Jesus que passou pelo mundo fazendo o bem! Bastou apenas uma palavra ao coletor de impostos. E a vida dele mudou. Sua Palavra é fermento na massa, Sua Palavra cura. Estamos sentados a beira do caminho, cegos, cobrando impostos, com hemorragia, afetado pela lepra e o Senhor está passando, Ele quer nos tirar da margem da vida, quer transformá-la. Ele é capaz de transformar toda a nossa vida, foi isto que aconteceu com muitos

que tiveram um encontro

com Ele. Bastou apenas entrar na casa do

pior pecador de Jericó, para Zaqueu e sua família se converter.

Jesus passou pelo mundo fazendo o bem! É isto que Ele pediu para os seus discípulos ao lhe dar o Seu Espírito. Portanto vamos fazer de 2012 um serviço ao Bem. Nós somos os seus discípulos, recebemos o Seu Espírito. Ele torna permanente a presença de Jesus entre nós e dentro de nós. Ele mora em nosso coração. Pelo Espírito Santo nada mais nos pode separar do Eterno Bem. Jesus vive. Ele ressuscitou e nos faz participar dessa vida divina que o mundo não compreende e não enxerga. Vamos ser fermento do bem na massa. O mundo pode ser melhor, portanto vamos passar por ele fazendo o bem.

Pe. Claudio Gomes, MICPromotor Vocacional

Foto: Divulgação

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Dia 01 Pe. Estanislau Galant

Parabéns!

Dia 14 Pe. Marcos Dabkowski

Dia 31 Pe. João Bacal

Dia 08 Pe. André Skarzynski

Dia 03 Pe. André Krzymyczek

Sacerdócio: um dom de DeusAção de graças a MariaEm tudo o que me propus desempe-

nhar ao longo da vida, sempre procurei dar o melhor de mim. Pois, acredito não haver arrependimento nem peso de consciência quando fazemos escolhas bem pensadas e a elas nos entregamos decididamente – in-dependente dos obstáculos que tenhamos que enfrentar no exercício das mesmas. Esta é uma das minhas características pes-soais e, talvez ai, uma das explicações para uma vocação tardia, pois, só entrei no se-minário aos trinta e quatro anos. No entan-to, é bom lembrar que o tempo de Deus é totalmente diferente do nosso. O chama-do a uma vocação é específico e, cada um o traz antes mesmo da concepção.

Em todos os aspectos da minha vida, profissional ou qualquer responsabilidade assumida, talvez, numa coisa ou outra eu não tenha conseguido o objetivo almeja-do, mas, em tudo, algo que é sempre muito bom é, ao final, a sensação de dever cum-prido. Por isso acredito ser importante uma dedicação total em tudo que se pretende realizar na vida.

Hoje, prestes a completar um ano da minha ordenação sacerdotal, não conse-guiria definir tudo que vivi durante esse tempo, desde a ordenação, como não sen-do mais que uma consequência do meu plano vocacional. Não poderia deixar de destacar, também quantas coisas em tão pouco tempo e com quanta intensidade vivi tudo isso. Coisas que não esperava vi-ver até o fim dos meus dias de sacerdócio. No entanto, independente disso, sei que tudo sempre esteve preparado por Deus para mim. E, essa maneira de entender me

fez com que eu vivesse meu sacerdócio des-de o momento em que entrei no seminário há quase dez anos atrás. Pois, sempre en-tendi que não poderia esperar nove anos, até a ordenação sacerdotal, para procurar fazer alguma coisa ou procurar “ser melhor”. Tentei viver tudo, ao longo desse tempo da forma mais intensa, em cada pastoral ou tra-balho que realizei.

Minha consciência sobre esse ponto de vista, acredito, se revela um pouco nos lemas que escolhi desde os votos perpétuos: “Não fostes vós que me escolhestes, mas Eu vos escolhi [...] (Jo 15, 16a); no diaconato: , “Se alguém me quer servir, siga-me [...]” (Jo 12, 26a) e, para a ordenação sacerdotal: “Tu me chamaste: aqui estou [...]” (ISm 3, 6a). Algumas vezes tive medo, fiquei inseguro, mas estou aqui e não me arrependi em momento algum pela minha escolha.

Pouco antes da ordena-ção sacerdotal, conforme fiz questão de colocar no convite para a ordenação, a sensação era de não ter nada para oferecer a Deus, a não ser as minhas mãos vazias. Mas, também, tive e tenho a cer-teza de que para que Ele possa agir em nossa vida precisamos nos esvaziar de nós mesmos.

Tenho, sempre, pedido a graça de con-tinuar permitindo que Deus haja em mim e através de mim. Pois, sei que Ele é Aquele que me escolheu e que me capacitará a vi-ver bem o que Ele espera de mim. Desejo continuar com minhas mãos vazias para que

Deus as encha das graças, especialmente as que eu e aqueles aos quais Ele me con-fia necessitamos. Hoje posso dizer que a realização plena e a felicidade verdadeira consistem em fazer a vontade de Deus. Tudo é serviço, não importa onde e quan-do devemos realizar.

Pe. Francisco Anchieta, MICPároco na paróquia São Jorge

Dia 11 Ir. Gilvan Lopes Lima Dia 04 Pe. Roberto Carlos Felipe

Dia 27 Pe. Jonas Eduardo da SilvaJaneiro

Fevereiro

Em Dezembro de 2011, especialmente no dia 8, rendemos louvores a Maria imaculada por interceder por nossa congre-gação. Neste mês agradecemos a Deus pelo sim que os jovens Edson Hable e Felipe Diniz deram ao iniciar o tempo de novi-ciado, do noviço João Marcos ao professar os primeiros votos e, o do Irmão Edilson de Medeiros ao diaconado.

Hable e Diniz foram admitidos ao noviciado no dia 7 de dezembro de 2011, ás 18h, na capela do noviciado, em Manoel Ribas (PR). Neste período, os noviços vão aprofundar seu encontro pessoal com Cristo, através da oração e do carisma de congrega-ção. Os noviços serão acompanhados pelo mestre do noviciado, padre Edmundo Grabowski.

Noviciado

No dia 8 de dezembro, às 19h, o noviço João Marcos fez a primeira profissão religiosa, que compreende os vo-tos de castidade, pobreza e obediência. A cerimônia re-alizou-se na Igreja Santo Antônio em Manoel Ribas (PR).

Na ocasião os irmãos Aroldo, Cristiano, Eli, Edmar, Gil-van e Thiago renovaram sua profissão por mais um ano. Os padres religiosos reafirmaram o compromisso de per-manecerem na Congregação até a morte.

Primeira profissão religiosa

A cerimônia na qual o irmão Edilson recebeu o dia-conado, aconteceu no dia 17 de dezembro de 2011, às 10h, na paróquia São Jorge, em Curitiba (PR).

O religioso escolheu como lema a passagem de Isaías: “Eu, Iahweh, Te chamei para o serviço da justi-ça, tomei-te pela mão e te modelei.“ (Is 42, 6a).

Diaconado

Foto: Thiago RadaelFoto: Philicolor

Fotos: Space Convites

Foto: Space Convites

ANIVERSARIANTES

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EXPEDIENTE

Diretor: Padre Claudio, MICEditor: Ir. Edilson Rodrigues, MICDiagramação: Ir. Thiago Radael, MICImpressão: Gráfica Malires

Tiragem: 2000 exemplaresE-mail: ecovocacional@live.comTelefone: (41) 3329 8719Site: vocare.marianos.org.br

IMPRESSO

O sonho de Deus: minha alegriaNo pensamento do Papa, o padre

deverá se assemelhar a Cristo. O pró-prio Jesus ofereceu em Si o rosto defi-nitivo do sacerdócio. Assim a vocação sacerdotal será sempre um chamado a viver o único e permanente sacerdócio de Cristo. Respondendo a esta vocação o padre também precisa estar aberto a reconhecer as necessidades espirituais mais profundas daqueles que o pro-curam. Vivendo deste modo ele estará refletindo na própria vida aquelas pa-lavras de Jesus na sinagoga de Nazaré: “O Espírito do Senhor está sobre mim; por isso me consagrou com a unção e me enviou a anunciar aos pobres a Boa Nova” (Lc 4,18-19; cf. Is 61, 1-2) *.

A ordenação conduziu-me a um aprofundamento da minha intimidade com Deus e a reconhecer que a partir do dia da minha ordenação o Espírito do Senhor está sobre mim. Assim, falar em nome de Jesus, administrar os sacra-mentos, ser pastor em Seu nome, não é possível sem união intima com Ele. Neste primeiro ano de padre percebi que agir na pessoa de Cristo é um misto de graça e responsabilidade. É graça porque mani-festa a ternura de Deus em ter me chama-do ao Seu serviço em favor de seu povo; É responsabilidade porque a partir da orde-nação, preciso viver somente para Cristo e realizar a sua vontade. Se o chamado do Senhor é para cumprir Sua vontade, logo

o meu modo de sentir, pensar agir deve ser moldado segundo aquilo que Deus espera de mim.

Fundamentalmente o que Deus espera do padre é a colaboração em Sua obra de salvação. Assim, cada pessoa com a qual me encon-tro no exercício do ministério sa-cerdotal o Senhor tem uma palavra de salvação. E estes encontros são momentos de uma preciosidade singular que me faz recordar voz do salmista: “minha alegria é fazer vos-sa vontade” (Sl 118, 16). Creio, mais do que nunca, que o que Deus de mim espera é que eu seja para seu povo, reflexo da presença do Cristo no mundo presente.

Dizer sim a Deus tem como efei-to imediato é a graça e a alegria. É cuidando dos interesses de Deus que noto o quando Ele cuida de mim. Prova disso é a comunidade religiosa e paroquial para a qual Ele me enviou. O convívio fraterno, o acolhimento dos irmãos e irmãs na fé, as palavras de ânimo e incentivo. Em cada detalhe sinto que ser de Cristo e fazer sua vontade é fonte de alegria verdadeira.

* Pastores Dabo Vobis

Pe. Leonardo, MICVigário na Paróquia São Sebastião

AVISO

Caminhada Vocacional. Dia 15 de abril de 2012. Saída às 6hs da Paróquia São Jorge, Curitiba (PR). Informações: (41) 3329 8719

Encontro Vocacional

de 27 a 29 de fevereiro, em Curitiba, no Seminário dos Padres Marianos

Informações: (41) 3329 8719

“De agora em diante sereis pescadores de homens”

Foto: Space Convites