ed 1276

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DIRECTOR Joaquim Duarte

SEMANÁRIO 16 de Abril de 2010 | Ano X X V | N. 1276 | €0,80 (IVA 5% incluído)

Entrevista exclusiva com o Ministro António Serrano | páginas 6, 7 e 26

Rota das FreguesiasLapa aposta na qualidade de vida

páginas 20 a 23

Agricultura é chave para vencermos

a crise

RegiãoAcidentes fazem três mortos na estradas

página 15

Rio MaiorLoja do Cidadão sob suspeição

página 14

AbrantesPSD apresenta queixa contra a Câmara

página 18

SantarémEPC pode receber serviços da Justiça

página 10

Monliz vai investir 15 milhões em Alpiarça

Just Girls e Ídolos em Santarém animam

Expo Criança

No Cnema, até 18 de Abril

| páginas 10 e 34

| pág

ina

27

praçapúblicasopa da pedra

crónica de maldizer

Eurico H. Consciência

Quaisquer que sejam as voltas vai sempre dar ao mesmo

Protocolo obriga

Soe dizer-se… Que bonito! Uma latinada ou duas de portu-guês dos cronicões dão cá uma pica!

Pois propunha-me dizer que se costuma dizer que, com a idade, vamo-nos esquecendo das coisas mais recentes e recordamo-nos melhor dos casos, factos, acon-tecimentos ou ocorrências de quando éramos pequenos.

No que se me refere ou me res-peita, toca ou concerne, afirmo, por ser verdade, pronto até a ju-rar a pés juntos e à fé de quem sou, que, na meia idade em que me quedei, não me recordo de ter esquecido qualquer caso re-cente e lembro-me perfeitamente dos meus tempos de pequenino, nomeadamente daquela vez em que eu e a Aida, com 5 aninhos,

estávamos a brincar aos casados e entrou a mãe da Aida e nós le-vantámo-nos prontamente e res-pondemos assim à cara severa e ao olhar fuzilador da mãe da Aida: Andamos à procura dum passarinho que entrou pela jane-la e nós pensamos que ele se me-teu na cama. E das coisas de que mais me tenho alembrado nos últimos meses contam-se aque-las conversas em que cada um de nós exaltava para lá de todos os limites as capacidades e os mé-ritos dos nossos pais… (Curiosa-mente, reparo agora que nunca nos gastávamos a gabar os talen-tos das nossas mães… A coisa já vem de longe…).

Pois era assim: se um dos mi-údos contava que o pai certo dia escalara a Torre dos Cléri-

gos em 10 minutos e só com uma das mãos, porque na outra leva-va uma garrafa de cerveja que foi bebendo pelo caminho, para ganhar forças, logo outro res-pondia: Olha que vantagem! O meu pai, no mês passado trepou ao cume do Himalaia em 5 minu-tos e só com os pés, porque tinha as duas mãos ocupadas com um garrafão de vinho e com um livro que foi lendo pelo caminho… O li-vro, qu’o garrafão foi para ganhar forças bebendo o vinho.

Lembro-me de certa vez ter re-agido à estória dum puto que se atrevera a dizer que o pai atraves-sara o Oceano Atlântico sozinho e num barco a remos:

Grande coisa! Grande coisa fez o teu pai… O meu pai foi daqui ao Brasil a nadar…

Nessas alturas, quando che-gava a casa corava. Vinha-me à cara o rubor da vergonha do meu destempero – tanto mais que des-confiava de que os outros miúdos não tinham acreditado em mim. Daqui ao Brasil a nadar! Trepar ao Everest a ler e a beber tinto pelo caminho!

Confortava-me de seguida com pensar nas petas dos outros: Su-bir a Torre dos Clérigos a beber cerveja pelo caminho e ir ao Bra-sil num barquito a remos! Se o pai dele nem tinha um dos braços…

Mas nos dias seguintes tinha pesadelos: Mentir é feio. É pecado. Os mentirosos vão p’ró Inferno. E gente honrada não mente.

Crescemos e todos fomos agar-rados pela dureza da vida, todos condenados a ganhá-la a traba-

lhar. Às vezes penso que se nós, putos, tivéssemos crescido sem perder o vezo de mentir que tí-nhamos quando garotos, tería-mos tido melhor vida, ganharía-mos a vida sem trabalhar, porque tínhamos os atributos necessá-rios para sermos deputados, governantes, dirigentes do Por-to ou do Sporting, eu sei lá…

Dinheiro gordo para traba-lho magro, automóveis topo de gama, restaurantes em que um almoço custa metade do salário mínimo nacional (mas os outros é que pagam) e outras mordo-mias…

Só não sei se seríamos mais fe-lizes…

Antigos adversários políticos em Alpiarça, Joaquim Rosa do Céu, agora presidente do Turismo de Lis-boa e Vale do Tejo, e Mário Pereira, actual presi-dente da Câmara, cruzaram assinaturas no proto-colo que visa promover uma estratégia comum de

promoção do turismo na região. No final das muitas assinaturas que os

dois tiveram que fazer, o protocolo (e a praxe destas ocasiões) levou ao indis-pensável cumprimento entre os dois.

Uma “obrigação protocolar” que foi r á - pida, pouco efusiva e quase

fria, muito diferente do re-gisto com outros autarcas

que também assinaram este acordo.

Conta-nos um leitor de Rio Maior que já por duas vezes se viu na caricata situação de não receber cópias de do-

cumentos na GNR local. Isto porque a Guarda cos-tuma ficar sem papel para a impressora. A culpa

é do racionamento. Os militares do posto são obrigados a deslocarem-se a Almeirim – sede do destacamento – para levarem uma e ape-

nas uma resma de folhas A4… Questiona-se se não seria mais económico comprar o papel em

Rio Maior, poupava-se nos 80 km de combustível e no tempo ocupado aos militares.

Rio Maior tem o costume de ante-cipar o Verão. “Domingo do Bom Ve-rão” é uma romaria tradicional à nas-

cente do rio Maior, com piqueniques e molha pés. Mas há “romeiros” exa-gerados.

Bom Verão

O campeonato regional de motocrosse prossegue já este domingo na pista da Moçarria, conforme o cartaz em anexo. Note-se que o patrocínio da pro-va não pode ser mais surpreen-dente: uma agência funerária!

Patrocínio ao motocrosse

Antigos adversários poRosa do Céu, agora prboa e Vale do Tejo, e Mdente da Câmara, crucolo que visa promove

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O Ribatejo16 | Abril | 2010

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

elesdizem

CartoondeAntónio Maia

Acha que Igreja está a lidar bem com os casos de pedofi lia? a pergunta da semana

O regresso de Miguel Relvas

editorialF

A Igreja devia ser mais determinada e incisi-va nos procedimentos, dando pública nota dos mecanismos internos que melhorou para impe-dir que novos casos se registem. Afinal é com os ensinamentos e exemplos da Instituição “Igreja” que todos os católicos se identificam. Não me pa-rece que chamar à Justiça o Papa e os altos dirigen-tes da Igreja seja uma solução. Não será com esse procedimento que se consegue dignificar a Igreja Católica. A Igreja deve é actuar internamente para impedir repetições.

Paula CarlotoEntroncamento

Acho que a atitude da Igreja tem sido positiva ao vir pedir desculpas logo na primeira hora. Tudo o resto terá que ser julgado caso a caso na Justi-ça. Para o Papa e outros dirigentes da Igreja serem chamados à responsabilidade na Justiça, teríamos também que, como noutros casos (e aqui dou como exemplo a questão da Casa Pia), chamar o Estado e os seus dirigentes à Justiça.

Paulo EstrelaAbrantes

Penso que o assunto está hoje a ser muito bem tratado pela Igreja Católica, ao contrário do que aconteceu nos anos 60. O Papa Bento XVI não podia ser mais claro. Repare-se que a maioria dos casos ocorreram há mais de 20 anos. Todavia, os ataques neste momento à Igreja são totalmente des-prezíveis e repugnantes. Parece que a pedofilia só existe na Igreja.

Pedro Pimenta BrazSantarém

Acho que os casos de pedofilia deverão ser ana-lisados de uma forma profunda e sempre na defe-sa das vítimas. O abuso sexual é um mau-trato ex-tremamente negativo na vida de qualquer criança, deixando marcas. A culpa da pedofilia não é dos di-rigentes máximos. A culpa é quem praticou o mau-trato. Estes sim deviam ser punidos de harmonia com as leis de cada país. Os dirigentes, se foram coniventes com os factos, não agiram em confor-midade, deverão ser responsabilizados.

Eliseu RaimundoSantarém

r Acho-o [João Cra-vinho] um exemplo daquilo que deve ser um político antes de tudo. É isto a repúbli-ca: não há homens infalíveis que não cometam erros; mas é imperioso haver um sistema que afasta os de má-fé, os que vivem à custa do erá-rio público”

Henrique MonteiroExpresso

r O mais grave é que esta mesma Igreja, tão benevolente com os seus, nunca hesitou em ser implacável com todos os que fujam aos seus ditames morais.

Daniel OliveiraExpresso

rVocês são as próxi-mas vítimas”

Theodoros PangalosPrimeiro-ministro grego a falar

sobre Portugal

A vingança serve-se fria. Tam-bém na política, dirá Miguel Rel-vas, que se viu irradiado há pouco mais de meio ano da lista de depu-tados do distrito de Santarém, e que regressa agora, com mais força e maior protagonismo, depois de ter ajudado a enterrar o breve e contur-bado reinado de Manuela Ferreira Leite à frente do PSD

Miguel Relvas é o típico dirigente político do pós 25 de Abril. Um “pro-fissional” que passou directamen-te dos bancos da escola para a vida parlamentar. Primeiro como diri-gente da JSD e depois na direcção do partido em Santarém, que muito cedo dominou. Há mais como ele, no PSD como nos outros partidos. Mas poucos haverá politicamente tão hábeis e com tal sucesso na vida pública. Esteve com Durão Barroso nos momentos difíceis e com ele su-biu ao poder num breve consulado.

Primeiro como secretário de Esta-do do Poder Local e depois como secretário-geral do partido. Pers-picaz conhecedor do país político que somos, tornou-se um exímio gestor de relações e, sobretudo, de influências. Os lugares chave que ocupou na governação e na direc-ção do partido, tal como a presença regular nos espaços do comentá-rio televisivo, com lugar cativo na SIC-Notícias, deram-lhe a notorie-dade de que goza hoje, sendo reco-nhecido e considerado dentro e fora do seu partido.

É este homem que, como princi-pal obreiro da vitória do novo líder social democrata, regressa agora à direcção do PSD na bisada quali-dade de secretário-geral e, cumu-lativamente, de porta-voz oficial do partido. Cabe-lhe a dura tarefa de arrumar uma casa que conhece bem por dentro e onde, em devido

tempo, soube negociar muitos dos apoios que construíram esta ascen-são de Pedro Passos Coelho e da sua retumbante vitória. Miguel Relvas foi, de resto, um dos três ou quatro dirigentes mais ovacionados no con-gresso do PSD onde, por sinal, aque-le que lhe “retirou” o lugar de depu-tado em Santarém não se dignou sequer comparecer. Pacheco Perei-ra preferiu assistir pela televisão.

Visto de fora, o Congresso do PSD terminou em festa de unidade. Uma unidade aparente, porque não é crí-vel que os velhos inimigos de Passos Coelho se tenham simplesmente sumido com a sua vitória. A ausên-cia dos antigos líderes e de outros barões do partido no congresso da sua consagração fala mais alto do que os clamores de unidade. Mas a viragem na orientação política do “novo” PSD é já notória. A come-çar no discurso que parece sugerir

o fim do clima de crispação política que a anterior direcção alimentou – bastará lembrar que Passos Coelho conseguiu nunca referir o nome de Sócrates nos seus dois discursos, embora não tenha poupado críticas ao PS e ao Governo, enquanto MFL que apareceu de fugida no congres-so conseguiu, numa brevíssima de-claração de trinta segundos aos tele-jornais, nomear duas vezes o nome de Sócrates. Mas o discurso liberal de Passos Coelho, tanto nos costu-mes – especialmente se comparado com Manuela Ferreira Leite – como sobre o Estado e as suas funções, é mais ideológico e de confronto aber-to com o pragmatismo gestionário que tem dominado o modo de fazer política. Este PSD de Passos Coe-lho procura uma clara separação de águas do PS de Sócrates.

Joaquim Duarte


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PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

1. Um padre-pedófilo nor-te-americano chamado

Stephen Kiesle foi, em 1978, condenado em três anos por abusos sexuais praticados com crianças da sua dioce-se.

Uma dessas crianças – hoje adulta – foi uma rapa-riguinha de sete anos que o padre-pedófilo violou, vio-lentou e vandalizou dentro da própria igreja onde dizia missa.

O bispo de Oakland, John Cummins, tentou junto do Vaticano que o padre-pedó-filo fosse afastado, invocan-do a sua “convicção” de que essa solução “não seria um escândalo” e que, pelo con-trário, “escândalo maior se-ria se continuasse a exercer o ministério”.

A primeira carta do bispo Cummins data de 1981 e foi dirigida ao cardeal Ratzin-ger, então responsável pela Congregação para a Doutri-na da Fé, e hoje Papa Bento XVI.

O cardeal-papa levou qua-tro anos a responder. Quatro anos! Essa resposta – escrita em latim – foi recentemen-te divulgada pelo advogado das vítimas de pedofilia. E o Vaticano não teve outra saí-da que não fosse confirmar a sua existência e a sua ve-racidade.

Nessa carta, o cardeal Rat-zinger opõe-se à destituição do padre-pedófilo alegan-

do que, embora reconheces-se a “gravidade” do caso, o melhor seria não fazer nada “para bem da Igreja Univer-sal”. Acrescentava ainda que a condenação do pedófilo pela Igreja “poderia causar graves prejuízos à comuni-dade dos fiéis de Cristo”.

Quem pensou e escreveu estas terríveis e inqualificá-veis palavras é hoje o Papa!

Só dez anos depois o pa-dre-pedófilo foi afastado da Igreja. E, mesmo assim, sem que, nessa altura, nenhum tribunal o tivesse condenado pelos crimes cometidos. Só em 2001 a Congregação para a Doutrina da Fé foi autori-zada a tratar de todos os mi-lhares de casos de pedofilia existentes na Igreja Católica.

Vi agora na televisão – a chorar e a pedir justiça – a “menina” que o padre Kies-le violentou há cerca de trin-ta anos.

O cardeal Ratzinger – como foi obrigado a reco-nhecer e a confessar – aba-fou este caso. Como, aliás, aconteceu com milhares de outros na Igreja Católica dos Estados Unidos.

Este cardeal protector de pedófilos é hoje o Papa Bento XVI que dentro de dias será recebido em Portugal com as mais altas honrarias e com pompa, respeito e circuns-tância.

Tudo isto é tão escabroso, tão sórdido e tão nojento, que

o melhor é ficar-me por aqui. Até porque, mais palavras, são desnecessárias.

2.Em Valença do Minho havia um Serviço de

Atendimento Permanente que deixou de funcionar en-tre as vinte e quatro horas e as oito a manhã. A média de utentes era de 1,7 por noite. A manutenção do serviço obrigava à presença de, pelo menos, três funcionários: um médico, um enfermeiro e um administrativo, todos eles recebendo horas extra-ordinárias.

Se os raros doentes que acorriam ao SAP fossem portadores de doenças ba-nais, poderiam, em melho-res condições, ser tratados na manhã seguinte.

Mas, caso se tratasse de si-tuações mais graves, os do-entes teriam de ser enviados para os hospitais próximos. Com a agravante de que, caso necessitassem de trata-mentos urgentes ou especia-lizados, já terem perdido um tempo precioso na sua inútil passagem pelo SAP.

Quando se esperava uma atitude inteligente e compre-ensiva face à nova situação, rebentou uma revolução! De repente, umas dúzias de energúmenos descobriram que a salvação das suas vidas estava na cidade fronteiriça de Tuy, onde os espanhóis os recebiam a qualquer hora e

sem pagarem taxas.Vai daí – como forma de

protesto – resolveram haste-ar bandeiras espanholas nas varandas da vila. E decla-raram a patas juntas que só voltavam a ser portugueses quando o SAP reabrisse.

E por isso vão a Tuy. À mé-dia de uma multidão de dois por dia! E quanto às consul-tas serem de borla, alguém está a enganar os doentes. O que acontece é que a obten-ção de uma consulta através da apresentação do Cartão Europa custa 150 euros, cem vezes mais do que no SNS em Portugal. Não pagam na altura. Mas quando recebe-rem a factura em casa é que vão ficar doentes. E que ex-celente negócio para a espa-nhola filantropia!!!

Esta minhota e estúpida ignorância nem sequer sabe que o nosso SNS é um dos melhores serviços de saúde de todo o mundo. E melhor do que o espanhol.

E também não sabem que, se com actos destes matarem a galinha dos ovos de ouro, que é o SNS, – a maior das melhores dádivas do 25 de Abril – voltarão à estaca zero da saúde e a morrer, a cada esquina, como tordos.

Com a ironia inteligente e acutilante que o caracteriza, Miguel Sousa Tavares pedia-lhes encarecidamente esta semana no Expresso: conti-nuem espanhóis!

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ColunistasArmando Fernandes, Beja Santos, Carlos Chaparro, Daniel Abrunheiro; Eurico Heitor Consciência, José Niza, Luís Eugénio Ferreira, António Maia (Cartoon)

ColaboradoresAntónio Branquinho Pequeno, António Brotas, Alexandre Manuel, André Lopes (desporto), Adolfo Luís (fotografi a futebol), Carlos Alberto Cruz, Hélder Duque (fotografi a futebol), Joaquim Dâmaso (fotografi a), João Grego Esteves, José A. Costa (fotografi a futebol), Júlio Freches, Nuno Abreu (fotografi a futebol), Nuno Matos (fotografi a fute-bol), Renato Campos, Rogério Rodrigues, Rosalina Melro, Vítor Gomes (fotografi a futebol)

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Editora e proprietária:Jortejo, Lda.Apartado 355 2002 SANTARÉM Codex

GERÊNCIAFrancisco Santos, Ângela Gil, Albertino Antunes

Departamento FinanceiroÂngela Gil (Direcção), Catarina Branquinho, Celes-te Pereira, Gabriela Alves, João Machado e Patrícia Santos. [email protected]

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Unidade de ProjectosLúcia Silva (Direcção) e Joana Baptista (Coordenação)[email protected]

Tiragem semanal 9.500 exemplaresDepósito Legal 13 983/86

Sócios com mais de 10% de capitalSojormédia: 83%

Nº Registo no ICS: 111209 (20.11.85)Nº Contribuinte: 501636110

No passado domingo era este o estado da avenida João Ferreira da Maia, em Rio Maior. O lixo deixado pela organização do Gran-de Prémio de Marcha Atlé-tica estendia-se desde a an-tiga estação rodoviária até à igreja Matriz. Parte do Jar-dim municipal, ali mesmo ao lado, apresentava o mes-mo cenário. Tudo isto numa das avenidas mais frequen-tadas da cidade, durante o fim de semana.

José Niza

Penso logo insisto

Vão a Tuy, mas alguém os está a enganar com a consulta de borla. O que aconte-ce é que a obtenção de uma consul-ta através da apre-sentação do Cartão Europa cus-ta 150 euros. Não pagam na altura. Mas quando receberem a factura em casa é que vão ficar doentes.

Da hipocrisia à estupidez


4

OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

estrelas

A inspecção da ASAE encer-rou há um mês o mercado diário de Abrantes e a Câmara resolveu agora reabri-lo em dois espaços diferentes: venda de peixe, fruta e legumes no edifício S. Domin-gos, e os talhos noutra loja na rua Luís de Camões. Os vendedores manifestam duplo sentimento: alívio por terem novas bancas e desagrado pelas condições. A oposição reclama a recuperação do velho espaço. (Pág. 18)

Maria do Céu Albuquerque

Presidente da Câmarade Abrantes

há vinte anos números

17É a média preocupantes de

atropelamentos por dia no nosso país. No total, foram registados 6.133 atropelamentos em 2009, de acordo com os dados divulga-dos pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária. 95% des-tes atropelamentos aconteceram em localidades onde o limite de velocidade era de 50km/h, fa-zendo 92 mortos. A maioria das vítimas são pessoas idosas.

Fazendo ginásticas de gargan-ta emprestando mais volume à voz de basso, o poeta avisou ter chegado o momento de as-sunção de responsabilidades. Os maiorais socialistas não têm respondido aos sucessi-vos apelos do vate, deixando-o não à beira de um ataque de nervos, sim furioso – o Orlan-do também ficou por causa da amada –, encarregando-se ele próprio de o demonstrar, sem o talento de Ariosto. Em qualquer sala de festividades o poeta manifesta azedume em discursos de pasmar por não conseguir o beneplácito dos da sua casa, enquanto nas en-trevistas mostra quão grande é a arrogância que o acometeu. Convencido afirma:”Muita gente gosta de mim por eu ser um lírico”, pois por ser um lí-rico mandam a senhoras Cau-tela e Prudência não votarmos nele a fim de evitarmos pos-teriores palavras de arrepen-dimento interrompidas pelo gorgolejar de soluços. Na en-trevista concedida à LER, Ale-gre dá a real dimensão da em-páfia do seu ser. Dizendo não ligar muito aos prémios (quan-tos já rejeitou?), acrescenta ser muito mais importante exis-tir uma cátedra Manuel Ale-gre de literatura portuguesa na Universidade de Pádua, do que poder ser eleito Presidente da República. Em Pádua afir-mou-se o Doutor Evangélico – Santo António – Fernando de Bulhões de seu nome (e ascen-

dente do poeta Alexandre O, Neill), não por ser lírico, sim pelo facto de nos sermões ata-car virulentamente a ciência lucrativa, a lei humana dos ju-ristas de Idumeus “sugadores do sangue dos pobres, filhos da sanguessuga e do Diabo”, defendendo uma doutrina ins-pirada no amor-caridade. Na-turalmente, estou a formular um juízo de valor sobre as po-sições assumidas pelo poeta, tal como outros tenho esse di-reito na medida em que pre-tende passar à condição de presidente de todos nós. Se estivesse confinado à esfera da poesia concedia-lhe espa-ço e atenção na justa medida de me proporcionar prazer e folgança. Mas não está, tudo lhe serve para justificar a can-didatura. Na citada entrevis-ta o candidato revela um me-ga-narcisismo acirrado como o demonstra na narração do encontro com Conh-Bendit. O mesmo na desocultação da amizade com Herberto Hel-der? Leiam. Por nás e nefas nunca votarei no autor da Pra-ça da Canção, excepto se só es-tiverem a concurso dois candi-datos e o outro seja aquele mé-dico seráfico irritado e sempre irritadíssimo contra america-nos e israelitas chamado No-bre. Nesse caso desses vota-ria Alegre. Sem pestanejar.

PS. Em Pádua pode aconte-cer o milagre. O Santo con-vencer o poeta a só ser poeta.

A alegre empáfia

Na entre-vista conce-dida à LER, Alegre dá a real dimen-são da empáfia do seu ser. Se estivesse confinado à esfera da poesia con-cedia-lhe espaço e atenção na justa medi-da de me proporcio-nar prazer e folgança. Mas não está, tudo lhe serve para justifi-car a candi-datura.

Armando Fernandes

A Monliz, fábrica de transfor-mação de produtos hortícolas instalada há cinco anos em Alpiarça, acaba de anunciar um investimento de 15 milhões de euros. A Monliz quer duplicar a produção da sua fábrica - que já processa 25 mil toneladas de hortícolas - e admite vir a criar mais 30 novos postos de trabalho. Em curso tem também a organi-zação dos produtores hortícolas na futura Alpitejo. (Pág. 27)

Gaëtan SonckDirector-geral da Monliz

O estudo de viabilidade da pri-meira Operação Integrada de De-senvolvimento do Vale do Tejo era apresentado em público: cem páginas para caracterizar os pro-blemas, potencialidades e restri-ções - La Palice não faria melhor. A memória da batalha de La Lyz contada na primeira pessoa por José Prudêncio, 93 anos e último soldado scalabitano sobrevivente da I Grande Guerra.

A Festa dos Tabuleiros, sen-do o maior acontecimento de Tomar é também um dos raros eventos cujo modelo de organi-zação é genuinamente popular. Começa na eleição pública do Mordomo - e João Victal colheu a aclamação do seu excelente trabalho e das boas contas pres-tadas - estende-se à elaboração pelos populares dos arranjos florais das ruas e dos tabuleiros que fazem o cortejo. (Pág. 19)

JoãoVictalMordomo da Festa

dos Tabuleiros

A espuma dos dias

“A Cultura-Mundo, respos-ta a uma sociedade desorienta-da”, é o mais recente livro de Gilles Lipovetsky,filósofo e sociólogo fran-cês responsável por alguns dos títu-los mais sugestivos na análise da so-ciedade de consumo (Era do Vazio, o Império do Efémero, a Terceira Mu-lher e a Felicidade Paradoxal, já pu-blicados entre nós).

A proposta deste novo livro é mui-to sugestiva: o modelo cultural das sociedades contemporâneas na épo-ca da globalização pauta-se por de-sorientação, faz a apologia do consu-mismo total entrelaçando indústrias culturais, media e redes digitais. Vi-vemos num mundo que se transfor-ma em cultura e a cultura em mun-do (“A Cultura-Mundo”, Edições 70, Janeiro de 2010).

Com a cultura-mundo está a dar-se uma desorganização em grande escala das consciências, dos mo-dos de vida e das existências. É um fenómeno a que os autores designam por A Grande Desorientação: o mun-do não sabe para onde caminha, os seres humanos estão incrédulos, as Igrejas já não têm capacidade para dirigir as crenças, a gestão do social e da economia substituiu a utopia, os partidos políticos parecem desacre-ditados. O espaço e o tempo mundia-lizaram-se, e se é verdade que as in-dústrias da cultura procuram a racio-nalização o mesmo não sucede com os comportamentos humanos.

As despesas com a cultura, o lazer e a comunicação ocupam um lugar cada vez mais importante no orça-mento das famílias: basta pensar nas viagens, no Facebook e no Twitter, no Youtube, expandem-se as redes

sociais, até a formação contínua on-line. Mas não haja ilusões: vivemos uma globalização condicionada em que os norte-americanos continu-am a dominar o mercado mundial (verdade seja dita que o que eles ven-dem é mais mundial do que ameri-cano). Nada de dramatismos, não há nenhum indicador seguro que per-mita dizer que caminhamos para um mundo sem alma: há canais exclu-sivamente dedicados ao religioso, o papel da solidariedade aparece pra-ticamente todos os dias exaltado, re-comenda-se a participação e a livre crítica num vastíssimo número de emissões televisivas, isto para já não falar dos blogues.

A cultura consumista e hiperin-dividualista não pode ser responsá-vel pela ausência de valores do todo civilizacional: os ecrãs não podem substituir a escola, a proliferação das imagens não dita automaticamente uma nova cultura geral, todos nós somos responsáveis pela promoção da cultura do sentido e da história. Os autores reflectem no final deste importante ensaio sobre a cultura da criatividade, o papel da cultura na qualidade de vida e os termos indis-pensáveis à manutenção da diversi-dade cultural.

A cultura não pode prescindir de um conjunto de imperativos que en-volvem o próprio estado: a reabilita-ção do trabalho e do mérito; o inves-timento no capital humano; o reforço da coesão social. O desafio que se im-põe à cultura mundo é complexo mas exaltante: limitar a desorientação e permitir a estima de si com activida-des que mobilizem a paixão dos seres humanos para a sua superação.

Opinião

Uma sociedade desorientada

O mundo não sabe para onde caminha, os seres huma-nos estão incrédulos, as Igrejas já não têm capacidade para dirigir as crenças, a gestão do social e da economia substituiu a utopia, os partidos políticos parecem desacredi-tados.

Beja Santos


5

à conversa

Que papel pode ter a agri-cultura na crise que atraves-samos? Sou da opinião que a

agricultura tem um papel primordial. O sector pro-duz bens alimentares, num país que importa o dobro do que consome. Portanto, temos um défice de produ-ção alimentar e é óbvio que temos uma oportunidade aqui, para fomentar a pro-dução, reduzir as importa-ções e aumentar as expor-tações. Contrariamente ao que é a opinião generali-zada, considero que a agri-cultura é o factor funda-mental e chave para ultra-passar esta crise.

Também no combate ao desemprego? Portugal tem cerca de

10% da população activa na agricultura, enquanto a média europeia fica pe-los 5% a 6%. Temos regis-tado uma redução gradual do volume de emprego glo-bal, nas actividades mais artesanais e menos meca-nizadas. Mas também te-mos assistido nos últimos anos a uma inversão no sentido de atrair mais jo-

vens licenciados para este sector que, em muitas áre-as, está a tornar-se cada vez mais tecnológico. Este é também um desafio de mudança grande, porque os agricultores de mais ida-de não conseguem aderir às novas tecnologias, e na-turalmente que os jovens têm aqui uma oportunida-de para procurar empre-go diferenciado e qualifi-cado.

Por isso, foi uma boa surpresa termos cerca de mil contratos aprovados para a instalação de jovens agricultores, no montan-te de cerca de 40 milhões de euros. Isto significa que há de facto a consolidação deste movimento, que se vai sentir daqui a uns anos, pois há ainda gente a sair, mas também jovens a en-trar. Aqui a dificuldade é encontrar terra disponível para que eles possam de-senvolver a sua actividade.

O nosso país tem de facto condições para a agricul-tura? Ou é mais para a floresta?Portugal tem de facto

uma vocação florestal mui-

to forte, assim como temos uma vocação muito impor-tante orientada para o mar na área das pescas. A agri-cultura tem duas grandes vertentes. Por um lado, te-mos uma área muito com-petitiva, com alguns sec-tores a darem cartas a ní-vel internacional. Temos, por exemplo, os sectores das frutas, dos hortícolas, do azeite e dos vinhos. De-pois temos uma pequena agricultura que para poder

manter-se tem de receber ajudas ao rendimento. Nós queremos as pessoas na terra, não queremos o ter-ritório abandonado. Para isso, temos defendido nas instâncias comunitárias a manutenção das ajudas ao rendimento destes peque-nos agricultores que ocu-pam o território.

Os agricultores são os guardiões do território, contribuem para a preser-

vação da cultura tradicional, da natureza e do ambiente. Não deveriam ser também pagos por isso?O agricultor desempe-

nha três papéis fundamen-tais para a sociedade. Além de produzir alimentos, o agricultor é um protector do ambiente, desempenha um papel preponderante naquilo que são os com-promissos de Portugal em matéria de captura de carbono, é um agente fun-

damental na área social, porque mantém a gente no território e cria empre-go, permite o desenvolvi-mento de mercados locais, com produtos de qualida-de. Esse papel tem de ser reconhecido em Portugal, desde logo, mas também na Europa, para que a pró-xima política agrícola com-pense os agricultores pelos papéis que desempenha e que beneficiam toda a so-ciedade.

O ministro da Agricultura António Serrano defende que a agricultura não só tem futuro, como poderá ser um factor chave para vencer esta crise. Afirma o seu empenho na Feira Nacional de Agricultura, para a qual convidou o comissário europeu da Agricultura.

“O Ribatejo está acima da média”

A António Serrano defende que a agricultura pode ser chave para vencer a crise.

Estamos no Ribatejo, uma das regiões de maior potencial agrícola. Quais são, em seu entender, os sectores estraté-gicos de competitividade no Ribatejo? E no País?O Ribatejo é uma zona riquíssima

do ponto de vista agrícola, com uma capacidade empreendedora muito acima da média nacional. Tem ha-vido um trabalho excelente na área das frutas e dos hortícolas, que são os sectores que vêm à cabeça em pri-meiro lugar, mas tem havido um tra-balho muito sério na área do olival e na fileira do azeite, na área da produ-

ção animal. Enfim, temos aqui muita gente que

está a fazer um trabalho muito impor-tante na área da produção, mas tam-bém no sector da transformação, da agro-indústria que tem nesta região um peso muito forte. Nesta região, te-mos muita gente que recebe apoios ao investimento, mas que não depende de ajuda ao rendimento. É uma região com grande capacidade e com muito futuro e que merece o nosso estímulo – foi um pouco isso que viemos aqui fazer hoje em Santarém (ver notícia na página 26).

“A agricultura é o factor chave para

ultrapassarmos esta crise”

textos ∑ João Baptistafotos ∑ Bruno Oliveira


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ANTÓNIO SERRANO, MINISTRO DA AGRICULTURA | À CONVERSA

“Vamos trazer o comissário europeu à Feira”

Estamos no CNEMA, onde vamos ter dentro de dois meses mais uma Feira Nacional de Agricultura. Que importância atribui à Feira Nacional de Agricultura?A Feira Nacional de Agricultura

tem uma grande tradição e de gran-de importância para o sector. É uma oportunidade de estarmos todos juntos, todos os representantes do sector, mostrando o que somos ca-pazes de fazer, os nossos problemas, as nossas dificuldades, debatendo as questões que interessam a todos. Vamos trazer a Santarém o comissá-rio europeu da agricultura, no dia 11. Será a primeira vez que um comis-sário europeu da Agricultura vem participar num evento desta dimen-são. Estamos, portanto, muito em-penhados, a ajudar, somos parcei-ros. É muito importante transmitir a mensagem de que estamos juntos e queremos ajudar a vencer estas difi-culdades. É isso que estamos a fazer também com a nossa participação noutros certames em todo o país, que contribuam para o desenvolvi-mento económico de uma região ou para a divulgação de um determi-nado sector.

Tem havido notícia de atrasos na exe-cução do PRODER. Qual é o ponto da situação?Temos estado a recuperar. Houve

muito tempo de atraso, em algumas áreas dois anos de atraso, mas temos

estado a trabalhar muito bem nes-tes últimos meses. Estamos ainda longe do nível em que deveríamos estar, mas estamos com uma taxa de execução do PRODER da ordem dos 17 por cento, sendo que no Eixo 1, que é o eixo principal de apoio às empresas agrícolas, de apoio à mo-dernização e à competitividade, es-tamos com cerca de 4 % de execução e quando chegámos estava em 0,4%. É pouco, para mais num momento em que o dinheiro faz falta à econo-mia. Cumprimos nestes meses a ta-refa de analisar as candidaturas em atraso e fazer os contratos. Essa é a prioridade imediata. Temos o objec-tivo de chegarmos a final de Junho com os todos os projectos atrasados, isto é, os que foram apresentados an-tes de 2010, concluídos em termos de contrato. O desafio seguinte é ga-rantir os pagamentos, a execução financeira, pôr o dinheiro nos pro-motores do investimento. Essa res-ponsabilidade é colectiva. É de nós que temos de agilizar a burocracia, mas também do promotor que deve articular-se com os gabinetes de pro-jectistas para apresentarem os pedi-dos de reembolso da despesa ou de adiantamento até 50% da despesa, inovação que partiu da nossa inicia-tiva. É claro que numa situação eco-nómica difícil e perante os atrasos do sistema, o agricultor acaba por gerir a execução financeira do projecto ou se vai usar o prazo de 24 meses

que tem para o fazer, aguardando por uma melhor oportunidade para fazer o investimento que exige um esforço grande da parte do promo-tor, da ordem dos 60% do valor to-tal. Toda esta situação está dificultar a execução financeira dos progra-mas, mas temos estado a melhorar. Agora temos de trabalhar em con-junto para vencermos as dificulda-des e aproveitar da melhor forma o dinheiro que temos à disposição dos agricultores.

Está resolvida a questão dos apoios à energia, a chamada electricidade verde?Para este ano resolveu-se, num

contexto difícil, mas recuperámos este instrumento para para já, para este ano. Não sei se vamos conse-guir mantê-lo nos próximos anos. Este ano, que é um ano de crise, va-mos manter os apoios. Já existem al-guns sinais de recuperação e espero que se consolidem até final do ano, de forma a que possamos ter uma si-tuação de recuperação em que seja possível ter a capacidade de manter alguns apoios, e por outro lado, onde tenha menor impacto, deixar cair al-guns apoios, porque naturalmente quando os recursos são escassos te-mos de fazer opções. Mas este é um ano de intervenção, como foi 2009, e nós usámos todos os instrumentos à nossa disposição para ajudar. Não sei se teremos capacidade para os man-ter ou se eles farão falta no futuro.

Depois dos conflitos com o seu antecessor, o relacionamento do Ministério com os agricul-tores parece estar apaziguada. Como está a sua relação com a CAP e com a CNA?

Tenho uma forma de tra-balhar caracterizada por procurar olhar para os pro-blemas em conjunto com os agricultores, que gosto de chamar clientes, pois nós temos de trabalhar para eles. Desde a primeira hora tenho dito que trabalharei aqui como trabalhei nos ou-tros sítios por onde passei e onde tive funções de res-ponsabilidade. Esta é a mi-nha forma de trabalhar, que não vou alterar. É isso que permite estar aqui hoje em Santarém, como já estive em todas as regiões, traba-

lhando com os nossos fun-cionários, com os agricul-tores, com as associações locais, ouvindo as pessoas, e dizendo-lhes claramente que não estamos em condi-ções de resolvermos todos os problemas, mas é preci-so trabalhar com as pessoas naquilo que podemos resol-ver em conjunto.

Penso que é positivo tra-balharmos em conjunto e vai ser este trilho que vai vai continuar a orientar o nosso trabalho. É também natural que haja sempre discordân-cias. Não temos de estar to-dos de acordo. Há matérias em que não corresponde-rei às expectativas. O que é necessário é termos fron-talidade na forma como tra-balhamos.

“Agricultores são os nossos clientes”

A Estação Zootécnica Nacional no Vale de Santarém está numa espécie de morte lenta e o seu declínio acentuou-se com a saí-da da Coudelaria Nacional. Que futuro tem a EZN?

Essa matéria é difícil de resolver. O Ministério ti-nha uma presença muito próxima dos agricultores. Daí que fosse acusada de ter muitos funcionários. Em 2005 tínhamos 14 mi fun-cionários, muitos deles nos serviços centrais. A última reforma foi na optimização de recursos. Deveria ter ha-vido uma atenção maior às questões regionais, de for-ma a não depauperar tan-to estas estruturas e re-cursos do Ministério. Sem pessoas dificilmente po-demos garantir que este serviço pode ser prestado.

Estamos a tentar fazer

uma grande valorização do Instituto Nacional de Re-cursos Biológicos, organis-mo que coordena a EZN. Consideramos que o futu-ro da agricultura passa mui-to pela investigação.

Mas não é fácil recupera-mos o que já se perdeu nes-tas estruturas, como a EZN. Houve uma centralização da actividade e agora, num enquadramento de menos disponibilidade de recur-sos, temos o grande desafio de fazermos mais com me-nos recursos.

Para quando uma decisão sobre a EZN?

Não está para breve a de-cisão. Vamos ter de traba-lhar neste assunto durante este ano e vamos ver se no próximo ano conseguimos ter novidades para a EZN.

“Fonte Boa é uma matéria difícil”

A “Talvez no próximo ano haja novidades na EZN”


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santarém

O Centro Nacional de Exposições (CNEMA), em Santarém, realiza de 15 a 18 de Abril a edição de 2010 da Expo Criança, um evento especialmente dedicado aos mais jovens que este ano inclui um Fes-tival de Música com actu-ações dos participantes da última edição do progra-ma Ídolos, nomeadamente Diana Piedade e o grande vencedor Filipe Pinto.

A banda de sucesso Just Girls lançada pela série ju-venil “Morangos com Açú-car” também vai marcar presença neste festival, assim como os The New Kids.

No que se refere ao pro-grama de animação realce para o espectáculo das Just Girls no sábado e dos Ido-los no domingo.

A Expo Criança ofere-ce em permanência acti-vidades infantis que in-cluem jogos tradicionais, construções, insufláveis, carrosséis e videojogos. Para estimular uma boa alimentação e a prática de exercício físico entre

os mais novos, estão pro-gramados dois ateliês de alimentação “Na cozinha com…” e “Comer 100 Dra-mas” e algumas activida-des desportivas, tais como rugby, yoga, equitação, pa-tinagem, tiro com arco, mi-ni-golfe e remo.

Por outro lado, as crian-ças que preferirem expri-mir-se artisticamente po-derão fazê-lo através de ateliês de expressões. A componente educativa não foi esquecida na or-ganização deste evento e

será desenvolvida através da temática escola segu-ra e segurança rodoviária, assim como a educação ambiental e a reciclagem.

Ao longo dos dois pri-meiros dias da exposição, o público infantil poderá assistir no Espaço Espec-táculo a diferentes anima-ções como “A menina que sabia usar o coração” (a partir dos 4 anos) e “Uma viagem ao tempo dos cas-telos” (a partir dos 6 anos), ambas produzidas pela Companhia do Teatro Bo-

cage, assim como “Os di-reitos de Pantufa e Ernes-to” (a partir dos 4 anos) apresentado pelo Veto Te-atro Oficina e “Uma aven-tura na Terra dos Direitos” (a partir dos 5 anos) pro-duzido a partir da obra de Paula Magalhães “Uma Aventura na Terra dos Di-reitos”, também pelo Veto Teatro Oficina.

Está também reserva-da uma “Demonstração de toureio de salão”, para aqueles que têm um gosto especial pela tauromaquia,

e que vão ter a possibilida-de de pegar no capote e en-saiar uns passes arrojados, promovida pela Escola de Toureiro Joaquim Gonçal-ves, que decorrerá nos dias 15, 16 e 18 de Abril..

A segurança infantil é hoje em dia uma priorida-de, por isso a Expo Crian-ça propõe aos seus visitan-tes um “Curso de Primei-ros Socorros na Infância” (incluindo Suporte Básico de Vida), a decorrer a 17 de Abril, organizado pela Ofi-cina de Ideias, uma forma-ção dinamizada por enfer-meiros, dirigida a jardins-de-infância, 1.º ciclo, ATL, AEC, clubes, estudantes e público em geral.

Será dada uma aten-ção especial tanto a bebés como aos pais, através de workshops de “Técnicas para acalmar o bebé” e so-bre “Segurança infantil no primeiro ano de vida”, as-sim como “Conselhos para ultrapassar as dificuldades na chegada do bebé”.

O programa detalhado está disponível em www.cnema.pt.

CLUBES E ASSOCIAÇÕES EM CRISE

O vereador do PS An-tónio Carmo criticou na última sessão da Câma-ra a situação de incum-primento por parte da autarquia no pagamen-to das verbas dos proto-colo com as associações culturais e desportivas do concelho, o que está a provocar graves dificul-dades a algumas colecti-vidades.

“Há mais de um ano e meio que os clubes não recebem as verbas acor-das nos protocolos do associativismo despor-tivo e nem sequer hou-ve ainda uma palavra de esclarecimento aos clu-bes sobre se os protoco-los se mantêm em vigor ou não”, declarou o ve-reador.

Moita Flores respon-deu que “a Câmara dei-xou de receber cerca de 1,2 milhões de euros por mês de receitas, o que obriga a uma ginástica muito grande à espera de melhores dias”.

O autarca garantiu que os protocolos continuam em vigor, mas está em preparação um novo re-gulamento com os crité-rios de apoio aos clubes e associações”.

O vereador do PSD Vítor Gaspar garantiu que mesmo com estas di-ficuldades a Câmara tem assegurado apoio logísti-co às colectividades.

“À excepção de duas ou três associações, exis-te muita subsidiodepen-dência nas associações do concelho”, declarou o presidente da Câma-ra. Para Moita Flores, “o movimento associativo está em crise, mas isso tem a ver com a forma como as relações sociais se deterioraram nas co-munidades”.

O autarca considera necessário haver uma re-flexão sobre o movimen-to associativo e defende “apoios diferenciados para as associações que prestam serviço público daquelas que ficam por meras manifestações de intenções”.

Festa e música na Expo CriançaReflexão e animação ∑ Certame dedicado aos mais novos comemora os 20 anos dos Direitos da Criança

A A Expo Criança apresenta um vasto programa de espectáculos de música e teatro, e muitas actividades para os mais jovens.

∑ O tema da Expo Criança centra-se no seminário “Os Direitos das Crianças: promoção, protecção e par-ticipação” e contará com a presença, na sessão de aber-tura do evento, às 9h30, dos Ministérios da Educação, Justiça, do Trabalho e da Solidariedade Social e Saúde. O seminário é constituído por quatro conferências: “Os Direitos da Criança nas Encruzilhadas da Protecção e da Participação – Desafios à Parentalidade” e “Criança: Di-reito à Vida, à Família e à Saúde”, a decorrer a 15 de Abril; no dia seguinte, “Os Direitos da Criança e os Média” e os “Direitos da Convenção Internacional na Lei Portu-guesa”. Realizam-se também várias sessões de “think tank” sobre “A promoção dos direitos das crianças em contexto de desigualdade”, “A protecção dos direitos em crianças vitimizadas”, entre outros.

Seminários sobre os direitos das crianças


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SANTARÉM

SEIS DESALOJADOS EM INCÊNDIO NO ALTO DO BEXIGA

Duas famílias ficaram desalojadas devido a um incêndio em duas habi-tações na rua do Perdi-gão, no Alto do Bexiga, arredores de Santarém. O incêndio foi detecta-do cerca das 15h30 de domingo, e foi combati-do pelos Bombeiros de Santarém. Os bombei-ros conseguiram evitar a destruição das duas mo-radias geminadas, mas já não foi possível salvar as coberturas que foram destruídas pelas cha-mas. Três dos seis mora-dores ficaram em estado de choque, duas foram assistidas no local e uma foi conduzida ao Hospi-tal de Santarém. As cau-sas do incêndio são des-conhecidas.

DIA DOS MONUMENTOS NA ESCOLA AGRÁRIA

No âmbito das Come-morações do Dia Inter-nacional dos Monumen-tos e Sítios, a Biblioteca Municipal de Santarém, em parceria com a Esco-la Superior Agrária de Santarém (ESAS), pro-põe uma actividade sob o tema “Património Ru-ral/Paisagens Culturais”. No dia 21, vai realizar-se uma visita-guiada às ins-talações da Escola Supe-rior Agrária realizada pelos técnicos da insti-tuição. A visita termina-rá com uma prova de vi-nho abafado produzido na Escola e o ponto de encontro será na ESAS às 14h30. Às 18h00, a Bi-blioteca Municipal de Santarém recebe no Sa-lão Nobre uma confe-rência pelo professor da Escola, Manuel Mendes de Sousa Adaixo, subor-dinada ao tema: “Patri-mónio Rural, Paisagem Cultural: contributo da ESAS na evolução da paisagem da região”. As inscrições para a visi-ta são gratuitas e pode-rão ser feitas até ao dia 20 de Abril, através dos e-mails: [email protected] ou [email protected] ou pelo telefone 243 330 240.

O movimento cívico EN 361, gerado através dos Fóruns do Portal de Alca-nede, já entregou ao Institu-to das Estradas de Portugal e à Presidência da Assem-bleia da República as cerca de 4500 assinaturas resul-tantes da petição pela repa-vimentação da Estrada Na-cional 361 que liga Alcanede a Alcanena.

Em simultâneo, foram emitidos vários comunica-dos tendo como destinatá-rios o provedor de Justiça, governadora civil do Distri-to de Santarém, presidentes das câmaras Municipais de Santarém e Alcanena, de-putados eleitos pelo círculo de Santarém pelo PS, PSD, PP, PCP e BE. Nesse comu-nicado, o movimento cívico lembra que “são inúmeras as empresas aqui sediadas

com predominância nos sectores da extracção e transformação de inertes, mobiliário e curtumes, na sua maioria dedicadas à exportação, e cuja depen-dência de uma boa rede vi-ária para escoamento da sua produção é fulcral para a sua competitividade”.

“São milhares de traba-lhadores, funcionários des-tas empresas, que diaria-mente percorrem esta via entre a sua casa e o local de trabalho e cuja segurança é posta em causa”, refere o movimento.

“É o desenvolvimento lo-cal de toda uma região e a qualidade de vida da popu-lação residente que se de-grada diariamente, se nada se fizer para dar dignidade à EN 361”, adiantam os pro-motores do movimento..

Estrada de Alcanede sobe ao Parlamento

Mapa Judiciário traz mais serviçosHipótese ∑ Instalações da antiga Escola Prática de Cavalaria

A João Correia inteirou-se das condições de trabalho no Tribunal de Santarém

“Está em estudo e aná-lise a centralização em Santarém de um mode-lo judiciário de acordo com a reforma prevista no novo Mapa Judiciário, cuja aplicação foi alargada até 2014”, disse o secretário de Estado da Justiça no final de uma visita ao Tribunal de Santarém, na terça-fei-ra, 13 de Abril. João Correia acrescentou ainda que as instalações da Escola Prá-tica de Cavalaria (EPC), que também visitou acom-panhado pelo presidente da Câmara, Moita Flo-res, “são uma das hipóte-ses para criar estas novas centralidades”.

A criação de novos ser-viços judiciários na EPC é uma hipótese que aca-bou por ficar no ar, pois João Correia não avançou mais pormenores e refe-riu várias vezes não se querer “vincular” a ques-tões concretas. “O assun-to ainda está em embrião e a ser discutido com a Câmara e o Conselho Su-perior de Magistratura” (CSM), explicou. No en-tanto, adiantou que o Tri-bunal do trabalho pode sair das actuais instala-ções para um novo espa-ço “com mais dignidade”,

sendo essa uma decisão que terá que ter o aval do CSM. Também será do CSM a decisão de avan-çar para a criação de um Tribunal de Família e Menores no Círculo Ju-dicial de Santarém, hipó-tese que João Correia vê com bons olhos tendo em conta o volume processu-al actualmente em curso, nesta área.

Sobre a visita ao palá-cio de justiça, João Cor-reia referiu que “existem boas possibilidades” de fi-nalmente se avançar para a climatização do edifí-cio “em colaboração com a Câmara de Santarém”, e disse que está a ser es-tudada a deslocalização do arquivo histórico do tribunal. “Temos espe-

rança que estas questões possam ser resolvidas em breve, tendo em conta o que foi aqui transmitido pelo secretário de Esta-do”, disse ao nosso jornal o juiz Antunes Gaspar, actual presidente do Tri-bunal Judicial de Santa-rém, que transmitiu tam-bém ao representante do governo a necessidade de dotar o edifício de aces-sibilidades para cidadãos deficientes, adquirir novo mobiliário mais funcio-nal e “reorganizar todo o espaço no sentido de se-rem definidas claramen-te quais as áreas de acesso ao público e quais as que são reservadas a magis-trados e funcionários”.

João Nuno Pepino

∑ Segundo informa-ções da secretaria do Tri-bunal Judicial de Santa-rém, existem actualmente mais de 10 mil processos pendentes. São cerca de 2.500 no 1º Juízo Cível, 2.300 processos no 2º Juízo e mais de 3.200 no 3º Cível. A estes juntam-se 1.300 no 1º Juízo Cri-minal e 1.500 no 2º Juízo Criminal.

10 milprocessos pendentesno tribunal

Comunica-se que no próximo dia 18 de Abril 2010 (Domingo), prevê-se o corte de corrente nos locais e períodos abaixo mencionados:

DRC TEJO

Concelho da AzambujaFreguesia de Aveiras de Cima: Rua Salgadas, Casal Caridosas, Casal das Salgadas, Urb. Salgadas. (das 09:00 às 12:00 horas)

Concelho do Cartaxo Freguesia do Cartaxo: Rua Batalhoz, Rua Dr. M. Gomes da Silva, Beco Marquesa, Rua José Tagarro, Trav. Senhora, Largo Vasco da Gama, Rua 16 de Novembro, Rua 5 de Ou-tubro, Rua Quintino, Trav. Palhocas, Rua Todos os Santos. (das 07:30 às 13:00 horas)Freguesia do Cartaxo: Alto do Gaio, Sesmarias, Serventia Capeludos, Casal Dias Moali-Est N 3, Capeludos, Lugar Sesmarias, Casal Todo Santos - Sesmarias, Rua da Fonte - Alto Gaio, Qta Sto Elias - Sesmarias, Sítio Madre Deus, Casal Capeludos, Sítio Valmosqueiro, Estrada Nacional 3, Sítio Arrodel, Sítio Sesmarias. (das 08:00 às 13:00 horas)Freguesia de Pontével: Casal Vale Choupos, Rua dos Capeludos. (das 08:00 às 13:00 horas)Freguesia do Vale da Pedra: Sítio Alto Gaio, Sítio Sesmarias. (das 08:00 às 13:00 horas)

Concelho de CorucheFreguesia do Biscainho: Corlitau - Raposeira, Estrada Nacional 119. (das 08:30 às 13:00 horas)Freguesia da Fajarda: Rua Monte Gamas. (das 08:30 às 13:00 horas)Freguesia do Couço: Monte Choupo. (das 08:30 às 13:00 horas)

Concelho de Ferreira do ZêzereFreguesia de Ferreira do Zêzere: Rua Bairrada. (das 08:00 às 12:00 horas)Freguesia das Areias: Rua Casal Novo, Estrada Nacional 110, Rua Tojal, Rua Centro C.Industrial. (das 08:00 às 12:00 horas)

Concelho de Salvaterra de MagosFreguesia de Foros de Salvaterra: Estrada Lagoa, Vale Farelos, Rua da Lagoa, Rua Pd Diogo. (das 08:00 às 12:00 horas)Freguesia de Salvaterra de Magos: Rua Lagoa . (das 08:00 às 12:00 horas)

Concelho de Vila Nova da BarquinhaFreguesia da Atalaia: Rua Caçadores, Rua Capela, Casal cre, Encosta da Capela, Rua José Maia Faria, Rua Liberdade, Rua S. Jesus Ajuda, Rua 25 de Abril, Rua Mousinho Albuquerque, Trás Capela, Encosta da Capela Lt, Rua Paz, Rua Carlos Neves Tomé, Rua Forais, Rua Carlos Neves Tomé Lt, Rua 25 de Abril Lt. (das 08:00 às 12:00 horas)

Nota: Devido a situações imprevistas, os trabalhos poder-se-ão prolongar até às 15:00 horas.

Por motivos de segurança e dado poder haver necessidade de proceder a ensaios ou ser feito o restabelecimento antecipado, as instalações deverão ser consideradas permanentemente em tensão.


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SANTARÉM

A Associação de Estudo e Defesa do Património His-tórico-cultural de Santarém organiza na sexta-feira, dia 16, às 18h00, uma conferên-cia sobre o tema das “Esca-vações Arqueológicas no

Centro Histórico – Edifício 2 a 8, Avenida 5 de Outubro, Santarém – Fase II”. A con-ferência terá lugar no Cír-culo Cultural Scalabitano e com os arqueólogos Marco Liberato e Helena Santos.

Conferência sobre as escavações arqueológicas

A Câmara Municipal de Santarém aprovou o rela-tório e as contas de 2009 da empresa municipal Águas de Santarém, com as abs-tenções dos vereadores do PS. O vereador António Va-lente referiu que a “empresa das Águas de Santarém ao longo dos seus dois anos de actividade, conseguiu me-lhorar significativamente todos níveis de qualidade da prestação dos serviços de abastecimento de água e de saneamento de águas residuais urbanas”. Entre as acções concretizadas, real-çou a construção do emissá-rio e da ETAR da Póvoa de Santarém e iniciou a cons-trução da Estação de Trata-mento de Águas Residuais de Pernes. António Valen-te sublinhou que a empresa

foi distinguida com o 2º lu-gar dos Tubos de Ouro para as “Melhores Acções de Educação Ambiental” pela APDA – Associação Por-tuguesa de Distribuição e Drenagem de Água no En-contro Nacional de Entida-des Gestoras de Água e Sa-neamento. Referiu que fo-ram aprovadas em 2009 as primeiras candidaturas no âmbito do QREN, que irão permitir a construção de 3 novas ETAR e a constru-ção de um sistema de sane-amento. Segundo o verea-dor, a empresa apresentou resultados líquidos positi-vos na ordem dos 342 mil euros em 2009. António Valente fez aprovar na as-sembleia geral da empresa um voto de louvor à admi-nistração da empresa.

Águas de Santarém com louvor

EN114 continua encerrada Perigo ∑ Troço da estrada que liga a cidade à ponte D. Luiz continua em risco

O troço da Estrada Nacional 114 entre San-tarém e a ponte D. Luís, vai continuar encerrado ao trânsito por falta de condi-ções de segurança. A de-cisão foi tomada pela Câ-

mara após uma avaliação feita pelos técnicos do La-boratório Nacional de en-genharia Civil na passada segunda-feira. Segundo António Valente, verea-dor da Protecção Civil da

Câmara de Santarém, os técnicos do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) estiveram na zona das barreiras de onde se desprenderam ro-chas em Fevereiro passa-

do e recomendaram a con-tinuação da interdição do trânsito, não só pelo risco de se desprenderem mais pedras das barreiras, mas também pelo facto da es-trada apresentar fissuras.

CDU critica gestão de Moita Flores

A CDU distribuiu um co-municado à população de Santarém, em que critica duramente a gestão da Câ-mara Municipal de Santa-rém pelo presidente Fran-cisco Moita Flores. A CDU refere que “todos os dias há um cada vez maior número de pequenas e médias em-presas em crescentes difi-culdades porque a Câma-ra lhes deve e não paga.” Adianta que “há situações de atraso no pontual paga-mento de retribuições (de horas extra) aos trabalha-dores da Câmara”, e “ou-tros trabalhadores (auxila-res de educação e docentes das actividades extra-cur-riculares) só não têm ven-

cimentos em atraso por-que as juntas de freguesia têm adiantado verbas”. As associações “não recebem os apoios prometidos pela Câmara, enquanto artistas de fora recebem chorudos cachets à cabeça”. A CDU pergunta “o que aconteceu aos 23 milhões de euros que recebeu através de um em-préstimo autorizado pelo Governo exclusivamente para pagar dívidas a for-necedores de 2001 a 2009, o que deveria ter sido feito até 5 de Setembro de 2009”. Pergunta ainda “porque é que nesta altura de crise foram criados mais de 100 novos lugares no quadro de pessoal da Câmara?”


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SANTARÉM

Pensar o turismo em Santarém

A Casa do Campino em Santarém acolhe no pró-ximo dia 21, o 1º Encontro “Pensar o Turismo em San-tarém”. Este Encontro, in-sere-se nas comemorações do 10º aniversário da Es-cola de Hotelaria e Turis-mo de Santarém – EHTS, sediada na Casa do Cam-pino e promotora desta ini-ciativa, que tem contribuí-do para a formação quali-

ficada de jovens nas áreas da Cozinha e Pastelaria, Restaurante e Bar, e Ope-rações Turísticas.

Esta iniciativa pretende promover uma reflexão conjunta acerca do actual estado do sector na região, cruzando pontos de vista das diferentes entidades que directa ou indirecta-mente trabalham na área do turismo.

CASA SOLIDÁRIA DÁ FORMAÇÃO PARA ANALFABETOS

A Casa Solidária das Artes e dos Ofícios da Câmara de Santarém vai promover formação para analfabetos. Os utentes desta valência da Câma-ra de Santarém, com ida-des compreendidas entre os 40 e os 65 anos de ida-de, demonstraram inte-resse em aprender a ler, a escrever, bem como sen-tem necessidade de re-solver problemas do dia a dia, sendo também es-sencial o conhecimento da matemática no dia a dia, tendo dificuldade em frequentar escolas com horários nocturnos. A Casa Solidária vai cons-tituir uma turma para cinco pessoas, que vão frequentar aulas de Por-tuguês e de Matemática, ministradas por um pro-fessor reformado, em re-gime de voluntariado.

O principal objectivo da Casa Solidária é dotar estes utentes de compe-tências básicas, de modo a poderem dar resposta a situações com que são confrontados diariamen-te, tais como: ir às com-pras ou assinar docu-mentos, com maior segu-rança e independência.

CDS/PP ELEGEU NOVA CONCELHIA

António Coelho Lopes foi eleito presidente da Comissão Política Concelhia de Santarém do CDS-PP. As eleições decorreram no passado sábado. A nova comissão poçítica concelhia inte-gra ainda os nomes de Jorge Costa Rosa, Bru-no Ferreira dos Santos, António Borba, João Sá Nogueira, Armindo Mo-rais, Dina Vitorino, João Pedro Ramos e Manuel Santos Lima. Aires Lopes foi eleito presidente da mesa da Assembleia Concelhia, de que fazem parte o vice-presidente João Castro de Carvalho e a secretária Lúcia Morais.

Comemorações do 25 de AbrilPrograma ∑ Espectáculos, exposições e debates animam as comemorações do 25 de Abril

“A imprensa antes e depois do 25 de Abril” foi o tema da mesa redon-da promovida no sábado, no Fórum Mário Viegas, pela comissão das come-morações populares do 25 de Abril em Santarém. O ponto de partida do deba-te foi a exposição de pri-meiras páginas d’ “A For-ja”, jornal regional dirigi-do pelo padre Francisco Nuno e que se publicou entre 1976 e 1982. O debate contou com as interven-ções de Eduardo Bento, antigo director do jornal “O Almonda” e colabora-dor d’ “A Forja”, a profes-sora aposentada Everilde Pires, a jornalista da RTP La Salette Marques, a jor-nalista e professora da Es-cola Superior de Educa-ção Teresa Maia e Carmo, o jornalista e director d’ O Ribatejo Joaquim Duarte e a moderação de Arnar-do Vasques.

Entretanto, as comemo-rações prosseguem no dia 17, 16h00, no Fórum Má-rio Viegas com uma ses-são de cinema para crian-ças sobre o 25 de Abril, se-guida de conto alusivo ao 25 de Abril, dramatizado pelo Teatrinho de San-tarém. Aindas no sába-

do, destaque para cincer-to de José Mário Branco, no teatro Sá da Bandeira, às 21h30. Dia 18, realiza-se a homenagem a Zeca Afonso e Francisco Nuno em Grândola. No Dia 20, 15h00, sessão na Escola Secundária Sá da Bandei-ra sobre o tema “5 de Ou-

tubro, 25 de Abril e o Fu-turo”. Dia 21, às 21h30, no Teatro Sá da Bandeira ra-liza-se uma sessão de ci-nema com o filme “Car-tas a Uma Ditadura”, de Inês de Medeiros, segui-do de um debate sobre o papel da mulher duran-te a ditadura. Dia 23, às

18h00, na Sala de Leitura Bernardo Santareno, será apresentado o livro “Bute daí, Zé” (romance sobre o 25 de Abril e Salgueiro Maia), de Filomena Maro-na Beja. Estão abertas as inscrições para o Almo-ço Comemorativo do 25 de Abril, na EZN.

A Academia Soccer Sca-labis realizou no dia 9, um jogo de futebol com os alu-nos do Colégio “Os Lusi-tanos” (antigo Morangos), durante o qual fez a oferta do equipamento de guar-da-redes, ao aluno da Aca-demia João Soares. João Soares é uma criança que sofre leucemia, e que me-receu a solidariedade de muitos que, em 2008, par-ticiparam na campanha no

intuito de se encontrar um dador compatível de me-dula óssea.

Infelizmente, até ao mo-mento ainda não foi pos-sível encontrar um dador compatível, mas como nos referiu a sua mãe, Helena Ferreira, “a evolução do João tem sido muito posi-tiva, graças a um novo me-dicamento que está a ter bons resultados”, Francisco Ribeiro, da Academia Soc-

cer Scalabis, sublinha que João Soares manteve sem-pre níveis elevados de auto-

confiança, dando inclusive força moral aos seus fami-liares, na fase mais contur-

bada da sua doença, enfim um verdadeiro exemplo de vida”.

Academia Soccer Scalabis solidária

A Conquista de Abril, a liberdade de imprensa foi tema da mesa redonda no Fórum Mário Viegas.


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SANTARÉM

ALUNOS DA ESCOLA ALEXANDRE HERCULANO AJUDAM A REABILITAR RIO ALVIELA

Cerca de 20 alunos da Escola E.B. 2,3 Alexan-dre Herculano de San-tarém estão a contribuir para a reabilitação do Rio Alviela, no âmbito do “Projecto Rios” leva-do a cabo pela Câmara de Santarém. Este já é segundo ano, que esta es-cola participa neste pro-jecto que está integrado no Projecto Municipal de Reabilitação do Rio Alviela. Os alunos com idades compreendidas entre os 14 e os 17 são da turma de CEF Ambiente (Curso de Operadores de Estações de Tratamento) e vão fazer trabalho de “experimentação” junto ao Alviela.

BOMBEIROS DE PERNES COMEMORAM 33º ANIVERSÁRIO

A Associação Huma-nitária de Bombeiros Voluntários de Pernes comemora o seu 33º Ani-versário no próximo dia 18 de Abril.

Fotobiografia de José RelvasLançamento ∑ Livro foi apresentado ao público na Casa do Brasil em Santarém

O relato das 33 horas que marcaram a implan-tação da República, em 1910, escrito com a emo-ção e intensidade de quem viveu e foi personagem central da revolução, é um dos pormenores da foto-biografia de José Relvas hoje lançada em Santa-rém.

Da autoria do jovem his-toriador escalabitano José Raimundo Noras, trata-se da terceira fotobiogra-fia editada pela Imagens & Letras, um livro que a co-memoração do centenário da República coloca “na atualidade”, como referiu o editor Fernando Mendes. O patrocínio dos Institutos Politécnicos de Leiria e de Santarém tornou possível a edição de uma obra que, com uma primeira edição de 1.500 exemplares, está disponível nas livrarias a um preço de 55 euros, valor considerado “acessível ten-do em conta os custos de uma publicação com ele-vada exigência científica e gráfica”, afirmou o editor.

A apresentação pública da obra contou com as par-ticipações da governado-ra civil de Santarém, Sónia

Sanfona, e do vereador da Cultura da Câmara Muni-cipal de Santarém, Vitor Gaspar.

“O meu objetivo foi des-crever uma história de vida”, contar quem foi José Relvas em todas as fases e facetas da sua vida, dis-se Raimundo Noras, re-alçando os contributos do historiador João Boni-fácio Serra e de Laurinda Paz, respectivamente, co-ordenador e responsável pelo arquivo da Casa-Mu-seu dos Patudos. O livro começa com um texto do

ex-presidente da Repúbli-ca Mário Soares, conten-do seis capítulos, que fa-lam da família, infância e juventude de José Relvas e traçam o perfil de “um ho-mem do Ribatejo”, cuja li-derança no combate às po-líticas vinícolas da monar-quia foi determinante na mobilização para as cau-sas da República. O tercei-ro capítulo é dedicado ao “Conspirador, Diploma-ta e Ministro”, retratando o envolvimento deste la-vrador rico do Ribatejo na causa republicana, seguin-

do-se os capítulos que refe-rem a paixão de José Rel-vas pela arte e a história da sua Casa dos Patudos, em Alpiarça. A fotobiografia termina com os sinais que ainda hoje mantêm viva a memória de José Relvas e com uma “tábua cronoló-gica” com os acontecimen-tos mais marcantes ao lon-go dos seus 71 anos de vida (1858/1929).

Fernando Mendes dis-se que a fotobiografia de José Relvas será apresen-tada em vários pontos do país, em conferências que

irão ligar a José Relvas fi-guras locais ligadas à Re-pública. Esta fotobiogra-fia segue-se às edições da Imagens & Letras sobre os poetas leirienses Afonso Lopes Vieira e Francisco Rodrigues Lobo, estando em preparação uma outra edição relacionada com a celebração do centenário da República. Trata-se das memórias de Maria Vele-da, defensora dos ideais republicanos e pioneira na luta pela educação das crianças e pelos direitos da mulher.

A A apresentação contou com a participação de muitas figuras da região que encheram a Casa do Brasil.

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região

Prédios da loja do cidadãovão ser alvo de avaliaçãoPS ∑ Proposta serve para afastar “suspeições” de favorecimento político

A A Câmara de Rio Maior quer comprar dois imóveis na Praça do Comércio para instalar equipamento

Para evitar “todas e quaisquer suspeições”, os dois imóveis na Pra-ça do Comércio que a Câ-mara de Rio Maior preten-de comprar para instalar a futura loja do cidadão vão ser alvo de uma avaliação externa, para balizar um preço de aquisição. A de-cisão foi tomada na última reunião pública do execu-tivo, realizada na sexta-fei-ra, 9 de Abril, por proposta dos vereadores do PS, que, por seu lado, votaram fa-voravelmente a mudança de local deste equipamen-to, previsto inicialmente para as instalações do Gré-mio Riomaiorense.

A autarquia, que anun-ciou publicamente há cerca de três semanas a deslocação da loja do cida-dão, tem mantido “algu-mas conversas informais” com os proprietários, que “têm mostrado disponibili-dade para vender”, segun-do adiantou o vice-presi-dente da Câmara de Rio Maior, Carlos Frazão. Du-rante este espaço de tem-po, uma comissão muni-

cipal de avaliação avaliou os dois imóveis – que es-tão em bastante mau es-tado de conservação - em 255 mil euros, o valor má-ximo que a autarquia es-tava disposta a pagar pela aquisição da sua proprie-dade plena. Considerando que um dos proprietários foi apoiante da candida-tura autárquica de Isaura Morais à Câmara, os ve-readores do PS sugeriram a realização de uma ava-liação “por uma entidade externa” ao valor real dos imóveis e à concretização do negócio. “Assim, fica-mos todos mais conforta-dos”, disse Carlos Nazaré, acrescentando que a nova localização encontrada pelo novo executivo PSD

/ PP “até é bastante acei-tável, porque fica no cen-tro da cidade, e numa zona que se quer reabilitar e dar vida”.

A Câmara pretende ain-da, no mais curto espaço de tempo, rescindir o con-trato de arrendamento das instalações do Grémio Riomaiorense, na Aveni-da Paulo VI. O espaço está fechado há cerca de dois anos, desde a saída da Es-cola Superior de Desporto de Rio Maior, mas a autar-quia continua a suportar uma renda mensal de 1.058 euros.

Além da compra dos imóveis na Praça do Co-mércio, as primeiras pre-visões apontam para um investimento entre os 600

a 700 mil euros que a Câ-mara terá que suportar em obras no interior para instalar a loja do cidadão, adiantou Carlos Frazão, garantindo que as facha-das e a traça exterior dos edifícios será mantida. O vice-presidente da au-tarquia, que espera que o equipamento esteja em funcionamento até finais de 2011, disse ainda que a Estrutura de Missão Lojas do cidadão de 2ª Geração (criada para as chamadas “Lojas 2G”) tem trabalha-do em conjunto com a Câ-mara no sentido de “colo-car em Rio Maior o máxi-mo de serviços possível”.

João Nuno [email protected]

O facto da Câmara de Rio Maior ter cedido o auditó-rio dos paços do concelho para as reuniões da Asso-ciação Nacional das Trans-portadoras Portuguesas (ANTP) causou “má ima-gem” da autarquia junto do governo, que pode ago-ra relegar o município para segundo plano em termos de investimentos públicos e financiamentos comu-nitários. Quem o disse foi Carlos Nazaré, vereador do PS e ex-presidente de Câ-mara no anterior mandato, avisando o actual executi-vo liderado por Isaura Mo-rais que deve manter uma postura de “cordialidade” e “correcção” com o actual governo de José Sócrates.

“Todos sabemos que o sucesso ou insucesso de um mandato autárquico depen-de muito da boa vontade do governo em financiar pro-jectos, assinar contratos-programa ou fazer apro-var candidaturas de obras

a fundos comunitários”, de-fendeu Carlos Nazaré. Ora, a utilização do auditório, a 27 de Março, “para uma reunião de camionistas que preparam um novo protesto nacional pode ser mal inter-pretado”, considerou ainda o vereador, para quem exis-tiam outros locais na cidade “mais apropriados” para a realização do encontro.

“Nunca imaginei ser pos-sível sofrer consequências ou ter alguma penalização junto do governo pelo sim-ples facto de termos cedi-do um espaço, fosse ele qual fosse”, desabafou a presi-dente da Câmara, explican-do que a ANTP escolheu a cidade por “critérios geo-gráficos, uma vez que está no centro do país”. “Como temos várias empresas de transporte no concelho e na região, calculámos até que era uma mais-valia para os interesses dos camionistas de Rio Maior”, acrescentou Isaura Morais.

Camionistas dão “má imagem”junto do governo

Numa tradição que se perde no tempo, os rio-maiorenses voltaram a co-memorar o “Domingo do Bom Verão”, organizando a tradicional romaria popular à nascente do Rio Maior.

Este ano a Junta de Fre-guesia de Rio Maior apos-tou forte no reavivar desta tradição, que estava a per-der força com o passar dos anos, juntando-se aos Bom-beiros Voluntários na or-ganização do evento. Para

além dos tradicionais pi-queniques em redor do re-cinto e da habitual tasqui-nha de comes e bebes ex-plorada pelos bombeiros, houve ainda música ao vivo, jogos tradicionais, ac-tividades radicais, matra-quinhos humanos e até al-guns banhistas de ocasião. Durante todo o dia a Junta de Freguesia assegurou o transporte gratuito dos ha-bitantes do centro da cidade até ao local do evento.

Rio Maior festeja “Bom Verão”

∑ A falta de condições e de espaço no edifício do Grémio Riomaiorense para acolher alguns serviços que as lojas do cidadão de 2ª geração podem disponibilizar e a intenção de dinamizar e chamar os munícipes a uma das praças prin-cipais do centro histórico da cidade, tentando revitalizar o comércio, têm sido os dois principais argumentos da autar-quia para justificar o abandono do local aprovado no último mandato de Silvino Sequeira e a compra dos imóveis que irão acolher o equipamento.

Mudar pararevitalizaro centrohistórico

lezíria do tejo


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BENAVENTE | CORUCHE | ALMEIRIM | SALVATERRA | REGIÃO

IDOSO MORREU ATROPELADOEM ALMEIRIM

foto do largo...

Um idoso de 81 anos morreu atropelado por um pesado de mercado-rias no Largo do Conde, em Almeirim, na terça-feira, 13 de Abril. Joaquim António Rodrigues, pro-prietário de um mini-mercado situado a pou-cos metros do local, tentou atravessar o cru-zamento sem reparar que o sinal para peões já estava vermelho.

“O camião tinha aca-bado de arrancar do ou-tro lado da rua e não teve hipótese nenhuma de travar”, referiu ao nos-so jornal uma testemu-nha que chegou ao local logo após o acidente, que ocorreu às 11h25. “Uma senhora que seguia à frente do pesado confir-mou que os carros só ar-rancaram quando o se-máforo oposto ficou ver-de, enquanto o condutor do pesado garante que não viu a vítima a aproxi-mar-se”, referiu fonte da GNR de Almeirim.

A vítima mortal, que sofria de problemas vá-rios visuais e auditivos, ficou enrolada no eixo diferencial do pesado, que teve que ser levan-tado para que o cadá-ver fosse removido. Nas operações de socorro estiveram nove elemen-tos e três viaturas dos bombeiros voluntários de Almeirim e a Viatura Médica de Emergência Rápida (VMER) do Hos-pital de Santarém.

O condutor do pesa-do, propriedade de uma empresa de Salvaterra de Magos, ficou em estado de choque. Joaquim An-tónio Rodrigues, sobeja-mente conhecido na ci-dade pela alcunha de “Ja-quim da Loja”, era viúvo e já tinha perdido filho e nora num acidente de viação na recta do Cabo, há alguns anos atrás.

Colisões frontais provocam duas mortes nas estradas do distritoBenavente e Coruche ∑ Acidentes ocorreram nas Estradas Nacionais 114 e 118

Dois acidentes rodo-viários que envolveram colisões entre veículos ligeiros e pesados provo-caram mais duas vítimas mortais nas estradas do distrito na segunda-feira, 12 de Abril, nos concelhos de Benavente e Coruche.

O primeiro sinistro ocorreu pelas 7 horas, na Estrada Nacional 114, per-to do Biscainho, Coruche, quando, segundo referiu ao nosso jornal uma teste-munha que esteve no local, o carro em que seguia um imigrante de nacionalida-de ucraniana terá entrado fora de mão numa curva e foi abalroado por um ca-mião que seguia em senti-do contrário.

O condutor, Dyonyziy Balan, de 41 anos e residen-te no concelho de Mafra, teve morte imediata no lo-cal e foi transportado para a morgue do Hospital de Santarém.

O socorro foi prestado pelos bombeiros voluntá-rios de Coruche, que des-locaram ao local nove ele-mentos, apoiados por qua-tro viaturas.

Perto do Monte de San-to Isidro, Samora Correia,

concelho de Benavente, uma mulher de 29 anos morreu na sequência de uma ultrapassagem mal calculada, quando o car-ro que conduzia chocou de frente com um pesado de mercadorias que se-guia no sentido Porto Alto – Alcochete.

O veículo da vítima mor-tal ficou imobilizado de-baixo do camião, dentro de

uma vala com água junto à Estrada Nacional 118. Ao chegarem ao local e detec-tarem que estava uma ca-deira de bebé dentro do ligeiro, os bombeiros ain-da temeram que estivesse um menor no interior, mas a mulher seguia sozinha. Ana Lúcia, que faleceu no local, residia na zona do Montijo e trabalhava na empresa Incompol, para

onde se deslocava à hora do acidente, pelas 7h45.

O sinistro envolveu ain-da um outro ligeiro que também ficou dentro de água, mas o condutor não sofreu ferimentos.

No local, estiveram os bombeiros de Samora Correia, Alcochete e Benavente, com um total de nove viaturas, a Viatu-ra Médica de Emergência

Rápida (VMER) do Hospi-tal de Vila Franca e a GNR. A circulação pela EN118 esteve condicionada du-rante cerca de três horas, enquanto decorreram os trabalhos de remoção do pesado, que teve que ser re-tirado com recurso a uma grua de 120 toneladas.

João Nuno [email protected]

Dez idosos de um lar em Foros de Salvaterra, Salvaterra de Ma-gos, foram transportados no sá-bado, 10 de Abril, ao Hospital de Santarém com uma gastroenterite virótica. Inicialmente, quando os utentes começaram a ser trans-portados por volta das 8 horas, co-locou-se a hipótese de se tratar de uma intoxicação alimentar, mas os exames realizados na unidade de saúde confirmaram que se tra-tava de uma infecção provocada por um vírus.

Segundo a proprietária do lar Cantinho do Paraíso, Maria da Conceição Graça, duas idosas co-meçaram a sentir-se mal durante a noite, com vómitos e diarreia. “De manhã, quando os começá-

mos a levantar, notámos que ou-tros utentes tinham os mesmos sintomas e chamámos de imedia-to os bombeiros”, explicou ao nos-so jornal a dona, acrescentando que é a primeira vez que algo do género acontece no lar, aberto há quase cinco anos.

“Apesar de ter sido uma situa-ção complicada, ainda bem que não foi nada de grave. E, agora que já temos o relatório médico, sabe-mos que não foi nada que come-ram aqui no lar que lhes provocou a má disposição”, disse Conceição Graça, que ainda acreditou tratar-se de uma intoxicação alimentar provocada pelas ervilhas de uma sopa de legumes servida ao jan-tar na noite anterior. “Já tinha ali o

saco guardado, para mandar ana-lisar”, acrescentou.

Os idosos, com idades entre os 66 e os 92 anos – um deles aca-mado – estiveram em observação no Hospital de Santarém, acom-panhados por uma funcionária, e começaram a regressar à casa de repouso durante a tarde. O co-mandante dos bombeiros de Sal-vaterra de Magos, João Soares, disse ao nosso jornal que apenas uma das utentes foi transporta-da em “estado considerado gra-ve, pois não estava reactiva, e es-tava bastante fria e desidratada”. No local, estiveram 14 elementos e sete ambulâncias das corporações de Salvaterra, Benavente, Samora Correia e Almeirim.

Vírus leva 10 idosos ao hospital de Santarém

A O carro da mulher de 29 anos ficou imobilizado debaixo do pesado, dentro de água


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REGIÃO | GOLEGÃ | RIO MAIOR | ALMEIRIM | CARTAXO

ISLA DÁ FORMAÇÃO EM RIO MAIOR

A Escola Profissional de Rio Maior (EPRM) vai acolher um pólo de formação da Academia Local CISCO do Institu-to Superior de Línguas e Administração (ISLA) de Santarém, ao abrigo de uma parceria cele-brada entre estas duas entidades. No âmbito do protocolo, as instala-ções da EPRM vão aco-lher, entre Maio e Outu-bro de 2010, a 1ª edição do curso CCNA – Cis-co Certified Network Associate, que confere o grau de pós-gradua-ção aos formandos que já tenham bacharel ou licenciatura, e o certifi-cado CCNA aos restan-tes. Este curso confere aos professores do ensi-no básico e secundário a qualificação necessá-ria para leccionar a disci-plina de Tecnologias da Informação e Comuni-cação, seja qual for o seu grupo disciplinar. Mais informações nos sites www.eprm.pt ou www.acadcisco.unisla.pt.

COLÓQUIO SOBRE DEPENDÊNCIA DE DROGAS

O auditório da biblio-teca municipal de Al-meirim vai ser palco de um colóquio sobre toxi-codependência, com a presença de técnicas do CAT de Santarém. Re-aliza-se na sexta-feira, 16 de Abril, a partir das 21 horas, e é organizado pela Associação de Pais de Alunos do Ensino Oficial de Almeirim.

ROTÁRIOS DE ALMEIRIM

O Rotary Clube de Al-meirim vai realizar uma homenagem profissio-nal aos comerciantes do concelho de Almeirim na pessoa do empresário Manuel Antunes Pereira de Almeida, da empresa Antunes & Cia. A ceri-mónia está marcada para dia 23 de Abril, com uma sessão solene no salão nobre da Câmara Muni-cipal às 18 horas, segui-da de um jantar no salão Moinho de Vento.

Ministra inaugura novo centro escolar da Azinhaga109 crianças ∑ Alunos já se mudaram para este espaço educativo

A No concelho da Golegã, Isabel Alçada garantiu que o actual governo não fará cortes na educação

“Esta obra é apenas mais um exemplo do progresso que prome-temos e estamos a cum-prir, como é nosso apaná-gio”, afirmou o presiden-te da Câmara Municipal da Golegã na inauguração do novo centro escolar da Azinhaga, numa cerimó-nia realizada no passado sábado, 10 de Abril, e que contou com a presença da ministra da Educação, Isa-bel Alçada. José Veiga Mal-tez quer que este seja “um equipamento aglutinador e gerador de desenvolvi-mento local”, onde, além das aulas para os alunos, possam também ser de-senvolvidos outros pro-jectos educativos na área da formação profissional, e actividades recreativas e desportivas, devido à sua proximidade com ou-tros equipamentos desta freguesia do concelho da Golegã.

Segundo o autarca, “esta é a obra que garan-te o acesso a um espaço educativo, de dimensões e recursos adequados ao su-

cesso, educação e forma-ção das crianças”. O novo centro escolar entrou em funcionamento na passada segunda-feira, passando a acolher as 109 crianças que estavam distribuídas pe-las duas escolas do 1º ciclo e do jardim-de-infância da Azinhaga. Jorge Salda-nha Mendes, presidente do Agrupamento de Escolas da Golegã, lembrou preci-samente que “nenhum dos três edifícios que existiam tinha já condições para ga-rantir um ensino de qua-lidades aos alunos”, su-blinhando que “esta nova casa está equipada com to-

das as novas tecnologias que permitem um nível su-perior de educação”.

“Esta é uma escola do presente, mas voltada para o futuro”, afirmou Isabel Alçada, que elogiou o tra-balho autárquico que tem vindo a ser desenvolvido por Veiga Maltez. “Quan-do vemos este edifício, percebemos que a Gole-gã olha de forma diferen-te para a educação”, acres-centou a ministra da edu-cação, frisando que “é muito bonito aliar a tradi-ção à modernidade”.

Já no final da cerimónia, Isabel Alçada garantiu que

o governo não fará cortes na educação, e que os ní-veis de ensino do 1º ciclo e pré-escolar são “priori-dades absolutas” do actual sistema educativo. “É in-dispensável que as crian-ças aprendam bem muito cedo, que dominem a lei-tura, a escrita, a matemá-tica, e os instrumentos bá-sicos de aprendizagem”, frisou a representante da tutela, para quem este é um esforço “que compen-sa imenso porque se vai re-flectir em todo o sistema educativo”.

João Nuno Pepino.

CÂMARA LANÇA “CARTAXO VERDE”

Considerando o suces-so que a iniciativa “Lim-par Portugal” teve no concelho, onde envolveu mais de 400 cartaxeiros, a Câmara Municipal do Cartaxo quer agora en-volver associações, esco-las e comunidade num novo projecto ambiental, centrado na preserva-ção e limpeza dos espa-ços públicos. Chama-se “Cartaxo Verde” e vai ter como parceiros todas as Juntas de Freguesia e as associações Eco-Carta-xo, Palhota Viva e Rio da Fonte, para que de-senvolvam acções seme-lhantes de sensibilização ambiental e de limpeza do concelho.

PROFESSORA PRECISA DE SOLIDARIEDADE URGENTE

Maria José Sousa, pro-fessora na Escola Secun-dária do Cartaxo, sofre de doença grave e preci-sa urgentemente de um transplante de medu-la óssea, mas até à data não foi encontrado da-dor compatível. Dia 24 de Abril, entre as 11 e as 15 horas, estará na Esco-la do Cartaxo uma bri-gada móvel do Centro de Histocompatibilidade para fazer uma recolha de amostras de sangue com o objectivo de en-contrar um dador com-patível. Os interessados em participar devem ser saudáveis, ter entre os 18 e os 45 anos de idade, ter altura superior a 1,5m e peso superior a 50 Kg. As colheitas de sangue podem ainda ser cana-lizadas para outras pes-soas que necessitem de medula óssea. Não dói ajudar.

∑ A ministra da Educação, que se fez acompanhar pelo director regional de educação de Lisboa e Vale do Tejo, Joaquim Leitão, aproveitou para sublinhar que, neste momento, estão em construção cerca de 400 cen-tros escolares por todo o país. São “um passo em frente em termos de equipamentos de qualidade, muito bem adequados às novas formas de ensinar e de aprender”, frisou Isabel Alçada.

O trabalho que está a ser desenvolvido em parceira com as autarquias para a construção destes equipamen-tos tem provado ser “um factor positivo”, e um exemplo disso é o centro escolar da Azinhaga, referiu ainda a re-presentante do governo.

400 centrosescolares em construçãopor todoo país


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CARTAXO | REGIÃO

Potenciar o turismo na região e integrar a oferta turística numa estratégia comum são dois dos prin-cipais objectivos do pro-tocolo celebrado recen-temente entre a entidade regional de turismo de Lis-boa e Vale do Tejo e os 11 concelhos da sub-região da Lezíria do Tejo.

Para já o acordo estabe-lece apenas princípios ge-rais de actuação comum para a promoção do turis-mo nestes concelhos mas, segundo explicou Rosa do Céu, presidente do Turis-mo de Lisboa e Vale do Tejo (T-LVT), cada muni-cípio tem especificidades e ofertas turísticas especí-ficas, consagradas no âm-

bito das negociações que decorreram previamente à assinatura destes proto-colos.

Frisando que este acordo não é uma “simples soma de protocolos”, Rosa do Céu salientou que esta es-tratégia “respeita identida-des regionais”, referindo-se a marcas como “Ribatejo” ou “Templários”, entre ou-tras.

“Esta região tem um vas-to conjunto de recursos turísticos que podem ser transformados em produ-tos turísticos”, disse Rosa do Céu, defendendo que estes produtos devem ser “complementares”.

Para financiar futu-ros projectos turísticos, o

presidente da T-LVT su-gere os fundos do QREN, uma vez que o orçamento da entidade de turismo “é

exíguo”. Em nome dos 11 muni-

cípios que assinaram este protocolo, o presidente da

câmara de Almeirim e da comunidade intermuni-cipal da Lezíria do Tejo, Joaquim Sousa Gomes,

mostrou-se confiante no sucesso desta parceria, re-conhecendo que o turis-mo na região “não tem tido dias fáceis”. “A actividade do turismo na região tem estado um tanto amor-fa e queremos dinamizá-la”, analisa Sousa Gomes, identificando ainda outros aspectos a melhorar como é o caso do Festival de Gas-tronomia que o autarca gostava de ver perder um “a carga tradicional, um tanto conservadora”.

Um dos projectos que Sousa Gomes diz ter sido já entregue à entidade de turismo é o da instalação da sede da rota do vinho na zona dos restaurantes em Almeirim.

Municípios da Lezíria com estratégia de turismo concertadaProtocolos ∑ Concelhos da Lezíria assinaram acordo de promoção integrada do turismo

A Os autarcas da Lezíria convergiram na defesa de uma estratégia comum

ÉDITOS E ANÚNCIO DE VENDAPROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL N.º 2089200601040324 AP

CITAÇÃO, CONVOCAÇÃO DE CREDORES E VENDA DE BENS2ª PUBLICAÇÃO

JORGE MANUEL SARDINHA SERRA, Chefe do Serviço de Finanças do concelho de Santarém.Faz saber que por este Serviço de Finanças correm ÉDITOS DE 30 (TRINTA) DIAS, contados da segunda e última publicação deste anúncio, citando, nos termos do n.º 3 do artigo 193º do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), CELESTE DA CRUZ SILVA, no estado de divorciada, com domicílio fi scal e última residência conhecida na Rua José Júlio da Silva Delgado, N 64 – 2005-085 Póvoa da Isenta - Santarém, de que contra ela corre termos o processo de execução fi scal acima indicado, por dívidas à Administração Fiscal provenientes de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) dos anos de 2005 a 2008, na quantia exequenda total de 991,46 € (Novecentos noventa e um euros e quarenta e seis cêntimos), pelo que deverá, no prazo de 30 (TRINTA) DIAS seguintes ao do fi nal dos éditos, proceder ao seu pagamento, acrescido dos respectivos acréscimos relativos a juros de mora e custas processuais,mediante guias que deverá solicitar neste Serviço de Finanças, podendo, no mesmo prazo, deduzir oposição à execução (art. 203º/ss, CPPT), requerer o pagamento em prestações (art. 196º/ss, CPPT) ou solicitar a dação em pagamento (art. 201º/ss, CPPT). Nos termos do n.º 2 do artigo 239º do CPPT, são citados os credores desconhecidos e sucessores dos credores preferentes da executada para, no prazo de 15 (QUINZE) DIAS, fi ndos os primeiros 20 (VINTE) DIAS dos éditos, reclamarem os seus créditos pelo produto da venda do imóvel a seguir descrito, o qual foi penhorado em 24 de Agosto de 2009 no processo de execução fi scal acima identifi cado e sobre o qual tenham garantia real, Faz ainda saber que, se não fi zer o pagamento no prazo dos éditos, no dia 29 de JUNHO de 2010, pelas 11 horas, se procederá à sua venda judicial por meio de PROPOSTAS EM CARTA FECHADA (art. 248º/1,CPPT), com o valor base para a venda de 26.201,00 €, correspondente a 70% do valor atribuído em avaliação, não sendo consideradas as de valor inferior (art. 250º/4, CPPT).

BEM A VENDER

Fracção autónoma designada pela letra B do prédio urbano constituído no regime de propriedade horizontal, sito na Rua da Barroquinha, N 13, 2600-615 Castanheira do Ribatejo, concelho de Vila Franca de Xira, cuja fracção respeita ao RÉS-DO-CHÃO ESQUERDO, destinado a habitação, composto por três divisões assoalhadas, casa de banho, cozinha, despensa e quintal. Tem as seguintes CARACTERÍSTICAS: Afectação: Habitação, Tipologia/Divisões: 3, Permilagem: 167,00, Nº de pisos: 1, Área do terreno integrante: 44,75m2, Área bruta privativa: 54,50m2, Área bruta dependente: 00,00m2, Área total do terreno: 219,50m2, Área de implantação do edifício: 130,00m2, Área bruta privativa total: 54,50m2, Área do terreno integrante das fracções: 89,50m2. Inscrito na matriz no ano de 1966 sob o artigo urbano nº 639 – Fracção B, da freguesia de Castanheira do Ribatejo. Acha-se descrito na 1ª Conservatória do Registo Predial de Vila Franca de Xira sob o nº 00852/2000317-B (Castanheira do Ribatejo).

É fi el depositária nomeada a executada, a qual, depois de contactada no domicílio fi scal acima indicado e no cumprimento das suas obrigações legais, o mostrará aos interessados.As propostas poderão ser submetidas através da Internet no site (www.e-fi nancas.gov.pt/vendas/.) ou, em alternativa, serem entregues pessoalmente neste Serviço de Finanças ou remetidas pelo correio em sobrescrito fechado, dentro de outro envelope, de forma a serem recebidas até às 16 horas do dia anterior ao da venda, e delas deve constar a referência “PROPOSTA PARA A VENDA Nº 2089.2009.162 – CELESTE DA CRUZ SILVA”, bem como o preço oferecido e a identifi cação completa (Nome, morada e CF) e a assinatura do proponente, ocorrendo a sua abertura no dia e hora acima designados, na presença do Chefe do Serviço de Finanças,podendo assistir ao acto a executada e os proponentes e eventuais titulares do direito de preferência, os quais, por este meio, fi cam notifi cados para, nos termos do art. 892º do Código de Processo Civil, exercerem o seu direito.Se o preço mais elevado, com o limite mínimo da base de licitação, for oferecido por mais de um proponente, e se estiverem presentes no acto da abertura, abrir-se-á logo licitação entre eles, salvo se declararem que desejam adquirir o bem em compropriedade.Estando presente só um dos proponentes do maior preço oferecido, poderá este cobrir as propostas dos outros, e, se nenhum delesestiver presente ou nenhum quiser cobrir as propostas dos outros, proceder-se-á a sorteio, com vista à determinação da proposta que deverá prevalecer (art. 253º/c. CPPT).Adjudicado o bem, deverá ser depositada na Secção de Cobrança deste Serviço de Finanças a totalidade do preço ou parte dele, não inferior a 1/3 do valor da venda, devendo a restante parte ser depositada no prazo de 15 dias, sob pena das sanções previstas na Lei do Processo Civil.Sendo devido Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (I.M.T.), o pagamento deverá ocorrer no prazo de 30 dias contados da data da adjudicação, nos termos do n.º 3 do artigo 36º do respectivo código.É devido o Imposto do Selo a que se referem as verbas nºs 1 e 3 da respectiva Tabela.SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM, aos sete dias do mês de Abril do ano de dois mil e dez.

O CHEFE DE FINANÇAS, O ESCRIVÃO,(Jorge Manuel Sardinha Serra) (João José Marcelino Tavares)

(em Jornal “O Ribatejo”, edição n.º 1276 de 16.04.2010)


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santarém

região médio tejoEXTENSÃO DE SAÚDE PERDE EQUIPAMENTO

“Em vez de colocarem médico e enfermeiro, mandam retirar mobili-ário e equipamento” da extensão de saúde da Ri-beira Ruiva, concelho de Torres Novas, segundo a Comissão de Utentes de Saúde do Médio Tejo (CUSMT).

A população local, de-pois de ter ficado sem serviço de enfermagem, “está agora a ser con-frontada com mais uma tentativa de lhe cortarem as esperanças de voltar a ter cuidados de saúde de proximidade” alerta a associação em comu-nicado, denunciando o facto de, “já por duas vezes, responsáveis do AVES Serra d’Aire ma-nifestaram a intenção de concretizar a retirada de mobiliário e equipamen-tos da extensão de saúde, instalada no edifício da Junta de Freguesia”.

“Será que amanhã vêm dizer que não faz sentido colocar profis-sionais de saúde porque nem sequer há mobiliá-rio ou equipamentos?”, questiona a CUSMT, que apela a uma participação em massa à Assembleia de Freguesia que se vai realizar no próximo dia 20 de Abril.

MÉDICOS CONTRATADOS ASSEGURAM URGÊNCIAS EM ABRANTES

As dificuldades de funcionamento do servi-ço de urgências do Hos-pital de Abrantes estão “parcialmente resolvidas com o recurso a presta-ção de serviços de médi-cos entre as 8 e as 20 ho-ras”, segundo o Ministé-rio da Saúde. Esta foi a única informação pres-tada pela tutela ao depu-tado do PCP António Fi-lipe, que a 11 de Janeiro de 2010 entregou na As-sembleia da República um requerimento sobre a ruptura da urgência na unidade de Abrantes.

Mercado diário reabre divididoOposição ∑ Vereadores criticam opção tomada pela presidente da Câmara de Abrantes, Céu Albuquerque

A Frutas, frescos e hortaliças estão no edifício S. Domingos. Os talhantes foram colocados na rua Luís de Camões

Depois do encerramen-to coercivo determinado pela ASAE, o mercado diá-rio de Abrantes reabriu na segunda-feira, 12 de Abril, mas dividido em dois no-vos espaços. O edifício São Domingos está destinado à venda de frutas, hortaliças, flores e peixe, ao passo que os talhos encontram-se na rua Luís de Camões.

M a r i a Va r a n d a s , vendedora de frutas e le-gumes, afirma que o novo espaço é muito agradável, melhor que o anterior no

antigo mercado”. No en-tanto, a mesma refere que “as bancadas não têm ca-pacidade suficiente para a venda de todos os produ-tos que temos à disposição do cliente”. Aderia Pom-bo, vendedora de produ-tos hortícolas, concorda, referindo que “não existe espaço suficiente para es-tender a banca. Estamos muito limitados, mas es-tou feliz por poder voltar à venda depois destas se-manas de sofrimento”. A separação dos talhos pode-

rá ser um problema para os clientes do mercado”, afir-mou Patrícia Tomé, co-merciante de flores, para quem “poderá levar algum tempo para que os clientes se desloquem às novas ins-talações”, uma vez que “as pessoas vão ter de andar de um lado para o outro para realizar as compras”.

A presidente da autar-quia, Maria do Céu Albu-querque, apresentou na última reunião de Câma-ra uma proposta de aqui-sição destes dois imóveis,

deliberação que foi aprova-da com a abstenção do ve-reador dos Independentes e os votos contra do PSD. A opção de compra foi to-mada, segundo Céu Albu-querque, porque, depois do mercado municipal ter no-vas instalações, a autarquia já tem destino para estas lo-jas. Na rua Luis de Camões irá nascer uma loja de tu-rismo ou da juventude, e o edifício S. Domingos ser-vir para os serviços da se-gurança social.

Pela oposição, Carlos

Arês, eleito pelos Indepen-dentes, disse que a sua abs-tenção é uma forma de pro-testo pelo anterior presi-dente, Nelson de Carvalho, não ter feito uma interven-ção séria no mercado mu-nicipal, sabendo das suas condições. Os vereadores do PSD, Santana Maia Le-onardo e António Coelho, não concordam com a op-ção provisória nem defini-tiva. A opção deveria ser a requalificação do espaço encerrado pela ASAE, jus-tificaram.

O PSD de Abrantes anunciou que vai apresen-tar uma queixa-crime no Ministério Público (MP) para investigar a entra-da de dois colaborado-res na autarquia, sobre os quais existem suspeitas de favorecimento pessoal. O vereador Santana Maia Le-onardo confirmou ao nos-so jornal que já solicitou várias certidões de delibe-

rações da câmara e despa-chos da presidente para en-tregar no MP.

Na origem desta posição, está a anulação de um con-curso para a contratação de um licenciado em his-tória, em que o PSD apon-ta o dedo à Câmara por, de-pois deste acto, ter contra-tado em regime de avença Isilda Jana, ex-vereadora e presidente da concelhia do

PS, que é licenciada em his-tória.

O vereador denunciou também que foi aberto um concurso para um lu-gar de arquitecto, preen-chido pela filha da depu-tada municipal socialista Fátima Chambel. Santana Maia disse ainda que um funcionário, há vários anos a contrato, “que concorreu, teve a melhor nota e tinha a

expectativa de ficar com o emprego da sua vida”. “De-pois, muda-se o concurso para um lugar de arquitec-tura e entra uma historia-dora que é a ex-vereado-ra Isilda Jana”, sublinhou o social-democrata, para quem “isto é uma situação escandalosa”.

Sem grandes comentá-rios, Maria do Céu Albu-querque disse apenas que

a oposição pode pedir as certidões que entender. A autarca garantiu que não há nem nunca houve “fa-vorecimentos pessoais na contratação de pessoal, de acordo com a Lei vigente”, e lamentou que a oposição se esteja a “comprometer e a perder tempo com coi-sas que não vão melhorar a qualidade de vida dos mu-nícipes”.

Entrada de pessoal na Câmara motiva queixa-crime


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TORRES NOVAS | TOMAR | ABRANTES | REGIÃO

CONSTÂNCIA ASSINALOU DIA MUNDIAL DA SAÚDE

Jogos tradicionais, sal-tar à corda, aulas de fit-ness, patins, skate e cir-culação de bicicletas, en-tre muitas outras, foram algumas das actividades promovidas pela Câma-ra de Constância para as-sinalar o dia mundial da saúde, no passado dia 7 de Abril. Tal como nos dois últimos anos, o cen-tro de saúde de Cons-tância promoveu um rastreio da diabetes, hi-pertensão e obesidades no pavilhão desportivo municipal, seguida de uma sessão de sensibi-lização para a prática da actividade física.

ROTUNDA ALVES REDOL JÁ ARRANCOU EM TOMAR

As obras de constru-ção da rotunda na Pra-ceta Alves Redol, em Tomar, arrancaram esta semana, depois da empreitada ter sido adjudicada à empresa EcoEdifica por cerca de 515 mil euros, um inves-timento comparticipado em 57% pelo QREN. Se-gundo uma nota de im-prensa da Câmara Mu-nicipal de Tomar, a obra tem três grandes objecti-vos, que são “minimizar o impacto das cheias, re-tirar os esgotos domés-ticos do rio Nabão e, à superfície, aumentar a zona verde e a seguran-ça dos peões”.

No subsolo, vão ser colocados dois colecto-res, um para águas plu-viais e outro para esgo-tos domésticos, o que vem finalizar duas in-tervenções anteriores, segundo a autarquia. A primeira foi realizada no centro histórico, com o objectivo de separar as águas pluviais dos esgo-tos domésticos, para não desaguarem no Nabão, e outra que decorreu “na margem direita do rio, no âmbito do Programa POLIS, respondendo às propostas do Plano Hi-drológico e Hidráulico do Rio Nabão”, explica a mesma nota.

Seis concelhias do PS ele-geram no passado fim-de-semana novos órgãos di-rigentes, tendo quatro de-las mudado de presidente das respectivas comissões políticas concelhias. Em Abrantes, a ex-vereadora Isilda Jana manteve-se na presidência deste órgão, si-tuação que se repetiu em Al-canena, onde Fernanda As-seiceira, que reconquistou a autarquia para o PS nas au-tárquicas de Outubro últi-mo, foi reeleita presidente. Em Constância, o ex depu-tado Rui Carreteiro voltou a presidir à comissão polí-tica concelhia num muni-cípio gerido por uma maio-ria CDU, ao passo que em Salvaterra de Magos (autar-quia do Bloco de Esquerda) Marco da Raquel substituiu Nuno Antão, actual adjunto no Governo Civil de San-tarém. Nos municípios so-cialistas de Coruche e Tor-res Novas, os militantes ele-geram Francisco Oliveira e

José Trincão Marques, res-pectivamente.

Nas votações já realiza-das anteriormente, Pedro Pimenta Braz foi eleito pre-sidente da comissão política concelhia do PS/Santarém e Pedro Magalhães Ribeiro passou a liderar a concelhia socialista do Cartaxo, de-pois de um processo elei-toral interno bastante con-turbado. Na Chamusca, Fernando Pratas regressou à liderança da concelhia, Bruno Gomes foi reeleito em Ferreira do Zêzere, e Mário Balsa foi eleito pela primeira vez para liderar os socialistas do Entronca-mento.

António Gameiro, Nuno Neto, Fernando Vasco e Hugo Cristóvão mantêm-se à frente das concelhias de Ourém, Mação, Sardoal e Tomar, respectivamente, enquanto António Moreira foi eleito pela primeira vez para presidir à concelhia de Rio Maior.

Seis concelhias doPS elegem novosórgãos dirigentes

Chama-se “Prove” e é um programa pioneiro da Associação de Desenvolvi-mento Local da Península de Setúbal, com o objectivo de apoiar os pequenos agri-cultores. A fórmula é sim-ples: os produtores criam cabazes com cerca de oito quilos de produtos, entre tubérculos, legumes e fru-ta, e vendem directamen-te ao consumidor final. A cada semana, o cabaz, um cesto de plástico ou de ver-ga, pode ser diferente mas terá produtos frescos para a semana de uma família. Genericamente, este é o conceito do programa, que a Associação para o Desen-volvimento Integrado do Ribatejo Interior - Tagus - quer lançar nos concelhos de Abrantes, Constância e Sardoal. Como primeiro

passo, organizou um semi-nário em que apresentou o “Prove”, com a presença de agricultores e responsáveis de instituições da região. Este mês, a associação vai realizar reuniões com po-tenciais produtores interes-sados em aderir, para escla-recer a forma de funciona-mento do programa.

Esta é, segundo Pedro Sa-raiva, técnico coordenador da Tagus, uma forma de es-timular a economia local, promovendo a promoção local e colocar no merca-do, em casa dos consumi-dores, produtos frescos e de qualidade. Para já, não se sabe qual vai ser a adesão dos produtores locais, mas Pedro Saraiva estima que, até ao Verão, o “Prove” já esteja em andamento nes-tes três concelhos.

Tagus lança produtos da horta ao consumidor

João Victal mantémlugar de mordomoFesta dos Tabuleiros ∑ Regressa em Julho de 2011

A população de Tomar foi chamada a decidir e escolheu hoje João Victal para ser o mordomo da edição da Festa dos Ta-buleiros de 2011. Este fun-cionário administrativo da Câmara Municipal de Tomar, de 50 anos, volta a ser o escolhido, depois de já ter exercido o mesmo cargo na edição da festa em 2007. O novo mordo-mo foi escolhido por una-nimidade numa reunião que juntou mais de uma centena de populares nos paços do concelho. A sua recondução no cargo já era quase garantida pois o movimento de apoio co-meçou há já algum tem-po, com a criação de um grupo na rede social Face-book, que tem mais de mil membros.

João Victal disse à Lusa que vai começar já a tra-balhar na definição da co-missão de organização da festa, que junta cerca de 200 pessoas, e também na elaboração do orçamento. A realização da próxima Festa dos Tabuleiros está prevista para Julho de 2011.

“É mais um desafio mas que espero poder cum-prir com o mesmo rigor com que fiz em 2007 para manter esta tradição tão rica do nosso concelho e do nosso país”, afirmou o novo mordomo, acrescen-tando que o seu objectivo imediato passa por cativar mais jovens para o evento. O eleito considera que está “a colher os frutos do tra-balho feito noutros anos, sobretudo da reativação do cortejo dos rapazes, em 1991, que trouxe mais gen-te nova para a organização da festa”.

“Eu entrei com 18 anos, comecei por tocar o sino e passei por várias funções até chegar a mordomo”,

afirma, como exemplo para a continuidade destes festejos que remontam ao século XIV, no reinado de D. Dinis e da rainha San-ta Isabel, que instituíram o Culto do Espírito Santo, tendo ainda raízes nas an-tigas festas pagãs de dar ofertas aos deuses.

O presidente da Câma-ra de Tomar, Corvêlo de Sousa, referiu à Lusa que a eleição de João Victal, “por aclamação e unani-midade”, revela que “esta festa é cada vez mais um espaço de emoções” e que a renovação da esco-lha deste mordomo é o re-conhecimento do seu tra-balho na anterior edição da festa.

∑ A autarquia apoia a festa com cerca de 100 mil euros, havendo ainda donativos e outras receitas que compõem o orçamen-to, nomeadamente oriun-das do Turismo de Portu-gal. São esperados cerca de 400 a 500 mil visitantes neste evento, que é o maior do concelho de Tomar.

Câmara atribui100 mil euros


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lapa

A freguesia da Lapa onta actualmente com cerca de 1400 habitantes, um núme-ro que tem vindo a aumen-tar pela qualidade de vida que se sente na vila rural.

Rogério Santos, actual presidente da junta de fre-guesia da Lapa e a cum-prir o seu segundo man-dato pelo PS afirma que a população tem vindo a au-mentar, uma vez que os jo-vens têm tendência a se fi-xar na localidade mesmo após a sua formação e de-vido à facilidade de aces-sos, de que a freguesia se encontra rodeada.

Mas se esta é uma loca-lidade pacata e agradável para se viver, onde todos se conhecem, o presidente da junta afirma que ainda há muito para se fazer e fala

em prioridades como o sa-neamento básico e a cons-trução de uma ETAR que permitirá colocar a rede de esgotos a funcionar em pleno. Também a área so-cial não está esquecida e Rogério Santos afirma que é uma preocupação da jun-ta de freguesia ajudar as famílias mais carenciadas proporcionando emprego nas instituições do conce-lho, bem como apoio so-cial através do Centro de Dia da Lapa. Quanto à edu-cação, o presidente diz que algumas reparações vão ser realizadas no Jardim de Infância e na escola do pri-meiro ciclo e que a ques-tão do aquecimento para as salas deste agrupamen-to já está resolvida. Ainda na mesma linha de actua-

ção, garante que a educa-ção é essencial a todos e por isso aderiram ao pro-grama das Novas Oportu-nidades, abrindo três tur-mas de 15 alunos cada para a equivalência do 9º e 12º ano, formação que vão po-der complementar com o inglês inicial e informá-tica já a partir de meados de Abril.

No campo da saúde, a freguesia é servida pela Unidade de Saúde Fami-liar D.Sancho I onde há a total cobertura de médi-cos de família para todos os utentes com consultas médicas e de enfermagem diárias. O transporte dos utentes está a ser assegu-rado em conjunto pelas di-versas juntas de freguesia do concelho, situação que

vai ser alterada já a partir de Maio, pois cada junta vai ser responsável pelo transporte da sua popula-ção. Numa forma simbóli-ca de ajudar os seus habi-tantes, a junta de freguesia da Lapa proporciona ain-da um cartão de residen-te a cada habitante, cartão este que tem um protoco-lo com o serviço de medi-cina dentária, oftalmolo-gia, análises clínicas e ain-da um centro médico de Aveiras de Cima, um pe-queno contributo ao nível da saúde mas para muitos uma ajuda essencial.

Lapa, uma freguesia ru-ral sempre atenta à popula-ção, onde a saúde, a educa-ção e o bem-estar estão no centro das preocupações da junta de freguesia.

Após muitos anos ane-xada à freguesia da Erei-ra mesmo depois da cons-tituição do concelho do Cartaxo, a freguesia da Lapa nunca desistiu da sua auto-nomia e viu a sua indepen-dência a 8 de Abril de 1921. A sua independência acabaria por se verificar mas nun-ca foi comemorada até que em 2008 o presidente Rogé-rio Santos decidiu que esta data era motivo de festejos. Este ano não foi excepção, com um fim-de-semana to-talmente dedicado ao que todos apelidam de “Dia da Freguesia” Assim, os feste-jos tiveram inicio no dia 09

de Abril com a actuação da banda juvenil Strp 58, no dia seguinte teve lugar a actu-ação da Banda Filarmóni-ca União Lapense e alguns grupos convidados e do-mingo, dia 11 de Abril, para terminar houve um passeio do grupo de cicloturismo e de motards, seguida de pro-cissão pela freguesia e para terminar um beberete con-vívio para toda a população.

Uma comemoração dedicada à freguesia e a toda a sua população que segundo o presidente da Junta de Freguesia se deve propagar ao longo dos pró-ximos anos.

Construção de ETAR é prioridade Lapa∑ Freguesia aposta na qualidade de vida e vê número de habitantes aumentar

A Saneamento básico e a construção de uma ETAR são as prioridades para a actual presidência da freguesia

Com uma população envelhecida, o bem-estar é uma preocupação para o presidente da freguesia. Por esta razão, a junta tem or-ganizado algumas iniciati-vas como almoços para a

terceira idade, passeios ao Oceanário de Lisboa e ainda uma ida à praia durante o ve-rão com os mais jovens. Ini-ciativas que dinamizam a lo-calidade e permitem o con-tacto com miúdos e graúdos.

Cartão de residenteproporciona descontosna área da saúde

ROTA DAS FREGUESIAS

textos e fotos ∑ Vânia Clemente

Lapa comemorou “Dia da freguesia”


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LAPA | ROTA DAS FREGUESIAS

Valência presta auxílio a 40 idososCentro de Dia ∑ direcção está a mover esforços para construir infra-estruturas e criar lar de idosos

A Fundado em 2005, o Centro de Dia da Lapa conta com uma direcção própria presidida por Manuel Barros e Ana Ca-rina, directora técnica que gere o espaço.

Actualmente com 15 ido-sos nas suas instalações e 25 que recebem apoio domiciliário, o centro de dia proporciona aos ido-sos as suas refeições, hi-giene ao nível dos banhos duas vezes por semana, serviço de cabeleireiro, manicura e pedicura e ainda recebem tratamento de roupas. O mesmo acon-tece com os idosos que re-cebem apoio domiciliário, tendo estes ainda o servi-ço de higiene habitacional. Segundo Ana Carina, di-rectora técnica, são mui-tos os idosos que recebem este tipo de serviço, já que a maioria deles estão aca-

mados ou já não têm tan-ta capacidade para se mo-vimentar. Ana Carina re-fere ainda, que os idosos

na instituição participam em inúmeras actividades ao longo do ano, como a ginástica que é semanal,

almoços convívio propor-cionados pela junta de fre-guesia, passeios, idas a ou-tras instituições para que

exista interacção e troca de experiencias entre os seniores e ainda inúme-ros trabalhos manuais

que vão desenvolvendo de acordo com a época do ano. A directora técnica refere ainda que “temos nas nossas instalações a realização de uma missa uma vez por mês e ainda festas como a do natal e do dia dos avós para que exista interacção entre idosos e crianças”.

E se por agora, o centro de dia só funciona em re-gime diurno, a directora afirma que há vontade de construir uma valência de lar de idosos no terreno anexo cedido pela Câma-ra Municipal do Cartaxo ao centro de dia e que al-gumas medidas estão a ser tomadas pelo Centro de dia e pela Junta de fre-guesia para que dentro de poucos anos essa vonta-de seja uma realidade que auxilie os seniores da lo-calidade.

A Número de idosos na freguesia tem aumentado


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ROTA DAS FREGUESIAS | LAPA

Rancho Folclore existe há 26 anosDança ∑ Uma tradição na região que começa logo desde criança

Atento às tradições da freguesia, o Rancho Fol-clórico Infantil e adul-to da Lapa existe há 26 anos. Primeiramente, só o rancho adulto foi constitu-ído, mas a vontade de dan-çar foi transportada para as gerações mais novas o que deu origem ao rancho infantil.

Sob a direcção de Luís Paulo, esta associaçãotem instalações próprias onde “ensaiam” regularmente e se preparam para as diver-sas actuações que têm du-rante o ano.

Segundo, Luís Paulo, na localidade o folclore já é

uma tradição que junta fa-mílias inteiras, verdadei-ros amigos que partilham o gosto não só pelas mu-sicas do folclore mas tam-

bém pela arte de dançar. Assim, as crianças desde pequenas que querem fa-zer parte do rancho infan-til, com os rapazes a de-

senvolverem o gosto pelo fandango, passando pos-teriormente para o escalão superior, o rancho adulto.

E se esta é uma tradição

que já faz parte da fregue-sia, também os trajes utili-zados foram alterados para recriarem “o que foram os tempos do antigamente de

uma freguesia rural que sempre viveu da terra e do gado”.

E se de modo geral tudo corre de forma positiva, o presidente da associação lamenta apenas que ape-sar dos 26 pares de dança-rinos, sejam mais as rapa-rigas a desenvolverem o gosto pela arte da dança, o que muitas vezes dificulta a formação de pares.

Ainda assim, têm sido inúmeras as actuações do grupo, que no ano passa-do chegou mesmo a via-jar para a ilha da Madeira, mostrando da dança da fre-guesia além fronteiras.

A Grupo reune mais de 25 pares de dançarinos


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LAPA | ROTA DAS FREGUESIAS

O Grupo Cultural e Des-portivo da Lapa conta com mais de 20 anos de existên-cia, a favor do desporto na região.

Apesar dos fracos resul-tados do clube, a direcção garante que continua ins-

crita na Inatel e não desisti-rá de promover o desporto na freguesia, esperando no entanto que os jovens sejam mais participativos e para que esta seja uma associa-ção dos e para os jovens da freguesia.

Grupo Desportivo apela à participação dos jovens

Banda filarmónica lapense uma associação centenáriaA Associação Filarmónica União

Lapense (AFUL) foi fundada em 6 de Janeiro de 1909 e é actualmen-te a associação mais antiga da fre-

guesia. Com uma sede própria, a AFUL está situada bem no centro da freguesia em instalações reno-vadas à poucos anos. Assim, a pas-

sar por uma fase muito positiva, a AFUL é sem dúvida uma associa-ção cheia de vida, jovialidade e que conta com mais de meia centena de

músicos de várias gerações, sob a batuta do maestro Acácio Moreira da Silva. Tudo correria “sobre ro-das” a esta associação, não fosse

o elevado preço dos instrumen-tos. Resta-lhes a boa vontade da Câmara Municipal do Cartaxo e da Junta de Freguesia da Lapa.


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Integram o Instituto Politécnico a Escola Superior Agrária de Santarém, Escola Superior de Educação de Santarém, Escola Superior de Desporto de Rio Maior, Escola Supe-rior de Saúde de Santarém e Escola Superior de Gestão e Tecnologia de Santarém

Instituto Politécnico de Santarémpolitécnico

Saúde vai ter mais duas licenciaturasObras∑ José Amendoeira, reeleito director da Escola de Saúde de Santarém, defendeu obras de ampliação das instalações

A José Amendoeira defendeu perante Jorge Justino, presidente do Instituto, que vai apostar na internacionalização e na qualificação dos docentes e funcionários da escola

José Amendoeira foi re-eleito director da Escola Superior de Saúde de San-tarém (ESSS), a 10 de Mar-ço e tomou posse no passa-do dia 14 de Abril. O novo director, que já está na li-derança da escola há qua-tro anos, renovou o man-dato para mais quatro anos e referiu a O Ribatejo que um dos principais desafios para a escola nos próximos tempos é a criação de duas novas licenciaturas, uma Podologia e outra em Te-

rapia Ocupacional, acres-centando assim mais dois cursos à oferta formativa de 1º ciclo. Além disso, José Amendoeira pede que se-jam feitas obras de amplia-ção da escola, que tem ca-pacidade para 250 alunos mas que tem actualmente quase o dobro.

A festejar 37 anos em Maio, a ESSS, antiga esco-la de enfermagem, apos-ta também no desenvol-vimento dos mestrados, quer dos 4 que já estão em

funcionamento quer de um quinto que vai abrir no próximo ano lectivo. José Amendoeira defende ainda que os docentes e funcio-nários apostem na sua for-mação e referiu que exis-tem já 15 professores em processo de doutoramento que se vão juntar aos actu-ais 3 doutorados. O objecti-vo é que, em 2014, existam pelos 30% de docentes com grau de doutoramento. Neste momento, existem na escola cerca de 60 fun-

cionários, dos quais 40 são professores.

A área da investigação também é considerada prioridade e a escola quer entrar em redes de centros de investigação. As parce-rias são outra das áreas a desenvolver, existindo já uma rede entre a ESSS, a Universidade do Minho e os politécnicos de Viseu, Portalegre e Beja. Existe também uma colaboração na área dos doutoramentos de docentes com a Univer-

sidade de Lisboa. A ESSS tem também apostado na qualidade e tem já a certi-

ficação do seu sistema de gestão da qualidade, desde Dezembro de 2009.

Jean Campiche, director da Escola Superior de Edu-cação de Santarém apre-sentou a sua exposição de escultura na Galeria 55 em Santarém, juntamente com Geane Castro, um jovem escultor autodidacta e na-tural de São Tomé.

A inauguração teve lugar no dia 8 de Abril, às 18h30 onde estiveram presentes os autores da exposição e alguns amigos próximos bem como alunos da Esco-

la Superior que não quise-ram deixar de prestar uma homenagem e mostrar a ad-miração pelo professor.

Sob o mote do encontro entre culturas, Jean Campi-che apresentou diversas es-culturas originais e únicas, num trabalho que integra materiais bem portugueses como o mármore a ardósia e o metal, em “formas que aliam força e harmonia”.

Em Portugal desde 1987, o professor já realizou mais

de 30 exposições individu-ais e colectivas em Portugal e no estrangeiro e tem cul-turas em colecções priva-das e públicas.

Agora, numa aproxima-ção com a cultura africana convidou o escultor São-to-mense, de 32 anos, Geane Castro para uma residência artística de um semestre na sua quinta e ateliê em Avei-ras de Baixo, para que este pudesse desenvolver novos trabalhos, não em madeira

material com que começou a trabalhar, mas sim metal, através da soldadura e rea-lizando esculturas de gran-de escala.

Geane Castro, também já realizou diversas expo-sições, ganhando ainda o primeiro prémio em 2005 aobre o tema Objectivos do Milénio das Nações Uni-das.

Uma exposição que vai estar patente ao público até 30 de Abril.

Jean Campiche e Geane Castro expõem na Galeria 55

∑ A escola quer tam-bém reforçar a interna-cionalização, na área da mobilidade de docentes, e tem já contactos com as universidades de Oviedo, Valladolid, Salamanca, a Werstern Scotland e Me-tropolia University na Finlândia.

Apostar em parcerias internacionais

A Geane Castro construiu esculturas de grande escala


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negócios

Ministro distribuiu 10 milhões a agricultores Exportação ∑ Ministro da Agricultura defende mais apoio da pasta da Economia

A O ministro da Agricultura com Luís Mira, secretário-geral da CAP

O ministro da Agricul-tura, António Serrano, veio na semana passada a Santarém entregar sim-bolicamente um conjunto de contratos do PRODER a 30 entidades - associações, empresas e empresários em nome individual -, num volume total de apoios na ordem os 10 milhões de euros. O governante re-feriu que, nesta altura, o Proder tem já uma taxa de execução na ordem dos 17 por cento e garantiu que está a ser feito um esfor-ço de “aceleração” quer na aprovação, quer no paga-mento destes apoios co-munitários.

Neste encontro, que de-correu no Cnema, o mi-nistro António Serrano defendeu que a interna-cionalização da agricultu-ra portuguesa deve contar com mais apoio do Minis-tério da Economia, tendo referido que, no entanto, foi já criado um grupo de trabalho para promover as exportações no sec-

tor agrícola que permitirá articular o trabalho com os programas de interna-cionalização da pasta da Economia. “Durante anos, este sector esteve esqueci-do pelo Ministério da Eco-nomia e esperamos poder melhorar essa estratégia de internacionalização para garantirmos que não ficamos dependentes de interesses internacionais que acabam por esmagar a agricultura portugue-sa”, afirmou o ministro da Agricultura.

“Temos que colocar a

agricultura na agenda na-cional porque é um sector estratégico, talvez o mais importante do país, e que nos garante elevados ní-veis de aprovisionamento interno e a nossa subsis-tência”, referiu ainda o mi-nistro.

António Serrano refe-riu ainda que espera uma atitude “mais assertiva” por parte da Autoridade da Concorrência relativa-mente às alegadas práti-cas de “dumping“ na co-mercialização de produtos agrícolas. Por outro lado,

o ministro referiu que é preciso agilizar a criação de uma agência para a co-mercialização dos produ-tos agrícolas mas não sem antes se assistir à criação de organizações interpro-fissionais mais organiza-das dentro do sector.

“Defendemos a fusão de associações, pois assim será mais fácil fazer o diá-logo e trabalhar em con-junto. Reunir com todas as associações existentes no país é um trabalho colos-sal”, referiu António Ser-rano.

O Instituto Nacional de Administração (INA) vai promover em Santarém um curso financiado no âmbi-to dos Programas de For-mação em Gestão Públi-ca (FORGEP). Segundo o INAm o objectivo é capaci-tar recursos humanos com vista a apoiar o esforço de modernizar a administra-ção pública, promovendo igualdade de oportunida-des para quadros da função pública com formação de

norte a sul do país. Este programa, o FOR-

GEP, é obrigatório para ti-tulares de cargos de direc-ção superior nos serviços e organismos pertencentes à administração pública cen-tral, o FORGEP tem início a 10 de Maio. Financiado ao abrigo do QREN-POPH (Programa Operacional de Potencial Humano), o curso tem a duração de 120 horas presenciais e 60 horas de e-learning.

Formação em gestão pública em Santarém

A Nersant, em conjunto com mais 17 empresas e en-tidades, criaram na semana passada a Nersant Seguros, uma sociedade anónima que vai entrar no negócio da mediação de seguros e resseguros com o objecti-vo de proporcionar melho-res condições e garantias às empresas e particulares.

Segundo António Cam-pos, presidente do conselho de administração da Ner-sant Seguros, esta empresa vai negociar directamente com os correctores de se-guros para ajustar as suas ofertas à realidade das mi-cro, pequenas e médias em-presas.

Além do sector de segu-ros empresariais, a Nersant Seguros terá também pro-dutos de seguros pessoais, seguros de saúde e segu-ros nas áreas tradicionais, como os seguros automó-veis. Com um capital social de 80 500 euros, dos quais metade foram já subscritos por 18 accionistas, a Ner-

sant Seguros vai ter espaços abertos ao público nas se-des dos núcleos da Nersant que estão espalhados um pouco por toda a região.

Apesar do projecto estar já concretizado com este grupo de 18 empresas e en-tidades, José Eduardo Car-valho, presidente da Ner-sant, diz que esperava mais adesão da região à estrutu-ra accionista desta media-dora. “À partida não pen-sámos que fosse tão difícil ter a adesão das empresas do distrito.

Mas acreditamos que po-demos ainda chegar a um estrutura com 50 a 60 accio-nistas”, salientou José Edu-ardo Carvalho, deixando um apelo para que poten-ciais interessados possam ainda aderir a este projec-to. Segundo o dirigente em-presarial, esta empresa de seguros visa reduzir custos e adequar as garantias e os produtos de seguros às rea-lidades e necessidades das empresas da região.

Nersant entra na mediação de seguros

26 O Ribatejo16 | Abril | 2010

INVESTIR & AGIR | NEGÓCIOS

NERSANT APRESENTA PROGRAMA DE FUSÕES E AQUSIÇÕES

A Nersant vai reali-zar em conjunto com o IAPMEI, nos próximos dias 21 e 22 de Abril, pelas 15h, em Ourém e Cartaxo, respectivamente, uma sessão de apresentação do FINTRANS (Dimen-são e Transmissão Em-presarial), programa de-senvolvido pelo IAPMEI cujo objectivo é apoiar as empresas que preten-dam implementar pro-cessos de crescimento ou de reestruturação, por via da fusão ou aquisição de outras empresas.

O programa visa ain-da apoiar a transmissão da posse de capital so-cial das empresas, como forma de resolver pro-blemas de sucessão, e pode ajudar a impulsio-nar processos de cresci-mento rápido que per-mitam às PME alcançar dimensão, através daa-quisição de empresas.

CTIC “PENSA” INDÚSTRIA

O Centro Tecnológico das Indústrias do Cou-ro - Projecto (CTIC), de Alcanena, participa de novo no projecto “Pen-se Indústria” A semi-fi-nal regional do concurso “Isto é uma ideia” decor-re no próximo dia 16, pe-las 15h. A semi-final re-gional do concurso “Pro-jecto F1 in schools” é no dia 29 de Abril.

Monliz vai investir 15 milhões de euros na fábrica em AlpiarçaHortícolas congeladas ∑ Fábrica quer duplicar produção e criar associação da fileira agro-industrial

A fábrica de produtos hortícolas congelados de Alpiarça, a Monliz, anun-ciou na semana passada que pretende investir cer-ca de 15 milhões de euros para duplicar a produção nas suas instalações.

O investimento, que foi anunciado durante uma visita do secretário de Es-tado do Desenvolvimen-to Rural, Rui Barrreiro, vai permitir à empresa criar uma segunda linha de congelação dos produ-tos, um investimento de 7 milhões de euros previsto para 2011; instalar uma se-gunda câmara de frio, um investimento de mais 7 mi-lhões de euros até 2012; e ainda reservar um milhão de euros para “imprevis-tos”. Com este reforço da capacidade de produção, que deve duplicar as actu-ais 25 mil toneladas de pro-dutos processados, a Mon-liz vai também duplicar a área de produção que pas-sa dos actuais 2000 para 4000 hectares de terrenos contratados a agricultores da região.

Em simultâneo com este grande investimento, a Monliz está a dar passos para criar uma organiza-ção de produtores na filei-ra, uma nova empresa que já tem nome, a Alpitejo, e

que vai juntar sob a mes-ma estratégia a indústria, representada pela própria Monliz, com duas associa-ções de agricultores, a Al-picoop e a Cultialpiarça.

Neste momento, a Cul-tialpiarça está já em fun-cionamento com cerca de 36 hectares contratados directamente pela Monliz e onde se produzem ervi-lhas que rendem 4 milhões de euros aos produtores. A Alpicoop nascerá com o objectivo de juntar os pro-dutores mais dispersos.

Gaëtan Sonck, director-geral da Monliz, explicou que a criação desta nova organização de produtores permitirá dar mais quali-dade aos produtos que che-gam à fábrica, nomeada-mente, porque a Monliz irá dar assistência técnica aos agricultores quer ao nível das sementes, quer tam-bém na área dos adubos, dos sistemas de rega utili-zados, das análises do solo, da adaptação dos produtos fitossanitários, entre ou-tros aspectos.

A Mon l i z está em Alpiarça desde 2005 e faz parte de dois grupos in-ternacionais na área de produtos frescos, o grupo Ardo e o grupo Crop’s.

Em Alpiarça, a Monliz centra a sua produção na área do tomate e dos pi-mentos, mas faz também o processamento de bró-colos, cebola, couve-flor, courgette, ervilhas e favas. Tem actualmente 130 tra-balhadores mas, com a du-plicação da produção, vai criar entre 30 a 40 novos

postos de trabalho. A fábri-ca exporta cerca de 69% da sua produção e, no mer-cado nacional, o seu prin-cipal cliente é o sector do retalho, produzindo mar-cas de distribuição (mar-cas brancas) para o grupo Sonae, Auchan, entre ou-tros.

Produz também para marcas como a Iglo, a Fa-mily Frost e a Masterchef. A Monliz dedica-se tam-bém à importação de al-guns produtos de empre-sas do seu grupo.

A Comissão Vitiviníco-la Regional do Tejo (CVR Tejo) promove, nos dias 28 e 29 deste mês, o I Concur-so de Vinhos Engarrafados do Tejo, com o objectivo de estimular a produção e ven-da dos vinhos de qualidade da região.

O concurso vai decor-rer no pólo enoturístico da Casa dos Patudos, em Alpiarça, e tem até esta data cerca de 30 produtores ins-critos, cada um podendo apresentar oito vinhos di-

ferentes a concurso, nas ca-tegorias tranquilos, espu-mantes e frisantes, produzi-dos na região do Tejo e com as designações Denomina-ção de Origem Protegida (DOP Tejo) ou Indicação Geográfica Protegida (IGP Tejo), segundo afirmou a O Ribatejo o presidente das CVR Tejo, José Gaspar.

O objectivo é que o con-curso tenha uma periodi-cidade anual e será, na opi-nião de José Gaspar, “um veículo importante” para

divulgar junto dos consu-midores os vinhos de uma região que tem vindo a apostar mais na qualidade dos néctares. O júri do con-curso, que irá avaliar os vi-nhos em prova cega, inte-grará conhecidos enólogos portugueses e estrangeiros, que vão distinguir as amos-tras a concurso com meda-lhas de prata, ouro e exce-lência. A iniciativa tem os apoios da Câmara Munici-pal de Alpiarça e da Confra-ria Enófila de Nossa Senho-

ra do Tejo.Paralelamente ao concur-

so, a CVR Tejo tem previs-tos investimentos superio-res a 220 mil euros no lan-çamento da marca “Vinhos do Tejo”, com o objectivo de atingir o mercado nacional e alguns mercados inter-nacionais, nomeadamente, em países como a Suíça, Su-écia, Bélgica, Holanda, Bra-sil, China, Angola e Rússia. Esta campanha conta com a adesão de 16 agentes eco-nómicos da região e tem fi-

nanciamentos do QREN, no âmbito do Programa Sistemas de Apoio a Ac-ções Colectivas, e que per-faz um montante de 227 523 mil euros, dos quais 170 642 mil euros são do Fundo Eu-ropeu de Desenvolvimento Regional.

A 15 de Maio, realiza-se a I Gala dos Vinhos do Tejo, em Santarém, onde serão entregues os prémios des-te concurso assim como os prémios do Concurso de Iguarias e Vinhos do Tejo.

Vinhos do Tejo vão a concurso regional

A O secretário de Estado, Rui Barreiro, visitou as instalações da fábrica onde ouviu os projectos da Monliz


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NEGÓCIOS | INVESTIR & AGIR

Qual é o balanço que faz dos seis meses do E. Eleclerc em Santarém?Santarém é uma cidade

muito agradável e com pes-soas genuínas e decididas em relação aos hábitos de compra, a quem queremos proporcionar um maior poder de compra e uma verdadeira alternativa para poupar através dos nossos preços.

O pontapé de saída não foi fácil e rapidamente per-cebemos que era necessá-rio contornar a situação, de forma a corresponder às exigências dos escalabita-nos. Como tal, e tendo em conta a resposta que fomos tendo por parte dos clien-tes, fizemos melhorias nal-gumas secções, nomeada-mente a nível dos frescos. Actualmente, vemos que esta remodelação foi uma decisão estratégica acerta-da e agora estamos melhor preparados para satisfazer os nossos clientes e daque-les que habitualmente não faziam compras no E. Le-clerc e que agora fazem. Prova disso é que desde o início do ano termos vin-do a registar um cresci-mento mensal no número de clientes. Actualmente, temos uma média mensal de 30 mil visitantes e es-peramos, até ao final do ano, contar com 40 a 50 mil clientes por mês. Para tal, vamos continuar a im-plementar a nossa política de preços baixos durante todo o ano, à qual soma-mos diversas promoções pontuais.

O E. Leclerc irá lançar uma

campanha nos próximos dias. Do que se trata? Entre 14 de Abril e 15 de

Maio vai decorrer a cam-panha “30 Dias a Preços Incríveis”, com promoções em todas as secções. Va-mos sortear um carrinho de compras por dia, para todos os clientes que façam compras iguais ou superio-res a 25 euros. O grande ob-jectivo da campanha é que os nossos clientes possam fazer as compras do mês no E.Leclerc e poupem ainda mais.

Como está o projecto do Centro Auto?Temos, efectivamente,

projectada a abertura de um centro L’Auto, insíg-nia do E. Leclerc dedicada ao negócio de manuten-ção e assistência automó-vel. Contudo, este projec-to não vai avançar para já. De momento, além da loja propriamente dita, disponibilizamos também aos nossos clientes um es-paço de lavagem automó-vel e um posto de abasteci-mento de combustíveis. Es-tes são os serviços em que queremos apostar e nos quais estamos a trabalhar

no sentido de correspon-der cada vez mais e melhor às necessidades dos nossos clientes.

É verdade que tem sentido alguma dificuldade em re-crutar funcionários? Efectivamente, temos tido alguma dificulda-de, não propriamente em conseguir contratar pessoas, mas em manter um quadro de pessoal estável. Na maioria dos casos, as pessoas encontram melhores oportunidades de em-prego que estão mais em linha de conta com os seus interesses em termos de carreira. Por outro lado, acontece que,

em tempos de crise, to-dos os euros contam e as pessoas acabam por estar constantemente a procurar quem possa pagar mais, nem que seja uma dezena de euros.

Não acha isso estranho numa altura em que se vive tanto desemprego no país?Já não existem empregos

para a vida e a rotatividade no sector do retalho é um problema real, ao qual o E. Leclerc não é alheio. Tal como referi, a crise é um grande motivo para que os colaboradores procu-rem ofertas de emprego onde podem auferir mais alguns euros. O E. Leclerc tem uma política de recur-

sos humanos que premeia a competência e os resul-tados. Na loja de Santarém temos vários casos de co-laboradores que começa-ram em cargos mais baixos e que agora já são chefes de secção. Eu próprio ini-ciei a minha carreira no E. Leclerc, em França, como chefe de secção e foi tam-bém nessa categoria que vim trabalhar para Por-tugal, para o E. Leclerc de Valongo, em 1997. Entre-tanto já passei pelos cargos de chefe de departamento e director da loja da Figuei-ra da Foz e actualmente te-nho a minha própria uni-dade.

Outra das políticas de re-cursos humanos passa pela

distribuição de 25% dos re-sultados pelos colaborado-res.

Contudo, para que pos-sa existir essa distribuição é preciso que os resulta-dos das lojas sejam positi-vos e isso depende não só das equipas de administra-ção e gestão, mas sobretu-do de cada um dos colabo-radores.

Como tem sido a adaptação da família Catzaras a San-tarém? A adaptação dos meus fi-

lhos correu da melhor ma-neira possível. Eu e a mi-nha esposa sempre gos-támos desta região para morar e ainda não mudá-mos de ideias.

Cerca de seis meses passa-dos sobre a abertura do E.Leclerc em Santarém, o administrador, Cyril Catzaras, faz o balanço da actividade

A As áreas dos frescos e dos legumes foram reforçadas após a abertura, salienta o administrador Cyril Catzaras

∑Quais têm sido as áreas de pro-dutos em que existe uma maior aposta?O espaço de supermercado

está integrado numa galeria co-mercial com 17 lojas e tem 2.000 metros quadrados de área ali-mentar e mais 1000 de área não alimentar. Temos mais de 30 mil referências em loja, com grande destaque para os produtos das

marcas Guia e Eco+, as nossas marcas próprias. Neste momen-to, os produtos de padaria, de fa-brico próprio, a par da área têx-til, têm sido as áreas com mais sucesso junto dos clientes. Por outro lado, fizemos uma aposta forte nos produtos frescos como peixes, carnes, frutas e legumes, e estamos agora a colher os fru-tos desse investimento.

Aposta nas áreas dos frescos e dos têxteis deu resultado

E.Leclerc com balanço positivo ao fim de seis meses em Santarém


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desporto

Monsanto quase a descer

Divisão Principal - fase finalClassificação

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Div. Principal - Apuramento Campeão1. Atl. Riachense 7 6 0 1 10-3 472. Amiense 7 4 2 1 9-4 393. U.Tomar 7 4 0 3 10-8 294. Alcanenense 7 1 1 5 3-9 265. Torres Novas 7 1 2 4 4-9 256. Cartaxo 7 1 3 3 8-11 25

Div. Principal - Manutenção1. Mação 7 5 2 0 9-3 272. Fazendense 7 4 1 2 12-12 233. Pego 7 2 2 3 7-6 194. Ouriquense 7 3 0 4 12-13 185. U. Almeirim 7 2 1 4 9-12 176. Alferrarede 7 1 2 4 8-11 8

DISTRITAL - DIVISÃO PRINCIPAL - APURAMENTO CAMPEÃO E MANUTENÇÃOZDiv. Principal - Apuramento Campeão

7ª jornadaCartaxo 3 Amiense 2

Alcanenense 0 Atl. Riachense 2

U. Tomar 2 Torres Novas 1

8ª jornada (18 Abril)Amiense U. Tomar

Cartaxo Alcanenense

Torres Novas Atl. Riachense

Div. Principal - Manutenção7ª jornadaU. Almeirim 0 Mação 0

Pego 3 Fazendense 0

Ouriquense 3 Alferrarede 2

8ª jornada (18 Abril)Fazendense Mação

Alferrarede Pego

Ouriquense U. Almeirim

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1. Pampilhosa 27 14 7 6 39-25 492. Arouca 27 14 6 7 36-23 483. Mafra 27 12 8 7 28-24 444. Tourizense 27 12 7 8 31-24 435. Tondela 27 12 6 9 43-25 426. Esmoriz 27 12 6 9 26-24 427. Praiense 27 9 9 9 23-22 368. Sertanense 27 10 6 11 29-30 369. Operário 27 10 6 11 29-31 3610. U. Serra 27 9 8 10 24-25 3511. Eléctrico 27 9 7 11 28-33 3412. Ac. Viseu 27 8 9 10 32-32 3313. Marinhense 27 8 7 12 18-31 3114. Oliv. Bairro 27 8 6 13 30-42 3015. Monsanto 27 6 10 11 23-33 2816. Vit. Pico 27 7 4 16 23-38 25

2ª NACIONAL - SÉRIE CENTROZ27ª jornada Monsanto 0 Mafra 2

Ol. Bairro 2 Arouca 1

Praiense 0 Operário 0

Pampilhosa 1 Sertanense 0

Ac. Viseu 2 Tondela 0

Marinhense 0 Vit. Pico 3

Tourizense 0 Eléctrico 2

U. Serra 1 Esmoriz 0

28ª jornada (18 Abril) Sertanense Monsanto

Operário Arouca

Mafra Praiense

Tondela Pampilhosa

Vit. Pico Ac. Viseu

Eléctrico Marinhense

Esmoriz Tourizense

U. Serra Ol. Bairro

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1. Beira-Mar 26 14 5 7 38-26 472. Portimonense 26 14 5 7 37-29 473. Oliveirense 26 13 6 7 33-23 454. Santa Clara 26 11 11 4 38-22 445. Feirense 26 11 9 6 30-20 426. Desp. Aves 26 9 10 7 31-26 377. Trofense 26 10 6 10 34-38 368. Gil Vicente 26 8 9 9 29-26 339. Fátima 26 7 11 8 27-28 3210. Penafiel 26 7 11 8 29-31 3211. Freamunde 26 8 8 10 35-39 3212. Estoril 26 6 13 7 23-25 3113. Varzim 26 5 12 9 19-31 2714. Sp. Covilhã 26 6 8 12 32-44 2615. Chaves 26 5 10 11 25-32 2516. Carregado 26 4 6 16 20-40 18

LIGA DE HONRAZ26ª jornada Feirense 1 Fátima 1

Chaves 1 Gil Vicente 1

Portimonense 2 Sp. Covilhã 0

Varzim 2 Penafiel 2

Estoril 1 Carregado 1

Oliveirense 3 Desp. Aves 1

Freamunde 2 Trofense 3

Beira-Mar 1 Santa Clara 1

27ª jornada (18 Abril) Fátima Oliveirense

Gil Vicente Beira-Mar

Trofense Chaves

Sp. Covilhã Feirense

Penafiel Estoril

Carregado Varzim

Aves Portimonense

Santa Clara Freamunde

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1. Ouriense 4 3 1 0 8-3 102. Samora Correia 4 2 2 0 7-2 83. Benavente 4 2 0 2 6-7 64. Moçarriense 4 1 2 1 6-5 55. Ferroviários 4 0 2 2 1-3 26. Mindense 4 0 1 3 0-8 1

DISTRITAL - DIVISÃO SECUNDÁRIA - APURAMENTO DO CAMPEÃOZ4ª jornada Mindense 0 Samora 3

Ferroviários 1 Moçarriense 1

Ouriense 3 Benavente 2

5ª jornada (18 Abril) Benavente Mindense

Samora Ferroviários

Moçarriense Ouriense

DISTRITAL - DIVISÃO SECUNDÁRIA - TORNEIO DE ENCERRAMENTOZClassificação

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Série A1. Caxarias 3 1 2 0 8-4 52. U. Chamusca 3 1 2 0 6-4 53. Ferreira Zêzere 3 1 0 2 2-7 34. Goleganense 3 0 2 1 3-4 2

Série B1. Salvaterrense 3 3 0 0 6-1 92. Emp. Comércio 3 1 1 1 3-3 43. Porto Alto 3 1 0 2 2-3 34. Pontével 3 0 1 2 4-8 1

Série A3ª jornadaFerreira do Zêzere 0 Caxarias 4

U. Chamusca 1 Goleganense 1

4ª jornada (18 de Abril)Caxarias Goleganense

Ferreira do Zêzere U.Chamusca

Série B3ª jornadaEmp. Comércio 0 Salvaterrense 1

Pontével 1 Porto Alto 2

4ª jornada (18 de Abril)Salvaterrense Porto Alto

Emp.Comércio Pontével

A derrota do Amien-se no Cartaxo poderá ter sido fatal na busca do títu-lo. Apesar de, muito prova-velmente, a turma de Paulo Eira ainda vir a somar dois pontos extraordinários na secretaria, uma desvanta-gem de cinco pontos para o Riachense é demasiado am-pla, quando faltam disputar apenas mais nove.

Nesse jogo no municipal do Cartaxo, o Amiense co-meçou mal, com o guarda-redes a provocar um penálti que ditou a sua expulsão e o primeiro golo do Cartaxo, marcado por Hamilton. O jogo foi equilibrado, mas Miguel Calixto e Bernardo deixaram o Cartaxo à fren-te.

O Riachense fez o que se esperava, ou seja, uma vi-tória em Alcanena que lhe escancarou as portas do título de campeão. Marco Neves bisou num jogo mar-cado por uma arbitragem algo atabalhoada que levou à expulsão do defesa João

Nuno e de José Torcato do banco do Alcanenense.

Em grande continua o U. Tomar, que derrotou o Tor-res Novas e solidificou o 3.º posto. O resultado foi muito contestado pelo treinador torrejano João Henriques que questionou a actuação da equipa de arbitragem.

Paulo Nuno colocou o Torres Novas em vantagem logo nos primeiros minutos da partida, mas os nabanti-nos nunca baixaram os bra-ços e conseguiram mesmo dar à volta ao marcador através de Veríssimo e Flá-vio, este já no final da par-tida.

No domingo que vem dis-puta-se a antepenúltima jor-nada. Se o Riachense ven-cer o dérbi em Torres No-vas, fica a um único ponto de arrecadar mais um cam-peonato. Isto claro, tendo em conta que o Amiense derrota o U. Tomar, na di-fícil recepção à vigorosa ju-ventude dos templários no campo da Azenha. Já o Al-

canenense vai tentar ven-cer no Campo das Pratas do Cartaxo e esperar um desli-ze do U. Tomar para voltar ao pódio.

Mação garante pre-sença na Principal

No grupo de apuramento das equipas que ficam ou não na Principal, já é certo que o Alferrarede vai des-cer e que o Mação fica. Fal-ta apenas saber quem fica em 5.º e penúltimo lugar, a outra posição que também fica abaixo da linha de água, sendo que várias equipas estão em risco de lá cair.

Entretanto, o Mação cumpriu os mínimos neces-sários para atingir tranqui-lidade. Um ponto era tudo quanto precisava e o empa-te a zeros em Almeirim deu essa garantia. O Mação foi sempre a equipa mais forte desta liguilha. O U. Almei-rim ocupa agora o terrível 5.º lugar.

Já o Fazendense foi sur-preendido no Pego e saiu

de com a derrota assente nos golos de João Ferreira Luis Gomes (2). Ainda as-sim, é possível que apenas mais uma vitória nas últi-mas três jornadas seja su-ficiente para a equipa de Filipe Rego garanta a ma-nutenção. Por seu lado, os pegachos ficaram isolados no 3.º lugar, mas conscien-tes de que ganhou apenas um combate da guerra das próximas três semanas.

Por fim, o Ouriquense também era obrigado a ven-cer o Alferrarede para se manter seriamente na luta. Venceu, mas não foi fácil.

Na antepenúltima jor-nada, que acontece no do-mingo, o Fazendense rece-be um Mação tranquiliza-do, mas que ainda quer ser campeão da série.

O Pego vai moralizado a Alferrarede, e tudo corre a seu favor, enquanto o Ou-riquense tem uma luta di-recta com o U. Almeirim: quem perder fica com a lan-terna vermelha.

Riachense às portas do título

A terceira derrota consecutiva do Monsanto pode ter ditado a despromoção para a 3.ª Divisão Nacional. O Monsanto caiu para o penúltimo lugar, sendo ultrapas-sado pelo Oliveira do Bairro que venceu, e distancian-do-se do Eléctrico e U. Serra, os outros concorrentes directos a escapar à despromoção. Um cenário muito negro, portanto, para a equipa do concelho de Alca-nena, que está cinco pontos abaixo da linha de água, quando há apenas mais nove para disputar.

O jogo com o Mafra no Municipal de Alcanena fi-cou marcado pela falta de capacidade em contrariar a equipa de Filipe Moreira. A defesa do Monsanto teve sempre muitas dores de cabeça para suster o forte ata-que mafrense, que actuou nomeadamente através chi-nês Zhang - aquele que marcou três golos ao Sporting nos oitavos da Taça de Portugal e um ao Monsanto no passado domingo.

Com o jogo perdido, ainda houve tempo para Mar-çal ser expulso por agressão. O defesa teve uma reac-ção muito exaltada, que provavelmente vai levar a um castigo disciplinar pesado.

A próxima oportunidade para tentar remar contra a matemática é no reduto do Sertanense, que precisa de mais uma vitória para ficar completamente tranquilo em relação à manutenção.

2ª Nacional

A Monsanto-Mafra: o central Filipe regressou da lesão para um jogo muito exigente

30 O Ribatejo16 | Abril | 2010

FUTEBOL | DESPORTO

Liga de Honra

Riachense sem direcção

Direcção da Académica responde a Vitor FarinhaNa sequência da entrevista do

ex Presidente da Associação Aca-démica de Santarém, publicada na V. edição de 26 de Março, sob o título “Deixamos saldo positi-vo na Académica”, entende a ac-tual Direcção prestar alguns es-clarecimentos com o objectivo de elucidar as diversas entidades que no dia a dia se relacionam com esta Associação, as quais de algu-ma forma poderão ter ficado sur-preendidas com o “desafogo” fi-nanceiro que a referida entrevista leva a concluir.

Passamos aos factos: A 12 de Fe-

vereiro data da tomada de posse da actual Direcção, a Associação Académica de Santarém possuía duas contas bancárias, as quais apresentavam um saldo de 12,84 euros e 49,60 euros perfazendo assim um total de 62,44 euros.

A AAS possuía na mesma data e por documentos apresentados em Assembleia-geral de Sócios, um total de dívidas de cerca de 32 769,96 euros, os quais 2 275 euros foram assumidos como responsa-bilidades da Direcção cessante.

Na mesma Assembleia-geral fo-ram apresentados como proveitos

estimados relativos a subsídios de entidades públicas cerca de 42 000 euros. Face ao exposto, encontra-se assim demonstrado o saldo po-sitivo que a actual Direcção her-dou, ou seja a diferença entre 32 769,96 de dívidas vencidas reais e 42 000 euros de proveitos esti-mados, mas sem saber quando e como os vamos receber.

Sabendo que na Assembleia-ge-ral, onde foi efectuada a eleição da actual Direcção, o ponto de apre-sentação e aprovação de contas foi suspenso por falta das respectivas contas, estranhamos ainda que na

referida entrevista, tenha sido re-ferido como um dos pontos posi-tivos o facto de a AAS possuir um Técnico Oficial de Contas.

Aliás neste ponto, podemos in-clusive referenciar o desleixo com que as contas foram tratadas du-rante dois anos e meio de manda-to, a saber: Nos Serviços Fiscais não constava no cadastro fiscal da AAS qualquer TOC.

O TOC foi contratada 15 dias an-tes das Eleições, pelo que lhe foi impossível apresentar as contas na data prevista para o efeito:

À actual Direcção não foi pos-

sível confrontar os registos conta-bilísticos apresentados com docu-mentos, os quais inclusive á data de hoje ainda não possuímos, os que pode levantar duvidas sobre a credibilidade das contas em as-pectos como por exemplo a publi-cidade nas camisolas e nas carri-nhas do Clube e a efectiva entra-da dos valores correspondentes nos cofres do Clube. Durante o pe-ríodo de mandato de dois anos e meio, nunca foi enviada uma única declaração de IVA aos respectivos serviços de Finanças.

António Melão

Benavente sai derrotado em Ourém

Divisão secundária

A Ferroviários-Moçarriense: as equipas marcaram passo e ficaram para trás

Cada vez se afigura mais uma luta a três pelo trono do campeão. En-tre Ouriense, Benavente e Samora, o objectivo é a subida, mas se vier o título, tanto melhor.

O Ouriense voltou a vencer o jogo da jornada; na recepção ao Benavente era a liderança que esta-va em causa. O Benavente esteve na dianteira do marcador por duas vezes, mas Rui Ferreira, Marco e João Simões resgataram o resultado para a casa, aca-bando por vencer por três a dois.

João Vítor, Nuno Ma-

tias e Pimenta estiveram em destaque na vitória do Samora com ares de gole-ada em Minde. Com este resultado os samorenses subiram ao 2.º lugar en-quanto os mindenses per-manecem na cauda da ta-bela.

Entretanto, o Moçar-riense arrancava um em-pate no Entroncamento ante o Ferroviários pou-co organizado. O tento do Moçarriense apareceu pri-meiro através de um auto-golo de Luís Pinto, antes que o experiente Telmo empatasse para o Ferrovi-ários, já na segunda parte.

A 5.ª jornada contem-pla um encontro entre a primeira e última meta-des, sendo obviamente fa-voritos os três principais candidatos: Benavente-Mindense, Samora-Fer-roviários e Moçarriense-Ouriense.

Torneio de Encerramento

Voltou o torneio facul-tativo de encerramento da Divisão Secundária. O Caxarias apanhou o U. Chamusca na liderança da série A, ao golear o Ferreira do Zêzere. O U. Chamusca cedeu um empate ao Gole-

ganense. Na próxima jor-nada, o Caxarias recebe no seu novo relvado sintético o Goleganense, enquan-to o U. Chamusca viaja até Ferreira do Zêzere.

Na série B, o Salvater-rense continua à vonta-de na liderança, dado que venceu o Empregados do Comércio, que almejava lá chegar.

O Porto Alto venceu em Pontével, conseguindo os primeiros pontos. Para a 3.ª jornada o Salvaterren-se recebe o Porto Alto e o Empregados do Comércio joga em casa emprestada com o Pontével.

O Fátima interrompeu a marcha do Feirense para a liderança e deu mais um tímido passo para a manu-tenção. A turma de Santa Maria da Feira esperava vencer os ribatejanos para aproveitar o empate entre Santa Clara e Beira-Mar e assim se aproximar da lide-rança.

Rui Vitória estacionou o autocarro no seu meio-campo e atingiu o objecti-

vo quando Sami empatou, aos três minutos da segun-da parte, numa altura em que o Feirense estava na dianteira.

Para as últimas quatro jornadas, o Fátima tem um calendário difícil, pois ain-da vai defrontar outros afli-tos. Mas depois de amanhã a tarefa promete ser ainda mais complicada, pois o ad-versário é o Oliveirense, um candidato à Liga Sagres.

Pela segunda vez a As-sembleia-Geral do Clube Atlético Riachense reu-niu para um acto eleitoral e mais uma vez o esforço foi infrutífero. Nesse dia 9 de Abril, voltou a não apa-recer nenhuma lista candi-data para assumir os cami-nhos do clube alvi-negro.

A actual direcção, enca-beçada por Jorge Pereira e pelo presidente da Assem-bleia José Jacinto, reiterou por várias vezes a falta de compromisso que demons-tram as vozes mais críticas de alguns associados que, na época passada, conde-naram a recusa do clube de Riachos em subir ao cam-

peonato nacional da 3.ª Di-visão.

Caso vença esta época, a decisão sobre a próxima época está reservada para a futura direcção, que decidi-rá se quer subir ou se se su-jeita à penalização prevista pela Associação de Futebol de Santarém, traduzida pela despromoção à Divisão Se-cundária. Isto caso se con-firme a vitória no campeo-nato claro.

Na esperança que à tercei-ra seja de vez, nova assem-bleia eleitoral está marcada para 30 de Abril, dois dias antes de terminar o cam-peonato que, tudo aponta, irá vencer.

Fátima caminha para manutenção

Clube com futuro indefinido


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DESPORTO | MODALIDADES

Judocas scalabitanos brilhantes no nacional

Casa do Benfica de Santarém

Depois do título de cam-peão nacional de juniores na categoria -66 quilos, Duarte Duarte conseguiu a “dobradinha” ao conquis-tar o mesmo título de sub23 nos campeonatos nacionais que decorreram no dia 11 de Abril, no estádio universi-tário, em Lisboa. O judoca da Casa do Benfica de San-tarém (CBS) fez uma prova realmente brilhante, tendo superado todos os adver-sários de uma forma ine-quívoca.

Mas a comitiva scala-bitana conquistou mais dois lugares no pódio, por

Cristophe Lopes, actual vice campeão nacional de seniores, que alcançou a medalha de prata na cate-goria de +90 quilos, e Edu-ardo Leonardo, 3º classi-ficado na categoria de -81 quilos. Da CBS, partici-param ainda neste cam-peonato os judocas Ana Martinho, João Baptista, Vasco Veloso e Bernardo Prata, que não alcançaram classificação. Os atletas fo-ram acompanhados pelos treinadores Jorge Barro-ca Vítor e Pedro Vargas, e pelo monitor Joaquim No-gueira.

Vera Santos vence marcha em Rio Maior

A riomaiorense Vera Santos foi a grande ven-cedora da prova femini-na do 19º grande prémio de marcha atlética de Rio Maior, e primeira compe-tição do “challenge mun-dial” da federação interna-cional de marcha (IAAF), que se correu no passa-do sábado, 10 de Abril. A atleta do JOMA tornou-se a segunda portuguesa a vencer em Rio Maior, nove anos depois do oitavo e último triunfo de Susana Feitor, desta vez ausente por estar a recuperar de

uma lesão. Com um tem-po de 1h29m16s, Vera San-tos deixou a alemã Mela-nie Seeger e a espanhola Julia Takacs nos restantes lugares do pódio. As por-tuguesas Ana Cabecinha e Inês Henriques foram 5ª e 7ª classificadas, respec-tivamente.

A prova masculina, com a desistência de Sérgio Vieira e a ausência de João Vieira, o melhor marcha-dor português, que está a recuperar de uma lesão muscular, foi inteiramen-te dominada pelos atletas

estrangeiros. O norue-guês Erik Tysse repetiu a vitória de 2008, terminan-do com 1h20m08s, bem à frente do francês Yohan Diniz (1h20m23s), que o acompanhou inicialmen-te. O chinês Zhen Wang completou o pódio, com 1h20m42s. O melhor por-tuguês foi Pedro Isidro, do Sport Lisboa e Benfica, terminou no 17ºlugar da geral, com 1h26m11s, se-guido por Augusto Car-doso, do FC Porto, em 20º lugar, e Jorge Costa, dos CTT, em 25º.

“OS TIGRES” VÃO ELEGER NOVA DIRECÇÃO

A eleição dos novos corpos gerentes para o triénio 2010 / 2013 é um dos pontos principais da ordem de trabalhos da as-sembleia-geral do Hóquei Clube “Os Tigres”, de Al-meirim, clube que garan-tiu recentemente a subida à 2ª divisão nacional de hóquei em patins.

A assembleia realiza-se no próximo dia 29 de Abril, às 21 horas, no au-ditório da biblioteca mu-nicipal de Almeirim.

CORRIDA DAS PONTES EM CORUCHE

Estão abertas as inscri-ções para a 6ª edição da “corrida das pontes” de Coruche, uma prova de 10 quilómetros que atra-vessa todas as pontes so-bre o rio Sorraia, e que se corre no próximo dia 9 de Maio.

As inscrições, que cus-tam 5 euros até 3 de Maio e 7,5 euros depois desta data, podem ser feitas no site www.revistaatletis-mo.com, pelo e-mail [email protected], ou pelo fax 213 616 169.

Equipa de motonáutica arranca em AlpiarçaProjecto está ligado à Associação Nacional de Esclerose Múltipla

A Barragem dos Pa-tudos, em Alpiarça, foi o cenário escolhida pela ANEM Team Motonáu-tica para fazer a sua apre-sentação pública, no pas-sado sábado, 10 de Abril. O grande objectivo passa já por “tentar ganhar o cam-peonato nacional na clas-se T850”, disse ao nosso jornal o responsável pelo projecto, Paulo Almeida. ANEM são as iniciais de

Associação Nacional de Esclerose Múltipla, do-ença de que padece Pau-lo Almeida. “Filiar a equi-pa num clube ou na asso-ciação era a mesma coisa, pelo que preferi ficar agre-gado à ANEM”, explicou, acrescentando que todas as verbas que este projec-to conseguir angariar re-vertem a favor da institui-ção e serão geridas por ela. Em termos de pilotos, a

ANEM Team vai competir na classe T850 com Pau-lo Almeida e Rui Pinhão, João Marques e Rui Pinhão na Fórmula 4, e com os jo-vens das Caldas da Rainha Diogo Caíres e Micael Oli-veira (13 e 14 anos) na Fór-mula Futuro. No que res-peita ao “staff”, Júlio Lobo e Fernando Faustino são os mecânicos, João Selva-gem é o responsável pela fibra, Virgílio Oliveira é o

pintor, e a Rebosov oferece os atrelados para deslocar os barcos para as provas.

A ANEM Motonáutica será a única equipa portu-guesa a marcar presença na resistência “24 Horas InShore”, prova que se re-aliza pela 1ª vez em Portu-gal, e que reunir ter cerca de 200 pilotos. A equipa é composta por Paulo Al-meida, Rui Pinhão, João Marques e Júlio Lobo.


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MODALIDADES | DESPORTO

Piloto ribatejano no Nacional de KartingTroféu Nacional Rotax

O Vintage Club, em Rio Maior, foi o palco escolhi-do para a apresentação da equipa de karting “Spor-tkart CRG” e dos pilo-tos que irão representar a equipa nas diferentes ca-tegorias do Troféu Nacio-nal Rotax, entre eles o pi-loto riomaiorense Ricardo Madeira que irá disputar a categoria rainha do Tro-féu, a Max. Composto por 6 provas, o nacional terá iní-cio nos próximos dias 17 e

18 de Abril no Kartódromo de Fátima. O vencedor do Troféu Nacional terá o pri-vilégio de representar as cores nacionais numa Fi-nal Mundial a realizar em Itália. Para o riomaioren-se Ricardo Madeira que no ano de 2009 foi considera-do o melhor estreante do Nacional, as expectativas são elevadas e o objectivo é mesmo a vitória no Troféu, alcançado assim a tão dese-jada Final Mundial.

Joana Gonçalves é campeã distrital

Hóquei Clube de Santarém

Joana Gonçalves, do Hó-quei Clube de Santarém (HCS), sagrou-se campeã distrital de patinagem ar-tística em infantis no cam-peonato que decorreu a 10 e 11 de Abril no pavilhão da ARC Santa Cita, Tomar. A jovem scalabitana confir-mou as excelentes indica-ções trazidas do estágio da selecção nacional de pati-nagem artística, realiza-do a 5 de Abril em Torres

Novas. Da restante comi-tiva do HCS, que colectiva-mente conquistou o 3º lu-gar, Jéssica Ferreira ficou em 3º lugar em juniores, Mariana Coroado conquis-tou o 3º lugar em iniciados, e Beatriz Gomes o 4º em juvenis. Com estes resulta-dos, Joana Gonçalves tem acesso directo ao campeo-nato nacional, ao passo que as restantes atletas vão par-ticipar nos intercalares.

Rui Silva corre para ganhar na prova a que empresta o nome

“Este ano, venho cla-ramente com o objecti-vo de lutar pela vitória na prova”, afirmou Rui Silva na conferência de impren-sa que serviu para apresen-tar a 10ª edição do Gran-de Prémio Rui Silva, que, como já é tradição, se cor-re nas ruas do Cartaxo na noite de 24 de Abril, véspe-ra de feriado. O campeão do mundo e da Europa em pista coberta está actual-mente a preparar-se para competir ao mais alto ní-vel nas distâncias de 5 e 10 mil metros, tendo-se mos-trado confiante no facto

de poder vencer ou, pelo menos, melhorar a clas-sificação do ano passado, em que se quedou pelo 6º lugar.

Sobre a prova deste ano, não há grandes novidades, à excepção da alteração do percurso, por causa das obras em curso na cidade. A partida será dada junto à Praça 15 de Dezembro, e a chegada será feita numa meta colocada na rua 5 de Outubro, junto ao centro cultural do Cartaxo. Se-gundo o vereador com o pelouro do desporto, Pedro Gil, a organização

espera cerca de 300 a 350 atletas para participar nes-ta nocturna de 10 quilóme-tros, que o ano passado foi ganha por Yousef el Kalai, do FC Porto (bateu inclu-sivamente o recorde do grande prémio) e Clarisse Cruz, do Sporting Clube de Portugal.

No entanto, a Câmara está a ponderar introduzir alterações de fundo no for-mato deste grande prémio na edição de 2011, e que po-dem passar pela alteração de data e até da hora, dei-xando de se realizar à noi-te. “Por enquanto, não há

nada em concreto, apenas algumas ideias que já dis-cutimos com o Rui Silva, que merece uma realiza-ção com outra dimensão”, afirmou Pedro Gil, para quem “esta prova tem to-das as condições para ser projectada de outra forma”. O vereador deixou mesmo no ar a hipótese do gran-de prémio ser incluído no programa oficial da Festa do Vinho, até porque, du-rante o 25 de Abril, há vá-rias provas a decorrer por todo o país, que retiram atletas e protagonismo a esta corrida.

Câmara do Cartaxo anuncia alterações de fundo para a edição de 2011

Inatel começa comquartos de final

Taça Albino Maria

Triatlo Aventura em Abrantes

Por todo o concelho

Terminou no passado fim-de-semana a 2ª fase do Taça Albino Maria – cam-peonato distrital de futebol do Inatel, com os seguintes resultados na série 1:

Grupo A: Seiça 1 – Rio Moinhos 1, Sentieiras 1 – Arreciadas 3, e Amoreira 5 – Envendos 1. Folgou o Alvega. Apuram-se Sentiei-ras e Rio de Moinhos.

Grupo B: Azambujeira 10 – Vilanovense 1, Batalha 1 – Alvitejo 3, e Juve São Do-mingos 5 – Arrouquelas 0. Folgou o Almoster. Apu-ram-se Azambujeira e Al-moster.

Grupo C: Vale Paraíso 0 – Valada 2, Vale da Pinta 4 –

Benfica do Ribatejo 5, e Ra-posa 0 – Paço dos Negros 1. Folgou a Parreira. Apu-ram-se Paço dos Negros e Benfica do Ribatejo.

Grupo D: Rebocho 1 – Ca-rapuções 0, Santanense 7 – Azervadinha 5, e Lavre 1 – Erra 0. Folgou o Santa Jus-ta. Apuram-se Rebocho e Lavre.

Terminada a 2ª fase, no próximo domingo, 18 de Abril, realizam-se os jogos dos quartos de final da pro-va, com os seguintes encon-tros: Sentieiras – Benfica do Ribatejo, Paço dos Negros – Rio de Moinhos, Azam-bujeira – Lavre, e Rebocho – Almoster.

A Câmara Municipal de Abrantes está a organizar um triatlo aventura que se realiza no domingo, 18 de Abril, a partir das 9 horas, com o arranque a realizar-se na cidade desportiva.

A prova, destinada a equi-pas de dois elementos e a um número máximo de 35 equipas, será disputada em 20 quilómetros de BTT, 20 de canoagem e cinco qui-lómetros numa corrida de

orientação, num percurso que passa por vários locais do concelho, entre os quais a zona ribeirinha do Tejo e o centro histórico da cida-de.

Os participantes têm di-reito a almoço, banhos, abastecimentos, seguro, canoa e transporte para as bicicletas. Mais informa-ções em www.desporto.cm-abrantes.pt ou no pró-prio estádio de Abrantes.

A O piloto riomaiorense, Ricardo Madeira, parte para o Nacional com o objectivo de alcançar a Final Mundial


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“Entrar na dança” em AbrantesAbrantes recebe o espectáculo de abertura “Entrar na dança”, uma iniciativa para toda a família que assinala as iniciativas culturais que se vão realizar em Abrantes durante o mês de Abril. Para ver no cineteatro S.Pedro, dia 16, às 21h30.

roteiro cinemas ∑SANTARÉMW Shopping - CinemasTel: 707220220Castello Lopes 1Lembra-te de MimRomance (M12) Tyler é um jo-vem rebelde de Nova Iorque que tem uma relação tensa com o pai desde que uma tragédia separou a família. Sessões às 13h20, 16h00 e 18h40Alice no País das Maravi-

lhasAventura (M06) Uma história que faz parte do imaginário de toda a criança Sessões às 21h10 e 23h50

Castello Lopes 2De Paris com AmorAcção/Aventura (M12) Um agente sedento de brilhar, para além das sombras da sua profi ssão, vê o seu desejo realizado quando lhe é atribu-

ído um novo parceiro na luta contra o crime - Wax.Sessões às 12h50, 15h00, 17h10, 19h20, 21h40 e 00h20

Castello Lopes 3Confronto de TitãsAcção/Aventura (M12) Nas-cido de um deus, mas criado como um homem, Perseus foi impotente para salvar a sua família de Hades, o deus vingativo do submundo. Sem

nada a perder, Perseus vo-luntaria-se para liderar uma perigosa missão.Sessões às 13h10, 15h30, 18h00, 21h30 e 00h00

Castello Lopes 4 O livro de EliAcção (M16) Cidades vazias, estradas cortadas, tudo à volta são marcas de uma destruição catastrófi ca. Sem civilização e leis, as estradas

pertencem a gangs de as-sassinos. Sessões às 21h00, 22h00, 00h00 e 00h30Como treinares o teu dragãoAnimação (M6) Do mesmo estúdio que criou “Shrek”, “Madagáscar” e “O Panda do Kung Fu” esta divertida aven-tura que tem lugar no lendá-rio mundo de Vikings. Ses-sões às 13h00, 15h10, 17h20 e 19h30.

Castello Lopes 5Solomon KaneAcção (M12) O Capitão So-lomon Kane é uma máquina mortal do séc XVI, brutal-mente efi ciente. Armado com pistolas, alfange e fl ore-te, ele e os seus homens dão vazão à sua sede de sangue ao lutarem por Inglaterra guerra após guerra. Sessões às 13h40 16h20, 19h00,21h20

O par de dançarinos da Associação de Danças Desportivas de Tremez, Renato e Ana Carolina conquistaram o primeiro lugar no escalão de Júnior II Latinas na IV Edição do W.O. World Dance Sport, uma competição que juntou 2500 bailarinos de 37 países em Stiges, perto de Barcelona em Espanha. A escola de Tremez conquistou ainda o 2º lugar em Júnior II Latinas (3 danças).

culturas

“In pieces” no Virgínia, em Torres Novas

Dançarinos de Tremezbrilham em Espanha

“In pieces”, um espectáculo centrado na memória que explora a forma como os processos de re-cordar e esquecer são articulados pelo corpo e se manifestam na lin-guagem. Um solo de Fumiyo Ikeda em colaboração com Tim Etchells num catálogo absurdo, poético e surpreendente, feito de frases, mo-vimentos, narrativas, estados emo-cionais, música e canções, retirado da memória de uma bailarina extra-ordinária. Um espectáculo cómico e intrigante que acontece dia 17 de Abril, às 21h30, no Teatro Virgínia, em Torres Novas.

“Personagens de água” em AbrantesPersonagens de água, um espectáculo de dança contemporânea dedicado aos mais novos, para ver no cineteatro S.Pedro, dia 17 de Abril, às 21h30.Um espectáculo que vai propondo diversas tarefas, levando as crianças a recriarem situações da vida real e a experimentar, de outra forma, as propriedades da água, como se a água pudesse ser uma metáfora da vida.

destaques

Just Girls e Ídolomania animam jovens de Santarémna Expo Criança

Ídolomania faz-se à estrada e chega a Santarém dia 18 de Abril, às 17h00 para mais um grande concerto em plena Expo Criança.

As vozes dos candidatos a Ídolos sal-tam agora para fora do pequeno ecrã e os 15 finalistas do programa da estação televisiva SIC prometem um grande espectáculo com muita música, can-ções que foram interpretadas pelos participantes ao longo das diversas galas do programa mas agora sem vo-tações ou expulsões.

Também a girls band “Just Girls”

passará pelo mesmo palco, um dia an-tes, dia 17 de Abril, às 18h00. As ex-mo-ranguitas Kiara Timas, Helga Posser, Diana Monteiro e Ana Maria Velez são a primeira banda feminina da serie juvenil da TVI a fazerem sucesso na área musical com mais de 40 mil dis-cos vendidos e a acumularam, em ape-nas um ano, 10 galardões de platina.

Dois dias de espectáculos, mui-ta música e animação para miúdos e graúdos, em pleno “Fun 4 All”, na Expo Criança, no CNEMA, em Santarém, dia 17 e 18 de Abril.


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Câmara Lenta - Antevisão por Francisco Maia

Feira de Antiguidades e artesanato em AlcanenaTem lugar no dia 18 de Abril, no Largo do Coreto, em Minde, entre as 10h00 e as 18h00, a Feira de Antiguidades e Artesanato “Remexido no Ninhou”, uma iniciativa do CAORG – Centro de Artes e Ofícios Roque Gameiro.

roteiro cinemas ∑e 00h10

Castello Lopes 6Juntos ao LuarRomance (M12) Savannah Curtis encontra-se de férias escolares quando conhece John Tyree, um soldado de re-gresso a casa em licença. Para o jovem, é praticamente amor à primeira vista. Sessões às 13h30 15h50, 18h10,21h50 e 00h40

TORRES NOVASTorreShoppingLembra-te de mimRomance(M12)- Sessões às 13h00, 15h40, 18h10, 21h10 e 23h40

Como treinares o teu dragãoAventura (M6)- Sessões às 12h50, 15h00, 17h10, 19h20

O livro de EliAcção (M16)- Sessões às 21h00, 21h20, 23h50 e 00h00

Confronto de TitãsAcção (M12)- Sessões às 12h40, 14h50, 17h00, 19h10, 21h10 e 23h50

Teatro VirgíniaA mulher sem cabeçaDrama (M12) Verónica está

ao volante do seu automóvel quando, num momento de distracção, atinge qualquer coisa e foge amedrontada. Sessão dia 28 de Abril, às 21h30.

CARTAXOCentro CulturalPreciousDrama(M12) Baaseado na his-tória de Clareece “Precious” Jones, uma adolescente obe-

sa, iletrada mãe solteira e grávida, que vive em Harlem, é vítima de constantes abu-sos físicos e psicológicos por parte da sua mãe Sessão dia 22 de Abril, às 21h30, no CC-Cartaxo.

BENAVENTECineTeatroNas nunensComédia (M12) Dia 16 de Abril às 21h30.

Planeta 51Animação (M12) Dia 17 de Abril às 21h30.

CONSTÂNCIACineTeatroNas NuvensComédia (M12) Dia 17 de Abril às 21h30.A princesa e o sapoAnimação (M6) Dia 18 de Abril às 21h30

exposições

CULTURAS

SantarémLeis RepublicanasExposiçãodedicada ao espó-lio dos diversos fundos da biblioteca relativos à legisla-ção de trabalho implantada pelos primeiros governos republicanos. Para ver na biblioteca municipal até 30 de Abril

CartaxoDesenhoExposição de desenho que-surge a partir de projectos Site Specifi c, aos quais se tem dedicado nos últimos tempos Nuno Fragata. À se-melhança de outros artistas, também este desenhista irá fazer intervir os seus traba-lhos com a arquitectura do espaço do Centro Cultural. Para ver no Cartaxo até 30 de Maio.

ConstânciaMostra biográfi ca“António Torrado é por ex-celência um contador de histórias. A sua bibliografi a regista actualmente mais de 120 títulos, onde sobres-sai a produção literária para crianças. Uma mostra bio-gráfi ca de António Torrado, para ver até dia 30 de Abril, na Biblioteca Municipal Ale-xandre O’Neill.

SardoalArte sacra“Santa Casa da Misericórdia de Sardoal – 500 Anos de Arte” é a designação genéri-ca da Exposição de Arte Sa-cra, que vai estar patente ao público, entre 20 de Março e 15 de Maio, na galeria do Centro Cultural Gil Vicente.

Destaque

Confronto de Titãs, Avatar em Olímpo

Dotado de uma acção forte como um Minotau-ro e uma história pior que a de um acidente de comboio, este filme torna-se um Rambo entre os filmes deste género, ou seja … muita acção e pou-co discurso. Este “remake” de um filme de 1981 do mesmo nome “Confronto de Titãs”, é protagoni-zado pela estrela de Avatar, Sam Worthington, que neste filme tem o papel de Perseu, um semi-deus, que contra tudo e todos é como uma bulldozer, le-vando todos seus inimigos mitológicos pela fren-te. Sendo este filme publicitado pela vertente 3D e para além de ser muito orientado para a acção pura, é dos mais fracos a utilizar esta nova moda que é o 3D, traduzindo-se numa experiencia igual entre ver normal ou em 3D, e para alguns espec-tadores, poupar uma dor de cabeça de proporções tridimensionais. Em conclusão é um “Senhor dos Anéis” sem a profundidade da história mas com o dobro da acção.

“Contos Velhos, Rumos Novos” uma iniciativa dedicada às comemorações do 25 de Abril, em que os Contos de Setenta e Quatro seguem por Rumos No-vos. Algumas das canções mais ilustrativas da época, são abordadas com uma sonoridade moderna e con-temporânea, onde as melodias da época se cruzam com sons eléctricos de hoje, e os poemas flutuam na maré da contemporaneidade. Autores como José Afonso, José Mário Branco, Paulo de Carvalho, Ary dos Santos, entre outros, são revisitados com a ilustra-ção de Abril de hoje, sob a direcção musical de André Santos e Paulo Cavaco. Para ver dia 17 de Abril, às 21h30, no cineteatro de Rio Maior.

vai acontecer...

“Contos Velhos, Rumos Novos” em Rio Maior

Paulo de Carvalho sobe ao palco do Centro Cultural do Cartaxo

Paulo de Carvalho, um dos incontornáveis nomes da música portuguesa chega ao Cen-tro Cultural do Cartaxo, dia 17 de Abril, às 21h30 para mais um grande momento mu-sical. Uma das mais carismáticas e impres-sionantes vozes da música portuguesa e um dos mais notáveis compositores nacionais, já escreveu mais de 300 músicas para ami-gos e colegas como Carlos do Carmo, Simo-ne de Oliveira, Sara Tavares e até Martinho da Vila e Mariza. Quem não se lembra dos “Meninos do Huambo”, “Nini dos meus 15 anos”, “Mãe Negra” ou o sempre “Depois do Adeus”, grandes músicas portuguesas

que fizeram e continuam a fazer sucesso e que o cantor e compositor promete cantar e reviver no palco do Cartaxo.

Agora e com mais de 30 anos de carreira, lançou o disco “O Amor” com temas como “Canção Para Tito Paris” com Ivan Lins e “O Mundo Inteiro”. O disco inclui ver-sões de “Meu Fado Calado” um original de Miguel Braga, “É Morna”, “Rockinho Man-dado” e regravações de “Menina da Lua” e “Viva A Vida”, gravadas anteriormente por Mafalda Sacchetti e Claud.

Chega ao Centro Cultural do Cartaxo, dia 17 de Abril, às 21h30.


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Torres Novas vai realizar um passeio de BTT e um percurso pedestre promovendo a saúde e o desporto. Para ambas as iniciativas, o local de concentração é junto às Piscinas Municipais Fernando Cunha, pelas 9h00 devendo os participantes ter uma razoável condição física, levar água e merenda.

BTT e passeio pedestre em Torres Novas

CULTURAS

O barco perdido do barba negra

Canal Odisseiaquarta-feira, 21 de Abril, 13h00Barba negra foi o pirata mais famoso e temido que alguma vez navegou nos ma-res. Porém, o que aconteceu com o seu barco insígnia, o apreciado Queen Anne’s Revenge? Este documentário seguirá uma equipa de arqueólogos subaquáti-cos à costa de Carolina do Norte onde se acredita estar afundado o barco de Barba negra. Lá trabalharão utilizando os meios mais avançados em arqueologia forense. Peças do século XVIII que foram recu-peradas no local do naufrágio, entre elas, dezenas de canhões, sugerem que este era, na realidade, o seu barco.

A voz do cidadãoRTP2Domingo,18 de Abril,14h45Da responsabilidade do Prof. Dr. José Manuel Paquete de Oliveira,o programa que é exibido regularmente através de todas as Estações do Serviço Público de Televisão, refl ecte o tratamento dos ca-sos mais signifi cativos em cada semana trazidos à apreciação do Provedor pelos Telespectadores.

televisão

Os sentimentos tendem a desenvolver-se com maior fl uidez e relações em confl ito podem compatibilizar-se ou chegar a uma saída. Os momentos íntimos devem ser intensifi cados. O tempo e os argumentos usados em devida altu-ra dar-lhe-ão agora razão.

carneiro21/3 a 20/4

touro21/4 a 21/5

gémeos22/5 a 21/6

balança24/9 a 23/10

virgem24/8 a 23/9

leão23/7 a 23/8

caranguejo22/6 a 22/7

peixes20/2 a 20/3

aquário21/1 a 19/2

capricórnio21/12 a 20/1

sagitário23/11 a 20/12

escorpião24/10 a 22/11

horóscopoEsta semana poderá, após refl exão e diálogo, encontrar melhor rumo para as relações e para as vivências do quotidiano. Poderá não se sentir muito satisfeito com performances. Terá de ac-tuar com calma e maturidade para não beliscar a sua actual imagem.

Algumas ligações tendem a chegar ao limite do razoável ou aceitável; é altura de defi nir o futuro. Paixões fortes poderão levar a atitudes extremas ou excessivas mas a verdade é que os comportamentos mornos não são desejáveis neste momento.

Poderá dirigir a sua vida e de forma mais ou me-nos directa conseguir realizar os seus intentos. Terá de ser o “motor” das relações. Semana de cariz amplamente favorável mas não se julgue Hércules pois acabará por deitar muito a per-der.

Momentos de invulgar satisfação. Os amores tendem a dar-lhe grandes alegrias. Acima de tudo, saberá o que quer e como quer. Na conjun-tura dominam bons indicadores profi ssionais e económicos. Os seus projectos e ideias terão bom acolhimento.

Faça um esforço para modifi car algumas posi-ções e assim permitir um fortalecimento das relações. Poderá esta semana combater decep-ções e entrar num período mais protegido. Os resultados serão proporcionais ao seu empenho profi ssional.

Tem bons motivos para se sentir privilegiado nos amores; provas de interesse e apreço sur-girão seguramente. Tente não comprometer um relacionamento por implicância. As coisas tendem a correr-lhe bastante bem em termos profi ssionais.

A semana tende a decorrer de forma muito tensa podendo assistir-se a confl itos quase per-manentes e a entendimentos quase impossíveis. Mantenha a sua postura até ao fi m, mesmo nas situações surpreendentes. Tome muito cuida-do. Não se precipite.

Precisa de clarifi car um pouco mais o plano amoroso da sua vida e para isso é importante que vença barreiras e fale sobre o que o preocu-pa. Domine-se em situações de confl ito. Tente ser transparente em questões profi ssionais, para também poder exigir.

Saia e divirta-se; tristezas não pagam dívidas ou anulam momentos negativos, sobretudo os que envolvem terceiros. Pequenas mas relevantes questões podem agora ser resolvidas. Ocupe-se de pequenas coisas ou de situações conjuntu-rais.

Tente encontrar os seus verdadeiros sentimen-tos; quanto mais se dividir ou dispersar mais di-fi cilmente se sentirá satisfeito. Ouça o que têm a dizer-lhe e se preciso for, dê o braço a torcer. Todas as garantias ou precauções são recomen-dáveis esta semana.

Conjuntura amorosa favorável. Aposte numa vida sentimental saudável ainda que para isso tenha de formular opções. Favorecidos novos relacionamentos. Tendência a evoluções pro-fi ssionais positivas e de encontro aos seus in-teresses.

joker3 . 7 4 7 . 5 9 0

euromilhões

sorte

Estes resultados não dispensam a consulta da lista ofi cial do Departamento de Jogos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa

loto2| | | | | | 3 9 25 35 42 45 41

totoloto| | | | | |7 9 22 24 36 37 11

| | | | | |7 21 23 24 44 3 4

Concurso nº 15/2010

totobola1 x 1 x 2 x 1 x x x 1 1 2 Super 14. União de Leiria - Braga 1 : M

palavras cruzadas Marcos Cruz - Rede Expresso sudoku

LIVROCrepúsculo - A Novela Gráfi ca

Stephenie Meyer e Young Kim-PVP:17,91€

Quando Isabella Swan se muda para a ci-dade de Forks e conhece o misterioso, e atraente Edward Cullen, a sua vida sofre uma mudança emocionante e assustado-ra. Edward é irresistível e impenetrável. Até hoje, ele conseguiu manter a sua ver-dadeira identidade escondida, mas Bella está determinada a descobrir o seu mais negro segredo… .

CD Motion

Bernardo Sassetti TrioPVP:13,99€

Bernardo Sassetti, Carlos Barretto e Ale-xandre Frazão - uma das mais importan-tes formações do jazz português. Chegou a altura de ouvir o novíssimo “Motion”. ”Música que nasce do nada, ideias que de-correm do pensamento e da imagética do inconsciente”.

DVDAvatar

James CameronPVP: 29,99€

Um herói relutante. Uma viagem épica. A escolha entre a vida que ele deixou para trás e o incrível novo mundo que se tor-nou a sua casa. Regresse ao incrível mun-do de Avatar de James Cameron - a mais fantástica aventura de todos os tempos.

JOGOKaraoke Revolution

WIIPVP: 49,99€

Agarra no microfone e canta desalmada-mente com o novo Karaoke Revolution! Inicia a festa com os amigos ou compete para ganhares a tua oportunidade no es-trelato. Inclui 50 novas canções, 16 novos locais de concerto e modos online

escaparate

5 2 3 13 9 7

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HORIZONTAIS: 1 - Têm esqueleto. 2 - Nem todo o mato o é. Portanto consente. 3 - Vestígio. Lugar. 4 - Cidade bíblica. Talento. 5 - Princípio activo do tabaco. Computador pessoal. 6 - Fes ta brava. Era D. Maria I. 7 - Folhas-de-Flandres. Não traz nada de novo. 8 - Resposta, tratando-se de representa ção. Pronome papal. 9 - Gran de fúria. Colecção de cartas geográfi cas. 10 - Génio que habitava as águas. Parte do título do líder religioso budis ta. 11 - Nas alheias não se deve meter a foice. Argolas.

VERTICAIS: 1 - Não são obrigados. 2 - Para o público todos contribuímos. Rio irlandês. 3 - Há quem o traga na barriga. Respon sável por um acto que provocou prejuí zo. 4 - O comboio que mais tinta tem feito correr em Portugal. É a tradição que passa de boca em boca. Deslo car-se. 5 - Três vogais. Uma das fi lhas do último czar. 6 - Meia bola. Ins truem. 7 - Fossa que vai da narina à faringe. 8 - Azeda. A dos Namorados es-teve em Aljubarrota. 9 - Localizo no tempo e no espaço. Usar a cabeça. 10 - É o ano bissexto. Transforma o trigo em farinha. 11 - Total. Grande confu são. Tem uma pinta.

Só há uma regra: completar a grelha, de modo a que cada linha, cada coluna e cada bloco de 3x3 incluam os números de 1 a 9, sem repetições!Soluções

HORIZONTAIS: 1 - vertebrados. 2 - oré gão; cala. 3 - laivo; sítio. 4 - Ur; dom. 5 - ni cotina; PC. 6 - tourada; Pia. 7 - latas; eco. 8 - réplica; nós. 9 - ira; atlas. 10 - Ondina; Lama. 11 - searas; aros.

VERTICAIS: 1 - vo luntários. 2 - erário; Erne. 3 - rei; culpada. 4 - TGV; oral; ir. 5 - eao; Tatiana. 6 - bo; di dactas. 7 - nasal. 8 - ácida; Aia. 9 - dato; pensar. 10 - olímpico; mó. 11 - são; caos; ás.

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SANTARÉM

A GRELHAEspecialidades Peixe Fresco, Baca-lhau Assado com Magusto, Espetadas de Lulas com Gambas, Espetadas de carne Barrosã com Gambas e Ananás, Espetadas Mistas, Arroz de Feijoca, Bons Vinhos da Região Folga 2ª Feira Morada R. Ateneu Comercial, 1 r/c Esq. – Santarém Telefone. 243333348/ 243322636/ 917604488

ADEGA DO BACALHAUEspecialidades Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau assado com Magusto, Bife à Casa Folga Domingo Morada Traves-sa da Boleta, 2 e 4 (centro histórico) S a n t a r é m . T e l . 2 4 3 3 0 6 5 1 9 - 964569837.

QUINTAL DO BECOEspecialidades Lulas fritas com ca-marão, Bife à Beco. Folga Domingo. Morada Beco dos Fiéis de Deus, nº 15, Santarém. Tel. 243391247.

OH VARGASEspecialidade Comida Tradicional Folga Sábado (excepto para serviços marcados) Morada EN 3 - Portela das Padeiras - Santarém Tel. 243351146.

O SALSAEspecialidades Peixe Fresco, Carnes da Especialidade, Massinhas de Peixe, Açorda de Ovas Folga Domingo - Aberto nos Feriados Morada EN 3 – Portela das Padeiras – Santarém Tel. 243351341

J F RESTAURANTEEspecialidades Folhado de Perdiz, Bacalhau frito com Gambas e Coen-tros, Camarão com Risotto 3 queijos, Bifes do lombo, Cozinha Tradicional portuguesa Folga 3ª Feira Morada Jardim de Cima - Santarém Tel. 243302200

CASA CONDEÇOEspecialidades Açorda de Bacalhau à Barrão, Molhinhos de Carneiro com Grão, Migas Ribatejanas c/ Boche-chas de Porco Favas com Entrecosto Folga 2ª Feira Morada Rua do Alfage-me, 41 – Ribeira de Santarém - Santa-rém Tel. 243326887

A CARROÇAEspecialidades Bacalhau à Carroça; Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Brás, Carne de porco à Alentejana, Petiscos (amêijoas, moelas, pica-pau) - Aberto todos os dias Morada Rua Principal – Advagar - Achete Tel. 243478216

LUÍS DO LEITÕESEspecialidades Leitão assado à Bairrada, Bacalhau à Lagareiro, Grelha-dos variados Folga 2ª Feira Morada Rua Teófilo Braga, 10 - Santarém Tel. 243332102

O BACALHAUEspecialidades Borrego à Casa, Baca-lhau à Lagareiro, Peixe Fresco Folga 3ª feira à tarde Morada Rua S. Tiago - Tremez Tel. 243479196

TABERNA DO QUINZENAEspecialidades: Magusto com Baca-lhau Assado, Pato Assado no Forno, Cozido à Portuguesa, Cabrito Assado no Forno, Pernil de Porco e Naco de Toiro Bravo Avinhado Folga Domingo Morada Taberna I - Rua Pedro Santa-rém, 93/95 - Santarém Tel. 243322804 Morada Taberna II – Cerco da Mechei-ra, 20 - Santarém Tel. 243333110

ADEGA DOS SABORESEspecialidades Cabrito Assado no Forno, Bacalhau assado com batata a murro, Polvo à Lagareiro. Folga 5ª fei-ra e domingo ao Jantar. Morada Rua 25 de Abril, 27 – Casa dos Pinheirinhos- Casal da Charneca – Almoster – San-tarém. Tlm 916845000

MINA VELHAEspecialidades: Bacalhau Assado com Magusto, Bacalhau c/ Broa, Massa à Barrão, Bife à Mina Velha, Posta à Mina Velha. Folga : Domingo à Noite e 2ª Feira. Contacto 243 372 581. Morada : Urb. Quinta das Fontai-nhas – Santarém. Long. 08´42´20” O. Lat. 39´42´19” N

O CANTINHO DA BELAEspecialidades Bacalhau gratinado, bacalhau à casa, ensopado de borre-go, lombo assado com migas, coelho à caçador Folga Domingo Morada Estrada Nacional 3, Lote 3, Pernes Tel. 243 449 514.

QUINTA DOS GRAVELHOSFolga 3ª feira Morada: Rua do Comér-cio, 58 - Moçarria Tel. 243499300 Tlm. 967062629

DOM TACHOEspecialidades Ensopado de Enguias, Feijoada de Gambas, Mar e Terra Mo-rada Rua Marquesa da Ribeira Grande 53, Vale de Santarém Tel. 243 761078. Aberto todos os dias.

O CANTINHO DOS SABORESEspecialidade Bacalhau Assado com Açorda de Grelos Folga: Domingo. Morada Estrada Nacional 3, Alto do Vale, Vale de Santarém Tel. 243761268

TABERNA RENTINIEspecialidades Cozinha Tradicional, Grelhados no carvão Morada Casais do Quintão - Perofilho, 2005-021 Vár-zea - Santarém Tel. 243499254

CHAFARICA DA TORREEspecialidades Carne de Vitela Maro-nesa, Bacalhau na brasa, Camarão Ti-gre, Raia com molho de alcaparras Folga Domingo Morada Praceta João Caetano Brás, 9 - S. Domingos - Santa-rém Telf. 243 372 649 - 96 6620790

O TASCOEspecialidades Massa à Barrão, Baca-lhau grelhado com Magusto, Bife à Tasco, Entrecôte com Migas, Carnes de Porco Preto grelhadas Folga Do-mingo Morada EN 3 – S. Pedro (frente à JAE) – 2005 Santarém Tel. 243302740 Tlm. 917062391

O BERNARDOEspecialidades: Bacalhau no forno com Broa de Milho, Polvo no forno, Ensopado de Borrego, Cabrito no For-no e Lombos de Fataça Grelhados Folga: 2ªas Feiras Morada: Loja Nova – S. Vicente do Paúl Contactos: 243428388 Telemóvel 9918939656

O CANTINHO DO AVÔEspecialidades: Queixadas de Porco no Forno, Molhinhos com Feijão Bran-co, Cozido à Portuguesa, Feijoada à Transmontana, Secretos de Porco Preto, Magusto com Bacalhau Assa-do, Polvo à Lagareiro. Folga Domingo. Morada Rua Paulino da Cunha e Silva nº 121 – 2000-369 Alcanhões. Tel. 243428303

CONSTÂNCIA

FALCÕESEspecialidades: Troxas de Sta. Madalena, Bife na Pedra, Terra e Mar, Maçã Romana Folga: Terça-Feira Morada: Rua Luís de Camões, 33 - Abrantes Horário: 12h10m ás 15h00m e das 19h30m ás 22h30m Telefone: 249 098 875 E-mail: [email protected]

SALVATERRA

PRETO & BRANCOEspecialidades Bacalhau com natas, Porco Preto, Arroz de Pato, Enguias do Rio, Carne Mirandesa Folga 2ª feira Morada Av. Dr. Roberto Ferreira da Fonseca, 144 - Salvaterra de Magos Tel. 263507858 - 918675981

CALIFÓRNIAEspecialidades Enguias c/arroz de feijão, Ensopado de Enguias, Entre-costo Frito c/arroz de feijão, Vitela es-tufada, Chispe c/Feijão Branco. Serve Jantares. Fecha às terças. Telf: 263504643 . Foros de Salvaterra.

O PINTOEspecialidades Enguias fritas c/arroz de feijão, ensopado de enguias, polvo à lagareiro, Borrego à Alentejana. Fon-due. Aberto todos os dias. Serve janta-res. EN 118 KM54 – Marinhais

ADEGA DA ROSAEspecialidades Picanha, Bacalhau à Lagareiro, Chocos à Lagareiro, Espeta-da de lulas c/gambas, costeleta Mi-randesa. Garrocheira – Foros de Salva-terra; Telf: 263 507 240

CABANA DOS PARODIANTESEspecialidades Bife à Patilhas & Ven-toinha, Molhata de Enguias (caldeira-da típica avieira). Pode encomendar Barretes, Bolo Rei e outras especialida-des. Folga 4ªs feiras à tarde. Av. Dr. Roberto Ferreira da Fonseca. Mail: [email protected] telf: 263504177 ; site: www.cabanadospa-rodiantes.com

ESCAROUPIMEspecialidades Enguias todo o ano, Açorda de Sável, Lampreia em época, Arroz de Bacalhau c/ Farinheira, Migas, Tarte de Perdiz Folga 5ª Feira e Domingo ao jantar Morada Largo do Avieiros - Escaroupim - Salvaterra de Magos Tel. 263107332 telemóvel: 912539228 e mail: [email protected]

A CASINHAEspecialidades Ensopado de Enguias, Enguias Fritas, Picanha, Plumas de Porco Preto, Alheira, Caça Grelhada Morada Av. Dr Roberto Ferreira da Fonseca 54 - Salvaterra de Magos Tel. 263504795 Aberto ao domingo du-rante o mês da enguia

BARQUINHA

ALMOUROLEspecialidades Enguias, Sável e Lam-preia Folga 3ª Feira Morada Tancos, Vila Nova da Barquinha Tel. 249 720 100. Mail: www.almourol.com

ABRANTES

CRISTINAEspecialidades Bacalhau c/Broa, Pol-vo à Lagareiro, Cherne c/molho de coentros, cabrito assado no forno, Ar-roz de Pato à Antiga, Perna de Borrego assada c/alecrim. Folga Domingo à tarde e 2ª feira Morada Rio Moinhos – Abrantes Tel. 241881177 Fax: 241881343 Email [email protected] Web www.restaurante-cristina.com

AVENIDAEspecialidades Polvo a Lagareiro, Ba-calhau a Braga, Pescada Gratinada com Camarão, Bifes da vazia à Portu-guesa com Pimenta ou com Alho. Re-servas para grupo e Serviço de Take Away pelo 968486613 - Karaoke aos Sábados Morada Av. Forças Armadas - Abrantes

O FUMEIROEspecialidades Bife da casa, Fondue de Porco Preto, secretos com miga-lhana, Ovas na Brasa com Açorda de Ovas, Bacalhau à Fumeiro Folga Do-mingo Morada Rua do Pisco, 9 – Abrantes Tel. 938851963 Email res-

[email protected]

ALMEIRIM

RETIRO DO CAMPINOEspecialidades Sopa da Pedra, Gre-lhados no Carvão Folga 3ª Feira Mora-da Largo da Praça de Toiros, 1 A - Al-meirim Tel. 243592528

O GALINHAEspecialidades Sopa 3/1, Sopa da Pe-dra, Polvo à Lagareiro, Cozido à Portu-guesa, Arroz de Tamboril, Massada de Cherne, Bife à Cortador Folga 3ª Feira. Aceita-se reservas para grupos Mora-da Rua Ilha da Madeira, 16 J - Almeirim Tel. 243579797

DAVID PARKEspecialidades Arroz de Tamboril, Espetadas de Lombinhos c/ Gambas, Cozinha Tradicional, Peixe Fresco gre-lhado na Brasa Folga 4ª feira Morada Largo da Praça de Touros, 15 - Almei-rim Email: davidparkmail.telepac.pt. Tel. 243591475

SEPÚLVEDAEspecialidades Bacalhau à Lagareiro, Molhinhos c/ Grão, Entremeada de Vitela, Moelas estufadas c/ batata fri-ta, Chocos e Grelhados Folga Não tem Morada Rua Vinha do Santíssimo, Bloco 32 - Almeirim Tel. 938732058

O FORNOEspecialidades Sopa da Pedra, Peixe Fresco, Carne Porto Preto e Grelhados Folga 3ª feira Morada Largo da Praça de Touros, 23 - Almeirim Tel. 243592916

O CHURRASCOEspecialidades Frango, Coelho, Car-nes grelhadas. Pratos do dia. Cozido à portuguesa (à quinta-feira). Morada R. 5 de Outubro, 115 - Almeirim Tel: 963458371

CONSTANTINO DAS “ENGUIAS”Especialidades: Enguias Fritas, Enso-pado, Grelhados no carvão Folga à 2ª Feira. Aceita reservas Morada Foros de Benfica – Benfica do Ribatejo Tel. 243589156

CAMBÁIAEspecialidades: Ensopado de Enguia e Enguias Fritas. Folga 4ª e 5ª feira (excepto feriados). Morada Rua do Campo da Bola - Foros de Benfica. Tel. 243580934

CARTAXO

QGFolga 3ª feira Morada: Praça 15 de Dezembro, 1 - Cartaxo Tel. 243499300 Tlm. 967062629

O CHURRASCOEspecialidades Frango, Coelho, Cos-teletas e Mistas grelhadas. Pratos do dia. Cozido à portuguesa (à quinta-fei-ra). Morada R. Dr. Gomes da Silva (Sociedade Filarmónica Cartaxense) -

Cartaxo Telem: 963458371

TABERNA DO GAIOEspecialidades Pratos Regionais e grelhados de peixe e carne. Jantares às sextas e sábados. Folga ao domingo. Estrada Nacional N3 - Cruz do Campo - Cartaxo. Telf: 243 759 883

GOLEGÃ

CENTRALEspecialidades: Bife à Central com Molho à Brogueira, Entrecosto à Gole-ganense, Açorda de Sável- Sobreme-sa: Toureiros Telefone : 249976345 Morada : Largo Imaculada Conceição 3 a 8 - 2150-125 Golegã. [email protected] www.cafecentral.pt

O BARRIGASEspecialidades: Buffet de entradas regionais, fritada de camarão com açorda e naco de boi no carvão.Folga: Domingo ao jantar e 2ª feira Morada: Largo 5º Outubro, nº 55 e 56 – Golegã Contacto: 240 717 631 Site: www.obarrigas.com Outras info: Zona para fumadores

CORUCHE

Ó MANELEspecialidades: Espetadas do Toiro Bravo. Dobrada e mão de vaca. Sopa de Rabo de boi. Grelhados. Morada Rua de S Tomé, 4 – Bairro Novo. Tel. 243675878. Folga ao Domingo

JAKIM GIRASSOLEspecialidades: Bacalhau c/ Migas, Feijoada de Chocos c/ Gambas, Borre-go assado no forno, Pernil de Porco no Forno, Arroz de Pato, Bacalhau grati-nado c/camarões. Petiscos variados. Morada: Estrada Nacional 119 (Área de serviço Repsol) – Biscainho . Tel. 243660333

A TASCAEspecialidades Pernil de porco no forno, cozido à portuguesa. Carne Brava Folga Domingo Morada Mer-cado Municipal – Coruche Tel. 243675232

O CHOUPOEspecialidades Bacalhau à Choupo; ensopado de enguias; cabrito assado à padeiro; medalhões de porco à Ti Fernanda Folga 2ª feira (após almoço) Morada Montinhos dos Pegos (1 Km cruz. Monte da Barca) – Coruche Tel. 243618875

O FARNELEspecialidades Bacalhau à Farnel; Bacalhau assado c/migas à moda de Coruche; cabrito frito à lavrador; mi-gas de batata c/carne de porco; enso-pado de borrego, grelhado de novilho bravo e porco preto na telha Folga 2ª feira Morada Sala p/banquetes no Monte da Barca. Rua Vasconcelos Porto – Coruche Tel. 243675436

SAL & BRASASEspecialidade: Carnes na brasa Folga 2ª feira Morada Cruzamento Monte da Barca - Coruche Tel. 243618319

PONTE DA COROAEspecialidades: Cozinha regional e grelhados no carvão Folga Domingo Morada Estrada Nacional 114 - Coruche Tel. 243617390

ALPIARÇA

TERTÚLIAEspecialidades Ensopado de enguias, bacalhau com broa, bacalhau com fa-vas, bacalhau (frito) à marialva, porco preto, borrego à moda de Alpiarça, costeletas de borrego, espetada de ja-vali, alheiras (caça/ mirandesa), coe-lho com molho de coentros. Bons vi-nhos da Região e de outras regiões. Ementas personalizadas para grupos e ocasiões especiais. Abrerto todos os dias Morada Rua Engº Álvaro da Silva Simões, 108 - Alpiarça Tel: 243558588 Reservas 935587920. Site http//ter-t u l i a - r e s t - b a r . h i 5 . c o m Email:[email protected]

RIO MAIOR

MANJAR DO PARQUEEspecialidades Leitão assado em for-no de lenha, Picanha à Brasileira, Se-cretos de porco preto na brasa , Man-jar de Gambas, Bacalhau Maravilha, Bife à Casa. Leitão assado para fora. Ementas para grupos Morada Rua Al-mirante Cândido Reis, 26 R/c (junto ao jardim) – Rio Maior Tel. 243997071 Email [email protected]

PALHINHAS GOLDEspecialidades Alheira de caça, Carne mirandesa, Porco preto com migas, Picanha, Bacalhau com crosta de azei-tona, Tiborna de bacalhau, Caril de gambas, Arroz de tamboril, , Pão de Ló caseiro. Folga Domingo à noite e 2ª Feira. Morada Trav. do Palhinhas (centro da cidade) - Rio Maior Tel. 963435547. Site www.palhinhasgold.pt

FÁTIMA

SANTA RITA - Madeirense e Açoria-noEspecialidades: Bacalhau Espiritual, Bacalhau com camarão, Bacalhau Nove Ilhas, Bife de Atum; Alcatra, Lin-guiça do Pico, Secretos Porco Preto, Vitela. Morada: R. Rainha Santa Isabel (em frente ao Hotel Cinquentenário) Fátima. Tel. 249098041/919822288. Site: http://santarita.no.comuni-dades.net. Oferta de 5% de desconto com a apresentação deste jornal.

MAÇÃO

O GODINHOEspecialidades Café – Restaurante.Cozinha Regional. Quarta-Feira: Cozi-do à Portuguesa. Serve Almoços e Jantares. Encerra ao Domingo. Telf: 241572874;tlm 962536310 Rua da Re-publica – Mação

O CANTINHOEspecialidades Restaurante Marisqueira; Especialidades: Arroz de Marisco, Cataplana de Cherne, Bife à Cantinho na Frigideira e Maranho de Mação.Almoços e Jantares.Aberto to-dos os dias.Telf: 241107558.Tlm: 964677705. Rua Monsenhor Alvares de Moura - Mação

TORRES NOVAS

O BABALHAU BRASASEspecialidades: Arroz de Pato, Ca-brito no Forno, Camarão Flamejado c/manga, Peixe Fresco do Mar e Carne c/Qualidade. Folga ao Do-mingo à noite e Segunda. Ladeira da Enfermaria Militar, nº 21 – T Novas – Telf: 249183699. Reservas: 913125149

COMERES & BEBERES | RESTAURANTES E ESPECIALIDADES O Ribatejo16 | Abril | 2010

38

OPINIÃO | COMERES & BEBERES

A grelha do Machado

Vinho ∑ Espumante

Há um par de anos que não toma-va uma refeição nesta casa tamani-na de comeres, vizinha da Fundação Gulbenkian. Outras rotinas assim o de-terminarem, além de que a exiguidade do espaço muitas vezes obriga a esperas e o tempo não chega. Voltei lá na sema-na passada com a exclusiva finalidade de apreciar uma cabeça de garoupa e respectivo colarinho, bem grosso, para gáudio dos três amesendados. Veio so-berba, ressumando frescura, rodeada de

vegetais, cebolas cozidas e ovos. A tarefa de desconstruir uma cabeça de garoupa deve ser levada a cabo de forma lenta, sistemática, disciplinada, com minúcia de forma a nenhum pedacinho de peixe ficar escondido nas cartilagens. Depois da colocação no prato não nos devemos esquecer dos acompanhamentos – nada de gulodice peixal –, e dos condimentos (alho, salsa picada ou coentros, e para quem gostar um pouco de colorau), além do azeite que deve ser excelso e super

ou extra-virgem, a obrigar-nos a pensar que melhor que virgens as extra. As-sim aconteceu nesta refeição. O Sr. Ma-chado esmerou-se apesar de receber picadas relativas ao Sporting e à curta carta de vinhos. Nesta casa de comeres sem pretensões a comida é honesta, de quando em vez aparecem uns petiscos de extracção minhota, além de no naipe de carnes existir a possibilidade de es-colha variada, sendo muito requisitadas as sardinhas na época delas. O serviço

é faceiro e vivaz, muito pelo entusias-mo da Menina Adília, vinda de Cinfães mas completamente adaptada ao estilo alfacinha.

ARMANDO FERNANDES

Encerra aos domingos. Rua Silva Teles, 18-D. Telefone 217938052.

PS. No tal almoço apaziguador façam o favor de escolher um vinho recomen-dado por mim!

O universo dos espumantes alargou-se, daí não vem mal do Mundo, desde que os vinhos intranquilos sejam qualificados, logo capazes de nos proporcionarem prazer, seja na propo-sitada soledade, seja em alegre e quantas vezes inesperada convivialidade. Tenho obtido tais proventos sempre que degusto este espumante de esquisito nome – Anégia –, que no contra-ró-tulo é mal explicitada. Ora, o consumidor mere-ce informação cuidada e rigorosa. Só que para o fazer gastava a edição completa deste jornal. Acreditem. Por esse facto aconselho a leitura do Elucidário de Frei Santa Rosa Viterbo, na sua douta opinião Anégia é o mesmo que Arégia e façam favor de estudar. No tocante à degustação no copo exibiu brilho sem mácula num amare-lo-palhiço com reflexos esverdeados e bolha fina, ao nariz chegaram aromas florais e cítri-cos com alguma intensidade, enquanto que na boca revelou vivacidade, frescura, persistência e final agradável. Para além das virtudes enquan-to aperitivo, acompanha bem marisco, saladas com delicadezas e peixes finos.

A. F.

Anérgia

Restaurante ∑ Lisboa

39O Ribatejo16 | Abril | 2010

ADVOGADOS

SANTARÉM

A Dr. José Francisco Faustino;Drª. Cristina Alvarez; Dr. João Rafael; Dr. Pedro Goulão; Dr. Pedro Matos Barbosa; Dr. Francisco Lopes Leitão - Rua Capitão António Montez, 10 – Santa-rém - Tel. 243327159 Fax 243327160 - [email protected]

A Oliveira Domingos - LargoCândido dos Reis, 3 -1º - Santarém - Tel. 243326310 - Fax 243333587 [email protected]

ASandra Alexandre - Rua do ColégioMilitar, 10 - 2º esq. - 2000-230 Santa-rém - Telef./Fax: 243 322 268

A Dr. Francisco Antunes Luís - Av.D. Afonso Henriques, 89 - 2º Dtº - Santarém - Tel. 243321024/ 243321426 - Fax 243321425 - [email protected]

A Dr. Morgado Ribeiro - Av. doBrasil – Edifício Scálabis, 1º Esq – Santarém - Tel. 243323143 Fax 243326144 - [email protected]

A Drª Margarida Lencastre Fróis- Praça Sá da Bandeira, 22 – 1º -Santarém - Tel. 243325178 Fax 243325178 - [email protected]

A Drª Cristina Saldanha - Av. D.Afonso Henriques, 67 – 1º Esq – Santarém - Tel. 243323019 Fax 243333414 - [email protected]

A Dr.º Martins Carreto - Rua Dr. António José de Almeida, 17-2º Dto - 2000-238 Santarém - Telefone 243333519 Fax 243326531 e-mail: [email protected]

A Dr.ª Helena MarquesDuarte - Rua Pedro de Santarém - 2 – 2º A - Tel. 243 352 407 – Fax. 243 352 409 - 2000-223 SANTARÉM (Defronte do W Shopping) - [email protected]

ALMEIRIM

A Dr. Manuel Faustino Silva - PraçaLourenço Carvalho, 23 – 1º D – Almeirim - Tel. 243593626 Fax 243593626 - [email protected]

A Dr. Adriano de Melo NazarethBarbosa - Praça da República, 29 – 1º Esq. – Almeirim - Tel. 243597997/8 Fax 243597999

A Drª Ana Sofia Casebre - RuaDionísio Saraiva, Lote 1 – 1º Andar – Porta A – Almeirim - Tel. 243579134 Fax 243579134 TLM 936280534

A Dr. Sérgio Luís Coutinho dosSantos - Praça da República, 18 A 1º - Apartado 61 – 2080-044 Almeirim - Tel. 2435991172 - Fax 243593224 sergiosantos - [email protected]

A Dr. Vítor Sousa - Praça LourençoCarvalho, 23 – 1º D – Almeirim - Tel. 243593626 Fax 243593626

A Drª Célia Sousa Pinhal - PraçaLourenço de Carvalho, 12 A 1º - 2080-043 Almeirim - Tel. 243593737 Fax 243593737 TLM 966110936 - [email protected]

A Drª Ana Oliveira Simões - Rua 5de Outubro, 63 - 1º A/B – 2080-052 Almeirim - Tel. 243570092 Fax 243570099 - [email protected]

A Drª Ana Gomes Ribeiro - Rua 5de Outubro, 63 - 1º A/B – 2080-052 Almeirim - Tel. 243570093 Fax 243570099 - [email protected]

A Dr. Pedro Borrego - Rua 5 deOutubro, 63 - 1º A/B – 2080-052 Almeirim -Tel. 243570091 Fax 243570099 - [email protected]

A Drª América Cravo - R. Dr. Óscarda Costa Neves, 8 - 1º - 2080-130 Almeirim - Tel. 243597946/8 Fax 243597947 - [email protected]

A Drª Sónia Bento - Praça daRepública, 29 - 1º Esq.º - 2080-044 Almeirim - Tel. 243372159 Fax 243597999 - [email protected]

ABRANTES

A Mário P. Claro - Célia CruzRua Luís de Camões nºs 9 - 11,1º Esq., 2200-421 Abrantes - Tel 241 379 090 - Fax.: 241 363 364;Trv. da Batoca, 6 - 2140-149 Chamusca; Tel/fax: 249 760 058 E-mail: [email protected]

A Norberto Timóteo - Advogado -Praceta do Chafariz, Lote 6- 1º Esq. - Apartado 93 - 2204-909 Abrantes; Tel.: 241 363 484; Fax: 241 365 234; Email: [email protected]

A Eurico Consciência & Associados- Abrantes - Apartado 37Tel: 241372831 /2/3 - Fax: 241362645 - E-mail: [email protected]

A António Pires de Oliveira- Rua de Santa Isabel, nº 1- 1º Dto.2200-393 Abrantes Tel.: 241 360 540 - Fax: 241 372 481 E-mail: [email protected] - Cédula Prof. 355 Évora

CARTAXO

A Drª Liliana Pita - R. Dr. ManuelCorreia Ramalho, 9 – 2º Esqº - 2070-095 Cartaxo - Tel 243703631 Fax 243703631- [email protected]

A Drª Rute Nunes - Rua Dr. LopesBatista, 5 B -1º E – Cartaxo - TLM 914177635 Fax 243120102 - [email protected] - www.apoiojuridico.com

A Drª Ana Fonseca e Silva - Praça15 de Dezembro, 23ª - 2º A – 2070-049 Cartaxo - Tel. 243704323 Fax. 2437074328 - [email protected]

LISBOA

A Albertino Antunes - Av. 5 De Outubro, Nº 77, 3º Dtº 1050-049Lisboa Tel. 213172720 Fax. 213172729

A Alexandre Oliveira - Telem.: 969 239 263 - Av. 5 De Outubro, Nº 77, 3ºDtº 1050-049 Lisboa - Tel. 213172720 - Fax. 213172729

ORLANDO MENDESTERESA PINTO FERREIRA

SOCIEDADEDE ADVOGADOS, RL

Travessa do Fróis, 3 - 1º e 2ºTel: 243 328 444 - Fax: 243 391 079

2000-145 SANTARÉME-mail: [email protected]

MADEIRA LOPESFRANCISCO MADEIRA LOPES

ADVOGADOSTel.: 243323700 - Fax: 243332994

Rua Elias Garcia, 24 - 1º

Apartado 173

2001-902 Santarém

ANA MARTINHO DO ROSÁRIOISABEL ALVES DE MATOS

VICTOR BAPTISTA

ADVOGADOSAv. do Brasil - Edifício Scalabis - 1º F

Tef.: 243326242

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Francisco PedrógãoArmando Ferreira

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Pcta. Pedro Escuro n. 2 1.º Esq.Telef.: 243333821Fax: 243391021

2000 SANTARÉM

ALBERTINO ANTUNESALEXANDRE OLIVEIRA

Telem.: 969 239 263

ADVOGADOSAv. 5 de Outubro, Nº 77, 3º Dtº - 1050-049 LISBOA

Tel. 213 172 720 Fax. 213 172 729

ADVOGADOS� Eurico Heitor Consciência � Normando Sérgio� Rui Roboredo Consciência � Rita Teimão Figueiredo� João Roboredo Consciência � Fernando Zuzarte Saraiva� Teresa Roboredo Consciência � Helena Marques Duarte

ABRANTES: Rua de S. Domingos – 336 – 2º A – Apart. 37Tel. 241372831/2/3 – Fax 241362645 – 2200 – 397 ABRANTES

PONTE DE SOR: Rua Vaz Monteiro – 19 – 1º andar Tel. 242207319 – Fax 242203335 – 7400 – 281 PONTE DE SOR

SANTARÉM: Rua Pedro de Santarém – 2 – 2º ATel. 243352407 – Fax 243352409 – 2000 – 223 SANTARÉM

(Defronte do W Shopping)LISBOA: Rua Braamcamp – 52 – 9º Esqº

Tel. 213860963 – 213862922 – Fax 213863923 – 1250 – 051 LISBOA

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FARMÁCIAS DE SERVIÇOSANTARÉM

Sexta 16 Sá da Bandeira Av.ª do Brasil, 38 243 322 966

Sábado 17 Confi ança Urb. Oliv. Arame - S. Domingos 243 306 410

Domingo 18 Vitorino Av.ª Bernardo Santareno, 24 243 326 704

Segunda 19 Helena R. Dr. Jorge Sena, 12 - Alto do Bexiga 243 420 214

Terça 20 Flama Vitae Pç. Sá da Bandeira, 4 e 5 243 322 195

Quarta 21 Baptista Rua Serpa Pinto, 101/3 243 322 072

Quinta 22 Veríssimo R. Capelo Ivens, 74 243 330 230

Sexta 23 S. Nicolau R. Capelo Ivens, 38 243 325 067

TOMARSexta 16 Nova Rua Silva Magalhães, 77-79 249 310 360

Sábado 17 Central Rua Marquês de Pombal, 16 249 312 329

Domingo 18 Misericórdia Rua Infantaria, 15, Nº 9 249 312 465

Segunda 19 Dias Costa Rua Serpa Pinto, 160-162 249 312 203

Terça 20 Alfa Av. Nuno Álvares Pereira, 62-64 249 321 404

Quarta 21 Nova Rua Silva Magalhães, 77-79 249 310 360

Quinta 22 Central Rua Marquês de Pombal, 16 249 312 329

Sexta 23 Misericórdia Rua Infantaria, 15, Nº 9 249 312 465

ABRANTESSexta 16 Duarte Ferreira R. Tenente Cor. J. B. Canejo, 13 241 333 222

Sábado 17 Motta Ferraz Largo Mota Ferraz, 7 241 360 520

Domingo 18 Motta Ferraz Largo Mota Ferraz, 7 241 360 520

Segunda 19 Santos Av.ª Dr. Ant. A.S. Mart. 47 241 360 530

Terça 20 Silva Rua José Estevão, 1 241 360 060

Quarta 21 Silva Tavares Rua do Comércio, 56 241 371 713

Quinta 22 Duarte Ferreira R. Tenente Cor. J. B. Canejo, 13 241 333 222

Sexta 23 Motta Ferraz Largo Mota Ferraz, 7 241 360 520

ALMEIRIMSexta 16 Barreto do Carmo Praça da República, 45/7 243 592 379

Sábado 17 Mendonça Praça da República, 12 243 592 265

Domingo 18 Correia de Oliveira Rua Condessa da Junqueira 243 509 370

Segunda 19 Central Rua 5 de Outubro, 58/60 243 592 265

Terça 20 Barreto do Carmo Praça da República, 45/7 243 592 379

Quarta 21 Mendonça Praça da República, 12 243 592 265

Quinta 22 Correia de Oliveira Rua Condessa da Junqueira 243 509 370

Sexta 23 Central Rua 5 de Outubro, 58/60 243 592 265

ALPIARÇASexta 16 Leitão Rua José Relvas, 208-A 243 558 435

Sábado 17 Aguiar Avenida Casa do Povo, 15 243 558 424

Domingo 18 Aguiar Avenida Casa do Povo, 15 243 558 424

Segunda 19 Leitão Rua José Relvas, 208-A 243 558 435

Terça 20 Gameiro Rua Silvestre Bernardo Lima, 94 243 558 365

Quarta 21 Aguiar Avenida Casa do Povo, 15 243 558 424

Quinta 22 Leitão Rua José Relvas, 208-A 243 558 435

Sexta 23 Gameiro Rua Silvestre Bernardo Lima, 94 243 558 365

CARTAXOSexta 16 Central do Cartaxo R. H. Qt.ª da Cabreira, Lt 54A-55A-B 243 749 123

Sábado 17 Abílio Guerra Rua de S. Sebastião, 3 243 702 653

Domingo 18 Correia dos Santos Rua da República, 10 243 770 997

Segunda 19 Pereira, Sucrs Rua Serpa Pinto, 8 243 700 130

Terça 20 Central do Cartaxo R. H. Qt.ª da Cabreira, Lt 54A-55A-B 243 749 123

Quarta 21 Abílio Guerra Rua de S. Sebastião, 3 243 702 653

Quinta 22 Correia dos Santos Rua da República, 10 243 770 997

Sexta 23 Pereira, Sucrs Rua Serpa Pinto, 8 243 700 130

TORRES NOVASSexta 16 Higiene Lg. Cor. António Maria Batista, 7 249 819 540

Sábado 17 Higiene Lg. Cor. António Maria Batista, 7 249 819 540

Domingo 18 Higiene Lg. Cor. António Maria Batista, 7 249 819 540

Segunda 19 Nicolau Rua 25 de Abril, 7 249 830 180

Terça 20 Lima Av. de Sá Carneiro, Lote 7 249 822 067

Quarta 21 Central Rua de São Pedro, 5 249 822 411

Quinta 22 Higiene Lg. Cor. António Maria Batista, 7 249 819 540

Sexta 23 Nicolau Rua 25 de Abril, 7 249 830 180

CORUCHESexta 16 Almeida Rua da Misericórdia, 16 243 617 068

Sábado 17 Frazão Rua Direita, 64 243 660 099

Domingo 18 Higiene Rua da Misericórdia 243 675 070

Segunda 19 Misericórdia Largo de S. Pedro, 4 243 610 370

Terça 20 Almeida Rua da Misericórdia, 16 243 617 068

Quarta 21 Frazão Rua Direita, 64 243 660 099

Quinta 22 Higiene Rua da Misericórdia 243 675 070

Sexta 23 Misericórdia Largo de S. Pedro, 4 243 610 370

SALVATERRA DE MAGOSSexta 16 Carvalho R. Dr. Gregório Fernandes, 20/2 263 504 451

Sábado a Sexta 17 a 23 Martins R. Heróis de Chave 263 504 319

RIO MAIORSexta 16 Almeida R. Almir. Cândido dos Reis, 19 243 992 255

Sábado a Sexta 17 a 23 Cândido Barbosa Rua Serpa Pinto, 50 243 994 700

BENAVENTEFunciona 9 às 22 h Baptista Av. Dr. Francisco S. Dias, 8, 1º 263 580 108

Assegura serviço durante a noite Martins R. do Diário de Notícias, 9-r/c 263 517 633


40

saúde

A Hidroterapia é uma modalidade da Fisiotera-pia, que utiliza a água como meio terapêutico, cada vez mais aconselhada por mé-dicos e outros profissionais de saúde, devido aos bons resultados que têm sido ob-tidos no tratamento de vá-rias patologias.

Pode ser realizada em grupo ou individualmen-te, dependendo do tipo de problema e grau de autono-mia do utente, e é utilizada como tratamento único ou complementar.

São várias as vantagens da reabilitação em meio aquático. Se por um lado é possível uma maior li-berdade de movimentos e uma sensação de redução do peso corporal devido à redução da acção da gravi-dade, por outro, a própria temperatura da água aque-

cida propicia um maior re-laxamento muscular e alí-vio da dor. Estes factores possibilitam, por exemplo, um retorno precoce à acti-vidade após uma interven-ção cirúrgica.

Ao nível dos benefícios encontrados podem real-çar-se a diminuição da dor; diminuição do edema; au-mento da força muscular; aumento das amplitudes articulares; aumento da mobilidade e equilíbrio; prevenção de quedas e di-minuição do medo de cair; reeducação das actividades funcionais (marcha, sen-tar/levantar, subir escadas, etc.); melhoria da postura; aumento da tolerância ao esforço; relaxamento; au-mento do bem-estar físico e psíquico.

No âmbito da Hidro-terapia, o fisioterapeuta,

mediante uma avaliação prévia das necessidades e problemas do utente, tra-ça objectivos e um plano de tratamento específico, actuando em disfunções ortopédicas/traumatoló-gicas (fracturas, patologias da coluna vertebral e outro tipo de lesões) neurológi-cas (Parkinson, sequelas de AVC, Esclerose Múltipla), reumatológicas (artroses, artrite reumatóide, fibro-mialgia) e pós cirúrgicas. A Hidroterapia não possui apenas uma componente terapêutica, sendo também valorizadas as componen-tes preventiva/educativa, social e lúdica.

Muitas vezes, surge algu-ma confusão entre Hidro-terapia e Hidroginástica, fruto de algum desconhe-cimento da população em relação às diferenças entre

estas duas modalidades. No entanto, a única seme-lhança entre elas é o facto de serem praticadas dentro de água. Enquanto que na Hidroterapia, o objectivo principal é o tratamento e recuperação de patologias, daí ser uma modalidade da Fisioterapia, as aulas de Hi-droginástica, ministradas por profissionais de Edu-cação Física, são direccio-nadas para a manutenção ou aumento das capacida-des físicas, assumindo um carácter maioritariamente preventivo.

A Hidroterapia é um ser-viço que tem vido a desen-volver-se em todo o país nos últimos anos, muito de-vido à utilização das Pisci-nas dos vários Municípios e à especialização dos seus profissionais. Este servi-ço encontra-se disponível

em Coruche nas Piscinas Municipais através da Es-cola de Natação Búzios e em Almeirim nas Piscinas Municipais. Em Coruche desde há vários anos, es-tando a cargo de um Fisio-terapeuta com formação e experiência na área. Actu-almente conta com mais de 30 utentes inscritos, di-vididos em várias classes com uma vasta escolha de horários e sessões indivi-

duais com horário a com-binar com o responsável. Em Almeirim, desde Ou-tubro de 2008, actualmen-te conta com cerca de 20 utentes inscritos, divididos em duas classes, estando prevista para breve a aber-tura de uma nova classe, devido à crescente procura por parte da população.

João Estevens Fisioterapeuta

MARCAÇÕES Tel 243 593 422Tlm 969 902 195

MEDICINA GERAL E FAMILIARDr.ª Emanuela Santos Andrade

Dr. Generoso BarbosaDr.ª Anabela Xavier de Basto

PSIQUIATRIADr.ª Joana Alexandre

Dr. João Chambel

CARDIOLOGIADr.ª Marisa Peres

NEUROCIRURGIADr. Rui Bello Silva

PSICOLOGIADr.ª Sandra Silva

Dr. Ricardo Luciano (Avaliação Psicoterapia c/ crianças)

ENDOCRINOLOGIADr. Carlos Fernandes

PEDIATRIADr.ª Teresa BarrachaDr. Nuno Carvalho

GINECOLOGIA/OBSTETRÍCIADr.ª Patrícia Silva

Dr.ª Graça MaronaDr. Pedro Rocha (HDS)

Dr.ª Lucília Gaspar (HDS)

PODOLOGIADr.ª Sandrina Fortunato

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ORTOPEDIADr. Joaquim Simões

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FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIAFisioterapeuta Alexandra Claudino

PNEUMOLOGIADr.ª Paula Cravo

IMUNOALERGOLOGIADr. Abreu Nogueira

DIETISTA/NUTRICIONISTADr.ª Susana Brites/Dr.ª Helga Marques

NATUROPATIA//HOMOTOXICOLOGIA

Dr. Jaime João TavaresTERAPIA DA FALATerapeuta Dora Colaço

SERVIÇOS DE ENFERMAGEMEnf.ª Ana

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Mapa (Tensão Arterial)

O Dia Mundial da Saúde, celebrado a 7 de Abril, foi este ano dedicado aos efeitos da urbanização sobre a saúde das populações, tendo com o lema “1000 cidades, 1000 vidas”. Constância assinalou a data com um rastreio da Diabetes, Hipertensão e Obesidade, e uma acção de sensibilização para a prática da actividade física.

D Constância assinalou dia mundial da saúde

Dr. A. JÚLIO SILVAMédico Especialista

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NOTARIADO PORTUGUÊSCARTÓRIO DE SANTARÉM

A CARGO DA NOTÁRIA ISABEL MARIA RAIMUNDO DE OLIVEIRAFILIPE BATISTA MARQUES.

Eu Isabel Maria Raimundo de Oliveira Marques, Notária do Cartório Notarial de Isabel Mar-ques, na cidade de Santarém, CERTIFICO, para efeitos de publicação, que, por escritura de trinta de Março de dois mil e dez, lavrada de folhas sessenta a folhas sessenta e uma verso, no livro de notas para escrituras diversas número cento e noventa e um-A.PADRE JOAQUIM AUGUSTO NUNES GANHÃO, solteiro, maior, natural da freguesia de Pedrógão, concelho de Torres Novas, residente na Casa Episcopal, Largo Sá da Bandeira, em Santarém, o qual outorga em representação da “FÁBRICA DA IGREJA PAROQUIAL DA FREGUESIA DE DIVINO SALVADOR DE SANTARÉM”, pessoa colectiva religiosa número 500 984 603, com sede na freguesia de Santarém (S. Salvador), concelho de Santarém, no uso de poderes conferidos em credencial, a qual se encontra arquivada a instruir escritura exarada a folhas sessenta do livro de notas cento e noventa e um-A, deste Cartório, outorgou uma escritura de JUSTIFICAÇÃO na qual com exclusão de outrem, a sua representada se declara dona e legítima possuidora do seguinte:Prédio urbano, composto por igreja, duas sacristias, dois gabinetes, sala de reuniões e jardim, sito no Largo da Piedade, freguesia de Santarém (S. Salvador), concelho de Santarém, com a área coberta de setecentos e cinquenta e três vírgula trinta e cinco metros quadrados e descoberta de quinhentos e cinquenta e cinco vírgula sessenta e cinco metros quadrados, perfazendo a área de mil trezentos e nove metros quadrados, a confrontar do norte com Largo Nossa Senhora da Piedade e António da Natividade, do sul com Nova Rede/BCP e Maria de Fátima Calheiros Espínola Martins, do nascente com Sociedade Comercial de Santarém e do poente com Largo Praça Sá da Bandeira, omisso na Conservatória do Registo Predial de Santarém, inscrito na matriz em nome da justifi cante sob o artigo 6055,com o valor patrimonial tributário de € 949.700,00, valor que adopta.Que o dito prédio foi construído no século XVII para albergar os frades Agostinhos Descalços, estando na posse da representada do outorgante desde essa data, não dispondo, no entanto, de título sufi ciente e formal que lhe permita fazer o respectivo registo.Que, apesar disso, a justifi cante exerceu sempre, desde há mais de trezentos e setenta anos, sobre este prédio, uma posse de boa-fé, contínua, pacífi ca e pública, à vista e com conhecimento de toda a gente, sem oposição de quem quer que seja, posse essa traduzida na fruição e conservação do prédio, bem como no exercício de todos os direitos de verdadeira proprietária e na prática de todos os actos inerentes a essa qualidade, não pagando os respectivos impostos apenas por deles estar isenta, ao abrigo do artigo 26.º da Concordata fi rmada entre a Santa Sé e o Estado Português, a dezoito de Maio de dois mil e quatro, tudo isto por um lapso de tempo superior a vinte anos, pelo que, se pode dizer que adquiriu o mencionado prédio por usucapião, modo este de aquisição que aqui se invoca expressamente.Que assim, o outorgante, na mencionada qualidade, justifi ca por este meio o direito de propriedade da sua representada sobre o citado prédio.ESTÁ CONFORME.Cartório Notarial de Isabel Marques, trinta de Março de dois mil e dez.

A Notária,(Isabel Maria Raimundo de Oliveira Filipe Batista Marques)


CARTÓRIO NOTARIALDE MANUEL FONTOURA CARNEIRO

Rua Francisco Serra Frazão, lote B, 4.º r/c dt.º - 2480-337 Porto de MósTelf. 244 401 344 - Fax: 244 401 385

PORTO DE MÓS

Certifi co para fi ns de publicação, que por escritura de justifi cação celebra-da neste Cartório Notarial, no dia vinte e seis de Março de dois mil e dez, exarada a folhas cento e onze do livro de Notas para Escrituras Diversas Duzentos - A;ANTÓNIO RIBEIRO VERDINHO e esposa MARIA ALICE RIBEIRO FER-NANDES, casados sob o regime da comunhão geral de bens, naturais da freguesia de Alcanede, concelho de Santarém, lá residentes em Valverde, declararam;Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio rústico sito em Cabeço Fontes, freguesia de Alcanede, concelho de Santarém, composto de cultura arvense, com a área de cento e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte, sul e nascente com terreno público, e do poente com Custódio Pereira Brígido, não descrito na Conservatória de Registo Predial de Santarém, inscrito na matriz em nome do justifi cante marido sob o artigo 274 secção B-B17, com o valor patrimonial IMT de € 13,91.Que adquiriram o referido prédio por doação verbal de Francisco Ribeiro Verdinho e esposa Maria Lucinda, residentes em Valverde, Alcanede, San-tarém, doação essa que teve lugar no ano de mil novecentos e cinquenta e seis, ainda solteiro.Não obstante não terem título formal de aquisição do referido prédio, foram eles que sempre o possuíram, desde aquela data até hoje, logo há mais de vinte anos, em nome próprio, defenderam a sua posse, pagaram os respectivos impostos, gozaram toadas as utilidades por ele proporcionadas, amanharam-no, colheram os seus frutos, sempre com o ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecidos como seus donos por toda a gente, posse essa de boa fé, por ignorarem lesar direito alheio, pacífi ca, porque sem violência, contínua e pública, por ser exercida sem interrupção e de modo a ser conhecida por todos os interessados.Tais factos integram a fi gura jurídica da usucapião, que os justifi cantes invocam, como causa de aquisição do referido prédio, por não poderem comprovar a sua aquisição pelos meios extrajudiciais normais.Cartório Notarial de Manuel Fontoura Carneiro, vinte e seis de Março de dois mil e dez.

O Notário,(Manuel Fontoura Carneiro))



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Resposta a este jornal ao n.º 1614

A crise gerada nos mercados económicos mundiais afectou de forma mais grave os países com economias mais frágeis da União Europeia, entre os quais Portugal, a Espanha e a Grécia.

Apesar do Governo portu-guês ter vindo a público des-mentir que a situação económi-ca nacional é muito diferente da grega e que não pode haver pa-ralelismo entre os dois países, os nossos “parceiros”, nesta cri-se, depressa se preocuparam em

tentar descredibilizar a imagem de Portugal, nos mercados inter-nacionais.

Primeiro, o Comissário dos Assuntos Económicos e Mone-tários, Joaquin Almunia, veio comparar a situação da Grécia com a de Portugal. Mais recen-temente, o Vice-primeiro-mi-nistro grego disse que acredita-va que Portugal fosse a próxima vítima da crise.

Se estas posições, da Grécia e da Espanha, não são de es-tranhar, até porque a “Lei dos mais fracos”, diz que “ninguém gosta de ir ao fundo sozinho”, a apatia nacional, essa sim é preocupante.

Ora, perante estes comentá-rios internacionais, eu esperava ver a sociedade portuguesa, em geral, contrariando esta ideia e participando na construção de uma imagem nacional positiva, onde o crescimento sustentá-

vel da economia fosse definido como uma prioridade.

Não somos nós um país com grande capacidade de nos mobi-lizarmos para grandes eventos?

Quem é que não se lembra da questão de Timor, ou do Euro 2004, para não falar noutros exemplos? Não seria agora altura de um movimento semelhante?

Infelizmente, parece-me que a maioria dos cidadãos portu-gueses e das instituições se aco-modou à espera que o PEC (Pro-grama de Estabilidade e Cresci-mento), por si só, seja a salvação nacional.

Na verdade, o PEC vai servir apenas como um “Guia das Boas Práticas” que orientará o país no que tem que ser feito para se conseguir por as contas em or-dem, reduzindo a divida publi-ca. Isto significa que, apesar do PEC ser considerado, pela Co-missão Europeia, “ambicioso” e

“bastante concreto”, se quiser-mos tornar o país mais produti-vo e competitivo, temos que tra-balhar em várias frentes, que vão desde o desenvolvimento econó-mico, ao desenvolvimento tec-nológico, à educação e formação, à ciência, etc..

Tal como os diferentes sec-tores da economia precisam de Marketing, hoje existe o Marketing dos Países que per-mite que se construa e venda a imagem de um país, sendo esta determinante na credibilidade internacional.

Sabemos que a Comissão Europeia está atenta à nossa eco-nomia, nomeadamente porque não quer que haja mais um país a por em causa a credibilidade do Euro, por isso devemos mos-trar uma preocupação séria e credível sobre a evolução da si-tuação económica nacional, de-vemos ter ideias novas, espírito

nacionalista, e não espírito der-rotista.

O anúncio de um mecanismo de assistência da zona euro à Grécia veio trazer um novo desa-fogo para o risco português, mas não estamos a salvo, até porque com a resolução da situação gre-ga, os analistas e investidores, te-rão tendência a transferir as suas atenções para Portugal.

Resta-nos a missão de en-cararmos a situação como um problema de todos e não apenas como um problema do Gover-no ou dos partidos da oposição e encontramos alternativas que consigam criar mais desenvol-vimento económico, mais em-prego, promovendo uma ima-gem de união e de capacidade de mudança nacional em direcção à excelência.

(*) Investigadora MRC / ISCTE – IULConsultora PMEConsult ([email protected])

Florinda Matos(*)

O PEC e a Excelência Nacional


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A N Ú N C I O e ÉDITOS DE 20 DIASPROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL Nº 2089200801080598

CITAÇÃO DE CREDORES E VENDA DE BENS2ª PUBLICAÇÃO

JORGE MANUEL SARDINHA SERRA, Chefe do Serviço de Finanças do concelho de Santarém.Faz saber que por este Serviço de Finanças correm ÉDITOS DE 20 DIAS, contados da segunda e última publicação deste anúncio, citando, nos termos do n.º 2 do artigo 239º do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), os credores desconhecidos e sucessores dos credores preferentes dos executados MANUEL CARLOS DA FONSECA RODRIGUES MADEIRA e SANDRA BATISTA MARCELINO, actualmente no estado de divorciados, ele domiciliado na Rua dos Soídos – Casais da Aroeira, 2005-127 Abitureiras Santarém e ela no lugar de Vale de Água – 2025-172 Alcanede, para no prazo de 15 (QUINZE) DIAS posteriores aos dos éditos, reclamarem os seus créditos pelo produto da venda do bem a seguir indicado, sobre o qual tenham garantia real (art. 240º, CPPT) e que foi penhorado em 8 de Janeiro de 2009 no processo de execução fi scal acima identifi cado, instaurado para pagamento de dívidas de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) do ano de 2004, no montante actual de 23.609,70 €, sendo 19.213,06 € de quantia exequenda e 4.396,64 € de acréscimos legais.

BEM A VENDER

Prédio rústico denominado CASAIS DA AROEIRA, sito na freguesia de Abitureiras, concelho de Santarém, com a área total de 11.280 m2, composto de uma parcela com olival e cultura arvense em olival. É parte integrante de uma exploração de cria de aves e possui boas condições de utilização, com acesso pela entrada principal da exploração. Confronta de norte com António João Raimundo, de sul com Luís Madeira Dias, de nascente com estrada e de poente com Luís Madeira Dias e o próprio. Está inscrito na matriz rústica da freguesia de Abitureiras sob o artigo 14 da secção X e acha-se descrito na Conservatória do Registo Predial sob o nº 00487/19931102 – Abitureiras.

É depositário o executado nos autos, o qual, depois de contactado no domicílio fi scal acima indicado e no cumprimento das suas obrigações legais, o mostrará aos interessados.Findo o prazo dos éditos, no dia 2 de JUNHO de 2010, pelas 10,30 HORAS, proceder-se-á à sua venda por meio de PROPOSTAS EM CARTA FECHADA (art. 248º/1,CPPT) sendo o valor base para a venda de 11.844,00 €, correspondente a 70% do valor atribuído em avaliação, não sendo consideradas as de valor inferior (art. 250º/4, CPPT).As propostas poderão ser submetidas através da Internet no site (www.e-fi nancas.gov.pt/vendas/.) ou, em alternativa, ser entregues pessoalmente neste Serviço de Finanças ou remetidas pelo correio em sobrescrito fechado, dentro de outro envelope, de forma a serem recebidas até às 16 horas do dia anterior ao da venda, e delas deve constar a referência “PROPOSTA PARA A VENDA Nº 2089.2009.008 – MANUEL CARLOS DA FONSECA RODRIGUES MADEIRA”, bem como o preço oferecido e a identifi cação completa (Nome, morada e CF) e a assinatura do proponente, ocorrendo a sua abertura no dia e hora acima designados, na presença do Chefe do Serviço de Finanças, podendo assistir ao acto os executados, os proponentes e eventuais titulares do direito de preferência, os quais, por este meio, fi cam notifi cados para, nos termos do art. 892º do Código de Processo Civil, exercerem o seu direito.Se o preço mais elevado, com o limite mínimo da base de licitação, for oferecido por mais de um proponente, e se estiverem presentes no acto da abertura, abrir-se-á logo licitação entre eles, salvo se declararem que desejam adquirir o bem em compropriedade.Estando presente só um dos proponentes do maior preço oferecido, poderá este cobrir as propostas dos outros, e, se nenhum deles estiver presente ou nenhum quiser cobrir as propostas dos outros, proceder-se-á a sorteio, com vista à determinação da proposta que deverá prevalecer (art. 253º/c. CPPT).Adjudicado o bem, deverá ser depositada na Secção de Cobrança deste Serviço de Finanças a totalidade do preço ou parte dele, não inferior a 1/3 do valor da venda, devendo a restante parte ser depositada no prazo de 15 dias, sob pena das sanções previstas na Lei do Processo Civil.Sendo devido Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (I.M.T.), o pagamento deverá ocorrer no prazo de 30 dias contados da data da adjudicação, nos termos do n.º 3 do artigo 36º do respectivo código.É devido o Imposto do Selo a que se referem as verbas nºs 1 e 3 da respectiva Tabela.SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM, aos seis dias do mês de Abril do ano de dois mil e dez.



A N Ú N C I O e ÉDITOS DE 20 DIASPROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL Nº 2089200401029550 AP


JORGE MANUEL SARDINHA SERRA, Chefe do Serviço de Finanças do concelho de Santarém.Faz saber que por este Serviço de Finanças correm ÉDITOS DE 20 DIAS, contados da segunda e última publicação deste anúncio, citando, nos termos do n.º 2 do artigo 239º do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), os credores desconhecidos e sucessores dos credores preferentes do executado MANUEL CARLOS DA FONSECA RODRIGUES MADEIRA, no estado de divorciado, domiciliado na Rua dos Soídos – Casais da Aroeira, 2005-127 Abitureiras Santarém, para no prazo de 15 (QUINZE) DIAS posteriores aos dos éditos, reclamarem os seus créditos pelo produto da venda do bem a seguir indicado, sobre o qual tenham garantia real (art. 240º, CPPT) e que foi penhorado em 14 de Outubro de 2008 no processo de execução fi scal acima identifi cado, instaurado para pagamento de dívidas de Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS), Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) e Coimas Fiscais (CF), dos anos de 2001 a 2008, no montante actual de 15.012,83 €, sendo 11.710,16 € de quantia exequenda e 3.302,67 € de acréscimos legais.

BEM A VENDER

Prédio rústico denominado CASAIS DE SOIDOS, sito na freguesia de Abitureiras, concelho de Santarém, com a área total de 21.800 m2, composto de uma parcela com olival e cultura arvense em olival. É parte integrante de uma exploração de cria de aves e possui uma construção em alvenaria de tijolo e outras infra-estruturas com boas condições de utilização, com acesso próprio em estrada de terra batida com rede de águas e electricidade. Confronta de norte e nascente com Herdade dos Soídos, de sul com António José Raimundo e de poente com o próprio. Está inscrito na matriz rústica da freguesia de Abitureiras sob o artigo 8 da secção X e acha-se descrito na Conservatória do Registo Predial sob o nº 00483/19931102 – Abitureiras.

É depositário o executado nos autos, o qual, depois de contactado no domicílio fi scal acima indicado e no cumprimento das suas obrigações legais, o mostrará aos interessados.Findo o prazo dos éditos, no dia 2 de JUNHO de 2010, pelas 11,30 HORAS, proceder-se-á à sua venda por meio de PROPOSTAS EM CARTA FECHADA (art. 248º/1,CPPT) sendo o valor base para a venda de 26.705,00 €, correspondente a 70% do valor atribuído em avaliação, não sendo consideradas as de valor inferior (art. 250º/4, CPPT).As propostas poderão ser submetidas através da Internet no site (www.e-fi nancas.gov.pt/vendas/.) ou, em alternativa, ser entregues pessoalmente neste Serviço de Finanças ou remetidas pelo correio em sobrescrito fechado, dentro de outro envelope, de forma a serem recebidas até às 16 horas do dia anterior ao da venda, e delas deve constar a referência “PROPOSTA PARA A VENDA Nº 2089.2008.208 – MANUEL CARLOS DA FONSECA RODRIGUES MADEIRA”, bem como o preço oferecido e a identifi cação completa (Nome, morada e CF) e a assinatura do proponente, ocorrendo a sua abertura no dia e hora acima designados, na presença do Chefe do Serviço de Finanças, podendo assistir ao acto o executado e os proponentes e eventuais titulares do direito de preferência, os quais, por este meio, fi cam notifi cados para, nos termos do art. 892º do Código de Processo Civil, exercerem o seu direito.Se o preço mais elevado, com o limite mínimo da base de licitação, for oferecido por mais de um proponente, e se estiverem presentes no acto da abertura, abrir-se-á logo licitação entre eles, salvo se declararem que desejam adquirir o bem em compropriedade.Estando presente só um dos proponentes do maior preço oferecido, poderá este cobrir as propostas dos outros, e, se nenhum deles estiver presente ou nenhum quiser cobrir as propostas dos outros, proceder-se-á a sorteio, com vista à determinação da proposta que deverá prevalecer (art. 253º/c. CPPT).Adjudicado o bem, deverá ser depositada na Secção de Cobrança deste Serviço de Finanças a totalidade do preço ou parte dele, não inferior a 1/3 do valor da venda, devendo a restante parte ser depositada no prazo de 15 dias, sob pena das sanções previstas na Lei do Processo Civil.Sendo devido Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (I.M.T.), o pagamento deverá ocorrer no prazo de 30 dias contados da data da adjudicação, nos termos do n.º 3 do artigo 36º do respectivo código.É devido o Imposto do Selo a que se referem as verbas nºs 1 e 3 da respectiva Tabela.SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM, aos seis dias do mês de Abril do ano de dois mil e dez.



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JORGE MANUEL SARDINHA SERRA, Chefe do Serviço de Finanças do concelho de Santarém.Faz saber que por este Serviço de Finanças correm ÉDITOS DE 20 DIAS, contados da segunda e última publicação deste anúncio, citando, nos termos do n.º 2 do artigo 239º do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), os credores desconhecidos e sucessores dos credores preferentes do executado MANUEL CARLOS DA FONSECA RODRIGUES MADEIRA, no estado de divorciado, domiciliado na Rua dos Soídos – Casais da Aroeira, 2005-127 Abitureiras Santarém, para no prazo de 15 (QUINZE) DIAS posteriores aos dos éditos, reclamarem os seus créditos pelo produto da venda do bem a seguir indicado, sobre o qual tenham garantia real (art. 240º, CPPT) e que foi penhorado em 8 de Janeiro de 2009 no processo de execução fi scal acima identifi cado, instaurado para pagamento de dívidas de Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) do ano de 2004, no montante actual de 3.376,32 €, sendo 2.646,95 € de quantia exequenda e 729.37 € de acréscimos legais.

BEM A VENDER

Prédio rústico denominado CASAIS DA AROEIRA, sito na freguesia de Abitureiras, concelho de Santarém, com a área total de 20.4400 m2, composto de uma parcela com cultura arvense. É parte integrante de uma exploração de cria de aves e possui boas condições de utilização, com acesso próprio em estrada de terra batida com infra-estruturas de água e electricidade. Confronta de norte, sul e nascente com o próprio e de poente com estrada. Está inscrito na matriz rústica da freguesia de Abitureiras sob o artigo 82 da secção X e acha-se descrito na Conservatória do Registo Predial sob o nº 00485/19931102 – Abitureiras.

É depositário o executado nos autos, o qual, depois de contactado no domicílio fi scal acima indicado e no cumprimento das suas obrigações legais, o mostrará aos interessados.Findo o prazo dos éditos, no dia 2 de JUNHO de 2010, pelas 11,00 HORAS, proceder-se-á à sua venda por meio de PROPOSTAS EM CARTA FECHADA (art. 248º/1,CPPT) sendo o valor base para a venda de 28.616,00 €, correspondente a 70% do valor atribuído em avaliação, não sendo consideradas as de valor inferior (art. 250º/4, CPPT).As propostas poderão ser submetidas através da Internet no site (www.e-fi nancas.gov.pt/vendas/.) ou, em alternativa, ser entregues pessoalmente neste Serviço de Finanças ou remetidas pelo correio em sobrescrito fechado, dentro de outro envelope, de forma a serem recebidas até às 16 horas do dia anterior ao da venda, e delas deve constar a referência “PROPOSTA PARA A VENDA Nº 2089.2009.006 – MANUEL CARLOS DA FONSECA RODRIGUES MADEIRA”, bem como o preço oferecido e a identifi cação completa (Nome, morada e CF) e a assinatura do proponente, ocorrendo a sua abertura no dia e hora acima designados, na presença do Chefe do Serviço de Finanças, podendo assistir ao acto o executado, os proponentes e eventuais titulares do direito de preferência, os quais, por este meio, fi cam notifi cados para, nos termos do art. 892º do Código de Processo Civil, exercerem o seu direito.Se o preço mais elevado, com o limite mínimo da base de licitação, for oferecido por mais de um proponente, e se estiverem presentes no acto da abertura, abrir-se-á logo licitação entre eles, salvo se declararem que desejam adquirir o bem em compropriedade.Estando presente só um dos proponentes do maior preço oferecido, poderá este cobrir as propostas dos outros, e, se nenhum deles estiver presente ou nenhum quiser cobrir as propostas dos outros, proceder-se-á a sorteio, com vista à determinação da proposta que deverá prevalecer (art. 253º/c. CPPT).Adjudicado o bem, deverá ser depositada na Secção de Cobrança deste Serviço de Finanças a totalidade do preço ou parte dele, não inferior a 1/3 do valor da venda, devendo a restante parte ser depositada no prazo de 15 dias, sob pena das sanções previstas na Lei do Processo Civil.Sendo devido Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (I.M.T.), o pagamento deverá ocorrer no prazo de 30 dias contados da data da adjudicação, nos termos do n.º 3 do artigo 36º do respectivo código.É devido o Imposto do Selo a que se referem as verbas nºs 1 e 3 da respectiva Tabela.SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM, aos seis dias do mês de Abril do ano de dois mil e dez.





JORGE MANUEL SARDINHA SERRA, Chefe do Serviço de Finanças do concelho de Santarém.Faz saber que por este Serviço de Finanças correm ÉDITOS DE 20 DIAS, contados da segunda e última publicação deste anúncio, citando, nos termos do n.º 2 do artigo 239º do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), os credores desconhecidos e sucessores dos credores preferentes dos executados MANUEL CARLOS DA FONSECA RODRIGUES MADEIRA e SANDRA BATISTA MARCELINO, actualmente no estado de divorciados, ele domiciliado na Rua dos Soídos – Casais da Aroeira, 2005-127 Abitureiras Santarém e ela no lugar de Vale de Água – 2025-172 Alcanede, para no prazo de 15 (QUINZE) DIAS posteriores aos dos éditos, reclamarem os seus créditos pelo produto da venda do bem a seguir indicado, sobre o qual tenham garantia real (art. 240º, CPPT) e que foi penhorado em 8 de Janeiro de 2009 no processo de execução fi scal acima identifi cado, instaurado para pagamento de dívidas de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) do ano de 2003, no montante actual de 22.214,03 €, sendo 19.777,64 € de quantia exequenda e 2.436,39 € de acréscimos legais.

BEM A VENDER

Prédio rústico denominado CASAIS DA AROEIRA, sito na freguesia de Abitureiras, concelho de Santarém, com a área total de 8.200 m2, composto de duas parcelas com olival, cultura arvense em olival, oliveiras e vinha. É parte integrante de uma exploração de cria de aves e possui boas condições de utilização, com acesso pela entrada principal da exploração. Confronta de norte com o próprio, de sul com Luís Madeira Dias, de nascente com o próprio e António João Raimundo e de poente com Mário Paulino Alexandre. Está inscrito na matriz rústica da freguesia de Abitureiras sob o artigo 16 da secção X e acha-se descrito na Conservatória do Registo Predial sob o nº 00486/19931102 – Abitureiras.

É depositário o executado nos autos, o qual, depois de contactado no domicílio fi scal acima indicado e no cumprimento das suas obrigações legais, o mostrará aos interessados.Findo o prazo dos éditos, no dia 2 de JUNHO de 2010, pelas 10,00 HORAS, proceder-se-á à sua venda por meio de PROPOSTAS EM CARTA FECHADA (art. 248º/1,CPPT) sendo o valor base para a venda de 10.045,00 €, correspondente a 70% do valor atribuído em avaliação, não sendo consideradas as de valor inferior (art. 250º/4, CPPT).As propostas poderão ser submetidas através da Internet no site (www.e-fi nancas.gov.pt/vendas/.) ou, em alternativa, ser entregues pessoalmente neste Serviço de Finanças ou remetidas pelo correio em sobrescrito fechado, dentro de outro envelope, de forma a serem recebidas até às 16 horas do dia anterior ao da venda, e delas deve constar a referência “PROPOSTA PARA A VENDA Nº 2089.2009.007 – MANUEL CARLOS DA FONSECA RODRIGUES MADEIRA e SANDRA BATISTA MARCELINO”, bem como o preço oferecido e a identifi cação completa (Nome, morada e CF) e a assinatura do proponente, ocorrendo a sua abertura no dia e hora acima designados, na presença do Chefe do Serviço de Finanças, podendo assistir ao acto os executados, os proponentes e eventuais titulares do direito de preferência, os quais, por este meio, fi cam notifi cados para, nos termos do art. 892º do Código de Processo Civil, exercerem o seu direito.Se o preço mais elevado, com o limite mínimo da base de licitação, for oferecido por mais de um proponente, e se estiverem presentes no acto da abertura, abrir-se-á logo licitação entre eles, salvo se declararem que desejam adquirir o bem em compropriedade.Estando presente só um dos proponentes do maior preço oferecido, poderá este cobrir as propostas dos outros, e, se nenhum deles estiver presente ou nenhum quiser cobrir as propostas dos outros, proceder-se-á a sorteio, com vista à determinação da proposta que deverá prevalecer (art. 253º/c. CPPT).Adjudicado o bem, deverá ser depositada na Secção de Cobrança deste Serviço de Finanças a totalidade do preço ou parte dele, não inferior a 1/3 do valor da venda, devendo a restante parte ser depositada no prazo de 15 dias, sob pena das sanções previstas na Lei do Processo Civil.Sendo devido Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (I.M.T.), o pagamento deverá ocorrer no prazo de 30 dias contados da data da adjudicação, nos termos do n.º 3 do artigo 36º do respectivo código.É devido o Imposto do Selo a que se referem as verbas nºs 1 e 3 da respectiva Tabela.SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM, aos seis dias do mês de Abril do ano de dois mil e dez.



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16 | ABRIL | 2009 Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

tempo: chuvaOs aguaceiros vão continuar até à próxima terça-feira, dia em que o tempo se apresentará nublado, podendo haver ligeiras abertas a partir da tarde. As tenperaturas vão manter-se amenas, com as máximas a rondar os 25ºC.

Sexta-feiraAlcanena∑ O Cine-Teatro São Pedro apresenta às 21h30, o espectáculo “O Nazareno”.

SábadoCartaxo∑ Paulo de Carvalho vai subir ao palco do Centro Cultural do Cartaxo, às 21h30.

Almeirim∑ A peça “A Casa de Bernarda Alba” está em cena no Cine-teatro de Almeirim, às 21h30.

Torres Novas∑ A peça “Por onde tens andado” em cena na Meia Via, às 21h30.

agenda∑Daniel Abrunheiro

rosário breve

Rainhasfinimatinaisda Primavera

Médicos da Madeira poderãoser colocados em BenaventeTransferência ∑ Depende da autorização da Região Autónoma

Dois médicos que actualmen-te estão a prestar serviço na Região Autónoma da Madeira disponibilizaram-se para serem transferidos para o centro de saúde de Benavente, o que seria “um excelente contributo” para a resolução dos problemas de saú-de deste concelho, segundo a au-tarquia. O presidente da Câmara Municipal de Benavente, Antó-nio José Ganhão, disse na última reunião do executivo camarário que a concretização da vontade dos dois médicos depende da au-torização da Região Autónoma.

Segundo afirmou, os clínicos tiveram conhecimento através da comunicação social da falta de médicos em Benavente, con-celho onde têm ligações fami-

liares, e comunicaram à autar-quia a “vontade e disponibilida-de” para virem para o centro de saúde local. António José Ga-

nhão reuniu-se há cerca de um mês com a ministra da Saúde, Ana Jorge, para reclamar a re-solução dos problemas na pres-tação de cuidados de saúde no concelho, onde cerca de 8.400 pessoas estão sem médico de fa-mília e são muitas as queixas so-bre o funcionamento do Servi-ço de Atendimento Permanente (SAP), assegurado por uma em-presa de prestação de serviços. O autarca adiantou que, na se-quência dos compromissos as-sumidos por Ana Jorge, no final de Março foi colocado mais um médico no SAP de Benavente e foi aberta a consulta a empresas para 25 horas semanais de servi-ços médicos na extensão de saú-de de Porto Alto.

A par do coriscante car-vão lustral das andorinhas e da neve alada das cego-nhas, uma das mais seguras maravilhas do regresso pri-maveril é a beleza das mu-lheres, que pelas ruas vejo passar sem grandes alvo-roços da próstata mas com garantida euforia gráfica.

Ainda agora: uma senho-ra alta de cabeça coroada por um disciplinado in-cêndio loiro. Outra de há instantes: uma morena de apurada circunvalação ba-cial elevada acima de duas colunas roliças muito bem embrulhadas em ganga de marca. Ou então aquela ali: de decote fissurando a far-tura láctea do colo, a nota dupla dos mamilos suge-rindo duas gotas de figo, a boca muito encarnada des-velando dentes que esmal-tam o coruscar da luz fini-matinal.

Eu gosto muito de vê-las passar: deve ser bom, até, pertencer-lhes como filho, quanto mais marido. Se Deus existisse, haveria de concordar comigo. A bele-za das mulheres desbanali-za a peca mesmidade mas-culina. Em procissão flo-ral pelas ruas portuguesas, também elas, as mulheres, andorinham e cegonham o campo-santo dos vivos em geral e do cronista em par-ticular. Deu-me hoje para dar-vos isto: este tributo ca-ligráfico às rainhas da ma-nhã que, inscientes de fica-rem ortografadas em papel de jornal, são a moção mes-ma da Primavera e a alegria de quem as vê passar.

[email protected]

A António Ganhão vê com bons olhos a vinda dos dois clínicos para o concelho

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