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4Indíces

Ano V - Edição 48 - Junho de 2010

Indices:

E mais:

Capa - 20

10 - Notícias Canaoeste

06 - Entrevista

08 - Ponto de Vista

14 - Notícias Copercana

22 - Notícias Cocred

28 - Artigo Técnico

VI Agronegócios Copercana: novidades na feira exclusiva aos cooperados

Retomada de negócios do setor sucroenergético deve alavancar a edição deste ano

- Perdas de cana na colheita mecanizada

Mauro Sampaio Benedini Gerente Regional de Produto

Adriana Lúcia da SilvaAssistente Técnico de Produto Centro Tecnologia Canavieira - CTC

- Reuniões técnicas em Severínia e Viradouro discutem Funrural e Custo de Colheita- Canaoeste participa de Dia de Campo

Plínio NastariPresidente da DatagroNova estimativa para a safra brasileria

Duarte NogueiraDeputado federal, vice-presidente da frente parlamentar da Agropecuária

e membro da Comissão da Agricultura

- Copercana é finalista do Prêmio “Mundo de Respeito DuPont” 2010

- Balancete Mensal

Circular Consecana

.................página 10

Assuntos Legais

.................página 10

Exportações

.................página 24

Informações Setoriais

.................página 26

Cultura de Rotação

.................página 34

Cultura

.................página 35

Classificados

.................página 36

Agende-se

.................página 38

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Revista Canavieiros - Junho de 2010

5EditorialConselho editoRial:Antonio Eduardo TonieloAugusto César Strini PaixãoClóvis Aparecido VanzellaManoel Carlos de Azevedo OrtolanManoel Sérgio SicchieriOscar Bisson

editoRa:Cristiane Barão – MTb 31.814

JoRnalista Responsável:Carla Rossini - MTb 39.788

pRoJeto gRáfiCo e diagRama-ção: Rafael H. Mermejo

equipe de Redação e fotos:Carla Rodrigues - MTb 55.115Marília F. PalaveriRafael H. Mermejo

ComeRCial e publiCidade:(16) 3946-3311 - Ramal: [email protected]@revistacanavieiros.com.br

impRessão:São Francisco Gráfica e Editora Ltda

tiRagem: 11.500 exemplares

issn: 1982-1530

A Revista Canavieiros é distribuída gra-tuitamente aos cooperados, associados e fornecedores do Sistema Copercana, Canaoeste e Cocred. As matérias assi-nadas são de responsabilidade dos au-tores. A reprodução parcial desta revista é autorizada, desde que citada a fonte.

endeReço da Redação:A/C Revista CanavieirosRua Dr. Pio Dufles, 532 Sertãozinho – SP - CEP:- 14.170-680Fone: (16) 3946 3311 - (ramal 2190)

www.revistacanavieiros.com.br

www.twitter.com/[email protected]

Expediente:

O início do segundo semestre deste ano marca vários pontos importantes para o agronegócio brasileiro, entre eles, o período tradicional para as transações do setor canavieiro. Neste período, de 23 a 25 de junho, será re-alizada a 6ª edição do Agronegócios Copercana, que acontece no Clube de Campo Vale do Sol, localizado na Rodovia Atílio Balbo, Km 331, em Sertãozinho.

Para este ano, a diretoria da Co-percana acredita que as expectativas devem ser superadas devido ao oti-mismo dos produtores e cooperados. Confira na “Reportagem de Capa” as informações e novidades desta edição.

Quem marcará presença também na feira é a Revista Canavieiros, que este mês completa quatro anos. Para comemorar, a Canavieiros vai circu-lar no Agronegócios Copercana, em uma edição especial para a feira, com seu novo projeto gráfico.

O entrevistado deste mês é o presi-dente da Datagro, Plinio Nastari, que falou sobre a nova estimativa para a safra brasileira, divulgada pela Data-gro, perspectivas para o mercado in-terno e externo, preços e a entrada de capital estrangeiro no país.

O deputado federal pelo PSDB-SP, Duarte Nogueira, está no “Ponto de Vista” desta edição, escrevendo sobre a reformulação do Código Florestal Brasileiro, que entrou em vigor em 1965 e desde então passou por várias modificações, transformando-se em um documento “inexequível”.

Os profissionais do CTC (Centro Tecnologia Canavieira), Mauro Sam-

paio Benedini – Gerente Regional de Produto e Adriana Lúcia da Sil-va – Assistente Técnico de Produto, assinam o “Artigo Técnico” intitu-lado de “Perdas de cana na colheita mecanizada”, que discute sobre as vantagens e desvantagens de se uti-lizar o corte mecânico e os cuidados necessários de manutenção.

O advogado da Canaoeste, Juliano Bortoloti, traz para a secção “As-suntos Legais”, novas informações sobre o Funrural e também aproveita para explicar o caminho percorrido pela Canaoeste para obter uma limi-nar que isenta seus associados deste recolhimento. Ele também é um dos responsáveis pelo artigo que discute a sustentabilidade de cana aos for-necedores por meio de consórcios ou condomínios, juntamente com o Consultor pela GVAgro, Nelson An-tunes Junior e com o assessor técnico da Canaoeste, Oswaldo Alonso.

Em Notícias Canaoeste, o leitor encontrará a participação da associa-ção em um dia de campo em parceria com a Unesp e com a empresa Sac-charum – Tecnologia em Açúcar e Álcool. O evento foi realizado na Fa-zenda de Ensino, Pesquisa e Produção da universidade e reuniu mais de cem alunos do curso de Agronomia. Você também pode conferir as reuniões técnicas realizadas em Severínia e Viradouro para discussão do Funrural e custo de colheita.

Não deixe de acompanhar os resul-tados da safra de grãos do Brasil, que chegou a 146,92 milhões de tonela-das. Além disso, confira as informa-ções setoriais assinadas pelo assessor técnico da Canaoeste, Oswaldo Alon-so, dica de leitura e português.

Revista Canavieiroscompleta 4 anos!

Boa leitura!Conselho Editorial

RC

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Plínio Nastari

Nova estimativa para a safra brasileira

presidente da DatagroCarla Rodrigues

Revista Canavieiros: Fale um pouco sobre os números da safra 2010/11.

Plínio Nastari - Durante a safra 2010/11 estará sendo processada a cana que ficou remanescente da sa-fra anterior. A espera de moagem no Brasil é de 667 milhões de toneladas, sendo 604 milhões de toneladas so-mente na região Centro-Sul. Esta cana deverá gerar 38 milhões de tonela-das de açúcar, sendo 33,4 milhões de toneladas produzidas no Centro-Sul e 30,7 bilhões de litros de etanol, dos quais 28,5 bilhões de litros na região Centro-Sul. Diante desses números, a nossa expectativa é de que toda essa produção deverá ser escoada e encon-trar mercado interno e externo.

Revista Canavieiros: O rendimen-to esperado da cana, apesar de estar em recuperação, ainda está abaixo de valores registrados no período 2005/08. Por que isso está ocorrendo e qual a previsão para recuperação?

Nastari - Isso está ocorrendo porque o setor ainda está sofrendo com a crise de preços, iniciada em 2007, e com a crise de liquidez de 2008/09. Há várias regiões produtoras onde ainda não foi possível recuperar os padrões normais de aplicação de insumos, em particu-lar fertilizantes e herbicidas. Por isso, não se espera que a cana esteja nessa safra já em condições normais de ve-getação e recuperação econômica.

A previsão para essa recuperação deve acontecer em um ou dois anos, pois ela depende também da renova-

ção dos canaviais, que está atrasada, e deve se renovar a partir de janeiro a abril de 2011. Portanto, somente a partir de 2012 vamos enxergar uma recuperação com níveis históricos normais.

Revista Canavieiros: O mix de produção deverá ser mais alcooleiro nesta safra?

Nastari - Sim. Isso acontecerá não porque os preços do álcool es-

tejam remunerando melhor do que o do açúcar, mas porque é uma safra grande, e mesmo tendo atingindo os níveis de produção de açúcar men-sais, ela necessariamente implicará em uma produção de etanol maior devido ao elevado ritmo de produção mais alcooleiro.

Revista Canavieiros: Quais são as perspectivas, falando em mercado externo, para etanol e açúcar neste ano?

Nastari - O mercado de açúcar con-tinua com uma forte demanda externa, principalmente na recuperação e re-posição de estoques, que foram reduzi-dos a níveis mínimos. Por isso, hoje há uma necessidade de recuperação de estoques para uma série de países, de grandes consumidores industriais e também porque nós estamos lentamente

“A espera de moagem aqui no Brasil

é de 667 milhões de toneladas, sendo 604 milhões de toneladas

somente na região Centro-Sul.”

A nova estimativa para a safra brasileira, divulgada pela Datagro, aponta para uma produção de 667 milhões de toneladas de cana, que serão transformadas em 38 milhões de toneladas de açúcar e 30,7 bilhões de litros de etanol.

De acordo com Plínio Nastari, presiden-te da Datagro, nesta safra o setor ainda está sofrendo com a crise de preços, iniciada em 2007, e com a crise de liquidez de 2008/09. “Somente a partir de 2012 vamos enxergar uma recuperação com níveis históricos normais”, diz.

Entrevista com:

Confira a seguir, a entrevista que ele concedeu à Canavieiros.

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“...esse é um setor que tem baixa intervenção de governo, tem produtividade interna e exter-na e também possui demanda em crescimento tanto para o açúcar quanto para o álcool.”

saindo do ciclo de crise financeira. En-tão mesmo no auge da crise financeira, o consumo real de açúcar continuou crescendo e em 2009 esse crescimento atingiu 1,3% contra uma média histórica de 2,5%. Em 2010 nós devemos voltar a ter um crescimento da demanda mun-dial de açúcar acima de 2%.

Revista Canavieiros: Como de-verão se comportar os preços do etanol e do açúcar nesta safra no mer-cado interno e externo?

Nastari - Os preços caíram muito em relação a fevereiro. Por isso, eles estão já procurando projetar qual deve ser a realidade de demanda de açúcar para os próximos seis a doze meses, devendo ser esta uma realidade me-nos crítica do que aquela observada nos dois anos anteriores. Na próxima safra 2011/12 o crescimento deverá

ser menor do que a demanda, fazen-do com que o Brasil passe a ser um grande fundamento positivo e cons-trutivo para a recuperação de preços no mercado interno e externo.

Revista Canavieiros: Como o se-nhor analisa a entrada de capital ex-terno no setor sucroenergético?

Nastari - De forma muito positiva. Ela é uma indicação de que esse é um setor que tem baixa intervenção do governo, tem produtividade interna e externa e também possui demanda em crescimento tanto para o açúcar como para o etanol. Se o país não apresen-tasse essas três condições, o investi-mento externo não existiria aqui.

Revista Canavieiros: Ainda há como expandir o mercado interno de etanol? Como fazer isso?

Nastari - Claro, ele está crescendo a cada dia. Esse ano deve crescer de 3 a 3,12 bilhões de litros, motivado pela expansão da frota flex, que é ca-paz de utilizar distintamente etanol hidratado ou gasolina. Esse consumo está em expansão, o que indica uma possibilidade muito grande de cresci-mento futuro.

Revista Canavieiros: Como estão as pesquisas para desenvolvimento do etanol celulósico em escala industrial?

Nastari - Elas estão bem avan-çadas e não há mais uma limitação tecnológica para produção do etanol celulósico. A única limitação hoje é a de logística para o transporte da matéria-prima a ser convertida. Dis-cute-se hoje a forma mais eficiente e completa de se levar esse material celulósico, já que é um material de baixa quantidade e elevado custo de transporte por tonelada. Portanto, hoje o desafio é estabelecer sistemas de transporte e transformação que se-jam econômicos, visto que é um ma-terial disperso espacialmente.

Entrevista

RC

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8Ponto de Vista

Duarte Nogueira*

A reformulação doCódigo FlorestalDepois de meses de discussão, veio

à luz o relatório com a reformu-lação do Código Florestal Brasil-

eiro. Há anos o setor produtivo reivindica a reformulação do código, que entrou em vigor em 1965, sofreu dezenas de alter-ações e se transformou num ordenamento sem pé nem cabeça e inexequível.

No entanto, chegou-se a um ponto em

que não é mais possível adiar a discussão, sob pena de se levar o país a prejuízos ir-reparáveis. Assim, em setembro do ano passado foi criada na Câmara dos Deputa-dos uma Comissão Especial para produzir um relatório que unificasse os mais de 300 projetos em tramitação no Congresso Nacional que tratam do tema. Foram re-alizadas perto de 70 audiências públicas em todas as partes do país. No Estado de São Paulo foram duas – em Assis e em Ribeirão Preto – no dia 3 de fevereiro.

A apresentação do relatório foi adiada várias vezes por conta da necessidade de se buscar um consenso dentro da própria Comissão Especial e dar agilidade a sua apreciação e votação. O documento busca consolidar as necessidades e inter-esses dos setores do agronegócio e ambi-ental. Traz como pontos principais:

- Regularização de áreas com uso produtivo consolidado, para permitir que áreas produtivas em encostas e topos de morro, assim como as próximas aos cursos hídricos que não tenham impacto negativo comprovado prossigam sem a ameaça de autuação;

- Soma das APPs no percentual de reserva legal;

- Estadualização da política ambiental regional para permitir aos Estados, de acor-do com suas fragilidades e potencialidades, que reduzam ou aumentem os percentuais de reserva legal e que as disponham em áreas mais convenientes ecologicamente dentro do seu território e decidir entre diversas formas de compensação, como

dentro de unidades de conservação ou por meio da aquisição de cotas;

- Reserva legal: permitir cômputo de espécies frutíferas e exóticas ornamentais ou industriais, além de APPs. Pode ser declarada inexigível pelo Estado para de-terminada região. Poderá ser coletiva. Os Estados que atingirem o percentual estipu-lado para cada bioma poderão desonerar o restante das propriedades de seu território;

- Regularização ambiental: o proprie-tário que tiver uso consolidado de área sem reserva legal deverá efetuar um cadastro junto ao Estado, que definirá sobre a ne-cessidade de compensação, que poderá ser pela aquisição de áreas no interior de uni-dades de conservação, aquisição de cotas ou projeto de recuperação que poderá ser cumprido em até 30 anos, podendo haver diminuição da cota pelo Estado;

- Licenciamento ambiental: adoção de procedimentos pré-definidos com dispensa de Estudos de Impacto Ambi-ental para determinadas atividades cuja reiterada análise pelos órgãos ambientais tenha opinião técnica sedimentada;

- Moratória: biomas como Mata Atlân-tica e Amazônia devem ter proibição total de desmatamento, pelo menos até que haja um planejamento sério e funda-mentado tecnicamente pelos Estados. Da mesma forma, áreas utilizadas deverão ficar suspensas de multas e embargos.

O relatório agora será analisado pe-los membros da Comissão Especial, que têm cinco sessões para apresentação de emendas. Terminado este prazo, o rela-tor, deputado Aldo Rebelo, emitirá o parecer final, que será o documento a ser votado. Aprovado na comissão, o pro-jeto é enviado para a votação no plenário da Câmara. Para agilizar esse trâmite, o nosso papel tem sido o de convencer as lideranças do governo e dos partidos da importância de se revolver a questão rapidamente.

Independente de quem seja o próximo presidente – se José Serra, Dilma Rous-seff ou Marina Silva – o problema terá de ser enfrentado e que seja agora. Em 11 de junho do próximo ano termina o prazo para a averbação da reserva legal, que venceria em 11 de dezembro passado e que foi prorrogado.

Não dá mais para ficar empurrando com a barriga a resolução de uma questão que diz respeito à competitividade do Brasil na produção de alimentos, energia e divisas. Acima de ideologias e partidos deve estar a garantia do crescimento sus-tentado. E estamos bastante otimistas em torno da célere discussão em torno do Código Ambiental Brasileiro.

*deputado federal pelo PSDB-SP, vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária e membro da Comis-

são de Agricultura

“O documento busca consolidar as

necessidades e interesses dos setores

do agronegócio e ambiental.”

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Reuniões técnicas em Severínia e Viradouro discutem Funrural e Custo de Colheita

Notícias Canaoeste

Na última quinzena de maio a Canaoeste promoveu dois en-contros técnicos com seus as-

sociados em Viradouro e Severínia para discutir a sistematização de áreas e cus-tos de colheita mecanizada e a cobrança do Funrural.

Em Viradouro o encontro ocorreu no

dia 19 na Câmara Municipal e contou com o apoio da Dow AgroSciences. No dia seguinte, a reunião foi em Severínia, no Rotary Club, e foi realizada em parceria com a Açúcar Guarani e com a Nortox.

De acordo com o consultor técnico

da Canaoeste, Cléber José Moraes, o objetivo da palestra que proferiu foi traduzir em custos a diferença en-tre dois parâmetros para a colheita mecanizada: o de talhões com tiros mais longos e com uniformização do terreno, que é o indicado pelo CTC (Centro de Tecnologia Canavieira), e

Associados das cidades e arredores participaram dos encontros

Cristiane Barão

o de talhões com tiros mais curtos e sem sistematização da área.

“Quando o parâmetro do canavial são

talhões mais curtos e sem sistematização, o custo da colheita é mais alto”, explica.

Já o advogado da Canaoeste, Juliano

Bortoloti, explicou aos produtores a de-cisão do STF (Supremo Tribunal Fed-eral) que declarou inconstitucional a cobrança do Funrural. Segundo ele, a Canaoeste já ajuizou ação para que seus associados também sejam beneficiados pela resolução do STF. A previsão é de que a Associação obtenha decisão fa-vorável da Justiça nas primeiras sema-nas de junho. Depois disso, é necessário ajuizar ações individuais cobrando o ressarcimento do que foi pago nos últi-mos cinco anos.

No entanto, Bortoloti alerta que o

produtor precisa avaliar se compensa

mudar o regime de tributação. “Com o Funrural o produtor recolhe 2,1% sobre a sua comercialização anual. A outra forma de tributação representa 23% so-bre a folha de salários. Assim, é preciso fazer os cálculos e ver se compensa a mudança. Para os produtores em que compensa pedir o ressarcimento do que foi pago e mudar de regime de tributa-ção, a Canaoeste estará à disposição para ajuizar a ação”, explicou.

Consecana CIRCULAR Nº 04/10DATA: 31 de maio de 2010

A seguir, informamos o preço médio do kg do ATR para efeito de emissão da Nota de Entrada de cana entregue du-rante o mês de MAIO de 2010. O preço médio do kg de ATR para o mês de MAIO, referente à Safra 2010/2011, é de R$ 0,3696.

O preço de faturamento do açúcar no mercado interno e externo e os preços do etanol anidro e hidratado, destinados aos mercados interno e externo, levanta-dos pela ESALQ/CEPEA, nos meses de abril e maio e acumulados até MAIO, são apresentados a seguir:

Os preços do Açúcar de Mercado Inter-no (ABMI) incluem impostos, enquanto que os preços do açúcar de mercado externo (ABME e AVHP) e do etanol anidro e hidratado, carburante (EAC e EHC), destinados à industria (EAI e EHI) e ao mercado externo (EAE e EHE), são líquidos (PVU/PVD).

Os preços líquidos médios do kg do ATR, em R$/kg, por produto, obtidos nos meses de abril e maio e acumulados até MAIO, calculados com base nas informações contidas na Circu-lar 01/10, são os seguintes:

Conselho dos Produtores de Cana-de-Açúcar, Açúcar e Álcool do Estado de São Paulo

RC

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11Notícias Canaoeste

Canaoeste participa de Dia de Campo

Pelo segundo ano consecutivo, a Canaoeste, em parceria com a UNESP (Universidade Estadual

Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – Campus de Jaboticabal) e com a empre-sa Saccharum – Tecnologia em Açúcar e Álcool, realizou um Dia de Campo, que reuniu mais de cem alunos de Agronomia da UNESP, do curso de Tecnologia em Biocombustiveis da FATEC e do Colé-gio Técnico Agrícola “José Bonifácio”, também da UNESP.

O evento foi realizado no dia 26 de maio, na Fazenda de Ensino, Pesquisa e Produção da universidade, e teve como objetivo expor aos participantes o com-portamento, as características e o manejo dos diversos cultivares de cana-de-açúcar em estudo na área experimental, além de permitir uma maior interação com temas relativos ao setor sucroenergético.

Evento foi realizado pelo segundo ano consecutivo e teve como parceiras a UNESP e a SACCHARUMDa Redação

O palestrante e diretor da Canaoeste, Luiz Carlos Tasso Júnior, abordou a importância do setor, o cenário atual da produção brasileira, desem-penho das exportações e tendências para safras futuras.

Já as características dos cultivares de cana e a escolha do manejo mais adequado, de acordo com o comportamento varietal, foram apresentadas pelo gerente do Departa-mento Técnico da Canaoeste, Gustavo Nogueira. Para finalizar, o engenheiro agrônomo Hélio Francisco da Silva Neto, mestrando do Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal da universidade, abordou as caracterís-ticas, os resultados de perdas na co-lheita relacionados ao diversos culti-vares na referida área experimental.

Após o ciclo de palestras os partici-pantes tiveram a oportunidade de visitar o experimento no campo, ocasião em que puderam constatar na prática as abor-dagens apresentadas inicialmente. “Esta integração entre a universidade, associa-ção e empresa é importante não só para a formação do aluno, mas também para a atualização de profissionais, pois per-mite vivenciar a relação teórico/prática de forma pontual e atualizada”, destacou o professor da UNESP, Dr. Marcos Omir Marques, coordenador do evento. RC

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Dos fornecedores de cana afiliados à ORPLANA, 92% deles produzem em até 150ha ou 12.000 toneladas

anuais e representam cerca de 10% de toda produção de cana do Estado de São Paulo. O Protocolo Agroambiental estadual, por sua vez, determina que estes produtores de-verão colher, no mínimo, 20% da área sem queima prévia a partir de 2010 e, após 2017, eliminar totalmente a prática da queima da palha para a colheita a cana.

Atualmente, as operações de CCT -corte, carregamento (se manual) e transporte - são

Nelson Antunes JuniorConsultor pela GVAgro, Produtor de Cana-de-AçúcarAdaptações por Juliano Bortoloti e Oswaldo AlonsoAssessores Jurídico e Técnico Canaoeste

Assuntos Legais

FunruralCanaoeste obtém liminar para isentar seus associados do recolhimento do Funrural

Sustentabilidade a fornecedores de cana por meio de Consórcios/Condomínios

Juliano Bortoloti - AdvogadoDepartamento Jurídico Canaoeste

Conforme já explanado na edição de março desta Canavieiros, o STF (Supremo Tribunal Federal),

instância máxima do Judiciário Nacional, decretou em fevereiro de 2010 a incon-stitucionalidade do FUNRURAL para empregadores rurais pessoas físicas, inci-dente à alíquota de 2,1% sobre a comer-cialização da produção. Referido tributo substitui a cota patronal do encargo pre-videnciário (20%) mais o percentual do RAT (Riscos Ambientais do Trabalho) (3%) dos produtores rurais pessoas físi-cas e custeia a previdência do segurado especial, servindo para aposentadoria e outros benefícios junto ao INSS (Instituto Nacional da Seguridade Social).

Algumas entidades de classe estão ajuizando ações visando isentar os seus representados, produtores rurais, do pagamento do Funrural, bem como so-licitando o ressarcimento do que foi re-colhido indevidamente nos últimos anos, como é o caso da CANAOESTE (As-sociação dos Fornecedores de Cana do Oeste do Estado de São Paulo), com sede em Sertãozinho, e co-mantenedora desta Revista que, por meio de seu Departa-

mento Jurídico, obteve liminar da Justiça Federal de Ribeirão Preto, para que não seja descontado de seus associados a contribuição do FUNRURAL quando da comercialização de sua produção.

Referida decisão facultou aos asso-ciados da CANAOESTE o direito de não verem retido de sua nota fiscal a con-tribuição do Funrural. Para fazer valer referido benefício, o associado deverá levar à unidade industrial compradora da cana-de-açúcar, cópia da liminar, bem como declaração da CANAOESTE at-estando sua condição de associado.

A CANAOESTE ajuizou ações se-melhantes perante a Justiça Federal em Franca e São José do Rio Preto, uma vez que diversos associados fornecem cana em regiões sob estas jurisdições e o De-partamento Jurídico da entidade espera a concessão de liminares semelhantes à concedida pela Justiça Federal em Ri-beirão Preto, ainda no decorrer do mês de Junho/2010.

Necessário esclarecer que, com a sus-pensão do pagamento do Funrural (2,1%

sobre a comercialização), o produtor terá de migrar imediatamente para o recolhi-mento do INSS sobre a folha de salários, caso tenha empregados, além de contin-uar recolhendo 0,2% da comercialização a título de SENAR.

No caso da CANAOESTE, ela tam-bém irá ajuizar pedidos de ressarcimento do que foi pago indevidamente pelos seus associados, para quem a procurar munido dos documentos necessários, tais como: 1- cópia do RG; 2- cópia do CPF/MF.; 3- cópia da capa do Bloco de Produtor; 4- comprovante de residência; 5- comprovante que o produtor é empr-egador pessoa física (DECAP); 6- cópias das Notas Fiscais de Produtor Rural e Notas de Entrada (contra nota).

feitas por meio de serviços prestados por unidades industriais a expressivo contingente destes produtores. Apenas alguns dos médios a grandes fornecedores efetuam as operações envolvidas na produção, colheita de cana.

Atentas às exigências sócio-trabalhistas e ambientais, as unidades industriais que prestam os serviços de CCT, por proble-mas logísticos não conseguem efetuar de forma proporcional a colheita e a entrega de cana de seus fornecedores - Princípio da Linearidade - mesmo quando aplicam o Sistema de ATR Relativo. Enquanto que,

algumas delas relutam investir em estru-turas de colheita manual ou mecanizada até para atender as necessidades de seus próprios fornecedores, também e progres-sivamente poderão recusar receber cana de fornecedores que estiverem em desacordo com o Protocolo Agroambiental e o Pacto Nacional Trabalhista.

Outro ponto, e central do problema, diz respeito à definição do fornecedor-produ-tor de cana com relação a sua “atividade fim”. Alguns órgãos públicos e privados entendem que os produtores devem efetuar

RC

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13Assuntos Legais

plantios, tratos culturais, colheita e entrega da cana nas unidades industriais.

Diante destes fatos, acima menciona-dos, os produtores de cana que preten-dam se manter na atividade, com tradição de várias gerações, deparam-se com a seguinte questão:

- Como posso me manter no negócio? Produtores de até 12.000 toneladas

anuais não têm como aplicar sozinho em estrutura para colheita mecanizada e trans-porte, uma vez que o investimento mínimo necessário é de cerca de R$ 1,5 milhão.

Unidades industriais limitando-se a col-her a sua cana e não aceitando receber cana de prestadores de serviços, restará como al-ternativa a união de fornecedores de cana, de várias escalas (estratos) de produção em consórcios e ou condomínios com áreas passíveis de mecanização de colheita, visando formar frentes de trabalho entre 90.000 e 120.000 toneladas de cana por sa-fra. Ou ainda e melhor será, com o mesmo conceito de consórcios, constituir módulos

de 270.000 até 350.000 toneladas de cana, compromissando-se formalmente a entregar 1.300 a 1700 TCD (ton./cana/dia) efetivos, que seriam atendidos por três colhedoras e equipamentos necessários, diluindo os cus-tos por tonelada de cana colhida e transpor-tada, face à otimização da estrutura.

Aliás, esse não é um dilema exclusivo dos fornecedores de menores escalas de produção, pois também tem sido question-ado por aqueles que não possuem áreas em tamanhos economicamente viáveis ou eq-uipamentos para plantio e colheita.

Todas as mudanças exigem um primeiro passo. Planejar e preparar tecnicamente uma lavoura de cana para colheita 100% mecanizada requer, no mínimo, cinco anos. E, diante da presente realidade de adquirir máquinas e equipamentos, dada a inviabil-idade econômica em colher manualmente cana crua, tanto pelas condições humanas de trabalho como pelos ônus do rendi-mento-custo dessa prática, torna-se difícil vislumbrar alternativa viável que não a de constituir consórcios ou condomínios.

O sucesso do consórcio exige es-merada e transparente gestão admin-istrativo-operacional, controles bem apurados, diálogo e, acima de tudo, (auto)credibilidade. Para que consórcios perdurem, requer comprometimento de todo o grupo.

As associações de classe podem se constituir em facilitadoras, auxiliando a identificar agrupamentos de produtores em blocos que facilitem sua administra-ção e logística. Embora as associações não devam atuar diretamente na gestão, mas como agente facilitador e orienta-dor, dando embasamento necessário nas questões jurídicas, técnicas e sociais ao processo de viabilização de consórcios de produtores de cana a elas afiliados.

Pela experiência adquirida em com-posição e administração de consórcios, Nelson Antunes Junior afirma que produ-tores persistentes, independentemente de suas escalas de produção de cana, têm obtido e, certamente, os novos grupos ob-terão sucesso. RC

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14Notícias Copercana

Copercana é finalista do Prêmio “Mundo de Respeito DuPont” 2010

Escolha dos vencedores mobilizou dirigentes da Andef, Andav, OCB, INPEV, Sindag, Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo e ESALQ-USP

A DuPont Brasil Produtos Agrícolas, com o apoio das principais enti-dades de Defesa Vegetal atuantes

no Brasil, concedeu na noite de 25 de maio o Prêmio Mundo de Respeito DuPont aos distribuidores finalistas da edição 2010.

Este ano, os finalistas foram divididos em duas categorias – revendas e coop-erativas -, selecionados por uma comis-são julgadora independente. Foram destaques entre os vencedores a Camda (unidade Adamantina – SP) e a reven-da Agro Amazônia (unidade de Sinop – MT), que representarão o Brasil e a América Latina nas categorias interna-cionais do prêmio, nos EUA.

Em ordem alfabética, além da Agro Amazônia e Camda, os grandes premiados foram: América (unidade de Sorriso – MT), Citrosema (unidade de Araraquara - SP), New Agro (unidade de Balsas – MA) e Serra Agrícola (unidade de Tangará da Serra – MT); Castrolanda (unidade de Cas-tro - PR), Coopercitrus (unidade de Monte Azul Paulista – SP), Copercana (unidade de Sertãozinho - SP) e Cotrijal (unidade de Não-me-Toque – RS).

Mundo de Respeito é entregue anu-almente pela DuPont em todo o mundo, em reconhecimento às iniciativas dos distribuidores de produtos fitossani-tários que adotam operações seguras e boas práticas de preservação ambiental, sustentabilidade e manejo agrícola. Na América Latina, o Prêmio Mundo de Re-speito DuPont está na quinta edição.

A premiação de 2010 aconteceu du-rante evento realizado no Hotel Confort, em Alphaville (SP), que contou com as presenças do presidente da DuPont do Brasil, Ricardo Vellutini e do vice-presi-dente de Produtos Agrícolas da DuPont, Juan Carlos Bueno, além de lideranças representativas do agronegócio

De acordo com o gerente de segu-rança de produtos e meio ambiente da DuPont para a América Latina, Donizeti

Vilhena, que comandou a cerimônia, as empresas finalistas “são exemplos a ser seguidos por suas iniciativas diferencia-das em benefício do meio ambiente e da sustentabilidade do agronegócio”. “Este prêmio, em suma, é um reconhecimento ao trabalho realizado por toda cadeia de distribuidores, e todos os finalistas po-dem se considerar vencedores”, comple-mentou Juan C. Bueno, vice-presidente de Produtos Agrícolas da DuPont. “Nos-so desafio é crescer sempre de forma sustentável, e as empresas vencedoras ajudam a mostrar que estamos atingindo esse objetivo, pois são comprometidas com a segurança no campo”.

Para o diretor de marketing da com-panhia, Marcelo Okamura, o Mundo de Respeito espelha a preocupação da Du-Pont com a preservação do meio ambi-ente e a defesa de valores indissociáveis para a melhora de qualidade de vida das gerações futuras.

A comissão julgadora do prêmio foi formada pelas entidades Andef – Asso-ciação Nacional de Defesa Vegetal; –, InpEV – Instituto Nacional de Processa-mento de Embalagens Vazias −; Andav – Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários –; Sindag – Sindicato Nacional da Indús-tria de Produtos para Defesa Agrícola −; OCB – Organização das Cooperativas do Brasil -; DSV – Defesa Sanitária Vegetal,

da Secretaria de Agricultura do Estado de SP −; e ESALQ/USP – Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz.

O presidente do InpEV, João César Rando; José Roberto Da Ros, vice-presi-dente executivo do Sindag; Henrique Ma-zotini, diretor executivo da Andav; o dire-tor executivo da Andef, Eduardo Daher e João Lammel, diretor de desenvolvimen-to de negócios da DuPont e presidente do conselho diretor da Andef, também mar-caram presença na cerimônia.

Destaque, ainda, para outros repre-sentantes de peso do agronegócio: Dr. Nataniel Diniz Nogueira, diretor do In-stituto Mineiro de Agropecuária – IMA; Dr. Erzon Thompson, diretor do Insti-tuto de Defesa Agropecuária do Estado do Espírito Santo – IDAF e Dra. Marli Salete Zandoná, da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná.

O projeto ‘Mundo de Respeito’ integra um amplo programa da DuPont chamado “Segurança e Saúde no Campo”, por meio do qual a companhia já treinou no Brasil quase 380 mil agricultores em torno das boas práticas agrícolas, com ênfase no uso correto e seguro dos produtos fitos-sanitários e na utilização dos EPIs – Eq-uipamentos de Proteção Individual.

Fonte: Assessoria de Imprensa DuPont do Brasil

Frederico Dalmazo e Pedro Esrael Bighetti receberam o prêmio em nome da Copercana

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18VI Agronegócios Copercana: novidades na feira exclusiva aos cooperados

Facilidades na hora de adquirir um produto ou equipamento e condições vantajosas de paga-

mento já são compromissos registrados do Agronegócios Copercana, um evento exclusivo aos cooperados do sistema Co-percana, Canaoeste e Sicoob Cocred, que acontece sempre no segundo semestre do ano, período tradicional para as transa-ções do setor canavieiro. A 6ª edição da feira será realizada de 23 a 25 de junho, no Clube de Campo Vale do Sol, local-izado na Rodovia Atílio Balbo, Km 331, em Sertãozinho. Durante os três dias de evento, aproximadamente 3 mil pessoas devem visitar a feira.

Este ano as expectativas devem ser superadas. Segundo o presidente da Co-percana, Sicoob Cocred e também da feira, Antonio Eduardo Tonielo, “a re-tomada de negócios por parte do setor sucroenergético deve garantir os bons resultados também do Agronegócios Copercana, já que os produtores de cana estão otimistas”. Ele também explicou que a Copercana e Sicoob Cocred terão mais crédito disponível aos cooperados para ajudar na hora das compras.

Retomada de negócios do setor sucroenergético deve alavancar a edição deste ano

Carla Rossini

Em 2010, a feira vai contar com aproximadamente 70 expositores, que vão mostrar e comercializar produtos (adubos, calcário, defensivos agrícolas etc), serviços, máquinas e equipamentos para as culturas de cana, amendoim, soja e milho.

O diretor da Copercana, Pedro Esra-el Bighetti, confirma as expectativas de superação para este ano. “Essa é uma feira de suma importância aos nossos cooperados, que já entenderam que a hora de comprar é agora, durante a feira, onde as condições são bem mais vantajosas”, disse. E completa: “de-pois da turbulência que passamos no ano passado, as expectativas são bem melhores para esta edição”.

Como já se tornou tradição, pelo 3º ano consecutivo o rali em busca de prê-mios será realizado. Os cooperados visi-tam os estandes, preenchem uma cartela e a depositam em uma urna, de onde serão sorteadas TVs de LCD de 42” - uma para cada dia do evento. Os sorteios acontecem na praça central do salão principal, sempre no final da tarde.

O Agronegócios Copercana é uma vi-trine de produtos à disposição dos co-operados. Quem visita a feira pode con-ferir as novidades e adquirir informações sobre utilização e manuseio de equipa-mentos. Isso sem falar na comodidade e conforto para realizar as compras.

Para a cooperada Maria Teresa Guidi, a experiência de conhecer os equipa-mentos e máquinas e também trocar in-formações é única. “Visito todos os anos a feira e gosto muito de tudo que é apre-sentando. É uma excelente oportunidade para a realização de negócios e também para trocar experiências com os colegas agropecuaristas”, afirmou a cooperada. Maria Teresa também participa da pro-gramação das palestras de ovinos e gado de leite. “Participo das palestras e acho importante as informações que são trans-mitidas”, concluiu.

Assim como Maria Teresa, o co-operado João Pedro Zampronio, que visita a feira desde sua 1ª edição, tam-bém destaca a importância do evento aos produtores rurais. “Visito a feira todo ano e ela (a feira) sempre supera minhas

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expectativas. Conseguimos realizar bons negócios no Agronegócios Copercana, o que é muito atrativo para os produtores de cana que precisam fazer as compras nesse período”, disse Zampronio.

NovidadesEm 2010 a programação está mais atrativa. Quem passar pela feira poderá visitar e adquirir um produto do HC Criança, projeto que

compreende a construção de um espaço próprio para atendimento das necessidades específicas das crianças. O hospital infantil está sendo construído em Ribeirão Preto e é ligado ao Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da USP.

A Copercana também realizará degustação e venda de cortes especiais de carne de cordeiro. Já na sexta-feira (25), televisores espalha-dos pela feira transmitirão o jogo da Copa do Mundo - Portugal x Brasil.

João Pedro Zampronio

Entrada da feira em 2009

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“Nossa meta é proporcionar sempre os melhores negócios aos cooperados”

Revista Cana-vieiros: Está se aproximando o VI Agronegócios Copercana. O que os cooperados po-dem esperar para este ano?

Toninho Tonielo: Estamos aprimo-rando cada vez mais o Agronegócios Co-percana. Nossa equipe técnica e gerentes estão trabalhando e realizando parce-rias com mais empresas para podermos oferecer o melhor negócio para os nos-sos cooperados. Essa é e sempre será a nossa meta. Estamos pleiteando mais financiamentos para dar suporte às ven-das de longo prazo, ou melhor, buscamos os melhores prazos de safra. Penso que o cooperado que visitar o Agronegócios Copercana conseguirá fazer boas com-pras e excelentes aquisições para o ano/safra que se aproxima.

Revista Canavieiros: Qual o volume de negócios esperado para este ano?

Tonielo: Estamos esperando bem mais. Como disse, estamos trabalhando para conseguir mais recursos. A Coper-cana e a Sicoob Cocred estão preparadas para oferecer algo melhor aos coopera-dos neste ano. A melhora significativa no setor também foi importante.

Revista Canavieiros: Falando em safra...o que o senhor pode nos dizer da atual safra canavieira?

Tonielo: Para esta safra, que começa-mos em abril, tínhamos uma expectativa muito grande, principalmente em relação aos preços do açúcar. Mas infelizmente o açúcar teve uma desvalorização grande no mercado internacional e isso acabou prejudicando o produtor de cana. Tive-mos 50% de queda do preço do açúcar no mercado internacional. Já o mercado nacional está superaquecido. Como as

A afirmação é do presidente da Copercana, Sicoob Cocred e também da feira, Antonio Eduardo Tonielo. Confira a entrevista que ele concedeu à Canavieiros:

bolsas não reagem, elas prejudicam nosso mercado, tanto de açúcar quanto de etanol e automaticamente vai preju-dicando o produtor de cana. Mesmo com esse problema, não teremos um ano de desespero. Vai ser sim um ano difícil, mas ainda melhor do que o ano passado.

Revista Canavieiros: E o que espe-rar do mercado externo de etanol?

Tonielo: O mercado externo de etanol é muito ruim, mas nós não estamos pre-cisando de mercado externo e sim de for-talecimento do nosso mercado interno. Os preços estão ruins, mas o mercado interno está aquecido. Por exemplo, os carros flex já são 90% da frota nacional, ou seja, es-tamos vendendo muito. Temos que ter é preço para melhorar as condições do produ-tor. Se vendermos etanol a R$ 0,90 ou R$ 1,00 não muda praticamente nada para o consumidor, mas para quem produz muda muito. É isso que temos que resolver.

Reportagem de Capa

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22Notícias Cocred

Balancete MensalCooperativa de Crédito dos Plantadores de Cana de

Sertãozinho - BALANCETE - Abril/2010Valores em Reais

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24Exportações

Exportação do Agronegócio cresce 20% em maio

As exportações do agronegócio brasileiro, em maio de 2010, totalizaram US$ 7,20 bilhões,

19,7% acima do registrado no mesmo período do ano anterior. As importações também aumentaram, alcançando US$ 1 bilhão. Como resultado, a balança comercial registrou superávit de US$ 6,20 bilhões. Os setores que mais con-tribuíram para o aumento das vendas ex-ternas foram açúcar, soja, carne bovina, animais vivos e produtos florestais.

As exportações do complexo soja apresentaram crescimento de 14,6%, somando US$ 2,65 bilhões. A soja em grãos destaca-se pelo aumento de 21,3% em relação ao valor registrado em maio de 2009 (de US$ 1,72 bilhão para US$ 2,09 bilhões).

A receita do envio de carnes ao mer-cado internacional foi 24,5% maior,

passando de US$ 965 milhões em maio de 2009 para US$ 1,20 bilhão em maio de 2010. A venda de carne bovina in natura, com embarques 53% superi-ores, saltou de US$ 234 milhões para US$ 359 milhões. Já as vendas externas do complexo sucroalcooleiro subiram 34,3% (de US$ 769 milhões para US$ 1,03 bilhão). O valor de açúcar expor-tado totalizou US$ 981 milhões, 48,4% superior ao último ano.

Importações – Em maio de 2010, o Bra-sil comprou mais produtos agropecuários de outros países. As importações tiveram incremento de 55,3%, passando de US$ 649 milhões para US$ 1 bilhão. O valor importado de trigo, no entanto, caiu 9,5%, passando de US$ 101 milhões, em maio de 2009, para US$ 92 milhões no mês passado. Essa queda resulta da diminu-ição da quantidade importada (-11,8%) e do aumento de 2,6% dos preços.

Países de destino – As exportações no período cresceram para a maioria dos blocos econômicos e regiões, em espe-cial a Europa Oriental (67,5%), Mercosul (30,2%) e Ásia (25,8%). Taxas positivas de variação também foram expressivas para Malásia (186,8%), Rússia (96%), Egito (80,8%), Venezuela (61,9%), Irã (56,6%), Itália (52,9%), China (47,4%), Coreia do Sul (43,9%) e Japão (41,6%).

Acumulado do ano – De janeiro a maio deste ano, os embarques brasileiros do setor somaram US$ 28,073 bilhões, um recorde para o período. Na compa-ração com os cinco primeiros meses de 2009, o aumento foi de 16,5%, impul-sionado pela alta dos preços.

Fonte: MAPA

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26Informações Setoriais

CHUVAS DE MAIOe Prognósticos Climáticos

Engº Agrônomo Oswaldo AlonsoAssessor Técnico Canaoestea

A média das observações de chuvas, durante o mês de MAIO, “ficou” (bem) abaixo da média das normalidades climáticas de todos os locais informa-dos.

O Mapa 1, mostra que, até o período de 17 a 19 de MAIO, o índice acumulado de Água Disponível no Solo na área sucroenergética do Estado de São Paulo apre-sentava-se como médio e até crítico, com exceção do extremo Sudoeste e estreita faixa entre Araçatuba a Ourinhos.

Nota-se que, aos finais de MAIO de 2009 (Mapa 2) e deste ano (Mapa 3), houve muita semelhança entre os Mapas de índices de Disponibilidade de Água no Solo, mostrando que estes índices se encontravam baixos a (já) críticos em quase toda área sucroenergética do Es-tado de São Paulo. Comparando-se também os Mapas 1 e 3, observa-se que a baixa Disponibilidade de Água no Solo foi se acentuando ao longo da segunda quin-zena de MAIO que, associada às amenas temperaturas médias, permitiu ganho de qualidade tecnológica da cana durante esta quinzena.

Para subsidiar planejamentos de atividades futuras, a CANAOESTE resume o prognóstico climático de consenso entre INMET (Instituto Nacional de Meteo-rologia) e INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espa-ciais) para os meses de junho a agosto.

• Prevê-se temperatura média ligeiramente acima das normais climáticas nas Regiões Centro-Oeste e Sudeste. Para a Região Sul do Brasil estão previstas temperaturas próximas às respectivas médias; entretan-to, com possibilidades de entradas de massas frias mais intensas, principalmente, entre os meses de junho e julho;

• Para os meses de junho a agosto as chuvas poderão “ficar” próximas às médias históricas em todos Estados da Região Centro-Sul do Brasil (vide Mapa 4);

• Como referência de normais climáticas de chuvas para Ribeirão Preto e municípios vizinhos, pelo Centro Apta-IAC, são de 25 mm em junho, julho e agosto.

O prognóstico de consenso entre INMET e INPE, para o trimestre junho a agosto, mostrado no Mapa 4, é que as chuvas poderão ser próximas à normalidade climática em toda área cinza e abaixo das respectivas médias históricas na faixa amarela compreendendo as faixas Sul do Estado de São Paulo e Mato Grosso do Sul e todos os Estados da Região Sul do Brasil

A SOMAR Meteorologia, com a qual a CANAOESTE mantém convênio e em sua região de abrangência, assinala também que as chuvas poderão

Mapa 2:- Água Disponível no Solo ao final de MAIO de 2009.

Mapa 1:- Água Disponível no Solo entre 17 a 19 de MAIO de 2010.

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No quadro a seguir, são apresentadas as chuvas do mês de MAIO de 2010.Mapa 4:- Adaptação pela CANAOESTE do Prognóstico de Consenso entre INMET e INPE

para o trimestre junho a agosto

Mapa 3:- Água Disponível no Solo, 50cm de profundidade, ao final de MAIO de 2010. ser entre próximas das respectivas médias

climáticas nos meses de junho a agosto, com-plementando que prevê condição semelhante para o mês de setembro.

Quanto às previsões de chuvas para estes meses iniciais a meio de moagem desta safra - junho a setembro, recomenda-se aproveitar ao máximo os dias e tempos disponíveis para col-heita e entrega de cana, bem como os necessári-os e recomendáveis tratos culturais, como os propostos pelos Técnicos da CANAOESTE.

Estes prognósticos serão revistos a cada edição da Revista Canavieiros e fatos ou prog-nósticos climáticos relevantes serão noticiados em nosso site www.canaoeste.com.br . Contin-uem acompanhando !

Persistindo dúvidas, consultem os Téc-nicos mais próximos ou por meio do Fale Conosco CANAOESTE. RC

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28Artigo Técnico

Perdas de cana na colheita mecanizada

O sucesso na colheita mecaniza-da depende de vários fatores. O termo comumente utilizado

da “necessidade de se pagar pedágio” com a introdução do sistema de co-lheita da “cana crua” pode ser traduzi-do para “necessidade de aprendizado”. Os fatores considerados mais críticos no processo são: sistematização da área; intensidade de tráfego; cantei-rização, que depende de espaçamento correto e influência na compactação e pisoteio; matéria-prima com mais im-purezas; maior incidência de perdas; mudança de conceitos e procedimentos e necessidade de treinamentos. Neste artigo técnico iremos correlacionar as perdas por estilhaços, toletes e tocos com as diferentes partes da colhedora responsáveis por elas, objetivando conscientizar o operador da máquina das possibilidades de sucesso na ope-ração. A figura 1 esquematiza a colhe-dora de cana.

As perdas podem ser visíveis e invi-síveis. As perdas visíveis são aquelas que podem ser detectadas no campo e ocorrem na forma de cana inteira, peda-ços de cana, lascas, tolete, tocos e pon-teiros de cana, conforme metodologia de perdas visíveis do CTC. São facilmente identificadas e coletadas no campo.

As perdas invisíveis ocorrem na forma de caldo, serragem e pequenos estilhaços, durante o processamento interno da matéria-prima na colhedora, devido aos impactos mecânicos dos sistemas de corte, picagem, transporte e limpeza. O CTC vem estudando e quantificando essas perdas invisíveis visando minimizá-las, conhecer suas origens ou causas e efetuar as cor-reções necessárias na colhedora, para diminuir a sua incidência. As perdas visíveis podem ser classificadas em:

a) Estilhaços: O excesso de esti-lhaços surge devido à má regulagem do extrator primário, cuja rotação deve variar de acordo com as condições do

Mauro Sampaio Benedini – Gerente Regional de ProdutoAdriana Lúcia da Silva – Assistente Técnico de ProdutoCentro Tecnologia Canavieira - CTC

Figura 1 – Colhedora de cana. Fonte: Projetos P&D do CTC

Perdas de cana

Foto 1: Extrator regulado a 900 rpm.

Foto 3: Amostra coleta em 1 m2 com extra-tor primário regulado a 1.200 rpm.

Foto 4: Perda de 1.160 kg de estilhaços, o que equivale a 11,6 t/ha.

Foto 2: Extrator regulado a 1100 rpm.

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canavial. Devem ser regulados regular-mente devido às mudanças de talhões, de variedades, períodos do dia com diferentes umidades relativas do ar, entre outros fatores.

Uma maneira prática de acompanhar as perdas é quantificá-las em 1m2 (fo-tos 1, 2, 3 e 4). Após pesagem, tomar as medidas necessárias, aumentando ou diminuindo a rotação do extrator. Deve-se lembrar que 100 g/m2 equi-vale a uma perda de 1 t/ha.

O extrator primário provoca fortes correntes ascendentes de ar, separan-do as impurezas dos toletes de cana enquanto estes caem no bojo. Seu mau funcionamento pode ser devido ao desgaste e desbalanceamento das pás ou folga no mancal. Lubrificar a cada 50 horas.

Quando a carga estiver com muita impureza vegetal, a melhor alternativa pode ser a de reduzir a velocidade de operação da colhedora e não aumentar a rotação do extrator primário.

b) Toletes – As perdas por toletes estão relacionadas às facas do sistema síncrono de corte e ao sincronismo en-tre os equipamentos de colheita.

Toletes bem cortados diminuem tam-bém as perdas invisíveis (fotos 5 e 6). Trocar as facas gastas por excesso de uso e/ou danificadas por pedras, raízes ou outros materiais. Ajustar as facas para não deixar espaços entre elas, o

Fotos 5 e 6: Toletes com extremidades bem definidas.

que dificulta o corte total das canas (fo-tos 7 e 8). Se apenas uma das facas que-brar, haverá canas cortadas em diversos tamanhos ou canas parcialmente corta-das, gerando um aspecto popularmente conhecido por “linguiça” (fotos 9 e 10). Isso é facilmente constatado quando algumas partes da colhedora, principal-mente no elevador, ficam com cana não picada e ponteiras penduradas como se fosse um varal.

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Fotos 7 e 8: Facas desgastadas ocasionando toletes mal cortados.

Fotos 13 e 14: Perda por toco em decorrência da má sistematização.

Fotos 9 e 10: Canas cortadas parcialmente quando apenas uma faca do jogo se quebra.

Fotos 11 e 12: É necessário sincronismo entre operador e motorista para evitar a perda por toletes.

As colhedoras vêm equipadas com válvula de ajuste de velocidade de ro-tação dos rolos levantadores e transpor-tadores. A válvula regulada para menor velocidade de rotação dos rolos corta toletes menores, em torno de 10 cm com aumento nas perdas invisíveis, mas possibilita melhor limpeza das canas e maior densidade das cargas. Pode ser uma opção para transportar as canas que estão a grandes distâncias da indústria.

Por outro lado, válvula regulada para maior velocidade de rotação dos rolos corta toletes em torno de 27 cm, di-minuindo as perdas invisíveis, mas re-sulta em pior limpeza das canas e menor densidade das cargas. É uma opção para

transportar as canas que estão mais próximas da indústria.

Segundo levantamentos realizados pelos técnicos do CTC, o tamanho de to-lete de 18 cm não apresenta muitas per-das invisíveis, sendo o recomendado.

Os operadores devem periodicamente verificar o estado das borrachas lança-doras (foto 10). A ausência ou a quebra das mesmas causa queda de toletes au-mentando o índice de perdas. Verificar também folgas das esteiras do elevador e sincronismo da operação.

A sincronização entre colhedora e veículo transportador é de respon-

Quando não há nivelamento das en-trelinhas não existe a possibilidade de cortar a cana rente ao solo. Quando cor-tadas muito baixo, as soqueiras arrastam grande quantidade de terra, aumentando o índice de impureza mineral na cana.

Uma observação prática é sobre o ta-manho das faquinhas. O tamanho de 4” (quatro polegadas) gastam e quebram mais que as do tamanho de 3”, que são as recomendadas pelos fabricantes.

sabilidade do operador e também do motorista, devendo ter atenção redo-brada principalmente nos momentos de passagens de carreador, no início e término da linha de cana e nas paradas da máquina provocadas por embucha-mentos e obstáculos.

c) Tocos - Vários fatores interferem na altura do corte de base: sistematização inadequada com sulco profundo e falta de “quebra de lombo” (fotos 13 e 14), torrões devido ao cultivo inadequado, locais com pedra, cana tombada, excesso de velocidade da máquina e falta de ha-bilidade do operador.

Artigo Técnico

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Figura 02 – Esque-ma da faquinha de seis furos do corte de base.

Recomenda-se também fazer um manejo das faquinhas de seis furos para que as mesmas sejam utilizadas mais vezes, conforme detalhado abaixo.

Partindo de faquinhas novas, usar as mesmas na posição dos furos 1 e 3 (Figura 02). Após o seu desgaste, trocar as faqui-nhas de disco mantendo a mes-ma posição dos furos. Após novo des-gaste, cortar com policorte as faquinhas acertando sua extremidade e utilizá-las na posição dos furos 2 e 4 (Figura 02).

Mudar novamente de disco após desgaste da faquinha. Finalmente, após usar um lado, vi-rar a faquinha 180° e usar o outro lado repet-indo o procedimento de cortá-la com policorte sempre que for pos-sível.

O acompanhamento de perdas na colheita mecanizada é fundamental, pois pode chegar a valores muito altos e resultar em perdas significativas de cana. Valores extre-mos de perdas de 10-15 toneladas/hectare podem ocorrer. Valores próximos de 3-4 ton/ha são considerados aceitáveis (Tabela 1).

O treinamento e capacitação do pessoal envolvido no processo de colheita são fun-damentais para diminuir as perdas de cana a valores satisfatórios. Consulte o departa-mento técnico de sua associação para maiores orientações sobre o levantamento de perdas de cana na colheita mecanizada.

Associação dos Plantadores de Cana do Oeste do Estado de São Paulo

www.canaoeste.com.br(16) 3946-3300

Centro de Tecnologia Canavieirahttp://www.ctc.com.br/

(19) 3429-8199

Considerações finais

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34Cultura de Rotação

Pesquisa Ibope revela opinião do brasileiro sobre o amendoim

Com o objetivo de trazer novos conhecimentos sobre o consumo de amendoim no país, sua rela-

ção com fatores ligados à saúde e sub-sidiar as indústrias do setor, a Abicab (Associação Brasileira da Indústria de Chocolate, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados) encomendou ao IBOPE uma pesquisa de opinião com representantes da classe médica, formadores de opin-ião e cidadãos acima de 16 anos.

O resultado apontou formas de con-sumo preferidas, locais, ocasiões, con-hecimento dos valores nutricionais, componentes e benefícios da semente para a saúde. Um dos dados gerados pelo levantamento, por exemplo, é que o consumo da semente está muito rela-cionado a situações de prazer, confrat-ernização, sociabilidade, que a maioria dos brasileiros o considera benéfico, e, ainda, metade da população concorda que o amendoim poderia fazer parte de uma dieta nutricional.

Porém, o que o faz ser escolhido en-tre outros alimentos do gênero é o sab-or: 63% da população afirma consumi-lo por ser saboroso, 23% por achá-lo barato e 10% por considerá-lo sau-dável. Quem mais cita o sabor como preferência são os consumidores da região Sudeste (68%) e Sul (65%). Já a questão do preço baixo é mais citada pelos moradores do Nordeste (37%) e menos pelo Sul (9%).

Outra constatação da pesquisa é que

as pessoas ainda se confundem com os conceitos de saturada e insaturada. O amendoim é rico em gorduras in-saturadas, a chamada “gordura boa”, sendo que do total de óleo presente no grão, apenas 18%, é gordura saturada, enquanto 82% é insaturada. Além da presença desse lipídio – que traz como principais benefícios sua função anti-oxidante e de proteção cardiovascular – o estudo mostra ainda pouca ciência por parte dos entrevistados sobre out-

Estudo inédito indica que consumo do grão é mais frequente em confraternizações, mas metade da população o acrescentaria em dietas nutricionais.

ros componentes benéficos da oleagi-nosa. O amendoim é altamente energé-tico, rico em proteínas, vitaminas B3 e E, ômega 3 e 6, potássio, fósforo, mag-nésio, ácido fólico, zinco, ferro, cobre, cálcio, selênio e fibras alimentares, podendo ser considerado um alimento completo e funcional, se consumido em porções adequadas.

E a lista de vantagens oferecidas pela leguminosa é maior ainda. Por conter os bons nutrientes citados aci-ma, acrescentar o grão na alimentação diária pode ajudar a melhorar o me-tabolismo, a fertilidade, a saúde car-diovascular, a regeneração nervosa, aumentar o colesterol bom, regular o trânsito intestinal, prevenir câncer do colo do intestino, fortalecer o sistema imunológico, controlar a anemia, par-ticipar da reconstrução da medula ós-sea, reduzir stress, radicais livres, entre outros ganhos para a saúde.

Contrariando também a ideia de que o amendoim deve ser evitado por quem faz dieta de baixas calorias, o alimento pode até ser um aliado em regimes de emagrecimento, pois ajuda a retardar a absorção de gorduras e açúcares, além

de promover a sensação de sacie-dade. Já para os diabéticos, o amen-doim é recomendado como auxiliar nas dores dos membros inferiores.

Porém, de acordo com a análise, o

amendoim não costuma ser receitado pela classe médica. Devido ao seu teor energético e o risco de contaminação por aflatoxinas, médicos e nutricioni-stas preferem indicar outros alimentos aos pacientes. Quanto à preocupação com a substância tóxica (aflatoxina), Renato Fechino, vice-presidente do setor de amendoim da Abicab, es-clarece que é muito importante o con-sumidor se manter atento à existência do selo Pró-Amendoim nas mercador-ias que compra.

“O Selo de Qualidade Certificada Pró-Amendoim já está presente em mais de 55% dos produtos comercial-izados e isso permite ao consumidor brasileiro optar por alimentos de alta confiabilidade, pois o processo de fab-ricação e a procedência são devida-mente atestados”, afirma Fechino.

Fonte: Assessoria de Comunicação da ABICAB

RC

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Revista Canavieiros - Junho de 2010

35“General Álvaro Tavares Carmo”

Coordenadores: Antonio Márcio Buainain e Mário Otávio Batalha

Cadeia Produtiva da Agroenergia Serie Agronegócios – Vol. 3

A Série Agronegócios é editada pela Secre-taria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) em parceria com o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA). A idéia é reunir, em um grupo de publicações, uma síntese das informações mais recentes sobre as princi-pais cadeias produtivas do Brasil.

A série é composta por nove livros, com aná-lises sobre os seguintes setores: milho, soja, carne bovina, agroenergia, algodão e têxteis, flores e mel, florestas plantadas e madeira, fru-tas, produtos orgânicos. Os organizadores da coleção propõem-se a apresentar uma análise de pontos positivos, bem como de fatores críticos de competitividade, de cada uma das cadeias. E, com isso, oferecem subsídios à elaboração de políticas públicas na área do agronegócio.

*Texto retirado da apresentação do livro.

Os interessados em conhecer as sugestões de leitura da Revista Canavieiros podem procurar a Biblioteca da Canaoeste, na Rua Augusto Zanini,

nº1461 em Sertãozinho, ou pelo telefone (16)3946-3300 - Ramal 2016

[email protected]

Esta coluna tem a intenção de maneira didática, esclarecer algu-mas dúvidas a respeito do português

“Desejo mais perguntas sucintas para ter tempo suficiente de ouvir respostas longas”

Cultivando a Língua Portuguesa

1) Domingo ensolarado, família reunida para o famoso almoço!

Na conversa, à mesa, um “DISSE-ME-DISSE” sobre um parente... Confusão geral...

Prezado amigo leitor confusão geral na família e no Português!O correto é DISSE ME DISSE (sem hífen), segundo ao Novo Acordo Ortográfico,

no tópico sobre locuções, com suas devidas regras).

2) Tempo seco, muita poeira...

O médico prescreveu um “ANTI-ALÉRGICO”.Maria não melhorou...Maria tome o remédio com a escrita correta que você irá melhorar! E o Português

agradecerá!O certo é: ANTIALÉRGICO (sem hífen)A regra do Novo Acordo Ortográfico?Fácil. Coloca-se hífen quando o primeiro elemento termina com a mesma vogal

que inicia o segundo elemento. (ratifico que a regra diz: coloca-se HÍFEN)

Veja, prezado amigo leitor, o exemplo dado e a regra nova acima:ANTI- termina com a vogal I (primeiro elemento)ALÉRGICO- inicia-se com a vogal A (segundo elemento)Então, vogais diferentes: sem hífen - correto: ANTIALÉRGICO

3) Ano com eleições...Como usar o prefixo CO?

Prezado amigo eleitor, exemplifico corretamente: coeleger, coelegível, coeleitor.A regra , segundo o Novo Acordo Ortográfico: O prefixo CO aglutina-se ao se-

gundo elemento, mesmo quando este inicia-se com O ou E .Então, CO é prefixo, primeiro elemento ELEGER é o segundo elemento, inicia-se com EP.S.: a regra foi trabalhada apenas com o prefixo CO. Existem outros prefixos e

outras regras.

PARA VOCÊ PENSAR:

Dicas e sugestões, entre em contato: [email protected]* Advogada,Profa. de Português, Consultora e Revisora, Mestra USP/RP, Especialista em Língua Portu-guesa, Pós-Graduada pela FGV/RJ, com MBA em Direito e Gestão Educacional, autora de vários livros

como a Gramática Português Sem Segredos (Ed. Madras), em co-autoria.

“Aos que Amamos...Desejo primeiro, que você ame, que amando também seja amado, e que se não foi, seja breve em

esquecer, e esquecendo, não guarde mágoa.Desejo também que tenha amigos, que mesmo maus e inconseqüentes, sejam corajosos e fiéis, e

que pelo menos em um deles você possa confiar sem duvidar.E porque a vida é assim.Desejo que você tenha inimigos, nem muitos, nem poucos, e que entre eles haja um que pelo menos

seja justo, para que você não se sinta demasiado seguro.Desejo ainda que você seja tolerante, não com os que erram pouco, porque isso é fácil, mas com os que erram

muito e irremediavelmente, e que fazendo bom uso dessa tolerância, você sirva de exemplo aos outros...” VICTOR HUGO

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Revista Canavieiros - Junho de 2010

36

VENDEM-SE- Valmet 128/4; ano 88, com lamina

e concha. Valor: R$ 40.000,00;- Valtra BH 180/4, ano 2004. Valor:

R$ 70.000,00;- Valmet 880/4 ,ano 86 com lamina e

concha. Valor: R$ 30.000,00.Tratar com João Paulo Prado (ZPTra-

tores) pelos telefones: (019) 35415318/(019) 91548674 ou pelo e-mail: [email protected]

COMPRAM-SE- GPS Garmin, linha Etrex, usado

que esteja em ótimas condições;- Alambique de cobre (cebolão),

usado, de 1000 litros ou mais que es-teja em ótimas condições.

Tratar com João Paulo Prado (ZPTra-tores) pelos telefones: (019) 35415318/(019) 91548674 ou pelo e-mail: [email protected]

VENDEM-SE- 10 alq. na beira da Anhanguera,

região de Araras-SP, para loteamentos industriais.Busca-se parceiro para in-vestimento;

- Fonte de água mineral com vazão de 50.000 litros/hora de água mineral. A documentação da área está quase pronta, área de 46.500 m2, 20 km da Rodovia Dutra, 50 km do centro do Rio de Janeiro (ótima localização), beira do asfalto. Valor: R$ 5.000.000,00 (CRE-CI 84540-F);

- 424 ha em Minas Gerais toda mon-tada para produção de genética bovina, áreas para produção de forrageiras, pastejo rotacionado para operar até 2.6UA/há. Valor: R$ 5.800.000,00 (CRECI 84540-F);

- 1000 ha no Triangulo Mineiro, formada para gado, rica de água, solo de cultura, reserva florestal tudo em ordem, plana ondulada, ótima para plantio de cana, a 30 km de duas usinas, casa com 6 suítes e piscina. Valor: R$ 7.800.000,00 (CRECI 84540-F);

- Várias áreas de loteamento no inte-rior do estado de São Paulo. Consulte-nos para mais informações (CRECI 84540-F).

Tratar com José Paulo Prado (Terra Verde Imóveis Rurais) pelos telefones: (019) 35415318/(019) 91548674 ou pelo e-mail: [email protected]

VENDEM-SE- Rolo faca “icma”, 2,80m 3.500 kg.

Valor: R$ 26.000,00;- Grade int. Civemasa, 22d - 28’

esp. 270mm cr. Valor: R$15.500,00;- Carreta p/ plantio cana 2 pneus

1000x20. Valor: R$7.000,00;- P.h.i jacto c/ 2 tanques de 800l

cada. Valor: R$7.000,00;- Enleirador de palha “arador”. Val-

or: R$3.500,00;- Arado de aivecas aar4.tatu. Valor:

R$14.000,00;- Anemometro “kestrel” mod 1000.

Valor: U$400,00;- Tanque d’agua 10000l,bomba ksb,

canhão “gascon”. Valor: R$25.000,00;- Calcariadeira “jan” lancer 2.500.

Valor: R$8.500,00;- Pulverizador condor “jacto” 600l

barras 12m manual + acessórios. Valor: R$6.800,00;

- Cultivador/sulcador/triplice op. 3 linhas regulável;

- Cobridor de cana com tanque 200l 3 linhas;

Tratar com Márcio pelo telefone: (14) 97921571 ou pelo e-mail: [email protected] - Peder-neiras/ SP.

VENDEM-SE- Comedouros tubo-flex, pratos

metálicos para criação de frangos; capacidade 32.000 frangos com dois silos:um de 15.000Kg de ração e outro de 8.000Kg. Valor: R$:13.000, 00.

- Comedouros de plástico tubo flex, fabricação CASP, para 17.000 frangos.Um silos de 15.000Kg.

Valor: R$6.000,00.- Caminhão chevrolet, toco, para

transporte de ração; ano 1977. Ótimo estado. Preço muito barato.

Tratar com Antonio Frias Penhalvel pelo telefone:(019)35613103.

VENDEM-SE- 01 caixa d’água modelo australi-

ana para 50.000 lts de água;- 01 caixa d’água modelo australi-

ana para 5.000 lts de água;- 01 transformador de 15 KVA;- 01 transformador de 45 KVA;- 01 transformador de 75 KVA;- tijolos antigos;- lascas, palanques e mourões de

aroeira;- 01 sulcador de 2 linhas DMB;- postes de aroeira;- porteiras;- 01 moto CBR 1000, ano 2008, com

3000 km;- coxos de cimento. Tratar com Wilson pelo telefone

(17) 97392000 – Viradouro/SP

VENDE-SE- 510 hectares;- Fica a 25 km da cidade de Ituiu-

taba-MG, 60 km da cidade do Prata-MG, 145 KM de Uberlândia-MG.Formada em pastagem, pastos novos e limpos. Possui dois córregos e na-scentes. 01 casa sede boa, e 01 casa de funcionário conservada. Curral de Aroeira novo, barracao , casinha para tanque de leite, piquetes, cercas de arame liso. Faz divisa com canavial da usina Santa Elisa. Ideal para pecuária, cana, reflorestamento, lavoura. Valor: R$ 3.180.000,00.

Tratar com Ozires pelos telefones: (34) 99747500 ou (34) 32149703

VENDE-SE- Fazenda: Lagoa Formosa

(101,64ha) Matricula (1433), Cidade: Guaraci – SP

Tratar: patrimô[email protected]

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Revista Canavieiros - Junho de 2010

37

VENDEM-SEUm Quinhão de terra em Ribeirão

Preto Sob n° 14 Área 9,34,50 hectares) - Matricula (34118)

Um lote de terra em Ribeirão Preto Sob n°15 Área 11,34,50 hectares) - Matricula (34119)

Um Imóvel Rural em Ribeirão Preto na Fazenda Pipiripau, sob n° 13 Área 10,29,50 hectares ) - Matricula (32602)

Tratar: patrimô[email protected]

VENDE-SETrator Marca Valmet, mod. 1580-

4, Serie 15804000666 - Ano/Modelo: 1994/1994, Cor: Amarelo

Tratar: patrimô[email protected]

VENDE-SE- Dois tonéis de madeira amendoim

com 50.000 litros de capacidade cada um. Tonéis localizados em Laranjal Paulista. Desmontagem e transporte por conta do comprador. Valor a combinar.

Tratar com Adriano pelo telefone: (15) 97059901 ou pelo e-mail: [email protected].

VENDE-SE- Sítio no município de Colômbia,

25 alqueires, vizinho a Faz. Rio Vel-ho, fazendo divisa com o mesmo Rio Velho, a 3,5 km da Rod. Brigadeiro Faria Lima (km 449,5, à direita), com 19 alqueires de cana própria; casa com água e luz; barracão e casa para caseiro.

Tratar com Sérgio pelo telefone: (16) 81652772.

VENDE-SE- Trator MF 292 4x4, ano 2006, com

1000 hs, novíssimo, quitado, motivo mu-dança de atividade. Valor R$ 65.000,00.

Tratar com Arthur pelo telefone: (16) 92011521.

VENDE-SE- Caminhão Volvo plataforma e.d.c

360; ano: 1997; cor: branco,com gaio-la para cana picada; conjunto - R$ 125.000,00; único dono.

Tratar com Pedro pelo telefone: (19) 91933051 - Santa Cruz das Palmeiras – SP.

VENDEM-SE- 01 colhedora de cana-de-açúcar,

modelo Star CC 701 – 2008, total-mente reformada , excelente estado de conservação , baixo nº de horas motor , cabine com ar condicionado, pronta para colheita mecanizada;

- 01 colhedora de cana de açúcar, modelo Star CC 701 – 2007, adapta-da com kit muda totalmente reforma-da, excelente estado de conservação, baixo nº de horas motor, cabine com ar condicionado, pronta para colheita de muda.Preço a combinar (aceitamos propostas).

Tratar com Roberto pelo telefone: (16) 39461130 ou pelo site: www.star-mag.com.br (Sertãozinho – SP ).

VENDEM-SE- Trator Massey Ferguson 296, ano

1987, em bom estado, com lâmina Tatu, motor com 1200 horas;

- Plantadeira Tatu, plantio direto, oito linhas, modelo PST 2, ano 1998. Tratar pelos telefones: ( 34) 99723073 ou (34) 33320525.

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38

Eventos em Maio de 2010IV WORkShOP “AgROENERgIA:

MATéRIAS PRIMAS”Local: Auditório da Cana-de-açúcar – Anel viário Km 231,

Ribeirão Preto – SP Período do evento: 30/06/2010 a 01/07/2010Objetivos: O evento tem como objetivo fomentar debates

e treinamento sobre as questões do Futuro Energético Susten-tável, produção de bioetanol, biodiesel e culturas agroenergé-ticas (matérias-primas), com enfoque nas oportunidades para a região de Ribeirão Preto, para o meio ambiente e a sustent-abilidade dos agroecossistemas (com ênfase em plantio direto e cobertura do solo)

Programa: 30 DE JUNHO DE 2010 – QUARTA-FEIRA12:00h às 13:00h – Credenciamento e entrega de material13:00h Abertura13:30 h Painel 1: Agroenergia e matérias primasMiguel Joaquim Dabdoub – LADETEL - USP - Cenário dos

biocombustíveis no Brasil, com ênfase às matérias primas.Pedro Castro Neto (UFLA, Lavras) – Biodiesel x Alimentos

e sustentabilidade agrícolaJosé Eduardo Marcondes de Almeida (Instituto Biológico) –

Pragas da cana – controle com responsabilidade ambiental.Coffee-break15:30h Painel 2: sistemas de produção sustentávelDenizart Bolonhezi (APTA Centro Leste, SAA) –Plantio

direto e Sustentabilidade dos agroecossistemas.Edmilson José Ambrosano (APTA Centro Sul) – Coberturas

verdes para proteção soloLeonardo Afonso A. Menegatti (Apagri-Farmsat Brasil) –

Agricultura de precisão e agroenergiaDepoimento de profissionais de usinasDebate: Moderador José Roberto Scarpellini – APTA Cen-

tro Leste, SAA01 DE JULHO 2010 – QUINTA-FEIRA8:00h Painel 1: Avanços tecnológicos da pesquisa em cana-

de-açúcarMarcos Andrade G. Landell (Centro de cana-IAC-APTA,

SAA) – Variedade, fator que faz a diferença!Tadeu L. Colucci de Andrade (Centro de Tecnologia Cana-

vieira, Piracicaba) – Novas tendências no setor canavieiro!Walter Maccheroni Júnior (Canavialis – Monsanto) Pan-

orama atual da Ferrugem alaranjada da canaCoffee-Break10:00h Painel 2: Integração Lavoura-Pecuária e produção

sustentávelFábio L. F. Dias (Centro de cana – IAC-APTA, SAA) –

tendências de nutrição da cana-de-açúcarLuiz Gustavo Nussio (Esalq-USP) – A cana de açúcar para

alimentação animal

Ramon Costa Alverenga (Embrapa Milho e Sorgo) – Integ-ração lavoura-pecuária-floresta

Debate: Moderador Márcio Aurélio Pitta Bidoia (Centro de cana – IAC-APTA, SAA)

Coordenadores/Instituição: José Roberto Scarpellini e Már-cio Aurélio Pitta Bidoia

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES: http://www.infobibos.com/agroenergia/

SIMTEC 2010 - SIMPóSIO INTERNACIONAL E MOSTRA DE TECNOLOgIA DA

AgROINDúSTRIA SuCROALCOOLEIRAEmpresa Promotora: ACIPI, Simespi, Coplana, CIESP, e

Prefeitura de PiracicabaTipo de Evento: Exposição / FeiraInício do Evento: 13/07/2010Fim do Evento: 16/07/2010Estado: SPCidade: PiracicabaLocalização do Evento: Engenho CentralInformações com: MVM Promoções e EventosSite: www.simtec.com.brTelefone: 19 3417.8604E-mail: [email protected]

39º CONBEA - CONgRESSO BRASILEIRO DE ENgENhARIA AgRíCOLA

Empresa Promotora: SBEA, Embrapa Semi-Árido, Uni-vasf e Cefet-Petrolina

Tipo de Evento: CongressoInício do Evento: 25/07/2010Fim do Evento: 29/07/2010Estado: ESCidade: VitóriaLocalização do Evento: Centro de ConvençõesInformações com: SBEA - Sociedade Brasileira de Engen-

haria AgrícolaSite: www.sbea.org.br/Conbea/conbea2010.htmTelefone: 16 3203-3341E-mail: [email protected]

FORIND – IV FEIRA DE FORNECEDORESINDuSTRIAIS DO INTERIOR DE SãO PAuLO

Tipo de evento: feiraInício do Evento: 27/07/10Fim do Evento: 29/07/10Estado: São PauloCidade: SertãozinhoLocalização do evento: Centro de Eventos Zanini/Pavilhão

FenasucroSite: www.forind.com.br

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