Ed56fevereiro11

36
Revista Canavieiros - Fevereiro 2011 1

description

 

Transcript of Ed56fevereiro11

Page 1: Ed56fevereiro11

Revista Canavieiros - Fevereiro 2011

1

Page 2: Ed56fevereiro11

Revista Canavieiros - Fevereiro de 2011

2

Page 3: Ed56fevereiro11

Revista Canavieiros - Fevereiro 2011

3

Page 4: Ed56fevereiro11

Revista Canavieiros - Fevereiro de 2011

4

Conselho editoRial:Antonio Eduardo TonieloAugusto César Strini PaixãoClóvis Aparecido VanzellaManoel Carlos de Azevedo OrtolanManoel Sérgio SicchieriOscar Bisson

editoRa:Cristiane Barão – MTb 31.814

JoRnalista Responsável:Carla Rossini - MTb 39.788

pRoJeto gRáfiCo e diagRamação: Rafael H. Mermejo

equipe de Redação e fotos:Carla Rodrigues - MTb 55.115Marília F. PalaveriRafael H. Mermejo

ComeRCial e publiCidade:(16) 3946-3311 - Ramal: [email protected]@revistacanavieiros.com.br

impRessão:São Francisco Gráfica e Editora Ltda

tiRagem: 11.000 exemplares

issn: 1982-1530

A Revista Canavieiros é distribuída gra-tuitamente aos cooperados, associados e fornecedores do Sistema Copercana, Canaoeste e Cocred. As matérias assi-nadas são de responsabilidade dos au-tores. A reprodução parcial desta revista é autorizada, desde que citada a fonte.

endeReço da Redação:A/C Revista CanavieirosRua Dr. Pio Dufles, 532 Sertãozinho – SP - CEP:- 14.170-680Fone: (16) 3946 3311 - (ramal 2190)

www.revistacanavieiros.com.br

www.twitter.com/[email protected]

Expediente: Editorial

Início de ano, de safra, de um novo governo: são sinônimos de mudanças. Mudanças que todos

os brasileiros e produtores esperam.

O deputado federal, Duarte No-gueira, que é o novo líder do PSDB da oposição ao governo de Dilma Rousseff, é o entrevistado deste mês, ele falou sobre promover debates em favor de reformas estruturantes, as mudanças do Código Florestal, os gargalos do agronegócios e a transfor-mação do etanol em uma commodity. Nogueira ainda afirmou que o Custo Brasil é o grande entrave do produto brasileiro e criticou o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

A reportagem de capa traz a inau-guração da nova agência da Sicoob Cocred de Sertãozinho, que agora está localizada na Rua Expedicio-nário Lellis, nº 1142, no Centro da cidade e conta com uma estrutura completamente adequada para aten-der todas as necessidades dos co-operados. Um café da manhã e as bênçãos do padre Sérgio Carmona deram as boas vindas aos coopera-dos que prestigiaram as novas insta-lações da cooperativa de crédito.

Em Notícias Copercana o leitor co-nhecerá o novo centro de distribuição da cooperativa, que está em operação desde setembro de 2010 com o obje-tivo de melhorar o armazenamento e distribuição dos produtos.

A Uname (Unidade de Grãos da Copercana) comemora o recebimento do Certificado de Unidades Armaze-nadoras, em janeiro deste ano. A certi-ficação é obrigatória para as unidades

armazenadoras, e a Uname foi apro-vada em todos os requisitos técnicos e operacionais exigidos pela legislação imposta pelo Ministério da Agricultu-ra, Pecuária e Abastecimento.

Ainda em Notícias Copercana é possível conferir os resultados obtidos na gestão pós-consumo de embalagens vazias de agrotóxicos, a importância do trabalho realizado pelos coopera-dos do Sistema Copercana, Canaoes-te e Sicoob Cocred, já que apenas em 2010, foram recolhidas 71 toneladas de embalagens.

As Notícias Canaoeste deste mês mostram a dinâmica de Campo re-alizada na Fazenda Santa Rita em parceria com a Basf. O objetivo do evento foi apresentar aos associados da Canaoeste da região de Bebe-douro, Viradouro e Severínia, novas variedades de cana-de-açúcar. Du-rante o encontro, os produtores pu-deram tirar dúvidas e conversar com os agrônomos da equipe Canaoeste, IAC, CTC e Basf.

O Ponto de Vista deste mês é as-sinado pelo deputado federal Aldo Rebelo, e recebeu o título “A verdade morro abaixo, o Código Florestal e as enchentes no Rio de Janeiro”. Rebe-lo faz uma crítica a matéria publicada pelo jornal Folha de São Paulo, edi-ção de 16 de janeiro (Revisão do Có-digo Florestal pode legalizar área de risco e ampliar chance de tragédia).

O leitor também pode conferir as Informações Setoriais, os Assuntos Legais, as exportações do agrone-gócio paulista e brasileiro, eventos e o classificados.

Mudanças a vista

Boa leitura!Conselho Editorial

RC

Page 5: Ed56fevereiro11

Revista Canavieiros - Fevereiro 2011

5

Ano V - Edição 56 - Fevereiro de 2011

Índice:

E mais:

Capa - 22Agência da Sicoob Cocred de

Sertãozinho de “Casa Nova”A mudança de endereço vai

melhorar toda a estrutura de atendimento aos cooperados

10 - Notícias Copercana

06 - Entrevista

30 - Ponto de Vista

18 - Notícias Canaoeste

24 - Notícias Sicoob Cocred

19 - Novas TecnologiasDigilab é a nova tecnologia que está disponível aos associados

Microscópio digital, capaz de aumentar a imagem em até 200 vezes, o equipamento traz um software com um vasto banco de dados e imagens das principais doenças.

- Uname recebe certificado de unidades armazenadoras - Novo Centro de Distribuição- Embalagens vazias de agrotóxicos: consciência dos envolvidos é referência mundial

Duarte NogueiraDeputado Federal e novo líder do PSDBProvocar debates e cobrar compromissos

Aldo RebeloDeputado Federal

O Código Florestal e as enchentes no Rio de Janeiro

- Canaoeste realiza dinâmica de Campo na Fazenda Santa Rita- Canaoeste realiza Assembleia Geral Ordinária

- Balancete Mensal

Exportações

.................página 08

Circular Consecana

.................página 16

Informações Setoriais

.................página 26

Assuntos Legais

.................página 28

Cultura

.................página 32

Agende-se

.................página 33

Classificados

.................página 34

Page 6: Ed56fevereiro11

Revista Canavieiros - Fevereiro de 2011

6

Duarte Nogueira

Provocar debates e cobrar compromissos

Carla Rossini

Revista Canavieiros: Deputa-do, como será o seu trabalho, agora como novo líder do PSDB, nesse se-gundo mandato na Câmara Federal?

Duarte Nogueira: Nossa tarefa será orientar a bancada, composta por 53 parlamentares, e fazer uma opo-sição responsável, porém combativa. Costumo dizer que é tão patriótico ser oposição como estar no governo e o nosso papel será o de fiscalizar as ações do Executivo, cobrar o cumpri-mento dos compromissos assumidos durante a campanha eleitoral e pro-vocar o debate dos temas importantes para o país.

Revista Canavieiros: Como líder da oposição ao governo de Dilma Rousseff, quais serão os desafios que devem ser enfrentados?

Nogueira: Nós, da oposição, va-mos provocar o debate das reformas estruturantes – tributária, política, previdenciária, trabalhista, que cami-nhem na direção da redução da car-ga tributária. O cidadão não aguenta mais pagar tanto imposto e não rece-ber nada em troca. A presidente Dilma

“...é tão patriótico ser oposição como estar no governo e o nosso pa-pel será o de fiscalizar as ações do Executivo, cobrar o cumprimento

dos compromissos assu-midos em campanha...”

Entrevista com:

Em seu segundo mandato como Deputado Federal, Duarte Nogueira é o novo líder do PSDB da oposição ao governo de Dilma Rousseff. A Revista Canavieiros entrevistou por e-mail o deputado, que falou sobre pro-mover debates em favor de reformas estru-turantes, as mudanças do Código Florestal, os gargalos do agronegócios e a trans-formação do etanol em uma commodity. Nogueira ainda afirmou que o Custo Brasil é o grande entrave do produto brasileiro e criticou o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), o qual considera “uma peça de propaganda, sem resultados práticos”. Confira a íntegra da entrevista.

já deu, neste início de governo, sinal de desânimo em relação às reformas. No entanto, entendemos que elas são

fundamentais para o desenvolvimen-to sustentável do país e vamos cobrar sua discussão. Também defendemos o salário mínimo de R$ 600,00 e o rea-juste da tabela do imposto de renda de 5,9%, equivalente à inflação do ano passado. Esses foram os primeiros pontos que defendemos no início dos trabalhos do Congresso Nacional.

Revista Canavieiros: O senhor é membro da Comissão Especial do Código Florestal, que continua sendo o motivo de discussões en-tre agricultores e ambientalistas.

Revista Canavieiros - Fevereiro de 2011

Nogueira foi um dos deputados presente na Audiência Pública de Ribeirão Preto, em fevereiro de 2010, para discutir as mudanças do Código Florestal

Page 7: Ed56fevereiro11

Revista Canavieiros - Fevereiro 2011

7

Como estão sendo conduzidos os trabalhos em relação as mudanças no Código Florestal?

Nogueira: Sim. Nós fizemos parte da Comissão Especial e até tivemos a oportunidade de promover uma audi-ência pública para discutir o assunto em Ribeirão Preto, em fevereiro do ano passado. Foi, sem dúvida, uma das mais importantes audiências pú-blicas realizadas tanto pela qualidade do debate e das sugestões apresenta-das como pela participação de todos os setores envolvidos. A nossa ex-pectativa é que o relatório aprova-do pela Comissão Especial entre em votação no plenário da Câmara na segunda quinzena de março. Mesmo porque no dia 11 de junho vence o prazo para a averbação da reserva le-gal. Por isso, a discussão pre-cisa ser célere para não preju-dicar o produtor e a produção agropecuária brasileira.

Revista Canavieiros: Se-gundo a CNA, o PIB do agro-negócios deve crescer entre 3,5 e 4% em 2011. Isso é uma demonstração de que a crise foi superada e o setor está re-cuperado?

Nogueira: Sem dúvida. O agronegócio continua sendo o fiel da balança comercial bra-sileira apesar de todos os gar-galos que enfrenta – alta carga tributária, infraestrutura pre-cária, falta de uma política de garantia de preços e renda, de uma política agrícola moderna, além da insegurança jurídica no campo. O produtor está fazendo a sua parte, apesar do imobilis-mo do governo. E os horizontes são positivos em termos de de-manda por alimentos e preços.

Revista Canavieiros: O agricultor brasileiro sofre com a falta de políticas públicas que lhe assegurem uma produção rentável. Como o senhor pretende trabalhar essa questão?

Nogueira: Provocando o debate com o governo e cobrando que os compro-missos de campanha sejam cumpridos. Ainda durante a campanha eleitoral, a Abag, em seu congresso anual em São

Paulo, ouviu as propostas de todos os candidatos. E o mais interessante é que, ao fazer um balanço das reivindicações feitas na campanha eleitoral de 2006, quase nada do que havia sido proposto pelo então candidato à reeleição Lula, tinha sido feito.

Revista Canavieiros: Um dos maio-res gargalos do agronegócios nacio-nal é a logística para escoamento dos produtos. O que o governo deve fazer para solucionar este problema?

Nogueira: Primeiro é elencar os investimentos em infraestrutura como prioritário. O governo usa o PAC (Pro-grama de Aceleração do Crescimento) como muleta para essa questão. No

“... o mais interessan-te é que, ao fazer um

balanço das reivindica-ções feitas na campanha eleitoral de 2006, quase nada do que havia sido

proposto pelo então candidato à reeleição Lula, tinha sido feito.”

entanto, se observarmos o desempe-nho do programa desde 2007, quando ele foi implantado, muito pouco dos investimentos anunciados são efeti-vamente utilizados. Isso mostra uma incapacidade gerencial do governo e que o PAC, na verdade, nada mais é do que uma peça de propaganda, sem resultados práticos.

Revista Canavieiros: Existe um desafio de transferir para o campo, as tecnologias geradas em laborató-rios. Isso prejudica a expansão do setor? Como resolver?

Nogueira: O investimento em pesquisa é um item de primeira grandeza para a competitividade do agronegócio. O Brasil tem importan-tes centros de pesquisa, mas deveria

investir mais.

Revista Canavieiros: Como tornar os produtos gerados pela agricultura brasileira mais competitivos no exterior?

Nogueira: Resolvendo os gargalos que subtraem compe-titividade dos produtores bra-sileiros e que abordamos há pouco – reduzir a carga tribu-tária, melhorar a infraestrutura, investir em pesquisa agropecu-ária, modernizar a política de crédito rural, expandir o seguro rural. O chamado Custo Brasil é o grande entrave do produto brasileiro.

Revista Canavieiros: O eta-nol produzido a partir da cana-de-açúcar está consolidado no mercado interno. Porém, en-frenta inúmeras barreiras para conquistar o mercado externo. O que é preciso ser feito para internacionalizá-lo?

Nogueira: Transformar o etanol em uma commodity é um

processo muito mais lento do que gos-taríamos. Envolve negociação de polí-ticas protecionistas, expansão da pro-dução em outros países, investimento em marketing, busca de competitivi-dade. O setor tem feito sua parte e está investindo. O governo também deve fazer o seu, abrindo caminhos para a exportação. É um processo que exige paciência e estratégia. RC

Page 8: Ed56fevereiro11

Revista Canavieiros - Fevereiro de 2011

8Exportações

RC

Exportações crescem 26,3% em janeiro

Exportações do agronegócio paulista crescem 27%,

para US$ 20 bi, em 2010

O primeiro mês de 2011 manteve a tendência positiva no comércio internacional dos produtos do

agronegócio brasileiro. As exportações em janeiro somaram US$ 5,1 bilhões, resultado 26,3% superior ao registrado no mesmo período de 2010. Esse é o me-lhor desempenho para o mês de janeiro desde 1989, quando teve início a série histórica. O saldo da balança comercial do setor agropecuário teve acréscimo de US$ 800 milhões, comparando com janeiro de 2010, e alcançou US$ 3,9 bi-lhões. Nos últimos 12 meses, os embar-ques chegaram a US$ 77,5 bilhões, valor recorde para o período.

Complexo soja (óleo, farelo e grão) foi o item com maior crescimento no mês em valor e volume exportado, se-guido do café e da carne de frango in natura. A receita com a soja em grãos subiu 136,3% e a quantidade embarcada aumentou 123,7%. Os resultados do óleo foram ainda mais expressivos. O volume exportado saltou 377,8% e o valor foi 531% maior que o verificado em janei-ro de 2010. No total, as exportações do complexo soja totalizaram US$ 598,6 milhões, aumento de 89,3% no período.

Os embarques de café também foram destaque, com receita 65,9% maior que o valor obtido no primeiro mês do ano pas-sado, alcançando US$ 595,4 milhões. A quantidade embarcada do café em grãos subiu 23,9% (155 mil toneladas ou 2,58 mil sacas de 60 kg).

O frango in natura foi responsável pelo bom desempenho das exportações de carnes (frango, bovino e suíno) que somaram US$ 1 bilhão e superaram em quase 20% os números de janeiro de 2010. O produto rendeu US$ 505 mi-lhões, 51,4% a mais que o valor registra-do em janeiro de 2010. O volume expor-tado subiu 28%, resultando em 268 mil toneladas comercializadas.

De fevereiro de 2010 a janeiro de

Embarques dos produtos do agronegócio brasileiro totalizaram US$ 5,1 bilhões - US$ 1,1 bilhão a mais que o registrado no mesmo período de 2010. Destaques para complexo soja, carne de frango e café

2011, as exportações cresceram 19,8% na comparação com o período de feve-reiro de 2009 a janeiro de 2010, quando a receita fechou em US$ 64,7 bilhões. Os setores que mais contribuíram para esse desempenho foram: complexo sucro-alcooleiro (38,5%), produtos florestais (29,5%) e carnes (16,3%).

DestiNosOs países em desenvolvimento são os

que mais têm ampliado as importações dos produtos agropecuários do Brasil. Destaque para China (94,3%), Argé-

lia (126,7%), Marrocos (108%), Egi-to (83,6%) e Rússia (44,9%). Espanha (84,3%), França (46,5%), Itália (42,2%) e Bélgica (40,9%) também aumentaram as aquisições do Brasil. Nos últimos 12 meses, as importações chinesas passa-ram de US$ 8,8 bilhões para US$ 11,1 bilhões, uma variação de 25,5%. O país asiático é o principal comprador de pro-dutos do agronegócio brasileiro, com participação de 14%.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

As exportações do agronegócio paulista aumentaram 27,02%, para US$ 20,20 bilhões, em 2010, quando comparadas às do ano anterior. É o que informa o Instituto de Economia Agrícola (IEA), da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado (Apta/SAA). Os produtos semimanufaturados apresentaram o maior crescimento (+50,40%), para US$ 6,93 bi-lhões, seguidos dos básicos (+25,75%), para US$ 3,58 bilhões, e dos manufaturados (+ 14,68%), para US$ 9,69 bilhões.

O resultado final da balança comercial do agronegócio paulista em 2010 foi um saldo positivo (superávit) de US$ 12,14 bilhões, (acréscimo de 26,5% em relação ao ano anterior). Ele surge da diferença entre exportações de US$ 20,20 bilhões (mais 27%) e importações de US$ 8,06 bilhões (aumento de 27,9%).

Fonte: Assessoria de Comunicação da Apta

Page 9: Ed56fevereiro11

Revista Canavieiros - Fevereiro 2011

9

Page 10: Ed56fevereiro11

Revista Canavieiros - Fevereiro de 2011

10Notícias Copercana

Uname recebe certificado de unidades armazenadorasCarla Rossini

Para se adequar às exigências de comercialização de produ-tos agropecuários, o Brasil teve

que buscar a regulamentação das ati-vidades da cadeia produtiva. Um dos segmentos que apresenta fragilidades é a armazenagem da produção. As-sim, foi instituída a Lei nº 9.973, de 10/05/2000, regulamentada pelo De-creto nº 3.855, de 03/07/2001. Dentre as inovações introduzidas na legisla-ção, está o Sistema Nacional de Certi-ficação de Unidades Armazenadoras, que é coordenado pelo Mapa - Minis-tério da Agricultura, Pecuária e Abas-tecimento e funciona como um indica-dor de que as atividades desenvolvidas por um prestador de serviços atendem a um padrão mínimo de qualidade e que possuem os requisitos técnicos mínimos estabelecidos no regulamen-to de avaliação da conformidade.

A certificação é obrigatória para todas as unidades armazenadoras que prestam serviços remunerados de ar-mazenagem de produtos de terceiros, inclusive estoques públicos.

A Uname (Unidade de Grãos da Copercana) recebeu no mês de ja-neiro, o Certificado de Unidades Armazenadoras, após passar por uma auditoria de um Organismo de Certificação de Produto, creditado pelo Inmetro, agência executiva do

A certificação é obrigatória e foi expedida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Governo Federal, que é responsável pela gestão do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade.

A unidade de grãos da Copercana atendeu todos os requisitos técnicos e operacionais exigidos pela legislação. Foram auditadas também a capacidade da mão-de-obra que trabalha nos arma-zéns e a documentação que comprova o manejo do produto.

A Uname possui três grandes gal-pões de armazenagem de amendoim, soja e milho. Todos foram auditados e atendem todas as normas de avaliação

de conformidade, propiciando um ade-quado grau de confiança aos consumi-dores dos produtos armazenados.

Para o gerente da Uname, Augusto César Strini Paixão, a certificação é o reconhecimento de que a cooperativa está apta a prestar todos os serviços que envolvem a armazenagem de grãos. “O Certificado é um indicador para os nossos cooperados e também para os nossos compradores, de que todas as nossas atividades atendem a um padrão de qualidade que garante um excelente produto. Isso fortalece as nossas comer-cializações”, afirmou Paixão.

Page 11: Ed56fevereiro11

Revista Canavieiros - Fevereiro 2011

11

Os objetivos da CertificaçãoFortalecer a relação do setor armazenador com o setor produtivo

e a sociedade, aumentando o profissionalismo e, sobretudo, reduzin-do as perdas que ocorrem durante o processo de armazenamento.

Benefícios da certificação para as unidades armazenadoras

• Qualidade e segurança do produto armazenado

• Redução de perdas

• Melhoria nas relações comerciais

• Melhoria da imagem da empresa

• Maior facilidade de acesso ao mercado externo

• Diminuição dos controles e avaliações por parte dos clientes

• Redução dos custos operacionais

• Possibilidade de praticar o comércio de produtos similares aos recebidos em depósito

• Autorização para emissão dos títulos lastreados por produtos depositados

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

RC

Page 12: Ed56fevereiro11

Revista Canavieiros - Fevereiro de 2011

12Notícias Copercana

Novo Centro de DistribuiçãoCarla Rossini

Para armazenar e depois distribuir de forma mais eficaz as mercado-rias dos supermercados, lojas de

ferragens, magazines e automotivos, a Copercana conta com um novo Centro de Distribuição, que está em operação desde setembro de 2010.

As instalações, que ficam em Ser-tãozinho, foram construídas para fa-cilitar a logística de distribuição dos produtos comercializados pela co-operativa. Para o gerente comercial da Copercana, Luís Ricardo Meloni, “com as novas instalações, as opera-ções se tornaram mais rápidas, o que possibilita um atendimento melhor ao cliente”, disse Ricardo.

O Centro de Distribuição conta com vários galpões e os produtos são ar-mazenados separadamente, de acordo

A Copercana, desde setembro de 2010, mudou a logística de distribuição de produtos

com o tipo de mercadoria. A unidade está localizada próxima a rodovia, o que facilita o transporte e a distribui-ção de materiais para as filiais.RC

Page 13: Ed56fevereiro11

Revista Canavieiros - Fevereiro 2011

13

Page 14: Ed56fevereiro11

Revista Canavieiros - Fevereiro de 2011

14Notícias Copercana

Embalagens vazias de agrotóxicos: consciência dos envolvidos é referência mundialCarla Rossini

O Brasil já é considerado referên-cia mundial na gestão pós-con-sumo de embalagens vazias de

agrotóxicos. Em 2010 foram destinadas 31.266 toneladas de embalagens vazias de agrotóxicos. Deste total, 92% foi en-caminhado para reciclagem, segundo análise do inpEV - instituto que repre-senta as indústrias fabricantes de defen-sivos agrícolas para a destinação das em-balagens vazias de seus produtos. Esse resultado representa um aumento de 9% na destinação desse material se compara-do ao ano anterior, quando o país desti-nou 28.771 toneladas.

A Copercana recebeu em 2010, 71 toneladas de embalagens vazias de agrotóxicos. Destas, 52 toneladas são de embalagens laváveis e 19 toneladas de embalagens não laváveis. Segundo o encarregado de comércio de defensivos e fertilizantes da Copercana, Altair Luiz Porcionato, “os cooperados do sistema Copercana, Canaoeste e Sicoob Cocred estão conscientes da importância de de-volverem as embalagens”, disse Altair.

A cooperativa funciona como uma central de recebimento. Os materiais re-

Os cooperados do Sistema Copercana, Canaoeste e Sicoob Cocred também fazem a sua parte

cebidos são armazenados e depois envia-dos para o local onde serão processados ou incinerados.

Os estudos apontam que 16 Estados apresentaram crescimento no volume destinado. Desses, os que tiveram maior destaque foram o Mato Grosso (7.103t), Paraná (4.716t), São Paulo (3.612t), Goi-ás (3.313t), Rio Grande do Sul (2.839t) RC

e Minas Gerais (2.605t), que juntos res-pondem por cerca de 80 % do volume total destinado em todo o país.

Outro dado relevante diz respeito aos percentuais de crescimento no período analisado. Rondônia registrou aumento de 154%. Piauí obteve aumento de 67%, seguido pelo Pará e Espírito Santo, am-bos com 53%, e Tocantins, com 48%.

Comparativo de embalagens destinadasJaneiro a Dezembro 2009 x 2010

Fonte: InpEV – Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias

Page 15: Ed56fevereiro11

Revista Canavieiros - Fevereiro 2011

15

Page 16: Ed56fevereiro11

Revista Canavieiros - Fevereiro de 2011

16

Consecana CIRCULAR Nº 15/10DATA: 31 de janeiro de 2011

Conselho dos Produtores de Cana-de-Açúcar, Açúcar e Álcool do Estado de São Paulo

A seguir, informamos o preço médio do kg do ATR para efeito de emissão da Nota de Entrada de cana entregue durante o mês de JANEIRO de 2011 e ajuste parcial da safra 2010/2011. O preço médio do kg de ATR para o mês de JANEIRO, referente à Safra 2010/2011, é de R$ 0,3842.

O preço de faturamento do açúcar no mercado interno e externo e os preços do etanol anidro e hidratado, destinados aos mercados interno e externo, levantados pela ESALQ/CEPEA, nos meses de abril de 2010 a janeiro de 2011 e acumulados até JANEIRO, são apresentados a seguir:

Notícias Canaoeste

Os preços do Açúcar de Mercado Interno (ABMI) incluem impostos, enquanto que os preços do açúcar de mercado externo (ABME e AVHP) e do etanol anidro e hidratado, carburante (EAC e EHC), destinados à indústria (EAI e EHI) e ao mercado externo (EAE e EHE), são líquidos (PVU/PVD).

Os preços líquidos médios do kg do ATR, em R$/kg, por produto, obtidos nos meses de abril de 2010 a janeiro/2011 e acumu-lados até JANEIRO, calculados com base nas informações contidas na Circular 01/10, são os seguintes:

Page 17: Ed56fevereiro11

Revista Canavieiros - Fevereiro 2011

17

Page 18: Ed56fevereiro11

Revista Canavieiros - Fevereiro de 2011

18Notícias Canaoeste

Canaoeste realiza dinâmica de Campo na Fazenda Santa RitaCarla Rossini

Com o objetivo de apresentar no-vas variedades de cana-de-açúcar aos associados da Canaoeste das

regiões de Bebedouro, Viradouro e Seve-rínia, o departamento técnico da associa-ção, organizou uma dinâmica de campo na Fazenda Santa Rita em Terra Roxa, no último dia 4.

Aproximadamente 50 produtores par-ticiparam da programação que foi total-mente elaborada para que os associados interagissem com os orientadores. O ge-rente do departamento técnico, Gustavo Nogueira, elaborou uma planilha para que os associados pudessem fazer avaliações pessoais de cada variedade disponível na fazenda. “Nossa metodologia consistia em dar notas às variedades, levando em consideração características como stand, vigor, diâmetro e conjunto, que é a soma de todos os itens”, disse Nogueira.

Após percorrerem as plantações e fazerem suas considerações, os partici-pantes receberam um gabarito com todas as informações reais das variedades ava-liadas anteriormente. Nesta etapa, foram

O encontro reuniu associados, agrônomos e técnicos da equipe Canaoeste, do IAC, CTC e Basf

apresentadas e discutidas as característi-cas dos materiais e os associados pude-ram esclarecer suas dúvidas.

Além dos técnicos e agrônomos da Canaoeste, também estavam presentes representantes do IAC (Instituto Agronô-mico) e do CTC (Centro de Tecnologia Canavieira).

Gustavo explicou que novos even-tos como a dinâmica serão realizados para os associados de outras regiões de

abrangência da Canaoeste. Ele também lembrou que a Fazenda Santa Rita está de “portas abertas” para receber os pro-dutores. “Todos os associados que dese-jam visitar o nosso viveiro de mudas e conhecer de perto as variedades disponí-veis devem procurar os escritórios da as-sociação e agendarem visitas a fazenda. Estamos à disposição para recebê-los”, disse o gerente.

A dinâmica terminou com uma con-fraternização entre os participantes.

Gustavo Nogueira coordenou os trabalhos

Page 19: Ed56fevereiro11

Revista Canavieiros - Fevereiro 2011

19

Canaoeste realiza Assembleia Geral Ordinária

A Canaoeste realizou no dia 11 de fevereiro a sua Assembleia Geral Ordi-nária. Associados e diretores se reuniram no auditório da associação para discus-são e votação do balanço, relatório da diretoria e parecer do Conselho Fiscal, referentes ao exercício de 2010.

Após encerrarem os assuntos em pau-ta da Assembleia, os presentes também conversaram sobre a safra 2011/12 e suas perspectivas. O presidente da Canaoeste, Manoel Ortolan, conduziu os trabalhos.

Diretores e associados discutiram e votaram o balanço de 2010

RC

A dinâmica de campo foi organizada pela Canaoeste e contou com uma parce-ria com a empresa Basf. Uma equipe de agrônomos estava presente no evento e apresentou uma nova tecnologia que está disponível aos associados: o Digilab, um sistema que auxilia na identificação dos sintomas das principais doenças em dife-rentes tipos de plantações e auxilia o pro-dutor a escolher o procedimento correto de controle e prevenção.

Com um microscópio digital, capaz de aumentar a imagem em até 200 ve-zes, o equipamento traz um software exclusivo da Basf com um vasto banco de dados e imagens das principais doen-ças. Com algumas amostras de parte das plantas, como folhas e caules, em poucos segundos é possível obter o diagnóstico da lavoura.

PArCErIA Com A BASf

Além de identificar a doença, o Digi-lab irá auxiliar na indicação do melhor tratamento e o momento certo de efetuar a aplicação, evitando despesas desneces-sárias que interferem no resultado final do produtor.

A equipe de agrônomos da Copercana e Canaoeste conta com vários aparelhos Digilab que podem auxiliar os associa-dos. Para conseguir esse benefício, o produtor deve procurar o agrônomo que presta assistência à sua propriedade.RC

Page 20: Ed56fevereiro11

Revista Canavieiros - Fevereiro de 2011

20

Page 21: Ed56fevereiro11

Revista Canavieiros - Fevereiro 2011

21

Page 22: Ed56fevereiro11

Revista Canavieiros - Fevereiro de 2011

22Reportagem de Capa

Agência da Sicoob Cocred de Sertãozinho de “Casa Nova”

A mudança de endereço vai melhorar toda a estrutura de atendimento aos cooperados

Um novo endereço e uma es-trutura completamente ade-quada para atender todas as

necessidades dos cooperados. Assim foi inaugurada a nova agência da Si-coob Cocred de Sertãozinho, que agora está localizada na Rua Expedicionário Lellis, nº 1142, no Centro da Cidade.

Na quarta-feira, 2 de fevereiro, um café da manhã e as bênçãos do padre Sér-gio Carmona deram as boas vindas aos cooperados que prestigiaram as novas instalações da cooperativa de crédito. O presidente da Sicoob Cocred, Anto-nio Eduardo Tonielo, falou em nome de toda a diretoria e agradeceu a confian-ça dos cooperados. Tonielo ressaltou a diferença entre a cooperativa de crédito e os bancos convencionais. “Aqui (na Sicoob Cocred) o dinheiro volta para o nosso município e para os cooperados, que são os donos do negócio”, disse. Ele também lembrou que neste ano, a Sicoob Cocred estará oferecendo à dis-posição da Assembleia Geral Ordinária, R$ 20 milhões em sobras. Além do pre-sidente, também estiveram presentes os diretores Manoel Ortolan, Pedro Esrael Bighetti e Francisco César Urenha.

Carla Rossini

Para o cooperado Valter Magro, a Sicoob Cocred está cada vez melhor. “Além de todas as vantagens que a cooperativa nos oferece nas opera-ções financeiras, a diretoria também está preocupada em atender o co-operado da melhor forma possível, sempre melhorando as estruturas de atendimento. Além do conforto e se-

Nova agência da Sicoob Cocred localizada na esquina das Ruas Expedicionário Lellis e Sebastião Sampaio

gurança, esse atendimento personali-zado faz toda a diferença. Estou mui-to satisfeito com a minha cooperativa de crédito”, disse Magro.

Paulo Henrique Andrucioli, coopera-do desde 2004, disse que a oportunidade de ficar cooperado da Sicoob Cocred foi excelente para os empresários e comer-

“Estou muito satisfeito com a minha cooperativa de crédito”, disse o cooperado

Valter Magro.

Paulo Henrique Andrucioli, cooperado desde 2004

Page 23: Ed56fevereiro11

Revista Canavieiros - Fevereiro 2011

23

Gerência e colaboradores que atenderão os cooperados na nova agência

Os cooperados foram recebidos na nova agência com um café da manhã especial

Cooperados de Sertãozinho prestigiaram o início dos trabalhos na “casa nova”

Francisco Urenha, Antonio Eduardo Tonielo, Pedro Esrael Bighetti,Manoel Ortolan, Marcio Meloni e Manoel Sérgio Sicchieri.

ciantes de Sertãozinho. “Temos inúme-ras vantagens nas operações financeiras, além da segurança que a cooperativa de crédito nos oferece. Me sinto tranquilo como cooperado porque todas as vezes que precisei pude contar com a coopera-tiva”, disse Andrucioli.

A Sicoob Cocred ampliou sua área de atuação e hoje está presente em 23 cida-des do Estado de São Paulo. Juntos, são mais de 15 mil cooperados.

Novos terminais de atendimento eletrônico ajudam a dar segurança e

conforto aos usuários

RC

Page 24: Ed56fevereiro11

Revista Canavieiros - Fevereiro de 2011

24Notícias Sicoob Cocred

Balancete MensalCooP.CrÉDITo ProDUTorES rUrAIS E EmPrESÁrIoS Do

INTErIor PAULISTA - BALANCETE - JANEIro/2011Valores em Reais

Page 25: Ed56fevereiro11

Revista Canavieiros - Fevereiro 2011

25

Page 26: Ed56fevereiro11

Revista Canavieiros - Fevereiro de 2011

26Informações Setoriais

CHUVAS DE JANEiRO e Prognósticos Climáticos

As chuvas do mês de JANEIRO de 2011 são mostradas no quadro a seguir.

Engº Agrônomo Oswaldo AlonsoAssessor Técnico Canaoeste

A média das observações do mês de JANEIRO (272mm) “ficaram” abaixo da média das normais climáticas (310mm). Chuvas superiores às normais ocorreram apenas na FCAV Unesp Jaboticabal, C.E.Moreno, Usina da Pedra, Usina Ibirá e São Simão.

O Mapa 1, mostra que em me-ados de JANEIRO (13 a 16) as condições hídricas do solo

ainda se mostravam desfavoráveis no extremo Sudoeste do estado de São

Paulo. As chuvas, na área sucroenergética

do estado de São Paulo, apresentaram-se com interessante semelhança dos ín-dices de Água Disponível no Solo em

Janeiro de 2010 e 2011 (Vide mapas 2 e 3), quando diferiu apenas na região Nordeste do estado (polígono Barretos-Franca-Ribeirão Preto) que, em janeiro de 2010 foi registrado muita umidade

Mapa 1:- Água Disponível no Solo entre 13 a 16 de JANEIRO de 2011. Mapa 2:- Água Disponível no Solo ao final de JANEIRO de 2010.

Page 27: Ed56fevereiro11

Revista Canavieiros - Fevereiro 2011

27

RC

no solo e bem inverso em janeiro de 2011. O Mapa 3 - janeiro de 2011 – mos-tra, também, que os índices de umidade do solo estão menos favoráveis na faixa Centro-Norte do Estado.

Para subsidiar plane-jamentos de atividades futuras, a CANAOESTE resume abaixo o prognós-tico climático de consen-so entre INMET-Instituto Nacional de Meteorologia e INPE-Instituto Nacio-nal de Pesquisas Espaciais para os meses de fevereiro a abril de 2011:

• Prevê-se que as tempe-raturas médias serão acima das normais climáticas em toda Região Centro Sul do Brasil;

• Como ilustrada no Mapa 4, a previ-são de chuvas para os meses de fevereiro a abril serão próximas às normais climá-ticas em toda área sucroenergética da Re-gião Centro Sul do Brasil e caracterizadas por pancadas esparsas. Exceto para as Unidades do Rio Grande do Sul, onde as

chuvas poderão “ficar” abaixo das respec-tivas médias históricas;

• Como referência, as médias histó-ricas para Ribeirão Preto e municípios vizinhos, pelo Centro Cana e Apta-IAC, são de 220mm em fevereiro, 165mm em março e 70mm em abril.

Mapa 3:- Água Disponível no Solo, 50cm de profundidade, ao final de JANEIRO de 2011Mapa 2:- Água Disponível no Solo ao final de JANEIRO de 2010.

As previsões pela SOMAR Meteorologia mostram que, em toda região de abrangência CANAOESTE, as chuvas de fevereiro (sem invernar, isto é, serão isoladas) e em março (invernando nos primeiros dez dias do mês) serão próximas das respectivas normais climá-ticas. Entretanto, prevê tam-bém que poderá ocorrer “vera-nico” entre meados de março a meados de abril.

Quanto aos impactos das condições climáticas previstas para estes meses, a CANA-OESTE propõe aos produtores que continuem efetuando mo-nitoramentos das infestações de broca da cana e atentos aos indispensáveis controles das cigarrinhas quando recomen-dados, com objetivo de evitar significativas perdas de produ-

tividade/qualidade da cana e com “os olhos” voltados às certas e crescentes demandas na(s) próxima(s) safra(s).

Persistindo dúvidas, consultem os técnicos mais próximos ou através do Fale Conosco CANAOESTE.

Mapa 4:- Prognóstico de Consenso entre INMET e INPE para a Região Centro Sul durante o trimestre fevereiro a abril de 2011.

Adaptado pela CANAOESTE

RC

Page 28: Ed56fevereiro11

Revista Canavieiros - Fevereiro de 2011

28Assuntos Legais

Queima de palha de cana-de-açúcar – obrigatoriedade de autorização para a safra 2010/2011

Mais uma vez estamos pres-tes a iniciar outra safra ca-navieira, razão pela qual

novamente vimos alertar aos forne-cedores de cana-de-açúcar e unidades produtoras sobre a obrigatoriedade de obter a autorização do órgão ambien-tal (Secretaria Estadual do Meio Am-biente) para se efetuar a queima de pa-lha de cana-de-açúcar, procedimento obrigatório àqueles que não queiram responder administrativamente e judi-cialmente (cível e criminal) por esta omissão, inclusive com pesadíssimas multas. As indústrias já fazem o seu licenciamento e, para evitar as pena-lidades retro citadas, devem os forne-cedores de cana-de-açúcar procurar a sua associação de classe para que esta realize adequadamente o procedimen-to visando a obtenção da autorização.

A CANAOESTE – Associação dos Plantadores de Cana do Oeste do Esta-do de São Paulo, novamente este ano, irá proceder a orientação, elaboração, confecção e envio da documentação necessária à obtenção da Autorização

de Queima Controlada de Palha de Ca-na-de-açúcar para os seus associados, cujo prazo para protocolo no órgão ambiental expirará em 02 de abril.

Para tanto, pois sem autorização não se poderá queimar, a entidade afirma que seus associados procurem os Técnicos, Agrônomos ou as Se-cretárias dos respectivos escritórios regionais ou da matriz da CANAO-ESTE, a partir de 01 de fevereiro de 2011, para realizar o Requerimento de Autorização de Queima de Palha de Cana-de-açúcar.

Os fornecedores(as) que tiveram expansões em seus canaviais, aquisi-ções de propriedades por compra ou arrendamento, dentre outras situações, nas quais a área total ou soma das áre-as contíguas à serem colhidas na Safra 2011/2012 sejam iguais ou superiores a 150 ha cultivadas com cana-de-açú-car, deverão procurar os escritórios da Canaoeste até a data limite de 07 de março de 2011, para possibilitar o le-vantamento topográfico prévio de sua

lavoura, sem custo algum, necessário ao devido licenciamento. O prazo para se indicar, no mapa, as áreas que serão colhidas sem a queima expira em 18 de março de 2011.

Tudo isto se torna necessário por-que, na safra anterior, inúmeros for-necedores de cana não obtiveram a autorização de queima, tendo que pro-ceder ao corte manual sem o uso do fogo e/ou de forma mecanizada, mes-mo em áreas não adaptadas para isso. Tudo para evitar o descumprimento ao que dispõe o Decreto Estadual nº 47.700/2003, regulamentador da Lei Estadual nº 11.241/2002, que diz que o produtor de cana-de-açúcar pode ser autuado pela Polícia Ambiental em 30 (trinta) UFESPs (Unidade Fis-cal do Estado de São Paulo), aproxi-

madamente R$-492,60 por hectare queimado sem as observâncias legais, além de poder, ainda, ser autua-do pelos agentes fiscaliza-dores da CETESB (Com-panhia de Tecnologia e de Saneamento Ambiental) em valores que variam de 5.001 a 10.000 UFESPs, aproxi-madamente R$-87.267,45 a R$-174.500,00, indepen-dentemente do tamanho da área queimada.

Alheio a estas penalida-des administrativas, o pro-dutor de cana-de-açúcar que não observar o pres-crito na legislação poderá responder, ainda, uma ação

Juliano BortolotiAdvogado da Canaoeste

Page 29: Ed56fevereiro11

Revista Canavieiros - Fevereiro 2011

29

cível, visando outra indenização e a suspensão da queima em sua proprie-dade, além de uma ação penal, que visa restringir o seu direito de liber-dade (pena de detenção). Fica regis-trado, então, que para aquele produtor de cana-de-açúcar que não cumprir os requisitos prescritos na legislação de queima ou, mais gravemente, efetuar a queima sem a devida autorização, fica evidente que não lhe restará qua-se nenhuma possibilidade de defesa, tanto administrativa (auto de infração) como judicial (cível e penal).

Neste ano, como ocorrido nos anos anteriores, a Secretaria do Meio Am-biente está exigindo a adesão do for-necedor/unidade industrial ao Proto-colo de Cooperação Agroambiental, entabulado entre as entidades de clas-se dos fornecedores de cana e unida-des industriais para com o Governo Estadual, que estabelece diversas me-tas ambientais, principalmente a ante-cipação dos prazos das queimadas, em áreas de produtores independentes de cana-de-açúcar de 2021 para 2014 nas

áreas mecanizáveis e, de 2031 para 2017, nas áreas não mecanizáveis, além de determinar outras providên-cias, todas já previstas em leis, como a proibição da queima da palha pós colheita, conservação do solo, conser-vação da água, proteção de matas ci-liares e nascentes e descarte adequado de embalagens de agrotóxicos.

Apesar de ser uma adesão voluntá-ria, os produtores que não a fizerem poderão enfrentar grandes dificulda-des com os órgãos de fiscalização am-biental, inclusive com a possibilidade de recusa e/ou corte da autorização de queima e, também, quando da venda de seus produtos (cana-de-açúcar) junto às usinas/destilarias, pois estas estão passando por processo de reno-vação de licença, auditoria e certifica-ção ambiental/social para viabilizar a comercialização do etanol e do açúcar que produzem.

Logo, se torna evidente a necessi-dade do fornecedor de cana-de-açúcar em buscar a devida autorização dentro

do prazo legal (até 02 de abril), para poder utilizar-se do fogo como mé-todo despalhador da cana-de-açúcar durante a safra 2011/2012, bastando, somente, que procure o mais rapida-mente possível a sua associação de classe, no caso da macro região de Ribeirão Preto-SP., a CANAOESTE para a sua devida orientação e, se por-ventura, persistir dúvidas a respeito do assunto, os Departamentos Jurídi-co, Técnico e de Planejamento estarão à inteira disposição dos associados para esclarecê-las.

Importante salientar, segundo infor-mações da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, que o prazo para protocolo não será prorrogado, razão pela qual deve o associado procurar a CANAO-ESTE o mais rápido possível, ressaltan-do que esta realizará o plano de queima gratuitamente até o dia 07.03.2011, para aqueles que não tenham realizado o le-vantamento topográfico da propriedade e/ou precisam alterá-lo e, 18.03.2011, para aqueles que já fizeram o referido mapeamento RC

Page 30: Ed56fevereiro11

Revista Canavieiros - Fevereiro de 2011

30Ponto de Vista

Aldo rebelo

A verdade morro abaixoO Código Florestal e as enchentes no Rio de Janeiro

Não é o Código Florestal Brasi-leiro que guarda relação com os fatos ocorridos na Região

Serrana do Rio de Janeiro, como faz acreditar a matéria publicada pelo jor-nal Folha de São Paulo, edição de 16 de janeiro (Revisão do Código Flores-tal pode legalizar área de risco e am-pliar chance de tragédia).

A Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo urbano - e que sequer foi mencionada na matéria - é o marco legal ao qual a matéria deveria se reportar.

É preciso deixar claro que o Códi-go Florestal vigente no País e as mu-danças em andamento na Câmara dos Deputados tratam apenas da ocupação de módulos rurais, deixando a questão urbana para a legislação específica.

Tanto o atual Código Florestal quanto o projeto por mim relatado apenas reproduzem dispositivos que destacam a diferença entre áreas des-tinadas à atividade rural daquelas in-dicadas para uso urbano, ou daquelas caracterizadas por uso urbano.

eNCostAs - A Lei Federal esta-belece que são os planos diretores mu-nicipais ou leis municipais que indi-cam as áreas destinadas a loteamentos e ocupações. A norma também proíbe o parcelamento do solo em regiões que ofereçam algum risco às ativi-dades humanas, como “terrenos com declividade igual ou superior a 30% (trinta por cento), salvo se atendidas exigências específicas das autorida-des competentes” (art 3o).

O atual Código Florestal, que con-sidera como Áreas de Preservação Permanente as encostas acima de 45º de declividade, não abrange as áreas indicadas na matéria (ilustração 1).

Ilustração 1: O erro da Folha: o Código Florestal não trata das áreas citadas na matéria.

E o projeto de lei que tramita na Câ-mara não altera esse dispositivo, confor-me o quadro abaixo demonstra:

CóDigo AtuAlArt. 10. Não é permitida a derrubada

de florestas, situadas em áreas de incli-nação entre 25 a 45 graus, só sendo nelas tolerada a extração de toros, quando em regime de utilização racional, que vise a rendimentos permanentes.

PRoJeto De leiArt. 12. Não é permitida a conversão

de floresta nativa situada em áreas de in-clinação entre 25º (vinte e cinco graus) e 45º (quarenta e cinco graus) para uso alternativo do solo, sendo permitido o manejo florestal sustentável.

Não é verdade, portanto, que “o novo código libera” construções acima de 45° (ilustração 2).

Os autores da matéria deixaram de notar, por desleixo intelectual ou má-fé, que muitos pontos criticados em meu projeto de lei foram copiados literalmen-te da versão atual do Código. Os frauda-dores haverão de explicar porque não os criticam na lei em vigor. A explicação é simples, embora humilhante: não leem, não pesquisam, portanto não sabem o que dizem.

Ilustração 2: Mais um erro da Folha: o Código Florestal e o projeto de lei consideram como áreas de preservação permanente as encostas acima de 45º de declividade e não “liberam”, como quer o jornal, a ocupação dessas áreas.

Page 31: Ed56fevereiro11

Revista Canavieiros - Fevereiro 2011

31

RC

CóDigo AtuAlArt. 2º. Consideram-se de preser-

vação permanente, pelo só efeito des-ta Lei, as florestas e demais formas de vegetação natural situadas:

e) nas encostas ou partes destas, com declividade superior a 45º, equi-valente a 100% na linha de maior de-clive;

CóDigo AtuAlArt. 3º. Consideram-se, ainda, de

preservação permanentes, quando as-sim declaradas por ato do Poder Pú-blico, as florestas e demais formas de vegetação natural destinadas:

a) a atenuar a erosão das terras;

h) a assegurar condições de bem-estar público.

Ilustração 3: A casa da ilustração da Folhaé ilegal hoje e permanece ilegal

no projeto de lei do Código Florestal

E mais. Tanto o atual Código Flo-restal como o projeto de lei que o alte-ra especificam que, na inclinação aci-ma de 25º e até 45º (quando começa a Área de Preservação Permanente), a única atividade permitida é o manejo florestal. O uso do solo para fins agrí-colas nessas áreas relaciona-se apenas com a silvicultura, nada mais.

toPos De MoRRos - No caso dos topos de morros, a matéria tam-bém veicula informações erradas.

O jornal não informa que a Lei Fe-deral nº 6.766/79 não permite o parce-lamento do solo em "terrenos onde as condições geológicas não aconselham a edificação" (art. 3). A legislação flo-restal também não permite e, tanto o Código Florestal atual quanto o projeto de lei são idênticos nesse aspecto:

Ilustração 4: Exemplo de formação em tabuleiro com base plana, área protegida

pelo Código e pelo projeto de lei.

PRoJeto De leiArt. 6º Consideram-se, ainda, de

preservação permanente, quando as-sim declaradas pelo Poder Público em decreto que delimite a sua abran-gência, por interesse social, as áreas cobertas com florestas ou outras for-mas de vegetação destinada a uma ou mais das seguintes finalidades:

I – conter a erosão do solo; III – proteger várzeas; VII – assegurar condições de bem-estar público;

Lamentavelmente, a matéria se aproveita da tragédia para tentar criar dificuldades no aperfeiçoamento de uma legislação anacrônica, que co-loca hoje na ilegalidade quase 100% das propriedades rurais do País, prin-cipalmente as pequenas, onde vivem e trabalham milhões de brasileiros.

O tipo de denúncia promovido por certos consultores e organizações não governamentais e acolhidos por jor-nalistas desavisados transforma-se em macarthismo ambiental, à seme-lhança da campanha contra os comu-nistas promovida pelo senador Joseph McCarthy nos anos 50, nos Estados Unidos, cuja ação dispensava qual-quer tipo de prova ou verificação.

Fonte: www.aldorebelo.com.br

A ilustração da Folha sobre esse tema também é simplista e equivoca-da (ilustrações 3 e 4). A casa ideali-zada pela Folha não seria permitida nem pelo atual Código, nem pelo pro-jeto de lei em tramitação.

Há duas falhas no desenho: parte da casa está numa encosta com mais de 45º; e, por estar numa formação de tabuleiro, a mesma só poderia ser construída no limite de 100 metros antes da linha de ruptura.

Se, dentro de uma estreita possibi-lidade de se explorar o topo de morro para fins agrícolas, viesse tal área a

PRoJeto De leiArt. 4.º Considera-se Área de Pre-

servação Permanente, em zonas rurais ou urbanas, pelo só efeito desta Lei:

V – as encostas ou partes destas, com declividade superior a 45°, equi-valente a 100% na linha de maior de-clive;

ser inserida na zona urbana, e caso se pretendesse lotear e edificar a mes-ma, isso não seria permitido. Para atividade rural, sim, mas para fins urbanos, há proibição expressa, o que demonstra a impossibilidade de ocu-pação humana dessa área.

Ainda assim, houvesse qualquer dúvida de que as metragens e salva-guardas não fossem suficientes, tanto o atual Código Florestal quanto o projeto de alteração do mesmo permitem que o Presidente da República, o governa-dor ou o prefeito, por simples decreto, transformem qualquer área em Área de Preservação Permanente. Compare-se:

Page 32: Ed56fevereiro11

Revista Canavieiros - Fevereiro de 2011

32“General Álvaro Tavares Carmo”

Do álcool ao etanol: trajetória única

História da cana-de-açúcar tem o desafio de revelar aos leitores um pouco mais sobre o uni-verso dessa planta tão enraizada na cultura bra-sileira.

Com toda sua generosidade, ela foi sempre reinventada e ganhou diferentes formatos como fermento, garapa, açúcar, aguardente, rum, her-bicida e fungicida biodegradáveis, papel, bio-combustível e plástico degradável.

Pelo seu potencial, ela foi alvo de muitas pes-quisas e garantiu ao Brasil a liderança na produ-ção e exportação.

*sinopse retirada do livro.

Os interessados em conhecer as sugestões de leitura da Revista Canavieiros podem procurar a Biblioteca da Canaoeste, na Rua Augusto Zanini,

nº1461 em Sertãozinho, ou pelo telefone :(16)3946-3300 - Ramal 2016

Esta coluna tem a intenção de maneira didática, esclarecer algumas dúvidas a respeito do português.

“ Não é livre quem não obteve domínio sobre si”Pitágoras

Cultivando a Língua Portuguesa

PArA VoCÊ PENSAr:

Dicas e sugestões, entre em contato: [email protected]* Advogada,Profa. de Português, Consultora e Revisora, Mestra USP/RP, Especialista em Língua

Portuguesa, Pós-Graduada pela FGV/RJ, com MBA em Direito e Gestão Educacional, autora de vários livros como a Gramática Português Sem Segredos (Ed. Madras), em co-autoria.

32

1) Pedro aguardava seu amigo da “CORÉIA”...

...continuará aguardando-o com a escrita incorreta.Prezado amigo leitor, segundo o Novo Acordo Ortográfico

o correto é COREIA(sem acento).

Regra Nova: os ditongos “ éi” e “ói” das palavras paroxítonas (quando a sílaba tônica é a penúltima) não receberão mais acento (mas a pronúncia aberta ou fechada será mantida).

No caso COREIA pronúncia aberta e escrita sem acento.Veja: CO-REI-A - “ei”ditongo, usar sem acento.

2) ... a família orgulha-se do ato “HERÓICO” de Pedro.

Tirando o mérito do ato escrito com acento...Prezado amigo leitor, agora, ato HEROICO é sem acento.Segundo o Novo Acordo Ortográfico, regra nova: os ditongos “éi” e “ói” das pa-

lavras paroxítonas (quando a sílaba tônica é a penúltima) não receberão mais acento (mas a pronúncia aberta ou fechada será mantida).

Veja: HE-ROI-CO - “oi” ditongo, usar a escrita sem acento, pronúncia aberta.

3) O famoso churrasco, aos domingos, na casa de Pedro...Sempre farto: várias carnes e “LINGUIÇAS” saborosas...

...sem trema, as LINGUIÇAS são saborosas!Segundo o Novo Acordo Ortográfico, o trema não existirá mais (regra geral).

“ A tristezaPode ser intensa,Mas jamais eterna.A felicidadePode demorar a chegar,Mas o importanteÉ que ela venha para ficarE não esteja apenasDe passagem.”

Luiz Fernando Verissimo

“A conquista da liberdade éAlgo que faz tanta poeira que,Por medo da bagunça, em geral,Preferimos optar pela arrumação”

Carlos Drummond de Andrade

Page 33: Ed56fevereiro11

Revista Canavieiros - Fevereiro 2011

33

Eventos em Março 201113º seMiNáRio De MeCANizAção e

PRoDução De CANA-De-AçúCARData: 30 e 31 de março de 2011Realização: Grupo IdeaInformações e inscrições: (16) 3514-0631 / (16)

3514-0632e-mail: [email protected]

eNCoNtRo De usuáRios De VARieDADes De CANA-De-AçúCAR

Data: 16 de março de 2011local: Centro de Convenções do Centro de Cana do

IAC – Ribeirão PretoRealização: STABApoio: IAC e UDOPInformações e inscrições: [email protected] ou se-

[email protected]

PRoJetos De liCeNCiAMeNto AMBieNtAl Empresa Promotora: InfoAgro Comércio, Adminis-

tração e Gerenciamento Agropecuário Ltda-ME Tipo de Evento: Curso / Treinamento início do evento: 11/03/2011 Fim do Evento: 15/05/2011 estado: SP Cidade: São Paulo Localização do Evento: São Paulo Informações com: Camila/Ernesto site: www.infoagro.com.br telefone: (11) 5533 0330 E-mail: [email protected]

exPoDiReto CotRiJAl 2011 Empresa Promotora: Cotrijal Cooperativa Agropecu-

ária e Industrial Tipo de Evento: Exposição / Feira início do evento: 14/03/2011 Fim do Evento: 18/03/2011estado: RSCidade: Não-Me-Toque Localização do Evento: Parque da Expodireto

Cotr i ja l Informações com: Cotrijal Cooperativa Agropecuária

e Industrial site: www.expodireto.cotrijal.com.br telefone: (54) 3332-2215 E-mail: [email protected]

eNCoNtRo De usuáRios De VARieDADe De CANA-De-AçúCAR

Empresa Promotora: STABTipo de Evento: Encontro / Simpósio início do evento: 16/03/2011

Fim do Evento: 16/03/2011estado: SPCidade: Ribeirão Preto Localização do Evento: centro de convenções do cen-

tro de cana IAC site: http://www.stab.org.br/ E-mail: [email protected]

CuRso De esPeCiAlizAção eM MANeJo Do solo

Empresa Promotora: FEALQ (Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz

Tipo de Evento: Curso / Treinamento início do evento: 11/03/2011 Fim do Evento: 28/02/2013 estado: SP Cidade: Piracicaba Localização do Evento: Escola Superior de Agricultu-

ra “Luiz de Queiroz” Informações com: FEALQ site: www.fealq.org.br telefone: (19) 3417-6604 E-mail: [email protected]

FeiNCo 2011 - 8ª FeiRA iNteRNACioNAl De CAPRiNos e oViNos

Empresa Promotora: Agrocentro Feiras e Exposi-ções

Tipo de Evento: Exposição / Feira início do evento: 21/03/2011 Fim do Evento: 25/03/2011 estado: SP Cidade: São Paulo Localização do Evento: Centro de Exposições Imi-

grantes - Rodovia dos Imigrantes, km 1,5 Informações com: Secretaria do Evento - Agrocentro site: www.feinco.com.br telefone: (11) 5067-6767 E-mail: [email protected]

sugAR AND ethANol BRAzil 2011 Empresa Promotora: F. O. Lichts, IBC e AGRA Tipo de Evento: Conferência / Palestra início do evento: 28/03/2011 Fim do Evento: 30/03/2011 estado: SP Cidade: São Paulo Localização do Evento: Hotel Renaissance - Alameda

Santos, 2233 Informações com: Central de Atendimento site: http://www.ethanolbrazil.agraevents.com telefone: (11) 30176808 E-mail: [email protected]

Page 34: Ed56fevereiro11

Revista Canavieiros - Fevereiro de 2011

34

VeNDe-seCaminhão Mercedes Benz 2831, ano

2006Tratar com Alexandre pelo telefone

(16) 9254 7879

VeNDe-seColhedora de soja SLC 6200, ano

1990, com cabine e ar condicionado.Tratar com Julio Cesar Lovato pelo

telefone (16) 9196 5852

VeNDeM-se• 2 cabeçotes semi novos;• 2 virabrequin estander;• 1 comando de válvula;• 11 bielas• 2 CarterPeças parciais do trator MF 680 HD

ano 2006.• 2 BH 180, ano 2007 cabinado fá-

brica, kit pneumático - R$ 110.000,00 - cada um

• 3 carregadeiras John Deere, cabi-nada de fabrica, sendo duas ano 2009 e uma 2008.

• 3 conjuntos de transbordo Sermag, ano 2009, com três meses de uso - R$ 95.000,00 - cada conjunto

Tratar com Junio Balieiro pelo telefo-ne (16) 9158 0303 ou pelo e-mail [email protected]

VeNDe-seVarredura de adubo, ótima qualidade.

Eficiência comprovada!Tratar com Valter pelo telefone (16)

9184-3385

VeNDe-seMB 2635, ano 97 de procedência,

segundo dono, plataforma, série chassi preto, motor com apenas duas safras, tra-balhou sempre com o mesmo motorista, 02 pneus radiais semi-novos na dianteira e em bom estado na traseira, top brake - R$ 155.000,00.

Tratar com Jerry (19) 3583 1011 - fax (19) 3583 1019 ou pelo e-mail [email protected]

VeNDeM-se• Ônibus MB ano 95 - Caio Vitoria 55

lugares no documento - Com 3 gavetas de Ferramentas - Geladeira 250 litros Elétrica - Toldo fixo

• S10 Dupla Advantage - Flex Modelo 2006 - Banco de couro - Roda liga leve

Tratar com Luiz pelos telefones (16) 9163-2196 ou (16) 3952-2362

VeNDe-seFazenda no Estado do Tocantins, com

1.175 hectares.Tratar pelos telefones (16) 3851 1849

ou (16) 9968 8231

VeNDe-seF1000 turbo 86 preta, carroceria de

madeira, com 2 pneus novos R$ 22.00,00Falar com Eduardo pelos telefones

(16) 3942-2895 ou (16) 8136 6830

CoMPRA-seTubos de irrigação de todos os diâme-

tros, motobombas, rolão autopropelido, pivot, etc;

Tratar com Carlos pelo telefone (19) 9166 1710 ou e-mail [email protected]

VeNDe-se ou tRoCA-seCasa (590m²) em terreno de 1300m²,

em frente à Praça Renato Checchia, Jar-dim Guedala em São Paulo

Tratar com Luiz Carlos pelos telefo-nes (16) 3851-1370 ou (16) 9133-1012 ou pelo e-mail [email protected]

VeNDe-seStrada Treking complet,a cabine sim-

ples, ano 2009/2009, cor prata, com ro-das de liga leve.

Tratar com Pedro Luiz Sanches pelo telefone (16) 9148 8306

VeNDeM-se• 01 caixa d’água modelo australiana

para 50.000 lts• 01 caixa d’água modelo australiana

para 5.000 lts

• 01 transformador de 15 KVA• 01 transformador de 45 KVA• 01 transformador de 75 KVA• lascas e mourões de aroeira• coxos de cimento• porteiras• 01 repetidora com 10 rádios-amado-

res e 3 HTTratar com Wilson pelo telefone (17)

9739 2000

VeNDeM-se• Colhedeira Massey Ferguson 5650 -

ano 2000• Colhedeira Jonh Deere 6200 ano 1985 • 01 grade niveladora • 01 plantadeira Jumil pd 2880 ano

1999• 01 plantadeira Jumil pd 2880• 01 plataforma Massey Ferguson 4

linhas• 01 plataforma traseira• 01 pulverizador jacto Vortex• 01 trator Jonh Deere 5705 ano 2000• 01 Massey Ferguson 296 ano 1982• 01 Massey Ferguson 35 x• 01 Massey Ferguson 5285ano 2000• Valtra 785 ano 2003• valtra BH 180 ano 2004Tratar com Luizinho ou Suelen pelo

telefone (16) 3839 7411

VeNDe-se15 hectares de terra, sendo 10 hectares

de área de reserva e 5 hectares de área cultivável. Contém 300 m de córrego ao fundo. Localiza-se a 10km da cidade de Batatais.

Tratar pelo telefone (16) 99665527 ou pelo e-mail: [email protected]

VeNDeM-se• 1 esteira para colhedeira, ano 2004,

de 7 roletes, estado de zero• 1 grupo gerador marca Yanmar, tri-

fásico, com motor de 3 cilindros, gerador de 20 kva original de fabrica, ano 2005

• 1 tríplice marca DMB, lata, bom es-tado, feito as buchas

Tratar pelo telefone (16) 3726 4499

Page 35: Ed56fevereiro11

Revista Canavieiros - Fevereiro 2011

35

Page 36: Ed56fevereiro11

Revista Canavieiros - Fevereiro de 2011

36