Edição 178 || Materiais de Renovação e Reabilitação - outubro

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ESPECIALISTAS.FAÇA PARTE DA EQUIPA DOS

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Sumário

ProPriedade, edição e coordenação Geral

aPcmcassociação Portuguesa dos comerciantes deMateriais de construçãoPç. francisco sá carneiro, 219, 3º 4200-313 Portotel.: 225 074 210; fax: 225 074 218/9e-mail: [email protected]: www.apcmc.ptniPc: 500 969 221

diretor: afonso Manuel coutinho caldeiradiretor adjunto: José de Matoscolaboração: vieira de abreuimagem: bruno costa composição e Grafismo: bruno costa comunicação, Marketing e Publicidade: elsa camelo; alzira correiaassinaturas: susana Mendes tel.: 225 074 210; e-mail: [email protected]

Publicação, Publicidade e distribuição

aPcassociação do comércio de Produtos eequipamentos para a construçãoPç. francisco sá carneiro, 219, 3º 4200-313 Portotel.: 225 074 210; fax: 225 074 218

execução Gráfica

multitEmarua do cerco do Porto, 365/3674300-119 Portotel.: 225 192 600; fax: 225 192 698site: www.multitema.pt

registo no i.c.s. nº 111972depósito legal nº 84434/94Publicação trimestraltiragem: 5.000 exemplaresPreço: 3,75 euros

a direção da revista é responsável apenaspelos artigos publicados sem assinatura e tam-bém pela sua seleção.

os artigos assinados são da exclusiva respon-sabilidade dos seus autores.

ficHa técnica

Humberto conde, arq. Hrl-lisboa

02 editorial Divulgação04 bosch06 cin 07 cinca 08 cosentino 09 Geberit 10 Henkel 12 Jung13 larus14 Melom15 oli16 Preceram18 revigres19 reynaers20 schlüter®

22 teka23 soudal24 vicaima

EntrEvista26 iHru

artigo28 tesa Portugal

EvEnto30 capacitar 31 Gresco32 ovarmat 33 roca34 sanitop36 techdays

DossiEr Económico38 inquérito de conjuntura aPcMc - 2º trimestre de 201642 confidencial imobiliário

DossiEr rEnovação E rEabilitação45 artigo, entrevistas

arquitEtura60 armstrong64 eMParalelo66 Hra

rEabilitação70 avenida dos aliados72 Quinta do lago76 vila Montrose FEira78 bau

Publicações aPcMc disPoníveis

na aPP Materiais de construção

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basta atentar à procura que começa a aparecer por parte de muitasempresas internacionais para aqui instalarem alguns dos seus cen-tros de operações, sobretudo escritórios, trazendo com eles novosresidentes, normalmente jovens altamente qualificados e com ele-vado poder aquisitivo.

se juntarmos a tudo isto os vários instrumentos previsto noPortugal 2020 para apoiar a regeneração e a reabilitação urbana eo investimento de estado, empresas e famílias na eficiência ener-gética, que deverão estar disponíveis em breve, tudo se poderáconjugar para garantir um crescimento sustentado, não só das ati-vidades da fileira do imobiliário e da construção, mas também, dascidades, do emprego e do conjunto da economia.

Mas eis que surgem algumas “nuvens negras” no horizonte, trazi-das pelos ventos da demagogia gratuita e panfletária que atacatudo o que se destaque pela sua capacidade de gerar riqueza, con-jugada com uma insaciável voracidade fiscal que tem sido respon-sável, há já demasiados anos, pela destruição da classe média epelo impedimento da acumulação de capital necessário à sustenta-ção do investimento e ao crescimento económico.

não perceberam que só temos mercado de arrendamento e reabi-litação em Portugal porque temos investidores e que só investequem tem expetativa (e confiança) de vir a obter um rendimentosuficientemente compensador para o esforço e o risco em queincorre?

criar um novo imposto para tributar o capital/património imobiliário(acima de 600 mil euros) e penalizar quem investiu na reabilitaçãoe no arrendamento é, no mínimo, frustrar expetativas, para nãousar palavras mais duras. “reabilitar para arrendar”? Parece ane-dota!

da mesma forma, o aumento absurdo da tributação do arrenda-mento local é a melhor maneira de matar aquela que tem sido umadas formas mais eficazes de dar resposta à forte procura turística eque muito tem contribuído para a dinâmica de reabilitação nos cen-tros históricos. é incrível que nem sequer tenham ponderado osenormes custos envolvidos na reabilitação um prédio antigo e, pos-teriormente, na sua manutenção.

se as propostas do próximo orçamento de estado forem aprova-das tal como estão, arriscamo-nos a dar um profundo golpe na con-fiança dos investidores no setor imobiliário, com graves consequên-cias para a reabilitação, para os arrendatários de menores rendi-mentos e para a economia nacional.

vamos esperar que, no final, o bom senso prevaleça.

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afonso caldeira

(Presidente da aPcMc)

a forte dinâmica da reabilitação urbana e as preocupações com aeficiência energética têm contribuído de uma forma decisiva paraos incrementos sentidos na atividade do nosso setor desde mea-dos de 2014.

de uma forma que nem sempre tem sido regular, primeiro, peloestímulo que teve origem nas mudanças operadas no regime doarrendamento urbano, depois, com o contributo dos chamados“golden visa” e do regime fiscal para residentes não habituais e,finalmente, de uma forma mais consistente, com o investimentonas zonas históricas das nossas maiores cidades em resposta àprocura turística, gerou-se um novo ciclo positivo de crescimentono setor da construção, pelo menos no segmento residencial, doqual o setor dos materiais de construção tem vindo a tirar naturalbenefício.

importa sublinhar que, apesar dos benefícios fiscais atribuídos àsoperações de reabilitação e que, sobretudo no início tiveram a suaimportância, foi sobretudo a eliminação de alguns entraves ao nor-mal funcionamento do mercado (licenciamento de obras, congela-mento de rendas e regime de despejo) que permitiu que a reabili-tação urbana se tornasse uma realidade.

todos temos a noção de que existe um potencial muito maior parase revelar, quer no campo da reabilitação dos imóveis, quer no daprópria regeneração das nossas cidades, que vai muito para alémdos centros históricos.

Editorial

aMeaças…

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divulgação Acessórios Starlock para multiferramentasBosch

A bosch oferece AgorA umA completA gAmA de

Acessórios pArA multiferrAmentAs profissionAis

com o novo encAixe universAl: o sistemA stArlock.

o sistema Starlock foi desenvolvido em conjunto pela Bosch e pelaFein, líder de mercado em ferramentas elétricas oscilantes. destaforma, a Bosch e a Fein estabeleceram um novo padrão, assegu-rando, graças ao novo encaixe, um desempenho ainda melhor,com uma progressão de trabalho mais rápida e resultados maisprecisos.

três clAsses de performAnce: stArlock, stArlockplus e

stArlockmAx

A Bosch disponibiliza os acessórios Starlock em três classes deperformance: Starlock, StarlockPlus e StarlockMax. Estas classesde performance servem de orientação para selecionar o acessóriomais adequado à potência da ferramenta, contribuindo conse-quentemente para uma maior durabilidade da ferramenta e aces-sórios. Adicionalmente, permitem aumentar as possibilidades deutilização.

A gama de acessórios da Bosch com encaixe Starlock estámais versátil do que nunca. Com 48 acessórios diferentes, per-mite realizar aplicações de todos os tipos - mesmo em locais dedifícil acesso. Um sistema de identificação por cores ajuda oprofissional a orientar-se: graças às marcas coloridas na emba-lagem e no acessório, reconhece-se de imediato no momentoda compra, e também posteriormente, na utilização diária,quais os acessórios adequados para cada material.

Acessórios únicos como lâminAs de serrA de imersão e pontAs

AbrAsivAs

A gama inclui acessórios únicos como, por exemplo, lâminas deserra de imersão com arestas de corte "Curved-Tec" arredonda-das e convexas. Estas permitem realizar cortes em madeira,madeira dura e madeira/metal - por exemplo, inserções emarmários para aceder a uma tomada - com ainda maior controloe, assim, uma precisão total. Adicionalmente, a durabilidadedas lâminas de serra foi reforçada: ao contrário do que aconte-ce com as arestas de corte convencionais, que são retas, asuperfície de corte arredondada leva a uma redução das que-bras dos dentes.

A pensar nas aplicações exigentes em metal, a Bosch desen-volveu as lâminas de corte de imersão de Carbide MetalMaxcom dentes de metal resistente. Graças à tecnologia de metalresistente utilizada, estas lâminas apresentam uma durabilida-de 30 vezes superior às das lâminas de serra convencionaiscom dentes em bimetal. As lâminas de serra "MetalMax" sãoespecialmente resistentes ao desgaste e são adequadas atépara o corte de parafusos e pregos de metal temperado, assimcomo para aço inoxidável.

Uma outra novidade é a placa de lixar, com a qual os profissio-nais podem trabalhar diversas superfícies, como remover tintase verniz, mesmo em ângulos estreitos. A elevada eficiência euma maior durabilidade dos acessórios são conseguidas gra-ças aos dentes de Carbide. A placa lixadora permite efetuaraplicações de folhas de lixa com grão de 40 a 100.

FonTE: MEdiAConSUlTinG

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divulgação

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CIN-K obtém Avaliação Técnica EuropeiaSistema de Isolamento Térmico para Exterior

o lnec (lAborAtório nAcionAl de

engenhAriA civil) AcAbA de emitir A

AvAliAção técnicA europeiA (etA) pArA o

sistemA de isolAmento térmico de fAchAdAs

dA cin: cin-k.

o sistema Cin-k, homologado pelo lnEC em 2012,destina-se a conferir um isolamento térmico às pare-des garantindo uma poupança até 30% de energia,contribuindo para a redução do efeito de estufa.

o Regulamento dos Produtos de Construção (RPC)- Regulamento (UE) n.º 305/2011 do ParlamentoEuropeu e do Conselho, de 9 de março de 2011, cujadata de entrada plena em vigor se verificou em 1 dejulho de 2013, em todos os Estados Membros e noEspaço Económico Europeu -, criou a figura daAvaliação Técnica Europeia (ETA). A ETA é umaespecificação técnica de carácter individual, vocacio-nada para apoiar a inovação tecnológica e respon-der a solicitações específicas do mercado. Estedocumento representa uma via para a obtenção damarcação CE, cobrindo predominantemente produ-tos complexos e sistemas (ou kits).

Este é mais um passo da Cin rumo à inovação e à construção sustentável.Maria João Salvador, Gestora de Produto da Cin, reforça esta ideia, dizendoque “a ETA é o reconhecimento daquilo que fazemos de mais inovador.

Produzimos a pensar na satisfação do consumidor, mas também na satisfa-ção das mais recentes exigências legais de certificação energética dos edifí-cios, com evidentes vantagens do ponto de vista económico e ambiental.”

Cin-k permite uma maior economia na conta da energia, uma redução sig-nificativa do aparecimento de humidade e bolor, uma menor deterioraçãodas paredes e uma manutenção média das temperaturas interiores durantetodo o ano.

Este sistema resulta da combinação do isolamento térmico com revesti-mentos de acabamento apropriados, que juntos proporcionam uma maioreficácia na proteção das casas, sejam elas novas ou prontas a seremrequalificadas.

A Cin, marca portuguesa líder ibérica no mercado de tintas e vernizes pre-sente em diversos mercados internacionais, é uma referência incontornávelno mercado dos revestimentos e isolamento térmico, sendo este novo pro-duto o resultado da aposta contínua da marca na investigação &desenvolvimento ao serviço deste segmento.

FonTE: liFT ConSUlTinG

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AcompAnhAndo umA tendênciA com o cAráter

intemporAl dAs pedrAs nAturAis, A cincA bAtizou

de luxury o seu ideAl de mármores.

“Luxury” - inspiração intemporal

desde os apontamentos quentes e convidativos do Calacattaoro ao sóbrio Bardiglio, passamos pelo luxuoso toque doStatuario, a subtileza creme do Marfil e a expressividade doCarrara, sem esquecer o apetecível Emperador light.

Cada tipo de mármore apresenta-se com a variação que o caracterizanaturalmente, chegando a ter 25 gráficas diferentes. Complementos úni-cos como 9 decorados e 4 estruturas, além de uma grande seleção dediferentes mosaicos, são combinados com mestria.

A cerâmica é dos materiais mais antigos na humanidade e o seu estatutosempre a colocou nas fileiras da frente. As características técnicas e ver-satilidade plástica permitem uma constante reinvenção e a sua explora-ção é um desafio contínuo e aliciante. dar uma resposta rápida às ten-dências de cada mercado é a vocação da Cinca.

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divulgação

Silence e Reflection são dois dos modelos de lavatório da exclu-siva Cosentino Bath Collection que melhor se adaptam à criativi-dade dos ambientes decorativos mais atuais, tanto para o âmbitoprivado como público.

Silence e Reflection juntam-se à revolucionária Coleção de Banhoda Cosentino, caracterizada pelo conceito de grande formato àmedida. os elementos diferentes, fabricados em Silestone®,podem moldar-se de forma a adaptar-se ao espaço, originandoambientes bonitos com muito poucas peças e de um único mate-rial.

Com a incorporação de Silence e Reflection, a coleção contaagora com um total de dez modelos de lavatório (Elegance,Armony, Balance, Equilibrium, Symmetry, Basic, Simplicity,

Lavatórios Silestone®

o grupo cosentino, compAnhiA globAl espAnholA

líder nA produção e distribuição de superfícies

inovAdorAs pArA o mundo dA ArquiteturA e do

design, trAbAlhA diAriAmente pArA o desenvolvi-mento de soluções Aplicáveis tAnto A cozinhA

como A espAço de bAnho.

Exclusive, Silence e Reflection), que se fabricam à medida e quepodem ter um tamanho de 40 cm a 60 cm de largura e desde 80cm até 280 cm de comprimento.

A Cosentino Bath Collection é composta também por uma linhade sete modelos de bases de duche (ducal, Kador, Fresh, doppio,Freccia, Bubbles e Simplicity), que se elaboram à medida e quepodem alcançar uma largura de até 130 cm e um comprimento de75 cm até 200 cm.

Esta linha de banho oferece também outro tipo de elementoscomo revestimentos, pavimentos, bancos, painéis, banheiras,rodapés, etc., permitindo assim a possibilidade criar todo oambiente com produtos elaborados com Silestone®.

Silestone®, líder mundial em superfícies de quartzo, é um materialque conta com extraordinárias características físico-mecânicas;entre elas destaque para a sua exclusiva propriedade bacteriostá-tica que o converte na opção ideal para este espaço do lar ondea higiene é fundamental.

A Coleção de Banho da Cosentino está disponível em todas ascores de Silestone®, bem como em todas as cores de Eco byCosentino®, a superfície reciclada da companhia espanhola.

FonTE: UllEd

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Geberit AquaClean Sela

A inovAdorA sAnitA geberit AquAcleAn selA é mAis

umA propostA dA geberit que proporcionA umA

incompArável sensAção de frescurA nA higiene inti-mA nA cAsA de bAnho. A suA simplicidAde estéticA e

funcionAl contemporâneA tornA-A ideAl pArA utili-zAdores e clientes exigentes que vAlorizAm o con-forto, A inovAção tecnológicA e design contempo-râneo nos produtos dA cAsA de bAnho.

devido aos seus elementos essenciais, a inovadora sanitaGeberit AquaClean Sela tem a aparência de uma sanita con-vencional, que se adapta a qualquer casa de banho, proporcio-nando todos os benefícios de uma sanita-bidé, uma vez quepossui um sistema integrado de lavagem e cumpre as maisrecentes normas de higiene, estética e sustentabilidade.Concebida pelo arquiteto e designer Matteo Thun, reconhecidopor elaborar projetos de produtos para o futuro, o design dasanita Geberit AquaClean Sela é baseado na estética do invisí-vel: expõe a simplicidade e o design e por detrás da louça sani-

tária possui uma tecnologia inteligente, bem como ligações deágua e de eletricidade. o seu design inovador ganhou prestigiososprémios internacionais, tais como o prémio de design de produto"iF", o "Prémio de inovação interior", o "design Plus pela iSH 2013"e os Prémios nAn 2013.

A sanita Geberit AquaClean Sela incorpora os padrões de higieneda casa de banho do futuro. Agora a higiene intima não necessitade ser feita com papel, mas com cuidado, com um jato de água àtemperatura do corpo, proporcionando uma sensação de frescurae de higiene. devido à função de deteção do utilizador, a águacomeça a aquecer automaticamente, quando se aproxima da sani-ta. Para satisfazer os gostos e preferências de todos, a intensidadede água e a posição do jato pode também ser ajustada para satis-fazer o utilizador, garantindo a higiene em profundidade com con-sumo mínimo de água.

Para além do jato de água oscilante pode também desfrutar deoutras funções adicionais, como o jato massajante, que tem umefeito tonificante, assim como o jato específico para mulheres quefornece uma higiene íntima, suave e natural. Por fim, a função deextração de odores e o secador de ar quente integrado proporcio-nam um bem-estar único.

Em termos de higiene e estética, a Geberit AquaClean Sela propor-ciona também todas as vantagens das sanitas, tais como limpezafácil ou a poupança de espaço. A tampa da sanita é também ergo-nómica com a função de queda amortecida, desmontando-se sim-plesmente para facilitar a limpeza.

Para além disto, o modelo suspenso faz desaparecer as curvasapertadas na casa de banho e torna assim mais fácil a sua manu-tenção e limpeza diária. Para melhorar o seu design na casa debanho, a inovadora sanita Geberit AquaClean Sela pode ser com-binada com qualquer uma das elegantes placas de descargaGeberit, disponíveis em vários modelos, com acabamentos dedesign e cores para todos os gostos.

A sanita Geberit AquaClean Sela com sistema integrado de lava-gem satisfaz as disposições da diretiva europeia relativa à conce-ção ecológica, devido ao seu papel na economia de energia, con-some uma quantidade mínima de energia, mesmo no modo deespera.

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divulgação Pattex Re-New: revestimento de silicone para juntas

pAttex, A mArcA líder em Adesivos, AcAbA de

lAnçAr umA solução inovAdorA que permite A

todos os consumidores repArArem As juntAs de

formA simples e rápidA. grAçAs à suA tecnolo-giA exclusivA, com o revolucionário silicone

re-new já não é necessário remover o silicone

Antigo.

Complementarmente, o Re-new garante uma tripla proteção antifungos: repele os esporos existentes, elimina os fungos e previnea sua reprodução. Este produto revolucionário conta também coma tecnologia “SilicoTec”: 100% silicone, fácil de limpar com água,elevada elasticidade e adesão perfeita.

o chuveiro e a banheira são dois lugares que criam humidade ebolores com frequência. É muito importante eliminar e prevenir oseu aparecimento já que pode ser bastante prejudicial à saúde,causando alergias e doenças. no entanto, reparar as juntas emcasa é algo que leva muito tempo e esforço. Segundo os dadosde um recente estudo promovido pela Henkel, 70% dos lares têmas juntas danificadas. Para além disso, em 44% dos casos nãosão reparadas por se tratar de um processo difícil, incómodo elento.

Hoje em dia, os consumidores preferem produtos que sejam nãosó inovadores e de boa qualidade, mas também que sejam fáceisde utilizar, permitindo assim uma aplicação rápida, cómoda esegura. Até então, quando uma junta se encontrava em mau esta-do, era preciso um removedor de silicone, uma pistola para apli-car o novo e, consequentemente, um alisador. Com Re-new exis-te uma solução que não requer estes processos mais morosos.

FonTE: Hill+KnowlTon STRATEGiES PoRTUGAl

Com um único produto é possível conseguir uma juntaimaculada e homogénea, sem necessidade de utilizaroutras ferramentas.

Com o novo silicone Re-new, é possível renovar as jun-tas de forma rápida, simples e eficaz. o Re-new é tãofácil de aplicar como um simples marcador, obtendoresultados profissionais e imediatos. Graças à tecnolo-gia exclusiva da Pattex, basta aplicar o produto de formaperfeitamente uniforme mediante o seu doseador.

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divulgação

A jung ApresentA A novA série de ApArelhAgem lszero, umA novA série de mecAnismos compAtíveis

com A clássicA ls 990, pArA AplicAção totAlmente

embebidA.

JUNG inova com nova série LS ZERO

A instalação pode ser feita em paredes de tijolo, pladur ou emmobiliário, permitindo que os mecanismos fiquem totalmenteembebidos na parede (0 mm), sem remates, cortes ou juntas deseparação.

A série lS ZERo foi criada a partir da intemporal série lS 990 daJUnG e é uma reinterpretação do minimalismo extremo e comuma sublime elegância, independentemente de modas ou tendên-cias da decoração.

disponível em branco e em 26 acabamentos de “les Couleurs dele Corbusier”, esta nova linha do fabricante alemão proporcionauma harmonia absoluta entre a instalação elétrica e a decoraçãode interiores, permitindo a utilização das normais caixas de apare-lhagem e os mecanismos tradicionais, com a utilização do aro ino-vador da lS ZERo, e utilizando apenas de um acessório para quese obtenha um acabamento simplesmente perfeito e integrado naparede.

A lS ZERo está disponível em aros simples, duplos e triplos e comtodas as funcionalidades de domótica KnX até aos simples inter-ruptores, permitindo a integração da tecnologia mais avançadacom a decoração mais atual e vanguardista de interiores.

Existe ainda uma variante de 3 mm de espessura para acabamen-tos em que se utilize papéis de parede, permitindo que o corte dopapel seja integrado no aro de remate proporcionando um aspetomais limpo e harmonioso.

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Larus Construiu Restaurante do Vila Vita no Algarve

A lArus, empresA portuguesA de design

urbAno, concluiu A construção do edifício que

Acolhe o restAurAnte “prAiA dourAdA”, nA

prAiA de ArmAção de pêrA, propriedAde dA

sociedAde prAiA dA covA, dA quAl o empreen-dimento turístico vilA vitA pArc, locAlizAdo

em Alporchinhos, lAgoA, AlgArve tAmbém fAz

pArte.

o edifício de 274 mil m² foi totalmente construído emestrutura de madeira, privilegiando a cobertura em“Colmo Sul Africano”, o que permitiu uma integraçãoharmoniosa na paisagem natural da praia privada. Asparedes são em réguas de madeira de “Abeto” e o deckem madeira de “iPÊ”.

destaque para o guarda-corpos em vidro sem estrutura no períme-tro da esplanada exterior e o sistema de vidros suspensos para arecolha total dos vidros no alçado traseiro do edifício, que deixam aluminosidade e a beleza da paisagem entrar para o interior do res-taurante.

na principal sala do edifício, o pavimento é em soalho de madeirade “iPÊ”, paredes em gesso cartonado e tetos em forro de madeirade “Abeto”, com asnas em madeira com acabamento de velaturabranca.

Com esta obra, a larus reforça a sua intervenção em projetos urba-nísticos e de arquitetura de referência em Portugal e no mundo.

A Praia dourada integra o grupo alemão dVAG presente naAlemanha, Áustria e Portugal, onde detém o luxuoso Vila Vita Parc& Resort em Porches, no Algarve, e a Herdades dos Grous, emBeja, no Alentejo.

FonTE: Ad CoMMUniCATion

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divulgação Melom abre primeiro showroom no Porto

A melom, rede nº1 de obrAs em portugAl, Abriu

o primeiro showroom dA mArcA nA zonA nobre dA

cidAde do porto, junto Ao rio douro, que pre-tende ser umA montrA do trAbAlho reAlizAdo

nos últimos dois Anos e meio e um espAço AdequA-do Ao posicionAmento dA unidAde melom cool.

“Sentimos necessidade de ter um espaço adequado para receber osnossos clientes e que as pessoas facilmente identifiquem. Para alémdisso, também temos disponível o serviço de design de interiores edecoração, pelo que conseguimos dar uma resposta de A a Z, desde oprojeto de reabilitação à decoração de interiores”, sublinha JoaquimMachado, responsável pela Melom Cool que abriu o espaço em parceriacom o projeto de decoração de interiores Ci.

A Melom Cool opera na zona norte do país a partir do porto, onde estásituada na zona ribeirinha (Rua do ouro). A Melom aposta desde há 5anos na construção para particulares, elegendo o marketing, inovação etecnologia como os três principais pilares do seu negócio. A Melom dedi-ca-se às obras de maior envergadura e remodelações gerais, enquantoo QMAC-o dedica-se às pequenas obras e intervenções.

A Melom e o Querido Mudei a Casa obras mais do que duplicaram ovalor das obras adjudicadas no primeiro semestre do ano, ao teremregistado 9.000.000€ neste indicador face a 4.000.000€ no períodohomólogo. A rede nº1 de obras em Portugal contabilizou 8.893 pedidosde obra nos primeiros seis meses do ano, com valor orçamental de45.000.000€.

o valor médio de adjudicação de obra é de 9.000€. A maioria das obrasrealizadas foi de remodelação geral, seguindo-se pinturas, bricolage einstalações, pavimentos, e isolamentos e impermeabilizações. Porto, apar de lisboa, Sintra, Almada e Cascais são os concelhos com maiornúmero de obras realizadas.

FonTE: GCi

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no péru, o bArco hotel AmAzon discovery esco-lheu A inovAção portuguesA dA oli pArA equipAr os

espAços de bAnho. trAtA-se de um bArco hotel sin-gulAr que proporcionA o contActo com A belezA

únicA dA selvA AmAzónicA, umA dAs zonAs com mAior

diversidAde biológicA do mundo.

Barco Hotel de Luxo na Amazónia Peruana com Inovação Lusa

o projeto hoteleiro de luxo pretendeu selecionar equipamentoshidricamente sustentáveis e ambientalmente responsáveis,que estivessem em harmonia com a sua identidade de valori-zação da natureza.

A oli forneceu autoclismos interiores “Sanitarblock 74 Plus”que se destacam pelo rápido e silencioso enchimento com aopção de descarga de água de 3 ou 6 litros, torneiras de bóiaeconomizadoras “Azor Plus” para colocar no interior do auto-clismo e placas de comando “Slim”.

nos últimos quatro anos, a América latina tem sido uma dasapostas geográficas da oli para se afirmar como um “player”global de soluções de banho sustentáveis e inclusivas, tendo jáinaugurado um Show Room da marca no Chile.

A inovação define a identidade da oli, sediada em Aveiro. Peloterceiro ano consecutivo é a empresa em Portugal com maispedidos de patentes junto do instituto Europeu de Patentes.nos últimos cinco anos, o investimento em investigação edesenvolvimento fixou-se em 10 milhões de euros. Atualmentetem 45 patentes ativas na Europa.

FonTE: AdCoMMUniCATion

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divulgação Gyptec Ibérica e Argex participam na Construtec 2016

de 25 e 28 de outubro decorre em mAdrid A

“construtec - sAlón internAcionAl de mAteriAles,técnicAs y soluciones constructivAs”, evento orgA-nizAdo pelA ifemA - feriA de mAdrid.

A Gyptec e Argex irão estar presentes e apostam forte na suaparticipação na Construtec 2016. As empresas do grupoPreceram irão apresentar ao mercado profissional de Espanhaos seus novos produtos e soluções desenvolvidas para o sectorda construção e reabilitação.

A nova placa Gyptec Protect será um dos grandes destaques daGyptec na Construtec 2016. Esta nova placa assegura a máxi-ma proteção às zonas sensíveis que necessitem de cuidadosredobrados e específicos e em que não é aconselhada a utiliza-ção das placas de gesso cartonado tradicionais.

A Gyptec Protect é revestida com uma tela especial em fibra devidro em vez do tradicional papel, o que lhe confere uma exce-lente resistência à humidade e classificação de reação ao fogoA1.

destaque também para as placas compostas, principalmentepara a placa Gypcork. A Gypcork é constituída por uma placa degesso e uma camada de isolamento em aglomerado de cortiçaexpandida (iCB). Trata-se de um produto com grande desempe-nho térmico e acústico, ideal para a construção sustentável.

no decorrer da Construtec, a Argex terá em exposição diversosmodelos de aplicações da argila expandida. destacamos a apli-cação em projetos paisagísticos, particularmente nas cobertu-ras ajardinadas.

Mais dirigida para a reabilitação, a Argex irá apresentar umasolução muito prática de realizar um enchimento leve com bomcomportamento mecânico, térmico e acústico.

A Construtec realiza-se de forma bianual na iFEMA, e este anodecorre em conjunto com as exposições “Matelec”, “Urbotica”,“Veteco” y “BimExpo”. nesta edição a organização tem comoobjetivo tornar a Construtec num motor de negócios do sectorda construção e ao mesmo tempo reunir todos os profissionaisnas suas diferentes vertentes.

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divulgação Revigrés reforça Coleções de Madeiras

A revigrés ApresentA forest,umA coleção que conjugA os

efeitos estéticos dA mAdeirA

com A durAbilidAde dA cerâmicA.

FoREST reproduz os veios e texturas das madeiras naturais e combina-oscom a maior resistência ao desgaste e fácil limpeza e manutenção da cerâ-mica, numa grande diversidade de peças.

Revestimentos e pavimentos com acabamento natural ou superfície antider-rapante que criam uma extensão perfeita entre o interior e o exterior.

A nova coleção está disponível em 5 cores - Bege, Cherry, nude, white eGris - no formato 15x75 cm.

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Após o pré-lAnçAmento nA polyscope no início do Ano,A reynAers introduziu no mercAdo o mAsterline 8,o sistemA em Alumínio pArA jAnelAs do futuro.mAsterline será o sucessor do conceituAdo

concept system, cujo sucesso permitiu à reynAers A

expAnsão internAcionAl. com A introdução deste sis-temA de Alumínio inovAdor, A reynAers Aluminium

AmpliA os seus limites e deixA um mArco nA históriA dos

seus 50 Anos. Em linha com as janelas MASTERline 8, a sacada dispõe de3 níveis de isolamento: alto isolamento, baixo consumo deenergia e casas passivas, alcançados com a integração dediferentes materiais e tecnologias.

AberturAs de ventilAção

Para otimização do fluxo de ar fresco foram desenvolvidasnovas folhas de ventilação, disponíveis em 2 larguras, comuma altura máxima de 3 metros, estanquidade a atingir os1650Pa e Uf 1,1 w / m²K. outra característica única é a suaprodução e instalação facilitada graças, entre outros, a peçasterminais ajustáveis.

Com este lançamento, do guarda-corpos em vidro RB Glass eda recém-lançada série Slimline 38 desenvolvida para umareabilitação eficiente, a Reynaers confirma uma vez mais a suareputação como empresa pioneira no desenvolvimento desoluções inovadoras e comprova sua ambição de continuar adesempenhar este papel no futuro junto de fabricantes e insta-ladores, arquitetos e construtores.

Reynaers Aluminium lança MASTERLine 8: o sistema de janelas em alumínio da próxima geração

mAsterline 8

MASTERline 8 possibilita o máximo conforto e segurança para o uti-lizador final, uma enorme liberdade arquitetónica com inúmeras com-binações e várias variantes de design, e marca pontos na eficiênciaenergética. Com uma profundidade limitada a 87 mm, atinge valoresUf até 1.0 w/m²K. no desenvolvimento do produto foi dada especialatenção à produção e instalação das janelas. Para o instalador, o cará-ter inovador de MASTERline 8 traduz-se num processo de produçãootimizado com o mínimo desperdício, na montagem eficiente dos com-ponentes e na instalação simplificada dos elementos acabados.

vArAndAs

MASTERline 8 Balcony door é uma porta de sacada premium comuma soleira de apenas 20 mm, para combinar conforto e desempe-nho.

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divulgação Schlüter®-Trendline

o perfil dAs novAs tendênciAs

Cor. Superfície. Tendência… 10 novas cores, 3 gamas diferentes de perfis

inspirado nas tendências atuais, a natureza no seu estilo minima-lista vintage, os novos perfis lacados com relevo Schlüter®-JollY,RondEC, QUAdEC oferecem elegantes acabamentos, quecombinam na perfeição com as atuais tendências de mercado.

• Tons Cinzas • Betão e cimento• Madeira • Acabamentos metálicos

Cinzas - elegância intemporal da atmosfera mediterrânica Betão e cimento - clássico, puro… minimalista

Madeira - conforto natural dum chalé rústico Metal - vintagelook, design industrial

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divulgação

A tekA, mArcA líder em eletrodomésticos, ApresentA A

novA gAmA de fornos wish, desenhAdA pArA responder

A diferentes necessidAdes e gostos: “eAsy”, pArA

quem privilegiA A funcionAlidAde e fácil utilizAção,“totAl”, com soluções equilibrAdAs que AliAm design

e função e “mAestro”, umA gAmA evoluídA, pArA quem

gostA de ir mAis Além nA cozinhA.

Em comum, os novos fornos wish partilham as caracterís-ticas que a Teka considera fundamentais em qualquer cozi-nha. os novos equipamentos estão mais amplos, permitin-do até 76 litros úteis, mais 30% do que os modelos anterio-res; estão mais precisos e eficientes, contando comcomandos maiores e de fácil utilização e estão tambémenergeticamente mais eficientes, reduzindo o consumo até20%, quando comparados com modelos anteriores.

Mas a exigência não se fica só pelos cozinhados. A Tekadesenvolveu um sistema duplo de autolimpeza, que ofere-ce a opção de limpeza com calor (Pirólise) ou com vaporde água (Hydroclean). o sistema pirolítico aproveita asaltas temperaturas para remover restos alimentares e asgorduras, sem recurso a produtos químicos. o sistemaHydroclean®, tecnologia desenvolvida pela Teka, permitelimpar o forno em poucos minutos com apenas um copo deágua. Este duplo sistema é reforçado pelo novo esmalteSlippery, que reveste o interior dos fornos, mantendo-olimpo por muito mais tempo.

A segurança é também uma das preocupações da Teka.Esta gama vem equipada com sistema de abertura e fechosuave, novo sistema de refrigeração e portas com CoolTouch System® que evita queimaduras, bloqueio automáti-co durante o cozinhado e limpeza.

dentro de cada gama, a Teka ressalta as características efunções mais adequadas para diferentes necessidades.

A gama Maestro dirige-se aos verdadeiros Chefs lá decasa e que valorizam as funções mais avançadas e inova-doras. Para estes, os novos fornos oferecem a possibilida-de de usar até 50 receitas pré-programadas, ajustandoautomaticamente a temperatura e função à medida decada prato. A sonda de alimentos, garante que o cozinhadofica no ponto desejado, sem surpresas e a funçãoSlowcook permite cozinhar a baixa temperatura, fazendosobressair o sabor dos alimentos. Entre estes, o destaquevai para o modelo ioVEn, um forno de última geração, queoferece 18 funções distintas e display TFT de 5 polegadas.

A gama Total alia estética e funcionalidade, oferecendo umequilíbrio entre o desempenho e o consumo energético.Com um design moderno e elegante, oferecem máximaprecisão, através do painel de comandos Touch Control esão fáceis de manusear. neste segmento, encontramos osmodelos HSB 635, HSB 645, HSB 630, HSB 615 e HSB610.

A gama Easy aposta na simplificação, para os que procu-ram equipamentos sempre prontos a ajudar nas tarefasmais simples, da forma mais segura e económica possível.inclui os modelos HBB 605, HBB 535, HBB 510 e HBB435.

no total, são 17 modelos distintos, com várias possibilida-des de personalização, para que encontre o forno à medi-da dos seus desejos.

FonTE: YoUnGnETwoRK PoRTo

Novos fornos Wish da Teka: desejo concedido

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principAis cArActerísticAs

• Agarre inicial extremamente elevado de 400 kg/m2

• Cura rápida

• Aderência sobre todos os materiais de construção e sobre todos os suportes, inclusive húmidos (exceto PE, PP e PTFE)

• Excelente aplicação com o aplicador em forma de triângulo

• Elevada força de corte após a cura completa (sem primário)

• Permanece elástico e é muito duradouro

• Utilização interior e exterior

• Resistente à água, aos raios UV e à intempérie

• inodoro

• Ecológico

Soudal lança um novo produto da gama T-REX

Trata-se de um produto totalmente inovador para a colagem efixação super rápida - o T-REX X-TREME que tem um agarreinicial extremamente elevado: mínimo de 400 kg/m2!

Este produto é o ideal para a colagem e fixação de todos osmateriais de construção sobre todos os suportes lisos, porosose mesmo húmidos.

Conforme nos explica nuno Ribeiro (diretor Geral da SoudalPortugal), “a associação desta polivalência a uma aderênciainicial extremamente elevada, torna o T-REX X-TREME nestemomento, e sem dúvida, o Cola&Veda com as melhores e maisextremas performances da atualidade”. Segundo nuno Ribeiro“a Soudal vem de novo revolucionar este mercado com o lan-çamento do T-REX X-TREME. A família T-REX ganha assimmais um elemento a juntar ao PowER, CRiSTAl, TURBo eFillER”.

A soudAl, especiAlistA em selAntes, espumAs pu eAdesivos, AcAbA de lAnçAr um novo produto dA

gAmA t-rex pArA o sector profissionAl.

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divulgação Soluções VicaimaProjeto Lenitudes - Me dical Center & Research

A vicAimA, plAyer internAcionAl em soluções inte-grAdAs pArA o sector dA construção, foi o pAr-ceiro selecionAdo pArA equipAr o lenitudes - me -dicAl center & reseArch, o mAis recente e ino-vAdor centro médico e de investigAção locAlizA-do nA zonA de sAntA mAriA dA feirA.

Especializado no diagnóstico e tratamento da doença oncológica, o cen-tro médico tem uma área de seis mil metros quadrados, com caraterís-ticas diferenciadoras e que beneficia de recursos humanos altamentequalificados e de condições tecnológicas e logísticas ímpares. As solu-ções Portaro® dekordor Hd Colours foram as propostas apresentadaspela Vicaima, face às normas e exigências do projeto.

“na Vicaima, a fase de análise e arranque do projeto é fundamental eassume um carácter de maior relevância quando se tratam de empreen-dimentos no sector da saúde. Falamos de espaços que exigem solu-ções flexíveis e que têm de responder a questões essenciais, como amobilidade, a segurança e que cumpram elevados requisitos técnicosacreditados”, comenta Arlindo Costa leite, Presidente da Vicaima.

da gama dekordor Hd Colours, foi selecionada a tonalidade branca quetransmite uma maior luminosidade e amplitude aos espaços, contrastan-do com os tons verdes que predominam no interior. As soluções Vicaimaintegradas neste projeto assumem diferentes configurações e perfor-mances técnicas, das quais se destacam, o Portaro® corta-fogo 60 minu-tos e inverse 30 minutos. integra também outras soluções, como corta-radiações, portas de correr interior ou de correr à face.

A Vicaima tem vindo, ao longo dos anos, a investir no desenvolvimentode soluções e produtos customizados para o sector da saúde, tendo jáequipado ao nível nacional e internacional diversos projetos. Entre estescontam-se o Hospital Cheikh Khalifa, em Marrocos, e o Hospital nossaSenhora do Rocio, no Brasil.

FonTE: ATREViA

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Entrevista Victor Reis Presidente do IHRU

qual a mIssãO dO IHRu, InstItutO da HabItaçãO e da

ReabIlItaçãO uRbana, IP e quaIs as suas PRIncIPaIs atRIbuI-ções?

O IHRU,IP é o instituto público que assegura a concretização

da política definida pelo Governo para as áreas da habitação e

da reabilitação urbana. Temos a responsabilidade de gerir

cerca de 15.000 fogos de habitação social e no nosso papel de

autoridade nacional de reabilitação urbana cabe-nos gerir os

programas de financiamento e apoiar as iniciativas municipais,

privadas e comunitárias de reabilitação do edificado.

O PROgRama “ReabIlItaR PaRa aRRendaR - HabItaçãO

acessível” tem cOmO ObjetIvO O fInancIamentO de OPeRações

de ReabIlItaçãO de edIfícIOs. O que mOtIvOu O lançamentO

deste PROgRama?

Portugal apresenta hoje um parque edificado envelhecido,

resultado dos anos em que se registou uma intensa atividade

do sector da construção, apenas direcionada para a construção

de edifícios novos.

Esta situação demonstrou a necessidade de se alterar os para-

digmas existentes e de realizar esforços para intervir no sentido

de incentivar a regeneração das áreas urbanas antigas, apoiar

a reabilitação de edifícios degradados e fomentar o arrenda-

mento.

Estas mudanças fizeram com que a reabilitação urbana

ganhasse peso no sector da construção, impulsionado por enti-

dades particulares, principalmente pessoas singulares, em

grande parte proprietários de edifícios residenciais.

E foi com o objetivo de corresponder às necessidades de finan-

ciamento destas entidades, que foi lançado o programa

Reabilitar para Arrendar - Habitação Acessível, permitindo con-

ciliar a reabilitação de edifícios localizados nos centros das

cidades, e para o quais os senhorios não tinham financiamento,

com a disponibilização de habitações acessíveis mais perto

dos centros urbanos e a humanização de zonas onde apenas

existia comércio.

Pretende-se, através deste programa, fazer o “quatro em um”:

reabilitar edifícios degradados e muitas vezes devolutos, dar-lhes

uma nova função habitacional, destiná-los ao arrendamento e

disponibilizá-los com rendas a preços acessíveis para a classe

média.

quem sãO Os benefIcIáRIOs deste PROgRama e que edIfícIOs sãO

elegíveIs?

Pode candidatar-se ao programa, qualquer pessoa individual

ou coletiva, de natureza pública ou privada, desde que compro-

ve a qualidade de proprietário do edifício que pretende reabili-

tar.

Os promotores devem ainda ter a sua situação tributária e

contributiva devidamente regularizada, ou objeto de acordo

de regularização, e o edifício deve estar livre de ónus ou

encargos.

O InstItutO da HabItaçãO e da ReabIlItaçãO uRbana, IP,abRevIadamente desIgnadO POR IHRu, IP, é um InstItutO

PúblIcO de RegIme esPecIal e gestãO PaRtIcIPada, nOs teR-mOs da leI, IntegRadO na admInIstRaçãO IndIReta dO estadO,dOtadO de autOnOmIa admInIstRatIva e fInanceIRa e PatRImó-nIO PRóPRIO, e PROssegue as atRIbuIções dO mInIstéRIO dO

ambIente, sOb suPeRIntendêncIa e tutela dO ResPetIvO

mInIstRO, e sOb suPeRIntendêncIa e tutela dO membRO dO

gOveRnO ResPOnsável Pela áRea das fInanças em tudO O

que ResPeItaR a cOmPaRtIcIPações e emPRéstImOs, cOnces-sãO de gaRantIas e PaRtIcIPaçãO em sOcIedades, fundOs de

InvestImentOs ImObIlIáRIOs, cOnsóRcIOs, PaRceRIas PúblIcO-PRIvadas e OutRas fORmas de assOcIaçãO.

O IHRu, IP, enquantO InstRumentO de POlítIca e de InteR-vençãO fInanceIRa dO gOveRnO nas áReas da gestãO PatRI-mOnIal, da HabItaçãO, dO aRRendamentO e da ReabIlItaçãO

uRbana, POssuI esPecIfIcIdades IneRentes à sua estRutuRa

PaRtIcIPada, à PRedOmInâncIa da sua atIvIdade cRedItícIa e à

RelevâncIa das suas InteRvenções nO meRcadO fInanceIRO,bem cOmO à sua autO sustentabIlIdade e à IndePendêncIa de

funcIOnamentO em RelaçãO aO ORçamentO dO estadO.

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que edIfícIOs sãO cOnsIdeRadOs elegíveIs PaRa candIdatuRa aO

PROgRama?

São considerados elegíveis para candidatura ao programa, os edifí-

cios que reúnam cumulativamente os seguintes requisitos:

• Edifícios com idade igual ou superior a 30 anos;

• Destinados a arrendamento habitacional com rendas no regime de

renda condicionada;

• Que sejam objeto de obras de reabilitação integral;

• Cujas operações de reabilitação sejam viáveis e sustentáveis;

• E que respeitem o licenciamento municipal e a proteção do patrimó-

nio.

quaIs as cOndIções de fInancIamentO?

As condições financeiras do programa constituem as suas principais

vantagens dado que preenchem uma falha de mercado, nomeada-

mente:

• Concessão de financiamento até ao montante máximo de 90% do

investimento total da operação de reabilitação, que inclui os custos

com projetos e trabalhos preparatórios;

• Um prazo máximo de reembolso do empréstimo de 15 anos conta-

dos da data do termo do período de carência;

• A possibilidade de o promotor poder solicitar um adiantamento de

até 20% do montante do empréstimo;

• A amortização ser efetuada em prestações mensais, sucessivas e

constantes de capital e juros;

• A aplicação do regime de taxa de juro fixa, a definir no momento da

aprovação da operação.

Este programa distingue-se assim pelas condições especiais ofere-

cidas, para além de os promotores poderem ainda contar com a cola-

boração dos técnicos municipais e do IHRU no acompanhamento e

desenvolvimento dos projetos, bem como em todo o processo.

qual tem sIdO a adesãO a este PROgRama?

Desde o seu lançamento em julho de 2015, o programa tem regista-

do níveis excelentes de adesão, com 77 candidaturas apresentadas,

o que significa uma média de 6 candidaturas por mês. Destas, 55

foram efetuadas por Particulares, seguindo-se as Empresas (11), as

IPSS (9) e Fundos de Investimento Imobiliário (2).

qual a ImPORtâncIa deste PROgRama PaRa O meRcadO de aRRenda-mentO?

Este programa, para além de permitir a reabilitação do património

sob condições de financiamento consideradas vantajosas, permite

ainda disponibilizar mais habitações em arrendamento num segmen-

to que apresenta muita procura e pouca oferta. Os 219 fogos habita-

cionais candidatados ao programa, darão lugar a 331 fogos. Ou seja,

o mercado passa a disponibilizar mais 112 fogos, com rendas condi-

cionadas.

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Artigo Fita adesivatesa® PRECISION MASK

Os acabamentos profissionais que exigem delimitações mais nítidas e

precisas são mais fáceis com as fitas tesa® PRECISION MASK.

A tesa oferece uma gama desenvolvida com os mais altos parâmetros

de qualidade e apresenta as soluções que os profissionais procuram

durante o seu trabalho diário, nas aplicações em construção, renovação

e decoração.

Para isso, quando se trata de realizar delimitações nítidas e a precisão é

fundamental para conseguir resultados verdadeiramente profissionais, a

tesa relançou a gama de fitas de pintor tesa® PRECISION MASK, uma

gama que se caracteriza por um extraordinário prestígio no mercado pro-

fissional, uma vez que foi concebida justamente para este tipo de traba-

lhos: os que exigem delimitações muito precisas e extremamente nítidas.

Estas fitas proporcionam uma imensurável solução para trabalhos de

qualidade que requerem acabamentos perfeitos, o que torna imprescin-

dível a utilização de fitas de máscara especial, dado que se exigem con-

tornos extremamente bem definidos, sem deixar nenhum sinal de imper-

feição como fios ou escorridos de tinta, descolamento de partes na

superfície original, aderência excessiva da fita à superfície, etc.

Os produtos da gama tesa® PRECISION MASK asseguram os melhores

acabamentos graças ao seu papel especial e, sobretudo, à sua adesivi-

dade modificada para aplicações em todo o tipo de superfícies de inte-

rior ou exterior.

A tecnologia de tesa desenvolveu fitas especializadas segundo o tipo de

aplicação e necessidade: baixa adesividade para superfícies delicadas;

elevada resistência à exposição UV para exteriores; fita de proteção e

filme de PE num mesmo produto; entre outros produtos para variadas

aplicações. Uma ampla gama de soluções para garantir um trabalho

excecional, como o profissional merece.

A gama tesa® PRECISION MASK apresenta quatro produtos especiali-

zados para aplicações em interiores ou exteriores, que aumentam o

amplo portfolio de produtos tesa® que se destacam sempre pela sua ele-

vada qualidade, respondendo às expectativas dos profissionais mais

exigentes, os principais e reconhecidos protagonistas do mundo da pin-

tura.

Page 31: Edição 178 || Materiais de Renovação e Reabilitação - outubro

CaraCterístiCas do Produto

• Proteção interior (até 6 meses)

• Proteção exterior (até 8 semanas)

• Para superfícies lisas, ligeiramente texturadas

• Para trabalhos de pintura e envernizamento de alta qualidade

• Para pintura em spray, seguida de secagem em forno até

120ºC/30 min

dados téCniCos

• Material do suporte - papel liso

• Espessura total - 90 µm

• Tipo de massa adesiva - acrílico

• Adesividade ao aço - 1,85 N/cm

• Alongamento à rutura - 4 %

• Força de tensão - 30 N/cm

• Resistência UV - 8 semanas

ProPriedades

Cortável à mão ++

Indicado para superfícies sensíveis +

Indicado para superfícies rugosas +

Ancoragem da tinta ++

Margens pintadas definidas ++

Conformabilidade ++

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EventosCapacitar para o investimento e promover a inovação no marketing

Afonso Caldeira, presidente da direção da APCMC, teve a respon-

sabilidade de dar início à sessão de trabalhos, dando as boas vin-

das a todos os presentes e fazendo uma breve apresentação do

programa e dos oradores.

Na abertura do evento tivemos a presença da Presidente do

LNEG, Teresa Ponce de Leão, que aproveitou a oportunidade para

falar do instituto e do trabalho que nele estão a realizar.

Seguiu-se a apresentação de Eduardo Pereira, da Pamesa, com a

apresentação pormenorizada das atividades do projeto.

“Ponto de venda e a experiência de compra: marketing relacional”

foi a apresentação que se seguiu e teve como orador Filipe

Sampaio Rodrigues, do IPAM.

Para terminar, Gonçalo Carvalho, da Sika Portugal abordou o tema

“Inovar a Estratégia e a Prática do Marketing”.

Decorreu no passaDo Dia 28 De setembro, no Hotel

Vila Galé porto, a sessão De apresentação Do pro-jeto “capacitar para o inVestimento e promoVer a

inoVação no marketinG”, aproVaDo pelo compete2020, e que tem como objetiVo reforçar a competi-tiViDaDe Das pme, qualificanDo-as para a eficiência

na utilização De recursos De financiamento Da atiVi-DaDe e promoção Do inVestimento, na utilização De

inDicaDores De Gestão e moDelos De preVisão e para

estimular processos De inoVação no marketinG.

Teresa Ponce de Leão, LNEG

Afonso Caldeira, APCMC

Eduardo Pereira, Pamesa

José de Matos, APCMC

Filipe Sampaio Rodrigues, IPAM

Gonçalo Carvalho, Sika Portugal

Page 33: Edição 178 || Materiais de Renovação e Reabilitação - outubro

Trata-se de uma mudança estratégica que confere novas e melho-

res performances técnicas e estéticas ao produto e que permitem

a sua aplicação em todo o mundo.

A nova oferta da Gresco inclui novos formatos, cores, texturas e

padrões que refletem o novo posicionamento da marca: uma

marca funcional que permite criar ambientes de estilos diversos.

Apresenta, em revestimento, uma oferta nos formatos 25x40 e

33x60 em produtos neutros ou inspirados em pedras e cimentos

complementados com peças decorativas, de acordo com as ten-

dências de mercado. Em porcelânico, os formatos 33x33, 30x60 e

45x45, apresentam cimentos, madeiras, calçadas, pedras e rústi-

cos, resultando numa oferta diversificada para interiores e exterio-

res.

Com uma nova imagem e uma nova coleção, agora integralmente

produzida em pasta branca, é uma nova Gresco que é apresenta-

da ao mercado, disponível desde 15 de Setembro.

Gresco com nova imagem e nova coleção

a Gresco, empresa De paVimentos e reVestimentos

cerâmicos, apresenta-se ao mercaDo completamente

renoVaDa. a operar DesDe 1990, renoVa-se ao

transformar toDa a sua oferta De proDuto De pasta

VermelHa em pasta branca.

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Eventos

Esta nova loja destaca-se pela sua elegância numa vertente pro-

fissional problema/solução e está direcionada para a área de reno-

vação, possuindo um armazém com 500 m² para apoio ao peque-

no e médio empreiteiro.

Ao longo destes anos de existência, a empresa tem pautado o seu

desenvolvimento sustentado na contínua procura dos melhores

produtos e fornecedores, de forma a proporcionar aos seus clien-

tes o que de melhor o mercado oferece. Na sua área é hoje uma

das empresas mais completas em Portugal, com mais de 60.000

referências. Atualmente expõe e comercializa os seus produtos

numa área com cerca de 10.000 m².

A Ovarmat destaca-se no sector pela qualidade dos seus técnicos

e mão-de-obra especializados, que vão de encontro às exigências

e desafios dos seus muitos e bons clientes. A principal preocupa-

ção do grupo é a total satisfação dos mesmos, através de um aten-

Ovarmat Abre segunda loja no centro de Ovar

com uma experiência De 35 anos, a oVarmat, empresa

De comércio De materiais De construção e bricola-Ge, tem a sua seDe em VáleGa, com Duas filiais em

oVar e uma em luanDa (anGola). DesDe 2002 que

conta também com a ajuDa Da tecniface -recuperação De eDifícios, empresa Do Grupo, atra-Vés Do aconselHamento técnico e Da aplicação Dos

proDutos em obra.

dimento personalizado desde o cliente final até à grande obra, ofe-

recendo sempre uma solução inteligente e económica para quem

precisa de renovar e construir. Com entregas gratuitas, assistência

pós venda, apoio técnico, orçamentos gratuitos, rápido crédito e

negociação de valores com preços muito competitivos.

As valências do grupo poderão ser comprovadas em obras feitas

pelo país, nomeadamente armazéns, vivendas, prédios, hospitais

e outros.

A Ovarmat aposta no comércio tradicional e desta forma ajuda a

dinamizar o comércio local e a cidade de Ovar. Não é pretensão

da empresa ser mais que uma grande loja, mas sim a escolha

certa.

Page 35: Edição 178 || Materiais de Renovação e Reabilitação - outubro

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Música, moda e sobretudo boa disposição. Pela 6ª edição conse-

cutiva, o Roca Lisboa Gallery foi um dos principais protagonistas

do Vogue Fashion´s Night Out, naquela que é uma das noites mais

badaladas de Lisboa.

Balões, música e muita animação oferecida aos quase 4000 visi-

tantes, foram complementados com o novo vinho Sossego, uma

das apostas da marca Herdade do Peso, e um pequeno “mimo”

oferecido pela Renova, marcas que também se destacaram no

Roca Lisboa Gallery, a convite da Roca.

Destaque também para a parceria estabelecida com a Renova,

com uma ação de ativação de marca, e o habitual painel para pho-

toshoot, que será posteriormente publicado na página oficial de

Facebook do Roca Lisboa Gallery.

Situado na Praça dos Restauradores, em pleno da coração da

cidade, o Roca Lisboa Gallery conta agora com sete participações

no Vogue Fashion´s Night Out, integrando-se no roteiro de uma

das noites mais agitadas de Lisboa, que visa dinamizar as ruas da

capital e estimular a adesão ao comércio tradicional.

FONTE: ULLED

Roca Lisboa Gallery recebe quase 4000 visitantes em noite de Vogue Fashion’s Night Out

no passaDo Dia 15 De setembro, a animação não fal-tou num Dos mais emblemáticos eDifícios Do centro

Da ciDaDe De lisboa, Graças à enerGia Do Dj bibix, eDe um conjunto De iniciatiVas Da roca, alGumas Das

quais em parceria com outras marcas.

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Eventos

O Centro Cultural de Viana do Castelo, o esplêndido edifício mul-

tiusos construído há poucos anos no centro da cidade junto ao rio

Lima, desenhado pelo arquiteto Souto Moura, recebeu profissio-

nais de instalação e projetistas de todo o país, do Minho ao Algarve

e também vindos dos Açores e da Madeira, para a sexta edição

deste evento que a Sanitop organiza desde 2006.

Com tema central na Cooperação Interprofissional na Reabilitação

Urbana, este encontro de 2016 contou com a participação e o

apoio de dezenas de fabricantes portugueses e de muitos outros

países (Espanha, França, Bélgica, Reino Unido, Itália, Alemanha,

Grécia e Turquia) que se deslocaram a Viana do Castelo para

informar, trocar impressões com os profissionais instaladores e

projetistas, recolhendo depoimentos de experiências práticas e

prestando esclarecimentos sobre diversos produtos e soluções

técnicas, com muita incidência na facilitação dos processos de rea-

bilitação do edificado, da poupança energética e da contenção no

consumo de água.

Como nas cinco edições anteriores, não faltaram também ambien-

tes de festa e de confraternização. O Fórum Sanitop, pensado

para os profissionais se deslocarem a Viana do Castelo com a

família, ofereceu paralelamente às apresentações técnicas dos

fabricantes múltiplas atividades de animação, e no final do dia con-

vidou os participantes para um Arraial Minhoto, reservando para o

efeito toda a lotação da Quinta da Malafaia.

Entusiasmado com mais esta enorme adesão e a consolidação do

sucesso do “Fórum” o diretor geral da Sanitop, Johan Stevens, na

sessão de boas-vindas dos convidados, mostrou-se reconhecido à

cidade de Viana do Castelo pelo apoio a este evento e muito espe-

cialmente grato para com o município pela parceria e envolvimento

direto nas duas últimas edições, lembrando que a edição de 2014

foi completamente focada no caso estudo de processos de rege-

neração urbana na própria cidade anfitriã. No entanto, considera

também que este contínuo crescimento do Fórum Sanitop poderá

obrigar, para a sua própria viabilidade, a um novo formato com

periodicidade anual e com características mais regionais, podendo

ter lugar um ano a norte e outro a sul do país. Esta será uma deci-

são difícil a tomar nos próximos meses para poder garantir a qua-

lidade e o interesse do maior encontro de profissionais do sector

que se realiza em Portugal.

Cooperação Interprofissional na Reabilitação

Urbana juntou mais de 3.000 pessoas em Viana do Castelo

Decorreu no passaDo Dia 8 De outubro o GranDe

encontro bienal orGanizaDo pela sanitop, líDer na -cional na comercialização De equipamentos para a

instalações sanitárias e De climatização.

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36 /

Eventos

Empresas do cluster apresentaram no stand conjunto con-

cebido para o Techdays soluções para edifícios de balanço

zero que tornarão as cidades mais sustentáveis. Para além

dos workshops realizados estiveram presentes na área de

exposição alguns associados como Saint-Gobain Weber,

Virtual Power Solutions, Amorim Cork Composites, Aleluia

Cerâmicas, CMM, Imperria, Rikor, Reynaers, Enerplural,

Homegrid, T&T, Gyptec Ibérica, Oliveira & Irmão, Neoturf,

Amorim Revestimentos e Amorim Isolamentos.

Ainda durante o evento Techdays foi apresentado o novo

projeto SIAC do Cluster intitulado “SIG HABITAT -

Sistemas de informação e Gestão do Cluster Habitat

Sustentável”.

O Secretário de Estado da Indústria, João Vasconcelos,

visitou o stand do Cluster Habitat Sustentável durante a

inauguração do Techdays no dia 15 de setembro.

Cluster Habitat Sustentável levou empresas com

“Soluções para cidades sustentáveis” ao Techdays 2016

nos passaDos Dias 15, 16 e 17 De setembro Decor-reu em aVeiro a feira De tecnoloGia tecHDays 2016,promoViDa pelo município De aVeiro com a participa-ção Do cluster Habitat sustentáVel enquanto

coorGanizaDor.

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Dossier economiainquérito de conjuntura

confidencial imobiliário

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Inquérito de Conjuntura2º Trimestre de 2016

VENDAS E STOCKS - 2º TRIMESTRE 2016(SRE - saldo das respostas extremas)

ApreciAção globAl

O SRE relativo às vendas do 2º trimestre de 2016 ficou,algo inesperadamente, muito acima das expetativasextraídas do estudo anterior, as quais, pelo terceiro tri-mestre consecutivo, apontavam para a redução daintensidade do crescimento dos negócios, porventuradevido aos maus resultados do último trimestre de 2015e ao abrandamento que se tem vindo assentir desdeessa altura no ritmo do crescimento económico.

Não foi todavia o que ocorreu e as piores previsões aca-baram por não se concretizar em absoluto, apesar de aatividade parecer situar-se um pouco abaixo do nívelalcançado há um ano atrás.

Na verdade, o saldo das respostas extremas (SRE) noindicador “vendas” cifrou-se em +20,1% (que comparacom +10,5% no trimestre anterior), com a percentagemdas empresas que afirmou o respetivo aumento face aoperíodo anterior a subir de 29,2% para 30,6%, enquan-to, de forma mais significativa, a das que referiram a suadiminuição baixou de 19,5% para 10,5%.

A apreciação relativa ao “nível de atividade”, por outrolado, piorou significativamente, apresentando um SREde 6%, contra um resultado de +21,4% no 1º trimestrede 2016. A percentagem dos inquiridos que classifica-ram a atividade como Boa diminuiu de 32,1% para21,2%, enquanto a percentagem que considerou a res-petiva atividade com Deficiente aumentou de 10,7%para 15,2%.

- A evolução das vendas face ao trimestre anterior foi favorável, sobretudo no segmento armazenista- O “nível de atividade” das empresas foi considerado maioritariamente positivo, mas pior que no trimestre anterior- Vendas abaixo das registadas há um ano- As previsões para o 3º trimestre de 2016 demonstram maior confiança na melhoria das vendas

O subsector armazenista, que nos dois trimestres anteriores, eao contrário do desempenho que evidenciou desde o início darecuperação, terá sentido mais intensamente o abrandamento daeconomia e, em particular, a quebra dos investimentos público eprivado, foi quem mais recuperou, ultrapassando o desempenhodo subsector retalhista.

O facto de, tal como no 1º trimestre deste ano, ter havido maisempresas a registar aumentos das vendas do que ambos os sub-sectores previam terá determinado a continuação do ajustamen-to dos stocks. Constata-se, assim, que o número de empresasque afirmaram o aumento das existências (6,1%) foi, uma vezmais, muito inferior ao das que aumentaram as vendas (30,6%).

Economia

2º TRIMESTRE DE 2016

Indicadores Saldo das respostas extremas (%)

Sector Armazenistas Retalhistas

Vendas + 20,1 + 57,4 + 2,0

Existências + 3,9 + 4,0 + 3,9

Preços + 4,1 - 14,6 + 11,7

Atividade + 6,0 + 10,0 0

Vendas homólogas - 38,3 - 45,0 - 23,0

A evolução das vendas face ao período homólogo não foi favo-rável em ambos os subsectores, levando a crer que a melhoriasazonal dos negócios que é tradicional nos 2º e 3º trimestre doano, não terá sido suficientemente intensa, neste início de “tem-porada alta”, para permitir atingir os números de há um ano.

Os piores resultados das vendas face ao ano anterior, regis-taram-se no subsector armazenista, o mais afetado pela que-bra do investimento, relacionado com obras de maior dimen-

VOLUME DE VENDAS COMPARADOCOM O MESMO PERÍODO DO ANO ANTERIOR

(SRE - saldo das respostas extremas)

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A evolução trimestral dos diversos indicadores do sectorapresentou um comportamento desfavorável, com exceçãodas “vendas”. Recordamos que no que diz respeito às “exis-tências” o sinal positivo indica, neste caso, uma reduçãomenos significativa que no trimestre anterior do “investimen-to” em stocks, apesar do diferencial face à variação das ven-das se apresentar favorável.

EVOLUÇÃO DO NÍVEL DE ATIVIDADE(SRE - saldo das respostas extremas)

2º TRIMESTRE DE 2016(variação dos valores do SRE - saldo das respostas extremas -

face ao trimestre anterior)

Variação do saldo das respostas

Indicadores extremas em pontos percentuais

Sector Armazenistas Retalhistas

Vendas + 9,6 + 55,6 - 12,2

Existências + 5,2 + 8,0 + 4,9

Preços - 13,5 - 14,6 - 15,8

Atividade - 15,4 - 15,0 - 16,7

Vendas homólogas - 56,1 - 57,5 - 48,0

(sinal “-” indica pioria ou diminuição; sinal “+” indica melhoria ou aumento)

VARIAÇÃO DOS VALORES DOS SALDOS DAS RESPOSTASEXTREMAS FACE AO TRIMESTRE ANTERIOR

O dado mais significativo deste período e, de certa forma, alar-mante, foi a variação negativa das vendas homólogas registadapela maioria das empresas.

Se esta situação não for corrigida no terceiro trimestre do ano,poderíamos defrontar-nos com um eventual retrocesso no cami-nho de recuperação da atividade do sector. Esperamos sincera-mente que, apesar do evidente abrandamento no ritmo de cres-cimento, os resultados menos bons do 2º trimestre estejam prin-cipalmente relacionados com algum atraso na execução dos tra-balhos de construção que decorreu do prolongamento do perío-do de chuvas até ao final da primavera.

são. De facto, no subsector armazenista o SRE foi de -45%(contra +12,5% no trimestre anterior), com apenas 25% dasrespostas a referirem o aumento, contra 70% a afirmarem adiminuição. O subsector retalhista, por seu lado, registou noindicador “vendas homólogas” um SRE de -23%% (contra os+25% do trimestre anterior) a que correspondeu uma percen-tagem de 30,8% de respostas que afirmaram o aumento dasvendas, contra 53,8 que indicaram a diminuição das mesmas,face ao 2º trimestre de 2015.

Relativamente aos preços de venda, a evolução dos doissubsectores foi outra vez muito diferente, apesar de se man-terem num plano ligeiramente positivo. Enquanto a tendênciaregistada no subsector retalhista foi, uma vez mais, de cres-cimento, no subsector armazenista assistiu-se a uma tendên-cia de queda dos preços, não obstante as subidas que se têmvindo a registar ao nível dos combustíveis

As respostas no sentido do aumento dos preços de vendaincidiram sobretudo nos seguintes grupos de produtos:”,“revestimentos (papéis, telas, aglomerados, cortiça, etc.),“pavimentos de madeira e cortiça”, “perfis, caixilharias eacessórios”, “material de construção de vidro”, “madeiras ederivados (portas, placas, contraplacados, etc.) e “ferroredondo para betão armado e em perfis para estruturas eoutros”.

As respostas no sentido de descida registaram-se, maiorita-riamente, nos “isolamentos térmicos e acústicos”, “telhas,tijolos e outros produtos de barro vermelho e grés”, “telaspara isolamentos de terraços, vedantes, mástiques, chapasonduladas, etc., “artefactos de cimento” e “materiais básicos(cimento, cal, gesso, pedra e brita).

As empresas cuja atividade foi “deficiente” assinalaram os fato-res que consideraram mais prejudiciais. Neste trimestre, resu-miram-se à “falta de encomendas” e às “dificuldades de tesoura-ria”), com 100% e 40% das respostas, respetivamente.

O recurso ao crédito bancário diminuiu ligeiramente, (24,2%, con-tra 35,7% das respostas no trimestre anterior), verificando-se,mais uma vez, a prevalência das empresas armazenistas (35%das respostas), enquanto no segmento retalhista a utilização docrédito bancário foi referida por apenas 7,7%. O crédito foi utili-zado, na maioria dos casos, para financiamento da atividade cor-rente (24,2%) e apenas 6,1% para investimento.

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A causa mais provável para estas previsões, em nosso enten-der, é o aumento da procura que se terá registado no final do2º trimestre, após a paragem da chuva e com o aumento dastemperaturas.

Já o atraso enorme da execução do Portugal 2020 e as “regras”de acesso aos incentivos, desajustadas da realidade financeiradas empresas e da banca, têm contribuído para diminuição dasexpetativas e atrasado projetos de investimento privado.Também, as dificuldades em cumprir as metas orçamentais, leva-ram a uma travagem no investimento público que começa a fazersentir os seus efeitos na atividade das empresas de construção.

Todavia, os sinais positivos oriundos do sector imobiliário e, emconsequência, da reabilitação nas zonas históricas de Lisboa ePorto, bem como o aumento substancial que se continua aregistar no crédito à habitação, dão-nos algum alento para ofuturo próximo.

Economia

Vendas Previstas e Vendas Realizadas(saldo das respostas extremas)

previsão pArA o 3º TrimesTre de 2016

As previsões para o 3º trimestre de 2016 mostram alguma con-fiança na melhoria da atividade no período de verão, mais acen-tuada entre as empresas do segmento armazenista.

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PERSPETIVAS PARA O 3º TRIMESTRE DE 2016

Indicadores Saldo das respostas extremas (%)

Sector Armazenistas Retalhistas

Cart. Encomendas + 21,8 + 37,3 + 14,3

Vendas + 27,5 + 42,3 + 20,1

Enc. Forneced. + 6,1 - 1,3 + 9,8

Existências - 2,2 - 8,0 + 0,7

cificamente a apoiar as operações de regeneração urbana ea melhoria da eficiência energética dos edifícios, os quais sódeverão estar no terreno no final do ano ou no início do pró-ximo.

A maior ameaça para o sector, talvez não imediata, provémde algumas ideias que têm vindo a ser divulgadas no queconcerne ao aumento da tributação dos imóveis e dos res-petivos rendimentos.

Sendo atualmente o investimento privado no sector imobiliá-rio, sobretudo o destinado ao mercado do arrendamento e aatividades turísticas, o motor da reabilitação urbana, a alte-ração substancial das condições atuais de tributação poderápôr em risco a necessária rentabilidade das operações,vindo a causar uma quebra acentuada nesta atividade, comgraves consequências para a sustentabilidade do sector.

Esperemos que o bom senso vença a tentação de obterreceita fácil.

Por outro lado, continuamos a assistir ao “arrastar” (quiçápara manter a despesa pública contida) de todo o processono que concerne à entrada em funcionamento dos instru-mentos financeiros do Portugal 2020 que se destinam espe-

Page 43: Edição 178 || Materiais de Renovação e Reabilitação - outubro

A Plataforma Material ON é uma Plataforma Digital Bilingue,

gratuita, que inclui um diretório de produtos e empresas, orga-

nizado de forma a favorecer a consulta dos arquitetos e projetis-

tas, promovendo os produtos portugueses em todo o mundo.

Esta plataforma estará disponível para todos os intervenientes

do setor da construção, nomeadamente projetistas, constru-

tores, fabricantes, equipas de fiscalização, comerciantes, con-

sumidor final, entre outros ou nacionais ou estrangeiros.

O acesso à plataforma poderá ser realizado

através do site da APCMC ou diretamente

através do link: www.materialon.com. O re -

gisto é um processo obrigatório que permite

que os gestores da plataforma possam reco -

lher informação sobre os utilizadores, po-

dendo assim dinamizar os conteúdos, de

acordo com as respetivas necessidades.

www.materialon.com

Material_ON_pub_Layout 1 20/04/16 15:50 Page 1

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Estatísticas Confidencial Imobiliário

55% dAs cAsAs vendidAs em menos de 6 meses nA

Am lisboA

No acumulado anual até ao 1º trimestre de 2016foi reportado ao SIR - Sistema de InformaçãoResidencial, um total de 6.746 transações defogos residenciais na Área Metropolitana deLisboa (AM Lisboa). Cerca de 40% destas ven-das concentraram-se no concelho de Lisboa,seguindo-se os mercados de Sintra, Cascais eOeiras, com quotas entre os 8% e os 9%.

Em Lisboa, para a maioria das vendas indicadasao SIR no período em estudo, o preço de vendasituou-se entre os 1.750 €/m² e os 3.000 €/m². Jáem Cascais e Oeiras, mais de metade das tran-sações realizadas pela amostra SIR-AM Lisboaapresentou valores entre os 950 €/m² e os 1.750€/m². Pelo contrário, em Sintra, mais de 60% dasvendas reportadas efetuaram-se a preços entreos 500 €/m² e os 950 €/m.

No 1º trimestre de 2016, os concelhos maiscaros da AM Lisboa, Lisboa, Cascais e Oeiras,foram dos que registaram um maior desajusta-mento entre a oferta e a procura, observando-se,em cada um deles, um price gap de -31%, -25%e -22%.

AlgArve: ofertA de cAsAs pArA ArrendAr cAiu 31% nos últimos

dois Anos

No Norte e no Centro do país observou-se, em 2015, um acrés-cimo da procura no mercado de arrendamento, tendo o volumede contratos celebrados aumentado 24% e 58% entre o 1º e o 4ºtrimestre do ano em cada uma das regiões. Já no Algarve, onúmero de arrendamentos indicados ao SIR manteve-se estabi-lizado no decorrer de 2015. No geral, a atividade no mercado dearrendamento destas três regiões tem seguido o sentimento domercado apontado pelos agentes inquiridos no âmbito doPortuguese Housing Market Survey (PHMS), cujos últimos resul-tados (Abril 2016) apontam para um desencontro cada vez maisalargado entre as dinâmicas da procura, que tem sucessivamen-te crescido, e da oferta que, por seu turno, tem vindo a contrair--se.

Assim, no que se refere à oferta para arrendamento, em 2015seguiu uma tendência descendente quer na região Norte quer noAlgarve. Na zona Centro, a colocação de imóveis para arrenda-mento cresceu entre o 1º e o 3º trimestre de 2015, passando de3.132 para 4.231 unidades, verificando-se porém uma quebra de7% no último trimestre do ano. É de referir que, nas regiões Nortee do Algarve, desde o final de 2013 que a oferta para arrenda-mento tem vindo a reduzir-se, observando-se uma contração de8,6% na primeira zona e de 31,1% na segunda. A forte quebraregistada no Algarve indica que a dinâmica da oferta no mercadode arrendamento desta região tem acompanhado a evoluçãoobservada nos principais mercados do país, a AM Lisboa e a AMPorto, onde o volume de casas para arrendar já decresceu cercade 50% desde o início de 2013 até ao 4º trimestre de 2015.

Em termos de rendas, analisando o hiato entre a oferta e a procu-ra, no 4º trimestre de 2015 apurou-se um rent gap de -3,3% noNorte de Portugal Continental e de -3,6% no Algarve. Já para oCentro, o diferencial entre a renda média contratada e a rendamédia pedida apresentou-se quase nulo, ficando-se pelos -0,7%.O sinal negativo indica que a renda média contratada se apresen-tou inferior à renda média de oferta no mercado.

A redução do desajuste de preços entre a oferta e a procura nomercado de arrendamento tem seguido em linha com o aumentodas rendas contratadas observado desde 2014 nas três regiõesem estudo, desagravando-se 1 ponto percentual (p.p.) na regiãoCentro e 2,8 p.p. no Algarve. A exceção ocorreu no Norte do país,onde o rent gap se acentuou 1,2 p.p. entre 2014 e 2015.

Economia

celhos de Lisboa, Cascais e Oeiras apresentaram-se como dos mais dinâmi-cos da região em termos de absorção, com o indicador em linha com a médiaregional. Importa referir que, entre o 2º trimestre de 2015 e o 1º trimestre de2016, cerca de um quinto do total dos fogos em oferta na AM Lisboa foi vendi-do em menos de 3 meses.

Com um tempo médio de absorção entre os 3 e os 6 meses e entre os 6 e os12 meses tinham-se, em cada classe, 35% e 24% do total das vendas realiza-das pela pool SIR. Já com uma absorção entre os 18 e os 24 meses e superiora 24 meses, a proporção de transações indicadas para a AM Lisboa apresen-tou-se bem mais reduzida, situando-se nos 4% e 5%, respetivamente.

Na Margem Norte apurou-se umamédia de -21% para este indicador,sendo que na Margem Sul se apresen-tou mais acentuado, em torno dos -26%. São de destacar os concelhos dePalmela e do Montijo, na Margem Sul,onde o price gap se fixou em -46% e -30%.

Relativamente ao tempo médio deabsorção, não tem também sofridograndes alterações na AM Lisboadesde finais de 2014, atingindo os 8meses no 1º trimestre de 2016. Os con-

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Naturalmente, nas freguesias de Santa MariaMaior, Misericórdia, Avenidas Novas e Estrelaforam as classes B e B- que qualificaram amaior parte dos pré-certificados aí emitidos no1º semestre de 2016. Já em Santo António,cerca de metade dos fogos alvo de certificaçãorecebeu a classificação A, seguindo-se a classeB- com uma quota de 43%.

mAio trouxe Aumento dAs expectAtivAs sobre preços e vendAs de

cAsAs

Os resultados do RICS/Ci PHMS de Maio de 2016 mostram que aconfiança no mercado de compra e venda atingiu o máximo dos últi-mos 12 meses com os respondentes a atualizar em alta as suasexpetativas de curto prazo relativas a preços e vendas. No mercadode arrendamento, a escassez da oferta e a forte procura continuama impulsionar o crescimento das rendas.

O reforço da atividade no mercado de compra e venda continua apressionar os preços das casas para uma subida em todas asregiões. De facto, após ter começado a recuperar no início de 2015,o indicador relativo a preços encontra-se há já 18 meses consecuti-vos em território positivo.

Mais informação sobre a CI disponível em www.confidencialimobiliario.com.

A Confidencial Imobiliário (Ci) é uma revista especializada na produçãode estatísticas e bases de dados sobre imobiliário. Entre outros con-teúdos, monitoriza o investimento imobiliário, tratando os dados dolicenciamento municipal de obras emitido mensalmente pelas princi-pais autarquias metropolitanas.

Economia

Quanto às expetativas de curto prazo, apresentam-seagora mais elevadas que em qualquer outro ponto desdeque o inquérito foi lançado em 2010.

No mercado de arrendamento, a procura por parte dosarrendatários voltou a crescer ao longo do mês embora eum ritmo mais moderado que o observado em Abril. Aomesmo tempo, a oferta por parte dos proprietários caiu sig-nificativamente. Como resultado, as rendas continuam asubir e a expetativa é de que cresçam ainda mais nos pró-ximos três meses.

O indicador de confiança nacional (uma medida compostadas expetativas de curto-prazo relativas a vendas e pre-ços) atingiu o máximo dos últimos 12 meses fixando-se em+42 pontos. Tal seguiu-se a uma leitura de +38 pontosregistada no último mês. De facto, o resultado de Maioapresentou-se como o segundo mais elevado nos 6 anosde história do inquérito.

bAixA de lisboA contA com 46% dos novos fogos em cArteirA nA cidAde

A baixa lisboeta, que engloba as freguesias de Santa Maria Maior, SantoAntónio e Misericórdia, concentrou cerca de 46% do total dos fogos em licen-ciamento na cidade no 1º semestre de 2016. São também de referir as fregue-sias das Avenidas Novas e da Estrela, com mais de 50 unidades em pipelinecada. Em todos estes casos, à exceção de St. António, a maioria dos fogos pré-certificados encontrava-se inserido em projetos de reabilitação.

Foram igualmente estas freguesias que agregaram a maior parte das obraslicenciadas em Lisboa no 1º semestre de 2016, destacando-se os casos deSanta Maria Maior, Estrela e Misericórdia, com quotas entre os 12% e os 15%.Mais uma vez foram os projetos de obra em edificado que se apresentarammais expressivos em todas as freguesias mencionadas, inclusive em St.António.

No que se refere às tipologias em surgimento, os T1 ou inferior e os T2 conti-nuaram a figurar como os mais significativos, representando 39% e 34% do totaldos fogos em licenciamento no município de Lisboa no 1º semestre de 2016.Nas freguesias anteriormente referidas, o destaque foi igualmente para estasduas tipologias, principalmente para os T1 ou inferior. Contudo, na Estrela e emSanta Maria Maior foram os T2 que apresentaram uma quota mais expressiva.

Quanto ao nível de certificação energética, tendeu a mostrar-se mais elevadopara os fogos inseridos em empreendimentos de construção nova. Assim, nestes casos, foram os pré-certificados de classe A que se apresenta-ram mais significativos, caracterizando 46% do total emitido pela ADENE emLisboa no 1º semestre de 2016. Já para os fogos incluídos em projetos de obraem edificado, cerca de 40% dos pré-certificados lançados eram de classe B-,seguindo-se os de classe B, relativos a 24% do total.

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Renovação e Reabilitaçãoartigo

entrevistas

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Resumo

As estruturas de betão armado são definidas como um bemfundamental à sobrevivência dos seres humanos. A preserva-ção, conservação e prolongamento do ciclo de vida destasestruturas continua a despertar interesse no seio da comuni-dade científica.

O conhecimento do funcionamento das estruturas de betãoarmado com aplicação do reforço tradicional em aço e dosdanos que podem ocorrer pela deterioração deste material porcorrosão das armaduras, conduz à necessidade de investiga-ção de novos materiais que melhorem o desempenho dasestruturas em termos de resistência e durabilidade.

A aplicação de materiais poliméricos reforçados com fibrasFRPs (Fiber Reinforced Polymers) apresentam-se como umasolução credível de reforço das estruturas de betão armado.Contudo, o comportamento linear elástico e a rotura frágil, alia-da à baixa rigidez destes varões e ausência ou insuficienterugosidade dos mesmos, não satisfaz a direta substituição dosvarões em aço.

O presente trabalho apresenta o estudo sobre a utilização deuma nova geração de varões FRP, designados por BraidedComposite Rods (BCRs), no reforço de elementos de betão,comparando o seu desempenho mecânico com os de elemen-tos reforçados por varões de aço convencionais A400NR, nasmesmas condições de análise.

No âmbito da atividade experimental desenvolvida em labora-tório, os varões BCR e os varões de aço convencionais foramsubmetidos a ensaios de aderência (pull-out); modelos de vigaconstruídos em laboratório à escala reduzida foram submeti-dos a ensaios de flexão. Foram produzidos varões BCR comtrês diferentes composições do núcleo usando a técnica deentrançamento, que permite a criação de uma estrutura exte-rior nervurada à volta das fibras introduzidas axialmente nonúcleo de reforço.

Os resultados obtidos permitem concluir que quando sujeito aensaios de pull-out, a inovadora estrutura de revestimento dosvarões BCR potencia uma aderência superior à verificadapelos varões de aço (mais de 60%), fornecendo bloqueiomecânico com o betão. Ao nível do comportamento das vigasde betão com armadura BCR verifica-se o bom desempenhoestrutural em termos de pseudoductilidade, capacidade deabsorção de energia e aderência entre armadura e o betão.

Palavras-chavE: Reforço do betão, corrosão das armaduras,varões compósitos têxteis (BCR), aderência, ductilidade.

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SEBASTIãO BARBOSA1, CARLOS JESuS1, FERNANDO CuNhA2, DANIEL OLIvEIRA1, RAuL FANGuEIRO1,2

1DEPARTAMENTO DE ENGENhARIA CIvIL, ESCOLA DE ENGENhARIA, uNIvERSIDADE DO MINhO2CENTRO DE CIêNCIA E TECNOLOGIA TêxTIL, uNIvERSIDADE DO MINhO

Estudo do Comportamento de Elementos de Betão Reforçados com Varões Entrançados em Material Compósito (Bcr)

Introdução

Os polímeros reforçados com fibras FRPs (Fiber ReinforcedPolymers), são materiais compósitos desenvolvidos após a 2ªGuerra Mundial, tendo sido introduzidos na indústria da constru-ção nos últimos 30 anos. Os FRPs utilizados em aplicaçõesestruturais são essencialmente uma combinação de fibras sinté-ticas de alto desempenho, com uma matriz de base termoendu-recível. Desta forma, os FRPs podem ser produzidos por diferen-tes métodos, sendo que no caso particular de varões de FPR, oprocesso mais utilizado é a pultrusão, (Balaguru, et al., 2008)(Bank, 2006).

Grande parte do mercado dos FRPs, na construção, prende-secom a sua utilização como elemento de reforço em diferentestipos de estruturas, tais como: betão, metal, madeira e alvenaria(Balseiro, 2007) (Shaat, 2007) (Tinazzi & Nanni, 2000).

Desta forma, os varões de FRP têm sido utilizadas em estruturasde betão como substituição dos tradicionais varões de aço dereforço para betão armado, a fim de não se verificar corrosão dasarmaduras e incrementando maior resistência mecânica deestruturas.

O processo de pultrusão é a técnica mais utilizada na produçãode varões de FRP, conduzindo a um produto final flexível e deacabamento liso, características desinteressantes para umaalternativa ao varão tradicional em aço. Assim, a tecnologia deentrançamento tem vindo a ser explorada com sucesso pelacomunidade científica de forma a introduzir melhorias significati-vas no processo produtivo. Desta forma, esta técnica de baixocusto permite a criação de uma camada externa à volta dasfibras introduzidas axialmente no núcleo de reforço e a produçãode estruturas nervuradas com melhor comportamento, no que serefere à sua aderência com o betão.

A estrutura entrançada atua mesmo como uma camada de pro-teção para o núcleo, melhorando a durabilidade das estruturasreforçadas, (Fangueiro, et al., 2011) (Lees, 2001) (Ayranci &Carey, 2008) (Pereira & al, 2010) (Ahmadi & Johari, 2009).

Trabalho Experimental

Estudo do bEtão

No programa experimental, foi determinante a escolha de umbetão que estabelecesse a relação mais interessante entre o tra-balho laboratorial a implementar, o desempenho mecânicoexpectável e a favorável produção da mistura em laboratório,(Tabela 1) (Figura 1).

O ligante foi o Cimento Portland da SECIL CEM I 42.5R que dis-põe de marcação CE (NP EN 197-1, 2012).

Renovação eReabilitação

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Em aglomerado, observa-se na (Figura 3) representação em cortetransversal de um varão compósito BCR. A resina e o multifilamen-to de poliéster que compõe a estrutura entrançada criam umamatriz polimérica que confere proteção, rigidez e alinhamento defi-nido às fibras do compósito.

Figura 1 - Curva granulométrica dos agregados

Tabela 1 - Composição das misturas de betão, (Pereira, 2014)

Tabela 2 - Propriedades dos materiais utilizados na produção dos varões compósitos entrançados

Figura 2 - Organigrama produção varões entrançados compósitos entrançados

A rugosidade conferida pela estrutura entrançada foi definida atra-vés da analise dos resultados atingidos pelo estudo desenvolvidopor (Martins, 2013).

O desempenho mecânico dos varões no interior do betão é tantomelhor, quanto maior for a capacidade de este estar dotado deuma rugosidade capaz de evitar o deslizamento do varão na solu-ção estrutural e mobilizar a elevada capacidade resistente dasfibras que compõe o núcleo dos diferentes varões.

Produção do matErial

A técnica de entrançamento foi utilizada em duas diferentes fasesdurante a produção dos varões BCR; foi utilizada para criar umarugosidade na superfície exterior com 16 fios, composta por duasestruturas tubulares entrançadas de 8 fios, capaz de dotar o varãocom capacidade de atingir o seu máximo desempenho no imbrica-mento com o betão; conferir orientação multiaxial das fibras dereforço do núcleo no plano, criando juntamente com a impregna-ção em resina epóxida uma matriz polimérica.

O processo de entrançamento dos varões BCR foi preparado coma colocação de 40 bobines nos fusos do equipamento principal deprodução dos varões, constituído por 38 de multifilamento depoliéster e 2 da estrutura tubular entrançadas de 8 fios (Figura 4).

Figura 3 - Representação em corte transversal BCR, (Cunha, 2012)

Figura 4 - Esquema do processo de produção utilizado, (Patinha, et al., 2014)

Material de reforço

comPosição matErial

O aparecimento da técnica Braided Composite Rods (BCRs),desenvolvida pelo grupo de investigação da universidade doMinho (Fangueiro, et al., 2006) (Zdraveva, 2009) (Cunha, 2012)(Oliveira, 2013), foi o trabalho de ignição que conduziu ao estudodo desempenho mecânico dos varões BCR incorporados nobetão.

A resistência mecânica dos varões BCR é caraterística fundamen-tal para utilização deste reforço em substituição do reforço tradicio-nal em aço, pelo que, é preponderante ativar um expectável bomdesempenho resistente do núcleo. O núcleo do varão BCR é o res-ponsável por conferir capacidade de resistência mecânica em tra-balho (Figura 2).

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O material obtido pela técnica Braided Composite Rods (BCRs), nouso do melhor conhecimento de investigação que define as maisotimizadas e capazes caraterísticas físicas e mecânicas, é mostra-do na (Tabela 3).É também possível identificar as diferentes tipolo-gias que materializam o núcleo dos varões BCR (Figura 5).

(a)

Tabela 3 - Caraterísticas físicas e mecânicas teóricas dos varões BCR e aço

caractErização individual do rEForço bcrA caracterização do material de reforço, através do ensaio mecâ-nico de tração uniaxial foi aplicado individualmente a 5 provetesde cada tipo de varão. O importante conhecimento é mostradocom a força máxima de rotura suportada por cada tipo de mate-rial, como também, o seu comportamento mecânico em termosde deformação e ductilidade.

As propriedades mecânicas foram alcançadas por ensaios à tra-ção de acordo com a norma “American Concrete Institute440.3R-04.B2A” (ACI 440.3R-04, 2004), e utilizando a técnicadesenvolvida pelo grupo de investigação da universidade doMinho (Fangueiro, et al., 2006) (Zdraveva, 2009) (Cunha, 2012)(Oliveira, 2013).

Na caracterização individual do reforço BCR foi necessário recor-rer a ancoragens em tubos de aço colocadas como proteção aovarão, devido à fragilidade deste material em suportar forças decompressão transversais ao alinhamento longitudinal da fibra(Figura 6).

O reforço referência em aço A400NR foi sujeito a um programaexperimental para aferir o desempenho das propriedades mecâni-cas conhecidas segundo (LNEC, 2010) por ensaios à tração, deacordo com a norma (NP EN 10002-1, 2006).

caractErização do comPortamEnto dE adErência (Pull-out)O estudo dos provetes de pull-out contou com as recomendaçõesidentificadas e largamente utilizadas pela comunidade científicapara o estudo de varões de aço e foi aplicado em 4 provetes decada tipo de reforço.

As caraterísticas físicas dos provetes de ensaio visam garantir aproporcionalidade entre o diâmetro da barra e o cumprimento deaderência. Com o intuito de satisfazer esta relação, (RILEM, 1983)(SILvA, et al., 2013) recomenda que a dimensão do provete paraensaio de varões de aço é de dez vezes o diâmetro do varão (10Ø), num mínimo de 20 cm, e a ancoragem de fixação é de cincovezes o diâmetro do varão (5 Ø). Mais ainda, a norma europeia(EN 12504-3, 2005) especifica que a distância entre os varões, eos bordos dos elementos de betão deve ser de 100 mm. O interiordo provete de betão onde se estuda a aderência entre o varão ebetão está localizada na zona mais afastada ao posicionamento doequipamento de tração do varão.

O estudo da capacidade de aderência comparativa foi obtida coma utilização de varões BCR e varões aço de comprimento total de50 cm e uma zona de aderência de 10 Ø, correspondente a 6 cm(Figura 7). A adoção de um comprimento de aderência diferente dorecomendado pelo (RILEM, 1983), (5 Ø), está relacionado com uti-lização de varões de pequeno diâmetro, o que levaria à definiçãode um comprimento de estudo de 3 cm. Portanto, entendeu-secomo sendo um imbricamento frágil e de baixa representatividadepara os objetivos propostos.

Figura 7 - Especificação das dimensões usadas no método pull–out

Figura 5 - varão com núcleo em fibra de vidro e vidro/carbono (a) e varão hibrido vidro/aço (b)

(b)

Figura 6 - Provetes para caracterização do desempenho mecânico BCR

Os topos dos varões BCR onde foi aplicada a força de tração,foram protegidos com um tubo de aço de 10 cm de comprimento.O comprimento do tubo corresponde à dimensão da amarra utili-zada no setup de ensaio e tem a finalidade de mitigar a fragilidadedos materiais compósitos à aplicação de forças transversais ao ali-nhamento das fibras (Figura 8).

Figura 8 - Provetes pull-out

Renovação eReabilitação

varão Fibras vFibra/fibras % E (Gpa) teórico ø bcr (mm)

BCR_1 vidro 100,00% 72 6,09

BCR_2carbono

vidro

26,40%

73,60%116 6,05

BCR_370,64%

29,36113 6,55

vidro

aço A500EL

Aço A400 NR - - 210 6,00

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caractErização ElEmEntos dE bEtão rEForçados com bcrO comportamento de elementos de betão é fortementeinfluenciado pelas propriedades mecânicas do material sim-ples, o betão, quanto às suas fraquezas e potencialidades. Oreforço de estruturas de betão armadura com varões de açoé aquela solução que comumente é usada para mitigar a fra-queza do betão à tração, dotando-o de conteúdo e eficiênciaestrutural.

As amostras de 12 vigas, constituídas por 4 famílias, com-primento de 85 cm, uma secção de 100 cm2 e um recobri-mento das armaduras de 15 mm, foram sujeitas a ensaiosmecânicos de flexão em 3 pontos, com a carga aplicada ameio vão, segundo adaptação da regulamentação paraensaio de elementos de betão (RILEM, 1985) e ainda (EN14651, 2005).

A definição da armadura de flexão (Ast 3ø6//20mm) a aplicarno reforço dos elementos de betão, foi definida considerandoas recomendações técnicas e critérios de dimensionamentopara estruturas de betão armado, com reforço em aço doEuROCÓDIGO 2 (LNEC, 2010).

No estudo de elementos de betão reforçados ao esforço deflexão com armadura em material compósito, foi definido ado-tar armadura de aço para armar os elementos de betão aoesforço transverso, e assim, mitigar a possibilidade do registoe observação de fenómenos difíceis de explicar aquando dosensaios de flexão. Tal facto, é justificado pela heterogeneida-de dos materiais compósitos e a dificuldade em prever o com-portamento dos estribos BCR a esforços que se desenvolvemperpendicularmente à direção longitudinal das fibras.

Assim, foram utilizados estribos em fio de aço A500 EL de 3mm diâmetro, espaçados de 6 cm e deste modo, mitigar apossibilidade de rotura prematura das vigas por esforçotransverso (Figura 9).

Os varões em fibra de vidro - BCR1, mostram um módulo de elas-ticidade cerca de 25 % do aço, e os varões em fibra de vidro e car-bono - BCR2 e vidro e aço - BCR3, aproximadamente 50 % do aço(Figura 10).

varões compósitos BCR mostram comportamento mecânico ten-são-extensão a esforços de tração, inferiores comparativamenteao aço, até ao limite de aproximadamente 500 MPa, demonstrammaior extensão para uma menor capacidade de carga, (Figura 11).Podemos observar varões compósitos com comportamento pseu-dodúctil bem definido, principalmente no varão BCR2, vidro e car-bono, estando refletido os diferentes patamares de rotura dasfibras, 800 MPa e 1400 MPa.

Os 3 tipos de varões BCR manifestam um notável comportamentode pseudoductilidade teoricamente capaz de conferir um desem-penho estrutural que demonstre a detioração prematura da capa-cidade de carga de uma estrutura de betão armada, antecedendouma rotura frágil.

caractErização dE adErência do rEForço

A capacidade de resistente média dos varões de aço ao ensaio deaderência posicionou-se nos 12 MPa, enquanto os varões BCRassumem a liderança destacada quando comparados com osvarões de referência em aço, mostra uma gama de resultadasmédios de 20 MPa para tensões de aderência ao betão (Figura 12).

Figura 9 - Moldagem de armadura para vigas

Análise de resultados

caractErização mEcânica do rEForço bcrA caracterização mecânica dos varões com a quantificaçãodo módulo de elasticidade, é um indicador fundamental quan-do se pretende entender a relação tensão-extensão e a medi-ção da credibilidade mecânica a garantir, para justificar a apli-cação e introdução de novos materiais no reforço de estrutu-ras de betão.

Figura 10 - Relação tensão-extensão para os varões BCR e aço

Figura 11 - Representação gráfica da tensão máxima alcançada por tipo de varão

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Figura 12 - Comportamento dos varões por ensaio de aderência, pull-out

A inovadora rugosidade, incrementada pelo processo de entrança-mento BCR, é capaz de mitigar a fraqueza de aderência dosvarões compósitos, quando introduzidos no betão. A capacidadede aderência dos varões ao betão é suficientemente competentepara imprimir aderência igual e superior aos varões em aço ecapaz de mobilizar a resistência do betão aos esforços de com-pressão (Figura 13).

a) Corte provete pull - out b) Entrançado BCR moldado no betão

Figura 13 - Pormenor interior provete pull-out com varão BCR

O varão BCR1, com um módulo de elasticidade cerca de 25% doaço A400NR, mostra o resultado mais desfavorável entre osvarões compósitos ao ensaio de pull-out, mas superior ao aço emtermos de tensão de aderência máxima. A capacidade de cargados varões BCR2 e BCR3, com cerca de 50% da rigidez do aço,mostram semelhante capacidade de carga desde o início doensaio, igualando-se depois dos 15 MPa de tensão de aderência.

Figura 14 - varões arrancados do betão, BCR e aço

Como mostrado na (Figura 14), amostras de varões de aço (corcastanha) e varões BCR (cor preta), exibem diferentes caraterísti-cas de aparência visual e física no acabamento superficial dosvarões.

Os varões BCR com a inovadora técnica de entrançamento, mos-tram a extraordinária capacidade de resiliência do entrançado àsagressões provocadas no interior do betão quando solicitado noensaio de pull-out. O entrançado apresenta danos pontuais aolongo do comprimento de aderência, mas solidário com o núcleode reforço, não sendo verificável destacamento entre núcleo e orevestimento.

caractErização do comPortamEnto do rEForço à FlExão

Em todas as vigas, a rotura aconteceu sempre por efeito mecânicode flexão, com abertura da primeira fenda a meio vão, e propaga-ção da fissura na direção vertical, alongando-se na secção em dife-rentes patamares de carga.

A menor rigidez dos varões BCR, maior alongamento elástico e adistribuição uniforme de esforços ao longo do núcleo do varão,mobilizou a presença do reforço ao esforço transverso, estribos,manifestando-se a abertura de fendas paralelamente na secção esegundo espaçamento semelhante.

O esmagamento do betão (fcm = 53 MPa) foi o limitador do estudoexecutado, sendo o indicador que parametriza o conhecimento àsua resistência máxima da lâmina de compressão.

Figura 15 - Ensaios de flexão em vigas, força - deslocamento

As vigas armadas com armadura em varões BCR apresentam dis-tinto comportamento mecânico força-deslocamento, sendo justifi-cados pelo tipo de composição do núcleo de reforço e consequen-temente a maior ou menor rigidez. Comparado com a armadurareferência em aço, e o conhecimento das propriedades mecânicasao nível da rigidez (módulo elasticidade) inferiores, verifica-se umamaior encurvadura para a mesma aplicação de carga, (Figura 15).

Conclusões

O estudo da rugosidade dos varões BCR por ensaios de aderência(Pull-Out), mostram fiabilidade e sucesso da técnica de entrança-mento para suprimir a dificuldade de aderência dos varões compó-sitos ao betão, assim como a capacidade de transferência de car-gas entre diferentes materiais.

Renovação eReabilitação

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A validação deste comportamento, a rugosidade incutida nosvarões produzidos e estudados, é capaz de conceder ade-rência igual ou superior aos varões de aço com o mesmo diâ-metro.

Os varões BCR no incremento de uma solução válida e cre-dível, na mitigação das dificuldades para promover a existên-cia de um comportamento pseudodúctil nos elementos debetão armado com armadura em material compósito.

A capacidade da armadura BCR em mitigar o deslizamentodos varões compósitos e o reforço de elementos de betãocom incremento de pseudoductilidade no desempenho mecâ-nico, pode-se afirmar que; a capacidade de aderência é igualou superior ao aço, o varão BCR3 é o que melhor desempe-nho mecânico demonstrou à flexão comparativamente aoaço, o BCR1 mostrou o pior desempenho mecânico em ter-mos de capacidade resistência a forças de flexão.

Em conclusão, a pseudoductilidade pela intervenção dorevestimento entrançado está associado a inferiores patama-res de carga e o núcleo BCR com incorporação de materialdúctil é o que obtém o melhor desempenho estrutural entreas armaduras compósitas aquando comparadas com o aço.

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Entrevista Ávila e SousaDiretor de Marketing, Gyptec Ibérica

De forma sucinta, que balanço faz Da ativiDaDe Da empresa

nestes últimos anos?

A Gyptec Ibérica é uma empresa de capital nacional inseridano Grupo Preceram, e dedica-se à produção de placas degesso, através de métodos não poluentes e ambientalmentesustentáveis desde 2009. A Gyptec tem alcançado um cresci-mento sustentável a todos os níveis, quer económico,ambiental ou produtivo. O crescimento sustentável é mesmouma das premissas da empresa, que procura a inovação emtodas as fases e ciclo de vida dos seus produtos.

O mercado da construção tem-se mostrado habitualmenteincerto, mas apesar disso temos uma linha estratégica defini-da com objetivos e mercados concretos, que tentámos desen-volver de forma sólida.

Nestes últimos anos focámo-nos em apresentar um produtode alta qualidade e em trazer novidades ao mercado.

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Além da constante inovação no nosso principal produto que são asplacas de gesso, damos vital importância ao desenvolvimento de pro-dutos e serviços complementares que auxiliem os projetistas, técni-cos e aplicadores nas suas funções. Como são os exemplos da pla-taforma online Gestor de Soluções que agrega centenas de sistemastestados e caracterizados para paredes, revestimentos, tetos e divi-sórias interiores, e do Manual Técnico de Sistemas em Placas deGesso que fornece toda a informação e recomendações para a ela-boração de um projeto rigoroso e correta aplicação das placas degesso Gyptec.

Nos últimos anos, temos também vindo a alargar a gama de produtose o leque de soluções. Um dos maiores destaques é a placa Gypcork,um produto que surgiu da aposta da Gyptec Ibérica na sinergia comos seus parceiros estratégicos no desenvolvimento de soluções inte-gradas de isolamento.

A Gypcork, (placa de gesso com isolamento incorporado em cortiça) émesmo um dos nossos produtos que apresenta maior crescimento,com um ano de 2016 a ultrapassar todos os valores anteriores.Crescimento este, que se deve muito às capacidades e característicasdo produto, que contribui para o isolamento térmico e acústico comomais nenhum produto e conta com a durabilidade praticamente ilimi-tada da cortiça.

existem novos proDutos e/ou parcerias a lançar nos próximos tem-pos?

Vamos apostar no desenvolvimento de novas soluções integrando anossa última novidade a placa Gyptec Protect. Esta nova placa degesso é revestida com uma tela especial em fibra de vidro em vez dotradicional papel, o que lhe confere uma excelente resistência à humi-dade e classificação de reação ao fogo A1.

A placa Gyptec Protect foi desenvolvida para situações em que não éaconselhada a utilização das placas de gesso cartonado tradicionais,nomeadamente zonas mais húmidas e de exposição ocasional àágua, no interior e também no exterior, como o caso dos tetos dosalpendres e varandas.

Outra novidade a chegar ao mercado muito brevemente é a massa dejuntas Pronta a Usar. Esta massa vem otimizar e simplificar o processode aplicação das soluções em placas de gesso. Comercializada embaldes de 7 e 20 kg, a nova massa já vem pré-preparada, e garanteum excelente acabamento, minimizando os desperdícios.

Paralelamente queremos fortalecer algumas parcerias já existentesque permitiram à Gyptec diferenciar-se através do desenvolvimentode novas e inovadoras soluções de maior valor acrescentado para oconsumidor. E ainda, dar seguimento à estratégia de apoio e acompa-nhamento que nos tem caracterizado, fornecendo cada vez mais emelhores ferramentas aos técnicos tanto na fase de projeto como nafase de obra.

como Descreveria o atual momento Da fileira Da construção?

Estamos no ponto zero. A estatística confirma que só agora o sectorparou de cair e timidamente apresenta algum crescimento.

Estão a retomar-se alguns projetos e finalmente investe-se em obranova. Falando uma linguagem mais comum: na paisagem já se veemalgumas gruas.

em termos globais, quais os principais Desafios enfrentaDos

atualmente pelo sector?

O principal desafio é continuar o esforço de modernização ediferenciação. Isto tanto aplica-se aos fabricantes que têm queinovar continuamente, apresentando ao mercado produtos commelhor desempenho e comercialmente concorrenciais, como aonível dos distribuidores e construtores, pressionados pelos cadavez mais exigentes consumidores.

É esta aliás a alteração mais interessante que o sector enfrenta,o comportamento cada vez mais proactivo e esclarecido do con-sumidor.

o governo tem mostraDo que está a tentar impulsionar o sec-tor Da reabilitação urbana. É um sector que, DinamizaDo, poDe

revelar-se funDamental na recuperação Das empresas?

Sim com certeza, mas considero que essencialmente é umaoportunidade, que não pode ser perdida, para melhorar tambémo comportamento dos edifícios ao nível térmico e acústico.

Neste momento existe uma sensibilidade acrescida dos ocupan-tes dos edifícios para as questões do conforto. As pessoas pro-curam informação e contactam-nos porque querem investir noconforto e na eficiência energética. Sabem que o isolamento éessencial para que a qualidade de vida na sua casa não se tra-duza em contas elevadas em energia ao fim do mês.

Por outro lado, alguns promotores e construtores tem vindo aapostar em intervenções de baixo custo que inevitavelmenteserão rejeitadas pelos cada vez mais exigentes consumidores.

que incentivos são necessários para alavancar este segmento

De mercaDo?

Eu acredito que, como já estamos a assistir, o balanço entre aoferta e a procura contribuem para isso, mas é essencial regu-lamentação e mecanismos de apoio ao consumidor que o ajudea tomar decisões esclarecidas.

quais as perspetivas para o futuro?

Temos a noção que os próximos anos serão muito exigentes edesafiantes. O aproximar da data definida para os edifíciosserem de consumos energético quase zero, os chamadosNZEB, o crescimento do mercado da reabilitação e o retomaresperado de alguma construção nova mais eficiente, serão semdúvida as questões que marcarão a nossa agenda.

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Entrevista Gonçalo Carvalho Diretor de Marketing, Sika

Recentemente, lançamos vários produtos que preenchem impor-tantes lacunas no mercado da reabilitação urbana, como são anova gama de argamassas de reparação SikaRep e Sika Monotope as inovadoras argamassas de impermeabilização, como aSikaCeram-500 Ceralastic. Salienta-se também o lançamentorecente do novo Sika ThermoCoat enquanto “Casaco Térmico”.

A utilidade excecional deste sistema complementa a resolução detodos os problemas graves da envolvente exterior opaca dos edifí-cios, na sustentabilidade simultânea da impermeabilização, daselagem e do isolamento térmico, quer das fachadas quer dascoberturas. Estas inovações são soluções integradas com valordiferenciado para os potenciais clientes, tal como os novos e sin-gulares pavimentos contínuos, sem juntas, onde somos líderes demercado. Sublinhe-se a taxa de inovação da Sika ser de 35%, oque significa que 35% dos produtos que transacionamos atual-mente tenham sido lançados nos últimos 5 anos.

como Descreveria o atual momento Da fileira Da construção?

É notório que o mercado está a recuperar uma dinâmica após umasérie de anos em queda, contudo, e apesar dessa recuperação serainda lenta, verifica-se um aumento significativo do número delicenças de construção nos últimos meses do corrente ano.

Fundamentalmente, é preciso foco numa questão fulcral do sector:o paradigma da construção em Portugal mudou, porque há maisobras de pequena dimensão mas menos grandes projetos e obraspúblicas. Isto implica uma realidade diferente da dimensão e natu-reza dos empreiteiros intervenientes nas obras.

De forma sucinta, que balanço faz Da ativiDaDe Da empresa

nestes últimos anos?

O volume de negócio da empresa tem vindo a crescer nos últi-mos 3 anos, tendo a empresa consolidado a sua presença nomercado nacional e angolano. Continuamos a exportar paracerca de 40 países e para todos os continentes.

existem novos proDutos e/ou parcerias a lançar nos próximos

tempos?

Temos vindo a lançar novos produtos, sempre com atributos inova-dores nomeadamente nos mercados-alvo da reabilitação, cobertu-ras, impermeabilização, pavimentos, betão, colagens e selagens,assim como no mercado-alvo dos componentes para a indústria.

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Por outro lado, o fator custo da obra é cada vez mais umavariável essencial na tomada de decisão dos investidores emesmo dos particulares. Portanto, soluções eficientes e sus-tentáveis são as mais competitivas. É aqui que a Sika está umpasso à frente numa ótica de longo prazo, lançando soluçõescom mais valor e menos impacto para os seus clientes, quesão cada vez mais exigentes e bem informados, graças àstecnologias de informação e conhecimento via digital.

em termos globais, quais os principais Desafios enfrentaDos

atualmente pelo sector?

Entendemos que há realmente desafios que são boas oportu-nidades mas têm vários aspetos a considerar. O sector preci-sa de adaptar o seu modelo de negócio, inovando-o. Um dosaspetos desta nova realidade é a agilidade e as capacidadesdinâmicas necessárias que as empresas têm que ter paraconseguir dar resposta, com as soluções que o atual mercadoespera ou precisa.

Muitos players saíram de cena mas outros começaram aemergir. O mercado passou de uma antiga realidade de novose grandes projetos com grandes proveitos, para uma novarealidade de projetos de reabilitação do património edificado,na maior parte das vezes de pequena escala e por iniciativade uma nova vaga de investidores. Os retornos desses inves-timentos têm sido mais reduzidos e mais lentos. Este fenóme-no verifica-se porque a reabilitação urbana também se tornounuma nova oportunidade para outros sectores da economia,em negócios de menor escala que estão ainda a emergir.

A Sika Portugal entrega elevado valor ao mercado da reabili-tação, disponibilizando uma ampla e versátil gama de solu-ções da cave ao telhado, com custos baixos a longo prazopara os seus clientes. Estas soluções estão disponíveis nanossa rede nacional de distribuidores e aplicadores especiali-zados, com a vantagem da fiabilidade e de um credível apoiotécnico a montante e a jusante dos projetos em construção.

Outros dois enormes desafios constantes do nosso sectorsão, por um lado, explorarmos nichos de mercado onde ospotenciais clientes ainda não identificaram as soluções paraas necessidades que têm. A oferta da Sika vem mostrar comosomos capazes de resolver problemas complicados de umaforma simples e acessível, em que o contributo da nossaexperiência e capacidade de inovação é francamente vasto evalioso para os clientes; por outro lado é preciso focarmos asnossas ações no terreno entregando valor ao cliente finaldessa forma, mas envolvê-lo na escolha das melhoresopções construtivas e de investimento para o seu patrimónioedificado, e isto é cocriação de valor.

o governo tem mostraDo que está a tentar impulsionar o

sector Da reabilitação urbana. É um sector que, DinamizaDo,poDe revelar-se funDamental na recuperação Das empre-sas?

Uma vez que não há grandes projetos e obras públicas degrande monta, a reabilitação urbana é fundamental enquantooportunidade na medida do exposto anteriormente.

que incentivos são necessários para alavancar este segmento

De mercaDo?

Incentivos que permitam baixar as taxas de impostos e disponi-bilizar apoios financeiros aos investidores, permitindo que estespossam decidir levar a cabo obras que reabilitem o patrimónioexistente, mas que simultaneamente sejam financeiramenteenquadráveis com a sustentabilidade que se exige para oarranque de vários novos negócios (residenciais, turismo, ser-viços e outros negócios emergentes).

quais as perspetivas para o futuro?

As perspetivas são promissoras se esses incentivos se materia-lizarem objetivamente a favor dos investidores no património areabilitar e, por conseguinte, do sector da construção. Para aSika, o facto de termos uma grande afinidade tecnológica como mundo automóvel (um dos nossos mercados-alvo), permite-nos utilizar modelos e processos de gestão inovadores,enquanto boas práticas, e continuar a desenvolver capacidadesdinâmicas internamente, que produzem soluções com elevadautilidade para os mercados-alvo da construção. Isto traduz-seem atributos únicos difíceis de copiar pela concorrência e, porconseguinte, em vantagem competitiva de longo prazo.

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Entrevista Alexandra Vilariça XavierArea Sales Manager, Sonae Arauco

De forma sucinta, que balanço faz Da ativiDaDe Da empresa

nestes últimos anos?

Nos últimos anos, o grupo passou por um forte processo dereestruturação que culminou, em junho deste ano, na joint-venture com a Arauco, da qual resultou a Sonae Arauco, umdos maiores playersmundiais neste sector. Atendendo ao sóli-do percurso de recuperação da empresa nos últimos anos, eao grande passo estratégico concretizado este ano, o balançoé altamente positivo. Além disso, a marca detém uma alargadagama de produtos, estando presente em diversas geografias emercados, o que nos leva a crer que as perspetivas serão cer-tamente positivas.

existem novos proDutos e/ou parcerias a lançar nos pró-ximos tempos?

A empresa está continuamente a renovar-se e a auscultar omercado em busca de novas tendências.

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Apesar de todas as dificuldades com que este sector se tem depara-do nos últimos anos e após 13 anos consecutivos de quebras dovolume de produção, todos os indicadores evidenciam uma evoluçãopositiva para o sector. O dinamismo do sector imobiliário, resultanteparticularmente do aumento da procura exterior, será um fator deci-sivo.

o governo tem mostraDo que está a tentar impulsionar o sector Da

reabilitação urbana. É um sector que, DinamizaDo, poDe revelar-se

funDamental na recuperação Das empresas?

O sector da construção tem um peso significativo na atividade eco-nómica do país. Neste momento, a classe governativa inverteu o seudiscurso e foram anunciados alguns incentivos ao sector que serãofundamentais para esta retoma.

Os apoios via fundos comunitários Portugal 2020, os apoios dedica-dos especificamente a projetos de reconstrução dos centros históri-cos urbanos e a restruturação da lei do arrendamento, são algunssinais positivos. Contudo, existe ainda um longo caminho a decorrerna criação de medidas ajustadas e que alavanquem este sector, sejavia aquisição de habitação própria ou arrendamento.

que incentivos são necessários para alavancar este segmento De

mercaDo?

Os mais recentes indicadores associados ao mercado das obraspúblicas apontam para uma realidade atual menos favorável do queo previsto, mas com sinais positivos quanto ao desenvolvimento futu-ro da atividade ligada a este tipo de trabalhos. Investimentos públicosadicionais nos próximos anos seriam muito relevantes no estímulo aoemprego e ao desenvolvimento de um sector com um peso aindarelevante no produto interno bruto do país.

Também a aposta do sector nos mercados externos é fundamentalpara esta viragem. A nova marca do sector - Global PortugueseConstruction - pretende falar numa só voz nos mercados internacio-nais e criar uma rede internacional para atuar em mercados prioritá-rios para compensar a perda de negócios em África. Esta nova iden-tidade comum nos mercados internacionais permite às empresasnacionais capitalizar toda a sua experiência e know-how, isto porqueapesar da qualidade reconhecida, é necessário afirmar uma identida-de que reflita adequadamente a competência e prestígio do sector edesta forma alargar o número de mercados e de empresas com pre-sença internacional.

quais as perspetivas para o futuro?

A Sonae Arauco está neste momento a atravessar um processo derebranding e de afirmação no mercado do nome que resulta da joint-venture concluída em junho deste ano.

Uma das prioridades é capitalizar toda a experiência acumulada nosmercados nacionais e internacionais, ao longo de mais de 50 anos epreparar o futuro, incorporando este conhecimento em todas asações futuras que são pensadas numa estratégia de afirmação clarano mercado, respondendo a todos os desafios, desde o aumento dacompetitividade até às exigências de sustentabilidade.

O nosso objetivo é também crescer com os nossos clientes, princi-palmente onde detemos posições de grande relevância.

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A nossa estratégia passa por disponibilizar soluções fiáveis, adapta-das às necessidades do mercado e com uma forte componente deinovação, que se traduz numa gama de decorativos focada no produ-to e na decoração. Em breve apresentaremos uma nova cor, inseridana gama Innovus® Coloured MDF. Esta gama está especialmentedesenhada para o sector da decoração e destaca-se, entre outros,pelos atributos de não adição de formaldeído e resistência à luz, atri-butos estes que são uma evidência de vanguarda e que são distinti-vos face à concorrência.

como Descreveria o atual momento Da fileira Da construção?

Depois do mercado da construção ter atingido, em 2015, os pioresresultados dos últimos anos, atualmente começam já a notar-se levessinais de retoma. Fatores como a atratividade do produto imobiliárionacional, o crescimento do turismo e da reabilitação dos centros urba-nos, bem como o aumento da concessão de crédito, aliado a taxas dejuro em baixa, são alguns dos fatores determinantes para inverter umciclo ininterrupto de queda neste sector.

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Entrevista Benilde Magalhães Diretora de Marketing, TEV2

De forma sucinta, que balanço faz Da ativiDaDe Da empresa

nestes últimos anos?

A TEV2, presente no mercado há mais de 16 anos, comercializamaterial elétrico e domótica, estando a marca própria TEV ligada àprodução nacional de quadros elétricos, enquanto as soluções dedomótica são representações na sua maioria de cariz internacio-nal.

Enquanto marca especializada na comercialização e distribuiçãode soluções para a instalação elétrica, e no sentido de dar continui-dade à imagem de qualidade que tem no mercado, a TEV expan-diu a sua área de produção com o objetivo de satisfazer a procurae interesse dos seus clientes, dedicando-se desde há 3 anos à pro-dução de componentes em chapa.

A TEV2 tem mantido os valores de faturação e prevê-se que omesmo ocorra para o final de 2016.

existem novos proDutos e/ou parcerias a lançar nos próximos

tempos?

A TEV2 fez uma aposta nos últimos anos no fabrico de equipamen-to para as infraestruturas de Telecomunicações em Edifícios(ITED), quer através do lançamento dos ATI e mais recentementenos ATE, caixas de coluna e caixas para a rede individual.

No seguimento dessa estratégia, a marca TEV complementa asua oferta com uma gama de produtos orientada para a reabili-tação urbana segundo ITED 3A com o lançamento dos PTI -Ponto de transição individual e PCS - Ponto de Concentração deServiços.

Para envolver todos os intervenientes num projecto, os instala-dores, distribuidores, projetistas, arquitetos e mesmo os utiliza-dores, podem consultar a página oficial do facebookF/TEV2Electric, onde partilhamos as últimas novidades.

Ainda este ano, a TEV2 renovou o seu website, tornando-o maistécnico de modo a responder às exigências profissionais dosprojetistas e instaladores.

Esta ferramenta permite fazer o download dos catálogos e tabe-las de preços e um acesso rápido a fichas técnicas, desenhostécnicos, certificados e instruções de montagem.

No que diz respeito às soluções de domótica, a TEV2 está aapostar em soluções integradas que contemplam aparelhageme/ou sistemas de automação que incluem iluminação, climatiza-ção, controlo de acessos, CCTV, sistema de som, videoportei-ros, e que possibilitam ao utilizador visualizar e controlar emtempo real os seus edifícios quer por questões de segurançaquer por questões energéticas.

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Nos dias de hoje, a poupança energética torna-se impe-rativa e apresenta-se ainda mais interessante quandopodemos potenciar os índices de conforto e segurança.

Em todas as soluções, os parâmetros inovação, designe tecnologia estão presentes.

que incentivos são necessários para alavancar este

segmento De mercaDo?

Segundo dados do FEPICOP, nos meses mais recenteso licenciamento de construções não residenciais novasevoluiu de forma positiva e o mercado das obras públi-cas tem vindo a revelar sinais de uma futura recupera-ção, invertendo o ciclo de quebras que vinha registando.

No entanto, a estratégia para a dinamização da constru-ção passa por promover a reabilitação e a regeneraçãourbana. Cerca de 30% dos fogos existentes em Portugalnecessitam de intervenção. É imprescindível implemen-tar uma política de benefícios fiscais para o sector doarrendamento e para a reabilitação, e que as leis apro-vadas sejam claramente independentes dos governos.Deste modo, é possível criar um clima que promova odesenvolvimento de processos de reabilitação urbanaintegrada evitando intervenções dispersas.

em termos globais, quais os principais Desafios

enfrentaDos atualmente pelo sector? em que solu-ções está a apostar neste momento e em que meDiDa

é que são verDaDeiramente DiferenciaDoras face ao

que existe no mercaDo?

O sector da construção e do imobiliário tem um papelfundamental para o crescimento do nosso país, pelopeso que representa na atividade económica, no empre-go e no investimento. Responsável por 18,2% do PIB ecerca de 610 mil postos de trabalho, agrega atividadesque vão desde a construção e manutenção de infraestru-turas e edifícios, até áreas tão distintas como a produçãoe comercialização de materiais de construção, a promo-ção e mediação imobiliária e os serviços de engenhariae arquitetura. Uma evolução mais favorável do montantede crédito concedido para aquisição da habitação ebenefícios fiscais de modo a atrair o investimento contri-buem para perspetivas favoráveis para o crescimento dosector. A TEV2 encontra-se a jusante com a produção dequadros elétricos para o mercado residencial e ofereceserviços de engenharia no que diz respeito as soluçõesintegradas de domótica.

quais as perspetivas para o futuro?

A TEV2 vai lançar ainda no fim deste ano uma nova sériede quadros “mini-S”, com preços low-cost e tamanhoreduzido vocacionados para o mercado da reabilitaçãoe/ou para obras com custos controlados. Para alémdisso, vão surgir novidades nas caixas de derivação. ATEV2 pretende continuar a ser uma referência no merca-do elétrico e posicionar a marca TEV como pioneira nainovação e desenvolvimento de novos produtos para omaterial elétrico.

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60 /

Arquitetura

SoLuçõeS paRa tetoS mineRaiS: uLtima+SL2

Com um desempenho acústico de 0,65 αw, a linha ULTIMA+SL2representa um compromisso entre a absorção e redução dos ruí-dos de ambiente. Esta solução facilita a concentração dos estu-dantes e as trocas de salas de aula. A sua cor “branco azulado” ea superfície mate com uma textura fina refletem 87% da luz, semqualquer efeito de brilho. A luz natural é maximizada, favorecendoo conforto visual dos ocupantes da sala, e apresentando uma taxade economia de energia de cerca de 15% para o ConcelhoRegional. Com a classificação de A+ graças à sua fraca taxa deemissão de COV (Compostos Orgânicos Voláteis) e com umasuperfície de acordo com a norma ISO 5, a linha ULTIMA+SL2melhora a qualidade do ar interior.

O arquiteto teve ainda um cuidado especial com a estética dassalas de aula. Colocou em obra os painéis de banda ULTIMA+SL2, para tornar os espaços maiores e oferecer uma sensação deamplitude. O detalhe das bordas da estrutura SL2 apresenta umacabamento oculto, para um estilo monolítico de belo efeito.

Design, sustentabilidade e soluções à medida com tetos Armstrong

LocaLizada em Rezé, a “cité de La FoRmation Santé-SociaL

maRion cahouR” (cidade maRion cahouR de FoRmação naS

áReaS SociaL e da Saúde) pRetende agRupaR 900 eStudanteS

naS áReaS SociaL e da Saúde, que até agoRa Se encontRavam

RepaRtidoS poR quatRo LocaiS da Região de nanteS. paRa

eSta conStRução com 8.650 m², oS gabineteS de aRquitetu-Ra “micheau heRvé aRchitecteS” e “ajt aRchitectuRe”SeLecionaRam oS tetoS do FabRicante aRmStRong, o único a

pRopoR SoLuçõeS muLtimateRiaiS Sob medida. aS gamaS

“metaL” e “mineRaL” apLicadaS na obRa contRibuem paRa

pRopoRcionaR um LocaL de enSino que é atRaente no quoti-diano, FavoRecendo a apRendizagem e ReSpeitando o bem--eStaR doS eStudanteS e da equipa docente. extRemamente

modeRnaS e otimizando o conFoRto acúStico e viSuaL daque-LeS que ocupam o eSpaço, aS ReFeRidaS pLacaS ReveStem oS

tetoS do eStabeLecimento de enSino.

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• as zonas de circulação estão dotadas de soluções MetalExpandido RB55 600x600 mm. Com cores idênticas às da rece-ção, asseguram uma continuidade com este espaço amplamenteaberto. Dependendo da posição de cada pessoa nesse espaço,as dobras de metal parecem estar em movimento, oferecendoum aspeto visual original: branco e negro sob o teto, ou totalmen-te branco, se o olhar for mais longínquo.

• a zona de restauração, com uma capacidade máxima para 300pessoas, tem também placas de Metal Expandido RB55 600x600mm. A tonalidade mais escura do teto está em harmonia com ostrabalhos de carpintaria e o mobiliário de tons brancos e verdes.Os sistemas de aquecimento brancos brilhantes estão integra-dos ao longo do teto para otimizar o espaço.

• as placas de Metal Expandido RB55 estão equipadas com pai-néis acústicos. Este sistema completo permite reduzir os ruídosdiários produzidos durante os intervalos para refeições (conver-sas, louça, etc.). Quer os estudantes, quer o pessoal, podemdesfrutar de um momento de verdadeiro relaxamento.

SoLuçõeS paRa tetoS metáLicoS: a eStética modeRna do mate-RiaL expandido

As soluções da linha Metal Expandido RB55 distinguem-sepela malha alveolada de grandes dimensões, que é obtida coma ajuda de placas de aço estiradas durante o fabrico.Conjugadas com um painel acústico colorido, oferecem umaestética contemporânea e uma acústica ideal a cada ambiente(zona de receção, zonas de circulação e zona de restauração).O arquiteto joga com os matizes e transparências dos tetosarejados, que fazem com que o visitante mergulhe num univer-so animado de design:

• a zona de receção no rés do chão é decorada com placas demetal branco e um painel negro. As dimensões retangulares doMetal Expandido RB55 (1200x600 mm) e os dois tons contras-tantes conferem ritmo ao teto e marcam a identidade do edifí-cio desde o momento em que se passam as portas. Este casa-mento reduz igualmente a reverberação do som, permitindomanter um pé direito de 8 metros.

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Arquitetura

Ficha técnica

• Obra: Cidade Marion Cahour de formação nas áreas social e da saúde

• Atelieres de arquitetura: Micheau HervéArchitectes - AJT Architecture

• Engenharia acústica: ITAC

• Instalador: VALLÉE SAS

• Soluções Armstrong utilizadas: placasULTIMA+ SL2 - soluções METALExpandido RB55

• Fotografia: © Vincent Uettwiller

FOnTE: BOSCH & SERRET

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64 /

Arquitetura

Perante isto, ressurgiu a habitação e, de acordo com as necessida-

des adjacentes à mesma e ao programa, uns anexos de apoio bem

como a reabilitação do espigueiro também existente.

Após várias demolições, reergueu-se o edifício com as pedras já

existentes no local (granito amarelo da região). Material este exis-

tente desde os primórdios da habitação e sempre desejado em

manter-se.

Na reconstrução da habitação adotou-se um modelo de conjugação

de essencialmente três materiais: a pedra, a madeira e a telha na

cobertura. O princípio desde o início foi realçar um cunho rústico

embora com apontamentos contemporâneos que, no caso, foram

mais destacados nos pormenores em madeira e num pormenor par-

ticular em pedra.

Estes pormenores salientam-se fundamentalmente no alçado sul,

onde no interior da habitação se localiza a sala e no alçado norte,

num módulo.

Na zona dos anexos também se manteve a mesma linguagem

arquitetónica da habitação: a pedra, a madeira e no espigueiro já

existente, que neste caso será apenas reabilitado.

Habitação Unifamiliar

EstE projEto dE rEabilitação é da rEsponsabili-dadE dos arquitEtos paulo rodriguEs E Cris -tina Vaz santos, do gabinEtE dE arquitEtura

EMparalElo.

A casa preexistente situa-se em Fafe. Trata-se de um edifí-

cio de 1937, no passado pertencente a familiares que entre-

tanto ficou devoluto, e agora pretende-se reconstruir para

habitação própria permanente, sendo este o desejo dos

clientes.

Manter a sua herança arquitetónica e cultural foi sempre

uma das premissas do projeto.

Não sendo possível uma lealdade absoluta sobre o preexis-

tente, devido a dimensões e até mesmo a problemas cons-

trutivos inerentes a anos de abandono, reinterpretou-se o

programa inicial, tentando sempre preservar a essência do

existente.

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Ainda na continuidade deste percurso e já adjacente à habitação,

articula-se a eira também já existente e que também será reabi-

litada no seu lajeado a granito, espaço este protagonista da liga-

ção da sala ao exterior.

Outra particularidade do projeto, quer no interior quer no exterior

da habitação, foi a inserção de um muro que “entra dentro da

habitação” materializando-se numa parede de pedra.

Era um muro pré existente que no exterior da casa também fun-

ciona como uma das entradas para o lado mais intimista do ter-

reno, o lado norte, onde estão localizados os anexos, a garagem

e uma zona mais sombria pontuada com algumas árvores de

fruto.

Foi uma intenção de trazer a pedra “para dentro de casa”, para

tentar sempre uma ligação quer com o interior quer o exterior,

sendo que o interior também será maioritariamente revestido a

madeira.

Renunciando à adoção literal do modelo pré existente, o desenho

atual procura responder às novas exigências de funcionalidades

e conforto.

Sendo o alçado sul uma fachada essencialmente aberta, deu-se

atenção aos recursos energéticos passivos da habitação, acres-

centando a esta fachada um módulo em madeira que na zona da

sala materializam-se em portadas exteriores de abrir, e na zona da

entrada da casa funciona como revestimento e como um aponta-

mento do pórtico da entrada principal.

No alçado norte, numa fachada mais fechada materializa-se um

módulo em ripado de madeira que funciona como um prolonga-

mento visual da entrada principal da habitação, sendo que no

rés-do-chão é possível aceder ao exterior e no piso de cima fun-

ciona apenas como uma “sacada interior”.

Ainda neste alçado e inerente ao programa, quer de apoio à habi-

tação quer ao espaço verde envolvente, localizar-se-ão os anexos

também estes revestidos à mesma pedra da habitação e a um ripa-

do de madeira de correr nas zonas de entrada bem como telha na

cobertura.

No percurso de entrada do terreno até à habitação, onde se localiza

o espigueiro mencionado, característico espigueiro minhoto, reabi-

litar-se-á o mesmo com madeira aproveitando a estrutura ainda

existente em pedra e a cobertura também será feita em telha.

passado presente

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Arquitetura

As construções mais próximas inserem-se num grupo morfotipológico das

casas de veraneio que proliferaram no litoral nacional nas décadas de 40

a 60. Estas casas, algumas interessantes, normalmente edificadas como

segundas habitações ou residências de carácter eminentemente de perío-

do estival, apresentam por norma um jardim que as envolve em todo o seu

perímetro. A exceção é feita nos casos dos lotes menos amplos em que,

sobretudo num período posterior, foi recorrente o recurso à implantação

por geminação, de modo a potenciar a faixa lateral sobrante no topo opos-

to.

Neste caso particular, dada a configuração do lote e tendo em considera-

ção o lote confinante como uma moradia pré-existente de três pisos acima

do solo e um em cave, a construção a existir deverá certamente se balizar

por estes alinhamentos, nomeadamente cérceas, volumetrias e manuten-

ção de alinhamentos de fachada sobre a via pública.

Moradia Unifamiliar Parede

O Arq. HumbertO COnde, dO gAbinete de

ArquiteturA HrA - LisbOA, desenvOLveu um

prOjeCtO de umA mOrAdiA unifAmiLiAr pArA O

LOte n.º 11 dA ruA 31 jAneirO, LOCALizAdO

nO CentrO dA pArede, zOnA CArACterizAdA

peLO p.d.m. COmO espAçO urbAnO HistóriCO.O referidO LOte enCOntrA-se expeCtAnte,tendO umA COnfigurAçãO LOngitudinAL à

semeLHAnçA dO seu COnfinAnte dO LAdO

esquerdO - A suL.

Fotografo: Fernando Guerra

Page 69: Edição 178 || Materiais de Renovação e Reabilitação - outubro

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ACessOs / espAçOs exteriOres

A construção concentra-se nos alinhamentos da moradia confinante com a

orientação nascente/poente, o que permite libertar parte do terreno a nascen-

te, como uma bolsa de receção e descompressão, prevendo-se a criação de

dois lugares de estacionamento no interior da parcela.

Existe um corredor longitudinal delimitado pelos muros dos lotes contíguos

com a introdução de um único elemento vegetal - árvore - que permite o aces-

so automóvel e pedonal ao interior da moradia. Este mesmo percurso será

enfatizado pelo encastramento no pavimento de iluminação ao longo deste

eixo.

Ter-se-á em consideração o interesse pela manutenção da permeabilidade

do solo pelo que se optou pela aplicação de uma grande superfície verde a

A nova construção deve promover o diálogo entre a

confinante pela dissonância do carácter marcada-

mente diferente em relação a todos os princípios de

articulação espacial que presidem à moradia confi-

nante - quer pela opção por métodos construtivos,

como as cantarias das vergas dos vãos exteriores e

as placas de revestimento das fachadas.

Ainda que salvaguardando um pequeno pátio de che-

gada à moradia - zona de acesso ao estacionamento

e acesso à habitação - que assegura os alinhamen-

tos, a construção nova desenvolve-se em três pisos

acima do solo, libertando a tardoz (poente), um espa-

ço verde ajardinado, que se encontra em relação dire-

ta com os espaços sociais da casa.

Foto

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Fotografo: Fernando Guerra

Fotografo: Fernando GuerraFotografo: Fernando Guerra

Page 70: Edição 178 || Materiais de Renovação e Reabilitação - outubro

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Arquitetura

tardoz como material de acabamento de toda esta área

envolvente, de modo a permitir a infiltração de uma per-

centagem significativa das águas pluviais e a otimização

do acesso à rede de infraestruturas derivadas dos ramais

que estarão instalados sob a via pública.

Por outro lado, procurou-se, pela desmaterialização do

troço frontal do muro periférico, a redução dos entraves

resultantes da edificação ou da preservação do plano deli-

mitativo como modo de favorecer a comunicação visual

entre o interior e o exterior do lote.

estruturA funCiOnAL

Acede-se ao interior da moradia através de uma pequena

rampa de inclinação mínima, átrio de distribuição comum

ao acesso automóvel e pedonal.

No piso 0 - piso de entrada, do lado esquerdo encontra-se uma zona de

cozinha e tratamento de roupas que se acede através de um hall de dis-

tribuição que faz a transição com os pisos superiores e os espaços de

estadia - sala e jardim. Ao nível deste piso temos o grande espaço de che-

gada - a sala que estabelece uma estreita relação com o exterior - jardim.

Subindo ao piso 1, pela escada de distribuição, localizada do lado direito

do acesso principal à moradia, temos dois quartos equipados com instala-

ção sanitária própria e devidos espaços de roupeiros. Ambos os quartos

são iluminados naturalmente por vãos localizados nas fachadas nascente

e poente, tendo sido criado um jardim exterior para canalizar luz natural e

ventilação das Instalações sanitárias de ambos os quartos.

O piso 2 é composto por um espaço único - quarto 3 e de uma instalação

sanitária de apoio. Ambos os espaços gozam de iluminação natural e de

uma relação estreita com um terraço voltado a poente de onde emerge

uma árvore vinda do jardim exterior criado no piso inferior.

Fotografo: Fernando Guerra

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mAteriAis utiLizAdOs

• Revestimento exterior da fachada ventilada em placas da Swisspearl

• Chapas de zinco pré-patinado

• Delta dreno pitonado

• Placas de eternit tipo "swisspearl", cor ref.ª Carat Onix 7099

• Poliestireno extrudido com 50 mm de espessura

• Isolamento projetado de 50 mm de espessura

• Membrana de impermeabilização em PVC Flexível

• Isolamento térmico de 30 mm de espessura

• Betonilha forte com 30 mm de espessura

• Betão leve (com pendente de 1,5% na cobertura e terra)

• Betão armado

• Parede em alvenaria de tijolo.

• Reboco monomassa

• Estuque projetado para pintura a tinta de água na cor branca

• Pavimento em soalho de madeira com 14 mm de espessura

• Cantaria em pedra mármore branco

• Caixilharia em alumínio termolacado na cor natural Ral 9006

• Estores exteriores de Laminas orientáveis, em alumínio na cor

natural Ral 9006, com gulas laterais encastradas

• Guarda em vidro temperado incolor com aro de fixação em aço

inox pintado na cor Ral 9006

• Caleira em zinco pré-patinado

• Cantoneira de fixação da cantaria

• Pavimento betuminoso cm 100 mm de espessura

• Terra Compacta

Fotografo: Fernando Guerra

Fotografo: Fernando Guerra

Fotografo: Fernando Guerra

Fotografo: Fernando Guerra

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Reabilitação Edifício Icónico da Avenida dos Aliados

do Porto. Direcionado ao mercado de gama alta, este novo

projeto residencial pretende atrair quer compradores nacio-

nais quer internacionais.

Para Patrícia Barão, Head of Residential da JLL, “o Porto está

com uma dinâmica muito forte a todos os níveis, revelando

uma vitalidade do seu tecido comercial, cultural, urbano, social

e turístico que se tem traduzido numa capacidade crescente

de atração de pessoas e de investimento. Estas são bases

excelentes para o mercado imobiliário, e especialmente o resi-

dencial e com foco na reabilitação urbana, onde o potencial da

cidade é cada vez maior e onde o pipeline de novos projetos

de qualidade é muito interessante”.

E acrescenta: “Esta conjuntura associada aos traços singula-

res distintivos deste projeto permitem-nos antecipar um ritmo

de vendas bastante animador. Trata-se de um edifício incon-

Projeto residencial transforma edifício icónico da

avenida dos aliados em aPartamentos exclusivos

A mais importante e central avenida da cidade Invicta promete voltar a

ser ponto de atração de habitantes, com o nascimento do Aliados 107.

Este novo projeto residencial de luxo, promovido pela empresa Aliados

107, erguer-se-á na avenida dos Aliados, trazendo para esta localização

um total de 23 apartamentos num dos mais emblemáticos edifícios de

toda a cidade e prova viva dos traços marcantes da arquitetura moder-

nista.

As vendas destes imóveis, que estão disponíveis nas tipologias T1 a T4

com áreas que podem variar entre 53 m2 e os 243 m2, estão já a decor-

rer, com a JLL/Cobertura a assumir a dinamização da comercialização,

mandato que marca a estreia desta consultora no mercado habitacional

Page 73: Edição 178 || Materiais de Renovação e Reabilitação - outubro

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O novo projeto pretende preservar todos os elementos históricos do

imóvel, transportando para os interiores este charme e a herança arqui-

tetónica com a manutenção de um generoso pé-direito, o recurso a

materiais de elevada nobreza e a acabamentos requintados.

Funcionalidade, atenção ao detalhe, luminosidade, sofisticação e ampli-

tude são também características evidenciadas nos apartamentos, que

permitem dispor de todas as comodidades da vida contemporânea,

incluindo estacionamento para todas as unidades, amplas zonas de

socialização e terraços com vista sobre a cidade histórica.

O novo projeto de arquitetura do Aliados 107 tem autoria do arquiteto

Arnaldo Brito, contando ainda com uma componente comercial. Em comple-

mento aos apartamentos, que se distribuirão entre os pisos 2 e 6, o projeto

integra quatro lojas no piso térreo, com áreas entre os 390 m2 e os 475 m2,

e deverá estar concluído em setembro de 2017.

FOnTE: JLL/COBERTuRA

tornável na história cultural e económica do Porto, com

uma imponência e valor arquitetónico ímpares, e que

agora vai poder acolher habitantes com todo o conforto

da vida moderna, numa localização privilegiada no cora-

ção do movimento de reabilitação que tem marcado a

cidade”.

O Aliados 107 vai nascer da reabilitação do emblemático

edifício do jornal “O Comércio do Porto”, um imóvel icóni-

co e pioneiro da arquitetura modernista. Construído em

1930, sob o traço dos arquitetos Rogério de Azevedo e

Baltazar de Castro, o nº 107 da avenida dos Aliados man-

tém, até hoje, a impotente fachada que cruza as influên-

cias art-déco e expressionista, onde se destacam os pila-

res que acentuam a verticalidade do imóvel, bem como

as oito grandiosas figuras femininas de granito, além do

torreão que marca a paisagem urbana desta avenida.

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Reabilitação Quinta do Lago

- desde futebol à natação, e de um clubhouse de vanguarda para

os residentes e visitantes, será posta em marcha ainda este ano.

Miguel Sousa, CFO da Quinta do Lago, refere que "ao longo das

décadas de 80 e 90, a Quinta do Lago foi reconhecida como um

local por excelência para a elite e celebridades da Europa. Desde

então, o valor do solo e da propriedade da Quinta do Lago tem con-

tinuado a ser largamente apreciado e havia a necessidade de con-

tinuar a renovar e rejuvenescer o resort. O ciclo contínuo de inves-

timento ao longo dos últimos cinco anos permitiu-nos introduzir

novas infraestruturas e eventos com agenda própria para aumen-

tar as visitas e, como resultado, mais de 80% dos novos proprietá-

rios e visitantes são famílias com crianças que procuram as últimas

tendências num resort de acordo com o estilo de vida sofisticado."

Considerado um local com um estilo de vida único na Europa, a

Quinta do Lago tem vindo a desenvolver atividades para todos,

para os mais novos, passando por casais ativos, amantes de praia

e para entusiastas gourmet. Na agenda de atividades estão os

“Piqueniques no Parque”, inspirados nos piqueniques do Central

Park, em Nova Iorque, que se realizam às sextas-feiras com músi-

Remodelação dos váRios espaços: golfe,infRaestRutuRas e equipamentos de seRviços.

A remodelação do resort Quinta do Lago é baseada num programa

de investimento de sete anos, num valor superior a 50 milhões de

euros. Localizado numa zona privilegiada e exclusiva, a Quinta do

Lago oferece uma experiência de estilo de vida única, que se dis-

tingue dos restantes destinos europeus.

Mantendo-se fiel à história do resort com mais de 40 anos, a Quinta

do Lago tem vindo a reforçar as infraestruturas e equipamentos,

que lhe permite oferecer um leque abrangente de atividades ao

longo de todo o ano. Desde sempre com ligação ao golfe, o resort

conta desde 2011 com a primeira Academia de Golfe de Paul

McGinley, e com o TaylorMade Performance Center, inaugurado

em 2014. Também o ginásio Active Q e o campo de mini golfe que

replica os nove buracos mais famosos do mundo são fruto do

investimento realizado. A criação de um novo centro desportivo de

última geração, equipado para o treino em mais de 25 modalidades

Page 75: Edição 178 || Materiais de Renovação e Reabilitação - outubro

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ca ao vivo e entretenimento para as famílias. Também o “Cinema

no Parque” é muito apreciado, reforçando as atividades durante o

dia como competições de castelos de areia para os mais novos. Os

interessados em eventos mais exclusivos podem desfrutar dos

Love Brunch no Bovino Steakhouse, que com a presença de DJs

internacionais e muitas atividades tornarão os domingos diferen-

tes, ou, então, podem aventurar-se nas muitas festas no The

Shack que se realizam na primavera e no verão ou, para os mais

radicais, desfrutar de um fabuloso jantar a 55 m de altitude usu-

fruindo da magnífica vista sobre a Ria Formosa.

aCademia paul mCginley

A academia Paul McGinley e o TaylorMade Performance Center

foram construídos no sector do Driving Range da Quinta do Lago,

numa envolvente paisagística privilegiada, estrategicamente inte-

grados na mesma. Foram utilizados sistemas construtivos tradicio-

nais, estrutura de betão armado, caixilharias de alumínio e revesti-

mentos de placas de gesso cartonado. No interior o chão é de alca-

tifa especialmente preparada para o trânsito de calçado específico

de golfe.

mini golf

Integralmente ao ar livre, sem espaços cobertos e com um simpá-

tico apoio de serviços totalmente construído com estruturas de

madeira amovíveis. Este é um tratamento paisagístico enquadrado

com a envolvente e o percurso de 9 buracos desenhados com ins-

piração nos 9 buracos mais famosos no mundo do Golf.

spoRt CenteR

Um centro estratégico não só para a Quinta do Lago mas também

para a região é o “Sport Center”. Com o projeto já desenvolvido e

licenciado, a construção vai ter início este ano. Estão previstas ins-

talações de alto nível de exigência aptas para o acolhimento de

equipas profissionais desportivas de alto rendimento.

Mais uma vez, neste projeto, a Quinta do Lago aposta nos siste-

mas construtivos tradicionais, utilização de estruturas de betão

armado e madeiras. Para além da arquitetura, tem um papel fun-

damental o tratamento dos espaços exteriores a cargo da “Q

Landscape”, empresa de arranjos exteriores da Quinta do Lago.

pRo shop

No Club House foi remodelada a receção e loja de golfe, gerando

um espaço amplo e luminoso, com todos os serviços necessários

para os golfistas. Estrutura de betão e instalações de ar condicio-

nado e iluminação à vista dão um caráter descontraído ao espaço.

O interior foi acabado com placas de gesso cartonado, painéis

decorativos e no chão foi instalada uma alcatifa especialmente pre-

parada para o trânsito de calçado específico de golfe.

the shaCk

Estrategicamente localizado ao pé do lago, numa envolvente pai-

sagística única. Este restaurante foi totalmente construído em

estrutura de madeira sob estacas na praia e no lago, tomando

especial cuidado em não danificar o solo nem a envolvente natural.

Os acabamentos são rústicos e proporcionam um ambiente total-

mente descontraído.

puRe Boutique Café

O Pure Boutique Café comparte um espaço de múltiplos servi-

ços num recente edifício, onde também funcionam o ginásio

Active Q, o Philippe Stabile Hair & Beauty, o Clube da Quinta e

a Quinta do Lago Real State.

Este edifício foi construído com uma estrutura mista de betão e

aço, caixilharias de alumínio que cobrem os grandes vãos do

edifício. No exterior os pisos foram materializados com deck de

madeira natural Ipé e no interior foram utilizados distintos aca-

bamentos como mosaicos porcelânicos e micro cimento.

RestauRante Casa do lago

O tradicional restaurante da Quinta do Lago foi recentemente

remodelado. Possui um amplo terraço com privilegiadas paisa-

gens para o lago, um bar exterior e uma piscina oferecem os

“ingredientes” necessários para passar agradáveis momentos.

Uma simpática garrafeira, um bar e duas salas de jantar com-

plementam este restaurante.

Neste caso predomina a utilização de madeiras tanto no acaba-

mento de chão em soalho de carvalho como nos revestimentos

das paredes e bar, neste caso utilizando pinturas de cores cla-

ras nas madeiras e o acabamento de canas nos tetos.

Bovino steakhouse e RestauRante Casa velha

Um dos mais importantes trabalhos de restauração foi desen-

volvido nestes espaços. Para além dos estudos arquitetónicos

e de decoração, este empreendimento teve um importante

desenvolvimento de engenharia gastronómica, oferecendo uma

das ofertas de gastronomia mais importantes do Algarve.

Realizou-se a remodelação e ampliação de antigos edifícios exis-

tentes. Um dos factos mais importantes foi a preservação do cará-

ter tradicional do edifício original, adaptando o mesmo às necessi-

dades de espaços de serviços de alta categoria.

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74 /

Reabilitação

Os intervenientes nestas obras foram na sua grande maioria

empresas portuguesas parceiras da Quinta do Lago tanto no aspe-

to de projetos e design interior como na construção geral e no equi-

pamento de cozinhas.

Alguns dos parceiros da Quinta do Lago nestes desenvolvimentos

foram na área de projetos de arquitetura o gabinete Essencia

Architects, no design de interiores o reconhecido designer espa-

nhol Lazaro Rosa Violán e a destacada designer portuguesa Sofia

Andrez. No design de golf a Quinta do Lago contou com o arquiteto

norte-americano Beaw Weling. Empresas construtoras portugue-

sas como Domin Construções, Eugénio Martins, Lux, Mihai

Popovici, Strong Precision, foram as responsáveis da execução de

grande parte destas obras. Na área da Engenharia Gastronómica

foi sempre muito importante a intervenção de empresas de expe-

riência como Disofrio e Ibericafrio.

FONTE: LIFT CONSULTING

O resultado final é um complexo de lazer e gastronómico

que conta com a oferta do restaurante Casa Velha e o

Bovino Steakhouse, contando com um espaço exterior de

piscina e bar, e ainda com um bar no terraço superior com

vistas privilegiadas para o mar, os lagos e para o resort em

geral.

Nestas obras foram desenvolvidas soluções construtivas

também tradicionais, estruturas de betão e de madeira, aca-

bamentos tradicionais onde predominam as madeiras, tijo-

leiras regionais e os mosaicos hidráulicos artesanais.

A tecnologia não está ausente destes empreendimentos,

tanto a nível de redes integradas, como de tecnologia de

ponta para o tratamento do ar condicionado, iluminação,

equipamentos de cozinhas e sistemas de câmaras frigorífi-

cas, sempre ligados a soluções de baixos consumos ener-

géticos.

Page 77: Edição 178 || Materiais de Renovação e Reabilitação - outubro
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do que o projeto será promovido junto de potenciais clientes nacio-

nais e estrangeiros.

Para Patrícia Barão, Head of Residential da JLL, “a zona de Estoril

e Cascais é, desde sempre, um destino preferencial no segmento

premium para primeira habitação quer de portugueses quer de

estrangeiros que se relocalizam em Portugal. O lifestyle exclusivo

ao qual esta zona está associada vai continuar a exercer uma forte

atratividade sobre estes dois públicos, o que, aliado a um projeto

diferenciado como a Vila Montrose, faz com que estejamos bastan-

te otimistas quanto ao sucesso de vendas”.

Rafael Ascenso, Diretor Geral da Porta da Frente|Christie’s,acres-

centa “O Monte Estoril é um local único na linha de Cascais. A

forma como se encaixa o tradicional com o moderno.

Os seus jardins, cafés, passeios e vegetação. O acesso fácil ao

passeio marítimo e a tudo o que Cascais e Estoril proporcionam.

Sem perder a identidade. O Vila Montrose representa tudo isto.

Oferece o melhor do Monte Estoril. Temos a certeza que a comer-

cialização deste projeto ímpar será um sucesso.”

Vila Montrose conjuga recuperação de chalet

centenário coM habitação Moderna no coração do

Monte estoril

Recuperar património com história e trazê-lo para a modernidade é

a proposta diferenciada do novo condomínio residencial Vila

Montrose, que nascerá em pleno coração do Monte Estoril, a poucos

passos da avenida Sabóia e da marginal. O projeto preserva inte-

gralmente o chalet de 125 anos que lhe dá nome, desenvolvendo em

seu redor um conjunto imobiliário, que além de recuperar outros ele-

mentos originais da propriedade irá fazer nascer novos corpos edifi-

cados. No total serão 23 apartamentos T1 a T4 duplex e uma mora-

dia unifamiliar T4+1 duplex, integradas numa área de cerca de 5.000

m2 onde nascerão duas piscinas e um jardim privado de inspiração

romântica, além de estacionamento para os residentes.

O processo de venda das unidades residenciais já teve início, estan-

do a cargo das empresas JLL/Cobertura e Porta da Frente/Christie’s,

que estão confiantes quanto ao ritmo de comercialização, adiantan-

76 /

Reabilitação Vila Montrose

Page 79: Edição 178 || Materiais de Renovação e Reabilitação - outubro

Em termos de acabamentos e equipamentos, o projeto foi pen-

sado ao pormenor, recorrendo ao uso de materiais nobres e

sofisticados, mas ao mesmo tempo suficientemente neutros

para que cada família possa imprimir o seu próprio estilo na

decoração. Em termos de disposição interior das unidades resi-

denciais, a amplitude quer das áreas de uso privado quer de

uso social são uma mais-valia do projeto Vila Montrose, que

aposta ainda na integração de zonas de terraço, varandas e

janelas de grande dimensão para que os residentes possam

usufruir da vista ímpar sobre o oceano Atlântico, localizado a

apenas 300 metros do condomínio.

Para garantir o conforto dos residentes, o projeto disponibiliza

ainda estacionamento privado com capacidade para 63 viaturas,

além de zonas de arrumo.

A construção do condomínio Vila Montrose deverá ter início duran-

te o último trimestre do presente ano, prevendo-se a conclusão dos

trabalhos no final de 2018.

FONTE: JLL/COBERTuRA E PORTA DA FRENTE/CHRISTIE’S

Promovido pela Estoril Real Estate, o condomínio Vila Montrose

resultará da recuperação do chalet de final do século XIX com

o mesmo nome, que acolheu vários monarcas portugueses e

reconhecidos empresários, banqueiros e diplomatas no virar do

século.

O projeto irá honrar e preservar a arquitetura apalaçada deste

corpo centenário, bem como recuperar a antiga casa dos caseiros

e a área das cocheiras, já existentes na propriedade, além do jar-

dim de inspiração romântica construído pelo seu segundo proprie-

tário em 1900. No antigo chalet nascerão três apartamentos de

tipologias T2, T3 duplex e T3+1 Triplex, com áreas entre os 152 e

os 179 m2, enquanto que a antiga residência dos caseiros é recu-

perada para se transformar na única moradia unifamiliar do con-

domínio, de tipologia T4+1 duplex, com uma área de 427 m2,

incluindo um amplo terraço e um jardim de uso privado. A Vila

Montrose integra ainda novos edifícios junto à zona das cocheiras,

com um total de 20 apartamentos, com áreas que podem variar

entre os 77 e 259 m2 nas tipologias T1 a T4 duplex. O jardim que

enlaça toda a propriedade, numa área total de aproximadamente

4.000 m2, permitirá ainda aos residentes usufruir de duas piscinas.

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Page 80: Edição 178 || Materiais de Renovação e Reabilitação - outubro

Feiras

O futuro da construção é o grande tema da feira: cidades que no

futuro atrairão cada vez mais pessoas - edifícios que têm que

ser cada vez mais inteligentes - conceitos que reduzem o con-

sumo de energia e de materiais a um mínimo.

São estes os requisitos para os próximos anos, e será na BAU

2017 que os peritos de topo apresentam possíveis abordagens

e soluções.

Na feira estarão presentes mais de 2.000 expositores internacio-

nais presentes, entre eles 19 expositores portugueses. As em -

presas serão distribuídas por tipos de materiais (madeira, vidro,

cerâmica, etc.) pelos 17 pavilhões da BAU, que esgotaram des -

de já por completo.

78 /

O futuro da construção na feira BAU Munique - 16 a 21 de Janeiro de 2017

Mais uMa vez logo no início do ano, a Bau aBre as

suas portas eM Munique: a feira líder Mundial de

arquitectura, Materiais e sisteMas de construção

decorre de 16 a 21 de Janeiro de 2017.

Page 81: Edição 178 || Materiais de Renovação e Reabilitação - outubro

/ 79

AgênciAs

AD communicationRua são nicolau, 2, sala 2054520-248 santa Maria da FeiraTel.: 256 391 998; Fax: 256 282 509E-mail: [email protected]: www.adcommunication.pt

AtreviaAv. da Liberdade, 157, 1º 1250-141 Lisboa Tel.: 213 240 227E-mail: [email protected]: www.atrevia.com

Bosch & serret, sAgran Via, 64608007 BarcelonaTel.: +34 934 155 862E-mail: [email protected]: www.boschyserret.com

gciEdifício Diogo cão, Doca deAlcântara norte1350-352 LisboaTe.: 213 553 030 E-mail: [email protected]: www.gci.pt

Hill+Knowlton strategies, PortugalAv. Engenheiro Duarte Pacheco,Amoreiras, Torre 1, piso 91070-101 Lisboa Tel.: 214 136 200; Fax: 214 136 299 E-mail: [email protected]: www.hkstrategies.pt

Lift consultingQuinta da FonteEd. D. Amélia Piso 1, Lado A2770-229 Paço de ArcosTel.: 214 666 500E-mail: [email protected]: www.lift.com.pt

MediaconsultingRua D. Pedro cristo, 1A e 1c1700-135 LisboaTel.: 218 474 921; Fax: 218 489 103E-mail: [email protected]: www.mediaconsulting.pt

UlledAv. Duque Loulé, 123, studio 4.61069-152 LisboaTel.: 213 502 490Fax: 213 559 287E-mail: [email protected]: www.ulled.com

ARQUiTETURA

EmparaleloArquitectura/Design/imagemRua Oliveira Monteiro, 974050-442 PortoTelm.: 934917596/934917526E-mail: [email protected]: www.emparalelo.com

Humberto conde, Realizações deArquitectura, soc. Unip. LdaAv. conselheiro Fernando sousa, 25,5º A1070-072 LisboaTel.: 213 876 169Fax: 213 813 828E-mail: [email protected]: www.humbertoconde.com

DiVULgAçãO

cinca, sARua Principal, 39Apartado 124509-908 Fiães VFRTel.: 227 476 400Fax: 227 476 490E-mail: [email protected]: www.cinca.pt

geberit Tecnologia sanitária, sA Rua cupertino de Miranda, 12 - 2º A1600-485 LisboaTel.: 800 252 627Fax: 217 930 738E-mail: [email protected]: www.geberit.ptgrupo Preceram Travasso - Apartado 313101-901 PombalTel.: 236 210 160Fax: 236 210 169site:www.solucoesParaconstrucao.com

Jung Portugal, sARua Eng. Frederico Úlrich, 26504470-605 MaiaTel.: 229 407 750; Fax: 229 407 752E-mail: [email protected]: www.jung.de/pt

Revigrés - indústria deRevestimentos de grés, LdaApartado 1, Barrô3754-001 ÁguedaTel.: 234 660 100; Fax: 234 666 555site: www.revigres.pt

Reynaers Aluminium, sAParque industrial Manuel da MotaAv. infante D. Henrique, 17, Apt. 2343100-354 PombalTel.: 236 209 630; Fax: 236 219 435E-mail: [email protected]: www.reynaers.pt

schlüter-systemsRua do Passadouro, 31 3750-458 Fermentelos Tel.: 234 720 020; Fax: 234 240 937E-mail: [email protected]: www.schluter.pt

soudal Produtos Químicos, LdaEstrada Terras da Lagoacentro Emp. solbar, Arm. 42635-060 Rio de MouroTel.: 219 244 803; Fax: 219 244 805E-mail: [email protected]: www.soudal.pt

DOssiERMATERiAis DEREnOVAçãO EREABiLiTAçãO

grupo Preceram Travasso, Apartado 313101-901 PombalTel.: 236 210 160Fax: 236 210 169 E-mail: [email protected]:www.solucoesParaconstrucao.com /www.preceram.pt

sika Portugal - Produtos construçãoe indústria, sARua de santarém, 1134400-292 Vila nova de gaiaTel.: 223 776 900; Fax: 223 702 012site: www.prt.sika.com

sonae AraucoLugar do Espido - Via norte Apartado 1096 4470-177 Maia Tel.: 229 360 100E-mail:[email protected]

TEV2 - Distribuição de MaterialEléctrico, Lda Rua de Joaquim silva VicenteZona industrial da Maia i - sector Vii- Lote 1374470-434 MaiaTel.: 229 478 170; Fax: 229 485 164E-mail: [email protected]; site: www.tev.pt

Universidade do MinhoEscola de EngenhariaDepartamento de Engenharia civilcampus de Azurém4800-058 guimarãesTel.: 253 510 170; Fax: 253 510 139E-mail: [email protected]: www.eng.uminho.pt

EcOnOMiA

Banco de PortugalRua do comércio, 1481100-150 LisboaE-mail: [email protected]: www.bportugal.pt

ci - confidencial imobiliárioRua gonçalo cristóvão, 185, 6º 4049-012 PortoTel.: 222 085 009; Fax: 222 085 010 E-mail: [email protected]: www.confidencialimobiliario.com

instituto nacional de EstatisticaAv. de António José de Almeida1000-043 LisboaTel.: 218 426 100; Fax: 218 454 083 E-mail: [email protected] site: www.ine.pt

Moradas

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EnTREVisTAs

iHRU, instituto da Habitação e daReabilitação Urbana, iPAv. columbano Bordalo Pinheiro, 51099-019 LisboaTel.: 217 231 500; Fax: 217 260 729E-mail: [email protected]: www.portaldahabitacao.pt

tesa Portugal, LdaRua soeiro Pereira gomes, 59Queluz de Baixo, Apartado 872746-901 QueluzTel.: 214 349 600site: www.tesa.pt

EVEnTOs

gresco - grés de coimbra, sAApartado 193771-909 Oliveira do BairroTel.: 239 980 050; Fax: 239 983 919E-mail: [email protected]

Ovarmat, LdaRua do seixo, 45 (En 109)3880-557 Válega - OvarTel.: 234 884 486 Fax: 234 884 987E-mail: [email protected]: www.ovarmat.pt

Plataforma para a construçãosustentávelDep. Eng. civil - Universidade deAveiro3810-193 - AveiroTel.: 234 401 576E-mail:[email protected]: www.centrohabitat.net/pt

sanitop - Material sanitário, LdaZona industrial 2ª FaseApartado 5384935-232 neiva - Viana do casteloTel.: 258 105 400 Fax: 258 350 011 E-mail: [email protected]: www.sanitop.pt

FEiRAs

MundiFeiras, LdaLargo Maestro Miguel Ângelo, 8 4150-489 PortoTel.: 226 164 959E-mail: [email protected]: www.mundifeiras.com

REABiLiTAçãO

coberturaRua Rodrigo da Fonseca, 14 1250-192 Lisboa Tel.: 213 121 520E-mail: [email protected]: www.cobertura.pt

JLL - Jones Lang LasalleRua Braamcamp, 40, 8º1250-050 LisboaTel.: 213 583 222 Fax: 213 583 223site: www.jll.pt

Porta da Frente/christie’s Avenida Marginal, 8648 B 2750-427 cascais Tel.: 214 826 830 E-mail: [email protected] site: www.portadafrente.com

80 /

Moradas

PRóxiMA EDiçãO

nOVOs MATERiAis E TEcnOLOgiAs

REsERVE JÁ!

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