Edição 351

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PUB 15 de dezembro de 2011 N.º 351 ano 9 | 0,50 euros | Semanário Diretor Hermano Martins Polcia pÆg. 04 Bomba assaltada mªo armada PSD abandona Assembleia de Freguesia Projetos para a freguesia provocam discrdia S. Mamede do Coronado pÆg. 07 Refeitrio social alimenta carenciados Aªo Social pÆg. 03 Bomba assaltada mªo armada Santiago de Bougago pÆg. 06

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Edição de 14 de dezembro de 2011

Transcript of Edição 351

PUB

15 de dezembro de 2011N.º 351 ano 9 | 0,50 euros | Semanário

DiretorHermano Martins

Polícia pág. 04

Bombaassaltadaàmãoarmada

PSD abandonaAssembleiade Freguesia

Projetospara a freguesiaprovocamdiscórdia

S.Mamede do Coronado pág. 07

Refeitório socialalimenta carenciados

Ação Social pág. 03

Bombaassaltadaàmãoarmada

Santiago de Bougago pág. 06

www.onoticiasdatrofa.pt 15 de dezembro de 2011

Agenda

Farmácias de Serviço

2Atualidade

Fundadora: Magda AraújoDiretor: Hermano Martins (T.E.774)Sub-diretora: Cátia Veloso (C.O. 742)Editor: O Notícias da Trofa, Publicações PeriódicasLda.Publicidade : Maria dos Anjos AzevedoRedação: Patrícia Pereira, Cátia VelosoSetor desportivo: Diana Azevedo, Marco Monteiro(C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741)Colaboradores: Afonso Paixão, Atanagildo Lobo,Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), TiagoVasconcelos, Valdemar SilvaFotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865)Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso, AnaAssunção

Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda,Assinatura anual: Continente: 20 Euros; Extraeuropa: 59,30 Euros; Europa: 42,40 Euros;Avulso: 0,50 EurosE-mail: [email protected] e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c -4785 - 699 TrofaTelf. e Fax: 252 414 714Propriedade: O Notícias da Trofa - PublicaçõesPeriódicas, Lda.NIF.: 506 529 002Registo ICS: 124105Nº Exemplares: 5000Depósito legal: 324719/11Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo

Os artigos publicados nesta edição do jornal “ONotícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dosseus subscritores e não veiculam obrigatoriamente aopinião da direção. O Notícias da Trofa respeita aopinião dos seus leitores e não pretende de modo algumferir suscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicados neste jornalestão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

Nota de redação

O teor das publicações em causa, para além de altamenteofensivo da honra e reputação dos signatários, não corresponde àverdade.

É falso e altamente calunioso o que delas consta acerca dosactuais gerentes daquelas empresas, que são pessoas sérias,honestas e cuja honra e reputação foi infundadamente posta emcausa.

Os responsáveis por tais afirmações responderão criminalmen-te.

Não é verdade que qualquer das obras levadas a cabo por aque-les terrenos que pertenciam à falida Abel Alves de Figueiredo &Filhos, Lda , tenha sido embargada ou esteja ilegal perante a Câ-mara Municipal.

Não é verdade que nas indicadas obras não estejam trabalha-dores a laborar. Encontram-se a trabalhar nas obras em curso, jáhá mais de um ano, em média dez operários.

Não é verdade que tenha sido roubado património à Abel Alvesde Figueiredo & Filhos, Lda, empresa que, como é do conheci-mento público, foi declarada falida e cujo património foi apreendidopara a massa falida.

Esclarece-se que as diversas participações sociais de que afalida era detentora foram vendidas, por escritura pública e comautorização do tribunal no processo de falência, à empresaGeoworld, Gestão de Investimentos Imobiliários, SA., que nomeouo Sr. Eng. Manuel Augusto Marques Janeiro e D. MaryleneFrançoise Lombardo, como gerentes das diferentes empresas.

Os visados,Manuel Augusto Marques Janeiro

Marylene Françoise LombardoManuel António Ferreira dos Santos

Desmentido pelos visados

Nota de redação

Foram publicados neste jornal, nas suas edições, 28 de abrilde 2011, página 5, 12 de maio de 2011, página 2 e 19 de maio,página 2 textos/anúncios com referência aos atuais gerentes dasempresas que eram detidas pela Abel Alves de Figueiredo & Fi-lhos, Lda. A Direção do Jornal O Notícias da Trofa esclarece quetais textos não são da autoria deste jornal e foram publicadoscomo publicidade.

A responsabilidade sobre o teor dos mesmos é do seu subscritore não veicula a opinião deste periódico.

Ficha Técnica

“Agasalha quem mais preci-sa” é o nome da iniciativa que aComissão Social de Freguesia deS. Martinho de Bougado está apromover.

O objetivo é recolher roupapara os jovens com idades com-

Para celebrar o seu 26º aniver-sário, o Grupo de Danças e Can-tares de Santiago de Bougado vaireunir os seus sócios, componen-tes e familiares, no dia 18 de de-

A comissão de festas emhonra de Nossa Senhora da As-sunção, padroeira de Alvarelhosjá começou o trabalho para o pró-ximo ano. No dia 3 de dezem-bro, organizaram um espetáculoteatral, que contou com a pre-sença do S. Clube Candalense,de Candal de Vila Nova de Gaia,no salão paroquial e cultural deAlvarelhos.

Segundo fonte da comissãoesta iniciativa foi “um sucesso,conseguimos encher a sala eangariar alguma ajuda que serápreciosa para a festa”.

Quem assistiu à peça de tea-tro, podia contribuir para ajudaresta comissão, por essa razão

“Agasalha quemmais precisa”

preendidas entre os seis e osdezoito anos.

Todos os interessados emcolaborar devem entregar asrespetivas roupas na Junta deFreguesia de S. Martinho deBougado. J.M

Comissão Socialde Freguesia de S. Martinho de Bougado

Teatro em Alvarelhostinha à venda bolos e salgados,feitos por elementos da comis-são. Além disso, houve um sor-teio de um presente. “Uma Noiteem cheio! Ficamos felizes masnão esquecemos o contributo dacomissão do salão, do grupo dejovens de Alvarelhos e tambémda Junta de Freguesia de Alvare-lhos, assim como alguns comer-ciantes”, referiu o membro da co-missão. Nos próximos tempos,esta comissão, em parceria como grupo de jovens de Alvarelhos,vai percorrer as ruas da fregue-sia de Alvarelhos e restaurantese cafés da Trofa, durante os me-ses de dezembro e janeiro, paracantar as Janeiras. P.P.

Grupo Danças e Cantarescomemora aniversário

zembro. A comemoração realizaàs 12 horas com uma missa so-lene, na igreja Matriz de Santia-go de Bougado, seguindo-se umalmoço na sede do Grupo. P.P.

Dia 15Farmácia Sanches

Dia 16Farmácia Trofense

Dia 17Farmácia Barreto

Dia 18Farmácia Nova

Dia 19Farmácia Moreira Padrão

Dia 20Farmácia Sanches

Dia 21Farmácia Trofense

Santiago de BougadoOlanda Sousa ReisFaleceu no dia 1 de dezembro,com 85 anosSolteira

S. Martinho de BougadoMaria da Conceição da SilvaMaiaFaleceu no dia 2 de dezembro,com 82 anos. Casada comBenjamim Moreira da Costa

NecrologiaS. Martinho de Bougado/Pó-voa de VarzimJorge Manuel da Silva Azeve-do

Faleceu no dia 10 de dezem-bro, com 81 anos

Casado com Urania SampaioBarroso Santana Azevedo

Funerais realizados porAgência Funerária Trofense,Lda. Gerência de João Silva

Dia 1620 horas: Abertura da Feira deNatal, em S. Mamede do Corona-do, que decorre até domingo ànoite

Dia 179 -12 horas: Colheita de Sanguedos Lions, nos Bombeiros Volun-tários da Trofa9-14 horas: Colheita de MédulaÓssea dos Lions, nos Bombei-ros Voluntários da Trofa15 horas: 66º Campeonato Na-cional de Ornitologia, no LagoDiscount16 horas: Comício PCP comJerónimo de Sousa, na Junta deFreguesia de S. Martinho deBougado21 horas: Concerto de Natal peloOrfeão Santiago, no auditório daJunta de Freguesia

Dia 1810 horas: Abertura da Feira deNatal, em S. Mamede do Corona-do, decorre até às 24 horas12 horas: Missa do 26º aniversá-rio do Grupo de Danças e Canta-res de Santiago de Bougado, naigreja Matriz de Santiago deBougado, seguido de almoço nasede do Grupo14 horas: Abertura da Feira deNatal, em S. Mamede do Coro-nado15 horas: Trofense x AroucaLavrense x BougadenseS. Romão x Aldeia Nova, no Cam-po Carlos Alves15.30 horas: Concerto de NatalVigararia da Trofa - Vila de Con-de, na igreja Nova de S. Martinhode Bougado17 horas: CAT x Leixões, no pavi-lhão desportivo da escola EB 2/3S. Romão do Coronado

Dia 1921 horas: Entrega de subsídiosàs associações de Santiago deBougado, no auditório da Juntade FreguesiaAssembleia da Freguesia de S.Martinho de BougadoAssembleia da Freguesia deAlvarelhos

Dia 2021 horas: Assembleia de S. Ma-mede do CoronadoAssembleia de S. Romão do Co-ronado

www.onoticiasdatrofa.pt15 de dezembro de 2011 Atualidade3

Cátia VelosoPatrícia Pereira

“Porta de Sabores” é onome do projeto lançado pelaautarquia, em colaboraçãocom a Cruz Vermelha daTrofa, que fornece refeiçõesà população carenciada.

Carlos (nome ficticio) passa-va fome. Todos os dias reconfor-tava o estômago com pão, aoalmoço e ao jantar. A falta deoutros alimentos nunca eracolmatada, pois “não tinha maisnada para comer”. A reforma étoda canalizada na renda de umespaço que tem para dormir, por-que passa “o dia todo a deambu-lar”. Água, nunca lhe faltou, “gra-ças a Deus”, mas a solidão é umdos piores inimigos.

No entanto, quando menosesperava, uma porta abriu-se eCarlos teve oportunidade de senutrir com uma sopa bem quen-te e um prato, carinhosamente,confecionado pelas voluntáriasda Cruz Vermelha. Desde terça-feira, este e muitos homens emulheres carenciados do conce-lho podem alimentar-se, graçasao projeto “Porta dos Sabores”,

Refeitório social alimenta desfavorecidos

desenvolvido pela autarquia daTrofa, em colaboração com aCruz Vermelha.

Este refeitório social, situadonum espaço do mercado daTrofa, é uma resposta à “realida-de atual em que vivemos” e con-siste no fornecimento de refei-ções ao almoço, lanche para fi-nal da tarde e jantar, em regimede take away, de segunda a sex-ta-feira. “Atravessamos uma si-tuação económica muito compli-cada para as famílias, principal-mente, para as pessoas mais

desfavorecidas. Este é um pro-jeto que se justifica cada vezmais, porque também se assu-me como uma preparação parao próximo ano, que se antevênegativo”, frisou Joana Lima, ediltrofense, na inauguração destavalência.

Odete Maia, presidente dadelegação da Trofa da Cruz Ver-melha, está a concretizar umsonho antigo e, por isso, desa-bafa: “Sou a mulher mais feliz domundo”.

O facto de ser um projeto que

terá custos não é obstáculo, jáque espera “a ajuda das pesso-as”. “A Cruz Vermelha recebemercearia da AMI (AssistênciaMédica Internacional) e do Ban-co Alimentar e abastece quase300 famílias”, explicou OdeteMaia.

Noutra mesa, à frente de Car-los, também Jerónima das Do-res aproveita para reconfortar oestômago. Desempregada e“desprezada” pela família, en-quanto mastiga o pão com asopa, a mulher aproveita a pre-

sença das câmaras de filmarpara enviar uma mensagem à fi-lha, que está em Vila Ramadas,depois de ter sido internada comanorexia nervosa. À simpatia dasvoluntárias da Cruz Vermelha,Jerónima responde com um sor-riso tímido e inocente: “Obriga-da pelo apoio que me estão adar”.

“Estava com o rendimento mí-nimo, mas agora não tenho aju-da de ninguém. Antes da CruzVermelha, ia a casa de uma se-nhora que me dava almoço e jan-tar. Gosto muito dela, é como sefosse uma irmã para mim”, de-sabafa.

Os utilizadores do refeitóriosocial – que começou com 14inscrições - são admitidos atra-vés de um encaminhamento efe-tuado pela Loja Social. A admis-são do utilizador será concreti-zada através do preenchimentoda ficha de inscrição e cartão deutilizador pelo técnico de acom-panhamento. Os beneficiáriossão pessoas com precariedadehabitacional e económica e sem-abrigo. A comparticipação dosutilizadores será estabelecida deacordo com os rendimentos quepossuem.

Projeto surgiu de uma colaboração entre a autarquia e a Cruz Vermelha da Trofa

www.onoticiasdatrofa.pt 15 de dezembro de 20114Atualidade

O salão polivalente dos Bom-beiros Voluntários da Trofa serápalco da próxima colheita de san-gue, que se irá realizar no sába-do, dia 17 de dezembro. Estainiciativa, organizada pelo LionsClube da Trofa, é destinada aosdadores da freguesia de Santia-go de Bougado. Quem quiserparticipar nesta colheita deverá

Lions organizacolheita de sangue

fazê-lo entre as 9 e as 12 horas.Juntamente com esta colhei-

ta de sangue haverá tambémuma colheita para médula óssea.As pessoas interessadas têmaté às 14 horas para se deslo-carem aos Bombeiros Voluntári-os da Trofa para fazer parte des-ta grande iniciativa.

P.P.

Cátia [email protected]

PJ está a investigar um as-salto à Total, de S. Romão doCoronado. Dois homens, ar-mados e encapuzados, terãosequestrado e agredido fun-cionária.

A Polícia Judiciária (PJ) estáa investigar um assalto ao postode combustíveis da Total, em S.Romão do Coronado, na noite dedomingo, 11 de dezembro. Se-gundo fonte policial, o delito terásido perpetrado por dois indivídu-os que, encapuzados, seques-traram uma funcionária que,acompanhada por uma amiga,procedia ao encerramento doposto, já depois das 23 horas.

De acordo com o testemunhodas vítimas, os homens, magros,estavam armados e levaram ostelemóveis, o gravador da videovi-

A GNR interpelou um indiví-duo, na Rua D. Pedro V, em S.Martinho de Bougado, na sexta-feira, 9 de dezembro, que con-duzia com 2,55 gramas de álco-ol por litro de sangue, acima dataxa crime imposta pela lei. Foipresente a tribunal, mas desco-nhecem-se as medidas decoação aplicadas.

Conduziam comtaxa crime de álcool

Na mesma rua, mas na ter-ça-feira, 13 de dezembro, a GNRabordou outro individuo, que con-duzia com 2,39 g/l de álcool nosangue. Presente a tribunal, foicondenado ao pagamento deuma multa de 250 euros e a trêsmeses e meio de inibição deconduzir.

C.V.

Assaltaram posto da Totale sequestraram funcionária

gilância e terão ainda tentadolevar o cofre, mas sem sucesso.A rapariga terá sido fechadanuma casa de banho já depoisde ser agredida na nuca e nascostas.

Quando os larápios abando-naram o local, a rapariga sentiu-se mal e desmaiou, tendo sidotransportada pelos BombeirosVoluntários da Trofa ao hospital.

A Guarda Nacional Republi-cana esteve no local e entregouo caso à PJ.

As tentativas do NT para che-gar ao contacto com os respon-sáveis do posto reveleram-se in-frutíferas.

GNR apreendehaxixe e canábis

Quando procedia a um patru-lhamento na Rua Poeta Sá Mi-randa, em S. Martinho de Bou-gado, no dia 6 de dezembro, cer-

ca das 23 horas, a GNR da Trofadetetou um veículo suspeito, on-de estavam dois indivíduos. A via-tura estava parada e ter-se-á co-locado em movimento com a pas-sagem dos militares, que segui-ram na mesma direção, dandoordem de paragem. Na sua pos-se, os indivíduos, que foram apre-sentados na Comissão de Toxi-codependência, tinham 16,515gramas de canábis e dois gra-mas de haxixe, que foram apre-endidos. No mesmo dia, duran-te a tarde, numa operação pon-tual de trânsito, junto à estaçãode comboios de S. Romão doCoronado, a GNR tinha já apre-endido mais de 600 DVD e CD,alguns relógios e calçado con-trafeitos, que estavam na possede um indivíduo de nacionalida-de marroquina, que foi notificadopelo Serviço Estrangeiros e Fron-teiras para abandonar, voluntari-amente, o território nacional.

Recolha de RSUcom alterações na época festiva

A empresa Municipal Tro-fáguas EEM, responsável pelagestão da Recolha de ResíduosSólidos Urbanos vai, na sequên-cia das festas de Natal e AnoNovo proceder à alteração daperiodicidade de recolha em al-guns locais do concelho da Trofa.

Nos dias 23 e 29 de dezem-bro, não haverá recolha de resí-duos nas freguesias de Guidões,Muro e Alvarelhos. Em S. Marti-nho de Bougado, os resíduos se-rão excecionalmente recolhidosnos lugares da Ervosa, Esprela,Gandra, Abelheira, Paradela eParanho. Na freguesia de Santi-

ago de Bougado, haverá tam-bém, excecionalmente, recolhanos lugares de Bairros, Cedões,Lagoa, Lantemil, Cidai e Trofa-Velha.

Nos restantes lugares de S.Martinho de Bougado e Santia-go de Bougado, as recolhas se-rão feitas com normalidade.

Nos dias 24 e 31 de dezem-bro, as freguesias de Guidões,Muro e Alvarelhos, excecional-mente, terão recolha de resídu-os. Da parte da manhã, os resí-duos serão recolhidos nas fre-guesias de Covelas, S. Romãodo Coronado e S. Mamede do

Coronado. Em S. Martinho deBougado e Santiago de Bouga-do, não haverá recolha.

Nos dias de Natal e de Anonovo, 25 de dezembro e 1 de ja-neiro, não haverá recolha de re-síduos em nenhuma freguesia doconcelho.

Nos dias 26 de dezembro e 2de janeiro, todos os serviços derecolha voltam à normalidade.

Perante esta situação, a Tro-fáguas pede a todos os muní-cipes que sejam sensíveis a estasituação e que não coloquemresíduos fora dos contentorescaso estejam cheios. J.M

www.onoticiasdatrofa.pt15 de dezembro de 2011 Atualidade5

Patrícia [email protected]

Encontro com embaixadorsérvio serviu para “trocar im-pressões” sobre as vantagensque a Sérvia tem para ofere-cer às empresas associadas àAEBA.

O auditório da AEBA recebeu,no dia 13 de dezembro, váriosconvidados para conhecerem arealidade da região dos Balcãs.Simão Matos, cônsul honorárioda Sérvia no Porto, Adriano Mar-tins, vice-chefe da delegação daUnião Europeia em Belgrado, naSérvia e nos Balcãs, e MirkoStefanovic, embaixador da Sér-via em Portugal, foram os convi-dados presentes neste encontro

AEBA reúne com embaixador sérvio

de trabalho.Manuel Pontes, presidente da

Associação Empresarial do Bai-xo Ave (AEBA), contou que estaoportunidade surgiu através de

uma proposta do cônsul da Sér-via, Simão Matos, e em reuniãode direção aceitaram o desafio:“Entendemos que é uma zona daEuropa pouco explorada sobre oponto de vista de exportações”.Por essa razão, a direção daAEBA empenhou-se para queesta visita se concretizasse, paraque os empresários conheces-sem a realidade e para a possí-vel abertura de novos mercadosna Sérvia e Balcãs. “Vamos fa-zer uma missão empresarial ago-ra no princípio do ano, porque nãoé só o mercado sérvio que nosinteressa, mas também os paí-ses à volta. E pode ser umabelíssima plataforma paraimplementar as nossas exporta-ções”, afirmou Manuel Pontes,que completou: “Não há nadamelhor do que estes países pe-quenos, onde a concorrêncianão seja tão forte e onde possa-mos conhecer mercados novos”.

Quando questionado sobre asempresas que podiam abrir no-vos mercados na Sérvia, o presi-

dente da AEBA referiu as “dasáreas de comunicações e ener-gias renováveis, das confeções”e também da metalomecânica.“Temos as nossas empresas detecidos que já fazem trabalhosde excelente qualidade, que po-dem ir para lá e explorar umaconfeção”.

Simão Matos, cônsul honorá-rio da Sérvia, afirmou que esco-lheu a AEBA para a primeira visi-ta oficial do embaixador sérvio aoNorte de Portugal, por a associ-ação “ter um elevado número deassociados e pelo facto de a prin-cipal riqueza serem os associa-dos de variadíssimos setores daatividade económica”. Aproveitouainda para deixar um conselhoàs empresas que possam que-rer fixar na Sérvia uma atividadeeconómica. “O principal conse-lho é tentar descobrir o que é aSérvia, porque a maior parte dasempresas, e também pessoassingulares, tem uma ideia erra-da acerca deste país. Tem aideia daquilo que se passou há

alguns anos, pensam que é umazona de conflito e de turbulên-cia, quando de facto já não o é.E para além disso, a Sérvia é oúltimo país de alargamento, ondeexistem grandes oportunidadespara que as empresas portugue-sas se possam internacionalizare possam orientar também osseus esforços de inter-naciona-lização para aquela região”.

Mirko Stefanovic, embaixadorsérvio, disse haver várias oportu-nidades, em muitos dos setores,para as empresas portuguesas,nomeadamente na “agricultura,nos têxteis e qualquer setor daprodução alimentar”. Explicouainda, que a Sérvia “não é ummercado de sete milhões de pes-soas, poderá ser o centro paraatividades de empresas portugue-sas para muitos outros paísescom os quais tem acordos co-merciais referenciais”, dando co-bertura a países como a antigaJugoslávia, Rússia, Bielorrússia,Ucrânia, Cazaquistão, entre ou-tros.

E como a Sérvia ainda estánum processo de privatizaçãodas empresas, os investidoresportugueses poderão entrar nomercado através desse mesmoprocesso.

Há ainda a possibilidade de“comprar algumas dessas fábri-cas, que seriam empresas ori-entadas para exportação. Aomesmo tempo, as empresassérvias podiam ter interesse emtrabalhar com Portugal, em al-guns mercados estrangeiros,onde as empresas portuguesasestão bem estabelecidas”, fina-lizou.

Embaixador sérvio falou sobre a abertura de novos mercados

Serão cerca as 500 famílias a receber os tradicionais cabazesde Natal, entregues pela Câmara Municipal da Trofa, a partir do dia15 de dezembro. Para que as famílias trofenses, com menos re-cursos económicos, possam ter uma quadra Natalícia mais feliz.

Segundo fonte da Câmara Municipal, “existem três tipos decabazes de Natal, que serão distribuídos de acordo com o númerode elementos que constituem o agregado familiar, e de acordocom os recursos económicos das famílias sinalizadas”. Porém ostradicionais produtos alimentares de Natal não vão faltar, tais como“o bacalhau, bolo-rei, frutos secos, aletria entre outros produtostípicos destas festividades”.

“A seleção dos agregados familiares contemplados com estecabaz, foi efetuada de acordo com as inscrições/sinalização re-metidas pelas Comissões Sociais das Freguesias, já que estasmantêm uma relação de maior proximidade com a população decada uma das oito freguesias do Município”, referiu a mesma fon-te. O objetivo desta iniciativa é proporcionar um Natal “mais rico aestas famílias mais desfavorecidas”. P.P.

Autarquia entregacabazes de Natal

www.onoticiasdatrofa.pt 15 de dezembro de 20116Atualidade

Cátia [email protected]

Os projetos da Casa Mor-tuária, do Centro Comunitárioe da requalificação da Rua deSantiago levantaram a discór-dia entre executivo e oposi-ção na Assembleia de Fregue-sia de Santiago de Bougado.

Três anos de negociações,de projetos e estudos, mas ne-nhuma resolução. Apesar de jáhá muito tempo se arrastarem osprocessos da construção da Ca-sa Mortuária e Centro de Dia deSantiago de Bougado, bem sepode dizer que “a procissão ain-da vai no adro”.

António Azevedo, presidenteda Junta de Freguesia, pediu aju-da à Assembleia, na última ses-são do ano, que decorreu na se-gunda-feira, 12 de dezembro,para ver resolvido o problema dalocalização da primeira infraestru-tura.

Face às divergências com oproprietário do terreno pretendi-do para construir a Casa Mortuá-ria e Centro de Dia e como a au-tarquia ainda não emitiu a Decla-ração de Utilidade Pública do lo-te, na Lagoa, António Azevedo co-locou em prática um “plano B”,que também não trouxe frutos. Anova proposta passava por cons-truir duas casas mortuárias, comum total de 170 metros quadra-dos, no Souto da Lagoa, em fren-te à Igreja Matriz, aproveitandouma área verde lá existente. Noentanto, o parecer técnico doIGESPAR (Instituto de Gestão doPatrimónio Arquitetónico e Ar-queológico) foi negativo, porque“era um lugar festivo e alegre”.“Eu queria uma alternativa, já queme deram um parecer técnico

Assembleia de Freguesia de Santiago de Bougado

Projetos para a freguesia provocam discórdianegativo e continuamos a ter apior casa mortuária do concelho.Aí, o arquiteto do IGESPAR pres-tou-se a ter uma reunião tripartida(Câmara, Junta de Freguesia eIGESPAR). Então, solicitei umareunião com a presidente deCâmara e o IGESPAR há um mêse meio e ainda não obtive res-posta”, frisou.

Carlos Portela, do PS consi-derou que a segunda proposta doprojeto é “descabelada” e queconstitui “uma falta de respeitoa Santiago de Bougado”. Defen-dendo que “há que abandonarestes projetos” por “não serviremos interesses dos bougaden-ses”, Carlos Portela apresentouuma proposta do PS para suge-rir, “em privado”, outra localiza-ção para a Casa Mortuária, ale-gando “não ter competência paranegociar o referido espaço e pornão dever ser cometido o mes-mo erro, que foi feito inicialmen-te ao propor-se publicamenteuma localização sem se teracautelado os interesses dosprivados”.

Pelo facto de a oposição nãoanunciar em público a proposta,António Azevedo acusou o PSde “falta de coragem”, justifican-do que “uma das principais ca-racterísticas do líder é decidir”.O autarca refutou ainda ter trata-do do projeto à revelia do propri-etário: “Estive durante um ano emnegociações. Ele queria um ter-reno igual e eu ofereci-lhe um,mas não quis. Se a Junta tives-se competências para declararutilidade pública para o terreno,já tinha decidido há três anos”. Aproposta socialista foi reprovada,com sete votos desfavoráveis doPSD.

Já os elementos sociais-de-mocratas apresentaram uma pro-

posta, que foi aprovada com setevotos favoráveis e cinco contra doPS e aplaudida pelo presidenteda Junta de Freguesia, para queseja “negociado, urgentemente,pela senhora presidente da Câ-mara com os proprietários do ter-reno (inicialmente escolhido peloexecutivo bougadense) uma ce-dência graciosa ao domínio pú-blico de 2570 metros quadradospara construir apenas a CasaMortuária, contrapondo a des-classificação da parte sobrantede zona agrícola para zona urba-na”.

Executivo e PS queremCentro de Dia em BairrosO PS apresentou outra pro-

posta para a localização do Cen-tro de Dia. Os socialistas consi-deram que este equipamento de-ve ser construído em Bairros, jun-to à Capela por ser “a soluçãoque mais garantias apresenta”,com “excelente enquadramentogeográfico, fáceis acessos, áreaverde, zona rural silenciosa, ex-celente parque de estaciona-mento e a existência da capelade Nossa Senhora do Desterro”.

Depois de uma discussão,em que o presidente da Junta re-clamou a autoria dessa suges-tão - afirmou na assembleia desetembro que seria pedido pare-cer à autarquia para a instalaçãode um equipamento social noSouto de Bairros - a proposta doPS foi aprovada com cinco votosfavoráveis socialistas e a absten-ção do PSD.

Obra na Rua de Santiagolevantou discórdia

Na discussão do orçamentoe do Plano Plurianual de Investi-mentos para 2012, que foramaprovados com sete votos favo-ráveis do PSD, quatro contra e

uma abstenção do PS, e no querespeita às receitas, a socialis-ta Catarina Dantas considerou“surreal” a aprovação da afetaçãodo valor da alienação de um ter-reno em Lantemil à Casa Mortuá-ria e Centro Comunitário “quan-do não há projeto aprovado”. “Omercado imobiliário está a retra-ir e vamos alienar um bem aopreço da chuva quando não hádestino concreto para o dinhei-ro”, afirmou. Por seu lado, Antó-nio Azevedo contrapôs, afirman-do que “o que interessa é alocara alienação aos projetos”, cum-prindo o desígnio desses terre-nos, “cedidos exatamente paraesse objetivo”.

A Junta de Freguesia de San-tiago de Bougado vai continuar aapostar no “Bougado Solidário”,apoiar o movimento associativo,trabalhar no projeto da Casa Mor-tuária e Centro Comunitário erequalificar a Rua de Santiago.

A última proposta também“deu água pela barba”, já que oexecutivo bougadense colocou àaprovação a reversão da delega-ção de competências e atribui-ção do subsídio de 96 mil eurospara a Câmara Municipal para apavimentação da Rua de Santia-go. Esta obra tinha sido delega-da à Junta de Freguesia a 6 demaio de 2009, no entanto, Antó-nio Azevedo reclama não ter rece-bido qualquer valor do subsídiopara a execução da empreitada.O autarca justificou que “a Juntanunca sentiu uma manifesta von-tade por parte deste executivocamarário em honrar esta dele-gação de competências, se ca-lhar por ser uma obra a realizarem Santiago de Bougado”. “Pro-pomos que esta delegação e orespetivo subsídio sejam reverti-dos para a Câmara, conscientesde que farão a obra tão rápido

quanto possível, atendendo aoestado lastimoso da rua”, acres-centou.

António Azevedo foi mais lon-ge, afirmando “não acreditar nesteexecutivo camarário”, que “sódeu subsídios a juntas do coutosocialista e a outra que é cama-leónica, pois troca de cor, que élá para o Muro”.

Catarina Dantas contrapôs,afirmando que o presidente daJunta “não está a adiar a obrapor um ou dois meses, mas porum ano, porque amanhã (terça-feira), vai à aprovação o orçamen-to e o plano em reunião de Câ-mara e a obra não está lá con-templada, porque o senhor dis-se que ia avançar com ela”.

A proposta da Junta de Fre-guesia foi aprovada com setevotos do PSD e a abstenção doPS.

Na intervenção do público, obougadense Francisco Lima la-mentou o estado da rua, afirman-do que “perspetiva-se mais umano de espera, com cheias emais problemas”.

Já Manuel Campos criticou aatribuição de subsídios, afirman-do que Santiago de Bougado,das freguesias do concelho,“continua a ser enteado”, en-quanto “S. Martinho de Bougadoé o centro de lavagem de dinhei-ro da Câmara”.

Reforma AdministrativaO executivo bougadense

apresentou uma proposta sobrea Reforma Administrativa paraenviar para o Governo, em querecusa a agregação com S. Mar-tinho de Bougado. O documentofoi aprovado por unanimidade, noentanto, o PS reclama que este“é insuficiente, pois não demons-tra a vontade do povo de Santia-go de Bougado em manter, ine-quivocamente, a sua autonomiaadministrativa, amplamente con-firmada por todos os intervenien-tes na reunião pública de 31 deoutubro de 2011, à qual nuncase faz referência”. O PS apresen-tou ainda uma proposta para al-teração de um dos pontos do do-cumento para referir a opiniãodos intervenientes nessa reunião,que foi reprovada pelos elemen-tos sociais-democratas.

Os representantes do partido“laranja”, por sua vez, elogiaramo conteúdo do texto apresenta-do pelo executivo, referindo queeste “foi eleito pelos bougaden-ses e tem decidido muito bem”.

António Azevedo e assembleia discutiram propostas

www.onoticiasdatrofa.pt15 de dezembro de 2011 Atualidade7

Secretário-geral e o presi-dente da federação distrital doPorto da JS conheceram Or-çamento Participativo Jovem(OPJ), na quinta-feira, 8 de de-zembro.

A concelhia da JS organizouuma tertúlia, que tinha como tema

Orçamento Participativo Jovem em debatede debate o OPJ, uma iniciativaque fazia parte do programa dasSemanas Federativas da Juven-tude Socialista.

A escolha do OPJ para temadesta tertúlia surgiu, porque “éreconhecido como uma boa prá-tica de política de juventude pormunicípios, que coloca os jovens

a participar ativamente, a darideias e projetos para o conce-lho”. “Entendemos que o OPJ éuma atividade que merece sermostrada e que deve encher or-gulho todos os trofenses em ge-ral pela sua pertinência nos mo-mentos atuais”, afirmou o presi-dente da JS concelhia da Trofa.

Marco Ferreira afirmou que,ao longo do ano, haverá mais ati-vidades, “nomeadamente a nívelde formação política”, porque“para fazer boa política é precisotambém estar bem informado eaprender”.

João Torres, presidente dafederação distrital do Porto daJS, afirmou que a visita à Trofatinha que fazer parte do roteirodas semanas federativas. “Temosmuito orgulho no trabalho quetem vindo a ser desenvolvido peloPartido Socialista e pela presi-

dente, Joana Lima, e nesse sen-tido viemos conhecer um projetoque é de extraordinária importân-cia para potenciar a participaçãodos jovens na vida política do con-celho. O projeto dos OPJ é umprojeto que, efetivamente, con-segue dinamizar uma grande dis-cussão sobre projetos que é ne-cessário implementar para me-lhorar a qualidade de vida dosjovens”, confidenciou.

Pedro Delgado Alves, secre-tário-geral da JS e deputado naAssembleia da República, clas-sificou este orçamento comouma vantagem. “Temos vindo aapostar e tentado desenvolver or-çamentos participativos, sem se-quer entrar na componente jo-vem. A Trofa está um passo maisà frente e até teve oportunidadede ser referenciada como umaboa prática internacional, porque

vem associada a dimensão dosjovens a este projeto. Aqui a van-tagem é que abre, a todos, aspolíticas de juventude e portantovai para lá da população escolar,vai a uma faixa etária que podechegar aos 30, 35 anos, portan-to o envolvimento que produznesta camada da população émaior e portanto nesse sentidoé um exemplo original e que es-peramos que possa vir a seraproveitado por outras autarquiasdo país e esperemos que a nos-sa passagem por aqui sirva paradar maior destaque a esta apos-ta clara e reveladora”, no sentidoque “mesmo num momento demaior aperto financeiro é semprepossível, em parte de gestãoorçamental, conseguir disponibi-lizar algo para o envolvimento doscidadãos”, reforçou Pedro Delga-do Alves. P.P.

A substituição do vogal daJunta de Freguesia e do 2º se-cretário da Assembleia de S.Mamede do Coronado conti-nua envolta em polémica,com o PSD a alegar irregula-ridades, recusando-se a par-ticipar na votação e tendomesmo abandonado a Assem-bleia, em sinal de protesto.

O processo de substituiçãodos elementos já se estende pormais de dois meses e depoisde duas assembleias extraordi-nárias convocadas propositada-mente com esse fim, poderá ain-da estar longe o entendimentoentre PSD e PS, quanto a formacomo deveria ser feito.

Na Assembleia Ordinária desetembro, Conceição Paixão,membro da Junta de Freguesia,renunciou ao cargo por “motivosde discordância relativamente aomodelo de gestão implementadonesta Junta de Freguesia”. Namissiva que enviou, ConceiçãoPaixão renunciou também ao lu-gar de membro da Assembleia.Em função dessa renuncia, foiposteriormente marcada umaAssembleia Extraordinária, rea-lizada em meados de outubro. Naaltura, Modesto Torres (PSD) ale-gou irregularidades na votação daeleição do socialista Vítor Lima,para o executivo da junta, umavez que apenas oito membrospoderiam participar na votação.Contudo Vítor Lima foi eleito comcinco votos a favor e quatro bran-

PSD abandona assembleia extraordináriacos. Na altura a assembleia ter-minou mesmo, sem que Limaocupasse o lugar no executivo.

Segundo informação a que oNT teve acesso, Arnaldo Sá, pre-sidente da Assembleia de Fre-guesia (PS), esteve reunido, emfinais de outubro, com ModestoTorres e Rui Machado, do PSD,para, e depois dos ânimos arre-fecidos, perceberem se foi efe-tivamente cometida alguma irre-gularidade. Tendo ou não exis-tido, o certo é que foi marcada,já depois do dia 5 de dezembro,uma nova Assembleia Extraordi-nária para a noite da passadaterça feira,dia 13.

No início dos trabalhos, esegundo o comunicado que en-viou à comunicação social,Arnaldo Sá “numa terceira ten-tativa de resolver o problema derenúncia de mandatos da banca-da do PS, tentou proceder a umaalteração na ordem de trabalhos,e, foi nesse preciso momento,que a bancada do PSD, após terpedido autorização para abando-nar a Assembleia, e, não lhe tersido concedida” se terá levanta-do em bloco, abandonando ostrabalhos. Os elementos do PSDdeixaram os trabalhos depois davotação da alteração ter sidoaprovada com cinco votos a fa-vor do PS e quatro votos contrado PSD. Segundo Modesto Tor-res, líder da bancada laranja, “sótrês socialistas poderiam ter vo-tado” justificando assim a saídados elementos sociais-democra-

tas. Modesto defende que pri-meiro deviam ser colocadas “àapreciação e votação as atasnumero 10 e 11 (ponto 1 e 2 daordem de trabalho), depois pres-tados todos os esclarecimentossobre o que aconteceu naquelaassembleia (de 14 de outubro),seguindo-se a eleição de VítorLima” para o executivo mame-dense. Para Modesto “ele (Arnal-do Sá) lembrou-se de propor avotação a alteração dos pontosda ordem de trabalhos”. Comonão concordavam com essa al-teração, e face à “ausência deexplicações”, os sociais-demo-cratas abandonaram a assem-bleia, assistindo à reunião no lu-gar destinado ao público. A ses-são foi interrompida pelo presi-dente por um período de dez mi-nutos. Retomados os trabalhos,os elementos “laranja” recusa-ram reintegrar a sessão.

Modesto Torres defende que

nesta assembleia, e depois doabandono dos seus companhei-ros, a reunião não poderia ter“continuado pois não existiaquórum (teriam de estar pelomenos 5 elementos). No entan-to o PS só deveria contar comquatro elementos, uma vez queo quinto só poderia tomar pos-se já depois das eleições de Ví-tor Lima para o executivo, e dePaulino Rocha, para segundosecretário da mesa da Assem-bleia”. Opinião diferente temArnaldo Sá. “Existia Quórum su-ficiente para a continuação dareunião, e, segundo a legislaçãoem vigor, prossegui com a reu-nião estipulada, completando aordem de trabalhos, ou seja, pro-cedeu-se a uma alteração na nu-meração da mesma ordem, se-guidamente prestaram-se escla-recimentos relativamente aos as-sunto das substituições das re-núncias, procedeu-se à eleição

e votação do 2º Secretário daAssembleia da Freguesia e porúltimo apreciação e votação dasatas n.º 10 e 11”. Ainda segundoo comunicado que remeteu àcomunicação social, “procedeuao “terminus” da reunião extra-ordinária, sem a presença do gru-po do PSD, por não terem regres-sado do intervalo que foi conce-dido para acalmar os ânimos”.

Para José Ferreira, presiden-te da Junta de Freguesia, “os ele-mentos do PSD abandonaram areunião antes de terem sido da-dos os esclarecimentos porArnaldo Sá”. Para o socialista, aprimeira coisa feita “antes deentrar na ordem de trabalhos, pro-priamente dita, foi compor aAssembleia, em termos de ele-mentos, que é o que está na lei,depois ia proceder-se aos escla-recimentos quando eles (PSD)abandonaram”. José Ferreiramostra-se tranquilo pois “todosos pareceres que recebemos atéagora dizem que tudo o que foifeito está bem feito”.

A assembleia mamedensevolta a reunir na habitual sessãoordinária do mês de dezembro,na próxima terça-feira, pelas 21horas.

Assembleia de Covelas

Na noite de terça-feira, tam-bém se realizou a Assembleia deFreguesia ordinária, em Covelas,a qual daremos destaque na edi-ção da próxima semana. H.M.

Em S. Mamede do Coronado

Elementos do PSD abandonaram sessão

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ivo

www.onoticiasdatrofa.pt 15 de dezembro de 20118Publireportagem

Patrícia Azevedo Cabelei-reiros existe há um ano emeio para lhe dar os melho-res serviços de beleza e esté-tica. O salão pode ser encon-trado na freguesia do Muro.

Quem entra no salão de ca-beleireiro Patrícia Azevedo nãopode ficar mais impressionado.Acolhedor e relaxante, cumprin-do os desígnios que um espaçodo género tem de obedecer. A cordas paredes e da decoração, umverde sóbrio, é um dos exemplos,dando tranquilidade a qualquerpessoa que lá entre. Este espa-ço é um sonho tornado realida-de de Patrícia Azevedo há umano e meio.

Mas desengane-se quempensa que este é um salão decabeleireiros como os outros: aqualidade do serviço e a dedica-ção da equipa de profissionaisdão garantias de satisfação ple-na. O objetivo é sempre o mes-mo: concretizar os desejos docliente.

No salão existe um “leque va-

Patrícia Azevedo Cabeleireiroscuida de si por dentro e por fora

riado de préstimos”, com “um es-paço dedicado à saúde e belezados cabelos” e com serviços “re-volucionários” como “cauteriza-ções, madeixas californianas, ali-samento de queratina, entre ou-tros”, explicou a gerente PatríciaAzevedo. Uma das notas de des-taque é que, até ao fim do ano,pode usufruir de 15 por cento dedesconto nas madeixas, à quin-ta-feira.

Na área da estética, os gabi-

netes disponíveis garantem a paze a serenidade necessárias parao cliente, com massagens de re-laxamento, terapias naturais(chocolate, mel e pedras quen-tes), massagens de tratamento(drenantes, reafirmantes, anti-ce-lulíticas), o reiki, a depilação de-finitiva e o gelinho.

Patrícia Azevedo afirma que“nos tempos que correm, o maisimportante é garantir qualidadedo serviço prestado” e para isso

utiliza a marca “Keune”, holan-desa e “bastante conceituada nomercado e bastante acessível aqualquer pessoa”. “No que dizrespeito à estética, trabalhamoscom a ‘SL You’, que se repre-senta por várias marcas, a‘Thalmer’, a ‘Olos’ e a “Dibi”. Te-mos ainda a depilação a laser,com a conceituada ‘Depilclub’”,acrescentou.

No salão pode ainda encon-trar na equipa, profissionais que

o aconselharão no melhor trata-mento a seguir para fugir aostress. No entanto, Patrícia Aze-vedo aconselha “uma desintoxi-cação corporal, seguida de umamassagem de óleos quentes”para que o cliente se sinta rela-xado.

Este espaço encontra-se narua do Sobreiro, 86, junto à Es-trada Nacional 14 e à FarmáciaSanches, na freguesia do Muro,Trofa. Pode saber mais sobre osalão através da rede socialFacebook, onde poderá ver fotosdo espaço e da equipa, fazermarcações e ver a panóplia deserviços disponíveis.

Ainda pode optar por con-tactar os responsáveis do salãoatravés dos números de telefone918 411 410 ou 229 863 666.

Patrícia Azevedo não se es-quece de agradecer àqueles queconsideraram o projeto credível:“Quero agradecer a todas as pes-soas que acreditaram neste so-nho e que ajudaram a concretizá-lo, em especial ao meu avô Má-rio”.

Patrícia Azevedo Cabeleireiros conta com uma equipa de excelentes profissionais

www.onoticiasdatrofa.pt15 de dezembro de 2011 Atualidade9

Patrícia [email protected]

O Pai Natal e o Duendo, seu fielcompanheiro, visitaram o pavilhãodesportivo da escola EB 2/3 de S.Romão do Coronado, para festejaremo Natal, com os 360 alunos das esco-las do 1º ciclo e jardins de infânciado Agrupamento de Escolas doCoronado e Covelas.

A Savinor presenteou os alunos doagrupamento com uma festa divertida eaté contou com a presença do Pai Natal.Os alunos aderiram com entusiasmo eainda abrilhantaram a festa com algumasapresentações. Segundo Rui Magalhães,adjunto do diretor deste agrupamento,“este ano, as escolas também quiseramapresentar o que de bom fazem comocantares e ações rítmicas”. “A participa-ção foi fantástica”, completou.

As crianças podiam ainda participarem dois concursos em simultâneo, ondetinham que construir presépios, pais na-tais e renas, em materiais recicláveis. Aspremiadas foram a Escola de Portela, em1º lugar, a Escola de Querelêdo, em 2º, ea Escola de Fonteleite, a fechar pódio,que receberam um “certificado e umprémio para a escola que era uma enci-

“Sócio, por favor, estou concentra-díssimo”. Esta frase celebrizou PauloFutre que, se antes dispensava apresen-tações, depois desta citação numa con-ferência de imprensa em que manifestouo apoio a Dias Ferreira para a presidên-cia do Sporting, nas eleições de março,tornou-se um ícone em Portugal.

A antiga glória do futebol esteve noEtclounge para contar histórias da suavida, dar autógrafos e tirar fotografias com

Savinor oferece festa de Natal

clopédia didática, para que possam usu-fruir durante o tempo de ano letivo”, afir-mou Inês Nabais, diretora de marketingda Savinor. No final, o Pai Natal presen-teou as crianças com uma prendinha, quecontinha “um lanchinho, uma guloseimae um miminho da Savinor”.

Esta iniciativa, que já vai no terceiroano, começou quando a Savinor lançouum concurso de postais de Natal no agru-pamento. “Para além da alegria que pro-porcionamos, o empenho dos alunos está

a vista nos trabalhos que realizam commaterial reciclado. Isso faz-nos acreditarque vale a pena este tipo de iniciativas,quer por parte dos alunos, quer por partedos professores, de funcionários e esteano, com muita honra, dos pais”, afirmouInês Nabais. A diretora de marketing des-tacou ainda o maior número de pessoaspresentes nesta atividade e o empenhodos alunos “para que nos pudessem pre-sentear com algumas atuações e aqui ficao agradecimento”.

O objetivo principal destas iniciativasé a sensibilização ambiental. “Às vezes,é preciso dar um passo atrás, porque nospreocupamos em deixar um bom planetapara as pessoas, mas é importante dei-xarmos boas pessoas para este planeta.E este tipo de iniciativas constrói essasboas pessoas, porque é em momentosfelizes que elas se tornam mais pesso-as. Nós temos provas de que, realmente,este foi um ano que nos provou que vale apena”, salientou Inês Nabais.

Futre “concentradíssimo”no Etclounge

os que encheram o espaço noturno, emS. Martinho de Bougado.

Olavo Bilac, vocalista dos Santos ePecadores, que tinha estado no Etcloungehá uma semana, gostou tanto do espaçoque voltou, agora como cliente.

Estas iniciativas com personalidadesnacionais, que têm feito com que oEtclounge tenha “casa cheia”, são paracontinuar, segundo o gerente Tiago Cos-ta. C.V.

Crianças divertiram-se com o Pai Natal e o Duende

www.onoticiasdatrofa.pt 15 de dezembro de 201110Atualidade

Patrícia [email protected]

ACRESCI, Associação Cul-tural Recreativa e Social deCidai, promoveu, no dia 10 dedezembro, um concerto mu-sical. “Casa cheia” era o pedi-do de José Carlos Costa, pre-sidente desta associação,para esta atividade.

O auditório da Junta de Fre-guesia de Santiago de Bougadofoi pequeno para acolher todasas pessoas que comparecerampara assistir a um espetáculocheio de cor, música, dança ealegria. “Leopoldina e o Brinque-do Mágico”, protagonizado peloGrupo de Pais de alunos que fre-quentaram a escola de Cidai, foio musical a estrear no palco.

Esta história é sobre duas

Leopoldina salvou a Ilha do Silêncioilhas, a ilha dos Sons, onde abrincadeira e alegria eram cons-tantes, e a ilha do Silêncio, ondeo Rei tinha “herdado um feitiço”e, por essa razão, não gostavade barulho nem deixava as suascrianças brincarem ou emitir qual-quer som. Leopoldina apareceuna sua avioneta para salvar to-dos os súbditos desta ilha e, paraisso, contou com a ajuda preci-osa de um brinquedo mágico queemitia os mais maravilhosossons da natureza. Ao apresen-tar este objeto ao rei, da Ilha doSilêncio, o feitiço foi quebrado eo próprio começou a dançar e atéa discursar, coisa que nunca ti-nha feito.

Esta apresentação acabouda mesma forma que começou,cheia de dança e muita alegria,levando as pessoas que estavama assistir ao êxtase de tanta fes-

ta.Segundo José Carlos Costa,

presidente da ACRESCI, estaideia “surgiu ainda na Escola deCidai, porque estes pais já fazi-am alguns teatros no final decada ano escolar e surgiu a ideiade trazer um dos teatros, que foifeito na escola de Cidai no finalde ano, aqui em palco”.

“O objetivo passa por um prin-cípio, que já está no espírito des-ta associação, que é abrir um

leque de atividades dentro dosocial, do recreativo e mesmo atédentro do desportivo. O recreati-vo parece que é o que está maisevidente, temos o grupo infantil,mais esta vontade de fazer tea-tro. E se as pessoas percebe-rem que, existindo a ACRESCI,podem pensar nestas coisas enós estamos lá para levaravante”, afirmou o presidentedesta associação.

O concerto, que começou

com o Musical “Leopoldina e oBrinquedo Mágico”, terminoucom a interpretação de um con-to de Natal intitulado “O verda-deiro Sentido de Natal”, pelascrianças do Grupo de TradiçõesInfantis de Cidai. Entre os espetá-culos houve um intervalo de vin-te minutos onde as pessoas pu-deram contribuir para a associa-ção comprando uns docinhos deNatal que se encontravam naentrada do auditório.

A alegria foi uma constante durante o musical

www.onoticiasdatrofa.pt15 de dezembro de 2011 Atualidade11

Cátia [email protected]

É já na sexta-feira que osMeninos Cantores do Municí-pio da Trofa viajam à capitalde Itália para cantarem numamissa na Igreja de SantoAntónio dos Portugueses.

Os Meninos Cantores doMunicípio da Trofa (MCMT) es-tão em contagem decrescentepara um dos maiores desafios dogrupo. A viagem a Roma seráuma das páginas da história des-te coro, que trabalhou durante oano para conseguir rumar à ca-pital italiana, para protagonizaruma missa cantada este domin-go, na Igreja de Santo Antóniodos Portugueses, entoando mú-sicas de compositores portugue-ses e a maioria do Norte do País.

“Eles têm algum receio quea missa tenha pouca gente a as-sistir, porque os MCMT são mui-to conhecidos na Trofa, mas não

Patrícia [email protected]

A Associação de Produto-res de Leite de Portugal,APROLEP, juntou produtoresde leite para fazerem um ba-lanço deste último ano.

Carlos Neves, presidente des-ta associação, marcou uma con-ferência de imprensa para alertarpara a má situação em que osprodutores de leite se encontram.Este último ano foi muito com-plicado para os produtores queestão constantemente “a perderdinheiro, acumular prejuízos, acu-mular dívidas aos fornecedores,sem conseguir, em muitos ca-sos, amortizar as dívidas feitasnos bancos para investimento”,afirmou o presidente.

Aproveitou ainda o momentopara “lançar uma série de pro-postas”, onde consta “uma mai-or participação dos produtoresnas cooperativas e nas organi-zações”, “uma gestão mais rigo-rosa, de acabar a guerra da in-dústria com a distribuição” e de“haver uma maior ação do gover-no, uma atuação e não apenasfazermos umas reuniões gerais”.

“Nós recebemos uma peque-na ajuda, um complemento àbaixa do rendimento, e o que estáprevisto na reforma da PAC, Polí-tica Agrícola Comum, é que essaajuda desapareça quase comple-tamente”, lastimou o presidente.

Para que os produtores deleite possam continuar com asua atividade no próximo ano, sãonecessárias alterações. Uma

Meninos Cantoresviajam a Itália

propriamente em Roma. Masisso não é importante, pois va-mos cantar para três, 30 ou 300da mesma forma”, explicou amaestrina Antónia Serra.

Na segunda-feira, o grupoteve um ensaio geral na Casa daCultura, onde marcaram presen-ça a presidente da Câmara,Joana Lima, e o vereador da Cul-tura, Assis Serra Neves.

A edil trofense considera queos MCMT, “pelo que já mostra-ram no passado e pelo que fize-ram neste ensaio, vão ser o es-pelho e a alma do concelho daTrofa”. “Eles vão levar o nossonome e a nossa qualidade bemlonge”, sublinhou a autarca quecaracterizou o grupo como “umamais-valia cultural do município”.

“A Trofa é muito rica no quediz respeito às suas gentes. Énestes recursos humanos, nes-tes munícipes e nestas criançasque está o património incalculá-vel do concelho”, completou.

Produtores de Leitereivindicam justiça

delas seria o “aumento ao preçodo produtor, na ordem dos 3 a 4cêntimos”, porém não é esse odesfecho que preveem, visto queno início do ano haverá “uma des-cida de preço”. Carlos Neves dizque o aumento não teria que serrepercutido ao consumidor massim “distribuído”. “O que nós pe-dimos é um pouco de justiça, nadistribuição dos sacrifícios, umaparte ao consumidor, uma partena distribuição, uma parte na in-dústria e ao produtor”.

Caso a situação não se alte-re, as previsões para o próximoano não são favoráveis, pois osprodutores preveem “um ano di-fícil” e ainda não se sabe quantosirão abandonar a produção deleite. “Já não é aquele produtorque tem duas vacas, que leva oleite ao posto e que já tem pou-cas condições que vai fechar, éaquela vacaria que tem centenasde vacas, que até comprou asvacas do senhor que fechou, masque também não consegue pa-gar a prestação ao banco e queestá dependente do fornecedor.O fornecedor tendo crédito pre-fere dar alguma margem ao pro-dutor, para o produtor ir trabalhan-do e pagar a prestação, do queestar a executar. Depende docrédito que os fornecedores po-derem dar, da paciência e da re-sistência. Mas o caminho é umcaminho lento para o abismo senão for invertida a situação”, la-mentou Carlos Neves.

Jorge Oliveira, proprietário daQuinta de Santo Isidro, tambémse queixou das dificuldades quepassa, pois o dinheiro que ga-

nha na produção do leite, servepara pagar as dívidas que exis-tem.

Na sua opinião esta situaçãonão melhorará enquanto os pre-ços baixos continuarem. “Temosque viver um pouco às custas dascooperativas que nos têm forne-cido os produtos a créditos, a ver-mos o dia que temos dinheiro pa-ra pagar, porque não consegui-mos viver do dinheiro que rece-bemos com a produção de leite.Hoje já recebemos o dinheiro doRegime de Pagamento Único,RPU, e há que ver se consegui-mos pagar algumas dívidas. Tra-balhámos o ano todo a créditopara ver se no fim do ano temosum bocadinho de dinheiro parapagarmos as dívidas”, declarou.Jorge Oliveira também é da opi-nião que enquanto houver umapolítica de preços baixos e sub-sidiados não haverá melhoriasnesta situação.

E por causa desta má faseque os produtores de leite pas-sam, a diminuição do número devacas tem sido a solução paracortar nos gastos. “Já tive cemvacas em ordenha e neste mo-mento tenho 50. Tenho vindo adiminuir para tentar reduzir noscustos, alimentar os animais àbase dos produtos que temos daexploração e adquirir o menospossível matérias primas e ra-ções, que num ano para cá temtido uma subida de 110 euros portonelada que, refletido no preçode leite, dá a volta de quatro cên-timos de perda no rendimento”,afirmou o proprietário da QuintaSanto Isidro.

Meninos Cantores fizeram ensaio geral na Casa da Cultura

www.onoticiasdatrofa.pt 15 de dezembro de 201112Atualidade

Hermano Martins

Sócios da Associação Hu-manitária dos Bombeiros daTrofa reelegeram Pedro Orti-ga para a presidência, pormais dois anos.

É a associação do concelhocom o maior número de associ-ados. Ao todo são quase 9300,mas desses, apenas 5227 têmas cotas em dia e, como tal, sóestes poderiam participar na vo-tação para a eleição dos órgãossociais da Associação Humani-tária dos Bombeiros Voluntáriosda Trofa, para o biénio 2012/2013. Poderiam, mas não o fize-ram, pois apenas 23 sócios exer-ceram o direito de voto e elege-

Pedro Ortiga reconduzidona Associação Humanitária

ram a lista A, única candidata,reconduzindo na presidência dadireção Pedro Ortiga.

A fraca participação dos as-sociados no ato eleitoral da pas-sada segunda-feira, é para PedroOrtiga, “o reflexo de um cenárioque já existe noutras associa-ções a nível nacional”. “Podemosinterpretar isto como um chequeem branco para podermos traba-lhar. Seria no entanto importan-te para nós, que as pessoas re-conhecessem e vivessem a as-sociação. Seria muito mais agra-dável ter um número de associa-dos expressivo que viesse, porexemplo, inteirar-se sobre o queé a sua associação e quais assuas dificuldades”, referiu. O pre-sidente acredita que muitos dos

associados não têm ideia de quea associação “movimenta maisde um milhão de euros por ano”,no entanto, lamenta o facto demuitas pessoas se tornem as-sociadas apenas para terem des-contos nos serviços prestados enão com a ideia de ajudar a as-sociação.

Já depois de encerradas asurnas, a Associação Humanitá-ria dos Bombeiros Voluntários daTrofa, reuniu-se em AssembleiaGeral, onde foram apresentadose aprovados, o plano de ativida-des e o orçamento para 2012.

Os Bombeiros da Trofa con-templaram para o próximo ano,em orçamento, investimentossuperiores a 300 mil euros, des-tacando-se a aquisição de umVeículo Florestal de Combate aIncêndio, comparticipado em 70por cento pela União Europeia,pelo Programa Operacional Nor-te ON2 e 30 por cento pelo mu-nicípio da Trofa, e de um veículode transporte de doentes. Obrasde reparação e conservação doquartel também estão previstaspois, segundo Ortiga, “estas ins-talações são grandiosas, toda agente conhece parte daquilo que

são as instalações desta asso-ciação”, mas “são poucos aque-les que se questionam de quan-to custa mantê-las, e estes cus-tos fazem com que exista a ne-cessidade de investimento, paraalém da situação económica efinanceira do país”. “Quando te-mos um património com esta di-mensão, temos de ter o cuidadode o conservar, para que ama-nhã não venhamos a ter umafatura ainda mais pesada”, subli-nhou. Contudo, esta é uma des-pesa pequena, cerca de 65 mileuros, quando comparada comos cerca de um milhão e quatro-centos mil euros previstos para2012. No entanto, parte dessasdespesas serão pagas com oserviço de transporte de doentes,pela prestação de serviço nocombate a incêndio à Autorida-de Nacional de Proteção Civil,pelo INEM, pela Segurança So-cial e pelo município da Trofa.

A Associação Humanitáriapoderá também ser uma dascoletividades a sofrer um cortede subsídio por parte da CâmaraMunicipal. Pedro Ortiga, apesarde “compreender a situação eco-nómica da câmara”, defende que

devem ser “acauteladas as reali-dades das diversas associações,não menosprezando nenhumadelas, mas fazendo justiça àque-las que têm uma intervenção im-portante. Nós não procuramosa subsidiodependência, nós pe-dimos colaboração ao nível de in-vestimento, para uma função quetambém é da Câmara Municipal,a Proteção Civil, e acreditámosque com o bom senso que o exe-cutivo municipal tem, é possívelter um entendimento que nospermita trabalhar e manter o pa-drão de serviço diário à popula-ção do concelho da Trofa. Nãoestamos a falar em fazer umafesta ou um concerto. Estamosa falar em criar condições para oserviço de socorro às popula-ções. E quando fazemos isto,sabemos que o fazemos commenos custos do que se fossefeito por um corpo de bombeirosprofissional”, sob a alçada daautarquia.

No orçamento para 2012, aAssociação espera ter de recei-tas correntes, provenientes domunicípio da Trofa, de cerca de150 mil euros, valor idêntico aodo ano de 2011.

Lista A foi a única concorrente nas eleições

www.onoticiasdatrofa.pt15 de dezembro de 2011 Atualidade13

Cátia [email protected]

O centro da cidade da Tro-fa e as oito freguesias do con-celho brindam a populaçãocom luzes de Natal. Investi-mento da autarquia foi menorque em 2010.

O dourado invadiu o centrourbano da Trofa. A grande árvoremontada na rotunda do Catulo ilu-mina as noites da cidade e con-fere a esta época o brilho e amagia característicos do Natal.Muitos têm sido os trofenses quenão hesitam em tirar fotografiasà árvore que, ao contrário da quefoi montada em 2010, que era azule tinha um laço vermelho no cen-tro, tem uma estrela no topo, tam-bém dourada.

Mas a iluminação natalíciatambém pode ser vista na RuaConde S. Bento, na rotunda jun-to à EB 2/3 Professor NapoleãoSousa Marques e pelas oito fre-guesias do concelho. Este ano,a autarquia investiu “um total de12.500 euros” na iluminação,menos 7500 que em 2010, para

Jerónimo de Sousa, secretário-geral do Partido Comunista Por-tuguês, vai estar na Trofa este sábado, 17 de dezembro, para pre-sidir a um comício do partido, no auditório da Junta de Freguesiade S. Martinho de Bougado. Com início pelas 16 horas, o comíciotem como tema “Contra o pacto de agressão, lutar por um Portu-gal de futuro”, que constitui “mais um momento de afirmação doPartido Comunista e de uma análise das políticas seguidas aquino concelho, no distrito e no País”.

A iniciativa é aberta aos militantes, aos trabalhadores e à popu-lação da Trofa. C.V.

Trofa iluminada no Natal

que “a época natalícia não passeem branco no concelho” e tam-bém para “lançar o repto a toda apopulação para que faça as suascompras no comércio local”, re-feriu fonte do executivo.

Esta iniciativa surge integra-da na Requalificação Urbana dosParques Nossa Senhora das Do-res e Dr. Lima Carneiro abrangida

pela Candidatura ao Programa deAção (PRU/2/2008) – GrandesCentros” no âmbito do instrumen-to de Política “Parcerias e Rege-neração Urbana”, inscrito no EixoIV – Qualificação do Sistema Ur-bano do Programa OperacionalRegional do Norte, Operação 3,que contempla o apoio à dinami-zação do comércio local.

A Comissão de Festas em honra de S. Bartolomeu vai promo-ver “as janeiras” nesta época festiva. O objetivo é levar boa dispo-sição e alegria a todas as casas de São Romão do Coronado.Para isso basta apenas que abram as portas de suas casas edeixem a música entrar, encantando assim os corações. J.M

JerónimodeSousanaTrofa

�As Janeiras�emS.Romão

Rotunda do Catulo contemplada com árvore dourada

www.onoticiasdatrofa.pt 15 de dezembro de 201114Atualidade

Os jovens do município daTrofa vão poder ocupar as suasférias de Natal de forma saudá-vel e pedagógica. A Câmara Mu-nicipal programou várias ativida-des dirigidas aos mais novos.

Entre os dias 19 e 30 de de-zembro, muitas serão as inicia-tivas em que todos poderão par-ticipar. No dia 19, o Centro Co-munitário da Trofa acolhe pelas14.30 horas, a iniciativa “Borda-dos e Companhia”, promovidapela Autarquia.

AssembleiaMunicipal da Trofa

E D I T A LSESSÃO ORDINÁRIA DE 23

DE DEZEMBRO DE 2011

Segunda edição da Festade Natal tem como objetivoajudar as famílias mais caren-ciadas e promover a arte lo-cal.

S. Mamede do Coronado re-cebe este fim de semana a se-gunda edição da Festa de Natal.

À semelhança do ano passa-do, vai realizar-se nas instala-ções da antiga fábrica JoséFerreira Thedim. Um espaço quetem sido “ rentabilizado em favorda comunidade”, afirmou JoséFerreira, Presidente da Junta deFreguesia de S. Mamede doCoronado, entidade responsávelpela organização.

Festa de Natal em S. Mamede

A festa de Natal, com entra-da gratuita, terá uma feira de ar-tesanato e alguns espetáculosem que toda a receita angariada“irá ser gerida pela comissãosocial de freguesia para apoiaralgumas das famílias carencia-das de S. Mamede”, acrescen-tou. A primeira edição da feira deNatal, realizada no ano passa-do, permitiu angariar cerca detrês mil euros. Para este ano, oPresidente da Junta espera queo valor da receita seja semelhan-te. “Será dentro deste valor queestamos a programar angariar,até porque mantivemos os mes-mo valores do ano passado a ní-vel de pagamentos de espaços.

A meta foi mais ou menos cal-culada para esses valores”, con-cluiu. Serão cerca de setenta osexpositores, entre artesãos, as-sociações e coletividades, sen-do que “30 por cento dos arte-sãos são da freguesia”.

Na sexta feira, a feira é inau-gurada às 20 horas, encerrandoàs 24 horas, e terá animaçãomusical, numa noite dedicada aofado, num espetáculo agendadopara as 21.30 horas.

No sábado a feira abre às 14horas e domingo às 10 da ma-nhã. Destacando-se na anima-ção musical a atuação do Ran-cho Regional do Divino EspíritoSanto na noite de domingo.

Férias Natal com atividades para todosNo dia 20, pelas 10.30 horas,

a Casa da Cultura recebe aatividade Ateliê. Às 14.30 horasrealiza-se a atividade LupinhaExplica. Consiste na realizaçãode jogos educativos em que oobjetivo é transmitir de uma for-ma divertida, conhecimentos so-bre ações de preservação, dirigi-dos aos jovens entre os seis eos dez anos.

Durante o dia 20 de dezem-bro, irá decorrer um ateliê de ar-tes decorativas, no Centro Comu-

nitário. Pelas 14.30 horas, “De-coração de Natal” estará abertoa toda a população.

As atividades das férias deNatal prosseguem e no dia 21 dedezembro, pelas 14.30 horas, ascrianças dos oito aos 12 anos,vão “Conhecer o Património Na-tural e Cultural do Rio Ave”. Estaatividade apresenta de formalúdica, os diversos recursos cul-turais e naturais do rio Ave e pro-cura sensibilizar os participantespara a preservação desse patri-mónio.

No dia 22, pelas 10.30 horasdecorre na Casa da Cultura, umateliê destinado a crianças en-tre os quatro e os doze anos. Nomesmo dia, às 14.30 horas, oCentro Comunitário Municipal re-cebe a “Oficina do Canto” direcio-nada à população em geral. A 26de dezembro, retomam-se asatividades. Às 14.30 horas, rea-liza-se a iniciativa “Bordados eCompanhia” no Centro Comuni-tário.

No dia 27, a Casa da Culturaabre as suas portas aos jovenstrofenses com idades entre osseis e os treze anos.

J.M.

Em 2010, foram angariados cerca de três mil euros

JOÃO LUÍS FERNANDES, Presidente da Assembleia Municipalda Trofa TORNA PÚBLICO, que no uso da competência que lhe éconferida pelo disposto na alínea b), n.º 1, do artigo 54º da Lei nº169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei nº 5-A/2002, de 11de Janeiro, conjugado com a alínea) b, do artigo 14º, do REGI-MENTO DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL se encontra convocadoo Plenário desta Assembleia Municipal da Trofa, para uma SessãoOrdinária, que se realizará nesta cidade, no próximo dia 23 dedezembro de 2011, pelas 21.00 horas , no Salão Nobre da Asso-ciação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, com aseguinte Ordem de Trabalhos:

PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA1. Votação da acta número treze da reunião Ordinária deAssembleia Municipal de 30 de junho de 2011.2. Votação da acta número catorze da reunião Ordinária deAssembleia Municipal de 29 de setembro de 2011.3. Leitura do expediente.4. Outros assuntos de interesse geral para o Município.

PERÍODO DA ORDEM DO DIA1. Apreciação da Informação escrita da Senhora Presidente daCâmara Municipal da Trofa, acerca da actividade municipal, bemcomo, da situação financeira do Município;2. Discussão e Votação do plano Plurianual de Investimentos, Pla-no de Actividades Municipais, Orçamento, Proposta de Autoriza-ções relativas à Execução Orçamental e Mapa de Pessoal para oAno 2012;3. Discussão e Votação do pedido de Reconhecimento de Interes-se para a Economia do Concelho de Construção de Unidade In-dustrial – Requerente: Grupo PROEF SGPS, S.A.– Processo n.º601/11;4. Discussão e Votação do pedido de Reconhecimento de Interes-se Municipal para construção de Creche, Jardim de Infância, ATL eConexos – Requerente: Júlia Maria Moreira Araújo Maia;5. Discussão e Votação da exclusão do Município da Trofa daMUNICIPIA – Empresa de Cartografia e Sistemas de Informação,E.M., S.A. – Alienação Integral da respectiva Participação Finan-ceira;6. Discussão e Votação do regulamento Interno de Funcionamen-to, Atendimento e Horário de Trabalho do Município da Trofa;7. Discussão e Votação da alteração ao Regulamento da Casa daCultura.

PERÍODO DE INTERVENÇÃO DO PÚBLICOEm conformidade com o disposto no n.º 1 e n.º 4, do Artigo 27º, doREGIMENTO, uma vez encerrada a Ordem do Dia, será aberto aopúblico, um período de tempo até 30 minutos, destinado a eventu-ais intervenções para solicitação de esclarecimentos.Mais se publica e de acordo com o artigo 13º do REGIMENTO DAASSEMBLEIA MUNICIPAL, de que na impossibilidade de terminaros trabalhos nesta data, os mesmos prosseguem no dia 27 dedezembro, pelas 21:00 horas.Para constar, se publica este e outros de igual teor, que vão serafixados nos lugares públicos habituais.

Assembleia Municipal da Trofa, 13 de dezembro de 2011

O Presidente da Assembleia Municipal, João Luís Fernandes

arqu

ivo

pub

www.onoticiasdatrofa.pt15 de dezembro de 2011 Publireportagem15

Trofashopping terá nova imagem

Trofashopping vai sofrer uma mudança de imagem

Uma nova iluminação, pin-tura e decoração. Este é oprojeto da administração doTrofashopping para encarar acrise.

O Trofashopping vai ter umanova imagem. A administraçãodo espaço decidiu “torná-lo maisatrativo”, respondendo às exigên-cias do público. Este desafio àcrise “é necessário”, afirmouMaria João Pontes, sendo que ofuturo “passa por encontrar es-tratégias para responder a estaregressão do comércio”.

A renovação de imagem é umdos primeiros passos, com “umanova pintura, de cor mais clara”para tornar o shopping “mais lu-minoso”.

“Vamos encarar a crise e in-vestir. Não muito, mas o mínimo,porque a imagem saturou, ape-sar de ainda ser um shoppingbonito, contemporâneo e comuma imagem moderna, carece deuma remodelação, porque, hojeem dia, as coisas têm de mudar

senão caem no esquecimento”,explicou a administradora.

A iluminação também vai so-frer “modificações”, com “maiorintensidade de luz e com mais emelhor distribuição”. O “tom ama-relado” é para esquecer, dandopreferência àquela que imita a luznatural.

“Ao nível da decoração, va-mos introduzir uns apontamen-tos diferenciadores e inovadorespara dar a imagem diferente queo shopping precisa”, acrescen-tou Maria João Pontes.

Este é o projeto para o futurodo Trofashopping, que pretendetambém “apoiar os lojistas láexistentes e cativar novos”.

Segundo a administradora,um dos objetivos é “fazer umaprospeção local, porque se aSalsa está cá, também é possí-vel ter outras marcas locais eempresas do concelho, para tor-nar o shopping mais acolhedor,mais diversificado e atrativo”.

Em 2012, o espaço contarácom uma nova imagem, no sen-

tido de atrair mais público epotenciar o comércio local.

Com 13 anos de atividade, a

administração do Trofashoppingfez um balanço positivo da exis-tência do projeto, com “muita

prospeção de mercado, dinâmi-ca, empenho e trabalho diário epermanente com os lojistas”.

Trofashopping contempla uma moderna praça de restauração

Estabelecimento comercial quer apostar em marcas locais

Espaço conta com 13 anos de atividade

www.onoticiasdatrofa.pt 15 de dezembro de 201116Atualidade

O “Cartaz da passadeira”,uma atividade promovida pela as-sociação de pais da escola EB1-JI de Fonteleite, decorreu no pas-sado mês de novembro. Esta ini-ciativa consistia na elaboraçãode cinco trabalhos, um por cadaturma desde o jardim de infânciaao 4º ano.

O tema escolhido foi a pre-venção rodoviária e a passadeiraera o tema principal. A atividadecontou com o apoio da EscolaSegura, da GNR, e da PolíciaMunicipal, que apresentaram re-gras de trânsito e de prevençãorodoviária aos mais pequenos.

Todos os trabalhos realizados“estavam excelentes” e foramapresentados às duas forças desegurança, no dia 6 de dezem-bro.

Os elementos policiais ex-pressaram o seu contentamen-to pela iniciativa. O Cabo Vicên-cio, agente da Escola Segura,

Hermano Martins

Desde novembro, os vídeosda TrofaTv estão disponíveis emqualquer local. Com a nova pla-taforma, o canal online para alémde poder ser visto através docomputador, pode também seracedido através de tablets, comoo iPad, de telemóveis esmartphones, como o iPhone ouos que utilizem a plataformaAndroid 2,3, ou superior, e emtelevisões com ligação à Internet.

Com o novo portal, a TrofaTvpassa também a disponibilizarferramentas para partilha de ví-deos no Facebook, Twitter eGoogle+, e disponibiliza tambéma opção “enviar a um amigo”,bem como a possibilidade de par-tilhar os vídeos no seu blogue ousite.

Com a integração de novasfuncionalidades, a Trofa TV pre-

TrofaTv em plataformas móveis

tende, cada vez mais, estaracessível a um maior número deutilizadores e espectadores. Pro-vavelmente, no seu telemóvel jános pode ver… Para poder ver osvídeos da TrofaTv basta introdu-zir o endereço http://www.trofa.tv

no seu navegador e encontra asnotícias da Trofa em vídeo. Parauma correta visualização, semparagens nos vídeos, será sem-pre conveniente ter um acessode Internet com uma velocidadesuperior a 1,6 MB (megabytes).

Nos termos da Lei e dos Estatutos da Caixa de Crédito Agríco-la Mútuo do Médio Ave, CRL, pessoa colectiva número 500 948658, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de SantoTirso, sob o mesmo número, com sede na Rua José Luís deAndrade, número 65, rés do chão, com o código postal número4780-487, na cidade e concelho de Santo Tirso, distrito do Porto,convoco todos os associados desta CCAM que se encontrem nopleno gozo dos deus direitos, a reunirem-se em Assembleia GeralOrdinária, a realizar no próximo dia 28 de Dezembro de 2011,pelas 14:30 horas, nas instalações da sede desta CCAM, coma seguinte Ordem de Trabalhos:1º Ponto – Discussão e votação da proposta de Plano de Activida-des e Orçamento para o ano 2012, de acordo com a alínea b), doart. 23º., dos Estatutos;2º Ponto – Deliberação sobre a política de remunerações da Cai-xa relativa a 2012;3º Ponto – Apreciação de outros assuntos de interesse colectivo.

De acordo com o n.º 2 do art.º 25.º dos Estatutos, se à horaestabelecida nesta Convocatória, não se verificar a presença demais de metade dos associados, a Assembleia reunirá com qual-quer número de associados, trinta minutos depois.

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Médio Ave, 12 de Dezem-bro de 2011.

O Presidente da Mesa da Assembleia GeralJosé Luís Araújo de Carvalho, Eng.º

Os Senhores Associados que pretendam exercer o voto por correspon-dência deverão fazê-lo através de carta fechada, endereçada para a sede daCCAM e dirigida ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral, com a indicação“voto por correspondência, para a Assembleia Geral de 28 de Dezembro de2011”. Só serão considerados os votos expressos e inequívocos que sejamrecebidos na CCAM até ao 3º dia útil anterior à data da reunião.

Prevenção Rodoviáriana escola de Fonteleite

afirmou que “o resultado dassensibilizações está aqui.” O pre-sidente da associação, CarlosFernandes, estava agradadocom o facto de se ter concluídobem o que era pretendido. “É umainiciativa a continuar, pois estafoi bem elaborada e transmitidapelos alunos. Devemos tambémagradecer aos professores pelaajuda que deram aos alunos,para transmitirem numa folha A3

o desenho e a frase a apresen-tar”. O presidente agradeceu àsforças policiais, convidando-os ajuntarem-se à associação emfuturas ações de sensibilizaçãoplaneadas.

Os cartazes realizados serãoreproduzidos e, posteriormente,afixados em locais públicos, ondepossam chamar a atenção dascrianças para a utilização corretada passadeira. J.M.

Alunos aprenderam as regras de segurança rodoviária

Televisão da Trofa pode ser vista em telemóveis e tablets

O Coro Paroquial de S. Martinho de Bougado vai promover,com o apoio do Orfeão Santhyago, um concerto de Natal de corosda Vigararia da Trofa/Vila do Conde, no domingo, 18 de dezembro,pelas 15.30 horas, na Igreja Nova da Trofa.

No encontro vão participar os coros anfitriões, o de Santiago deBougado, o Masculino de Alvarelhos, o de S. Romão do Coronado,o de S. Mamede do Coronado, o do Muro, o inter-paroquial deÁrvore e Azurara e o de Retorta.

Já em Santiago de Bougado, a noite deste sábado, dia 17, serásonorizada com as músicas de Natal do Orfeão Santiago. Assim,pelas 21.30 horas, o auditório da Junta de Freguesia recebe o jáhabitual concerto de Natal. A entrada é gratuita e o concerto podeser assistido por toda a população que assim o pretenda. J.M.

Assembleia Geral

CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUODO MÉDIO AVE, CRL

CONVOCATÓRIA

Concertos de Natal

www.onoticiasdatrofa.pt15 de dezembro de 2011 Região 17

Torre Sénior foi ponto devisita de 27 arquitetos france-ses, que elogiaram a obra.Projeto deve estar concluídono primeiro trimestre de 2012.

A Torre Sénior recebeu a visi-ta de um grupo de arquitetos fran-ceses da empresa TLR Archi-tecture et Associés, sedeada emBordéus, na segunda-feira, 12 dedezembro. O projeto, da autoriado arquiteto José Lopes da Cos-ta, representa atualmente o mai-or investimento privado no con-celho de Santo Tirso, num valorque ultrapassa os dez milhõesde euros.

Situada na freguesia de Arei-as, beneficiando de uma magní-fica vista sobre o Vale do Ave, aTorre Sénior propõe-se oferecerum conceito de residência assis-tida para pessoas idosas, abso-lutamente diferenciador ao nívelda conceção e qualidade do ser-viço. O edifício, que dispõe de 56unidades residenciais distribuí-das por três tipologias distintas,privilegia as zonas de convívio,de atividades e de cuidados de

O colégio A Torre dos Peque-ninos, recebeu no dia 7 de de-zembro, a visita de duas referên-cias da seleção nacional de fu-tebol dos últimos anos. O guar-da-redes Quim e o avançado Nu-no Gomes, que vestem atual-mente a camisola do Sporting deBraga, juntaram-se para umaação de sensibilização junto dosfinalistas do Jardim de Infância edos alunos do primeiro ciclo.

Esta iniciativa permitiu que osalunos, através de testemunhosreais, entendessem que a vidade um atleta de alta competiçãoexige esforço, trabalho e sacrifí-cios familiares e pessoais. Mu-dar de cidade ou de país, enfren-tar situações de stress e de pres-são e lidar com o sucesso e ofracasso, são situações que to-dos aqueles que ousem tentar,devem ultrapassar. Depois de osdois jogadores terem partilhadoas suas experiências e terem

Torre Sénior

Projeto elogiadopor empresa francesa

saúde, numa infraestrutura cons-truída de raiz com todas os re-quisitos para uma vivência plenade conforto.

Joshua Diamond, responsá-vel pela agência francesa, elogiouo “uso da luz, a generosidade dasáreas, o espaço exterior e aindaos materiais utilizados” desta-cando “a valia arquitetónica doprojeto”.

Nas palavras do arquiteto Jo-sé Lopes da Costa “embora hojeem dia se fale muito de barreirasarquitetónicas, projetar para aterceira idade é muito mais doque conceber edifícios sem obs-táculos que cumpram a diversi-dade de leis e regulamentos vi-gentes. É preciso conciliar asobrigações regulamentares eprogramáticas com as vivênciasde um ambiente familiar. Ao lon-go do processo criativo é preci-so tomar decisões e optar por so-luções que certamente serão va-lorizadas e do agrado de algunsresidentes, mas serão reprova-das por outros. Esta diversidadedos indivíduos é inequívoca e,uma vez que não há possibilida-

de de reunir no projeto de umaresidência os múltiplos concei-tos de “casa ideal” que possamexistir, a solução passou por umaflexibilização dos espaços cria-dos de forma a facilitar a suaapropriação por parte de cadautilizador - de acordo com a suavontade, história ou costumes.Esta via irá certamente adequara Torre Sénior a uma grande di-versidade de pessoas.”

“A nossa proposta assenta nacriação de projetos de vida paraos seus residentes, na imple-mentação de dinâmicas essen-ciais a uma participação quotidi-ana ativa e saudável, na presta-ção de cuidados com humanida-de e total respeito pela individu-alidade. Este é um projeto arro-jado que constituirá uma mais-valia para toda a região” concluiuJorge Sousa, administrador daTorre Sénior.

A abertura da Torre Sénior es-tá prevista para o primeiro trimes-tre de 2012, em pleno Ano Euro-peu do Envelhecimento Activo eda Solidariedade entre Gera-ções.

Nuno Gomesn’A Torre dos Pequeninos

respondido às perguntas dosmais curiosos, os alunos tiverama oportunidade de realizarem umjogo de futebol com os “mes-tres”.

De acordo com Graça Couto,coordenadora pedagógica do jar-dim de infância “esta iniciativa,enquadrada no tema ‘As Profis-sões’, da sala dos 5 anos, e noprojeto anual ‘Ser Mais, PensarDiferente’, constitui uma mais-va-lia para a formação pessoal decada aluno”. “É importante parti-lhar com as crianças exemplosde trabalho e perseverança valori-zando estes princípios como fa-tores essenciais para a constru-ção de um percurso pessoal eprofissional que nos realize e queacrescente valor à sociedade emque nos inserimos. Essa impor-tância é tão maior quando se tra-tam de figuras com reconheci-mento público relevante”, rema-tou. J.M.

Alunos aprenderam a vida de um jogador profissional

World Press Photo na MaiaBibi Aisha tinha 18 anos

quando foi desfigurada por terfugido da casa do seu marido,no centro do Afeganistão. O cas-tigo foi grotesco: nariz e orelhascortadas. A fotografia de Bibi é oespelho da repressão vivida pe-las mulheres na religião muçul-mana e valeu o prémio da WorldPress Photo.

Esta e muitas mais imagens,que contam o que se passoupelo mundo em 2010, estiveram

em exposição no Fórum da Maiae puderam ser vistas até terça-feira, 13 de dezembro. O conce-lho maiato é o único do Norte doPaís que recebe esta mostra daWorld Press Photo. Este é umdos muitos exemplos culturais“que estão num patamar eleva-do de qualidade”, garantiu IsabelRuiz, do pelouro da Cultura daautarquia.

O executivo maiato prima por“descentralizar” as iniciativas,

por isso, para além do Fórum,há a Quinta da Caverneira e oMuseu de Etnografia.

No que respeita a eventosanuais, na Maia realizam-se oFestival de Música e o de TeatroCómico e a Bienal de Artes Plás-ticas.

“O nosso público é muito he-terogéneo, não só da Maia comode toda a Área Metropolitana.Temos muitos jovens que parti-cipam”, frisou. C.V.

www.onoticiasdatrofa.pt 15 de dezembro de 201118 Desporto

Cátia Veloso

[email protected]

O Trofense deixou o últimolugar da Liga Orangina coma vitória frente ao Leixões,por 3-2. No camarote do Está-dio do Mar, o treinador JoãoEusébio viu a sua equipa so-frer para obter os três pontos.

A formação da casa começoumelhor com uma oportunidadeprotagonizada por Luís Silva querematou, mas Santos afastou operigo. A resposta surgiu aos 15minutos, por Feliz, e aos 22, porCrivellaro, mas em ambas opor-tunidades a defesa do Leixõeslevou a melhor.

O Trofense esteve sempremais perigoso e numa das joga-das de ataque, André Carvalhasfoi travado pelo guarda-redesFonseca. Na conversão do cas-tigo máximo, Pedro Araújo deua vantagem aos da Trofa.

O Trofense tem um novotreinador. João Eusébio de-fende que a prioridade é mo-tivar os jogadores e obter bonsresultados.

O Clube Desportivo do Trofen-se tem desde a semana passa-da um novo treinador. João Eusé-bio foi o escolhido para assumiro comando da equipa sénior eassim ocupar o lugar deixado va-go com a saída de António Sou-sa. O novo treinador aceitou odesafio por “conhecer a qualida-de dos jogadores e por se tratarde uma equipa com talento”. Eu-sébio defende que o importanteé obter resultados e motivar aequipa “ É importante toda a gen-te ajudar o Trofense. A forma-ção do clube é uma coisa quetemos que potencializar”, justifi-cou. Segundo José Leitão, pre-sidente da Comissão Administra-tiva do Clube Desportivo Tro-fense, “João Eusébio era aqueleque tinha mais conhecimentosdesta liga, sabe o que é o fute-bol e está habilitado com o quar-to nível de treinador”. “O JoãoEusébio percebeu que era pos-sível tirar o clube desta classifi-cação e foi o que me pareceu que

Trofense já não é “lanterna vermelha”Na etapa complementar, o

Leixões entrou mais organizadoe pressionante, mas foi o Tro-fense que conseguiu mexer nomarcador. Aos 63 minutos, semnunca considerar o lance comoperdido, Edu fez o segundo goloda equipa.

Mas muito ainda estava paraacontecer. Os atletas do Leixõesnunca baixaram os braços e ini-ciaram uma fase de recuperação.O primeiro aviso foi dado pelospés de Moisés, que viu Trigueirasegurar a vantagem. Depois foia vez de Hernâni testar a ponta-ria, sem sucesso.

Mas tantas vezes o cântarovai a fonte, até que parte. Aos 80minutos, a formação da casachegou ao golo, por intermédiode Jumisse, numa das melhoresjogadas do jogo.

O Leixões precisou de pou-co mais de um minuto para res-tabelecer a igualdade: Jumisseaproveitou um cruzamento para

a área para atirar para o fundodas redes, levantando o estádiodo Mar.

Mas no fim, quem fez a festaforam os adeptos da Trofa quese deslocaram a Matosinhos,quando a partir de um canto,André Carvalhas serviu PedroSantos, que cabeceou para o 3-2. Na análise ao jogo, o treina-dor adjunto do Trofense, Zé Tó,salientou que a qualidade da equi-pa “sempre existiu” e que “a re-cuperação na tabela classifica-tiva é possível”. Já Litos lamen-tou a derrota, numa altura em queo clube passa dificuldades devi-do ao diferendo com o Tribunalde Contas que lhe negou amunicipalização do Estádio.

O Trofense subiu dois luga-res na tabela classificativa à fren-te de Portimonense e Belenen-ses. No dia 18 de dezembro,pelas 15 horas, a equipa da Trofarecebe o 12º classificado, oArouca.

João Eusébio acreditana qualidade da equipa

mais queria ajudar o clube”, su-blinhou.

No plano financeiro o Trofen-se tem tido algumas dificuldadesque serão dadas a conhecernuma reunião de sócios, nestemês de dezembro. “ Estamos apreparar tudo para fechar contas,para podermos realizar essaassembleia. Estou bastante pre-ocupado porque o Trofense estácom dificuldades mas poderáeventualmente conseguir. Aassembleia o dirá”, acrescentouo presidente da coletividade.

José Leitão deixou ainda umamensagem “àqueles que estãomais afastados, que se cheguemao clube. Aos que estão maischegados, tenho a dizer que de-pois de cinco derrotas consecu-

tivas, a mudança de treinador erainevitável. O trofense não é aqui-lo que muita gente pensa, não éum coitadinho. Isto é um sinalde que queremos salvar o clubee subir na classificação”. O res-ponsável máximo do clube dis-se também que ficaria bastantesatisfeito se a equipa terminas-se a época em 14º lugar, defen-dendo que “não descendo de di-visão já é muito bom”. Para alémde João Eusébio, foi tambémapresentado o adjunto João LimaPereira que se junta aos já ad-juntos Zé Tó e Vítor na equipatécnica.

João Pereira, emprestado aoTrofense, pelo Beira-Mar, irárumar, em janeiro, para a equipado Sheriff Tiraspol, da Moldávia.

Trigueira teve algumas intervenções importantes

João Eusébio (à esquerda) foi a escolha de José Leitão

www.onoticiasdatrofa.pt15 de dezembro de 2011 Desporto 19

Patrícia [email protected]

Castêlo da Maia, conside-rado o melhor ataque da suadivisão, venceu o Bougadensepor 2-6. Este jogo foi muito con-testado, “mais parecia umjogo de hóquei em patins”.

Numa partida, a contar paraa 15ª jornada da série 1 da 1ª di-visão distrital da Associação deFutebol do Porto, o Bougadensenão teve um jogo fácil frente aosegundo classificado da tabela.Logo ao primeiro minuto de jogo,Zé Pedro marca o primeiro golopara o Castêlo da Maia, num lan-ce que surgiu antes do meiocampo do lado direito. Passadosseis minutos de jogo, foi a vezde Pedro Costa igualar o jogo. Ogolo surgiu de um livre junto dagrande área, deixando o guarda-redes sem hipótese de defesa.

Aos onze minutos, Tinocoabandona a baliza, dando a Leãoa perfeita oportunidade para au-mentar o marcador de jogo. Pou-co tempo depois, Pedro Costatenta novamente igualar o jogo,mas desta feita não teve a mes-ma sorte da primeira vez, chu-tando a bola por cima da baliza.

Aos 39 minutos, Zé Pedroaumenta o marcador, surgindopelo lado esquerdo do guarda-redes. Ainda na primeira parte,Pedro Costa sofreu uma falta nagrande área que ficou por mar-car. Logo no início da segundaparte, Fábio marca o quarto golopara o Castêlo da Maia. Poucotempo depois, Tó Maia faz o se-gundo e último golo Bougaden-se. Zé Pedro, aos vinte e três

Bougadense goleadopelo Castêlo da Maia

minutos, surge pelo lado direitoda baliza bougadense, passapara Leão que marca sem quais-quer problemas. Seis minutosdepois Leão pontua novamentefechando o marcador da partida.

O Bougadense teve váriasoportunidades de marcar, nome-adamente aos 34, 41, 45 e 52minutos, contundo não tiveramêxito os seus remates. O mes-mo sucedeu com o Castêlo daMaia que teve mais lances deperigo, nomeadamente aos 13 e31minutos.

Segundo Pedro Pontes, o jo-go foi bastante complicado, por-que acabaram “por sofrer seisgolos, marcamos dois, mas po-díamos ter marcado mais. Duasequipas a procurar sempre a vi-tória, mesmo o Bougadense.”

“Na segunda parte a minhaequipa entrou bem, mas sofreuum golo logo no segundo minutoda 2º parte. Foi um bocadinho abaixo, 1-4, ainda conseguimoschegar ao 2-4, mas a equipa doCastêlo também é uma equipamuito boa, muito matreira, mui-to experiente. Joga para subir dedivisão e nós fizemos o que po-díamos, entretanto podíamos terfeito mais, porque 2-6 também éum pouco pesado. De qualquermaneira a vitória do Castêlo éjusta”, afirma o treinador deBougado.

O Bougadense não contavaperder e muito menos sofrer umaderrota tão pesada, até porquenos últimos jogos em casa nãotinha sofrido golos.

Relativamente ao desempe-nho da arbitragem, liderada porRicardo Vigário, Pedro Pontesnão se alarga muito, até porque,

na sua opinião, “o árbitro tambémerra”, apesar disso mencionouduas situações que podiam le-var este jogo a um desfecho di-ferente. “Nós temos aqui umpenalti dentro da área adversária.É determinante, como tambémnão expulsa o jogador do Castêlonuma agressão, aos 20 minutosda segunda parte. Também sa-bemos que o árbitro pode errar enormalmente equipas que vão nafrente podem ter maior ou menorfacilidade para não serem preju-dicados. Uma equipa que vai embaixo, vai perdendo pontos e nin-guém se preocupa com eles. Dequalquer maneira não me vou jus-tificar na arbitragem porque nun-ca nos devemos justificar na ar-bitragem” sublinhou.

Santos Cardoso, treinador daequipa do Castêlo da Maia, fezum balanço positivo do jogo.

“Atendendo ao desnível natabela classificativa, a fatia demaior responsabilidade era nos-sa, e isso foi conseguido, que erao nosso principal objetivo. O se-gundo era tentarmos jogar beme isso não foi tão conseguidoquanto gostaríamos, porque te-mos jogado bastante melhor emoutros jogos. Foi um jogo bas-tante aberto, com uma intensi-dade bastante boa, estávamosaté a contar com isso devido àrivalidade que existe. As dificul-dades que foram criadas eramaquelas que nós estávamos acontar. Agora não estávamos apensar que íamos marcar seisgolos, mas também não penseique sofríamos dois, porque nor-malmente não sofremos muitosgolos”, afirmou o treinador maia-to.

Com as derrotas diante do Moreirense e do Vizela, as duas por3-0, a equipa de juniores do Trofense manteve os 17 pontos na 2ªDivisão Nacional do escalão, ocupando o 8º lugar.

Em juvenis A, o clube da Trofa venceu o Paredes por 4-1 egoleou o Amarante por 9-1, assumindo a liderança do campeonatodistrital, com 39 pontos.

A formação B perdeu com o Rio Ave por 2-0, no entanto man-tém a 3ª posição, com 21 pontos.

No escalão de iniciados, a equipa A venceu o Amarante e oTuias por 1-2 e 0-3, respetivamente, segurando o 2º lugar, com 41pontos. Com 24 pontos, a formação B de iniciados subiu à 2ªposição, fruto das vitórias diante do Ermesinde por 3-0 e do Gondimpor 0-4. Em infantis, o Trofense A perdeu com o Freamunde por 1-2, descendo ao 6º lugar, com 26 pontos. A equipa B perdeu pelosmesmos números com o Tirsense e caiu um lugar, para o 8º, com14 pontos. Em escolas, a equipa B venceu o Desportivo das Avespor 4-2 e está no 2º posto, com 18 pontos. Menos sorte teve aformação C que foi goleada pelo Rio Ave por 0-11, ocupando o 10ºlugar, com três pontos. O grupo D bateu o Pedras Rubras por 1-4,estando no 5º lugar, com nove pontos. C.V.

Uma goleada de 7-1 foi o resultado conseguido pelos junioresdo Bougadense no campeonato distrital do Porto diante doFelgueiras. A equipa manteve o 10º lugar, com 15 pontos.

Já os juvenis subiram ao 5º posto, com 16 pontos, depois debaterem o Macieira da Maia por uns esclarecedores 12-0.

Os iniciados A assumiram o comando do campeonato, com 26pontos, ao vencerem o Ermesinde por 3-4. Já a equipa B perdeucom o Valonguense por 13-0, descendo ao 11º posto, com 12pontos.

Nos infantis, a equipa A venceu o Ringe por 3-5 e “escalou” doisdegraus na tabela classificativa para o 9º lugar, com seis pontos. Aformação bateu o Alfenense por 3-1, subindo à vice-liderança, com21 pontos. C.V.

Bougadense

IniciadosAassumemliderança

Trofense:JuvenisArecuperam liderança

www.onoticiasdatrofa.pt 15 de dezembro de 201120 Desporto

Cátia [email protected]

PombalRol foi consideradaa equipa revelação do cam-peonato pelo facto de, no anode estreia, colocar os três pi-lotos no “top 5” do campeo-nato nacional.

Daniel Correia é vice-cam-peão nacional de Fórmula Roll(carrinhos de rolamentos). O pilo-to da PombalRol – Associação

Durante três dias, de 16 a 18de dezembro, o Lago Discount,em Vila Nova de Famalicão, serápalco do 66º Campeonato Naci-onal de Ornitologia, uma iniciati-va organizada pelo Clube Ornito-lógico de Famalicão em parce-ria com o Clube Ornitológico daTrofa e o Centro de Canariculturae Ornitologia da Póvoa do Var-zim.

Através desta competição,os visitantes terão a possibilida-de de conhecer e contactaremcom várias espécies e descen-dências de aves provenientesdos cinco continentes.

A mostra contará com a pre-

Carrinhos de rolamentos

Pombalrol com 2º lugar nacional

Desportos de Inércia Coronado/Covelas, venceu a 14ª e últimaprova do campeonato, em San-guedo, Santa Maria da Feira, nodia 8 de dezembro, garantindo o2º lugar.

A estreia da PombalRol naprova nacional não podia sermelhor, ao conseguir um lugar nopódio. A equipa trofense partici-pou com três pilotos, Daniel Cor-reia, João Mota (4º classificado)e José Eduardo Silva (5º classi-

ficado). Por ter os pilotos no “top5” do campeonato e ser a me-lhor das participantes no que res-peita a classificações, a Pom-balRol foi considerada a equiparevelação do ano.

Segundo fonte da associa-ção, a PombalRol “aprovou já,em Assembleia Geral o seu pla-no de atividades para o ano de2012, que para além de intercâm-bios com escolas e associaçõesde juventude, tem já agendadopara o mês de maio de 2012, a3ª Descida do Lar do Emigrante,a realizar na Rua Central deQuerelêdo, freguesia de Covelas,que contará, como habitual, coma modalidade de carrinhos derolamentos e ainda com ativida-des de inércia ligeira, como oDownhill Skate, Gravity bike eTriciclos”.

“A PombalRol é já considera-da, no meio dos desportos deinércia, uma das grandes asso-ciações, a nível nacional e porterras da vizinha Galiza”, frisou.No campeonato, o vencedor foiJorge Brandão, do Grupo Despor-tivo Cruz das Eiras (Arouca) e o3º classificado foi António San-tos, da Juventude de Sanguedo.

Daniel Correia (2º à esquerda) é o piloto do Pombalrol

Campeonatode Ornitologiano Lago Discount

sença de juízes especializadospara avaliarem as diferentes avesem competição, de acordo comcritérios baseados em aspetoscomo a postura, a plumagem eo canto.

O concurso tem início mar-cado para as 10 horas do dia 16de dezembro. No dia seguintehaverá a abertura oficial, pelas 15horas, seguida de um jantar on-de será feita a entrega de pré-mios. No domingo, os pássarosestarão em exposição até às 18horas.

Em 2010, registou-se a parti-cipação de duas mil aves e cen-tenas de visitantes. P.P.

arqu

ivo

www.onoticiasdatrofa.pt15 de dezembro de 2011 Desporto 21

Patrícia [email protected]

CAT perde com Belenen-ses, no jogo a contar para a12ª jornada, que marcou oinício da 2ª volta. “A inex-periência” e a “maior quali-dade da equipa adversária”foram as razões apontadaspara este desfecho.

Ainda não foi desta que aequipa da Trofa ganhou um jogono campeonato. O CAT perdeuo primeiro set por 19-25. No se-gundo set, no primeiro tempo téc-nico, o Belenenses assumia umavantagem sobre as atletas tro-fenses (5-8), para depois aumen-tarem a diferença no 2º tempotécnico (11-16). O Belenensesgeriu o resultado até ao fecho,vencendo também por um es-clarecedor 15-25 no segundoset. No terceiro, o Académico daTrofa começou mais forte, che-

Delbarque da Costa Dias, Presidente da Mesa da Assembleiade Freguesia de São Martinho de Bougado, torna público, queconvoca o Plenário da Assembleia de Freguesia, para uma ses-são Ordinária que se realizará no Salão Nobre da Junta de Fregue-sia, no próximo dia 19 de Dezembro de 2011 com início às21.00horas, com a seguinte ordem de trabalhos:

Período antes da ordem do dia1. Votação da ata nº 11 de 28/09/20112. Leitura do Expediente3. Assuntos de interesse para a Freguesia

Período da ordem do dia1. Informação escrita do Presidente e situação financeira2. Discussão e votação das Opções do Plano de Atividades para oano 20123. Discussão e Votação do Orçamento Ordinário para o ano 20124. Discussão e votação do Plano Plurianual de Investimento (PPI)5. Alteração e votação do mapa pessoal.

Período da Intervenção do Público

Mesa da Assembleia de Freguesia de S. Martinho de Bougado,Aos 9/12/2011

O Presidente(Delbarque da Costa Dias)

Assembleia de Freguesiade S. Martinho de Bougado

Concelho da Trofa

EDITALSessão Ordinária

19 de Dezembro de 2011

CAT perde com Belenensesgando ao primeiro tempo técni-co num disputadíssimo 8-7. Apartir daí conseguiu distanciar-see ganhar folego até garantir a vi-tória no set (25-18). No quartoset, quando podia equilibrar acontenda e levar a partida “à ne-gra”, o CAT permitiu ao adversá-rio chegar à vantagem no primei-ro tempo técnico (5-8). Já comuma distância confortável no se-gundo tempo técnico (10-16), asatletas lisboetas beneficiaramdos erros na receção e no servi-ço das adversárias para fechar ojogo com os esclarecedores 15-25.

Manuel Barbosa, treinador doCAT, não tinha boas expetativaspara este jogo devido “aos pro-blemas que tiveram nesta sema-na”, afirma porém que entram emcada jogo “para lutar e para ser-mos mais fortes. Hoje fizemosum bom set e esperamos vir amelhorar. A inexperiência e amaior qualidade da outra equipa

acabaram por ser superiores,mas estaremos cá no futuromais fortes e o novo ano que seaproxima vai trazer coisas me-lhores ao clube”.

“O clube vai chegar, e já che-gou, a mútuo acordo com algu-mas atletas para rescindir e ire-mos tentar ter outras atletas quenos possam ajudar daqui de Por-tugal. Hoje tínhamos cinco joga-doras do clube na equipa quenotam muito a diferença”, confi-denciou o treinador do CAT.

Afonso Seixas, treinador daslisboetas, referiu a evolução dasduas equipas e até contava com“algumas dificuldades. Temosconhecimentos de algumas ten-dências das atacantes. É umaequipa que se deixarmos o jogorolar, não desistem, vão até àúltima. Felizmente preparamo-nos para isso e conseguimos dara volta ao resultado”.

O treinador do Belenensesaproveitou para elogiar o CAT, queno terceiro set, “consegue ga-nhar vantagem de dois pontos edepois aí conseguiu sempre ge-rir e daí prova-se que o CAT éuma equipa que pode dificultar edar alguns dissabores a algumasequipas que não estão à espe-ra”, frisou Afonso Seixas.

O CAT continua em últimolugar, com apenas um ponto. Opróximo jogo, com início marca-do para as 17 horas de domin-go, será disputado em casa frenteao Leixões.

Em Assembleia Geral de Sócios, do Grupo de Danças e Can-tares de Santiago de Bougado, realizada em 26 de Novembro de2011, foram aprovadas algumas propostas que interessa divulgar.

No que se refere ao ponto 2, da convocatória da referidaAssembleia Geral - Proposta de alteração dos Estatutos – foi apro-vado, por unanimidade, o seguinte:

- os mandatos para os Corpos Sociais têm a duração de doisanos renováveis;

- perdem a qualidade de associados os sócios que não pa-guem as suas quotas durante doze meses consecutivos;

- estipulou-se uma jóia de 1€, para novos sócios admitidos naAssociação;

- a quota anual é de 12€, a pagar pelos sócios efetivos que nãofaçam parte dos Corpos Sociais ou não sejam componentes noano em causa.

Informamos ainda os sócios efetivos que podem pagar as suasquotas, na Florista Marias, junto à Farmácia Barreto, na Lagoa,durante o mês de Janeiro.

A Presidente da DirecçãoManuela Moreira

Edital

Grupo de Danças e Cantaresde Santiago de Bougado

www.onoticiasdatrofa.pt 15 de dezembro de 201122 Desporto

Patrícia [email protected]

Apesar das más condiçõesclimatéricas, muitos foram osalunos da Escola Secundáriada Trofa que participaram noCorta-mato, organizado noParque Nossa Senhora dasDores e Parque Dr. Lima Car-neiro.

Foram 660 os alunos que seinscreveram no corta-mato quese realizou na manhã do dia 13de dezembro. Este ano houvemais inscritos do que o anotransato, e Maria José Novais,professora responsável peloevento, acredita que se deva aofacto de o local escolhido “serfora da escola”, sendo um sítio“mais atrativo para os alunos”.Mesmo estando tempo de chu-va, foram muitos os que apare-ceram no início da partida paraviverem uma manhã diferente.Maria José Novais acredita quedevido ao mau tempo “o númerode participantes reduziu face àsinscrições”. “Tivemos azar como tempo. Isto é uma lógica mui-to complicada e estar a adiar iaser pior, felizmente não está achover muito, mas o piso torna-se perigoso. É preciso os miú-

Parques da Trofa receberam corta-matodos estarem com mais cuidado,e nós também acabamos porestar um bocadinho mais preo-cupados”, afirmou CassildaGodinho, professora representan-te da área de Educação Física.

Desde que a Escola Secun-dária da Trofa abriu, que o corta-mato escolar é lá realizado, mas“pelo facto de a escola se encon-trar em obras” foi necessário es-colher um “local alternativo”, con-tou Cassilda Godinho. SegundoMaria José Novais colocou-se ahipótese de fazer este corta-mato em vários locais, como “oParque de jogos do Atlético Clu-be Bougadense, no mercadomunicipal, no Vigorosa”, mas osparques foram a escolha final.“Como são mais próximos daescola e tem muitos espaçosdiversificados, em termos de per-curso era melhor, e assim nãocortávamos o trânsito”, subli-nhou.

A corrida saía do Parque Dr.Lima Carneiro, passando pelanova travessia dos parques, davatrês voltas ao Parque Nossa Se-nhora das Dores, terminando nolocal inicial. Este foi o percursoescolhido pelos alunos do cursotecnológico de desporto, que “vi-eram para cá e face às condi-ções do local da prova definiram

o percurso e as distâncias queestão estabelecidas no regula-mento do próprio desporto esco-lar”, afirmou a professora respon-sável pela iniciativa.

Para Cassilda Godinho asexpectativas foram “positivas,porque a participação é sempregrande por parte dos alunos eeles gostam, apesar do temponão ajudar, eles estão aqui empeso”.

Devido às condições climaté-ricas, a entrega de prémios foirealizada na Escola Secundáriada Trofa, sendo feita a entregade medalhas aos três primeirosclassificados. Aos restantes alu-nos será posteriormente entregueum diploma com a classificação

nas salas de aula.Desde que estas atividades

existem na escola, que o grupode educação física, juntamentecom as turmas do curso tecno-lógico de desporto, organizam vá-rias atividades desportivas, aolongo do ano, para que os alu-nos de desporto ganhem práticana dinamização de eventosdesportivos. “Esta atividade en-volve uma grande preparação,dentro da sala de aula, com to-das as tarefas e procedimentosda organização e preparação deeventos desportivos, que além deorganizarem nas salas de aulaseles executam-nas e avaliam-nas” acrescentou Maria José No-vais.

Este ano, por causa dasobras, a única atividade desporti-va foi o corta-mato. Mas duranteo estágio, “os alunos do 12º anovão participar em projetos pon-tuais da Câmara, do Aquaplace,do Bougadense, do Vigorosa, edo Trofintas, que são outras ex-periências que eles vão ter emcontextos reais”, acrescentou.

A organização aproveitou paraagradecer o apoio prestado pelaCâmara Municipal da Trofa, Jun-ta de Freguesia de S. Martinhode Bougado, Polícia Municipal,GNR da Trofa e de Santo Tirso eda Paróquia de S. Martinho deBougado na dinamização demais uma edição do Corta MatoEscolar.

Diana Azevedo

Seis pontos foi o presentede Natal que os jogadores doFC S. Romão ofereceram aosapoiantes. A receção ao Rai-monda resultou numa chapacinco e no terreno do ÁguasSantas os romanenses vence-ram por três bolas.

O feriado de quinta-feiraprotagonizou uma receção aoRaimonda. A equipa da casa es-tava bem organizada e explora-va o jogo em largura, conseguin-do criar mais instabilidade nadefensiva adversária. Aos 20 mi-nutos, Paulinho rematou à travee na recarga Tiago Barbosa nãodesperdiçou, inaugurando omarcador.

Cinco minutos volvidos, foiFerraz quem marcou, materiali-zando as oportunidades que dis-pôs. O mesmo atleta conseguiuconsumar o hatrick, com maisdois golos, aos 35 e 44 minutos.

Ainda antes do apito para in-tervalo, na conversão de um cas-

S. Romão deu presente de Natal antecipadotigo máximo, o S. Romão che-gou ao quinto golo, por intermé-dio de Paulinho.

A segunda parte foi mais cal-ma, com o S. Romão a baixaras suas investidas, dado o resul-tado seguro que já havia conquis-tado.

A vitória de quinta-feira deu àequipa do S. Romão uma moti-vação extra e em Águas Santasesperava-se mais uma vitória.Das expectativas à realidade foium pouco diferente.

O visitante começou o jogopouco ambicioso, sem exploraras linhas de passe ao longo docampo. Assistia-se pois a umjogo muito concentrado e poucodinâmico, imposto pela passivi-dade da equipa do Águas San-tas, que o S. Romão acabou poracompanhar, baixando o seu rit-mo.

O S. Romão foi o primeiro acriar perigo, após várias tentati-vas de finalização desenvolvidasmaioritariamente pelo flanco di-reito. Aos 20 minutos, Cuta ten-tou o cabeceamento, após pas-

se de Rui, obrigando o guarda-redes Hugo a um bom esforçopara intercetar a bola.

Na meia hora de jogo, RuiMoreira fez os apoiantes doÁguas Santas tremerem, na se-quência de um livre marcadocom mestria, que fez o esféricopassar por cima da barreira e

bater na trave.O jogador do S. Romão pare-

ceu ter ficado desiludido e doisminutos depois repetiu, agora dolado esquerdo, fazendo um gran-de golo. Na etapa complemen-tar, Chico Fonseca marcou eCuta fechou contagem nos 0-3favoráveis à formação de S.

Romão do Coronado.Na análise à partida, Pedro

Ribeiro afirmou que este “foi umjogo muito sofrido, também devi-do a um terreno de jogo muitoirregular”. “Foi o jogo de umaequipa que quis ganhar e procu-rou os três pontos. Podíamos terfeito mais. Entramos bem na pri-meira parte, na segunda nemtanto, mas depois das substitui-ções a equipa organizou-se me-lhor e as finalizações aparece-ram e os golos também”, acres-centou.

Por seu turno, Jorge Mendes,do Águas Santas, estava desilu-dido com a partida. “Vínhamosde um bom jogo e estávamosconvictos numa vitória frente aoS. Romão, que é uma equipa donosso campeonato. Os nossosjogadores acharam que seriamais fácil, daí sermos os culpa-dos desta derrota, que ainda as-sim considero ser por númerosinjustos”.O S. Romão está no 10ºlugar, com 15 pontos, e na pró-xima ronda recebe o 13º classi-ficado, o Aldeia Nova.

S. Romão tirou “barriga de misérias”

Corta-mato da Escola Secundária realizou-se nos parques da cidade

www.onoticiasdatrofa.pt15 de dezembro de 2011 Opinião23

Euro: o seu fimseria uma catástrofe

Já lá vão mais de vinte anos, que a União Europeia acordou em Maastricht amoeda comum. Estávamos em 1991, e dez anos mais tarde, em 2001, o euro tornou-se realidade, passando a ser a segunda moeda mais importante e a moeda maisestável na economia mundial. Com o advento do euro, obviamente foram extintas asmoedas nacionais dos países aderentes, algumas delas bem fortes, como a moedaalemã, o marco; e outras menos fortes, como a moeda portuguesa, o escudo.

O mundo, de lá para cá, mudou desmesuradamente. Depois da queda do Muro deBerlim (1989) e a consequente libertação das nações do leste europeu, deu-se: aimplosão da União Soviética; a ascensão espantosa do colosso que é hoje a China;o progresso económico de países, que antigamente chamávamos «Terceiro Mundo»e que hoje são apelidados de «países emergentes», como o Brasil e a Índia; aglobalização das economias reais, que se instalou em grande parte do mundo: quasetodos os estados dependem uns dos outros; e também a situação dos mercadosfinanceiros globalizados, que se apoderaram de um poder sem qualquer tipo de con-trolo.

Simultaneamente, a humanidade triplicou em pouco mais de sete décadas, mul-tiplicou-se de forma explosiva atingindo os 7 mil milhões, quando em meados doséculo passado era apenas de 2 mil milhões. Todas estas mudanças de grandesproporções originaram consequências tremendas nos estados europeus, nos seuspovos, no seu bem-estar, mas quase todos exultam pelos Direitos Humanos e rego-zijam-se pela Paz.

O mundo está perante uma profunda crise – financeira, económica e social -, masa Europa está, cada vez mais, prisioneira da crise da dívida, não só a soberana, mastambém a dívida privada, a dos bancos e a das famílias, que estão cada vez maisendividadas. A crise da dívida ameaça, permanentemente, a sobrevivência da moedaúnica e coloca a hipótese de rutura da zona euro. E que acontecerá se o euro acabare Portugal tiver que efetuar a emissão, de novo, da sua moeda antiga, o escudo?

Perante os sinais evidentes de que a Europa pode não conseguir travar o alastrarda crise, os empresários portugueses mostram a sua preocupação ao mandaremavaliar o impacto da saída de Portugal do euro. Para se entender melhor o que repre-senta o abandono da moeda única e o regresso à moeda antiga, essa passagem parao escudo, pode custar a Portugal, segundo esse estudo que a Sonae mandou efetuar,até 122 milhões de euros. Passar do euro para o escudo, pode custar mais de 10 mileuros a cada português.

O custo do regresso ao escudo, inclui o incumprimento soberano, o incumprimentodas empresas, o colapso do sistema bancário e o colapso do comércio internacional.Com a saída do euro e o regresso à moeda antiga, fortemente desvalorizada, surgiriatambém o problema do credor querer continuar a receber em euros.

Perante este cenário, os portugueses passariam a ter uma dívida em euros, masos nossos ativos (salários, bens patrimoniais e outros bens) estariam valorizados namoeda antiga - o escudo -, com valor muito baixo. Manter o valor em euros significariaum aumento grande das dívidas em moeda nacional, quer para as famílias quer paraas empresas Ou seja, precisaríamos do dobro ou triplo do esforço em escudos parapagar as dívidas em euros.

O fim do euro e o regresso ao escudo seria uma catástrofe! Os portugueses estãoà beira do abismo e já não aguentam mais. Esse caminho de regresso à moedaantiga levaria a um desastre de grandes proporções. É preciso que a moeda únicacontinue, e se fortaleça, estabelecendo-se, o mais rápido possível, as traves mestrasde uma nova Europa, a Europa das pessoas. Para bem da Europa! Para bem dePortugal!

[email protected] www.moreiradasilva.pt

FALTA DE CREDIBILIDADE – Infelizmente, a Presidente de Câmara não temcredibilidade. Começou por não conhecer dossiês e fazer de conta que os conhecia.Não consegue ter capacidade negocial por falta de bom senso e conhecimento tardiodos assuntos. A Trofa perde e, infelizmente, continuará a perder pela falta decredibilidade que inspira na negociação de grandes projetos para a Trofa.

INDECISÃO – Anulou um concurso público internacional da Área de LocalizaçãoEmpresarial. De seguida, fez um ajuste direto de milhões. Perdeu dois anos nesta“troca e baldroca”. A crise instalou-se e dificilmente conseguirá que alguém construaalguma coisa. PERDEU tempo, PERDEU investimento de milhões para a Trofa, PER-DEU emprego e PERDEU dinheiro em impostos que iriam beneficiar as receitas domunicípio.

MÁ GESTÃO – Despediu gente com a desculpa que a Câmara devia muito dinhei-ro. Acabou por admitir 70 pessoas e aumentou as chefias de duvidoso critério, istosem contar com os empregos oferecidos nas empresas municipais - Casa farta!Hotéis de cinco estrelas, almoçaradas e jantaradas não se coadunam para quemcorta subsídios a associações. Não comenta, Sr. Magalhães Moreira? A Câmaradeve mais dinheiro e a obra da Câmara é nenhuma! Onde estão os 40 MILHÕES DEEUROS QUE GASTOU NOS DOIS ÚLTIMOS ANOS?

LEVIANDADE – Mal chegou à cadeira da presidência, propagandeou que a dívidaera de sessenta e muitos milhões de euros, o que não corresponde à verdade. Forampáginas de jornais durante dois anos, a última em frente a uma obra de autoria daREFER e do PSD. Esqueceu-se que tanto alarmismo assusta a quem empresta ouadianta dinheiro para fazer obra. De uma assentada, perdeu crédito e obra!

DIVISIONISTA – Ainda não tinha sido eleita e já dividia para reinar. Após a eleição,em que a Trofa saiu profundamente dividida, não apaziguou. Pelo contrário, acentuoua divisão. Arrasou quanto pôde com aldrabices políticas a quem venceu, imiscuiu-seem eleições da associação de pais da escola secundária, etc. O rancor não leva alado nenhum. Não há quem lhe explique?

INCOMPETÊNCIA POLÍTICA – Nas comemorações do município, fez política pes-soal e prejudicou a Trofa. Trouxe António José Seguro quando este era oposição aoPrimeiro-ministro José Sócrates. Com isso, conseguiu melhorar as relações políticascom o atual Secretário-Geral do PS para assegurar um lugarzito nas listas do PSNacional, mas ele é oposição ao Governo e não pode ajudar a Trofa. Traz Rui Rio,quando este não tem as melhores relações políticas com o Governo e não podeajudar a Trofa com o Metro. Qualquer criança de seis anos sabe que não se apanhamoscas com vinagre. Quem perde? A Trofa. É claro!

INCUMPRIDORA – Prometeu mundos e fundos aos trofenses. Emprego, proteçãoda economia e do comércio local, investimento a rodos e tudo quanto havia paraprometer. Passados dois anos, anuncia com pompa e circunstância a vinda doMCDonald´s para a Trofa, com a desculpa esfarrapada da criação de emprego e maisreceitas. E o comércio local a quem tanto prometeu? Quanto vai perder?

Os Sete PecadosPolíticosde Joana LimaNo ano 13 do Concelho

Procurar criar uma política de proxi-midade e de segurança junto dos maisidosos do Concelho é o mote para o pro-jeto de segurança sénior desenvolvidopela Polícia Municipal da Trofa. Este pro-jeto, que já conta com meia centena deinscritos em apenas dois meses, procu-ra colmatar a falta de segurança que atin-

Idosos da Trofa apoiados por Polícia Municipalge pessoas de uma faixa etária mais ele-vada.

Segundo fonte da Câmara Municipal,“a criação deste projeto surgiu face aoaumento de assaltos a pessoas mais ve-lhas, bem como para colmatar a solidãoe o sentimento de insegurança em quemuitas se encontram”. É através de um

policiamento de proximidade e em parce-ria com a divisão de Ação Social daautarquia Trofense, com as Juntas de Fre-guesia, as Paróquias, Lares e demais ins-tituições do Concelho que a Polícia Mu-nicipal tem trabalhado em prol da segu-rança da população trofense mais idosa.

Os interessados em fazer parte deste

projeto, devem contactar a Polícia Muni-cipal, localizada no posto na Feira/mer-cado, ou a patrulha da força policial paraque se desloque à sua moradia e recolhaos dados pessoais.

Para usufruir deste serviço deve termais de 60 anos e viver sozinho ou emzonas mais isoladas. P.P.

www.onoticiasdatrofa.pt 15 de dezembro de 201124Publicidade