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3Folha de Ortopedia e Traumatologia - IOT

Governo doEstado de São Paulo

GovernadorJosé Serra

Secretário da SaúdeLuiz Roberto Barradas Barata

Hospital das Clínicasda Faculdade deMedicina da USP

Presidente doConselho Deliberativo

Marcos Boulos

SuperintendenteSuperintendenteSuperintendenteSuperintendenteSuperintendenteJosé Manoel de C. Teixeira

Diretor ClínicoDiretor ClínicoDiretor ClínicoDiretor ClínicoDiretor ClínicoJosé Otávio Costa Auler Júnior

Instituto de Ortopediae Traumatologia

Professores TitularesTarcisio E. P. Barros FilhoArnaldo Valdir Zumiotti

Olavo Pires de Camargo

Diretor CientíficoAlberto Tesconi Croci

Diretor ExecutivoLeonardo Ceccon

EditorOlavo Pires de Camargo

Cartas para a RedaçãoLeide de Souza Salomão

Claudia Helena dos Santos

Instituto de Ortopediae Traumatologia

“Prof. F. E. Godoy Moreira”Rua: Dr. Ovídio Pires de

Campos, 333 - Tel./Fax: (11)3069-6815 / 3069-7900 - CEP

05403-010 - São Paulo – SP

FotosOlga Mendes Braga

José Roberto Caetano

Projeto e Execução

Tel. (11) 5181-1633www.agenciare9.com.br

Jornalista ResponsávelAntonio Luiz Mello Jr.

MTb 46.025 – SP

Tiragem:Tiragem:Tiragem:Tiragem:Tiragem: 6.000 exemplares

Distribuição Nacional

Editorial

Neste número especial daFolha, são apresentadosos projetos de pesquisa

para credenciamento dos novosProfessores Colaboradores doDOT/FMUSP.Foram constituídas 5 Bancas queno mesmo dia examinaram 21 candidatos. Gostaria deagradecer em nome do nosso Departamento a participaçãodos docentes de outras Instituições que foram fundamentaispara o sucesso desta atividade acadêmica.

Prof. Olavo Pires de Camargo - Editor

Sumário

EXPEDIENTE

COMISSÃO DE CREDENCIAMENTO:Projetos de pesquisa dos novos ProfessoresColaboradores do DOT- FMUSP:

• Alexandre Fogaça Cristante

• Ana Lúcia Lei Munhoz Lima

• André Pedrinelli

• Arnaldo Amado Ferreira Neto

• Caio Gonçalves de Souza

• Claudia Regina Gomes C. M. de Oliveira

• Eduardo Benegas

• José Ricardo Pécora

• Luiz Koiti Kimura

• Nei Botter Montenegro

• Roberto Freire da Mota e Albuquerque

• Rui Maciel de Godoy Júnior

DISSERTAÇÕES E TESES DEFENDIDAS

INFORMERevista Acta - Ortopédica Brasileira

PROGRAMAÇÃO 2009Reuniões clínicas, atualização e revisão de temas

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4Julho - Setembro 2009

COMISSÃO DE CREDENCIAMENTCOMISSÃO DE CREDENCIAMENTCOMISSÃO DE CREDENCIAMENTCOMISSÃO DE CREDENCIAMENTCOMISSÃO DE CREDENCIAMENTOOOOO

Dr. Alexandre Fogaça Cristante

INTRODUÇÃO: Se há o desejo de entendermelhor a etiopatogênese da doença do discointervertebral, é primordial o estudo dos seus

determinantes mais dominantes, que parecem seros genéticos. O estudo desses aspectos podeoferecer possibilidades significativas, pois

Dr. Antonio Augusto Couto de Magalhães, Dr. Alberto Naoki Miyasaki, Prof. Roberto Guarniero,Prof. Alberto Tesconi Croci, Prof. Olavo Pires de Camargo, Prof. Arnaldo José Hernandez,

Dr. Eduardo da Frota Carrera, Dr. Helio Jorge Alvachian Fernandes, Dr. José Antonio Pinto,Dr. Walter Yoshinori Fukushima, Dr. Bruno Livani, Dr. Nilson Severino, Dr. Edson Kodi Kojima,

Dr. Alvaro Baik Cho e Prof. Rames Mattar Júnior.

No dia 25/05/09, foram credenciados 21médicos do IOT como Professores Cola-

boradores da FMUSP. De forma inédita,neste evento foram constituídas cinco bancassimultâneas com a presença de dez professoresde outras instituições de ensino, para a avaliaçãodos candidatos. Publicaremos em cada ediçãoda Folha os resumos dos Projetos de Pesquisaapresentados pelos candidatos.Abaixo, a relação dos novos Professores Colabo-radores do Departamento de Ortopedia e Trauma-tologia da FMUSP: Alexandre Fogaça Cristante;

Ana Lúcia Lei Munhoz Lima; André Pedrinelli;Arnaldo Amado Ferreira Neto; Caio Gonçalvesde Souza; Claudia Regina Gomes C. M. deOliveira; Eduardo Benegas; Henrique AntonioBerwanger de Amorim Cabrita; José RicardoNegreiros Vicente; José Ricardo Pécora; Luiz KoitiKimura; Marcelo Rosa de Rezende; Marcia Uchoade Rezende; Marcos Hideyo Sakaki; MartaImamura; Nei Botter Montenegro; PérolaGrinberg Plapler; Raul Bolliger Neto; RobertoFreire da Mota e Albuquerque; Rui Maciel deGodoy Júnior; Walter Hamilton de Castro Targa.

COMISSÃO DE CREDENCIAMENTCOMISSÃO DE CREDENCIAMENTCOMISSÃO DE CREDENCIAMENTCOMISSÃO DE CREDENCIAMENTCOMISSÃO DE CREDENCIAMENTOOOOOCOMISSÃO DE CREDENCIAMENTCOMISSÃO DE CREDENCIAMENTCOMISSÃO DE CREDENCIAMENTCOMISSÃO DE CREDENCIAMENTCOMISSÃO DE CREDENCIAMENTOOOOO

Novos PNovos PNovos PNovos PNovos Professores Colaboradores do rofessores Colaboradores do rofessores Colaboradores do rofessores Colaboradores do rofessores Colaboradores do DODODODODOT FMUSPT FMUSPT FMUSPT FMUSPT FMUSPNovos PNovos PNovos PNovos PNovos Professores Colaboradores do rofessores Colaboradores do rofessores Colaboradores do rofessores Colaboradores do rofessores Colaboradores do DODODODODOT FMUSPT FMUSPT FMUSPT FMUSPT FMUSP

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Estudo do papel genético na doença discalEstudo do papel genético na doença discalEstudo do papel genético na doença discalEstudo do papel genético na doença discalEstudo do papel genético na doença discaldegenerativa por meio da detecção de polimorfismos emdegenerativa por meio da detecção de polimorfismos emdegenerativa por meio da detecção de polimorfismos emdegenerativa por meio da detecção de polimorfismos emdegenerativa por meio da detecção de polimorfismos emgenes envolvidos no metabolismo do disco intervertebralgenes envolvidos no metabolismo do disco intervertebralgenes envolvidos no metabolismo do disco intervertebralgenes envolvidos no metabolismo do disco intervertebralgenes envolvidos no metabolismo do disco intervertebral

e expressão de proteínas da matriz discal degeneradae expressão de proteínas da matriz discal degeneradae expressão de proteínas da matriz discal degeneradae expressão de proteínas da matriz discal degeneradae expressão de proteínas da matriz discal degenerada

Estudo do papel genético na doença discalEstudo do papel genético na doença discalEstudo do papel genético na doença discalEstudo do papel genético na doença discalEstudo do papel genético na doença discaldegenerativa por meio da detecção de polimorfismos emdegenerativa por meio da detecção de polimorfismos emdegenerativa por meio da detecção de polimorfismos emdegenerativa por meio da detecção de polimorfismos emdegenerativa por meio da detecção de polimorfismos emgenes envolvidos no metabolismo do disco intervertebralgenes envolvidos no metabolismo do disco intervertebralgenes envolvidos no metabolismo do disco intervertebralgenes envolvidos no metabolismo do disco intervertebralgenes envolvidos no metabolismo do disco intervertebral

e expressão de proteínas da matriz discal degeneradae expressão de proteínas da matriz discal degeneradae expressão de proteínas da matriz discal degeneradae expressão de proteínas da matriz discal degeneradae expressão de proteínas da matriz discal degenerada

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5Folha de Ortopedia e Traumatologia - IOT

Dra. Ana Lúcia Lei Munhoz Lima

Dr. Alexandre Fogaça Cristante, Dr. Helio Jorge Alvachian Fernandes,Prof. Alberto Tesconi Croci e Dr. Alberto Naoki Miyasaki.

Com o aumento considerável da expectativade vida dos pacientes infectados pelo HIV

na era do tratamento antirretroviral de altapotência, têm sido observadas algumasconseqüências do prolongado tempo de infecçãoviral e deste tratamento. As conseqüênciasmetabólicas ocorrendo neste contexto têm sidoexploradas em várias publicações na literatura,principalmente no que diz respeito à síndrome

lipodistrófica. Atualmente, a observação crescentede alterações osteoarticulares nesses pacientes éobjeto de estudo mais detalhado no intuito dadetecção de suas eventuais causas e abordagemterapêutica mais adequada.Dentre as complexas alterações metabólicas dainfecção crônica pelo HIV e seu tratamento, seobserva diminuição da mineralização ósseanuma grande porcentagem dos doentes,

AAAAAvaliação das complicações osteoarticularesvaliação das complicações osteoarticularesvaliação das complicações osteoarticularesvaliação das complicações osteoarticularesvaliação das complicações osteoarticularesrelacionadas à infecção pelo HIV e ao tratamentorelacionadas à infecção pelo HIV e ao tratamentorelacionadas à infecção pelo HIV e ao tratamentorelacionadas à infecção pelo HIV e ao tratamentorelacionadas à infecção pelo HIV e ao tratamento

antirretroviral de alta potênciaantirretroviral de alta potênciaantirretroviral de alta potênciaantirretroviral de alta potênciaantirretroviral de alta potência

AAAAAvaliação das complicações osteoarticularesvaliação das complicações osteoarticularesvaliação das complicações osteoarticularesvaliação das complicações osteoarticularesvaliação das complicações osteoarticularesrelacionadas à infecção pelo HIV e ao tratamentorelacionadas à infecção pelo HIV e ao tratamentorelacionadas à infecção pelo HIV e ao tratamentorelacionadas à infecção pelo HIV e ao tratamentorelacionadas à infecção pelo HIV e ao tratamento

antirretroviral de alta potênciaantirretroviral de alta potênciaantirretroviral de alta potênciaantirretroviral de alta potênciaantirretroviral de alta potência

encontrar a expressão alterada deuma proteína ou um polimorfismoque tenha efeito na doença tornapossível tratá-la eficientemente.

OBJETIVO: Definir o padrão deexpressão das proteínas envolvidasnos processos de anabolismo,catabolismo e morte celularprogramada da matriz discal, em amostras dediscos frescos, doentes e saudáveis; Identificaros polimorfismos nos genes agrecan, receptor davitamina D (VDR), colágeno tipo 1, receptor deleptina, TNF- , Fas, FasL e Metaloproteinase 2(MMP-2) e IkBL em pacientes diagnosticados coma doença do disco intervertebral, bem como emindivíduos controles comprovadamente sem sinalda doença discal; Associar a presença dealterações polimórficas aos achados obtidos pelaressonância magnética, exame clínico, históriafamiliar e idade do surgimento da doença, bemcomo com fatores antropométricos e ambientais(hábito de fumar) dos indivíduos afetados econtroles.

MÉTODOS: Serão utilizados 10mL de sangueperiférico humano em cerca de 500 pacientes,com diagnóstico comprovado pelo exame clínicoe de imagem, de doença discal degenerativa.Esse material será direcionado para extração de

DNA genômico, visando o estudo dospolimorfismos genéticos. Esses indivíduos serãopareados, por idade e sexo a um igual númerode indivíduos controles, que também terão,comprovada a inexistência de doença discaldegenerativa, por exame de imagem. Dosindivíduos do sexo masculino, que tiveremindicação cirúrgica serão coletados fragmentosdo disco intervertebral doente, para se procederà definição da expressão protéica. Comocontrole, pretende-se obter igual número deamostras dos discos intervertebrais de homens,dessa vez obtidas de cirurgias de traumas dacoluna saudável, para se proceder a estabilizaçãoda coluna. Todos os participantes responderão aum questionário amplo, em que constaminformações epidemiológicas, clínicas,profissionais, antecedentes familiares, tabagismo,etilismo e sobre atividade física. Todos os doentesassinarão o termo de consentimento departicipação no estudo.

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Dr. André Pedrinelli

Adoença ou afecção conhecida comopubalgia consiste numa dor na região

púbica, de aparecimento insidioso, que pode se

manifestar somente na região suprapúbica, naregião dos músculos adutores ou em ambas.Inicialmente descrita por Spinelli (1) em 1932 emesgrimistas, é muito comum nos jogadores defutebol. Segundo Nielsen (2) e Smodlanka (3) éa causa de 5 a 10 % dos afastamentos dosjogadores de futebol da atividade esportivacompetitiva, e 28% dos jogadores se queixarãode dor nesta região durante suas carreiras. Emmédia, o período de afastamento causado pelapubalgia é de seis meses, tempo consideradolongo, com enorme prejuízo para os clubes e paraos atletas. A etiopatogenia ainda não está bemdefinida, no entanto, diversos tratamentoscirúrgicos são propostos com bons resultados.

resultante de vários fatores presentes no própriohospedeiro, no vírus e nos antirretrovirais. O ossoé constantemente remodelado pelo sincronismoentre sua formação e reabsorção, que pode serdesregulado durante a infecção pelo HIV. Quandoa mineralização óssea diminui, a osteopeniaocorre, podendo resultar em osteoporose.As alterações osteoarticulares mais freqüen-temente relatadas nos pacientes infectados peloHIV por longo período e que utilizam tratamentoantirretroviral de alta potência são a osteopenia/osteoporose, osteonecrose, síndrome do túnel docarpo e capsulite adesiva de ombros.Os objetivos deste estudo são a caracterizaçãoepidemiológica dos pacientes HIV-AIDS emtratamento antirretroviral de alta potencia commanifestações osteoarticulares e o diagnóstico etratamento das alterações osteoarticulares nospacientes convivendo com HIV/AIDS. Serãocaracterizadas as manifestações mais freqüentesnessa população, comparando-se o seucomportamento com aquele descrito na literaturapara a população em geral.Os pacientes são provenientes do Serviço deExtensão ao Atendimento ao Paciente com HIV/

Dr. Alvaro Baik Cho, Dr. Antonio Augusto Coutode Magalhães, Dra. Ana Lúcia Lei Munhoz

Lima e Prof. Rames Mattar Júnior.

AIDS da Divisão de Moléstias Infecciosas eParasitárias Hospital das Clínicas da Faculdadede Medicina da Universidade de São Paulo (SEAPHIV/AIDS) e do Centro de Referencia eTreinamento em DST/AIDS da Secretária deEstado da Saúde de São Paulo (CRT DST/AIDS) eatendidos no Ambulatório do Instituto deOrtopedia e Traumatologia do Hospital dasClínicas da Faculdade de Medicina daUniversidade de São Paulo (IOT). Todos osprocedimentos cirúrgicos e de reabilitaçãotambém são realizados no IOT.

Dr. André Pedrinelli, Dr. Eduardo da Frota Carrera,Prof. Roberto Guarniero e Dr. José Antonio Pinto.

Estudo anatômico da região daEstudo anatômico da região daEstudo anatômico da região daEstudo anatômico da região daEstudo anatômico da região dasínfise púbica em cadáveressínfise púbica em cadáveressínfise púbica em cadáveressínfise púbica em cadáveressínfise púbica em cadáveres

Estudo anatômico da região daEstudo anatômico da região daEstudo anatômico da região daEstudo anatômico da região daEstudo anatômico da região dasínfise púbica em cadáveressínfise púbica em cadáveressínfise púbica em cadáveressínfise púbica em cadáveressínfise púbica em cadáveres

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7Folha de Ortopedia e Traumatologia - IOT

INTRODUÇÃO: A luxação acro-mioclavicular crônica (LACCr)sintomática é pouco discutida naliteratura e conseqüentemente nãoexiste um consenso em relação aoseu tratamento. Embora um dostratamentos preconizados seja aexérese distal da clavícula1,2 parao tratamento da artrose local, apresença da clavícula luxada e instável podeprovocar com o tempo importantes perturbaçõesna estabilização dinâmica, na força muscular doombro, e no mecanismo de deslizamentosubacromial.Nas lesões do tipo I e II de Rockwood et al.1,onde a clavícula é estável, a exérese da extremi-dade distal da clavícula pode ser utilizada comsucesso. Entretanto nas LACCr do tipo III, IV e V,

além deste procedimento, deve ser realizadoalgum tipo de estabilização clavicular com o obje-tivo de restabelecer a relação anatômica da arti-culação acromioclavicular e se possível a substi-tuição dos ligamentos coracoclaviculares rotos.Das estabilizações claviculares a mais usadaatualmente é a coracoclavicular através deamarrilhos subcoracóides com os mais diversostipos de materiais de síntese, dentre eles os fios

As inserções periarticulares dos músculos eligamentos intrínsecos e extrínsecos da sín-fise púbica exercem forças de magnitude esentidos diferentes sobre a articulação ealterações nessas estruturas podem causar umasobrecarga na região e assim gerar um quadroálgico. Assim é importante o conhecimentoanatômico da região, tanto para o entendimentoda doença, como para a orientação dotratamento clínico e cirúrgico.

OBJETIVO: O objetivo deste trabalho é estudara anatomia da região envolvida na manifestaçãoda pubalgia, destacando-se a sínfise púbica comas suas inserções tendíneas e ligamentares, nointuito de padronizar quantitativamente essasestruturas. Isso servirá de base para estudosanatômicos futuros, tentando-se estabeleceralterações locais que possam estar envolvidas nagênese desta patologia.

MATERIAIS E MÉTODOS: Serão realizadasdissecções anatômicas em 15 cadáveres frescosno Serviço de Verificação de Óbitos do municípiode São Paulo. Realizaremos uma dissecção pa-dronizada com uma via ampla em pele, sub-cutâneo e exposição da fáscia. Delimitaremos amusculatura púbica, bem como os ligamentos in-trínsecos e extrínsecos da sínfise. Serão identifi-cados e dissecados os músculos reto abdominal,piramidal, oblíquos do abdome, pectíneo, grácile adutores. Além de ligamentos intrínsecos junta-mente com o disco articular e o ligamento ingui-nal. Documentação fotográfica será realizada emtodos os casos. Quantificaremos o espaço arti-cular da sínfise, larguras ligamentares e muscu-lares em milímetros, utilizando-se uma réguacirúrgica única em todos os casos, após dissecçãosistemática e progressiva com documentaçãoconcomitante dos dados obtidos. Será documen-tada toda e qualquer alteração anatômica local.

Dr. Arnaldo Amado Ferreira Neto, Dr. Helio Jorge AlvachianFernandes, Prof. Alberto Tesconi Croci e Dr. Alberto Naoki Miyasaki.

TTTTTratamento cirúrgico da luxaçãoratamento cirúrgico da luxaçãoratamento cirúrgico da luxaçãoratamento cirúrgico da luxaçãoratamento cirúrgico da luxaçãoacromioclavicular crônica através da reconstruçãoacromioclavicular crônica através da reconstruçãoacromioclavicular crônica através da reconstruçãoacromioclavicular crônica através da reconstruçãoacromioclavicular crônica através da reconstrução

coracoclavicular com enxerto tendíneocoracoclavicular com enxerto tendíneocoracoclavicular com enxerto tendíneocoracoclavicular com enxerto tendíneocoracoclavicular com enxerto tendíneo

TTTTTratamento cirúrgico da luxaçãoratamento cirúrgico da luxaçãoratamento cirúrgico da luxaçãoratamento cirúrgico da luxaçãoratamento cirúrgico da luxaçãoacromioclavicular crônica através da reconstruçãoacromioclavicular crônica através da reconstruçãoacromioclavicular crônica através da reconstruçãoacromioclavicular crônica através da reconstruçãoacromioclavicular crônica através da reconstrução

coracoclavicular com enxerto tendíneocoracoclavicular com enxerto tendíneocoracoclavicular com enxerto tendíneocoracoclavicular com enxerto tendíneocoracoclavicular com enxerto tendíneoDr. Arnaldo Amado Ferreira Neto

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r não absorvíveis de alta resistência e fitas deDacron8 ou poliester9. Embora possam serresistentes e manter a clavícula estável, é correntena literatura a necessidade de se realizar areconstrução ligamentar dos ligamentos cora-coclaviculares a fim de reconstituir definitiva-mente a anatomia local. Descrita inicialmente porWeaver-Dunn6, a reconstrução coracoclavicularcom ligamento coracoacromial e sua vari-ações3,4,5,6 é a mais utilizada na literatura. Entre-tanto recentemente, estudos biomecânicos, paraesta reconstrução, tem mostrado maior resistênciamecânica com outros tipos de enxertos13,14.Uma das primeiras utilizações para este fim foi otendão do fáscia lata7. Porém, mais recentemente,devido a melhor resistência mecânica e tambémpela grande experiência nas reconstruçõesligamentares no joelho , tem-se utilizado ostendões flexores do joelho (semitendíneo e ougrácil)10,11,12. O objetivo deste trabalho é umestudo prospectivo para avaliar os resultadosradiográficos e funcionais de pacientes que serãosubmetidos ao tratamento da LACCr com recons-trução dos ligamentos coracoclaviculares comenxerto tendíneos de tendões flexores do joelho.

CASUÍSTICA E MÉTODO: Vinte e cinco pa-cientes com luxação acromio-clavicular crônicasintomática serão selecionados para o presenteestudo.

Como critérios de inclusão teremos: luxaçãoacromioclavicular com mais de três semanas deduração, sintomáticas (sintomas de dor, perdada fora muscular do ombro e instabilidade naarticulação acromioclavicular), idade do pacienteentre 18 e 60 anos de idade, luxação acromio-clavicular grau III ou mais de Rockwood.Como critérios de exclusão teremos: pacientes jásubmetidos a outros procedimentos cirúrgicos nãorelacionados com a luxação acromioclavicular nomesmo ombro, outras lesões associadas nomesmo membro superior, não concordar emparticipar do estudo, seguimento inadequado notratamento pós-operatório.Através do prontuário do paciente serão obtidosdados como sexo, idade, lado de acometimentoda luxação acromioclavicular, lado dominante emecanismo do trauma.Todos pacientes serão submetidos a avaliaçãoradiográfica pré-operatória, pós-operatóriaimediata e com 15 e 45 dias, três e seis meses eum ano de pós-operatório. Será utilizada aclassificação de Rockwood para classificar asluxações acromioclaviculares.Todos pacientes serão submetidos a avaliaçãoclinica pré-operatória e pós-operatória com 6meses e um ano por uma fisioterapeuta nãoparticipante do estudo, utilizando os métodos deavaliação de Constant, Universidade daCalifórnia de Los Angeles (UCLA) e de Karlsson.

Dr. Caio Gonçalves de Souza, Dr. Eduardo da FrotaCarrera, Prof. Roberto Guarniero e Dr. José Antonio Pinto.

Autilização de aloenxertos ósseos aumentoumuito nos últimos anos em vários países do

mundo. Este aumento ainda não ocorreu no Bra-sil, mas deverá ocorrer em breve, assim que ascampanhas de doação de órgãos fizerem efeito,e as técnicas de processamento e manutençãodos aloenxertos forem difundidas no país.Um dos maiores questionamentos à respeito douso de aloenxertos em pacientes é em relação apossibilidade de contaminação do receptor por

PPPPPadronização da irradiação de aloenxertosadronização da irradiação de aloenxertosadronização da irradiação de aloenxertosadronização da irradiação de aloenxertosadronização da irradiação de aloenxertosósseos esponjosos à baixa temperaturaósseos esponjosos à baixa temperaturaósseos esponjosos à baixa temperaturaósseos esponjosos à baixa temperaturaósseos esponjosos à baixa temperatura

PPPPPadronização da irradiação de aloenxertosadronização da irradiação de aloenxertosadronização da irradiação de aloenxertosadronização da irradiação de aloenxertosadronização da irradiação de aloenxertosósseos esponjosos à baixa temperaturaósseos esponjosos à baixa temperaturaósseos esponjosos à baixa temperaturaósseos esponjosos à baixa temperaturaósseos esponjosos à baixa temperatura

Dr. Caio Gonçalves de Souza

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9Folha de Ortopedia e Traumatologia - IOT

Dra. Cláudia Regina Gomes Cardim Mendes de Oliveira

OLinfoma primário ósseo(LPO) é uma doença rara,

representando cerca de 7% detodas as neoplasias malignasósseas, cerca de 4-5% de todos oslinfomas não Hodgkin extranodais(Fletcher et al., 2002) e cerca demenos de 1% dos linfomasmalignos (Maruyama et al., 2007).Embora o LPO tenha sido revistoem vários estudos, muitos aspectos aindapermanecem desconhecidos, especialmente emrelação à célula de origem e fatores deprognóstico. (Ramadan et al., 2007).Histopatologicamente, a maioria dos LPOsão casos de Linfomas Difusos de Grandescélulas B (LDGC-B) de acordo com a clas-sificação da OMS (Jaffe et al., 2001). Otratamento adequado depende do tipo histo-lógico e do estágio da doença. A quimiote-

rapia é o tratamento de escolha, com ou semradioterapia. Dentre os vários fatores envolvidosna patogênese e no prognóstico dos LDGC-B, oestágio de diferenciação da célula B tem merecidoespecial atenção, uma vez que alguns estudos(Hans et al., 2004: Lin et al., 2006) têm mostradoque pacientes com LDGC-B com perfil centro-germinativo CG-símile apresentaram melhorsobrevida global em 5 anos, do que pacientescom o perfil não centro-germinativo (não CG).

Dra. Claudia Regina Gomes C. M. de Oliveira, Dr. Bruno Livani,Prof. Olavo Pires de Camargo e Dr. Edson Kodi Kojima.

doenças do doador do tecido. Para se evitar esteproblema, uma rigorosa seleção de doadores éfeita, através de exames laboratoriais e dohistórico clínico nos prontuários. Em doadores quetem morte cerebral constatada, esta seleção émais fácil, pois ele irá doar outros órgãos (co-ração, pulmões, fígado, rins, córneas, etc) queserão imediatamente transplantados para os pa-cientes receptores, enquanto o tecido ósseo podeser tratado para eliminar a parte orgânica (nãomineral) e pode ficar até cinco anos aguardandopara ser utilizado. Porém, atual-mente estamosiniciando aqui no nosso Instituto de Ortopedia acaptação de tecido ósseo de pacientes que forama óbito (normalmente por causas cardiológicas)e que por não estarem tendo seus órgãos man-tidos por aparelhos (morte cerebral) não servempara doar outros órgãos. Nós não teremos então

como nos apoiar em um dos nossos principaiscritérios de segurança, que era o acompanha-mento dos pacientes receptores dos órgãosviscerais. Nos últimos anos novas pesquisasdemonstraram que é possível conseguir um bomnível de esterilização para vírus e a esterilizaçãocompleta para bactérias com doses baixas de irra-diação, e mesmo assim a perda de propriedadesbiomecânicas não serem importantes paralevarem ao descarte do aloenxerto. Isto foiconseguido através da utilização de uma técnicade congelamento do enxerto a baixa temperatura(-80O C) e a irradiação a seco (se utilizando geloseco para manter o congelamento). Apesar desteavanço, ainda não existe um padrão aceito uni-versalmente para os diferentes tipos de alo-enxertos. O objetivo deste trabalho é padronizaruma dose de irradiação para tecidos ósseos.

Linfomas difusos de grandes células B primários ósseos:Linfomas difusos de grandes células B primários ósseos:Linfomas difusos de grandes células B primários ósseos:Linfomas difusos de grandes células B primários ósseos:Linfomas difusos de grandes células B primários ósseos:estudo imunoistoquímico para caracterização doestudo imunoistoquímico para caracterização doestudo imunoistoquímico para caracterização doestudo imunoistoquímico para caracterização doestudo imunoistoquímico para caracterização do

estágio de diferenciação das células Bestágio de diferenciação das células Bestágio de diferenciação das células Bestágio de diferenciação das células Bestágio de diferenciação das células B

Linfomas difusos de grandes células B primários ósseos:Linfomas difusos de grandes células B primários ósseos:Linfomas difusos de grandes células B primários ósseos:Linfomas difusos de grandes células B primários ósseos:Linfomas difusos de grandes células B primários ósseos:estudo imunoistoquímico para caracterização doestudo imunoistoquímico para caracterização doestudo imunoistoquímico para caracterização doestudo imunoistoquímico para caracterização doestudo imunoistoquímico para caracterização do

estágio de diferenciação das células Bestágio de diferenciação das células Bestágio de diferenciação das células Bestágio de diferenciação das células Bestágio de diferenciação das células B

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Dr. Eduardo Benegas, Dr. Helio Jorge Alvachian Fernandes,Prof. Alberto Tesconi Croci e Dr. Alberto Naoki Miyasaki.

Dr. Eduardo Benegas

INTRODUÇÃO: Os procedi-mentos de reconstrução do coto-velo são realizados há um séculoe meio. As artroplastias de res-secção foram descritas por Ver-neuil em 1860 e Ollier em 1885para o tratamento da anquilosecausada por tuberculose. Atual-mente, devido à grande instabili-dade resultante, este procedi-mento somente tem indicação no controle deprocessos infecciosos. Vários tipos de próteses sãoutilizados atualmente, podendo ser classificadasquanto à estabilidade (restritas e semi-restritas),ao material utilizado e a área a ser substituída(total ou parcial). Atualmente os resultados dasartroplastias semi-restritas tem sido melhores doque as restritas, apesar do índice de complicaçõesde ambas permanecer elevado. Em 1978, aprótese constrita de Coonrad, usada desde 1971,foi modificada por Morrey, para permitirmovimentos de varo e valgo e rotação no eixoaxial de aproximadamente 8°, melhorando oresultado deste implante. Após cinco anos, 95%dos implantes não apresentaram soltura eresultados satisfatórios foram obtidos em 90% doscasos após 10 anos de seguimento. Porém, nonosso meio, o elevado custo das prótesesimportadas dificulta, ou até mesmo impossibilita,o seu uso no grande maioria dos pacientes. Como objetivo de prover nossos pacientes com esterecurso técnico, foi desenvolvido um novo modeloexperimental, utilizando a tecnologia atual, a

custos mais baixos, assim como todo o instru-mental para sua aplicação. Após os ensaiosrealizados em cadáver, a nova prótese deve serestudada clinicamente, através de um estudoprospectivo, inicialmente com vinte pacientes,para comparação dos resultados clínicos com osresultados publicados, dos principais modelosutilizados. O objetivo deste estudo é avaliar osresultados das artroplastias totais do cotovelorealizadas com este tipo de implante.

CASUÍSTICA E MÉTODOS: Serão estudadosvinte pacientes, com esqueleto maduro, comartrose primária ou secundária, apresentandodor, incapacidade funcional e alterações articu-lares, indicações para o uso das artroplastiastotais do cotovelo. Os critérios para seleção dospacientes são: Critérios de inclusão: Artrose Pri-mária, Artrose Pós-traumática, Artrite Reumatóidee outras artrites reumáticas, Seqüela de Pioartrite,Necroses e osteocondrites; Critérios de nãoinclusão: Infecção ativa ou recente, Grandesperdas ósseas, Alterações da musculatura do

Este projeto tem como objetivo caracterizar osLDGC-B primários ósseos, quanto ao estágiode diferenciação de células B, através dométodo imunoistoquímico, utilizando-se 3marcadores como CD 10, Bcl 6 e MUM1. Serãopesquisados também marcadores de prog-nóstico como P53, Bcl 2 e Ki 67. Foram

selecionados 45 casos de linfomas provenientesda Seção de Anatomia Patológica do IOT-HC-FMUSP. Espera-se que os resultados pos-sam contribuir através de terapias maisespecíficas, com alvo molecular e comoconhecimento da biologia celular (Rizzatti et al.,2006).

Estudo prospectivo do tratamento cirúrgico das artrosesEstudo prospectivo do tratamento cirúrgico das artrosesEstudo prospectivo do tratamento cirúrgico das artrosesEstudo prospectivo do tratamento cirúrgico das artrosesEstudo prospectivo do tratamento cirúrgico das artrosesdo cotovelo com artroplastia total (Pdo cotovelo com artroplastia total (Pdo cotovelo com artroplastia total (Pdo cotovelo com artroplastia total (Pdo cotovelo com artroplastia total (Prótese BI-FIX)rótese BI-FIX)rótese BI-FIX)rótese BI-FIX)rótese BI-FIX)

Estudo prospectivo do tratamento cirúrgico das artrosesEstudo prospectivo do tratamento cirúrgico das artrosesEstudo prospectivo do tratamento cirúrgico das artrosesEstudo prospectivo do tratamento cirúrgico das artrosesEstudo prospectivo do tratamento cirúrgico das artrosesdo cotovelo com artroplastia total (Pdo cotovelo com artroplastia total (Pdo cotovelo com artroplastia total (Pdo cotovelo com artroplastia total (Pdo cotovelo com artroplastia total (Prótese BI-FIX)rótese BI-FIX)rótese BI-FIX)rótese BI-FIX)rótese BI-FIX)

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Dr. Nilson Severino, Dr. José Ricardo Pécora,Prof. Arnaldo José Hernandez e Dr. Walter

Yoshinori Fukushima.

11Folha de Ortopedia e Traumatologia - IOT

Dr. José Ricardo Pécora

Já se encontra em desenvolvimento uma novaprótese de joelho, assim como o seu

instrumental específico com novos con-ceitos biomecânicos, com maior número deopções de tamanhos e instrumentais ade-quados, com o objetivo de disponibilizaruma artroplastia de joelho com segurança ede menor custo ao sistema de saúde.O desenvolvimento desta Nova Prótese, ostestes mecânicos e registros têm a previsãode finalização em dezembro de 2009.Após a aprovação da ANVISA a próteseserá implantada em trinta pacientes comartrose do Grupo de Joelho do Institutode Ortopedia e Traumatologia do Hospitaldas Clínicas da Faculdade de Medicinada Universidade de São Paulo. Os resul-tados serão analisados por questionáriosclínicos de qualidade de vida (SF-36), da

aparelho extensor ou flexor, Lesões vásculo-nervosas, Gravidez,Esqueleto imaturo e Doençaspsiquiátricas.Estes pacientes serão submetidos a uma avaliaçãopré-operatória segundo os critérios de Morrey etal. A prótese desenvolvida é do tipo semi-restrita,com interface metal-polietileno de alta densidade(aço fundido com óxido de cromo-cobalto epolietileno tipo RCH1000), com dois compo-nentes. Um dos componentes é o umeral, comhaste revestida para integração óssea e porçãodistal com inclinação anterior de 30°, seguindoa inclinação normal do úmero distal. O outrocomponente é o ulnar, com haste revestida paraintegração óssea e angulação de 7°, seguindo oângulo da ulna. O acesso à articulação será feitoatravés de desinserção do tendão do músculotríceps braquial junto a sua inserção no olécrano(via universal), sendo isolado o nervo ulnarmedialmente. Todas as próteses deste estudoserão feitas com o uso de cimentação commetilmetacrilato. O tendão do músculo tríceps

será reinserido no olécrano com pontos trans-ósseos, através de duas perfurações e utili-zando pontos com fios não absorvíveis. Serãoutilizados drenos de sucção a vácuo, em duasvias, e enfaixamento compressivo em 30º deflexão.Será utilizada antibioticoprofilaxia emtodos os casos, com Zinacef, 1,5g a cada dozehoras, em quatro doses, sendo a primeiraministrada 30 minutos antes do início da cirurgia.A fisioterapia será iniciada após a 1º semanapós-operatória, com movimentação passiva. Amovimentação ativa será iniciada após a re-tirada dos pontos, com 2 semanas. Os pa-cientes serão avaliados ambulatorialmentecom 7 dias, 21 dias (retirada dos pontos), 3meses, 6 meses, 1 ano e 2 anos, sendo avaliadoscom 1 e 2 anos segundo os critérios de Morrey etal. Radiografias serão feitas com 1, 3 e 6 meses,1 e 2 anos, nas incidências AP e perfil. Osresultados serão comparados com os resultadosde outras próteses semi-restritas utilizadas nomercado.

função do joelho (KSS) e avaliação de even-tuais ocorrências adversas causadas peloimplante por falhas do material e compli-cações clínicas.

AAAAAvaliação clínica de nova prótese de joelhovaliação clínica de nova prótese de joelhovaliação clínica de nova prótese de joelhovaliação clínica de nova prótese de joelhovaliação clínica de nova prótese de joelhoAAAAAvaliação clínica de nova prótese de joelhovaliação clínica de nova prótese de joelhovaliação clínica de nova prótese de joelhovaliação clínica de nova prótese de joelhovaliação clínica de nova prótese de joelho

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12Julho - Setembro 2009

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Dr. Alvaro Baik Cho, Dr. Luiz Koiti Kimura, Dr. AntonioAugusto Couto de Magalhães e Prof. Rames Mattar Júnior

Dr. Luiz Koiti Kimura

INTRODUÇÃO: a utilização da transferênciaheterotópica dos nervos periféricos para otratamento das lesões do plexo braquial é cadavez maior, particularmente nas duas últimasdécadas. Entre as vantagens proporcionadas poreste método se destaca a necessidade de apenasuma área de sutura, o que significa uma barreiraa menos para o crescimento do nervo e a pos-sibilidade de se levar um nervo com potencial decrescimento até bem próximo do órgão alvo. Atécnica descrita por Oberlin e colaboradores em1994, que prevê a dissecção de um ou doisgrupos fasciculares redundantes do nervo ulnare a transferência dos mesmos para o ramo donervo músculo-cutâneo para o músculo bícepsbraquial, representou um gande avanço noentender de diversos autores. Entretanto, observa-se que a maioria dos pacientes recupera a flexãodo cotovelo, porém necessita a contração simul-tânea da musculatura da mão. Em seqüência,outros autores descreveram técnicas similaresutilizando outras fontes de nervos doadores comoo nervo mediano.

JUSTIFICATIVA: as reconstruções do nervomúsculo-cutâneo podem ser consideradasrotineiras, tanto com fascículos do nervo ulnarcomo do nervo mediano, porém um estudocomparando os dois nervos não existe.

OBJETIVOS: procurar estabelecer se existediferença entre os nervos mediano e ulnarcomo doadores de fascículos para onervo mediano com relação a qualidadeda recuperação, isto é, se algum dos doisproporciona um músculo re-inervado maisforte, se existe um que dê mais seqüelasna sua retirada, tanto do ponto de vistamotor como de sensibilidade ou se existediferença na velocidade de re-inervação domúsculo bíceps braquial.

METODOLOGIA: o desenho metodológico desteestudo é a realização de um ensaio clínicoaleatório comparando os resultados de doisgrupos de pacientes submetidos a transferênciade fascículos redundantes dos nervos mediano eulnar para o nervo músculo-cutâneo. Os pa-cientes deverão ser avaliados antes dos procedi-mentos cirúrgicos com relação a sensibilidade emotricidade dos segmentos inervados pelosnervos doadores. Os pacientes serão operadose a opção do nervo doador será feita por sorteio.O avaliador não poderá saber qual foi o nervoutilizado e deverá realizar avaliações dos seg-mentos inervados pelo nervo mediano e ulnarindistintamente. Essas avaliações terão peridio-cidade quinzenal inicialmente, devendo-seobservar também o tempo e a qualidade da re-inervação do músculo bíceps braquial. Todos ospacientes deverão ser reabilitados por terapeutadiferente do avaliador.

RESULTADOS: os dois grupos terão seus dadostabulados considerando dois aspectos:I. Recuperação do músculo re-inervado: a. Tempode re-inervação (entre a cirurgia e o re-torno do movimento). b. Qualidade da re-inervação (força). II. Seqüelas ocasionadasna área doadora a. Perda ou diminuição dasensibilidade (temporária e permanente). b.

Estudo clínico randomizado da transferência do nervo ulnar e donervo mediano para o restabelecimento da flexão do cotovelo.

TTTTTratamento das lesões parciais do plexo braquialratamento das lesões parciais do plexo braquialratamento das lesões parciais do plexo braquialratamento das lesões parciais do plexo braquialratamento das lesões parciais do plexo braquialTTTTTratamento das lesões parciais do plexo braquialratamento das lesões parciais do plexo braquialratamento das lesões parciais do plexo braquialratamento das lesões parciais do plexo braquialratamento das lesões parciais do plexo braquial

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13Folha de Ortopedia e Traumatologia - IOT

Os pacientes portadores de raquitismohipofosfatêmico, displasia fibrosa, artro-

gripose, displasias epífisio/metafisárias comdeformidades dos membros inferiores geralmenterequerem tratamento ortopédico baseado nacorreção cirúrgica através de osteotomias, comfixação por aparelho gessado, fios de Kirschner,pinos intramedulares, placas e até fixadoresexternos.Durante a fase de crescimento a correção pelaepifisiodese é uma técnica consagrada na faseda adolescência, através do método de Metezeauou na infância com o uso de agrafes.Uma nova técnica com epifisiodese por bandade tensão, utilizando material de síntesedenominado placa em 8 (eight plate) foidesenvolvida especialmente para reverterdeformidades angulares, sendo idealizada parauso periférico a fise de crescimento, com perfilpróprio para o fêmur distal, ou para a tíbiaproximal e distal, fixada a região metafisária eepifisária com parafusos canulados guiados,introduzidos percutaneamente, com auxílio deradioscopia.

OBJETIVO: Este estudo prospectivo visa analisara eficácia da epifisiodese por banda de tensãona correção dos desvios angulares metafisáriosdos membros inferiores, nos planos sagital efrontal, nas doenças do desenvolvimento(raquitismo hipofosfatêmico, displasia fibrosa,

Dr. Nei Botter Montenegro, Prof. Roberto Guarniero,Dr. Eduardo da Frota Carrera e Dr. José Antonio Pinto.

Dr. Nei Botter Montenegro

Perda ou diminuição da motricidade (temporáriae permanente).

DISCUSSÃO: diante da falta de dados descritosna Literatura comparando os dois nervos comodoadores, tanto na resposta proporcionada comona seqüela provocada pela sua utilização,entendemos que este estudo proporcionaráconhecimento científico real, realizando um

estudo comparativo ético, pois são duas técnicasque já têm utilização clínica consagrada e que.Até o momento, não apresentam evidências deque sejam diferentes. Um termo de consentimentoinformado foi elaborado para dar ciência aosparticipantes do estudo, pacientes de umaInstituição Médica Pública. Não há envolvimentode patrocinadores, nem de desenvolvedores dematerial no presente estudo.

artrogripose e displasias epífisio/metafisárias),assim como o efeito deste tratamento sobre ocrescimento da região operada após a retiradada placa e a necessidade, ou não, de osteotomiascorretivas ao final da fase de crescimento.

CASUÍSTICA E METODOS: Serão operados 10pacientes com cada uma das doenças rela-cionadas, no total de 40 pacientes. A indicaçãodo tratamento cirúrgico será baseada na análisede radiografia panorâmica ortostática dosmembros inferiores, para análise do eixo de cargados mesmos. A idade mínima dos pacientes paraindicação cirúrgica será de 4 anos, com limitesuperior na pré-adolescência, havendo pelomenos 24 meses de crescimento após a retiradado material cirúrgico. Após a epifisiodese, novasavaliações clínicas e radiográficas serãorealizadas a cada seis meses. Os alunos da

TTTTTratamento cirúrgico das deformidades dos membrosratamento cirúrgico das deformidades dos membrosratamento cirúrgico das deformidades dos membrosratamento cirúrgico das deformidades dos membrosratamento cirúrgico das deformidades dos membrosinferiores pela epifisiodese por banda de tensãoinferiores pela epifisiodese por banda de tensãoinferiores pela epifisiodese por banda de tensãoinferiores pela epifisiodese por banda de tensãoinferiores pela epifisiodese por banda de tensão

TTTTTratamento cirúrgico das deformidades dos membrosratamento cirúrgico das deformidades dos membrosratamento cirúrgico das deformidades dos membrosratamento cirúrgico das deformidades dos membrosratamento cirúrgico das deformidades dos membrosinferiores pela epifisiodese por banda de tensãoinferiores pela epifisiodese por banda de tensãoinferiores pela epifisiodese por banda de tensãoinferiores pela epifisiodese por banda de tensãoinferiores pela epifisiodese por banda de tensão

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14Julho - Setembro 2009

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Dr. Walter Yoshinori Fukushima, Prof. ArnaldoJosé Hernandez, Dr. Roberto Freire da Mota e

Albuquerque e Dr. Nilson Severino.

Dr. Roberto Freire da Mota e Albuquerque

INTRODUÇÃO: O avanço tecnológico tem sidocada vez maior nas diferentes áreas da Me-dicina. A inovação tecnológica mais significativados úl-timos anos é a Cirurgia Assistida porComputador, em nossa área a CirurgiaOrtopédica Assistida por Computador (CAOS-computed assisted orthopaedic surgery). Écertamente um grande instrumento para oaprimoramento e segurança das cirurgiasminimamente invasivas que são outra linha deavanço na atualidade.O projeto propõe a criação de um Grupode Cirurgia Ortopédica Assistida por Compu-tador no Instituto de Ortopedia e Trauma-tologia da Faculdade de Medicina da Uni-versidade de São Paulo e o desenvolvimentode uma linha de pesquisa nessa área, bem

como atividades de ensino e extensão univer-sitária. Esse será um projeto pioneiro no Brasil ena América Latina.

Residência Médica do Departamento deOrtopedia e Traumatologia do HCFMUSP, assimcomo da graduação da FMUSP auxiliarão naavaliação clínica dos pacientes, no seguimentodos mesmos e na análise dos dados pré e pósoperatórios. Após a correção almejada, opaciente será seguido por, pelo menos, dois anos,para análise da manutenção da correção e docrescimento normal do membro operado.

DISCUSSÃO: Os pacientes com deformidadesangulares tanto no plano frontal e sagital sãoclassicamente tratados com osteotomias correti-vas, tanto na fase de crescimento quanto na matu-ridade do tecido ósseo. Este tipo de tratamento éevidentemente mais agressivo, havendo maiorsangramento, tempo cirúrgico, tempo de recu-peração e necessidade de reabilitação, além dapossibilidade de complicações como infecção,rigidez articular e recidiva da deformidadedurante a fase de crescimento.A epifisiodese é uma cirurgia de menor porte,menor sangramento e chances de complicações,

com vantagem de manter a amplitude de movi-mento no pós-operatório e menor possibilidadede recidiva da deformidade. Na infância, aintegridade da placa de crescimento deve serrespeitada devido ao risco de epifisiodesedefinitiva (no caso de lesão da fise ao atravessar-se cirurgicamente a mesma). Com isso, o uso demateriais metálicos como o agrafe, por fora dafise de crescimento, foi freqüentemente utilizadana infância e adolescência para a correçãode desvios angulares. A desvantagem destemétodo é a soltura do material na fase dacorreção e a dificuldade da remoção do materialno final da tratamento.A epifisiodese com banda de tensão pela placaem oito e parafusos canulados pode apresentarcomo vantagens a possibilidade do tratamentode crianças de menor idade, menor índice desoltura do material, possibilidade de correção dedeformidades no plano sagital pela epifisiodeseanterior do fêmur e facilidade na remoção domaterial de implante ao final da correçãorequerida.

PPPPProjeto de pesquisa e ensino em cirurgiarojeto de pesquisa e ensino em cirurgiarojeto de pesquisa e ensino em cirurgiarojeto de pesquisa e ensino em cirurgiarojeto de pesquisa e ensino em cirurgiaortopédica assistida por computadorortopédica assistida por computadorortopédica assistida por computadorortopédica assistida por computadorortopédica assistida por computador

PPPPProjeto de pesquisa e ensino em cirurgiarojeto de pesquisa e ensino em cirurgiarojeto de pesquisa e ensino em cirurgiarojeto de pesquisa e ensino em cirurgiarojeto de pesquisa e ensino em cirurgiaortopédica assistida por computadorortopédica assistida por computadorortopédica assistida por computadorortopédica assistida por computadorortopédica assistida por computador

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15Folha de Ortopedia e Traumatologia - IOT

Prof. Roberto Guarniero, Dr. Eduardo da Frota Carrera, Dr.Rui Maciel de Godoy Júnior e Dr. José Antonio Pinto.

Dr. Rui Maciel de Godoy Júnior

Adenominação "osteogênese imperfeita (OI)"engloba um grupo heterogêneo de doenças

hereditárias em que a alteração fisiopatológicabásica é o comprometimento do colágeno do TipoI resultando em fragilidade óssea. A alteraçãopatológica afeta a integridade do tecido co-nectivo, ocasionando alterações caracterizadaspor fragilidade excessiva dos ossos, com maiorpropensão às fraturas. Deformidades ósseas e oenvolvimento extra-ósseo dos dentes e do tecidoconjuntivo, globalmente, freqüentemente acom-panham a doença esquelética.

OBJETIVOS: O objetivo de implantação de umGrupo de Cirurgia Ortopédica Assistida porComputador no IOT é de permitir, de formaefetiva, a realização das seguintes atividades: A)Pesquisa: No ensino de graduação através dodesenvolvimento de projetos de iniciaçãocientífica, e em nível de pós graduação sensolato e estrito, o desenvolvimento de projetosespecíficos de pesquisa nas diferentessubespecialidades da Ortopedia e Traumatologia.B) Ensino: Treinamento em cirurgia assistida porcomputador médicos residentes e assistentes doIOT-HC-FMUSP, aperfeiçoamento do corpo clínicoefetivo da Instituição em novas técnicas cirúrgicase treinamento de pessoal técnico (enfermeiros,tecnólogos, instrumentadores, circulantes, etç.) narealização desses procedimentos. C) EducaçãoContinuada: Realização de cursos teóricos epráticos sobre cirurgia ortopédica assistida porcomputador, periodicamente, Realização deCursos Avançados de Atualização ministrados pormembros da Instituição e convidados de destaquenessa área, e auxilio científico a outras Instituiçõesou Entidades (Universidades, Escolas, SociedadesCientíficas, etc).

MÉTODOS: Serão utilizados dois NavegadoresCirúrgicos (OrthoPilot/Aesculap e Stryker) e pararealização de cirurgias e para experimentos emespécimes anatômicos e uma Câmera deRastreamento Ótico de Alta Resolução MicronTracker, adquirida com verba do Projeto FAPESPnº2005/52.652-5, para desenvolvimento deprojetos experimentais em bancada e clínicos.

ATIVIDADES ATUAIS: Cirurgias navegadas:Artroplastia do Joelho, Osteotomias doJoelho, Artroplastia do Quadril e Recons-trução do LCA. Projeto de Pesquisa comNavegação em andamento: Protocolo IOTnº 704 - Osteotomia femoral varizante orien-tada por navegação e assistida por artros-copia: Descrição de técnica cirúrgica e re-sultados - Pesquisador Responsável; ProtocoloIOT nº 693 - Estudo prospectivo comparativoa metodologia convencional e o controlepor navegação da osteotomia tibial valgizante -Co-outor; Protocolo IOT nº 484 - Posicionamentoacetabular e femoral na artroscopia totaldo quadril com e sem navegador Orthopilot -Co-autor.

A incidência de fraturas em crianças comA incidência de fraturas em crianças comA incidência de fraturas em crianças comA incidência de fraturas em crianças comA incidência de fraturas em crianças comosteogênese imperfeita: um estudo comparativoosteogênese imperfeita: um estudo comparativoosteogênese imperfeita: um estudo comparativoosteogênese imperfeita: um estudo comparativoosteogênese imperfeita: um estudo comparativo

entre os diferentes tipos clínicosentre os diferentes tipos clínicosentre os diferentes tipos clínicosentre os diferentes tipos clínicosentre os diferentes tipos clínicos

A incidência de fraturas em crianças comA incidência de fraturas em crianças comA incidência de fraturas em crianças comA incidência de fraturas em crianças comA incidência de fraturas em crianças comosteogênese imperfeita: um estudo comparativoosteogênese imperfeita: um estudo comparativoosteogênese imperfeita: um estudo comparativoosteogênese imperfeita: um estudo comparativoosteogênese imperfeita: um estudo comparativo

entre os diferentes tipos clínicosentre os diferentes tipos clínicosentre os diferentes tipos clínicosentre os diferentes tipos clínicosentre os diferentes tipos clínicos

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16Julho - Setembro 2009

A classificação utilizada na doença é a propostapor Sillence em 1979, com os quatro tiposcaracterísticos de acordo com a herança ge-nética e segundo a gravidade do envolvimentodo esqueleto.O Instituto de Ortopedia e Traumatologia doHospital das Clínicas da Faculdade de Medicinada Universidade de São Paulo, com a atuaçãoda Disciplina de Ortopedia Pediátrica notratamento de pacientes portadores de OI, porser Hospital de referência, atende um númerosignificativo de pacientes com essa doença. Osíndices de qualidade de atendimento, satisfaçãodos pacientes e seus familiares são muitoanimadores, principalmente no que se refere aotratamento ortopédico, com a correção eprevenção das deformidades dos membros alémdo tratamento das fraturas. Este estudo pretendecontribuir para ampliar a área de conhecimentossobre a OI buscando informações concretas sobrea incidência e as características das fraturas queocorrem nestes pacientes.

OBJETIVOS: Analisar os diferentes padrões defraturas que ocorrem em pacientes porta-dores de OI, avaliando a correlação com osdiferentes tipos clínicos e o uso de medicação(bisfosfonatos).

HIPÓTESES E PERGUNTAS TESTADAS: Exis-tência de um padrão comum de fratura de acordocom o tipo clínico da OI.Há um tratamento mais adequado para asfraturas em cada tipo clínico da OI?Qual a diferença entre os tratamentosconservador e cirúrgico das fraturas na OI?

Qual tipo clínico de OI apresenta uma maiorincidência de fraturas?A possibilidade de redução na incidência de fra-turas com o uso de medicação (bisfosfonatos).

CASUÍSTICA E METODOLOGIA: Serão ava-liados os prontuários dos pacientes porta-dores de OI, matriculados no Instituto deOrtopedia e Traumatologia do Hospital dasClínicas da FMUSP - Disciplina de OrtopediaPediátrica e do Instituto da Criança / Depar-tamento de Pediatria da FMUSP.

MÉTODOS DE AVALIAÇÃO: Avaliação dosprontuários e das radiografias.Avaliação clínica dos pacientes através de contatopelo Serviço Social para retorno ambulatorial.Avaliação com exames subsidiários:Quando necessário serão realizadas novasradiografias dos pacientes.

PERÍODO DE DURAÇÃO DO ESTUDO: Comoo estudo é do tipo aberto não terá um pe-ríodo de tempo definido para terminar.Evidentemente os pacientes permanecerãoem tratamento na Disciplina de OrtopediaPediátrica do Instituto de Ortopedia eTraumatologia do Hospital das Clínicas daFMUSP, e no Instituto da Criança / Departamentode Pediatria da F.M.U.S.P. Assim na ocorrênciade novas fraturas, essas serão analisadase incluídas no estudo. Espera-se avaliar ummínimo de 60(sessenta) pacientes (prontuários eexame ambulatorial). Atingindo-se esse númeroo estudo será interrompido para tabulação dosdados obtidos.

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Folha de Ortopedia e Traumatologia - IOT17

Franca Bisneto, E.N. - Estudo prospectivorandomizado entre a carpectomiaproximal e a artrodese dos quatro cantospara tratamento da osteoartrose pós-traumática do carpo [Tese]. São Paulo:Faculdade de Medicina, Universidade deSão Paulo; 2009. 114p.Orientador: Prof. Rames Mattar JúniorIntrodução: Ao analisar a osteoartrose pós-traumática do punho a literatura demonstra quesua etiologia é, na maioria das vezes, secun-dária a lesões ligamentares ou a fraturas docarpo que, por sua vez, seguem um padrãodefinido e evolutivo de acometimento articulardo punho. Várias abordagens cirúrgicas sãodescritas para o tratamento da osteoartrose pós-traumática do carpo. Considerando a carpec-tomia proximal e a artrodese dos quatro cantos,a literatura apresenta apenas estudos retros-pectivos comparando os resultados funcionaisentre as técnicas. O objetivo desta tese é com-parar os resultados funcionais entre a carpec-tomia proximal e a artrodese dos quatro cantosno tratamento da osteoartrose pós-traumática dopunho, sem acometimento da articulação medio-cárpica. MÉTODO: Neste estudo prospectivo erandomizado 20 pacientes portadores deosteoartrose pós-traumática sem acometimentoda articulação medio-cárpica do punho,submetidos à carpectomia proximal ou a

Dissertações e Teses defendidasDissertações e Teses defendidas

Da esquerda para direita - Prof. Rames MattarJúnior, Prof. Flávio Faloppa, Dr. Edgard NovaesFrança Bisneto, Dr. Marcelo Rosa de Rezende,

Dr. Walter Yoshinori Fukushima eProf. Arnaldo José Hernandez.

artrodese dos quatro cantos tiveram seus dadospós-operatórios analisados e comparados.RESULTADOS: Todos os pacientes desteestudo referiram melhora da dor e da suacapacidade funcional. Em todos os casoshouve diminuição dos valores pré e pós-operatórios de goniometria em ambos osprocedimentos. Não houve diferença estatis-ticamente significante entre os procedimentos.CONCLUSÃO: Com relação aos resultados fun-cionais, a carpectomia proximal e a artrodesedos quatro cantos são procedimentos efetivos esemelhantes no tratamento dos pacientesportadores de SLAC/SNAC WRIST semacometimento da articulação mediocárpica.

Machado, K.C.M. - O uso de placa oclusalno tratamento da disfunção temporoman-dibular: análise eletromiográfica em 26pacientes. [dissertação]. São Paulo: Facul-dade de Medicina, Universidade de SãoPaulo; 2008. 105p.Orientador: Prof. Tarcisio Eloy Pessoa deBarros FilhoINTRODUÇÃO: O tratamento das disfunçõestemporomandibulares não segue um padrãoaceito na literatura nem na prática clínica. Osefeitos desse tratamento sobre a musculaturamastigatória apresentam-se ainda de maneira

Da esquerda para direita - Dra. KadidjaClaudia Maia e Machado, Dr. Raul Bolliger Neto,

Prof. Tarcisio Eloy Pessoa de Barros Filho eDra. Camilla de Freitas Carvalho.

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18Julho - Setembro 2009

PREZADOS COLEGAS,

Em novembro de 2008 a pedido do Prof. Tarcisioeditor da Acta, estive na sede Thomsom Reuters- Information Science Institute na Filadélfia, ondetínhamos agendado uma reunião com o Mr.James Testa, Diretor responsável pelo ISI. Nestaocasião fizemos uma apresentação oral de 30minutos onde mostramos as dificuldades dosortopedistas brasileiros em publicar em revistasindexadas. Tivemos oportunidade de mostraros últimos números da ACTA ORTOPÉDICABRASILEIRA e este demonstrou interesse na suaindexação desde que fosse seguida algumasnormas, tais como:• Rigor na periodicidade do periódico;• Artigos científicos originais;• Presença de autores estrangeiros;• Aumento de índice de rejeição de artigos.Ficou combinado que enviaríamos a partirde janeiro de 2009, três números conse-cutivos da ACTA para que fosse avaliadapelo "Staff" do ISI.

Deste modo foi com grande satisfaçãoque recebemos a confirmação da indexaçãoda ACTA ORTOPÉDICA BRASILEIRA, a partirde 2009, na base de dados ISI. Podemosavaliar a importância e dimensão deste fatoque irá possibilitar a melhora do QUALIS detodas as instituições acadêmicas brasileirase consequentemente a Ortopedia brasileirano que tange aos seus projetos de pesquisa,que conseguirá aumentar o seu conceito dentroda CAPES.Gostaríamos de agradecer àqueles que estiveramconosco nesta visita os Drs. André MathiasBaptista e Veridiana Pires de Camargo, que muitocontribuíram para o sucesso que alcançamos etambém a toda equipe técnica da Acta.Estendemos os parabéns a todos os membros doCorpo Editorial e aos autores que fizeram ahistória de qualidade da nossa revista levando-aa este importente ponto de reconhecimentointernacional.

Saudações UniversitáriasOlavo Pires de Camargo

Revista Acta - Ortopédica Brasileira

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não concreta ao profissional. OBJETIVO: Avaliara atividade eletromiográfica do masséter, direitoe esquerdo, em repouso e em contração, alémdo comportamento elétrico, do músculo emquestão, antes e após o uso de placa oclusal,por três meses, em sete momentos. MÉTODOS:Este estudo experimental e prospectivo foirealizado entre setembro de 2006 e junho de2007. A atividade elétrica foi avaliada atravésde eletromiografia de superfície em amostraconstituída por 26 pacientes, sendo 22 do gênerofeminino e 4 do masculino, com disfunçãotemporomandibular, em sete momentos: antesdo uso da placa oclusal, após 7, 14, 21, 30, 60e 90 dias de uso. Foram comparadas asatividades elétricas entre masséter direito eesquerdo e o comportamento elétrico do músculonos sete momentos de avaliação, em repouso eem contração. RESULTADOS: Os dados foramanalisados estatisticamente. Não houve diferença

estatisticamente significante entre as atividadesdo masseter direito e esquerdo, em repouso(p=0,848) e em contração (p=0,658), duranteas avaliações. Nos sete momentos, em repouso,houve diminuição da atividade elétrica domasséter (p=0,000), apresentaram diferençasestatisticamente significantes os momentos 7 e21 dias (p=0,048); 7 e 30 dias (p=0,005); 7 e90 dias (p=0,001) e 14 e 90 dias (p=0,032).Em contração, também houve diminuição daatividade eletromiográfica (p=0,000). Asdiferenças estatisticamente significantes aconte-ceram entre os momentos: Antes e 7 dias(p=0,017) e Antes e 90 dias (p=0,007).CONCLUSÕES: O uso de placa oclusal nãoalterou a atividade eletromiográfica entre omasséter direito e esquerdo. O uso de placaoclusal causou diminuição da atividadeeletromiográfica em repouso e em contração, nossete momentos de avaliação.

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O Departamento de Ortopedia e Traumatologia reúne-se semanalmente às6ªs feiras das 10 às 11h. Nestas reuniões são apresentados temas da

especialidade e discutidos casos clínicos e cirúrgicos.

Dezembro

Reuniões Clínicas, Atualização e Revisão de Temas

19Folha de Ortopedia e Traumatologia - IOT

Pro

gra

ma

ção

20

09

Julho

03 Ombro/Cotovelo17 Coluna Cervical24 Cirurgia da Mão31 Oncologia Ortopédica

Agosto

07 Med. Física e Reabilitação14 Amputados / Prótese21 Mestr. e Dout. (1º semestre)28 Coluna Lombar

Setembro

04 Microcirurgia11 Deformidades Vertebrais18 Quadril25 Neuro-Ortopedia

Outubro

02 Traumatologia09 Ortopedia Pediátrica16 Medicina do Esporte23 Artroplastia30 Lab. de Investig. Médica

Novembro

06 Trauma Raquimedular13 Pé Adulto20 Feriado27 Joelho

04 Mestr. e Dout. (2º semestre)11 Hospital Universitário18 Geriatria

OsteoporoseReumatologia

Centro de Estudos Godoy Moreira - CEGOMTelefone: (11) 3086-4106 • FAX: (11) 3086-4105E-mail: [email protected]

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TEMA

Congresso Terapia OcupacionalTo. Maria Cândida de Miranda LuzoProf. Rames Mattar Júnior

Curso Avanços e Controvérsias em Cirurgia de ColunaDr. Alexandre Fogaça Cristante

Curso de PrótesesDr. André Pedrinelli

Curso Interinstitucional de Trauma em Membros Superiores

Prof. Rames Mattar Júnior e Dr. Jorge dos Santos Silva

PÚBLICO ALVO

Profissionaisda Saúde

Médicos

Profissionaisda Saúde

Médicos

DATA

26/09

02 e 03/10

23 e 24/10

04 e 05/12

CURSOSPROGRAMADOS

CURSOSPROGRAMADOS

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