Edição Nº 107

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MERCADO & NEGÓCIOS Físico maranhense vai presidir a Agência Espacial Brasileira CAPITAL EMPRESA JORNALÍSTICA LTDA Ɣ Ź08 a 14 de maio de 2012 Ano 4 Ɣ nº 107 www.jornalcapital.jor.br Indicadores / Câmbio R$1 País Compra Venda % FECHAMENTO: 07 DE MAIO DE 2012 ŹPÁGINA 2 Produção de veículos cai em abril A produção de veículos caiu 15,5% em abril na comparação com março. Foram pro- duzidas 260.285 novas unidades no último mês en- quanto em março foram 308.494. Na comparação com abril de 2011, hou- ve queda de 7,5%. No acumulado de janeiro a abril foi registrada retração de 10,1%. Os da- dos foram divulga- dos pela Anfavea. Empresários elogiam mudanças na remuneração da poupança O presidente da Con- federação Nacio- nal da Indústria (CNI), Robson Andrade, elo- giou as mudanças nas regras de remuneração da poupança, anuncia- das pelo ministro da Fazenda, Guido Man- tega. “O que o governo mostrou é um caminho correto para que a taxa de juros no Brasil pos- sa se tornar uma taxa internacional”, disse Andrade, após reunião entre a presidenta Dil- ma Rousseff e grandes empresários, no Palá- cio do Planalto. ŹPÁGINA 3 Fabio Rodrigues Pozzebom-ABr Empresa de Caxias denunciada pelo MP por improbidade ŹPÁGINA 5 CPMI do Cachoeira inicia agenda de depoimentos Empresas mais dependentes de bancos Ministro diz que toda a diretoria da Petrobrás será trocada A s investigações no Congresso Nacional sobre as denúncias envol- vendo o esquema do em- presário de jogos ilegais Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, se- rão intensificadas esta se- mana. Os documentos da “Operação Vegas” estão em uma sala de segurança no Senado (foto). ŹPÁGINA 5 A s empresas brasileiras continuam mais depen- dentes das relações bancá- rias do que dos mercados de capitais internacionais se comparadas ao México e aos Estados Unidos, mos- tra relatório da empresa de classificação de risco (rating) Moody’s Investors Service. De acordo com a Moody’s, a volatilidade do câmbio também continua sendo uma questão impor- tante para as empresas com altos níveis de dívi- da em moeda estrangeira. A Moody’s concluiu que 59% das 39 empresas com rating - exceto as constru- toras - têm liquidez boa ou adequada, na comparação com os 81% observados no México. Genéricos em alta Filho de ex-prefeito baleado em Caxias Corte na Selic O s medicamentos genéricos alcança- ram 25,4% de participa- ção de mercado no pri- meiro trimestre de 2012. A informação foi divul- gada pela Associação Brasileira das Indús- trias de Medicamentos Genéricos (Pró Gené- A nalistas do mer- cado financeiro consultados pelo Ban- co Central mudaram a projeção de que não haveria mais cortes na taxa este ano. Agora, eles esperam uma que- da de 0,5 ponto per- centual na taxa, de 9% para 8,5% ao ano, na reunião do Copom no final do mês. ricos). Este é, segundo a entidade, o maior patamar já registrado. O setor fe- chou o ano passado com participação de 22,7% do mercado. Segundo a Pró Genéricos, de janeiro a março foram comercia- lizadas 152,8 milhões de unidades, o que represen- tou um crescimento de 23,5% em relação aos três primeiros meses de 2011. As vendas totais da indústria apresenta- ram evolução de 10% no período, atingindo 598,7 milhões de unidades contra 544,3 milhões em igual período de 2011. ŹPÁGINA 5 Banco de Imagens Antonio Cruz-ABr ŹPÁGINA 2 Dolar Comercial 1,919 1,921 0,25 Dólar Turismo 1,840 2,040 0,48 Ibovespa 61.220,43 0,66

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Jornal Capital - Edição nº 107

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Page 1: Edição Nº 107

MERCADO & NEGÓCIOS

Físico maranhense vai presidir a

Agência Espacial Brasileira

CAPITAL EMPRESA JORNALÍSTICA LTDA ズ モ08 a 14 de maio de 2012

Ano 4 ズ nº 107www.jornalcapital.jor.br

Indicadores / Câmbio

R$1

País Compra Venda %

FECHAMENTO: 07 DE MAIO DE 2012

モPÁGINA 2

Produção de

veículos cai

em abril

A produção de veículos caiu

15,5% em abril na comparação com março. Foram pro-duzidas 260.285 novas unidades no último mês en-quanto em março foram 308.494. Na comparação com abril de 2011, hou-ve queda de 7,5%. No acumulado de janeiro a abril foi registrada retração de 10,1%. Os da-dos foram divulga-dos pela Anfavea.

Empresários elogiam mudanças na remuneração da poupança

O presidente da Con-federação Nacio-

nal da Indústria (CNI), Robson Andrade, elo-giou as mudanças nas regras de remuneração da poupança, anuncia-das pelo ministro da Fazenda, Guido Man-tega. “O que o governo mostrou é um caminho correto para que a taxa de juros no Brasil pos-sa se tornar uma taxa internacional”, disse Andrade, após reunião entre a presidenta Dil-ma Rousseff e grandes empresários, no Palá-cio do Planalto.

モPÁGINA 3

Fabio Rodrigues Pozzebom-ABr

Empresa de Caxias denunciada pelo MP por improbidadeモPÁGINA 5

CPMI do Cachoeira inicia agenda de depoimentos

Empresas mais dependentes de bancos

Ministro diz que toda a diretoria da Petrobrás será trocada

As investigações no Congresso Nacional

sobre as denúncias envol-vendo o esquema do em-presário de jogos ilegais Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, se-rão intensificadas esta se-mana. Os documentos da “Operação Vegas” estão em uma sala de segurança no Senado (foto).

モPÁGINA 5

As empresas brasileiras continuam mais depen-

dentes das relações bancá-rias do que dos mercados de capitais internacionais se comparadas ao México e aos Estados Unidos, mos-tra relatório da empresa de classificação de risco (rating) Moody’s Investors Service. De acordo com a Moody’s, a volatilidade do

câmbio também continua sendo uma questão impor-tante para as empresas com altos níveis de dívi-da em moeda estrangeira. A Moody’s concluiu que 59% das 39 empresas com rating - exceto as constru-toras - têm liquidez boa ou adequada, na comparação com os 81% observados no México.

Genéricos em alta

Filho de ex-prefeitobaleado em Caxias

Corte na Selic

Os medicamentos genéricos alcança-

ram 25,4% de participa-ção de mercado no pri-meiro trimestre de 2012. A informação foi divul-gada pela Associação Brasileira das Indús-trias de Medicamentos Genéricos (Pró Gené-

Analistas do mer-cado financeiro

consultados pelo Ban-co Central mudaram a projeção de que não haveria mais cortes na taxa este ano. Agora, eles esperam uma que-da de 0,5 ponto per-centual na taxa, de 9% para 8,5% ao ano, na reunião do Copom no final do mês.

ricos). Este é, segundo a entidade, o maior patamar já registrado. O setor fe-chou o ano passado com participação de 22,7% do mercado. Segundo a Pró Genéricos, de janeiro a março foram comercia-lizadas 152,8 milhões de unidades, o que represen-

tou um crescimento de 23,5% em relação aos três primeiros meses de 2011. As vendas totais da indústria apresenta-ram evolução de 10% no período, atingindo 598,7 milhões de unidades contra 544,3 milhões em igual período de 2011.

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Banco de Imagens

Antonio Cruz-ABr

モPÁGINA 2

Dolar Comercial 1,919 1,921 0,25Dólar Turismo 1,840 2,040 0,48Ibovespa 61.220,43 0,66

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2 モ08 a 14 de Maio de 2012MERCADO & NEGÓCIOS

Cambio

Moeda Compra (R$) Venda (R$) Variação %

Dolar Comercial 1,919 1,921 0,25Dólar Turismo 1,840 2,040 0,48

Moeda Compra (U$) Venda (U$) Variação %

Coroa Dinamarca 5,693 5,695 0,11Dólar Austrália 1,020 1,020 0,24Dólar Canadá 0,992 0,993 0,26Euro 1,305 1,305 0,21Franco Suíça 0,919 0,920 0,22Iene Japão 79,890 79,910 0,05Libra Esterlina Inglaterra 1,619 1,619 0,24Peso Chile 481,660 482,500 0,23Peso Colômbia 1.754,080 1.755,050 0,19Peso Livre Argentina 4,405 4,445 0,11Peso MÉXICO 13,158 13,162 0,12Peso Uruguai 19,800 20,000 0,00

Bolsa

Valor Variação %

Ibovespa 61.220,43 0,66IBX 21.167,58 0,62Dow Jones 13.008,53 0,23Nasdaq 2.957,76 1,42Merval 2.248,37 1,49

Commodities

Unidade Compra US$ Venda US$ Variação %

Petróleo - Brent barril 112,150 112,170 0,04Ouro onça troy 1.638,490 1.639,400 0,01Prata onça troy 30,050 30,130 0,10Platina onça troy 1.524,740 1.532,250 0,02Paládio onça troy 646,470 652,020 0,04

Indicadores

Poupança 08/05 0,516Poupança p/ 1 mês 07/05 0,554TR 07/05 0,010Juros Selic meta ao ano 9,00Salário Mínimo (Federal) R$ 622,00

MERCADO & NEGÓCIOS

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Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores.

(*) FECHAMENTO: 07 DE MAIO DE 2012

Ponto de Observação

Alberto Marques

Em casos de assédio moral os juízes precisam de ajuda

Especialista em assé-dio moral e psicoló-

gico, a médica psiquiatra francesa Marie-France Hirigoyen alertou os ju-ízes sobre a importância de trabalhar com psi-cólogos e médicos ao analisar processos sobre assédio moral. No 16º Congresso Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Conamat), evento encerrado na sexta-feira (4), em João Pessoa (PB), Marie-France defendeu que os juízes desenvolvam sua sensibilidade para iden-tiicar o assédio moral e qual é o limite entre o aceitável e o não aceitá-vel nas relações de traba-lho. Promovido pela As-sociação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), que patrocinou a vinda da psiquiatra francesa, o 16º Conamat tratou de temas como a prevenção de acidentes de trabalho, a precarização do direi-to do trabalho, o assédio moral, a saúde dos ma-gistrados e as mudanças

no mundo do trabalho. Em sua palestra, a psi-

quiatra destacou a impor-tância de identiicar a di-ferença entre o falso e o verdadeiro nos processos de assédio moral. “Muitas pessoas confundem assé-dio moral com conlito. O assédio não é um conlito. O conlito é algo simétri-co em que duas pessoas não concordam, mas há espaço para argumenta-ção e expressão”, disse. Segundo Marie-France, o combate ao assédio moral está na prevenção, abor-dagem que vem ganhando corpo nos países europeus, inclusive na França. “Há obrigação para as empre-sas de tomar medidas que garantam a saúde e a se-gurança dos trabalhadores. O direito francês passou de uma lógica de repara-ção para uma obrigação de prevenção. A prevenção é uma verdadeira oportuni-dade de modernização das relações sociais e humanas na sociedade”, observou.

No Brasil, faltam dados estatísticos sobre o núme-ro de processos de assédio moral, tanto no Ministério Público do Trabalho quan-to no Tribunal Superior

do Trabalho. Com isso, não há como dimensionar o impacto desse compor-tamento nas relações de trabalho. Na França, de acordo com Marie-France, pesquisas feitas por médi-cos do trabalho estimam de que 7% a 8% de assala-riados sofram assédio mo-ral. A especialista airma ainda que o grande proble-ma não é mais falar e, sim, provar que se está sofren-do algum tipo de discrimi-nação.

Marie-France também falou da experiência sobre a participação que os juí-zes tiveram na formulação da lei francesa. “A lei foi construída pelos juízes, pela jurisprudência. Eles izeram a lei como ela é para dar uma melhor pro-teção aos trabalhadores. Foi graças à jurisprudência que começamos a conhe-cer aquilo que era preciso fazer”. O assédio moral é previsto na França nos códigos do Trabalho, dos Servidores e Penal. Como pena, é prevista a reclusão por um ano ou multa de 15 mil euros. A psiquiatra es-clareceu que a legislação francesa não pune apenas o assédio cometido por

pessoas hierarquicamen-te superiores em relação à vítima, mas também entre colegas de traba-lho e quando vem de su-balternos que procuram desqualiicar seus supe-riores hierárquicos.

A psiquiatra explicou ainda que, no caso da lei trabalhista, o assédio moral pode se constituir independentemente do seu autor e mesmo que não haja intenção de pre-judicar, o que não ocorre na lei penal, onde se exi-ge uma intencionalida-de, um comportamento consciente. A psiquiatra chamou a atenção sobre a forma como as pesso-as vêm sendo forçadas a se adaptar ao mundo do trabalho contemporâneo. “Queremos pessoas do-ces, robôs, obedientes”, lamentou Marie-France. Segundo ela, ainda que não há espaço para o conlito e para as dife-renças nas corporações. “Não é porque temos um bom salário que temos o direito de ser desres-peitados. Essa utilização das pessoas leva a um desencantamento, uma decepção”.

Produção da Petrobras chega a 2,6 milhões de barris em março

A produção média de pe-tróleo e gás natural da

Petrobras no mês de março foi aproximadamente 2,6 milhões de óleo equiva-lente [óleo e gás] por dia, de acordo com os números divulgados sexta-feira (4) pela empresa, abrangendo dados tanto do Brasil quan-to do exterior. Desse total, os campos localizados no país produziram, em mé-dia, cerca de 2,3 milhões de barris diários. Fora do Bra-sil, a Petrobras produziu aproximadamente 253,4 mil barris.

O resultado aponta para queda de 5% na produ-

ção nacional, em relação a fevereiro, quando foram produzidos cerca de 2,4 milhões de barris por dia. De acordo com a Petro-bras, os motivos foram a parada para manutenção das plataformas P-51, no Campo Marlim Sul, P-57 e FPSO, no Campo de Jubar-te, e também a interrupção da produção do Campo de Frade, operado pela Che-vron, na Bacia de Campos - onde houve vazamento de óleo em novembro do ano passado.

Do total produzido no Brasil, aproximadamente 1,9 milhões de barris foram

exclusivamente de petró-leo. A produção de gás na-tural chegou a cerca 56,1 milhões de metros cúbicos (m³) por dia. No exterior,

a produção média de pe-tróleo chegou a 151,7 mil barris por dia, aproximada-mente, e a de gás natural, a 17,4 mil m³ diários.

Todos cargos de diretoria

da empresa serão trocados, diz Lobão

Todos os cargos de dire-toria da Petrobras serão

trocados, informou o minis-tro de Minas e Energia, Edi-son Lobão, em um evento no Banco Nacional de De-senvolvimento Econômico e Social (BNDES). “A in-tenção é fazer uma renova-ção completa da diretoria. Faltam dois que é o da in-ternacional [Jorge Zelada] e o da inanceira[Almir Bar-bassa]”, informou Lobão. O ministro garantiu que as di-retorias da BR Distribuido-ra e da Transpetro, que são subsidiárias da petroleira, não serão modiicadas.

Na semana passada, o Conselho de Administra-ção da Petrobras aprovou a indicação de José Carlos Cosenza, que ocupava o cargo de gerente executi-vo de Reino na empresa, para substituir o diretor de Abastecimento, Paulo Ro-berto Costa; e a indicação de Richard Olm, que atu-ava como gerente executi-vo de Projetos de Desen-volvimento da Produção, para assumir a diretoria de Engenharia, Tecnologia e Materiais, ocupada até en-tão por Renato de Souza Duque.

Agência Petrobras

Agencia Brasil

Page 3: Edição Nº 107

3モ08 a 14 de Maio de 2012MERCADO & NEGÓCIOS

Conversa com a PresidentaEncaminhe perguntas para a Presidenta DILMA ROUSSEFF: [email protected] [email protected]

ROBERTO M. FERREIRA, 44 anos, vendedor em Cuiabá (MT) - É verdade que o governo brasileiro, antes mesmo de cumprir as metas do Luz para Todos no Brasil, está implantando o programa em outros países?

Presidenta Dilma – Roberto, o governo brasileiro não só cumpriu como ultrapassou em muito a meta estabelecida para o Luz para Todos. O programa foi lançado em 2003 com o propósito de levar energia elétrica para 2 milhões de famílias, o que foi alcançado em junho de 2009. Mesmo com as metas atingidas, decidimos prorrogar o programa – até agora, já levamos luz elétrica a 2,9 milhões de famílias. A boa experiência do Luz para Todos chamou a atenção de diversos países da América Latina, África e Ásia e assinamos acordo de cooperação com quatro países e estamos negociando com outros catorze. Nós damos assistência técnica para os governos implantarem programas similares ao Luz para Todos, sem descuidar das nossas metas. O Luz para Todos foi escolhido pela ONU como referência para estender às populações mais pobres de todos os países do mundo o acesso aos serviços de eletricidade. O Luz para Todos não serve apenas para iluminar os domicílios, mas também possibilita a utilização de diversos aparelhos eletroeletrônicos e impulsiona o trabalho no meio rural. A produção se multiplica e permite a comercialização dos excedentes. É essa revolução no campo que está encantando outros países, o que é motivo de orgulho para todos nós, brasileiros.

IRIS DA ROSA, 73 anos, aposentada em Porto Alegre (RS) - Minha irmã, servidora aposentada, recebeu oferta de empréstimo de R$ 6 mil e, no extrato, apareceu o valor de R$ 23 mil. Qual o controle que o governo exerce sobre agentes inanceiros que oferecem empréstimo para idosos aposentados?

Presidenta Dilma – Iris, os segurados do INSS que tiverem problema com empréstimo consignado podem registrar reclamação pelo telefone 135 ou pelo site do Ministério da Previdência Social: www.previdencia.gov.br. Os bancos têm 10 dias úteis para responder ao INSS e, constatado o erro, dois dias úteis para devolver o dinheiro. Várias medidas foram tomadas para proteger o aposentado. Por exemplo, o valor do empréstimo tem que ser depositado na conta do segurado e, na assinatura do contrato, a instituição tem que fornecer cópia com o total inanciado, o valor e o número de prestações, além da soma do que será pago. Lembro que a melhor forma de conseguir um empréstimo é o segurado procurar o banco de sua preferência. Na contratação de operações de crédito em geral, inclusive empréstimos consignados, os bancos e inanceiras devem respeitar as normas instituídas pelo Conselho Monetário Nacional e pelo Banco Central. Quem se sentir prejudicado, tem a opção de recorrer ao Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) da própria instituição inanceira ou do seu correspondente bancário. Ou então reclamar ao Banco Central pela página http://www.bcb.gov.br/?CIDADAO ou pelo telefone 0800-979-2345.

GILDÁSIO BRITO, 22 anos, estudante em Barra do Corda (MA) - A situação da saúde é muito triste. O que a senhora está planejando para melhorar a saúde pública no Brasil?

Presidenta Dilma – Nós já adotamos várias medidas para a melhoria dos serviços de saúde, Gildásio, e não vamos parar por aí. Desde o ano passado, por exemplo, estamos investindo R$ 550 milhões em cirurgias não-urgentes. Implantamos o programa de atenção domiciliar, o Melhor em Casa. Lançamos o Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica para avaliar o atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e poderemos até dobrar os recursos de custeio para aquelas que cumprirem metas na qualiicação do trabalho das equipes de saúde. Criamos a Rede Cegonha, que garante cuidados que vão desde o planejamento da gravidez até o segundo ano de vida da criança. Atualmente 2.731 municípios já iniciaram o processo de adesão com previsão de atendimento de 1,58 milhão de gestantes em todo o país. Lançamos o Programa Nacional de Fortalecimento das Ações de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Colo de Útero e de Mama, que em 2011 realizou 3,9 milhões de exames de mamograia e 11,3 milhões de exames de Papanicolau. Aprimorando a gestão do SUS e adotando medidas de combate ao desperdício, conseguimos triplicar a oferta gratuita de medicamentos para hipertensos e diabéticos pelo programa Saúde Não Tem Preço, e economizar, em 2011, mais de R$ 1,7 bilhão na aquisição de remédios e insumos. São grandes vitórias que demonstram que estamos no caminho certo.

(*)ARTHUR SALOMÃO É ESPECIALISTA EM DIREITO EMPRESARIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL.

Direito Empresarial

Lei municipal do Rio obriga comércio a reservar caixas para quem utiliza sacolas ecológicas.

Os estabelecimentos comerciais do Rio

de Janeiro estão obri-gados a reservar caixas para os clientes que utilizam sacolas ecoló-gicas. A medida atinge lojas com mais de seis caixas. A nova regra, prevista na Lei munici-pal nº 5.380, de 2012, entrou em vigor no dia 25 de abril. Os estabe-

lecimentos tem 90 dias, a partir desta data, para se adaptarem.

Pelo texto, os comer-ciantes serão advertidos no primeiro descumprimento. Depois disso, a multa che-ga a R$ 500 por caixa. Em caso de reincidência, o va-lor da penalidade é duplica-do. A nova medida não cau-sa prejuízo ao consumidor. Ao invés de proibir as saco-las plásticas, a lei traz um benefício para incentivar o

uso das sacolas ecológicas. Terão direito ao atendimen-to prioritário os clientes que utilizam sacolas de tecidos, lona, materiais recicláveis ou outro material de uso contínuo. Nestes caixas, ica proibido disponibilizar sacolas de plástico ou com materiais biodegradáveis.

De acordo com a norma, os estabelecimentos com até dez caixas deverão re-servar pelo menos um para atendimento dos clientes

Arthur Salomão* com sacolas retornáveis. As lojas com mais de dez caixas registradoras deve-rão reservar 10% de seus postos para o atendimento exclusivo.

Pelo texto, ica proibi-do utilizar os caixas reser-vados a idosos, gestantes e pessoas com deiciência física ou crianças de colo para o cumprimento da lei. Estes postos deverão continuar exclusivos a esse público.

CNI elogia mudanças na remuneração da poupança

O presidente da Confe-deração Nacional da

Indústria (CNI), Robson Andrade, elogiou as mu-danças nas regras de remu-neração da poupança, anun-ciadas dia 3 pelo ministro da Fazenda, Guido Man-tega. Segundo Andrade, a medida “corajosa”, mas necessária para que a taxa de juros continue a cair. “O que o governo mostrou é um caminho correto para que a taxa de juros no Bra-sil possa se tornar uma taxa internacional”, disse. O cri-tério atual de remuneração da poupança - de 6,17% ao ano mais variação da Taxa Referencial (TR) - vai ser substituído pela variação da TR mais 70% da Selic, quando a taxa básica de ju-ros chegar a 8,5% ao ano ou menos. Atualmente, a Selic está ixada em 9% ao ano.

- O governo teve cora-gem de tomar essa medi-

da. É uma medida corajosa porque mexer na poupança à primeira vista pode pare-cer impopular. Mas acho que quem vai sair ganhando é o trabalhador brasileiro, porque vai ter a poupança ainda como um grande ati-vo, de grande atração para o pequeno poupador - avaliou Andrade após reunião entre a presidenta Dilma Rousse-ff e grandes empresários, no Palácio do Planalto. Com a medida, o governo quer viabilizar a continuidade da redução dos juros sem que os grandes investido-res se sintam estimulados a migrar para a poupança e deixem de comprar títulos

públicos. “Se não houvesse essa modiicação, todo o ca-pital que hoje é aplicado em investimentos de renda ixa e outros investimentos dos bancos migraria para a pou-pança e isso faria com que o sistema inanceiro não tivesse os recursos neces-sários para investir nas em-presas privadas, na infraes-trutura e em outras ações”, disse Andrade.

A orientação da presi-denta Dilma, segundo o presidente da CNI é que a redução de juros chegue ao ao tomador de crédito e ao consumidor. “Isso foi muito discutido, essa necessidade de reduzir na ponta, inclusi-

ve para diminuir também a inadimplência. A presiden-ta colocou isso de maneira muito irme, de que a redu-ção da Selic tem que chegar na ponta, e também nos in-vestimentos”, relatou.

A alteração na remune-ração da poupança valerá apenas para os depósitos feitos a partir da edição da medida provisória, que en-trou em vigor sexta-feira (4). Assim, quem já tem uma caderneta de poupan-ça terá o saldo corrigido de duas formas: pelo ren-dimento tradicional, para o dinheiro guardado até hoje, e pela nova regra, para os futuros depósitos.

Dilma diz que mudança protege pequenos poupadoresヤ

A presidenta Dilma Rousseff disse nes-

ta segunda-feira (7) que a mudança para novos de-pósitos nas cadernetas de poupanças, anunciada pelo governo na semana passa-da, vai proteger o pequeno poupador, além de permitir que as taxas de juros conti-nuem caindo. A nova regra prevê que, quando a taxa básica de juros for menor ou igual a 8,5% ao ano, os rendimentos da caderneta serão ixados em 70% da

taxa Selic. Anteriormente, o critério de remuneração da poupança era 6,17% ao ano mais a variação da Taxa Re-ferencial (TR). A Selic está ixada em 9% ao ano.

No programa semanal “Café com a Presidenta”, Dilma lembrou que não são cobrados, sobre os rendi-mentos da caderneta, Im-posto de Renda ou taxa de administração e que, por isso, quando os juros caem, a poupança se torna mais atraente. “A caderneta de

poupança é um patrimônio dos brasileiros e o governo tem obrigação de protegê-la, de torná-la cada vez mais segura e mais rentável para o pequeno poupador. É isso que estamos fazendo. Não podemos aceitar que agora, quando estamos baixando os juros, ela se torne uma forma de lucro fácil para aqueles que só querem es-pecular”.

A presidenta considerou a mudança simples, justa e correta. “O que nós izemos

foi criar uma regra para o futuro, para um futuro com taxas de juros mais baixas, que são o que nós quere-mos para o Brasil daqui para frente”, completou, ao lembrar que a nova regra só vale para novos depósi-tos. “A poupança continua sendo um investimento ex-celente, rentável e com a mesma segurança de sem-pre. Continua e continuará como o melhor tipo de in-vestimento para a maioria dos brasileiros”, destacou.

O melhor resultado para abril desde 2007Os depósitos em ca-

derneta de poupança superaram as retiradas em R$ 1,977 bilhão, em abril, segundo os dados divulga-dos segunda-feira (7) pelo Banco Central (BC). Esse foi o segundo mês seguido de captação líquida (mais depósitos do que retiradas). Em março, o resultado po-sitivo chegou a R$ 2,544 bilhões. No mesmo mês

do ano passado, o resulta-do havia sido negativo, ou seja, houve mais retiradas do que depósitos, em R$ 1,762 bilhão. Segundo a série histórica do BC, o re-sultado de abril deste ano é o melhor para o perío-do desde 2007, quando a captação líquida icou em R$ 2,046 bilhões. No mês passado, os depósitos ica-ram em R$ 96,198 bilhões

e as retiradas chegaram a R$ 94,22 bilhões. Os ren-dimentos creditados soma-ram R$ 2,345 bilhões e o saldo icou em R$ 433,321 bilhões.

O relatório do BC se ba-seia em dados do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) - que destina 65% dos recursos para inanciamento imo-biliário - e da poupança

rural. No caso do SBPE, houve captação líquida de R$ 1,542 bilhão, em abril. A poupança rural regis-trou R$ 435,518 milhões. Atualmente, os valores depositados em poupança são remunerados pela taxa referencial (TR), acrescida de juros de 0,5% ao mês. O dinheiro depositado por menos de um mês não re-cebe remuneração.

Fabio Rodrigues Pozzebom-ABr

Page 4: Edição Nº 107

4 モ08 a 14 de Maio de 2012MERCADO & NEGÓCIOS

RODRIGO DE CASTRO é jornalista e pós-graduado em Marketing e Comunicação Empresarial pela Universidade Federal de Juiz de Fora (MG)

Bastidoresda ALERJ

A hora do troco

Não há duvida de que os ataques do ex-governador Anthony Garotinho a Sergio Cabral, expondo em seu site suas li-

gações com o empresário Fernando Cavendish, dono da Delta Construções, foram os destaques do cenário político das últimas semanas. A respeito do assunto, um experiente ministro que acompanhava a comitiva da presidente Dilma, em viagem o Rio na última semana, revelou que Cabral encomendou uma pesqui-sa para avaliar os estragos provocados pelo episódio das fotos em Paris. O resultado foi o pior possível: O episódio provocou um choque na administração e foi declarada guerra a Garotinho.

Por conta disso, Cabral prepara um contra-ataque em diver-sas frentes e começou convocando seus principais aliados para uma reunião à portas fechadas no Palácio Guanabara. Partici-param o Secretário de Governo, Wilson Carlos e o Chefe da Casa Civil, Régis Fichtner (que também aparecem nas fotos), o presidente da Alerj, Paulo Melo e os deputados André Corrêa (líder de Governo) e André Lazaroni (líder do PMDB). No en-contro, Cabral exigiu que a base aliada o defenda e reúna mu-nição para iniciar os ataques a Garotinho, que em seu governo também mantinha contratos milionários com a Delta.

As cenas em que o governador compartilha a noite europeia com Cavendish, por enquanto não passam de provas da proxi-midade entre os dois. E para que esse relacionamento pessoal entre na pauta de uma CPI, é necessária alguma prova ou evi-dência de que a amizade gerou prejuízo ao contribuinte ou à sociedade. Por isso, os deputados começaram bem a defesa de Cabral barrando um requerimento de abertura de CPI na Alerj, proposto pela deputada Clarissa Garotinho (PR) e apoiada por outros 13 deputados de oposição.

O líder do governo André Corrêa (PSD) disse a Marcelo Freixo (PSOL) que sua criação jamais receberia os 24 votos de apoio necessários e Freixo respondeu que antes disso, poderia ver o impeachment de Cabral nascer de outra CPI: a de Cacho-eira em Brasília. No entanto, é nesta que atua a outra frente de blindagem ao governador.

A reunião com aliados foi interrompida por ligações do vice-presidente da República, Michel Temer, do presidente do Senado, José Sarney, e do senador Renan Calheiros. Todos ga-rantem que Cabral pode icar tranquilo e que não será convoca-do para depor na CPI.

COMUNICADOA AG-R SERVIÇOS CEMITERIAIS, Concessionárias de Serviços Cemiteriais e Administração

de Cemitérios de Duque de Caxias-RJ, vem comunicar à população duquecaxiense que no próximo dia 13 de maio, DIA DAS MÃES, contará com o reforço especial de seus colaboradores para melhor atendimento e maior conforto de seus usuários.

Esclarece ainda que, atendendo à legislação em vigor, solicita aos usuários dos cemitérios observarem as seguintes orientações:

1. DÚVIDAS/SUGESTÕES: Nラゲゲラゲ a┌ミIキラミ=ヴキラゲ Wゲデ;ヴ?ラ SW┗キS;マWミデW キSWミピgI;Sラゲ W ヮヴW-ヮ;ヴ;Sラゲ ヮ;ヴ; ;デWミSZどノラゲ. Para sanar quaisquer dúvidas e obter informações, solicitamos que os usuários dirijam-se à administração dos cemitérios;

2. CRIANÇAS/ADOLESCENTES - Conforme a Lei 8.069/90, artigo 18 - ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, é “...dever de todos velar pela dignidade da criança e

do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, ater-

rorizante, vexatório ou constrangedorく さ Mラピ┗ラ ヮWノラ ケ┌;ノが FICA PROIBIDA A PRESENÇA DE CRIANÇAS E/OU ADOLESCENTES SOLICITADAS A PRESTAR SERVIÇOS DENTRO DAS DEPENDÊNCIAS DOS CEMITÉRIOS, MESMO QUE PARA APENAS PROMOVER OU AUXILIAR EM QUAISQUER TAREFAS NAS SEPULTURAS. Alertamos aos usuários que o descumprimento desta norma acarretará aos infratores a aplicação das medidas cíveis e criminais cabíveis pelos órgãos competentes presentes no dia.

3. CONSELHO TUTELAR - Esclarecemos que o CONSELHO TUTELAR S; マ┌ミキIキヮ;ノキS;SW aラキ ラgIキ;Sラ ヮWノ; CラミIWゲゲキラミ=ヴキ;が ;デヴ;┗Yゲ S; SWIヴWデ;ヴキ; SW AゲゲキゲデZミIキ; SラIキ;ノ W DキヴWキデラゲ H┌-マ;ミラゲ SW D┌ケ┌W SW C;┝キ;ゲが ゲラノキIキデ;ミSラ ラ SW┗キSラ ;ヮラキラ ;ラ I┌マヮヴキマWミデラ S; ノWェキゲノ;N?ラ Wゲ-デ;デ┌デ=ヴキ; S; Iヴキ;ミN; W ;SラノWゲIWミデWく (Lei 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente).

4. GUARDA MUNICIPAL - A CラミIWゲゲキラミ=ヴキ; Wミ┗キラ┌ ラiIキラ < SWIヴWデ;ヴキ; SW IミデWェヴ;N?ラが SW-ェ┌ヴ;ミN; P┎HノキI; W DWaWゲ; Cキ┗キノが ゲラノキIキデ;ミSラ ; SキゲヮラミキHキノキ┣;ção da GUARDA MUNICIPAL, ヮ;ヴ; gミゲ SW ラヴSWミ;マWミデラ ミラゲ IWマキデYヴキラゲ W マWノエラヴ ;デWミSキマWミデラ W Iラミaラヴデラ ;ラゲ ┌ゲ┌=ヴキラゲく

5. ORDEM PÚBLICA - AMBULANTES EM GERAL - N?ラ ゲWヴ= ヮWヴマキピS; ; ヮヴWゲWミN; SW ┗Wミ-SWSラヴWゲ ;マH┌ノ;ミデWゲ ミ;ゲ IWヴI;ミキ;ゲ Sラゲ IWマキデYヴキラゲ マ┌ミキIキヮ;キゲが マラピ┗ラ ヮWノラ ケ┌;ノ aラキ ラgIキ;Sラ < SWIヴWデ;ヴキ; SW Tヴ;ミゲヮラヴデWゲ W SWヴ┗キNラゲ P┎HノキIラゲ ヮ;ヴ; ケ┌W ゲWテ; SキゲヮラミキHキノキ┣;Sラ ヮWゲゲラ;ノ WゲヮWIキ;ノキ┣;Sラが ヮ;ヴ; gミゲ SW ラヴSWミ;マWミデラ ヮ┎HノキIラ S;ゲ =ヴW;ゲ IWマキデWヴキ;キゲ W ゲW┌ Wミ-デラヴミラく A CラミIWゲゲキラミ=ヴキ; SキゲヮラミキHキノキ┣;ヴ= ; キミaヴ;Wゲデヴ┌デ┌ヴ; ミWIWゲゲ=ヴキ; SWミデヴラ Sラゲ IWマキデYヴキラゲが para atender as necessidades dos usuários no tocante a venda de produtos fúnebres e religiosos.

6. OBRAS EM SEPULTURAS - Eゲデ?ラ デWマヮラヴ;ヴキ;マWミデW ゲ┌ゲヮWミゲ;ゲ ケ┌;キゲケ┌Wヴ ラHヴ;ゲ SW Wマ-HWノW┣;マWミデラ ミ;ゲ ゲWヮ┌ノデ┌ヴ;ゲが Wマ a┌ミN?ラ S; ヮ;Sヴラミキ┣;N?ラ S;ゲ マWゲマ;ゲ ヮWノ; PヴWaWキデ┌ヴ;く OHヴ;ゲ WマWヴェWミIキ;キゲ ゲWヴ?ラ ヴW;ノキ┣;S;ゲ ヮWノ; CラミIWゲゲキラミ=ヴキ; ゲWマ ケ┌;ノケ┌Wヴ I┌ゲデラ ;ラゲ ┌ゲ┌=ヴキラゲく

7. AMBULÂNCIAS UTI - A CラミIWゲゲキラミ=ヴキ; SキゲヮラミキHキノキ┣;ヴ= ;ラゲ ┌ゲ┌=ヴキラゲ Sラゲ IWマキデYヴキラゲ ;マ-H┌ノ>ミIキ;ゲ ピヮラ UTI para cobertura de eventuais emergências médicas.

8. BANHEIROS QUÍMICOS - SWヴ?ラ SキゲヮラミキHキノキ┣;Sラゲ H;ミエWキヴラゲ ケ┌ケマキIラゲ Wマ I;S; IWマキデYヴキラ W Wマ ノラI;キゲ Wゲデヴ;デYェキIラゲが ラHテWピ┗;ミSラ マ;キラヴ Iラミaラヴデラ Sラゲ ┌ゲ┌=ヴキラゲく

9. RECADASTRAMENTO - Solicitamos aos usuários cessionários de direitos sobre sepul-デ┌ヴ;ゲ W ミキIエラゲが ケ┌W Iラマヮ;ヴWN;マ < ;Sマキミキゲデヴ;N?ラ Sラ ヴWゲヮWIピ┗ラ IWマキデYヴキラが ヮ;ヴ; gミゲ SW ;デ┌;ノキ┣;N?ラ SW キミaラヴマ;NロWゲ I;S;ゲデヴ;キゲ マ┌ミキSラゲが ゲW ヮラゲゲケ┗Wノが Sラゲ ヴWゲヮWIピ┗ラゲ プデ┌ノラゲ SW direitos de cessão.

Agradecemos a compreensão e a colaboração de todos.

Duque de Caxias-RJ, 8 de Maio de 2012.

Alerj vai debater violência contra os idosos em Caxias

A Comissão de Assuntos da Criança, Adoles-

cente e Idoso da Assem-bleia Legislativa do Rio (Alerj) pretende realizar audiências públicas itine-rantes pelos municípios para colher denúncias de desrespeito aos direitos dos idosos. O anúncio foi feito pela presidente da comissão, deputada Claise Maria Zito (PSD), durante audiência realizada semana passada, na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ) de Duque de Caxias. “Ouvimos dos ido-sos denúncias de desrespei-to aos seus direitos, princi-palmente nos transportes e bancos. Vamos continuar realizando estas audiências para colher informações e unir todos eles numa causa comum”, airmou Claise.

Os idosos presentes na audiência pública recla-maram de ônibus que não param nos pontos, desres-peito aos assentos prefe-renciais nos transportes públicos e bancos e da ausência de ilas preferen-ciais. “Entrei numa casa lotérica para fazer um pa-gamento e só tinha uma ila, enorme. Quando entrei na frente, me acusaram de estar furando ila, mas é meu direito. Acho que fal-

ta informação, tanto para os idosos quanto para as demais pessoas e estabele-cimentos”, relatou a apo-sentada Gedalva Silva, de 73 anos.

Claise ouviu ainda su-gestões para projetos de lei, como uma possível re-dução de 65 para 60 anos de idade para o direito à gratuidade nos transportes, como prevê o Estatuto do Idoso. “Vamos realizar es-tas audiências registrando

todas as reclamações e su-gestões, para então tomar providências e possivel-mente apresentar projetos de lei”, declarou. Segundo a deputada, a participação dos mais velhos é funda-mental. “Percebemos a importância de fazer es-tes encontros nas cidades, para facilitar a participação dos idosos. Esta primeira foi muito positiva, e pre-tendemos agora fazer uma audiência por semana, em

todos os municípios que pudermos”, inalizou. Es-tavam presentes na audi-ência ainda o presidente da seccional Duque de Caxias da OAB-RJ, Geraldo Me-nezes, a coordenadora de Assuntos do Idoso da Se-cretaria Municipal de As-sistência Social (SMAS) de Duque de Caxias, Lu-ciene da Silva, e a coor-denadora de Proteção ao Idoso da mesma pasta, So-lange Goretti.

Divulgação

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5モ08 a 14 de Maio de 2012MERCADO & NEGÓCIOS

CPMI do Cachoeira inicia intensa agenda de depoimentos

As investigações no Congresso Nacional

sobre as denúncias envol-vendo o esquema do em-presário de jogos ilegais Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com parlamentares e governa-dores, além de autoridades públicas, serão intensiica-das a partir desta terça-fei-ra (8). Em sessão secreta, será ouvido na Comissão Parlamentar Mista de In-quérito (CPMI) do Cacho-eira o delegado da Polícia Federal (PF) Raul Alexan-dre Marques Souza, res-ponsável pela Operação

Vegas.A operação comanda-

da por Marques Souza desvendou um esquema de exploração de caça-ní-queis e contratos públicos comandado por Cachoei-ra envolvendo governa-dores e parlamentares de vários partidos políticos. Na quinta-feira (10), será a vez de a comissão ou-vir o também delegado da PF Mateus Rodrigues e os procuradores do Ministé-rio Público Daniel Salgado e Lea Batista de Oliveira. A sessão na qual estarão Rodrigues e os procurado-

res também será fechada. O delegado e os procura-dores comandaram as in-vestigações da Operação Monte Carlo, que investi-gou o esquema de explo-ração de caca-níqueis em

Goiás. Porém, as atenções estarão voltadas para o dia 15, quando ocorrerá o de-poimento de Cachoeira.

O empresário está preso no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília.

Empresa de Caxias denunciada por improbidade administrativa

O Ministério Público do Estado do Rio de Ja-

neiro (MPRJ) ajuizou Ação Civil Pública (ACP), por improbidade administra-tiva, responsabilizando o ex-pregoeiro da Secretaria de Administração de Tere-sópolis Igor dos Reis Luiz Mendes e mais três empre-sas e seus representantes. Eles são acusados de mon-tar um esquema para frau-dar licitações para compra de materiais de limpeza para

a cidade serrana. A Nova Drize Comércio e Serviços Gerais Ltda e seu dono, Le-onardo da Rocha Vaz, réus na ação, são acusados de obter ilicitamente mais de R$ 90 mil oriundos dos co-fres públicos. Entre as em-presas denunciadas está a D'Limp Comércio LTDA, que tem sede no Jardim 25 de Agosto, em Duque de Caxias. Seu representante Robinson Pereira Nunes de Abreu também teve o nome

incluído na denúncia.A ação foi ajuizada na

Vara Cível de Teresópolis pelos Promotores de Justiça Silvio Ferreira de Carvalho Neto e Fabrício Rocha Bas-tos e está fundamentada em inquérito civil instaurado pelo MPRJ a partir de duas representações. Segundo a denúncia, o administra-dor da Serra Plast, Rodrigo Feital, que possui relação de parentesco com a admi-nistradora da Nova Drize,

Débora de Araújo Feital, e o administrador da D'Limp, Robinson de Abreu, já ha-via feito doações para a campanha do candidato a deputado estadual em 2010, Eduardo Feital, marido de Débora. O Capital tentou contato com representan-te da D’Limp por telefone para falar sobre a denúncia, mas não obteve êxito. Edu-ardo Feital, por sua vez, não foi localizado para se mani-festar.

Antonio Cruz-ABr

Filho de ex-prefeito, baleado, passa bem

Luciano Moretti dos Santos, ilho do ex-

prefeito de Belford Roxo Valdir Zito e atual Subse-cretário de Obras de Duque de Caxias, foi baleado no início da tarde de domingo (6) quando chegava de mo-tocicleta em sua residência, no bairro Dr. Laureano. Ele acabara de participar de um evento oicial, a Festa do Trabalhador, promovi-da pela Prefeitura no cen-tro da cidade e sofreu uma

tentativa de assalto quando retornava para casa.

A bala atingiu Luciano no lado esquerdo, provo-cando uma fratura na cos-tela. O subsecretário foi encaminhado ao Hospital Municipal Moacyr Rodri-gues do Carmo, onde rece-beu assistência. Segundo nota divulgada pela Prefei-tura, na tarde desta segun-da-feira (7), seu quadro é estável e o paciente deverá receber alta na quarta-feira.

EDITAL DE CONVOCAÇÃOO presidente do PTN-Duque de Caxias, no uso de suas atri-

buições, convoca a Comissão Executiva do Diretório Municipal do Partido Trabalhista Nacional - PTN, para Reunião Delibera-tiva a ser realizada no dia 16 de Maio de 2012 (quarta-feira), em sua sede, às 17:00h (dezessete horas).

Duque de Caxias, 8 de Maio de 2012

WAGNER LUIZ PIRES DOS SANTOSPresidente Municipal - PTN/Duque de Caxias

Coronel de Eldorado

de Carajás é preso

O coronel da Polícia Militar Mário Cola-

res Pantoja se apresentou à polícia no início da tarde de segunda-feira (7), após o Tribunal de Justiça do Pará expedir mandados de prisão contra ele e o major José Maria Pereira de Oli-veira. O coronel e o major foram responsabilizados pela Justiça por comandar

a ação da Polícia Militar que causou a morte de 21 inte-grantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), no episódio conhecido como Massacre de Eldorado dos Carajás, no Pará, em 1996. Eles foram condenados pelo Tribunal de Justiça do Pará e estavam em liberdade graças a um habeas desde 2005.

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6 モ08 a 14 de Maio de 2012MERCADO & NEGÓCIOS

Atualidade

País

Internacional

Faetec abre mais de 3 mil vagas paraníveis médio, superior e técnico

A Fundação de Apoio à Escola Técnica (Fa-

etec) abre segunda-feira (7), as inscrições para 3.484 vagas em cursos nos níveis de Educação de Jovens e Adultos (EJA), Educação Proissional Técnica Integrada ao En-sino Médio na Modalida-de Jovens e Adultos (Pro-eja), Técnico Subsequente ao ensino Médio e Educa-ção Superior nos Institutos Superiores da instituição. Os interessados podem se inscrever até o dia 27 des-te mês pelo site da Funda-ção - www.faetec.rj.gov.br. Quem não tiver acesso à internet pode recorrer às unidades do projeto Fa-etec Digital espalhadas pelo Estado. Os editais já estão disponíveis. As ins-crições para os cursos de

nível Subsequente ao En-sino Médio e de Educação Superior custam R$ 38,00 – exceção feita para o EJA e Proeja e o curso de Artes Dramáticas, oferecido na Martins Pena.

Para o EJA nos anos i-nais do Ensino Fundamen-tal (6º ao 9º ano) - todas distribuídas por sorteio -, são oferecidas 536 vagas para quem não concluiu os estudos em idade regular em cinco escolas da Rede. Já o Proeja, oferece 250 vagas em duas unidades de ensino. Na área do Ensino Técnico Subsequente ao Ensino Médio são ofereci-das 2.386 vagas em 24 cur-sos, em 23 escolas da Rede, entre Centros de Educação Tecnológica e Proissiona-lizante (Ceteps), Centros Vocacionais Tecnológicos

(CVTs), Escolas Técnicas Estaduais (ETEs) e no Ins-tituto Superior de Educação do Rio de Janeiro (Iserj). Para o curso de curso de Especialização em Enfer-magem do Trabalho são 90 vagas – destinadas a quem concluiu o curso Técni-co em Enfermagem. Ele é oferecido, exclusivamente, pela ETE de Saúde Herbert Daniel de Souza.

A Escola Técnica Es-tadual de Teatro (ETET) Martins Pena oferece 30 vagas para curso Técnico de Nível Médio Subsequen-te em Artes Dramáticas. Nesse caso, também, todas as vagas são para quem já concluiu, integralmente, o Ensino Médio até a data da matrícula e todos os candi-datos terão que realizar tes-te de habilidades nas datas

deinidas no edital.O vestibular para os

Institutos Superiores de Tecnologia (ISTs) e de Educação (ISEs) da Fa-etec oferece 222 vagas em seis cursos de uni-dades da Fundação. As áreas abrangidas são: Informática, Gestão Ambiental, Processos Gerenciais e Pedagogia.

Para obter outras informações, basta li-gar para o telefone da Fundação Dom Cin-tra, responsável pelo processo seletivo: (21) 4063-6396. É impor-tante que todos os can-didatos estejam atentos aos dados contidos nos editais sobre os cursos em que estão interessa-dos e as datas de cada fase do concurso.

Marinha anuncia independência no desenvolvimento de motores para mísseis Exocet

O Brasil se tornou um país independente na

construção e certiicação de motores para mísseis Exocet MM40, artefato antinavio de superfície de médio alcance. A informa-ção foi dada em entrevista hoje (03) pela Marinha do Brasil, ao informar que os testes de lançamento do motor brasileiro foram re-alizados com sucesso no último dia 18 de abril. A independência foi obtida a partir de parceria tecno-lógica envolvendo, além da Marinha do Brasil, a Avibras (empresa aeroes-pacial brasileira de capital privado 100% nacional) e o grupo europeu MBDA - líder mundial em fabri-cação de mísseis e siste-mas de mísseis. Para o

desenvolvimento do motor, fabricado e certiicado pela Avibras em parceria com o grupo europeu, foram in-vestidos R$ 75 milhões.

O projeto possibilitará que, no futuro, os motores possam ser exportados e ainda utilizados em outros modelos de mísseis, nacio-nais e internacionais. Na avaliação do vice-almirante Ronaldo Fiúza de Castro, o principal êxito do programa foi o de conseguir acordo entre as empresas envol-vidas para a transferência de tecnologia em uma área complexa como é a de fa-bricação de armamentos de guerra.

- Nós precisamos enten-der que transferência de tec-nologia só acontece quando duas cabeças estão dispostas

a cooperar. Ela não acon-tece via computador, ou mesmo em sala de aula. A transferência de tecnologia só acontece quando alguém que não tem o conhecimento necessário tenta fazer algu-ma coisa e tem outro alguém que sabe e se prontiica a dar as respostas adequadas”. Para ele, o fato em questão tem grande importância, “pois representa a possibili-dade de estender, por muitos anos, a vida útil dos mísseis que o Brasil possui”.

O vice-almirante ressal-tou o fato de que o domínio de tecnologia de fabricação dos motores para o Exocet MM40 poderá resultar em um possível desdobramen-to que venha a beneiciar o projeto AM39, um outro modelo de Exocet. “E isto

faz parte de um proces-so de melhoramento da aquisição das aerona-ves EC-725 (helicóp-tero militar comprado na empresa francesa Marignane para uso da Marinha, Aeronáutica e Exército).

O lançamento e o de-senvolvimento coopera-tivos entre as empresas Avibras e MBDA, que resultaram na fabrica-ção, com tecnologia de-senvolvida no país, dos motores para mísseis Exocet MM40, fazem parte do ciclo de ma-nutenção e renovação do míssil e dos planos, por parte da MBDA, de criar parcerias duradou-ras com empresas na-cionais brasileiras.

Físico maranhense é o

novo presidente da AEB

O físico maranhen-se José Raimun-

do Coelho é o novo presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB). A nomeação foi publicada sexta-feira (4) no Diário Oicial da União. Ele substituirá o presidente interino Thyrso Villella Neto. José Raimundo Coelho, que até o mo-mento comandava o Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP), trabalhou com o ministro da Ciência, Tecnologia e Inova-

ção, Marco Antonio Rau-pp, no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em duas funções.

Além disso, ele coor-denou o programa de sa-télites feito com a China. Ao assumir a AEB, ele terá ascendência sobre o Inpe. O Ministério da Ci-ência, Tecnologia e Inova-ção (MCTI) já anunciou a vinculação temática dos institutos e centros de tec-nologia às suas secretarias e agências. De acordo com a AEB, a cerimônia de posse está prevista ain-da para esta semana.

Dilma cumprimenta Hollande por vitória na França

A presidenta Dilma Rousseff enviou

mensagem ao presi-dente eleito da França, François Hollande, pela vitória nas eleições de domingo (6). "Estou se-gura de que poderemos compartilhar posições comuns nos foros in-ternacionais - entre eles o G20 - que permitam inverter as políticas re-cessivas, ainda hoje pre-dominantes, e que, no passado, infelicitaram o Brasil e a maioria dos países da América Lati-na", ressaltou Dilma.

A presidenta disse ain-da que acompanhou com interesse as propostas de campanha de François Hollande, de vencer a crise com políticas que favoreçam o crescimento, o emprego, a inclusão e a justiça social. Ela mani-festou também o interesse de dar continuidade à coo-peração entre o Brasil e a França e encerra a mensa-gem convidando Hollan-de para a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Susten-tável, a Rio+20, em junho, no Rio de Janeiro.

Expropriação da YPF: Comissão Europeia diz que tomará medidas contra a ArgentinaA Comissão Europeia

(CE) anunciou nes-ta segunda-feira (7) que vai tomar medidas contra a decisão do governo da Argentina de expropriar a empresa petrolífera YPF, ilial espanhola da Rep-sol. Para a comissão, as providências são urgentes como reação ao que cha-mou de "crescente ten-dência ao protecionismo na América Latina”. Duas semanas depois de a Ar-gentina expropriar a YPF, a Bolívia decidiu naciona-lizar uma empresa de ele-tricidade. Os detalhes so-bre as medidas que serão adotadas pelos europeus contra os argentinos não foram revelados. "Vamos avançar rapidamente em nossa resposta à ação da

Argentina no caso em par-ticular da Repsol", disse o comissário de Comércio da União Europeia, Karel de Gucht, durante uma con-ferência sobre as relações entre Europa e Brasil.

Ele alertou ainda que o Brasil pode “perder muito” devido às decisões da Ar-gentina e da Bolívia, pois parte de suas exportações são direcionadas a países latino-americanos. “[O Brasil] não pode icar para-do se quiser avançar para o próximo nível de desenvol-vimento."

- [O Brasil pode] perder muito devido à tendência para o protecionismo na região já que 20% das suas exportações são direcio-nadas para outros países latino-americanos - disse

o comissário. "Uma visão integrada da América La-tina permitirá ao Brasil ex-pandir seu comércio. Mas também criará em todo continente economias em escala, tornando mais fá-cil para a concorrência nos mercados globais."

O comissário também citou a decisão da Bolívia de nacionalizar a Empresa Transportadora de Eletri-cidade (cuja sigla em es-

panhol é ETE] . "Esse tipo de movimento é, naturalmente, um pro-blema para a Argenti-na e Bolívia, que será mais difícil de garantir o investimento interna-cional que eles preci-sam. Mas eles também são um problema para a União Europeia, pois nossas empresas estão sendo diretamente afe-tadas”, disse

Banco de Imagens

Prefeitura de Caxias entregachaves de casas populares

A casa própria, sonho de milhares de pes-

soas, foi realizado no domingo (6) para 389 famílias de baixa renda de Duque de Caxias, dentro do programa “Minha Casa, Minha Vida”, do Governo Fe-deral, em parceria com a Prefeitura e o Gover-no Estadual. Foram dois condomínios - Santa Lúcia e Santa Helena - localizados na Rua da Ponte, em Santa Cruz da Serra, que recebeu toda estrutura. Os moradores já contam também com ônibus na porta de casa,

a linha Caxias-Parque Paulista, via Chácaras Ar-campo, da Viação União. A solenidade de entrega das chaves contou com a participação do vice-pre-feito Jorge Amoreli, do Gerente Regional de Go-vernos da Caixa Econô-mica Federal, Fernando Guimarães, do secretário municipal de Habitação, Ronaldo Valentim, entre outras autoridades. O pre-feito José Camilo Zito, que participou do passeio ciclístico do Dia do Tra-balhador, também visitou os condomínios para feli-citar as famílias.

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7モ08 a 14 de Maio de 2012MERCADO & NEGÓCIOS

Anuncie! Ligue: 21 2671-6611

Guido Mantega diz quebancos têm que baixar spread

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, dis-

se sexta-feira (4) que os spreads bancários (diferen-ça entre os juros pagos na captação de recursos e nas operações de empréstimo) vão diminuir. “Tenho cer-teza de que os bancos pri-vados vão baixar os sprea-ds bancários que são muito altos no país e que é uma anomalia que tem de ser corrigida”. Mantega deu a declaração pouco antes de palestrar no seminário “O Brasil 2020: Rumos da Economia”, realizado em São Paulo. Segundo o mi-nistro, os bancos privados terão de reduzir o custo aos tomadores de emprésti-mos sob pena de perderem clientes para os bancos pú-blicos que vêm ampliando o acesso ao crédito com

juros cada vez menores. O Banco do Brasil (BB) anunciou que o juro cobra-do sobre o cheque especial cairá de 8,31% para 3,94% ao mês, a partir do próximo dia 10, para os clientes pes-soas físicas com conta salá-rio que aderirem ao progra-ma Bom pra Todos.

- A concorrência é a me-lhor solução - disse o mi-nistro. Para ele, este tipo de

medida do BB cria uma for-te concorrência à semelhan-ça do que ocorreu logo após a crise inanceira internacio-nal de 2008, quando os ban-cos restringiram o acesso ao crédito e acabaram voltando atrás diante da liberação de linhas no setor público. Ele classiicou ser uma “barba-ridade” casos em que um empréstimo chega a custar até 80% ao ano ou de cor-

rentista que pagam 200% ao ano pela utilização do di-nheiro oferecido no cheque especial. “A Selic a 2% ao ano deveria ser o sonho de todos os brasileiros”, defen-deu Mantega para quem as mudanças anunciadas on-tem (3) para a remuneração das cadernetas de poupança irá destravar a redução dos juros.

De acordo com o minis-tro com crédito facilitado e juros menores, o mercado interno irá se fortalecer e criar as condições para um crescimento sustentado da economia. Mantega mante-ve a previsão de que o país vai crescer 4,5% neste ano. De acordo com ele, o im-pacto positivo das medidas de incentivos para a área produtiva sobre a economia deve ser sentido em breve.

Fábio Rodrigues Pozzebom-ABr

Empresas brasileiras continuammais dependentes de bancos

As empresas brasilei-ras continuam mais

dependentes das relações bancárias do que dos mer-cados de capitais interna-cionais se comparadas ao México e aos Estados Uni-dos, mostra relatório da empresa de classiicação de risco (rating) Moody’s Investors Service. Essa fator é observado mesmo com a melhora da liquidez (recursos disponíveis). “A melhora do mercado no

último ano permitiu que uma série de empresas acessasse os mercados de capitais e estendesse os vencimentos de dívida”, disse em nota o vice-pre-sidente sênior da Moody's, Filippe Goossens, autor do relatório.

De acordo com a Moody’s, a volatilidade do câmbio também continua sendo uma questão im-portante para as empresas com altos níveis de dívi-

da em moeda estrangeira. A Moody’s concluiu que 59% das 39 empresas com rating - exceto as constru-toras - têm liquidez boa ou adequada, na comparação com os 81% observados no México. A Moody’s deiniu o nível de risco de liquidez considerando as necessidades de caixa de cada empresa para inan-ciar os vencimentos de dí-vida de 31 de dezembro de 2011 até 31 de dezembro

de 2013 em relação às fon-tes disponíveis.

Segundo a Moody's, as empresas brasileiras con-tinuam expostas a diver-sos riscos de liquidez. En-tre eles estão potenciais diiculdades do mercado de crédito, a contínua cri-se da Europa, uma poten-cial desaceleração acentu-ada e repentina na China, a economia global frágil e uma volatilidade no câm-bio.

Balança comercialtem resultado positivo

e eleva desempenho

A balança comercial re-gistrou em abril supe-

rávit de US$ 881 milhões, segundo dados divulgados dia 2 pelo Ministério do Desenvolvimento, Indús-tria e Comércio Exterior (MDIC). O saldo positivo é resultado das exportações de US$ 19,566 bilhões e importações de US$ 18,685 bilhões. A média diária dos embarques externos icou em US$ 950,5 milhões, va-lor 7,9% abaixo do resulta-do de abril de 2011.

A média diária de im-

portações foi US$ 963,8 milhões, o que represen-ta queda de 3,1%, ante o mesmo período do ano passado. No acumulado de janeiro a abril, as exporta-ções somam US$ 74,646 bilhões e as importações, US$ 71,328 bilhões, com resultado superavitário de US$ 3,318 bilhões. Em abril, houve queda na mé-dia diária das exportações nas três categorias de pro-dutos: semimanufaturados (-19,2%), básicos (-7,2%) e manufaturados (-4%).

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8 モ08 a 14 de Maio de 2012MERCADO & NEGÓCIOS

Ligue: 21 2671-6611ANUNCIE

Capes e CNPq assinam pré-acordocom a Hyundai para bolsistas

A Coordenação de Aper-feiçoamento de Pes-

soal de Nível Superior (Capes) e o Conselho Na-cional de Desenvolvimen-to Cientíico e Tecnológico (CNPq) assinaram um pré-acordo com a Hyundai para que a montadora sul-core-ana patrocine bolsistas de graduação (tipo sanduíche) e estagiários selecionados pelo Programa Ciência sem Fronteiras (PCsF) para temporada de um ano. Con-forme o protocolo, a Hyun-dai terá disponível até US$ 500 mil anuais para alunos brasileiros das áreas de tec-nologia que poderão estu-dar em cinco universidades sul-coreanas (em cursos em inglês) já conveniadas

com a Capes e o CNPq e estagiar no centro de de-senvolvimento e pesquisa da companhia na cidade de Namyang, próxima a Seul (capital sul-coreana), onde trabalham 8 mil engenhei-ros. Duzentos brasileiros se inscreveram no segundo edital do PCsF (encerrado esta semana) para estudar na Coreia do Sul.

O acordo terá validade de cinco anos. Os detalhes da cooperação serão ina-lizados nos próximos dias. No dia 8 de maio, em Bra-sília, Dilma Rousseff con-cederá audiência ao presi-dente da Hyundai Motor Brasil, Chang Kyun Han. Além do PCsF, a audiên-cia deve tratar da instala-

ção da primeira fábrica da companhia no Brasil (com 2 mil empregados), a ser inaugurada em novembro em Piracicaba (SP), para a produção de 150 mil carros em 12 meses.

No Brasil, a Hyundai fabricará um carro popular

(o protótipo tem o nome de HB) projetado para andar no país (suspensão reforça-da e motor lex). O Brasil é o quarto mercado automo-tivo do planeta. Atualmen-te a montadora ocupa 3% desse mercado com mode-los importados.

Elza Fiúza-ABr

Caem investimentos de empresas

multinacionais da América LatinaOs investimentos no

exterior de empre-sas multinacionais latino-americanas, as chamadas translatinas, caíram cerca de 50% e chegaram ao to-tal de US$ 22,6 bilhões, em 2011 - em 2010, o registro foi US$ 44,9 bi-lhões. Segundo o relatório da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), divulga-

do quinta-feira (3), essa redução foi consequência da forte queda dos luxos do Brasil para o exterior. Segundo a Cepal, o Brasil, devido ao seu tamanho, é o país mais determinante para explicar a tendência desses investimentos. Em 2011, o Brasil registrou um saldo negativo de US$ 9,2 bilhões nas correntes de investimento, enquan-

to, no ano anterior, havia apresentado balanço posi-tivo de US$ 11,5 bilhões.

O relatório da comis-são mostra que em 2011 cresceram os empréstimos líquidos de iliais no ex-terior para as matrizes no Brasil, ao mesmo tempo em que caiu o envio de capital. De acordo com a Cepal, as empresas brasi-leiras estão priorizando o

próprio país. “Embora as empresas brasileiras não tenham detido sua expan-são no exterior e não se re-gistrassem desinvestimen-tos importantes, pode-se concluir que, no contexto de boas perspectivas no Brasil, estas empresas es-tão dando mais importân-cia a seus investimentos no mercado interno”, diz o relatório.