Edição Nº 316

Crateús-Ce. Terça-feira, 19 de abril de 2011 - Ano XIV - No 316 - R$ 2,50www.gazetacrateus.com.br • e-mail: [email protected]

LEIA NESTA EDIÇÃO:SEGURANÇACULTURA

GUARDA MUNICIPAL RECEBE TRÊS NOVAS VIATURAS

PROJETO ARTE NA PRAÇA VAI ACONTECER TODO MÊS

Em solenidade realizada no pátio da Guarda Civil Municipal, na manhã do último dia 07, o prefeito Carlos Felipe entregou àquela corporação três possantes motocicletas que serão empregadas na fiscalização do trânsito de Crateús. Pág.

Prefeitura Municipal de Crateús acaba de lançar, com grande êxito, o projeto “Arte na Praça”, uma excelente idéia no cenário de nossa cultura, que acontecerá no primeiro sábado de cada mês. Pág.

Dep. João Ananias: O revés de um parto Pág. 12Elio Gaspari: Dilma, ou a banalidade da paz Pág. 02Cheyla Mota: Bodas Pág. 08Dep. Chico Lopes: Ressarcimento já! Pág. 12Deoclides Machado: O trigo e o joio Pág. 12Luiz Henrique Campos: STF tratou-nos como palhaços Pág. 08Antônio Mourão Cavalcante: Quem roubou não roube mais Pág. 12

Ana Carolina da Silva; Bianca Rocha Tavares; Igor Moraes da Silva; Laryssa Silva Martins; Luiza Paula da Silveira; Larissa Atanásio; Karine Lorraine Oliveira; Mariana Rocha de Souza; Milena Nascimento; Rafael Pereira da Silva; Géssica Guedes Pereira e Samira Pires Ribeiro.

Crateuense! Participe do centenário de nossa cidade, contribuindo com idéias ou sugestões para a grande festa do dia 15 de novembro. Acessewww.crateus.ce.gov.br

BULLYNG é um termo em inglês que designa a violência física ou psicológica praticada deliberadamente e de modo contínuo, por meio de humilhação, ridicularização e intimidação das vítimas. Massacres em escolas, como no Realengo, no Rio de Janeiro, e o de Columbine, nos Estados Unidos, em 1999, que comoveram e revoltaram o mundo, costumam ser associados a efeitos desse assédio moral nos agressores.A Gazeta do Centro-Oeste presta sua homenagem às 12 vítimas inocentes do massacre na escola Tasso da Silveira, no Rio, que abalou o País, e associa-se à dor profunda de tantos familiares, professores, dirigentes da escola e amigos. “Tentemos fazer desta tragédia um observatório e uma plataforma de atitudes voltadas para a infância no Brasil”.

Cel. PM Francisco Bezerra, diretor da Guarda Civil Municipal de Crateús discorreu sobre o bom momento que vive a instituição que ele dirige

2 Crateús - Terça-feira, 19 de abril de 2011Página

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Editorial

Sebastião César Aguiar ValeEditor-Geral e jornalista responsávelMat. nº: 01227JP - CE [email protected]

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Dr. André LandimDoenças da Pele e Alegria

Dr. Gustavo Henrique BezerraOtorrinolaringologia - Videolaringoscopia

Dr. Kevin CarneiroBioquímico

Dr. Nenzé BezerraUrologia e Cirurgia Laparoscópica

Drª. Christianne Taumaturgo D. SoaresEndocrinologia

Drª. Maria de Jesus SoaresGinecologia e Obstetrícia

Dr. WaetanUltrassonografia

Dr. Gerardo JrOrtopedia e Traumatologia

Drª. Déborath Lúcia de O. DinizNeurologista - CRM 5041 - E-mail: [email protected]

Dr. Paulo NazarenoEndoscopia e Cirurgia Laparoscópica

Ligação de celular é questão de sorte

Conseguir uma ligação de telefone celular, no interior, é uma questão de sorte. Atu-almente, é quase por milagre que uma ligação é comple-tada. O problema acontece indistintamente com todas as operadoras de celular que vendem telefones sem ter linhas suficientes para o atendimento ao consumidor. Isto faz lembrar o sério pro-blema ocorrido no Brasil, há poucos anos, com uma companhia aérea que vendia passagens aos montes e não tinha aviões suficientes para transportar os passageiros. O

problema é tão sério quanto é grave, mas a ANATEL – Agência Nacional de Te-lecomunicações fecha os olhos ao problema e tapa os ouvidos para não ouvir as reclamações dos usuários.

A insatisfação com a tele-fonia móvel é generalizada e requer uma medida imediata de contenção de vendas de aparelhos e de chips, a exemplo do Rio Grande do Norte, que obrigou as em-presas que só vendam linhas que comportem a capacidade de suas estações. São incrí-veis as dificuldades para se

obter uma ligação telefônica de celular no interior, onde há casos de ser preciso o usuário subir numa árvore, escada, ou num telhado, para ter sucesso numa ligação. É preciso que as autoridades se esforcem na solução des-te grave problema e façam com que a ANATEL deixe de ser a santa protetora das operadoras de telefonia e se volte para as obrigações de proteger o consumidor que paga caro e adiantado por um serviço de terceira categoria.

Artigo Elio Gaspari

Dilma Rousseff comple-tará seus primeiros cem dias de governo com um notável e inédito desempe-nho. Ela trouxe uma sensa-ção de paz ao país. Depois de uma campanha eleitoral tisnada pela ferocidade e de um tempo dominado pelas paixões em torno de Lula, veio a calma. Pela primeira vez em muitas dé-cadas, tem-se a impressão de que o Brasil é governado por uma pessoa que chega cedo ao serviço, cuida do expediente e vai para casa sem que precise propagar evangelhos ou alimentar tensões.

Essa singularidade deve-se a algumas características pessoais de Dilma Rousse-ff, mas também às de seus antecessores. Antes dela, o Brasil teve na presidência três dos maiores ególatras de sua História. Lula é um ególatra compulsivo, auto-glorifica-se para ter sosse-go. A egolatria de Fernando Henrique Cardoso é um subproduto benigno de sua vaidade. No caso de Fer-nando Collor, tratou-se de puro delírio. Em benefício dos três, reconheça-se que eles chegaram ao Planalto com a obrigação de mudar sensivelmente a vida do país. Nenhum deles podia, simplesmente, tocar o bar-co. Quando José Sarney tentou, fracassou.

Um bom exemplo da opção preferencial do go-verno pela paz deu-se no caso da revolta dos peões do PAC. O Planalto chegou atrasado, mas, em poucos dias, enquadrou a agenda policial das empreiteiras e expôs a letargia das centrais sindicais. Para isso, não precisou sequer do ministro do Trabalho, que estava em órbita.

O governo vive a lua de mel típica dos primeiros meses de mandato. Esban-ja popularidade, consome mitologias e promessas. Durante o apagão nordes-tino de fevereiro, Dilma foi festejada porque deter-minou que o ministro de Minas e Energia determi-nasse a apuração do ocor-rido. Durante a catástrofe da enchente do Rio, fez apenas uma aparição buro-crática, teatral. A doutora prometia uma equipe de colaboradores selecionados pela capacidade. Conta outra. Em Furnas, trocou o indicado do deputado Edu-ardo Cunha pelo protegido do eletrizante Fernando Sarney.

Defenestrou Maria Fer-nanda Coelho da Caixa Econômica para abrigar Geddel Vieira Lima. Hos-pedeira da Copa de 2014 e da Olimpíada de 2016, no-meou um deputado obscuro para a pasta do Turismo.

Tão obscuro que ainda não o chamou para despachar. Se isso fosse pouco, na primeira grande mudança de seu madarinato, detonou o presidente da Vale, uma empresa neo-estatal contro-lada por interesses privados (ou uma empresa privada controlada por interesses não-estatais). Ainda está nas suas mãos a entrega de uma cadeira de senador ao comissário José Eduardo Dutra por meio da outorga de um ministério ao titular do mandato por Sergipe. Esse tipo de gratificação dos suplentes é uma das modalidades mais vulga-res da corrupção política nacional.

Dilma manda as energias das crises para longe do Planalto. Lula transforma-ria cada uma dessas tris-tezas num tema de debate sem pé nem cabeça. Para o bem e para o mal, a maior novidade foi a saída de Lula do proscênio.

Fernando Henrique Car-doso fez o parto da esta-bilidade da moeda e Lula impôs ao governo um vetor social. Graças a eles, Dilma não precisa enfrentar velhas dificuldades. Essa era a hora em que se precisava de alguém que chegasse ao palácio para cuidar do expediente. Parece banal, mas é a paz.

Dilma, ou a banalidade da paz

STJ adia sentença sobre união gay

Pela terceira vez este ano, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) esteve frente à pergunta “um casal gay é uma famí-lia?” e adiou essa polêmica decisão, que pode equiparar pela primeira vez, no tribunal, um casal homossexual a um heterossexual.

A Terceira Turma do STJ discutiu a possibilidade de reconhecer post-mortem a união estável entre um casal de homens do Mato Grosso. Estava em jogo a forma de divisão dos bens partilhados pelo casal nos 18 anos de vida em conjunto. O julgamento deste caso já tinha sido sus-penso uma vez por um pedido de vista, em março. Um novo pedido de vista foi feito.

O ministro Paulo de Tarso Sanseverino, que presidia a sessão, argumentou que o

tema do reconhecimento da união homoafetiva já está na pauta da Segunda Seção do Tribunal – instância que reúne a Terceira e a Quarta Turmas e que possibilita uma uniformi-zação do pensamento do tri-bunal. “Por isso”, continuou o ministro, “é mais adequado esperar o posicionamento da Seção antes de julgar”.

Em fevereiro, a Segunda Se-ção interrompeu o julgamento de um caso do Rio Grande do Sul em que também se questionava a possibilidade de reconhecer um casal gay como núcleo familiar.

A eventual equiparação dos relacionamentos homoafeti-vos aos heterossexuais teria conseqüências diretas em questões patrimoniais, de he-rança, de seguros e na adoção, segundo especialistas. Apesar

de não ser vinculante, uma decisão do STJ influencia as instalações inferiores.

Segundo explica Maria Be-renice Dias, desembargadora aposentada e especialista em direito homoafetivo, o STJ já proferiu decisões em que se pressupõe a união homo-afetiva, mas nunca afirmou expressamente que esse reco-nhecimento é possível.

“A lista dos direitos não reconhecidos aos homosse-xuais está em 108. Com uma decisão favorável, a lista fica em um direito, só fica fal-tando o reconhecimento do casamento. A decisão pode derrubar, em efeito dominó, todas as diferenciações entre homossexuais e heterossexu-ais“, afirma Dias.

3Crateús - Terça-feira, 19 de abril de 2011 Página


Política[CrônicadaCidade]

Estamos em plena Sema-na Santa. É o pôr-do-sol da Quaresma. Tempo que nos remete a um estado de contemplação, de pa-rada mística, de renovação da fé.

Por algum tempo tive dificuldades para absorver a relação entre a caminha-da da fé e os passos da política. Julgava serem an-tagônicos o universo da fé e o mundo da política. Na-quele, enxergava um grupo de imaculados, envoltos em uma aura ascética, alheios às disputas mundanas pelo poder; neste, vislumbrava uma plêiade de surfistas deslizando nas ondas tem-pestuosas da ganância, um grupo de pára-quedistas observando o lugar mais conveniente para pousar, absortos em uma agenda mercadológica consumido-ra inclusive do imprescindí-vel tempo de dedicação à família e ao diletantismo.

Foi D. Fragoso quem me ensinou a ligação profun-da, a intimidade essencial entre fé e política, pilastras do mesmo edifício onde reside a deusa da Justiça. Ninguém vive sozinho. Embora seja produto de uma iluminação pessoal, a fé se sedimenta no muti-rão humano, é construção coletiva, está vinculada à existência em sociedade. A vida dos profetas bíblicos é a história de homens que lideraram o povo em busca de uma terra onde escorresse leite e mel.

A vida do Mestre Jesus é

um exemplo da umbilical união do divinal com o terreno. Jesus encarou os

problemas do seu tempo. Optou pelos despossuídos. Enfrentou os vendilhões do templo. Trouxe a lume a hipocrisia contida na prática dos doutores da lei. Foi compreensivo com o erro dos pecadores. Cul-tuou a paz. Incomodou aos poderosos e terminou assassinado em uma cruz como prisioneiro político. Portanto, ser cristão (se-guidor de Cristo) é encarar a política como missão. E refletir sobre os temas da agenda cristã à luz da cren-ça transformadora.

A quaresma (do latim, quadragésima), os qua-renta dias que se iniciam na quarta-feira de cinzas, é uma época plena de sig-nificações.

Para os estudiosos, o

número quatro, na Bíblia, simboliza o universo mate-rial. Os zeros que o seguem significam o tempo de nossa vida na terra, suas provações e dificuldades. Portanto, a duração da Quaresma está baseada no símbolo deste número na Bíblia. Quarenta dias do dilúvio, quarenta anos de peregrinação do povo judeu pelo deserto, quaren-ta dias de Moisés e de Elias na montanha, quarenta dias Jesus passou no de-serto antes de começar sua vida pública, são exemplos disso. Noutras palavras, Quaresma corresponde a um período preparatório para a realização de uma tarefa heróica e histórica. Prenúncio de uma grande missão. Por isso alguns se impõem sacrifícios (ou sa-grados ofícios). Abstêm-se de determinados prazeres,

como o excesso de comi-da e bebida. É o popular Jejum.

É importante, no entanto, que saibamos o verdadeiro sentido do jejum. Há alguns dias o amigo Boaventura Bonfim me enviou uma mensagem lapidar sobre o Jejum que agrada a Deus, aquele que nos leva às ve-redas do bem.

Lembrei-me, então, da mensagem do Profeta Isa-ías, que pode assim ser re-sumida: “O fruto da justiça será a paz” (Isaías 32, 17).

Profeta iluminado, ho-mem luminoso, Isaías era conselheiro do rei de Judá. Malgrado ser íntimo do poder, sempre manteve a coerência. Fronte voltada para o sol, sabia o que agradava ao Senhor. Intér-prete humano da vontade divina, foi enfático sobre o tema do jejum:

“O jejum que eu que-

ro é este: acabar com as prisões injustas, desfazer as correntes do jugo, pôr em liberdade os oprimidos e despedaçar qualquer opressão; repartir a comida com quem passa fome.” (Isaías 58, 6-7).

O espírito da quaresma

é este: empreender todos os esforços e sacrifícios no sentido de realizar a utopia de uma vida justa, digna, humana, feliz.

A nossa cidade, palco em que a política convencional resta divorciada dos princí-pios evangélicos, carece de uma sacudida quaresmal!

[Observatório]www.juniorbonfim.blogspot.com

QUARESMA

bolo básico com chocolateMarguê Freire

Ingredientes:2 xícara(s) (chá) de açúcar, 3 colher(es) (sopa) de manteiga, 4 unidade(s) de gema de ovo, 3 xícara(s) (chá) de farinha de trigo, 1 copo(s) de leite, 5 colher(es) (sopa) de chocolate em pó, 1 colher(es) (sopa) de fermento químico em pó e 4 unidade(s) de clara de ovo em neve.Preparação:Bata as gemas com o açúcar e a manteiga. Vá juntando a farinha de trigo intercalando com o leite aos poucos. Con-tinue batendo. Após a massa totalmente batida, misture o fermento delicadamente. Por último misture as claras em

neve com a massa delicada-mente com movimentos de baixo para cima. Separe um terço da receita e junte o cho-colate em pó. Misture bem.

Unte a fôrma e vá despejando conchas de massa de leite e massa de chocolate. Coloque a fôrma em forno pré-aquecido e deixe assar em fogo médio.

Em 1996, todas as princi-pais forças políticas de Cra-teús sentaram à mesa e, pon-do fim a divergências histó-ricas, resolveram se unir em torno de um nome comum: Paulo Nazareno. Seria, na prática, uma aclamação, pois a única força que não iria compor a aliança era o PT, que na época não possuía musculatura para alterar o quadro. Porém, no calor da empolgação, os líderes dessa costura olvidaram de combi-nar com o povo. E um clima de descontentamento tomou conta do ar. Por ocasião da convenção que homologaria a participação do PMDB na ampla coligação, provoca-ram o líder Zé Maria Pedrei-ro: - Zé, será que essa cidade não tem um homem que tenha coragem de enfrentar esse “Acórdão”? Duas horas depois Zé Maria era anun-ciado candidato. Para a vice, arrasta João Aguiar, do PP. E protagonizam uma das mais empolgantes campanhas eleitorais da história do mu-nicípio. Durante vários dias, o Pedreiro esteve à frente de Nazareno. Foi necessário um hercúleo esforço para rever-ter a onda pró Zé Maria. Pau-lo ganhou, mas ficou a lição: o povo de Crateús adora uma campanha disputada.

NOMES IComeçaram as especula-

ções em torno de nomes que poderão enfeitar a disputa do ano que vem. O Prefeito Carlos Felipe espalhou que não é candidato, revelando-se propenso a apoiar Elder Leitão ou Mauro Soares. Sucede que pouca gente acredita nessa possibilidade. Domingos Filho diz que “pa-lavras mentem; gestos, não”. Os gestos do alcaide indicam que o candidato de Carlos Felipe é... Carlos Felipe. Um candidato se conhece pela agenda que ele cumpre. A agenda pública de Felipe confirma sua pretensão ocul-ta. Resta saber quem será o escolhido para enfrentá-lo.

NOMES IINo campo da oposição,

vários nomes estão sendo es-tudados. Certo, porque inde-pende de qualquer negocia-ção, é o nome do advogado

Alexandre Maia, candidato do PSOL. Desenvolto nos debates, Alexandre ganhou terreno na eleição passada. Quer ampliar espaços. Os três últimos ex-prefeitos são sempre possibilidades postas pelos aliados. Nas enquetes internas oposicionistas quem detém o maior “recall” (re-cordação) é Paulo Nazareno. O ex-prefeito, que até bem pouco tempo descartava a idéia, começa a cogitar a possibilidade, pois seu nome provoca impacto. Paulo, no entanto, ainda se recupera das bordoadas do seu segun-do mandato. Os problemas que enfrentou após deixar a Prefeitura causaram marcas profundas. Ficaram como uma trava na alma. Alguns o aconselham a deixar de lado essa aventura. Outros dizem que poderia ser venturosa, pois uma nova candidatura serviria como um antídoto na tentativa de purgar todo esse passado.

NOMES IIIOutros nomes vêem sendo

sondados. Um deles esteve recentemente na cidade. Manteve conversas reser-vadas com meio mundo de gente. Técnico habilidoso, discurso contemporâneo, estudioso da máquina pú-blica municipal, seu nome ecoa bem por vários setores. Foi gerente do Banco do Brasil e militante de proa do PMDB no período áureo da redemocratização. Em 1992, compôs chapa com Marcelo Machado na mais acirrada disputa municipal das três últimas décadas. Em 2001, comandou a Secretaria Municipal de Saúde. Hoje é graduado servidor públi-co federal, com destacada atuação na Controladoria Geral da União. Ivan Monte Claudino é seu nome.

SINDICATOEnquanto não chega a elei-

ção municipal, outras dispu-tas colocam-se como prévias daquela. O embate pela presidência do Sindicato dos Servidores soou preocupante para vários estrategistas do governo municipal. Nunca antes na história a máquina da Prefeitura se envolveu tão intensamente em uma refre-

ga sindical. E, o que é mais grave, amargou uma derrota acachapante. Embora alguns continuem deitados em ber-ço esplêndido, o cenário é de pedra no caminho.

LOGOMARCAHá equívocos primários

que poderiam ser evitados. A escolha da logomarca do centenário é um exemplo. As propostas se resumem, quase todas, à reprodução de edifícios e monumentos. Ne-nhuma lembrou o Rio Poty, que beija a cidade e é seu ícone natural. Demais disso, como é possível se divulgar que, sob tempo recorde, registrou-se uma quantidade de acessos superior à popu-lação do município em um site que realizava a enquete para escolha da logomarca oficial?

BODAS DE OUROVivemos uma era em que

rareiam as relações estáveis, sólidas, duradouras. A into-lerância, tentação que orien-ta a maioria dos consórcios afetivos, tende a querer incu-tir em nossas cabeças a idéia de que uniões passageiras são melhores. Fazer de um casamento uma construção permanente exige muito despojamento, compreen-são e zelo. José Vanlor e Vânia reunirão familiares e amigos, no próximo sábado, para celebrar cinqüenta anos de matrimônio. Registro meus parabéns ao casal!

PARA REFLETIR“O casamento é como

uma longa viagem em um pequeno barco a remo: se um passageiro começar a balan-çar o barco, o outro terá que estabilizá-lo; caso contrário, os dois afundarão juntos.” (Dr. David Reuben)

“O casamento feliz é e continuará a ser a viagem de descoberta mais impor-tante que o homem jamais poderá empreender.” (Soren Kierkegaard)

Brasília: Homem é resgatado do mastro da bandeiraO Corpo de Bombeiros do Distrito Federal resgatou um homem que subiu 80 metros do mastro da bandeira nacional, na Praça dos Três Poderes, em Brasília. A tentativa de resgate demorou três horas. Paulo Sérgio Ferreira, paulistano de 38 anos, disse que estava lutando contra descriminação de negros e fez acusações, e chamou o senador Romero Jucá (PT-PE) de ‘amaldiçoado’.



Cidade

CRATEÚS: Rua Cel. Lúcio, 511 - CentroFone/Fax: (88) 3691.1717NOVA RUSSAS: Rua Pe. Francisco Rosa, 1311 - CentroFone: (88) 3672.0308SANTA QUITÉRIA: Rua Cel. Manoel Alves, 157 - CentroFone: (88) 3628.0374ARARENDÁ: Rua Francisco Mourão Lima, s/n- Centrovizinho ao mercadinho Manoel DinhoFone: (88) 3633.1203FORTALEZA: Rua Pe. Luiz Filgueiras, 550 - AldeotaFone: (85) 3221.4355

“A direita está tentando desconstituir o Lula, separando a imagem de Dilma da do ex-presidente.”Deputado Antônio Carlos (PT), que assim como a “direita”, precisa lembrar que a gestão de Lula acabou

Guarda Municipal recebe três novas viaturas

Em solenidade realizada no pátio da Guarda Civil Municipal, na manhã do úl-timo dia 07, o prefeito Car-los Felipe entregou àquela corporação três possantes motocicletas que serão em-pregadas na fiscalização do trânsito de Crateús. Na ocasião, o diretor da Guarda Municipal, cel. Francisco Bezerra, fez um relato deta-lhado sobre a vida daquela instituição, do estado em que a encontrou ao assumir a sua direção, ao tempo

em que externou a atenção especial do prefeito Carlos Felipe para com a entidade, ressaltando a solução de inú-meros problemas deixados por antigos antecessores, sa-neados durante sua gestão.

O vice-prefeito e atual secretário de Educação, Mauro Soares exaltou os feitos da Guarda Municipal, o papel que ela desempenha em prol da sociedade e a maneira correta da atuação do seu diretor, cel. Francisco Bezerra.

O prefeito Carlos Felipe disse de seu empenho e compromisso de manter a Guarda Municipal cada vez mais atuante e equipada e da satisfação com que estava entregando as três novas via-turas, sem deixar de externar por ela seu carinho especial. Referiu-se às pendências jurídicas ali existentes antes de ter assumido o Executivo Municipal, todas elas sana-das durante sua gestão. Na ocasião, alfinetou a oposição inconseqüente ao seu gover-

Projeto Arte na Praça vai acontecer todo mês

Prefeitura Municipal de Crateús acaba de lançar, com grande êxito, o projeto “Arte na Praça”, uma ex-celente idéia no cenário de nossa cultura. O lançamento ocorreu no dia 02 de abril úl-timo. O projeto é de caráter contínuo e acontecerá a cada primeiro sábado do mês, sendo a próxima edição para o dia 7 de maio vindouro, e seu objetivo é valorizar os diversos segmentos culturais e artísticos no nosso muni-cípio, prestigiando artistas

já consagrados e tirando do anonimato outros talentos e, ao mesmo tempo, interagin-do com artistas de renome da Capital cearense e de outras cidades.

A primeira edição do pro-jeto “Arte na Praça” teve como cenário as praças: Gentil Cardoso, Antonio Arcelino, Dom Fragoso e o Teatro Municipal Rosa Mo-raes, e contou com atrações como a Feira da Agricultura Familiar, presença de arte-sãos, barracas com comidas

típicas, exposição de foto-grafias, exposição de tra-balhos de artistas plásticos, músicos, contação de histó-ria, show de transformismo, números circenses, palha-ços, demonstrações da luta Muai-tai, de música e dança da Escola Gonzaga Mota e da AABB Comunidade, e ainda um grande show de humor com a artista cearen-se Mastrogilda, coroando de pleno sucesso o primeiro ARTE NA PRAÇA.

Momento da abertura do projeto Arte na Praça, destacando-se o secretário de Cultura Aldo Costa, prefeito Carlos Felipe e a secretária de Assistência Social Luciene Rolim Bezerra

Prefeito Carlos Felipe e o ex-diretor da Guarda Municipal, L. Silva, entregam a chave de uma das viaturas que já entraram em operação

Vice-prefeito Mauro Soares fez histórico positivo da trajetória da Guarda Municipal na atual gestão.

Humorista Madame Mastrogilda, uma das atrações do Projeto Arte na Praça

no e o modelo ultrapassado e mesquinho de comportamento de certos opositores.

O evento foi prestigiado pe-los secretários Marcos Mota, Aurineide Aguiar, Romildo Marçal e Deoclides Bezerra; por representantes do 40º BI, subtenente Junípero, e do Programa Ronda do Quar-teirão, ten. Vicente Andrade; do CDL, Wagner Claudino, pelos ex-diretores da Guarda Municipal, sgt. Lourival Silva e Agileu Nunes, e por diversos convidados.

Portal político: FHC lança rede social para reunir oposiçãoO movimento capitaneado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC) de refundar a oposição ao governo federal contará agora com a internet. O ex-presidente organizará uma comunidade virtual, nos moldes de uma rede social (como o Twitter e o Facebook), para a discussão de propostas para o Brasil. O nome provisório da iniciativa, que deve estrear em junho, é “Observador Político“. Na última terça-feira, um texto de FHC, sob o título “O Papel da Oposição”, dividiu opiniões no Congresso Nacional.



Cidade

Rua Ubaldino Souto Maior, 1230 - São Vicente, Crateús-CE - Fones: (88) 3691.1080 / 3691.5777

Vereador Antônio Quilisante, cumprimentado pelo governador Cid Gomes

Fachada da Câmara Municipal de Tamboril, considerada a mais moderna sede do Legislativo do interior do Estado

Secretário de Desenvolvimento Agrário Nel-son Martins e subsecretário Antonio Amorim e liderança política Jonas Chaves

Secretário da SDA Nelson Martins, subsecretário Antonio Amorim, presi-dente da Associação Comunitária de Sítio Novo, Jeovane Chaves, presi-dente da Associação Comunitária de Caboclos, Paulo Mourão e liderança política Jonas Chaves

Oposição de Poranga, unida, pensa em 2012

CÂMARA MUNICIPAL DE ARARENDÁNOTA

Tamboril: Câmara em foco

A oposição política de Po-ranga - CE representada pelo ex-prefeito Abdoral Pinho, pelos vereadores, Antônio Quilizante, Cícero Conra-do, Karla Marinho, Moema Pinho e Socorro do Vilemar; pelos suplentes de vereador, Pedro Almeida, Antenor Marinho e Jeová Chaves e pelas lideranças políticas Jo-nas Chaves, Adriano Aguiar, Ronaldo Pinho, Israel Melo, Reginaldo Pinho, Jeovanes Chaves e Valdir Gomes, esteve em Sobral, no último dia 20 de março para um evento naquela cidade que tratou da autorização de pro-jetos na área da Secretaria de Desenvolvimento Agrário.

Marcaram presença naque-

le evento o Governador Cid Gomes, o vice-governador Domingos Filho, o presiden-te da Assembléia Legislativa, deputado Roberto Cláudio, secretário Nelson Martins da SDA, subsecretário da SDA, Antônio Amorim, prefeito de Sobral, Clodoveu Arruda, anfitrião do evento, e diver-sos prefeitos da Zona Norte do Estado.

Também esteve em Sobral o prefeito de Ipueiras, Nenen do Cazuza, citado pelo go-vernador como padrinho da Oposição de Poranga.

Na ocasião, o município de Poranga foi contempla-do com dois tratores e um abastecimento de água pelo Projeto São José, investi-

mento orçado em R$ 250 mil, para as comunidades de Caboclos e Sítio Velho, cada uma tendo recebido um trator com equipamentos, e Sítio Novo, que recebeu um abastecimento de água.

Em declarações a este jornal, a liderança política Jonas Chaves afirmou que a Oposição naquela cidade encontra-se unida, forta-lecida e coesa, visando o embate político de 2012 para a sucessão municipal, respei-tando o critério de escolha de um único nome, que seja este o mais viável eleitoralmente e apontado pelas pesquisas de opinião pública.

Ofício n° 042/2011Assunto: Solicitação faz

Prezado Sr. (a) Diretor (a) A Presidente da Câmara

Municipal de Ararendá, no uso de suas atribuições legais, em pleno exercício do cargo, que lhe confere nos termos da Lei Orgânica Municipal e Regimento Interno, neste ato represen-tada pela Vereadora Fran-cisca da Chagas Domingos da Hora:

Considerando algumas reivindicações dos usu-

ários da CAGECE junto aos membros desta Casa Legislativa, vem, por inter-médio do presente, solicitar uma reunião com diretor, responsáveis técnicos, e toda a equipe desta enti-dade, para debater e escla-recer assuntos relativos a Água; que agende um dia, o mais breve possível, e comunique–nos para que possamos comunicar aos nossos companheiros de bancada, já que o assunto é de grande importância junto à população deste

Município.Aproveito o ensejo para

apresentar meus protestos de estima e apreço.

Atenciosamente:Francisca das Chagas Do-mingos da Hora

A DIRETORIA DA OR-DEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL, SUBSEC-ÇÃO DE CRATEÚS/CE vem através desta, tornar público o que segue:CONSIDERANDO o clima de insegurança genera-lizado que há muito vem atingindo a população pacata e ordeira da re-gião; a gritante escalada de crimes de toda espé-cie, em especial assaltos a bancos, ocorridos na região dos Inhamuns; e ainda a falta de estrutu-ra tecnológica e humana de nossa segurança pú-blica, o que deixa o povo desprotegido, entregue à própria sorte, e cada vez mais cético de medidas firmas e contundentes que emanem das autori-dades constitucionalmen-te incumbidas de proteger a vida dos cidadãos, bem jurídico mais valioso que a lei penal tutela, vem manifestar o repúdio e a discordância com a ma-

nutenção de instalações e funcionamento de Fóruns Judiciários Estaduais, em prédios destinados a ins-tituições financeiras, uma vez que os ditos locais são alvos corriqueiros de assaltos à mão armada, que colocam em risco a vida de advogados, juí-zes, promotores, servido-res da Justiça, e da popu-lação de modo geral, os quais exercem atividade laborativa ou utilizam es-tes órgãos.No ensejo, solidariza-se com o advogado Edilmar Ribeiro Duarte que, no seu mister profissional, teve a vida quase ceifada, em virtude desta mácula omissiva Estatal, quando foi vitimado em assalto ocorrido na agência do Banco do Brasil da cida-de de Independência/CE, onde também funciona o Fórum daquela importan-te comarca. Com a devida vênia, a ORDEM DOS ADVOGA-

DOS DO BRASIL, SUB-SECÇÃO DE CRATEÚS E REGIÃO DOS INHA-MUNS protesta através desta contra o Estado, o qual possui o dever de tu-telar e proteger a integri-dade e incolumidade físi-ca dos cidadãos. Protesta ainda contra o Tribunal de Justiça do Estado do Ce-ará, que precisa urgente-mente tomar providências no sentido de construir novos prédios onde fun-cionem Fóruns do Poder Judiciário Estadual, em substituição aos atual-mente existentes em edi-fícios de instituições finan-ceiras, contribuindo com a segurança de quem os utiliza diariamente, sejam servidores, juízes, advo-gados, promotores de jus-tiça, defensores públicos ou a população em geral.

ISMAEL PEDROSA MA-CHADO - Presidente

Vereador Pedro Calisto preside o Poder Legislativo de Tamboril pela segunda vez, fato inédito na história política daquele município. Pedro Calisto é detentor de larga popularidade e é também um dos artífices da derrocada da oligar-quia política da família Timbó em Tamboril. Hábil nas negociações políticas considera que ainda é cedo para tratar de sucessão mu-

nicipal. Por enquanto, Calisto cuida de seus projetos no âmbito da Câmara Municipal e do prédio recém-inaugurado, que é tido como dos mais vistosos e bem equipados do Interior do Estado. O vereador goza de amplo conceito junto aos seus pares na Câmara, bem como junto à população de Tamboril e, com certeza, deixará marcadas as realizações de sua administração.

Vereador Pedro Calisto preside o Legislativo de Tamboril

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL-OABSUBSECÇÃO DE CRATEÚS

NOTA AO PÚBLICO

Francisca das Chagas Domingos da Hora, vereadora-presidente



Regional

PASSAGEM MOLHADA DE NOVA BETÂNIA

CALÇAMENTO DA ESPACINHA

PROJETO OLHAR BRASIL

CAMINHADA EM DEFESA DO RIO CURTUME

Área 1213 - 8802 5067 OU 190

Área 1212 - 8802 5066 OU 190Área 1211 - 8802 3535 OU 190

Informe Publicitário Nova Russas

CRAS desenvolve diversas atividades sociais

Inaugurações marcam administração municipal

A Secretaria de Assistência Social em parceria com a Se-cretaria de Educação, através do Centro de Referência da Assistência Social – CRAS realizaram grande evento em comemoração ao Dia do Circo, ocasião em que participaram Escolinhas Infantis e Creches do município, proporcionando manhã de muita alegria aos pequenos estudantes.

A Associação para o Desen-volvimento dos Municípios do Estado do Ceará – APDMCE, através do CRAS, realiza se-manalmente Oficina de Teatro com o Projeto Eu Sou Cidadão, capacitando crianças e jovens participantes a repassarem uma das mais belas artes existentes no mundo, a Arte Cênica.

No projeto Fio de Esperança, voltado para crianças com difi-

culdade de aprendizagem, elas recebem, semanalmente, acom-panhamento especializado, por profissionais da Fonoaudiologia e Psicopedagogia do CRAS.

A Secretaria de Assistência Social, ainda, por meio do CRAS, desenvolve encontros semanais com Idosos do Grupo Terceira Idade Cidadã.

O Bairro São Francisco foi palco de grande manifestação popular quando da inaugura-ção de novo posto de saúde, no último dia 9 naquele bairro. O prefeito Marcos Alberto, acompanhado de secretários, médicos, lideranças políticas

e comunitárias participou da grande festa de inauguração do novo Posto. O líder comunitá-rio, Zezinho das Comunidades, representando o bairro, agrade-ceu em nome da população o benefício e ressaltou a impor-tância daquele posto de saúde

na melhoria da qualidade de vida dos moradores. Zezinho parabenizou o prefeito Marcos Alberto pela iniciativa, cobrou novos investimentos para o bairro e disse que a população está confiante no trabalho da atual administração.

A comunidade de Nova Betâ-nia recebeu, com muita alegria, a comitiva do prefeito Marcos Alberto, que compareceu ao evento de inauguração da pas-sagem molhada daquele distri-to. O líder comunitário Jorjão falou em nome da comunidade agradecendo a obra e ressaltou

que o Governo Municipal de Nova Russas não tem medido esforços para solucionar os problemas que ligam o distrito à sede do município. Jorjão destacou que o prefeito Marcos Alberto já reformou a passagem molhada do rio Acaraú, está inaugurando outra e, em bre-

ve, estará iniciando a obra da passagem molhada do riacho Fuzil. Com a conclusão dessas passagens molhadas, o distrito de Nova Betânia terá soluciona-do o problema de isolamento do maior distrito de Nova Russas.

O distrito de Espacinha teve um domingo bastante movi-mentado quando da visita do prefeito Marcos Alberto que, acompanhado de vereado-res, secretários municipais, empresários, comerciantes, profissionais liberais e uma grande participação popular das localidades de Pereiros e Espa-

cinha, inaugurou oficialmente o calçamento daquele distrito. O suplente de vereador e lideran-ça emergente na comunidade, Valdemir Juvêncio, agradeceu o tratamento atencioso que o prefeito Marcos Alberto vem dispensando à população de Pe-reiros e Espacinha. Em sua fala frisou que o distrito recebe com

muita alegria o calçamento, as passagens molhadas e o colé-gio, obras já concluídas na atual administração, benefícios que melhoraram a vida da comu-nidade, graças à determinação, ao respeito e principalmente ao compromisso da atual Gestão com essas duas localidades.

O Governo Municipal “Nova Russas de Todos Nós” entregou, no último dia 5, no auditório da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), uma remessa de 56 óculos do Projeto Olhar Brasil. O projeto tem o objetivo de identificar e prestar assistên-cia a pessoas com problemas visuais relacionados à refra-ção. Enquadram-se no projeto alunos matriculados na rede pública de ensino fundamental, do primeiro ao nono ano e do programa Brasil Alfabetizado, acima de 60 anos. A Idéia é otimizar a atuação dos serviços especializados em oftalmo-logia, ampliando o acesso à consulta no âmbito do Sistema único de Saúde (SUS) e, ao mesmo tempo, garantir serviços que necessitem de intervenções de média e alta complexidade oftalmológica. Com isso, é possível criar condições favo-ráveis ao aprendizado do aluno que necessite desse serviço e não tenha condições financei-ras de arcar com tratamento especializado. Dessa forma, o município de Nova Russas vai poder melhorar o rendimento

escolar de estudantes do Ensino Fundamental e, conseqüen-temente, reduzir as taxas de evasão e repetência escolar de jovens e adultos do programa Brasil Alfabetizado.

Na solenidade de entrega dos 56 óculos, a assessora da Secretaria de Educação, Fátima Barbosa, falou da importância educacional desse projeto. O aprendizado requer uma série de cuidados e, um desses passa pelo processo da visão. Um aluno não consegue desenvol-ver um bom aprendizado com os olhos lacrimejando ou en-xergando pouco, ele necessita

de condições favoráveis para desempenhar um bom papel em sala de aula. O Secretário de Saúde ressaltou o trabalho em parceria com as Secretarias de Saúde e Educação, declarando que o Projeto Olhar Brasil é apenas uma das várias batalhas que está sendo travada em con-junto. O Prefeito Marcos Alber-to demonstrou alegria em ver o município progredindo em todos os setores da sociedade, com a Educação crescendo seus índices educacionais e a saúde avançando a passos largos, numa união que traz grandes benefícios à população.

A Campanha da Fraternidade deste ano tem como tema a Vida no Planeta. O município de Nova Russas realizou na manhã do último dia 7, caminhada em defesa da limpeza, urbanização e preservação do Rio Curtume, pelas principais ruas do Centro da cidade. A Caminhada foi apenas uma etapa da campanha que se estenderá até o fim do ano, com palestras, seminários, debates em emissoras de rádio, recolhimento de garrafas pet, e lixo plástico, reflorestamento e plantio de árvores, ações desenvolvidas desde o início da Campanha da Fraternidade 2011.

A Caminhada Ecológica con-tou com a participação de es-colas da rede pública e privada de ensino, e professores, alunos coordenadores e diretores saí-ram em defesa do Rio Curtume. A professora Nice, diretora do

Centro de Educação Infantil, destacou que o rio é um grande patrimônio histórico, cultural e ambiental. Os moradores mais antigos do município brincaram e tomaram banho no leito do Rio Curtume, hoje completa-mente poluído e assoreado.

O pároco da cidade, padre Messias, pediu um momento de reflexão sobre a degradação ambiental que estamos cau-sando ao rio. Vamos fazer um momento de penitência para celebrarmos o fim da poluição do Rio Curtume.

O secretário de Meio Am-biente, Reginaldo Silva, ressal-tou a importância histórica do Rio Curtume e a necessidade da sua preservação. As grandes civilizações da humanidade nasceram às margens de um rio. O Egito às margens do Nilo, a Mesopotâmia às margens do Tigre e do Eufrates. Nosso rio

clama por um processo de lim-peza e urbanização e o prefeito Marcos Alberto é um defensor da Natureza e tem contribuído com o seu esforço pessoal para conclusão dessa obra que ficará marcada na história do município.

Hoje, o Governo Municipal “Nova Russas de Todos Nós” tem a satisfação de anunciar um ato concreto em defesa do Meio Ambiente e do Rio Curtume. Temos que sair do campo teóri-co e ir para a prática. Prefeitura e Governo do Estado do Ceará farão a limpeza e urbanização do Rio Curtume. No primeiro momento, serão concluídos os muros de arrimo; em seguida, será feita a limpeza no períme-tro urbano e, por último, o ater-ro para conclusão do calçadão em pedra portuguesa, sinalizou o prefeito Marcos Alberto.

Informe Publicitário Novo Oriente

Prefeito Marcos Alberto e primeira dama Gracinha Diogo, cortam a fita simbólica e inauguram posto de saúde

Caminhada ecológica pela urbanização e defesa do Rio Curtume

Projeto Olhar Brasil fez entrega de 56 óculos de gráu

Comemoração do Dia do Circo

Projeto Fio de Esperança, voltado para crianças especiais

Oficina de teatro para jovens e crianças

Encontro com grupo da terceira idade



Regional

PLANO ESTADUAL DE COMBATE ÀS DROGAS

PROJETO SÃO JOSÉ BENEFICIA COMUNIDADE COM TRATOR

CAGECE PROPÕE SISTEMA PARTICIPATIVO EM SANEAMENTO BÁSICO

Informe Publicitário Independência

Atividades do CREAS em Monsenhor Tabosa

Tuberculose preocupa autoridades municipais

A prefeitura de Monsenhor Tabosa, através da Secretaria de Assistência Social, comandada por Cléa Teixeira, implantou no município, em janeiro de 2011, o Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS, cuja Unidade se encontra instalada e em plena atividade na Avenida Antonio Souto, nº 09, no Centro da cidade.

O CREAS, organizado dentro do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) constitui-se uni-dade pública estatal, responsável pela oferta de serviços especiali-zados e continuados a crianças, adolescentes, mulheres, pessoas idosas e pessoas com deficiência em situação de ameaça, direitos violados e/ou em conflito com a Lei. (Proteção Social Especial - Média e Alta Complexidade). O assistente social e o psicólogo são profissionais referências nas atividades.

O CREAS tem como objetivo assegurar proteção social ime-diata e atendimento interdisci-plinar às pessoas em situação de violência, visando sua inte-

gridade física, mental e social; fortalecer as redes sociais de apoio á família; contribuir no combate a estigmas e precon-ceitos; prevenir o abandono e a institucionalização; fortalecer os vínculos familiares e a capa-cidade protetiva das famílias, e promover a construção de projetos de vida individuais e sociais.

A oferta de serviços do CRE-AS é abrangente, compreenden-do: Serviço de Proteção e Aten-dimento Especializado a Famí-lias e Indivíduos – (PAEFI), em situação de direitos violados; Serviço de Proteção Social a adolescentes em cumprimento de medida sócio-educativa em meio aberto de Liberdade Assistida (LA) e Prestação de Serviço Comunitário (PSC); Serviço de Proteção Social Especial para pessoas com de-ficiência, pessoas idosas e suas famílias; Serviço Especializado para pessoas em situação de rua; verificação e acompanhamento de famílias em situação de risco encaminhadas pelo Conselho Tutelar e/ou Ministério Públi-

co; identificação e averiguação dos casos de suspeita ou con-firmação de abuso e/ou explo-ração sexual infanto-juvenil, com encaminhamento médico, acompanhamento para exames periciais, registro de ocorrên-cia, atendimento psicológico e social de modo individual e/ou em grupo; envio de relatórios ao Ministério Público, bem como a outros órgãos competentes quando necessário.

O público atendido pelo CRE-AS são crianças e adolescentes vítimas de abuso e/ou explo-ração sexual, crianças e ado-lescentes vítimas de violência doméstica (física e/ou psicoló-gica) e/ou em situação de negli-gencia familiar, adolescentes em cumprimento de medida sócio-educativa em meio aberto LA e PSC) e quando, no fim destas, se necessário, suporte à reinserção sócio familiar, mulheres vítimas de violência doméstica (física ou psicológica), pessoas idosas vítimas de exploração finan-ceira, violação de direitos e em situação de risco, comunidade LGBT (lésbicas, Gays, bissexu-

ais, travestis e transexuais) alvo de preconceitos, discriminação ou quaisquer outras situações de violência, e famílias em situação de descumprimento das condi-cionalidades do Programa Bolsa Família (PBF) em decorrência de violação e risco.

A assistente social Suely Ho-landa esclarece que no trabalho desenvolvido pela equipe técni-ca do CREAS (Serviço Social, Psicologia, Pedagogia e Direito) é construído um Plano Individu-al de Atendimento (PIA), que consiste em um novo projeto de vida para este usuário, voltado à superação do direito violado para uma nova perspectiva de vida. Suely diz ainda que o CREAS/MT se articula com a rede de proteção especial: Judi-ciário, Ministério Público, Con-selho Tutelar, Saúde; Educação; Assistência Social; Alcoólicos Anônimos (AA) Câmara Mu-nicipal e algumas associações comunitárias.

Para a coordenadora do CRE-AS, Luzinete Brito, as atividades devem funcionar em articulação com as demais políticas públi-

cas e serviços de proteção social básica e especial, que compõe o sistema de garantia de direitos, no intuito de estruturar uma rede efetiva de proteção e promoção dos direitos.

Luzinete explica, também, que a entidade está preparada para o recebimento de denún-cias e averiguação através de visitas domiciliares com acom-panhamento e encaminhamento de casos aos órgãos competentes como: delegacia, médico, Mi-nistério Público, INSS, etc. As denuncias podem ser feitas junto

ao CREAS/MT ou pelo telefone (88) 3696-1240 ou ainda através do Email: [email protected]

A psicóloga Tatiara Nasci-mento explica que está sendo elaborado um diagnóstico sobre a situação de violação dos Direi-tos Humanos no município, cujo movimento irá nortear todas as ações para o enfrentamento e prevenção das violências. Até o momento existem 52 casos em atendimento no município. (Co-laborou Dorismar Rodrigues)

A Secretaria de Saúde de Independência, preocupada com os casos de tuberculose em acompanhamento, desenvolveu várias atividades para sensibi-lizar a população, em parceria com outros segmentos, sendo realizadas palestras em salas de espera de unidades e escolas e fixação de faixas e cartazes (material educativo) em diver-sos pontos. Diariamente, são feitas inserções e entrevistas em emissoras de rádio local e regional, enfatizando também a importância da busca ativa

de casos suspeitos. Na come-moração ao Dia Mundial (24 de março), foi realizada uma caminhada no Centro da cidade, com a participação de escolas, convidados, profissionais das equipes Saúde da Família e ainda veiculação de vinhetas sobre Tuberculose em carro-de-som.

O objetivo foi o de aumentar a consciência do público sobre a tuberculose, oportunidade ímpar para o envolvimento da população em destaque na agenda municipal, através de

ações educativas na preven-ção e promoção à saúde da população. A determinação do Governo Municipal é identifi-car casos suspeitos, notificar e acompanhar o tratamento, evi-tando, portanto, a propagação da doença.

Outra situação em que o município está atento é em relação à Dengue que, em 2011, já contabiliza 133 casos suspeitos, com 14 casos con-firmados pelo LACEN, sendo dois deles investigados como hemorrágico.

O Pacto Pela Vida é uma proposição da Assembléia Le-gislativa do Ceará, que busca integrar a sociedade cearense em um plano de ação sobre drogas, plano que está sendo desenvolvido nos municípios. Em Independência, foi realiza-do o Dia de Diálogo do Pacto Municipal, cujo objetivo foi discutir e elaborar propostas de ações de combate às dro-gas. As discussões ocorreram entre as ONGs, associações

diversas, sindicatos, Judiciário, Ministério Público, Câmara de Vereadores, Polícias Militar e Civil, escolas, 15ª CRES, pro-fissionais da saúde e outros. As drogas chegam ao ser humano, atingindo conseqüentemente os jovens. A preocupação da missão de enfrentamento é de todos, com todos juntos pen-sando uma idéia de combate às drogas no Ceará. As temáticas foram a Prevenção ao uso de Drogas, Tratamento aos Depen-

dentes, Repressão ao Tráfico e Reinserção Social. Palestras foram realizadas sobre Efeitos e Criminalidade e Efeitos Da-nosos, Dependência Química, Física e Psíquica. O próximo passo é o Encontro Regional, com mais 16 municípios da re-gião dos Inhamuns, onde serão condensadas todas as temáticas e encaminhadas à Assembléia Legislativa.

A comunidade do Assen-tamento Rural Cachoeira do Fogo conseguiu mais um trator por intermédio do Projeto São José, numa luta da comunidade por melhores condições de tra-balho e produção. O benefício foi conseguido por iniciativa

do vereador João Alceu junto às lideranças políticas, em que se incluem o vice-governador Domingos Filho e os depu-tados Domingos Neto e Tim Gomes. O benefício soma-se a um outro que foi conseguido anteriormente e vai beneficiar

cerca de 200 famílias. Os tra-totres são equipados com os implementos necessários para o seu uso, e fortalecem o plantio e a colheita nas lavouras das famílias. O Valor investido foi de R$ 88.888.91.

Nova metodologia de traba-lho está sendo implantada pela CAGECE em municípios do Ceará em parceria com gover-nos municipais. Em Indepen-dência, o núcleo da CAGECE, Coordenado por Luciano Couti-nho, teve parceria definida pelo presidente do Pacto Ambiental da Região dos Inhamuns, pre-feito Valdi Coutinho, através de sua equipe de governo, para integração do município de Independência ao novo método proposto pela CAGECE. Para ele a integração, a parceria e a viabilidade precisa, conjuntas com as informações farão com que todos participem e tenham mais consciência sobre meio ambiental, com ênfase ao uso devido da água no município. Escolas receberam, durante uma semana, orientações de técnicos, em nível de estado, e membros do Conselho Gestor local da CAGECE, sensibili-zando a comunidade estudantil sobre a importância do uso racional da água, do uso cor-

reto da rede de esgotamento sanitário, e preservação do meio ambiente, pois estas ações são passíveis de ser cuidadas por cada um, evitando doenças causadas por vetores da vei-culação hídrica e protegendo o meio ambiente. A pedagogia foi ministrada através de pa-lestras, apresentação de teatro de mamulengos e concursos de redação. As visitas culminaram com um encontro temático “Semana de Saneamento nas

Escolas”, que aconteceu no dia 8 último no Ginásio Santana, com a participação de escolas públicas e particulares, quando cada uma, na oportunidade, apresentou idéias através de números artísticos, lúdicos, folclóricos, peça teatral, cordel e outros. A apresentação teve como objetivo sensibilizar os mais de 500 participantes, entre alunos, professores, técnicos e autoridades presentes. (colabo-rou F. Sousa)

Informe Publicitário Monsenhor Tabosa

Caminhada pelo Centro da cidade com estudantes de várias escolas

Semana de Saneamento Básico implantado pela CAGECE

Atuante equipe do CREAS de Monsenhor Tabosa



Artigos

“Preta, não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco. Meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambiente como, lamentavelmente, é o teu”

“Este é um momento de evolução e não de retrocesso, e ele vai contra todas as evoluções dentro do cenário político”“As declarações do deputado

Bolsonaro revelam odioso preconceito e inominável discriminação a cidadãos brasileiros”

“Ela escreve sobre inúmeros relacionamentos com mulheres e, não queria falar essa palavra, mas ela promove surubas. O blog dela ensina os homens a se masturbarem pela internet”

Atrás da anonímia se alaparda a covardia, se agacha o enredo, se ancora a mentira, se acaçapa a subserviência, se arrasta a venalidade.

Jair BolsonaroDeputado federal (PP), respondendo indagação da cantora Preta Gil sobre como reagiria se um dos seus filhos se apaixonasse por uma mulher negra.

Ophir Cavalcante – Presidente da OAB

Jair Bolsonaro, deputado (PP-RJ), ao ser questionado sobre suas polêmicas declarações envolvendo a cantora Preta Gil.

Preta Gil - Cantora, so-bre declaração conside-rada racista do deputado Jair Bolsonaro

Ruy Barbosa

Artigo

Artigo

ArtigoCheyla MotaPsicóloga e Psicopedagoga

Adísia Sá[email protected]

Luiz Henrique Campos

Na natureza, o sexo foi a melhor opção desenvol-vida para perpetuação das espécies. Afinal, ninguém iria muito longe através de uma reprodução assexuada. Os casais formaram-se em praticamente todos os gê-neros, famílias e espécies do nosso planeta. Muitos usaram táticas radicais para atrair seus parceiros, como plumas coloridas, danças, corpos perfeitos e muita paciência. Outros apelaram apenas para o cartão de crédito! Assim, precisamos de uma forma ou de outra, estar casados. Mas, casados por quê? Por amor? Por força de uma sociedade moralizante, que exige estereótipos? Ou apenas para aumentarmos os sete bilhões de habitantes do planeta?

Estamos casados desde os primeiros habitantes que deixaram a vida nômade, que fizeram seu cercado e plantaram suas raízes. Raízes no solo e na prole que iria ser formada, e reconhecida como filho. A posse passou a existir, e muitos “filhos de uma mãe” surgiram. Os mais fortes tinham suas preferidas, e a sociedade passou a se formar.

O casamento tornou-se uma instituição e passou a ser contemplado com a benção das religiões.

Todas as cerimônias eram consagradas pelas igrejas, com seus sacerdotes, pajés ou rabinos, e os princípios foram então moldados por cada religião. Os muçulma-nos aceitam a poligamia. A igreja Católica prevalece na nossa sociedade com seus dogmas monogâmicos. Devemos ser fiéis, na saúde ou na doença, na riqueza ou na pobreza, até que a morte nos separe.

Mas, com o tempo vieram os problemas, as intrigas, as diferenças e traições. Há cem anos as brigas conjugais eram abafadas em panos quentes. Na nos-sa sociedade machista, muitas mulheres levavam uma vida de infelicidade e frigidez, até a morte de um dos dois. Em nome dos fi-lhos, em nome da vergonha de ser ultrapassada por uma mais jovem. Outras conse-guiam transpor os proble-mas. Pois, a infidelidade partia mais dos homens. Mas, e hoje?

Como é bom encontrar-mo-nos com casais que completaram suas Bodas de Ouro, e estão felizes. Como é bom evoluir no casamento, em todos os aspectos, e envelhecer a dois. Como é bom aprender com casamentos, os mais atípicos possíveis. Casa-mentos gays; de mães sepa-radas; de viúvos querendo

se encontrar na terceira idade; casamentos que ul-trapassam as fronteiras do preconceito; casamentos em nome do amor, que são a regra do ideal platônico. Mas existem os casos que devem ser vistos com ou-tros olhos. Onde a chama do amor já esfriou, mas o respeito, a gratidão, e a alegria de ver a família reu-nida estão acima de tudo, e vale a pena estar a dois. A família é o maior exemplo do sucesso no matrimônio, os filhos são pequenas fo-lhas em branco do livro chamado casamento. Livro que uma vez desfeito, pode espalhar suas folhas no ar. É preciso ter muita atenção no que será escrito nestas folhas desprendidas.

Vivemos em um mundo de muitas diferenças, mui-tas novidades, de casamen-tos feitos pela internet, de casamentos desfeitos em poucos dias. Temos que evoluir, não no sentido de separar, mas de agregar, de amadurecer antes de definir nosso parceiro. Para dei-xarmos filhos mais prontos para tudo, e para casar e se espelhar nos nossos exem-plos. Ou para casarmos simplesmente, sem filhos, mas com uma evolução conjugal em todos os as-pectos. Pois, casar é sim-ples, permanecer casado é uma arte.

O Supremo Tribunal Fe-deral decidiu que a chama-da Lei da Ficha Limpa não deve ser aplicada às elei-ções realizadas em 2010. Ou seja, quem então foi eleito, eleito está, indepen-dentemente de seu “curricu-lum vitae”. A manifestação de euforia de conhecidas figuras da política nacional e que constavam neste rol de sujos vem de encontro à decepção nacional. Não era essa a decisão desejada. Pelo contrário.

Mas, dirão alguns oti-mistas: a coisa não está ainda encerrada, resta a decisão dos ministros que estão autorizados a decidir individualmente casos sob sua relatoria. Ou seja, inde-pendentemente da frustra-ção imediata, essa brecha cidadã alimenta a confiança de que o quadro possa ser

revestido.Enquanto acompanhamos

o desenrolar desse fio, algo me persegue: qual o papel dos partidos políticos nisto tudo. Ou seja, responsabi-lidade alguma se lhes cabe na inclusão e ou exclusão de “candidatos na disputa de mandatos eletivos?”

Para mim os partidos políticos estão no começo, meio e fim do processo eleitoral, viabilizando, pa-trocinando, realizando con-venções, movimentando a arrecadação de dinheiro para a campanha, arregi-mentando caravanas para os comícios. Enfim, uma gigantesca mão de obra... Os partidos é que dão aval aos candidatos, no mesmo pé de igualdade, ou seja, nas mesmas condições.

Mas, no final da ponta, a responsabilidade maior

neste processo cai sobre os cidadãos, como bem se expressou o ministro Ayres Britto: “Quem não tiver vida pregressa limpa, não pode ter a ousadia de pedir registro de sua candidatura”. Acrescento: nem o partido deveria ter o desplante de referendar seu nome... tampouco o eleitor em nele votar.

A Lei da Ficha Limpa está momentaneamente suspensa, mas vai vigo-rar nas próximas eleições. Preciosa oportunidade para que reflitamos sobre a nos-sa responsabilidade de ter uma democracia asséptica com partidos dedetizados de ponta a ponta... Baratas, morcegos, ratazanas não terão mais vez na política brasileira. Quem for vivo, verá.

Até comungo da tese de que a Lei da Ficha Limpa não poderia valer para as eleições de 2010 por ter sido aprovada há menos de um ano do pleito. Também sou obrigado a concordar com o ministro do supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes quando diz que, da forma como está, a lei retroage para atos anteriores à sua aplicação, ferindo um princípio cons-titucional.

Ainda não concordava com alguns critérios que jogavam na vala comum pessoas que nem tinham sido julgadas. Mas não que-ro entrar nessa discussão porque muito já se debateu sobre o tema.

O que me intriga na deci-são do Supremo da quarta-feira passada é a total falta

de sintonia com o time da sociedade. Não porque te-nha negado a legitimidade da lei para 2010, mas pelo tempo que levou para se posicionar deixando elei-tores, candidatos e juristas com cara de palhaço após vários embates.

Bem disse o presidente da Assembléia Legislativa do Ceará, Roberto Cláudio, ao destacar que a decisão é um alívio. Sim, porque, pelo menos, encerra a dis-cussão, acabando com a insegurança jurídica que permeou esse debate nos últimos meses.

Se nós, que temos opor-tunidade de nos mantermos informados, estamos estu-pefatos, fico a imaginar o que passa na cabeça das pessoas que não têm acesso às informações com tanta

facilidade ao saber que de nada valeu a lei.

A decisão do STF, porém, é apenas o retrato da Justiça brasileira, ou seja, distante no tempo e na história. Lembro-me bem de uma juíza aqui no Ceará que, em uma sexta–feira, se negou a acatar o pedido do Ministé-rio Público obrigando o Es-tado a internar um paciente em UTI na rede privada por não haver vaga no sistema público de saúde.

Pois essa senhora, ale-gando que estava fora do expediente de trabalho, deixou para analisar a de-manda depois. Na segunda-feira, é bem verdade, ela acabou acatando o pedido, determinando a internação. Só que o paciente já havia morrido na manhã de sá-bado.

Bodas

E os partidos, caladinhos?

STF tratou-nos como palhaços

Pensamento

Segurança: Preso acusado de fabricar crackPoliciais da Companhia de Policiamento Turístico (PMTur) prenderam um homem acusado de fabricar crack no Centro de Fortim, a 132 quilômetros de Fortaleza. Roberto Pereira da Silva foi preso em flagrante quando preparava pedras de crack. Dezenove delas já estavam prontas, segundo a Polícia. O acusado foi encaminhado para a Delegacia Regional de Aracati e vai responder ao artigo 33 de Lei de Tóxicos, com pena de cinco a 15 anos de reclusão.



Geral

Vice-Governador Domingos Filho assumiu, na sexta-feira (15), o maior posto do Execu-tivo Estadual. Ele fica no lugar de Cid Gomes, que viajou, na noite de quinta-feira (14), à Europa.

No sábado (16), o governador do Ceará participa da Feira Internacional de móveis e mo-velaria, em Milão, na Itália. Já na segunda-feira (18), ele estará na Espanha para reuniões com o Grupo Endesa.

Na quarta-feira (20), Cid Gomes terá encontro com gru-pos ligados ao setor do etanol, na França. Depois disso, o governador vai à China, onde manterá reuniões com empre-sários dos setores portuário e automotivo.

A previsão é de que Cid Gomes retorne ao Ceará no próximo dia 27.

TJ-CEAntes de embarcar à Europa,

o governador nomeou o procu-

rador Teodoro Silva Santos para a vaga de desembargador no Tribunal de Justiça do Estado.

Cid Gomes havia recebido a lista tríplice do Ministério

Público, no fim de março, que contava ainda com os nomes dos promotores José Valdo Silva e Marcos Tibério Castelo Aires.

“Nesse mar de corrupção que se instalou aqui em Brasília, nós temos tubarões, sardinhas e até alevinos. Acho, sinceramente, que nós estamos cassando uma sardinha. Se isso vier a ocorrer”

Sílvio CostaDeputado federal, sobre o processo de cassação de Jaqueline Roriz

“Com a mentira de combater a homofobia, eles [o Mec] estão estimulando o homossexualismo e abrindo as portas para a pedofilia”Jair Bolsonaro – Deputado federal (PP-RJ)

Domingos Filho assume governo na ausência de Cid Gomes

Pequena empresa: Aécio Neves critica novo ministério O senador Aécio Neves (PSDB-MG) criticou a criação do Ministério da Micro e Pequena Empresa pela presidente Dilma Rousseff. “A criação de mais um ministério para acomodar um dirigente partidário que não foi eleito, não teve votos para o Senado, é um escárnio com a população brasileira”.

Anaconda: Juiz consegue ir para regime abertoO ex-juiz federal João Carlos da Rocha Mattos conseguiu progressão para o regime aberto. Ele foi solto do centro de Detenção Provisória do Belém, em São Paulo, no sábado. Ele foi condenado a 15 anos e dez meses de prisão, por envolvimento no esquema de venda de sentenças, des-montado pela Operação Anaconda, deflagrada em 2003.



Política

EM FASE DE CONCLUSÃO AEROPORTO DE SÃO BENEDITO

O governador Cid Gomes atendeu à reivindicação do deputado Vanderley Pedro-sa, contida no Requerimento Nº 60/2009, de 27 de janeiro de 2009, da autoria do par-lamentar, sobre a construção do Aeroporto Regional de São Benedito.

A pista de pouso e decola-gem daquele aeroporto já se encontra concluída e, a partir daí, já será possível uma pre-visão do término das obras e da data de inauguração da maior obra atualmente da Serra da Ibiapaba.

Quando pronto, o Aeropor-to Regional de São Benedito terá pista de 1500 metros de comprimento por 30 metros de largura, terminal de pas-sageiros, CESINC (Corpo de Bombeiros), balizamento

noturno, pátio de estacio-namento de aeronaves e de veículos. O investimento foi de mais de R$ 5 milhões, sig-nificando mais desenvolvi-mento econômico, turístico e de serviços, com geração de mais emprego e renda para a região serrana da Ibiapaba.

Na avaliação de Cid Go-mes, a instalação de aero-portos no interior do Estado, facilitará a interiorização do desenvolvimento, além de poder resolver as demandas de deslocamento de doentes que precisem de cuidados médicos especiais e de ur-gência.

O deputado Professor Teo-doro (PSDB)(foto) defendeu, na sessão plenária de terça-feira (12/04) da Assembléia Legislativa, que as escolas públicas e privadas brasilei-ras discutam e lutem contra a escola do bairro Realengo, no bullyng. Para o parlamen-tar, esse é o caminho para evitar mais massacres como o que aconteceu no Rio de Janeiro.

Professor Teodoro lem-brou que os Estados Unidos, após o Massacre de Colum-bine, passaram a investir na prevenção da violência na escola. “Entre os temas abordados, está o bullying, que quase não é discutido no Brasil”, disse.

“Nossas escolas não estão preparadas para a diversi-dade, e os alunos tendem a abusar de quem tem algum defeito físico ou mental”, avaliou Teodoro. Segundo ele, os conflitos no ambiente escolar não são bem resol-vidos porque os professores não são treinados para me-diar essas tensões e identifi-car os casos de abuso. Para

o tucano, é preciso repensar o papel da escola. “Pelo que a escola pode representar como construtora de uma cultura de paz e aceitação do outro, do diferente.”

De acordo com ele, os massacres que já foram co-metidos em todo mundo, na maioria, têm uma motivação em comum. “Em quase to-dos, são alunos ou ex-alunos que foram humilhados por colegas e promoveram a vingança da forma mais tor-pe: matando os outros e a si próprios”.

Conforme o deputado, os discursos mais comuns apontam no rumo do desar-mamento e de mais seguran-

ça na escola. “Realmente, a violência tem tomado conta da escola, com disputa até mesmo pelos traficantes que ficam ao seu redor. Há violência também em rela-ção aos professores e entre alunos. Para esse tipo de violência, a ronda policial escolar e a vigilância priva-da podem dar uma resposta satisfatória”.

Em aparte, o deputado Fer-nando Hugo (PSDB) criticou a atenção que a mídia vem dando ao caso. Ele entende que a exposição excessiva do massacre pode incentivar que mais pessoas cometam o mesmo tipo de crime.

“Bolsonaro tem se caracterizado como um deputado estúpido, mas ele foi eleito com essa estupidez”Cândido Vaccarezza – Líder do governo na Câmara

Teodoro defende luta contra bullying para evitar massacres

Eliane Novais defende campanha pelo desarmamento do MJ

Deputado Vanderley Pedrosa visita redutos

A deputada Eliane Novais (PSB) (foto) defendeu na terça-feira (12/04), durante a sessão plenária, a campa-nha pelo desarmamento que será lançada dia 6 de maio, pelo Ministério da Justiça (MJ). “O objetivo é reco-lher a maior quantidade de armas possível e superar os números das três campanhas anteriores, quando foram re-colhidas mais de um milhão de armas”, comentou.

Segundo a parlamentar, a tragédia na escola Tasso da Silveira, no bairro de Realengo (RJ), onde 12 alu-nos foram assassinados na semana passada, acelerou a realização da campanha.

“Esse episódio, que causou tanta comoção, dificilmente será esquecido e superado pela sociedade brasileira, e em particular pelas crianças e adolescentes envolvidos”, avaliou.

Ela lembrou que o coorde-nador regional da Campanha de Entrega Voluntária de Armas e Munições, Duda Quadros, informou que os comitês estaduais pelo de-sarmamento estão sendo montados para a campanha do MJ. “Ela começa um mês após a tragédia no Rio de Janeiro, data que será um marco para que a nação se movimente contra a violên-cia”, pontuou.

Eliane ressaltou que o jo-vem protagonista da tragédia era uma criança órfã, vítima de bullying por parte de companheiros da escola. Ela defendeu uma discussão aprofundada sobre este tipo de discriminação e sugeriu que sejam efetivadas nas es-colas, políticas anti bullying, contra a violência.

De acordo com ela, tam-bém é oportuno que os go-vernos, em todos os níveis, e a sociedade civil se integrem, através do Conselho Nacio-nal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente do Ceará (Ce-

deca-CE) e nos municípios, pelos conselhos municipais dos direitos da criança e do adolescente, “com vistas a propor políticas e ações públicas para proteção das crianças e adolescentes”.

Eliane pediu o apoio dos parlamentares para aprovar o projeto de indicação, de sua autoria, que cria os agentes comunitários de esporte e lazer. “Eles serão fundamen-tais para que se abra um novo diálogo com a sociedade ce-arense e para a socialização de crianças e adolescentes”, afirmou.

Em aparte, Fernando Hugo (PSDB) frisou que a tragédia em Realengo “ficará marca-

da na vida social do País, onde são registrados 50 mil homicídios por ano”. Hugo salientou que “esses números demonstram que estamos em meio a uma guerra e que o problema do uso indiscri-minado de armas precisa ser discutido e combatido”.

Patrícia Saboya (PDT) disse que o drama remete a discussão dos motivos de se praticar violência contra crianças. Ela lembrou que além da violência, há ainda, a exploração sexual, o tra-

balho infantil e o tráfico de drogas envolvendo crianças e adolescentes.

Welington Landim (PSB) defendeu o desarmamento. “Isso é educação. A formação vem da família e do colé-gio”, ponderou. Ele também elogiou a campanha do MJ e disse que é preciso “avançar e sensibilizar a população para o fato de que, quanto menos armas existirem, mais difícil será acontecer uma chacina como a do Rio”.

Deputado Vanderley Pedro-sa encontra-se empenhado em visitas aos seus redutos elei-torais, e o faz sempre acom-panhado da esposa Adriana, seja promovendo reuniões de trabalho ou simplesmente mantendo diálogo com ami-gos e a população de lugares onde seu nome foi sufragado nas urnas. O parlamentar con-sidera da maior importância a manutenção do diálogo e dos vínculos com a população, ocasião em que presta contas de seu trabalho e desempenho do mandato parlamentar.

“Estou trabalhando para trazer recursos, obras e be-nefícios para os municípios onde atuamos e nem sempre o cidadão, atarefado com seus afazeres diários, tem conhecimento disso, por isso é importante conversar com ele e fazer uma espécie de prestação de contas de nossa atuação parlamentar”, disse.

“Pretendemos transmitir o máximo possível de infor-mações, para que eles fiquem cientes da importância de ter um deputado comprometido com o desenvolvimento dos municípios da região”, fina-lizou.

Vanderley Pedrosa e Adriana entre amigos

Vanderley Pedrosa com governador Cid Gomes

Consumidor: Aneel é cobrada pelo ressar-cimento de R$ 8 bilhõesEm audiência na Câmara dos Deputados, foi cobrada uma posição do presidente da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hubner, quanto ao caso que gerou prejuízo de R$ 8 bilhões de reais aos consumidores de energia. Por erros na metodologia de cálculo dos reajustes da energia entre 2002 e 2009, as 72 empresas distribuidoras de energia foram beneficiadas, cobrando mais do que o devido.

Reajuste: Conta de energia deverá ser reajus-tada no segundo semestreEnquanto anuncia novos valores de contas de energia para diversos es-tados brasileiros, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) explica que o valor da conta do cearense só será definida no segundo semestre. De acordo com a agência, este ano não haverá reajuste, mas sim revi-são tarifária. A data da audiência que definirá o valor a ser cobrado pela Companhia Energética do Ceará (Coelce) ainda não foi definida.



Cidade“Ô, gente, não aposta nisso (desentendimento com Lula). Cês vão perder...”Dilma Rousseff – Presidente

Oposição? O que é isso?Alguém viu a oposição por aí? A presidente Dilma Rousseff

foi eleita no segundo turno. Pelo resultado, quase 44% do elei-torado optou pelo candidato de oposição à petista. No entanto, esse percentual não se reflete na correlação de forças dentro do Congresso Nacional. (...) A presidente atua em um céu de briga-deiro. Hoje, a polêmica do País se dá em torno de um deputado federal com origem na caserna que se dedicou a atacar a opção sexual de cidadãos. Tem também o retorno do caso Mensalão, com um detalhado documento da Polícia Federal que confirma a existência do balcão para bancar os apoios ao Governo anterior. Mas essa polêmica tem passado bem longe do Governo Dilma. (Fábio Campos – Jornalista)

O “Novo” PSD(...) Ninguém esperava, entretanto, pelo melhor: o renas-

cimento do Partido Social Democrata (PSD), travestido de partido “ligeiramente de centro, ligeiramente à esquerda”, a velha bandeira heróica do passado. Sabemos, agora, que não é de centro, nem de esquerda ou de direita. O PSD foi uma invenção astuta de Getúlio Vargas, na qual se acomodaram os homens do poder, os políticos palacianos, homens de negócio e de influência, marcados por um forte viés conservador. Os mais “progressistas” foram enturmados no PTB, sob a liderança de Jango e o beneplácito de Vargas, uma espécie de esquerda envergonhada, porém cheia de apetite cívico.

(...) O PSD foi muito mais que um partido, foi um estado de espírito, um clube de interesses privados, dotado de vocação extraordinária para compor os contrários e ungir a conciliação das divergências.

(...) O “novo” PSD desponta com a sua comissão de frente de trânsfugas escorados nos vazios da lei eleitoral, cansados de guerra e de oposição. Podemos lidar com um passado difícil até tentar superá-lo. Mais difícil, entretanto, é entender e explicar porque o passado é tão persistente, sem dissimular o receio de que, como diria Eliot, possa “o tempo futuro contido no tempo passado”. O novo PSD tem tudo para dar certo. (Paulo Elpídio de Menezes Neto – Cientista político)

Urnas e togasCada poder da República age diferentemente, embora haja

interligação entre os três. Executivo e Legislativo ouvem o clamor das ruas, porque, mais dia menos dia, governantes e parlamentares terão de ir às urnas. Na eleição, a resposta do povo é secreta.

Já o Judiciário, cujos membros se beneficiam da vitaliciedade, age como se fora surdo. Independe do apoio dos cidadãos. Os togados, quando criticados, defendem-se com o argumento de que decidem tecnicamente as demandas da sociedade.

Não à toa, alguns ministros de tribunais superiores, por serem inatingíveis, nenhuma importância dão ao povo. Acrescente-se que o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) precisa ser menos tolerante quando julga juízes, seja qual for a instância. ( Walter Gomes – Jornalista)

AdesãoO genro do ex-governador de Brasília, Joaquim Roriz, é

portador de prontuário riquíssimo que o enquadra em vários artigos do Código Penal. Trata-se de família unida, na voraci-dade ante os dinheiros públicos. Se o governador comandava as negociatas, era natural que a bandalheira se espraiasse por toda a máquina administrativa. Há ainda muito ladravaz da administração pública da Capital solto, usufruindo de milhões ganhos desonestamente, dos quais ninguém fala. Nem mesmo a Polícia. Por que será? (Lustosa da Costa – Jornalista)

Fedidos e indecentesDeu nos jornais que “os brasileiros estão viajando mais de

avião do que de ônibus”. Com as facilidades de pagamento e preços tentadores proporcionados pelas companhias aéreas, não deixa de ser uma boa notícia, principalmente para quem balan-çava o esqueleto horas e horas pelas estradas da vida. Agora, em especial aos marinheiros de primeira viagem, é preciso que sejam estabelecidas certas normas. Cabe às empresas aéreas instituir condições para orientar alguns dos senhores passageiros que estão se excedendo. Falo da maneira de se trajar. Embarcar de bermuda e camiseta regata e chinela japonesa é demais!

Quem senta ao lado, não merece se submeter ao martírio de agüentar, todo o percurso, um sujeito com o sovaco à mostra, fe-dendo e com o cabelo demonstrando completa falta de asseio!

Idolatria da violênciaNada reabilitará o massacre das crianças na escola de Rea-

lengo, no Rio de Janeiro. Não há o que reabilitar. As famílias perderam suas crianças, o bairro perdeu suas crianças e as crianças perderam a vida da forma mais brutal e infundada. A melhor maneira de dignificar suas memórias é tentar fazer da tragédia um observatório e uma plataforma de atitudes voltadas para a infância no Brasil. (Flávio Paiva – Jornalista)

Ações da Associação dos Jovens Empresários de Crateús - AJE

Almoço EmpresarialVisando oportunizar ao

empresariado Crateuense, bem como aos representantes de instituições de fomento ao empreendedorismo da cidade, um momento em que os mesmo possam expressar seus anseios, expectativas, idéias e opiniões acerca de temas de interesse ao cresci-mento de nosso município, a AJE Crateús criou o pro-grama ALMOÇO EMPRE-SARIAL.

Neste evento, mensal-mente, um empresário ou liderança de destaque no cenário municipal e regio-nal é convidado a interagir com os associados da AJE, colaborando com sua vi-vência empresarial para que a associação possa nortear suas ações em benefício dos empresários e região.

Durante o ano de 2011 fo-ram realizadas várias ações desse programa pelos as-sociados da AJE, Osvaldo Melo, da Tina Condimen-tos, empresa de temperos com abrangência regional; Marcos Lemos, chefe do Departamento de Ensino do IFCE Crateús; Edmundo Soares Neto, gerente do Banco do Nordeste, agência de Crateús, e José Vagno Mota, professor universitário

e proprietário da empresa Nobre Lar. Dentre os as-suntos abordados estavam estratégias de desenvolvi-mento local, oportunidades que as instituições poderiam oferecer à região, bem como sugestões de atuação para a AJE Crateús.

As ações realizadas em 2011 ocorreram, respectiva-mente, nos dias 04/02, 18/03, 25/03 e 1º/04/2011.

Fórum do Empreendedor de Crateús

No processo de articu-lação para implantação do Fórum do Empreendedor de Crateús, a AJE Crateús realizou, em 31 de março último, missão técnica à So-bral, para acompanhar a 1ª Reunião Ordinária do Fórum do Empreendedor de 2011, onde foi feita a apresentação dos Projetos Estratégicos para o Desenvolvimento Econômico de Sobral, pelo prefeito José Clodoveu de Arruda Coelho Neto, daquela importante cidade.

O intuito dessa missão foi conhecer a iniciativa de So-bral e levantar os principais pontos que irão colaborar com a implantação da mesma experiência em Crateús. Na oportunidade os membros da AJE Crateús firmaram

parceria com as instituições que formam o Fórum do Em-preendedor para a realização de troca de vivências.

Nota: O Fórum do Empre-

endedor é um espaço de discussões de natureza consultiva, deliberativa e executiva, realizadas com representantes de enti-dades empresariais, bem como de instituições que tenham interesse e atuação no desenvolvimento sócio-econômico do Município. Fórum é um ambiente onde se realizam discussões envolvendo temas e objeti-vos comuns a um grupo de pessoas e/ou empresas.

(Fonte: http://www.so-bral.ce.gov.br/sec/d_eco/frm.php)

Programa SEBRAE MAIS

Visando atender a uma das premissas de seu funciona-mento, que é o de capacitar a classe empresarial, a AJE Crateús apoiou o lançamento do Programa SEBRAE Mais, para Empresas Avançadas. O evento aconteceu com um café da manhã no dia 01 de Abril de 2011, no auditório da CREDE 13, em Crateús,

Nota: O programa SEBRAE

Mais foi desenvolvido para

empresas avançadas. Isto é, empresas com mais de dois anos de funcionamento e que já tenham superado questões básicas de gestão nas áreas de recursos humanos, pro-cessos, marketing e finanças. Foi planejado para quem tem interesse em expandir seus negócios, trocar experiências com outros empresários e buscar soluções para o cres-cimento e a evolução da sua empresa.

As soluções são alternadas por cursos ou palestras de curta duração. Além disso, o programa também oferece consultoria, para que todas as informações sejam aplicadas imediatamente na empresa sob a supervisão de um es-pecialista.

(Fonte: www.sebrae.com.br)

Campanha de Valorização do Município

A coordenação da AJE Crateús está planejando uma campanha de valorização do município de Crateús, com o objetivo de instigar na população um espírito de proteção e bem-querer à cidade. A campanha contará com vasta programação e deverá ser lançada até junho de 2011.

Dirigentes da AJE com empresário Osvaldo Melo Dirigentes da AJE com o gerente do BNB, Edmundo Soares Neto da agência Crateús

DSTs: Projeto obriga entrega de preservativo em motéis e hotéis

O Senado aprovou em Bra-sília, projeto de lei que obriga motéis, hotéis e pousadas a fornecerem gratuitamente aos freqüentadores preservativos e folhetos educativos sobre doen-ças sexualmente transmissíveis (DSTs).

Pela proposta, que segue para a Câmara dos Deputados, os estabelecimentos têm que ofertar pelo menos um preser-vativo por casal, que podem optar pelo modelo feminino ou

masculino.A regra também se aplica

para os motéis que trabalham no formato drive in.

Pelo texto inicial, somente os motéis teriam de se adequar à medida. Mas, o senador Lindberg Farias (PT-RJ) apre-sentou emenda à comissão que estendeu a obrigatoriedade aos hotéis e pousadas.

O texto omite se os preserva-tivos devem ficar disponíveis em cada quarto, ou se o casal

deve solicitá-lo à recepção, já que hotéis e pousadas também são freqüentados por crian-ças. Os estabelecimentos que descumprirem a regra vão ser enquadrados por infração à legislação sanitária federal, com punições que variam de advertência e multa ao fecha-mento do local.

A proposta foi aprovada, em caráter terminativo, na Comis-são de Assuntos Sociais (CAS). O relator, senador Mozarildo

Cavalcanti (PTB-RR), afirmou que a aids vem crescendo no País mesmo com campanhas do governo contra as DSTs: “A doença não está satisfato-riamente controlada e ainda demanda ações enérgicas do governo e da sociedade para sua preservação das DSTs”, afirmou. Mozarildo disse que, mesmo que o motel repasse para os clientes os custos com a aquisição de preservativos, o impacto será muito pequeno.



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Antonio Mourão [email protected]

Chico LopesDeputado federal (PC do B – CE)

Deoclides Beserra

João AnaniasDeputado federal (PC do B – CE)

Nunca antes na história desse país o povo mostrou-se tão organizado e conse-qüente. Naquele instante havia uma generalizada indignação e era preciso fazer alguma coisa. Foi que nasceu a idéia de colher assinaturas e propor uma lei conhecida como Ficha Suja.

Ela simplesmente proíbe que indivíduo com proces-so julgado por colegiado e condenado se candidate. Depois de muitas resis-tências, a lei foi aprova-da no Congresso. Virou a expressão mais lídima do sentimento popular. Tal como reza a nossa Carta Magna: “todo poder emana do povo.”

Mas estávamos engana-dos. “Havia uma pedra no meio do caminho.” E, de repente, não mais que de

repente, a lei virou cinzas! Na correlação de forças, faltava-nos convencer o Supremo Tribunal Federal. Esse, mostrando-se mais soberano que a vontade po-pular, simplesmente cassou a lei. Só vale depois...

Senhores ministros, os senhores sabem o que re-presenta essa afronta ao de-sejo popular? Os senhores entendem o que significa pegar uma lista e sair con-vencendo seus pares? Aliás, nessa lei não se defende a manutenção ou criação de privilégio a qualquer grupo social. Ela diz apenas que quem roubou não pode se candidatar para representar o povo porque vai nova-mente roubar...

As filigranas que os se-nhores, com inusitada ma-estria, conseguem encontrar e aplicar – sempre monito-

rando os anseios populares – é uma tremenda ducha de água fria em quem acredita e luta por mudanças nos costumes políticos.

Lamentavelmente, a ins-tância que poderia dar le-gitimidade (de legis, lei) ao anseio popular “prende o jumento, porque é sába-do”, como diz a passagem bíblica. Do ponto de vista moral e ético a pretensão popular é soberana.

A tendência natural será a descrença nas instituições. “É tudo farinha do mesmo saco”, disse-me um amigo, profundamente decepcio-nado.

De minha parte, prefi-ro crer, que amanhã será melhor, porque vamos nos organizar mais e não aceita-remos jamais que a vontade popular seja jogada na lata do esquecimento.

Um dos mais escandalo-sos casos de desrespeito aos direitos do consumidor nos últimos tempos causou um prejuízo de R$ 8 bilhões a cidadãos de todo o Brasil. Devido a erros no cálculo dos reajustes da energia elétrica, entre 2002 a 2009 os consumidores de todo o país pagaram valores acima dos devidos às distribui-doras, como a Coelce em nosso Estado.

O erro que causou esse enorme furo no bolso do consumidor foi reconhe-cido publicamente pelas empresas. Mas a Agência Nacional de Energia Elétri-ca (Aneel), que também ad-mitiu o problema e, de 2009 pra cá, modificou o cálculo do reajuste, decidiu que as 72 concessionárias não são obrigadas a devolver aos

consumidores os valores cobrados injustamente. A Aneel chamou as distribui-doras, para impedir que o erro continuasse a aconte-cer, mas alegou não haver “amparo jurídico” para a devolução do dinheiro.

Diante de tamanho des-respeito, a sociedade está se mobilizando para tentar re-verter a decisão da Agência e cobrar o ressarcimento. O argumento de que haveria dificuldades jurídicas – ou mesmo técnicas – para devolução dos valores pa-gos a mais não convence. Ou alguém tem dúvida de que, se o erro tivesse prejudicado as empresas e não os consumidores, as concessionárias já teriam encontrado uma forma de cobrar a diferença a cada cliente?

Para exigir a devolução desse dinheiro, apresentei, ao lado do deputado es-tadual Lula Morais, ação popular na Justiça Federal. Na Comissão de Defesa do Consumidor, da Câmara dos Deputados, sou relator do Projeto de Decreto Le-gislativo que determinou o ressarcimento aos con-sumidores. Solicitamos ao Ministério Público Federal a apresentação de Ação Civil Pública no mesmo sentido. O Decon Ceará também entrou nessa luta. Estamos promovendo uma campanha de divulgação desse caso e mobilização da sociedade para que nossos direitos sejam respeitados e, ao final dessa novela, possamos comemorar uma grande vitória para o con-sumidor.

Na parábola o trigo e o joio (Mateus 13:24-30) havia dois senhores: o pro-prietário, dono da terra, e o inimigo do proprietário. O proprietário semeava de dia. O que ele fazia, fazia à luz do dia. O outro personagem da parábola semeava à noite, oculto nas trevas, escondido. Ele anda com rodeios, com meias verdades. Nunca apresenta uma mensagem clara. A diferença entre os dois é que um trabalhava à luz do dia, e o outro nas trevas da noite. Um semeando o trigo bom e o outro o joio ruim. Um semeando para colher, e o outro, para confundir. No final o trigo bom é co-lhido para o celeiro e o joio é jogado ao fogo.

No próximo embate elei-toral, em outubro de 2012, teremos, provavelmente, dois palanques: o da situa-ção representado por alia-dos do Governo Vida Nova, com um discurso que, indu-bitavelmente, versará sobre as conquistas alcançadas nos últimos quatro anos de governo, enumerando centenas de obras e projetos realizados que, compara-

tivamente, equivalem a pelo menos doze anos do que foi feito em adminis-trações passadas, a forma como estas realizações melhoraram a qualidade de vida da população e o muito que ainda há a se conquistar. Neste palanque estarão crateuenses, depu-tados federais, estaduais e senadores, enfim, todos os artífices responsáveis pelas mudanças ocorridas. Será uma festa, pois só há coisas boas a serem faladas.

No palanque das oposi-ções, os verdadeiros pa-trões, os que ordenaram aos serviçais que fossem, na calada da noite, plan-tar o joio no meio do tri-go, mostrarão suas garras. Apostarão na fraca memó-ria dos eleitores, fazendo as mesmas promessas de eleições anteriores, onde também defenderão a tese de que a atual administra-ção é responsável por todos os males do município, por tudo que existe de errado, desviando a atenção para o fato de que estas chagas são heranças deixadas por eles mesmos. Profetizarão um futuro brilhante, que

somente poderá ser alcan-çado com a eleição dos candidatos de sua turma. Eles jamais falarão nesta época eleitoral, que seus parlamentares eleitos an-teriormente com o voto do povo de nosso municí-pio, poderiam ter trazido progresso para o nosso comércio, melhores equi-pamentos e instalações para nosso hospital, melhores estradas para os distritos, pavimentação para nossas ruas, tecnologia e assis-tência para nosso homem do campo e muito mais. A oposição em Crateús diz ter em seus quadros deputados federais e estaduais, dentre os quais, os mais votados em Crateús, além de cen-tenas de cargos no governo do Estado, portanto, não faz porque não quer, porque não é de seu interesse, se assim o fosse realizaria. A avaliação final e verdadeira da administração pública se faz através de eleições. Neste período, o trigo é separado do joio, os bons são separados dos ruins, e quem o faz é a população através do voto. É ver e conferir.

Ana Carolina da Silva; Bianca Rocha Tavares; Igor Moraes da Silva; La-ryssa Silva Martins; Luiza Paula da Silveira; Larissa Atanásio; Karine Lorraine Oliveira; Mariana Rocha de Souza; Milena Nascimento; Rafael Pereira da Silva; Géssica Guedes Pereira e Samira Pires Ribeiro.

A simples leitura do pa-rágrafo acima não dá a dimensão da tragédia, mas contribui para aproximar cada um de nós de uma re-alidade que tem o poder de provocar, além do espanto, da tristeza e da indignação, uma profunda reflexão. Diante do espanto, a pri-meira idéia é bem radical; deveríamos fechar todas as fábricas de armas do mundo, e depois, destruir as que já foram fabricadas por que os empregos e os lucros desse comércio valem bem menos que uma só vida.

Diante da tristeza e da lágrima, lembramos os

versos de Chico Buarque de Holanda quando ele tenta definir um tipo de sentimento quase impossí-vel de ser transformado em palavras: “Que a saudade é o revés de um parto, a sau-dade é arrumar o quarto do filho que já morreu”.

Diante da indignação surge a obrigação de olhar para o horizonte por onde com certeza passarão to-das as crianças do mundo e de olhar para o passado de onde viemos todos nós. Olhando para trás, não vejo nenhuma explicação que seja suficiente para justi-ficar o que ocorreu, mas arrisco dizer que o coletivo está doente.

Uma sociedade que a todo momento, na mais singular e insignificante de suas atitudes alimenta a concorrência, o preconcei-to, a segregação, a luta de classe e a Vitória individual não pode em um momento como esse apontar o dedo

para denunciar uma causa única.

Queria muito que a so-lução fosse simples assim, mas não é. Não é porque, além de depender de cada um dos brasileiros, depende também dos africanos, dos americanos, dos bolivianos, dos irlandeses, dos bran-cos e dos pretos, dos que acreditam em Deus e dos Ateus, dos heterossexuais e dos homossexuais, ricos e pobres, depende em fim, do esforço e do voto cole-tivo pela paz, depende de como cada um de nós vê e convive com o outro.

Me arrisco a dizer que as mortes das 12 crianças em Realengo, foi um fato triste, o último ato de um desequilibrado social, mas a sua preparação teve início há muitos e muitos anos atrás e contou com a con-tribuição coletiva, ou com a sua indiferença.

Quem roubou não roube mais

Ressarcimento já!

O trigo e o joioO revés de um parto



Artigos“Recebi um País em condições para dar um salto maior ainda do que o presidente conseguiu dar; ele me legou essa herança e vou honrar essa herança”Dilma Rousseff – Presidente

Ponto de Vista Ponto de Vista

Enquanto na Câmara e no Senado foi relançada a Frente Parlamentar Mista pela Cidadania LGBT (de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais), que busca igualdade de direitos para todos os cidadãos, indepen-dentemente da orientação sexual ou identidade de gênero, os casos de homo-fobia e racismo se multi-plicam no País. A Frente é formada por 171 deputados federais e senadores e pre-tende aprovar lei que per-mita casamento civil entre pessoas do mesmo sexo e tornar crime as atitudes ho-mofóbicas. Atitudes como a do deputado paulista Jair Bolsonaro (PP-SP), que se transforma e vomita conceitos inconcebíveis ao falar de pessoas que gostam de outras do mesmo sexo, e quando se refere a negros.

Ouve-se o que essa cria-tura diz, e não se quer acre-ditar que sai da boca de um ser, qualificado de humano. Há quem ache que não lhe deve ser dado ouvido e há os que consideram suas

declarações uma maneira de aparecer e por isso mes-mo precisam ser ignoradas. Mas há os que acham que ele já foi longe demais. Faço parte desse último grupo. Escudado por um mandato parlamentar que lhe confere imunidade, o deputado Bolsonaro sai por aí ofendendo, humilhando, maltratando sem que nada lhe aconteça. E cada vez que nada lhe acontece, engrossa o pescoço e a voz para mais ofender, mais maltratar, mais humilhar.

E se torna mais preocu-pante quando lembramos que ele não está só. Se já foi eleito para mais de um mandato é porque repre-senta parcela da população que segue a mesma linha de seu pensamento. Por-tanto, não se pode deixar o Bolsonaro continuar es-bravejando, disseminando ódio, distorcendo concei-tos, mentindo. Para tudo tem o dia do basta. Chegou esse dia para o deputado que carrega consigo uma carga de preconceito que

ultrapassa todos os limites do bom senso, da ética, da civilidade. A primeira mis-são da Frente Parlamentar recém-instalada deveria ser a de pressionar a direção da Câmara para permitir que ele seja processado, como quer sua mais recente víti-ma, a cantora Preta Gil.

Mas não só de Bolsonaro vive o preconceito no País. Hélder Santos, baiano e ne-gro, estudante do curso de História da Unipampa, na cidade gaúcha de Jaguarão, foi abordado violentamente por policiais, humilhado por ser negro, e após de-nunciar a violência se viu ameaçado de morte através de cartas anônimas. Está tentando transferência para outra universidade federal no recôncavo baiano, te-mendo por sua vida. Triste Brasil. Em tempo: quem não assistiu a degradante cena do deputado Bolsona-ro no programa CQC, e se quiser ouvir o depoimento de Hélder Santos, basta procurar na internet.

FIM DE UMA ERAO general Augusto Hele-

no, diretor do Departamen-to de Ciência e Tecnologia (DCT) e um dos últimos representantes da antiga “linha dura” (facção ide-ológica de ultradireita que impôs por muito tempo sua ideologia ao conjun-to das Forças Armadas, “vendendo-a” como se fosse o pensamento oficial da instituição) foi proibido pelo Comando do Exér-cito de proferir palestra comemorativa ao golpe militar, que tinha como tema: “A contrarrevolução que salvou o Brasil”. Antes, o Ministério da Defesa já havia retirado o dia 31 de março das datas oficiais comemorativas das corpo-rações armadas. A efemé-ride vai para os porões da História, tal como sucedeu com o 11 de novembro de 1937, aniversário do golpe que instaurou a ditadura do Estado Novo. São come-morações incompatíveis com o Estado Democrático de Direito.

COM QUE DIREITO?Os golpistas de 1964

justificaram sua ação com o argumento de que se in-surgiam contra um governo “comunista”. Ora, já ha-viam tentado o mesmo, em 1961, quando se insurgiram contra a Constituição, ve-tando a posse do vice-pre-sidente constitucional João

Goulart, após a renúncia de Jânio Quadros, apenas por-que discordavam de suas posições políticas. Pode? Mas foram derrotados pela resistência popular, lidera-da por Leonel Brizola, e pela reação dos militares legalistas, liderados pelo III Exército. Jango era odiado pelos conservadores por ter sido ministro do Trabalho de Getúlio Vargas. Era um homem rico, mas tinha o “defeito” de ter a mente aberta para a questão so-cial e de possuir convicção democrática e nacionalista, o que irritava esses setores (que incluíam empresários, fazendeiros e banqueiros) e o Pentágono.

BICHO PAPÃOPelas regras da demo-

cracia, todas as correntes legítimas de pensamento político devem ter espaço para defender suas ideias e disputar o poder, desde que respeitem o jogo democrá-tico. É o que acontece hoje. O PCdoB está aí disputan-do o eleitorado com outros partidos. Cadê o bicho papão? Isso poderia ter acontecido no Brasil, desde 1922, quando foi criado o Partido Comunista. Foi o que fizeram França, Itália e outros países democráti-cos. Veja-se que até mesmo nosso vizinho – a Colôm-bia – um país que enfrenta uma poderosa guerrilha, não necessita lançar mão

da ditadura para combatê-la. E o governo Goulart não estava ameaçado por nenhuma guerrilha.

JOIO E TRIGOO resultado da derrubada

do Estado Democrático de Direito foi a instauração do terror de Estado. No mesmo dia do golpe, foram metra-lhados dois estudantes no Recife e dois no Rio de Ja-neiro, que faziam passeatas pacíficas pedindo respeito à Constituição (está aí a raiz da radicalização que se seguiu). Desencadeou-se a caça às bruxas e as prisões lotaram de perseguidos e torturados. A propósito o SBT divulgou documen-tário com a confissão de dois torturadores – o agente João Lucena e o major Sebastião Curió - dando detalhes dos crimes come-tidos contra opositores, nos porões da ditadura, por de-terminação dessas facções militares ensandecidas. São seus componentes que devem responder por tais crimes, não as Forças Ar-madas como instituição. É animador que as novas gerações militares estejam começando a fazer essa distinção, separando o joio do trigo.

Além do limite Concidadania

Valdemar [email protected]

Inês AparecidaJornalista

POLÍTICAVivemos num país cheio de contradições. A começar pelas Casas Legislativas. Sem nada

entender de leis, qualquer um pode ser deputado. Na Câmara Federal, ao que parece, as comissões parlamentares são compostas por membros dos quais não se exige conhecimento específico nenhum. Para compor a Comissão de Educação e Cultura, por exemplo, convi-daram recentemente o alfabetizado deputado Tiririca. Por isso, é inevitável ironizar: que belo exemplo de estímulo ao estudo o Brasil está dando!

Admir de Paula - Paracuru – CE

Carta

“Nunca ouvi falar de alguém que tivesse matado por causa de maconha”Tarso (PT), governador do Rio Grande do Sul, duran-te palestra a estudantes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre. Defendeu uma política mais tolerante em relação ao consumo de maconha.

Reforma agrária: MST dá início ao “Abril Vermelho”O movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) ocupou duas fazendas no extremo sul da Bahia e prometeu detonar onda de ações nos próximos dias, no chamado “Abril Vermelho “. Entre a noite de sexta-feira e a madrugada de sábado, duas proprie-dades foram ocupadas nos municípios de Alcobaça e Teixeira de Freitas.

OAB quer validade da Ficha Limpa em 2012São Paulo. O Conselho Fe-

deral da Ordem dos Advoga-dos do Brasil (OAB) decidiu ajuizar uma ação declaratória de constitucionalidade junto ao STF (Supremo Tribunal Federal) para que o Tribunal defina os termos da validade da lei da Ficha Limpa para as eleições municipais de

2012.Para o presidente nacional

da OAB, Ophir Cavalcante, é essencial que o Supremo se manifeste sobre a consti-tucionalidade dessa lei para que não haja mais inseguran-ça jurídica ou dúvidas futuras sobre quem poderá ou não ser candidato.

No dia 23 de março, o Supremo Tribunal Federal anulou a validade da Lei da Ficha Limpa nas eleições de 2010. O Supremo entendeu que a lei não poderia ser apli-cada na última eleição devido ao princípio da anualidade.

A lei provavelmente va-lerá a partir das eleições

de 2012, mas os ministros ainda irão analisar recursos que questionam se a lei é constitucional. Os ministros precisam avaliar, por exem-plo, se é legal a determinação que torna inelegível candi-datos cassados pela Justiça Eleitoral, com condenações por improbidade adminis-

trativa ou por um colegiado, mesmo que caiba recurso da decisão.

A partir dessa decisão os ministros poderão analisar individualmente os recursos apresentados pelos candida-tos que foram barrados pela Justiça Eleitoral com base na norma.



CulturaDr Eliézio Torres MartinsORTODONTIA - CRO-CE: 2491

Dr Bruno Cavalcanti MartinsPRÓTESE E CLÍNICA GERAL - CRO-CE: 4875

Dr Breno Cavalcanti MartinsCIRURGIÃO DENTISTA - CRO-CE: 6028

Drª Lia Barroso Brandão AragãoPERIODONTIA - CRO-CE: 4874

CRATEÚS: Rua Cel. Lúcio, 495 - Centro - Fone: (88) 3691.8050NOVO ORIENTE: Rua Cazuza Rocha, 56 - Centro - Fone: (88) 3629.1477E-mail: [email protected]

Implante DentárioRua Firmino Rosa, 1088 - Tel.: 3691.0700 / 3691.3057

Crateús - Ce

Hermenegildo, urgente! Sarcástico e irreverente, irô-nico, mordaz e inteligente, fazendo um mô pra vocês, direto deste “blog quinze-nal” feito de fel e açúcar. Fel para os desesperados que estão se afogando em correntezas, abraçados com touceiras de mandacaru e, açúcar, para os que vêem a caravana passar, apesar do latido dos cães.

E a bandidagem tem das suas: em Miraíma, durante assalto ao caixa eletrônico do BB, bandidos usaram a tática errada de puxar o caixa eletrônico com um cabo de aço atrelado à traseira de um carro. Se mais sabidos fossem, teriam utilizado a técnica Tiradentes, usando três cabos e três carros, sain-do cada um numa direção para fazer o esquartejamento do caixa. Aí, o caixa e o di-nheiro teriam rebentado.

E o blog do japonês Kaga-zuma Sal continua pregando no deserto e entregue a mos-cas e baratas. Enquanto o professor colunista apalpa e lambe, e corre nu pelas ruas de Nova Russas, o patriota Airtinho do PT de Novo Oriente vai dando o talho

justamente aos disfarçados anônimos, e assim fazem o festival da flibusteria. E por falar em patriota, professor colunista e japonês Kaga-zuma, os três são os respon-sáveis pela elaboração da suruba noticiosa destinada à antena de uma FM de Tamboril.

Seção de cartasMeu caro Hermenegildo

Catão: Acabo de regres-sar de demorosa viagem e chego meio desinformado. Contudo, ouso dirigir-me ao amigo, no sentido de obter notícias do fundamentalista do Pio XII, o blogueiro japo-nês Kagazuma Sal que, em priscas eras, satisfazia, na plenitude, desejos eróticos e masturbatórios de colegas de ginásio, entre as moitas do hospitaleiro mata-pasto ur-bano que circundava o Ate-neu tupiniquim. Contaram-me que ele se comprazia em levar cabeçadas no céu da boca, e ficou conhecido como Boby, o dadivoso do ginásio. Assinado, seu fã, o anônimo da Lagoa das Pedras.

RespostaCaro anônimo da Lagoa

das Pedras:

Você andou sumido e agora está voltando. Saúdo seu regresso prestando as informações solicitadas. O blogueiro japonês Kagazu-ma Sal continua melando, agora em conluio com o casal TCM e CGU dos quais se diz servo fiel e servidor leal. Seus colaboradores, a exceção do professor co-lunista da ribeira do Cur-tume, o afagador testicular regional, e do identificado Patriota de Novo Oriente, com quem divide amabi-lidades libidinosas, são os anônimos desconhecidos e não identificados que muita gente conhece. Eles estão to-cando o blog. Atualmente, o japonês Kagazuma anda me-tido em processo financeiro deficitário, por conta de sentenças da lavra de certos magistrados que, ao invés de mandá-lo a um manicômio, estão prolatando sentenças monetárias contra o tísico mental. Diante de tais fatos inopinados, e da grande repercussão na cidade, o blo-gueiro assumiu um estado de profunda precundia mental e de exacerbação depres-siva, visto lhe faltar meio financeiro que acuda ele na precisão. Enquanto isso, ou-tros processos se encontram em fase final, aumentando assim o acumulamento ju-rídico/monetário futuro, que só seria resolvido com

um empréstimo bancário a fundo perdido, para saldar as bandeiradas impostas pela Justiça para ele pagar. Dizem por aí, meu caro anônimo da Lagoa das Pedras, e isto é apenas um supositório a mais, que ele está se apegan-do com o tinhoso através da oração da cabra preta. Até acho que fazendo a oração e a novena de São Cipriano, ele possa sair das varas que o têm pressionado até aqui. Era isto que eu tinha como prestativa informação sobre o Bolsonaro tupiniquim que, agora, com falso arrependi-mento, está estendendo aos seus desafetos a falsa bacia e o tapete do perdão, tal como se houvesse praticado apenas pequenas ofensas contra uma pá de gente, todas dignas de perdão. Ka-gazuma Sal, além de finório é mesmo um tremendo cara de pau aroeira.

Bem me ensinava meu professor de latim clássico: “Quisquis habet nummos, rerum sibi comparat usus. Qui taurum sustulit vitulum tollere potest”. Quem di-nheiro tiver, fará o que qui-ser. Quem levanta um touro, pode levantar um bezerro. Ou seja: quem pode o mais, pode o menos.

Ademã que vou em frente. Os cachorros latem, mas a caravana passa.

Fazer o bem sem olhar a quem é a recomendação cristã que mais se identifica com quem ama o próximo. É o conselho bíblico que identifica a consciência de muitas pessoas que sentem na alma a necessidade de nunca pecar por omissão, diante de situações descorti-nadas ao longo da vida.

O ano de 1967 trouxe para o Ceará um dos maiores invernos registrados na his-tória. Em Crateús, arrombou açudes, devastou roças e inundou ruas da cidade. As chuvas caíram torrenciais e sua violência tirou o sossego de muita gente que foi se abrigar em casa de paren-tes, amigos ou em prédios públicos.

Entre os açudes que ar-rombaram, incluía-se o da fazenda Pastos Bons. A im-petuosidade das águas des-truiu também o trecho da linha férrea distante cerca de 400 metros do açude, onde existia um pontilhão.

Na fazenda morava seu proprietário Ednardo Melo com a sua família. Um dos filhos de Ednardo, Antonio Mesquita Torres Melo, tinha, à época, 18 anos de idade. Seu pai percebeu, logo após o arrombamento do açude, a destruição da linha férrea. Na noite chuvosa de um do-mingo, o trem de passageiros ainda não havia retornado de Fortaleza, fato também percebido pelo jovem Mes-quita que, por recomendação de seu pai, viu-se obrigado a agir, para evitar um grande acidente.

Munido de um pano ver-melho, enfrentou o escuro da noite, as águas que enchiam as grotas e saiu linha afora com a intenção de encontrar o trem. Caminhando entre os trilhos, após algumas cente-nas de metros percorridos, ouviu o barulho e vislum-brou ainda distante a luz forte da locomotiva que pu-xava a composição. Parou, e insistentemente, acenou com

o pano vermelho, chamando a atenção do maquinista. Na sua percepção o trem não parava. Resolveu sair do meio da linha e notou que, pouco a pouco, a composi-ção diminuía a velocidade até parar.

Por que o trem parou? Deu o prego? Indagavam entre si os passageiros e, enquanto alguns olhavam pela janela, outros enfrentavam uma chuva fina e desciam para ver o que havia acontecido. Surpreenderam-se ao saber da ocorrência e do perigo que os esperava a menos de um quilometro.

Naquela noite, o trem não chegou até a cidade. Era do-mingo, 23 de abril de 1967. Todos os passageiros se obrigaram a enfrentar, a pé, o restante da viagem e, com muito sacrifício, chegaram às suas casas, agradecendo a Deus por ter iluminado a mente daquele rapaz e ter-lhe dado coragem, além de solidariedade, e abençoado

sua atitude para salvar tantas vidas.

Cerca de 200 passageiros viajavam naquele trem, entre eles, os componentes de uma delegação do Lions Clube de Crateús, que retornava de Sobral, onde havia par-ticipado de uma convenção. Entre os membros da dele-gação, eram passageiros os senhores Ramiro Lima Vale, Boanerges Cisne Sales, João Crisóstomo de Azevedo, Jansen Carneiro Rangel, Ju-arez Jucá de Queiroz, Carlos Cesar, Dr. José Carlos, e José Helvécio Ribeiro Teixeira (Ferrer). Muitos vinham acompanhados de suas res-pectivas domadoras.

Durante muitos dias, foi este o assunto mais comen-tado na cidade. A coragem daquele moço que ficou famoso entre nós. Mesquita atualmente continua tocando a vida e é consciente do de-ver cumprido àquela época, hoje tão distante.

O jovem que parou o trem

Semana passada, uma emissora de rádio local levantou a problemática de animais soltos pela cidade, que estariam causando sérios problemas no trânsito, citando a Avenida Sargento Hermínio servindo de corredor para uma boiada ir pastar nas margens do rio Poti, ensejando aos locutores fazer a indagação se havia correição na cidade e se esta estaria em atividade.

Isto fez lembrar-me do antigo encarregado desse setor, nos anos 50, ao tempo em que Raimundo Rezende foi pre-feito. Era um homem de meia idade, chamava-se Ernesto, possuía apenas uma mão e era dono de um eficiente e bem cuidado cachorro vira-lata, seu instrumento de trabalho. Naquele tempo ninguém sabia qual dos dois o mais efi-ciente, se o homem ou o cachorro, capaz de acuar uma rês e levá-la a ser trancada no terreno da correição, localizado à Rua Moreira da Rocha, imóvel público que foi invadi-do. Leão era o nome do obediente cachorro especialista em segurar porco pela orelha quando atiçado contra o animal. Seu Ernesto andava sempre com uma corda que, com a boca e a mão que possuía, preparava o nó de porco e colocava com certa facilidade na perna do animal, daí levando-o a ser trancafiado na correição.

Há mais de meio século a correição era um trabalho eficiente executado por um deficiente. Hoje, a correição parece não mais existir, como não existe mais seu Ernes-to, o cachorro dele, nem o terreno onde eram presos os animais.

Seu Ernesto da Correição

Flávio Machado

FlashdoPassado - César Vale

Crateús de Ontem

Nasci de ti meu pai amado!Fostes guerreiro, meu bem maior,o meu exemplo, a minha força,meu pai herói, meu vencedor...

Na memória eu ainda trago:eu criançinha juntinho a ti,o teu abraço está guardado,e até canções que cantou pra mim...

De homem íntegro a pai presente,lutando sempre, buscando o pão...Às vezes cansado tu acordavase seguravas firme em minha mão...

Ainda hoje eu relembro tudo:até do São Jorge lá no salão...Quando doente a mim mostravas,pra que eu calasse, não esqueço não...

A tua voz eu escuto sempre:às vezes brava, as vezes não;de tuas histórias recordo todas,meu pai amigo, meu pai irmão...

Depois de tudo, no meu cansaço,te busco sempre em minha oração.Tu és meu santo e o meu refúgio,obras milagres em mim, então...

CantinhodaPoesia

Fátima Fontenelle



Geral

Crime dos mais bárbaros ha-via acontecido. Uma mulher, por vingança, havia matado o marido com todos os re-quintes da crueldade. Havia suportando durante anos todas as traições e brutalidades do marido, até que um dia a me-dida encheu e chegou a hora da vingança.

Mulher matar o marido daquela forma nunca havia acontecido na cidade. Por isso, no julgamento, o recinto estava superlotado, sendo que noven-ta por cento eram mulheres.

A natureza do crime – um

crime bárbaro, como já se disse – não parecia ao juiz, um machistão tradicionalista, coi-sa apropriada pra uma mulher. Daí que foi logo declarando:

-O que vai se julgar aqui é uma barbaridade. Por isso quero pedir a todas as senho-ras de respeito que se retirem. Passaram-se cinco minutos, em que um zunzum intenso envolveu a sala. Mas ninguém se retirou. Aí voltou o juiz:

- Polícia! Agora que as se-nhoras de respeito já saíram, botem este cardume de pira-nhas para fora!

Crime hediondo

AfrouxandooRiso

ComunicandoDoação de imóvel

Recentemente o Execu-tivo Municipal enviou ao Legislativo o projeto de lei Nº 008/2011, que de-safeta do domínio público municipal um terreno de 3.479m², passando este a integrar o patrimônio da Igreja de Cristo Ministério Vida de Deus no Brasil, localizado no loteamento Poço do Padre. O projeto foi aprovado por unanimidade e fez a alegria momentânea de uma claque presente à sessão da Câmara do dia 17/3/2011, comandada pelo pastor da referida Igreja, que prometeu comemorar com churrasco aquela doa-ção, mal sabendo o religioso ser o referido projeto de lei juridicamente ilegal, por ferir frontalmente a Lei Nº 8.666/93.

Perigoso precedenteNa edição do dia 29/3/2011

deste jornal alertamos a municipalidade para o pe-rigoso precedente que o referido projeto de lei iria abrir, em função do grande número de igrejas existente na cidade, que fatalmente iriam enfileirar-se à porta do gabinete do prefeito e deste reclamar idêntica doação e isonômico tratamento. Não deu outra: o peditório de terrenos para construção de templos já se empilha no gabinete do prefeito, o que vai lhe causar sérios incômodos.

SoluçãoNão podemos apontar

qual a melhor solução para o impasse, mas ela terá de vir do ponto de onde partiu, seja através de outro projeto de lei que anule o anterior, seja pela negativa do pre-feito em não sancionar a referida lei. Do contrário, o patrimônio imobiliário do

município será dilapidado e a sociedade sofrerá suas maiores conseqüências.

Ministério PúblicoBem que o Ministério

Público Estadual poderia, como vigilante da sociedade e fiscal da Lei, intervir nesse processo de doação e na Lei Municipal Nº 320/98, de 19 de julho de 1998, sancionada pelo prefeito à época, que doou, de uma só vez, cerca de 200 imóveis públicos, constituídos pelo Centro de Abastecimento João Afonso, pelo mercado dos feirantes denominado “Antônio Pierre de Aguiar” e pelo Mercado Velho, de-nominado Manoel Cardoso de Vasconcelos, no Centro da cidade, que concentra cerca de 50% das doações (93 imóveis). A doação desses bens públicos está engasgada na garganta do povo de Crateús, que não a aceita nem a engole, e para a qual o Ministério Público fechou os olhos e tapou os ouvidos à época, ainda que, antevendo o problemão que se estabeleceria no futuro em função das mesmas.

OABA Ordem dos Advogados

do Brasil (OAB), subseção de Crateús, a exemplo da atuação de sua congênere de Fortaleza, precisa atuar nas questões em que a socieda-de se encontre envolvida com prejuízos sociais, ou se tornou impotente para oferecer denúncias junto ao Ministério Público, para que este acione a Justiça com a finalidade de ter o seu patrimônio devolvido.

Câmara MunicipalVereador Conegundes

Soares, que preside o Legis-lativo Crateuense, encontra-se efetivamente empenhado

em produzir uma nova Lei Orgânica para o Município de Crateús, porquanto a que está vigorando já caducou. O Brilhante advogado e conterrâneo José de Almei-da Bonfim Júnior (Júnior Bonfim) já ofereceu seus valiosos préstimos à Câ-mara Municipal, no sentido da elaboração da Nova Lei Orgânica sem custos para o Legislativo, gesto por de-mais louvável. Júnior, como ex-membro daquela augusta Casa, imprimirá ali a sua marca de competência.

Câmara Municipal (II)Foi das mais meritórias

a iniciativa do vereador Adriano das Flores ao apre-sentar projeto na Câmara Municipal dando o nome de Firmino Rocha Aguiar a uma Rua em Crateús. O homenageado, que chegou a Crateús em 1912, vindo de Sobral, até os dias de hoje, é considerado como o maior empreendedor desta terra.

Em 1930, sozinho, eletri-ficou a cidade de Crateús, a partir de uma Máquina importada da Inglaterra. Com uma usina de fun-dição, produzia da foice do trabalhador rural ao engenho de moer a cana de açúcar. Em Crateús, manteve uma fábrica de redes, uma de sabão arse-nical (usado na época para curtição de couros) além de uma fábrica de bebidas. No comércio foi grande expor-tador de mamona e pioneiro na abertura de uma loja de ferragens. Firmino Aguiar foi fundador da Associação Comercial de Crateús, na década de 1920. Parabéns ao vereador Adriano das Flores, preocupado em no-minar ruas com nomes de pessoas ilustres que fizeram história em Crateús.

“Resta o consolo para a sociedade que, a partir de 2012, todo o conteúdo da lei terá incidência sem maiores questionamentos”Carlos Ayres BrittoMinistro do STF, sobre a votação em torno da Lei da Ficha Limpa

Gazeta SaúdeIsaac Furtado - cirurgião plástico

Desde o antigo Egito o homem se preocupa com a sua beleza, procura pro-dutos e tratamentos para ter uma melhor aparência. Moedas da época mostram que Cleópatra não era uma mulher muito bela, tinha o nariz grande e o queixo proeminente, mas ela tinha suas armas: a inteligência, o domínio de várias línguas, muita maquiagem, cremes e tomava seus banhos de leite. De lá para cá muitos tratamentos de beleza foram empregados. Mas, até meta-de do século XX, eles não passavam de tratamentos cosméticos. Com o advento da cirurgia plástica estética, tudo mudou. No nariz, um cirurgião chamado Joseph, fazia suas rinoplastias ex-ternas. Na mama, muitas técnicas foram desenvolvi-das, até Pitanguy em 1961 desenvolver sua técnica, que nas décadas seguintes passou a ser uma das mais realizadas no mundo. Em praticamente todas as áreas do corpo havia uma técnica para transformar, buscar a perfeição, interferir na criação.

Hoje, nós temos os dois lados da moeda, e Cleópatra com certeza teria outra apa-

rência, sendo servida pelos melhores dermatologistas e cirurgiões plásticos. É neste ponto que eu quero questio-nar: as fronteiras da beleza, onde as intervenções têm um limite. Algumas vezes, o lado comercial extrapola, as cirurgias e os preenchi-mentos faciais ultrapassam o que seria natural. A ética e a noção de beleza que os profissionais ligados a es-tética devem ter é que irão determinar a fronteira do fazer ou não aquele proce-dimento.

O tamanho das próteses de mama, de glúteos, a quan-tidade de lipoaspiração, a tração feita na face para não esticar demais, todos são procedimentos maravi-lhosos, mas que têm seus limites. Devemos ter muito cuidado para não transfor-mar o normal no grotesco. Eu prezo muito pela cirurgia minimalista, aquela que não fere a identidade, e fica des-percebida. Ainda lutamos para eliminar ou ter uma cicatriz melhor, somos mol-dados pela anatomia e nunca podemos nos esquecer da fisiologia, preservando sem-pre a função.

Eu gosto de dizer: “a cirur-gia plástica não trata a pele,

trata a alma.” Para tratar a pele necessitamos desde jovem ter vários cuidados, com a alimentação, a pro-teção do sol, os cremes, os lasers, ácidos etc. A beleza é sempre encontrada no equilíbrio, a auto-estima recuperada por uma cirurgia plástica bem feita, trata a alma pelo encontro da ale-gria, como eu digo: “fazen-do as pazes com o espelho”. Nós, cirurgiões plásticos temos esta nobre missão de expandir as fronteiras da beleza, restaurando a felici-dade às vezes perdida com o tempo, com os traumas e percalços da vida que levam a obesidade, aos problemas psíquicos. Mas, nem sempre são tratados com uma cirur-gia plástica.

A fagulha da vaidade nun-ca deve ser apagada, a chama da beleza deve ser alimenta-da não apenas por fora, mas também por dentro, com o autoconhecimento, a espi-ritualidade, a vontade de ser cada vez melhor para si e para os outros, transfor-mando a beleza em atos. Em um mundo que necessita ser belo não apenas no “ser”, mas em uma fronteira muito mais distante, no mundo da atitude, do “bem fazer”.

As fronteiras da beleza

Fundos 157 abrigam fortuna esquecida

Rio. Uma fortuna de mais de 800 milhões pode estar esquecida nos bancos por cerca de 3,4 milhões de investidores. Este é o valor referente aos extintos fun-dos 157, convertidos em outras aplicações em 1985 e hoje distribuídos em diver-sas instituições financeiras. Muita gente não lembra da existência do investimento ou não sabe como encontrá-lo, mas a Comissão de Va-lores Mobiliários (CVM)

ajuda no processo e neste ano põe em funcionamento uma ferramenta tecnológica para facilitar o resgate. “Este montante de R$ 800 milhões foi contabilizado em 2009, quando houve depreciação de valores por causa da crise internacional. Então é possível que o valor tenha crescido, embora isso tam-bém dependa dos resgates e do valor de cada carteira”, diz o superintendente de Orientação aos Investidores

da CVM, José Alexandre Vasco.

CONSULTA POR CPFA consulta pode ser feita

por CPF na página da CVM de forma simples. Se houver algum dinheiro disponível, o sistema acusa, e o investidor deve contactar a instituição financeira. Se o resgate não for providenciado a própria CVM manda um ofício para reaver a aplicação.

“O PAC foi coordenado com inatingível talento e compromisso popular pela querida companheira Dilma Rousseff, então ministra, e hoje presidenta da República do Brasil”

“Temos que proteger a biodiversidade, fazendo uso de instrumentos mais modernos que permitam aumentar renda dos que têm florestas nas suas terras”

Luiz Inácio Lula da Silva – Ex-Presidente

Izabella Teixeira – Ministra do Meio Ambiente

Casal Raquel Bezerra e Ignácio Capelo inau-gurou, dia 4, franquia das Óticas Boris em Crateús. O concorrido evento ocorreu às primeiras horas da noite com a presença do empresário José Airton Boris Ponte, que ca-pitania uma rede de lojas especializadas em óculos de grau. A loja de Crateús é a 72ª da rede e mantém o padrão de modernidade e eficiência da franquia. Ganha a cidade com a nova empresa que ora se instala e ganha o cliente pela certeza de poder dispor da me-lhor qualidade e do esmero na prestação de um serviço que, obrigatoriamente, tem de ser especializado.

Vereadora Betinha Machado promoveu big festa de aniversário para as filhas Luana e Maria Fernanda, dia 1º de abril, lotando o Caça e Pesca de baixinhos e de muitos amigos e familiares que entoaram parabéns para as duas aniversariantes.

Ignácio Capelo e Raquel Cavalcante com o empresário Boris Ponte

Médico dos mais requisitados em sua especialidade, Janildo Leal, passou pelo calendário dia 9, quando foi alvo de inúmeras manifestações de carinho e apreço por parte de incontáveis amigos, de funcionários da Unimed, Climec e Cedic.

Deputada federal Gorete Pereira, bem votada em Crateús, cidade beneficiada pelo seu trabalho de parlamentar, marcou idade nova, dia 10 último, quando recebeu de correligionários locais os cumprimentos pela data.

NENEN COELHOAcaba de assumir cadeira na Assembléia Legislativa do Ceará o líder político regional Nenen Coelho que, semana passada, ocupou a vaga do deputado Rogério Aguiar, que se licenciou do mandato. Nenen Coelho pode dar continuidade a vários projetos seus em andamento em municípios da nossa região, principalmente em Crateús, Novo Oriente e Independência.

Deputado Vanderley Pedrosa, parlamentar dos mais atuantes na Assembléia Legislativa, marcou idade nova, dia 13 último, quando foi alvo de inúmeras manifestações do carinho familiar e do apreço do mundo político.

Betinha Machado e Fernandes Neto com Luana e Maria Fernanda

Flávio Machado com as netas aniversariantes, Luana e Maria Fernanda

Fernandes Neto com suas irmãs Luana e Maria Fernanda

Crateuense! Participe do centenário de nossa cidade, contribuindo com idéias ou sugestões para a grande festa do dia 15 de novembro. Acesse www.crateus.ce.gov.br

Edição Nº 316

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