Edição no 44 - Ano X / 2011 - Setembro/Outubro

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ReCAPtulandoRevisando

Structural and immunologic cross-reactivity among filarial and mite tropomyosin: Implications for the hygiene hypothesis

CONTEXTO

A hipótese da higiene sugere que infecções por parasitas modulam a resposta imune do hospedeiro e reduzem a atopia. Outros dados sugerem que as infecções parasitárias podem induzir a resposta alérgica.

OBJETIVO

Avaliar a relação estrutural e imunológica entre o conhecido alérgeno tropomiosina de Dermatophagoides pteronyssinus (Der p10) e a tropomiosina filarial do Onchocerca volvulus. (OvTrop).

MÉTODOS

Foram comparadas as relações estruturais, moleculares e imunológicas entre OvTrop e Derp10. Os níveis de IgE, IgG e IgG4 específicas a OvTrop e Derp10 em soros de indivíduos alérgicos a D. pteronyssinus infec-tados e não infectados por filaria foram comparados, assim como as respostas de não-primatas infectados pelo parasita filarial Loa loa. A reatividade cruzada foi comparada em ensaios de depleção mediada por antígenos e funcionalidade por sensibilização passiva de basófilos.

RESULTADOS

Tropomiosinas filarial e de ácaros são muito similares, com 72% de identidade quanto ao nível de aminoá-cidos, e com sobreposição das estruturas tridimensionais previstas. A prevalência de IgE e IgG a Der p 10 foi maior em indivíduos infectados por filaria do que naqueles não infectados. Foi observada forte correlação entre os níveis séricos de IgE, IgG e IgG4 específicas a Ov e Derp 10-tropmiosina (P<.0001; r>0.79). A pré-incubação de soro de indivíduos anti Derp 10 positivo com OvTrop depletou completamente os anticorpos IgE, IgG e IgG4 anti-Der p 10. A sensibilização de basófilos por soro de indivíduos alérgicos à Derp 10 liberou

Helton C. Santiago, Sasisekhar Bennuru, Alexis Boyd, Mark Eberhard and Thomas B. Nutman

Referência: J Alllergy Clin Immunol 2011 Feb;127(2):479-86. Epub 2010 Dec 24

Comentado por: Dra. Silvia Daher, CRM: 26.794, médica alergista, Dra. em imunologia e alergia

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histamina similar quando induzida por OvTrop ou por Derp 10. Primatas infectados experimentalmente com L loa desenvolveram IgE que reage cruzadamente com Derp 10. CONCLUSÃO

A infecção por filaria induz respostas de anticorpos antitropomiosina de forte reação cruzada que podem afetar a sensibilização e regulação da reatividade alérgica.

COMENTÁRIOS

A relação entre atopia e infecção parasitária é um tema que ainda gera controvérsias. O esclarecimento desta questão é de grande interesse, em especial para países como o Brasil, no qual as parasitoses são endêmicas. Apesar das divergências acredita-se que o efeito dos parasitas sobre as doenças alérgicas é dependente da interação entre cada parasita específico e a resposta sistema imune do hospedeiro, e tam-bém de outros fatores como, por exemplo, do tempo de infecção (crônica).

A reatividade cruzada entre antígenos parasitários e alérgenos parece ser um componente determinante na relação asma e parasitose. Neste contexto, um dos elementos mais estudados é a tropomiosina. Como é uma molécula altamente preservada entre as espécies, tem grandes possibilidades de apresentar reati-vidade cruzada. Por outro lado, a infecção filarial que foi tema desta pesquisa tem diversas características (indução de resposta imune humoral e celular) que tornam especialmente interessante seu estudo para avaliação da interação parasita/alergia.

Este estudo demonstrou que existe grande similaridade entre a estrutura da tropomiosina e o alérgeno. Entretanto, ainda mais interessante foi a observação da expressiva reatividade cruzada que existe entre os anticorpos tropomiosina específicos de diferentes classes e subclasses: IgE, IgG e IgG4. A grande reatividade cruzada observada entre a tropomiosina filarial e de ácaros pode explicar porque indivíduos infectados por filaria apresentam altos níveis de IgE especifica a tropomiosina. Outra conclusão importante é que a infecção por helmintos parece suficiente para induzir a produção de IgE especifica com reatividade cruzada e suficiente também para causar sensibilização alérgica.

Estes achados são muito interessantes do ponto de vista prático, devem ser considerados para interpre-tação de resultados laboratoriais e para definir a abordagem dos portadores de parasitoses. Entretanto, a relação parasitose/atopia ainda é uma questão que merece maiores investigações.

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ReCAPtulandoRevisando

Biological activity of IgE specific for cross-reac-tive carbohydrate determinants

CONTEXTO

A relevância clínica de IgE específica para determinantes de reação cruzada dos carboidratos (CCDs) tem sido um tema de controvérsia. Até o momento, nenhum experimento convincente foi realizado para testar o significado biológico individual de alérgenos multivalentes que contém múltiplos epítopos de carboidratos.

OBJETIVO

Nós procuramos contribuir para o esclarecimento do papel de anticorpos de IgE específica para CCDs e avaliar se anticorpos IgE específico para CCDs têm capacidade de ativar basófilos usando diferentes glico-proteínas multivalentes como antígenos.

MÉTODO

β-fructofuranosidase (nLyc e 2) de tomate natural purificado e rLyc e 2.02 expressos em Escherichia coli fo-ram comparadas por testes de liberação de histamina. Além disso, Horseradish peroxidase deglicosilada e nativa e a neoglicoproteína, consistindo de glicopeptídeo definido (Manα1-6[Xyβ1-2] Manβ1-4GlcNAcβ1-4 {Fucα1-3}GlcNAc) conjugado com BSA, foram usadas em ensaios de liberação de histamina. Foram utili-zados basófilos isolados de doadores normais ressensibilizados com IgE de pacientes CCD-reativos com alergia alimentar a tomate.

RESULTADOS

Dez soros CCD-positivo e CCD-negativo de pacientes com alergia alimentar a tomate foram submetidos a teste de liberação de histamina usando glicoproteínas e controles não glicosilados como antígenos, res-pectivamente. Todos os soros induziram liberação de histamina com extrato de tomate (até 100%), confir-mando o status alérgico dos doadores. Quatro dos soros CCD-positivo induziram liberação variando entre 12% a 82%, com todas as glicoproteínas, mas não com controles não glicosilados ou monovalentes. Todos

Kay Foetisch, Sandra Westphal, Iris Lauer, Mechthild Retzek, Frritz Altmann, Daniel Kolarich, Stephan Scheurer and Stefan Vieths

Referência: J Alllergy Clin Immunol April 2003 PGs 889 a 896

Comentado por: Dra. Silvia Daher, CRM: 26.794, médica alergista, Dra. em imunologia e alergia

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os outros soros não apresentaram resposta ou apenas resposta fraca a glicoproteínas.

CONCLUSÃO

Aproximadamente um terço dos soros CCD-positivo de pacientes com alergia a tomate apresentam an-ticorpos IgE específico para CCD biologicamente relevantes. De tal forma que a alegação geral que IgE específico para CCD é clinicamente irrelevante tem que ser reconsiderada com crítica. Assim sendo, IgE específico para CCD deve ser considerado no diagnóstico e tratamento de certas alergias. No subgrupo de pacientes sensibilizados à CCD, o uso de alérgenos naturais deve ser preferido em detrimento do uso de recombinantes alérgenos expressos em organismos procarióticos.

COMENTÁRIOS

A relevância biológica de anticorpos IgE específico para CCD é um tema que tem sido abordado em inú-meros estudos sem que se chegue a resultados conclusivos.

Alguns investigadores consideram que a determinação destes anticorpos não tem qualquer valor prático. Entretanto, este trabalho, assim como outros mais recentes, contesta esta afirmação e sugere que esta questão receba uma análise mais criteriosa. Esta investigação em especial mostra que há grande variabi-lidade individual nesta relação, enquanto alguns soros CCD positivos de indivíduos alérgicos levaram a liberação de histamina por basófilos por estímulo específico, outros não desencadearam esta reação.

Este estudo foi realizado há quase uma década. Mas em outras publicações, inclusive em revisão sistemáti-ca recente, os resultados são bastante similares. Ainda não existem evidências significativas que permitam recomendar a avaliação deste tipo de anticorpo na prática clínica. Os resultados continuam apontando uma grande variação individual. Enquanto para alguns alérgicos estes anticorpos parecem estar associa-dos ao padrão clínico, em outros esta determinação parece não ter qualquer relevância biológica.

Vale continuar a investigação nesta área introduzindo novas abordagens para tentar esclarecer em defini-tivo o papel de anticorpos IgE específico para CCD na fisiopatologia da alergia.

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Fruit and vegetable consumption in relation to allergy: Disease-related modification of con-sumption

CONTEXTO

Grandes estudos transversais realizados anteriormente sugerem que o consumo de frutas e vegetais reduz o risco de doença alérgica na criança, mas os resultados são controversos.

OBJETIVO

Grandes estudos transversais realizados anteriormente sugerem que o consumo de frutas e vegetais reduz o risco de doença alérgica na criança, mas os resultados são controversos.

MÉTODO

Dados transversais foram obtidos de um estudo sueco de coorte de nascimento. Informações sobre o consumo de frutas e vegetais, assim como sintomas e diagnóstico de doenças alérgicas, foram obtidos por questionário submetido aos pais em oito anos de acompanhamento. Níveis de IgE específica a alérgenos alimentares e inalantes foram determinados em amostras de sangue coletadas aos oito anos de idade. No total, foram incluídas 2.447 crianças. Os resultados foram analisados por regressão logística.

RESULTADOS

Foi observada relação inversa entre consumo total de frutas e rinite (odds ratio , maior X menor quartil, 0.62;95 CI, 0.45-0.86; P 0.002), mas não foi observada nenhuma associação com ingestão de vegetais. Na análise individual dos alimentos, o consumo de maçãs/peras e cenouras estava inversamente associado com asma, rinite e sensibilização atópica. 50% das crianças com rinite eram sensibilizadas a pólen de bé-tula, que pode reagir cruzadamente com maçãs e cenouras. Depois da exclusão de crianças que relatavam sintomas alérgicos relacionados a alimentos, a maioria das associações inversas observadas passou a ser nula ou deixou de ser significante.

Helen Roselund, Inger Kull, Göran Pershagen, Alicja Wolk, Magnus Wickman and Anna Bergström

Referência: J Alllergy Clin Immunol 2011 May; 127(5):1219-25. Epub 2011 Jan 8

Comentado por: Dra. Silvia Daher, CRM: 26.794, médica alergista, Dra. em imunologia e alergia

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CONCLUSÃO

Nós confirmamos a associação inversa entre consumo de frutas e doença alérgica em crianças observada em estudos anteriores. Entretanto, nossos resultados também indicam que alterações de consumo relacio-nadas à doença contribuem para esta associação.

COMENTÁRIOS

Este é um estudo bem desenhado, incluindo número significante de participantes e que abrange ques-tões relevantes para avaliação da relação dieta/manifestação clínica de alergia. Por estas características, embora não seja inédito, seu achado é de grande interesse. Isto é, comprovando resultados anteriores, foi observada associação direta entre consumo de frutas e doença alérgica respiratória. De acordo com a aná-lise realizada a ingestão de frutas exerceu efeito protetor apenas sobre aquelas crianças que apresentavam doença mediada por IgE.

Esta pesquisa mostra que a dieta promove alterações no padrão da doença atópica. Este é um dado rele-vante para a realização de estudos transversais porque pode levar a falsas interpretações. Por outro lado, alterações na dieta da criança, causadas por manifestações alérgicas precoces ou não, são fatores que devem ser considerados na análise de estudos prospectivos.

Diversas hipóteses podem ser propostas para explicar estas observações, entre elas a imposição de dieta precoce com o intuito de minimizar a evolução da doença respiratória. Outra condição pode ser que a introdução de dieta restritiva a certas frutas para evitar reações cruzadas com pólen seja responsável por esta alteração no padrão de doença.

O número de pesquisas enfocando a relação dieta/manifestação alérgica é imenso. De um lado busca-se identificar os benefícios desta medida no sentido de prevenção. De outro tenta identificar os possíveis mecanismos de ação envolvidos nesta interação. De toda forma poucos conseguem reunir um número tão expressivo de participantes e de parâmetros que permitam análise individual da relação alérgeno ali-mentar/consumo/clinica.

Estes resultados não podem ser generalizados, precisam ser confirmados em outras populações de outras localidades, inclusive porque outros alérgenos e reações cruzadas podem estar envolvidos e levar a dife-rentes achados.

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ReCAPtulandoAtualização Médica

Alergia a abelha e vespa

IgE para alérgenos de veneno recombinantes não glicolisados diferencia entre alergia a abelha e vespa e assim melhorará a imunoterapia com veneno (VIT)

SINOPSE

• Pacientes (n=43) com um histórico de reação sistêmica a picada de Hymenoptera e sensibilidade confir-mada (SPT ou ImmunoCAP®) a abelha e/ou vespa foram recrutados para o estudo.

• Os componentes do alérgeno recombinante (rApi m 1, rApi m 2 e rVes v 5) foram expressados como alér-genos não glicosilados em E. coli.

• O IgE alérgeno-específico para os componentes recombinantes do alérgeno Hymenoptera foi medido por um método ELISA direto.

• Em 67% da população não foi possível identificar as espécies sensibilizantes a Hymenoptera usando ex-tratos de veneno, mas isso foi resolvido pelo uso de componentes de alérgeno não-glicolisados.

Citação: Mittermann I e outros. Recombinant allergen-based IgE testing to distinguish bee and wasp allergy. J Allergy Clin Immunol 2010;125:1300-7.

Identificar as espécies de inseto responsáveis na alergia a Hymenoptera pela presença de IgE sérico para epítopos de carboidrato de reação cruzada (CCDs) ou reatividade cruzada verdadeira entre os venenos de vespa e abelha é, com frequência, difícil. Um diagnóstico correto das espécies Hymenoptera causadoras é essencial para obter-se uma imunoterapia com veneno (VIT) eficaz. O objetivo deste estudo foi avaliar a inclusão de novos componentes de alérgenos a abelha e vespa não-glicosilados recombinantes em um painel de teste diagnóstico para obter diagnóstico exato.

Os anticorpos de IgE de pacientes alérgicos a abelhas, mas não alérgicos a vespas, podem unir-se ao com-ponente alérgeno a abelha recombinante Fosfolipase A2 (rApi m1). O oposto foi mostrado para o compo-nente alérgeno a vespa recombinante Antígeno 5 (rVes v 5). A sensibilização ao componente do alérgeno a abelha HIaluronidase (rApi m 2) foi muito mais complexa e não mostrou nenhuma especificidade estrita às espécies. Três de 13 soros de pacientes definidos como alérgicos a vespa, parcialmente baseados na vinculação ao Antígeno 5 de vespa, mas não ao veneno de abelha Fosfolipase A2, mostraram vincula-ções à Hialuronidase do veneno de abelha não-glicolisado. Isso indica reatividade cruzada parcial. A pré-absorção com glicanos de planta mostrou redução no IgE, vinculando-se às formas glicolisadas dos três

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componentes de alérgeno neste estudo, indicando a presença de anticorpos IgE a CCDs.

Os autores concluem que o uso de recombinante não-glicolisado de abelha Fosfolipase A2, Hialuronidase e Antígeno 5 de vespa melhorará o diagnóstico de alergia a abelha e vespa e levará a uma prescrição mais correta de VIT.

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ReCAPtulandoCaso Clínico

Alergia ao ovo

IDENTIFICAÇÃO:

• Renato, 6 anos, masculino, negro, natural e procedente de São Paulo• Maurício, 6 anos, masculino, branco, natural e procedente de São Paulo

Q/D: Alergia ao ovo

HPMA : História de manchas avermelhadas por todo o corpo, acompanhadas por inchaço de olhos e boca imediatamente após a primeira tentativa de introdução de ovo, aos 9 meses.

ISDA: ‘Grosseiro’ leve por todo o corpo desde os primeiros meses de vida, quando ainda em aleitamento materno exclusivo. Apresentavam alguns episódios de broncoespasmo com necessidade de broncodila-tador e corticoide oral.

EXAME FÍSICO ATUAL:

Geral: BEG, corado, hidratado, aaa, ativo.Cardio: BRNF em 2t sem sopros audíveis.Pulmonar: MV+ sem ruídos adventícios.Abdomen: globoso, flácido, sem vísceromegalias, RHA+.Membros: sem edema, pulsos + e simétricos.Pele: levemente xerótica, com algumas lesões eczematosas em fossas cubitais e poplíteas. Escore z P/I e E/I: entre 0 e +1 (eutrofia)

Dra. Renata Cocco (CRM 89.488 SP) – Mestre e Pesquisadora associada à Disciplina de Alergia e Imunologia da UNIFESP. Especialista em alergia alimentar pelo Mount Sinai Medical Center (NY) e Coordenadora do grupo de alergia alimentar da Sociedade Brasileira de Alergia e Imunopatologia.

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RESULTADOS:

Os resultados dos componentes poderiam ter auxiliado no acompanhamento clínico dos pacientes?

Renato • Prognóstico favorável à tolerância oral.• Liberado ovo sob as formas de alimentos processados (pães, bolos, massas), mas restrição das formas cruas (”marshmellow”).• Liberada vacina para Influenza (ambiente hospitalar).

Maurício • Pior prognóstico, maior chance de reações graves• Recomendação para porte de adrenalina auto-injetável. • Restrição do ovo sob todas as formas, (cru, cozido, processado)• Restrição das vacinas para Influenza e febre amarela.

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA:

Renato MaurícioIgE específica (Immuno-CAP®)

Ovo total 26kU/L Ovo total 28kU/L

TPO* com ovo - Cozido – Cru

Sem sintomas Uticária leve

Uticária e angioedema Não realizado

Diagnóstico Alergia a ovo (forma leve)

Alergia a ovo (forma grave)

Tratamento Restrição ovo cru Restrição completa pro-teínas do ovo

*TPO: Teste de Provocação Oral

ANÁLISE ESPECÍFICA DOS COMPONENTES DO OVO:

Renato MaurícioOvo total (f245) 26kU/L 28kU/LClara de ovo (f1) 19kU/L 20kU/L

Gema de ovo (f75) 2kU/L <0,35kU/LOvomucoide (nGal d 1) < 0,35kU/L 20,3kU/L

Ovoalbumina (nGal d 2)

10,8kU/L 2,1kU/L

Conalbumina (nGal d 3)

<0,35 k U/L <0,35 kU/L

Albumina sérica de galinha (nGal d 5)

<0,35 kU/L <0,35 KU/L

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ReCAPtulandoAutoimunidade

CCP2 - O padrão ouro em diagnóstico de AR

Tudo o que você sempre quis saber sobre anti-CCP mas tinha medo de perguntar

ANTECEDENTES Os anticorpos antiproteínas citrulinadas (ACPA) surgem muito antes de um paciente apresentar os sinto-mas da artrite reumatoide (AR). No caso de inflamação ou apoptose, a maior concentração de Ca2+ leva a ativação das deiminases de peptidil-arginina, que têm a capacidade de citrulinar proteínas autólogas. Em contraste com o frequentemente mencionado fator reumatoide IgM, os ACPAs são marcadores muito es-pecíficos para AR. Para o tratamento inicial, para evitar destruição erosiva, é importante detectar os ACPAs com bastante antecedência com um teste altamente sensível.

O teste CCP de segunda geração (CCP2) utiliza peptídeos citrulinados cítricos. O desenvolvimento de tes-tes com diferentes antígenos como vimentina citrulinada modificada (MCV) ou outros peptídeos citrulina-dos (CCP3) tem sido forçado nos últimos anos.

RESUMO

Os estudos do ensaio com ACPA realizados anteriormente demonstram que o CCP2 ainda é o padrão ouro com uma maior sensibilidade (a especificidade estratificada) e tem um valor preditivo positivo muito maior do que CCP3 ou MCV.

Para comparações futuras de projeto e teste do estudo, os autores recomendam usar as curvas ROC para visualizar as diferenças na sensibilidade em especificidade igual nos gráficos. Uma comparação de diver-sos testes será confiável apenas se o mesmo painel de soros for usado.

Provavelmente no final deste ano será disponibilizada uma referência internacional de um paciente de AR positivo para anti-CCP pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, Atlanta). Isto pode melhorar a comparabilidade dos resultados de diferentes testes de ACPA

CONCLUSÕES

O CCP2 é superior aos outros testes de ACPA para a detecção destes marcadores específicos de AR, apare-cendo no início do curso da doença. A disponibilidade de um reagente de referência internacional deve permitir uma quantificação dos resultados de teste de ACPA.

Wiik AS, van Venrooij, Pruijn GJM

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COMENTÁRIOS

Esta revisão apresenta uma atualização em uma publicação dos mesmos autores comparando diferentes testes de ACPA que já foram apresentados na edição de março de 2010 da “Publicação do Mês”. O reagente de referência CDC possibilitará uma comparação direta e quantitativa entre os testes de ACPA e a identifi-cação dos melhores ensaios entre os testes CCP2 padrão ouro.

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ReCAPtulandoAutoimunidade

Teste de amostras positivas de EmA

Doença celíaca infantil: visando uma melhor estratégia de triagem de massa sorológica.

INTRODUÇÃO

As vantagens do diagnóstico da doença celíaca (DC) o mais precocemente possível não têm discussão: o diagnóstico precoce evita complicações da doença na vida futura (por exemplo, retardo no crescimento) e a recuperação da lesão intestinal após uma dieta isenta de glúten é muito melhor em crianças pequenas do que em adultos.

A doença celíaca pode ser detectada eficientemente pela triagem de anticorpos específicos no soro, es-pecialmente anticorpos contra endomísio (EmA) e transglutaminase tecidular (tTGA). Mas os critérios ES-PGHAN prescrevem que o diagnóstico deve ser confirmado por uma biópsia do intestino delgado, reve-lando as alterações características em enteropatia sensível a glúten.

Em um programa de triagem de massa sorológica, que é usado no estudo de Hogen Esch et al., é importan-te evitar resultados de teste falso-positivos. Os testes provocarão um estresse desnecessário aos pacientes ou seus pais e podem resultar em biópsias desnecessárias do intestino delgado.

CONTEÚDO

Em 1997-1998, 6.127 crianças assintomáticas, com idades entre dois e quatro anos, foram triadas quanto a doença celíaca por teste antiendomísio (EmA). Das 75 crianças positivas para EmA, 57 foram encaminha-das para biópsia. 26 (46%) apresentaram biópsias normais do intestino delgado.

Para uma análise sorológica mais detalhada, as 57 crianças positivas para EmA fizeram posteriormente diversos testes Elisa sorológicos, que resultaram nas seguintes sensibilidades e especificidades:

Hogen Esch CE, Csizmadia GDS, Van Hoogstraten IMW, Schreurs MWJ, Van Blomberg BME

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COMENTÁRIO

A especificidade do teste de EmA na primeira triagem de mais de 6 mil crianças foi bastante baixa. Apenas 54% das crianças positivas para EmA submetidas a biópsia tinham doença celíaca. O tempo médio entre a retirada do sangue e a biópsia foi de seis meses. Os autores presumem que alguns dos EmA eram apenas transitórios e uma segunda medição realizada um pouco antes da biópsia teria aumentado a especificida-de para doença celíaca nestas crianças. Possivelmente, por uma segunda medição após seis meses, bióp-sias desnecessárias teriam sido evitáveis.

Os 57 soros positivos para EmA (26 deles sendo negativos na biópsia) foram retestados com outros mé-todos diferentes. Os resultados foram calculados como sensibilidade e especificidade, apesar de aqui ter havido a expectativa apenas de baixas especificidades, pois todos foram positivos para EmA. Portanto, estes resultados apresentam mais concordância com EmA do que uma eficiência de teste ‘real’. Os soros negativos para EmA não foram avaliados.

Os autores ajustaram os pontos de corte de acordo com a otimização de ROC e, portanto, puderam au-mentar a especificidade dos diferentes testes (acompanhado de uma clara redução da sensibilidade). En-tretanto, como há um forte viés com estas amostras, esta abordagem é questionada.

A medição com outros métodos que não EmA pode aumentar a especificidade e, desta forma, biópsias necessárias poderiam ter sido evitadas. Entretanto, ainda está aberto se crianças positivas para EmA, mas negativas na biópsia deste estudo desenvolveram doença celíaca no acompanhamento e como seria o desempenho de testes sorológicos diferentes com a população da triagem inicial.

Teste sorológico Corte do fabricante (UmL)

Sensibilidade (%) Especificidade (%)

tTGAgp (interno) 7 93,5 26,9tTGAhr I* (Phadia) 8 93,5 52,0tTGAhr II* (Eurospital) 7 96,8 12,0tTGAhr II** (interno) 6 100,0 30,4Anti-DGP (IgA+G)* (Inova)

20 100,0 40,0

Anti-DGP/tTGA (IgA+G)* (Inova)

20 100,0 4,0

IgA AGA (interno) 4 32,3 88,5IgG AGA (interno) 12 54,8 84,6

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ReCAPtulandoASBAI SP

Diagnóstico diferencial das alergias alimentares

Alimentos são quase sempre imputados como agentes causais de alergias, tanto por pacientes, como por médicos. Apesar da prevalência da alergia alimentar em crianças girar em torno de 6% e nos adultos ficar abaixo de 4%, cerca de 40% dos entrevistados em inquéritos populacionais referem ser portadores de algum tipo de ‘alergia’ por alimentos, como citado por Park e Camilleri. E muitos pacientes acreditam com tal ênfase que são de fato alérgicos que, mesmo após o teste de provocação oral negativo, continuam ex-cluindo o alimento da dieta, como mostrou o trabalho de Eigenmann e col. (2006).

O diagnóstico diferencial de alergias alimentares inclui etiologias não alimentares para as reações. Neste caso, uma história clínica bem elaborada, na maioria das vezes, é suficiente para se chegar à conclusão que o agente etiológico pode ser outro que não um alimento.

Pimentas são flavolizantes produzidos por plantas e ricos em capsaicina, que eventualmente podem de-sencadear hipersensibilidade do tipo I, além de irritação.Substâncias vasoativas presentes na alimentação podem causar sintomas que mimetizam alergias. A ingestão de alguns queijos e certos peixes contami-nados com bactérias são exemplos. Esses microorganismos degradam histidina com consequente produ-ção de histamina. Ao comerem ou até mesmo inalarem esses alimentos, os pacientes podem apresentar exantema, náuseas, vômito, diarréia, sudorese, cefaléia, tontura, palpitações e até urticária, angioedema, alterações cardiocirculatórias e choque.

Histamina também está presente de forma natural em outros alimentos como morangos, tomate, es-pinafre, etc. Dependendo da sensibilidade do organismo e da quantidade ingerida pode haver algum sintoma. Outras aminas vasoativas como tiramina, triptamina, feniletilamina, dopamina, noradrenalina e serotonina ocorrem naturalmente em determinados alimentos e podem ocasionalmente desencadear alterações gastrointestinais e neurológicas. Aditivos alimentares podem ocasionar sintomas que mime-tizam reações alérgicas.

Algumas doenças relacionadas à alimentação são multifatoriais e frequentemente causam confusão no que concerne ao papel exato que o alimento desempenha em sua gênese. Veremos a seguir algumas delas: doença do refluxo gastroesofágico, cólicas do lactente, síndrome do intestino irritável, intolerân-cia a carboidratos.

Elaine Gagete, ddiretoria de atividades no interior da Associação Brasileira de Alergia e Imonopatologia, regional São Paulo

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PRÁTICA

Na prática clínica, a diferença entre intolerância a lactose, alergia a leite e síndrome do intestino irritável, às vezes, não é tão simples. Apesar de serem doenças distintas, a intolerância à lactose pode ocasionar aumento da sensibilidade intestinal e coexistir com intestino irritável. Ademais, os sintomas de uma e outra doença são similares. Pacientes com intestino irritável podem melhorar de seus sintomas com dieta sem lactose mesmo quando não haja comprovação de intolerância. Quanto à diferenciação com alergia alimentar, destaca-se o fato destas intolerâncias terem seus sintomas restritos unicamente ao trato gas-trointestinal.

Após pensar no diagnóstico diferencial das alergias alimentares, caso a história seja realmente consistente com alergia alimentar, devemos tentar estabelecer o mecanismo provável que envolve a reação. Caso a suspeita seja de alergia IgE mediada, os testes cutâneos ou a dosagem sérica de IgE específica serão de grande utilidade na investigação diagnóstica.

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ReCAPtulandoASBAI RJ

Alergia à Penicilina

A penicilina é um antibiótico amplamente utilizado na prática clínica e a incidência de reações alérgicas com seu uso é estimada em 2% por curso de tratamento. As reações anafiláticas fatais ocorrem em 0,002% dos pacientes tratados. Entretanto, a percepção geral de alergia à penicilina na população é de 10% a 15%. Estas reações ocorrem mais frequentemente em mulheres entre os 20 e 49 anos de idade, e naqueles com história de reação prévia ao antibiótico. A via de administração e a frequência de uso da droga também são fatores de risco importantes, sendo encontrada uma incidência maior de reações anafiláticas na adminis-tração parenteral e nos pacientes com exposições repetidas a este antibiótico.

IMUNOPATOLOGIA

A penicilina é uma substância de baixo peso molecular e precisa se ligar covalentemente a macromolécu-las para produzir complexos hapteno-proteína e induzir a resposta imune. Há dois grupos de antígenos re-lacionados às reações adversas: o benzilpeniciloil, que é o determinante principal (constitui 95% do total), e os determinantes menores ou secundários, que incluem a própria penicilina (constituem 5%). As reações alérgicas imediatas são mediadas por anticorpos IgE específicos contra os determinantes alergênicos. A interação entre o alérgeno e a IgE leva à liberação de histamina e outros mediadores vasoativos inflamató-rios, provocando os sintomas característicos.

QUADRO CLÍNICO

As reações imediatas à penicilina ocorrem em até 1h após a administração da droga e se traduzem clini-camente por urticária com ou sem angioedema, e anafilaxia. A urticária caracteriza-se por pápulas pru-riginosas transitórias disseminadas pelo corpo. A anafilaxia é definida como sendo uma reação alérgica grave, de início rápido e que pode levar ao óbito. O paciente pode apresentar sintomas como: prurido nas palmas e plantas que se torna generalizado, eritema, urticária, dispnéia, hipotensão, taquicardia e perda da consciência.

DIAGNÓSTICO

O diagnóstico de alergia à penicilina deve ser avaliado, em primeiro lugar, através de uma história clínica detalhada. Assim, pode-se classificar as reações de hipersensibilidade em: imediatas (ocorrem até 1h após a administração da droga; caracterizadas por urticária, angioedema, anafilaxia) ou não-imediatas (iniciam

Mara Morelo Rocha FelixMédica do Setor de Alergia e Imunologia Pediátrica do Hospital Federal dos Servidores do Estado (RJ), Mestranda do Programa de Pós-graduação em Clínica Médica (Setor de Saúde da Criança e Adolescente) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Page 19: Edição no 44 - Ano X / 2011 - Setembro/Outubro

após 1h da administração; caracterizadas por exantema maculopapular, urticária de aparecimento tardio, citopenias, reações sistêmicas como a DRESS, entre outras).

A hipersensibilidade IgE-mediada é avaliada, além da história clínica, por testes diagnósticos in vivo, que são os testes cutâneos de leitura imediata (puntura e intradérmico) e in vitro (dosagem de IgE específica sérica e o Teste de Ativação Basofílica). Alguns exames laboratoriais, como o Teste de Ativação Basofílica (baseado na quantificação por citometria de fluxo da expressão de CD63 ou CD203c induzida por drogas), estão disponíveis apenas em centros especializados. Em casos selecionados, como etapa final no processo diagnóstico, o teste de provocação oral pode ser necessário. Mais frequentemente, estes testes são realiza-dos para estabelecer uma alternativa segura de tratamento.

DIAGNÓSTICO IN VIVO

Os testes cutâneos de leitura imediata são rápidos, de fácil execução, baixo custo e seguros. É o método mais conveniente e adequado para a avaliação de alergia à penicilina. De qualquer modo, é importante que estes testes sejam realizados por pessoal treinado e em ambiente com suporte adequado para re-versão de uma eventual reação anafilática. A incidência de reação sistêmica adversa durante o teste com penicilina é menor que 1%.

Os testes devem ser realizados na superfície volar do antebraço, iniciando-se com o teste de puntura. Aplica-se uma gota de cada reagente com distância mínima de 2 cm. O preparo da solução de penicilina G potássica 10.000 UI/ml está descrito no quadro (veja o item Quadro). Utiliza-se também um controle negativo (soro fisiológico) e um controle positivo (cloridrato de histamina - 10 mg/ml). A puntura é feita com lancetas descartáveis e individuais para cada extrato e leitura após 15-20 minutos. São considerados positivos os que apresentam pápulas ≥ 3 mm, na presença de controle negativo igual a zero. Nos casos em que a puntura é negativa, realiza-se teste intradérmico (TID) com 0,02 ml de soro fisiológico e a penicilina G na mesma concentração do teste de puntura. O TID é considerado positivo se o tamanho da pápula ini-cial aumenta ≥ 3 mm após 15-20 minutos.

Preparo do reagente: solução de penicilina G potássica 10.000 UI/ml

Frasco de penicilina G com 5.000.000 UIFrasco de Penicilina G potássica com 5 milhões de unidades

Solução Estoque (validade 7 dias)

Solução Diária = Solução Final (validade 24h)

DIAGNÓSTICO IN VITRO

No diagnóstico de reações de hipersensibilidade imediata à penicilina, dispomos ainda dos testes in vitro, como a dosagem de IgE específica para penicilina G e V. Os métodos mais utilizados são os imunoensaios: ELISA (Enzyme Linked Immunosorbent Assay), RIA (Radio Immunoassay) ou FEIA (Fluorometric Enzyme Immunoassay), e os mais validados são o RIA, principalmente por RAST® (Radio Allergosorbent Test), e o FEIA. Todos são baseados na detecção do complexo hapteno-carreador-anticorpo. A desvantagem do RIA é a utilização de um isótopo que necessita de equipamento e laboratório especial. O método FEIA é

Injetar 8 ml de soro fisiológico 0,9% no frasco. Cada 1 ml conterá 500.000 UI de penicilina G. Aspirar 2 ml do frasco e diluir em 8 ml de soro fisiológico. A solução estoque conterá 100.000 U/ml.Manter sob refrigera-ção (2 a 8oC).

Aspirar 1 ml da solução acima e diluir em 9ml de soro fisiológico. A solução final conterá 10.000 UI/ml.Manter sob refrigeração (2 a 8oC).

Page 20: Edição no 44 - Ano X / 2011 - Setembro/Outubro

disponível mundialmente e baseia-se no seguinte: a droga de interesse é acoplada covalentemente ao Immuno-CAP® e reage com a IgE específica do soro do paciente. A variação é de 0,35 a 100 kUA/l, com va-lor de corte ≥ 0,35 kUA/l para resultados positivos e < 0,35 kUA/l para resultados negativos. A sensibilidade deste método varia de 37,9% a 54% e a especificidade de 86,7% a 100%.

REFERÊNCIAS

• Ministério da Saúde. Testes de Sensibilidade à Penicilina – Manual. Brasília: Coordenação Nacional de DST / AIDS, Secretaria de Políticas de Saúde, Ministério da Saúde; 1999.• Torres MJ, Blanca M, Fernandez J, Romano A, Weck A, Aberer W, Brockow K, Pichler WJ, Demoly P. Diagno-sis of immediate allergic reactions to beta-lactam antibiotics. Allergy 2003;58:961-72.• Blanca M, Romano A, Torres MJ, Férnandez J, Mayorga C, Rodriguez J et al. Update on the evaluation of hypersensitivity reactions to betalactams. Allergy 2009:64;183-193.• Grumach AS, Ferraroni NR. O papel da penicilina na medicina moderna. DST – J bras Doenças Sex Transm 2006;18(1):7-13.• Rosário NA, Grumach AS. Allergy to beta-lactams in pediatrics: a practical approach. J Pediatr (Rio J) 2006;82(5 Suppl):S181-8.

Page 21: Edição no 44 - Ano X / 2011 - Setembro/Outubro

ReCAPtulandoALGORÍTMOS - COMPONENTES DE ALÉRGENOS

SUSPEITA DE ALERGIA AO ÁCARO

D. pteronyssinus (d1) + Der p 10 (d205) + Der p 1(d202)

Risco diminuído de reatividade cruzada entre crustáceos,

moluscos e insetos (ex. barata)

Indicação paraimunoterapia

Risco aumentado de reatividade cruzada

entre ácaros, crustáceos, moluscos e insetos (ex.barata)

Veja algoritmo do camarão

tropomiosina do ácaro

d1 : pos / Der p 10: neg d1: pos / Der p 1: pos d1: pos / Der p 10: pos

É alergia? Risco de reações clínicas?

Page 22: Edição no 44 - Ano X / 2011 - Setembro/Outubro

ReCAPtulandoALGORÍTMOS - COMPONENTES DE ALÉRGENOS

Camarão (f24) + Pen a 1 (f351)

Reações específicas ao camarão são mais prováveis

Risco aumentado de reatividade cruzada a outros mariscos,

moluscos e aos ácaros do pó doméstico e barata

f24: pos / Tropomiosina: neg f24: pos / Tropomiosina: pos

SINTOMAS AO CAMARÃO

tropomiosina do camarão

É alergia? Risco de reações clínicas?

Page 23: Edição no 44 - Ano X / 2011 - Setembro/Outubro

ReCAPtulandoALGORÍTMOS - COMPONENTES DE ALÉRGENOS

SUSPEITA DE ALERGIA AO OVO

Clara de ovo (f1) + Ovomucóide (f233)

Ausência de anticorpos IgE contra ovomucóide indica tolerância ao ovo cozido e

receitas assadas que contém ovo como ingrediente

(ex: bolos e tortas)

Risco aumentado da sensibilização ao ovo

não regredir

Clara de ovo : pos / Ovomucóide : neg Clara de ovo: pos / Ovomucóide: pos

É alergia? Risco de reações clínicas?

Page 24: Edição no 44 - Ano X / 2011 - Setembro/Outubro

ReCAPtulandoALGORÍTMOS - COMPONENTES DE ALÉRGENOS

Fruta + Pru p1 (Pr-10) + Pru p3 (LTP)

Testes de reações cruzadas- Pru p4 (profilinas) f421

- CCD (k202)- Outros alimentos vegetais

Risco de SAO*Alimentos cozidos

frequentemente tolerados

Risco de reações graves

Pru p1 (f419): negPru p3 (f420): neg

Fruta: pos

Pru p1 (f419): posPru p3 (f420): neg

Fruta: pos

Pru p1 (f419): pos/negPru p3 (f420): pos

Fruta: pos

f419 f420

* Síndrome da Alergia Oral

SUSPEITA DE ALERGIA A FRUTASÉ alergia? Risco de reações graves?

Page 25: Edição no 44 - Ano X / 2011 - Setembro/Outubro

ReCAPtulandoALGORÍTMOS - COMPONENTES DE ALÉRGENOS

Baixo risco de reações severas imediatas ou induzidas por

exercício devido ao trigo

Alto risco de reações severas imediatas ou induzidas por

exercício devido ao trigo

f4: pos / ω-5 Gliadina (f416): neg f4: pos / ω-5 Gliadina (f416): pos

Trigo (f4) + Tri a 19 ω-5 Gliadina (f416)

SUSPEITA DE ALERGIA AO TRIGOAvaliação do risco de reações severas e

imediatas ou induzidas por exercício

Page 26: Edição no 44 - Ano X / 2011 - Setembro/Outubro

ReCAPtulandoCOMPONENTES ALÉRGENOS - ImmunoCAP® ISAC

COMPONENTES ALÉRGENOS

27www.phadia.com.br | 2010 - Out/Nov

ORIGEM ANIMAL

nBos d 4 Alpha-lactalbumina

nBos d 5 Beta-lactoglobulina

nBos d 8 Caseína

nBos d Lactoferrina

nGal d2 Ovalbumina

nGal d1 Ovomucóide

nGal d 3 Conalbumina

nGal d 4 Lisozima

rTri a 19 Ômega-5 Gliadina

rAsp f 2

rHev b 1

rHev b 3

d202

d203

d205

f351

e94

e204

e220

e221

e222

k203

f419

f420

f421

f76

f77

f78

f334

f232

f233

f323

K208

f416

m219

K215

K217

α-lactalbumina

β-lactoglobulina

Albumina sérica

Caseínas

Lactoferrina

Ovomucóide

Ovalbumina

Conalbumina

Albumina sérica

Parvalbumina

Parvalbumina

Dermatophagoides farinae

Dermatophagoides farinae

Dermatophagoides pteronyssinus

Dermatophagoides pteronyssinus

Euroglyphus maynei

Lipocalina

Lipocalina

Albumina sérica

Albumina sérica

Uteroglobina

nDer p 1

rDer p 2

rDer p 10 (Tropomiosina)

rPen a 1 Tropomiosina, Camarão

rFel d 1, Gato

nBos d 6 BSA, Vaca

nFeld d 2 Albumina sérica de gato

nCan f 3 Albumina sérica de cão

nSus s Albumina sérica de porco

nApi m 1 Fosfolipase A2, Abelha

rPru p 1 PR-10, Pêssego

rPru p 3 LTP, Pêssego

rPru p 4 Profilina, Pêssego

nAna c 2 Bromelina, Abacaxi (CCD)

rBet v 1 PR-10, Bétula

rBet v 2 Profilina, Bétula

rBet v 4, Bétula

rPar j2 LTP, Parietária Judaica

rPhl p 7, Capim rabo-de-gato

rPhl p 12 Profilina, Capim rabo-de-gato

rHev b 5

rHev b 6.01

rHev b 6.02

rHev b 8 Profilina

rHev b 9

rHev b 11

nFel d 2

rFel d 4

nMus m 1

rAlt a 1

nApi m 1

rBla g 1

rBla g 2

rBla g 4

rBla g 5

rAni s 1

rAni s 3

nBla g 7

rDer p 10

rPen a 1

nPen i 1

nPen m 1

K202

t215

t216

t220

w211

g210

g212

K218

K219

K220

K221

K222

K224

rMal d 1

nPru p 3

rAna o 2

nAra h 1

nAra h 2

nAra h 3

rTri a 19.0101

rHev b 1

rHev b 3

rHev b 5

rHev b 6

rBet v 4

rPhl p 7

rBet v2

rHev b 8

rMer a 1

nOle e 2

rPhl p 12

nAna c 2

nBos d 4

nBos d 5

nBos d 6

nBos d 8

nBos d lactoferrin

nGal d 1

nGal d 2

nGal d 3

nGal d 5

rCyp c 1

rGad c 1

rDer f 1

rDer f 2

nDer p 1

nDer p 2

rEur m 2

rCan f 1

rCan f 2

nCan f 3

nEqu c 3

rFel d 1

Proteína PR-10

Proteína de transferência Lipídica (nsLTP)

Anacardium occidentale

Proteína de estoque, Vicilina

Proteína de estoque, Conglutina

Proteína de estoque, 115 globulina

Omega-5 gliadina

Hevea brasiliensis

Hevea brasiliensis

Hevea brasiliensis

Hevea brasiliensis

Proteína ligadora de Cálcio, Polcalcina

Proteína ligadora de Cálcio, Polcalcina

Profilina

Profilina

Profilina

Profilina

Profilina

Marcador de CCD

Albumina sérica

Lipocalina

Lipocalina

Alternaria alternata

Fosfolipase A2

Blattella germanica

Blattella germanica

Blattella germanica

Blattella germanica

Anisakis simplex

Tropomiosina

Tropomiosina

Tropomiosina

Tropomiosina

Tropomiosina

Tropomiosina

COMPONENTES - ALÉRGENOS MOLECULARES (RECOMBINANTES)

ImmunoCAP® ISAC (PAINEL RESUMIDO)

COMPONENTES ALÉRGENO ESPÉCIE - ESPECÍFICO

ORIGEM ANIMAL

código código código

código

código

código

código

código

código

código

código

código

código

ALIMENTOS - LEITE

COMPONENTES COM REATIVIDADE CRUZADA

ORIGEM ANIMAL

ÁCAROS

ALIMENTOS

EPIDERMAIS E OUTRAS PROTEÍNAS

INSETOS/VENENOS

ORIGEM VEGETAL

ALIMENTOS

DÚVIDAS: 0800 551535

PÓLENS DE ÁRVORE

ENZIMAS

PÓLENS DE ERVAS DANINHAS

PÓLENS DE ERVAS DE GRAMA

LÁTEX

ALIMENTOS - OVO

ALIMENTOS - TRIGO

FUNGOS

LÁTEX

ORIGEM VEGETAL

MARCADORES DE REATIVIDADE CRUZADA -

MARCADORES DE REATIVIDADE CRUZADA -

ORIGEM VEGETAL

ORIGEM ANIMAL

Componente (Recombinante) já disponível em alguns laboratórios

RELAÇÃO DE COMPONENTES MAIS RELEVANTES DO PAINEL COM MAIS DE 100 COMPONENTES

código

código

COMPONENTES - ALÉRGENOS MOLECULARES (RECOMBINANTES)

Page 27: Edição no 44 - Ano X / 2011 - Setembro/Outubro

ReCAPtulandoImmunoCAP® ISAC

COMPONENTE DE ALÉRGENO

FONTE DO ALÉRGENO NOME COMUM

FONTE DO ALÉRGENO NOME LATINO GRUPO DE PROTEÍNAS

PLANTASnCyn d 1 Grama rasteira Cynodon dactylon Gramíneas grupo 1rPhl p 1 Capim rabo de gato Phleum pratense Gramíneas grupo 1rPhl p 2 Capim rabo de gato Phleum pratense Gramíneas grupo 2nPhl p 4 Capim rabo de gato Phleum pratense Enzima de ligação berberinarPhl p 5 Capim rabo de gato Phleum pratense Gramíneas grupo 5rPhl p 6 Capim rabo de gato Phleum pratense Gramíneas grupo 6rPhl p 11 Capim rabo de gato Phleum pratense Proteína relacionada a Ole e 1rBet v 1 Bétula Betula verrucosa Proteína PR-10rAln g 1 Amieiro Alnus glutinosa Proteína PR-10rCor a 1.0101 Polen de aveleira Corylus avellana Proteína PR-10nCry j 1 Cedro japonês Cryptomeria japonica Pectate liasenCup a 1 Cipreste do Arizona Cupressus arizonica Pectate liasenOle e 1 Oliveira Olea europaea Oliveira comum grupo 5rPla a 1 Plátano Platanus acerifolia Inibidor putativo de invertasenPla a 2 Plátano Platanus acerifolia PoligalacturonasenAmb a 1 Erva de Santiago Ambrosia artemisiifolia Pectate liasenArt v 1 Artemísia verdadeira Artemisia vulgaris DefensinanArt v 3 Artemísia verdadeira Artemisia vulgaris Proteína transportadora de lipídios (nsLTP)rPar j 2 Parietária Parietaria judaica Proteína transportadora de lipídios (nsLTP)nSal k 1 Barrilheira Salsola kali Pectina metilesterasenAct d 1 Kiwi Actinidia deliciosa Cisteína protease nAct d 2 Kiwi Actinidia deliciosa Proteína relacionada a taumatinasnAct d 5 Kiwi Actinidia deliciosa KiwilinanAct d 8 Kiwi Actinidia deliciosa Proteína PR-10rApi g 1 Aipo Apium graveolens Proteína PR-10rDau c 1 Cenoura Daucus carota Proteína PR-10rMal d 1 Maçã Malus domestica Proteína PR-10rPru p 1 Pêssego Prunus persica Proteína PR-10nPru p 3 Pêssego Prunus persica Proteína transportadora de lipídios (nsLTP)rAna o 2 Castanha de caju Anacardium occidentale Proteína relacionada a leguminosanAra h 1 Amendoim Arachis hypogaea Globulina 7S, proteína de estocagemnAra h 2 Amendoim Arachis hypogaea Conglutina, proteína de estocagemnAra h 3 Amendoim Arachis hypogaea Globulina 11S, proteína de estocagemrAra h 8 Amendoim Arachis hypogaea Proteína PR-10rBer e 1 Castanha do Pará Bertholletia excelsa Globulina 2S, proteína de estocagemrCor a 1.0401 Avelã Corylus avellana Proteína PR-10rCor a 8 Avelã Corylus avellana Proteína transportadora de lipídios (nsLTP)nCor a 9 Avelã Corylus avellana Globulina 11S, proteína de estocagemrGly m 4 Soja Glycine max Proteína PR-10nGly m 5 Soja Glycine max Beta Conglicinina, proteína de estocagemnGly m 6 Soja Glycine max Glicinina, proteína de estocagemnSes i 1 Gergelim Sesamum indicum Globulina 2S, proteína de estocagemnTri a 18 Trigo Triticum aestivum Isolectina aglutinina 1nTri a Gliadin Trigo Triticum aestivum Gliadina naturalrTri a 19.0101 Trigo Triticum aestivum Omega 5 gliadinanTri a aA_TI Trigo Triticum aestivum Alfa amilase / inibidor da tripsinarHev b 1 Látex Hevea brasiliensis Fator de alongamento da borracharHev b 3 Látex Hevea brasiliensis Fator de alongamento da borracha -símilerHev b 5 Látex Hevea brasiliensis Proteína ácidarHev b 6 Látex Hevea brasiliensis Heveína

Page 28: Edição no 44 - Ano X / 2011 - Setembro/Outubro

ReCAPtulandoImmunoCAP® ISAC

MARCADORES DE REAÇÃO CRUZADA, PLANTAS

rBet v 4 Bétula Betula verrucosa Proteína ligadora de calcio 2-EF hand

rPhl p 7 Capim rabo de gato Phleum pratense Proteína ligadora de calcio 2-EF hand

rBet v 2 Bétula Betula verrucosa Profilina

rHev b 8 Látex Hevea brasiliensis Profilina

rMer a 1 Dedaleira Mercurialis annua Profilina

nOle e 2 Oliveira Olea europaea Profilina

rPhl p 12 Capim rabo de gato Phleum pratense Profilina

nAna c 2 Bromelina Ananas comosus Marcador de CCD

NÃO PLANTAS

nBos d 4 Leite, alfa-lactalbumina Bos domesticus Alfa-lactoalbumina

nBos d 5 Leite, beta-lactoglobulina Bos domesticus Beta lactoglobulina

nBos d 6 Albumina sérica bovina Bos domesticus Albumina sérica

nBos d 8 Leite, caseína Bos domesticus Caseína

nBos d lactoferrin Leite, lactoferrina Bos domesticus Transferrina

nGal d 5 Albumina sérica de galinha Gallus domesticus Albumina sérica

nGal d 2 Ovo ovalbumina Gallus domesticus Ovoalbumina

nGal d 3 Ovo, conalbumina Gallus domesticus Conalbumina

nGal d 1 Ovo, ovomucóide Gallus domesticus Ovomucoide

rCyp c 1 Carpa Cyprinus carpio Parvalbumina

rGad c 1 Bacalhau Gadus callarias Parvalbumina

nDer f 1 Dermatophagoides farinae Dermatophagoides farinae Cisteína protease

rDer f 2 Dermatophagoides farinae Dermatophagoides farinae Família NPC2

nDer p 1 Dermatophagoides pteronyssinus

Dermatophagoides ptero-nyssinus

Cisteína protease

nDer p 2 Dermatophagoides pteronyssinus

Dermatophagoides ptero-nyssinus

Família NPC2

rEur m 2 Euroglyphus maynei Euroglyphus maynei Família NPC2

rCan f 1 Cão Canis familiaris Lipocalina

rCan f 2 Cão Canis familiaris Lipocalina

nCan f 3 Cão Canis familiaris Albumina sérica

nEqu c 3 Cavalo Equus caballus Albumina sérica

rFel d 1 Gato Felis domesticus Uteroglobulina

nFel d 2 Gato Felis domesticus Albumina sérica

rFel d 4 Gato Felis domesticus Lipocalina

nMus m 1 Camundongo Mus musculus Lipocalina

rAlt a 1 Alternaria alternata Alternaria alternata Glicoproteína ácida

rAlt a 6 Alternaria alternata Alternaria alternata Enolase

rAsp f 1 Aspergillus fumigatus Aspergillus fumigatus Família mitogilina

rAsp f 2 Aspergillus fumigatus Aspergillus fumigatus Proteína ligadora de fibrinogênio

rAsp f 3 Aspergillus fumigatus Aspergillus fumigatus Proteína peroxissomal

rAsp f 4 Aspergillus fumigatus Aspergillus fumigatus Não conhecida

rAsp f 6 Aspergillus fumigatus Aspergillus fumigatus Superóxido dismutase de magnésio

rCla h 8 Cladosporium herbarum Cladosporium herbarum Manitol desidrogenase

nApi m 1 Veneno de abelha Apis mellifera Fosfoplipase A2

nApi m 4 Veneno de abelha Apis mellifera Melitina

rBla g 1 Barata Blattella germanica Barata grupo 1

Page 29: Edição no 44 - Ano X / 2011 - Setembro/Outubro

ReCAPtulandoImmunoCAP® ISAC

rBla g 2 Barata Blattella germanica Protease aspártica

rBla g 4 Barata Blattella germanica Calicina

rBla g 5 Barata Blattella germanica S transferase glutationa

rAni s 1 Parasita de peixe Anisakis simplex Inibidor de protease da serina

MARCADORES DE REAÇÃO CRUZADA, NÃO PLANTAS

rAni s 3 Parasita de peixe Anisakis simplex Tropomiosina

nBla g 7 Barata Blattella germanica Tropomiosina

rDer p 10 Dermatophagoides pteronyssinus

Dermatophagoides pteronyssinus

Tropomiosina

rPen a 1 Camarão Penaeus aztecus Tropomiosina

nPen i 1 Camarão Penaeus indicus Tropomiosina

nPen m 1 Camarão Penaeus monodon Tropomiosina

Page 30: Edição no 44 - Ano X / 2011 - Setembro/Outubro

PRINCIPAIS ALÉRGENOS

Alimentos Infantis (Clara de ovo - Leite - Peixe -

Trigo - Amendoim - Soja)

Cereais (Trigo - Aveia - Milho - Gergelim - Trigo negro)

Frutos do Mar (Peixe - Camarão - Mexilhão azul -

Atum - Salmão)

Semente Oleaginosas (Amendoim - Avelã -

Castanha do Pará - Amêndoa - Côco)

Abacate

Abacaxi

Abóbora

Alho

Amêndoa

Amendoim

Arroz

Atum

Aveia

Avelã

Banana

Batata

Cabra, leite

Cacau

Camarão

Carangueijo

Castanha do Pará

Cebola

Cenoura

Cereja

Côco

Corante vermelho carmim (E120) novo

Ervilha

Espinafre

Feijão Branco

Galinha, carne

Gergelim

Gluten

Kiwi

Lagosta

Laranja

Leite

Limão

Lula

Maçã

Manga

Melão

Mexilhão Azul

Milho

Morango

Ovo

Ovo, clara

Ovo, gema

Peixe

Pêra

Pêssego

Polvo

Porco, carne

Queijo (Cam, Brie, Roqf)

Queijo (tipo cheddar)

Salmão

Sardinha

Soja

Tomate

Trigo

Trigo negro

Vaca, carne

Poeira doméstica (D.pteronyssinus - D. farinae

- Pó caseiro - Barata)

Pó caseiro

Acarus siro

Blomia tropicalis

D. farinae

D. microceras

D. pteronyssinus

Glycyphagos domesticus

Amoxicilina

Ampicilina

Insulina bovina

Insulina humana

Insulina suína

Penicilina G

Penicilina V

Epitélio de animais (Gato - Cão - Cavalo - Vaca)

Penas de Animais (Ganso - Galinha - Pato - Peru)

Caspa de cão

Cavalo

Cobaia

Galinha

Gato

Hamster

Vaca

Fungos (Penicilium - Cladosporium -

Aspergillus - Alternaria)

Fungos (Penicillium - Cladosporium - Aspergillus -

Candida - Alternaria - Helminthosporium)

Alternaria alternata

Aspergillus fumigatus

Candida albicans

Cladosporium herbarum

Penicillium notatum

Barata do esgoto

Barata Doméstica

Formiga Lava-pé

Mutuca

Pernilongo

Veneno de Abelha

Veneno de Marimbondo/ Vespa

Algodão

Folha de tabaco

Látex

Triagem para inalantes: poeira doméstica / ácaros, epitélios de animais, fungos, polens

Pólens de Árvores (Olea europaea, Salix

caprea, Pinus strobus, Eucalyptus spp., Acacia

longifolia, Melaleuca leucadendron)

Gramíneas (Cynodon dactylon, Lolium

perene, Phleum pratense, Poa pratensis,

Sorghum halepense, Paspalum notatum)

PRINCIPAIS ALÉRGENOSALIMENTOS

ÁCAROS E PÓ DOMÉSTICO

FUNGOS

GRUPOS DE TRIAGEM

GRUPOS DE TRIAGEM

INSETOS

OUTROS

PÓLEN DE ÁRVORES

PÓLENS DE GRAMÍNEAS

MISCELÂNIA

ISOLADOS

ISOLADOS

ISOLADOS

GRUPOS DE TRIAGEM

GRUPOS DE TRIAGEM

DROGAS

ISOLADOS

ISOLADOS

EPITÉLIOS

ISOLADOS

GRUPOS DE TRIAGEM código

código

código

código

código

código

código

código

código

código

código

código

ISOLADOS

PARA OUTROS ALÉRGENOS ACESSE: WWW.PHADIA.COM.BR

f37

f8

f44

f245

f1

f75

f3

f94

f95

f59

f26

f82

f81

f41

f61

f14

f25

f4

f11

f27

hx2

h2

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ImmunoCAP Phadiatop

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PRINCIPAIS ALÉRGENOSPRINCIPAIS ALÉRGENOS

Alimentos Infantis (Clara de ovo - Leite - Peixe -

Trigo - Amendoim - Soja)

Cereais (Trigo - Aveia - Milho - Gergelim - Trigo negro)

Frutos do Mar (Peixe - Camarão - Mexilhão azul -

Atum - Salmão)

Semente Oleaginosas (Amendoim - Avelã -

Castanha do Pará - Amêndoa - Côco)

Abacate

Abacaxi

Abóbora

Alho

Amêndoa

Amendoim

Arroz

Atum

Aveia

Avelã

Banana

Batata

Cabra, leite

Cacau

Camarão

Carangueijo

Castanha do Pará

Cebola

Cenoura

Cereja

Côco

Corante vermelho carmim (E120) novo

Ervilha

Espinafre

Feijão Branco

Galinha, carne

Gergelim

Gluten

Kiwi

Lagosta

Laranja

Leite

Limão

Lula

Maçã

Manga

Melão

Mexilhão Azul

Milho

Morango

Ovo

Ovo, clara

Ovo, gema

Peixe

Pêra

Pêssego

Polvo

Porco, carne

Queijo (Cam, Brie, Roqf)

Queijo (tipo cheddar)

Salmão

Sardinha

Soja

Tomate

Trigo

Trigo negro

Vaca, carne

Poeira doméstica (D.pteronyssinus - D. farinae

- Pó caseiro - Barata)

Pó caseiro

Acarus siro

Blomia tropicalis

D. farinae

D. microceras

D. pteronyssinus

Glycyphagos domesticus

Amoxicilina

Ampicilina

Insulina bovina

Insulina humana

Insulina suína

Penicilina G

Penicilina V

Epitélio de animais (Gato - Cão - Cavalo - Vaca)

Penas de Animais (Ganso - Galinha - Pato - Peru)

Caspa de cão

Cavalo

Cobaia

Galinha

Gato

Hamster

Vaca

Fungos (Penicilium - Cladosporium -

Aspergillus - Alternaria)

Fungos (Penicillium - Cladosporium - Aspergillus -

Candida - Alternaria - Helminthosporium)

Alternaria alternata

Aspergillus fumigatus

Candida albicans

Cladosporium herbarum

Penicillium notatum

Barata do esgoto

Barata Doméstica

Formiga Lava-pé

Mutuca

Pernilongo

Veneno de Abelha

Veneno de Marimbondo/ Vespa

Algodão

Folha de tabaco

Látex

Triagem para inalantes: poeira doméstica / ácaros, epitélios de animais, fungos, polens

Pólens de Árvores (Olea europaea, Salix

caprea, Pinus strobus, Eucalyptus spp., Acacia

longifolia, Melaleuca leucadendron)

Gramíneas (Cynodon dactylon, Lolium

perene, Phleum pratense, Poa pratensis,

Sorghum halepense, Paspalum notatum)

PRINCIPAIS ALÉRGENOSALIMENTOS

ÁCAROS E PÓ DOMÉSTICO

FUNGOS

GRUPOS DE TRIAGEM

GRUPOS DE TRIAGEM

INSETOS

OUTROS

PÓLEN DE ÁRVORES

PÓLENS DE GRAMÍNEAS

MISCELÂNIA

ISOLADOS

ISOLADOS

ISOLADOS

GRUPOS DE TRIAGEM

GRUPOS DE TRIAGEM

DROGAS

ISOLADOS

ISOLADOS

EPITÉLIOS

ISOLADOS

GRUPOS DE TRIAGEM código

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código

código

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ISOLADOS

PARA OUTROS ALÉRGENOS ACESSE: WWW.PHADIA.COM.BR

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ReCAPtulandoPRINCIPAIS ALÉRGENOS

Page 31: Edição no 44 - Ano X / 2011 - Setembro/Outubro

SÃO PAULO CAPITAL AFIP - Associação Fun. de Incentivo à Psicofarmacologia AMICO - FOCCUS BIESP BIOCLÍNICO CAMPANA CDB - Centro de Diagnósticos Brasil CLUB DA CRIESPDELBONIDIAG. MEDIAL SAÚDE - Total Laboratório FLEURY HC HOSP. ALBERT EINSTEIN HOSP. CRUZ AZUL - LABCRAZ HOSP. EDMUNDO VASCONCELOSHOSP. SÃO PAULO HSPMLABSOLUTIONLAVOISIER LEGO NASASALOMÃO & ZOPPI SANTA CASAURP ABC

AMICO - FOCCUS ANA ROSADELBONI DIAG. MEDIAL SAÚDE - Total Laboratório FACULDADE DE MEDICINA DO ABC FLEMING FLEURY LAB. HORMON LAVOISIER ROCHA LIMA TECNOLAB VANGUARD INTERIOR AMERICANA PASTEUR CAÇAPAVA LAB. OSWALDO CRUZ

ReCAPtulandoRELAÇÃO DE LABORATÓRIOS

11 5908.722211 4208.101011 3016.868611 3285.235511 2853.972211 5908.722211 3049.698011 2853.979711 3049.699911 2101.690011 3179.082211 3069.600011 3747.123311 3399.338111 5080.419711 5576.447011 3208.221111 4301.055611 3047.448811 3016.870011 2090.050011 5576.7878 11 2176.700011 3882.7777

11 4208.101011 3579.854411 3049.699911 2101.690011 4993.548811 2164.500011 3179.082211 4433.323311 3047.448811 4229.354411 2824.320011 4435.7222

19 3462.2294

12 3653.2992

Page 32: Edição no 44 - Ano X / 2011 - Setembro/Outubro

CAMPINAS CONFIANCE HOSP. VERA CRUZ

CAMPOS DO JORDÃO LAB. OSWALDO CRUZ COTIA DIAG. MEDIAL SAÚDE GUARATINGUETÁ LAB. OSWALDO CRUZ GUARULHOS DIAG. MEDIAL SAÚDE NASA JACAREÍ LAB. OSWALDO CRUZ JUNDIAÍ BIOLÓGICO MOGI DAS CRUZES NASASANCET MOGI-MIRIM PRO-CONSULT NOVA ODESSA PASTEUR OSASCO DIAG. MEDIAL SAÚDE PINDAMONHANGABA LAB. OSWALDO CRUZ PIRACICABA PREVILAB RIBEIRÃO PRETO HOSP. DAS CLINICAS LAB. BEHRING SANTA BÁRBARA D’OESTE PASTEUR SANTANA DO PARNAÍBA DIAG. MEDIAL SAÚDE SÃO CARLOS MARICONDI

19 3255.339319 3734.3041

11 2101.690011 2090.0500

12 3951.9475

11 4521.9882

11 2090.050011 4727.7177

19 3862.8288

19 3466.4990

11 2101.6900

12 3642.1066

19 3429.6900

16 3602.100016 3877.4514

19 3455.1554

11 2101.6900

16 2107.0123

12 3662.3894

11 2101.6900

12 3132.3100

Page 33: Edição no 44 - Ano X / 2011 - Setembro/Outubro

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS CDA - CENTRO DIAG. ANDRADE QUAGLIA SÃO JOSÉ DO RIO PRETO TAJARA SOROCABA BALAGUE CENTER IDS UNIMED TAUBATÉ LAB. OSWALDO CRUZ - CENTRO

LITORAL BERTIOGA PASTEUR CUBATÃO PASTEUR PRAIA GRANDE PASTEUR SANTOS CLUB DA DELBONI PASTEUR SÃO VICENTE PASTEUR

REGIÃO SUDESTE ESPIRITO SANTO MARCOS DANIEL LABORATÓRIOTOMMASI LABORATÓRIO MINAS GERAIS CLIN. SPARTHA - MURIAÉHERMES PARDINI HOSP. JOÃO PAULO II - FEHMIG LABREDE PNEUMOCENTER - UBERLÂNDIA RIO DE JANEIRO BRONSTEIN CALL CLUB DA DAFLON HÉLLION PÓVOA

12 3931.406812 2138.9500

17 2136.7900

15 3237.778015 3331.622015 3222.3222

12 2123.9200

13 3317.5786

13 3372.9652

13 3491.5898

13 4004.699913 4004.699913 3284.2300

13 3466.6770

32 3721.141231 3228.620031-3239.905831-3123.285834 3236.2002

21 2227.808021 2540.059821 2538.384221 3003.033921 3003.033821 2562.2673

27 3357.373727 3381.3870

Page 34: Edição no 44 - Ano X / 2011 - Setembro/Outubro

HOSP. CLEMENTINO F. FILHO HOSP. UNIV. GAFFRÉ E GUINLE H.S.E LÂMINA MAIOLINO PLÍNIO BACELAR - CAMP. DOS GOYTACAZES RICHET SÉRGIO FRANCO

REGIÃO SUL PARANÁ ÁLVARO - CASCAVEL CENTRO DE IMUNOLOGIA CLÍNICA - CURITIBACHAMPAGNAT FRISHMANN - CURITIBA OSWALDO CRUZ - LONDRINA SANTA BRÍGIDA SANTA CASA - CURITIBA RIO GRANDE DO SUL FALAICE HOSP. MÃE DE DEUS - POAWEINMANN - POA SANTA CATARINA DONA HELENA - JOINVILLE UNIMED JOINVILLE VITA LÂMINA - FLORIANOPOLIS WILLY JUNG - PORTO UNIÃO

REGIÃO NORTE AMAZONAS KENYA - MANAUS PARÁ AMARAL COSTA - BELÉM PAULO AZEVEDO - BELÉM

REGIÃO NORDESTE BAHIA DIAGNOSONLEME - SALVADOR QUALITECH UFBA - HU - SALVADOR UFBA - ICS - SALVADOR CEARÁ HOSP. INF. ALBERT SABIN - FORTALEZA LAB PASTEUR - FORTALEZA VICENTE LEMOS - CRATO

21 2569.162021 2291.313121 2538.393921 3003.034022 2726.600021 3184.300021 2672.7070

45 3220.801141 3362.212941 3262.972341 4004.010343 3376.610041 3214.387241 4004.0106

51 3217.686851 3230.246951 3314.3838

47 3451.340847 3441.976048 4004.130042 3522.4888

92 3232.6145

91 4005.500091 4009.8899

71 2104.200071 3338.850071 3003.711771 3283.830071 3235.5367

85 3101.420085 3462.600088 3312.6757

Page 35: Edição no 44 - Ano X / 2011 - Setembro/Outubro

MARANHÃO GASPAR - SÃO LUIS PARAÍBA ROSEANNE DORE - JOÃO PESSOA PERNAMBUCO CERPE DIAGNÓSTICOS - OLINDA PAULO LOUREIRO PIAUÍ EXAME - TERESINA SERGIPE LAMAC - ARACAJÚ UNIMED - ARACAJÚ

REGIÃO CENTRO-OESTE DISTRITO FEDERAL EXAME - BRASÍLIA PASTEUR - BRASÍLIA SABIN - BRASÍLIA GOIÁS NÚCLEO - GOIÂNIA MATO GROSSO CARLOS CHAGAS - CUIABÁ CEDIC - CUIABÁ CEDILAB - CUIABÁ MATO GROSSO DO SUL BIOCLÍNICO - CAMPO GRANDE TOCANTINS MEDLABOR

83 3241.5451

81 3416.992281 3003.7117

86 2106.5959

79 2107.970079 2107.5700

61 4004.388361 4004.966961 3329.8022

62 3223.5000

65 3901.470065 3319.331965 3315.3200

67 3317.2050

63 3215.7044

98 3212.4488