Edição número 2529 - 27 de dezembro de 2015

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DOMINGO MACEIÓ - ALAGOAS 27 DE DEZEMBRO DE 2015 N 0 2529 R$ 4,00 tribunahoje.com EXEMPLAR DO ASSINANTE Bom a parcialmente nublado com possiblidades de chuvas em áreas isoladas Mínima 22º Máxima 27º TEMPO MARÉS FINANÇAS 05:13 0.5m 11:26 1.8m 17:43 0.5m 23:53 1.9m INDEPENDENTE FOTOS SANDRO LIMA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA ATUAÇÃO PARLAMENTAR ESTE ANO ATENDEU MAIS INTERESSES DO PODER EXECUTIVO PÁGINA 3 PLANEJAMENTO EDUCADORES FINANCEIROS DÃO DICAS SOBRE COMO SOBREVIVER À CRISE FINANCEIRA EM 2016 PÁGINA 18 BOA VISTA SCPC BRASIL DEVE FECHAR O ANO COM 14 MILHÕES DE CHEQUES DEVOLVIDOS PÁGINA 17 CONHEÇA A FÓRMULA NUMERÓLOGA MOSTRA QUAL A COR IDEAL PARA VOCÊ ENTRAR ANO-NOVO PÁGINA 12 MÃE AOS 37, JULIANA BARONI CONQUISTA PÚBLICO E COMEMORA VOLTA AO TRABALHO Atriz de Cúmplices de um Resgate, do SBT, Julia- na Baroni a cada dia conquista mais a atenção do público e comemora a volta ao trabalho depois da maternidade, aos 37. Ex-paquita, confessa sua admiração por Sílvio Santos. “Cresci vendo ele e pude constatar que é um pa- trão muito generoso”, diz. SUPLEMENTO EM 3 ANOS DE GOVERNO, RUI DESTACA INVESTIMENTOS EM EDUCAÇÃO E SAÚDE Prestes a finalizar três anos de gestão em Maceió, o prefeito Rui Palmeira (PSDB) de- clara que apesar das dificuldades financeiras enfrentadas pelo município, a gestão não parou “um dia sequer” de investir em educação, saúde, mobilidade urbana e infraestrutura. PÁGINA 2 DÓLAR COMERCIAL R$ 3,94 R$ 3,94 DÓLAR PARALELO R$ 3,79 R$ 4,20 OURO: R$ 135,50 POUPANÇA: 0,6376% O caminho da inclusão Duas comunidades po- bres do interior alagoano – uma no litoral e a outra no sertão – desenvolvem projetos economicamen- te sustentáveis e adequa- dos às suas realidades. Os empreendimentos ge- ram renda e mostram que é possível incluir famílias preservando o meio em que vivem. PÁGINAS 13 a 16 MARISQUEIRA dona Sebastiana exibe as ostras produzidas por sua comunidade em Roteiro: “Vivemos todos em harmonia com a natureza” MORADORES da comunidade Baixas, no sertão, produzem pimentas hidropônicas; Na Palatéia, pescadores investem também na apicultura

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DOMINGOMACEIÓ - ALAGOAS 27 DE DEZEMBRO DE 2015

N0 2529

R$ 4,00 tribunahoje.com

EXEMPLAR DOASSINANTE

Bom a parcialmente nublado com possiblidades de chuvas

em áreas isoladas

Mínima

22ºMáxima

27ºTEMPO MARÉS FINANÇAS05:13 0.5m11:26 1.8m

17:43 0.5m23:53 1.9m

INDEPENDENTEFOTOS SANDRO LIMA

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

ATUAÇÃO PARLAMENTAR ESTE ANO ATENDEU MAIS INTERESSES

DO PODER EXECUTIVOPÁGINA 3

PLANEJAMENTO

EDUCADORES FINANCEIROS DÃO DICAS SOBRE COMO SOBREVIVER

À CRISE FINANCEIRA EM 2016PÁGINA 18

BOA VISTA SCPC

BRASIL DEVE FECHAR O ANO COM 14 MILHÕES

DE CHEQUES DEVOLVIDOSPÁGINA 17

CONHEÇA A FÓRMULA

NUMERÓLOGA MOSTRA QUAL A COR IDEAL PARA VOCÊ ENTRAR ANO-NOVO

PÁGINA 12

MÃE AOS 37, JULIANA BARONI CONQUISTA PÚBLICO E COMEMORA VOLTA AO TRABALHO Atriz de Cúmplices de um Resgate, do SBT, Julia-na Baroni a cada dia conquista mais a atenção do público e comemora a volta ao trabalho depois da maternidade, aos 37. Ex-paquita, confessa sua admiração por Sílvio Santos. “Cresci vendo ele e pude constatar que é um pa-trão muito generoso”, diz. SUPLEMENTO

EM 3 ANOS DE GOVERNO, RUI DESTACA INVESTIMENTOS EM EDUCAÇÃO E SAÚDEPrestes a finalizar três anos de gestão em Maceió, o prefeito Rui Palmeira (PSDB) de-clara que apesar das dificuldades financeiras

enfrentadas pelo município, a gestão não parou “um dia sequer” de investir em educação, saúde, mobilidade urbana e infraestrutura. PÁGINA 2

DÓLAR COMERCIALR$ 3,94 R$ 3,94

DÓLAR PARALELOR$ 3,79 R$ 4,20

OURO:R$ 135,50

POUPANÇA:0,6376%

O caminho da inclusãoDuas comunidades po-

bres do interior alagoano – uma no litoral e a outra no sertão – desenvolvem projetos economicamen-te sustentáveis e adequa-dos às suas realidades.

Os empreendimentos ge-ram renda e mostram que é possível incluir famílias preservando o meio em que vivem. PÁGINAS 13 a 16

MARISQUEIRA dona Sebastiana exibe as ostras produzidas por sua comunidade em Roteiro: “Vivemos todos em harmonia com a natureza”

MORADORES da comunidade Baixas, no sertão, produzem pimentas hidropônicas; Na Palatéia, pescadores investem também na apicultura

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PolíticaMACEIÓ - DOMINGO, 27 DE DEZEMBRO DE 2015POLÍTICA2

Avanços em meio às dificuldadesPrefeito Rui Palmeira lembra que o município sofre com a crise, no entanto, tem investido em diversas áreas

ASSESSORIA

Rui Palmeira acredita que 2016 será complicado, porém, garante empenho para mais investimentos

EDITORIA DE POLÍTICACOM ASSESSORIA

Ao concluir o terceiro ano de sua gestão à frente do Executivo Municipal, o prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), analisa

as principais ações da prefeitura no período e faz projeções para o desenvolvimento do municí-pio no próximo ano. Mesmo com as dificuldades financeiras pelas quais os municípios brasileiros vêm enfrentando, Rui lembrou que a atual ges-tão seguiu executando importantes ações duran-te o ano de 2015. Com o Programa Mais Maceió, por exemplo, foi possível acelerar obras estraté-gicas para a cidade.

Tribuna Independen-te - Prefeito, apesar das dificuldades, qual a ava-liação que o senhor faz de 2015?

Rui Palmeira - Foi um ano muito duro e 2016, pro-vavelmente, não será dife-rente. Temos que buscar motivação, levantar a cabe-ça e lutar com as armas que nós temos. Estamos entre-gando creches, reformando escolas, unidades de saú-de e terminais de ônibus, construindo e reformando praças. São iniciativas que estamos realizando e temos muita fé de que vamos con-seguir fazer muito mais no próximo ano, já que temos uma expectativa boa para a liberação dos emprésti-mos para que possamos ter um pacote de investimentos para toda a cidade. Infeliz-mente, em 2015, a questão fiscal pouco avançou no con-gresso. Foi um ano perdido, do ponto de vista das inicia-tivas que viriam com esse ajuste tão falado pelo Go-verno Federal em janeiro, mas que até dezembro pou-ca coisa aconteceu. Vamos torcer para que 2016 seja diferente e que o país possa sair dessa crise.

Tribuna Independen-te - Ao longo de 2015, a prefeitura intensificou ações em diversas áreas. Na Educação, quais po-deriam ser destacadas?

Rui Palmeira - Mesmo com a crise econômica, in-vestimos em um pacote de R$ 7,8 milhões de recursos próprios para contribuir com as ações de reestruturação da Rede Municipal de En-sino. Ele contempla a refor-ma de escolas, beneficiando cerca de 50 mil estudantes. Requalificamos escolas im-portantes como a Jayme de Altavila, no Santa Lúcia, e a Senador Rui Palmeira, no Vergel. As unidades foram adequadas, conforme reco-mendações do Ministério da Educação (MEC), para o sistema de ensino em tempo integral, lançado recente-mente no Município e que também será implantado em outras escolas em 2016. Recentemente, também en-tregamos 23 novos ônibus para auxiliar no transporte de aproximadamente 15 mil estudantes diariamente. Os veículos são equipados, se-guros e devidamente adap-tados para pessoas com defi-ciência. Entre outras ações, a prefeitura dobrou o inves-timento na merenda escolar e passou a adquirir produ-tos da agricultura familiar, elevando a qualidade da merenda que é servida aos estudantes, além de dispo-

nibilizar material escolar e fardamento completo para todos os estudantes da rede.

Tribuna Independen-te - A Saúde também re-cebeu uma série de in-vestimentos. Além das reformas, no que mais a pasta foi beneficiada?

Rui Palmeira - A pre-feitura tem reestruturando a Saúde, reformando me-tade das unidades de aten-dimento da capital. Das 69 unidades, 13 já foram ofi-cialmente entregues à popu-lação. Entre as reformas em andamento, estamos com obras no Caic do Virgem dos Pobre e no Pam Dique Estrada, além das unida-des João Paulo II, Denisson Menezes, Robson Carvalho, José Araújo Silva e Tereza Barbosa. Nesse momento, um dos focos do Município é combater o Aedes aegypti. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) formaram parceria e tra-çam estratégias de combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.

Tribuna Independen-te - A Licitação do Trans-porte Coletivo virou rea-lidade em 2015. Quais os próximos passos?

Rui Palmeira - Sem dúvida, a licitação do trans-porte coletivo por ônibus foi uma das ações mais em-blemáticas realizadas pela prefeitura. Desde 2013, es-tamos trabalhando para a realização do primeiro cer-tame da história e que tra-rá melhorias ao transporte público da cidade. Nós já assinamos os contratos com as empresas vencedoras e vamos promover, já em ja-neiro de 2016, o início da re-novação da frota de ônibus para o transporte público, a transferência da adminis-tração dos terminais para as empresas vencedoras e, principalmente, a integra-ção temporal, essa última com previsão de contemplar toda a capital até o mês de abril. Essa licitação repre-senta uma vitória sem pre-cedentes para a população, que foi condicionada, duran-te todos esses ano, ao trans-porte irregular. A licitação representa padronização e melhoria da qualidade do transporte público, com o atendimento de carências de ônibus, principalmente nos novos conjuntos habita-cionais, integração temporal completa, adequação da ida-de da frota, padronização vi-sual da frota, atendimento à legislação de acessibilidade nos coletivos em toda a frota e manutenção dos terminais pelas empresas de ônibus

TRIBUNAINDEPENDENTE

Mesmo com a crise econô-mica, investimos em um pacote de R$ 7,8 milhões de recursos próprios para contribuir com as ações de reestruturação da Rede Municipal de Ensino. Ele contempla a reforma de escolas, beneficiando cerca de 50 mil estudantes

Sem dúvida, a licitação do transporte coletivo por ônibus foi uma das ações mais emblemáticas realiza-das pela prefeitura. Desde 2013, estamos trabalhando para a realização do pri-meiro certame da história e que trará melhorias ao transporte público

A prefeitura tem reestru-turado a Saúde, reforman-do metade das unidades de atendimento da capital. Das 69 unidades, 13 já foram oficialmente en-tregues à população

Foi um ano muito duro e 2016, prova-velmente, não será diferente. Temos que buscar motivação, levantar a cabeça e lutar com as armas que nós temos. Estamos entregando creches, reformando escolas, unidades de saúdeRUI PALMEIRAPREFEITO DE MACEIÓ/PSDB

dentro dos lotes de atuação.Tribuna Indepen-

dente - Nos últimos três anos, a cidade vem rece-bendo um banho de luz. Como avalia o trabalho realizado pela Superin-tendência Municipal de Iluminação Pública (Sima)?

Rui Palmeira - Quando assumimos a administração da cidade vimos a necessi-dade de melhorar a quali-dade do serviço de ilumina-ção. Desde então, ruas que antes eram mal iluminadas ganharam um reforço com novos postos e lâmpadas, um trabalho importante que aumenta a sensação de segurança, garantindo mais qualidade de vida para a po-pulação. Do início da gestão até o final de outubro deste ano, foram realizados mais de 80 mil atendimentos pelo call center da Sima. Servi-ços de iluminação pública como instalações de pos-tes, luminárias, projetores e lâmpadas têm sido leva-dos diariamente a diversos bairros da cidade de Maceió. Para 2016 a gestão preten-de ir ainda mais longe, com implantação da iluminação de LED e também do siste-ma telegestão, que permi-tirá à Sima implantar uma metodologia mais eficiente em relação à manutenção do parque de iluminação. Esse trabalho é fruto da PPP da iluminação, que faz parte do programa Mais Maceió.

Tribuna Independen-te - Como o senhor ava-lia o Programa Mais Ma-ceió?

Rui Palmeira - Cria-mos o programa para agi-lizar a execução das ações consideradas prioritárias para o desenvolvimento de Maceió. Ele foi coordenado por grupo executivo deno-minado Núcleo de Projetos Especiais de Maceió (NPE) e conseguiu dar andamen-to em projetos estratégicos de áreas como educação, saúde, infraestrutura, ha-bitação, iluminação pública, esporte, trabalho e turismo.

Entre as ações executadas pelo Mais Maceió, estão a licitação para o transporte público, a PPP da ilumina-ção, a entrega da primeira etapa da Avenida Pontes de Miranda (Via Litorânea) e o início das obras do Centro Pesqueiro, além da revitali-zação de mercados e feiras livres. Com o Mais Maceió tivemos êxito e entregas preciosas para a cidade. Além disso, existiu uma in-corporação por parte da ad-ministração pública nesse ambiente assertivo. No pró-ximo ano o programa não continua, mas ele mostrou que a otimização do traba-lho é possível.

Tribuna Indepen-dente - Nos últimos três anos, os maceioenses têm visto grandes refor-mas de áreas de lazer e a construção de novas pra-ças. Qual a importância desse trabalho realizado pela prefeitura?

Rui Palmeira - Com a construção e recuperação de espaços de convivência cole-tiva, a exemplo de praças, quadras e campos, a popula-ção está ganhando de volta o sentimento de pertenci-mento ao bairro onde vivem. Recentemente a Prefeitura entregou a Praça Espaço de Lazer José Tenório, área carinhosamente apelidada pela gestão como “Praça do Bicentenário”. A construção atendeu a uma reivindica-ção de mais de 20 anos dos moradores do local e trans-formou o que antes era um terreno baldio, num espaço totalmente equipado. O tra-balho da prefeitura também está revitalizando a Praça da Faculdade e o local terá rampas de acessibilidade, jardineiras, bancos, espaço para gastronomia, espaço para feiras, equipamentos de ginástica, paraciclos, pista de skate, quadra de vôlei, quadra poliesportiva, playground e mesas para jogos. O mesmo acontece no Conjunto Colina dos Euca-liptos, que depois de mais de 20 anos vai ganhar um

verdadeiro parque urbano, depois que as obras da pra-ça central forem finalizadas.Com esse trabalho, as pesso-as voltam a frequentar tais áreas de lazer, pois terão locais adequados para levar seus filhos, fazer caminha-das ou simplesmente jogar conversa fora.

Tribuna Indepen-dente - É possível ver as equipes da Seminfra em diversos pontos da cida-de. Maceió segue sendo bem cuidada.

Rui Palmeira - Isso é verdade. A prefeitura está empenhada para viabilizar importantes obras estrutu-rantes na cidade, como é o caso da Avenida Paulo Ho-landa, uma das obras mais significativas da gestão em relação à mobilidade urba-na e à expansão da malha viária, entregue em agosto pelo Município, fruto de um investimento de aproxima-damente R$ 4,5 milhões em recursos próprios. Outras avenidas fundamentais para a mobilidade de Ma-ceió são a Josepha de Melo, que liga os bairros de Cruz das Almas e Barro Duro e as Nações Unidas, essa última era uma antiga reivindica-ção da população e ajudam a desafogar o trânsito. Nessa quarta-feira (23), entrega-mos à população a Avenida Evilásio Soriano de Cer-queira, via que uniu a Rua Roberto Mascarenhas de Brito ao Conjunto Jardim Vaticano, contribuindo para a mobilidade na região de Cruz das Almas, Jatiúca e Mangabeiras. O Município continua executando obras na cidade, como é o caso da Rua Manoel Afonso, na San-ta Lúcia, onde as equipes da Seminfra realizam serviços de drenagem para, poste-riormente, iniciar as obras de pavimentação, assegu-rando fluidez ao trânsito da região. Quando concluído, o trabalho permitirá a im-plantação do binário, siste-ma que vai transformar vias paralelas de mão dupla em ruas com um único sentido.

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ANÁLISE

Pauta precisa ser direcionada à população

ALE: ano voltado para atender ao ExecutivoProdução legislativa foi analisada por uma cientista política e parlamentares

ANDREZZA TAVARESREPÓRTER

O ano de 2015 trouxe algumas algumas mudanças na As-

sembleia Legislativa do Es-tado (ALE), a começar pelos novos 11 deputados que che-garam à Casa com a promes-sa de renovação. Mas, será que houve mesmo a tão publicizada renovaçãoreno-vação? Como se saíram os parlamentares este ano? A cientista política e profes-sora universitária, Luciana Santana faz uma avaliação dos trabalhos legislativos.

Para Luciana, 2015 foi um ano em que a Assem-bleia Legislativa voltou as atenções para para atender, principalmente, as deman-das originárias do Governo de Alagoas, deixando um saldo menor para a produ-ção dos parlamentares. O resultado disso é que quase todos os projetos de origem governamental foram apro-vados com urgência.

Quanto à renovação ALE, Luciana Santana ava-lia que os “novos” deputa-dos precisam mostrar mais ação e proatividade, pois os eles não significaram, efeti-vamente, uma mudança. A expectativa esta postura dos novatos mude durante a le-

Além de discutir e apro-var algumas matérias polê-micas como os vetos da 17ª Vara Criminal da Capital; os projetos de lei do AL Pre-vidência, e o que aumentou os impostos; e a longa dis-cussão sobre a apreciação dos vetos serem por votação aberta ou secreta, a maio-ria dos projetos votados na Assembleia Legislativa foi de menor relevância para a sociedade como apelos ao go-vernador, declaração de uti-lidade pública de algumas ONGs e associações, além de concessão de títulos de homenagens.

Para a cientista política Luciana Santana, o parla-mento poderia ter investido numa pauta mais produtiva.

“O Legislativo deve ser proativo e vincular suas ações às demandas da po-pulação. E isso pode ocor-rer sem que as propostas do Executivo paralisem a produção legislativa dos de-putados”, destacou Luciana Santana, lembrando que a Casa trabalho mais volta-da a atender a demanda do Executivo.

O primeiro ano legisla-tivo desta legislatura ainda não encerrou, mas a Casa de Tavares Bastos já respira em clima de recesso parla-mentar.

AÇÕES Assembleia foi alvo de vários processosSupostas irregularidades leva-ram à Casa de Tavares Bastos a ser alvo de várias ações judiciais este ano, a exemplo do não repasse do Imposto de Ren-da ao Tesouro Estadual, mesmo este sendo retido dos servidores e parlamentares. Além disso, a Assembleia não aplicou os 15% restantes da data-base dos ser-vidores do legislativo conforme determinação judicial. A ALE também descumpriu a deter-minação judicial de apreciar os vetos governamentais de forma aberta.

GALBA NOVAESDemora ao falarirritou o presidenteEste ano, a Assembleia Legis-lativa foi cenário de grandes discussões entre os deputa-dos Galba Noaves (PDT) e o presidente Luiz Dantas (PMDB), em sua maioria, motivadas pelo tempo de pronunciamento. De um lado, Galba Novaes recla-mando seu tempo de liderança, quando pertencia ao quadro do PRB, chegando a falar por quase uma hora. Do outro, Luiz Dantas tentando controlar o cronômetro e colocar ordem no plenário. Novaes chegou a dei-xar o parlamento duas vezes.

O Brasil na 2ª divisão

Do jornalista Carlos Alberto Sardenberg: “O governo está to-mando mais impostos, gastando mais e, ainda assim, quer mais dinheiro. Simplesmente isso, mais dinheiro. E conse-

gue, porque deputados e senadores acabam pensando do mesmo modo. Ninguém ali sequer pensa em fazer, digamos, uma grande auditoria para saber como se gasta o dinheiro do contribuinte. Nas universidades, nos hospitais, nas diversas repartições, ninguém fala em reforma administrativa, busca de eficiência e produtivida-de. Em trabalhar mais, por que não? Em mérito. Em pagar mais para quem trabalha mais e melhor. Ou ainda, não se discute sobre quais serviços o governo deve ou não prestar. O que deve ser de graça? O que se deve cobrar? O economista Ricardo Paes de Barros foi direto ao ponto em entrevista na ‘Folha’, no último dia 14: não dá para oferecer serviço de saúde grátis para todo mundo; ou faculdade de graça para quem pode pagar, isso é burrice. Não é por acaso que o Brasil cavou de novo um buraco nas contas públicas. O país ficou a vida toda na segunda divisão mundial. Com o real, a lei de estabilidade fiscal, os seguidos superávits primários, a redução da dívida pública, o Brasil tornou-se grau de investimento em 2008, por três agências. Primeira divisão. Apenas nove anos na primeira. O governo Dilma terminou de estragar tudo.”

Na mudaO ex-governador Téo Vilela adotou o silêncio neste ano. Desde que passou o cargo a Renan Filho, em janeiro, só se manifestou publicamente em setembro, quando assumiu a presidência do PSDB/AL. Ele, que foi senador e presidiu o partido em nível nacio-nal, optou por ficar à margem da turbulência nacional.

Dito e feitoRenan Filho anuncia para 18 de janeiro as obras da primeira etapa da duplicação da AL 101 Norte. O primeiro trecho, de 5,5 km, irá de Jacarecica a Garça Torta. O governador cumpre, assim, mais um compromisso de campanha. E começa de fato a executar o que foi prometido por alguns dos seus antecessores.

PrevisãoO IPCA, que desde o segundo governo Téo Vilela é a base dos entendimentos para o reajuste salarial do funcionalismo estadu-al, ficará em torno de 10% para as negociações de 2016. Será impossível os servidores conseguirem isso. Renan Filho precisará de muita habilidade para evitar impasses em ano de eleição.

RazõesO deputado federal Cícero Almeida (PSD/AL) não nega o des-conforto com o exercício do mandato. Chega a dizer que quando vereador se sentia mais útil à comunidade. Daí a decisão de tentar ser de novo prefeito de Maceió. Pensou também em Rio Largo e Marechal Deodoro, mas manteve o título na capital.

CompetênciaLíder do prefeito Rui Palmeira na Câmara Municipal, o vereador Eduardo Canuto (PV) diz que pela primeira vez em 31 anos o po-der legislativo municipal encerrou suas atividades anuais no prazo certo. E mais, explica ele: “Com o orçamento aprovado e nenhu-ma pendência”. Mérito, registre-se, da sua própria liderança.

“Deuses”Diz um dito popular que para se conhecer alguém não lhe dê dinheiro, dê o poder. Isso se aplica a certos membros das equipes do governador Renan Filho e do prefeito Rui Palmeira. Essas figu-ras mudaram o comportamento e a personalidade, como aconte-cia com outros personagens, em gestões passadas.

SortudosDe Murilo Ramos, na “Época”: “Servidores do Senado ganharão aumento de 21% e, de sobra, alguns móveis novos. As compras, que envolvem sofás, cadeiras, mesas, armários e gaveteiros, somam o valor de R$ 2,6 milhões. Contudo, com o recesso de fim de ano, os servidores só poderão desfrutar de seus ‘presentes’ em 2016.”

gislatura.“Os novos deputados

alteram a dinâmica legis-lativa quando apresentam comportamentos diferentes do habitual. Nesse sentido, a nova legislatura trouxe pouca alteração”.

Para a cientista políti-

Diante do atual cenário, a cientista política, disse que a população não pode ser pessimista.

“Há espaço e condições favoráveis para a mudança no comportamento e ações do Legislativo, mas a popu-lação também deve se apro-

ca, o destaque positivo na ALE vai para a atuação do deputado estadual Rodrigo Cunha (PSDB) e seus pro-nunciamentos e posturas.

“De todos os deputados, Rodrigo Cunha foi o que mais se destacou, tanto como oposição ao governo esta-

ximar da ALE, fazer cobran-ças e fiscalizar”, enfatizou Luciana Santana, acrescen-tando que o seu desejo para o ano novo é de mudanças, proativismo, transparência e responsabilidade na Casa de Tavares Bastos.

TRANCADA

dual quanto por suas ações na busca por transparência na ALE”, avaliou.

Sem citar nomes, San-tana disse que vários par-lamentares decepcionaram por não serem propositivos e mostrarem mudança de comportamento.

No primeiro semestre, a pauta da ALE esteve tran-cada por mais de um mês até que os vetos referentes a 17ª Vara fossem votados. Há poucas semanas, a pauta voltou a ser trancada, desta vez, por pouco mais de duas semanas. (A.T)

MACEIÓ - DOMINGO, 27 DE DEZEMBRO DE 2015 POLÍTICA 3 TRIBUNAINDEPENDENTE

ASSESSORIA/ALE

SANDRO LIMA/ARQUIVO

Deputados estaduais priorizaram os projetos do governo aprovados em regime de urgência este ano

Luciana Santana destaca que o parlamento pode trazer pautas mais voltadas à população em 2016

* O programa “Aplauso” de hoje homenageia Selma Reis, falecida no dia 19. Como cantora, dedicou-se à MPB; como atriz, fez vários trabalhos, como os de “Presença de Anitta”, “Páginas da Vida” e “Caminho das Índias”. Às 10 horas, na Educativa FM.

* A empresa de call center AeC Contact Center conclui HOJE a triagem das inscrições para a seleção de candidatos a mais 1.500 empregos na unidade de Arapiraca. Foi em 31 de outu-bro, nos festejos de 91 anos do município, que a empresa se instalou.

* O projeto “Giro dos Folguedos”, criação da Fundação Municipal de Ação Cultural, em parceria com o Ministério da Cultura, estará hoje, 15 horas, na Avenida Sílvio Viana, Ponta Verde. Vão se apresentar 20 grupos, com várias manifesta-ções folclóricas.

* A cantora Ludmilla se apresenta hoje em Maceió, na festa “Funk You”. O evento terá também os DJs Rick Duílio e Gus-tavo Bartholo, além do VJ Raphael Assunção, com sucessos desde a década de 80. Às 20 horas, no Celebration Beach, Cruz das Almas.

A oposição abandonou Michel Temer em 24 horas. A população percebe. Quem trai uma vez, trai 10.”JAQUES WAGNERMinistro da Casa Civil

FLAVIO GOMES DE BARROS - [email protected]

Conjuntura

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Parlamentares avaliam que é preciso evoluir Regime de urgência e respeito ao regimento interno foram pontos citados

PASTOR JOÃO LUIZDeputado reconhece os avanços mas dá nota 7,0 à AssembleiaApesar da pendência quanto à transparência na Casa de Tavares Bastos, o Pastor João Luiz (DEM) avalia os trabalhos nesse primeiro ano da atual legislatura como positivo. Para ele, a transparência é fundamental para que as respostas sejam dadas à população. “A gente sabe de ouvir falar, mas na verdade, saber os meandros a gente não conhece”, revelou. Segundo o parlamentar, 2015 foi um ano produtivo com mais de 500 indicações de projetos foram aprovados. “No meu caso, eu apresentei mui-tos projetos, quase todos na área social. Eu pedi ao governador a questão do IML, que já está sendo construído e será inaugurado no próximo ano. O primeiro requerimento de projeto meu foi a Maternida-de Santa Mônica e já foi inaugurada”, declarou o parlamentar, atribuindo nota 7,0 à ALE. Quanto aos novos deputados representarem a mudança, o democrata falou que a renovação não significou muita coisa, uma vez que três ou quatro deputados falam como novos e o restante ficou no mesmo grupo.

Dólar não assusta

Com a alta do dólar superando a casa dos 40% desde Janeiro, somado á desvalorização do real, a vantagem econômica de se comprar nos Estados Unidos, sofreu uma baita redução em 2015.

Mas ainda é possível se fazer bons negócios, principalmente no que diz respeito aos equipamentos eletrônicos. Em alguns casos é possível adquirir alguns produtos pela metade do preço cobrado no Brasil. O be-nefício ainda é maior nos produtos lançados mais recentemente, como o iPhone 6, apresentado ao público em Outubro deste ano. A versão com 16 GB de memória custa em média R$ 4 mil reais nas lojas brasilei-ras, enquanto nos EUA custa R$ 2.673,88. Se for considerado ainda o impacto do imposto cobrado na alfândega para compras acima de 500 dólares, a diferença ainda é maior que R$ 943. Consoles de videoga-me como o Playstation 4 também apresentam vantagens. Nos EUA o aparelho custa US$ 360 (não precisa nem pagar o imposto) aqui fica por R$ 2.200 (R$ 709 mais barato lá). Já os acessórios para os games ficam ainda mais em conta. Como o controle árcade, para jogos de luta que lá custa US$ 150 e no Brasil sempre mais de R$ 1 mil. Mas o ideal é fazer as contas antes de viajar, sempre na ponta do lápis, calculando passagens e hospedagens, além de outros gastos diários. Por isso mesmo um movimento que cresceu bastante neste ano foi o serviço de compra à distância, além do tradicional pedido a familiares e amigos que já estão com viagens programadas.

O verão é uma festaA estação mais quente do ano mal começou, mas as perspectivas do setor turístico são as melhores possíveis. A capital alagoana esta se preparando para receber 500 mil visitantes neste verão, es-tima Jair Galvão, secretário da Promoção do Turismo de Maceió. “A Prefeitura têm trabalhado em diversas frentes de articu-lação com companhias aéreas e operado-ras parceiras e os resultados começam a aparecer” explica Galvão ressaltando que a cidade esta recebendo 26 novos voos

fretados de diferentes operadoras. Soma-se a isso um voo diário ligando Maceió a Buenos Ayres, voos charters de todo o Brasil e ainda os cru-zeiros marítimos que vão ancorar no Porto de Maceió até Março.

O verão é uma festa 2O secretário municipal de turismo ressalta ainda a divulgação das belezas naturais da capital alagoana em diversos eventos nacionais e a parceria com vários segmentos do setor. “O voo da Gol Linhas Aéreas ligando Maceió a Buenos Ayres, sinaliza um impulsionamento do merca-do sul-americano, que já representa mais de 71% do fluxo internacional para Alagoas” argumenta Jair Galvão, que atribui o aumento do fluxo è redução da tributação sobre a querosene de avião, que colocou Alagoas em uma posição mais atrativa para as companhias aéreas. Estima-se ainda que a taxa de ocupação hoteleira neste verão deve superar os 92% em Maceió.

Eliminando a papeladaEstima-se que mais de 90 toneladas de documentos serão eliminadas nas operações de exportação e importação no Brasil, depois que todos os orgãos envolvidos no comércio exterior aderiram à ferramenta de Anexação Eletrônica disponibilizada pelo Portal Único de Comércio Exterior. Também devem aderir ao procedimento a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Ministério da Agricultura, e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Iba-ma), fazendo com que 95% dos processos de autorização para exporta-ção e 97% para importação sejam feitos por meio eletrônico, reduzindo custos e prazos nas operações de comércio exterior.

Eliminando a papelada 2O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e a Re-ceita Federal calculam que cerca de 19 mil documentos já são apresen-tados diariamente por meio eletrônico, mas com a entrada dos demais orgãos no sistema, a avaliação do governo é que os números cresçam á medida que os operadores de comércio exterior intensifiquem seu uso. Segundo o Ministério, a eliminação do papel nas operações de comércio exterior é uma das metas previstas no Plano Nacional de Exportações, lançado em Junho deste ano e que permitirá o uso de um fluxo mais moderno e simplificado de exportação já em 2016.

Tratamento de varizesUm novo tratamento para varizes que une três tecnologias promete resultados mais rápidos e eficazes. A técnica é conhecida como CLACS, combina o resfriamento da pele à aplicação do laser transdérmico e à escleroterapia química. É indicado para tratar desde casos mais seve-ros, com risco de feridas, até vasinhos mais finos e superficiais, e pode ser aplicado em todo o corpo, das pernas até a face. Os especialistas defendem que o cuidado com as varizes deve começar o mais cedo possível, antes que os sinais da gravidade surjam e comprometam o tratamento. Estima-se que 70% da população brasileira sofra com algum grau do problema.

Tratamento de varizes 2O tratamento começa com o resfriamento da pele a uma temperatura de -20ºC, que ajuda a diminuir a dor no local das aplicações. Em seguida é usado o laser, que emite pulsos de luz que atravessam camadas mais superficiais da pele e alcançam os vasos, provocando seu fechamento sem causar danos ao tecido cutâneo. No caso de alguma veia permane-cer dilatada após a aplicação, usa-se uma substância esclerosante com uma seringa. Isso potencializa os resultados. O principal fator de risco para a doença é a predisposição familiar, com maior incidência entre as mulheres. Isso porque os hormônios femininos diminuem a força das paredes das veias, deixando os vasos mais fracos.

• Até esta terça feira (29) fotógrafos amadores ou repórteres fotográfi-cos podem inscrever trabalhos no I Concurso de Fotografia Ambiental, que tem o tema geral “A Praia é Nossa”.

• O edital com todas as informações sobre o concurso pode ser aces-sado no site do Instituto do Meio Ambiente (IMA) onde o mesmo esta publicado (www.ima.al.gov.br.).

• A ideia do concurso é estimular reflexões sobre a relação entre o homem e o seu ambiente, através de uma linguagem fotográfica. O projeto objetiva mostrar a biodiversidade existente em toda a costa alagoana, além das diversas formas de integração dos usuários com este ambiente.

• Os temas estabelecidos pela organização do concurso são: paisagem, biodiversidade, ações de preservação e usos diversos. Os trabalhos inscritos e que estiverem em desacordo com os temas citados poderão ser desclassificados.

• Serão escolhidos dois trabalhos vencedores na categoria profissional e três na categoria amador.

• Os prêmios variam entre R$ 1 mil a R$ 4 mil e serão entregues em evento especial dia 17 de Fevereiro. Os 15 melhores trabalhos de cada categoria farão parte de uma exposição e de um catálogo.

BARTOLOMEU DRESCH [email protected]

MACEIÓ - DOMINGO, 27 DE DEZEMBRO DE 2015POLÍTICA4 TRIBUNAINDEPENDENTE

ANDREZZA TAVARESREPÓRTER

Apesar de alguns avanços na administração da Assem-bleia Legislativa do Estado (ALE), ainda há muito a ser feito. O ano de 2015 foi de mudanças no comando da

Casa, que chegou com a proposta de dar mais transparência aos atos da que vinham sendo contestados na última gestão do deputado Fernando Toledo (PSDB), atualmente, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Mesmo com o lança-mento do novo Portal da Transparência, diversas informações que precisam se tornar públicas e de fácil acesso à população.

A Lei da Transparência e da Lei de Acesso à Informação estão em vigor há anos e apesar disso, a Justiça Estadual con-

cedeu mais alguns meses para que o Parlamento se adequasse as legislações, porém, o Ministério Público Estadual diz que, as informações publicadas são insuficientes para atender às leis, e portanto, a Casa onde se criam as leis, não as cumpre. Depois da cientista política Luciana Santana avaliar o desem-penho do Assembleia Legislativa neste primeiro ano, agora é a vez dos próprios deputados estaduais apontarem o que é pre-ciso melhorar e o que foi efetivamente feito na ALE. Os par-lamentares reconhecem os avanços da Assembleia Legislativa Estadual promovidos pela nova Mesa Diretora, que é capita-neada pelo presidente Luiz Dantas (PMDB) porém, destacam que é preciso avançar ainda mais para mudar a imagem.

As avaliações dos deputados estaduais se dividem entre elogios e duras críticas.

JÓ PEREIRA“Apesar dos avanços na ALE, é preciso avançar ainda mais”A deputada Jó Pereira (DEM) reconhece os avanços da Assembleia Legislativa no aspecto da adminis-tração e da Casa como um todo, porém, destaca a necessidade de avançar mais, e de forma urgente. “Acho que tem sido bastante positiva a atuação em plenário, na discussão das matérias, principalmente de origem governamental, apesar de os pedidos de urgência, o que não deixa alguns parlamentares confortáveis”, salientou a deputada destacando que a relação da ALE com o governo é institucional. A parlamentar destacou alguns dos seus projetos que beneficiam diretamente a sociedade como o Pro-grama Contribuinte Amigo. Para a democrata, os novos parlamentares deram sim, um ar de renovação à Casa de Tavares Bastos, o que já é percebido nas ruas por onde passa.

RICARDO NEZINHO“O Governo esteve mais presente na Assembleia Legislativa”Para o veterano Ricardo Nezinho (PMDB), os trabalhos na Assembleia Legislativa, nesse primeiro ano da nova composição, foi produtivo, importante e de muito trabalho. Segundo ele, o ano de 2015 foi de aproximar mais o Poder Executivo do Legislativo, trazendo a equipe do governo para as discus-sões. “Os secretários de governo estiveram mais presentes na Casa, esclarecendo vários projetos aos parlamentares. Houve uma tratativa mais perto que o governo passado”, destacou Nezinho. Segundo o parlamentar, a Assembleia Legislativa desenvolveu ações importantes em vários segmentos da sociedade. O peemedebista salientou ainda os projetos aprovados pela Casa de Tavares Bastos nesse primeiro ano da nova legislatura como o orçamento de 2015 e a 17ª Vara Criminal da Capital, além da realização das várias audiências públicas.

RONALDO MEDEIROS“Nunca se votou tantos projetos como em 2015 no parlamento”O vice-presidente da Casa de Tavares Bastos, deputado Ronaldo Medeiros (PT) também avalia 2015 como um ano positivo. “Acho que nunca se votou tantos projetos e projetos importantes na Assem-bleia Legislativa como esse 2015”, disse o parlamentar. Para Medeiros, a boa avaliação do governo de Renan Filho (PMDB) se deve também pelo trabalho desenvolvido na ALE em parceria com o Executi-vo, principalmente, nos momentos difíceis do governo. O petista destacou, também, a modernização do Parlamento, com a criação de ferramentas importantes que dão mais transparência à Casa, e sua atuação à frente da liderança do governo. “Nós demos um passo diferente dos quatro anos passados, buscando negociar e fazer uma parceria com os deputados, além de trazer o Executivo para a Casa trazendo mais tranquilidade e conhecimento aos deputados sobre vários projetos”, ressaltou.

GILVAN BARROS FILHO“Pauta poderia ter sido mais produtiva”, diz deputado estadualA avaliação do estreante Gilvan Barros Filho (PSDB) também é positiva. “Estamos lutando em bene-fício da população, sendo meu trabalho voltado aos mais necessitados, principalmente, aos produtores rurais. Mesmo avaliando positivamente, o jovem deputado reconhece os pontos negativos da Assem-bleia Legislativa Estadual (ALE) como a pauta e pouco produtiva. “A Casa de Tavares Bastos poderia ter tido uma pauta bem mais positiva, a gente teve um regresso em relação a tudo isso”, criticou o parlamentar informando que muitos projetos que beneficiam a sociedade e que necessitam de um tem-po para serem concretizados, ainda tramitam nas comissões. “Quanto mais tempo os projetos demo-ram para serem aprovados, mais tarde a população receberá os benefícios deles”, lembrou o tucano, acrescentando ainda que o trancamento da pauta, por duas vezes este ano, também foi algo negativo na Assembleia Legislativa.

BRUNO TOLEDOTucano avalia como positivo e com boas expectativas de mudançaPara Bruno Toledo (PSDB), a Casa de Tavares Bastos fez um bom trabalho este ano, apesar de a nova gestão encontrar uma crise institucional forte, e enfrentar o descreditado da sociedade no Parla-mento alagoano. “Reconheço que ainda é preciso avançar mais, porém, é preciso destacar que o traba-lho vem sendo feito, vejo como positiva e com boas expectativas de modificação”, enfatizou o parla-mentar, acrescentando ainda que as boas experiências dos deputados veteranos aliada à metodologia dos novos legisladores dará a Assembleia uma nova cara. Na opinião do tucano, cada vez que a Casa renova, representa o momento que a sociedade vive. “Os novos 11 parlamentares chegam à Casa com a missão de tornar o parlamento mais eficaz, dinâmico e transparente e acho que isso vem sendo feito. Comparando com o quadro que nós tínhamos, vejo como muito positivo este primeiro ano”, destacou.

RODRIGO CUNHAPontos negativos foram destaques na avaliação do tucanoEentre os deputados entrevistados, Rodrigo Cunha (PSDB) foi o mais crítico e destacou vários pontos negativos deste primeiro ano da atual legislatura na Casa de Tavares Bastos. O parlamentar disse que a Assembleia Legislativa Estadual (ALE), algumas vezes, não respeita o próprio Regimento Interno; descumpriu algumas determinações judiciais a exemplo do Imposto de Renda e do Portal da transpa-rência. “Ou há uma cortina de fumaça ou a Casa é tão transparente que ninguém consegue vê”, ironi-zou. Cunha contou que a ALE represou os projetos dos parlamentares, atendeu a todos os pedidos de urgência do governo, muitas vezes deixando de discutir projetos importantes, e propôs uma pauta fraca com a votação de títulos de utilidade pública, cidadão honorário durante semanas. O avanço foram poucos e pontuais, segundo o parlamentar que diz não perceber a renovação.

Page 5: Edição número 2529 - 27 de dezembro de 2015

PROPOSTAS

Comissão tenta modernizar Lei de Licitações no país

EDITORIA DE POLÍTICA

O presidente da Or-dem dos Advogados do Brasil, seccional

Alagoas, Thiago Bomfim chega ao fim de seu man-dato à frente da entidade. Seu mandato contou com diversas críticas e enal-tecimentos à sua conduta em prol dos advogados nos últimos três anos.

A nova empreitada de Thiago Bomfim em 2016 é representar o Conselho Fe-deral, cargo para o qual foi eleito com a vitória da advo-gada Fernanda Marinela no último pleito. Marinela, cla-ro, foi apoiada por Bomfim.

Em entrevista à reporta-gem da Tribuna Indepen-dente, diz que não optou em sair candidato à reelei-ção por uma decisão estri-tamente pessoal, tendo, in-clusive, sendo condição para que ele se candidatasse em 2012. Questionado sobre os avanços, Bomfim diz que a primeira postura foi demo-cratizar a gestão da OAB em Alagoas.

“Tivemos vários avanços, a começar pela postura da gestão, democratizando o

acesso à diretoria, eliminan-do formalismos que faziam com que a Ordem se distan-ciasse da classe. Além disso, imprimimos um estilo mais discreto, sem pirotecnia e sem holofotes, pois enten-demos que o cargo não deve ser usado como trampolim para que seus ocupantes al-cem outros cargos”, declarou Bomfim.

“Construímos três esta-cionamentos, virtualizamos os procedimentos na OAB, ressuscitamos a Escola de Advocacia e tornamos a Cai-xa de Assistência funcional. São muitos os avanços”, complementou o presidente da Ordem.

Em relação às críti-cas dos advogados, Thiago Bomfim considera todas normais dentro do proces-so democrático, no entanto, alerta que todas as contes-tações sobre a sua gestão foram respondidas com a vi-tória da advogada Fernanda Marinela, apoiada por seu grupo à presidência da sec-cional alagoana. “A classe chancelou a candidatura de Marinela para presidente a Ordem”, disse Bomfim.

Atualizar a Lei de Li-citações e Contratos (Lei 8.666/1993) e rever as nor-mas relacionadas à respon-sabilização na contratação de obras públicas são objeti-vos de propostas aprovadas pela Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) em 2015. Durante o ano, o co-legiado, presidido pelo se-nador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), aprovou um total de 128 proposições, que incluem projetos de lei e indicações de autoridades.

Aprovado em agosto, o projeto do novo marco re-gulatório para contrata-ção de obras públicas (PLS 56/2012) prevê a responsa-bilização de projetistas e consultores por danos decor-rentes de falhas no projeto, no orçamento ou no parecer.

O projeto atribui à em-presa contratada para a execução da obra o dever de revisar os projetos licita-dos, sob pena de responder solidariamente pelos danos advindos de falhas imputa-das aos projetistas. Ainda assim, não afasta a res-ponsabilidade solidária dos agentes públicos por vícios e defeitos que poderiam ter sido evitados no exercício de suas atribuições legais.

Depois de passar pela CI, a proposta seguiu para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ),

onde aguarda decisão final.A modernização da Lei

de Licitações e Contratos foi discutida pela comissão por meio do Projeto de Lei do Senado (PLS) 559/2013. A ideia da proposta é asse-gurar um melhor planeja-mento das obras em con-tratações públicas, maior competitividade nas concor-rências e redução de custos para os cofres públicos. Uma das novidades é determinar que serviços e obras de en-genharia somente poderão começar quando houver pro-jeto executivo. O objetivo é eliminar a prática comum de realizar licitações apenas com o projeto básico, o que termina por gerar inúmeros aditivos para corrigir defi-ciências.

O texto aprovado pela CI seguiu para a Comissão Especial do Desenvolvimen-to Nacional, que analisa a Agenda Brasil, conjunto de propostas para estimular a retomada do crescimento econômico.

A CI aprovou também a proibição de cobrança de roaming nacional por liga-ções feitas ou recebidas em redes pertencentes ao mes-mo grupo econômico, ainda que as chamadas ocorram em áreas diferentes da que a linha foi habilitada. A me-dida foi estabelecida no Pro-jeto de Lei do Senado.

ADMINISTRAÇÃO

Marinela tem legitimidade para gerirA atuação da Ordem dos

Avogados do Brasil, seccio-nal Alagoas, em defesa das causas sociais sempre ga-nhou notoriedade no estado, com participação em uma sé-rie de discussões com gover-no e Judiciário.

Em entrevista à Tribu-na Independente, o presi-dente da seccional, Thiago Bomfim relatou que durante a sua gestão foram propos-tas várias ações civis públi-cas. Ele cita ainda a ação que buscou determinar que o estado fornecesse kits es-colares aos alunos da rede pública.

Outro ponto tocado du-

rante a entrevista com o presidente da Ordem em Alagoas fez alusão às graves acusações e ataques que as eleições da categoria mos-tram à sociedade. A Tribu-na indagou se Bomfim acon-selharia à OAB a não formar mais uma Comissão Eleito-ral para receber denúncias durante os pleitos.

“Os que agem dessa for-ma mancham seus nomes e suas imagens, não a Institui-ção. A OAB é maior que seus integrantes e com eles não se confundem. Em minha cam-panha e durante minha ges-tão sempre respeitei a todos e mantive o debate em nível

elevado. Da mesma maneira agiu o grupo vencedor, ape-sar dos ataques que sofre-mos. Sendo assim, entendo que o grupo vencedor possui, além de legitimidade, auto-ridade moral para continuar desempenhando as impor-tantes funções nos pleitos eleitorais.”, respondeu o pre-sidente da Ordem.

O advogados destacou ainda que no próximo ano sua pauta estará voltada para o aprimoramento das causas em prol da categoria, o que, segundo ele, sempre foi uma defesa pública du-rante seus três anos de man-dato da Ordem.

Por fim, Thiago Bomfim assegura que estará ao lado da advogada Fernanda Ma-rinela enquanto conselheiro federal para que ela desem-penhe um mandato que con-temple os advogados alagoa-nos.

“Fernanda Marinela é uma advogada altamente competente e uma dirigente de ordem experiente e com-prometida com as bandeiras defendidas pela Ordem dos Avogados do Brasil, seccio-nal Alagoas. Não tenho dúvi-das dos avanços que virão. E sempre estarei à disposição para contribuir”, garantiu o presidente da Ordem.

MACEIÓ - DOMINGO, 27 DE DEZEMBRO DE 2015 POLÍTICA 5 TRIBUNAINDEPENDENTE

SANDRO LIMA

Advogada Fernanda Marinela contará com apoio de Thiago Bomfim

SANDRO LIMA

Thiago Bomfim deixa a presidência da Ordem dos Advogados do Brasil e seguirá na empreitada de conselheiro federal da categoria

Bomfim deixa OAB-AL e cita atuação Advogado ressalta que as críticas feitas contra a sua gestão foram respondidas com a vitória de Fernanda Marinela

Page 6: Edição número 2529 - 27 de dezembro de 2015

Opinião

Rua da Praia, 134 - sala 303 - centro - Maceió AlagoasEndereço Comercial: Av. Menino Marcelo - 10.440 - Serraria

Maceió - Alagoas - CEP: 57.083.410CNPJ: 08.951.056/0001 - 33

PRESIDENTEAntonio Pereira Filho

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OS ARTIGOS ASSINADOS SÃO DE RESPONSABILIDADE DOS SEUS AUTORES. NÃO REPRESENTANDO, NECESSARIAMENTE, A OPÍNIÃO DESTE JORNAL.

VENDA AVULSALOCALIDADE DIAS ÚTES DOMINGO

ALAGOAS R$ 2,00 R$ 3,00OUTROS ESTADOS R$ 3,00 R$ 5,00

ASSINATURASLOCALIDADE SEMESTRAL ANUALALAGOAS R$ 350,00 R$ 700,00OUTROS ESTADOS R$ 500,00 R$ 1.000,00

UM PRODUTO:

JorgrafCooperativa de Produção e Trabalho dos

jornalistas e gráficos do Estado de Alagoas

RENAN CALHEIROS

OLÍVIA DE CÁSSIA

JOÃO LYRA

Presidente do Congresso Nacional.

Jornalista

Empresário

MACEIÓ - DOMINGO, 27 DE DEZEMBRO DE 2015OPINIAO6 TRIBUNAINDEPENDENTE

Justiça aceleradaA Corregedoria Nacional de Justiça

determinou a prorrogação, até 30 de junho de 2016, do Programa

de Aceleração de Julgamentos (PAJ) no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), sediado em Brasília. Instituído em setembro deste ano com o objetivo de sanear o acúmulo de recursos no 2º Grau do TRF1, o PAJ tinha previsão para ser encerrado em 18 de dezembro de 2015.

A Corregedoria entendeu que as 12 sessões de julgamento realizadas no âm-bito do Programa foram insuficientes para reduzir o acervo de processos. Além disso, por se tratar de um programa pi-loto, alguns empecilhos tiveram de ser contornados até o PAJ passar a funcio-nar plenamente, com a presença de to-dos os juízes convocados.

A prorrogação do PAJ foi publicada no

Diário da Justiça no dia 18 deste mês. Nas sessões de julgamento realizadas, os 12 juízes federais convocados, com o auxílio de 20 servidores designados para a ação, conseguiram julgar 7.858 recur-sos nas 12 sessões de julgamentos reali-zadas: 6.716 na 1ª Turma e 1.142 na 5ª Turma da 1ª Seção do TRF1. Além disso, foram apreciados 66 Embargos de Decla-ração.

A Portaria 31/2015 da Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), além da prorrogação do PAJ, determina a realização de uma sessão de julgamen-to extraordinária por mês – as sessões ordinárias acontecem semanalmente. Também foi definido que cada um dos magistrados federais que apoiam a exe-cução do Programa deverão aumentar em 10% sua produtividade.

As comemorações no dia de Natal, motivo de festa em todos os quadrantes, envolvem uma das maiores celebrações cristãs em todo planeta. É um momen-to de reunir a família, amigos e agregados no intuito de renovar nossa fé e refletir sobre os desti-nos da humanidade.

Tivemos um ano extrema-mente penoso, especialmente na economia, que mergulhou numa depressão que assusta a todos e ameaça revogar to-dos os ganhos socioeconômicos conquistados ao longo da últi-ma década.

Fui um crítico até mesmo ácido do chamado ajuste fiscal que, como agora se constata, foi insuficiente e se transfor-mou em desajuste social. Até o governo ceder na diminuição do Estado e no corte de comis-sionados, a conta foi parar nos trabalhadores.

Em um gesto de afirmação da independência do Poder Legis-lativo, fui obrigado a devolver ao Poder Executivo uma Medi-da Provisória que aumentava

impostos, caminho este proi-bido pela lei. A proposta, rea-presentada como projeto de lei, acabou sendo aprovada, apesar de penalizar os trabalhadores.

Este ano, que vai se encer-rando, ficará assinalado na memória dos brasileiros pelo acentuado declínio da econo-mia, por uma crise política recorrente e, apesar de tudo, pela afirmação das instituições brasileiras e robustez de nossa democracia.

O Senado Federal, que este ano completou 189 anos, deu grandes contribuições neste sentido e, além de aprimorar o chamado ajuste fiscal, delibe-rou sobre projetos importantes. Muitos já se tornaram leis e outras propostas ainda aguar-dam a deliberação da Câmara dos Deputados. Foi um período único de independência, auto-nomia e ativismo legislativo. Postura essencial para o forta-lecimento da democracia.

Aprofundamos debates com as sessões temáticas (Super Sim-ples, Petrobras, reforma política

e terceirizações), regulamenta-mos integralmente os direitos dos empregados e empregadas domésticas, que passaram a contar com FGTS, auxílio-cre-che e seguro desemprego.

Também aprovamos legis-lações importantes para cele-ridade da Justiça brasileira, como a mediação e a arbitra-gem. Contribuições inestimá-veis de diversos juristas brasi-leiros para desobstruir o Poder Judiciário.

Igualmente relevantes, entre tantos outros, foram a mudan-ça do indexador das dívidas estaduais, o marco regulatório da biodiversidade, o Estatuto da Pessoa com Deficiência e a criação da Comissão Perma-nente de Combate à Violência Contra a Mulher.

Como brasileiro e como pre-sidente de um Poder que quer ajudar na aprovação de leis mais justas e mais modernas, torço para que o Natal de 2016 nos dê muito mais motivos para comemorar. Os brasileiros me-recem, sempre, o melhor.

Os números conhecidos por todos mostram que o Brasil sempre foi um país desigual, sobretudo pelo fato de que a maioria de sua população ter sido excluída do sistema de educação até meados do século XX. Contudo, nos últi-mos quinze anos, o vigoroso processo de inclusão social fez com que a desigualdade decli-nasse continuamente. Agora, ao meio da conturbada crise socioeconômica e política que atinge o País, o pergunta é se esse processo está chegando ao fim, como se pode deduzir dos dados da última Pnad Contínua do IBGE.

O estudo registra que o sa-lário médio dos trabalhadores qualificados (com ensino su-perior) aumentou significati-vamente com relação ao dos não qualificados (analfabe-tos), entre o segundo trimes-tre de 2014 e o de 2015, depois de continuar declinando entre 2012 e 2014. Os especialistas nessa matéria também ques-tionam o porquê do ocorrido.

O IBGE responde que “o diferencial de salários entre aqueles segmentos de traba-lhadores depende da oferta e da demanda por pessoas com mais de educação. No Brasil, da década de 80, como somen-

te uma pequena porcentagem das pessoas tinha o ensino médio ou superior, o prêmio para os que alcançavam esses níveis de ensino era bastante elevado”.

Portanto, com o aumento da parcela de pessoas com ensino médio e superior, o diferencial salarial associado àqueles ní-veis começou a cair. O Órgão sustenta que “esse fenômeno é positivo, uma vez que geral-mente as pessoas com melhor nível educacional são produ-tivas e com isso a economia cresce e os rendimentos dos trabalhadores aumentam. Além disso, a desigualdade diminui”. Esse é o caso dos Estados Unidos.

Aqui, o crescimento foi pu-xado pela expansão do empre-go nas empresas mais tradi-cionais, situadas no setor de comércio e serviços básicos, isso porque os segmentos mais avançados da economia ficaram paralisados nos últi-mos anos, mesmo com o apoio dos vários programas de in-centivos do governo federal. Enquanto isso, os aumentos no salário mínimo e os recur-sos vindos da China fizeram com que a demanda por pro-dutos do comércio e serviços, por parte das classes de renda

mais baixas, se elevasse mui-to. Isso potencializou ainda mais o salário dos trabalha-dores menos qualificados, já que havia uma disputa por essa mão-de-obra. Assim, a desigualdade de renda decli-nou aceleradamente a partir de 2001.

“Entretanto”, ressalta o IBGE, “para que todo esse processo de inclusão social fosse sustentável, seria neces-sário que a produtividade da economia aumentasse conti-nuamente, pois, afinal, não é possível sustentar um cresci-mento contínuo dos salários e emprego sem que haja um aumento da quantidade pro-duzida por cada trabalhador como contrapartida. Caso contrário, quando o desem-prego fica muito baixo, os pre-ços começam a subir”.

As dúvidas advindas dos dados da Pnad Contínua es-tão postos no atual campo de discussões da complexa temática constituída por em-prego, renda, salários e pro-dutividade do fator trabalho. Os debates travados entre os especialistas têm poten-cial para oferecer subsídios à compreensão de um dos lados mais intricados da crise que afeta o País.

E quando a gente menos es-pera, já é Natal; o ano passou como um furacão e nem rea-lizamos as promessas do ano anterior. Tudo aquilo que ide-alizamos foi ficando para trás e muita coisa perdeu a priori-dade e a importância. Já foi.

Parece que foi ontem que brindamos a chegada de um Ano-Novo: o tempo passa mui-to depressa e a gente nem vê. Estamos tão ocupados no dia a dia com nossos afazeres, que às vezes nos esquecemos de vi-ver o que a vida tem de melhor.

Às vezes partimos do prin-cípio de que precisamos estar numa correria desenfreada pela sobrevivência, pelos bens materiais e nem temos tempo de olhar as flores em nosso ca-minho; a delicadeza dos pás-saros e das cores. A vida vai passando depressa e nem sa-boreamos tudo aquilo que ela nos oferece.

Em 9 de janeiro, já estarei completando idade nova e nem me acho com essa idade toda. Nessa época do ano sempre me ponho pensativa e introspec-tiva. Talvez pelas perdas que já tive de tantos entes querido que já se foram e talvez eu te-nha esquecido de valorizar.

Eu ainda prefiro preservar meus hábitos, meus gostos musicais, leituras e tudo aqui-lo que angariei em termos de conhecimento que a vida me trouxe. Faltando poucos dias para a chegada de 2016, ainda não acredito que este ano já esteja chegando ao fim. Para algumas pessoas, 2014 nem acabou. O inacreditável ano cheio de complicações para o nosso país.

A corrupção desenfreada sendo descoberta, que antes ficava embaixo do tapete e que enoja a gente que tem princí-pios e deixa os demagogos de plantão com a pulga atrás da orelha. Nuances na esfera po-lítica que a gente nunca imagi-nava que poderiam vir a acon-tecer.

Em se tratando de briga pelo poder, eu não me surpreendo mais com nada; não podemos esperar muito de alguns dos nossos ‘líderes’, infelizmente. A ambição, na maioria das vezes supera o entendimento do que seja ética para muitos. Os homens (seres humanos) se perderam no caminho nessa seara.

Perderam-se no egoísmo e na luta para não perder o sta-

tus quo. Começo a pensar que todo ano nossas avaliações se repetem; erros e acertos tam-bém e aquele desejo de sermos melhores a cada ano vai se di-luindo com o passar do tempo.

Entendo que muita coisa independe de nós, em algu-mas ocasiões. Um projeto co-letivo tem suas divergências, até para ser mais fortalecido numa democracia, mas muitas vezes algumas situações me fo-gem à compreensão.

Avalio eu que precisamos procurar compreender o que nos foge à percepção; conhecer e não fazer julgamentos preci-pitados a respeito de tais e tais questões. Para cada situação é necessário encontrar um argu-mento plausível e aceitável.

Segundo Maurício Trag-tenberg, na Revista Espaço Acadêmico, “as diferenças pessoais tornam-se incompa-tibilidades políticas; invejas tornam-se discordâncias de procedimento; questões meno-res se transformam em argu-mentos diversos”, mas é pre-ciso “pronunciar as palavras certas, que não denunciem a expressão individual oculta ou subalterna”, observa. Para refletir.

Os brasileiros merecem o melhor

Desigualdade volta a crescer

E quando menos se espera....

INDEPENDENTE

Page 7: Edição número 2529 - 27 de dezembro de 2015

7 TRIBUNAINDEPENDENTE GERALMACEIÓ - DOMINGO, 27 DE DEZEMBRO DE 2015

Domingo pode gerar uma sensação desa-gradável de fim de

felicidade. Em 1969, o Min-nesota State Hospital, nos Estados Unidos, descobriu que, nesse dia, algumas pessoas têm falta de entu-siasmo semelhante à dos pacientes com depressão.

Mas o culpado não é o do-mingo. É a segunda-feira. “As pessoas tendem a preferir sex-ta a domingo porque na sexta nós vemos o fim de semana

que chegará e no domingo a única coisa em que pensamos é na semana de trabalho”, disse a neurocientista ameri-cana Tali Sharot no fórum de tendências TED. Ou seja, é uma questão de antecipação.

E, assim, a culpa pode recair em tudo que envolve domingo: programas da TV, lojas fechadas na rua etc.

Claudio Martins, da As-sociação Brasileira de Psi-quiatria, diz que pessoas que sofrem com mudança de

rotina ficam perdidas ao ter que preencher o domingo. “Gente sem um núcleo afeti-vo estabelecido, familiar ou amoroso, sente um vazio”, explica. Já os que gostam do trabalho ou têm um bom re-lacionamento afetivo e se di-vertem com os amigos tendem a gostar mais de domingo.

O DIA MAIS CHATO DA HISTÓRIA......Foi 11 de abril de

1954. Um programa cru-zou 635 milhões de fatos

históricos e constatou que nada relevante aconteceu nesse dia – um domingo.

SUNDAY, BORING SUNDAEO sundae foi criado por vol-

ta de 1880 em homenagem ao domingo (que, em inglês, é sun-day). Diz a lenda que as crian-ças ganhavam o doce quando se comportavam na missa.

VÍdeocassetadas de novo!?Domingo é o dia de maior

audiência na TV. Pensar no

que fazer (parque ou cinema? praia ou shopping?) no dia de folga pode desgastar as pesso-as, segundo o psicólogo Clau-dio Martins. Por isso, largar--se no sofá é tão tentador.

E X P L I C A Ç Ã OR E L I G I O S AA questão de como o

domingo, o primeiro dia, substituiu o sábado, o séti-mo dia da semana, como o principal dia do culto cris-tão, tem recebido crescente atenção em anos recentes.

Um estudo amplamen-te aclamado, por exemplo, sugere que domingo cristão semanal, emergiu das cele-brações da ceia, nas noites de sábado, imediatamente após a ressurreição, com o domingo sendo um dia de trabalho até depois do tem-po de Constantino, o Grande, no início do quarto século2.

Eventualmente, contudo, o domingo deixou de ser um dia de trabalho e tornou-se um “sá-bado” [dia de repouso] cristão..

O fim do trabalho dos comerciários aos domingos, como forma de fortalecer a família que anda desestru-turada no Brasil por conta do desencontro de pais e fi-lhos, principalmente nos fi-nais de semana, é uma das bandeiras de luta de sindi-calistas de Mato Grosso do Sul, eleitos para integrar a diretoria da CNTC – Confe-deração Nacional dos Tra-balhadores no Comércio, comandada pelo atual pre-

sidente Levi Fernandes Pin-to, que foi reeleito ao cargo.

Pedro Lima, presiden-te do Sindicato dos Em-pregados no Comércio de Dourados e da Fetracom/MS; Idelmar da Mota Lima, presidente do sindicato de Campo Grande; Dorival Pereira Bambil, da Fetra-com/MS e José Lucas da Silva, do Sintramm/CG, fa-zem parte da diretoria da CNTC. Além da luta pelo fim do trabalho aos domin-

gos, eles vão lutar também por outros benefícios para a categoria nas cidades de MS, no Estado e no País.

“No momento apropria-do vamos desencadear uma campanha nacional pelo fim do trabalho do comér-cio aos domingos. Isso tem prejudicado enormemente as famílias e as consequên-cias sociais disso são irre-paráveis. Precisamos fazer com que as famílias tenham mais tempo de convivên-

cia”, afirma Pedro Lima, presidente da Fetracom/MS e membro da CNTC.

Idelmar da Mota Lima, presidente do SEC/CG e co-ordenador da Força Sindical Regional Mato Grosso do Sul também tem a mesma opinião, de que o trabalho aos domingos, no comércio, não rende o que os empresá-rios esperavam. Pelo contrá-rio, só provocam prejuízos e o que é pior: “de fato difi-culta ainda mais a vida das

famílias. Os filhos quase não encontram mais os pais em casa e vice-versa”, argumen-ta o sindicalista da Força.

A chapa única da CNTC recebeu 24 votos de repre-sentantes de federações do Sistema CNTC e nenhuma abstenção. A diretoria pre-tende intensificar as ações pela valorização da cate-goria e garantir os benefí-cios já conquistados, tendo como principal objetivo a unificação dos comerciá-

rios do Brasil. O presidente da CNTC agradeceu mais uma vez a missão conce-dida de representar e atu-ar pela maior categoria de trabalhadores do país.

“Vivemos um momen-to de fechamento de um ciclo e início de outro. Mo-mento oportuno para re-fletirmos a respeito do ca-minho que percorremos e principalmente sobre as nossas ações futuras. afir-mou Levi Fernandes Pinto.

JORNADA EXTRA

Comérciários querem o fim do trabalho aos domingosArte que ilustra um domingo de tédio, sem opções de lazer e de lamento porque o próximo dia é uma segunda-feira

DESMOTIVAÇÃO

Tédio por longo tempo por provocar isolamento e apatia

A popular depressão do domingo provoca angústia e ansiedade, mas viver um dia tedioso por pensar que não há nada a fazer no domingo e lamentar que “amanhã é segunda-feira” é se enterrar na própria agonia. “Quando o tédio é mantido por um tempo prolongado, pode le-var ao isolamento, desmoti-vação, apatia e perda das ex-pectativas, além de falta de vontade de realizar as ativi-dades diárias mais simples”, alerta o psicólogo clínico Fernando Elias José, de Por-to Alegre (RS). Sair do clube dos desmotivados é simples - basta ter força de vontade. Ao mudar a sua rotina, o do-mingo irá passar longe do ranking de dias mais chatos da semana. Descubra o que especialistas e estudos cien-tíficos recomendam para

aumentar o seu bem-estar: SAIA JÁ DO SOFÁ E DA FRENTE DA TVQuem sempre passa a

tarde de domingo largado no sofá, trocando os canais da televisão sem assistir nada, dificilmente irá se livrar do tédio. Segundo a psicóloga Fabiana Albino Diniz, do Centro de Referência em Medicina Preventiva da Unimed Paulistana, o tédio surge do excesso de ativida-des rotineiras que a pessoa não tem mais vontade de realizar. “Se você exagerar nas tarefas repetitivas, irá carregar uma sensação de vazio e se sentirá frustrado, infeliz, incapaz e insatis-feito”, afirma a especialis-ta. Por isso, procure fazer de cada domingo um dia com uma rotina diferente.

Por que domingo é dia mais deprê?Sensação de que amanhã é segunda-feira muda rotina das pessoas devido à falta de opções de lazer

DIVULGAÇÃO

Quem sempre passa a tarde de domingo largado no sofá, trocando os canais da televisão sem assistir à nada, dificilmente irá se livrar do tédio; ouvir música ou cantar em karaokê são opções antidepressivas

REPRODUÇÃO

PASSA TEMPOPsicólogo orienta manter convivência

EXERCÍCIOSEndorfina provoca euforia e afasta tédio

JUBILEUIgreja católica abre as portas às famíliasPode ser almoçar, fazer

uma tarde de jogos de tabuleiro ou cartas, jogar videogame, fazer um passeio, ver um filme ou mesmo ficar conversando, sem fazer nada. Qualquer programa pode ser bem mais prazeroso quando há companhias para você compartilhar os seus sentimentos - e você mal verá o domingo passar. “A convivência com pessoas queridas reforçam os sentimentos positivos em nossa vida e afastam a sensação de vazio ou de se sentir sozinho”, afirma o psicólogo clínico Fernando.

O último domingo do ano, 27 de dezembro, será marcado, em todo o mundo, pelo Jubileu das Famílias, em sintonia com a Solenidade da Sagrada Família e o Ano Santo da Misericórdia. O papa Francisco presidirá a missa junto às famílias romanas e aos peregrinos.O Pontifício Conselho para a Família convidou as dioceses para que convoquem as famílias em uma das igrejas que estiverem com uma Porta da Misericórdia, “para celebrar com elas o amor de Deus”. Em 27 de dezembro, as famílias são convidadas a cruzarem as portas das catedrais do mundo, para poder assim abrir as portas de suas casas.

Essa é uma das melhores for-mas de você vencer o tédio do domingo. “A prática de exercí-cios físicos elevam a produção de hormônios responsáveis pelo bem-estar”, afima Fernando José. Segundo pesquisadores da Universidade de Vermont (EUA), a euforia provocada pela endorfina, hormônio neurotrans-missor liberado no organismo que traz sensação de conforto, continua a agir por até 12 horas após a prática de atividade física - é tempo suficiente para você passar um domingo bem mais prazeroso.

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8 TRIBUNAINDEPENDENTEPUBLICIDADE MACEIÓ - DOMINGO, 27 DE DEZEMBRO DE 2015

Ministério da Educação autorizou vagas esta semana; inscrições terminam no dia 3 de janeiro

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MACEIÓ - DOMINGO, 27 DE DEZEMBRO DE 2015 PUBLICIDADE 9 TRIBUNAINDEPENDENTE

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MACEIÓ - DOMINGO, 27 DE DEZEMBRO DE 2015PUBLICIDADE10 TRIBUNAINDEPENDENTE PUBLICIDADE 11 TRIBUNAINDEPENDENTE MACEIÓ - DOMINGO, 27 DE DEZEMBRO DE 2015

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MACEIÓ - DOMINGO, 27 DE DEZEMBRO DE 2015PUBLICIDADE10 TRIBUNAINDEPENDENTE PUBLICIDADE 11 TRIBUNAINDEPENDENTE MACEIÓ - DOMINGO, 27 DE DEZEMBRO DE 2015

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TRIBUNAINDEPENDENTEMACEIÓ - DOMINGO, 27 DE DEZEMBRO DE 2015CIDADES 12

Qual a cor ideal para a noite da virada?Especialista diz que cada tom tem uma frequência e está associado ao número da vida de cada pessoa

Comece o Ano Novo com toda a ener-gia que a renovação

proporciona rumo à pros-peridade, sucesso e harmo-nia, e, para isso, use a sua cor, recomenda a numer-óloga, Aparecida Liberato.

“Sabemos da importân-cia que as cores têm na nos-sa vida. Elas influenciam nosso estado de espírito, humor, vitalidade. Cada cor tem uma frequência e está associada ao número de sua vida”, diz.

Assim, ao identificar qual é a cor que está rela-cionada com a energia do seu número pessoal na en-trada do Ano Novo, “você vibra positivamente essa passagem impulsionando sua vida em 2016”, segundo a numeróloga.

Para saber a cor que você deve usar na noite de Reveillon some o dia de seu aniversário + o mês do seu aniversário + o número 1 (todas as pessoas devem somar o número 1 ao dia e mês de aniversário).

Exemplo: se você fez ani-versário em 19 de Fevereiro :

1+9+2+1= 13 > 1+3= 4

Sua energia para a noite de Reveillon é 4

Exemplo 2: se você fez aniversário em 17 de Outu-bro :

17+1+0+1= 19 > 1+9= 10 > 1+0= 1

Sua energia para a noite de Reveillon é 1

Consulte abaixo o seu número para saber a cor a ser usada e qual é a sua energia para a entrada no Ano Novo 2016. Use sua cor em roupas e acessórios.

1 VERMELHO O vermelho colabora

com a força e a energia di-nâmica, promove a inde-pendência, a ação e a con-quista. Comece o ano com muita garra.

2 LARANJAUse o laranja em sua rou-

pa ou acessórios. O laranja traz acolhimento e emoção do encontro e da troca. Pro-move a espontaneidade e a atitude positiva. Comece 2016 com entendimento e

muito amor. 3 AMARELOO amarelo aumenta a

alegria de viver, promove a energia jovem, de dina-mismo entusiasmo. Comece 2016 com alegria, vitalida-de vontade de realizar seus desejos.

4 VERDEO verde recupera sua

energia, limpa, refresca. Promove um efeito relaxan-te e protetor. Comece com equilíbrio, serenidade e con-fiança.

5 AZULO azul-claro diminui o

caos, removendo bloqueios e favorecendo o fluxo de ener-gia vital. Alivia as tensões e estimula pensamentos cla-ros. Comece 2016 com uma energia de paz, criatividade e liberdade.

6 AZUL ROYAL O azul royal vai contri-

buir para elevar a sensibi-lidade de suas emoções e favorecer uma atmosfera de profundo entendimento en-tre vocês. Promove a união e a vazão de sentimentos. Comece 2016 com muito amor no coração.

7 LILÁSO lilás vai contribuir

para ampliar sua intuição e assim perceber o que não é visível aos olhos. Importan-te é a sua conexão com você mesmo. E daí a conexão com o mundo. Comece 2016 com consciência de si mes-mo, atraindo toda a energia positiva e de proteção.

8 Qualquer tom de bege a marrom

Os tons terra, de bege a marrom intensificam a energia de autoconfiança e poder. Promove a resistên-cia física e mental. Comece 2016 com grande vitalidade, dinamismo e certeza de que irá conquistar o que deseja.

9 ROSA A cor rosa contribui para

liberar todo o amor que existe em você nesse dia. Promove a compreensão, o diálogo e o entendimento. Comece 2016 permitindo-se abrir seu coração.

esta passagem de ano você estará em um ponto de transição entre o que foi e o que será.

Cada cor tem uma frequência e está associada a um número pessoal

Seria, o doutor Dorí, um curador de hemorróidas?

Caia chuva ou faça sol, não tem jeito: todas as sextas-feiras o economista Dorival Cavalcanti só se veste de branco. Da cueca às meias. Ele garante que não é por convicção religiosa ou por mera superstição; é mais por

uma questão de tradição, do que por outra coisa. Gente muito fina, milhares de vezes o bom Dorí foi confundido com um médico por causa da sua vestimenta branca das sextas-feiras. Dorival Cavalcanti foi um dos destacados gerentes do finado Banespa, quando lá atuavam também, entre outras figuras impolutas o Claudélio Aldeman Oliveira e o Jorge Luiz Scaramussa, este último gerente geral. Numa das tais sextas-feiras, de manhã logo cedo, eis que adentra à agência bancária da Rua do Sol, o nosso Dori todo lampeiro, barba bem aparada e cheirando a perfume francês, deslizando sobre o chão lustroso de tão bem encerado. Aquele dia, era o dia de pagamento de aposentados e a fila diante dos guichês do banco era enorme. Entre os beneficiários encontrava-se o velhusco Arnô da Conceição, antigo trabalhador rural que, ao reparar na figura do Dorival, alegrou-se todo. Mas, em vez de dirigir-se à pessoa do referido, procurou a banca do gerente mais próximo, que era o Claudélio: - Moço, por sua gentileza, cuma é o nome daquele dotô alí? - O baixinho da barbinha? - quis certificar-se o Claudélio. - Esse mêrmo, sim sinhô. Aí, o Claudélio, tremendo gozador, resolveu tirar uma onda com o colega: - Ah, aquele é o doutor Dorí, que nas horas vagas também é babalorixá. - E cuma é quieu faço pra mode falá cum ele? Claudélio apontou pro gerente-geral Scaramussa e disse: - Tá vendo aquele galego ali? - Tô, inhô sim. - Ele é o chefe do doutor Dorí. Peça permissão pra ele. - Brigadinho. O velho se aproximou do Scaramussa e falou: - Será qui vosmicê me dará arturização pra mode eu falá cum aquele dotor-zinho da barbinha, alí? E o Scaramussa: - Pois não, meu velho. Fique à vontade. De posse da autorização, o ancião foi até a mesa de trabalho do Dorival e, muito respeitosa e humildemente, inquiriu: - Posso falá cum o sinhô? O seu chefe alí, mandou. - Pode dizer o que deseja, meu velho! - respondeu Dori, com um sorriso simpático. Seu Arnô lascou lá: - O sinhô tomém cura morróida?

Sério mesmo era o olho de vidro! Grande colecionador de anedotas, Pastor Matias da Silva, residente na Jatiúca, é hoje um aposentado federal de grandes méritos. Quando passou para a inatividade, ele trabalhava nos correios tendo, antes, exercido a função de enfermeiro do finado Serviço de Assistência Médica Domiciliar de Urgência (Samdu), que funcionava numa dependência da Santa Casa de Misericórdia, com entrada pela rua Pedro Monteiro. Um dia, encontrava-se Pastor Matias de plantão no Samdu quando ingres-sou na emergência uma madame padecendo de dores terríveis. A família da mulher demonstrando grande preocupação enquanto o enfermeiro Pastor cum-pria o seu papel, preparando-a para a chegada do médico: ele media a pressão arterial, conferia o pulso, aplicava injeções... Finalmente, apareceu o médico. - Como vai a paciente, Pastor? - perguntou o esculápio. - Ela está em choque, doutor. - respondeu Pastor. Dito isto, o enfermeiro suspendeu a pálpebra da paciente e comentou: - O caso é sério! Veja aqui: a esclerótica dela está amarelada. Aí, saltou o filho da mulher, que estava num canto acompanhando o trata-mento da infeliz senhora, e cortou o barato do enfermeiro: - O olho dela é de vidro, doutor!

Comedor muito discreto Naquele tempo, Pero Vaz de Caminha fazia uma pesquisa entre a marujada de Cabral, para adicioná-la à famosa carta à D. Manuel, rei de Portugal: - Antão, ó marujo, o que foi que tu mais gostaste de cumeire nesta nova terra? - O cu das índias e as frutas! - respondeu o marinheiro. - Mas o que é isso, ó gajo! Não posso escreveire uma coisa dessas para o nosso rei! Seja mais discreto, ó pá! E o entrevistado: - E fui discreto, ó Caminha. Pois nem gosto de frutas!

Resultado só depois... Vilibaldo era um medíocre estudante de medicina, mas se comportava como se fosse doutor formado. Boçal e falante, ele se achava estagiando no plantão do Pronto Socorro quando, em dado momento, entrou no ambulatório um cidadão reclamando de dores estomacais e dores nas pernas. - O senhor está com uma intoxicação braba! - diagnosticou o boçal, cheio de moral. - Intoxicação de quê, doutor? - alarmou-se o paciente. - Não sei. Isso a gente só pode ficar sabendo depois da necropsia!

Ela não gostou do hipopótamo! Dona Aspirilda de Jesus, cidadã muito modesta, morava no interior do estado. Acusada de agressão, uma dia ele foi chamada à presença do delegado Robervaldo Davino, que estava iniciando na carreira de autoridade policial. - Por qure a senhora agrediu o seu vizinho Januário de Góis? - indagou Davino, com a educação que lhe é peculiar. - Foi porque, ano passado, ele me chamou de Hipopótamo! - Ano passado?! Depois desse tempo todo? - Pois é, doutor. Acontece que só hoje eu vi na televisão e fiquei sabendo como é um hipopótamo!

Eleições em Lagoa da Canoa

O médico Lauro Fon-seca e o ex-vereador Elialdo seguem firmes

e decididos a disputarem às eleições na cidade de Lagoa da Canoa, em 2016. Eles devem enfrentar o atual prefeito Álvaro Melo que já anunciou que vai disputar reeleição caso o deputado estadual Jairzinho Lira decida

por continuar na Assembleia Legislativa. Para observadores políticos da terra do poliinstrumentista Hermeto Pas-choal e do ex-goleiro da Seleção Brasileira – Dida, o pleito do próximo ano será acirrado.

Elenco competitivoA diretoria executiva da Agremiação Sportiva Arapiraquense (ASA) segue trabalhando para montar um elenco competitivo e brigador para a disputa do Campeonato Alagoano de 2016.Na segunda-feira (21), o clube anuncia a contratação do lateral-esquerdo Elton Santiago dos Santos Lira, que atuou pela equipe do Santa Rita no Alagoano de 2015, no Zaglebie Lubin da Polônia, Paysandu do Pará e Duque de Caxias do Rio de Janeiro.

Recém-contratadoSegundo informou o presidente alvinegro, Bruno Euclides, o atleta assinou contrato com o clube até o final do campeonato estadual de 2016 e chega para ser mais uma opção para o técnico Vica. Elton Lira vem para disputar a posição com o recém-contratado Rodolfo Testoni.- Estamos dando mais opções ao nosso treinador. Será uma dor de cabeça boa para Vica e comissão técnica na hora de escolher a melhor opção para essa posição.O atleta irá se apresentar no dia 4 de janeiro de 2016 ao lado dos novos contratados e demais jogadores do elenco alvinegro.

Delmiro GouveiaO não funcionamento de um transformador da estação de captação de água bruta de Delmiro Gouveia deixou, desde o último domingo, o forne-cimento deficiente nas cidades de Delmiro Gouveia, Mata Grande, Água Branca, Pariconha, Inhapi e Canapi.Funcionários do setor de manutenção da Casal trabalham com a estimativa de consertar o equipamento até o fim dessa semana, quando o transfor-mador será reinstalado e o fornecimento de água da região começa a ser restabelecido.

EducaçãoServidores da Educação estadual fizeram vigília na terça-feira, em frente à Assembleia Legislativa do Estado, com o objetivo de chamar a atenção para o projeto de lei que tramita na Casa e que trata da contratação de Organizações Sociais no serviço público.De acordo com a diretora do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas, Girlene Lázaro, a categoria quer conversar com os deputados para que o projeto não seja aprovado.

Foi presoJoão Sebastião Silva, conhecido como “João do Louro”, foi preso na terça feira, no Povoado Papa Farinha, na zona rural do município de Limoeiro de Anadia, onde o acusado exerce o cargo de superintendente municipal de Transporte e Trânsito.João do Louro é acusado de um homicídio ocorrido no início deste ano.

CaminhadaO cumprimento do mandado de prisão foi realizado por policiais do TIGRE, grupamento de elite da Polícia Civil. O acusado foi preso quando fazia caminhada em um campo de futebol, nas imediações de sua residência. A operação foi chefiada pelo delegado Fabrício Lima.João do Louro foi encaminhado para a Central de Polícia Civil de Arapiraca, onde está à disposição da Justiça.

EmpréstimoO crédito internacional no valor de US$ 300 milhões, avalizado pelo gov-erno federal e anunciado na terça-feira, 22, pelo governador Renan Filho, será a salvação do setor sucroenergético alagoano, segundo o presidente da Associação dos Plantadores de Cana de Alagoas (Asplana), Edgar Filho.O empréstimo, que totaliza US$ 500 milhões e beneficiará também os esta-dos de Pernambuco e Paraíba, foi negociado junto ao banco Credit Suisse e deverá ser liberado no primeiro trimestre de 2016, após os trâmites burocráticos necessários.

ApiculturaOs 35 integrantes da Câmara Setorial da Apicultura e Meliponicultura de Alagoas foram empossados na segunda-feira (21) pelo secretário de Estado da Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura, Álvaro Vasconce-los. A câmara foi criada em novembro, por decreto assinado no município de Coruripe pelo governador Renan Filho, durante a segunda edição do Governo Presente.

Iniciativa privadaA criação da Câmara Setorial atende a uma demanda apresentada pelo próprio segmento durante reunião promovida pela Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura (Seagri) no mês de março, onde foram debatidas as diretrizes e alternativas para o desenvolvimento da atividade em Alagoas. Ela servirá como fórum de interlocução entre os produtores, o poder público e a iniciativa privada.

ConfraternizaçãoO Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), promoveu uma animada confraternização para usuários do serviço de enfrentamento à violência contra crianças e adolescentes.A coordenadora do órgão, Adriana Félix, explica que além de encerrar as atividades de 2015, o evento também é uma oportunidade de estreitamento dos laços das crianças com os pais e com a equipe técnica. “Momentos como esse são muito importantes porque fortalecem os vínculos entre as famílias e também conosco”.

... Para a Secretária de Assistência Social, Betânia Menezes, um dos maiores objetivos da gestão do prefeito José Lopes de Albuquerque, é resgatar os direitos dos menos favorecidos. ... Ela destacou ainda as oficinas de capacitações oferecidas gratuita-mente para atendidos e familiares durante esse ano, e assegurou que em 2016, as atividades serão ainda mais intensificadas.... Em clima de muita alegria, as crianças receberam brindes, participaram de brincadeiras e saborearam um delicioso lanche.

AÍLTON VILLANOVA [email protected]@hotmail.com

CidadesemFocoROBERTO BAIA

Page 13: Edição número 2529 - 27 de dezembro de 2015

EspecialMACEIÓ - DOMINGO, 27 DE DEZEMBRO DE 2015 ESPECIAL 13 TRIBUNAINDEPENDENTE

ECONOMICAMENTE

Comunidade pertencente ao município da Barra de São Miguel, beirando a Lagoa do Roteiro, investiu em novas atividades

uando se fala em desenvol-vimento é co-mum a asso-

ciação com a urbanização e grandes obras imobiliá-rias. No entanto, duas co-munidades no interior de Alagoas – uma no Litoral e outra no Sertão – provam que desenvolver não é a mesma coisa que mudança de paisagem.

Em ambas, seus mora-dores construíram uma perspectiva de futuro com autonomia a partir de so-luções que dialogam com suas respectivas realida-des. Enquanto os morado-res de Palatéia, na Barra de São Miguel, vivem da criação de ostras e da api-cultura, na comunidade Baixas, em São José da Ta-pera, as famílias plantam

pimenta. Tudo em harmo-nia com o meio ambiente.

As duas comunidades contam com apoios exter-nos, porém, ainda existe a preocupação de que suas atividades possam acabar, seja pela especulação imo-biliária, seja pela falta de comercialização dos produ-tos oriundos dessas comu-nidades.

A reportagem da Tribu-na Independente visitou as duas localidades para mostrar como elas vivem e como executam suas pro-duções em total consonân-cia com as condições con-cretas que a natureza e a vida lhe proporcionaram. Sendo assim, mantêm suas raízes e deixam a heran-ça empreendedora para as crianças que já acompa-nham os pais nos ofícios.

Empreendedorismo em harmonia com a natureza

Um lugar paradisíaco, em meio a uma vegetação diversifica-da, beirando uma bela lagoa, próximo ao litoral de Maceió,

tem sido um dos sonhos de aquisição de muitos empreendedores que apostam no turismo. Mas para os moradores da comunidade conhecida como Palatéia, que pertence ao município da Barra de São Miguel, o lugar tem que permane-cer como está: preservando a essência da vila de pescadores tradicionais e os quilômetros de mangue praticamente intocados.

“Muitos empresários já nos procu-raram querendo comprar nossas casas para construir hotéis aqui na nossa co-munidade, mas nós não vamos vender. Aqui é o nosso lugar e com o apoio do Banco do Nordeste e do Sebrae con-seguimos investir em novas fontes de renda, aprendendo outras profissões além da pesca”, conta a marisqueira e apicultora Maria Sebastiana da Con-ceição, que chegou na comunidade há mais de 50 anos.

“O melhor de tudo é que podemos aliar as nossas atividades à preserva-

ção da nossa identidade e do meio am-biente”, completou.

O local é cercado pela Mata Atlânti-ca e beira a Lagoa do Roteiro, que pos-sui um mangue que impressiona pelo tamanho de suas árvores e a diversifi-cação de espécies de animais. Somente de caranguejos, a equipe de reportagem da Tribuna Independente registrou pelo menos quatro tipos diferentes.

Dona Sebastiana conta que chegou ao local quando existiam apenas três barracas.

“O lugar estava começando a ser ha-

bitado por pescadores e hoje já são 139 famílias vivendo na Palatéia. No prin-cípio, a renda das famílias vinha da pesca e dos mariscos, como o sururu e o maçunim. Agora, com o incentivo que recebemos, nós criamos ostras na lagoa e também trabalhamos com apicultu-ra”, explicou.

A marisqueira divide seu dia entre pegar sua canoa e remar até as “mesas” onde suas ostras são criadas e no fim de tarde seguir até onde estão as abelhas produzindo própolis, em uma trilha por dentro da mata.

Palafita no meio da Lagoa do Roteiro, onde os vigilantes do “Paraíso das Ostras” se revezam no trabalho

Família da Palatéia na porta da casa de taipa, onde mantém suas raízes e vive em harmonia com o meio ambiente

A caminho de Baixas, o registro do carro-de-boi, transporte típico do Sertão

VIÁVEL,ECOLOGICAMENTE CORRETO

THAYANNE MAGALHÃES CARLOS AMARALREPORTAGEMSANDRO LIMAFOTOGRAFIA

Page 14: Edição número 2529 - 27 de dezembro de 2015

MACEIÓ - DOMINGO, 27 DE DEZEMBRO DE 2015 ESPECIAL 15MACEIÓ - DOMINGO, 27 DE DEZEMBRO DE 2015ESPECIAL14 TRIBUNAINDEPENDENTE TRIBUNAINDEPENDENTE

A equipe da Tribuna Independente acompanhou dona Sebastiana em um dia de trabalho, indo de canoa até as mesas de criação de ostras e depois entrando em uma trilha na mata até as colmeias das abelhas

Maria José, nascida em Baixas há 57 anos, mostra a plantação de pimenta, cuja estufa tem como cenário de fundo uma das serras por onde se passa para chegar à Comunidade Baixas

PROJEÇÃO

O projeto desenvolvi-do na Comunidade Baixas, mesmo em

se tratando de uma lo-calização bastante isola-da, chamou a atenção da mídia internacional pelo menos em dois momentos.

“Uma das vezes, um repór-ter da revista Newsweek, dos Estados Unidos, passou uma semana morando com eles para contar a mudan-ça que estava ocorrendo ali. Outra vez veio uma cineas-ta francesa e também pas-sou uma período com eles lá. Seu documentário foi exibido em festivais na Eu-ropa e ganhou diversos prê-mios”, lembra José Roberto Fonseca, diretor do Insti-tuto EcoEngenho e ideali-zador do Programa H2Sol, que deu origem à Pimenta da Tapera.

A permanência do repór-ter da Newsweek foi lem-brada por Josefa Narcisa. Segundo ela, o repórter mal conseguia falar por-tuguês, mas não se inibiu de ficar por ali e sair para conhecer outras comuni-dades do local e nem de conversar com os sertane-jos. “A gente nem entendia direito o que ele falava, mas era uma pessoa muito boa. Ele conheceu tudo por aqui. Saía andando e vol-tava à tarde. Também ia para a roça ver como plan-távamos o que comíamos e o cultivo das pimentas”.

Sobre a presença da ci-neasta francesa, José Ro-berto lembra como os mo-radores de Baixas ficaram espantados com a simpli-cidade daquela mulher que falava enrolado a tal

ponto de não a deixarem dormir no salão de reu-niões, levando-a para dentro de suas casas.

“Ela [cineasta] também ficou emo-cionada com a hos-pitalidade recebi-da. Todos os dias se tinha um café da manhã bem típico nosso, com muita macaxeira e cuscuz. Foram dias muito interessantes”, conta José Roberto.

Recentemente, a Pi-menta da Tapera foi des-taque do programa Es-quenta, apresentado por Regina Casé, da Rede Globo. O projeto também foi pauta de publicações nacionais especializadas na área em quase todas as mídias.

A LIDA AOS PÉS DAS SERRAS

HISTÓRIA VIVA

A equipe da Tribu-na Independen-te acompanhou

dona Sebastiana durante um dia de trabalho. De canoa, a marisqueira levou a reporta-gem até suas mesas de criação de ostras, que ficam no meio da Lagoa do Roteiro. Momentos de contemplação de uma das mais bonitas paisagens de Alagoas.

A lagoa pulsa vida, com um mangue impressionante, peixes que saltam como se quisessem se mostrar e garças que mais pa-recem desfilar com sua pose de verdadeiras proprietárias do am-biente.

Ali onde as mesas com as os-tras estão montadas, está tam-bém uma pequena palafita para abrigar os vigilantes, que reve-zam o trabalho de “seguranças” do molusco. Um pelo dia, e outro, à noite.

Acompanhar a marisqueira na sua lida diária faz entender o por-quê de não querer abrir mão de viver e preservar o local de onde se mantém e garante o sustento da família.

“A gente continua tirando o nosso sustento da natureza, pre-servando as plantas e os animais que vivem aqui, em harmonia com a gente. Ninguém quer sair daqui da comunidade. Não abri-mos mão da nossa identidade. Não faz sentido nenhum afastar o pescador do mangue”, defende dona Sebastiana.

A marisqueira e apicultora ex-plica que a própolis vem da resina retirada pelas abelhas da planta chamada rabo de bugio e que é muito usada para o tratamento de doenças, inclusive combatendo vários tipos de câncer.

Para chegar até as caixas que servem de colmeia para as abe-

lhas, é preciso caminhar por uma trilha por dentro da Mata Atlân-tica. Dona Sebastiana explica que são dezoito pontos de produ-ção de própolis, todos visitados diariamente.

Com as roupas adequadas, a equipe da Tribuna Indepen-dente também acompanhou a marisqueira e apicultora até as colmeias. Ela explica que aju-da as abelhas retirando sempre um pedaço da casca do caule da planta que tem a resina utilizada para a produção do própolis.

“O mel é o alimento funcional da abelha. É feito através do pó-len retirado das flores. O própo-lis é retirado da resina da planta rabo de bugio, e é usado pelas abe-lhas como impermeabilizante das colmeias. Muitos especialistas já descobriram que ele contém um componente importante, muito bom para a saúde”, explicou.

Quem se aventurar em ir até à Comu-nidade Baixas, lo-

calizada no município de São José da Tapera, no Sertão de Alagoas e distante mais de 220 km de Maceió, vai se sentir como se fizesse par-te do romance Vidas Secas, de Graciliano Ramos. Para se ter uma ideia, ao sair da Rodovia AL-130 e entrar no povoado Meirus, município de Pão de Açúcar, caminho mais rápido para Baixas, le-va-se cerca de 40 minutos em uma estrada de barro com o visual composto de pedras, mandacarus, palmas forra-geiras, muito calor e carcarás.

Durante esse trajeto, a sen-sação é de volta no tempo devi-do aos carros-de-boi utilizados pelos sertanejos que lá vivem. Por vezes, essa sensação é in-terrompida pelas motos dos poucos moradores que vivem aos pés das serras Grande e Xexéu, cuja estrada circunda para chegar em Baixas. Mas o que há nessa comunidade que mereça uma visita, cujo percurso é tão difícil? Lá, dez famílias produzem pimenta utilizando um sistema de hi-droponia, que é o reaproveita-mento de água.

Ao chegar em Baixas, a re-portagem da Tribuna Inde-pendente é recebida por Seu

José Agripino, que vive no lo-cal há mais de 50 anos. Aca-nhado em dar entrevista, ele não sabe ao certo há quanto tempo a comunidade foi cria-da. Logo chega Maria José, sua filha, que acredita que as primeiras pessoas a morarem ali chegaram há cerca de 80 anos. “Só de idade eu tenho 57 e nasci aqui”.

Hoje as casas são de al-venaria, apesar de simples. Antes do início do programa H2Sol, que desenvolveu a pro-dução de pimentas, em 2005, as casas eram de taipa e não havia energia elétrica. “O di-nheiro que tínhamos vinha da venda de vassoura de palha e comíamos apenas o que plan-távamos”, lembra Maria José.

Com a produção de pimen-ta, as dez famílias passaram a ter uma renda e uma pers-pectiva de futuro sem cogitar deixar o local onde vivem. A Pimenta da Tapera, que pode ser encontrada numa rede de padarias de alto padrão e em hotéis de Maceió, mudou a necessidade de migração no Sertão, retratada no romance do Mestre Graça.

“Estamos produzindo cerca de 400 quilos de pimenta por safra que ocorrem a cada três ou quatro meses nesse perío-do de seca que estamos pas-sando. Mas quando o inverno

é chuvoso, isso aumenta”, re-lata Maria José.

Com pouco tempo de con-versa, quem se aproxima é Zé Branco - uma espécie de ge-rente da produção de pimenta de Baixas, que traz consigo rótulos para os vidros do pro-duto que irão ser comerciali-zados -, e Josefa Narcisa. “A vida aqui sem a pimenta se-ria bem mais difícil. Esse pro-jeto mudou tudo”, afirma Zé Branco.

Ao chegar à estufa onde os pés de pimenta são cultiva-dos, Josefa explica como o sis-tema de reaproveitamento de água – hidroponia – funciona. As pimenteiras estão planta-das em garrafas pet e posicio-nadas em uma inclinação de 45º. Mangueiras com conta-gotas, ligadas a caixas d’água irrigam as plantas e, devido à estrutura montada, a água volta ao seu ponto de origem.

“No Verão nós utilizamos cerca de 600 litros, no inverno – se for chuvoso – 400 litros de água. Hoje nossa produção rende cerca de 20 caixas do produto final que são molhos e vinagretes de pimenta, mas já fizemos entre 25 e 30 cai-xas por safra”, relata Josefa. As dez famílias cultivam Pi-menta de Cheiro, Malague-tão, Dedo de Moça e a Pimen-ta Biquinho.

Indo além da preservação cul-tural e ambiental

da comunidade de pes-cadores, a Palatéia guarda ainda vestí-gios da Pré-história.

O professor de Pa-leontologia - ciência natural que estuda a vida do passado da Terra e o seu desen-volvimento – Jorge Lopes participou de um estudo no man-gue da Palatéia e,

segundo ele afirma, ali existem vestígios de sambaqui.

“Sambaquis são montes compos-

tos de molus-cos de origem m a r i n h a , t e r r e s t r e ou de água salobra. De

e s q u e l e t o s de seres pré-

-históricos, ossos huma-nos, conchas e utensílios feitos de pedra ou ossos. É o resultado de ações hu-manas. E isso significa, de acordo com os estudos realizados naquela região da laguna, que há cerca de três mil anos o local já era habitado por povos antigos”, explica.

Jorge Lopes afirma ainda que a região contém vestígios arqueológicos importantes e que manter o local preservado bene-ficia não somente o meio ambiente, como a Histó-ria.

“A Paleontologia acaba sendo prejudicada com a especulação imobiliária, que, aos poucos, vem des-truindo os vestígios de como era a vida na Terra antigamente. A Palatéia é uma região muito rica tanto no aspecto ambien-tal quanto cultural”.

OS PROJETOSCom a qualificação dos pescadores

e das marisqueiras, surgiram dois projetos: um é o “Pesca-

dores de Mel” e o “Paraíso das Ostras”. “No ano de 2006 começaram a ser

formadas as primeiras turmas para o curso de apicultura. Além da Palatéia, outras comunidades também foram be-neficiadas com o projeto e hoje formam a União dos Produtores de Própolis Vermelha do Estado de Alagoas, a Uni-própolis”, explicou o biólogo Diego dos

Santos.O biólogo explica ainda que a profis-

são de apicultor é bastante flexível, não exige tanto tempo do profissional, e que, por isso, não interfere nas outras ativi-dades dos moradores da Palatéia.

“Por isso que os pescadores podem continuar com suas atividades e ainda ter uma renda extra com a comerciali-zação do mel. Para isso, além do curso profissionalizante, os interessados tam-bém receberam todo equipamento ne-

cessário para atuar”, continuou. De acordo com a presidente da As-

sociação Paraíso das Ostras, Maria de Lourdes, as famílias da Palatéia conse-guem lucrar, em média, um salário mí-nimo por mês com as suas atividades. “Sendo que na alta temporada as ven-das de ostras aumentam muito. Vende-mos para muitos restaurantes”, conta.

O cientista social Jorge Vieira co-menta que, apesar de a maioria da po-pulação defender um mundo capitalista

como ideal, comunidades como a Pala-téia mostram que é possível viver em harmonia com o meio ambiente e man-ter suas origens.

“Mesmo que o senso comum defenda o capitalismo como único modo univer-sal de organização para a humanidade, os moradores da Palatéia têm outra for-ma de viver. Assim como esses pescado-res e marisqueiras, as comunidades in-dígenas e quilombolas vivem cada uma do seu modo”, opina Vieira.

SE A SECA CHEGASSE, NÃO FICA-RIA PLANTA VERDE. ARREPIOU--SE. CHEGARIA, NATURALMENTE. SEMPRE TINHA SIDO ASSIM, DES-DE QUE ELE SE ENTENDERA. E ANTES DE SE ENTENDER, ANTES DE NASCER, SUCEDERA O MESMO – ANOS BONS MISTURADOS COM ANOS RUINS’’

(TRECHO DE VIDAS SECAS, DE 1938)

A gente continua tirando o nosso sustento da natureza, preservando as plantas e os animais que vivem aqui, em harmonia com a gente. Nin-guém quer sair daqui da comu-nidade. Não abrimos mão da nossa identidade. Não faz sen-tido nenhum afastar o pescador do mangueMARIA SEBASTIANA DA CONCEIÇÃOMARISQUEIRA E APICULTORA

INTERNACIONAL

Page 15: Edição número 2529 - 27 de dezembro de 2015

MACEIÓ - DOMINGO, 27 DE DEZEMBRO DE 2015 ESPECIAL 15MACEIÓ - DOMINGO, 27 DE DEZEMBRO DE 2015ESPECIAL14 TRIBUNAINDEPENDENTE TRIBUNAINDEPENDENTE

A equipe da Tribuna Independente acompanhou dona Sebastiana em um dia de trabalho, indo de canoa até as mesas de criação de ostras e depois entrando em uma trilha na mata até as colmeias das abelhas

Maria José, nascida em Baixas há 57 anos, mostra a plantação de pimenta, cuja estufa tem como cenário de fundo uma das serras por onde se passa para chegar à Comunidade Baixas

PROJEÇÃO

O projeto desenvolvi-do na Comunidade Baixas, mesmo em

se tratando de uma lo-calização bastante isola-da, chamou a atenção da mídia internacional pelo menos em dois momentos.

“Uma das vezes, um repór-ter da revista Newsweek, dos Estados Unidos, passou uma semana morando com eles para contar a mudan-ça que estava ocorrendo ali. Outra vez veio uma cineas-ta francesa e também pas-sou uma período com eles lá. Seu documentário foi exibido em festivais na Eu-ropa e ganhou diversos prê-mios”, lembra José Roberto Fonseca, diretor do Insti-tuto EcoEngenho e ideali-zador do Programa H2Sol, que deu origem à Pimenta da Tapera.

A permanência do repór-ter da Newsweek foi lem-brada por Josefa Narcisa. Segundo ela, o repórter mal conseguia falar por-tuguês, mas não se inibiu de ficar por ali e sair para conhecer outras comuni-dades do local e nem de conversar com os sertane-jos. “A gente nem entendia direito o que ele falava, mas era uma pessoa muito boa. Ele conheceu tudo por aqui. Saía andando e vol-tava à tarde. Também ia para a roça ver como plan-távamos o que comíamos e o cultivo das pimentas”.

Sobre a presença da ci-neasta francesa, José Ro-berto lembra como os mo-radores de Baixas ficaram espantados com a simpli-cidade daquela mulher que falava enrolado a tal

ponto de não a deixarem dormir no salão de reu-niões, levando-a para dentro de suas casas.

“Ela [cineasta] também ficou emo-cionada com a hos-pitalidade recebi-da. Todos os dias se tinha um café da manhã bem típico nosso, com muita macaxeira e cuscuz. Foram dias muito interessantes”, conta José Roberto.

Recentemente, a Pi-menta da Tapera foi des-taque do programa Es-quenta, apresentado por Regina Casé, da Rede Globo. O projeto também foi pauta de publicações nacionais especializadas na área em quase todas as mídias.

A LIDA AOS PÉS DAS SERRAS

HISTÓRIA VIVA

A equipe da Tribu-na Independen-te acompanhou

dona Sebastiana durante um dia de trabalho. De canoa, a marisqueira levou a reporta-gem até suas mesas de criação de ostras, que ficam no meio da Lagoa do Roteiro. Momentos de contemplação de uma das mais bonitas paisagens de Alagoas.

A lagoa pulsa vida, com um mangue impressionante, peixes que saltam como se quisessem se mostrar e garças que mais pa-recem desfilar com sua pose de verdadeiras proprietárias do am-biente.

Ali onde as mesas com as os-tras estão montadas, está tam-bém uma pequena palafita para abrigar os vigilantes, que reve-zam o trabalho de “seguranças” do molusco. Um pelo dia, e outro, à noite.

Acompanhar a marisqueira na sua lida diária faz entender o por-quê de não querer abrir mão de viver e preservar o local de onde se mantém e garante o sustento da família.

“A gente continua tirando o nosso sustento da natureza, pre-servando as plantas e os animais que vivem aqui, em harmonia com a gente. Ninguém quer sair daqui da comunidade. Não abri-mos mão da nossa identidade. Não faz sentido nenhum afastar o pescador do mangue”, defende dona Sebastiana.

A marisqueira e apicultora ex-plica que a própolis vem da resina retirada pelas abelhas da planta chamada rabo de bugio e que é muito usada para o tratamento de doenças, inclusive combatendo vários tipos de câncer.

Para chegar até as caixas que servem de colmeia para as abe-

lhas, é preciso caminhar por uma trilha por dentro da Mata Atlân-tica. Dona Sebastiana explica que são dezoito pontos de produ-ção de própolis, todos visitados diariamente.

Com as roupas adequadas, a equipe da Tribuna Indepen-dente também acompanhou a marisqueira e apicultora até as colmeias. Ela explica que aju-da as abelhas retirando sempre um pedaço da casca do caule da planta que tem a resina utilizada para a produção do própolis.

“O mel é o alimento funcional da abelha. É feito através do pó-len retirado das flores. O própo-lis é retirado da resina da planta rabo de bugio, e é usado pelas abe-lhas como impermeabilizante das colmeias. Muitos especialistas já descobriram que ele contém um componente importante, muito bom para a saúde”, explicou.

Quem se aventurar em ir até à Comu-nidade Baixas, lo-

calizada no município de São José da Tapera, no Sertão de Alagoas e distante mais de 220 km de Maceió, vai se sentir como se fizesse par-te do romance Vidas Secas, de Graciliano Ramos. Para se ter uma ideia, ao sair da Rodovia AL-130 e entrar no povoado Meirus, município de Pão de Açúcar, caminho mais rápido para Baixas, le-va-se cerca de 40 minutos em uma estrada de barro com o visual composto de pedras, mandacarus, palmas forra-geiras, muito calor e carcarás.

Durante esse trajeto, a sen-sação é de volta no tempo devi-do aos carros-de-boi utilizados pelos sertanejos que lá vivem. Por vezes, essa sensação é in-terrompida pelas motos dos poucos moradores que vivem aos pés das serras Grande e Xexéu, cuja estrada circunda para chegar em Baixas. Mas o que há nessa comunidade que mereça uma visita, cujo percurso é tão difícil? Lá, dez famílias produzem pimenta utilizando um sistema de hi-droponia, que é o reaproveita-mento de água.

Ao chegar em Baixas, a re-portagem da Tribuna Inde-pendente é recebida por Seu

José Agripino, que vive no lo-cal há mais de 50 anos. Aca-nhado em dar entrevista, ele não sabe ao certo há quanto tempo a comunidade foi cria-da. Logo chega Maria José, sua filha, que acredita que as primeiras pessoas a morarem ali chegaram há cerca de 80 anos. “Só de idade eu tenho 57 e nasci aqui”.

Hoje as casas são de al-venaria, apesar de simples. Antes do início do programa H2Sol, que desenvolveu a pro-dução de pimentas, em 2005, as casas eram de taipa e não havia energia elétrica. “O di-nheiro que tínhamos vinha da venda de vassoura de palha e comíamos apenas o que plan-távamos”, lembra Maria José.

Com a produção de pimen-ta, as dez famílias passaram a ter uma renda e uma pers-pectiva de futuro sem cogitar deixar o local onde vivem. A Pimenta da Tapera, que pode ser encontrada numa rede de padarias de alto padrão e em hotéis de Maceió, mudou a necessidade de migração no Sertão, retratada no romance do Mestre Graça.

“Estamos produzindo cerca de 400 quilos de pimenta por safra que ocorrem a cada três ou quatro meses nesse perío-do de seca que estamos pas-sando. Mas quando o inverno

é chuvoso, isso aumenta”, re-lata Maria José.

Com pouco tempo de con-versa, quem se aproxima é Zé Branco - uma espécie de ge-rente da produção de pimenta de Baixas, que traz consigo rótulos para os vidros do pro-duto que irão ser comerciali-zados -, e Josefa Narcisa. “A vida aqui sem a pimenta se-ria bem mais difícil. Esse pro-jeto mudou tudo”, afirma Zé Branco.

Ao chegar à estufa onde os pés de pimenta são cultiva-dos, Josefa explica como o sis-tema de reaproveitamento de água – hidroponia – funciona. As pimenteiras estão planta-das em garrafas pet e posicio-nadas em uma inclinação de 45º. Mangueiras com conta-gotas, ligadas a caixas d’água irrigam as plantas e, devido à estrutura montada, a água volta ao seu ponto de origem.

“No Verão nós utilizamos cerca de 600 litros, no inverno – se for chuvoso – 400 litros de água. Hoje nossa produção rende cerca de 20 caixas do produto final que são molhos e vinagretes de pimenta, mas já fizemos entre 25 e 30 cai-xas por safra”, relata Josefa. As dez famílias cultivam Pi-menta de Cheiro, Malague-tão, Dedo de Moça e a Pimen-ta Biquinho.

Indo além da preservação cul-tural e ambiental

da comunidade de pes-cadores, a Palatéia guarda ainda vestí-gios da Pré-história.

O professor de Pa-leontologia - ciência natural que estuda a vida do passado da Terra e o seu desen-volvimento – Jorge Lopes participou de um estudo no man-gue da Palatéia e,

segundo ele afirma, ali existem vestígios de sambaqui.

“Sambaquis são montes compos-

tos de molus-cos de origem m a r i n h a , t e r r e s t r e ou de água salobra. De

e s q u e l e t o s de seres pré-

-históricos, ossos huma-nos, conchas e utensílios feitos de pedra ou ossos. É o resultado de ações hu-manas. E isso significa, de acordo com os estudos realizados naquela região da laguna, que há cerca de três mil anos o local já era habitado por povos antigos”, explica.

Jorge Lopes afirma ainda que a região contém vestígios arqueológicos importantes e que manter o local preservado bene-ficia não somente o meio ambiente, como a Histó-ria.

“A Paleontologia acaba sendo prejudicada com a especulação imobiliária, que, aos poucos, vem des-truindo os vestígios de como era a vida na Terra antigamente. A Palatéia é uma região muito rica tanto no aspecto ambien-tal quanto cultural”.

OS PROJETOSCom a qualificação dos pescadores

e das marisqueiras, surgiram dois projetos: um é o “Pesca-

dores de Mel” e o “Paraíso das Ostras”. “No ano de 2006 começaram a ser

formadas as primeiras turmas para o curso de apicultura. Além da Palatéia, outras comunidades também foram be-neficiadas com o projeto e hoje formam a União dos Produtores de Própolis Vermelha do Estado de Alagoas, a Uni-própolis”, explicou o biólogo Diego dos

Santos.O biólogo explica ainda que a profis-

são de apicultor é bastante flexível, não exige tanto tempo do profissional, e que, por isso, não interfere nas outras ativi-dades dos moradores da Palatéia.

“Por isso que os pescadores podem continuar com suas atividades e ainda ter uma renda extra com a comerciali-zação do mel. Para isso, além do curso profissionalizante, os interessados tam-bém receberam todo equipamento ne-

cessário para atuar”, continuou. De acordo com a presidente da As-

sociação Paraíso das Ostras, Maria de Lourdes, as famílias da Palatéia conse-guem lucrar, em média, um salário mí-nimo por mês com as suas atividades. “Sendo que na alta temporada as ven-das de ostras aumentam muito. Vende-mos para muitos restaurantes”, conta.

O cientista social Jorge Vieira co-menta que, apesar de a maioria da po-pulação defender um mundo capitalista

como ideal, comunidades como a Pala-téia mostram que é possível viver em harmonia com o meio ambiente e man-ter suas origens.

“Mesmo que o senso comum defenda o capitalismo como único modo univer-sal de organização para a humanidade, os moradores da Palatéia têm outra for-ma de viver. Assim como esses pescado-res e marisqueiras, as comunidades in-dígenas e quilombolas vivem cada uma do seu modo”, opina Vieira.

SE A SECA CHEGASSE, NÃO FICA-RIA PLANTA VERDE. ARREPIOU--SE. CHEGARIA, NATURALMENTE. SEMPRE TINHA SIDO ASSIM, DES-DE QUE ELE SE ENTENDERA. E ANTES DE SE ENTENDER, ANTES DE NASCER, SUCEDERA O MESMO – ANOS BONS MISTURADOS COM ANOS RUINS’’

(TRECHO DE VIDAS SECAS, DE 1938)

A gente continua tirando o nosso sustento da natureza, preservando as plantas e os animais que vivem aqui, em harmonia com a gente. Nin-guém quer sair daqui da comu-nidade. Não abrimos mão da nossa identidade. Não faz sen-tido nenhum afastar o pescador do mangueMARIA SEBASTIANA DA CONCEIÇÃOMARISQUEIRA E APICULTORA

INTERNACIONAL

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MACEIÓ - DOMINGO, 27 DE DEZEMBRO DE 2015ESPECIAL16 TRIBUNAINDEPENDENTE

CID1027CID1027

Ideia revolucionária e sustentável No final da década de

1990, José Roberto Fonseca, através do

Instituto EcoEngenho, de-senvolveu o programa H2Sol – Água Solar. Ele consistia em levar energia elétrica renovável a comunidades isoladas – de pobreza ex-trema – que estavam fora da rede elétrica convencional.

“Para ser ter uma ideia de como Baixas estava iso-lada de tudo, suas crianças não frequentavam a escola. As pessoas de outras comu-nidades ou da cidade as cha-mavam de urubus porque se dizia que elas fediam. Tam-bém, como poderiam chei-rar bem se nem água eles ti-nham para tomar banho? A renda da comunidade, con-seguida com a venda de vas-souras de palha, era inferior a meio salário mínimo. A si-tuação deles era horrível”, lembra José Roberto.

A partir daí, pensou-se formas de criar ações que garantissem o sustento dessas comunidades. Como são rurais, essas iniciati-vas teriam que ter relação com a produção agrícola. “Mas não queríamos nada que fosse subsistência e sim

que garantisse geração de renda. Por isso escolhemos o cultivo de pimentas. Se fosse para plantar feijão ou mandioca, as famílias iriam comê-las e não gerariam ri-queza. Pimenta pode até ser usada para tempero dos ali-mentos, mas não dá para co-mer uma plantação inteira”, explica José Roberto.

Para resolver o problema da falta de energia elétrica, foram instaladas placas fo-tovoltaicas que permitiram às famílias de Baixas te-rem, pela primeira vez des-de a criação da comunidade, a possibilidade de uma vida mais humanizada e próxi-ma à realidade do século 20.

“Imagine que com a ins-talação das placas solares eles puderam finalmente ter uma lâmpada e uma toma-da em suas casas. Para nós parece pouco, mas para eles aquilo foi uma reviravolta em suas vidas”, lembra o di-retor do EcoEngenho.

A partir da geração de energia elétrica, cuja rede chegou ao local através do Programa Luz Para Todos, em 2008, duas cisternas fo-ram construídas com capa-cidade de 60 mil litros cada

para armazenar água cana-lizada das serras Grande e Xexéu. Contudo, ela era sa-linizada e toda uma estru-tura de dessalinização teve que ser construída.

“O mais difícil foi ensi-nar a operar toda a estrutu-ra. Fazê-los entender como o sistema desenvolvido fun-ciona com uma metodologia condizente com a realidade deles. Hoje eles dominam aquilo tranquilamente. São capazes de dar aulas a universitários, mas do jeito deles. Esse é um dos proble-mas com os projetos desen-volvidos para comunidades como Baixas: não dá para utilizar uma linguagem aca-dêmica, tem que falar como eles”, ressalta José Roberto.

Josefa Narcisa diz que a estrada de barro, cujo per-curso é difícil e demorado, fazendo quem sempre viveu em localidade urbana ques-tionar aquela situação, só foi aberta após a implanta-ção do projeto Pimenta da Tapera. “Antes os doentes saíam daqui carregados em uma rede. Hoje, carros e motos conseguem chegar até aqui”.

Plantação de pimentas reaproveita a água e garante renda às famílias de Baixas

Tanto Maria José quanto Zé Branco e Josefa Narcisa la-mentam a pouca comercia-

lização do produto que a Comuni-dade Baixas produz. Tal situação também é lamentada por José Roberto, da EcoEngenho e ideali-zador do Programa H2Sol, que deu origem à Pimenta da Tapera.

Cada pote com o produto final sai da comunidade ao valor de seis reais, mas é vendido por R$ 10,00. O preço acessível por um produto com alto valor agregado não tem atraído o empresariado alagoano. “Eles [empresariado local] não têm a cultura de fortalecer projetos como esse. E não estamos falando de caridade, é negócio. O produto é bom, mas os supermercados e res-taurantes não compram. Há uma resistência a projetos de respon-

sabilidade social que garantam a independência dos benefi-

ciados por ações desse tipo”, reclama José

Roberto.Ele conta que, en-

quanto i s s o ,

t e m

gente de outros estados interes-sados em adquirir a Pimenta da Tapera. O diretor do EcoEngenho diz que constantemente recebe li-gações com pedidos para enviar o produto, mas por causa da logísti-ca e da capacidade de produção da comunidade, muitos pedidos não são atendidos.

“Não dá para estimular o au-mento da produção de pimenta se a demanda não atende. Vender para fora encarece o produto por si só, principalmente sem haver de-manda local para compensar esses custos”, comenta José Roberto.

Para ele, se não houver mais de-manda para a comercialização dos produtos Pimenta da Tapera, todo o projeto pode ir por água abaixo. O esforço de uma década tende a se extinguir se a produção não ti-ver escoamento.

Maria José lembra que no início do projeto os moradores de Baixas não acreditavam que ele daria cer-to, contudo hoje a percepção é com-pletamente diferente. A grande di-ficuldade a ser superada, afirma, é a comercialização. “Poderíamos es-tar numa situação bem melhor do que temos hoje, pois sabemos que nossa pimenta é boa porque todos que provam gostam dela”.

GOVERNOSJosé Roberto também reclama

da falta de apoio dos governos ao projeto Pimenta da Tapera. Se-gundo ele, ocorreram ao longo dos anos apenas ações pontuais como divulgação em alguma feira ou en-contro ou ajuda financeira para materializar alguma atividade específica de curto prazo.

“O Estado brasileiro, e não só os governos, é bom que se ressal-te, não possui a cultura política para fomentar projetos como o da pimenta em São José da Tape-ra, sem caráter assistencialista e gerador de renda e autonomia de comunidades de baixa renda e isoladas como Baixas”, afirma.

Contudo, o diretor do Institu-to EcoEngenho não descarta os atuais programas que são exe-cutados pelos governos, apenas

os considera limitados do ponto de vista de criar condições para que eles não sejam mais necessá-rios.

O Projeto Pimenta da Tapera criou as condições para a mudan-ça do futuro então reservado para as famílias da Comunidade Bai-xas. Altamente isolada, ela, até a implantação do H2Sol, estava destinada a viver no total desco-nhecimento, sem energia elétrica e sem ter como gerar renda. Se-

quer existiam estradas que lhe dessem acesso ao perímetro urba-no de São José da Tapera, municí-pio onde estão situados.

Falta de comercialização e apoio

Pimenta da Tapera mudou a vida de uma dezena de famílias

José Roberto, idealizador do H2Sol, reclama da falta de visão de empresários

Mandacaru, vegetação típica do Sertão Nordestino, simboliza a força de quem convive com a seca

Page 17: Edição número 2529 - 27 de dezembro de 2015

14 milhões de cheques devolvidos em 2015Estimativa é da Boa Vista SCPC para devolução por falta de fundo da ordem de pagamento durante este ano

Até 31 de dezembro devem ser movimen-tados mais de 600 mi-

lhões de cheques no Brasil. Deste montante, cerca de 14 milhões devem ser devolvi-dos por falta de fundo. Logo, se esse número se confirmar, será o pior ano de inadim-plência ocasionada pelo uso cheque desde 2009, segundo levantamento da Boa Vista SCPC. Como identificou a Pesquisa Perfil do Inadim-plente, realizada pela Boa Vista SCPC, no 3º trimestre deste ano, o cheque é o ter-ceiro meio de pagamento mais citado pelos entrevis-tados inadimplentes como meio que gerou a restrição, com 15%. Atrás apenas do cartão de crédito (30%) e do carnê/boleto (28%).

Ao longo da série históri-ca da pesquisa, os cheques se mantiveram na 3º posição em todo período. “Os núme-ros apontam um risco maior ao aceitar este meio de paga-mento neste ano. Portanto, é indispensável aumentar a cautela na hora de efetuar a venda, principalmente as vendas sazonais de fim de

ano. A redução da atividade econômica, o aumento dos ju-ros e da inflação e a deterio-ração do mercado de traba-lho prejudicam o orçamento das empresas e das famílias, que, por sua vez, refletem nos indicadores de inadim-plência”, explica o economis-ta Flávio Calife.

Diante da incerteza da compensação do cheque, muitos comerciantes prefe-rem o pagamento via cartão de crédito, transferindo o ris-co de inadimplência para as operadoras de cartão.

Por outro lado, as taxas das operadoras podem che-gar a 6% do valor total da venda ou serviço, retirando uma parte significativa do lucro das empresas. Outra característica é o tempo para a liberação do dinheiro da venda, atingindo diretamen-te o fluxo de caixa do empre-sário e, muitas vezes, o obri-gando a contratar produtos de antecipação de receitas que também incidem em cus-tos elevados.

HABITAÇÃOO volume de empréstimos

para compra e construção de

imóveis em outubro foi de R$ 4,7 bilhões, uma queda de 53,8% em comparação ao mesmo mês no ano passado, de acordo com a Abecip (As-sociação Brasileira das Enti-dades de Crédito Imobiliário e Poupança em São Paulo).

Em relação ao mês de se-tembro, a queda no volume financiado, que usa recur-sos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), foi de 13,1%.

A entidade atribui a que-da, além das “condições ma-croeconômicas adversas”, à greve dos bancários no perí-odo, que estendeu-se por boa parte de outubro.

Entre janeiro e outubro, foram destinados R$ 66,7 bilhões para a aquisição e a construção de imóveis, resul-tado 28,4% inferior ao apura-do no mesmo período do ano passado, segundo a Abecip.

Em 12 meses, até ou-tubro, o montante de em-préstimos para aquisição e construção da casa própria alcançou R$ 86,3 bilhões, um recuo de 24,1% em relação ao volume apurado nos 12 me-ses anteriores.

Mesmo com retração do consumo, inadimplência continuou ao longo deste ano entre brasileiros

Mesmo com aumento do uso do cartão, cheque continua sendo opção de muitos brasileiros

CRISE

Endividamento atinge mais de 60% das famílias brasileiras

Depois de dois meses con-secutivos de queda na com-paração mensal, o nível de endividamento dos brasilei-ros voltou a crescer em de-zembro atingindo 61,1% das famílias – resultado 0,1 pon-to percentual superior aos 61% do nível de endivida-mento registrado em novem-bro e 1,8 ponto percentual superior ao de novembro do ano passado.

A constatação é da Con-federação Nacional do Co-mércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que divul-gou hoje (22), o resultado da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consu-midor (Peic).

Segundo a CNC, apesar

da sazonalidade favorável do período, com o recebi-mento do décimo terceiro sa-lário, todos os componentes da pesquisa apresentaram alta, aumentando a propor-ção das famílias que relata-ram ter dívidas com cheques pré-datado e especial, cartão de crédito, carnês de lojas, empréstimo pessoal e pres-tação de carro e seguro.

A piora nos indicadores de endividamento e ina-dimplência ocorreu, segun-do a economista da CNC Marianne Hansen, mesmo com a retração do consumo. “Observamos uma retração nos indicadores de consumo das famílias, sobretudo em relação aos bens duráveis,

porém o aumento das taxas de juros e a redução do em-prego e da renda real dos consumidores motivaram a piora nos indicadores de en-dividamento e inadimplên-cia”, avaliou.

Na comparação mensal, o aumento do endividamento ocorreu somente no grupo de famílias com renda superior a dez salários. Nesta faixa de renda, a parcela de endi-vidados ficou em 56% – alta de 1, 4 ponto percentual na comparação com novembro. Já entre as famílias que re-cebem menos de dez salários mínimos, o percentual teve ligeira queda, passando de 62,3%, em novembro, para 62,2% em dezembro.

TRIBUNAINDEPENDENTE

EconomiaConcurso: INSS abre 950 vagas, sendo 16 para Alagoas O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) abriu 950 vagas para profissionais de nível médio e superior para as carreiras de técnico (800), das quais 14 para Alagoas, e analista do seguro social (150), sendo duas para Alagoas. Os salários são de R$ 4.886,87 e R$ 7.496,09, respectivamente. As inscrições tem início dia 4 de janeiro, a partir das 10h, e terminam dia 23 de fevereiro. As avaliações estão marcadas para o dia 15 de maio e terão duração de 3h30. Horários e locais de prova ainda não foram divulgados. Os exames serão compostos por 120 questões de conhecimentos básicos e específicos.

ECONOMIA 17MACEIÓ - DOMINGO, 27 DE DEZEMBRO DE 2015

Page 18: Edição número 2529 - 27 de dezembro de 2015

Pesquisa traz dados inéditos sobre consumo de moda on-line, modalidade de vendas em expansão 80% das mulheres compram moda “casual’”, contra 70% dos homens, indica levantamento Mercado Livre

CONSUMO

Nordeste é a região que mais compra moda via celular

PESQUISA

Estilo mais comprado na internet é o “casual”

A região Nordeste é a região que mais compra moda pela in-ternet no Brasil. É o que indica pesquisa realizada pelo Ibope Conecta a pedido do Mercado-Livre nos meses de setembro e outubro deste ano com mil consumidores online. Entre os respondentes da região nordes-te, 84% afirmam que compram roupas, calçados e bolsas via In-ternet. E o mais interessante é que 48% deles utilizam o celular para isso. Um índice altíssimo, considerando que a média das outras regiões é de 28% para compras de moda via dispositi-vos móveis.

O Nordeste também é a re-gião com o tíquete médio mais alto do Brasil: 45% compram produtos acima de R$ 200. Nas outras regiões, a quantidade de consumidores que gasta este valor em compras nas outras é de 41% no Norte/Centro-Oeste; 37% no Sul; e 40% no Sudeste.

De acordo com a pesquisa, comprar Moda na Internet já se tornou um hábito frequente entre os consumidores em todo o país: 80% dos entrevistados disseram ter adquirido algum produto de moda via Internet nos últimos meses.

MODA PELO CELULAR•O dispositivo mais utiliza-

do pelos consumidores de Moda online ainda é o computador (desktop, notebook, netbook etc.), com 97% das menções;

•O uso do smartphone como ferramenta de compra cresce ra-pidamente - 32% do consumo de moda online é feito por meio de celulares (Android e iOS);

•15% da venda de moda on-line é feito por meio de tablets e 3%, por SmarTVs;

•Região Nordeste é que a mais compra moda pelo celu-lar: 48%; Norte/Centro-Oeste corresponde a 31%; Sul (30%) e Sudeste (24%).

PERFIL•O consumo de moda pela

Internet é um hábito de ambos os sexos, sendo um pouco mais forte entre as mulheres: (85% delas compram moda online, contra 76% dos homens. A frequ-ência de compra de moda por ano é alta: a maioria dos internau-tas (38%) compra moda mais de quatro vezes ano ano; sendo 43% mulheres, e 33% homens.

•Porém os homens gastam mais: 44% dos homens gastam acima de R$ 200 por compra, contra 33% das mulheres;

•A diferença na frequência de consumo entre as classes so-ciais é de menos de 10%: Classe A (85%), Classe B (80%) e Classe C (76%);

•89% dos internautas jovens (com idades entre 18 e 34 anos) compram moda online - um índi-ce bem maior do que os de idade entre 35-54 (74%) e os acima de 55 anos (52%)

•O estilo mais compra-do na internet é o ‘casual’ (76%), de acordo com inter-nautas de todas as idades, ambos os sexos e em todas as regiões do país;

•80% das mulheres com-pram moda ‘casual’, contra 70% dos homens;

•Homens compram mais moda ‘formal’ e ‘espor-tista’ (13%), enquanto as mulheres que compram es-ses estilos são apenas 6%.

PRODUTOS•Os produtos de moda

mais comprados online são as roupas (83%), os calça-dos (78%) e artigos esporti-vos (50%).

•Homens compram mais calçados do que as mulheres (87% contra 78%), além de um número maior de artigos esportivos

e relógios;•Em ordem de impor-

tância, mulheres compram mais roupas, sapatos, aces-sórios (cintos, bijuterias, lenços, carteiras etc.) e bol-sas.

CONSUMO•55% dos internautas

compram moda na internet 4 vezes ao ano ou mais;

•Apenas 9% compram moda uma vez ao ano; 36% compram de duas a três ve-zes ao ano;

•20% disseram não com-prar moda online porque “fazem questão de provar o produto antes de comprar” (68%) ou “têm receio de que o produto não vai servir” (62%).

VALORES•Para 80% dos respon-

dentes, o valor do produto

é o que mais influencia no momento da compra, se-guido pela oportunidade de promoção (71%), o valor do frete (70%), e o parcela-mento no cartão de crédito (51%);

•O fator conveniência aparece no sexto lugar em importância, com 50% de menções, logo seguido pelo desconto no pagamento via boleto (49%). O valor do frete é uma preocupação maior para a classe C (79% de menções contra 70% da classe A e 68% da classe B).

•O cartão de crédito é o meio mais adotado na com-pra de moda online, com 66% das menções. Boleto Bancário foi apontado por 27%; meios de pagamento online por 6%; 1% prefere a contra-entrega.

TRIBUNAINDEPENDENTE

2016: como sobreviver à crise financeiraDicas são do presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros para minimizar impacto negativo

Definir os objetivos materiais fará com que se tenha foco para evitar o descontrole ou mesmo o desespero; é preciso reunir a família para debater o assunto e as projeções

As projeções econômicas para as famílias brasilei-ras para o próximo ano

são no mínimo preocupantes, uma vez que já se projeta um agravamento da crise, com re-flexos diretos nas finanças pes-soais, com alta de juros, tributos e preços. Isso é reflexo tanto do mercado interno, com clara es-tagnação e grande índice de ina-dimplência da população, como do externo, no qual as grandes economias já se mostram reces-sivas há tempos.

Enfim, como dito, o macro com certeza vai refletir no mi-cro, isso é, nas contas e investi-mentos das famílias. Contudo, mesmo com um cenário pouco animador, não há motivos para desespero, e sim para planeja-mentos e adequação, buscando sair fortalecido deste período. Para auxiliar, elaborei algumas orientações pertinentes:

Livre-se das dívidas – mui-tos pensam em como se livrar das dívidas em um momento de crise. Pode parecer impossível, mas é exatamente nesses mo-mentos que os credores também oferecem as melhores condições para negociações. A orientação é que o primeiro passo seja o de resolver o problema que levou ao endividamento, isto é, a cau-sa. Adequar seu padrão de vida a sua realidade é muito difícil, mas é fundamental observar que não pode viver em uma rea-lidade que não é sua. Cortas gas-tos para ganhar fôlego e, assim, poder assumir o compromisso de pagar as dívidas é a melhor op-ção agora. Se não se livrar desse problema de forma emergencial, pode ter certeza que a alta dos juros prejudicará a sua saúde financeira no futuro.

Faça uma faxina financei-ra – sabia que, em média, 25% dos nossos gastos são com su-

MACEIÓ - DOMINGO, 27 DE DEZEMBRO DE 2015ECONOMIA18

pérfluos? As pessoas sempre di-zem que não têm mais da onde reduzir os gastos, mas, depois, quando fazem uma análise, ob-servam que é possível. É preci-so realizar um diagnóstico de sua vida financeira por 30 dias, anotando tudo o que gasta por tipo de despesa, até mesmo ca-fezinhos e gorjetas. Assim, verá uma realidade muito diferente do que imagina. Mas ressalto que não se deve virar escravo dessa anotação, pois, quando vira rotina, perde a eficácia.

Chegou a hora de sonhar

– por mais que o cenário para muitos seja de pesadelo, nessa hora, é de grande importância sonhar, ou seja, definir os obje-tivos materiais, pois eles é que farão com que se tenha foco para evitar o descontrole ou mesmo o desespero. Reúna a família e converse sobre o tema, divi-dindo os sonhos em três tipos: curto (até um ano), médio (até dez anos) e longo (acima de dez anos) prazos, definindo também quanto custam e quanto pode-rão poupar por mês para reali-zá-los.

Mude o formato de seu orça-mento - um erro comum é pen-sar que orçamento financeiro familiar consiste em registrar o que se ganha e subtrair o que se gasta e, caso sobre dinheiro, será lucro, se faltar, prejuízo. A forma correta, no entanto, consiste em, primeiramente, elaborar o regis-tro de todas as receitas mensais, posteriormente, separar os va-lores pré-definidos para os pro-jetos da família e, somente com o restante, adequar os gastos da família. Isso forçará um ajuste do padrão de vida familiar para

conquistas financeiras.Chegou a hora de saber in-

vestir – com a alta de juros, agora, é um bom momento para quem que investir, contudo, o grande erro que observo é a ideia de poupar sem motivo e buscar sempre o melhor rendi-mento. No mercado financeiro, existem diversas opções de apli-cação em ativos financeiros com riscos diferentes. A orientação é procurar variar o investimento de acordo com o tempo que utili-zará o dinheiro. De forma geral, o risco de uma aplicação finan-

ceira é diretamente proporcio-nal à rentabilidade desejada pelo empreendedor, ou seja, quanto maior o retorno estima-do pelo tipo de aplicação escolhi-da, maior será o risco, por isso, é preciso cautela.

Reinaldo Domingos, presi-dente da Associação Brasileira de Educação Financeira (Abe-fin), autor do best-seller Tera-pia Financeira e da primeira coleção completa de educação financeira para escolas, que já é adotada em mais de 1500 esco-las em todo o Brasil.

Page 19: Edição número 2529 - 27 de dezembro de 2015

VEÍCULOS 19 TRIBUNAINDEPENDENTE MACEIÓ - DOMINGO, 27 DE DEZEMBRO DE 2015

A Ducati já está montando em Manaus a Monster 821 Dark. A moto tem preço sugerido de R$ 45 mil. O motor é refrigerado a líquido e produz 112 cavalos. Além de freios com ABS, a moto tem outros recursos que aumen-tam a segurança como seletor com três modos de pilotagem e controle de tração ajustável em oito níveis. O assento da Dark 821 é ajustável em altura e seu tanque de combustível comporta 17,5 litros. Nas revendas Ducati é possível encontrar vários acessórios feitos de fibra de carbono.

Motocicleta Ducati Monster 821 Dark tem preço sugerido de R$ 45 milVeículos

A Honda Biz 125 es-tará disponível em toda rede de con-

cessionárias este mês, em sua versão 2016. Produzida em Manaus (AM), a moto traz novo grafismo, moderno e ar-rojado, mais espaço para o compartimento locali-zado sob o assento do pi-loto (porta-capacete) e um novo layout para o painel de instrumentos. Prática, econômica e com baixo custo de manutenção, o modelo agrada aos mais

variados estilos e idades. A partir do modelo 2016, a Honda Biz 125 ganha três anos de garantia sem limite de quilome-tragem, com fornecimento gratuito de óleo em sete revisões, o que a torna o único modelo em seu seg-mento com este benefício.

Ideal para o público que busca praticidade com estilo nos deslocamentos urbanos, a Biz 125 se des-taca também pelo confor-to e facilidade de pilota-gem. Atende com sucesso

às expectativas de quem procura independência na locomoção e prazer ao pi-lotar, tanto no transporte individual como no lazer dos finais de semana.

O motor monocilíndri-co OHC (Over Head Ca-mshaft) e quatro tempos possui 124,9cm³ de capa-cidade, arrefecimento a ar e tecnologia bicombustí-vel FlexOne. Conta com injeção eletrônica PGM--FI (Programmed Fuel Injection), que contribui para a eficiência do motor

e a economia de combus-tível. A potência máxima é de 9,2 cv a 7.500 rpm e torque de 1,04 kgf.m a 3.500 rpm, tanto para a utilização de gasolina quanto etanol.

Com sistema de par-tida elétrica e pedal, a Honda Biz 125 traz trans-missão semi automática e rotativa de quatro ve-locidades, que dispensa o acionamento manual da embreagem.

Para 2016, o modelo incorporou um novo ca-

talizador no sistema de exaustão e já atende a segunda fase da Promot 4 (Programa de Controle da Poluição do Ar por Mo-tociclos e Veículos Simi-lares), que deve vigorar a partir de janeiro do próxi-mo ano.

O painel de instrumen-tos da Biz 125 versão 2016 ganhou um novo layout.

A Honda Biz 125 ver-são 2016 será disponível nas cores perolizadas ver-melha ou branca, e tam-bém na preta (sólida).

A partir de agora, em versão única (EX), com rodas de liga leve e freio a disco na dianteira, a Honda Biz 125 tem pre-ço público sugerido de R$8.790,00, com base no Estado de São Paulo, sem despesas com frete ou se-guro.

A garantia é de três anos – único modelo da categoria com esse bene-fício - sem limite de qui-lometragem, com forneci-mento gratuito de óleo em sete revisões.

Modelo virá em três versões para disputar o exigente mercado brasileiro a partir do próximo ano, com preços a partir de R$ 264,7 mil

2016

Jaguar anuncia chegada do novo XF ao Brasil

A Jaguar Land Rover anuncia a venda do Ja-guar XF a partir do pri-meiro trimestre de 2016. O modelo chega em três versões, com preços que começam em R$ 264,7 mil na opção Prestigie e che-gam a R$ 381,1 mil na S. O carro traz melhoria na estrutura, com 75% da carroceria em alumínio. Segundo a empresa, a mu-dança aumenta em 28% a rigidez e reduz em 190 quilos o peso do automó-vel.

A versão mais básica e a configuração intermedi-ária do sedã contam com motor 2.0 turbo a gasolina que desenvolve 240 cv e acelera de 0 a 100 km/h em sete segundos, de acordo com medições da monta-dora. A configuração topo

de linha é equipada com o propulsor 3.0 V6 a gaso-lina que entrega até 380 cv e vai de 0 a 100 km/h em apenas 5,3 segundos. A velocidade máxima é de 250 km/h, limitada eletro-nicamente.

Por dentro o carro ga-nhou espaço, com mais 5,1 cm na distância entre-ei-xos. A Jaguar aponta que o peso do carro é distribuí-do de forma ideal, com me-tade na parte da frente e metade na de trás. Assim, a fabricante pretende ga-rantir melhoria aerodinâ-mica.

A lista de equipamen-tos inclui desde os faróis bixenônio, teto solar pa-norâmico, ar-condicionado de duas zonas de tempe-ratura, piloto automático, entre outros itens.

Chega ao mercado a nova Honda Biz Líder na categoria CUB ganhou novo grafismo e mais espaço para acomodar volumes sob o assento

A Honda Biz 125, 2016, ganha três

anos de garantia sem

limite de quilometragem,

com fornecimento

gratuito de óleo em

sete revisões, o que a torna

o único modelo em

seu segmento com este benefício

TRANSPORTEAgrale conquista prêmio

VOLVOCaminhões transportam a magia do Natal

PREMIUMMercedes-Benz conquista liderança de vendas

A Agrale (foto) conquistou o Prêmio Maiores & Melhores do Transporte 2015, da OTM Editora. A companhia foi premiada pelo primeiro lugar no ranking das montadoras do País. Segundo José Alberto

da Rosa de Matos, gerente de marketing da Agrale, a conquista reflete o pioneirismo da empresa no desenvolvimento de novos produtos e tecnolo-gias, além da sua liderança no segmento de chassis leves para ônibus há mais de 17 anos. Organizada pelas revistas Transporte Moderno, Techni-bus e Global, segundo a classificação no ranking Maiores e Melhores do Transporte.

A Mercedes-Benz (foto), assumiu em 2015, por pequena margem, o posto de líder em vendas entre as marcas premium no Brasil. Com 15,6 mil automóveis negociados de janeiro a novembro, a empre-sa cresceu 52% sobre o mesmo intervalo do ano passado e deixou para trás as concorrentes Audi e BMW, que seguem com investida

importante na área de produto. Para a Mercedes-Benz, a boa performance no mercado é resul-tado do lançamento recente de 12 carros e do aumento da rede de concessionárias de 45 para 52 casas. O plano é manter expan-são em 2016, apesar do reajuste médio de 6% a 10% previsto para a linha de produtos.

Até o último dia 20, sempre aos sábados e domingos, uma Caravana Iluminada da Coca-Cola pode ser vista em diferen-tes pontos da cidade de São Paulo, tendo como destino final a Árvore do Parque Ibi-rapuera. Além de São Paulo, a Caravana com os caminhões Volvo passaram por diversas cidades do interior do Estado, Minas Gerais, Paraná e Mato Grosso do Sul. Os modernos caminhões iluminados (foto), que fizeram parte da caravana da fabricantes de refri-gerantes são o que há de mais avançado para o transporte de cargas no mercado brasileiro.

Page 20: Edição número 2529 - 27 de dezembro de 2015

20 VEÍCULOS TRIBUNAINDEPENDENTEMACEIÓ - DOMINGO, 27 DE DEZEMBRO DE 2015

A Agrale S/A, uma das empresas líderes do setor automotivo do Rio Grande do Sul, em parceria com o Senai, realizou, no dia 11 de dezembro, a formatura de 24 jovens da turma 2015 do Programa Formar (Jovem Aprendiz). Duas turmas de formandos receberam o certificado de conclusão nos cursos : Montador de Veículos, constituída de 17 alunos, e Auxiliar de Linha de Produção, constituída por 7 alunos PCDs. A cerimônia de formatura contou com a presença de dirigentes da Agrale, do SENAI ,dos paraninfos e familiares dos alunos concluintes.

O Ford EcoSport at-ingiu a marca de 1 milhão de unidades

produzidas na fábrica de Camaçari, na Bahia. O modelo foi o terceiro a ser feito na unidade, que montou por alguns meses a picape Courier e depois passou a fabricar o Fiesta. O milionésimo carro foi al-cançado 12 anos e meio de-pois do início das vendas.

“O EcoSport trouxe a pos-sibilidade de acesso a um

segmento até então restrito a modelos caros”, recorda o gerente-geral de marketing da Ford, Oswaldo Ramos. Além do mercado local, a produção brasileira supre países latino-americanos.

Do total de 1 milhão, cerca de 600 mil foram ven-didas no Brasil e as demais rumaram para Argentina, Chile, Peru, Colômbia, Equa-dor, Venezuela e México.

A primeira geração do carro, mostrada no Salão

do Automóvel de 2002 (foto acima) tinha projeto muito parecido com o da minivan Fusion vendida na Europa.

A nova geração, que surgiu no segundo semes-tre de 2012, nasceu como primeiro projeto global da Ford concebido no Brasil.

Naquele ano, pela tran-sição do antigo para o novo, ele perdeu a liderança para o Renault Duster, embalado pelo lançamento ocorrido no ano anterior. Em 2013 o Ford

recuperou a ponta. Em 2015, metralhado por concorrentes nacionais como Honda HR-V e Jeep Renegade (estreantes) e novamente pelo Renault Duster, que recebeu um fa-celift, o EcoSport caiu para a quarta posição entre os SUVs.

O Honda, o Jeep e o Renault estão, nesta or-dem, à frente do Ford no acumulado até novembro.

O aumento da concor-rência e a retração de mer-cado levaram a Ford a de-

cidir encerrar o terceiro turno em Camaçari, o que deve ocorrer em março. A unidade produz também o Ka (hatch) e o Ka+ (sedã).

Apesar de tudo isso vale destacar a aceita-ção dos modelos da Ford no mercado brasileiro.

Mostrando um bom de-sempenho nas vendas.

O milionésimo EcoS-port feito em Camaça-ri foi um modelo EcoS-port FreeStyle 1.6 Flex.

A Scania vendeu à Pro-segur oito unidades de seus primeiros caminhões blin-dados produzidos no Brasil. A empresa de transporte de valores fez a compra para transportar em todo o Brasil .

Os Scania escolhidos fo-ram dois cavalos mecânicos P 310 4x2 e seis semipesa-dos P 310 6x2, com capacida-de técnica de 7,1 mil quilos de transporte e suspensão pneumática de série nos ei-xos traseiros. A suspensão a ar garante maior proteção à carga e facilidade nas opera-ções de carga e descarga, com quatro alturas diferentes.

A venda foi da Codema e a MTX Blindados está adap-tando os veículos. Os blin-dados recebem sistema de videomonitoramento, botão de pânico, fechadura ran-dômica, sensores e sirenes.

Estimativa da Associa-ção Nacional do Transpor-te de Cargas e Logística indica que o Brasil chega a perder por ano cerca de R$ 1 bilhão com o roubo de cargas. Somente em 2014 foram registrados 17,5 mil roubos, número 42% maior do que em 2010 (12,3 mil).

“Aumenta a necessida-de de uma solução que ul-trapasse a expectativa do serviço convencional, com itens de segurança que di-ficultem a ação criminal”, diz o diretor-geral da Pro-segur, Alessandro Abrahão.

As vendas mundiais do Grupo Volkswagen de ja-neiro a novembro somaram 9,1 milhões de unidades, nú-mero 1,7% menor que o re-gistrado no mesmo período no ano de 2014. A queda é reflexo, sobretudo, dos me-nores volumes na América do Sul (-27,9%), Ásia-Pací-fico (-3%) e Leste Europeu (-8,6%). Esses resultados refletem a retração dos prin-cipais mercados dessas re-giões. No acumulado do ano foram entregues 364,8 mil veículos do grupo no Bra-sil, 36,5% a menos que nos mesmos 11 meses de 2014. Em unidades, a perda che-ga a quase 200 mil veícu-los de um ano para o outro.

Na China, maior mer-cado da Ásia-Pacífico, a venda de 3,2 milhões de veículos do grupo teve queda de 3,6% ante os mesmos meses de 2014.

No acumulado do ano foram quase 120 mil veícu-los a menos naquele país.

Importante destacar, também, é a retração já ocorrida no mercado rus-so, onde as 157,9 mil uni-dades entregues resulta-ram em queda de 36,7% e quase 92 mil veículos a menos no confronto com janeiro-novembro de 2014.

Maior fabricante mun-dial de robôs para a indús-tria automotiva, com 26% do mercado global, a japo-nesa Yaskawa Motoman ainda tem penetração mo-desta no Brasil, onde atua com escritório comercial desde 1999, mas projeta relevante expansão desse mercado nos próximos anos.

Apesar do cenário eco-nômico de retração, a em-presa avalia que os baixos índices de produtividade e robotização no País vão obrigar montadoras e for-necedores de autopeças a elevar significativamente a automação de suas linhas de produção, para reduzir custos e elevar a compe-titividade internacional.

“O potencial de cresci-mento do setor é enorme. No curto prazo ainda carecemos superar a crise política que parou o País, mas no médio e longo prazo a expansão da robotização nas fábricas bra-sileiras pode atingir taxas de dois dígitos se houver acesso a linhas de crédito com ta-xas de juros justas”, avalia Icaru Sakuyoshi, gerente geral da Yaskawa no Brasil.

“O BNDES já sinalizou o desejo de apoiar empre-sas que buscam investir em bens de capital, inclusive na área de automação, e está ofertando novas linhas de créditos com taxas atraen-tes, que podem ser contra-tadas diretamente”, destaca.

A Yaskawa tem fábricas no Japão e China e atua com escritórios comerciais em 28 países. Segundo levanta-mento da revista Automa-tion News, em um mapea-mento mundial apresentado em julho passado a Yaskawa figurava em primeiro lugar, com 300 mil robôs instalados.

No Brasil, a empresa fornece robôs para Honda e Toyota, em aplicações de armação de carrocerias, pin-tura, forjaria e estamparia.

VALORESScania vende blindados à Prosegur

PAÍSESEmergentes afetam vendas do Grupo VW

ROBOTIZAÇÃO

Yaskawa quer investir no Brasil

Ford comemora 1 milhão de EcoSports fabricados na BahiaFábrica na cidade de Camaçari atende mercado brasileiro e países latino-americanos

Milionésimo Ford EcoSport produzido na fábrica na cidade de Camaçari, interior da Bahia, foi um modelo EcoSport FreeStyle 1.6 Flex

MERCEDES-BENZ

Um novo segmento de esportivos Driving Performance

– o mote da marca AMG - e seus atributos típicos de dinamismo e potên-cia podem ser vivencia-dos agora por um grupo ainda maior de clientes.

O novo C 450 AMG 4MATIC chega aos con-cessionários brasileiros para inaugurar um seg-mento no portfólio de automóveis de alta per-formance da Mercedes--AMG e tornar a ampla

Nova linha AMG Sport complementa a atual gama de produtos da marca oferecidos ao mercado

AGRALEFormatura de 24 jovens aprendizes

HONDAEmpresa que mais respeita o consumidor

VOLKSWAGENPacote de revisões por R$ 1,5 mil

Mais uma vez, a Honda foi a vencedo-ra da pes-quisa As Empresas que mais Respeitam o Con-sumidor, realizada pela re-vista Consumidor Moderno em parceria com a Shopper Experience. O anúncio aconteceu este mês, em cerimônia de reconhecimento às marcas que foram destaque na avaliação dos clientes.Para saber quais são as em-presas que mais respeitam o consumidor, o estudo ouviu 1.470 pessoas de 8 regiões do País em 46 categorias diferentes. Ente os principais atributos analisados estão os produtos e serviços de boa qualidade.

A Volkswagen lançou o pacote Revisões Planejadas, que permite fazer quatro manutenções preven-tivas por R$ 1,5 mil. O plano vale para modelos zero km Up!, Gol, Voyage, Fox, CrossFox, SpaceFox e Saveiro. O valor pode ser pago à vista ou diluído no financiamento pelo banco da montadora. Os itens previstos nas revisões (óleo do

motor, filtro de óleo, fluido de freio e filtro de combustível, por exemplo) e a mão de obra estão pacote. A central de atendimento envia SMS e e-mails para o cliente sobre revisões. Itens de desgaste natural como pastilhas e discos de freio, velas e correias, assim como a substituição ou serviços adicionais, não estão inclusos.

linha de produtos den-tro da gama da Classe C ainda mais esportiva.

Itens tecnológicos do novo modelo foram desen-volvidos, com o objetivo de obter um alto nível de dinamismo de condução, que toma como referência o Mercedes-AMG C 63.

Para isso, foram ado-tados muitos compo-nentes do modelo V8 topo de linha, como por exemplo, a suspen-

são AMG Ride Control. O condutor também

pode sentir o DNA espor-tivo do modelo nos pro-gramas de gerenciamento do motor e transmissão. Agilidade e esportividade dominam a intensa expe-riência de pilotar o C 450 AMG 4MATIC, em cada quilômetro do caminho.

O lançamento traz con-sigo itens marcantes. Já à primeira vista, o estilo da carroceria não deixa

dúvidas de que o veículo faz parte da reconhecida família Mercedes-AMG.

Do ponto de vista da engenharia, a novidade conta com um potente motor biturbo V6 de 3,0 litros com 367 cv, além do sistema AMG Performan-ce 4MATIC de tração in-tegral nas quatro rodas de série, com divisão de tor-que privilegiando o eixo traseiro e sofisticadas soluções na suspensão.

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MACEIÓ - DOMINGO, 27 DE DEZEMBRO DE 2015 1 TRIBUNAINDEPENDENTE

Banda Alagoas é indicada ao Grammy 2016Uma banda americana de Indie rock e que foi batizada de alagoas, teve um dos seus discos indicados ao Grammy 2016. A categoria indicada já foi vencida por nomes como The Rolling Stones, Billie Holiday e Frank Sinatra. A categoria é Best Recording Package, que vai premiar o melhor desing de ábul na cerimônia que será realizada na cidade de Los Angeles, no dia 15 de fevereiro. A banda comemoru a indicação e ainda, em uam das contas de rede social, escreveu que os alagoanos devem comemo-rar o fato. O nome da banda foi escolhido depois que os integrantes Stuart Bidwell, Katherine Brow e Wilson Brow estiveram no Brasil e conheceram Maceió.

DIVERSÃO&ARTE

2015foi delesomando 30 mil pessoas confirmadas. Wesley gravou um vídeo agradecendo o carinho dos fãs.

O primeiro aniversário de Ysis, filha caçula de Wesley Safadão, foi digno de uma princesa. A festa reuniu mil convi-dados e os pais não se preocuparam em economizar. O bolo decorativo feito de cristais da Swarovski, que media 1,5m de altura, custou R$ 2.600. Já o vestido de princesa usado pela a aniversariante custou R$ 1.200.

Em julho, uma festa vip com o vo-calista da banda Garota Safada virou polêmica. Os ingressos do WS Private, evento que aconteceu em uma segunda-feira, custavam R$ 300 (R$ 150 a meia) e R$ 500 (R$ 250 a meia), valor maior que o cobrado nos shows de Beyoncé, Paul McCartney e David Guetta em Fortaleza.

Com ingressos que variavam entre R$ 40 e R$ 520, o show da gravação do DVD do cantor lotou o Mané Garrin-

cha. A matéria do Tribuna foi publicada antes do evento,

quando a organização ain-da estimava a lotação. A

capacidade do estádio, o segundo maior do Brasil, é de 69.349 pessoas. O show digno de uma produção hollywoodiana teve palco de 65m de boca por 35m de profun-didade e 100 tonela-

das de equipamentos, montados e organizados em 15 dias de trabalho. A gravação, feita por 18

câmeras instaladas em todo o estádio, teve sua finalização e mixagem feita

nos EUA.Após confirmada a vinda

da banda Iron Maiden para a capital cearense, foi criada

uma campanha no Facebook pedindo que o cantor de forró, chamado de “o grande Deus do Metal Safado Cearense”, abrisse

o show. A sugestão, claro, é uma brincadeira.Na lista de vídeos de música mais

assistidos no Youtube, o hit “Aquele 1%” ficou em segundo lugar, acima

de bandas internacionais. O vídeo soma quase 1 bilhão de visualizações. Outra música sua também apareceu no raking, o solo “Camarote”, em 10º lugar.

Em dezembro, aconteceu mais uma edição do evento solidário de Wesley Safadão e o jogador Osvaldo. O Jogo da Amizade reuniu estrelas do futebol, da música e do humor, que se enfren-taram em prol de instituições filantró-picas. Mesmo depois de fazer vários gols, ainda sobrou ao cantor energia para um pocket-show. E fez um golaço.

E, junto com o sucesso, vieram os memes. Em 2015, Wesley Safadão ins-pirou as mais diversas piadas e você certamente se deparou com algumas delas nas redes sociais. Ao longo do ano, vimos o cantor se transformar em princesas da Disney, em jedi, em pintura de Romero Britto e muitas outras coisas antes inimagináveis. Relembre alguns dos memes do Sa-fadão.

Não é preciso ser fã para reconhecer: este ano foi de Wesley Oliveira da Silva, ou Wesley Safadão. O cantor está nas listas dos hits de

maior sucesso, nos portais de notícia, impera nas redes sociais e conseguiu subir o cachê mesmo em meio à crise, recebendo cerca de meio milhão de reais por show.

Tamanha fama, que perpassa (e muito!) o âmbito da música, é inédi-ta para um cantor de forró. O ritmo apreciado no Nordeste atravessou fonteiras com as músicas do cearen-se, hoje ouvidas nos quatro cantos do País. Mas o curioso é que muitos de seus admiradores ao menos gostam de seu estilo musical.

Seja pelos cabelos longos, seja pela humildade ou seja pelos versos cantados, o sucesso de Safadão é inegável. São 2,7 milhões de segui-dores que acumula no Facebook e, 3,1 milhões, no Instagram. O single “Camarote”, um de seus maiores hits, ficou mais de 200 dias entre as músicas mais com-pradas do iTunes. Já “Aquele 1%”, parceria com Marcos e Belutti, soma quase 100 milhões de visualizações no Youtube.

Meme de internet, cachê milionário, anda de Ferrari e tem um jatinho, são as provas que o cearense conquistou mesmo o Brasil em 2015. Ainda restam dúvidas de que 2015 foi o ano do Safadão? Lembre os casos em que o cantor foi notícia:

A crise em 2015 atingiu muitos no Brasil, mas Safadão saiu intacto. O cantor é tão requisitado que faz cerca de 27 shows por mês. Com cachê esti-mado em R$ 500 mil, Wesley cruza o país de show em show em um jatinho que tem seu nome gravado. Em feve-reiro, a compra de uma Ferrari verme-lha foi o motivo de orgulho do cantor. Por cerca de R$ 1,1 milhão, o cantor desembolsou para adquirir o modelo usado (ano 2011/2012) no qual se loco-move pelas ruas da capital cearense.

O presidente da legenda do partido Solidariedade no Ceará, o deputado federal Genecias Noronha, divulgou em maio que o cantor de forró pode ser um dos candidatos à Prefeitura de Fortaleza em 2016. A decisão, porém, será realizada em votação e somente no ano da eleição haverá a confirmação. E aí, você votaria no Safadão?

Desde foi publicada a matéria do Tribuna do Ceará, a página “Frases do Safadão” ganhou outro meio milhão de seguidores. Pe-gando carona no sucesso do can-tor, algumas frases reproduzem trechos das músicas da banda, mas outras falam de religião, be-bidas, festas, superação de fim de relacionamento e outros temas.

Em comemoração aos 27 anos do cantor, fãs paulistas organizaram o evento “Festa de aniversário de Wesley Safadão” no Facebook. Logo, pessoas de outros locais do País se uniram, alguns por brincadeira e outros por admiração,

Apesar de muita gente torcer o nariz, com a agenda lotada, cachê estimado em R$ 500 mil e protagonista de notícias por todo o País, Wesley Safadão conquistou o Brasil em 2015

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DIVERSÃO&ARTE2 TRIBUNAINDEPENDENTEMACEIÓ - DOMINGO, 27 DE DEZEMBRO DE 2015

FALE CONOSCO - A Agenda é um serviço gratuito de orientação ao leitor. Os interessados em divulgar eventos, shows e exposições podem enviar material através do endereço: [email protected]

Ballet Maria EmíliaApós vencer o Edital de chamamento público da DITEAL/Diretoria de Teatros

de Alagoas com o Ballet Maria Emília Clark, a partir de janeiro, a sala de dança do Complexo Cultural será o foco na formação do bailarino clássico

aliado ao projeto coreográfico profissional. Com as primeiras audições para 11 e 12 de janeiro,das 09h às 11h, em Complexo Cultural Teatro Deodoro,onde serão selecionadas 30 crianças e adolescentes entre 08 e 14 anos, todas deverão ser das escolas públicas e deverão apresentar o comprovante de matrícula. Mais informa-ções: 33155665

Celebration 2016Atrações confirmadas da 12ª edição do Révei-

llon Celebration, o melhor e maior Réveillon All Inclusive do Brasil: Wesley Safadão,

Saulo e Capital Inicial. Em breve divulgaremos as atrações do Celebration Week. Estamos preparan-do um momento único e mágico, para que todos celebrem a chegada de 2016 em grande estilo! Um novo ano. Uma nova festa. Local: Praia de Jacarecica. Dia 31 de dezembro, às 23h. Ingressos: Individual (Feminino) - R$ 470,00 (Masculino)- R$ 590,00. Mais informação: 82 3357.8007 - [email protected]

Giro dos FolguedosO projeto Giro dos Folguedos está de volta neste mês de dezembro e desta vez traz toda a magia dos folguedos natalinos em apresentações no Centro e na Ponta Verde. A ação realizada pela Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC), em parceria com o Ministério da Cultura (MinC), promete emocionar alagoanos e turis-tas de passagem pela capital. Hoje, os folguedos tomam conta da orla marítima em um verdadeiro desfile de cores, danças e tradições em palcos montados no trecho da Rua Fechada, na Ponta Verde. As exibições acon-tecem sempre a partir das 15 horas e reúnem mais de 20 grupos.

Baile dos Seresteirosda Pitanguinha 2016Os foliões já podem prepa-rar as fantasias e comprar confetes e serpentinas. Os ingressos individuais e mesas para o XIII Baile de Máscaras dos Seresteiros da Pitanguinha vão estar à venda em breve. O evento acontecerá dia 22 de janeiro de 2016, a partir das 22h, no Centro de Convenções de Maceió. Em tempo, há 10 anos o Pavilhão do Centro de Convenções é palco desta bela festa, responsável pelo resgate dos bailes das prévias em Alagoas. Abertura da casa: 21h. Atrações: Seresteiros da Pitanguinha e Spok Or-questra de Frevo do Recife.Ingressos: Individuais: R$ 50,00 (meia-entrada) e R$ 100,00 (inteira). esas: R$ 400,00 e R$ 500,00 (para 4 pessoas, valor a depender da localização). Formas de pagamento: cash / débito / crédito. Info: 82 3235-5301 / 99928-8675 / [email protected] / @suechamuscaoficial

Lopana Mais badalado ponto da orla de Maceió, o Lopana preparou uma programação musi-cal ainda mais especial para agitar seu Alto Verão. De 25 de dezembro até 3 de janeiro de 2015, o bar contará com 15 horas diárias de muita música e animação, com shows de MPB, Samba e Pop Rock, comandadas por atrações como Fernanda Guimarães, Som de Vinil, Jam 80 e Xatrez. Na sexta-feira (25), os DJ James B e Rodrigo Lima, e as bandas Cannibal e Herberth Azzul vão comandar a programação do dia de Natal, que começa às 10h da manhã e termina à 1h da madrugada. Alto Verão do Lopana – Avenida Carlos Viana, 27, Ponta Verde. Das 10h às 01h (exceto nos dias 31 de dezembro, 1 e 3 de janeiro). Mais informações: www.lopana.com.br

Zé Lezin e CinderelaEm janeiro, Maceió recebe a dupla do humor Brasileiro. O casal Zé Lezin e Cinderela apresen-tam o show “Em briga de marido e mulher ninguém mete”, nos dias 08 e 09, no Teatro Gustavo Leite. Este é mais um evento da Farra Chique Entrete-nimento. Vendas: Acesso Vip Maceió, Unicompra Farol e Parque Shopping Maceió. Vendas online: http://www.acessovipmaceio.com.br/default/des-taques/ze-lezin-cinderela.html. Mais informações: 99943-0909.

Elba RamalhoEm janeiro de 2016, Maceió recebe a cantora Elba Ramalho, com seu show “Eletro Acústico”. A apre-sentação acontece no dia 22 de janeiro, a partir das 21h, no Teatro Gustavo Leite. O show é mais um evento da Farra Chique Entretenimento, na capital alagoana. Vendas: Acesso Vip Maceió, Uni-compra Farol e Parque Shopping Maceió. Vendas online: http://www.acessovipmaceio.com.br/default/destaques/elba-ramalho-teatro-gustavo-leite.html. Mais informações: (82) 999430909

MisaEm comemoração aos 200 anos da cidade de Maceió, o Museu da Imagem e do Som de Alagoas (Misa), equipamento da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), recebe a exposição “A Mais Bela Morada do Sol – 200 anos de Maceió”. A mostra fica aberta ao público até o dia 31 de dezembro. A exposição faz uma retrospectiva histórica, socioló-gica, fotográfica e sentimental da capital alagoana, que em 5 de dezembro de 1815, ainda como Vila de Maceió, se desmembrara da então Vila de Ala-goas, atual Marechal Deodoro, tornando-se cidade.

Djavan – Vidas pra contarO dia 30 de abril de 2016 será de êxtase para os fãs de Djavan. O artista retorna ao Ginásio do Sesi, em Maceió, para estrear o vigésimo terceiro álbum de sua carreira, chamado Vidas pra Contar. Além de novas canções, o artista alagoano executará também grandes clássicos de sua carreira. Ingressos: 1° LOTE (vendas até dia 10 de janeiro) – Pista e Arquibancada: R$ 30,00 (meia-entrada) e R$ 60,00 (inteira) Cadeira Lateral: R$ 40,00 (meia-entrada) e R$ 80,00 (inteira). Comprados pela internet: Maceió Shopping: dias 28 e 29 /04 das 10h às 22h e dia 30/04 das 10h às 14h. Formas de pagamento: Dinheiro e cartões de crédito e débito (Todos os cartões).Mais infomações: (82) 99928-8675 / 3235-5301 / [email protected]

Substation 2015Os amantes da música eletrônica, que há 19 anos têm destino certo no Natal, já podem começar a se programar para mais uma noite feliz porque a Substation deste ano está confirmada! E para comemorar vinte aninhos agitando o cenário eletrô-nico de Maceió, a festa vai ser em um lugar es-pecial: o Rei Pelé. Dia 24 de Dezembro, às 23h59. Local: Rampas de Acesso do Estádio Rei Pelé. Valor: 1º lote promocional – 50 reais (esgotado). 2º lote – 70 reais . Locais de venda: Super Pizza Ponta Verde e Farol, Maceió 40graus (2º piso do Maceió Shopping), com a comissária Isaura Miranda (99941-9526) e pelo site substation.com.br. Mais informações: 98836-6884.

Salão de Art ContemporâneaA Associação dos Artistas Visuais de Alagoas (AAVA) informa que o ‘2º Saca- Sa-lão de Arte Contemporânea de Alagoas’ será aberto, oficialmente, no dia 11 de janeiro, às 19h, no Comple-xo Cultural Teatro Deodoro. Ele seria inaugurado na se-gunda-feira, dia 14, mas a agenda foi transferida. Com isso, a Associação também prorrogou para o dia 3 de janeiro as inscrições dos artistas interessados em participar da mostra. Artistas plásticos alagoanos ou que estejam radicados em Alagoas há três anos e com, no máximo, cinco anos de atuação na área, em expressões visuais, podem ser inscrever. Mais informações podem ser ob-tidas por meio do telefone

ParadiseHá 12 dias da virada do ano, o Paradise 2016 promete ser uma das

mais animadas festas de réveillon da capital alagoana. Localizada num dos mais belos cartões postais de Maceió, a Praia de Jatiúca,

o evento levará ao palco a irreverência e a alegria de Gabriel Diniz, o axé music da banda Jammil, o swing e o balanço da banda Cannibal, o forró estilizado de Matheus Borba e o ‘forronejo’ de PV Mello. Essas três últimas, atrações da terra, escolhidas especialmente para mostrar o compromisso da festa com a produção cultural genuinamente alagoana.As entradas estão custando R$ 400 para o lounge coletivo e R$ 500 (individual) para o que comporta até 10 convidados.

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TRIBUNAINDEPENDENTE MACEIÓ - DOMINGO, 27 DE DEZEMBRO DE 2015

C’est fini

DIVERSÃO&ARTE 3

FLÁVIO RICCO - colaboração: José Carlos Nery - www.twitter.com/flavioricco

ÁRIES - (21/3 a 19/4) – Conte com mais inspiração. A Lua segue em Touro, sorri para Netuno e Plutão: há mais sensibilidade para o entendi-mento entre todos. Bom período para cultivar o bom gosto, buscar coisas belas, conhecimentos e sentimentos elevados. Vale também diminuir o passo para saborear os prazeres simples que a vida oferece. Esteja aberto e disponível para harmonizar suas relações.TOURO – (20/4 a 20/5) – É tempo de dar continuidade ao que foi iniciado na Lua Nova, o período tem tudo para ser produtivo. Vênus segue em harmonia com Mercúrio, prometendo oportunida-des financeiras, favorecendo acordos e

parcerias. A Lua segue em seu signo, sorri para Netuno durante o dia e para Plutão à noite, destacando a empatia, a profundidade e a capacidade de análise. Reuniões de trabalho também estão favorecidas.GÊMEOS – (21/5 a 21/6) – Período de mais fluidez. A vida social e as parcerias continuam em evidência, com o Sol no signo oposto. Mercúrio sorri para Vênus, facilitando as conversas, a troca de ideias e as divulgações em geral. Apenas tome cuidado para não abarcar coisas que depois não poderá sustentar. Se agir com solidariedade, abertura, receptivida-de e diplomacia, pode contar com boas perspectivas e oportunidades.

CÂNCER – (22/6 a 22/7) – A Lua segue em Touro, em harmonia com Netuno e Plutão, favorecendo a recuperação das finanças e das energias. A preferência vai para bens duráveis e produtos que ofereçam garantia. Atividades artísticas e criativas também estão em alta.LEÃO – (23/7 a 22/8) – A vontade é de se libertar de tudo o que atravanca e impede seu crescimento: velhas regras, hábitos nocivos, situações que não fazem mais sentido e já não condi-zem com a sua consciência. O Sol se despede de Sagitário, vale investir em novos aprendizados e assuntos mais profundos.VIRGEM – (23/8 a 22/9) – Imprevistos podem ocorrer. Com diplomacia, você

será capaz de contornar situações ten-sas, ativar contatos, promover acordos e adiantar todas as tarefas que puder. Apenas evite a sobrecarga.LIBRA – (23/9 a 22/10) – É tempo de alianças, comunicação, acordos, negó-cios e encontros. Você pode se dedicar a obter mais produtividade e a melhorar as condições de suas tarefas diárias. Tudo com muita sedução e prazer! Procure planejar uma rotina mais relaxada, para aproveitar bons momentos de lazer.ESCORPIÃO – (23/10 a 21/11) – Não queira acumular compromissos e abar-car mais do que conseguirá sustentar no futuro. Mercúrio e Vênus se harmonizam,

prometendo muitos novos assuntos e oportu-nidades. Mas procure estabelecer prioridades.SAGITÁRIO – (22/11 a 21/12) – Esclareça eventuais dúvidas com generosidade, conte com mais lucidez e clareza para lidar com os assuntos cotidianos. Com a Lua em Touro, vale diminuir o passo e fazer uma coisa de cada vez.CAPRICÓRNIO – (22/12 a 19/1) – Tudo o que é feito com amor se multiplica. Vale expressar e extravasar suas emoções em ati-vidades artísticas. Práticas espirituais também continuam em evidência. Procure organizar--se, logo virá um novo ciclo de realizações.AQUÁRIO – (20/1 a 18/2) – Bom período para o comércio, reuniões e encontros de negócios. A Lua segue no prático Touro, sorri para Netuno e Plutão, inspirando

solidariedade. A paz deve estar acima de tudo. Bom período para assimilação de novos conceitos, filosofias e todo tipo de intercâmbio, inclusive com regiões distantes. É tempo de ampliar a visão para compreender mais sobre a vida.PEIXES – (19/2 a 20/3) -Período de concretizações. Você deve colher recompensas pelo esforço que fez nos períodos anteriores. Se em algum momento se iludiu, agora pode analisar as situações e ver as coisas como elas são, sem véus ou enganos. A Lua segue no prático Touro e sorri para Netuno, aproveite o mo-mento para mostrar-se em público, fazer contatos que vão lhe trazer benefícios no futuro.

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CONSTARICCAERIÇADO

FELIZARDOS

Inclui pato notucupi e

maniçoba

Leste, eminglês

Divisão doprédio dopresídio

Cidadenatal de

Luiz Gon-zaga (PE)

O de Suezliga Ásia e

África

Tintura de(?), antis-

sépticotópico

Causafrequentede engar- rafamentos

Estatal ita-liana de

comunica-ção (sigla)

Os ali-mentos

"proibidos"ao obeso

"Sempre(?)", su-cesso do

Jota Quest

Astro querege o

signo deLeão

Opositordo Eixo na2a GuerraMundial

Pele;cútis

Ação inoportunaem atossolenes

1.051, emromanos

Aquelesque têmmuitasorte

Arrepiado(cabelo)

Copiada

Depósitode armas

Fazerparte de

Aleijar;mutilar

Tradiçãoculinárianatalina

Impressões (?): pis-tas "invisíveis" queajudam a elucidar

casos policiais

O guepardo, por sua corrida

(?) Hanks, astro de"O Terminal" (Cin.)

Repertório depalavras existentesnuma determinada

língua

Estratégiaessencial

paradiminuir a mortali-dade porcâncer

Oindivíduoque falacom de-

senvoltura Possuirá

OsmanLins, dra-maturgo

Vergadassob peso

Espátulaculinária, geralmen-te feita desilicone Fenda,

em inglêsÉ puro, no

campo

3/exu — gap. 4/east. 5/istmo. 6/léxico. 7/pão duro. 8/arriadas. 9/calóricos. 10/felizardos.

Record jogou fora os bons resultados de “Os Dez Mandamentos”

Pessoal fala, brinca e há até quem exagere nas brincadeiras, mas apesar da mesmice de sempre, o especial do Roberto Carlos na Globo sempre chama atenção.E chama atenção do lado positivo. É uma atração integrada a este período de festas.Ficamos assim. Mas amanhã tem mais. Tchau!

·O antigo RecNov, agora nas mãos da Casabranca, também será destinado para produções de cinema.·Pelo menos nesses últimos dias de 2015 houve um grande silêncio na Record sobre o projeto de novo programa para Marcelo Rezende...·... Aliás, o próprio Marcelo nunca se pronunciou sobre esse assunto.·As fotos recentes da Bruna Lombardi também repercutiram na Globo...·... A sua volta às novelas é um assunto que já está em cogitação...·... Há informações de que pelo menos dois autores entraram com a sugestão do nome dela.·Na TV paga, com as festas do Natal e Ano Novo, vários programas esportivos saíram de férias...·... Entre eles, o “Bem Amigos”, do SporTV, e o “Linha de Passe”, da ESPN Brasil.·A nova temporada de “Plano Alto” já foi totalmente escrita por Marcílio Moraes...·... Mas ainda não há uma posição da Record sobre a sua produção.

Os números de agora só atestam o enorme erro cometido pela direção da Record, em não apostar em um trabalho ou não projetar um outro que pudesse

dar continuidade aos excelentes resultados conquistados pela novela “Os Dez Mandamentos”. De todas as saídas que existiam, a pior foi escolhida ou modificar uma decisão que já havia sido tomada, sepultou a sete palmos um horário que foi conquistado com enormes dificuldades. Pela ordem natural das coisas, a substituta natural de “Os Dez Mandamentos” seria “Escrava Mãe”, uma produção encomendada da Casabranca, em perfeitas condições de entrar no jogo e fazer melhor figura que a simples repetição de velhos seriados. Os resultados, sem dúvida, seriam infinitamente melhores. Mas não. O horário das 20h30 continuará reservado para uma próxima atração religiosa, que ninguém sabe informar quando irá ao ar. Hoje, diante de tal panorama, verifica-se que “Os Dez Mandamentos” foi para a Record a mesma coisa que “Pantanal” para a falecida Manchete.

Vai indoDepois de um começo compli-cado, com a forte concorrência de “Os Dez Mandamentos”, a novela “A Regra do Jogo” conseguiu se colocar. Hoje, sem correr sustos, já tem se colocado no patamar dos 30 pontos e com tendência de crescimento.

Cuidado necessárioVale por aí também destacar a firme liderança de Silvio de Abreu à frente da teledramaturgia da Globo. Sabendo desde o começo que tinha um bom produto nas mãos, ele aceitou como perfeitamente natural aquele primeiro momento, quando existiu a concorrência mais forte da Record.

Não está esquecidoHouve uma pausa nos trabalhos do filme sobre a vida de Edir Macedo, mas isto não significa que ele foi esquecido ou será deixado de lado.A ideia é acelerar a sua produção no primeiro trimestre do ano que vem. A exemplo do que aconteceu com os seus livros, o jornalista Douglas Tavolaro está à frente de tudo.

Desencontrada“Totalmente Demais” está longe de ser a novela dos sonhos da Adriana Biroli. Depois de bons trabalhos na Globo – “Império” foi um deles, ela tem, deixado a desejar no desempenho da Lorena. A personagem, como defesa à ela, também não é lá essas coisas.

Em formaNas redes sociais, para os seguidores da Luciana Gimenez, o que se exige, no mínimo, é um bom preparo físico.Na grande maioria das fotos publicadas ela aparece fazendo ginástica e, não raramente, de ponta-cabeça. Incansável. E isto a qualquer hora do dia, manhã, tarde ou noite, até madrugada, se bobear.

Saiu mesmoVinícius Valverde, no “Big Brother Brasil” desde o seu começo, já pode ser confirmado com desfalque desta próxima edição. Para o seu lugar, desempenhando as mesmas funções, foi chamada Dadá Coelho.

TV TUDO

Os segredos da novelaNão raramente, o autor João Emanuel Carneiro tem escrito capítulos especiais de “A Regra do Jogo”, cujos roteiros são entregues somente aos atores que irão participar daquelas cenas. Muita coisa acaba sendo segredo para grande parte do elenco.

Não por acaso“A Regra do Jogo”, na paralela de todos os cuidados tomados na sua produção, teve a cautela de realizar dois grupos de discussão. Um, bem no começo, e outro, mais recentemente, para aparar as arestas necessárias.

É necessário, no entanto, destacar que, junto com outro inegável bom texto do João Emanuel Carneiro, “A Regra da Vida” está exagerando no direito de boas interpretações. atriz Giovanna Antonelli Chama atenção como a maioria vestiu seu personagem. Se hoje existe um nivelamento em sua interpretação, é um nivelamento por cima

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DIVERSÃO&ARTE4 TRIBUNAINDEPENDENTEMACEIÓ - DOMINGO, 27 DE DEZEMBRO DE 2015

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FOTO BY CHICO BRANDÃO

Conservemos viva a nossa fé por meio da oração e dos

sacramentos, estejamos vigilantes, para não nos esquecermos de Deus

Hoje enfocamos o industrial e empresário João Lyra, um nome que faz parte da história do nosso Estado, um nome que, ao longo de todos esses anos, contribui para o desenvolvimento social e econômico de Alagoas. Hoje, TopNews faz questão de homenageá-lo por tudo que o senhor fez pelo povo de Alagoas, sua genialidade, sua forma de trabalhar, sua forma de conduzir. Tudo em sua vida é merecedor da nossa admiração e dos nossos aplausos. Feliz Ano Novo, dr. João, e que todos os seus projetos e sonhos sejam realizados. Muita saúde para o senhor, estimado amigo.

Cerutti Engenharia

A Márcio Rapôso Imóveis parabeniza a Cerutti Engenharia com o troféu ‘Grande Sol’. As gerentes comerciais da construtora,

Luciana Ramos e Susy Rocha, recebem o o reconhecimento das mãos de Waldery Gouveia, líder de produtividade e Luciano Mendes, líder Mercedes Benz.

Neste domingo, já em clima de ano novo, TopNews registra o super Rafinha, em companhia do seu pai, Danillo Dantas,

a bela Isabela e a super mamãe Patrícia Cartaxo Dantas, uma família linda que tem sido comandada por Deus, passa as festas de final de ano na Costa do Sauípe, na Bahia, Feliz ano novo, amigos!

João Lyra

Milagres do Toque

Você que é turista e quer descobrir lugares

bonitos e confortáveis para curtir o verão, você que é de Alagoas e está sempre em busca de novos prazeres e aventuras, enfim, todo mundo que gosta de beber e comer bem – e conhecendo ou não, em Maceió, o delicioso cardápio à cubana do bar e restaurante Fidel Cozinha Boêmia – já tem um endereço certo para esse final de ano. Foi inaugurado ontem (26) o bar de praia, restaurante e pousada Milagres do Toque abre suas portas e uma cozinha muito especial (além de uma usina sonora dance), só para deixar você feliz na virada de 2015 para 2016. Almoço, jantar, drinques, petiscos e sucos naturais por Fidel Cozinha Boêmia. O novo point vai até 2 de janeiro. Mas volta no Carnaval.

Teatro de Marionetes

O Teatro de Marionetes é

uma das atrações da cidade cenográfica ‘Show da Neve’ do Shopping Pátio Maceió. No espaço, as crianças assistem aos musicais e contos natalinos apresentados pelos bonecos de marionete. Até o dia 23, as lojas e praça de alimentação do Shopping ficarão abertas das 10h às 23h. Na véspera de Natal, dia 24, o centro de compras abre das 9h às 19h. Já no dia 25, as lojas estarão fechadas. Apenas praça de alimentação e cinemas funcionam normalmente.

TopNews recomenda

Nado Freire, leia-se A Bodega do Sertão, convida você neste

domingo a se deliciar com as gulo-seimas do tradicional restaurante localizado na Avenida Jatiúca.

Filé do Zezé

O Restaurante Filé do Zezé, dos amigos Rosiel Caetano e

Ricardo Scavuzzi, convida todos os nossos amigos para se deliciar neste domingo o tradicionalíssimo Filé do Zezé. O restaurante espera por você com um delicioso cardápio. O Filé do Zezé fica na Rua Industrial Climério Sarmento, Jatiúca.

Maria Antonieta

O Maria Antonieta Restaurante, dos amigos Leopoldo, Dedé e

Breno Grama, está explodindo de sucesso. Hoje, TopNews recomenda você para almoçar ou jantar na casa que reúne um ambiente sofisticado, menu maravilhoso, além de uma carta de vinhos simplesmente perfeita. A casa está localizada na Avenida Dr. Antonio Gomes de Barros, 150, Jatiúca.

Fernando Azevedo agradece

Neste domingo queremos parabenizar o empresário

Fernando Azevedo, leia-se Esmel, por mais um ano de sucesso que a Esmel teve em nossa cidade. A indústria de aço inox teve um ano de muito sucesso. A Esmel executa tudo o que você sonhar em aço inox. Em 2016, a conhecida empresa terá grandes novidades para você conhecer o trabalho dessa indústria, que muito tem feito pelos grandes arquitetos da cidade. Parabéns, Fernando Azevedo, parabéns, Esmel!

Maceió meu xodó

A apresentação do espetáculo Maceió Meu Xodó no Benedito

Bentes, prevista inicialmente para o dia 20 de dezembro, foi remarcada para o dia 20 de janeiro de 2016. O show marcou o ápice da programação festiva pelos 200 Anos de Maceió reunindo mais de 400 artistas entre músicos, cantores, dançarinos e atores para uma grande homenagem a cultura alagoana.

Augusto Farias

No último dia 22, o empresário Augusto Farias teve um

dia de muitas homenagens e comemorações em razão de mais um parabéns. Aproveitamos a oportunidade neste domingo para parabenizar o estimado amigo.

Imersão System

Criado em 1992, o Imersão System é um programa pioneiro para jovens

de 12 a 17 anos que diverte e ensina. A System Tours proporciona o aprendizado ou aperfeiçoamento do inglês, a convivência em grupo e a diversão nos principais Parques Temáticos da Flórida (Magic Kingdom, Epcot Center, Hollywood Studios, Animal Kingdom, Universal Studios, Islands of Adventures, Sea World, Busch Gardens, Parque Aquático) e outras inúmeras atrações. Fátima e Eraldo Tenório, e Carlos e Vanessa Palmeira estão ultimando os preparativos para a próxima turma de Imersão, que embarca no dia 20 de janeiro. Serão 30 dias de muito aprendizado e de muita amizade.

Sucesso absoluto a coleção The Beatles by Chilli Beans, que

você encontra em todas as lojas da marca em Maceió, no Maceió Shopping, Parque Shopping, Shopping Pátio e Hiperbompreço da Gruta. Chille Beans estourou de sucesso e em 2016 grandes surpresas estão reservadas para os fãs da marca. Parabenizamos os empresários Otávio Galindo e Adriana Ferraz por todo sucesso.

Réveillon Summerville

Comece o ano de

2016 pulando as 7 ondinhas a beira-mar em

Porto de Galinhas. Venha com sua família curtir a festa de Réveillon do Grand Mercure Summerville Resort! Festa de réveillon com Buffet Internacional de frutos do mar, variedades de pratos quentes, sobremesas e Patisserie francesa. Open Bar com whisky importado (12 anos) e brinde à meia noite com champagne francesa. Faça a sua reserva.

Dressa e Thiel

No último dia 18, os amigos Dressa e Thiel subiram ao altar

para o tradicional ‘sim’. Dressa, filha de Omar Coelho e Patrícia Farias, o noivo, filho de Astrial Coimbra e Waleska Georgia Lôbo. A bênção foi bela e os noivos ofereceram uma bela recepção na Unique a todos os convidados presentes, TopNews deseja felicidades mil aos noivos.

Rio Branco Óticas

O amigo, empresário Mário Jorge Câncio, leia-se Rio

Branco Óticas, termina o ano de 2015 somando muito sucesso quando falamos em óculos, relógios e joias. Com as grifes mais cobiçadas no mundo, a loja ainda oferece descontos especiais, além de condições de pagamento inacreditáveis. Vale a pena conferir as novidades da loja no Maceió Shopping.

FOTO BY CHICO BRANDÃO

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