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Distribuição Gratuita · 14 de Agosto de 2011 · Edição 5

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O Senhor dos Parques

Imóveis abandonados

Cadê a manutenção?

Ambulatório de Moléstias

Trânsitoparado

Côrrego do Mato

Lei Maria da Penha

GENTE

VIOLÊNCIA

Iriny LopesSecretaria Pública

para Mulheres

Ficar com medo, encolhida em um cantinho, não vai melhorar a situação das mulheres.

Segundo o secretário de Serviços Públicos, Walter da Costa e Silva, o projeto de recuperação ambiental é ambicioso e tem o Parque Linear como grande espinha dorsal. Em 20 anos, Jundiaí espera chegar ao número de 40 parques. >10

Imóvel no Vianelo: área se tornou um verdadeiro depósito de lixo. O espaço acumula sujeira e comida estragada, tornando-se criadouro de ratos e baratas. A situação preocupa moradores e comerciantes. >4

Lixo, mato alto, garrafas de bebidas alcoólicas espalhadas pelos quatro cantos, pichações em todo lugar. Este com certeza não é o retrato de uma praça pública, certo? Não, errado! Estamos falando da praça localizada na avenida 23 de Maio. >6

Com profissionais qualificados, fornecimento exemplar de medicamento e atendimento em tempo satisfatório, o centro de saúde seria perfeito na opinião de quem o frequenta, isto mesmo, seria. >7

O tráfego na região dos bairros Vila Rami e Comercial está cada vez mais caótico, com inúmeros pontos de lentidão, principalmente nos horários considerados de pico. Setransp promete melhorias no local. >9

Um antigo sonho prestes a ser realizado segundo Sênio, morador da Vila Nova Jundiaí >2

Há cinco anos em vigor, a lei ofereceu segurança às mulheres para denunciar e enfrentar a violência doméstica. >3


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Quem não chora não mama!

Córrego das Flores será canalizado

EDITORIAL ORDEM DO DIA

EXPEDIENTE

Décadas atrás, imaginar o futuro longe do aglomerado de concre-to das indústrias, da cortina de poluição e dos córregos poluídos seria, no mínimo, utópico para maioria dos mortais. Mais que isso, seria remar contra a maré do desenvolvimento. No entan-to, a natureza, cansada de apa-nhar, resolveu mandar a conta e cobrou o que lhe é de direito. Os juros vieram em forma de tem-pestades e terremotos.Como todo bom pagador, Jundiaí resolveu renegociar a dívida:- Ó Mãe Natureza, devo não nego, pago em suaves presta-ções. Que tal em 20 anos? Negociante de primeira, ma-mãe respondeu:- Está de brincadeira, me ar-rancam o couro por séculos e agora querem 20 aninhos de reflorestamento! Se liga Jun-diaí, quero 60 anos, sendo ca-marada! A cidade retruca:- 40 anos de reflorestamento, incluindo despoluição do Rio Jundiaí e manutenção da Serra, 25 quilômetros de parques - 40 ao todo - e jardins e não se fala mais nisso, ok!Mãezona como sempre, Sra. Natureza dá seu veredicto:- Fechado!

por Fabio Chauh

Haja espaço para denominar!Os trabalhos da última terça-feira (9) na Câmara Municipal de Vereadores de Jundiaí foram marcados pelo enorme número de projetos de deno-minação de rua, praças, áreas verdes e espaços culturais. Conforme acordo da Casa, os projetos de denominação são votados a cada dois meses. Ao todo, foram votadas 15 denominações, aproximadamente 90% dos projetos de lei. Pelo visto, terça foi o dia!

Lulu Santos que o diga!Como diria Lulu, a Ordem do Dia desta terça-feira (9) caminhou com passos de formiga e sem vontade! Numa sessão curta e arrastada, com aproximadamente uma hora e quarenta de duração, os vereadores interromperam os trabalhos duas vezes, uma delas para receber a Corte do Morango. Aliás, a sessão foi só descontração. Agora sério, é muita sacanagem interromper os trabalhos para receber a Corte do Morango! Atendesse o “povo” antes do início dos trabalhos, sem comprometer o an-damento das atividades. A população não paga os senhores parlamentares para posarem, lindos e sorridentes, ao lado de garotas fruta. Fala sério!

Onde estou? Quem sou eu?Em “ritmo de treino” e bastante cafezinho, os poucos vereadores que permaneceram na Casa pareciam “distantes”. Frases célebres que mar-caram o dia: O que vamos votar? O que está acontecendo agora? Conto o milagre, mas não revelo o santo! Se a carapuça serviu...Satisfação ao leitor: muitos parla-mentares, inclusive o presidente Julião, se ausentaram no meio da sessão a fim de prestigiar o Seminário de Planejamento Urbano. Para a continuação dos trabalhos foi mantido quorum mínimo.

Falha nossa!Ao citar a Jornada Mundial da Juven-tude, na qual jovens de todo mundo (inclusive Jundiaí) irão se encontrar com o Papa, o vereador Gustavo Mar-tinelli cometeu uma gafe ao referir-se a Roma como sede do evento. Ime-diatamente, o jovem parlamentar foi repreendido pelo colega Durval Orlato, que prontamente corrigiu a informação. A Jornada será reali-zada na Espanha, em Madri. Feião, hein vereador!“O prefeito anunciou a tão sonhada obra de canalização do córrego” - cita Sênio

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A notícia foi confirmada no último dia 4, após o encontro entre Sênio e o prefeito Miguel Haddad. A obra deve começar em poucos dias.

Um sonho antigo prestes a ser realizado. É desta forma que os moradores da Vila Nova Jundiaí receberam a notícia da canalização do Córrego das Flores. A boa nova foi confirmada no úl-timo dia 4, após o encontro entre Sênio, representante do bairro, e o prefeito Mi-guel Haddad. Segundo o lí-der comunitário, objetivo era encontrar uma solução defi-nitiva para o problema que aflige há anos a população local. “Luto pela canalização há pelo menos 10 anos. Sei dos problemas causados pelo córrego e da angústia vivida pelos moradores que tanto pediram por uma solução. Pois bem, a espera acabou”, disse. Ao lembrar-se de toda luta, Sênio se emocionou. “Conheço as dificuldades e a burocracia existente para a execução de uma obra pú-blica. Por isso, valorizo tanto a conquista deste povo tão merecedor. Lembro-me da primeira solicitação, há cerca de uma década, bem antes da questão chegar ao conheci-mento público. Enfim, valeu a luta, o sofrimento acabou”.Por fim, Sênio fez uma análi-se da reunião com o prefeito. “O resultado não poderia ter sido melhor. Saí do encon-tro satisfeito, pois o prefeito anunciou a tão sonhada obra de canalização do córrego. Conforme declarou o próprio Miguel Haddad falta apenas uma autorização da Cetesb para o início das obras. Creio que a liberação saia em pou-cos dias. Enfim, a recupera-ção ambiental, por meio da canalização do Córrego das Flores, deixa de ser um sonho para se tornar realidade”.

14 de Agosto de 2011


Há cinco anos em vigor, Lei Maria da Penha deu segurança às mulheres

Segundo a ministra da Secreta-ria de Políticas para as Mulhe-res, Iriny Lopes, a Lei Maria da Penha, há cinco anos em vigor, ofereceu segurança às mulhe-res para denunciar e enfrentar a

Maria da Penha, inspiradora da lei que combate a violência contra a mulher.

violência doméstica. “Já temos muitos casos concluídos, com pu-nição dos responsáveis”, disse a ministra. “Mesmo que o número de casos não seja aquele que nós gostaríamos e que ainda haja um

debate doutrinário no Judiciário, a lei já é vitoriosa pelas aborda-gens que faz”, completa.Ao participar recentemente do seminário Lei Maria da Penha – 5 Anos, Iriny disse que o tex-to é considerado uma das três melhores legislações interna-cionais para o enfrentamento da violência contra a mulher. Porém, ela analisa que, apesar das vitórias, o Brasil ainda não atingiu o estágio de tratar ade-quadamente as mulheres.“Em briga de marido e mulher, todos nós devemos meter a co-lher, porque é isso que vai trazer a proteção da mulher”, disse ela. “Ficar com medo, encolhida em um cantinho, não vai melhorar a situação das mulheres. Procu-re o Ministério Público, a dele-gacia de mulheres, o serviço de proteção à mulher do seu mu-nicípio e denuncie a violência”, pediu a ministra.A delegada titular da Delegacia da Mulher de Jundiaí, Fátima Giassetti, endossou as palavras da ministra e disse que graças à lei, hoje é possível efetuar prisões em

Edição nº 04Do bairro para o bairro 3

Para Fátima Giassetti, responsável pela Delegacia da Mulher de Jundiaí, a lei foi benéfica, entretanto, o índice de casos de violência sem denúncia ainda é alto.

flagrante em caso de violência do-méstica. “A lei é benéfica. Graças ao documento, hoje é possível pu-nir de forma exemplar o agressor, inclusive decretando prisão em flagrante. Antes da Lei Maria da Penha, o agressor sequer era in-diciado. Agressão contra mulher não constava nos antecedentes criminais. Com relação aos nú-meros, a situação permanece no mesmo patamar. Por questões sociais e culturais, a mulher não denuncia o companheiro violen-to. Houve um aumento de denún-cias, entretanto, as vítimas, ame-drontadas ou sensibilizadas pelos filhos, acabam voltando atrás e re-tirando a queixa. É preciso que a mulher entenda que família uni-da não significa necessariamente família feliz - sem levantar ban-deira a favor do divórcio. Creio que um trabalho bem feito de conscientização possa ajudar nes-ta questão”. Ainda de acordo com a delegada, a mulher jundiaiense está aprendendo a se defender, no entanto, falta conhecimento dos

próprios direitos. “Embora sejam informadas, as mulheres jun-diaienses simbolizam o que acon-tece no Brasil, ou seja, a maioria ainda não conhece a Lei Maria da Penha. Muitas, por questões culturais, são submissas. É difícil mudar padrões culturais do dia para noite”, analisa.Por fim, o secretário interino de Reforma do Judiciário do Minis-tério da Justiça, Marcelo Vieira de Campos, concorda que o ba-lanço da lei é positivo. Segun-do ele, em 2005, o país contava com dez juizados especiais. Em 2011 já são 55, além de 38 nú-cleos do Ministério Público e 22 da Defensoria Pública.O próximo estágio do projeto, de acordo com Campos, deve ser interiorizar esses instrumentos que, atualmente, só se fazem pre-sentes nas principais capitais do país. Ele cobrou ainda a expansão das delegacias especializadas, uma vez que são elas as primei-ras a ter contato com a vítima de violência doméstica e familiar.


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Às traças, às baratas e aos ratos

Quem é o proprietário deste imó-vel? Ninguém vai tomar uma pro-vidência? A quem devemos recor-rer quanto à sujeira e os animais peçonhentos? Estas são as pergun-tas mais freqüentes daqueles que moram ou trabalham próximos a um imóvel abandonado. Em Jun-diaí, a situação não é diferente.No bairro Vianelo, mais preci-samente entre as ruas Professor João Luiz de Campos e Silva Jar-dim, há um imóvel abandonado de grandes dimensões, motivo de dor de cabeça para moradores e comerciantes. “O terreno acumula muito entulho, consequentemen-te, muita sujeira. O local é ocu-pado por moradores de rua que acumulam garrafas e restos de co-

mida. A quem diga que o local se tornou ponto de tráfico de drogas. Por isso, fomos obrigados a con-tratar uma empresa de segurança particular, para evitar problemas maiores”, disse uma comerciante local que não quis se identificar, por temer represarias.Já Kátia Segabinassi (39), morado-ra do bairro e funcionária de uma casa de doces, alega que o proble-ma atinge em cheio sua atividade. “Eu trabalho com alimentos, por-tanto, o imóvel abandonado se tor-nou uma questão séria. O espaço acumula sujeira, comida estraga-da, ratos, baratas e isto prejudica

Imóveis abandonados em Jundiaí tornam-se questão de saúde pública.Os locais acumulam entulho, sujeira e tornam-se criadouros de ratos, baratas e até cobras

o comércio, principalmente para as pessoas que trabalham com comércio alimentício. Além disso, existe também o problema da se-gurança. No final da tarde, a preo-cupação e o medo aumenta. Além de trabalhar no Vianelo, sempre morei aqui. O bairro é maravilho-so, é uma pena que este tipo de problema aconteça num bairro tão bom”, lamenta.Além da problemática no Vianelo, existem outros imóveis em ou-tros bairros na mesma situação. A equipe de reportagem do JV per-correu alguns pontos da cidade e não demorou a flagrar espaços em

situação semelhante. Somente na Estrada Velha de São Paulo, foram encontrados dois imóveis abando-nados. Um deles, inclusive, ao lado de uma casa noturna.Em nota, a Secretaria de Obras da Prefeitura de Jundiaí, informou que um fiscal irá até o local ave-riguar a situação. “A Secretaria de Obras da Prefeitura de Jundiaí informa que um fiscal irá ao lo-

cal para averiguar a situação do imóvel. Em caso de comprovação das denúncias, o proprietário será notificado a deixar o local em con-dições de higiene e segurança. Este tem 20 dias para execução da determinação. Caso não seja cum-prido, o proprietário será multado e o caso encaminhado à Secretaria de Negócios Jurídicos, com possi-bilidade de o imóvel ser leiloado”.


Brasileiros são contra união estável de homossexuais

Ampliação de procedimentos obrigatórios pode prejudicar planos de saúde

De acordo com pesquisa rea-lizada pelo Ibope Inteligência, 55% da população brasileira não aprova a união entre homosse-xuais. Em suma, a maioria dos brasileiros é contra a união es-tável entre pessoas do mesmo sexo, autorizada desde maio pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A pesquisa apontou também o mesmo percentual quando o as-sunto é a adoção de crianças por casais homossexuais, ou seja, 55% dos brasileiros são contra e 45% a favor. O estudo indica que em am-bos os casos a resistência é maior entre os homens, os evangélicos, os mais velhos, pessoas com me-nos escolaridade e de classes mais baixas. Nessas categorias, os índi-ces de rejeição às causas homos-

A Agência Nacional de Saúde Su-plementar (ANS) publicou recen-temente a lista com aproximada-mente 60 serviços que terão de ser oferecidos pelos planos de saúde a partir de janeiro de 2012. A inclusão de mais 60 procedimen-tos médicos na cobertura obriga-tória dos planos de saúde poderá afetar de forma negativa a situação financeira das operadoras, alerta a Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge). “Segundo as operadoras de planos de saúde do segmento da medicina de grupo, trata-se de um absurdo que pode resultar na falência de al-gumas operadoras, principalmente aquelas de pequeno e médio porte. O novo rol acarretará mais dificul-dade para a sustentabilidade des-sas operadoras, importantes na capilaridade do sistema em todo Brasil. Além disso, o que preocupa é a falta de recursos técnicos e hu-manos – médicos e equipamentos de alto custo – para realizar esses novos procedimentos fora dos grandes centros”, informa a Abram-ge, por meio de nota.

sexuais são maiores.Sobre a união estável, 63% dos ho-mens são contra, enquanto entre as mulheres o percentual é 48%. Entre os jovens (de 16 a 24 anos) 60% são a favor da decisão do STF, ao mesmo tempo em que apenas 27% dos entrevistados com mais de 50 anos têm a mesma opinião. Na população evangélica, o per-centual de rejeição à união estável entre gays é de 77%.A pesquisa aponta maior aceita-ção entre as mulheres: 51% são a favor da adoção de crianças por casais homossexuais, en-quanto apenas 38% dos homens são favoráveis. Com relação a adoção, a resistência é maior entre as pessoas com mais de 50 anos, categoria em que 70% são

Quando a lista de serviços entrar em vigor, em 2012, a ANS vai monitorar as operadoras, para detectar possíveis reflexos financeiros. Caso isso venha a ocorrer, o custo adicional será incluí-do no reajuste posterior das mensa-lidades pagas pelos usuários, que é autorizado anualmente pela ANS.De acordo com a agência, os novos serviços não devem trazer aumen-to de despesas às operadoras de planos de saúde, porque a maioria dos procedimentos autorizados é ci-rurgia em vídeo, feitas por câmeras especiais. Ainda segundo a ANS, a cirurgia em vídeo é menos invasiva do que o método tradicional e reduz o tempo de internação do paciente. Dos 60 novos procedimentos, 41 são cirurgias desse tipo.Na última revisão da lista de ser-viços, feita em 2010, não foi iden-tificado impacto financeiro para o setor, segundo a agência. Naquela ocasião, foram incluídos 80 procedi-mentos médicos. Em 2008, quando também houve uma atualização da lista, o impacto foi de 1,1%. A lista de cobertura obrigatória é revisada a cada dois anos pela Agência.

contrários à adoção por casais gays, e entre os evangélicos, na qual o percentual chegou a 72%.Apesar de a maioria ser contrária ao casamento e à adoção de crian-ças por pessoas do mesmo sexo, a pesquisa mostra que no dia a dia os brasileiros têm posturas mais tolerantes com os homossexuais. O Ibope perguntou qual seria a re-ação dos entrevistados se o melhor amigo revelasse ser homossexual. 73% responderam que não se afas-taria do amigo, 14% se afastariam um pouco e 10% disseram que se afastariam muito. A dificuldade de aceitação é maior entre os homens: entre eles, o percentual dos que se afastariam em algum grau de um amigo que se declarasse gay é de 35%, ante 20% das mulheres.




Praça da 23 de Maio: Cadê a manutenção?

OPINIÃO

Tercerização: Uma Realidade

A terceirização no Brasil é uma realidade cada vez mais presente no dia-a-dia de todas as empresas bra-sileiras, tanto é verdade que o Tribunal Superior do Trabalho (TST – Bra-sília/DF) estará realizan-do audiência pública, nos dias 04 e 05 de outubro de 2011, onde se discutirá com a sociedade e os mais variados setores produti-vos e da economia (gover-no, indústria, comércio, entidades de classe etc.) questões fáticas, técnicas (não jurídicas), científicas, econômicas e sociais rela-tivas ao fenômeno da ter-ceirização de mão-de-obra. Referida audiência se dará para o fim primordial de se estabelecer critérios ló-gicos que possam auxiliar o Projeto de Lei (PL) sob nº 1.621/07, o qual está em trâmite no Congresso Nacional para se regula-mentar a terceirização, haja vista que atualmente esta atividade é regulada pelo Código Civil brasilei-ro e pela Súmula 331, do TST (fonte: www.tst.jus.br).

Colaborador: Claudinei Aris-tides Boschiero – Advogado

Lixo, mato alto, garrafas de bebidas alcoólicas espalhadas pelos quatro cantos, pichações em todo lugar. Este com certe-za não é o retrato de uma praça pública, certo? Não, errado!A praça sem nome – não con-tinha placa de identificação – localizada entre avenida 23 de Maio e a rua Conde de Mon-santo, é um símbolo da degra-dação e da falta de manuten-ção dos espaços públicos. Ao invés de bancos apropriados, a equipe de reportagem do JV encontrou lixo de todo tipo, es-condidos em meio ao mato alto. Além disso, o local não contava com lixeiras, item básico em qualquer praça pública. Nas pa-redes, ao fundo da praça, o van-dalismo é latente. Há pichações em toda parte. Até a banca de jornais, fixada no espaço, tor-nou-se alvo dos vândalos. Tudo indica que o local virou ponto de encontro de usuários de dro-gas e moradores de rua. Deta-lhe, a praça fica próxima a um colégio importante da cidade, o que a torna visada também por bandidos.Para Maria do Carmo (38) a praça, localizada próxima ao centro da cidade, necessita de cuidados. “É vergonhoso uma praça próxima ao cen-

tro, apresentar-se desta for-ma. Tenho medo de passar por aqui depois das 17h. Conheço alunos que estudam nas pro-ximidades. Todos eles evitam passar pela praça com medo de roubo”.Em nota, a prefeitura, por meio de sua assessoria, infor-ma que os serviços de limpeza e manutenção da praça já es-tão inseridos no cronograma da pasta e deverão ser execu-tados em poucos dias. “A Se-cretaria de Serviços Públicos informa que os trabalhos de limpeza e manutenção da pra-ça já integram o cronograma da pasta e deverão ser execu-tados nos próximos dias. Já a Guarda Municipal de Jundiaí informa que o patrulhamento nesta região acontece como nas demais, diuturnamente, todos os dias da semana, in-clusive nos feriados. Vale lem-brar que, em caso de atitude suspeita, ou ato delituoso, a instituição coloca à disposi-ção da população, telefones úteis para o contato: Disque Denúncia (153) e Centro de Operações Táticas – COT (4492-9060). A viatura mais próxima do local dos fatos se deslocará, tomando as devidas providências”.

Localizada entre a avenida 23 de Maio e a rua Conde de Monsanto, a praça é um símbolo da degradação e da falta de manutenção dos espaços públicos



Muros pichados e falta de segurança são algumas das características do imóvel que é referência em atendimento


Ambulatório de Moléstias Contagiosas é exemplo de bom atendimento

Exemplo de bom atendimen-to, o Ambulatório de Molés-tias Contagiosas Vereador João Lopes, do bairro Via-nelo, é quase uma unanimi-dade entre os usuários. Com profissionais qualificados, fornecimento exemplar de medicamento e atendimento em tempo satisfatório, o cen-tro de saúde seria perfeito na opinião de quem o frequenta, isto mesmo, seria, se não fos-se o péssimo estado do pré-dio que o abriga.Para a voluntária de projetos sociais, Célia Julio Cantelli (57), a prestação de serviço é fantás-tica, contudo, o espaço físico não dignifica os profissionais que lá trabalham. “Venho ao Centro retirar remédios desde 2003, pois tive uma doença e por conta das sequelas necessi-to de medicamentos caros. Fe-lizmente, todos são oferecidos gratuitamente no ambulatório. Os profissionais daqui são fan-tásticos. A única coisa ruim é o estado do prédio, em ruínas. O banheiro é apertado, horrível. Se, por ventura, uma pessoa obesa ou gestante tentar usa-lo, não vai conseguir. Já entrei em contato com a Prefeitura Municipal e formalizei a quei-xa, mas até o momento nada foi feito. O estado do imóvel é in-compatível com a qualidade e a boa vontade dos profissionais”.

Entretanto, o prédio que recebe o Centro de Saúde é velho e apresenta deficiências estruturais incompatíveis com o serviço prestado. Usuários pedem a reforma do imóvel

Jaqueline Lima, moradora do bairro Rio Acima, concorda com a voluntária. “Tudo aqui é maravilhoso, desde as aten-dentes até os profissionais da área médica. Contudo, o espaço físico deixa muito a desejar. É possível notar rachaduras nas paredes, umidade, o banheiro não oferece condições mínimas de uso, pois é pequeno demais para qualquer pessoa. Uma re-forma seria perfeita. Creio que a precariedade do prédio afete também o trabalho dos profis-sionais”, analisa. Outro a se indignar com a falta de manu-tenção, Marcio Jamariqueli (37) resume a situação em uma só palavra: assustador. “Sempre que precisei dos serviços, fui bem tratado. O tempo de aten-dimento é exemplar. Porém, infelizmente, o estado físico do prédio é assustador, precário demais e não condiz com os serviços aqui prestados. Uma reforma viria a calhar”, comen-ta o terapeuta.Por fim, a auxiliar de garantia, Ana Maria (50), diz reconhecer a precariedade do imóvel, no entanto, a qualidade dos servi-ços supera qualquer problema. “Os profissionais são exempla-res, o atendimento é rápido, en-fim, não tenho queixas, apenas elogios. Frequento o ambulató-rio há 20 anos e sempre fui tra-tada com carinho. O prédio não

possui boa aparência, mas o que importa é o atendimento dos médicos e o trabalho so-cial feito no local. A questão do prédio cabe à administra-

ção resolver, se quiserem re-solver ótimo, se não quiserem, mostra o descaso”.A equipe de reportagem do Jornal do Vianelo entrou em

contato com a Prefeitura a fim de obter um posiciona-mento sobre o caso, contudo, não houve retorno até o fe-chamento desta edição.



Xisté é o novo presidente do Clube Jundiaiense

Orçamento prevê reajuste de 15% nos salários dos ministros

PARABÉNS

Eleito presidente do Clube Jun-diaiense para o biênio 2011/2013, Reinaldo Miguel Xisto, o Xisté, mostrou-se bastante empolgado com o novo desafio. Em entrevista concedida ao Jornal do Vianelo, ele falou das expectativas, dos projetos e da alegria em administrar um dos clubes mais importantes da cidade. “Estou extremamente feliz e motivado para encarar este novo desafio. Sei das responsabilidades que envolvem administrar um clube desta grandeza. Na gestão anterior, atuei como vice-presidente, ou seja, sei bem o que tenho que fazer para manter o Jundiaiense em alto nível. Temos o compromisso da continui-dade, de manter a saúde financeira e a sustentabilidade do espaço. Objetivo é fazer com que o Clube se mantenha entre os melhores da cidade”, disse. Outra bandeira defendida por Xisté é o trabalho de renovação. “Outra prioridade da gestão será o trabalho de renovação, incluindo novos mem-bros para a diretoria. Sangue novo é sempre importante para o início de um trabalho. Espero que a nova con-figuração contribua bastante para o crescimento do Clube. A transição será feita com responsabilidade, isto significa que metade da diretoria an-terior será mantida. A idéia é dar uma nova cara a administração”.

Foi aprovada pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) a proposta orçamentária para 2012 no valor de R$ 614, 073 milhões. A proposta prevê um aumento de 15% no salário dos ministros. Com isso, o salário de R$ 26,7 mil sobe para R$ 30,6 mil. O novo orçamento também destina R$ 18,9 milhões para projetos de recuperação e mo-dernização do Tribunal, o que inclui a construção de um prédio para receber a TV Justiça, orçado em R$ 2,8 milhões.Segundo a previsão orçamentá-ria, R$ 4 milhões para substi-tuição de vidraças; R$ 3 milhões para construção de uma torre de elevadores projetada pelo arqui-teto Oscar Niemeyer; R$ 800 mil para troca dos carpetes; R$ 2,8 milhões para ampliação das ga-ragens e R$ 12 milhões devem

ser destinados para um novo pro-jeto de informática.O próximo passo será encami-nhar a proposta ao Executivo, que, por sua vez, o encami-nhará ao Congresso Nacional. O presidente do STF, ministro Cezar Peluso, salientou que no ofício de encaminhamento da proposta fez uma “menção ex-pressa” de que o Executivo não tem prerrogativa para promo-ver alterações na proposta.A previsão de gastos para o próxi-mo ano aprovada atualmente é de R$ 10 milhões superior ao orça-mento deste ano. Contudo, a pro-posta enviada ao Executivo sofreu redução de R$ 100 milhões. De acordo com o orçamento de 2012, estão previstos gastos R$ 39,1 mi-lhões para pagamento de 1,1 mil servidores ativos e cerca de 400 inativos e pensionistas.


Sobre os novos projetos, o presiden-te destacou investimentos na área esportiva, de entretenimento e a criação de um espaço multicultural. “Tenho alguns projetos inovadores para o segmento esportivo. A idéia é dar ênfase a outros esportes menos divulgados. Pretendemos investir na proximidade com o associado, ou seja, melhorar a comunicação entre as partes, por meio da mídia, enfim, saber do próprio associado quais são os pontos positivos e o pontos a serem aprimorados dentro do espa-

Reinaldo Miguel Xisto, o Xisté, foi eleito para gestão 2011/2013. Ele prioriza a sustentabilidade, a inovação e a implantação de um centro multicultural

ço. Para finalizar, Xisté agradeceu a oportunidade e a confiança de-positada em seu trabalho. “Quero agradecer a todos que acreditam na minha capacidade de trabalho. Vamos tornar o Clube Jundiaiense maior do que já é. Para que isto ocorra, vamos investir em gestão, em treinamento e capacitação de pessoal. Nós gestores somos prestadores de serviço, portanto, necessitamos de constantes trei-namentos para a realização de um trabalho de excelência”.


Buzinaço, gente estressada, ruas que não andam: cenário típico das grandes metrópoles. Ao contrário do que os nossos leitores possam imaginar, não estamos falando de São Paulo, Rio de Janeiro ou Belo Horizon-te, capitais tomadas pelo caos no trânsito. Estamos falando de Jundiaí, mais precisamente da região que abrange os bairros


Congestionamento de metrópole tira jundiaiense do sérioO tráfego na região dos bairros Vila Rami e Comercial está cada vez mais caótico, com inúmeros pontos de lentidão, principalmente nos horários considerados de pico

Vila Rami e Comercial.De acordo com os próprios motoristas que trafegam pelo local, as principais vias de am-bos os bairros estão sobrecar-regadas. “As ruas de Jundiaí não suportam mais o número de carros existentes na cidade. Sair de casa, principalmente em horários de pico, manhã e fim de tarde, tornou-se motivo

de estresse. A cidade cresceu e a malha viária continua a mes-ma, ou seja, não acompanhou o ritmo do município”, comenta Fernando Henrique da Silva (30). Já para Orlando Souza (37) a chegada de novos moradores acarretou no inchaço viário. “Muitas pessoas melhoraram de vida e compraram carros, outras, saíram da capital em direção ao interior por conta das oportunidades de trabalho e qualidade de vida. Jundiaí re-cebeu muitos moradores de São Paulo. A cidade não estava pre-parada”, analisa.Um dos pontos mais críticos é a rotatória do viaduto sobre a Ro-

dovia Anhanguera, principal-mente das 7h às 9h e das 17h às 19h. “Sou obrigado a usar a rotatória, pois é o único cami-nho para chegar ao trabalho. Deixei a capital para fugir do congestionamento, entretanto, encontrei situação semelhante em Jundiaí. O município pre-cisa agir com rapidez para não se tornar uma São Paulo em miniatura, no pior sentido da palavra”, critica o engenheiro, César Magalhães.Em nota, a Setransp informa que existem projetos para a re-modelação viária da região. “A Secretaria de transportes (Dire-toria de Trânsito) já tem projeto

para remodelação viária para a região da Vila Rami/Comercial, exatamente para melhorar os pontos de conflito existentes, sendo o mais importante deles a rotatória do viaduto sobre a Rodovia Anhanguera. Já estão previstas nova sinalização, ins-talação de semáforos, inclusive para travessia de pedestres, al-teração de sentido em algumas vias, mas ainda não há uma data definida para implanta-ção. Deverá haver um período de testes e avaliações antes da implantação definitiva. Com essas medidas, a circulação de veículos nestes dois bairros deverá melhorar”.

Rotatória próximo ao viaduto da Vila Comercial, situação insustentável

Horário de entrada e saída das aulas no Centro Universitário

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1º de Agosto de 2011 www.jornaldovianelo.com.br10

O Senhor dos Parques

Desde 1997 à frente da Secre-taria Municipal de Serviços Pú-blicos, o engenheiro Walter da Costa e Silva, pode ser conside-rado um dos homens fortes do governo Miguel Haddad e um dos principais responsáveis pela transformação urbana, estrutu-ral e paisagística da cidade.Após a realização de trabalhos estruturais, como inserção de galerias, pavimentação, reca-peamento e o combate às inun-dações, o secretário abraçou a causa verde priorizando a recu-peração de áreas ambientais. O projeto é ambicioso e envolve a manutenção e construção de novos parques, como o Parque Guapeva, no bairro Vianelo. Objetivo é unir as áreas verdes em torno do Rio Jundiaí, o que resultará em 25 quilômetros

O projeto é ambicioso e o Parque Linear é a grande espinha dorsal. O Jardim Botânico deve ligar-se ao Parque da Cidade por meio de uma ciclovia e, mais tarde, ao Viveiro Municipal. O Parque Guapeva também conta com ligação ao Rio Jundiaí

de área recuperada. Segundo Silva, a população será bene-ficiada com lazer e qualidade de vida. “Assumimos a mis-são de mudar a imagem da ci-dade, ou seja, tínhamos uma casa que precisava passar por uma grande reforma. Frente ao desafio, passamos a traçar o planejamento. Há 15 anos, prospectei um tempo hábil de 20 anos para transformar com-pletamente a cidade. A Pasta (Serviços Públicos) juntamente com outras secretarias poderia realizar a transformação dese-jada pela população. No início, fizemos toda parte de galerias para dar fim às inundações, pavimentação, recapeamento. Quando se resolve boa parte dos problemas, torna-se viável o investimento em outras áre-

as. Como em nossa casa, não dá para fazer um jardim quando se está terminando a reforma es-trutural, ou seja, com o passar do tempo Jundiaí foi melhoran-do nas questões básicas e atu-almente o município vive uma situação privilegiada. Com isso, podemos começar a fazer o jar-dim da casa, é o caso do Jardim Botânico, Parque da Cidade e do Parque Eloy Chaves. Estamos dando início ao Parque Botâni-co do Jardim Tulipas e do Par-que Guapeva. Agora estamos enfeitando a casa, com praças, parques e jardins”, disse. Para o secretário, a cidade passou por transformações radicais ao lon-go dos 15 anos de sua gestão. “Sem dúvida, a cidade passou por uma grande transformação ao longo do tempo. Antes, os vi-

sitantes passavam por Jundiaí sem notá-la, hoje, todos querem visitar a cidade. Tudo por conta de administrações sensacionais nos últimos 25 anos. Todas as gestões foram marcadas pela continuidade, o que fez de Jun-diaí uma potência estadual e, porque não dizer, nacional”.

Jardim Botânico

é referência em

trabalhos de

pesquisa

O projeto do Jardim Botânico surgiu em paralelo ao Parque da Cidade, de responsabilidade da DAE. De acordo com o secre-tário Walter da Costa e Silva, responsável pela pasta de Ser-viços Públicos, o parque tem uma função especial. “O Jardim Botânico tem uma função: pro-porcionar trabalhos de pesqui-

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A questão paisagística é toda desenvolvida pela Secretaria, pois temos uma equipe de profissionais altamente capacitados para o desenvolvimento dos projetos.

ressalta Walter sobre o Parque Guapeva

sa, educação ambiental, produ-ção de mudas em larga escala para toda cidade e quiçá, para região. Tínhamos um viveiro bastante simples e o espaço foi transformado numa unidade chamada Unidade de Desenvol-vimento Ambiental (Unidam) responsável pela produção de mudas para todo município”. Segundo o secretário, muitas plantas e árvores que não es-tão em idade adulta precisam ser adquiridas fora da Unidam, como no caso do projeto de re-vitalização da 9 de Julho. “O JB começou com 140 mil m2 e foi inaugurado em 2004. Após sete anos da inauguração, o espaço cresceu e hoje ocupa uma área de 400 mil m2. Levou-se dois anos para conclusão das obras”.

Parque Eloy

Chaves recupera

área de degradaçãoSilva: queremos unir as áreas verdes da cidade

Parque Guapeva contará com cachoeiras artificiais

Em 20 anos, Jundiaí deve chegar a 40 parques, como é o exemplo do Parque Eloy Chaves

Jardim Botânico: referência na região

O parque do Eloy Chaves foi construído em um ano e possui aproximadamente 60 mil m2. Seu maior objetivo é recuperar a área degradada e proporcionar lazer aos moradores do bairro. “Projeto visa à conservação do espaço. Estamos plantando ár-vores nativas para enriquecer e, sobretudo, recuperar a flora e a fauna local. Assim como o Jardim Botânico, o Parque Eloy Chaves era área devastada que a Prefeitura está recuperando.

Este é o principal objetivo do projeto. Antes o local era usa-do como depósito de entulho e queimadas. Após a recuperação, a área ficou maravilhosa, usual, com opções de lazer e entrete-nimento”, explica o secretário de Serviços Públicos. O espaço foi entregue em 2010.

Com cachoeiras

artificiais, Parque

Guapeva promete

ser diferenciado

O Parque Guapeva está em fase embrionária, ou seja, no papel. Contudo, já foi dado início às obras na rua José do Patrocínio. Em pouco tempo a Secretaria Municipal de Serviços Públi-cos deverá entrar em ação, com obras de paisagismo. “A situa-ção do Parque Guapeva é um pouco diferente das demais, pois neste projeto deveremos construir tudo. Atualmente não existe nada no local, somente terra”, disse o secretário da pas-ta, Walter da Costa e Silva.É bom esclarecer ao leitor que cada parque terá sua cara, suas próprias características, em função do solo, das caracterís-ticas ambientais e climáticas

de cada área. “A questão pai-sagística é toda desenvolvida pela Secretaria, pois temos uma equipe de profissionais al-tamente capacitados para o de-senvolvimento dos projetos. O Parque Guapeva ainda não tem

área total definida, mas com al-gumas desapropriações, o espa-ço deverá contar com algo pró-ximo de 60 mil m2” ressalta. O Parque Guapeva contará com

vários atrativos artificiais, como cachoeiras - devido à in-clinação do terreno. “O projeto do parque é diferenciado e vai agradar a todos. No quesito “lazer e entretenimento” te-remos ciclovia – ponto em co-mum com os demais parques. Se olharmos para a região da grande Vila Arens, o Parque Guapeva irá ajudar todo o en-torno, inclusive, o Centro da cidade, área carente de lazer. Em 20 anos, Jundiaí deve con-tar com 40 parques”, finaliza o secretário. As obras do Guape-va deverão começar neste ano com prazo de conclusão para o final de 2012.

Parque Tulipas

promete ser um dos

maiores da cidade

O projeto Parque Tulipas está em fase de construção. Com área de 300 mil m2, o parque promete ser um dos maiores da cidade. “A primeira etapa consiste em captarmos toda

drenagem de água do parque e aproveita-la no próprio espaço. O projeto contará com várias fases, até chegarmos ao Parque Linear. A primeira fase deve ser

entregue ainda este ano. As de-mais devem ser entregues nos anos seguintes, até chegarmos ao Rio Jundiaí”, explica Walter da Costa e Silva. Ainda de acor-do com o secretário de Serviços Públicos, o trabalho é intenso e exige um longo período de pesquisa. “Pesquisamos a flora e realizamos o cadastramen-to das plantas. Paralelo a isto existe o projeto de entreteni-mento, pois não adianta termos uma área verde sem lazer para a população. O local terá pista de caminhada, quadras, abun-

dância em água”. O córrego está sendo revestido com pe-dras soltas, do próprio bairro. A intenção é trazer a natureza de volta ao seu local de origem.



Segundo Associação, crédito imobiliário fecha primeiro semestre com recorde

Imóvel: percentual financiado sobe para 63%

IMÓVEIS

De acordo com o levantamen-to da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), o crédito imobiliário cresceu 55% no pri-meiro semestre deste ano, em comparação ao mesmo período de 2010, com financiamento de R$ 37 bilhões. O resultado é o maior já registrado no Brasil.De acordo com Luiz Antonio França , presidente da entidade, o mercado deve continuar aque-cido neste segundo semestre e pode até ultrapassar os R$ 85 bilhões projetados, já que quase a metade desse montante (44%) foi movimentada no primeiro semestre. O número de unidades financiadas aumentou 26%, al-cançando o número de 236 mil imóveis. Em junho, os contratos chegaram a 46,5 mil unidades, 13,8% acima do registrado no mesmo mês do ano passado e 1,6% maior do que o resultado de maio deste ano.Segundo a Abecip, após dois meses de resultados negativos, a captação das cadernetas de poupança atingiu R$ 1,2 bilhão, o melhor resultado do ano para a aplicação e que ocorreu em pleno momento de concorrência entre as várias opções de inves-timentos. Os saldos aumenta-ram R$ 3 bilhões, totalizando R$ 309,9 bilhões, 15% a mais do que igual período de 2010.

O percentual financiado pelas instituições financeiras do va-lor total do imóvel cresceu nos últimos anos e atingiu 62,7%, na média, no primeiro semes-tre de 2011, conforme os dados divulgados pela Abecip (Asso-ciação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Pou-pança). O número supera o con-tabilizado no mesmo período em 2010 (61,9%). Segundo Luiz Antonio França, presidente da entidade, “80% é um número saudável para padrões mundiais após a crise econômica”. Esse percentual é o limite nos grandes bancos privados, nível que chega a 90% no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal. Além desse teto, o valor finan-ciado pelo banco depende do salário do mutuário, já que é possível comprometer cerca de um terço da renda mensal fami-liar com as prestações mensais. As operações de crédito imobi-liário com recursos da poupan-ça atingiram R$ 37 bilhões no primeiro semestre, registrando o melhor resultado para esse intervalo na série histórica, iniciada em 1967, segundo a Abecip. Esses empréstimos são direcionados para a aquisição (R$ 19,8 bilhões) e para a cons-trução (R$ 17,2 bilhões). A inadimplência continua sob controle. Considerando atrasos superiores a 90 dias, atingiu 1,15% no primeiro semestre, ante 1,20% em 2009 e 2010.

CERTIFICAÇÃO De olho nesse crescimento em ritmo acelerado, a Abecip quer certificar profissionais que atu-am com produtos do mercado imobiliário. O primeiro teste ocorre no final deste mês e será aplicado a quem trabalha em bancos, securitizadoras e com-

panhias hipotecárias. O número de profissionais é es-timado em aproximadamente 20 mil pessoas, mas profissio-nais de áreas correlatas, como corretores de imobiliárias, po-dem se submeter ao teste. Haverá uma prova nos centros da FGV (Fundação Getulio Var-

gas) em todo o país para quem lida diretamente com o consu-midor final e outra para os que atuam com empresas, como construtoras. Nos primeiros dois anos, a adesão será vo-luntária. “Depois a certificação começa a ser uma exigência”, afirma França.

Poupança: financiamento imobiliário bate recorde

IMPOSTOS

De acordo com dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), as operações de crédito imobiliário com recursos da poupança bate-ram a marca de R$ 37 bilhões no primeiro semestre deste ano, o que significa o melhor resultado para o período na série histórica – com iní-cio em 1967.O valor ultrapassou em 55% o montante contabilizado no mesmo período do ano passado. Ao todo foram financiadas 236,5 mil unida-des, atingindo um novo patamar, com expansão de 26% no mesmo comparativo - a diferença entre os dois aumentos mostra a elevação no preço do imóvel. Junho apresen-tou o melhor resultado mensal da série em valor (R$ 7,78 bilhões) e em quantidade (46,5 mil imóveis). Os recordes estão levando os ban-cos a procurar outras fontes de fi-nanciamento, além dos recursos da poupança e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Uma das alternativas é a securitização, que consiste na transformação de uma dívida em um papel para in-vestimento no mercado de capitais. O investidor é recompensado com uma taxa de retorno que varia de acordo com as características do financiamento, descontados os cus-tos e o ganho do banco.


Aleitamento exclusivo atinge apenas 41% dos bebês com menos de 6 mesesSegundo informações do Mi-nistério da Saúde, no Brasil, so-mente 41% dos bebês com me-nos de 6 meses são alimentados somente com leite materno. Ainda de acordo com o Minis-tério, o índice é parecido com a média mundial, calculado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), porém o resultado está abaixo do percentual ideal de-finido pela organização, entre 90% e 100% das crianças nessa faixa etária.A fim de aumentar as taxas na-cionais, o Ministério da Saúde informou que a estratégia deste ano será conscientizar a socie-dade de que, apesar do aleita-mento materno ser um ato na-tural, o hábito precisa de apoio de todos – família, profissionais de saúde e empregadores.O ministro da Saúde, Alexandre


Padilha, lançou o Guia dos Di-reitos da Gestante, em conjun-to com o Programa das Nações Unidas para a Infância (Unicef). A publicação é voltada para a ca-pacitação de agentes multiplica-dores com a função de transmitir informações sobre o direito das mães à amamentação.Um dos Objetivos do Milênio ratificados pelo Brasil é redu-zir em dois terços, entre 1990 e 2015, a mortalidade infantil entre menores de 5 anos. Para a OMS, o aleitamento materno exclusivo é capaz de diminuir em até um quinto as mortes nessa faixa etária.Para as mães, a amamentação contribui para a perda de peso após o parto e ajuda o útero a recuperar seu tamanho normal, reduzindo o risco de hemorra-gia e de anemia. O aleitamento

também diminui as chances de desenvolver diabetes, câncer de mama e de ovário.Por fim, o ministério res-

saltou que o leite materno é tudo o que o bebê precisa até os seis meses. É um ali-mento de fácil digestão que

funciona como vacina, prote-gendo a criança contra doen-ças como diarréia, infecções respiratórias e alergias.


14 de Agosto de 2011 www.jornaldovianelo.com.br14

Redução de IPI até julho de 2016 para montadores, afirma Governo

Bancos oferecem taxas mais atraentes para financiamento de carro

IMPOSTOS

Entretanto, o valor da alíquota ain-da será anunciado pelo governo por meio de decreto. A medida já foi pu-blicada no “Diário Oficial da União”. O Ministério da Fazenda esclarece, em nota, que a redução não é ime-diata e que, diferentemente da me-dida tomada em 2008, o incentivo vale para a montadora, não para o consumidor. “Não há redução imediata de IPI para a indústria automobilística. A Medida Provisória 540 autoriza o incentivo tributário para produção e não para o consumidor e será com base em critérios ainda não defini-dos que estão sendo discutidos en-tre o governo e o setor. O percentual das alíquotas e as contrapartidas ainda serão definidos.” A Receita Federal explica que o ob-jetivo é estimular a competitividade no Brasil e fazer com que os veícu-los fabricados no país tenham mais conteúdo nacional. Para poder receber o benefício, as empresas terão que atender a alguns requisitos, como investimento, inova-ção tecnológica e produção local. A medida foi publicada no embalo da nova política industrial anuncia-da pela presidente Dilma Rousseff. O plano chamado de Brasil Maior, busca aumentar a competitividade da indústria nacional e prevê uma renúncia fiscal de R$ 24,5 bilhões.

A associação de consumidores constatou que as concessioná-rias trabalham com a maioria dos bancos, mas acabam su-gerindo ao cliente um como sendo “mais em conta”. Po-rém, nem sempre a indicação do vendedor é a melhor para o cliente. De acordo com pesquisa da ProTeste, financiar um carro novo na concessionária é con-veniente, mas os bancos cos-tumam ter taxas e condições melhores para os clientes. Para um Celta LT novo com preço de R$ 29.364, os juros cobrados em um financia-mento de 24 meses para 60% do valor variaram de 21,96% (Banco do Brasil) a 41,59% (Bradesco) ao ano. A taxa in-clui todos os custos, inclusive tarifas e impostos. A ProTeste simulou também o financiamento de Palio Fire, Fiesta e Gol GV. No levantamento, as melho-res taxas e prestações foram encontradas no Banco do Bra-sil, na Caixa Econômica Fede-ral e no Santander. Só no caso do Gol, o banco Volkswagen, sugestão das concessionárias, teve taxa competitiva. Os preços encontrados nos sites das empresas também eram menores do que os das concessionárias. A ProTeste recomenda que

o consumidor leve as condi-ções obtidas na loja para seu banco e negocie com o geren-te uma proposta melhor do que a encontrada. As concessionárias e os ban-cos “encurtaram” os prazos das prestações após as medi-das do Banco Central para es-friar o crédito, segundo cons-tatou a ProTeste. A pesquisa mostra que, até o

ano passado, era comum en-contrar financiamentos de 72 meses, que desapareceram em 2011. A maioria dos bancos só libera o financiamento de 60% do valor do veículo.

Só Bradesco, HSBC e Banrisul fazem financiamento de 100% do valor do veículo, segundo o levantamento da ProTeste. A Caixa exige uma entrada de pelo menos 10% e o BB, de 20%.


Universidades federais: mais de 40% dos alunos são das classes baixasPesquisa realizada pela Associa-ção Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) aponta que aproximadamente 43% dos es-tudantes das universidades fede-rais são das classes C, D e E. O percentual de alunos de baixa renda é maior nas instituições de ensino das regiões Norte (69%) e Nordeste (52%) e menor no Sul (33%). Para a Andifes, o resultado do es-tudo, que teve como base 22 mil alunos de cursos presenciais, des-mistifica a idéia de que a maioria dos estudantes das federais é de famílias ricas. Entretanto, os da-dos mostram que o percentual de alunos das classes mais baixas

permaneceu estável em relação a outras pesquisas feitas pela enti-dade em 1997 e 2003.Para João Luiz Martins, presi-dente da Andifes, as políticas afirmativas e a expansão das va-gas nas federais mudaram con-sideravelmente o perfil do estu-dante. A associação avalia que se não houvesse as políticas afirma-tivas, o atendimento aos alunos de baixa renda nessas institui-ções teria diminuído no período.Martins destaca ainda que se forem considerados os estu-dantes com renda familiar até cinco salários mínimos (R$ 2.550), o percentual chega a 67%. Esse é o público que deve-


ria ser atendido – em menor ou maior grau – por políticas de assistência estudantil. A enti-dade defende um aumento dos recursos para garantir a perma-nência do aluno de baixa ren-da na universidade. “Em uma família com renda até cinco salários mínimos, com três ou quatro dependentes, a fixação do estudante na universidade é um problema sério”. O estudo mostra que 2,5% dos alunos moram em residência estudantil e 15% são benefici-ários de programas que cus-teiam total ou parcialmente a alimentação e um em cada dez recebe bolsa de permanência.Para 2012, a Andifes reivindi-cou ao Ministério da Educação

(MEC) que dobre os recursos destinados à assistência estu-dantil. A previsão é que a verba

seja ampliada dos atuais R$ 413 milhões para R$ 520 milhões, se-gundo a entidade.


www.jornaldovianelo.com.br16 14 de Agosto de 2011

No Estado, número de adolescentes grávidas diminuiu 37% em 11 anos

Estudos da Secretaria de Saú-de do Estado de São Paulo apontam que o número de adolescentes grávidas passou de 148.018 casos, em 1998, para 92.812, em 2009, ou seja, uma diminuição de 37%. En-tre as adolescentes de 15 anos a 19 anos de idade, a redução foi 37,8% - a quantidade de ga-rotas grávidas caiu de 143.490 para 89.176. De 10 a 14 anos, foram registrados 4.528 casos, em 1998, e 3.636 em 2009, um decréscimo de 19,7%.De acordo com a coordenadora do Programa Saúde do Ado-lescente, Albertina Duarte, o resultado também indica um maior número de garotas que continuaram na escola. “Nós sabemos que adolescentes que

engravidam voltam a engra-vidar e nós temos uma gran-de dificuldade de inseri-las na escola. A escolaridade é quase rompida quando uma adoles-cente engravida”, explica.Albertina ressaltou que as 25 unidades que atendem ado-lescentes no Estado são cen-tros de referência e estão em locais estratégicos, onde há mais vulnerabilidade e a pos-sibilidade de aumento da in-cidência de garotas grávidas. “As casas não servem apenas para absorção das adolescen-tes e, sim, como centros de divulgação e discussão para que se criem várias políticas no entorno. O fato de termos uma Casa da Adolescente em uma cidade mobiliza todos os

outros municípios da região com ações educativas”.A coordenadora declarou ain-da que o esforço feito no Es-tado paulista, com objetivo de diminuir os casos de ado-lescentes grávidas, teve como foco a cultura de preservação, mudando a perspectiva da distribuição de métodos anti-concepcionais e destacando o trabalho de mudança de com-portamento. “Temos oficinas de sentimentos, plantão das emoções, oficinas de nutrição, dança, oficinas para jovens mães que tenham bebês até 3 anos de idade, oficinas para meninos. Os adolescentes são atendidos por uma equipe for-mada por médicos, psicólogos e assistentes sociais”, finaliza.



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Classic LS 1.0 (2012)Portas: 04 Cor: Prata Polaris Com-bustível: Bicombustível Opcionais: Parachoque na Cor, Térmico Tra-seiro, okm documentado www.cardelli.com.br - 11-4587-3332

Meriva Joy 1.8 (2008)Portas: 04 Cor: Prata Polaris Com-bustível: Bicombustível Opcionais: Com-pleto, Rodas de Liga Leve, Novíssimo www.cardelli.com.br - 11-4587-3332

Meriva Premiun EASY 1.8 (2008)Portas: 04 Cor: Prata Polaris Com-bustível: Bicombustível Opcionais: Completo, Rodas de Liga Leve, Espel-hos Especiais, Novíssimo, automatica www.cardelli.com.br - 11-4587-3332

Prisma LT 1.4 (2012)Portas: 04 Cor: Cinza Orium Combustív-el: Bicombustível Opcionais: Completo, Alarme, Novíssimo, 1.500 km www.cardelli.com.br - 11-4587-3332

S10 ADV CS 2.4 (2011)Portas: 02 Cor: Prata Polaris Com-bustível: Bicombustível Opcionais: Completo, Rodas de Liga Leve, Es-pelhos Especiais, Freio ABS, Farol de Milha, Novíssimo, 7.000 km www.cardelli.com.br - 11-4587-3332

Zafira Elite Aut 2.0 (2008)Portas: 04 Cor: Prata Polaris Combustív-el: Bicombustível Opcionais: Completo, Ar Quentes, Alarme, Vidros Elétricos, Air Bag, Teto Solar, Ar Digital, CD Original 6 discos , Bancos em Couro, 29.000 km , Térmico Traseiro, Automático, Travas Elétricas, Farol de Neblina, Rodas de Liga Leve, Direção Hidráulica, Air Bag Duplo, Espelhos Especiais, Protetor de Motor e Cárter, Freio ABS, Farol de Mil-ha www.cardelli.com.br - 11-4587-3332

Fox Prime G2 1.6 (2010)Portas: 04 Cor: Prata Reflex Com-bustível: Bicombustível Opcionais: Completo, Farol de Neblina, Rodas de Liga Leve, Espelhos Especiais, Novíssimo, 20.000 km www.cardelli.com.br - 11-4587-3332

Fox Route 1.6 (2009)Portas: 04 Cor: Prata Reflex Com-bustível: Bicombustível Opcionais: Limpador Traseiro, Alarme, Vidros Elétricos, Parachoque Pintado, Térmi-co Traseiro, Travas Elétricas, Farol de Neblina, Vidros Verdes, Rodas de Liga Leve, Direção Hidráulica, Novíssimo www.cardelli.com.br - 11-4587-3332

Gol G5 Power 1.6 (2009)Portas: 04 Cor: Preto Ninja Com-bustível: Bicombustível Opcionais: Limpador Traseiro, Vidros Elétricos, Parachoque na Cor, Térmico Traseiro, Travas Elétricas, Farol de Neblina, Direção Hidráulica, Novíssimo www.cardelli.com.br - 11-4587-3332

Polo HT E Flex 1.6 (2010)Portas: 04 Cor: Preto Magic Combustív-el: Bicombustível Opcionais: Completo, Rodas de Liga Leve, Espelhos Especi-ais, ar digital ,mp3 , 12.000 km www.cardelli.com.br - 11-4587-3332

Saveiro CE 1.6 (2011)Portas: 02 Cor: Verm.Flash Combustív-el: Bicombustível Opcionais: capota , protetor cacamba, apenas 4.000 km www.cardelli.com.br - 11-4587-3332

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Spacefox Plus 1.6 (2009)Portas: 04 Cor: Prata Reflex Com-bustível: Bicombustível Opcionais: Completo, Rodas de Liga Leve, Espe-lhos Especiais, Farol de Milha, Novís-simo, 22.000 km , sensor de re www.cardelli.com.br - 11-4587-3332

Voyage Confort line 1.6 (2010)Portas: 04 Cor: Prata Sargas Com-bustível: Bicombustível Opcionais: Completo, Farol de Neblina, Rodas de Liga Leve, Espelhos Especiais, Novíssimo, 12.000 km www.cardelli.com.br - 11-4587-3332

Idea ELX 1.4 (2010)Portas: 04 Cor: Preto Vesuvio Com-bustível: Bicombustível Opcionais: Completo, Rodas de Liga Leve, Farol de Milha, mp3 fabrica , 4000 km www.cardelli.com.br - 11-4587-3332

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NV Uno Vivace 1.0 (2011)Portas: 04 Cor: Branco banchisa Combustível: Bicombustível Op-cionais: Limpador Traseiro, Para-choque na Cor, Térmico Traseiro, Novíssimo, 8.000 km www.cardelli.com.br - 11-4587-3332

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Palio Economy 1.0 (2009)Portas: 04 Cor: Cinza Scandium Combustível: Bicombustível Op-cionais: Completo, Farol de Milha, Novíssimo, 15.000 km www.cardelli.com.br - 11-4587-3332

Ecosport XLS 1.6 (2007)Portas: 04 Cor: Preta Ebony Combustív-el: Bicombustível Opcionais: Completo, Parachoque na Cor, Rodas de Liga Leve, Farol de Milha, Novíssimo www.cardelli.com.br - 11-4587-3332

Ecosport XLT FS 1.6 (2012)Portas: 04 Cor: Prata Enseada Com-bustível: Bicombustível Opcionais: Completo, Rodas de Liga Leve, mp3 vol , Zero documentada total gra-tis ipva e transferencia, okm www.cardelli.com.br - 11-4587-3332

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Segundo especialistas, consumo exagerado de sal está ligado a hábito alimentarDe acordo com análise de consumo alimentar pessoal, da Pesquisa de Orçamentos familiares (POF) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geo-grafia e Estatística) a ingestão em demasia de sódio pela população é resultado do consumo exagerado de alimentos industrializados que con-têm o nutriente e do hábito dos bra-sileiros em salgar muito a comida.Para a professora Raquel Botelho, do Departamento de Nutrição da universidade de Brasília (UnB), não se pode atribuir a culpa apenas aos produtos industrializados, pois a po-pulação tem sua parcela de respon-sabilidade. “A população tem que ter consciência dos seus hábitos. O brasileiro de uma forma geral tem o hábito de salgar muito a comida porque acha que comida tempera-da é comida com sal. A gente pode temperar com ervas, alho, cebola. É possível diminuir muito o uso de sal da cozinha, mas as pessoas estão viciadas”, explicou a nutricionista.Segundo o IBGE, a ingestão média de sódio pela população brasileira ultrapassa 3.200 miligramas/dia (mg/dia), quando o ideal é 2.200 mg/dia. Estudos mostram que é possível reduzir até 30% do sal utili-zado no preparo dos pratos sem que se perceba a diferença. É recomen-

dável que a redução seja gradual até que haja satisfação no paladar.Conforme divulgou o IBGE, o con-sumo de sódio é maior entre os jo-vens que em geral consomem mais os alimentos industrializados. Para Mara Saleti De Boni, presidente do Conselho Regional de Nutrição do Distrito Federal, os bons hábitos pre-cisam ser formados logo que o bebê passa do leite materno para o con-sumo de vegetais e frutas. “Quando trabalhamos com as mães o preparo dessas comidas elas acham que está sem sal, mas a criança não tem esse parâmetro. Por isso quanto mais cedo os hábitos forem construídos de maneira certa, melhor”.O estudo do IBGE também indica um consumo menor de hortaliças e frutas pela população de baixa renda. Normalmente, o que afasta esse público desses alimentos é o preço “salgado” dos produ-tos. Para Mara, é importante mostrar a essas pessoas que o custo-benefício compensa em longo prazo. “Sinceramente não acho que falte informação, mas ela é mal trabalhada. Verdura re-almente não é barato, mas quando você opta por elas você está adqui-rindo saúde. E a doença tem um custo altíssimo”, conclui.

Ha pouco mais de 20 anos, o café-da-manhã do brasileiro era composto, basicamente, por pão, manteiga, queijo, alguma fruta e café com lei-te. Os cereais apareciam com mode-ração, no máximo, no mingau de aveia feito com farinha refinada ou flocos finos. Com a onda naturalista que deu início na década de 60 e que questionava a qualidade dos alimen-tos industrializados, os cereais mati-nais ganharam destaque na primei-ra refeição do dia. Granolas, müslis e uma porção de misturas de grãos começaram aparecer nas gondolas dos supermercados. Farelo de trigo, flocos de aveia, gerge-lim, semente de girassol, flocos de mi-lho, farelo de aveia, gérmen de trigo, semente de linhaça, farinha de soja, flocos de arroz. A variedade de cereais que compõe uma porção de granola é grande e vai de acordo com o gosto e as necessidades nutricionais de cada um. Ou seja, você pode fazer sua mis-tura do jeito que quiser. A grande vantagem dos cereais é que eles contêm muita fibra. 10% do que você precisa para um dia corrido. E incluir este alimento no café-da-ma-nhã faz você começar bem o dia. As fibras são a “vassoura” do intestino, elas o mantêm em constante ativi-dade favorecendo sua integridade e

saúde. O resultado do bom funciona-mento do intestino é um chega-pra-lá na prisão de ventre, redução do coles-terol e da incidência de câncer. Porém recomendamos que ao ingerir fibras aumentem o consumo de água porque as fibras consomem bastante líquido do organismo e, se o corpo não estiver bem hidratado, o intesti-no pode ficar preso. As fibras, principalmente as integrais, são mais difíceis de ser digeridas, mantendo o estômago funcionando por mais tem-po e causando a sensação de saciedade, evitando ataques contínuos à geladeira. Uma pequena dose de cereais ingeridos entre as refeições acalma o estomago e, quando chegamos à mesa, comemos menos e melhor, selecionando a comida e consumindo com mais qualidade.Diariamente, em refeições intercala-das a cada 2 horas, ou antes da ativi-dade física, as conhecidas “barrinha de cereais” é um jeito prático de nutrir o corpo no corre-corre do dia-a-dia. Contém açúcar e carboidratos. Po-rém, o açúcar contido nesse alimento não e refinado (geralmente na forma de mel), e o nível de açúcar no san-gue não sofre oscilação, que ocorreria caso você consumisse uma barra de chocolate, o que faz toda a diferença!Granola aglutinada com mel ou me-lado de milho, frutas secas e casta-

Granolas e barrinhas de cereais fornecem a dose exata de energia e fibras

Coluna por Tania Bueno

Gerente da Vigilância Sanitária de Alimentos de Jundiaí

Cereais matinais são alimentos de fibra

COLUNA SAÚDE

nhas. Os cereais e as frutas fornecem fibras e carboidratos, dando sacieda-de, bom funcionamento do intestino e energia. Já as castanhas, nozes, amendoins e amêndoas são fontes de proteínas, vitaminas e minerais. Porem vai o alerta. Nem todos os cere-ais matinais são ricos de fibras e nu-trientes, vale a pena conferir no rótulo do produto a quantidade de fibras por porção, que são os melhores sob o pon-to de vista nutricional. Caso contrário o consumo será apenas de carboidratos, basicamente amido, além de açúcar re-finado que nada tem de saudável.Os cereais matinais contêm em média 50 a 60% de carboidratos, 10 a 20 % de fibras solúveis e insolúveis, 15% de proteí-nas, traços de lipídios, vitaminas do com-plexo B, Vitamina E, zinco, cálcio, ferro, magnésio, potássio, além de fitoquímicos como ácidos fenólicos e flavonóides com funções antioxidantes, os quais retardam o envelhecimento celular do corpo.Estudos indicam que os cereais ma-tinais consumidos regularmente juntamente com uma alimentação saudável podem diminuir o risco de certas doenças cardiovasculares, dia-betes, câncer de colo e obesidade por manter a saciedade.


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