EditorialTemos visto e ouvido constantemente sobre

as desventuras da vida, problemas, dificulda-des na vida pessoal, financeira, cristã... Mas, segundo a Palavra de Deus, qual deve ser o nosso po-sicionamento? Devemos ficar numa atitude passiva e derrotista a esse respeito, ou buscarmos forças para continuar a jornada que nos foi proposta? A ma-téria Perseverança aborda esse tema numa ótica cris-tã, mostrando na Palavra de Deus qual deve ser o nosso posicionamento. Da mesma forma, muito nos alegra os jovens de nossa igreja assumirem a postura de “fazer a diferença” no mundo. O texto do Ev. Daniel Miranda coloca de forma simples e clara esse anseio. Acompanhe ainda a cobertura das fes-tividades de aniversário da Igreja Evangélica Canaã e do Coral & Orquestra Canaã, e um testemunho impactante do Pr. Alessandro Coe-lho, ministro de Deus em outro ministério, mas que mostra o poder transformador que há em Cristo Jesus. Em missões, destacamos o tra-balho da Miss. Maria de Lourdes na Europa. Além disso, nossa tradicional seção Delícias, e outras matérias diversas. Tudo preparado com o intuito de tocar o seu coração para que Deus possa transformar a sua vida. Boa leitura, e que Deus abençoe a todos.

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“Eu ouvi a Palavra de Deus pela primeira vez, com sete anos de idade. Tinha con-sciência da existência Dele, mas eu tinha muitas dúvidas e questionava com Deus porque eu havia nascido em uma família com um pai alcoólatra e não me confor-mava com o sofrimento que eu vivia.Em frente à casa que eu morava havia uma igreja evangélica e eu observava as pes-soas que freqüentavam aquele templo.Ainda criança eu desejava algo diferente para minha vida. Eu tinha o desejo da habitação de Deus em mim. Um dia tive uma decisão. Saí escondida da casa de meus pais, e em um domingo pela manhã eu entrei pela primeira vez naquela igreja evangélica. Me lembro que chorei muito. Abri meu coração a um pastor daquela igreja e desabafei toda a situação que eu passava no meu lar. Para minha surpresa, no mesmo dia, recebi uma visita em meu lar do mesmo pastor e toda minha famí-lia ouviu falar da palavra de Deus, porém meus pais me proibiram de ir à igreja.

Esqueci-me da palavra de Deus durante minha infância e passei a freqüentar o candomblé com mais freqüência, devido à influência da minha mãe.Com meus vinte anos de idade me casei e não fui bem sucedida no casamento. Deste relacionamento tive um casal de filhos. Neste período da minha vida, sen-tia um grande vazio no meu coração. Foi quando eu ouvi uma canção muito bonita que vinha da casa do meu vizinho e dizia sobre Jesus e o propósito de voltarmos para Deus. Senti uma grande comoção e junto às minhas lágrimas comecei a orar e falar com Deus a respeito da minha vida. Decidi então ir a uma igreja evangélica. Neste dia, percebi a manifestação do Es-pírito Santo na igreja, mas não entendia o que significava. A partir desse dia, eu entendi o que sig-nificava DEUS para mim e me entreguei publicamente a Cristo. Tudo que eu que-ria era ser amada, respeitada, considerada. Jesus revelou Seu amor por mim e

MissõesPor Miss. Maria de Lourdes

O chamado de uma missionária

Por Miss. Maria de Lourdesdantes por aqui. Com isso organizamos um trabalho em células para poder atender os diversos idiomas falados por eles.

Aqui na Alemanha, temos vários costumes e visões diferentes, mas Deus tem dado estratégias e já temos igrejas avivadas com lou-vores em idiomas como o alemão, inglês, espanhol e hebraico. Já realizamos

dois batismos nos quais quatro alemães, dois homens e duas mulheres, além de uma africana e outra peruana desceram às águas. No segundo batismo tivemos uma peruana e outra colombiana e dois jovens, filhos de alemães com brasileiros. Desta forma Deus tem operado, super-ando as dificuldades.Tenho muitas saudades do Brasil e desejo que missões estejam no coração do povo Brasileiro sempre.”

me perdoou e meu chamado por uma obra missionária foi despertado e confirmado por Ele.Nesse período falei do amor de Cristo aos meus pais e eles O aceitaram. Houve assim uma reconcil-iação entre nossa família. Me mudei para Porto Alegre, por propósito de Deus e então meu minis-tério e trabalho na obra do Senhor começou a ampliar-se e assim iniciei um trabalho evangelístico fora do Brasil.Hoje, estou na Alemanha. A Igreja Evangélica Canaã, tem uma grande par-ticipação na minha vinda para cá, pois o pastor Rogério foi usado por Deus para confimar este projeto, em um culto em que estive. Aqui, realizo trabalhos nas igrejas de Frankfurt e Berlin no bairro Prenzlauerberg e existem muitos estu-

Não quero ser conhe-cido como alguém que “não bebe, não fuma e não joga”. Isso é muito pouco. Também não me contento em ser chamado de crente por ter um modo dife-rente de me vestir ou ter em meu vocabulário chavões do tipo: “é benção”, “ tá amarrado”, “oh glóooria”, etc. Quero ser um crente diferente...Que não seja alienado da vida e de seus acontecimentos. Que saiba discu-tir e entender as questões existenciais, como a dor, a miséria, a sexualidade, a paixão, o amor. Quero ser um crente que saiba falar de tudo e não apenas de religião, e que tenha, em todas as áreas, discerni-mento e sabedoria. Quero ser um crente diferente...Que não tenha uma atitude conformista diante do mundo, mas que eu seja um agente de transformação nas mãos de Deus. Que a minha diferença não es-teja apenas na aparência, mas na es-

Quero ser um crente diferente...

sência. Quero ser um crente conhecido pelo que sou e não pelo que eu faço ou deixo de fazer. Quero ser um crente simpático, agradável, sensível à dor do meu próximo, mas que também saiba

me alegrar com ele em seu sucesso.Quero ser agente de união e não de de-sunião. Quero promover a comunhão e não a divisão... ser corpo e não apenas igreja. Quero ter um coração adorador e não apenas proferir palavras ou en-toar canções.

Quero ser um crente diferente... Não quero ter de falar a todo momento que sou crente, para que os outros saibam, mas quero viver de tal modo que os outros percebam

Cristo em mim.O que queremos de fato é fazer a dife-rença!Juventude Canaã, Coral Jovem Agnus Dei, e você, juntos fazendo a diferen-ça!!!

JuventudePor Ev. Daniel Miranda

Aqueça o forno, coloque o pão em uma forma untada e levar ao forno deixar aproximadamente 40 minutos.

Modo de fazer - recheioLevar ao fogo até engrossar, espere es-friar e coloque por cima do pão.Voltar ao forno até ficar bem sequinho.Decore com coco ralado ou castanhas de cajú.

Receita enviada pela irmã Maria Ap. da Silva da Igreja Congregação do Brasil em Itapevi / SP

Delícias

Pão de coco caseiroIngredientes massa50 grs tablete de fermento2 batatas médias (cozidas)3 ovos1 copo tipo americano de leite½ copo tipo americano de água½ colher de sal2 colheres sopa rasa de açúcar1 lata de leite condensado½ copo tipo americano de óleo1 colher bem cheia de manteiga1k de farinha

Ingredientes recheio250 grs de coco ralado1 copo tipo americano de leite½ copo tipo americano de açúcar

Modo de fazer - massaBata tudo no liquidificadorColoque em uma bacia 1k de farinha e por cima a massa que foi batida no li-quidificador.Mexer bem com a mão ou colher de pau.Cobrir com pano e deixar crescer por meia hora.Depois de crescido colocar na pia a massa e amassar com a mão e vai polvi-lhando com farinha. Faça rolos compridos e en-role como uma trança.

Testemunho

A paz do Senhor! Sou o Pr. Alessandro Coelho, e quero te contar como cheguei até aqui. Fui usuário de drogas por 17 anos, e du-rante 14 anos tentei me livrar do vício. Tudo começou nas noitadas. Tudo era pura diversão; porém, quando me dei conta era tarde. Já não conseguia parar. Minha mãe descobriu que eu estava usando drogas. Eu era músico da noite e quando eu saia, eu sabia em meu coração que naquela noite ela não

dormiria. Irmãos, se eu fosse relatar tudo que fui e fiz, ao invés de um tes-temunho seria um documentário.Comecei a buscar ajuda com médicos, psicólogos, etc. Nada adiantava. Nem medicação, nem terapia, nada.Um primo me disse ter levado minha foto a uma mãe de santo, e ela dissera que o problema era espiritual.Bom, pra quem já havia tentado de tudo, que mal haveria em ir para uma consulta. Ela incorporou um tal de

Pr. Alessandro Coelho33 anosEmpresário

lado, pedras para o outro, e do nada, eu disse: Senhor Jesus, eu não quero morrer assim, e adormeci.No outro dia um diácono, sem en-tender o porquê foi até o desmanche, do nada. Ele veio até mim e disse que Deus tinha uma obra muito grande na minha vida, e, que se eu quisesse ir à Igreja dele, tinha uma casa de re-cuperação para me internar. Porém antes teria que ir para a igreja. Fui,

e ali caí endemo-niado, fui liberto, voltei pra casa de minha esposa e ela me apoiou. Fiquei internado 7 meses. An-tes de sair de lá, DEUS me aben-çoou com minha própria casa de recuperação. Sou um pastor aben-çoado, Deus res-tituiu, restaurou e fez tudo novo

em minha vida.Minha esposa tem uma livraria evan-gélica, eu tenho a casa de recupera-ção, tenho programa de televisão e de rádio, e DEUS tem me dado a verda-deira paz que o mundo jamais pôde me dar. Eu agradeço a Deus, Jesus e ao Espírito Santo. E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará (Jo 8:32).

baiano, e ele relatou minha vida toda. Chorei muito. Ela fez um “trabalho” (pelo qual paguei cerca de dois mil reais). Durante 5 meses senti uma paz tão grande, que era DEUS no céu e aquela mulher na terra.Chega um dia em que ela me diz que se eu quisesse continuar bem, teria que desenvolver (incorporar espíri-tos). Comecei a desenvolver, não demo-rou fui da umbanda para o can-domblé e tornei-me pai de santo. Come-cei a jogar búzios, cartas, tarôs...Tenho centenas de cortes no corpo (ri-tual espiritual), mas aquilo que parecia ser paz, na verdade era mais um plano de satanás para destruir minha vida, e aquilo que era ruim ficou pior. As dro-gas voltaram com tudo, e de presente cheguei ao crack. Meu casamento acabou, a ponto de ir morar em hotel de quinta categoria e trabalhar em desmanche de carros.Um dia com R$ 1.910,00 e mais de 120 papéis de crack, pois a intenção era só sair de lá morto, alucinado com tanta droga, eu via muitos demônios. De repente, eu caí de joelhos, o cachimbo (do crack) caiu para um

Por Flávia Parizotto

Entrevista

Neste mês, entrevistamos o presbítero e maestro Celso Moreira, músico for-mado pela Fundação das Artes em São Caetano do Sul e com formação em Letras. Diretor de música da Igreja Evangélica Canaã, é também regente do Coral & Orquestra Canaã e do cor-al da Universidade do Grande ABC.

Canaã News - Maestro Celso, como o senhor iniciou na música?Maestro Celso - Eu, desde criança já

admirava a música. Eu era de uma igreja (Assembléia de Deus no bairro Nova Gerti, em SCS) onde havia um ambiente musical. Naquela época, não existia orquestra e sim uma banda tradicional, regida pelo maestro Julio de Lima. Aos nove anos fui convidado por um amigo da igreja, o Pedro Ladislau, que me ensinou a tocar trompete, um ins-trumento que chamava muito a minha atenção.

fundei a orquestra evangélica “Ágape” na Assembléia de Deus, na qual fiquei como maestro titular por quase vinte anos.

CN - E sua vinda à Canaã? Maestro Celso - Eu era amigo a mui-tos anos do Pr. Rogério. O sonho dele sempre foi o de ter uma igreja com uma grande orquestra e um grande coral. Eu continuei na Assembléia de Deus, mas aos domingos, durante as ceias do mês, eu regia na Canaã uma pequena orquestra, formada por poucos músi-cos. Em 2004, o Senhor me direcionou para um outro caminho mostrando-me que eu estaria hoje no Coral e Orques-tra Canaã. Nesse período me tornei membro da Igreja Evangélica Canaã e com o apoio dos pastores Anderson e Rogério, formei o coral e a orquestra

da igreja. Também a escola para músicos levitas. Hoje temos mais de cem vozes no coral.

CN - Você sente que o Coral & Orquestra Canaã tem feito dife-rença na vida das pessoas?Maestro Celso - Com certeza. Já testemunhei curas de diabetes, como o caso de uma senhora que entrou no coral, mas não con-seguia enxergar as cifras devido ao grau de sua doença. Ela per-

sistiu por quinze dias em oração e sua diabete foi controlada e hoje ela con-segue enxergar normalmente. Outro

CN - E o que mais te motivou nesse iní-cio?Maestro Celso - Eu percebi que tinha uma audição privilegiada. Eu ouvia as canções e, com o pouco do conhe-cimento teórico que havia adquirido, conseguia reproduzí-las no trompete. Duas pessoas que também me moti-varam a tocar esse instrumento foram meu amigo Nilson Antoniol e minha mãe, que com muito esforço me pre-senteou com meu primeiro trompete.

CN - E o contato com orquestras, como se deu?Maestro Celso - Após um tempo ba-talhando como músico, eu ingressei na Orquestra Sinfônica de Santo André e, ao mesmo tempo, iniciei na Corpora-ção Musical da Guarda Metropolitana de SP. Não me esquecendo também

da Atrium Jazz Band na qual ingres-sei logo após me desligar da Orquestra Sinfônica de Santo André. Em 1985,

rio: Pr. e Maestro Jeremias Oliveira (Assembléia de Deus Itaquera-Campo do Belém), Maestro Branco, Maestro e Prof. Donizete (Assembléia de Deus Nipo-Brasileira), Maestro Ismael, Prof. e Violinista Yara Alvez Anto-niol, Trompetista Marcos Antoniol, Débora (Piti), Prof. Élida, Prof. Wes-ley de Lima, Joana, Samira Fleury, Trombonista Flávio Cassiano, Vio-linista Andréia Gonzaga, 2ª Regente Idalina Graças, Dorothy (arquivista), Joice Pereira (digitadora). Um para-béns especial ao Nícolas e Jonatas por seu empenho.Um agradecimento especial à minha família, minha esposa Neiva, e minhas filhas Gláucia e Graziele e à minha mãe de 77 anos, que se mantém na orquestra até hoje, além de todas pessoas que tem orado por mais essa realização de Deus. Obrigado!!

inclusive da mesma pessoa foi a cura de sua filha adotiva que era portadora do HIV. Ela pediu oração ao coral pela criança e ao buscar os resultados dos exames, teve a feliz notícia que a mes-ma estava curada. Tivemos testemu-nhos de pessoas que se converteram à Cristo através dos louvores.

CN - Existe algum personagem na Bíblia que te faz pensar no seu minis-tério?Maestro Celso - Gosto de citar dois grandes homens da Bíblia: Jabal, pai dos que pastoreiam, como mostra em Gênesis 4:20 e Jubal, o precursor da música, pai de todos os músicos, como mostra em Gênesis 4:21. Os dois eram irmãos, e essa ligação é o que me leva a crer o quanto é importante o laço en-tre o pastor e o ministro de música. Hoje na Canaã, estou muito feliz pelo apoio que tenho dos meus pas-tores Rogério e Anderson.

CN - Sonho realizado?Maestro Celso - Sim, Coral e Or-questra Canaã foi meu sonho e hoje estou muito feliz com a re-alização desse trabalho que tem por objetivo o louvor à Deus e a conversão de vidas para a sal-vação em Cristo. Não poderia deixar passar a oportunidade para agradecer algumas pessoas que me ajudaram e ainda têm me auxiliado muito nesse ministé-

Empresarial

É muito comum no meio cristão falar que as pessoas vão a Jesus motivadas por uma das seguintes circunstâncias: por Amor ou pela Dor. Muitos casos atestam esse dito que se popularizou. Entre os empresários não é diferente.Quando a situação da empresa não é boa, ou seja, não está obtendo resul-tados positivos, possui muitas dívidas para sal-dar, problemas para sa-tisfazer as exigências do mercado, problemas in-ternos com empregados insatisfeitos, ou tudo isso ao mesmo tempo, toda a energia do Empresário costuma ser consumida, pois o foco é todo colocado nos pro-blemas. A saúde do Empresário, então pode ficar comprometida, podendo levá-lo à depressão, abalando sua auto-estima, e muitas vezes levando-o para uma “solução” rápida como o álcool e outras armadilhas de plantão. Uma pes-soa vivendo esses problemas pode blo-quear e apresentar resistência quando

alguém tentar falar a respeito de Jesus, das possibilidades que se abririam se ele permitisse a entrada de Jesus na sua vida e como os problemas diminuíram de tamanho só em saber que não está mais sozinho para enfrentá-los.Por outro lado, quando os empresários alcançam o sucesso, junto vêm o prestí-

gio, o dinheiro e tudo aquilo que realizam seus sonhos de con-sumo; ganham o olhar de admiração dos mais próximos, muitos elo-gios, e a competência é muito enaltecida. O sucesso pode levar a um “inchaço” do ego,

podendo exacerbar a vaidade, tornando a pessoa vítima da prepotência.Se é difícil um empresário ir para Je-sus no fracasso, a impressão que tenho é que no auge do sucesso é mais difícil ainda. É tanto sucesso para desfrutar, que não sobra tempo para mais nada.É muito óbvio que para Deus o desejo de receber seus filhos em seus braços

Seja empreendedor de almas!

Cristãos temos que pedir para que o Espírito Santo nos capacite e possamos cumprir o propósito da multiplicação.Creio que São Caetano é uma cidade que ostenta índices que toda cidade de-sejaria ter, como por exemplo:• Analfabetismo Zero.• Primeira colocada percentualmente no Brasil nos quesitos Formação em Nível Superior de Pós-Graduação.• Maior renda per capta do país.• Maior IDH (Índice de Desenvolvi-mento Humano) que compreende ín-dice de mortalidade infantil, número de vagas nas escolas, padrão de ensino, atendimento a saúde dos munícipes, expectativa de vida, etc.Porém há um índice onde estamos nas últimas colocações. É preciso encará-lo com muita disposição para mudá-lo. Trata-se do percentual de cristãos pro-testantes que está abaixo das demais ci-dades da região, da capital do restante do país.Nós temos um desafio, tornar São Caeta-no Modelo em tudo, principalmente no AMOR EM CRISTO JESUS.

Edison ParraCientista Político e SocialPós-Graduado em Administração da Produção.Consultor de Empresas e Empresário.Vice-Presidente da Adhonep (Associação de Homens de Negócio do Evangelho Pleno de São Caetano do Sul).

é enorme, não se importando se tem ou não tem fama, sucesso, dinheiro ou qualquer tipo de característica.Receber Jesus como Senhor e Salvador é uma decisão individual, que muda tudo, transforma a existência, facilita enfrentar os desafios. As questões pes-soais se tornam mais leves, pois Jesus dá sentido para a vida o que, em minha opinião, é a maior questão que o ser hu-mano precisa resolver: entender por que nascemos, o que podemos fazer com as nossas vidas e depois que morremos, o que acontece.Com certeza o que causa impacto entre os empresários, são os testemunhos de outros empresários. Claro que não e-xiste regra nem fórmula, só um enorme desejo que eles possam ser alcançados.Precisamos levar o Evangelho para to-dos que ainda não o conhecem. Nossa principal ferramenta “são as nossas ati-tudes”; se nós mostrarmos o reflexo do amor de Deus, as pessoas vão querer também obter esse brilho que só pode vir de Deus.Eu creio, também, que se nós orarmos pedindo para que Deus nos dê ousadia, ele também preparará possibilidades para que consigamos mostrar esse Je-sus maravilhoso que seguimos.Hoje em São Caetano do Sul, nossa querida cidade, o número de profissio-nais liberais é enorme, são empresários, donos de seus próprios negócios que estão lutando, tentando preparar um futuro com alguma tranqüilidade. Nós

Como prosseguir mesmo quando pen-samos não ser mais possível? Ser per-severante, no dicionário , significa ser constante, firme, pertinaz, conservar-se firme, ir até o fim, não esmorecer, con-tinuar, durar. Em tempo de duras lutas que passei ao longo de dezenove anos trabalhando para Cristo, uma pergunta sempre me intrigou: Porque algumas

lutas parecem não ter fim? Por que al-gumas pessoas parecem que vivem sem-pre em luta? Por que algumas promessas não acontecem? O que acontece é que muitas vezes adiamos a realização dos nossos alvos por causa da nossa postura, do nosso posicionamento. Em outras pa-lavras, demora para “cair a ficha” daquilo que Deus deseja de nós. Deus permite as

CapaPor Priscilla Campos

Por Priscilla Camposcircunstâncias para moldar nosso caráter

e nos fazer mais parecidos com Cristo e para produzirmos frutos que espelhem Sua imagem. Um dia em meio a uma dessas lutas, eu ouvi assim: “Com Deus é um passo de cada vez.” Lembro-me que na ocasião fiquei muito irada com aquela palavra e pensei: “Esse daí não tem nem idéia do que eu estou passando e fica nesse blá blá blá aí...” Hoje com 36 anos de idade quero compartilhar com você rapidamente sobre al-gumas coisas que, na minha humilde opinião, atrapalham, adiam ou até impedem o con-cretizar de alguns planos em nossa vida. Tem gente que vive como aquela música popular que canta em seus versos: “Dei-

xa a vida me levar, vida leva eu...”. Não basta ter só fé. A Bíblia nos ensina que a fé sem obras é morta. Então tem que ter ação. Mas a ação sem direção é como

um tiro que sai pela culatra ou como palavras jogadas ao ven-to. Tem que haver direção, tem que haver planejamento. Cabe a nós fazer nossa parte e Deus fará a dEle. Seria como se o sacerdote Eli dissesse a Deus: “você, Senhor, não cuidou dos meus filhos”. Mas, a respon-sabilidade de educar nossos fil-hos é nossa, não de Deus. Essa é a parte que nos cabe. Acho interessante e até engraçado quando pessoas confessam o

versículo: “Nessa batalha não teremos que pelejar” referenciando o texto de I Crônicas 20:1-30 quando Josafá

se vê diante do exército inimigo. Deus não nos poupará dos problemas. Nem Seu próprio filho Jesus Cristo foi pou-pado. Ao contrário. Jesus é nosso maior exemplo de uma vida com propósito e perseverança. Exemplo de um caráter concluidor. Mas se olharmos bem o texto acima citado, poderemos obser-var que:

1. O povo de Israel perseverou em buscar a direção de Deus (Sua von-tade) orando e jejuando;

2. Depois de obter a direção de Deus, o povo executou exatamente o que fora planejado, e se posicionou no lugar or-denado (obediência);

3. O povo se alinhou não só com o corpo, indo para a linha de batalha, ele creu na direção dada por Deus. Ele obedeceu e adorou, demonstrando em suas atitudes a convicção que estava em seu coração. O povo perseverou em seu posicionamento.

Por isso que muitas vezes nossa benção ou promessa demora para acontecer. Porque demoramos a com-preender qual a postura que Deus está esperando de nós naquela determinada situação. Em outras palavras, em meio a uma luta, devo sempre me perguntar: “O que Deus está querendo me ensinar dessa vez? O que eu estou precisan-do aprender com isso? É aquilo que comentei no início: Deus vai traba-lhando em nós uma área de cada vez. Passo a passo. Somos transformados, lapidados dia após dia, luta após luta.

O objetivo principal não é a bênção em si mesma, mas estarmos prepara-dos para recebê-la de maneira que ela possa refletir a glória de Deus na e através da nossa vida. O objetivo prin-cipal então é que a glória de Deus seja refletida através de nós. O verdadeiro alvo é espiritual e não material. Como nas palavras de Jesus: “Meu reino não é deste mundo.” Por isso que tantas pessoas desistem no meio do caminho. Porque não querem entender a vontade de Deus para suas vidas, ou se enten-dem, acham difícil demais obedecê-la. Exige renúncia do nosso Eu que é na verdade nosso maior inimigo. Quantas vezes nos achamos tão justos em nossa própria justiça, aos nossos próprios olhos? Mas nossa justiça é para Deus como trapos de imundícia. Graças a Deus pelas lutas que nos tornam, pela graça de Deus, pessoas melhores, mais humildes, reconhecendo que não somos melhores do que ninguém. A Bíblia nos adverte que ao homem de dura cerviz (topetu-do, arrogante, teimoso, obs-tinado), Deus o resistirá. Mas o homem humilde alcançará Seu favor. Por isso a necessidade de alinharmos nos-sas palavras. A

Palavra de Deus nos ensina ainda que nossa boca não pode ser uma fonte que jorra água salgada e doce ao mesmo tempo. Manter nossa confissão em meio às lutas, alinhada com a palavra de Deus e alinhada com suas promes-sas não é tarefa fácil, mas é possível. Minha sogra perse-verou por onze anos aguardando o retorno de seu esposo ao lar que, em suas próprias palavras, “havia saído para dar um passeio e logo voltaria”. E quan-tas vezes em meio às lutas foi incentivada a desistir dele e do seu casamento. Diziam que ele não tinha mais jeito. Que ele não voltaria mais. Mas como nosso Deus é um Deus que não desiste jamais, mesmo com toda a perseguição, humilhação, chibatadas e dores que Jesus passou na cruz do calvário, ele perseverou e não desistiu de nós, em 31 de dezembro de 2007, depois de onze anos, conforme a promessa dada por Deus em Sua palavra, meu sogro retornou de sua “viagem”, para o lou-vor da glória de Deus! Aleluia! Por isso entendo hoje quando o apóstolo Paulo fala da nossa leve e momentânea tribulação. Porque ele estava falando de algo muito além das coisas dessa

terra. Se o nosso sofrimento serve para mostrar aos ou-tros que Deus é real e fiel, então valeu a pena. Tudo. Podemos chorar sim, e choramos muito. Podemos nos afligir sim, e com certeza nos afligimos e ainda nos afli-giremos, mas o que faz a diferença

entre aquele que serve e aquele que não serve a Deus, é a maneira como lidamos com as adver-sidades que surgem em nossa vida. Perseverar não será algo difícil ou até impossível quando você aprender a descansar em Deus e alegrar seu coração Nele. Perseverar então é, conforme a própria Palavra de Deus: “...esquecendo-me das coisas que atrás fi-cam, e avançando para as que estão diante de

mim, prossigo para o alvo, pelo prê-mio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Filipenses 3:13-14). Ou ain-da, “...deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos ro-deia, e corramos com paciência a car-reira que nos está proposta” (Hebreus 12:1), “... Se te mostrares fraco no dia da angústia, é que a tua força é peque-na.” (Provérbios 24:10). Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus. Você ama

creia: Deus sabe o que Ele está fa-zendo e são as próprias lutas que abrem nossos olhos para en-xergar, entender e aprender quem Ele é como nas palavras de Jó: “Antes eu te conhecia de ouvir fa-lar, mas agora os meus olhos te vêem.” Antes Jó agia por medo do que poderia acontecer com seus filhos “O que eu temia me sobreveio”,mas a pala-vra diz que o perfeito amor, o amor de Deus, lança fora todo o medo. Para encer-rar, gostaria de compartil-har com você um trecho de um texto do nosso querido e precioso Rev. Hernandes Dias Lopes:

“Mesmo quando sofremos, Deus está no controle das circunstâncias, para con-

solar-nos, levantar-nos, fortalecer-nos e usar-nos como fontes de consolação. O nosso sofrimento é pedagógico: ele nos ensina a perseverar, ele nos propor-ciona experiência com Deus, ele abre dentro do nosso peito uma fonte de es-

perança no Deus vivo. (...) Por isso, se você está so-frendo, não fique deprimi-do nem desanimado, mas levante a cabeça e saiba que Deus está no controle. Na jornada da vida, por mais estreito que seja o caminho, ele o segura pela sua mão, o guia com o seu conselho eterno e depois o receberá na glória!” “Sê fiel até a morte e dar-te-ei a coroa da vida” (Apo-calipse 2:10)

Todos os anos no segundo domingo de junho, é comemorado o Dia do Pastor. Para quem não sabe, a idéia de criar um dia para homenagear o homem que Deus colocou à frente de uma igreja é totalmente brasileira. Os batistas, por volta dos anos 50, possuíam o que chamavam de “Dia da Junta de Beneficência”, um dia voltado para prestar tributo aos pas-tores da convenção e para arrecadar fundos para pastores já aposentados, comemorado juntamente com o dia dos pais, segundo domingo de agosto. Posteriormente, o nome foi mudado para “Dia do Pastor” e a data para o segundo domingo de junho. Desde então, cada vez mais igrejas aderem à comemoração.

A Igreja Evangélica Canaã glorificou a Deus por seus pastores em um culto especial, no dia 15. Além da prega-ção do Pr. Anderson de Morais sobre o encontro de Moisés com Deus, a igreja pode dar algumas gargalhadas assistindo a esquete criada pelo grupo de teatro para homenagear os homens de Deus que se entregam de corpo e

Abençoadores Abençoadosalma ao árduo trabalho de apascen-tar vidas, todos os dias. A peça, com sete personagens, apresentava um dia na vida de um pastor, onde os mais diversos tipos de ovelhas vinham en-contrá-lo.

“O objetivo da nossa peça era demonstrar para a igreja qual é a ro-tina que o pastor tem. O que eles pas-sam quando trazemos os problemas, a forma como eles resolvem, sem-pre direcionada por Deus. Às vezes achamos que pastores não têm prob-lemas, e na verdade os problemas, principalmente os espirituais, sobre-carregam o pastor, que tem que re-solvê-los da melhor forma possível. Nosso objetivo era mostrar que a vida de um pastor é algo que requer oração e compreensão.

É uma trajetória para quem real-mente está aos pés de Cristo”, afirma Paulo César Ciechanovicz, intérprete do pastor na esquete. Que Deus aben-çoe a todos os pastores da nossa igre-ja. Que eles possam ser abraçados e guiados por Deus nessa difícil tarefa de cuidar de nossas vidas.

Por Camila Carvalho

Aconteceu I

Por Camila Carvalho

Nosso Deus é um Deus de sonhos. Um Deus que suscita sonhos no coração de seus servos para que eles possam gerar frutos. Existem inúmeros exemplos de pessoas transformadas pelos sonhos gerados por Deus, inúmeras histórias de homens e mulheres, servos e servas de Deus, que entregaram suas vidas na busca de realizar a vontade de Deus na terra. E hoje a CanaãNews quer contar a você uma dessas histórias. Uma que começou há oito anos atrás. Um sonho que começou no coração de homens, pequenos, mas que em Deus alcançaram proezas. Este ano, esse sonho chamado Igreja Evangélica Canaã, completa oito

anos de trajetória. Leia a seguir a cober-tura da festa de aniversário e conheça um pouco mais da história da igreja.

História Os dois personagens iniciais dessa história, conhecidos como os Pastores Rogério Pardini e Anderson de Moraes, desde pequenos foram chamados por Deus para o santo ministério. O Pr. Ro-gério cresceu na Assembléia de Deus no bairro Barcelona, aqui em São Caetano, vivendo para servir ao Senhor. Em 1995 conheceu o então recém-formado Pr. An-derson, vindo da igreja Batista e que bus-cava em Deus uma direção de para onde

8 Anos de VitóriasA Igreja Evangélica Canaã agradece a Deus por mais um ano de conquistas

condido para nós. E realmente, quem pas-sa pela Goiás não imagina o tamanho que tem a igreja. Os vizinhos usavam a frente do local, então empresários pensavam

que o prédio estava ocu-pado, quando na verdade não estava. Mas tudo isso foi o meio que Deus usou para nos dar o prédio”, relembra com alegria o Presbítero Pedro Pardini, irmão do Pr. Rogério, que

acompanhou toda a história da igreja de muito perto. “Deus tem nos dado um crescimento qualitativo. A igreja Canaã, em direção e em ações, por comando do Senhor, tem empreendido passos grandes em sua trajetória. Esses passos vieram com a orientação do Pai, e nós temerosos, porém confiantes, orando em todo o tem-po seguimos. Muitas vezes mesmo sem o recurso palpável, aparentemente não estando no alcance dos nossos pés, nós vamos e fazemos, porque aí é o Senhor quem nos dá as pernas. E Ele tem honrado todos os nossos empreendimentos”. Entre lágrimas, risos, lutas e conquis-tas, oito anos se passaram e hoje a Igreja Evangélica Canaã é uma das mais conhe-cidas e respeitadas igrejas de São Caeta-no do Sul. É comum ver nos cultos de se-gunda-feira pessoas de todas as partes da região do ABC e arredores. Possui mais de 1300 membros, mais de 30 departa-mentos, uma revista mensal, entre outros projetos e realizações.Festividade

devia seguir com seu ministério. E Deus os uniu para uma excelente obra, que nem eles poderiam imaginar. Depois de trabalharem algum tempo juntos em outros minis-térios, e após inúmeras confirmações, chegou o tempo das promes-sas se cumprirem. Com ajuda de alguns ami-gos a Igreja Evangélica Canaã foi aberta em 21 de maio de 2000, com a presença do Pr. Arcélio Luiz, de Teresópolis, Rio de Ja-neiro. Nessa época a igreja contava com 78 membros cadastrados. Em um ano, a igreja já possuía aproximadamente 300 membros, então começou a busca por um local maior e a Canaã mudou-se para o antigo cinema Colonial, situado na Rua Amazonas. Assim, a partir do dia 12 de março de 2001, a Canaã tinha um novo endereço, um local onde cabiam mais de 1000 pessoas. Mas Deus tinha mais. De acordo com a promessa de Deus de entregar à igreja um local próprio, começou uma longa batalha de oração e súplica para que Deus desse uma nova direção. Na época de venci-mento do contrato do cinema, surgiu a oportunidade de compra de um salão na Avenida Goiás, em frente a um supermer-cado. E depois de negociações, o prédio foi comprado. “O prédio, Deus o escon-deu de grandes empresários que estavam à procura de um imóvel como este. O Senhor falou desta forma, que o tinha es-

meire Franchini congrega há três anos na igreja e atua hoje como secretária da escola bíblica e afirma estar muito feliz na Canaã. “A igreja Canaã é uma igreja séria, que leva a Palavra de Deus a sério, que tem homens e mulheres que verda-deiramente servem e adoram a Deus. Eu amo estar na Canaã. E no aniversário, a gente viu a mão de Deus honrando os ministros de Deus naquele lugar. A bíblia

diz ‘Dai honra a quem tem honra’ e foi isso que vimos Deus fazer.Honrar nossa igre-ja”, ela comenta. Agradecemos á todos os colabora-dores e empresas que nos auxiliaram neste evento: Vic-

tórial Hall, Copypress, São Paulo Show, Nova Estrutura, Moriah Brindes, Orion Com. Visual e Flor e Cia. O sonho que Deus começou em dois homens, aparentemente distintos, hoje é o sonho de mais de 1000 pessoas: ver a Igreja Canaã indo além e cumprindo o seu papel de abrigo aos caídos, levando a Palavra e a Glória de Cristo em seu ros-to. A visão desta igreja é ser cheia do Es-pírito Santo, consciente de sua vocação profética diante das pessoas, unindo-as em um ambiente de amor. E enquanto vivermos os sonhos de Deus, gerados no coração da igreja, nada será obstáculo para impactarmos esta nação.

Neste ano, o fim de semana de come-moração do aniversário da Igreja Evan-gélica Canaã foi cheio de surpresas, começando pelo local. Devido às festas promovidas pela prefeitura da cidade na rua em que está situada, os cultos foram realizados no Victoria Hall, no centro de São Caetano. Além disso muito nos hon-rou a presença no culto de domingo do Exmo. Sr. Prefeito José Auricchio Júnior. Dois dias de bênção e muita alegria no Senhor. O tema deste oitavo aniversário foi: “8 Anos experimentando a presença, poder e unção do Espírito Santo”, baseado em Atos 4:31 - “E tendo orado, moveu-se o lugar em que es-tavam reunidos; e foram to-dos cheios do Espírito Santo, e anunciavam com ousadia a palavra de Deus”. Realmente cumpriu-se ali este tema: a presença de Deus era notória no lugar. O pastor convidado para a preleção foi o mesmo que ajudou os pastores no primeiro aniversário da igreja: o Pr. Arcélio Luiz, do ministério Colheita Internacional, situado em Teresópolis, Rio de Janeiro. Durante a pregação, ele manifestou sua alegria de poder es-tar ao lado da Canaã por mais um ano, pois a tinha visto nascer e crescer. A parte musical ficou por conta do Coral & Orquestra Canaã, que preparou um repertório especial para a data. Mais do isso, vidas foram impactadas ali. Rose-

Por Flávia Parizotto

Oito e Nove de junho de 2008. Para mui-tos, pode ter sido uma data comum, mas para um grupo de adoradores em São Caetano do Sul, a data marcaria o início de um novo tempo. Mais do que isso, se tornaria marco para sua igreja, para sua cidade. Estes dois dias celebraram mais um aniversário, o quarto, do Coral & Orquestra Canaã, na direção do Maes-tro Celso Moreira. O que já era especial tornou-se ainda mais devido ao fato de, neste ano, o evento ter sido comemorado em um dos pontos turísticos da cidade, o Teatro Municipal Paulo Machado de Car-valho, onde já se apresentaram grandes nomes da música.Durante aproximadamente quatro meses o grupo se preparou para louvar a Deus

nesta data: o repertório ganhou músicas como a versão de “Lord, I Give You My Heart” do ministério australiano Hill-song, o hino judaico “A Casa de Israel” e partes da cantata “Deus por nós”, do cantor e compositor americano Don Moen, e das reprises das músicas “Ba-ruch Adonai” e “El Shaddai”, da festa dos tabernáculos, agora com orquestra ao vivo. O tema deste ano foi “importa que Ele cresça e nós diminuamos”, baseado em João 3:30. A Palavra de Deus ficou a cargo do Pr. Eliseu, no domingo, e do Pr. Luizinho na segunda. A festa teve a participação de músicos convidados e a presença dos maestros Jeremias Olivei-ra, Branco e Ismael. Durante o culto, o maestro Jeremias teve a oportunidade de

Celebrando com AdoraçãoCoral e Orquestra Canaã comemoram quatro anos de existência

Aconteceu II

Então pouco tempo depois, surgiu a Or-questra Canaã, inicialmente com sete músicos. “Mesmo nessa época, sendo tão pequenino o grupo, nós já o chamávamos de orquestra. Era como se estivéssemos vislumbrando o que iria acontecer, o que Deus iria fazer”, lembra-se o maestro.Já o coral Canaã começou com um pedido do Pastor Rogério ao maestro, que for-masse um coral a quatro vozes. “A primei-ra quinta foi uma surpresa muito grande, havia ali mais de 100 pessoas”, afirma ele. A primeira apresentação do coral foi no aniversário da igreja de 2005. Juntos, coral e orquestra já fizeram três cantatas, apresentações especiais e regularmente se apresentam dois domingos por mês. Que Deus possa continuar abençoando cada corista e a cada musicista parte deste grupo e que eles possam ser verdadeiros adoradores, em todo o tempo.

palavras de ânimo e incentivo. “O Evento foi muito bom, pois o espaço era propício. Espiritualmente, foi uma bênção, as músicas tocaram todos que es-tavam ali. Foi um clima de festa, sem dei-xar de lado o espiritual”, explica o diáco-no Rodrigo Perez. Já Guilherme Romero, embora não aprecie muito o estilo clás-sico, sentiu a presença de Deus.“Sem dúvida a presença de Deus estava lá, dois dias impactantes. Tenho visto a cada dia que o Espírito está tendo mais liberdade, que a igreja está mais livre para adorar o Pai.”, comenta.Embora comemorem aniversário juntos, o coral e a orquestra possuem trajetórias diferentes. A Orquestra Canaã começou com a própria Canaã, quando o Pas-tor Rogério convidou o Maestro Celso, que na época ainda não congregava na igreja para lecionar aulas de música.

No dia 14/06/2008 aconteceu na Igreja Assembléia de Deus do Jardim Alvorada em Santo André, a IV Noite do Love, com a presença de 100 casais e com a palestrante Madale-na Bitencurt na coordenação do Pastor Presidente Wash-ington Santos e sua esposa Rúbia Arnold Santos.

A palestrante tratou de as-suntos relacionados à dife-rença entre o homem e a mulher, uma palestra cheia de informações e dicas para um casamento abençoado. Logo após a palestra, os casais foram en-caminhados para o salão de festas, tudo

IV Noite do Love

muito organizado e preparado para rece-ber com muito honra todos os casais. A decoração original deu um clima român-

tico e agradável aos casais. Foi servido um coquetel de entrada e logo um maravil-hoso jantar acompanhado de uma deliciosa sobremesa.

Além disso, não faltaram declarações de amor e agra-decimentos a

Deus, sorteios e brindes. Uma festa que com certe-za ficará marcada no cora-ção de todos que estavam presentes.

Por Tássia Garcia

seus pecados (Faraó e Acã). Mas em compensação, os dois restantes foram honestos, se levantaram dos escom-bros e alcançaram perdão e purifica-ção. (Davi e o Filho Pródigo).Se você tem dificuldade em admitir seu próprio pecado, exponha-se ao Es-

pírito Santo de Deus, pois é Ele quem convence o homem do pecado, da justiça e do juízo (João 16:8). Certa vez o jovem John Wesley per-guntou à sua mãe: “Mamãe, como a senhora define o pecado?”. Ela, sabiamente, respondeu: “Filho, qualquer coisa que obscureça os seus

sentimentos para com Deus e tire o seu prazer das coisas espirituais, por mais inocente que pareça, isso é pecado.”. O reconhecer que pecamos abre a por-ta para a manifestação do amor e do perdão de Deus. Em João 1:9, lemos: “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a in-justiça”.Daquele que é carente do amor e da graça do Senhor.

Palavra do Pastor

Pequei

Por Pr.Anderson Moraes

Se você já disse alguma vez “Pequei!”, tenha-se por muito feliz. Não porque pecou, mas porque admitiu o fato e não o acobertou. Isto porque é muito pequeno o número dos que chegam a este ponto. É muito fácil conjugar o verbo pecar em qualquer pessoa, no sin-gular e plural, desde que não seja na primeira pessoa do singular: “Eu pequei”. Per-corra toda a Bíblia e você encontrará meia dúzia de in-divíduos com estas palavras na boca: Faraó (Êxodo 9:27), Acã (Josué 7:20), Rei Saul (I Samuel 15:24), Rei Davi (II Samuel 12:13), o Filho Pródigo ( Lu-cas 15:18) e Judas (Mateus 27:4). Por outro lado, se você se der ao tra-balho de analisar cuidadosamente cada caso, encontrará coisas surpreenden-tes. Nem todos acertaram em cheio, nem todos trouxeram estas palavras de dentro, nem todos se molharam nas lágrimas do arrependimento, nem todos deram os passos seguintes. Por essa razão, dois dentre eles se suicida-ram (Saul e Judas) e dois morreram em