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Editorial

Uma cidade pode possuir escolas modernas e bem equipa-das, mas ainda assim não alcançar a tão sonhada qualidade de ensino. Não basta realizar grandes investimentos na estrutura física das unidades escolares se eles não forem acompanhados pelo respeito, valorização e apoio aos educadores, os principais responsáveis pela qualidade da educação que chega às nossas crianças, jovens e adultos. É com este compromisso em mente que a Prefeitura de São Caetano do Sul investiu nos últimos anos para estruturar um núcleo qualificado de capacitação dos profissionais da Educação, ação coroada em setembro de 2011 com a inauguração de sua sede própria: o belo Centro de Capacitação dos Profissionais da Educação (Cecape) Dra. Zilda Arns, localizado no Bairro Barcelona.

A nova casa dos educadores de São Caetano do Sul foi projetada para se tornar o grande centro de aperfeiçoamento e capacitação de todos os profissionais da Secretaria Municipal da Educação (Seeduc) que lidam diariamente com os estudantes sancaetanenses, desde professores até auxiliares de primeira infância, merendeiras, serventes, inspetores de alunos e dire-toras, entre outros. Com profissionais atualizados, motivados e prontos para enfrentar os novos desafios que se apresentam a cada dia às escolas, São Caetano do Sul continuará sendo uma cidade com educadores que se dedicam a aprender. E todos ganham com isso: as crianças e jovens, que terão a oportuni-dade de conviver com bons educadores; os profissionais, mais qualificados e preparados; e a cidade, com o futuro assegurado por uma geração mais educada e capacitada.

Nesta revista, os leitores vão conhecer o Cecape em deta-lhes e também encontrarão matérias sobre o importantíssimo movimento Educar 2020, que pretende lançar as bases para a Educação sancaetanense nos próximos dez anos; a abertura das escolas de Educação Infantil de período integral nas férias, garantindo mais conforto para famílias da cidade; os benefí-cios concedidos pela Prefeitura de São Caetano do Sul para incrementar a formação dos jovens da cidade; a utilização dos netbooks e lousas interativas nas escolas municipais; o inves-timento da Prefeitura na rede complementar de ensino, com destaque para a Escola Municipal de Bailado Laura Thomé; e a capacitação de educadores pela Fundação Anne Sullivan para a atuação com crianças especiais.

Outros assuntos de destaque nesta edição da revista são a nova fase do projeto de nutrição escolar de São Caetano do Sul, ampliado para orientar as famílias dos jovens; as obras de revitalização de dez escolas municipais e a construção de uma nova unidade de Educação Infantil; a entrega da Biblioteca Esther Mesquita reformada; a biografia da médica Zilda Arns, que dá nome ao Centro de Capacitação dos Profissionais da Educação; além de dicas culturais de educadores e curiosidades da cidade.

Boa leitura!

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EXPEDIENTE

Publicação da Secretaria de Comunicação Social da Prefeitura de

São Caetano do Sul

Textos

Alexandre Costa (MTb. 44.957)

Caroline Terzi (MTb. 54.406)

Erik Oliveira

(MTb. 40.250)

Fernando Penteriche (MTb. 47.146)

Fotos

Alexandre YortDu Merlino

Eric RomeroHelber Aggio

Arquivo PMSCS

Í N D I C EAlimentAção SAudávelEducação de São Caetano estimula alimentação saudável ............................. 4

BiBliotecASPrefeitura entrega Biblioteca Municipal Esther Mesquita revitalizada............... 8

tempo de BrincArNestas férias, pequenos de São Caetano participam do Projeto Tempo de Brincar ........................................................................................................ 10

AlcinAEscola Prof.ª Alcina Dantas Feijão é destaque no ENEM ............................... 12

educAr 2020Educação: mais do que importante, um tema vital ....................................... 15

Anne SullivAnProfessores da rede municipal de ensino cada vez mais preparados para a inclusão ...................................................................................................... 16

Aprender mAiSAprender MAIS São Caetano leva tecnologia às salas de aula ...................... 18

AuxílioS educAçãoPrefeitura de São Caetano oferece auxílio para formação de jovens .............. 22

lAurA thoméEscola Municipal de Bailado oferece ensino complementar de qualidade ..... 24

curioSidAdeS .................................................................................. 25

oBrAS em eScolASÓtimas condições são garantia de boa qualidade de ensino na cidade ......... 26

cecApeSão Caetano ganha Centro de Capacitação dos Profissionais da Educação ... 28

pAtrimônio culturAlProjeto Vamos contar nossa História estimula o resgate patrimonial entre os estudantes de São Caetano do Sul ................................................. 33

nome nA hiStóriAZilda Arns Neumann (1934 – 2010) ............................................................ 34

vAle A penA! ...................................................................................... 35

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Alimentação Saudável

Educação de São Caetano estimula alimentação saudável

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AlexAndre CostA

As escolas municipais de São Caetano do Sul oferecem alimenta-ção balanceada, nutritiva e saborosa a mais de 19 mil estudantes todos os dias. Agora, a Secretaria Municipal da Educação (Seeduc) está estimu-lando o consumo de alimentos mais saudáveis também nas casas destas crianças e adolescentes, graças a um projeto-piloto que leva à comu-nidade escolar e aos pais de alunos dicas e orientações sobre o tema. A intenção é fazer com que as famí-lias adotem os mesmos conceitos modernos de nutrição já colocados em prática nas escolas municipais sancaetanenses.

Atualmente participam do pro-jeto seis Escolas Municipais de Educação Infantil (EMEIs) – Abe-lardo Galdino Pinto; Primeiro de

Maio; Irineu da Silva; Fernando Piva; Emílio Carlos; e Jacob João Lorenzini – e a Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) de período integral Prof. Décio Macha-do Gaia. A Secretaria Municipal da Educação destaca que a proposta da Prefeitura de São Caetano do Sul é que as famílias se engajem no esforço para que os estudantes tenham acesso a uma alimentação mais balanceada e nutritiva, com menos gordura e produtos indus-trializados.

O projeto-piloto foi dividido em três eixos. Inicialmente foram rea-lizadas oficinas culinárias com os alunos – as crianças aprenderam receitas alternativas de refresco e bolo. Depois os pais foram con-vidados a participar de palestras nas escolas sobre novos conceitos de alimentação, com destaque

para o aumento no consumo de legumes, frutas e verduras. E por fim, educadores sancaetanenses aprenderam a manter hortas eco-lógicas em oficinas realizadas na Escola de Ecologia, graças a uma parceria da Seeduc com a Secre-taria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas).

“O projeto está tendo uma ade-são maravilhosa. Os pais estão se conscientizando para a importância da educação alimentar dos filhos, levando receitas saudáveis para casa. A ideia da Secretaria Munici-pal da Educação é trabalhar para formar um novo padrão de alimen-

Alimentação balanceada, nutritiva

e saborosa é oferecida a mais de 19 mil

estudantes todos os dias

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tação para nossas crianças e jo-vens”, explica a mestre em Nutrição Rosana Ana Bettini, responsável pelo projeto. E os estudantes têm um papel importantíssimo na difu-são dos novos hábitos alimentares – tanto que a nutricionista levou algumas turmas para uma feira livre da cidade, para conhecerem alimentos nutritivos e saudáveis, e depois todos montaram uma apetitosa salada de frutas.

“Nós queremos que as crianças tenham contato com a diversidade de verduras, legumes e frutas dis-poníveis na feira, identificando as diferentes cores, texturas e odores de cada alimento. Acreditamos que a familiarização das crianças com esses alimentos saudáveis facilita sua aceitação quando oferecidos na alimentação escolar e também em casa”, avalia Rosana Ana Bettini. Durante a visita à feira os estudantes também aproveitaram para afiar seus conhecimentos em matemática, calculando o preço dos alimentos e conferindo o troco.

A diretora da EMEF Prof. Décio Machado Gaia, Regiane Bertocco dos Santos, corrobora a avaliação. “Acho que o projeto é um sucesso porque está tendo continuidade. Nossos professores do período da

tarde (a EMEF funciona em perío-do integral) realizam atividades e pesquisas com as crianças sobre os alimentos saudáveis e elas re-produzem isso em casa”, ressalta. Ela lembra ainda que os pais parti-ciparam de palestras sobre o tema e provaram receitas de suco de alface e bolo de abóbora feitos pelos filhos na escola. “Os pais receberam informações de como inserir ali-mentos saudáveis no cardápio das crianças, para substituir um pouco os salgadinhos, as bolachas e os doces.”

Hortas – As oficinas da Secre-taria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade são realizadas pelo biólogo e professor Alan Rosendo, na Escola de Ecolo-gia. Durante as orien-tações, os edu-cadores – entre eles professo-res, auxiliares de pr ime i ra i n f â n c i a e agentes cida-dãos sênior – aprendem a mon ta r e manter cantei-ros para o plan-tio de legumes e

verduras. “Nossa intenção é que os cuidadores das hortas auxiliem as crianças a plantar ao menos uma ou duas culturas nas escolas, para que estes alimentos depois sejam usados nas nossas receitas”, des-taca Rosana Ana Bettini.

A Secretaria Municipal da Edu-cação tem como meta ampliar no futuro sua abrangência para as outras unidades da rede municipal. “A alimentação saudável e a prática de atividades físicas já são incen-tivadas em nossas escolas. O que estamos tentando é ampliar esta discussão, levando estes conceitos para as famílias de São Caetano.”

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Bibliotecas

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AlexAndre CostA

A Prefeitura de São Caetano do Sul entregou à população, no mês de setembro, a Biblioteca Municipal Esther Mesquita totalmente reformu-lada. Localizado na Rua Boa Vista, 150, no bairro de mesmo nome, o espaço passou por uma grande revitalização e ganhou, entre outras novidades, uma área com computa-dores para acesso gratuito dos mo-radores à internet. Os usuários da biblioteca também têm à disposição um acervo de livros renovado com novos títulos, com destaque para a literatura infantojuvenil e de ficção.

A Biblioteca Municipal Esther Mesquita agora possui um acesso para o jardim em seu terreno, crian-do um novo espaço para leitura. A obra também contou com a restau-ração da cobertura, com troca das telhas e do sistema de capacitação de águas pluviais; substituição do piso; construção de rampa de aces-so para pessoas com mobilidade reduzida; sanitários adaptados; construção de sanitário e copa; pintura geral; novo paisagismo e comunicação visual; revisão dos sistemas hidráulicos e elétricos;

Prefeitura entrega Biblioteca Municipal Esther Mesquita revitalizada

entre outras intervenções.A coordenadora da Divisão de Bi-

bliotecas da Secretaria Municipal de Educação de São Caetano do Sul, Ana Maria Guimarães Rocha, elogia a reabertura da biblioteca do Bairro Boa Vista, que também atende mui-tos moradores do Bairro Nova Gerty. “Com esta reforma a Esther Mesquita ficará mais agradável e ganhará um acervo atualizado. Os nossos usuários também poderão ajudar na formação do novo conjunto de livros, revistas, jornais e quadrinhos, sugerindo os títulos que gostariam de ver em nossas estantes.”

Bibliotecas – As bibliotecas e espaços públicos de leitura de São Caetano do Sul atendem cerca de 150 mil pessoas por ano e têm 30 mil sócios. Além da revitalizada Biblioteca Municipal Esther Mesquita, os mora-dores de São Caetano do Sul têm à disposição o maior acervo de livros da cidade na Biblioteca Municipal Paul Harris (Avenida Dr. Augusto de Toledo, 255, Bairro Santa Paula). Ainda há outras opções para os leitores, como o espaço da Agência de Adminis-tração e Desenvolvimento do Bairro Prosperidade (Avenida Prosperida-de, 441) que se tornará oficialmente

As bibliotecas de São Caetano promovem encontros de escritores da região

Bairro Prosperidade também tem seu acervo de livros para uso da população

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uma biblioteca municipal; a Banca do Saber (Bosque do Povo: Estrada das Lágrimas, 320, Bairro São José), que funciona como ponto de apoio à difusão da literatura; e os espaços de leitura do Centro Digital (Avenida Goi-ás, 950, Bairro Santa Paula); Estação Jovem (Rua Serafim Constanstino, s/nº - piso superior do módulo 2 do Terminal Rodoviário Nicolau Delic); e Atende Fácil (Rua Major Carlo Del Prete, 651, Centro).

As bibliotecas sancaetanenses possuem acervos com obras de referência (atlas, dicionários, co-leções, enciclopédias, romances, ficção policial, ficção cientifica e literatura infantojuvenil) e livros de diversas áreas do conhecimento, além de atividades educacionais. A Biblioteca Paul Harris possui a maior coleção da cidade e também é sede de diversas atividades de promoção da literatura como saraus, visita de escritores consagrados, lançamen-tos de livros de autores da região e encontros da Academia Popular de Letras de São Caetano do Sul.

“Nestes anos todos de atuação criamos um ótimo ambiente com os escritores da região, muito pro-dutivo. Por isso temos conseguido apresentar trabalhos em primeira mão, já que temos muitos autores nos procurando para lançar seus livros aqui na Paul Harris”, ressalta Ana Maria. “Nossa média é de 12 lançamentos de livros ou noites de autógrafos por ano, além dos ou-tros eventos de animação cultural.”

Outras informações sobre as biblio-tecas de São Caetano do Sul podem ser obtidas pelo telefone 4229-0245.

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Biblioteca do Bairro Boa Vista foi revitalizada

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Toda criança deve ter acesso a jogos e

brincadeiras

Tempo de Brincar

FernAndo PenteriChe

Nas próximas férias escolares, os pais de estudantes matriculados na Educação Infantil da rede municipal de ensino de São Caetano do Sul ganharão uma ótima opção para que seus filhos tenham momentos de di-versão e entretenimento de maneira segura. É que a Prefeitura, por meio da Secretaria de Educação (See-duc), promove em janeiro de 2012 o projeto Tempo de Brincar dentro das escolas de período integral.

“Nesta época, em algumas uni-dades escolares serão oferecidas atividades lúdicas e recreativas diferenciadas, tudo sob orienta-ção e supervisão do Centro de Capacitação dos Profissionais da Educação (Cecape)”, explica Fani Castrillo, da Seeduc. “Iremos flexi-bilizar a rotina e minimizar o caráter formal que a instituição escolar requer. Assim, asseguramos aos pequenos o direito à brincadeira e ao descanso, fundamentais para seu pleno desenvolvimento.”

Selo Aqui se Brinca – Mas não só nas férias há brincadeiras e atividades assim para as crianças sancaetanen-ses. A Declaração Universal dos Direi-tos da Criança, publicada pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) em 1959, já determinava que

Nestas férias, pequenos de São Caetano participam do Projeto Tempo de Brincar

toda criança deve desfrutar plena-mente de jogos e brincadeiras, que deverão ser dirigidos para educação e garantidos pela sociedade e auto-ridades públicas. Em São Caetano do Sul, este compromisso é uma realidade nas escolas muni-cipais de Educação Infantil, o que pode ser compro-vado pela conquista do Selo Aqui se Brinca, da marca OMO, pela EMEI Emílio Carlos, localizada no Bair-ro Oswaldo Cruz.

A escola s a n c a e t a -nense foi uma das 34 premia-das entre mais de 1.700 unida-des de ensino públicas e priva-das avaliadas em todo o Estado de São Paulo. Ela se destacou por suas p rá t i cas que incentivam o aprendizado de crianças de um ano e sete meses até 5 anos por meio da brincadei-ra, em um ambien-te lúdico e estimu-lante que também pode ser encontrado nas outras EMEIs e EMIs de São Caetano, que atendem mais de 5 mil jovens estu-dantes da cidade.

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Alcina

AlexAndre CostA

Mais uma vez a Escola Munici-pal de Ensino (EME) Prof.ª Alcina Dantas Feijão, a mais tradicional representante da rede municipal de São Caetano do Sul, foi reconhecida pela qualidade de seu ensino. Após ser apontada em 2010 como a me-lhor do Estado de São Paulo para alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, de acordo com dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), a unidade escolar localizada no Bairro Mauá se destacou no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) divulgado em setembro de 2011 pelo Ministério da Educação – obteve a melhor nota entre todas as escolas públicas não--técnicas do Estado de São Paulo.

A nota da EME Prof.ª Alcina Dantas Feijão foi de 618,27 pontos e

Escola Prof.ª Alcina Dantas Feijão é destaque no ENEM

cresceu em relação ao ano anterior, quando os alunos conquistaram nota 589,89 – a nota média entre as escolas do País com participação superior a 75% dos alunos no Exa-me Nacional foi 599 pontos. A outra escola municipal de Ensino Médio de São Caetano, EME Prof. Vicente Bastos, conquistou nota 570,79 entre escolas com participação de 50% a 74,9% dos alunos. A média nacional nesta categoria foi de 553 pontos. O desempenho reflete o tra-balho dedicado dos profissionais da Educação da cidade, que contam com o apoio decisivo da Prefeitura de São Caetano do Sul para ofe-recerem aos jovens um ensino de qualidade em toda a rede municipal.

O bom desempenho pode ser explicado, tendo-se em conta os esforços em prol da Educação na cidade. Em São Caetano do Sul,

os alunos podem se dedicar aos estudos sem se preocupar com questões como uniformes escola-res, materiais didáticos e de apoio – todos são cedidos pela Prefeitura. As famílias de renda mais baixa tam-bém recebem um auxílio financeiro para manter seus filhos na escola e para que eles possam participar de todas as atividades da vida escolar. A infraestrutura das unidades esco-lares sancaetanenses também me-rece destaque, com atenção e revi-talização constantes. Além disso, a Secretaria Municipal da Educação oferece cursos complementares gratuitos de idiomas estrangeiros e informática, entre outros, que contribuem para o enriquecimento cultural dos jovens sancaetanenses.

A EME Prof.ª Alcina Dantas Fei-jão é um dos exemplos do sucesso da Educação sancaetanense. A

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tradicional escola foi inaugurada em março de 1967 com o nome Ginásio Comercial Municipal de São Caetano do Sul. Histórico, o prédio da escola passou por uma grande reforma e ganhou o belo auditório Professor Pacífico Nagamassa Koyama em 2007, garantindo todo o conforto e estrutura para o corpo escolar. Atualmente, a escola possui cerca de 2.300 alunos nos ensinos Fundamental, Médio e Profissionali-zante (nos cursos de Administração, Publicidade, Logística, Contabilida-de, Secretariado e Informática).

diferenciais – Uma equipe com quase 200 funcionários – 140 deles professores – garante uma atenção especial às crianças e adolescentes que frequentam suas salas de aula e também seus modernos e equi-pados laboratórios de informática, ciências, publicidade e escritório-

-modelo. Esta estrutura, aliada ao empenho de seus educadores, per-mitem à escola desenvolver projetos como o Cientista Voluntário e ainda parcerias com instituições de outros países, que lhe renderam o Selo de Escola Associada à Unesco.

A diretora da EME Prof.ª Alcina Dantas Feijão, Márcia Gallo, explica algumas das razões para o bom desempenho da escola no ENEM. “Para começar, nós temos um currículo de seis horas diárias de aulas no Ensino Médio. Além disso, oferecemos no período noturno um curso preparatório para o ENEM e vestibulares com revisão do con-teúdo ensinado em sala de aula e discussão de temas da atualidade. Outro fator que contribui para este resultado é nosso corpo docente fixo, com professores que se de-dicam há muito tempo à escola e

conhecem bem os alunos. A infra-estrutura que a Prefeitura oferece também é fundamental, temos cinco laboratórios de informática, sala de publicidade e laboratório de ciên-cias, entre outros espaços.”

A plena prática da cidadania também é estimulada entre os alu-nos de todas as idades, mostrando que a escola não se restringe a ser um local de transmissão de conteúdos pedagógicos formais. “Incentivamos valores como a so-lidariedade e a participação, que

Mais uma vez a EME Prof.ª Alcina Dantas Feijão foi reconhecida pela

qualidade de seu ensino

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são pilares da atuação da Unesco junto às escolas de todo o mundo. Além disso, essa parceria faz com que o Alcina se integre a uma rede mundial de escolas, discutindo temas que são importantes para todo mundo como a Biodiversidade. Ela permite também que alunos e professores participem de palestras internacionais, e todo mundo ganha com isso”, destaca Márcia Gallo.

Melhor no Ideb – Julho de 2010 foi anunciado o Índice de Desenvol-vimento da Educação Básica (Ideb), que apontou a escola sancaetanense como a melhor do Estado de São Paulo para alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental – o Ideb é calculado com base em duas variá-veis: o rendimento escolar (taxas de aprovação, reprovação e abandono) e as médias de desempenho dos alunos na Prova Brasil. A conquista encheu de orgulho as pessoas que se dedicam a melhorar a cada dia a qua-lidade do ensino público na cidade.

A diretora Márcia Gallo destaca a importância do envolvimento dos pais com a Educação dos filhos, principal-mente com os mais novos. “No Ensino Fundamental temos reforço fora do horário de aula para as crianças com dificuldades. Além disso, realizamos várias reuniões e atividades para incluir os pais dos alunos no dia a dia da escola”, explica. “Essa parceira das famílias com os professores é muito importante. Nós fazemos reuniões extras com os pais de alunos com dificuldades, para que juntos possa-mos debater o que pode ser feito para melhorar o desempenho das crianças. Dependendo do caso, nós propomos tarefas extras ou até encaminhamos para reuniões com psicólogos.”

A EME Prof.ª Alcina Dantas Fei-jão está localizada na Rua Capivari, 500, no Bairro Mauá. Além do Ensi-no Fundamental e Médio regular, a escola oferece aos moradores de São Caetano do Sul o Ensino Mé-dio Profissionalizante, com cursos noturnos de Administração, Con-tabilidade, Informática, Logística e Publicidade. O telefone para mais informações é 4238-3157. Uma equipe com quase 200 funcionários garante atenção especial às crianças e adolescentes

A Escola oferece cursos complementares gratuitos de idiomas estrangeiros e informática, por exemplo

A EME Prof.ª Alcina Dantas Feijão é um dos exemplos do sucesso da Educação sancaetanense

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Educar 2020

Educação: mais do que importante, um tema vital

dA redAção

O EDUCAR 2020 é um mo-vimento liderado pela Prefeitura que visa envolver a sociedade em torno de 10 metas que vão susten-tar a qualidade do ensino público municipal. O objetivo é construir a geração de cidadãos que cuidarão do futuro de São Caetano do Sul.

Esta será a geração que fará girar a renda e impulsionará o de-senvolvimento do município, em consonância com o impulso nacio-nal. Serão os cidadãos mais bem preparados, para ajudar a fazer São Caetano do Sul subir ainda mais no patamar de desenvolvimento que tem atualmente.

A cidade já é marcada por sua qualidade de ensino. Passada uma fase de reestruturação e ampliação de projetos básicos em todos os segmentos da área, e aproveitando--se o início da década, estamos criando uma nova visão sobre Edu-cação de qualidade. Que mantém e amplia seu nível, mas qualifica as gerações futuras no sentido prático para se tornar economicamente ativa com excelência.

A Prefeitura conta com o en-volvimento de todo o município nessa agenda porque entende que somente uma parceria efetiva entre Poder Público e sociedade pode fazer da Educação um tema não somente governamental, mas de toda São Caetano do Sul. Porque nas entidades se forma opinião, porque nas famílias é onde tudo começa. E elas devem ter um papel crucial no desenvolvimento escolar de seus filhos, do ensino infantil ao superior.

1) Garantia da oferta de Ensino Integral Infantil e universalização do Ensino Integral no Ensino Fundamental.

2) Garantia da municipalização do Ensino Fundamental.

3) Garantia do avanço da Educação Tecnológica na Rede Pública.

4) Garantia de ensino de um segundo idioma aos alunos da Rede Pública.

5) Ampliação dos programas de formação, capacitação e treina-mento dos profissionais e estruturas de apoio à Educação.

6) Valorização dos educadores.

7) Aperfeiçoamento e estímulo do Ensino Técnico Profissionalizante, acompanhando o desenvolvimento local e nacional.

8) Garantia de manutenção de programa de acesso ao Ensino Superior com recursos do Tesouro Municipal.

9) Ampliação do número de vagas do Ensino Superior gratuito através das instituições de ensino de São Caetano do Sul.

10) Garantia do Ensino Médio municipalizado, independentemente do Estado e da União.

Confira as 10 metas que aproxima você do futuro

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Anne Sullivan

CAroline terzi

A presença de alunos com deficiência nas escolas de en-sino regular torna necessária a capacitação de professores, e consequentemente de todos os membros da instituição de ensino, para que possam recebê-los da melhor forma. Diante deste cenário, a Fundação Anne Sullivan, locali-zada na Alameda Conde de Porto Alegre, 820, Bairro Santa Maria, em São Caetano do Sul, referência no

Professores da rede municipal de ensino cada vez mais preparados para a inclusão

atendimento nas áreas de surdez, surdocegueira, paralisia cerebral e autismo infantil, oferece orienta-ções especiais sobre como incluir, no trabalho regular de cada uma das séries, os cerca de 200 edu-candos que atualmente frequentam as escolas.

“O Programa de Inclusão Edu-cacional realiza assessorias junto às escolas municipais promovendo a formação continuada dos educa-dores. Nos encontros, diretores, coordenadores, orientadores e professores, recebem orientações sobre alunos de inclusão, quanto à legislação, acessibilidade, e adaptações de recursos curricula-res, podendo trocar experiências e aprimorar suas práticas”, destaca a diretora da Fundação Anne Sulli-van, Adriana Gomes da Fonseca.

Uma vez por mês são as orienta-doras educacionais que participam

de encontros específicos – também com o objetivo de trocarem infor-mações para contribuírem com os professores. “As reuniões buscam favorecer a aquisição da autonomia e segurança dos professores, ofe-recendo bases para o trabalho com os alunos”, pontua Erica Faustino, coordenadora de inclusão. “Uma vez que o aluno está no ensino regular ele faz parte desse universo e é preciso caminharmos juntos”, complementa Carla Maria Luciano, também coordenadora de inclusão.

Com a evolução dos trabalhos pode-se observar que “houve casos de professores que não se sentiam preparados para lidar com uma criança com deficiência em sala de aula, mas com o tempo, foram se sentindo mais seguros, envolvidos com esses alunos, e assim conseguiram atingir seus ob-jetivos, acompanhando de perto o

Durante os encontros de inclusão

educacional os participantes

promovem a troca de experiências

A Fundação Anne Sullivan é referência no atendimento nas áreas de surdez, surdocegueira, paralisia cerebral e autismo infantil

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Fundação Anne Sullivan A Clínica de Atendimento

Terapêutico da Fundação Anne Sullivan atende por mês entre 150 e 180 alunos da rede regular de ensino que têm comprometimento no desenvolvimento. Já a escola da instituição atende cerca de 50 crianças e jovens que necessitam de currículo dife-renciado para que possam desenvolver sua autonomia e funcionalidade.

Criada em 1977, a insti-tuição mantém intercâmbios com entidades dos Estados Unidos, Argentina, Inglaterra e Espanha para a troca de informações sobre estudos e tratamentos clínicos.

desenvolvimento destas crianças”, enfatiza Débora Rosa de Oliveira, coordenadora de Inclusão do En-sino Fundamental.

Katia Luiz Arias, coordenadora de Inclusão de Educação Infantil, ressalta as benesses da medida. “A adesão dos professores em nos-sas reuniões foi aumentando com o passar do tempo. Isso se deve porque perceberam a importância de estarem preparados para as mais diversas situações em sala. O interesse que foi sendo ampliado a partir da vivência nas aulas e a vontade de atender as demandas se tornou maior.”

Entre as ações que integram a iniciativa estão o acompanhamento nas escolas e orientação, a partir de estudos focados em cada caso, além da questão de atendimentos terapêuticos. “Durante o ano realiza-mos palestras para os professores de toda a rede, para falar sobre a inclusão, afinal, pode ser que hoje estes profissionais não tenham alunos com deficiência em sala de aula, mas não se sabe como serão as próximas turmas. Estar prepa-rado para receber estes alunos é fundamental”, completa Adriana.

relatos A professora Lucilene Pascon,

da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Dom Bene-dito Paulo Alves de Souza, leciona para uma sala com 28 alunos, entre eles duas crianças com deficiência. “Acabei criando um vínculo muito forte com eles e a família. Por ser uma escola de período integral a convivência é ainda maior, por isso vejo a importância de participar dos encontros de inclusão educacional. Lá posso dividir as mais diversas situações que vivencio em aula, re-ceber suporte, sempre encontrando maneiras satisfatórias de interação. Assim percebo que estou indo pelo caminho certo”, comemora.

Atuando como professora na rede municipal de educação de São Caetano do Sul há 23 anos, Monica Abbud Gáspari Augusto, que está hoje na Escola Municipal de Edu-cação Infantil (EMEI) Emílio Carlos, afirma que já lecionou para crianças com deficiência, mas ressalta que após frequentar os encontros de inclusão educacional percebeu mudanças positivas. “Antes a minha relação com os alunos era de uma maneira intuitiva. Agora não, as orientações vieram como uma ferra-menta enriquecedora na minha vida e na do aluno, que tem um grande avanço dividindo aprendizado com os outros do grupo”, completa.

A Fundação Anne Sullivan oferece orientações especiais

sobre como incluir alunos com deficiência

no ensino regular

O Programa de Inclusão Educacional realiza assessorias junto às escolas municipais promovendo a formação continuada dos educadores

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Aprender Mais

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FernAndo PenteriChe

Os estudantes da Educação Fundamental da rede municipal de ensino de São Caetano do Sul contam com equipamentos tecno-lógicos como netbooks individuais e milhares de páginas de conteúdo educativo produzido por especialis-tas dentro do projeto Aprender MAIS São Caetano, maior investimento da história da cidade em uma iniciativa educacional. Lançado em 2007 pela Prefeitura para modernizar o ensino na cidade, nele os alunos têm aces-so ao site Aprimora, que oferece atividades de Língua Portuguesa e Matemática com graus variados de

dificuldade. Além dos netbooks, as EMEFs contam outras ferramentas como a lousa interativa, projetores multimídia e câmeras.

“Durante muito tempo, as es-colas não acompanharam as novas tecnologias que fazem parte do cotidiano das crianças e adolescentes”, explica a diretora da EMEF Leandro Klein, Antonieta Aparecida de Simone Rodrigues, que trabalha há 20 anos da rede municipal de ensino sancaetanen-se. “Porém, a Administração Mu-nicipal percebeu isso e introduziu parte disso nas aulas”, explica. “As crianças, que praticamente já nascem sabendo mexer na inter-

net , ficam eufóricas quando as professoras as levam para essas aulas de conteúdo virtual.”

O pequeno Matheus Braz dos Santos, de 9 anos, é exemplo disso. “Adoro fazer atividades com perguntas e respostas em meu netbook aqui na escola”, destaca. Sua coleguinha Laura Frazão, de 8 anos, concorda. “É muito legal aprender usando os computadores, principalmente quando temos aulas de matemática, que gosto muito.”

Matheus e Laura utilizam um netbook cada um. A EMEF Leandro Klein, por exemplo, tem 752 deles e mais 58 notebooks para os profes-sores. “Os alunos usam sempre o

Estudantes contam com equipamentos tecnológicos como netbooks individuais As novas tecnologias fazem parte do cotidiano das crianças da cidade

A garotada está plenamente

satisfeita com as tecnologias que lhe

são oferecidas

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mesmo computador, e isso garante que todos tenham bastante cuidado com essa ferramenta”, observa a di-retora Antonieta. Os jovens estudan-tes gostam tanto de seus netbooks que ainda ajudam os funcionários da escola a guardá-los nos armários alimentadores de energia, que car-regam as baterias de 48 máquinas de uma só vez.

lousa interativa – O Aprender MAIS São Caetano utiliza o conte-údo e atividades do site Aprimora, desenvolvido pela empresa Positivo. Lá, o professor tem à sua disposi-ção atividades interativas, recursos multimídia, obras literárias, enciclo-pédias, dicionários virtuais, simula-

dores, reportagens e ferramentas de busca, entre outras.

A lousa interativa é uma das ferramentas que mostram toda a capacidade do Aprimora. Por meio dela, os estudantes interagem com a matéria estudada mexendo no equipamento como se fosse uma tela touch-screen, com o uso de uma caneta especial. “Claro que não fugimos das aulas tradicionais, mas com o uso desses benefícios percebemos que os alunos ficam mais atentos às matérias. Até mes-mo a indisciplina é reduzida, pois todos querem mexer na lousa in-terativa, ficam esperando sua vez com ansiedade”, explica Antonieta

Rodrigues, da Leandro Klein.Aprender MAIS São Caetano

– A Prefeitura de São Caetano investiu mais de R$ 30 milhões em 2010 para o lançamento do programa Aprender MAIS São Caetano. Além dos 7 mil netbooks e demais ferramentas usadas em sala de aula da rede municipal de ensino, os formandos do 9º ano recebem ao fim do Fundamental um netbook novinho, igual aos que usaram na escola.

Os professores também são contemplados com ferramentas ex-clusivas como a Rede do Educador, ambiente colaborativo com cursos, e fóruns de discussão.

Os jovens estudantes adoram seus netbooks O uso dos benefícios deixam os alunos mais atentos às matérias

A lousa interativa é uma das ferramentas

que mostram toda a capacidade do

Aprimora

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Subsídios da Prefeitura

proporcionam maior qualificação

aos jovens

CAroline terzi

Com o objetivo de criar subsí-dios e proporcionar maior qualifi-cação aos jovens sancaetanenses para que garantam bons empregos no mercado de trabalho, cada dia mais exigente em relação à forma-ção dos profissionais, a Prefeitura de São Caetano do Sul oferece diversos auxílios. Confira:

Prefeitura de São Caetano oferece auxílio para formação de jovens

Auxílios Educação

mAiS renda para o estudo – O Profamília, maior e mais completo programa social da história da ci-dade, tem sua vertente educacional que contribui, e muito, com a vida das famílias de São Caetano do Sul. Trata-se do MAIS Renda para o Estudo que concede às famílias que têm dependentes entre 6 e 15 anos um apoio financeiro mensal que varia entre R$ 50 e R$ 100.

Os requisitos necessários para

que o morador participe do progra-ma são: ser residente na cidade por mais de 2 anos; ter renda per capita mensal inferior a meio salário míni-mo; e manter filho matriculado em escola pública municipal com fre-quência superior a 85% nas aulas.

escola de idiomas – O co-nhecimento de outras línguas se tornou um requisito básico para o sucesso em muitas profissões. Diante deste cenário, o incentivo ao ensino de idiomas estrangeiros tem sido aplicado com muita dedicação em São Caetano do Sul – a meta é que até 2012 todos os estudantes das escolas públicas de Ensino

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Fundamental estejam matriculados em um curso de idiomas.

Para isso são desenvolvidos dois programas específicos: o Auxí-lio Língua Estrangeira, que concede R$ 180 mensais para estudantes sancaetanenses cursarem Inglês ou Espanhol em escolas particu-lares do município; e os cursos de idiomas aos sábados em escolas municipais.

O auxílio de R$ 180 é pago dire-tamente aos pais ou responsáveis, mediante comprovação de desem-penho e frequência das crianças nos cursos de língua inglesa ou espanhola. O valor concedido pela Prefeitura é fixo, independente do custo da escola escolhida pela família – se a mensalidade for de R$ 150, os pais podem utilizar os R$ 30 restantes para a compra de materiais ou em gastos com trans-portes, por exemplo. Isso garante às famílias autonomia na hora de decidir a escola onde vão matri-cular seus filhos, de acordo com o que esperam com o curso.

tecmAiS – O ensino técnico é uma ótima opção para os estudantes entrarem mais rápido no mercado de trabalho. Por conta disso em São Ca-etano existe o Programa Auxílio para Cursos Técnicos Profissionalizantes (TecMAIS), que prevê o pagamento de uma bolsa de estudos mensal de R$ 300 para moradores da ci-dade frequentarem cursos técnicos presenciais em escolas particulares. Para participar do TecMAIS, as pes-soas devem ser comprovadamente residentes em São Caetano do Sul há no mínimo dois anos.

programa Graduar – A Pre-feitura de São Caetano do Sul

lançou em 2006 o Programa Municipal de Acesso ao Ensino Superior (Graduar). O incentivo da Administração sancaetanense garante um acesso mais demo-crático ao Ensino Superior, per-mitindo que estudantes que não teriam condições de financiar sua formação completem seus estudos.

O programa oferece bolsas de estudos integrais ou parciais para os estudantes da cidade concluírem os cursos escolhidos em faculdades, universidades particulares e escolas que conce-dem bolsas em troca da redução do Imposto Sobre Serviços (ISS). Dentro do Graduar existe o Au-xílio Educacional Complementar (AEC), que concede subsídios a estudantes que moram em São Caetano do Sul e estudam fora da cidade, em cursos que não são oferecidos em faculdades sanca-etanenses. O auxílio mensal, que varia de R$ 300 a R$ 600, é pago diretamente aos contemplados.

O ensino técnico é uma ótima opção para os estudantes entrarem mais rápido no mercado de trabalho

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Laura Thomé

CAroline terzi

Criada há mais de 30 anos em São Caetano do Sul, a Escola Muni-cipal de Bailado Laura Thomé (Rua João Ramalho, 100, Bairro Nova Gerty, São Caetano do Sul) já con-quistou diversos prêmios nacionais e internacionais, em apresentações individuais ou de grupos, graças ao desempenho de seus alunos e pro-fissionais. Atualmente, a instituição, que responde à Secretaria Municipal de Cultura (Secult) da Prefeitura, compõe a rede complementar de ensino da cidade com muita qualidade atendendo 328 alunas no período da manhã e tarde com aulas práticas de balé clássico e aulas teóricas.

O curso, que tem duração de oito anos, destinado a crianças de 7 a 14 anos de idade, aborda a história da dança, balés de repertório, anatomia, nomenclatura, entre outros temas, durante as aulas teóricas. Além das aulas práticas, a escola promove

Escola Municipal de Bailado oferece ensino complementar de qualidade

ainda oficinas de dança.“Trabalhamos com aulas de balé

clássico, com orientações práticas do 1º ao 8º ano, e aulas teóricas, do 2º ao 8º ano. No sétimo ano as alunas se preparam para defender um tema de monografia”, destaca a diretora da Escola Municipal de Bai-

lado Laura Thomé, Sandra Amaral. “O tema principal que buscamos transmitir durante as aulas é a dis-ciplina. Procuramos dentro deste foco preparar e formar bailarinas exemplares”, completa.

A Escola Municipal de Bailado Laura Thomé realiza também o Projeto Ballet, nas dependências do CER Vila Prosperidade, ex-Cespro, oferecendo aulas de formação clás-sica, aos sábados, a 80 crianças a partir dos 5 anos de idade. “Esta é uma iniciativa feita com a comunida-de que tem dado muito certo, pois contamos com o comprometimento das alunas e dos familiares. É um trabalho muito gratificante”, com-pleta Sandra.

Como a procura pelos cursos da Escola Municipal de Bailado Laura Thomé é muito grande, o número de vagas é limitado. Por isso, é realizado um exame de seleção, avaliado por profissionais da área. Mais informa-ções pelo telefone 4238-1999.O curso, que tem duração de oito anos, é destinado a crianças de 7 a 14 anos de idade

A Escola Municipal de Bailado Laura Thomé funciona há mais 30 anos em São Caetano do Sul

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NetbooksVocê sabia que todos os es-

tudantes das escolas municipais de São Caetano do Sul que se formam no 9º ano do Ensino Fundamental levam para casa um netbook fornecido gratuitamente pela Prefeitura, como forma de se estimular a inclusão digital na cidade? Os equipamentos doados pela Administração são os mesmos usados pelos jovens durante o ano em sala de aula.

Centro DigitalInaugurado pela Prefeitura em

2008, o Centro Digital de São Caetano do Sul oferece diversos cursos gratuitos de curta duração para estudantes do Ensino Funda-mental da cidade. Entre as opções estão aulas de Produção de Jogos Educativos; Robótica Educacional; Animação; Tratamento de Imagens; e programação com o uso da lin-guagem Scratch.

São Caetano Viva“Uma nova atitude está no Ar!”.

Este é o slogan da edição 2011 do Programa São Caetano Viva que, em sua quarta edição, traz como tema o Futuro do Ar. A iniciativa ob-jetiva transformar os estudantes em agentes ativos na área ambiental a partir de atividades desenvolvidas em sala de aula e fora dela. Este ano, mais de 16 mil inscritos aguardam os resultados.

Coração de EstudanteLançado em 2007, o Coração

de Estudante, que leva às crianças de São Caetano do Sul informa-ções e atividades de conscienti-zação sobre os riscos de doenças cardiovasculares e a necessidade de hábitos saudáveis de vida, está entrando em uma nova fase. O programa é fruto de uma parceria da Prefeitura com a Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo/Regional ABCDM (Socesp-ABCDM) e a Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS).Curio

sidad

es

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Obras em escolas

Ótimas condições são garantia de boa qualidade de ensino na cidade

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erik oliveirA

Não é novidade para nenhum dos 149.263 habitantes de São Caetano do Sul que a Prefeitura da cidade mantém um sistema educacional de altíssimo nível, comparado ao de países de primei-ro mundo – o número populacional foi extraído do Censo Demográfico 2010, pesquisa produzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No município, os professores, entre outras benesses, passam por constante aperfeiçoamento profissional, processo que está sendo melhorado ainda mais no novíssimo Centro de Capacitação dos Profissionais da Educação (Cecape), fator que possibilita aos educadores adotar excelentes mé-todos a fim de transmitir informa-ções atualizadas para os alunos. Os estudantes, por sua vez, além de usufruírem ensino altamente qualificado, têm nas unidades uma infraestrutura preparada para aten-der suas necessidades e anseios.

Indispensável à boa Educa-ção, todo esse tecido estudantil proporcionado aos alunos pela Administração Municipal inclui materiais de primeira linha e, claro, prédios em perfeitas condições de uso. Para tanto, o Governo Muni-cipal sancaetanense não poupa esforços e investe milhões de reais na manutenção das instituições

escolares da cidade. Das 69 escolas municipais de

São Caetano do Sul (umas dessas 69 unidades está em construção), dez estão em reformas, interven-ções que compreendem a revisão e substituição das partes elétrica e hidráulica; ampliação de salas de aulas e espaços comuns; e melhorias gerais, entre outras.

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Escolas que estão em reformas:emei helena musumeci rua paranapanema, 670, Bairro mauá;

emei romeu Fiorelli rua dos Berilos, 113, Bairro prosperidade;

emei profª inês de ramos rua vieira de carvalho, 525, Bairro nova Gerty;

emei orlando moretto rua engenheiro Armando Arruda pereira, 120, Bairro cerâmica;

emei octávio tegão rua capivari, 624, Bairro mauá;

emei castorina Faria lima rua teffé, 460, Bairro Santa maria;

emi Alfredo rodrigues Avenida papa João xxiii, 601, Bairro Jardim São caetano;

emi Gastão vidigal neto rua dos Berilos, 113, Bairro prosperidade;

emi Antonia capovilla tortorello Avenida paraíso, 831, Bairro olímpico;

emeF prof. rosalvito cobra rua Silvia, 670, Bairro olímpico.

Construçãoescola de educação infantil, ao lado do parkShoppingSãocaetano.

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A Prefeitura se empenha no investimento da manutenção das

instituições

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Cecape

São Caetano ganha Centro de Capacitação dos Profissionais da Educação

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AlexAndre CostA

Um grande espaço com aproxi-madamente 5 mil metros quadrados de área construída, dividido em dois blocos separados por um grande e arborizado jardim. Este é o Centro de Capacitação dos Profissionais da Educação Dra. Zilda Arns (Cecape), localizado na Rua Tapajós, entre a Avenida Goiás e a Rua Conselheiro Lafaiete, no Bairro Barcelona. Com um investimento de mais de R$ 12 milhões para a concretização do espaço, a Prefeitura de São Cae-tano do Sul demonstra mais uma vez seu firme compromisso com o futuro da Educação do município,

que este ano registrou um recorde de aprovação popular. E a nova casa da Educação sancaetanense não é dedicada apenas aos pro-fessores, mas também a todos as pessoas que trabalham pela quali-dade do ensino na cidade – como os auxiliares de primeira infância, merendeiras, serventes, inspetores de alunos e diretoras, entre outros profissionais.

O investimento realizado na Edu-cação de São Caetano do Sul tem como objetivo garantir aos moradores da cidade uma formação mais sólida, preparando os jovens para os desa-fios crescentes do futuro. E o Cecape terá um papel central neste cenário

de valorização dos educadores san-caetanenses, pois vai concentrar as atividades de formação – um trabalho permanente realizado pela Secretaria Municipal da Educação (Seeduc) para garantir a qualidade do ensino em todas as nossas escolas. A cada ano, a rede sancaetanense de ensino promove cerca de 6 mil horas de for-mação, com ações como a elabora-ção curricular, criação compartilhada

O investimento realizado na Educação

tem como objetivo garantir aos moradores

da cidade uma formação mais sólida

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com os professores de materiais de apoio à prática pedagógica, pales-tras, cursos, oficinas, congressos, simpósios, grupos de trabalho, entre outras.

Além das atividades do dia-a-dia da capacitação sancaetanense, o Centro de Formação conta com um amplo auditório para eventos; biblioteca; área de exposição; salas multimídia; espaço para oficinas de artes; área de convivência; e computadores com acesso à In-ternet para uso dos educadores. “Este será o ponto de encontro dos profissionais da Educação de São Caetano. Aqui eles vão se aperfei-çoar, participar de cursos e também reforçar a integração com os cole-

Bloco didático- salas de aula;- salas de oficina;- biblioteca multimídia;- grande sala de reunião para

120 pessoas, que pode ser dividida em duas salas me-nores;

- salão com pé-direito duplo para exposições e encontros;

- área de estudo aberta e integrada com o ambiente para quem quiser aprimorar o trabalho após as aulas;

- administração do conjunto.

Bloco de eventos- recepção de entrada;- grande salão de exposição e

encontros;- chapelaria;- sanitários feminino e mascu-

lino, além de sanitário para pessoas com deficiência;

- auditório com capacidade para quase 300 pessoas, equipado com palco para apresentação de dança e teatro, cabine de som e luz e sala de tradução;

- Camarins feminino e mas-culino com adaptação para pessoas com deficiência;

- cozinha industrial.

gas de outras escolares de nossa rede. Os estudantes da cidade só têm a ganhar com mais esta obra da Prefeitura”, informa a Seeduc.

O jardim arborizado entre os dois blocos do Cecape, além de propor-cionar conforto térmico às edificações ao redor, amplia as áreas de convivên-cia, criando uma atmosfera agradável para permanência dos educadores. O pátio central é o ponto de conexão e encontro dos dois setores (didático e de eventos), que através da transpa-rência das fachadas conecta física e visualmente todo o conjunto. Cada edifício possui entradas indepen-dentes e é adaptado para pessoas com deficiência. Confira abaixo mais detalhes da obra:

A Prefeitura de São Caetano do Sul investiu mais de R$ 12 milhões na obra

O jardim arborizado entre os dois blocos do

Cecape, além de proporcionar conforto

térmico às edificações ao redor, amplia as áreas

de convivência

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A rede municipal de ensino de São Caetano do Sul atende a cerca de 30 mil alunos em 69 unidades de Educação Infantil e Ensino Fundamental e Médio. A Prefeitura também concede mais de quatro mil bolsas de estudos para o Ensino Superior, além de auxílio financeiro para 1.200 crianças e adolescentes aprenderem idiomas estrangeiros em escolas particulares – entre diversos outros programas. Confira abaixo alguns dos destaques da Educação de São Caetano:

Municipalização do EnsinoA Prefeitura de São Caetano as-

sumiu em 2007 as escolas do ciclo 1 do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano) e desde então foi ampliando a rede municipal, melhorando o en-sino e a infraestrutura das escolas.

Informatização das escolasTodas as escolas municipais

de São Caetano estão informa-tizadas, com laboratórios que oferecem aos alunos acesso ao Aprender São Caetano, portal educacional que funciona como ferramenta pedagógica comple-mentar ao ensino regular.

Alunos do 9º ano ganham netbookDesde 2010 todos os alunos

do Ensino Fundamental estudam com netbooks individuais em sala de aula. E para garantir a inclusão digital de todos, os estudantes que se formam no 9º ano ganham o equipamento que utilizaram durante o ano letivo.

Bolsas de estudos para aprendi-zado de idiomas estrangeiros

A Prefeitura de São Caetano concede bolsas de estudo para mais

de 1,2 mil alunos cursarem Inglês e Espanhol em escolas particulares de idiomas da cidade. São R$ 180 por mês para cada beneficiado.

Escola municipal de Idiomas para 3 mil alunos

A Escola Municipal de Idiomas de São Caetano atende mais de 3 mil alunos em cursos gratuitos de Inglês, Espanhol, Francês, Alemão, Italiano e Português

Reforço de inglês nas escolasCinco escolas municipais de

São Caetano oferecem cursos gratuitos de inglês aos sábados em suas dependências.

Bolsas de estudo para Ensino SuperiorO Programa Municipal de

Acesso ao Ensino Superior (Gra-duar) concede anualmente bol-sas de estudos para mais de 4 mil estudantes. Entre as moda-lidades de bolsas está o Auxílio Educacional Complementar, que garante R$ 600 para alunos fre-quentarem em outros municípios cursos não oferecidos na cidade.

Duas educadoras em sala de aulaPrefeitura de São Caetano man-

tém duas educadoras nas salas de aula do 1º ano do Ensino Funda-mental, como forma de garantir a alfabetização de todos os alunos

Vaga garantida nas creches municipais

Todas as crianças cujos pais tra-balham foram têm vaga garantida nas escolas infantis de período in-tegral. A vaga é garantida também a todas as crianças sancaetanenses nas EMEIs de meio-período.

Curso gratuito de informáticaSão Caetano oferece curso

gratuito de informática para jo-vens, adultos e integrantes da Terceira Idade da cidade.

Centro DigitalA Prefeitura de São Caetano en-

tregou em 2008 um moderno Centro Digital, onde as crianças da cidade têm acesso a cursos de robótica e outras tecnologias de forma gratuita.

Alfabetização de adultosA Prefeitura de São Caetano

mantém um programa municipal de alfabetização de adultos, que depois encaminha os formandos para cursos complementares.

Educação de São Caetano se destaca por programas especiais

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O principal reconhecimento que uma rede municipal de ensino pode obter é o bom de-sempenho de seus estudantes e a aprovação e confiança dos pais em suas escolas. Isso tudo São Caetano do Sul já possui, mas a cidade, referência nacional em Educação pública de qualida-de, também ficou famosa pelos inúmeros prêmios conquistados nos últimos anos. Confira abaixo alguns deles:

Município com maior escolaridade do Estado de São Paulo

São Caetano do Sul é líder em escolaridade do Estado de São Paulo desde o início do levantamento do Índice Paulista de Responsabilidade Social, da Fundação Seade, em 2003.

Selo de Município Livre do Analfabetismo

São Caetano é a única da Região Metropolitana de São Paulo e uma das três do Estado de São Paulo a conquistar o Selo de Município Livre do Analfabetis-

mo concedido pelo Ministério da Educação em 2007.

Melhor escola pública não-técnica de São Paulo no ENEM

A Escola Municipal de Ensi-no (EME) Prof.ª Alcina Dantas Feijão, de São Caetano do Sul, obteve a melhor nota no Exa-me Nacional do Ensino Médio (ENEM) entre as escolas públi-cas não-técnicas do Estado de São Paulo. Dados foram divulga-dos em setembro de 2011.

Melhor escola pública do Estado de São Paulo para os alunos de 6º ao 9º ano (Ciclo 2 do Ensino Fundamental)

Em julho de 2010 o Ministério da Educação divulgou os dados do IDEB que apontam a EME Prof.ª Alcina Dantas Feijão como a melhor escola pública paulista para alunos da 5ª à 8ª série do Ensino Fundamental.

Notas acima da média das outras escolas municipais e estaduais de São Paulo no Saresp 2009

Estudantes de São Caetano

se destacaram nas provas de avaliação do Estado.

Uma das vencedoras do Selo Aqui se Brinca 2009

A EMEI Emílio Carlos, de São Caetano, foi uma das premiadas por incentivar o aprendizado por meio da brincadeira

Prêmio Victor CivitaEducador Nota 10

A professora Claudia Tondato, da Escola Municipal de Ensino Funda-mental (EMEF) Professor Rosalvito Cobra, foi escolhida em 2009 como uma das 10 melhores do País pela Fundação Victor Civita, por seus projetos de valorização à escrita.

Segundo município mais seguro do Brasil para jovens

São Caetano município é o segundo mais seguro do País para jovens de 12 a 29 anos, de acordo com pesquisa realizada em 266 cidades com mais de 100 mil habi-tantes de todo o Brasil pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. A Educação é componente impor-tante na nota.

Dedicação à Educação garante prêmios a São Caetano

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Patrimônio Cultural

dA redAção

O projeto Vamos contar nossa História estimula os jovens de São Caetano do Sul a reconhecerem a importância da preservação do patrimônio cultural material e imaterial, levando-os a fazerem levantamentos da história de suas próprias famílias. Este programa foi idealizado pela Fundação Pró--Memória de São Caetano do Sul, da Secretaria Municipal da Cultura, em parceria com a Secretaria Mu-nicipal da Educação, e levou a seis escolas municipais sancaetanenses de período integral ações com foco na Educação Patrimonial.

Entre os objetivos do projeto es-tão a disseminação da importância do resgate patrimonial, preservação e salvaguarda deste patrimônio; va-lorização dos estudantes, fazendo que eles percebam-se enquanto sujeitos históricos que fazem parte da construção e manutenção da sociedade; fortalecimento do sen-timento de identidade, por meio da investigação e da descoberta de re-ferências familiares; transmissão do patrimônio familiar para gerações futuras; e promoção da interação entre as crianças e suas famílias.

início – O Vamos contar nossa História foi iniciado em 2011 com a promoção de oficinas com profes-sores e diretores das seis escolas

Projeto Vamos contar nossa História estimula o resgate patrimonial entre os estudantes de São Caetano do Sul

participantes. Os educadores foram apresentados a conceitos da Educa-ção Patrimonial como preservação, conservação, patrimônio e identidade cultural, visando aplicar estes concei-tos em sala de aula. Para estimular ainda mais os alunos a embarcarem no projeto, a Fundação Pró-Memória levou vários objetos e fotografias históricas até as escolas, para contex-tualizar a proposta aos jovens.

Na primeira fase do projeto, os estudantes foram incentivados a buscar, junto ao acervo de suas famílias, objetos e fotografias anti-gas. Depois, sob a supervisão dos professores, eles realizaram pes-quisas sobre o material coletado, fazendo o levantamento histórico e de memória dos bens.

participação – No primeiro mo-

mento, o projeto Vamos contar nos-sa História foi realizado nas Escolas Municipais de Ensino Fundamental (EMEFs) Eda Mantoanelli; Dom Be-nedito Paulo Alves de Souza; Elvira Paolilo Braido; Padre Luiz Capra; Prof. Décio Machado Gaia; e Sylvio Romero.

Outras escolas de São Caetano interessadas em participar, sejam elas da rede municipal, estadual ou particular, podem entrar em contato com a Fundação Pró-Memória pelo telefone 4223-4780.

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Nome na História

erik oliveirA

O Centro de Capacitação dos Profissionais da Educação (Ceca-pe), localizado na Rua Tapajós, entre a Avenida Goiás e a Rua Conselhei-ro Lafaiete, no Bairro Barcelona, leva o nome de Zilda Arns Neumann, ou simplesmente Zilda Arns, mé-dica sanitarista que associou sua vida a projetos sociais e que eram pautados por desenvolver a saúde pública e defender as crianças.

Zilda Arns Neumann (1934 – 2010)

pação com a juventude se acen-tuasse. Isso permitiu a Zilda Arns conhecer a fundo as necessidades e anseios dos jovens e desenvolver inúmeros projetos destinados a essa camada da população.

Em missão humanitária, no dia 11 janeiro de 2010, Zilda Arns foi até o Haiti (país mais pobre das Américas) para proferir palestra sobre a Pastoral da Criança, na Conferência Nacional dos Reli-giosos do Caribe, e fazer parte de encontros com representantes de várias ONG’s.

Entretanto, no dia seguinte, o Haiti foi assolado por um terremoto de magnitude 7, que teve epicentro a poucos quilômetros da capital, Porto Príncipe, e devastou aquela região, tragédia que deixou milhares de mortos, feridos e amputados. No momento do tremor, Zilda Arns, en-tão com 75 anos, ministrava palestra em uma igreja de Porto Príncipe, foi atingida por destroços e morreu no local. Acabava ali a história de uma mulher que deixou um legado de boas ações ao mundo.

Formada em medicina, com es-pecialização nas áreas de educação física e pediatria, Zilda nasceu em 25 de agosto de 1934, na cidade de Forquilhinha, em Santa Catarina. A reconhecida médica brasileira iniciou sua trajetória profissional no Hospital Cezar Pernetta, em Curitiba; realizou trabalhos na Secretaria de Saúde do Estado do Paraná; desenvolveu o modelo atual de vacinação nacional contra a poliomielite; atuou na Pas-toral da Criança, a convite da Confe-rência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB); agiu em atividades sócioe-ducativas junto às mães, principal-mente no que tange à prevenção de doenças e combate à criminalidade infanto-juvenil; e coordenou a criação da Pastoral da Pessoa Idosa – ela foi três vezes indicada ao Prêmio Nobel da Paz pelo Brasil.

Um outro fato relevante de sua vida foi que, durante o Regime Mili-tar brasileiro (período que perdurou entre 1964 e 1985), a convivência com seu irmão, Dom Paulo Evaristo Arns, cardeal arcebispo de São Paulo, fez com que a sua preocu-

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Como Viver Eternamente, de Sally Nicholls

“Um livro igualmente tocante, comovente, encantador e leve. Embora trate de problemas pungentes e, muitas vezes, amargos, não dei-xa de revelar a doçura dos sonhos e a beleza da vida e do seu sentido, seja lá qual for.

Sandra Gimenes Pinto, diretora da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Anacleto Campanella

Brinquedo Cantado, de Mônica Pinheiro e

Gesiel de OliveiraO CD Brinquedo Cantado, dos edu-

cadores de São Caetano do Sul Mônica Pinheiro e Gesiel de Oliveira, apresenta aos ouvintes um resgate musical da cultura brasileira, com canções regionais. Trata-se de uma viagem de Norte a Sul do país com brinquedos cantados.

Monica Pinheiro de Souza Melim, Coordenadora Técnica da Mesa Educadora de São Caetano do Sul

Fundação Educar DPaschoal A Fundação Educar DPaschoal (http://www.edu-

cardpaschoal.org.br/web/) foi criada em 1989 para a promoção da educação cidadã como estratégia de transformação social, desenvolve diversas atividades, entre elas o projeto “Leia Comi-go”, que produz e distribui gratuitamente livros infanto-juvenis para incentivar o gosto pela leitura.

Silvana de Santis, professora e coordenadora de projetos e atividades culturais da Segunda Escola Municipal de Ensino Fundamental (Semef)

O Pequeno NicolauO filme retrata a infância,

seus medos, desejos e fan-tasias, mas sob a ótica de uma criança: o pequeno Nicolau. Tudo começa quando o menino ouve uma conversa de seus pais e interpreta mal aquilo que ouviu. Daí em diante, as confusões se sucedem e vão surgindo, através dos personagens de seus amigos de escola, uma série de situações engraçadas que nos remetem a nossas vivências na escola. O mundo, captado pelos olhos e ouvidos inocentes e atentos deste menino, e alimentado por sua imaginação fértil, formam a trama que, de maneira simpática e divertida, conquis-ta adultos e crianças. Para ver em família!

Fani Castrillo Suarez, educadora da Secretaria Municipal da Educação de São Caetano do Sul

Vale a Pena!

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Page 36: Editorial - Prefeitura Municipal de São Caetano do Sul · tenham acesso a uma alimentação mais balanceada e nutritiva, com menos gordura e produtos indus-trializados. ... pelo

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segunda-feira, 26 de setembro de 2011 17:05:56