Editorial ruminantes n.3 (jul ago 2008)
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FUNDADORSynesio Ascencio (1929 - 2002)
DIRETORESJosé Figuerola, Helena AmbrosioAscencio, Maria Dolores Pons Figuerola
EDITOR RESPONSÁVELFernando Figuerola
PROJETO GRÁFICO: Studio Figuerola
EDITOR DE ARTE: Roberto J. Nakayama
EDIT. ELETRÔNICA: Miguel Figuerola
CONSULTORES CIENTÍFICOS:Prof. Flávio Elston (CRMV-MG 6174)[email protected]
Profa. Dra. Maria Célia R. Bellenzani(CRMV-SP 6087 / MG 7603)cé[email protected] Grandes Animais
Prof. Dr. Marcelo Landim [email protected]ção e Bioestatística
Prof. Dr. Domingos Marcelo C. Pesce(CRMV-MG 5095)[email protected] Médica, Nutrição, Julgamento
Prof. Dr. Roberto Arruda de Souza [email protected]ócios
Profa. Ms. Lílian Barreto Elston(CRMV-MG 8050)[email protected] Patológica
MV. MSc. Cristina Gevehr Fernandes(CRMV: 4810)[email protected] Patológica
Dra. Eunice Oba (CRMV: 1517)[email protected] da Reprodução
Dr. Flávio R.A. Faro (CRMV-RJ: 4209)[email protected]
Prof. Dr. Sony Dimas [email protected]ção de Ruminantes
REDAÇÃORusso Jornalismo EmpresarialJornalista responsável: Andréa Russo(MTB 25541) - Tel.: (11) [email protected]
MARKETINGMilson da Silva Pereira (MasterConsultoria e Serviços de Marketing [email protected]
PUBLICIDADE / EVENTOSDiretor Comercial: Fernando FiguerolaTels.: (11) 3721-0207 / [email protected]&D Consultores S/C:Douglas Azevedo - Tel.: (84) [email protected]
ADMINISTRAÇÃO: Helena AmbrosioAscencio, Maria Dolores Pons Figuerola
ASSINATURAS: Iolanda AmbrosioTel.: (11) [email protected]
REVISTA DE MEDICINA VETERINÁRIADE RUMINANTES é uma publicaçãobimestral da EditoraTroféu Ltda.
Administração e Redação:Rua Alvorada, 314 - Vila OlímpiaCEP: 04550-001 - São Paulo - SPTels.: (11) 3845-5325 / [email protected]
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NOTAS: a) As opiniões de articulistas e entrevista-dos não representam necessariamente, o pensa-mento de REVISTA DE MEDICINA VETERINÁRIA DERUMINANTES. b) Os anúncios comerciais e infor-mes publicitários são de inteira responsabilidadedos anunciantes.
NOSSO ENDEREÇO ELETRÔNICOHome page: www.ruminantesvet.com.brRedação: [email protected]/Administração: [email protected]/Eventos: [email protected]: [email protected]
Revista de Medicina Veterinária
Flexibilização da Reserva LegalSão muitos os desafios da Pecuária de Corte, principalmente no
momento atual de forte elevação dos custos de produção. Mas, entreos problemas enfrentados pelos produtores rurais, há a questão dodesmatamento e preservação do meio ambiente. A questão é funda-mental, em evidência na mídia, com debates acalorados, muitas ve-zes com mais paixão do que fundamentos técnicos.
Destaca-se a questão do uso do solo da Amazônia, onde a rentabi-lidade da pecuária pressiona por desmatamento. A expansão do efeti-vo bovino tem sido a principal fonte de desmatamento. O número decabeças em Rondônia, por exemplo, elevou-se em 230% no período1990-2000, enquanto o rebanho brasileiro (total) elevou-se 15%.
A discussão é complexa, mas há generalizado desconhecimento.Confunde-se Bioma Amazônico (419 milhões de hectares) com a Ama-zônia Legal (510 milhões de hectares, 61% do Brasil, composta pelosbiomas amazônico, pantanal e cerrado). Mais da metade da Amazô-nia Legal é ocupada por unidades de conservação e terras indígenas.Há grandes áreas com forte aptidão agropecuária e áreas inaptas (todaparte central). A questão é como conciliar interesses sociais, econômi-cos e ambientais. A intervenção governamental tem sido inevitável nabusca da solução socialmente desejável. Um interessante caminho aser seguido nessa busca, dentre outros, é a flexibilização da reservalegal.
Da mesma forma que o mercado de carbono, desenvolvido atra-vés da compensação de créditos, dever-se-ia compensar áreas de re-serva legal. Regiões com vocação para pecuária deveriam ter menorpercentual de área de reserva legal. Esta redução de área de preserva-ção nessas regiões seria compensada com maior área de reserva legalem regiões com baixa aptidão pecuária e ecologicamente mais ricas.Esta flexibilização da reserva legal (compensação entre regiões) per-mitiria tanto o desenvolvimento da pecuária brasileira quanto a prote-ção do bioma amazônico, minimizando conflitos entre interesses eco-nômicos e a preservação ambiental.
Roberto Arruda de Souza [email protected]
EDITORIAL