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EM REVISTA

AGENDA DE ACTIVIDADES

CONTACTOS

E ainda pode ler

Cultur@

Editorial

Pag. 9 Pag. 10-11

CÂMARA MUNICIPAL DE VILA FRANCA DE XIRA N E W S L E T T E R D A S D I V I S Õ E S : A Ç Ã O C U L T U R A L | B I B L I O T E C A S | P A T R I M Ó N I O E M U S E U S

FIGURA EM DESTAQUE: JOSÉ DA COSTA E SILVA 3 PEÇA DE MUSEU 4 ATUALIDADE 5 ESPAÇO OPINIÃO

BIBLIOTECA MUNICIPAL DE VILA FRANCA DE XIRA 6-7

SUGESTÃO DE LEITURA/ CULTURAL 8

F azendo jus à ideia de que em tempo de crise as boas notícias são redobradamente bem-vindas, nada melhor do que a recente

seleção de que foi alvo o projeto “Leituras em partilha: modo de usar”, por parte do Programa de Promoção e Desenvolvimento da Língua Portuguesa, da Fundação Calouste Gulbenkian. Este projeto, da responsabilidade da Divisão de Bibliotecas da Câmara Muni-cipal, tem como objetivo geral a imple-mentação de estratégias geradoras de hábitos de leitura entre crianças a partir dos 6 meses, até jovens adolescentes de 14 anos de idade, envolvendo as Biblio-tecas Municipais e as Bibliotecas das Escolas do Ensino Básico e Jardins de Infância que pretendam vincular-se ao projeto, bem como os progenitores do referido público-alvo.

Indo decorrer ao longo de 2013 e 2014 o projeto “Leitura em partilha: modo de usar”, procurará, nomeadamente, pro-porcionar acesso a um lote selecionado de livros de autores de literatura infantil e juvenil, prestar assessoria profissional à comunidade educativa (professores, pais, educadores de infância) no sentido de todos se tornarem atores efetivos na promoção do gosto pela leitura e vincu-lar o meio familiar no processo de sensi-bilização para a importância da leitura como hábito / fonte de prazer estético e cultural. No mês de Agosto, os nossos munícipes poderão ainda conhecer algumas exposi-ções produzidas pelas equipas dos museus do concelho. No âmbito da cul-tura tauromáquica, propomos uma visita à exposição documental “Glórias em Vila Franca”, inaugurada no primeiro dia das Festas do Colete Encarnado e que se prolongará até à Feira Anual de Outu-bro; em complemento, sugerimos uma ida até ao Museu Municipal para ver “80 Anos do Grupo de Forcados Amadores de Vila Franca de Xira”, mostra também documental que constitui uma homena-gem a todos aqueles que vestiram com galhardia a “jaqueta das ramagens”. Por fim, no Museu do Neo-Realismo, com a mostra “Novas Obras da Coleção MNR”,

temos oportunidade de conhecer algu-mas das mais recentes obras de arte incorporadas no acervo, para além ainda de podermos visitar uma exposição da artista contemporânea Ana Pérez-Quiroga que é um desafio à reflexão sobre o processo de legitimação artística associado às instituições museológicas. Todas as notícias e novidades da Bienal de Fotografia de Vila Franca de Xira deste ano (BF12) podem agora ser acompanhadas através do sítio na inter-net www.bienal12.wix.com/bf12. Aí terá acesso igualmente a muitas memó-rias e imagens do passado da nossa Bienal, que terá em Novembro a sua 12ª edição. A não perder.

O Vereador do Pelouro da Cultura

Fernando Paulo Ferreira

agosto | 2012 | N.º 3

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Em Revista

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Histórias de Vida – Vidas com História

No dia 23 de junho, a Biblioteca Municipal de Vila Franca de Xira, recebeu a escritora Dulce

Maria Cardoso, para falar do seu romance mais recente, O Retor-no, um livro que recebeu o prémio especial da críti-

ca nos Prémios Ler/Booktailors 2011, este romance foi considerado pela crítica como o melhor livro do ano de 2011. Para apresentar a obra, a Divisão de Bibliotecas, convidou o professor universitário Doutor Manuel Frias Martins, Vice-presidente da Associação de Críticos Literários.

Leituras Para Seniores

No dia 13 de Junho, o Serviço de Promoção e Animação da Leitura da Divisão de Bibliote-cas, deslocou-se ao lar da Misericórdia de Vila Franca de Xira, onde apresentou a leitu-ra do conto O Miúra, do livro Os Bichos do escritor transmontano Miguel Torga. A ses-são decorreu de forma animada, com a habi-tual reflexão e troca de ideias e experiências no final.

Pare Escute e Olhe No dia 16 de Junho, apresentámos na Biblio-teca Municipal de Vila Franca de Xira, uma ação de sensibilização com o intuito de aler-tar para os perigos existentes na internet, dirigida a Pais e Educadores, abrindo uma janela para os imensos riscos a que as crian-ças e os jovens estão sujeitos ao navegarem num mundo virtual onde o perigo poderá ser real!

Lançamento da revista “Cira Arqueologia online”

No passado dia 20 de Junho de 2012 foi lançada pelo Museu Municipal de Vila Franca de Xira o primeiro número da REVISTA CIRA ARQUEOLOGIA. Com esta nova publicação de cariz anual pretende-se criar online um meio de divulgação dos resultados da investigação promovida em torno da arqueologia e da História local. A realização da mesa redonda “De Olisipo a Ierabriga” em Outubro de 2008 permitiu reunir em Vila Franca de Xira os maiores especialistas nacionais sobre a temática

das vias de comunicação desde a época romana até ao século XVI, cujos resultados agora se publicam.

A relevância científica e patrimonial deste projeto vem mais uma vez sublinhar a impor-tância da investigação como pilar de sustenta-bilidade e construção do conhecimento sobre o nosso passado, contextualizando o nosso pre-sente e moldando os nossos projetos de futuro como é o caso do Campo Arqueológico no sítio do Monte dos Castelinhos, em colaboração com a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

Galerias Municipais de Exposições

As Galerias Municipais acolhem durante o ano várias exposições de artes plásticas, através de um programa diversificado e de qualidade, proporcionando um contacto regular com a produção artística contem-porânea e fomentando a divulgação de trabalhos nas diferentes discipli-nas.

Neste âmbito, passaram pelas nossas galerias nomes como Bartolomeu Cid, um artista reconhecido internacional-mente, com uma obra singular na área da gravura, representado também na exposição coletiva “Slade School Print-making Portfolio 1996”, que reuniu

obras de artistas de várias nacionalidades, formados pela Slade School of Fine Arts de Londres, onde se inclui o artista António Canau, proprie-tário desta coleção, na Galeria Augusto Bértholo.

A participação de artistas estrangeiros nas exposições apresentadas no Palácio Quinta da Piedade, trouxeram o destaque para as instalações, primeiro Vladimir Oliveira, autor de nacionalidade brasileira a residir em Sevilha, de grande sensibilidade poética, mostrou-nos “Viver não é preciso” numa alusão ao poema de Fernando Pessoa “Navegar é Preciso” e a artista espanhola Marcela Navascués que com cai-xas de luz dá forma à noite e aos astros com o seu “À meia-luz de Amor”. Natércia Bernardino trouxe-nos uma exposição de pintura em aguarela na Galeria Augusto Bértholo e a Associação dos Artistas Plásticos do Concelho de Vila Franca de Xira apresentou uma mostra dos seus mais representativos associados que uma vez mais preencheu de cor a Gale-ria de Biblioteca de Vila Franca de Xira.

agosto | 2012 | N.º 3 CÂMARA MUNICIPAL DE VILA FRANCA DE XIRA

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800 Anos do Foral Medieval de Vila Franca de Xira

Em Revista

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Setor de Património dinamiza o Centro Interpretativo do Forte da Casa

O Setor de Património do Museu Municipal de Vila Franca de Xira realizou junto de alunos do 1º ciclo da EB1 do Agrupamento Escolar do

Forte da Casa uma atividade lúdico-pedagógica dedicada à temática das Linhas de Torres (3ª Invasão Francesa) na história local, envolvendo cinco turmas do 4º ano. Esta iniciativa desen-volveu-se em 3 sessões, ocorridas a 22, 24 e 29 de maio. A atividade, baseada em aconteci-mentos reais sucedidos por volta de 1810, teve como objetivo a salvaguarda, divulgação e valo-rização do património concelhio e da história local (a origem da Freguesia do Forte da Casa e os impactos locais da 3ª Invasão ao nível do concelho de VFX) e constou de duas partes distintas:

A primeira consistiu numa peça de teatro de fantoches, recorrendo-se ao discurso de um narrador que contextualizou a história e as temáticas, intercalando os diálogos com três personagens da época (habitante local, soldado português e prior de VFX). A segunda parte constou de um jogo que visava avaliar a apreensão das informações históricas prestadas no decorrer da peça, com o propósito de esti-mular o trabalho de equipa dos alunos, dando-lhes ao mesmo tempo conhecimentos concretos da obra militar, o Forte nº 38, assim como os elementos que dele fazem parte, os objetivos estratégicos da sua construção, a guarnição em termos de homens e peças de fogo. Para a realização desta ação de dinamização do Centro Interpretativo do Forte da Casa, o Setor do Património contou com a colaboração do Serviço Educativo do Museu Municipal - no que concerne à criação dos fantoches, e dos servi-ços da Divisão de Oficinas Gerais (do DOVSM) no que respeita à construção da estrutura do teatro, em madeira. Os cenários de imagens, a ilustrar os ambientes/locais da época, utilizados na peça, foram executados com o apoio do Gabinete de Informação e Relações Públicas (GIRP).

Foi no ano de 1212, que Dona Froyla Ermiges deu foral a Vila Franca de Xira. Para comemorar este evento histórico, a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, a Junta de Freguesia e o CBEI, elabora-ram um vasto leque de atividades, que decorrerão até final do ano. Neste âmbito, o Museu Municipal tem vindo a desenvol-ver várias iniciativas. No Núcleo-Sede do Museu Municipal, no dia 12 de Maio, hou-ve um concerto musical, com o Grupo Coral Ares Novos; no dia 18 de Maio, foi

inaugurada a Exposição Itinerante “O Foral de Vila Franca de Xira – 1212”, com a encenação da entrega do foral, a ser efetuada por crianças do CBEI; no dia 2 de Junho, foi levado a cabo a Conferência “O Reinado de D. Afonso II”, pelo Coronel José Henriques; no dia 7 de Junho, a exposição itinerante do foral foi colocada na praça Afonso de Albuquerque e no dia 16 de Junho, regista-se a conferência “A Herdade de Cira”, pelo Professor Doutor Amílcar Guerra. Participaram nestas inicia-tivas 197 pessoas. Foram ainda, através do serviço educativo, desenvolvidas várias oficinas educativas sobre este foral, nas escolas de Vila Franca de Xira, em que participaram 208 alunos. O Museu Munici-pal colaborou, ainda, no Mercado Medie-val, que decorreu nos dias 8,9 e 10 de Junho, no Parque Urbano do Cevadeiro.

Encontro de Arqueologia

Decorreu nos dias 24 e 25 de Maio nos Municí-

pios do Redondo e do Alandroal em colaboração

com o Instituto de Arqueologia de Mérida a II

Reunião Cientifica sobre as paisagens da

romanização: fortins e ocupação do terri-

tório nos séculos II aC - I dC. A importância

científica deste encontro face à presença de

alguns dos maiores especialistas do período

romano, tornou-se numa oportunidade única de

divulgar as recentes investigações arqueológicas

e simultaneamente promover o nome da Câma-

ra e do Museu Municipal de Vila Franca de Xira.

No primeiro dia o painel foi dedicado ao tema: Fortins da Lusitânia Interior e Bética Ocidental,

enquanto o segundo se debruçou sobre a temá-tica: Conquista e povoamento do espaço penin-sular nos finais da República, terminando com a

apresentação da comunicação “ Monte dos Castelinhos - Vila Franca de Xira. Um sítio singu-lar para o estudo da romanização do Vale do Tejo” da autoria dos arqueólogos João Pimenta

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JOSÉ DA COSTA E SILVA

ARQUITETO E PROFESSOR DE ARQUITETURA.

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Figura em Destaque

O arquiteto José da Costa e Silva, nasceu

em Povos, no dia 25 de Julho de 1747. Com

vinte e dois anos partiu para Bolonha na com-

panhia de João Ângelo Brunelli (matemático e

astrónomo famoso), por determinação do rei

D. José, para estudar arquitetura civil na Aca-

demia Clementina. Em Itália estudou com os

mestres Petronio Francelli (excelente pintor de

perspectiva) e Carlos Bianconi (famoso dese-

nhador, pintor e arquiteto), aprofundando os

seus conhecimentos de Arquitetura, Geometria,

Aritmética, Perspetiva, Mecânica e Hidrostática.

Na Academia de Bolonha obteve diversos pré-

mios e, em 1775, foi nomeado Académico de

Honra. Viajou por Génova, Veneza, Florença,

Roma e Vicenza, onde aproveitou para obser-

var as obras de Andrea Palladio (1508-1580),

conhecer as ruínas de Herculano e Pompeia e o

Palácio Real de Caserta, de Luigi Vanvitelli

(1700-1773).

Antes de regressar a Portugal, apresentou à

Academia de S. Lucas o projeto de um palácio

real, que lhe granjeou o título de Sócio de

Mérito dessa Academia. Em 1780 regressou a

Lisboa, trazendo consigo um novo estilo arqui-

tetónico – o Neoclássico –, que apreendera na

Academia Clementina e nas viagens que fizera

em Itália; trouxe, também, uma coleção de

desenhos e tratados de arquitetura.

Em Lisboa tornou-se um profissional respeita-

do. Em 1781 foi nomeado professor de Arqui-

tetura Civil da Real Academia do Desenho. Oito

anos mais tarde, José da Costa e Silva foi

encarregado de projetar o edifício do Erário

Régio, que viria a ser o primeiro edifício público

de linguagem neoclássica de Lisboa. Em 1792

projetou o Teatro de S. Carlos, inspirando-se

nos teatros italianos de Milão e de Nápoles.

Projetou, ainda, o Asilo de Inválidos Militares

de Runa, em Torres Vedras, para D. Maria

Francisca Benedita. Coube-lhe a responsabili-

dade de dar um parecer sobre o Palácio da

Ajuda, juntamente com Francisco Xavier e,

projetou o Palácio da Brejoeira, em Monção, no

Minho.

Em 1811, quatro anos após a partida da Famí-

lia Real Portuguesa para o Brasil, o monarca

chamou José da Costa e Silva ao Rio de Janei-

ro. A 24 de Julho, o "Primeiro Arquiteto das

Reais Obras" chegou ao Brasil, acompanhado

de três irmãs, duas sobrinhas e um criado.

Aqui procedeu a pequenas intervenções em

edifícios já construídos e concebeu alguns

projetos, para além de ajudar na reconstrução

de S. Salvador da Baía, cidade arrasada pelas

chuvas de 1813. Desenhou, também, dois

sarcófagos para o infante D. Pedro Carlos (que

morrera em 1812) e construiu uma varanda no

Rio de Janeiro, utilizada como palco das ceri-

mónias de aclamação de D. João VI.

Em 1818, José da Costa e Silva desfez-se da

sua coleção de objetos de arte, composta por

camafeus, estampas, pinturas, moldes e livros,

que vendeu

à Biblioteca

do Rio de

Janeiro pela

quantia de

um conto e

seiscentos

mil reis. Faleceu no Rio de Janeiro no dia 21 de

Março de 1819.

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Peça de Museu

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Campino lidando com o touro Delfim Maya, 1952 Escultura, Bronze 88,5x116cm

Breve descrição

Representação de um campino a cavalo, lidando um touro. O cavalo tem as duas patas dianteiras levantadas. O campino segura o pampilho com uma mão e, com a outra, controla as rédeas do cavalo. O touro investe, de cabeça baixa. Esta escultura encontra-se à escala natural, na Praça em frente ao Celeiro da Patriarcal, em Vila Franca de Xira.

Delfim Maya nasceu na Foz do Douro, Porto, a 21 de Dezembro de 1886. Terminado o ensino secundário, Delfim entra na vida militar em 1903, con-cluindo o Curso de Oficial de Cavalaria em 1907. A partir de 1909, participa em inúmeros concursos hípicos, revelando-se um brilhante cavaleiro.

Monárquico, coloca-se em oposição ao regime quando em 1910 é instaurada a República. Em 1915, pede a demissão de oficial do exército ao recusar submeter-se aos ideais republicanos. Dois anos mais tarde, é reintegrado no exército pelo Presidente Sidónio Pais, mas quando este é assassinado, na estação do Rossio, a 14 de Dezembro de 1918, Delfim participa no Movimento de Monsanto, que pretendia restaurar a Monarquia. Abortado o golpe, é preso e levado para o forte de São Julião da Barra, de onde foge, exilando-se em Espanha. Esta participação contra a República fá-lo ser demitido do exército em 1919.

Em 1921 é amnistiado e regressa a Portugal. Em 1930, por razões políticas é deportado para a Madeira e depois para os Açores, onde inicia a sua vida artística, pintando aguarelas de barcos. Amnistiado alguns meses depois, regressa a Lisboa, montando o seu ateliê, na casa de Santa Isabel, uma grande moradia pertencente à família de sua mulher desde o século XVIII. Passa então, a dedicar-se à escultura, participando em várias exposições da Sociedade Nacional de Belas Artes, entre outras. As suas interpretações são essencialmente, touros e cavalos, dominando o bronze, os ferros lami-nados e o gesso. Faleceu no dia 13 de Março de 1978.

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Bibliotecas Itinerantes

Todos nós conhecemos as bibliotecas localiza-das em edifícios, mas talvez desconheçam que existem outros tipos de bibliotecas entre elas as itinerantes.

Em Portugal surgiram na década de 50, pri-meiro em Cascais impulsionadas pelo escritor António Branquinho da Fonseca e posterior-mente através da Fundação Calouste Gulben-kian, que criou o Serviço de Bibliotecas Itine-rantes com o objetivo de “promover e desen-volver o gosto pela leitura e elevar o nível cultural dos cidadãos, assentando a sua práti-ca no princípio do livre acesso às estantes, empréstimo domiciliário e gratuitidade do serviço.”

Na década de 90 assiste-se ao declínio do Serviço de Bibliotecas Itinerantes, em oposi-

ção ao Programa da Rede Nacional de Biblio-tecas Públicas que surgiu em 1987 e cujo primeiro objetivo consistia em dotar todos os concelhos do País de uma Biblioteca Pública, de acordo com os princípios e normas estabe-lecidos internacionalmente.

No âmbito das novas bibliotecas públicas e aparecendo como uma extensão dos próprios serviços, surge em meados dos anos 90 uma nova geração de bibliotecas itine-rantes. As suas funções são sobre-tudo de prestar serviços bibliotecá-rios nas localidades que não pos-suem bibliotecas, muitas vezes em zonas rurais ou escassamente povoadas.

Desde 2001 que o concelho de Vila Franca de Xira possui uma biblioteca itinerante -

Bibliomóvel - que fazendo uso de um design muito apelativo e das novas tecnologias da informação, coloca à disposição dos munícipes uma coleção de livros, DVD’s, CD-ROM’s e CD’s áudio para todas as idades e sobre todos os temas, proporcionando um serviço de gran-de qualidade que é reconhecido por todos os utilizadores.

Como vem acontecendo nos últimos anos, o Bibliomóvel em julho estará no Jardim Munici-pal de Alverca todas as 4ªs, 5ªs e 6ªs feiras das 10h30 às 12h30 e em agosto no Jardim Municipal de Vila Franca de Xira de 2ª a 6ª feira das 10h às 13h e das 14h30 às 17h30.

Consulte aqui o itinerário do Bibliomóvel durante o resto do ano.

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Passeios com História

Com o intuito de divulgar a história e o património concelhio, o Museu Municipal disponibiliza a todos os interessados, um programa de visitas guiadas, orientadas por técnicos do Museu Municipal, gratuitas e que ocorrem umas às 4ª feiras outras aos Sábados, pelas 15 horas e que

unicamente care-cem de marcação prévia. Este pro-grama, teve o seu início a 26 de Maio com a visita “A Rota Histórica das Linhas de Torres – Observa-tório de Paisagem (Monumento das Linhas de Torres)

e Circuito de Subserra”, orientada pela Dra Maria João Martinho. No dia 13 de Junho, decorreu mais uma visita, pelo Rio Tejo, a bordo do Barco Varino Liberdade, com a orientação do Dr. Paulo Silva. Este programa de

visitas guiadas, continuou no dia 11 de Julho, com a visita à Quinta Muni-cipal e Palácio do Sobralinho, com a orientação da Dra Graça Nunes. Iniciativa que tem despertado muito interesse e que até ao momento levou à participação de 80 pessoas.

No próximo dia 4 de Agosto, pelas 15 horas, será realizada mais uma visita guiada, orientada pela Dra Anabela Ferreira. A visita será “Ao Lugar do Adarse”, em Alverca do Ribatejo. Estão ainda previstas as seguintes visitas:

- 26 de Setembro – Centro Histórico de Alhandra – Monitor Dr. Paulo Silva;

- 27 de Outubro – Visita aos Museus de Vila Franca de Xira – Monitor Dr. Paulo Silva;

- 21 de Novembro – Visita ao Centro Histórico de Vila Franca de Xira – Monitor Dr. Paulo Silva;

- 12 de Dezembro – Visita à Capela de São Clemente, Arcena – Monitor Dra Anabela Ferreira.

Atualidade

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Espaço Opinião

BIBLIOTECA MUNICIPAL DE VILA FRANCA DE XIRA

UM FUTURO EM CONSTRUÇÃO

I ndo ao sabor de notícias publicadas recentemente na imprensa local, aproveito a oportunidade para tecer algumas considerações sobre a futura Biblioteca Municipal de Vila Franca de Xira, cujo projeto tem sido alvo de acesa discussão.

Começando por fazer um pouco de história, convirá saber que o projeto da atual Biblioteca, elaborado em 1987 e cofinanciado pelo então Institu-to do Livro e das Bibliotecas, desde cedo se revelou inadequado para a real dimensão populacional do nosso concelho. Na realidade, a Biblioteca

Municipal de Vila Franca de Xira, com 935m2, ficou aquém da tipolo-gia BM3, recomendada segundo os parâmetros nacionais para conce-lhos com densidade populacional acima de 50 000 habitantes. Recor-de-se que em 1987 o concelho teria cerca de 100 000 habitantes e, na atualidade, 146 052, segundo os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística. Se aduzirmos os dados relativos à frequência (76 604 utilizadores em 2011) e volume/riqueza do espólio documental (78 804 títulos em livre acesso, entre livros, CD’s, DVD’s e videocassetes, a que podemos somar cerca de 30 000 livros, jornais e revistas, em depósito) a futura Biblioteca, com uma área bruta de 4 300m2, não peca por excesso.

Vejamos agora um quadro comparativo com realidades semelhantes à nossa, ou seja, dentro do estrito quadro da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas e correspondendo todas elas à tipologia BM3 (concelhos com mais de 50 000 habitantes).

QUADRO DE BIBLIOTECAS MUNICIPAIS EXISTENTES NA REDE NACIONAL DE BIBLIOTECAS PÚBLICAS EM CONCELHOS COM MAIS DE

50 000 HABITANTES / TIPOLOGIA BM3

Os erros iniciais e falta de visão / ambição do projeto apresentado em 1987, refletiram-se e agravaram-se ao longo dos anos, tendo atingido um ponto de quase rutura da nossa capacidade de manutenção de um serviço de qualidade, virado para as reais necessidades dos munícipes, os quais, segundo os dados mais recentes e em consonância com a grande crise económica e social que atravessamos, afluem crescentemente à Biblioteca, nela procurando uma referência de sociabilidade, cultura, educação, lazer e de real e efetiva possibilidade de valorização pessoal.

Designação da Biblioteca

N.º de Metros Quadrados N.º Habitantes

Almada 4 311 M2 165 758

Castelo Branco 3 727 M2 53 270

Fafe 6 735 M2 53 493

Gondomar 3 166 M2 175 625

Loures 3 266 M2 192 171

Matosinhos 11 864 M2 169 228

Porto 8 393 M2 204 788

Santa Maria da Feira 3 686 M2 149 377

Seixal 3 261 M2 180 741

Sesimbra 3 490 M2 56 641

Sintra 3 564 M2 461 981

Viana do Castelo 3 117 M2 91 319

Vila Franca de Xira 4 300 M2 146 052

Vila Nova de Gaia 7 087 M2 317 711

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Espaço Opinião

Num balanço geral, a manutenção da presente situação irá prolongar e agravar os seguintes itens negativos:

O grande e crescente afluxo de utilizadores e de exigências de qua-

lidade de serviços atingiu os limites do possível no reduzido espaço a que a Biblioteca se encontra confinada, pondo em risco o paradig-ma de um serviço público sempre virado para a satisfação do muní-cipe / cliente. Este problema pode ser facilmente equacionado com os seguintes dados relativos à Biblioteca Municipal de Vila Franca de Xira:

N.º anual de utilizadores dos serviços presenciais:

1996 (um ano após a inauguração da Biblioteca) - 26 102 2011 – 76 604

N.º de títulos de fundos documentais em livre acesso:

1996 – 49 057 2011 – 78 804

A renovação e crescimento da coleção de Fundos Documentais atin-

giu um ponto crítico, na medida em que a capacidade de armazena-mento da Biblioteca chegou ao seu limite máximo. Sabendo-se que, reconhecidamente, a renovação dos fundos documentais é um dos mais fortes fatores de atração e conservação de utilizadores, a Biblioteca Municipal de Vila Franca de Xira debate-se com gravíssi-mas preocupações nesta matéria.

O atual edifício patenteia problemas de diversa natureza: insalubri-

dade, penetração crónica de águas pluviais e soluções técnicas inade-quadas.

A superfície disponível não permite atender a várias recomendações

e “ratios” emanados pela Direção Geral do Livro e das Bibliotecas, conduzindo assim ao reduzido número de lugares sentados, escas-sez de estantes, estrangulamento da circulação no interior das salas e inadequação dos sistemas de iluminação e de climatização, com-patíveis com o bem estar dos leitores.

A nova Biblioteca permitirá, para além de corrigir os “handicaps” atrás citados, introduzir outras melhorias bastante significativos, nomeadamente: a. Secção de Adultos

Separação entre a zona de empréstimo e as zonas de consulta local;

Existência de zona de autoformação;

b. Secção Infantil

Separação entre a zona de empréstimo e a zona de consulta

local;

Existência de espaço para os mais pequenos + área de anima-

ção (por exemplo, atelier de expressão plástica); c. Existência de Salas de exposições, lazer e cafetaria com a capacidade

e qualidade exigíveis pelos munícipes; d. Serviço Interno

Existência de gabinetes / posto de trabalho em número sufi-

ciente e devidamente equipados;

Existência de sala de reuniões;

Existência de sala de pessoal;

Existência de zona de receção e manutenção de documentos;

Existência de depósito central de documentos com dimensão

adequada às exigências atuais;

Existência de sala de formação para munícipes.

Por todas estas razões, a construção de uma nova Biblioteca Munici-pal na cidade de Vila Franca de Xira assume uma fundamental importância no plano do desenvolvimento sócio-cultural do conce-lho, devendo ser enca-rada não como uma fonte de despesa, mas como um investimento, que pode dar uma grande contribuição à qualidade de vida, inclusão social e progresso cultural e até económico dos munícipes. Na realidade, uma biblioteca pública com alto nível de utilização dará um contributo significativo para a vitalidade da zona urbana em que se inse-re e constituirá um importante centro de encontro, de autoformação e de sociabilidade. O edifício em apreço, não só igualará a qualidade arquite-tónica de muitas outras bibliotecas públicas portuguesas, que, em boa hora, foram corretamente planeadas pelas respetivas Câmaras Munici-pais, como permitirá encarar de forma otimista e a longo prazo, o cresci-mento da coleção de fundos documentais, o aumento populacional do concelho e a subida dos níveis de exigências dos seus potenciais frequen-tadores. Vitor Manuel Agostinho de Figueiredo Bibliotecário e Mestre em Ciências de Educação/Variante Educação e Leitura

agosto | 2012 | N.º 3 CÂMARA MUNICIPAL DE VILA FRANCA DE XIRA

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Sugestão de Leitura / Cultural

O teu rosto será o último

Autor: João Ricardo Pedro Editora: Leya

Sinopse: Tudo começa com um homem saindo de casa, armado, numa madrugada fria. Mas do que o move só saberemos quase no fim, por uma carta escrita de outro continente. Ou talvez nem aí. Parece, afinal, mais importan-te a história do doutor Augusto Mendes, o médico que o tratou quarenta anos antes, quando lho levaram ao consultório muito ferido. Ou do seu filho António, que fez duas comissões em África e conheceu a madrinha de guerra numa livraria. Ou mesmo do neto,

Duarte, que um dia andou de bicicleta todo nu. Através de episódios aparentemente autónomos – e tendo como pon-to de partida a Revolução de 1974 -, este romance constrói a história de uma família marcada pelos longos anos de ditadura, pela repressão política, pela guerra colonial.

Duarte, cuja infância se desenrola já sob os auspícios de Abril, cresce envolto nessas memórias alheias – muitas vezes traumáticas, muitas vezes obscuras – que formam uma espécie de trama onde um qual-quer segredo se esconde. Dotado de enorme talento, pianista precoce e prodigioso, afigura-se como elemento capaz de suscitar todas as esperanças. Mas terá a sua arte essa capacidade redentora, revelar-se-á, ela própria, lugar propício a novos e inesperados conflitos? Esta é uma obra fascinante com uma estrutura exemplar, que valeu ao autor o Prémio Leya em 2011. O autor: João Ricardo Pedro nasceu em 1973, na Reboleira, Amadora. Curioso acerca da força de Lorentz, licenciou-se em Engenharia Eletro-técnica pelo Instituto Superior Técnico. Durante mais de uma década, trabalhou em telecomunicações sem, no entanto, alguma vez ter apli-cado as admiráveis equações de Maxwell. Na primavera de 2009, em consequência do carácter caprichoso dos mercados, achou-se com mais tempo do que aquele de que necessita-va para cumprir as obrigações do quotidiano. Num acesso de pragma-tismo, começou a escrever. “O Teu Rosto Será o Último” é o seu romance de estreia.

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Cartoons do Ano 2011

Autor: António, Carrilho, Cid, Cristina, Gonçalves, Maia, Monteiro e Viana Editora: Documenta

Espelho de Tinta

Autor: Boligán Editora: Documenta

Sinopse: No âmbito do Cartoon Xira, a mostra de cartoons organizada pela Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, foram editados, em 2012, as publicações “Cartoons do Ano 2011” e “Espelho de Tinta”, livros que reúnem todos os trabalhos expostos na referida iniciativa. “Cartoons do Ano 2011” passa em revista o que mais de relevante se passou no ano passado a

nível social e político, pelo traço de vários cartoonistas nacionais, que publicam regularmente na imprensa nacional e internacional, tendo alguns deles, sido objeto de distinção e prémios pela qualidade do seu traba-lho. O livro de Angel Boligán Corbo, cartoonista de reno-me internacional, que nasceu em Cuba e reside atualmente no México, reúne 100 trabalhos organiza-dos pelos seguintes temas: Amores, Ecologia, Políti-ca, Religião e Sociedade.

Alverca da terra às gentes

Coord.: Graça Soares Nunes Sinopse: Este catálogo surge no âmbito de uma candidatura cofinanciada pelo Programa Operacional de Cultura. Trata-se de uma obra que surge na sequência da reabertura do novo espaço museológico do Núcleo Museológico de Alverca. Esta publicação reflete não só uma reprogramação museo-lógica, como a importância da renovação de um núcleo com características próprias inserindo-se numa malha urbana que assim o define, quer em termos de ruralida-de como de urbanismo, tor-nando um espaço de encontro entre diferentes modos de ser, fazer e estar. A coleção museológica recolhida é de carácter etnográfico e fotográfi-co, desenvolvida pela equipa do museu junto da população local.

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Agenda de Atividades

Agosto de 2ª a 6ª feira, 10h às 13h e das 14h30 às 17h30 Jardim Constantino Palha em Vila Franca de Xira Leituras de Verão Bibliomóvel no Jardim Constantino Palha 1, 6, 8, 13, 20, 22, 27 e 29 de agosto, 11h Jardim Municipal Constantino Palha (V.F.X.) Contos à Sombra Pais e Filhos (6 aos 12 anos) 1 de Agosto, 15h Museu Municipal – Núcleo de Alverca Tardes de Conversa. “As Companhias de Ordenança em Alverca, Século XVIII e XIX”, por Anabela Ferreira. Entrada livre. 2 de Agosto, 15h Fonte de São Romão, Bom Sucesso (Ponto de Encontro) Conhecer Alverca em Agosto. Conhecer a Fonte de São Romão e o Centro Cultural do Bom Sucesso. Programa de visitas guiadas. Inscrição Prévia junto do Museu Municipal – Núcleo de Alverca. 4 de Agosto, 15h Lugar do Adarse. Passeios com História. Visita ao Lugar do Adarse. Visita guiada pela Dra. Anabela Ferreira. Marcação Prévia, junto do Museu Municipal. Inscrição Gratuita. 5 de Agosto, 15h Largo João Mantas, Alverca do Ribate-jo. Música no Museu. Os Baionenses. Entrada livre. Até 6 de Agosto, 9h30 às 17h30 Museu Municipal – Núcleo-Sede O Museu ComVida. Monte dos Castelinhos. Visualização de apresentação multimédia. Entrada livre. 9 de Agosto, 15h Estação de Alverca (Ponto de Encontro) Conhecer Alverca em Agosto. Conhecer as Salinas de Alverca. Programa de visitas guiadas. Inscrição Prévia junto do Museu Municipal – Núcleo de Alverca. 12 de Agosto, 15h Largo João Mantas, Alverca do Ribate-jo. Música no Museu. João Louro. Entrada livre.

16 de agosto, 18h Biblioteca Municipal de Vila Franca de Xira “Cinema do Mundo” Apresenta o Filme: A Minha Alegria de Ser-gei Loznitsa. M/16 anos 16 de Agosto, 15h Museu Municipal, Núcleo de Alverca (Ponto de Encontro) Conhecer Alverca em Agosto. Conhecer a antiga Casa da Câmara de Alverca. Programa de visitas guiadas. Inscrição Prévia junto do Museu Municipal – Núcleo de Alverca. 19 de Agosto, 15h Largo João Mantas, Alverca do Ribatejo. Música no Museu. Grupo Popular de Músi-ca Tradicional Portuguesa do Parque Resi-dencial de Vialonga. Entrada livre. 19 e 26 de agosto, 11h Biblioteca Municipal de Vila Franca de Xira “Sábados Mágicos” Apresenta o filme: Alvin e os Esquilos 3 Ciclo de cinema dirigido ao público infanto-juvenil. M/4 anos 22 e 29 de agosto, 10h30 e 14h30 Biblioteca Municipal da Póvoa de Sta. Iria Oficina do Desenho e da Ilustração Crianças dos 8 aos 12 anos 22, 25 e 29 de agosto, 10h30 e 15h Biblioteca Municipal de Alverca “Lagarta Comilona” Crianças dos 3 aos 5 anos 23 de Agosto, 14h45 Estação de Alverca (Ponto de Encontro) Conhecer Alverca em Agosto. Conhecer o Hangar do Balão da OGMA. Programa de visitas guiadas. Inscrição Prévia junto do Museu Municipal – Núcleo de Alverca. 23 e 30 de agosto, 18h Biblioteca Municipal de Vila Franca de Xira “Cinema do Mundo” Apresenta o Filme: Os Gatos Persas de Bah-man Ghobadi M/12 anos 26 de Agosto, 15h Largo João Mantas, Alverca do Ribate-jo. Música no Museu. Grupo Alborca da SFRA. Entrada livre.

28 de agosto, 15h Biblioteca Municipal de Vila Franca de Xira Vamos Colorir o Verão Pais e Filhos (6 aos 12 anos) Até 4 de setembro Biblioteca Municipal da Póvoa de Sta. Iria “… a cor da Liberdade…” Exposição de Jorge de Sena. Até 9 de Setembro Livraria do Museu do Neo-Realismo “Vinte Mil Livros” O Ciclo “Vinte Mil Livros”, apresenta a obra do escritor José Cardoso Pires, que inte-gra o acervo do Museu. Uma oportunidade para conhecer melhor o autor e os seus livros. Entrada Livre. Até 30 de Setembro Museu do Neo-Realismo “The Return of the Real 19” Exposição de Ana Pérez-Quiroga, integra-da no ciclo “The Return of the Real”. Uma multiplicidade de objetos, cuja utilidade primeira parece incompatibilizar a sua pre-sença no museu, convocam um olhar mais atento, feito de percursos e memórias. Entrada Livre. Até 30 de Setembro Museu do Neo-Realismo Exposição Coletiva de Artes Plásticas - Novas Obras da Coleção MNR Visite o Museu do Neo-Realismo e fique a conhecer as Novas Obras da sua Coleção de Artes Plásticas, na Exposição Coletiva que estará patente no piso 1 do Museu. Entrada Livre. Até 14 de Outubro Celeiro da Patriarcal, Vila Franca de Xira Exposição “Glórias em Vila Franca de Xira”. Entrada livre. Até 30 de Dezembro, 9h30 às 12h30 e das 14h às 17h30 Museu Municipal – Núcleo-Sede Exposição “80 Anos da Fundação do Grupo de Forcados Amadores de Vila Franca de Xira”. Entrada livre.

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Contactos

Museu Municipal

Núcleo-Sede Rua Serpa Pinto, nº65

2600-263 Vila Franca de Xira

Tel. 263 280 350

Fax. 263 280 358

[email protected]

[email protected]

Sítio: www.museumunicipalvfxira.pt Coordenadas: 38º 57' 11,64" N : 8º 59' 18,10" W Núcleo do Mártir Santo Rua Dr. Miguel Bombarda 2600 Vila Franca de Xira Tel. 263 285 600 Ext. 4830/4831 [email protected] [email protected] Coordenadas: 38º 57' 25,25" N : 8º 59' 20,04" W

Núcleo de Alverca Praça João Mantas 2615 Alverca do Ribatejo Tel. 219 570 305 [email protected] Coordenadas: 38º 53' 54,63" N : 9º 2' 21,21" W

Rua Alves Redol, nº 45 2600-099 Vila Franca de Xira Tel.: 263 285 626 Fax: 263 284 814 Email: [email protected] Site: [email protected] Coordenadas: 38º 57' 16,18" N : 8º 59' 22,79" W

Divisão de Ação Cultural

Museu do Neo-Realismo Rua Alves Redol, 45 2600-099 Vila Franca de Xira Telefone: 263 285 600 Fax: 263 280 358 E-mail: [email protected]; [email protected] Coordenadas: 38º 57' 16,18" N : 8º 59' 22,79" W

Celeiro da Patriarcal Rua Luís de Camões, n.º 130 2600-180 Vila Franca de Xira Coordenadas: 38º 57' 12,34'' N : 8º 59' 22,12'' W

Galeria de Exposições Augusto Bértholo Largo do Cais, n.º 3 2600-422 Alhandra Telefone: 219 503 645 Coordenadas:.38º 55' 30,05" N : 9º 0' 25,80" W

Galeria de Exposições da Biblioteca Municipal de Vila Franca de Xira Travessa do Curral, n.º 8 2600-134 Vila Franca de Xira Telefone: 263 271 200 Coordenadas: 38º 57' 23,38" N : 8º 59' 14,70" W

Galeria Municipal de Exposições Palácio Quinta da Piedade Quinta Municipal da Piedade Rua Padre Manuel Duarte 2625-173 Póvoa de Santa Iria Telefone: 219 533 050 Coordenadas: 38º 51' 42,35" N : 9º 4' 14,65" W

Palácio Quinta da Piedade Quinta Municipal da Piedade Rua Padre Manuel Duarte 2625-173 Póvoa de Santa Iria Telefone: 219 533 050 Coordenadas: 38º 51' 42,35" N : 9º 4' 14,65" W

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Biblioteca Municipal de Alverca

Centro Comercial Parque 1º Piso

2615 Alverca

Tel: 219 573 344

e-mail: [email protected]

Coordenadas: 38º 56' 39,09" N : 9º 2' 24,36" W

Biblioteca Municipal da Qt.ª da Piedade

Palácio Municipal da Qt.ª da Piedade

2625 Póvoa de St.ª Iria

Tel: 219 533 050

Fax: 219 533 059

e-mail: [email protected]

Coordenadas: 38º 51' 42,35" N : 9º 4' 14,65" W

Biblioteca Municipal do Forte da Casa

Bairro do PER Lojas 3 e 4

2625 Forte da Casa

Tel: 219 598 714

Fax: 219 598 716

e-mail: [email protected]

Coordenadas: 38º 52' 15,10" N : 9º 3' 34,49" W

Biblioteca Municipal de Vialonga

Centro Comunitário do Olival de Fora

1º Piso 2625 Vialonga

Tel: 219 527 895

Fax: 219 527 807

e-mail: [email protected]

Coordenadas: 38º 52' 29,66" N : 9º 5' 19,39" W

Bibliomóvel

Rua do Curral, n.º 8

2600-134 Vila Franca de Xira

Tels: 263 271 200 | 263285600 Ext. 2844

Fax: 263 270 225

e-mail: [email protected]

Sala de Leitura do Centro Cultural do Bom Sucesso

Rua Fonte de São Romão - Bom Sucesso

2615-306 Alverca do Ribatejo

Tel.: 219 577 237

Coordenadas: 38º 54' 24" N: 9º 2' 78" W

Biblioteca Municipal de Vila Franca de Xira

Biblioteca Central da Rede Rua do Curral, n.º 8 2600-134 Vila Franca de Xira

Tels: 263 271 200 | 263 285 600 Ext. 2844

Fax:263 270 225

e-mail: [email protected]; [email protected]

Sítio da Divisão de Bibliotecas: www.bmvfx.net

Coordenadas: 38º 57' 23,38" N : 8º 59' 14,70" W

Contactos

Horário de Verão De 1 de julho a 31 de agosto de 2012

Para mais informação consulte www.bmvfx.net

As Bibliotecas encontram-se encerradas

de 1 a 15 de agosto

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