Educaçao e Trabalho

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Mestrado em Educação Tecnológica Educação e Trabalho Educação e Trabalho Educação Tecnológica Educação Tecnológica Educação Profissional Educação Profissional Adriana Zardini Daniel Macieira Gustavo da Mata Mary Rose de Assis Trabalho, Educação e Desenvolvimento Societário Professor: Dr. João Bosco Laudares

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Page 1: Educaçao e Trabalho

Mestrado emEducação Tecnológica

Educação e TrabalhoEducação e TrabalhoEducação TecnológicaEducação Tecnológica

Educação Profissional Educação Profissional

Adriana ZardiniDaniel Macieira

Gustavo da Mata Mary Rose de Assis

Trabalho, Educação e Desenvolvimento SocietárioProfessor: Dr. João Bosco Laudares

Page 2: Educaçao e Trabalho

Se mexer, pertence à Biologia.Se feder, pertence à Química.Se não funciona, pertence à Física.Se ninguém entende, é matemática.Se não faz sentido, é economia ou psicologia.

Se não mexe, não fede, não funciona, ninguém entende e não faz sentido, então...

É tecnologia.

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“Ensinar tecnologia. Alguma coisa relacionada à formação de professores”

Aluno do 7º período de Engenharia Elétrica / CEFET MG

Mestrado emEducação Tecnológica

“Ninguém perguntou sobre isso. Deve ter relação com tecnologia. ”

Alunos do 5º período de Mecânica / CEFET MG

O que é Educação O que é Educação Tecnológica?Tecnológica?

Page 4: Educaçao e Trabalho

“Estudos realizados com objetivo de modernizar sistemas ou desenvolver

tecnologias mais avançadas para facilitar os serviços do dia-a-dia.”

Aluno do 3º período de Mecânica / CEFET MG

Mestrado emEducação Tecnológica

O que é Educação O que é Educação Tecnológica?Tecnológica?

“Educação para criar e aprender a utilizar novas tecnologias. ”

Alunos do 5º período de Mecânica / CEFET MG

Page 5: Educaçao e Trabalho

“É uma coisa que sofre. É difícil, toma todos os feriados, não existe mais balada,

família, só livros, trabalhos...

... formação para enquadrar para o mundo moderno”.

Aluna do 5º período de Engenharia Elétrica / CEFET MG

Mestrado emEducação Tecnológica

O que é Educação O que é Educação Tecnológica?Tecnológica?

Page 6: Educaçao e Trabalho

Mestrado emEducação Tecnológica

“vertente da Educação voltada para a formação de profissionais em todos os níveis de ensino e para todos os setores da economia, aptos ao ingresso imediato no

mercado de trabalho (...) a educação tecnológica assume um papel que ultrapassa as fronteiras legais das normas

e procedimentos a que está sujeita, como vertente do sistema educativo indo até outros campos legais que

cobrem setores da produção, da Ciência e da Tecnologia, da capacitação de mão-de-obra, das relações de trabalho e outros, exigidos pelos avanços tecnológicos, sociais e

econômicos que tem a ver com o desenvolvimento”(Brasil,MEC/SEMTEC,1994)

EDUCAÇÃO TECNOLÓGICAEDUCAÇÃO TECNOLÓGICADEFINIÇÃO OFICIAL:DEFINIÇÃO OFICIAL:

Page 7: Educaçao e Trabalho

Mestrado emEducação Tecnológica

“O conceito de educação tecnológica implica a formação de profissionais habilitados a transmitir conhecimentos tecnológicos sem perder de vista a finalidade última da tecnologia que a de melhorar a

qualidade de vida do homem e da sociedade.” (Ney do Amaral Pereira, CEFET/RJ,1996)

“(...) conjunto de situações de ensino-aprendizagem que visam facilitar nos educandos a análise de

conjunturas, estruturas ou contingentes, em que a técnica é o fator determinante.”

(João M. P. Dias Baptista, Portugal,1996)

EDUCAÇÃO TECNOLÓGICAEDUCAÇÃO TECNOLÓGICAOUTRAS DEFINIÇÕES:OUTRAS DEFINIÇÕES:

Page 8: Educaçao e Trabalho

Mestrado emEducação Tecnológica

“... diz respeito à formação do indivíduo para viver na era tecnológica, de uma forma mais

crítica e mais humana, ou à aquisição de conhecimentos necessários à formação

profissional (tanto uma formação geral como específica), assim como às questões mais

contextuais da tecnologia, envolvendo tanto a invenção como a inovação tecnológica.”

(Grinspun, 2001, p.57)

EDUCAÇÃO TECNOLÓGICAEDUCAÇÃO TECNOLÓGICAOUTRAS DEFINIÇÕES:OUTRAS DEFINIÇÕES:

Page 9: Educaçao e Trabalho

Aspectos a serem considerados sobre a Educação Tecnológica:Aspectos a serem considerados sobre a Educação Tecnológica:

Relação educação e ensino técnico. (Visão do mundo da educação e do mundo do trabalho)

Mestrado emEducação Tecnológica

Mecanismos e processos advindos do desenvolvimento científico tecnológico. (visão da produção de conhecimento, da necessidade de novas metodologias)

“Há uma tendência de associá-la à educação técnica ou profissionalizante.”(Grinspun, 2001, p.55:56)

Page 10: Educaçao e Trabalho

Texto:

DIÁLOGOS SOBRE TRABALHODIÁLOGOS SOBRE TRABALHOAntônia Vitória S. AranhaAntônia Vitória S. AranhaDoutora em Educação (PUC SP)Doutora em Educação (PUC SP)

Vice-diretora da FAE UFMGVice-diretora da FAE UFMG

Mestrado emEducação Tecnológica

Daisy Moreira CunhaDaisy Moreira CunhaDoutora em Filosofia - Universidade de Provence (França)Doutora em Filosofia - Universidade de Provence (França)

Coordenadora do Núcleo de Estudos sobre Trabalho e Coordenadora do Núcleo de Estudos sobre Trabalho e Educação (UFMG)Educação (UFMG)

João Bosco LaudaresJoão Bosco LaudaresDoutor em Educação (PUC SP)Doutor em Educação (PUC SP)

Professor e Coordenador do M.E.T. (CEFET MG)Professor e Coordenador do M.E.T. (CEFET MG)

Page 11: Educaçao e Trabalho

Definições preliminares: EducaçãoEducação

Mestrado emEducação Tecnológica

Aquisição de conhecimentos de vários campos, envolvendo dois pilares: subjetividade (Filosofia, Psicologia) e socialização (Sociologia, História,

Antropologia etc).

Práxis cultural a exigir do homem habilidades para ser político e produtivo, como agente interventor do

progresso social. Acácia Kuenzer

Page 12: Educaçao e Trabalho

Definições preliminares: TecnologiaTecnologia

Mestrado emEducação Tecnológica

Tecnologias são produtos da ação humana, historicamente construídos, expressando

relações sociais das quais dependem, mas que também são influenciadas por eles.

Maria Rita N.S. OliveiraEducação & Sociedade, ano XXI, nº 70, Abril/00

Page 13: Educaçao e Trabalho

Definições preliminares: TecnologiaTecnologia

Mestrado emEducação Tecnológica

O conceito de tecnologia, como a explicação e o construto teórico da geração e uso da técnica,

aparece com a ciência moderna, quando um saber prático deve ser explicado teoricamente e

um saber teórico deve ser verificado pela experiência científica.

Page 14: Educaçao e Trabalho

O conceito de tecnologia, como a explicação e o construto teórico da geração e uso da técnica,

aparece com a ciência moderna, quando um saber prático deve ser explicado teoricamente e

um saber teórico deve ser verificado pela experiência científica.

Definições preliminares: TecnologiaTecnologia

Mestrado emEducação Tecnológica

Revolução científicaRevolução científica Revolução tecnológicaRevolução tecnológica

Page 15: Educaçao e Trabalho

Mestrado emEducação Tecnológica

Formar um cidadão crítico e consciente, em uma sociedade impregnada de tecnologia, numa nova cultura, hoje adjetivada como cultura técnica, em

condições de responder às transformações contornadas por novos paradigmas.

Propósito do processo educativo:Propósito do processo educativo:

CríticaEducaçãoEstuda relação sociedade-ciência-tecnologia e busca

inserir o homem como agente nessa relação.

Page 16: Educaçao e Trabalho

Mestrado emEducação Tecnológica

Formar um cidadão crítico e consciente, em uma sociedade impregnada de tecnologia, numa nova cultura, hoje adjetivada como cultura técnica, em

condições de responder às transformações contornadas por novos paradigmas.

Propósito da educação tecnológica:Propósito da educação tecnológica:

CríticaEducaçãoEstuda relação sociedade-ciência-tecnologia e busca

inserir o homem como agente nessa relação. Permite conhecer os limites e consequências da

técnica no processo de desenvolvimento humano.

Page 17: Educaçao e Trabalho

Mestrado emEducação Tecnológica

EducaçãoEducaçãoProfissionalProfissional

Educação Educação TecnológicaTecnológica

Centrada no ser humano. Centrada na técnica.

Impacto na convivência social e produtiva

Impacto no processo de trabalho.

Orientada pela éticaOrientada pelos

interesses econômicos

HOMEM▲

“MÁQUINA”

HOMEM

“MÁQUINA”

Page 18: Educaçao e Trabalho

Dualidade Estrutural

Page 19: Educaçao e Trabalho

Mestrado emEducação Tecnológica

Formação ProfissionalFormação Profissional

• Inicia-se na escola e prossegue de forma continuada no trabalho;

• Elevação gradativa da qualificação, conforme a evolução tecnológica dos processos produtivos

• Necessita-se de uma educação integral-técnica e geral, para inclusão social do cidadão no uso da técnica e no domínio tecnológico.

Antes, Educação Técnica. Antes, Educação Técnica. Hoje, Educação Tecnológica.Hoje, Educação Tecnológica.

Page 20: Educaçao e Trabalho

Mestrado emEducação Tecnológica

Da Educação Técnica...Da Educação Técnica...Princípio educativo assentado em dois pilares disjuntos e desassociados: saber da cultura geral e saber da cultura específica.

...para Educação Tecnológica...para Educação TecnológicaNovo princípio educativo flexibilizando e

integrando saberes e habilidades cognitivas (de base técnica material) e comportamentais

(organização e gestão do trabalho).

Page 21: Educaçao e Trabalho

Mestrado emEducação Tecnológica

Da polivalência...Da polivalência...“ampliação da capacidade do trabalhador para aplicar novas tecnologias, sem que haja mudança qualitativa dessa capacidade.” (Kuenzer)Conhecimento ampliado, porém fragmentado.

...à politecnia...à politecniaações que, permitindo “a relação do aluno com o

conhecimento, levem à compreensão das estruturas internas e formas de organização conduzindo ao

domínio intelectual da técnica, expressão que articula conhecimento e intervenção prática.” (Kuenzer)

Conhecimento ampliado e integrado.

Page 22: Educaçao e Trabalho

Mestrado emEducação Tecnológica

Educação TecnológicaEducação Tecnológica

Programas formativos da educação profissional desenvolvidos pela rede de escolas e centros de educação profissional, incluindo CEFETs, escolas técnicas, agrotécnicas, de comércio, instituições do “Sistema S” etc.

Segundo a LDB (Lei 9394/96), as escolas técnicas e centros de tecnologia devem preparar o cidadão para o mundo do trabalho, garantindo-lhe uma formação escolar necessária à profissionalização.

Concepção institucionalConcepção institucional

Page 23: Educaçao e Trabalho

Mestrado emEducação Tecnológica

Educação TecnológicaEducação Tecnológica

Lei 5692/71Determinava currículo pleno do 2º grau: uma parte educação geral, outra parte “especial”, para formação integral do adolescente.

LDB (Lei 9394/96)Compreensão dos fundamentos científicos-tecnológicos dos processos produtivos é considerada uma das finalidades do Ensino Médio.

Concepção das políticas públicasConcepção das políticas públicas

Page 24: Educaçao e Trabalho

Mestrado emEducação Tecnológica

Educação TecnológicaEducação Tecnológica

LDB (Lei 9394/96)O currículo do ensino médio (...)

    I - destacará a educação tecnológica básica, a compreensão do significado da ciência, das letras e das artes; o processo histórico de transformação da sociedade e da cultura; a língua portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da cidadania;

Concepção das políticas públicasConcepção das políticas públicas

Page 25: Educaçao e Trabalho

Mestrado emEducação Tecnológica

Educação TecnológicaEducação Tecnológica

Decreto 2208/97Educação geral desintegrada da Educação

profissional, que recebe legislação própria e é dividida em 3 níveis: básico, técnico e tecnólogo;

Ensino técnico tem currículo específico e pode ser oferecido concomitantemente ou sequencialmente ao Ensino médio.

Concepção das políticas públicasConcepção das políticas públicas

Page 26: Educaçao e Trabalho

Mestrado emEducação Tecnológica

Educação TecnológicaEducação Tecnológica

Decreto 5154/04Regulamenta a LDB atual, revoga o Decreto 2208/97 e determina que “os cursos nos seus vários níveis de escolaridade objetivam a qualificação para o trabalho e a elevação do nível de escolaridade do trabalhador”

Concepção das políticas públicasConcepção das políticas públicas

Ensino Técnico é concebido como:nível tecnológico médio de escolaridade

Educação Tecnológica:Ensino de graduação e pós-graduação.

Page 27: Educaçao e Trabalho

Mestrado emEducação Tecnológica

Preocupações do CEFET:Preocupações do CEFET:

Além da formação e preparação para o trabalho, desenvolvimento de educação tecnológica crítica.

Contextualização da tecnologia em campos sociais, filosóficos, políticos, econômicos e históricos.

Viabilizar atitude de pesquisador para estudante, não só de receptor de soluções técnicas prontas ou imediatistas.

Surgimento de trabalhador escolarizado, por meio de um currículo comprometido em formar cidadãos.

Page 28: Educaçao e Trabalho

Texto:

EDUCAÇÃO E TECNOLOGIAEDUCAÇÃO E TECNOLOGIAJoão Augusto de Souza Leão A. BastosJoão Augusto de Souza Leão A. Bastos

Licenciado em FilosofiaLicenciado em FilosofiaDoutor (PUC/Paris)Doutor (PUC/Paris)

Professor e Coordenador do Programa de Pós-Professor e Coordenador do Programa de Pós-Graduação do CEFET PRGraduação do CEFET PR

Mestrado emEducação Tecnológica

Page 29: Educaçao e Trabalho

Educação e Tecnologia como processo Educação e Tecnologia como processo dialéticodialético

Mestrado emEducação Tecnológica

Divisão do Trabalho x Novos conceitos de produção

Page 30: Educaçao e Trabalho

Progresso Técnico e SociedadeProgresso Técnico e Sociedade

Mestrado emEducação Tecnológica

•Dialética entre as necessidades naturais ea satisfação do homem.

•História do homem na sua luta para fabricar instrumentos que superem as dificuldadesimpostas pelas forçasnaturais.

•Surgimento daHistória daMáquina.

Page 31: Educaçao e Trabalho

Educação Tecnologia Educação Tecnologia e Trabalhoe Trabalho

Mestrado emEducação Tecnológica

Revolução da Micro Eletrônica.

Consequências da Automação e da Robótica.

Logística da Produção.

Page 32: Educaçao e Trabalho

A Geração de um novo saberA Geração de um novo saber

Mestrado emEducação Tecnológica

A sociedade moderna é dominada pelo conhecimento. É, sem dúvida, a sociedade do conhecimento (BASTOS).

O conhecimento passa a admitir certas dimensões de organização de conjuntos de esquemas, referentes a conceitos, entidades, acontecimentos, pois enquadra, representa e interpreta a informação de maneira eficiente (HARRIS, 1994).

Page 33: Educaçao e Trabalho

Texto:

A TECNOLOGIA E A EDUCAÇÃO A TECNOLOGIA E A EDUCAÇÃO TECNOLÓGICATECNOLÓGICA

Domingos Leite Lima FilhoDomingos Leite Lima FilhoDoutor em EducaçãoDoutor em Educação

Professor do Programa de Pós-Graduação em Tecnologiae do Departamento de Eletrônica do CEFET/PR

Mestrado emEducação Tecnológica

Gilson Leandro QueluzGilson Leandro QueluzDoutor em Comunicação e Semiótica (PUC/SP)Doutor em Comunicação e Semiótica (PUC/SP)

Mestre em História (UFPR)Mestre em História (UFPR)Professor do Programa de Pós-Graduação em Tecnologia e do

Departamento Acadêmico de Estudos Sociais do CEFET/PR

Page 34: Educaçao e Trabalho

Objetivo:Objetivo:

“Constituir elementos que possam contribuir para uma sistematização conceitual sobre a tecnologia e sua relação com a Educação Tecnológica”.

Mestrado emEducação Tecnológica

Page 35: Educaçao e Trabalho

Pressupostos:Pressupostos:

“Relação Trabalho e Educação”

“Relação Trabalho, Ciência e Tecnologia”

Mestrado emEducação Tecnológica

Page 36: Educaçao e Trabalho

Considerações:Considerações:

“Cotidiano”

“Segundo Professores”

Mestrado emEducação Tecnológica

Page 37: Educaçao e Trabalho

Ao associar tecnologia e técnica:Ao associar tecnologia e técnica:

“estudo técnico de determinada atividade”

“processos práticos de se alcançar um objetivo definido”

“técnicas utilizadas dentro da ciência”

Mestrado emEducação Tecnológica

Page 38: Educaçao e Trabalho

Ao associar tecnologia e trabalho:Ao associar tecnologia e trabalho:

“uso da ciência, do saber, do trabalho, em busca de novos métodos para otimizar seu trabalho”

“é o domínio de conhecimentos e técnicas específicas que permitem aos seus detentores modificar e aperfeiçoar um processo produtivo e do saber”

Mestrado emEducação Tecnológica

Page 39: Educaçao e Trabalho

Texto:

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NO EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NO BRASILBRASIL

Sílvia Maria ManfrediSílvia Maria Manfredi

Série Docência em FormaçãoSérie Docência em FormaçãoEducação ProfissionalEducação ProfissionalCortez Editora - 2003Cortez Editora - 2003

Mestrado emEducação Tecnológica

Page 40: Educaçao e Trabalho

Mestrado emEducação Tecnológica

•Nasceu em Mondovi, Itália, em 22 de março de 1946.

•Veio para o Brasil ainda criança onde vive até hoje, no estado de São Paulo.

•Doutora em Educação pela USP. Professora na UNICAMP.

•Participou de vários movimentos estudantis e de educação popular das décadas de 60 e 70 mesmo com a censura.

•No campo da Educação de Trabalhadores atuou em diversos projetos populares e atividades de docência e pesquisa bem como na formação sindical e profissional.

Sílvia ManfrediSílvia Manfredi

Page 41: Educaçao e Trabalho

Mestrado emEducação Tecnológica

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9.394/96) e o Decreto Federal 2.208/97 instituíram

as bases para a reforma do ensino profissionalizante no Brasil. Estes dispositivos

legais, diretrizes curriculares e as políticas públicas são indicativos da intencionalidade de

conferir ao antigo sistema de Educação Profissional uma nova configuração, de gerar uma

nova institucionalidade.

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NO BRASIL

A Rede de Educação Profissional BrasileiraA Rede de Educação Profissional Brasileira

Page 42: Educaçao e Trabalho

Mestrado emEducação Tecnológica

Conjunto de entidades, atores e agências, bem como sua organização e modelos de gestão e

financiamento.

Nova institucionalidadeNova institucionalidade::

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NO BRASIL

A Rede de Educação Profissional BrasileiraA Rede de Educação Profissional Brasileira

Page 43: Educaçao e Trabalho

Mestrado emEducação Tecnológica

• Ensino médio e técnico: redes federal, estadual, municipal e privada;

Entidades que compõem a rede de Entidades que compõem a rede de Educação ProfissionalEducação Profissional

• Sistema S: inclui os Serviços Nacionais de Aprendizagem e de Serviço Social, mantidos por contribuições parafiscais das empresas privadas;

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NO BRASIL

Page 44: Educaçao e Trabalho

Mestrado emEducação Tecnológica

• Escolas e centros mantidos por sindicatos de trabalhadores;

• Escolas e fundações mantidas por grupos empresariais;

• Universidades públicas e privadas: graduação e pós-graduação, serviços de extensão e atendimento comunitário;

Entidades que compõem a rede de Entidades que compõem a rede de Educação ProfissionalEducação Profissional

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NO BRASIL

Page 45: Educaçao e Trabalho

Mestrado emEducação Tecnológica

• Organizações não-governamentais de cunho religioso, comunitário e educacional;

• Ensino profissional regular ou livre, concentrado em centros urbanos e pioneiro na formação a distância (via

correio, Internet ou satélite).

Entidades que compõem a rede de Entidades que compõem a rede de Educação ProfissionalEducação Profissional

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NO BRASIL

Page 46: Educaçao e Trabalho

Mestrado emEducação Tecnológica

Composição da Rede de Educação Profissional:Composição da Rede de Educação Profissional:

– Total de 3.948 instituições de ensino;

– 67,3 % setor privado;

– 32,7 % setor público.

DADOS ESTATÍSTICOSDADOS ESTATÍSTICOS(De acordo com o I Censo da Educação Profissional, 1999

parceria MEC/SEMTEC/MTE)

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NO BRASIL

Page 47: Educaçao e Trabalho

Mestrado emEducação Tecnológica

Distribuição pelos níveis de ensino::

• NÍVEL BÁSICO

– 57,6% setor privado

– 42,3% setor público

• NÍVEL TÉCNICO

– 64,4% setor privado

– 35,5% setor público

• NÍVEL TECNOLÓGICO

– 76,7% setor privado

– 23,2% setor público

• SISTEMA S

– 19,1% Básico

– 7,8% Técnico

– 1,9% Tecnológico

DADOS ESTATÍSTICOSDADOS ESTATÍSTICOSEDUCAÇÃO PROFISSIONAL NO BRASIL

Page 48: Educaçao e Trabalho

Predominância no setor público::

Mestrado emEducação Tecnológica

• ESTADUAL

– 71,7% Nível Técnico

• FEDERAL

– 50 % Nível Tecnológico

• MUNICIPAL

– Representação Inexpressiva

DADOS ESTATÍSTICOSDADOS ESTATÍSTICOSEDUCAÇÃO PROFISSIONAL NO BRASIL

Page 49: Educaçao e Trabalho

Índice de conclusão dos cursos

DADOS ESTATÍSTICOSDADOS ESTATÍSTICOSEDUCAÇÃO PROFISSIONAL NO BRASIL

Mestrado emEducação Tecnológica

• Básico: 76,7%

• Técnico: 12,7%

• Tecnológico: 14,5%

Nível de atendimento da população em idade escolar (menos de 20 e até 24 anos)

• Técnico: 3,49%

• Tecnológico: 0,23%

Page 50: Educaçao e Trabalho

Mestrado emEducação Tecnológica

Oferta de Cursos:• Agropecuária e Pesca: 3,8%• Comércio: 5,8%

• Informática, gestão, contabilidade, secretariado, administração e artes (atividades culturais, artesanais e esportivas).

• Alimentos e bebidas, mecânica e metalurgia, eletrotécnica e eletrônica, têxteis e vestuário.

Cursos Predominantes:

DADOS ESTATÍSTICOSDADOS ESTATÍSTICOSEDUCAÇÃO PROFISSIONAL NO BRASIL

• Indústria: 34,2%• Serviços: 56,2%

Page 51: Educaçao e Trabalho

EDUCAÇÃO PROFISSIONALEDUCAÇÃO PROFISSIONALDE NÍVEL BÁSICODE NÍVEL BÁSICO

Mestrado emEducação Tecnológica

•Eixo estruturador: desenvolvimento de estratégias de qualificação, requalificação e formação contínua.

•Atender às necessidades das transformações econômicas e sociais mundiais.

•No Brasil, vem auxiliar no decréscimo do índice de analfabetismo e aumento do nível de escolarização da população.

•Principais Executores: MTE - Ministério do Trabalho e Emprego com recurso do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) e instituições privadas.

Page 52: Educaçao e Trabalho

Mestrado emEducação Tecnológica

•Eixo estruturador: “Educação profissional técnicade nível médio”.

•Atende mais aos interesses industrialistas.

•Principais Executores:

•Instituições Federais

•Instituições Estaduais

•Instituições Municipais

EDUCAÇÃO PROFISSIONALEDUCAÇÃO PROFISSIONALDE NÍVEL TÉCNICODE NÍVEL TÉCNICO

Page 53: Educaçao e Trabalho

EDUCAÇÃO PROFISSIONALEDUCAÇÃO PROFISSIONALDE NÍVEL TÉCNICODE NÍVEL TÉCNICO

Mestrado emEducação Tecnológica

Instituições Federais

•AEFs - Escolas Agrotécnicas Federais

•ETFs - Escolas Técnicas Federais

•CEFETs - Centros Federais de Educação Tecnológica

Page 54: Educaçao e Trabalho

EDUCAÇÃO PROFISSIONALEDUCAÇÃO PROFISSIONALDE NÍVEL TÉCNICODE NÍVEL TÉCNICO

Mestrado emEducação Tecnológica

Instituições Estaduais e Municipais

•ANTES DO DECRETO 2.208/97:

Habilitações oferecidas nas escolas de 2º Grau, restringindo-se a atividades do setor terciário, com baixos custos de implantação. Exemplos: Magistério, administração, contabilidade e secretariado.

Page 55: Educaçao e Trabalho

EDUCAÇÃO PROFISSIONALEDUCAÇÃO PROFISSIONALDE NÍVEL TÉCNICODE NÍVEL TÉCNICO

Instituições Estaduais e Municipais

Mestrado emEducação Tecnológica

•APÓS O DECRETO 2.208/97:

•Transformação das antigas escolas técnicas em escolas de nível médio e transferindo para outrem a formação profissionalizante (outras instituições).

•Separação entre ensino médio e o técnico-profissional.

•Estão surgindo novas iniciativas, através do Proep, com os chamados Centros de Educação Profissional.

Page 56: Educaçao e Trabalho

EDUCAÇÃO PROFISSIONALEDUCAÇÃO PROFISSIONALDE NÍVEL TECNOLÓGICODE NÍVEL TECNOLÓGICO

Mestrado emEducação Tecnológica

•Eixo estruturador: “Educação profissional tecnológica de graduação e de pós-graduação.”

•Tentativa de estruturação de cursos de menor duração nas áreas de tecnologia de ponta.

•Ministrados nas Fatecs (Faculdades de Tecnologia). Exemplos:

•CEFETs

•Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza.

Page 57: Educaçao e Trabalho

SETOR NÃO ESTATAL DE SETOR NÃO ESTATAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONALEDUCAÇÃO PROFISSIONAL

Mestrado emEducação Tecnológica

•Predominância das áreas do setor terciário: informática, administração e negócios, idiomas, atividades artesanais e esportivas.

•Destacam-se os cursos profissionais por correspondência e atualmente via Internet.

Page 58: Educaçao e Trabalho

Mestrado emEducação Tecnológica

FINANCIAMENTOFINANCIAMENTO

A locaçã o d e V erb asad vin d as d a a rrecad açã o d e im p os tos

E S TA TA L

A rrecad açã o d e M en sa lid ad es , p res taçã o d e serviços ,d oaçõ es , con trib u içõ es d e fu n d açõ es

P R IV A D O

R E C U R S O S IN TE R N O S

E m p ré s tim os vin d os d o exte rio r

E S TA TA L

E m p ré s tim os , in cen tivos fis ca ise /ou rep asse d e ve rb as p ú b licas

P R IV A D O

R E C U R S O S E X TE R N O S

Page 59: Educaçao e Trabalho

Mestrado emEducação Tecnológica

FAT - Fundo de Amparo ao Trabalhador• Gerido pelo CODEFAT (Conselho Deliberativo do FAT), com representantes dos trabalhadores, do governo e dos empresários.

PRINCIPAIS PROJETOS:

•PLANFOR - Plano Nacional de Formação

•Proep - Programa de Expansão da Educação Profissional (25% MEC, 25% FAT, 50% BID)

FINANCIAMENTOFINANCIAMENTO

Page 60: Educaçao e Trabalho

GESTÃOGESTÃO

Mestrado emEducação Tecnológica

B an cad o d o G overn oM TE

M P A SB N D E S

B an cad a d os E m p resá riosC N FC N IC N C

B an cad a d os Trab a lh ad oresC U T

F orça S in d ica lC G T

C O D E F A TC on se lh o D e lib e ra tivo d o F A T

Trip artiteP aritá rio

Fonte: Fidalgo, 1999, p.158

Page 61: Educaçao e Trabalho

Mestrado emEducação Tecnológica

O SISTEMA “S”O SISTEMA “S”““O Sistema S configura-se como uma rede O Sistema S configura-se como uma rede

de Educação Profissional paraestatal, de Educação Profissional paraestatal, organizada e gerenciada pelos órgãos organizada e gerenciada pelos órgãos

sindicais (confederações e federações) de sindicais (confederações e federações) de representação empresarial.”representação empresarial.”

Page 62: Educaçao e Trabalho

Mestrado emEducação Tecnológica

Sistema S

Fazem parte do Sistema:Fazem parte do Sistema:Indústria:Indústria:

SENAI - SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

SESI - SESI - Serviço Social da Indústria

Comércio e Serviços:Comércio e Serviços:

SENAC - SENAC - Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial

SESC - SESC - Serviço Social do Comércio

Page 63: Educaçao e Trabalho

Mestrado emEducação Tecnológica

Agrícola:

SENAR - Serviço Nacional de AprendizagemAgrícola

Transportes:SENAT - Serviço Nacional de Aprendizagem de TransportesSEST - Serviço Social em Transportes

Outros:SEBRAE - Serviço de Apoio à Pequena e Média EmpresaSESCOOP - Serviço Social das Cooperativas de Prestação de Serviços

Sistema S

Fazem parte do Sistema:Fazem parte do Sistema:

Page 64: Educaçao e Trabalho

Mestrado emEducação Tecnológica

•Criadas nos anos 40.

•Fazem parte da estratégia empregada pelos industriais para disciplinar o trabalhador brasileiro e garantir a paz social.

•SENAI: maior rede de Educação Profissional brasileira.

•SESI: Além de serviços assitenciais, atua na educação infantil e de jovens e adultos.

Sistema S

SESI & SENAISESI & SENAI

Page 65: Educaçao e Trabalho

Mestrado emEducação Tecnológica

•Também criadas nos anos 40.

•Fazem parte das medidas criadas para atenuar a complexidade crescente das funções especializadas na área mercantil.

•SENAC: escolas de aprendizagem comercial para menores trabalhadores, jovens e adultos.

•SESC: Apoio à saúde do trabalhador.

Sistema S

SESC & SENACSESC & SENAC

Page 66: Educaçao e Trabalho

Mestrado emEducação Tecnológica

Sistema S

ENTIDADES RECÉM-ENTIDADES RECÉM-CRIADASCRIADAS

Page 67: Educaçao e Trabalho

Mestrado emEducação Tecnológica

• Natureza privada, mantidas com recursos públicos, mas geridas por entidades sindicais empresariais.

• Os recursos públicos são, em sua maioria, provenientes das contribuições compulsórias incidentes sobre a folha de pagamento das empresas de determinados setores, arrecadadas pelo INSS e repassados a cada “S”.

• O grau de autonomia de gestão é variado. Exemplos:Senai - adota o modelo de gestão mais centralizadoSenac - experiências de gestão descentralizada

Sistema S

FINANCIAMENTO E GESTÃOFINANCIAMENTO E GESTÃO

Page 68: Educaçao e Trabalho

Mestrado emEducação Tecnológica

“Quase todos os grandes grupos financeiros privados e estatais, bem como as grandes montadoras e outras grandes empresas do setor químico ou petroquímico possuem centros e programas de formação profissional dos próprios trabalhadores, para prepará-los técnica e ideologicamente para fazer frente às novas exigências advindas dos processos de reestruturação produtiva e organizacional em tempos de globalização.”

EDUCAÇÃO PROMOVIDA EDUCAÇÃO PROMOVIDA PELAS EMPRESASPELAS EMPRESAS

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NO BRASIL

Page 69: Educaçao e Trabalho

Texto:

DESAFIOS-METODOLÓGICOS DA DESAFIOS-METODOLÓGICOS DA RELAÇÃO TRABALHO-RELAÇÃO TRABALHO-

EDUCAÇÃO E O PAPEL SOCIAL EDUCAÇÃO E O PAPEL SOCIAL DA ESCOLADA ESCOLA

Acácia Zeneida KuenzerAcácia Zeneida KuenzerDoutora em EducaçãoDoutora em Educação

Professora titular da Faculdade de Educação da UFPR- Universidade Federal do Paraná

Mestrado emEducação Tecnológica

Page 70: Educaçao e Trabalho

Grupo de Trabalho (GT) Grupo de Trabalho (GT) Educação e TrabalhoEducação e Trabalho

Constituiu-se (na década de 80) a partir de duas preocupações:

- Compreender a pedagogia capitalista (que se desenvolve nas relações sociais e produtivas e na escola).

- E desse modo poder identificar os espaços de contradição que tornam possível a construção histórica de uma nova pedagogia comprometida com o interesse dos trabalhadores (a pedagogia socialista).

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Foco das pesquisasFoco das pesquisas

• Buscar a Buscar a compreensãocompreensão dos processos dos processos pedagógicos escolares e não escolares a pedagógicos escolares e não escolares a partir do mundo do trabalho, tomando o partir do mundo do trabalho, tomando o método da economia política como método da economia política como diretriz para a construção do diretriz para a construção do conhecimento. conhecimento.

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Pesquisadores da área Pesquisadores da área Trabalho e EducaçãoTrabalho e Educação

Determinação de uma nova proposta pedagógica de educação dos trabalhadores,

que articula as capacidade de:articula as capacidade de:

Agir intelectualmente

Pensar produtivamente

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Concepção da QualificaçãoConcepção da QualificaçãoFundada na aquisição de habilidades

técnicas, passando-se a:

exigir o desenvolvimento da capacidade de educar permanentemente

criar métodos para enfrentar situações não previstas

contribuir originalmente para resolver problemas complexos

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A área Trabalho e EducaçãoA área Trabalho e EducaçãoPor sua opção teórica-metodológica, esta área entende: a produção de conhecimento como ação transformadora, tendo a superação histórica do capitalismo como horizonte;

Busca a compreensão das práticas pedagógicas escolares e não escolares historicamente construídas, tendo em vista a proposição de alternativas pedagógicas comprometidas com o avanço do projeto contra-hegemônico dos trabalhadores.

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• Marx mostra o processo de produção do conhecimento como produto da atividade humana, entendida não abstratamente, mas como atividade real, objetiva, material.

• Kosik afirma que o homem só conhece a realidade à medida que ele cria a realidade humana e se comporta antes de tudo como ser prático.

• A prática é o fundamento e o limite do conhecimento.

• O conhecimento é o conhecimento de uma realidade que deixa de ter existência imediata, externa ao homem, independente dele, para ser uma realidade mediada pelo homem.

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A dimensão práxica da produçãoA dimensão práxica da produção

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O difícil trabalho com as O difícil trabalho com as categoriascategorias

categorias de conteúdo

categorias metodológicas

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Categorias metodológicasCategorias metodológicas(que dão suporte à pesquisa)(que dão suporte à pesquisa)

•Práxis = constante movimento do pensamento que vai do abstrato ao concreto, pela mediação do empírico. •Totalidade = mostrando como o objeto de pesquisa ao mesmo tempo manifesta e é manifestação das relações sociais e produtivas. •Contradição = “a totalidade sem contradição é vazia, inerte” Hegel •Mediação = há que se entender o caráter mediador da qualificação nas relações entre capital e trabalho.

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Categorias de conteúdoCategorias de conteúdo

• Faz-se necessário investigar as relações, os Faz-se necessário investigar as relações, os conceitos, as formas de estruturação e organização, conceitos, as formas de estruturação e organização, em “recortes”(chamados pela autora de ‘categorias em “recortes”(chamados pela autora de ‘categorias de conteúdo’) particulares, sempre definidos a partir de conteúdo’) particulares, sempre definidos a partir do objeto e da finalidade da investigação.do objeto e da finalidade da investigação.

• E por sua vez, cada categoria de conteúdo, é E por sua vez, cada categoria de conteúdo, é passível de detalhamento em subcategorias, a partir passível de detalhamento em subcategorias, a partir das quais os pesquisador coletará e organizará os das quais os pesquisador coletará e organizará os dados, configurando-se assim um movimento que dados, configurando-se assim um movimento que vai do geral ao particular na exposição, e do vai do geral ao particular na exposição, e do particular ao geral na investigação e na exposição.particular ao geral na investigação e na exposição.

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Questões relativas ao trabalho e Questões relativas ao trabalho e educaçãoeducação

• Categoria do trabalho – Frigotto retoma a discussão, afirmando sua Categoria do trabalho – Frigotto retoma a discussão, afirmando sua centralidade, no entanto continua-se a questionar o poder explicativo da centralidade, no entanto continua-se a questionar o poder explicativo da categoria trabalho para fenômenos tais como a exclusão plena, o categoria trabalho para fenômenos tais como a exclusão plena, o desemprego, o subemprego, o trabalho informal.desemprego, o subemprego, o trabalho informal.

• Necessidade de construir historicamente a categoria reestruturação Necessidade de construir historicamente a categoria reestruturação produtiva, sem correr o risco de análises otimistas, que elidem o caráter produtiva, sem correr o risco de análises otimistas, que elidem o caráter excludente do processo.excludente do processo.

• Há que se compreender a educação, em geral e profissional em todos os Há que se compreender a educação, em geral e profissional em todos os níveis e modalidades na perspectiva do direito à cidadania, em oposição à níveis e modalidades na perspectiva do direito à cidadania, em oposição à perspectiva em voga do investimento individual.perspectiva em voga do investimento individual.

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O retorno necessárioO retorno necessário

• Há que indagar até que ponto ainda o mundo do Há que indagar até que ponto ainda o mundo do trabalho tem sido seguido pelo necessário retorno à trabalho tem sido seguido pelo necessário retorno à escola.escola.

• Existe a necessidade de construção de categorias Existe a necessidade de construção de categorias que permitam fazer a articulação entre o mundo das que permitam fazer a articulação entre o mundo das relações sociais e produtivas e o mundo da relações sociais e produtivas e o mundo da educação. No entanto, temos trabalhado com educação. No entanto, temos trabalhado com categorias econômicas e sociológicas sem categorias econômicas e sociológicas sem conseguir fazer a articulação com a educação. conseguir fazer a articulação com a educação.

• Faz-se necessário a construção de categorias Faz-se necessário a construção de categorias mediadoras.mediadoras.

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Mediação trabalho e educaçãoMediação trabalho e educação

• A autora afirma: “as categorias conteúdo, formas A autora afirma: “as categorias conteúdo, formas metodológicas, espaços, atores, controle, permitem metodológicas, espaços, atores, controle, permitem fazer a mediação entre o espaço pedagógico da fazer a mediação entre o espaço pedagógico da fábrica, por exemplo, e as propostas de educação fábrica, por exemplo, e as propostas de educação básica e profissional dos trabalhadores”.básica e profissional dos trabalhadores”.

• Não se pode ficar apenas no plano meramente Não se pode ficar apenas no plano meramente contemplativo ao se observar as descrições do que contemplativo ao se observar as descrições do que acontece na fábrica reestruturada, sem conseguir acontece na fábrica reestruturada, sem conseguir desvelar suas consequências para os processos de desvelar suas consequências para os processos de educação dos trabalhadores.educação dos trabalhadores.

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Preocupações permanentes nas Preocupações permanentes nas discussões entrediscussões entre

Educação e TrabalhoEducação e Trabalho

1) Até que ponto a produção do GT tem, de fato, contribuído para o enfretamento das questões concretas relativas à educação dos trabalhadores, ultrapassando o discurso generalizante, que termina por constituir-se contemplativo?

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Preocupações permanentes nas Preocupações permanentes nas discussões entrediscussões entre

Educação e TrabalhoEducação e Trabalho

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2) Até que ponto a ida ao mundo das relações sociais e produtivas concretas tem sido seguida pelo necessário retorno à escola, tendo em vista subsidiar a compreensão dos processos pedagógicos escolares e não escolares a que estão submetidos os trabalhadores, e excluídos, em seu processo de alienação/desalienação?

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Preocupações permanentes nas Preocupações permanentes nas discussões entrediscussões entre

Educação e TrabalhoEducação e Trabalho

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3) Em tempos de globalização da economia e reestruturação produtiva, marcados pela crescente exclusão, quem é o objeto de estudo e o compromisso político do GT?

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Preocupações permanentes nas Preocupações permanentes nas discussões entrediscussões entre

Educação e TrabalhoEducação e Trabalho

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4) Qual tem sido o papel do GT no processo de formulação de políticas públicas para a educação, tendo em vista o interesse e os direitos dos trabalhadores e excluídos?

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FIMFIM

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Obrigado pela atenção.Obrigado pela atenção.Adriana ZardiniDaniel Macieira

Gustavo da Mata Mary Rose de Assis