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Em busca da produtividadeCOMO A CLONAGEM DE PINUS TEM SE DESENVOLVIDO NO BRASIL

CONDUCcedilAtildeO X REFORMA DE PLANTIOS DE EUCALIPTO

B FOREST 3

Queridos amigos e leitores da BForest

Mais um ano se encerra e eacute

hora de olharmos adiante Se

desejamos um futuro proacutespero

para o nosso setor de florestas

plantadas e para o paiacutes como um

todo eacute necessaacuterio reconhecer

que nada viraacute de graccedila O ano de

2018 seraacute um ano de provaccedilotildees

poliacuteticas e econocircmicas ndash e de

batalhas que soacute poderatildeo ser ven-

cidas com a uniatildeo e sinergia de

todo o segmento

Apoacutes trecircs anos de cobertura

ininterrupta das principais atualida-

des e tendecircncias do setor florestal

eacute claro que a BForest daraacute con-

tinuidade a este trabalho de apu-

raccedilatildeo em 2018 trazendo temas

variados e cada vez mais relevan-

tes para o profissional florestal no

Brasil Fique de olho

Para fechar o ano esta edi-

ccedilatildeo traz reportagens especiais

de cunho teacutecnico A primeira diz

respeito agrave reforma e conduccedilatildeo

de plantios florestais no Brasil

contendo trecircs cases de grandes

empresas de base florestal que

explicam como eacute seu procedi-

mento interno para essas opera-

ccedilotildees Jaacute a segunda mateacuteria aborda

o estado atual e futuro da clona-

gem de pinus no Brasil trazendo

uma anaacutelise dos meacutetodos mais

inovadores do mercado Finalmen-

te novidades sobre a Expoforest

2018 ndash meses antes do evento a

feira jaacute estaacute 85 ocupada

Como convidado final de 2018

Aacutelvaro Scheffer Jr diretor florestal

da Aacuteguia Florestal e presidente elei-

to da APRE (Associaccedilatildeo Paranaen-

se de Empresas de Base Florestal)

fala com exclusividade agrave BForest

sobre o futuro da instituiccedilatildeo e o

papel do associativismo no pro-

gresso do paiacutes

Saudaccedilotildees florestais e boas festas

E X P E D I E N T E

Diretor Geral Dr Jorge R Malinovski

Diretor de Negoacutecios Dr Rafael A Malinovski

Editora Giovana Massetto

Jornalista Luciano Simatildeo

Estagiaacuteria de Jornalismo Marina Darie

Revisatildeo Teacutecnica Cassiano Schneider

Projeto Graacutefico e Diagramaccedilatildeo Jessica Fonseca Vieira

Capa Bayer Design Vinicius Vilela

Comercial Monica Vicentim

Financeiro Larissa Cruz Karas

+55 (41) 3049-7888

Rua Prefeito Angelo Lopes 1860

Hugo Lange - Curitiba (PR) ndash CEP80040-252

wwwmalinovskicombr

comunicacaomalinovskicombr

ANO IV | DEZEMBRO 2017

B FORESTA REVISTA 100 ELETROcircNICA DO SETOR FLORESTAL

C O N S E L H O T Eacute C N I C O

Aires Galhardo Diretor Executivo de Operaccedilotildees da

Fibria Ceacutesar Augusto Graeser Diretor de Operaccedilotildees

Florestais da Suzano Edson Tadeu Iede Chefe Geral

da Embrapa Florestas Germano Aguiar Diretor

Florestal da Eldorado Brasil Joseacute Totti Diretor Florestal

da Klabin Lonard dos Santos Gerente de Vendas da

Komatsu Forest Marko Mattila Diretor da Ponsse Latin

America Moacyr Fantini Diretor Florestal da Veracel

Maacuterio SantrsquoAnna Junior Diretor da MPR3 Consultoria

Rodrigo Junqueira Gerente de Vendas da John Deere

Florestal

Diretor de Negoacutecios da Malinovski

EDICcedilAtildeO 39

48 ESPACcedilO DAS ASSOCIACcedilOtildeES

14 REFORMA E CONDUCcedilAtildeO DE PLANTIOS

35 CONEXAtildeO EXPOFOREST

24 CLONAGEM DE PINUS

07 ENTREVISTAO SUCESSO DO ASSOCIATIVISMO

RENOVANDO PLANTIOS

FLORESTAIS

-Expoforest 2018 85 ocupada- Submissatildeo de Trabalhos Teacutecnicos

Clonagem Pinus que tal A NOBREZA DO MOGNO

dESTAQUEEXPOFOREST 2018- EXTREME FORESTRY FAIR

- Presidente da Eldorado renuncia em momento positivo para a empresa

- Fibria inaugura novo terminal intermodal

- Projetos da Embrapa no Paranaacute recebem precircmios de Sustentabilidade

62 AGENDA

60 VIacuteDEOS

55 NOTAS

52 NOTAS

- Cenaacuterios Ibaacute exportaccedilotildees do setor superam US$ 7 bilhotildees ateacute outubro de 2017 (+109)- ASSOCIACcedilOtildeES ELEGEM LIDERANCcedilAS

- Klabin recebe pela segunda vez consecutiva precircmio do Guia Exame de Sustentabilidade

- Lwarcel Celulose eacute recertificada nas normas ISO 9001 e ISO 14001- Tracbel comemora 50 anos no mercado

- ICFPA divulga relatoacuterio de sustentabilidade e destaca o Brasil

- Forwarder Malwa 560C

- Drum Chipper Peterson 6310B

- Tigercat colheita em aacuterea inclinada no Chile

- Nisula 325H em Kobelco SK55

41 ANAacuteLISE MERCADOLOacuteGICA

46 ALEacuteM DA MADEIRA

P A R A L E R A M A T Eacute R I A C L I Q U E N O N Uacute M E R O D A P Aacute G I N A

Caminho livre para a produtividade florestal

32 ESPECIAL BAYER

6 B FOREST B FOREST 7

O SUCESSO DO ASSOCIATIVISMO

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Aacute l v a r o S c h e f f e r J u n i o r p r e s i d e n t e d a a p r e

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01

Como se deu seu envolvimento com o setor florestal Quais foram suas influecircncias na decisatildeo pela carreira

A minha famiacutelia jaacute estaacute na terceira

geraccedilatildeo trabalhando com florestas

Tudo comeccedilou com o meu avocirc Fer-

dinando Scheffer Junior que iniciou

o plantio de pinus e preservaccedilatildeo de

aacutereas com araucaacuteria no municiacutepio de

Ipiranga (PR) A expansatildeo da Aacuteguia Flo-

restal veio posteriormente com o meu

pai Alvaro Luiz Scheffer que tambeacutem

eacute engenheiro florestal

A minha admiraccedilatildeo pela carreira

comeccedilou quando ainda era crianccedila

Sempre acompanhei meu pai nas

fazendas durante as feacuterias escolares

Desde pequeno convivo com o meio

florestal colheita silvicultura inventaacute-

rio e manutenccedilotildees de estradas Tudo

isso foi determinante na minha deci-

satildeo pela carreira florestal

02

Quais os maiores desafios que vocecirc superou ateacute aqui Quais os princiacutepios que permitiram ultrapassaacute-los

Um dos principais desafios que

enfrentei foi sair da faculdade de Enge-

nharia Florestal (UFPR) e Administraccedilatildeo

(FAE Business School) e no dia seguin-

A APRE (Associaccedilatildeo Paranaense de Empresas de Base Florestal) eacute uma

das entidades estaduais mais representativas e atuantes do setor florestal

brasileiro Para a gestatildeo 2018-2019 a APRE aposta na direccedilatildeo de Aacutelvaro

Scheffer Junior presidente eleito do conselho diretor da instituiccedilatildeo Confira

a seguir a entrevista completa com o profissional e suas perspectivas como

o proacuteximo dirigente da associaccedilatildeo

te assumir toda a atividade florestal

da Aacuteguia Esse iniacutecio foi um pouco

difiacutecil pois ao chegar encontrei uma

empresa jaacute estruturada de acordo

com os criteacuterios de uma outra ges-

tatildeo Como tinha acabado de sair da

faculdade os conhecimentos e as

novas ideias estavam frescas e atu-

alizadas na minha cabeccedila acabei

encontrando uma certa dificuldade

em implantar alguns procedimen-

tos substituir algumas teacutecnicas e

produtos utilizados quebrar alguns

paradigmas e principalmente reali-

zar a troca da colheita manual e com

traccedilatildeo animal para uma colheita

mecanizada tanto no desbaste como

no corte raso

Poreacutem todo esse esforccedilo deu

resultado pois em um ano e meio

tivemos uma reduccedilatildeo de 70 no

quadro de colaboradores na frente

de colheita e dobramos a produccedilatildeo

de toras nesse mesmo periacuteodo

Desde entatildeo o processo de meca-

nizaccedilatildeo e melhoria nos processos

natildeo parou mostrando que a minha

teimosia e perseveranccedila deram re-

sultado positivo

Alguns princiacutepios que sempre

me incentivaram foram de nunca

ter medo de trabalho de enfrentar

novos desafios acreditar nas minhas

convicccedilotildees e o principal deles a eacuteti-

ca e educaccedilatildeo que meus pais sem-

pre me deram e transmitiram Tenho

como um exemplo muito grande o

meu pai tanto como pessoa como

engenheiro florestal pois sempre

trabalhou para melhorar e alavan-

car o setor florestal A minha meta

nunca foi entrar na Aacuteguia para tirar a

carga de trabalho dele e sim traba-

lhar como engenheiro florestal para

multiplicar os resultados da empresa

03

Como faz para aliviar a pressatildeo inerente agrave funccedilatildeo em sua vida pessoal

Para aliviar a tensatildeo do dia a dia

busco ficar com a minha famiacutelia e

fazer um bom churrasco com todos

reunidos Sou um amante da veloci-

dade em duas rodas e sempre que

possiacutevel saio de moto para compe-

tir treinar ou mesmo fazer uma

boa trilha ou pegar a estrada com

os amigos

04

Em breve vocecirc assumiraacute a presidecircncia da APRE Qual seraacute a visatildeo que nortearaacute sua gestatildeo agrave frente da Associaccedilatildeo

Primeiramente gostaria de

dizer que estou muito feliz em

assumir a presidecircncia do conselho

p r e s i d e n t e

a p r e


diretor da APRE Pretendo conti-

nuar realizando o oacutetimo trabalho

que as gestotildees passadas vinham e

vecircm fazendo Temos como lema

sempre defender de forma ativa e

coletiva os direitos e interesses dos

associados e de todo o setor flo-

restal Iremos trabalhar para desen-

volver cada vez mais o setor como

um todo nas aacutereas de silvicultura

colheita e industrial

Sempre que possiacutevel iremos atraacutes

de soluccedilotildees para facilitar o desen-

volvimento da atividade buscando

incentivos poliacuteticos financeiros e

juriacutedicos aleacutem de sempre buscar ter

o governo como um aliado do

setor florestal

Buscaremos parcerias com ins-

tituiccedilotildees de ensino e entidades que

possuem o conhecimento teoacuterico

para que em um trabalho conjun-

to com o setor privado possamos

desenvolver as melhores soluccedilotildees

para as empresas associadas e todo

o setor

Iremos procurar cada vez mais

o diaacutelogo com a sociedade para

mostrar o trabalho que as empresas

florestais realizam no acircmbito social e

ambiental buscando reduzir a ima-

gem negativa que algumas vezes eacute

associada ao setor florestal

05

Qual eacute o papel do associativismo no desenvolvimento do setor de florestas plantadas

A APRE hoje possui 52 associa-

dos dos quais 36 possuem florestas

Os demais estatildeo ligados ao setor na

forma de consultorias viveiros e em-

presas revendedoras de maacutequinas

equipamentos produtos diversos

e serviccedilos

Hoje esses associados represen-

tam cerca de 50 da aacuterea plantada

com floresta do Estado do Paranaacute

entatildeo a APRE tem como compro-

misso otimizar a integraccedilatildeo e troca

de experiecircncias entre os teacutecnicos

das empresas associadas promover

cursos de atualizaccedilatildeo teacutecnica como

o tradicional workshop realizado em

parceria com a Embrapa Florestas

ter representatividade e deve acom-

panhar os assuntos teacutecnicos juntos

aos oacutergatildeos pertinentes

Desta maneira posso dizer que a

APRE tem como objetivos promover

o desenvolvimento do setor buscan-

do as melhores soluccedilotildees para os as-

sociados trabalhar frente aos oacutergatildeos

governamentais para promover o

desenvolvimento e reconhecimento

do setor

06

O que esperar do setor florestal brasileiro no futuro proacuteximo em termos do cenaacuterio econocircmico

O setor florestal foi o que teve a

menor retraccedilatildeo no paiacutes perante a cri-

se nos uacuteltimos dois anos Em 2016

gerou um PIB de R$ 711 bilhotildees

conseguiu manter os postos de tra-

balho em um total de 37 milhotildees de

empregos diretos indiretos e efeito

renda a balanccedila comercial foi po-

sitiva em 32 em relaccedilatildeo a 2015 e

teve investimentos privados de R$ 77

bilhotildees na induacutestria e R$ 47 bilhotildees

na floresta

Perante esses dados e na situ-

accedilatildeo de crise que foram gerados

podemos dizer que o setor soacute tende

a crescer nos proacuteximos anos pois o

mercado jaacute estaacute dando sinais de me-

lhora e de retomada de crescimento

O segmento como um todo con-

tinua a investir em induacutestria e tec-

nologia e precisa ter um aumento

de aacuterea plantada nos proacuteximos anos

para sustentar estes investimentos

Outro ramo que deve ter um

crescimento consideraacutevel nos proacutexi-

mos anos eacute o de geraccedilatildeo de energia

utilizando biomassa de floresta plan-

tada por meio do programa de gera-

ccedilatildeo distribuiacuteda viabilizando assim as

florestas que estatildeo localizadas longe

dos centros consumidores

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07

O que esperar do papel da APRE nesse futuro

A APRE eacute uma das associaccedilotildees

estaduais mais atuantes no setor

florestal do paiacutes e isso soacute tende a ser

mais efetivo se depender da forccedila de

vontade e animaccedilatildeo dos integrantes

dos conselhos gestores

Queremos cada vez mais promo-

ver o desenvolvimento e reconheci-

mento do setor no estado do Paranaacute

e no paiacutes O Paranaacute jaacute eacute reconhecido

como um dos mais representativos

no setor florestal tendo entre seus

associados as maiores empresas

florestais do paiacutes e a cadeia de base

florestal mais completa Assim essa

entidade deve cada vez mais ser

reconhecida e atuante perante a so-

ciedade e os oacutergatildeos do Governo

Vamos trabalhar para buscar

soluccedilotildees nos acircmbitos poliacutetico

econocircmico e juriacutedico Queremos

congregar empresas de base flores-

tal demais empresas integrantes da

cadeia produtiva florestal e todos

aqueles que tenham interesse no

setor florestal brasileiro

Devemos manter o intercacircmbio

permanente nos acircmbitos estadual

nacional e internacional com en-

tidades e associaccedilotildees que possam

colaborar no processo do setor de

florestas plantadas e ambiental

Vamos estimular a sinergia entre

as empresas associadas visando o

desenvolvimento florestal estimular

o desenvolvimento de praacuteticas de

conservaccedilatildeo dos solos aacuteguas das

reservas vegetais nativas e da fauna

aleacutem de fomentar programas de de-

senvolvimento sustentaacutevel no con-

trole integrado de pragas e doenccedilas


convecircnios parcerias ou consoacutercios

de cooperaccedilatildeo muacutetua com outras

entidades estaduais nacionais

e internacionais

Assim em 2018 ano em que a

APRE completaraacute 50 anos de atu-

accedilatildeo no setor florestal podemos

esperar muita dedicaccedilatildeo represen-

tatividade resultado e respeito com

seus associados e a sociedade

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Quando eacute chegada a hora de

dar iniacutecio a um novo ciclo

de plantio eacute necessaacuteria uma

anaacutelise detalhada da situaccedilatildeo

para optar pela melhor maneira de

prosseguir Afinal devido ao tempo

de crescimento das aacutervores tais

decisotildees teratildeo consequecircncias por

muitos anos No caso do eucalipto

seria mais vantajoso reformar o

plantio plantando nas entrelinhas

ou o ideal seria a talhadia ndash ou seja a

conduccedilatildeo das cepas com o cresci-

mento da brotaccedilatildeo

Por meio da assessoria de comu-

nicaccedilatildeo a Cenibra resume ldquoA sequ-

ecircncia e a intensidade de realizaccedilatildeo

das operaccedilotildees silviculturais depen-

dem de alguns fatores tais como

tipo de solo produtividadematerial

geneacutetico do ciclo anterior declivi-

dade condiccedilotildees edafoclimaacuteticas da

aacuterea entre outrosrdquo A decisatildeo natildeo

eacute simples e tende a envolver equi-

pes multidisciplinares nas grandes

empresas de base florestal

Enquanto a talhadia traz como

benefiacutecio baacutesico a reduccedilatildeo de

custos eliminando as etapas de

destoca preparo de solo adubaccedilatildeo

etc o meacutetodo apresenta a desvan-

tagem de que nem todo material

geneacutetico brotaraacute novamente ndash aleacutem

disso o volume final da madeira

ESPE

CIAL

Reforma ou conduccedilatildeo Cada meacutetodo tem suas vantagens saiba

mais sobre como as empresas florestais tomam suas decisotildees na

reportagem a seguir

RENOVANDOPLANTIOS FLORESTAIS

obtida tende a ser inferior agravequele

resultante do primeiro ciclo

A reforma do plantio por sua vez

implica em mais gastos iniciais princi-

palmente do investimento necessaacuterio

para todas as atividades de destoca e

preparo de solo mas pode ser vanta-

josa por representar uma renovaccedilatildeo

mais completa e decisiva do mate-

rial plantado com perdas menos

provaacuteveis no volume final de madeira

obtido nessa floresta

ldquoVale mencionar que existe um

ponto de equiliacutebrio entre reforma e

conduccedilatildeo que se baseia em reno-

vaccedilatildeo geneacutetica e proteccedilatildeo fitossa-

nitaacuteria contra pragas e doenccedilasrdquo

complementa Fabian Bruzon gerente

executivo de operaccedilotildees florestais da

Suzano Papel e Celulose

Eacute preciso portanto contem-

plar muacuteltiplas variaacuteveis do processo

produtivo antes de dar continuidade

definitiva agrave questatildeo A seguir saiba

como trecircs das maiores empresas

de base florestal do paiacutes fazem para

superar esse desafio

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Case 1 Duratex

Como diretriz baacutesica a Dura-

tex estabelece que suas

florestas seratildeo manejadas

por duas rotaccedilotildees (6 + 6 anos) A

madeira eacute destinada principalmente

para suas faacutebricas de paineacuteis recons-

tituiacutedos de madeira cuja produccedilatildeo

por hectare eacute mais relevante que a

produccedilatildeo por aacutervore ldquoDe longa data

o emprego de segunda rotaccedilatildeo

eacute uma praacutetica que estaacute no nosso

DNAldquo diz Raul Chaves gerente de

desenvolvimento tecnoloacutegico flores-

tal e meio ambiente na Duratex

De acordo com o profissional

a recomendaccedilatildeo de adubaccedilatildeo e

calagem (independente do manejo

ndash reforma ou conduccedilatildeo) eacute base-

ada no balanccedilo entre a demanda

de nutrientes pelos plantios e a

capacidade de suprimento do siacutetio

o que permite a manutenccedilatildeo da

capacidade produtiva do solo A

decisatildeo entre reformar ou conduzir

na Duratex eacute avaliada pelo Proto-

colo Silvicultural que se inicia um

ano antes da colheita quando satildeo

levantadas informaccedilotildees cadastrais

de inventaacuterio tipo de solo histoacuterico

climaacutetico das aacutereas etc

Apoacutes o levantamento satildeo feitas

vistorias em campo para valida-

ccedilatildeo das informaccedilotildees e anaacutelise dos

aspectos operacionais

Desde que natildeo haja restriccedilatildeo

quanto ao material geneacutetico que a

floresta atual tenha lotaccedilatildeo e produ-

tividade adequadas e natildeo exista

nenhuma restriccedilatildeo operacional

a quadra eacute entatildeo preacute-direcionada

para a conduccedilatildeo O Protocolo

Silvicultural alimenta toda a cadeia

de planejamento subsequente no

caso especiacutefico da decisatildeo final

entre conduzir e reformar eacute elabo-

rada uma avaliaccedilatildeo de qualidade da

brotaccedilatildeo das quadras em torno de

trecircs a quatro meses apoacutes a colheita

da floresta Nesta avaliaccedilatildeo a quadra

eacute sobrevoada com drone o resul-

tado eacute analisado Desde que a brota-

ccedilatildeo tenha um percentual miacutenimo

de sobrevivecircncia que eacute variaacutevel em

funccedilatildeo da produtividade esperada

a quadra permanece em conduccedilatildeo

Caso contraacuterio a aacuterea eacute direcionada

para reforma

ldquoDe modo geral no caso da

conduccedilatildeo o custo de formaccedilatildeo da

floresta representa cerca de 60

do custo total de formaccedilatildeo de uma

aacuterea reformada Dessa forma apesar

de consideramos para fins de plane-

jamento que uma aacuterea em condu-

ccedilatildeo tem produtividade ligeiramente

inferior agrave de uma aacuterea reformada

a conduccedilatildeo torna-se uma praacutetica

bastante interessante do ponto de

vista econocircmico Nosso objetivo

para o futuro eacute aumentar a aacuterea

conduzida (atualmente representa

cerca de um terccedilo da aacuterea total

plantada com eucalipto) e alcanccedilar

em meacutedia niacuteveis de produtividades

iguais ou superiores aos obtidos nas

aacutereas de reformardquo afirma Chaves


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Case 2 Suzano

Atualmente a Suzano realiza

tanto a reforma quanto a

conduccedilatildeo em seus plantios

ldquoNo caso da reforma trabalhamos

com um sistema de preparo de solo

especializado utilizado haacute anos

Chamado de Reset de aacuterea ele

elimina os tocos dos ciclos ante-

riores e proporciona agrave realizaccedilatildeo de

um novo alinhamento do plantio

que hoje eacute planejado no escritoacuterio

pelo time de geoprocessamento

Em campo a praacutetica eacute executada

por meio da tecnologia de silvicul-

tura de precisatildeo e piloto automaacutetico

Este processo garante o parale-

lismo das linhas de 999 Apoacutes a

preparaccedilatildeo do solo satildeo realizadas

as demais atividades silviculturais

destacando a correta alocaccedilatildeo

clonal para cada talhatildeordquo detalha

Fabian Bruzon

Ainda Bruzon relata que na

conduccedilatildeo o processo se inicia

na colheita pois grande parte dos

fatores por traacutes de uma conduccedilatildeo

de sucesso estatildeo relacionados a

forma como a operaccedilatildeo de colheita

eacute realizada sobretudo em termos

de altura de toco danos a cepa e

niacutevel de resiacuteduos No poacutes-colheita

a Suzano realiza tratos culturais a

fim de garantir a boa brotaccedilatildeo desta

cepa (correccedilatildeo de solo combate a

formigas controle de matocompe-

ticcedilatildeo) E por uacuteltimo ocorre a ativi-

dade de seleccedilatildeo de broto realizada

por uma equipe de campo treinada

para selecionar o melhor fuste

Para decidir qual o melhor

manejo a empresa utiliza uma regra

pautada nos seguintes princiacutepios

porcentagem de falhas no plantio

anterior alocaccedilatildeo do material

geneacutetico produtividade homoge-

neidade do plantio fatores opera-

cionais e interesse estrateacutegico da

empresa A partir de uma anaacutelise

aprofundada de todos esses itens

decide-se pela reforma da aacuterea ou

pela conduccedilatildeo do plantio anterior

A principal vantagem da reforma eacute

alocar um material geneacutetico melhor

para a regiatildeo com maior produtivi-

dade potencial e melhores teacutecnicas

operacionais Jaacute para a conduccedilatildeo a

vantagem estaacute em manter uma base

florestal consagrada com baixo

custo e sem necessidade de grandes

intervenccedilotildees teacutecnicas

ldquoOs inventaacuterios dos plantios

conduzidos estatildeo demonstrando

um resultado muito promissor

com uma produtividade meacutedia

de 90 comparada agrave primeira

rotaccedilatildeo e com um custo 40

menor Esse processo nos permite

manter uma mesma qualidade e

produtividade florestal a partir de

um menor desembolso opera-

cionalrdquo conclui Bruzon


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Case 3 Cenibra

Por sua vez a Cenibra daacute iniacutecio

agraves atividades silviculturais de

cada projeto apoacutes a realizaccedilatildeo

do PTEAS (Planejamento Teacutecnico

Econocircmico Ambiental Social

Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional de

Projetos Florestais) por uma equipe

multidisciplinar Nessa fase reali-

za-se por exemplo a demarcaccedilatildeo

de aacutereas de Reserva Legal e a defi-

niccedilatildeo das aacutereas de mecanizaccedilatildeo

ldquoPara que as recomenda-

ccedilotildees teacutecnicas sejam seguidas no

momento da realizaccedilatildeo destas

atividades um procedimento interno

eacute aplicado pelas equipes de campo

sendo que os responsaacuteveis pela

realizaccedilatildeo de cada operaccedilatildeo geren-

ciam seu processo atraveacutes de regis-

tros de cada controle com poste-

riores tomadas de decisatildeo caso

necessaacuteriordquo salienta a assessoria de

comunicaccedilatildeo da empresa

Quando opta-se pela reforma

dos talhotildees esta eacute realizada

em torno de 120 dias apoacutes a

colheita Depois do rebaixa-

mento de tocos eacute realizado

o preparo de solo de acordo

com a declividade do terreno

sendo

bull Relevos com declividade

de 0-17deg subsolagem +

Adubaccedilatildeo com trator de

pneu


de 17-27deg Subsolagem +

Adubaccedilatildeo com Escavadeira

Hidraacuteulica


acima de 27deg Coveador

mecacircnico (motocoveador)

A conduccedilatildeo por talhadia eacute reali-

zada por meio da desbrota precoce

com altura dos brotos entre 100 e

200 cm selecionando apenas um

fuste e sem compensaccedilatildeo de falhas

Apoacutes a desbrota e fertilizaccedilatildeo as

demais atividades satildeo comuns em

ambos os manejos

Para determinar qual seraacute o

meacutetodo utilizado a Cenibra realiza

a avaliaccedilatildeo econocircmica conside-

rando o custo da madeira entregue

na faacutebrica entre o manejo de

reforma seguido de reforma e o

manejo de reforma seguido de

conduccedilatildeo Em seguida analisam-se

diversas outras variaacuteveis como a

quantidade de cepas vivas consi-

derada essencial na decisatildeo para

conduccedilatildeo da brotaccedilatildeo atualmente

a empresa estabelece um maacuteximo

de 5 de perda na sobrevivecircncia

para viabilizar este manejo

No momento a empresa natildeo

pratica o manejo sucessivo de

talhadia toda aacuterea em segunda

rotaccedilatildeo eacute reformada ldquoContudo

esta opccedilatildeo poderaacute ser avaliada

com o objetivo de adotar a terceira

rotaccedilatildeo como praacutetica silvicultural na

empresa visto que a qualidade da

brotaccedilatildeo da terceira rotaccedilatildeo vem se

mostrando satisfatoacuteriardquo explica

a Cenibra

Em termos numeacutericos a Cenibra

passou de 12 da aacuterea de regene-

raccedilatildeo em 2007 para 40 da aacuterea

de regeneraccedilatildeo em 2017 com IMA

(Incremento Meacutedio Anual) respec-

tivo de 3290 msup3haano para 3700

msup3haano na segunda rotaccedilatildeo

Como objetivos para o futuro a

empresa visa agrave estabilidade dos

materiais geneacuteticos para realizar a

conduccedilatildeo de 50 das aacutereas sem

perder produtividade

22 B FOREST B FOREST 23Viacutedeo de auto carregaacuteveis

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Feliz Natal

e Proacutespero Ano

Novo 2018

GRUacuteAS FLORESTAIS engate de trecircs pontos

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ExpocormaCHILE


Nesta

reportagem

saiba mais

sobre as

tecnologias

e meacutetodos

utilizados

aleacutem de

tendecircncias

para o futuro

do pinus

clonal no

Brasil

CLON

AGEM

DE

PIN

US Eacute

de conhecimento comum

do mercado que as tecno-

logias de eucalipto clonal jaacute

satildeo amplamente estabeleci-

das no setor brasileiro de florestas

plantadas fornecendo excelen-

tes resultados em produtividade

resistecircncia a pragas qualidade

da madeira e muito mais Tendo

iniacutecio no paiacutes na deacutecada de 1970

as teacutecnicas e tecnologias envol-

vidas tiveram muito tempo para

evoluir Por sua vez a clonagem

de pinus ainda estaacute restrita a algu-

mas poucas empresas operando

principalmente na regiatildeo Sul onde

o cultivo dessas espeacutecies eacute mais

usual devido agraves condiccedilotildees edafo-

climaacuteticas da regiatildeo

ldquoA clonagem de pinus atual-

mente natildeo segue o mesmo

padratildeo que a de eucalipto que

se encontra bem consolidada e

desenvolvida por meio da minies-

taquia sendo grande parte dos

plantios de eucalipto no Brasil

representada por clones A menor

escala da clonagem de pinus se

deve a diversos fatores dentre os

quais destacam-se a dificuldade

na clonagem de material adulto

selecionado Entretanto consi-

derando que a seleccedilatildeo de genoacute-

tipos no melhoramento geneacutetico

ocorre na fase adulta a clonagem

destas aacutervores representa ainda

um desafio que se deseja atin-

girrdquo analisa a profa dra Giovana

Bomfim de Alcantara pesquisa-

dora da UFPR (Universidade Fede-

ral do Paranaacute)

As vantagens da clonagem

estatildeo relacionadas ao fato de que

o meacutetodo permite a produccedilatildeo em

larga escala de aacutervores elite gene-

ticamente idecircnticas com uma

combinaccedilatildeo de caracteriacutesticas

desejaacuteveis conhecidas e replicaacute-

Clonar pinus que talveis visando o maior crescimento

e qualidade do material produ-

zido A uniformidade resultante

nos plantios tende a gerar maior

valor aos produtores florestais

pois tem maiores chances de

fornecer os iacutendices de desempe-

nho almejados

ldquoNo Brasil trabalhava-se com

um mix de espeacutecimes e poste-

riormente com a venda de famiacute-

lias tanto de polinizaccedilatildeo aberta

quanto de polinizaccedilatildeo controlada

Isso jaacute representa um avanccedilo no

material geneacutetico mas eacute possiacutevel

refinar o material ainda mais As

famiacutelias de polinizaccedilatildeo aberta tem

melhor desempenho que o mix

as de polinizaccedilatildeo controlada satildeo

melhores que a de polinizaccedilatildeo

aberta ndash e o clone propriamente

dito eacute o topo dessa cadeia O

clone eacute o melhor que se pode

obter em termos de produti-

vidade e qualidade (forma da

aacutervore tamanho e quantidade dos

galhos etc)rdquo detalha Ana Gabriela

Monnerat diretora da ArborGen

no Brasil ndash a uacutenica empresa que

comercializa clones de pinus (no

caso brasileiro P taeda) obtidos

por embriogecircnese somaacutetica

Fabriacutecio Biernaski especia-

lista em melhoramento geneacute-

tico florestal da Klabin reitera ldquoA

vantagem da utilizaccedilatildeo de clones

eacute a possibilidade de seleccedilatildeo de

materiais geneacuteticos mais produ-

tivos e com caracteriacutesticas de

qualidade da madeira especiacuteficas

(densidade qualidade de fibras

rendimento de celulose etc)rdquo

Na Klabin os ganhos em produ-

tividade dos clones selecionados

ateacute o momento satildeo de 20 em

IMACEL (Incremento Meacutedio de

Celulose por Hectare por Ano)

CLON

AGEM

DE

PIN

US


Tecnologia especializadaDe acordo com a diretora da

ArborGen no Brasil a razatildeo pela

qual a clonagem de pinus por

meio de embriogecircnese somaacutetica

natildeo eacute explorada por outras empre-

sas eacute o desafio tecnoloacutegico envol-

vido pois o processo leva alguns

anos para ser concluiacutedo

ldquoA embriogecircnese somaacutetica eacute

atualmente a tecnologia mais

inovadora que vem sendo desen-

volvida para clonagem de pinus

Trata-se de uma rota regenera-

tiva in vitro na qual ceacutelulas somaacute-

ticas datildeo origem aos embriotildees

Os embriotildees somaacuteticos formados

apresentam padrotildees de desenvol-

vimento muito similares ao desen-

volvimento de embriotildees zigoacuteticos

A embriogecircnese somaacutetica apre-

senta algumas vantagens quando

comparada a outras rotas regene-

rativas in vitro incluindo a sua alta

taxa de multiplicaccedilatildeo e a possi-

bilidade de criopreservaccedilatildeo das

culturas embriogecircnicasrdquo aponta

a profa dra Giovana Bomfim de

Alcantara

Ainda a pesquisadora explica

que para grande parte das coniacute-

feras a embriogecircnese somaacute-

tica apresenta maior recalcitracircn-

cia agrave propagaccedilatildeo in vitro quando

comparada agrave maioria das angios-

permas Em funccedilatildeo disso a

embriogecircnese somaacutetica de coniacute-

feras tecircm sido iniciada a partir de

embriotildees imaturos No entanto

ainda eacute uma teacutecnica que apre-

senta um custo relativamente

elevado pois necessita de uma

estrutura de laboratoacuterio de micro-

propagaccedilatildeo e de profissionais

altamente capacitados para o

desenvolvimento e realizaccedilatildeo da

teacutecnica

Na Klabin uma das poucas

empresas de destaque que jaacute

operam e realizam testes com

pinus clonal a embriogecircnese

somaacutetica eacute utilizada para viabi-

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lizar o plantio em larga escala

ldquoNatildeo eacute possiacutevel clonar em larga

escala aacutervores adultas de pinus

pois esse gecircnero perde a capaci-

dade de enraizamento agrave medida

que as aacutervores envelhecem Para

contornar o problema utilizam-

-se sementes imaturas de polini-

zaccedilatildeo controlada provenientes de

matrizes selecionadas para produ-

ccedilatildeo de clones in vitro via embrio-

gecircnese somaacutetica As sementes

imaturas satildeo retiradas dos cones

passam por processo de assep-

sia e satildeo introduzidas em placas

com meio de cultura para indu-

ccedilatildeo embriogecircnica Os materiais

que responderem a essa etapa

satildeo passados para outro meio de

cultura para proliferaccedilatildeo da massa

embriogecircnica sendo que cada

linha celular proveniente de cada

semente iraacute gerar um determi-

nado clonerdquo diz o especialista em

melhoramento geneacutetico florestal

da klabin

Nessa fase do processo parte

do material de cada linhagem

celular (clone) eacute criopreservado

em tanques de nitrogecircnio liacutequido

(-196degC) e o restante passa pelo

processo de maturaccedilatildeo para

formaccedilatildeo de embriotildees Apoacutes a

avaliaccedilatildeo do desenvolvimento

em campo os melhores clones

satildeo selecionados e resgatados da

criopreservaccedilatildeo e novas mudas

satildeo produzidas utilizadas para

propagaccedilatildeo em larga escala para

plantios operacionais via enraiza-

mento de miniestacas

Aleacutem da embriogecircnese somaacute-

tica a Klabin tambeacutem trabalha

com clones de pinus provenien-

tes de propagaccedilatildeo vegetativa

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de famiacutelias superiores por enrai-

zamento de miniestacas Nessa

teacutecnica daacute-se iniacutecio ao processo

de propagaccedilatildeo com sementes

de polinizaccedilatildeo controlada prove-

niente do cruzamento de matrizes

dos pomares com caracteriacutesticas

geneacuteticas superiores em volume e

qualidade da madeira

A partir dessas sementes satildeo

formadas mudas que satildeo trans-

formadas em minicepas das

quais satildeo coletadas miniestacas

que satildeo plantadas em recipien-

tes e passam pelo processo de

enraizamento em casas de vege-

taccedilatildeo para produccedilatildeo das mudas

A teacutecnica possibilita produccedilatildeo de

grandes quantidades de mudas

a partir de uma pequena quan-

tidade de sementes de poliniza-

ccedilatildeo controlada

Futuro clonalApesar de estar distante dos

patamares jaacute consolidados do

eucalipto clonal no Brasil este

eacute um cenaacuterio que deve sofrer

mudanccedilas nos proacuteximos anos

afinal os materiais geneacuteticos

provenientes da clonagem

de pinus oferecem vantagens

competitivas similares agraves do

eucalipto e devem se tornar

mais rentaacuteveis e comuns no

futuro proacuteximo ndash algo que as

empresas florestais que traba-

lham com plantios da espeacutecie jaacute

estatildeo vislumbrando A Klabin por

exemplo vem investindo a diver-

sos anos no desenvolvimento de

clones instalaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo de

uma ampla rede de testes clonais

Atualmente a empresa possui

dois clones de Pinus taeda sele-

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cionados que entraratildeo para o

processo de produccedilatildeo de mudas

em escala em 2018

ldquoO que se busca com a clona-

gem de pinus no Brasil eacute um

cenaacuterio semelhante ao que se

tem atualmente com a clonagem

de eucalipto com plantios clonais

bem expressivos Neste sentido

eacute possiacutevel atingir com pinus pata-

mares superiores e mais expres-

sivos ao que se tem atualmente

com perspectivas de se trabalhar

futuramente com clones Para

isso eacute imprescindiacutevel pensar em

mais investimentos no desenvol-

vimento de pesquisas voltadas

a clonagem de pinusrdquo conclui a

pesquisadora da UFPR

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A precisatildeo eacute um elemento

crucial para o sucesso

de qualquer empreendi-

mento florestal Para atingir

maacuteximos iacutendices de produtivi-

dade e retorno de investimentos

eacute necessaacuterio compreender e

controlar todo fator externo que

possa ameaccedilar a estabilidade dos

plantios ndash e consequentemente

os indicadores finais obtidos ao

teacutermino do ciclo Um desses fato-

res eacute a interferecircncia das chamadas

plantas daninhas Para isso o setor

conta com formulaccedilotildees especiali-

zadas para combatecirc-las

Quando se trata de herbicidas

para a aacuterea florestal a inovaccedilatildeo

e especializaccedilatildeo satildeo fundamen-

tais na formulaccedilatildeo de moleacuteculas

funcionais e eficazes especial-

mente em herbicidas de atuaccedilatildeo

preacute-emergente Eacute ideal que esses

produtos possuam um amplo

espectro de controle mantenham

um efeito residual prolongado no

campo permitam ao produtor

maior economia na aplicaccedilatildeo e

possibilitem o manejo sustentaacutevel

da floresta

Contendo todas essas carac-

teriacutesticas o Esplanade herbicida


Moleacuteculas inovadoras no ramo dos herbicidas preacute-emergentes permitem amplo espectro de controle nos plantios florestais

da Bayer para cultura de eucalipto

e pinus tem mostrado alto grau de

desempenho quando aplicado com

jato dirigido na entrelinha da cultura

em preacute-emergecircncia O efeito residual

prolongado e sua baixa dosagem

promovem menor nuacutemero de emba-

lagens necessaacuterias contribuindo para

a sustentabilidade do processo do

manejo florestal

Atualmente o Esplanade jaacute eacute utili-

zado por grandes empresas de base

florestal em todo o paiacutes apenas um

ano apoacutes o lanccedilamento jaacute satildeo mais

de 40 mil hectares tratados em todo

Brasil ldquoO Esplanade foi criado espe-

cialmente para atender agraves demandas

do mercado florestal com o objetivo

de proporcionar o mais longo periacuteodo

residual de controle de plantas dani-

nhas no mercado Hoje esta ciecircncia eacute

realidade em todo o paiacutes aplicada nas

mais diversas condiccedilotildees de clima e

solo para o manejo eficiente da mato-

competiccedilatildeordquo explica Ricardo Cassa-

massimo coordenador de marketing

florestal da Bayer no Brasil

A versatilidade do produto eacute a

chave do seu sucesso em diversas

regiotildees do Brasil cada qual com

caracteriacutesticas territoriais e condiccedilotildees

edafoclimaacuteticas proacuteprias Em Mato

Dia da aplicaccedilatildeo 120 dias apoacutes a aplicaccedilatildeo 240 dias apoacutes a aplicaccedilatildeo

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34 B FOREST B FOREST 35 B FOREST 35

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Grosso do Sul por exemplo com 788

mm de chuva e latossolo vermelho

distroacutefico o produto eacute utilizado no

controle da matocompeticcedilatildeo contro-

lando em 240 dias apoacutes a aplicaccedilatildeo

diversas espeacutecies como corda de viola

fedegoso braquiaacuteria capim favo-

rito arranha gato e jurubeba Jaacute no

Rio Grande do Sul com 265 mm de

chuva e argissolo vermelho o Espla-

nade controlou por 180 dias a guan-

xuma bulva e trapoeraba O herbicida

tambeacutem apresentou grande desempe-

nho no Amapaacute Bahia Espiacuterito Santo

entre outros estados

ldquoDesde o lanccedilamento do produto

no uacuteltimo semestre de 2016 jaacute satildeo 40

mil ha de florestas plantadas tratadas

com Esplanade A consolidaccedilatildeo do

herbicida vem ocorrendo de forma

raacutepida em funccedilatildeo dos resultados

positivos obtidos no Brasil de Norte a

Sul e de Leste a Oesterdquo diz Luis Brena

(Lucho) gerente de negoacutecios florestal

da Bayer no Brasil

Para 2018 Lucho adianta que a

aceleraccedilatildeo dessa implementaccedilatildeo

do Esplanade no mercado brasileiro

deve continuar Aleacutem de dar foco aos

clientes atendidos na primeira onda

de vendas a Bayer deve dar iniacutecio a

uma segunda onda de negoacutecios com

novos clientes visando a uma maior

capilaridade de atendimento e resul-

tados igualmente positivos para as

novas aacutereas

A consolidaccedilatildeo do Esplanade no

mercado eacute mais uma evidecircncia de

que o setor florestal brasileiro eacute um

segmento altamente especializado e

consciente da importacircncia da inova-

ccedilatildeo tecnoloacutegica no planejamento

estrateacutegico de suas operaccedilotildees ndash e o

controle eficiente da matocompeticcedilatildeo

eacute uma etapa vital neste processo

Para mais informaccedilotildees sobre as soluccedilotildees da Bayer acesse o site wwwsaudeambientalbayercombr

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E X P O F O R E S T 2 0 1 8

8 5 O C U P A D AHaacute um ano 120 empresaacuterios estiveram reunidos em

Ribeiratildeo Preto (SP) para acompanhar a apresentaccedilatildeo de

lanccedilamento da quarta ediccedilatildeo da feira

36 B FOREST B FOREST 3737 B FOREST

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B FOREST 36

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220 empresas expositoras jaacute

estatildeo confirmadas para a

4ordf Expoforest ldquoIsto significa

que 85 dos espaccedilos jaacute

foram comercializados

H aacute pouco mais de um ano a Expo-

forest 2018 foi lanccedilada com a

presenccedila de 120 empresaacuterios Desde

entatildeo o sentimento de expectativa dos

profissionais do setor em relaccedilatildeo ao

maior evento florestal mundial de 2018

soacute aumentou ldquoEm todas as ediccedilotildees

apresentamos a Feira ao mercado com

pelo menos um ano e meio de ante-

cedecircncia Este procedimento eacute neces-

saacuterio pela complexidade que envolve

a organizaccedilatildeo da feira tanto por parte

da organizaccedilatildeo quanto pelo expositorrdquo

justifica Rafael Malinovski diretor de

negoacutecios da Malinovski empresa orga-

nizadora da Expoforest

Alguns detalhes confirmam esta

caracteriacutestica a Expoforest eacute maior

feira em aacuterea do Brasil (200 hectares)

tem a trilha mais extensa (4 quilocircme-

tros) eacute realizada a ceacuteu aberto para sua

realizaccedilatildeo exige o corte de eucaliptos

a destoca e terraplanagem das aacutereas

construccedilatildeo de trilhas e estacionamen-

tos ldquoNatildeo haacute nada parecido no paiacutes

Nossa equipe de campo jaacute realizou o

corte das aacutereas de estacionamento

estaacutetica dinacircmica de silvicultura e

trilhas haacute mais de 6 meses Agora estaacute

destocando e terraplanando o estacio-

namento a aacuterea estaacutetica e a trilha O

proacuteximo passo seraacute o corte das aacutereas

de exposiccedilatildeo dinacircmica solicitadas

pelos expositoresrdquo detalha Rafael

No momento 220 empresas expo-

sitoras jaacute estatildeo confirmadas para a 4ordf

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Os trabalhos inscritos no 4ordm Encon-tro Brasileiro de Silvicultura que teraacute supervisatildeo teacutecnica da Embrapa Flores-tas devem versar sobre qualquer tema relativo agrave ldquoSilvicultura e manejo florestalrdquo Ou seja o candidato poderaacute apresentar trabalhos relacionados a todos os ciclos da floresta plantada desde o viveiro ateacute o manejo da floresta Jaacute os trabalhos sobre colheita transporte infraestrutura e estradas de uso florestal devem ser inscritos no 18ordm Seminaacuterio Colheita e Transporte de Madeira

Os eventos que compotildeem a Semana Florestal Brasileira possuem reconheci-mento internacional e reuacutenem a cada ediccedilatildeo centenas de profissionais do setor que buscam conhecimento e

difusatildeo de teacutecnicas e novas tecnologias relacionadas agraves diversas atividades liga-

das agraves operaccedilotildees florestais

O PROCESSO DE ENVIO DOS TRABALHOS DEVE SER FEITO POR MEIO DO SITE OFICIAL

18ordm Seminaacuterio de Colheita e

Transporte de Madeira clique aqui

4ordm Encontro Brasileiro de

Silvicultura clique aqui

SUBMISSAtildeO DE TRABALHOS TEacuteCNICOS

Dois dias antes da realizaccedilatildeo da Expo-

forest ocorrem os eventos teacutecnicos mais

tradicionais do setor florestal brasileiro

18ordm Seminaacuterio de Colheita e Transporte de Madeira e o 4ordm Encontro Brasileiro de Silvicultura

Em 2018 como de costume os even-

tos teratildeo espaccedilo para envio de trabalhos

teacutecnicos ldquoOs profissionais e estudantes

que desejam inscrever seus trabalhos

nos eventos da 4ordf Semana Florestal

Brasileira tecircm ateacute o dia 01 de marccedilo para

entregaacute-los para avaliaccedilatildeordquo informa o

diretor geral da Semana Florestal Brasi-

leira Jorge R Malinovski

Expoforest ldquoIsto significa que 85 dos

espaccedilos jaacute foram comercializados Este

nuacutemero eacute consequecircncia da importacircncia

da feira para o mercado florestal que

entende que a participaccedilatildeo eacute estrateacute-

gica levando em consideraccedilatildeo que a

feira ocorre apenas de 4 em 4 anosrdquo

destaca Rafael Malinovski De acordo

com a organizaccedilatildeo a expectativa de

crescimento em relaccedilatildeo agrave ediccedilatildeo 2014

que teve 208 expositores eacute de 40

O nuacutemero de visitantes tambeacutem deve

crescer significativamente afinal em

2018 a Expoforest seraacute a maior feira

florestal do mundo ldquoOs mais de 30 mil

visitantes esperados iratildeo se surpreender

com as dimensotildees da feira e poderatildeo

sentir o espiacuterito extremerdquo reforccedila

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EXAtildeO

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Banco Central do Brasil estima crescimento do PIB de 262 para 2018



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INDICADORES MACROECONOcircMICOS

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Perspectivas Econocircmicas Segundo estimativas do BCB (Banco Central do Brasil) o crescimento do PIB nacional deve se situar em 091 em 2017 em relaccedilatildeo ao de 2016 Para 2018 o BCB estima crescimento de 262 A melhoria nos indicadores econocircmicos do paiacutes estaacute atrelada principalmente ao crescimento dos setores de induacutestria e serviccedilos no 3ordm Tri17 bem como a retomada gradual de investimentos Com o fim da safra de soja o agronegoacutecio retraiu no 3ordm Tri17 mas por outro lado houve crescimento do consumo das famiacutelias influenciado por aumento de 2 da massa salarial real pela queda da taxa de juros e pela desacelera-ccedilatildeo da inflaccedilatildeo

Inflaccedilatildeo A inflaccedilatildeo registrada atraveacutes do IPCA (Iacutendice Nacional de Preccedilos ao Consumi-dor Amplo) de Nov17 teve aumento de +028 Em 11 meses o IPCA totalizou 250 (menor patamar desde 1998) assim faltando apenas um mecircs para o fim de 2017 estima-se que a inflaccedilatildeo deva se situar em 288 abaixo do piso da meta de 300

Taxa de JurosNo iniacutecio de Dez17 o COPOM (Comitecirc de Poliacutetica Monetaacuteria) do BCB reduziu em 050 ponto percentual a taxa baacutesica de juros da economia (Selic) de 75 para 70 ao ano a miacutenima histoacuterica desde o iniacutecio do sistema de metas para inflaccedilatildeo (1999) Analistas financeiros estimam que a taxa Selic permaneccedila em 70 em 2018

ldquoO valor do ICI em cada periacuteodo permite avaliar o grau de aquecimento da atividade industrial quando o iacutendice se encontra acima de 100 estaraacute acima da meacutedia histoacuterica do periacuteodo 1996-2005 refletindo portanto satisfaccedilatildeo do setor industrial com o estado dos negoacutecios eou otimismo com o futuro Analogamente para valores abaixo desta referecircncia tem-se uma situaccedilatildeo de insatisfaccedilatildeopessimismordquo (FGVIBRE 2017)




Taxa de Cacircmbio

A taxa meacutedia cambial encerrou Nov17 em BRL 326USD com desvalorizaccedilatildeo de 213 do Real frente ao Doacutelar Americano em relaccedilatildeo agrave meacutedia de Out17 (BRL 319USD) A meacutedia cambial na 1ordf quinzena de Dez17 atingiu BRL 327USD com oscilaccedilatildeo entre BRL 323USD e BRL 331USD Apesar da alta volatilidade do cacircmbio o BCB prevecirc taxa de BRL 325USD no final de 2017 e de BRL 330USD no final de 2018

Na percepccedilatildeo dos empresaacuterios da induacutestria sobre o cenaacuterio nacio-nal o ICI (Iacutendice de Confianccedila da Induacutestria) subiu 29 pontos em Nov17 (para 983 pontos) em relaccedilatildeo a Out17 maior niacutevel desde Jan2014 (1001 pontos) segundo a FGV Conforme indicado pela Fundaccedilatildeo este eacute um dos sinais de que a retomada da confianccedila industrial vem ganhando consistecircn-cia Dados do IBGE revelam que a taxa de desemprego recuou para 122 de agosto a outubro repre-sentando queda ante o trimestre anterior (128) mas aumentou em relaccedilatildeo ao mesmo periacuteodo de 2016 (118)

IacuteNDICE DE PRECcedilOS DE MADEIRA EM TORA NO BRASILIacutendice de Preccedilo Nominal de Toras de Eucalipto e Pinus no Brasil (Base Jan-Fev14 = 100)

Tora de Eucalipto

Tora de Pinus

Nota sobre Sortimentos de Toras Energia lt 8 cm Celulose 8-15 cm Serraria 15-25 cm Laminaccedilatildeo 25-35 cm e Laminaccedilatildeo Especial gt 35 cm Preccedilos de madeira em tora R$msup3 em peacute Fonte Banco de Dados STCP e Banco Central do Brasil (IPCA)

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Iacutendice de Preccedilo Real de Toras de Eucalipto e Pinus no Brasil (Base Jan-Fev14 = 100)

Tora de Eucalipto

Tora de Pinus

Nota de Sortimentos de Tora Energia lt 8 cm Celulose 8-15 cm Serraria 16-25 cm Laminaccedilatildeo 25-35 cm e Laminaccedilatildeo Especial gt 35 cm Preccedilos de madeira em tora R$msup3 em peacuteFonte Banco de Dados STCP (atualizaccedilatildeo bimestral)

MERCADO DE PRODUTOS FLORESTAIS | TENDEcircNCIAS E PERSPECTIVAS

Comentaacuterios - Tora de Eucalipto

Apesar do excedente de oferta da lenha

de eucalipto nas regiotildees Sul e Sudeste

do paiacutes a demanda por tora de pro-

cesso continua aquecida Segundo a

Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores) em

Out17 a produccedilatildeo de celulose con-

tinuou a aumentar poreacutem em ritmo

menor (+03) em relaccedilatildeo a Set17 No

Brasil cerca de 80 da produccedilatildeo de

celulose eacute proveniente de madeira de

eucalipto

Adicionalmente a induacutestria brasileira

de accedilo continua a reagir positivamente

Segundo o Instituto Accedilo Brasil a produ-

ccedilatildeo brasileira de accedilo bruto no acumu-

lado de Jan a Out de 2017 subiu 85

em relaccedilatildeo a 2016 e estima-se que deve

crescer 92 no comparativo anual A

Gerdau prevecirc aumento de preccedilos do

accedilo ainda em 2017 e a Usiminas tem

a intenccedilatildeo de reajustar os preccedilos de

accedilo vendido para montadoras de veiacute-

culos do paiacutes em 25 em 2018 Este

aquecimento da induacutestria do accedilo pode

interferir em toda a cadeia do produto

aumentando a demanda (e eventual-

mente os preccedilos) de ferro-gusa mineacuterio

de ferro carvatildeo vegetal e consequen-

temente da tora fina de eucalipto para

este processo nas regiotildees produtoras

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Comentaacuterios - Tora de Pinus

Alguns produtores florestais que comer-

cializam lenha e cavaco comentaram que

apesar da oferta destes produtos conti-

nuar em alta o mercado se manteacutem com

consumo estaacutevel o que tem permitido

em algumas transaccedilotildees realizar o repasse

da inflaccedilatildeo do periacuteodo nos preccedilos da

mateacuteria-prima

A estimativa da safra agriacutecola 2017 do

IBGE para Nov17 foi de crescimento de

302 em relaccedilatildeo agrave safra de 2016 tota-

lizando 2419 milhotildees ton O segundo

prognoacutestico para a safra 2018 eacute que a

produccedilatildeo de gratildeos deve alcanccedilar 2195

milhotildees ton 92 abaixo da safra de 2017

No entanto produtores rurais investiram

mais em fertilizantes e defensivos para

a safra 2018 o que pode trazer ganho

em produtividade Assim o consumo de

lenha (de pinus e de eucalipto) e bio-

massa florestal pode aumentar no proacute-

ximo ano

A oferta de tora de pinus para processo

continua alta dificultando repasses

aumento no preccedilo A demanda por

madeira de processo deste grupo de

espeacutecies cresceu no uacuteltimo mecircs por parte

das faacutebricas de CampP e paineacuteis reconstitu-

iacutedos poreacutem sem alteraccedilatildeo significativa

nos preccedilos Ainda alguns produtores

florestais continuam sofrendo com a

inadimplecircncia enquanto outros optam

por natildeo comercializar este sortimento

enquanto os preccedilos natildeo reagirem

O mercado nacional de tora grossa de

pinus segue dependente do comeacutercio

internacional de produtos de madeira

soacutelida visto que ateacute entatildeo natildeo ocorreu

recuperaccedilatildeo significativa nos niacuteveis de

consumo domeacutestico A demanda interna

permanece retraiacuteda para os principais pro-

dutos madeireiros a exemplo da madeira

serrada compensado portas e moacuteveis

o que interfere na demanda por toras de

maior diacircmetro Em funccedilatildeo do desaque-

cimento da construccedilatildeo civil no mercado

interno a induacutestria madeireira continua

na busca pela ampliaccedilatildeo de suas vendas

junto ao mercado externo A construccedilatildeo

civil e o mercado imobiliaacuterio reduziram

o nuacutemero de seus empregados em 6

neste ano segundo balanccedilo da Cacircmara

Brasileira da Induacutestria da Construccedilatildeo No

entanto a expectativa para 2018 eacute de

retomada gradual do crescimento neste

setor corroborado pelo corte de juros e o

restabelecimento do creacutedito

ANAacuteL

ISE

MER

CAD

OLOacuteG

ICA


ALEacuteM

DA

MAD

EIR

A

A NOBREZA DO MOGNO

Interesse crescente pela madeira nobre do mogno africano impulsiona pesquisa e fomento no Brasil

Na deacutecada de 1970 o cultivo

da espeacutecie teve iniacutecio na sede

da Embrapa Amazocircnia Oriental

(Beleacutem-PA) desde entatildeo a atividade

se propagou e hoje se encontra

em outras regiotildees do paiacutes Os

motivos por traacutes do crescimento

satildeo diversos e incluem o raacutepido

crescimento da planta que produz

madeira com bons indicadores de

densidade resistecircncia para a induacutestria

moveleira e tambeacutem eacute resistecircncia a

determinadas pragas nativas Aleacutem do

rendimento econocircmico de acordo

com o IBF (Instituto Brasileiro de

Florestas) o cultivo da Khaya ivorensis

tambeacutem oferece oportunidades de

revitalizaccedilatildeo de aacutereas degradadas

e cultivo em consoacutercio com outras

culturas como cafeacute

Visto que eacute necessaacuterio desenvolver

teacutecnicas especiacuteficas para o plantio

do mogno africano no Brasil o IBF

oferece cursos de produccedilatildeo visitas

teacutecnicas insumos manutenccedilatildeo e

consolidaccedilatildeo das florestas da espeacutecie

fornecendo as principais informaccedilotildees

necessaacuterias para a atividade no paiacutes

De acordo com Higino Aquino diretor

de desenvolvimento do Instituto 1

hectare de floresta plantada de mogno

africano requer um investimento de

cerca de R$ 15 mil com um retorno

estimado em R$ 27 mil ao longo do

ciclo gerando aproximadamente R$

500 mil de proveito no corte final

(entre 15 e 18 anos) Aleacutem de detalhar

esses nuacutemeros Aquino tambeacutem

demonstra as especificidades da

operaccedilatildeo de preparo de solo para o

plantio do mogno africano

O interesse do IBF pela espeacutecie

eacute reflexo da demanda crescente por

madeira nobre no Brasil e do alto valor

agregado dos produtos madeireiros

derivados do Mogno Africano Por

isso a entidade realiza o Workshop

Internacional de Mogno Africano (jaacute

em sua 8ordf ediccedilatildeo) com o objetivo

de ldquodifundir e fortalecer o cultivo

desta madeira nobre no Brasilrdquo e criar

uma rede de colaboradores capaz

de otimizar a cadeia produtiva e de

manejo desta espeacutecie

ALEacuteM

DA

MAD

EIR

A

Como alternativa ao mogno nativo da Amazocircnia (Swietenia macrophylla)

cuja colheita foi proibida no Brasil devido agrave exploraccedilatildeo predatoacuteria da

espeacutecie introduziu-se no paiacutes o mogno africano (Khaya sp) Das quatro

espeacutecies pertencentes ao gecircnero foi a Khaya ivorensis que obteve o melhor

desempenho na regiatildeo amazocircnica adaptando-se com facilidade agraves condiccedilotildees

edafoclimaacuteticas locais

B FOREST 4948 B FOREST

CENAacuteRIOS IBAacute

ESPACcedilO DAS ASSOCIACcedilOtildeES

De janeiro a outubro de 2017 as

exportaccedilotildees de celulose cresceram

29 na comparaccedilatildeo com o mesmo

periacuteodo do ano passado alcanccedilando 160

milhotildees de toneladas comercializadas as

de paineacuteis de madeira aumentaram 294

atingindo 11 milhatildeo de metros cuacutebicos

direcionados ao mercado externo e

as de papel ampliaram 04 com mais

de 17 milhatildeo de toneladas negociadas

Este desempenho positivo fez com que

a receita das exportaccedilotildees ultrapassasse

a marca de US$ 7 bilhotildees nos primeiros

10 meses deste ano um crescimento de

109 em relaccedilatildeo ao mesmo periacuteodo de

2016 e contribuiu para que a balanccedila

comercial do setor atingisse um superaacutevit

de US$ 615 bilhotildees um avanccedilo de 127

CONFIRA A SEGUIR OS INDICADORES DE DESEMPENHO DO SETOR DE AacuteRVORES PLANTADAS NA 42ordf EDICcedilAtildeO DO CENAacuteRIOS IBAacute BOLETIM MENSAL DA (IBAacute (INDUacuteSTRIA BRASILEIRA DE AacuteRVORES)

Receita de Exportaccedilotildees nos primei-

ros dez meses de 2017 as exportaccedilotildees

de celulose alcanccedilaram o valor de US$

EXPORTACcedilOtildeES DO SETOR SUPERAM US$ 7 BILHOtildeES ATEacute OUTUBRO DE 2017 (+109)

DE JANEIRO A JULHO DESTE ANO

A PRODUCcedilAtildeO DE CELULOSE SUPEROU

159 MILHOtildeES DE TONELADAS

52 bilhotildees (+137) as de papel US$ 16

bilhatildeo (+17) e as de paineacuteis de madeira

US$ 242 milhotildees (+204)

Destino das Exportaccedilotildees no acumu-

lado de janeiro a outubro deste ano a

China se manteve como principal destino

da celulose produzida pelo Brasil com

397 de participaccedilatildeo representando

uma receita de US$ 21 bilhotildees (+180)

O segundo maior destino da celulose

foram os paiacuteses europeus que detiveram

neste periacuteodo uma fatia de 314 das

exportaccedilotildees com mais de US$ 16 bilhatildeo

(+56) Os paiacuteses latino-americanos

foram os principais mercados dos seg-

mentos de papel e de paineacuteis de madeira

nos primeiros dez meses do ano com

receitas de exportaccedilotildees acima de US$

10 bilhatildeo (+116) e US$ 126 milhotildees

(+167) respectivamente

Produccedilatildeo o setor produtivo de aacutervo-

res plantadas vem apresentando resul-

tados positivos em 2017 De janeiro a

outubro deste ano a produccedilatildeo de celu-

lose superou 159 milhotildees de toneladas

(+29) e a de papel atingiu 87 milhotildees

de toneladas (+09)

Vendas Domeacutesticas nos primeiros dez

meses de 2017 o segmento de paineacuteis de

madeira mostrou resultados favoraacuteveis ao

comercializar mais de 53 milhotildees metros

cuacutebicos no mercado interno (+25)

enquanto o segmento de papel registrou

a marca de 45 milhotildees de toneladas

(-04) no mesmo periacuteodo



2017 chega ao fim trazendo a neces-

sidade de traccedilar os rumos que o

setor florestal deveraacute trilhar nos

proacuteximos dois anos Cientes desta neces-

sidade diversas associaccedilotildees e entidades

realizaram em novembro e dezembro

deste ano eleiccedilotildees para definir os nomes

que iratildeo liderar o desenvolvimento por

meio do associativismo nos proacuteximos

dois anos

A APRE (Associaccedilatildeo Paranaense de

Empresas de Base Florestal) elegeu

para a presidecircncia da instituiccedilatildeo Aacutelvaro

Scheffer Jr diretor florestal da Aacuteguia

Florestal Conforme explicou em sua

entrevista para a BForest Aacutelvaro reafirma

seu compromisso de promover o desen-

volvimento e reconhecimento do setor

paranaense de florestas plantadas em

todo o paiacutes

Por sua vez a Ageflor (Associaccedilatildeo

Gauacutecha de Empresas Florestais) reele-

geu no uacuteltimo dia 27 a chapa do presi-

dente Diogo Carlos Leuck (da Seta SA

Extrativa Tanino de Acaacutecia) para a gestatildeo

20182019 da associaccedilatildeo

Em Mato Grosso do Sul os associa-

dos da RefloreMS (Associaccedilatildeo Sul-Ma-

to-Grossense de Produtores e Consu-

midores de Florestas Plantadas) votaram

pela reeleiccedilatildeo do quadro da diretoria da

instituiccedilatildeo Assumiraacute a presidecircncia Moacir

Reis (Grupo Mutum) Maacuterio Grassi (Fibria)

ocuparaacute a vice-presidecircncia

ASSOCIACcedilOtildeES ELEGEM LIDERANCcedilAS



PRESIDENTE DA ELDORADO RENUNCIA EM MOMENTO POSIT IVO

PARA A EMPRESA

A poacutes mais de cinco anos como CEO

Joseacute Carlos Grubisich teve sua

carta de renuacutencia aceita pelo Conselho

de Administraccedilatildeo no dia primeiro de

dezembro Grubisich deixa sua posiccedilatildeo

na Eldorado em um momento de ecircxito

para a empresa apoacutes sua venda para a

Paper Excellence

Grubisich entregou sua renuacutencia ao

Conselho de Administraccedilatildeo ainda no

final de setembro e nos uacuteltimos dois

meses concentrou seus esforccedilos em

estabelecer um plano de transiccedilatildeo har-

monioso que permita a continuidade

bem-sucedida das operaccedilotildees

da companhia

O novo presidente da companhia

eacute Aguinaldo Gomes Ramos o qual foi

responsaacutevel pelos procedimentos da

JBS no Uruguai e Paraguai e jaacute deu iniacute-

cio agraves suas atividades pela Eldorado

NO

TAS

NO

TAS

FIBRIA INAUGURA NOVO TERMINAL INTERMODAL

A Fibria inaugurou no dia primeiro de

dezembro o Terminal Intermodal

em Aparecida do Taboado (MS) Seu

objetivo eacute integrar o transporte rodoviaacute-

rio e ferroviaacuterio aumentar a capacidade

de escoamento da produccedilatildeo e diminuir

o tempo de armazenamento e do ciclo

total (ida e volta do trem)

Com o uso do terminal a celulose

produzida na segunda faacutebrica da Fibria

em Trecircs Lagoas (MS) seraacute levada ao

Porto de Santos (SP) em ateacute oito dias e

em seguida seraacute exportada para paiacuteses

da Europa Aacutesia e Estados Unidos

O investimento da Fibria no novo

Terminal Intermodal de Aparecida do

Taboado (MS) estaacute dentro do volume

global de investimentos da segunda

linha de produccedilatildeo de celulose da

empresa em Trecircs Lagoas (MS) que

soma R$ 7345 bilhotildees

O terminal intermodal possui cerca

de 7800 msup2 de aacuterea construiacuteda e com-

preende escritoacuterio armazeacutem com capa-

cidade para estocar 16788 toneladas

de celulose oficina de empilhadeiras e

plataformas de embarque da celulose


PROJETOS DA EMBRAPA NO PARANAacute RECEBEM PREcircMIOS DE SUSTENTABIL IDADE

Durante o Congrsso Ecogerma no

dia 1810 os programas ldquoCultivo da

Pupunha para produccedilatildeo de palmito

como indutor do desenvolvimento do

litoral do Paranaacuterdquo e ldquoEstradas com Arau-

caacuteriasrdquo liderados pela Embrapa Florestas

ganharam reconhecimento do Precircmio

Von Martinus de Sustentabilidade nas

categorias ldquoTecnologiardquo e ldquoNaturezardquo

O primeiro projeto resultou em

15 anos de pesquisa e implantou o

palmito pupunha originaacuterio da Floresta

Amazocircnica na Mata Atlacircntica em muni-

ciacutepios como Antonina Guaraqueccedilaba

Guaratuba Morretes e Paranaguaacute Esta

accedilatildeo auxiliou 650 famiacutelias pois o valor

de produccedilatildeo aumentou de R$ 480 mil

em 2000 para R$ 195 milhotildees em 2016

Ele tambeacutem foi reconhecido pela FAO

(Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas para

Agricultura e Alimentaccedilatildeo) e eacute integrante

do banco de tecnologias sociais da

Fundaccedilatildeo Banco do Brasil

Jaacute o ldquoEstradas com Araucaacuteriasrdquo eacute

sustentado por empresas privadas que

desejam compensar suas emissotildees de

gases estufa Este projeto busca estimu-

lar o plantio de araucaacuterias nas divisotildees

entre propriedades rurais familiares e

estradas No momento ele beneficia 68

produtores rurais no Paranaacute e em Santa

Catarina por meio do recebimento de

um valor de R$ 100000 ao ano em

troca do trabalhador local cuidar de no

miacutenimo 200 aacutervores

Criado em 2000 o Precircmio Von Mar-

tinus se voltou para Sustentabilidade em

2007 Ele eacute apoiado pelo PNUMA (Pro-

grama das Naccedilotildees Unidas para o Meio

Ambiente CEBDS (Conselho Empresarial

Brasileiro para o Desenvolvimento Sus-

tentaacutevel) e WWF-Brasil

NO

TAS

NO

TAS

KLABIN RECEBE PELA SEGUNDA VEZ CONSECUTIVA PREcircMIO DO GUIA EXAME DE SUSTENTABILIDADE

A 18ordf ediccedilatildeo do Guia Exame de Susten-

tabilidade reconheceu a Klabin como

a empresa mais sustentaacutevel do setor de

Papel e Celulose de 2017 Para a realiza-

ccedilatildeo dessa premiaccedilatildeo 173 empresas parti-

ciparam de um questionaacuterio baseado nos

17 Objetivos do Desenvolvimento Susten-

taacutevel estabelecidos pela ONU em 2015

A empresa ganhadora eacute liacuteder na pro-

duccedilatildeo e exportaccedilatildeo de papeacuteis no paiacutes

aleacutem de ser a uacutenica no Brasil a fornecer

soluccedilotildees em celuloses de fibra curta

fibra longa e fluff A Klabin tambeacutem rea-

liza projetos de reduccedilatildeo da emissatildeo de

gases estufa e 86 de sua matriz energeacute-

tica eacute derivada de fontes renovaacuteveis

Em 2016 a companhia foi escolhida

como a ldquoEmpresa Sustentaacutevel do Anordquo

pela mesma comissatildeo


LWARCEL CELULOSE Eacute RECERTIF ICADA NAS NORMAS ISO 9001 E ISO 14001

NO

TAS

Uma das empresas representantes do Grupo

Lwart a Lwarcel Celulose foi recomen-

dada pela certificadora da Noruega DNV

(Det Norske Veritas) a ser recertificada pelos

Sistemas de Gestatildeo Integrados de Gestatildeo ISO

9001 e ISO 14001 por questotildees relacionadas

a qualidade e ambiente respectivamente nos

processos de vendas produccedilatildeo questotildees

empresariais e distribuiccedilatildeo de celulose de

eucalipto branqueada

A auditoria surpreendeu a companhia de

acordo com o gerente de CPQ-MA Chris-

tiano Ometto Martini ldquoDessa vez tivemos uma

auditoria noturna que foi algo ineacutedito Jaacute esta-

mos haacute nove anos com essa certificaccedilatildeo e o

progresso eacute resultado da avaliaccedilatildeo minuciosa

de cada ajuste identificado que eacute realizado

dentro das nossas necessidadesrdquo comenta

A averiguaccedilatildeo focou no Fortalecimento

do Sistema de Gestatildeo Integrado para com

a comunidade as partes interessadas o

ambiente e as boas relaccedilotildees com os clientes

Apoacutes a auditoria o responsaacutevel pela avalia-

ccedilatildeo exaltou o compromisso e a seriedade da

Lwarcel com relaccedilatildeo agrave recertificaccedilatildeo

A empresa de celulose produz anual-

mente mais de 250 mil toneladas do produto

branqueado e exporta 30 desta quanti-

dade Ela possui a certificaccedilatildeo ISO 14001

desde 2008 e a ISO 9001 desde 2011 o

que garante o desenvolvimento e praacutetica de

metas sustentaacuteveis aleacutem de qualidade nos

procedimentos de gestatildeo


No iniacutecio do mecircs de dezembro a Mali-

novski empresa responsaacutevel pela

publicaccedilatildeo da Revista BForest esteve

presente na festa de comemoraccedilatildeo dos

50 anos da Tracbel A empresa fundada

em 1967 fornece ao mercado florestal

as marcas SP Maskiner e Tigercat Aleacutem

destas representa a Volvo Construction

Equipment Volvo Penta Volvo Cami-

nhotildees e Ocircnibus Metso Massey Fergu-

son Michelin

Com 630 colaboradores a Tracbel

realiza atividades de venda poacutes-venda e

prestaccedilatildeo de serviccedilos de seus produtos

atuando nas Regiotildees Sudeste Centro-

-Oeste e Norte do Brasil aleacutem de cobrir

nacionalmente o segmento florestal

ldquoEstamos muito felizes por chegar aos

50 anos de vida Poucas empresas no Bra-

sil conseguem este feito e isso nos orgu-

lha bastante A Tracbel eacute reflexo de muito

trabalho dedicaccedilatildeo compromisso com os

nossos clientes e fornecedores e o mais

importante Gente eu sempre digo que

Empresa eacute Gente Portanto natildeo poderiacutea-

mos deixar de agradecer a todos os cola-

boradores que fizeram e fazem parte da

nossa histoacuteria o nosso muito obrigadordquo

afirmou Luiz Gonzaga de Magalhatildees

Pereira Presidente do Grupo Tracbel

durante a festa de comemoraccedilatildeo

TRACBEL COMEMORA 50 ANOS NO MERCADO

NO

TAS

O Relatoacuterio de Progresso de Sustentabi-

lidade 2017 foi publicado pelo ICFPA

(International Council of Forest and

Paper Associations) oacutergatildeo que inclui

19 associaccedilotildees relacionadas agrave celulose

madeira papel e fibras Este documento

expressa avanccedilos em questotildees sociais

econocircmicas e ambientais em uma

esfera mundial

O Brasil eacute destaque nessas anaacutelises

por possuir 55 milhotildees de hectares per-

tencentes a empresas que satildeo membros

da Ibaacute e que satildeo certificados por orga-

nizaccedilotildees independentes como o FSC e

o PEFC representando um aumento de

8 em relaccedilatildeo a 2015

Aleacutem disso dados globais tambeacutem

se mostram positivos O uso de aacutegua

durante a produccedilatildeo foi reduzido em 72

de 20042005 ateacute 2015 a taxa global

de reciclagem atingiu 589 e a quanti-

dade de terras certificadas para fazerem

manejo florestal chegou a 54

ICFPA DIVULGA RELATOacuteRIO DE SUSTENTABIL IDADE E DESTACA O BRASIL

NO

TAS


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FORWARDER MALWA 560C

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EOS

VIacuteD

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TIGERCAT COLHEITA EM AacuteREA INCLINADA NO CHILE

NISULA 325H EM KOBELCO SK55


20 DACH + HOLZ INTERNATIONAL 2018Quando 20 21 22 E 23 | Onde COLONIA - ALEMANHAInfo wwwlignadeexhibitordach-holz-international-2018T146399

AGENDA

Para mais informaccedilotildees clique nos links espalhados ao longo da agenda

05

17

0612

22

SHOW RURAL COOPAVEL - 30 ANOSQuando 5678 E 9 | Onde CASCAVEL - PARANAacute - BRASILInfo wwwshowruralcombr | showruralcoopavelcombr

FIMMA - MADERALIAQuando 6 7 8 E 9 | Onde VALENCIA - ESPANHAInfo fimma-maderaliaferiavalenciacom

ICFMT - 20TH INTERNATIONAL CONFERENCE ON FORESTRY MECHANIZATION AND TECHNOLOGY Quando 12 E 13 | Onde AMSTERDAM - HOLANDAInformaccedilotildees wasetorgconference201802amsterdamICFMT

THE TRUCK LOGGERS CONVENTIONS amp TRADE SHOWQuando 17 18 E 19 | Onde VICTORIA - COLUMBIA BRITAcircNICA - CANADAacuteInfo tlacaconvention

J A N E I R O

F E V E R E I R O

2018

OREGON LOGGING CONFERENCEQuando 22 23 E 24 | Onde EUGENE - OREGON - ESTADOS UNIDOSInfo oregonloggingconferencecom | infooregonloggingconferencecom


26

30

XVI ENCONTRO BRASILEIRO EM MADEIRAS E ESTRUTURAS DE MADEIRAQuando 26 27 E 28 | Onde SAtildeO CARLOS - SAtildeO PAULO - BRASILInfo wwwseteescuspbrebramem2018page_id=4

AGRISHOWQuando 30 DE ABRIL A 4 DE MAIO | Onde RIBEIRAtildeO PRETO - SP - BRASILInfo wwwagrishowcombrptHomehtml

06

09

20

09

20

11

THE WORK TRUCK SHOWQuando 6 7 8 E 9 | Onde INDIANOacutePOLIS - INDIANA - ESTADIS UNIDOSInfo wwwworktruckshowcom | infonteacom

4ordm ENCONTRO BRASILEIRO DE SILVICULTURAQuando 9 E 10 DE ABRIL DE 2018 | Onde RIBEIRAtildeO PRETO - SP - BRASILInfo expoforestcombrptencontro-brasileiro-de-silvicultura

MONTREAL WOOD CONVENTIONQuando 20 21 E 22 | Onde MONTREAL - QUEBEC - CANADAacuteInfo montrealwoodconventioncomen

18ordm SEMINAacuteRIO COLHEITA E TRANSPORTE DE MADEIRAQuando 9 E 10 | Onde RIBEIRAtildeO PRETO - SP - BRASILInfo expoforestcombrptxviii-seminario-de-atualizacao

EXPOAGRO AFUBRAQuando 20 21 E 22 | Onde RIO PARDO - RIO GRANDE DO SUL - BRASILInfo afubracombrexpoagrohtml

4ordf EXPOFOREST - FEIRA FLORESTAL BRASILEIRAQuando 11 12 E 13 | Onde SANTA RITA DO PASSA QUATRO REGIAtildeO DE RIBEIRAtildeO PRETO - SP - BRASIL

Info expoforestcombrpt

M A R Ccedil O

A B R I L

ENERSOLAR + BRASILQuando 22 23 E 24 | Onde SAtildeO PAULO - SAtildeO PAULO - BRASILInfo enersolarbrasilcombr16quem-expoe

14

20

09

22

21

26TH EUROPEAN BIOMASS CONFERENCE AND EXHIBITIONQuando 14 15 16 E 17 | Onde COPENHAGEM - DINAMARCAInfo wwweubcecomhomehtml | biomassconferenceetaflorenceit

HORTITECQuando 20 21 E 22 | Onde HOLAMBRA - PROacuteXIMO A CAMPINAS - SPInfo hortiteccombr

INTERFORESTQuando 18 19 20 21 E 22 | Onde MUNIQUE - ALEMANHAInfo wwwinterforstdeindex-2html

EUROFORESTQuando 21 22 E 23 | Onde BORGONHA - FRANCcedilAInfo wwweuroforestfren

M A I O

A G O S T O

J U N H O

J U L H O

14 CONEFLOR - CONGRESSO NORDESTINO DE ENGENHARIA FLORESTAL

Quando 14 15 16 E 17 | Onde MOSSOROacute - RIO GRANDE DO NORTE - BRASILInfo wwwfacebookcomevents1635756620051111

21 FENASUCRO amp AGROCANAQuando 21 22 23 E 24 | Onde SERTAtildeOZINHO - SP - BRASILInfo wwwfenasucrocombr


A G O S T O

O U T U B R O

23 51ordm CONGRESSO E EXPOSICcedilAtildeO INTERNACIONAL DE CELULOSE E PAPELQuando 23 24 E 25 | Onde SAtildeO PAULO - SAtildeO PAULO - BRASILInfo wwwabtcp2018orgbr

FINNMEKTOQuando 27 DE AGOSTO A 1 DE SETEMBRO | Onde JAumlMSA - FINLAcircNDIAInfo wwwfinnmetkofipagesin-englishinformation-for-the-exhibitorsphp

22

B FOREST 3

Queridos amigos e leitores da BForest

Mais um ano se encerra e eacute

hora de olharmos adiante Se

desejamos um futuro proacutespero

para o nosso setor de florestas

plantadas e para o paiacutes como um

todo eacute necessaacuterio reconhecer

que nada viraacute de graccedila O ano de

2018 seraacute um ano de provaccedilotildees

poliacuteticas e econocircmicas ndash e de

batalhas que soacute poderatildeo ser ven-

cidas com a uniatildeo e sinergia de

todo o segmento

Apoacutes trecircs anos de cobertura

ininterrupta das principais atualida-

des e tendecircncias do setor florestal

eacute claro que a BForest daraacute con-

tinuidade a este trabalho de apu-

raccedilatildeo em 2018 trazendo temas

variados e cada vez mais relevan-

tes para o profissional florestal no

Brasil Fique de olho

Para fechar o ano esta edi-

ccedilatildeo traz reportagens especiais

de cunho teacutecnico A primeira diz

respeito agrave reforma e conduccedilatildeo

de plantios florestais no Brasil

contendo trecircs cases de grandes

empresas de base florestal que

explicam como eacute seu procedi-

mento interno para essas opera-

ccedilotildees Jaacute a segunda mateacuteria aborda

o estado atual e futuro da clona-

gem de pinus no Brasil trazendo

uma anaacutelise dos meacutetodos mais

inovadores do mercado Finalmen-

te novidades sobre a Expoforest

2018 ndash meses antes do evento a

feira jaacute estaacute 85 ocupada

Como convidado final de 2018

Aacutelvaro Scheffer Jr diretor florestal

da Aacuteguia Florestal e presidente elei-

to da APRE (Associaccedilatildeo Paranaen-

se de Empresas de Base Florestal)

fala com exclusividade agrave BForest

sobre o futuro da instituiccedilatildeo e o

papel do associativismo no pro-

gresso do paiacutes

Saudaccedilotildees florestais e boas festas

E X P E D I E N T E

Diretor Geral Dr Jorge R Malinovski

Diretor de Negoacutecios Dr Rafael A Malinovski

Editora Giovana Massetto

Jornalista Luciano Simatildeo

Estagiaacuteria de Jornalismo Marina Darie

Revisatildeo Teacutecnica Cassiano Schneider

Projeto Graacutefico e Diagramaccedilatildeo Jessica Fonseca Vieira

Capa Bayer Design Vinicius Vilela

Comercial Monica Vicentim

Financeiro Larissa Cruz Karas

+55 (41) 3049-7888

Rua Prefeito Angelo Lopes 1860

Hugo Lange - Curitiba (PR) ndash CEP80040-252

wwwmalinovskicombr

comunicacaomalinovskicombr

ANO IV | DEZEMBRO 2017

B FORESTA REVISTA 100 ELETROcircNICA DO SETOR FLORESTAL

C O N S E L H O T Eacute C N I C O

Aires Galhardo Diretor Executivo de Operaccedilotildees da

Fibria Ceacutesar Augusto Graeser Diretor de Operaccedilotildees

Florestais da Suzano Edson Tadeu Iede Chefe Geral

da Embrapa Florestas Germano Aguiar Diretor

Florestal da Eldorado Brasil Joseacute Totti Diretor Florestal

da Klabin Lonard dos Santos Gerente de Vendas da

Komatsu Forest Marko Mattila Diretor da Ponsse Latin

America Moacyr Fantini Diretor Florestal da Veracel

Maacuterio SantrsquoAnna Junior Diretor da MPR3 Consultoria

Rodrigo Junqueira Gerente de Vendas da John Deere

Florestal

Diretor de Negoacutecios da Malinovski

EDICcedilAtildeO 39






RENOVANDO PLANTIOS

FLORESTAIS







62 AGENDA

60 VIacuteDEOS

55 NOTAS

52 NOTAS













32 ESPECIAL BAYER



ENTR

EVIS

TA


Foto

Lu

cia

no

Sim

atildeo


ENTR

EVIS

TA

ENTR

EVIS

TA

01





















02





























no corte raso











sultado positivo

















03










os amigos

04





p r e s i d e n t e

a p r e



















setor florestal








o setor








05








e serviccedilos





















do setor

06













na floresta




















ENTR

EVIS

TA

ENTR

EVIS

TA

Foto

Lu

cia

no

Sim

atildeo


07















































e internacionais







ENTR

EVIS

TA




































ESPE

CIAL



reportagem a seguir





























REF

ORM

A E

CON

DU

CcedilAtildeO

DE

PLAN

TIO

S

REF

ORM

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CON

DU

CcedilAtildeO

DE

PLAN

TIO

S


REF

ORM

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Case 3 Cenibra































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Hidraacuteulica











ambos os manejos


























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Feliz Natal

e Proacutespero Ano

Novo 2018


AsturforestaESPANHA


AgrishowBRASIL

ExpocormaCHILE


Nesta

reportagem

saiba mais

sobre as

tecnologias

e meacutetodos

utilizados

aleacutem de

tendecircncias

para o futuro

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RENOVANDO PLANTIOS

FLORESTAIS







62 AGENDA

60 VIacuteDEOS

55 NOTAS

52 NOTAS













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Novo 2018


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e Proacutespero Ano

Novo 2018


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Novo 2018


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