Em defesa da fé titulo

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"Em defesa da fé" Filme mostra a história de um repórter que terá a sua integridade testada em meio a um contexto polêmico, baseado em fatos reais Inventar uma desculpa ou mentir para conseguir algo, apenas para suprir um desejo momentâneo, pode ser o caminho mais fácil para alcançar fama e bens materiais, mas também o mais curto para a derrocada. No filme “Em defesa da fé” (Alleged, 2010), do diretor Tom Hines, baseado em fatos reais da década de 1920, acompanhamos a história de um repórter, que terá a sua integridade testada em meio a um contexto polêmico. Charles B. Anderson (Nathan West) herdou de seu pai o jornal da cidade, o Dayton Herald. Mas, ele quer mais do que já tem, e busca emplacar artigos nos principais jornais da cidade grande. Enquanto isso, a pequena cidade do interior vai passando por dificuldades. O time de beisebol perde mais uma vez o campeonato, e a mina de carvão teve os trabalhos encerrados. Quando a polêmica da teoria da evolução entra em debate no país, o oportunista George Rappleyea (JR Bourne) vê a chance de atrair turistas e investimentos para o local. Ele trama com mais alguns moradores um suposto julgamento do professor de biologia John T. Scopes (Jamie Kolacki), por violar a lei que proibia o ensino do evolucionismo nas escolas públicas do Tennessee. O julgamento entre o promotor, dedicado estudioso da Bíblia, William Jennings Bryan (Fred Dalton Thompson), e o advogado de defesa, Clarence Darrow (Brian Dennehy), acontece enquanto Charles, o jornalista local, é persuadido pelo colega de profissão de um grande jornal (Baltimore Sun), H.L.Mencken (Colm Meaney), a impulsionar sua ambiciosa carreira tomando decisões nem sempre justas ou dignas. Charlie começa a “inventar” histórias (grandes títulos) e emplaca artigos no Baltimore Sun. Mas, ele passa a magoar as pessoas com suas histórias tendenciosas. Diante da mentira em que está envolvido e da possibilidade de trazer a verdade à tona, por meio de suas palavras publicadas em um jornal, qual caminho será que Charlie irá seguir? Continuar deslumbrado, enxergando apenas o lado sensacionalista em detrimento da vida das pessoas ao seu redor, ou vai usar o seu talento em defesa da fé? Paralelamente, temos a história de Rose Elizabeth Williams (Ashley Johnson), noiva de Charlie, uma repórter íntegra, que não aprova o comportamento do noivo. A irmã dela, Abigail (Khori Faison), está internada em uma clínica para quem sofre de

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Transcript of Em defesa da fé titulo

"Em defesa da f" Filme mostra a histria de um reprter que ter a sua integridade testada em meio a um contexto polmico, baseado em fatos reaisInventar uma desculpa ou mentir para conseguir algo, apenas para suprir um desejo momentneo, pode ser o caminho mais fcil para alcanar fama e bens materiais, mas tambm o mais curto para a derrocada. No filme Em defesa da f (Alleged, 2010), do diretor Tom Hines, baseado em fatos reais da dcada de 1920, acompanhamos a histria de um reprter, que ter a sua integridade testada em meio a um contexto polmico. Charles B. Anderson (Nathan West) herdou de seu pai o jornal da cidade, o Dayton Herald. Mas, ele quer mais do que j tem, e busca emplacar artigos nos principais jornais da cidade grande. Enquanto isso, a pequena cidade do interior vai passando por dificuldades. O time de beisebol perde mais uma vez o campeonato, e a mina de carvo teve os trabalhos encerrados. Quando a polmica da teoria da evoluo entra em debate no pas, o oportunista George Rappleyea (JR Bourne) v a chance de atrair turistas e investimentos para o local. Ele trama com mais alguns moradores um suposto julgamento do professor de biologia John T. Scopes (Jamie Kolacki), por violar a lei que proibia o ensino do evolucionismo nas escolas pblicas do Tennessee. O julgamento entre o promotor, dedicado estudioso da Bblia, William Jennings Bryan (Fred Dalton Thompson), e o advogado de defesa, Clarence Darrow (Brian Dennehy), acontece enquanto Charles, o jornalista local, persuadido pelo colega de profisso de um grande jornal (Baltimore Sun), H.L.Mencken (Colm Meaney), a impulsionar sua ambiciosa carreira tomando decises nem sempre justas ou dignas. Charlie comea a inventar histrias (grandes ttulos) e emplaca artigos no Baltimore Sun. Mas, ele passa a magoar as pessoas com suas histrias tendenciosas. Diante da mentira em que est envolvido e da possibilidade de trazer a verdade tona, por meio de suas palavras publicadas em um jornal, qual caminho ser que Charlie ir seguir? Continuar deslumbrado, enxergando apenas o lado sensacionalista em detrimento da vida das pessoas ao seu redor, ou vai usar o seu talento em defesa da f? Paralelamente, temos a histria de Rose Elizabeth Williams (Ashley Johnson), noiva de Charlie, uma reprter ntegra, que no aprova o comportamento do noivo. A irm dela, Abigail (Khori Faison), est internada em uma clnica para quem sofre de epilepsia e retardo mental, onde seu tio diretor. Ele quer fazer uma cirurgia experimental na garota que aperfeioaria a qualidade dos genes humanos. Rose e Charlie ainda tero mais essa batalha para enfrentar juntos

ISTEMAS DE CONSTRUO DECONHECIMENTO), cada uma com suas vantagens e seus defeitos. Assim como a religio, a filosofia a cincia e o senso comum tem seus contrapontos.Muitas vezes vemos sistemas de construo de conhecimento interferindo na forma de atuao de outros. O caso mais evidente talvez seja o da cincia e religio, ou pelos criacionistas que incoerentemente tentam impor a idia do designer inteligente como uma cincia em oposio a propostas cientficas da fsica e da biologia recorrendo at as leis. O caso do criacionismo antes de tudo no um problema religioso, mas sim poltico como veremos no presente texto, e seu fundamentalismo fere os limites de atuao da religio e sua atuao nas federaes.Os movimentos fundamentalistas religiosos no so novidades no mundo, e nem exclusivos das religies abraamicas.O caso John Scopes (1900 1970) o clssico de onde podemos retirar um aprendizado grande sob a interferncia de sistemas diferentes de produo de conhecimento na qual Stephen Jay Gould chama de Magistrios No Interferentes (MNI) e como simples mitos podem se tornar fanatismo de pessoas sem a capacidade deste reconhecimento.

John ScopesEm 1925 o carismtico professor de matemtica e fsica John Scopes substituiu um professor de biologia fundamentalista em uma escola na cidade do Tennessee nos EUA, gerando um dos casos mais controversos na histria do pas que se estendem at atualmente.Isso ocorre porque William Jennings Bryan (1860 1925) proporcionou o maior e mais falho golpe criacionista no inicio dos anos 20 ao dedicar-se profundamente a impedir o ensino da biologia evolutiva nas escolas americanas. Ele recorreu a Lei do Tennessee que criminalizava o ensino da biologia evolutiva e o homem como descendente de uma ordem inferior de animais. No entrarei no mrito da questo sobre superioridade e inferioridade na biologia evolutiva, embora sob o ponto de vista tcnico e classificatrio esses termos no existam ao se estudar a evoluo das espcies. A superioriodade e inferioridade so interpretaes no mnimo pejorativas.A Lei foi aceita por diversos estados do Sul do pas, Scopes sabia da Lei se disps a ser cobaia ao aplicar em sala de aula a matria baseando-se no livro Civic Biology.Scopes no foi perseguido por fundamentalistas criacionistas, da mesma forma que no chegou a entrar em uma cela, mas o principal discurso que Bryan adotou foi a alegao de que os seres humanos nem mesmo eram mamferos.Clarence Darrow(18571938) que era conhecido e respeitado nos EUA por ter defendido alguns adolescentes assassinos de Leopold and Loeb no seu julgamento pelo assassinato de Bobby Franks foi quem defendeu John T. Scopesno julgamento que ficou conhecido como Monkey Trial.

Clarence DarrowDarrow se opunha claramente ao defensor fundamentalista cristoWilliam Jennings Bryan. Darrown era conhecido por seguir claramente uma posio agnstica que o marcou como um dos mais famososadvogadosamericanos e defensores dosdireitos civis.O juiz Raulston permitiu que Darrow pusesse Bryan no banco como testemunha da defesa. O julgamento antes de tudo teve um papel fundamental, o de tornar a cidade conhecida por todo os EUA, inclusive inaugurando a primeira transmisso ao vivo por rdio.O juiz no tinha poder para determinar a constitucionalidade do estatuto e a Unio Americana de Liberdades Civis permitiu ento uma condenao menos problemtica. Bryan claramente dizia que desejava expulsar o ensino de evoluo de sua cidade e o comparava com um ensinamento satanico.O caso de John Scopes foi extremamente mal resolvido embora Scopes no tenha sido condenado pelo ensino da evoluo. Scopes era culpado da acusao por ter ensinado evoluo, mas no com a legitimidade da lei que era inconstitucional. O testemunho de especialistas tornava-se irrelevante para o julgamento e por isso nenhum bilogo evolucionista chegou a dar seu depoimento. Entretanto o juiz permitiu que Bryan testemunhasse como especialista e advogado de acusao.Assim, como o caso ficou mal compreendido o juiz retirou todos os depoimentos dos registros.Darrow em sua estratgia de defesa conseguiu fazer com que Bryan assumisse que a criao do mundo segundo a bblia pode ter sido feito em dias cuja o tempo era diferente ao atual e demonstrando que a afirmao do livre-arbtrio de Bryan era baseada em suas crenas pessoais. De fato o criacionismo falha neste momento uma vez que a grande maioria das passagens bblicas acabam sendo interpretadas segundo a interpretao pessoal de seus seguidores no seguindo em idia clara e compartilhada entre os membros. Entre os prprios criacionistas existem muitas divergncias, muitas delas evidenciadas aqui mesmo nos sites brasileiros onde h discusses entre diferentes idias contraditrias (isso quando um criacionista permite fazer comentrios em seu site, o que bastante raro. A maioria no permite espao para discusses o que reflete o carter absolutista e intolerante da religio criacionista, mesmo quando h espao para comentrios eles so editados ou apagados porque vo contra o cerne da doutrina, excluindo assim qualquer possibilidade de discusso ou de reflexo).

William J. BryanDurante o julgamento de Scopes o advogado Bryan morreu. O julgamento Scopes pode ser considerado uma vitoria para a cincia, embora o caso tenha visto como insignificante devido a condenao do juiz que errou ao cobrar uma multa de cem dlares de Scopes.Segundo a Lei do Tennessee exige-se que todas as multas acima de cinqenta dlares devem ser fixadas por um jri. O problema que nenhum habitante da cidade havia tomado uma multa acima de cinqenta dlares e este argumento fui utilizado por Darrow para livrar a cara de Scopes.Ento a condencao de Scopes foi anulada devido a detalhes tcnicos, isso porque a equipe de Darrow e do advogado Dudley Field Malone no conseguiu encontrar algum no estado com competncia o suficiente para desafiar o juiz e garantir o procedimento correto.O grande golpe de Bryan foi testar a constitucionalidade da lei em relao ao ensino na cidade. Ento a Lei do Tennessee limitou o contedo de cada livro de biologia de acordo com cada estado.A primeira edio do principal livro didtico do ensino fundamental em biologia, o Modern Biology de 1921 dos autores Moon, Mann e Otto, anterior ao caso Scopes tratava a evoluo em diversos captulos, e a tratava cientificamente como fato.A partir de 1956 o livro tratava da evoluo em apenas 18 das 662 paginas e jamais usava a palavra evoluo, tornando-a idia de Darwin uma mera hiptese de desenvolvimento racial.Essa situao permaneceu at 1968 quando ocorreu o segundo caso jurdico envolvendo novamente o criacionismo e sua fajuta tentativa de fazer de Deus uma cincia.Ocorreu no Arkansas quando a professora Susan Epperson contestou o ensino com base no estatuto, a Suprema Corte alegou a inconstitucionalidade da Lei e do caso com base na Primeira Emenda Americana.Como os criacionistas no eram mais capazes de deter o ensino da evoluo na escola aps o caso Susan Epperson os criacionistas se propuseram como alternativa a evoluo, cunhando a fajuta idia do criacionismo como uma cincia.

Susan EppersonEssa foi uma estratgia adotada por criacionistas com a finalidade de burlar a constitucionalidade da Lei americana. Uma alternativa teolgica baseada em termos literais da bblia, ou seja a revelao bblica de Gnesis como evangelho literal.O Filosofo Paulo Ghiraldelli discute em Religio e estupidez no Brasilcomo essa interpretao literal da bblia de certa forma prejudica o ensino nas escolas. Essa interpretao literal incentivada por religies leva ao empobrecimento intelectual das pessoas no processo de interpretao de textos. Um livro que claramente simblico quando passa a ser interpretado literalmente se descontextualiza, s desconecta da sua principal funo. Trocando em midos, Ghiraldelli v essa interpretao religiosa como uma forma de emburrecimento das pessoas. Imaginemos interpretar A metamorfose de Kafka literalmente; faz sentido acreditar que um ser humano no passado se transformou em uma barata? Ou ser o livro uma mera metfora ligada ao contexto social?A alegao principal dada pelos criacionistas que agora eles no eram a favor da excluso do evolucionismo das escolas, mas recorriam a Lei de Tratamento Equivalente/Igualitrio da Cincia da Criao e da Cincia da Evoluo em Escola Pblicas.Essa estratgia criacionista auto-promocional a qual Stephen jay Gould classifica como ridcula foi acatada por dois estados na dcada de 70 o caso tomou maiores propores.O caso novamente tomou propores jurdicas e foi chamado de caso Scopes II.Desta vez foi presidido pelo juiz William R. Overton em dezembro de 1981. O juiz declarou a Lei de Tratamento Igualitrio novamente inconstitucional em Janeiro de 1982 explicando o que se entende por cincia e o papel da religio com base em um artigo publicado pela revista Science que oportunamente recorrido por criacionistas.O estado do Arkansas sob a liderana de Bill Clinton no recorreu ao caso e o juiz ento anulou a lei que tambm havia sido aplicada no estado de Louisiana. Embora este ltimo tenha recorrido a sentena da Suprema Corte dos EUA em 1987 no permitiu a sua aplicao.No caso de Arkansas foram chamados 6 especialistas no assunto para discutir a biologia, evolutiva e a filosofia e histria da cincia no interrogatrio. Dentre eles estava Stephen Jay gould que testemunhou a favor da evoluo e centrou sua tese na distoro criacionista dos trabalhos cientficos sobre o tempo geolgico e as provas de transformao da evoluo.Os especialistas se focaram em demonstrar que a proposta criacionista de igualitarismo na realidade era uma mscara para uma expresso crist baseada no literalismo do livro de Gnesis identificado no caso de Susan Epperson como uma doutrina teolgica que violava claramente a Primeira Emenda americana.Em uma tentativa desesperada de defender a proposta do criacionismo foi chamado um cientista do Sri Lanka chamado Chandra Wickramasinghe que discordava das idias de Darwin, mas que surpreendentemente esnobou tambm da proposta criacionista da Terra Jovem, ou seja, com apenas 10 mil anos de idade.Chandra disse que a idia de Darwin era uma bobagem, e quando perguntado a respeito da idia do criacionismo respondeu Bobagem pior ainda.A idia de Design inteligente foi cunhada no livro Of Pandas and People em 1989 perdurou de tal forma at 2005 no caso Kitzmiller que refutou com certa facilidade o termo na qual at hoje tem sido alvo de crticas e ridicularizao.

O livro Of Pandas and People foi criado pela Fundao para o Pensamento e a tica uma entidade cristo americana e no julgamento ao defender o designer inteligente foi demonstrado que o termo designer inteligente no baseado em textos sagrados e no tem o apelo do sobrenatural, assim o que se entende por designer pode ser Deus, aliengenas ou viajantes do futuro manipulando o passado. Portanto fere o que se entende por cincia e o que se entende at mesmo por religio. Esse foi realmente o desfecho no caso de KitzmillerEm 2005 Tammy Kitzmiller que era me de um aluno da escola de Dover decidiu levar o caso justia, e argumentou o design inteligente era apenas mais uma nova mscara religiosa para o velho e j conhecido discurso criacionista.Os defensores convocaram, como testemunha, diversos especialistas criacionistas como Michael Behe, bioqumico e autor do famoso livroA Caixa Preta de Darwin na qual claramente j mostrei que concorda com Darwin em diversos pontos (Veja em DESCARTANDO A COMPLEXIDADE IRREDUTVEL DO DESIGNERINTELIGENTE)Em seu depoimento, Behe, sob juramento, assumiu no haver qualquer artigo cientfico revisado que suporte a idia da existncia de um design inteligente.Alm disso, assumiu que pelo conceito de teoria cientfica que oDesignInteligente se encaixava na astrologia e tambm poderia ser considerada como cientificamente vlida. O juiz concluiu, desta forma, que o ensino do Design Inteligente era inconstitucional e assim, no mais poderia ser ensinado nas escolas uma vez que no apresentou qualquer exemplo na natureza que suporte tal existncia.Os criacionistas, reuniram esforos na difcil tarefa de embasar cientificamente suas afirmaes e, para isso, procuram aumentar o nmero de cristos cientistas pagando altos prmios, investindo em pesquisas (ou pseudo-pesquisas tendenciosas) criando universidades particulares. Mas nem mesmo no pas mais cristo do mundo, muitos deles fundamentalistas, o criacionismo tratado como cincia. No motivos cientficos, nem legais ou jurdicos para se ver o criacionismo como cincia, mas sim apenas um cristianismo bem mal mascarado pelos fundamentalistas religiosos. No h problema algum em seguir uma religio desde que (a sua crena no interfira na liberdade do prximo) como afirma Stephen Jay Gould, ela saiba o limite de sua atuao.Aqui no Brasil criando associaes criacionistas e discusso bblicas que posteriormente so apresentadas inclusive na internet como se fossem cincia embora at hoje no haja um artigo cientifico que suporte a idia de um designer inteligente. Muitas dessas argumentaes embasadas em especulaes e a covarde apelao a mentiras com a inteno de difamar a cincia uma vez que algumas de suas propostas no concordam com o dogma cristo. Embora o criacionismo no Brasil seja pouco representativo e extremamente descentralizado, com diversas vertentes.Muitos dos maiores crticos do darwinismo o so devido a sua formao religiosa e no pela formao acadmica. Um exemplo claro de William Dembski que tem Ph.D.emfilosofia, mestrado em divindade peloSeminrio Teolgico de Princeton. Dembski um cristo ortodoxo praticante, professor de Teologia e Cincia no Southern Baptist Theological Seminary emLouisville,Kentucky, bem como o primeiro diretor do Centro para Teologia e Cincia da escola, professor de pesquisa em filosofia no Southwestern Baptist Theological Seminary, emFort Worth,Texas.A nica vantagem que os criacionistas tem o nico Museu Criacionista que foi inaugurado sob muita polemica nos EUA em 2007/8. O Museu da Criao custou US$ 27 milhes e foi criado no Kentucky. Apesar disso ele no foi financiado com dinheiro de pesquisas, j que criacionismo ainda no visto como cincia, mas sim com verbas particulares da organizao cristAnswers in Genesis (Respostas no Genesis). Uma iniciativa crist desesperada (veja:Museu criacionista inaugurado nos EUA e causa polmica).Essa organizao religiosa montou um parque temtico cuja finalidade distorcer a proposta trazida pela biologia evolutiva. Alguns paleontlogos fizeram uma visita a esse museu aps sua inaugurao e alegaram que s uma mgica poderia justificar a presena de dinossauros na arca de No.As maiores incoerncias sustentadas pela f e no pelas evidncias diz que os dinossauros teriam se originado de perodos geolgicos distintos aos propostos pela paleontologia. Os estegossaurose os heterodontossauros (Jurssico) e o velociraptor (Cretceo) foram cooptados pelos criacionistas para o a data de cerca de 2 mil trezentos e quarenta e oito anos. Essas datas foram criadas com base na bblia e negando a datao com base nas evidencias do decaimento radioativo que o mtodo que se utiliza para datar fsseis. Uma datao especulativa e absoluta.Certamente Jesus Cristo entrou em Jerusalm montado em um Stegossauro e um anjo permitiu que o velociraptor de Balao falasse.