Embolização/Quimioembolização

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EMBOLIZAÇÃO QUIMIOEMBOLIZAÇÃO Salvador/Ba 2014

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EMBOLIZAÇÃOQUIMIOEMBOLIZAÇ

ÃO

Salvador/Ba 2014

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Docente:Carlos Danilo Cardoso Discente:Adriana de Deus AlmeidaAlisson Rumão Lidiane AlvesNóelia SilvaUiliam F. Santos

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Introdução:

A radiologia intervencionista envolve o estudo de pequenas estruturas, no caso de pequenos vasos através de procedimentos radiológicos que intervém em um processo de patologias, fornecendo uma resposta terapêutica. Os procedimentos intervencionista envolvem estudos de longa duração, com a obtenção de muitas imagens radiográficas e consequentemente elevam a quantidade de radiação X recebida pelo paciente e equipe clínica (CARNEVALLE, 2006).

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Objetivo:

Abordar a embolização, dando ênfase na quimioembolização discorrendo o seu procedimento; indicações e contraindicações gerais; objetivos; cuidados pré e pós-procedimentos; mostrar possíveis complicações e resultado do tratamento.

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EMBOLIZAÇÃO

Procedimento minimamente invasivo que bloqueia o fluxo sanguíneo para os vasos e artérias com a presença de placa de ateromas, também utilizado para prevenir e deter hemorragias, desvitalizar uma estrutura, tumor ou órgão, reduzindo o fluxo para uma mal formação artério venosa (SANTOS, 2010).

Fonte: GOOGLE, 2014

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PRINCIPAIS TIPOS DE QUIMIOEMBOLIZAÇÃOEmbolização de friboide uterino: procedimento usado para

tratar fribomas sintomáticos.

Embolização da artéria uterina: pode ser embolizada para interromper sangramento pós- parto, que ameaça a vida evitando a histerectomia.

Embolização com coilindovascular intracraniano: alternativa aos pacientes com aneurisma cerebral que são inoperáveis ou com alto risco cirúrgico.

Embolização arterial: conhecida também como embolização transarterial, utilizado para obstrução da artéria (CARNEVALLE, 2006).

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INDICAÇÕES

Fonte: CARNEVALLE, 2006

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A principal contra-indicação para a utilização do agente embolizante é o que o beneficio que se espera desta ação não supere o risco das possíveis complicações que se produzem (CARNEVALLE,2006).

Obstrução biliar, mesmo com a bilirrubina sérica normal, a presença de ductos biliares intra-hepático dilatados coloca o paciente sob alto risco de infarto do segmento hepático obstruído.

Incapacidade de posicionar seletivamente a ponta de cateter, para evitar embolização inadvertida do intestino, pele ou outras estruturas vulneráveis, coloca o paciente sob risco de sérios danos.

Pode se realizar um bloqueio com molas do vaso não envolvido para permitir que a quimioembolização seja realizada com segurança.

CONTRA- INDICAÇÕES

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O FÍGADO Maior glândula do corpo, pesando cerca de

1.500g. localizado abaixo do diafragma nos quadrantes direto e esquerdo superiores, sendo sua maior porção no lado direito.

O fígado exerce diversas atividades metabólicas além de secretar a bile.

A vesícula biliar armazena a bile, e quando o alimento chega ao duodeno a vesícula biliar envia a bile concentrada através dos ductos císticos e colédoco para o duodeno. (MOORE et al, 2001).

Fonte: UNIFESP, 2014

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QUIMIOEMBOLIZAÇÃOUma combinação da embolização com a quimioterapia, onde consegue-se uma maior concentração da droga no tumor e uma concentração menor no corpo reduzindo os efeitos colaterais da quimioterapia.Nesse procedimento são ejetados pequenas partículas para bloquear o que alimenta o tumor, permitindo que a droga fique concentrada por um tempo maior causando a morte do tumor por isquemia; dai o nome de quimioembolização ( ELKINS, 2014).

Fonte: GOOGLE, 2014

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A quimioembolização hepática é realizada com fluoroscopia, em uma sala de hemodinâmica, com cateterismo seletivo da artéria hepática, com injeção de drogas citotóxicas misturadas com óleo etiodado seguido de embolização com diversos tipos de partículas.

Dessa forma as drogas atingem concentrações intratumorais maiores com maior tempo de contato das drogas com tumor, uma vez que o Lipiodol, junto com a droga citotóxica e transportada para dentro do tumor, podendo permanecer por semanas em contato com o tumor (KANDARPA, 2008).

QUIMIOEMBOLIZAÇÃO

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OBJETIVO DA QUIMIOEMBOLIZAÇÃO

Diminuir o fluxo sanguíneo para o tumor, causando sua necrose. A injeção de drogas quimioterápicas diretamente nos vasos que irrigam

o tumor, aumentam a concentração local, diminuindo os efeitos colaterais.

Maior tempo de ação dessas drogas localmente. Maior penetração das drogas no tumor.

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INDICAÇÕES

Pacientes com doenças no fígado extra-hepático minimante ou grave que podem causar morte ou risco de morte, podem fazer o tratamento.

Tumores que sigam estes parâmetros, são seguidos de metástase de câncer colateral hepático e outros tipos de tumores oriundos desta região do fígado (KRISHNA et al, 2008).

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CONTRA-INDICAÇÕES

Tem como contra indicações á angiografia:Reação anafilactóide severa do meio de contraste radiográfico.Coagulopatia incorrigível,Insuficiência renal grave,Doença vascular periférica severa obstruindo o acesso arterial

Contra indicações à administração de quimioterapia:Trombocitopenia ou leucopenia graves,Insuficiência renal ou cardíaca (KATA, 2014)

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AVALIAÇÃO DO PACIENTE

Diagnóstico através de biopsiaExames de imagem (RM e TC)  do abdome e pelve. Exclusão de outras patologias, através de raiosx, tórax e TC dos ossos. . Testes laboratoriais como CBC (Hemograma Completo), PT (Tempo de

protombina) ,PTT (Tempo de Tromboplastina),creatinina (Função dos rins), função hepática e marcadores tumorais. 

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INSTRUÇÕES E PREPARO DO PACIENTE

Instruções do paciente: - O paciente deverá ser avisado das reações adversas do tratamento paliativo,

90%dos pacientes sofrem síndrome pós-embolização, caracterizada por dor, febre, náusea e vômitos, que podem durar algumas horas ou vários dias a depender do paciente. 

Preparo do paciente:- Jejum na noite anterior do procedimento / Admissão do paciente na manhã do

procedimento / Inserção do cateter Foley (tubo de drenagem delgado e flexível que serve para drenar a urina) / Hidratação com soro e medidas profiláticas com antibióticos por via endovenosa.  

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PROCEDIMENTO

Este procedimento é realizado com anestesia local na região inguinal (virilha) associado a uma sedação leve em uma sala de hemodinâmica (cateterismo), acompanhado por uma anestesista e monitorização continua.

É realizado um pequeno corte de aproximadamente 3mm na virilha, seguido de punção da artéria femural comum, com passagem de um introdutor (dispositivo colocado na artéria, através doqual são passados os cateteres)

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Cateteres: muitas quimioembolizações podem ser feitas com um cateter Cobra de 4 ou 5F com revestimento hidrofílico. Este tipo de cateter não deve ser inserido em uma vaso que tenha menos que duas vezes o diâmetro do cateter, pois isso pode causar estase iatrogênica.

PROCEDIMENTO:

Em seguida são cateterizadas as artérias para realizar um estudo da anatomia vascular do fígado; com este estudo, localizamos as artérias que nutrem o (os) tumor (es) ou não, a potência dos vasos (artérias hepáticas e veias porta).

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Uma vez que posicionado o cateter e o microcatéter nos ramos desejados, será injetado uma solução de drogas quimioterápica, seguindo de embolização (bloqueio da circulação) com pequenas partículas.

O paciente recebe lidocaína intra-arterial (bolus de 30mg antes de procedimento e intermitentemente durante a injeção da emulsão quimioterapêutica até um total de 200mg) e fentanyl e morfina IV para aliviar a dor durante a embolização.

Ao final do procedimento, os cateteres e o introdutores são retirados, seguindo de um curativo compressivo.

PROCEDIMENTO

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CONTROLE PÓS PROCEDIMENTO O paciente recebe alta recebe alta assim que a ingestão oral é normalizada e não

são mais necessários narcóticos parenterais para o controle da dor; cerca de metade dos pacientes recebe alta em 1 dia. A taxa média de interação é de 3 dias.

A administração de antibióticos via oral deve continuar por mais de 5 dias, bem como os antitérmico e narcóticos orais(pacientes devem ser advertidos sobre a possibilidade de constipação), conforme a necessidade.

Exames laboratoriais deveram ser repetidos a cada 3 semanas, durante a 4 semana o paciente retornará para um segundo procedimento direcionado ao outro logo hepático.

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COMPLICAÇÕS E RESULTADOS Entre as principais complicações estão hematomas no local de punção que

desaparece de 2 à 3 semanas, abcesso no local em que ocorreu necrose do tumor, em alguns é necessário a drenagem na maioria da vezes podendo ser tratado com antibióticos. A necrose hepática ocorre em 1% dos casos, levando a insuficiência hepática ou óbito devido à falta de fluxo sanguíneo ou total a falta do fluxo sanguíneo do tumor ou do fígado sem tumor, colicistite cirúrgica e embolização inadvertida dos intestinos (KRISHA et al, 2008).

Esperamos que o tumor diminua de tamanho ou estabilize, facilitando a cirurgia para a retira-lo aumentando a sobre vida do paciente de 2 à 3 vezes com o tratamento da quimioembolização (KRISHA et al, 2008).

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CONCLUSÃO

Após pesquisa em artigo, livros e sites, concluímos que a quimioembolização é um dos métodos mais indicados para pessoas acometidas por tumor hepático em estado avançado, onde não ha possibilidade de cirurgia. Além de ser minimamente invasivo, sua recuperação é rápida, dando a possibilidade do paciente receber alta no mesmo dia ou no dia seguinte, os fármacos utilizados neste procedimento são menos agressivos que a quimioterapia convencional, melhorando assim a qualidade de vida e aumentando a sobrevida deste paciente,, até chegar a oportunidade de transplante.

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1. Quais os principais tipos de embolização?2. Quais os objetivos da Quimioembolização?3. Quais são resultados esperados com o tratamento da

Quimioembolização?

QUESTIONÁRIO

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REFERÊNCIAS BONTRAGER, Kenneth. L. Tratado de posicionamento radiográfico e anatomia associada Kenneth. L. Bontrager. 4 ed - Rio de

Janeiro: Elsier, 2005

CARNEVALLE, Francisco César. Radiologia intervencionista e cirurgia endovascular. Rio de Janeiro RJ: Revinter Ltda. 2006.

GOOGLE, Imagens: Disponível em: <htpp;//www.google.com.br> Acesso em 07 de nov.2014

SANTOS, Alexandre Alves dos. Aperfeiçoamento em hemodinâmica para técnicos e tecnólogos em radiologia/Alexandre Alves dos Santos. -- Salto, SP: Editora Schoba, 2010.

KANDARPA, Krishna. Manual de procedementos em radioologia intervencionista. São Paulo: Novo Conceito Editora, 2008

KATA, Rajaven:Disponível em: <htpp;//www.rejavenkata.com.br/rajavenkata/cancerhepatico2.html. > Acesso em 08 de nov.2014.

MOORE, Keitb L. DALLEY, Arttur F. Anatomia Orientada para a Clínica. 4ªed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 2001.

UNIFESP. Disponível em: <http://www.virtual.epm.br/material/tis/curr-bio/trab2004/1ano/figado/anato.htm>. Acesso em: 10. Nov. 2014.

INCA. Disponível em: <http://www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=330>. Acesso em: 10. Nov. 2014.

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