EME 311 5.1 – Momento de Inércia de uma Área; Mecânica dos...
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EME 311Mecânica dos Sólidos
- CAPÍTULO 5 -- CAPÍTULO 5 -
Profa. PatriciaEmail: [email protected]
IEM – Instituto de Engenharia MecânicaUNIFEI – Universidade Federal de Itajubá
5 – MOMENTOS E PRODUTOS DE INÉRCIA DE ÁREAS
� 5.1 – Momento de Inércia de uma Área;� 5.2 – Teorema dos eixos Paralelos;� 5.3 – Raio de Giração;� 5.4 – Momento de inércia de Figuras
Capítulo 5 - Momentos e Produtos de Inércia de Áreas 2
� 5.4 – Momento de inércia de Figuras Compostas;
� 5.5 – Produto de Inércia;� 5.6 – Mudança do Momento de Inércia com
Rotação de Eixos;� 5.7 – Círculo de Mohr.
O projeto de um elemento estrutural (viga ou coluna) necessita do
5.1 – Momento de Inércia de uma Área
Capítulo 5 - Momentos e Produtos de Inércia de Áreas 3
necessita do momento de inércia de sua seção reta.
5.1 – Momento de Inércia de uma Área
� No capítulo anterior, determinamos o centróide de uma área considerando o primeiro momento da área em relação a um eixo
dA
x A∫
Capítulo 5 - Momentos e Produtos de Inércia de Áreas 4
� O segundo momento de inércia de uma área é chamado de momento de inércia da área.
2dA
x A∫
A
5.1 – Momento de Inércia de uma Área
� Definições:� O momento de inércia de uma área plana (seção reta
de uma viga) com relação a um eixo é uma característica geométrica da seção e numericamente igual a integral:
Capítulo 5 - Momentos e Produtos de Inércia de Áreas 5
2
2
d
d
x
A
y
A
I y A
I x A
=
=
∫
∫
5.1 – Momento de Inércia de uma Área
� Definições:� O momento de inércia polar da área de uma figura em
relação ao eixo z ou pólo O é uma característica geométrica da seção e numericamente igual a integral:
2dz OJ J r A= = ∫
Capítulo 5 - Momentos e Produtos de Inércia de Áreas 6
2 2 2
dz O
A
z O x y
J J r A
J J I I
r x y
= =
= = +
= +
∫
5.1 – Momento de Inércia de uma Área
� Definições:� Os momentos de inércia, tanto polar como com relação
a eixos, são quantidades POSITIVAS (envolvem distâncias ao quadrado e áreas);
� As unidades envolvem comprimento elevado à quarta
Capítulo 5 - Momentos e Produtos de Inércia de Áreas 7
� As unidades envolvem comprimento elevado à quarta potência (m4, mm4, pés4, pol4);
� A soma dos momentos de inércia axiais é invariante com relação a rotação do sistema de coordenadas em torno do ponto ( ).O x yJ I I= +
5.2 – Teorema dos Eixos Paralelos
� Seja determinarmos o momento de inércia de uma figura com relação a qualquer eixo x.
Seja x’ um eixo centroidal paralelo a x, e
Capítulo 5 - Momentos e Produtos de Inércia de Áreas 8
paralelo a x, e
o momento de inércia da área com relação a x’.
'xI
5.2 – Teorema dos Eixos Paralelos
� Temos que: ( )2
2 2
' d
' d 2 'd d
x y
A
y y
A A A
I y d A
y A d y A d A
= +
= + +
∫
∫ ∫ ∫
Capítulo 5 - Momentos e Produtos de Inércia de Áreas 9
A A A
onde dy é a distância (perpendicular) entre os eixos paralelos x e x’.
5.2 – Teorema dos Eixos Paralelos
� A primeira integral representa o momento de inércia da área em relação ao eixo centroidal;
� A segunda integral representa o momento estático da área sobre o eixo centroidal, e é zero ( );
� A terceira integral representa a área total A.
∫ ∫ ∫
0y =
Capítulo 5 - Momentos e Produtos de Inércia de Áreas 10
Analogamente:
2 2
2'
' d 2 'd dx y y
A A A
x x y
I y A d y A d A
I I Ad
= + +
= +
∫ ∫ ∫
2'y y xI I Ad= +
5.2 – Teorema dos Eixos Paralelos
Para o momento polar de inércia em relação a um eixo perpendicular ao plano xy que passo pelo pólo O (eixo z), temos:
( )O x yJ I I= +
Capítulo 5 - Momentos e Produtos de Inércia de Áreas 11
( )2 2' '
2
x y y x
O O
I I A d d
J J Ad
= + + +
= +
5.2 – Teorema dos Eixos Paralelos
� Concluímos então que: � O momento de inércia com relação a qualquer eixo é
igual ao momento de inércia com relação ao eixo centroidal paralelo ao dado eixo, mais o produto da área da figura pelo quadrado da distância entre os dois eixos;
Capítulo 5 - Momentos e Produtos de Inércia de Áreas 12
� O momento de inércia com relação ao eixo centroidal é menor que o momento de inércia com relação a qualquer outro eixo não centroidal paralelo ao primeiro.
2'y y xI I Ad= + 2
O OJ J Ad= +2'x x yI I Ad= +
5.3 – Raio de Giração
� O raio de giração Kv de uma área plana relativa-mente a um eixo v possui unidade de comprimento e é definido a partir da relação:
2vIk I k A= ⇒ =
Capítulo 5 - Momentos e Produtos de Inércia de Áreas 13
� Pode ser interpretado como a distância de v para a qual a área A possa ser concentrada, sem alterar o momento de inércia relativo a v.
2vv v v
Ik I k A
A= ⇒ =
Exemplo 1
a) O momento de inércia com relação ao eixo x e ao eixo y dados;
b) O momento de inércia com relação ao eixo x’;
Calcular para um retângulo de base b e altura h:
Capítulo 5 - Momentos e Produtos de Inércia de Áreas 14
relação ao eixo x’;
c) O momento de inércia polar centroidal;
d) O raio de giração da área com relação ao eixo x.
5.4 – Momento de Inércia de Figuras Compostas
� É igual a soma dos momentos de inércia de suas partes separadamente:
x xI I=∑
Capítulo 5 - Momentos e Produtos de Inércia de Áreas 15
� Devemos observar que uma área pode ser composta de áreas positivas e negativas;
� O momentos de inércia de uma área negativa é uma quantidade negativa.
Exemplo 2
a) O momento de inércia polar centroidal ;
b) Os momentos de inércia centroidais e .xI yI
zJ
Calcular para o anel dado:
Capítulo 5 - Momentos e Produtos de Inércia de Áreas 16
centroidais e .xI yI
Exemplo 3 – (Hibbeler, pág. 432)
Calcule o momento de inércia da área composta mostrada na figura em relação ao eixo x:
Capítulo 5 - Momentos e Produtos de Inércia de Áreas 17
5.5 – Produto de Inércia
� O produto de inércia da área de uma figura é uma característica geométrica da seção, definido pela integral da forma:
dxy
A
I xy A= ∫
Capítulo 5 - Momentos e Produtos de Inércia de Áreas 18
A
Onde x e y são as distân-cias da área elementar dA aos eixos y e x.
5.5 – Produto de Inércia
� O produto de inércia pode ser POSITIVO, NEGATIVO
dxy
A
I xy A= ∫
Capítulo 5 - Momentos e Produtos de Inércia de Áreas 19
� O produto de inércia pode ser POSITIVO, NEGATIVO ou ZERO.
� Possui unidades de comprimento elevado à quarta potência (m4, mm4, pés4, pol4);
5.5 – Produto de Inércia
Se os eixos x ou y forem eixo de simetria, o produto de inércia de uma área será ZERO.
Capítulo 5 - Momentos e Produtos de Inércia de Áreas 20
Para qualquer elemento dA em (x, y), há um elemento dAem (x, - y)
5.5 – Produto de Inércia
O sinal depende do
quadrante onde
Capítulo 5 - Momentos e Produtos de Inércia de Áreas 21
quadrante onde a área está localizada.
5.5 – Produto de InérciaTEOREMA DOS EIXOS PARALELOS:
dxy
A
I xy A= ∫
Capítulo 5 - Momentos e Produtos de Inércia de Áreas 22
( )( )' ' d
' 'd 'd 'd d
xy x y
A
xy x y x y
A A A A
I x d y d A
I x y A d y A d x A d d A
= + +
= + + +
∫
∫ ∫ ∫ ∫
5.5 – Produto de InérciaTEOREMA DOS EIXOS PARALELOS:
� A primeira integral representa o produto de inércia da área em relação ao eixo centroidal;
� A segunda e a terceira integral são iguais a zero, pois os momentos estáticos de área são tomados em relação aos eixos que passam pelo centóide;
Capítulo 5 - Momentos e Produtos de Inércia de Áreas 23
� A quarta integral representa a área total A.
' '
' 'd 'd 'd dxy x y x y
A A A A
xy x y x y
I x y A d y A d x A d d A
I I Ad d
= + + +
= +
∫ ∫ ∫ ∫
Exemplo 4
Determine o produto de inércia da área do triângulo retângulo com relação aos eixos centroidais e paralelos a base e a altura.
Capítulo 5 - Momentos e Produtos de Inércia de Áreas 24
Exemplo 4 - Solução
Solução1:
' 'xy x ydI dI dAxy= + ɶɶ
dA ydx=
Capítulo 5 - Momentos e Produtos de Inércia de Áreas 25
dA ydx=
' ' 0x ydI =
e 2yx x y= =ɶ ɶ
Exemplo 4 - Solução
Solução1:
( )2
3
02xy
ydI ydx x
h h hxdx x x x dx
= + =
= =
Capítulo 5 - Momentos e Produtos de Inércia de Áreas 26
322 2
h h hxdx x x x dx
b b b = =
2 2 23
20 2 8
b
xy
h b hI x dx
b= =∫
Exemplo 4 - Solução
Solução2:
' 'xy x ydI dI dAxy= + ɶɶ
( )dA b x dy= −
Capítulo 5 - Momentos e Produtos de Inércia de Áreas 27
( )dA b x dy= −
' ' 0x ydI =
e2 2
b x b xx x y y
− + = + = =
ɶ ɶ
Exemplo 4 - Solução
Solução1:
22 2
2
1
2xy
bdI y b y dy
h
= −
Capítulo 5 - Momentos e Produtos de Inércia de Áreas 28
22 2
20
2 2
1
2
8
b
xy
bI y b y dy
h
b h
= −
=
∫
Exemplo 5
Calcule o produto de inércia da área da seção reta da viga mostrada na figura em relação aos eixos que passam pelo centróide.
Capítulo 5 - Momentos e Produtos de Inércia de Áreas 29
5.6 – Mudança do Momento de Inércia com Rotação de Eixos
� Seja encontrarmos a relação entre os momentos de inércia em relação aos
Capítulo 5 - Momentos e Produtos de Inércia de Áreas 30
em relação aos eixos x e y, e os momentos de inércia com relação aos eixos u e v.
5.6 – Mudança do Momento de Inércia com Rotação de Eixos
cos senu x y= θ + θ
Capítulo 5 - Momentos e Produtos de Inércia de Áreas 31
cos sen
cos sen
u x y
v y x
= θ + θ= θ − θ
5.6 – Mudança do Momento de Inércia com Rotação de Eixos
� Os momentos de inércia de dA em relação aos eixos u e v ficam:
( )22
2 2 2 2
d cosθ senθ d
cos θd 2 senθcosθd sen θd
u
A A
I v A y x A
y A xy A x A
= = − =
= − +
∫ ∫
∫ ∫ ∫
Capítulo 5 - Momentos e Produtos de Inércia de Áreas 32
Do mesmo modo:
2 2 2 2
2 2
cos θd 2 senθcosθd sen θd
cos θ sen θ sen 2θA A A
u x y xy
y A xy A x A
I I I I
= − +
= + −
∫ ∫ ∫
( )22
2 2
d cosθ senθ d
sen θ cos θ sen 2θ
v
A A
v x y xy
I u A x y A
I I I I
= = +
= + +
∫ ∫
5.6 – Mudança do Momento de Inércia com Rotação de Eixos
� Para o produto de inércia:
( )( )cosθ senθ cosθ senθ d
sen 2θsen 2θcos 2θ
uv
A
yx
I x y y x A
III I
= + −
= − +
∫
Capítulo 5 - Momentos e Produtos de Inércia de Áreas 33
� A soma dos momentos de inércia em relação a quaisquer eixos perpendiculares entre si, que passa por O, é invariante na rotação:
u v x y OI I I I J+ = + =
sen 2θsen 2θcos 2θ
2 2yx
uv xy
III I= − +
5.6 – Mudança do Momento de Inércia com Rotação de Eixos
MOMENTOS PRINCIPAIS DE INÉRCIA:
� As equações para os momentos e produtos de inércia para os eixos u e v, dependem do ângulo de inclinação.
Capítulo 5 - Momentos e Produtos de Inércia de Áreas 34
inclinação.
� Vamos determinar um valor particular para o ângulo de inclinação que faz com que os momentos de inércia sejam máximos e mínimos;
5.6 – Mudança do Momento de Inércia com Rotação de Eixos
MOMENTOS PRINCIPAIS DE INÉRCIA:
� O ângulo que faz com que Iu ou Iv sejam máximos
ou mínimos podem ser determinados derivando Iu ou
Iv em relação a e igualando o resultado a zero:θ
Capítulo 5 - Momentos e Produtos de Inércia de Áreas 35
2 sen 2 2 cos2 02
2tg2
x yuxy
xy
y x
I IdII
d
I
I I
− = − θ − θ = θ
θ =−
5.6 – Mudança do Momento de Inércia com Rotação de Eixos
MOMENTOS PRINCIPAIS DE INÉRCIA:
� Chamando o ângulo:
� Então:
pθ = θ1 2
2 xyp
Itg
I I−θ =
−
Capítulo 5 - Momentos e Produtos de Inércia de Áreas 36
� Então:
Esta equação fornece dois valores para , pois
Em conseqüência as duas soluções em diferem de .
2 py x
tgI I
θ =−
2 pθ
( )tg 2 tg 2p pθ = θ + π
θ2π
5.6 – Mudança do Momento de Inércia com Rotação de Eixos
MOMENTOS PRINCIPAIS DE INÉRCIA:� Uma solução define o eixo de momento de inércia
mínimo e a outra define o eixo de momento de inércia máximo. Estes dois eixos retangulares são chamados de EIXOS PRINCIPAIS DE INÉRCIA.
Capítulo 5 - Momentos e Produtos de Inércia de Áreas 37
� Substituindo a equação de na equação para , e fazendo transformações trigonométricas, teremos:
2 pθ uI
( )2 2max min
1ou 4
2 2x y
x y xy
I II I I I I
+= ± − +
5.6 – Mudança do Momento de Inércia com Rotação de Eixos
MOMENTOS PRINCIPAIS DE INÉRCIA:
� Investigando a segunda derivada :
� o máximo momento de inércia ocorre com relação
2 2d duI θ
Capítulo 5 - Momentos e Produtos de Inércia de Áreas 38
� o máximo momento de inércia ocorre com relação ao eixo principal fazendo um ângulo em relação a x;
� o mínimo momento de inércia é em relação ao outro eixo perpendicular.
pθ
5.6 – Mudança do Momento de Inércia com Rotação de Eixos
MOMENTOS PRINCIPAIS DE INÉRCIA:
� Da equação:
Se
sen 2θsen 2θcos 2θ
2 2yx
uv xy
III I= − +
2θ θ tg 2θ xy
p p
II I= ⇒ = −
Capítulo 5 - Momentos e Produtos de Inércia de Áreas 39
Se θ θ tg 2θp py xI I= ⇒ = −
( )sen 2θ cos 2θ
2
2 sen 2θcos 2θ 0
tg 2θ 2
x y
uv xy
xy pxy p
p
I II I
II
−= +
−= + =
5.6 – Mudança do Momento de Inércia com Rotação de Eixos
MOMENTOS PRINCIPAIS DE INÉRCIA:
� Portanto, o produto de inércia de uma área com relação aos eixos principais de inércia é nulo.
Capítulo 5 - Momentos e Produtos de Inércia de Áreas 40
nulo.
( )sen 2θ cos 2θ
2
2 sen 2θcos 2θ 0
tg 2θ 2
x y
uv xy
xy pxy p
p
I II I
II
−= +
−= + =
Exemplo 6 – (Hibbeler exemplo 10.8)
Determine os momentos principais de inércia da área da seção transversal da viga mostrada na figura em relação a um dos eixos que passa pelo centróide.
Capítulo 5 - Momentos e Produtos de Inércia de Áreas 41
5.7 – Círculo de Mohr
Com algumas transformações, temos:
2 2cos θ sen θ sen 2θu x y xyI I I I= + −2 2sen θ cos θ sen 2θv x y xyI I I I= + +
sen 2θsen 2θcos 2θ
2 2yx
uv xy
III I= − +
Capítulo 5 - Momentos e Produtos de Inércia de Áreas 42
sen 2θ cos 2θ2
x yuv xy
I II I
−= +
cos2θ sen 2θ2 2
x y x yu xy
I I I II I
+ −= + −
cos 2θ sen 2θ2 2
x y x yv xy
I I I II I
+ −= − +
5.7 – Círculo de Mohr
Elevando ao quadrado a primeira e a terceira das equações anteriores e somando-as, obtemos:
2 2
2 2
2 2x y x y
u uv xy
I I I II I I
+ − − + = +
I I+
Capítulo 5 - Momentos e Produtos de Inércia de Áreas 43
Para simplificar:2
x ym
I II
+=
2
2
2x y
xy
I IR I
− = +
5.7 – Círculo de Mohr
Logo:
� Esta expressão é representada graficamente em um conjunto de eixos com Iu na abscissa e Iuv na
( )2 2 2u m uvI I I R− + =
Capítulo 5 - Momentos e Produtos de Inércia de Áreas 44
u uv ordenada.
� Ela representa a equação característica de uma círculo de centro C(Im, 0)e raio R.
� Este círculo é conhecido como CÍRCULO DE MOHR.
5.7 – Círculo de Mohr
Capítulo 5 - Momentos e Produtos de Inércia de Áreas 45
5.7 – Círculo de Mohr
PROCEDIMENTO:
� Conhecendo Ix e Iy , o centro do círculo é dado por Im.
� Com abscissa Ix e ordenada Ixy, marcamos o ponto
Capítulo 5 - Momentos e Produtos de Inércia de Áreas 46
� Com abscissa Ix e ordenada Ixy, marcamos o ponto A(Ix, Ixy) e traçamos o círculo de Mohr;
� Imaxe Imin são obtidos quando Ixy = 0.
5.7 – Círculo de Mohr
PROCEDIMENTO:
� Portanto, do círculo de Mohr, temos:
max mI I R
I I R
= += −
Capítulo 5 - Momentos e Produtos de Inércia de Áreas 47
� Então, o círculo de Mohr apresenta um meio conveniente para transformar (Ix , Iy e Ixy) nos momentos principais de inércia (Iu , Iv e Iuv).
min mI I R= −
5.7 – Círculo de Mohr
Eixos principais: No círculo de Mohr, a
direção do eixo principal
correspondente ao
Capítulo 5 - Momentos e Produtos de Inércia de Áreas 48
correspondente ao máximo momento de inércia é medida do raio AO até o eixo
positivo I, fornecendo o ângulo o .2θ p
5.7 – Círculo de Mohr
Eixos principais: Na área em estudo,
este ângulo é metade do ângulo do círculo de Mohr e sua direção vai
desde o eixo x até o
Capítulo 5 - Momentos e Produtos de Inércia de Áreas 49
desde o eixo x até o eixo do momento de
inércia máximo.
As direções possuem o mesmo sentido!
Exemplo 7
Utilizando o círculo de Mohr, determine os momentos principais de inércia para a área da seção transversal da viga da figura em relação a um eixo que passa pelo centróide.
Capítulo 5 - Momentos e Produtos de Inércia de Áreas 50
Capítulo 5 - Momentos e Produtos de Inércia de Áreas 51
Capítulo 5 - Momentos e Produtos de Inércia de Áreas 52