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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS – SCH DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA

EMENTA DE DISCIPLINA Código HS 105 Carga Horária

Disciplina Antropologia Social Britânica Teóricas Práticas Estágio Total

Ementa A formação da Antropologia Social britânica. Teorias clássicas, eixos temáticos e contribuições etnográficas. Diálogos teóricos com outras antropologias e repercussão na antropologia brasileira. Desdobramentos teórico-metodológicos e debates contemporâneos.

60 - - 60 Pré-Req.

Curso Ciências Sociais (/ Outros)

DOCENTE(S) Professor(a) Ciméa Barbato Bevilaqua

Assist/Monitor

VALIDADE

Validade 2º semestre / 2015 Horário Turma

Quarta-feira 7h30 – 11h30

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Objetivos

Programa

O objetivo geral da disciplina é propiciar a reflexão sobre contribuições teórico-metodológicas clássicas da antropologia britânica, assim como sobre seus desdobramentos e reconfigurações ao longo do século XX e na produção contemporânea.

Aula 1 – apresentação e discussão do programa 1. Noções de sociedade e estrutura: perspectivas clássicas e suas reconfigurações Aula 2 - Estrutura – posições, normas e funções RADCLIFFE-BROWN, Alfred Reginald. 1973 (1952). Estrutura e Função na Sociedade Primitiva. Petrópolis: Vozes. Capítulo IX - Sobre o Conceito de Função em Ciências Sociais (1935) (p. 220-231) Capítulo X - Sobre a Estrutura Social (1940) (p. 232-251) RADCLIFFE-BROWN, Alfred Reginald. 1978 [1950]. “Sistemas africanos de parentesco e casamento – Introdução”. In J.C. Melatti (org.) Radcliffe-Brown. São Paulo: Ática. Coleção Grandes Cientista Sociais. (excerto: p. 131-161). Aulas 3 e 4 - Estrutura – princípios e relações EVANS-PRITCHARD, Edward Evan. 1978 (1940). Os Nuer. São Paulo: Perspectiva. (Introdução – p. 5-21; Capítulo 4 - O Sistema Político – p. 151-200; Capítulo 5 - O Sistema de Linhagens - p. 201-256. GOLDMAN, Marcio. 2001. “Segmentaridades e movimentos negros nas eleições de Ilhéus”. Mana 7(2): 57-93. Aulas 5 – Estrutura, conflito e mudança social GLUCKMAN, Max. 1987 [1940-1958]. “Análise de uma situação social na Zululândia moderna - Parte 1: A organização social da Zululândia moderna; Parte 2: Mudança social na Zululândia”. In Bela Feldman-Bianco (org.) Antropologia das sociedades contemporâneas – métodos. São Paulo: Global. p. 227-305. Aula 6 MITCHELL, John Clyde. A dança Kalela: aspectos das relações sociais entre africanos urbanos na Rodésia do Norte”. (Tradução inédita de: The Kalela dance: Aspects of social relationships among urban Africans in Northern Rhodesia, Manchester: Manchester University Press, 1956). REINHARDT, Bruno. 2014. “Poder, história e coetaneidade: os lugares do colonialismo na antropologia sobre a África”. Revista de Antropologia 57(2): 329-375.

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Aula 7 - Redimensionando as noções de estrutura e sociedade LEACH, Edmund Ronald. 1995 (1954). Sistemas Políticos da Alta Birmânia. SP: Edusp. Capítulo 1 - Introdução (p. 65-80); Capítulo 3- As categorias Chan e Kachin e suas subdivisões (p. 93-121); Capítulo 6 – Gumlao e Gumsa (p. 247-260). Aula 8 LEACH, Edmund Ronald. 1995 (1954). Sistemas Políticos da Alta Birmânia. SP: Edusp. Capítulo 7- Gumsa e Chan (p. 261-272). STRATHERN, Marilyn. 2014. “Partes e todos: reconfigurando relações”. In ____ . O efeito etnográfico e outros ensaios. São Paulo: Cosac & Naify. p.241-262. Primeira avaliação Aula 9 – (Des)ordem e ritual DOUGLAS, Mary. 1976 [1966] Pureza e Perigo. São Paulo: Perspectiva. Capítulo 2- Profanação secular, p. 43-56; Capítulo 6- Poderes e perigos, p. 117-140; Capítulo 9- O sistema em guerra consigo mesmo, p. 171-192; e Capítulo 10- O sistema destroçado e renovado, p. 193-215. Aula 10 TURNER, Victor. 1974 [1969]. “Liminaridade e communitas”.In _____. O processo ritual. Petrópolis: Vozes, p. 116-159. PEIRANO, Mariza. 2006. “Temas ou teorias? O estatuto da noção de ritual e performance”. Campos 7(2): 9-16. 2. Racionalidades e modos de conhecimento Aula 11 – Magia, razão e verdade EVANS-PRITCHARD, Edward Evan. 2005 [1937]. Bruxaria Oráculos e Magia entre os Azande. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. Cap. 1- A bruxaria é um fenômeno orgânico e hereditário (:33-48); Cap. 2- A noção de bruxaria como explicação de infortúnios (:49-61); Cap. 3- As vítimas de infortúnios buscam os bruxos entre os inimigos (:62-81); Cap. 8- O oráculo de veneno na vida diária (:136-158). Aula 12 EVANS-PRITCHARD, Edward Evan. 2005 [1937]. Bruxaria Oráculos e Magia entre os Azande. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. Cap. 9- Problemas suscitados pela consulta ao oráculo de veneno (:159-174); Cap. 13- A bruxaria, os oráculos e a magia diante da morte (:225-229). HOLBRAAD, Martin. 2003. “Estimando a necessidade: os oráculos de Ifá e a verdade em Havana”. Mana 9(2): 39-77. Segunda avaliação Aula 13 – O conhecimento antropológico: perspectivas críticas STRATHERN, Marilyn. 2006 [1988]. O gênero da dádiva. Campinas: Unicamp. (Introdução: 1. Estratégias antropológicas; 2. Um lugar no debate feminista, p. 27-78) MOORE, Henrietta L. 2009 [1991]. “Antropología feminista: nuevas aportaciones. In _____. Antropología y feminismo. Madrid: Ediciones Cátedra, p. 217-228.

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3. Pessoas, técnicas, coisas Aula 14 – Humanidade, ambiente e processos de aprendizado INGOLD, Tim. 2011 [2000]. “‘Gente como a gente’ O conceito de homem anatomicamente moderno". Ponto Urbe 9. Disponível em : < http://pontourbe.revues.org/1823>. INGOLD, Tim. 2010 [2001]. “Da transmissão de representações à educação da atenção. Educação 33(1): 6-25. Aula 15 – Pessoas e coisas em relação DOUGLAS, Mary. 2007. “O mundo dos bens, vinte anos depois”. Horizontes Antropológicos 28: 17-32. GELL, Alfred. 2008 [1986]. Recém-chegados ao mundo dos bens: o consumo entre os Gonde Muria. In Appadurai, Arjun. A vida social das coisas: as mercadorias sob uma perspectiva cultural. Niterói: EdUFF, p. 143-178. MILLER, Daniel. 2007. “Consumo como cultura material”. Horizontes Antropológicos 28: 33-63.

Procedimentos didáticos

Bibliografia Básica

Leitura, interpretação e discussão de textos Trabalhos e seminários de alunos Recursos audiovisuais e dinâmicas de grupo

DOUGLAS, Mary. 1976 [1966] Pureza e Perigo. São Paulo: Perspectiva. DOUGLAS, Mary. 2007. “O mundo dos bens, vinte anos depois”. Horizontes Antropológicos 28: 17-32. Educação 33(1): 6-25. EVANS-PRITCHARD, Edward Evan. 1978 (1940). Os Nuer. São Paulo: Perspectiva. EVANS-PRITCHARD, Edward Evan. 2005 [1937]. Bruxaria Oráculos e Magia entre os Azande. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. GELL, Alfred. 2008 [1986]. Recém-chegados ao mundo dos bens: o consumo entre os Gonde Muria. In Appadurai, Arjun. A vida social das coisas: as mercadorias sob uma perspectiva cultural. Niterói: EdUFF, p. 143-178. GLUCKMAN, Max. 1987 [1940-1958]. “Análise de uma situação social na Zululândia moderna - Parte 1: A organização social da Zululândia moderna; Parte 2: Mudança social na Zululândia”. In Bela Feldman-Bianco (org.) Antropologia das sociedades contemporâneas – métodos. São Paulo: Global. p. 227-305. GOLDMAN, Marcio. 2001. “Segmentaridades e movimentos negros nas eleições de Ilhéus”. Mana 7(2): 57-93. HOLBRAAD, Martin. 2003. “Estimando a necessidade: os oráculos de Ifá e a verdade em Havana”. Mana 9(2): 39-77. INGOLD, Tim. 2010 [2001]. “Da transmissão de representações à educação da atenção. Educação 33(1): 6-25. INGOLD, Tim. 2011 [2000]. “‘Gente como a gente’ O conceito de homem anatomicamente moderno". Ponto Urbe 9. Disponível em : < http://pontourbe.revues.org/1823>.

LEACH, Edmund Ronald. 1995 (1954). Sistemas Políticos da Alta Birmânia. SP: Edusp. MILLER, Daniel. 2007. “Consumo como cultura material”. Horizontes Antropológicos 28: 33-63.

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Bibliografia Complementar

Formas de Avaliação

MITCHELL, John Clyde. A dança Kalela: aspectos das relações sociais entre africanos urbanos na Rodésia do Norte”. (Tradução inédita de: The Kalela dance: Aspects of social relationships among urban Africans in Northern Rhodesia, Manchester: Manchester University Press, 1956). MOORE, Henrietta L. 2009 [1991]. “Antropología feminista: nuevas aportaciones. In _____. Antropología y feminismo. Madrid: Ediciones Cátedra, p. 217-228. PEIRANO, Mariza. 2006. “Temas ou teorias? O estatuto da noção de ritual e performance”. Campos 7(2): 9-16. RADCLIFFE-BROWN, Alfred Reginald. 1973 (1952). Estrutura e Função na Sociedade Primitiva. Petrópolis: Vozes. RADCLIFFE-BROWN, Alfred Reginald. 1978 [1950]. “Sistemas africanos de parentesco e casamento – Introdução”. In J.C. Melatti (org.) Radcliffe-Brown. São Paulo: Ática. Coleção Grandes Cientista Sociais. REINHARDT, Bruno. 2014. “Poder, história e coetaneidade: os lugares do colonialismo na antropologia sobre a África”. Revista de Antropologia 57(2): 329-375. STRATHERN, Marilyn. 2006 [1988]. O gênero da dádiva. Campinas: Unicamp. STRATHERN, Marilyn. 2014. “Partes e todos: reconfigurando relações”. In ____ . O efeito etnográfico e outros ensaios. São Paulo: Cosac & Naify. p.241-262. TURNER, Victor. 1974 [1969]. “Liminaridade e communitas”.In _____. O processo ritual. Petrópolis: Vozes, p. 116-159. A ser indicada conforme a necessidade. Participação em sala Provas dissertativas Produção de trabalhos escritos

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Ciméa Barbato Bevilaqua Ricardo Cid Fernandes Professor responsável Chefe de Departamento