Emigração - Texto critico

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O que é Emigração é a saída espontânea de pessoas de uma região para outra de um mesmo país ou de um país para outro. Motivos da emigração A emigração sempre foi um movimento populacional muito comum na história. Ela ocorre por diversos motivos, sendo que os principais são: busca de melhores condições de vida, procura de emprego, fuga de uma área de desastre natural ou existência de guerras. Os emigrantes costumam buscar regiões com alto índice de urbanização, pois procuram boas condições de vida (emprego, educação, saúde, etc). Emigração no Brasil No Brasil, podemos citar como principal exemplo de movimento de emigrante o ocorrido nas décadas de 1960 a 1980. Neste caso, milhões de brasileiros deixaram as regiões rurais, principalmente do Norte de Nordeste do país, para buscar uma vida melhor nos centros urbanos da região Sudeste. Nos séculos 19 e 20, o Brasil acolheu um enorme número de famílias alemãs à procura de melhores condições de vida. Hoje, em pleno século 21, o fluxo migratório se inverteu, e é a Alemanha que recebe mais brasileiros. Estimativa de 2003 do Itamaraty aponta que haveria mais de 60 mil brasileiros vivendo na Alemanha, mas o governo local dá pouco mais da metade disso como oficialmente registrados. A diferença, entre outros motivos, pode se dever ao fato de que há muitos brasileiros com dupla cidadania vivendo ali como europeus. De qualquer forma, o país já é o quarto destino na preferência dos imigrantes brasileiros e a tendência é de crescimento uma vez que o Departamento de Estatística alemão registrou um aumento de 8% no período entre 2004 e 2005.

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O que é 

Emigração é a saída espontânea de pessoas de uma região para outra de um mesmo país ou de um país para outro.

Motivos da emigração 

A emigração sempre foi um movimento populacional muito comum na história. Ela ocorre por diversos motivos, sendo que os principais são: busca de melhores condições de vida, procura de emprego, fuga de uma área de desastre natural ou existência de guerras. Os emigrantes costumam buscar regiões com alto índice de urbanização, pois procuram boas condições de vida (emprego, educação, saúde, etc).

Emigração no Brasil 

No Brasil, podemos citar como principal exemplo de movimento de emigrante o ocorrido nas décadas de 1960 a 1980. Neste caso, milhões de brasileiros deixaram as regiões rurais, principalmente do Norte de Nordeste do país, para buscar uma vida melhor nos centros urbanos da região Sudeste.

Nos séculos 19 e 20, o Brasil acolheu um enorme número de famílias alemãs à procura de melhores condições de vida. Hoje, em pleno século 21, o fluxo migratório se inverteu, e é a Alemanha que recebe mais brasileiros. Estimativa de 2003 do Itamaraty aponta que haveria mais de 60 mil brasileiros vivendo na Alemanha, mas o governo local dá pouco mais da metade disso como oficialmente registrados. A diferença, entre outros motivos, pode se dever ao fato de que há muitos brasileiros com dupla cidadania vivendo ali como europeus. De qualquer forma, o país já é o quarto destino na preferência dos imigrantes brasileiros e a tendência é de crescimento uma vez que o Departamento de Estatística alemão registrou um aumento de 8% no período entre 2004 e 2005.

Os brasileiros vão para o país europeu por diversos motivos: estudo, trabalho ou questões pessoais. O intercâmbio acadêmico entre Brasil e Alemanha é intenso e os negócios entre os dois países também. Os importantes laços econômicos se refletem na considerável quantidade de funcionários de multinacionais alemãs no Brasil que abraçam a possibilidade de trabalhar na matriz de sua empresa. Mas há também muitos trabalhadores que simplesmente deixam o Brasil com a esperança de encontrar melhores condições de vida na Alemanha. No campo das motivações pessoais para emigração há um dado que vale ser ressaltado: o número de mulheres brasileiras no país europeu supera sensivelmente o de homens. Números de 2003 indicam que houve até dez vezes mais casamentos de brasileiras com alemães que de brasileiros com alemãs. O fato de muitas mulheres optarem por ficar na terra natal do marido contribui, portanto, para aumentar a colônia brasileira na Alemanha.

E a presença da colônia pode ser sentida na presença cada vez maior de lojas, restaurantes e bares brasileiros nos grandes centros urbanos alemães. Aliás, hoje em dia, todo bar alemão que se preze serve a caipirinha e a caipirosca. Os imigrantes também se

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organizam em grupos e associações que aguçam a curiosidade dos alemães pela nossa cultura.

RESUMO

A EMIGRAÇÃO de brasileiros significa algo novo para um país formado historicamente como área de destino para imigrantes. Mais que uma mudança exclusivamente demográfica, essa transição representa um fato social e político que vem sendo progressivamente reconhecido. O trabalho considera o discurso veiculado na imprensa como uma das fontes de informação que permitem perceber tal mudança e analisa o noticiário referente aos brasileiros no exterior veiculado no Brasil durante o período de 2001 a 2005.

Em 2004 o Ministério da Justiça do Japão estimou o número de estrangeiros legais em quase dois milhões sendo estes principalmente coreanos, chineses, taiwaneses, brasileiros e filipinos. As outras minorias são, peruanos, norte-americanos, ingleses, tailandeses, australianos, canadenses, indianos, iranianos, russos, entre outros.[29]

Entretanto o número real de estrangeiros é incerto devido a existência de muitos imigrantes ilegais.[30] A maioria dos brasileiros residentes no Japão são nikkei (descendentes de japoneses ou cônjuges de nipo-brasileiros) que vivem e trabalham legalmente e são conhecidos pelos japoneses como dekasseguis. O Brasil passou a receber imigrantes japoneses em 1908. A maior parte dos imigrantes chegou na década de 1930 e se fixou sobretudo em São Paulo. Hoje, a população nipo-brasileira é de quase 1,5 milhão de pessoas, formando a maior colônia de descendentes de japoneses do mundo. Muitos desses brasileiros de origem japonesa ou cônjuges têm imigrado ao Japão em busca de melhores condições de vida, formando uma comunidade de cerca de 300 mil pessoas no Japão.[31]

O primeiro grande afluxo de estrangeiros ocidentais ocorreu na década de 1980, quando o governo japonês aprovou uma política de bolsas de estudo a estudantes estrangeiros em universidades japonesas. Além disso, a economia japonesa crescia rapidamente na década de 1980, e um número considerável de ocidentais começou a chegar ao Japão. Muitos encontraram empregos como professores de inglês, mas outros foram empregados em diferentes campos profissionais, tais como as finanças, negócios e no caso dos latino-americanos na indústria. Embora alguns estrangeiros se tornem residentes permanentes ou mesmo cidadãos naturalizados, são muitas vezes percebidos como visitantes temporários. As principais preocupações dos estrangeiros são muitas vezes relacionadas ao seu estatuto legal, e uma percepção pública generalizada da atividade criminosa.