Empreendedorismo e Inovação_necessidade Ou Oportunidade.

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     EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO: NECESSIDADE OU OPORTUNIDADE? 

    Francisco Correa – RA: 1069

    RESUMO: Sendo o empreendedorismo um assunto polêmico, o presente trabalho, através de pesquisa bibliográfica, aborda a situação atual do empreendedorismo no Brasil, os motivosque levam uma pessoa a ser um empreendedor, relacionando-os a fatores pessoais e a fatoressituacionais, classificando-os como empreendedor por necessidade ou empreendedor poroportunidade. É observada a necessidade de o empreendedor possuir boas redes de contato,

     bem como estar atento à dinâmica do mercado, possibilitando assim empreender e/ou inovarem um negócio já existente, bem como gerar um novo negócio.

    PALAVRAS-CHAVE:  razões para empreender; oportunidade; necessidade; networking;dinâmica do mercado.

    ABSTRACT:  Entrepreneurship is a controversial subject, this paper, through literature, addressesthe current situation of entrepreneurship in Brazil, the reasons that lead a person to be an entrepreneur,relating them to personal factors and situational factors, classifying them as entrepreneur entrepreneur by necessity or by chance. It noted the need for the entrepreneur have good contact networks, and bealert to market dynamics, thus enabling to undertake and / or innovate in an existing business andgenerate new business.

    KEYWORDS: reasons for undertaking; opportunity and necessity; networking; marketdynamics.

    1.  INTRODUÇÃO

    A globalização exige, por parte de todos, um conhecimento cada vez mais intenso e profundo da economia global e impõe às empresas a necessidade de adotar uma perspectivaestratégica para os seus negócios e competências que as torne mais capazes de tirar o melhor

     proveito das oportunidades.Mediante esta economia global as empresas necessitam de rapidez nas decisões evantagens competitivas sustentáveis, que só será possível alcançar quando desenvolverem acapacidade de inovar constantemente. 

    As mudanças frequentes no ambiente empresarial geram uma dinâmica e umacompetitividade bastante acentuada e conduzem todos a uma era em que inovar não é umaquestão de opção, mas sim de sobrevivência.

    O processo de inovação em um novo produto ou serviço, pode ser entendido como atransformação de uma idéia, em produto acabado ou serviço prestado. Esse processo é a

     junção de várias atividades que visa combinar as informações obtidas no mercado a respeitodos concorrentes e do perfil do consumidor, com as capacidades e possibilidades tecnológicas

    da empresa.O verdadeiro sucesso depende da capacidade de inovar e de diferenciação da empresa,

    isto é, da sua capacidade de fazer algo diferente e melhor do que aquilo que o mercado já tem.

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    A inovação é movida pela habilidade de estabelecer relações, detectar oportunidades e tirar proveito das mesmas.

    Os chamados empreendedores são os possíveis personagens deste ambienteempresarial dinâmico O  entendimento da dinâmica da adoção de novas tecnologias pelos

    consumidores torna-se cada vez mais importante dada a velocidade de surgimento deinovações. O mercado empreendedor se depara com várias tentativas de início de novosnegócios, das quais poucos empreendedores conseguem atingir o sucesso esperado. Inovarsempre e investir em qualidade e eficiência são os desafios enfrentados pelas empresas quedesejam sobreviver nesse cenário.

    As micros e pequenas empresas são apreciadas em todo mundo como essenciais e profundamente atreladas ao desenvolvimento econômico e à geração de empregos. Isto ocorre porque elas representam uma proporção significativa da economia mundial (MORRISON;BREEN; ALI, 2003).

    Dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística confirmam estasoberania para a realidade nacional, atestando que as empresas com até 19 pessoas destacam-

    se como as grandes geradoras de ocupação, e representam 97% das entidades legais inscritasno Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (IBGE, 2008).

    Impossível não vincular a questão das pequenas empresas ao desenvolvimento doespírito empreendedor, já que este é responsável de maneira primária pela criação de novasempresas e serviços absorvedores de mão-de-obra. Enquanto a taxa média de desemprego em2003 foi de 12,3%, em 2007 esta foi reduzida para 9,3%, e recuou ainda mais em 2008,atingindo o valor de 7,9%. Assim, entre 2003 e 2008 houve uma queda significativa de 4,4

     pontos percentuais na taxa de desemprego (BNDES 2010). No Brasil, o empreendedorismo começou a ganhar força na década de 1990, durante a

    abertura da economia. A entrada de produtos importados ajudou a controlar os preços, umacondição importante para o país voltar a crescer, mas trouxe problemas para alguns setoresque não conseguiam competir com os importados, como foi o caso dos setores de brinquedose de confecções, por exemplo. Para ajustar o passo com o resto do mundo, o país precisoumudar. Empresas de todos os tamanhos e setores tiveram que se modernizar para podercompetir e voltar a crescer.

    Segundo o projeto GEM (2008), o Brasil ocupou a 13ª posição do ranking mundial deempreendedorismo. A taxa de empreendedores em estágio inicial (TEA) brasileira foi de12%, ou seja, representa que de cada 100 brasileiros em idade adulta (18 a 64 anos) 12realizavam alguma atividade empreendedora até o momento da pesquisa. Diante destasinformações, podemos entender que o Brasil é um país de empreendedores.

    Face às novas pressões econômicas que se colocam no mercado nacional e

    internacional, poucas coisas são objeto de consenso entre os executivos e acadêmicosespecializados em estratégia empresarial. De certa maneira o único consenso é que mudançasfreqüentes acontecem e que empresas têm que constantemente buscar novos produtos emercados, ou seja, que o comportamento de busca ao qual nos referimos deve ser umaatividade constante.

    Todavia, nem todos aqueles que estão iniciando seu negócio ou inovando em algum produto ou serviço já existente, têm estrutura ou condições adequadas para competir comquem já está atua no mercado.

    De posse deste conceito, o objetivo deste artigo é esclarecer através de pesquisa bibliográfica, quais as razões que levam um indivíduo a inovar em algum empreendimento?

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    2. REFERENCIAL TEÓRICO

    Segundo Santos (2010), o mercado dinâmico e competitivo impulsiona as empresas ainvestirem em inovação [...] uma inovação bem sucedida representa melhor posicionamento

    no mercado e, até mesmo a sobrevivência de uma empresa.As PME inovam, principalmente, para aumentar a eficiência e produtividade por contadas oportunidades de mercado e como reação à concorrência. A procura por maiorlucratividade e a exigência dos clientes também estão entre os fatores que motivam ainovação.

    Conforme pesquisa do Sebrae (1999), os motivos que levam o empreendedor a abrirseu próprio negócio são os seguintes, em ordem de importância:

      Identificar uma oportunidade de negócio;  Ter experiência anterior;  Estar desempregado;  Ter tempo disponível; 

    Dispor de capital;  Estar insatisfeito no emprego;  Ter sido demitido e recebido indenização;  Outras razões.

    De acordo com Mongruel e Martins, o ímpeto empreendedor caracteriza-se pela presença de três características básicas: necessidade de realização pessoal que seriam asdiferenças individuais entre os que se contentam com o status atual e as pessoas com altanecessidade de realização; aptidão para assumir riscos refere-se ao fato de as pessoas com altanecessidade de realização normalmente terem propensões para assumir riscos, mas de forma

    moderada; autoconfiança relaciona-se a pessoas que enfrentam desafios que existem ao seuredor e tem domínio sobre os problemas que enfrentam.Em geral, as pessoas que sonham em ter o seu próprio negócio são movidas pela

    ambição de ganhar muito dinheiro e ser independentes, como se quisessem provar para simesmo sua competência. Os empreendedores apresentam elevada necessidade de realizaçãoem relação às pessoas da população geral.

     Na intenção de ser superior e bem sucedido profissionalmente, o empreendedor é umforte candidato a enfrentar desafios e se arriscar em projetos audaciosos. O fato de estardisposto a arriscar, pode ser o diferencial entre o sucesso e o fracasso.

    “As pessoas decidem se tornar empreendedoras por vários motivos: porque queremenriquecer ou então porque detestam o chefe (...) já o espírito empreendedor tem três origens:

     personalidade do indivíduo, experiências adversas e carência e, por fim, pode ter origem em pais que também eram empreendedores“. (DE BES 2008). Rosseto (2008) fez uma analogia àfamosa pirâmide hierárquica de Maslow.

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      Entende-se que há uma hierarquia de necessidades a serem preenchidas e, conforme a pessoa satisfaz uma delas, tenta alcançar outra e mais outra.

    Então, assim que satisfazem suas necessidades fisiológicas, a pessoa parte para aconquista da segurança. Quando isso é satisfeito, surge a necessidade de ser amado no meio

    social. Depois, vem a auto-estima e a vontade de conquistar o respeito e a confiança dosdemais. Por fim, a auto-realização, a busca por um conhecimento maior sobre si e o mundo.Ao utilizar esta pirâmide para o lado empreendedor, observa-se a semelhança na

    hierarquia. Na base, teríamos as necessidades de sobrevivência do negócio. No patamarseguinte, viria a necessidade da empresa ter identidade própria, de fincar bases sólidas nomercado. Depois, a vontade de que o negócio tenha visibilidade social e seja identificadocomo algo de valor pelo mercado. Conseguido isso, surgiria a questão: qual o meu papel deempresa cidadã junto à comunidade? O que posso fazer para devolver um pouco do queconquistei para a sociedade? Por fim, no estágio final, o empreendedor seria tomado por umavontade enorme de deixar um legado, de deixar algo positivo e importante como saldo de sua

     passagem pelo mundo.

    Existem dois motivos para uma pessoa começar um empreendimento, a descoberta deuma nova oportunidade, e/ou por necessidade. Estes dois fatores são às principais motivações

     para um indivíduo iniciar um empreendimento. (FARREL, 1993).O que distingue os dois motivos é que, na visualização de uma oportunidade o impulso

    é a percepção de um novo produto, serviço ou mercado ainda pouco explorado. Já oempreendedor por necessidade, é aquele que não tem alternativa visível para suasobrevivência, necessitando de ocupação e renda.

    Cabe salientar que a escassez de emprego e/ou de profissionalização são fatores queinfluenciam o empreendedorismo por necessidade, pois estes indivíduos têm como garantiado seu sustento, o trabalho autônomo.

    Segundo Korunka et al (2003), dentro deste cenário de criação de novos negócios,algumas variáveis importantes devem ser consideradas. Entre elas, os autores destacam: ascaracterísticas ligadas à personalidade, aos recursos pessoais, ao ambiente e às atividadesorganizacionais. A interação conjunta destes constructos tem por finalidade entender arealidade do processo empreendedor num prisma maior do que aquele usual de análise únicadas características pessoais daqueles que se aventuram num novo negócio.

    Em relação ao primeiro grupo de variáveis, as características ligadas à personalidade,resultados de estudos prévios buscam associar sua relevância no processo de criação de novasempresas.

    Em relação ao segundo grupo de variáveis, os recursos pessoais, Korunka et al (2003)os apresentam sob uma combinação de elementos tais como: capital humano, experiência

     profissional, habilidades pessoais e condição financeira do empreendedor.Em relação à terceira variável, ambiente, sua influência sobre a performance dasempresas e, de maneira particular, as empresas iniciantes é demonstrada por autores comoGelderen et al. (2000). Empiricamente, os autores mostram como a estratégia é implementadade acordo com a percepção que o empreendedor adquire do ambiente.

    O empreendedor é, certamente, o agente dominador dos “mecanimos de mudança”, comcapacidade de identificar novas oportunidades, pela combinação de vários recursos ou diferentescombinações de um mesmo recurso. As inovações podem contrabalançar ou compensar atendência a taxas de retorno decrescentes na indústria ou na economia em geral. A habilidade deidentificar e perseguir novas formas de combinação de recursos e novas oportunidades nomercado é a atividade empreendedora por excelência.

    Conforme Figueiredo (2010), Schumpeter apóia a idéia de que o empreendedor inovador ,é aquele que introduz a inovação, gera desequilíbrio e provoca crescimento no sistemaeconômico, destacando o papel fundamental da inovação no ato de empreender e seu impacto nocrescimento econômico.

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      Segundo o pensador, o desenvolvimento é possível quando ocorre inovação. Existem,segundo ele, cinco diferentes tipos de inovação: i) introdução de novos produtos no mercado oude produtos já existentes mas melhorados; ii) novos métodos de produção; iii) abertura de novosmercados; iv) utilização de novas fontes de matérias-primas; e v) surgimento de novas formas de

    organização de uma indústria.Fala-se ainda em intra-empreendedorismo, que seria aquele sujeito responsável por recriara cultura empreendedora interna, indispensável para as organizações já estabelecidas, de acordocom Filion (2004).

    3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

    O presente estudo caracteriza-se como bibliográfico, à medida que pretende descreverfatos e fenômenos da realidade. Este tipo de estudo exige do pesquisador, obtenção de fontes

     bibliográficas, ou seja, de material elaborado com a finalidade explícita de ser lido

    (GIL.2002).A criação de um novo negócio é um processo complexo e dinâmico que envolve umasérie de decisões e atividades preparatórias. Estes eventos podem ser descritos através dainteração entre pessoas e ambientes, que incluem a criação e o refinamento de idéias denegócios.

    A tabela abaixo representa um agrupamento dos autores pesquisados e suasrespectivas atribuições ao problema de pesquisa em questão.

    Autor Razões para empreender com inovação

    Santos Dinâmica dos mercados e a competição empresarial.

    Sebrae

    Experiência anterior;

    Desemprego;

    Tempo disponível;

    Possuir capital;

    Insatisfação no emprego;

    Demissão

    Mongruel e

    Martins

    Realização pessoal;

    Disposição para assumir riscos;

    Autoconfiança em si próprio.

    De BesSonho de enriquecer;

    Aversão ao chefe.

    Rosseto

    Sobrevivência de um negócio já existente;

     Necessidade de inserir a empresa no mercado;

    Agregar visibilidade social à empresa;

    Responsabilidade social;

    Sustentabilidade do negócio.

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    FarrelDescoberta de uma nova oportunidade;

     Necessidade de subsistência.

    Korunka et al

    Características da personalidade do indivíduo;

    Recursos pessoais;

    Características do ambiente organizacional

    Figueiredo Necessidade de provocar crescimento econômico;

    Quebrar zona de conforto / gerar desequilíbrio.

    Filion  Necessidade de recriar a cultura interna das organizações.

    Fonte: os autores

    Utilizando a proposta de Dornelas (2005), de classificar os motivos que levam osindivíduos a inovar em algum empreendimento, pode-se dividi-los em duas categorias.

      Fatores Pessoais  Fatores Situacionais

    A tabela abaixo, representa esta divisão e classificação de acordo com ascaracterísticas observadas na pesquisa realizada.

    Fatores Motivos

    Pessoais

    Experiência anterior;

    Desemprego;

    Tempo disponível;

    Possuir capital;

    Insatisfação no emprego;

    Realização pessoal;

    Disposição para assumir riscos;

    Autoconfiança em si própria;

    Sonho de enriquecer;

    Aversão ao chefe;

    Responsabilidade social;

     Necessidade de subsistência;

    Características da personalidade do indivíduo;

    Recursos pessoais;

     Necessidade de provocar crescimento econômico;

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    Quebrar zona de conforto / gerar desequilíbrio.

     Necessidade de recriar a cultura interna das organizações.

    Situacionais

    Dinâmica dos mercados e a competição empresarial;

    Demissão;

    Sobrevivência de um negócio já existente;

     Necessidade de inserir a empresa no mercado;

    Agregar visibilidade social à empresa;

    Sustentabilidade do negócio;

    Descoberta de uma nova oportunidade;

    Características do ambiente organizacional

    Fonte: adaptado de Dornelas (2005)

    Analisando os fatores elencados acima, sob a sugestão de Dornelas (2005), foi possível classificá-los em 2 grupos distintos.

    Grupo 01: Motivos relacionados à Necessidade de empreender e / ou inovar;

    Grupo 02: Motivos relacionados à Oportunidade de empreender e / ou inovar.

    Esta classificação pode ser vista e apreciada na tabela seguinte.

    Empreender por NECESSIDADE Empreender por OPORTUNIDADE

    DesempregoRealização pessoal;

    Disposição para assumir riscos;Autoconfiança em si própria;

    Aversão ao chefe; Necessidade de subsistência;Personalidade do indivíduo;

    Provocar crescimento econômico;Quebra de paradigma;

    Demissão;Sobrevivência do negócio;

    Inserção da empresa no mercado;Sustentabilidade do negócio.

    Experiência anterior;Tempo disponível;

    Possuir capital;Insatisfação no emprego;

    Enriquecimento;Responsabilidade social;

    Recursos pessoais;

    Recriar cultura organizacional;Dinâmica do mercado;

    Criar visibilidade social à empresa;Descoberta de nova oportunidade;

    Característica do ambiente organizacional.

    Fonte: os autores

    Observa-se que das 25 razões pesquisadas, que levam um indivíduo a empreender emum negócio já existente ou inovar em um novo negócio, aproximadamente 50% (cinqüenta

     por cento) estão relacionadas à Necessidade de empreender e também 50% (cinqüenta porcento) estão relacionadas à Oportunidade de se empreender.

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      Este fato revela que tanto o empreendedor por necessidade quanto o empreendedor poroportunidade, possuem características e motivos semelhantes para serem protagonistas deuma revolução de empreendedores.

    4. CONCLUSÃO

    O termo “empreender” é considerado novidade no Brasil e nos leva a visualizá-locomo sendo uma questão de criar algo novo ou de se ter uma idéia sobre alguma coisa, com

     possibilidades de retorno financeiro.Tendo em vista a dinâmica do mercado, é necessário que os empreendedores

    encontrem alternativas de negócios ou alternativas para transformarem seus negócios emsustentáveis.

    Analisando-se os fatores pessoais que levam o indivíduo a ser um empreendedor, percebe-se facilmente a necessidade de interação entre este indivíduo e a sociedade, através

    de relações sociais diversificadas. O famoso networking é uma forma de alavancar a carreira erealizar negócios.

    Observando os fatores situacionais que levam o indivíduo a empreender, nota-se quesão uma perspectiva positiva, oriundas de oportunidades externas, que são de grande valia

     para a sustentabilidade de um empreendimento.Portanto, empreender não é uma fase passageira, nem tão pouco quer dizer somente

    sobreviver. Trata-se de uma opção de escolha onde o profissional deve estar atento às regrasdo mercado e da sociedade

    5. BIBLIOGRAFIA

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    http://www.wharton.universia.net/index.cfm?fa=viewArticle&id=1393&language=portuguese > Acessado em 08/02/2010.

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    FARREL, Larry C. Entrepreneurship: Fundamentos das Organizações. São Paulo: Atlas,1993.

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    GELDEREN, M.; FRESE, M.; THURIK, R. Strategies, Uncertainty and Performance of

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    GEM, Empreendedorismo no Brasil, Relatório Global, 2008. Disponívelem:http://www.administradores.com.br/artigos/empreendedorismo_no_brasil/30018/acessado em07/02/2010.

    GIL, Antônio Carlos. Técnicas de Pesquisa em Economia e elaboração de Monografias. 4.Ed. – São Paulo: Atlas, 2002.

    INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Estatísticas doséculo. (CD-ROM), Rio de Janeiro, 2008.

    KORUNKA et al. The entrepreneurial personality in the context of resources environment andthe startup process – a configurational approach. Entrepreneurship Theory and Practice ,

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    MONGRUEL, Madelon Ferreira; MARTINS, Larissa Mongruel. Empreendedorismo:Liberdade ou Sobrevivência? Disponível em:acessado em 10/02/2010.

    MORRISON, Alison; BREEN, John; ALI, Shameem. Small business growth: intention,

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    ROSSETO, Roberta. O que motiva um empreendedor? Disponível em: Acessado em 10/02/2010.

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    Sebrae. Fatores condicionantes e taxa de mortalidade de empresas. Brasília, Sebrae, out. 1999.(Pesquisa Sebrae).