Empresas e carreiras mais verdes Marcos Nascimento ManStrategy Consulting.

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Quem é o profissional “verde”▪ Orientados à sustentabilidade ▪ Capazes de dialogar ou articular-se ▪ Visão macro da empresa ▪ Preocupação triple bottom-line

– Ambientais– Econômicos– Sociais

▪ Para que “ele” veio? Qual o objetivo?Intensificar e conduzir a longevidade do negócio!

▪ O que pode dar errado?É tudo muito novo!

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Hum bilhão, oitocentos e noventa milhões! Não é um número desprezível, certo? Pois bem, esse é o resultado quando se faz uma busca no bom e (já) velho Google sobre o termo green jobs. Isso significa quinze vezes mais que a palavra “sustentabilidade”, o dobro da palavra strategy, e segue sendo maior até mesmo quando comparamos com o termo Recursos Humanos. Tudo bem que não podemos considerar esse fato como um indicador, um KPI digno de se tomar uma decisão. Agora, que é no mínimo curioso e deveríamos discutir o tema, isso sim! Mas porque isso acontece? E o que, na prática, isso significa para nossas organizações? Creio que o primeiro grande passo nessa análise é assumir uma verdade: os tais green jobs não são um modismo ou uma abordagem marqueteira sobre um momento político-econômico específico. Esse negócio veio para ficar e temos que nos preparar para isso. E nesse sentido, a área de R.H. não pode ser coadjuvante desta mudança. Como um dos grandes dos guardiões da cultura organizacional e como agente importante nos processos de transformação, R.H. tem o dever de orientar as principais lideranças sobre o impacto desse novo “perfil” de profissional. Sim... “perfil” mais que posições é o que estamos tocando aqui. Não se trata somente de profissionais experts em energia limpa, construção de edifícios “verdes”, meio ambiente, sustentabilidade, biodiversidade, carbono, etc. Estamos falando de um conceito que precisa estar na mentalidade e comportamento das pessoas de uma organização e, principalmente, daquelas que ocupam posições de liderança. Green job significa estar consciente sobre o impacto de suas ações no resultado de sua empresa sob todos os aspectos (no econômico, no humano e no ambiental). Significa trabalhar pela perenidade e sustentabilidade de sua empresa ao longo de décadas... e não de anos. Significa sim dar espaço para as conversas (que muitos consideram “chatas”, fluffys e sem impacto ou contribuição) daqueles que ocupam “posições verdes” em suas organizações e que nos alertam sobre a água que desperdiçamos, a sujeira que fazemos sem perceber, a energia que gastamos para limpar o que sujamos e que poderia ser usada para preservar o que ainda temos. Enfim, àqueles “chatos” mega inteligentes e conhecedores de coisas que ignoramos mas que são fundamentais. Aliás, por ignorarmos essas coisas, as menosprezamos...até que comecem a doer nos nossos órgãos mais sensíveis: o ouvido e o bolso! E ao conectar o “bolso” a esse processo verde, não posso deixar de citar o economista Sergio Besserman Vianna que, apesar de ganhador do Prêmio de Economia do BNDES de 1987 e uma das mentes brilhantes por detrás da Rio+20, é mais conhecido como o “irmão do Bussunda”: “...não temos mais tempo para campanhas desinformadas (...). Temos contas a fazer (...). Na hora em que se puser o custo de esquentar o planeta no preço de todas as coisas, tudo vai mudar. Tem um jeito inteligente de fazer isso, mas não tenho esperança de que vamos fazer isso de um jeito inteligente (...)”. É uma bela provocação e uma intensa reflexão! Pois bem, quando consideramos as competências que os green jobs podem trazer para as organizações e a possibilidade de antecipar o impacto no custo do que fazemos (em todos os custos...do financeiro ao social) aí sim estaremos fazendo algo de verdade com essa questão. A pergunta é: você ainda torce o nariz quando ouve falar do “verde”? Cuidado! É esse verde que te dará um local para exercer sua missão de trabalhar, criar, fazer algo que te traga significado para sua vida. É esse verde que dará as diretrizes de como devemos trabalhar para manter nosso trabalho. Tratemos esses profissionais com o respeito que a humanidade merece e, principalmente aprendamos com eles para que o green job não seja uma posição, uma profissão, mas sim uma forma íntegra, integral e inteligente de se fazer negócios! Isso é impacto do mais puro em profundo na estratégia e nas pessoas de uma organização! Pense nisso...e comece a agir!

Marcos Nascimento – Partner (ManStrategy Consulting)

Green Jobs – Revista Melhor – Julho/2012