Encaminhamento Estabelecimento dos caminhos de interligação de maneira eficiente;

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Encaminhamento

Estabelecimento dos caminhos de interligação de maneira eficiente;

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Encaminhamento

• Quando temos uma rede composta de diversas centrais trânsito, estas sempre apresentam uma interligação associada a sua classe.– Esta inteligação é denominada rota final, e é

sempre dimensionada com baixas perdas.– A perda da rota final define o grau de serviço

desta rede.

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Rotas Finais

CLCL

CL CLCL

CLCL CL

Região Terciária

Região Secundária

Região Primária

Central Classe I

Central Classe II

Central Classe IIICentral Local

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Rotas Finais

CLCL

CL CLCL

CLCL CL

Região Terciária

Região Secundária

Região Primária

O

Central Trânsito Internacional

Outra Central Classe I

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Rotas Diretas

CLCL

CL CLCL

CLCL CL

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Rotas Diretas• As rotas diretas interligam centrais trânsito

quaisquer, independentemente da subordinação hierárquica;

• O critério para a “abertura” de uma rota direta é econômico e se baseia no interesse de tráfego;

•Para que possamos entender este conceito, veremos rapidamente o conceito de tráfego.

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Conceitos básicos de tráfego

• Volume de Tráfego:– Volume de tráfego é a somas de todos os tempos de

ocupação.

i

itraf tV

• Intensidade de Tráfego:– Se medirmos o volume de tráfego durante um período e

dividirmos pela duração do referido poeríodo, obtemos a intensidade de tráfego.

T

tA i

i

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Conceitos básicos de tráfego

• Quando a intensidade de tráfego é tal que a soma dos tempos de ocupação coincide com o tempo de observação, dizemos que o tráfego é de 1 Erlang.

Agner Krarup Erlang nasceu em 1878 em Lønborg, Dinamarca. Ele foi o pioneiro no estudo do tráfego em telecomunicações. Em 1909, ele publicou seu primeiro trabalho: The Theory of Probabilities and Telephone Conversations.  Ganhou reconhecimento mundial e a sua formulação é utilizada até hoje.

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Se multiplicarmos e dividirmos a expressão da intensidade de tráfego pelo número de ocupações teremos:

A intensidade de tráfego varia durante o dia, logo adota-se como valor representativo, para dimensionamento, a H.M.M. (Hora de maior movimento).

T

tmC

TC

CtA i

i .

.

.

Tempo médio = tm

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• Quando desejamos estimar o comportamento de um sistema com um valor de tráfego oferecido, este apresenta comportamento aleatório, e podemos fazer uma previsão de perda, através de sua média (que será o tráfego médio), e de sua distribuição, tomada como de Poisson.

• Desta forma a equação que mostrará como se comporta o sistema é:

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!

!

0

NAE

iA

NA

BN

i

i

N

Que é a equação prevista por Erlang.

Onde:• N – número de

servidores

• A – tráfego oferecido;

• B – Perda (%)

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Característica de Carga

• O comportamento desta equação é mostrado nas curvas abaixo:

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Eficiência dos Circuitos:

• Podemos definir eficiência como a relação entre o tráfego e número de circuitos

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• Como temos uma maior eficiência quando aumentamos a perda, adotamos uma perda elevada para a rota direta, pois assim maximizamos o seu uso;

• O tráfego recusado pela rota direta será cursado em uma outra rota, como segunda escolha.

• Este tráfego excedente é denominado de transbordo.

• A composição do tráfego de transbordo com o tráfego direto não pode mais ser calculado diretamente pela equação de Erlang.

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Princípios Gerais de Encaminhamento:

• As centrais classe I devem ser interligadas duas a duas através de rotas finais;

• Só se deve encaminhar uma chamada interurbana através de central trânsito de classe superior se não houver uma rota alternativa equivalente com classe inferior.

• Para uma ligação internacional o número máximo de circuitos comutados é 5 e para ligação nacional 10.

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Critérios de Encaminhamento:

a) 0 encaminhamento alternativo deve envolver o menor número de centrais trânsito possível;

b) As centrais envolvidas no encaminhamento alternativo devem pertencer a cadeia de rotas finais entra central de origem e destino;

c) As rotas finais são dimensionadas com baixas perdas e definem o grau de serviço do sistema;

d) As rotas diretas sao dimensionadas com perdas elevadas, para maximizar a utilização dos meios;

e) Sempre procurar envolver centrais de nível hierárquico mais baixo;

f) Procurar entre caminhos equivalentes, aquele que envolve menos trechos comutados;

• Obs: Quando há um aumento no trafego de uma determinada rota, que possui caminho alternativo, que aceita transbordo, o tráfego de transbordo não aumenta na mesma proporção que o da rota direta, ele é sempre menor.

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Exemplo de Matriz.