ENCANADOR1

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GOIÂNIA 2009 ENCANADOR Francisco Rodrigues dos Santos APRENDIZAGEM CONSTRUÇÃO

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  • GOINIA 2009

    ENCANADOR Francisco Rodrigues dos Santos

    APRENDIZAGEM

    CONSTRUO

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    ENCANADOR

    Francisco Rodrigues dos Santos

    SENAI GOIS 2009

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    2009 SENAI Departamento Regional de Gois Proibida a reproduo total ou parcial deste material, por qualquer meio ou sistema, sem autorizao prvia do SENAI Gois.

    Presidente do Conselho Regional do SENAI de Gois Paulo Afonso Ferreira Diretor Regional do SENAI de Gois Paulo Vargas Diretor de Educao e Tecnologia Manoel Pereira da Costa Gerente de Educao Profissional talo de Lima Machado

    Coordenao Moacir Candido da Silva GEP

    Trabalho organizado, atualizado e enriquecido aps pesquisas em diversas outras fontes, a partir da apostila Encanador Geral, de acordo com permisso concedida pelo SENAI - Departamento Regional de Pernambuco.

    Elaborao, reviso, organizao e atualizao tcnica - Francisco Rodrigues dos Santos Apoio didtico, pedaggico, reviso gramatical e lingustica Moacir Candido da Silva

    Tratamento de imagens Luciano de Castro Tomazett

    Normalizao Geuza Ldia da Silva GTI

    Ficha catalogrfica

    SENAI Departamento Regional de Gois Av. Araguaia n. 1544 Setor Vila Nova CEP: 74 610-060 Goinia Gois Telefax: (0xx62) 3219-1324 Home page: www.senaigo.com.br

    S474m SENAI. DR/GO/DET. Encanador Goinia, 2009. 136p. 1. Educao profissional. 2. Construo Civil 3. Encanador I. Autor II. Ttulo

    CDD - 696.1

  • SUMRIO

    APRESENTAO ................................................................................................................................ 7 1.1. COMPETNCIAS PROFISSIONAIS ....................................................................................................... 8

    2. FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS ...........................................................................................10

    2.1. ALICATE BOMBA DGUA REGULVEL. ..............................................................................................10

    2.2. CORTA TUBO .................................................................................................................................10

    2.3. ARCO DE SERRA AJUSTVEL. ..........................................................................................................10

    2.4. CHAVES DE FENDA .........................................................................................................................11

    2.5. CHAVE DE GRIFO PARA TUBO ..........................................................................................................11

    2.6. LIMA .............................................................................................................................................12

    2.7. TRENA ..........................................................................................................................................12

    2.8. JOGO DE SERRA COPOS .................................................................................................................13

    2.9. MARRETA ......................................................................................................................................13

    2.10. TALHADEIRA E PONTEIRO .............................................................................................................14

    2.11. MARTELO DE CORTE ....................................................................................................................14

    2.12. PRUMO DE FACE ..........................................................................................................................15

    2.13. NVEL DE BOLHA ..........................................................................................................................15

    2.14. ESQUADROS ................................................................................................................................16

    2.15. SERRA MRMORE ........................................................................................................................16

    2.16. FURADEIRA .................................................................................................................................17

    2.17. MORSA DE BANCADA ....................................................................................................................17

    2.18. TARRACHA ..................................................................................................................................18

    2.19. BOMBA PARA TESTE DE VEDAO E ESTANQUEIDADE. ....................................................................18

    3. USO RACIONAL DA GUA ............................................................................................................19

    3.1. DISPONIBILIDADE DE GUA NO PLANETA ..........................................................................................19

    3.2. DISTRIBUIO DA GUA DOCE NO PLANETA .....................................................................................19

    3.3. O USO DA GUA E O CENRIO ATUAL NO BRASIL ..............................................................................20

    3.4. A GUA E SEU USO RACIONAL .........................................................................................................21

  • 4

    4. EQUIPAMENTOS ECONOMIZADORES DE GUA ......................................................................23

    4.1. TIPOS DE EQUIPAMENTOS...............................................................................................................23

    4.2. INDIVIDUALIZAO DE CONSUMO .....................................................................................................29

    5.1. PROJETO ......................................................................................................................................30

    5.2. ESCALA .........................................................................................................................................30

    5.3. CONFIGURAO DA FOLHA DE PROJETO ..........................................................................................31

    5.4. ELEMENTOS DO DESENHO ..............................................................................................................32

    5.5. PROJETO HIDRO-SANITRIO ...........................................................................................................33

    6. DETALHES GERAIS ......................................................................................................................40

    6.1. ALTURA DOS PONTOS DE GUA E DE ESGOTO ..................................................................................40

    6.2. DETALHE DAS INSTALAES. ..........................................................................................................41

    7. ORAMENTO: MATERIAIS E QUANTITATIVO ............................................................................44 7.1. LEVANTAMENTO DE QUANTITATIVO DE MATERIAIS ............................................................................44

    7.2. ORAMENTO .................................................................................................................................44

    8. NOES DE HIDRULICA ...........................................................................................................45 8.1. PRESSO ......................................................................................................................................45

    8.2. VAZO ..........................................................................................................................................47

    8.3. VELOCIDADE .................................................................................................................................48

    8.4. PERDA DE CARGA ..........................................................................................................................49

    8.5. GOLPE DE ARETE .........................................................................................................................50

    9. SISTEMAS PREDIAIS HIDRO-SANITRIOS ................................................................................52

    9.1. INTERDEPENDNCIA ENTRE SISTEMA PREDIAL E SISTEMA PUBLICO ....................................................52

    9.2. REAS DE UTILIZAO DE GUA E GERAO DE ESGOTO. .................................................................53

    10. SISTEMA PREDIAL DE SUPRIMENTO DE GUA FRIA .............................................................54

    10.1. OBJETIVOS ..................................................................................................................................54

    10.2. COMPONENTES DO SISTEMA DE GUA FRIA ...................................................................................59

    10.3. MATERIAL - PVC - CLORETO DE POLIVINILA ..................................................................................60

    11. SISTEMA PREDIAL DE ESGOTOS SANITRIOS ......................................................................69

    11.1. OBJETIVOS ..................................................................................................................................69

    11.2. CARACTERISTICAS .......................................................................................................................69

  • 5

    11.3. RETROSSIFONAGEM .....................................................................................................................71

    11.4. COMPONENTES DO SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO SANITRIO .........................................................71

    11.5. MATERIAL : PVC CLORETO DE POLIVINILA .....................................................................................73

    12. SISTEMA PREDIAL DE SUPRIMENTO DE GUA QUENTE ......................................................80

    12.1. OBJETIVOS ..................................................................................................................................80

    12.2. FINALIDADE DE USO E TEMPERATURA DA GUA ..............................................................................80

    12.3. FONTES DE ENERGIA ....................................................................................................................80

    13. OUTROS MATERIAIS ..................................................................................................................81

    13.1. AO GALVANIZADO E AO CARBONO .............................................................................................81

    13.2. COBRE ........................................................................................................................................81

    13.3. ALUMNIO ....................................................................................................................................82

    13.4. PEX - POLIETILENO RETICULADO ..................................................................................................84

    13.5. CPVC - POLICLORETO DE VINILA CLORADO ...................................................................................85

    13.6. PPR - POLIPROPILENO COPOLMERO RANDOM TIPO 3 ..................................................................86

    14. PROCESSOS DE PR-EXECUO ...........................................................................................88 14.1. DIMENSIONAMENTO PARA CORTE DE TUBOS ..................................................................................88

    14.2. MARCAO DE PASSAGEM EM LAJE ..............................................................................................90

    14.3. EXECUO DE PRUMADAS ............................................................................................................92

    14.4. EMBUTIMENTO DE TUBULAO EM PAREDE ...................................................................................93

    14.5. ESQUEMA DE LIGAES DE VLVULAS E REGISTROS ......................................................................94

    15. EXECUO DE MONTAGENS ...................................................................................................95 15.1. INSTALAO DE RESERVATRIO DOMICILIAR SISTEMA SOLDVEL .................................................95

    15.2. INSTALAO DE GUA FRIA E ESGOTO P/ PIA DE COZINHA E TANQUE SISTEMA

    SOLDVEL ...........................................................................................................................................97

    15.3. INSTALAO PARA BANHEIRO AGUA FRIA ....................................................................................101

    15.4. INSTALAO DE ESGOTO PRIMRIO C/ CAIXA SIFONADA E RAMAIS P/ BANHEIRO SISTEMA SOLDVEL103

    15.5. MONTAGEM DE RAMAL ESGOTO AREO/TUBO DE QUEDA/COLUNA DE VENTILAO .........................105

    15.6. INSTALAO DE LAVATRIO DE SOBREPOR COM E SEM COLUNA ...................................................107

    15.7. INSTALAO DE VASO SANITRIO C/ CAIXA DE DESCARGA EXTERNA E ACOPLADA ...........................111

    15.8. INSTALAO DE VASO SANITRIO C/ VLVULA DE DESCARGA ........................................................118

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    16. MANUTENO DE INSTALAES DE TUBULAES E EQUIPAMENTOS .........................123 16.1. REPAROS EM TUBULAES COM A UTILIZAO DE LUVA DE CORRER .............................................123

    16.2. TROCA DO CARTUCHO DA VLVULA DE DESCARGA .......................................................................124

    16.3. TROCA DA BUCHA OU O REPARO DE TORNEIRAS E REGISTROS ......................................................126

    16.4. LOCALIZANDO VAZAMENTOS .......................................................................................................130

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS .................................................................................................135

    FONTES DE PESQUISAS ...............................................................................................................136

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    APRESENTAO

    O SENAI-GOIS, buscando desempenhar a sua misso de promover a educao profissional e tecnolgica, investiu no desenvolvimento deste material didtico voltado para a formao profissional.

    Este trabalho resultado da compilao de materiais didticos disponibilizados no Banco de Recursos Didticos do Departamento Nacional do SENAI, acrescida de pesquisas atualizadas referentes ao tema abordado. Dessa forma, este material didtico est direcionado aos participantes do curso de encandor, contemplando tcnicas e procedimentos relacionados execuo das atividades gerais da funo, em suas necessidades bsicas e especificas.

    As informaes contidas neste material didtico so aplicveis no dia-a-dia do profissional, de forma prtica, em linguagem simples e de fcil assimilao. Possibilita, de forma eficiente, o aperfeioamento do aluno que se dedica ao estudo do contedo apresentado. Esses conhecimentos constituem complemento indispensvel formao profissional.

    Continue sempre lendo, estudando, analisando e tendo como objetivo compartilhar conhecimentos.

    Seja sempre um bom e competente profissional.

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    1. PERFIL PROFISSIONAL

    1.1. Competncias Profissionais Competencia geral Executar e manter as instalaes hidrosanitrias conforme projetos, normas tcnicas vigentes e procedimentos especficos, planejando o trabalho de forma limpa e organizada, assegurando o desenvolvimento do processo de execuodas obras dentro dos prazos, com segurana, qualidade, economia e respeito ao meio ambiente.

    Unidades de Competncia Planejar o prprio trabalho. Executar instalaes de gua fria e quente.

    Executar instalaes de esgoto sanitrio e guas pluviais.

    Executar instalaes de sistemas hidrulicos de combate a incndio.

    Manter preventiva e corretivamente as instalaes hidro-sanitrias.

    Descrio funcional rea Profissional: Construo Civil Segmento Tecnolgico: Edificaes

    Qualificao Profissional: Encanador Instalador Predial

    Nvel de Educao Profissional: Formao Inicial de Trabalhadores (Bsico)

    Nvel de Qualificao: Corresponde a uma ocupao completa, que abrange algumas atividades profissionais bem delimitadas e que requerem, sobretudo, um trabalho de execuo, exige capacidade para utilizar instrumentos e tcnicas que lhes so prprias e envolvem grau mdio de dificuldade. O trabalhador executa as atividades com certo grau de autonomia, iniciativa e responsabilidade, mas com superviso direta.

    Competncias de Gesto Analisar problemas e tomar decises;

    Atualizar-se acompanhando novas tecnologias;

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    Atualizar-se, acompanhando novas tecnologias;

    Comunicar-se com clientes, subordinados e superiores;

    Comunicar-se com rgos competentes, quando necessrio;

    Demonstrar habilidades de trabalhar em equipe;

    Exigir a calibrao dos equipamentos;

    Gerir negcios;

    Realizar servios de acordo com as normas de higiene, meio ambiente, sade e segurana no trabalho;

    Realizar servios de acordo com as normas de higiene, sade e segurana no trabalho;

    Realizar servios de acordo com as Normas Tcnicas;

    Realizar servios de acordo com Normas Tcnicas, especificaes dos fabricantes;

    Responsabilizar-se pela conservao dos equipamentos.

    Habilidades Habilidade numrica;

    Capacidade de manuseio e montagem de peas pequenas e equipamentos e ferramentas;

    Conhecimento bsico de sistemas prediais;

    Conhecimento bsico de metrologia;

    Conhecimento bsico de hidrulica(vazo, presso e carga); Interpretao de projetos; Conhecimento de normas de segurana;

    Relacionamento interpessoal;

    Capacidade de negociao

    Habilitaes Montagem e instalao de componentes de sistemas hidrulicos prediais

    Manuteno de equipamentos e instalaes hidrulicas

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    2. FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS

    2.1. Alicate bomba dgua regulvel. Utilizado para trabalhos de instalaes hidrulicas em colocao de registros, vlvulas e outros dispositivos com corpo metlico para instalaes embutidas.

    Figura 1: Alicate bomba dgua regulvel Fonte: Tramontina 2.2. Corta tubo Ferranta para executar cortes em tubos com rapidez e preciso. Existem diversos modelos para cortes nosdiversos tipos de tubos: Metalicos, PVC, PPR e PEX.

    Figura 2: Corta tubo Fonte: Rotemborg

    2.3. Arco de serra ajustvel. Ferramentas para executar cortes em tubos principalmente PVC.

    Figura 3: Arco de serra Fonte: Starrett

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    2.4. Chaves de fenda Usada nas instalaes de peas sanitrios e acessrios com fixadores com fendas simples e estrela.

    Figura 4: Chave fenda Fonte: Vonder

    2.5. Chave de grifo para tubo Utilizado para fixar e dar suporte na montagem de tubagem em instalaes hidrulicas, bem como na colocao de registros, vlvulas e outros dispositivos com corpo metlico para instalaes embutidas.

    Figura 5: Chave de grifo para tubo Fonte: Gedore

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    2.6. Lima Usada para aparar rebabas dos cortes e execuo de chanfros em pontas de tubos.

    Figura 6: Lima chata Fonte: Tramontina

    2.7. Trena A trena uma fita de ao ou fibra de vidro, graduada no sistema mtrico decimal e no sistema ingls (polegadas e ps), alojada caixa plstica, dotada de um dispositivo de recolhimento (mola ou manivela). O seu comprimento varia entre 5,00m e 30,00m.

    Figura 7: Tipos de trena - Fonte: Starrett

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    2.8. Jogo de serra copos Usado em conjunto com a furadeira para abertura de furos de passagens de seo circular em formas de madeira e abertura de saidas de caixas de inspeo, caixas de gordura e caixas sifonadas.

    Figura 8: Jogo de serra copo - Fonte: Bosch

    2.9. Marreta Ferramenta usada para percuso na abertura de rasgos em parede e pisos ou pequenas quebras e demolies.

    Figura 9: Marreta - Fonte: Momfort

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    2.10. Talhadeira e Ponteiro So ferramentas usadas para execuo de servios de cortes, rasgos e escariaes em paredes, demolies em geral e retiradas de rebarbas. A talhadeira uma ferramenta auxiliar para cortar azulejos ou ladrilhos. So fabricados de ao e usados batendo-se com um martelo ou marreta(leve) na sua cabea. Neste lugar se formam rebarbas que devem ser tiradas de preferncia com o esmeril, pois podem causar ferimentos nas mos.

    Figura 10: Talhadeira e ponteiro - Fonte: Tramontina

    2.11. Martelo de corte uma ferramenta auxiliar para cortar paredes e outros servios semelhantes. O martelo de corte tem duas partes: o martelo, fabricado de ao, e o cabo, de madeira. Existem martelos de diversos pesos. O mais indicado o de 1,5 kg.

    Figura 11: Martelo de corte - Fonte: Tramontina

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    2.12. Prumo de face O prumo consta como instrumento de primeira necessidade. usado para conferencia do prumo das paredes onde sero embutidas as instalaes. Devido ao seu peso mantm-se sempre vertical, quando pendurado no fio. Compe-se de trs peas, a saber: o taco ou boia, que de madeira, o fio do prumo, que de cordo e o corpo do prumo, que um cilindro de lato, cheio de chumbo. Existem prumos de 1 e 2kg de peso. Quanto mais pesado, menos erro pode proporcionar. (um vento forte pode deslocar o prumo).

    2.13. Nvel de bolha O nvel um instrumento de verificao que serve para determinar e verificar os niveis dos caimentos, para garantir o perfeito funcionamento das instalaes . Existem nveis com diversos comprimentos, que variam entre 30 cm e 1,00 m. So construdos de madeira e alumnio. No corpo do nvel so embutidos pequenos tubos de vidro, ligeiramente curvados, que contm um lquido, em geral gua ou lcool com corante, e uma bolha de ar. Nos centros dos tubos esto marcados dois riscos. Colocando-se o nvel acima da superfcie a ser verificada, esta est no nvel quando a bolha de ar se encontra exatamente entre os dois riscos do tubo.

    Figura 12: Prumo de Face - Fonte: Momfort

    Figura 13: Nvel de bolha - Fonte: Momfort

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    2.14. Esquadros O esquadro um instrumento usado para verificar se os cortes dos tubos e as montagens das tubagens esto em esquadro de ngulo de 90. Os dois lados do esquadro formam este ngulo entre si.

    Figura 14: Esquadro mo - Fonte: Momfort

    2.15. Serra mrmore A serra marmore usada para cortar paredes e pisos, dando o correto direcionamento e dimensionamento dos rasgos. O uso desta ferramenta facilita a execuo dos rasgos, alm de atenuar os impactos causados pela percusso nos elementos das construo.

    Fiugra 15: Serra marmore Fonte: Bosch

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    2.16. Furadeira A furadeira utilizada em vrios servios de instalaes hidrulicas, principalmente para abrir furos para fixaes de acessrios e louas sanitrias, como tambm para em conjunto com a serra-copo abrir os furos passantes em formas e componentes da instalao.

    Figura 16: Furadeira de impacto Fonte: Bosch

    2.17. Morsa de bancada A ferramenta afixada a uma bancada ou mesa e usada para prender o tubo durante a execuo de cortes, rosqueamentos e na acoplagens de dispositos rosqueaveis, proporciona estabilidade e segurana para a execuo destes servios.

    Figura 17: Morsa de bancada Fonte: Beta-Tools

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    2.18. Tarracha A tarracha usada para execuo de roscas em tubos de PVC da linha roscvel, nos seus diversos diametros.

    Figura 18: Tarracha para tubos PVC Fonte: Tigre

    2.19. Bomba para teste de vedao e estanqueidade. Equipamento para realizar testes de vedao e estanqueidade nas montagens das instalaes hidraulicas, antes que estas sejam embutidas nas paredes da construo.

    Figura 19: Bomba de teste de estanqueidade Fonte: Rothenberger

  • 19

    3. USO RACIONAL DA GUA 3.1. Disponibilidade de gua no planeta

    De toda a gua existente no mundo, 97,5% esto nos mares e oceanos e apenas 2,5% esto em geleiras, rios, lagos e guas subterrneas, chamadas de gua doce.

    DISPONIBILIDADE DE GUA NO PLANETA

    97,5%

    2,5%

    GUA SALGADA

    GUA DOCE

    Figura 20: Disponibilidade de agua no planeta

    3.2. Distribuio da gua doce no planeta

    Da gua doce disponvel na terra, 69,20% se encontra em forma de gelo nas calotas polares, 29,60% se trata de guas subterrneas, 0,90 % se encontram em pntanos, umidade do solo, placas de gelos flutuantes e na atmosfera, apenas 0,30% da gua doce se encontra nos rios e lagos, estas so as guas de fcil acesso.

    69,20%

    29,60%

    0,90% 0,30%

    Geleiras guas Subterrneas Pntanos, placasde gelo, umidade

    solo, ar

    Rios e lagos

    DISTRIBUIO DA GUA DOCE NO PLANETA

    Figura 21: Distribuio da gua no planeta

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    3.3. O uso da gua e o cenrio atual no Brasil

    O Brasil tem a maior reserva hidrolgica do planeta;

    11,6 % da gua doce disponvel no planeta;

    53% dos recursos hdricos da Amrica do Sul;

    80% concentram-se na Amaznia, onde vivem apenas 5 % dos habitantes do pas;

    Os 20% restantes abastecem 95% dos brasileiros;

    O consumo per capita no pas dobrou em 20 anos;

    A disponibilidade de gua ficou trs vezes menor;

    Cada brasileiro possui, em tese, 34 milhes de litros ao ano;

    Conforme as estimativas da ONU possvel levar vida confortvel com 2 milhes de litros ao ano.

    Desperdcio

    Pelas contas do Ministrio do Planejamento, perdem-se at 40% dos 10,4 milhes de litros distribudos anualmente pelo pas.

    Cerca de 30% da gua tratada perdem-se em vazamentos pelas ruas.

    A grande So Paulo desperdia 10 m3 de gua por segundo.

    Vrias cidades de SP, RJ, BA, PE, GO e MG convivem com oferta anual inferior a 2 milhes de litros por habitante,

    Fatores de influncia no desperdcio

    Comportamentais Torneira da pia aberta;

    Tomar banhos interminveis;

    Lavar caladas com jatos de gua.

  • 21

    Sociais Concentrao da populao nas cidades;

    Crescimento da populao maior que a capacidade de fornecimento;

    Polticos e legais;

    Legislao pouco abrangente;

    Baixa implementao de programa de uso.

    Legislao O Cdigo de guas, de 1934, previa: Utilizao dos rios brasileiros para a produo de energia eltrica.

    A Lei Federal n. 9.433 - Poltica Nacional de Recursos Hdricos (PNRH), estabelece:

    Bacia hidrogrfica como unidade de gesto dos recursos hdricos;

    A valorizao dos mltiplos usos da gua;

    Abastecimento;

    Saneamento pblico;

    Transporte;

    Irrigao;

    Reconhecimento da gua enquanto valor econmico.

    3.4. A gua e seu uso racional

    O uso racional e responsvel da gua fundamental para o futuro da humanidade, uma vez que, os mananciais existentes vm sofrendo maiores presses em razo de fatores como:

    O crescimento demogrfico;

    O desenvolvimento das atividades humanas;

  • 22

    A mudana na intensidade de consumo;

    Aumento do custo da gua.

    Uso racional da gua O Uso Racional da gua definido como a prtica, as tcnicas e as tecnologias que aperfeioam a eficincia no uso da gua. A aplicao do uso racional da gua ocorre atravs de programa de medidas permanentes, denominado Programa de Uso Racional da gua (PURA), que pode ser implementado em qualquer edifcio, comercial, residencial ou industrial, e em concessionrias de gua.

    Gerenciamento de consumo da gua a atividade de estudo, planejamento e implementao de programas de uso racional da gua.

    O Programa de Uso Racional da gua prev, medidas de ordem:

    Tcnica: Projetos, instalaes, equipamentos, medio e manutenes; Explorao, reuso, reciclagem, tratamento e etc.;

    Racionalizar explorao e consumo.

    Comportamental: Educao, conscientizao e etc.;

    Campanhas, ensino, consumo e etc.;

    Reduzir consumo.

  • 23

    4. EQUIPAMENTOS ECONOMIZADORES DE GUA So equipamentos dotados de dispositivos que tem por finalidade propiciar a reduo do consumo de gua nos sistemas hidrulico de alimentao das edificaes. A utilizao destes equipamentos propicia uma economia que varia de 32% a 72%.

    4.1. Tipos de equipamentos Torneiras

    Torneiras com tempo de fluxo determinado So dotadas de dispositivos mecnicos que liberam o fluxo de gua apenas durante um perodo de tempo determinado. Geralmente liberam 1 litro de gua por acionamento;

    Figura 21: Torneiras de funcionamento hidromecanico Fonte: Docol

    Torneiras acionadas por sensor infravermelho So dotados de sensores que detectam a presena das mos e liberam o fluxo de gua para uso apenas enquanto as mesmas permanecem no campo de ao do sensor. Geralmente consomem 0,7 litros por utilizao.

    Figura 22: Torneiras de funcionamento por sensor Fonte: Docol

  • 24

    Arejadores Trata-se de um dispositivo simples que instalado na sada de gua da torneira, e que reduz a seo de passagem da gua e direciona o fluxo da gua.

    Figura 23: Arejador para torneiras Fonte: Docol

    Dispositivos de descarga para mictrios Valvula de acionamento hidromecanico

    Funciona por acionamento manual pelo usuario, e tem vazo contolada e temporizada pela ao hidromecanica da vlvula. Existe tambem as valvula temporizada, que permite a regulagem do intervalo entre as descsargas e tambem a durao da mesma.

    Figura 24: Valvula de acionamento hidromecanico para mictrio Fonte: Docol

  • 25

    Valvula de acionamento por sensor A descarga acionada por sensores que captam a presena do usuario, e liberam o fluxo em quantidade controlada.

    Figura 24: Valvula de acionamento por sensor para mictrio Fonte: Docol

    Mictrios sem gua um sistema que no utiliza agua na sua operao, os despejos so tratados quimicamente por um lquido selante presente em um cartucho que separa os dejetos lquidos em cmaras, e posterormente despejando na rede de esgoto.

    Figura 25: Mictrio sem gua Fonte: Ecowinl

  • 26

    Duchas e chuveiros Registro regulador de vazo para chuveiro

    Dispositivo instalado entre a sada de gua da parede e o aparelho. Possibilita a regulagem da vazo de chuveiros de acordo com a presso da gua no local.

    Figura 26: Registro regulador de vazo Fonte: Docol

    Vlvula de fechamento automtico Regula a vazo por acionamento hidromecnico, com ciclo de funcionamento temporizado. Poder ser adquirido separadamente do registro, e h tambm modelos mais recentes conjugados ao registro.

    Figura 27: Vlvulas de fechamento automtico Fonte: Docol

  • 27

    Bacias sanitrias Bacia com caixa acoplada

    Possuem capacidade de 6 litros de gua e funcionam por acionamento nico com descarga por arraste ou sifonico.

    Fig. 28: Vaso sanitrio com caixa acoplada - Fonte: Celite Figura 29: Mecansmo interno da caixa acoplada - Fonte: Hydra

    Vlvula de descarga com ciclo seletivo

    Propicia ao usurio descarga descarga de 2 a 7 litros de acordo com o tipos de dejeto.

    Vlvula de descarga com ciclo fixo

    acionada por meio de uma alavanca liberando o volume de gua de descarga de uma nica vez, mesmo que continue sendo acionada s ser liberado o volume de agua previamente estabe lecido

  • 28

    Figura 30: Valvula de descarga - acabamento e base Fonte: Hydra

    Vlvula de descarga com duplo acionamento A valvula possui dois botes de acionamento, um para atender descarga de efluentes slidos (libera maior volume de gua) e outro para atender descarga de efluentes lquidos (liberar menor volume de gua).

    Figura 31: Vlvula de duplo acionamento Fonte: Docol

    Vlvula de descarga com sensor A vlvula possui um sensor de presena que armado pela presena do usario por um determinado tempo, e acionado aps a sada do usario, liberando um volme de gua pr-estabelecido.

  • 29

    Figura 32: Modelo de vlvula de descarga com sensor Fonte: Draco

    Tabela comparativa de consumo de gua

    4.2. Individualizao de consumo

    Objetivos da individualizao de consumo Proporcionar justia social, onde cada morador paga somente a gua que

    consome.

    Proporcionar reduo de consumo de forma geral, em at 30%.

    Detectar vazamentos, analisando a regularidade de consumos.

    Minimizar o desperdcio de gua no condomnio

    Produto Tempo (Min.)

    Baixa Presso 2 a 10 m.c.a.

    Casa/Sobrado

    Alta Presso 10 a 40 m.c.a.

    Apart. /Indstria

    Dispositivos Economizadores

    de gua Chuveiro 5

    10 75 litros 150 litros

    100 litros 120 litros

    70 litros 140 litros

    Torneira de Lavatrio

    1 5

    10 litros 50 litros

    20 litros 100 litros

    8 litros 40 litros

    Misturador de Cozinha

    1 5

    60 litros 120 litros

    100 litros 200 litros

    30 litros 60 litros

    Torneira de jardim/tanque

    5 10

    60 litros 120 litros

    100 litros 200 litros

    40 litros 80 litros

    Mictrio c/ Registro

    0,25 0,50

    2,5 litros 5,0 litros

    3,75 litros 7,5 litros

    2 litros 4 litros

  • 30

    5. LEITURA E INTERPRETAO DE PROJETOS HIDRULICOS

    Para a perfeita execuo das montagens dos sistemas hidrossanitrios, fundamental que o instalador saiba o que solicitado pelo projeto, isto , ele deve ter o conhecimento do que significam os componentes deste, ou seja, o dizem os traos, as cotas e os simbolos que definem o o que pretende construir.

    5.1. Projeto o conjunto de desenhos que demonstram as representaes grficas constitudas de linhas e smbolos que traduzem tecnicamente aquilo que se pretende construir:

    Nos projetos aparecem os desenhos, as medidas e outras informaes, como os detalhes construtivos;

    Os projetos so elaborados segundo normas tcnicas, regulamentadas pela Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT);

    Normalmente para a execuo de uma edificao so elaborados os projetos de arquitetura, de fundao, de estruturas, de instalaes hidro-sanitrias, eltricas e telefnicas.

    5.2. Escala So dimenses ou distncias marcadas nas plantas ou projetos, equivalentes s distncias reais.

    Para voc compreender os projetos, necessrio que voc saiba como funcionam as escalas.

    As escalas so utilizadas para reduzir as medidas permitindo que o projeto possa ser representado em um papel de tamanho menor:

    As rguas convencionais so na escala 1:1;

    Para desenhar um projeto de uma escola em uma escala 1:1, seria necessrio um papel do tamanho da escola, o que seria invivel;

    Um projeto hidro-sanitrio geralmente feito na escala 1:50, isto significa que o desenho est 50 vezes menor do que seu tamanho real.

  • 31

    Escalmetro Para se determinar distncias no contidas no projeto, utilizamos uma

    rgua triangular chamada de escalmetro, onde so encontradas geralmente as seguintes escalas: 1:20, 1:25, 1:50, 1:75, 1:100 e 1:125.

    Figura 33: Escalimentro Fonte: UFRGS

    5.3. Configurao da folha de projeto A folha de projeto apresenta em sua configurao 4 compomentes bsicos: Margem: So os traos que delimitam o campo do desenho.

    Legenda: A legenda, carimbo ou rtulo tem a funo de designar o desenho, a empresa, o cliente etc.

    Desenho: a representao grafica expressada por meio de linhas e traos que formam a visualizao do que se pretende construir.

    Texto: a parte do projeto pela qual se descreve as caractristicas e especificaes bsicas daquilo que se pretende construir

    Figura 34: Configurao da folha de projeto Fonte: UFRGS

  • 32

    5.4. Elementos do desenho Linhas e cotas Os desenhos alm dos traos que demonstram o que se vai construir, composto ainda por linhas e cotas.

    As linhas servem para mostrar e limitar as dimenses das peas e componentes desenhados no projeto. As cotas so valores numricos marcados na planta para estabelecer distncias, medidas, padres.

    As cotas so importantes para se dar uma noo de dimenso ao desenho.

    Figura 35: Linhas e cotas

    Cotas de nvel So as cotas que deomnstram as diferenas de nveis existentes no projeto, tomando como referencia o nvel 0, zero determinado pelo projeto.

    Figura 36: Planta baixa com cota de nivel

  • 33

    5.5. Projeto hidro-sanitrio O projeto hidro-sanitrio um projeto complementar. Nele esto as informaes necessrias para a correta distribuio de guas dentro da obra, tanto a gua fria como gua quente, bem como a coleta e a entrega na rede coletora de esgoto. Tambm esto presentes neste projeto a disposio das tubulaes de coleta de guas pluviais, quando necessrias e de distribuio de gs.

    O projeto hidro-sanitrio completo compreende: Memorial descritivo;

    Especificaes do material;

    Plantas, vistas isomtricas, cortes, detalhes construtivos, desenho esquematico, legendas e diagramas de distribuio com dimensionamento e traados dos condutores.

    Planta Baixa Mostra a visualizao dos componentes da construo a partir do corte horizontal altura de 1,5m a partir da base.

    Figura 37: Planta baixa projeto hidrossanitrio

  • 34

    Vista Isomtrica Mostra viso rotacionada do projeto, vista de uma elevao. Isso prov uma representao em perspectiva tridimensional dos elementos que compem o ambiente visualizado.

    Figura 38: Desenho isometrico hidrossanitario

    Cortes verticais Mostra a visualizao dos componentes do ambiente a partir de um corte na projeo vertical da construo.

  • 35

    Figura 39: Corte vertical projeto hidrossanitrio

    Detalhes construtivos Mostra a visualizao detalhada de um determinado elemento que compe o sistema projetado. Esses detalhes procuram representar como a obra deve ser construda.

    Figura 40: Detalhe de montagem de esgoto de WC

  • 36

    Figura 41: Detalhe de barrilate de alimentao

    Legenda Mostra a representao grfica das peas que constitui o sistema projetado, por meio de smbolos convencionados.

    Figura 42: Legenda de instalaes hidrulicas Fonte: UFPR-CESEC

    RALO

  • 37

    Figura 43: Legenda de instalaes sanitrias Fonte: UFPR-CESEC

    Desenho esquemtico Mostra a visualizao dos esquemas genericos de montagem dos componenetes do sistema hidro-sanitrio.

    Figura 44: Desenho esquemtico da tubulao de esgoto de uma edificao Fonte: Figueiredo

    Diagramas de distribuio Demonstra o esquema de distribuio dos componentes do sistemas hidro-sanitrios como: colunas, ramais, reservatrios, vlvulas, desconectores, pontos de alimentao de agua e capatao de esgoto.

  • 38

    Figura 45: Diagrama de distribuio de esgoto Fonte: EESC-USP

    Perspectiva da tubulao hidrulica O projeto de instalaes de gua fria composto por um detalhe de projeto chamado de perspectiva ou isomtrica.

    A planta isomtrica indica o percurso das tubulaes, com os respectivos dimetros, altura e comprimento. Esse desenho tem como objetivo facilitar o levantamento de material para oramento e compra, bem como facilitar o entendimento do projeto para execuo.

  • 39

    Figura 46: Perspectiva de um sistema de agua fria Fonte: Figueiredo

  • 40

    6. DETALHES GERAIS

    Cada projeto apresenta suas caracteristica propria, porem certos aspectos, em funo das dimenses dos componentes e da adequao ao uso, devero seguir a um padro convencional j estabelecido e que tero de serem seguidos rigorosamente, pois quando no, acarretar no comprometimento da funcionalidade dos dispositivos e componentes, afetando assim a eficiencia dos sistemas de abastecimento de agua e escoamento dos esgotos.

    Dentre estes aspectos, pode-se destacar a altura e posiciomento dos pontos de abastecimento de agua e captao de esgotos, bem como, a ordem logica de montagem das conexes e acessrios que formam os componentes destes sistemas.

    Embora tenha os projetos as suas particularidades, certos componentes apresentam esquemas de montagens genericos.

    6.1. Altura dos pontos de gua e de esgoto

    Tanque 110 cm 58 cm

    Vaso sanitrio com valvula de descarga 33,5 cm -

    Vaso sanitrio com caixa acoplada 25 cm -

    Vaso sanitrio com caixa acoplada 210 cm -

    Ducha higinica 50 cm -

    Lavatrio com torneira de bancada 60 cm 58 cm

    Lavatrio com torneira de parede 90 a 110 cm 58 cm

    Pia de cozinha com torneira de bancada

    60 cm 58 cm

    Pia de cozinha com torneira de parede 90 a 110 cm 58 cm

    Chuveiro 210 cm -

    Mquina de lavar roupa 90 cm 90 cm

    Pea Agua esgoto

  • 41

    6.2. Detalhe das instalaes.

    Detalhe de instalao da pia 1) Cuba de ao inox. 2) Torneira de presso cromada com dimetro () . 3) Luva de PVC com bucha de lato 25x . 4) Tubo de PVC soldavel x 20cm. 5) T em PVC soldvel varivel. 6) Vlvula para pia 1x 2. 7) Sifo para pia cromado 1 x 1 . 8) Cotovelo 90 PVC com anel de borracha 50mm. 9) Luva simples 50mm. 10) Tubo de PVC 50mm.

    11) Tubo de ligao flexvel metlico x 20cm.

    Figura 47: Detalhe de instalao da pia Fonte: Figueiredo

  • 42

    Detalhe de instalao do chuveiro 1) Chuveiro eltrico automtico; 2) Brao para chuveiro eltrico cromado com canopla x 40cm; 3) Joelho de reduo 90 soldvel com bucha de lato 25x; 4) Tubo de PVC 25 mm; 5) Luva de PVC soldvel com rosca 25x ; 6) Registro de presso cromado com canopla ; 7) Adaptador de PVC soldvel curto com bolsa e rosca para registro 25x ; 8) T de PVC soldvel varivel.

    Figura 48: Detalhe de instalao do chuveiro Fonte: Figueiredo

  • 43

    Detalhe de instalao do vaso com caixa acoplada 1) Bacia sanitria com caixa acoplada; 2) Assento plstico; 3) Tubo de PVC rgido soldvel marrom 20 mm; 4) Tubo de ligao flexvel cromado x 30cm; 5) Joelho de PVC 90 soldvel com bucha de lato 20 x ; 6) Te em PVC soldvel varivel; 7) Projeo de dois parafusos de fixao de tocos de madeira com bucha plstica;

    8) Curva de raio curto PVC 100 mm; 9) Tubo de PVC 100 mm; 10) Tubo de PVC 100 mm com ponta superior rente ao piso acabado; 11) Ligao para sada de vaso sanitrio (vedao).

    Figura 49: Detalhe de instalao do vaso sanitrio com caixa acoplada Fonte: Figueiredo

  • 44

    7. ORAMENTO: MATERIAIS E QUANTITATIVO

    7.1. Levantamento de quantitativo de materiais Conjunto de operaes com finalidade de determinar a quantidade de materiais que sero consumidos na execuo de um determinado servios

    De posse dos projetos, memorial descritivo e especificaes tcnicas, dever iniciar-se o trabalho de levantamento quantitativo.

    O primeiro passo ser a analise dos desenhos, memoriais descritivos e especificaes tcnicas;

    Em seguida, as identificaes dos servios e suas dimenses e/ou quantidades.

    7.2. Oramento O oramento o clculo do custo dos materiais, equipamentos e servios que envolvem uma atividade, ou seja, uma estimativa dos valores de todos os recursos necessrios para a execuo desta atividade.

    Elaborao de oramentos A execuo de um oramento geralmente composta pelas seguintes etapas:

    Anlise preliminar dos documentos;

    Identificao dos itens e discriminao oramentria preliminar dos servios;

    Levantamento quantitativo;

    Lanamento em sistema (planilha fsica ou digital); Listagem e cotao de materiais;

    Fechamento do oramento.

  • 45

    8. NOES DE HIDRULICA

    8.1. Presso Presso uma fora aplicada sobre uma rea. A presso numa tubulao a altura da coluna de gua aplicada num determinado ponto.

    Na hidrulica temos dois tipos de presso:

    Presso esttica: a presso medida quando a gua est parada, sem movimentar nas tubulaes.

    Presso dinmica: a presso medida quando a gua est em movimento nas tubulaes.

    Segundo a NBR 5626:1998

    Em qualquer ponto de utilizao da rede predial de distribuio, a presso esttica no pode ser superior a 400 kPa (40 mca) em nenhum ponto da rede.

    Essa precauo tomada visando limitar a presso e a velocidade da gua em funo de: rudo, golpe da arete, manuteno e limite de presso nas tubulaes e nos aparelhos de consumo.

    Dessa maneira, no se deve ter mais de treze pavimentos convencionais (p-direito de 3 m x 13 = 39m), abastecidos diretamente pelo reservatrio superior, sem a devida proteo do sistema.

    A presso dinmica em qualquer ponto de utilizao da rede predial de distribuio deve ser superior a 5kPa (0,5mca). O valor mnimo de 5 kPa (0,5mca) da presso dinmica tem por objetivo fazer que o ponto crtico da rede de distribuio (em geral, o ponto de ligao do barrilete com a coluna) tenha sempre uma presso positiva.

    A presso medida em metros de coluna de gua (mca), uma medida comum em hidrulica. Quando se fala em 4 m.c.a. significa que existem 4 metros (de altura) entre o nvel da gua (na caixa) e o produto (torneira, por exemplo).

  • 46

    Figura 50: Esquema demonstrativo da presso nas tubulaes

    Na figura abaixo qual dos dois reservatrios tem maior presso?

    Figura 51: Esquema demonstrativo da altura manometrica (Relao Altura-Presso)

  • 47

    A presso a mesma, pois ambos tm a mesma altura manomtrica.

    A altura manomtrica (Hm) a distancia vertical existente entre o nvel da gua no reservatrio e o ponto de sada da gua.

    Observa-se que a presso hidrulica uma determinada fora (altura do ponto at a caixa dgua) exercida sobre uma rea (largura do tubo). Ento:

    Maior altura = maior presso

    Menor altura = menor presso

    8.2. Vazo

    Define-se por vazo, o volume por unidade de tempo, que se escoa atravs de determinada seo transversal de uma tubulao.

    Isto significa que a vazo a rapidez com a qual um volume escoa.

    As unidades de vazo mais utilizadas so:

    m3/s _ Metro cbico por segundo e

    l/s _ Litro por segundo.

    Equivalncia:

    1 m3 = 1000 l

    1 dm3 = 1 l

    Figura 52: Esquema demonstrativo da variao do volume de vazo(Relao Diametro-Vazo)

  • 48

    8.3. Velocidade o tempo gasto para a gua passar pela tubulao. A velocidade tem ligao direta com o dimetro da tubulao e a presso da gua, que promovem maior ou menor vazo num intervalo de tempo.

    Unidade velocidade: m/s (Metro por segundo). Na figura a seguir, observa-se que num mesmo intervalo de tempo e com tubulaes de mesmo diametro, a caixa receptora da situao 2 ficou mais cheia.

    Figura 53: Esquema demonstrativo da variao da velocidade (Relao Diametro-Altura-Presso-Vazo)

    As tubulaes devem ser dimensionadas de modo que a velocidade da gua, em qualquer trecho de tubulao, no atinja valores superiores a 3,0 m/s.

  • 49

    8.4. Perda de carga uma perda de presso causada pelo atrito entre o fluxo da gua e as paredes da tubulao, ou pela mudana de direo ou estrangulamento causado pelas conexes ou registros.

    Para evitar a excessiva perda de carga, deve-se:

    Utilizar tubos de menos rugosidade interna.

    Evitar muitos desvios nas tubulaes.

    Nas figuras abaixo temos alguns exemplos de perda de carga

    Figura 54: demonstrativo de perda de carga por derivaes

    Figura 55: demonstrativo de perda de carga por converses

  • 50

    8.5. Golpe de Arete Golpe de arete a variao da presso acima e abaixo do valor de funcionamento normal das tubulaes, em conseqncia das mudanas de velocidade da gua, decorrentes de manobras dos registros de regulagem de vazes.

    O nome golpe de arete provm de uma antiga arma de guerra, formada por um tronco, com uma pea de bronze semelhante a uma cabea de carneiro numa das extremidades, que era usada para golpear portas e muralhas, arrombando-as.

    Nas instalaes hidrulicas ocorre um fenmeno semelhante quando a gua, ao descer com velocidade elevada pela tubulao, bruscamente interrompida, ficando os equipamentos das instalaes sujeitos a golpes de grande intensidade (elevao de presso).

    Explicando:

    Se um lquido, ao passar por uma calha, tiver sua corrente bruscamente interrompida, seu nvel subir rapidamente, passando a escorrer pelos lados. Se tal fenmeno for observado dentro de um tubo, o lquido, no tendo por onde sair, provocar um aumento de presso contra as paredes do tubo, causando srias consequncias na instalao.

  • 51

    Observe o exemplo a seguir:

    Quadro 1: Funcionamento do Golpe de Ariete Fonte: ATigre

    1. Com a vlvula fechada a gua encontrase esttica no tubo, ocorrendo somente as presses da altura da coluna dgua.

    2. Uma vez aberta vlvula a gua comea a deslocar-se aumentando gradativamente sua velocidade dentro do tubo. As presses contra as paredes

    se reduz ao mnimo.

    3. Com o rpido fechamento da vlvula ocorre a interrupo brusca do fluxo. Tal procedimento provoca violento impacto sobre a vlvula e outros acessrios,

    bem como vibraes e fortes presses que tendem a dilatar o tubo.

  • 52

    9. SISTEMAS PREDIAIS HIDRO-SANITRIOS Sistemas prediais hidro-sanitrios so sistemas fsicos integrados a um edifcio, que tm por finalidade dar suporte s atividades dos usurios, suprindo-os com os insumos prediais necessrios e propiciando os servios requeridos nesta rea.

    As instalaes prediais de gua e esgotos tm como finalidades fazer a distribuio da gua em quantidade suficiente, e promover o afastamento adequado das gua servidas.

    Os componentes de um sistema predial hidro-sanitarios so:

    Sistema de Abastecimento de gua fria;

    Sistema de Abastecimento de gua quente;

    Sistema de Coleta de Esgoto;

    Sistema de Escoamento Pluvial;

    Sistema de Combate a incndio. 9.1. Interdependncia entre sistema predial e sistema publico H uma interdependncia entre sistemas publico de abastecimento de gua, coleta de esgoto e escoamento pluvial com as instalaes hidrulicas prediais, uma vez que o sistema pblico propicia o abstecimento e tammbem o destinao dos efluentes originarios do sistema de esgoto e pluvial. A figura seguinte mostra o funcionamento desta interdependncia.

    Figura 56: Interdependencia entre os sistema de abastecimento Fonte: DEC.FEIS.UNESP

    edificao

    esgoto

    guas pluviais

    gua de abastecimento

    Abastecimento pelo sistema pblico

    Escoamento e coleta pelo sistema

  • 53

    9.2. reas de utilizao de gua e gerao de esgoto. Numa edificao existe basicamente dois tipos de rea de utilizao, que so a rea seca(sala, quarto, circulao , etc.) e rea molhada (cozinha, banheiro, rea de servio), sendo que nesta ltima que vai ocorrer a utilizao de gua e gerao de esgotos.

    DORM

    DORM

    DORM

    DORM

    DORM

    DORM

    DORM

    DORM

    BANHO

    BANHO

    BANHO

    BANHO

    SALASALA

    SALA SALA

    HALL

    COZ COZ

    COZ COZ

    A.S. A.S.

    A.S.A.S.

    Figura 57: Esquema de reas de utilizao de gua e gerao de esgoto - Fonte: DEC.FEIS.UNESP

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    10. SISTEMA PREDIAL DE SUPRIMENTO DE GUA FRIA o conjunto de tubulaes, equipamentos, reservatrios e dispositivos, existentes a partir do ramal predial, destinado ao abastecimento dos pontos de utilizao de gua do prdio, em quantidade suficiente, mantendo a qualidade da gua fornecida pelo sistema de abastecimento.

    10.1. Objetivos O sistema de suprimento de gua deve ser projetado para funcionar adequadamente, de maneira que:

    Seja contnuo o fornecimento de gua aos usurios, e em quantidade suficiente;

    Armazene ao mximo a um custo mais baixo possvel;

    Minimize ao mximo os problemas decorrentes da interrupo do funcionamento do sistema pblico;

    Preserve a qualidade da gua;

    Limite as presses;

    Limite as velocidades a valores adequados para evitar vazamentos ou rudos indesejveis.

    A NBR 5626:1998 estabelece que as instalaes prediais de gua fria devem ser projetadas de modo que, durante a vida til do edifcio que as contm, atendam aos seguintes requisitos:

    a) preservar a potabilidade da gua; b) garantir o fornecimento de gua de forma contnua, em quantidade adequada e com presses e velocidades compatveis com o perfeito funcionamento dos aparelhos sanitrios, peas de utilizao e demais componentes;

    c) promover economia de gua e de energia; d) possibilitar manuteno fcil e econmica; e) evitar nveis de rudo inadequados ocupao do ambiente;

  • 55

    f) proporcionar conforto aos usurios, prevendo peas de utilizao adequadamente localizadas, de fcil operao, com vazes satisfatrias e atendendo as demais exigncias do usurio.

    Sistema de Distribuio Direta A alimentao dos aparelhos, torneiras e peas da instalao predial feita diretamente atravs da rede de distribuio.

    Vantagens gua de melhor qualidade; Maior presso disponvel;

    Menor custo de instalao.

    Desvantagens: falta de gua no caso de interrupo; grande variao de presso ao longo do dia; limitao de vazo; maior consumo; etc.

    Figura 58: Sistema de distribuio direta

    Sistema indireto de distribuio sem bombeamento

  • 56

    A gua da rede pblica levada diretamente para um reservatrio e a alimentao da edificao ser descendente (de cima para baixo), ou seja, do reservatrio desce por gravidade at os pontos de consumo. utilizado quando a presso da rede suficiente, mas sem continuidade.

    Vantagens gua de melhor qualidade; Fornecimento contnuo de gua;

    Permite a instalao de vlvula de descarga. Desvantagem

    Maior custo de instalao

    Figura 59: Sistema de distribuio indireta sem bombeamento

    Sistema indireto de distribuio com bombeamento A gua da rede pblica armazenada em um reservatrio inferior e bombeada para outro mais alto, denominado reservatrio superior. A gua distribuda a partir do reservatrio superior, no sentido descendente, ou seja, do reservatrio a gua desce por gravidade at os pontos de consumo. utilizado quando a presso insuficiente para levar a gua at o ltimo pavimento do edifcio e h descontinuidade de fornecimento de gua. o caso mais usual em edifcios, sendo necessrio o uso de bombas de recalque.

    Vantagens: Fornecimento de gua contnuo;

  • 57

    Pequena variao de presso nos aparelhos;

    Golpe de arete desprezvel;

    Permite a instalao de vlvula de descarga;

    Menor consumo de gua. Desvantagens

    Possibilidade de contaminao da gua reservada;

    Menores presses;

    Maior custo de instalao

    Figura 60: Sistema de distribuio indireta com bombeamento

    Sistema indireto hidropneumtico de distribuio Este processo dispensa o reservatrio superior e a distribuio ascendente, a partir de um reservatrio de ao onde a gua fica pressurizada.

    A escolha por um sistema hidropneumtico para distribuio de gua depende de inmeros fatores, destacando-se os aspectos arquitetnicos e estruturais, facilidade de execuo e instalao das canalizaes e localizao do reservatrio inferior.

    Vantagens Presso controlada;

    Permite a adequao do projeto arquitetnico. Desvantagem

    Maior custo de instalao.

  • 58

    Figura 61: Sistema de distribuio indireta hidropneumtica

    Sistema misto de distribuio Parte da instalao alimentada diretamente pela rede de distribuio e parte indiretamente.

    Vantagens gua de melhor qualidade devido ao abastecimento direto em torneiras

    para filtro, pia e cozinha e bebedouros;

    Permite a instalao de vlvula de descarga;

    Fornecimento de gua de forma contnua no caso de interrupes no sistema de abastecimento ou de distribuio.

    Desvantagem Maior custo de instalao.

    Figura 62: Sistema de distribuio misto

  • 59

    10.2. Componentes do sistema de gua fria 1 - Rede predial de distribuio: Conjunto de tubulaes constitudo de barriletes, colunas de distribuio, ramais e sub-ramais, ou de alguns destes elementos, destinado a levar gua aos pontos de utilizao.

    2 - Hidrmetro: o instrumento utilizado para medir o consumo de gua. 3 - Alimentador predial: Tubulao que liga a fonte de abastecimento a um reservatrio de gua de uso domstico.

    4 - Reservatrio inferior: Reservatrio intercalado entre o alimentador predial e a instalao elevatria, destinada a reservar gua e a funcionar como poo de suco da instalao elevatria.

    5 - Conjunto elevatrio: Conjunto de tubulaes, equipamentos e dispositivos destinados a elevar a gua para o reservatrio de distribuio.

    6 - Reservatrio superior: Reservatrio ligado ao alimentador predial ou a tubulao de recalque, destinado a alimentar a rede predial ou a tubulao de recalque, destinado a alimentar a rede predial de distribuio.

    7 - Barrilete: Conjunto de tubulaes que se origina no reservatrio e do qual derivam as colunas de distribuio, quando o tipo de abastecimento adotado indireto.

    8 - Coluna de distribuio: Tubulao derivada do barrilete e destinada a alimentar ramais

    9 - Caixa ou vlvula redutora de presso: Caixa destinada a reduzir a presso nas colunas de distribuio.

    10 - Ramal: Tubulao derivada da coluna de distribuio e destinada a alimentar os sub-ramais.

    11 - Sub-ramal: Tubulao que liga o ramal pea de utilizao ou ligao do aparelho sanitrio.

    12 - Ponto de utilizao (da gua): Extremidade de jusante do sub-ramal a partir de onde a gua fria passa a ser considerada gua servida.

  • 60

    Figura 63: Diagrama de um sistema de distribuio de agua fria Fonte: EESC-USP

    10.3. Material - PVC - Cloreto de polivinila O PVC ou cloreto de polivinila uma resina sinttica que se apresenta sobre forma de p branco, fino, transformado, nas mquinas de extruso em tubos e nas de injeo em conexes. Os tubos e conexes de PVC rgido para instalaes prediais de gua fria so produzidos no brasil de acordo com a normas NBR 5648.

  • 61

    Os tubos de PVC so leves (peso especfico 1,4g/cm3) o que permite facilidades no transporte e manuseio.Devido as suas paredes espelhadas e livres de corroso, o PVC proporciona maior vazo e menor perda de carga

    Tubos e conexes de PVC para linha soldvel Caractersticas

    Cor marrom (tubos e conexes); Dimetros (bitolas) de 20, 25, 32, 40, 50, 60, 75, 85 e 110 (milmetros); Presso mxima de servio de 7,5 kgf/cm (75 m.c.a./metros de coluna

    dgua ou 750 kPa); Temperatura da gua: 20C;

    Tubos (barras) de 6m ou 3m com ponta e bolsa soldvel; Conexes azuis com bucha de lato (sadas de 1/2" e 3/4") para pontos de

    consumo onde pretende-se instalar peas metlicas.

  • 62

    Tubos, conexes e componentes da linha soldvel

    Tubo de PVC Adaptador para Caixa d'gua de concreto

    Adaptador Auto-Ajustvel com rosca

    interna para Caixa d'gua com junta de vedao

    Adaptador Auto-Ajustvel para Caixa d'gua com

    Junta de Vedao

    Unio l Borracha de Vedao do Adaptador para Caixa

    d'gua

    Cap Curva de transposio

    Curva 45 Curva 90 Luva Simples Luva de Correr

    Joelho 90 Joelho 90 com Rosca (LR)

    Joelho de Reduo 90 Joelho 45

    T de Reduo T Soldvel T com Rosca (LR) Adaptador curto com Bolsa e Rosca

    Bucha de Reduo Curta Luva com Rosca (LR) Bucha de Reduo Longa

    Luva de Reduo

    T com Bucha de Lato Joelho 90 com Bucha de Lato

    Luva com Bucha de Lato

    Registro de Esfera em PVC

    Adesivo Plstico Extra Forte (Frasco)

    Adesivo Plstico para Tubos e Conexes de

    PVC (Bisnaga) Adesivo Plstico para Tubos e Conexes de

    PVC (Frasco) Soluo Limpadora (Frasco)

    Quadro 2: Componentes da linha soldvel - Fonte: Amanco

  • 63

    Execuo de juntas soldveis PVC Execuo de juntas de tubo e conexes

    a) Preparo dos Produtos Cortar o tubo no esquadro e chanfrar a ponta. Com uma lixa dgua, tirar o brilho das superfcies a serem soldadas, com o objetivo de melhorar a aderncia (soldagem).

    b) Limpeza das superfcies Limpar as superfcies lixadas com SoluoLimpadora, eliminando as impurezas que podem impedir a ao do adesivo.

    c) Aplicao do adesivo Aplicar com pincel uma camada fina e uniforme de Adesivo na parte interna da bolsa, cobrindo apenas um tero da mesma, e uma camada igual (um tero) na parte externa do tubo.

    d) Encaixe perfeito Juntar as duas peas, forando o encaixe at o fundo da bolsa, sem torcer.

    e) Remoo de excessos Remover o excesso de Adesivo e deixar secar. Aguardar uma hora para liberar o fluxo de gua e 12 horas para submeter a tubulao presso.

    Quadro 3: Montagem tubulao soldavel - Fonte: Amanco

  • 64

    Montagem de registro esfera PVC a) Determinar o alinhamento da tubulao e retirar a porca e a bolsa destacvel. Observar tambm o sentido do fluxo de gua orientado no corpo do produto.

    b) Para os registros soldveis, aplicar o adesivo por igual na extremidade da bolsa do registro e na ponta do tubo.

    Para os registros roscveis, aplicar Fita Veda Rosca na extremidade do tubo.

    c) Colocar a porca do registro na outra ponta do tubo.

    d) Soldar ou rosquear a ponta destacvel.

    Quadro 4: Montagem registro PVC soldvel - Fonte: Amanco

    Tubos e conexes de PVC para linha roscvel Caractersticas:

    Cor branca (tubos e conexes); Dimetros (bitolas) de , , 1, 1 , 1 , 2, 2 , 3 e 4

    (polegada); Presso mxima de servio de 7,5 kgf/cm2 (75 m.c.a. /metros de coluna

    dgua ou 750 kPa); Temperatura da gua: 20C; Tubos (barras) de 6m ou 3m com pontas roscadas; Conexes azuis com bucha de lato (sadas de 1/2" e 3/4") para pontos de consumo onde pretende-se instalar peas metlicas.

  • 65

    Tubos, conexes e componentes da linha roscvel

    Adaptador para Caixa dgua

    Adaptador Auto-Ajustvel para Caixa d'gua com Junta de

    Vedao

    Flange Unio

    Cap Roscvel Bucha de Reduo Npel Plug

    Curva 90 Joelho de Reduo 90

    Joelho 90 Joelho 45

    Luva simples Luva de Correr Luva de Reduo Tubo de PVC

    T de Reduo l T l Registro de Esfera Metlico com Passagem

    Total F/F - Alavanca

    Registro de Esfera em PVC

    Fita Veda Rosca Jogo de tarraxa

    Quadro 5: Componentes linha roscvel - Fonte: Amanco

  • 66

    Fita veda rosca

    Trata-se do P.T.F.E. (Politetrafluoretileno) ou simplesmente Teflon, tambm conhecido como veda rosca. Este um produto que pelas suas caractersticas resiste ao ataque de todas as substncias qumicas e corrosivas (a 200C). Suporta temperaturas entre - 900C e 2300C. No tem suas caractersticas alteradas com o decorrer do tempo e de fcil manuseio.

    Alm de seu uso em instalaes prediais de gua fria, pode ser utilizada em tubulaes para vapor, ar comprimido, vcuo, gua quente e outras aplicaes na rea industrial.

    Um ponto a ser observado a quantidade de fita veda rosca a ser utilizada nas roscas, pois haver uma variao de quantidade conforme a bitola da tubulao.

    A tabela a seguir apresenta as quantidade sugeridas pelos fabricantes:

    12,50 12 30 8

    19,50 12 40 7

    1 25,40 18 50 6

    1 31,75 18 90 9

    1 38,10 18 140 12

    2 50,80 18 200 13

    2 63,50 18 400 20

    3 76,20 18 500 21

    4 101,60 18 800 25

    Bitola Largura da Fita(mm)

    Comprimento(cm)

    Nmero de voltas

    Polegada milmetros

  • 67

    Execuo de juntas roscveis de PVC Execuo de rosca em tubos

    a) A extremidade do tubo deve estar isenta de rebarbas. O corte deve estar no esquadro.

    b) Prender o tubo na morsa sem deform-lo.

    c) Montar a tarraxa observando a colocao correta do cossinete.

    d) Colocar a tarraxa no tubo, fazendo uma presso com uma das mos, girando a ferramenta no sentido horrio.

    e) O desenvolvimento da rosca dever ser executado dando uma volta para a frente e retornando um quarto de volta. A rosca desenvolvida no tubo deve ter o mesmo comprimento da bolsa onde for interligada.

    Quadro 6: Execuo de rosca em tubo PVC - Fonte: Amanco

  • 68

    Execuo de instalaes com roscas

    a) Verificar se o padro de rosca das peas a serem unidas compatvel.

    b) Aplicar a Fita Veda Rosca no sentido horrio, sobre a rosca da ponta a ser unida.

    c) Cortar e pressionar a fita sobre a rosca para que fique firme. Cuidado para no deixar sobrar fita sobre a extremidade, pois isso pode dificultar o fluxo normal de gua.

    d) A forma de rosquear simples, porm muito importante. Quando bem feita preserva a tubulao, evita vazamentos e no causa danos rosca. Rosquear com as mos, da esquerda para a direita (sentido horrio), sem aperto excessivo.

    ATENO: Nunca utilizar ferramentas, pois podem

    danificar o produto e a tubulao. Apenas as mos so suficientes.

    Quadro 7: Instalao de peas roscveis - Fonte: Amanco

  • 69

    11. SISTEMA PREDIAL DE ESGOTOS SANITRIOS o conjunto de tubulaes, equipamentos, reservatrios e dispositivos destinados a coletar e afastar da edificao os despejos provenientes do uso da gua, encaminhado-os para um destino adequados.

    11.1. Objetivos O sistema predial de disposio de gua deve coletar e destinar, quando necessrio, a gua nele introduzida e os despejos provenientes do uso desta gua, na quantidade, temperatura e de maneira adequada, de forma a assegurar a qualidade da gua para consumo. A NBR-8160(1999) estabelece critrios para que o sistema seja projetado e executado de tal modo a:

    Possibilitar o rpido escoamento e facilitar a manuteno;

    Impedir os gases provenientes do interior do SPES atinjam reas de utilizao; Evitar a contaminao da gua potvel.

    11.2. Caracteristicas As instalaes de esgoto se dividem em trs partes, as quais cada uma tem a sua funo especifica no funcionamento adequado do sistema de escoamento de esgoto das construes.

    Tubulaes de esgoto primrio a parte do esgoto que est em contato com os gases provenientes do coletor pblico ou fossa, ou seja, aps a caixa sifonada no sentido do escoamento Tem acesso os gases provenientes dos coletores e sub-coletores;

    Devem obrigatoriamente ser ventilados; Componentes do esgoto primario

    Ramal de esgoto (horizontal); Tubos de queda (s existem em prdios de mais de um pavimento) -

    vertical;

    Sub-coletores (funcionam na horizontal); Coletor predial (horizontal e instalado pela concessionria) - vai do poo de

    visita ao coletor pblico.

  • 70

    Tubulaes de esgoto secundrio Esgoto secundrio: a parte do esgoto que no est em contato com os gases provenientes do coletor pblico.

    No tm acesso os gases provenientes dos coletores;

    A passagem dos gases bloqueada pelos fechos hdricos dos sifes ou desconectores;

    So tubos de 40mm em PVC rgido.

    Componentes do esgoto secundario Ramais de descarga (lavatrio, chuveiro, bid e banheira);

    Tubulaes de ventilao a tubulao que promove a ventilao do esgoto primrio, ou seja, permite o escape dos gases e mantm a presso atmosfrica dentro da tubulao quando das descargas nos aparelhos.

    Destinado a possibilitar o escoamento de ar da atmosfera para o interior da instalao de esgotos e vice-versa;

    Protege contra possveis rupturas dos fechos hdricos dos desconectores;

    A extremidade superior, nesse caso, deve ser aberta atmosfera e ultrapassar o telhado em, no mnimo, 30cm.

    Componentes da tubulao de ventilao Ramal de ventilao;

    Coluna de ventilao.

    Figura 64: Detalahamento de tubulao de esgoto Fonte: Figueiredo

  • 71

    11.3. Retrossifonagem o refluxo de guas servidas, poludas ou contaminadas, para o sistema de consumo em decorrncia de presses negativas. Pode ocorrer com mais freqncia somente em vasos sanitrios e bids.

    Recomendaes Norma Retrossifonagem Os aparelhos passveis de provocar retrossifonagem podem ser instalados

    em coluna, barrilete e reservatrio comuns a outros aparelhos ou peas, desde que a coluna seja dotada de tubulao de ventilao, executada com as seguintes caracteristicas:

    Os aparelhos passveis de provocar retrossifonagem podem ser instalados em coluna, barrilete e reservatrio comuns a outros aparelhos ou peas, desde que:

    11.4. Componentes do sistema predial de esgoto sanitrio Ramal de Descarga: a tubulao que recebe os esgotos do aparelho sanitrio

    Ramal de Esgoto: a tubulao que recebe os esgotos dos ramais de descarga Tubo de Queda: Tubulao vertical que recebe esgotos dos ramais de esgoto, ramais de descarga e subcoletores.

    o Ter dimetro igual ou superior ao da coluna de onde se deriva;

    o Ser ligada coluna jusante do registro de passagem existente; o Haver uma tubulao de ventilao para cada coluna que serve o aparelho

    passvel de provocar retrossifonagem;

    o Ter sua extremidade livre acima do nvel mximo admissvel do reservatrio superior.

    o O sub-ramal esteja protegido por dispositivo quebrador de vcuo, nas condies previstas para sua instalao;

    o A alimentao do sub-ramal deve ser feita de um ponto da coluna no mnimo a 0,40 m acima da borda de transbordamento do aparelho servido.

    o Deve ter dimetro constante;

    o Preferencialmente no deve ter desvios.

  • 72

    Coluna de Ventilao: Tubulao vertical destinada a receber os gases presentes na rede, produzidos pela decomposio da matria orgnica, e lav-las para o exterior da edificao.

    Ramal de Ventilao: Tubo de ventilao interligando o desconectores ou ramal de descarga de um ou mais aparelhos sanitrios a uma coluna de ventilao ou tubo ventilador primrio.

    Subcoletor: Tubo que recebe contribuio de um ou mais tubos de queda ou ramais de esgoto.

    Poo de guas Servidas: Reservatrio destinado a armazenar as guas servidas dispobinibilizadas pelo sistemas de abastecimento.

    Coletor predial: o trecho de tubulao compreendido entre a ultima insero de subcoletor, ramal de esgoto ou de descarga e o coletor publico ou particular.

    Caixa de inspeo: Dispositivo visitvel quando em pequena profundidade, e que permite inspeo e introduo de equipamentos de limpeza.

    Caixa de gordura: Caixa destinada a reter os leos e graxas provenientes das pias de cozinha.

    Aparelho Sanitrio: So os dispositivos que propiciam o uso da gua a partir do ponto de alimentao. (Vaso sanitrio, Pia, Tanque,Maquina de lavar. Sifo: Componente separador destinado a impedir a passagem dos gases do interior das tubulaes para o ambiente sanitrio.

    o Devem ser instaladas entre a coluna que recebe os efluentes com leos e a caixa de inspeo.

  • 73

    Figura 65: Diagrama de um sistema de esgoto sanitrio Fonte: EESC-USP

    11.5. Material : PVC Cloreto de polivinila Os tubos e conexes de PVC rgido ) para instalaes prediais de esgoto so produzidos no brasil de acordo com a normas NBR 5688.

    Tubos de PVC para linha sanitria Os tubos que compem a linha sanitria so de cor branca e diferem um dos tubos para agua fria no sistema de acoplamento, pois podem ser soldveis ou de junta elstica.

    Caractersticas:

    Cor branca;

    Dimetros (bitolas) 40, 50, 75, 100 e 150mm (milmetros); Dimetro DN40 junta soldvel; Dimetro DN50 a DN150 junta soldvel ou elstica (com anel de

    borracha); Tubos (barras de 3 e 6 metros); Projetados para trabalhar como conduto livre (sem presso).

  • 74

    Tubos, conexes e componentes da linha sanitria Linha esgoto - leve

    Adesivo Plstico para

    PVC

    Pasta Lubrificante Soluo

    Limpadora

    Cap Luva Dupla

    Reduo Excntrica Joelho 45

    Joelho 90 Bucha de Reduo Adaptador para Sifo

    com Anel Labial

    Tubo de PVC

    Quadro 8: Componentes linha leve para esgoto - Fonte: Amanco

    Linha esgoto normal

    Adaptador para Mquina de Lavar

    Roupa e Loua

    Adaptador para Vlvula de Pia e Lavatrio

    Adaptador para Vlvula de Pia

    Lavatrio

    Anel de Vedao para Esgoto

    Cap

    Curva 45 Curta

    Curva 45 Longa

    Curva 90 Curta

    Curva 90 Longa

    Joelho 45 para Joelho 90

    Joelho 90 com Visita

    Joelho 90 Branco com Anel Labial

    Joelho 90 Azul Com anel de Vedao

    Juno de Reduo Simples

    Juno Dupla

    Juno Invertida

    Juno Invertida de Reduo

    Juno Simples

    Ligao

    Luva de Correr

    Luva Simples T

    Reduo Excntrica

    T de Inspeo T de Reduo

    Terminal de Ventilao

    Tubo de PVC

    Quadro 9: Componentes linha normal para esgoto - Fonte: Amanco

  • 75

    Linha esgoto reforada

    Bucha de Reduo Cap

    Joelho 90

    Joelho 45 Joelho 90 com visita

    Curva Curta c/ Bolsas p/ P de Coluna Curva 90 Curta

    Juno Simples

    Juno Simples de Reduo

    Juno Dupla

    T para Esgoto

    T de Reduo

    T de Inspeo

    Luva Simples

    Luva de Correr

    Reduo Excntrica

    Tubo de PVC Esgoto Srie Reforada

    Quadro 10: Componentes linha reforada para esgoto - Fonte: Amanco

    Acessrios sanitrios

    Assento Sanitrio Almofadado Assento Sanitrio

    Almofadado Assento Sanitrio

    Mundial

    Parafuso de Fixao Assento Sanitrio

    Caixa de Descarga com Engate

    Caixa de Descarga

    Caixa de Descarga Acoplada

    Torneira de Bia p/ Caixa de Descarga

    Torneira de Bia para Caixa d'gua

    Torneira de Bia para

    Bebedouro

    Haste para Chuveiro Eltrico

    Haste Curta para Chuveiro

    Haste para Chuveiro

    Chuveiro

    Kit para Chuveiro

    Silicone

    Bolsa de Ligao para Vaso Sanitrio

    Espude de Borracha para Vaso Sanitrio

    Tubo de Descida Externo c/ Curva p/ Caixa de Descarga

    Tubo de Descida Embutir c/ Curva p/ Caixa de Descarga

    Tubo de Descida p/ Vlvula de Descarga com Joelho Azul

    Quadro 11: Acessrios sanitrios - Fonte: Amanco

  • 76

    Acessrios para pias e tanques

    Adaptador com Junta

    Sifo de Copo com Tubo de Descida

    Conjunto de Sifo Flexvel com Tubo de Descida

    Tubo de Despejo para Vlvula de Pia e Lavatrio

    Engate Plstico Sifo de Copo para Tanque

    Sifo de Copo Universal Sifo de Copo para Pia e Lavatrio

    Sifo de Copo p/ Pia Americana

    Sifo Flexvel para Pia e Lavatrio Sifo Flexvel para Mictrio

    Sifo Flexvel para Pia Americana

    Sifo Flexvel para Pia e Lavatrio

    Sifo Flexvel com Adaptador Sifo Flexvel para Pia Americana

    Sifo Flexvel para Pia Americana Sifo Guarani

    Tubo Extensvel Universal

    Torneira Plstica p/ Tanque

    Torneira Plstica para Pia

    Corpo e Tampa da Vlvula p/ Pia

    Vlvula Universal

    Vlvula para Lavatrio com Ladro

    Unho Completo p/ Vlvula de Pia e Lavatrio

    Vlvula para Pia com Unho Vlvula p/ Lavatrio e Tanque Vlvula p/ Lavatrio com Ladres e Unho

    Vlvula para Pia

    Vlvula p/ Lavatrio e Tanque com Unho

    Vlvula para Tanque

    Vlvula para Tanque

    Tampa p/ Vlvula de Pia e Lavatrio Tampa para Vlvula de Tanque

    Quadro 12 : Acessrios para pia e tanque - Fonte: Amanco

  • 77

    Acessrios gerais

    Anti-espuma

    Anti-infiltrao Caixa Sifonada Quadrada Sete Entradas

    Caixa Sifonada Quadrada c/ Sete Entradas c/ Antiespuma

    Caixa Sifonada Quadrada c/ Trs Entradas

    Caixa Sifonada Quadrada Cinco Entradas

    Caixa Sifonada Quadrada Trs Entradas

    Caixa Sifonada Quadrada Uma Entrada

    Caixa Sifonada Quadrada Trs Entradas

    Caixa Sifonada Redonda Cinco Entradas

    Caixa Sifonada Redonda Sete Entradas

    Caixa Sifonada Redonda c/ Sete Entradas c/ Antiespuma

    Caixa Sifonada Redonda c/ Trs Entradas

    Caixa Sifonada Redonda c/ Trs Entradas

    Caixa Sifonada Redonda c/ Uma Entrada

    Caixa Sifonada Redonda com Trs Entradas Corpo da Caixa Seca

    Corpo da Caixa Sifonada

    Grelha Quadrada p/ Caixa Sifonada e Ralo

    Grelha Quadrada Radial p/ Caixa Sifonada e Ralo

    Grelha Redonda p/ Caixa Sifonada e Ralo

    Grelha Redonda Radial p/ Caixa Sifonada e Ralo

    Porta-Grelha / Tampa Quadrada p/ Caixa Sifonada e Ralo

    Porta-Grelha / Tampa Redondo p/ caixa Sifonada e Ralo

    Ralo Seco Cilndrico para Terrao

    Ralo Seco Cilndrico

    Ralo Seco Quadrado

    Ralo Sifonado Quadrado

    Ralo Sifonado Cilndrico com Joelho Ralo Seco Redondo com Joelho

    Ralo Sifonado Redondo com Joelho e Tubo Prolongador

    Ralo Sifonado Quadrado com Joelho e Tubo Prolongador

    Ralo Sifonado Redondo

    Ralo Sifonado Quadrado Vlvula de Reteno para Esgoto

    Conjunto Porta Tampa e Tampa em PVC Corpo da Caixa de Gordura

    Corpo da Caixa de Inspeo

    Prolongamento para Caixa Sifonada, Caixa de Gordura e Inspeo

    Tampa Cega Redonda para Caixa Sifonada

    Quadro 13: Acessrios e desconectores - Fonte: Amanco

  • 78

    Execuo de Juntas soldveis para esgoto secundrio O sistema aplicado em instalaes prediais de esgoto, com escoamento por gravidade no submetido presso, e na ventilao do sistema

    a) Cortar o tubo no esquadro e chanfrar as pontas cortadas e lixar a ponta do tubo e bolsa da conexo por meio de uma lixa dgua para aumentar a rea de ataque do adesivo.

    b) Limpar as superfcies a serem soldadas com Soluo Limpadora para preparar as superfcies que sero soldadas.

    c) Distribuir uniformemente o Adesivo Plstico nas superfcies tratadas.

    d) Juntar as duas peas, forando o encaixe at o fundo da bolsa, sem torcer.

    Quadro 14: montagem linha esgoto soldvel - Fonte: Tigre

  • 79

    Execuo de Juntas com Anel de Vedao para Esgoto Primrio

    a) Limpe com uma estopa a ponta e a bolsa a serem unidas, especialmente a virola de encaixe do Anel de Vedao

    b) Marque na ponta do tubo a profundidade da bolsa.

    c) Em seguida, encaixe corretamente o Anel de Vedao na virola da bolsa do tubo.

    d) Aplique uma camada de Pasta Lubrificante na ponta do tubo e na parte visvel do Anel de Vedao.

    e) Introduza a ponta do tubo, forando o encaixe at o fundo da bolsa, depois recue o tubo aproximadamente 1cm, para permitir eventuais dilataes.

    Quadro 15: Montagem com junta elastica - Fonte: Amanco

  • 80

    12. SISTEMA PREDIAL DE SUPRIMENTO DE GUA QUENTE o conjunto de tubulaes, equipamentos, reservatrios e dispositivos destinados ao abastecimento de gua quente de boa qualidade, em quantidade e temperatura controlveis pelo usurio, para a sua adequada utilizao. 12.1. Objetivos As instalaes prediais de gua quente devem ser projetadas e executadas de modo que:

    Garantam o fornecimento de gua de forma contnua, em quantidade suficiente e temperatura controlvel, com segurana, presses e velocidades compatveis com o perfeito funcionamento dos aparelhos sanitrios e das tubulaes, proporcionando o nvel de conforto adequado aos usurios;

    Preservem a potabilidade da gua no interior da tubulao, devendo haver plena garantia da impossibilidade prtica de a gua ser contaminada com refluxo de esgoto sanitrio ou demais guas servidas;

    Racionalizem o consumo de energia atravs do dimensionamento correto e escolha do sistema de aquecimento adequado.

    12.2. Finalidade de uso e temperatura da gua A temperatura mnima da gua a ser fornecida, depende do uso a que se destina.

    Nos pontos de consumo poder ser feita uma dosagem com gua fria para obter temperaturas menores, de acordo com os nveis de conforto dos usurios.

    12.3. Fontes de energia Combusto de slidos (madeira, carvo, etc), Combusto lquidos (leo, querosene, lcool, etc); Combusto gases(gs natural, GLP, etc); Eletricidade; Energia solar.

    Ambiente Temperatura indicada Hospitais e laboratrios 100 C ou mais

    Lavanderias 75 C a 85 C Cozinhas 60 C a 70 C

    Uso pessoal e banhos 35 C a 50C

  • 81

    13. OUTROS MATERIAIS

    13.1. Ao galvanizado e ao carbono Apresenta custo elevado;

    Vida til mais reduzida se comparado ao cobre;

    Coeficiente de dilatao alto;

    Requer isolamento trmico;

    As juntas so rosquedas; Exige mo-de-obra especializada.

    .

    Figura 66: Tubos e conexes de ao Fonte: pipesystem.

    13.2. Cobre As tubulaes de cobre so usadas para instalaes hidrulicas prediais, principalmente para abastecimento de gua quente.

    A Norma de Tubo de Cobre - NBR 13206 cita que:

    Os Tubos de cobre no so recomendveis para operaes de dobramento e expanso.

    Na execuo das tubulaes so aplicveis com conexes por meio de soldagem ou brasagem capilar. Assim como os outros materiais apresentam vantagens e desvantagens.

  • 82

    Vantagens Vida til bastante longa;

    O limite de temperatura fica acima do mnimo normalmente exigido;

    Excelente resistncia corroso e presso;

    Resistncia ao golpe de arete;

    Exige mo-de-obra especializada.

    Desvantagens Requer isolamento trmico;

    Custo elevado;

    Sujeito formao de incrustaes.

    Figura 67: Tubos de cobre Fonte: Ramo

    Figura 68: Conexes de cobre Fonte: Eluma

    13.3. Alumnio

  • 83

    Tubos semi-rgido de alumnio com revestimento interno e externo com Polietileno Reticulado para instalaes hidrulicas de gua quente e fria.

    A montagem pode ser realizada no sistema convencional ou ponto a ponto e possui dois tipos de juntas de montagem, com conexes roscveis e com conexes prensveis.

    Caractersticas Temperatura de trabalho 95 C;

    Raio mnimo de curvatura 5 x tubo;

    Dimenses:16 a 32 mm (bobinas), 16 a 63 mm (barras). Vantagens

    A resistncia mecnica e trmica;

    Anticorroso;

    Flexibilidade;

    Rapidez de montagem;

    Ausncia de fissuras por fadiga;

    Vida til longa;

    Boa resistncia temperatura cerca de 95 C;

    No possui conexes intermedirias, todo o circuito hidrulico realizado ponto a ponto;

    As conexes ficam alojadas dentro de shafts para facilitar a manuteno; Os problemas por vazamento so inexistentes;

    Pode ser utilizado tanto para gua quente quanto para gua fria, diminuindo patologias em registros de chuveiros, pias e lavatrios;

    Pode ser utilizado tambm para transporte de gs;

    Reduz em no mnimo, 50% do tempo gasto, se comparado com outros sistemas;

    O desperdcio mnimo.

  • 84

    Desvantagens A instalao depende de pessoas treinadas;

    O desconhecimento por parte dos profissionais projetistas; O desconhecimento por parte das construtoras.

    Figura 69: Tubo e conexes e aluminio Fonte: Emmeti

    13.4. PEX - Polietileno reticulado O polietileno uma resina termoplstica muito utilizada em instalaes de gesso acartonado. utilizado conduzindo-se o tubo dentro de um outro tubo guia, tanto para instalao de gua fria quanto de gua quente.

    Vantagens A flexibilidade;

    Ausncia de fissuras por fadiga;

    Vida til longa;

    Boa resistncia temperatura cerca de 95 C;

    Sem conexes intermedirias, todo o circuito hidrulico realizado ponto a ponto;

    As conexes ficam alojadas dentro de shafts para facilitar a manuteno; Os problemas por vazamento so inexistentes;

    Pode ser utilizado tanto para gua quente quanto para gua fria, diminuindo patologias em registros de chuveiros, pias e lavatrios;

    Pode ser utilizado tambm para transporte de gs;

    Reduz em no mnimo, 50% do tempo gasto, se comparado com outros sistemas;

    O desperdcio mnimo;

  • 85

    Para a gua quente, no provoca corroso.

    Desvantagens A instalao depende de pessoas treinadas;

    O desconhecimento por parte dos profissionais projetistas; O desconhecimento por parte das construtoras.

    Figura 70: Tubulaes e conexes PEX Fonte: Pex-Hose

    13.5. CPVC - Policloreto de vinila clorado Os tubos de CPVC - policloreto de vinila clorado, um termoplstico derivado do PVC, porm com maior percentual de cloro - suportam temperaturas de at 80C (a temperatura gerada pelos aquecedores fica em torno de 60C). Tem uma durabilidade de at trinta anos, segundo a ABNT. Sua vantagem, alm de ser mais malevel, est na facilidade de instalao e manuteno da instalao hidrulica, que podem ser executadas por um encanador com prtica.

    Vantagens Vida til longa;

    Baixo coeficiente de dilatao;

    Baixa condutividade trmica;

    Dispensa o uso de isolamento trmico;

    Juntas soldveis.

    Desvantagens Exige mo-de-obra treinada;

    Limite de temperatura de 80 C, baixo se comparado a outros materiais;

  • 86

    Exige a instalao de termovlvula com termoelemento.

    A termo-vlvula utilizada para impedir que a gua ultrapasse a temperatura de 80 C atravs da mistura com gua fria. A termovlvula deve ser instalada entre o aquecedor e a tubulao de gua quente, conforme. Deve se ter cuidado na observao da vida til da termovlvula.

    Figura 71: Tubos e conexes de CPVC Fonte: Tigre

    13.6. PPR - Polipropileno Copolmero Random Tipo 3 O PPR - Polipropileno Copolmero Random tipo 3, componente inovador e de alta tecnologia, fruto de grande pesquisa e desenvolvimento em laboratrio.

    Os tubos e conexes em PPR suportam grandes picos de temperatura e podem operar a at 80C, so anticorrosivos e tem alta resistncia a ataques qumicos de substncias como ferro, cloro ou flor, eventualmente contidos na gua, e apresentam algumas vantagens, dentre elas a enorme praticidade da instalao e o sistema de termofuso que faz a unio molecular de tubos e conexes, oferecendo garantia contra vazamento.

    Vantagens: Material atxico;

    Sem Incrustraes;

    Suporta maiores picos de temperatura;

    Livre de corroso;

  • 87

    Garantia total das juntas. Desvantagens

    Exige mo de obra treinada;

    Processo de montagem mais longo que os outros materiais;

    Exige equipamento paropriado.

    Figura 72: Tubos e conexes em PPR Fonte: Amanco

  • 88

    14. PROCESSOS DE PR-EXECUO 14.1. Dimensionamento para corte de tubos Na execuo de uma instalao, o instalador predial tem necessidade de estabelecer a medida do tubo, a fim de serr-lo e rosc-lo, num comprimento adequado ao trabalho que vai realizar.

    H diferentes maneiras de encontrar tal medida, quer partindo do projeto, quer partindo dos pontos determinados no prprio local onde ser executada a instalao.

    As dimenses apresentadas nos projetos indica a distancia entre os eixos dos componentes do sistema(tubos, conexes, metais, etc.). Partindo deste prncipio, no caso de determinar o comprimento dos tubos a partir dos pontos no local de execuo, usa-se a medida de eixo a eixo.

    De eixo a eixo significa de centro a centro da instalao ou das conexes.

    (M) a medida de eixo a eixo das conexes representadas, tomada de Eixo a Eixo das conexes.

    (a) a medida do comprimento do tubo a ser cortado, e compreende distncia entre os limites da bolsa da conexo.

    Figura 73: Esquema de medio para dimensionamento de corte

    a) conexes com dimetros iguais Frmula de clculo a = M D Sendo: a = Medida do comprimento do tubo; M = Medida de Eixo a Eixo entre as conexes; D = Dimetro da conexo.

  • 89

    Figura 74: Esquema de dimensionamneot de corte para conexes com diametro iguais

    Exemplo: Se: M = 100cm; D = 25mm = 2,5 cm;

    Ento: a = 100 2,5; a = 97,5cm.

    b) conexes com dimetros diferentes Frmula de clculo a = M [(D1/2) + (D2/2)] Sendo: a = Medida do comprimento do tubo M = Medida de Eixo a Eixo entre as conexes; D1 = Dimetro conexo 1; D2 = Dimetro conexo 2.

    Figura 75: Esquema de dimensionamento de corte para conexes com diametro diferentes Exemplo:

    Se: M = 100cm; D1 = 32mm = 3,2 cm; D2 = 50mm = 5,0 cm;

    Ento: A = 100 [(3,2/2)+(5,0/2)]; A = 100 (1,6 + 2,5); A = 100 4,1 A = 95,9cm.

  • 90

    14.2. Marcao de passagem em laje Pr-requisitos

    Projetos de instalaes conferidos e compatibilizados; Forma de laje pronta e conferida; Moldes de passagens confeccionados(caixas de madeira, tubos de PVC

    ou pr-moldados de concreto); Local limpo e organizado.

    Mtodo executivo Fazer a marcao das posies de passagens na forma com giz de cera,

    orientando-se pelas vigas e pilares na forma ou pelos eixos da obra de acordo com o projeto;

    Fixar os moldes de passagem na laje fixando com prego e arame recozido; Preench