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Título: CONTOS DE FADAS, UMA VIAGEM PELO MUNDO DA MAGIA E ENCANTAMENTO

Autora: Eliza Vogt Rodrigues da Silva Rossi

Disciplina/Área (ingresso no

PDE)

Língua Portuguesa

Escola de Implementação do

Projeto e sua localização

Colégio Estadual Dr. Rebouças- Ensino Fundamental e

Médio

Rua Airton Senna, 568

Município da escola Rio Bom – Paraná

Núcleo Regional de Educação Apucarana

Professor Orientador Profª Drª Telma Maciel da Silva

Instituição de Ensino Superior UEL- Universidade Estadual de Londrina

Relação Interdisciplinar

(indicar, caso haja, as

diferentes disciplinas

compreendidas no trabalho)

Resumo

(descrever a justificativa,

objetivos e metodologia

utilizada. A informação deverá

conter no máximo 1300

caracteres, ou 200 palavras,

fonte Arial ou Times New

Roman, tamanho 12 e

espaçamento simples)

A prática de leitura na escola é uma tarefa essencial

para a construção do conhecimento, pois estimula o

pensamento e opinião crítica do indivíduo. Acreditamos

que o aluno só saberá da importância da leitura se criar

o hábito e sentir o prazer em ler. Assim, o trabalho com

a literatura infantil é muito importante para o

desenvolvimento do ser humano. Quanto mais cedo a

criança entrar em contato com histórias, contos de

fadas, com o mundo da fantasia e do imaginário,

melhor será o seu desenvolvimento e mais rápido é

despertado nela o prazer pela leitura e escrita, o que

pode contribuir para torná-la um cidadão crítico e

reflexivo. Deste modo, buscamos com este trabalho

pautar a importância da literatura infantil em sala de

aula, dando enfoque aos contos de fadas tradicionais e

reescritos, cujas histórias fantásticas encantam as

crianças, levando-as a construir e reconstruir

significados para as histórias e para suas vidas. Uma

das formas de tornar a leitura mais atrativa para os

estudantes pode ser a aplicação de atividades

criativas. Neste sentido, propomos oficinas lúdicas de

contação de histórias, que podem ajudar a incentivar o

hábito de leitura não apenas nas crianças, mas

também em seus familiares.

Palavras-chave (3 a 5

palavras)

Leitura; formação de leitores; Contos de fada; lúdico;

Formato do Material Didático Unidade Didática

Público Alvo

(indicar o grupo para o qual o

material didático foi

desenvolvido: professores,

alunos, comunidade...)

6º Ano B - Ensino Fundamental

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ELIZA VOGT RODRIGUES DA SILVA ROSSI

MODELO DIDÁTICO: UNIDADE DIDÁTICA

CONTOS DE FADAS, UMA VIAGEM PELO MUNDO

DA MAGIA E ENCANTAMENTO

Produção Didático-Pedagógica na forma de Unidade

Didática, apresentada como um dos requisitos do

PDE - Programa de Desenvolvimento Educacional

PDE/PR, mantido pela Secretaria de Estado da

Educação do Paraná – SEED, em convênio com a

Universidade de Londrina – UEL, a ser desenvolvido

no Colégio Estadual Dr.Rebouças Ens.Fund.e Médio

de Rio Bom –PR.

Orientadora: Profª Drª Telma Maciel da Silva.

LONDRINA 2012

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1. INTRODUÇÃO

Os contos de fada têm origem antiquíssima, crianças e adultos de todos os

tempos se sentem presas ao encantamento ao ouvir as histórias que começam com

palavras mágicas: Era uma vez... Antigamente... Segundo Cunha (1974, p. 66)

“Nasceram na alma do povo. São como se vê pela própria etimologia da palavra

“fada”- Fatum - o fado -, portanto, Destino do homem. Brota da concepção mais

trágica e intima da alma humana”.

Eles representam simbolicamente os acontecimentos humanos e sociais e

reproduzem, em personagens e situações, valores que atravessam os séculos, pois

correspondem a características permanentes do ser humano.

Coelho (2000, p. 172) divide esse tipo de narrativa em contos maravilhosos

e contos de fadas. Os contos maravilhosos são originários do Oriente,

principalmente oriundos do povo árabe: “O núcleo de aventuras é sempre de

natureza material, social e sensorial (a busca de riquezas: a satisfação do corpo: a

conquista de poder, etc.)”. Como exemplos podemos citar o clássico: As mil e uma

noites, (em que encontramos histórias como Aladim e a Lâmpada maravilhosa e Ali

Babá e os quarenta ladrões) e também como O gato de botas, Joãozinho e o pé de

feijão,etc.Os personagens dos contos maravilhosos possuem poderes sobrenaturais,

sofrem metamorfoses contínuas, defrontam-se com as forças do Bem e do Mal,

presenciam aos fenômenos que desafiam as leis da lógica .

Por outro lado, os contos de fadas são “de natureza espiritual, ética e

existencial”, (COELHO, 2000, p.173).

Eles têm origem nos povos Celtas. A imagem da fada surge para ajudar os

homens a adequarem-se ao mundo terreno. Esses seres fantásticos são providos de

poderes mágicos e têm como função ajudar a quem foi designado para ficar sob sua

proteção. As fadas representam espíritos femininos, benfazejos ou não.

Tanto os contos maravilhosos como os contos de fada, na verdade, são

contos de encantamento que utilizam da magia, da fantasia e do sonho para atrair a

atenção de crianças e adultos, de todos os tempos.

Nessas narrativas, há sempre situações em que os alunos podem vivenciar

como obstáculos a serem vencidos: carência, medo, amor, rivalidade, confronto

entre o bem e o mal, entre outras. As personagens são bruxas, reis, rainhas,

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príncipes, fadas, monstros e animais que vivem em um mundo encantado, e o final

da história geralmente ocorre um final feliz.

Os autores mais conhecidos são Charles Perrault, os irmãos Grimm e Hans

Christian Andersen, embora tenha havido muitos outros escritores que se dirigiram

ao público infantil através desse tipo de narrativa ficcional.

Devido à importância dos contos de fadas na formação da criança, muitos

estudiosos, psicanalistas, psicólogos têm se dedicado ao estudo deste gênero

literário. O famoso educador e psicanalista Bruno Bettetheim (1980, p.20) afirma que

“enquanto diverte a criança, o conto de fadas a esclarece sobre si mesma e,

favorece o desenvolvimento de sua personalidade.” Dessa forma, com essas

histórias, as crianças passam momentos de grande prazer, porque elas podem ler e

interagir com o texto. Além de uma função emotiva, os contos de fadas também têm

uma função formativa, porque auxiliam na construção do imaginário infantil.

Ainda para Bettelheim (1980, p. 12) “A aquisição de habilidades, inclusive a

de ler, fica destituída de valor quando o que se aprendeu a ler não acrescentou nada

de importante à vida do leitor”. Muitos livros de literatura são muito superficiais

tornando a leitura maçante, sem fantasias e sem prazer. No entanto, quando a

criança é introduzida num mundo rico de simbolizações, as histórias podem auxiliar

no seu processo de desenvolvimento. Ao ouvir uma história ou lê-la, ela aprende a

imaginar o que as palavras evocam e, aos poucos, aprende a memorizar o seu

enredo para poder recontá-lo aos seus colegas de classe ou mesmo em casa. Neste

sentido, os contos de fadas podem ser um importante instrumento de ensino, pois ao

transmitir uma linguagem simbólica, possibilitam a inserção da criança no mundo

letrado.

Bettelheim (1980, p.14) declara que os contos de fadas transmitem

importantes mensagens à mente consciente, à pré-consciente e à inconsciente, em

qualquer nível que esteja funcionando no momento, lidando com problemas

humanos universais, falando ao ego e encorajando seu desenvolvimento. Ao mesmo

tempo, aliviam pressões pré-conscientes e inconscientes, transmitindo mensagens

simbólicas que se manifestam de forma significativa, atingindo todos os níveis da

personalidade humana.

O autor ainda acrescenta que “Os contos de fadas são ímpares, não só

como forma de literatura, mas como obras de arte integralmente compreensíveis

para as crianças, como nenhuma obra de arte o é”. (BETTELHEIM, 1980, p.20).

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Nesse sentido, compreendemos como os contos de fadas são importantes

para o desenvolvimento da criança, pois além deles despertarem a imaginação, a

curiosidade, o interesse do leitor, eles ajudam as crianças a lidar com a ansiedade

em que está vivendo, a superar obstáculos, favorecendo o desenvolvimento de sua

personalidade.

De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica/PR de Língua

Portuguesa (2008. p.56), a leitura é compreendida como:

ato dialógico interlocutivo, que envolve demandas sociais, históricas,

políticas, econômicas, pedagógicas e ideológicas de determinado

momento. Ao ler, o indivíduo busca as suas experiências, os seus

conhecimentos prévios, a sua formação familiar e religiosa, cultural,

enfim, as várias vozes que o constituem.

Do mesmo modo, estudiosos como Vera Teixeira Aguiar consideram a

leitura essencial para a humanização, o que se dá por meio do diálogo: “É através

da Linguagem que o homem se reconhece como humano, pois pode se comunicar

com os outros homens e trocar experiências”. (AGUIAR, 1993, p. 9).

A linguagem verbal é, dentre as formas de expressão e comunicação, a mais

utilizada pelo homem.

Registrando a linguagem verbal, através do código escrito, o livro é o

documento que conserva a expressão do conteúdo de consciência

humana e individual e social de modo cumulativo. Ao decifrar-lhe o

texto o leitor estabelece os elos com as manifestações sócio-culturais

que lhe são distantes no tempo e no espaço. (AGUIAR 1993, p.9)

De acordo ainda com Aguiar, (1993, p.10) o acesso aos mais variados textos

informativos e literários proporciona assim, a tessitura de um universo de

informações sobre a humanidade e o mundo que gera vínculos entre o leitor e os

outros homens. Nestes termos, uma leitura eficiente, é aquela que gera

conhecimentos, que leva o aluno a viajar por um mundo imaginário e real.

2. CRONOGRAMA

As ações de implementação deste material didático-pedagógico serão

desenvolvidas no período de fevereiro a junho de 2013.

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3. UNIDADE DIDÁTICA

CONTOS DE FADAS, UMA VIAGEM PELO MUNDO

DA MAGIA E ENCANTAMENTO

Fonte: Rossi, 2011

Figura 1 – Castelo da Cinderela, Disney, USA.

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3.1 OFICINA 1

(3 aulas)

PARA INICIO DE CONVERSA

Material

- Retroprojetor.

- Baú com diversos objetos: maçã, capinha vermelha, sapatinho, bota,

migalhinhas de pão, sementes de feijões, palha, tábua, tijolo.

- 1 Caderno.

Atividades Orais

Observe o quadro abaixo do pintor John William Waterhouse, intitulada: Tale

of Decameron (Um conto de Decameron):

1. O que vocês acham que eles estão fazendo?

Fonte: Disponível em: http://www.johnwilliamwaterhouse.com/pictures/tale-decameron-1916.

Acesso em: 21 nov. 2012.

Location: Lady Lever Art Gallery, Liverpool, UK

Figura 2 - Pintura a óleo: Tale of Decameron,1916.

CONVERSANDO COM O (A) PROFESSORA (A):

Iniciar o trabalho, apresentando o Projeto ”Contos de fadas, uma viagem pelo

mundo da magia e encantamento”. Dizer-lhes que esse projeto de intervenção

pedagógica será desenvolvido em 32 aulas e que as atividades serão

chamadas de oficinas. Após mostrar aos alunos a gravura abaixo:

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Desde o início da humanidade, os homens sentem a necessidade de narrar

os fatos ocorridos.

Os mitos, as lendas, histórias, contos eram passados oralmente de geração

a geração. Histórias com bruxas, castelos, fadas, monstros, heróis e vilões faziam

parte imaginação e da tradição cultural do povo. Famílias ficavam reunidas horas e

horas para conversar e contar suas histórias.

2. Você gosta de histórias?

3. Qual foi a história que você mais gostou de ler?

4. Em sua casa, vocês têm o hábito de contas histórias?

Como vimos, antigamente, as histórias eram contadas oralmente, mas hoje

elas também podem ser encontradas em livros, revistas, internet, etc.

5. Você gosta de ler? Por quê?

6. O que você costuma ler?

7. Você sugeriria algum livro que gostou de ler para seus colegas da turma?

Qual?

8. Você frequenta uma biblioteca? Qual?

9. Seus pais gostam de ler? O que eles lêem?

10. Que tal, em um noite chuvosa, em que toda a família esteja reunida,

pedir para os pais ou avós contar uma história? Com certeza é um programa

gostoso e divertido.

Apresentação da Situação

Atividade 2:

CONVERSANDO COM O (A) PROFESSORA (A):

Professor (a) apresente um motivo, uma necessidade de interlocução, para

motivar o estudo, a análise e a produção do gênero Conto de fadas.

Traga para a sala um baú, com diversos objetos (maçã, capinha vermelha,

espelho, sementes de feijão, uma bota, um sapatinho, migalhinhas de pães,

entre outros) e diga aos alunos que dentro dele há diversos objetos, que

aparecem em histórias (contos de fadas). O professor retirará os objetos do

baú, um a um, e irá mostrá-los para os alunos e fazendo com que eles

recordem algumas histórias.

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Observem os objetos e digam a qual história eles pertencem:

a) Uma maçã.

b) Uma capinha vermelha.

c) Migalhinhas de pães.

d) Uma bota.

e) Sementes de feijão

f) Palhas, tábua e tijolo.

Agora, vamos recordar alguns personagens e suas histórias.

a) Qual foi a princesa que dormiu por 100 anos?

b) Qual o personagem que o nariz crescia quando ele mentia?

c) Quem tinha um sapatinho de cristal ou ouro?

A seguir, o professor poderá contar um conto de fada como: João e Maria

e/ou sugerir que alguns alunos contem uma história que relembraram.

Atividade 3: Produção Inicial de Texto

Atividade 4: “Mala Mágica”

CONVERSANDO COM O (A) PROFESSORA (A):

Como já conhece a preferência de seus alunos você poderá introduzir a “Mala

Mágica”. Esta atividade consiste em uma mala decorada com figuras que

representam histórias, personagens e frases sobre a importância da leitura,

que será levada semanalmente para a casa de um aluno. Nela haverá diversos

livros de histórias infantis, principalmente, contos de fadas, um caderninho em

que os alunos juntamente com os pais poderão fazer anotações sobre as

leituras realizadas (Qual história que mais gostaram? O que acharam de mais

interessante? Qual livro sugeririam? ... ).

CONVERSANDO COM O (A) PROFESSORA (A):

Provavelmente os alunos já relembraram e comentaram sobre alguns contos de

fadas, neste momento incentive-os a fazer a primeira produção textual,

pedindo que eles escrevam um conto .

O professor deve explicar para seus alunos que esse primeiro texto será

guardado para posteriormente ser comparado com os últimos textos produzidos

nas últimas oficinas.

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3.2 OFICINA 2 (4 aulas)

ENCANTANDO-SE COM A BRANCA DE NEVE

Material:

- Folhas xerocadas com o conto: Branca de Neve.

- Colchonetes.

- Baú com alguns objetos que apareceram no conto, como maçã, espelho,

etc, que serão utilizados para contar a história.

- Vídeo: Branca de Neve

Atividades:

Com os colegas, levante hipóteses:

O que é um conto de fada? Quais personagens geralmente aparecem nas

histórias?

........................................................................................................................................

........................................................................................................................................

CONVERSANDO COM O (A) PROFESSORA (A):

Os alunos sentarão em semicírculo nos colchonetes, a professora irá

começar esta atividade, retirando do baú um espelho e falará a frase:

“Espelho, espelho meu. Existe alguém mais bela do que eu?” Após, perguntar

aos alunos:

De quem é esta fala? Em que história ela aparece?

Professor, nesta oficina, solicite aos alunos que observem o título, a estrutura

da história que irão ouvir e levantem hipóteses sobre o que é um conto de

fada? O professor anotará na lousa suas hipóteses, para depois conferirem.

Entregar, após a contação da história, uma folha com o conto para a leitura

coletiva.

O aluno também poderá confeccionar uma mascara ou fazer uma fantasia de um

dos personagens principais, que será usada posteriormente nas dramatizações.

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Leitura e Interpretação do Texto: Branca de Neve

O texto Branca de Neve, que vocês irão ler é um conto de fada de origem

da tradição oral germânica, foi escrita pelos irmãos Grimm e publicado por volta

de 1812 a 1822, num livro com vários outros contos, intitulado ‘’Contos de Fada

para Crianças e Adultos".

PARA SABER MAIS:

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Irmãos_Grimm

Figura 3: Irmãos Grimm

BRANCA DE NEVE Irmãos Grimm Um dia, a rainha de um reino bem distante bordava perto da janela do castelo, uma grande janela com batentes de ébano, uma madeira escuríssima. Era inverno e nevava muito forte. A certa altura, a rainha desviou o olhar para admirar os flocos de neve que dançavam no ar; mas com isso se distraiu e furou o dedo com a agulha. Na neve que tinha caído no beiral da janela pingaram três gotinhas de sangue.O contraste foi tão lindo que a rainha murmurou: — Pudesse eu ter uma menina branquinha como a neve, corada como sangue e como os cabelos negros como o ébano... Alguns meses depois, o desejo da rainha foi atendido. Ela deu à luz uma menina de cabelos bem pretos, pele branca e face rosada. O nome dado à princesinha foi Branca de Neve.

IRMÃOS GRIMM (Jacob Grimm (1785-1863) e

Wilhelm Grimm (1786-1859) nasceram em na

Alemanha, são considerados os “pais dos

contos infantis”.Seus contos mais famosos são:

Chapeuzinho vermelho,João e Maria, Branca de

Neve, Bela Adormecida, Rapunzel,O rei sapo ou

Henrique de Ferro, Rumpelstilken entre outros.

Segundo, Tatar, (2004) os Irmãos Grimm,

baseavam-se em várias fontes, tantos orais ,

quanto literárias para copilar sua coletânea de

contos.Eles passaram muitos anos, ouvido,

anotando e rascunhando as histórias dos

camponeses e das mulheres cultas em

diversas regiões da Alemanha.

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PARA SABER MAIS:

1.”A narrativa é a arte de contar histórias tão antiga quanto o homem. Não há povo sem narrativa. As histórias narradas sempre acompanharam a vida do homem em sociedade.Através delas foi possível a preservação da cultura e durante muito tempo foram a única fonte de aquisição e transmissão do conhecimento (formas orais). Além disso, as narrativas estimulam a imaginação e povoam a mente de ideias, pessoas, lugares, acontecimentos, desejos, sonhos… A importância da narrativa nas diversas circunstâncias de vida gerou vários modos de se contar uma história,ou seja, vários tipos de narrativas – lendas, contos, mitos,romances, fábulas etc. Os contos, mitos, lendas e fábulas são antigas expressões da cultura que se eternizaram graças à tradição oral, passada de uma geração para outra, e do texto impresso”.

2. CONTOS DE FADAS: “Os contos de fadas emocionam, divertem, criam suspense, mexem com os sentimentos mais primitivos do indivíduo. Neles, o bem e o mal aparecem claramente esboçados, possibilitando perceber que a luta contra os problemas faz parte existência humana. Por ter suas origens na tradição oral, muitos contos foram recebendo novos elementos, fazendo surgir muitas variações sobre o mesmo enredo (diferentes versões). São textos que mantêm uma estrutura fixa: partem de um problema (como estado de penúria, carência afetiva,conflito entre mãe e filho), que desequilibra a tranquilidade inicial. O desenvolvimento é uma busca de soluções, no plano da fantasia, com introdução de elementos mágicos (fadas, bruxas, duendes, gigantes etc.). A restauração da ordem acontece no final da narrativa, quando se volta a situação de tranquilidade."

Fonte: ABREU, Ana Rosa et al. Alfabetização: Livro do Professor. Brasília: FUNDESCOLA/S

SEF.MEC, p.75-76, 2000.

Mas quando nasceu a menina, a rainha morreu. Passado um ano, o rei se casou novamente. Sua esposa era lindíssima, mas muito vaidosa, invejosa e cruel. Um certo feiticeiro lhe dera um espelho mágico, ao qual todos os dias ela perguntava, com vaidade: [...] Fonte: ABREU, Ana Rosa et al. Brasília: FUNDESCOLA/SEFMEC, 3 v., n. 2, p. 19-23, 2000.

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Atividade 2: Assistir ao filme: Snow White (Branca de Neve)

Agora que conhecemos um pouco mais sobre Contos de fadas, iremos

assistir ao filme: Snow White (Branca de Neve) , observe que o filme é uma versão

do conto original.

3.3 OFICINA 3 (5 aulas)

CONHECENDO OBRAS E ESCRITORES

Material:

- Biblioteca

- Laboratório de informática

- Mural

- Vídeo: Os irmãos Grimm

Atividade 1: Visitando e Lendo na Biblioteca

CONVERSANDO COM O (A) PROFESSORA (A):

É necessário que o professor estimule o debate e a análise do texto e do filme,

para que as crianças possam interpretá-lo e criar identificação social, e

possibilitar reflexões sobre atitudes e valores de cidadania, podendo assim

formar sua própria maneira de enxergar o mundo.

CONVERSANDO COM O (A) PROFESSORA (A):

Faça com a classe uma lista dos contos de fadas .

Proponha aos alunos uma visita às bibliotecas da cidade, para empréstimos e

leitura de contos de fadas. Combine com eles, antecipadamente o dia e o

local da visita. Não se esqueça de agendar a visita à biblioteca com a

bibliotecária ou responsável.

Ao retornar à sala de aula, monte com os alunos uma exposição dos livros

emprestados e a seguir faça uma roda de leitura.

.

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Atividade 2: Conhecendo escritores

3.4 OFICINA 4

(3 aulas)

A MAGIA DA CINDERELA

Hoje vamos ouvir a história “A Gata Borralheira”, de Charles Perrault,

também conhecida como Cinderela ou O Sapatinho de vidro. Com certeza,

Cinderela é uma das personagens mais conhecida de todos nós. Segundo

Abramovich (1991, p.120) “Quem lê “Cinderela” não imagina que há registros de que

essa estória já era contada na China, durante o século IX d.C”.

“Na “Aschenputtel" dos Grimm” uma árvore derrama sobre Cinderela uma

profusão de presentes; na “Cedrillon” de Perrault, uma fada madrinha lhe

proporciona uma carruagem, lacaios e lindas roupas”. (TATAR, 2004, p.37-38).

Como há diversas versões deste conto que aparecem no mundo todo, muitas são

transformadas em filmes ou peças teatrais.

Vejamos como o conto de Perrault é contado:

CONVERSANDO COM O PROFESSOR

No primeiro momento levantar hipótese sobre o título do texto, mostrar a capa,

as ilustrações do livro, perguntar se eles conhecem o autor, fazer comentários

sobre a história, depois distribuir o texto para os alunos fazerem primeiramente

uma leitura silenciosa e depois compartilhada.

Após distribua folhas xerocadas com o texto e atividades.

CONVERSANDO COM O (A) PROFESSORA (A):

Nessa atividade primeiramente os alunos ao vídeo: Os Irmãos Grimm, depois

de um debate regrado sobre o filme os alunos serão levados ao laboratório de

informática para conhecerem mais e pesquisarem sobre os três maiores

contistas: Charles Perrault, Irmãos Grimm e Hans Christian Andersen.

Após a pesquisa, os alunos farão um mural sobre os escritores e suas obras.

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Figura 4 – Mosaico da Cinderela, Disney,

USA

Fonte: Rossi, 2011.

Figura 5 - Carruagem da Cinderela, Disney,

USA

Fonte: Rossi, 2011.

A GATA BORRALHEIRA Charles Perrault Era uma vez um fidalgo que se casou em segundas núpcias com a mulher mais soberba e mais orgulhosa que já se viu. Ela tinha duas filhas de temperamento igual ao seu, sem tirar nem pôr. O marido, por seu lado, tinha uma filha que era a doçura em pessoas e de bondade sem par. Nisso saíra à mãe, que tinha sido a melhor criatura do mundo. Assim que o casamento foi celebrado, a madrasta começou a mostrar seu mau gênio. Não tolerava as boas qualidades da enteada, que faziam as suas filhas parecerem ainda mais detestáveis. Encarregava-a dos serviços mais grosseiros da casa. Era a menina que lavava as vasilhas e esfregava as escadas, que limpava o quarto da senhora e os das senhoritas suas filhas. Quanto a ela, dormia no sótão, numa mísera enxerpa de palha, enquanto as irmãs ocupavam quartos atapetados, em camas da última moda e espelhos onde podiam se ver da cabeça aos pés. A pobre menina suportava tudo com paciência. Não ousava se queixar ao pai, que a teria repreendido, porque era sua mulher quem dava as ordens na casa. Depois que terminava seu trabalho, Cinderela se metia num canto junto à lareira e se sentava no meio das cinzas. Por isso, todos passaram a chamá-la Gata Borralheira. Mas a caçula das irmãs, que não era tão estúpida quanto a mais velha, começou a chamá-la de Cinderela. No entanto, apesar das roupas suntuosas que as filhas da madrasta usavam Cinderela, com seus trapinhos, parecia mil vezes mais bonita que elas. [...] Fonte: TATAR, Maria. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2004.

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Fonte: Rossi, 2011. Figura 6-Carruagem da Cinderela 2. Disney USA.

HERÓIS, VILÕES E OUTROS

PERSONAGENS

As personagens classificam-se de

acordo com o papel que

desempenham na história. A

personagem que faz o papel principal

chama-se protagonista Nos contos

maravilhosos, o protagonista é um

herói ou uma heroína que vive

grandes aventuras e vence muitos

obstáculos. A personagem que se

opõe ao protagonista, seja porque

age contra ele, seja porque tem

características opostas às dele, é

chamado de antagonista. Essa

personagem é o vilão da história. No

conto, há também personagens

secundárias. As personagens

secundárias são aquelas que têm

uma participação menor ou menos

frequente na história.

Fonte: CEREJA, Willian Roberto;

MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português:

Linguagens. 5ª série. 4. Ed. São Paulo:

Atual, 2006, p.15.

CONVERSANDO COM O

PROFESSOR:

Para os alunos compreenderem

melhor os contos, faça perguntas

referentes aos elementos da

narrativa.

ATENÇÃO: As perguntas abaixo

poderão ser comuns a todas as

histórias lidas.

Lembrar aos alunos que as

expressões de tempo usadas em

contos de fadas geralmente não

informam com exatidão o tempo em

que ocorreram os fatos da história.

Portanto, quando perguntar quando

ocorreu a história, a resposta a essa

pergunta será: “Não há um tempo

determinado”. Explique aos alunos

que essa “fórmula” é própria do

gênero textual conto de fadas.

Quanto ao espaço (ONDE?): Da

mesma forma que acontece em

relação ao tempo, geralmente nos

contos de fadas o espaço não é

determinado: geralmente aparecem

expressões como essas: “num reino

distante”, ”num lugar muito longe

daqui”. Aproveite o momento para

refletir com os alunos sobre as

características do gênero.

Sugira que seus alunos prestem

atenção às indicações de tempo e

espaço que aparecem nos textos e

peça que registrem no caderno as

palavras ou expressões que

encontrarem.

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1. Leitura e Interpretação de texto:

a) Qual o título da história?

b) Do que se trata o conto?

c) Quando aconteceu a história?

d) Onde aconteceu a história?

e) Quem são os personagens?

f) Quem é a protagonista da história?

g) Quem são os antagonistas (vilões ou vilãs, personagens que atrapalham

a vida do herói ou heroína)?

As personagens dos Contos de Fadas geralmente são: princesa, rei,

príncipe, rainha, bruxas, ogros, fadas, duendes e outros seres fantásticos. Eles têm

características bem marcantes, observe:

PERSONAGENS CARACTERÍSTICAS

princesa perfeita, bela e graciosa

príncipe belo, corajoso e forte

fada Boa

bruxa feia, má e egoísta

2.Descrevendo os personagens :

Releia o texto e observe como são os protagonistas e os antagonistas e

anote suas qualidades no quadro abaixo:

Qualidades da protagonista Qualidades das antagonistas

3. Observe as figuras abaixo e escreva quais são essas personagens dos

contos de fadas:

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Fonte: Paraná.

Figura 7 – Contos de Fadas

Fonte: Paraná Figura 8 –

Contos de Fadas

Fonte: Paraná

Figura 9 – Contos de Fadas

4. Nos contos de fadas geralmente aparecem objetos ou seres mágicos. No

conto Cinderela apareceu esses elementos? Quais?

PARA SABER MAIS:

ESTRUTURA DOS CONTOS DE FADA

Os contos de fadas possuem uma estrutura básica que não se altera. Essa

estrutura apresenta cinco elementos essenciais:

• Situação inicial — Apresentam-se as noções de tempo e espaço da narrativa;

descreve-se a situação como habitualmente vivem os personagens principais.

• Conflito — Um problema é introduzido à história, um fato ou uma situação nova

muda a trama. Aqui são introduzidos novos personagens que acabam com a “paz”

dos personagens principais.

• Complicação — O desenvolvimento da narrativa envolve a intensificação do

problema apresentado anteriormente. Os personagens principais são envolvidos

em situações diversas e são obrigados a agir, a lutar com todas as forças para

que a paz volte a reinar.

• Ponto alto ou clímax— Esse é o momento de maior tensão na narrativa. Nessa

etapa da história, o personagem principal entra em confronto direto com o mal e

luta com todas as forças para restaurar a paz ou conseguir o que deseja. É o

momento em que ocorre a transformação, como resultado, da luta do bem contra

o mal, vencendo obviamente o bem.

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Atividade em Grupo:

5. Explorando algumas características dos contos de fadas:

Essa história é uma narrativa e apresenta as seguintes características:

situação inicial, conflito, complicação/desenvolvimento, clímax e situação

final.

Em pares, releiam o conto A Gata Borralheira e identifique essas partes no

texto, a seguir, escreva onde começa e termina cada parte:

Situação inicial:

De:.....................................................................................................................

Até:....................................................................................................................

Conflito:

De:.....................................................................................................................

Até:....................................................................................................................

Complicação/desenvolvimento:

De:.....................................................................................................................

Até:....................................................................................................................

Clímax:

De:.....................................................................................................................

Até:...................................................................................................................

• Situação final — É o desfecho da narrativa. Geralmente o príncipe casa com a

princesa e a calma volta a se instalar.

Nos contos de fadas, a demarcação do tempo aparece geralmente no parágrafo

inicial. São fórmulas características de temporalidade difusa, como “Era uma

vez...”, “Certa vez...”, que convidam o leitor a entrar no fascinante mundo dos

contos

Fonte: Disponível em: http://www.aprimora.educacional.com.br/Aprimora/roteirosPor/por19.pdf.

Acesso em: 21 nov. 2012.

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Situação final:

De:.....................................................................................................................

Até:....................................................................................................................

6. O Texto Gata Borralheira é um conto de fada, pertence ao Gênero

Narrativo. Todo texto narrativo apresenta um início, um meio e um fim, apresenta

também os fatos em sequência: um fato causa um efeito, que dá origem a outro fato,

e assim por diante. Na história que estamos estudando, vemos que Cinderela teve

sua vida transformada, após a morte de sua mãe e o segundo casamento do pai.

a) O que acontece na vida Cinderela após ocorrer esse fato?

...........................................................................................................................

b) Agora, usando frases curtas, aponte os principais fatos que constituem o

enredo da história Gata Borralheira. Observe a sequência dos fatos. Veja:

1. Após a morte da mãe de Cinderela, o pai se casa novamente.

2. A madrasta era má tinha duas filhas.

3. Cinderela tinha que...

(Continue):

7. Essa história é considerada um Conto de fada. Por quê?

...........................................................................................................................

ANÁLISE LINGUÍSTICA

PARA SABER MAIS:

O DIÁLOGO: A voz das personagens

Você deve ter percebido que nos textos que lemos ao longo das oficinas, muitas

vezes o narrador dá a palavra às personagens por meio de diálogos. A palavra

DIÁLOGO vem do grego e quer dizer “conversação”.

Nos contos de fadas, podemos observar que os personagens dialogam, temos a

conversa entre duas ou mais personagens. Poderíamos até dizer que o leitor dos

contos pode “ouvir” diretamente a fala das personagens, saber o que elas

disseram exatamente.

Para reproduzirmos o diálogo, usamos um travessão ( _ ), que indica que o que

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Atividades:

1) Depois de aprender sobre os diálogos, releia o texto “A Gata

Borralheira’, de Charles Perrault, e anote em seu caderno os verbos que indicam

como falam as personagens.

segue é a fala de uma personagem. Cada novo parágrafo, iniciado por um novo

travessão, indica a mudança da fala das personagens. VEJA:

Além de indicar a fala da personagem por meio de travessão, o narrador costuma

indicar também a quem pertence a fala. Para isso, usa verbos como: perguntar,

indagar, dizer, afirmar, responder, pedir, mandar, gritar, entre outros.

Esses verbos podem vir antes da fala da personagem, seguida de dois pontos:

Eles podem aparecer no meio da fala da personagem:

Ou podem vir depois da fala da personagem:

Além do travessão, também é possível utilizar aspas ( “ “ ) para indicar a fala

das personagens, introduzida por dois pontos, como na frase abaixo:

ADAPTAÇÃO: OLIVEIRA, Gabriela Rodella de. Português a arte da palavra, 6ºano

São Paulo:AJS Ltda, 2009, p.66- 67.

A fada se dirigiu a Cinderela:

─ Pronto, já tem como ir ao baile? Não esta contente?

─ Estou, mas será que vou assim, tão maltrapilha?

A madrinha, que era uma fada, disse:

─ Você gostaria muito de ir ao baile, não é?

─ Boa ideia - disse a madrinha. - Vá ver.

─ Ah, como é bela! - murmurou o príncipe.

...A rainha suspirou e disse consigo mesmo: “Quem me dera ter uma filha tão alva como a neve, carminada como o sangue e cujo rosto foi emoldurado de preto como ébano!”

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CRIANDO DIÁLOGOS

2) Escolha um par de personagens, com características opostas e crie um

diálogo entre eles: (Você poderá escolher um dos exemplos abaixo ou escolher

outros personagens):

a) Branca de Neve e Madrasta:

........................................................................................................................................

........................................................................................................................................

...........................................................................................................................

b) Chapeuzinho Vermelho e Lobo Mau.

........................................................................................................................................

........................................................................................................................................

........................................................................................................................................

3) Agora imagine essa situação:

O que diria a Bela Adormecida ao Príncipe Encantado, após ter sido

despertada pelo beijo dele? E o que o príncipe responderia?

........................................................................................................................................

........................................................................................................................................

...........................................................................................................................

Travessão ou Aspas?

Como vimos para indicar a fala de personagem é comum o uso de

travessão, mas também você pode usar aspas se preferir. Vamos treinar?

Leia um trecho da história João e Maria, depois mude os recursos gráficos

para indicar a fala dos personagens.

Não se esqueça de indicar corretamente qual é o personagem que esta

falando:

João falou:

- Não vamos conseguir atravessar. Não estou vendo nenhuma ponte.

- Também não há nenhum barco por aqui - notou Maria.

........................................................................................................................................

............................................................................................................................

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3.5 OFICINA 5

(2 aulas)

ERA UMA VEZ...

É só ouvir essas palavras e toda a magia e encantamento vem à nossa

mente e já sabemos que alguém irá contar uma bela história, repleta de castelos,

príncipes e princesas, bruxas e fadas, heróis e vilões.

Os contos de fadas ou maravilhosos são contos muitos antigos, que não

morrem nunca, pois são contados de geração em geração. Que gostoso ouvir essas

lindas histórias contadas por nossas mães ou de nossos avós ao anoitecer.

Atividade 1: Tarefa de casa

Que tal conversar com seus pais e avós sobre as histórias de antigamente,

pedir para que eles contem algumas histórias ou causos para vocês. Com certeza

eles terão alguma história para contar, será uma atividade muito gostosa e

interessante.

Convide seus pais e avós para virem a nossa sala de aula, para contarem história

em uma roda de contação de histórias..

CONVERSA COM O (A) PROFESSOR (A):

Faça convites para os pais e avós, ou pessoas da comunidade para virem à

escola para participar da Oficina 8: Quem conta encanta...Combine o dia,

local e horário.

CONVERSA COM O (A) PROFESSOR (A):

Exibir para a sala vídeos de contação de história, disponíveis no Youtube, como

os do Quintal da Cultura, que são versões muito divertidas e interessantes:

CHAPEUZINHO AZUL, A PRINCESA E A ERVILHA, A HISTÓRIA DE

CINDETÉIA , JORNAL DO QUINTAL ESPECIAL etc.

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3.6 OFICINA 6 (3 aulas)

PREPARANDO MATERIAS PARA CONTAR HISTÓRIAS

(CONFECÇÃO DE ORIGAMIS E FANTOCHES)

Papéis coloridos EVAs

Tesoura Revistas

Molde de origamis Cola

Caixas de leite matérias de sucatas

EVAs coloridos Canetas coloridas

Revistas Livros com contos de fada

Cola quente

CONVERSANDO COM O (A) PROFESSORA (A):

Começar essa oficina contando a história: A princesa e o sapo, dos Irmãos Grimm (disponível em : http://www.qdivertido.com.br/verconto.php?codigo=3) e utilizar origamis e fantoches para ilustrar e contar essa história. A seguir explicar para a turma que ao contar histórias nós podemos utilizar

diversos recursos, como fantoches, dobraduras, origamis e outros materiais

e que nessa oficina faremos origamis e fantoches para contar nossas

histórias. A turma será dividida em grupos, na primeira aula os alunos irão

fabricar diversos origamis com papeis coloridos, na 2ª será ensinado como

fazer fantoches com caixas de leite e outros objetos.

Combinar também com a turma que após terminarem os origamis, os

alunos individualmente ou em grupo escolherão uma história, a qual será

apresentada na roda de contação de histórias, utilizando os objetos

confeccionados nessa oficina.

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3.7 OFICINA 7

(3 aulas)

QUEM CONTA ENCANTA...

Material:

Aparelho de som,

CDS

Almofadas

Tapetes

Tecidos colorido

3.8 OFICINA 8

(3 aulas)

INTERTEXTUALIDADE - LENDO E ANALISANDO VERSÕES DO CONTO CHAPEUZINHO VERMELHO

O texto Chapeuzinho Vermelho com certeza é um dos contos mais

disseminado na cultura oral dos contadores de histórias. Desde a sua primeira

publicação por Charles Perraut, em 1697, até a suas novas versões, este conto

continua despertando a imaginação infantil.

Veremos a seguir três contos com diferentes autores. Ouça-os ou leia-os

com atenção e tente descobrir o que há de semelhante e diferente nas histórias.

CONVERSANDO COM O (A) PROFESSORA (A):

Preparar uma sala para contação de histórias (com música suave, com tecidos

coloridos, como se fosse uma tenda, tapetes e almofadas).

Nessa oficina, pais, avós e pessoas da comunidade falarão sobre suas

experiências com a leitura e contarão histórias para os alunos.

CONVERSANDO COM O (A) PROFESSORA (A):

- Contar o texto 1: Chapeuzinho Vermelho com fantoches ou dedoches. Em seguida, instigar as crianças a uma interpretação oral do conto:

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Atividade 1:

INTERPRETAÇÃO ORAL DO TEXTO:

a) Quais são as personagens do texto?

b) Qual o lugar que a mãe da menina pediu-lhe para ir? Ela seguiu as

orientações da mamãe?

CHAPEUZINHO VERMELHO

(Irmãos Grimm)

Figura 10-Contos de Fadas Fonte: PARANÁ

Era uma vez uma menininha encantadora. Todos que batiam os olhos nela a

adoravam. E, entre todos, quem mais a amava era sua avó, que estava sempre

lhe dando presentes.

Certa ocasião ganhou dela um pequeno capuz de veludo vermelho. Assentava-lhe

tão bem que a menina queria usá-lo o tempo todo, e por isso passou a ser

chamada Chapeuzinho Vermelho.

Um dia, a mãe da menina lhe disse: “Chapeuzinho Vermelho, aqui estão alguns

bolinhos e uma garrafa de vinho. Leve-os para sua avó. Ela está doente, sentido-

se fraquinha, e estas coisas vão revigorá-la.Trate de sair agora mesmo, antes que

o sol fique quente demais, e quando estiver na floresta olhe para frente como uma

boa menina e não desvie do caminho. Senão, pode cair e quebrar a garrafa de

vinho, e não sobrará nada para a avó.E quando entrar, não se esqueça de dizer

bom - dia e não fique bisbilhotando pelos cantos da casa”.

“Farei tudo que está dizendo”,Chapeuzinho Vermelho prometeu à mãe.

Fonte: TATAR, Luiza X de A. Borges. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed, 2004, p.30-35.

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c) Quem apareceu no caminho?

d) Como foi o desfecho da história? Etc.

Texto 2:

Chapeuzinho Vermelho de raiva

PARA SABER MAIS:

CONVERSANDO COM O (A) PROFESSORA (A):

Primeiro, solicite aos alunos que realizem leitura silenciosa do texto, após

peça para dois alunos fazerem a leitura oral, dialogada.

Em, seguida, incentive-os a pesquisarem o vocabulário desconhecido por eles.

Realizar comentários sobre o texto.

MARIO PRATA

Mario Alberto Campos de Morais Prata (Uberaba MG 1946).Autor. Com um

humor cáustico e vibrante, baseado na observação de comportamentos e

atitudes típicas da jovem classe média, Mario Prata realiza textos marcantes e

representativos de sua época, como é o caso de Cordão Umbilical, Fábricas de

Chocolate e Besame Bucho. Extremamente conectado com à

contemporaneidade, Prata não se restringe ao teatro, atuando como escritor,

teledramaturgista,cronista e articulista de jornais e revistas,e roteirista de cinema.

Fonte; Disponível em:

http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_teatro/index.cfm?fuseaction=personalida

des_biografia&cd_verbete=263. Acesso em: 21 nov. 2012.

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Fique ligado! Pesquise!

CHAPEUZINHO VERMELHO DE RAIVA

Mario Prata

- Senta aqui mais perto, chapeuzinho, fica mais pertinho da vovó, fica.

_Mas vovó, que olho vermelho... E grandão... O que houve?

_Ah, minha netinha, estes olhos estão assim de tanto olhar pra você. Aliás, você

está queimada hoje, hein?

_Guarujá, vovó. Passei o fim de semana lá. A Senhora não me leva a mal, não,

mas a senhora está com um nariz tão grande, mas tão grande, tão esquisito,

vovó.

_Ora, Chapéu, é a poluição. Desde que começou a industrialização do bosque,

que é um deus-nos-acuda. Fico o dia todo respirando este ar horrível. Chegue

mais perto, minha netinha, chegue.

_Mas, em compensação, antes eu levava mais de duas horas para vir de casa

até aqui e agora, com a estrada asfaltada, em menos de quinze minutos chego

aqui com minha moto.

_Pois é, minha filha. O que tem ai nesta cesta enorme?

[...]

Fonte: CEREJA, William Roberto, MAGALHÃES Thereza Cochar. Português: linguagens, 1a

série. São Paulo: Atual, 2002, p.153-154.

LIVROS:

Conheça outras versões de contos de fadas:

Chapeuzinho Amarelo de Chico Buarque

A verdadeira história dos três porquinhos de Jon Scieszka

O Patinho realmente feio e outras histórias de Jon Scieszka.

Chapeuzinhos Coloridos de Marcus A. Pimenta e José Roberto Torero

VÍDEO:

Deu a louca na Chapeuzinho

Filme de Todd Edwards e Tony Leech. EUA, 2005

Fonte: Disponível em: http://www.contandohistoria.com/amigosdisney.htm. Acesso em: 21 nov.

2012.

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LEITURA E INTERPRETAÇÃO DO TEXTO

1) Em que lugar aconteceram os fatos narrados na história?

2) Quem são os personagens?

3) O texto é atual ou antigo? Como você pode perceber a época em que

ocorreu este conto?

4) Nesse texto Chapeuzinho conversa com a avó dela. Há semelhanças

nos diálogos do texto original? Justifique.

5) Dê sua opinião:

a) Por que você acha que o título do texto é Chapeuzinho Vermelho de

raiva?

b) Observe o diálogo entre a Chapeuzinho e a avó:

Após responder a pergunta de Chapeuzinho, a avó disse: Aliás, está

queimada, hein!

Você acha que avó queria fazer um elogio, ao dizer que ela estava

bronzeada, ou queria apenas mudar de assunto? Justifique.

c) O que você achou da vovó de Chapeuzinho?

d) Para Chapeuzinho, a industrialização do bosque trouxe benefícios ou

não?

e) Se você fosse a Chapeuzinho, como você responderia a última frase feita

pela avó?

- Escuta aqui, queridinha: você veio aqui hoje para me criticar, é?!

INTERTEXTUALIDADE

Às vezes, quando lemos diferentes textos, podemos observar que entre eles

ocorrem semelhanças. Essas semelhanças podem aparecer geralmente nas

personagens, no espaço, na ação narrada, no tom humorístico, no estilo entre

outros.

- Mas, vovó, que olho vermelho... E grandão... Que que houve?

- Ah, minha netinha, estes olhos estão assim de tanto olhar para você.

- Aliás, está queimada, hein!

- Guarujá, vovó. Passei o fim de semana.

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Um autor pode se inspirar em outro texto para a criação do seu. Assim vão

sempre surgindo novas versões de um texto original.

Veja:

CHAPEUZINHO VERMELHO TEXTO ORIGINAL

(Irmãos Grimm)

CHAPEUZINHO VERMELHO DE RAIVA NOVA VERSÃO

(Mario Prata)

Quando há essa relação entre os textos, dizemos que há intertextualidade.

PARA SABER MAIS:

Texto 3

FITA VERDE NO CABELO - Nova velha estória

João Guimarães Rosa

INTERTEXTUALIDADE:

A intertextualidade pode ser entendida como um diálogo entre textos. Segundo

Julia Kristeva, “todo texto se constrói como um mosaico de citações, todo texto é

absorção e transformação de um outro texto”.

Fonte: KRISTEVA, Júlia.Introdução à Semanálise. São Paulo: Perspectiva, 1974.p.72

CONVERSANDO COM O (A) PROFESSORA (A):

Iniciar esta atividade, falando aos alunos que este conto foi escrito por João

Guimarães Rosa, um grande escritor brasileiro. Faça um breve comentário

sobre a biografia do autor. Diga-lhes que nesse texto o autor usará muitas

palavras novas “neologismos”, para contar a história de uma menina que vai

até uma aldeia levar doces em calda a avó que ama muito. Ao chegar ao seu

destino algo surpreendente acontece.

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PARA SABER MAIS:

Figura 11-Guimarães Rosa

Fonte: Disponível em:

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/dis

Covirtual/aulas/1898/imagens/rosa.jpq&ingre

ful.

covirtual/aulas/1898/imagens/rosa.jpg&imgrefu

rl. Acesso em: 21 nov. 2012.

Figura: 11- João Guimarães Rosa

FITA VERDE NO CABELO - NOVA VELHA ESTÓRIA

João Guimarães Rosa

Havia uma aldeia em algum lugar, nem maior nem menor, com velhos e velhas

que velhavam, homens e mulheres que esperavam, e meninos e meninas que

nasciam e cresciam.Todos com juízo, suficientemente, menos uma meninazinha,

a que por enquanto. Aquela um dia, saiu de lá, com uma fita verde inventada no

cabelo.

Sua mãe mandara-a, com um cesto e um pote, à avó que a amava, a uma outra e quase igualmente aldeia. Fita-Verde partiu, sobre logo, ela a linda, tudo era uma vez. O pote continha um doce em calda, e o cesto estava vazio, que para buscar framboesas. [...] Fonte: ROSA, João Guimarães. Fita Verde no cabelo: Nova velha estória. 13ª impressão. Rio de

Janeiro: Nova Fronteira, 1992.

GUIMARÃES ROSA

“João Guimarães Rosa nasceu em 1908,

em Cordisburgo, Minas Gerais. Formado

em Medicina, trabalha em várias cidades

do interior mineiro, sempre

demonstrando profundo interesse pela

natureza e pelo modo de viver e falar do

sertanejo. Em 1934 inicia carreira

diplomática; em 1958, é nomeado

ministro. Em 1967 toma posse na

Academia Brasileira de Letras e, três

dias depois morre no Rio de Janeiro.

Publicando seu primeiro livro Sagarana _

em 1946, um ano após a queda de

Getúlio Vargas e o início das produções

da chamada Geração de 45, Guimarães

Rosa apontaria novos rumos para a

literatura brasileira”.

Fonte: TERRA, Ernani; DE NICOLA. José

.Curso prático de língua, literatura e redação

.4. ed. v. 3.São Paulo. SCIPIONE, 1997 p.249

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Atividade 1:

1) Texto que você acabou de ler foi desencadeado também pelo 1º texto?

........................................................................................................................................

..........................................................................................................................

2) Releia o texto, e circule as palavras ou expressões que fazem referências

à história dos Irmãos Grimm?

...........................................................................................................................

...........................................................................................................................

3) Como o leitor pode perceber que o texto que está lendo é uma versão ?

...........................................................................................................................

...........................................................................................................................

4) No 1º texto, a personagem principal usa um capuz vermelho, o qual foi

feito pela avó da menina. No conto de Guimarães Rosa, como a personagem se

caracteriza?

...........................................................................................................................

.........................................................................................................................

5) Através do texto, do diálogo entre as personagens, dá para perceber

como Fita Verde se sentiu ao ver a o que estava acontecendo com a avó?

Justifique.

........................................................................................................................................

...........................................................................................................................

...........................................................................................................................

Atividade 2:

Como vocês já conheceram três versões do conto “Chapeuzinho Vermelho”,

vamos fazer a comparação dos textos. Primeiramente, completem no quadro 1, os

elementos da estrutura narrativa e no quadro 2 a caracterização dos personagens:

Page 34: ENCANTAMENTO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · Location: Lady Lever Art Gallery, Liverpool, UK Figura 2 - Pintura a óleo: Tale of Decameron,1916. CONVERSANDO COM O (A) PROFESSORA (A):

Quadro 1 - Estrutura narrativa

ESTRUTURA NARRATIVA

SITUAÇÃO INICIAL

ÉPOCA

LOCAL

CONFLITO

CLÍMAX

SITUAÇÃO FINAL

Texto 1 CHAPEUZINHO VERMELHO

Texto 2 CHAPEUZINHO VERMELHO DE RAIVA

Texto 3 FITA VERDE NO CABELO: uma nova e velha história

Quadro 2 – Caracterização dos personagens

CARACTERIZAÇÃO DOS PERSONAGENS

CHAPEUZINHO LOBO VOVÓ CAÇADOR MAMÃE OUTROS

Texto 1 CHAPEUZINHO VERMELHO

Texto 2 CHAPEUZINHO VERMELHO DE RAIVA

Texto 3 FITA VERDE NO CABELO: uma nova e velha história

Qual das três histórias você achou mais interessante? Por quê?

...........................................................................................................................

...........................................................................................................................

Atividade 3: Dramatização das Histórias

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Em equipes, escolha um dos três textos para dramatizarem, use a sua

imaginação. Com certeza vocês irão se divertir e aprender muito.

A Intertextualidade em Gêneros Diferentes

Observe o anúncio publicitário institucional da Greenpeace de 2002, na qual

a ONG utilizou de imagem de um Contos de Fadas. Essa imagem faz referência a

qual história?

Ajude a gente a combater o desmatamento da Amazônia. Fique sócio do Greenpeace hoje. Acesse o nosso site www.greenpeace.org.br ou ligue 0300 7892510

Fonte: Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/2008/gestar2/lingport/tp3_lingport.pdf. Acesso em: 21 nov. 2012. Figura 12- Anúncio publicitário, Green Peace, 2002.

3.9 OFICINA 9

(2 aulas)

DANDO ASAS À IMAGINAÇÃO

1 - PRODUÇÃO ESCRITA

Chegou o momento de você colocar em prática o que aprendeu, tendo

em vista que conheceu vários textos de contos de fadas e adquiriu um bom

conhecimento sobre o esse gênero.

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Nessa oficina você terá um novo desafio, que será a produção de

novas histórias ou versões de contos de fadas. Você é muito criativo, use sua

imaginação para escrever suas histórias e ilustrá-las.

3.10 OFICINA 10

(4 aulas)

E FORAM FELIZES PARA SEMPRE...

Leitura e Dramatização do Livro:

O fantástico mistério de Feiurinha do autor Pedro Bandeira.

CONVENSANDO COM O (A) PROFESSOR(A):

Chegou a hora de encerarmos nosso projeto e, para brincar com a

imaginação dos alunos e envolvê-los mais no mundo da magia e

encantamento, podemos propor aos alunos a leitura e dramatização do livro

“O fantástico mundo de Feiurinha”, do autor Pedro Bandeira, que reúne várias

personagens dos contos de fadas numa história divertida e curiosa, sobre uma

princesa que havia desaparecido no mundo do era uma vez...

CONVERSA COM O (A) PROFESSOR (A):

Trazer para a sala de aula diversos contos de fadas e deixar os alunos

livres para a escolha de um texto para reescrevê-lo.

O professor pode sugerir que aos alunos mude o cenário, época,

personagens, acrescente ou misture personagens de histórias diferentes,

sem esquecer-se de seguir a estrutura narrativa.

Após a escrita do texto, o professor poderá sugerir que os alunos façam

uma autoavaliação de seus textos, podendo utilizar a ficha de autoavaliação

que esta no anexo, a qual os ajudará na refacção de seus textos.Feito isso,

o professor deverá fazer a reestruturação de um dos textos produzidos no

quadro com os alunos.Em seguida, os alunos reescreverão seus textos, os

quais serão revisados pelo professor antes da versão definitiva.

Os textos poderão ser expostos no mural da escola ou formar uma

coletânea que poderá ser deixada na biblioteca.

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Durante a leitura:

Você, professor (a), poderá ler o início da história, em voz alta, selecionando

partes dela, para fazer certo suspense, ao mesmo tempo em que solicita dos

alunos possíveis encaminhamentos do enredo. Depois os alunos poderão

terminar a leitura individualmente.

Após a leitura:

Assistir ao filme: Xuxa em o Mistério de Feiurinha, Direção:Tizuka

Yamasaki, Globo Filmes, Xuxa Produções,2009.

Fazer comentários, comparando a história: “O fantástico mundo de

Feiurinha com o filme” acima.

Após ,organizar os alunos em grupos para ensaio e dramatização de

capítulos da história.

Os alunos poderão confeccionar cenários, figurinos ou máscaras dos

personagens para a dramatização.

Encerrar o projeto com um “Baile ou Chá Real”, no qual os alunos

dramatizarão cenas do livro “O fantástico mundo de Feiurinha” e farão um

desfile com as fantasias dos personagens de Contos de fadas.

Antes da leitura:

Começar o trabalho, enfatizando que os alunos vão conhecer mais uma

bonita história de um importante escritor brasileiro: Pedro Bandeira.

Conversar com os alunos a respeito do que eles sabem sobre o autor.

Ler, em seguida, um trecho da biografia do autor, mostrar o livro que irão ler.

Além disso, fale um pouco sobre a obra, instigue à leitura, deixando no ar um

gosto de quero mais...

Você poderá levar os alunos para o laboratório de informática, para

pesquisarem sobre Pedro Bandeira e suas obras. Sugestão de site: www.e-

biografias.net/Pedro_bandeira/

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REFERÊNCIAS

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Linguagens. 5ª série. 4. Ed. São Paulo: Atual, 2006.

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COELHO, Nelly Novaes. Panorama histórico da literatura infanto-juvenil. 4. ed. São Paulo: Ática, 2000____________.Literatura infantil teoria- análise- didática. 6. ed. São Paulo: Ática, 1993. CUNHA, Maria Antonieta Antunes.Como Ensinar Literatura Infantil .3 ed. São Paulo:Discubra,1974. DEU A LOUCA NA CHAPEUZINHO.Direção Cory Edwards.roteiro:Toddy Edward,Tony Leeor,Cory Edwards.Interpretes: Dominique Lavanant ,Anne Halhaway,Glenn Clore.EUA.2004Color.120mim.

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OS IRMÃOS GRIMM. Direção:Terry Gilliam, escrito :Ehren

Kruger,interpretes:Math Damon.HEATH Ledger, Monica Bellucci.Reino Unido,

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PORTAL DO PROFESSOR.Imagem Guimarães Rosa. Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/aulas/1898/imagens/rosa.jpg&imgrefurl. Acesso em: 21 nov. 2012. PRATA ,Mario. Biografia. Disponível em: http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_teatro/index.cfm?fuseaction=personalidades_biografia&cd_verbete=263. Acesso em: 21 nov. 2012. QUINTAL DA CULTURA.A história de Cindetéia. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=e0523SIAPaM.Acesso em 21 nov.2012. QUINTAL DA CULTURA. A princesa e a ervilha. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=PZSAtogd1cY) Acesso em 21 nov. 2012 QUINTAL DA CULTURA,Chapeuzinho Azul. Disponivel em : http://www.youtube.com/watch?v=IsbmMm_a248 Acesso em: 21 Nov.2012. QUINTAL DA CULTURA . Jornal do quintal especial. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=N8yZp8Rsyts.

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Acesso em 21 nov. 2012. FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. São Paulo: Cortez, 1982. GERALDI, João Wanderley. O texto na sala de aula- leitura e produção. 2. ed. Cascavel: Assoeste, 1984. GOES, Lúcia Pimentel. Introdução à literatura infantil e juvenil. São Paulo: Pioneira, 1984. GUEDES, Denize. Leitura criativa. Guia prático para professores do ensino Fundamental I. São Paulo, n.76, jul. 2010. KATO, Mary Aizawa. O aprendizado da leitura. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999. KLEIMAN, Angela. Oficina de leitura: teoria e prática. 11. ed. Campinas: Pontes, 2007. KRISTEVA, Júlia. Introdução à Semanálise. São Paulo: Perspectiva,1974.p.72 OLIVEIRA, Gabriela Rodella de. Português a arte da palavra. 6º ano. São Paulo: AJS, 2009, p. 66-67. PARANÁ, Secretaria da Educação. Diretrizes curriculares da educação básica. Língua Portuguesa, 2008. ____________. Secretaria de Estado da Educação.Contos de Fadas. Disponível em: http://volobuef.tripod.com/page_maerchen_ilustracoes_volk. Acesso em: 21 nov. 2012. ROSA, João Guimarães. Fita Verde no cabelo: Nova velha estória. 13. impr. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1992. ROSSI, Stephani Vogt. Castelo Cinderela. Disney. USA. 2011. Color. ____________. Carruagem Cinderela . Disney. USA. 2011. Color. ____________. Mosaico Cinderela. Disney. USA. 2011. Color. ____________. Carruagem Cinderela 2. Disney. USA. 2011. Color. SALEM, Nazira. História da literatura infantil. 2. ed. São Paulo: Mestre Jou, 1970. SILVA, Ezequiel Theodoro da. A produção da leitura na escola pesquisas x proposta. 2. ed. São Paulo: Ática, 2005. SNOW WHITE.Diretor: Carolina Thompson.Roteiro:Carolina Thompson, Julie Huckson.Trilha Michael Convertino color.Canada/EUA.1994.84min.

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TATAR, Maria. Contos de fadas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. 2004 . TERRA, Ernani; DE NICOLA. José . Curso prático de língua, literatura e redação. 4. ed. v. 3. São Paulo: SCIPIONE, 1997, p.249. WATERHOUSE, John William.Pintura em óleo.1916. Disponível em: http://www.johnwilliamwaterhouse.com/pictures/tale-decameron-1916/. A Tale from the Decameron. 1916. 102 x 159 cm. Location: Lady Lever Art Gallery, Liverpool, UK. Acesso em 21 nov. 2012 WIKIPEDIA.Imagem Irmãos Grimm. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Irmãos_Grimm. Acesso em 21 nov. 2012 XUXA em o Mistério de Feiurinha. Direção de Tizuka Yamasaki. Rio de Janeiro: Globo Filmes, Xuxa Produções. 2009. ZILBERMAN, Regina. Literatura infantil na escola . 11. ed. São Paulo: Global, 2003.

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ANEXO

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ANEXO – FICHA DE AUTOAVALIAÇÃO DA NARRATIVA

FICHA DE AUTOAVALIAÇÃO DA NARRATIVA

Caro aluno, para que seu texto fique bem organizado, estruturado,

verifique se você não esqueceu dos elementos abaixo:

1. Coloquei título?

2. Meu texto está adequado ao gênero “Contos de fadas”?

3. Coloquei personagens?(protagonistas e antagonistas)?

4. Descrevi o espaço?

5. Utilizei a marca de tempo dos Contos de Fadas? (Certa vez.../ Era

uma vez.../ Há muitos anos ....)

6. Criei o conflito?

7. Escrevi o clímax?

8. Não esqueci do desfecho?

9. Conservei o foco narrativo?

10. Fiz parágrafos?

11. Utilizei dois-pontos e travessão nos diálogos?

12. Usei letras maiúsculas nos nomes próprios, depois de ponto final

e no início de parágrafos?

13. Minha letra está legível?

14. Realizei uma releitura para verificar se há erros ortográficos?