Encontro ANS com Operadoras - Natal 2007 Implantação de Atenção Domiciliar no Âmbito da Saúde...

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Encontro ANS com Operadoras - Encontro ANS com Operadoras - Natal 2007 Natal 2007 Implantação de Atenção Domiciliar no Implantação de Atenção Domiciliar no Âmbito da Saúde Suplementar – Âmbito da Saúde Suplementar – Modelagem a partir das Experiências Modelagem a partir das Experiências Correntes. Correntes. Túlio Franco - Coordenador (Prof. UFF) Túlio Franco - Coordenador (Prof. UFF) André Amorim (Mestrando UFRJ) André Amorim (Mestrando UFRJ) Carla Almeida Alves (Psicóloga) Carla Almeida Alves (Psicóloga) Cristiano Freitas Arantes (Residente Med Prev UFF) Cristiano Freitas Arantes (Residente Med Prev UFF) Rosana Freitas Arantes (Mestranda Política Social Rosana Freitas Arantes (Mestranda Política Social UFF) UFF)

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Encontro ANS com Operadoras - Encontro ANS com Operadoras - Natal 2007Natal 2007

Implantação de Atenção Domiciliar no Implantação de Atenção Domiciliar no Âmbito da Saúde Suplementar – Modelagem Âmbito da Saúde Suplementar – Modelagem

a partir das Experiências Correntes.a partir das Experiências Correntes.

Túlio Franco - Coordenador (Prof. UFF)Túlio Franco - Coordenador (Prof. UFF)André Amorim (Mestrando UFRJ)André Amorim (Mestrando UFRJ)Carla Almeida Alves (Psicóloga)Carla Almeida Alves (Psicóloga)

Cristiano Freitas Arantes (Residente Med Prev UFF)Cristiano Freitas Arantes (Residente Med Prev UFF)Rosana Freitas Arantes (Mestranda Política Social UFF)Rosana Freitas Arantes (Mestranda Política Social UFF)

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Proposta Geral da PesquisaProposta Geral da Pesquisa

Levantar as experiências existentes nos estados do Rio Levantar as experiências existentes nos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais.de Janeiro e Minas Gerais.

Avaliar propostas de Atenção Domiciliar na Saúde Avaliar propostas de Atenção Domiciliar na Saúde Suplementar através de Revisão Bibliográfica, Suplementar através de Revisão Bibliográfica, principalmente acerca de experiências desenvolvidas no principalmente acerca de experiências desenvolvidas no Brasil.Brasil.

Levantar elementos das culturas popular e institucional Levantar elementos das culturas popular e institucional acerca de intervenções terapêuticas domiciliares.acerca de intervenções terapêuticas domiciliares.

Levantar critérios utilizados pelas operadoras para Levantar critérios utilizados pelas operadoras para eleição de determinados grupos a serem objeto de eleição de determinados grupos a serem objeto de intervenções de cuidados domiciliares.intervenções de cuidados domiciliares.

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Proposta Geral da PesquisaProposta Geral da Pesquisa

Descrever as modelagens da Atenção Domiciliar na Saúde Descrever as modelagens da Atenção Domiciliar na Saúde Suplementar.Suplementar.

Analisar os processos de trabalho buscando identificar o Analisar os processos de trabalho buscando identificar o quanto se produziu de mudanças nas práticas de cuidado.quanto se produziu de mudanças nas práticas de cuidado.

Propor diretrizes para a regulação da Atenção Domiciliar Propor diretrizes para a regulação da Atenção Domiciliar na Saúde Suplementar.na Saúde Suplementar.

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MetodologiaMetodologia

Estudo de Caso:Estudo de Caso: AutogestãoAutogestão Medicina de GrupoMedicina de Grupo Cooperativa MédicaCooperativa Médica Seguro SaúdeSeguro Saúde

Coleta de dados:Coleta de dados: Revisão Bibliográfica.Revisão Bibliográfica. Bancos de dados da ANS e Operadoras/Prestadores.Bancos de dados da ANS e Operadoras/Prestadores. Entrevistas semi-estruturadas com informantes-chave Entrevistas semi-estruturadas com informantes-chave

(gestores, prestadores, trabalhadores, usuários, (gestores, prestadores, trabalhadores, usuários, cuidadores).cuidadores).

Análise de dados:Análise de dados: Matriz discursiva dos sujeitos, agrupados por marcadores.Matriz discursiva dos sujeitos, agrupados por marcadores.

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Referencial TeóricoReferencial Teórico

Discussão sobre micropolítica dos processos de trabalho, Discussão sobre micropolítica dos processos de trabalho, tendo como foco, a transição tecnológica na saúde.tendo como foco, a transição tecnológica na saúde.

Debate se inicia com a discussão da Reestruturação Debate se inicia com a discussão da Reestruturação Produtiva da Saúde, introduzida por Pires (1998). Produtiva da Saúde, introduzida por Pires (1998).

““Reestruturação Produtiva”: Reestruturação Produtiva”:

““Resultante de mudança no modo de produzir o cuidado, Resultante de mudança no modo de produzir o cuidado, geradas a partir de inovações nos sistemas produtivos da geradas a partir de inovações nos sistemas produtivos da saúde, que impactam o modo de fabricar os produtivos da saúde, que impactam o modo de fabricar os produtivos da saúde, e na sua forma de assistir e cuidar das pessoas e dos saúde, e na sua forma de assistir e cuidar das pessoas e dos coletivos populacionais” (Merhy e Franco, 2006:225-226). coletivos populacionais” (Merhy e Franco, 2006:225-226).

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Referencial TeóricoReferencial Teórico

A reestruturação produtiva não significa necessariamente A reestruturação produtiva não significa necessariamente uma substituição das usuais tecnologias utilizadas no uma substituição das usuais tecnologias utilizadas no processo produtivo da saúde, ou seja, ela opera mudanças, processo produtivo da saúde, ou seja, ela opera mudanças, mas o processo de trabalho pode ainda continuar centrado mas o processo de trabalho pode ainda continuar centrado na lógica instrumental. na lógica instrumental.

Em um outro sentido, as mudanças no modo de produção Em um outro sentido, as mudanças no modo de produção do cuidado, podem provocar rupturado cuidado, podem provocar ruptura com o velho processo com o velho processo centrado nas tecnologias duras, provocando uma centrado nas tecnologias duras, provocando uma substituição destas tecnologias no núcleo do cuidado, pelas substituição destas tecnologias no núcleo do cuidado, pelas tecnologias leves.tecnologias leves.

Neste caso, tem-se um outro fenômeno o qual é Neste caso, tem-se um outro fenômeno o qual é denominado de “Transição Tecnológica”, que pode ocorrer denominado de “Transição Tecnológica”, que pode ocorrer inclusive por tensão criada no processo de trabalho pela inclusive por tensão criada no processo de trabalho pela própria reestruturação (Merhy, 2002). própria reestruturação (Merhy, 2002).

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Resultados:Resultados: Modelagem 1 – Cooperativa Modelagem 1 – Cooperativa

Médica.Médica.Início: 1999 com programa de internação domiciliar para Início: 1999 com programa de internação domiciliar para

internações de longa duração.internações de longa duração.

Atual versão começa em 2003 com 40 clientes Atual versão começa em 2003 com 40 clientes aproximadamente; 2004 já são 300; 2005, 2.100 e aproximadamente; 2004 já são 300; 2005, 2.100 e 2006 são 3.300.2006 são 3.300.

4 Prestadores contratados, para casos menos graves 4 Prestadores contratados, para casos menos graves (de cuidados continuados) e equipe multiprofissional (de cuidados continuados) e equipe multiprofissional (+ - 60 pessoas) da operadora para casos mais graves (+ - 60 pessoas) da operadora para casos mais graves de internação.de internação.

““54% de redução nas internações hospitalares, mais 54% de redução nas internações hospitalares, mais de 50% de redução das visitas a pronto atendimento. de 50% de redução das visitas a pronto atendimento. E uma redução global de custos de 22%”.E uma redução global de custos de 22%”.

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Modelagem 1 – CM.Modelagem 1 – CM.

Programas:Programas: Gerenciamento de casos crônicos, acima de 50 anos Gerenciamento de casos crônicos, acima de 50 anos

(há exceções), atualmente maioria de doentes com (há exceções), atualmente maioria de doentes com seqüelas neurológicas.seqüelas neurológicas.

Programa de curativos em domicílio (escaras).Programa de curativos em domicílio (escaras). Programa de internação.Programa de internação.

Critérios de Ingresso:Critérios de Ingresso: Avaliação da equipe quanto à admissibilidade, Avaliação da equipe quanto à admissibilidade,

avaliação da residência, condições sócio-avaliação da residência, condições sócio-econômicas e disponibilidade de cuidador.econômicas e disponibilidade de cuidador.

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Modelagem 1 – CM.Modelagem 1 – CM.

Desenvolvimento:Desenvolvimento: Treinamento do cuidador.Treinamento do cuidador. Treinamento/adaptação da equipe de trabalhadores.Treinamento/adaptação da equipe de trabalhadores.

Recursos disponibilizados:Recursos disponibilizados: * “conceito de equidade direciona a ação da operadora”.* “conceito de equidade direciona a ação da operadora”. Medicamentos e insumos hospitalares. Medicamentos e insumos hospitalares. Coleta de material na residência. (se precisa deslocar para Coleta de material na residência. (se precisa deslocar para

exames, a operadora faz o deslocamento).exames, a operadora faz o deslocamento). Mobiliário a operadora não oferece.Mobiliário a operadora não oferece. Casos em que ventilação mecânica é necessária, toda estrutura Casos em que ventilação mecânica é necessária, toda estrutura

é ofertada pela operadora.é ofertada pela operadora. Rede de apoio para beneficiários sem recursos.Rede de apoio para beneficiários sem recursos. OBS: PAD-PID não está contratado, a operadora considera um OBS: PAD-PID não está contratado, a operadora considera um

benefício disponibilizado por ela e assim ela regula.benefício disponibilizado por ela e assim ela regula.

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Modelagem 1 – CM.Modelagem 1 – CM.

Processo de Trabalho:Processo de Trabalho: Divisão territorial com 9 regiões no município, clientela Divisão territorial com 9 regiões no município, clientela

determinada equipe/região.determinada equipe/região. Equipe multiprofissional (Aprox. 60 pessoas) de médicos, Equipe multiprofissional (Aprox. 60 pessoas) de médicos,

enfermeiras, fisioterapeutas, assistentes sociais e um psicólogo.enfermeiras, fisioterapeutas, assistentes sociais e um psicólogo. Fase de adaptação do profissional, ele fica um tempo em visitas Fase de adaptação do profissional, ele fica um tempo em visitas

domiciliares com diferentes profissionais. Há uma enfermeira domiciliares com diferentes profissionais. Há uma enfermeira consultora que atua como facilitadora do profissional recém consultora que atua como facilitadora do profissional recém ingresso.ingresso.

Adscrição: 70 clientes por médico/enfermeira.Adscrição: 70 clientes por médico/enfermeira. Referência do médico assistente, com o qual é pactuado o Referência do médico assistente, com o qual é pactuado o

projeto terapêutico.projeto terapêutico. Respeito às rotinas da família: “diferente do hospital, no Respeito às rotinas da família: “diferente do hospital, no

domicílio a família determina a rotina”.domicílio a família determina a rotina”.

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Modelagem 2 – MeG.Modelagem 2 – MeG.

A operadora contrata uma empresa de A operadora contrata uma empresa de Home CareHome Care..

Atualmente em torno de 500 beneficiários no programa RJ e Atualmente em torno de 500 beneficiários no programa RJ e SP.SP.

Divisão de áreas com equipe de médicos de rotina, Divisão de áreas com equipe de médicos de rotina, enfermeira (30 pacientes em média) fisioterapeutas, enfermeira (30 pacientes em média) fisioterapeutas, nutricionista (matricial), assistentes sociais.nutricionista (matricial), assistentes sociais.

Áreas com vinculação: Zona Sul 1 e 2; Norte 1 e 2; Oeste 1 e Áreas com vinculação: Zona Sul 1 e 2; Norte 1 e 2; Oeste 1 e 2; Baixada Fluminense, Niterói.2; Baixada Fluminense, Niterói.

Enfermeira coordena a área.Enfermeira coordena a área.

210 técnicos da prestadora + 100 contratados de terceiros.210 técnicos da prestadora + 100 contratados de terceiros.

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Modelagem 2 – MeG.Modelagem 2 – MeG.

Programas:Programas:

Internação.Internação. Enfermagem 24 hs. com ventilação.Enfermagem 24 hs. com ventilação. Enfermagem 24 hs. sem ventilação.Enfermagem 24 hs. sem ventilação.

Cuidados.Cuidados. Enfermagem 12 e 6 hs.Enfermagem 12 e 6 hs. Procedimentos (escaras)Procedimentos (escaras) Antibioticoterapia.Antibioticoterapia. Suporte pós-internação (sequelado, ex. suporte Suporte pós-internação (sequelado, ex. suporte

para higiene, etc).para higiene, etc). Acompanhamento .Acompanhamento . Atend. Baixa Complexidade Domiciliar (crônicos).Atend. Baixa Complexidade Domiciliar (crônicos).

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Modelagem 2 – MeG.Modelagem 2 – MeG. Programas:Programas:

Projeto Gestor.Projeto Gestor. Cuidados continuados ao que recebe alta do Programa.Cuidados continuados ao que recebe alta do Programa. Onco Care, programa para doentes oncológicos.Onco Care, programa para doentes oncológicos.

Apoio:Apoio:

LogísticaLogística Call CenterCall Center Fallow up (3o. Dia, 7o. Dia, 15o. Dia, 1 mês)Fallow up (3o. Dia, 7o. Dia, 15o. Dia, 1 mês) Prontuário eletrônicoProntuário eletrônico OuvidoriaOuvidoria FarmáciaFarmácia ExamesExames * cada 3 meses, pesquisa de opinião.* cada 3 meses, pesquisa de opinião.

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Modelagem 2 – MeG.Modelagem 2 – MeG.

Fluxo de ingresso.Fluxo de ingresso.

Médico Prescreve Assistência Domiciliar

Operadora solicita

avaliação do Home Care

Elegibilidade?

Equipe avalia condições da

família assumir

Casa viável? Família

assume?

Prestadora instala a

Assistência Domiciliar.

S S

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Modelagem 2 – MeG.Modelagem 2 – MeG.

Flexibilidade para projetos terapêuticos, adaptados Flexibilidade para projetos terapêuticos, adaptados à condição social-econômica, psíquica, relação à condição social-econômica, psíquica, relação familiar, nosologia, etc...familiar, nosologia, etc...

O desejo do beneficiário e da família é avaliado.O desejo do beneficiário e da família é avaliado.

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Modelagem 2 – MeG.Modelagem 2 – MeG.

Recursos disponibilizados:Recursos disponibilizados:

PAD-PID não está no contrato. PAD-PID não está no contrato. Operadora entende que é um benefício ofertado Operadora entende que é um benefício ofertado

por ela.por ela. Operadora disponibiliza insumos e medicamentos Operadora disponibiliza insumos e medicamentos

hospitalares, profissionais.hospitalares, profissionais. Operadora negocia (flexibiliza) insumos, Operadora negocia (flexibiliza) insumos,

dependendo de cada caso, que é estudado dependendo de cada caso, que é estudado conforme sua singularidade.conforme sua singularidade.

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Modelagem 2 – MeG.Modelagem 2 – MeG.

A Alta:A Alta:

Começa a ser discutida na admissão.Começa a ser discutida na admissão. Continua sendo trabalhada no treinamento do cuidador.Continua sendo trabalhada no treinamento do cuidador. ““Desmame” gradual, com transferência de tecnologia Desmame” gradual, com transferência de tecnologia

de cuidado para o cuidador.de cuidado para o cuidador. Beneficiário, em qualquer situação é acompanhado por Beneficiário, em qualquer situação é acompanhado por

um programa da operadora.um programa da operadora. * há tensão na alta, inclusive com liminares em alguns * há tensão na alta, inclusive com liminares em alguns

casos.casos. Principais argumentos da família para resistir à alta: Principais argumentos da família para resistir à alta:

custos, tempo/cuidador.custos, tempo/cuidador.

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Modelagem 3 – Auto-gestãoModelagem 3 – Auto-gestão..

Programa com No. de vagas definido (80).Programa com No. de vagas definido (80).

Equipe matricial que conta com uma rede própria de Equipe matricial que conta com uma rede própria de apoio similar ao PSF.apoio similar ao PSF. Monitoramento de casos de “baixa complexidade”.Monitoramento de casos de “baixa complexidade”. Cuidados continuados.Cuidados continuados.

Programas:Programas: Suporte domiciliarSuporte domiciliar Internação domiciliarInternação domiciliar

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Modelagem 3 – Auto-gestão.Modelagem 3 – Auto-gestão.

Equipe.Equipe. Matricial, multiprofissional.Matricial, multiprofissional. Faz avaliação de elegibilidade, projeto terapêutico, Faz avaliação de elegibilidade, projeto terapêutico,

chama rede de apoio.chama rede de apoio.

Rede de prestadores próprios e contratados. Individuais Rede de prestadores próprios e contratados. Individuais ou empresa cooperativas ou empresa de Home Care.ou empresa cooperativas ou empresa de Home Care.

Recursos pagos pela operadora (empresa Home Care, Recursos pagos pela operadora (empresa Home Care, insumos, medicamentos, etc...). Benefícios de “suporte” insumos, medicamentos, etc...). Benefícios de “suporte” a família paga, ex. medicamentos de uso contínuo.a família paga, ex. medicamentos de uso contínuo.

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Modelagem 3 – Auto-gestão.Modelagem 3 – Auto-gestão.

Perfil da clientela:Perfil da clientela: Grande maioria de idosos.Grande maioria de idosos.

Critério de Ingresso:Critério de Ingresso: Internações repetidas.Internações repetidas. Internações prolongadas.Internações prolongadas. Estudo do caso, prontuário, entrevista com família Estudo do caso, prontuário, entrevista com família

(estrutura, casa, disponibilidade de cuidador, (estrutura, casa, disponibilidade de cuidador, dinâmica familiar, desejo, etc...).dinâmica familiar, desejo, etc...).

Plano terapêutico singular (prognóstico, recursos Plano terapêutico singular (prognóstico, recursos necessários).necessários).

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Modelagem 3 – Auto-gestão.Modelagem 3 – Auto-gestão.

Equipe de Coordenação

Empresa Home Care

Prestadores Privados

Cooperativas

Beneficiário

Familia/cuidador

GESTOR DO CUIDADO

REDE PSF

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Modelagem 4 – Seguro Saúde.Modelagem 4 – Seguro Saúde.

Há 14 anos oferece serviço de Há 14 anos oferece serviço de homehome carecare em 7 em 7 cidades no Brasil.cidades no Brasil.

Possui cerca de 150 pacientes em internação Possui cerca de 150 pacientes em internação domiciliar no Rio de Janeiro e Grande Rio. domiciliar no Rio de Janeiro e Grande Rio.

Rede de prestadores contratados.Rede de prestadores contratados.

Convênio com diversas operadoras de saúde, além de Convênio com diversas operadoras de saúde, além de oferecer serviços também a pessoas físicas. oferecer serviços também a pessoas físicas.

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Modelagem 4 – Seguro Saúde.Modelagem 4 – Seguro Saúde.

Equipe:Equipe:

Equipe muitidisciplinar em cada unidade formada Equipe muitidisciplinar em cada unidade formada por médicos, psicólogo, enfermeiro, técnico de por médicos, psicólogo, enfermeiro, técnico de enfermagem, nutricionista, fisioterapeuta e enfermagem, nutricionista, fisioterapeuta e assistente social. assistente social.

A maioria dos profissionais é composta por contratos A maioria dos profissionais é composta por contratos terceirizados, por cooperativas ou pessoa jurídica.terceirizados, por cooperativas ou pessoa jurídica.

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Modelagem 4 – Seguro SaúdeModelagem 4 – Seguro Saúde..

Critério de Ingresso: Critério de Ingresso: Equipe de saúde da seguradora verifica Equipe de saúde da seguradora verifica

sistematicamente o custo e tempo de permanência sistematicamente o custo e tempo de permanência em internação hospitalar dos pacientes. em internação hospitalar dos pacientes.

Médicos auditores que fazem visitas freqüentes aos Médicos auditores que fazem visitas freqüentes aos hospitais de grande faturamento para a seguradora hospitais de grande faturamento para a seguradora e aos pacientes nele internados verificam se há e aos pacientes nele internados verificam se há possibilidade de transferir o paciente para um possibilidade de transferir o paciente para um tratamento em domicílio. tratamento em domicílio.

Desejo da própria família ou a indicação do médico Desejo da própria família ou a indicação do médico assistente.assistente.

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Modelagem 4 – Seguro Saúde.Modelagem 4 – Seguro Saúde.

Clientela alvo:Clientela alvo:

Doentes crônicos (80%). Doentes crônicos (80%). Pacientes com DPOC.Pacientes com DPOC. Com seqüela de AVC.Com seqüela de AVC. Cardiopatas.Cardiopatas. Parkinsonianos ou com outras doenças neurológicas que Parkinsonianos ou com outras doenças neurológicas que

demandam certos tipos de procedimentos como demandam certos tipos de procedimentos como hidratação venosa, medicação de uso venoso, nutrição hidratação venosa, medicação de uso venoso, nutrição parenteral, uso de respirador ou algum suporte parenteral, uso de respirador ou algum suporte respiratório. respiratório.

““Doente terminal”Doente terminal”. . Casos agudos de pacientes que demandam de uma Casos agudos de pacientes que demandam de uma

antibiótico-terapia, ou quimioterapia para pacientes com antibiótico-terapia, ou quimioterapia para pacientes com neoplasias.neoplasias.

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Modelagem 4 – Seguro Saúde.Modelagem 4 – Seguro Saúde.

Programa/Cuidado:Programa/Cuidado:

Permanência de técnico de enfermagem por 24 Permanência de técnico de enfermagem por 24 horas, com escalas de trabalho 12/32. horas, com escalas de trabalho 12/32.

Estabilização do paciente a família incorpora a Estabilização do paciente a família incorpora a rotina de cuidados.rotina de cuidados.

O cuidado técnico de enfermagem passa para 12 O cuidado técnico de enfermagem passa para 12 horas, para 6 e ra 2 horas, quando o paciente horas, para 6 e ra 2 horas, quando o paciente demanda apenas um procedimento que justifique a demanda apenas um procedimento que justifique a visita do técnico de enfermagem.visita do técnico de enfermagem.

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Modelagem 4 – Seguro Saúde.Modelagem 4 – Seguro Saúde.

““Desmame” do técnico de enfermagem:Desmame” do técnico de enfermagem:

um médico visitador, contratado pela um médico visitador, contratado pela operadora, também via terceirização, visita operadora, também via terceirização, visita freqüentemente o paciente para treinar a família freqüentemente o paciente para treinar a família e avaliar o plano terapêutico.e avaliar o plano terapêutico.

Relatórios são enviados pela prestadora com o Relatórios são enviados pela prestadora com o estado e necessidades do paciente.estado e necessidades do paciente.

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ConclusõesConclusões

A Assistência Domiciliar na Saúde Suplementar não é A Assistência Domiciliar na Saúde Suplementar não é regulamentada pela ANS, ela obedece apenas à regulamentada pela ANS, ela obedece apenas à regulamentação da ANVISA para esse tipo de serviço, regulamentação da ANVISA para esse tipo de serviço, feita através da Resolução da Diretoria Colegiada feita através da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) No. 11/2006.(RDC) No. 11/2006.

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ConclusõesConclusões

Os modelos tecnoassistenciais na saúde suplementar Os modelos tecnoassistenciais na saúde suplementar são muito diversos, e cada operadora adota são muito diversos, e cada operadora adota determinado formato na organização da assistência à determinado formato na organização da assistência à saúde, estruturado pela micro-regulação que ela saúde, estruturado pela micro-regulação que ela exerce, na contratualidade com os prestadores, exerce, na contratualidade com os prestadores, fornecedores e beneficiários. fornecedores e beneficiários.

Todas operadoras estudadas, diz respeito ao fato de Todas operadoras estudadas, diz respeito ao fato de que motivação econômica, pela redução dos custos que motivação econômica, pela redução dos custos operacionais dos serviços de saúde, está no centro da operacionais dos serviços de saúde, está no centro da decisão pela implantação dos Programas de decisão pela implantação dos Programas de Assistência Domiciliar. Assistência Domiciliar.

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ConclusõesConclusões

Plano da organização:Plano da organização:

Critérios de ingresso dos usuários: Critérios de ingresso dos usuários:

A prioridade está sempre na população idosa, A prioridade está sempre na população idosa, mais suscetível ao adoecimento e muitas vezes mais suscetível ao adoecimento e muitas vezes são portadores de doenças crônicas que são portadores de doenças crônicas que demandam cuidados prolongados. demandam cuidados prolongados.

Os itens que define o ingresso do beneficiário são: Os itens que define o ingresso do beneficiário são: internação prolongada;internação prolongada; alta utilização de recursos de emergência ou alta utilização de recursos de emergência ou

mesmo hospitalares.mesmo hospitalares.

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ConclusõesConclusões

Grande infra-estrutura e logística: Grande infra-estrutura e logística:

Os cuidados domiciliários são extremamente Os cuidados domiciliários são extremamente dependentes de uma certa infra-estrutura e dependentes de uma certa infra-estrutura e logística, principalmente na Internação domiciliar, logística, principalmente na Internação domiciliar, o que envolve muitas vezes prótese respiratória e o que envolve muitas vezes prótese respiratória e outros equipamentos de maior densidade outros equipamentos de maior densidade “tecnológica”. “tecnológica”.

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ConclusõesConclusões

Equipes multiprofissionais: Equipes multiprofissionais:

Cuidado é organizado por equipes Cuidado é organizado por equipes multiprofissionais, trazendo para o trabalho os multiprofissionais, trazendo para o trabalho os vários saberes e fazeres da saúde. vários saberes e fazeres da saúde.

Reconhecimento ao múltiplo conhecimento e uma Reconhecimento ao múltiplo conhecimento e uma interdependência entre os profissionais para o interdependência entre os profissionais para o cuidado ao usuário. cuidado ao usuário.

Forma-se uma rede de conexões produtivas, Forma-se uma rede de conexões produtivas, autogerida, que se comunica.autogerida, que se comunica.

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ConclusõesConclusões

Plano da produção do cuidado:Plano da produção do cuidado:

Reconhecimento unânime de que a Assistência Reconhecimento unânime de que a Assistência Domiciliar é melhor do que a Assistência Hospitalar. Domiciliar é melhor do que a Assistência Hospitalar. (Usuários, cuidadores, familiares e profissionais)(Usuários, cuidadores, familiares e profissionais)

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ConclusõesConclusões

Esse estudo de caso pôde demonstrar que:Esse estudo de caso pôde demonstrar que: De um lado, existe relações e práticas de cuidado, com De um lado, existe relações e práticas de cuidado, com

formas de organização do trabalho centradas nos formas de organização do trabalho centradas nos procedimentos, nos atos normativos, pouco sensíveis à procedimentos, nos atos normativos, pouco sensíveis à dimensão das relações como uma tecnologia de cuidado dimensão das relações como uma tecnologia de cuidado fundamental, à percepção do usuário, a família como fundamental, à percepção do usuário, a família como sujeitos plenos de saberes e detentores de práticas de sujeitos plenos de saberes e detentores de práticas de cuidado válidas. cuidado válidas.

Por outro, a especificidade do estado de saúde dos Por outro, a especificidade do estado de saúde dos beneficiários e, principalmente do lócus de atenção, o beneficiários e, principalmente do lócus de atenção, o ambiente familiar, impõem à equipe executora do ambiente familiar, impõem à equipe executora do cuidado, uma avaliação mais singularizada das cuidado, uma avaliação mais singularizada das necessidades e possibilidades na atenção. necessidades e possibilidades na atenção.

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ConclusõesConclusões

Nesse sentido:Nesse sentido:

Na micropolítica do processo de trabalho Na micropolítica do processo de trabalho percebe-se “transições tecnológicas” sendo percebe-se “transições tecnológicas” sendo operadas de forma às vezes incipiente. operadas de forma às vezes incipiente.

Contudo, nos acontecimentos diários e nas Contudo, nos acontecimentos diários e nas relações que se estabelecem entre profissionais relações que se estabelecem entre profissionais e beneficiários/cuidadores, vão se impondo na e beneficiários/cuidadores, vão se impondo na medida que são fortalecidas pelos resultados e medida que são fortalecidas pelos resultados e pelas adesões obtidas. pelas adesões obtidas.